SEXTA-FEIRAE SÁBADO

MACEIÓ - ALAGOAS 1 E 2 DE JANEIRO DE 2016

N0 2533

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TRIBUNAINDEPENDENTE

EXEMPLAR DOASSINANTE

Bom a parcialmente nublado com possiblidades de chuvas

em áreas isoladas

Mínima

22ºMáxima

27ºTEMPO MARÉS FINANÇAS04:00 0.5m10:15 1.7m

16:32 0.6m22:43 1.8m

POUPANÇA: 0,7261%

DÓLAR COMERCIALR$ 3,95 R$ 3,95

DÓLAR PARALELOR$ 3,62 R$ 4,04

OURO:R$ 135,50

Ano Novo de incertezas, mas também de esperança

O Ano Novo chega com in-certezas pressionando a

economia - a previsão é de queda de 2,8% do PIB - e a política - o embate entre a presidente Dilma e oposi-ção vai continuar. A gran-de certeza é a disposição

histórica dos brasileiros de nunca arrefecer diante

das adversidades. A essa determina-

ção de luta e espe- rança, marca

também desta Tribuna Indepen-

dente, um brin- de e votos de um feliz 2016!

PÁGINAS 3, 4, 5, 7 e 13

PolíticaParlamentar diz que fim das doações de pessoas jurídicas coíbe o caixa 2O deputado federal João Henrique Caldas (PSB) é favorável a um modelo de financiamento de campanha eleitoral misto, proibindo a doação de em-presa, e permitindo apenas as doações feitas por pessoas físicas. “Dessa forma coibiria a prática do caixa 2, mas para isso, é preciso também uma fiscalização mais efetiva e penas mais rígidas para quem descumpre as leis”, destacou o parlamentar, salientando que algumas campanhas não declaram quase nada à Justiça Eleitoral.

A Comissão de Segurida-de Social e Família da Câ-mara dos Deputados apro-vou projeto relatado pela deputada Benedita da Silva (PT-RJ) que obriga o Progra-ma Nacional de Acesso ao Ensino Técnico e Emprego (Pronatec) a atender, prio-ritariamente, as mulheres vítimas de violência domés-tica ou familiar, os emigran-tes brasileiros retornados ao País e os adolescentes entre 16 e 18 anos que participam de programas de acolhimen-

to familiar ou institucional.A deputada relatou o

Projeto de Lei 5976/13, do ex-deputado Márcio Ma-cêdo (SE), e apensados (PLs 7546/14, 8017/14 e 2182/15). As quatro propostas visam acrescentar novos públicos prioritários para atendi-mento do Pronatec. Benedi-ta optou por apresentar um substitutivo englobando os quatro textos.

“É de bom alvitre que a estas pessoas em situação de vulnerabilidade seja ga-

rantido acesso ao Pronatec. Trata-se de medida de gran-de alcance social”, disse a deputada.

PROGRAMACriado em 2011 pela Lei

12.513, e financiado com re-cursos federais, o Pronatec oferece cursos de educação profissional e tecnológica, ministrados em escolas de educação profissional e tec-nológica, instituições do Sistema S (como Senai e Senac) e escolas privadas habilitadas pelo Ministério

da Educação. Atualmente, o programa já prioriza o atendimento de estudantes do ensino médio da rede pú-blica, trabalhadores, bene-ficiários do programa Bolsa Família e estudantes que tenham cursado o ensino médio completo em escola da rede pública ou em ins-tituições privadas na condi-ção de bolsista integral.

O projeto tramita em ca-ráter conclusivo e será ana-lisado agora na Comissão de Trabalho.

PÚBLICO

Comissão amplia atendimento do Pronatec

SALÁRIO MÍNIMO

Municípios terão impacto de R$ 3 bilhões

MACEIÓ - SEXTA-FEIRA E SÁBADO, 1 e 2 DE JANEIRO DE 2016POLÍTICA2

Fim das doações ganhou destaqueDebate ocorreu durante os trabalhos no Congresso Nacional em 2015 para o projeto da reforma política

DIVULGAÇÃO

DIVULGAÇÃO

Senadores comemoram o fim das doações de pessoas jurídicas durante as campanhas eleitorais

Paulo Ziulkowki fez uma análise sobre o aumento do salário mínimo para os caixas das prefeituras

EDITORIA DE POLÍTICA

Em julho de 2015, pes-quisa do Datafolha, encomendada pela

Ordem dos Advogados do Brasil (OAB), apontou que 74% dos brasileiros são con-trários ao financiamento empresarial a partidos e políticos. Apenas 16% se declararam favoráveis. A opinião popular ganhou força no Senado e, em 2 de setembro, os senadores aprovaram o projeto de reforma política que acaba-va com esse tipo de doação.

A votação no ano que passou foi apertada — 36 favoráveis e 31 contrários —, refletindo como foram os debates antes da aprova-ção dessa emenda ao proje-to da reforma política (PLC 75/2015).

Em Alagoas, o tema tam-bém foi analisado pelos de-putados federais que com-põem a bancada alagoana. O financiamento público de campanha também foi ana-lisado na Assembleia Legi-sativa do Estado e a divisão de opniões sobre o tema fi-cou evidente.

Segundo deputado mais votado para a Câmara Fede-ral, Marx Beltrão (PMDB)

O aumento de 11,67% do salário mínimo, para R$ 880, decretado na quarta--feira, 30, vai ter um impac-to de mais de R$ 3 bilhões sobre os cofres das prefeitu-ras brasileiras no ano que vem, segundo informou o presidente da Confedera-ção Nacional de Municípios (CNM), Paulo Ziulkowski. Somados a outros rombos nas contas dos municípios, a questão preocupa, prin-cipalmente com a extensão da crise econômica, alerta a entidade..

Ziulkowski lembra que os reajustes dados ao ma-gistério, por exemplo, têm impacto previsto de mais de R$ 8 bilhões sobre as pre-feituras, além de repasses atrasados de programas de investimentos custeados pela União, que acumulam um passivo de mais de R$ 36 bilhões.

“Se somar tudo isso, dá mais que um petrolão, mas ninguém olha. Na hora de aumentar o salário mínimo, dar aumento para o profes-sor, todo mundo quer e é

acredita que o momento de retração econômica do país mostra que o momento atual é de investir para não preju-dicar ainda mais a popula-ção.

“Acho que o Brasil tem que gastar com outras coisas

justo querer valorizar, mas tem que ver como o prefeito vai pagar”, disse o presiden-te da CNM à reportagem.

Ziulkowski afirma que, nesse cenário, se faz mais importante a aprovação da

e não com campanha eleito-ral. Os partidos políticos têm que ter suas estratégias, e o país tem outras prioridades como saúde, educação e se-gurança pública, por exem-plo”, defendeu o deputado federal. “Se os serviços pú-

recriação da CPMF. Da alí-quota de 0,38% prevista, 0,09 ponto seria destinado aos cofres municipais, o que representaria uma receita extra de R$ 16 bilhões. “Os municípios sentem mais a

IDH pobre tem maior corrupção

No indecoroso ranking da Controladoria-Geral da União de municípios investigados ou punidos por corrupção, uma lamentável constatação: A maio-

ria dessas cidades encontra-se nos vergonhosos baixos Índices de Desenvolvimento Humano (IDH). Nas devas-tadoras operações da Polícia Federal com a CGU, re-velou-se que a educação e a saúde foram os principais alvos dos malversadores de recursos públicos.

Troféu FundebOs programas mais afetados foram: Fundeb, Pnae, Pnate e Brasil Escolarizado. O Fundeb é campeão também nas condenações de prefeitos e ex-prefeitos no TCU.

Haja saúde! Já na saúde: saneamento básico, saúde da família, atenção básica à saúde, farmácia básica e Piso de Atenção Básico Fixo.

Provérbio diz tudoComo diz um provérbio italiano: “Dinheiro público é como água benta: todos põem a mão”. Os maus gesto-res já merecem a criação do Troféu Fundeb de Corrup-ção.

Que pedalada ?Além de recomendar a aprovação das contas da pre-sidente Dilma de 2014, com ressalvas, o senador Acir Gurgacz (PDT-RO) alfinetou o Tribunal de Contas da União: “Que pedalada, se o governo terminou o ano com um saldo positivo de R$ 140 milhões? O julgamen-to (que reprovou as contas) foi contaminado politica-mente.”

Decretos legaisNo parecer, o senador Gurgacz ainda defendeu “a lega-lidade dos decretos assinados ano passado por Dilma e pelo vice-presidente Michel Temer, com a liberação de créditos extraordinários, justificando que todos têm previsão na legislação orçamentária.”

Recado dadoO procurador do Ministério Público no TCU, Júlio Marcelo de Oliveira, não descansa no recesso. Usa sua conta no Twitter para reafirmar a ilegalidade das pedaladas e atacar o governo petista: “Leniência não é assunto para ser conduzido pelo próprio governo envol-vido com a corrupção. É preciso autonomia e indepen-dência para isso.”

Aécio Pit BullUm atuante parlamentar tucano na Câmara admite que o presidente da legenda, senador Aécio Neves (PSDB-MG), exagerou da diplomacia diante da crise ética e política que atingiu o PT e a presidente Dilma Rousseff. “Em 2016, ele será mais agressivo. Menos manso, mais Pit Bull”, ironizou.

Motivo de sobraAliás, não vão faltar motivos agora para o senador, diante da denúncia de que levou R$ 300 mil em propina da UTC. Ele nega veementemente.

Fogo amigoO presidente da Câmara, Eduardo Cunha (PMDB-RJ), joga para tirar de si o foco da Lava Jato. O alvo agora é o presidente do Senado, Renan Calheiros (PMDB-AL). Cunha disse que o “colega” de partido está sendo pou-pado pela PF e a Justiça.

Ponto Final“A indústria se encontra numa penúria”Do ex-ministro da Micro e Pequena Empresa e presi-dente do Sebrae, Afif Domingos

blicos do Brasil fossem se-melhantes ao de um país de primeiro mundo, eu seria a favor do financiamento pú-blico de campanha, mas o Brasil não consegue manter sequer o serviço público”, criticou o parlamentar.

crise, porque a sentem junto à população. Nossa situação é a situação do cidadão. E, no nosso caso, é receita que não tem o viés de caixa, como na União, vai pra educação, pra merenda, pra saúde.”

TRIBUNAINDEPENDENTE

ESPLANADALEANDRO MAZZINI - contato@colunaesplanada.com.br

Com Equipe DF, SP e Nordestewww.colunaesplanada.com.brcontato@colunaesplanada.com.brTwitter @leandromazzini

ANDREZZA TAVARESREPÓRTER

O ano de 2015 foi de mudanças e de esperança para os alagoanos que apostaram na juventude do governa-dor para tirar o Estado de Alagoas dos piores índices

do país. Nas ruas, cada cidadão tem a sua opinião sobre a atuação do governador Renan Filho (PMDB). A Tribuna Independente conversou com alguns dos legisladores estad-uais para saber deles qual a avaliação que eles fazem do primeiro ano do governo.

A grande maioria dos deputados estaduais ouvidos pela reportagem, avalia de forma positiva a atuação do governador, destacando avanços apesar de que 2015 foi um ano de crise e apertos. Apenas, Rodrigo Cunha (PSDB) fez duras críticas ao Executivo, e destacou avanços pontuais.

A relação entre Assembleia Legislativa do Estado (ALE) e Poder Executivo esteve cada vez mais estreita neste ano de 2015, visto que todos os projetos encaminhados pelo Governo do Estado para a Casa de Tavares Bastos foram apreciados de forma célere, e sem derrotas no parlamento, embora com alguns poucos votos contrários.

Parlamento avalia ações do governo Renan FilhoRodrigo Cunha é um dos mais críticos, porém, base governista é maior

BRUNO TOLEDODeputado destaca avanços e reconhece problemasO deputado Bruno Toledo (PSDB) avaliou positivamente o primeiro ano do gover-no de Renan Filho e disse que ele iniciou a gestão em um momento de crise e que o Brasil vive um desfianciamento muito forte, com os serviços públicos comprome-tidos. “Esse foi esse o cenário que o governador encontrou em nosso estado, além dos empréstimos com seus vencimentos iniciados, e isso tudo dificultou muito esse início de governo. O que eu vejo é que ele aproveitou muito bem todo o prestígio inicial que o novo governo traz e tentou, de todas as maneiras, cortar gastos, tanto é que Alagoas teve o maior superávit do país”, avaliou o parlamentar, destacando que houve avanços, porém, reconhece que há muito para contribuir.

JÓ PEREIRA“Há muito a ser feito pelo Governo do Estado”A líder do Democratas (DEM) avaliou com cautela o primeiro e difícil ano do novo Governo de Alagoas. Jó Pereira destacou o reajuste feito pelo governador nas contas e nas despesas do estado, equilibrando assim as contas públicas; e os avanços na relação institucional do governo com a Assembleia Legislativa. Apesar da avaliação positiva, a deputada disse que há muito a ser feito. “Temos um dever de casa enorme que não vem sendo feito há muitos anos como o fundo previden-ciário deficitário que compromete o orçamento do estado; a dívida pública que precisa ser reavaliada; precisamos aplicar os 20% da educação. Muito precisa ser feito e espero que governo possa avançar ainda mais”, disse.

RICARDO NEZINHO“Mesmo em crise o Estado virou um canteiro de obras”Para o deputado estadual Ricardo Nezinho (PMDB), o governador Renan Filho tem se mostrado muito ativo e proativo nesse primeiro ano de gestão, atuando em todos os seguimentos. “O avanço mais mais emblemático que podemos destacar é a questão da segurança pública que melhorou significativamente, pois na Legisla-tura passada, de dez deputados que usavam a tribuna da Casa, seis eram pra falar sobre o problema na segurança”, pontuou o parlamentar. Nezinho salientou ainda que mesmo na crise, o governo esteve presente na capital e no interior transfor-mando o estado num canteiro de obras tanto no lado social, como no lado físico e todas as áreas.

RONALDO MEDEIROS“Renan imprimiu um novo modelo de gestão”Na opinião do deputado Ronaldo Medeiros (PT), líder do governo na Casa de Ta-vares Bastos, Renan Filho imprimiu uma nova forma de fazer gestão. “O governa-dor iniciou o ano cortando despesas e cargos, o que é muito difícil para um gestor eleito com uma base grande, e tudo isso fez com que o estado terminasse o ano bem avaliado, pagando os salários e 13º, e realizando obras em diversas áreas como na educação com a escola em tempo integral. Na segurança chamando mais de 800 homens e na infraestrutura com o saneamento de várias rodovias”, desta-cou o petista dizendo ainda que é um governo operante e que tem um caminho e um planejamento a seguir, o que dá uma certa tranquilidade.

GILVAN FILHOTucano ressaltou avanços na Segurança PúblicaGilvan Barros Filho (PSDB) também avaliou como positivo o primeiro ano da gestão de Renan Filho, destacando que mesmo a crise sendo enfrentada por todos os estados do país, Alagoas ainda conseguiu pagar os salários em dia, o que não é mais que uma obrigação. “Diante da situação que o PT colocou o Brasil, isso é uma vitória para todos os governadores que conseguirem pagar em dia e manter todos os serviços básicos funcionando. Renan Filho vem dando um passo importantíssimo na Segurança Pública, e o secretário Alfredo Gaspar de Mendonça merece todos os elogios por enfrentar os bandidos”, destacou. O deputado disse que em 2016 irá indicar que o recurso do Detran seja distribuído com a educação.

PASTOR JOÃO LUIZParlamentar deu nota 10 à gestão de Renan FilhoTanto na condição de cidadão quanto de deputado estadual, Pastor João Luiz (DEM) contou que o governador Renan Filho tem sido uma grata surpresa. “Eu tenho visto que o Brasil está parado e Alagoas está caminhando. O governador é muito ágil, hábil e inteligente. Ele rompe paradigmas com quem quer o atraso de Alagoas. Ele quer trabalhar, quer resolver e fazer as coisas. O Brasil está sofrendo pra pagar os salários e o décimo terceiro e Alagoas está com as contas em dia”, ressaltou o parlamentar. João Luiz faz uma avaliação muito positiva e atribuiu a nota 10 ao trabalho desenvolvido pelo Executivo alagoano. O deputado revelou que já saiu a licitação do novo Cepa que será um dos centros mais lindos.

RODRIGO CUNHAAumento de impostos foi um dos pontos mais negativosO tucano Rodrigo Cunha foi o mais crítico ao avaliar o novo governador de Ala-goas, dizendo que houve apenas poucos e pontuais avanços, e destacou como sendo um dos piores pontos negativos da atual gestão o aumento de impostos que entrará ainda este mês. Cunha criticou a ânsia do governo em de encontrar um equilíbrio no estado, “adotando o mesmo modelo que Dilma adotou para o Brasil”; a falta de transparência na apresentação das justificativas dos projetos encami-nhados a ALE; e a valorização da educação tão esperada e que não aconteceu. “Há uma repercussão disso na vida, foi um retrocesso enorme para a educação”, destacou o parlamentar.

O que nos espera

A edição da revista inglesa “The Economist”, que circula hoje com data de amanhã, dois de janeiro de 2016, traz na capa uma foto da presidente Dilma Rousseff cabisbaixa e frase

“A Queda do Brasil”. No texto da reportagem sobre as perspecti-vas do Brasil a cruel sentença “Dilma Rousseff e o ano desastro-so que vem pela frente”. Dentre fortes afirmações, há críticas à presidente e ao PT por “gastos extravagantes e imprudentes com aposentadorias e reduções de impostos improdutivas para indús-trias favorecidas”, referência à corrupção na Petrobras como um “escândalo gigante de propinas” e a avaliação de que “A conquis-ta do Brasil foi tirar dezenas de milhões de pessoas da pobreza. A recessão poderá paralisar ou mesmo reverter este processo.” Não traz nenhuma novidade para os que, aqui no Brasil, têm o discernimento de acompanhar o que se passa no país. Mas dá a dimensão do que o exterior imagina, com razão, do que está acontecendo por aqui. Para quem tem um mínimo de otimismo, o publicado pela “The Economist” é uma ducha de água fria. Resta esperar, e rezar, para que previsões pessimistas de pessoas isentas, do ponto de vista ideológico, estejam erradas. Amém.

Balanço De Davi Soares, em seu blog, no “Cada Minuto”: “Além do de-sempenho da receita e da redução histórica dos números oficiais da violência, o fechamento do primeiro ano de governo de Renan Filho (PMDB) em Alagoas teve como ‘maior êxito’ a atuação po-lítica do governador, aparentemente independente das supostas diretrizes de seu pai, o presidente do Senado, Renan Calheiros (PMDB).”

No topoEm Arapiraca, o deputado estadual Tarciso Freire continua dispa-rado nas avaliações de intenção de voto para a disputa pela pre-feitura. Ele caiu nas graças dos eleitores mais pobres. E cresceu ainda mais quando um concorrente seu disse que “um soldado de polícia não pode ser prefeito”. Tarciso passou ao papel de vítima.

CenárioRogério Teófilo, ex-deputado estadual e ex-deputado federal, é outro citado como forte da oposição à prefeita Célia Rocha, em Arapiraca. Mas seu partido, o PSDB, não está 100% fechado com ele. Até porque Rodrigo Cunha, um expoente da legenda e deputado estadual mais votado, está participando da gestão de Célia Rocha.

OpçõesRogério pode sair do partido para concorrer à prefeitura por outra legenda ou ser vice de Tarciso Freire. Rogério, que ficou como segundo suplente da coligação em 2014, garantiu o mandato de Pedro Vilela, único deputado federal eleito pelo PSDB. E corre o risco de ser mais uma vez preterido. A outra foi com Célia.

Aperto A prefeita Célia Rocha é quem não aparece com boas pers-pectivas de reeleição. Teve um ano muito bom, em termos e de realizações, porém enfrenta desgastes, ainda por conta de dificul-dades financeiras nos primeiros dois anos. Seu desafio é unir em torno de si Renan Calheiros (pai e filho), Téo Vilela e Fernando Collor.

AmeaçadoÉ preciso ampla mobilização para que o “Pinto da Madrugada” desfile este ano e possa ter condições de se manter. Foi grande a frustração pelo cancelamento, ontem, do réveillon na orla de Pon-ta Verde, que ocorria há 16 anos. O bloco está com dificuldades para o “Munguzá do Pinto”, dia 23, e a saída às ruas, dia 30.

