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Edição n° 84 - 3º Trimestre de 2014 ISSN 16773489 APC SBC REVISTA Outubro, mês do Cirurgião-Dentista

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Page 1: Edição n° 84 - 3º Trimestre de 2014 Outubro, mês do ... ão: Sérgio Tanaka Impressão Dorte Gráfica: (11) 3871-1716 APC SBC ... o Dr. Mauro Shimako; Unidade Básica de ... Minami

Edição n° 84 - 3º Trimestre de 2014

ISSN 16773489

APCEdição n° 84 - 3º Trimestre de 2014

APCAPC SBCR E V I S T A

Outubro, mês do Cirurgião-Dentista

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Revista da Associação Paulista dos Cirurgiões-Dentistas - Regional São Bernardo do Campo3º Trimestre de 20142

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Editorial

Regional São Bernardo do Campo Avenida João Firmino, 720 Bairro Assunção - Cep: 09810-250São Bernardo do Campo - SP - APCDFones/ Fax: (11) 4351-3143 - 4352-1900EAP Fones / Fax: 4352-0371 - 4351-6540Site: www.apcdsbc.com.br

DIRETORIA EXECUTIVA (Julho 2013 até Junho de 2016)Presidente: Dr. Florival Dias1º Vice-Presidente: Dr. João Costa de Assis2º Vice-Presidente: Dr. Francisco Angelo Biagioni1º Secretário: Dr. Marcelo Barboza Ramos2ª Secretária: Dra Catia Cristina Lima Molena1º Tesoureiro: Dr. Roberto A. Ribeiro

2º Tesoureiro: Dr. Jorge Victor Ribeiro Quelhas

GERENTE ADMINISTRATIVOMarco Lucio Tancredi [email protected]

CONSELHO FISCAL (Julho 2013 até Junho de 2016)Dr. Geraldo João GiustiDr. Fernando CremoniniDr. Pedro Carlos Biagioni

CONSELHO DELIBERATIVODr. Primo Luiz BofDr. Elcio Fiorelli Vasques

CONSELHO ELEITORAL (Julho 2013 até Junho de 2016)Dr. José Luiz Teixeira BrancatoDr. Frederico Emygdio Machado TebarDr. Joaquim MontandomDra Daniela Araujo Assis

DIRETORA DE COMUNICAÇÃO E DIVULGAÇÃODrª Nádia Melo Slywitch ([email protected])

CONOGE (Julho 2013 até Junho de 2016)Presidente: Dra. Ludmila Lima CassianoVice-Presidente: Dra. Camila Negri Reina

DIRETORIA EAPDiretor: Dr. Hiromassa IwaiCoordenação: Elma Farias

OUVIDORIAE-mail: [email protected]

As opiniões expressas nas matérias na Revista da APCD SBC são de responsabilidade de seus autores e não refletem, necessariamente, as da

diretoria da APCD, dos editores e anunciantes. É proibida a reprodu ão total ou parcial de matérias publicadas nesta revista por qualquer meio sem autorização por escrito da redação, de acordo com a Lei 5.988, de 01/12/73. A re-produção deve ser solicitada aos editores para negociação dos direitos de publicação. A APCD não se responsabiliza pelos serviços e produtos de empresas anunciantes neste veículo de co-municação. Todos os produtos e serviços estão sujeitos às normas do mercado, do Código de Defesa do Consumidor e do CONAR - Conselho Nacional de Auto-Regulamentação Publicitária.

Periodicidade: Trimestral - tiragem 1000 exemplares com mais de 2500 acessos via EMAIL, SITE, FACEBOOCK E CELULARESJornalista Responsável: Paulo Rosa (MTB 5.586)Redação: Paulo Rosa (11) 2564-6075 Arte: Comunicação Assertiva (11) 2825-6856. Diagramação: Sérgio TanakaImpressão Dorte Gráfica: (11) 3871-1716

APCAPCAPC SBCR E V I S T A

Em 25 de outubro comemoramos o Dia do Cirurgião Dentista. Nesta data, em 1811 foi assinado o Decreto Lei 9311 que criou os primeiros cursos de graduação de odon-tologia no Brasil, no Rio de Janeiro e na Bahia, sendo que o Conselho Federal de Odontologia tornou a data oficial para a comemoração do Dia do Dentista Brasileiro.

Nos últimos anos, devido à situação econômica no Brasil, ou seja, melhoria na renda dos consumidores, a população tem procurado nossos profissionais, aumentando a demanda nos consultórios, principalmente para tratamentos diferenciados, já que outros tratamentos curativos e preventivos vêm sendo praticados em longa escala por órgãos governamentais.

Devemos constantemente procurar, pesquisar e praticar novas técnicas. Sempre que possível, relacionarmo-nos com outros colegas para trocas de experiências, interagindo com as diversas áreas odontológicas. Buscar novos conhecimentos através de cursos, palestras e congressos para manter-se sempre atualizado.

Há uma transformação na exigência do paciente. Portanto, devemos dar a esse novo tipo de cliente a importância devida, colocando-o em patamar de “consu-midor” de um produto muito especial que é o “Sorriso”, sempre agregando valor para sua plena satisfação, ofertando muito mais do que ele esperava.

Acreditamos que em breve a odontologia estará retomando a sua posição que ocupava em décadas anteriores.

Esperamos nessa nova dinâmica da odontologia, que o cirurgião-dentista tenha uma visão global do seu mercado de trabalho e repense a organização de sua clínica ou consultório, sempre visando um bom marketing, atenção junto aos clientes, otimizando horários, evitando muitos comparecimentos do paciente, racionalizando o atendimento, enfim tornando-o mais ágil.

Queremos nesta oportunidade parabenizar a todos os cirurgiões-dentistas, almejando um futuro melhor para toda a classe.

Forte abraço.Dr. FLORIVAL DIAS - Presidente.

Dr. Ulisses Salgado, em palestra sobre emergências em periodontia realizada em setembro

Revista da Associação Paulista dos Cirurgiões-Dentistas - Regional São Bernardo do Campo 3º Trimestre de 2014 3

Dia do Dentista

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y Edição 84,3º trimestre2014

APCD em Notícias ▪ Sessão na Câmara marca Dia do Dentista▪ Ciclo de Atualização vai até novembro

Palavra de professor Dr. Paulo Cezar de Rezende, um dos pionei-ros na Odontogeriatria

Fique por dentroHPV, pouco conhecida na Odontologia

Artigo Técnico Implantes cilíndricos e cônicos em maxila e mandíbula Evento

Esthetic Day, sucesso mais uma vez

Cursos EAP Confira a programação de cursos de especialização e atualização da EAP

Indicador Profissional

Parcerias APCD-SBC

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Índice

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APCD em notícias

A Câmara de Vereadores de São Bernardo do Campo rea-liza no dia 24 de outubro, às 19h30min, Sessão Solene em homenagem ao Dia do Cirurgião-Dentista. Na oportunidade, serão homenageados pela Associação Paulista de Cirurgiões--Dentistas - Regional de São Bernardo do Campo o Dr. Marcelo Barboza Ramos e Dr. Március Ângelo Iwai; pela Escola de Aperfeiçoamento Profissional, o Dr. Mauro Itaru Honda e Dr. José Luiz Teixeira Brancato; pelo Centro de Especialidades

Câmara terá homenagem a cirurgiões-dentistasOdontológicas, o Dr. Mauro Shimako; Unidade Básica de Saúde, Dr. João Carlos Goissis; e pelo Conselho Regional de Odontologia de São Paulo, o Dr. Cláudio Yukio Miyake.

