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EDIÇÃO II - 2012 PERÍODO:18/05 à 24/05 de 2012 Departamento Tributário Atualização da Legislação 25/05/2012

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  • EDIÇÃO II - 2012 PERÍODO:18/05 à 24/05 de 2012

    Departamento Tributário

    Atualização da Legislação

    25/05/2012

  • 2

    ÍNDICE

    DESTAQUES ............................................................................................................................................................................. 4

    É INVÁLIDO AVISO PRÉVIO CUMPRIDO EM CASA APENAS PARA POSTERGAR PRAZO DO ACERTO RESCISÓRIO .............. 5

    TRABALHANDO PARA O GOVERNO: CARGA TRIBUTÁRIA CORRÓI QUASE 5 MESES DE SALÁRIO ...................................... 6

    FEDERAL .................................................................................................................................................................................. 7

    RESOLUÇÃO DO INSTITUTO NACIONAL DO SEGURO SOCIAL - INSS Nº 202 DE 17.05.2012 .............................................. 8

    INSTRUÇÃO NORMATIVA Nº 1.270, DE 22 DE MAIO DE 2012 ......................................................................................... 11

    PORTARIA Nº. 208, DE 15 DE MAIO DE 2012 ................................................................................................................... 14

    ALAGOAS ............................................................................................................................................................................... 16

    EDITAL Nº 230, DE 18 DE MAIO DE 2012 .......................................................................................................................... 17

    AMAPÁ .................................................................................................................................................................................. 18

    DECRETO Nº 1.680, DE 10 DE MAIO DE 2012 ................................................................................................................... 19

    MINAS GERAIS ...................................................................................................................................................................... 20

    PORTARIA Nº 174, DE 18 DE MAIO DE 2012 .................................................................................................................... 21

    PORTARIA Nº 175, DE 21 DE MAIO DE 2012 .................................................................................................................... 22

    MATO GROSSO ..................................................................................................................................................................... 23

    DECRETO Nº 1.137, DE 18 DE MAIO DE 2012 ................................................................................................................... 24

    PARAÍBA ................................................................................................................................................................................ 25

    PORTARIA Nº 117, DE 21 DE MAIO DE 2012. ................................................................................................................... 26

    PARANÁ ................................................................................................................................................................................. 27

    NORMA DE PROCEDIMENTO FISCAL Nº 41, DE 9 DE MAIO DE 2012 ............................................................................... 28

    PIAUÍ ..................................................................................................................................................................................... 32

    ATO NORMATIVO UNATRI Nº 10, DE 15 DE MAIO DE 2012. ............................................................................................ 33

    PORTARIA Nº 520, DE 18 DE MAIO DE 2012 .................................................................................................................... 34

    RIO DE JANEIRO .................................................................................................................................................................... 35

    DECRETO Nº 43.609, DE 23 DE MAIO DE 2012 ................................................................................................................. 36

    RONDÔNIA ............................................................................................................................................................................ 37

    DECRETO Nº 16.755, DE 15 DE MAIO DE 2012 ................................................................................................................. 38

    DECRETO Nº 16.756, DE 15 DE MAIO DE 2012 ................................................................................................................. 39

    SANTA CATARINA .................................................................................................................................................................. 41

    RESOLUÇÃO NORMATIVA Nº 69, DE 19 DE ABRIL DE 2012 .............................................................................................. 42

    TOCANTINS ........................................................................................................................................................................... 45

  • 3

    INSTRUÇÃO NORMATIVA Nº 21, DE 14 DE MAIO DE 2012 .............................................................................................. 46

    CONHECIMENTO TRIBUTÁRIO .............................................................................................................................................. 47

    PRESCRIÇÃO E DECADÊNCIA DE TRIBUTOS NO BRASIL .................................................................................................... 48

    DEPÓSITO JUDICIAL EM AÇÕES TRIBUTÁRIAS .................................................................................................................. 50

    A MÁ-FÉ DO GOVERNO BRASILEIRO COM RELAÇÃO AOS CRÉDITOS DO PIS E COFINS .................................................... 52

    CRÉDITOS TRIBUTÁRIOS FALSOS....................................................................................................................................... 55

    AGENDA TRIBUTÁRIA ............................................................................................................................................................ 56

    AGENDA TRIBUTÁRIA – 25/05 À 31/05 ............................................................................................................................. 57

    Vencimento 25/05/2012............................................................................................................................................... 57

    Vencimento 31/05/2012............................................................................................................................................... 60

  • 4

    DESTAQUES

    2012

    Atualização da Legislação

    AFREBRAS

    25/05/2012

    DESTAQUES

  • 5

    É INVÁLIDO AVISO PRÉVIO CUMPRIDO EM CASA APENAS PARA POSTERGAR PRAZO DO ACERTO RESCISÓRIO

    Apesar de prevista na norma coletiva da categoria a possibilidade de cumprimento do aviso prévio em domicílio, com a quitação das

    parcelas rescisórias primeiro dia útil seguinte ao término do aviso domiciliar, a Justiça do Trabalho considerou inválida essa

    disposição, que acabou apenas alargando o prazo de pagamento da rescisão contratual, sem oferecer qualquer benefício aos

    trabalhadores. Por esse motivo, o juiz de 1º Grau condenou a empregadora ao pagamento da multa do artigo 477, parágrafo 8º da

    CLT. A ré apresentou recurso, mas a 4ª Turma do TRT-MG acompanhou a sentença.

    A empregadora insistia na tese de que as parcelas rescisórias foram pagas corretamente ao empregado, no primeiro dia útil

    seguinte ao término do aviso cumprido em casa, na forma prevista no instrumento coletivo. No entanto, o desembargador Júlio

    Bernardo do Carmo não lhe deu razão. Segundo esclareceu o relator, a teoria do conglobamento, adotada no Brasil, permite que,

    por meio de negociação coletiva, sejam flexibilizados alguns direitos legalmente previstos ao empregado, desde que ocorra a

    compensação com vantagens para o trabalhador. Esse é o sentido da transação, que é bem diferente da renúncia de direitos, não

    permitida no direito do trabalho. Então, a princípio, a flexibilização relativa ao cumprimento do aviso prévio e prazo de quitação das

    verbas rescisória poderia ser válida, desde que houvesse benefícios para o empregado, visando a se alcançar o equilíbrio na

    negociação.

    "No caso em exame, como bem se fundamentou em primeiro grau, a cláusula normativa que estipula a possibilidade de

    cumprimento do aviso prévio domiciliar não permite concluir por verdadeira negociação, em interesse de ambas as partes

    convenentes", ponderou o relator. Na verdade, o que ocorreu foi uma tentativa de se ampliar o prazo de quitação das parcelas

    rescisórias na dispensa imediata, possibilitando ao empregador tempo maior do que o previsto na alínea b do parágrafo 6º do artigo

    477 da CLT, para o devido pagamento. Pelo teor do dispositivo em questão, o patrão tem até o décimo dia, contado da notificação

    da dispensa, para fazer o acerto rescisório, quando da ausência do aviso prévio, indenização do período ou dispensa de

    cumprimento.

    Não houve benefício recíproco ou interesse do trabalhador na cláusula da norma coletiva que previu o aviso domiciliar, pois o

    pagamento dos salários e demais parcelas decorrentes do término do contrato são direitos do empregado, que teriam que ser

    pagos de qualquer forma. Portanto, a Turma entendeu devida a multa por atraso na quitação das parcelas rescisórias.

    ( 0000131-88.2011.5.03.0160 ED )

    Fonte: Tribunal Regional do Trabalho da 3ª Região

  • 6

    TRABALHANDO PARA O GOVERNO: CARGA TRIBUTÁRIA CORRÓI QUASE 5 MESES DE SALÁRIO

    Em 2012, os brasileiros terão que trabalhar quase 5 meses inteiros somente para pagar toda a carga tributária exigida pelo governo,

    como desembolsos com previdência, tributação sobre o consumo e sobre o patrimônio.

    De acordo com estudo elaborado pelo IBPT (Instituto Brasileiro de Planejamento Tributário), este ano os consumidores deverão

    trabalhar 150 dias, ou 4 meses e 29 dias, para pagar os impostos.

    O volume de dias é superior ao de países como México (95 dias), Chile (97 dias), Argentina (101 dias), Estados Unidos (102 dias) e

    Espanha (137 dias). Porém, é praticamente o mesmo observado na França, de 149 dias, e inferior ao visto na Suécia, 185 dias.

    Contribuinte tem que trabalhar mais

    O total de dias é bem superior às décadas anteriores. Na década de 70, por exemplo, em média, foram 76 dias (2 meses e 16 dias)

    dias trabalhados por ano somente para pagar tributos. Na década de 80, a média sobe para 77 dias (2 meses e 17 dias) e, na década

    de 90, vai para 102 dias (3 meses e 12 dias).

    A tributação no Brasil incide sobre os rendimentos, formada pelo imposto de renda pessoa física, pela contribuição previdenciária -

    INSS e previdências - e pelas contribuições sindicais.

    O cidadão também paga imposto sobre o consumo, que já vem embutido no preço dos produtos e serviços, como o PIS, COFINS,

    ICMS, IPI e ISS e sobre o patrimônio. Neste caso, destaque para o IPTU e IPVA.

    40,98% do rendimento bruto comprometido

    De todo o rendimento bruto, o contribuinte brasileiro terá que destinar 40,98% em 2012 para pagar essa tributação. Em 2003, a

    média foi de 36,98% do rendimento, contra 37,81% em 2004, 38,35% em 2005, 39,72% em 2006, 40,01% em 2007, 40,51% em

    2008, 40,15% em 2009, 40,54% em 2010 e 40,82% em 2011.

    Fonte: InfoMoney

  • 7

    FEDERAL

    2012

    Atualização da Legislação

    AFREBRAS

    25/05/2012

    FEDERAL

  • 8

    RESOLUÇÃO DO INSTITUTO NACIONAL DO SEGURO SOCIAL - INSS Nº 202 DE 17.05.2012

    D.O.U: 18.05.2012

    Implantação de auxílio-doença previdenciário com base em Atestado Médico Eletrônico para fins de Benefício junto ao Instituto

    Nacional do Seguro Social - Ação Civil Pública nº 5025299- 96.2011.404.7100/RS

    Fundamentação Legal:

    Lei nº 8.213, de 24 de julho de 1991;

    Decreto nº 3.048, de 6 de maio de 1999;

    Ação Civil Pública nº 5025299-96.2011.404.7100/RS

    O Presidente do Instituto Nacional do Seguro Social - INSS, no uso da competência que lhe foi conferida pelo Decreto nº 7.556, de

    24 de agosto de 2011, e considerando:

    a) a decisão judicial proferida na Ação Civil Pública nº 5025299-96.2011.404.7100/RS;

    b) o acordo firmado junto ao Conselho Federal de Medicina - CFM - para instituição do Banco de Dados de Atestado Médico

    Eletrônico para fins de Benefício junto ao INSS; e

    c) a maior segurança no reconhecimento do direito de auxílio-doença previdenciário com a utilização do Atestado Médico Eletrônico

    para fins de Benefício junto ao INSS, face a emissão via Certificação Digital,

    Resolve:

    Art. 1º. Fica instituído o Atestado Médico Eletrônico para fins de Benefício junto ao INSS (Atestado Médico Eletrônico), voltado a

    viabilizar o cumprimento da decisão judicial proferida no bojo da Ação Civil Pública nº 5025299-96.2011.404.7100/RS.