ProtestoDo jornalista Ilimar Franco, “O Globo”: “A oposição tomou as dores do vice Michel Temer. O motivo foi o Senado ter aprovado pedido para que o TCU analise os créditos suplementares assina-dos por Temer. Como tentaram com Eduardo Cunha, deputados planejam boicotar - virando as costas ou deixando o plenário - as sessões do Congresso, presidido pelo senador Renan Calheiros.”

MACEIÓ - SEXTA-FEIRA E SÁBADO, 1 e 2 DE JANEIRO DE 2016 POLÍTICA 3 TRIBUNAINDEPENDENTE

* As lojas e as praças de alimentação de todos os shoppings center de Maceió não irão funcionar hoje, por conta do feriado mundial de Ano Novo. Apenas os cinemas abrirão. O Parque Shopping é exceção: abrirá a área de lazer e as salas de cinema.

* A rede de supermercados Palato abrirá hoje em seus horários habituais, apesar do feriado. A saber: a unidade da Ponta Verde, durante as 24 horas do dia; a unidade Farol, das 7 horas à meia-noite; a unidade Parque Gonçalves Lêdo, das 7 às 22 horas.

* A exemplo do que aconteceu ontem, a Difusora AM apresenta hoje, em horários alternados ao longo da programação, o espe-cial “Reveillon da Pioneira” com sucessos nacionais e internacio-nais para saudar o Ano Novo. Produção de Givaldo Kleber.

* O programa “Almanaque Educativa, na Educativa FM, anuncia como atrações o cantor Luiz Pié, brasileiro de sucesso na Ásia, e a cantora e compositora alagoana Pauline Alencar, além de homenagem à cantora Rita Lee. A partir das 11 horas.

* O Campeonato Alagoano deste ano que se inicia hoje promete emoções. O CRB, que tentará o bicampeonato, mantém a base de 2015; o CSA se reforçou dentro e fora do campo; ASA, Coruri-pe e CSE despontam como outros clubes bem cotados.

É fato que o governo per-deu a credibilidade fiscal”KENNEDY ALENCARJornalista, ao dizer que os agentes econômicos esperam gestos do governo Dilma, e não palavras

FLAVIO GOMES DE BARROS - flaviogomesdebarros55@gmail.com

Conjuntura

Executivo apresentasaldo de planejamentoCientistas políticos analisam o ano de trabalho do governo peemedebista

Delator casará a filha

No próximo dia 30 de Janeiro, os noivos Daniel Maluhy, 37, e Roberta Camargo 32, subirão ao altar para um dos casamentos mais esperados da elite paulistana. Só que a situação é um pouco

constrangedora. O pai da noiva cumpre pena em regime aberto, por ter sido condenado a 14 anos por corrupção e lavagem de dinheiro, quando era consultor da Toyo Setal. Ele tornou-se delator na Operação Lava a Jato e admitiu fazer parte do esquema de pagamentos de propinas da Petrobrás. Sua delação é uma das principais acusações contra o Presi-dente da Câmara Eduardo Cunha (PMDB-RJ) que cobrou de Camargo US$ 5 milhões de propina, em um contrato de compra de navios-sonda. A cerimônia de casamento acontecerá no Jockey Clube de São Paulo, entidade, aliás, que já foi presidida por Júlio Camargo. Dois salões foram reservados para a festa a um custo de R$ 50 mil e R$ 70 mil cada. Camargo é ainda sócio no Haras Old Friens, um dos principais criadores de cavalos de competição, com estreita ligação com o Jockey. Funcionários envolvidos na organização do evento relataram que os noivos desembolsaram R$ 350 por convidado (são seiscentos) para o bufê, comandado pelo chef francês Pascal Valero. As bebidas alcoóli-cas não estão incluídas no pacote de R$ 210 mil. Entre os presentes relacionados para os convidados estão um fogão de cinco bocas de R$ 15 mil. Artigos de luxo da grife Tânia Bulhões como um porta requeijão custa R$ 520, um porta guardanapos (R$ 690) e um porta-adoçantes sai por R$ 1.160 e um aparelho de jantar em porcelana fica em R$ 6.780. O levantamento é do jornal Folha de São Paulo.

O cartão empresarialEmpresas alagoanas dispõem agora de um importante instrumento em suas operações financeiras no Estado. Foi assinado esta semana um convênio entre a Federação das Indústrias do Estado de Alagoas (Fiea) e o Banco do Nordeste, que permitirá o uso do Cartão Empresarial Capital de Giro, pelas em-presas vinculadas á Federação, como um cartão de crédito com limite de R$ 200 mil a R$ 3 milhões, com base em um único contrato de renovação auto-mática. O convênio foi assinado pelo

presidente da Fiea, José Carlos Lyra e pelo superintendente do Banco em Alagoas, Antonio César de Santana.

O cartão empresarial 2O novo cartão é voltado ao setor produtivo de Alagoas que poderá, através dele, capitalizar a empresa, na compra de estoque, matéria-pri-ma, bens e serviços diversos, sempre com a facilidade do uso de um cartão de crédito, tendo como suporte uma instituição bancária que tem como objetivo principal apoiar o empresariado local. Outra vantagem do cartão é a desburocratização do crédito, que o torna semelhante a uma operação de capital de giro, uma vez que a partir do pagamento da fatu-ra, o crédito retorna ao limite do cliente sem precisar de novos contratos, garantias ou outras exigências.

Senador critica reformasAs reformas trabalhista e da Previdência, defendidas pelo Ministro da Fazenda, Nelson Barbosa, foram consideradas improdutivas e um “sui-cídio politico” pelo senador Lindbergh Farias, do PT do Rio de Janeiro. Ele afirmou que as propostas não têm chance de serem aprovadas pelo Congresso. “A chance de emendas constitucionais como essas passarem é zero. Uma parte da base, como eu e outros, não votará e certamente a oposição também não vai votar” afirmou o Senador. Na semana passada o Ministro Barbosa disse que o governo vai enviar ao Congresso uma proposta de reforma da Previdência nos próximos seis meses, e pretende avançar na reforma trabalhista em 2016.

Senador critica reformas 2O novo ministro da Fazenda tem defendido uma proposta para a Previ-dência que aponte uma idade mínima para a aposentadoria, ou mesmo flexibilizar a fórmula 85/95 para aumentar a pontuação requerida para receber o benefício integralmente. Para Lindbergh, falar em reforma pre-videnciária e trabalhista é colocar as entidades representativas contra o governo. “São reformas difíceis que só fazem sentido quando o governo esta em boa fase, consolidado, com grande apoio popular, e não em clima de guerra política”. Para ele discutir este tipo de coisa é desmobili-zar o pessoal que foi às ruas defender a Presidente e fizeram passeatas contra o impeachment.

Contra o trabalho escravoNeste ano recém-findo de 2015, as ações de combate ao trabalho es-cravo no Brasil resgataram 936 pessoas que estavam sendo submetidas a condições análogas à escravidão. Os dados são do Ministério do Trabalho e Emprego, sistematizados a partir do trabalho dos fiscais do Grupo Especial de Fiscalização Móvel e das Superintendências Regio-nais do Ministério. No período foram feitas 125 operações, fiscalizando 229 estabelecimentos das áreas rural e urbana, alcançando 6.826 trabalhadores. Além do resgate de trabalho escravo, a ação resultou na formalização de 748 contratos de trabalho, com pagamento de R$ 2,6 milhões em indenização para os trabalhadores.

Contra o trabalho escravo 2As ações resultaram ainda na emissão de 160 Carteiras de Trabalho e Previdência Social para as vitimas, Também foram emitidas 634 Guias de Seguro-Desemprego do Trabalhador Resgatado, benefício de três parcelas, cada um de salário mínimo. Os jovens do sexo masculino com baixa escolaridade constituem o principal perfil das vitimas, além de que 74% das vitimas não vivem no município em que nasceram. A Bahia é o estado com maior número de vitimas, com 140 resgatados, seguida pelo Maranhão com 131 vitimas e Minas Gerais que teve 77 resgates neste ano de 2015.

• A Secretaria de Estado da Fazenda determinou que os créditos acumulados em 2015 no Programa da Nota Fiscal Alagoana, podem ser utilizados para abatimento no valor do IPVA de 2016, até o dia 8 de Janeiro.

• O procedimento pode ser feito através do site da Secretaria da Fa-zenda, ou no atendimento presencial na nova unidade de Jacarecica, ou então na unidade da Central Já, que funciona no Shopping Pátio, no acesso ao Benedito Bentes.

• Vale salientar que a conversão dos créditos para desconto no IPVA só poderá ser feita se o CPF cadastrado no Programa da Nota Fiscal for o mesmo do registro do IPVA, validando a transferência dos créditos.

• Por outro lado a cobrança do IPVA em 2016 já estará alterada pelas mudanças na legislação aprovadas pela Assembleia Legislativa em Outubro de 2015.

• Mas será mantida a tabela cobrada no ano passado, com vigência en-tre fevereiro e junho, englobando duas placas por mês e possibilitando o parcelamento do imposto em até três parcelas.

BARTOLOMEU DRESCH bartolomeu_dresch@hotmail.com.br

TRANSPARÊNCIA

Comunicação cumpre o seu papel de informar

RANULFO PARANHOS

Gestores públicos tiram proveito da crise

MACEIÓ - SEXTA-FEIRA E SÁBADO, 1 e 2 DE JANEIRO DE 2016POLÍTICA4 TRIBUNAINDEPENDENTE

ANDREZZA TAVARESREPÓRTER

Promessas de campanha que não foram cumpridas, greve de diversos segmentos, projetos polêmicos enca-minhas à Assembleia Legislativa, aperto nos cintos

com redução do duodécimo dos Poderes. Ano passado foi bastante movimentado para o Estado de Alagoas. Depois de os parlamentares avaliarem o primeiro ano de gestão do governo de Renan Filho (PMDB), foi a vez dos cientistas políticos e professores universitários Luciana Santana e Ranulfo Paranhos considerarem a gestão governamental.

Os profissionais entrevistados são doutores em Ciências Políticas e apontaram visões diferentes do novo governo. Porém, eles concordam que, pelo cenário que se desenha, 2016 não será um ano fácil. “A crise econômica no Brasil, com uma expectativa de PIB negativa (-3,5% em média), a possibilidade de uma inflação anual acima dos dois dígitos (10%), o aumento nacional da taxa de desemprego e uma crise de credibilidade política via denúncias de corrupção (Operação Lava Jato, Zelotes, Vidas Secas) tem sido o grande centro de preocupações do povo brasileiro. Tendo em vista que a crise econômica do país vai se prolongar para 2016 com as eleições.

Para a cientista política e professora universitária Luciana Santana, o primei-ro ano de qualquer governo não é fácil, pois se trata de colocar a “casa em ordem” de acordo com as diretrizes e concepções de uma nova gestão e 2015 teve um agra-vante que foi a crise política e econômica em âmbito na-cional que também impac-tam nos resultados.

Dentre os pontos posi-tivos da nova gestão está a área da comunicação do go-verno, com canais de infor-mação ampliados e dirigidos diretamente à população.

“Não vou entrar no méri-to da qualidade ou confiabi-lidade das informações, mas sou favorável à utilização ampla de todas as formas de comunicação. Em certa me-dida e com mais sofisticação analítica, podem mensurar os níveis de transparência de uma gestão”, destacou a cientista política, acrescen-tando que houve avanços se-gurança pública.

Luciana Santana disse que as principais deficiên-cias seguem na área social, na educação, saúde e na in-fraestrutura do estado.

O governador Renan Fi-lho (PMDB) não honrou com algumas promessas feitas

Na avaliação do cientista político e professor univer-sitário Ranulfo Paranhos, todos os governadores estão pegando a onda da crise eco-nômica do Brasil para jus-tificar as suas ações gover-namentais. “Se de um lado algum governador no Brasil tem conseguido implemen-tar ações de sua agenda po-lítica, ele tenta capitalizar para sua imagem dizendo que mesmo com a crise o seu estado e sua gestão tem conseguido avançar política, econômica ou socialmente. Do outro lado, aqueles que não conseguem melhorar seus indicadores econômi-cos, vão sempre usar a cri-se”, avaliou.

Segundo Paranhos, Ala-goas, em particular, ainda tem como principal pro-blema o alto índice de vio-lência, a crise de gestão da educação pública e a oferta de um serviço de saúde de melhor qualidade, deman-das de serviços herdadas do governo anterior. “De uma maneira geral não houve nenhum choque de gestão ou qualquer área que se percebe grandes mudan-ças positivas ou negativas”, pontuou.

Quanto a algumas pro-postas de campanha não

durante sua campanha, e na opinião da cientista política, se a distância entre promes-sa de campanha e gestão for muito grande, a ima-gem do governo pode ficar arranhada. “Infelizmente, o candidato usa das diversas

terem sido cumpridas pelo governador, Paranhos dis-se que as propostas de cam-panhas não são as melhores apostas a serem feitas no Brasil.

“O que não pode é mentir acintosamente como fez Dil-

ferramentas e estratégias a sua disposição para se ele-ger e nem sempre possui re-cursos [financeiros, políticos e estruturais] e condições suficientes para executar seu programa. Mas um ano ainda é pouco para afirmar

ma Rousseff nas eleições de 2014. De uma forma geral, as promessas de campanha são guias plausíveis de se-rem executadas. É comum que gestores públicos não consigam colocar em prá-tica a geração de empregos

se o governo conseguirá im-plementar integralmente”, enfatizou.

Para 2016 o cenário não é animador, daí a importância do planejamneto adequando ações e recursos disponíveis. (AT)

prometida ou transformar a rede de saúde local ou esta-dual na melhor do mundo e sempre com a justificativa de que não foi possível em função da falta de recursos por parte do governo”, sa-lientou o cientista político.

SANDRO LIMA

SANDRO LIMA

Luciana Santana destacou que a comunicação age de forma transparente com as ações do governo

Ranulfo Paranhos destaca que as promessas de campanha aos poucos serão implementadas

MACEIÓ - SEXTA-FEIRA E SÁBADO, 1 e 2 DE JANEIRO DE 2016 POLÍTICA 5 TRIBUNAINDEPENDENTE

REORGANIZAÇÃO

Pacto federativo recebeu atençãoReceber novos encargos

sem o dinheiro correspon-dente foi a principal queixa apresentada por gestores municipais e estaduais em debate sobre o pacto fede-rativo com os presidentes do Senado, Renan Calhei-ros, e da Câmara, Eduardo Cunha, realizado na metade deste ano.

Os administradores pe-diram uma repactuação das

obrigações orçamentárias, criticaram a União por reter a maior parte dos impostos recolhidos e reduzir a con-trapartida no cumprimento dos serviços demandados pela população.

As discussões sobre o pac-to federativo movimentaram 2015 no Senado. Na busca de um ajuste das relações entre a União, os estados, o Distrito Federal e os municí-

pios, em maio foi criada uma comissão especial para tra-tar do tema, presidida pelo senador Walter Pinheiro (PT-BA). Em seguida, dois grandes encontros com go-vernadores e prefeitos guia-ram a pauta do Legislativo com temas urgentes relacio-nados às questões financei-ras e tributárias, repasses de recursos e atribuições nos campos da saúde, educação,

saneamento e segurança pú-blica, entre outros. Até de-zembro mais de uma dezena de projetos foram aprovados em busca de uma repartição mais justa de recursos e de obrigações entre os entes fe-derados.

Sistematizadas pela Co-missão Especial do Pacto Federativo as proposições ganharam prioridade de tra-mitação nas duas Casas.

DIVULGAÇÃO

DIVULGAÇÃO

Renan Calheiros lembra que o governo federal conseguiu se livrar das pautas bombas da Câmara

Leonardo Picciani foi destituído do cargo, no entanto, acabou retornando à liderança do PMDB

COMISSÃO

Troca de líderes na Câmara pode influenciar no impeachment

A troca de cadeiras nas lideranças de partidos na Câmara dos Deputados pode levar a novos desdobramen-tos no processo de impeach-ment da presidenta Dilma. Em alguns partidos, a ten-dência é que os novos líde-res sigam a mesma linha de seus antecessores. É o caso, por exemplo, do DEM, que tem como nome mais cotado para assumir a bancada o de Pauderney Avelino (AM) que deve seguir as indica-ções feitas pelo atual líder Mendonça Filho (PE).

O mesmo deve ocorrer no PSDB, que já oficializou a substituição do atual líder Carlos Sampaio (SP) por Antônio Imbassahy (BA) a partir de fevereiro. Já os

partidos da base governista não devem alterar as compo-sições, exceto o PMDB, onde um racha entre integrantes aliados e de oposição ao go-verno ficou publicamente oficializado desde que Leo-nardo Picciani (RJ) indicou os nomes para a comissão especial que vai analisar o processo de impeachment.

O retorno do parlamen-tar fluminense à liderança foi conseguido depois que três deputados manifesta-ram mudança de opinião – Jéssica Sales (AC), Vitor Va-lim (CE) e Lindomar Garçon (RO) – e pelo retorno à ban-cada de alguns filiados que ocupavam cargos executivos no estado do Rio de Janeiro, entre eles, Marco Antonio

Cabral, que era secretário de Estado de Esporte, Lazer e Juventude, e Pedro Paulo Carvalho, que era secretário da Casa Civil do Rio.

Insatisfeitos com os no-mes apresentados pelo líder, uma ala do partido reuniu assinaturas de 35 parla-mentares para tirar o parla-mentar do cargo e conseguiu manter na liderança, du-rante oito dias, o deputado Leonardo Quintão (MG). O grupo acusava Picciani de formular uma lista com a base do Palácio do Planalto. Em uma reviravolta nas úl-timas semanas de trabalho legislativo, Picciani conse-guiu o apoio dos 36 deputa-dos do PMDB e foi recondu-zido ao cargo.

Senado recuperou as prerrogativasAvaliação do senador Renan Calheiros é positiva após os trabalhos realizados no ano passado no Congresso

Regulamentação dos direitos dos empre-gados domésticos,

aumento de 70 para 75 anos da idade mínima para efeito de aposentadoria com-pulsória no serviço público, lei de combate ao bullying e a lei que inclui o femin-icídio no rol dos crimes he-diondos são algumas das normas aprovadas pelo Con-gresso Nacional em 2015.

A lista não para por aí. Há, ainda, a lei que define critérios para a separação de presos nos estabelecimentos penais e a que permite que mulheres possam fazer o re-gistro de nascimento de seus filhos mesmo sem a presen-ça do pai. Para atenuar os impactos da crise financeira entre os brasileiros com ren-da menor, também foram aprovados o Programa de Proteção ao Emprego, a Po-lítica de Valorização do Sa-lário Mínimo e a correção da tabela do Imposta de Renda Pessoa Física (IRPF).

Para o presidente do Se-nado, Renan Calheiros, os parlamentares avançaram na legislação e em temas cruciais para o país “em que pese um ano intoxicado pela agenda negativa da econo-mia”. Mesmo com críticas ao ajuste fiscal feitas por Renan, que em várias opor-tunidades, ao longo ao ano, classificou as medidas como “insuficientes e capengas”, quase todas elas foram apro-vadas.

A prorrogação da Des-vinculação das Receitas da União (DRU), repatriação de dinheiro mantido por brasileiros no exterior que não haviam sido declarado à Receita Federal, a facili-tação do acesso dos estados ao percentual de depósitos judiciais e administrativos e a proibição da criação de en-cargos dos estados, Distrito Federal, União e municípios sem as respectivas receitas são alguns exemplos.

Renan destacou que, em 2015, o Senado recuperou prerrogativas que, segundo ele, estavam anestesiadas, e, nesse sentido, aprovou o Or-çamento impositivo e criou um novo procedimento para exame de Medidas Provisó-rias (MPs), “sem usurpação dos direitos dos senadores”.

Ainda no inicio do ano, em meio a críticas de que o Executivo estaria abusando da edição de medidas provi-sórias, uma - que aumenta-va impostos com a proposta que revisava a desoneração da folha de pagamento – che-gou a ser devolvida ao Palá-cio do Planalto.