O presidente da Comissão Organizadora é o vereador Fábio Landi e a solenidade acontecerá no plenário Te-reza Delta, no Palácio João Ramalho (sede da Câmara), localizado na Praça Samuel Sabatini, 50, Centro de São Bernardo do Campo.

Dia / horário Tema Palestrante

02/10 - 20h Diagnóstico precoce das disgnatias para o clínico geral

Dr. José Carlos F. Lago

02/10 - 21h Evolução da implantologia nos últimos trinta anos

Dr. Nilton de Bortoli Jr.

09/10 - 21h Implantes curtos (Bicon) evitando enxerto

Dr. Saul Galileu (implante)

16/10 - 20h O desenho do instrumento NITI e suas implicações clínicas

Dr. Kleber K. T. de Carvalho (endo)

16/10 - 21h Odontogeriatria uma nova especia-lidade

Dr. Paulo Cesar de Rezende

23/10 - 20h Como otimizar seus tratamentos e rendimentos com a oclusão funcional

Dra. Maria José Souza Schues

23/10 - 21h Estuturas de prótese em CAD/CAM Dr. Renato Morales Joias

30/10 - 20h Os caminhos da ortodontia Dra. Andressa Serafim Ladislau

30/10 - 21h Tratamento cirúrgico dos grandes cistos e tumores odontológicos

Dra. Nádia Melo Slywitch

06/11 - 20h MTA- AgregadoTrioxido Mineral - Aplicações clínicas

Dr. Sergio T. Maeda

06/11 - 21hTratamentos Estéticos em Dentística: Planejamento e execução – Lamina-dos e lentes de contato

Dr. Paulo Tomio Minami

13/11 - 19h30 Técnicas avançadas de anestesia Dr. Alceu Meibach

20/11 - 20h Retrações gengivais: causas e soluções

Dra. Renata Cardoso de Souza

26/11 - 19h30 A importância da qualidade de vida e ergonomia no trabalho

Prof. Luiz Carlos G. Oliveira

A APCD-SBC está realizando o 6º Ciclo de Atualização Odontológica, uma jornada que iniciou em setembro e se estende até o final de novembro. O evento abrange todas as especialidades constantes na Escola de Aperfeiçoamento Profissional, com até duas palestras semanais, às quintas-feiras à noite, ministradas por professores da EAP.

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Agende-se Serviços

Ciclo de Atualização vai até novembro

A Associação Paulista de Cirurgiões-Dentistas – Regional São Bernardo do Campo, coloca a disposição dos associa-dos, empresas odontológicas ou anunciantes, uma série de serviços e oportunidades. A começar pela possibilidade de contato com aproximadamente 700 profissionais, atra-vés de nosso cadastro, com um custo de R$ 500,00 mais a despesa de envio da correspondência. O material será postado diretamente pela APCD-SBC (o interessado não terá acesso ao cadastro) e a fatura dos Correios será en-viada ao cliente, comprovando o número de postagens e a realização do envio.

Outras opções para divulgar seu produto ou serviço são os canais informativos e de comunicação com o associado e a comunidade mantidos pela APCD. Para isso, a enti-dade dispõe do site www.apcdsbc.com.br , constantemente atualizado, e a Revista da APCD, publicação trimestral com informações e temas de interesse dos cirurgiões-dentistas.

O associado da APCD-SBC em dia com a mensalidade também pode usufruir de seu espaço físico, seja para eventos profissionais ou de lazer. A entidade oferece uma estrutura com anfiteatro de 90 lugares, com telão, data show, TV, púlpito, microfone com som ambiente e lousa de vidro. Para confrater-nizações, possui salão com churrasqueira, mesas e cadeiras.

Para usufruir dos serviços de envio de mala direta aos associados, anunciar na Revista da APCD ou utilizar o espaço físico da Associação, o interessado deve entrar em contato com Marco Tancredi, através do telefone 4352-6195. Se o interesse for anunciar no site, ou disponibilizar links através dele, o contato é Elma Farias, pelo telefone 4351-6540 ou 4352-0371.

APCD é opção para marketing e eventos

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Palavra de Professor

No meu caso, a Odontologia veio ‘do berço’. Sou filho de dentista, sobrinho de dentistas e este ambiente fez com que também os meus dois filhos, seguindo a tradição, optassem por esta profissão.

Sou de Minas Gerais, mas desde o início de minha vida escolar estudei em São Paulo, onde me formei Odontologia em 1973, na USP. Desde então, sempre trabalhei em São Bernardo do Campo e em 1993 fiz curso de especialização em Implantodontia na Faculdade Castelo Branco.

Esta especialização criou o interesse e a necessidade de buscar um outro aperfeiçoamento, pois um novo campo surgia. No trabalho inicial apenas com clínica geral, os pacientes eram de todas as faixas etárias. Com a implantodontia, os pacientes mais idosos começaram a se destacar.

Foi quando em 2003 o Conselho Federal de Odontologia (CFO) criou uma nova especialidade, a Odontogeriatria. Submeti-me à prova e apre-sentação de títulos e obtive o grau de Especialista em Odontogeriatria. Na época, em todo o Brasil apenas 32 profissionais conseguiram este título.

O objetivo principal do CFO, e nosso compromisso ao obter a titulação, era o de propagar e difundir a nova especialidade. Com este intuito, iniciamos já em 2004 o Curso de Especialização em Odontogeriatria na Escola de Aperfeiçoamento Profissional (EAP) da APCD de São Bernardo do Campo.

Odontogeriatria, uma nova área da Odontologia

Posteriormente formamos mais duas turmas, somando cerca de 30 cirurgiões--dentistas odontogeriatras. O número é significativo, pois no Brasil os espe-cialistas na área não chegam a 200. E a necessidade de mais profissionais tende a crescer muito, acompanhando a tendência de expectativa de vida cada vez maior das pessoas e as peculiaridades desses pacientes, que exigem mais cuidados. Diferentemente do clínico geral, o odontogeriatra deve ver o paciente como um todo, ter conhecimentos específicos de doenças características dos ido-sos e como tratá-las ou evitar que surjam em decorrência de seus procedimentos e prescrições.

Para atender a esta demanda, estamos programando iniciar uma nova turma na EAP-SBC em 2015. O curso tem 18 meses de duração, sendo clínico e teórico.

Como a interdisciplinaridade é uma das características da Odontoge-riatria, há também a participação de muitos profissionais de outras áreas.

Esta abrangência de conhecimento é estimulante e traz a grati-ficação por podermos ensinar e propagar o que aprendemos com outros colegas em um campo novo e desafiador da profissão.

Dr. Paulo Cezar de Rezende

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Fique por dentro

HPV (Vírus do Papiloma Humano) vem do inglês Human Papiloma Virus e é o nome genérico de um grupo de vírus que engloba mais de 100 variações diferentes.

A principal forma de transmissão do HPV é através de relações sexuais, sendo a doença sexualmente transmissível (DST) mais frequente e co-nhecida. Geralmente as mulheres são as que mais possuem o problema.

De acordo com o Centro de Controle e Prevenção de Doenças (CDPC), o HPV é o vírus sexualmente transmitido mais comum nos EUA. Pode provocar a formação de verrugas na pele e nas regiões oral (lábios, boca, cordas vocais, etc.), anal, genital e da uretra. As lesões genitais podem ser de alto risco, porque são precursoras de tumores malignos, especialmente do câncer do colo do útero e do pênis, e de baixo risco (não relacionadas ao aparecimento de câncer).