    § 1º O Atestado Médico Eletrônico poderá ser utilizado como meio alternativo aos procedimentos regulares para requerimento

    inicial de auxílio-doença previdenciário, atendidas as seguintes condições:

    a) que seja emitido pela Internet, no sítio do Ministério da Previdência Social - MPS, www.previdencia.gov.br, no link Agência

    Eletrônica do Segurado, mediante certificação digital;

    b) que seja validado, por meio de batimento on-line com o Banco de Dados do CFM, que o profissional médico está apto ao

    exercício legal da atividade;

    c) que o afastamento do segurado seja de até sessenta dias; e

    d) que seja observado o transcurso do prazo de 180 dias, contados da cessação do benefício anterior concedido nessa modalidade,

    para utilização de novo Atestado Médico Eletrônico.

    § 2º O Atestado Médico Eletrônico, constante no Anexo I, conterá:

    I - informações do paciente:

    a) nome;

    b) sexo;

  • 9

    c) data de nascimento; e

    d) Número de Identificação do Trabalhador - NIT - ou Número de Cadastro de Pessoa Física - CPF.

    II - informações relativas ao afastamento do paciente:

    a) data de início e período de repouso;

    b) Código Internacional de Doenças - CID-10; e

    c) considerações.

    III - informações do Médico:

    a) nome;

    b) número do CRM; e

    c) data de emissão.

    § 3º Caso não atendidas as condições previstas no § 1º ou quando o Atestado Médico Eletrônico não contiver as informações do §

    2º, o reconhecimento do direito dependerá de realização de perícia médica a ser agendada quando do atendimento administrativo.

    § 4º Após o envio pelo médico assistente, será fornecido o Recibo de Transmissão do Atestado Médico Eletrônico, constante do

    Anexo II, que deve ser entregue ao segurado.

    Art. 2º. O Atestado Médico Eletrônico poderá ser utilizado em qualquer das Agências da Previdência Social - APS - jurisdicionadas às

    Gerências-Executivas de Porto Alegre, Canoas e Novo Hamburgo, no Estado do Rio Grande do Sul.

    Art. 3º. Serão observados para fins de reconhecimento do direito ao benefício de auxílio-doença previdenciário, os demais

    requisitos legais.

    Art. 4º. Após a emissão do Atestado Médico Eletrônico pelo médico assistente, o segurado deverá requerer o benefício pelos canais

    de atendimento (Internet e Central 135), informando a existência ou não de Atestado Médico Eletrônico.

    Parágrafo único. Informada a existência de Atestado Médico Eletrônico, será agendado um horário para atendimento administrativo

    na APS de escolha do segurado, situação em que não será necessária a realização de perícia médica, observado o disposto no art.

    2º.

    Art. 5º. Esta Resolução entra em vigor na data de sua publicação.

    MAURO LUCIANO HAUSCHILD

    ANEXO I

    ATESTADO MÉDICO ELETRÔNICO PARA FINS DE BENEFÍCIO JUNTO AO INSS

    (Ação Civil Pública nº 5025299-96.2011.404.7100/RS)

    Número: 11111111

    Informações do Paciente

    Nome: Teste atestado Sexo: Masculino

  • 10

    Data de Nascimento: dd/mm/aaaa

    CPF: 111.111.111-11 NIT: 111.11111.11-1

    Informações do Atestado

    O paciente necessita de 30 dia (s) de repouso a partir de 16.04.2012

    CID - Principal: M65 Sinovite e tenossinovite Considerações: teste ________________________________________

    Dr(a). [Nome do Médico]

    CRM UF [nº CRM]

    [Cidade], [Dia] de [Mês] de [Ano]

    ANEXO II

    RECIBO DE TRANSMISSÃO DO ATESTADO MÉDICO ELETRÔNICO PARA FINS DE BENEFÍCIO JUNTO AO INSS

    Número: 11111111

    Nome do Paciente: Teste atestado

    CPF/NIT: 111.111.111-11

    Nome do Médico: Dr(a). [Nome do Médico]

    CRM UF [nº CRM]

    Data e hora da transmissão: dd/mm/aaaa - hh:mm:ss

    Para requerer o benefício de auxílio-doença, ligue na Central de Atendimento - 135 ou acesse o site

    www.previdencia.gov.br/agenciaeletronicadosegurado e agende seu comparecimento na Agência da Previdência Social mais

    próxima.

  • 11

    MINISTÉRIO DA FAZENDA

    SECRETARIA DA RECEITA FEDERAL DO BRASIL

    INSTRUÇÃO NORMATIVA Nº 1.270, DE 22 DE MAIO DE 2012

    DOU de 23/05/2012 (nº 99, Seção 1, pág. 21)

    Estabelece procedimentos para retificação de erros no preenchimento de Guia da Previdência Social (GPS).

    O SECRETÁRIO DA RECEITA FEDERAL DO BRASIL, no uso das atribuições que lhe conferem os incisos III e XVI do art. 273 do

    Regimento Interno da Secretaria da Receita Federal do Brasil, aprovado pela Portaria MF nº 587, de 21 de dezembro de 2010,

    resolve:

    Art. 1º - Os procedimentos relativos à retificação de erros cometidos no preenchimento de Guia da Previdência Social (GPS) deverão

    ser efetuados com observância das disposições constantes desta Instrução Normativa.

    § 1º - A retificação a que se refere o caput deverá ser feita por meio do formulário Pedido de Retificação de GPS (RetGPS) constante

    do Anexo Único a esta Instrução Normativa.

    § 2º - O formulário de que trata o § 1º é de reprodução livre, e está disponível no sítio da Secretaria da Receita Federal do Brasil

    (RFB) na Internet, no endereço .

    Art. 2º - O RetGPS envolvendo matrícula no Cadastro Específico do INSS (CEI) deverá ser assinado pelo titular, pessoa física ou

    jurídica, responsável pela matrícula.

    Parágrafo único - A retificação será efetuada na unidade de jurisdição fiscal:

    I - da matriz da empresa requerente, na hipótese de CEI de responsabilidade de pessoa jurídica;

    II - do contribuinte pessoa física, na hipótese de matrícula CEI sob sua responsabilidade.

    Art. 3º - Quando a retificação se referir a alteração de dados no campo Identificador (Cadastro Nacional da Pessoa Jurídica - CNPJ,

    CEI ou Número de Identificação do Trabalhador - NIT), envolvendo 2 (dois) contribuintes, o pedido de retificação deverá ser

    formulado:

    I - pelo interessado na retificação, com anuência, no quadro 6 do formulário, do titular do identificador (CNPJ ou CEI) originalmente

    registrado na GPS; ou

    II - pelo titular do identificador (CNPJ ou CEI) originalmente registrado na GPS, com anuência, no quadro 6 do formulário, do

    interessado na retificação.

    Parágrafo único - A anuência poderá ser dispensada em caso de evidente erro de fato, comprovado mediante análise dos

    documentos apresentados.

    Art. 4º - Serão indeferidos pedidos de retificação que versem sobre:

    I - desdobramento de GPS em 2 (dois) ou mais documentos;

    II - alteração da informação constante no campo Identificador emitida no Sistema Integrado de Administração Financeira do

    Governo Federal (Siafi) relativa a retenções ou pagamentos efetuados por órgãos ou entidades públicas;

  • 12

    III - conversão de GPS em Documento de Arrecadação de Receitas Federais (Darf) ou Documento de Arrecadação do Simples

    Nacional (DAS) e vice-versa;

    IV - alteração do valor total do documento;

    V - alteração da data do pagamento;

    VI - alteração de pagamento efetuado há mais de 5 (cinco) anos;

    VII - alteração de GPS referente a pagamento espontâneo que vise a sua alocação simultânea para quitação de crédito constituído e

    de valor declarado em Guia de Recolhimento do Fundo de Garantia do Tempo de Serviço e Informações da Previdência Social (GFIP);

    VIII - alteração de campos de GPS referentes a competências incluídas em crédito lançado de ofício (AIOP/NFLD), cujo pagamento

    tenha ocorrido antes de sua constituição;

    IX - alteração de campos de GPS que já tenha sido utilizada em regularização de obra de construção civil com Certidão Negativa de

    Débito (CND) liberada;

    X - conversão de Documento para Depósitos Judiciais e Extrajudiciais à Ordem e à Disposição da Autoridade Judicial ou

    Administrativa Competente (DJE) em GPS e vice-versa;

    XI - alteração somente de código de pagamento do Simples Federal ou Nacional para empresa em geral e vice-versa;

    XII - alteração do NIT para número de inscrição no CNPJ ou CEI, ou para outro NIT;

    XIII - alteração de campos de GPS alocada a crédito que se encontre liquidado, ressalvados os casos em que o erro tenha sido

    causado pela RFB;

    XIV - alteração no campo identificador; e

    XV - erro não comprovado.

    Parágrafo único - Na hipótese do inciso III do caput, poderá ser solicitada a conversão de documentos na forma do art. 16-A da

    Instrução Normativa SRF nº 672, de 30 de agosto de 2006.

    Art. 5º - Aplica-se às retificações de que trata esta Instrução Normativa, no que couber, o disposto na Instrução Normativa SRF nº

    672, de 2006.

    Art. 6º - Esta Instrução Normativa entra em vigor na data de sua publicação.

    CARLOS ALBERTO FREITAS BARRETO

    ANEXO ÚNICO

  • 13

  • 14

    PORTARIA Nº. 208, DE 15 DE MAIO DE 2012

    Publicada no Diário Oficial da União em 16 de maio de 2012

    Delega competência para classificação da informação sigilosa, nos graus ultrassecreto e secreto, nos termos da Lei no 12.527, de 18

    de novembro de 2011.

    O MINISTRO DE ESTADO DA FAZENDA, no uso das suas atribuições e considerando o disposto no § 1º do art. 27 da Lei nº 12.527, de

    18 de novembro de 2011, resolve:

    Art. 1º Delegar, vedada a subdelegação, a competência para a classificação das informações no grau de sigilo ultrassecreto às

    seguintes autoridades:

    I - Chefe de Gabinete do Ministro;

    II - Secretário-Executivo;

    III - Procurador-Geral da Fazenda Nacional;

    IV - Secretário da Receita Federal do Brasil;

    V - Secretário do Tesouro Nacional;

    VI - Secretário de Política Econômica;

    VII - Secretário de Acompanhamento Econômico;

    VIII - Secretário de Assuntos Internacionais;

    IX - Diretor-Geral da Escola de Administração Fazendária;

    X - Presidente do Conselho de Controle de Atividades Financeiras;

    XI - Presidente do Conselho Administrativo de Recursos Fiscais;

    XII - Presidente do Comitê de Avaliação de Créditos ao Exterior;

    XIII - Presidente do Comitê de Coordenação das Instituições Financeiras Públicas Federais;

    XIV - Presidente do Comitê Gestor do Simples Nacional;

    XV - Presidente da Comissão de Valores Mobiliários;

    XVI - Superintendente da Superintendência de Seguros Privados;

    XVII - Presidente da Casa da Moeda do Brasil;

    XVIII - Presidente do Serviço Federal de Processamento de Dados;

    XIX - Presidente da Caixa Econômica Federal;

    XX - Presidente da Empresa Gestora de Ativos;

  • 15

    XXI - Presidente do Banco do Brasil S.A.;

    XXII - Presidente do IRB - Resseguros S.A.;

    XXIII - Presidente do Banco da Amazônia; e

    XXIV - Presidente do Banco do Nordeste do Brasil.