O senador Renan Calhei-ros destacou, ainda, o papel do Congresso que, depois de muita tensão e ameaças, na última hora livrou o governo de propostas que aumen-tavam gastos sem receita prevista, muitas aprovadas pela articulação entre o pre-sidente da Câmara, Eduardo Cunha (PMDB-RJ), e líderes de partidos da oposição ao governo Dilma.

Alternativas de viagempara as férias de verão

Atividades ecológicas junto à diversidade das belas paisagens brasileiras têm atraído visitantes do mundo em busca do ecoturis-mo, apresentado pela grande diferença geográfica e climática do

extenso território do Brasil. De acordo com um levantamento feito pelo Ministério do Turismo mostra que 46,8% de visitantes internacionais que vêm ao Brasil buscam lazer, especialmente com sol e praia, além de atividades ligadas ao ecoturismo. Ainda segundo o ministério, em 2016, o número de turistas deve chegar a um milhão de visitantes por conta das atividades das Olimpíadas do Rio de Janeiro.Esse índice aumenta consideravelmente também no período de férias de verão. E para que você possa desfrutar desse período de descanso com tranquilidade e diversão, a Fundação Toyota do Brasil, que apoia ações que são referência em ordenamento econômico e turístico no país, oferece dicas de viagem das praias nordestinas, passando pelos campos do Pantanal até às belezas do Sul brasileiro. Vale ressaltar a importância do comportamento consciente nesses locais de preservação. Fique por dentro:

NordesteUm dos lugares mais procurados nas férias de verão tem 413.000 hec-tares de natureza exuberante de Área de Proteção Ambiental. A Costa dos Corais abrange dez munícipios de Alagoas e três em Pernambuco e é um verdadeiro berçário da vida marinha com mais de 185 espécies de peixes registradas e a presença de animais em risco de extinção como a tartaruga marinha e o peixe-boi. O local proporciona atividades de mer-gulho, passeios de barcos, observação de espécies da flora e da fauna, permitindo programas culturais como visitas às construções originais do século 18.O projeto visa à conservação dos recifes de corais, proteção das áreas de manguezais e a preservação do habitat e tornado autossustentáveis as comunidades, que perceberam o potencial turístico da região consi-derada uma das mais belas do Brasil. Dessa forma, atividades econô-micas regradas como o passeio de observação do peixe-boi marinho contribuem para a preservação do mamífero aquático mais ameaçado de extinção no Brasil. A atividade de observação da espécie é realizada pela Associação Peixe Boi, localizada em Porto de Pedras, Alagoas. A atividade acontece no rio Tatuamunha diariamente e tem duração de aproximadamente uma hora.Para quem deseja conhecer as piscinas naturais de Alagoas, conhecidas também como galés, um dos locais sugeridos é Maragogi. Em horários de maré baixa é possível mergulhar de snorkel ou cilindro, opção que inclui acompanhamento de guias a cinco metros de profundidade. No mesmo circuito, não deixe de fazer uma visita a Japaratinga. A cidade tem um ritmo ainda mais relaxado que Maragogi e ainda mantém suas construções originais como a Igreja Matriz, construída pelos holandeses.Já em Pernambuco, o mar cristalino da Praia dos Carneiros recebe diversos turistas para observar peixes e outros animais marinhos que se encontram nas piscinas de corais. O acesso difícil é motivo para o local ser relativamente pouco frequentado, tendo sua paisagem quase inal-terada desde o século passado. Os tours de catamarã partem da Praia de Tamandaré e são realizados pela Cooperativa Náutica Ambiental. Os horários de saída podem variar de acordo com a época do ano.Porto de Galinhas também no estado pernambucano é parada obrigató-ria para qualquer viajante que passe pela região. Durante o dia, o roteiro é preenchido por mergulhos nos corais, caminhadas pela praia e ativi-dades como o frescobol. À noite, as vilinhas aconchegantes do centro comercial se enchem de turistas a procura de souvenirs.

Pantanal brasileiroO ecossistema pantaneiro abriga uma diversidade grande de animais, alguns inclusive ameaçados de extinção como a onça pintada, o veado campeiro, o lobo-guará e a arara-azul, espécie que, em 2014, foi retirada da lista de animais ameaçados de extinção graças ao monitoramento e proteção há 25 anos pelo Projeto Arara Azul com o apoio da Toyota desde 1991 e, mais recentemente, da Fundação Toyota do Brasil.Um das atividades que levam todos os anos turistas ao Pantanal é a ob-servação de aves. Os visitantes podem, sob agendamento, acompanhar os técnicos do Instituto Arara Azul no trabalho de campo, conhecer os ninhos naturais e artificiais e observar os casais e os filhotes dessa es-pécie de aves. No Refúgio Ecológico Caiman, as diárias incluem pensão completa e atividades ecológicas são pagas a parte.Para os visitantes que gostam de passeios à noite, o safari fotográfico e a focagem noturna são ideais. Picapes e caminhões adaptados per-correm trajetos para flagrar animais como capivaras, jacarés, veados, porcos-do-mato, tuiuiús, garças e colhereiros. Com sorte, sucuris, taman-duás, onças-pintadas e lobos também surgem.Outra opção de veículo para observação de animais é o passeio de barco no período de cheia, entre outubro e março, uma infinidade de aves concentra-se nas árvores. É possível avistar lontras, ariranhas e jacarés e até mesmo onças-pintadas nas margens dos rios. Além dos hotéis, alguns barcos para pesca fazem saídas para ecoturismo durante a piracema, época de reprodução dos peixes.No retorno do Pantanal, os turistas podem visitar em Campo Grande (MS) o Centro de Sustentabilidade do Instituto Arara Azul, financiado pela Fundação Toyota do Brasil, o qual é agora a sede do Instituto e, ao mesmo tempo, objetiva garantir a perenidade das ações da entidade de forma que ela se torne economicamente autossustentável. Além disso, o local proporciona um novo tipo de turismo na região – o de informação e observação das araras na cidade e no Pantanal, principalmente no período de reprodução. O espaço recebe também pesquisadores e estu-dantes nacionais e estrangeiros interessados em estágio e treinamento fornecidos pelo Instituto Arara Azul.

FLAVIO GOMES DE BARROS - flaviogomesdebarros55@gmail.comTURISMO

Japaratinga é uma das opções para o turismo ecológico.

Opinião

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MACEIÓ - SEXTA-FEIRA E SÁBADO, 1 E 2 DE JANEIRO DE 2016OPINIAO6 TRIBUNAINDEPENDENTE

Segurança bancáriaOs bancos investem anualmente

cerca de R$ 2 bilhões em sistemas e ferramentas de segurança da

informação para possibilitar que os con-sumidores façam operações com maior tranquilidade e comodidade. Esse mon-tante vem crescendo nos últimos anos – em 2010 era de R$ 1,6 bilhão – atenden-do às necessidades do avanço dos canais digitais no cotidiano da população.

Hoje, mobile (acesso pelo celular) e internet respondem por 58,5% das ope-rações realizadas no sistema, conforme levantamento recente da Febraban.

Fortalecer ainda mais a segurança com que ocorrem as transações nesses ambientes tornou-se uma das priorida-des das instituições financeiras. Afinal, tanto bancos quanto consumidores são vítimas dessa situação.

Os prejuízos causados por golpes

em canais eletrônicos de atendimen-to ao cliente (telefone, internet,mobile banking, caixas eletrônicos, cartões de crédito e de débito) somam anualmente R$ 1,8 bilhão. A principal estratégia dos bancos no combate às fraudes é o mo-nitoramento das operações. Quaisquer anormalidades podem gerar alertas e reações que vão desde um simples con-tato feito pela agência até a paralisação da transação.

Entretanto, por mais que os bancos in-vistam em equipamentos e ferramentas de segurança e os clientes protejam seus computadores e dispositivos móveis com sistemas robustos, o comportamento do cliente é crucial para amenizar os riscos de perdas.

As orientações abaixo valem para todo o ano, mas são ainda mais importantes em períodos como esse de férias.

Falar em “trem da alegria” não se restringe, somente, nas vantagens ilícitas e desonestas a funcionários do serviço públi-co. Trata-se de uma locomotiva confortável e gostosa, preferida por autoridades maiores da na-ção em viagens internacionais, na busca por paraísos fiscais.

São autores de escândalos, na sua bicentenária farra de desconstrução da moralidade e desenvolvimento de seu país. Tem sido sempre assim, bas-tando recordar o tríplice acordo, mediado pela Inglaterra, por ocasião do reconhecimento da nossa Independência, que ren-deu milhões de libras esterlinas a Portugal, para indenização de propriedades de D. João VI no Brasil. Cito outro, o jornal “Au-rora Fluminense” denunciava o governo imperial pela farta distribuição de empregos públi-cos, impressionante número de concessões de títulos sem quais-quer identidades pessoais, além de tráficos de influência.

Assim, nos remete questionar a idoneidade cívica e moral na

distribuição de certos honorífi-cos de barões e viscondes.

E o trem continua trilhan-do nessa escandalosa marcha. “Ouro para o Bem do Brasil”, foi uma campanha encetada pelos Diários Associados, com apoio de Castelo Branco, na coleta de ouro e pedras preciosas, para pagamento da dívida externa.

Não sei se a Operação Lava Jato vai tentar descobrir o pa-radeiro do metal arrecadado, algo de 400 kg, ou meio bilhão de cruzeiros. No final da dita-dura viajantes, levando 700 bilhões de cruzeiros, lotaram os vagões, que os conduziram até os bancos suiços. No momento, as atenções se voltam para o solitário passageiro, Eduardo Cunha.

Hoje, muitos estão sendo in-vestigados pela solerte prática, que persiste em todos os setores oficiais. Mas não tocam nas em-presas multinacionais, ainda imunes de investigação. Tam-bém se pensa que ferir a Lei de Responsabilidade Fiscal seja desvio de conduta, suficiente

para incriminar um Presidente da República. Não se trata de uma legislação, na sua essência de combate à corrupção.

FMI e FHC tinham interesses na elaboração desse estatuto, como forma de gerir aplicação de recursos nas administrações orçamentárias, objetivando pro-porcionar “superávits”, para o fim de pagamento ao mercado financeiro, determinado como prioridade ante os demais com-promissos de gestão pública: investimentos sociais na educa-ção, cultura, saúde, segurança, reajustes salariais, moradias, ao lado de obras estruturais, os quais se tornam secundários diante daquele instrumento de força.

O então Dep. Sérgio Miranda sentenciava como grande farsa, nada havendo de saneamen-to das finanças públicas. São, pois, duas situações que levam aos menos avisados arguirem o impedimento da presidente Dil-ma Rousseff. Escondem do povo episódicas contravenções políti-cas e de soberania nacional.

O mundo precisou apenas de Francisco para olhar a humani-dade de forma diferente. Antes havia surgido um primeiro Fran-cisco, filho de pai rico, italiano, que terminou fazendo uma Cru-zada de forma pacífica.

Era rico e se fez pobre, mendi-go, vestindo-se de estopa e não querendo ser clérigo. Muito tem-po depois, veio, do fim do mundo o atual Francisco. Dele eu aposto na sua renúncia antes do espera-do, e retornando para a sua que-rida terra. É verdade que eu não apostei tudo ainda.

A sua maior invenção foi o Ano Santo da Misericórdia, para calar a boca dos graúdos do Va-ticano, sempre de plantão para condenar. No contexto divino da Misericórdia, o Papa faz calar a boca das insensatas línguas da tradição, que rima também com traição.

Feliz Ano Novo para você, Francisco, com jeito de gente normal, profundamente huma-no, lúcido, capaz de respostas inesperadas. Você é a personali-dade mais destacada dos tempos atuais.

Não precisa receber o Nobel da Paz, porque Dom Helder Câma-ra também não o foi porque os militares e certamente alguns eminentes cardeais não quise-ram.

De Lampedusa chamou a aten-ção da Europa para a chegada dos refugiados. Excomungou o capitalismo sem meias palavras. Aproximou Cuba e EEUU sem muita diplomacia, pois a eficácia desta está no fim. Foi à África, quando a segurança do mundo recomendava que ele não fosse.

Sem muitas explicações, esco-

lheu os seus assessores, despre-zando os famosos cardeais de-fensores dos cofres do Vaticano. Recebeu em Roma Gustavo Gu-tierrez, que se exilou na França, porque a sua terra, o Peru, se tornou domínio dos membros da Opus Dei, que operavam livre-mente nos tempos de João Paulo II.

O fundador da Teologia da Li-bertação pôde, enfim, ser ouvido por um Papa, depois de tantas maldições recebidas.

Leonardo Boff teve textos seus incluídos no Documento de Fran-cisco sobre a Ecologia. Valeu sua coragem de trazer Dom Oscar Romero da sepultura dos esque-cidos.

Passou por cima de cardeais, a exemplo de Lopez Trujillo, que o condenaram, para resgatar para a Igreja dos pobres de El Salva-dor Dom Romero, depois de ter derramado seu sangue com o sangue de Jesus, no altar.

Feliz Ano Novo, Francisco, porque nesse 2016, nós vamos comemorar a reconciliação de Padre Cícero, como dom maior da misericórdia de Deus. Cala-se para sempre quem nunca devia ter falado!

Enfim, Francisco faz a Igreja reconhecer o padre nordestino que o povo o adotou como seu padrinho. Todos os romeiros celebram com muita alegria e amor no coração a Francisco. Eles, como eu, esperava alguma surpresa, vinda de Francisco, sem, porém, esperá-la para tão rápido.

Falem agora os romeiros, sem-pre fiéis, filhos verdadeiros da Mãe das Dores. Envergonhem--se, se isso lhes for possível, os

que injuriaram a Igreja de Jesus, desde os tempos mais remotos até os dias atuais.

Feliz Ano Novo! Francisco. Sua maneira de falar exprime a linguagem da vida, do carinho e do respeito humano, indepen-dente de estatura de quem quer que seja. Sabe ser humorado e viver as alegrias de uma comuni-cação sem fingimento sem falso pudor religioso.

Seu olhar é o olhar do homem que não perdeu a graça de ver o outro com a compaixão de Deus. Ultimamente tem-nos falado muito do indiferentismo, que nega e mata o irmão, sem nenhu-ma chance de reconhecimento.

A cultura vigente é mancheta-da, mascarada, carimbada pela cultura do consumismo que di-vide e separa os seres humanos como objetos, que devem ser des-cartados do mercado.

A família tem sido vítima de tantos olhares, inclusive o dog-mático e moralista pela Igreja de Jesus, que nos dizia que veio para os pecadores e doentes.

Os fariseus que vigiam as pessoas e as estruturas oficiais sempre apontam para os des-vios da verdade, os caminhos do relativismo, e nos dizem sempre que tudo que existe na prática da Igreja veio diretamente de Jesus, sem nenhuma intervenção histó-rica da Igreja.

A família humana lhe agra-dece pela forma de libertação do aprisionamento legalista ou canonicista a que foi submetida. Por um certo momento, pensou--se em mudanças radicais no en-tão novo Código de Direito Canô-nico de 1983.

Feliz Ano Novo! Francisco.

O mundo precisou apenas de Fran-cisco para olhar a humanidade de forma diferente. Antes havia surgido um primeiro Francisco, filho de pai rico, italiano, que terminou fazendo uma Cruzada de forma pacífica. Era rico e se fez pobre, mendigo, vestin-do-se de estopa e não querendo ser clérigo. Muito tempo depois, veio, do fim do mundo o atual Francisco. Dele eu aposto na sua renúncia an-tes do esperado, e retornando para a sua querida terra. É verdade que eu não apostei tudo ainda. A sua maior invenção foi o Ano Santo da Miseri-córdia, para calar a boca dos graúdos do Vaticano, sempre de plantão para condenar. No contexto divino da Mi-sericórdia, o Papa faz calar a boca das insensatas línguas da tradição, que rima também com traição.

Feliz Ano Novo para você, Fran-cisco, com jeito de gente normal, pro-fundamente humano, lúcido, capaz de respostas inesperadas. Você é a personalidade mais destacada dos tempos atuais. Não precisa receber o Nobel da Paz, porque Dom Helder Câmara também não o foi porque os militares e certamente alguns emi-nentes cardeais não quiseram. De Lampedusa chamou a atenção da Europa para a chegada dos refugia-dos. Excomungou o capitalismo sem meias palavras. Aproximou Cuba e EEUU sem muita diplomacia, pois a eficácia desta está no fim. Foi à Áfri-ca, quando a segurança do mundo re-comendava que ele não fosse.

Sem muitas explicações, escolheu

os seus assessores, desprezando os famosos cardeais defensores dos co-fres do Vaticano. Recebeu em Roma Gustavo Gutierrez, que se exilou na França, porque a sua terra, o Peru, se tornou domínio dos membros da Opus Dei, que operavam livremen-te nos tempos de João Paulo II. O fundador da Teologia da Libertação pôde, enfim, ser ouvido por um Papa, depois de tantas maldições recebidas. Leonardo Boff teve textos seus in-cluídos no Documento de Francisco sobre a Ecologia. Valeu sua coragem de trazer Dom Oscar Romero da se-pultura dos esquecidos. Passou por cima de cardeais, a exemplo de Lopez Trujillo, que o condenaram, para res-gatar para a Igreja dos pobres de El Salvador Dom Romero, depois de ter derramado seu sangue com o sangue de Jesus, no altar.

Feliz Ano Novo, Francisco, porque nesse 2016, nós vamos comemorar a reconciliação de Padre Cícero, como dom maior da misericórdia de Deus. Cala-se para sempre quem nunca devia ter falado! Enfim, Francisco faz a Igreja reconhecer o padre nor-destino que o povo o adotou como seu padrinho. Todos os romeiros ce-lebram com muita alegria e amor no coração a Francisco. Eles, como eu, esperava alguma surpresa, vinda de Francisco, sem, porém, esperá--la para tão rápido. Falem agora os romeiros, sempre fiéis, filhos verda-deiros da Mãe das Dores. Envergo-nhem-se, se isso lhes for possível, os que injuriaram a Igreja de Jesus,

desde os tempos mais remotos até os dias atuais.

Feliz Ano Novo! Francisco. Sua maneira de falar exprime a lingua-gem da vida, do carinho e do respeito humano, independente de estatura de quem quer que seja. Sabe ser hu-morado e viver as alegrias de uma comunicação sem fingimento sem falso pudor religioso. Seu olhar é o olhar do homem que não perdeu a graça de ver o outro com a compai-xão de Deus. Ultimamente tem-nos falado muito do indiferentismo, que nega e mata o irmão, sem nenhuma chance de reconhecimento. A cultura vigente é manchetada, mascarada, carimbada pela cultura do consu-mismo que divide e separa os seres humanos como objetos, que devem ser descartados do mercado.

A família tem sido vítima de tan-tos olhares, inclusive o dogmático e moralista pela Igreja de Jesus, que nos dizia que veio para os pecadores e doentes. Os fariseus que vigiam as pessoas e as estruturas oficiais sem-pre apontam para os desvios da ver-dade, os caminhos do relativismo, e nos dizem sempre que tudo que exis-te na prática da Igreja veio direta-mente de Jesus, sem nenhuma inter-venção histórica da Igreja. A família humana lhe agradece pela forma de libertação do aprisionamento lega-lista ou canonicista a que foi subme-tida. Por um certo momento, pensou--se em mudanças radicais no então novo Código de Direito Canônico de 1983. Feliz Ano Novo! Francisco.

Trem da alegria

Feliz Ano Novo, Francisco

Mais um padre

INDEPENDENTE

7 TRIBUNAINDEPENDENTE PUBLICIDADEMACEIÓ - SEXTA-FEIRA E SÁBADO 1 E 2, DE JANEIRO DE 2016

8 TRIBUNAINDEPENDENTEBRASIL/MUNDO

Brasil Mundo

Polícia interrompe velório de idosa e remove corpo para o IMLOs policiais civis Walter Brune e Diego Leite, interromperam o velório da senhora Francisca da Silva Carvalho, conhecida popu-larmente como “Chica Benta”, de 69 anos, falecida no final da tarde de domingo. O corpo da idosa estava sendo velado por familiares e amigos em sua residência, situada na Rua Luís Correia, Bairro São Francisco em Cocal,município do Piauí quando foi removido do caixão e encaminhado ao Posto Avançado do Instituto Médico Legal (IML) de Parnaíba.Eles levaram o corpo para o IML para constatar se a idosa havia morrido de maus tratos provocados pela filha dela.