O tipo de HPV mais conhecido e grave é o precursor do câncer do colo do útero, sendo assintomático na maioria das situações. Para sua prevenção é importante que a mulher faça os exames de rotina para controle ginecológico anualmente, como papanicolau e colposcopia.

A maioria das infecções acontece de maneira rápida e transitória poden-do ser combatidas, muitas vezes, espontaneamente pelo sistema imune, principalmente pelas mulheres mais jovens. A infecção de HPV pode ocorrer no também no homem, porém as manifestações são menos frequentes.

O tratamento do HPV é geralmente demorado, dependendo da téc-nica aplicada pode demorar até dois anos. Uma vez feito o diagnóstico, porém, o tratamento pode ser clínico (com medicamentos) ou cirúrgico: cauterização química, eletrocauterização, crioterapia, laser ou cirurgia convencional em casos de câncer instalado.

Com o avanço da tecnologia e novas técnicas moleculares, a detecção de HPV tornou-se cada vez mais precisa, permitindo correlacionar o vírus ao desenvolvimento de alguns tipos de câncer, com maior ênfase para

HPV, uma doença pouco conhecida na Odontologia

o carcinoma espinocelular bucal. O HPV pode estar relacionado como possível fator causal de câncer

de boca e orofaringe. Atualmente é citado entre os três principais fatores de risco para o câncer de boca nos homens, normalmente associado ao do fumo e ao etilismo. O Câncer de boca ocupa o quinto lugar geral entre a população masculina.

O HPV e a OdontologiaEm geral o HPV é assintomático e normalmente indolor.Podem aparecer os sinais em forma de lesões verrucosas no interior

da boca, língua, freio sublingual, lábios e até mais internamente como nas amigdalas, cordas vocais, faringe e laringe.

É importante salientar que nem sempre o paciente portador de HPV oral apresenta essas verrugas visivelmente detectáveis a um olho não treina do.

O exame minucioso das estruturas bucais que o cirurgião-dentista deve fazer na primeira consulta de seus novos pacientes ou semestralmente em seus pacientes de longa data é de extrema importância para detectar possíveis lesões de HPV em sua fase inicial.

É fundamental que o cirurgião-dentista esteja preparado para diagnos-ticar não somente o HPV, mas também as demais lesões cancerizáveis da cavidade bucal e sistema estomatognático.

Ele tem papel determinante na prevenção do câncer bucal e pode salvar vidas numa simples primeira consulta ou consulta de rotina através de um exame físico e clínico bem realizado.

É importante que o paciente seja orientado acerca do autoexame. Assim como as mulheres realizam o autoexame de mama e os

homens o autoexame testicular, o dentista deve orientar e incentivar a prática periódica do autoexame bucal para todos os pacientes: homens, mulheres, jovens, adultos e idosos.

Caro Associado,

Na coleção de revistas da APCD-SBC mantidas na sede para consulta, faltam os números 17, 22, 23, 39 e 78. Se você possuir algum desses e tiver o interesse de doá-los, ligue para 4352-6195 ou 4351-3143 que providenciaremos a retirada.

A Administração

Veja nas páginas 12 e 13 desta edição os próximos cursos da Escola de Aperfeiçoamento Profissional (EAP)

• Lembre-se que para fazer algum dos cursos, você precisa ser associado de alguma APCD

• Reserve sua vaga fazendo uma pré-inscrição no nosso site, HYPERLINK “http://www.apcdsbc.com.br”

www.apcdsbc.com.br

Mais informações: 4351-6540 ou 4352-0371

Cursos EAP

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É importantíssimo ampliar o nível de conhecimento do dentista clínico sobre infecções do HPV e práticas preventivas na Odontologia.

Estudos de referência mundial (Pesquisa Nacional para Análise de Saúde e Nutrição do Centro de Ciências da Saúde da Universidade do Texas em Houston) estabelecem a relação da precária saúde bucal como fator de risco para a infecção oral por HPV.

Entre outros achados, os pesquisadores descobriram uma ligação entre o número de dentes perdidos com infecção oral por HPV.

Por outro lado, estudos comprovam que a incidência do HPV está relacionada aos tumores de orofaringe e seu aumento significativo nos últimos 20 anos, principalmente nos países desenvolvidos. Existem estudos que afirmam que o HPV triplica o risco de câncer esofágico. São dados interessantes que devem ser analisados com muita atenção, pois existe uma falsa ideia de que “o câncer em geral está relacionado às populações de baixa renda”.

Dentistas que atendem classes A e B e trabalham quase que exclusi-vamente com estética devem estar atentos e preparados também para o aspecto preventivo e investigativo que a primeira consulta deve assumir.

Vacina - A vacina contra o HPV foi uma descoberta que trouxe um avanço fantástico à prevenção ao vírus a médio e longo prazo. Estudos multicêntricos comprovaram que a vacina reduz a prevalência de infec-ções por HPV em 93% dos casos.

Atualmente, duas vacinas são comercializadas no Brasil. Uma delas é quadrivalente, ou seja, previne contra os tipos 16 e 18, presentes em 70% dos casos de câncer de colo do útero e contra os tipos 6 e 11, presentes em 90% dos casos de verrugas genitais. A outra é específica para os subtipos 16 e 18.

Mulheres dos 9 aos 45 anos podem tomar a vacina do HPV, com a condição de ainda não terem sido infectadas pelo vírus.

Atenção especial à cera depilatória, lâminas e alicates de unha - Pes-quisas atuais vêm demonstrando a disseminação do HPV através de vias não conhecidas e divulgadas. Essas vias que grande parte da população utiliza em procedimentos de depilação, manicure, podologia e afins.

A pesquisa publicada no periódico Sexually Transmitted Infections, explica que a cera depilatória aumenta o risco de inflamações e contaminação, pois

deixam a pele mais sensível. Nesse caso, a contaminação do HPV se daria através das células da pele, podendo ser contraído mesmo em indi-víduos que nunca tiveram relação sexual.

Lâminas são outro possí-vel meio não só de infecção, mas também de dissemina-ção do HPV naqueles que já são portadores.

Os alicates de cutícula, uti-lizados em salões de beleza, não reprocessados adequa-damente por esterilização em autoclave podem levar o HPV de uma mulher para outra e/ou contaminar a manicure já que a maioria não utiliza luvas para tais procedimentos.

Transmissão do HPV em meninas virgens - O HPV é a DST mais comum atualmente e atinge 11,6% de jovens virgens. Esses dados são alarmantes, pois até pouco tempo não se cogitava uma menina ou menino sem vida sexual ativa suscetível ao HPV.

Segundo estudo publicado no The Journal of Infectious Diseases, de 387 jovens contaminadas entre 14 e 17 anos, 22 eram virgens.

Outro estudo realizado pela médica brasileira, Renata Mirian Nunes Eleutério em sua dissertação de mestrado em 2010, Prevalência de Pa-pilomavírus Humano em adolescentes virgens e com atividade sexual, que teve como objetivo principal pesquisar a prevalência de DNA-HPV entre adolescentes sem vida sexual ativa e comparar com adolescentes com atividade sexual.

Neste estudo foi observado que a infecção pelo HPV pode ocorrer em meninas que mantêm contato genital com os namorados, mesmo preservando a virgindade, pois o contato genital é uma via de transmissão em pacientes virgens.

Até a próxima!