    Art. 2º Delegar, vedada a subdelegação, a competência para a classificação das informações no grau de sigilo secreto às seguintes

    autoridades:

    I - Chefe de Gabinete do Ministro;

    II - Secretário-Executivo Adjunto;

    III - Procuradores-Gerais Adjuntos da Fazenda Nacional;

    IV - Diretores de Departamento da Procuradoria-Geral da Fazenda Nacional;

    V - Subsecretários da Receita Federal do Brasil;

    VI - Subsecretários do Tesouro Nacional;

    VII - Secretários-Adjuntos de Política Econômica;

    VIII - Secretários-Adjuntos de Acompanhamento Econômico;

    IX - Secretários-Adjuntos de Assuntos Internacionais;

    X - Diretor-Geral da Escola de Administração Fazendária;

    XI - Presidente do Conselho de Controle de Atividades Financeiras;

    XII - Presidente do Conselho Administrativo de Recursos Fiscais;

    XIII - Presidente do Comitê de Avaliação de Créditos ao Exterior;

    XIV - Presidente do Comitê de Coordenação das Instituições Financeiras Públicas Federais; e

    XV - Presidente do Comitê Gestor do Simples Nacional.

    Art. 3º Esta Portaria entra em vigor na data de sua publicação.

    GUIDO MANTEGA

    Ministro de Estado da Fazenda

  • 16

    ALAGOAS

    2012

    Atualização da Legislação

    AFREBRAS

    25/05/2012

    ALAGOAS

  • 17

    SECRETARIA DE ESTADO DA FAZENDA

    SUPERINTENDÊNCIA DA RECEITA ESTADUAL

    EDITAL Nº 230, DE 18 DE MAIO DE 2012 DOE-AL de 21/05/2012 (nº 94, pág. 17)

    O SUPERINTENDENTE DA RECEITA ESTADUAL, no uso de suas atribuições e prerrogativas legais, tendo em vista o que consta do

    MEMO DIFIS Nº 190/2012, considerando:

    - O disposto no art. 8º, § 4º da Lei Complementa 87/96;

    - O disposto no art. 6º, Inciso XIII, alínea b, item 3.3 da Lei 5.900/96;

    - A necessidade de revisar os valores utilizados para fins de base de cálculo do ICMS substituição tributária nas operações com

    cervejas, chopes, refrigerantes, produtos isotônicos e energéticos, estabelecidos através da Portaria SRE Nº. 065/2011; resolve:

    Convocar as empresas fabricantes e importadoras dos referidos produtos a participarem de reunião que se realizará no dia

    25/05/2012 às 9hs, no 8º andar do edifício sede da Secretaria da Fazenda, situada à Rua General Hermes, nº 80, Cambona,-

    Maceió/Al, quando serão definidos os valores que servirão de base de cálculo do ICMS para fins de substituição tributária nas

    operações com os referidos produtos, mediante celebração de Termo de Acordo que deverá ser assinado pelo representante legal

    das empresas.

    SUPERINTENDÊNCIA DA RECEITA ESTADUAL em Maceió, 18 de MAIO de 2012.

    CHARLES ANTONIO DE OLIVEIRA COSTA Superintendente da Receita Estadual

  • 18

    AMAPÁ

    2012

    Atualização da Legislação

    AFREBRAS

    25/05/2012

    AMAPÁ

  • 19

    DECRETO Nº 1.680, DE 10 DE MAIO DE 2012

    DOE-AP de 10/05/2012

    Altera o art. 271 do Decreto nº 2269, de 24 de julho de 1998, que regulamenta o Imposto sobre Operações Relativas a Circulação de

    Mercadorias e sobre Prestações de Serviços de Transporte Interestadual e Intermunicipal e de Comunicações - RICMS.

    O GOVERNADOR DO ESTADO DO AMAPÁ, usando das atribuições que lhe são conferidas pelo artigo 119, inciso VIII, da Constituição

    do Estado do Amapá, tendo em vista o contido no Processo - Protocolo Geral nº 2012/025323, e

    considerando o que dispõe os arts. 145 e 145 - A, da Lei nº 0400, de 29 de dezembro de 1997;

    considerando, ainda, os arts. 257 e 257 - A, do Decreto nº 2269, de 24 de julho de 1998, decreta:

    Art. 1º - Os incisos XV, XXIV, XXV, XXVI, XXVII, XXVIII, XXIX, XXX e XXXI, parágrafo único do art, 271, do Decreto nº 2269, de 24 de

    julho de 1998, passara a vigorar com a seguinte redação:

    "XV - Aparelhos celulares, (Convênios ICMS 135/06 e 122/07, Protocolo ICMS 57/11) (NR);

    XVI - vinhos e sidras (Protocolo ICMS 13/06, Protocolo ICMS 27/07, Protocolo ICMS 52/10 e Protocolo ICMS 54/11);

    XVII - bebidas quentes (Protocolo ICMS 14/06, Protocolo ICMS 27/07, Protocolo ICMS 52/10 e, Protocolo ICMS 54/11);

    XVIII - aguardente (Protocolo ICMS 15/06, Protocolo ICMS 28/07, Protocolo ICMS 52/10 e Protocolo ICMS 54/11);

    XXIV - Materiais de construção, acabamento, bricolagem ou adorno (Protocolo ICMS 196/09, Protocolo ICMS 60/11, Protocolo ICMS

    69/11, Protocolo ICMS 85/11 e Protocolo ICMS 30/12);

    XXV - Colchoaria (Protocolo ICMS 190/09, Protocolo ICMS 56/11, Protocolo ICMS 72/11, Protocolo ICMS 78/11 e Protocolo ICMS

    27/12);

    XXVI - Cosméticos, perfumaria, artigos de higiene pessoal e de toucador (Protocolo ICMS 191/09, Protocolo ICMS 55/11, Protocolo

    ICMS 74/11, Protocolo ICMS 79/11 e Protocolo ICMS 32/12);

    XXVII - Material de limpeza (Protocolo ICMS 197/09, Protocolo ICMS 58/11, Protocolo ICMS 73/U, Protocolo ICMS 80/11 c Protocolo

    ICMS 31/12);

    XXVIII - Produtos eletrônicos, eletroeletrônicos e eletrodomésticos (Protocolo ICMS 192/09. Protocolo ICMS 57/11, Protocolo ICMS

    81/H,-Protocolo ICMS 121/11 e Protocolo ICMS 28/12);

    XXIX - Materiais elétricos (Protocolo ICMS 84/11, Protocolo ICMS 113/11 e Protocolo ICMS 26/12);

    XXX - Produtos alimentícios (Protocolo ICMS 188/09, Protocolo ICMS 91/11, Protocolo ICMS 114/11 e Protocolo ICMS 20/12);

    XXXI - Maquinas e aparelhos mecânicos, elétricos, eletromecânicos e automáticos (Protocolo ICMS 195/09, Protocolo ICMS 90/11,

    Protocolo ICMS 112/11, Protocolo ICMS 21/12 e Protocolo ICMS 29/121;"

    Art: 2º - Este Decreto entra em vigor na data de sua publicação.

    Macapá. 10 de maio de 2012

    CARLOS CAMILO GÓES CAPIBERIBE - Governador

  • 20

    MINAS GERAIS

    2012

    Atualização da Legislação

    AFREBRAS

    25/05/2012

    MINAS GERAIS

  • 21

    SECRETARIA DE FAZENDA

    SUPERINTENDÊNCIA DE TRIBUTAÇÃO

    PORTARIA Nº 174, DE 18 DE MAIO DE 2012

    DOE-MG de 19/05/2012 (nº 93, Caderno 1, pág. 12)

    Altera a Portaria SUTRI nº 145, de 30 de dezembro de 2011, que divulga os preços médios ponderados a consumidor final (PMPF)

    para cálculo do ICMS devido por substituição tributária nas operações com cerveja e chope.

    O SUPERINTENDENTE DE TRIBUTAÇÃO, no uso de suas atribuições, e tendo em vista o disposto no art. 19, I, "b", item 1, da Parte 1

    do Anexo XV do Regulamento do ICMS (RICMS), aprovado pelo Decreto nº 43.080, de 13 de dezembro de 2002, resolve:

    Art. 1º - O Anexo I da Portaria SUTRI nº 145, de 30 de dezembro de 2011, fica acrescido dos itens 343 a 346, com a seguinte

    redação:

    343 Lata até 360 ml 4 Nova Schin Pilsen 0,95

    344 Lata até 360 ml 5 Devassa Bem Loura 1,15

    345 Vidro Descartável - 1000

    ml 5 Nova Schin Pilsen 3,60

    346 Vidro Retornável - 1000 m 5 Nova Schin Pilsen 2,96

    Art. 2º - Esta Portaria entra em vigor na data de sua publicação.

    Superintendência de Tributação, em Belo Horizonte, aos 18 de maio de 2012; 224º da Inconfidência Mineira e 191º da

    Independência do Brasil.

    ANTONIO EDUARDO MACEDO SOARES DE PAULA LEITE JUNIOR - Superintendente de Tributação

  • 22

    SECRETARIA DE FAZENDA

    SUPERINTENDÊNCIA DE TRIBUTAÇÃO

    PORTARIA Nº 175, DE 21 DE MAIO DE 2012

    DOE-MG de 22/05/2012 (nº 94, Caderno 1, pág. 7)

    Altera a Portaria SUTRI nº 145, de 30 de dezembro de 2011, que divulga os preços médios ponderados a consumidor final (PMPF)

    para cálculo do ICMS devido por substituição tributária nas operações com cerveja e chope.

    O SUPERINTENDENTE DE TRIBUTAÇÃO, no uso de suas atribuições, e tendo em vista o disposto no art. 19, I, "b", item 1, da Parte 1

    do Anexo XV do Regulamento do ICMS (RICMS), aprovado pelo Decreto nº 43.080, de 13 de dezembro de 2002, resolve:

    Art. 1º - Os itens 343 e 344 do Anexo I da Portaria SUTRI nº 145, de 30 de dezembro de 2011, passam a vigorar com a seguinte

    redação:

    "

    343 Lata até 600 ml 4 Nova Schin Pilsen 1,29

    344 Lata de 600 ml 5 Devassa Bem

    Loura 1,62

    Art. 2º - O Anexo I da Portaria SUTRI nº 145, de 2011, fica acrescido dos itens 347e 348, com a seguinte redação:

    347 Lata até 269ml 4 Nova Schin Pilsen 0,95

    348 Lata de 269 ml 5 Devassa Bem

    Loura 1,15

    "

    Art. 3º Esta Portaria entra em vigor na data de sua publicação, produzindo efeitos, a partir de 19 de maio de 2012, relativamente ao

    seu art. 4º.

    Art. 4º Ficam revogados os itens 268 e 291 do Anexo I da Portaria SUTRI nº 145, de 2011.

