edicao_nr_6254_29_abril_2011

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Fundado em 1891 por João Arruda. Director de Mérito: Dr. Virgílio Arruda 29 de Abril de 2011 120.º ano • N.º 6.254 • Sai à 6.ª-feira • Preço: j 0,60 • Semanário Regional • Telef. 243333116 • Fax 243333258 Director: João Paulo Narciso • Redacção: Rua Serpa Pinto, 98 a 104 • Apartado 323 • 2001-904 Santarém• E-mail: [email protected] Gerentes e proprietários: Mário da Conceição Lopes, Manuel Oliveira Canelas e Luís Manuel Pires Marques www.correiodoribatejo.com Tudo em Pneus ao melhor preço Telefones: 243323304 SANTARÉM 243356000 PORTELA DAS PADEIRAS PUB CORREIO DO RIBATEJO DE03912011SNC/GSCCS Aberto todos os dias das 7 às 23 horas Rua Dr. Jaime Figueiredo, n.º 8 - r/c – 2005-139 SANTARÉM Telefone 243 306 481 (por trás do tribunal) (por trás do tribunal) (por trás do tribunal) (por trás do tribunal) (por trás do tribunal) Grelhados no carvão Peixe e Carnes frescas diariamente JANTARES DE GRUPO FESTAS DE ANIVERSÁRIO Abriu com nova Gerência PUB Valdemar Henriques, coordenador distrital da União de Sindicatos de Santarém/CGTP-IN Domingo, 1 de Maio, será a última vez que Valdemar Henriques intervém no Dia do Traba- lhador, na qualidade de coordenador distrital da União de Sindicatos de Santarém (USS). Após 30 anos de actividade sindical, o rosto mais co- nhecido da CGTP-IN no distrito irá reformar- se, prevendo-se a sua substituição em finais de 2011. Todavia, pretende continuar de ‘mangas arregaçadas’, no intuito de partilhar episódios e experiências de uma vida em contacto com di- fíceis realidades sociais e políticas. Porque, como o próprio afirma, “um povo sem memó- ria não tem futuro e, nesta época de tentativa de imposição do modelo neoliberal, reavivar a me- mória é mais necessário do que nunca”. Hélia Castro, cantora lírica e médica “Curo o corpo e a alma” Hélia Castro vive repartida entre duas actividades aparentemente disso- nantes: é médica por formação e cantora lírica porque sim. Nos bancos do hospital desdobra-se em cuidados com os pacientes. Mas é nos palcos que se reencontra. Não poderia viver sem as árias de Puccini. Gosta de pensar que com uma actividade cura o corpo e com a outra, a alma. Trabalha e reside em Santarém, desde 2001, e tem o sonho de gravar um disco de canções de embalar. Paulo Santos é o novo comandante dos Bombeiros Voluntários de Santarém Semana da Juventude aposta no voluntariado “Tenho orgulho de ter travado os combates políticos e sociais que travei” p. 4-5 p. 17 p. 6 CDU defende reestruturação da dívida da Câmara de Santarém p. 9 p. 13

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Correio do Ribatejo fundado por João Arruda

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Fundado em 1891 por João Arruda. Director de Mérito: Dr. Virgílio Arruda

29 de Abril de 2011 • 120.º ano • N.º 6.254 • Sai à 6.ª-feira • Preço: j 0,60 • Semanário Regional • Telef. 243333116 • Fax 243333258Director: João Paulo Narciso • Redacção: Rua Serpa Pinto, 98 a 104 • Apartado 323 • 2001-904 Santarém• E-mail: [email protected]

Gerentes e proprietários: Mário da Conceição Lopes, Manuel Oliveira Canelas e Luís Manuel Pires Marqueswww.correiodoribatejo.com

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CORREIO DO RIBATEJODE03912011SNC/GSCCS

Aberto todos os dias das 7 às 23 horas

Rua Dr. Jaime Figueiredo, n.º 8 - r/c – 2005-139 SANTARÉM • Telefone 243 306 481 (por trás do tribunal)(por trás do tribunal)(por trás do tribunal)(por trás do tribunal)(por trás do tribunal)

Grelhados no carvão • Peixe e Carnes frescas diariamente

JANTARES DE GRUPO • FESTAS DE ANIVERSÁRIO

Abriu com nova Gerência

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Valdemar Henriques, coordenador distrital da União de Sindicatos de Santarém/CGTP-IN

Domingo, 1 de Maio, será a última vez queValdemar Henriques intervém no Dia do Traba-lhador, na qualidade de coordenador distrital daUnião de Sindicatos de Santarém (USS). Após30 anos de actividade sindical, o rosto mais co-nhecido da CGTP-IN no distrito irá reformar-se, prevendo-se a sua substituição em finais de2011. Todavia, pretende continuar de ‘mangasarregaçadas’, no intuito de partilhar episódios eexperiências de uma vida em contacto com di-fíceis realidades sociais e políticas. Porque,como o próprio afirma, “um povo sem memó-ria não tem futuro e, nesta época de tentativa deimposição do modelo neoliberal, reavivar a me-mória é mais necessário do que nunca”.

Hélia Castro, cantora lírica e médica

“Curo o corpoe a alma”

Hélia Castro vive repartida entre duas actividades aparentemente disso-nantes: é médica por formação e cantora lírica porque sim. Nos bancos dohospital desdobra-se em cuidados com os pacientes. Mas é nos palcos quese reencontra. Não poderia viver sem as árias de Puccini. Gosta de pensarque com uma actividade cura o corpo e com a outra, a alma. Trabalha ereside em Santarém, desde 2001, e tem o sonho de gravar um disco decanções de embalar.

Paulo Santosé o novocomandantedos BombeirosVoluntáriosde Santarém

Semanada Juventudeaposta novoluntariado

“Tenho orgulho de ter travado oscombates políticos e sociais que travei”

p. 4-5

p. 17

p. 6

CDU defendereestruturaçãoda dívidada Câmarade Santarém

p. 9

p. 13

2 CORREIO DO RIBATEJO Edição n.º 6.254 | 29 de Abril de 2011 verso da capa

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Quatro toneladas de en-guia foram consumidas du-rante os 31 dias em que de-correu a iniciativa gastronó-mica ‘Mês da Enguia’, noconcelho de Salvaterra deMagos. O balanço foi feitopor Ana Cristina Ribeiro,presidente da Câmara Mu-nicipal de Salvaterra de Ma-gos, em nota enviada aoCorreio do Ribatejo.

Durante todo o mês deMarço a Autarquia salvater-rense convidou o país a ru-mar ao concelho e degustara enguia, eleita Rainha doTejo, em 17 restauranteslocais. Segundo Ana Cris-tina Ribeiro “foram milha-res os visitantes que aceita-ram o nosso convite e queassim revestiram de suces-so mais uma edição desteque é o nosso principalevento de promoção turís-tica”, afirma.

Num cenário de “criseacentuada”, com repercus-sões directas nas famílias,a autarca considera “natu-rais” as expectativas de ummês da Enguia com resul-tados “ligeiramente abaixodos registados da edição de2010, onde atingimos níveise números históricos noevento”, salienta.

Um cenário de crise queos organizadores encara-ram como um “elementoextra de motivação”, para

Salvaterra de Magosconsome quatrotoneladas de enguianum mês

ajudar a actividade dos res-taurantes, casas agrícolas,artesãos e alojamento. “As-sim trabalhámos e assimaconteceu”, assegura AnaCristina Ribeiro que subli-nha ainda a passagem pelosecretariado do Mês da En-guia de “mais de 4.000 pes-soas”. A Falcoaria Real, aexposição “Nas Margensdo Passado – Os Conchei-ros de Muge” e a exposi-ção “Avieiros” de MariaMicaela Soares, foram, se-gundo a autarca, visitadaspor “muitos milhares depessoas”, tal como a Feirado Artesanato e do Vinhoque “superou o milhar devisitantes permitindo aosnossos artesãos a vendados seus produtos”.

O programa de animaçãodesenvolvido pela CâmaraMunicipal, em estreita co-laboração com o movimen-to associativo do concelho,revestiu-se também de“grande sucesso”. Exemplodisso a peça de teatro “OhZé põe-te em pé!” que jun-tou 700 pessoas no Celeiroda Vala, “num enorme su-cesso no encerramento daprogramação”, destaca.“Quero expressar neste mo-mento, um profundo agra-decimento a todas as enti-dades que connosco coope-raram e colaboraram nestaedição do Mês da Enguia,

com especial e particularênfase para as associaçõesque desenvolveram activi-dades que foram incluídasna programação do Mês daEnguia e que assim refor-çaram e contribuíram paraeste sucesso que o conce-lho alcançou”, conclui.

Pratos como este fizeram a delícia dos comensais que se sentaram à mesano Mês da Enguia em Salvaterra de Magos

Festas da Boa Viagem em Constância. O dia de sol convidava a um passeio de barco pelo Tejo. Mais do queisso, a tradição falou mais alto e levou cerca de 80 embarcações engalanadas, provenientes de municípios ribeiri-nhos a atracar no cais de Constância durante as Festas de Nossa Senhora da Boa Viagem, dia 25 de Abril. Cumpriu-se, assim, mais uma vez, a tradição de segunda-feira de Páscoa com a bênção dos barcos, momento que marca atradição cultural, histórica e religiosa de um povo, contribuindo para a sua identidade. O envolvimento da popula-ção é uma das características da festa e está bem patente do primeiro ao último momento, desde que, por ocasião daPáscoa, marítimos e familiares se reuniam em festa junto aos rios, pedindo protecção à Senhora da Boa Viagem,uma tradição que conta mais de 200 anos.

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325 de abril Edição n.º 6.254 | 29 de Abril de 2011 CORREIO DO RIBATEJO

Apesar da crise profundaque o país atravessa, o ba-lanço de 37 anos de demo-cracia é amplamente posi-tivo, pelo que devemoshonrar e defender os ideaisde Abril, inseparáveis daética, da coragem, da frater-nidade e da esperança. Estaa principal mensagem, co-mum a todos os discursosproferidos, em Santarém,no dia 25 de Abril, querdurante o almoço comemo-rativo da Revolução, na an-tiga Escola Prática de Ca-valaria (EPC) de Santarém,quer na homenagem a Sal-gueiro Maia, junto à suaestátua no Jardim dos Cra-vos. Aqui, foi a poesia quefalou mais alto, pela voz deVicente Batalha, da Comis-são das Comemorações Po-pulares do 25 de Abril deSantarém, que, num textode cariz literário, expressouo sentido da data e sua im-portância na actualidade.Recorrendo à linguagempoética, Vicente Batalha co-meçou por lembrar “o paísparado no tempo, domina-do pelo medo, pela fome,pela polícia política, pelacensura e pela servidão”, o“país rural, paroquial, bea-to e analfabeto” do tempoda ditadura e da guerra co-lonial, para, depois, recor-dar a manhã libertadora em

Comemorações em Santarém

Em defesa dos ideais de Abril

Figura maior de Santarémpelo seu papel na revoluçãode Abril de 1974, o nomede Salgueiro Maia continuabem vivo na Escola Práticade Cavalaria (EPC), emAbrantes, que o perpetuaatravés da “Colecção Visi-tável da Cavalaria Portu-guesa”.

A exposição pode ser visi-tada através de marcação pré-via no quartel de Abrantes,para onde se mudou a EPCem Novembro de 2006.

Na fachada do edifício háum painel evocativo de Sal-gueiro Maia, o homem quehá 37 anos chefiou a colu-na militar que, na madruga-da de 25 de Abril de 1974,saiu da EPC, em Santarém,rumo a Lisboa, onde parti-cipou em momentos decisi-vos da Revolução dos Cra-vos, como o do ultimato aochefe do Governo de então,Marcelo Caetano.

Escola Prática de Cavalaria de Abrantesperpetua nome de Salgueiro Maia

Abril é também poesia, como demonstrou a intervenção de Vicente Batalha

que, partindo de Santarém,o eterno Capitão SalgueiroMaia, à frente da coluna daEPC, mudou o destino dePortugal.

“Com a força de Abril,fermento de transformação,inspirados pelos seus maispuros ideais, não vamos de-

sistir, não podemos cruzaros braços, vamos continuara luta, irreverentes, nuncaacomodados, lutadores ecombativos, com imagina-ção, com sonho e com uto-pia”, declarou. “É esse olegado de Abril, o seuADN, o seu código identi-

tário que temos que colocarnas mãos das jovens gera-ções. As gerações mais pre-paradas de sempre, incon-formadas e inconformistas,devem fazer ouvir bem altoa sua voz e o seu protesto,e afirmar-se, assumir comcoragem, determinação e

vontade de vencer o Ada-mastor, passar o Cabo dasTormentas e transformá-loem Cabo da Boa Esperan-ça. São estas as novas des-cobertas dos portuguesesdas jovens gerações, tendoos mais puros valores deAbril como bússola e nor-

te”.Colocando a palavra

poética ao serviço do futu-ro, Vicente Batalha recor-reu a Sophia de Melo Brey-ner, Fernando Pessoa, JoséAfonso, Adriano Correia deOliveira, entre outros no-mes da literatura e da músi-ca, e terminou com os ver-sos de Ary dos Santos:“Agora que já floriu/ A es-perança na nossa terra/ Asportas que Abril abriu/ Nun-ca mais ninguém as cerra”.

Na homenagem a Sal-gueiro Maia, participaram,também, Francisco MoitaFlores, presidente da Câma-ra de Santarém, ManuelCassel, da Associação deOficiais das Forças Arma-das e Maria Purificação queleu um poema da sua auto-ria dedicado a SalgueiroMaia. Presentes, ainda, en-tre outros, Maia Loureiro,da Associação “25 deAbril”, e Natércia Maia,viúva de Fernando Salguei-ro Maia.

Durante a homenagem, aque se juntaram dezenas depopulares, actuaram o Corodo Círculo Cultural Scala-bitano e as Bandas Filarmó-nicas Alcanedense, de Ins-trução Musical da Gançariae Musical e Recreativa doXartinho.

SM

A célebre Bula, a chaimi-te que transportou MarceloCaetano e dois dos seus mi-nistros no momento quesimbolizou a capitulação do

Estado Novo, serve de pre-lúdio a este Museu da Ca-valaria, do qual SalgueiroMaia é o patrono.

Em declarações à agência

Lusa, o coronel Henriques,em nome do Exército por-tuguês, disse que o espóliode Salgueiro Maia e a pró-pria chaimite que o trans-

portou até ao Largo do Car-mo estão “bem preserva-dos”, ressalvando que aEPC “teve um papel impor-tante na história do 25 deAbril, mas não foi a única”.

O espólio, acrescentou, épreservado pelo Exército“como um todo”, que assu-miu também o papel de“salvaguarda e divulgação”de outras unidades ligadasao 25 de Abril, “como oquartel da Pontinha”, localonde estiveram reunidos osoficiais que comandaramtodas as operações da Re-volução dos Cravos.

O quartel da Pontinhamantém a sala de operaçõestal como estava em 1974, demodo a que os visitantes se-jam transportados para essetempo e percebam a impor-tância dos acontecimentosque ali tiveram lugar.

Em Abrantes, o Museu daCavalaria permitiu reorgani-

zar a colecção que estavareunida no antigo ginásio daEPC em Santarém, seguin-do uma lógica cronológicaque se inicia na pré-históriae acaba nas participações daCavalaria nas missões depaz internacionais.

A colecção tem origem nadécada de 1980 em recolhasque o tenente-coronel Sal-gueiro Maia foi fazendo so-bre os meios que a Cavala-ria possuía, como viaturasblindadas, uniformes, arma-mento e arreios, tendo osmateriais recolhidos e cui-dadosamente etiquetados einventariados por Salguei-ro Maia sido alvo de uma“programação científica”.

Entendida como um “pas-so importante na ligação daunidade à comunidade lo-cal”, a “Colecção Visitávelda Cavalaria Portuguesa” évisitada anualmente por“centenas” de pessoas.

A célebre Bula, a chaimite que transportou Marcelo Caetano e dois dos seus ministrosno momento que simbolizou a capitulação do Estado Novo, serve de prelúdio ao Museu

“Colecção Visitável da Cavalaria Portuguesa”

4 CORREIO DO RIBATEJO Edição n.º 6.254 | 29 de Abril de 2011 dia do trabalhador

- Como é hábitual, aUSS-CGTP vai comemo-rar o 1.º de Maio em San-tarém, com uma festa noJardim da República.Face às crescentes medi-das de austeridade e àsalterações no código detrabalho, contestadas pelaCGTP, a festa não está en-sombrada à partida?

- Para quem luta e acre-dita num futuro melhor emais justo, as dificuldadesfazem parte do processo enunca significarão tristeza,desânimo ou rendição pe-rante as adversidades.

- Espera uma grandeadesão da população?

- Não sei… A repressãonunca trouxe muita gentepara a rua. Mas claro queespero que apareça muitagente. Os direitos que con-quistámos têm que ser cul-tivados, porque não sãoeternos, é preciso conti-nuar a lutar. Ninguém podebaixar os braços.

Quando assinalamos oDia Internacional dos Tra-balhadores e em liberdade,como ainda acontece emPortugal, as expectativassão mais que muitas – atéporque, no primeiro dia deMaio, é o Trabalho que ce-lebramos e as conquistascivilizacionais que só ostrabalhadores alcançarampara usufruto da Humanida-de: direito à saúde, à segu-rança social, emprego comdireitos, horário de traba-lho, férias pagas, igualdadeentre homens e mulheres,direito de organização e demanifestação, etc.

- O que é que destaca doprograma?

- Está prevista uma ma-nhã infantil, entre as 10 eas 13 horas, com a colabo-ração da Câmara Municipalde Santarém, em que have-rá animadores culturais aproporcionar às crianças

momentos de diversão, compinturas, jogos tradicionais,um insuflável, etc.. Quere-mos que os mais pequenospartilhem com os pais o“Dia de São Trabalhador”,passo a expressão. De for-ma lúdica, iremos fazer no-tar que o trabalho é impor-tante e deve ser dignifica-do, ao contrário do que estáa acontecer neste país emque os trabalhadores sãocada vez menos valoriza-dos. As crianças devem sersensibilizadas para o esfor-ço dos pais, devem perce-ber que, se as coisas apare-cem feitas, é porque alguémas fez com o seu trabalho.

De tarde, às 15 horas, ha-verá uma pré-concentraçãono largo Cândido dos Reis,seguindo-se o desfile emdirecção ao Jardim da Re-pública, onde terá lugaruma intervenção alusiva aoDia do Trabalhador.

– Qual vai ser a tónicadessa intervenção?

Vamos enaltecer o senti-do da data, prestar homena-gem a todos os que lutaramantes de nós e solidarizar-mo-nos com aqueles queainda não usufruem dosseus direitos. Mas a inter-venção não esquecerá a ac-tualidade internacional, de-signadamente a agressãoaos direitos humanos naLíbia, agravada com a tene-brosa política de rapina dosEstados Unidos da Améri-ca. A nível nacional, vamosdenunciar o resultado daspolíticas dos últimos 30anos e a agiotagem de queo país está a ser vítima, pe-los banqueiros, pela Comu-nidade Europeia, pelo FMIe pela troika. Por fim, va-mos apelar à unidade naacção.

Depois da intervenção,prossegue a tarde de conví-vio. Haverá música com abanda “Rubro”, petiscosnas tasquinhas, febras gre-

lhadas… E teremos, tam-bém, uma banca de vendado livro “Contributo para aHistória do movimentoOperário e Sindical – dasraízes até 1977”.

- Livro, esse, apresenta-do há dias, em Santarém,no âmbito das comemora-ções dos 40 anos daCGTP-IN. O sindicalismotem raízes fortes no dis-trito?

- O primeiro Congresso

sindical foi realizado na ci-dade de Tomar. O livro“Contributo para a Históriado movimento Operário eSindical – das raízes até1977” relata episódios pro-tagonizados por homens emulheres do distrito, quenos enchem de orgulho. Naactualidade, em circunstân-cias também muito difíceis,todos os dias, há homens emulheres a lutar por maisjustiça e pelo cumprimentodos direitos que o patrona-

to continua a teimar em rou-bar.

- Qual é, actualmente, onúmero de trabalhadoressindicalizados na USS-CGTP, a nível distrital?

- Só lhe posso dizer quesão vários dezenas de mi-lhares.

- No distrito de Santa-rém, os jovens que entramno mercado de trabalhopreocupam-se, de umaforma geral, em ser sindi-

Valdemar Henriques, coordenador distrital da União de Sindicatos de Santarém- CGTP-IN

“Tenho orgulho de ter travado os combatespolíticos e sociais que travei”Domingo, 1 de Maio, será a última vez que Valdemar Henriquesintervém no Dia do Trabalhador, na qualidade de coordenadordistrital da União de Sindicatos de Santarém (USS). Após 30 anosde actividade sindical, o rosto mais conhecido da CGTP-IN nodistrito irá reformar-se, prevendo-se a sua substituição em finaisde 2011. Todavia, Valdemar Henriques pretende continuar de‘mangas arregaçadas’, no intuito de partilhar episódiose experiências de uma vida em contacto com difíceis realidadessociais e políticas. Porque, como o próprio afirma,“um povo sem memória não tem futuro e, nesta época de tentativade imposição do modelo neoliberal, reavivar a memória é maisnecessário do que nunca”.

“Queremos que os mais pequenos partilhem com os pais o ‘Dia de SãoTrabalhador’, passo a expressão. De forma lúdica, iremos fazer notar que otrabalho é importante e deve ser dignificado, ao contrário do que está a acon-tecer neste país em que os trabalhadores são cada vez menos valorizados”

“Os jovens e também os menos jovens têm todos o mesmo problema: sãoobrigados a trabalhar para uma classe patronal que, salvo honrosas excep-ções, ainda não se converteu à democracia”

calizados, ou, na grandemaioria, estão de costasvoltadas para os sindica-tos?

- Os jovens e também osmenos jovens têm todos omesmo problema: são obri-gados a trabalhar para umaclasse patronal que, salvohonrosas excepções, aindanão se converteu à demo-cracia.

Tão insignificantes são

5dia do trabalhador Edição n.º 6.254 | 29 de Abril de 2011 CORREIO DO RIBATEJO

que consideram os locais detrabalho como coutada pes-soal onde podem descarre-gar as suas frustrações.

Ora, com autoridades defiscalização do trabalhoinoperacionais e/ou coni-ventes com tais métodos de“gestão caceteira” é o paísque paga (o FMI está cáporque temos patrões com-petentes?) e, também, aque-les que necessitam de em-prego para sobreviver.

Apesar de tudo isso, te-mos muitos jovens a assu-mir responsabilidades co-mo delegados e dirigentessindicais, como se podecomprovar no 8.º congres-so que vamos realizar no dia8 de Novembro.

- Esse congresso será asua despedida da coorde-nação da União de Sindi-catos de Santarém. Porque é que decidiu deixaras actuais funções?

- Eu vou deixar de ser di-rigente sindical porque estána hora de passar o testemu-nho e, ao fim de mais de 30anos de intervenção sindi-cal, social e política, achoque mereço descansar umpouco.

- A sua despedida comocoordenador, após doismandatos de três anos edois mandatos de quatroanos, acontece numa altu-ra em que se assiste ao re-trocesso de direitos adqui-ridos pelos trabalhadoresapós o 25 de Abril…

- Faço-o num momentoparticularmente difícil emque há uma geração que dizestar à rasca, mas que meobriga a recordar que à ras-ca estava a minha geraçãoquando foi obrigada a irpara a guerra, era presa porprotestar, não tinha direitose, apesar disso, lutou e aca-bou por escrever as páginasmais gloriosas na nossa his-tória recente.

Que ninguém tenha duvi-das, os direitos e as liber-dades conquistadas não sãoeternos. Enquanto existir ocapitalismo e associado aele a ganância patronal, osdireitos e as liberdades dequem trabalha estarão sem-pre em perigo.

- Parte com o sentimen-to de que valeu a pena?

- Eu tive o privilégio deviver e ser actor dos mo-mentos mais exaltantes danossa história recente. Te-nho origem operária, fuiautarca, deputado, organi-zei e dirigi inúmeras acçõespara que o Trabalho e o Tra-balhador fossem dignifica-dos. Quem pode apresentarum testemunho de vida as-sim, que resposta dará?

- Trabalhou mais tempona USS (32 anos no total),do que no sector metalúr-

“As novas gerações e a chamada geração à rasca preci-sam de saber que nós, antes do 25 de Abril, também andá-mos à rasca com a ditadura, com a guerra colonial e com amiséria que havia neste país. Tivemos que lutar para mudaras coisas. Hoje os jovens também têm que ir à luta paraterem uma vida melhor”

gico (15 anos). Enquantosindicalista, nunca sentiunecessidade de manter ocontacto directo com arealidade laboral?

- Mas todos os dias, umsindicalista que se prezeestá em contacto directocom a realidade laboral.

Porventura noutra alturaterei a oportunidade de re-latar episódios desse con-tacto directo que, como serhumano, julgava não serempossíveis existir.

Optei por oferecer a mais-valia do meu trabalho à lutapela emancipação das clas-ses trabalhadoras, tenho or-gulho de ter travado oscombates políticos e sociaisque travei e reconhecidopor ter conhecido tanta gen-te, quer cá dentro, quer noestrangeiro.

“Vivi intensamente o drama do meu pai só ter trabalhoum dia por semana. Calcorreei quilómetros e quilómetroscom a minha mãe na venda de leite porta a porta para nofinal do dia receber uma miséria. Soube o que é ser-seexplorado e por isso tinha de reagir às injustiças”

“Enquanto existir o capitalismo e associado a ele aganância patronal, os direitos e as liberdades de quemtrabalha estarão sempre em perigo”

- O que é que, no seupercurso de vida, o con-duziu a essa experiênciaprofissional no sector me-talúrgico?

- No meu tempo, filho deoperário quando muito po-dia estudar até à Escola In-dustrial e ou Comercial e,mesmo assim, nem todostiveram essa possibilida-de. No concelho de Alca-nena, na década de 60 doséculo passado éramospoucas dezenas os queconseguiam ir estudar paraTorres Novas.

Graças aos sacrifícios dosmeus pais e ao apoio dumasenhora da terra que me ofe-receu os livros, indo todosos dias de bicicleta de Al-canena para Torres Novas,consegui tirar o Curso In-dustrial – o que na altura,

significava emprego quali-ficado.

Por alturas de 1965/66 terum curso destes, mesmonum sector como o metalúr-gico, era valorizado e umamais-valia para as empre-sas.

- E como surge a suamotivação para a activi-dade sindical?

- Desde menino que tivea sorte de conviver comgente que não se conforma-va com as injustiças e, porisso, pagou com a prisão ea tortura.

Vivi intensamente o dra-ma do meu pai só ter tra-balho um dia por semana.Calcorreei quilómetros equilómetros com a minhamãe na venda de leite por-ta a porta para no final do

dia receber uma miséria.Soube o que é ser-se ex-plorado e por isso tinha dereagir às injustiças.

O que muita gente nãosabe é que foi por iniciati-va da LOC – Liga OperáriaCatólica que comecei a par-ticipar em reuniões (clan-destinas) onde se discutia anecessidade de reivindicarmelhores condições de vidae de trabalho.

Esta ligação perdura atéhoje, pois o projecto que aCGTP-IN representa na so-ciedade portuguesa é frutoda convergência de há mui-tos anos entre católicos pro-gressistas e comunistas.

- Depois do 8º congres-so distrital da CGTP, emNovembro, no qual vai sereleito o novo coordenador,pretende continuar ligadoao movimento sindical?

- O próximo Congresso,como sempre tem sido, vaisó eleger uma nova Direc-ção Distrital. A Direcção éque elegerá um coordena-dor na primeira reunião queocorrer após o Congresso.

É claro que vou ficar parasempre ligado ao movimen-to sindical e estarei dispo-nível para ajudar no quepuder.

- Na sua opinião, qualdeve ser o perfil de quemocupa o lugar de coorde-nador?

- Não ter dúvidas em quelado da barricada se devecolocar e sendo designadopelos seus camaradas paracoordenar o órgão de Direc-ção, a capacidade de diálo-go necessária para unir, mo-bilizar e concretizar as de-cisões democraticamentetomadas.

- Há alguma figura que,na sua opinião, preenchaesses requisitos?

- Felizmente temos no dis-trito vários quadros sindicaiscom as condições para darcontinuidade ao projectounitário, democrático e demassas da CGTP-IN.

- Além de ter trabalha-do no sector metalúrgicoe na actividade sindical,Valdemar Henriques foivereador na Câmara deAlcanena e, também, de-putado à Assembleia daRepública, eleito pelaCDU. Em que ano foi elei-to, quanto tempo exerceuessas funções e como re-corda essas experiências?

- Como autarca cumpri,desde o 25 de Abril, váriosmandatos como membro daAssembleia Municipal emlistas da CDU e como ve-reador dois mandatos dequatro anos (nos anos 80),tendo obtido o estatuto deopositor às políticas do PScom um processo de perdade mandato – levado até ao

Supremo Tribunal. Esteepisódio, do qual saí ven-cedor, honra-me ainda hoje.

Como deputado, exercisomente dois ou três mesesem substituição do meu ca-marada Dias Lourenço, lápara finais dos anos 70.

Como autarca, posso con-siderar a missão cumpridapois apesar das persegui-ções e obstruções ao exer-cício do cargo a Autarquiapassou a intervir na cultu-ra, na habitação social, nadefesa do ambiente, no re-conhecimento do valor dotrabalho.

- Encara a possibilida-de de voltar a exercer fun-ções políticas?

- Muito dificilmente eaproveito a oportunidadepara esclarecer que não voureceber qualquer subsidioou benesse por ter exercidocargos públicos e/ou sindi-cais quando passar à situa-ção de reforma.

- Como pensa ocupar otempo depois de reforma-do?

- Tenho vários episódiose experiências que gostariade partilhar, da actividadesocial e política mas tam-bém da guerra colonial poissou dos que consideram queum povo sem memória nãotem futuro e, nesta época detentativa de imposição domodelo neoliberal, reavivara memória é mais necessá-rio do que nunca.

- Pensa escrever e edi-tar essas memórias?