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Artigo Técnico

ResumoAvaliação de 8.224 implantes, cilíndricos e cônicos, Universal

II HI ST Implacil de Bortoli, em 5 cursos de atualização em 4 estados brasileiros – S. Paulo, M. Gerais, R. de Janeiro e R. Grande do Sul, no período de cinco anos. Os dados foram colhidos dos relatórios cirúrgicos. Os resultados foram submetidos a uma análise estatística e a tabela obtida mostrou que foi seguido o mesmo padrão em todos os cursos e que houve uma gradual tendência à utilização dos implantes Universal II cônico HI ST, principalmente a partir do segundo semestre de 2008.

Palavras-chaves: implantes cilíndricos, implantes cônicos, designs, biomecânica

AbstractThis study evaluated 8224 implants, one cylindrical and one

tapered, Universal II ImplacilDe Bortoli HI ST, in 5 courses in 4 brazilian states – S. Paulo, M. Gerais, R. de Janeiro, R. Grande do Sul, in a five year period. Data were obtained from the surgery reports. The results were subjected to statistical analysis and the table showed that the same pattern was followed by all the courses and that there was a gradual trend towards the use of tapered implants Universal II ST, especially starting the second half of 2008.Key words: cylindrical implants, tapered implants, designs, biomechanics

IntroduçãoO corpo do implante apresenta um desenho macroscópico

cilíndrico ou cônico, e associado ao formato das roscas dissipa as forças mastigatórias para o osso cortical e trabecular. Os implantes osseointegrados alcançam hoje um alto índice de sucesso, mas ainda ocorre perda de crista óssea no primeiro ano de função. Para prever a variação de forças a que serão submetidos os implantes e projetá-los para a função, dentro de limites fisiológicos nas diferentes densidades ósseas, utilizam-se

Estudo comparativo e longitudinal da utilização de implantes cilíndricos e cônicos em maxila e mandíbula

Long term comparative study about the use of the screw and tapered implants in maxilla and mandible

análises comparativas de formatos de implantes. Nesse estudo foram avaliados dois tipos de implantes – cilíndrico e cônico – ambos rosqueáveis de hexágono interno e superfície tratada (Implacil De Bortoli Universal II HI ST) (Fig.1) Foram levantados dados a partir do segundo semestre de 2004 ao primeiro se-mestre de 2009, em cinco diferentes cursos de atualização, em 4 estados brasileiros: Fundecto – USP?SP, APCD – São Bernardo do Campo, Uniube – Uberaba/MG, Núcleo Face – Resende/RJ e Lajeado/RS.

Revisão da LiteraturaTHRESHER e SAITO (1973), constataram que a distribuição das

forças em dentes humanos era maior na região de esmalte, na coroa, e era transferida para o osso na região cervical, área de maior tensão sofrida e que esta tensão era dissipada ao longo da raiz em direção apical.

BRUNSKI (1988) concluiu que as formas dos implantes apresentavam diferentes respostas em relação às forças sofridas e transferidas à interface osso-implante. A proposta da discus-são foi levar os clínicos a pensar no formato dos implantes e entender a sua aplicação.

RIEGER et al. (1989) avaliaram implantes cilíndricos e con-cluíram que o design devia minimizar os esforços na cervical, para minimizar a reabsorção óssea.

DEINES et al. (1993) concluíram que: com forças verticais e laterais havia uma maior distribuição de stress nos dentes naturais do que nos implantes cilíndricos.

Segundo NORTON (1998), o implante cônico de Branermark foi criticado por vários autores em 1996 por perda de osso marginal ao longo de todo comprimento da cervical cônica lisa nos implantes examinados. Outro implante cônico mostrou ótimos resultados, pois seu colar cônico melhorou o perfil de emergência, e suas micro espiras ajudariam a estimular o osso a manter integridade marginal.

NORDIM et al. (1998) constataram boa estabilidade inicial

Evandro Lopes Acêncio1

Nilton de Bortoli Jr.2

Sérgio de Oliveira3

Suely A. Chagas4

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no mesmo implante cônico com micro espiras. A reabsorção óssea após um ano foi de 0,05 a 0,11mm.

BUMGARDNER et al. (2000) constataram que espiras quadra-das aumentaram a superfície funcional do implante, reduzindo a carga na interface osso-implante.

MISCH et al (2001) concluíram que a rosca quadrada reduzia a carga axial do implante.

CEHRELI et al. (2004) estudaram os implantes cônico e ci-líndrico de Branemark, Astra Tech e um implante ITI com terço apical arredondado. Todos com maior stress no ápice. O maior esforço foi encontrado na apical do cônico.

MISCH et al. (2005) relataram que a sobrecarga oclusal no implante poderia aumentar a perda óssea marginal.

CRUZ et al. (2006) relataram que o implante cilíndrico con-centrou forças na cervical e na apical. Comparando a forma cilíndrica e a cônica, perceberam que a cônica, assim como o dente natural, teve melhor performance biomecânica.

COSTA et al. (2007) constataram que os implantes cônicos concentraram as tensões em região apical e os cilíndricos nos terços médio e cervical.

FERREIRA (2008) estudou o implante cilíndrico Universal II HI e o cônico Universal II HI De Bortoli. O cônico distribuiu as tensões de maneira uniforme, e o cilíndrico distribuiu a força na crista, dissipando-se para o terço médio e apical. O cônico manteve uma força de compactação definida, menos destrutiva para o tecido ósseo.

PEDROSO (2008) também apresentou um trabalho compa-rando os implantes cilíndrico e cônico Universal II HI De Bortoli. Ambos os implantes mostraram acúmulo de tensão na região cortical, sendo que os cônicos apresentaram maior tensão na cortical do que os cilíndricos. Os cilíndricos distribuíram as tensões sobre toda a superfície do implante e os cônicos concentraram as tensões na cervical e no ápice.

DiscussãoOs resultados do presente trabalho mostraram uma gradual

tendência à utilização do cônico. Os primeiros cônicos datam do 2° semestre de 2005, colocados com o uso de escariadores no preparo do alvéolo.

A variação na profundidade e na forma das espiras seriam importantes na biomecânica e na interface osso-implante obtendo micro esforço similar em todas as densidades ósseas. (MISCH et al, 2001); (BUMGARDNER et al, 2000)

Um implante cônico com micro espiras logo abaixo da crista lisa estimularia o osso a manter a integridade marginal. (NORTON, 1998); (NORDIN et al, 1998)

Os implantes cônicos no presente trabalho apresentam a região cervical lisa menor que a dos cilíndricos e logo abaixo apresentam micro espiras.

CRUZ (2006) constatou que o implante cilíndrico apresen-tava maior estresse na cervical, na cortical e que o implante cuneiforme mostrou uma distribuição amena de estresse com gradual distribuição de carga do topo à região apical.

Segundo FERREIRA (2008) a transmissão de forças após a aplicação de cargas no implante cilíndrico Universal II HI e no cônico Universal II HI De Bortoli, os mesmos implantes estuda-dos neste trabalho, mostrou que o cônico manteve sua força de compactação definida, que se tornava menos destrutiva para o tecido ósseo, com tensões distribuídas de maneira uniforme. O cilíndrico concentrou força na crista e essa se dissipou para o terço médio apical. Os cônicos tiveram melhor performance biomecânica, assim como os dentes naturais. (THRESHER;SAITO, 1973) (DEINES et al, 1993)

PEDROSO (2008), avaliou os mesmos implantes De Bortoli e contrariando vários autores, mostrou que os cônicos apre-sentaram maior tensão na cortical do que os cilíndricos, que distribuíram as tensões por toda a superfície do implante e os cônicos concentraram as tensões na cervical e no ápice. Concordando apenas com os trabalhos de COSTA et al (2007), e COHRELI et al (2004).

