edicao_nr_6256_13_maio_2011

32
Fundado em 1891 por João Arruda. Director de Mérito: Dr. Virgílio Arruda 13 de Maio de 2011 120.º ano • N.º 6.256 • Sai à 6.ª-feira • Preço: j 0,60 • Semanário Regional • Telef. 243333116 • Fax 243333258 Director: João Paulo Narciso • Redacção: Rua Serpa Pinto, 98 a 104 • Apartado 323 • 2001-904 Santarém• E-mail: [email protected] Gerentes e proprietários: Mário da Conceição Lopes, Manuel Oliveira Canelas e Luís Manuel Pires Marques www.correiodoribatejo.com Tudo em Pneus ao melhor preço Telefones: 243323304 SANTARÉM 243356000 PORTELA DAS PADEIRAS PUB CORREIO DO RIBATEJO DE03912011SNC/GSCCS Aberto todos os dias das 7 às 23 horas Rua Dr. Jaime Figueiredo, n.º 8 - r/c – 2005-139 SANTARÉM Telefone 243 306 481 (por trás do tribunal) (por trás do tribunal) (por trás do tribunal) (por trás do tribunal) (por trás do tribunal) Grelhados no carvão Peixe e Carnes frescas diariamente JANTARES DE GRUPO FESTAS DE ANIVERSÁRIO Abriu com nova Gerência PUB O jardim interior e fechado, à entrada da casa, é um convite à reflexão. Mas, passo a passo, chegamos ao terraço aberto para o exterior, com o Tejo e a Lezíria em frente, a convidar à partida e à grande aventura. Partir contra a corrente para com ela voltar. A casa da família Passos Canavarro contém esta dialéctica: recolhimento e evasão. Foi assim que Fernando Dacosta a interpre- tou, um dia, durante uma visita, e também é assim que a sente e vive Pedro Canavarro, seu proprietário. Transformada em Casa- Museu, após obras de restauro iniciadas em 2010, assume-se, ao mesmo tempo, local e universal. Espaço de pertença, onde a diversidade reforça a identidade. Dia 17 de Maio, abre as suas portas ao público. Campanha de prevenção do cancro cutâneo Ribatejo é das regiões de maior risco O Hospital de Santarém aderiu à campanha de prevenção do cancro cutâneo, incluída no programa Euromelanoma 2011, que, na passada quarta-feira, contou com uma acção de rastreio gratuito. Maria de São José, directora do Serviço de Dermato- logia, disse ao nosso jornal, que o Ribatejo, devido à grande exposição solar e aos hábitos de trabalho no campo, é das regiões de maior risco do país, pelo que a população deve tomar medidas preventivas e estar atenta aos sinais. Preocupante é a subida do número de novos casos. “De uma média de 30 melanomas diagnosticados anualmente, passámos, em 2010, para cerca de 50 casos e, este ano, o número irá crescer ainda mais”, disse a médica. Santarém despede-se de Manuel Lousada Horta Social Semear esperança; colher novas competências Iuri Gaspar Um otorrino que não toca de ouvido Casa-Museu Passos Canavarro abre ao público dia 17 Do local para o universal Mestre da arbitragem p. 5 p. 3 p. 22 p. 16 - 17 p. 30

Upload: correio-do-ribatejo-jornal

Post on 25-Mar-2016

312 views

Category:

Documents


15 download

DESCRIPTION

Correio do Ribatejo fundado por João Arruda

TRANSCRIPT

Page 1: Edicao_nr_6256_13_Maio_2011

Fundado em 1891 por João Arruda. Director de Mérito: Dr. Virgílio Arruda

13 de Maio de 2011 • 120.º ano • N.º 6.256 • Sai à 6.ª-feira • Preço: j 0,60 • Semanário Regional • Telef. 243333116 • Fax 243333258Director: João Paulo Narciso • Redacção: Rua Serpa Pinto, 98 a 104 • Apartado 323 • 2001-904 Santarém• E-mail: [email protected]

Gerentes e proprietários: Mário da Conceição Lopes, Manuel Oliveira Canelas e Luís Manuel Pires Marqueswww.correiodoribatejo.com

Tudo em Pneusao melhor preço

Telefones:243323304 SANTARÉM243356000 PORTELA DAS PADEIRASPU

B

CORREIO DO RIBATEJODE03912011SNC/GSCCS

Aberto todos os dias das 7 às 23 horas

Rua Dr. Jaime Figueiredo, n.º 8 - r/c – 2005-139 SANTARÉM • Telefone 243 306 481 (por trás do tribunal)(por trás do tribunal)(por trás do tribunal)(por trás do tribunal)(por trás do tribunal)

Grelhados no carvão • Peixe e Carnes frescas diariamente

JANTARES DE GRUPO • FESTAS DE ANIVERSÁRIO

Abriu com nova Gerência

PUB

O jardim interior e fechado, à entrada da casa, é um convite à reflexão. Mas, passo a passo, chegamos ao terraço aberto parao exterior, com o Tejo e a Lezíria em frente, a convidar à partida e à grande aventura. Partir contra a corrente para com ela voltar.A casa da família Passos Canavarro contém esta dialéctica: recolhimento e evasão. Foi assim que Fernando Dacosta a interpre-tou, um dia, durante uma visita, e também é assim que a sente e vive Pedro Canavarro, seu proprietário. Transformada em Casa-Museu, após obras de restauro iniciadas em 2010, assume-se, ao mesmo tempo, local e universal. Espaço de pertença, onde adiversidade reforça a identidade. Dia 17 de Maio, abre as suas portas ao público.

Campanha de prevenção do cancro cutâneo

Ribatejo é das regiões de maior riscoO Hospital de Santarém aderiu à campanha de prevenção do cancro cutâneo, incluída no programa Euromelanoma 2011,

que, na passada quarta-feira, contou com uma acção de rastreio gratuito. Maria de São José, directora do Serviço de Dermato-logia, disse ao nosso jornal, que o Ribatejo, devido à grande exposição solar e aos hábitos de trabalho no campo, é das regiõesde maior risco do país, pelo que a população deve tomar medidas preventivas e estar atenta aos sinais. Preocupante é a subidado número de novos casos. “De uma média de 30 melanomas diagnosticados anualmente, passámos, em 2010, para cerca de 50casos e, este ano, o número irá crescer ainda mais”, disse a médica.

Santarémdespede-sede ManuelLousada

Horta Social

Semearesperança;colher novascompetências

Iuri Gaspar

Um otorrinoque nãotoca deouvido

Casa-Museu Passos Canavarro abre ao público dia 17

Do local parao universal

Mestre da arbitragem

p. 5

p. 3

p. 22

p. 16 - 17

p. 30

Page 2: Edicao_nr_6256_13_Maio_2011

2 CORREIO DO RIBATEJO Edição n.º 6.256 | 13 de Maio de 2011 verso da capa

Agora à noite já se pode apreciar a iluminação da Ponte D. Luís que liga os concelhos de Santarém e Almeirim.A imagem que aqui se reproduz foi registada na noite do passado dia 3 de Maio (terça-feira). Apesar do desconten-tamento das Autarquias de Almeirim e de Santarém que consideram que deveria ser a Estradas de Portugal, EPE aassumir os custos com a iluminação, ambas vão suportá-los, a meias. Qualquer coisa como 150 euros por mês acada a autarquia para que a centenária ponte possa ter luz durante a noite, proporcionando uma bela imagem sobreo Rio Tejo.

CLICK!

VENDE-SEEm construção no Alto do Bexiga – Jardim de Cima

APARTAMENTOS T3 + 1COMÉRCIO E SERVIÇOS NO RÉS-DO-CHÃO

A DISTINÇÃO PELA QUALIDADEConstrução e Comercialização de ImóveisAV.ª BERNARDO SANTARENO (Junto ao Novo Hospital).Telemóveis 917566373 – 912218448.Telefone/Fax. 243371623. – SANTARÉM

APARTAMENTOS T1 e T3GARAGENS INDIVIDUAISE ESPAÇOSÚLTIMO ESCRITÓRIO

SANTARÉM(Av.ª do Hospital Novo)

MORADIAS T6 GEMINADAS

VISITE O ANDAR MODELO

PUB

Máquinas e FerramentasAs melhores marcas

CASA DAS BORRACHASRua Dr. Teixeira Guedes, 20-A – Apartado 80 – 2001-901 SANTARÉMTelef. 243 303 270 – Fax 243 303 276 – [email protected] de Máquinas e FerramentasZona Industrial – S. Pedro – Telef. e Fax 243 351 596

Visite o nosso site: www.truxi.pt

Amigos Luiza Andaluz • Casa Luiza AndaluzLargo do Milagre • 2000-069 Santarém

A comemoração dos 50 anos do Colégio Andaluz não deixa de seroportuna para erguer, em celebração da Madre Luiza Andaluz, uma es-tátua em Santarém, na rotunda junto ao “sítio” do Colégio. Sentimentofeito de gratidão para com a pedagoga de invulgar lucidez e sabedoria, aintelectual por natureza e a fundadora da Congregação das Servas deNossa Senhora de Fátima.

Desta forma, vimos pedir a preciosa ajuda de V. Ex.ª.Afectuosos e gratos cumprimentos dos Amigos Luiza Andaluz e pro-

testos de sincera consideração.Pelos Amigos Luiza Andaluz

Manuela Aguiar EstevãoIr. Maria Teresa de Jesus Silva Dias

ESTÁTUA LUIZA ANDALUZContribuição: jjjjj - Cheque n.º

s/b data

Nome:

Morada:

Telefone:

Conta “Amigos Luiza Andaluz”: (CGD) NIB 003507260008867413016

N. B. Endosse o seu cheque, por favor, a “Amigos Luiza Andaluz”

Agradecemos o seu envio para o seguinte endereço:Amigos Luiza AndaluzCasa Madre Luiza AndaluzLargo do Milagre2000-069 SANTARÉM

○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○

Uma estátuaa Madre Andaluz

Page 3: Edicao_nr_6256_13_Maio_2011

3cultura Edição n.º 6.256 | 13 de Maio de 2011 CORREIO DO RIBATEJO

PUB

Um otorrino que não toca de ouvido

A Casa do Professor deSantarém promove, dia 19,ás 15h00, na sua sede, umatarde cultural subordinadaao tema ‘Azeite e a sua uti-lização’, orientada pelo Pa-dre Carlos Casqueiro, per-tencente ao Painel de Prova-dores do Ribatejo.

A esta iniciativa, seguir-se-ão outras duas, a 26 deMaio e 16 de Junho. A últi-ma Tarde Cultural do mês deMaio convidou o escritor

Tardes Culturais estão deregresso à Casa do Professor

Francisco Moita Flores queabordará o tema “Génese deuma Obra Literária”, en-quanto a conferência de Ju-nho estará a cargo do histo-riador Luís Mata que abor-dará o tema “Santarém aoTempo das Invasões France-sas”, a que se seguirá umatarde de convívio e encerra-mento de actividades do anolectivo.

Entretanto, a Casa do Pro-fessor realizou outras duas

Tardes Culturais, desta feitadedicadas a “Beethoven e osFundamentos da Mentalida-de Europeia nos SéculosXVIII e XIX” e a sessão so-bre Plantas Medicinais eAromáticas, orientada pelaprofessora do Instituto Poli-técnico de Santarém, Natá-lia Gaspar, com apresenta-ção de livro sobre o mesmotema, a que se seguiu o “Chádas Cinco”, confeccionadoà base de plantas da região.

Natália Gaspar levou as plantas medicinais às Tardes Culturais da Casa do Professor

A música surgiu “por acaso” no caminho do médico Iuri Gaspar

A música surgiu “por aca-so” no caminho do médicoIuri Gaspar, mas acabou porcompassar a sua vida: aosdez anos, as lições de pia-no eram uma “actividadeextracurricular”. Duas dé-cadas e um curso de medi-cina depois, está a terminaros estudos superiores deMúsica, na variante de jazz.

Durante este tempo, fez oconservatório, passou pelaEscola de Jazz do Barreiroe pelo Hot Clube de Portu-gal. Integrou diversas forma-ções, tocou no Avante, naFnac do Chiado, no CCB, noTeatro de São Luiz: só a li-teral falta de tempo impede,para já, o envolvimento emnovos projectos.

Com um dinamismo in-vulgar, desdobra-se entre otrabalho no Hospital de San-tarém, as aulas da faculdadee a direcção da Big Band daEscola de Jazz do Barreiro,onde também é o pianista deserviço e compositor de al-guns dos arranjos.

Confessa que por vezes é“complicado” gerir este tur-bilhão de actividades, paraalém das viagens diáriasque faz entre Lisboa, ondemora, e Santarém, onde tra-

balha, mas é peremptório:“adoro música e adoro me-dicina”.

O método e a capacidadede trabalho foram aprimo-rados quando estava a tirara especialidade no Hospitalde Santa Maria: “trabalha-va 80 horas por semana efazia urgências 24 sobre24”, recorda.

Durante esse período, amúsica ficou para segundo

plano, mas mesmo assim,ainda encontrou tempopara, a meio do internato,‘encaixar’ três semestres noHot Clube.

A aposta na formação mu-sical tem sido uma constan-te. É, como diz, uma formade se “manter ligado aomeio”. “Sou uma espécie deoutsider, porque a maior par-te dos outros músicos só en-saiam e tocam. Eu não pos-

so fazer apenas isso”, diz.A improvisação é o cora-

ção do jazz. Na medicina, éo rigor que conta. Contra-dições à parte, Iuri Gasparexplica: “num tema de jazzhá uma sequência de acor-des, muitas vezes em 32compassos, que é a sua for-ma e a base da improvisa-ção. A partir daí, os músi-cos podem até sair dela (eexplorar), mas sabemos

sempre onde estamos”.Esta espécie de bússola

sonora tem levado o médi-co a explorar agora, commais minúcia, os terrenosda composição, impulsio-nado pelas cadeiras do Cur-so Superior de Música.

O fascínio que confessasentir por Bill Evans, ChickCorea ou Herbie Hancock,referências incontornáveisde todos os músicos de jazz,ampliam, sem condicionaro seu próprio processocriativo.

“Todas as coisas que oiçome influenciam”, afirma,acrescentando que, apesarde alguns dos seus colegaso terem comparado no pas-sado a Bud Powell, nuncase reviu na crítica: “na al-tura só tinha um discodele”, confessa.

“O que os músicos de jazzfazem muito, é transcreverimprovisações para compre-ender a linguagem. Tenhoaprendido a gostar tocandoe raramente toco uma coisaque não gosto”, afirma.

Quando lhe perguntamosse se define mais como mú-sico ou como médico, IuriGaspar afirma: “sou ambos”.

Esta “polivalência” vem-

lhe desde sempre. Na altu-ra de optar por um cursosuperior, tinha ideia de irpara matemática, mas tam-bém poderia seguir letras:fala esperanto e polaco.

“Sempre tive a convicçãoque muita coisa era possí-vel”, afirma. E na altura deescolher a especialidadeconsiderou seriamente aMedicina Interna pela suaabrangência, mas ponderoua decisão e seguiu otorrino-lolaringologia, que lhe dei-xava algum espaço paraevoluir musicalmente.

“Nesta especialidade háuma componente clínicaimportante de consulta etratamento médico, outra deexames complementares dediagnóstico tecnologica-mente avançados e inova-dores, e há também a fun-damental vertente cirúrgi-ca”, explica.

“Foi uma aposta certeira.É um território versátil e va-riado o suficiente”, refere opianista de jazz Iuri Gaspar,que pretende retomar“quando tiver tempo”, o seuprojecto pessoal, o quarte-to ‘The Tree At The Top OfThe Hill’.

Filipe Mendes

Page 4: Edicao_nr_6256_13_Maio_2011

4 CORREIO DO RIBATEJO Edição n.º 6.256 | 13 de Maio de 2011 cultura

Semanas Italianasna Casa dos Patudos

A Câmara Municipal de Alpiarça promove, de 14 a28 de Maio, Semanas Italianas, na Casa dos Patudosque incluem, amanhã, sábado (dia 14), pelas 16h30,mostra de produtos italianos e um encontro entre osdistribuidores desses produtos e a restauração do con-celho, com prova e degustação de vinhos.

Pelas 18h30, será inaugurada a exposição antológi-ca de pintura “25 Anos de um italiano em Portugal” daautoria de Massimo Esposito, com degustação de pro-dutos italianos e acompanhamento musical.

Dia 21, às 21h30, conferência “Republicanos e Re-publicanismo” por Stefano Salmi e a palestra ‘Italia-nos em Portugal, as origens dos Descobrimentos’, porNunziatella Alessandrini.

As “Jornadas Luso-Cuba-nas 2011” arrancam emSantarém no próximo dia17. O projecto tem comoprincipal objectivo “propi-ciar o intercâmbio culturale de amizade entre os po-vos de Cuba e de Portugal”,por ocasião do 92.º aniver-sário das relações bilateraisentre os dois países e o500.º da fundação de Bara-coa, município e vila maisantiga de Cuba, onde per-manece o vínculo históricoe cultural mais remoto en-tre os dois países, com ori-gem em Porto Santo.

As Jornadas decorrem emSantarém até dia 19. Umadelegação baracoesa, repre-sentativa de diversas mani-festações culturais como osexteto “Maravilla Yun-queña”, a dança e as artesplásticas, com a exposição“Baracoa na magia dos seuspintores”, assim como pro-fissionais da história, da ar-queologia, da arquitectura,urbanismo, economia, meioambiente, saúde e educa-ção, vêm de Cuba para dara conhecer um pouco da suacultura.

Este intercâmbio preten-de ser, segundo nota da Câ-mara de Santarém enviadaao Correio do Ribatejo,

Santarém acolheJornadas Luso-Cubanas

uma “permanente festa po-pular luso-cubana, que jun-ta anfitriões e visitantes”.

Em Santarém, as Jorna-das têm início dia 17, às09h30, com a inauguraçãoda exposição “Baracoa namagia dos seus pintores”,no Convento de S. Francis-co. Os visitantes podem to-mar contacto com diversosestilos da pintura cubana,assim como algumas escul-turas de madeira que repre-sentam a cultura e civiliza-ção da ilha.

Às 10h00, tem lugar a re-cepção de boas vindas nosalão nobre da Autarquiascalabitana, seguida, pelas11h00, de visita à SantaCasa da Misericórdia deSantarém. Às 14h00, inter-câmbio de experiências emprojectos sociais, no mes-mo espaço.

A comitiva visita, às15h30, a Escola SecundáriaDr. Ginestal Machado,onde terá lugar um inter-câmbio de experiências, noâmbito dos Projectos Edu-cativos para o Ensino Se-cundário.

Às 18h00, visita à resi-dência de estudantes no Ins-tituto Politécnico de Santa-rém, a que se segue novo in-tercâmbio de experiências.

Depois do jantar, no Ins-tituto Politécnico Santarém,haverá animação Luso-Cu-bana - Música e Dança,pelo Sexteto “MaravillaYunqueña” de Cuba e aScalabituna do Instituto Po-litécnico de Santarém.

O programa de dia 18 teminício às 09h00 com uma vi-sita ao Centro Histórico deSantarém: Igreja do Semi-nário, Igreja do SantíssimoMilagre, Núcleo Museoló-gico S. João Alporão, Tor-re das Cabaças e Igreja daGraça.

A partir das 11h45, a CasaPedro Álvares Cabral/Casado Brasil, acolhe mais umintercâmbio de experiên-cias, desta vez em projec-tos de arqueologia.

Pelas 14h30, o USCI -Urbi Scalabis – Centro deInterpretação, no Jardimdas Portas do Sol e pelas16h00, a Casa do Ambien-te, serão novos espaços avisitar.

A partir das 21h30, o es-paço do El Galego, no Jar-dim da República, acolheuma Noite Cubana comMúsica e Dança e projec-ções sobre a ilha.

No dia 19, às 09h00, acomitiva visita algumasAssociações Culturais:

Conservatório de Músicade Santarém, Centro Cul-tural Regional de Santarém– Fórum Mário Viegas eCírculo Cultural Scalabita-no.

O Teatro Sá da Bandeiraacolhe, a partir das 10h15,novo intercâmbio de expe-riências ao nível de projec-tos culturais e movimentosassociativos. Às 11h30,“Fandango” e pelas 11h45,o Complexo Aquático aco-lhe intercâmbio de expe-riências em projectos des-portivos.

A visita termina após umavisita à Scalabisport - Com-plexo Aquático, pelas 14h30.

Este inédito e originalprojecto conjunto da Em-baixada de Cuba em Portu-gal e das autarquias aderen-tes e que Santarém integra,conta com o patrocínio daFundação INATEL, daCasa da América Latina(CAL), do Instituto para aPromoção e Desenvolvi-mento da América Latina(IPDAL), da ONG OIKOS,da Associação Nacional dosCentros de Cultura e Des-porto da Segurança Social(ANCCD), da Prensa Lati-na, da Cubavisión Inter-nacional e da Cubana deAviación.

Festival de Tunasdia 21 em Santarém

O Festival de Tunas Femininas da Cidade de Santa-rém realiza-se a 21 de Maio, pelas 21h00, no Teatro Sáda Bandeira e contará com as participações das tunasEgitúnica do Instituto Politécnico da Guarda, Despor-tuna da Faculdade de Desporto da Universidade doPorto, Barítuna da Faculdade de Direito da Universi-dade de Lisboa e Temuc da Faculdade de Medicina daUniversidade de Coimbra.

Santarém vai ser palco,amanhã (dia 14) e domin-go, do XX Encontro deCoros do Ribatejo, organi-zado pelo Coro do CírculoCultural Scalabitano. Oevento visa divulgar e va-lorizar a música coral e aarte de maestros e cantoresdos coros ribatejanos, bemcomo promover o intercâm-bio entre artistas.

Ao mesmo tempo, a ini-ciativa proporciona umaoferta cultural que fomen-ta o gosto pela música e acaptação de novos públi-cos, contribuindo para aanimação cultural da cida-de e para a fruição do pa-trimónio edificado dotadode boas condições acústi-cas.

A abertura do encontrotem lugar este sábado, pe-las 16h00, no Teatro Tabor-da (Círculo Cultural Scala-bitano), com a conferência/debate: “O futuro dos Co-ros Amadores”, dirigida

XX Encontro de Coros do Ribatejoamanhã e domingo em Santarém

pelo professor doutor JoséMaria Pedrosa D’AbreuCardoso (Universidade deCoimbra). Neste mesmodia, pelas 21h30, decorre-rá, na igreja de Marvila, umconcerto coral com a parti-cipação do Coral Polifóni-

co Jubilare de Alcanena,Grupo Coral de Tancos, Or-feão de Almeirim e Orfeãodo Entroncamento.

No domingo, pelas 15h00,terá lugar no Convento deS. Francisco, o concerto deencerramento do XX En-

contro de Coros do Ribate-jo, em que participarão oChorus Auris (Ourém), Co-ral Canto Firme de Tomar,Orfeão de Abrantes, ChoralPhydellius (Torres Novas) eo Coro do Círculo CulturalScalabitano.

Coro do Círculo Cultural Scalabitano

No próximo dia 21 de Maio, terá lugar uma jornadade convívio entre antigos e actuais componentes dosGrupos Infantil de Dança Regional e Académico deDanças Ribatejanas, da nossa cidade.

Estes prestigiados agrupamentos, fundados no anode 1956 pelo saudoso etnógrafo ribatejano CelestinoGraça, prosseguem a sua ininterrupta actividade na de-fesa e na divulgação da etnografia e do folclore da nossaregião, para além de prosseguirem a organização doFestival Internacional de Folclore de Santarém, que esteano terá a sua 52ª edição, entre os dias 7 e 11 de Se-tembro.

Pelas 13 horas deste dia 21 de Maio terá lugaruma homenagem ao fundador dos Grupos, juntoao busto erigido em sua homenagem, após o quese seguirá o almoço, no Restaurante Adiafa. Asinscrições poderão ser efectuadas pelos telefones964 531 469 (Ludgero) e 919 057 757 (Graça Ma-ria), ou pelos e-mails [email protected] [email protected]

Grupos Infantil e Académicoem jornada de convívio

Música e poesia de Manuelda Fonseca em Santarém

O Grupo ‘A PHALA’ promove hoje, sexta-feira, pe-las 21h30, na Sala de Leitura Bernardo Santareno, emSantarém, um espectáculo de Música e Poesia dedica-do ao escritor Manuel da Fonseca. A iniciativa contacom o apoio da Câmara Municipal de Santarém.

Page 5: Edicao_nr_6256_13_Maio_2011

5sociedade Edição n.º 6.256 | 13 de Maio de 2011 CORREIO DO RIBATEJO

PUB

Os primeiros produtos dahorta social, fomentadapela Casa das Artes e Ofí-cios da Câmara de Santa-rém - e na qual trabalhamcinco agregados familiares- estarão prontos a colherdurante a próxima semana.

Este projecto, cujo alcan-ce vai para além do auto-aprovisionamento em ter-mos de hortícolas destas fa-mílias, pretende ensinar ocultivo da esperança paradepois colher novas compe-tências.

Num terreno com poucomais de 50 m2, nas traseirasda futura Fundação da Li-berdade (antiga Escola Prá-tica de Cavalaria), homense mulheres aprendem a re-construir laços de solidari-edade e partilha, ao mesmotempo que adquirem apti-dões profissionais.

Daí que tenham sido tra-zidos para o projecto, téc-nicos da Escola SuperiorAgrária de Santarém, quefornecem o ‘know-how’necessário, enquanto esta-giários da Escola Superiorde Educação motivam e di-namizam o grupo que tra-balha na horta.

Semear esperança para colher novas competênciasHorta Social

A Casa Solidária facultaágua para rega, sementes emateriais agrícolas, conse-guidos através de parceriascom empresas do sector:uma espécie de “não lhesdês o peixe, ensina-o a pes-car”, como frisa o vereadorda Câmara de Santarém,Vítor Gaspar.

“Houve um trabalho pré-vio de limpeza do terreno edas zonas envolventes”, ex-plicou o vereador duranteuma visita a esta horta, rea-lizada no final da semana

passada. “O resultado émagnífico”, reconheceu.

Por isso, a autarquia pre-tende alargar o âmbito doprojecto, estendendo-o paralá dos limites urbanos doconcelho, estando já a pre-parar um terreno na fregue-sia de Vale de Figueira.

“Queremos dar compe-tências às famílias no sec-tor agrícola, para que pos-sam, no futuro, enveredarpor esta área ou mesmo de-senvolver um negócio pró-prio ligado ao sector”, re-

feriu Vítor Gaspar.“Olhamos para esta ini-

ciativa como uma forma desustentabilidade a nível fu-turo”, disse, não esconden-do o “orgulho” pelos frutosjá alcançados.

Joaquim Gomes passoutrês anos na Holanda a “es-colher rosas” de estufas: ocontacto que tinha com aagricultura antes de se en-volver nesta horta cingia-sea escrutinar a estética das pé-talas e o aprumo dos caules.

Regressado a Portugal,

para junto da mulher e dostrês filhos, ‘retomou’ roti-nas que não são só rosas. Asoportunidades de trabalhoescasseiam mas, enquantomelhores dias não chegam,tem-se dedicado com afin-co a amanhar o talhão deterra disponibilizado pelaCasa Solidária.

Hoje, é com vaidade quevai apontado as “suas” al-faces, que já despontam, vi-çosas, da terra.

Tem tido um trabalho atu-rado neste terreno desde Fe-vereiro. Limpou-o e depoisplantou melancias, melões,malaguetas e couve lombar-da: “para a semana já tirodaqui qualquer coisa”, dizcom um sorriso, destacandoos prodígios da agriculturabiológica e da poupança queespera obter.

“Nenhum destes produtosleva químicos”, diz, apon-tando que a alface está co-tada a 1,5 euros no merca-do: “parecendo que não, dáuma ajuda”, afirma.

A mesma convicção épartilhada por Manuel Cos-ta, 57 anos - nenhum dosquais passados a trabalharna terra. Mais uma estreia

na actividade agrícola que,mesmo assim, se “ajeitabem com uma enxada”.

Solícito, posou para asfotografias dos jornalistasque acompanharam a visitaà horta e puderam testemu-nhar sorrisos e esperançasrenovadas.

A Casa Solidária das Ar-tes e Ofícios, da CâmaraMunicipal de Santarém,promove, no espaço da fu-tura Fundação da Liberda-de estas hortas sociais des-tinadas a pessoas desempre-gadas e a famílias acompa-nhadas pela autarquia.

Numa primeira fase, fo-ram seleccionadas cincofamílias para cultivaramuma parcela de terreno com50 metros quadrados, dis-ponibilizando ainda um es-paço comunitário com la-ranjeiras e limoeiros.

O projecto visa “a criação,ou manutenção, de hábitosde trabalho, estimular o tra-balho em equipa no seio doagregado e com outras famí-lias, proporcionar a aquisi-ção de novas competênciasprofissionais e promover aauto-subsistência”.

Filipe Mendes

A horta social começa a dar frutos

Page 6: Edicao_nr_6256_13_Maio_2011

sociedade6 CORREIO DO RIBATEJO Edição n.º 6.256 | 13 de Maio de 2011

Por estes dias, todos oscaminhos vão dar a Fátima.O Movimento da Mensa-gem de Fátima estima quetodos os anos cheguem aoSantuário, a pé, cerca de 60mil peregrinos, 35 dosquais, durante o mês deMaio.

Nestas celebrações anuaisque começaram ontem eterminam hoje, sexta-feira,com a habitual Procissão doAdeus, são milhares as pes-soas que, movidas pela fé,se põem ao caminho, vin-das do norte ao sul do país.

Os rostos, queimadospelo sol, trazem estampadoo cansaço, os pés, doridos,arrastam o corpo combali-do na última etapa de umacaminhada feita a pé em di-recção ao Altar do Mundo.

“Custa tudo muito”, desa-bafa Maria Augusta Mon-teiro, de 69 anos, quandofaltava apenas um quilóme-tro dos cerca de 250 que re-ligiosamente cumpre há 38anos desde Amarante atéFátima devido a um proble-ma de saúde.

Com ela, mais duas pes-soas e um carro de apoiotornam a viagem menos di-fícil.

“Nos primeiros anos vi-nha com o saco às costas eera mais doloroso”, contou,explicando que à Virgem deFátima vai renovar o pedi-do de saúde para si e paraos seus.

Mas para o país, a pere-grina vai também dirigiruma prece: “Que isto se po-nha tudo em bem”, disse.

Como Maria AugustaMonteiro, milhares de pe-regrinos, de norte a sul dopaís, estão a deslocar-se apé para Fátima, onde mui-tos vão permanecer atéhoje, sexta-feira, para par-ticipar na peregrinação in-ternacional aniversaria aomaior templo mariano dopaís.

O Santuário de Fátimaestima em 35.000 o núme-ro de fiéis que por estes diasfazem a caminhada a pé,menos cerca de 5.000 queno ano passado, quando opapa Bento XVI visitou otemplo.

São várias as razões queos caminhantes apontampara a realização da via-gem: desde o cumprimentode uma promessa ou o agra-

decimento de alguma gra-ça, desde a fé ao convívio,do sacrifício ao desporto.

Manuel Cruz, de 35 anos,de Nelas, Viseu, foi uma pri-meira vez a Fátima cumpriruma promessa. Agora, nasexta caminhada a pé, con-fessa que esta peregrinação,de mais de 150 quilómetros,se tornou um “ritual”.

“Acho que nos puxa paracá todos os anos, é um sen-timento inexplicável”, de-clarou, admitindo que, nes-te momento, não conseguepassar um ano sem repetira peregrinação.

No caso de António Pais,de 65 anos, a peregrinaçãofoi uma espécie de “vírus”que se lhe instalou no corpoquando, há 36 anos, foi aoSantuário de Fátima agrade-

O Ca-minho doTejo é es-colh idoa n u a l -m e n t epor mui-tos pere-

Peregrinos no“Caminho do Tejo” em Valada

Luís Romão

grinos que se deslocam apé com destino a Fátima eprovenientes de concelhosda área metropolitana deLisboa.

Valada do Ribatejo éuma localidade ribeirinhaque está integrada no re-ferido caminho, e que ofe-rece, no seu Parque das

Trinta e cinco mila pé para oAltar do Mundo

cer pela “vida militar”.Hoje, com mais 13 pesso-

as, organiza um dos maioresgrupos – o de Espinho - que,todos os anos, repete emMaio a peregrinação a pé.

Das 278 pessoas inscritaspara esta jornada, que temo apoio de várias empresase entidades, António Paislamentou terem ficado pelocaminho 20, que não aguen-taram fisicamente os cercade 200 quilómetros.

Neste grupo, Maria Emí-lia Pinhal, de 70 anos, é adecana das peregrinas. Aspernas contam 50 caminha-das certinhas até Fátima,depois de ter pedido à Vir-gem que desse visão a umapessoa que tinha em casa.

As suas orações foramatendidas, as suas peregri-

nações continuam.“A coisa mais linda, mais

bonita que me ensinaramfoi vir a Fátima a pé”, dis-se, quando o grupo aprovei-tava para descansar em San-ta Catarina da Serra, fregue-sia vizinha de Fátima, an-tes de palmilhar os últimosoito quilómetros da cami-nhada.

Num outro grupo, tam-bém de Espinho, AntónioSantos, de 52 anos, que car-regava um cajado com umacruz e várias imagens, en-tre as quais as do papa JoãoPaulo II e de Bento XVI,adivinhava a emoção dechegar ao santuário: “Mui-ta paz, muita alegria, depoisde estar lá e fazer o que te-nho a fazer, um alívio, ficoleve”.

Merendas, condições parase realizarem refeições aoar livre e de descanso parao peregrino recuperar ener-gias para prosseguir a sualonga caminhada.

No passado domingo umgrupo de cerca de seis de-zenas de peregrinos, oriun-dos do concelho de Cascais,permaneceu algumas horasem Valada o que contribuiupara o desenvolvimento da

economia local, dado que oalmoço foi servido pelo res-taurante local.

Certamente que as con-dições naturais desta zonade lazer irá continuar a pro-porcionar atractividadepara os participantes des-tas manifestações religio-sas, mas estamos convictosque Valada merece mais emelhor atenção pela zonaenvolvente, nomeadamen-

te proporcionar uma me-lhor visibilidade do Rio euma adequada gestão dosacessos ao Tejo, respecti-vamente, pelas entidadescompetentes.

Recordamos que foi oCNC - Centro Nacional deCultura, que concebeu emtempo um plano, a nível na-cional, de identificação decaminhos alternativos àsgrandes estradas nacionais

de intenso trânsito automó-vel, caminhos que permi-tam aos peregrinos cami-nhar em segurança e empaz, desfrutando de belaspaisagens, gozando o silên-cio. Sempre que possível oscaminhos escolhidos são deterra batida e quando issonão é possível são pequenasestradas rurais com escas-so trânsito.

Todos os caminhos estão

sinalizados com marcosnos quais está indicada adirecção de Fátima e emalguns sítios (postes eléc-tricos, muros, pedras, lan-cis de passeios, etc.) comsetas azuis. Ao longo doscaminhos encontram-sealdeias, vilas e cidadesonde se pode pernoitar,tomar refeições, e obter al-guma assistência que por-ventura se necessite.