    Superintendência de Tributação, em Belo Horizonte, aos 21 de maio de 2012; 224º da Inconfidência Mineira e 191º da

    Independência do Brasil.

    ANTONIO EDUARDO MACEDO SOARES DE PAULA LEITE JUNIOR - Superintendente de Tributação

  • 23

    MATO GROSSO

    2012

    Atualização da Legislação

    AFREBRAS

    25/05/2012

    MATO GROSSO

  • 24

    DECRETO Nº 1.137, DE 18 DE MAIO DE 2012

    DOE-MT de 18/05/2012 (nº 25806, pág. 1)

    Introduz alterações no Regulamento do ICMS e dá outras providências.

    O GOVERNADOR DO ESTADO DE MATO GROSSO, no uso das atribuições que lhe são conferidas pelo artigo 66, inciso III, da

    Constituição Estadual, e considerando a necessidade de se promoverem ajustes na legislação tributária estadual; decreta:

    Art. 1º - Fica alterada a redação do § 5º do artigo 9ºA do Regulamento do ICMS, que passa a vigorar conforme segue:

    "Art. 9ºA -

    ................................................................................................................

    § 5º - A regularidade fiscal de que trata o § 3º deste artigo, pode ser comprovada mediante Certidão Negativa de Débitos - CND-e,

    com a finalidade 'Certidão referente ao ICMS', obtida eletronicamente no sítio de internet www.sefaz.mt.gov.br, a qual terá

    validade de 30 (trinta) dias, contados da data da sua obtenção para acobertar as operações ocorridas durante o referido período."

    Art. 2º - Este Decreto entra em vigor na data da sua publicação, revogadas as disposições em contrário.

    Palácio Paiaguás, em Cuiabá - MT, 18 de maio de 2012, 191º da Independência e 124º da República.

    SILVAL DA CUNHA BARBOSA - Governador do Estado

    JOSÉ ESTEVES DE LACERDA FILHO - Secretário-Chefe da Casa Civil

    EDMILSON JOSÉ DOS SANTOS - Secretário de Estado da Fazenda

  • 25

    PARAÍBA

    2012

    Atualização da Legislação

    AFREBRAS

    25/05/2012

    PARAÍBA

  • 26

    SECRETARIA DE ESTADO DA RECEITA

    GABINETE DO SECRETÁRIO

    PORTARIA Nº 117, DE 21 DE MAIO DE 2012.

    DOE-PB de 22/05/2012 (nº 14.942, pág. 1)

    O SECRETÁRIO DE ESTADO DA RECEITA, no uso da atribuição que lhe confere o art. 3º, inciso VIII, alínea "d", da Lei nº 8.186, 16 de

    março de 2007, e tendo em vista o disposto no § 4º do art. 395 do Regulamento do RICMS/PB, aprovado pelo Decreto nº 18.930, de

    19 de junho de 1997, resolve:

    Art. 1º - Incluir no Anexo Único da Portaria nº 058/GSER, de 01 de março de 2012, os itens abaixo indicados que servirão como base

    de cálculo do ICMS devido por Substituição Tributária, nas operações internas, de importação e nas aquisições interestaduais:

    Cervejas Diversas

    Garrafa Retornável

    600 ml

    R$

    Long Neck

    Até 355 ml

    R$

    Lata 355 ml

    R$

    Schin no Grau

    Nova Schin Play

    2,35

    2,57

    Art. 2º - Esta Portaria entra em vigor na data de sua publicação.

    MARIALVO LAUREANO DOS SANTOS FILHO - Secretário Executivo de Receita

  • 27

    PARANÁ

    2012

    Atualização da Legislação

    AFREBRAS

    25/05/2012

    PARANÁ

  • 28

    ESTADO DO PARANÁ

    SECRETARIA DE ESTADO DA FAZENDA

    COORDENAÇÃO DA RECEITA DO ESTADO

    NORMA DE PROCEDIMENTO FISCAL Nº 41, DE 9 DE MAIO DE 2012

    DOE-PR de 14/05/2012 (nº 8.712)

    Publicado no DOE 8712 de 14.05.2012 O Diretor da Coordenação da Receita do Estado, no uso das atribuições que lhe confere o

    inciso X do art. 9º da Resolução SEFA n. 88, de 15 de agosto de 2005, e, tendo em vista o disposto na Lei nº 8.485, de 29 de

    setembro de 1987, e no Regulamento do ICMS, resolve expedir a seguinte Norma de Procedimento Fiscal:

    SÚMULA: Disciplina os procedimentos relativos à emissão da Certidão de Débitos Tributários e de Dívida Ativa Estadual.

    1. Compete à Coordenação da Receita do Estado da Secretaria de Estado da Fazenda - SEFA/CRE, a emissão da Certidão de Débitos

    Tributários e de Dívida Ativa Estadual.

    2. CERTIDÃO NEGATIVA DE DÉBITOS TRIBUTÁRIOS E DE DÍVIDA ATIVA ESTADUAL Será fornecida ao requerente, pessoa física ou

    jurídica, desde que não existam pendências de natureza tributária, inscritas ou não em dívida ativa, e não tributária, inscritas em

    dívida ativa, registradas em seu nome próprio, considerando-se, ainda, quando se tratar de:

    2.1. pessoa física, que o requerente:

    2.1.1. não esteja associado a empresa com estabelecimento cancelado no CAD/ICMS;

    2.1.2. não esteja incluído no polo passivo de empresa que apresente pendências de natureza tributária, inscritas ou não em dívida

    ativa, e não tributária, inscritas em dívida ativa, ou que responda pelo descumprimento de obrigações tributárias acessórias;

    2.1.3. não seja parte em processo administrativo fiscal ou em executivo fiscal;

    2.1.4. não seja titular de empresa individual com pendências de natureza tributária, inscritas ou não em dívida ativa, e não

    tributária, inscritas em dívida ativa, ou que responda pelo descumprimento de obrigações tributárias acessórias.

    2.2. pessoa jurídica, que a empresa:

    2.2.1. não possua estabelecimento em situação irregular no Cadastro de Contribuintes do ICMS - CAD/ICMS;

    2.2.2. não apresente omissão ou irregularidade na entrega da Guia de Informação e Apuração do ICMS - GIA/ICMS;

    2.2.3. não apresente omissão na entrega de arquivos magnéticos;

    2.2.4. não esteja em situação irregular em relação às obrigações tributárias acessórias;

    2.2.5. não seja parte em processo administrativo fiscal ou em executivo fiscal;

    2.2.6. não esteja incluída no polo passivo de empresa que apresente pendências de natureza tributária, inscritas ou não em dívida

    ativa, e não tributária, inscritas em dívida ativa, ou que responda por descumprimento de obrigações tributárias acessórias;

    2.2.7. não conste do quadro societário de empresa com estabelecimento cancelado no CAD/ICMS.

  • 29

    3. CERTIDÃO POSITIVA DE DÉBITOS TRIBUTÁRIOS E DE DÍVIDA ATIVA ESTADUAL COM EFEITOS DE NEGATIVA Será fornecida ao

    requerente, pessoa física ou jurídica, nas situações em que as pendências de natureza tributária, inscritas ou não em dívida ativa, e

    não tributária, inscritas em dívida ativa, registradas em seu nome ou pelas quais tenha sido responsabilizado, estejam:

    3.1. com a exigibilidade suspensa em virtude de:

    3.1.1. parcelamento sem inadimplência e devidamente formalizado mediante o pagamento da primeira parcela e a entrega dos

    documentos exigidos;

    3.1.2. moratória;

    3.1.3. depósito do seu montante integral;

    3.1.3.1 Para emissão da Certidão Positiva de Débitos Tributários e de Dívida Ativa Estadual com Efeitos de Negativa, via "internet",

    área restrita, no endereço "http://www.receita.pr.gov.br/receitapr", o depósito judicial ou administrativo deverá estar devidamente

    cadastrado no DAE - Sistema de Dívida Ativa do Estado;

    3.1.4. reclamações e recursos, nos termos das leis reguladoras do processo administrativo fiscal;

    3.1.5. concessão de medida liminar em mandado de segurança;

    3.1.6. concessão de medida liminar ou tutela antecipada, em outra espécie de ação judicial.

    3.2. em curso de cobrança executiva em que tenha sido efetivada a penhora de bens cuja avaliação seja igual ou superior ao

    montante do débito atualizado.

    3.3. Quando se tratar de pessoa física, deverá, também, ser observado o disposto nos subitens 2.1.1 a 2.1.4.

    3.4. Quando se tratar de pessoa jurídica, deverá, também, ser observado o disposto nos subitens 2.2.1 a 2.2.7.

    4. CERTIDÃO POSITIVA DE DÉBITOS TRIBUTÁRIOS E DE DÍVIDA ATIVA ESTADUAL Será emitida nos casos em que o requerente, pessoa

    física ou jurídica, apresente pendências de natureza tributária, inscritas ou não em dívida ativa, ou não tributária, inscritas em dívida

    ativa, registradas em seu nome, ou pelas quais tenha sido responsabilizado, bem como no caso de descumprimento de obrigações

    tributárias acessórias, estando todas as situações relacionadas em demonstrativo simplificado.

    4.1. Quando se tratar de pessoa física, também motivará a emissão de Certidão Positiva de Débitos Tributários e de Dívida Ativa

    Estadual o descumprimento o disposto nos subitens 2.1.1 a 2.1.4.

    4.2. Quando se tratar de pessoa jurídica, também motivará a emissão de Certidão Positiva de Débitos Tributários e de Dívida Ativa

    Estadual o descumprimento ao disposto nos subitens 2.2.1 a 2.2.7.

    5. REQUERIMENTO A Certidão de Débitos deverá ser solicitada mediante requerimento, preenchido de forma legível, assinado pelo

    requerente ou seu representante legal, indicando a finalidade a que se destina e o número de identificação no CPF - Cadastro

    Nacional de Pessoa Física ou do Cadastro Nacional de Pessoa Jurídica - CNPJ.

    5.1. Considerar-se-á efetuado o pedido por ocasião do preenchimento e da impressão no requerimento na "internet", área pública,

    no endereço "http://www.fazenda.pr.gov.br", com as informações necessárias à solicitação da Certidão de Débitos Tributários e de

    Dívida Ativa Estadual, e sua protocolização na repartição fiscal.

    5.2. O requerimento deverá ser acompanhado de cópia da cédula de identidade do signatário, de instrumento público ou particular

    de procuração e eventuais sub-rogações, todos com firma reconhecida, da documentação que comprove a suspensão de

    exigibilidade dos débitos ou da existência de penhora de bens, se for o caso, cuja avaliação seja igual ou superior ao montante do

    débito atualizado.

  • 30

    5.3. Em se tratando de contribuinte inscrito no CAD/ICMS, a Certidão de Débitos deverá ser solicitada na Agência da Receita

    Estadual do seu domicílio tributário.

    5.3.1. O requerente, pessoa jurídica, que possuir vários estabelecimentos no Estado, poderá protocolizar o requerimento de

    Certidão de Débitos Tributários e de Dívida Ativa Estadual no domicílio tributário de qualquer dos seus estabelecimentos.