Nos cursos estudados, o número maior de cilíndricos (5668) ocorreu como aprendizado inicial. Posteriormente, com técnicas e instrumentais específicos, aumentou a coloca-ção do cônico (2556). Em 2008, no primeiro semestre, foram introduzidas as brocas cônicas sequenciais que permitiram a colocação dos implantes cônicos em todos os tipos de osso, na mandíbula e maxila, aumentando sua utilização (tab. 1). Uma característica comum encontrada no implante cilíndrico e cônico, da marca Implacil, foi que o compri-mento dos implantes aumenta de um em um milímetro. A diferença está nas brocas utilizadas na osteotomia. Para o implante cilíndrico utilizam-se brocas cilíndricas escalonadas sendo necessário fazer um preparo na cortical óssea para acomodar o implante. Para o implante cônico são utilizados escariadores ou brocas cônicas com diâmetro, comprimento e formato iguais aos do implante a ser colocado. Não há necessidade de preparo da cortical.

ConclusãoApós o levantamento estatístico de 5 anos realizado em 5

cursos de aperfeiçoamento em Implantologia em 4 estados a saber: São Paulo, Minas Gerais, Rio de Janeiro e Rio Grande do Sul totalizando 8224 observamos que:

Há uma tendência à substituição do implante cilíndrico pelo cônico;

Desde o início de 2008, com a utilização das brocas cônicas, os implantes cônicos passaram a ser colocados em osso mais corticalizado (mandíbula);

Os implantes cilíndricos continuaram sendo colocados,

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mas houve um crescimento gradual na utilização dos implantes cônicos;

Com brocas cônicas e sem a necessidade do preparo da cortical, a colocação do implante cônico é mais rápida, dimi-nuindo o tempo cirúrgico.

Os Autores¹Especialista em Implantodontia EAP APCD, especialista em

Endodontia-USF; assistente dos cursos de aperfeiçoamento FUN-DECTO – USP, Rua XV de novembro, 1747 – Centro, Jundiaí – SP.

²Doutor em Prótese – USP; Mestre em Prótese CCB – São Paulo; Coordenador de cursos de especialização em Implantodontia – UNIP SP, EAP APCD – SBC; Coordenador de cursos de aperfeiçoamento, FUNDECTO – USP, Al. Dos Maracatins, 508, Moema – São Paulo.

³Especialista em Implantodontia; professor de cursos de espe-cialização em Implantodontia – EAP-APCD – SBC, UNIP, UNIUBE, professor do curso de aperfeiçoamento em Implantodontia FUN-DECTO – USP, Av. Turmalina, 349.

4.Especialista em Implantodontia; professora do curso de especialização EAP – APCD – SBC; professora dos cursos de aperfeiçoamento em Implantodontia FUNDECTO – USP; Al. Dos Maracatins, 508, Moema – São Paulo.

Referências BibliográficasBrunski JB. Biomaterials and biomechanics in dental implant design. Int.

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Nordin T, Jonsson G, Nelvig P, Rasmusson L. The use of conical fixture

design for fixed partial prostheses. A preliminary report.Clin.Oral Impl.Res.

Mandíbula Maxila TotaisAno Posterior Anterior Posterior Anterior Implantes Ano

2004 Cilindricos 253 131 107 63 554 554Cônicos 0 0 0 0 0

2005 Cilindricos 714 208 219 188 1.329 1.335Cônicos 1 0 2 3 6

2006 Cilindricos 715 171 274 147 1.307 1.577Cônicos 65 27 80 98 270

2007 Cilindricos 831 184 113 28 1.156 1.772Cônicos 132 78 187 219 616

2008 Cilindricos 647 234 116 44 1.041 1.955Cônicos 296 82 312 224 914

2009 Cilindricos 217 30 23 11 281 1.031Cônicos 321 102 174 153 750

Totais Cilindricos 3.377 958 852 481 5.668 8.224Cônicos 815 289 755 697 2.556

Total Geral 4.192 1.247 1.607 1.178 8.224

Podemos concluir que os implantes cilíndricos e cônicos, que apresentam respostas e características diferentes, podem ser utilizados em todos os tipos de osso. Cabe ao cirurgião-dentista conhecer as características de cada tipo, para escolher o melhor formato de implante para solucionar os casos planejados.

Artigo Técnico

1998; 9: 343-347.

Norton MR. Marginal bone levels at single tooth implants with a conical

fixture design. The influence of surface macro-and microstructure.Clin.Oral

Impl.Res. 1998; 9: 91-99.

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alveolar ao redor de dois implantes ósseointegrados estruturalmente distintos.

Análise em elemento finito tridimensional [monografia de especialização].

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Thresher RW, Saito GE.The stress analysis of human teeth. J. Biomechanics

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O Esthetic Day mais uma vez foi sucesso. A 7ª edição do evento, no dia 22 de agosto, lotou o anfiteatro da APCD-SBC. Cerca de 120 pessoas acompanharam a programação que neste ano privilegiou as áreas de Endodontia e Oclusão, “que relacionam-se à parte estética por serem importantes para que haja longevidade do tratamento”, definiu o Dr. Paulo Tomio Minami, ao justificar a escolha do tema de 2014. Minami integra o Grupo de Estudos Pura Adesão, promotor do evento.

O Esthetic Day contou com seis palestras, estendendo-se das 8h às 18h. Como em anos anteriores, também empresas aproveitaram o encontro para mostrar novidades em produtos e equipamentos no salão da APCD-SBC.

Também com caráter filantrópico, as inscrições para partici-par do Esthetic Day renderam mais de 400 kg de alimentos, doados à Instituição Assistencial Dona Maria Modesto, que atende a cerca de 70 famílias cadastradas com distribuição mensal de cestas básicas. A instituição é ligada ao Grupo Espírita Irmã Nazaré.

EVENTOS

Esthetic Day é sucesso mais uma vez

Evento teve ainda sorteio de brindes aos participantes

Participantes durante coffee break na sede da APCD-SBC

Organizadores entregam donativos à direção da Instituição

Assistencial Maria Modesto

Fazemos retirada dos Trabalhos.

Atendemos toda a Grande SP e o Grande ABCD.

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EspecializaçãoCURSO ESPECIALIZAÇÃOEM SAÚDE COLETIVACoordenador: Prof. Dr. Celso Zilbovicius.Doutor e Mestre em Ciências Odontológi-cas Área de Concentração em Odontologia Social e Especialista em Saúde Pública.Início: 03/2015.Duração: 18 meses.Valor: 18 X 400,00.Dia da semana: sextas-feiras, das 18 às 22h, sábados, das 8h às 12 e das 14 às 17h (mensal).

CURSO DE ESPECIALIZAÇÃO EM PERIO-DONTIACoordenador: Prof. Dr. Ulisses Fernando Lodi Salgado.Ministradores: Prof. Fernando Diniz Salgado;Profª. Neila Sumie Tamashiro;Prof.ª Juliana Stuart;Prof.ª Flávia Regina Bortolotto.Inicio: 04/03/2015.Duração: 24 meses.Dia da semana: quartas-feiras, das 8h às 18h (semanal). Vagas: 12.Valor: 24 X R$ 1.000,00 ou 36 X R$ 670,00.

