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'_- __ 1 11 -_»- í 7 Recife—Sabbado 4 de Defcembro de i875 ASSIGNATÜRAS (Recife) Trimestre 4$G00 Anno-....-,; l.$00. (Inteiiore Províncias) Trimestre4$500 Anno 18$000 As assignatüras come- çam em qualquer tempo e terminam no ultimo de Mar- 90, Junho, Setembro e De- zembro. Publica-se to- dos os dias. PAGAMENTOS ADIANTADOS _..•¦. i ¦i m -3á_r » 0RGA.0 DO PARTIDO LIBERAL Vejo portoda parte um symptoma, que me assusta pela liberdade das nações e da Igreja : acentralisação. Um dia os povos despertarão clamando :—Onde nossas liberdades ? v. VRtix—BÍ8C.no Congree. ãe --.Malinas. 1864. N. 747 CORRESPONDÊNCIA A Redação acceita e agia- decea collaboracção. A correspondência politica será dirigida áru Duque de Oaxiasn. 50 1 andar. Toda a demais correspon- dencia, annuncios e publica- ções serão dirigidos para o es criptorio datypographia a rua do IMPERADOR N. 77. PAGAMENTOS ADIANTADOS Edicção de hoje 1750. AosSrs. assignantes Prevenimos aos Srs. assignan- tes que até o fim de Dezembro, não pagarem suas assignatüras vencidas,qne ser-lhes-ha suspen-1 sa a remessa da folha. . i ¦B_r/__S-i Àm- R.eiÍ3, 3 de Dezembro de 1875. JEffeã8oi* ._-_ Bei de. sortei-. nNova arma de compressão está agora sendo apostai em jogo contra o cidadão : é mais uma das muitas bellezas-to lei do sor- teio, lei de igualdade, lei de salvação, no di- zer dos seus autores. 0 regulamento, qae baixou para execução da referida lei, diz no art. 122. « Será applicada a multa de 50$ a 100$.»' § 1* « A qualquer pessoa que recusar dar as autoridade policiaes de seu districto (in- clusíve o inspector de quarteirão, se vê), ou as juntas de parochià e de revisão o alis- tamento das pessoas que viverem debaixo do tecto de que for chefe òü responsável, ou quando, dando-o, não expremir elle a verda- de.» Quem conhece o que são, em regra geral, as nossas autoridades policiaes e iuspectores de quarteirão, de ordinário tão moralisados ; quem sabe quo esta gente não passa de me- ros e automáticos agentes de ódios e paixões inconfessáveis; não pode deixar de tremer diante de arbítrio, que lhe é conferido n'aqnella disposição regulamentar da barba- ra e iniqua lei do sorteio . Mas isto aiudá não e tudo; e é preciso que ee saiba, que nem a lei nem o seu regula- mento faliam' do modo pratico, pelo.qual aquellas autoridades devem processar e pro- var diante dos presidentes de provincia, on do ministro . guerra, a resistência ou re- cusa do cidadão ao preceito legal, que lhe impõe o dever de auxiliai-as na militarisação do paiz ; resistência e recusa, que pode aoarretnr-'he prisão por 60 dias, segundo o art. 128 do supracitado regulamento. As multas são impostas pelos presidentes de provincia e pelo ministro da guerra, nos dirão ; e.pois, nada ha a temer, porque estas autoridades estão muito ..cima de de'egados, subdelegados, inspetores de quarteirão, etc. que assim sejaradtnitta.mos mesmo,que . o ministro da guerra, os presi lentes de pro- vincia sejam os mais bem intencionados possíveis; escrupulosos, muito escrupulosos na imposição das multas,quo podem se elevar de 300$ a 600$ se a hypothese for a.do art. 123 do supracitado regulamento. Admitíamos: mas porque modo, sob que fundamento, com que provas são impostas as multas ":0 E' o que não diz o regulamento, deixando tndo ao arbítrio dos encarregados do alista- . mento ,. Uma simplts communicação, sem aviso " prévio, sem sciencia do cidadão, ditada pelo ódio, pela necessidade de se eximirem das oonsequenciaS^de uma falta, eis quanto ba&- ta, quanto ó ..exigido para obrigalo a pagar um impos^, que varia de 50$ a 600$, ou leval-o a cadeia por 60 dias! Imagine-se ainda, e junte se no prestigio, a força moral, de quo entre nós goza o prin- cipio da autoridade, incarnado om um auto- matico e .analpbabeto inspector de quartei- rão ; a solidariedade, que existe entro elle e os mais elevados agentes do poder publico; a dificuldade, que tem o cidadão multado de provar a sua malversação, a mentira, e a fraude, que presidio seu acto, e teremos o qnadro perfeito do grande alcance do regi- mem pr_..c.or da lei do sorteio á liberdade ¦e á bolça do cidadão! De mais» as multas eâo cobradas executiva- mente pela fazenda publica ; o que quer dizer simplesmente-atropello das7 formulas do pro- cesso, falta quasi absoluta de garantias para o executado na defesa da sua liberdade, da sua fortuna, ob e subrepticiamente ata- quadas a falsa fé, inquisitorialmentel E não se diga que declamamos, não; o facto veio confirmar tudo quanto levamos dito; a experiência está feita nesta prpvin- cia pelo menos. Resta somente que sua Exc. o Sr. Carva- lho de Moraes condeseenda com semelhante escândalo. Diversos amigos nossos importantes, e até mesmo conservadores proeminentes de Ja- boatão, acabam de se ver iuopinadamente colhidos pelaa redes do fisco, chamados por édiotaes da thesouraria á pagarem, no praso improrogavel de 15 dias, as multas, em que incorreram, como refractarios ao preceito .do art. 122 do citado regulamento, quando certo que nunca' autoridade alguma sa-diri- gio a elles exigindo listas e informações. E agora que reclamem, quo interponham reonr-os para o ministro da guerra, para o conselho d'estado; gastando dinheiro em justificações dispendiosas, em seUos, com advogado aqui e na corte constituídos ;cor- rendo o risco de verem crescer as barbas aos netos a espera de uma decisão, se o Sr. pre- 8Üente da provincia não cortao mal pela raiz, punindo severamente a malversação dos seus subordinados. E diga-se que este paiz não progride, que se não regeiwa debaixo do domínio da nefas- ta politica, que dirige os nossos destinos a quasi 35 annos exclusivamente !... O que mais nos restará para ver? o dilúvio! Feliz 2- reiuado, a historia te consagrará fulgentes paginas ! Povo, obedecei e pagai, que os Mauás da monarchia brasileira ainda se não extingui- ram... povo, tu verba de receita no budget do despotismo de todos os tempos, tens o direito da contribuição... Tua bolça, ou a cadeia, eis as estremida- des, era que te collocou a lei do sorteio, ei- dadão brasileiro. Vai, corre, depressa, paga- o minimo da multa, que por muito favor te impozeram; senão... pagarás o duplo, o quádruplo... Eis a verdade. Solenmida de religiosa In- formam-nos que teve effectivamente lugar ante hontei^ na Cathedral de Olinda o Te- Deurn que era acção de graças pelo nasci- mento do pritympe do-Grão Pará mandou ce- lebrar o governador do Bispado. O templo achava-se 8itnpíes_t_.nte decorado, porém bastante illuminado. . Por espaço da maisde au_ia hora oecupou- a triHma sagrada o RvaY. Sr. padre José Este m Vianna, que, apegar de ser convida do q/iasi á ultima hora pór ter adoecido o bra. .pr da festa, soube prender a attenção do auditório, e conservar se sempre na alta- ra do sacerdócio que exercia, proferindo uma oração congratulatoria, que fez honra>ao seu reconhecido talento, desenvolvendo todos os dotes oratórios de que dispõe e que poli- co a pouco o vão tornando um consummado orador sagrado. Arreganlio policial Ante- hontem aB 3 horas da tarde um destimido policial do Sr Carueiro,depois de convenien- temente toucaííi.,appareceu na rua da Impe atriz fazendo brilhaturas de todo ro... o gene- CMSSÍÍi ¦>.*- TTeiCgraill-Mas Transcrevemos da folha official os seguintes : Rio de Janeiro 2 de dezembro.— Reali- sou se hoje #baptismo de S. A. o príncipe do G-ão Pará, filho de S. de S. A. a Sra. princeza D. Isabel, condessa d'Eu, e de S. A. R.,o Sr. conde d'Eu. Também realisou se hoje, com todo o ce remonial, a inauguração da Exposição Na- cional de produetos agriculas e industriaes Brasil. .j> Viscori«le <le Câmaras?__>e __- Na matriz da Bôa Vista-, fiserão-se hon- tem, os ultimas suffrngios dos restos mor taes do Visconde de Camaragibe. O prestito seguio ao depois, carregado a mão o caixão, até parte da rua do Hospício, e dahi conti- nuou até o cemitério Convidada a opposição compareceu esta pontualmente, repr .sentada por alguns membros do Directorio, e da redacção desta folha ; e por novo convite carregarão o cerpo depois que entrou' no ceniiterm até a Capella, e d'ahi ate o túmulo da famiiia. Leu o Dr. Barros Albuquerque uma pe- quena -oração èncomiatta do fallecido. A concurrencia dos que forão cumprir com esse dever de piedade e religião para com o fiando, foi superior a que ordinariamente sevê nos enterros.^ •TuryNão houve hontem sessão nes- ae Tribunal por falta de numero legal. Aquelie destemido agente da força publi- ca, aquelie mantenedor da ordem, de sabre em punho, a faser marchas e oontramar- chás, voltando a esquerda e a direita, era uma verdadeira machina de destruição. Mus de um incauto e desprevenido tran- seunto provou do seu guerreiro gladio, a cujas frenéticas o rápidas evoluções não es- caparam nem galliuhas e cachorros... Felizmente a trumpha, com que estava o tal melitante, não lhe consentia apontar e aprumar bem o ferro. Quem o presoentia de longa.punha-se Jogo as de villa Diogo... Poi um gosto : ninguém o encoramodou ; O- collegas fiseram synalepha absoluta... e deixaram-o em plena liberdade.. - Retirou se quando quiz, e provavelmente depois que a trumpha abaixou. Que policia ! Deus nos preserve d'ella...' Instrucção primaria Hon- tem, sob a presidência do Sr. Dr. Antônio Cioloaldo de Sousa, delegado litterario do 2o districto freguesia de S. José, foram examinados os seguintes alumnos, habilita- dos pelo professor João José Barroso da Sil va Juvenis:—Francisco Amaro dos Santos approvado com distineção.—Alfredo To- var de Barros Barreto—idem.—Abdias Ba- larman dos Praseres—approvado plenamen- te.Levino Ribeiro dos SantosSilva—idem. —João Garibaldi de Barros Barreto.—idem. —Irinou Gorgonuo Paes Barreto—idem.— Alfredo Pragana de Sousa—approvado.— Manoel Henrique Celestino d«- Costa—idem. Policia tia Capanga Iufor- uiara-no- o seguinie facto, que muito depõe da força moral e vigilância da policia da fre- guezia de Nossa Sentiora da Graça: « Em uma das noites passadas ás 9 horas entrou uuni malta de vadios na taberna dos Srs. Rocha & Moura á rua da Amisade, e depois de beberem, não quiseram satisfazer- a dispeza, tomando 'conta das portas do es- tabelecimento e feixando-se por d'entro, o dono esteve á mercê dessa bôa gente até quando bem quizeram, por que umins- pector de quarteirão conhecido por Ca- susa Amarello, que estava presente, em lugar de cohibil-os, tractou de esconder-se em uma casa fronteira. Quando se conta com o desprestigio da aaotp-ida.de, tudo se faz... Importante descoberta O Jornal do Recife, de 2 do corrente publicou o seguinte.que com prazer trasladamos para as nossas columnas. O Sr. Manoel José da Silva, pharmaceu- tico residente na cidade da Areia, província da Parahiba, acaba de escrever uma carta a seu collega, o Sr. Manoel Alves Barbosa, estabelecido a rua do Marquez de Olinda desta capital.e em que noticia de uma des- coberta importante para a medicin. e quiçá para a nossa agricultura, quo »«««¦ as se mentes da batata de purga substituem per-, feitamente o café, como alimento, e são um medicamento proveitoso em um grande nu- mero de moléstias chronicas. Parecendo-nos que esta noticia é de eum- . mo interesse para a humanidade, e espe- cialmente para esta provincia, onde se a circumstancia de haver grande producção daquella tuberosa, apressamos-nos em tra- zel-a ao conhecimento do publico. Eis o que escreveu o Sr. Silva : f Uma importante descoberta fez-se nos sertões da provincia da Parahyba do Norte. t As sementes da batata de purga (Pip- tostegia PisonÍ8) substituem perfeitamente o oafé, com a vantagem de serem ao mesmo tempo um bom medicamento de proveito re- conhecido em grande numero de moléstias cbronicas, especialmente nas hemorrhoidas, _io£..loffrimentos do estômago e dos intesti- nos, nas moléstias das vias urinarias, nas do utero, da pelle, veneraés, e, finalmente, consideram essa substancia uma verdadeira panacéa, pelos bons resultados que do uso delia teem tirado muitos doontes. « E' de fácil emprego, pois que toma-se simplesmente e infusão das sementes torra- das, adoçadas á vontade de cada um, regu- lando mais ou menos duas colheres do (30 ou 40 grammas) para cada chicara de infusão. _ Segundo as informações que tenho obti- do, deve se considerar essa substancia como 'um bom estornachico, dioretico, depurativo e também purgativo se usar-se em dose S mais forte.v «Tenho usado diariamente da infusão dessas sementes, ba mais de um mez, sem inconveniente algum; tomo somente meia chicara de infusão, meia hora depois de jantar, e tenho-me dado perfeitamente bem, notando que as digestões se facilitam muito facilmente. «Algumas outras pesBoas nesta cidade teem também usado deste café, e estão mui- to satisfeitas, dizendo-me que o clascificam como um bom medicamento e excellente ali- mento. « Não me consta que haja quem cultive, entre nós, a batata de purga ; sei porém, que um curioso'plantou aqui algumas sementes, e ao fim de quatro ou cinco mezes colheu, de um pe que conservou, uma boa por- ção, que oalculou em dous litros mais ou menos dos sementes limpas. « Merece, portanto, ser cultivada e estu- dada com cuidado essa planta, que promette ser a fonte.de uma industria proveitosa e lucrativa. « Remetto-lhe dous pacotes, um com ai- gumas cápsulas, que conteem as sementes no estado em que foram colhidas, e outro eom sementes unicamente, para o collega experimentar e destribuir com alguns de seus amigos. » Que subdelegado ! O Jor - nal da tarde áe ante-hontem publicou uma accusaçâo bem grave ao subdelegado da Pas- sagern da Magdalena. Diz que esso agente da autoridade obriga os matutos a sortjrem- se de fazendas em nma loja na qual tem so- ciedade. Eis as palavras textuaes da redacção do Jornal : « O subdelegado da Passagem da Mag- dalena continua no honesto encargo de obri- gar aos matutos a comprarem roupas n'uma loja de seu agrado. Parece que aquella respeitável autoridade é sócia nos lucros.» Então, SJN Dr. chefe de policia, que tal o subdelegado "m Apostamos que, apezar disso, ainda ha de ser conservado... Orande Serraria a Vapor— O Sr. Marcelino José Gonçalves da_ Fonte destribuio o seguinte convite que abaixo pu- blicamos. Julgamos de grande utilidade a empreza da qual é proprietário esse Sr. e digna da animação publica.-, -n _ « Marcelino José Gonçalvg da Fonte,

