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Jornal Realidade | 1 Setembro | 2017 Edição 231 Ano XX Setembro de 2017 Paróquia Sagrado Coração de Jesus PSCJ Formiga-MG Diocese de Luz Bíblia: o caminho para conhecer Jesus Como participar liturgicamente da Santa Missa? A Igreja dedica o mês de Setem- bro para meditarmos a Palavra de Deus. Sabemos que o conheci- mento de Jesus Cristo deve passar, necessariamente, pela Sagrada Es- critura. Não existem missionários da Boa-Nova se, antes do anúncio, aquele que se dispõe a evangelizar não tenha se deixado transformar pelo Verbo, pela Palavra. Não podemos testemunhar algo que não conhecemos e não amamos. A Bíblia abre o nosso coração para o coração de Deus. Aprenda a participar litur- gicamente da Santa Missa e a crescer na fé. Para que a nossa participação na Santa Missa seja consciente, ativa e frutuosa, é necessário conhecermos bem o que cel- ebramos. Contudo, muitos católicos não receberam uma formação adequada acerca da liturgia da Santa Missa, e seguem aquilo que lhes foi ensinado sem quest- ionamento algum. A Igreja quer manter sempre a sua unidade. Não são várias Igrejas Católi- cas, mas uma única Igreja. Por isso mesmo, é necessário que haja uma uni- dade na liturgia, e aqueles que presidem as celebrações são os primeiros que devem vivenciar aquilo que celebram em plena unidade com a Igreja em todo o mundo. Por isso mesmo, todo presbítero deve ser o primeiro a aceitar e praticar as normas litúrgicas que regulam a liturgia. Triste é obser- varmos que, em muitos casos, o rito da celebração foi totalmente desfigu- rado por acréscimos que visam apenas inflar o ego de quem preside. Lem- bramos com carinho a frase de Adélia Prado: “A Missa é como um poema, não suporta enfeite nenhum”. Participação da assembleia na Santa Missa Criou-se, em muitos lugares, o costume de a assembleia rezar junto com o sacerdote as orações que são próprias de quem preside a Santa Missa. Algumas orações são próprias de quem preside. A assembleia tem a sua participação em momentos próprios: “Para fomentar a participação ativa, promovam-se as aclamações dos fié- is, as respostas, a salmodia, as antífonas, os cânticos, bem como as ações, REGRAS DE OURO PARA LER A BÍBLIA • Leia a Bíblia todos os dias, sem exceção. Leia quando tiver vontade e quando não tiver também! • Tenha uma hora marcada para a Leitura • Marque a duração da leitura • Escolha um bom lugar: Ter o cantinho da gente é muito bom. • Leia com lápis ou caneta à mão. Sublinhe as passagens mais impor- tantes, as coisas que lhe falaram e que o tocaram de modo especial. Não tenha medo de riscar a sua Bíblia. • Faça tudo em espírito de oração: Você não está apenas lendo a Bíblia, você está buscando um encontro com a Palavra de Deus. Experimente você também! gestos e atitudes corporais. Não se deve deixar de observar, a seu tempo, um silêncio sagrado” (Sacrosanctum Concilium, 30). “Sem dúvida, o povo participa sempre ativamente e nunca de forma pura- mente passiva: ‘associa-se ao sacerdote na fé e com o silêncio, também com as intervenções indicadas no curso da Oração Eucarística, que são: as res- postas no diálogo do Prefácio, o Santo, a aclamação depois da consagração e a aclamação ‘Amém’, depois da doxologia final, assim como outras acla- mações aprovadas pela Conferência de Bispos e confirmadas pela Santa Sé’” (Redemptionis Sacramentum, 54). Compreendendo a liturgia Quando falamos em seguir as normas litúrgicas previstas, não estamos falando de coisas sem importância, mas de unidade eclesial. A liturgia não é nossa, mas sim um tesouro da Igreja. Celebrar segundo as prescrições significa também criar comunhão com o Corpo Místico de Cristo. Ninguém tem autoridade para modificar ou variar os textos litúrgicos. Muitos têm transformado as celebrações litúrgicas em verdadeiros espe- táculos de mau gosto. Desfiguraram tanto o rosto da Santa Missa, que che- gam a confundi-la, muitas vezes, com um culto neopentecostal. “Contudo, o sacerdote deve estar lembrado de que ele é servidor da Sa- grada Liturgia e de que não lhe é permitido, por própria conta, acrescentar, tirar ou mesmo mudar qualquer coisa na celebração da Missa” (Instrução Geral do Missal Romano, 24). “Cesse a prática reprovável de que sacerdotes ou diáconos, ou mesmo os fiéis leigos, modificam e variem, a seu próprio arbítrio, aqui ou ali, os tex- tos da sagrada Liturgia que eles pronunciam. Quando fazem isso, trazem instabilidade à celebração da sagrada Liturgia e não raramente adulteram o sentido autêntico da Liturgia” (Redemptionis Sacramentum, 59). Fonte: CN