Page 7: Edicao_nr_6256_13_Maio_2011

7sociedade Edição n.º 6.256 | 13 de Maio de 2011 CORREIO DO RIBATEJO

Sagrado e profano: o verso e o reverso da moedaEstamosno mês deMaio. Des-de as ca-lendas domesmo,as estra-das en -

Aurélio Lopes*

chem-se de peregrinos,quais bandos de melíferasabelhas, pintalgando deamarelo e negro os percur-sos processionais queafluem a Fátima.

Percursos hoje apoiadospor todo o tipo de enqua-dramento assistencial,conjugando, como emsimbiose, a devoção fati-mita, o obrigatório paga-mento de promessas, ascaminhadas de manuten-ção e, a cada vez mais ne-cessária, convivencialida-de social.

Nada em contrário. Afi-nal, o sagrado e o profanoconstituem o verso e oreverso de uma mesmamoeda, na ambivalênciaque os atributos de trans-cendentalidade têm paracada um de nós. A sua re-lação foi sempre íntima, a

linha de separação fluida edifusa.

Contudo, vivemos hojenuma sociedade em grandeparte hipócrita e mercanti-lista, perdida que está, de al-gum modo, num espaço detransição entre valores co-munitários e tradicionaisem desaparecimento e va-lores modernos (de cidada-nia, dir-se-á) ainda escassose de incipiente importância.E estes aspectos reflectem-se, naturalmente, nas nossasrelações com a esfera do di-vino.

Na verdade, para lá da-queles (eventualmente amaioria) que procuramaqui, quantas vezes doloro-samente, a remissão porgraças recebidas ou bus-cam num percurso sacrifi-cial a sua contribuição paraum universal e sempre in-suficiente desagravo divi-no, outros há que preten-dem saciar, apenas, umpouco exigente apazigua-

mento moral, vindo muitasvezes a optar por fórmulasimaginativas de limitaçãoda sacrificialidade a níveisquase irrisórios.

Não falo já da inqualifi-cável estratégia de pagar aoutros para fazer a peregri-nação por nós, situaçõesque, a seu nível, lembramas vendas das indulgênciasdo período mais negro dahistória da Igreja.

Falo, sim, daqueles, bemmais numerosos, que se li-mitam a transferir os seususuais e saudáveis circuitosde manutenção física diá-rios ou semanais para as es-tradas que levam a Fátimae, finda a etapa, regressamconfortavelmente de auto-móvel a casa onde os espe-ra uma farta refeição (sim,que o esforço abre o apeti-te) e um sono reparador.

E no dia seguinte ou, até,na semana seguinte, percor-rerão mais uns quilómetrosa partir do ponto onde ti-

nham chegado! E, por aíadiante!

É esta uma estratégiacada vez mais usual. À me-dida dos chico-espertos quesomos!

Na realidade, pode-semesmo classificar, a mes-ma, como fraude. Conscien-te, ou não, cada um o dirá!Afinal, o intimismo da pro-messa não nos permite sa-ber em que condições asmesmas são assumidas.

Agora, o que é particular-mente estranho, é o devotopagar a promessa daquelamaneira ligeira e mistifica-dora e continuar a achar-semerecedor de uma retribui-ção divina sob a forma derecompensas que, quantasvezes, constituem determi-nantes reparações e alíviosdos seus mais desesperadosmedos e inquietações.

É que, em última instân-cia, qualquer pagamento depromessas exige uma equi-tatividade entre aquilo que

se recebe e aquilo se estádisposto a dar.

Mesmo que implícita.Mesmo que vista na óptica,naturalmente, do suplican-te.

Não obstante, equitativi-dade. E, neste caso, sob aforma de um sacrifício.

E então, das duas uma, ouos tais suplicantes, têm hojeuma ideia menorizada davalidade taumatúrgica dasrespectivas divindades ouatribuem uma excessiva va-lorização ao incómodo aque se dão neste enviesadopercurso sacrificial.

É que se o acto de paga-mento, mais que um sacri-fício, se assemelha a prazer,então dificilmente estamosa cumprir aquilo que, é su-posto, termos prometido.Estamos, simplesmente, afazer de conta!

E se tivermos em consi-deração que as promessassão feitas a alguém (a de-terminadas entidades mais

ou menos divinas), entãonão só estamos a fazer deconta como estamos a en-ganar as mesmas! A enga-narmo-nos, pelo menos!

É a tal história da letrada lei e do espírito da lei!Lembram-se?

É este, aliás, um fenó-meno preocupante! Nãosó pelo que é, mas essen-cialmente por aquilo que,de forma mais abrangen-te, nos revela: uma claradegradação moral nas re-lações entre os Homens,que se reflecte, assim, nasrelações dos Homens comDeus.

Se não fosse tão gravepoder-se-ia dizer que setratava, de alguma manei-ra, de uma singular e ines-perada consequência con-juntural da versão Pinó-quio do Engenheiro Só-crates!

Se não fosse, estrutural-mente, tão grave!

* Antropólogo

António Antunes lideraum grupo de 18 pessoas quepartiu esta semana de Alver-ca com destino a Fátima eque desfila ao longo da es-trada nacional 3, enfrentan-do um trânsito contínuo eruidoso.

“Temos falado várias ve-zes que seria benéfico ter-mos um caminho alternati-vo, porque corremos riscosmuito grandes, com passa-gens muito estreitas, curvassem visibilidade, com pes-soas infelizmente inconsci-entes e que não têm respei-to para com os peregrinos”,disse à agência Lusa.

António espanta-se quan-do lhe dizem que está preci-samente num cruzamentoque lhe oferece esse caminhoalternativo, o Caminho doTejo, criado há 11 anos peloCentro Nacional de Cultura.

“É o 16.º ano que venhoem peregrinação e semprepela estrada nacional, por-que não conheço outra alter-nativa. Ouço falar nos cami-nhos de Fátima, mas tam-bém ouvi dizer que passa-mos por situações um boca-do desertas, onde pode ha-ver alguma situação de ne-cessidade de alguma pessoaser socorrida, mas tambémdesconhecemos”, justifica.

António Antunes falou àLusa numa pausa no parquede merendas situado junto

Caminhos alternativos convidam à reflexão,para chegar rápido “é melhor ir de carro”

à Quinta de Vale de Lobo(onde viveu, na segundametade do século XIX o es-critor e historiador Alexan-dre Herculano), num cruza-mento que oferece aos pe-regrinos a possibilidade deoptarem por um trajectobem mais tranquilo que a

azafamada nacional 3.O pequeno azulejo pinta-

do a azul, com a seta a indi-car a direcção certa do Ca-minho de Fátima, em queAntónio nunca tinha repara-do, não passou despercebidoao grupo que pouco antesrepousou no mesmo sítio.

“Este caminho ajuda-nosa rezar e a fazer a peregri-nação sem pôr em risco aspessoas”, disse à Lusa o fra-de franciscano Paulo Fer-reira, que lidera um grupode 42 peregrinos que partiudomingo de Lisboa.

O grupo começou a pere-

grinar até Fátima há 10anos, depois da abertura doCaminho do Tejo, um per-curso de 143,5 quilómetrosque liga Lisboa ao santuá-rio, um pouco mais que oscerca de 130 quilómetrosfeitos em estrada.

“Quando nos pomos a pe-

regrinar sabemos que temosque fazer um bocado de sa-crifício. Às vezes o maiscurto é inimigo do óptimo.Aqui temos oportunidadede desfrutar da paisagem erezar conjuntamente, o quenão acontece com quemvem pela estrada. Pode re-zar, mas é perturbado peloruído do trânsito, e todos osanos há notícias de atrope-lamentos”, disse à Lusa.

Paulo Ferreira confirma aconvicção de Rodrigo Cer-queira, da Associação deAmigos dos Caminhos deFátima, de que quem expe-rimenta estes caminhos “di-ficilmente quer voltar à es-trada”.

Aos que se queixam deque a rota que os tira da es-trada os faz demorar maistempo a atingir o objectivode chegar a Fátima, quan-do a caminhada já é tão pe-nosa, Rodrigo Cerqueiraresponde que “rápido, rápi-do é ir de carro”.

Estes caminhos dão ao pe-regrino a tranquilidade ne-cessária para “se encontrarconsigo próprio”, afirmou,sublinhando que as peregri-nações organizadas pela as-sociação se realizam foradestes períodos de “grandesmultidões”, porque, além damotivação religiosa, procu-ram a reflexão interior, apartilha, a entreajuda.

Page 8: Edicao_nr_6256_13_Maio_2011

sociedade8 CORREIO DO RIBATEJO Edição n.º 6.256 | 13 de Maio de 2011

Presidência da autarquia?Não, obrigado

Um grupo de formandos, a frequentar um curso deEducação e Formação de Jovens, promovido pelo Gru-po Viva Mais, assistiu, dia 9 de Maio, à reunião daCâmara Municipal de Santarém, tendo merecido umaatenção especial do presidente da Autarquia, que lhesexplicou a constituição do Executivo e suas funções.“É bom ver aqui caras novas”, afirmou. “Gostava queentendessem o Poder Local como um grupo de homense de mulheres que presta um serviço público, ao servi-ço das populações”, realçou.

Sem temas “quentes” a reunião decorreu de formarápida, pacata e até monótona, não oferecendo aos jo-vens formandos a possibilidade de assistirem à trocade argumentos e à discussão democrática dos assuntosda ordem de trabalhos.

Entraram mudos e saíram calados. Mesmo quandointerrogados pelo Correio do Ribatejo, os alunos man-tiveram-se reservados, tímidos e silenciosos. Apenasreagiram com um pouco mais de energia quando lheslançámos uma pergunta provocadora: “Algum de vóscoloca a hipótese de um dia se candidatar à Presidên-cia da Autarquia?”. “Não!”, responderam em coro, semhesitação. Pelos vistos, o lugar de Francisco Moita Flo-res não se afigurou suficientemente cativante, para lhesabrir o apetite pelo poder.

As formadoras que acompanharam os jovens consi-deraram que a experiência valeu a pena, porque pro-porcionou o contacto directo com o trabalho desenvol-vido pelos políticos locais.

A visita integrou-se no módulo sobre “Cidadania eMundo Actual”, que aborda, entre outras matérias, otema da Democracia. SM

Jovens formandos assistem à reunião do Executivo

O problema dos buracosnas ruas de Santarém veiouma vez mais à reunião doExecutivo municipal, dia 9de Maio, pela voz de Lud-gero Mendes. Há muito queeste vereador eleito pelo PSchama a atenção para o mauestado em que permanecemalgumas vias, o que, alémde dar uma má imagem dacidade, dificulta a circula-ção e pode causar situaçõesinconvenientes.

Na reunião de segunda-feira, o vereador apontouo caso do buraco existen-te na calçada da PracetaPedro Escuro, no passeiojunto à porta de entrada doprédio nº 10, onde funcio-na a Rádio Pernes e o Cen-tro de Trabalho do PCP.Buraco que, segundo dis-se, “já esteve reparado,mas está outra vez aberto”.Como tal, Ludgero Men-des contestou a falta dequalidade e de fiscaliza-ção de certas obras efec-tuadas de forma incompe-tente. “São tantos os bu-racos que qualquer dia co-meço a atribuir-lhes núme-ros e nomes”, gracejou.

Ricardo Gonçalves, vere-ador com o pelouro do Es-paço Público, eleito peloPSD, admitiu o problema,mas explicou que a esmaga-dora maioria dos estragos sãoprovocados por entidadesexternas à Câmara, como aempresa Águas de Santarém,Tagusgás e EDP, às quaiscompete a reparação. “Nósreforçámos a fiscalização etemos apelado ao cuidadodas entidades responsáveis”,disse, lamentado o incumpri-mento do Regulamento mu-nicipal de ocupação do espa-

Buracos na cidade criticadosem reunião do Executivo

Precisa-se colaborador para a áreados Seguros/Consultoria

ÁREAS: SantarémOferece-se: Remuneração variável mediante

a produção;Possibilidade de criação de umaparceria;Formação inicial.

Preferências: Reformados da Banca, dos Segurose Funcionários Públicos

Resposta para este jornal ao n.º 332

Precisa-sePrecisa-sePrecisa-sePrecisa-sePrecisa-seEmpregado para trabalhar com máquinas agrícolas

em herdade na zona de Castelo Branco

Contacto: Telefone 234730850 (da 9 às 18 horas)

Dança e moda angariamfundos para APPACDMde Santarém

A dança e a moda vão estar de mãos dadas com asolidariedade, este sábado (dia 14), pelas 21h00, noPavilhão Gimnodesportivo de Santarém, no espectá-culo Fashiondance, promovido por Carla Silva, profis-sional de dança desportiva e de cabeleireiro.

A receita do espectáculo (bilhetes a cinco euros emesas a 24 euros) reverte a favor da Associação Portu-guesa de Pais e Amigos do Cidadão Deficiente Mentalde Santarém (APPACDM). O evento contará com aparticipação da cantora Nucha, da designer MadalenaToscany que apresentará a sua colecção, participaçãode Sara Inês Miss Ribatejo e actriz da novela ‘AnjoMeu’, exibição de pares de dança dos Alunos de Apo-lo de Lisboa e da Associação de Santarém e a homena-gem aos pioneiros da dança em Portugal. Reserva demesas pelo telefone 910281078 ou email:[email protected].

De: Emília M. Tomé César Roxo

DecoradoraComércio, Confecção, Montagem

de Cortinados e Artigos Têxteis Lar

ORÇAMENTOS GRÁTISRua 5 de Outubro, 56 A – 2080-052 Almeirim

Telefones243 579 227 / 913 446 633http://cortinadosdecor.pai.pt

CortinadosDécor

Tecidos ExclusivosCortinadosKit VarõesEstores de RoloTecido a MetroConfecção à medidaColocação de ilhozesPapel de parede

Facilidades de pagamento

PUB

PUB

Passadeira perigosa já provocou algumas quedas

ço público.No caso concreto do bu-

raco na Praceta Pedro Es-curo, Ricardo Gonçalvesinformou que a reparaçãocompete à empresa munici-pal Águas de Santarém(AS). Francisco Moita Flo-res, presidente da Câmara epresidente do Conselho deAdministração da AS,acrescentou que já deu ins-truções, no sentido de ser

contratada uma empresapara fazer as reparaçõesnecessárias.

“Armadilha”na passadeira

Quando o Correio do Ri-batejo se deslocou à Prace-ta Pedro Escuro, para foto-grafar o buraco existenteentre as pedras da calçada,foi alertado para uma situa-ção ainda mais grave. “Tire

também uma fotografia àpassadeira. Aquilo é umperigo, uma verdadeira ar-madilha que tem provoca-do a queda de muita gente”,apontou um comercianteinstalado no local. Pude-mos, então, constatar que apassadeira, de facto, nãoestá nivelada, formando umpequeno degrau, quase im-perceptível ao olhar do tran-seunte apressado, mas sufi-

ciente para nele se tropeçare cair.

O comerciante aproveitaa presença do jornal paraapelar a uma solução urgen-te, antes que aconteça algu-ma desgraça. Segundo dis-se, “ainda há pouco tempoali caiu um senhor já de ida-de, que partiu os óculos eteve que ser levado para ohospital”.

Sofia Meneses

Tomar

A PSP anunciou terça-fei-ra a detenção na segunda-feira em Tomar, um homemde 28 anos por suspeita detráfico de estupefacientes,tendo apreendido na sua re-sidência vário material re-lacionado com essa prática.

Entre o material apreen-dido conta-se uma estufa“dotada de condições de cli-matização adequadas ao

Detido homem que tinha em casa estufa de cannabiscrescimento rápido de plan-tas de cannabis”, afirma aPSP em comunicado.

Na busca domiciliária rea-lizada depois de algumas se-manas de investigação, a PSPde Tomar apreendeu ainda 15vasos com pés de cannabis,uma quantidade não determi-nada de plantas já colhidas eem fase de processamentopara consumo e várias se-

mentes da planta acondicio-nadas em plásticos.

Por outro lado, foramapreendidas duas saquetascom pequenas quantidadesde substâncias que as for-

ças de segurança presumemser do tipo LSD/MDA-MDMA, uma balança deprecisão, 490 euros em di-nheiro e um computadorportátil.

PUB

Page 9: Edicao_nr_6256_13_Maio_2011

9sociedade Edição n.º 6.256 | 13 de Maio de 2011 CORREIO DO RIBATEJO

O Município de Ourém,os Bombeiros Voluntáriosde Caxarias e os Bombei-ros Voluntários de Ourémassinaram a 5 de Maio umprotocolo que define a atri-buição de apoio financeiropara obras de remodelaçãoe ampliação dos quartéisdestas duas corporações.

Os protocolos foram as-sinados pelo presidente daCâmara Municipal de Ou-rém, Paulo Fonseca e pelospresidentes da direcção daAssociação Humanitáriados Bombeiros Voluntáriosde Ourém, Carlos Silva, eda direcção da AssociaçãoHumanitária dos Bombei-ros Voluntários de Caxari-as, Manuel Marques Neves.

O apoio atribuído à Asso-ciação Humanitária dosBombeiros Voluntários deOurém para a execução deobras de beneficiação, am-pliação ou construção doQuartel, poderá ir até aomontante de 116.172,00 j,correspondendo a 30% dovalor global da empreitada,sendo os restantes 70%comparticipados através defundos comunitários.

No caso de Caxarias oapoio comparticipado peloMunicípio irá até ao mon-tante de 121.934,00 j, cor-respondendo também a

30% do valor global daempreitada, sendo os res-tantes 70% comparticipa-dos através de fundos co-munitários.

De acordo com o proto-colo assinado o plano de pa-gamento será em quatroprestações: a primeira jáeste mês, a segunda em No-vembro de 2011, a terceiraem Abril de 2012 e a quar-ta e última prestação, emOutubro de 2012, todas elascondicionadas à entrega de

Município de Ourémapoia bombeiros do concelho

documentos de despesa e acomprovativo do pagamen-to de despesas em montan-te igual ou superior ao daprestação anterior e condi-cionada ao efectivo encer-ramento do projecto objec-to de financiamento.

Paulo Fonseca, na sessãode assinatura do protocoloreferiu tratar-se de “apro-veitar esta oportunidadeque visa a comparticipaçãofinanceira parcial do inves-timento e que complemen-

ta o apoio financeiro con-cedido através do Quadrode Referência EstratégicaNacional”.

Os presidentes das direc-ções das duas associaçõesque assinaram o protocolosublinharam “o empenho ededicação” demonstradapor Paulo Fonseca à causanobre que servem e agrade-ceram “o apoio atribuídopelo Município ao abrigodeste protocolo” de com-participação.

A Ficor, Feira Internacio-nal da Cortiça, que se reali-za de 27 de Maio a 1 de Ju-nho, em Coruche, aposta,nesta terceira edição, nainovação e no envolvimen-to dos mais jovens.

Dionísio Mendes, presi-dente da Câmara Municipalde Coruche, disse à agên-cia Lusa que o certame setem vindo a afirmar peloseu papel de promoção dosector e pela maior visibili-dade que dá a um produtonacional de qualidade.

A Plataforma de Transac-ção da Cortiça, lançada naedição de 2010 da Ficor,tem vindo a contribuir paraa “fixação do preço e a va-lorização” de um produtoque tem assistido a um cres-cimento das vendas, sobre-tudo de rolhas, afirmou.

Segundo disse, as expor-tações de cortiça subiram

11 por cento nos primei-ros dois meses do ano,comparativamente ao pe-ríodo homólogo de 2010,esperando-se uma subidados preços da cortiça nacampanha que se inicia emJunho.

Dionísio Mendes disse àLusa que o certame terá esteano mais dias, terminandoa 1 de Junho, Dia da Crian-ça e Dia Nacional do So-breiro, dando “grande ênfa-se” às visitas de escolas,com envolvimento dos jo-vens e crianças em progra-mas e actividades ligadas aosobreiro e à cortiça.

Por outro lado, a feiraprossegue o objectivo de di-vulgar outros usos da corti-ça para além do que tem re-presentado a sua “mais va-lia”, a rolha, dando evidên-cia ao uso da cortiça namoda, no design, nas artes,

na construção civil, adian-tou.

A Ficor receberá este anoa visita de 12 eurodeputa-dos da Comissão de Agri-cultura e DesenvolvimentoRural do Parlamento Euro-peu e de algumas dezenasde quadros da embaixadados Estados Unidos em Lis-boa, que, além da feira, vi-sitarão o Observatório doSobreiro e da Cortiça.

Tendo em conta que 2011foi declarado pela ONUAno Internacional das Flo-restas, este será o tema do-minante do certame, quealiará a promoção do sec-tor à divulgação das boaspráticas ambientais e sus-tentabilidade ecológica ga-rantida pela exploração domontado.

O programa inclui painéisde carácter científico dedi-cados a profissionais do

Coruche

Feira Internacional da Cortiça aposta nainovação e no envolvimento dos mais jovens

sector, workshops de culi-nária associados aos sabo-res do montado (abertos atodos os visitantes), activi-dades de natureza (comobalonismo e passeios nomontado), o desfile demoda Coruche FashionCork e a reunião da comis-são executiva da Rede Eu-ropeia de Territórios Corti-ceiros (Retecork), entre ou-tras iniciativas.

Dionísio Mendes referiua importância de um sectorque emprega milhares depessoas do concelho, nasmais diversas actividadesligadas ao sector primário,e centenas nas fábricas quese instalaram nos últimos15 anos e que têm vindo aaumentar o número de pos-tos de trabalho.

Só uma dessas fábricasproduz cinco milhões derolhas diariamente, disse.

Almeirim ganha ComandoNacional de Operaçõesde Socorro Alternativo

Almeirim passa a acolher a base nacional alterna-tiva para resposta a situações de emergência no casode existir uma catástrofe ou outro acontecimento queimpeça o funcionamento em Lisboa do ComandoNacional de Operações de Socorro.

Em nota, a autarquia afirma que, tendo em conta alocalização da cidade e as condições que têm vindoa ser criadas ao nível da protecção civil, o ComandoNacional de Operações de Socorro Alternativo pas-sou, na quarta-feira, para Almeirim, permitindo que,em caso de inviabilização do funcionamento em Lis-boa, toda a estrutura nacional de protecção civil sejadeslocada para o concelho.

A Câmara de Almeirim assinou recentemente coma Autoridade Nacional de Protecção Civil um proto-colo para a construção e cedência da sede da tercei-ra Companhia da Força Especial de Bombeiros – Ca-narinhos de Santarém.

Na mesma sessão foi apresentado o Pólo LogísticoNacional de Protecção Civil, cujo concurso está a de-correr e que prevê um investimento de 1,3 milhões deeuros em terrenos cedidos pela autarquia.

Parque de Negócios de Rio Maiornegoceia instalação de Unidadede Resíduos Orgânicos

O Parque de Negócios de Rio Maior está a negociara instalação de uma Unidade de Valorização de Resí-duos Orgânicos, um investimento de 3,7 milhões deeuros que incluirá uma central de valorização de resí-duos agro-pecuários.

Na sua folha informativa mensal, a Parques de Ne-gócios do Vale do Tejo afirma que esta central deveráproduzir cerca de 10.912 mega watts/ano, além de irproduzir substrato orgânico para adubos agrícolas.

A nota adianta que a primeira fase do Parque de Ne-gócios de Rio Maior, uma área de 19,76 hectares com21 lotes, ficou concluída no início de Abril, tendo sidoentretanto celebrado o contrato com a empresa que irácomercializar os lotes.

Quanto ao Parque de Negócios do Cartaxo, foi adju-dicada a empreitada da primeira fase (5,9 hectares, 27lotes), devendo a obra, com duração prevista de umano, iniciar-se este mês, acrescenta.

O Barquinha Parquerecebe este fim-de-sema-na uma ‘Feira d´Épocaque inclui a exposição evenda de produtos da ter-ra, artesanato, mel, chás,licores e gastronomia,com animação musical.

Feira d’ Época na Barquinha

Amanhã, sábado, a feira é inaugurada pelas 15h00,seguindo-se o IV Encontro de Música Tradicional Por-tuguesa, com as participações do Grupo Barquinha Sau-dosa, Grupo Emoções de Malpique, Tuna da Universi-dade Sénior do Entroncamento, e Cant’Abrantes. Anoite é dedicada à poesia com “Poetas da Casa” e aoespectáculo musical “É Prajá”, pelas 22h00.

Domingo, 15 de Maio, às 12h30, tertúlia “Tejo: Umrio de experiências” - Ciclo de tertúlias pic-nic inseri-das no projecto Confluências do Tejo. A feira reabre às15h00, seguindo-se, pelas 16h00, a exibição da Bandade Música dos Bombeiros Voluntários da Barquinha,com participação especial de Rita Inácio. O fim da tar-de é dedicado às danças de salão e ao folclore, com oGrupo “Os Pescadores de Tancos”. A Feira d’Épocada Barquinha encerra às 20h00 de domingo.

Os apoios da autarquia rondam os 240 mil euros

Page 10: Edicao_nr_6256_13_Maio_2011

sociedade10 CORREIO DO RIBATEJO Edição n.º 6.256 | 13 de Maio de 2011

Notas Soltasde AlmeirimBispo de Santarém em visita pastoral

D. Manuel Pelino Domingues, bispo da Diocese deSantarém, iniciou ontem a visita pastoral à Paróquiade Almeirim, que se prolongará até ao dia 15. Hoje,sexta-feira, Manuel Pelino visita a Escola Fêbo Monize Secundária Marquesa de Alorna, Quinta do CasalBranco, Bombeiros, GNR, visita doentes, preside àmissa e reúne com os crismados. Amanhã, sábado,reúne na cidade e na comunidade de Tapada. A visitaPastoral termina domingo, na igreja de S. João Baptis-ta, com a celebração eucarística e a administração doSacramento do Crisma, às 11h30.

XIX Encontro de Coros PolifónicosO XIX Encontro de Coros de Almeirim realiza-se

domingo (dia 15), às 17h30, no cine-teatro de Almei-rim. Além do Orfeão anfitrião actuarão, como convi-dados, o Grupo Coral da Jobra e o Coro Polifónico doClube do Sargento da Armada. As entradas são livres.

Professores e alunos do Lobitoem convívio anual

A cidade de Almeirim recebe dia 28, mais uma vez,o encontro anual de antigos professores e alunos doLobito. Um almoço-convívio na Quinta da Feteira iráfazer reviver o espírito de cidadania, que passados tan-tos anos, mantém unidos o “severo mestre” e os seus“irreverentes e sábios alunos”. Para mais detalhes po-derá contactar Filomena Santos, pelo telemóvel912149912.

Mercado de produtos agrícolas biológicosNo Pátio da Câmara Municipal de Almeirim teve lu-

gar um mercado público de produtos agrícolas bioló-gicos, com que os promotores de tal evento procura-ram incentivar a população a aderir, consumindo estesbens, produzidos sem o recurso a produtos químicosprejudiciais à saúde.

Uma conversa sobre o perdãoA Biblioteca Municipal Marquesa de Cadaval em Al-

meirim foi palco, na noite de dia 6, de “Uma conversasobre....Perdão” protagonizada por Telmo Marques quefez a apresentação deste pertinente e complexo tema,iniciando o mesmo com uma abordagem real da actua-lidade. Durante a conversa houve momentos que nostranscenderam e convidaram, com subtileza, a uma pro-funda reflexão sobre a humildade e o acto de “perdoaro nosso semelhante possa ser feito sem o amesquinhare violentar moralmente”.

Canto lírico no cine-teatroO cantor lírico Armando Calado acompanhado por

um grupo de amigos promoveu, dia 8, um concerto emAlmeirim. Depois de aprofundar o estudo da MúsicaClássica em Londres, onde viveu alguns anos, fixouresidência, recentemente, na cidade, onde tem vindo aincentivar o gosto da população local pela música, aodinamizar concertos em espaços públicos.

O cantor, conhecedor das dificuldades dos jovens alu-nos dos Conservatórios em se afirmarem, convidou asjovens estudantes e promissoras pianistas Lara Lopese Ecaterina Popa e o também talentoso Diogo Simões,para deliciar todos os presentes com as suas actuaçõesmusicais. As peças de Beethoven, Liszt e Chopin, ma-gistralmente interpretadas, foram calorosamente aplau-didas pela assistência. Brevemente a população irá serconvidada para mais um evento musical, em que osintérpretes serão promissores jovens alunos do Con-servatório.

Hermenegildo Marmelo

PRECISA-SEComissionista c/viatura própria para

área ligada produtos derivados madeira.

Mais informações: Telef. 226199000.

PUB

Notas SoltasCartaxo

• A Eco-Cartaxo vai levar a efeito dia 15 de Maio das10h00 às 17h00 na Quinta do Figueiral o primeiro Festi-val de Espantalhos que a 4 de Junho estarão em exposi-ção na Quinta das Pratas integrando-se nas acções co-memorativas do Dia Mundial da Criança e do Dia doAmbiente.

• Os alunos da Escola EB 2,3 de Pontével Inês Beiji-nha e Henrique Costa do 8º C e Inês Mateus e CarinaGarcia do 9ºA, a que se juntam João Azevedo e MicaelaMorgado do 9ºA, participam na fase final do concurso“Entre Palavras” que irá ter lugar dia 8 de Junho emSanta Maria da Feira.

• Realizou-se na passada terça-feira 10 de Maio pelas17h00 mais uma sessão ordinária do Executivo Munici-pal que entre outros, deliberaram e tomaram conheci-mento de assuntos para a vida da autarquia. Entre osdiversos temas agendados, agora que está quase a termi-nar o ano académico, um ponto sobre a atribuição debolsas de estudo universitárias.

• Por vezes assiste-se a casos de rua no dia a dia quepodiam perfeitamente caber num “quadro de honra” de

falta de civismo. No parque de uma grande superfíciecomercial, existem dois lugares devidamente assinala-dos para estacionamento de deficientes. Pois há dias,quando um dos lugares estava a ser indevidamente ocu-pado por um automobilista, um vulgar cidadão que pas-sava chamou a atenção ao prevaricador pensando quepoderia não ter reparado que a sua viatura iria ocuparum lugar reservado a um deficiente. Pois a resposta emvernáculo deixaria qualquer bem intencionado indigna-do. Que a responsabilidade era sua e que ninguém tinhanada com isso. Sem agradecer, usou uma arrogância queparecia que o prevaricador era o humilde cidadão quena sua boa fé lhe tinha chamado a atenção.

• Na sequência de uma proposta da Câmara Munici-pal, a Administração Hidrográfica do Tejo, I.P. ao abri-go do Dec-Lei 382/99, elaborou uma proposta de deli-mitação e respectivos condicionamentos dos perímetrosde protecção para as captações de água nos pólos doCartaxo, Vila Chã de Ourique e Casal Branco, confor-me texto da Portaria nº 186/11 de 6 de Maio.

• Por motivo de doença súbita do médico de serviçono AC do Centro de Saúde do Cartaxo no passado do-mingo dia 8 no período das 08h00 às 16h00, o serviçofoi encerrado, sendo os utentes encaminhados por situa-ções urgentes para o Hospital Distrital de Santarém.

Luís Montejunto

Estimular a participaçãodos jovens em projectos devoluntariado e lançar as ba-ses para uma cidadania ac-tiva, foram os dois grandesobjectivos da VI Feira daEuropa, evento que juntouesta segunda-feira, em San-tarém, mais de uma cente-na de alunos de Escolas daregião.

Adoptando como tema oAno Europeu do Voluntari-ado, esta edição do certameque assinalou o Dia da Eu-ropa - a 09 de Maio - pre-tendeu despertar as consci-ências dos jovens para a im-portância desta actividade,numa perspectiva de enri-quecimento pessoal.

Para Fabrícia Pereira, res-ponsável do Centro EuropeDirect (CED) de Santarém,“as escolas aderiram aoevento com muita motiva-ção”, sendo que muitas de-las “desenvolveram ao ní-vel dos seus projectos inter-nos actividades relaciona-das com o voluntariado”,referiu.

As exposições, work-shops e colóquios desta Fei-ra da Europa serviram assimcomo montra do trabalhodesenvolvido no âmbito dosclubes europeus destas Es-colas, e os alunos tiveram aoportunidade de partilharexperiências, em particular,os que estiveram envolvidosem projectos de serviço co-munitário europeu.

Parte integrante da II Se-mana da Juventude, dinami-zada pela autarquia, CentroEurope Direct e IPJ, este

Feira da Europaadopta tema do voluntariado

evento representa, paraJoão Leite, uma oportunida-de para “promover compor-tamentos cívicos”, e aomesmo tempo “alertar paraa importância de fazermosparte da europa”.

“A geração actual é amais bem preparada e infor-mada de sempre, e iniciati-vas como esta contribuempara um incremento destesaspectos”, disse o vereadorda Câmara de Santarém aoCorreio do Ribatejo.

Fazendo um balanço“muito positivo” da segun-da edição da Semana daJuventude, o vereador sa-lientou que as diversas ac-tividades foram “muito par-ticipadas”, em particular asque estiveram voltadas paraa pática desportiva.

“Tivemos casa cheia”,afirmou João Leite, consi-derando que a “iniciativaestá a crescer e a solidifi-car-se”.

Segundo Eliana Vilela,directora regional do IPJ –outra das entidades parcei-ras da autarquia e CED – aolongo deste ano foram járealizadas 18 acções dirigi-das aos jovens sob o temado voluntariado, que envol-veram perto de 700 alunos.

A intenção, diz ElianaVilela, é que os jovens per-cebem que “através do vo-luntariado podem acumularexperiências e desenvolvercompetências, uma vez quea educação não formal as-sume cada vez maior im-portância nos currículospessoais”.

Ilídio Lopes, director daEscola Superior de Gestãode Santarém, recordou queperto de 30 por cento dos500 milhões de habitantesda Europa fazem voluntaria-do, um número que aindaassim pode ser aumentado.

Em Portugal, um estudorecente da UniversidadeCatólica refere que milhãoe meio de pessoas faziam,no início do século, volun-tariado no país. No entan-to, apenas um terço destes(500 mil) é que o exerciamde forma regular e enqua-drada em estruturas organi-zadas.

Desta forma, acredita Ilí-dio Lopes, as Escolas podemter um papel determinantecomo promotoras de activi-dades de voluntariado.

“Os desafios que se colo-cam hoje à União Europeiasão muito diferentes daque-les que existiam em 1950(data da constituição doprojecto europeu)”, referiuo docente.

No entanto, a consolida-ção do “modelo social eu-ropeu” e a preservação deum dos seus lemas - “uni-dos pela diversidade” - pas-sam pela “promoção deuma cidadania activa”, eneste campo, pelo incre-mento de actividades devoluntariado.

“Só os esforços propor-cionais às ameaças permi-tem ultrapassar os desafios”,concluiu o docente, citandoRobert Schuman, considera-do um dos promotores daunificação europeia.

A Feira contou com a participação de uma centena de jovens

Page 11: Edicao_nr_6256_13_Maio_2011

11educação Edição n.º 6.256 | 13 de Maio de 2011 CORREIO DO RIBATEJO

Desvendar os segredosdas plantas aromáticas emedicinais, explorar os seususos na culinária ou no fa-brico artesanal de sabão sãoalgumas das actividadesque pais e filhos poderãofazer em conjunto no dia“Química em Família” quese assinala domingo (dia15), no Centro Ciência Vivado Alviela, nos Olhos deÁgua, Alcanena. A activida-de insere-se no âmbito dascomemorações do Ano In-ternacional da Química e doDia Internacional das Famí-lias.