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__ 1 11-_»-

í 7 Recife—Sabbado 4 de Defcembro de i875

ASSIGNATÜRAS(Recife)

Trimestre 4$G00Anno-....-,; l.$00.

(Inteiiore Províncias)Trimestre 4$500Anno 18$000

As assignatüras come-çam em qualquer tempo eterminam no ultimo de Mar-90, Junho, Setembro e De-zembro. Publica-se to-dos os dias.PAGAMENTOS ADIANTADOS

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0RGA.0 DO PARTIDO LIBERALVejo portoda parte um symptoma, que me assusta

pela liberdade das nações e da Igreja : acentralisação.Um dia os povos despertarão clamando :—Onde

nossas liberdades ?v. VRtix—BÍ8C.no Congree. ãe--. Malinas. 1864.

N. 747CORRESPONDÊNCIA

A Redação acceita e agia-decea collaboracção.

A correspondência politicaserá dirigida áru Duque deOaxiasn. 50 1 andar.

Toda a demais correspon-dencia, annuncios e publica-ções serão dirigidos para o escriptorio datypographia a ruado IMPERADOR N.77.PAGAMENTOS ADIANTADOS

Edicção de hoje 1750.AosSrs. assignantesPrevenimos aos Srs. assignan-

tes que até o fim de Dezembro,não pagarem suas assignatürasvencidas,qne ser-lhes-ha suspen-1sa a remessa da folha.

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Àm-

R.eiÍ3, 3 de Dezembro de 1875.JEffeã8oi* ._-_ Bei de. sortei-.

nNova arma de compressão está agorasendo apostai em jogo contra o cidadão : émais uma das muitas bellezas-to lei do sor-teio, lei de igualdade, lei de salvação, no di-zer dos seus autores.

