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Estudo de Impacto de Vizinhança (EIV) ERelatório de Impacto de Vizinhança (RIV) Edifício de Comércio Varejista Rua Coronel Teófilo Leme, Centro, Bragança Paulista / SP Eng. Adriano Grasson de Oliveira CREA /SP 5061157880 Abril / 2013

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Estudo de Impacto de Vizinhança (EIV)

ERelatório de Impacto de Vizinhança (RIV)

Edifício de Comércio Varejista

Rua Coronel Teófilo Leme, Centro, Bragança

Paulista / SP

Eng. Adriano Grasson de Oliveira

CREA /SP 5061157880

Abril / 2013

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SUMÁRIO

1. Introdução 3

2. Objetivos 3

3. Informações Gerais 3

4. Caracterização do empreendimento 4

4.1. Localização do empreendimento 4

4.2. Descrição do empreendimento 6

4.3. Projeto Básico 7

4.3.1. Descrição das obras 10

4.4. Área de influência do empreendimento 12

4.4.1. Adensamento populacional 12

4.4.2. Equipamentos urbanos e comunitários 13

4.4.3. Uso e ocupação do solo 14

4.4.4. Valorização imobiliária 17

4.4.5. Geração de tráfego e demanda por transporte público 17

4.4.5.1.Estimativa de tráfego em horário de pico em estacionamentos

existentes nas proximidades ao empreendimento 17

4.4.5.2 Gabarito de Giro 18

4.4.5.3 Demanda por transporte público 21

4.4.5.4 Dimensionamento das quantidades de vagas 21

4.4.6. Ventilação e iluminação 22

4.4.7. Paisagem urbana e patrimônio natural e cultural 23

4.4.8. Nível de ruídos 23

4.4.9. Qualidade do ar 24

4.4.10. Vegetação e arborização urbana 24

4.4.10.1. Existência de arborização e de cobertura vegetal no terreno 25

4.4.10.2. Destino final do material resultante do movimento de terra 25

4.4.11. Capacidade da infraestrutura em geral 26

4.4.12. Integração com planos e programas existentes 27

4.5. Identificação e avaliação dos impactos na área de vizinhança 27

4.5.1. Durante a fase de implantação 27

4.5.2. Durante a fase de operação ou funcionamento 28

4.5.3 Matriz da avaliação dos impactos sobre a área de vizinhança 28

5. Definição de medidas mitigadoras, compatibilizadoras e compensatórias 37

6. Conclusões e comentários de ordem geral 39

3

ESTUDO DE IMPACTO DE VIZINHANÇA

1. Introdução

O Estudo de Impacto de Vizinhança é um instrumento urbanístico de

controle urbano e ambiental previsto pelo Estatuto da Cidade (Lei n°

10.257, de 10 de Julho de 2001), em seus Artigos 36, 37 e 38.

Tem como principal objetivo avaliar os efeitos positivos e negativos

ocasionados pelainstalação de empreendimentos ou atividades com

potencial impactante sobre a dinâmica urbana do entorno, e

apresentar propostas de medidas para a mitigação ou compensação

dos impactos de natureza negativa.

O seguinte relatório é referente ao Estudo de Impacto de Vizinhança

de um edifício de comércio varejista e estacionamento localizado na

Rua Coronel Teófilo Leme, Centro, Bragança Paulista.

A elaboração deste documento obedeceu às orientações gerais do

Estatuto da Cidade e também a legislação municipal pertinente

(Código de Urbanismo: Lei Complementar n° 556/2007, Plano

Diretor: Lei Complementar n° 534/2007, Lei Complementar n°

561/2007 e Decreto n° 339/2007.

2. Objetivo

O objetivo deste estudo é levantar os possíveis impactos à vizinhança

associados às atividades do empreendimento e apresentar medidas

mitigadoras para os eventuais impactos que possam ocorrer.

3. Informações Gerais Identificação do Empreendimento Endereço: Rua Coronel Teófilo Leme 1.084, 1.092,1.094,1.106 e 1.108, Centro, Bragança Paulista– S.P. Atividade: Edificação Comercial (Comércio Varejista) e Estacionamento Área do terreno: 1.811,10m² Área construída: 5.799,00m²

4

Identificação e qualificação do Empreendedor Nome: Carlos Alberto Biolchi Telefone: 97515-0359

Identificação doprofissional responsável pelo EIV/RIV Nome: Eng. Adriano Grasson de Oliveira CREA/SP: 5061157880 Telefone: 4032-2538

4. Caracterização do Empreendimento

4.1 Localização do Empreendimento

O empreendimento será edificado em um terreno com área de

1.811,10m², localizado com frente para a Rua Coronel Teófilo Leme,

na zona do centro tradicional da cidade de Bragança Paulista.

Figura 01: Mapa do Município de Bragança Paulista Fonte:http://pt.wikipedia.org/wiki/Ficheiro:SaoPaulo_MunicipBragancaPaulista.svg

Acesso em 22mar 2013, às 11:49hs.

5

Figura 02: Localização do empreendimento

Fonte: Google Earth - Acesso em 22mar 2013, às 16:39hs.

Figura 03: Localização do empreendimento

Fonte: Google Earth - Acesso em 22mar 2013, às 16:39hs.

6

4.2 Descrição do Empreendimento

Bragança Paulista é um município brasileiro do estado de São Paulo,

com população total, segundo dados do Censo IBGE 2010, de

146.663 habitantes e que se destacapor sua localização privilegiada,

devido sua proximidade as cidades importantes e bem desenvolvidas

como São Paulo e Campinas.

