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AEPET Associação dos Engenheiros da Petrobrás. Conjuntura Internacional Conjuntura Internacional do Petróleo do Petróleo Fernando Siqueira Diretor de Comunicações AEPET – Rio de Janeiro (21)2533-1110 Fax: (21)2533-2134 [email protected] www.aepet.org.br

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AEPETAssociação dos Engenheiros da Petrobrás.

Conjuntura Internacional Conjuntura Internacional do Petróleodo Petróleo

Fernando SiqueiraDiretor de Comunicações

AEPET – Rio de Janeiro

(21)2533-1110 Fax: (21)2533-2134

[email protected]

www.aepet.org.br

AEPET - 2

Panorama GlobalPanorama GlobalÓleo e Gás Natural

Matriz energética global;

Reservas provadas, produção e demanda;

Perspectivas para o futuro próximo;

Constrangimentos;

Conflitos;

Alternativas;

Conclusões.

AEPET - 3

Matriz energética globalMatriz energética global

0,5Solar, Eólica

11,50,4 (todos renov.)Biomasa

56Nuclear

67Hidroeletricidade

26,525Carvão

1822Gás Natural

32,539Petróleo

CEWEC

EIAFonte

EIA : Energy Information Association / CE : Comisión Europea / WEC : World Energy Council

AEPET - 4

Reservas provadasReservas provadas(10(1099 barrisbarris))

4,74,75,25,2GrãGrã--BretanhaBretanha

12,612,654,154,1MéxicoMéxico

224,04,016,016,0NigériaNigéria

77,877,858,58,11VenezuelaVenezuela

89,789,792,892,8IrãIrã

261,8261,8172,5172,5Arábia SauditaArábia Saudita

18,218,223,523,5ChinaChina

2222,,442626,,88EUAEUA

2003200319891989PaísPaís

AIE: Agência Internacional de Energia

AEPET - 5

Reservas provadas de Reservas provadas de petróleo 2002 (em 10petróleo 2002 (em 109 9 barris)barris)

Arábia Saudita .................................................Arábia Saudita ....................................................................... 261,8261,8Iraque .........................................................Iraque ........................................................................................... 112,5112,5Emirados Árabes Unidos .........................................Emirados Árabes Unidos ............................................ ... 97,897,8Kuwait .........................................................Kuwait ......................................................................... ................ 96,596,5Irã ............................................................Irã ................................................................................ .................... 89,789,7Venezuela ......................................................Venezuela ................................................................... ............. 77,877,8Rússia .........................................................Rússia ......................................................................... ................ 60,060,0México .........................................................México ......................................................................... ................ 12,612,6Líbia ..........................................................Líbia ............................................................................. ................... 29,529,5EUA ............................................................EUA .............................................................................. .................. 30,430,4Brasil .........................................................Brasil ............................................................................................... 9,89,8Noruega ........................................................Noruega ...................................................................................... 10,310,3

Fonte: ANP/UFRJFonte: ANP/UFRJ--InfopetroInfopetro..

AEPET - 6

Reservas mundiais provadas Reservas mundiais provadas de petróleo por paísde petróleo por país

77,8077,8012,6012,609,809,8030,4030,406,906,902002200277,7077,7026,9026,908,508,5030,0030,006,506,502001200176,9076,9028,4028,408,508,5030,1030,106,406,402000200072,6072,6028,4028,408,208,2028,6028,606,806,801999199973,0073,0048,0048,007,407,4030,1030,106,906,901998199871,7071,7040,0040,007,107,1030,0030,006,806,801997199764,9064,9048,8048,806,706,7030,1030,106,906,901996199664,5064,5049,8049,806,206,2029,9029,906,906,901995199564,5064,5050,8050,805,405,4030,1030,107,307,301994199463,3063,3050,9050,905,005,0031,0031,007,407,401993199359,1059,1051,3051,305,005,0032,1032,107,607,601992199259,1059,1051,3051,304,804,8033,8033,807,907,901991199158,5058,5056,4056,404,504,5034,1034,108,308,3019901990

VenezuelaVenezuelaMéxicoMéxicoBrasilBrasilEstados UnidosEstados UnidosCanadáCanadá

Fonte: ANPFonte: ANP

AEPET - 7

Principais regiões produtorasPrincipais regiões produtorasReservas provadas Reservas provadas ((Bilhões Bilhões de de barrisbarris -- 2004)2004)

51,0151,01Norte da ÁfricaNorte da África ((LíbiaLíbia, , ArgéliaArgélia, , EgitoEgito))

54,54,4444América América do do NorteNorte (EUA, (EUA, MéxicoMéxico, , CanadáCanadá))

65.3965.39RússiaRússia

15,1115,11Mar do Mar do NorteNorte ((GrãGrã--BretanhaBretanha, , NoruegaNoruega))

720,21720,21Golfo PérsicoGolfo Pérsico ((Arábia SauditaArábia Saudita, , IraqueIraque, , IrãIrã, Kuwait, EAU, Qatar, , Kuwait, EAU, Qatar, OmãOmã))

32,9132,91África OcidentalÁfrica Ocidental ((NigériaNigéria, , Angola, Angola, GabãoGabão))

100,94100,94América LatinaAmérica Latina (Venezuela, (Venezuela, BrasilBrasil, , ColômbiaColômbia, Argentina, , Argentina, EquadorEquador))

5,0 %5,0 %

5,2 %5,2 %6,3 %6,3 %

1,4 %1,4 %

3,1 %3,1 %

9,7 %9,7 %

69,3 %69,3 %

Fontes: World Oil e Oil & Gas Journal

AEPET - 8

A situação internacionalA situação internacionalTécnicos independentes, quais sejam, Campbell, Técnicos independentes, quais sejam, Campbell, LaherrèreLaherrère, , Deffeyes Deffeyes e outros, declaram que:e outros, declaram que:

•• A produção mundial de petróleo passa pelo seu máximo entre A produção mundial de petróleo passa pelo seu máximo entre 2004 e 2010, ponto a partir do qual o preço do barril será sempr2004 e 2010, ponto a partir do qual o preço do barril será sempre e crescente (mesmo sem guerra).crescente (mesmo sem guerra).

•• Há poucas alternativas para substituição do petróleo, além do gáHá poucas alternativas para substituição do petróleo, além do gás s natural, assim mesmo, por pouco tempo. No caso do Brasil a natural, assim mesmo, por pouco tempo. No caso do Brasil a situação é bem mais confortável devido à energia alternativa.situação é bem mais confortável devido à energia alternativa.

•• Muitos dos estudos sobre o futuro do petróleo (EIA/DOE/USA, Muitos dos estudos sobre o futuro do petróleo (EIA/DOE/USA, IEA/OECD, IEA/OECD, World Oil World Oil Jornal, Jornal, Oil Oil & & Gas JournalGas Journal, BP , BP ReviewReview, OPEP , OPEP e outros) não são confiáveis, devido aos dados fornecidos pelos e outros) não são confiáveis, devido aos dados fornecidos pelos governos e empresas não serem confiáveis.governos e empresas não serem confiáveis.

AEPET - 9

Fusões no mundo do petróleoFusões no mundo do petróleo

•• RepsolRepsol (Espanha) (Espanha) -- YPF (Argentina)YPF (Argentina)

•• EniEni SpA. (Itália) SpA. (Itália) -- RepsolRepsol YPF (Espanha)YPF (Espanha)

•• Total (França) Total (França) -- Fina (Bélgica)Fina (Bélgica)

•• TotalfinaTotalfina (França) (França) -- ElfElf (França)(França)

•• ExxonExxon (EUA) (EUA) -- MobilMobil (EUA)(EUA)

•• BP (GrãBP (Grã--Bretanha) Bretanha) -- AmocoAmoco (EUA)(EUA)

•• BPBP AmocoAmoco (Grã(Grã--Bretanha) Bretanha) -- Arco (EUA)Arco (EUA)

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Petróleo/gás e política Petróleo/gás e política internacional no século XXIinternacional no século XXIPrimeira crise do petróleoPrimeira crise do petróleo•• 16/10/73: aumento de preços pela OPEP, para US$ 5,11/barril;16/10/73: aumento de preços pela OPEP, para US$ 5,11/barril;

•• 17/10: embargo parcial contra os EUA;17/10: embargo parcial contra os EUA;

•• Arábia Saudita: adere ao embargo devido à aliança EUA/Israel;Arábia Saudita: adere ao embargo devido à aliança EUA/Israel;

•• WatergateWatergate;;

•• Irã e Iraque aumentaram a produção;Irã e Iraque aumentaram a produção;

•• Empresas redirecionaram os fluxos;Empresas redirecionaram os fluxos;

•• Preços (US$/barril): 1970 Preços (US$/barril): 1970 -- 1,80; 1973 (dezembro) 1,80; 1973 (dezembro) -- 11,6;11,6;

•• 1974: os primeiros acordos entre EUA, Israel e Egito;1974: os primeiros acordos entre EUA, Israel e Egito;

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Petróleo/gás e política Petróleo/gás e política internacional no século XXIinternacional no século XXIPrimeira crise do petróleo (cont.)Primeira crise do petróleo (cont.)•• 1974: fundação da Agência Internacional de Energia (OCDE);1974: fundação da Agência Internacional de Energia (OCDE);

•• Situação pósSituação pós--embargo: a OPEP havia conquistado o completo embargo: a OPEP havia conquistado o completo controle sobre seus próprios recursos;controle sobre seus próprios recursos;

•• Rendimentos da OPEP: US$ 23 bilhões (1972); US$ 140 bilhões Rendimentos da OPEP: US$ 23 bilhões (1972); US$ 140 bilhões (1977);(1977);

•• Em 1974 a OPEP tinha um superávit financeiro de US$ 67 bilhões eEm 1974 a OPEP tinha um superávit financeiro de US$ 67 bilhões eem 1978 um déficit de US$ 2 bi;em 1978 um déficit de US$ 2 bi;

•• Crise em países industrializados: PIB dos EUA caiu 6% entre 1973Crise em países industrializados: PIB dos EUA caiu 6% entre 1973 e e 1975;1975;

•• Nações industrializadas: política de conservação;Nações industrializadas: política de conservação;

•• Novas províncias petrolíferas: Alaska, México e Mar do Norte.Novas províncias petrolíferas: Alaska, México e Mar do Norte.