Queniano vence a São Silvestre e brasileira chega em quartoStanley Biwott, vencedor da Maratona de Nova York, fez aumentar jejum brasileiro

LIQUIDAÇÃOLoja promete desconto de 70% no dia 8

NICARAGUATremor de 5,7 magnitude atinge o país

CHARLIE HEBDOJornal lembra um ano de atentado

Na próxima semana uma conhecida loja de departa-mento promoverá a maior e mais esperada promoção do varejo nacional, a Liquida-ção Fantástica, que ocorrerá em 8 de janeiro (sexta-feira) e será realizada, simulta-neamente, nos Estados de São Paulo, Minas Gerais, Mato Grosso do Sul, Goiás, Paraná, Santa Catarina, Rio Grande do Sul, Bahia, Sergipe, Alagoas, Pernam-buco, Paraíba, Rio Grande do Norte, Ceará, Piauí e Ma-ranhão. Milhões de pessoas comparecerão às 780 lojas da rede para aproveitar des-contos de até 70%.

Cerca de 3 milhões de produtos de setores como eletrodomésticos, eletroele-trônicos, móveis, utilidades domésticas, brinquedos e in-formática estarão à disposi-ção dos consumidores.

Um tremor de magnitude 5,7 atingiu a costa da Nica-rágua ontem, de acordo com o Centro Geológico dos Esta-dos Unidos (USGS, na sigla em inglês).

O epicentro foi a 36.5 km de profundidade, de acordo com a agência Reuters. O terremoto ocorreu 92 km a sudoeste da cidade Rivas.

A porta-voz do governo e esposa do presidente Daniel Ortega, Rosario Murillo, dis-se à emissora de televisão estatal que não houve rela-tos imediatos de danos.

O Serviço Geológico re-visou a magnitude do terre-moto para baixo a partir de uma estimativa anterior de 5,9.

OBAMAO presidente dos Estados

Unidos, Barack Obama, via-jará para a Alemanha no fi-nal de abril para visitar uma feira comercial conhecida como Hannover Messe e se encontrar com a chanceler Angela Merkel, uma impor-tante aliada, disse a Casa Branca.

O jornal satírico francês Charlie Hebdo anunciou on-tem que vai lançar uma edi-ção especial para assinalar o primeiro aniversário do aten-tado, que fez 12 mortos.

A edição especial, com 32 páginas, terá uma seleção de caricaturas dos cartoonistas que morreram no ataque e dos que integram atualmente a redação, além mensagens de apoio. A publicação será lan-çada na próxima quarta-feira, dia 6 de janeiro, véspera do primeiro aniversário do aten-tado, com quase um milhão de exemplares.

No dia 7 de janeiro de 2015, dois homens armados atacaram os escritórios do Charlie Hebdo, em Paris, ma-tando 12 pessoas. O atentado ocorreu depois que o jornal publicou um número especial sobre as primeiras eleições na Tunísia, após a destituição do presidente Zine el Abidine Ben Ali, vencida pelo partido islamita Ennahda, no qual o profeta Maomé era retratado “redator principal”.

Uma semana depois do atentado, o Charlie Hebdo lançou uma edição preparada pelos sobreviventes do ataque terrorista, que vendeu o recor-de de 7,5 milhões de cópias e impulsionou a circulação do semanário.

Cerca de 30 mil pesso-as de 42 países cor-reram a 91ª edição

da tradicionalíssima São Silvestre por ruas e aveni-das de São Paulo, no últi-mo dia de 2015. Completar a prova festiva de 15km já é uma grande alegria para a maioria delas, mas são os africanos quem têm mais uma vez os maiores moti-vos para celebrar.

Campeão da Maratona de Nova York deste ano, o queniano Stanley Biwott venceu a disputa masculi-na da prova no Brasil, com o tempo de 44min32s, e au-mentou o jejum brasileiro

que perdura desde 2010. Giovani dos Santos ficou com a quinta colocação. Dentre as mulheres, a seca nacional é ainda maior. Com o segundo triunfo se-guido da etíope Ymer Aya-lew, que fez o tempo de 54mins01, o jejum brasuca vai completar dez anos em 2016 – dentre as brasilei-ras, Sueli Pereira ficou com a quarta colocação e Jozia-ne Cardoso foi a quinta. É realmente uma tarefa dura conseguir correr os 15 mil metros no mesmo ritmo de quenianos e etíopes. As longas pernas do atletas dos países da África pa-

recem motores fabricados para deixar o asfalto para trás o mais rápido possível. Quinto colocado no ano pas-sado, Giovani dos Santos aproveitou a temperatura confortável de 24 graus e conseguiu ficar no pelo-tão de elite. Porém, antes mesmo de ser completada metade da corrida, a feição do mineiro de 33 anos já indicava o quão duro seria lutar pela primeira vitória brasileira desde que Maríl-son dos Santos conquistou o tricampeonato, há seis edições.

Na subida da rua Bri-gadeiro Luís Antônio, os

africanos dispararam e a disputa ficou restrita a eles. Stanley Biwott deixou claro que vive o melhor ano da sua carreira e acabou cruzando a linha de che-gada em primeiro lugar. Agora, ele pode se gabar que é campeão em duas das maiores cidades do mundo: Nova York e São Paulo.

Dentre as mulheres, a brasileira Roselaine de Souza Ramos liderou a prova até pouco depois do fim da Avenida Pacaembu, cerca de 3km do percurso. Depois, ela ficou para trás e um pelotão de nove atle-tas passou a ditar o ritmo.

Eram seis africanas, as brasileiras Joziane Cardo-so e Sueli Pereira, além de uma peruana.

A briga seguiu intensa até a metade da dura subi-da da rua Brigadeiro Luís Antônio. A partir daí, a etíope Ayalew, a queniana Delvine Meringor e Failu-na Matanga, da Tanzânia, descolaram do grupo e pro-tagonizaram a disputa pela vitória. Acabou dando o bi de Ymer Ayalew, que vi-brou muito ao cruzar a li-nha de chegada, na mesma avenida Paulista da larga-da, em primeiro lugar pelo segundo ano consecutivo.

PAULO PINTO

Stanley Biwott, do Quênia venceu a prova masculina de São Silvestre

MACEIÓ - SEXTA-FEIRA E SÁBADO 1 E 2, DE JANEIRO DE 2016

Renovação de matrículas para alunos da rede municipal de Maceió começa dia 11As escolas da rede municipal de ensino de Maceió que têm a previsão de encerramento do ano letivo de 2015 em janeiro ou fevereiro, deverão renovar as matrículas dos estu-dantes no período de 11 a 15 deste mês. A confirmação de permanência do aluno deve-rá ser realizada pelos pais ou responsáveis do estudante na própria unidade de ensino. O processo de renovação de matrícula ocorrerá em duas etapas. A primeira consiste na confirmação da permanência do estudante, por parte da família, na escola em que está matriculado. Já a segunda é realizada pela escola. O próximo passo é a confirmação da matrícula e enturmação no Sistema de Administração e Controle Escolar (SisLame. Para este procedimento, o prazo é de 15 dias após o término do ano letivo.

CidadesMACEIÓ - SEXTA-FEIRA E SÁBADO, 1 E 2 DE JANEIRO DE 2016 CIDADES 9 TRIBUNAINDEPENDENTE

Wi-fi está em fase de teste na Orla Até o dia 15 serão oito pontos gratuitos distribuídos entre Jatiúca e Pajuçara; em um deles já era possível a conexão de forma rápidaANA PAULA OMENAREPÓRTER

A partir do próximo dia 15, alagoanos e turis-tas terão a oportuni-

dade de desfrutar da inter-net wi-fi gratuitamente na Orla de Maceió. Serão oito pontos distribuídos entre a Jatiúca e Pajuçara numa extensão de 50 metros.

Por enquanto, a tecno-logia está em fase de teste, mas em algumas bancas de revista com a logomar-ca da operadora Vivo já foi possível acessar a internet de forma rápida e dinâmi-ca. Para Douglas Rodolfo o wi-fi veio em boa hora, ele que estava procurando local para colocar crédito e usar a rede ficou satisfeito com a boa notícia e concluiu: “Es-sas promoções de chip são enganosas e normalmente não prestam, agora com o

wi-fi na orla grátis fica mais fácil de usar a internet. Es-tou testando aqui e já perce-bo que a velocidade é uma ‘bala’”.

O engenheiro civil, Se-bastião Gonzaga, também estava aproveitando a no-vidade. “Todos reclamavam que Maceió não tinha ponto de acesso gratuito de inter-net, agora com essa opção fica mais fácil o turista di-vulgar a nossa cidade nas redes sociais”, lembrou.

Para Cleber Barbosa, proprietário de uma locado-ra de veículos, o wi-fi gra-tuito chega um pouco tarde na capital turística. Segun-do ele, em outras cidades como o exemplo de Caruaru, no agreste de Pernambuco, todo o município já tem in-ternet aberta há certo tem-po.

Os testes começaram na última quarta-feira (30) e de

acordo com o secretário de turismo, Jair Galvão, além de facilitar o acesso dos tu-ristas às principais informa-ções sobre atrativos e servi-ços da Capital, a tecnologia deve estimular o comparti-lhamento de fotos inspira-doras nas praias da cidade. “É uma forma de motivar uma promoção espontânea e muito eficiente do destino”, analisou.

Os pontos de internet gratuita vão cobrir as áreas de maior concentração de pessoas, tais como: Feirinha de Artesanato da Pajuçara, a estátua de Graciliano Ra-mos, a estátua de Aurélio Buarque de Holanda, Gale-ria Espaço 20, barracas de tapiocas e nas imediações do Posto 7, na Jatiúca.

Para ter acesso gratui-to a rede wi-fi basta fazer a conexão pelo endereço vivo-prefeitura. Para Dougla Rodolfo, que procurava local para colocar crédito e usar a internet, wi-fi gratuito chegou na hora certa

Sesau informa que a partir desta terça-feira uma força-tarefa estará nas ruas para combater o Aedes aegypti

ADAILSON CALHEIROS

REPRODUÇÃO

SESAU

2015 teve aumento de 81% nos casos suspeitos de dengueA Secretaria de Estado da

Saúde (Sesau) divulgou, na quarta-feira (30), mais uma nota técnica com o número dos casos de dengue, chi-kungunya e zika vírus regis-trados em Alagoas de janei-ro até o dia 28 de dezembro de 2015.

Os dados mostram que houve um aumento de 81,55% nos casos suspei-tos de dengue em relação a 2014. Foram notificados, em 2015, 30.046, contra 16.549 o ano passado.

Dos casos que foram no-tificados, 16.547 foram con-firmados, 4.367 foram des-cartados e 9.132 estão em investigação.

Nos casos de dengue com sinais de alarme e grave fo-ram registrados 104, haven-do uma redução de 72,92% em relação a 2014 (384). Se-gundo a Sesau, isso se deve

a adequação na conduta e manejo clínico dos pacien-tes.

Em 2015, houve o registro de 22 óbitos, com quatro ca-sos confirmados, oito descar-tados e 10 sob investigação.

CHIKUNGUNYADesde outubro deste ano,

está havendo registro de febre chikungunya em Ala-goas. O boletim mostra que atualmente há 49 casos. Ma-jor Isidoro lidera a relação com 43, seguido de Batalha (3), Maceió (2) e Arapiraca (1).

A Secretaria de Estado da Saúde encaminhou 513 amostras para exames espe-cíficos, oriundos de 22 cida-des.

ZIKA VÍRUSA Sesau informa que foi

isolado o zika vírus (Zikav) em amostras de 32 pacien-tes de 12 municípios. Ma-

ceió lidera com 13 casos confirmados. Em seguida está Arapiraca com três ca-sos, Cacimbinhas (1), Colô-nia Leopoldina (1), Delmiro Gouveia com (2), Maribondo (1), Mata Grande (3), Matriz do Camaragibe (2), Murici (1), Palmeira dos Índios (1), Santana do Ipanema (1) e São Miguel dos Campos (3).

Para combater o mosquito Aedes aegypti, transmissor da dengue, chikungunya e Zika, a Sesau informou que tem realizado uma série de ações. E, ainda, os supervi-sores de endemias têm rea-lizado constantemente o mo-nitoramento nos municípios.

A secretaria confirmou que a partir da próxima ter-ça-feira (5), uma força-tare-fa estará nas ruas na capital alagoana e nos demais mu-nicípios, declarando guerra ao mosquito.

MACEIÓ - SEXTA-FEIRA E SÁBADO, 1 E 2 DE JANEIRO DE 2016CIDADES10 TRIBUNAINDEPENDENTE

Inflação pode “zerar” reajuste do mínimoSegundo economista Leonel Barros, indústria precisa voltar a crescer para conter aumento dos preçosCARLOS AMARALREPÓRTER

O governo federal apro-vou o reajuste do sa-lário mínimo para

2016 em R$ 880,00. Isso representa um aumento de 11,6% e, portanto, acima da inflação prevista para 2015. Num estado como Alagoas, onde boa parte da população tem o mínimo como base de sua renda – segundo a Previdência So-cial, somente o benefício da aposentadoria são cerca de 400 mil pessoas – o aumento salarial vem bem a calhar.

Contudo, se durante o ano de 2016 a inflação não dimi-nuir, todo o ganho com o rea-juste deste ano pode ser anu-lado e o poder de compra do salário mínimo voltar ao pa-tamar do início de 2015. Para o economista Leonel Barros, esse movimento é possível devido ao enfraquecimento da indústria que precisa vol-tar a produzir mais.

“Aumento de salário gera aumento de preço, por cau-sa dos custos produtivos. Se a produção está baixa, logo o repasse aos preços é com

mais força. É preciso ter in-cremento de oferta e não somente na indústria, mas principalmente a infraestru-tura, que é quem no longo prazo garante as condições de mercado para a indús-tria”, analisa Leonel.

ESTADOMesmo em Alagoas, um

Estado que não possui uma indústria pujante, essa per-da do poder de compra do sa-lário mínimo motivada pela diminuição da produção in-dustrial pode ocorrer. O eco-nomista explica que mesmo sem indústria os produtos que são comercializados são resultantes do processo pro-dutivo.

“E o comércio também paga salário mínimo. E como tudo termina na ponta, com o consumidor pagando mais caro”.

Para Leonel, a volta do in-vestimento e o alinhamento entre as políticas monetária e fiscal devem estar no cen-tro da ação do Ministério da Fazenda, com o ajuste infla-cionário prévio e o retorno dos investimentos de forma ampla.

“O mecanismo para o

controle da inflação deve ser implementado com o alinha-mento da política fiscal e mo-netária. Avalio que o maior problema da nossa economia foi o descompasso entre elas no passado recente e essa será missão do novo minis-tro, Nelson Barbosa, que foi bem recebido pelos movimen-tos sociais, mas com receio pelo mercado”, comenta.

Para ele, a medida do Go-verno Federal foi “corajosa” diante do atual cenário. En-tretanto, o economista espe-ra que mudanças como o ali-nhamento entre as políticas fiscal e monetária ocorram.

“Não dá para uma ter um viés expansionista e a outra contracionista. É como se uma sofresse mais interven-ção e a outra menos. Comba-te à inflação e o crescimen-to devem ser combinados e para isso é preciso que haja alinhamento. Isso, em mé-dio prazo, permitirá a taxa de juros, a revisão da dívida pública e mais investimen-tos estruturais. Além de uma correta regulação dos servi-ços”, afirma.

REFLEXOSO reajuste do mínimo de

R$ 788,00 para R$ 880,00, também reflete em outros benefícios, além da aposen-tadoria ou folhas de paga-mento do setor público ou de empresas, como o seguro-de-semprego, seguro-defeso e o abono salarial.

O abono salarial é pago anualmente a trabalhadores que recebem remuneração mensal de até dois salários mínimos por pelo menos 30 dias, consecutivos ou não, e esteja cadastrado no PIS/Pasep há pelo menos cinco anos.

Porém, o empregador pre-cisar ter declarado o traba-lhador na Relação Anual de Informações Sociais (RAIS) do ano base.

Para os trabalhadores domésticos que recebem SL e recolhem 8% ao Instituto Nacional do Seguro Social (INSS), a contribuição passa de R$ 63,04 para R$ 70,40. O mesmo valor serve para os empregadores, mas se ele re-colher as duas partes, pagará R$ 140,80. Para quem aderiu ao plano de contribuição sim-plificada, o recolhimento ao INSS, que era de R$ 86,68, passa para R$ 96,80. Para conomista Leonel Barros, preços altos podem “corroer” mínimo

Houve envelhecimento da categoria de trabalhadoras domésticas

Peso de benefícios equivalentes a um salário mínimo é de 49%

AGÊNCIA BRASIL

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ANÁLISE

Trabalho doméstico atraimenos jovens atualmente

Nos últimos dez anos houve um envelhecimento da categoria de trabalhadoras domésticas. Em 2004, as domésticas com idade entre 18 e 29 anos representavam 30% da categoria e, em 2014, o percentual caiu para 14%. O nú-mero pode indicar que a ocupação perdeu atratividade entre as mu-lheres mais jovens. Elas têm tido a chance de estudar mais e en-tram no mercado de trabalho em outras ocupações.

A análise está no estudo Pnad 2014 - Breves Análises, uma nota técnica feita com base nos dados da Pesquisa Nacional por Amos-tra de Domicílios (Pnad) e lançado nesta quarta-feira (30) pelo Insti-tuto de Pesquisa Econômica Apli-cada (Ipea).

“Há duas questões que vão afetar o setor daqui para frente. Um é o envelhecimento dos em-pregados. Com as melhorias nas

condições econômicas ele [o setor] se tornou pouco atrativo. Esse é um fator de estruturação do setor, porque vai escasseando a mão de obra e a capacidade de negociação das trabalhadoras melhora”, disse o diretor de estudos e políticas so-ciais do Ipea”, André Calixtre. A segunda questão é a PEC das Do-mésticas que, segundo ele, vai im-pulsionar a estruturação do setor, ao garantir direitos”.

De acordo com a nota técnica do instituto, “a estrutura de pro-teção social do emprego doméstico tem melhorado ao longo dos últi-mos dez anos, no entanto, perma-nece mais precária do que a mé-dia dos outros empregos”. O texto cita os avanços legislativos com a aprovação recente da PEC das Do-mésticas e da Lei Complementar 150/15, que regulamenta a ativi-dade e cujos efeitos devem refletir nas pesquisas dos próximos anos.

ESTUDO

Novo mínimo terá impacto de R$ 26,9 bilhões na Previdência Social, afirma DieeseEstudo do Dieese mostra

que com o novo valor do sa-lário mínimo de R$ 880, que entra em vigor neste dia 1º de janeiro, o impacto do aumen-to nas contas da Previdência significará custo adicional ao ano de cerca de R$ 26,9 bi-lhões.

De acordo com o Dieese, o peso relativo da massa de benefícios equivalentes a até 1 salário mínimo é de 49% e corresponde a 69,2% do total de beneficiários.

“O acréscimo de cada R$ 1 no salário mínimo tem im-pacto estimado de R$ 293,04 milhões ao ano sobre a folha de benefícios da Previdência Social”, informa o Dieese.

Segundo estimativa do Dieese, 48,3 milhões de pes-soas têm rendimento refe-

renciado no salário mínimo. Assim, serão injetados R$ 57 bilhões na economia e R$ 30,7 bilhões serão o incre-mento na arrecadação tribu-tária sobre o consumo.

No caso dos beneficiários da Previdência que recebem até 1 salário mínimo, o au-mento de R$ 92 injetará R$ 26,9 bilhões na economia e o incremento na arrecadação tributária será de R$ 14,5 bi-lhões, segundo o Dieese.

No caso dos trabalhadores domésticos, o incremento na economia será de R$ 4,7 bi-lhões.

AUMENTO REALSegundo a entidade, o au-

mento real do salário mínimo desde 2002 foi de 77,35%. Há 13 anos, o salário mínimo era de R$ 200.

Dica de Leitura

“Jornais e TV priorizam políticos em vez do cidadão” é o título de uns dos artigos postados no Observatório da Imprensa.