    5.4. O requerimento será dispensado quando a Certidão Negativa de Débitos Tributários e de Dívida Ativa Estadual for emitida via

    "internet", área pública, no endereço "http://www.fazenda.pr.gov.br" ou quando a Certidão Positiva de Débitos Tributários e de

    Dívida Ativa Estadual com Efeitos de Negativa-Automática for emitida via "internet", área restrita, no endereço

    "http://www.receita.pr.gov.br/receitapr".

    6. EMISSÃO DA CERTIDÃO A certidão será emitida via:

    6.1. "internet", área pública, no endereço "http://www.fazenda.pr.gov.br", no caso de se tratar de Certidão Negativa de Débitos

    Tributários e de Dívida Ativa Estadual;

    6.2. "internet", área restrita, no endereço"http://www.receita.pr.gov.br/receitapr" ao usuário, pessoa jurídica, cadastrado no

    Receita/PR, desde que todas as suas pendências se enquadrem nas situações previstas nos subitens 3.1.1.1, 3.1.1.3, 3.1.1.3.1 e

    3.1.1.4, quando se tratar da Certidão Positiva de Débitos Tributários e de Dívida Ativa Estadual com Efeitos de Negativa -

    Automática;

    6.3. terminal de processamento de dados e assinada pelo Auditor Fiscal devidamente identificado, à vista do requerimento do

    interessado, quando se tratar da Certidão Negativa de Débitos Tributários e de Dívida Ativa Estadual-Autorizada; da Certidão

    Positiva de Débitos Tributários e de Dívida Ativa Estadual com Efeitos de Negativa-Autorizada ou Automática e da Certidão Positiva

    de Débitos Tributários e de Dívida Ativa Estadual.

    7. NUMERAÇÃO DA CERTIDÃO A numeração da certidão será única e sequencial, com duplo dígito verificador.

    8. PRAZO DE VALIDADE O prazo de validade da certidão é de:

    8.1. 120 (cento e vinte) dias para a certidão a que se refere o item 2 desta norma de procedimento.

    8.2. 60 (sessenta) dias para as certidões a que se referem os itens 3 e 4 desta norma de procedimento.

    9. DISPOSIÇÕES FINAIS 9.1. As certidões serão emitidas com base nas informações constantes no banco de dados da Secretaria de

    Estado da Fazenda, devendo ser fornecidas dentro do prazo de dez dias da protocolização do requerimento na repartição fiscal.

    9.2. A autenticidade das certidões deverá ser confirmada via "internet" no endereço:

    www.fazenda.pr.gov.br.

    9.3. Quando a certidão requerida tiver por finalidade a transmissão da propriedade de imóveis, por "causa mortis" ou por doação,

    deverá ser indicado o número da matrícula e o município de localização.

    9.4. Constitui Certidão Positiva de Débitos Tributários e de Dívida Ativa Estadual com Efeitos de Negativa-Automática a certidão

    emitida nas situações em que a totalidade dos débitos de responsabilidade do requerente se enquadrem nos casos previstos nos

    subitens 3.1.1.1, 3.1.1.3, 3.1.1.3.1 e 3.1.1.4.

    9.5. Constitui Certidão Positiva de Débitos Tributários e de Dívida Ativa Estadual com Efeitos de Negativa-Autorizada a certidão

    emitida por Auditor Fiscal credenciado, em cumprimento à ordem judicial, relativamente as pendências "sub-judice" ou quando as

    pendências forem regularizadas mediante pagamento, processo de cancelamento ou outras formas de regularização, devendo a

    documentação que justificar esta emissão permanecer anexa ao requerimento, observando-se, ainda, o disposto no item 3 e seus

    subitens.

  • 31

    9.6. Constitui Certidão Negativa de Débitos Tributários e de Dívida Ativa Estadual-Autorizada a certidão emitida por Auditor Fiscal

    credenciado, em cumprimento à ordem judicial;

    9.7. Constitui obrigação tributária acessória qualquer situação que, na forma da legislação tributária do ICMS, impõe a prática ou a

    abstenção de ato que não configure obrigação principal (Lei 11.580, de 14 de novembro de 1996, art. 45);

    9.8. A Certidão Negativa de Débitos Tributários e de Dívida Ativa Estadual servirá como prova de regularidade fiscal, exigida para

    habilitação em processo de licitação, nos termos da Lei Federal n. 8.666, de 21 de junho de 1993, e Lei Estadual n. 15.608, de 16 de

    agosto de 2007.

    10. MODELOS DE REQUERIMENTO Os modelos de requerimento; de Certidão Negativa de Débitos Tributários e de Dívida Ativa

    Estadual emitida via "internet", área pública; de Certidão Positiva de Débitos Tributários e de Dívida Ativa Estadual com Efeitos de

    Negativa, emitida via "ReceitaPR", área restrita; de Certidão Positiva de Débitos Tributários e de Dívida Ativa Estadual com Efeitos

    de Negativa, emitida via terminal de processamento de dados; e de Certidão Positiva de Débitos Tributários e de Dívida Ativa

    Estadual, emitida via terminal de processamento de dados, estarão disponíveis no portal da SEFA (www.fazenda.pr.gov.br).

    11. Ficam revogadas a Norma de Procedimento Fiscal nº 043, de 12 de junho de 2006, e a Norma de Procedimento Fiscal nº 030, de

    18 de abril de 2007.

    12. Esta Norma de Procedimento Fiscal entrará em vigor na data de sua publicação, produzindo efeitos a partir de 01/06/2012.

    COORDENAÇÃO DA RECEITA DO ESTADO, em 09 de maio de 2012.

    GILBERTO DELLA COLETTA - Diretor

  • 32

    PIAUÍ

    2012

    Atualização da Legislação

    AFREBRAS

    25/05/2012

    PIAUÍ

  • 33

    SECRETARIA DE ESTADO DA FAZENDA

    UNIDADE DE ADMINISTRAÇÃO TRIBUTÁRIA

    ATO NORMATIVO UNATRI Nº 10, DE 15 DE MAIO DE 2012.

    DOE-PI de 18/05/2012 (nº 93, pág. 5)

    Altera o Anexo II do Ato Normativo UNATRI nº 025/2009, de 18 de dezembro de 2009, que dispõe sobre preços referenciais de

    mercado nas operações com os produtos que especifica.

    A DIRETORA DA UNIDADE DE ADMINISTRAÇÃO TRIBUTÁRIA - UNATRI, no uso de suas atribuições legais, considerando a necessidade

    de manter atualizado o Ato Normativo UNATRI nº 025/2009, de 18 de dezembro 2009, resolve:

    Art 1º Os preços dos produtos abaixo indicados constante do Anexo II do Ato Normativo, UNATRI nº 025/2009, de 18 de dezembro

    de 2009, passam a vigorar com o seguinte valor:

    Marcas SOUSA

    CRUZ ITABA

    AMERICAN

    VIRGINIA SULAMERICANA FENTON

    PHILIP

    MORRIS PHOENIX CIBAHIA

    GONDEN

    LEAF

    LISTAGEM DE MARCAS DE CIGARRO - RETIRADO

    Art 2º Ficam acrescentados os produtos abaixo indicados ao Anexo III do Ato Normativo UNATRI nº 025/2009, de 18 de dezembro

    de 2009, conforme descrição abaixo :

    CERVEJA VIDRO RETORNÁVEL 600 ml UNIDADE BASE DE CÁLCULO

    (.....) -----------

    Skin no grau Und. 2,31

    Nova skin play Unid. 2,52

    ((.....)

    Art 3º Este Ato Normativo UNATRI entra em vigor na data de sua publicação, produzindo efeitos a partir de 18 de maio de 2012.

    PUBLIQUE-SE.

    UNIDADE DE ADMINISTRAÇÃO TRIBUTÁRIA - UNATRI, em Teresina (PI), 15 de maio de 2012.

    JULIANA LOBÃO DA ROCHA - Diretora/UNATRI

  • 34

    SECRETARIA DE ESTADO DA FAZENDA

    GABINETE DO SECRETÁRIO

    PORTARIA Nº 520, DE 18 DE MAIO DE 2012

    DOE-PI de 22/05/2012 (nº 95, pág. 5)

    Estabelece o cronograma para o credenciamento do sujeito passivo das obrigações tributárias e não tributárias estaduais junto à

    SEFAZ - PI para acesso ao Domicílio Tributário Eletrônico - DTe.

    O SECRETÁRIO DA FAZENDA DO ESTADO DO PIAUÍ, no uso de suas atribuições legais,

    considerando o disposto na Lei nº 6.153, de 22 de dezembro de 2011 e,

    considerando o disposto no inciso V do art. 5º do Decreto nº 14.797, de 17 de abril de 2012, resolve:

    Art. 1º - Ficam obrigados, a partir de 1º de julho de 2012, ao credenciamento junto à SEFAZ - PI, para acesso ao Domicílio Tributário

    Eletrônico - DT-e de que trata o Decreto nº 14.797, de 17 de abril de 2012, os contribuintes cadastrados ou que vierem a se

    cadastrar neste Estado:

    I - no Regime de Recolhimento Correntista, Substituído ou Retenção na Fonte;

    II - no SIAT web, independentemente do regime de recolhimento.

    Parágrafo único - O credenciamento será efetuado:

    I - por meio da rede mundial de computadores, mediante acesso ao endereço eletrônico http://www.sefaz.pi.gov.br, seguindo as

    orientações do Manual de Procedimentos para Cadastramento no SIAT web, para os contribuintes de que trata o inciso I do caput;

    II - automaticamente, pela Secretaria da Fazenda, para os contribuintes de que trata o inciso II do caput.

    Art. 2º - Esta portaria entra em vigor na data de sua publicação.

    PUBLIQUE-SE.

    CUMPRA-SE.

    GABINETE DO SECRETÁRIO DA FAZENDA, em Teresina (PI), 18 de maio de 2012.

    ANTÔNIO SILVANO ALENCAR DE ALMEIDA - Secretário da Fazenda

  • 35

    RIO DE JANEIRO

    2012

    Atualização da Legislação

    AFREBRAS

    25/05/2012

    RIO DE JANEIRO

  • 36

    DECRETO Nº 43.609, DE 23 DE MAIO DE 2012

    DOE-RJ de 24/05/2012 (nº 96, Parte I, pág. 1)

    ALTERA O DECRETO Nº 42.644/2010, QUE ESTABELECE PROCEDIMENTOS PARA O CANCELAMENTO DE BENEFÍCIOS FISCAIS POR

    COMETIMENTO DE IRREGULARIDADES FISCAIS.

    O GOVERNADOR DO ESTADO DO RIO DE JANEIRO, no uso de suas atribuições constitucionais e legais, decreta:

    Art. 1º - Fica incluído o artigo 6ºA ao Decreto nº 42.644, de 5 de outubro de 2010, com a seguinte redação:

    "Art. 6ºA - Ressalvadas as hipóteses de inscrição cadastral cancelada ou suspensa, ficam afastadas as irregularidades de que tratam

    o inciso III do artigo 10 do Decreto nº 33.981, de 29 de setembro de 2003, e o inciso III do artigo 12 do Decreto nº 42.649, de 5 de

    outubro de 2010, ainda que cometidas antes do início da fruição de benefício fiscal, na hipótese de regularização espontânea antes

    do início da fiscalização."

    Art. 2º - Este Decreto entra em vigor na data de sua publicação, produzindo efeitos a partir de 6 de outubro de 2010.