AEPET - 12

Petróleo/gás e política Petróleo/gás e política internacional no século XXIinternacional no século XXI

O segundo choque do petróleoO segundo choque do petróleo•• Fevereiro de 1979: Revolução Iraniana;Fevereiro de 1979: Revolução Iraniana;

•• Dez 1978 a Out 1979: OPEP ampliou a produção, mas ainda Dez 1978 a Out 1979: OPEP ampliou a produção, mas ainda restou um déficit de 2mm restou um déficit de 2mm bpdbpd;;

•• Déficit ampliado pela desorganização/pânico do mercado;Déficit ampliado pela desorganização/pânico do mercado;

•• Possibilidade de alastramento da Revolução Iraniana;Possibilidade de alastramento da Revolução Iraniana;

•• As empresas: As empresas: force force majeuremajeure para não cumprir contratos;para não cumprir contratos;

•• As empresas da OPEP também ampliam As empresas da OPEP também ampliam force force majeuremajeure;;

AEPET - 13

A importância do petróleo iraquianoA importância do petróleo iraquiano

•• Segunda maior reserva de petróleo do mundo: 112 Segunda maior reserva de petróleo do mundo: 112 BbblBbbl;;

•• Atividade de exploração praticamente parada desde 1990: grande Atividade de exploração praticamente parada desde 1990: grande potencial de novas descobertas;potencial de novas descobertas;

•• Produção do Iraque estava prejudicada pela falta de peças de Produção do Iraque estava prejudicada pela falta de peças de reposição;reposição;

•• Companhias de petróleo da França, Rússia e China, entre outros Companhias de petróleo da França, Rússia e China, entre outros países, já tinham contratos assinados com o Iraque para países, já tinham contratos assinados com o Iraque para manutenção de campos de produção e para exploração, mas só manutenção de campos de produção e para exploração, mas só poderiam ser iniciados após o término das sanções da ONU;poderiam ser iniciados após o término das sanções da ONU;

•• Com a derrubada de Saddam Hussein, tais contratos poderão ser Com a derrubada de Saddam Hussein, tais contratos poderão ser contestados, o que explica a ambigüidade de alguns membros do contestados, o que explica a ambigüidade de alguns membros do Conselho em relação à guerra;Conselho em relação à guerra;

•• As companhias americanas e inglesas não tinham nenhum contrato, As companhias americanas e inglesas não tinham nenhum contrato, embora o Iraque tenha acenado com essa possibilidade (Shell embora o Iraque tenha acenado com essa possibilidade (Shell chegou iniciar conversações).chegou iniciar conversações).

AEPET - 14

IraqueIraque•• HistóricoHistórico

–– 1979 1979 –– Xá do Irã vai para o exílio e Xá do Irã vai para o exílio e Komeini Komeini toma o poder toma o poder –– 2º 2º choque do petróleo.choque do petróleo.

•• Saddam Hussein se torna Presidente do Iraque.Saddam Hussein se torna Presidente do Iraque.

–– 1980 1980 –– Iraque invade o Irã.Iraque invade o Irã.

–– 1986 1986 –– ContraContra--choque do petróleo.choque do petróleo.

–– 1988 1988 –– CessarCessar--fogo na guerra Irãfogo na guerra Irã--Iraque.Iraque.

–– 1990 1990 –– Iraque invade o Kuwait.Iraque invade o Kuwait.•• ONU impõe embargo às exportações do Iraque.ONU impõe embargo às exportações do Iraque.

–– 1995 1995 –– Criação do programa “Petróleo por Comida”.Criação do programa “Petróleo por Comida”.

–– 2002 2002 –– Bush cria a doutrina da guerra preventiva, invade o Bush cria a doutrina da guerra preventiva, invade o Afeganistão e prepara a “mudança de regime” no Iraque.Afeganistão e prepara a “mudança de regime” no Iraque.

–– 2003 2003 –– Estados Unidos e Inglaterra invadem o Iraque e derrubam Estados Unidos e Inglaterra invadem o Iraque e derrubam Saddam Hussein.Saddam Hussein.

AEPET - 15

ProduçãoProdução x x ConsumoConsumo((milhões milhões de de barrisbarris//diadia))

1,691,690,860,861,111,110,620,62AustráliaAustrália/N. /N. ZelândiaZelândia

5,845,840,060,065,455,450,130,13JapãoJapão

15,7115,715,005,0014,7314,736,436,43Europa OcidentalEuropa Ocidental

3,483,484,854,852,072,073,963,96MéxicoMéxico

2,802,801,571,572,242,242,362,36CanadáCanadá

28,4128,418,828,8221,3121,319,069,06Estados UnidosEstados UnidosConsumoConsumoProduçãoProduçãoConsumoConsumoProduçãoProdução

RegiãoRegião2005 2025

Fonte: EIA/DOE/USA

AEPET - 16

Evolução do consumo de energia Evolução do consumo de energia no mundo e regiõesno mundo e regiões

AEPET - 17

Evolução do consumo de energia Evolução do consumo de energia per per capitacapita no mundo e regiõesno mundo e regiões

AEPET - 18

O O declínio declínio do do petróleopetróleo

Fonte: The coming oil crisis – Colin Campbell, PhD por Oxford e geólogo de exploração em Bornéu, Trinidad, Colômbia, Austrália, Papua Nova Guiné, EUA, Equador, Grã-Bretanha, Irlanda e Noruega

AEPET - 19

Tendências da produçãoTendências da produção de de petróleopetróleo

Fonte: The coming oil crisis – Colin Campbell

AEPET - 20

Gráfico mostrando a produção Gráfico mostrando a produção ((mbdmbd) x tempo (anos) baseada ) x tempo (anos) baseada nos dados de Campbellnos dados de Campbell

AEPET - 21

Evolução do Preço de Evolução do Preço de Petróleo Petróleo –– 20012001--20042004•US$/bbl

•0

•5

•10

•15

•20

•25

•30

•35

•40

•45

•50

•fev/02 •mai/02 •ago/02 •nov/02•ago/01 •nov/01 •fev/03 •mai/03 •ago/03 •nov/03 •fev/04 •mai/04 •ago/04

•Fonte: Petrobras - Relações com o Investidor

AEPET - 22

Alguns exemplos Alguns exemplos dededeclíniodeclínio

325 mil325 mil3,5 3,5 milhõesmilhões(1970)(1970)

SamotlorSamotlor ((RússiaRússia))

350 mil350 mil1,5 1,5 milhãomilhão(1970)(1970)

PrudhoePrudhoe BayBay (Alaska (Alaska -- EUA)EUA)

50 mil50 mil500 mil 500 mil (1980)(1980)

Forty FieldForty Field (Mar do (Mar do NorteNorte -- UK)UK)

200 mil200 mil500 mil 500 mil (1970)(1970)

Cruz Cruz BeanaBeana ((ColômbiaColômbia))

Produção Produção atual atual (bpd)(bpd)

Produção Produção inicial inicial (bpd)(bpd)CampoCampo

Fonte:F. W. Engdahl

AEPET - 23

Custos crescentesCustos crescentesO campo de O campo de GhawarGhawar, , na Arábia Saudita na Arábia Saudita (o (o maior maior do do mundomundo), ),

produz produz 4,5 4,5 milhões milhões de de barrisbarris//diadia. Para . Para manter esta vazãomanter esta vazão, , são são injetados injetados 7 7 milhões milhões de de litros d’águalitros d’água//diadia;;

Gastos militares Gastos militares de de US$ US$ bilhõesbilhões para assegurar para assegurar o o acesso às acesso às maiores áreas produtorasmaiores áreas produtoras;;

Novas Novas descobertas descobertas de de porteporte não acontecem há mais não acontecem há mais de 20 de 20 anosanos;;

EntreEntre 1996 e 1999 as 1996 e 1999 as maiores empresas petrolíferas maiores empresas petrolíferas do do mundo mundo investiram investiram US$ 450 US$ 450 bilhõesbilhões, , apenas para manter apenas para manter aa produção atualprodução atual;;

EntreEntre 1999 e 2002, as 5 1999 e 2002, as 5 maiores empresas maiores empresas de de petróleo petróleo do do mundo mundo investiram investiram US$ 150 US$ 150 bilhõesbilhões. . Sua produção aumentou Sua produção aumentou de de 16 16 milhões milhões bpd bpd para para 16,6 16,6 milhões milhões bpdbpd;;

Se Se todo todo o o petróleo petróleo de de águas profundaságuas profundas ((BrasilBrasil, Angola e , Angola e NigériaNigéria) for ) for extraídoextraído, a , a demanda demanda global global seria atendida apenas por mais seria atendida apenas por mais 4 4 anosanos..

Fonte: F. W. Engdahl

AEPET - 24

A dependência dos EUA (2003)

Origem Volume (mil barris/dia) %Canadá 2.210 17,0Arábia Saudita 1.885 14,5México 1.690 13,0Venezuela 1.430 11,0Nigéria 910 7,0Iraque 520 4,0Grã-Bretanha 468 3,6Angola 390 3,0Argélia 390 3,0Noruega 286 2,2Rússia 260 2,0Kuwait 221 1,7Colômbia 195 1,5Equador 130 1,0Gabão 130 1,0Outros 1.885 14,5Total 13.000 100,0

Fonte: EIA/DOE/US Gov

AEPET - 25

A dependência dos EUA (2003)

AEPET - 26

ConstrangimentosConstrangimentos

ProtocoloProtocolo de Kyoto;de Kyoto;

AusênciaAusência de novas de novas descobertasdescobertas;;

EsgotamentoEsgotamento das das áreasáreas produtorasprodutoras atuaisatuais;;

China e China e ÍndiaÍndia surgemsurgem comocomo grandesgrandesconsumidoresconsumidores ((importadoresimportadores););

PressõesPressões de de consumoconsumo emem outrasoutras áreasáreas;;

PreçoPreço crescentecrescente e e sujeitosujeito a a especulaçõesespeculações;;

AEPET - 27

A realidade da indústria mundial A realidade da indústria mundial de petróleo: fatos relevantesde petróleo: fatos relevantes

•• PetrPetróóleo: Fonte esgotleo: Fonte esgotáável de energia vel de energia -- prpróóxima xima ““safrasafra””: 10 milhões : 10 milhões de anosde anos

•• Reservas Mundiais: 1 trilhão/barris Reservas Mundiais: 1 trilhão/barris -- produção mundial: 24 bilhões produção mundial: 24 bilhões barris/anobarris/ano

•• O mundo conta com reservas para mais 42 anos de produção, sem O mundo conta com reservas para mais 42 anos de produção, sem novas descobertasnovas descobertas

•• Modelo energético Modelo energético –– mundo industrializado mundo industrializado →→ PetrPetróóleo fonte de leo fonte de energia mais significativaenergia mais significativa

•• PetrPetróóleo (leo (óóleo+gleo+gáás): origem mais de 60% de energia consumida s): origem mais de 60% de energia consumida pelos papelos paííses ses indindúústrializadosstrializados