O dia inicia-se pelas10h30, com a Rota dasPlantas Aromáticas e Medi-cinais, acompanhada porÓscar Pires, da associaçãoCov’Altas. Segue-se um al-moço volante, e depois é

hora de pegar no livro dereceitas e confeccionar bo-linhos e chás de ervas aro-máticas (culinária tradicio-nal). A tarde termina com ofabrico artesanal de sabãoe um lanche convívio paraque os participantes possam

degustar os bolos que aca-baram de confeccionar.Ver o Mundoao Contrário

No âmbito da Comemo-ração do Dia Internacionalda Diversidade Biológica, oCentro Ciência Viva do Al-viela promove a actividade“Ver o Mundo ao Contrá-rio”, que se inicia no dia 21de Maio, pelas 19h30, comuma ‘Noite dos Morcegos’e continua dia 22, às 10h00,com um workshop de inici-ação ao estudo dos morce-gos. A acção termina na tar-de de domingo (dia 22),com um atelier de constru-ção de caixas abrigo.

Nesses dois dias o desa-fio do Centro Ciência Vivado Alviela é conhecer me-lhor o modo de vida dos

“Química em Família” e “Ver o mundoao contrário” no Carsoscópio em Maio

morcegos, numa actividadeque visa alertar para a ne-cessidade de preservaçãodestas espécies ameaçadasde extinção.

Viver dia e noite de cabe-ça para baixo seria com cer-teza algo que não consegui-ríamos suportar. Nesta po-sição, qualquer ser humanosente o aumento da pressãosanguínea, sobretudo nacabeça, e passados algunsminutos pode até desmaiar.Para os morcegos, ver omundo ao contrário é algomais do que normal. Esta éa sua posição de repouso, oque se deve à adaptação quesofreram para viverem pen-durados nos tectos: esta po-sição facilita a sua saída parao voo e protege-os de deter-minados predadores, comopor exemplo as cobras.

Para os morcegos, ver o mundoao contrário é algo normal

O Centro de Novas Opor-tunidades do ISLA de San-tarém organiza no próximodia 18 de Maio com o apoioda Agência Nacional para aQualificação (ANQ), o IVSeminário Novas Oportuni-dades com ênfase no desa-fio que esta Iniciativa Na-cional representa paraemancipação dos cidadãosdo nosso País.

O objectivo do Seminárioé poder reflectir sobre o es-paço que a intervenção dosCentros Novas Oportunida-des ocupa actualmente naOrientação, na Formação ena Educação de Adultos,bem como colocar à mes-ma mesa, académicos, de-cisores e empresas paradialogar sobre a trajectóriada Educação e Formação deAdultos, prespectivando ofuturo.

Os trabalhos do IV Semi-nário têm início da parte damanhã, nas instalações do

ISLA em Santarém, em for-mato de ateliê reflexivo noqual irão participar elemen-tos das equipas técnicas daIniciativa Novas Oportuni-dades (INO). Os ateliês,orientados por GeorgetteDevillet Lima (Politécnicode Santarém), Luís Alcofo-rado (Universidade de Co-imbra) e Joaquim Luís Co-imbra (Universidade doPorto), têm como objectivoreflectir sobre os processos-chave para o futuro da INOcom base na investigaçãocientífica que se têm vindoa realizar no âmbito da edu-cação e formação de adul-tos, nomeadamente o traba-lho em rede, o trabalho deorientação vocacional e oprocesso de Reconheci-mento de Competências.

Da parte da tarde, no au-ditório do Teatro Sá daBandeira, com início às14h30, decorrerá o Plená-rio que é dirigido à comu-

IV Seminário Novas Oportunidades no Isla Santarém

O desafio da aprendizagemao longo da vida

nidade formativa, às Orga-nizações Não Governa-mentais (ONG), às entida-des empregadoras e à co-munidade em geral.

No I Painel, estará umaMesa Redonda “As Opor-tunidades para um Centrode Orientação para a Edu-cação e Formação ao Lon-go da Vida” com o jornalis-ta Vasco Trigo como mode-rador, e como participantesGeorgette Devillet Lima(ESSS-Instituto PolitécnicoSantarém); Joaquim LuísCoimbra (FPCE - Univer-sidade do Porto), Luís Alco-forado (FPCE - Universida-de de Coimbra), Cor. Pasco-al (Comando de Instruçãodo Exército Português), JoséLourenço (PROSEGUR),Rodrigo Queiroz e Mello(UCP - Equipa AvaliaçãoExterna INO) e FranciscaSimões (ANQ).

Posteriormente, o II Pai-nel com a apresentação de

boas práticas, com a coor-denadora do CNOISLA,Maria Durão como mode-radora e como participan-tes, Domingos Ferreira(Esc. Sec. Silves) - Rede deCentros Novas Oportunida-des NUT Algarve, Elisabe-te Filipe (Município de San-tarém) - Projecto Desafiara Cidadania 2011 e Rui Bar-bosa (CRC-IEFP) - Projec-to EuroPeerGuide.

O encontro terminarácom a entrega solene de di-plomas de certificação es-colar, pela secretária de Es-tado Adjunta e da Reabili-tação, Idália Serrão.

Decorrerá durante o Se-minário, no átrio, uma ex-posição sobre “Os Cami-nhos do Centro de NovasOportunidades”, onde sepretende exibir, com exem-plos reais, as diferentes eta-pas e o acompanhamentoque o candidato tem após asua inscrição num Centro.

Esclarecimento sobre“Modelo Financeiro do IPS”

A Presidência do Instituto Politécnico de Santarém, nasequência da notícia publicada no Correio do Ribatejo,sob o título “Director cessante da Escola de Gestão criti-ca modelo financeiro do Politécnico” (edição de 6 de Maiode 2011), enviou ao nosso jornal um esclarecimento adi-cional, que a seguir publicamos:

Relativamente à notícia publicada nesse PrestigiadoJornal “Correio do Ribatejo”, a propósito da tomada deposse do novo director da Escola Superior de Gestão eTecnologia do Instituto Politécnico de Santarém, especi-ficamente no que respeita às críticas ao designado “Mo-delo Financeiro do IPS” e dado o destaque conferido aotema, importa assinalar o seguinte:

As propostas e documentos relacionados com a Rede-finição do Modelo de Funcionamento da Contabilidade eTesouraria e Atribuição dos Sub-Orçamentos pelas Uni-dades Orgânicas do Instituto Politécnico de Santarém (aonível das Despesas de Pessoal e Funcionamento) foramobjecto de ampla discussão interna, durante cerca de doismeses, no órgão competente do Instituto – Conselho Con-sultivo de Gestão.

O parecer do referido órgão colegial consultivo de dozeMembros, legal e estatutariamente obrigatório, (apesar denão vinculativo), foi favorável por maioria dos Conse-lheiros, após discussão e apresentação de algumas pro-postas de reformulação pontuais, aliás acolhidas, não tendoos referidos documentos, no final, sido objecto de qual-quer voto contra, mas apenas de três abstenções e setevotos a favor, incluindo, neste último caso, o da Direcçãoda Escola Superior de Saúde de Santarém.

De referir ainda que o processo de mobilidade internade pessoal não docente, inerente à implementação do novomodelo financeiro, foi objecto de clara e ampla maioriano seio do Conselho Geral, órgão magno da Academia doInstituto, ao qual foi submetido na altura devida.

Eis o que nos cumpre informar, para que dúvidas nãorestem, neste caso, sobre a actuação do IPS e das suasUnidades Orgânicas, no que ao cumprimento dos princí-pios da democraticidade e participação diz respeito.

Presidência do IPS

Um grupo de alunos do 12.º A da Escola Secundáriado Cartaxo promoveu na passada semana a ‘Feira doteu Futuro’, iniciativa que procurou o esclarecimentodas dúvidas dos alunos relativas ao ensino superior,aos níveis do ingresso, médias, requisitos e saídas pro-fissionais.

Na inauguração a feira contou com a presença dosScarfaces Crew ft Dj Digital Brainsystem. Seguiu-se avisita aos stands das instituições presentes e, como nãopodia deixar de ser, todos quiseram experimentar osentretenimentos que a Tagus Natura colocou à disposi-ção, nomeadamente, paint ball e escalada.

Os alunos, puderam ainda assistir a um workshop dedanças orientais. A Tuna Sal&Tuna da Escola de Des-porto de Rio Maior encerrou o dia.

‘Feira do teu Futuro’ naSecundária do Cartaxo

A Universidade da Ter-ceira Idade de Santarém -UTIS vai comemorar o DiaNacional das Universida-des Séniores, no próximodia 20 de Maio. Para assi-nalar o dia, a UTIS abriráas suas portas à comunida-

UTIS comemora Dia das Universidades Sénioresde local, convidando todos avisitá-la e a participarem nassuas aulas. Para o efeito bas-ta inscrever-se através do te-lefone 243 328 220 ou doemail [email protected].Às 21h30, a Tuna da UTISactuará no Campo da Feira,

associando-se também à Fes-ta da Solidariedade.

De 23 a 27 de Maio, noâmbito da disciplina de Lite-ratura e Cultura Africanas daUTIS, decorrerá, no CentroCultural Regional de Santa-rém - Fórum Mário Viegas -

a 6ª edição da Semana Afri-cana, este ano intitulada“Sabor a África”, que con-templará actividades cultu-rais diversificadas, desde apintura ao artesanato, pas-sando pela poesia, contos,gastronomia e música.

Page 12: Edicao_nr_6256_13_Maio_2011

opinião12 CORREIO DO RIBATEJO Edição n.º 6.256 | 13 de Maio de 2011

Cair na Real…

António Madeira

Tal co-mo prevía-m o s h ád e z e n a sde artigos,a q u i t e -mos, infe-lizmente,

o FMI a governar Portugal.No entanto, ainda não caí-mos na Real. Continuamosa gastar acima do que po-demos, os hotéis e as agên-cias de Viagens, na Páscoa,estão a vender como nuncaa portugueses. No final doano, as vendas de automó-veis atingiram recordes bemvisíveis nas nossas estradas,onde as marcas alemãs, es-tão em maioria, sinal quequisemos comprar aquela“pechincha” em 2.ª mão,semi-nova. Estamos, por-tanto, num cenário esquisi-to, difícil de entender. Te-mos:

- 11% Desempregados,na maior dificuldade e frus-tração pessoal, muitos ain-da com subsídio de desem-prego, portanto anestesia-dos. Sabem que a sua vidavai ser pior, mas ainda nãosentem…

- Muitos, a maioria dosque trabalham por conta deoutrem e os reformados, re-cebem até 1.000 por mês,(muitos a recibos verdes,contratos a prazo ou em em-presas de trabalho temporá-rio) que já vivem mal, comou sem FMI, pelo que piornão ficam, como diz o Tiri-rica.

- A classe média-baixa,com rendimentos até2.500 , por casal, andama tentar esconder as dificul-dades, as dívidas em cartão,às financeiras, do carro, dacasa, da escola dos filhos,comendo pior. São os quevão sofrer mais nos próxi-mos anos, pois a crise vai(também) ser paga por eles.São muitos. São eles quemexem na Economia, con-forme compram ou não.São eles que já não vão terdinheiro para comprarcomo compravam e vão le-var as empresas que ven-dem no País a vender me-nos, muitas a fechar. Sãoestes (e os da classe acima)que pagam o Estado e quevão ser espremidos peloFMI até à medula. Estasfamílias não consomem fé-rias, carros novos, o seudia-a-dia é manter as apa-rências no emprego, visitaros Hipermercados, ao fim

de semana, e beber uma‘bejeca’ no café, ao sábadoà noite. Não dá para mais.Já começaram a dizer aos fi-lhos, que não podem com-prar mais roupa de marca ea mesada tem que ser maisbaixa, por causa do FMI.(Do IVA, do ISP, do IRS,das taxas e taxas para tudoo que é Serviço do Estado,digo eu).

- A classe média, propria-mente dita, com rendimen-tos entre 2.500 e 4.000 ,endividaram-se, a coisa estáa ser mais difícil, mas vãoandando. Estão revoltados,pois estão a começar a me-xer no seu bolso, mas nãodizem. É esta a classe quemais vai sofrer com a crise,que enriqueceu os outros.Já perceberam que o seunível de vida vai ser pior,não sabem ainda quanto.Estão na expectativa, a vero que isto vai dar. Têm casapor pagar, algum dinheirono Banco, mas não deixa-ram de ir para o Algarve epara o Brasil, na Páscoa.Depois, logo se vê. Votar?Sei lá, no Sócrates que pro-mete que isto vai continuarna maior mesmo com o FMI(mesmo tendo sido ele oresponsável pelo maior des-norte das Finanças Públicasde sempre) ou no PPCoe-lho, que é neoliberal, e nãodiz coisa com coisa, e, atécontratou um político deEsquerda (um boy de peso)para reforçar o ataque. Seilá, na véspera decido, pen-sam. São todos iguais. Va-mos ver quanto é que o FMIvai tirar no IRS, isso é que

interessa saber, suspiram.- A classe media alta, na

qual temos os empresáriose os funcionários das Cor-porações do Estado ouapoiadas por este, comrendimentos superiores a5.000 , digamos que estãoa ver a banda passar. Os em-presários, optaram por nãoinvestir, pois isto está maue toca a comprar carros no-vos em leasings e rents e go-zar a vida. Os trabalhado-res por conta de outrém, emespecial, os reformados efuncionários públicos, comeste valor de rendimentos,apenas têm uma preocupa-ção: que lhes tirem o míni-mo possível dos chamados“direitos adquiridos”. Es-tão a usar a sua força paramanter os privilégios. Ve-jam os títulos dos jornais eouçam as vozes que se le-vantam na TV. Ai, se bai-xam o orçamento à Justi-ça, Saúde, Educação, Se-gurança, Forças Armadas,Câmaras. Vai ser o caos!Não pode ser, não pode ser,como fica? Pior não fica,digo eu. Todos os dias, es-tes falsos defensores da Pá-tria, vêm à TV. A sua inten-ção é apenas manter os pri-vilégios.

- Finalmente, a últimaclasse da nossa Sociedade,são os maquinistas e fun-cionários da REFER, CP,Metro, Carris, SOFTLU-SA. Os patrões estão fali-dos, sem dinheiro para pa-gar os ordenados e eles es-tão em greve. Devem estar“ganzados”, para esquece-rem onde estão metidos, só

pode. Só é pena provoca-rem graves prejuízos aosmais desfavorecidos, os queos Sindicatos, dizem defen-der. Dizem…

Eu, estou sinceramentepreocupado com as elei-ções... da Finlândia e daAlemanha. Afinal, são es-tas que vão decidir o nos-so futuro. Os incompeten-tes dos nossos governanteslevaram isto a um extremotal, que, para comer, esta-mos dependentes do queestes Povos, orientados,decidirem. E depois, pedi-mos que emprestem e quetenham juízo, na voz avi-sada de um ministro deGoverno. È um paradoxo.Se tiverem juízo, não em-prestam: até já se fala quenós não vamos pagar. Vocêemprestava? Somos lati-nos, dizem os jornalistasdo regime, tipo desculpapara a incompetência edesvario. Os do Norte, têmque defender a Europa epagar as loucuras dos “la-tinos”. Ai, se os do Norteganham bom senso, aondese vai buscar dinheiro (quenão era preciso, dizia ogoverno) para pagar os or-denados de Junho. E a es-querda ainda bate na SrªMerkel, ou seja cospem noprato...

Por cá, tudo bem! A Câ-mara só(?!) se endividouem mais 5.000.000 , numano, por acaso o ano dosPEC´s, a empresa munici-pal CUL.TUR deu empre-go a mais 30, para baixar odesemprego no concelho, aoutra, ligada ao desporto,vai de vento em popa, comcapitais próprios negativos,o que obriga a um aumentode capital social e a Águasde Santarém, essa sim, dálucro, tal como a EDP, PT,Tagusgás, ZON, os forne-cedores monopolistas, queimpõem o preço que que-rem. Já evito comparar asfacturas com os anos ante-riores, pois a inflação équalquer coisa de surrealis-ta. Nestas, da água foi de7%, disseram, fora as taxasque inventaram. Qualquerdia, já não chega uma pági-na para tanta taxa e IVA so-bre taxas…

Enfim, vamos ver onde oFMI vai carregar (ainda)mais.

No café que frequento, irrita-me o barulho estridentedo moinho de café a moer os grãos. Irrita-me tambémo barulho que as pessoas fazem, falando alto umas comas outras. Por vezes, também o volume do som da tele-visão me perturba. Tudo isto se junta ao barulho inco-modativo da lavagem de pratos, chávenas e colheres,acrescido de alguém que fala ao telemóvel, como segritasse para a outra margem do rio!

Ali, o meu problema é o incómodo que os outros mecausam, e pergunto a mim mesmo porque continuo afrequentar aquele café se me sinto mal.

Talvez a resposta esteja na simpatia da dona do esta-belecimento. No seu sorriso e na sua amistosa relaçãocom os clientes. Sinto-me cativado pela Dona Rosaquando fala comigo, como se algo de familiar me atra-ísse.

Gosto da senhora, e acho que ela gosta de toda agente! Tem sempre um sorriso quando fala com alguém,como se estivesse sempre feliz e a sua alegria saísse dedentro de si.

Contudo, sei que a sua vida não foi fácil. Muito lu-tou e trabalhou para conseguir vencer dificuldades, prin-cipalmente quando se divorciou. Mas conseguiu sozi-nha!

Ou, como ela diz, “com a ajuda de Deus!”.Talvez com a sua alegria de viver, o seu simpático

sorriso, e uma força interior que lhe alimenta a fé, fa-zendo-a caminhar sem desalento.

“A fé dá-me força para viver!” - diz ela.Provavelmente terá sido essa força a que se refere

que lhe deu ânimo para abrir este café, onde o barulhome irrita…

É dele que tira o seu sustento e paga os estudos dafilha que está na Universidade em Coimbra. Disse-meque a filha quer ser bióloga, e que mal acabe o cursoirá para Berlim, onde já se encontram a trabalhar al-guns colegas seus que a desafiaram para ir também.

“ Cá, não consegue nada! “ - disse com alguma má-goa.

“Olhe, o filho do Senhor Azevedo, aquele da livra-ria, também se foi embora, e o pai esteve a contar-meque ele está muito bem, que teve sorte na vida!”

“Pois é! - É também uma questão de sorte…” - res-pondi eu.

E fiquei a pensar na sorte e no azar, na alegria e natristeza. Nos jovens com futuro profissional e nos jo-vens que saem do país para o procurar. Hoje, têm faci-lidade de mobilidade através do mundo, e uma outramentalidade para nele viverem. Se estão mal, mudam-se!

Vão a Berlim como quem vai a Lisboa…De repente, o barulho do moinho de café volta a so-

brepor-se ao barulho geral, sem qualquer piedade pe-los meus tímpanos.

“Mudo de café?” - pergunto a mim mesmo - “Não!Não mudo. Estou aqui preso a um sorriso, que me fazsuportar os incómodos! “.

Provavelmente, também os jovens não se mudariampara Berlim se Portugal lhes oferecesse um sorriso as-sim!

Rosa… é nome de Amor.Carlos Oliveira

————————N. R. – Carlos Oliveira assina a rubrica “Crónicas

dum Novo Tempo” todas as segundas sextas-feiras decada mês.

A vida num sorriso

Crónicasdum novo tempo - XLI

www.correiodoribatejo.com

Continuamos a gastar acima doque podemos, os hotéis e as agên-cias de Viagens, na Pascoa, estão avender como nunca, a Portugueses.No final do ano, as vendas de auto-móveis atingiram recordes, bem vi-síveis nas nossas estradas, onde asmarcas alemãs, estão em maioria,sinal que quisemos comprar aque-la “pechincha”, em 2ª mão, semi-nova. Estamos portanto, num cená-rio esquisito, difícil de entender

MUDMUDMUDMUDMUDANÇASANÇASANÇASANÇASANÇASVVVVVASSALOASSALOASSALOASSALOASSALO, LD, LD, LD, LD, LDA.A.A.A.A.

Transportes NacionaisTransportes NacionaisTransportes NacionaisTransportes NacionaisTransportes Nacionais

SANTARÉM: Rua de S. Martinho, 6-1.º – Telef. 243556499Telemóvel 914037409

JARDINAGEMCONSTRUÇÃO E MANUTENÇÃO DE JARDINS

MONTAGEM DE SISTEMAS DE REGALIMPEZA E TRATAMENTO DE PISCINAS

Tlm.: 919 944 905 – Telef.: 243 322 718

PUB

Page 13: Edicao_nr_6256_13_Maio_2011

13opinião Edição n.º 6.256 | 13 de Maio de 2011 CORREIO DO RIBATEJO

C r i a d apelo DLn.º 352/97de 5/12 co-mo unida-de orgâni-ca do Ins-tituto Poli- escolar, da cantina, de uma

residência para 120 alunose o arranjo dos espaços ex-teriores. Iniciava-se pelaedificação do edifício esco-lar e da cantina, ficandopara uma segunda fase aconstrução da residência. Etinha um custo total previs-to superior a 16 milhões deeuros, financiado peloQREN em 10,4 milhões,pelo PIDDAC em 4,4 mi-lhões e pelo Município deRio Maior em 1 milhão.

Dois anos depois, voltá-vamos a ter informaçõesnesta matéria; sabe-se daampliação dos custos “só ainstalação do sistema de cli-matização de toda a área daescola e de aparelhos de arcondicionado vai custardois milhões de euros amais”; sabe-se da existên-cia de dificuldades finan-ceiras para a conclusão doedifício escolar e da canti-na; e sabe-se que esta faseascenderá aos 18 milhõesde euros.

Sabendo-se que, em2005, o edifício escolar ea cantina tinham um custoestimado de cerca 6,4 mi-lhões de euros e que, em2009, o custo orçamenta-do do edifício escolar e dacantina podia não ter sidoconcretamente explicita-do. Porquanto, em rigor, oque então se divulgou foique o projecto (que previao edifício escolar, a canti-na, uma residência para120 alunos e o arranjo dosespaços exteriores) tinhaum custo total previsto su-perior a 16 milhões de eu-ros e o financiamento de15,8 milhões de euros.Ainda ponderámos a even-tualidade de o custo esti-mado em 2009 para o edi-

fício escolar e a cantina(agora agravado em 2 mi-lhões) ser substancialmen-te inferior aos 16 milhõesde euros e de alguma for-ma poder ter havido umlapso na formação da per-cepção da comunicaçãosocial regional, aquandoda cobertura da posse daSr.ª Directora da EscolaSuperior de Desporto deRio Maior, sua Subdirec-tora desde 2006.

Todavia a polémica sus-citada pelo líder do PSD aoqualificar de sumptuário oinvestimento de 12,3 mi-

lhões de euros na requalifi-cação da Escola Secundá-ria Hortênsia de Castro, emVila Viçosa, tão vivamentecontestado pelo Sr. Primei-ro Ministro que pugna porum padrão elevado das in-fra-estruturas escolares, no-meadamente a nível tecno-lógico, dissipou a nossadúvida de poder não ser naordem dos 16 milhões deeuros o custo estimado (em2009) para o edifício esco-lar e a cantina da EscolaSuperior de Desporto deRio Maior, por certamenteinfundada.

A Escola Superiorde Desporto de Rio Maior

A. Pena Monteiro

técnico de Santarém, a Es-cola Superior de Desportode Rio Maior encontrouinstalações que lhe permi-tem o regozijo de ser actual-mente, a nível nacional, dasprimeiras em número dealunos na área das ciênciasdo desporto.

Tal como outras, ambi-ciona por instalações no-vas, construídas de raizpara si.

Realçando a importânciado projecto das novas ins-talações – o edifício esco-lar, a cantina e a residên-cia para alunos com capa-cidade para 100 camas –em 18 de Março de 2005,na sequência de despachoautorizador da Sr.ª Minis-tra da Ciência, Inovação eEnsino Superior do XVIGoverno Constitucional,Prof.ª Maria da Graça Car-valho, anunciou-se o lança-mento de concurso interna-cional para a construção doedifício escolar e da canti-na, estimando-se o custo doedifico escolar em cerca de5,7 milhões de euros e dacantina em 764 mil euros.

A instância da Sr.ª Depu-tada, Dr.ª Luísa Mesquita,o Governo seguinte alegan-do falta de verbas esclare-ceu que só poderia, eventu-almente, equacionar-se aadjudicação das obras nopróximo quadro comunitá-rio de apoio, o Quadro deReferencia Estratégica Na-cional (QREN).

Com pompa e circunstân-cia, em 11 de Maio de 2009,foi colocada a 1ª pedra dasfuturas instalações da Esco-la Superior de Desporto deRio Maior; divulgou-se en-tão o projecto onde se pre-via a construção do edifício

Aparentemente incólumea dificuldades financeiras(até agora) o Instituto Poli-técnico de Santarém, queacumulou um vasto patri-mónio imobiliário, rústico eurbano, tem permitido umaliberalidade inusitada nouso de dinheiros públicos,estou a referir-me, porexemplo, à manutenção deduas bibliotecas no Com-plexo Andaluz, uma para aEscola Superior de Educa-ção e a outra para a EscolaSuperior de Gestão, estaúltima construída de raiz,mas também estou a referir-me à noticiada comemora-ção do aniversário da Esco-la Superior de Gestão numcruzeiro turístico na barra-gem do Castelo do Bode,com almoço servido a bor-do, para docentes, funcio-nários e acompanhantes, etransporte facultativo emautocarro entre Santarém eo cais de embarque, bemcomo refiro-me às “fériasnão gozadas que se tradu-zem em rendimentos” a quealudiu o representante dosalunos do IPS, em Outubrode 2010, na cerimónia deabertura oficial do ano lec-tivo.

Apesar das angústias, in-tranquilidades e exasperosmanifestados pela Sr.ª Di-rectora, no dia da sua pos-se, se a finalização do edi-fico escolar e da cantina éagora difícil, a residênciapara os alunos é uma impro-babilidade…

A realidade é que o Go-verno pediu ajuda externapara evitar a bancarrota.

Todavia, mal de nós sefaltar, o necessário e sufi-ciente, ao Serviço Nacionalde Saúde ou ao Ensino Pú-blico - o país carece de uma

população saudável e ins-truída.

Mais, estamos cientesque o crescimento da eco-nomia carece de investi-mento público. E, somos osprimeiros a lamentar a au-sência de recorte fino nocontrole das despesas públi-cas, quiçá as centenas demilhões de euros dispendi-dos, desde a década de 80,no nosso distrito com o en-sino politécnico teriam tidouma aplicação bem maisracional e contribuído parauma maior igualdade nasoportunidades dos maisdesfavorecidos que não ti-veram as mesmas oportuni-dades dos que tiveram aces-so ao ensino universitário,e houve recursos financei-ros para tanto. Oh se hou-ve...——————

PS: O mesmo Governoque negoceia a ajuda exter-na de 78 mil milhões deeuros com a troika consti-tuída por representantes doFMI, do BCE e da Comis-são Europeia insiste na li-beralidade em matéria deaplicação dos recursos fi-nanceiros, se não como ex-plicar que permita o servi-ço de Buffet em actos denatureza administrativacomo a posse de dirigentesdo ensino superior politéc-nico; e assim nos preserva-mos indefectíveis na rotada bancarrota, pouco ale-gres mas nutridos (os quepodem), apesar da ajudaexterna, dos congelamen-tos dos salários, subidasdos impostos e os discur-sos didáctico-pedagógicosdo Sr. Presidente da Repú-blica acerca da necessida-de de mudar de hábitos, devida...

Maria Fernanda Barata

BAÚDE

RECORDAÇÕES

Acalentando um sonhoO dia 1de Dezem-bro era odia esco-lhido parauma reu-nião de Pro-fessores, a

fim de conviverem sauda-velmente.

Em 1971, num encontrocom o deputado da Ala Li-beral, Dr. Tomás de Olivei-ra Dias, foi lançada a ideiada construção da Casa doProfessor na cidade de Lei-ria, sendo, na altura, Minis-tro da Educação, o profes-sor Veiga Simão.

A dirigente sindical doSindicato de Professores daZona Centro, Maria do Céu

Cunha, nunca deixou depensar na concretização deum sonho alimentado pormuitos colegas e por si pró-pria.

Em 1984, a ASSP - Lei-ria convidou várias Asso-ciações de Professores,tendo em mente a prepara-ção do Dia Internacionaldo Professor, que se reali-zaria a 5 de Outubro decada ano.

Seguidamente, foi pedidoà Câmara Municipal de Lei-ria a cedência de um terre-no destinado à construçãoda Casa do Professor. No

ano 2000 foi comprado umapartamento por meio decrédito bancário, onde ficouinstalada a ASSP.

A sua inauguração tevelugar a 12 de Maio de 2001,tendo tomado posse a res-pectiva direcção.

Nessa altura, era presi-dente da Câmara Municipalde Leiria, a Dr.ª Isabel Da-masceno, que fez a cedên-cia de um terreno no lotea-mento de Santa Clara, (Par-ceiros) onde será construí-da a futura Casa do Profes-sor.

A escritura do referido

terreno foi feita a 8 de No-vembro de 2006, facto quedeu alento e esperança atodos os associados.

Finalmente, a ASSP rece-beu o projecto da Casa doProfessor.

A fim de angariar fundos,foram organizadas váriasfestividades, passeios, al-moços etc., com a colabo-ração inestimável dos asso-ciados de amigos.

No dia 6 de Maio de2011, a nossa Associaçãofez 20 anos, sendo festeja-do o feliz facto com umavisita ao terreno, onde se

erguerá a Casa do Profes-sor, não tendo faltado o ac-tual presidente da Câmara,Dr. Raúl Castro, os presi-dentes das Juntas de Fre-guesia de Leiria e Parcei-ros, bem como outras enti-dades.

A finalizar este dia tão ale-gre, tivemos um almoço deconvívio (com 46 pessoas)no Restaurante “Casarão”,em Leiria.

Agora só falta concretizaro sonho de termos a Casado Professor!

Um cumprimento ao lei-tor.

Somos os primeiros a la-mentar a ausência de recortefino no controle das despesaspúblicas, quiçá as centenas demilhões de euros dispendidos,desde a década de 80, no nos-so distrito com o ensino poli-técnico teriam tido uma apli-cação bem mais racional econtribuído para uma maiorigualdade nas oportunidadesdos mais desfavorecidos quenão tiveram as mesmas opor-tunidades dos que tiveramacesso ao ensino universitário,e houve recursos financeirospara tanto. Oh se houve...

Page 14: Edicao_nr_6256_13_Maio_2011

memória14 CORREIO DO RIBATEJO Edição n.º 6.256 | 13 de Maio de 2011

CORREIO CENTENÁRIO CORREIO DE HÁ 50 ANOSConversando com Bernardo Santareno

acerca das suas peças de TeatroEntrevista de Neves Águas

Nascido em Santarém – que bem pode por esse facto sentir legítimo orgulho – BernardoSantareno já se afirmou como uma das mais prestigiosas figuras da nossa dramaturgia con-temporânea. Após o seu livro de estreia teatral («Teatro», que inclui três peças, «A Promes-sa», «O Bailarino» e «A Excomungada») deu-nos sucessivamente: «O Lugre», «O Crime deAldeia Velha», «António Marinheiro (o Edipo de Alfama)» e últimamente, especialmenteescrita para a televisão, «Os Anjos e o Sangue».

Coroando a sua actividade de tão real valor, foi-lhe recentemente atribuído o primeiro«Prémio da Crítica», pela peça «O Crime de Aldeia Velha».

A breve – mas tão agradável conversa – que com ele tivémos em Lisboa, incidiu inicial-mente sobre este assunto. Entre dois golos de café, Bernardo Santareno disse-nos:

– Como é natural, fiquei satisfeito com a atribuição que me foi feita; e isto por duasrazões principais: 1.ª, porque se trata de um prémio atribuído pelos críticos de todos osjornais, sem qualquer significado político, apenas tendo em consideração o valor intrínsecoda obra escolhida, que, como sabe, é «O Crime de Aldeia Velha». A propósito digo-lhe queestá em estudo um filme sobre esta peça, cujo realizador será provávelmente, um outroscalabitano, Henrique de Campos. Aliás, já me falaram para esta mesma hipótese cinemato-gráfica o Augusto Fraga, o Herlander Peyroteo e o Cunha Telles. Como curiosidade tam-bém lhe digo que, sobre a mesma peça, está a ser criada uma partitura destinada a umaópera. 2.ª, porque este prémio foi instituído pela primeira vez em Portugal, devendo conti-nuar a ser galardoado com ele o autor da melhor peça representada, em cada ano.

– Alguma das suas peças (ainda inéditas) foca assunto passado na sua região natal?– Tenho escrita uma peça, a que dei o título de «O Duelo», que será publicada em Outu-

bro próximo pela Editorial Arcádia: Passa-se em pleno Ribatejo e é, simultâneamente, umatragédia de paixão e de casta social.

– E pensa que ela será representada?– Não o creio. Teve o mesmo destino de mais três peças que este ano foram impedidas de

subir à cena «por razões alheias à vontade da Empresa...» Uma destas, «O Pecado de JoãoAgonia», virá a lume, pela Editorial Divulgação, durante este mês de Maio.

– Qual o tema desta última peça?– O problema central é o estudo das reacções da sociedade perante o indivíduo conside-

rado anti-social: terá este último o direito à sua vida vivida de acordo com a sua personali-dade, mesmo bizarra e contrária ao bem-comum (como pensam Sartre, Camus, Genet eoutros)? ou, pelo contrário, assiste à sociedade o direito de eliminar esse indivíduo, desdeque ele contrarie o progresso social, ainda que não tenha cometido crime que se situe sob aalçada do Código Penal vigente (tese marxista)?

Outra pergunta que pusémos a Bernardo Santareno:– Saíram já traduções de algumas das suas peças?– Esta época deve sair, no volume relativo ao Teatro Contemporâneo Português, a tradu-

ção espanhola de «A Promessa». Por outro lado, em Paris, a escritora Françoise Layletraduz actualmente para francês a minha peça «António Marinheiro (o Èdipo de Alfama)»que, aliás, espero ver representada em Portugal na próxima época.

Ainda sobre este assunto, em Itália, Enrico Cicõgna traduz igualmente esta mesma peçae «O Crime de Aldeia Velha». O texto alemão de «A Promessa» foi lido na Secção de Teatroda Universidade de Viena de Austria, esta época, como texto didático. Teresa Paulo, esposado actor Rogério Paulo, está também agora a trabalhar na tradução francesa de «Os Anjos eo Sangue», para o concurso de teatro televisionado, conhecido com o nome de «PrémioItália», concurso internacional realizado todos os anos em Roma.

Finalmente, para terminar, uma última pergunta:– Já alguma vez foi representado em Santarém?– Não, e tenho pena. Mas um dia, assim o espero, terei esse prazer.De facto Santarém deve ver representada «intra-muros» a obra de um dos seus filhos

mais distintos que – como comprovámos ao observar a satisfação que esta oportunidade defalar especialmente para os seus conterrâneos lhe proporcionou – nutre pela sua terra natalum amor e carinho verdadeiramente impressionantes.

A Santareno, pessoalmente, apresentamos daqui os nossos agradecimentos pela amizadee amabilidade com que nos distinguiu.

Um projecto mirificoEsboço do que se pretende fazer

no Lyceu de SantaremE’ já conhecido o esforço produzido por elementos locaes para

engrandecer o lyceu d’esta cidade que, dadas as circumstancias ex-cepcionaes de superfície, população e ainda sob o ponto de vistaagrícola e commercial do districto – tão nitidamente expostos narepresentação que ao sr. ministro do interior foi entregue na quinta-feira ultima, – a esse benefício, tem pleno e justificadíssimo direito.