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Page 1: Edição 231 • Ano XX • Setembro de 2017 • Paróquia Sagrado ......CurSo DE BATISMo PArA PAIS E PADrINhoS Neste mês, o curso de Batismo da paróquia SCJ será no dia 23 DE SETEMBro,

Jornal Realidade | 1Setembro | 2017

Edição 231 • Ano XX • Setembro de 2017 • Paróquia Sagrado Coração de Jesus • PSCJ • Formiga-MG • Diocese de Luz

Bíblia: o caminho para conhecer Jesus

Como participar liturgicamente da Santa Missa?

A Igreja dedica o mês de Setem-bro para meditarmos a Palavra de Deus. Sabemos que o conheci-mento de Jesus Cristo deve passar, necessariamente, pela Sagrada Es-critura. Não existem missionários da Boa-Nova se, antes do anúncio, aquele que se dispõe a evangelizar não tenha se deixado transformar pelo Verbo, pela Palavra.

Não podemos testemunhar algo que não conhecemos e não amamos. A Bíblia abre o nosso coração para o coração de Deus.

Aprenda a participar litur-gicamente da Santa Missa e a crescer na fé.

Para que a nossa participação na Santa Missa seja consciente, ativa e frutuosa, é necessário conhecermos bem o que cel-ebramos. Contudo, muitos católicos não receberam uma formação adequada acerca da

liturgia da Santa Missa, e seguem aquilo que lhes foi ensinado sem quest-ionamento algum.

A Igreja quer manter sempre a sua unidade. Não são várias Igrejas Católi-cas, mas uma única Igreja. Por isso mesmo, é necessário que haja uma uni-dade na liturgia, e aqueles que presidem as celebrações são os primeiros que devem vivenciar aquilo que celebram em plena unidade com a Igreja em todo o mundo. Por isso mesmo, todo presbítero deve ser o primeiro a aceitar e praticar as normas litúrgicas que regulam a liturgia. Triste é obser-varmos que, em muitos casos, o rito da celebração foi totalmente desfigu-rado por acréscimos que visam apenas inflar o ego de quem preside. Lem-bramos com carinho a frase de Adélia Prado: “A Missa é como um poema, não suporta enfeite nenhum”.

Participação da assembleia na Santa MissaCriou-se, em muitos lugares, o costume de a assembleia rezar junto com

o sacerdote as orações que são próprias de quem preside a Santa Missa. Algumas orações são próprias de quem preside. A assembleia tem a sua participação em momentos próprios:

“Para fomentar a participação ativa, promovam-se as aclamações dos fié-is, as respostas, a salmodia, as antífonas, os cânticos, bem como as ações,

REGRAS DE OURO PARA LER A BÍBLIA

• Leia a Bíblia todos os dias, sem exceção. Leia quando tiver vontade e quando não tiver também!

• Tenha uma hora marcada para a Leitura • Marque a duração da leitura • Escolha um bom lugar: Ter o cantinho da gente é muito bom. • Leia com lápis ou caneta à mão. Sublinhe as passagens mais impor-

tantes, as coisas que lhe falaram e que o tocaram de modo especial. Não tenha medo de riscar a sua Bíblia.

• Faça tudo em espírito de oração: Você não está apenas lendo a Bíblia, você está buscando um encontro com a Palavra de Deus.

Experimente você também!

gestos e atitudes corporais. Não se deve deixar de observar, a seu tempo, um silêncio sagrado” (Sacrosanctum Concilium, 30).