•• PaPaííses industrializados maiores consumidores petrses industrializados maiores consumidores petróóleo leo →→ não o não o produzem/ excessiva dependência de importaproduzem/ excessiva dependência de importaççõesões

AEPET - 28

A realidade da indústria mundial A realidade da indústria mundial de petróleo: fatos relevantes(II)de petróleo: fatos relevantes(II)

•• Os 5 maiores (EUA, JAP, ALE, ITA, FRA) consomem 44% do petrOs 5 maiores (EUA, JAP, ALE, ITA, FRA) consomem 44% do petróóleo leo produzido no mundo (29 milhões barris/dia);produzido no mundo (29 milhões barris/dia);

•• Dependência externa: Japão (99,7%), Alemanha (98%), França (97%)Dependência externa: Japão (99,7%), Alemanha (98%), França (97%), , Itália (95%), EUA (60%);Itália (95%), EUA (60%);

Brasil:Brasil: •• Já conta com reservas próprias para 17 anos de consumo Já conta com reservas próprias para 17 anos de consumo e 30 anos de produção;e 30 anos de produção;

•• Reservas ultrapassam as reservas do Reino Unido, Reservas ultrapassam as reservas do Reino Unido, Canadá, Índia, Indonésia, Canadá, Índia, Indonésia, DubaiDubai e e OmaOma, correspondendo , correspondendo hoje à metade das reservas de toda Europa Ocidental;hoje à metade das reservas de toda Europa Ocidental;

•• Produz mais petróleo que 12 dos 16 países produtores do Produz mais petróleo que 12 dos 16 países produtores do Oriente Médio e mais que 6 dos 16 países membros da Oriente Médio e mais que 6 dos 16 países membros da OPEP;OPEP;

•• Nos últimos 5 anos, único país do Ocidente a descobrir Nos últimos 5 anos, único país do Ocidente a descobrir mais petróleo do que consumiu.mais petróleo do que consumiu.

AEPET - 29

AlternativasAlternativas∗∗ BiomassaBiomassa

∗∗ SolarSolar

∗∗ EólicaEólica

∗∗ MarésMarés

∗∗ GeotérmicaGeotérmica

∗∗ CélulaCélula de de hidrogêniohidrogênio

∗∗ FusãoFusão nuclearnuclear

AEPET - 30

ConclusõesConclusõesO O petróleopetróleo jájá estáestá carocaro;;

O O petróleopetróleo estáestá ficandoficando raroraro;;

A posse do A posse do reservasreservas de de petróleopetróleo implicaimplica emem riscorisco e e conflitoconflito potencialpotencial;;

DesenvolvimentoDesenvolvimento de de tecnologiatecnologia e e aplicaçãoaplicação de de fontesfontes de de energiaenergia alternativaalternativa representamrepresentam, , aindaainda, um , um espaçoespaço a ser a ser ocupadoocupado;;

EnergiaEnergia alternativaalternativa é é renovávelrenovável e e limpalimpa;;

UmaUma políticapolítica responsávelresponsável devedeve investirinvestir no no desenvolvimentodesenvolvimento de de tecnologiatecnologia e e usouso de de energiaenergiaalternativaalternativa..

AEPET - 31

Estratégias do Departamento Estratégias do Departamento de Estado dos EUAde Estado dos EUA““Os interesses vitais dos EUA, em torno dos quais se Os interesses vitais dos EUA, em torno dos quais se

organizam toda a atividade do organizam toda a atividade do DepartmentDepartment of of DefenseDefense, , compreendem:compreendem:

–– Proteger a soberania, o território e a população dos Estados Proteger a soberania, o território e a população dos Estados Unidos;Unidos;

–– Evitar que países potencialmente hegemônicos se desenvolvam, Evitar que países potencialmente hegemônicos se desenvolvam, e coalizões regionais hostis;e coalizões regionais hostis;

–– Assegurar o acesso incondicional aos mercados decisivos, ao Assegurar o acesso incondicional aos mercados decisivos, ao fornecimento de energia e aos recursos estratégicos;fornecimento de energia e aos recursos estratégicos;

–– Dissuadir e, se necessário, derrotar qualquer agressão contra osDissuadir e, se necessário, derrotar qualquer agressão contra osEstados Unidos ou seus aliados;Estados Unidos ou seus aliados;

–– Garantir a liberdade dos mares, vias de tráfego aéreo e espacialGarantir a liberdade dos mares, vias de tráfego aéreo e espacial e a e a segurança das linhas vitais de comunicação.”segurança das linhas vitais de comunicação.”

•• Fonte: Fonte: CeceñaCeceña, Ana , Ana EstherEsther, artigo “Estratégias de Dominação e Mapas , artigo “Estratégias de Dominação e Mapas de Construção de Hegemonia Mundial”, II FSM, em jan./2002de Construção de Hegemonia Mundial”, II FSM, em jan./2002..

AEPET - 32

A Realidade da GlobalizaçãoA Realidade da Globalização

““Globalização não é um conceito sério. Globalização não é um conceito sério. Nós, americanos, o inventamos para Nós, americanos, o inventamos para dissimular nossa política de entrada dissimular nossa política de entrada

econômica nos outros países”.econômica nos outros países”.

John John KennethKenneth GalbraithGalbraith,,Economista norteEconomista norte--americano.americano.

-- Folha de são Paulo, de 02/11/97.Folha de são Paulo, de 02/11/97.

AEPET - 33

Thatcher:Thatcher:

“Se os países subdesenvolvidos

não conseguem pagar suas

dívidas, vendam suas riquezas,

territórios, fábricas.”(Em 1983)

AEPET - 34

Consumos interno e externoConsumos interno e externo

““Os países industrializados não poderão viver Os países industrializados não poderão viver como existiram até hoje, se não tiverem à como existiram até hoje, se não tiverem à

sua disposição os recursos naturais não sua disposição os recursos naturais não renováveis no Planeta, a um preço próximo renováveis no Planeta, a um preço próximo

do custo de extração e transporte...do custo de extração e transporte...

Para tanto, terão os países industrializados Para tanto, terão os países industrializados que montar um sistema mais requintado e que montar um sistema mais requintado e eficiente de pressões e constrangimentos eficiente de pressões e constrangimentos

garantidores da consecução dosgarantidores da consecução dosseus intentos.”seus intentos.”

Henry Henry KissingerKissinger -- exex--Secretário de Estado dos EUA Secretário de Estado dos EUA (FSP (FSP –– 29.06.77)29.06.77)

AEPET - 35

Cronologia do neoliberalismo ICronologia do neoliberalismo I19781978--1985 1985 -- NegociaNegociaçções internacionais do GATT (Acordo Geral de ões internacionais do GATT (Acordo Geral de

Tarifas e ComTarifas e Coméércio)rcio)passam a priorizar as passam a priorizar as ““recomendarecomendaççõesões”” KissingerKissinger

1986 1986 -- Presidente Reagan convoca os paPresidente Reagan convoca os paííses para agilizar essas ses para agilizar essas negocianegociaçções em ões em PuntaPunta deldel Leste Leste -- A chamada A chamada ““Rodada Rodada UruguaiUruguai””, que prosseguiu em Genebra (Su, que prosseguiu em Genebra (Suíçíça) e foi conclua) e foi concluíída da no Marrocos, em 1994 com a criano Marrocos, em 1994 com a criaçção da OMC. Algumas ão da OMC. Algumas conclusões que ocorreram durante as discussões:conclusões que ocorreram durante as discussões:1) Desregulamenta1) Desregulamentaçção;ão;2) Privatizações radicais;2) Privatizações radicais;3) TRIPS 3) TRIPS –– Acordo de Patentes e Propriedade Intelectual;Acordo de Patentes e Propriedade Intelectual;4) 4) FreeFree -- LoggingLogging AgreementAgreement –– incentivo fiscal à devastação incentivo fiscal à devastação florestal;florestal;5) TRIMS 5) TRIMS --Venda de empresas estatais ou privadas para o Venda de empresas estatais ou privadas para o capital estrangeiro.capital estrangeiro.

AEPET - 36

Cronologia do neoliberalismo IICronologia do neoliberalismo II1989 1989 -- Governo americano convoca os paGoverno americano convoca os paííses Latino Americanos ses Latino Americanos

para pressionpara pressionáá--los a aplicar as primeiras conclusões da Rodada los a aplicar as primeiras conclusões da Rodada Uruguai. Foi o chamado Consenso de Washington.Uruguai. Foi o chamado Consenso de Washington.

1989 1989 -- Plano Collor Plano Collor éé todo elaborado em cima das conclusões da todo elaborado em cima das conclusões da Rodada Uruguai.Rodada Uruguai.

1993 1993 -- Governo Itamar interrompe o Governo Itamar interrompe o ““Plano Uruguai.Plano Uruguai.””

1995 1995 -- Fernando Henrique retoma com forFernando Henrique retoma com forçça total o Consenso de a total o Consenso de Washington (ver entrevista do governador Tasso Jereissati, na Washington (ver entrevista do governador Tasso Jereissati, na Folha de S.PauloFolha de S.Paulo-- agosto/99).agosto/99).

1998 1998 -- OCDE tenta implantar o AMI OCDE tenta implantar o AMI –– Acordo Multilateral de Acordo Multilateral de Investimentos.Investimentos.

1999 1999 -- Seattle sepulta o AMI.Seattle sepulta o AMI.

AEPET - 37

Acordo Multilateral de Acordo Multilateral de InvestimentosInvestimentos1)1) A A AbsolutizaAbsolutizaççãoão dos Direitos dos Investidores dos Direitos dos Investidores

EstrangeirosEstrangeiros. Os investidores estrangeiros têm o direito . Os investidores estrangeiros têm o direito de investir em qualquer de investir em qualquer áárea, setor ou atividade, sem rea, setor ou atividade, sem nenhuma restrinenhuma restriçção, podendo contestar qualquer polão, podendo contestar qualquer políítica tica ou aou açção governamental, que possam considerar como ão governamental, que possam considerar como ameaameaçças aos seus lucros. Qualquer intervenas aos seus lucros. Qualquer intervençção ão governamental que represente restrigovernamental que represente restriçção do lucro efetivo, ão do lucro efetivo, OU POTENCIALOU POTENCIAL, d, dáá direito a uma indenizadireito a uma indenizaçção ao ão ao investidor estrangeiro;investidor estrangeiro;

Fonte:Fonte: Artigo “Acordo de Investimentos, Privatização e Cidadania”, de Artigo “Acordo de Investimentos, Privatização e Cidadania”, de Maria da Conceição Tavares (Folha de SP, de 01/03/1998).Maria da Conceição Tavares (Folha de SP, de 01/03/1998).