Não se trata apenas de elevar a central o lyceu de Santarém, masalguma coisa de mais interessante se projecta: crear o internato jun-to d’este estabelecimento, formando-se para isso uma empreza ouparceria à qual certamente o governo cederá gratuitamente, por umnumero de annos préviamente fixado, as dependencias norte do gran-de edifício do Seminário.

Esta parceria obrigar-se-ha ao seguinte:1.º – Subordinar o internato ao ministério do interior que indicará

os princípios basilares da sua organisação, submettendo ao governoo regulamento respectivo assim como o horario annual, e deixandoa este a fiscalisação e, por intermedio d’um seu delegado, interfe-rencia na direcção pedagogica do estabelecimento.

2.º – A manter aulas supplementares para os alumnos das primei-ras classes do lyceu que o respectivo conselho escolar reconheçacomo retardados no aproveitamento. Estas aulas serão de preferen-cia regidas pelos proprios professores do lyceu, devendo o seu func-cionamento ser regulado pelo governo. Os alumnos que necessita-rem frequental-as pagarão uma propina complementar cuja impor-tancia o governo estabelecerá e da qual 50% pertencerão á parceria.Estas aulas funccionarão no lyceu que fornecerá o material didacti-co indispensavel.

3.º – A organisar o ensino de canto oral, remagem, natação, esgri-ma e equitação, ensino que poderá ser seguido por todos os alumnosdo lyceu, pagando os não internados a mensalidade que a compa-nhia, de accordo com o governo, estabelecer.

4.º – A admittir gratuitamente no Internato por cada vinte alum-nos um alumno pobre do districto. As camaras municipaes, segundoinstrucções elaboradas pelo ministério do interior, escolherão osestudantes pobres que devem ser internados.

Não ha duvida que é grandioso este projecto e sobre elle se pro-nunciará o sr. dr. António José d’Almeida, porque, no seu muitoempenho em deferir aos desejos da grande commissão districtal,elle alvitrou a formação d’um esboço que lhe sirva de orientaçãosobre o pedido formulado.

Para estender a acção educativa do lyceu projecta-se egualmenteorganisar durante o anno lectivo, principalmente aos domingos, se-ries de conferencias com o caracter de cursos livres, tendentes ávulgarisação da cultura literaria e artistica.

E, como remate d’esta grande obra em projecto, ha atenção decrear um curso nocturno para operarios e caixeiros, para o que seconta já com o auxilio pronunciado do sr. ministro de fomento, pen-sando-se ainda em estabelecer cursos de verão destinados, sobretu-do, aos professores de instrucção primaria do districto.

Como se vê, é maravilhoso este projecto, atravez do qual parecejá divisar-se a formação d’uma universidade, installada n’esse mag-nífico edifício do Seminario que certamente não ficará ao abandonopela transferência do curso theologico a que obriga a recente lei daseparação da Egreja do Estado.

In: Correio da Extremadurade 13 de Maio de 1911

ANÚNCIO DA SEMANA

In: Correio do Ribatejode 13 de Maio de 1961

ANÚNCIO DA SEMANA

Page 15: Edicao_nr_6256_13_Maio_2011

15memória Edição n.º 6.256 | 13 de Maio de 2011 CORREIO DO RIBATEJO

Manuel Francisco Bor-ges, pároco de Marvila ereitor do Santuário do San-tíssimo Milagre, completou80 anos no passado domin-go. No final da missa, naIgreja do Santíssimo Mila-gre, a comunidade de Mar-vila cantou-lhe os parabénse ofertou-lhe flores no altar,gesto que o pároco agrade-ceu, visivelmente emocio-nado. De seguida decorreuum almoço convívio, naCasa da Chã, muito partici-pado, que reuniu familiarese amigos.

No final do almoço, o pa-dre Manuel Francisco Bor-ges apelou à “co-responsa-bilização” de todos na cons-trução de uma sociedademais justa e solidária. Pe-diu a participação de toda acomunidade nas Jornadasda Solidariedade que vãodecorrer em Santarém e re-feriu a obra que abraça deforma indelével – o CentroSocial Interparoquial deSantarém que “precisa daajuda de todos para encararos tempos difíceis que te-mos pela frente”, avisou.

Em 2010, Assembleia eJunta de Freguesia de Mar-vila deliberaram por unani-

Padre Manuel Francisco Borges comemorou 80.º aniversário

midade atribuir-lhe o pré-mio “Personalidade do ano2010”, pelo “carácter hon-radíssimo, de talento com-provado” de Manuel Fran-cisco Borges que “produziuobras de conjunto, que mar-caram a História Santarenado século XX e começo doséculo XXI,” realçou, na al-

tura, o presidente da Juntade Freguesia, Carlos Mar-çal.

Ao longo dos anos a ac-ção de Padre Manuel Fran-cisco Borges, tem-se pau-tado pela dinamização derespostas sociais em equi-pamentos e serviços, no-meadamente ao nível da

remodelação do CentroFamiliar e Social de Nos-sa Senhora de Marvila,criação do Centro Paro-quial de Santa Iria integra-do posteriormente no Cen-tro Social Interparoquial,fundação do Centro SocialInterparoquial de Santa-rém, instituição particular

de solidariedade social,que integra várias unida-des, procurando identificare intervir para a ajuda e so-lução dos problemas soci-ais de vários grupos da po-pulação. Evangelização emzonas marginalizadas e re-cuperação de locais de cul-to são atributos que Santa-

rém reconhece no sacerdo-te.

Já este ano, em entrevistaao Correio do Ribatejo, Ma-nuel Francisco Borges reve-la que a sua maior amargu-ra “é encontrar tantos casosde sofrimento e solidão”com os quais se cruza dia-riamente.

Padre Manuel Borges na altura de soprar as velas do bolo de aniversário Segundos sobrinhos do Padre Borges num momentoda homenagem que incluiu música e poesia

Nascer e morrer são “doislados da mesma viagem”.Rafael Periquito, de 66anos, tem uma vida cheia,não só de alegrias, mas tam-bém de algumas tristezas.Às suas amarguras juntaainda as dos outros. Sãoossos do ofício… Foi o tra-balho de agente funerário ede marceneiro no Cartaxoque o trouxe à conversa.

Quando se dá a hora dapartida, cada um segue oseu caminho. Rafael Peri-quito tem o seu trilho jábem traçado. Sabe de cor oque fazer, sem que os sen-timentos o assolem. Osanos dedicados a levar osque partem até à sua últimamorada fazem deste mo-mento – para tantos difícilde enfrentar – uma práticacomum, uma rotina de tra-balho.

“O negócio houve sempreem casa desde que eu nasci.Tínhamos uma carreta, queardeu no primeiro fogo daserração. Quando a marce-naria começou a cair, come-çou a funerária a subir”.

Era a mãe de Rafael Pe-riquito que forrava cuidado-samente os caixões, inicial-mente feitos na serração dafamília. Desde pequeno que

Rafael Periquito

A vida é feita de encontros e de despedidas

Rafael Periquito partilhou uma vida cheia, de alegrias e tristezas

em casa se lidava com a artede trabalhar as madeiras ecom a morte dos outros.

Mas houve desgraças quetambém lhes bateram à por-ta. “Na noite seguinte apóscompletar os meus 20 anos,ardeu a serração. Começouaí um ciclo difícil, que pio-rou quatro anos mais tarde,

com o segundo incêndio”.O pai tinha uma serração

e uma oficina com operári-os de marcenaria e carpin-teiros. “Logo rapazito, co-mecei a aprender a estufar.Eu queria era trabalhar, maso meu pai não queria que eutrabalhasse sem antes estu-dar. Era teimoso, queria que

eu fosse alguma coisa navida”. Acabou por lhe fazera vontade e concluir o Co-légio à noite.

Deu depois continuidadeaos negócios do pai, adivi-nhando as dificuldades.“Depois dos incêndios, foisempre a trabalhar de noitee de dia, com milhões dedificuldades. Às vezes semter dinheiro para comprarum parafuso. Cheguei a nãoconfiar em nada, mas de-pois veio o 25 de Abril epara mim foi como passardo copo de vinho para agarrafa de litro e meio”.

E nesse dia de conquistada liberdade, Rafael recor-da-se da ida a Benfica paraa entrega de um grandemóvel de madeira, feito pormedida. “Só demos pelo 25de Abril porque o clientenos disse”. A sua firma aca-bou por fazer os móveis dos28 andares desse prédio deBenfica.

Naquela altura, “aindaera preciso saber ser mar-ceneiro. Agora basta ter ha-bilidade para comprar a cai-xa, interpretar os bonecos emontar o móvel em casa”.E a oficina da família sem-pre prezou por ter bons pro-fissionais. “Há uma coisa

que deve ser única na mi-nha empresa – os cinco ope-rários que tínhamos, quan-do eu nasci já lá estavam equando se reformaram éque se foram embora. Esti-veram lá mais de 50 anos”.

“Ganhei muito dinheiro,mas também trabalhei mui-to”. O melhor professor queteve foi o seu pai, que foi“um gestor de categoria”.

Rafael Periquito deixoude fabricar móveis há dezanos. A oficina não está fe-chada, mas poucos traba-lhos de madeira faz. Emparte, mantém as suas por-tas abertas por consideraçãoàquele espaço, que tantasalegrias – e tantas tristezas– lhe proporcionou. “Ain-da há dias gastei dois mileuros para pôr uma máqui-na que tem mais de 50 anosa trabalhar, com pena de fi-car parada e se estragar”.

O negócio dos serviçosfunerários correu melhor. Eainda que para muitos sejadifícil lidar com os mortos,eles passaram a significarpara Rafael Periquito umaforma de sustentar a vida.Durante os últimos 30 anos,Rafael tem feito uma médiade 170 funerais por ano.Fazendo as contas, foram

mais de cinco mil enterros.Quantas histórias não ha-

veriam por contar… “Umavez, estávamos a vestir ummorto e reparámos que eletinha a carteira no bolso docasaco. Fomos a abri-la edou de caras com o meu re-trato! Estávamos a vestir omeu casaco ao morto porengano. E uma outra veztrouxe o morto errado damorgue do hospital de VilaFranca para Vila Nova deSão Pedro!”.

Rafael Periquito lembraainda o funeral do Miran-da, que tinha uma taberna efoi quem lhe ensinou “abeber copos de vinho”. Fez-lhe o funeral com a bandei-ra do Benfica em cima docaixão.

“Ele dizia-me que era euque lhe iria fazer o funerale que me deixava o dinhei-ro para pagar o serviço namezinha de cabeceira. Edeixou. Tinha lá dinheiropara pagar 10 ou 20 fune-rais”.

Quando chegar a sua vezde partir, Rafael Periquitonão sabe quem o vai levar,mas sabe precisamente paraonde vai. “Para o n.º 400,do Cemitério do Cartaxo. Oterreno já está comprado”.

Page 16: Edicao_nr_6256_13_Maio_2011

16 CORREIO DO RIBATEJO Edição n.º 6.256 | 13 de Maio de 2011 património

O jardim interior e fecha-do, à entrada da casa, é umconvite à reflexão. Mas,passo a passo, chegamos aoterraço aberto para o exte-rior, com o Tejo e a Lezíriaem frente, a convidar à par-tida e à grande aventura.Partir contra a corrente paracom ela voltar. A casa dafamília Passos Canavarrocontém esta dialéctica: re-colhimento e evasão. Foiassim que Fernando Dacos-ta a interpretou, um dia,durante uma visita, e tam-bém é assim que a sente evive Pedro Canavarro, seuproprietário. Transformadaem Casa-Museu, após obrasde restauro iniciadas em2010, assume-se, ao mesmotempo, local e universal.Espaço de pertença, onde adiversidade reforça a iden-tidade. Dia 17 de Maio,abre as suas portas ao pú-blico.

Antes da inauguração ofi-cial, Pedro Canavarro,acompanhado pelo seu fi-lho e nora, António e Rose-lyne, apresentou o espaçoaos jornalistas. Uma visitaguiada que revelou a orga-nização do percurso expo-sitivo, a polivalência dassalas, a diversidade do es-pólio artístico, o sentido dascolecções e, também, mui-tas histórias que a habitame se escondem em cada re-canto, em cada objecto.Histórias, curiosidades, re-flexões e ensinamentos que,doravante, Pedro Canavar-ro quer partilhar com o pú-blico, numa Casa-Museuque deseja “participada, ac-tiva, dinâmica”, à imageme semelhança das pessoasque a têm habitado, a pri-meira das quais Passos Ma-nuel que a adquiriu em1841.

História, Políticae Literatura

Antes de iniciada a visi-ta, Pedro Canavarro, presi-dente e fundador da Funda-ção Passos Canavarro -Arte, Ciência e Democra-cia, explicou que o todo sereparte por três vectores es-senciais: Histórico, Políticoe Literário.

Situada na alcáçova, noantigo morro de Santarémconquistado por D. AfonsoHenriques, a casa foi paçoreal até este ter sido trans-ferido para o futuro caste-lo, situado no local ondehoje existe a Catedral deSantarém. Erguida sobrepáginas do passado, faz par-te do grande livro da Histó-

Casa-Museu Passos Canavarro abre ao público dia 17

Do local para o universale do universal para o local

Jardim romântico, espaço de recolhimento

Sala de Jantar

ria de Portugal. O que porsi só justifica uma visita,pois, como diz Pedro Cana-varro, “a história garante-nos o futuro”.

O vector político centra-

se em Passos Manuel, par-lamentar, ministro em vá-rios ministérios, tendo in-troduzido reformas na edu-cação e na administração,vulto do liberalismo, que

afirmou, numa declaraçãode princípios, “A Pátria é aminha política”.

Na opinião do trineto,“Passos Manuel é um dosraros políticos transversais

ao tempo histórico. “Todasas épocas o aceitam”. PedroCanavarro defende que“também este espaço deve-rá permanecer transversalno tempo”.

A obra “Viagens na Mi-nha Terra” de Almeida Gar-rett estabeleceu para todo osempre a ligação da casa àliteratura. O livro escrito em1846, dedica os seus capí-tulos mais marcantes a San-tarém, onde o autor/narra-dor foi acolhido na residên-cia de seu amigo PassosManuel. Foi aqui que, aorepicar dos sinos, Garrettacordou e viu diante dosseus olhos, o Tejo e a Lezí-ria.

“(…) Saltei da cama, fui àjanela, e dei com o maisbelo, o mais grandioso, e, aomesmo tempo, mais amenoquadro em que ainda pus osmeus olhos.” (“Viagens naMinha Terra”).

“Fui o único que nasci noquarto onde Almeida Gar-rett dormiu. É o meu quar-to. Gostaria de morrer lá”,confessa Pedro Canavarro.

Digamos que os laçosafectivos constituem o‘quarto vector’, implícito,mas não referido explicita-mente. Laços extensivos aofuturo Grupo de Amigos daCasa Museu, com quem afamília proprietária preten-de partilhar ideias, conví-vios e momentos culturais.

Page 17: Edicao_nr_6256_13_Maio_2011

17património Edição n.º 6.256 | 13 de Maio de 2011 CORREIO DO RIBATEJO

A partir de 17 de Maio,a Casa-Museu PassosCanavarro abrirá ao pú-blico todos os dias (ex-cepto 2.ª-feira), das10h00 às 13h00 e das15h00 às 18h00. Haverávisitas guiadas entre as11h00 e as 15h00, pormarcação prévia (grupos

Horários de visitano máximo de 25 pes-soas). Bilhete de entrada:j 5 para o público em ge-ral (seniores e estudantes,j 3; menores de 12 anos,entrada grátis).

O percurso está adaptadoa pessoas com deficiência.

Os espaços poderãotambém ser utilizados,

numa perspectiva de mar-keting, para a promoção,apresentação e, até, co-mercialização de certosserviços e/ou produtos,como se jam v inhos ,azeites, l ivros, etc. Omesmo critério aplica-seao aprovei tamento daCasa de Jantar, das Sa-

las e do Terraço.A utilização da Casa-

Museu e dos seus espaçospolivalentes poderá serfeita de forma avulsa ou deforma protocolada, sendoque a Fundação PassosCanavarro equaciona a ce-lebração de parcerias eprotocolos.

No terraço, com o Tejo e a Lezíria. Convite à evasão e à aventura

Grupo de Amigosda Casa-Museu

“A criação do Grupo deAmigos será fundamentalpara promovermos as nos-sas actividades”, disse Pe-dro Canavarro que está já aplanear a organização de“meses temáticos”. Julho,por exemplo, será dedicadoa Almeida Garrett, pois foinesse mês que o escritor aliesteve hospedado, no anode 1843.

Mediante uma quotaanual de 50 euros, os Ami-gos da Casa-Museu terãodireito a um conjunto de be-nefícios, como entrada gra-tuita, descontos na comprade artigos, entre outros.

Existe uma loja, onde ovisitante além do bilhete,pode adquirir os catálogos(três), o último dos quais,elaborado por uma equipainterdisciplinar compostapor 12 investigadores, quePedro Canavarro recomen-da vivamente. “É um verda-deiro livro de História”, as-segura.

Em exposição/venda, opúblico encontrará, ainda,livros, gravuras, o CD do“Requiem à Memória dePassos Manuel” do compo-sitor Eurico Carrapatoso,objectos de merchandisinge vinhos premiados feitosno Ribatejo, cuja escolhafica ao critério da CVRTejo.

Galeria de arteMimi Fogt

Iniciamos o percurso, co-meçando por atravessar ojardim romântico, no qualpredominam as nespereirase os canteiros de rosas, cer-cados de buxos. Depois, en-tramos na “Sala dos Mapas”,assim chamada por ali se en-contrar uma colecção rara,composta por 15 documen-tos cartográficos do tempode D. João de Castro (Sécu-lo XVI), sobre a chegadados portugueses à Arábia eMar Roxo. Passamos à Salade Jantar, onde o olhar do vi-sitante se alimenta de varia-dos sabores estéticos oito-centistas: mobiliário, pintu-ras, serviço de loiças, etc.,num conjunto requintado eacolhedor.

Segue-se, na ala voltadapara o Jardim das Portas doSol, a galeria de arte MimiFogt, artista plástica de ori-gem francesa, falecida em2005, que Pedro Canavar-ro diz ter sido uma das pes-soas mais fascinantes queconheceu. Aqui, estão pa-tentes três colecções de pin-tura - Retratos, Paisagens eNus –, um vídeo com umaentrevista feita à pintora eum recanto em sua home-nagem, com alguns dosseus objectos pessoais emateriais de trabalho. Estagaleria é fruto da relação deamizade e cumplicidade

cultural entre Pedro Cana-varro e a pintora que, antesde morrer, lhe pediu paracuidar dos seus filhos (asobras de arte).

A multiplicidade de con-tactos, relacionamentos,trocas culturais e errânciapelo mundo de Pedro Ca-navarro estão presentes umpouco por toda a Casa-Mu-seu e explicam muitas dassuas colecções. Professoruniversitário em Portugal eno Japão, comissário geralda XVII Exposição do Con-selho da Europa sobre osDescobrimentos Portugue-ses, com passagem pela po-lítica nacional e pelo Parla-mento Europeu, Pedro Ca-navarro guarda naturalmen-te muitos testemunhos dasua vivência e mostra-os aovisitante, quase sempreacompanhados de uma boahistória.

Homense porcelanas

Os conhecimentos adqui-ridos na licenciatura emHistória e Museologia aju-daram-no na organização/exposição do espólio. Aconcepção dos espaços fi-cou a cargo do arquitectoJoão de Almeida.

Numa das salas, PedroCanavarro juntou retratosmasculinos dos séculosXVII ao XX, com váriaspeças de porcelana. Umamistura que não acontecepor mero acaso, como expli-cou o anfitrião: todos os ho-mens retratados, apesar doseu ar forte compenetrado esério, são capazes de se par-tir em cacos, frágeis, afinal,como a mais fina loiça…

Na designada “Sala Pas-sos Manuel” estão expos-tos documentos, desenhos,quadros e objectos perten-centes ou alusivos àquelafigura histórica, e, também,algum legado da FamíliaPassos Canavarro. Estesdois apelidos juntaram-se,em 1865, por casamento deD. Antónia de Passos Ma-nuel [filha de Manuel daSilva Passos (Passos Ma-nuel) e de D. Gervásia deSousa Falcão] com Pedrode Sousa Canavarro. Ve-mos numa vitrina o anel denoivado de D. Antónia,adornado com uma pérola,uma esmeralda, um dia-mante, um rubi e uma opa-la. Pedro Canavarro revelao segredo contido na jóia:as primeiras letras das pe-dras preciosas formam onome do noivo.

Também a “Sala do Pia-no” implica um olhar demo-rado e atento. Objectos eró-ticos de várias partes domundo, uma colecção demáscaras, bules chineses,pinturas e peças orientaiscoexistem com o piano decauda, pronto a tocar emrecitais que venham a de-

Pormenor da sala de homenagem a Mimi Fogt

correr naquele espaço con-cebido, como os restantes,para ser polivalente.

De destacar, na mesmasala, a colecção de xilogra-vuras de Pedro Sousa, re-sultante de uma doação fei-

ta à Fundação Passos Cana-varro, pela viúva do artista,Magda Pinheiro, que inves-tigou a documentação dePassos Manuel, pouco de-pois da morte do marido,tendo-se tornado presença

familiar, durante mais deum ano.

Alargamentopara o universo

O percurso de visita nãooculta do público alguns

dos espaços habitados di-ariamente pela família, atéchegar ao quarto ondeGarrett pernoitou. Aquiestá guardada, entre outrosobjectos, uma carta do es-critor dirigida a PassosManuel, convidando-opara um encontro “sobreum assunto muito grave,pois que se trata de co-mer”…

Logo a seguir, entramosno terraço. Eis o Tejo à nos-sa frente, estrada azul entreo verde da Lezíria. O riocomo Garrett o viu. O pri-vilégio de contemplar umapaisagem única.

Tornam-se, agora, cla-ras como a água as pala-vras ditas no início da vi-sita, por Pedro Canavar-ro: “É uma casa que ofe-rece o alargamento para ouniverso”. A globalizaçãotambém mora aqui, porvia da arte e da cultura.Mas “sabemos que tudoisto se situa num chão quetambém é nosso”. Porisso, “podemos voar por-que sabemos donde parti-mos; podemos fazer aven-tura porque sabemos aon-de regressar”.

Sofia Meneses

Page 18: Edicao_nr_6256_13_Maio_2011

publicidade18 CORREIO DO RIBATEJO Edição n.º 6.256 | 13 de Maio de 2011

COMPRA-SEVENDE-SE

MÓVEIS USADOSCOMPRAMOS

5185 Móveis usados ouantigos, velha-

rias, recheios de casa. Com-pramos a dinheiro.

Telemóvel 962430689 outelefone 243703938.

COMPRO8325 Mobílias e móveis

soltos, usados.Vou a casa.

Av.ª Padre Ramalho, 15,telefone 243429302 ou tele-móvel 917217668 – Alca-nhões.

Escritórios/ConsultóriosAlugam-se salas na Av. D. Afonso

Henriques, em Santarém.

Trata telefone 263580236ou telemóvel 966955245

CANALIZADOR8657 Se tem problemas na

sua canalizaçãoou nas suas torneiras, con-tacte-nos para o telemóvel913625950.

EXECUTAM-SE8658 Todos os trabalhos de

construção civil:telhados, limpeza de algero-zes, etc., de orçamento ou àhora.

Telemóvel 913625950.ALUGA-SE

ARRENDA-SE

PINTURAS9058 Exterior, interior, iso-

lamentos, algero-zes, telhados, etc..

Telemóvel 934661224.

ANTÓNIO DA SILVA9059 Pinturas - interior e

exterior, isolamen-tos, pavimentos, canaliza-ções, tectos falsos, serviçosde ladrilhador, rebocos, mon-tagem de apliques, etc.. Pororçamento ou à hora.

Contacto: TM. 934156716.

DIVERSOS

SOS PC0864 Assistência Técnica

em informática,Hardware e Software, comu-nicações.

Telemóvel 912384064.

QUARTOS0826 Alugam-se, mobila-

dos, em Santarém.Telemóveis 918322181 e

914144348.

VENDEM-SE5166 Vivendas, terrenos,

apartamentos epermuta-se.

Trata Júlio Figueiras,Constantino & Filhos, Soc.de Construções, Lda., telefo-ne 243769334 ou telefone919700709.

VENDE-SE9250 Apartamento com 3

assoalhadas, nazona do Hospital.

Telemóvel 936409380.

Casais de São Vasco – Albergaria – 2000-307 ABITUREIRAS – SANTARÉM – Telef. 243 478 198Telef. 243 478 199 – Fax 243 478 200 – TM. 932 302 790 – [email protected]

EMPREGO

PRECISAM-SE4792 Vendedores/as para

produtos de bele-za da Yves Rocher.

Trata TM. 917827748.

ARRENDA-SELOJA

0498 Loja (com cave no piso inferior), fren-

te para 2 ruas, área do pisosuperior: +-100 m2 e área dopiso inferior: +-100 m2. Loca-lização: Rua Padre João Ro-drigues Ribeiro, n.º 12 – San-tarém. Renda: 525.00 euros.Pede-se fiador.

Contactar: TM. 918685312.

ALUGAM-SE0189 Quartos a alunos e

professores, emcasa independente, próximoda Escola Ginestal Machado,Casa do Campino e InstitutoPolitécnico.

Contactos: TM. 965016641e 966765309.

VENDE-SEApartamento com 4 assoalhadas + 1, em bom

estado, bem situado, na Av. BernardoSantareno (Av. do Hospital).

Trata o próprio – Telemóvel 918849088

VENDE-SE0987 Apartamento T5, usa-

do, 54.000 euros,no centro do Cartaxo.

Telefone 243102700.

CONSTRUÇÃO CIVIL1002 Encarrega-se de to-

dos os trabalhosde construção civil: pedreiro,ladrilhador, canalizador eelectricidade. Assentamentode tectos falsos (PVC, gesso)e chão flutuante. Efectuam-se pinturas de exteriores einteriores em prédios, comcertificado de garantia. Orça-mentos grátis.

Contactar: Sr. António –Telemóvel 917536294.

VENDE-SE0993 T2 e/ou lugar de ga-

ragem, junto aoPolitécnico.

Trata o próprio, telemóvel966852583.

SE PRECISA DE:1000 Fazer uma festa em

casa. Refeições atempo e horas. Casa arruma-da e limpa com confiança.Nós temos a solução: vamosa sua casa e fazemos tudopor si.

Contacto: 963244768.

ARRENDA-SE0926 T2 e T3, no Alto do

Bexiga e escri-tório, no centro da cidade.

Telemóvel 967809532.

ALUGAM-SE1017 Quartos a raparigas,

em apartamentoindependente, perto do Poli-técnico.

Telefone 243440366 ou te-lemóvel 917442513.

QUARTO1027 Aluga-se, junto ao W

Shopping, comserventia de cozinha.

Telemóvel 917561947.

ARRENDA-SE1026 T2 junto do Politéc-

nico, com cozi-nha equipada.

Telefone 243328128.

ALUGA-SE1040 1.º Andar com três

assoalhadas,zona do Pereiro.

Informa Travessa S.Julião,n.º 5 – Santarém

VENDE-SE1038 T1 em Marvila –

Santarém, bompreço.

Telemóvel 914638214.

VENDE-SE1042 Peugeot 306 (5P) -

1.4 PremiumPack. Um só dono, muito es-timado, tecto de abrir, 122 milkms., 1999, 2.950 euros.

Telemóveis 966092543/53.

CAVALHEIRO1036 Viúvo, deseja conhe-

cer senhora parafuturo compromisso.

Telemóvel 961202814.

ACEITAM-SE1050 Idosos em casa parti-

cular, bom ambien-te familiar em S. Domingos.

Telemóvel 926230935.

7% RENDIMENTO1052 Aplique o seu capital,

comprando T1mobilado junto ao Hospital deSantarém arrendado por 300euros. Negócio de ocasião.

Telemóvel 962418970 outelefone 243306484.

PRECISA-SE1058 Senhora de meia ida-

de, idónea e cominformações, para compa-nhia de senhora idosa, nãoacamada, durante a noite epequenos serviços domésti-cos.

Trata telemóvel 960151395(das 18 às 20 horas).

ALUGA-SE1053 Quarto independen-

te, com serventiade cozinha, junto ao W Shop-ping.

Telemóvel 916166731.

ALUGA-SE1041 T3 novo, na Av. do

Hospital, cozi-nha equipada. Preço: 500euros.

Telemóvel 919992383.

ALUGA-SE1037 Casa mobilada, Alto

do Bexiga, Rua16 de Abril, n.º 31 – Santa-rém.

Telefone 243301683.

ALUGA-SE1045 Loja no Salmeirim –

Jardim de Cima –Santarém.

Telefone 249870718.

ALUGA-SE1066Quartos a meninas,

casa independen-te, próximo das Finanças ePraça de Touros.

Telemóvel 917439950.

ALUGA-SE1022 Quarto, com serven-

tia de cozinha.Telemóveis 964304076 e

915192159.

APARELHOSDE ESTÉTICA

1071 Em muito bom esta-do, vendem-se: 1

marquesa; 1 aparelho depressoterapia; 1 esterilizadorpequeno; 1 panela de cera(rosto); e 1 forno de unhasgel.

Telemóvel 933713765.

ALUGA-SE1073 T2 Numa vivenda,

no Vale de San-tarém.

Telemóvel 917470041.

ALUGA-SE1074 Salão de cabeleirei-

ra, todo equipado,no Vale de Santarém.

Telemóvel 917470041.

ARRENDA-SE1078 Casa de habitação,

com 3 assoalha-das, perto de Perofilho, comquintal.

Telemóvel 919759277.

ARRENDA-SE1077 Casa de r/c, com 1

quarto, cozinha ecasa de banho, para pessoasó, junto à GNR – Santarém

Telemóvel 919759277.

QUARTO0692 Mobilado, aluga-se,

em Santarém.Telemóveis 969303121 e

911575880.

ALUGA-SE0898 Snack-Bar “Girasol”,

em Tremês.Telem. 00033603442198

ou telef. 0033164788020.

IDOSOS1081 Aceitam-se idosos

em casa, ambien-te familiar, em Santarém.

Telemóvel 910612401.

DESENHADORPROJECTISTA

1082 Executam-se projec-tos de arquitectu-

ra, especialidades, restaurose legalizações. Desloca-se atodo o país.

Telemóvel 914504962.

COMPRAM-SEOU VENDEM-SE9316 Todo o tipo de velha-

rias.Trata: Ermelinda Fonseca,

telefone 249870946 – Espi-nheiro.

CARPINTEIROMARCENEIRO

1012 Executa todo o tipo demontagens, recu-

peração de móveis antigos,fabricação de móveis rústi-cos por medida e caixilhariaem madeira à antiga.

Telemóvel 966218114.

ARRENDA-SE0771 Rés-do-chão em mo-

radia, zona con-vento de S. Francisco – S.Bento – Santarém, 3 quartos,sala de refeições, 2 casas debanho e 2 halls, com ou semmobília.

Telemóvel 966880281.

ALUGA-SE1090 Casa da porteira, jun-

to às piscinas ve-lhas.

Telemóvel 919861516.

SENHORA1089 Viúva, triste e só, de-

sorientada, se háalguém na mesma situação,nada de brincadeiras. O as-sunto é muito sério.

Ligue 917190345.

ACEITAM-SE1083 Idosos em vivenda fa-

miliar, remodeladae com quintal, no Jardim deCima.

Telefone 243372121 ou te-lemóvel 910180472.

ALUGA-SE1085 Parte de casa, inde-

pendente, tudomobilado, em Santarém.

Telefone 243325049.

ARRENDA-SE1084 T2 como novo, jun-

to ao Politécni-co, boas áreas.

Telemóvel 966353411.

ALUGA-SE0143 1.º andar, tipo vi-

venda, 4 assoa-lhadas, garagem e arrecada-ção com lareira.

Telefone 243301114 ou te-lemóvel 933309850.

SENHORA1070 Oferece-se para ser-

viços domésticosou tomar conta de idosos.

Telemóvel 964293526.

ARRENDA-SE0656 Armazém com 220

m2, ou metadedesta área, escritório e wc, a100 m. do W Shopping –Santarém.

Telemóvel 962361716.

VENDE-SEALUGA-SE

1112 Armazém, área 240m2, zona de San-

tarém.Telemóvel 918393847.

VENDE-SE1056 Andar, junto ao W

Shopping.Telefone 243324994 ou te-

lemóvel 914957111.

ARRENDA-SE0966 Casa em Muge, com

4 assoalhadas.Trata TM. 963953942.

ALUGA-SE1110 Quarto com casa de

banho. 125 eurospor mês.

Telemóvel 968191127.

ARRENDA-SE1102 1.º andar, com 8 as-

soalhadas, parahabitação ou serviços, juntoao Largo da Igreja do Mila-gre.

Telemóvel 962361716.

ALUGA-SE1103 Moradia nova, T2

com pátio e 3aparelhos de ar condiciona-do, em lugar privilegiado,perto de Santarém, a partirde 1 de Junho.

Telemóvel 914719258. SENHOR1096 60 anos, vive só,

boa apresenta-ção, sem encargos, vida es-tável, procura senhora queseja boa companheira, dequalquer nacionalidade, as-sunto muito sério.

Se me quiseres conhecereste é o meu contacto917886353.

ALUGA-SE1099 Casa de porteira.

Trata o telefone243302144.

QUARTO1109 Aluga-se, a meninas

ou senhoras, emapartamento independente emobilado, muito próximo doHospital, Escola Agrária eEnfermagem.

Telemóveis 919886994 e917301449.

Telefone 243324805.

ALUGA-SE0779 Apartamento T2, inte-

rior totalmente re-modelado, cozinha, 2 quar-tos, sala, casa de banho, hallde entrada, despensa e mar-quise, na Av. dos Combaten-tes, 136 - r/c – Santarém.Renda: 300 euros/mês.

Telefone 243333241.

ALUGA-SE1010 Andar, com 5 assoa-

lhadas, junto àPraça de Touros, Santarém.

Telefone 243324994 ou te-lemóvel 914957111.

AGRADECIMENTO1097 A N.ª S.ª Fátima, ao

Papa João PauloII e todos Santos, agradeçograças recebidas. – M.I.S.S.S.

ESTETICISTA1111 Precisa-se, para Sa-

lão de Cabeleirei-ra, Santarém, espaço ou co-missão.

Telemóvel 912333738.

ARRENDA-SE1104 T1 moradia, no Vale

de Santarém.Telemóvel 962418970 ou

telefone 243769125.

EMPREGO1098 Junte-se a nós, venha

trabalhar connosco.Telemóvel 919740879.

ALUGA-SE1114 Loja para qualquer

ramo, comércio ouescritório, na Av. Marquês dePombal (em frente ao Quios-que – S. Domingos).

Telefone 249879496 ou te-lemóvel 965539185.