O artigo faz uma análise da postura atual do jor-nalismo político e de como a maioria das cober-turas políticas é sobre políticos. O artigo, escrito por Jonathan Stray, afirma que “o jornalismo político deveria ser de empoderamento político. O resto é entretenimento”. Para ler o artigo acesse www.observatoriodaimprensa.com.br.

Conectados Estudo aponta que Internet é considerada o meio mais indispensável na vida dos brasileiros. Sempre conectados, seja em casa para assun-tos pessoais, para questões de estudos ou de trabalho, a importância da internet é fundamental para todas as faixas etárias e sua relevância su-pera a televisão, o rádio e os meios impressos, como jornais e revistas. O estudo encomendado, pela Mobile Marketing Association e realizado em parceria com a Netquest, traça os hábitos dos usuários de internet por meio de celulares ou tablets. A pesquisa foi feita entre os dias 3 e 13 de novembro e contou com 1200 participantes, das classes A, B e C, em nove regiões metropoli-tanas: São Paulo (SP), Rio de Janeiro (RJ), Belo Horizonte (MG), Porto Alegre (RS), Curitiba (PR), Brasília (DF), Recife (PE), Fortaleza (CE) e Sal-vador (BA). O grupo foi dividido, por gerações: Millennials (14 a 24 anos), Geração Y (25 a 34 anos), Geração X (35 a 44 anos) e Boomers (45 a 55 anos). E como era de se esperar, os Milleni-als são a geração mais conectada, passando em média quatro horas e meia por dia acessando a internet pelo celular, enquanto as demais ger-ações passam em torno de três horas e quarenta e quatro minutos conectadas.

AlertaSegundo especialistas em direito eleitoral, o número de ações contra a imprensa e os meios de comunicação pedindo retirada de notícias do ar deve crescer com a proximidade das eleições de 2016. Entre as razões por trás dessa tendência são indicadas o uso cada vez mais intensivo de redes sociais pelos brasileiros e o aumento do número de candidatos. O estudo foi feito com base no Ctrl+X, a ferramenta da Associação Brasileira de Jornalismo Investigativo (Abraji) que mapeia processos judi-ciais pedindo remoção de conteúdo. O mapeamento do Ctrl+X mostra que 410 ações pedindo retirada de conteúdo foram movidas contra meios de comunicação em 2014, ano das últimas eleições gerais. Delas, 78% eram relacionadas ao pleito. Isso é quase o triplo do registrado em 2015 (138 processos), quando não houve disputa, e indica uma explosão no número de casos em anos eleitorais. Este é um importante alerta para as assessorias de imprensa.

Concurso IBGEA Fundação Getúlio Vargas (FGV) divulgou esta semana o edital do concurso do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). Há dois cargos que podem ser concorridos por quem tem formação em Jornalismo, porém um deles (Design Instrucional) é aberto para outros cursos como Letras, Peda-gogia, Psicologia e Administração. Todas as oportunidades são para a cidade do Rio de Janeiro. Os cargos são analista/Design Instrucional e analista/ Jornalismo – Redes Sociais. Remuneração inicial, sem especialização, passa dos R$ 7mil.

Considerando a série his-tórica do salário mínimo e trazendo os valores médios anuais para reais de 1º de ja-neiro de 2016 após serem de-vidamente deflacionados por projeção, o valor de R$ 880, em 1º de janeiro de 2016, é o maior valor real da série das médias anuais desde 1983, diz a entidade.

SETOR PÚBLICONo setor público, segundo

o Dieese, o número de servi-dores que ganha até 1 salário mínimo é pouco expressivo nas administrações federal e estaduais. Já nas adminis-trações municipais, a par-ticipação desses servidores é maior, especialmente no Nordeste. “Quando se obser-va o impacto do aumento de 11,68% sobre o salário míni-

mo na massa de remuneração dos trabalhadores do setor público, verifica-se a mesma tendência: maior impacto nas administrações municipais no Nordeste e Norte”, diz o Dieese.

CESTA BÁSICACom o valor do salário mí-

nimo em R$ 880 e a cesta bá-sica de janeiro estimada em R$ 412,15, o salário mínimo terá então um poder de com-pra equivalente a 2,14 cestas básicas (cesta básica calcula-da pelo Dieese).

Segundo o Dieese, na sé-rie histórica da relação entre as médias do salário mínimo anual e da cesta básica anual, verifica-se que a quantida-de de 2,14 cestas básicas é a maior registrada nas médias anuais desde 1979.

AGÊNCIA BRASIL

AÍLTON VILLANOVA ailton.vilanova@gmail.com

MACEIÓ - SEXTA-FEIRA E SÁBADO, 1 E 2 DE JANEIRO DE 2016 CIDADES 11 TRIBUNAINDEPENDENTE

Noaldo Dantas no Paraíso

Sábado, 15 de maio. Ano: 1999 Sem desviar os olhos do imenso portal celestial, São Pedro conferia com insistência a hora no relógio que carregava no pulso. Não con-seguia disfarçar a sua ansiedade. Dai a pouco, tocam a campanhia, ele corre e vai atender. Diante de São Pedro, eis que surge um cidadão magro, semblante tranquilo, olhos grandes, claros, cabeleira alva da cor das nuvens que adornavam a entrada do jardim divino. Era Noaldo Moreira Dantas. - Olá, São Pedro! - cumprimentou com aquele vozeirão que Deus lhe dera. E o santo-chaveiro, algo emocionado: - Entre... Entre, meu filho! É uma honra tê-lo aqui conosco! Noaldo adentrou ao Paraíso escutando sons de trombetas e cânticos de anjos. Tudo muito belo e comovedor. Mais adiante, uma comissão de recepção constituída de notáveis da cultura alagoana - que galgaram, muito antes, a consagração celestial -, lhe apresentou as boas-vindas. Depois das lágrimas de emoção de todos e da oratória que se seguiu, São Pedro retomou a palavra e dirigiu-se ao recém-chegado: - O Senhor Criador mandou lhe chamar, Noaldo, porque está pre-cisando de sua assessoria, aqui no Céu... - Eu, São Pedro?! Mas por que eu? - reagiu Noaldo com a humil-dade que sempre carcterizou a sua personalidade. - Sim, você mesmo. Decisão de Deus não se discute, meu filho. Cumpre-se! - Eu sei, São Pedro, Mas esse é um privilégio que um pobre mortal como eu, está longe de merecer! - Êpa! Você não é mais um mortal, Noaldo! Aliás, já se tornara imor-tal desde quando escreveu aquela bela prosa intitulada “O Dia Em Que Deus Criou Alagoas”... O santo fez uma pausa e prosseguiu: - Tanta beleza na simplicidade de um texto, expressando a vontade de Deus, só pode ser obra de inspiração divina. Infelizmente, Noaldo, os homens estão destruindo essa formosura que você exprimiu naquela obra! - E o que tem que ser feito, São Pedro? - Com a sua ajuda, com esse seu entusiasmo poético, iremos res-taurar esse quadro. As praias de Maceió continuam sendo poluídas, as lagoas e os rios da bela Alagoas hoje vêm servindo de depósitos de de-jetos e detritos de toda espécie. É incrível, meu filho, como o progresso vem destruindo os canaviais e a inércia das autoridades permitindo que o verde dos campos da Terra dos Marechais se transforme no marrom da miséria... - É verdade, São Pedro. Enquanto os homens com poder de mando se desentendem e se acusam mutuamente, recrudesce a fome e a mesologia toma conta dos nossos parlamentares... O santo voltou à palavra e concluiu: - É por isso que você está aqui, Noaldo. Com sua cultura e in-teligência, certamente haveremos de abrir a consciência dos homens que mandam nos destinos de Alagoas. Lá embaixo sua voz não res-soaria com a intensidade e a autoridade que terá de agora em diante. O seu poema “O Dia Em Que Deus Criou Alagoas” será a inspiração para isso tudo!

Um repórter complicado!

Havia um tempão que eu não visitava o meu ilustre amigo Bráulio Leite Jr., no seu pequeno paraíso, o panorâmico Sítio Velho, localizado na área mais poética da histórica Paripueira. Mal assentei os solados dos pés no primeiro batente de sua espaçosa e confortável residência, ele sapecou de lá: - Que fim levou aquela dupla famosa Jotajó e Fedúlcio? Será que esses caras morreram e eu não fui avisado? Bráulio Leite aprecia bastante as histórias dessas duas complicadas personagens. Então, expliquei que estava dando um tempo aos indigita-dos porque eles estavam ficando muito manjados. O gordo não gostou da iniciativa e protestou: - Pelo menos o Fedúlcio você deveria manter ativo. Respondí: - Aliás, Bráulio, eu bem que estava pretendendo por em prática essa ideia. Mas, acontece, que o seu psicólogo Reinaldo Cavalcante me desistimulou, alegando que o Fedúlcio voltou a ter novos surtos de loucura... - Iiihhh, rapaz! O caso é sério, hein? E ele ainda anda com a mania de ser jornalista? - Esse é o problema. O Fedúlcio botou na cabeça que é um grande repórter e isso me reconduz à lembrança do dia em que fui apresentado à ele, pelo próprio Reinaldo Cavalcante. Na época, eu era o diretor de jornalismo da Rádio Gazeta e o Rei me apareceu lá com o sujeito à tira-colo... - O Reinaldo, hein? No mínimo, ele estava querendo se livrar o cara! - Isso mesmo, gordo. Então, fui pragmático. Encarei o Fedúlcio e indaguei: “Então, você quer ser repórter, não é?” Muito petulante, ele respondeu o seguinte: “Sua pergunta está errada, meu chefe. Eu não quero ser repórter! Eu sou um repórter! Já nascí repórter!” - E o que você fez? - Passei-lhe uma pauta, ele se mandou para a rua. Meia hora depois estava de volta à redação. Sentou-se diante da máquina de escrever, lascou o dedo pra frente e, cinco horas e meia depois, me entregou um texto de cinco linhas, contando a história do crime que fora mandado cobrir... - E o que dizia o texto? - Dizia o seguinte: “... pelos elementos averiguados, conclui-se que o assassino matou para roubar. A vítima, no entanto, havia, na véspera, depositado, graças a Deus, todo o seu dinheiro no banco. Desse modo, não perdeu nada, exceto a vida”.

Vai barba, ou cabelo?

Se tem uma coisa que o amigo José Jesuíno, o indefectível Duda, não gosta é de freguês mal educado. Outro dia, um desses tipos baixou no seu restaurante, em Mangabeiras. O cara chegou, sentou-se à mesa e amarrou um guardanapo em

Fiscalização combate crimes ambientaisAções da Sempma também viabilizam a recuperação de áreas públicas na capital

A prefeitura de Maceió, por meio da Secre-taria Municipal de

Proteção ao Meio Ambiente (Sempma), intensificou o combate a irregularidades e ações danosas ao meio ambiente. Com o aper-feiçoamento dos agentes ambientais e fiscalização enérgica e eficaz, o órgão adquiriu equipamentos de última geração, reestru-turou a frota terrestre e aquática e investiu na con-strução e requalificação de praças e áreas públicas.

Uma das ações mais re-levantes foi a reabertura do Parque Municipal, que foi reativado como importante espaço de contemplação de espécies nativas e prática de atividades de lazer.

A Educação Ambiental trabalha com ações den-tro do Parque e desenvolve ações itinerantes em esco-las e espaços de lazer, pro-movendo a conscientização sobre a preservação am-biental. As trilhas dentro da Unidade de Conservação são feitas de terça-feira a domingo, das 8h às 17h. O parque recebe o maior nú-mero de visitantes durante os fins de semana, quando famílias aproveitam os 82 hectares de Mata Atlânti-ca preservada divididos em cinco grandes trilhas.

A fiscalização de comba-te aos crimes ambientais já interditou bares, restauran-

SECOM MACEIÓ

Sempma investiu na construção e requalificação de espaços de convivência, como praças e áreas públicas

Pedrosa diz que tratamento é lento e não deve ser aplicado em casos graves

HOMEOPATIA

Especialidade médica é reconhecida no Brasil

OLÍVIA DE CÁSSIAREPÓRTER

Embora a homeopatia tenha sido criada e desen-volvida há quase 200 anos, alguns especialistas duvi-dam do seu poder de cura, alegando que os pacientes podem colocar sua saúde em risco.

A especialidade foi criada pelo médico alemão Chris-tiano Frederico Samuel Hahnemann, inconformado com os métodos terapêuti-cos agressivos empregados naquela época, sem nenhu-ma base científica e incapa-zes de proporcionar saúde aos doentes.

Foi traduzindo uma ma-téria médica sobre uma substância chamada China (Chinchona), usada para curar a malária, e discor-dando das explicações sobre os seus efeitos, que ele teve a idéia e a iniciativa de ex-perimentar essa substância em si mesmo.

A homeopatia colabo-ra com as vias naturais de cura do organismo e baseia-se numa lei da natureza, denominada Lei dos Seme-lhantes.

Um estudo divulgado re-centemente discorda do po-der de cura da homeopatia e afirma que pessoas que escolhem a especialidade podem colocar sua saúde em risco se rejeitarem ou pos-tergarem tratamentos para os quais há evidências de segurança e eficácia.

O presidente do Conse-lho Regional de Medicina de Alagoas (Cremal), Fernando Pedrosa, disse que não co-nhece o estudo e que fica di-fícil falar a respeito e se po-sicionar sobre o tema, mas observa que a homeopatia é uma especialidade médica reconhecida no Brasil.

tes, aterros clandestinos, hipermercados e agências bancárias, obrigando-os a se adequar à legislação am-biental. Equipamentos mo-dernos, como drone, GPS, carros com tração nos qua-tro eixos, motos aquáticas e lanchas dão suporte ao trabalho dos agentes am-bientais, que ganham mais autonomia para executar os serviços de forma mais ostensiva, combatendo prá-ticas como queimadas, su-pressão ilegal de vegetação e esgoto clandestino.

Com apenas 34% cober-tos por rede de saneamento, Maceió agora conta com ri-gorosa e constante Opera-ção de Combate ao Esgoto Clandestino. Com a puni-ção dos responsáveis pelos lançamentos irregulares de esgoto nas praias, impor-tantes obras emergenciais de saneamento começam a ser executadas pelos órgãos concessionários do serviço.

ESPAÇO E LAZERMaceió permaneceu por

anos sem que nenhuma pra-ça, mirante ou canteiro cen-

tral tenha sido reformado ou revitalizado. Na gestão atu-al, já foram entregues mais de 10 logradouros totalmen-te revitalizados e outros oito estão em fase de construção ou reforma. A Praça Afrâ-nio Jorge, mais conhecida como Praça da Faculdade, no bairro do Prado, é um dos locais que passa por re-estruturação. A obra foi via-bilizada por meio de parce-ria com a iniciativa privada e quando estiver pronta, vai revitalizar importante espa-ço de convivência da capital.

ADAILSON CALHEIROS

“Reconheço que a ação da homeopatia é lenta e não deve ser aplicada para casos graves e de infecções, por não ter ação direta, mas pode ser utilizada como tratamento alternativo. No caso de infecções o trata-mento é feito com antibió-ticos, mas não se pode dizer que a homeopatia não serve para nada se é reconhecida pelo órgão máximo da medi-cina”, observa.

Segundo Fernando Pe-drosa, a Homeopatia é um tratamento alternativo e complementar baseado na premissa de que as subs-tâncias que provocam doen-ças também podem, quan-do usadas em doses muito pequenas, tratar sintomas dessas mesmas doenças.

AMHBO diretor da Comissão

Cientifica da Associação Médica Homeopática Bra-sileira (AMHB), Marcelo Pustiglione, disse em nota que de tempos em tempos, o jogo de interesses prevalece, indistintamente, em todos os setores da gestão da saú-de.

“Sentindo-se incomoda-do de alguma forma com

nossa proposta terapêutica humana, eficaz e barata, (a entidade) vem à tona para denegrir esta prática e seus praticantes (médicos espe-cialistas), além de reduzir à condição de ingênuos e ignorantes os milhões de indivíduos beneficiados pela Homeopatia ao longo de seus 210 anos de prática”, destaca.

A professora Solange Cordeiro observa que seus três filhos, hoje com 15, 18 e 21 anos, tiveram acompa-nhamento com pediatra ho-meopata e até hoje eles uti-lizam a especialidade e com resultados satisfatórios. “A mais nova tem asma e é acompanhada na homeopa-tia”, observa.

A curitibana Nilda Si-queira, pelo Facebook co-menta que há oito anos faz tratamento homeopático. “Quem usa tem muitos be-nefícios; tem oito anos que uso homeopatia e os resul-tados para mim são muito satisfatórios. Eu comecei a usar quando tive uma cri-se alérgica e também fiquei com o rosto cheio de bolhas que viravam feridas”, argu-menta.

Nilda destaca que procu-rou tratamento homeopático por indicação de uma colega. “O tratamento que faço é com uma homeopata popu-lar. A colega me levou e nun-ca mais parei; hoje uso para quase todo. Digo que quase tudo, porque não podemos deixar de lado a alopatia. Me sinto bem e segura, no tratamento com a homeopa-ta, mas nunca fui induzida a deixar a alopatia”, explica.

O programador musical e comunicador alagoano Gi-valdo Kleber de Albuquer-que observa que fez alguns tratamentos homeopáticos, mas nenhum deles obteve resultado satisfatório, den-tre eles para queda de cabe-los e males do sono.

“O tratamento para que-da de cabelo foi mais demo-rado; mais de dois anos. O de insônia foi mais breve: al-guns meses, na verdade; uns quatro ou cinco, mas em ne-nhum deles obtive resultado satisfatório”, destaca.

Givaldo Kleber ressalta que ao conversar com um amigo, que manipula fórmu-las numa farmácia homeo-pática, dizendo não sentir nenhum efeito, ele disse: “Você morreria se tomasse uma água, colocada em um recipiente de mil litros, e nessa água fosse colocada uma gota de veneno?”, ai ele disse que respondeu: ‘Acho que não’ e amigo disse: ‘Pois é assim que funcionam esses medicamentos’.

Givaldo disse que a partir daí abandonou o tratamen-to e nunca mais quis saber desse tipo de medicamento. “Acho que é uma engana-ção”, avalia.

Já o estudante Alécio Ma-rinho disse que não acredita nos efeitos do tratamento homeopático e disse que pre-fere a medicina tradicional.

Fernando Pedrosa: “Não se pode dizer que a homeopatia não serve para nada”

A crise econômica foi um dos principais motivos para a queda do número de assinan-tes. O especialista Eduardo Tude explica que a principal queda foi na tecnologia por satélite, que oferece planos mais baratos para atender famílias de renda mais bai-xa. “Esse pessoal acabou cortando a TV por assina-tura e isso deu um impacto este ano. Acredito que, com a melhoria da situação eco-nômica, o setor pode voltar a crescer”.

Na telefonia fixa também houve queda no número de usuários. Em janeiro, havia 45 milhões de linhas ativas e, em outubro, foram registra-das 44,04 milhões de linhas de telefonia fixa, uma queda de 2,2%. A crise econômica também pode ser apontada como a causa da redução do número de usuários.

“Já havia uma migração dos usuários de concessio-nárias para as autorizadas, mas o número total se manti-nha estável, com um peque-no crescimento, e este ano estamos vendo uma queda. Acredito também que seja devido à crise econômica”, diz o especialista.

INFLAÇÃO EM 2016A projeção de instituições

financeiras para a inflação medida pelo Índice Nacio-nal de Preços ao Consumi-dor Amplo (IPCA) em 2016 passou de 6,87% para 6,86%, segundo Boletim Focus di-vulgado pelo Banco Central – BC.

A publicação semanal, feita a partir de consultas a instituições financeiras, tam-bém prevê que a taxa básica de juros (Selic) deve chegar ao fim de 2016 em 15,25%.

Para 2015, a projeção para a inflação passou de 10,70% para 10,72%. Esta foi a 15ª semana seguida de alta na previsão de inflação para este ano. Os cálculos de infla-ção estão acima do limite su-perior da meta, que é 6,5%. O centro da meta é 4,5%.