AEPET - 38

Acordo Multilateral de Acordo Multilateral de InvestimentosInvestimentos2)2) A Superioridade subjetiva dos CritA Superioridade subjetiva dos Critéérios dos rios dos

Investidores EstrangeirosInvestidores Estrangeiros. . Os investidores Os investidores podem exercitar seus direitos podem exercitar seus direitos àà indenizaindenizaçção ou ão ou pedir revogapedir revogaçção de algumas medidas (polão de algumas medidas (polííticas ou ticas ou aaçções governamentais) que sejam consideradas ões governamentais) que sejam consideradas discriminatdiscriminatóórias. A perda de uma oportunidade de rias. A perda de uma oportunidade de obtenobtençção de lucros ão de lucros éé suficiente para justificar o suficiente para justificar o direito direito àà indenizaindenizaçção.ão.

Fonte:Fonte: Artigo “Acordo de Investimentos, Privatização e Cidadania”, de Artigo “Acordo de Investimentos, Privatização e Cidadania”, de Maria da Conceição Tavares (Folha de SP, de 01/03/1998).Maria da Conceição Tavares (Folha de SP, de 01/03/1998).

AEPET - 39

Acordo Multilateral de Acordo Multilateral de InvestimentosInvestimentos3)3) A AbdicaA Abdicaçção do Poder do Estadoão do Poder do Estado.. O acordo dO acordo dáá aos aos

investidores privados estrangeiros o direito de acionar investidores privados estrangeiros o direito de acionar os governos nacionais em tribunais de sua pros governos nacionais em tribunais de sua próópria pria escolha, o que não descolha, o que não dáá ao Estado. Uma vez que ao Estado. Uma vez que tenham aderido ao acordo, os Estados ficam tenham aderido ao acordo, os Estados ficam irrevogavelmente atados ao mesmo por 20 anos.irrevogavelmente atados ao mesmo por 20 anos.

Fonte:Fonte: Artigo “Acordo de Investimentos, Privatização e Cidadania”, de Artigo “Acordo de Investimentos, Privatização e Cidadania”, de Maria da Conceição Tavares (Folha de SP, de 01/03/1998).Maria da Conceição Tavares (Folha de SP, de 01/03/1998).

AEPET - 40

“É“É a uma real mudana uma real mudançça de civilizaa de civilizaçção que este ão que este tratado nos conduz. Ntratado nos conduz. Nóós passamos do direito s passamos do direito

dos povos se organizarem ao direito dos dos povos se organizarem ao direito dos investidores organizarem os povos.investidores organizarem os povos.””

““Com este acordo, as regras serão em funCom este acordo, as regras serão em funçção ão de negociade negociaçções comerciais e não pelas ões comerciais e não pelas

assemblassemblééias representativas. Eu chamo isto ias representativas. Eu chamo isto privatizaprivatizaçção do poder legislativo, com o direito ão do poder legislativo, com o direito comercial tomando lugar do direito pcomercial tomando lugar do direito púúblico.blico.””

Comunicado coComunicado co--assinado por Sociedade de Realizadores de Filmes, União de Produassinado por Sociedade de Realizadores de Filmes, União de Produtores de tores de Filmes, Sindicato Francês de artistas intérpretes Filmes, Sindicato Francês de artistas intérpretes -- CGT CGT -- 2 de fevereiro de 1998.2 de fevereiro de 1998.

Luciana Luciana CastellinaCastellina, deputada européia, presidente da Comissão de Relações Econômic, deputada européia, presidente da Comissão de Relações Econômicas as Exteriores no Parlamento europeu Exteriores no Parlamento europeu -- abril de 1998.abril de 1998.

AEPET - 41

““Afinal de contas os paAfinal de contas os paííses membros da OCDE ses membros da OCDE possuem 477 das 500 empresas mais ricas do possuem 477 das 500 empresas mais ricas do

mundo. mundo. ÉÉ então do interesse da OCDE editar regras então do interesse da OCDE editar regras internacionais que favoreinternacionais que favoreççam estas empresas. O am estas empresas. O

AMI em curso de negociaAMI em curso de negociaçção na OCDE ão na OCDE éé o acordo de o acordo de liberalizaliberalizaçção de investimentos o mais poderoso que ão de investimentos o mais poderoso que

foi jamais escritofoi jamais escrito””..

““Não poderNão poderáá subsistir da Europa, sob o golpe da subsistir da Europa, sob o golpe da globalizaglobalizaçção, senão uma vasta zona de livre ão, senão uma vasta zona de livre

comcoméércio, fraca politicamente, devastada rcio, fraca politicamente, devastada socialmente, colonizada economicamentesocialmente, colonizada economicamente””.

(Tony (Tony ClarkeClarke e e MaudMaud BarlowBarlow, em “AMI e a ameaça à soberania canadense” , em “AMI e a ameaça à soberania canadense” -- 1997)1997)

.

(Paul (Paul FicheroulleFicheroulle, deputado socialista, no parlamento de , deputado socialista, no parlamento de WallonWallon (Bélgica) (Bélgica) -- Março de 1998)Março de 1998)

AEPET - 42

Reforma da ConstituiçãoReforma da ConstituiçãoMudanças na Ordem EconômicaMudanças na Ordem Econômica1 1 -- Muda de DenominaMuda de Denominaçção de Empresa Brasileiraão de Empresa Brasileira

ConseqConseqüüência: Abre o subsolo a empresas estrangeirasência: Abre o subsolo a empresas estrangeiras2 2 -- Quebra do MonopQuebra do Monopóólio da Navegalio da Navegaçção de Cabotagemão de Cabotagem

-- Permite a entrada de embarcaPermite a entrada de embarcaçções estrangeiras no interior do Paões estrangeiras no interior do Paíísspara escoar nossas riquezas. para escoar nossas riquezas.

3 3 -- Quebra do MonopQuebra do Monopóólio do Glio do Gáás Canalizados Canalizado-- Entrega o gasoduto BrasilEntrega o gasoduto Brasil--BolBolíívia para empresas Shell, via para empresas Shell, EnronEnron e Conse Consóórciorcio

BTB, juntamente com o domBTB, juntamente com o domíínio do gnio do gáás e do setor els e do setor eléétrico;trico;-- ElevaElevaçção dos preão dos preçços.os.

4 4 -- Quebra do MonopQuebra do Monopóólio das Comunicalio das Comunicaççõesões-- Entrega as comunicaEntrega as comunicaçções a grupos estrangeiros (ITT, ões a grupos estrangeiros (ITT, TelecomTelecom etc.). Perdaetc.). Perda

de um dos maiores fatores de soberania;de um dos maiores fatores de soberania;-- ElevaElevaçção dos preão dos preçços.os.

5 5 -- Quebra do MonopQuebra do Monopóólio Estatal do Petrlio Estatal do Petróóleoleo-- Entrega do controle do petrEntrega do controle do petróóleo leo ààs multinacionais;s multinacionais;-- ElevaElevaçção dos preão dos preçços (jos (jáá subiram 50%);subiram 50%);-- Fechamento de refinarias.Fechamento de refinarias.

AEPET - 43

Constituição Brasileira (1988)Constituição Brasileira (1988)

Art. 177 Constituem monopArt. 177 Constituem monopóólio da União:lio da União:I I -- a pesquisa e a lavra das jazidas de petra pesquisa e a lavra das jazidas de petróóleo e gleo e gáás natural e outros s natural e outros

hidrocarbonetos fluidos;hidrocarbonetos fluidos;II II -- a refinaa refinaçção do petrão do petróóleo nacional ou estrangeiro;leo nacional ou estrangeiro;III III -- a importaa importaçção e exportaão e exportaçção dos produtos e derivados bão dos produtos e derivados báásicos sicos

resultantes das atividades previstas nos incisos anteriores;resultantes das atividades previstas nos incisos anteriores;IV IV -- o transporte maro transporte maríítimo do petrtimo do petróóleo bruto de origem nacional ou de leo bruto de origem nacional ou de

derivados bderivados báásicos de petrsicos de petróóleo produzidos no Paleo produzidos no Paíís, bem assim o s, bem assim o transporte, por meio de conduto, de petrtransporte, por meio de conduto, de petróóleo bruto, seus derivados e leo bruto, seus derivados e ggáás natural de qualquer origem;s natural de qualquer origem;

§§11ºº -- o monopo monopóólio previsto neste artigo inclui os riscos e resultados lio previsto neste artigo inclui os riscos e resultados decorrentes das atividades nele mencionadas, sendo vedado a decorrentes das atividades nele mencionadas, sendo vedado a União ceder ou conceder qualquer antecipaUnião ceder ou conceder qualquer antecipaçção, em espão, em espéécie ou em cie ou em valor, na exploravalor, na exploraçção de jazidas de petrão de jazidas de petróóleo ou gleo ou gáás natural, s natural, ressalvado o disposto no art. 20, 1o.ressalvado o disposto no art. 20, 1o.

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Artigo 26 Artigo 26 Lei 9478/97 Lei 9478/97 -- Lei do PetróleoLei do Petróleo

““A concessão implica, para o concessionA concessão implica, para o concessionáário, a rio, a obrigaobrigaçção de explorar, por sua conta e risco e, em ão de explorar, por sua conta e risco e, em caso de êxito, produzir petrcaso de êxito, produzir petróóleo ou gleo ou gáás natural em s natural em determinado bloco, conferindodeterminado bloco, conferindo--lhe a propriedade lhe a propriedade

desses bens, apdesses bens, apóós extras extraíídos, os encargos relativos dos, os encargos relativos ao pagamento dos tributos incidentes e das ao pagamento dos tributos incidentes e das

participaparticipaçções legais ou contratuais correspondentes.ões legais ou contratuais correspondentes.””

AEPET - 45

Artigo 60 Artigo 60 Lei 9478/97 Lei 9478/97 -- Lei do PetróleoLei do Petróleo

““Qualquer empresa ou consQualquer empresa ou consóórcio de empresas que rcio de empresas que atender ao disposto no art. 5atender ao disposto no art. 5ºº poderpoderáá receber receber

autorizaautorizaçção da ANP para exercer a atividade de ão da ANP para exercer a atividade de importaimportaçção e exportaão e exportaçção de petrão de petróóleo e seus leo e seus

derivados, de gderivados, de gáás natural e condensado.s natural e condensado.

ParParáágrafo grafo ÚÚnico nico -- O exercO exercíício da atividade referida no cio da atividade referida no caput deste artigo observarcaput deste artigo observaráá as diretrizes do CNPE, as diretrizes do CNPE,

em particular as relacionadas com o cumprimento das em particular as relacionadas com o cumprimento das disposidisposiçções do Art. 4ões do Art. 4ºº da Lei no 8.176, de 8 de da Lei no 8.176, de 8 de

fevereiro de 1991, e obedecerfevereiro de 1991, e obedeceráá ààs demais normas s demais normas legais e regulamentares pertinentes.legais e regulamentares pertinentes.””