Page 19: Edicao_nr_6256_13_Maio_2011

19publicidade Edição n.º 6.256 | 13 de Maio de 2011 CORREIO DO RIBATEJO

PROFISSÕES LIBERAIS

OLIVEIRA DOMINGOSADVOGADO

Largo Cândido dos Reis, n.º 3 - 1.ºTelef. 243326310Fax 243333587

2000-241 SANTARÉM

ADVOGADOS&

SOLICITADORES

FERNANDO MARTINHOSOFIA MARTINHOJOSÉ CARLOS PÓ

ADVOGADOSRua António José de Almeida, 17-1.º Esq.º(Junto ao Antigo Banco de Portugal) Telef.

243326821Fax 243333830 – SANTARÉM

LISZT DE MELOPAULO M. NAZARETH BARBOSA

SOLICITADORES

RICARDO PEDROSA DE MELOADVOGADO

Rua Dr. Jaime Figueiredo, 24 - A - 1.º Esq.ºTelef. 243325036 – 2000-237 SANTARÉMPraça da República, 29-1.º Esq.º - AlmeirimTelefs. 243597997/8 – Fax 243597999

MADEIRA LOPESFRANCISCO MADEIRA LOPES

ADVOGADOSTelef. 243323700 – Fax 243332994

Rua Elias Garcia, 24-1.º Apartado 173 – 2001- 902 SANTARÉM

MARIA JOÃO ALVESe MARIA MANUEL ESTRELA

SOCIEDADE DE ADVOGADOS, RLLargo Cândido dos Reis, 11 - 3.º Esq.º

(Frente ao Hospital Velho)Telfs. 243323641 e 243332829

Fax 243332156 – 2000-241 SANTARÉME-mail:[email protected]

JOSÉ FRANCISCO FAUSTINOPEDRO GOULÃOJOÃO RAFAEL

FRANCISCO ANTUNES LUÍSFRANCISCO LOPES LEITÃOGRAÇA FERREIRA SOUSA

ADVOGADOSRua Reitor Pedro Calmon, n.º 6 - 1.º – SANTARÉM

Telefone 243327159 – Fax 243327160

J. MARTINS LEITÃOJOÃO P. MARTINS LEITÃOCÁSSIO MARTINS LEITÃO

ADVOGADOSR. Pedro de Santarém, 37-1.º FrenteTelef. 243324713 – Fax 243333126

2000-223 SANTARÉM

ANA MARTINHO DO ROSÁRIOISABEL ALVES DE MATOS

VICTOR BATISTAADVOGADOS

Av.ª do Brasil, 1.º C (Edifício Scálabis)Telef. 243326242 – SANTARÉM

ORLANDO MENDESTERESA PINTO FERREIRA

Sociedade de Advogados, R.L.Travessa do Fróis, 3 - 1.º e 2.º

2000-145 SANTARÉMTelef. 243328444 – Fax 243391079

E mail:[email protected]

FRANCISCO PEDRÓGÃOADVOGADO

Rua Pedro de Santarém, n.º 65 - 1.º Dt.ºTelef. 243 042 631 – Fax 243 357 674

2000-223-SANTARÉM

AMILCAR J. DA LUZ COSTASOLICITADOR

Largo da Piedade, 7-2.º Esq.ºTelef. 243324012. Às 2.as e 5.as, das 10

às 12.30 horas – SANTARÉM

PIEDADE GARCIAADVOGADA

Largo do Município, n.º 21 - 1.º Esq.ºApartado 192 – Santarém

Telef. 243332341 – Fax 243322941Telemóvel 914453138

SAÚL BAPTISTAADVOGADO

Rua Dr. Ginestal Machado, 13 - 1.ºTelef. 243357290 – Fax 243357291

2005-155 SANTARÉM

A. PEREIRA GOMESADVOGADO

Largo Cândido dos Reis, 11-4.º Esq.ºTelefones 243321706/7

Fax 243321708 – 2000 SANTARÉM

FERNANDA FONSECA NEVESADVOGADA

Estrada de S. Domingos, Lote 3 - 1.º Esq.ºSANTARÉM

Telef./Fax 243306703 – TM. 964500159

RICARDINO GONÇALVESSOLICITADOR

Rua Pedro de Santarém, 37 - 1.º FTelef. 243324713 - 2000 SANTARÉM

DR. FERNANDO SARAIVAEspecialista em Reumatologia

Médico do Hospital de Santa MariaDOENÇAS REUMÁTICAS

Cons.: Rua Padre Inácio da Piedadede Vasconcelos, 11 - 1.º

Telef. 243326449 – SANTARÉM

ANÁLISES CLÍNICASDR.ª FÁTIMA CONSCIÊNCIA

Laboratório: Rua Luís de Camões, 10Telef. 243309780 – Fax 243309781

SANTARÉM

DR. MANUEL DO ROSÁRIOEndoscopia Alta, ColonoscopiaConsulta de Gastroenterologia,

às segundas-feirasRua Dr. Teixeira Guedes, 13-1.º.

Telef. 243323113Marcações telefónicas nos dias úteis

L. M. MARTINHO DO ROSÁRIOENGENHEIRO CIVIL

L. Padre Francisco Nunes da Silva, 1r/c Dt.º - Tel. 243305270 - SANTARÉM

DR. EDUARDO LOPESDOENÇAS DOS OLHOS

Cons. e Aplic. Lentes de Contacto, a partirdas 14 horas, de 2.ª a 6.ª-feira.

Rua Vasco da Gama, 23 - Loja C e DTelef. 243328303 – 2000-232 SANTARÉM

DR. ARTUR GOULARTMÉDICO

Marcações pelo telefone 243325254Cons.: Urb. da Antiga Praça de Touros,

Lote 7 - 2.º Dt.º – SANTARÉM

DR. JOÃO ROQUE DIASMÉDICO

Doenças PulmonaresAlergias Respiratórias

Consultório: Urb. da Antiga Praçade Touros, Lote 8-4.º Dt.º

Telefone 243326957 – 2000 SANTARÉM

PAULA CHAMBELFISIOTERAPEUTA FORMADA

EM ALCOITÃOTelef. (Clínica): 243591402 – ALMEIRIM

DR. BART LIMBURGMÉDICO DENTISTA HOLANDÊS

Av.ª Bernardo Santareno, 13 - 1.º Dt.º(Av.ª do Hospital Novo)

Telef. 243332757 – SANTARÉM

Joaquim Pedroso da CostaJoaquim Pedroso da CostaJoaquim Pedroso da CostaJoaquim Pedroso da CostaJoaquim Pedroso da CostaMÉDICO ESPECIALISTA

Cirurgia GeralSURGIMEDSURGIMEDSURGIMEDSURGIMEDSURGIMED

Telef. 243305780 – SANTARÉM

Carla MouraGonçalves

MÉDICAMÉDICAMÉDICAMÉDICAMÉDICA DENTIST DENTIST DENTIST DENTIST DENTISTAAAAA

Rua do Colégio Militar,Lote C-26/F

Telef. 243 33 29 612000-230 SANTARÉM

Dr.ª Maria do RosárioDr.ª Maria do RosárioDr.ª Maria do RosárioDr.ª Maria do RosárioDr.ª Maria do RosárioM. FaustinoM. FaustinoM. FaustinoM. FaustinoM. Faustino

MÉDICA ESPECIALISTA

OUVIDOS – NARIZ – GARGANTA

Rua Colégio Militar, Lote B - 1.º FrenteTelef. 243322396 – SANTARÉM

LaboratórioLaboratórioLaboratórioLaboratórioLaboratórioPrótese DentáriaPrótese DentáriaPrótese DentáriaPrótese DentáriaPrótese Dentária

Todos os dias úteis

Contrato de prestação de serviçoscom SAMS e outros.

Av.ª D. Afonso Henriques, 31-2.º - Dt.ºTelef. 243327366 – SANTARÉM

TERAPEUTATERAPEUTATERAPEUTATERAPEUTATERAPEUTADA FALADA FALADA FALADA FALADA FALA

M.ª PAULA RONDÃOM.ª PAULA RONDÃOM.ª PAULA RONDÃOM.ª PAULA RONDÃOM.ª PAULA RONDÃOAcordos com: PT - CTT - CGD

SÃ VIDAAv.ª Bernardo Santareno, n.º 23r/c Dt.º – 2000-153 SANTARÉMMarcações: Telef. 243329105

Telemóvel 917548644

PSICÓLOGAPSICÓLOGAPSICÓLOGAPSICÓLOGAPSICÓLOGAMaria do Céu DiasMaria do Céu DiasMaria do Céu DiasMaria do Céu DiasMaria do Céu Dias

PSICOLOGIA CLÍNICAMestre em Psicologia da EducaçãoAcordos: PT - CTT - SAMS - CGDAv.ª Bernardo Santareno, n.º 23 - r/c

Dt.º – 2000-153 SANTARÉMMarcações: Telefones 243329105

e 243322786

DR. DUARTE GONÇALVES(ISABELINHA)

MÉDICO OFTALMOLOGISTA

Largo do Seminário, 31Telef. 243322332 – SANTARÉM

NONONONONOVVVVVA MORADA MORADA MORADA MORADA MORADAAAAACONSULTÓRIO DENTÁRIO

DR. MARCÃODR. MARCÃODR. MARCÃODR. MARCÃODR. MARCÃOMédico Especialista de ESTOMATOLOGIA (Doenças de Boca e Dentes)

Pela Ordem dos Médicos e pelo Hospital de Santa MariaClínica, Cirurgia e Próteses Dentárias. CONSULTAS TODOS OS DIASAssistência exclusiva Médica – Garante-se esterilização

de todo o material em AUTOCLAVE

Largo Cândido dos Reis, 11 - 1.º Dt.º (junto ao Hospital Velho)Telef. 243326435 – SANTARÉM

J. M. MILHEIROJ. M. MILHEIROJ. M. MILHEIROJ. M. MILHEIROJ. M. MILHEIRODE CARVALHODE CARVALHODE CARVALHODE CARVALHODE CARVALHO

MÉDICO DENTISTAConsultas: segundas, quartas

e sextas-feiras.

Rua Colégio Militar, Lote B - 1.º FrenteTelef. 243322396 – SANTARÉM

DR.ª ISABELDR.ª ISABELDR.ª ISABELDR.ª ISABELDR.ª ISABELMONTEIROMONTEIROMONTEIROMONTEIROMONTEIRO

MÉDICA CARDIOLOGISTA••••• Consultas de CardiologiaConsultas de CardiologiaConsultas de CardiologiaConsultas de CardiologiaConsultas de Cardiologia••••• ElectrocardiogramasElectrocardiogramasElectrocardiogramasElectrocardiogramasElectrocardiogramas••••• Ecocardiogramas Modo M, 2 DEcocardiogramas Modo M, 2 DEcocardiogramas Modo M, 2 DEcocardiogramas Modo M, 2 DEcocardiogramas Modo M, 2 D

e Doppler a Core Doppler a Core Doppler a Core Doppler a Core Doppler a CorR. Dr. António José de Almeida, 11-4.º Dt.º

Telef. 243326957 – 2000 Santarém

DRDRDRDRDR. CARLOS M. CARLOS M. CARLOS M. CARLOS M. CARLOS M. SANTOS. SANTOS. SANTOS. SANTOS. SANTOSMédico Urologista do InstitutoMédico Urologista do InstitutoMédico Urologista do InstitutoMédico Urologista do InstitutoMédico Urologista do Instituto

PPPPPortuguês de Oncologiaortuguês de Oncologiaortuguês de Oncologiaortuguês de Oncologiaortuguês de Oncologia

Consultas às 3.as-feiras.

Consultório: Centro de Enferma-gem Monteiro & Aguiar, Lda. –Rua Padre Inácio da Piedade, 11– Telef. 243326449 – Santarém

UROLOGISTADR. MARTINHO DO ROSÁRIO– Doenças dos Rins, Vias Urinárias e Aparelho Sexual Masculino– Consultas às 2.ª, 4.ª e 6.as-feiras– Urofluxometria diariamente– Biópsias da Próstata Eco-Dirigidas com resposta Histológica em 3 dias

Marcações diárias das 9 às 12 e das 15 às 20 horasConsultório: R. José Saramago, 17 - 1.º – 2005-143 SANTARÉM – Telef. 243327431

DR. MÁRIO GALVEIASDR. MÁRIO GALVEIASDR. MÁRIO GALVEIASDR. MÁRIO GALVEIASDR. MÁRIO GALVEIASOTORRINO

Médico Especialista

OUVIDOS – NARIZ – GARGANTA

Marcações: Telef. 243591521,das 15 às 19 horas.

Rua Dionísio Saraiva, Lote 4-1.º - Dt.ºALMEIRIM

Dr. Rui CastroDr. Rui CastroDr. Rui CastroDr. Rui CastroDr. Rui CastroMÉDICO

Especialista Clínica Geral

CONSULTAS:De segunda a sexta-feira

Consultório: Rua José Saramago(atrás do Banco de Portugal), 17

- 1.º – Telef./Fax 243327431

Domicílios: 917770678

ERMELINDA MELROENFERMEIRAENFERMEIRAENFERMEIRAENFERMEIRAENFERMEIRA

T o d o s o s t r a t a m e n t o s eT o d o s o s t r a t a m e n t o s eT o d o s o s t r a t a m e n t o s eT o d o s o s t r a t a m e n t o s eT o d o s o s t r a t a m e n t o s ePé-Diabético e Úlceras-VaricosasPé-Diabético e Úlceras-VaricosasPé-Diabético e Úlceras-VaricosasPé-Diabético e Úlceras-VaricosasPé-Diabético e Úlceras-VaricosasPraceta de S. Lázaro, 9 - r/c Esq.º

(Campo dos Leões) – Telef. 243357228Residência – Telef. 243323977

DrDrDrDrDr. José Manuel G. Nogueira. José Manuel G. Nogueira. José Manuel G. Nogueira. José Manuel G. Nogueira. José Manuel G. NogueiraMÉDICO

ElectrocardiogramasElectrocardiogramasElectrocardiogramasElectrocardiogramasElectrocardiogramasConsultas às 2.as, 3.as, 5.as e 6.as-feiras,

a partir das 15 horasMarcação pelo telefone 243372731

Praceta Cónego Dr. Manuel Nunes Formigão, Lote 209 (S. Domingos – Santarém)

MÉDICOS

ENFERMAGEMDIVERSOS

DR. JÚLIO ARANHACARDIOLOGISTA

Electrocardiograma M.A.P.A.Monitorização Ambulatória da Pressão Arterial

E.C.G. Holter 24 HorasEcocardiogramas M, 2 D Doppler

Prova de EsforçoAv.ª Bernardo Santareno, 11 r/c Dt.º

2005-117 SANTARÉMTelef. 243092883 – Telemóvel 912722206

DR. CÉSAR MARTINSDERMATOLOGIA – DOENÇAS DA PELE

DR.ª HELENA ESTEVESOBSTETRICIA E GINECOLOGIA

DR.ª PAULA PINHEIROPSIQUIATRIA

DR. MÁRIO SOARESCIRURGIA VASCULAR

DR. MIGUEL TRIGOCIRURGIA PLÁSTICA

Rua Pedro de Santarém, 2 - 3.º A e BTelefone 243321147 – SANTARÉM

Marcações a partir das 14 horas

TERAPEUTA DA FALA

SARA INSTALLÉ FIDALGORua do Colégio Militar,

Lote B, n.º 16 - 1.º Esq.º2000-230 SANTARÉM

Telef. 243329300 – TM. 967498499

MARIA EDUARDA FIGUEIREDOMÉDICA DENTISTA

Consultas de 2.ª a sábadoRua Dr. António José de Almeida, n.º 5 - 1.º Dt.º

Telefs. 243322959 - 243040130Telemóveis 918781005 - 929059729 – SANTARÉM

J. LOURO DOS REISRUTE REBOLA

ADVOGADOS

NATIVIDADE CARDOSOSOLICITADORA

Av.ª do Brasil, Edifício Scálabis, 17, 1.ºDt.º – 2005-136 Santarém

Telef. 243328393 – Telemóvel 938590759Fax 243328522

MARIA JOÃO CATROLAADVOGADA

Rua Pedro de Santarém, 33 - 1.º Esq.º2000-223 SANTARÉM

Telef./Fax 243591648 – TM. 919100473e-mail: mariajoaocatrola-1457 e @adv.oa.pt

Serviços Médicos do Coração– ELECTROCARDIOGRAMAS – PROVAS DE ESFORÇO– ECOCARDIOGRAMAS – DOPPLER CARDÍACO– HOLTER (ECG 24 H)– MAPAACORDOS: SERVIÇO NACIONAL DE SAÚDE – SAMS QUADROS – MAXICARESINAPE SAMS – TELECOM – MEDIS – SÃ VIDA – MIN. JUSTIÇA – ADVANCECARE

Estrada de S. Domingos, n.º 13 - 2.º e 5.º – SANTARÉM – Telefs. 243328890 e 243325810

Graça Ferreira da SilvaMÉDICA CARDIOLOGISTAConsultas de 2.ª a 6.ª-feira

– ELECTROCARDIOGRAMAS – PROVAS DE ESFORÇO– ECOCARDIOGRAMAS – DOPPLER CARDÍACO– HOLTER (ECG 24 H)– MAPA

Estrada de S. Domingos, n.º 13 - 2.º e 5.º – SANTARÉMTelefs. 243328890 e 243325810

A. PENA MONTEIROADVOGADO

Escritório: Rua Capelo e Ivens, n.º 36Apartado 122 – 2001-092 SANTARÉM

Telef./Fax: 243 325 238

Centro Médico Cirúrgico de Santarém, S.A.

JOÃO NEVES VELOSOADVOGADO

Largo do Município, 21 - 1.º Esq.ºApartado 96

2005-245 SANTARÉMTelef. 243 333 556 – Fax: 243 325 159

GRAÇA MARONAGinecologia – Obstetrícia

Rua Pedro de Santarém, 37 - 3.º –SANTARÉM – Telef. 243333542

Consultórios do Jardim:Telef. 243 593 422

ALMEIRIM

ARMANDO FERREIRAADVOGADO

Apartado 91 2000-999 – SantarémTelefefone - Fax 243322135

Atendimento: R. Alexandre Herculano, N.º 10,1.º. 3.as, 4.as e 5.as de tarde e 6.as de manhã.

NELSON RIBEIRONELSON RIBEIRONELSON RIBEIRONELSON RIBEIRONELSON RIBEIRORODRIGUESRODRIGUESRODRIGUESRODRIGUESRODRIGUES

MédicoMEDICINA INTERNA

Rua Dionísio Saraiva, Lote 4 - 1.º Dt.ºTelefone 243 591 521

ALMEIRIM

BALCÃO ÚNICO DO SOLICITADORJORGE HUMBERTO MALACAS

SOLICITADORRua Dr. António José de Almeida, 5-3.º Dt.º

2005-138 SANTARÉMTelef. 243326500 – Fax 243326501

Telemóvel 919000120Email: [email protected]

Mário SoaresMário SoaresMário SoaresMário SoaresMário SoaresMédico Especialista

AngiologiaAngiologiaAngiologiaAngiologiaAngiologia

Cirurgia VascularCirurgia VascularCirurgia VascularCirurgia VascularCirurgia Vascular

Marcações

Telef. 243 305 780

PRÓTESE DENTÁRIAPRÓTESE DENTÁRIAPRÓTESE DENTÁRIAPRÓTESE DENTÁRIAPRÓTESE DENTÁRIAJoão A. C. Santos

(Batalha)

TTTTTelefelefelefelefelef. 243328103 – Rua Prof. 243328103 – Rua Prof. 243328103 – Rua Prof. 243328103 – Rua Prof. 243328103 – Rua Prof. Manuel. Manuel. Manuel. Manuel. ManuelBernardo das Neves, Lote 5 - 7.ºBernardo das Neves, Lote 5 - 7.ºBernardo das Neves, Lote 5 - 7.ºBernardo das Neves, Lote 5 - 7.ºBernardo das Neves, Lote 5 - 7.º

SANTSANTSANTSANTSANTARÉMARÉMARÉMARÉMARÉM

Page 20: Edicao_nr_6256_13_Maio_2011

necrologia20 CORREIO DO RIBATEJO Edição n.º 6.256 | 13 de Maio de 2011

Sede: Santarém – PSede: Santarém – PSede: Santarém – PSede: Santarém – PSede: Santarém – Praceta Cidade Badajoz, n.º 15 c/vraceta Cidade Badajoz, n.º 15 c/vraceta Cidade Badajoz, n.º 15 c/vraceta Cidade Badajoz, n.º 15 c/vraceta Cidade Badajoz, n.º 15 c/vTTTTTelef. 243558315elef. 243558315elef. 243558315elef. 243558315elef. 243558315

LOPES & BENALOPES & BENALOPES & BENALOPES & BENALOPES & BENAVENTE, LDVENTE, LDVENTE, LDVENTE, LDVENTE, LDA.A.A.A.A.AGÊNCIAS FUNERÁRIAS

Empresa 100% portuguesa

ALEIXALEIXALEIXALEIXALEIXOOOOO, LD, LD, LD, LD, LDAAAAA.....AgênciaAgênciaAgênciaAgênciaAgênciaFuneráriaFuneráriaFuneráriaFuneráriaFunerária

TTTTTelef.elef.elef.elef.elef.

243328115243328115243328115243328115243328115FFFFFaxaxaxaxax

243328818243328818243328818243328818243328818Telems. 966007049

968041420964052764

Email: [email protected]: www.afuneraria.com.pt

A FuneráriaJorge Almeida, Lda.

SERVIÇOS FÚNEBRES PARAQUALQUER PARTE DO PAÍS

Telemóvel 917 273 370Telef. 243 441 246Fax 243 441 038Escritório: Rua S. Vicente – Sobral2000-700 S. Vicente do Paúl

Sede:Rua Oriol Pena, 103 – 2000-493 PernesTelef. 243 449 444 – Telem. 917 273 370

(Frente à Rotunda Luminosa, ao lado da Farmácia Confiança) S. DOMINGOS – 2005-242 SANTARÉMFilial: FAZENDAS DE ALMEIRIM – Rua Dr. Guilherme Nunes Godinho, 280 – Telefone 243 593 800

TELEF. 243 323 888

FUNERAIS – CREMAÇÕESJAZIGOS

www.lopesebenavente.com

A CONFIANÇA CONSTRÓI-SE...

HÁ MAIS DE 30 ANOS A SERVIR...

Ex-Sócios-Gerentes da Agência Scalabitana

Carlos Lopes912 505 600

Acácio Benavente916 151 250

Serviço Permanente Telef. 243 32 50 74Telef. 243 32 50 74Telef. 243 32 50 74Telef. 243 32 50 74Telef. 243 32 50 74SEDE: Estrada de S. Domingos, 27 - A – SANTARÉM

Agência Funerária

«Campeão», Lda.«Campeão», Lda.«Campeão», Lda.«Campeão», Lda.«Campeão», Lda.

PaulaTelem. 917 848 011

SandraTelem. 919 006 899

Atendimento Permanente (24 horas): 243 408 205Telemóveis 965 025 085 – 962 723 941 – 962 405 207

Funerais – Trasladações – Cremações

Tratamos de toda a documentação, Caixa Previdência

SEDE: Rua do Comércio, 10 – ALCANEDETelefs. 243 408 205 – 243 406 156 – Fax 243 406 157FILIAL: Rua S. Tiago, 115-117 – TREMÊS – Telef.Fax. 243 479 515

[email protected]

AGÊNCIA FUNERÁRIAAGÊNCIA FUNERÁRIAAGÊNCIA FUNERÁRIAAGÊNCIA FUNERÁRIAAGÊNCIA FUNERÁRIAXAVIERXAVIERXAVIERXAVIERXAVIER, LDA, LDA, LDA, LDA, LDA.....

(Frente à Rotunda Luminosa, ao lado da Farmácia Confiança) S. DOMINGOS – 2005-242 SANTARÉMFilial: Fazendas de Almeirim – Rua Dr. Guilherme Nunes Godinho, 280 – Telem. 933351515

A Nova Agência FuneráriaLOPES & BENAVENTE, LDA.

Ex-Sócios-Gerentes da Agência Scalabitana

Carlos Lopes912 505 600

Acácio Benavente916 151 250

FUNERÁRIA DOM FERNANDOFUNERÁRIA DOM FERNANDOFUNERÁRIA DOM FERNANDOFUNERÁRIA DOM FERNANDOFUNERÁRIA DOM FERNANDO, LD, LD, LD, LD, LDA.A.A.A.A.Funerais, Trasladações e Cremações

Fernando FigueiredoGerente

Telemóvel 913 202 868 / 938 593 716

HONESTIDADE E COMPETÊNCIASEDE: Rua do Alfageme de Santarém, 29 – RIBEIRA DE SANTARÉMESCRITÓRIO: Av.ª Bernardo Santareno, Loja B - Frt. ao Hospital – SANTARÉM

243243243243243 108108108108108 492492492492492

TELEF. 243 323 888

Especializados em serviçospara jazigo e cremações

www.lopesebenavente.com

A CONFIANÇA CONSTRÓI-SE...

HÁ MAIS DE 25 ANOS A SERVIR...

SANTARÉM

SÍLVIA MARIA DE MATOSMAIA NESTAL

38.º ANIVERSÁRIO NATALÍCIO11-5-1973 – 11-5-2011

Sentada na minha prancheta, no lugar onde me dizias as coresdas minhas telas, e dos traços, agora as linhas que desenho não têmprincípio nem fim.

Vejo-te ali, peço-te ajuda, estendo-te a mão mas, tu não estás lá.Ensina-nos minha filha, a esvaziar os nossos corações das sau-

dades que nos sufocam.Foi celebrada missa na Sé Catedral pelo teu eterno descanso,

no passado dia 11 de Maio, dia do teu aniversário.Teus pais, mano e filho.

ALPIARÇA

JOÃO PJOÃO PJOÃO PJOÃO PJOÃO PAULO VIEIRAAULO VIEIRAAULO VIEIRAAULO VIEIRAAULO VIEIRADOS SANTOS MIRANDADOS SANTOS MIRANDADOS SANTOS MIRANDADOS SANTOS MIRANDADOS SANTOS MIRANDA

MISSA1087 Sua mãe participa que será

celebrada missa peloseu eterno descanso no próximodomingo, dia 15, às 11 horas, naigreja Paroquial de Alpiarça, agra-decendo desde já a quem se dig-nar assistir a este piedoso acto.

SANTARÉM

MANUEL TEMUDOMANUEL TEMUDOMANUEL TEMUDOMANUEL TEMUDOMANUEL TEMUDOSOBRAL BASTOSSOBRAL BASTOSSOBRAL BASTOSSOBRAL BASTOSSOBRAL BASTOS

Faleceu a 18-4-2011MISSA DO 30.º DIA

1088 Suas irmãs e esposa parti-cipam que será rezada

missa dia 18, pelas 11 horas, naSé.

SANTARÉM

CÂNDIDO FERREIRACÂNDIDO FERREIRACÂNDIDO FERREIRACÂNDIDO FERREIRACÂNDIDO FERREIRAMENDESMENDESMENDESMENDESMENDES

12 Anos de Profundae Eterna Saudade

3-4-1999 – 3-4-2011

1094 Sua esposa e filhos man-dam celebrar missa

pelo seu eterno descanso, ama-nhã, sábado, dia 14, às 19 horas,na igreja de S. Nicolau, agradecen-do desde já a quem se dignar as-sistir a este piedoso acto.

SANTARÉM

JULIETJULIETJULIETJULIETJULIETA IRENE SÊCOA IRENE SÊCOA IRENE SÊCOA IRENE SÊCOA IRENE SÊCO20-5-2008 – 20-5-2011

3 Anos de Eterna Saudade1092 Afamília participa que será

celebrada missa peloseu eterno descanso no próximodia 20, às 19 horas, na igreja deS. Nicolau, agradecendo desde jáa quem se dignar assistir a estepiedoso acto.

ALPIARÇA

LUÍS MIGUELLUÍS MIGUELLUÍS MIGUELLUÍS MIGUELLUÍS MIGUELASSEICEIRA CORREIAASSEICEIRA CORREIAASSEICEIRA CORREIAASSEICEIRA CORREIAASSEICEIRA CORREIA(ENG.º TÉCNICO-ELECTROTÉCNICO)

17 Anos de Eterna Saudade15-5-1994 – 15-5-2011

1093 Seus pais e restante famí-lia recordam com pro-

funda tristeza e muita saudade o17.º aniversário do acidente quevitimou o seu filho muito queridoque tantas saudades deixou.

Comunicam também que serácelebrada missa pelo seu eternodescanso no próximo domingo, dia15, pelas 11 horas, na igreja deAlpiarça, agradecendo antecipada-mente a todas as pessoas que pos-sam assistir a este piedoso acto.

Que descanses em paz meuquerido filho. Paz à tua alma.

Page 21: Edicao_nr_6256_13_Maio_2011

21publicidade Edição n.º 6.256 | 13 de Maio de 2011 CORREIO DO RIBATEJO

SANTARÉM

MARIA DO CARMOMARIA DO CARMOMARIA DO CARMOMARIA DO CARMOMARIA DO CARMOLOPES MARVÃOLOPES MARVÃOLOPES MARVÃOLOPES MARVÃOLOPES MARVÃO

N. 9-10-1915 – F. 17-4-2011AGRADECIMENTO E MISSA

DO 30.º DIA1086 Seus filhos, nora, genros,

netos e restante famí-lia participam que será celebradamissa do 30.º dia, no domingo, dia15, pelas 19 horas, na igreja doHospital Velho.

Agradecem muito reconhecida-mente a todas as funcionárias edirecção da Casa de Repouso Fon-te Serrã a forma competente ecarinhosa com que trataram a suafamiliar.

Bem hajam.

SANTARÉM

BELMIRA DE JESUS BENTO SANTOSPARTICIPAÇÃO DE FALECIMENTO E AGRADECIMENTO

Seus irmãos, cunhadas, cunhado e sobrinhos participam o seu faleci-mento no dia 27 de Abril, tendo-se realizado o seu funeral no dia seguintepara o cemitério dos Capuchos.

Agradecemos reconhecidamente a todas as pessoas amigas que mani-festaram o seu pesar.

SANTARÉM – ALFANGE

EDUARDO OLIVEIRAEDUARDO OLIVEIRAEDUARDO OLIVEIRAEDUARDO OLIVEIRAEDUARDO OLIVEIRACUNHA PINTOCUNHA PINTOCUNHA PINTOCUNHA PINTOCUNHA PINTO

12-5-2010 – 12-5-20111 Ano de Eterna Saudade

O amor verdadeiroÉ aquele que o tempo não apagaQue o vento não levaQue a distância não destrói.É assim que vivemosE nunca te esqueceremos

Tua esposa, filhos e netos

1091 Sua esposa, filhos, netos,cunhados e genro re-

cordam com dor e saudade a pas-sagem do 1.º aniversário do seufalecimento e participam que serácelebrada missa pelo seu eternodescanso amanhã, sábado, dia 14,pelas 16 horas, na igreja do Hos-pital Velho, Santarém.

FONTAÍNHAS – SANTARÉM

JOSÉ MARIAJOSÉ MARIAJOSÉ MARIAJOSÉ MARIAJOSÉ MARIADA SILDA SILDA SILDA SILDA SILVVVVVAAAAA

13-5-2008 – 13-5-2011

3 Anos de Eterna Saudade1095 Sua mulher, filhos, noras,

genro, netos e bisnetosparticipam que será celebrada mis-sa pelo seu eterno descanso hoje,sexta-feira, dia 13, às 19 horas,na igreja de S. Nicolau, agradecen-do desde já a quem se dignar as-sistir a este piedoso acto.

necrologia

Tiago RelvaNotário – Santarém

Certifico que por escritura de dez de Maio de dois mil eonze, exarada a folhas 52 e seguintes do livro de notas para es-crituras diversas número 44, do Notário Tiago Miguel Berrin-cha Travassos Relva, com instalações na Praceta Pedro Escuro,número 18, em Santarém, o “SEMINÁRIO DE SANTARÉM”,com sede no edifício do Seminário de Santarém, na Praça Sá daBandeira, freguesia de Santarém (Salvador), concelho de Santa-rém, pessoa colectiva religiosa número 500734321, entidade Ca-nonicamente erecta e com personalidade jurídica no foro civil, eNORBERTA HELENA CALDEIRA ALVES DE BRITO, NIF143453262, solteira, maior, natural da freguesia de S. Sebastiãoda Pedreira, concelho de Lisboa, residente na Rua MarechalSaldanha, número 935, 1.º direito, no Porto, declararam que,com exclusão de outrém, são donos e legítimos possuidores, emcomum e na proporção de noventa e cinco / cem avos para oprimeiro, e cinco / cem avos para a segunda, do seguinte imóvel:

PRÉDIO URBANO composto de casa de rés-do-chão eprimeiro andar, voltada ao norte, com vinte divisões, sendo cin-co no rés-do-chão e quinze no primeiro andar, com a superfíciecoberta de trezentos e quarenta e cinco vírgula zero cinco me-tros quadrados e logradouro com a área de duzentos e sessentametros quadrados, sito na Rua João Afonso, número 53, fregue-sia de Santarém (S. Nicolau), concelho de Santarém, a confron-tar de norte com Rua João Afonso, de sul com Travessa do Ou-teirinho, de nascente com M. J. Almeida, José Severino de Car-valho e o próprio, e de poente com Jaime Aguiar, omisso naConservatória do Registo Predial de Santarém, inscrito na res-pectiva matriz em nome dos justificantes sob o artigo 3709 (queproveio do anterior artigo 1036), com o valor patrimonial tribu-tário (IMT) e atribuído de duzentos e três mil e cinquenta euros.

Que os seus representados possuem este bem em nome pró-prio, convictos de que lhes pertence, há mais de vinte anos, poro terem adquirido por doação verbal do Cardeal D. Manuel Gon-çalves Cerejeira, residente que foi em Lisboa, e desde então eininterruptamente o ocupam, fazendo as obras de conservaçãonecessárias, posse que sempre exerceram, com conhecimento eà vista de toda a gente, sem oposição de quem quer que seja,sendo, por isso uma posse pacífica, contínua, pública e de boafé, pelo que o adquiriram por usucapião, não tendo todavia,dado o modo de aquisição, documento que lhes permite fazerprova do seu direito de propriedade.

Santarém, 10 de Maio de 2011.

O Notário,Tiago Miguel Berrincha Travassos Relva

ALCANEDE

MARIA JUSTINAMARIA JUSTINAMARIA JUSTINAMARIA JUSTINAMARIA JUSTINAVENTURA ARRUDAVENTURA ARRUDAVENTURA ARRUDAVENTURA ARRUDAVENTURA ARRUDA

14-5-2007 – 14-5-2011

4 Anos de Eterna Saudade1113 Sua filha e neta participam

que será celebrada mis-sa pelo seu eterno descanso, nopróximo domingo, dia 15, às 12 ho-ras na igreja Matriz de Alcanede,agradecendo desde já a quem sedignar assistir a este piedoso acto.

ALTO DO BEXIGA – SANTARÉM

JOSÉ MARIAJOSÉ MARIAJOSÉ MARIAJOSÉ MARIAJOSÉ MARIAFERREIRA VELEZFERREIRA VELEZFERREIRA VELEZFERREIRA VELEZFERREIRA VELEZ

MISSA DO 5.º MÊSFaleceu a 13-12-2010

1100 Sua esposa, filho, nora,netos e restante famí-

lia participam que será celebradamissa pelo seu eterno descanso,hoje, sexta-feira, dia 13, às 11 ho-ras, na Sé, agradecendo desde jáa quem se dignar assistir a estepiedoso acto.