    Rio de Janeiro, 23 de maio de 2012

    SÉRGIO CABRAL

  • 37

    RONDÔNIA

    2012

    Atualização da Legislação

    AFREBRAS

    25/05/2012

    RONDÔNIA

  • 38

    DECRETO Nº 16.755, DE 15 DE MAIO DE 2012

    DOE-RO de 17/05/2012 (nº 1977, pág. 2)

    Altera redação do § 5º do Decreto 16.408, de 15 de dezembro de 2011, dando novo prazo conclusão do recadastramento.

    O GOVERNADOR DO ESTADO DE RONDÔNIA, no uso das atribuições que lhe confere o artigo 65, inciso V, da Constituição Estadual;

    considerando a ocorrência de problemas de ordem técnica no Portal do Contribuinte, que prejudicou a conclusão do recadastramento no prazo previsto decreta:

    Art. 1º - Passam a vigorar, com a seguinte redação, os dispositivos a seguir discriminados do Decreto nº 16.408, de 15 de dezembro de 2011:

    I - o artigo 1º:

    "Art. 1º - Os contribuintes do ICMS inscritos no CAD/ICMS-RO, sediados no Estado de Rondônia ou em outra unidade da Federação, deverão proceder ao recadastramento de suas inscrições no prazo previsto no § 5º deste artigo."

    II - o § 5º do artigo 1º:

    "§ 5º - Os contribuintes deverão realizar o recadastramento até dia 31 de maio de 2012."

    Art. 2º - Este Decreto entra em vigor na data de sua publicação.

    Palácio do Governo do Estado de Rondônia, em 15 de maio de 2012, 124º da República.

    CONFÚCIO AIRES MOURA - Governador

    BENEDITO ANTÔNIO ALVES - Secretário de Estado de Finanças

    MARIA DO SOCORRO BARBOSA PEREIRA - Secretária Adjunta de Finanças

    ALESSANDRO DE SOUZA PINTO SCULTETUS - Coordenador-Geral da Receita Estadual

  • 39

    DECRETO Nº 16.756, DE 15 DE MAIO DE 2012

    DOE-RO de 17/05/2012 (nº 1977, pág. 3)

    Altera o RICMS/RO, aprovado pelo Decreto nº 8321, de 30 de abril de 1998, para simplificação da legislação tributária

    quanto aos procedimentos relacionados à autorização de uso de ECF.

    O GOVERNADOR DO ESTADO DE RONDÔNIA, no uso das atribuições que lhe confere o artigo 65, inciso V, da

    Constituição Estadual,

    Considerando a necessidade de simplificação da legislação tributária quanto aos procedimentos relacionados à

    autorização de uso do Equipamento Emissor de Cupom Fiscal - ECF, decreta:

    Art. 1º - Passa a vigorar, com a seguinte redação, o artigo 491 do Regulamento do Imposto sobre Operações Relativas à

    Circulação de Mercadorias e sobre Prestações de Serviços de Transporte Interestadual e Intermunicipal e de

    Comunicação - RICMS/RO, aprovado pelo Decreto nº 8321, de 30 de abril de 1998:

    "Art. 491 - A autorização de que trata o artigo 490 deverá ser solicitada, por empresa credenciada, à Secretaria de

    Estado de Finanças - SEFIN, por meio do "Portal do Contribuinte", acessível no sítio da SEFIN, na internet, através do

    preenchimento do formulário "Pedido de Uso ou Cessação de Uso de Equipamento Emissor de Cupom Fiscal".

    § 1º - O pedido de uso será deferido eletronicamente se atendidas todas as exigências mediante a emissão da

    "Autorização para uso de Equipamento Emissor de Cupom Fiscal", da qual deverão ser impressas as vias necessárias.

    § 2º - A credenciada manterá em seu poder, pelo prazo decadencial contado da cessação do uso, cópia:

    I - do Atestado de Intervenção em ECF;

    II - da homologação da Cessação de Uso do ECF, quando tratar-se de equipamento usado;

    III - do documento fiscal referente à entrada do ECF no estabelecimento;

    IV - do contrato de arrendamento mercantil, se houver, dele constando, obrigatoriamente, cláusula segundo a qual o

    ECF só poderá ser retirado do estabelecimento após anuência do Fisco;

    V - do certificado do fabricante;

    VI - folha demonstrativa contendo:

    a) Cupom de Redução "Z", efetuada após a emissão de Cupons Fiscais com valores mínimos;

    b) Cupom de Leitura "X", emitida imediatamente após o Cupom de Redução "Z", visualizando o Totalizador Geral

    irredutível;

    c) Fita Detalhe indicando todas as operações possíveis de serem efetuadas;

    d) Indicação de todos os símbolos utilizados com o respectivo significado;

    e) Cupom de Leitura da Memória Fiscal, emitida após as leituras anteriores;

  • 40

    f) exemplos dos documentos relativos às operações de controle interno possíveis de serem realizadas pelo ECF;

    VII - cópia da Autorização de Impressão da nota fiscal de venda a consumidor, modelo 2, ou da nota fiscal, modelo 1 ou

    1-A, a ser usada no caso de impossibilidade temporária de uso do ECF ou, se for o caso, do Bilhete de Passagem;

    VIII - Lista, por amostragem, de códigos das mercadorias e serviços ou lista completa em meio eletrônico.

    § 3º - É vedada a utilização de equipamento por estabelecimento diverso daquele que houver obtido a autorização,

    ainda que pertencente ao mesmo titular.

    § 4º - O contribuinte é obrigado a providenciar a atualização da versão do software básico do ECF que tenha sido

    submetida a revisão, na forma estabelecida em Termo Descritivo Funcional - TDF publicado pela COTEPE/ICMS.

    § 5º - No computador interligado ou integrado a ECF-IF e ECF-PDV não poderá permanecer instalado outro programa

    aplicativo específico para registro de operações de circulação de mercadorias e prestação de serviços, que não seja o

    programa aplicativo autorizado para uso e identif icado no formulário Pedido de Uso ou Cessação de Uso;

    § 6º - O equipamento em uso, sem a autorização a que se refere o caput ou que não satisfaça as exigências legais,

    poderá ser objeto de apreensão pela Coordenadoria da Receita Estadual para utilização como prova de infração à

    legislação tributária.

    § 7º - A numeração de ordem dos equipamentos estabelecida pelo estabelecimento usuário deverá ser sequencial e

    crescente, a partir do número 1 (um)."

    Art. 2º - Fica acrescentada a alínea "e" ao inciso "I" do § 2º do artigo 491-A do Regulamento do Imposto sobre

    Operações Relativas à Circulação de Mercadorias e sobre Prestações de Serviços de Transporte Interestadual e

    Intermunicipal e de Comunicação - RICMS/RO, aprovado pelo Decreto nº 8321, de 1998:

    "e) que optem por utilizar Nota Fiscal Eletrônica, modelo 55, vedada a utilização das notas fiscais modelo-1 e 1-A ou

    nota fiscal de venda a consumidor final, modelo-2, em suas operações de circulação de mercadorias."

    Art. 3º - Este Decreto entra em vigor na data de sua publicação, surtindo efeitos a partir de 1º de maio de 2012.

    Palácio do Governo do Estado de Rondônia, em 15 de maio de 2012, 124º da República.

    CONFÚCIO AIRES MOURA - Governador

    BENEDITO ANTÔNIO ALVES - Secretário de Estado de Finanças

    MARIA DO SOCORRO BARBOSA PEREIRA - Secretária Adjunta de Finanças

    ALESSANDRO DE SOUZA PINTO SCULTETUS - Coordenador-Geral da Receita Estadual

  • 41

    SANTA CATARINA

    2012

    Atualização da Legislação

    AFREBRAS

    25/05/2012

    SANTA CATARINA

  • 42

    SECRETARIA DE ESTADO DA FAZENDA

    RESOLUÇÃO NORMATIVA Nº 69, DE 19 DE ABRIL DE 2012

    DOE-SC de 17/05/2012 (nº 19.334, pág. 6)

    EMENTA: ICMS.

    IMPORTAÇÃO POR CONTA E ORDEM DE TERCEIROS. REGIME. ESPECIAL COM BASE NO ARTIGO 10 DO ANEXO 3 DO RICMS/SC. BASE

    DE CÁLCULO DO ICMS DEVIDO NA OPERAÇÃO DE SAÍDA SUBSEQUENTE.

    a.1.) O valor do ICMS incidente na operação de saída da mercadoria, subseqüente à importação de mercadoria, com destino ao seu

    adquirente, deve ser calculado tendo como base de cálculo o valor da mercadoria importada, como definido no artigo 9.º, IV, "a" do

    RICMS/SC, acrescido das demais parcelas indicadas nas alíneas "b", "c", "d" e "e";

    a.2.) A base de cálculo do ICMS relativo à saída subseqüente abrange, além das parcelas indicadas acima, as importâncias debitadas

    ou cobradas do adquirente, necessárias à disponibilização da mercadoria no mercado interno, inclusive a título de comissão;

    a.3.) O valor do ICMS incidente na importação das mercadorias, diferido por regime especial com base no Artigo 10 do Anexo 3 do

    RICMS, calculado ordinariamente à alíquota de 17%(dezessete por cento), integra a base de cálculo da operação interna

    subseqüente à importação;

    b) Para fins de cálculo da antecipação do ICMS, utiliza-se a base de cálculo do ICMS - importação, considerado o imposto "por

    dentro" calculado à alíquota de 12% (doze por cento).

    01 - LEGISLAÇÃO APLICÁVEL.

    Constituição Federal, artigo 155, § 2º. , IX, "a" e XII, "i". Lei 10.297/96, artigo 19. RICMS/SC, aprovado pelo Decreto n. 2.870, de 27

    de agosto de 2001, Artigo 9.º Incisos I e IV, Artigo 22 e Artigo 23; Anexo 2, artigo 15, XI e § 12; Anexo 3, artigos 10 e 10-B.

    02- FUNDAMENTAÇÃO

    Tratando-se de importação por conta e ordem de terceiros, a empresa contratada para realizar a importação por conta e ordem

    será considerada importadora da mercadoria, importador de direito, mesmo que nesta operação a mercadoria seja destinada a um

    terceiro, importador de fato. Neste sentido, a legislação tributária catarinense não conferiu tratamento especial ao importador que

    realizar importações por conta e ordem de terceiros, aplicando-se às empresas importadoras as mesmas regras às quais estariam

    sujeitas caso importassem por conta própria.

    A questão já foi objeto de Resolução Normativa, RN 65/2010, que trata da uniformização da emissão dos documentos fiscais que

    documentam as operações de importação por conta e ordem de terceiros, e que está assim ementada:

    ICMS. IMPORTAÇÃO POR CONTA E ORDEM DE TERCEIRO. COMO SÃO CONSIDERADOS IMPORTADORES TANTO QUEM QUEM QUEM

    QUEM REALIZA OPERAÇÃO DE IMPORTAÇÃO POR CONTA PRÓPRIA, QUANTO POR CONTA E ORDEM DE TERCEIRO, DEVERÁ SER

    REGISTRADO NO DOCUMENTO FISCAL QUE QUE QUE ACOBERTA A OPERAÇÃO, QUANDO FOR O CASO, TRATAR-SE DE IMPORTAÇÃO

    POR CONTA E ORDEM , UTILIZANDO-SE O CFOP 5.949, QUANDO O ESTABELECIMENTO REMETENTE TE ESTIVER LOCALIZADO NA

    MESMA UNIDADE FEDERATIVA DO DESTINATÁRIO, OU O CFOP 6.949, QUANDO O DESTINATÁRIO ESTIVER LOCALIZADO EM EM

    UNIDADE FEDERATIVA DIVERSA.