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AEPET - 47

Blocos arrematadosBlocos arrematados

Área concedidaÁrea concedidaBlocos concedidosBlocos concedidosAmbienteAmbiente

39.658 39.658 kmkm22154154TotalTotal

34.904 34.904 kmkm225555Em águas profundasEm águas profundas

1.907 1.907 kmkm221010Em águas rasasEm águas rasas

2.847 2.847 kmkm228989Em terraEm terra

Distribuição das áreas arrematadas na Sexta Licitação Distribuição das áreas arrematadas na Sexta Licitação –– 17 e 18 agosto de 2004 17 e 18 agosto de 2004 --

SKSKPetroRecôncavoPetroRecôncavoEpicEpic ((ElEl PasoPaso))

W.WashingtonW.WashingtonShellShellPetrogalPetrogalEncanEncan

SynergySynergy(Marítima)(Marítima)

Repsol/YPFRepsol/YPFPetrobrásPetrobrásDevonDevon

StatoilStatoilQueiroz GalvãoQueiroz GalvãoPartexPartexAurizôniaAurizônia

StarfishStarfishPortseaPortseaKerrKerr--McGeeMcGeeARBIARBI

Empresas vencedorasEmpresas vencedoras

Fonte: ANPFonte: ANP

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A PETROBRÁS sinaliza com planos de crescimento, A PETROBRÁS sinaliza com planos de crescimento, diz o novo Presidentediz o novo Presidente•• HOUSTON, 2 de abril HOUSTON, 2 de abril –– A PETROBRÁS A PETROBRÁS –– Petróleo Brasileiro S.A. Petróleo Brasileiro S.A.

planeja expandir sua produção de petróleo e gás, tanto internameplaneja expandir sua produção de petróleo e gás, tanto internamente nte como para o exterior, manter a liderança, mas não o monopólio nocomo para o exterior, manter a liderança, mas não o monopólio norefinamento e marketing domésticos e ajudar a desenvolver o mercrefinamento e marketing domésticos e ajudar a desenvolver o mercado ado de gás natural no Brasil, participando da geração de energia eléde gás natural no Brasil, participando da geração de energia elétrica, trica, afirmou o seu Presidente Francisco Gros, em uma conferência sobrafirmou o seu Presidente Francisco Gros, em uma conferência sobre e energia, realizada em Houston...energia, realizada em Houston...

•• Enquanto isso, o governo já abriu acesso para a infraEnquanto isso, o governo já abriu acesso para a infra--estrutura dos estrutura dos oleodutos da PETROBRÁS, para produtos oleodutos da PETROBRÁS, para produtos crúscrús e refinados. A legislação e refinados. A legislação para acesso aos oleodutos de gás natural ainda está pendente...para acesso aos oleodutos de gás natural ainda está pendente...

•• Resumindo, a PETROBRÁS está continuando a sua metamorfose de Resumindo, a PETROBRÁS está continuando a sua metamorfose de uma estatal para uma companhia de petróleo e gás, completamente uma estatal para uma companhia de petróleo e gás, completamente privatizada, e internacionalmente competitiva, disse o presidentprivatizada, e internacionalmente competitiva, disse o presidente, e, educado nos moldes americanos, Gros. educado nos moldes americanos, Gros. “Nosso desafio e objetivo é “Nosso desafio e objetivo é administrar esta organização para o lucro”,administrar esta organização para o lucro”, afirmou ele.afirmou ele.

Fonte: Fonte: Matéria feita por Matéria feita por SamSam FletcherFletcher, jornalista da revista “, jornalista da revista “IssuesIssues etet AnalysisAnalysis" " –– sobre a palestra sobre a palestra do presidente Grosdo presidente Gros

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Dois pesos, duas medidasDois pesos, duas medidasNo quadro abaixo estão listadas, lado a lado, as condições exploNo quadro abaixo estão listadas, lado a lado, as condições exploratórias estabelecidas ratórias estabelecidas pela ANP para três blocos indicadospela ANP para três blocos indicados

(**)(**)

1º. Período (3 anos)1º. Período (3 anos)3 mil km de sísmica3 mil km de sísmica

1º. Período (3 anos)1º. Período (3 anos)2 poços2 poços

1º. Período (3 anos)1º. Período (3 anos)2 poços2 poços

(*)(*)

Período único (3 anos)Período único (3 anos)

16,0 mil km de sísmica 16,0 mil km de sísmica 5 poços5 poços

(*)(*)

Período único (3 anos)Período único (3 anos)

20,5 mil km de sísmica 3 20,5 mil km de sísmica 3 poços poços

Programa Exploratório:Programa Exploratório:

Obs.: o último Obs.: o último período poderá ser período poderá ser

prorrogado, caso haja prorrogado, caso haja descoberta em data descoberta em data

próxima ao próxima ao encerramento do encerramento do

prazo.prazo.

Obs.: só será permitida Obs.: só será permitida prorrogação de prazo prorrogação de prazo no caso de descoberta no caso de descoberta

de gás natural não de gás natural não associado, em área associado, em área

onde não haja mercado onde não haja mercado ou infraou infra--estrutura. estrutura.

Obs.: só será permitida Obs.: só será permitida prorrogação de prazo no prorrogação de prazo no caso de descoberta de caso de descoberta de

gás natural não gás natural não associado, em área onde associado, em área onde

não haja mercado ou não haja mercado ou infrainfra--estrutura. estrutura.

3+3+23+3+23333Período de Exploração: Período de Exploração: (anos)(anos)

a licitara licitarPETROBRÁSPETROBRÁSPETROBRÁSPETROBRÁSConcessionário:Concessionário:CamposCamposCamposCamposCamposCamposBacia:Bacia:BMBM--CC--44BCBC--1010BCBC--88Bloco:Bloco:

(*) Programa proposto pela PETROBRÁS e aceito pela ANP(**) Programa “mínimo” estabelecido pela ANP

Fonte: PETROBRÁS

AEPET - 50

A venda de açõesA venda de ações

Valor estimado: R$ 8 bilhões.Valor estimado: R$ 8 bilhões.

Parcela do capital: 18%Parcela do capital: 18%

Valor do patrimônio da PetrobrValor do patrimônio da Petrobráás:s:

Refino: US$ 15 bilhõesRefino: US$ 15 bilhões-- Transporte: US$ 6 bilhõesTransporte: US$ 6 bilhões-- Produção: US$ 12 bilhõesProdução: US$ 12 bilhões

-- Outros ativos: US$ 7 bilhõesOutros ativos: US$ 7 bilhões-- Reservas de óleo e gás: US$ 510 bilhõesReservas de óleo e gás: US$ 510 bilhões

Total: US$ 550 bilhõesTotal: US$ 550 bilhões(18% de US$ 550 bilhões = US$ 99)(18% de US$ 550 bilhões = US$ 99)

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A venda de açõesA venda de ações

•• Seis consultorias para avaliação, com Seis consultorias para avaliação, com acesso a toda a informação estratégica da acesso a toda a informação estratégica da empresa.empresa.

•• R$ 8 bilhões R$ 8 bilhões →→ 22 dias do servi22 dias do serviçço da do da díívida vida total a ser pago em 2000.total a ser pago em 2000.

•• Lucro previsto para o perLucro previsto para o perííodo 2000odo 2000--2004: 2004: R$ 56 bilhões.R$ 56 bilhões.

•• Desvio de finalidade do FGTS.Desvio de finalidade do FGTS.

•• Risco para pequenos investidores.Risco para pequenos investidores.

AEPET - 52

Privatização / DesnacionalizaçãoPrivatização / Desnacionalizaçãoatravés de Vendas da Açõesatravés de Vendas da AçõesPosição Acionária da PETROBRÁS: 1.086.101.087 AçõesPosição Acionária da PETROBRÁS: 1.086.101.087 Ações330.000 acionistas (abril330.000 acionistas (abril--2002)2002)

23,1%

36,3% 40,6%

GovernoBrasileirosEstrangeiros

20,4%

60,9%18,7%

GovernoBrasileirosEstrangeiros

Julho-2000 Março-2002

FreeFree FloatFloat 39,1%39,1% FreeFree FloatFloat 59,1%59,1%

Fonte: PETROBRÁSFonte: PETROBRÁS

AEPET - 53

A venda de açõesA venda de ações

Fonte: PETROBRÁSFonte: PETROBRÁS

AEPET - 54

PETROBRÁS PETROBRÁS -- Distribuição de Dividendos (2003)Distribuição de Dividendos (2003)

Total de Dividendos Pagos R$ 5.650 milhõesTotal de Dividendos Pagos R$ 5.650 milhões

851871704531.822

447736

1.760

UNIÃO (32,2%) BNDESPAR (7,9%)BOVESPA (13%) ADR´s (31,1%)Estrangeiros (8%) FGTS (3%)Pessoa Física e Jurídica (3,3%) Outros (1,5%)

AEPETAssociação dos Engenheiros da Petrobrás.

EstatísticasEstatísticas

Vendas e distribuição de royaltiesVendas e distribuição de royalties

AEPET - 56

RoyaltiesRoyalties Crédito em 20/05/2004; Competência: Crédito em 20/05/2004; Competência: Março/04.Março/04.