De acordo com a pesqui-sa do BC, a projeção para a inflação medida pelo Índice Geral de Preços - Disponibi-lidade Interna (IGP-DI) pas-sou de 10,82% para 10,80% este ano, e de 6,11% para 6,14% para 2016.

Para o Índice Geral de Preços - Mercado (IGP-M), a estimativa foi mantida em 10,72%, em 2015, e em 6,48% no próximo ano.

A estimativa para o Índi-ce de Preços ao Consumidor da Fundação Instituto de Pesquisas Econômicas (IPC-Fipe) mudou de 10,85% para 10,84% este ano e se mante-ve em 5,81% para 2016.

A projeção para a alta dos preços administrados foi mantida em 18%, este ano, e em 7,50%, em 2016. A proje-ção para a queda do Produto Interno Bruto (PIB), soma de todos os bens e serviços pro-duzidos pelo país, se mante-ve em 3,70% este ano e, para 2016, a estimativa de queda foi alterada de 2,80% para 2,81%.

Aplicativos que prome-tiam facilitar a vida dos consumidores e gerar uma renda extra provocaram a ira daqueles que se sentiram ameaçados pela concorrên-cia, avaliada como desleal. Em São Paulo e no Rio de Janeiro, o Uber virou o que-ridinho da geração que faz tudo via app e que abraçou a opção de uma espécie de táxi com preço de 15% a 25% mais barato, mas cujo servi-ço não tem regulamentação. Por diversas vezes, as duas capitais tiveram manifesta-ções, bloqueio de vias e bri-gas violentas entre taxistas e motoristas de Uber. Em am-bas cidades, a guerra foi pa-rar na câmara de vereadores e prefeituras.

Mas que mal tão terrível a economia colaborativa causa que deixa irados setores, em-presas e trabalhadores como taxistas? Simples: seus servi-ços têm taxas menores e ofe-recem, como diferencial, um nível de atenção e qualidade acima do que um atendente de telemarketing ou um ta-xista ranziza proporcionam. (É claro que a maioria dos

taxistas é cordial e educada, mas a má experiência é uti-lizada como ferramenta de atração dos novos serviços e se surge uma alternativa por que não tentar?)

“Parece que estamos vi-vendo uma nova fase do Lu-dismo. Estamos ateando fogo em tudo que pode trazer me-lhorias. O Brasil precisa ter um projeto como nação para a inovação. Não podemos mais colocar fogo nos maqui-nários porque não queremos perder nossos empregos. O tempo mostra que esse tipo de ação é estéril”, avalia Gil Giardelli, professor do Cen-tro de Inovação e Criativiade da ESPM (Escola Superior de Propaganda e Marketing).

Segundo o “Novíssimo Dicionário de Economia”, o Ludismo foi um movimento ocorrido no século 19 (mea-dos de 1812) no qual grupos de operários ingleses destru-íam as máquinas introduzi-das na indústria têxtil para impedir a perda de empre-gos. “Imaginem se vivêsse-mos sem máquinas até hoje. Onde estaríamos?”, questio-na o professor.

Muita gente se opôs às novas tecnologias, a exemplo do Uber

Apps de celular e serviços ofertados via economia colaborativa estouraram em 2015, mas também foram alvos de polêmicas

FAMÍLIA

TV por assinatura também teve queda em ano de crise

TECNOLOGIA

Aplicativos incomodaram e criaram polêmica em 2015

TRIBUNAINDEPENDENTE

2015: menos uso de celular e mais de internetQueda pode ser explicada pela utilização do WhatsApp pelos brasileiros

Em vez de ter dois ou três chips em cada aparelho para usar os serviços de voz, usa-se o aplicativo

Uma mudança de compor-tamento dos usuários de telefonia móvel fez

com que, em 2015, o número de linhas de celulares caísse no país pela primeira vez. Serviços como o de TV por assinatura e telefonia fixa também tiveram sua primeira queda no número de usuários, motivada pela crise econômica. No entanto, os ser-viços de internet fixa e móvel, especialmente na tecnologia 4G, tiveram forte expansão no ano.

O setor de telefonia celular, que vinha crescendo a cada mês, apresentou uma queda de 2,8% no número de linhas ativas nes-te ano. Em janeiro, havia 281,7 milhões de linhas ativas no país e, em outubro (número mais recente da Anatel), o número havia caído para 273,8 milhões. A tendência de queda na telefo-nia celular era esperada só para daqui a dois ou três anos pelos agentes do setor, mas começou a ocorrer em junho deste ano.

Boa parte da queda é atribu-ída à diminuição do número de celulares com chips pré-pagos, segmento que teve redução de 4,5%. O percentual corresponde a uma queda de 10 milhões de chips. No mesmo período, os ce-lulares pós-pagos apresentaram leve aumento, de 0,3%.

A queda no número de usuá-rios de celular pode ser explica-da por uma mudança de compor-tamento dos brasileiros. Em vez de ter dois ou três chips em cada aparelho para usar os serviços de voz, os clientes estão optando por trocar mensagens de texto e de voz por meio de aplicativos

como o WhatsApp, que utilizam apenas dados de internet.

“O brasileiro tinha dois ou três chips para se comunicar com pessoas de várias opera-doras. Na medida em que ele passa a se comunicar por meio de mensagens, ele não precisa mais disso, o que precisa é de um pacote de dados. Então, ve-mos o usuário descartando esse segundo ou terceiro chip, o que está levando a um encolhimen-to da base de pré-pagos”, diz Eduardo Tude, presidente da consultoria Teleco. Segundo ele, essa tendência deve continuar

porque o usuário está abando-nando o serviço de voz e passan-do a gastar em dados.

INTERNET Por causa desse comporta-

mento, o acesso à internet mó-vel, que já tinha aumentado em mais de 50% no ano passado, cresceu 13,5% entre janeiro e outubro de 2015. O destaque foi para o crescimento dos acessos em 4G, que passaram de 7,8 milhões em janeiro para 20,4 milhões em outubro. A banda larga fixa teve um aumento de 5,4% no número de assinantes. Em janeiro eram 24,1 milhões

de usuários, e em setembro cresceu para 25,4 milhões.

O setor de TV por assinatu-ra foi outro que apresentou uma queda pela primeira vez este ano. Em janeiro, eram 19,65 milhões de assinantes, mas os números começaram a cair em maio. Os dados mais recentes divulgados pela Anatel são de outubro e mostram que o nú-mero de assinantes passou para 19,39 milhões, uma queda de 1,3%. No ano passado, o setor havia crescido 8,7%. Entre 2010 e 2014, o número de assinantes dobrou.

MACEIÓ - SEXTA-FEIRA E SÁBADO, 1 E 2 DE JANEIRO DE 2016ECONOMIA12

Especialista teme retrocesso entre brasileiros, com cultura “olho por olho”

WHATSAPP, UBER E AIRBNB

“Pior cenário à economia compartilhada” Para Giardelli, o País vive

uma fase de antagonismos. “Vejo esse nosso momento com uma fase derivada das eleições, de uma lógica do olho por olho. Isso está fazen-do mal para a sociedade. A economia compartilhada só prevalece onde um confia no outro. A corrupção que vive-mos hoje nos gera uma socie-dade sob desconfiança. Esse é o pior cenário para não florescer a economia com-partilhada. É preciso dar um passo em frente. As eleições acabaram.” Giardelli classi-fica que 2015 foi um ano de retrocesso. “Passamos a ser uma pequena colônia.”

Já para Leonardo Dias, gestor das startups de Tec-nologia da Informação e Co-municação (TIC) do Centro de Inovação, Empreendedo-rismo e Tecnologia (Cietec), o incômodo é pela perda de espaço, via aumento da com-petitividade e redução do lucro de empresas tradicio-nais. “É nítido que o segmen-to afetado vai reclamar, por proteção. As entidades vão tentar proteger seus repre-sentados. O dinheiro ficava todo na mão de grandes gru-pos e agora esse sistema se vê ameaçado e, então, cres-ce essa onda conservadora. A economia colaborativa dá

acesso mais simples para di-versos tipos de necessidade diferentes. Como você está colaborando e tem diversas ofertas de serviços, com dife-rentes qualidades, tamanhos e preços, isso aumenta as opções para o cidadão, au-menta a aderência para sua necessidade.”

Antonio Matias, presidente do Sindicato dos Motoristas e Trabalhadores das Empre-sas de Táxi no Estado de São Paulo (Simtetaxis), afirma que o problema do Uber é trabalhar com carros parti-culares, sem pagar impostos e sem ser regulamentado. “Isso torna a concorrência

desleal. O Uber será bem-vindo se for no modal táxi, mas precisa regulamentar, pagar os mesmos impostos que a gente, não pode ser um carro privado. Será bem-vin-do como os aplicativos. Hoje a maioria dos taxistas usa aplicativos. Não somos con-tra tecnologia. Pelo contrá-rio”, afirma Matias.

Contra o Uber pesa ainda o slogan “aplicativo de caro-nas” – o que conceitualmente está incorreto, pois carona não se cobra. No dicionário da Academia Brasileira de Letras a definição de caro-na é “condução gratuita em qualquer veículo.”

Consumidores precisam ter cautela e evitar compras por impulso para não estourar o orçamento, pois janeiro é momento de despesas

Ainda é muito difícil fazer estimativas sobre o crescimento da economia no ano, diante das incertezas políticas e econômicas do País

robertobaiabarros@hotmail.com

CidadesemFocoROBERTO BAIA

TRIBUNAINDEPENDENTE

Réveillon de Arapiraca

O Réveillon de Arapiraca será no Bosque das

Arapiracas, com a festa da virada que terá início na noite desta quinta-feira (31), a partir das 22h e só terminará na madrugada de sexta-feira, 1º de janeiro de 2016. Atrações musicais com a cantora Janaína, grupo de pagode Entre

Nós e o forró elétrico da banda Fascínio, além da queima de fogos vão atrair muita gente para o Centro da cidade. Para garantir a segurança das pessoas que irão festejar o Ano Novo no local, a Prefeitura de Arapiraca, por determinação da prefeita Célia Rocha (PTB) e do vice-prefeito Yale Fernandes (PMDB), o trânsito no Bosque das Arapiracas será interditado e a Superintendência Municipal de Transportes e Trânsito (SMTT) vai monitorar o fluxo de veículos com um projeto de segurança viária.

Novo momentoPara a prefeita Célia Rocha, ter as famílias reunidas naquela área verde será o indicativo de um novo momento bem-aventurado para a cidade, assim como aconteceu no período do Natal.“O sucesso da decoração natalina no Bosque das Arapiracas foi tão grande que decidimos estender aquele espaço para a festa do Réveillon”, afirmou Célia Rocha.

Segurança no trânsito O superintendente da SMTT, Ricardo Teófilo, reuniu os departamentos de Trânsito, Engenharia de Tráfego e Fiscalização para elaborar a estratégia de segurança no trânsito em toda a área do Parque Ceci Cunha e Bosque das Arapiracas.“A expectativa é de que muita gente compareça ao evento do Réveillon e estaremos com as equipes da SMTT para orientar os condutores e pedestres que forem assistir aos shows e a queima de fogos”, disse Ricardo Teófilo.

Detalhes da interdiçãoO croqui elaborado pela equipe do Departamento de Engenharia de Tráfego da SMTT (Detra) mostra todos os detalhes da interdição do Bosque das Arapiracas como ruas interditadas, barreiras, rotas e desvios, além dos locais para veículos credenciados e taxistas.

Virada de anoO Ministério Público do Estado de Alagoas, por meio da Promotoria de Justiça de Passo de Camaragibe, São Miguel dos Milagres e Porto de Pedras, firmou um Termo de Ajustamento de Conduta (TAC) para disciplinar as festividades de virada de ano na região, entre eles o Réveillon dos Milagres. Representantes das três Prefeituras Municipais participaram da audiência pública e aceitaram as condições de realização dos eventos.

Melhoria da segurançaNa ocasião, foram determinadas regras para melhoria da segurança, obrigando os organizadores dos festejos a contratar seguranças em número suficiente, além de promoverem a instalação de câmeras no local. A guarda municipal dará apoio aos agentes de segurança pública, que contará também com reforço no policiamento ostensivo das Polícias Militar e Civil.

ModificaçõesO trânsito também passará por modificações. Será proibido estacionar nas vias principais e haverá espaços próprios para estacionamento de ônibus e demais veículos. Com apoio do Instituto do Meio Ambiente, a organização dos eventos intensificará o trabalho de educação ambiental e limpeza do lixo após as festas. O combate à poluição sonora e o respeito aos horários de inicio e fim das festividades também serão alvos de atenção especial por parte do poder público.

Ameaçado de extinçãoO Pirá, espécie de peixe que só existe no Rio São Francisco, está ameaçado de extinção. Devido a ações predatórias e outros impactos ambientais, o peixe está desaparecendo das águas do Velho Chico. Uma campanha voltada para o salvamento do Pirá está sendo iniciada pela Codevasf nos estados de Alagoas e Sergipe, na região do Baixo São Francisco.

Proteste alerta sobre cuidados com liquidaçõesComércio antecipou temporada de descontos para tentar recuperar vendas na crise

ECONOMIA 13MACEIÓ - SEXTA-FEIRA E SÁBADO, 1 E 2 DE JANEIRO DE 2016

Incertezas devem seguir pressionando a economia, dizem especialistas

ECONOMIA

Brasil deve ter outro ano difícil Especialistas afirmam que

2016 começa envolto de incer-tezas políticas e econômicas, tornando muito difícil fazer estimativas sobre o crescimen-to da economia no ano.

No final de novembro, o go-verno piorou sua expectativa em relação ao crescimento do Produto Interno Bruto (PIB) em 2016, prevendo um enco-lhimento de 1,9% da economia no ano – contra 1% de queda na estimativa anterior. A pre-visão do FMI é de queda de 1%, enquanto o mercado financei-ro espera queda de 2,8%.

O professor Tharcisio Sou-za Santos, das Faculdades de Economia e de Administração

da FAAP, afirma que tudo depende de o governo federal recuperar a “governabilidade”. “Não se trata de dizer que a culpa é de A, B ou C”, diz.

Se a crise política for solu-cionada, segundo Santos, o cenário se torna menos pessi-mista para a economia, mas ainda assim “o ano vai ser muito difícil”. “Nesse cenário, o PIB deve decrescer alguma coisa como 1,5%”, afirma, es-timando que “vamos ter então um ano de recuperação em 2017 e, em 2018, as coisas fi-cam bastante melhores, com crescimento ao redor de 2,5%”.

O professor Judas Tadeu Grassi Mendes, da EBS Busi-

ness School, aponta que o PIB deve recuar entre 2% e 2,5% em 2016. “O próprio governo já disse que é queda de 1,9%. Quando o governo diz que é 1,9%, esqueça, vai vir queda maior”, afirma ele, apontan-do contudo que 2016 pode “ter um crescimento negativo um pouco menor que em 2015, e talvez essa seja a notícia boa”.

Já o Pedro Rossi, Professor da Unicamp e diretor do Cen-tro de Estudos de Conjuntura e Política Econômica, diz espe-rar uma recessão mais branda, “até porque a base de 2015 é muito baixa”. “Adoraria dizer que a gente vai crescer zero,

ou seja, não vai ter um cresci-mento nem negativo nem posi-tivo. Mas essa suposição está envolta por muita incerteza.”

O ano de 2015 foi marcado por forte pressão dos preços no Brasil. A inflação oficial ba-teu os maiores patamares em vários anos.

Para 2015 e 2016, a meta central de inflação é de 4,5%, mas o IPCA, que serve de referência, pode oscilar entre 2,5% e 6,5% sem que a meta seja formalmente descum-prida. O governo prevê que a inflação fique em 6,47% em 2016. A previsão do FMI é de 6,3%. Já o mercado espera um IPCA de 6,87%.

Com a crise econômica e o movimento baixo, lojas decidiram ante-

cipar as tradicionais promo-ções de queima de estoque de janeiro. A Prosteste Associa-ção de Consumidores reco-menda cautela para evitar a aquisição de itens desne-cessários e não estourar o já apertado orçamento.

Antes de sair às compras, seduzido pelas atraentes ofertas, o consumidor deve avaliar a real necessidade da compra e se certificar de que correspondam à oferta ou pu-blicidade anunciada.

É preciso comparar preços, e ficar atento quando as pro-moções forem vantajosas de-mais. Compras por impulso

são grandes vilãs que podem comprometer o orçamento fa-miliar.

Para tirar o melhor provei-to das liquidações, mesmo com menos dinheiro no bol-so, a Proteste orienta sobre os cuidados necessários:

Pesquise preços em vários estabelecimentos para veri-ficar se não se trata de uma “falsa liquidação”. Na vitri-ne, tudo induz a acreditar em produtos e preços ótimos, mas ao entrar na loja o con-sumidor verifica que não é bem assim.

Não compre por impulso só porque é barato, pois a mer-cadoria pode não ter utilida-de para você.

Não tenha pressa. Avalie

com cuidado os produtos. No caso de roupas, prefira mo-delos mais clássicos e cores neutras.

Veja se compensam as pro-moções do tipo “pegue dois, leve três”, ou que deem brin-des, descontos em segunda compra, sorteio de prêmios, etc.

Defina o que deve ser com-prado ainda em casa, após a pesquisa de preços. Um bom aliado disso são os anúncios em jornais, rádios ou tevês, que deverão ser guardados. O material publicitário po-derá auxiliar numa eventual reclamação contra a empre-sa, caso não haja o cumpri-mento da oferta.

Tenha cuidado redobrado

com o estado das mercado-rias, principalmente aquelas em exposição. Lembre-se de que não poderá trocá-la, por isso, confira se não há defei-tos que comprometam a uti-lização.

EXIGA NOTA FISCALNo caso de produtos com

pequenos defeitos - roupas com manchas, descostura-das ou eletrodomésticos com partes amassadas, ou ainda, móveis de mostruário - você deve exigir que a loja coloque na nota fiscal os problemas apresentados, detalhando-os. Os prazos para reclamar desses defeitos são de 30 dias para produtos não duráveis e 90 dias para produtos durá-veis.

MACEIÓ - SEXTA-FEIRA E SÁBADO, 1 E 2 DE JANEIRO DE 2016ESPORTES14 TRIBUNAINDEPENDENTE

EsportesPresidente do CRB promete mais ousadia em seu último ano de mandatoMarcos Barbosa encerra seu mandato como presidente do CRB no final deste ano. Após uma grande revolução dentro e fora de campo no clube, Barbosa promete mais ousadia nas contratações e conclama os regatianos para o programa de sócio torcedor. “Se vocês pensam que eu fui ousado nesses últimos anos, pode esperar que serei ainda mais em 2016. Se chegarmos ao número de seis mil sócios torcedores ativos eu tenho certeza que poderemos chegar na Série A”, disse o presidente. Neste sábado, dia 2, o CRB apresenta o elenco 2016 e começa os trabalhos de pré-tempora-da no CT Ninho do Galo.

RAFAEL TENÓRIO“Desafio é colocar o CSA no cenário nacional”Presidente azulino está otimista e fala da missão que recebeu e da esperança de milhares de torcedores

Um desafio encarado de frente, com muito amor ao CSA. Ra-fael Tenório chega ao fim de

2015 cheio de sonhos e expectativas, igualmente a torcida azulina. Escolhi-do para ser o presidente do ‘resgate’, Tenório conversou com a Tribuna Independente sobre esses primeiros meses de trabalho e de como pretende colocar outra vez o CSA no caminho das vitórias. O foco principal ele não esconde de ninguém: ter um calendário o ano todo. Na primeira passagem com presidente em 2008, foi um perío-do curto e já existia uma diretoria. “O cenário era complicado e a realidade passada para mim foi diferente. De-pois passei na presidência do consel-ho, dei minha parcela de colaboração e agora estou aqui”, destacou Rafael.