SANTARÉM

NUNO MIGUELNUNO MIGUELNUNO MIGUELNUNO MIGUELNUNO MIGUELDE JESUS PRADE JESUS PRADE JESUS PRADE JESUS PRADE JESUS PRATTTTTASASASASAS

Faleceu a 6-5-2011

Agradecimento e Missado 7.º Dia

1005 Seus pais, irmão e restan-te família agradecem

muito reconhecidamente a todasas pessoas que se dignaram acom-panhar o seu ente querido à suaúltima morada ou que de qualqueroutra forma lhes manifestaram oseu pesar.

Participam que será celebradamissa pelo seu eterno descanso nopróximo dia 16, às 19 horas, naigreja de S. Nicolau, agradecendodesde já a quem se dignar assistira este piedoso acto.

SANTARÉM

MARIA ROSAMARIA ROSAMARIA ROSAMARIA ROSAMARIA ROSAALEXANDRE GANHÃOALEXANDRE GANHÃOALEXANDRE GANHÃOALEXANDRE GANHÃOALEXANDRE GANHÃO

GONÇALGONÇALGONÇALGONÇALGONÇALVES FERNANDESVES FERNANDESVES FERNANDESVES FERNANDESVES FERNANDESN. 3-2-1953 – F. 4-5-2011

AGRADECIMENTO1101 Seu marido, filha e pais

agradecem muito reco-nhecidamente a todas as pessoasque se dignaram acompanhar a suaente querida à sua última morada,ou que de qualquer outra formalhes manifestaram o seu pesar.

AGRADECIMENTOUm agradecimento muito es-

pecial aos médicos e restante pes-soal do Serviço de Oncologia, aoDr. Saraiva Cruz, aos enfermeirose auxiliares do Serviço de Pneumo-logia do Hospital Distrital de San-tarém, pelo apoio e carinho dispen-sado para com o nosso familiar.

O nosso muito obrigado.

RIBEIRA DE SANTARÉM

MANUEL LOUSADA RODRIGUESMANUEL LOUSADA RODRIGUESMANUEL LOUSADA RODRIGUESMANUEL LOUSADA RODRIGUESMANUEL LOUSADA RODRIGUES26-6-1919 – 7-5-2011

AGRADECIMENTOSeus sobrinhos e restante família agradecem muito reconhecidamente

a todas as pessoas que se dignaram acompanhar o seu ente querido à suaúltima morada, ou que de qualquer outra forma lhes manifestaram o seu pesar.

Agência Funerária Lopes & Benavente, Lda.Telef. 243323888 –Santarém

SANTARÉM

SILSILSILSILSILVINO DO ROSÁRIOVINO DO ROSÁRIOVINO DO ROSÁRIOVINO DO ROSÁRIOVINO DO ROSÁRIORICARDORICARDORICARDORICARDORICARDO

Faleceu a 9-5-2011

AGRADECIMENTO1106 Sua esposa, filhos, noras,

netos e restante famí-lia agradecem muito reconhecida-mente a todas as pessoas que sedignaram acompanhar o seu entequerido à sua última morada, ouque de qualquer outra forma lhesmanifestaram o seu pesar.

Agência FuneráriaLopes & Benavente, Lda.Telef. 243323888 –Santarém

SANTARÉM

AUGUSTO MESQUITAUGUSTO MESQUITAUGUSTO MESQUITAUGUSTO MESQUITAUGUSTO MESQUITAAAAADOMINGOS FIRMEDOMINGOS FIRMEDOMINGOS FIRMEDOMINGOS FIRMEDOMINGOS FIRME1 Ano de Eterna Saudade

13-5-2010 – 13-5-20111107 Sua esposa, mãe, filhos,

noras e netas recor-dam com profunda dor e saudadea passagem do 1.º aniversário doseu falecimento.

S. PEDRO – SANTARÉM

VÍTOR MANUELVÍTOR MANUELVÍTOR MANUELVÍTOR MANUELVÍTOR MANUELDO CARMODO CARMODO CARMODO CARMODO CARMO

N. 5-6-1945 – F. 10-5-2011

Agradecimento e Missado 7.º Dia

1108 Sua esposa, filhos, nora,genro, netos e restan-

te família agradecem muito reco-nhecidamente a todas as pessoasque se dignaram acompanhar o seuente querido à sua última morada,ou que de qualquer outra formalhes manifestaram o seu pesar.

Participam que será celebradamissa do 7.º dia, pelo seu eternodescanso no próximo dia 16, às 19horas, na igreja de S. Nicolau, agra-decendo desde já a quem se dig-nar assistir a este piedoso acto.

AGRADECIMENTOMuito especial aos médicos Dr.

Roque, Dr. Saraiva e todo o pes-soal de enfermagem, auxiliares eadministrativos de Pneumologia,piso 7, do Hospital Distrital deSantarém, pelo apoio e carinho dis-pensado para com o seu familiar.Bem hajam.

Florista LucíliaFlorista LucíliaFlorista LucíliaFlorista LucíliaFlorista LucíliaAberto todos os dias

Largo dos Capuchos, 6 (Largo do Cemitério)Telefone 243 32 78 76 – 2000-070 SANTARÉM

A trabalhar há 3 décadas

publicidade

ASSINE OASSINE OASSINE OASSINE OASSINE O

CORREIO DO RIBACORREIO DO RIBACORREIO DO RIBACORREIO DO RIBACORREIO DO [email protected]. 243333116 – Fax 243333258

www.correiodoribatejo.com

Page 22: Edicao_nr_6256_13_Maio_2011

desporto22 CORREIO DO RIBATEJO Edição n.º 6.256 | 13 de Maio de 2011

O “Mestre” Manuel Lou-sada faleceu este sábado,pelas 16h00, no HospitalDistrital de Santarém, ondeestava internado. O funeralrealizou-se na segunda-fei-ra, da Capela das Portas deSol para o cemitério da Ri-beira de Santarém.

Manuel Lousada foi árbi-tro nacional e internacional,e distinguiu-se tambémcomo formador. Foi distin-guido com a Medalha deMérito Desportivo que lhefoi atribuída pelo Ministé-rio da Educação, foi consi-derado o melhor árbitro doano em 1961. Galardoadocom as insígnias da FIFAem 1967, recebeu a meda-lha de bons serviços despor-tivos da Comissão Centralde Árbitros e da Secretariade Estado da Juventude eDesporto, a Medalha deOuro ao Mérito da Federa-ção Portuguesa de Futebol,a elevação a sócio de méri-to da Associação de Fute-bol de Santarém, e a placade Bons Serviços e Méritoatribuída pela Câmara Mu-nicipal de Santarém. Títu-los que marcam decisiva-mente a sua vida.

Em todos os recintos des-portivos da área geográficada Associação de Futebolde Santarém (AFS) foicumprido um minuto de si-lêncio, em memória de Ma-nuel Lousada.

“É uma perda enormepara o desporto regional enacional e em particularpara a arbitragem,” afirma

Desporto de Santarém está mais pobre

Morreu Manuel Lousada antigo árbitro internacional

Rui Manhoso, presidente daAFS. “Era um homem bome sempre disponível paraservir os outros”, sublinha.

Manuel Lousada comple-taria em Junho 92 anos. Eraconhecido e admirado pelaforma organizada comoguardava em casa as suasmemórias. Todos os títulos,as medalhas, as ofertas, asdistinções eram devidamen-te catalogadas e registadasna memória escrita de mi-

lhares de notas e artigos dejornal, que nos ajudam arecordar a história de suces-so de Lousada, num autên-tico museu.

Desde o recorte do Por-to-Sporting, primeiro jogoque apitou na primeira di-visão nacional, em 1953,um apito dourado que guar-dava como prenda, um re-lógio oferecido pelo RealMadrid e uma pregadeiracom as insígnias do Man-

chester United do tempo emque as pequenas lembran-ças eram apenas isso. Lou-sada sabia a história de cadapeça, metodicamente guar-dadas em várias vitrines queespelham a sua passagempelo desporto, não só pelofutebol mas também pelobasquetebol e ténis demesa, modalidades ondeigualmente foi campeão.

Apesar do sucesso que teveao nível do desporto ManuelLousada nunca se considerouum ‘vip’ da arbitragem. Dis-se-o numa das suas últimasentrevistas, concedida ao Cor-reio do Ribatejo.

Nessa entrevista, o “Mes-tre”, como muitos lhe cha-mavam, disse que se sentia“apenas alguém que se de-dicou com entusiasmo, se-riedade, trabalho e perseve-rança ao hobbie que esco-lhi no desporto”.

Recusando ter uma “in-tuição natural” para a arbi-tragem, Lousada destaca osauxiliares que teve, JoséCatorze e Diamantino Ca-ramuna por exemplo, au-tênticos braços direitos queo ajudavam a “quase sem-pre” optar pelas decisõescorrectas.

Apesar da sua baixa estatu-ra Manuel Lousada impunha-se no terreno de jogo “comserenidade, altivez e dignida-de e por vezes com autorita-rismo, sempre que necessá-rio,” assegurou ao Correio doRibatejo quando há dois anoso visitámos na sua casa trans-formada em museu.

Nesse dia, recordou-nos oseu primeiro jogo do Cam-peonato da Europa, entre oManchester United e o Hel-singim da Finlândia, a 6 deOutubro de 1965.

“Este jogo abriu-me ossonhos divinos e deu-memuita satisfação e conten-tamento”, disse.

Habituado a conviver deperto com a crítica, Lousa-da teve amigos até entre aclasse jornalística, desta-cando sempre Cândido deOliveira, Ribeiro dos Reis,Silva Resende, Alfredo Fa-rinha, Mário Zambujal, Vic-tor Santos e Aurélio Már-cio. Sempre que a criticanão era tão positiva aceita-va-a “com resignação e aanálise critica e profundasobre o que estava escritosobre mim. Tinha sempreconsciência da aceitação doque havia sido escrito.”

Em 1969, Manuel Lousa-

da deixou a arbitragem “porimposição dos regulamen-tos” quando atingiu a idadelimite.

“Deixou-me saudadesmas fiquei com o sentimen-to do dever cumprido,” dis-se em entrevista ao Correiodo Ribatejo.

“Dei à arbitragem, gosteimuito de transmitir o quesabia para melhorar os co-nhecimentos dos outros. Foigratificante para mim poisenriqueceu a minha auto-estima,” afirmou.

Lousada concluiu a entre-vista ao Correio do Ribate-jo com um conselho para avida que, segundo nos con-fidenciou, deve ser “vividacom amor, paixão e bomsenso com todos os meus econdescendentes, comquem não gosta da minhamaneira, do meu ser. Issodá-me tempo para não meperder no tempo. JPN

Manuel Lousada na sua “casa-museu”

Lousada com Francisco Guerra e Décio de Freitas, na finaldo Campeonato da Grécia a 3 de Abril de 1966, no AEK-Panathinaikos

Foi emotiva e carregadade suspense até bem pertodo fim, a final que se dis-putou no Parque Zona Nor-te em Almeirim e que atri-buiu a vitória ao CIT Lei-ria, por 4-1 na final do Cam-peonato Regional de Equi-pas da Associação de Ténisde Leiria.

De inicio, Leiria partiacomo favorita à vitória fi-nal, no entanto os tenistasde Almeirim provaram quea história poderia ter sidodiferente. No primeiro Sin-gular, Loredan Posa perdeufrente a Carlos Ianhes pe-los parciais de 2-6, 6-3 e 8-10 num encontro decididono SuperTie-Break, quechegou a estar empatadocom 8-8. A ‘braços’ comuma ruptura, o tenista deAlmeirim disputou o Super-Tie-Break em extremas di-ficuldades físicas.

Entretanto no segundosingular, José Rodriguessaiu derrotado frente a Mi-

Almeirim perde em final emotiva

guel Sousa pelos parciais de4-6 e 5-7, num jogo ondeRodrigues poderia ter leva-do a partida a SuperTie-Break depois de ter estadoa vencer por 5-3 no segun-do parcial.

No terceiro e último Sin-gular, Paulo Afonso perdeufrente a Gilberto Valente por0-6 e 3-6, num jogo onde o

tenista do CITL foi tactica-mente inteligente, dominan-do a grande maioria da par-tida, excepto no inicio do 2ºset, onde Paulo Afonso es-teve a vencer por 2-0.

Nos jogos de Pares, dis-putados apenas para cum-prir calendário, CarlosNunes e Rui Santos, de Al-meirim, venceram por 6-1

e 6-2 e Paulo Afonso eJoão Nunes perderam ape-nas no SuperTie-Breakpor 6-10.

Com perto de meia cen-tena de adeptos nas banca-das, a equipa de Almeirimsagrou-se assim vice-cam-peã regional de +35, garan-tindo assim um lugar noCampeonato Nacional.

A equipa de Almeirim sagrou-se vice-campeã regional de +35,garantindo um lugar no Campeonato Nacional

Na primeira provaque se realizou emPortugal namodali-dade de Aquabike,uma vertente do Tri-atlo, os atletas doNSCGolegã mostra-ram, mais uma vez, ogrande momento deforma pelo qual atra-

Dupla Dobradinha do NSC Golegãna estreia do Aquabike

vessam. Depois de 750m de natação disputados na praiadas Rocas em Castanheira de Pêra, seguiu-se depois umsector de 20km em BTT, pouco técnico mas com um des-nível acentuado terminando no alto de Santo António dasNeves, junto ao monte Trevim.

A Natação foi dominada desde o primeiro metro por PedroGaspar, à saída do parque de transição o atleta do Núcleo daGolegã seguia isolado, mas por perto vinha já Hugo Ventura,dos Galitos, que graças a um ciclismo notável viria a chegarisolado à meta, seguido por José Estrangeiro e Diogo Rosa.O jovem Goleganense foi seguido pelo também atleta daGolegã João Ferreira, fechando a equipa Octávio Vicente quedepois de uma natação menos conseguida mostrou ser umdos melhores bttistas do Triatlo Nacional.

De destacar ainda António Calafate que obteve a suaprimeira vitória no escalão de veteranos. No sector femi-nino Andreia Lopes foi segunda (1ª Cadete), logo atrás deAndreia Moço, tendo ainda Ana Alarico subido ao pódiocomo 2ª Cadete.

Page 23: Edicao_nr_6256_13_Maio_2011

23desporto Edição n.º 6.256 | 13 de Maio de 2011 CORREIO DO RIBATEJO

Progresso travouos Caixeiros

Pode dizer-se com segurança, e um grau intermédio deindependência jornalística, que faltou a estrelinha da sor-te aos jovens andebolistas dos Caixeiros.

Há sempre notícias que não gostamos de dar, e esta é,sem dúvida, uma delas: três jogos, três derrotas para osesforçados caixeirinhos, que mesmo assim, não deitam porterra a moral do colectivo.

Este fim-de-semana, terão a oportunidade de lavar ahonra. “Não desanimar” é a frase de ordem dada para den-tro dos balneários, e que damos eco neste jornal.

Em jeito de retrospectiva desta jornada de má memória,relembramos a derrota inesperada dos Juvenis dos Em-pregados do Comércio frente a um irreconhecível UniãoProgresso.

Os forasteiros vieram a Santarém impor uma derrota aosCaixeiros por 29-25. A mesma sorte calhou aos minis, tam-bém derrotados, desta feita por uma diferença de duas mãoscheias, frente a um poderoso Jac de Alcanena.

Nesta senda irreconhecível de resultados, os Infantis dosCaixeiros perderam a contenda com os homólogos de Sa-mora, que saborearam uma vitória expressiva de 30 – 9.

O desgaste dos atletas está a reclamar férias, e a direc-ção está já a preparar um extenso programa lúdico pararetemperar as forças destes guerreiros, que decorrerá emSantarém e na Foz do Arelho.

A direcção do clube relembra, em comunicado, que nopróximo dia 18 de Junho vai organizar um encontro deantigos praticantes de Ténis de Mesa na sua sede, convi-dando todos os interessados a juntarem-se à festa.

Este convívio pretende relançar esta histórica secção doclube e captar novos valores para a modalidade.

A equipa sénior do RugbyClube de Santarém (RCS)está apurada para a Final noEstádio Nacional – Jamor. Osvencedores deste encontro se-rão consagrados CampeõesNacionais da II Divisão e pas-sam, consequentemente, paraa I Divisão Nacional.

O jogo da final do Cam-peonato disputa-se ama-nhã, dia 14 (sábado), às15h00, no campo principalde rugby do Jamor.

Este apuramento é não sóo corolário dum trabalho sé-rio e empenhado, mas tam-bém “o resultado dos sonhose aspirações de várias gera-ções de atletas, dirigentes,pais e amigos” que apoiaramconstantemente a equipa.

O RCS acredita que“Santarém passa a ter umdigno e expressivo repre-sentante, num desporto deequipa e com uma expres-

(J)amor à camisola garante final para Santarémsão Nacional como nuncaaconteceu neste últimosanos e nesta cidade.”

O Rugby Clube de San-tarém chega a esta final de-

disputado no passado fim-de-semana, revelou-se de extremadureza para a equipa de San-tarém, que perdeu por 19-8,mas a enorme vantagem trazi-

da do jogo anterior per-mitiu-lhepassar àfinal.

Os Agrários de Coimbracedo mostraram que que-riam ganhar, com umpack de avançados demo-lidor, muito pesado e di-nâmico, chefiados peloseu pilar e secundadospor uma linha de defesas,com uma táctica de jogoem tudo diferente aquelaque apresentou no con-fronto anterior.

Estavam obrigados amarcar cedo, já que a di-ferença de 27 pontos dojogo com o Santarém eramuito pesada. Assim, aca-baram por encaixar ensai-os aos 12, aos 34 e aos 65minutos, enquanto o Ru-gby Clube de Santarémmarcou uma penalidade àpassagem da meia hora eum ensaio aos 70.

Mas em campo, os esca-labitanos deram provas desuperação:esqueceram as

lesões e resistiram às suces-sivas vagas dos pesadosavançados adversários.

Neste jogo de paciênciaos atletas do RCS impera-ram-se a um Coimbra quenão conseguiu impor o seuritmo para diminuir a dife-rença pontual.

Ao fim de 160 minutos(em dois jogos), o saldofoi positivo para os esca-labitanos, ficando o mar-cador final em 24 para aAgrária de Coimbra e 40para o Rugby Clube San-tarém, que carimbou destaforma o passaporte para afinal do Jamor.

Assim, e pela primeira vezna história do Rugby Clubede Santarém, esta equipa irádisputar o titulo de CampeãoNacional da II Divisão, como Técnico, num encontromarcado para as 15h00 deamanhã, sábado.

pois de ter cilindrado por40-24 a Agrária de Coim-bra, no saldo dos dois jogosefectuados entre as duasequipas.

A 2ª meia-final do Campe-onato Nacional da II Divisão,

Rugby Clube de Santarém na final do Nacional da II Divisão

Na próxima época Bruno Morais substituirá José Galvãocomo director desportivo

Após uma década dedica-da à Académica, o directordesportivo, José Galvão de57 anos, vai ‘arrumar asbotas’na próxima época, pas-sando o testemunho a BrunoMorais.

Figura incontornável da his-tória recente do Clube (foi di-rector desportivo durante seisanos), José Galvão deixa umlegado de peso, recheado deêxitos desportivos, dos quaisse destacam 12 CampeonatosDistritais, nove dos quais ob-tidos sob a sua batuta.

Bruno Morais, 33 anos, éo senhor que se segue, mere-cendo a confiança do clubepara continuar na senda dosbons resultados. Ligado àAcadémica desde os 6 anos,Bruno Morais continuará acontar com o apoio de JoséGalvão, afirma a direcção doclube, assegurando que des-ta forma está garantida “uma

Morais é o senhor que se segueAssociação Académica de Santarém

passagem de testemunhotranquila”.

Ao mesmo tempo que aAcadémica está a preparar oseu futuro, está também ahonrar o seu passado. Pres-tes a completar 80 anos devida, a Briosa não quer dei-

xar cair no esquecimento asua história, e projecta cons-tituir, em breve, o “Núcleo deVeteranos da Académica”.

“A intenção é conseguirunir em torno do Clube, ex-atletas que ao longo dos anospassaram clube, mas que pe-

las mais diversas razões seafastaram”, faz saber a direc-ção.

O primeiro passo para aformalização deste Núcleo deVeteranos passará por formaruma equipa de futebol, mas éintenção da direcção estendero projecto a outras modalida-des, prometendo “para bre-ve” mais novidades.

Em termos desportivos, aBriosa continua em alta. Nes-te plano, destaque para as vi-tórias das equipas de Inicia-dos sobre as equipas doUnião de Santarém e do Ou-riquense.

Os Juvenis “A” tambémvenceram e convenceram emAlmeirim , embora os Juvenis“B” tenham sofrido uma der-rota caseira com o NúcleoSportinguista de R. Maior “A”.

Já os Benjamins B e C saí-ram vencedores nos particu-lares em Atalaia - Vila Nova

da Barquinha. Realce tam-bém para a vitória caseira dosJuniores sobre o Sertanense,e para o empate das equipas“A” de Sub-10 e de Infantis,ambos com o CADE, quepraticamente lhes retira oacesso ao título de campeãonos respectivos Campeona-tos, apesar de ambos estarembem classificados em 2º e 3º

lugar, respectivamente.Já os Sub-10 “D” termina-

ram o Torneio de Encerra-mento com uma derrota.

Como nota de rodapé, su-blinhe-se a boa prestação dosTraquinas Sub-8 no Encontrode Escolas da AFS em Sub-9, com 2 vitórias e 2 derro-tas, competindo contra equi-pas um ano mais velhas.

Restantes resultados:Juniores – Académica, 3-

Sertanense, 1.Juvenis “A” – U. Almei-

rim,0-Académica, 9.Juvenis “B” – Académica,

2-Rio Maior “A”, 4.Iniciados “A” – U. Santa-

rém, 0-Académica, 2.Iniciados “B” – Académi-

ca, 3-Ouriquense, 1.Infantis “A” – Académica,

0-CADE, 0.Benjamins sub-11 “B” –

Amiense, 4-Académica, 3.Benjamins sub-10 “A” –

Académica, 2-CADE, 2.Benjamins sub-11 “B” –

E.M.V.N. Barquinha, 0-Aca-démica, 11.

Benjamins sub-10 “C” –E.M.V.N. Barquinha, 0-Aca-démica, 8.

Benjamins sub-10 “D” –

Académica, 1-Rio Maior, 13.Traquinas sub-8 - Encontro

AFS sub-9 Futebol 7 em Fa-zendas de Almeirim – Acadé-mica, 0-CADE, 1; Académica,3-Mindense, 0; Académica, 1-Fátima, 4; e Académica, 5-Gló-ria, 1.

Actividades de 14 e 15 deMaio:

Escolinhas: dia 14, 11h00: Trei-no na Escola Superior Agrária.

Benjamins sub-11 “B” – dia14, 11h00: Académica-Fátima.

Veteranos – dia 14, 17h00:Académica-Treino.

Particular – dia 14, 19h00:Pais sub-10-Pais sub-11.

Juvenis “A” – dia 15, 09h00:Académica “A”-Rio Maior “B”.

Iniciados “A” – dia 15,11h00: Académica-Tramagal.

Torneio – dia 15, 15h00: Con-celhio de Veteranos + “Lezíria”

- Organização da Scalabisport:com 8 equipas.

Petizes “sub-7” - EncontroEscolas em Atalaia V.N. Bar-quinha – dia 14, 09h30: Acadé-mica-E.F.V.N. Barquinha “B”;09h50: Académica-E.F.V. N.Barquinha “A”; e 10h10: Aca-démica-Riachense.

Petizes “sub-8” - EncontroEscolas em Atalaia V.N. Bar-quinha – dia 14, 09h45: Acadé-mica-Torres Novas; e 10h10:Académica-E.F.V.N. Barquinha.

Benjamins sub11 “A” - En-contro sub-12 em Atalaia-V.N.Barquinha – dia 14, 11h45:Académica-E.F.V.N. Barquinha;e 12h20: Académica-Riachense.

Infantis “sub-13” - Encontrosub-13 em Atalaia-V.N. Bar-quinha – dia 14, 11h45: Acadé-mica-E.F.V.N. Barquinha.

Traquinas A e B Futebol 5 -

Encontro Escolas AFS sub-8em Alpiarça – dia 14, 15h00:Académica “A”-Ouriquense;16h 20: Académica “A” - Be-navente; 17h40: Académica“A”-Cartaxo “A”-Cartaxo“A”; 15h00: Académica “B”-Cartaxo “B”; 15h40: Académi-ca “B”-Os Águias; 17h00:Académica “B”-Fazendense; e17h40: Académica “B”-RioMaior.

Infantis “A” – dia 14,11h00: U. Tomar “B”-Acadé-mica.

Benjamins sub-10 “A” –dia 14, 16h00: S. Abrantes B.“A”-Académica.

Juniores – dia 14, 16h00:CAC Pontinha-Académica.

Iniciados “B” – dia 15,10h30: AREPA-Académica.

Juvenis “B” – dia 15, 16h00:Atl. Pernes-Académica.

Page 24: Edicao_nr_6256_13_Maio_2011

desporto24 CORREIO DO RIBATEJO Edição n.º 6.256 | 13 de Maio de 2011

Em apenas dois meses,tudo mudou. Pegou noque restou de um planteldizimado pela saída dotécnico anterior, e, com so-mente sete atletas, levou aequipa sénior de futsal doVitória Clube de Santa-rém, pela primeira vez, ao1.º lugar de uma prova or-ganizada pela A. F. Santa-rém. Aos 35 anos, e apósalguns anos como técnicode futebol de 11, Luís Ca-saca parece ter chegado aofutsal para ficar. Assimcomo já ficou, perpetua-do, na história do clube es-calabitano.

- Como se processou asua entrada no corpo téc-nico do Vitória CS?

-A entrada no clube foipara mim um desafio enor-me, devido à mudança dofutebol de 11 para o futsal eao facto de ter a responsa-bilidade de levantar morale fisicamente um grupo deatletas que andavam desmo-tivados devido às incidên-cias que ocorreram ao lon-go da época.

- Foi difícil chegar aacordo com o clube?

-A minha decisão baseou-se no carinho que tenho portodos os vitorianos, masprincipalmente no objectivoque me foi proposto. Souambicioso, gosto de grandesdesafios e de bons projec-tos, pelo que não pensei se-quer duas vezes.

- Ao fim de apenas doismeses no leme, quais asprimeiras impressões quetem da instituição?

-As impressões que tinha

Vitória trajado com Casaca de galaVitória Clube de Santarém

Técnico Luís Casaca

Associação Futebol de SantarémFutsal

Campeonato Distrital1ª Divisão

Seniores Masculinos

Apuramento Campeão

11.ª jornada

Sabacheira, 4 Riachense, 5Conforlimpa, 1 C. Figueiredo, 2Achete, 4 AC DNO, 0Sandoeirense, 4 Fátima, 3

J V E D GJ V E D GJ V E D GJ V E D GJ V E D G P P P P P11 8 0 3 27-20 2411 6 2 3 33-29 2011 5 4 2 37-32 1911 6 1 4 50-38 1911 6 1 4 27-23 1911 4 2 5 39-36 1411 2 1 8 33-48 711 1 1 9 24-44 4

C. FigueiredoRiachenseSandoeirenseFátimaAcheteSabacheiraACDNOConforlimpa

Próxima jornada: Sabacheira-Conforlimpa, C. Figueiredo-Achete, ACDNO-Fátima e Ria-chense-Sandoeirense.

Infantis Torneio deEncerramento

9.ª jornada

«Os Patos», 3 M. Grandes, 1CAD Coruche, 0-Vit. Santarém, 0

J V E D GJ V E D GJ V E D GJ V E D GJ V E D G P P P P P

CAD CorucheVit. Santarém«Os Patos»M. Grandes

9 6 2 1 51-21 209 5 2 2 30-22 179 4 0 5 27-37 129 1 0 8 16-44 3

4 2 2 0 15-8 83 2 1 0 14-2 73 1 1 1 8-6 43 1 0 2 6-6 33 0 0 3 4-25 0

SL CartaxoRiachenseMaçãoEntroncamentoF. Goleganense

Campeonato Distrital da 1ª DivisãoSeniores Femininos

Campeonatos Distritais

4 4 0 0 23-4 124 4 0 0 20-6 124 2 0 2 14-8 64 2 0 2 8-12 64 0 0 4 2-19 04 0 0 4 1-19 0

Entroncamento, 3-SL Cartaxo, 4Riachense, 12 F. Goleganense, 1

Apuramento 2.º ao 6.º lugar

Próxima jornada: Mação-Ria-chense e F. Goleganense-Entron-camento. Folga: SL Cartaxo.

Apuramento 7.º ao 12.º lugar

Vit. Santarém, 6 Fátima, 2CAD Coruche, 1 Marinhais, 7Mouriscas, 4 F. Zêzere, 0

4.ª jornada 4.ª jornada

MarinhaisVit. SantarémMouriscasFátimaF. ZêzereCAD Coruche

3 2 0 1 10-10 63 1 0 2 9-11 32 1 0 1 9-7 3

Próxima jornada: Ferreira doZêzere-CAD Coruche, Mari-nhais-Vitória Santarém e Fátima-Mouriscas.

Vit. SantarémAlcobertas«Os Patos»

Iniciados Torneio deEncerramento

Vit. Santarém, 6 Alcobertas, 3

4.ª jornada

Próxima jornada: «Os Patos»-Vitória de Santarém. Folga: Al-cobertas.

J V E D G PJ V E D G PJ V E D G PJ V E D G PJ V E D G P

J V E D G PJ V E D G PJ V E D G PJ V E D G PJ V E D G PJ V E D G PJ V E D G PJ V E D G PJ V E D G PJ V E D G P

Na 3ª Eliminatória do Troféu da Associação de Dan-ça Desportiva de Santarém, os alunos da Escola deDança Dance Stoffel de Santarém, Vasco Coimbra eCarolina Narciso obtiveram o sexto Lugar em Latinasno Escalão de Juvenil II, entre 15 Pares que disputa-ram a prova.

Gonçalo Nobre e Beatriz Stoffel alcançaram o pri-meiro Lugar no pódio, em Latinas, no Escalão de Júni-or I Intermédio entre 8 Pares. Destaque também paraNuno Prudêncio e Sofia Antunes (1º Lugar em Latinasno Escalão de adulto Intermédio entre 9 Pares e 1º Lu-gar em Standard no Escalão de Adulto Intermédio en-tre 3 Pares).

Neste torneio, a organização contou com a participa-ção da Classe de Dança Livre da Dance Stoffel e comos Trampolins do Gimno Clube de Santarém que pro-porcionaram um momento diferente neste tipo de com-petições.

Dança Desportiva mostra-seem Santarém

No passado fim-de-semana realizou-se no EstádioMunicipal de Rio Maior, na Pista Susana Feitor, o Cam-peonato Regional de Provas Combinadas, numa orga-nização da Associação de Atletismo de Santarém. Nestacompetição participaram cerca de cem atletas em re-presentação de vários clubes de todo o país.

Também para Rio Maior, a 14 e 15 de Maio, estáagendado o Torneio Olímpico Jovem Regional, orga-nizado pela mesma associação. As provas começam nosábado pelas 15 horas, esperando-se uma forte partici-pação de jovens do distrito de Santarém.

Provas de atletismono Estádio Municipal

A Selecção Nacional Feminina de Basquetebol este-ve a estagiar em Rio Maior até ao passado dia 09 deMaio. Trata-se de mais um estágio de preparação paraa 2.ª volta do Campeonato da Europa 2011, Divisão B,que se irá disputar entre os dias 5 e 11 de Junho.

O técnico nacional, Ricardo Vasconcelos, convocoupara este apronto as seguintes 12 jogadores: Ana Oli-veira (Algés), Célia Simões (Boa Viagem), DanielaDomingues (Vagos), Diana Neves (Boa Viagem), InêsFaustino (Vagos), Joana Bernardo (GDESSA), JoanaLopes (Vagos), Michéle Brandão (Olivais), RosinhaRosário (GDESSA), Sara Filipe (Algés), Sofia Silva(Olivais) e Tamara Milovac (Torres Novas).

Basquetebol Feminino preparouCampeonato da Europa

do clube eram óptimas: boaorganização, empenho e,principalmente, uma gran-de preocupação no rigordesportivo. Com a actualDirecção estou certo de queisso se vai manter.

- Qual a sua experiênciaao nível do treino?

-Os meus métodos detreino são bastante exigen-tes. Gosto de ter os meus jo-gadores bem preparados econcentrados no trabalhoque estão a fazer, mas tam-bém quero que o façam des-contraídos e sem pressões,porque o moral de um jo-gador é fundamental para oseu desempenho. Quanto àexperiência no futsal… os

meus jogadores sabem omeu valor.

- Pegou numa equipaformada por jogadoresque não entravam nascontas do treinador demi-tido. Foi duro recuperaro estado anímico do plan-tel? Esperava uma res-posta tão peremptória?

-Foi complicado, mas pen-so bastante em como é grati-ficante ter ali uns grandesguerreiros e amigos! Hoje te-nho uns atletas super-motiva-dos, que se empenharam des-de o momento em que assu-mi o comando da equipa.

- O que o motiva numprojecto destes? Experi-ência, realização pessoal,

paixão, dinheiro?-A motivação são os meus

atletas. A experiência tam-bém conta, e tenho vindo aadquiri-la ao longo destesdois meses. Paixão? Sim,pelo Vitória. Quanto ao di-nheiro… bem, sou um trei-nador bastante caro! (risos)

- Já trabalha na próxi-ma temporada. Qual seráo método de recrutamen-to de atletas a adoptar?

- É algo que, para já, nãovou revelar.

- Quais os valores im-prescindíveis para queum atleta encaixe numaequipa às suas ordens?

- Sinceridade, motivaçãoe vontade de vencer.

- Quais as expectativaspara a próxima época, jácom a possibilidade de im-plementar de início osseus métodos de traba-lho?

-Queremos todos fazeruma grande época, por issoirei implementar os méto-dos adequados para que oV de Vitória esteja presen-te em todos os jogos.

- Quais os seus objecti-vos no desporto e, parti-cularmente, enquantotreinador de futsal?

-Poder sofrer menos nasvésperas e nos dias de jogose vir um dia mais tarde a trei-nar escalões de formação.

- Tem grande empatiacom os adeptos do clube…

-Sim, e devo-lhes um re-conhecimento público: obri-gado por acreditarem e porlutarem para que o nossoVitória seja sempre grande!

Page 25: Edicao_nr_6256_13_Maio_2011

25passatempo Edição n.º 6.256 | 13 de Maio de 2011 CORREIO DO RIBATEJO

CRUZADAS

SUDOKU Preencha as casas vazias,com algarismos de 1 a 9, sem

repetições em nenhuma linha ou quadrado.

HORIZONTAIS – 1 - Ponha fim. Fisga com ar-pão. 2 - Meritíssimo (abrev.). Inflamação da membra-na mucosa das gengivas. Ponto de fusão (abrev.). 3 -Agarrara com as gavinhas. Que nasceu com o indiví-duo, congénito. 4 - 506 (Rom.). Estar (Pop.). Raer. 5 -Muito. Protecção (Fig.). 6 - Relativo à orognosia. 7 -Regimento de Artilharia Antiaérea (abrev.). South Afri-can Airways (abrev.). 8 - Nome dado no Brasil a gran-de número de pássaros da família dos Tanágridas. Zele,tenha ciúmes. Patriarca bíblico. 9 - Limpe o nariz. Es-tômago das aves. 10 - Duas consoantes. Nádegas(Fam.). Edifício (abrev.). 11 - Macaco americano (pio).Entendimento, siso.