4.222.181.695,934.222.181.695,931.807.946.155,991.807.946.155,99400.891.993,36400.891.993,36198.162.754,69198.162.754,69202.729.238,67202.729.238,67TOTALTOTAL

519.135.851,26519.135.851,26221.778.345.95221.778.345.9549.131.980,4049.131.980,4049.131.980,4049.131.980,40--Min.C.TecnologiaMin.C.Tecnologia

616.776.163,25616.776.163,25262.456.347,18262.456.347,1858.498.699,7958.498.699,7924.852.153,0324.852.153,0333.646.546,7633.646.546,76Com.MarinhaCom.Marinha

308.388.081,48308.388.081,48131.228.173,48131.228.173,4829.249.349,8729.249.349,8712.426.076,5012.426.076,5016.823.273,3716.823.273,37Fundo EspecialFundo Especial

1.420.865.925,681.420.865.925,68611.314.218,74611.314.218,74135.921.763,97135.921.763,9758.279.827,0358.279.827,0377.641.936,9477.641.936,94MunicípiosMunicípios

50.537.742,9450.537.742,9422.757.757,1322.757.757,135.051.354,315.051.354,312.078.102,802.078.102,802.973.251,512.973.251,51SergipeSergipe

3.935.086,253.935.086,251.595.904,181.595.904,18358.689,08358.689,08123.483,12123.483,12235.205,96235.205,96São PauloSão Paulo

136.001.907,51136.001.907,5159.929.788,8559.929.788,8512.801.158,3012.801.158,305.210.922,555.210.922,557.590.235,757.590.235,75Rio G. NorteRio G. Norte

867.850.878,71867.850.878,71371.278.869,26371.278.869,2683.189.660,6283.189.660,6235.276.188,5835.276.188,5847.913.472,0447.913.472,04Rio de JaneiroRio de Janeiro

5.228.239,635.228.239,632.378.331,462.378.331,46646.006,95646.006,95222.395,83222.395,83423.611,12423.611,12ParanáParaná

51.465.526,8051.465.526,8018.805.135,4018.805.135,403.513.147,583.513.147,581.426.624,511.426.624,512.086.523,072.086.523,07Espírito SantoEspírito Santo

12.702.474,2512.702.474,255.142.837,025.142.837,021.135.128,861.135.128,86440.079,61440.079,61695.050,25695.050,25CearáCeará

113.171.134,26113.171.134,2648.099.048,8248.099.048,8210.111.177,0810.111.177,083.998.233,373.998.233,376.112.943,716.112.943,71BahiaBahia

88.897.334,8688.897.334,8640.440.122,3840.440.122,389.010.303,379.010.303,373,845.118,343,845.118,345.165.185,035.165.185,03AmazonasAmazonas

23.912.825,9923.912.825,9910.741.276,1410.741.276,142.273.572,182.273.572,18851.569,02851.569,021.422.003,161.422.003,16AlagoasAlagoas

1.357.018.674,201.357.018.674,20581.169.070,64581.169.070,64128.090.199,33128.090.199,3353.472.717,7353.472.717,7374.617.481,6074.617.481,60EstadosEstados

Nos últimos 12 Nos últimos 12 mesesmeses

No anoNo anoTotalTotalRoyalties Royalties

excedentes a excedentes a 5%5%

Royalties de Royalties de 5%5%

AcumuladoAcumuladoBeneficiáriosBeneficiários

Valor (R$) Valor (R$)

Fonte: ANPFonte: ANP

AEPET - 57

RoyaltiesRoyalties Crédito em 21/06/2004; Competência: Crédito em 21/06/2004; Competência: Abril/04.Abril/04.

4.278.755.858,104.278.755.858,102.177.013.143,272.177.013.143,27369.066.987,28369.066.987,28181.591.820,25181.591.820,25187.475.167,03187.475.167,03TOTALTOTAL

526.049.138,39526.049.138,39267.176.220,66267.176.220,6645.397.874,7145.397.874,7145.397.874,7145.397.874,71--Min.C.TecnologiaMin.C.Tecnologia

624.644.453,73624.644.453,73316.105.607,31316.105.607,3153.649.260,1353.649.260,1322.786.109,0022.786.109,0030.863.151,1330.863.151,13Com.MarinhaCom.Marinha

312.322.036,67312.322.036,67158.052.613,49158.052.613,4926.824.440,0126.824.440,0111.393.127,6511.393.127,6515.431.312,3615.431.312,36Fundo EspecialFundo Especial

1.439.903.590,101.439.903.590,10735.239.243,47735.239.243,47123.925.024,73123.925.024,7352.251.355,3152.251.355,3171.673.669,4271.673.669,42MunicípiosMunicípios

51.674.259,5951.674.259,5927.459.365,3027.459.365,304.701.608,174.701.608,171.935.248,821.935.248,822.766.359,352.766.359,35SergipeSergipe

3.898.367,393.898.367,391.895.133,131.895.133,13299.228,95299.228,95103.013,24103.013,24196.215,71196.215,71São PauloSão Paulo

139.603.215,86139.603.215,8673.230.659,4673.230.659,4613.300.870,6113.300.870,615.401.533,905.401.533,907.899.336,717.899.336,71Rio G. NorteRio G. Norte

879.130.245,00879.130.245,00447.228.986,54447.228.986,5475.950.117,2875.950.117,2832.189.370,3532.189.370,3543.760.746,9343.760.746,93Rio de JaneiroRio de Janeiro

5.748.099,995.748.099,992.898.191,822.898.191,82519.860,36519.860,36178.968,32178.968,32340.892,04340.892,04ParanáParaná

50.796.860,5150.796.860,5122.269.644,5722.269.644,573.464.509,173.464.509,171.426.685,591.426.685,592.037.823,582.037.823,58Espírito SantoEspírito Santo

12.735.874,9212.735.874,926.180.408,256.180.408,251.037.571,231.037.571,23393.477,50393.477,50644.093,73644.093,73CearáCeará

113.782.311,79113.782.311,7957.557.491,9457.557.491,949.458.443,129.458.443,123.741.984,473.741.984,475.716.458,655.716.458,65BahiaBahia

90.930.206,4290.930.206,4248.921.683,4548.921.683,458.481.561,078.481.561,073.619.585,003.619.585,004.861.976,074.861.976,07AmazonasAmazonas

24.224.674,6824.224.674,6812.797.893,8812.797.893,882.056.617,742.056.617,74773.486,39773.486,391.283.131,351.283.131,35AlagoasAlagoas

1.375.839.639,151.375.839.639,15700.439.458,34700.439.458,34119.270.387,70119.270.387,7049.763.353,5849.763.353,5869.507.034,1269.507.034,12EstadosEstados

Nos últimos 12 Nos últimos 12 mesesmeses

No anoNo anoTotalTotalRoyalties Royalties

excedentes a excedentes a 5%5%

Royalties de Royalties de 5%5%

AcumuladoAcumuladoBeneficiáriosBeneficiários

Valor (R$) Valor (R$)

Fonte: ANPFonte: ANP

AEPET - 58

RoyaltiesRoyalties Crédito em 19/07/2004; Competência: Crédito em 19/07/2004; Competência: Maio/04.Maio/04.

4.393.402.390,344.393.402.390,342.617.478.347,392.617.478.347,39440.465.204,12440.465.204,12216.798.209,60216.798.209,60223.666.994,52223.666.994,52TOTALTOTAL

540.162.432,12540.162.432,12321.375.773,47321.375.773,4754.199.552,8154.199.552,8154.199.552,8154.199.552,81--Min.C.TecnologiaMin.C.Tecnologia

640.866.139,20640.866.139,20380.177.623,07380.177.623,0764.072.015,7664.072.015,7627.217.200,9427.217.200,9436.854.814,8236.854.814,82Com.MarinhaCom.Marinha

320.432.879,39320.432.879,39190.088.621,35190.088.621,3532.036.007,8632.036.007,8613.608.600,4613.608.600,4618.427.407,4018.427.407,40Fundo EspecialFundo Especial

1.478.548.999,911.478.548.999,91882.154.998,72882.154.998,72147.915.755,25147.915.755,2562.388.196,4262.388.196,4285.527.558,8385.527.558,83MunicípiosMunicípios

53.176.771,0053.176.771,0033.275.786,8033.275.786,805.816.041,685.816.041,682.399.264,612.399.264,613.416.777,073.416.777,07SergipeSergipe

3.960.965,473.960.965,472.273.786,802.273.786,80378.653,67378.653,67130.356,18130.356,18248.297,49248.297,49São PauloSão Paulo

144.709.819,61144.709.819,6188.562.832,9288.562.832,9215.332.173,4615.332.173,466.226.821,846.226.821,849.105.351,629.105.351,62Rio G. NorteRio G. Norte

901.891.127,89901.891.127,89537.245.451,74537.245.451,7490.016.465,2090.016.465,2038.152.253,3438.152.253,3451.864.211,8651.864.211,86Rio de JaneiroRio de Janeiro

6.209.541,886.209.541,883.544.563,833.544.563,83646.372,01646.372,01222.521,51222.521,51423.850,50423.850,50ParanáParaná

51.342.823,5851.342.823,5827.399.256,4127.399.256,415.129.611,845.129.611,842.112.437,112.112.437,113.017.174,733.017.174,73Espírito SantoEspírito Santo

12.725.379,6512.725.379,657.240.746,827.240.746,821.060.338,571.060.338,57426.258,83426.258,83634.079,74634.079,74CearáCeará

115.829.535,29115.829.535,2968.655.125,2768.655.125,2711.097.633,3311.097.633,334.384.313,014.384.313,016.713.320,326.713.320,32BahiaBahia

95.429.411,8895.429.411,8859.331.196,4659.331.196,4610.409.513,0110.409.513,014.443.143,144.443.143,145.966.369,875.966.369,87AmazonasAmazonas

24.805.040,4124.805.040,4115.152.963,5515.152.963,552.355.069,672.355.069,67887.289,40887.289,401.467.780,271.467.780,27AlagoasAlagoas

1.413.394.939,661.413.394.939,66842.681.330,78842.681.330,78142.241.872,44142.241.872,4459.384.658,9759.384.658,9782.857.213,4782.857.213,47EstadosEstados

Nos últimos 12 Nos últimos 12 mesesmeses

No anoNo anoTotalTotalRoyalties Royalties

excedentes a excedentes a 5%5%

Royalties de Royalties de 5%5%

AcumuladoAcumuladoBeneficiáriosBeneficiários

Valor (R$) Valor (R$)

Fonte: ANPFonte: ANP

AEPET - 59

A Petrobrás na indústria A Petrobrás na indústria mundial de petróleomundial de petróleo•• PrimeiraPrimeira empresa de petróleo em tecnologia de águas empresa de petróleo em tecnologia de águas

profundas em 92 e 2000. Só duas empresas conseguiram profundas em 92 e 2000. Só duas empresas conseguiram esta façanha.esta façanha.