Atualmente a maior parcela da economia da cidade de Bragança

Paulista é composta de comércio, escolas e faculdades, seguidos por

indústrias (celulose, alimentícia e eletrônica) e agricultura, com isso,

verifica-se a escassez de novas opções de serviços, comércio e

entretenimento. E observa-se que grande parte da população da

cidade se desloca para municípios próximos em busca desses tipos de

serviços.

É com base nesses dados que se optou pela implantação de um

empreendimento comercial varejista, situado no Centro Tradicional

do município.

Está situado na Rua Coronel Teófilo Leme, próximo ao Mercado

Municipal, tendo nas imediações a Avenida Antônio Pires Pimentel

principal via de ligação entre a região do Lago do Taboão à região do

Lavapés. Ali, também se encontra a antiga rodoviária, conhecida

como rodoviária velha, ponto de início e término de circulação de

linhas de ônibus urbanas, suburbanas e intermunicipais.

Seu objetivo principal é oferecer novas opções de serviços e comércio

tanto para população de Bragança Paulista quanto à região.

O empreendimento será constituído de um edifício com lojas de

comércio varejista, num terreno com 1.811,10 m² e área construída

de 5.799,00 m² e estacionamento com 105 vagas.

O empreendimento trará benefícios para a cidade, através do

desenvolvimento econômico com aumento na arrecadação de

impostos, geração de renda e de empregos diretos e indiretos tanto

na fase da construção, quanto nas de operação e funcionamento. Sua

implantação acarretará em melhorias principalmente na questão de

estacionamento, uma vez que as vagas ofertadas suprirão as

necessidades do próprio empreendimento, assim como do comércio

das proximidades solucionando o grande problema da falta de vagas

atualmente na região do Centro tradicional.

7

4.3 Projeto Básico

O complexo comercial será uma edificação com 4 pavimentos, sendo:

mezanino, pavimento térreo, 1° subsolo e 2° subsolo, e com área

total construída de 5.799,00 m² .

O empreendimento terá área edificada constituída da seguinte forma:

- Salão A: 938,80m²;

- Sanitário Masculino A: 8,30m²

- Sanitário Feminino A: 8,30m²

- Salão B: 470,20m²

- Sanitário Masculino B: 8,30m²

- Sanitário Feminino B: 8,30m²

- Mezzanino A: 788,40m²

- Vestiário Masculino A: 8,30m²

- Vestiário Feminino A: 8,30m²

- Estacionamento 1º SS.:817,30m²

- Estacionamento 2º SS.:843,60m²

- Vestiário Estacionamento: 13,20m²

- Depósito Estacionamento: 13,20m²

8

9

10

Figura 04: Perspectiva da fachada do empreendimento

4.3.1 Descrição das Obras

– Limpeza da área, na faixa de implantação do projeto.

Terraplanagem, compreendendo movimentos de terra. Toda

movimentação de terra deverá obedecer a geometria de projeto que

será acompanhada pela topografia.

– Toda movimentação de terra deverá ser executada com máquina

adequada e o material impróprio será conduzido para um local de

bota-fora escolhido e autorizado previamente.

- A construção deverá ser executada de modo a não causar impactos

na vizinhança, inclusive com a colocação de tapumes para que a obra

não venha agredir a paisagem urbana e garantir a segurança dos

pedestres durante sua execução.

11

Figura 05: Local onde será implantado o empreendimento

Fonte: Foto tirada em 22 de março de 2013

Figura 06: Local onde será implantado o empreendimento

Fonte: Foto tirada em 22 de março de 2013

12

4.4 Área de Influência do Empreendimento

Para efeito de análise dos impactos de vizinhança, foram

consideradas duas áreas de influência: vizinhança imediata (aquela

instalada na quadra em que o empreendimento proposto se localiza)

e vizinhança mediata (aquela situada na área de influência do

projeto, considerando-se um raio de cerca de 200 metros do

empreendimento).

Figura 07: Mapa da vizinhança imediata e mediata

Fonte: Google Earth - Acesso em 22mar 2013, às 17:19hs.

Legenda:

Área do empreendimento

Vizinhança imediata (quadra onde está inserido o empreendimento)

Vizinhança mediata (raio de 200m)

4.4.1 Adensamento Populacional

A área onde se encontra o empreendimento localiza-se na regiãodo

centro tradicional na área urbana do município de Bragança Paulista,

13

no abairramento Centro, e seu adensamento é parte de um conjunto

de diretrizes estabelecidas pelo planejamento municipal.

As vizinhanças imediata e mediata apresentam uma média densidade

demográfica visto que a área é caracterizada por comércio e

prestação de serviços e o empreendimento não deverá modificar essa

dinâmica de adensamento populacional que vem sendo observada na

área.

4.4.2 Equipamentos Urbanos e Comunitários

Equipamento urbano, segundo a norma brasileira NBR 9284, é um

termo que designa todos os bens públicos ou privados, de utilidade

pública, destinado à prestação de serviços necessários ao

funcionamento da cidade, implantados mediante autorização

do poder público, em espaços públicos e privados.

Na vizinhança imediata do empreendimento, destacam-se os

seguintes equipamentos:

- Comércio e serviços: lojas em geral, restaurantes, padarias,

lanchonetes, farmácias, óticas, funerária, chaveiro, sapataria, salão

de beleza, autoescola, imobiliária, consultórios, etc.

Na vizinhança mediata do empreendimento, destacam-se os

seguintes equipamentos:

- Museu Municipal Oswaldo Russomano;

- Rodoviária velha;

- Mercado Municipal;

- Colégio Integral;

- Comércio e serviços: agências bancárias, lojas em geral,

restaurantes, padarias, lanchonetes, farmácias, etc.