“Sem dúvida, o povo participa sempre ativamente e nunca de forma pura-mente passiva: ‘associa-se ao sacerdote na fé e com o silêncio, também com as intervenções indicadas no curso da Oração Eucarística, que são: as res-postas no diálogo do Prefácio, o Santo, a aclamação depois da consagração e a aclamação ‘Amém’, depois da doxologia final, assim como outras acla-mações aprovadas pela Conferência de Bispos e confirmadas pela Santa Sé’” (Redemptionis Sacramentum, 54).

Compreendendo a liturgiaQuando falamos em seguir as normas litúrgicas previstas, não estamos

falando de coisas sem importância, mas de unidade eclesial. A liturgia não é nossa, mas sim um tesouro da Igreja. Celebrar segundo as prescrições significa também criar comunhão com o Corpo Místico de Cristo.

Ninguém tem autoridade para modificar ou variar os textos litúrgicos. Muitos têm transformado as celebrações litúrgicas em verdadeiros espe-táculos de mau gosto. Desfiguraram tanto o rosto da Santa Missa, que che-gam a confundi-la, muitas vezes, com um culto neopentecostal.

“Contudo, o sacerdote deve estar lembrado de que ele é servidor da Sa-grada Liturgia e de que não lhe é permitido, por própria conta, acrescentar, tirar ou mesmo mudar qualquer coisa na celebração da Missa” (Instrução Geral do Missal Romano, 24).

“Cesse a prática reprovável de que sacerdotes ou diáconos, ou mesmo os fiéis leigos, modificam e variem, a seu próprio arbítrio, aqui ou ali, os tex-tos da sagrada Liturgia que eles pronunciam. Quando fazem isso, trazem instabilidade à celebração da sagrada Liturgia e não raramente adulteram o sentido autêntico da Liturgia” (Redemptionis Sacramentum, 59).

Fonte: CN

Page 2: Edição 231 • Ano XX • Setembro de 2017 • Paróquia Sagrado ......CurSo DE BATISMo PArA PAIS E PADrINhoS Neste mês, o curso de Batismo da paróquia SCJ será no dia 23 DE SETEMBro,

2 | Jornal Realidade Setembro | 2017

EXPEDIENTE: Publicação externa, produzida pela Paróquia Sagrado Coração de Jesus – Equipe de Redação Editorial Pe. Ígor Valadão e Sílvia Jussiara Pereira, Colabora-dores: Agentes das comunidades, Pastorais e Movimentos. E-mail: [email protected]. Telefone: (37) 3321-2955. Jornalista responsável: Bernadete Seixas – Reg. MT11.274/MG – [email protected]. Projeto Gráfico e Diagramação: Alexandre Martins (37) 99132-1141 – Fotografias: Bernadete Seixas, Arquivos da Paróquia SCJ. Correção Ortográfica: Aparecida Guerra - Impressão: Gráfic’s (37) 3351-2623. Tiragem: 2.000 exemplares.

Perdoar a si mesmo é o primeiro passo para a felicidade

Exaltação da Santa Cruz símbolo da vitória de Jesus

Pessoas que não conseguem se perdoar podem bloquear a própria felicidade.

Você conhece alguém que tenha uma vida onde parece dar tudo errado, onde só coisas ruins acontecem e nada vai para fr-

ente? Perdas, mortes, desemprego e tragédias rondam a sua história. Talvez você se pergunte: “O que tem de errado com essa pessoa? Será que Deus a está castigando, fazendo-a pagar por algo que fez?”. Qual é a culpa dessa pessoa? Talvez ela não tenha culpa nenhuma.

Outra situação ainda pior: você conhece alguém que tem uma vida apar-entemente perfeita, onde está tudo certo, e justamente quando deveria “cel-ebrar” as vitórias, ela entra em depressão! Talvez alguém diga: “Quem sabe ela não mereça tudo isso, é uma pecadora!”. Sim, talvez essa pessoa pense exatamente isso, porque o pior dos julgamentos é o “autojulgamento”. Pes-soas que se sentem culpadas, sujas, desmerecedoras por algo que fizeram no passado e que não conseguiram se perdoar, podem bloquear na própria vida e felicidade. É uma espécie de condenação.