- Considero importantedar a conhecer essas memó-rias, mas poderei fazê-loatravés da escrita ou de ou-tras formas. Estou disponí-vel para participar nas es-colas, por exemplo, ou nou-tros fóruns, de forma a pas-sar o meu testemunho.Como já disse, as novasgerações e a chamada gera-ção à rasca precisam de sa-ber que nós, antes do 25 deAbril, também andámos àrasca com a ditadura, coma guerra colonial e com amiséria que havia nestepaís. Tivemos que lutar paramudar as coisas. Hoje osjovens também têm que ir àluta para terem uma vidamelhor. Não podem esperarsentados. Tenho um diárioque fiz durante a guerra co-lonial, em Angola, ondecom 24, 25 anos fui coman-dante de um grupo de com-bate. Não foi nada fácil paraum jovem como deve cal-cular. Já fui, em tempos,desafiado a partilhar essediário, mas na altura recu-sei. Mas, agora, eventual-mente poderei facultá-lo.Enfim, quero contribuircom o meu testemunho e aminha experiência. Paradoé que eu não vou ficar.

Sofia Meneses

sociedade6 CORREIO DO RIBATEJO Edição n.º 6.254 | 29 de Abril de 2011

Paulo Santos é o novo co-mandante dos BombeirosVoluntários de Santarém(BVS). Substitui Paulo Car-doso à frente desta corpo-ração, que conta actualmen-te com 50 operacionais nosseus quadros.

A cerimónia de tomada deposse decorreu no passadodia 21, no Salão Nobre dasede dos BVS, na qual mar-caram presença antigos co-mandantes (que integram oQuadro de Honra), familia-res e sócios da AssociaçãoHumanitária.

Reforçar o “espírito decorpo”, lutar pela dignifica-ção e actualização profis-sional dos bombeiros doquadro activo, captar novoselementos e abrir a institui-ção à comunidade são osobjectivos principais traça-dos pela actual direcção dosBVS.

“Vamos apostar muito noenvolvimento com a comu-nidade. Iremos fazer muitasactividades junto da popu-lação, na cidade e nas fre-guesias, porque as pessoastêm que sentir que existeum corpo de Bombeiros Vo-luntários pronto para os aju-dar”, disse ao Correio doRibatejo Paulo Santos.

Neste sentido, os BVS es-tão a programar um conjun-to de actividades, comorastreios e mostras de ma-terial, que servirão paraaproximar a corporação doscidadãos, e ao mesmo tem-po permitir captar novoselementos.

Paulo Santos não ignoraas dificuldades pelas quaisa corporação atravessa, mo-tivadas, em grande medida,pelo atraso no pagamentodos acordos com a adminis-tração local e central, masacredita que “há margempara trabalhar”.

“Encaro estas contrarie-dades como desafios. Estoucom enorme motivação e énessa perspectiva que euassumo estas funções”, de-clarou.

O corpo dos BVS conta

Paulo Santos comandaVoluntários de Santarém

actualmente com 14 novosrecrutas, cuja formação ter-mina no final deste ano,mas a intenção é captar no-vos jovens para a institui-ção, até porque existe, nes-ta actividade, “uma granderotatividade” de pessoal.

“Acima de tudo, queroque enquanto estiveremaqui sejam competentes evoluntariosos”, afirmou orecém-empossado coman-dante.

Este ano, a corporação as-sinala os seus 140 anos,numa altura “de grandesdificuldades”, como frisouDiamantino Duarte, presi-dente da Associação Huma-nitária dos BVS.

Actualmente, as dívidasaos BVS por parte do Esta-do e autarquia atingem per-to de 250 mil euros, uma si-tuação que tem provocado“constrangimentos” à cor-poração, mas que não põemem causa o socorro às po-pulações, nem a capacidadeoperacional, segundo trans-mitiu ao Correio do Ribate-jo Diamantino Duarte.

“Temos feito uma gestãorigorosa, a par de uma con-tenção de investimentos, eisso tem permitido dotar ocorpo de Bombeiros com ascondições necessárias”,

afirmou o responsável.Para Diamantino Duarte,

Paulo Santos, é a pessoaindicada para comandar osBVS, uma vez que “dá asgarantias de continuidadedo programa da direcção”,que passou, numa primeirafase, pela construção de“instalações condignas” eaposta agora na “formaçãode um corpo de bombeirosdotados de qualidades téc-nicas”, capaz de dar umaresposta eficaz a situaçõesde emergência.

Já o vereador da Câmarade Santarém com o Pelou-ro da Protecção Civil garan-tiu que a corporação pode-rá continuar a contar com asua “colaboração e solida-riedade”.

“Estarei sempre na pri-meira linha para vos defen-der”, disse António Valen-te, salientando que “o espí-rito de corpo deve estar aci-ma de tudo”.

Paulo Cardoso comandouos BVS ao longo de trêsanos. Abandona agora ocargo para regressar à direc-ção dos Bombeiros Volun-tários de Rio Maior. É subs-tituído em Santarém porPaulo Santos, que até hábem pouco tempo esteve àfrente da corporação de Al-

canede.Na cerimónia de tomada

de posse, Paulo Santos con-fessou que ainda guarda,“como um tesouro”, o cra-chá dos Bombeiros Volun-tários de Santarém que re-cebeu quando ingressou nacorporação, em 1987, ini-ciando uma carreira profis-sional sempre ligada à Pro-tecção Civil.

“Quando entrava no an-tigo quartel e olhava a pe-dra de mármore onde esta-vam inscritos os nomes doshomens que comandaram acorporação, nunca imagineique um dia pudesse ocupareste lugar”, confessou.

Na hora da saída, PauloCardoso deixou uma pala-vra de reconhecimento aoshomens e mulheres que co-mandou ao longo de trêsanos: “souberam estar à al-tura dos desafios”, disse.

Pedindo que o mesmosentimento de lealdade quelhe foi dado seja agora diri-gido ao novo comandante,Paulo Cardoso salientou queos BVS são hoje vistoscomo “parte da estruturaoperacional” do distrito deSantarém, e por isso, enal-teceu “o empenho” de todosos elementos da corporação.

Filipe Mendes

Diamantino Duarte e António Valente cumprimentam Paulo Santos na tomada de posse

Associação dos Bombeirosde Pernes elege órgãos sociais

A Assembleia Geral da Associação Humanitária dosBombeiros Voluntários de Pernes (AHBVP) realizou-se a 8 de Abril, nas instalações da sede daquela associa-ção, tendo sido discutidas e aprovadas, por unanimida-de, as contas de gerência do ano 2010. Seguiu-se a elei-ção dos diferentes órgãos que compõem a AHBVP, e atomada de posse, para o triénio 2011/2013.

Os órgãos agora empossados têm como presidenteda direcção Henrique Jorge Rodrigues Belino, presi-dente da Assembleia Geral Raul Augusto Duarte Vio-lante e como presidente do Conselho Fiscal ValentimAlberto Pereira Gomes, não tendo havido grandes al-terações em relação aos nomes que integravam os res-pectivos órgãos directivos no mandato anterior.

Na mesma sessão, na noite de 8 de Abril, decorreutambém a eleição e tomada de posse do órgão dirigen-te da Secção dos Dadores de Sangue dos BombeirosVoluntários de Pernes que ficou composta pelos seguin-tes elementos: presidente António Marcelino RodriguesTalhão, secretária Vânia Isabel Jesus Chicaro Martins,vogais Olga Shchipska, Francisco José Viegas Santos,Ana Lúcia Rabuge Cordeiro, Tiago Miguel TeopistoFrazão e Amarinho Almeida.

A AHBVP foi fundada a 18 de Abril de 1977 e pos-sui o estatuto de utilidade pública.

A Polícia de Segurança Pública (PSP) de Torres No-vas apreendeu centenas de objectos avaliados em per-to de 200.000 euros em buscas domiciliárias realiza-das nas duas últimas semanas.

Em comunicado, a PSP afirma que as buscas tinhampor objectivo recuperar material furtado em diversaslojas dos concelhos de Torres Novas e Entroncamento“e um pouco por todo o distrito”, tendo recuperado ob-jectos relacionados com furtos a residências e estabe-lecimentos comerciais de electrodomésticos e despor-to, entre outros. Entre o material apreendido contam-se cerca de 500 pares de sapatilhas de várias marcas emodelos (no valor de 19.000 euros), uma centena defatos de treino de várias marcas e modelos (12.000 eu-ros), 300 perfumes de várias marcas (10.800 euros) e250 calções desportivos (9.240 euros).

Foram ainda apreendidas duas placas de indução (novalor de 400 euros cada), duas de fogão (200 euroscada), um forno (300 euros), uma chaminé (100 eu-ros), três esquentadores (750 euros), cinco conjuntosde torneiras (150 euros), um termoacumulador (300euros), três candeeiros de iluminação pública (150 eu-ros), uma moto-serra (100 euros) e 54 relógios de vá-rias marcas e modelos contrafeitos.

A PSP encontrou ainda várias munições e diversooutro material de desporto avaliado em algumas deze-nas de milhar de euros.

Segundo o comunicado, estão indiciados pelo me-nos seis suspeitos pelos crimes de receptação e furto,admitindo a PSP que venham a ser identificados ou-tros suspeitos.

Torres Novas

PSP apreende material furtadono valor de 200.000 euros

Um atrelado de diversõesde Feira ficou esta terça-fei-ra totalmente destruído nasequência de um incêndioque deflagrou, ao que tudoindica, na zona utilizada porduas pessoas para pernoitar.

O veículo estava estaciona-do no Campo Emílio Infanteda Câmara, nas traseiras dorestaurante Adiafa, e só a rá-pida intervenção dos bombei-ros impediu que as chamas

Incêndio destrói atrelado de diversõesalastrassem a edifícios contí-guos e a outras viaturas quese encontravam próximas.

Segundo o Comando deOperações de Socorro deSantarém, o alerta foi dadocerca das 10h40. Para o lo-cal, foram enviados de ime-diato dois veículos de com-bate a incêndio – dos Vo-luntários e Municipais deSantarém – e nove elemen-tos das duas corporações.

O semi-reboque continha“muito material de fácilcombustão – madeiras eplástico”, o que dificultoua acção dos bombeiros, se-gundo disse ao Correio doRibatejo Nuno Oliveira, co-mandante dos BombeirosMunicipais de Santarém.

Outro dos factores que ti-veram de ser acautelados,disse o responsável, foi ofacto de o veículo estar

equipado com “um geradora gasóleo”, que fornecia aenergia à família que habi-tava no veículo.

Os dois desalojados fica-rão agora, temporariamen-te, nas caravanas de fami-liares que se encontramigualmente no Campo Emí-lio Infante da Câmara des-de a altura das Festas daCidade, que terminaram emmeados de Março. FM

7sociedade Edição n.º 6.254 | 29 de Abril de 2011 CORREIO DO RIBATEJO

Município de SantarémMunicípio de SantarémMunicípio de SantarémMunicípio de SantarémMunicípio de SantarémCÂMARA MUNICIPALCÂMARA MUNICIPALCÂMARA MUNICIPALCÂMARA MUNICIPALCÂMARA MUNICIPAL

DDDDDepartamento de Obras e Projectosepartamento de Obras e Projectosepartamento de Obras e Projectosepartamento de Obras e Projectosepartamento de Obras e Projectos

EDITAL N.º 33/2011RICARDO GONÇALVES RIBEIRO GONÇALVES, RICARDO GONÇALVES RIBEIRO GONÇALVES, RICARDO GONÇALVES RIBEIRO GONÇALVES, RICARDO GONÇALVES RIBEIRO GONÇALVES, RICARDO GONÇALVES RIBEIRO GONÇALVES, Vereador do Trânsito da

Câmara Municipal de Santarém, TORNO PÚBLICO, TORNO PÚBLICO, TORNO PÚBLICO, TORNO PÚBLICO, TORNO PÚBLICO, que a Real Irmandade doSantíssimo Milagre irá realizar a tradicional Procissão do Santíssimo Milagre nodia 01 de Maio do corrente ano, percorrendo diversos arruamentos do CentroHistórico da Cidade.

A procissão terá início pelas 16H00M junto ao Santuário do Milagre, sendo opercurso desta pelas seguintes ruas: Rua Miguel Bombarda, Rua 1º de Dezem-bro, Largo de Marvila, troço da Praça Visconde Serra do Pilar, Rua Serpa Pinto,Praça Sá da Bandeira, Rua Capelo Ivens, Rua Miguel Bombarda, terminando noLargo do Milagre.

A circulação viária sofrerá consequentemente as seguintes alterações:– No dia 30 de Abril, a partir das 14H00M, será alterado o sentido de circulação

nos seguintes arruamentos: Rua Vila de Belmonte, Calçada da Graça, Largo PedroÁlvares Cabral, Rua Braamcamp Freire, Travessa das Capuchas e Travessa deS. Brás;

– No dia 01 de Maio, será suspensa a circulação viária nos seguintes arrua-mentos: Rua Miguel Bombarda (a partir das 08H00M), Rua João Afonso e Rua 1ºde Dezembro (a partir das 12H00M), na Rua Teixeira Guedes e Rua Guilhermede Azevedo (a partir das 15H00M).

Será proibido o estacionamento de veículos, no dia 01 de Maio nos seguinteslocais:

– Largo do Milagre– Largo de Marvila– Praça Visconde Serra do PilarTerminada a Procissão, será gradualmente reposta a circulação normal.

Santarém, Edifício Sede do Município, 27 de Abril de 2011O Vereador

Ricardo Gonçalves Ribeiro Gonçalves

“CORREIO DO RIBATEJO” – 29-4-2011

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Santarém vive, de 30 deAbril a 2 de Maio, a emo-ção dos tesouros da memó-ria dos 764 anos do San-tíssimo Milagre que paraD. Manuel Pelino Domin-gues, bispo de Santarém, “éum sinal de intervenção deDeus a chamar a nossa aten-ção para a presença miste-riosa e protectora do Senhorna Eucaristia. É, por isso,um convite perene à oraçãoe à veneração do Santíssi-mo Sacramento e um apeloà participação na celebra-ção da Eucaristia, sua fontee centro da vida cristã”.

Amanhã, sábado, 30 deAbril, vigília da GrandeFesta do Santíssimo Mila-gre, às 17h30, com oraçãode vésperas solenizadas.Dia 1 de Maio, Domingo dePascoela, Grande Festa doSantíssimo Milagre, às11h00 e às 13h00, venera-ção da Sagrada Relíquia; às

Festas do Santíssimo Milagre, de 30 de Abril a 2 de Maio

Maio é o mês da solidariedade a favor do CentroSocial Interparoquial de Santarém (CSIS) instituiçãoparticular de solidariedade social. A iniciativa parte dacomunidade católica da cidade, uma das cerca de 4.000existentes no país.

“Com uma história de 25 anos, o CSIS é um teste-munho vivo do amor partilhado com famílias, crian-ças, idosos, trabalhadores e voluntários,” disse ao Cor-reio do Ribatejo o padre Manuel Francisco Borges, pre-sidente do CSIS.

Esse apoio, considera, “é um sector importante daPastoral da Igreja que, para além da sua missão espiri-tual, não deve esquecer a Pastoral Cultural e Social,fundamental nos tempos de crise que a todos preocu-pa”, admite.

A Jornada de Solidariedade do Centro Social Inter-paroquial de Santarém, a decorrer durante o mês deMaio, procura “sensibilizar e apelar a toda a comuni-dade para a co-responsabilização inerente ao serviçoprestado a idosos e crianças, que dependem destas ins-tituições como garantia de educação, assistência e apoiopsico-social”, informa o padre Manuel Borges.

O CSIS preparou para todo o mês de Maio, um pro-grama comemorativo que inclui, dia 3, uma sessão deginástica ao ar livre, no Jardim da República, aberta aopúblico. Desde esse dia e até 31 de Maio, estão dispo-níveis dois espaços (junto aos Correios e na Capela deS. Nicolau) de venda de artigos. Dia 15, 12h00, ofertó-rio e celebração eucarística na igreja de Marvila; dia19, 20h00, jantar com fados na Casa da Chã (bilhetes àvenda na sede da instituição, telf.: 243333241/962024393); dia 27 de Maio, 21h00, Baile de Solida-riedade, na Unidade D. António Francisco (informa-ções pelo telf.: 962024395). Finalmente, a 31 de Maio,encerramento das jornadas da solidariedade, com con-centração de crianças e idosos de cada unidade juntoda comunidade local.

Maio mês da solidariedadeno Interparoquial de Santarém

12h00, celebração de Mis-sa Solene, presidida peloReitor do Santuário do San-tíssimo Milagre; às 16h00,Procissão do SantíssimoMilagre, presidida pelo bis-po de Santarém, D. Manu-el Pelino Domingues. Asruas são atapetadas de flo-res e as colchas nas janelasdemonstram a arte de deco-rar ao longo dos anos, porcada morador. No ar respi-ra-se o fumo do incenso.

O dia 2 de Maio é o tradi-cional dia da veneração lo-cal. Às 8h30, celebração deMissa na Ermida do Santís-simo Milagre que segundoD. António Francisco Mar-ques, primeiro bispo deSantarém, “é uma excelen-te oportunidade para apro-fundar a fé na eucaristia edesenvolver o culto eucarís-tico, tornando mais intensoe consciente a devoção aoSantíssimo Sacramento”.

Procissão doSantíssimo Milagredomingoem Santarém

A Santa Casa da Miseri-córdia de Santarém (SCMS)assina hoje, sexta-feira (dia29), pelas 15h00, na sala daprovedoria, um protocolode cooperação com o CEN-FIM - Centro de FormaçãoProfissional da IndústriaMetalúrgica e Mecânicaque visa “o reforço da coo-peração entre as duas insti-tuições” e acontece no“quadro das políticas so-ciais que a SCMS tem vin-do a impulsionar junto dasprincipais instituições dodistrito”.

O protocolo prevê a “ne-cessidade da aproximaçãoentre a aprendizagem teó-rica e a realidade profis-sional” e “a necessidade dedesenvolver mecanismosde cooperação que tornempossível e promovam a par-ticipação conjunta em ac-tividades de carácter técni-co-pedagógico e de forma-ção”.

Segundo o teor do proto-colo, ambas as instituiçõescomprometem-se “a cola-borar entre si”, tendo emvista “o estabelecimento demecanismos de cooperaçãoque tornem possível a par-

ticipação conjunta em pro-jectos e estudos, o apoio àformação em contexto real

EDITAL01/2011

IDÁLIA MARIA MARQUES SALVADOR SERRÃO, Presidente daAssembleia Intermunicipal da Comunidade Intermunicipal da Lezíriado Tejo:

TORNO PÚBLICO que, de harmonia com o disposto no artigo 91.º, da Lein.º 169/99, de 18 de Setembro, com as alterações introduzidas pela Lei n.º 5-A/2002, de 11 de Janeiro, aplicável por determinação do artigo 9.º da Lei n.º45/2008, de 27 de Agosto, que na Sessão Ordinária da Assembleia Intermuni-cipal da Comunidade Intermunicipal da Lezíria do Tejo, realizada no passadodia 14 de Abril de 2011, foram tomadas as seguintes deliberações:

– Apreciação e Votação dos Documentos de Prestação de Contas do exer-cício de 2010 – Aprovados por Unanimidade;

– Apreciação e Votação da Proposta de Aplicação do Resultado Líquidodo exercício de 2010 – Aprovada por Unanimidade;

– Apreciação e Votação de Proposta de Primeira Revisão do Orçamento edas Grandes Opções do Plano para o ano de 2011 – Aprovada por Maioria;

– Apreciação e Votação de Proposta de Regulamento Interno dos Perfisde Competências da CIMLT – Aprovada por Unanimidade;

– Apreciação e Votação de Proposta de Regulamento Orgânico e de Fun-cionamento da Central de Compras Electrónicas da CIMLT – Aprovada porUnanimidade.

PARA QUE CONSTE E PARA OS DEVIDOS EFEITOS, será este EDITALafixado nos locais do costume e publicado nos jornais CORREIO DO RIBATE-JO, O RIBATEJO e O MIRANTE.

Assembleia Intermunicipal da Comunidade Intermunicipal da Lezíria doTejo, 15 de Abril de 2011

A Presidente da Assembleia Intermunicipal,Idália Maria Marques Salvador Serrão

Misericórdia de Santaréme CENFIM assinam protocolo

de trabalho e a promoçãode estágios de alunos doCENFIM na SCMS”.

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sociedade8 CORREIO DO RIBATEJO Edição n.º 6.254 | 29 de Abril de 2011

O cabeça de lista do PSDpelo círculo eleitoral deSantarém, Miguel Relvas,voltou a frisar esta terça-fei-ra, no final do acto de en-trega formal dos nomes quecompõem a candidatura dopartido, a necessidade deformação de “um Governoabrangente” depois daseleições de 5 de Junho,como a única forma do paísultrapassar a actual conjun-tura de crise económica efinanceira.

O secretário-geral do par-tido revelou ainda que oPSD está a ultimar o seuprograma eleitoral, que vaicontar com contributos doGabinete de Estudos - co-ordenado por Eduardo Ca-troga - e de independentes.

Nos primeiros dias deMaio, deverão ser conheci-das as propostas que inte-gram o projecto de gover-nação do PSD, segundotransmitiu Miguel Relvasaos jornalistas.

“Portugal precisa de umaalternativa a este governo.Temos que criar condiçõespara que a economia cres-ça e o desemprego diminua:o inverso do que temostido”, afirmou.

Miguel Relvas disse ain-da que o país “tem que sa-ber aproveitar o pedido deajuda que fez às entidadeeuropeias como uma opor-

PSD: “Chegou a hora de arrepiarcaminho”, diz Miguel Relvas

A Federação Distrital doPartido Socialista (PS) for-malizou esta terça-feira aentrega da sua lista de can-didatura às eleições legisla-tivas de 5 de Junho no Tri-bunal de Santarém.

O ministro da Agricultu-ra, António Serrano, é o ca-beça de lista do PS ocupan-do um lugar que vinha sen-do atribuído a Jorge Lacão.

Segundo Paulo Fonseca,o nome do actual ministroda Agricultura, natural deBeja (Alentejo), surgiu porproposta da distrital deSantarém e foi confirmadoem reunião desta estruturarealizada na quarta-feira,dia 13.

“O ministro da Agricultu-ra fez um excelente traba-lho em prol do país e do dis-trito. Sendo o Ribatejo ogrande celeiro do país, amaior região agrícola, faztodo o sentido que seja An-tónio Serrano o cabeça delista do PS nesta região”,afirmou Paulo Fonseca.

António Serrano acreditaque o PS “poderá ganhar”as eleições, não esconden-do que o grande objectivodesta candidatura é conse-guir “uma votação expres-siva e recuperar votos per-didos”.

Elogiando o “grande tra-balho” feito por Jorge La-ção, o actual cabeça de lis-

PS: António Serrano é cabeçade lista por Santarém

tunidade para resolver osproblemas nas próximas dé-cadas”.

“Não podemos continuarde crise em crise, de reces-são em recessão”, disse,reafirmando que o PSD seopõe ao congelamento daspensões mais baixas.

“O modelo de desenvol-vimento que defendemos éo do corte nas despesas pú-blicas e no peso do Estadocentral e local. Gasta-semuito e mal. Chegou a horade pedir ao Estado os sacri-fícios que temos pedido àspessoas”, afirmou o respon-sável.

Miguel Relvas, que re-gressa às listas do PSD apóster sido afastado, há doisanos, pela direcção do par-

tido de então, afirmou queo processo de escolha denomes de candidatos a de-putado foi “pacífico” eapostou “na renovação”.

“Venho com muita von-tade de ajudar a resolver osproblemas da minha região.Venho com vontade de ga-nhar”, afirmou.

O secretário-geral doPSD deixou ainda um repa-ro ao cabeça de lista esco-lhido pelo PS para o círcu-lo de Santarém: “não sepassa a defender a agricul-tura só porque o candidatoa deputado era ministro daAgricultura, isso é políticade fachada, política paraescalabitano ver, mas quenão resolve os problemas”,afirmou.

Partidos entregam no Tribunal listas de candidatura às eleições legislativas de 5 de Junho

ta do PS pelo distrito deSantarém afirmou que opaís “precisa de uma maio-ria parlamentar reforçada”de forma a poder “recupe-rar da crise que nos afectounos últimos anos”.

Desvalorizando o proces-so de elaboração das listas,que deixou de fora, entreoutros, nomes como o daactual governadora civil,Sónia Sanfona, o ministroda Agricultura afirmou queneste momento “o partidoestá unido”.

“Temos mobilizado mui-tos independentes que par-tilham do ideário socialista,que se centra nas políticassociais e de apoio aos maisdesfavorecidos”, afirmou,acrescentando que o PS é

um partido “comprometido”com aqueles valores.

António Serrano, tem 46anos, nasceu em Beja e li-cenciou-se em Gestão deEmpresas (ramo Agrícola)pela Universidade de Évo-ra, em 1989. Exerce nestalegislatura pela primeiravez funções governativascomo ministro da Agricul-tura. Mas já teve funções depresidente do Conselho deAdministração do HospitalEspírito Santo (2005-2009)e Pró-Reitor da Universida-de de Évora (1998-2002). Éprofessor Catedrático noDepartamento de Gestão deEmpresas, do quadro denomeação definitiva daUniversidade de Évora.

António Serrano acredita que o PS “poderá ganhar”em Santarém

Filipe Lobo d’ Ávila en-tregou dia 15, no Tribunalde Santarém, a lista de can-didatos do CDS pelo círcu-lo distrital para as próximaseleições legislativas.

O deputado e novamentecabeça-de-lista centristapelo distrito, afirmou aosjornalistas que “neste mo-mento de dificuldades, oCDS poderá marcar a dife-rença”.

Segundo disse, a lista ago-ra apresentada “aposta nacontinuidade”, e “vai ao en-contro das preocupações dodistrito”.

Caso seja eleito, FilipeLobo d’Ávila prometeu con-tinuar a desenvolver o traba-lho realizado ao longo da úl-tima legislatura, trazendopara a agenda os temas daagricultura, do desempregoe “o aumento das insolvên-cias” que se tem registado

CDS/PP: Aposta renovadaem Filipe d’Ávila

“Venho com vontade de ganhar”, disse Miguel Relvas,em Santarém

nas empresas do distrito.O cabeça-de-lista do CDS

pelo círculo de Santarémnão esconde que o objecti-vo principal é a manutençãoda representatividade, masnão descarta a hipótese deeleição de um segundo de-

putado pelo distrito.Da lista do CDS fazem par-

te nomes como MargaridaNetto, presidente da Distritalde Santarém, ou Tiago Lei-te, da Concelhia de Alpiarça.Jorge Costa Rosa é o man-datário da candidatura.

A CDU volta a apostarnuma lista de continuidadepara as próximas eleiçõeslegislativas pelo círculo deSantarém, contrariando asopções tomadas pelos parti-dos de alternância PSD e PS.

Para as eleições de 5 deJunho, antigos e actuais lí-deres partidários e de ban-cadas parlamentares, minis-tros e ex-governantes, polí-ticos regressados ou expe-rientes, prometem protago-nizar “combates acesos”.

Das listas da CDU paraSantarém, fazem parte(num rol com dez nomes)António Filipe, João LuísMadeira Lopes, Liliana Ca-tarina Barroso de Sousa eMário Fernando AtracadoPereira (presidente da Câ-mara de Alpiarça).

O partido não escondeque os objectivos eleitoraispara Santarém passam pela

manutenção da representa-tividade no parlamento,com a eleição de um depu-tado.

António Filipe Gaião Ro-drigues tem 48 anos, é li-cenciado em Direito e mes-tre em Ciência Política. Pro-

fessor universitário, é mem-bro do Comité Central doPCP e deputado na Assem-bleia da República desde1989. Neste momento, in-tegra a comissão permanen-te da Assembleia da Repú-blica.

CDU: Coligação apresentalista de continuidade

CDU quer manter, pelo menos, um deputado por Santarém “Numa situação excepcional, é preciso um voto excepcional”,disse Filipe Lobo d’ Ávila, em Santarém

9sociedade Edição n.º 6.254 | 29 de Abril de 2011 CORREIO DO RIBATEJO

O Bloco de Esquerda(BE) apresentou, dia 21, noTribunal da Comarca deSantarém, a lista candidataàs próximas eleições legis-lativas marcadas para 5 deJunho. José Gusmão recan-didata-se como cabeça delista pelo círculo eleitoralde Santarém, seguido deSara Cura, arqueóloga deAbrantes e de António Go-mes, operário ferroviário deTorres Novas. É uma listaparitária composta por oitomulheres e sete homens,conta com quatro indepen-dentes e aposta na eleiçãode um segundo deputadoem Santarém.

O BE vai defender, nestacampanha, nomeadamente,“a requalificação do edifi-cado urbano, ferrovia que

BE: Bloco aposta na eleição de umsegundo deputado em Santarém

sirva as pessoas, rio Tejoque seja fonte de riqueza enão de problemas, acesso àsaúde para todos, uma agri-cultura que sirva o País, que

produza o que necessitamose que atraia mais gente paraeste sector,” refere o parti-do em nota enviada ao Cor-reio do Ribatejo.

PNR: “Sobriedade nos meios”na campanha

O Bloco de Esquerda recandidata José Gusmão em Santarém

Humberto Nuno de Oli-veira é o cabeça de lista porSantarém do Partido Na-cional Renovador (PNR).No passado dia 21 o PNRentregou no Tribunal deSantarém a lista candidata àseleições de 5 de Junho nodistrito.

Pela primeira vez o PNRestará presente na totalida-de dos círculos eleitoraisnas próximas legislativas.Deste modo foi alcançado,segundo o PNR, “o objec-tivo principal” a que a Co-missão Política se propôs:“participação total nos cír-culos e cumprimento da leida paridade, a qual embora

O m ú s i c o E d u a r d oSant’Ana é o cabeça de lis-ta do MPT – Partido da Ter-ra às Eleições Legislativasde 5 de Junho. A escolha foidivulgada em comunicado-enviado sexta-feira ao Cor-reio do Ribatejo.

O Partido da Terra assu-me-se, antes de mais, comopartido ecologista, tendopor base o humanismo e asolidariedade.