O empreendimento não demanda e não causará impactos no que diz

respeito aos equipamentos urbanos e comunitários, uma vez que

existe proximidade relativa dos equipamentos citados.

14

Figura 08: Mapa dos equipamentos urbanos e comunitários no entorno do empreendimento

Fonte: Google Earth - Acesso em 25 mar 2013, às 14:37hs.

Legenda:

Área do empreendimento Museu Oswaldo Russomano

Colégio Integral Agências Bancárias

Rodoviária Velha Mercado Municipal Waldemar de Toledo Funck

4.4.3 Uso e Ocupação do Solo

De acordo com o Plano Diretor (Lei 534/07) e o Código de Urbanismo

(Lei 556/07) vigente foi constatado que o empreendimento localiza-

se na Macrozona Urbana (MUR) do município de Bragança Paulista,

na região do Centro Tradicional e na Região Administrativa do

Lavapés.

15

Figura 09: Região Administrativa do Lavapés

Fonte: Anexo II– Regiões Administrativas - Lei Complementar nº 534 de 16 de abril de 2007

Figura 10: Região Centro Tradicional

Fonte: Anexo I– Regiões Geo-Físicas - Lei Complementar nº 534 de 16 de abril de 2007

16

Conforme Art. 143 da Lei Complementar 556/07 (Código de

Urbanismo) fica definido para esta zona ZE4 (Especial 4/Centro

Tradicional), o uso do solo misto nível 4 (M4), permitindo assim a

implantação do empreendimento e funcionamento de suas atividades.

Figura 11: Zoneamento do empreendimento

Fonte: Anexo V (Folha 3/4) – Zoneamento nas Macrozonas Urbanas –

Lei Complementar nº 556 de 20 de julho de 2007

Segundo o Art. 142 da Lei Complementar 556/07 (Código de

Urbanismo), §1º e §2º para a zona ZE4, ficam adotados os índices

urbanísticos relativos à Macrozona Urbana definidos no Plano Diretor,

com a taxa de ocupação que poderá atingir o máximo de 85%

(oitenta e cinco por cento) e o gabarito máximo de 8 (oito)

pavimentos acima do nível mais alto do meio fio das testadas do

imóvel.

Figura 12: Índices Urbanísticos Fonte: Anexo V –Índices Urbanísticos – Lei Complementar nº 534 de 16 de abril de 2007

17

Os recuos foram obedecidos e enquadram-se nas normas

estabelecidas pela legislação municipal, conforme projeto anexado ao

estudo.

4.4.4 Valorização Imobiliária

O empreendimento vai alterar a paisagem urbana do local, pois onde

existiam cinco construções, será construído um edifício comercial

varejista que valorizará os imóveis da região e beneficiará o

desenvolvimento econômico da cidade.

4.4.5 Geração de Tráfego e Demanda por

Transporte Público

Segundo o Art. 152 da Lei Complementar 556/07, considera-se pólo gerador de tráfego permanente ou transitório aquele que, pela concentração da oferta de bens ou serviços, gere grande afluxo de população e/ou veículos, com substancial interferência no tráfego do entorno, necessitando de grandes espaços para circulação de automóveis, estacionamento, carga e descarga, ou movimentação de embarque e desembarque de pessoas. O empreendimento situa-se na Rua Coronel Teófilo Leme, na região

central da cidade e possuirá uma entrada e uma saída com frente

para a referida rua.Este empreendimento foi incluído como um caso

de estudo por ser considerado como um atrativo do trânsito, gerador

de fluxo de entrada e saída de veículos, ou seja, um pólo gerador de

tráfego.

4.4.5.1 Estimativa de Tráfego em Horário de Pico em Estacionamentos Existentes nas Proximidades do Empreendimento Como estudos de caso para a estimativa de tráfego em horário de pico, foram considerados dois estacionamentos existentes na região central da cidade e nas proximidades do empreendimento. Um dos estacionamentos está localizado na Rua Coronel João Leme, apresenta capacidade total de 52 vagas, sendo que a maior demanda é do público lojista da região. Segundo informações, no horário de pico que é das 11:00hs às 16:00hs, o fluxo é de 25 veículos/hora.

18

O outro estacionamento está localizado na Rua Cândido Rodrigues, apresenta capacidade total de 70 vagas, sendo que a maior demanda é de clientes de agências bancárias da região. Segundo informações, no horário de pico que é das 11:00hs às 16:00hs, o fluxo é de 40 veículos/hora. Com isso, adotando-se esses resultados obtidos nos estudos de caso, calculou-se a média de veículos/hora no horário de pico das 11:00hs às 16:00hs da seguinte forma: * Estacionamento (Rua Coronel João Leme): - 52 vagas: 25 veículos/hora –2,08; * Estacionamento (Rua Cândido Rodrigues): - 70 vagas: 40 veículos/hora –1,75; * Fazendo-se uma média desses índices: 1,75+2,08=3,03/2= 1,92 No empreendimento em questão temos um total de: - 105 vagas/1,92=55 veículos/hora

4.4.5.2 Gabarito de Giro (CET) A representação das dimensões básicas de veículos, no desenvolvimento dos gabaritos de giro, está resumida na Tabela de Gabaritos. Estas dimensões básicas incluem uma variedade de veículos: WB – 15, combinação de semitreiler grande; WB – 12, combinação de semitreiler pequeno ou intermediário; B – 12, ônibus grande; SU – 9, caminhão de unidade única ou ônibus intermediário; P, veículo grande para passageiro ou utilitário; Pm, veículo médio de passageiros; e Ps, veículo pequeno de passageiros. Para o traçado do gabarito de giro do empreendimento em questão foi considerado os veículos pequenos de passageiro (Ps).