•• OitavaOitava empresa mais admirada do mundo no setor. (empresa mais admirada do mundo no setor. (FortuneFortune-- out./2000)out./2000)

•• OitavaOitava empresa de petróleo com capacidade de refino em empresa de petróleo com capacidade de refino em 1997 (PIW* 1997 (PIW* -- dez./98)dez./98)

•• OitavaOitava empresa de petróleo em volume de produtos vendidos empresa de petróleo em volume de produtos vendidos (PIW (PIW -- dez./2000)dez./2000)

•• 1212ª empresa de petróleo em 1999 (PIW ª empresa de petróleo em 1999 (PIW -- dez./2000)dez./2000)•• 1515ª empresa de petróleo em ativos totais (PIW ª empresa de petróleo em ativos totais (PIW -- dez./2000)dez./2000)•• 1616ª empresa em produção de petróleo (PIW ª empresa em produção de petróleo (PIW -- dez./2000)dez./2000)•• 2525ª em número de empregados (PIW ª em número de empregados (PIW -- dez./2000)dez./2000)

* PIW * PIW -- Petroleum Intelligency WeeklyPetroleum Intelligency Weekly

AEPET - 60

Convênios com UniversidadesConvênios com Universidades

19901990Ampla CooperaçãoAmpla CooperaçãoUnivUniv. Federal do Amazonas. Federal do Amazonas

19921992Ampla CooperaçãoAmpla CooperaçãoUniversidade de São PauloUniversidade de São Paulo

19901990Estudos na Área de EstratigrafiaEstudos na Área de EstratigrafiaUnivUniv. Federal do Rio Grande do Sul. Federal do Rio Grande do Sul

19861986Ampla CooperaçãoAmpla CooperaçãoPontifícia Universidade CatólicaPontifícia Universidade Católica

19801980Mestrado e Doutorado GeofísicaMestrado e Doutorado GeofísicaUnivUniv. Federal da Bahia. Federal da Bahia

19871987Mestrado em Eng.de PetróleoMestrado em Eng.de PetróleoUnivUniv. Estadual de Campinas. Estadual de Campinas

19881988Ampla CooperaçãoAmpla CooperaçãoUnivUniv. Federal do Rio de Janeiro. Federal do Rio de Janeiro

19871987Mestrado em GeologiaMestrado em GeologiaUnivUniv. Federal de Ouro Preto. Federal de Ouro Preto

19871987Mestrado e DoutoradoMestrado e DoutoradoUniversidade Federal do ParáUniversidade Federal do Pará

(DESDE)(DESDE)OBJETOOBJETOINSTITUTO DE ENSINOINSTITUTO DE ENSINO

Fonte: SERECFonte: SEREC

AEPET - 61

Variação das remunerações dos Variação das remunerações dos segmentos da indústria petrolíferasegmentos da indústria petrolífera(Percentual)(Percentual)

546,04546,0418,4218,4220,7720,7714,3814,3822,5522,5520,0820,0817,9817,9819,3919,3915,1715,1723,5023,5013,2213,22100100Variação Variação CambialCambial

536,16536,1621,7921,7918,4718,4719,2519,2519,5019,5018,4218,4216,5016,5016,2316,2317,1117,1117,4917,4918,1918,19100100ConsumiConsumi--dordor

630,93630,9327,3027,3017,8717,8719,5019,5016,2516,2523,0323,0316,9516,9537,1637,1616,6616,6617,9017,9011,5111,51100100FUPFUP

529,39529,3921,1221,1218,2318,2319,2519,2519,5019,5018,0018,0024,9724,9718,3218,3218,1018,1016,5916,5915,8315,83100100FreteFrete

629,98629,9821,6421,6418,6018,6019,2519,2519,5019,5018,0218,0224,9724,9718,3218,3216,7716,7720,4120,4124,8924,89100100RevendeRevende--doresdores

628,81628,8121,1221,1218,4718,4719,2519,2519,5019,5023,5223,5222,0022,0025,3225,3217,0017,0017,4517,4518,5018,50100100Produtor Produtor de Álcoolde Álcool

702,55702,5525,1525,1521,1121,1119,2519,2518,5118,5118,0618,0621,3121,3118,2518,2519,6619,6622,1122,1132,5432,54100100DistribuiDistribui--doradora

491,12491,1220,0620,0618,1918,1919,2519,2520,5320,5317,2017,2014,7614,7611,5011,5017,3017,3016,5016,5017,5017,50100100PetrobrásPetrobrás

TotalTotal26 Abr26 Abr--19941994

12 Abr12 Abr--19941994

26 Mar26 Mar--19941994

15 Mar15 Mar--19941994

24 Fev24 Fev--19941994

08 Fev08 Fev--19941994

26 Jan26 Jan--19941994

11 Jan11 Jan--19941994

29 Nov29 Nov--19931993

08 Dez08 Dez--19931993

24 Nov24 Nov--19931993

SegmentoSegmento

Fonte: DECOM/Petrobrás Fonte: DECOM/Petrobrás –– Julho de 1994.Julho de 1994.

AEPET - 62

Comparação entre as Estruturas de Preços Comparação entre as Estruturas de Preços de Gasolina no Brasil e nos EUA de Gasolina no Brasil e nos EUA (janeiro 2002)

19%

30%

44%

7%

14,2%

53,6%

10%

22,2%

Óleo cru +Refino

Impostos

Álcool

Distribuição +Revenda

Distribuição +Revenda

Impostos

Refino

Óleo cru

Fonte: Petrobrás/Abast.Fonte: http://tonto.cia.doe.gov./gdu/R

efi na do r

Refinador

(janeiro 2002)

0,230,230,580,580,90,9__Parcela do refinadorParcela do refinador1,621,620,90,9__1,411,41Preço ao consumidor (bomba)Preço ao consumidor (bomba)

R$/litroR$/litroR$/litroR$/litroUS$/galãoUS$/galãoBrasilBrasilE U AE U A

AEPET - 63

Petróleo/gás e política Petróleo/gás e política internacional no século XXIinternacional no século XXI

O segundo choque do petróleo (cont.)O segundo choque do petróleo (cont.)•• Só a Arábia Saudita cobra os preços fixados anteriormente;Só a Arábia Saudita cobra os preços fixados anteriormente;

•• Em 1979 a produção da OPEP era 3mm de Em 1979 a produção da OPEP era 3mm de bpdbpd, superior à de , superior à de 1978, mas as compras inclusive para compor estoques tornavam 1978, mas as compras inclusive para compor estoques tornavam a oferta insuficiente;a oferta insuficiente;

•• 2222--0909--1980: início da guerra entre Irã e Iraque 1980: início da guerra entre Irã e Iraque –– preços sobem;preços sobem;

•• Países industrializadas: recessão; demanda cai;Países industrializadas: recessão; demanda cai;

•• Produção do México, Inglaterra e Noruega ganha impulso;Produção do México, Inglaterra e Noruega ganha impulso;

•• Outubro de 1981: fim da crise.Outubro de 1981: fim da crise.

AEPET - 64

Geopolítica 2002Geopolítica 2002--20032003

•• Uma mudança de regime na Arábia Saudita no Uma mudança de regime na Arábia Saudita no médio prazo já não seria mais impensávelmédio prazo já não seria mais impensávelILSA renovado por mais 5 anosILSA renovado por mais 5 anos–– Reatamento EUA/Irã totalmente comprometidoReatamento EUA/Irã totalmente comprometido

Retrocesso na tendência de alívio das sanções contra Líbia Retrocesso na tendência de alívio das sanções contra Líbia também fica prejudicadatambém fica prejudicada

•• Golpe/contraGolpe/contra--golpe em abril/02 e greve golpe em abril/02 e greve política em dez/02 na Venezuela: o futuro política em dez/02 na Venezuela: o futuro incerto de incerto de ChávezChávez e a nova PDVSAe a nova PDVSAOPEP aumenta quotas de produção de 24,5 OPEP aumenta quotas de produção de 24,5 milhões de milhões de bpdbpd para 25,4 milhões de para 25,4 milhões de bpdbpd

AEPET - 65

Importação de petróleo da Importação de petróleo da OCDE OCDE –– 1999 (barris/dia)1999 (barris/dia)

•• OCDE total .....................OCDE total ..................... 21,9 milhões21,9 milhõesEUA ...............................EUA ............................... 9,9 milhões9,9 milhõesJapão ............................Japão ............................ 5,5 milhões5,5 milhõesAlemanha ......................Alemanha ...................... 2,5 milhões2,5 milhõesFrança ...........................França ........................... 1,8 milhões1,8 milhõesItália ..............................Itália .............................. 1,8 milhões1,8 milhões

AEPET - 66

É sempre o petróleoÉ sempre o petróleo

Quanto aos EUA, a guerra é um Quanto aos EUA, a guerra é um meio necessário para meio necessário para reaquecer reaquecer

sua economia em recessão, reafirmar sua economia em recessão, reafirmar seu poder no mundo e ampliar o seu poder no mundo e ampliar o seu controle sobre as reservas seu controle sobre as reservas de petróleo e gás natural do de petróleo e gás natural do

Mar Mar CáspioCáspio..

AEPET - 67

O interesse dos EUAO interesse dos EUA

A presença dos EUA em mais este conflito não A presença dos EUA em mais este conflito não é explicada por motivos nobres. é explicada por motivos nobres. ChechenosChechenose nortee norte--americanos estão interessados em americanos estão interessados em

afastar a Rússia das imensas jazidas de afastar a Rússia das imensas jazidas de petróleo do Mar petróleo do Mar CáspioCáspio. A independência . A independência

da da ChechêniaChechênia tiraria das mãos de Moscou o tiraria das mãos de Moscou o controle do principal oleoduto que sai da controle do principal oleoduto que sai da

região e abriria caminho para a exploração região e abriria caminho para a exploração dos campos de petróleo por empresas dos campos de petróleo por empresas

americanas e inglesas.americanas e inglesas.

AEPET - 68

A importância do AfeganistãoA importância do Afeganistão

Nunca é demais registrar que é a posição Nunca é demais registrar que é a posição estratégica em relação aos demais países estratégica em relação aos demais países da Ásia Central e do Oriente Médio que da Ásia Central e do Oriente Médio que

levou os EUA e levou os EUA e a exa ex--URSS a uma acirrada disputa pelo URSS a uma acirrada disputa pelo

controle do Afeganistão. Diante da controle do Afeganistão. Diante da ocupação do Exército Vermelho (em 1979), ocupação do Exército Vermelho (em 1979), a CIA nortea CIA norte--americana estimulou a criação americana estimulou a criação de grupos guerrilheiros que contam com o de grupos guerrilheiros que contam com o

apoio dos proprietários apoio dos proprietários de terra atingidos pela Reforma Agrária, de terra atingidos pela Reforma Agrária, dos serviços secretos do Paquistão, da dos serviços secretos do Paquistão, da

OTAN, de Israel eOTAN, de Israel eda Arábia Saudita.da Arábia Saudita.

AEPET - 69

A importância do Afeganistão(II)A importância do Afeganistão(II)

Neste contexto, o Afeganistão seria uma Neste contexto, o Afeganistão seria uma espécie de ponto de passagem espécie de ponto de passagem

obrigatória de um oleoduto e de um obrigatória de um oleoduto e de um gasoduto que transportariam os gasoduto que transportariam os

combustíveis a serem embarcados combustíveis a serem embarcados rumo aos EUA e ao Extremo Oriente. rumo aos EUA e ao Extremo Oriente. Mas há um imprevisto: o Mas há um imprevisto: o TalibãTalibã se se

opõe a este brilhante plano da CIA e opõe a este brilhante plano da CIA e os aliados de ontem se tornam os aliados de ontem se tornam

inimigos dos interesses dos EUA que inimigos dos interesses dos EUA que aguardam ansiosos a sua aguardam ansiosos a sua

concretização.concretização.