Dentro de nós pode existir um juiz muito carrasco. Este, sim, é capaz de barrar dentro do cérebro (e talvez da alma) todas as possibilidades de ser feliz, de se sentir merecedor, digno de bênçãos, digno de ter um bom mari-do, esposa, filhos saudáveis, digno de ser feliz. Portanto, digno de perdão, de vida nova e recomeço.

A espiritualidade pode nos ajudar muito no processo de perdão de nós mesmos. Pode ser a “chave” que abrirá a cela para ficarmos livres para sor-rir, para amar e sermos amados, e acolher todas as graças que a vida nos dá.

Fonte: Portal Canção Nova

Símbolo revelador da vitória de Jesus sobre o pecado, a morte e o demônio; também na Cruz encontramos o maior sinal do amor de Deus.

Reunimo-nos com todos os santos, no dia 14 de setembro, para exaltar a Santa Cruz, que é fonte de santidade e símbolo revelador da vitória de Jesus sobre o pecado, a morte e o demônio. Também na Cruz encontramos o maior sinal do amor de Deus, por isso : “Nós, porém, prega-mos um Messias crucificado, escândalo para os judeus, loucura para os pagãos ” (I Cor 1,23).

Esta festividade está ligada à dedicação de duas importantes basílicas construídas em Jerusalém por ordem de Constantino, filho de Santa Hel-ena. Uma, construída sobre o Monte do Gólgota, e outra, no lugar em que Cristo Jesus foi sepultado e ressuscitado pelo poder de Deus. A dedicação destas duas basílicas remonta ao ano 335, quando a Santa Cruz foi exaltada ou apresentada aos fiéis. Encontrada por Santa Helena, foi roubada pelos persas e resgatada pelo imperador Heráclito.

Graças a Deus a Cruz está guardada na tradição e no coração de cada ver-dadeiro cristão; por isso, neste dia, a Igreja nos convida a rezarmos: “Do Rei avança o estandarte, fulge o mistério da Cruz, onde por nós suspenso o au-tor da vida, Jesus. Do lado morto de Cristo, ao golpe que lhe vibravam, para lavar meu pecado o sangue e a água jorravam. Árvore esplêndida bela de rubra púrpura ornada dos santos membros tocar digna, só tu foste achada”. “Viva Jesus! Viva a Santa Cruz!”

Santa Cruz, sede a nossa salvação!

Setembro é especialmente dedicado à Palavra de Deus e sua importância em nossa vida. Assim como a primavera traz de volta a alegria da vida nova para a natureza, a Palavra de Deus nos lembra que através dela também podemos experimentar a alegria da nova vida. Alegria que nos recorda um Deus que sem-pre se faz presente no meio de seu povo, cuidando, orientando e guiando seus passos.

Ouvir e acolher esta Palavra em nossa vida é ouvir e acolher o próprio Deus e, a partir deste encontro, tornar-se discípulo, anunciando a Palavra que nos transforma. Ninguém ama aquilo que não conhece, por isso é imprescindível de nossa parte, um constante aperfeiçoamento na Palavra de Deus. É necessário que esta mesma Palavra saia de nossas estantes, armários, gavetas e tantos lugar-es que usamos para colocar a bíblia e mostrar que ali naquela casa existe um cristão e ela passe a habitar nosso coração, local apropriado para que possa dar fruto em nossa vida e na vida de nossos irmãos. Qual palavra anunciaremos se nem mesmo nós a conhecemos?

A Palavra de Deus é o alimento do cristão. Uma vez feita a opção de ser Filho de Deus pelo batismo, o cristão deverá ter consciência da sua condição e buscar

Palavra de Deus, Sustento e Força na Caminhada

o alimento para qualificar sua vida. Ninguém consegue percorrer uma longa caminhada se não parar, de vez em quando, para se alimentar. Da mesma forma, nenhum cristão consegue caminhar por muito tempo, se não faz da Palavra de Deus o alimento que nutre suas forças e o faz andar com passos firmes.

A Palavra de Deus é o tesouro do coração de Deus, que se revela à humani-dade por vontade do próprio Deus. É uma aliança de amor entre Deus e a hu-manidade; por isso foi escrita por homens, mas revelando sempre a vontade divina. É a grande junção do humano ao divino. Deus que se faz presente na história de seu povo.