19

TIPOS DE GABARITOS

NOVO MÉTRICO AASHTO

ANTIGO-PÉS CANADÁ

ONDE UTILIZAR

WB – 15 WB – 50 Vias expressas, rodovias e cruzamentos com outras vias expressas e rodovias.

WB – 12 WB – 40 Nas principais ligações com áreas urbanizadas, ou malha viária secundária.

SU – 9 SU – 30 Nas ligações secundárias com áreas urbanizadas, ou malha viária secundária.

B – 12 R

B – 12

B – 40R

B – 40

Nos locais de atendimento, acessos de entrada e de saída de ônibus interestaduais.

B – 35 Nos trajetos de coletivos na malha viária secundária, vias locais, etc...

P

PM

OS

P

PS

Estacionamentos, conversões exclusivas em vias estruturais tipo II, III, IV, etc...

Figura 13: O Quadro apresenta uma orientação para a correta utilização dos gabaritos. Fonte: Utilização de gabaritos de giro e determinação de seções transversais. Disponível em:

http://www.cetsp.com.br/media/20722/nt187a.pdf. Acesso em 04 abr 2013.

Dimensões dos veículos de projeto e propriedades da curva (em metros)

Designação do veículo

L WB A B wb1 wb2 w u Curva mínima

u.. FA Rt

WB – 15 17,0 15,0 1,0 1,0 5,4 9,0 2,6 2,6 7,35 0,40 14,0

WB – 12 15,0 12,0 1,2 1,8 3,8 7,0 2,6 2,6 6,20 0,45 12,0

B – 12 12,0 7,5 2,0 2,5 - - 2,6 2,6 4,98 1,25 13,0

SU – 9 9,0 6,0 1,2 1,8 - - 2,6 2,6 4,10 0,60 13,0

P 5,8 3,4 0,9 1,5 - - 2,1 1,8 2,61 0,60 7,5

Pm 5,4 3,0 0,9 1,5 - - 2,0 1,8 2,53 0,56 6,5

Ps 4,7 2,6 0,9 1,2 - - 1,8 1,7 2,35 0,53 5,5

Figura 14: Representação das dimensões básicas Fonte: Utilização de gabaritos de giro e determinação de seções transversais.

Disponível em: http://www.cetsp.com.br/media/20722/nt187a.pdf. Acesso em 04 abr 2013.

20

Figura 15: Configuração básica de giro de cada classe de veículo

Fonte: Utilização de gabaritos de giro e determinação de seções transversais. Disponível em: http://www.cetsp.com.br/media/20722/nt187a.pdf. Acesso em 04 abr 2013.

Figura 16: Gabarito de raio de girode veículos de passeio e utilitário Fonte:http://www.brasilpark.com.br/padraovaga1.asp. Acesso em 05 abr 2013.

21

Figura 17: Implantação do gabarito de raio de giro de veículos de passeio no local do empreendimento

4.4.5.3 Demanda por Transporte Público A região é acessada por transporte coletivo, sendo que a Avenida Antônio Pires Pimentel é servida pelas principais linhas de ônibus da cidade e apresenta vários pontos de ônibus na sua extensão. Além disso, vale ressaltar que próximo ao empreendimento está a rodoviária (velha) onde há linhas intermunicipais, suburbanas e municipais.

4.4.5.4 Dimensionamento das Quantidades de Vagas Considerando-se o estabelecido pela legislação vigente no município de Bragança Paulista (Anexo VIII da Lei Complementar 534/07) para

22

a atividade pleiteada (Comércio Varejista em Geral na área do Centro Tradicional) é necessária 1 vaga para cada 50 m² de área construída. O empreendimento terá uma área total construída de 2.743,00m² (sem contar as áreas de subsolo destinadas a estacionamento), com isso teria que ter no mínimo 55 vagas, mas contará com um número total de 105 vagas.

4.4.6 Ventilação e Iluminação;

O projeto do empreendimento prevê o atendimento as disposições

quanto à ventilação e iluminação, contidas no Decreto Estadual

nº12342/78, e nas demais legislações municipais vigentes, com isso,

as futuras instalações do empreendimento em questão não

produzirão áreas de sombreamento significativas e não constituirão

barreira à ventilação para as vizinhanças imediata e mediata.

Deve-se salientar que, onde seja necessário, haverá iluminação e

ventilação mecanizada.

Figura 18: Tabela de iluminação e ventilação conforme projeto

23

4.4.7 Paisagem Urbana e Patrimônio Natural e

Cultural

Nos termos do Decreto 15.364 do município de São Paulo, “Paisagem

urbana é a vista do conjunto das superfícies constituídas por

edificações e logradouros da cidade”.

O empreendimento vai alterar a paisagem urbana do local, pois onde

existiam cinco construções, será construído um edifício comercial.

Mas, deve-se salientar que o mesmo atenderá as disposições da Lei

de Zoneamento, estará em acordo com os elementos paisagísticos de

relevância do seu entorno, sendo que a morfologia implantada se

integrará à malha urbana da vizinhança, com volumetrias

semelhantes ao padrão existente na região e definidas pela legislação

municipal vigente.

A Organização para a Educação, Ciência e Cultura das Nações Unidas

(UNESCO) designa “Patrimônio Cultural" um monumento, conjunto de

edifícios ou sítio de valor histórico, estético, arqueológico,

científico, etnológico e antropológico e

designa “Patrimônio Natural” algo com características físicas,

biológicas e geológicas extraordinárias; habitats de espécies animais

ou vegetais em risco e áreas de grande valor do ponto de vista

científico e estético ou do ponto de vista da conservação.