AEPET - 70

De onde surgiu o De onde surgiu o Bin LadenBin Laden

Movidos pelo nacionalismo e pelo fervor religioso, mais Movidos pelo nacionalismo e pelo fervor religioso, mais de 100 mil muçulmanos são envolvidos nesta “guerra de 100 mil muçulmanos são envolvidos nesta “guerra santa” que combate o exército soviético, a serviço dos santa” que combate o exército soviético, a serviço dos

interesses dos EUA. É neste contexto que um dos interesses dos EUA. É neste contexto que um dos filhos da elite da Arábia Saudita filhos da elite da Arábia Saudita –– Osama bin Osama bin

LademLadem –– se torna um estreito colaborador da CIA e se torna um estreito colaborador da CIA e passa a integrar as fileiras do Partido Islâmico de passa a integrar as fileiras do Partido Islâmico de

Gulbudin HekmatiarGulbudin Hekmatiar..

AEPET - 71

Petróleo é alvo dos EUA na Petróleo é alvo dos EUA na Colômbia (I)Colômbia (I)

Os Estados Unidos consomem Os Estados Unidos consomem hoje cerca de 20 milhões de hoje cerca de 20 milhões de barris de petróleo por dia; barris de petróleo por dia; quase 30% da produção quase 30% da produção mundial. Importam pelo mundial. Importam pelo

menos a metade e não vão menos a metade e não vão ficar por aí. Nos próximos 20 ficar por aí. Nos próximos 20

anos, segundo o anos, segundo o Departamento americano de Departamento americano de Energia, a demanda do país Energia, a demanda do país

tende a aumentar em 25% ou tende a aumentar em 25% ou 5 milhões de barris por dia.5 milhões de barris por dia.

Fonte: JB, em 03/03/02.

AEPET - 72

Petróleo é alvo dos EUA na Petróleo é alvo dos EUA na Colômbia (II)Colômbia (II)

““Estamos passando por Estamos passando por uma mudança fundamental em uma mudança fundamental em nossa confiança com relação nossa confiança com relação

ao petróleo importado do ao petróleo importado do Oriente Médio... Venezuela e Oriente Médio... Venezuela e

Colômbia estão Colômbia estão implementando novos implementando novos

empreendimentos petrolíferos empreendimentos petrolíferos e compõem e compõem

uma região de interesse uma região de interesse vital para os EUA”.vital para os EUA”.

Fonte: Relatório Anual recente da Casa Branca

AEPET - 73

Petróleo é alvo dos EUA na Petróleo é alvo dos EUA na Colômbia (III)Colômbia (III)

Hoje, Venezuela , Equador e Hoje, Venezuela , Equador e Colômbia juntos vendem mais Colômbia juntos vendem mais

óleo para os americanos do que óleo para os americanos do que todo o Oriente Médio. “O todo o Oriente Médio. “O

envolvimento militar dos EUA na envolvimento militar dos EUA na Colômbia é dirigido pelas Colômbia é dirigido pelas

preocupações com o fluxo de preocupações com o fluxo de drogas ao país, mas também está drogas ao país, mas também está

relacionado com a questão do relacionado com a questão do acesso ao petróleo da região... É acesso ao petróleo da região... É conseqüência direta da política de conseqüência direta da política de diversificação dos fornecedores.diversificação dos fornecedores.

Fonte: Professor Michael Klare, do Inst. de Paz e Segurança Global, de Massachusetts

AEPET - 74

O caso da ArgentinaO caso da Argentina

99719,2719,22,42,41995*1995*

99667,4667,42,32,319941994

1010593,6593,62,22,219931993

1010555,9555,92,02,019921992

99493,2493,21,71,719911991

99481,7481,71,61,619901990

1313460,3460,32,22,219891989

1414450,2450,22,32,319881988

1414428,4428,42,22,219871987

1414433,9433,92,22,219861986

1414459,7459,72,32,319851985

1414479,7479,72,32,319841984

1414490,7490,72,52,519831983

1414490,6490,62,42,419821982

1313497,2497,22,42,419811981

1414492,5492,52,52,519801980

Relação Relação Reserva/ProduçãoReserva/Produção

AnosAnos

Produção de PetróleoProdução de Petróleo

Mil b/diaMil b/dia

Reservas de PetróleoReservas de Petróleo

Bilhões de Bilhões de BlsBlsAnosAnos

Nota (*): Os dados referentes ao ano de 1995 são preliminares

Fontes: Anuário Estatístico Argentino (1994) e OLADE - Estatísticas e Indicadores Econômicos Energéticos (1996)

AEPET - 75

Perfil da produção mundial de energia (2002)

17 %83 %Outras14 %86 %Nuclear54%46 %Hídrica57%43 %Carvão58%42 %Gás Natural70 %30 %Petróleo

Demais paísesPaíses da OCDEFonte

AEPET - 76

Energia renovável Energia renovável –– principais principais entravesentraves•• Domínio das corporações;Domínio das corporações;

–– Indústria do petróleo e automobilística.Indústria do petróleo e automobilística.

•• Custo/escala;Custo/escala;

–– Círculo vicioso.Círculo vicioso.

•• Aplicações restritas.Aplicações restritas.

–– Cultura global e integrada; desprezo pelo regional.Cultura global e integrada; desprezo pelo regional.

Um aparelho de videocassete custava US$ 2.500 em 1984.Um aparelho de videocassete custava US$ 2.500 em 1984.

AEPET - 77

Por que energia renovável?Por que energia renovável?

•• Combustíveis fósseis com previsão de Combustíveis fósseis com previsão de esgotamento (carvão, óleo, gás natural);esgotamento (carvão, óleo, gás natural);

•• Efeito estufa e alterações climáticas;Efeito estufa e alterações climáticas;

•• Poluição do solo, águas superficiais e lençóis Poluição do solo, águas superficiais e lençóis freáticos;freáticos;

•• Modelo concentrado e injusto.Modelo concentrado e injusto.

AEPETAssociação dos Engenheiros da Petrobrás.

Metáfora da RatoeiraMetáfora da Ratoeira

Momento de reflexãoMomento de reflexão

(autor desconhecido)(autor desconhecido)

AEPET - 79

A RatoeiraA Ratoeira

Um rato, olhando pelo buraco na parede, Um rato, olhando pelo buraco na parede, vê o fazendeiro e sua esposa abrindo um vê o fazendeiro e sua esposa abrindo um

pacote.pacote.

AEPET - 80

Pensou logo no tipo de comida que poderia Pensou logo no tipo de comida que poderia haver ali.haver ali.

Ao descobrir que era uma ratoeira ficou Ao descobrir que era uma ratoeira ficou aterrorizado.aterrorizado.

Correu ao pátio da fazenda advertindo a Correu ao pátio da fazenda advertindo a todos:todos:

AEPET - 81

““Há uma ratoeira na casa, uma ratoeira!!!”Há uma ratoeira na casa, uma ratoeira!!!”

AEPET - 82

A galinha, que estava cacarejando e ciscando, levantou a cabeça A galinha, que estava cacarejando e ciscando, levantou a cabeça e disse:e disse:

“Desculpe“Desculpe--me Sr.Rato, eu entendo que isso me Sr.Rato, eu entendo que isso seja um grande problema para o senhor, seja um grande problema para o senhor, mas não me prejudica em nada, não me mas não me prejudica em nada, não me

incomoda.”incomoda.”

AEPET - 83

O porco também tirou o corpo fora dizendo:O porco também tirou o corpo fora dizendo:

“Desculpe“Desculpe--me Sr.Rato, mas não há nada me Sr.Rato, mas não há nada que eu possa fazer, a não ser rezar.que eu possa fazer, a não ser rezar.

Fique tranqüilo que o senhor será lembrado Fique tranqüilo que o senhor será lembrado nas minhas preces.”nas minhas preces.”

AEPET - 84

A vaca repetiu o mesmo gesto dos demais:A vaca repetiu o mesmo gesto dos demais:

“O que Sr.Rato? Uma ratoeira? Por acaso “O que Sr.Rato? Uma ratoeira? Por acaso estou em perigo? Acho que não!”estou em perigo? Acho que não!”

AEPET - 85

Então o rato voltou para a casa, cabisbaixo Então o rato voltou para a casa, cabisbaixo e abatido, para encarar a ratoeira do e abatido, para encarar a ratoeira do

fazendeiro.fazendeiro.

AEPET - 86

Naquela noite ouviuNaquela noite ouviu--se um barulho, como se um barulho, como o de uma ratoeira pegando sua vítima.o de uma ratoeira pegando sua vítima.

A mulher do fazendeiro correu para ver o A mulher do fazendeiro correu para ver o que havia pego.que havia pego.

No escuro, ela não viu que a ratoeira havia No escuro, ela não viu que a ratoeira havia pego a cauda de uma cobra venenosa.pego a cauda de uma cobra venenosa.

E a cobra picou a mulher...E a cobra picou a mulher...

AEPET - 87

O fazendeiro a levou imediatamente ao O fazendeiro a levou imediatamente ao hospital. Ela voltou com febre.hospital. Ela voltou com febre.

Todo mundo sabe que para alimentar Todo mundo sabe que para alimentar alguém com febre, nada melhor que uma alguém com febre, nada melhor que uma

canja de galinha.canja de galinha.

O fazendeiro pegou seu cutelo e foi O fazendeiro pegou seu cutelo e foi providenciar o ingrediente principal.providenciar o ingrediente principal.

AEPET - 88

Como a doença da mulher continuava, os Como a doença da mulher continuava, os amigos e vizinhos vieram amigos e vizinhos vieram visitávisitá--lala..

Para Para alimentáalimentá--los los o fazendeiro matou o o fazendeiro matou o porco.porco.

AEPET - 89

A mulher não melhorou e acabou A mulher não melhorou e acabou morrendo.morrendo.

Muita gente veio para o funeral.Muita gente veio para o funeral.

O fazendeiro então sacrificou a vaca, para O fazendeiro então sacrificou a vaca, para alimentar todo aquele povo.alimentar todo aquele povo.

AEPET - 90

Moral da história:Moral da história:

Na próxima vez que você ouvir dizer que alguém Na próxima vez que você ouvir dizer que alguém está diante de um problema e acreditar que o está diante de um problema e acreditar que o problema não lhe diz respeito, lembreproblema não lhe diz respeito, lembre--se que, se que,

quando há uma ratoeira na casa, toda a quando há uma ratoeira na casa, toda a fazenda corre risco.fazenda corre risco.

“O problema de um é problema de todos, quando “O problema de um é problema de todos, quando convivemos em equipe”convivemos em equipe”