0 regulamento, qae baixou para execuçãoda referida lei, diz no art. 122.

« Será applicada a multa de 50$ a 100$.»'§ 1* « A qualquer pessoa que recusar dar

as autoridade policiaes de seu districto (in-clusíve o inspector de quarteirão, já se vê),ou as juntas de parochià e de revisão o alis-tamento das pessoas que viverem debaixo dotecto de que for chefe òü responsável, ouquando, dando-o, não expremir elle a verda-de.»

Quem conhece o que são, em regra geral,as nossas autoridades policiaes e iuspectoresde quarteirão, de ordinário tão moralisados ;quem sabe quo esta gente não passa de me-ros e automáticos agentes de ódios e paixõesinconfessáveis; não pode deixar de tremerdiante de arbítrio, que lhe é conferidon'aqnella disposição regulamentar da barba-ra e iniqua lei do sorteio .

Mas isto aiudá não e tudo; e é preciso queee saiba, que nem a lei nem o seu regula-mento faliam' do modo pratico, pelo.qualaquellas autoridades devem processar e pro-var diante dos presidentes de provincia, ondo ministro dá . guerra, a resistência ou re-cusa do cidadão ao preceito legal, que lheimpõe o dever de auxiliai-as na militarisaçãodo paiz ; resistência e recusa, que podeaoarretnr-'he prisão por 60 dias, segundo oart. 128 do supracitado regulamento.

As multas são impostas pelos presidentesde provincia e pelo ministro da guerra, nosdirão ; e.pois, nada ha a temer, porque estasautoridades estão muito ..cima de de'egados,subdelegados, inspetores de quarteirão, etc.

Vá que assim sejaradtnitta.mos mesmo,que. o ministro da guerra, os presi lentes de pro-

vincia sejam os mais bem intencionadospossíveis; escrupulosos, muito escrupulososna imposição das multas,quo podem se elevarde 300$ a 600$ se a hypothese for a.do art.123 do supracitado regulamento.

Admitíamos: mas porque modo, sob quefundamento, com que provas são impostasas multas :0

E' o que não diz o regulamento, deixandotndo ao arbítrio dos encarregados do alista-

. mento .Uma simplts communicação, sem aviso

" prévio, sem sciencia do cidadão, ditada peloódio, pela necessidade de se eximirem dasoonsequenciaS^de uma falta, eis quanto ba&-ta, quanto ó ..exigido para obrigalo a pagarum impos^, que varia de 50$ a 600$, ouleval-o a cadeia por 60 dias!

Imagine-se ainda, e junte se no prestigio,a força moral, de quo entre nós goza o prin-cipio da autoridade, incarnado om um auto-matico e .analpbabeto inspector de quartei-rão ; a solidariedade, que existe entro elle eos mais elevados agentes do poder publico;a dificuldade, que tem o cidadão multado de

provar a sua malversação, a mentira, e afraude, que presidio seu acto, e teremos o

qnadro perfeito do grande alcance do regi-mem pr_..c.or da lei do sorteio á liberdade¦e á bolça do cidadão!

De mais» as multas eâo cobradas executiva-mente pela fazenda publica ; o que quer dizersimplesmente-atropello das7 formulas do pro-cesso, falta quasi absoluta de garantias parao executado na defesa da sua liberdade, dasua fortuna, ob e subrepticiamente ata-quadas a falsa fé, inquisitorialmentel

E não se diga que declamamos, não; ofacto já veio confirmar tudo quanto levamosdito; a experiência está feita nesta prpvin-cia pelo menos.

Resta somente que sua Exc. o Sr. Carva-lho de Moraes condeseenda com semelhanteescândalo.

Diversos amigos nossos importantes, e atémesmo conservadores proeminentes de Ja-boatão, acabam de se ver iuopinadamentecolhidos pelaa redes do fisco, chamados porédiotaes da thesouraria á pagarem, no prasoimprorogavel de 15 dias, as multas, em queincorreram, como refractarios ao preceito .doart. 122 do citado regulamento, quando jêcerto que nunca' autoridade alguma sa-diri-gio a elles exigindo listas e informações.

E agora que reclamem, quo interponhamreonr-os para o ministro da guerra, para oconselho d'estado; gastando dinheiro emjustificações dispendiosas, em seUos, comadvogado aqui e na corte constituídos ;cor-rendo o risco de verem crescer as barbas aosnetos a espera de uma decisão, se o Sr. pre-8Üente da provincia não cortao mal pelaraiz, punindo severamente a malversaçãodos seus subordinados.

E diga-se que este paiz não progride, quese não regeiwa debaixo do domínio da nefas-ta politica, que dirige os nossos destinos aquasi 35 annos exclusivamente !...

O que mais nos restará para ver?Só o dilúvio!Feliz 2- reiuado, a historia te consagrará

fulgentes paginas !Povo, obedecei e pagai, que os Mauás da

monarchia brasileira ainda se não extingui-ram...

Tú povo, tu verba de receita no budgetdo despotismo de todos os tempos, só tenso direito da contribuição...

Tua bolça, ou a cadeia, eis as estremida-des, era que te collocou a lei do sorteio, ei-dadão brasileiro.

Vai, corre, depressa, paga- o minimo damulta, que por muito favor te impozeram;senão... pagarás o duplo, o quádruplo...

Eis a verdade.

Solenmida de religiosa — In-formam-nos que teve effectivamente lugarante hontei^ na Cathedral de Olinda o Te-Deurn que era acção de graças pelo nasci-mento do pritympe do-Grão Pará mandou ce-lebrar o governador do Bispado. O temploachava-se 8itnpíes_t_.nte decorado, porémbastante illuminado. .

Por espaço da maisde au_ia hora oecupou-a triHma sagrada o RvaY. Sr. padre JoséEste m Vianna, que, apegar de ser convidado q/iasi á ultima hora pór ter adoecido obra. .pr da festa, soube prender a attençãodo auditório, e conservar se sempre na alta-ra do sacerdócio que exercia, proferindo umaoração congratulatoria, que fez honra>ao seureconhecido talento, desenvolvendo todosos dotes oratórios de que dispõe e que poli-co a pouco o vão tornando um consummadoorador sagrado.

Arreganlio policial — Ante-hontem aB 3 horas da tarde um destimidopolicial do Sr Carueiro,depois de convenien-temente toucaííi.,appareceu na rua da Impeatriz fazendo brilhaturas de todo

ro...o gene-

CMSSÍÍi ¦>.*-

TTeiCgraill-Mas — Transcrevemosda folha official os seguintes :

Rio de Janeiro 2 de dezembro.— Reali-sou se hoje #baptismo de S. A. o príncipedo G-ão Pará, filho de S. de S. A. a Sra.princeza D. Isabel, condessa d'Eu, e de S.A. R.,o Sr. conde d'Eu.

Também realisou se hoje, com todo o ceremonial, a inauguração da Exposição Na-cional de produetos agriculas e industriaesdó Brasil.

.j> Viscori«le <le Câmaras?__>e__- Na matriz da Bôa Vista-, fiserão-se hon-tem, os ultimas suffrngios dos restos mortaes do Visconde de Camaragibe. O prestitoseguio ao depois, carregado a mão o caixão,até parte da rua do Hospício, e dahi conti-nuou até o cemitério

Convidada a opposição compareceu esta

pontualmente, repr .sentada por algunsmembros do Directorio, e da redacção destafolha ; e por novo convite carregarão ocerpo depois que entrou' no ceniiterm até aCapella, e d'ahi ate o túmulo da famiiia.

Leu o Dr. Barros Albuquerque uma pe-quena -oração èncomiatta do fallecido. Aconcurrencia dos que forão cumprir comesse dever de piedade e religião para com ofiando, foi superior a que ordinariamentesevê nos enterros. ^

•Tury Não houve hontem sessão nes-ae Tribunal por falta de numero legal.

Aquelie destemido agente da força publi-ca, aquelie mantenedor da ordem, de sabreem punho, a faser marchas e oontramar-chás, voltando a esquerda e a direita, erauma verdadeira machina de destruição.

Mus de um incauto e desprevenido tran-seunto provou do seu guerreiro gladio, acujas frenéticas o rápidas evoluções não es-caparam nem galliuhas e cachorros...

Felizmente a trumpha, com que estava otal melitante, não lhe consentia apontar eaprumar bem o ferro.

Quem o presoentia de longa.punha-se Jogoas de villa Diogo...

Poi um gosto : ninguém o encoramodou ;O- collegas fiseram synalepha absoluta... edeixaram-o em plena liberdade. . -

Retirou se quando quiz, e provavelmentedepois que a trumpha abaixou.