O processo político que confirmou o novo presidente do CSA foi compli-cado. Tenório chegou a desistir da dis-puta, alegando estar sendo ofendido por azulinos nas redes sociais, mas foi convencido a lançar candidatura. Sua chapa teve apoio de caciques do Mu-tange, como Raimundo Tavares e Au-gusto Farias, eleitos como presidente e vice do Conselho Deliberativo. O adversário de Tenório foi o ex-jogador Catanha, que desistiu da candidatu-ra antes de tentar homologar a cha-pa. Avisou que não conseguiu reunir todos os nomes exigidos pelo novo es-

tatuto azulino. Após a vitória nas urnas azulinas,

ele já fez pro-

messas.“Nós iremos começar a organizar a

parte administrativa do clube, a parte financeira, dinamizar os processos in-ternos e depois o departamento de Fu-tebol começará a montar a comissão técnica e o grupo para que em 2016 o CSA possa conseguir o nosso gran-de sonho, que é o calendário. Agora é pensar grande, com a ajuda da nossa torcida e do nosso conselho, eu acredi-to que finalmente essa criança nasceu e nós vamos buscar agora fortalecê--la para que realmente seja saudável e nós possamos alcançar tudo aquilo que deseja”, disse Tenório na época.

Agora, ele sabe que as coisas já estão seguindo a rotina, e que os de-safios são maiores. “O desafio de as-sumir o CSA é tirar toda uma nação, toda uma torcida, de uma situação que vem se arrastando durante muito tempo, que é a falta de títulos e falta de disputa em competições nacionais e com isso nosso principal desafio é fazer o CSA outra vez grande princi-palmente fora do Estado”.

Para 2016, como já foi dito, o obje-tivo é o calendário. “Vamos entrar for-tes no Alagoano para ter a chance de disputar o Brasileirão da Série D e as-sim ter este processo de continuidade e atividade do clube o ano inteiro. A partir de então vamos nos fortalecer ainda mais na Série D com a meta de conquistar o acesso para Série C em 2017, e com isso o CSA passa a ter um calendário fixo durante todo o ano, o que melhoras as condições adminis-trativas e do futebol em geral”.

Diante de sonhos e objetivos, uma das principais dificuldades da gestão no CSA é a falta de recursos. Rafael Tenório sabe que comandar um clube do tamanho do CSA requer um caixa equilibrado e hoje a principal fonte de renda (e até única) é a participação do sócio-torcedor. “Somos pioneiros em trazer essa campanha e modalidade de sócio-torcedor para Alagoas. Quan-do assumimos essa pasta no ano pas-sado entregamos com mais de 3 mil sócios ativos e quando chegamos agora só tínhamos 300. Fica mui-to difícil trabalhar desta forma e convencer o azulino que o proje-to é sério e terá sucesso. Nesses primeiros meses de gestão já ultrapassamos a casa de mil sócios e com isso melhoramos nosso caixa. O sócio é sem dú-vida nossa principal motiva-ção e nosso pilar financeiro. O CSA hoje não tem patro-cinador, não rendas pois

não está em atividades”.Quando fala do só-

cio, Rafael Tenório fica entusiasmado. Ele sabe que os exemplos de su-

cesso nos grandes clu-bes do Brasil, como Palmeiras, Inter, Grêmio, Corinthians e outros, podem ser espelhados no CSA

e assim os azulinos serem o principal pa-

trocinador do clube. Prioridade na compra e

até gratuidade de ingres-sos por meio da internet, distância das desorgani-zadas filas nas bilhete-rias, descontos nos mais variados produtos, maior proximidade com os ído-los e em alguns casos até mesmo participação na vida política dos clubes têm chamado a atenção dos torcedores brasileiros. Faltam ajustes, é verda-de, mas no geral o balanço dos programas de sócio é positivo.

Atualmente, três clubes do Brasil estão entre os dez maiores do mundo no ranking de sócio-torcedor (Torce-dômetro), que é liderado há anos pelo Benfica (POR), com mais de 270 mil associados. Internacional (147 mil), Palmeiras (129 mil) e Corinthians (108 mil) ocupam a 6, 7 e 10 colocação, respectivamente, deixando para trás, por exemplo, os tradicionais Borussia Dortmund (ALE), Boca Juniors (ARG) e Manchester United (ING). “Temos que fortalecer e consolidar esse sócio do CSA. Temos que ter um quadro ati-vo numeroso e uma arrecadação con-siderável. Além disso é importantíssi-ma a participação do sócio na rotina política do clube”.

Com a estrutura pronta de admi-nistração, de comissão técnica e de-partamento de futebol, as atenções estão voltadas para montagem do elenco e formação de um time forte para 2016. Oliveira Canindé, que tem afinidade com o presidente, foi esco-lhido para ser o treinador. Vários jo-gadores já chegaram e estão chegan-do. Um dos responsáveis pela escolha e direcionamento destas contratações é o conselheiro João Feijó. Este acei-tou o convite de Rafael Tenório para ser a ponte de ligação com os grandes clubes, para negociações e parcerias. “O João foi muito importante para conseguirmos fechar as parcerias, ele conhece muita gente e é um cara que tem muito sucesso em sua área. Quando a gente chegou no Palmeiras, no Flamengo, no Bahia, sempre ele teve portas abertas. Lá no São Cae-tano, teve um rapaz lá que deu um abraço no Feijó e disse que ele era o Pelé da parte empresarial futebolísti-ca brasileira”, lembrou Tenório.

Entre incertezas e desafios, o atual presidente do CSA está otimis-ta e pede a confiança dos azulinos. “O futuro próximo do CSA é ter essa conquista de calendário e voltar a ser forte nacionalmente. Temos que ir urgentemente para Série D esse ano, passar logo para Série C e assim na-turalmente vamos nos estruturar em dois ou três anos para brigar para vol-tar á Série B. Pela força da sua tor-cida o CSA tem que pelo menos, no mínimo, pertencer a Série B do Bra-sileirão”.

Para 2016, como já foi dito, o ob-jetivo é o calendário. “Vamos en-trar fortes no Alagoano para ter a chance de disputar o Brasileirão da Série D e assim ter este processo de continuidade e atividade do clube o ano inteiro’’RAFAEL TENÓRIO PRESIDENTE

MACEIÓ - SEXTA-FEIRA E SÁBADO 1 E 2 DE JANEIRO DE 2016 1 TRIBUNAINDEPENDENTE

Gérard Depardieu interpretará Stalin no cinema

FIM DO

Em 2015, definitivamente, cultura redefine conceito

O ator francês Gérard Depardieu, cidadão russo desde 2013, interpretará o ditador soviético Josef Stalin em um filme que será dirigido pela atriz francesa Fanny Ardant. Segundo informou nesta terça-feira (29) o estúdio russo Mosfilm, Depardieu será o protagonista da adaptação do romance escrito em 2013 pelo francês Daniel Baltassat, “O Divã de Stalin”. O filme estará ambientado nos anos 1950 --Stalin morreu em 1953-- e relatará a história de um artista que recebeu a incumbência de erigir um monumento em honra ao líder da União Soviética. A produção correrá a cargo da companhia franco-portuguesa Leopardo Films, en-quanto o Mosfilm informou que se encarregará do vestiário.

MARCUS FAUSTINIO GLOBO

O fim do “boom” da periferia, daquilo que ficou conhecido como cultura da periferia,

não significa que seu projeto estético esteja realizado por completo ou que haja um esgotamento. Significa, num outro sentido, a sua era de alquimia e aponta que o modo de recepção crítica dessa cena precisa ser atualizado. Nos últimos anos a cultura da periferia ressignificou a palavra periferia, dando-lhe força política, comportamental e artística. A recepção a essa cena foi regida pelo argumento de inclusão, que agora se mostra limitadora.

Nesta terceira e última coluna que nos propomos a fazer com foco sobre alguns aspectos da cultura em 2015 cabe dizer que a escolha dos pontos abordados não pretende ranquear nem tampouco reduzir a produção anual a esses elementos. A crise política afetou as políticas culturais nacionais e também ofuscou o debate sobre a centralidade da cultura no país — tornou invisíveis

DIVERSÃO&ARTE

microacontecimentos pelo excesso de debate macro. Assim, a escolha da abordagem desta série de coluna é uma tentativa de manter a centralidade do debate cultural e atualizações dos últimos anos.

A cultura de periferia nesta primeira década e meia dos anos 2000 revelou artistas na música, no teatro, no cinema, na literatura, comunicação digital, na fotografia, entre outras linguagens. Inventou

novos modos de produção, arranjos locais e formas alternativas de organização (bondes, grupos, bandos, rodas, intervenções etc). E ainda estabeleceu uma cena em redes que promove ações renovadoras de territórios e eventos — do sarau em bares da Cooperifa em São Paulo até o modo de produção de feiras literárias como a Flupp e a Flizo, ambas no Rio, que são mais do que eventos episódicos, gerando processos de formação.

Além disso, pôde-se dizer que a cultura da periferia realizou seu projeto político de lutar pelo direito à produção de criadores dos territórios populares, superando um antigo modo de pensar “de levar cultura aos pobres”, tratando esses espaços apenas como receptores. Políticas culturais nesse sentido foram criadas. Do abrangente e positivamente inicial ponto de cultura até o Programa Vai de São Paulo e o Ações locais da Secretaria municipal de Cultura do Rio de Janeiro, por exemplo. A cultura da periferia também renovou o campo de pesquisas acadêmicas e aponta para uma revisão crítica profícua sobre personagens populares da história da cultura brasileira. Um dos bons exemplos é a tese de doutorado feita por Gabriela Leandro sobre a importância estética da obra de Carolina de Jesus, defendida na UFBA em parceria com o Centro de Estudos Sociais da Universidade de Coimbra (Portugal). A tese ultrapassa visões que tratam a escritora apenas como fenômeno e relato extraordinário, que diminuem sua

pujança memorialista. A produção de pensamento também não ficou restrita à academia, e uma série de reflexões explodiu em manifestos, blogs, encontros e influenciou a criação de projetos dentro das universidades que incorporam de forma aberta esse conhecimento, como foi o caso da Universidade das Quebradas, guiada por Heloísa Buarque de Holanda na UFRJ.

A televisão brasileira arriscou a presença desse universo em sua grade, de novelas nos canais até programas temáticos. Uma ideia de cultura da periferia foi presente dando visibilidade positiva a esse universo. Entretanto, algo de limitador se mantém por, na maioria das vezes, ser apresentado numa tipologia de personagens e situações ainda marcados pela lógica melodramática e pela “malandragem”. Temas centrais como desigualdade e violações de direitos ainda são apresentados superficialmente, e a insistência com imagens que mostram a vida nos espaços populares reduzidos a festivos ou perigosos reiteram esses espaços como o outro, aumentando fronteiras. É necessário, para a renovação desse imaginário, que a TV incorpore criadores desse universo em seu modo de produção.

Arriscando, esse “boom” da “estética da periferia” (como chamou Helô Buarque) forjou, como classificou Hermano Vianna quando ainda escrevia neste caderno, duas linhas: a periferia pop e a periferia política. Essas linhas podem ser vistas não como tendências opostas, mas como expressões desse universo que se misturam em diversos momentos e mostram a sofisticação e complexidade dessa cena. O fim do “boom” da periferia é o começo de uma cena cultural que não aceita mais ser taxada apenas como ação social ou à parte do que é legitimado como cultura e arte. Alguns entraves são centrais: as resistências teóricas que teimam em colocar essa cena como pouco artística e a incapacidade do governo federal em pensar essa cena como campo da economia da cultura. Uma crítica cultural com novos conceitos é determinante para o desenvolvimento dessa cena, e uma política de economia desse campo deve considerar o atual estágio desses agentes: suas redes, seus territórios, suas atuais posição na cadeia produtiva e não apenas tensão para criar produtos de mercado.

A ideia de alquimia, de transformação de metais em ouro, acredita-se estar diretamente ligada a uma mudança de consciência. Que venha 2016.

‘‘boom’’ DA PERIFERIA

DIVERSÃO&ARTE2 TRIBUNAINDEPENDENTE

ALÉM DO TEMPOLívia diz a Emília que não trabalha mais na empresa. Alex desabafa com Felícia e Chico sobre a separação dos seus pais. Lívia deixa a mansão e vai morar com Felipe. Felipe se preocupa com a situação financeira da Vinícola Campobello. Massimo convida Rosa para um jantar a dois.

TOTALMENTE DEMAISFabinho apaga a imagem do vídeo onde Cassandra aparece dopando Jonatas, sem que Leila veja. Stelinha, mãe de Arthur, chega para ajudar o filho a transformar Eliza em uma mulher requintada. Débora conta a Jonatas que Cassandra foi a responsável por ele ter ficado dopado na festa. Jonatas tenta contar para Eliza o que aconteceu na festa, mas Stelinha não deixa o rapaz se aproximar da modelo.

A REGRA DO JOGODante tenta expulsar Orlando da casa de Lara. Gibson pede a Nora que volte para a mansão. Juca rouba o dinheiro de César. Iraque sente ciúmes de Luana com Cesário. Indira e Tina aceitam Rui e Oziel de volta. Adisabeba implora que Ninfa e Alisson convençam Merlô a voltar para casa. Tóia fica perturbada com a presença de Juliano. Orlando procura Gibson. Dante leva Lara até a mansão. Gibson marca uma reunião com Romero e Zé Maria. Orlando arruma suas malas para fugir. Gibson decide o futuro de Orlando ao lado de Romero e Zé Maria.

REI DAVINão há exibição aos sábados

GLOBO 18h

RESUMO DE NOVELAS

GLOBO 19h GLOBO 21h RECORD 21h

FALE CONOSCO - A Agenda é um serviço gratuito de orientação ao leitor. Os interessados em divulgar eventos, shows e exposições podem enviar material através do endereço: tiagenda@hotmail.com

Inscrições abertas

MACEIÓ - SEXTA-FEIRA E SÁBADO 1 E 2 DE JANEIRO DE 2016

Baile dos Seresteiros da Pitanguinha 2016Os foliões já podem preparar as fantasias e comprar confetes e serpentinas. Os ingressos individuais e mesas para o XIII Baile de Máscaras dos Seresteiros da Pitangui-nha vão estar à venda em breve. O evento acontecerá dia 22 de janeiro de 2016, a partir das 22h, no Centro de Convenções de Maceió. Em tempo, há 10 anos o Pavilhão do Centro de Convenções é palco desta bela festa, responsável pelo resgate dos bailes das prévias em Alagoas. Abertura da casa: 21h. Atrações: Seresteiros da Pitan-guinha e Spok Orquestra de Frevo do Recife.Ingressos: Individuais: R$ 50,00 (meia-entrada) e R$ 100,00 (inteira). esas: R$ 400,00 e R$ 500,00 (para 4 pessoas, valor a depender da localização). Formas de pagamento: cash / débito / crédito. Info: 82 3235-5301 / 99928-8675 / info@suechamusca.com.br / @suechamuscaoficia

Com o objetivo de promover e estimular a produção teatral e suas múltiplas vertentes, o Governo de Ala-goas, por meio da Secretaria de Estado da Cultura (Secult), convida grupos de teatros alagoanos a apre-sentarem propostas para concorrer ao apoio de produção de peças teatrais. O edital já está disponível, na

página do Diário Oficial com inscrições gratuitas até o dia 05 de janeiro. Para participar, basta que os candidatos encaminhem as propostas através de envelopes pelos correios ou presencialmente, de segunda à sexta-feira, de 8h às 14h, na sede da Secretaria de Cultura. A ficha de inscrição já pode ser acessada através do site www.cultu-ra.al.gov.br e devem ser enviadas junto com CNPJ, cópias do contrato social, da carteira de identidade, do CPF dos dirigentes responsáveis, comprovante da sede do proponente, certidões de regularização fiscal e três vias do projeto e do texto de dramaturgia.

Salão de Arte Contemporânea A Associação dos Artistas Visu-ais de Alagoas (AAVA) informa que o “2º Saca- Salão de Arte Contemporânea de Alagoas” será aberto, oficialmente, no dia 11 de janeiro, às 19h, no Complexo Cultural Teatro Deodoro. Ele seria inaugurado na segunda-feira, dia 14, mas a agenda foi transferida. Com isso, a Associação também pror-rogou para o dia 3 de janeiro as inscrições dos artistas interes-sados em participar da mostra. Artistas plásticos alagoanos ou que estejam radicados em Alagoas há três anos e com, no máximo, cinco anos de atuação na área, em expressões visuais, podem se inscrever. Mais infor-mações podem ser obtidas por meio do telefone 3315-5656.

Teatro de MarionetesO Teatro de Marionetes é uma das atrações da cidade cenográfica ‘Show da Neve’, do Shopping Pátio Maceió. No espaço, as crianças assistem aos musicais e contos natalinos apresentados pelos bonecos de marionete. A ação segue até o dia 06 de janeiro de 2016. O acesso às apresentações é gratuito.

LopanaMais badalado ponto da orla de Maceió, o Lopana preparou uma programação musical ainda mais especial para agitar seu Alto Verão. Até o dia 3 de janeiro de 2015, o bar contará com 15 horas diárias de mui-ta música e animação, com shows de MPB, Samba e Pop Rock. Alto Verão do Lopana – Avenida Carlos Viana, 27, Ponta Verde. Mais informações: www.lopana.com.br

UÊPA – Sonho de VerãoAgitando a estação mais quente do ano em Maceió, uma das baladas mais queridas do circuito noturno da cidade está de volta no próximo dia 9 de janeiro, a UÊPA. E para celebrar os antigos e novos Verões, a Sacaí Produções trará como atração princi-pal o dj paulistano Bruno Legitímo. A festa que desta vez tem como tema “Sonho de Verão” acontece a partir das 23h no Orákulo Chopperia, no bairro do Jaraguá. O local se trans-formará em uma verdadeira máquina do tempo dos anos 1990 e 2000. Ingressos: Antecipados online pelo Eventick (http://www.eventick.com.br/uepa-sonho-de-verao) e apenas em dinheiro na Tmaki Express do Maceió Shopping no valor de R$ 25. Na hora da festa o valor sobe para R$ 35.

Ballet Maria EmíliaApós vencer o Edital de chamamento público da DITEAL/Diretoria de Teatros de Alagoas com o Ballet Maria Emília Clark, a partir de janeiro, a sala de dança do Complexo Cultural será o foco na formação do bailarino clássico aliado ao projeto coreográfi-co profissional. Com as primeiras audições para 11 e 12 de janeiro,das 09h às 11h, em Complexo Cultural Teatro Deodoro,onde serão selecionadas 30 crianças e adolescentes entre 08 e 14 anos, todas deverão ser das escolas públicas e deverão apresentar o com-provante de matrícula. Mais informações: 33155665

MisaEm comemoração aos 200 anos da cidade de Maceió, o Museu da Imagem e do Som de Alagoas (Misa), equipamento da Secretaria de Estado da Cultura (Secult), recebe a exposição “A Mais Bela Morada do Sol – 200 anos de Maceió”. A mostra fica aberta ao público hoje. A exposição faz uma retros-pectiva histórica, sociológi-ca, fotográfica e sentimen-tal da capital alagoana, que em 5 de dezembro de 1815, ainda como Vila de Maceió, se desmembrara da então Vila de Alagoas, atual Marechal Deodoro, tornando-se cidade.

Djavan – Vidas pra contarO dia 30 de abril de 2016 será de êxtase para os fãs de Djavan. O artista retorna ao Ginásio do Sesi, em Maceió, para estrear o vigésimo terceiro álbum de sua carreira, chamado Vidas pra Contar. Além de novas canções, o artista alagoano executará também grandes clássicos de sua carreira. Ingressos: 1° LOTE (vendas até dia 10 de janeiro) – Pista e Arquibancada: R$ 30,00 (meia-entrada) e R$ 60,00 (inteira) Cadeira Lateral: R$ 40,00 (meia-entrada) e R$ 80,00 (inteira). Comprados pela internet: Maceió Shopping: dias 28 e 29 /04 das 10h às 22h e dia 30/04 das 10h às 14h. Formas de pagamento: Dinheiro e cartões de crédito e débito (Todos os cartões).Mais infomações: (82) 99928-8675 / 3235-5301 / svlyra@suechamusca.com.br

Turma da RolinhaO bloco Turma da Rolinha, conhe-cido como o bloco mais charmoso de Maceió, já está se preparando para a folia de 2016. No dia 10 de janeiro participa da homenagem a Edécio Lopes, manhã e tarde, na Ponta Verde, depois da apresen-tação da banda da Polícia Militar. A Orquestra Fogo-Pagô fará o arrastão do frevo, da barraca Pedra Virada ao Alagoinhas e vice-versa, com duração apro-ximada de uma hora. Segundo Ivonilton Mendonça, diretor do bloco e um dos compositores do hino, já no dia 16 de janeiro, dando sequência à programação da turma, acontece a Panelada da Rolinha, de 13 às 17 horas, no Restaurante Barrica’s, na Ponta Verde, com entrada franca e os participantes pagam o que consumirem. No dia 30 de janeiro, acontece o 18º desfile do bloco, que terá como grande homenage-ado o Sururu, patrimônio imaterial de Alagoas e prato típico mais popular em nossa terra. O desfile acontece na orla da Pajuçara e na Ponta Verde, com saída da Praça Multieventos, às 13h.