Na vizinhança mediata do empreendimento, pode-se destacar como

patrimônio cultural relevante o Museu Municipal Oswaldo Russomano,

tombado pelo município.

4.4.8 Nível de Ruídos

Todas as atividades de obra apresentam potencial de geração de

ruído, com isso, durante a fase de implantação e construção do

empreendimento haverá um aumento do nível de ruídos embora

possa ser considerado um impacto de baixa e média magnitude, por

ser de curta duração, estendendo-se apenas pelos meses previstos

para a duração das obras.

Salienta-se que a obra será realizada em sua maioria no período

diurno que conforme NBR 10151 permite decibéis até 60dB no

período diurno e 55dB no período noturno.

24

As intervenções noturnas, em geral, ocorrerão interno ao

empreendimento não interferindo no ambiente externo.

Orienta-se, de forma preventiva, que em caso do uso de geradores e

casa de máquinas ambos sejam confinados em ambientes adequados

que absorvam seus ruídos de maneira a obedecer a NBR 10151.

Na fase de operação do empreendimento, as atividades

desenvolvidas pelo mesmo obedecerão aos níveis de ruídos

permitidos para o local.

4.4.9 Qualidade do Ar

No que se refere à qualidade do ar, as atividades a serem instaladas

no local não emitem partículas potencialmente poluidoras do meio

ambiente, sendo uma atividade limpa que em nada alterará o

ecossistema existente.

Mas durante a fase de construção poderão ocorrer impactos na

qualidade do ar como: emissão de material particulado decorrente

das atividades de movimentação de solo e transporte de materiais;

aumento nas emissões decorrentes da queima de combustíveis de

fontes móveis, em consequência da movimentação de veículos e

equipamentos a serviço das obras, particularmente os equipamentos

de porte, como tratores, caminhões, e demais equipamentos.

Os efeitos deverão ser temporários, restritos à fase de construção e

passíveis de mitigação, ainda que o impacto final seja negativo.

4.4.10 Vegetação e Arborização Urbana

A vegetação no entorno da área em estudo é resultante da forte ação

antrópica associada à crescente urbanização. Por este motivo

encontram-se no local, algumas espécies exóticas implantadas para

fins paisagísticos (desde gramíneas até árvores de médio e grande

porte). Notam-se também plantas ornamentais (gramíneas e árvores

de médio porte) usadas na arborização de vias e jardins residenciais.

25

Figura 19: Mapa de vegetação e arborização urbana num raio de 200m

Fonte: Google Earth. Acesso em 22mar 2013, às 18:15hs.

Legenda:

Área do empreendimento

Área verde (árvores de médio e grande porte)

4.4.10.1 Existência de Arborização e de Cobertura Vegetal

no Terreno

Exclusivamente na área onde será implantado o empreendimento não

se verifica a existência de arborização e de cobertura vegetal no

terreno,com isso, não haverá impactos no que diz a vegetação e

arborização urbana.

4.4.10.2 Destino Final do Material Resultante do Movimento

de Terra

A estrutura do terreno existente no local já esta preparada para

receber o futuro empreendimento, todo corte necessário e remoção

de terra já foi executado, sendo que o material retirado do local

durante os serviços de escavação e terraplanagem foi devidamente

26

encaminhado para áreas de aterramento ou aterros de construção

civil.

4.4.11 Capacidade da Infraestrutura Urbana em

Geral

Em relação à infraestrutura urbana, o empreendimento contará com

ligações de água, esgotos e energia elétrica, e pela demanda do

empreendimento, estima-se que seu consumo não sobrecarregará o

fornecimento de qualquer um dos tipos de serviços. Caso necessário,

ficarão ao encargo das concessionárias fazer exigências e adequações

cabíveis para solucionar o problema.

Água, esgoto e águas pluviais:

O empreendimento será abastecido com água potável, armazenada

em reservatório com capacidade para 40.000 mil litros d’água, para

uso das instalações sanitárias em geral; o esgoto será lançado na

rede pública; as águas pluviais captadas são lançadas junto à rede

pública. A demanda de fornecimento de água e coleta de esgoto será

atendida pelo sistema de saneamento básico da SABESP.

Quanto à captação e drenagem de águas pluviais, verifica-se que o

local está provido de condutores livres, direcionados a bocas de lobo

e galerias, com capacidade suficiente para drenagem dessas águas.

Energia/ telefone:

A energia elétrica será atendida pela concessionária responsável

(Empresa Elétrica Bragantina /Grupo Rede) e as instalações de

telefonia conectadas ao sistema telefônico.

Coleta de lixo:

O lixo gerado do tipo comum (não reciclável) será coletado pelo

sistema normal de coleta municipal (Embralixo).

Em relação ao lixo reciclável, será adotada pelo empreendimento a

segregação dos resíduos recicláveis e sua destinação será feita por

meio de coleta seletiva.

27

4.4.12 Integração com Planos e Programas

Existentes

Não existem atualmente planos e programas previstos para área de

estudo em questão.

4.5 Identificação e Avaliação dos Impactos na Área

de Vizinhança

4.5.1 Durante a Fase de Implantação

- Alteração na paisagem urbana do local: pois onde havia cinco

construções será edificado um complexo comercial.