Que policia ! Deus nos preserve d'ella...'Instrucção primaria — Hon-

tem, sob a presidência do Sr. Dr. AntônioCioloaldo de Sousa, delegado litterario do2o districto dá freguesia de S. José, foramexaminados os seguintes alumnos, habilita-dos pelo professor João José Barroso da Silva Juvenis:—Francisco Amaro dos Santos

approvado com distineção.—Alfredo To-var de Barros Barreto—idem.—Abdias Ba-larman dos Praseres—approvado plenamen-te. Levino Ribeiro dos SantosSilva—idem.—João Garibaldi de Barros Barreto.—idem.—Irinou Gorgonuo Paes Barreto—idem.—Alfredo Pragana de Sousa—approvado.—Manoel Henrique Celestino d«- Costa—idem.

Policia tia Capanga — Iufor-uiara-no- o seguinie facto, que muito depõeda força moral e vigilância da policia da fre-guezia de Nossa Sentiora da Graça:

« Em uma das noites passadas ás 9 horasentrou uuni malta de vadios na taberna dosSrs. Rocha & Moura á rua da Amisade, edepois de beberem, não quiseram satisfazer-a dispeza, tomando 'conta das portas do es-tabelecimento e feixando-se por d'entro, odono esteve á mercê dessa bôa gente até

quando bem quizeram, por que umins-pector de quarteirão conhecido por Ca-susa Amarello, que estava presente, emlugar de cohibil-os, tractou de esconder-seem uma casa fronteira.

Quando se conta com o desprestigio daaaotp-ida.de, tudo se faz...

Importante descoberta —O Jornal do Recife, de 2 do corrente publicouo seguinte.que com prazer trasladamos paraas nossas columnas.

O Sr. Manoel José da Silva, pharmaceu-tico residente na cidade da Areia, provínciada Parahiba, acaba de escrever uma cartaa seu collega, o Sr. Manoel Alves Barbosa,estabelecido a rua do Marquez de Olindadesta capital.e em que dá noticia de uma des-coberta importante para a medicin. e quiçápara a nossa agricultura, eé quo »«««¦as se

mentes da batata de purga substituem per-,feitamente o café, como alimento, e são ummedicamento proveitoso em um grande nu-mero de moléstias chronicas.

Parecendo-nos que esta noticia é de eum- .mo interesse para a humanidade, e espe-cialmente para esta provincia, onde se dá acircumstancia de haver grande producçãodaquella tuberosa, apressamos-nos em tra-zel-a ao conhecimento do publico.

Eis o que escreveu o Sr. Silva :f Uma importante descoberta fez-se nos

sertões da provincia da Parahyba do Norte.t As sementes da batata de purga (Pip-

tostegia PisonÍ8) substituem perfeitamente ooafé, com a vantagem de serem ao mesmotempo um bom medicamento de proveito re-conhecido em grande numero de moléstiascbronicas, especialmente nas hemorrhoidas,_io£..loffrimentos do estômago e dos intesti-nos, nas moléstias das vias urinarias, nasdo utero, da pelle, veneraés, e, finalmente,consideram essa substancia uma verdadeirapanacéa, pelos bons resultados que do usodelia teem tirado muitos doontes.

« E' de fácil emprego, pois que toma-sesimplesmente e infusão das sementes torra-das, adoçadas á vontade de cada um, regu-lando mais ou menos duas colheres do pó(30 ou 40 grammas) para cada chicara deinfusão.

_ Segundo as informações que tenho obti-do, deve se considerar essa substancia como'um bom estornachico, dioretico, depurativoe também purgativo se usar-se em dose Smais forte. v •

«Tenho usado diariamente da infusãodessas sementes, ba mais de um mez, seminconveniente algum; tomo somente meiachicara de infusão, meia hora depois dejantar, e tenho-me dado perfeitamente bem,notando que as digestões se facilitam muitofacilmente.

«Algumas outras pesBoas nesta cidadeteem também usado deste café, e estão mui-to satisfeitas, dizendo-me que o clascificamcomo um bom medicamento e excellente ali-mento.

« Não me consta que haja quem cultive,entre nós, a batata de purga ; sei porém, queum curioso'plantou aqui algumas sementes,e ao fim de quatro ou cinco mezes colheu,de um só pe que conservou, uma boa por-ção, que oalculou em dous litros mais oumenos dos sementes limpas.

« Merece, portanto, ser cultivada e estu-dada com cuidado essa planta, que prometteser a fonte.de uma industria proveitosa elucrativa.

« Remetto-lhe dous pacotes, um com ai-gumas cápsulas, que conteem as sementesno estado em que foram colhidas, e outroeom sementes unicamente, para o collegaexperimentar e destribuir com alguns deseus amigos. »

Que subdelegado ! — O Jor -nal da tarde áe ante-hontem publicou umaaccusaçâo bem grave ao subdelegado da Pas-sagern da Magdalena. Diz que esso agenteda autoridade obriga os matutos a sortjrem-se de fazendas em nma loja na qual tem so-ciedade.

Eis as palavras textuaes da redacção doJornal :

« O subdelegado da Passagem da Mag-dalena continua no honesto encargo de obri-

gar aos matutos a comprarem roupas n'umaloja de seu agrado.

Parece que aquella respeitável autoridadeé sócia nos lucros.»

Então, SJN Dr. chefe de policia, que talo subdelegado m

Apostamos que, apezar disso, ainda ha deser conservado...

Orande Serraria a Vapor—O Sr. Marcelino José Gonçalves da_ Fontedestribuio o seguinte convite que abaixo pu-blicamos.

Julgamos de grande utilidade a emprezada qual é proprietário esse Sr. e digna daanimação publica. -, -n _

« Marcelino José Gonçalvg da Fonte,

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J-v. ?. *-. -¦-.¦ A Provinoia ríf*'v K3 •• L.-.vSf '

É

proprietário da serraria a vapor ao cães doCapibaribe e da Imperatriz, desejando queseja apreciada por pessoa, competente, a per-feição e variedade do trabalho dos diversosmachinismos que estão em pleno exercícioem dita officina, convida a quem possa in-tereasar, e principalmente aos Srs. artistase constructores á visitarem seu estabeleci-mento nos dias 2 e 3 do mez do dezeinhl-opróximo futuro desde as 9 horas da manhãaté ás 4 da tarde, em que se fará funccionardez machinas differentes do serrar, apparo-lhar e muldurar madeira e.pedra mármore.»

©feã_H_ê_rIí5—A mortalidade do dia 1do corrente, foi de 8 pessoas.*1

As moléstias que occasionaram. estes fal-lecimentos foram as seguintes :Tubercelos puimuuares 2Fistulas... ..............: ....' 1Convulsões....' 1Aneinima 1Pthysica puliniinar ,1Ascite... 1Febre perniciosa '. '. 1

.___"VZSOSJLeãIõ©S—Ha hoje os seguintes;.-:

Da armação, gêneros e pertenças dataverna da rua Duque de Caxias u. 22; peloagente Martins, nu mesniaivenda, ás 11 ho-ras da manhã.

De 142 taboas de diversas qualidades;pelo agente Martins, á rua de Santa RitaNova, ao meio dia.

De um grande sortimento de chapéos-de massa e palha para homens e senhoras-,diversas miudesas, fazendas de lei, §wo$-quese 50 dúzias de collarinhos de linho ;pelo agente Rerhigio, á rua do Marquez deOlinda n. 53, 1. andar, ás 11'horas da ma-nhã.

De fazendas, roupas feitas, ferragens;chapéos, miudesas, e outros objectos; peloagente Martins, á rua Primeiro de Março n.14, ás 10 horas da manhã.

Cl-Sto iÇíípnlar^ Segunda-feira 6do corrente haverá sessão do conselho deli-berativo, ás 7 horas da noite, e no lugar docostume.

©Sn!» Ptf&g&saSs&a"—A primeira sessãopublica, depois da familiar designada paraterça-feira 30 do passado, será quinta-feira

do corrente as 7 horas.E depois da sessão publica terá lugar ses-

são familiar, como cVantes.i.Ba'Ot©i?iÉtü>—O Escrivão Peres Campei-

10 está de semana nos protestos de lettras,á rua do Imperador n. 46, 1; andar.

Vs&püíre© espea-s&aãos—Bahia, -doNorte, até 4 ; Sorata, da Europa, até 5;Mendosa,- da Europa, até 7 ; e Rio Grande,do Sul, até 10.

A Fô5-__â.ã£_—Revista litteraria, emvolume de 12 on 16 paginas, dedicada asExmas. familias. Publica-se '2 vezes ao mez,e assigna-se a 2$000 réis o trimestre, nesta-typographia, na rua. da Aurora n. 85 e naslivrarias, Parisiense, clássica, franceza' e Tu-dustriaí. Empreza dè Silveira & Araújo.Sahirá o 1- n. em Dezembro.