“Defendemos a igualda-de de condições e de digni-dade para todos os portu-gueses e assumimos comoalicerce da nossa acção po-lítica a defesa da Terra e o

encaremos como um absur-do arbitrário e ofensivo paraas mulheres, por via de umadiscriminação positiva”.

O PNR dará o pontapé desaída da campanha a 1 de

Maio, com uma manifesta-ção em Coimbra. O partidoanuncia uma campanha quese pautará “pela sobrieda-de nos meios, mas pelo ac-tivismo da militância”.

MPT: Eduardo Sant’Anacabeça de lista em Santarém

Eduardo Sant’Ana, cabeça de lista do MPT em Santarém

Eco-desenvolv imentocomo um novo modelo dedesenvolvimento sustentá-

vel, participado pelas co-munidades naturais e peloscidadãos”, afirma o MPT.

As contas de 2010 apre-sentadas pela Câmara Mu-nicipal são, na análise daComissão Coordenadorada CDU de Santarém, oresultado de uma má ges-tão que conduziu a Autar-quia a “um ponto dramá-tico, de contornos nove-lescos mas de naturezaverdadeiramente trágica”.Gestão que, a continuarassim, impossibilitará nãosó o pagamento da dívida,mas também a realizaçãode obras financiadas porfundos comunitários, co-mo disse em conferênciade imprensa, José Mar-celino. Este defende umareestruturação da dívida,de forma a pagar aos for-necedores e a avançar comobras do QREN.

A CDU acusa o presi-dente da Câmara de “nadaperceber de gestão autár-quica”, pelo que conside-ra que Moita Flores deve-ria ir já embora, em vez deesperar por 2013 para dei-xar a Câmara. “Que vá jáescrever as suas novelas edeixe de protagonizar estatragédia em que está aafundar Santarém”, diz aCDU.

José Marcelino aponta oaumento da dívida - quecresceu 38,43 por centoem dois anos, segundoafirma - e refere com pre-ocupação que “a dívidatotal é já 218 por cento dototal das receitas, incluin-do o financiamento de 2,1milhões de euros contra-

CDU arrasa contas de 2010 edefende reestruturação da dívida

tado em 2010”.A dívida de curto prazo

“passou de 32 milhões deeuros em 2008 para 41,7milhões”, em 2010, disseJosé Marcelino. “Apesardos 23 milhões de euros re-cebidos em 2009 ao abrigodo Plano de Recuperaçãode Dívidas do Estado (PRE-DE), que se destinou exclu-sivamente a liquidar dívidade curto prazo, esta aumen-tou espantosamente, tantoem 2009 como em 2010”,adiantou.

A CDU destaca o cresci-mento de 11,6 milhões deeuros da dívida a curto pra-zo, em 2009, o qual, na opi-nião de José Marcelino, fi-cou a dever-se ao facto deser ano de eleições. Razõeseleitoralistas conduziram,em seu entender, a uma“abundância festiva”, com“artistas de primeiro pla-no”, o que veio a agravarainda mais a já complicadasituação económica e finan-ceira da Autarquia. “Festase publicidade não são umaforma de gerir um conce-lho”, contestou.

Francisco Madeira Lopesreferiu o “estrangulamentofinanceiro” das freguesias,com oito meses de atrasonas transferências de duo-décimos. “O Executivo deMoita Flores está a gover-nar de costas voltadas paraas freguesias e, consequen-temente, para as populaçõesdo concelho”, considera aCDU.

“Num clima de intimida-

ção e sem o mínimo res-peito pelos eleitos nas Fre-guesias, a Câmara já nemse digna a dar resposta aosapelos e queixas dos pre-sidentes de Junta que ain-da fazem ouvir a sua voz”,critica.

Francisco Madeira Lo-pes lembrou, também, asgrandes dificuldades queatravessam os grupos deteatro e as associações cul-turais e desportivas, cujossubsídios protocoladoscontam mais de dois anosde atraso, bem como as as-sociações de bombeirosvoluntários de Santarém,Pernes e Alcanede, comvários milhares de eurosem dívida da Câmara.

Tudo isto numa Autar-quia “gerida a conta-go-tas”, em que “se exige aosfuncionários que tapem osburacos dessa gestão errá-tica”, com “sete vereado-res a tempo inteiro, gesto-res de empresas munici-pais pagos principesca-mente, tendo o quadro depessoal e de assessoriasconhecido aumentos por-ventura insustentáveis”,salienta a CDU.

Sem vereadores com as-sento na Câmara Munici-pal, no actual mandato, aCDU irá apresentar o seuvoto de protesto contra orelatório de gestão e con-tas do município, na ses-são da Assembleia Muni-cipal marcada para hoje(dia 29).

Sofia Meneses

Santarém

Humberto Nuno de Oliveira, candidato por Santarém

“A dívida total é já 218 por cento do total das receitas, incluindo o financiamentode 2,1 milhões de euros contratado em 2010”, afirma José Marcelino

sociedade10 CORREIO DO RIBATEJO Edição n.º 6.254 | 29 de Abril de 2011

A empresa municipalSTR-URBHIS, EM, SA e aCaetano Auto (Centro),concessionária da Toyota,entre outras marcas, emSantarém, firmaram umaparceria que vai permitirisentar 200 famílias resi-dentes no centro históricoda cidade do valor pagoanualmente pelo estaciona-mento.

Este protocolo, formali-zado a 21 de Abril, visa“criar condições para queas pessoas possam ter asua viatura próxima dashabitações com o mínimode encargos possíveis”,como afirmou AntónioValente, representante da

“Programa Dísticos de Estacionamento” isenta 200 famíliasautarquia na administra-ção da STR-URBHIS.

O responsável referiuque se trata de uma “dis-criminação positiva”, quepretende abranger “o maiornúmero possível de mora-dores”.

Neste sentido, o reembol-so do valor do selo anual deestacionamento (25 euros),será feito apenas para umautomóvel por cada agrega-do familiar, sendo que oshabitantes com mais de 65anos estão já isentos destepagamento.

Quem aderir ao progra-ma, terá também vantagensao adquirir produtos e ser-viços na Caetano Auto, com

descontos a variar entre os10 e os 20 por cento nacompra de peças e acessó-rios, para além da oferta do‘Cartão Retail’, que dáacesso a inúmeras vanta-gens nas oficinas da conces-sionária.

Estes benefícios, que in-cluem também um descon-to de três por cento sobreo preço de compra emqualquer viatura Toyota,foram alargados tambémaos colaboradores da STR-URBHIS.

A medida insere-se noplano da empresa públicade gestão urbana, que pas-sa pela “promoção da habi-tabilidade e fixação de mo-

radores”, como afirmouAntónio Valente.

O vereador da autarquiaadiantou ainda que “estápara breve” uma alteraçãoao regulamento municipalde estacionamento tarifado,com vista ao alargamentodos dísticos de moradores,uma vez que os que foramemitidos pela concessioná-ria Abispark ficaram aquémda procura.

A Caetano Auto vai com-participar o programa com2500 euros, e o restante va-lor será suportado pela em-presa municipal, que secompromete a fazer a suadivulgação.

Filipe Mendes

Águas de Santarém recorreao “cured in place pipe”

Representantes da Caetano Alto e STR-URBHISna assinatura do protocolo

Os clientes da Águas doRibatejo em Foros de Ben-fica, freguesia de Benficado Ribatejo, Município deAlmeirim, já podem solici-tar a ligação do ramal pre-dial de águas residuais (es-gotos) à rede de saneamen-to que foi concluída recen-temente. A ligação é obri-gatória e os interessadosdevem solicitar autorizaçãopara a ligação nas unidadesde atendimento, munidosde caderneta predial urba-na actualizada ou documen-to que comprove a posse ouo usufruto do prédio. Coma entrada em funcionamen-to do sistema de saneamen-to é obrigatória a desactiva-ção das fossas sépticas. Apartir de Junho de 2011, aÁguas do Ribatejo irá darinício à facturação da taxade saneamento em vigor

Investimento ronda os 1,4 Milhões de Euros

Saneamento de Foros de Benficaentra em funcionamento

A Águas de Santarém(AS), empresa responsávelpelo abastecimento de águado Concelho de Santarém,está a apostar na aplicaçãode tecnologias inovadorasna reabilitação das suas in-fra-estruturas.

O recurso a novas solu-ções de reparação de con-dutas visa “alcançar umamelhor qualidade de servi-ço com maior eficácia emenor constrangimento noquotidiano das popula-ções”, afirma a empresa emcomunicado.

“No âmbito de uma cam-panha de inspecção vídeode colectores de águas re-siduais, detectou-se umaanomalia na tubagem quepoderia originar futuros in-cómodos, nomeadamentecolapso ou obstruções fre-quentes do colector”.

A Águas de Santarém garante que com esta solução reduzem-se impactos ambientais e sociaispor não ser necessário qualquer tipo de escavação ou condicionamento do trânsito

Os técnicos da empresaestiveram no local e conclu-íram “que o recurso à tec-nologia ‘Cured in PlacePipe’ respondia de formamais eficiente às necessida-des da população”, tendoem consideração as carac-terísticas da rede de drena-gem de águas residuais e asua localização.

Este método, explica aAS, “consiste na introduçãona conduta existente deuma manga flexível reves-tida com uma resina, queapós a colocação é curadacom vapor e forma uma tu-bagem estrutural, com ele-vada resistência à compres-são e reduzido atrito ao es-coamento”.

“A manga possui, tam-bém, uma elevada resistên-cia química com uma super-fície interna muito suave,

que maximiza o escoamen-to dos caudais e impede aacumulação de resíduos”.

Este método permitiu asubstituição/reabilitação deaproximadamente 90 me-tros de tubagem a uma pro-fundidade superior a 6 me-tros, em menos de um dia,por um valor global de12.000 euros - que corres-ponde a um décimo do cus-to com recurso à soluçãotradicional (abertura e fe-cho de vala e reposição debetuminoso).

Com esta solução redu-zem-se impactos ambientaise sociais por não ser neces-sário qualquer tipo de esca-vação ou condicionamentodo trânsito, facto que se tor-na muito relevante numazona de elevada densidadepopulacional e com tráfegorodoviário intenso. FM

que será incluída na factu-ra da água.

“Esta melhoria no am-biente e na qualidade devida das populações de Fo-ros de Benfica representaum investimento de 1,4 mi-lhões de Euros compartici-pado em 68 por cento pelaUnião Europeia,” refere aempresa em comunicadoenviado ao Correio do Ri-batejo.

A construção do sistemade drenagem de águas resi-duais de Foros de Benficacustou 1 milhão de Euros ea reabilitação da ETAR eEstação Elevatória de Ben-fica do Ribatejo custou cer-ca de 400 mil euros.

Segundo a mesma nota, aestação tem agora “um sis-tema de tratamento terciá-rio com desodorização, quereduz de forma significati-

va os cheiros incómodospróximo da ETAR, e estáequipada de modo a permi-tir uma redução significati-va dos custos de energia notratamento das águas resi-duais.”

A Águas do Ribatejo jáinvestiu 54 milhões de eu-ros na região e prevê reali-zar um volume de obras novalor de 131 milhões deeuros, um investimentoque resulta também da en-trada na empresa munici-pal do Município de Tor-res Novas que vai trazermais 44 mil consumidorese mais 20 mil clientes. Ac-tualmente, a Águas do Ri-batejo tem 56 mil clientesrepartidos pelos municípiosde Almeirim, Alpiarça,Benavente, Chamusca,Coruche e Salvaterra deMagos.

População foi convidada a verificar de perto o funcionamento dos novos equipamentos

11sociedade Edição n.º 6.254 | 29 de Abril de 2011 CORREIO DO RIBATEJO

A Câmara Municipal doCartaxo inaugurou no dia25 de Abril o Parque Muni-cipal da Ribeira, enquadra-do numa parte da quinta deSanta Eulália e que vemdotar a zona nascente dacidade de um amplo espa-ço verde para lazer e re-creio.

O espaço agora devolvi-do à população “era um so-nho de mais de três déca-das”, afirmou Paulo Caldas,presidente do Município,que se referiu à importân-cia da requalificação daque-la que foi “uma das primei-ras zonas do concelho a serdesanexada do território deSantarém”.

Além da importância his-tórica, a concretização des-te parque representa tam-bém um marco em termosde ordenamento da cidade.“Este foi o maior investi-mento de sempre dos últi-mos dois séculos na Ribei-ra. O lado nascente da ci-dade precisava de um espa-ço como este, com equipa-mentos de recreio e de la-zer para as famílias destazona da cidade, como jáexistem no lado poente. As-sim a cidade ganha um me-lhor equilíbrio e vê valori-zada a qualidade de vidados seus habitantes”, refor-çou Paulo Caldas.

Parque Municipal da Ribeira valorizalado nascente da cidade do Cartaxo

Num período de dificul-dades económico-financei-ras, o presidente da autar-quia defende que “é preci-so continuar a lutar paravalorizar o crescimento e odesenvolvimento” da cida-de.

Este projecto de recupe-ração urbanística e ambien-tal representou um investi-mento de 1 milhão de eu-ros e foi financiado a 85%a fundo perdido, através doPrograma Operacional do

Alentejo – RecuperaçãoUrbana, do qual faz partetambém a primeira fase doParque Central da cidade.

A consolidação desteprojecto envolveu a cria-ção de 80 lugares de esta-cionamento, limpeza daslinhas de água, reforço daarticulação pedonal, repa-vimentação dos acessos econstrução de um conjun-to de equipamentos de la-zer e recreio.

Paulo Caldas apelou ain-

da a toda a população paraque preserve este novo es-paço, de modo a que todospossam usufruir inteira-mente da sua riqueza am-biental e natural. E muitasforam as famílias que nestedia se associaram a estainauguração – integrada nacomemoração do 37.º ani-versário do 25 de Abril –,beneficiando das caracterís-ticas deste espaço e do con-vívio que se gerou ao lon-go da tarde.

Notas Soltasdo Cartaxo

• Segundo a Rádio Cartaxo, a APAAC–AssociaçãoProtectora dos Animais Abandonados do Cartaxo, es-teve na passada semana a receber insultos e a ser acu-sada de nada fazer para resolver a situação de um po-dengo que vagueava pela cidade com a coleira aperta-da e um arame preso ao pescoço. Segundo a Associa-ção tudo foi feito para apanhar o animal, mas não foipossível porque o mesmo estava muito assustado e emstress. Foi pedido às pessoas que o encontrassem, lhedessem comida e não o assustassem para assim o ditoir ganhando confiança na relação com os humanos, parapoder ser apanhado e entregue ao dono.

• O Rancho Folclórico da Casa do Povo da Ereirafoi um dos intervenientes no passatempo organizadopelo programa “Portugal no Coração” da RTP1, cujaactuação de 3 minutos na passada quinta-feira 21, aolado do Rancho de Ciborro (Alentejo) lhe valeram ostelefonemas dos telespectadores cujo resultado foi co-nhecido na terça-feira 26, com mais votantes no Ran-cho do Alentejo.

• No próximo dia 2 de Junho, Quinta-feira de As-censão, A Pulsar – Associação de Animação Culturaldo Cartaxo vai levar os seus associados e familiaresnuma visita à serra de Sicó, onde pastoreia o gado quedá o apreciado queijo rabaçal e também a um comple-xo cultural de uma antiga vila romana em Santiago daGuarda e a uma aldeia de xisto. Um passeio para apa-nhar a espiga lembrando a fertilidade dos campos etrazer o ramo para casa que se deve guardar todo oano. Um simbolismo de esperança renovada num bomano agrícola e que o pão nunca falte. As inscrições es-tão abertas na Casa Século XVII, na Rua Batalhoz noCartaxo.

• Segundo o “Correio da Manhã”, três ladrões rou-baram no passado sábado 23, pelo método do esticão,uma sexagenária em Vila Chã de Ourique que ficousem um fio de ouro. O roubo ocorreu pelas 09h00 e foilevado a cabo por jovens com idades entre os 16 e os20 anos. A mulher que seguia pela rua quando foi abor-dada pelos três meliantes não ficou ferida, estando osladrões a ser procurados pela GNR.

• Realizaram-se por todo o concelho cerimónias alu-sivas ao 25 de Abril. Na sede do Município, para alémda cerimónia do hastear da bandeira, das corridas daLiberdade e dos finais de futsal inter freguesias, houveinauguração do parque municipal da Ribeira (ler notí-cia nesta página), uma excelente zona de lazer e umgrande espaço verde aproveitando sobreiros, carvalhose freixos na Quinta de Stª Eulália, com algumas quei-xas dos moradores da urbanização de que faltam infraestruturas, outros lamentando que ainda a inauguraçãonão se tinha feito e já levavam os cãezinhos a defecarna relva, e uma sessão solene da Assembleia Munici-pal no Auditório da Quinta das Pratas onde usaram dapalavra representantes dos partidos políticos com as-sento na Assembleia a que se seguiu a actuação dasBandas Filarmónicas de Pontével e do Cartaxo no ex-terior do edifício.

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CACER encerra actividadeOs sócios da CACER - Cooperativa Agrícola do Cen-

tro Ribatejano, CRL compareceram na Assembleia-geralque se realizou no passado dia 18 na sua sede social, ondeforam apresentadas as contas referentes ao ano 2010. Se-gundo o Relatório de Gestão, a cooperativa apresentouum prejuízo de 202.113,46 j. Com cerca de 40 mil eurosem divida à Segurança Social e 2.000 j às Finanças, umfinanciamento bancário de 938.488,10 j, entre outros com-promissos, a sua situação é considerada preocupante.

As modernas, funcionais e amplas instalações patrimo-niais da CACER, avaliadas em mais de dois milhões deeuros, não deverão conseguir mantê-la activa, adivinhan-do-se o fim de um sonho lindo, de bons e esclarecidosalmeirinenses que, há muitos anos, fundaram, lutaram edefenderam os reais interesses de todos os agricultoresdo concelho e limítrofes.

Mau tempo cancela procissão do Senhor MortoA Comunidade Católica da Paróquia de S. João Baptis-

ta de Almeirim dirigiu-se para a sua igreja, na noite dapassada Sexta-feira Santa, para participar na lendária pro-cissão do Senhor Morto. Contudo, o agravamento do es-tado do tempo, com muita chuva e vento, tornou-se moti-vo de grande preocupação. Além do mau tempo, que im-pedia a participação da Banda, os fiéis não podiam man-ter acesas as suas velas, e as muitas dezenas de criançasnão se podiam proteger. Face a estas condicionantes, opadre Garcia depois de escutar a Irmandade, escuteiros ede muitos outros movimentos da Paróquia, decidiu-se por

Notas Soltasde Almeirim

não realizar a Procissão, cancelando-a. Os fiéis da comu-nidade vão aguardar a próxima manifestação de Fé paraparticipar na Procissão de Nossa Senhora de Fátima, queterá lugar nas ruas citadinas, no último sábado do mês deMaio (dia 28).

25 de Abril assinalado em AlmeirimO ‘Dia da Liberdade’ foi assinalado com o içar das Ban-

deiras no Edifício dos Paços do Concelho e Junta de Fre-guesia, pelas 08h45, ao som do Hino tocado pela BandaMarcial de Almeirim. Dignaram-se assistir além dos mem-bros dos órgãos autárquicos, alguns populares. Na vila deRaposa a data foi assinalada com o tradicional Baile daPinha e diversas actividades desportivas, culturais, teatropor amadores locais e exibição do Rancho Folclórico dosCamponeses de Raposa. A Banda Marcial de Almeirimchegou à hora prevista e tocou no içar das Bandeiras, naJunta de Freguesia, tendo participado ainda no almoçoregional partilhado, oferecido a todos os autarcas e parti-cipantes na comemoração, no cuidado Parque das Me-rendas da Vila.

Estação elevatória e ETAR de Benfica do RibatejoNas obras de requalificação da estação elevatória da

ETAR de Benfica do Ribatejo e da rede de saneamentode Foros, a Águas do Ribatejo investiu um milhão e meiode euros. A população pode, a partir de agora, proceder àligação dos esgotos domésticos das suas residências e eli-minar as velhas fossas sépticas que, face a este modernosistema, serão, em breve, proibidas.

Hermenegildo Marmelo

Foram muitas as famílias que se associaram à inauguração

sociedade12 CORREIO DO RIBATEJO Edição n.º 6.254 | 29 de Abril de 2011

O secretário de Estadodas Florestas e do Desen-volvimento Rural, Rui Bar-reiro, apresentou formal-mente na semana passada oPlano Distrital de Defesa daFloresta aos autarcas e res-ponsáveis da protecção ci-vil de Santarém.

No final deste encontro,que decorreu no salão no-bre do Governo Civil, o res-ponsável garantiu aos jor-nalistas que os cortes orça-mentais anunciados recen-temente para o dispositivode combate a incêndios flo-restais não serão sentidosno distrito.

“Não há, em Santarém,reflexos negativos relativa-mente àquilo que foi a re-dução de alguns meios re-lacionados com o comba-te”, afirmou.

“Houve um reforço demeios disponibilizados paraa Autoridade Florestal Na-cional (AFN), e no distritovai estar uma máquina derasto disponível 24 horaspara poder intervir de for-ma rápida”, informou o se-cretário de Estado.

Contudo, a estratégia des-te ano para debelar os in-cêndios florestais passa,acima de tudo, pela preven-ção. E neste campo, RuiBarreiro aponta os 20 mi-lhões de euros que estãodisponíveis para serem apli-cados em projectos de de-

Rui Barreiro apela ao envolvimentoda sociedade civil na defesa da floresta

fesa da floresta.Reconhecendo que “o es-

forço da prevenção nuncaestá concluído”, Rui Barrei-ro disse que, no país, maisde 90 por cento da florestaé privada, e por isso, terá dehaver um esforço dos pro-prietários para a sua preser-vação.

“Não podemos ter apenaslucros privados e custos pú-blicos”, referiu.

A reunião de trabalhocom os membros da comis-

são distrital de defesa dafloresta, serviu tambémpara incentivar as autar-quias a apresentarem can-didaturas ao Programa deDesenvolvimento Rural(PRODER).

“Há áreas na chamadaNova Floresta e refloresta-ção, onde as câmaras muni-cipais podem apresentarprojectos”, referiu o respon-sável, sublinhando o papelque as autarquias podem de-sempenhar nos programas

que se relacionam com o en-volvimento dos jovens e dosbeneficiários do Rendimen-to Social de Inserção no es-forço de vigilância.

O secretário de Estado re-feriu ainda as negociaçõesem curso para envolvimen-to do Exército no esforço decombate aos fogos flores-tais, assegurando que a re-gião de Lisboa e Vale doTejo não está afastada des-ta negociação.

Filipe Mendes

Ourém recebe jornadastemáticas no âmbito do AnoInternacional das Florestas

O Município de Ourém recebe amanhã, 30 de Abril,jornadas temáticas onde serão divulgados os trabalhosde protecção da floresta contra incêndios e recupera-ção de corredores ripícolas, no âmbito do programaPRODER e da celebração do Ano Internacional dasFlorestas.

A sessão irá decorrer no salão nobre dos Paços doConcelho e terá início pelas 09h30 com a recepção dosparticipantes. Às 10h00, serão apresentados os projec-tos de mosaicos de gestão de combustível e valoriza-ção ambiental dos espaços florestais, por Pedro Cortese Hugo Lopes, da empresa Geoterra. Pelas 10h45, LuísReis da Autoridade Florestal Nacional, irá anunciar asmedidas do PRODER de âmbito nacional. Uma horadepois, Gisela Cid Simões, da empresa municipal Ou-rémViva, falará da “Manutenção das faixas de gestãode combustível e a experiência com caprinos da Coo-perativa Terra Chã”. Às 14h30, haverá uma saída decampo com visita aos mosaicos executados e limpezadas galerias ripícolas.

Rui Barreiro recordou em Santarém a existência de 20 milhões de eurosdisponíveis para projectos de defesa da floresta Partido “Os Verdes”

contra abate de árvoresem Almeirim

O núcleo de Almeirim do Partido Ecologista “Os Ver-des” denunciou esta semana o alegado abate ilegal deárvores na estrada nacional 114, entre Almeirim e San-tarém.

Segundo um comunicado do partido, estas árvoresteriam cerca de meio século de existência e “consti-tuíam uma paisagem bastante pitoresca e aprazível”.

“Os Verdes” referem ainda que vão exigir explica-ções à Câmara Municipal de Almeirim, visto que estetroço da estrada é da responsabilidade da autarquia.

“Na grande maioria das vezes, este abates não cor-respondem a nenhuma necessidade premente de segu-rança ou de abate por doença, mas sim a uma falta desensibilidade em relação à paisagem”, referem ainda“Os Verdes” nesse documento.

Contactado pela agência Lusa, o vice-presidente daCâmara de Almeirim, Pedro Ribeiro (PS), negou que oabate de árvores seja ilegal e explicou que estão a sercortadas “por razões de segurança”, após terem existi-do vários alertas de transeuntes e dos bombeiros.

“As árvores apresentam problemas no topo, estãoocas e podres e já lá tivemos que ir várias vezes fazercortes, sobretudo quando se verifica mais vento quecolocam em perigo a segurança da circulação nesta es-trada”, acrescentou o autarca.

O abate destas árvores está a ser feito por uma em-presa especializada, disse Pedro Ribeiro, referindo ain-da que a autarquia já adquiriu novas árvores para re-plantar no local e “manter assim o impacto visual im-portante desta entrada na cidade de Almeirim”.

Este troço de estrada encontra-se com circulação con-dicionada, por razões de segurança, até que o abateesteja completo. Existe uma variante que está indicadano local aos automobilistas, segundo referiu também ovice-presidente da autarquia.

Um arboreto com mais de150 espécies de eucaliptos,instalado em 1953, é a “me-nina dos olhos” da MataNacional do Escaroupim,uma área com 440 hectaresque acolhe vários “camposde experimentação”.

“Esta mata visa a produ-ção florestal, mas a investi-gação é decisiva”, disse àagência Lusa Vasco Costa,chefe da divisão de GestãoFlorestal da Direcção Re-gional de Florestas (DRF)de Lisboa e Vale do Tejo.

O exemplo mais recentedesta “vocação” da MataNacional do Escaroupimfoi a assinatura, com a Fa-culdade de Ciências da Uni-versidade de Lisboa, de umprotocolo que vai permitirextrair óleos essenciais defolhas de 20 espécies dife-rentes de eucaliptos, para

Salvaterra de Magos

Mais de 150 espécies de eucalipto sãomotivo de interesse da Mata do Escaroupim

utilização nas indústrias far-macêutica e de perfumes.

“Assim como da flor daesteva se obteve um perfu-me hoje muito famoso, tam-bém daqui poderá sair umaroma especial”, disse àLusa João Sanches, técnicoda DRF, esfregando entreos dedos uma folha de “ci-triodora”, que exala um aro-ma “impressionante”.

Esta é apenas uma das158 espécies diferentes deeucaliptos que povoam umaárea de 25 hectares, no queserá o arboreto “mais im-portante fora do territórioaustraliano” (continente deonde é originário o eucalip-to), uma paisagem “estra-nha” para quem está habi-tuado a ver apenas o vulgareucalipto “globulus”.

Esta variedade faz, aliás,com que seja daqui que, três

vezes por semana, saem astenras folhas de eucaliptoque alimentam os koalas doJardim Zoológico de Lis-boa, que se dão mal com afolha do nosso tradicionaleucalipto.

Actualmente mais de 40hectares da Mata Nacionaldo Escaroupim (incorpora-da na Administração Geraldas Matas do Reino em1836) estão destinados àinvestigação florestal dasespécies de pinheiro bravoe manso, sobreiro e ulmei-ro.

Num desses campos, ins-talado na década de 1970,estuda-se a melhoria gené-tica do pinheiro bravo, pro-curando obter maior quan-tidade de material lenhosopor planta e troncos direi-tos, mais apetecíveis para aindústria.

O processo passa pelaenxertia de “garfos” deplantas que revelaram estascaracterísticas e que têmdiversas proveniências, es-sencialmente de Portugalmas também de Espanha eFrança, disse João Sanchesà Lusa.

Este “pomar” deu já ori-gem a outro, feito a partirdas sementes das “melhoresárvores”, ou seja, daquelasque, além do volume e daausência de deformaçõesno fuste, apresentam umadisposição de fibras e umaresistência “que poderãointeressar às indústrias”,nomeadamente do mobiliá-rio e da construção, afir-mou.

É um pomar de “elite”que contém outras caracte-rísticas interessantes para osprodutores, já que reduz os

custos de manutenção, no-meadamente com a desra-ma e a limpeza de matos,pelo facto de cresceremnum “compasso apertado”que cria ensombramento eum fuste direito.

Os “cortes culturais” fa-seados vão permitindo aformação de troncos maio-res, realçou.

A capacidade produtiva

desta mata permite encai-xe de receita para o Esta-do, sendo que apenas 6 a 7por cento do valor brutoobtido nas vendas é aplica-do na estratégia de susten-tabilidade, afirmou VascoCosta, adiantando que atéfinal do ano deverá estarconcluído o processo decertificação da gestão sus-tentada.

13sociedade Edição n.º 6.254 | 29 de Abril de 2011 CORREIO DO RIBATEJO

O Rancho Folclórico do Bairro de Santarém, Graí-nho e Fontaínhas promove amanhã, sábado (dia 30),em Fontaínhas, um mercado tradicional.

A iniciativa enquadra-se no Plano de Actividades parao ano de 2011 daquele Rancho Folclórico.

Rancho do Bairro promovemercado tradicionalHoje es-

crevo parati, colega,c o m p a -nheiro/a,amigo/a ,camarada.

Tu que,como eu,

Maria ReginaPinto da Rocha

Retalhos de memória

Uma carta para ti

um dia, saíste de casa paraires pela primeira vez parao Liceu; a pasta na mão aajudar a disfarçar os nervos,o acanhamento próprio dosmeninos daquelas décadasatrás, envergando uma capae batina ou uma bata pretacom gola branca engoma-da; alguns de nós em gru-po, com outros que já co-nhecíamos ou não, outrosmais sozinhos.