- Aumento do nível de ruídos: esse impacto se refere ao maquinário e

aos veículos pesados utilizados a serviço da obra de construção do

empreendimento. Trata-se de impacto de alta magnitude, porém de

curta duração;

- Alterações na qualidade do ar: emissão de material particulado

decorrente das atividades de transporte de materiais; aumento nas

emissões decorrentes da queima de combustíveis de fontes móveis,

em consequência da movimentação de veículos e equipamentos a

serviço das obras, particularmente os equipamentos de porte, como

tratores, caminhões, e demais equipamentos. Os efeitos deverão ser

temporários, restritos à fase de construção;

- Geração de tráfego pesado a serviço da obra tanto na via principal

como nas vias adjacentes ao empreendimento: este impacto refere-

se à geração de tráfego de veículos pesados a serviço das obras nas

vias direta ou indiretamente afetadas, na fase de implantação. Trata-

se de impacto de alta magnitude, porém de curta duração;

- Geração de resíduos sólidos de construção (associados às obras);

geração de entulhos.

28

4.5.2 Durante a Fase de Operação ou

Funcionamento

- Aumento no fluxo de pessoas e veículos no local;

-Geração de resíduos sólidos: resíduos orgânicos e resíduos

recicláveis;

- Geração de resíduos líquidos: esgoto doméstico e água pluvial.

4.5.3 Matriz de Avaliação dos Impactos sobre a Área de Vizinhança A Matriz apresenta as ações geradoras de impacto e os elementos impactados identificados, relacionando-os, ainda, às medidas compensatórias e mitigadoras sugeridas.

29

MATRIZ DE IMPACTOS DE VIZINHANÇA

ELEMENTO IMPACTOS

POTENCIAIS OCORRÊNCIA IMPACTANTE

ELEMENTO IMPACTADO

TIPO DE IMPACTO

MEDIDAS OBSERVAÇÕES

AM

BIEN

TE

SOLO E TOPOGRAFIA

Impermeabilização do solo

Nenhum (visto que já

existiam construções no

local)

Nenhum Neutro

O projeto seguirá a taxa de

impermeabilização prevista na legislação

Contaminação Nenhum Nenhum Neutro

Todos os projetos serão elaborados e implantados de forma não gerar qualquer tipo de

impacto ambiental

PRODUÇÃO E NIVEL DE RUIDOS

Aumento do nível de ruído

Nenhum Nenhum Neutro

MITIGADORA: respeito aos

níveis de ruído determinados para o local

MO

RFO

LO

GIA

MORFOLOGIA EDIFICDA

Diversidade em relação a paisagem construída

Humanização do prédio e

integração com a paisagem

urbana

Área urbana da vizinhança

Positivo

A edificação seguirá os padrões de volumetria

previstos na legislação

30

MATRIZ DE IMPACTOS DE VIZINHANÇA

ELEMENTO IMPACTOS

POTENCIAIS OCORRÊNCIA IMPACTANTE

ELEMENTO IMPACTADO

TIPO DE IMPACTO

MEDIDAS OBSERVAÇÕES

IN

FR

AES

TR

UTU

RA

ABASTECIMENTO DE ÁGUA

Nenhum Nenhum Nenhum Neutro

Consumo normal para

empreendimentos desse nível com

capacidade de ser atendido pela concessionária

ESGOTAMENTO SANITÁRIO

Nenhum Nenhum Nenhum Neutro

Consumo normal para

empreendimentos desse nível com

capacidade de ser atendido pela concessionária

DRENAGEM Nenhum Nenhum Nenhum Neutro

As águas pluviais captadas são

lançadas junto à rede pública

31

MATRIZ DE IMPACTOS DE VIZINHANÇA

ELEMENTO IMPACTOS

POTENCIAIS OCORRÊNCIA IMPACTANTE

ELEMENTO IMPACTADO

TIPO DE IMPACTO

MEDIDAS OBSERVAÇÕES

VIÁ

RIO

GERAÇÃO DE TRÁFEGO

Maior circulação de veículos

Operação do empreendimento

Circulação viária

Negativo

COMPENSATÓRIA/ MITIGADORA:

Estacionamento com previsão de 105 vagas;

Número de vagas ofertadas maior do

que exigidas na legislação vigente

SISTEMA VIÁRIO

Risco de acidentes

Operação do empreendimento

Veículos e pessoas que

circulam Negativo

COMPENSATÓRIA/ MITIGADORA:

Adequação do sistema viárioe sinalização

adequada

Áreas de estacionamento previstas nos

subsolos

VEÍCULOS DE CARGA E

DESCARGA

Complicações no transito

Descarga de mercadorias

Via pública de acesso ao

empreendimento Negativo

MITIGADORA :

Estabelecimento de horários para carga e

descarga em local apropriado no interior do empreendimento

37

5. Definição de Medidas Mitigadoras,

Compatibilizadoras e Compensatórias

Durante a fase de construção:

- Como medida para minimizar o aumento do nível de ruídos

referente ao maquinário utilizado nas obras: orienta-se, de forma

preventiva, que em caso do uso de geradores, casa de máquinas e ou

de outros equipamentos com nível de ruído elevado sejam confinados

em ambientes adequados que absorvam seus ruídos de maneira a

obedecer a NBR 10151. Além disso, indica-se a manutenção periódica

nos equipamentos utilizados na obra, a fim de evitar que

equipamentos desgastados causem ruído excessivo.

- Deverão ser observadas medidas de controle ambiental, de forma a

monitorar tanto quanto possível, as alterações na qualidade do ar,

sobretudo no que diz respeito ao aumento nas emissões decorrentes

da queima de combustíveis de fontes móveis durantes as obras.