    Considera-se, portanto, importador tanto quem realizar a operação de importação por conta própria, quanto por conta e ordem de

    terceiro. Por conseqüência, a circulação subseqüente à importação diz respeito a uma mercadoria já nacionalizada, a uma operação

    de circulação interna de mercadorias.

  • 43

    Tais considerações estão respaldadas no Convênio Confaz ICMS 135/2002, alterado pelo Convênio ICMS 61/2007, e que estabelece

    em sua cláusula primeira:

    Para efeito de cumprimento das obrigações tributárias relativas ao ICMS, na saída promovida, a qualquer título, por

    estabelecimento importador de mercadoria ou bem por ele importado do exterior, ainda que tida como efetuada por conta e

    ordem de terceiros, não tem aplicação o disposto nas Instruções Normativas SRF nº 247, de 21 de novembro de 2002, nos artigos 12

    e 86 a 88, e SRF nº 225, de 18 de outubro de 2002, e no Ato Declaratório Interpretativo SRF nº 7 de 13 de junho de 2002, ou outros

    instrumentos normativos que venham a substituí-los.

    A importação de bem ou mercadoria do exterior está sujeita à incidência do ICMS, nos termos do artigo 155, § 2º, IX, "a" da

    Constituição Federal. O inciso XII, letra "i", do mesmo artigo, trata da inclusão do imposto na sua própria base de cálculo também

    nas operações de importação. A medida visa estabelecer a igualdade de incidência do tributo entre a mercadoria importada e seu

    similar produzido no território nacional.

    Conforme disposição do artigo 9º, IV do RICMS/SC, a base de cálculo do ICMS devido na importação compreende a soma das

    seguintes parcelas:

    a) o valor da mercadoria ou bem constante dos documentos de importação;b) o imposto de importação.c) o imposto sobre

    produtos industrializados.d) o imposto sobre operações de câmbio; e) quaisquer outros impostos, taxas, contribuições e despesas

    devidas às repartições alfandegárias;f) o montante do próprio imposto.

    O ICMS relativo à importação deve ser calculado considerando a alíquota correspondente à operação. Assim, o imposto será

    ordinariamente calculado à alíquota de 17% (dezessete por cento), salvo quanto às mercadorias e serviços relacionados nos incisos

    II a V do artigo 19 da Lei 10.297/96.

    Por outro lado, a legislação tributária estadual estabelece que, por Regime Especial, poderão ser conferidos ao importador o

    benefício fiscal do diferimento do ICMS na importação de mercadoria destinada à comercialização (Art. 10, III do Anexo 3); o

    diferimento parcial na operação interna subseqüente à importação (Art. 10-B do Anexo 3); crédito presumido na operação

    subseqüente à importação de mercadoria para comercialização (Art. 15, IX e XI do Anexo 2); dispensa da apresentação de garantia

    do ICMS diferido na importação, mediante pagamento antecipado do ICMS devido na saída subseqüente (art. 10, III, § 24, I e § 25, II

    do Anexo 3).

    Em várias ocasiões tem sido propostas consultas questionando a forma de determinação da base de cálculo do ICMS, incidente nas

    operações de saídas de mercadorias destinadas ao real adquirente das mercadorias, operação considerada operação interna, nos

    termos supra.

    Em consonância com o artigo 9.º, inciso I do RICMS/SC, o valor da base de cálculo do ICMS da operação subseqüente é o valor da

    operação (Art. 9° A base de cálculo do imposto nas operações com mercadorias é: I - na saída de mercadoria prevista no art. 3°, I, III

    e IV, o valor da operação).

    O valor da operação, por sua vez, compreende, além do valor da mercadoria importada, os demais valores necessários para a

    disponibilização da mercadoria ao seu real adquirente. O valor do ICMS devido por ocasião da importação das mercadorias integra,

    mesmo que diferido, a base de cálculo da operação interna subseqüente à importação.

    A forma de cálculo da antecipação do ICMS, em substituição à apresentação da garantia do ICMS diferido, utiliza forma diversa de

    cálculo. Nos termos do Artigo 10, III, § 24, do Anexo 3 do RICMS/SC, utiliza-se, para tal fim, a alíquota de 12% (doze por cento):

    § 24. A garantia prevista no § 4º, II, "b":

    I - será dispensada desde que, a cada desembaraço, seja recolhido, a título de antecipação do imposto devido pela saída

    subseqüente do estabelecimento importador, importância equivalente a 4,5% (quatro inteiros e cinco décimos por cento) da base

  • 44

    de cálculo definida no art. 9º, IV, do Regulamento, considerando-se, para efeitos da alínea "f" do mencionado dispositivo, como

    incidente a alíquota de 12% (doze por cento).

    § 25. Na importação realizada por conta e ordem de terceiro, o percentual previsto no § 24, I, poderá ser reduzido para até:

    (...)

    II - 4% (quatro por cento), em se tratando de outras mercadorias.

    Nos termos dos dispositivos legais que tratam da antecipação do imposto devido pela saída subseqüente, o valor deverá ser

    calculado sobre a base de cálculo definida no Artigo 9º, Inciso IV do RICMS, compreendendo, portanto, (i) o valor aduaneiro da

    mercadoria ou bem constante dos documentos de importação; (ii) o imposto de importação; (iii) o imposto sobre produtos

    industrializados; (iv) o imposto sobre operações de câmbio; (v) quaisquer outros impostos, taxas, contribuições e despesas devidas

    às repartições alfandegárias; e (vi) o montante do próprio imposto.

    Como o valor da importação é calculado sem o ICMS, pois o fornecedor no exterior não está sujeito ao tributo estadual, a aplicação

    da regra determinada pela Lei Complementar 114/2002, de que mesmo no caso de importação o montante do imposto deve

    integrar a sua própria base de cálculo, nos obriga a um cálculo prévio.

    O valor da antecipação é obtido pela multiplicação da base de cálculo (S), constituída dos demais itens que compõe a base de

    cálculo, exceto o imposto (Artigo 9º, inciso IV, "a" a "e"), pela razão (i/1-i), onde (i) é a alíquota de ICMS incidente na operação, no

    caso 12%(doze por cento), resultando na utilização do divisor 0,88.

    Nestes termos, na importação por conta e ordem de terceiro, sendo o importador detentor de Regime Especial para diferimento

    integral do ICMS na importação de mercadoria para comercialização, com base no Artigo 10 do Anexo 3 do RICMS/SC:

    a.1.) o valor do ICMS incidente na operação de saída da mercadoria, subseqüente à importação de mercadoria, com destino ao seu

    adquirente, deve ser calculado tendo como base de cálculo o valor da mercadoria importada, como definido no artigo 9.º, IV, "a" do

    RICMS/SC, acrescido das demais parcelas indicadas nas alíneas "b", "c", "d" e "e";

    a.2.) A base de cálculo do ICMS relativo à saída subseqüente abrange, além das parcelas indicadas acima, as importâncias debitadas

    ou cobradas do adquirente, necessárias à disponibilização da mercadoria no mercado interno, inclusive a título de comissão;

    a.3.) O valor do ICMS incidente na importação das mercadorias, diferido por regime especial com base no Artigo 10 do Anexo 3 do

    RICMS, calculado ordinariamente à alíquota de 17%(dezessete por cento), integra a base de cálculo da operação interna

    subseqüente à importação;

    b) o cálculo da antecipação do ICMS, em substituição à apresentação da garantia do ICMS diferido, nos termos do Anexo 3 do

    RICMS, Artigo 10, III, § 24 e § 25, será calculado sobre a base de cálculo definida no Artigo 9º, Inciso IV do RICMS, compreendendo,

    portanto, o valor da mercadoria ou bem constante dos documentos de importação; o imposto de importação; o imposto sobre

    produtos industrializados; o imposto sobre operações de câmbio; quaisquer outros impostos, taxas, contribuições e despesas

    devidas às repartições alfandegárias e o montante do próprio imposto. Para fins de cálculo da antecipação do ICMS, utiliza-se a base

    de cálculo do ICMS - importação, considerado o imposto "por dentro" calculado à alíquota de 12% (doze por cento).

    COPAT, em Florianópolis, 19 de Abril de 2012.

    Marise Beatriz Kempa - Secretária Executiva

    Carlos Roberto Molim - Presidente

    João Carlos Von Hohendorf - Membro

    Lintney Nazareno da Veiga - Membro

  • 45

    TOCANTINS

    2012

    Atualização da Legislação

    AFREBRAS

    25/05/2012

    TOCANTINS

  • 46

    SECRETARIA DE ESTADO DA FAZENDA

    SUPERINTÊNDENCIA DE GESTÃO TRIBUTÁRIA

    INSTRUÇÃO NORMATIVA Nº 21, DE 14 DE MAIO DE 2012

    DOE-TO de 18/05/2012 (nº 3631, pág. 20)

    Inclui marca de produto em classe da Lista de Preço - Boletim Informativo.

    O SUPERINTENDENTE DE GESTÃO TRIBUTÁRIA, no uso das atribuições que lhe conferem o art. 2 o da Portaria SEFAZ nº

    961, de 29 de junho de 2007, resolve:

    Art. 1º - Ficam incluídas as marcas, abaixo relacionadas, nas classes do produto 22.5.1, do Boletim Informativo - Lista de

    Preços.

    GRUPO: BEBIDAS, LÍQUIDOS ALCOÓLICOS E VINAGRES SUBGRUPO: CERVEJAS

    Item Un Descrição Classe Marcas

    22.5.1 UN CERVEJA EM GARRAFA RETORNÁVEL DE 361

    A 660 ML

    4 NOVA SCHIN

    PLAY

    5 SCHIN NO GRAU

    Art. 2º - Esta Instrução Normativa entrará em vigor a partir de 21 de maio de 2012.

    PAULO AUGUSTO BISPO DE MIRANDA - Superintendente

  • 47

    CONHECIMENTO TRIBUTÁRIO

    2012

    Atualização da Legislação

    AFREBRAS

    25/05/2012

    CONHECIMENTO TRIBUTÁRIO

  • 48

    PRESCRIÇÃO E DECADÊNCIA DE TRIBUTOS NO BRASIL

    Júlio César Zanluca

    A prescrição e a decadência são situações distintas de extinção do direito à exigibilidade do crédito tributário.

    DECADÊNCIA

    A decadência, prevista no artigo 173 do CTN, representa a perda do direito da Fazenda Pública Federal, Estadual ou Municipal,

    constituir, através do lançamento, o crédito tributário, em razão do decurso do prazo de 5 anos, contado:

    — do primeiro dia do exercício seguinte àquele em que o lançamento poderia ter sido efetuado;

    — da data em que se tornar definitiva a decisão que houver anulado, por vicio formal, o lançamento anteriormente efetuado.

    A contagem do prazo decadencial não se interrompe nem se suspende.