Foste do Liceu Sá da Ban-deira (ainda no Seminário),foste do Liceu Nacional de

A segunda edição da Se-mana da Juventude prome-te agitar a milenar Scalabis,transformando-a numa ci-dade cheia de energia quese pretende que não se es-gote.

Em 2011, em consonân-cia com as comemoraçõesdo ano Europeu do Volun-tariado, a organização pre-parou um conjunto de acti-vidades dirigidas “a estamassa importante do conce-lho”, como frisou João Lei-te, o vereador com o pelou-ro da Juventude da CâmaraMunicipal de Santarém.

Assim, “a partilha, o con-vívio e o debate” vão estarna linha da frente durante asemana de 04 a 10 de Maio,promovendo a participaçãoactiva dos jovens.

A autarquia e um conjun-to alargado de parceiros -IPJ, Fajudis, Centro Euro-pe Direct, Scalabisport eEscolas do concelho - vãodinamizar ao longo destessete dias uma série deworkshops, actividadesdesportivas, concursos debandas, concertos e exposi-ções.

Na apresentação destainiciativa, “feita pelos jo-vens e para os jovens”, overeador João Leite desta-cou os pontos fortes destasemana: no dia 05, integral-mente dedicado ao Volun-tariado, os jovens serãoconvidados a participarnum workshop na Sala deLeitura Bernardo Santare-no, e logo de seguida reú-ne-se o Conselho Munici-pal da Juventude.

Semana da Juventude adoptatema do Voluntariado

memória

Sociedade RecreativaOperária comemora 96 anos

A Sociedade Recreativa Operária (SRO) de Santa-rém assinala em Maio o seu 96.º aniversário, com umconjunto de iniciativas culturais e desportivas que seiniciam domingo, 1 de Maio, às 10h00, com a home-nagem a Padre Francisco Nunes da Silva, junto ao bus-to, no largo em frente à SRO, seguida de romagem aocemitério dos Capuchos onde serão homenageados ossócios já falecidos. Segue-se almoço na sede da SRO.

O programa comemorativo prossegue com a realiza-ção de alguns torneios, nomeadamente a 7 de Maio,pelas 15h00, com o início do torneio de tiro ao alvo,torneio de snooker (dia 9, às 21h00), início do torneiode sueca (dia 10) e torneio de chinquilho (dia 14, às14h00). Dia 20, às 22h00, realiza-se uma noite de fa-dos e, no dia seguinte, um concurso de pesca desporti-va, a partir das 08h00, na vala da ponte de Almeirim.

As comemorações dos 96 anos da SRO encerram a 28de Maio (12h00), com o almoço comemorativo de ani-versário que incluirá a entrega de prémios dos torneiosdisputados ao longo do mês e as exibições de dança desalão, dança oriental e karaté. Todas as actividades sãogratuitas e abertas a sócios e não sócios da SRO.

Santarém recebemelhores cães de caça

O Centro Nacional de Exposições, em Santarém, re-cebe amanhã, sábado, um encontro de cães de caça,integrado na II Exposição Canina. Cerca de 150 exem-plares reúnem-se para disputar o Certificado de Apti-dão ao Campeonato Nacional.

Domingo, 1 de Maio, realiza-se o XIX Encontro Na-cional dos Caçadores, a ter lugar no CNEMA, pelas10h00. Filipe Lobo d’Ávila, deputado do CDS eleitopelo Círculo de Santarém, vai ser um dos oradores doEncontro. O deputado falará sobre a “Alteração da Leidas Armas”, tema que levou à Comissão Parlamentarde Assuntos Constitucionais, Direitos, Liberdades eGarantias. Na ocasião, o deputado considerou que anova lei ajuda a que se deixe “de perseguir caçadores”e introduz “um quadro legal mais favorável e menosburocrático” para os caçadores, praticantes de tiro des-portivo e outras actividades relacionadas.

Na Expo CaçaDesta reunião, poderão

sair propostas que depoisserão levadas à câmara paraapreciação, como referiu overeador.

Este dia termina com umconcurso de bandas, pelas21h00, porque os jovenstambém têm talento. Para06 de Maio, está programa-do um conjunto de concer-tos e inaugurações de expo-sições, e a noite alonga-seno Pavilhão do Futuro coma actuação de Dj’s.

No dia seguinte, dedica-do ao desporto, entram emacção os skaters do conce-lho, no skatepark de SãoDomingos. Mas para quempreferir uma actividademenos radical, poderá par-ticipar na Marcha do Cora-ção, com partida prevista naEscola Prática de Cavalaria.

Haverá ainda uma festa noJardim da República.

O dia 08 é dedicado aosamantes dos jogos: o‘Game Day’ começa às14h00 e prolonga-se até às21h00.

Para o dia 09, está progra-mada a Feira da Europa, queinclui este ano, entre outrasactividades, concursos defotografia e colóquios.

Esta Semana da Juventu-de encerra com o conceitoque, para João Leite, “é umapalavra-chave dos dias dehoje: empreendedorismo”.O Pavilhão do Futuro aco-lherá desta forma o II Con-curso de Projectos de Jo-vens Empreendedores, an-tes do encerramento do cer-tame, marcado para o audi-tório do IPJ, pelas 18h00.

Este ano, serão distingui-

dos os alunos das diversasEscolas do concelho queintegram o Quadro de Hon-ra, como forma de premiaro empenho demonstrado aolongo do ano lectivo.

O objectivo principal des-te conjunto de actividadespassa por envolver o maiornúmero possível de jovens.“A juventude é uma priori-dade ao longo do ano, masesta semana assumirá umpapel mais central”, refor-ça João Leite.

O vereador referiu aindaque todas as iniciativas pre-vistas serão realizadas acusto zero: “com os parcei-ros que se associaram aoprojecto, a Semana da Ju-ventude não vai pesar nascontas da autarquia”, garan-tiu o vereador.

Filipe Mendes

Alguns dos parceiros que deram o rosto pela iniciativa

Santarém, ou da Escola Se-cundária Sá da Bandeira?

Foste um, ou uma, dosque cresceram, apreende-ram saberes, valores e prin-cípios na Escola? Aí criá-mos amizades, aprendemosa respeitar os outros; hou-ve compreensão, partilha ecriámos apego uns aos ou-tros, cimentado pelo Lugar.O lugar onde passávamosgrande parte dos nossosdias, o lugar onde se fize-ram e desfizeram sonhos, olugar que é uma Catedraldas nossas recordações.

Hoje, o símbolo do Lugarde todos nós é a actual Es-

cola Secundária Sá da Ban-deira, é aí que vamos voltara deixar falar as emoções;é aí que vamos sentir nova-mente, mais de perto, a re-cordação dos dez, catorze,quinze, dezassete, ou dezoi-to anos com tudo o que isso

acarrete de saudade, prazere mágoa. Uma geração vai,outra geração vem, e outra,e outra, e outra…

Alguns não estarão con-nosco pelos mais variadosmotivos, outros voltarãoaqui, a Santarém, ao Lugar.

Acredito que recordar éviver e nós esperamos quequeiras voltar atrás no dia 14de Maio pelas dez horas, emSão Bento, depois, às dez etrinta, na Missa e depois noalmoço, às treze e trinta,onde realmente possamos«viver», por umas horas, ostais anos do amanhecer, ago-ra que entardece…

memória14 CORREIO DO RIBATEJO Edição n.º 6.254 | 29 de Abril de 2011

CORREIO CENTENÁRIO CORREIO DE HÁ 50 ANOSRetrospectiva do Cinema NacionalApós a realização das I e II Retrospectivas do Cinema

Mudo Português nesta cidade, cremos ter ficado a impres-são de que a existência dum cinema nacional é absoluta-mente possível e necessária.

«Os Lobos», «A Maria do Mar», «Nazaré» «Praia dePescadores» foram consoladoras certezas do nosso cinemae deveriam ser marcos de orientação para os cineastas dehoje, tão afastados da realidade portuguesa, tão enganadosacerca do critério do nosso bom povo, hoje, e felizmente, asaber distinguir um pouco melhor entre o tolerável e o ina-creditável.

Nos próximos dias 1, 2, 4 e 5 de Maio, no Cinema Sá daBandeira, às 21,30 horas, terão lugar as sessões que com-preenderão a III Retrospectiva do Cinema Português, poriniciativa da Cinemateca Nacional, em colaboração com aFederação Portuguesa dos Cine Clubes, o SNI, o GovernoCivil do Distrito de Santarém e o Cine Clube local:

«Amor de Perdição», 1921; «Frei Bonifácio», 1918; «ODestino», 1922; «Pratas Conquistador», 1917; «O PrimoBasílio», 1922; «Rio ou Rita?», 1927; »Alfama», 1930; e«O Táxi 9227», 1927.

Se a maioria destes filmes já revelam muito próximo odecidido abandono da «crónica» cinematográfica, com aadaptação do romance e da novela para satisfação do «gran-de público», ainda neles vamos certamente encontrar moti-vo de saudade do velho cinema, quer apreciando detidamenteo documentário «Alfama», um dos mais belos documentá-rios que assinalam a época do cinema silencioso em Portu-gal, quer considerando as versões de «Amor de Perdição» eo «Primo Basílio» para as compararmos com as que maisrecentemente se realizaram entre nós.

Estão de parabéns os «cinéfilos» de todas as idades. Unsreviverão o «seu tempo» admirando uma Fernanda de Sou-sa, uma Angela Pinto, uma Maria Clementina ou uma Pal-mira Bastos, no seu primeiro e único papel no cinema. Ou-tros os mais novos, constatarão que já tivemos cinema, rir-se-ão talvez um pouco daquelas coisas tão «fora de moda»,e os que mais se interessaram pelo nosso futuro na Arte Ci-nematográfica, talvez que acreditem ainda não estar tudoperdido.

Os convites para estas sessões serão distribuidos peloCine Clube de Santarém, na sua sede, nos dias 29 e 30, apartir das 21 horas.

In: Correio do Ribatejode 29 de Abril de 1961

Interesses locaesA sahida do Seminário

E’vidente que pela lei da separação da Egreja do Estado se transferirá paraLisboa (S. Vicente) o Seminário Patriarchal de Santarem.

No interesse local – que sempre tem sido o objectivo da nossa propaganda– não poderiamos ficar silenciosos perante tal facto que muito importa aoengrandecimento d’esta cidade.

A todos assiste o dever de pugnar junto dos poderes publicos para que aesta terra, tão dedicada servidora da causa liberal e da causa republicana,alguma compensação seja dispensada pelo governo.

Pois não se comprehende o esforço monopolista em benefício de Lisboaque parece fadada para açambarcar todos os ramos da actividade educativa,deixando-se quasi abandonadas as cidades provinciaes que, como a nossa,se encontram nas mais bem-fadadas condições para n’ella se installar umgrande collegio ou uma grande instituição de beneficencia.

Já Garrett affirma no seu bello livro Viagens na minha terra que paraSantarém se deveria transferir qualquer dos grandes estabelecimentos deeducação: a Casa Pia ou o Collegio Militar, por exemplo.

E’ que o grande escriptor de visu conhecia as condições especiaes d’estaterra, ao indigital-a para séde d’um grande instituto de ensino.

Se então ella merecia a Garrett as solicitudes que bem justifica na suaobra, hoje mais obriga essa opinião auctorisadíssima.

Não pode ficar encerrado o Seminário, vasto edifício que os jesuitas cons-truiram no reinado da dominação hespanhola, no mesmo logar do paço realonde a história affirma ter D. Pedro I assistindo, d’uma das janellas, á puni-ção dos assassinos da «linda Ignez», mordendo-lhes os corações que n’umasalva lhe foram presentes!

A tradicção historica alguma coisa já representa para que se não esqueçaesse palacio grandioso, mais ainda para sentir seria que, depois de largosannos de instituição educativa, doando a Santarém interesses permanentes,o governo se lembrasse agora – só para dar a Lisboa mais um estabelecimen-to de instrucção – de despojar a nossa terra do Seminário que, a permittir-sena area do patriarchado, tanto pode estar em S. Vicente como em Santarém.

Nas condições mais reduzidas de frequência em que ora se encontra essacasa, por virtude da transformação política, facilmente se poderia destinaruma parte do edificio – o lado sul – ao lyceu, ficando a occupar a ala donorte o Seminario.

Mas se motivos verdadeiramente superiores obstarem á permanencia doSeminario n’esta terra, então que se não esqueça o governo de que a cidadede Santarém, pelas suas condições políticas e pela sua situação privilegiada,tem justificadíssimo direito a uma compensação.

E essa não pode ser senão a transferencia para aqui, d’um dos grandesestabelecimentos de ensino da capital.

A era dos monopolios tem fatalmente de liquidar-se!

ANÚNCIO DA SEMANA

In: Correio da Extremadurade 29 de Abril de 1911

ANÚNCIO DA SEMANA

15opinião Edição n.º 6.254 | 29 de Abril de 2011 CORREIO DO RIBATEJO

No mundo fantasmagórico daquilo a que chamamosrealidade, habitam nuvenzinhas por cima e à volta dascabeças, imagino-as como pequenos tornados, toldan-do clareza nos caminhos.

Fazem sombras, volteiam autónomas, e seguem-nosimplacáveis, escrupulosamente coladas ao nosso ges-to.

Arrefecem vontades, diminuem sorrisos, dissolvempaixões, dividem afectos, turvam os dias e a gente ficacada vez mais igual a todos – massificados.

Cumprimos rituais de conveniência, atitudes social-mente acertadas com os colectivos, onde a educaçãonos matriculou.

De vez em quando, um raiar de liberdade iluminafugazmente onde colocamos os pés. A gente sai da“massa” que nos retém, e por lapsos de tempo sopra-mos a nuvem, subimos acima dela e colocamos a co-roa da nossa majestade! Somos plenos na humanida-de!

Quantas mais vezes nos coroarmos, ou seja, quantasmais vezes saltarmos acima da nuvenzinha das nossaslimitações, mais evoluídos nos achamos, mais ascen-demos para um maior grau evolutivo.

Curioso este paradoxo – quanto mais nos individua-lizam, mais consciência de pertença à criação. Maisnos entendemos como unidades irrepetíveis, partes deum todo.

Na verdade o medo cerca-nos. Estorva-nos. Faz-nospequeninos. Vulneráveis. Comuns.

Vem por todos os meios. Desde o lobo mau da histó-ria, ao medo de ficar doente, de não ter o suficiente(seja lá isso o que for), de perder o que se tem, dumacidente, ou o medo de sofrer (sofrendo e temendo porantecipação). Faz lembrar a aldeia do Asterix com omedo de que o Céu caia em cima das cabeças.

Sociedades inteiras com nuvenzinhas em cima dascabeças… paralisadas pelo medo. Facilmente manipu-ladas por quem quer controlar povos.

Uma nova atitude baseada na compreensão de queapenas nos incumbe viver o AGORA, dissipará muitanuvenzinha.

Uma consciência esclarecida de que existem inevi-tabilidades que a humanidade não controla, o entendi-mento de leis de causa e efeito, de possibilidades e pro-pósitos, e sobretudo um sentido de permanência, deexistência pela eternidade, nos restituirá a coroa da re-aleza.

O criador, o Rei, o Pai que nos coroou, que nos do-tou à sua imagem e semelhança, sempre espera que aatmosfera pesada do medo se dissipe, para que possa-mos irradiar juntos um novo futuro.

Depende de nós limpar o medo, rasgá-lo e ver quedo outro lado existe uma inundante serenidade. Sem-pre fomos. Sempre seremos. Coragem! “Cor” de cora-ção, “agem” de agir. Coragem é agir com o coração.

Assim, à boa maneira ribatejana, eu cito:Medo, Oh medo! Eu te pego de caras, numa praça

com a alma cheia duma enorme confiança no HOMEMNOVO!

Manuela Marques

O medo

Crónicasdum novo tempo - XXXIX

Por es-tes dias,feitos decrise, deinsuficiên-cia e difi-culdadescrescentes

principal indutor do tãoapreciado e apreciável co-nhecimento assume forosde paradoxo, tão mais con-traditório quanto também ésabido que parte do plane-ta, a nossa, não pode nempoderá nunca aspirar a com-petir com a outra; falamosda Ásia, incomensurávelnuma escala de grandezadesconhecida no Ocidente.

Mas, reportando-nos ànossa realidadezinha (o di-minutivo afere tão só a di-mensão), o caso tornava-senecessariamente mais gra-voso; pois se a economiaportuguesa não é competi-tiva devido à falta de recur-sos qualificados, entre ou-tros motivos, seria de espe-rar um forte investimentono domínio em apreço. Dir-me-ão, com efeitos atestá-veis a longo prazo; certa edesejavelmente, sem dúvi-da. Mas, de volta ao chavãoda sustentabilidade, com asconsequências virtuosasque se persegue num paíssecularmente pobre onde osfluxos de investimento sis-temático provenientes daantiga CEE, hoje EU, nãolograram muito mais alémdas auto-estradas usadaspor todos quantos procurammelhores condições de vidano exterior. Quanto aos res-tantes, os que ficam, resis-tem sem dúvida, mas maispobres indubitavelmente e

razoavelmente rendidos àgravidade das circunstânci-as e à elementaridade defórmulas mágicas que au-mentam a taxa de desem-prego no país. Essa, atingiujá os 11%, cifra assaz in-comportável para um paísde 10 milhões e 600 mil ha-bitantes.

E todavia, persiste-se noimediato, no comezinho oumesmo no mais fácil; a re-cuperação financeira porvia da desestruturação eco-nómica e social, uma práti-ca também exercida ou tãosó apresentada como factí-vel entre nós; e nós dispen-sávamos a modernice.Mais, encontramo-la nasdeclarações de responsá-veis, em dias solenes de to-mada de posse, revestidasde uma ambiguidade perfei-tamente inaceitável; pois sea Senhora Directora da Es-cola Superior de Desportode Rio Maior tem dúvidassobre a impopularidade dasmedidas a que se propõe –falamos, ou melhor, falavaa ilustre responsável da re-ferida Escola acerca da di-minuição do corpo docenteda instituição para bastaraos problemas de financia-mento associados à constru-ção das novas instalaçõesescolares – conforme umaconstrução frásica que nãodispensava um eufemístico– certamente – quiçá… no

entanto, ficámos a conhecera predisposição da ilustreSenhora que, ao dar notíciadas suas angústias, intran-quilidades e exasperos maisnão fez do que disseminá-los entre todos quantos, se-gundo a mesma senhora,contribuíram para tornar aEscola de Desporto de RioMaior uma das nº 1 no paísao nível de número de es-tudantes na área das ciên-cias de desporto. Mas, es-tranhamente, para alcançaro estatuto referido pela Se-nhora Directora, a Escolade Desporto de Rio Maiornão precisou – ou se preci-sou não lhe foi insuperável– de novas instalações; pre-cisou, antes e de forma inul-trapassável, do seu corpodocente que, à semelhançada actual Directora e Sub-directora da instituição des-de 2006, construiu a escolaimpaciente pelas novas ins-talações.

Dito de outra forma, a Se-nhora Directora concebealienar parte desse patrimó-nio, ou seja parte do seucorpo docente, e proporci-onar ao remanescente – fa-lamos ainda do corpo do-cente, obviamente – o queentende serem melhorescondições para formaçãodos 800 alunos da institui-ção. Esperando, desta for-ma, que as novas instala-ções possam substituir comproveito para a escola, o tra-balho dos docentes a dis-pensar ou dos que, não dis-pensados, sejam objecto deum acréscimo exponencialda carga lectiva.

A ilustre Senhora terá cer-tamente razão; bem comoos gestores modernos destaterra tão antiga como pobre.E nós continuamos à espe-ra do dia em que se materi-alizem as expectativas dou-tas de quem diz que sabe oque faz. Já os outros, naEuropa ou fora dela, cres-cem… e fazem-no combase na valorização dassuas gentes, mais importan-tes do que as infra-estrutu-ras. Mas, quiçá, não era pre-ciso dizer semelhante bana-lidade.

A. Pena Monteiro

Quiçá impopulares…

de natureza a mais diversa,deparamo-nos com aquiloque, de longe, assume umadimensão verdadeiramentedesconcertante, inusitada,de repercussões erosivaspara o todo e coesão soci-ais; falamos, desta feita, daconvicção forjada pela ges-tão moderna (ou modernís-sima se quisermos) e inte-riorizada em organizações,pequenas ou grandes, nãoimporta, públicas e priva-das, é irrelevante, em ges-tores profissionais e outros,sobre a fórmula quimérica,por mágica, de promover ariqueza, a sustentabilidadee a consolidação das ditas(organizações); e esta vema ser, nem mais nem menosdo que alijar a componentehumana afecta à cadeia pro-dutiva ou ao funcionamen-to da instituição. É simplese, em época de Páscoa, en-tendido sem grande dificul-dade que para preservaçãode um grupo, pode ser ne-cessário sacrificar unsquantos elementos do mes-mo; ou todos, como se quei-ra, ou possa, conforme agravidade das circunstânci-as.

Na situação vertente, talnunca foi tão comum, tãoverdade e, em simultâneo,tão contraproducente, aferi-das as nossas necessidades,individuais e colectivas, decurto, médio e longo prazo.E dir-me-ão, se não há ou-tra possibilidade, se não sevislumbra uma alternativapara aumentar a competiti-vidade da economia nacio-nal e reduzir os custos deempresas e instituições, senão a diminuição do núme-ro de funcionários… pare-ce que sim, não refutamose, de resto, nem conhece-mos o suficiente para reba-ter as fórmulas mágicas degestores e outros. Contudo,parece indesmentível que,em tempos como os actuais,os da economia do conhe-cimento, a alienação docontributo humano, o

(...) parece indesmentível que,em tempos como os actuais,

os da economia do conhecimento,a alienação do contributo humano,

o principal indutor do tãoapreciado e apreciável

conhecimento assume foros deparadoxo, tão mais contraditório

quanto também é sabido que partedo planeta, a nossa, não pode nempoderá nunca aspirar a competir

com a outra; falamos da Ásia,incomensurável numa escala de

grandeza desconhecida no Ocidente

Maria Fernanda Barata BAÚDE

RECORDAÇÕES

O BrasilDescober-to o Brasil,muitos por-tugueses,atraídos pe-las suas ri-quezas, fi-xaram-se

naquelas terras promisso-ras, ao mesmo tempo quecorsários franceses frequen-tavam as suas costas.

O Rei D. João III sentiu-sefortemente ameaçado pelaambição dos mercadores, atal ponto, que o domínio por-

tuguês estava em perigo.Impunha-se o povoamen-

to rápido para afastar oscobiçosos. Assim, se insta-

laram naquelas terras, mui-tos colonos, que deveriamguardar o litoral, fazer co-mércio e trabalhar na agri-cultura.

Com grande visão, D. JoãoIII decidiu dividir o imensoterritório do Brasil (antesVera Cruz e Santa Cruz) emquinze capitanias, cujos ca-pitães se deviam encarregardas terras, isto é, cultivá-las,“a título vitalício”, e defen-

dê-las dos ataques contínuosque sofriam.

Era necessário um Gover-nador Geral que tivesse for-ça política, administrativa emilitar para o bom funcio-namento da colónia.

E foi o que aconteceu,para fortalecimento da Co-roa Portuguesa.

Ao mesmo tempo, fixa-vam-se missionários e le-vantavam-se casas e igrejas,

como a da Ajuda, a de Nos-sa Senhora da Conceição ede Santa Lúzia.

A Santa Fé permitiu acriação do primeiro bispa-do do Brasil com D. PedroFernandes Sardinha, na ci-dade de Salvador.

Na evangelização distin-guiu-se o padre Manuel daNóbrega e na governação,Tomé de Sousa.

Mem de Sá foi tambémum notável governador, apartir de 1557, deixandouma marca importante no

seu prestigiado cargo.O Rio de Janeiro tornou-

se num centro importantís-simo, devido à especialatenção de Mem de Sá edo padre Manuel da Nó-brega.

O Brasil, país irmão deportugueses, um valor sen-timental assinalável, poisfoi a nossa pequena-grandeNação que o formou, sen-do hoje um exemplo deprosperidade e desenvolvi-mento em todas as áreas.

Um cumprimento ao leitor.

16 CORREIO DO RIBATEJO Edição n.º 6.254 | 29 de Abril de 2011 cultura

A Repú-blica trou-xe em mui-tas áreaselementosde rupturacom a so-c i e d a d e

Nuno Domingos

Reflexos

Bibliotecas, Cultura e Educação Popularo exemplo do ideário republicano

monárquica e noutras ele-mentos de continuidade. Nocaso especifico das biblio-tecas, o decreto de reorga-nização das bibliotecas edos arquivos nacionais, deMarço de 1911, constituiuverdadeira pedrada no char-co, defendendo princípios eperspectivas verdadeira-mente revolucionários paraa época e ainda hoje apro-priados, atribuindo às Bi-bliotecas a tarefa de FOR-MAR, INFORMAR E DIS-TRAIR. Num país que àdata tinha 76% de analfabe-tos postular que as biblio-tecas devem actuar onde apopulação se encontra,como estações de caminho-de-ferro, prisões, hospitais,devem ter carácter itineran-te, apostando na circulaçãode “caixas de livros” e terum carácter popular é, afir-mar desígnios ainda hojenão cumpridos, mas essen-ciais ao nosso crescimentocolectivo.

Pouco durou esta políti-ca cultural, não tendo pro-duzido os efeitos que delase esperaria. De facto, as di-ficuldades experimentadaspelo novo regímen não per-mitiram grandes avanços edezasseis anos depois, o

Estado Novo encontrou umpaís com 72% de analfabe-tos e, como se sabe, nesteperíodo, a aposta não pas-sou por desenvolver estaárea. Neste período as 86bibliotecas existentes nãocumpriam as exigências domanifesto da UNESCO de1940 vivendo-se um deser-to cultural em que a verda-deira pedrada no charco foiconstituída pela iniciativada Fundação CalousteGulbenkian, com as suasbibliotecas itinerantes.

Setenta e cinco anos de-pois, o verdadeiro milagreaconteceu com a criação daRede de Leitura pública, ac-ção que se ficou a dever àforte aposta neste sector dasecretária de Estado da Cul-tura Teresa Patrício Gouveiae esta aposta constituiu umgrande passo em frente,granjeou reconhecimentointernacional, colocou Por-tugal na vanguarda da Eu-ropa e do mundo, com bi-bliotecários e políticos detodas as paragens a vir aonosso país aprender com anossa experiencia, conhecero nosso projecto, discutir onosso percurso. Na oportu-

nidade foi desenvolvido umgrande programa de constru-ção e adaptação de edifíciospara 185 novas bibliotecas,de diferentes tipologias,adaptadas ás diferentes rea-lidades sociais e económicasdo nosso país, o que consti-tuiu uma verdadeira revolu-ção silenciosa. Infelizmente,no caso de Santarém, não seconseguiu, nem na épocanem até hoje, resolver cabal-mente este problema, não setendo construído a projecta-da Biblioteca Municipal pre-vista para o Campo Infanteda Câmara.

Entretanto, a Gulbenkiantransferiu os seus investi-mentos para outras áreas eo Estado veio a mudar assuas apostas, num quadroque a mais recente discus-são política, entre os prin-cipais partidos, veio aindamais enegrecer.

Hoje agentes de progres-so e de mudança neste sec-tor, são de facto as autar-quias que em muitos casosassumiram os antigos servi-ços de bibliotecas itineran-tes da Gulbenkian ou cria-ram novos serviços e cum-prem essa função essencial

de progresso e civilizaçãolevando às pequenas comu-nidades dos seus concelhoslivros, filmes, vídeos, aces-so à internet, enfim, infor-mação e conhecimento quese complementa com umaacção de apoio social e hu-mano de relevante valor.

O largo da aldeia, pontode referência e de reconhe-cimento mutuo dos actoreslocais, espaço de conver-gência, torna-se tambémlocal de partilha de livros,de troca de saberes, de co-municação e encontro quea chegada periódica da car-rinha da biblioteca itineran-te pode de forma empenha-da propiciar. Em Beja bap-tizaram este serviço de “Bi-blioteca Andarilha”, noMontijo de “Biblio Bus”.Noutros tantos locais, ou-tras tantas designações, masna essência o projecto é omesmo e procura alcançaros mesmos objectivos: Apromoção e o desenvolvi-mento Cultural, Social eHumano e todos compreen-demos como este desígniopode ser importante emtempos de crise como osque estamos a viver.

A ministra da Cultura e aJunta do Tramagal, emAbrantes, celebraram terça-feira um acordo para criarum Núcleo MuseológicoIndustrial a partir do espó-lio legado pela Metalúrgi-ca Duarte Ferreira, extintaem 1995.

O projecto de instalaçãodo Museu resulta de parce-ria entre a Câmara deAbrantes, Junta de Fregue-sia de Tramagal e a empre-sa MDF, que hoje opera nolocal a par da Mitsubishi, econtará com espaços expo-sitivos e documentais da-quela que foi uma das prin-cipais empresas metalúrgi-cas do país.

A Duarte Ferreira, queproduziu os célebres Uni-mog e Berliet que equipa-ram o exército colonial por-tuguês, chegou a ter 2.600trabalhadores antes de tersido intervencionada peloEstado após o 25 de Abrilde 1974 e depois retalhada

Abrantes

Núcleo Museológico do Tramagal perpetualegado da Metalúrgica Duarte Ferreira

em pequenas empresas,muitas das quais viriam afalir.

Sem revelar o montantede investimento, a presiden-te da Câmara de Abrantes,Maria do Céu Albuquerque(PS), disse à agência Lusaque o projecto foi candida-tado a fundos comunitáriose visa preservar a memóriade um dos pioneiros da in-dústria metalo-mecânicaem Portugal e fundador daMetalúrgica Duarte Ferrei-ra (MDF), a par do espóliode uma “importante empre-sa de Abrantes e do país”.

Maria do Céu Albuquer-que lembrou o “desejo an-tigo” de criar um pólo mu-seológico que salvaguar-dasse “para o presente epara memória futura” partedo património industrial deuma empresa que foi uma“escola de vida”, e que meiadúzia de pessoas foi guar-dando, impedindo assimque documentos e peças

históricas de grande valorarquitectónico desapareces-sem.