Curso de Especialização em Dentística Restauradora - VII TurmaCoordenador:Prof. Dr. Alípio Pinto Pereira Guedes.Professores Assistentes:Dr. Marcelo Koren;Dr. Mauro I. Honda;Dr. Edson Horibe Tanaka;Dr. Paulo T. Minami;Dr. Universo Miguel Julião;Dr. Tarciso Penha Junior; Dr. Anselmo Tadeu Lopes; Dr. Artur José Carreira. Início: 08/05/2015.Duração: 24 meses.Dia da Semana: sextas-feiras, quinzenal.Horário: das 8h às 12h e das 13h30 às 19h30.Carga Horária: 825 horas.Valor: 24 x R$ 800,00.

CURSO DE ESPECIALIZAÇÃO EM ENDO-DONTIA - XII TURMA (2015)Coordenador:Prof. Dr. Sergio Toshinori Maeda.Professores Ministradores: Prof. Dr. Marcio Braga Lauretti - Doutor em Endodontia-USP;Prof. Dr. José Lauriere H. Guimarães - Dou-tor em Endodontia – USP;Prof. MS. Kleber K. T. de Carvalho - Mestre

em Endodontia – UMESP;Prof. MS. Sergio K. Kamei - Mestre em Endodontia – UMESP;Prof. MS. Luis G.B. Lauretti - Mestre em Endodontia – USP.Início: 11/2015.Duração: 18 meses.Natureza: Teórico, laboratorial e clínico integrado.Dia da semana: terças-feiras, manhã, tarde e noite.Carga horária Total: 825 horas/aula.Valor: 20 X R$ 800,00.

CURSO DE ESPECIALIZAÇÃO EM ODON-TOGERIATRIA - IV TURMACoordenadores:Dr. Paulo Cezar de Rezende:- Especialista em Odontogeriatria;- Especialista em Implantodontia;- Prof. Responsável pelo Curso de Aperfei-çoamento e Especialização em Odontoge-riatria na APCD/EAP-SBC;- Prof. Curso de Implantodontia na Funda-ção da USP e na APCD/EAP-SBC.Dr. Caio Perrella de Rezende: - Especialista em Periodontia;- Mestre em Bucomaxilofacial.Equipe:- Dr. Ciro Perrella de Rezende;- Dra. Claudia Moraes Queiroz de Rezende;- Dr. Marcelo de Azevedo;- Dra. Catia Cristina Lima Molena.Professores convidados: médicos, nutricio-nistas, cirurgiões-dentistas e outros espe-cialistas para ministrar as aulas teóricas.Programação:• Visão Global do envelhecimento;• Doenças sistêmicas relacionadas ao idoso;• Farmacologia geriátrica;• Odontogeriatria abrangendo: dentística, endodontia, periodontia, cirurgia, radio-logia, semiologia, prótese, laserterapia e implantodontia;• Integração multidisciplinar;• Atendimento consultório, ambulatorial e “Home care”;• Módulos de implantodontia básico (cirurgia) e prótese sobre implantes serão ministrados durante o curso, além de próteses em odontogeriatria.Início: 05/03/2015.Dia da Semana: quartas-feiras, das 13h às 22h (quinzenalmente).Natureza do Curso: Teórico/prático (labora-tório) e Clínico (atendimento de pacientes).Duração do Curso: 18 meses.Valor: 18 x R$ 1.000,00 (mensais) ou 24 x R$ 750,00 (mensais).

ESPECIALIZAÇÃO EM IMPLANTECoordenador:Prof. Dr. Adilson Sakuno.

Professores Assistentes: Prof. Alex Sandro da Silva;Prof. Andrea Molez;Prof. Alexandre Guima.Inicio: 03/2015.Horário: quintas-feiras, das 14h às 22h, e sextas-feiras e sábados das 8h às 18h. Duração : 24 mesesPeríocidade: mensal - quintas, sextas e sábados.Valor: 24 x R$ 1.000,00.Objetivos: O objetivo deste curso é capacitar o cirurgião-dentista, na especialidade da im-plantodontia, desde o planejamento reverso até os casos finalizados, com enfâse em cirurgia de implantes e periimplates e cirur-gias avançadas e prótese sobre implantes com as técnicas mais recentes, baseado nas evidências cientificas. Agregando ao curso o aluno receberá um credenciamento de microimplantes e cirurgia virtual guiada e workshop de fixações zigomáticos (com ênfase em cirurgias perimplantares; reabiltações com prótese sobre implantes e microimplantes). Workshops cirurgia virtual guiada e fixação zigomática.

AtualizaçãoCURSO DE PRÓTESE FIXA PARA INICIAN-TESMinistrador:Dr. Carlos Alexandre Raposo;Dr. Rafael Cortazzo Neto.Início: 12/03/2015. Dia da semana: quintas-feiras, das 19h às 22h.Valor: 5 X R$ 400,00.Natureza: Teórico/ Clínico.

CURSO DE PERIODONTIA BÁSICA E AVANÇADACoordenadores: Dra. Neila Sumie Tamashiro;Dr. Roberto Rezende Campos Salles;Dra. Renata Cardoso de Souza.Ministradores:Dra. Claudia Aparecida Pereira Bonetti;Dr. Jadson Almeida Lima.Início: 04/03/2015.Duração: 4 meses. Dia da semana: quartas-feiras, das 8h às 12h.Valor: 4 X 525,00 ou 6 X 350,00.

ATUALIZAÇÃO EM IMPLANTODONTIACoordenador:Adilson Sakuno:- Doutor em Ciências Médicas UNIFESP;- Mestre em implantodontia UNISA;- Especialista em ortodontia UNICASTELO;- Especialista em dentística restauradora UMESP.EQUIPE:

Alex Sandro da Silva:- Mestre em implantodontia S. L. Mandic;- Consultor científico da Conexão;- Andrea Molez;- Especialista em implantodontia SENAC. Inicio: 06 e 07 de março 2015.Duração: 10 meses – Curso mensal.Carga horária: 120 horas .Dias da Semana: Sextas-feiras, das 8h às 18h, e sábados, das 8h às 12h.Valor: 10 x R$ 550,00. O curso fornecerá os kits e motores.Sistema de implantes usado: STRAUMANN e Conexão.Curso será teórico/ clínico/ demonstrativo.Maiores informações pelo e-mail: [email protected] .

CURSO DE AUXILIAR DE SAÚDE BUCAL (ASB) / Conforme Resolução do CFO de 27/01/2012 nº 113/2011 o Curso foi estendido para 12 mesesCoordenadora: Dra. Lusiane Borges.Inicio: 09/10 /2014 (quinta-feira).Natureza: Teórico-prático-laboratorial.Estágio: Extra-muro, realizado em consul-tório.Carga horária: 300 horas. Duração: 12 meses, com aulas semanais. Horário: terças-feiras, das 19h às 22h.Valor: 12 X R$ 200,00.Material didático e apostilas: R$ 80,00 (parcela única). Vagas: 40.Taxa Inscrição: R$ 50,00.

CURSO AUXILIAR DE SAÚDE BUCAL / Conforme Resolução do CFO de 27/01/2012 nº 113/2011 o Curso foi estendido para 12 mesesCoordenador:Dr. Julio Augusto Ruegger.Início: 08/04/ 2015.Natureza do curso: Teórico-pratico-labo-ratorial.Estágio: Extra-muro, realizado em consul-tório.Carga horária: 300 horas. Duração: 12 meses, com aulas semanais.Dia da semana: quartas-feiras, das 9h às 12h.Valor: 12 X R$ 200,00.Vagas: 40.Taxa Inscrição: R$ 50,00.