VERTICAIS – 1 - Assustara. 2 - 955 (Rom.). Po-nho a isca no anzol. 3 - O m. q. aimborés. 4 - Habitan-te da Rep. da África do Sul, de ascendência holande-sa. Iguala (Prov.). Falo. 5 - Família de plantas a que aelatina serve de tipo. 7 - Lançássemos com força. 8 -Coisa, ente humano (Arc.). Santa (abrev.). Estado mór-bido (Suf.). 9 - O m. q. araiaué (Bras.). 10 - Prefira,escolha. Gritos de aplauso nas touradas. 11 - Embele-zado.

1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11

1

2

3

4

5

6

7

8

9

10

11

As anedotasdo Barbosa

Carta Dominante: O Mundo, que significa Fertilidade. AmorAmorAmorAmorAmor::::: Queo Amor e a Felicidade sejam uma constante na sua vida! Saúde:Saúde:Saúde:Saúde:Saúde:Ultrapassará qualquer problema graças à sua força de vontade.DinheiroDinheiroDinheiroDinheiroDinheiro::::: Sem problemas neste campo da sua vida. Números daSemana: 2, 3, 5, 8, 19, 20. Pensamento positivo: As minhas idei-as dão bons frutos, porque eu acredito nelas! Horóscopo DiárioLigue já! 760 10 77 31.igue já! 760 10 77 31.igue já! 760 10 77 31.igue já! 760 10 77 31.igue já! 760 10 77 31.

21/03 a 20/04

16/5 a 22/5/2011CARNEIRO 16/5 a 22/5/2011TOURO

16/5 a 22/5/2011GÉMEOS 16/5 a 22/5/2011CARANGUEJO

Carta Dominante: A Torre, que significa Convicções Erradas, Co-lapso. AmorAmorAmorAmorAmor: : : : : Se falar mais abertamente acerca dos seus senti-mentos, poderá ver progredir a sua relação afectiva. Que os seusmais belos sonhos se tornem realidade. Saúde:Saúde:Saúde:Saúde:Saúde: Cuide da sua saúdefísica, faça mais exercício. DinheiroDinheiroDinheiroDinheiroDinheiro::::: Com trabalho e esforço con-seguirá atingir o seu objectivo. Números da Semana: 1, 6, 9, 41,42, 49. Pensamento positivo: Sempre que estou errado não tenhomedo de recomeçar de novo! Horóscopo Diário Ligue já!Ligue já!Ligue já!Ligue já!Ligue já!760107732760107732760107732760107732760107732.

21/4 a 21/5

CCarta Dominante: O Dependurado, que significa Sacrifício. AmorAmorAmorAmorAmor:::::Não deixe que as más-línguas o influenciem, tenha mais confian-ça na pessoa que está consigo. Que a sabedoria infinita estejasempre consigo! Saúde:Saúde:Saúde:Saúde:Saúde: Tenha cuidado com as correntes de ar.DinheiroDinheiroDinheiroDinheiroDinheiro::::: Seja cauteloso com os seus gastos. Números da Sema-na: 8, 10, 36, 39, 41, 47. Pensamento positivo: Venço os períodosde sacrifício através da confiança que tenho em mim próprio! Ho-róscopo Diário Ligue já! 760 10 77 33.Ligue já! 760 10 77 33.Ligue já! 760 10 77 33.Ligue já! 760 10 77 33.Ligue já! 760 10 77 33.

22/5 a 21/6

Carta Dominante: 7 de Copas, que significa Sonhos Premonitóri-os. AmorAmorAmorAmorAmor: : : : : Estará muito sensível. Levará a mal certas coisas quelhe digam. Seja mais confiante e menos impressionável. Defenda-se pensando no Bem! Saúde:Saúde:Saúde:Saúde:Saúde: Imponha um pouco mais de disci-plina alimentar a si próprio. DinheiroDinheiroDinheiroDinheiroDinheiro::::: Tendência para gastos ex-cessivos. Números da Semana: 5, 6, 7, 10, 18, 22. Pensamento

22/6 a 23/7

16/5 a 22/5/2011LEÃO VIRGEM

16/5 a 22/5/2011BALANÇA 16/5 a 22/5/2011ESCORPIÃO

Carta Dominante: 5 de Paus, que significa Fracasso. AmorAmorAmorAmorAmor::::: A suarelação está a passar por um período menos positivo. Aproveitecom muita sabedoria os conselhos da sua família. Saúde:Saúde:Saúde:Saúde:Saúde: Devetentar dormir pelo menos oito horas por dia. DinheiroDinheiroDinheiroDinheiroDinheiro::::: O equilí-brio financeiro faz parte da sua vida neste momento. Números daSemana: 8, 9, 10, 17, 19, 25. Pensamento positivo: Sei que sóerra quem está a aprender a fazer as coisas da maneira certa.Horóscopo Diário Ligue já! 760 10 77 35.Ligue já! 760 10 77 35.Ligue já! 760 10 77 35.Ligue já! 760 10 77 35.Ligue já! 760 10 77 35.

24/7 a 23/8

Carta Dominante: Ás de Copas, que significa Princípio do Amor.AmorAmorAmorAmorAmor: : : : : Procure dar atenção às verdadeiras amizades. Que a bon-dade esteja sempre no seu coração! Saúde:Saúde:Saúde:Saúde:Saúde: Tenha mais confian-ça em si, valorize-se mais. DinheiroDinheiroDinheiroDinheiroDinheiro::::: Cuidado com as intrigas nolocal de trabalho. Números da Semana: 15, 26, 31, 39, 45, 48.Pensamento positivo: Existe sempre lugar para a bondade no meucoração. Horóscopo Diário Ligue já! 760 10 77 36Ligue já! 760 10 77 36Ligue já! 760 10 77 36Ligue já! 760 10 77 36Ligue já! 760 10 77 36.

24/8 a 23/9

24/9 a 23/10

Carta da Semana: 9 de Ouros, que significa Prudência. AmorAmorAmorAmorAmor::::: Senão controlar os seus acessos de agressividade, poderá fazer so-frer uma pessoa que ama. Aprenda a amar-se e então saberá amartudo e todos! Saúde:Saúde:Saúde:Saúde:Saúde: Dê mais atenção à sua saúde, não se consi-dere intocável. DinheiroDinheiroDinheiroDinheiroDinheiro::::: Período favorável para esboçar novosnegócios e empenhar-se na concretização dos seus projectos.24/10 a 22/11

16/5 a 22/5/2011SAGITÁRIO 16/5 a 22/5/2011CAPRICÓRNIO

16/5 a 22/5/2011AQUÁRIO 16/5 a 22/5/2011PEIXES

Carta Dominante: 5 de Espadas, que significa Avareza. AmorAmorAmorAmorAmor:::::Não seja tão mal humorado! Sorria! Procure ter pensamentospositivos e não deixe invadir-se por sentimentos ou pensamen-tos negativos. Saúde:Saúde:Saúde:Saúde:Saúde: Faça alguns exercícios físicos mesmo emsua casa. DinheiroDinheiroDinheiroDinheiroDinheiro::::: Não deixe para amanhã aquilo que podefazer hoje. Números da Semana: 4, 8, 11, 19, 23, 27. Pensamen-to positivo: Sorrio mais vezes e dessa forma a minha vida é maisrica. Horóscopo Diário Ligue já! 760 10 77 39.Ligue já! 760 10 77 39.Ligue já! 760 10 77 39.Ligue já! 760 10 77 39.Ligue já! 760 10 77 39.

23/11 a 21/12

Carta Dominante: Cavaleiro de Espadas, que representa um Guer-reiro. AmorAmorAmorAmorAmor: : : : : Provável desentendimento com alguém que lhe émuito especial. Que a serenidade e a paz de espírito sejam umaconstante na sua vida! Saúde:Saúde:Saúde:Saúde:Saúde: Não se acomode. DinheiroDinheiroDinheiroDinheiroDinheiro: : : : : Pro-vável descida do seu poder de compra. Números da Semana: 1,8, 10, 36, 39, 42. Pensamento positivo: Estou preparado paralutar pelos meus sonhos! Horóscopo Diário Ligue já! 760107740Ligue já! 760107740Ligue já! 760107740Ligue já! 760107740Ligue já! 760107740.

22/12 a 20/1

Carta Dominante: 6 de Paus, que significa Ganho. AmorAmorAmorAmorAmor: : : : : Notaráum afastamento da pessoa amada, mas não é nada alarmante.Com os nossos pensamentos e palavras, criamos o mundo emque vivemos! Saúde:Saúde:Saúde:Saúde:Saúde: Muito favorável, aproveite e pratique exer-cício físico. DinheiroDinheiroDinheiroDinheiroDinheiro: Notará que o seu esforço a nível de tra-balho será recompensado. Números da Semana: 25, 33, 39, 41,21/1 a 19/2

Carta Dominante: 4 de Ouros, que representa Projectos. AmorAmorAmorAmorAmor:::::Diga abertamente ao seu companheiro tudo o que acha que neleé menos correcto. Seja o primeiro a dar o exemplo! Saúde:Saúde:Saúde:Saúde:Saúde: Rela-xe um pouco mais, anda muito tenso. DinheiroDinheiroDinheiroDinheiroDinheiro::::: Estabilidade fi-nanceira. Números da Semana: 1, 8, 10, 14, 19, 22. Pensamentopositivo: Acredito nos meus projectos, sei que mereço ser bemsucedido! Horóscopo Diário Ligue já! 760 10 77 42.Ligue já! 760 10 77 42.Ligue já! 760 10 77 42.Ligue já! 760 10 77 42.Ligue já! 760 10 77 42.

20/2 a 20/3

SOLU

ÇÕ

ES

Carta Dominante: 8 de Espadas, que significa Crueldade. AmorAmorAmorAmorAmor:::::Se tem algum problema que o está a incomodar, é tempo de oresolver. Seja humilde e aprenda a conhecer-se a si próprio. En-tão conhecerá o mundo! Saúde:Saúde:Saúde:Saúde:Saúde: O seu sistema imunitário estámuito sensível, seja prudente. DinheiroDinheiroDinheiroDinheiroDinheiro::::: Não hesite em pedir aju-da quando estiver com problemas financeiros. Números da Sema-

16/5 a 22/5/2011

Sabe por que é que se diz?...Com unhas e dentes

Significado: Ferozmente; de todas as formas pos-síveis; com todos os recursos, com todas as forças.Agarrar algo com unhas e dentes significa não desis-tir enquanto não se tiver o que se quer alcançar.

Origem: Vem da época dos romanos, que consi-deravam unhas e dentes como as primeiras armas dohomem.

O dramaturgo Gil Vicente (1465-1536) usou-a noAuto da Barca do Purgatório, de 1518.

positivo: Acredito nas mensagens que os meus sonhos me trazem. HoróscopoDiário Ligue já! 760 10 77 34Ligue já! 760 10 77 34Ligue já! 760 10 77 34Ligue já! 760 10 77 34Ligue já! 760 10 77 34.

Números da Semana: 4, 8, 17, 28, 39, 45. Pensamento positivo: Sou prudentenos meus actos e nas minhas palavras. Horóscopo Diário Ligue já! 760107738Ligue já! 760107738Ligue já! 760107738Ligue já! 760107738Ligue já! 760107738.

na: 8, 10, 23, 26, 29, 33. Pensamento positivo: Protejo o meu coração pensandono Bem! Horóscopo Diário Ligue já! 760 10 77 37Ligue já! 760 10 77 37Ligue já! 760 10 77 37Ligue já! 760 10 77 37Ligue já! 760 10 77 37.

42, 48. Pensamento positivo: Ganho o respeito e a admiração dos outros atravésda minha honestidade. Horóscopo Diário Ligue já! 760 10 77 41Ligue já! 760 10 77 41Ligue já! 760 10 77 41Ligue já! 760 10 77 41Ligue já! 760 10 77 41.

2 4

5 6 1

1 3 2 8

4 1

7 3 8

2 5

3 5 7 9

6 5 4

7 8

682193475

754862913

193547268

529481637

471936582

836275194

345618729

268759341

917324856

FAZEM ANOS:Em 13, Maria Emília Re-

belo Pinto Lino Netto Pe-reira, Orlando Duarte No-gueira e Mário Mayer Gon-çalves.

Em 14, Silvina Leite P.Avelar dos Reis, Ana SofiaFialho Coelho dos Reis,Maria de Lourdes Rosa deCarvalho, Quitéria Montei-ro de Barros, MargaridaDuarte Alvito MonteiroPeste, Maria Augusta Mar-tins Falcão Gonçalves, Ma-ria João de Castro Infanteda Câmara, Maria HelenaCristina Gonçalves Rodri-gues e Mário GovernoMontez.

Em 15, Virgínia Adelai-de da Silva Anachoreta Pe-reira Duarte Sequeira An-drade, Carolina Neves Nar-ciso, Maria de Lurdes Par-

reira Figueiredo de LimaSoares Rodrigues, JoanaMargarida de Sousa Costae Manuel Cordeiro Veiga.

Em 16, Isaurinda d’ As-censão Silva, Maria Amé-lia Fragoso Passos, MariaIsabel Fragoso RhodesMendonça, Maria CristinaPereira Branco Mascare-nhas, Conceição Duarte Pe-reira, Alda Maria Vicentedas Neves, Teresa Margari-da Silva Fernandes, Ma-nuel Joaquim FernandesFerreira, João Serafim Fer-reira, António Ramos Viei-ra e Miguel Sérgio Bernar-dino.

Em 17, Maria FernandaReis Gervásio Bengala e

Visitação Santa Martha.Em 18, Mariana Custódia

de Jesus, Francelina d’As-sunção Cantante, Ana Co-vret Pereira Branco, AdéliaMaria Duarte Nunes, Ma-nuel Joselino Alves Peixo-to, Francisco Lopes do Nas-cimento e Carlos Nogueirade Freitas.

Em 19, Maria EmíliaMartins, Maria d’ AssunçãoCantante, Yolanda MariaSalgueiro Vieira Guerra,Fernando Luís Duarte Bas-tos, José António VieiraMartins, Armando ManuelMatos Lourenço, João Se-queira Andrade e PedroSchiappa Pietra FerreiraCabral.

ACABEARPOA

MMULITEPF

ELARAINATO

DVITARRER

RMUIASAM

OROGNOSTICO

NRAASAAS

TIECIENOE

ASSOEMOELA

RCRABOSED

AOTOSSENSO

Na ausência da mulher, o marido aproveita para pintar a tam-pa da sanita. Ela chega a casa mais cedo, vai à casa de banho,senta-se e fica com a tampa colada ao rabo. Corre para as urgên-cias em aflição, onde é atendida por um jovem médico de servi-ço. Diz a mulher:

- O doutor já tinha visto alguma coisa assim?Responde o médico:- Assim? Assim já, mas confesso que emoldurado é a primei-

ra vez…

Page 26: Edicao_nr_6256_13_Maio_2011

tauromaquia26 CORREIO DO RIBATEJO Edição n.º 6.256 | 13 de Maio de 2011

Coordenação deCoordenação deCoordenação deCoordenação deCoordenação de

Ludgero MendesLudgero MendesLudgero MendesLudgero MendesLudgero Mendes

Com a devida vénia,citamos estes comentári-os de uma crónica recen-temente publicada no sitetauromania.com, a propósi-to das ocorrências numacorrida de toiros que tevelugar numa importante re-gião taurina nacional. Pro-positadamente, omitimos osnomes da praça, do empre-sário, do director de corri-da, do Grupo de Forcadose dos bandarilheiros.

Não nos interessa apontarnomes, pois, essa não é anossa missão, mas, preten-demos deixar a informaçãopara que quem tem tal res-ponsabilidade possa intervirem defesa da Festa Brava nonosso país, de modo a evi-tarmos tornar-nos no paísdas touradas, onde tudo éconsentido e ninguém assu-me as suas responsabilida-des, nem é penalizado pelosatropelos a regulamentos oupela desobediência às auto-ridades. Não pode valertudo! Ou, pelo menos, nãodeverá valer tudo…

Para bom andamento deum espectáculo taurino têmde ser salvaguardadas pelarespectiva organização ascondições mínimas que se-jam exigidas legalmente, oque em primeira instânciacumprirá ao proprietário dorecinto e ao promotor dainiciativa. Estas condiçõessão fundamentais para ga-rantia da segurança de to-dos os intervenientes no es-pectáculo, mas, igualmente,para respeito dos direitosdos espectadores que, pa-gando o seu bilhete, não de-vem ser penalizados pelasmás condições do recinto.

O delegado técnico daIGAC que dirige o espec-

Para reflectir!O Mais e o Menos+ Nada a registar;- O mau estado do piso e a polémica que se instalou devido a esse facto;- A clara desobediência às ordens do director de corrida por parte do Grupo de Forcados, com

cenas que em nada dignificam a Festa;- As constantes intervenções dos bandarilheiros no decorrer das lides, com a clara intenção de

diminuir as faculdades físicas dos toiros.

A corrida à portuguesa que teve lugar em Beja, nopassado sábado, no âmbito de mais uma edição da Ovi-beja, foi marcada por muita controvérsia e por algunsincidentes, entre os quais os mais relevantes decorre-ram do mau piso da arena, que suscitou, eventualmen-te, a colhida de dois dos cavaleiros em praça, Tito Se-medo, com muito aparato mas, felizmente, sem gravi-dade, e Sónia Matias, que teve de recolher à enferma-ria, sendo, posteriormente, transferida para o HospitalDistrital de Beja.

Ambos já recuperaram e estão anunciados para actuaramanhã em Garvão. Felizmente! A corrida teve poucointeresse, do ponto de vista técnico e artístico, mas asincidências desagradáveis foram mais do que muitas.Os hastados da ganadaria de António Silva primarampela apresentação, saindo irregulares quanto a condi-ções de lide, mas, ao que parece, não foi por culpa dostoiros que as coisas não tiveram maior luzimento.

O jovem ca-valeiro de Mon-forte saiu emombros pelaporta grandedo Campo Pe-queno, dia 5de Maio, apósa corrida emque alternoucom AntónioRibeiro Tellese Pablo Her-mozo de Men-doza, enfren-tando toirosde Passanha,

Tito Semedo e SóniaMatias colhidos em Beja

Elvas – 14 de Maio –21.30 H – Corrida à Portu-guesa, a favor da APPA-CDM de Elvas e de Home-nagem a Sebastião Tenório;Cavaleiros – Paulo Caeta-no, Joaquim Bastinhas,João Moura Caetano, Mar-cos Tenório, Duarte Pintoe José Luis Rodriguez;Grupo de Forcados Amado-res Académico de Elvas(Despedida do Cabo IvanNabeiro); 6 toiros de PauloCaetano;

Moura – 14 de Maio –Corrida à Portuguesa, in-tegrada na XVII Feira do

Moura (Filho) em ombrosno Campo Pequeno

pegados superiormente pelos Grupos de Forcados Ama-dores de Montemor e de Coruche, com os respectivosCabos, José Maria Cortes e Amorim Ribeiro Lopes, aconsumarem as melhores pegas da noite. Lotação es-gotada na praça lisboeta, o que confirma o grande su-cesso empresarial da Sociedade do Campo Pequeno,SA.

No final da corrida, e nos termos do regulamento dapraça, João Moura Jr. foi sacado em ombros pela PortaGrande, não sem que o público se manifestasse, divi-dido, quanto ao mérito deste triunfo. Muitas vezes ostoureiros embalam na generosidade voluntária de al-gum público que reclama aos toureiros a volta à arena,e no caso, a segunda volta, sem que o seu labor tenhatido grandeza que o justifique, pelo que estes prémios– se é que o são! – originam, depois, a divisão de opi-niões em vez da consagração do triunfo, que, assim,sai ofuscado. É pena…

táculo tem de ter competên-cias e poderes para exerceras suas atribuições, deven-do ser penalizado quem, pordesobediência, as não aca-tar. Sejam os Grupos deForcados, quando, por nãoconseguirem pegar um toi-ro nas condições regula-mentares, reagem atrope-lando os porteiros, impedin-do-os de abrir as portas e,consequentemente, paraque os cabrestos não entremna arena, ou que o toiro nãorecolha aos chiqueiros. ODirector de corrida deveráter o bom senso para ava-liar a capacidade e a vonta-de do Grupo para consumara pega, e as condições dopróprio toiro, que às vezes

já não é “pegável”, sem ris-cos desmedidos para quemo ouse enfrentar.

Finalmente, a abusiva edesqualificada acção dospeões-de-brega que passama lide inteira a abanicar oscapotes desde a trincheira,a avisar o toiro, para (supos-tamente) facilitarem a lideao cavaleiro a cujas ordensde apresentam. Quantas ve-zes não são os própriospeões-de-brega a gerar asquerenças dos toiros em ter-renos de tábuas, afinal, deonde os avisam. Obviamen-te, há bons toureiros na ca-tegoria dos bandarilheiros,mas, também há muita in-competência. Dada a redu-zida quantidade de espectá-

culos a grande maioria dosbandarilheiros portuguesesrepartem esta sua activida-de com outra profissão, deque dependem para a suasubsistência, pelo que nemsempre as condições físicas,técnicas e artísticas que evi-denciam são as melhores, epor outro lado, também oscavaleiros não deveriamconsentir tanta intervençãodos subalternos na sua fun-ção, que, assim, resultafrancamente desvalorizada.

Há muitos aspectos a ca-recerem de profunda refle-xão por parte dos agentes daFesta Brava em Portugal,sob pena de continuarmos aassistir ao seu desprestígioe perda de importância. LM

Próximos Cartéis

Bovino Mertolengo; Ca-valeiros – Rui Salvador,Luís Rouxinol, ManuelRibeiro Telles Bastos, Joa-na Andrade, e os “prati-cantes” Tomás Pinto eJoão Maria Branco; Gru-pos de Forcados Amado-res de S. Manços, RealGrupo de Moura e de

Aposento do Barrete Verdede Alcochete, Amadores deSalvaterra de Magos edo Redondo (que disputa-rão o troféu para a melhorpega); 6 toiros de José LuísPereda;

Campo Pequeno – 19 deMaio – 22 Horas; CorridaMista; Cavaleiros – Joa-quim Bastinhas e Luís Rou-xinol; Matadores – AntónioFerrera e Alejandro Tala-vante; Grupo de ForcadosAmadores da Tertúlia Tau-romáquica Terceirense; 7toiros de Rego Botelho (dosAçores ).

Monsaraz; 6 toiros de S.Martinho;

Salvaterra de Magos –15 de Maio – 17.30 H –Corrida à Portuguesa – VGrande Corrida do Melão;Cavaleiros – António Tel-les, Ana Batista e AntónioMaria Brito Paes; Gruposde Forcados Amadores do

Page 27: Edicao_nr_6256_13_Maio_2011

27tauromaquia Edição n.º 6.256 | 13 de Maio de 2011 CORREIO DO RIBATEJO

No passado domingo vi-veu-se uma boa tarde de toi-ros na velhinha “PalhaBlanco”, em Vila Franca deXira, com o público a afluirem quantidade muito ani-madora, bem ao contráriodo que tem sido hábito nes-ta carismática praça, o queconstitui, desde logo, umêxito expressivo para a em-presa Tauroleve, Lda. e paraa autarquia local, que cola-borou organizando um diadedicado à tauromaquia.

A corrida de Canas Vigo-roux saiu bem apresentada,mas com comportamento dís-par, dificultando a vida aoscavaleiros e, sobretudo, aosGrupos de Forcados. Para ahistória regista-se a alternati-va de Marcelo Mendes, comuma actuação razoável no seu

António Domecq, distin-to rejoneador andaluz,aproveitou a última corridade rejoneio da Feira de Se-vilha para se despedir dasarenas, após uma trajectó-ria brilhante, mas, onde nãofaltaram, também, algumasatribulações de que foi víti-ma. Nesta manhã sevilhana,António esteve uma vezmais em elevado nível téc-nico e artístico, carregandode emoção a lide brindadaaos filhos e à esposa, e doispares de bandarilhas brin-dados ao avô, ao pai, ao tioD. Alvarito e ao irmão.Uma família de grandestoureiros equestres, aguar-dando-se, agora, pelo tribu-to das novas gerações. Fezconstância das suas manei-

Alternativa de Marcelo Mendesem Vila Franca

primeiro toiro, embora acu-sando, talvez, a circunstância,pelo que não evitou alguns as-pectos menos conseguidos, eno seu segundo andou emmelhor plano, mas sem escon-der algumas fragilidades téc-nicas que o tempo ajudará asuperar.

Luís Rouxinol, dentro doseu estilo fácil e vistoso,

teve uma actuação de triun-fo frente ao seu primeiro,que saiu mais colaborantedo que os restantes, e noquarto da tarde esteve igual-mente num plano muito sa-tisfatório, embora tendo derecorrer às sortes sesgadas,dado que o toiro cedo bus-cou o refúgio em tábuas.

Vítor Ribeiro não temmotivos de satisfação como sorteio, posto que lhe cou-be enfrentar o pior lote, aoqual, contudo, dignamentese sobrepôs, impondo al-guns detalhes de boa quali-dade, mas, obviamente, semo fulgor de outras ocasiões.

O Grupo de ForcadosAmadores de Santarém tevetarde difícil e afanosa, pois,os toiros que lhe coube en-frentar saíram muito duros

e complicados, a investiremcom violência e a defende-rem-se logo após a reunião.Nesta tarde, que se recorda-rá pela dureza das sortes,mas, sobretudo, pelo valordos forcados em praça, fo-ram solistas João Brito, queconsumou a sua sorte à pri-meira tentativa, e Diogo Se-púlveda e António Imaginá-rio, que, apenas, ao quartointento lograram concretizaras respectivas sortes.

Pelos Amadores de VilaFranca, que, igualmente, es-tiveram em bom plano fren-te a um lote, mais fácil, mas,mesmo assim, muito exi-gente, foram solistas Már-cio Francisco e Pedro Cas-telo, ambos à segunda ten-tativa, e Ricardo Patusco,muito bem, à primeira.

António Domecq na sua última actuação, em Sevilha

O matador de toirosCurro Díaz foi colhidocom gravidade na sua úl-tima actuação na RealMaestranza de Caballeriade Sevilha, quando lida-va um toiro de SalvadorDomecq, tendo sofridoduas cornadas de prog-nóstico grave e fractura-do o perónio.

Esta foi a colhida maisgrave da última Feira deSevilha que ficou marcada,essencialmente, pelos triun-fos de José Maria Manza-nares, de “El Juli”, do jo-vem Esaú Fernandez, queali tomou a alternativa, e,sobretudo, pelo indultado

Teve lugar nopretérito sába-do, em Alcoche-te, a corrida dehomenagem aoantigo cavaleirotauromáquico eprestigiado ga-nadeiro Eng.ºJosé SamuelLúpi, numa jor-nada digna, aque, contudo,

Eduardo Leonardofaleceu há seis anos

Passam, na próxima segunda-feira, dia 16 de Maio, seisanos sobre o infausto falecimento do crítico tauromáqui-co Eduardo Leonardo, nosso saudoso amigo, vítima dedoença prolongada.

Eduardo Leonardo, que contava então 65 anos, foi co-laborador de diversos órgãos de comunicação social, ten-do estado envolvido na organização de várias iniciativasligadas à tauromaquia e integrou em diversas ocasiões adirecção da Casa do Ribatejo.

Durante muitos anos Eduardo Leonardo foi correspon-dente do Jornal de Notícias e da Rádio Renascença, co-laborando ainda com diversos órgãos de comunicaçãosocial, onde sempre divulgou e exaltou os principais even-tos que tinham o Ribatejo como cenário, nomeadamente aFeira do Ribatejo – Feira Nacional de Agricultura, o Fes-tival Nacional de Gastronomia, a Feira de S. Martinho, naGolegã, as Festas do Foral, do Fandango e dos Toiros, emSalvaterra de Magos, a Festa do Vinho e a Feira dos San-tos, no Cartaxo, entre tantos outros.

A nível tauromáquico, Eduardo Leonardo - que nos seustempos de juventude chegou a ser toureiro amador - inte-grou a Comissão Organizadora das Corridas de Toiros naMonumental “Celestino Graça”, foi responsável pelo pro-grama televisivo “Entre Barreiras”, na RTP, comentandodezenas de corridas de toiros transmitidas em directo pelocanal público, escreveu e falou sobre toiros em diversosórgãos de comunicação, nomeadamente, nos jornais “Di-ário do Ribatejo”, “Jornal do Oeste”, “Ribatejo” e “VidaRibatejana”, na revista “TV – Top”, na Rádio Cartaxo, naRádio Ribatejo e na Rádio Pernes.

Do mesmo modo, Eduardo Leonardo foi pioneiro nonosso país ao nível da informação taurina na internet, ten-do criado o site “Toiros, Cavalos e Gastronomia”, que ani-mou durante os últimos anos da sua vida, tendo sido, ain-da, o grande dinamizador dos dois últimos CongressosNacionais de Tauromaquia (em Santarém, em 2001, e emSalvaterra de Magos, em 2004). A convite do Centro Cul-tural Regional de Santarém, Eduardo Leonardo organizou,igualmente, um ciclo de conferências no qual intervieramalgumas das mais proeminentes figuras do panorama tau-rino de então.

Eduardo Leonardo, em cuja memória falta ainda prestara homenagem devida pelo Município de Santarém, conti-nua a ser uma eterna saudade!

Triunfos de Rui Fernandese de Francisco Palha

ras clássicas, cravando aoestribo, sublimou o toureiocom a colocação de um vis-toso par de bandarilhas, esuperou as dificuldades doseu oponente na hora de

colocar o rojão de morte.Deu volta à arena, muitoaclamada, na companhia dofilho, que, decerto, lhe se-guirá as pisadas.

Nesta corrida, em que

Andy Cartagena e Leonar-do Hernández cortaramuma orelha aos seus opo-nentes – como todos os res-tantes, oriundos da ganada-ria de Fermín Bohórquez –actuaram ainda três cavalei-ros portugueses, tendo-sedestacado Rui Fernandes eFrancisco Palha, que logra-ram o corte de um apêndi-ce cada, como prémio justopelo bom desempenho queali evidenciaram, enquantoJoão Moura (Filho) foi pre-miado apenas com volta àarena, com forte petição deorelha, mas a presidência dacorrida foi inflexível na suaatitude de recusa. Apesar detudo a terna de cavaleirosmarialvas elevou bem altoo pavilhão nacional.

Curro Diaz colhido em Sevilhado toiro “Arrojado” da ga-nadaria de Nuñez del Cu-villo.

No mais, presenciaram-se bons detalhes toureirospor parte de alguns mata-dores, bons pares de ban-darilhas a cargo de algunstoureiros de prata, quesaudaram de montera emmão, alguns bons puya-zos, com conta, peso emedida, e até a um toiroque saiu vivo aos currais,após o terceiro aviso. En-fim, um pouco de tudo,perante assistências mui-to significativas, em váriascorridas até com a lotaçãoesgotada.

Homenagem a José Samuel Lúpi

faltou a qualidade que o homenageado merecia. Andaramesforçados os cavaleiros e forcados, mas, nem sempre ostoiros permitiram o luzimento desejado.

João Moura, Joaquim Bastinhas, João Salgueiro, Fer-mín Bohórquez, Manuel Lúpi e João Telles Jr., cada umfiel ao seu estilo pessoal, apontaram alguns detalhes quese aplaudiram, mas nunca logrando rematar uma lide queagradasse plenamente ao respeitável, que, apesar de tudo,não foi parco em aplausos durante a função e nas recla-madas voltas à arena. Mesmo impondo-as quando os ar-tistas as tentavam evitar…

Os Grupos de Forcados Amadores de Santarém, por in-termédio de António Gomes Pereira e de Luís Sepúlveda,os de Alcochete, onde se destacou Ruben Duarte, e o doAposento da Moita, com o Cabo Tiago Ribeiro em planode evidência, andaram em plano de dignidade, resolven-do com relativa facilidade a papeleta.

Durante o intervalo, e com todos os intervenientes naarena, foram entregues algumas lembranças ao distinto ma-rialva que ficam a perpetuar na sua memória o respeito e aadmiração que muita gente da Festa tem por si. Com intei-ra justiça!

SaudadeNo Adeus de António Domecq

Momento dramático da colhida do matador espanhol

Page 28: Edicao_nr_6256_13_Maio_2011

28 CORREIO DO RIBATEJO Edição n.º 6.256 | 13 de Maio de 2011 vinhos

Vinhos do Tejo – Cultura e Arte

A admi-nistraçãoda Funda-ção PassosCanavarroachou porbem utili-zar este es-paço comomontra doque melhor

Vinhos do Tejo marcam presençana Casa-Museu Passos Canavarro

A CVR do Tejo vai realizar, pelo segundo ano con-secutivo, a II Gala Vinhos do Tejo no dia 28 de Maio,com início às 19.00 horas, no Salão de Eventos de Valed’ Algares, em Vila Chã de Ourique.

Trata-se de um momento alto das actividades daCVRTejo, onde vai decorrer o Jantar da Cerimónia daDivulgação e Entrega de Prémios do 2º Concurso deIguarias e Vinhos do Tejo e do II Concurso de VinhosEngarrafados do Tejo e ainda dos Prémios Vinhos doTejo, “Empresa Dinamismo”, “Empresa Excelência” e“Enólogo do Ano”.

Este é o dia “D” para os produto-res participantes do II Concurso deVinhos Engarrafados do Tejo, queteve lugar nos passados dias 28 e 29de Abril e que contou com 121 vi-nhos em prova. Os produtores vãoser premiados neste dia pelo suces-so alcançado no trabalho realizado.

Para os restaurantes participantesdo 2º Concurso de Iguarias e Vinhosdo Tejo, serão distinguidos os quemelhor combinaram as iguarias comos vinhos do Tejo. O 2º Concurso deIguarias e Vinhos do Tejo decorreude 5 a 20 de Março e contou com 29restaurantes.

Serão ainda entregues os Prémios“Vinhos do Tejo” atribuídos pelaCVRT a duas empresas da região ea um enólogo, o Prémio Dinamismo,o Prémio Excelência e Enólogo doAno.

Localização do salão de eventos e ficha de inscriçãodisponível em www.cvrtejo.pt

II Gala Vinhos do Tejo

Este ano repleta denovidades e surpresas

Nos dias 10 e 12 de Maio,89 Vinhos do Tejo, o maiornúmero de sempre, sendo26 Brancos, 10 Rosés e 53Tintos, foram sujeitos auma prova cega, pelo cre-denciado jornalista de vi-nhos, Aníbal Coutinho epelo crítico sul-africano,Neil Pendock, o mais con-ceituado formador de opi-nião da África do Sul.

Completada a prova, osmelhores vinhos pontuadosserão seleccionados para a6ª edição do GUIA POPU-LAR DE VINHOS, (exclu-sivo para vinhos na moder-na distribuição). As 5 pri-meiras edições do guia ti-veram um fantástico acolhi-mento na imprensa, commais de 100 citações mas,sobretudo, junto do consu-midor final.

A edição 2009/2010 do

Vinhos do Tejo em prova cega

GUIA POPULAR DE VI-NHOS obteve o prémio demelhor guia português devinhos outorgado pela ins-tituição estrangeira GOUR-MAND AWARDS e a edi-ção 2010/2011 foi reedita-

da devido ao enorme inte-resse e procura do consumi-dor final.