Em homenagem ao traba-lho da MDF, foi construídoem 1980 um museu de arlivre em Tramagal que mos-tra os utensílios utilizadosna empresa, fazendo o“Museu A Forja” a recons-trução da primeira oficina erelatando a história da me-talurgia e o desenvolvimen-to agrícola e industrial deAbrantes e do país.

Nascido em Tramagal,em 1856, no seio de uma fa-mília muito humilde, o fun-dador da fábrica, EduardoDuarte Ferreira, começoupor se dedicar ao fabrico dealfaias agrícolas, em espe-cial charruas, estando a suapequena forja unipessoal nagénese daquela que viria aser uma das maiores unida-des industriais portuguesas,tendo adoptado como seusímbolo comercial e demarca uma borboleta.

Nos períodos de maiorexpansão económica, aMDF chegou a empregarmais de 2600 pessoas nassuas diversas áreas, que in-cluíam a produção de má-quinas e utensílios para la-gares, agricultura, adegas,serrações e até construçãonaval e construção civil.

“A MDF teve um gabine-te de estudos para o fabricode máquinas, foi uma dasmais importantes fundiçõesdo País e a sua oficina demecânica chegou a ser con-siderada a mais importanteda Península Ibérica”, dis-se à Lusa o presidente daJunta de Freguesia de Tra-magal.

Segundo Vítor Hugo, ahistória da MDF “aindahoje se confunde muitocom a história do Trama-gal” nas vertentes do em-prego, agricultura, saúde ecultura, mas também nosector das actividades des-portivas e sociais.

Banda Filarmónicade Alcanede 113 anosao serviço da música

A Filarmónica Alcanedense comemora amanhã e do-mingo (dia 1 de Maio) o seu 113.º aniversário, desta-cando-se, no programa, os concertos pelas bandas deAlcanede e de Mira, dia 1 de Maio, às 16h30, na ARCA.

Ao princípio da tarde, realiza-se uma missa solenena igreja local, seguida de romagem ao cemitério emhomenagem aos sócios, dirigentes, maestros e músi-cos já falecidos.

As comemorações iniciam-se amanhã (dia 30 deAbril), pelas 9h00, com um peditório, que percorreráas ruas da vila de Alcanede.

Nova aposta doCoral Sinfónico de Portugal

O Coral Sinfónico de Portugal (CSP) lança um novodesafio a amadores de música clássica e de canto. EmMaio, começará a preparar um programa de Coros Fa-mosos de Ópera, que incluirá música de Bizet, Boro-din, Puccini, Verdi e Wagner. Em paralelo, preparar-se-á a oratória ‘A Criação de Haydn’. Estas iniciati-vas estão abertas a todos os que gostam de cantar, in-dependentemente da sua experiência musical.

Estes programas são preparados através de ensaiosprolongados que se realizam mensalmente, com outrosensaios facultativos, na sede do CSP que se situa pró-ximo de Torres Novas.

17cultura Edição n.º 6.254 | 29 de Abril de 2011 CORREIO DO RIBATEJO

Hélia Castro vive repar-tida entre duas actividadesaparentemente dissonantes:é médica por formação ecantora lírica porque sim.

Nos bancos de hospital,desdobra-se em cuidadoscom os pacientes. Mas é nospalcos que se reencontra:não poderia viver sem asárias de Puccini.

“São actividades distin-tas, mas tenho um lado hu-mano enorme que me fazter um grande respeito pelomeu semelhante. É assimque eu vejo a medicina. Ocanto é também um dar-se… uma entrega”, explica.

“Uma pessoa disse-meque com uma [actividade]curo o corpo e com a outra,curo a alma. Para mim é bo-nito pensar assim. São duascoisas que se completam”,diz Hélia Castro.

O gosto pelo bel-cantovem-lhe desde cedo, e estáenraizado nas memórias deinfância quando testava, porbrincadeira, a amplitude vo-cal “empoleirada nas árvo-res” da casa dos avós, ou namissa de domingo.

No entanto, “sempre quisser médica”, conclui aoCorreio do Ribatejo, comprecisão cirúrgica. E estaprofissão é sempre coloca-da em primeiro plano. Masna pauta da sua vida, fluem,

em surdina, Mozart, Haen-del, Verdi e Bizet.

“Às vezes, ouvia-se músi-ca clássica em casa e não seiporquê, aquilo calhava-mebem. Eu sentia que conseguiafazer aquelas coisas com avoz… tinha uma extensãogrande e imitava os cantores:era capaz”, recorda.

Curiosamente, foi no Ins-tituto de Ciências Biomédi-cas Abel Salazar, no Porto- onde foi cursar medicina -que o seu talento para amúsica foi desvelado. Tinha

18 anos e ingressou no or-feão da universidade.

As suas capacidades vo-cais incomuns não passa-ram despercebidas ao maes-tro Mário Mateus, que a le-vou para o Conservatório deMúsica de Gaia, inicial-mente com isenção de pro-pinas e onde se manteve,posteriormente, como bol-seira da Gulbenkian.

Desses tempos, recorda agestão rigorosa do tempo, “acorreria” entre as aulas nasbiomédicas e o conservató-

“Curo o corpo e a alma”

rio, e o receio dos pais quenão terminasse o curso.

“‘Vais-te perder’, avisa-vam-me”, conta, com umsorriso: hoje são os seusmaiores fãs.

“Eu andava, de facto, mui-to dividida”, confessa HéliaCastro. “A música é algo queem mim é natural, que façocom facilidade, e a medici-na exige muito trabalho, es-tudo, método, horários e de-dicação”, explica.

O canto acabava, nesteplano, por ser o fiel da ba-

lança: “libertava-me e aca-bava por ser uma forma dedescontrair”, revela.

Muitas vezes, ia às aulasdo conservatório na hora doalmoço. Atravessava a pé aPonte D. Luís, para Gaia, eregressava de autocarro àfaculdade, mas os sábados etodos os momentos livreseram passados do lado de lá.

Desde então, Hélia Cas-tro tem-se mantido nestatravessia constante. Entreuma margem e a outra, ondeo rio passa apenas uma sóvez. De um lado, a seguran-ça de uma carreira sólida ede um porto abrigado, dooutro, um cais menos firme.

“Se pudesse, era só canto-ra”, confessa. De qualquerforma, a vertente mais práti-ca de uma mulher de ciência,vem à tona: “se calhar farta-va-me se tivesse de cantar porimposição”, diz de seguida.

Hélia Castro, a médica,vive em Santarém desde2001, para onde se mudoucom a família para prosse-guir um projecto de carrei-ra profissional no Centro deSaúde.

Confessa que o inícionuma cidade com poucospontos em comum comaquilo que estava habitua-da foi “muito duro”: estevedois anos sem subir ao pal-co, cortou laços com os

amigos, porque a distânciaé implacável, e viveu sópara a medicina.

Só quando se desvincu-lou da função pública, em2007 – e não esconde amágoa pela “falta de diálo-go” existente entre os pro-fissionais e a “má organiza-ção” – é que passou a termais tempo para o canto.

Tem a ideia de gravar umdisco de canções de emba-lar, uma compilação de“grandes clássicos” comoBrahms ou Schubert, maseste projecto terá ainda deser adiado, sobretudo pelafalta de apoios e de tempo.

Os ensaios, compassados,são feitos em casa. E se deinício “incomodavam osvizinhos”, hoje são umapresença firme: “dizem-meque temos a praça maismusicada da cidade, e até jásentem falta quando não meouvem”, revela.

Hélia Castro trabalha ac-tualmente em regime deprestação de serviços noHospital de Santarém e naMisericórdia. É médica des-de 1995 e cantora lírica des-de sempre. É mãe de duasfilhas, uma com 20 e outracom 15 anos, que para já,mostram um “apoio conti-do” nos concertos e sobre-tudo nos ensaios…

Filipe Mendes

Estreia Nacional em Santarém

Susana de Sousa Dias,realizadora de “48”, docu-mentário sobre a tortura,com base em fotografias depresos políticos na época doEstado Novo, esteve emSantarém, na noite da es-treia nacional deste seu úl-timo trabalho, a convite doCineclube, numa iniciativaintegrada no programa dascomemorações do 25 deAbril. Presentes, também,duas protagonistas do fil-me: Maria Galveias e Ma-ria Rosa Viseu, ambas doCouço, concelho de Coru-che, mulheres do povo que,como tantas outras (e ou-tros), perderam grande par-te da sua juventude nasmãos dos torcionários daPIDE (Polícia de Interven-ção e Defesa do Estado). Osespancamentos, humilha-ções, violência física e psi-cológica de que foram víti-mas fizeram-nas desejar amorte na flor da vida. Con-tudo, resistiram de formacorajosa. Hoje, graças ao 25de Abril, podem contar asua história em liberdade.

“48” em retrato

Susana Sousa Dias encon-trou os seus rostos nos ar-quivos da PIDE e transfor-mou-os num documentáriosobre os 48 anos de ditadu-ra. Percebendo que as foto-grafias dos presos políticosfalam por si, a realizadoraatribuiu ao silêncio um lu-gar de destaque em todo o

filme. O lugar que permiteao espectador ‘ouvir’ aque-les rostos e reflectir sobreeles. Mas a palavra faladaocupa, também, o seu espa-ço. As fotos da PIDE são,ao longo do documentário,acompanhadas por depoi-mentos de ex-prisioneirosque, olhando o seu próprio

retrato, recordam o tempoda prisão, a angústia e o so-frimento por que passaram.E comentam, também, ou-tros pormenores, aparente-mente pouco relevantes,como, por exemplo, as rou-pas ou o corte de cabelo queusavam no momento em queforam fotografados. Porme-

nores importantes para ummaior entendimento da tota-lidade da condição humana.

Após a exibição do docu-mentário, o público conver-sou com a realizadora ecom Maria Galveias e Ma-ria Rosa Viseu, trocandoimpressões sobre “um filmeque não vamos mais esque-cer”, conforme disse umdos intervenientes.

Entre a assistência, hou-ve quem confessasse ter fi-cado cansado com um do-cumentário que considerou“monótono”, desprovido demovimento e que inclui,mesmo, alguns minutossem qualquer imagem, du-rante os quais apenas seouve o depoimento de umex-prisioneiro (moçambica-no, cuja fotografia desapa-receu, juntamente com mui-tas outras que a PIDE seapressou a destruir logoapós a Revolução de 74).Outros elementos do públi-co revelaram ter ficado po-sitivamente impressionadoscom a dimensão estética dofilme, com a sua forma úni-

ca de retratar a prisão polí-tica e com a liberdade depensar e sentir que confereao espectador.

Durante a conversa, mo-derada por Rita Correia, doCineclube de Santarém, arealizadora escutou mais doque falou. “Não há uma lei-tura única, ou forma de in-terpretar que possamos con-siderar mais certa do queoutras”, disse Susana Sou-sa Dias, ciente de que o fil-me e, sobretudo, os seus si-lêncios são perturbadores eincómodos. “Não é um do-cumentário tradicional”,afirmou.

Exibido pela primeira vezno DocLisboa 2009, ondepassou despercebido, “48”foi distinguido com o Gran-de Prémio no Festival Ci-néma du Réel 2010 em Pa-ris, com o Prémio FIPRES-CI da Crítica Internacionalno Dok Leipzig 2010 e como Prémio Opus Bonum paraMelhor DocumentárioMundial no Festival deJihlava.

Sofia Meneses

“A música é algo que em mim é natural, que faço com facilidade, e a medicina exige muitotrabalho, estudo, método, horários e dedicação”, afirma Hélia Castro

Maria Galveias, ex-prisioneira política e Susana de Sousa Dias, realizadora

Hélia Castro, cantora lírica e médica

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necrologia20 CORREIO DO RIBATEJO Edição n.º 6.254 | 29 de Abril de 2011

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ANTÓNIO MAURÍCIOANTÓNIO MAURÍCIOANTÓNIO MAURÍCIOANTÓNIO MAURÍCIOANTÓNIO MAURÍCIO1-5-2002 – 1-5-2011

9 Anos de Eterna Saudade1015 Sua filha e restante famí-

lia recordam com pro-funda dor e saudade a passagemdo 9.º aniversário do seu faleci-mento.

Será rezada missa no próximodomingo, dia 1, às 9 horas, peloseu eterno descanso na igreja dasAbitureiras, agradecendo a quemassistir a este piedoso acto.

SANTARÉM

MARIA CLMARIA CLMARIA CLMARIA CLMARIA CLARAARAARAARAARADA SILDA SILDA SILDA SILDA SILVVVVVA NAA NAA NAA NAA NATÁLIATÁLIATÁLIATÁLIATÁLIA

MISSA DO 6.º MÊS1014 Com muita saudade as

irmãs e família nuncaesquecem a nossa querida MariaClara e participam que será cele-brada missa hoje, sexta-feira, dia29, na Sé, às 11 horas.

VALE DE SANTARÉM – FONTAÍNHAS

MARIA OTÍLIAMARIA OTÍLIAMARIA OTÍLIAMARIA OTÍLIAMARIA OTÍLIAFIGUEIREDO COITOFIGUEIREDO COITOFIGUEIREDO COITOFIGUEIREDO COITOFIGUEIREDO COITO3 Anos de Eterna Saudade

5-5-2008 – 5-5-20111020 Seu marido, filhos, genros,

noras e netos partici-pam que será celebrada missa peloseu eterno descanso no próximodia 5, às 19 horas, na igreja deS. Nicolau, agradecendo desde jáa quem se dignar assistir a estepiedoso acto.

SANTARÉM

MARÍLIA ASSUNÇÃO ROSADOFERREIRA DUARTE

MISSA DO 30.º DIA, 49.º ANIVERSÁRIO DE CASAMENTOE 71.º ANIVERSÁRIO DE NASCIMENTO

Seu marido, filho, nora e netos participam que será celebrada missapelo seu eterno descanso no próximo dia 2 de Maio, às 19 horas, na igrejade S. Nicolau, agradecendo desde já a todos quantos se dignarem assistir aeste piedoso acto.

SANTARÉM

ANTÓNIO JORGEANTÓNIO JORGEANTÓNIO JORGEANTÓNIO JORGEANTÓNIO JORGENasceu a 24-5-1917 – Faleceu a 22-4-2011

AGRADECIMENTO E MISSA DE 7.º DIAAGRADECIMENTO E MISSA DE 7.º DIAAGRADECIMENTO E MISSA DE 7.º DIAAGRADECIMENTO E MISSA DE 7.º DIAAGRADECIMENTO E MISSA DE 7.º DIA

Seus filhos, genro, noras, netos e bisnetos agradecem muito reconhe-cidamente a todas as pessoas que se dignaram acompanhar o seu ente que-rido à sua última morada, ou que de qualquer outra forma lhes manifestaramo seu pesar.

Participam que será celebrada missa pelo seu eterno descanso ama-nhã, sábado, dia 30, às 16 horas e 15 minutos, na igreja do Hospital deJesus Cristo (Hospital Velho).

21sociedade Edição n.º 6.254 | 29 de Abril de 2011 CORREIO DO RIBATEJO

ATALAIA – AZOIA DE CIMA

MIGUEL DE JESUSMIGUEL DE JESUSMIGUEL DE JESUSMIGUEL DE JESUSMIGUEL DE JESUSAZEDOAZEDOAZEDOAZEDOAZEDO

(MIGUEL ORRAIO)(MIGUEL ORRAIO)(MIGUEL ORRAIO)(MIGUEL ORRAIO)(MIGUEL ORRAIO)

MISSA DO 30.º DIA1016 Sua esposa, filhos, noras,

netos e restante famí-lia participam que será celebradamissa pelo seu eterno descanso noproximo domingo, dia 1 de Maio,às 16 horas, na igreja de Santos –Tremês, agradecendo desde já aquem se dignar assistir a este pie-doso acto.

Agência FuneráriaXavier, Lda.

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2 Anos de Eterna Saudade6-5-2009 – 6-5-2011

1013 Sua esposa, filhos, nora,genro, netos e restan-

te família participam que será ce-lebrada missa pelo seu eterno des-canso, no próximo dia 6, às 19horas, na igreja de S. Nicolau, agra-decendo desde já a quem se dig-nar assistir a este piedoso acto.

SINTERRA-TREMEZ

MÁRIO CARLOSMÁRIO CARLOSMÁRIO CARLOSMÁRIO CARLOSMÁRIO CARLOSCORDEIRO SANTOSCORDEIRO SANTOSCORDEIRO SANTOSCORDEIRO SANTOSCORDEIRO SANTOS

29-4-2008 – 29-4-2011

3 Anos de Eterna Saudade

Mais um ano se passouA nossa saudade permaneceÉs a saudade que ficouO nosso coração não esquece1019 Seus pais e avós partici-

pam que será celebra-da missa pelo seu eterno descan-so amanhã, sábado, dia 30, às8.30 horas, na igreja da Sinterra,agradecendo desde já a quem sedignar assistir a este piedoso acto.

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Faleceu a 20-4-2011

AGRADECIMENTO1029 Sua esposa, filhos, nora,

genro, netos e restan-te família agradecem muito reco-nhecidamente a todas as pessoasque se dignaram acompanhar o seuente querido à sua última morada,ou que de qualquer outra formalhes manifestaram o seu pesar.

Agência FuneráriaLopes & Benavente, Lda.Telef. 243323888 –Santarém

SANTARÉM – ESPINHEIRO

JOAQUIM JOSÉJOAQUIM JOSÉJOAQUIM JOSÉJOAQUIM JOSÉJOAQUIM JOSÉBRITESBRITESBRITESBRITESBRITES

Faleceu a 22-4-2011

AGRADECIMENTO E MISSADO 7.º DIA

1021 Sua esposa, filho, netos erestante família agra-

decem muito reconhecidamente atodas as pessoas que se dignaramacompanhar o seu ente querido àsua última morada, ou que de qual-quer outra forma lhes manifesta-ram o seu pesar.

Participam que será rezada mis-sa pelo seu eterno descanso hoje,sexta-feira, dia 29, às 19 horas,na igreja de S. Nicolau, agradecen-do desde já a quem se dignar as-sistir a este piedoso acto.

necrologia

NOTARIADO PORTUGUÊS

CARTÓRIO DE SANTARÉMA CARGO DA NOTÁRIA ISABEL MARIA RAIMUNDO

DE OLIVEIRA FILIPE BATISTA MARQUESEu, Isabel Maria Raimundo de Oliveira Filipe Batista Marques, Notária do

Cartório Notarial de Isabel Marques. na cidade de Santarém, CERTIFICO, paraefeitos de publicação, que, por escritura de catorze de Abril de dois mil e onze,lavrada de folhas cento e quinze a folhas cento e dezassete verso, no livro denotas para escrituras diversas número duzentos e nove - A.

A) I) MANUEL SILVA LOURENÇO DA ROSA, contribuinte fiscal 139 828 419,viúvo, natural da freguesia de Amiais de Baixo, onde é residente na Rua 28 de Maio,n.º 14, concelho de Santarém; e

II) MARIA ROSA MELÍCIO DA SILVA JOAQUIM, contribuinte fiscal209291257 e marido MÁRIO RUI DA SILVA JOAQUIM, contribuinte fiscal119028794, casados sob o regime da comunhão de adquiridos, ambos naturaisda referida freguesia de Amiais de Baixo, residentes na Rua Gonçalo Mendes daMaia, lote 95, 4° Dto., em Santarém, intervindo ele para autorizar.

B) MÁRIO ANTÓNIO ESTEVÃO LOPES, contribuinte fiscal 149760 930 eesposa EDVIGES NEVES DÂMASO, contribuinte fiscal 184 976642, casadossob o regime da comunhão de adquiridos, naturais, ele da mencionada freguesiade Amiais de Baixo onde são residentes na Rua Almeida Garrett n.º 18 e ela deFrança, intervindo ela para autorizar; e

C) JOAQUIM SIMÕES LOPES DE AVÓ, contribuinte fiscal 142493 554 eesposa DIOTÍLIA ESTÊVÃO LOPES D’AVÓ, contribuinte fiscal 143353 039,casados sob o regime da comunhão geral, ambos naturais da dita freguesia deAmiais de Baixo, onde residem na Rua D. Afonso Henriques;

Outorgaram uma escritura de JUSTIFICAÇÃO, na qual com exclusão de ou-trém, se declararam donos e legítimos possuidores, do seguinte:

Prédio rústico, composto de pastagem ou pasto, sito em Jardim de Baixo,freguesia de Santarém (Salvador), concelho de Santarém, descrito na Conserva-tória do Registo Predial de Santarém sob o número TRÊS MIL E CENTO ESETENTA E CINCO/Santarém (Salvador), lá registada a aquisição a favor dasociedade IMOBILIÁRIA J. CALDAS, LDA., pela Ap. 19, de 02/10/1974, e ins-crito na matriz cadastral sob o artigo 43 da Secção J, em nome de ImobiliáriaJ. Caldas, Lda., com o valor patrimonial tributário para IMI de j 1,48 e para IMTde j 3,75, valor este que lhe atribuem.

Que, o mencionado prédio rústico veio à posse dos ora justificantes:Os indicados na alínea A), na qualidade de únicos herdeiros de Maria Adélia

da Graça Melício, falecida no dia vinte e sete de Fevereiro de dois mil, na fregue-sia de Santarém (São Nicolau), concelho de Santarém, no estado de casada como primeiro indicado em I), em primeiras e únicas núpcias de ambos e sob o regimeda comunhão geral, natural que era da freguesia de Amiais de Baixo, onde tevea sua última residência habitual na Rua 28 de Maio, n.º 14, concelho de Santa-rém, sem testamento ou qualquer outra disposição de bens, tendo deixado comoseus únicos e universais herdeiros, seu viúvo e uma filha, os ora indicado em I)Manuel Silva Lourenço da Rosa e a ora indicada em II) Maria Rosa Melícioda Silva Joaquim, à herança de quem se encontram devidamente habilitadosconforme Procedimento Simplificado de Habilitação de Herdeiros e Registos,que me foi exibido;

O indicado na alínea B) à data solteiro, maior, tendo posteriormente casadocom Edviges Neves Dâmaso sob o regime da comunhão de adquiridos.

Que, a autora referida e seu marido, ora outorgante indicado na alínea A) I), ooutorgante indicado na alínea B) e os indicados na alínea C), adquiriram emcomum o mencionado prédio rústico, à referida sociedade “IMOBILIÁRIA J. CAL-DAS, LDA”. com o NIPC 500 137 005, com sede no Campo Mártires da Pátria,n.º 110, Pena - Lisboa, por volta do ano de mil novecentos e oitenta e seis, nãotendo, no entanto, reduzido a escritura pública a referida compra verbal.

Que após várias diligências no sentido de se efectuar a escritura pública decompra e venda, aquela não chegou a realizar-se, nem há a possibilidade de arealizar, uma vez que a mencionada sociedade deu baixa da sua actividade co-mercial em vinte e sete de Dezembro de dois mil, no Serviço de Finanças deSantarém, tendo sido cancelada a matrícula na Conservatória do Registo Co-mercial de Santarém, no ano dois mil.

Porém, desde há mais de vinte e cinco anos que os outorgantes, atrás men-cionados, vêm exercendo sobre este prédio uma posse, de boa-fé, contínua,pacífica e pública, à vista e com conhecimento de toda a gente, sem oposiçãode quem quer que seja, pagando os respectivos impostos, com ânimo de quemexerce direito próprio, pelo que com o decurso daquele prazo se pode afirmarque o adquiriram por usucapião.

Que, assim, os outorgantes, por si e ante-possuidores, justificam por estemeio o seu direito de propriedade sobre o citado prédio.

ESTÁ CONFORME.Cartório Notarial de Isabel Marques, 14 de Abril de 2011.

A Notária,Isabel Maria Raimundo de Oliveira Filipe Batista Marques

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JOAQUIM JOSÉJOAQUIM JOSÉJOAQUIM JOSÉJOAQUIM JOSÉJOAQUIM JOSÉCONCEIÇÃO DA COSTCONCEIÇÃO DA COSTCONCEIÇÃO DA COSTCONCEIÇÃO DA COSTCONCEIÇÃO DA COSTAAAAA

Faleceu a 14-8-2010

64.º Aniversário Natalício1030 Sua esposa, filhos e netos

participam que será ce-lebrada missa pelo seu eterno des-canso no próximo domingo, dia 1de Maio, às 10.30 horas, na igrejade S. Vicente do Paúl, agradecen-do desde já a quem se dignar as-sistir a este piedoso acto.

SANTARÉM

JOAQUIM ALJOAQUIM ALJOAQUIM ALJOAQUIM ALJOAQUIM ALVESVESVESVESVESFERREIRAFERREIRAFERREIRAFERREIRAFERREIRA

Faleceu a 22-4-2011Agradecimento e Missa

do 7.º Dia1032 Sua esposa, filhos, noras,

genro e netos agrade-cem muito reconhecidamente atodas as pessoas que se dignaramacompanhar o seu ente querido àsua última morada, ou que de qual-quer outra forma lhes manifesta-ram o seu pesar.Participam que será celebrada mis-sa pelo seu eterno descanso , hoje,sexta-feira, dia 29, às 19 horas,na igreja de S. Nicolau, agradecen-do desde já a quem se dignar as-sistir a este piedoso acto.

ABITUREIRAS – SANTARÉM

ELÍSA CARVELÍSA CARVELÍSA CARVELÍSA CARVELÍSA CARVALHOALHOALHOALHOALHOCORREIACORREIACORREIACORREIACORREIA

AGRADECIMENTO1034 Seus filhos, marido, gen-

ro, netos e familiaresagradecem a todas as pessoas queexpressaram as suas condolên-cias e acompanharam à sua últi-ma morada. Agradecimentos ain-da à sr.ª Provedora e funcionáriosda Santa Casa da Misericórdia dePernes que lhe dispensaram ami-zade e prestaram os seus serviços.Bem hajam. Missa em Abitureirasdia 1 de Maio, às 9 horas da ma-nhã.

Loja Santarém Scalabitana

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O presidente da Conferên-cia Episcopal Portuguesa(CEP) considerou que a bea-tificação de João Paulo II éa “consagração de um mo-delo de vida” que continuaactual de um papa que clas-sificou como corajoso e au-dacioso.

“É uma proposta clara e

Beatificação de João Paulo IIconsagra modelo de vida actual

inequívoca de uma vidacomprometida com os valo-res do humanismo cristãoque este papa propôs, defen-deu, lutou por eles”, disseJorge Ortiga, sublinhandoque este é o “grande legado”do antecessor de Bento XVI.

Para o arcebispo de Bra-ga, que domingo, 1 de Maio,vai estar em Roma para par-ticipar na cerimónia de bea-tificação, João Paulo II foi“alguém que compreendeuque a Igreja tinha uma men-sagem a dar”.

“Não a Igreja como umafinalidade nela própria, masa Igreja com esta responsa-bilidade de ser mera deposi-tária de uma mensagem quenão lhe pertence, que é amensagem de Cristo”, acres-centou.

Segundo o presidente daCEP, João Paulo II percebeu,também, que a Igreja pode,no mundo conturbado, ser“uma alusão clara e inequí-voca a um estilo de vida mar-cado pela dimensão doEvangelho”.

Referindo que João PauloII foi um papa “ousado” que“não teve medo de estar nomeio das multidões, apesardos atentados”, Jorge Ortigarecordou a sua linguagem“sempre muito forte, muitoincisiva, toda ela mergulha-da no coração dos proble-mas”.

O arcebispo de Braga nãotem dúvidas de que JoãoPaulo II marcou a Igreja,mas igualmente a socieda-de contemporânea, exem-plificando com a “sua liga-ção com os países de ex-pressão comunista” que le-vou à “queda de muros”.

Por outro lado, recordou adevoção mariana do papa e,em especial, a sua ligação aoSantuário de Fátima, no qualesteve por três ocasiões.

“Desde os primeiros mo-mentos da vida de papado deJoão Paulo II, ele manifes-tou todo o seu carinho e a suaternura com Fátima e depois,por Fátima, eu direi que emtodas as dioceses do país e opaís em si”, declarou JorgeOrtiga que, em Janeiro,quando o Vaticano anuncioua beatificação, se congratu-lou, sem surpresa, com a de-cisão “quase em tempo re-corde”.

“Quem efectivamente co-nheceu o papa João Paulo II,conhecia-o na sua dimensãopastoral, apostólica, no seudinamismo, na sua vivacida-de, mas também sabia que asua vida era como que umatransparência, (…) de al-guém que fez um caminhopara uma vida de perfeição,de harmonia com o Evange-lho”, afirmou na ocasião.

desporto22 CORREIO DO RIBATEJO Edição n.º 6.254 | 29 de Abril de 2011

Quando no final do pri-meiro dia de competição aAssociação Desportiva deOeiras dominava nos esca-lões em que se fez represen-tar (benjamins, escolares ejuvenis) nada fazia preverque, no final do torneio,iriam apenas receber umataça de 1º lugar.

Tudo começou no primei-ro jogo de iniciados, na sex-ta-feira passada, onde o Hó-quei Clube de Santarém(HCS) defrontou o SportAlenquer e Benfica tendoganho por 5-3.

Os hoquistas escalabita-nos ficaram lançados parauma excelente performancelevando de vencida as equi-pas do Parede e os france-ses de Montlhery por 4-0 e9-2, respectivamente.

Em 8 edições deste tor-neio, foi a 2ª vez que a taçanaquele escalão fica emSantarém. Os jovens con-quistadores que participa-ram neste feito foram: Gon-çalo Oliveira, Rafael Mo-gas, João Azevedo, AndréCantarrilha, Bruno Santos,Miguel Gomes, Gonçalo

8º Torneio internacional de hóquei em patins – cidade de Santarém

Hóquei Clube de Santarémtriunfa em três escalões

Foi num ambiente degrande entusiasmo e de for-te adesão de participantes,entre atletas, técnicos, diri-gentes, pais e público emgeral, que decorreu na se-gunda-feira, dia 25 de Abril,no Complexo Desportivode Rio Maior, a jornada fi-nal dos torneios inter-selec-ções concelhias de sub-13e sub-15, cuja primeira faserealizou-se no passado mêsde Dezembro.