    Lançamento por Homologação

    No lançamento por homologação, o dispositivo aplicável à decadência é o Art. 150 em seu § 4.º do CTN:

    "Se a lei não fixar prazo a homologação, será ele de cinco anos, a contar da ocorrência do fato gerador; expirado este prazo sem que

    a fazenda tenha se pronunciado, considera-se homologado o lançamento e definitivamente extinto o crédito, salvo se comprovada a

    ocorrência de dolo, fraude ou simulação."

    IRPJ E CSLL

    Desde a edição da Lei 8.383/1991, em função dos seus artigos 38 a 44 e alterações subseqüentes, o IRPJ e a CSLL são tributos cujo

    lançamento, por homologação, está disciplinado no art. 150 do Código Tributário Nacional, cujo prazo decadencial de 5 (cinco) anos

    conta-se da data de ocorrência do fato gerador.

    CONTRIBUIÇÃO PREVIDENCIÁRIA (INSS)

    Através da Súmula Vinculante nº 08, o Supremo Tribunal Federal (STF) determinou que os prazos de decadência e prescrição das

    contribuições previdenciárias (do tipo INSS, SESI, SAT, etc.) são de 5 anos e não de 10 como preconizado na lei ordinária 8.212/1991.

    PRESCRIÇÃO

    A prescrição extingue o direito, pertencente ao credor, da ação de cobrança do crédito tributário, também pelo decurso do prazo de

    5 anos, contado da data da sua constituição definitiva (artigo 174 do CTN).

    A contagem desse prazo prescricional se interrompe:

    — pela citação pessoal feita ao devedor (até a LC 118/2005 – DOU 09.02.2005) – a partir de 09.06.2005 a prescrição se

    interrompe a partir de pelo despacho do juiz que ordenar a citação em execução fiscal;

    — pelo protesto judicial;

    — por qualquer ato judicial que constitua em mora o devedor;

    — por qualquer ato inequívoco ainda que extrajudicial, que importe em reconhecimento do débito pelo devedor.

    A interrupção da prescrição, em favor ou contra um dos obrigados, favorece ou prejudica aos demais (artigo 125, inciso III do CTN).

  • 49

    É importante observar que, enquanto a prescrição refere-se à perda da ação de cobrança do crédito lançado, a decadência é a

    perda do direito de lançar, ou seja, de constituir o crédito tributário.

    A decadência extingue o direito; a prescrição tem por objeto a ação.

    O prazo de decadência começa a correr desde o momento em que o direito nasce; a prescrição, desde o momento em que o direito

    é violado, ameaçado ou desrespeitado (porque nesse momento é que nasce a ação, contra a qual a prescrição se dirige).

    A decadência supõe um direito que, embora nascido, não se tornou efetivo pela falta de exercício. a prescrição supõe um direito

    nascido e efetivo, mas que pereceu pela falta de proteção pela ação, contra a violação sofrida (LEAL. Antônio Luís da Câmara. Da

    Prescrição e da Decadência, 2a. ed., Rio, Forense, 1959, p. 115-6 e 114).

    O Código Tributário Nacional prevê dois prazos preclusivos: surgindo a obrigação tributária, nasce para a Fazenda Pública o direito

    formativo de constituir o crédito tributário, no prazo de decadência de cinco anos, não sujeito a interrupção ou suspensão (CTN, art.

    173); constituído o crédito tributário, a Fazenda Pública tem o direito de haver a prestação tributária, direito que se extingue (prazo

    de decadência, portanto), decorridos outros cinco anos (CTN, art. 174). Este segundo prazo, impropriamente denominado de

    prescricional, está, porém, sujeito a interrupção (CTN, art. 174, § único) e à suspensão.

    FGTS – PRESCRIÇÃO TRINTENÁRIA

    Uma exceção jurisprudencial é o FGTS, cuja prescrição, segundo o STJ, é de 30 anos:

    ‘‘Constitucional. Tributário. Contribuições para o FGTS. Natureza não tributária. Prescrição trintenária — As contribuições para o

    FGTS, malgrado enfeixem liame de aproximação com os tributos, a estes não se equiparam, por definição constitucional, não se lhes

    aplicando, para os efeitos da fixação do prazo prescricional, o prazo consignado no art. 174 do Código Tributário Nacional. A

    prescrição da ação de cobrança das contribuições para o Fundo de Garantia por Tempo de Serviço é trintenária, consoante

    entendimento predominante na jurisprudência dos tribunais’’, Recurso provido. Decisão por maioria de votos (Resp. nº 27.383-5-SP

    (92.0023486-0), rel. Ministro Demócrito Reinaldo. Nesse mesmo sentido, Resp. 11.779-MS, Ementa nº 57.313).

    Finalmente, o STJ editou a Súmula nº 210, em 02.06.1998: ‘‘A ação de cobrança das contribuições para o FGTS prescreve em 30

    (trinta) anos’’.

  • 50

    DEPÓSITO JUDICIAL EM AÇÕES TRIBUTÁRIAS

    Júlio César Zanluca

    Como dispõe o artigo 151 do CTN, suspende a exigibilidade do crédito tributário o depósito do seu montante integral, o qual refere-

    se á situação do depósito feito para que se possa discutir, administrativa ou judicialmente, um lançamento feito e notificado ao

    contribuinte.

    Até que seja decidido o lançamento, fica suspenso o direito do Estado de exigir o crédito tributário.

    Os depósitos judiciais em dinheiro referentes a tributos e seus acessórios, de competência dos Estados e do Distrito Federal,

    inclusive os inscritos em dívida ativa, serão efetuados em instituição financeira oficial da União ou do Estado, mediante a utilização

    de instrumento que identifique sua natureza tributária.

    CONVERSÃO DE DEPÓSITO EM RENDA

    A conversão de depósito em renda ocorre quando o depósito administrativo ou judicial, efetuado para garantia do crédito

    tributário, é transformado em renda quando a decisão é contrária ao depositante.

    Encerrado o processo litigioso com ganho de causa para o depositante, mediante ordem judicial, o valor do depósito efetuado nos

    termos desta Lei, acrescido da remuneração que lhe foi originalmente atribuída, será colocado à disposição do depositante pela

    instituição financeira responsável, no prazo de 3 (três) dias úteis.

    Ao contrário, se houver ganho de causa para o Estado ou para o Distrito Federal, ser-lhe-á transferida a parcela do depósito

    mantida na instituição financeira, acrescida da remuneração que lhe foi originalmente atribuída.

    CONSIGNAÇÃO EM PAGAMENTO

    A consignação em pagamento, tão logo julgada procedente, é espécie de depósito judicial.

    O artigo 164 do CTN permite que a importância do crédito tributário seja consignada judicialmente pelo sujeito passivo, nos

    seguintes casos:

    — de recusa de recebimento, ou subordinação deste ao pagamento de outro tributo ou de penalidade, ou ao cumprimento de

    obrigação acessória;

    — de subordinação do recebimento ao cumprimento de exigências administrativas sem fundamento legal;

    — de exigência, por mais de uma pessoa jurídica de direito público, de tributo idêntico sobre um mesmo fato gerador.

    A consignação somente pode versar sobre o crédito que o consignante se propõe a pagar.

    DEPÓSITOS EM GARANTIA

    Os depósitos em garantia de instância são mais freqüentes nos mandados de segurança impetrados com a finalidade de evitar

    pagamento de tributos.

    A autoridade judiciária pode se posicionar da seguinte forma em relação às discussões que envolvem o pagamento de tributos:

    a) concessão de medida liminar não condicionada a depósito;

    b) concessão de medida liminar condicionada a depósito.

  • 51

    CONCESSÃO DE MEDIDA LIMINAR NÃO CONDICIONADA A DEPÓSITO

    Quando a medida liminar é concedida sem a obrigatoriedade do depósito, a impetrante fica dispensada do recolhimento do tributo

    questionado, porém, poderá ter que vir a fazê-lo mais tarde, caso perder a ação, incluindo juros.

    CONCESSÃO DE MEDIDA LIMINAR CONDICIONADA A DEPÓSITO

    Enquanto perdurar a pendenga judicial, os depósitos são efetuados em conta específica, aberta exclusivamente junto à instituição

    financeira, rendendo juros. O montante total (valores originais + juros) são levantados conforme decisão julgada. Se o ganho de

    causa for do contribuinte, transformam-se em receita deste. Contrariamente, sendo o fisco vencedor, a receita será do respectivo

    ente federativo.

  • 52

    A MÁ-FÉ DO GOVERNO BRASILEIRO COM RELAÇÃO AOS CRÉDITOS DO PIS E COFINS

    Paulo Henrique Teixeira

    Reiteradamente através de atos normativos e Soluções de Consulta o Governo da República Federativa do Brasil, por meio de seus

    agentes, vem restringindo o desconto dos créditos de PIS e COFINS relativos aos gastos próprios do setor comercial, aplicados na

    cadeia produtiva da comercialização.

    Na apreciação da sistemática de não-cumulatividade seguida pelos artigos 1º e 3º das Leis 10.637/2002 e 10.833/2003, em

    consonância com o Método Indireto Subtrativo, eleito pelo Poder Executivo, como forma de garantir a neutralidade da incidência de

    PIS e COFINS, como consta nas exposições das Medidas Provisórias 66 e 135:

    1. O principal objetivo das medidas ora propostas é o de estimular a eficiência econômica, gerando condições para um crescimento

    mais acelerado da economia brasileira nos próximos anos. Neste sentido, a instituição da Cofins não-cumulativa visa corrigir

    distorções relevantes decorrentes da cobrança cumulativa do tributo, como por exemplo a indução a uma verticalização artificial

    das empresas, em detrimento da distribuição da produção por um número maior de empresas mais eficientes – em particular

    empresas de pequeno e médio porte, que usualmente são mais intensivas em mão de obra.

    7. Por ser adotado, em relação à não-cumulatividade, o método indireto subtrativo, o texto estabelece as situações em que o

    contribuinte poderá descontar, do valor da contribuição devida, créditos apurados em relação aos bens e serviços adquiridos,

    custos, despesas e encargos que menciona.

    (...) grifos meus

    Miguel Reale conceitua o Direito como o fato social na forma que lhe dá uma norma racionalmente promulgada por uma autoridade

    competente segundo uma ordem de valores. Assim, temos que um fato econômico liga-se a um valor de garantia para se expressar

    através de uma norma legal que atende às relações que devem existir entre aqueles dois.

    Uma vez que temos conhecimento da norma, que é fruto do ato de vontade do Poder (legítimo), e do fato, qual seja, o fato

    econômico de relevância jurídica (no caso específico, o fato gerador da obrigação tributária), resta-nos aprendermos o valor. Tal

    valor, ou valores, deve ser “intuído” do momento histórico-cultural da República Federativa do Brasil, que conduziu a escolha do

    Poder legítimo por essa ou aquela proposição normativa.

    Ainda com o ensinamento do mesmo Miguel Reale (2002, p.289-290), para quem:

    Interpretar uma lei importa, previamente, em compreendê-la na plenitude de seus fins sociais, a fim de poder-se, desse modo,

    determinar o sentido de cada um de seus dispositivos. Somente assim ela é aplicável a todos os casos que correspondam àqueles

    objetivos.

    Como se vê, o primeiro cuidado do hermeneuta contemporâneo consiste em saber qual a finalidade social da lei, no seu todo, pois é