Que este mês da Bíblia nos ajude a tomar consciência da riqueza e necessidade de aprofundar nosso contato e vivência da Palavra de Deus. Assim poderemos dar razão da nossa fé e esperança em Cristo Jesus.

Pe. Ígor Valadão Pároco - Paróquia Sagrado Coração

de Jesus Formiga/MG

Quando rezamos, falamos com Deus. Quando lemos a Sagrada Escritura, Deus fala conosco.” Santo Isidoro.

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Jornal Realidade | 3Setembro | 2017

CurSo DE BATISMo PArA PAIS E PADrINhoSNeste mês, o curso de Batismo da paróquia SCJ será no dia 23 DE

SETEMBro, sábado. O encontro ocorrerá das 17h00 às 21h00, no Salão Paroquial. As inscrições deverão ser feitas apenas pessoalmente, na secre-taria paroquial, de segunda a sexta-feira, no horário das 08h00 às 18h00. O valor da inscrição é de R$ 8,00 por pessoa.

CrISMA 2017A solenidade de confirmação do Sacramento do Crisma, na Paróquia

Sagrado Coração de Jesus, será no dia 29 de SETEMBRO, às 19h00, na Igreja Matriz, e será presidida pelo bispo diocesano Dom José Aristeu.

ENCoNTro Do ECCJá estão abertas as inscrições para o Encontro de Casais com Cristo -

ECC, que será realizado nos dias 15 a 17 de SETEMBRO, no salão pa-roquial, do Sagrado Coração de Jesus. Inscrições na secretaria paroquial. BATIzADo

O Batizado na Paróquia Sagrado Coração de Jesus, será no domingo, 17 de SETEMBRO, às 10h00, na Igreja Matriz.

A Comunidade Nossa Senhora Desatadora dos Nós, da Paróquia Sagrado Coração de Jesus, em For-miga, completou no dia 23 de agos-to passado, 12 anos de fundação.

Para celebrar a data houve uma Missa em Ação de Graças, na casa da família de Fátima Cunha e foi presi-dida pelo vigário paroquial padre Ildo Balduíno.

Após a missa, houve momento de confraternização da comunidade.

No domingo, 27 de agosto, às 10h00, na Paróquia Sagrado Cora-ção de Jesus, durante a celebração Eucarística, foram enviados os novos acólitos e coroinhas.

Após meses de formação iniciaram o serviço do altar.

A missa de acolhida foi presidida pelo pároco padre Igor ValadãoOs acólitos e coroinhas foram instruídos pelo seminarista Alexandre

Caetano, pela coordenadora de pastoral, Silvia Faria.Atualmente, a paróquia têm 12 coroinhas e 15 acólitos. Eles são coorde-

nados por Maria Margarida de Oliveira e Silvia Pereira.Comemora-se o Dia do Coroinha, em 15 de agosto,e tem como padroeiro

São Tarcísio.

o evento será no dia 16 de setembro, a partir das 09h00, no uNI-For, em Formiga, com o bispo da Diocese de Divinópolis, Dom José Carlos.

Dando continuidade à programação do Jubileu da Diocese, a Comissão do Centenário divulga a próxima conferência, que será realizada no dia 16 de setembro, no auditório do Centro Universitário de Formiga – UNIFOR, no prédio 4, a partir das 09h00.

Nesta edição, o tema debatido será: A Doutrina social da Igreja – Uma política a serviço da sociedade do Bem Viver, que será ministrada pelo bispo da Diocese de Divinópolis, Dom José Carlos de Souza Campos.

A conferência é aberta ao público e destinada, em especial, às lideranças políticas dos poderes Legislativo e Executivo.

A comissão pede que os interessados em participar confirmem presença até o dia 11 de setembro, pelos seguintes contatos: (37) 3421- 9001 ou [email protected].

Já o encontro com o Poder Judiciário, Policiais Civis e Militares, será no dia 02 de dezembro, em Lagoa da Prata. O tema será: Igreja e Justiça: a cidadania, segurança e paz. O palestrante, em breve, será divulgado.

Comunidade N. Sr.ª Desatadora dos Nós completou 12 anos de

fundação

Novos coroinhas e acólitos são instituídos na Paróquia Sagrado Coração de Jesus

Doutrina Social da Igreja: a nova conferência do Centenário

A Semana da Família foi realizada entre os dias 13 a 20 de agosto. Ini-ciou-se no domingo – Dia dos Pais. Na paróquia e comunidades houve uma programação especial, com missas, terços, pregações, bênção e con-fraternizações.