CURSO DE ATUALIZAÇÃO EM CIRURGIA ORAL PARA O CLÍNICOCoordenador:Dr. José Luiz T. Brancato.Professores Assistentes:Dra. Dalila Xavier Cemin;Dr. Anderson Romoli Ferrari.

Cursos EAPEscola de Aperfeiçoamento Profissional

EAP - SÃO BERNARDO DO CAMPOwww.apcdsbc.com.br • E-mail: [email protected] • (11) 4352-0371 (11) 4351-6540

Taxa de Inscrição R$ 50,00 (Taxa não devolutiva)Todos os cursos são pagos com cheques pré-datados, dois cheques mensais com valores iguais ou calculados pela secretaria, (ex. curso com valor de R$ 300,00 mensais será pago com dois ch.

de R$ 150,00 por mês, parte APCD / parte Professor) todos os cheques serão entregues no início do curso.* Vagas limitadas para recém-formados, com desconto de 50% por turma. O desconto é válido somente para cursos de atualização ou aperfeiçoamento. Não há desconto para cursos de especialização.

Os cirurgiões-dentistas sócios da APCD-SBC interessados em atendimento odontológico, podem participar das triagens nos cursos em andamento.

Revista da Associação Paulista dos Cirurgiões-Dentistas - Regional São Bernardo do Campo3º Trimestre de 201412

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Inscrição: durante todo ano.Duração: 6 ou 12 meses.Dia da semana: quartas-feiras, das 19h às 22h (quinzenal).Valor:Recém-formados: R$ 200,00 (mensal);Efetivos R$ 350,00 (mensal).

RESIDÊNCIA EM IMPLANTODONTIA: CIRÚRGICO E PROTÉTICOCoordenadores:Dr. Nilton De Bortoli Junior:- Doutor em Prótese pela Universidade de São Paulo, USP; Mestre em Prótese pela Universidade Camilo Castelo Branco; Espe-cialista em Implantodontia pelo Conselho Federal de Odontologia;- Professor Responsável pelo curso de Aperfeiçoamento em Implantes Orais na Fundação para o Desenvolvimento Científi-co e Tecnológico da Odontologia da Usp.Dr. Sergio de Oliveira:- Especialista em Implantologia Oral pelo Conselho Federal de Odontologia (CFO);- Professor do Curso de Aperfeiçoamento em Implantologia Oral dado na Fundação para o Desenvolvimento Científico e Tecnológico da Odontologia da Universidade de São Paulo;- Secretário geral da Associação Paulista de Implantodontia na Associação Paulista de Cirurgiões Dentistas.EQUIPE:Dr. Paulo Cesar Cruz Dr Andre Del Nero Dr. Luis Carlos S. Zanata Dr. Ricardo WatinagaDra. Sueli Chagas Dr.Sidney WatinagaDr. Oswaldo Hecht Dra. Mariana B. CalixtoDra Fabiana P. Guedes Dra. Daniele B. CalixtoDr. Alcides LacerdaDr. Mauro Gherson INICIO: 02/03/2015.Horário:14h às 19h.Duração: 10 meses.Dia da semana: segunda-feira.Valor : 10 x R$ 350,00.OBJETIVO:1) Área Cirúrgica:1.1) Para profissionais iniciantes com resolução de casos simples.1.2) Para profissionais experientes com resolução de casos complexos.2) Área Prótese:2.1) Para profissionais iniciantes com reso-lução de casos protéticos mais simples.2.2) Para profissionais experientes com resolução de casos protéticos mais complexos.IMPORTANTE: O profissional poderá optar na clínica em realizar somente os procedi-mentos cirúrgicos , protético ou ambos.Curso essencialmente clínico, com aulas teóricas e laboratoriais, voltado à excelên-cia nos resultados.Os alunos terão contatos com implantes verdadeiramente cônicos, cone morse, HE, HI, curtos, corpo único etc..Objetivo do curso é dar ao profissional condições de resolver cirúrgica e/ou proteticamente todos os casos clínicos de seu consultório, inclusive dominando as

técnicas mais recentes de utilização de implantes verdadeiramente cônico (exclusi-vo), com suas vantagens em utilização pós extração, estrutura óssea muito delgada e carga imediatas, onde a implantodontia convencional não resolveria.Além de dar ao profissional o domínio dos implantes cone morse, HE e HI.As técnicas de todos os tipos de enxertos ósseos PRP/PRF serão abordados.*Os motores e kits cirúrgicos serão ofereci-dos pelo curso.

CURSO DE APERFEIÇOAMENTO EM IM-PLANTE BICON CIRÚRGICO E PROTÉTICO

Coordenador: Dr. Saul Galileu Sartori. Professores assistentes:Dra. Norma Terumi Kadowaki;Dr. Paulo Roberto Sano.Auxiliares: Márcia Campos / Luciana Cabrera Rizo.Inicio: 03/03/2015.Dia da semana: terças-feiras, das 8h às 17h.Duração: 10 meses (mensal).Valor: 10 X R$ 350,00. Natureza: Teórico, laboratorial e clínico.Vagas: 06 (seis).Contato coordenador: [email protected] ; Tel. 4127-2296.

CURSO DE IMPLANTE PARA INICIANTES CIRÚRGICOS E PROTÉTICOS Coordenador:Dr. Saul Galileu Sartori.Professores Assistentes:Dra. Norma Terumi Kadowaki; Dr. Paulo Roberto Sano.Auxiliares: Dra. Márcia Campos, Luciana Cabrera Rizo.Data de inicio: 04/08/2015.Horário: 8h às 17h.Periodicidade: Mensal.Duração: 10 meses.Vagas: 06 (seis).Valor:10 x R$ 350,00.Natureza: Teórico, laboratorial e clínico.Objetivo do Curso- Oferecer aos alunos conceitos em Implan-tes Osseointegrados;- Planejamento em implantodontia (cirúrgi-co e protético);- Exames complementares de Imagem e Laboratoriais;- Indicações e contra- indicações dos implantes;- Sistemas de implantes Convencionais;- Teoria, treinamento prático laboratorial e clínico.Contatos: Sra. Elma Farias, fone: (11) 4351-6540 ([email protected]), ou Dr. Saul, fone (11) 4127-2296 ([email protected]).

ESTUDOS EM IMPLANTODONTIA CIRÚR-GICO E PROTÉTICOCoordenador: Dr. Saul Galileu Sartori.Horário: 8h às 17h.Periodicidade: Mensal.Duração: 10 meses.Inicio: 03/03/2015.Vagas: 06 (seis)Valor: 10 x R$ 350,00.

Natureza: Estudo científico e Aplicação Clínica.Objetivo do Curso:- Oferecer aos alunos desenvolvimento científico na área da Implantodontia; - Discussão das publicações científicas dos últimos 10 (dez) anos relacionadas às novas técnicas cirúrgicas e protéticas;Clínica cirúrgica e protética relacionada aos novos conceitos.Contatos: [email protected] ou Dr. Saul, fone (11) 41272296 ([email protected])

CURSO AVANÇADO DE ENDODONTIACoordenador:Prof. Dr. Sergio T. Maeda. Ministradores: Prof. Ms. Kleber K. T. de Carvalho;Prof. Ms. Sergio K. Kamei.Início: 03/03/2015.Dia da semana: terças-feiras, das 19h às 22h.Duração: 5 meses.Vagas: 12.Natureza: Teórico, prático, demonstrativo com atendimento de pacientes.Valor: 5 X R$ 350,00.