Depois da parte da manhãse terem realizado os jogosque ditaram o escalonamen-to da classificação final dossub-13, teve lugar, pelas14h30, a cerimónia de en-trega de lembranças a todosos atletas participantes, bem

Torneios inter-selecções concelhiasterminam em festa

como aos vários dirigentesdos clubes presentes.

Na ocasião, Rui Manho-so, presidente da direcçãoda Associação de Futebol

de Santarém realçou o su-cesso desta iniciativa, aomesmo tempo que manifes-tou o seu agradecimento atodos quantos estiveram en-

volvidos nesta organização.Rui Manhoso reiterou ain-

da a vontade de dar segui-mento a esta iniciativa napróxima época, tendo emconta o êxito agora alcança-do, reforçando ainda o fac-to do pioneirismo da mesmano contexto das actividadesdas associações de futeboldistritais e regionais.

Ainda durante a tarde rea-lizaram-se os jogos finais doescalão de sub-15. Refira-seque este evento juntou, en-tre atletas, dirigentes e téc-nicos, cerca de três cente-nas de pessoas, aliado aofacto da Festa Final realiza-da em Rio Maior ter sidopresenciada por mais de ummilhar de espectadores.

Associação de Futebol de Santarém

Rio Maior recebeu finais do Torneio da AFS

O Rugby Clube de Santarém (RCS) esteve, pela se-gunda vez consecutiva, presente no ‘Youth Rugby Fes-tival Lisboa 2011’, aquele que é considerado o maisimportante certame juvenil de rugby a nível nacional.Nesta 3.ª edição, o RCS fez-se representar por umaequipa de Sub-15, com um total de 16 atletas e outrade Sub-17, com 20. Os Sub-15 jogaram no primeirodia do torneio (sábado), defrontando o Vitória de Setú-bal, CDUL, Cascais e a Selecção da A. R. Centro. NoDomingo, jogaram com o S. Miguel e, por fim, com aVila da Moita (Ribatejo).

Os Sub-17 jogaram no sábado com Alcobendas (Es-panha) e com o Belenenses. Já no Domingo, jogaramcom Direito, Cascais e, por fim, o Belenenses.

Em resultado do seu desempenho, os Sub-15 do RCSsaíram do torneio premiados com a “Taça ADENE”,referente ao 1º lugar do seu grupo, enquanto os Sub-17arrecadaram um 5º lugar na geral, entre 14 equipas par-ticipantes.

A comitiva foi composta para além dos atletas e diri-gentes, pelos treinadores Joaquim Santos, Ruizinho(Santos), João Ramalho e Miguel Silva “Zeferino”.

... e no ‘Youth RugbyFestival Lisboa 2011’

Tarazona (Saragoça, Espanha) foi palco, entre 15 e20 de Abril, de um estágio ibérico que juntou as selec-ções portuguesa e espanhola de Sub-16. O Rugby Clu-be de Santarém (RCS) esteve representado no estágiopelos atletas Gonçalo Abreu e Tomás Carolino, o téc-nico escalabitano Pedro Gonzaga (treinador dos Sub-18) e o árbitro, ex-atleta e técnico do Clube, João Serrae Moura.

Este estágio realiza-se anualmente com o objectivode aperfeiçoar jogadores, treinadores e árbitros, assimcomo premiar o destaque obtido no desempenho dassuas funções, nos respectivos clubes e associações aque pertencem.

Portugal e Espanha defrontaram-se tendo a vitóriasorrido à selecção espanhola por 19-7.

No próximo Domingo, 1 de Maio, pelas 15h00, oRugby Clube de Santarém vai defrontar a AgráriaRugby (Coimbra) em campo emprestado, na Estala-gem do Sorraia, no Couço (Coruche). Trata-se do 1ºjogo das meias-finais do Campeonato Nacional da IIDivisão: uma jornada de importância capital para asaspirações do Clube que luta pela subida.

Rugby Clube de Santarém naSelecção Nacional de Sub 16...

Nobre e Corneliu Zabolot-nic.

No escalão de benjamins,depois de uma vitória e umempate, ninguém pensariaque, a par do último jogodos escolares, a equipa dacasa viria a ser protagonis-ta de um dos mais empol-gantes jogos deste torneio.

A Associação Desportivade Oeiras (ADO), com per-gaminhos dados na moda-lidade, estaria convencidada sua superioridade natu-ral, mas foi surpreendidapor um HCS bem organiza-do e com vontade de con-trariar favoritismos.

A ADO começou a ga-nhar por 1-0. No entanto,antes do intervalo, o HCSviria a empatar. Na segun-da parte, os jovens escala-bitanos marcaram mais doisgolos, levando as bancadasao rubro.

Num assomo de talento,o guarda-redes de Santarémdefendeu tudo, conseguin-do a equipa de Santarémdesta forma conquistar pelaprimeira vez, neste escalão,o torneio em casa.

Os jovens heróis foram osseguintes: Miguel Gonçal-ves, Pedro Cardoso, DiogoVicente, João Cotrim, JoãoReis, José Fernandes, Ro-drigo Santos, Carolina Tri-go, Inês Matos, SalvadorNobre.

Logo a seguir ao jogo debenjamins, e ainda não re-posta a tranquilidade nasbancadas, chegou a vez dosescolares que aprenderambem a lição dos mais jo-vens.

O adversário era o mes-mo, a ADO. Também aquisó a vitória poderia atribuiro troféu do 1º lugar e naverdade os jovens escalabi-tanos entraram muito bemno jogo começando a ga-nhar praticamente no pri-meiro minuto: o resultadofinal foi estabelecido em 4-2, e mais um troféu para acidade.

Na equipa jogaram JoãoMatos, Alexandre Firmino,Miguel Silva, Francisco Ca-tela, Rodrigo Silva, NelsonMogas, João Rato, DaniilBondarenco e Pedro Trigo.

O escalão de infantis era

o mais competitivo da pro-va, pondo frente-a-frenteequipas que estão em com-petições nacionais e que fa-zem parte da nata do hó-quei na zona norte deste es-calão.

Desta feita, o HCS nãoconseguiu travar os adver-sários, terminando no últi-mo lugar do torneio. Os jo-vens escalabitanos que re-presentaram este escalãoforam os seguintes: RuiBorreicho, Bruno Santos,Gonçalo Nobre, CorneliuZabolotnic, Miguel Madei-ra e Miguel Rodrigues.

Por último, os juvenis,que também se quedarampelo fundo da tabela, efec-tuaram exibições positivaslevando a crer que a próxi-ma época será muito me-lhor, uma vez que o grupomanter-se-á praticamentetodo neste escalão. RicardoRelvas, Gonçalo Oliveira,Rafael Mogas, João Azeve-do, André Cantarrilha, Di-ogo Carvalho, Ivan Mame-dov e Calin Zabolotnic fo-ram os jogadores convoca-dos.

23desporto Edição n.º 6.254 | 29 de Abril de 2011 CORREIO DO RIBATEJO

A equipa de Juvenis “A”da Académica de Santarémfez um autêntico brilhareteno Torneio de Braga. Apósuma extenuante viagem de300 Km, feita no própriodia, a Briosa defrontou,logo de seguida, o Sportingde Braga, num jogo electri-zante, que venceu por 5-4.

A turma escalabitana sóviria a perder a final, com oMerelinense, por um magro1-0, num jogo onde o can-saço foi o pior adversáriopara os scalabitanos. Mes-mo assim, os garbosos aca-demistas foram uns dignosembaixadores do Ribatejona capital do Minho.

Também a equipa de Ben-jamins Sub-10 “C” mostrounesta quadra festiva exibi-ções de luxo: vitória clarano Torneio da Páscoa doEntroncamento, onde ven-ceu o CADE nos penáltispor 2-1, com destaque paraa exibição do guardião Si-mão Santos, que defendeutrês grandes penalidades.

Para os Infantis Sub-13,que venceram igualmente oTorneio Vila de Pontével,segue também um aplausomerecido. Esta equipa foiconstituída por jogadoresde três equipas distintas, al-guns deles de 1º ano, ondeo destaque maior vai paraPedro Pelarigo, que recebeuo prémio de guarda-redesmenos batido.

De igual forma, os acade-mistas Sub-10 “A” deramespectáculo nesta Páscoa,ao vencerem o Fazendensepor dilatados 11-0.

Nesta autêntica senda de

Páscoa é na AcadémicaAssociação Académica de Santarém

triunfos, refira-se também avitória dos Infantis “A” por3-1 sobre a E.F.C.Alcanena,e o bom desempenho dospetizes de 6 anos no TorneioComendador de Pernes, emque predominou o número2: com um saldo de 2 vitó-rias, 2 empates e 2 derrotas.

Restantes resultados:Infantis “A” – Académi-

ca, 3-E.F. Alcanena, 1.Benjamins sub-10 “A” –

Académica, 11-A.D. Fa-zendense, 0.

Juvenis “A” - Torneioda Páscoa de Frossos-Braga – Académica, 5-Sporting de Braga, 3; eAcadémica, 0-Merelinense,1. Classificação: 2º Acadé-mica.

Benjamins sub-10 “C” -Torneio da Páscoa doCADE – Académica, 20-E.Tomar, 0; e Académica, 0-CADE, 0 (2-1 gp). Vence-dor: Académica.

Infantis sub-12 - Tor-neio da Páscoa do CADE– Académica, 1-Fátima, 8;Académica, 4-E. Tomar, 6.Classificação: 4.º Académi-ca.

Infantis sub-13 - 15.º

Torneio Vila de Pontével– Académica, 3-Pontével,0; Académica, 5-Marinhais,3. Vencedor: Académica.

Benjamins sub-11 “B” -15.º Torneio Vila de Pon-tével – Académica, 1-J.Castanheira, 2; e Académi-ca, 8-Marinhais, 0. Classi-ficação: 3.º Académica.

Petizes - 7.º Torneio Co-mendador de Pernes –Académica, 1-Pernes, 0;Académica, 0-AD Fazen-dense, 3; Académica, 1-U.Tomar, 0; Académica, 0-Mindense, 0Académica, 0-Amiense, 0; e Académica,0-Ouriquense, 1.

Actividades de 30 Abrile 1 de Maio:

Escolinhas: dia 30,11h00: treino, na EscolaSuperior Agrária.

Benjamins sub-10 “C” –dia 30, 09h30: AcadémicaAC Pernes.

Benjamins sub-10 “B” –dia 30, 09h30: Académica-Salvaterrense “A”.

Benjamins sub-11 “B” –dia 30, 11h00: Académica-C.A. Ouriense.

Juvenis “A” – dia 1,09h00: Académica-U. San-

tarém.Iniciados “A” – dia 1,

11h00: Académica-Alferra-rede.

Apuramento campeãoII divisão – dia 1, 16h00:Moçarriense-Entroncamen-to.

Traquinas sub-8 “A” -Torneio José Peseiro – dia30, 09h00: Benfica-Bele-nenses; e Nacional-U. To-mar, em Almeirim.

Infantis “A” – dia 30,09h30: Abrantes Benfica“B”-Académica, em Abran-tes.

Benjamins sub-10 “D” –dia 30, 11h00: Salvaterren-se “B”-Académica, em Sal-vaterra de Magos.

Petizes sub-7 – dia 30,entre as 15h00 e as 18h00:Fátima, Ouriquense, Bena-vente e Pernes, em Pernes.

Petizes sub-7 “B” – dia30, entre as 15h00 e as18h00: Fazendense, NSRM,Footkart e Glória, em Per-nes.

Benjamins sub-10 “A” –dia 30, 16h00: Cartaxo-Académica, no Cartaxo.

Juniores – dia 30, 16h00:Alverca-Académica, emAlverca.

Iniciados “B” – dia 1,09h00: Rio Maior-Acadé-mica, em Rio Maior.

Juvenis “B” – dia 1,10.30: Mindense-Académi-ca, em Minde.

Infantis “A” - TorneioJosé Peseiro – dia 1,10h00: Footkart-Sporting;12h00: Académica-Odiaxe-re; 16h00: (3.º e 4.º lugar) e18h00: (Final), em Almei-rim.

A equipa de Juvenis que brilhou em Braga

Os ‘séniores’ da Associação Académica de Santarémpromoveram, no passado dia 16, num restaurante dacidade de Santarém, o 5.º Almoço de Confraternizaçãodos Séniores (leia-se idades entre os 35 e os 100 anos)...daquela Associação.

O almoço convívio realiza-se duas vezes por ano,nos meses de Abril e Outubro e nele têm direito a estarpresentes todos os antigos atletas, de qualquer modali-dade praticada no clube, bem como antigos dirigentes,basta para isso inscreverem-se junto dos organizado-res do evento.

‘Séniores’ da Briosaconfraternizam em almoço

Nos dias 16 e 17 de Abrilrealizou-se no PavilhãoMunicipal de Loulé, oCampeonato Nacional deDuplo-mini-trampolim.

Os ginastas dos Trampo-lins de Salvaterra alcança-ram, mais uma vez, exce-lentes resultados. DiogoBatista ginasta no escalãoJúnior Elite nacional e An-dreia Robalo no escalãoSénior Elite nacional sa-gram-se respectivamenteCampeão Nacional e vice-campeã nacional.

Ana Gomes ginasta do es-calão Júnior Elite Nacionale Ana Robalo ginasta esca-lão Sénior Elite Nacional ti-veram também uma presta-ção muito positiva. Rafael

Trampolins de Salvaterrasomam campeões

Holzheimer ginasta escalãoSénior Elite Nacional com-pete pela primeira vez comos veteranos nacionais e ob-

tendo um excelente 7º lugar.Esta era a segunda prova,

de três, de selecção para opróximo campeonato do

Mundo por Idades, e os gi-nastas Ana Gomes, DiogoBatista e Rafael Holzheimerconseguiram já cumprir osrequisitos mínimos para po-derem marcar presença nes-sa prestigiante competiçãode nível mundial.

É de salientar o méritoque os treinadores têm nosresultados obtidos por estesginastas, permitindo que seatinjam níveis que, sem oseu auxílio, seriam muitodifíceis de alcançar. Aquifica o registo e o agradeci-mento a estes grandes mes-tres que fazem destes ginas-tas verdadeiros campeões.São eles: Carlos Matias,Hélder Silva, Amadeu Ne-ves e João Batista.

Campeonato Nacional

Ginastas de Salvaterra triunfam em Loulé

Os jovens futebolistas da freguesia de Vale de Fi-gueira, Santarém, passam agora a dispor de um terrenode jogo com as condições necessárias para a prática damodalidade. Este fim-de-semana, foi inaugurado o po-lidesportivo, que incluiu a aplicação de relvado sintéti-co capaz de promover e incrementar a prática do des-porto.

A empreitada incluiu o fornecimento e aplicação derelva sintética “de última geração”, sistema Italgreen,entre outras características técnicas, especialmente con-cebidas para a prática do futebol.

Vale de Figueiraganha novo sintético

Depois de uma boa prestação das equipas da secçãode Andebol dos Caixeiros no Torneio Internacional deValongo, em que os Infantis foram sextos e os Juvenisquartos classificados, num total de 53 formações emcompetição, os atletas não poderão descansar sobre osresultados obtidos, e já têm agenda cheia para o próxi-mo fim-de-semana.

Desta forma, no sábado, os Infantis masculinos dosCaixeiros defrontam pelas 12h00 o 20Km de Almei-rim, e no domingo, os minis mistos deslocam-se a Sa-mora Correia para defrontarem a equipa local.

Também no domingo, entram em campo os Juvenismasculinos, que pelas 16h00, visitam os homólogosdo 20Km de Almeirim, num jogo que promete emo-ções fortes.

Nas restantes secções do clube, destaque para o en-contro de mesa-tenistas marcado para o dia 18, e parao ressurgir da equipa de futsal que promete relançar “oespírito ganhador dos Caixeiros”.

Caixeiros - modalidades

Va(i)longo o descanso

desporto24 CORREIO DO RIBATEJO Edição n.º 6.254 | 29 de Abril de 2011

Apuramento 1.ª Divisão

Futsal

Entroncamento, 3-Vit.Santarém, 2J. Ouriense, 7 Tramagal, 4CB Golegã, 1 Louriceirense, 1R. Fárrio, 4 Azinhaga, 1

J V E D GJ V E D GJ V E D GJ V E D GJ V E D G PPPPP7 4 1 2 32-29 137 4 1 2 34-30 137 4 1 2 31-13 137 4 0 3 35-25 127 3 2 2 22-21 117 3 1 3 24-24 107 2 2 3 23-37 87 1 3 3 22-33 68 0 3 5 35-46 3

8.ª jornada

Próxima jornada: U. Cabiçal-va-Ribeira Fárrio, Azinhaga-J.Ouriense, Tramagal-Entronca-mento e Vitória Santarém-CBGolegã. Folga: Louriceirense.

Campeonato Distrital 1ª DivisãoSeniores Masculinos

Apuramento Campeão

9.ª jornada

Sandoeirense, 2 Achete, 2Conforlimpa, 4 Fátima, 6Riachense, 5 AC DNO, 2Sabacheira, 1 C Figueiredo, 3

J V E D GJ V E D GJ V E D GJ V E D GJ V E D G P P P P P9 7 0 2 24-16 219 5 1 3 44-32 169 5 1 3 21-20 169 4 3 2 31-27 159 4 2 3 25-24 149 4 1 4 33-29 139 1 1 7 21-35 49 1 1 7 26-42 4

C. FigueiredoFátimaAcheteSandoeirenseRiachenseSabacheiraConforlimpaAC DNO

Próxima jornada: Sabacheira-Sandoeirense, Fátima-Achete,AC DNO-Conforlimpa e C. Fi-gueiredo-Riachense.

Infantis Torneio de Encerramento7.ª jornada

Associação de Futebol de SantarémCampeonatos Distritais

Torres Novas, 4 Fazendense, 1Mação, 4 Alcanenense, 3SL Cartaxo, 1 Ouriense, 0

1.º SL Cartaxo 2.º Torres Novas 3.º Ouriense 4.º Alcanenense 5.º Fazendense 6.º Mação

10.ª Jornada – dia 1 de Maio:Ouriense-Mação, Alcanenense-TorresNovas e Fazendense-SL Cartaxo.

JJJJJ VVVVV EEEEE DDDDD GGGGG P P P P P

1.ª Divisão Apuramentode Campeão

1.ª DivisãoManutenção

JJJJJ VVVVV EEEEE DDDDD GGGGG P P P P P 1.º Benavente 2.º U. Tomar 3.º Amiense 4.º Ouriquense 5.º Pego 6.º S. Correia

9 5 1 3 16-13 33 9 5 2 2 18-11 30 9 4 2 3 11-8 26 9 6 1 2 13-8 25 9 2 0 7 8-17 18 9 2 0 7 11-20 13

10.ª Jornada – dia 1 de Maio’:Ouriquense-U. Tomar, Benavente-Pegoe Samora Correia-Amiense.

9.ª jornada

M. Grandes, 4 Vit. Santarém, 2«Os Patos», 3 CAD Coruche, 8 J V E D GJ V E D GJ V E D GJ V E D GJ V E D G PPPPP

CAD CorucheVit. Santarém«Os Patos»M. Grandes

Próxima jornada: CAD Coru-che-Moreiras Grandes e VitóriaC. Santarém-«Os Patos».

7 5 1 1 47-20 167 4 1 4 25-21 137 3 0 4 23-29 97 1 0 6 14-39 3

9 5 1 3 11-8 36 9 4 3 2 15-12 34 9 3 1 5 8-9 31 9 3 4 2 10-8 30 9 2 4 3 10-14 29 9 2 3 4 8-11 26

U. Tomar, 2 S. Correia, 1Pego, 0 Ouriquense, 1Amiense, 1 Benavente, 2

9.ª jornada

Vit. SantarémR. FárrioCB GolegãJ. OurienseEntroncamentoTramagalU. CabiçalvaAzinhagaLouriceirense

Série-1

Taça Fundação do INATELMeias-Finais

Série-2

Almoster, 2-Paço dos Negros, 0B. Ribatejo, 4 Carapuções, 2

Arreciadas, 2 Fajarda, 2 (*)2-3 (*) após G.PArrouquelas, 0 Bairro, 1

FinalSérie-1

Dia 1 de Maio, às 17.00 horas,Almoster-Benfica do Ribatejo.

Série-2Dia 1 de Maio, às 10,30 horas,

Fajarda-Bairro.

Festa do Futebol marcada parao Dia do Trabalhador

O relvado do Estádio Municipal do Cartaxo recebe,no Dia do Trabalhador, 01 de Maio, as Finais da TaçaFundação INATEL – Agência de Santarém.

Para as 10h30, está marcado o épico encontro entrea Fajarda e o Bairro, naquela que é a Final da Série 2desta competição. Às 17h00 em ponto, Almoster e Ben-fica do Ribatejo tiram as teimas para ver qual das equi-pas leva para casa o Troféu Prof. Albino Maria.

Para esta tarde desportiva, a organização preparouum extenso programa de actividades paralelas, que pro-metem avivar o espectáculo do futebol. Assim, haveráa actuação da Banda Filarmónica da C.P. Ereira, doRancho Folclórico da Ereira e da Fanfarra dos Bom-beiros Municipais do Cartaxo. Está marcado tambémum almoço convívio animado pelo CCD “Grupo deConcertinas do Vale do Tejo”, e haverá ainda saltos depára-quedistas que transportarão as bandeiras e a bolado jogo.

Esta ‘Festa do Futebol’ é organizada pela FundaçãoINATEL, Agência de Santarém e CCD Casa do Povoda Ereira, com o apoio da Câmara Municipal do Car-taxo e Junta de Freguesia da Ereira.

Santarém foi palco, dia 16,de um Torneio de Sueca, noâmbito do Projecto MAIS Le-zíria, com a participação desessenta jogadores vindos dosvários Municípios da Lezíriado Tejo. O Torneio foi ganhopela dupla Justino António Pe-reira dos Santos/José Luis Fer-nandes da Costa, ambos deBenavente. Francisco Felicia-no Simões e Manuel José Fran-cisco (Golegã) foram segundose no terceiro posto ficou a du-pla Jorge Manuel Silva Gorgu-lho/Luís Evangelisto CarvalhoGalante, do Cartaxo.

Foi também atribuída umamedalha a Maria José Flor,do Concelho da Golegã, porter sido a única mulher a par-

Dupla de Benavente vence torneiode sueca no ‘MAIS Lezíria’

ticipar no Torneio.O MAIS Lezíria prossegue

até ao próximo mês de Junhocom uma série de activida-des, com o objectivo de “uniras gentes da Lezíria do Tejoatravés do desporto e da prá-

tica de hábitos saudáveis”.As acções envolvem a par-

ticipação de cerca de 10 milpessoas, desde as fases con-celhias até às fases finais.

Recorde-se que o Projectoé promovido pela CIMLT em

parceria com os Municípiosassociados - Almeirim, Alpi-arça, Azambuja, Benavente,Cartaxo, Chamusca, Coru-che, Golegã, Rio Maior, Sal-vaterra de Magos e Santarém.

As inscrições para as activi-dades que se prolongam até Ju-nho continuam em aberto paraas modalidades de BTT emBenavente, a 8 de Maio; Ca-minhada Inclusiva, Cartaxo,dia 14 de Maio; Futebol 7 Ve-teranos, Rio Maior (dia 21);Atletismo (6-10 anos), em Al-meirim, dia 28; Festival de Es-colas de Natação, em Salvater-ra de Magos, dia 4 de Junho; eCicloturismo na Golegã, dia 5.As inscrições são gratuitas. In-forme-se na sua Autarquia.

Sessenta jogadores participaram no Torneio de Sueca

Alguns vitorianos no momento de erguer o troféu

Em fim de semana de Pás-coa, o Vitória Clube de San-tarém engordou… o prestí-gio. Durante dois dias, nospassados 22 e 23 de Abril, osinfantis vitorianos rumaram àCosta da Caparica, para severem a banhos num enormemar de estrelas em ascensão:no Torneio do 39º Aniversá-rio de “Os Pastilhas”, os atle-tas escalabitanos, apesar do6º posto final, dignificaramcom brio as cores da cidade.Diante de um dos clubes commais expressão no panoramafutsalístico português, oSport Lisboa e Olivais, o Vi-tória acusou a falta de calo,encaixando quatro golos nafase inicial do encontro. To-davia, já com uma formaçãomais aproximada do cinco-base que tem enfrentado asprovas oficiais, o técnicoLuís Neto soube nivelar osacontecimentos na segunda

“Pastilhas” que reforçaramum hálito de campeão

metade, terminando a parti-da com um nada vergonhoso2-6 (tentos de Tomás Verís-simo e João Gomes).

Bastava, contudo, um triun-fo no derradeiro desafio dogrupo A, para que o emblemaazul conquistasse uma herói-ca presença nas meias-finaisdo certame. E como esteveperto! O FC São Francisco(AF Setúbal) estará ainda a

beliscar-se na tentativa deacordar do sonho no qual mer-gulhou após o golo que lhevaleu o apuramento a… 50 se-gundos do apito final (4-4). OVitória, em vantagem por 4-2até escassos cinco minutos dotérmino do encontro, permi-tiu dois inesperados (e vio-lentíssimos…) tentos, que se-mearam a desilusão nas endi-abradas hostes vitorianas, cu-

jas vozes fizeram ecoar onome do clube pelo PavilhãoMunicipal da Costa da Capa-rica e (bem) mais além…

Na tarde seguinte, faltavadisputar o melhor lugar pos-sível na tabela. Adversário? Aformação da casa, “Os Pasti-lhas”. Um factor de desvanta-gem incontornável, mas quenão amedrontou os de Santa-rém: uma exibição portentosade querer e autoritarismo qua-se valia a primeira vitória nacompetição, mas o golaço deKiko não foi suficiente paraevitar o 1-2 final. Resultado:6º lugar. Ainda assim, palmaspara Tomás Agostinho, Gon-çalo Benzinho, João Gomes(1 golo no torneio), Tomás Ve-ríssimo (3), Kiko (1), JoãoCartaxo, João Caetano, Ma-falda Venâncio, João Domin-gos (1), Tiago Figueiras, Fran-jas (1), Edu, João Veiga, Dio-go Takuara e Bibi.

Vitória Clube de Santarém

Nas diversas provas do Cam-peonato Nacional de Estrada daFundação Inatel e do XXIGrande Prémio do C.C.D. “OAlvitejo”, disputadas este fim-de-semana, e onde marcarampresença centena e meia de atle-tas, o clube a correr em casa foio grande vencedor.

As provas tiveram inícioàs 10h00, e foram realizadasnum misto de alcatrão e ter-ra batida (circuito fechadode 2000m), com a primeiraa estar destinada aos Vetera-nos com mais de 75 anos eVeteranas com mais de 50(estes dois escalões percor-

“O Alvitejo” vence em casaAtletismo

reram a distância de 2000m,onde o mais rápido foi o ve-teraníssimo (e campioníssi-mo!) Francisco Vicente doGDRC Ponterrolense com8m 31s.

À mesma hora, partiramtambém os Aspirantes Femi-ninos, Seniores Femininos,F40 e F45 e ainda os Aspi-rantes Masculinos (todos apercorrer a distância de4000m), onde o primeiro acortar a linha de meta, no sec-tor masculino, foi André Vi-eira do Clube Atlético Ria-chense com 14m 18s, en-quanto no sector feminino,

Susana Oliveira do G.R.C.D.Candoso Santiago venceu em14m 51s.

A segunda prova estavadestinada aos veteranos M55,M60, M65 e M70, numa dis-tância de 4000m e aqui, as-sistiu-se a uma luta intensaentre Vítor Gomes do Alvi-tejo que se destacou na pri-meira volta, mas viria a seralcançado e ultrapassado porVentura Pires (M55) da As-sociação de Moradores daAmoreira que venceu em14m 41s.

Para as 11h00 estava pro-gramada a terceira prova des-

tinada aos M40, M45 e M50na distância de 8000m e aqui,o alvitejano João Vaz (M40)cedo se destacou da concor-rência e venceu em 25m 52s.

A última prova estava des-tinada aos Seniores Masculi-nos que percorreram 10000m(5 voltas ao percurso), ondeJorge Marcelino do Industri-al Desportivo Vieirense nãodeu hipótese à concorrênciae cortou a linha de meta com34m 04s, deixando o segun-do classificado, Tiago Madu-reira da Casa do Povo de Va-longo do Vouga, a 1m 37s dedistância.

25passatempo Edição n.º 6.254 | 29 de Abril de 2011 CORREIO DO RIBATEJO

CRUZADAS

SUDOKU Preencha as casas vazias,com algarismos de 1 a 9, sem

repetições em nenhuma linha ou quadrado.

HORIZONTAIS – 1 - Espaço descoberto nafrente das igrejas (pf). Remunere. 2 - Queda (Interj.).Domesticais. 3 - Universidade Católica (abrev.). Ins-trumento cirúrgico. Escândio (s.q.). 4 - Parcela deum corpo simples, outrora considerada indivisível.Espécie de sapo das regiões amazónias. 5 - Andarem roda. A língua dos Incas. 6 - Observatório Nacio-nal (abrev.). Engrossar por inchação. 7 - Grande ar-téria que nasce na base do ventrículo esquerdo docoração (pf). Navio de pequena lotação. 8 - O m. q.santo gral. Rio da Suiça que banha Berna. 9 - Movi-mento para dentro (Pref.). Planta urticácea (pf). Pre-sencia, assiste. 10 - Tonelada (abrev.). O m. q. gras-nar. 11 - Molusco acéfalo. Dividira ao meio.

VERTICAIS – 1 - Dar forma de pua. Sacudo. 2- Meato, canal (Anal.). Freixos em flor (Bot.). 3 -Duas consoantes. Exala odor. Nota do tradutor(abrev.). 4 - Fazer a ementa. 5 - Faz serão. Cobre deágua. 6 - 501 (Rom.). Escarneces. Mister (abrev.). 7 -Savana do Peru. Gemem, suspiram. 8 - Fizesse carí-cias. 9 - Gálio (s.q.). Aferrar âncoras (Nául.). Sódio(s.q.). 10 - Queixumes. Catálogo (abrev.). Regressar,voltar. 11 - Tornara claro, elucidara.