_?Iâs.ce__8a__eas«_íi_rMficas—Es-ta obra pelo Sr. Dr. Joaquim Gonçalves Li-ma, ultimamente publicada, acha-se na en-caclernação á rua do Imperador n. 29.

M5_dSfla_í_!3_ Ü_© ¦e$<CB'B_&_3]>_»_© —O Dr. José Avelino Gurgel do Amaral, mu-dou seu escriptorio para o do Srs. Alcofora-do Irmão, á rua do Primeiro dé Março.

nüríPMvp pnTTp.Tw.Mi*iiüiimU-- â!ÍLilil£Ü_.

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Itvjèy.és 'Ci?E_3_a_ea'sa-5wí5® póp.vea _.&_*açsa ©aí>.2ia_neg|elâa_ <i_e_?er-

Haa_?_.ib-_)E,«»O credito e o capital :. Decadênciaprogressiva das transacções,'suascausas, meios de remedial-o :A população e o pauperrismo. Abanca rota.

Pòde-se affirmar que na praça de Per-nambuco desappareceu o credito,—e.;Ge auxi-

gações, ou reducção sensível nas mesmasoperações, o que produz em conseqüênciafinal enfraquecimento na producção e noconsumo, encarecendo aquella sem áugmon-to real da riqueza.

Infelizmente chegamos ao estado qua épor todos conhecido e geralmente lamentadoso credito passivo ha sido onerado com juroshorrorosos, chegando até a 40[Q áq mez ou4S0[0 ao anno e muitas vezes se lhe impondoônus . hypothecarios, assim, e; impossívelque o tomador do credito on consumidorpossa oom elle adquorir moeda com lucro,qae compensando o trabalho possa indemui-sar do prêmio ajustado e muitas vezes ira-posto pela'extrema necessidade. E' ineon-testavei. que, o custo tio. oredit,o passivo in-ílue directamente.sobre o, preço das merca-doriás e qu'e recaindo este sobre os çònsu-midores, elle se absterão o quanto .possívelde concorrerem, orque produza fescasez daprocura de produetos tão caros.

Greada a discoufiança" na praça ¦ de Per-nambndo, desconfiança que/progride á forçadas especulações grosseiras do,s agentes de cre-dito activo, ¦ que diflicuJtan/ calciiladamente astransações, ora nega/^lorá, ora cobrindo deonus.insüpportaveisjficdu paralisado gi^ideparte do capital circulante da praça, toi.ln-

ido-se de productivo- que era, inactivo^órque oomeçaVám-^à considerar se as transacções de credito' Òperaçõss dé risco infallivel,produzindo' sempre reducção de capital. Se-melliánte especulação, que amofina á nossapraç^a,' deu lugar a creação rápida de forturnas/para alguns agiotas, que negando o cre-dj#o activo a 1 e 1 oiO Por í'a^a de confiança,

/franqueiam, no emtanto, a 2, 3 e 4 0(0 ás•mesmas pessoas e nas mesmas pessoas enas mesmas condicções. ¦

Tendo o credito pór missão especial auxi-liar a producção supprimrado a moeda, isto \é, o capital no sentido stricto da palavra,havendo, como não ha quem ouse contestarfalta de capital na praça ; porque a produc-ção do paiz tem sido insignificantissima pôrcausa do seu custo^excessivo, o que a tornaincapaz de entrar em competência no mer-cado das outras.praças ; é necessário que secuide coma maior brevidade de dar promptosemedió a semelhante estado de cousas.A continuação do siatu quo é elemento pro-gressivo da decadência da praça, que de diaem dia, deminuirá o numero de productoreso se reduzirá continuamente a importação.Onde se importa e não so exporta, tudopôde haver,menos coinmei-cio, porque sem aproducção natural ou industrial, não pôdehaver objecto de troca, primeira condiçãodo commercio. Em Pernambuco também,mais do que em outra qualquer praça com-mercial, sente-ee vivamente a necessidadede matar o cancro que lhe embaraça a pro-dução do solo, o augmento da riqueza geralo desenvolvimento industrial. Reduzido o.capital, fechado o credito activo, a provincia;não pôde viver senão a vida que leva, á pas--"Sos de paralitico.

Na* corte, um distineto pernambucano,observador acurado dos negócios públicos,babem poiico tempo em um escripto intitu-lado a Crise e a Praça denunciou ' ao paizo estado da praça do Rio de Janeiro ê acon-selhou os remédios a applicar-se. Clamau-do contra o monopólio, ignorância ou incu-ria dos governos relativamente ao augmentode capital no paiz para facilidade e desen-vclvimento d'agricultura, commercio e in-dustria do império, deu o signa'!! cValarma,para que tudo se não deva esperar somenteda riqueza natural do solo. Os males queaffectam a praça do Rio de Janeiro, compri-mem também a praça do Pernambuco. •

Attendendo a receita da provincia nosúltimos annos; por ura processo coraparati-,vo verifica-se quo ^ grande a baixa.¦.

A causa é a mesma. A falta cie capitãespara as operações,o preço excessivo de creditoactivo e também a retirada da provincia deoperações, eambiaes. que o.utr/dra aqui sefaziam'para .pagamento da divida publica,tem feito soffrer muito a praça de Per-nambuco ; no entanto o governo não buscoucurar o mal causado a esta praça-, com se-rnelhante remoção, mesmo tendo este mal semanifestado do prompto !

Demonstrar qne taes operações, alem de

a retirada daquèllas operações para a corte,mais insignificante o tornou, fazendo neces-saria a moeda) onde e quando muitas vezesella poderia ser suppnmida pelo credito. ,

Tem se dito e é opinião seguida por algunseconomistas quo acredito não cria capitaldiscordamos deste modo 'de-ver as tránsmu-tações dos produetos. Uma vez quonão âe c ¦pntesta

que o .credito dispensa ocapital e por elle pode-se esperar novas pro-ducções, estas augmentam necessariamentee a differença creada por, tal augmento senão deve denominar senão capital.

Assim,torna-se evidente que o credito criacapital e se cora effeito aquelle não desse emresultado final angmento deste, elie seriadesnecessário porque senão prestaria^ senãoa conservar o capital existente.

Portanto,o crédito,quando ampliado, con-serva e aúgraenta o capital pelos lucros dasoperações, que se centuplicam ; quando res-trieco, nem produz a conservação do mesmocapital porque este ou se torna, ò que suece-de muitas vezes.inactivo e tende a consuhiir'-;se, ou reproduz apenas as mesmas operações,dando sempre o mesmo resultado, sem quese possa evidenciar augmento de riqueza;quer particular quer geral.

A falta de capital de um lado ea falta decredito do outro, tém trazido como conse-quencia a immensa crise què aflige a'praçacommerciai dessa provincia.

( Continua).; ¦ Um negociante !

. :..,,^.iti,tiJ;.';n;.¦.-¦:<"Hom'e§sa! !'!"U .).,.! !,.. ' 'Vi,''

Será verdade-rM-c l\ th levii^o-io-HQual! Não;é^possível.!.s'vv''ú!.íto.'} ;itu'>

, Ora, isso é caesuada ! oUnfió < » .Dizem, que Fournié nas suas'conclusões

(vá concluir assim lá para os Oafarnaús) por.dados ¦¦ comparativos, assegura que a toz doCapibaribe era lá para o Oaxangá ?!

Hom'es8a !. / ,<-';i'. y ..- ¦ - : . o.íivl

Esse francez nos está debicando 1Isso ja não ó cassuada, isso já é deboche !Que juizo não .fará de nós o distineto pro-:

fessor, o Sr. Hartt, Vendo no- pagar .........14: 000$00Q.<* tão hábil geólogo ? !,.,.

Hom'essa!-¦ r : •' •; i,'

Fournié, issoé serio ? ! ,.. rNa realidade você tem muita,razão de rir,

se desta terra !Você ouvia dizer, mas nunca julgou, que

esta terra era assim, não è verdade ?Pois agora já pôde affirmar, por qne ella é

sempre assim, quer chova quer faça sol! ¦E se ainda tem algoma,duvida, de que

assim seja, pergunte aoAdnàriml

Trlfowí.4> tíe, ttratí&S»Nomeado professor publico de Timbaúba

por acto do governo de 30 deste inez, falta-ria eu a um imperioso dever se, na oceasiãodepartir para aquelle logar, deixasse de ma:nifestar, por este meio,-o meu reconhecimen-to para cora S. Exc. o Sr; CommendadorJoão Pedro Carvalho:de Moraes, digníssimopresidente desta, provincia, nomeando-me .para reger a referida, cadeira, em vista da .disposição do art. 2o da lei provincial n. 1184de 12 de Junho do corrente, _noo.