O momento a Nossa Senhora também foi lembrado, em especial, através do Ano Mariano.

A Pastoral Diocesana Familiar preparou e auxiliou as pastorais com tex-tos e reflexões.

Semana da Família:paróquia encerrou com festa,

benção e missa

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4 | Jornal Realidade Setembro | 2017

Agenda do Mês de SetembroQuando o assunto é educação, surgem as dúvidas: estamos educando os

filhos com falta ou excesso de amor?

Diante de um mundo onde predomina o desequilíbrio econômico, onde alguns países possuem excesso de riqueza e outros a escassez de recursos, as pessoas acabam se acostumando a conviver com essas diferenças; muitas vezes, deixam de perceber as consequências. Na formação dos filhos também podemos ver ex-cessos ou escassez nos relacionamentos. Por isso, precisamos nos perguntar como anda o equilíbrio da afetividade nas famílias, sejam elas carentes ou não, e quais consequências têm sido colhidas na vida adulta.

É claro que, como mantenedores das necessidades emocionais e físicas dos fil-hos, as ações dos pais impactam fortemente na constituição da psique dos filhos. No entanto, a falta de tempo e o excesso de culpa têm permeado muitas relações e trazido muitos sofrimentos. Por isso, é momento de estar mais presente e não assumir a responsabilidade das decisões que são tomadas pelos filhos e que não pertencem aos pais.

Equilíbrio na dose de afetoAs mães, no papel maternal, geralmente propiciam vínculos afetivos e amor

incondicional a seus filhos, e mesmo não concordando com atitudes deles, não os abandonam nem se rendem ao impossível. Entretanto, a escassez de tempo, a necessidade de vencer no mundo profissional e a opção de deixar outra pessoa em seu lugar pode levá-las a um vazio. Ao contrário, uma mãe que não trabalha, não tem projetos, pode passar um tempo em excesso com as crianças, levando-as [as mães] a considerar a maternidade um peso. Depois, por serem responsáveis pela felicidade da mãe, muitos filhos adultos apresentam uma conta afetiva alta, que os impede de seguir a vida. O equilíbrio na dose de afeto maternal vai definir quem os filhos serão emocionalmente.

Outro ponto importante é o relacionamento do casal, pois é a mãe quem abre espaço para a relação entre pai e filho. Muitas vezes, as esposas competem pelo amor do filho, atrapalhando a criação de vínculos que vão organizar a afetividade deles com os pais. É importante que o casal invista na vida a dois e também no convívio com os filhos. São amores diferentes, que, bem equilibrados, se comple-tam. Filhos são importantes, mas não são a única prioridade do casal.

Os pais, no papel masculino, contribuem com o cumprimento da lei, fazem o corte entre mãe e filho, permitindo que este se enxergue como indivíduo. Quando chega o tempo do filho buscar novos horizontes, faz o convite para sair do ninho em busca da liberdade, a qual traz responsabilidades e direitos. Escolhas fazem parte do processo de amadurecimento. Alguns pais excedem nas leis e gastam pouco tempo na convivência que ajudaria nesse aprendizado, ou, por insegurança, dificultam a saída de casa, criando filhos dependentes e frágeis.

Independente da maneira é preciso demonstrar afetoÉ lógico que as crianças não restringem suas relações apenas aos pais. À me-

dida que crescem, expandem o convício social, mas, na primeira infância, as referências que marcam a existência das pessoas provêm do ambiente familiar. A demonstração de afeto varia de pessoa para pessoa, sendo pais ou filhos. Alguns capricham no carinho, outros investem na educação ou têm um senso prático de solucionar problemas. Não importa a forma, mas a criança precisa se sentir amada e valorizada para poder amar e valorizar o outro.

O texto nos leva a uma reflexão: o relacionamento com os filhos tem sido per-meado pela escassez ou abundância? Ou, então, encontrou o equilíbrio que, pos-sivelmente, formará adultos mais saudáveis e comprometidos com o equilíbrio do mundo.

Fonte: Portal Canção Nova

Os filhos estão sendo educados com excesso ou falta de amor?