1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11

1

2

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4

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7

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11

As anedotasdo Barbosa

Carta Dominante: Valete de Espadas, que significa que deverámanter-se sempre alerta. AmorAmorAmorAmorAmor: : : : : Andará muito exigente em rela-ção ao seu par. Liberte toda a criatividade que existe dentro de sie aprenda a contemplar o Belo. Saúde: Saúde: Saúde: Saúde: Saúde: Sentir-se-á cheio de ener-gia. DinheiroDinheiroDinheiroDinheiroDinheiro: : : : : Aproveite bem as oportunidades. Números da Se-mana: 8, 11, 22, 29, 32, 34. Pensamento positivo: Estou alertapois sei que o Universo me traz oportunidades para melhorar.Horóscopo Diário Ligue já! 760 10 77 31.Ligue já! 760 10 77 31.Ligue já! 760 10 77 31.Ligue já! 760 10 77 31.Ligue já! 760 10 77 31.

21/03 a 20/04

2/5 a 8/5/2011CARNEIRO 2/5 a 8/5/2011TOURO

2/5 a 8/5/2011GÉMEOS 2/5 a 8/5/2011CARANGUEJO

Carta Dominante: 4 de Copas, que significa Desgosto. AmorAmorAmorAmorAmor: : : : : Or-ganize um jantar para reunir os seus amigos. Procure gastar oseu tempo na realização de coisas úteis a si e aos outros. Saúde:Saúde:Saúde:Saúde:Saúde:A rotina poderá levá-lo a estados depressivos. Combata-os comoptimismo! DinheiroDinheiroDinheiroDinheiroDinheiro::::: Não se precipite nos gastos. Números daSemana: 2, 3, 9, 20, 30, 45. Pensamento positivo: Venço os des-gostos através da Fé e do Amor. Horóscopo Diário Ligue já! 760Ligue já! 760Ligue já! 760Ligue já! 760Ligue já! 76010 77 32.10 77 32.10 77 32.10 77 32.10 77 32.

21/4 a 21/5

Carta Dominante: 2 de Paus, que significa Perda de Oportunida-des. AmorAmorAmorAmorAmor: A seta do Cupido espera por si.: A seta do Cupido espera por si.: A seta do Cupido espera por si.: A seta do Cupido espera por si.: A seta do Cupido espera por si. Que a beleza daAurora invada a sua vida! Saúde:Saúde:Saúde:Saúde:Saúde: Tendência para dores muscula-res. DinheiroDinheiroDinheiroDinheiroDinheiro::::: Boa altura para comprar casa, desde que aproveiteas oportunidades certas. Números da Semana: 11, 17, 22, 40, 43,49. Pensamento positivo: Acredito em mim, sei que sou capaz!Horóscopo Diário Ligue já! 760 10 77 33.igue já! 760 10 77 33.igue já! 760 10 77 33.igue já! 760 10 77 33.igue já! 760 10 77 33.

22/5 a 21/6

Carta Dominante: Rainha de Ouros, que significa Ambição. AmorAmorAmorAmorAmor:::::Aproveite com muita sabedoria os conselhos da sua família. Per-doe aos outros e a si próprio. Saúde:Saúde:Saúde:Saúde:Saúde: Coma alimentos com maisvitaminas. DinheiroDinheiroDinheiroDinheiroDinheiro::::: Não misture a amizade com os negócios,poderá vir a arrepender-se se o fizer. Números da Semana: 14,21, 30, 33, 38, 45. Pensamento positivo: A minha maior ambiçãoé ser feliz. Horóscopo Diário Ligue já! 760 10 77 34.Ligue já! 760 10 77 34.Ligue já! 760 10 77 34.Ligue já! 760 10 77 34.Ligue já! 760 10 77 34.

22/6 a 23/7

2/5 a 8/5/2011LEÃO VIRGEM

2/5 a 8/5/2011BALANÇA 2/5 a 8/5/2011ESCORPIÃO

Carta Dominante: 7 de Espadas, que significa Novos Planos. AmorAmorAmorAmorAmor:::::Sentir-se-á liberto para expressar os seus sentimentos e amarlivremente. Que o seu tempo seja gasto a amar! Saúde:Saúde:Saúde:Saúde:Saúde: Estarámelhor do que habitualmente. DinheiroDinheiroDinheiroDinheiroDinheiro::::: Boa altura para pedirum aumento ao seu chefe. Números da Semana: 2, 11, 23, 30,35, 39. Pensamento positivo: Acredito nos meus planos, por issoponho-os em prática! Horóscopo Diário Ligue já! 760 10 77 35.Ligue já! 760 10 77 35.Ligue já! 760 10 77 35.Ligue já! 760 10 77 35.Ligue já! 760 10 77 35.

24/7 a 23/8

Carta Dominante: 4 de Espadas, que significa Inquietação. AmorAmorAmorAmorAmor:::::Dê mais atenção à pessoa que tem a seu lado. Não deixe que osassuntos domésticos interfiram na sua vida amorosa. Saúde:Saúde:Saúde:Saúde:Saúde: Façaexames médicos.DinheiroDinheiroDinheiroDinheiroDinheiro::::: Pode fazer aquele negócio que tanto deseja. Númerosda Semana: 1, 5, 19, 25, 40, 47. Pensamento positivo: Sossego omeu coração ouvindo a voz da intuição. Horóscopo Diário LigueLigueLigueLigueLiguejá! 760 10 77 36.já! 760 10 77 36.já! 760 10 77 36.já! 760 10 77 36.já! 760 10 77 36.

24/8 a 23/9

24/9 a 23/10

Carta Dominante: Ás de Paus, que significa Energia. AmorAmorAmorAmorAmor: : : : : De-monstre o seu amor através de um jantar romântico. Que os seusmais belos sonhos se tornem realidade. Saúde:Saúde:Saúde:Saúde:Saúde: O seu sistemaimunitário está muito sensível, seja prudente. DinheiroDinheiroDinheiroDinheiroDinheiro::::: Momen-to favorável. Números da Semana: 7, 9, 10, 22, 33, 44. Pensa-mento positivo: Tenho a energia necessária para alcançar tudo oque mais desejo. Horóscopo Diário Ligue já! 760 10 77 38Ligue já! 760 10 77 38Ligue já! 760 10 77 38Ligue já! 760 10 77 38Ligue já! 760 10 77 38.

24/10 a 22/11

2/5 a 8/5/2011SAGITÁRIO 2/5 a 8/5/2011CAPRICÓRNIO

2/5 a 8/5/2011AQUÁRIO2/5 a 8/5/2011PEIXES

Carta Dominante: 9 de Copas, que significa Vitória. AmorAmorAmorAmorAmor: : : : : A suavida amorosa dará uma grande volta brevemente. Que a alegriade viver esteja sempre na sua vida! Saúde: Consulte o seu médi-co. DinheiroDinheiroDinheiroDinheiroDinheiro::::: Evite gastos supérfluos. Números da Semana: 4,8, 25, 30, 47, 49. Pensamento positivo: Eu venço os meus pen-samentos, sou optimista! Horóscopo Diário Ligue já! 760107739.Ligue já! 760107739.Ligue já! 760107739.Ligue já! 760107739.Ligue já! 760107739.23/11 a 21/12

Carta Dominante: Rei de Paus, que significa Força. AmorAmorAmorAmorAmor: : : : : Nãodeixe que a pessoa que tem ao seu lado sinta a falta da suaatenção e carinho. A felicidade é de tal forma importante quedeve esforçar-se para a alcançar. Saúde:Saúde:Saúde:Saúde:Saúde: O seu sistema nervosoanda um pouco alterado. DinheiroDinheiroDinheiroDinheiroDinheiro::::: Os investimentos estão favo-recidos. Números da Semana: 1, 4, 6, 9, 15, 20. Pensamentopositivo: A Força do pensamento positivo ajuda-me a superar to-das as provas. Horóscopo Diário Ligue já! 760 10 77 40.Ligue já! 760 10 77 40.Ligue já! 760 10 77 40.Ligue já! 760 10 77 40.Ligue já! 760 10 77 40.

22/12 a 20/1

Carta Dominante: 9 de Espadas, que significa Mau Pressenti-mento. AmorAmorAmorAmorAmor: : : : : Não se deixe iludir pelo aspecto físico, procurever primeiro quem as pessoas são realmente por dentro. Sejaverdadeiro, a verdade é eterna e a mentira dura apenas algumtempo. Saúde:Saúde:Saúde:Saúde:Saúde: Poderá sofrer de alguma retenção de líquidos.DinheiroDinheiroDinheiroDinheiroDinheiro::::: Não seja irresponsável e pense bem no seu futuro.Números da Semana: 8, 15, 19, 36, 38, 42. Pensamento positi-

21/1 a 19/2

Carta Dominante: 10 de Paus, que significa Sucessos Temporári-os. AmorAmorAmorAmorAmor: : : : : O seu coração poderá ser invadido pela saudade, queo vai deixar melancólico. Não se deixe manipular pelos seuspróprios pensamentos! Saúde:Saúde:Saúde:Saúde:Saúde: Previna-se contra constipações.DinheiroDinheiroDinheiroDinheiroDinheiro::::: Nada o preocupará. Números da Semana: 12, 15, 22,29, 35, 36. Pensamento positivo: Estou atento, sei que o suces-20/2 a 20/3

SOLU

ÇÕ

ES

O hóspede ao registar-se numa pensão:– A senhora pode não acreditar, mas na última pensão

onde estive, a dona até chorou quando de lá saí.– Acredito, acredito, mas aqui isso não vai acontecer,

porque o pagamento é adiantado.

Carta Dominante: Ás de Espadas, que significa Sucesso. AmorAmorAmorAmorAmor:::::Irá ter notícias de uma pessoa muito especial, com a qual nãomantém contacto já há algum tempo. Que a alegria de viver estejasempre na sua vida! Saúde:Saúde:Saúde:Saúde:Saúde: Momento calmo, sem preocupações.DinheiroDinheiroDinheiroDinheiroDinheiro::::: Sem problemas neste campo da sua vida. Números daSemana: 5, 6, 10, 28, 32, 39. Pensamento positivo: O sucessoespera por mim, porque eu mereço! Horóscopo Diário Ligue já!Ligue já!Ligue já!Ligue já!Ligue já!760 10 77 37.760 10 77 37.760 10 77 37.760 10 77 37.760 10 77 37.

2/5 a 8/5/2011

Sabe por que é que se diz?...Depois de mim, o dilúvio

Significado: Ser indiferente a todas as calamidades que so-brevessem após a sua morte ou passagem, contando que hou-vesse paz enquanto vivo ou presente.

Origem: Esta frase é atribuída ora ao rei Luís XV, o Bem-Amado (1710-1774), ora à sua célebre amante, a marquesa dePompadour (1721-1764), cujo nome era Antonieta de Poisson.A senhora era onze anos mais velha do que o rei, discrepância de idade raramente encon-trada entre pessoas de sua condição, que por norma amavam e amam homens mais velhosdo que elas. O rei, que tinha um relacionamento problemático com os deputados, teriaexclamado tal frase diante do parlamento francês, numa das suas notórias crises com opoder legislativo. A sua amante teria dito a mesma frase quando posava para um retratofeito pelo seu pintor preferido, entristecida pelas notícias de uma derrota sofrida pelo rei,que protegia ambos. O dilúvio, porém, não veio nem depois dele, nem depois dela, nemdepois de outros que pronunciaram a mesma frase.

FAZEM ANOS:

Em 29, Susana Paula Pi-nheiro Segundo dos Santos,Maria Júlia Pereira MendesMarques, José RodriguesGomes da Silva, Ruy deSousa Cambezes, CarlosAlberto Mexia Serra e JoãoPaulo Narciso.

Em 30, Maria da PurezaZarco da Câmara, CristinaGraça Madeira Rodrigues eJoão Luís Bruto da Costa

Machado da Costa.Em 1 de Maio, Maria Fi-

lomena Carvalho Franco,Maria Romana Caldas Cor-reia Pereira, Maria Marga-rida dos Santos Pereira Ri-beiro, Maria Raquel Rezen-de Pires e Elvira d’ Ascen-são Marecos de Oliveira.

Em 2, Maria José VargasFaustino Fontes.

Em 3, Maria FernandaPereira Montês, Laura Do-mingues dos Santos Forte,Cátia Inês Pereira Gomes,Orlando da Silva Lopes,António Manuel PaulinoFalcão e Diogo Miguel Pe-reira Leite.

Em 4, Isabel Maria Cal-das Pereira Caldas Brazão,João Maria Bernardino,Mário Luís Caldas de FariaLeal e Diogo AbranchesNeves e Sousa.

Em 5, Teresa Isabel Duar-te Alves Morgado, MariaAmália Cordeiro de Bastos,Gerarda Cândida Madeira,Maria Luísa MarquesFlorêncio Ribeiro, AméliaMaria da Cunha Duarte Coe-lho Barreiros Nunes, JoãoLopes Junior, José ManuelMoreno de Dion HintzeRibeiro, João Mariano Fer-nandes Pinheiro e João An-tónio Câncio Fragoso.

9 7 3 4

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9 5 7 4

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481529637

672438195

293746851

715283946

864951273

ADROSPAGUE

PUMEDUCAIS

UCERINASC

ATOMOARUL

RODEARINCA

ONINCHAR

AORTASIATE

GRAALAARC

INRAMISVE

TONGRASNIR

OSTRAMEARA

vo: Quando estou triste, penso nas coisas boas que tenho à minha volta e sor-rio. Horóscopo Diário Ligue já! 760 10 77 41.Ligue já! 760 10 77 41.Ligue já! 760 10 77 41.Ligue já! 760 10 77 41.Ligue já! 760 10 77 41. so exige um esforço constante. Horóscopo Diário Ligue já! 760 10 77 42Ligue já! 760 10 77 42Ligue já! 760 10 77 42Ligue já! 760 10 77 42Ligue já! 760 10 77 42.

tauromaquia26 CORREIO DO RIBATEJO Edição n.º 6.254 | 29 de Abril de 2011

Coordenação deCoordenação deCoordenação deCoordenação deCoordenação de

Ludgero MendesLudgero MendesLudgero MendesLudgero MendesLudgero Mendes

O 94.º Aniversáriode António Cacho

António Ferreira Madeira Cacho, ilustre cidadão riba-tejano natural da Golegã, mas que viveu praticamente todaa sua vida em Santarém, completaria 94 anos de idade napróxima terça-feira, dia 3 de Maio, se Deus não o tivessechamado para junto de Si, no infausto dia 17 de Outubrode 2004, deixando todos os seus imensos amigos e a nos-sa cidade mais empobrecidos, posto que a sua vida e a suaobra constituem um notável exemplo, que deveria consti-tuir um legado de experiência e de carácter para os maisjovens.

Após uma juventude difícil devido ao prematuro faleci-mento dos seus pais, António Cacho impôs a si mesmo aresponsabilidade da criação e da educação dos seus trêsirmãos mais novos, o que constituiu uma eloquente de-monstração de um carácter próprio de um homem de umaestatura moral e cívica notável.

A dedicação a actividades culturais, artísticas e despor-tivas, onde sempre evidenciou atributos de excelência,permitiram descobrir um homem inteligente, culto e pers-picaz, que viria a revelar-se ao longo de toda a sua vida,através de um desempenho profissional e empresarial degrande elevação.

A Associação Académica de Santarém, o Teatro Tabor-da (precursor do Círculo Cultural Scalabitano), a Feira doRibatejo – Feira Nacional de Agricultura, a Santa Casa deMisericórdia de Santarém, a Associação de Estudo e De-fesa do Património Histórico-Cultural de Santarém, a Re-gião de Turismo do Ribatejo, a Associação Portuguesa deAgências de Viagens e Turismo, o Grupo Académico deDanças Ribatejanas e o Festival Internacional de Folclorede Santarém foram algumas entidades ou realizações quemuito beneficiaram com a capacidade empreendedora e oentusiasmo de António Cacho, a quem Santarém ainda nãoprestou a devida e justa homenagem. Até quando? Maugrado as nossas diligências pessoais junto da edilidade es-calabitana, ainda não lográmos conquistar a decisão favo-rável da Câmara Municipal para a atribuição do prestigia-do nome de António Cacho a uma das artérias da nossacidade, o que decorrerá, decerto, do desconhecimento dosnossos edis quanto ao mérito deste ilustre cidadão, já quenão queremos acreditar na sua ingratidão perante a me-mória de quem tanto se deu em favor da causa pública,sem nunca nada querer em contrapartida.

Ao Jornal “Correio do Ribatejo” António Cacho devo-tou uma colaboração de cerca de meio século, frequente-mente saudada pelo brilhantismo da sua pena e pela perti-nência dos temas que se propunha abordar, nomeadamen-te os que se relacionavam com a defesa intransigente decausas escalabitanas, do turismo, de que foi um dos prin-cipais especialistas do seu tempo, e da tauromaquia, deque era, reconhecidamente, um dos aficionados mais lúci-dos e esclarecidos.

António Cacho faleceu a 17 de Outubro de 2004, com87 anos de idade, deixando um sentimento de perda e devazio, posto que foi um Homem de um trato irrepreensí-vel e de uma amizade infinita, pelo que a saudade quesentimos se acentua a cada dia que passa.

António Cacho (à direita, na foto) com um grupo deamigos nos campos ribatejanos, reconhecendo-se, en-tre outros, João Moreira e Ricardo Chibanga

“El Juli” cada vez mais em plano de Maestro!

“El Juli” corta as únicas orelhas de Sevilha

A Monumental de “LasVentas”, em Madrid, abriuas suas portas para acolhera tradicional Corrida deRessurrécion, apresentandoum cartel aliciante – para aafición madrilena – comuma terna de jovens mata-dores – Curro Díaz, Lean-dro e Morenito de Aranda– que enfrentaram toiros deLos Recitales, em geralmuito bem apresentados,mas pouco prestáveis, devi-do a escassez de forças epouca casta.

Aliás, a matéria-primahaveria de determinar o in-sucesso da corrida, pois,apenas os dois primeiroshastados evidenciaram al-guma nobreza nas investi-das, mas sem força que lhespudesse permitir boas con-dições de lide, enquanto osrestantes, praticamente com

A Real Maestranza deCaballería de Sevilha viveumais uma tarde de toiros degrande expectativa, regis-tando a primeira lotação es-gotada da época. Aliás, talera mais do que previsto,pois, para além da força dadata – tão tradicional nestamagnífica praça – havia aconsiderar a força do pró-prio cartel: José António“Morante de la Puebla”,Julian López “El Juli” eJosé Maria Manzanares,que enfrentavam uma cor-rida de Daniel Ruiz. A chu-va compareceu com inten-sidade, mesmo sem haversido convocada, mas a afi-ción do respeitável e a ver-guenza torera dos diestrosnão consentiu interrupçõesnem atrasos.

Pena que os toiros deDaniel Ruiz não servissemna maioria dos casos para obom desempenho dos tou-reiros, sorte que o único queserviu bem – no hay quintomalo – tivesse bafejado oinspiradíssimo “El Juli”,que o aproveitou plenamen-

te, cortando-lhe, com intei-ra justiça, as duas orelhas.A crítica cantou a gesta dotoureiro madrileno, a quemelogiam as maneiras, a téc-nica, o valor, a arte, o du-ende, a honradez, as ganas.Enfim, “El Juli” (silêncio –duas orelhas) está a confir-

mar neste início de tempo-rada tudo o de melhor comque nos presenteou no anotransacto.

“Morante de la Puebla”(silêncio – silêncio) eviden-ciou toda a sua arte numasoberba série de verónicas,rematada com uma sublimemédia, e José Maria Man-zanares (ovação – ovação)houve-se num plano de dig-nidade e de grande expres-são artística, igualmente pe-nalizada, pela escassa cola-boração dos frouxos hasta-dos de Daniel Ruiz.

A Feira de Abril prosse-gue com cartéis de grandeimpacto, e quem o desejar,poderá assistir a todas ascorridas através do Canal“Festa Brava”. A não per-der!

Em Madrid cumpriu-se um minuto de silêncio em memória do ganadero Juan Pedro Domecq

Madrid

quatro anos e meio de ida-de, saíram a investir des-compostos e ásperos.

Os diestros bem porfiarampara agradar ao seu público,que preenchia pouco maisde meia casa – ainda assim,cerca de dez mil espectado-res – mas, pouco há para re-cordar para além de uma sé-rie de verónicas de CurroDíaz, e alguns passes com a

flanela de cada um dos tou-reiros, sendo, que nenhumdeu volta à arena ou, sequer,saiu a tércios para receber ospoucos aplausos que se es-cutaram. O minuto de silên-cio que respeitosamente secumpriu em memória doganadero Juan Pedro Dome-cq, vítima de brutal aciden-te de viação, parece ter ins-pirado o desfecho artístico

da corrida, com todos osdiestros a serem silenciadosapós as suas actuações.

Esperemos que a Feira deSanto Izidro decorra commelhor ambiente, e com ostoiros a colaborarem maiscom os toureiros, permitin-do-lhes, assim, agradarmais o público que preen-cherá literalmente as banca-das do coso madrileno.

Domingo há toirosno Cartaxo

De acordo com a tradiçãode há alguns anos, o tauró-dromo cartaxense abrirá assuas portas no próximo dia1º de Maio, domingo, paraacolher uma corrida de toi-ros por ocasião da Festa doVinho, em que se integratambém o Dia do Campino.

Trata-se de uma corrida àportuguesa que este anotem o aliciante acrescido deincluir a alternativa de um

jovem cavaleiro tauromá-quico, o jovem nabantinoFilipe Vinhais, que terácomo padrinho de cerimó-nia Manuel Jorge de Olivei-ra e como testemunha An-tónio Ribeiro Telles. Parapegarem os toiros de Eng.ºJorge de Carvalho (3) e daCasa d’Avó (3), estarão empraça os Grupos de Forca-dos Amadores de Lisboa eda Azambuja.

Domingo de Páscoa com escasso sabor

Alternativa de Filipe Vinhais

27tauromaquia Edição n.º 6.254 | 29 de Abril de 2011 CORREIO DO RIBATEJO

Excelente presença de um dos toiros lidadosno Campo Pequeno

Joaquim Grave critica pisodo Campo Pequeno

Não restam quaisquerdúvidas a um aficionadomedianamente esclarecidoque o comportamento dostoiros “Murteira Grave”, li-dados na primeira corridado Abono de 2011 na Praçado Campo Pequeno, evi-denciaram um desempenho“fora de tipo” da ganadaria,tendo saído nobres e volun-tariosos nas investidas, massem o poder que lhes é pe-culiar.

É certo que o Dr. JoaquimGrave na apreciação préviaao comportamento dos toi-ros – no site da Ganadaria– já havia confessado algu-ma preocupação em relaçãoa um ou outro toiro que pu-desse não ter muita força ounão poder com os quilosque tinha. Porém, esta ati-tude de seriedade do gana-deiro foi amplamente ultra-passada pelo que nos foidado apreciar.

Entretanto, o Dr. JoaquimGrave divulgou um comu-nicado onde expressa o seuponto de vista sobre a ques-tão, denunciando com vee-mência as más condiçõesdo piso da arena do CampoPequeno, que considera umbatatal.

Com a devida vénia, aquicitamos o comunicado, paracabal esclarecimento doque aconteceu no passadodia 14 de Abril no tauródro-mo lisboeta:

“Qualquer pessoa ou en-

Alternativa de NunoCasquinha adiadadevido ao mau tempo

A Câmara Municipal deAzambuja anunciou, nopassado dia 20 de Abril,que já estão no terreno asobras de requalificação dapraça de toiros, num in-vestimento de cerca de600 mil euros, e que a in-tervenção deverá estarconcluída no próximo mêsde Junho.

Numa nota de imprensa,a autarquia sustenta que oprocesso de requalificaçãotem como objectivo dispo-nibilizar um espaço lúdicovirado para as actividadestaurinas, que cumpra “todasas normas e regulamentosem vigor relativamente àrealização de espectáculospúblicos”.

Ao mesmo tempo, a Câ-mara Municipal azambu-jense pretende enquadrar“uma renovada praça detoiros” com a zona dochamado Campo da Fei-ra, recentemente requali-

O passado sábado, dia 23 de Abril, acordou chuvo-so, à imagem dos dias anteriores, não permitindo que ojovem novilheiro Nuno Casquinha cumprisse o seusonho de se tornar matador de toiros, o que ocorreráem data a anunciar brevemente, posto que a sua deter-minação é inabalável, e não será um capricho de S.Pedro que a porá em causa.

Recordamos que Nuno Casquinha apresentou-se empúblico em Montemor-o-Novo, no dia 2 de Setembrode 1998, e debutou com picadores no dia 5 de Junhode 2005, na Praça de Toiros de Captieux, em França.Desde então prosseguiu a sua carreira em arenas deEspanha, integrando a Escola de Madrid, e superandoas imensas vicissitudes com que foi sendo confronta-do. Tantas, que chegou um dia em que o desânimo ovenceu e suspendeu a sua carreira. Mas, a afición émuita e a determinação também, pelo que regressou àsarenas disposto a culminar a obra a que havia dadoinício. Enhorabuena!

tidade que apresente umproduto num espectáculopúblico, tem que sujeitar-seàs críticas que lhe sejam fei-tas no que respeita à quali-dade do mesmo. Obvia-mente, a ganadaria Murtei-ra Grave não foge a esta re-gra, concorde ou não como teor das mesmas. Há dé-cadas que tem isso perfei-tamente assumido e de ou-tra maneira não poderia ser.

Escrevo em relação aocomportamento dos toirosda última quinta-feira (14de Abril) em Lisboa. Quan-do constato que algum com-portamento manifestado setorna comum aos 6 toiros dequalquer corrida, interrogo-

me se terá havido algumfactor ambiental externo,que possa ter afectado deforma genérica o compor-tamento dos toiros.

Nem todos, mas os afici-onados minimamente aten-tos, se deram conta do las-timável estado da arena doCampo Pequeno; não que-ro alongar-me em adjectivaresta situação, mas no míni-mo direi que parecia umbatatal ou uma qualquerpraia da nossa costa; umaautêntica vergonha emqualquer sítio e na primeirapraça do país, imperdoável.

Não há nenhum toiro queconsiga galopar num pisodaqueles; a maioria dos toi-

ros saiu à praça com muitapata, mas ao fim de duasgalopadas pelos médios enão só, começaram a enter-rar-se no imenso areal e de-fenderam-se; ainda assim,não se pararam, quiseramcorrer, mas evidenciarampouca força para saírem doatoleiro.

Não vi as críticas escla-recerem o que, para mim,se tornou claro. Alguma ououtra que aludiu ao estadodo terreno, fê-lo separandosempre o comportamentodos toiros, nunca relacio-nando os dois aspectos.Dos sites que consultei,apenas uma excepção, ain-da que de forma indirectae tibiamente.

Pelo que indaguei a cul-pa não é de ninguém, de-pois lembrei-me que esta-mos em Portugal e que adita morre sempre solteira.Tudo bem, ou melhor, tudomal. Quero apenas vincarque não estou convencidoque os meus toiros são to-dos bons, ou que nunca sãomansos, nada disso, a vidaé perder e ganhar e ser ga-nadero é ter toiros mansose bravos. Continuarei a tra-balhar para que a percenta-gem dos bravos vá sempreaumentando, mas a partir deagora, irei zelar tambémpara que os bravos possamparecer bravos. Apenasisso.”

Redondo – 30 de Abril, às 17h30 – Corrida à portu-guesa; Cavaleiros – Joaquim Bastinhas, Luís Rouxinole Tiago Carreiras; Grupos de Forcados Amadores deMontemor e do Redondo; Toiros de Herdeiros de JoséInfante da Câmara, Cunhal Patrício, Murteira Grave,São Torcato, Eng.º Luís Rocha e Herdade de Pégoras.

Cartaxo – 1º de Maio – Corrida à Portuguesa; Alterna-tiva de Filipe Vinhais; Cavaleiros – Manuel Jorge de Oli-veira, António Ribeiro Telles e Filipe Vinhais; Grupos deForcados Amadores de Lisboa e de Azambuja; Toiros deEng.º Jorge de Carvalho (3) e da Casa d’Avó (3);

Campo Pequeno – 5 de Maio – Corrida à Portuguesa;Cavaleiros – António Ribeiro Telles, Pablo Hermozo deMendoza e João Moura Jr.; Grupos de Forcados Amado-res de Montemor e de Coruche; 6 toiros de Passanha;

Alcochete – 7 de Maio; às 17H30 – Corrida à Portu-guesa de Homenagem ao Eng.º José Samuel Lúpi; Par-ticipação Especial do “Quarteto da Apoteose”, com-posto por D. Angel Peralta, José Samuel Lúpi, D. Ál-varo Domecq e D. Rafael Peralta; Cavaleiros – JoãoMoura, Joaquim Bastinhas, Fermín Bohórquez, JoãoSalgueiro, Manuel Lúpi e João Telles Jr.; Grupos deForcados Amadores de Santarém, de Alcochete e doAposento da Moita; 6 toiros de José Lúpi;

Vila Franca de Xira – 8 de Maio – Corrida à Portu-guesa; Alternativa de Marcelo Mendes; Cavaleiros –Luís Rouxinol, Vítor Ribeiro e Marcelo Mendes (nafoto); Grupos de Forcados Amadores de Santarém e deVila Franca; 6 toiros de Canas Vigouroux.

Requalificação da praça de toirosde Azambuja já está em marcha

ficado através do progra-ma Polis.

Zonas de acessos e de ins-talações sanitárias, bar, es-paço de bilheteira, enferma-ria e escritórios são algumasdas valências que a requa-lificada praça vai apresen-tar, contando também com“uma plataforma para trans-porte de cadeira de rodas,com acesso a três lugares

nas bancadas”. Segundo aautarquia, a requalificaçãovai permitir uma lotação de1.800 lugares.

O investimento é supor-tado integralmente pelo mu-nicípio, situação que temsuscitado polémica entre oseleitos na Câmara e da As-sembleia Municipal deAzambuja, com a oposição– PSD, BE e CDU - a con-

siderar o investimento de-masiado elevado em tem-pos de crise.