Coufessando-me .eternamente grato á S>Exc. procurarei corresponder a.cpnsidéraçãocora que rne acaba de, honrar',' empregando ,todos os meus esforços em • proveito da ins-trucção.publica e educação, dos meus conci-dadãos, fira á que teve em vistas S. Exc,como1 administrador sincero e patriótico.

Também não posso deixai- de agradecer aoIllm. Sr. Dr. João Barbalho ínspector, geralda instruoçãc publica e ao Illm. Sr. Dr. Al-.varp,P"chòà, .Cavalc.-mte, digno., .director da-quella escola, o interesse que por mim to-marám, honrando -'mé cora a sua' inaprescia-vel estima, e.aos Illm. Srs. lentes damesmaescola, á quem devo grande consideraçãopelq modo paternal com qüe me trataram;:mostraudo-3e todos elles incansáveis no ap-proveitamento dos sehs alumnos.

¦ A' todos esses cavalheiros, devo o que sou,esó peço á Deus que rne dê esforço para nãodesmentir um só, momento os seus conse-lhos, e a alta. estima em que me tem.

A' todos elles as minhas sinceras despe-didas e o meu eterno reconhecimento.

Recife 8 de Dezembro de 1875.' ! n-ThomazAntônio Mamei Monteiro Júnior. '?! „. .. __. .,-. : ,; .

liar poderoso do cammercio, sem o qualtodo o progresso nas trausacções donegocioparalisa e faz diminuir a riqueza geral, porque sem elle estancam-se as fontes de pro-|-sustentar o credito passivo, augmenta.varaducção e cpnseguihtemeuté todo o trabalho ; consideravelmente o capital circulante, é

Pede se ao Subdelegado de Santo Antônioque, a bem da moralidade publica, faça con-ter uma meretriz que mora á rua das ÁguasVerdes n. 3, que sua audácia chegou a pontode uma vez, um homem serio,censurando ósactos que ella prática publicamente, foi porella desrespeitado.

Aproveitando o pedido,chamamos a atten-ção de S. S. para as cujas que moram-: nasruas, das Flores n. 8, Pateo de S. Pedro nomesmo numero, becco do, Sarápatel n. 8.

Coutenha-as Sr. Subdelegado !- ,,,,,.',, i Um transitaúte. ¦•

Monpli-S ultra";SUPERIOR CHA' DA ÍNDIA (HYSSONf

E PRETO (CANGOU)Para a casa Paula Mafra acaba de chegar

o melhor cha' que tem, vindo a Pernambuco.Os apreciadores e especialmente ,as Exmas.Sras.' e chefes de familia que^se privam detomar, uma chavena de cha' da índia a faltade um depósito especial neste gênero, podemagora dirigir se á rua das Trincheiras n. 38,que encontrarão pacotes de meio kilo ára-zão dé (dinheiro) quatro e cinco mil reis.

Nem se diga que é caro o preço 'do ex-traprdinario cha' que o proprietário do esta*belecimento expõe á venda, porque sincera-mente é optimo ; e tem tanta confiança noque affirma que não receia actnalmente com-petidores nern contestação.

Oli Edital

diminue. Em commercio, ao credito passivo oceorre o credito activo dando este altaou baixa a aquelle. E' assim que curando-se o credito passivo, pelas especulações U3u-rarias dos agentes do credito activo, não sepôde commerciar ; porque os lucros resul-tantes das operações não comportam os ônusimpostos ao credito passivo.

D'ahi resulta necessariamente, ou impou

desnecessário, por sor cousa que está ao ai-cance de qualquer entendimento vulgar.

O capital particular para ter applicaçãopuramente com agente o de producção, ne-cessitando seu auxiliar indispensavel,--o cre-dito ; porquanto é sabido que se não pôdesem elle multiplicar as, opperações sem alte-rar a natureza do mesmo capital, ou tornai-oinactivo, irá'sendo como já se demonstrou,___ __ -,.__ _,_a_» jj. V4_. . V

tualidade no cumprimento integral das obri- l insignificante o credito existente na praça,

Ú

Ai\> rafceu amigo certto ( * ) «.(Sr,Olegarlo Saraiva «Se Car-vaíE_«:__efiva

¦

r

¦' ¦ -*

Hontem foram a minha casa dous amigosou caixeiros seus, um eu não vi, o outro comquem faliei, estou certo informou á Vmc. déitúdo quanto en disse e permittame agoraque o cliga publicamente, só liquido os meusnegócios com Vmc, .nós somente, é escusadomandar quem quer que seja a minha casa. SeVmc. não quer ir, e não tem medo .de assig-nar ô seu nome em qualquer jornal, venhaa imprensa, eu o convido, já que á isto Vmc.me provocou a falsa fé. ' ¦'

Sr. Neiva, apezar dós muitos papeiá queinutilisei, ainda existem em meu poder 17cartas e 3 bilhetes, de Vmc, e eu calculo quetodo b mal qne Vmc mequer ultimamente édevido ao seu bilhete de 23 de NovembroMe1874 ; mas tenha paciência Sr. Neiva, nãoé muito fácil Vmc. descartar-se de mim, eeu de fazel-o pagar bem caro a sua ingrati-dão para commigo. Até outra vez meu ami-go certo.

Recife 3 de Dezembro de 1875.Antônio Joaquim dos Santos'Filho.

"' ^ E' como se assignava o Sr. Neivá em

suas cartas para mim.

O Doutor Sebastião do RegoBarros de Lacerda, jniz dedireito especial do commercio

, da cidade do Eecife e seu ter-mo, capital da provincia dePernambuco, por S.M. olm-perador, que Deos guarde etcFaço sabor que pelo presente nos termos

do artigo primeiro do decreto, numero mile seioeutos e neventae cinco, de quinse deSetembro, de mil oitocentos o setenta e cincodigo Setembro de.mil oito cento sescenta enove, dentí-p do praso de trinta dias conta-dos da publicação do presente, receberá estejuizo, proposcas por cartas feixadas paraàrremataçãp por venda os escravos seguin-tes Sérgio pardo com 13 annos de idade,avaliado, por 800$000, Melchiedes, preto,com 9 anuos de idade ,avaliado por 800$000.Cujo?, escravos são perlenceutes á JoséTexeira Bastos, e se. acham-no poder deAdamsom Houwo& C. administradores da.dita massa.

E pa|a que chegue ao couhecimento detodos mandei passar, o presente edital, queserá publicado pela imprensa e affixado noslugíP'es do costume. "' Recife 24 de Novembro de 1875.

Eu Ernesto da Silva subscrevi.Sebastião d> Rego Barroz dô Lacerda.

IVffMIINríiQ.Cliristttvaõ Januário Vieira

<Se li_a.rras.

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Joaquim Amanció Vieira de Barros (au-sente) Miguel'Augusto Vieirr de Barros,Antônio Vieira de Barros, Emilia BelmiraVieira de Barros e Amalia Maria Vieira de

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A Província

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Barros, convidam a todas as pessoas de sua 1 A'directoria dessa importantíssima asspci-amisade, para assistirem asmissas que man-1 ação funcciona na corte, em aeu escriptoriodam -rezar na igreja da Madre de Deus, no à rua de S. Pedro n. 14 1- andar,dia 6 do corrente, ás 7 horas da manhã, pelaalma de seu prosado irmão e cunhado,Christovno Januário Vieira de Barros, falle-ciclo na Provincia do Bio Grande dp Norte,trigessimòvdia"de seu-pttssamentó é desd&já,se confessam summamente agradecidos.

cifi ó Áin(\ aoun'.; - __________ a- é o. tjaíití *í 8'íS i> oínen

Confraria de Nossa. Senhora daSoledade da Freguezia da Boa.'--¥ista. -'":'" ^^mtú^:%duomã

.ue ordem da MezaRege.dora desta.oonfra-,ria, convido a íodo.s òs nessos. irmãos "pon--,frades a reunirem-se no .co^sistorio.da res-pectiva igreja no Domingo 5 do còrreü.e,. ás9 1/2 horas da manhã afim de em meza geralproceder se' a eleição da meza regedora,quedeve gerit os negócios relativos a mesma

durante o anno çompròmissalConfraria,de 1876.

O SecretarioJoaquim Lcocadio Viegas.

,v". Vende-se, 6:00.0.# Latas de folha nova, próprias para doce'de goiaba, trata-se na rua do Coronel Suas-suha n. 244. ¦ ..'..... 'fífiú avnti.-nij doí.,- . :j Kííííf.íx .fidí!