CURSO DE ATUALIZAÇÃO E APERFEIÇOA-MENTO EM ENDODONTIA CLÍNICACoordenador:Prof. Dr. Sergio T. Maeda: Especialista, Mestre e Doutor em Endodon-tia pela FOB-USP.Ministradores:Prof. Dr. Kleber K.T. Carvalho:Mestre em Endodontia pela UMESP.Prof. Dr. Sergio Koiti Kamei:Mestre em Endodontia pela UMESP.Inicio: 10/03/2015.Horário: terças-feiras, das 19h às 22h.Duração: 10 meses. Investimento: 10 X de R$ 350,00.Natureza: Teórico/prático/clínico.Objetivo: Qualificar o profissional cirurgião dentista a planejar e resolver com segu-rança, os mais variados casos clínicos relacionados com a terapia endodôntica. Apresentar os recentes avanços nas técnicas de instrumentação: oscilatória e automatizada viabilizando sua aplicabilida-de na clínica cotidiana.Conteúdo programático:- anatomia interna dos canais radiculares, relacionando-a com as diversas fases do tratamento endodôntico;- diagnóstico e tratamento das alterações pulpares e periapicais;- técnicas de instrumentação manual, oscilatória e automatizada;- medicação tópica intracanal e sistêmica;- atendimento de urgência em Endodontia;- obturação do sistema de canais radicula-res – materiais e técnicas convencionais e termoplásticas;- tratamento endodôntico de dentes com rizogênese incompleta (polpa viva e mortifi-cada com ou sem lesão apical);- traumatismo dental;- tratamento das lesões refratárias.

CURSO DE APERFEIÇOAMENTO EM ESTÉ-TICA DENTAL & DENTÍSTICA Simplicidade e Inovação – Melhorando

SorrisosUnindo o moderno ao tradicional, das téc-nicas consagradas à odontologia moderna das novas tecnologias Coordenação:Grupo de Estudos Pura Adesão.Prof. Alipio Pinto Pereira Guedes.Prof. Paulo Tomio Minami.Prof. Mauro Itaru Honda.Prof. Edson Horibe Tanaka.Prof. Universo Miguel Julião.Prof. Marcelo Koren.Prof. Artur José Carreira.Inicio: 06/03/2015.Duração: 08 meses.Natureza: Teórico / Laboratorial / Clínica opcional.Valor: 8 x R$ 400,00 ou 10 R$ 320,00.Dia da semana: sextas-feiras, das 14h às 19h (quinzenal).Clinica avançada em dentística e estética – módulo à parte contínuo. Necessário pré-requisito ter concluído o curso.

CURSO DE ATUALIZAÇÃO EM CIRURGIA ORALMinistradores:Profº. Dr. Ricardo Saraiva Goldman;Profª. Nádia Melo Slywitch;Profª. Carin Marcone.Início: 06/03/2015.Dia da semana: sextas-feiras, das 8h às 12h. Carga Horária: 08 horas teóricas - 32 horas práticas.Valor: Efetivo: 4 x R$ 350,00; Recém-formados: 4 x R$ 175,00.

RESIDÊNCIA CLÍNICA EM OCLUSÃO FUNCIONAL Coordenadores:Dra. Maria José Schues.Professores assistentes:Dr. Fernando Cremonini;Dra. Tereza Napolitano.Início: 02/ 03/2015.Duração: 10 meses.Dia da semana: segunda-feira (semanal).Horário: das 8h às 11h.Valor: 10 x R$ 400,00.Curso essencialmente clínico, com aulas teóricas e laboratoriais, para profissionais iniciantes ou experientes em reabilitação oral, onde a oclusão será apresentada do planejamento à finalização estética, utilizando-se o articulador semi-ajustável, unindo técnicas consagradas à tecnologia odontológica atual.Módulo I: Teórico demonstrativo/ aulas semanais/ duração 04 meses.Objetivo: como fazer um planejamento pro-tético e cirúrgico (colocação de implantes) usando o articulador semi ajustável.Módulo II: Teórico prático (para fazer este módulo é pré-requisito fazer o módulo I).aulas semanais/ duração 04 meses.Objetivo: transformar o planejamento obti-do com a montagem em articulador semi ajustável em peças protéticas provisórias, temporárias e definitivas.O aluno que queira executar um caso clínico, terá que começar e concluir todo o caso nos módulos.

Revista da Associação Paulista dos Cirurgiões-Dentistas - Regional São Bernardo do Campo 3º Trimestre de 2014 13

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Não, não, não se preocupe, não vou falar de candidatos nem pedir voto pra nenhum deles. Não é mais uma propaganda política agora institucional, não.

Novamente somos “convidados” a “escolher” nossos repre-sentantes, e como em um shopping center os “candidatos” nos são exibidos em uma bela vitrine, seja ela televisiva, radiofônica ou impressa.

Todos são excelentes maridos, trabalhadores e pais de família. Todos irão lutar pelos direitos mais essenciais da população. Todos farão obras de infraestrutura básica para toda a população. Todos lhe propõem o melhor dos mandatos, caso sejam agraciados com seu voto.

Aqueles que são candidatos à reeleição então nos brinda-ram com o mandato mais austero que já se viu em mais de 500 anos de existência deste país. Tudo de ruim que aconteceu durante o seu uso do “poder” é obra e graça dos representantes anteriores. São “vendidos” a nós como imaculados.

Mas em todas as eleições existem também os “salvadores da pátria”, que vêm para destruir tudo o que já foi feito e começar do zero “com honestidade”. Estes, ao contrário dos anteriores, só veem as mazelas produzidas pelos atuais detentores de mandato. Nada do que foi feito é bom ou foi realizado de forma honesta, portanto tem que ser “destruído” e esquecido.

Ora, e nós pobres eleitores como ficamos? Acreditamos nos “maquiados” políticos do país das maravilhas ou depositamos nossa confiança nos às vezes oportunistas “super-heróis”, “salvadores da pátria” (Fernando Collor de Melo foi um

Eleições!Dr. Alípio Pinto Pereira GuedesPós-graduado, especialista e mestre em Dentística; coordenador do Grupo Puradesão, dos cursos de atualização e especialização da EAP/APCD-SBC.

exemplo destes últimos).E o que é pior, e nós dentistas vamos votar em quem?Formadores de opinião, classe média rica, todos com nível

universitário, muitos com pós-graduação. E a pergunta que faço é: qual a nossa representatividade?

Sim, quem realmente representa a nossa classe lá no “poder”?

Somos em torno de 260 mil dentistas no Brasil e incapazes de elegermos um só representante!? Que classe é esta?

Vemos com frequência médicos, professores, advogados, enfim, inúmeras outras categorias representadas e alcançando cargos públicos. E os DENTISTAS?

Quantos de vocês conhecem um dentista que foi eleito?Fomos capazes de eleger um palhaço para deputado federal

com expressivos 1.348.295 votos, 6,35% do total de votos do Estado de São Paulo, e somos incapazes de eleger um DEN-TISTA?! Será que nenhum de nós formadores de opinião votou nele? Será que ele não obteve nenhum voto de DENTISTAS?

Alguns dizem ter sido um voto de protesto!!! Será que somos tão mal preparados que não somos capazes de fazer um protesto inteligente?

Vamos pensar a respeito, talvez para esta eleição não seja possível nos mobilizarmos, mas daqui a dois anos vamos eleger vereadores. E quantos DENTISTAS iremos colocar lá?

Reclamar depois por não termos representatividade não vai valer de nada. Pense a respeito.

Ah! Você quer saber em quem vou votar? Não... o voto é secreto!