A sala de provas da CVR-Tejo, à semelhança do anopassado, esteve aberta, nes-te dia, a sete jovens enólo-

gos da região e a dois esta-giários da Escola SuperiorAgrária de Santarém.

Estes jornalistas visita-ram ainda um produtor daRegião, a Herdade de Ca-douços.

O vinho “Chave Doura-da”, vinho licoroso secular-mente produzido em Ma-ção, em vias de extinçãodesde as invasões france-sas, vai ser alvo de um pro-jecto da autarquia tendo emvista a sua preservação econservação.

Preservado e produzidohoje em dia por um reduzi-do número de produtoresque limitam o seu consumoà família e a um círculo res-trito de amigos, a sua “fór-mula secreta” de fabricotem passado de geração emgeração por três famílias deMação, permanecendo em“risco latente” de extinção.

Para conservar a tradiçãoe criar uma “imagem demarca Mação”, a autarquiavai lançar um programa derevitalização do “ChaveDourada” a partir de algu-mas pipas seculares queainda subsistem no conce-

Mação tenta recuperar vinhocentenário que esteve quase extinto

lho e construir uma barricaque, a partir da “mãe” dosecular vinho, permita amanutenção e sobrevivên-cia daquele património etradição.

Durante a Guerra Penin-sular, em 1810, “aquilo queos invasores não consegui-ram beber, destruíram, der-ramando o vinho pelo chãoe arrombando o tonel”, naocasião já com 110 anos,disse António Louro, vere-ador na Câmara de Maçãoe coordenador do projecto.

Então, três pessoas deMação recuperaram parteda “mãe” do Chave Doura-da, a borra ou o pé da secu-lar pipa para manter o licor.

Agora, explica AntónioLouro, “é obrigação” dosresponsáveis autárquicos“não deixar morrer uma se-cular e peculiar tradição”,salientando que o segredoda sua continuidade está na

“mãe” do Chave Dourada,algo que só três produtoresainda insistem em preservare produzir.

“A ‘mãe’ do vinho Cha-ve Dourada”, assegurou, éo segredo do sucesso destevinho espirituoso, “um vi-nho especial, de receita se-creta, com castas apuradase perfumadas de uva, sóservido em ocasiões espe-ciais”, como visitas da fa-mília real ou dos seus repre-sentantes, em casamentosou na Páscoa.

Este antigo e afamado vi-nho da Chave Dourada, tãoelogiado pelos peritos namatéria nos séculos passa-dos, já não é fabricado emMação a não ser por algunshabitantes que desejamconservar a tradição e res-peitar a vontade ancestraldos seus antepassados, quelhes legaram a secreta fór-mula da sua confecção.

É o caso de AntónioGueifão, 70 anos, um dospoucos produtores de Cha-ve Dourada, que diz conti-nuar a produzir por umaquestão de “vaidade”. A pro-dução dá “muito trabalho” erequer muito “amor, querere paciência”, explica.

As três barricas que exi-biu representam pouco maisdo que “alguns, poucos, li-tros” por ano, resultado deum trabalho apurado de ma-turação.

“Este é um vinho de ou-tro mundo mas é preciso sermuito paciente e dar-lhe,pelo menos, quinze anosantes de ser provado”, ob-servou, tendo afirmado quenão existem proventos co-merciais pela sua produção.

“Este vinho não tem pre-ço, apesar de já me terem per-guntado quanto é que eu que-ria por uma das barricas” mas“não se vende”, lembrou.

se faz na região, criando uma loja para a promoção dealguns produtos, onde estão incluídos os Vinhos doTejo.

Este foi um dos objectivos que, desde o início daelaboração deste projecto, tiveram em mente. Na Loja,o visitante poderá comprar os bons vinhos produzidosna Região do Tejo. Os vinhos que se encontram expos-tos e disponíveis para venda são os medalhados emconcursos nacionais e internacionais.

No site da Fundação poderá ter acesso a toda a infor-mação relativa aos produtores através de link disponí-vel para o efeito.

Amanhã, dia 14 de Maio, terá lugar a inauguraçãooficial da Casa-Museu onde o cocktail deste dia seráacompanhado com Vinhos do Tejo.

A Fundação tem uma localização privilegiada ondeo visitante pode observar o rio Tejo como em mais ladonenhum. Esta casa, repleta de história, estará aberta aopúblico a partir de 17 de Maio.

Os Vinhos da região Tejo,representados por seis pro-dutores, arrecadaram quatromedalhas no concurso fran-cês “Challenge Internatio-nal du Vin”, anunciou a Co-missão Vitivinícola Regio-nal (CVR) Tejo.

O Quinta do Côro Reser-va 2007 arrecadou uma

Vinhos Tejo voltam a serpremiados internacionalmente

medalha de ouro, tendo oDois Carvalhos Reserva2007, de Fernando Rodri-gues Carvalho, e o Casa daAtela Merlot 2007, do pro-dutor Gouxa & Atela, re-cebido, cada um, uma me-dalha de prata.

O Cabeça de Toiro Reser-va 2008, produzido pela

Enoport, foi distinguidocom uma medalha de bron-ze.

O presidente da CVRTejo, José Pinto Gaspar,realçou o facto de dois dosvinhos premiados seremde pequenos produtores,exemplo do “trabalho degrande qualidade” que é

possível fazer na região.Realizado em Bordéus,

no início de Abril, o concur-so submeteu cerca de 5.000vinhos de 38 países à apre-ciação de 800 provadores,num painel de jurados com-posto por enólogos, viticul-tores, distribuidores e con-sumidores.

Curiosidade

Page 29: Edicao_nr_6256_13_Maio_2011

29vinhos Edição n.º 6.256 | 13 de Maio de 2011 CORREIO DO RIBATEJO

Termina hoje, com a atri-buição dos prémios ‘Pres-tígio’, o V Concurso Nacio-nal de Vinhos (CNV) queestá a decorrer desde terça-feira no Centro Nacional deExposições e MercadosAgrícolas (CNEMA) emSantarém.

Ao longo destes quatrodias, mais de uma centenade escansões, enólogos,sommeliers, “consumidoresesclarecidos” e jornalistasespecializados, nacionais einternacionais, provaramperto de 800 vinhos prove-nientes de todas as zonas vi-nhateiras portuguesas.

Com dois júris interna-cionais - um chefiado pelobrasileiro Jorge Lucas, re-ferência do jornalismo devinhos, e o outro por NunoCancela de Abreu - esteconcurso tem buscado, aolongo das últimas edições,granjear prestígio consti-tuindo-se, por isso, umamais-valia para os produto-res que colocam os seus vi-nhos no mercado.

Na hora de escolher, ofacto de um determinadonéctar ter sido agraciadocom um prémio neste con-curso pode ditar a preferên-cia, esperam os organizado-res.

A maior particularidadedeste Concurso Nacional,explica Mário Louro, é ofacto de se tratar de “umaprova cega”: os rótulos sósão revelados no final.

“Primeiro foi servido umvinho de aferição”, porme-noriza o director do CNV,depois, “o presidente decada júri - 14 no total - orien-ta e discute os critérios e as

notas dadas a cada vinho”.Esta edição serviu tam-

bém como plataforma delançamento de um novosoftware, criado em parce-ria com o CNEMA, onde osprovadores registam os vá-rios parâmetros: a cor, a aci-dez ou a intensidade, porexemplo, de cada vinhoprovado.

Dados que são depoiscompilados numa base cen-tral, no sentido de facilitartodo o trabalho da organi-zação e processo de esco-lha.

“Neste momento”, dizMário Louro, “o vinho é jáum dos grandes produtos deexportação, mas há que fa-zer mais”.

“Nós [organização doCNV] atribuímos os pré-mios, mas temos de arran-jar recursos para promoveresses vinhos. Não há ne-nhum concurso que tenha800 vinhos em Portugal,então, há que aproveitar es-tes resultados, e divulga-losmesmo no plano internacio-nal”, afirma o responsável.

João Pires, ‘Master Som-melier’ e presidente do con-curso, acredita que a pre-sença de avaliadores inter-nacionais (este ano vindosdos EUA, Reino Unido,Brasil, Itália, França, Índiae África do Sul) se trata deuma “mais-valia”.

Para além de uma “pers-pectiva de prova diferente”,o fito é “alargar a mercadoscom algum impacto”, e foinesse intuito que foramconvidados especialistas daÍndia, uma economia emer-gente que poderá, num fu-turo próximo, ser um desti-

Concurso elege melhores vinhos nacionaisno para os vinhos nacionais.

“O grande valor desteCNV é fazer com que osvinhos medalhados se ven-dam no mercado, e esse fac-to é que dá importância aoconcurso”, reforça João Pi-res.

Maria João Fernão-Pires,coordenadora do sector deinspecção do Instituto daVinha e do Vinho (IVV),considera que “um concur-so desta natureza, aberto aparticipantes de todas asregiões, pode ser um instru-mento importante de pro-moção”.

A responsável desta enti-dade parceira do CNV, eque aufere os critérios des-ta prova, aponta que “sãovalidadas as qualidades in-trínsecas do produto”.

Admitindo que poderá ha-ver algumas “reticências dosprodutores”, ao submeteremos seus vinhos a um concur-so desta natureza, Maria JoãoFernão-Pires acredita que amultiplicidade de opiniõesfomenta uma maior procurapela qualidade.

“O panorama vitiviníco-la nacional tem vindo amodificar-se. Nota-se a ten-dência dos produtores se-rem também criadores dosseus próprios produtos: sãocriados cada vez mais vi-nhos com um perfil adapta-do ao consumidor”, analisaa responsável.

No entanto, no plano in-ternacional, tem faltado vo-lumetria, diz Maria JoãoFernão-Pires, para quem aaposta terá de ser centrada“num produto diferencia-dor”.

Filipe Mendes

A Associação dos Ami-gos do Tejo (AAT) vai pro-mover as Primeiras “Jorna-das do Tejo Vinhateiro”,amanhã, sábado, dia 14, às14 horas, no Auditório daQuinta das Pratas - MuseuRural e do Vinho do Con-celho do Cartaxo.

Segundo a organização,trata-se de um aconteci-mento cultural com rele-vância na promoção de umdos principais recursoseconómicos da região doRibatejo e de Portugal: ovinho.

O vinho do Ribatejo éum dos recursos que a Rota

Associação dos Amigos do Tejo promoveprimeiras “Jornadas do Tejo Vinhateiro”

dos Avieiros está a promo-ver, no âmbito do projectode construção de um novodestino turístico em Portu-gal, como ainda há poucoocorreu em Escaroupim,numa iniciativa de turismofluvial com a OLLEM.

Esta Jornada pretendeainda chamar a atençãopara a paisagem culturalvinhateira e, ao mesmotempo, celebrar o Dia In-ternacional dos Museus,este ano dedicado ao tema“Museu e Memória”.

A abertura dos trabalhos,pelas 14h00, estará a car-go do presidente da Câma-

ra Municipal do Cartaxo epresidente da Assembleia-geral da AAT. Segue-se acomunicação “O Tejo e aPaisagem Vinhateira His-tórica”, por António Na-bais, presidente da AAT emuseólogo. Às 14h50, “OTejo e a Paisagem Vinha-teira na Literatura”, porJorge Maximino, professordo Instituto Piaget, seguin-do-se João Morgado (Ade-ga Cooperativa do Carta-xo) com “O Tejo e a Paisa-gem Vinhateira no Campoe no Bairro”.

Depois de um intervaloa jornalista Ana Fernandes

abordará o tema “A Vinhae o Jornalismo”, seguindo-se a comunicação “A Vinhae a Fotografia na PaisagemVinhateira do Tejo”, porPedro Inácio, coordenadordo Museu da Água daEPAL.

Às 17h25, “A PaisagemVinhateira e o Turismo”, éo tema a abordar por PedroGil, vereador da Câmarado Cartaxo e enólogo daAdega Cooperativa doCartaxo, intervenção se-guida de debate, antece-dendo o encerramento dostrabalhos previsto para as18h00.

Mário Louro e João Pires, ‘Master Sommelier’ do CNV

Ao longo dos quatro dias foram provados perto de 800 vinhos provenientes de todo o país

Page 30: Edicao_nr_6256_13_Maio_2011

30 CORREIO DO RIBATEJO Edição n.º 6.256 | 13 de Maio de 2011 saúde

Consultas todos os dias úteis, das 8.30 às 13 horas e das 14 às 17.30 horas.Acordos com a C. G. D. Av.ª Bernardo Santareno, 13

1.º Dt.º (Av.ª do Hospital Novo)Telef. 243332757 – SANTARÉM

OPTOMETRIA E CONTACTOLOGIA

Rua Serpa Pinto, 88 - 92 • Telef. 243 322 915Fax 243 322 924 • 2000-046 SANTARÉM

MANUEL JOÃO GOMESMÉDICO

MEDICINA INTERNA – DIABETESRua Dr. António José de Almeida, 11 - 4.º Dt.º

Telef. 243326957 – SANTARÉM

Alpiarça

Aguiar

Leitão

Gameiro 3, 6, 9, 12, 14,15, 18, 24, 27,30s.

1, 4, 10, 13,16, 19, 21, 22,25, 31.

2, 5, 7, 8, 11,17, 20, 23, 26,28, 29.

FARMÁCIAS DE SERVIÇO EM MAIO

Almeirim

4, 8, 12, 16,20, 24, 28.

2, 6, 10, 14,18, 22, 26, 30.

3, 7, 11, 15,19, 23, 27, 31

1, 5, 9, 13, 17,21, 25, 29.

MendonçaAbílio Guerra

CartaxoBarretodo Carmo

Central

Correia dos Santos

2, 6, 10, 14,18, 22, 26, 30.

3, 7, 11, 15,19, 23, 27, 31.

Pereira 4, 8, 12, 16,20, 24, 28.

Correia deOliveira

BatistaVeríssimoS. NicolauFrancisco ViegasOliveiraPereiraSá da BandeiraConfiançaVitorinoHelenaFlamma Vitae

1112131415161718192021

Santarém22232425262728293031

123456789

10

Centraldo Cartaxo

1, 5, 9, 13, 17,21, 25, 29.

MEDICINA DENTÁRIADR. BART LIMBURG

Casados ÓculosBAZAR SCALABITANO DAS NOVIDADES, LDA.

ÓPTICA MÉDICA

TAÇAS

MEDALHAS

E TROFÉUS

DESPORTIVOS

CASA DOS ÓCULOS

CLÍNICA MÉDICA E DENTÁRIADr.ª Teresa Cristina Garcia

Facilidades de pagamento em aparelhos dentáriosPNEUMOLOGIA/ALERGOLOGIA – Dr.ª Wanda Videira

Acordos: SAMS SIBS – SAMS QUADROS – C.G.D.

243 32 32 33 – 96 40 10 359 – Praceta P243 32 32 33 – 96 40 10 359 – Praceta P243 32 32 33 – 96 40 10 359 – Praceta P243 32 32 33 – 96 40 10 359 – Praceta P243 32 32 33 – 96 40 10 359 – Praceta Pedro Escuro, 10 - 2.º Esq. 2000-183 Santarémedro Escuro, 10 - 2.º Esq. 2000-183 Santarémedro Escuro, 10 - 2.º Esq. 2000-183 Santarémedro Escuro, 10 - 2.º Esq. 2000-183 Santarémedro Escuro, 10 - 2.º Esq. 2000-183 Santarém

SANTARÉM – R. Teixeira Guedes, 17 - 19 – 2000-029 SANTARÉM – Telef. 243323923Segunda a sexta-feira, das 8 às 19 horas. – Sábados das 8 às 12 horasALPIARÇA – Praça José Faustino Rodrigues Pinhão, n.º 13

2090-056 ALPIARÇA – Telef. 243 556 238Segunda a sexta-feira, das 8 às 12 horas.

DIRECTORA TÉCNICA

Dr.ª Mónica CardosoSistema de Gestão da QualidadeContrato com todas as entidades

Laboratório Certificado ISO 9001:2000

PUB

PUB

O Hospital Distrital deSantarém (HDS) aderiu àcampanha de prevenção docancro cutâneo, incluída noprograma europeu do Euro-melanoma 2011, que, napassada quarta-feira, con-tou com uma acção de ras-treio gratuito em mais de 30unidades de saúde do país.Maria de São José, directo-ra do Serviço de Dermato-logia do HDS, disse ao nos-so jornal, que o Ribatejo,devido à sua grande expo-sição solar e aos hábitos detrabalho no campo, é dasregiões de maior risco dopaís, pelo que a populaçãodeve tomar medidas pre-ventivas e estar atenta aossinais.

A preocupação da espe-cialista assenta, também, nofacto de, nos últimos doisanos, ter havido, a nívelmundial, um aumento donúmero de novos casos decancro cutâneo, relaciona-do, sobretudo, com a maiorexposição às radiações so-lares ultravioletas, em con-sequência da diminuição dacamada de ozono e altera-ção das condições atmosfé-ricas.

Também o Hospital deSantarém reflectiu esse au-mento. “De uma média de30 novos melanomas diag-nosticados anualmente,passámos, em 2010, paracerca de 50 casos e, esteano, o número irá crescerainda mais”, disse Maria deSão José.

O melanoma deve-se es-sencialmente a exposiçõessolares esporádicas, afasta-das no tempo, mas muito in-tensas (nas alturas de praia,por exemplo). O seu diag-nóstico e tratamento preco-ce é fundamental para dimi-nuir a morbilidade e morta-lidade por cancro da pele.A maioria dos casos quedão entrada no HDS, che-gam através dos médicos defamília e a maior parte en-contra-se numa fase inicial,pelo que tem grandes hipó-teses de cura, segundo Ma-ria de São José.

O número de cancros cu-tâneos não melanomas émuito maior (na ordem dascentenas de novos casos porano), mas não tem aumen-tado tanto. Porém, “tambémnão tem diminuído”, salien-ta Maria de São José.

Este tipo de cancro depele deve-se, sobretudo, aexposições contínuas aosol, tendo, por isso, umagrande incidência na regiãodo Ribatejo. “Os agriculto-res que trabalham ou traba-lharam durante a vida acti-va de sol a sol, são uma po-

Campanha de prevenção do cancro cutâneo no Hospital de Santarém

Estima-se que em Por-tugal, em 2011, irão sur-gir mais de 10.000 novoscasos de cancros da pele.A maioria serão carcino-mas basocelular e espino-celular (cancros cutâneosnão melanomas), mas es-tima-se que surgirão cer-ca de 1.000 novos casosde melanoma.

A uma maior exposiçãosolar na infância corres-

Ribatejo é das regiões de maior risco

Atenção aos sinais. Hospital de Santarém tem registado grande aumentodo número de melanomas

Prevenir é palavra de ordemponde um maior risco demelanoma na idade adulta.Daí a importância de preve-nir a exposição solar exces-siva nas crianças.

Para prevenir o cancro depele, deve-se evitar a expo-sição solar entre as 11 e as16 horas. Nas horas de mai-or calor, procurar as som-bras e os locais frescos.Usar um protector solaradequado ao seu tipo de

pele e proteger as criançascom roupa clara, chapéu eprotector solar adequado.

Note-se que a exposiçãoao Sol no campo ou napraia é um aspecto funda-mental do lazer e, quandoadequada é fonte de saú-de: é a partir da exposiçãosolar que o nosso organis-mo produz a vitamina D,fundamental ao cresci-mento ósseo.

pulação de risco”, alerta amédica. A população ruralque passa horas ao ar livre,no campo, não tem, namaioria, hábitos de protec-ção da pele e, desde a in-fância, está em constanteexposição solar. Mais de 90por cento dos casos de can-cro cutâneo não melanomasão curáveis.

Rastreiocom fraca adesão

A médica lamenta queeste ano a adesão ao rastreiose tenha limitado a trintapessoas, quando, em 2010,compareceram mais de umacentena.

“Creio que foi mal divul-gado. Os cartazes informa-tivos só chegaram em cimado dia”, considerou.

O rastreio, feito por der-matologistas, teve por ob-jectivo despistar eventuaislesões suspeitas e identifi-car pessoas pertencentes agrupos de risco. No casodo Hospital Santarém, nãofoi diagnosticado nenhumcaso de cancro cutâneo,durante o rastreio de quar-

ta-feira, “embora tenhamsido detectados alguns si-nais suspeitos”, revelou adirectora do Serviço deDermatologia.

Em Portugal, o Eurome-lanoma é organizado pela

APCC e pela SociedadePortuguesa de Dermatolo-gia e Venereologia (SPDV),com o apoio da Liga Portu-guesa Contra o Cancro eDireção-Geral da Saúde.

Sofia Meneses

Page 31: Edicao_nr_6256_13_Maio_2011

31saúde Edição n.º 6.256 | 13 de Maio de 2011 CORREIO DO RIBATEJO

CORREIODO RIBATEJO

SEMANÁRIO REGIONALwww.correiodoribatejo.com

Propriedade da Firma JoãoArruda, Sucessores, Limitada

Fundado em 1891

Há três séculosa servir a Região

Administração:

Mário da Conceição LopesLuís Manuel Pires MarquesManuel Oliveira Canelas

Director:João PJoão PJoão PJoão PJoão Paulo Narcisoaulo Narcisoaulo Narcisoaulo Narcisoaulo Narciso

(Cart. prof. n.º 2097)

Redacção:Sofia MenesesSofia MenesesSofia MenesesSofia MenesesSofia Meneses

(Cart. prof. n.º 2486)

Filipe MendesFilipe MendesFilipe MendesFilipe MendesFilipe Mendes(Cart. prof. n.º 7984)

Colaboradores habituais:

Joaquim Veríssimo Serrão, João GomesMoreira, Ludgero Mendes, MartinhoVicente Rodrigues, José Miguel Cor-reia Noras, Victor Bezerra, José Gon-çalves Frazão, Luís Cunha Romão, Car-los Oliveira, António Carreira, EusébioJorge, António Semedo, António Va-lente, Bertino Coelho Martins, PedroCanavarro, Mário de Sousa Cardoso,Maria Regina Pinto da Rocha, Vandado Nascimento, Rogério Cordeiro Soa-res, Humberto Nelson Ferrão, MariaFernanda Barata, Vicente Batalha,José Varzeano, Teresa Lopes Moreira,Luísa Barbosa, António Canavarro,Humberto Pinho da Silva, Jaime deLemos Rebelo Pinto, Afonso SerrãoGomes, Hélio Lopes, António Madeira,A. Pena Monteiro, António Soares Fer-nandes e Aurélio Lopes.

ALCANEDE:Joaquim Silva.

ALMEIRIM:Hermenegildo Marmelo.

CARTAXO:Luís do Montejunto.

CORUCHE:João F. da Cruz Ferreira.

FAZENDAS DE ALMEIRIMManuel Alberto Silva.

RIO MAIOR:Henrique de Oliveira.

DESPORTOCoordenador:

Manuel Oliveira Canelas

N.º de Contribuinte: 500906564N.º do Depósito Legal: 66102/93N.º de Registo do Título: 102555

ISSN 1647-2608Tiragem neste númerode 5.000 exemplares

Departamento Comercial:

Octávio MendesTM 919709383

Telefone 243333116Fax 243333258

E-mail:[email protected]

ASSINATURASSemestral: 9 EurosAnual: 18 Euros

Avulso: 0,60 Euros(c/ IVA incluído)

IMPRESSÃOCORAZE

Oliveira de AzeméisTelef. 256 600 580Fax 256 600 589

E-mail: [email protected]

SEDERua Serpa Pinto, 98 a 104

Apartado 3232001-904 Santarém

ASSOCIAÇÃO PORTUGUESAPARA O CONTROLO

DE TIRAGEM E CIRCULAÇÃO

Dr.ª M. Fátima ConsciênciaHORÁRIO: 2.ª a 6.ª feira das 8 às 19 horas

e Sábados, das 8 às 12 horasRecolhas das 8 às 11 horas

Rua Luís de Camões, 10, 2000-116 SantarémTel: 243309780 Fax: 243309781

[email protected] www.biolabor.pt

POSTOS DE COLHEITATREMÊS – Rua Santiago, n.º 128 - Loja, 1 – 3.as e 5.as-feiras, das 8.30 às 10 horasALMEIRIM – Rua Bernardo Gonçalves, n.º 69 - H – 2.a a 6.a-feira, das 8 às 13 horasALCANHÕES – Rua Paulino da Cunha e Silva, n.º 315 – Quarta-feira, das 8.30 às 10 horas

ANÁLISES CLÍNICAS

Medicina Física e de Reabilitação

Acordos de Fisioterapia com ADSE, SAMS, C.G.D., P.T.,A.D.M., SEGURADORAS, MEDIS e MULTICAR

TRATAMENTOS COM LASERGINÁSIO DE MANUTENÇÃO

MASSAGEM DE RELAXAMENTO E DRENAGEM

Rua Capitão António Montês, 4 A (Rampa dos Ciclistas)Telef. 243326935 – Fax 243325937 – 2000-243 Santarém

– Dr. António Júlio Silva– Dr.ª Helena Martins– Dr.ª Teresa Molina

Consulta de: – Ortopedia– Fisiatra– Psicóloga– Fisioterapia

CHOUPALCENTRO CLÍNICO

Dezenas de familiares,amigos, colegas de profis-são, doentes e admiradoresjuntaram-se na homenagemao médico escalabitanoJosé Carlos d’AlmeidaGonçalves, promovida, dia6 de Maio, pelo Centro Cul-tural Regional de Santarém(CCRS).

A sessão decorreu numambiente informal, domina-do pelos afectos e pela lem-brança de momentos mar-cantes que muitos dos pre-sentes partilharam com omédico.

Maria de São José, direc-tora do Serviço de Derma-tologia do Hospital Distri-tal de Santarém (HDS), su-blinhou o prestígio científi-co internacional de Almei-da Gonçalves e recordou otempo em que trabalharamjuntos no Instituto Portu-guês de Oncologia (IPO) eno HDS.

“Aceitei bem o seu hu-mor um pouco bizarro”,disse, provocando risos nasala. “Sempre nos demosbem, porque temos em co-mum o gosto e entusiasmopelo trabalho”. A propósi-to, Maria de São José con-tou um episódio reveladordo profissionalismo e sen-tido de responsabilidade dohomenageado: Quando fa-leceu o seu amigo Joly Bra-ga Santos, perguntei-lhe seia ao funeral, ao que merespondeu: ‘Não, não voudesmarcar a quantidade dedoentes que tenho para tra-tar’”.

Caminhopioneiro

Maria Paula Figueiredo,vice-presidente da Associa-ção Portuguesa para as Per-turbações do Desenvolvi-mento e Autismo – APPDAde Lisboa e presidente doCongresso da FederaçãoPortuguesa de Autismo,lembrou o pioneirismo deAlmeida Gonçalves, queabriu caminho para que osdoentes autistas começas-sem a ter um “tratamentodigno e diferenciado”. Paide uma criança com o sin-droma “autismo precoceinfantil”, Almeida Gonçal-ves foi forçado a estudarpara conseguir o diagnósti-co para o seu filho, uma vezque, nesse tempo, o autis-mo ainda não era conheci-do em Portugal. Na ausên-cia de assistência, criou, em1971, a “Associação Portu-guesa para Protecção dasCrianças Autistas” e a pri-meira Escola especializadano seu tratamento.

“Encontrou uma solução

Música, afectos e memórias nahomenagem a Almeida Gonçalves

para o filho e partilhou-acom outros pais, generosoque é”, realçou Maria Pau-la Figueiredo.

“Em Santarém,nunca tive problemas”

Durante a homenagem, omédico teve a oportunida-de de contar alguns episó-dios da sua vida, em espe-cial, do tempo passado noHDS, de que guarda boas

recordações. “Em Santa-rém, nunca tive problemas.Conseguimos sempre fazerum serviço de grande qua-lidade”, sublinhou.

Entre os presentes, o Cor-reio do Ribatejo procurou odepoimento de alguém quetivesse recorrido às consul-tas de Almeida Gonçalves.Maria Lucília, sua pacientehá cerca de 34 anos, falou-nos com grande simpatia e

altura falamos sobre músi-ca. É muito engraçado naforma como diz as coisas emuito competente”, afir-mou Maria Lucília.

Entre a medicinae a música

Amante da música (estu-dou piano e, depois, com-posição com Joly BragaSantos e teve longo contac-to com Luís de FreitasBranco), o médico foi pre-senteado, na noite de home-nagem, com um concertodo Quarteto Lacerda, queinterpretou obras de Mozarte Luís de Freitas Branco,apresentadas pelo composi-tor, professor e musicógra-fo Virgílio Melo. Este lem-brou que, no tempo de es-tudante em Lisboa, Almei-da Gonçalves hesitou entrea carreira médica e a carrei-ra musical. Optou pela pri-meira, o que Virgílio Melolamenta, pois, na sua opi-nião, perdeu-se um músicode excelência. “Ouvi traba-lhos dele [composiçõesmusicais] e tenho pena deque não sejam ouvidos”,disse Virgílio Melo, queelogiou a “humildade inte-lectual” do homenageado.

J.C. d’ Almeida Gonçal-ves, nascido em 1929 noVale de Santarém, onde re-side, especializou-se emDermatovenereologia. Tra-balhou durante 25 anos noIPO e, em 1986, fundou oServiço de Dermatologia doHDS. Distinguiu-se, sobre-tudo, no desenvolvimentode terapias para tratamen-tos oncológicos, como a“Quimiocirurgia Simplifi-cada” e “Criocirurgia frac-cionada”. Jubilado aos 70anos, foi Consultor doHospital em tempo parcial,durante sete anos, até mo-tivos de saúde forçarem asua interrupção.

Sofia Meneses

O homenageado rodeado de amigos e de sua mulher, Maria da Graça (à esquerda na foto)

Almeida Gonçalves e Maria de São José, directora do Serviço de Dermatologiado Hospital de Santarém

admiração do médico quelhe tem tratado – e bem –da saúde. “Tenho plenaconfiança nele. Explica empormenor todos os trata-mentos e tem sempre umahistória para contar. A dada

PUB

PUB

Page 32: Edicao_nr_6256_13_Maio_2011

32 CORREIO DO RIBATEJO Edição n.º 6.256 | 13 de Maio de 2011 última

Ao

balc

ãodo

Qui

nzen

a

Ponto finalPonto finalPonto finalPonto finalPonto final

Se Bruxelas sabe disto,daqui a pouco

está a dar-lhes um subsídiopara não cultivarem…

A Casa Solidária de Santarémestá a fomentar hortas sociaispara apoiar famíliasnesta altura de crise!

Dão-lhes o terreno, ferramentas, apoiotécnico, água para a rega e sementes

para cultivar. Os ‘agricultores’ só têm queamanhar a terra, fazer as sementeiras

e depois colher os produtos…

PUB

Tudo em PneusExperiência

Profissionalismoaos melhores preços

do mercadoSede: Av. D. Afonso Henriques, 87-91 – Telef. 243 323 304 – Fax 243 326 719 – Apartado 161 – 2001-902 SANTARÉMFilial: Estrada Nacional 3 Km. 41,2 – Portela das Padeiras – Telef. 243 356 000 – Fax 242352113 – 2000-646 SANTARÉM

[email protected]

A resolução da Assem-bleia da República que re-comenda ao Governo aadopção “célere e eficaz”das medidas para a concre-tização do projecto global deestabilização das encostasde Santarém foi publicada,na passada quinta-feira, emDiário da República.

A resolução, aprovada em6 de Abril último, pede aoGoverno que assegure, emestreita colaboração com aCâmara Municipal de San-tarém, as “condições insti-tucionais e financeiras in-dispensáveis para a execu-ção do projecto, elaborado

Documento recomenda adopção de medidas para a estabilização das barreiras

Resolução sobre as encostas de Santarémpublicada em Diário da República

nos termos do protocoloassinado em 2004”.

O documento pede aindaque seja garantido o finan-ciamento para a execuçãodo projecto, orçado em 20milhões de euros, atravésdas linhas que o Governoentender mais adequadas,nomeadamente através decandidatura a fundos comu-nitários.

Além disso, defende a ar-ticulação entre as entidadestuteladas pelo Governo –IGESPAR (Instituto deGestão do Património Ar-quitectónico e Arqueológi-co), REFER e Estradas de

Portugal – e a autarquia es-calabitana para definiçãodos âmbitos de intervenção,graus de responsabilidade eprazos de concretização.

A resolução recomenda acriação de uma comissão decoordenação que seja res-ponsável pelo acompanha-mento de todo o processo eque tenha capacidade para“promover as acções cor-rectivas que sejam necessá-rias em caso de ocorrênciade desvios temporais ou fi-nanceiros face ao previsto”.

É também preconizado orealojamento “atempado”,ou compensações, dos mo-

radores cujas casas apresen-tem um risco comprovadode derrocada e a adopçãodas medidas necessáriaspara a preservação do patri-mónio histórico e habitaci-onal existente e para preve-nir a erosão das barreiras.

O Governo deverá infor-mar trimestralmente a As-sembleia da República so-bre o grau de execução dasmedidas.

A resolução resultou dosprojectos apresentados pelosvários partidos com deputa-dos eleitos pelo círculo elei-toral de Santarém – PS,PSD, BE, PCP e CDS/PP.

O projecto global de estabilização das encostas de Santarém está orçado em 20 milhões de euros

Patrimónios e PartirmóniosAs recentes aquisições do antigo Presídio e das ins-

talações da Escola Prática de Cavalaria por parte domunicípio escalabitano é algo que merece ser real-çado numa cidade que nem sempre tem respeitado eprotegido os seus referenciais.

Se os serviços centrais vão infelizmente saindo da-qui que, pelo menos, persistam os referenciais físi-cos e, os mesmos (espaços urbanos privilegiados),possam vir a constituir uma mais-valia cultural e so-cial em simultâneo com a função memorial que, na-turalmente, incorporam.

É claro que subsiste a questão do pagamento. Con-tudo, num país em falência, onde todos devem a to-dos (a começar pelo Estado) enfim, mais dívida,menos dívida…

É pena afinal, que de uma forma ou doutra, tal aqui-sição pública não tenha acontecido com o Teatro RosaDamasceno! E o imóvel tenha chegado à situaçãodeplorável em que se encontra!

Aliás, isto traz novamente à ordem do dia a envie-sada opção estratégica que tornou o Teatro Sá da Ban-deira o actual espaço nobre municipal, no que con-cerne às actividades sociais e culturais.

Na altura, tal foi justificado, entre outras coisas,pela necessidade de aproveitar fundos estruturais comlimites de temporalidade quase ultrapassados.

Poderá ter sido! Mas não deixou de constituir umerro estratégico que ficou e ficará para o futuro. Bemvisível, aliás, na dificuldade em trazer público a umespaço que, embora digno, não cumpre, igualmente,a necessidade de uma sala de espectáculos de dimen-são média em Santarém.

Assim, tanto em termos dimensionais, como logís-ticos e patrimoniais, o Rosa Damasceno constituia,naturalmente, uma opção mais adequada.

Será que ainda se vai a tempo de, pelo menos, per-petuar a componente memorial patrimonial?

Ou irá ser como a “Casa da Joaninha”, no Vale deSantarém, que na sequência de um processo de mor-te lenta (e repetidamente anunciado) foi gradualmenteadquirindo as condições que “justificaram” a sua nãorecuperação?

Nem sequer, afinal, memorial!Aurélio Lopes

[email protected]