Recordamos que a utili-zação da praça de toiros daAzambuja foi interdita emMaio de 2010, pelo Institu-to Electrotécnico Portugu-ês, por não apresentar ascondições de segurança ne-cessárias para a realizaçãode espectáculos.

Próximos Cartéis

28 CORREIO DO RIBATEJO Edição n.º 6.254 | 29 de Abril de 2011 turismo

Das cidades ribeirinhasbanhadas pelo Tejo, Santa-rém será a que mais tem vi-vido de costas para o rio, ig-norando todo o potencial tu-rístico que tem a seus pés,uma situação a que o presi-dente da autarquia assegu-ra não se resignar.

Francisco Moita Floresdisse à agência Lusa quenão desistiu do projecto ela-borado no seu primeiromandato para transformar afrente ribeirinha da cidade(desde a Ribeira até Alfan-ge), numa intervenção orça-da em 100 milhões de eu-ros articulada com a estabi-lização das encostas de San-tarém e com o desvio da li-nha de caminho-de-ferro doNorte.

A suspensão do desvio dalinha do Norte, por parte daRefer, “travou” o avanço doprojecto, mas Moita Floresafirma que, embora a inter-venção mais abrangente te-nha ficado condicionada, areabilitação urbanística daRibeira vai avançar, através

Rio Tejo

Moita Flores não desiste de transformarfrente ribeirinha de Santarém

da empresa municipalSTR.URBHIS.

Confiante de que a Referacabará por retomar o pro-

jecto do desvio da linha, oautarca disse que, até lá,avançará no que for possí-vel, acrescentando que San-

tarém está “muito envolvi-da no PólisRio que está aí achegar e que irá alavancaro rio e promover a sua na-

vegabilidade”.Também o presidente da

Junta de Freguesia da Ri-beira de Santarém, Fernan-do Rodrigues, acredita quea Refer acabará por avan-çar com um processo queestava pronto a arrancar,porque o problema da sus-tentabilidade das encostas aisso obrigará.

Lamentando o abandonoa que o rio está votado, Fer-nando Rodrigues disse àLusa que com a suspensãodo projecto e o não avançoda intervenção nas mar-gens, anunciada há quatroanos pelo Governo, regres-sou o desânimo à fregue-sia.

“O património está a cair.Ninguém quer investir”,afirmou, assegurando, con-tudo, que mantém a espe-rança, porque “mesmo coma situação económica a cair,este é um projecto de desen-volvimento que traz rique-za ao país”.

Enfrentando enormes di-ficuldades, o Clube de Ca-

noagem Scalabitano da Ri-beira de Santarém vai sen-do a única entidade a man-ter uma ligação ao rio.

Além de, quando solici-tado, fazer percursos turís-ticos de canoa no rio, o clu-be trabalha actualmente es-sencialmente com jovens deduas escolas da cidade, comas quais celebrou protoco-los que inserem esta activi-dade no desporto escolar.

“Durante muitos anos re-tirámos muitos jovens dasruas, conseguindo que con-cluíssem o ensino obrigató-rio e mesmo, em muitos ca-sos, uma licenciatura”, dis-se à Lusa Pedro Cordeiro,lamentando as deficientescondições em que funcionao clube.

A relação de Santarémcom o rio contrasta com aque é vivida em outras au-tarquias ribeirinhas do dis-trito, que têm vindo a inves-tir no aproveitamento desterecurso como fonte deatracção turística e pólo dedesenvolvimento local.

A suspensão do desvio da linha do Norte, por parte da Refer, “travou” o avanço do projecto

A Câmara de Vila Novada Barquinha tem em cur-so vários investimentos nasua frente ribeirinha, partedeles em parceria com ou-tros municípios e institui-ções da região, com o ob-jectivo de aproximar as po-pulações ao Tejo e de atrairturistas.

“Sem dúvida que o Tejoé fundamental na estratégiade desenvolvimento doconcelho”, disse FernandoFreire, vice-presidente daautarquia, à agência Lusa.

Tendo no Castelo de Al-mourol o seu ex-libris, aBarquinha quer aproveitar,e aumentar, o fluxo turísti-co – serão 70.000 pessoas/ano, segundo dados indica-tivos, a visitar aquele mo-numento templário – quepassa pelo concelho, levan-do-o a permanecer e a con-tribuir para a economia lo-cal.

A autarquia está a apos-tar no aproveitamento de re-cursos endógenos, como a

Tejo

Barquinha investena frente ribeirinha comofactor de desenvolvimento

gastronomia ligada ao rio,que é já factor de atracção,e na criação de produtosdestinados a nichos de mer-cado, como a Rota dosTemplários, que está a de-senvolver em parceria como Instituto Politécnico deTomar (IPT).

Outro exemplo é o turis-mo militar, em parceriacom a Escola Prática dePára-quedistas, tirandoproveito de todo um patri-mónio instalado no conce-lho e que apresenta enor-me potencial, não só no“turismo de revisitação”,por parte de todos aquelesque por ali passaram, comono turismo temático, queestá já a atrair visitantes deoutros países, uma verten-te aliada ao turismo activo,de que o rio é parte indis-sociável, disse.

Há ainda a aposta no tu-rismo cultural, com os in-vestimentos em curso emparceria com a EDP paracriação de uma galeria de

arte, de um mercado dasartes e de um parque de es-cultura portuguesa contem-porânea ao ar livre, que de-verá começar a ser instala-do junto ao rio no Verão.

Percursos pedestres des-de o parque ribeirinho atéao Castelo de Almourol, umCentro Integrado de Educa-ção e Ciência (a inaugurarem Setembro), muito vira-do para a realidade do rio,a qualificação da torre demenagem do castelo, umaestação para auto-caravanase um posto de turismo sãooutras das obras.

Fernando Freire subli-nhou o facto de grande par-te dos investimentos estar aser articulado, e mesmo de-senvolvido conjuntamente,com outros municípios doMédio Tejo e de haver apreocupação de envolver acomunidade académica e aspopulações.

Como exemplos do que oinvestimento em curso podevir a gerar, apontou o que

começa já a desenhar-secomo uma “internacionali-zação” do turismo local,com o aparecimento de gru-pos estrangeiros que procu-ram a vertente mística dostemplários, as actividadesproporcionadas no progra-ma militar ou visitas temá-ticas, como a que ocorrerána próxima semana à Igre-ja da Atalaia organizadapelo Museu do Azulejo daHolanda.

Os investimentos da res-ponsabilidade do municípioorçam os 4,1 milhões deeuros, comparticipados porfundos comunitários, e oprojecto para “promoção edinamização dos percursos,rotas e eventos do Tejo”, emparceria com a AssociaçãoEmpresarial da Região deSantarém, Tagus – Asso-ciação para o Desenvolvi-mento do Ribatejo Interiore os municípios de Abran-tes e Constância, ronda os2,6 milhões de euros (tam-bém comparticipados).

A OLLEM – Turismo Fluvial, em parceria com aQuinta da Palhota, da EHTS - Escola de Hotelaria eTurismo de Santarém, dos Vinhos da Quinta do Falcãoe da ETLVT, Entidade de Turismo de Lisboa e Vale doTejo, promoveu, dia 15, na Quinta da Palhota, em Sal-vaterra de Magos, uma acção de promoção do rio Tejocomo destino e produto turístico. As instituições estãoa promover o Ribatejo/Tejo com os seus produtos típi-cos e únicos. Nesta acção foram apresentados váriosprodutos como o Tejo, os barcos, os Avieiros e a suacultura, a gastronomia, os vinhos, os cavalos e umaunidade hoteleira na Palhota. Estiveram presentes jor-nalistas, representantes de Câmaras Municipais, hote-leiros e operadores turísticos.

Os participantes visualizaram Valada e a cidade deSantarém quando se fotografou uma das embarcaçõesparticipantes durante a deslocação fluvial do Escarou-pim para a Quinta da Palhota. O objectivo desta e deoutras visitas é construir um novo destino turístico emPortugal: a Rota dos Avieiros. LCR

Tejo como destino turísticona Rota dos Avieiros

O início da viagem…

29educação Edição n.º 6.254 | 29 de Abril de 2011 CORREIO DO RIBATEJO

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A Escola Secundária deSá da Bandeira (ESSB) emSantarém, desenvolve acti-vidades em meio naturaldesde 1985, tendo como“palco” vários rios e serrasde Portugal. As actividadesem serra têm sido maiorita-riamente realizadas na Ser-ra da Estrela e, pontualmen-te, na Cabreira, bem comoem Aire e Candeeiros. Noentanto, considerando aproximidade geográfica aoMontejunto e o seu valorpaisagístico e natural, bemcomo algumas infra-estrutu-ras existentes, no presente

Alunos da Escola Sá da Bandeiradescobrem a serra de Montejunto

ano lectivo a escola levou 52alunos e cinco professores aesta serra, onde acamparam.

Os alunos foram dividi-dos em quatro grupos e de-senvolveram actividadescomo escalada, BTT, tirocom arco, tiro, percursospedestres e espeleologia.

A espeleologia terá sidoa actividade que, apesar demaiores receios ter causado,maiores dificuldades obri-gou a superar e, por conse-quência, maior agrado pro-porcionou aos alunos.

Com o apoio da autarquiado Cadaval, a dinâmica da

Alunos da Escola Maria Lamasinvestigam ruínas da antigaigreja de Santa Maria

prática desportiva de ar li-vre e a boa disposição en-tre todos foram a tónica des-tes quatro dias, coordena-dos pelos professores JoãoCarvalho e Nuno Sobral, doGrupo de Educação Físicada ESSB.

O grupo era constituído,em cerca de 50%, por alunosdo 7º e 8º anos, que adora-ram a experiência, prevendo-se nova participação, destafeita no Trízio (Rio Zêzere),de 30 de Junho a 5 de Julho,cinco dias de actividades ná-uticas que a escola já desen-volve há vários anos.

Alunos do 12.º ano daEscola Secundária doCartaxo promovem de 4a 6 de Maio, ‘A Feira doteu Futuro’, no pavilhãomunicipal de exposições.O evento consiste, se-gundo os organizadores,na amostra da oferta for-mativa existente no ensi-no superior e contará coma participação de univer-sidades e institutos. Para-lelamente, decorrerão

No âmbito do programade acção de RegeneraçãoUrbana do centro histórico,o Município de Torres No-vas, através de um protoco-lo de parceria com a Facul-dade de Ciências Sociais eHumanas da UniversidadeNova de Lisboa, está a de-senvolver a primeira fase deum projecto de investigaçãosobre as ruínas da antigaigreja de Santa Maria.

Esta intervenção, realiza-da por cerca de 25 alunos(incluindo 5 alunos da es-cola secundária de MariaLamas), visa concluir a de-finição e o levantamentodas estruturas remanescen-tes da igreja de Santa Ma-ria, demolida em 1975,para, posteriormente, me-lhor definir e interpretar osvestígios da primitiva igre-ja de planta gótica, posta adescoberto em anterioresintervenções, bem comooutras estruturas identifica-das em níveis inferiores

Torres Novas

àquela.A primeira fase deste pro-

jecto foi executada entre osdias 18 e 23 de Abril, es-tando programada uma in-tervenção posterior em Ju-lho.

Os trabalhos previstosincluem a limpeza e prepa-ração do terreno para tare-fas de escavação, revisão eregisto das estruturas e es-tratigrafias existentes, de-capagem manual do terre-no até à cota de ocupaçãomoderna com exposição doarranque das paredes dotemplo. Será também efec-tuado o desenho e registode todos os materiais exu-mados e estruturas, escava-ção do interior do tempo edo espaço imediato, até àcota da sua ocupação me-dieval, recolha e análise devestígios de fauna e flora;recolha e armazenamentode todos os materiais reco-lhidos até ao término dostrabalhos.

Situada dentro das mura-lhas da cerca, num localprivilegiado, junto ao cas-telo e em pleno coração davila, esta igreja teve, comorefere Joaquim RodriguesBicho no livro “PinceladasTorrejanas”, “uma históriainfeliz que vem revelarcomo pode perder-se patri-mónio”. Sobre a sua ori-gem e designações lê-setambém na mesma publica-ção que: “Chamou-se otemplo de Santa Maria deAlmonda e foi comendados Templários. Depois daextinção da Ordem, em1312, passou a denominar-se Santa Maria da Alcárco-va ou Santa Maria do Cas-telo (…) Em antiguidade,detinha a igreja de SantaMaria a honra de ser se-gunda paroquial, logo aseguir à matriz o Salvador.E Artur Gonçalves arriscaque os Cristãos a construí-ram antes da ocupação dosMouros em 1976.”

‘Feira do teu Futuro’ de4 a 6 de Maio no Cartaxo

animações com tunas, dan-çarinos, workshops dedança e desfile de modareciclada. A abertura esta-rá a cargo dos ‘Scarface’sCrew feat Dj Digital’ e ofecho, sexta-feira à noite(dia 6 de Maio) incluiráum festival de bandas ju-venis.

A organização aguarda apresença de “prestigiadasinstituições de ensino supe-rior público e privado”, tais

como a Universidade Ca-tólica, Universidade deAveiro e Beira Interior,ISCTE, IST, Faculdadede Ciências da Universi-dade Clássica, da Nova,Gestão e Economia daUniversidade Técnica,entre muitas outras. Tam-bém o IPJ, associaçõesjuvenis como a FAJUDIS,H2O e outras, fazem par-te da lista de presençasnesta Feira.

A primeira fase do projecto prevê a limpeza e preparação do terrenopara as tarefas de escavação que se seguem

30 CORREIO DO RIBATEJO Edição n.º 6.254 | 29 de Abril de 2011 vinhos

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Coruche mantém uma grande tradição na sua Gas-tronomia e na qualidade superior dos vinhos que pro-duz.

Os pratos típicos transmitem o trabalho no campo,onde a lavoura era compensada com uma cozinha ricae cuidada e onde os produtos regionais eram de umaimportância extrema.

Sopa de Feijão com couve, Açorda de sável, Baca-lhau assado com migas, Arroz de entrecosto ou Cabri-to frito à lavrador são alguns dos pratos que traduzema gastronomia típica da região.

Os vinhos de cor forte e de sabor encorpado sãotambém uma marca do concelho. Predominam os vi-nhos tintos jovens e aromáticos, no entanto, os bran-cos frescos, muito frutados e de aromas tropicais sãotambém exemplo de qualidade. O clima sul-mediterrâ-nico e o facto de serem produzidos através de uma gran-de diversidade de castas, como a Touriga Nacional,Trincadeira Preta, Fernão Pires, Chardonnay, Caber-net Sauvignon, faz com que os vinhos da região sejamúnicos.

As principais adegas são: Quinta Grande, Quinta deSanto André, Quinta da Arriça e Herdade dos Fidal-gos.

Os saboresda nossa terra

‘II Concurso de Vinhos Engarrafados do Tejo’ bate recorde de inscrições

120 vinhos e 40 produtores competempelos melhores da região do Tejo

CVR Tejo quer que aconcurso sirva de estímu-lo aos produtores da regiãopara consumar aposta naprodução de qualidade.

São 120 vinhos do Tejo e40 produtores da Regiãoque sexta-feira (dia 29), es-tão em competição no ‘IIConcurso de Vinhos Engar-rafados do Tejo’, a decor-rer no Cartaxo, no Centrode Promoção Vitivinícola –Quinta das Pratas.

Cada produtor competecom um máximo de oito vi-nhos diferentes, entre as ca-tegorias ‘Tranquilos’, ‘Es-pumantes’, ‘Frisantes’ e ‘Li-corosos’, que terão obriga-toriamente de ostentar asdesignações DOP DoTejoou IGP Tejo.

De acordo com as pon-tuações obtidas, os vinhosserão premiados com meda-lhas de prata, de ouro egrandes medalhas de ouro,sendo que o vinho de cadacategoria que alcançar apontuação mais elevadaserá galardoado com umamedalha de excelência.

O painel de jurados, queestá a avaliar todos os vi-nhos em prova cega, é pre-sidido por João Sardinha,enólogo e chefe da Câmarade Provadores da ComissãoVitivinícola Regional doTejo (CVR Tejo), entidadeorganizadora do concurso.

Os restantes elementos dojúri são membros da câma-

O produtor da região vi-tivinícola do Tejo ‘EnoportUnited Wines’ foi distingui-do no concurso alemão Ber-liner Wein Trophy como o“Melhor Produtor Portuguêsde Vinhos Tranquilos”.

Para o presidente da Co-missão Vitivinícola Regionaldo Tejo (CVR Tejo), JoséPinto Gaspar, este reconhe-cimento constitui um exem-plo e um estímulo para os de-mais produtores da região.

“A distinção conferida àENOPORT é também umprémio para toda a região vi-tivinícola do Tejo, que se temafirmado, quer em Portugal,quer no estrangeiro, comouma região de elevado poten-cial na produção de vinhosde qualidade”, refere.

Além deste prémio, o júri

Produtor da Região Tejo é o melhor de PortugalConcurso alemão distingue três vinhos do Tejo com medalhas de ouro

ra de provadores, enólogose jornalistas da especialida-de, seleccionados em fun-ção da sua capacidade re-conhecida no mundo dosvinhos e gastronomia.

“Este concurso é um de-safio e um estímulo à pro-dução de qualidade, quevaloriza o nível técnico dosvinhos participantes e cons-titui um excelente veículopara que os consumidorespossam conhecer os melho-res vinhos produzidos naregião”, refere José PintoGaspar, presidente da CVRTejo.

O mesmo responsáveldestaca o número de vinhosinscritos na edição desteano, o qual constitui um re-corde de participação emconcursos de vinhos destaRegião.

“Ter 120 vinhos a concur-so é elucidativo da recepti-vidade que a prova tem en-tre os produtores regionais,pois já há 12 anos que aRegião realiza concursos devinhos regionais e nunca setinha registado uma partici-pação tão significativa”, re-corda José Pinto Gaspar.

Na organização do ‘IIConcurso de Vinhos Engar-rafados do Tejo’, a CVRTejo tem como parceira aConfraria Enófila de Nos-sa Senhora do Tejo e contacom o apoio da CâmaraMunicipal do Cartaxo.

da edição de 2011 do Ber-liner Wein Trophy atribuiuainda duas medalhas deouro a vinhos da ENO-PORT, nomeadamente ao‘Serradayres Branco 2010’e ao tinto ‘Cabeça de ToiroReserva 2008’.

Também o vinho regionaldo Tejo ‘Monte da CastaTinto 2009’, produzido naQuinta da Lagoalva, foi pre-miado com uma medalha deouro.

O concurso Berliner WeinTrophy 2011, realizou-seem Berlim, entre 3 e 6 deFevereiro, promovido pelaOrganização Internacionalda Vinha e do Vinho.

O Grupo ENOPORT nas-ceu em 2005, a partir daunião de várias empresas dereconhecido capital históri-

co no panorama vitiviníco-la nacional, como as CavesVelhas, Cavipor, CavesAcácio e Caves Moura Bas-to, Caves Dom Teodósio eAdegas Camilo Alves.

Em 2010 apresentou-se

sob uma nova identidadecorporativa – ENOPORTUNITED WINES –, queconcentra marcas históricasda Região Tejo, como Ser-radayres, Casaleiro e Cabe-ça de Toiro.

31saúde Edição n.º 6.254 | 29 de Abril de 2011 CORREIO DO RIBATEJO

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Fundado em 1891

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ALCANEDE:Joaquim Silva.

ALMEIRIM:Hermenegildo Marmelo.

CARTAXO:Luís do Montejunto.

CORUCHE:João F. da Cruz Ferreira.

FAZENDAS DE ALMEIRIMManuel Alberto Silva.

RIO MAIOR:Henrique de Oliveira.

DESPORTOCoordenador:

Manuel Oliveira Canelas

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ISSN 1647-2608Tiragem neste númerode 5.000 exemplares

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FARMÁCIAS DE SERVIÇO EM MAIO

Os médicos vão aderir àgreve de 6 de Maio da Fun-ção Pública para exigir a re-posição imediata das “verbasindevidamente descontadas”às horas extraordinárias e anegociação da grelha sala-rial única para a carreira,anunciaram os sindicatos.

A Federação Nacionaldos Sindicatos da FunçãoPública anunciou a 7 deAbril uma greve nacionalpara 6 de Maio em defesade “uma mudança de rumopolítico para o país que ga-ranta a defesa dos serviçospúblicos e dos trabalhado-res” do sector.

Num aviso prévio de gre-ve publicado no seu site ofi-cial, a Federação Nacionaldos Médicos (FNAM) refe-re que os sindicatos dos mé-dicos do Norte, Centro eSul decidiram convocar agreve para reivindicar “ser-viços públicos de qualida-de e ao serviço de todos” eum “Serviço Nacional deSaúde (SNS) geral, univer-sal e tendencialmente gra-tuito”.

A “reposição imediatadas verbas indevidamentedescontadas a nível do tra-balho extraordinário efectua-do até final do ano passa-do”, a “negociação da gre-lha salarial única para a car-reira médica”, a “contrata-ção imediata” dos jovensespecialistas e a “extinçãodos regimes empresariaisna saúde que têm origina-do o descalabro financeirodo sector” são outras reivin-dicações dos clínicos.

Durante a greve, os mé-dicos devem garantir os tra-tamentos de quimioterapiae radioterapia, diálise, a ur-gência interna, a dispensade medicamentos de uso

Médicos aderem à greveda Função Pública a 6 de Maio

exclusivamente hospitalar ea imunohemoterapia comligação aos dadores de san-gue, recolha de órgãos etransplantes.

Terão também de ser as-segurados os cuidados pa-liativos em internamento e

a punção folicular que, pordeterminação médica, deveser realizada em mulherescujo procedimento de pro-criação medicamente assis-tida tenha sido iniciado edecorra em estabelecimen-to do SNS.

Alpiarça Salvaterra M.

Aguiar

Leitão

Gameiro

Carvalho

Martins

3, 6, 9, 12, 14,15, 18, 24, 27,30s.

1, 4, 10, 13,16, 19, 21, 22,25, 31.

2, 5, 7, 8, 11,17, 20, 23, 26,28, 29.

Rio MaiorCândido Barbosa

Almeida

6, 7, 8, 9, 10,11, 12, 27, 28,29, 30, 31.

13, 14, 15, 16,17, 18, 19.

7, 8, 9, 10, 11,12, 13, 21, 22,23, 24, 25, 26,27.

1, 2, 3, 4, 5, 6,14,15,16 17,18, 19, 20, 28,29, 30, 31.

Central1, 2, 3, 4, 5,20, 21, 22, 23,24, 25, 26.

Mendonça

Almeirim

Abílio Guerra

Cartaxo

4, 8, 12, 16,20, 24, 28.

Barretodo Carmo

Central

2, 6, 10, 14,18, 22, 26, 30.

Correia dos Santos

2, 6, 10, 14,18, 22, 26, 30.

3, 7, 11, 15,19, 23, 27, 31.

Pereira 4, 8, 12, 16,20, 24, 28.

3, 7, 11, 15,19, 23, 27, 31

Correia deOliveira

1, 5, 9, 13, 17,21, 25, 29.

BatistaVeríssimoS. NicolauFrancisco ViegasOliveiraPereiraSá da BandeiraConfiançaVitorinoHelenaFlamma Vitae

1112131415161718192021

Santarém22232425262728293031

123456789

10

Centraldo Cartaxo

1, 5, 9, 13, 17,21, 25, 29.

32 CORREIO DO RIBATEJO Edição n.º 6.254 | 29 de Abril de 2011 última

Ao

balc

ãodo

Qui

nzen

a

Ponto finalPonto finalPonto finalPonto finalPonto final

Está bom de ver que foipreciso tempo para digerir asquatro toneladas de enguia...

Em Março, no Mês da Enguiade Salvaterra de Magos,foram consumidas mais de quatrotoneladas deste peixe do rio!

Haja estômago! Mas o facto inéditoé que o balanço da iniciativa só foi

feito em finais de Abril…

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O projecto de mobilida-de eléctrica Mobi-E sofreualguns atrasos na sua ope-racionalização, pelo que sóem finais de 2012 (e não em2011 como estava inicial-mente previsto) a frota au-tomóvel da Câmara de San-tarém terá 20 por cento decarros movidos a electrici-dade, segundo disse ao Cor-reio do Ribatejo, o presi-dente da Autarquia, duran-te o Elecric Tour, iniciativaque decorreu no Jardim daLiberdade, na passada se-gunda-feira. Antes, porém,deverá chegar o comboioeléctrico. “Talvez seja pos-sível tê-lo a circular no pró-ximo Natal”, afirmou Fran-cisco Moita Flores.

Entretanto, foram instala-dos 17 pontos de carrega-mento, no concelho, e estãojá em funcionamento al-guns veículos de recolha deresíduos movidos a electri-cidade. A Câmara, no âm-bito da adesão ao projectoMobi-E, optou por dar prio-ridade aos ‘carros do lixo’,por terem uma boa capaci-dade de autonomia e umaconfiguração adequada aocentro da cidade, segundoexplicou o edil.

Electric Tour apresenta“carro do futuro”

Projecto pioneiro a níveleuropeu promovido pelaPeugeot Portugal e pelaMobi-E, entidade coorde-nadora da Rede de Mobili-dade Eléctrica, o ElectricTour - roadshow de auto-móveis eléctricos em Portu-

Mobilidade eléctrica avança devagar

Renovação da frota da Câmaraadiada para 2012

gal – passou por Santarém,no dia 25 de Abril, permi-tindo à população experi-mentar o primeiro automó-vel com zero emissões deCO2 da Peugeot, designa-do por “iOn”.

Considerado “porta es-tandarte da nova geração decarros 100% eléctricos”, se-gundo disse Nuno Marques,representante da PeugeotPortugal, o “iOn” é um ve-ículo urbano que não pro-duz ruídos, não polui o am-biente durante a circulação,tem custos de utilizaçãomuito baixos e insere-se fa-cilmente no trânsito, graçasàs acelerações rápidas e efi-cazes. O automóvel temuma autonomia até 150 qui-lómetros e custa 36 mil eu-

ros, sendo que os primeiroscinco mil compradores be-neficiarão de um apoio decinco mil euros do Estado.

“Este é o carro do futu-ro”, disse Francisco MoitaFlores, dizendo-se orgulho-so por Santarém pertencerao grupo pioneiro de muni-cípios aderentes à redeMobi-E, que irá proporcio-nar a circulação de automó-veis amigos do ambiente.

Além do “iOn”, o Elec-tric Tour apresentou, tam-bém, duas bicicletas eléctri-cas, equipadas com umabateria de iões de lítio parauma autonomia até 90 km.

A rede Mobi-E é a únicaa nível mundial que permi-te, através de um único car-tão, carregar o carro eléc-

trico, escolher o ponto deabastecimento, monitorizaro carregamento e pagar oconsumo eléctrico, o par-queamento ou outros servi-ços associados à mobilida-de eléctrica. Instalada em25 cidades piloto, a rede foipreparada para, numa pri-meira fase, responder àsexigências do automóveleléctrico, uma vez que osveículos de duas rodas têmum processo de carrega-mento mais simples, poden-do carregar em segurançanuma simples tomada do-méstica. No entanto, os uti-lizadores Mobi-E terão bre-vemente ao seu dispor lo-cais de carregamento comestacionamento dedicado aveículos de duas rodas. SM

Frota automóvel da Câmara de Santarém terá 20 por cento de carros movidos a electricidade,em finais de 2012

A criseda liberdadeViveram as gerações portuguesas menos jovens, déca-

das que pareceram intermináveis de um regime autoritá-rio que remia pela prisão e tortura os anseios libertáriosde uma população reprimida e anestesiada.

A Revolução de Abril permitirá substitui-lo por um sis-tema de livre expressão em que a assumpção da diferençadeixa de ser encarada como crime, heresia ou subversão.

Foi uma importante mudança. Mas que, só por si, nãogarantiu (como não garante) uma plena vivência de liberda-de, só alcançável em sociedades em que os imperativos decidadania não necessitam de ser coercivos, mas se assu-mem, sim, como prática natural, voluntária e quotidiana.

O que entre nós, convenhamos, ainda não acontece!Afinal, todas as sociedades são organizadas numa lógi-

ca de poder.E se é verdade que o poder tende a corromper, ainda o é

mais que, corruptor ou não, o que ele acarreta, inevitavel-mente, é a criação de mecanismos que o tendem a promo-ver e perpetuar.

Nas sociedades ditas marxistas tal aspecto transformouas assim chamadas ditaduras do proletariado em ditadurasem nome do proletariado.

Nas sociedades ditas democráticas, o mesmo adquiriucontornos mais diáfanos e subtis (imperceptíveis paramuitos) mas nem, por isso, menos eficazes.

Um primeiro-ministro autoritário tem-nos mostrado quetais condicionantes de acção e opinião podem, facilmen-te, adquirir uma dimensão de estado. Os exemplos, na úl-tima meia dúzia de anos, têm sido particularmente escla-recedores.

A crise económica e política que vivemos têm contri-buído, ainda mais, para desenvolver tais restrições.

Num país em que as instâncias de poder se apresentamcomo concentracionárias e o poder administrativo funcionanuma lógica piramidal e corporativa, a livre expressão deideias e opiniões, supostamente predominante nas socieda-des democráticas, torna-se cada vez mais problemática.

A dependência dos respectivos poderes (ciosos do seuestatuto e dos seus privilégios) se sempre foi substancial,torna-se hoje ainda maior, muitas vezes preponderante e,a supostamente natural livre expressão de ideias e opini-ões, transforma-se num risco potencial.

Quantas vezes, por entre recorrentes profissões de fé naliberdade e democracia, se utilizam o poder político e eco-nómico de uma forma abusiva, tornada determinante numpaís, cada vez mais, de escassos recursos.

A lógica zoroastriana que diz que “o bem é o que mebeneficia e beneficia os meus interesses e o mal o que meprejudica e beneficia os meus inimigos”, continua, trêsmilénios depois, perfeitamente actual!

E assim, fruto de um enviesado entendimento do uso eabuso das funções públicas (acicatado, ainda, pela con-juntural fragilidade económica) vamos, alegre e incons-cientemente, hipotecando aquilo que, afinal, tanto custoua ganhar!

Aurélio [email protected]