- Elaborar um Plano de Gestão do Tráfego para a fase de obras, que

defina previamente as obstruções e os desvios provisórios, se

necessários, a serem implantados, assim como os horários de

trabalho e de entrada e saída de veículos a serviço da empreiteira, e

a sinalização de advertência para veículos e pedestres, a fim de

minimizar impactos;

- A obra será mantida limpa e organizada, evitando-se o acúmulo de

resíduos, material particulado e lixo no canteiro de obras;

- Deverão ser obedecidas todas as normas relativas à segurança do

trabalho, e também as contidas no Código de Obras do município de

Bragança Paulista, inclusive quanto à instalação de Equipamentos de

Proteção Coletiva, como utilização de telas e bandejas a fim de

proteger a queda de possíveis materiais, e também o fechamento da

obra com tapume, a fim de evitar a entrada de pessoas estranhas. A

fim de evitar acidentes tanto com os trabalhadores como com

terceiros.

38

Durante a fase de operação e funcionamento:

- Na fase de operação do empreendimento, as atividades

desenvolvidas pelo mesmo obedecerão aos níveis de ruídos

permitidos para o local;

Em relação ao impacto no sistema viário:

- implantação de sinalização viária aérea, de solo, sonora, luminosa

na fachada de forma a garantir a segurança dos veículos e pedestres,

seguindo as determinações da Secretaria Municipal de Trânsito e

Segurança;

- como ação complementar para prevenção de acidentes, poderá ser

adotada em horário de pico, a contratação de operador para o

monitoramento do tráfego na entrada e saída do empreendimento;

- previsão de número maior de vagas para suprir a necessidade de

estacionamento do empreendimento;

- O lixo gerado do tipo comum (não reciclável) será coletado pelo

sistema normal de coleta municipal (Embralixo). Em relação ao lixo

reciclável, será adotada pelo empreendimento a segregação dos

resíduos recicláveis e sua destinação será feita por meio de coleta

seletiva.

- Todo o esgoto doméstico gerado pelo empreendimento será

encaminhado à rede coletora de esgoto, seguindo normas e

exigências da SABESP.

39

6.Conclusões e Comentários de Ordem Geral

Através do presente Estudo de Impacto de Vizinhança apresentado,

percebe-se que a implantação/funcionamento do empreendimento,

não será gerador de incômodo e nem causará danos à população do

entorno, desde que tomadas medidaspara controle, eliminação

e/ouneutralização dos impactos negativos.

Bragança Paulista, 09 de abril de 2013.

_________________________________

Proprietárioou representante legal

Carlos Alberto Biolchi

_________________________________

Responsável Técnico

Adriano Grasson de Oliveira

40

SUMÁRIO

1. Objetivos 41

2. Síntese dos resultados de diagnóstico de impacto na área de influência 41

2.1 Sistema viário 41

2.2 Infraestrutura urbana 41

2.3 Impacto Ambiental 42

2.4 Impacto Social 42

3. Proposta de medidas mitigadoras em relação aos impactos eventualmente

apontados como negativos 42

4. Conclusões e comentários de ordem geral 44

5. Referências bibliográficas 45

6. Anexos 47

41

RELATÓRIO DE IMPACTO DE VIZINHANÇA

1. Objetivo

Determinar medidas de controle, neutralização e/ou eliminação para

osimpactos identificados no Estudo Prévio de Impacto de Vizinhança,

bem como, de forma que não gere incomodo a vizinhança e atenda

as exigências legais cabíveis.

2. Síntese dos Resultados de Diagnóstico de Impacto

na Área de Influência

2.1. Sistema Viário

Pelos resultados obtidos nas estimativas realizadas em situações similares existentes conclui-se que o aumento de tráfego gerado pelo empreendimento ao final do período de ocupação tem condições de ser absorvido pelo próprio empreendimento, que oferecerá um número de vagas bem maior que o exigido por lei, sem gerar diminuição significativa na qualidade de serviço das referidas vias. Poderão ser adotadas as seguintes medidas mitigadoras de forma a garantir a segurança dos veículos e pedestres e como ação complementar para prevenção de acidentes: -implantação de sinalização viária aérea, de solo, sonora, luminosa na fachada; -adotar em horário de pico, a contratação de operador para o monitoramento do tráfego na entrada e saída do empreendimento.

2.2 Infraestrutura Urbana

Em relação à infraestrutura urbana, o empreendimento contará com

ligações de água, esgotos e energia elétrica, e pela demanda do

empreendimento, estima-se que seu consumo não sobrecarregará o

fornecimento de qualquer um dos tipos de serviços. Caso necessário,

fica a encargo das concessionárias fazer exigências e adequações

cabíveis para solucionar o problema.

42

2.3 Impacto Ambiental

O empreendimento vai alterar a paisagem urbana do local, pois onde

já existiam construções será edificado um complexo comercial, sendo

que o mesmo atenderá as disposições da Lei de Zoneamento, e a

morfologia implantada se integrará à malha urbana da vizinhança,

com volumetrias semelhantes ao padrão existente na região e

definidas pela legislação municipal vigente.

O empreendimento em questão não causará impactos em relação a

áreas verdes, de preservação ambiental, cursos d’ água, uma vez que

na área onde será implantado o empreendimento não se verifica a

existência de nenhum desses itens.

Todo corte necessário e remoção de terra já foram executados, sendo

que o material retirado do local durante os serviços de escavação e

terraplanagem foi devidamente encaminhado para áreas de

aterramento ou aterros de construção civil.

2.4 Impacto Social

O empreendimento atrairá investidores para a cidade de Bragança

Paulista, além de gerar de empregos e oferecer novas opções aos

consumidores.

3. Proposta de Medidas Mitigadoras em Relação aos

Impactos Eventualmente Apontados como

Negativos

Durante a fase de construção:

- Como medida para minimizar o aumento do nível de ruídos

referente ao maquinário utilizado nas obras: orienta-se, de forma

preventiva, que em caso do uso de geradores, casa de máquinas e ou

de outros equipamentos com nível de ruído elevado sejam confinados

em ambientes adequados que absorvam seus ruídos de maneira a

obedecer a NBR 10151. Além disso, indica-se a manutenção periódica

nos equipamentos utilizados na obra, a fim de evitar que

equipamentos desgastados causem ruído excessivo.