Jaboatão tOlti

Foi apprenhendido no districto de minhajurisdição, .como furtado, um cavallo casta-nho, pequeno, ainda novo, oom umsignalbranoo no meie. da testa | quem se julgarcom direito de propriedade sobre elle, apre-sente-se com documentos qne faça fé, 0

Subdelegacia de Policia do 1; districto deJaboatão"! de Dezen'bro de 1876.—O sub-

i. ' ¦ *fc I

delegado em exercicio, Joaquim Ramos daSilva Moreira.

AO PUBLICOConstando ao abaixo assignado que, na

Comarca de Palmares,. onde > ê jnegooiante emorador, se procura prejudica-lo, propalan-do-ae que houveras o mesmo abaixo assigna-do dito alguma cousavem desabono das auto-ridades judiciarias ^daquelle lugar, vem pelaimprensa protestar contra semelhante falsi-dade. E, ainda mais, aproveita a oceasiãopara declarar qne faz o melhor conceito pòs-sivel do caracter e illustração de taes auto-.idades.

Becife, 25 de Outubro de 1875. -Francisco ¦ Marques Guimarães

íTÜ.CÍ: ¦ " ¦¦¦¦ •¦ .'

Ci-araníia. HAssociação deiptéresses mútuos para aliqui,

sação do capital empregado no elemento.orvil] au-torisada por decreto do governo1mperial-de 8 de Setembro de 1875, e ga-rantida por apólices da divida publica, de-positíidas no Banco do Brazil, inalienáveisaté a época das liquidações.

CONSELHO FISCAL ,Membros effectivos •

O Exm. Sr- Visconde de Silva. ,O Exm. Sr. Barão de S. Francisco Filho.O Exm. Sr. Barão do Bio Bonito.¦¦m SUPPLENTES... -VO Exm. Sr. Barão de Mesquita.O Exm. Sr. Francisco de Figueiredo.O Exm. Sr. desembargador Izidro BorgesMonteiro.

BANQUEIBO NA COBTE.Banco do Brazil. })í. '¦ •. i-'M k ,

•ÇANwUj-n.0 NESTA PROVÍNCIAEnglish Bank of Bio de Janeiro. Limited

Pernambuco.Eepreseütante o. Dr, Bemvindo Gurgel doAmaral, em seu escriptoáio de advogacia árua do Barão da Vietoria n. 18 2- andar.'

Mediante uma contribuição rninima estaassociação, se por um lado assegura a perma-nencia do capital representado* no' escravo,pelo outro o faz acerescer acima das previ-soes daquelles mesmos espíritos, que não seacham submettidos ás antigas praticas deruinosos e imprevidentes hábitos de desat-onção para as incertezas do futuro

Tão insignificante é a contribuição dè 12$annualmente, por cada escravo, que este po-dera realisal-a por si, com a intervenção dosenhor, sem considerar grande; sacrifício essasua resolução, determinada pelo interesse deobter a liberdade, que aliás nãò será da par-ie do proprietário uma concessão obrigato-ria; mas facultativa.

Preoecupado dessa nobre esperança, veri-ficar-se-ha com certeza uma transformaçãomoral muito benéfica na condueta do escravoá favor do interesse do' senhor.''

/ Vê-se portanto,: que os fins da GarantiaNacional são de elevado alcance humanitárioe econômico, e que em tal caso.essa institui-ção nas circumstancias especiaes em que nosachamos, vem constituir-se em elemento po-deroso de progresso social, de civilisação emoralidade. ,* ---'"'- '<- •¦'¦iJ

A respeito da classe dos ingênuos não èmenos vantajosa a creaçào de um capital,que é mais que sufíiciente para compensaçãode senhor da escrava, visto que depois dalei de 28 de setembro nenhuma das provi-dencias promettidas foi traduzida em factos

A.os proprietários de escnvasnáo illudamesperanças infundadas de emancipação à eus-ta do thesouro.

As garantias de juros em favor das vias-férreas, cujo desenvolvimento é uma neces-sidáde palpitante, e os empenhos crescentesem outros differentes ramos.de serviços, ten-dem a absorver'todas as nossas rendas, ain-da que no.futuro ellas venham a ser pratica-mente mais.avultadas!. :'¦:¦¦

Para que se produza prompta convicçãono espiritoi .dos proprietários de escravos,basta saber-se. que uma vez feita a isençãodo escravo, cujo valor é perecível, alemdemuitos ontros accidentes, desapparecem to-tas as contingências dessa propriedade tãosusceptível de riscos.

Chama-se a attenção dos interessados paraa leitura dos artigos editoriaes dos principaesórgãos da imprensa da corte para que _ecompetíetrem da immensa utilidade da crea-ção da Garantia Nacional, fs. Os referidos artigos foram transcriptos noDiário de Pernambuco de terça feira, 2 docorrente, e no Jornal'do Recife do dia 3.

COPraça do Becife, 8 de Dezembro de 1875.

Algodão do sertão 1- sorte—7$000 rs. por15 Mios em 1- de Dezembro.

Idem idem- mediano—GftOOO rs. por 15kils em 1-de Dezembro. i

Idem idem de 2- sorte—5$000 rs. por 15kils em 1- de Dezembro.

Café da.Bahia de qualidade baixa—8$800por 15 kils. ejii 1- de Dezembro.. '

Idem ideíà. de qualidade baixa—9$200rs, por 15 kilg.dioje. ...*_.-

Couros salgados seccos—397 rs. o kils.em 1" de Dezembro.

Cambio sobre Londres-^-90. dp 27 5p3 por1$000 rs. em 1- de Dezembro.

Idem .sobre Eio de Janeiro—8 drv comlj2 e com 3[4 0jo de desconto.

Desconto de lettras—11 e 12 0[o ao anno.Soberanos—8$9-0 rs. cada um.

ALFÂNDEGA DE PEENAMBUCO 3 DEDEZEMBBO DE 1875.

'Aviso*r

Vende-se uma'machina de costura de 2pespontos e de exceliente autor e com todosos seus pertences em bom estado : a tratarna rua do Apoilo coi.. o machinista Henri-que.

d Idem do dia 8 48:331§049

Eendimento do dia 1.. 56:551$752

104:882§774Navios a descarga para o dia 4 de Dezembro :

Barca ingleza Voluna, ferro e machinismodespachado para 1; ponto.

• Eseuna iugleza Theodosia (atracada),'ba-calháo despachado para trapiche Couceiçãov

Barca allomã S.opliie, (atracado) vários ge-neros para alfândega.

Brigue hollandez Meeden, (atracado) va-rios gêneros para alfândega.

Eendimento da empreza das obras e cápáta-zia d'Alfândega dè Pernambuco, relativoao mez de Novembro de 1875, comparadocom o de Novembro de 1874.

VERBAS DE RECEITA.1874 1875

Taxadeenibaraue 710280— 35$204de desembarque-,.,... 8:2G2$380— 4:296$571

" de Armasenagem 8:489$312— 9:396$677,' de Embarcações 6$000— 959Í300" de Alvarengas 655$950— 173$850" de Bagagem 189$000—• 175$500«'» de Diversas 952&200— 910$200

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CIRCO EQÜESTRE E AGREGAÇÃO ZOOLÓGICA /¦. i

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HOJE üií yv'{¦ ,'

Sal)1l^_n& -Plo 4 do correnteNo Largo das Princezas)'

Ci^s95s^-]s_B.€li'^^ iC<s_*íw._l_m^À^í-í 5 1Primqira vez da celebre Â,rtista Portugueza senhorita

CARLOTA FURMOUR

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Primeira vez cia Lncta dos PuiadoresPrimeira vez do grande cavallo de raça ingleza,

i C3-A.-R;J:B-Á-XjÍ3ÍPrimeira vez do Tonriiiqnet pelos senhores

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í|| küi | mLMOü ííml A, ÂiiIONTEPrimeira vez dos exercícios Acrobaticos da familia

iplliil t.iafi. m wáiiCli|)arigão dos imponentes '¦

iIGRES REAES DE BENG,ESPEGTAGÜLOS TODAS .AS NOITES.

Principiará ás 8 toras da noite.E.. MAYÂ,

S^iOEETAEIO

LiLA

Thesouraria da Empresa àaú Obras da jpatasia da Alf-.mdegn de P_rn;im'buco, IdeDezembro de 1875.

Francisco ./. Galvão—Conferente.- Antônio o sé Leal Reis.—Fiel do Tlie-

SEEVIÇO MABITIMOII Alfarengas descarregadas nos

_rapicb.es d'alfândega do dia

1 _ zouro. Idem no çfiá 3

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OAPATAZIA DE PERNAMBUCO ' Navio âracádo do dia Eendimento do dia 1...

« Idem do dia8 ...1:_B2$6_0 !