Elba RamalhoEm janeiro de 2016,

Maceió recebe a cantora Elba Rama-

lho, com seu show “Eletro Acústico”. A apresenta-ção acontece no dia 22 de janeiro, a partir das 21h, no Teatro Gustavo Leite. O show é mais um evento da Farra Chique Entre-tenimento, na capital alagoana. Vendas: Acesso Vip Maceió, Unicompra Farol e Parque Shopping Maceió. Vendas online: http://www.acessovip-maceio.com.br/default/destaques/elba-ramalho--teatro-gustavo-leite.html. Mais informações: (82) 999430909

Zé Lezin e CinderelaEm janeiro, Maceió recebe a dupla do hu-mor Brasileiro. O casal Zé Lezin e Cinderela apresentam o show “Em briga de marido e mulher ninguém mete”, nos dias 08 e 09, no Teatro Gustavo Leite. Este é mais um evento da Farra Chique En-tretenimento. Vendas: Acesso Vip Maceió, Unicompra Farol e Par-que Shopping Maceió. Vendas online: http://www.acessovipmaceio.com.br/default/desta-ques/ze-lezin-cinderela.html. Mais informações: 99943-0909.

TRIBUNAINDEPENDENTE

C’est fini

DIVERSÃO&ARTE 3

TV TUDO

FLÁVIO RICCO - colaboração: José Carlos Nery - www.twitter.com/flavioricco

ÁRIES - (21/3 a 19/4) – Mais movi-mento e dinamismo na primeira parte do dia, quando a Lua se harmoniza com Marte. Bom período para diversas iniciativas e para a finalização de assuntos pendentes. Já no fim da tarde, a Lua ingressa em Virgem: organização e critério ganham destaque. Aproveite para elaborar melhor seus projetos. Sol e Netuno estão em harmonia, garantindo inspiração para ideais mais elevados.TOURO – (20/4 a 20/5) – Novas e criati-vas ideias estão em pauta. Você ganha motivação e inspiração à medida em que promove intercâmbios, esclarece dúvidas e busca conselhos. Cultive as

habilidades sociais para integrar pesso-as diferentes em sua vida.GÊMEOS – (21/5 a 21/6) – Período dinâmico, cheio de acontecimentos. Mercúrio continua em harmonia com Vênus, aproveite para cultivar atitudes cordiais, gentileza e diplomacia. O período é ideal para expandir sua rede de contatos. Estar entre amigos, trocar experiências com pessoas de outros grupos e com pontos de vista diferentes é algo bastante gratificante. Mas Mercú-rio também briga com Marte: vale evitar a velocidade e a impulsividade.CÂNCER – (22/6 a 22/7) – Cuidado para não exagerar nas críticas. No fim da tarde, a Lua ingressa no criterioso e prático Virgem, você fica mais deta-

lhista. Procure refletir sobre os erros, abandonar ressentimentos e elaborar mudanças. Lembre-se: a decisão de viver melhor é sua.LEÃO – (23/7 a 22/8) – Com a Lua em seu signo, em harmonia com Marte, você tem mais energia, autoestima e autoconfiança durante o dia. Aproveite para resolver assuntos importantes, colocar-se em movimento, tomar deci-sões e resoluções.VIRGEM – (23/8 a 22/9) – O período promete ser mais produtivo, sua expres-são está mais fluente e inspirada. Lua e Marte indicam garra e disposição duran-te o dia. A Lua ingressa em seu signo no fim da tarde, estimulando as emoções e a sensibilidade, favorecendo as ativida-

des ligadas às artes, os encontros, as reuniões e os contatos sociais.LIBRA – (23/9 a 22/10) – Não há nada de errado em ficar entusiasmado com o clima festivo dos encontros e da vida social, mas é preciso cuidado para não cometer ex-cessos, seja nas compras ou na alimentação.ESCORPIÃO – (23/10 a 21/11) – Quais decisões devem ser tomadas em nome da sua qualidade de vida? Lua e Marte favorecem atitudes mais assertivas. Já no fim da tarde, com o ingresso da Lua em Virgem, você fica ainda mais criterio-so. Excelente período para organizar a casa, jogar velhas tralhas fora, mudar os móveis de lugar e fazer uma boa faxina.SAGITÁRIO – (22/11 a 21/12) – Saturno segue em seu signo e pede um cuidado

maior com o bolso, mais atenção à saúde, às posturas imaturas, imediatis-tas, aos excessos e exageros. Aproveite para melhorar suas relações. Ótimo mo-mento para aprender algo novo, cultivar a generosidade e dar apoio às pessoas carentes de afeto.CAPRICÓRNIO – (22/12 a 19/1) – Bom período para despachar o que não tem mais utilidade. O Sol segue em seu signo e sorri para Netuno: fica mais fácil abrir o coração para a compaixão, para os sentimentos elevados e para a inspi-ração. Busque algo que possa encantar e elevar a alma.AQUÁRIO – (20/1 a 18/2) – O período de revisões, análises e conclusões con-tinua. Não deixe que o peso do passado

atrapalhe suas reflexões, pense em como pode se libertar de vínculos onde há dependência excessiva. Procure ava-liar seus recursos e projetar uma nova imagem de si mesmo. Hoje também é um bom dia para agilizar pendências e assuntos que estão se arrastando, tudo pode ser feito com mais agilidade.PEIXES – (19/2 a 20/3) -Aproveite para refletir sobre o desenvolvimento huma-no, social e material que promoveu nos últimos anos. Com a harmonia de Sol e Netuno, a inspiração ganha evidência. Procure renovar sua imagem, aceitar e receber o novo. Com Mercúrio e Vênus em harmonia, fica mais fácil abrir-se para o amor, desfazer mal-entendidos e harmonizar os relacionamentos.

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SAMBODROMO

(?) Merkel,chancelerda Alema-nha (2014)

Emitesons de

dor

Dedo em que se usao anel denoivado

As peças encontra-

das noantiquário

O indivíduoque temaversãoao coito

O persona-gem quesempre

"salva o dia"Amuleto dopraticante

de Candomblé

Tecido dealgodão

usado emcalças

Espéciede boi

selvagem

Palco dedesfiles

de Carna-val (BR)

De igualpara igual

(pop.)

O conterrâneo daatriz Carol CastroSão divididos emestriados, lisos e

cardíacos

Um dos rios que cortam a

capital paulistaExpressos de viva voz

Deusgrego do

amor (Mit.)

Que se en-contramsob as

ordens deum líder

Sul, emespanholTerra deFagner

Comer, em inglêsGlândulamamária

(?) polar,fenômenoóptico queocorre naTerra, emMarte e

em Vênus

Marsupial australianoDecâmetro(símbolo)

Acusado deum crimeTáxi, em

inglês

Capital de Gana

Amaluca-do (gír.)

Assinatura(abrev.)Tipo de

preposição

Número(abrev.)

(?) deleite:

atribuiçãocomum demucamas

(Hist.)

Lançar os (?): arriscarDesértica(a região)

Aja comoo inventorSufixo de"bolada"

Condiçãodo engar-

rafamento,em metró-

polesLago, emfrancêsLocais

onde sefazem

reparosem em-

barcações

3/cab — eat — lac — sur. 9/cotidiano — mano a mano. 11/tamanduateí.

MACEIÓ - SEXTA-FEIRA E SÁBADO 1 E 2 DE JANEIRO DE 2016

Zé Maria é um papel que faltava na carreira do Tony RamosÉ de se destacar a boa química da Giovanna Antonelli com Alexandre Nero e dela com ele em “A Regra da Vida”.

Esta, como todo mundo sabe, não é a primeira experiência dos dois numa novela. Antes já fizeram “Salve Jorge” como um casal e se destacaram da mesma maneira, demonstrando o acerto observado em suas escalações. São

dois grandes atores e agora voltando a trabalhar juntos, contracenam meio que por música, passando aos telespectado-res em casa a certeza e confiança que estão diante de Atena e do Romero Rômulo, tamanha a facilidade e espontanei-dade apresentadas. Atuações que facilitam demais o trabalho do autor João Emanuel Carneiro e da equipe de direção liderada por Amora Mautner, pela absoluta confiança de saber até onde podem ir. Aliás, esta é uma novela que também se destaca por bons desempenhos. Muito acima da média. Zé Maria, por exemplo, é um papel que faltava no currículo de tão bons trabalhos do Tony Ramos. Impressionante a sua facilidade de dominar o personagem. Show!

Vivemos um dia após o outro, mas a mudança de ano sempre implica em um renovar de esperanças na vida de todos e em diferentes setores.Que assim seja também na TV. Feliz 2016.Então é isso. Mas amanhã tem mais. Tchau!

·O ano começou e o seu calendário de atrações deve promover disputas na televisão esportiva...·... Disputas fortes e emocionantes por direitos de competições.·O que se verifica, nas férias do futebol do Brasil em dezembro e janeiro, é a falta que ele faz na TV aberta...·... Globo e Band são obrigadas a improvisar para preencher esses espaços, da melhor maneira possível, nas noites de quarta e tardes dos domingos.·A top Adriana Lima já aparece no radar da Globo como nome provável de uma das próximas novelas...·... Por sua vez, já de algum tempo, a modelo tem revelado seu interesse de também fazer trabalhos com atriz.·Direção da Rede TV! pretende, ao longo deste novo ano, abrir espaço para novas produções...·... E “por abrir espaço para novas produções”, entenda diminuir o número de horários vendidos.

Uma coisa é certaCom o César Filho, e muito menos com a Elaine, ninguém nunca mais falou do “Power Couple”. Silêncio tão sinistro, que deu pinta de projeto engavetado. Agora estamos vendo que não.

Nova oportunidade“Boogie Oogie”, trabalho de estreia do lusitano Rui Vilhena, deixou muito a desejar. Não foi o sucesso que a Globo esperava. Ainda assim as apostas no nome deste autor ainda são fortes no Projac. Agora no final do ano ele teve uma outra sinopse aprovada, em condições de entrar em linha de produção nos próximos anos.

Alguém em cimaDe uns tempos para cá, ou a partir do instante em que se intensificou o lançamento de novos valores para escrever novelas, a Globo tem sempre designado um autor mais rodado para o trabalho de supervisão. Aguinaldo, Negrão, Walcyr e Glória, entre outros, passaram a ser mais acionados.

Continua assimO “Domingão do Faustão”, depois dessas férias de janeiro, voltará a ser exibido diretamente dos estúdios de São Paulo. A exceção continuará sendo “Os Melhores do Ano”, em dezembro, sempre no Rio de Janeiro, até para facilitar toda a operação que o programa exige.

Formato de casaisQuando contratado, a Record prometeu dar ao César Filho e a Elaine Mickely, mulher dele, a apresentação do “Power Couple”. O nome do Roberto Justus só apareceu agora, e embora muitos ainda jurem que será ele mesmo, existiram alguns desmentidos. Até do próprio Justus. Tempo ao tempo.

Ainda assimEnquanto alguns setores da Record dão como certo que, pelo menos neste ano, a “Fazenda” ficará fora da programação, a direção da casa não confirma. Por enquanto, sem entrar em maiores detalhes, se limita dizer que não há até agora uma decisão definitiva a respeito.

Ficha em cimaAutor confiar no ator, em se tratando de novelas, é meio caminho andado, até porque tudo é muito corrido e às vezes não há nem tempo para decorar direito ou ensaiar. Agora em “Êta Mundo Bom”, por exemplo, como uma das suas atrações, o personagem do Marco Nanini irá aparecer sempre com diversos disfarces. Aposta do Walcyr.

E assim vai indoA Bandeirantes teve um ano passado muito ruim. A sua programação se definhou e nada foi feito que nos desse alguma esperança de melhorar em 2016. Viver apenas às custas do sucesso do “MasterChef”, para uma rede de televisão da sua importância, é muito pouco. Quase nada.

Mudanças em ItuA Record tirou praticamente tudo de Itu, para permitir que as instalações costumeiramente utilizadas pela “Fazenda” possam receber, muito em breve, o reality “Power Couple”. O formato prevê que 11 casais serão trancados lá dentro.

Marjorie Estenia será uma das convidadas no primeiro “Altas Horas”, do Serginho Groisman, em 2016

CAROL CAMINHA/GLOBO

DIVERSÃO&ARTE4 TRIBUNAINDEPENDENTEMACEIÓ - SEXTA-FEIRA E SÁBADO, 1 E 2 DE JANEIRO DE 2016

FOTO BY CHICO BRANDÃO

Todas as correspondências, como convites para esta coluna, e para

Elenilson Gomes, deverão ser enviadas para Av. Sandoval Arroxelas, 840,

Edf. Calliate Ap. 204 PV. CEP: 57035-230

“Os verdadeiros vencedores na vida são pessoas que olham para cada situação com a esperança de poder resolvê-la ou melhorá-la”

TopNews e Elenilson Gomes aproveitam a oportunidade para desejarem ao casal Mário Jorge Câncio em companhia da mulher, Tacyana Matos Batista, empresários de sucesso em nossa cidade com a conhecida Rio Branco Óticas, um Feliz Ano Novo. Eles brindam 2015 prometendo grandes novidades para 2016 em suas óticas. Parabéns, amigos, e que 2016 seja um ano de muita saúde, paz e realizações.

Zero açúcar danifica os dentes

Segundo estudo liderado pela Universidade de Melbourne,

na Austrália, além de escovar bem os dentes, usar fio dental e anticépticos bucais, há algo que você precisa fazer para manter seu belo sorriso: evitar bebidas com “zero açúcar” (sinto muito pela sua dieta). Depois de testar 23 tipos diferentes de bebidas, incluindo refrigerantes e isotônicos, os pesquisadores descobriram que drinks com aditivos ácidos podem desgastar o esmalte dos dentes de 30 a 50%, independentemente da presença do açúcar. Dentes neste estado correm maior risco de infecção bacteriana, segundo a pesquisa. Para minimizar os efeitos, os cientistas sugerem beber bastante água entre as refeições, limitar o consumo de refrigerantes e sucos de frutas, bem como bebidas isotônicas e dietéticas, além de ir regularmente ao dentista.

Espumante

“Bebida-símbolo” de comemoração,

o espumante conquistou também nos últimos anos um novo nicho de mercado: o de bebida perfeita para celebrar o verão, com um consumo que tem se prolongado muito além da tradicional noite de réveillon. Há uma nítida mudança de comportamento do público, que hoje já o considera um dos vinhos mais adequados para nosso clima, por conta de sua característica refrescante. Para driblar a alta do dólar, o Palato apostou em importações diretas e em uma pesquisa apurada por produtores do “novo mundo”, como África do Sul e Argentina, além de rótulos especiais de regiões consagradas, como a de Champagne, na França, e a Itália. Escolha o seu e brinde o verão cheio de estilo.

Vacina contra a dengue

Em tempos de epidemia, essa é uma boa notícia. A Anvisa

aprovou a primeira vacina contra a dengue no país. É o passo inicial para a comercialização do produto no país. Aqui, a expectativa é que ela esteja disponível para o mercado privado no prazo de três meses. Com três doses, a vacina é destinada ao público entre 9 e 45 anos e tem taxa de proteção de 60% para pessoas dessa faixa etária.

Verão com Rio Branco

Empresário Mário Jorge Câncio, um nome de

sucesso quando falamos em Óticas Rio Branco, aposta nas grifes mais badaladas do mundo para um verão cheio de estilo. São armações de óculos de sol, de grau, relógios e acessórios que são objetos de consumo de dez entre dez pessoas. Vá correndo à Rio Branco no Maceió Shopping.

DécorNews com Bartzen

Hoje queremos parabenizar mais uma dica perfeita para você entrar 2016 ainda mais feliz. Os móveis planejados Bartzen são belos, com acabamento perfeito. O showroom está localizado

na Avenida Rotary. Vale a pena os nossos amigos conferirem os móveis planejados Bartzen.

A coluna TopNews dá início a 2016 desejando toda saúde, felicidade e alegria ao querido amigo, prefeito de Maceió,

Rui Palmeira, e a sua bem amada Tatiana, e às lindas Beatriz e Isabelle. Que 2016 seja um ano absolutamente inesquecível e cheio de vitórias!

Imersão System

Contagem regressiva para o embarque de mais uma turma

de cerca de 250 alunos da System Idiomas. O Imersão System é um programa pioneiro para jovens de 12 a 17 anos que diverte e ensina. A System Tours proporciona o aprendizado ou aperfeiçoamento do inglês, a convivência em grupo e a diversão nos principais Parques Temáticos da Flórida (Magic Kingdom, Epcot Center, Hollywood Studios, Animal Kingdom, Universal Studios, Islands of Adventures, Sea World, Busch Gardens, Parque Aquático) e outras inúmeras atrações. Fátima e Eraldo Tenório, e Carlos e Vanessa Palmeira estão ultimando os preparativos para a próxima turma de Imersão, que embarca no dia 20 de janeiro.

Parabéns, amigos!

Neste início de ano, TopNews aproveita para destacar os amigos que no último dia 29 foram

homenageados e muito solicitados em razão de mais um parabéns. Aproveitamos para parabenizar os amigos Mariana Bonaldo, Camila Galvão, Diogo Valente, Madson Delano, Aldin Agra, Marcelo Costa, André Vasconcelos, Petra Fireman, Jamerson Cardoso, Rafael Aragão, Eduardo Madeiro, Rodrigo Loureiro, Joaquim Muniz, Anderson Panda e Bruna Acioly Melo. A todos, feliz aniversário e feliz ano novo.

Valéria Albuquerque,

uma hairstylist que vem acontecendo com as cabeças

tops da cidade. O trabalho de Valéria com seu Salão Casulo vem revolucionando o visual dos nossos amigos e amigas em nossa sociedade. Lá você encontra tudo em cortes, colorimetria, mechas, maquiagem, enfim, Valéria tem os melhores produtos e profissionais para atender você. Venha conhecer o consagrado Casulo, localizado na Rua Dep. Luiz Gonzaga Coutinho, 333, Stella Maris. Agende seu horário pelos telefones 3327-0531/98723-3760 e saiba o que é tendência nessa estação. Mais uma dica super top para os nossos amigos e amigas.

Maceió Shopping

Superintendente do Maceió Shopping, Robson Rodas,

e a gerente de Marketing, Sílvia Cunha, anunciando uma programação especialíssima para o começo de 2016. Breve, daremos mais detalhes!

Celebs em Milagres

Milagres veio mesmo pra ficar. O réveillon reuniu celebridades

de vários locais do país, além de artistas e empresários. A festa, promovida pela Tamo Junto, se consolida como um dos points mais fervidos do país, ao lado de Jurerê internacional e Trancoso. Aliando o visual paradisíaco de São Miguel dos Milagres, com serviço de primeira, décor e organização primorosa, a festa foi simplesmente perfeita. Parabéns a todos!

Haja lixo

A Superintendência Municipal de

Limpeza Urbana encerrou os mutirões programados para os bairros de Maceió neste ano.

Ao todo, 96 regiões da capital receberam este serviço, que é uma estratégia adotada pela Prefeitura para reforçar a limpeza de ruas, avenidas e áreas de convívio social em complemento ao trabalho executado diariamente em todos os bairros. O maceioense também pode colaborar com a limpeza urbana. Além de evitar o descarte inadequado, todo cidadão deve agir como um fiscal da cidade, ajudando para mantê-la ordenada e limpeza. A Slum disponibiliza dois canais de comunicação em que a população pode solicitar serviços do órgão ou realizar denúncias por descarte irregular de resíduos. São o Disque Limpeza 82 3315-2600 e o Fale Conosco, no site da Prefeitura de Maceió. Faça sua parte.

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