43

- Deverão ser observadas medidas de controle ambiental, de forma a

monitorar tanto quanto possível, as alterações na qualidade do ar,

sobretudo no que diz respeito ao aumento nas emissões decorrentes

da queima de combustíveis de fontes móveis durantes as obras.

- Elaborar um Plano de Gestão do Tráfego para a fase de obras, que

defina previamente as obstruções e os desvios provisórios, se

necessários, a serem implantados, assim como os horários de

trabalho e de entrada e saída de veículos a serviço das empreiteiras,

e a sinalização de advertência para veículos e pedestres, a fim de

minimizar impactos;

- A obra será mantida limpa e organizada, evitando-se o acúmulo de

resíduos, material particulado e lixo no canteiro de obras;

- Deverão ser obedecidas todas as normas relativas à segurança do

trabalho, e também as contidas no Código de Obras do município de

Bragança Paulista, inclusive quanto à instalação de Equipamentos de

Proteção Coletiva, como utilização de telas e bandejas a fim de

proteger a queda de possíveis materiais, e também o fechamento da

obra com tapume, a fim de evitar a entrada de pessoas estranhas. A

fim de evitar acidentes tanto com os trabalhadores como com

terceiros.

Durante a fase de operação e funcionamento:

- Na fase de operação do empreendimento, as atividades

desenvolvidas pelo mesmo obedecerão aos níveis de ruídos

permitidos para o local;

Em relação ao impacto no sistema viário:

- implantação de sinalização viária aérea e de solo de forma a

garantir a segurança dos veículos e pedestres, seguindo as

determinações da Secretaria Municipal de Trânsito e Segurança;

- previsão de número maior de vagas para suprir a necessidade de

estacionamento do empreendimento;

- como ação complementar para prevenção de acidentes, poderá ser

adotada em horário de pico, a contratação de operador para o

monitoramento do tráfego na entrada e saída do empreendimento;

44

- O lixo gerado do tipo comum (não reciclável) será coletado pelo

sistema normal de coleta municipal (Embralixo). Em relação ao lixo

reciclável, será adotada pelo empreendimento a segregação dos

resíduos recicláveis e sua destinação será feita por meio de coleta

seletiva.

- Todo o esgoto doméstico gerado pelo empreendimento será

encaminhado à rede coletora de esgoto, seguindo normas e

exigências da SABESP.

4. Conclusões e Comentários de Ordem Geral

Através do presente Relatório de Impacto de Vizinhança apresentado,

percebe-se que a implantação/funcionamento do empreendimento,

não será gerador de incômodo e nem causará danos a população do

entorno, desde que tomadas medidas para controle, eliminação e/ou

neutralização dos impactos negativos.

Bragança Paulista, 09 de abril de 2013.

_________________________________

Proprietário ou representante legal

Carlos Alberto Biolchi

_________________________________

Responsável Técnico

Adriano Grasson de Oliveira

45

5. Referências Bibliográficas BRAGANÇA PAULISTA.Decreto n° 339, de 01 de Outubro de 2007. Regulamenta a Lei Complementar nº 561 de 26 de setembro de 2007 que dispõe sobre o Estudo Prévio deImpacto de Vizinhança. Disponível em: http://www.braganca.sp.gov.br/. BRAGANÇA PAULISTA. Lei Complementar nº 534, de 16 de abril de 2007. Aprova o Plano Diretor do Município de Bragança Paulista, dispõe sobre o Sistema Municipal dePlanejamento e dá outras providências. Disponível em:http://www.braganca.sp.gov.br/. BRAGANÇA PAULISTA. Lei Complementar nº 556 de 20 de Julho de 2007. Aprova oCÓDIGO DE URBANISMO DE BRAGANÇA PAULISTA, dispõe sobre o parcelamento, o uso e a ocupação do solo urbano e dá outras providências. Disponível em:http://www.braganca.sp.gov.br/. BRAGANÇA PAULISTA. Lei Complementar nº 561, de 26 de setembro de 2007. Dispõesobre Estudo Prévio de Impacto de Vizinhança (EIV) e respectivo Relatório de Impactode Vizinhança (RIV), para se obter licença ou autorização para parcelamento, construção, ampliação, alvará de renovação ou funcionamento, bem como os parâmetros e os procedimentos a serem adotados para sua avaliação. Disponível em:http://www.braganca.sp.gov.br/. BRAGANÇA PAULISTA. Disponível em:

http://pt.wikipedia.org/wiki/Bragan%C3%A7aPaulista. Acesso em 22

mar 2013.

DEPARTAMENTO NACIONAL DE TRÂNSITO. Manual de procedimentos para o tratamento de pólos geradores de tráfego. Brasília: FGV - DENATRAN, 2001. Disponível em: http://www.braganca.sp.gov.br/.

NBR 10.151:2000 Acústica – Avaliação de ruído em áreas habitadas, visando o conforto da comunidade; NBR 10004:2004 Classificação de Resíduos; Patrimônio Mundial, Cultual e Natural da UNESCO. Disponível

em: http://www.icm.gov.mo/exhibition/tc/nhintroP.asp29/08/12

Resolução CONAMA nº283 de 12 de julho de 2001- Tratamento e Destino Final de Resíduos.

46

Utilização de gabaritos de giro e determinação de seções

transversais. Disponível em:

http://www.cetsp.com.br/media/20722/nt187a.pdf. Acesso em 04

abr 2013.

47

6. Anexos