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l:84f$848 CONSULADO PROVINCIAL

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Hfèndiuãènto dodia 1:060$89;

Do dia mm:

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86. i RECEBEDORIA DE RENDAS INTER"75 NAS GERAES

1189G3 Rendimento do dia 278|66617o! « Liem do dia 8..... 791|088

8:019 1:069

Page 4: Edicção de hoje 1750. - memoria.bn.brmemoria.bn.br/pdf/128066/per128066_1875_00747.pdf · aoarretnr-'he prisão por 60 dias, ... rendo o risco de verem crescer as barbas aos

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service mililar j;l\ Annexos á Caixa Geral dè Economias J|

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j( U fLir 1 X __ÍJ-J subscripto nesta Associação até 30 de Setembro de 1875 * j

1* 29.845:o8o:ooo 'V;.':ff

subscripto nesta Associação até 30 de Setembro de 1875

39,845:o8o:oooNa caixa geral de economias desta conhecida e acreditada associação fazem-se debaixo de (

D sua administração, fiscalisacão e effectiva responsabilidade, os seguros que teem por fim garantir -}

Ú a todas as pessoas que pela lei n. 2556, de 24 de Setembro de 1874, e decreto n. 5881, de 27 de .(D Fevereiro de 1875, estão sujeitas ao sorteio para o serviço militar.

CONSELHO FISCAL

Presidente—Conselheiro Joaquim Saldanha Marinho.Secretario—José Alves Machado Júnior.

!Conselheiro

José Maurício F. Pereira de Barros.Dr. Domiciano Ferreira Monteiro do Barros.Dr. Pedro Ferreira de Almeida Godinho.

DIKECÇÃO GERAL

Director geral—Commendador João Maria Pires Camargo.

Advogados • Desembargador Izidro Borges Monteiro.(Dr. Luiz Alves de Azevedo Macedo.'

Secretario—Thomaz Cameron.Agente especial—Joaquim José Moreira Monteiro.Thezoureiro—Banco do Brazil.

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. Sendo lei a obrigação de prestar.se todo o cidadão brazileiro ab serviço militar, máo grado contrariado em sua vocação, em

nre-ar-se os meios de iséutál-o desse sei-viço è um beneficio de iucalculavel merecimento.S°e atfcender-se a que por uma simples quota única, aonaol, semestral ou trimestral, não avaliada mas summamente __.od.oa

se consegue evitar as scenas de prantos e quiçá de luto. que provem dessa vida toda perigos, de certo nenhum pai-que saiba{

amar seus filhos- deixará de pol-os ao abri-o das eventualidades da sorte, reservando uma parte de suas economias para isso _

C0^ltt 17TU Aff_II> AI*_E, sempre Boiic.ía em promover os benefícios que estão a seu alcance, adoptou a idéa de facili

tar por de depósitos parciaes ou únicos a isenção daquelles que estão sujeitos á lei de 24 de Setembro de 1874 do pesado tributo^nue lhes seria imposto. .... í.

Orgauisou a tabeílas ..-elativas a essa secção de suas operações como critério e escrúpulo exigidos sempre que se nao visa ex--,

nlorar a ignorância ou abusar da boa fo :• ella nãoqniz prejudicar ns suas congêneres, su. s tabeílas estão maison menosde ac-f

cordo comas demais, e assim sendo, no uppello que.faz uão lesa interesses alheios como na adopção da idea mirou a vantagem*

do todo antes do lucro da parte. ' . „ . ,*.„,.« . - f, As quantias a depositar de nma só ve? são-a superior de 280$000 e a inferior de 90$000 ; e as prestações annuaes sao- U

. a suoerior de 40$00Ò e a menor de.l0$000. 'V, , . __' Ao alcance de todar »s classes, de.de a mais favore -ida até a menos protegida da fortuna, os seguros effectuados pela Mm-

"" IUillGd-1 ..íe para a isenção cio .er viço militar são uma garantia solida para as familias, que por meio delles conseguem des-

cancar sobre o futuro de seus meiübvòs quando a sorte os designe para esse serviço. \ ._

k Sem sacrificio, sem alteração que infiiia em suas transasçoes, podem o rico 'e o pobre gozar das mesmas vantagens, nao yicLBa_do a vocação de sens filhos nem se sujeitando a vel-os arrancados de seus braços pela lei e em cumprimento da mesma leis A

Combinações da tabeliã dos seguros

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TABELLAA.If&__ji__l_ IWCOMJP-JLETA _..

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MENORES«

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ATE' 8 ANNOS« 10 «

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ANNUAL demissão..../ 1OS000 90'?000,... 14$000 110$000

i__.nnn 1«0$000ísèooo iffooo22I000 ..: 160$0UO28ÍS000 180$000859000 220l0nüA°dOíloOO 870*000

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TABELLA B.ISDaS_»1_' CC-MP-LJBTA lt»Si H© A 3«. A__.I_.OS

Prestações , eÚnicaAnnualSemestí-alTrimestral

Além (bus quantias

Quantias.. 280$000

8_0$00040^000 (8 annos)..... -•- 360$()0024$000 (7 l\i annos) 40Ò$000 .10-tndO (H lt2 annos) . - n

_, m,roí«« n ._.-ão 24$00() da jóia, sello e apólice—No escriptorio da Aspocn.ção, a rua dos

.. ,.,- , i ?!í - 2 á X-IbT. da Yitoria n. 15, 1- andar.-estão â àisposição dos internados osOurivesn. 49 sobrado e em Pô1^

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^ibüidoB gratuitamente, bem como ahi dar sehão todas as informações Jprospectos explicativos dessa operaçito, que berao aioüLii-uiuj «

precisas.Bio de Janeiro, 15 de Outubro de 1875. Q

^'^ GbbalJoão Maria Pires Camaigo.

. Ò Inspeotor Geralde Andrade

Leiam comATTENÇÃO

Almeida Bessone, achando-se restabeleci-do dos seus en commodos vem respeitosa-mente offerecer os seus prestimos para o fimseguinte: despachar esoravos, do que temalguma pratica e tirar passaportes e levai-os a bordo por preço razoável, e tambémmatricular illiminar os mesmos, e de tudoque diz respeito a esoravos, desde já os in-tereBsados, que de seus prestimos quizer uti«lisar-se, pode dirigir ao Pateo do Collegio n*2, sobrado, por cima do escriptorio do Illm..Sr. Major Pessoa contador da Fazenda ; aqualquer hora do dia, que achará com quemtratar.

N. B. Por menos preços do que outroqualquer poderá fazer.

Paiitheon MaranhensePELO

Dr. Antônio Henriques Lealotnado com magníficos retratos de escripto-res e homens notáveis.

4 vol. grandes in 8.' 8$000Acaba de cbegar esta importante obra ao

único deposito na

Livraria PopularÒO—11 -Ja _¥OVA— &»

Attenção ¦;'í.v

João Francisco de Moura, caxeiro de A.Moura Rolim, declara nada dever a pessoaalguma, pede entretanto aquém se julgarseu credor o favor apresentar seus titulospara .er.pago.

Eecife, 27 de Novembro de 1875.

V ;,;,.'.; ,'¦';

Simao fugioAusentou-se de casa de seu senhor o es-

cravo Simão, de 48 annos de idade, pardo,cabellos pechains, altura regular, seco docorpo, cara bem descarnada, pouca' barba,gago, e oom falta de um dente na frente, omesmo entrega se as vezes a embriaguez,Boga-se as autoridades policiaes e capitãesde campo, quo o appreheudam e levem aoengenho Larangeiras na freguezia de SantoAmaro Jáboatão, ou ao Recife, a rua do Li-vr.amento n. 83, que será bem recompen-sado.

Bom negocio*Vende-se.o engenho Progresso, moente e

corrente, com bons terrenos para plantaçãoe para pastagens, distante da estação de Bi-beirão apenas uma légua.

Faz-se bom e vantajoso negocio.Quem pretender, dirija-se a esta typogra-

phia, que se dará todas as informações.

CastellarO IHGUS 1>© VATICANO

Acaba do chegar este importante livro degraude tribuno E. Castellar a

LIVRARIA POPULARB_ ..ií.<»B'e_;

59 — EUA NOVA — 59

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FOLINHASPARA.

mim* 1876 '.

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João Martins d

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Acabam de sabir á luz, e acham-se á ven-da na Livrarias Franceza, rua Primeiro deMarço in. 9, a afamadas folinhas anedoctae Eelfgiosa.

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Preço 400 rs.Padre Pinto de Campos

A Ig>'<'ja c o Estado, o Oatholico e ocidadão—1 vol. in. 40 de 244 paginas br.3|000.

£_IVRARIA FRAWCEZA

Typ. da Província

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