edição número 2250 - 18 de janeiro de 2015

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ADAILSON CALHEIROS ADAILSON CALHEIROS DOMINGO MACEIÓ - ALAGOAS 18 DE JANEIRO DE 2015 N 0 2250 R$ 4,00 tribunahoje.com INDEPENDENTE EXEMPLAR DO ASSINANTE Bom a parcialmente nublado com possiblidades de chuvas em áreas isoladas Mínima 24º Máxima 32º TEMPO MARÉS FINANÇAS TELECOMUNICAÇÕES MPF INICIA ESTUDO PARA REGULAMENTAR CONCESSÕES DE TV PÁGINA 5 COMPORTAMENTO QUEDA DA LIBIDO COM O PASSAR DO TEMPO PODE SER REVERTIDA PÁGINA 12 ‘PAU DE SELFIE’ GANHA ADEPTOS, MAS ESCASSEIA NO COMÉRCIO O monopod – ou “pau de selfie” - está cada vez mais popular em Ma- ceió entre os amantes do autorre- trato. De tão procurado, o acessório está em falta nas lojas de produtos de informática. Nos shoppings e em lojas de fotografias, também já é difícil encontrar o produto. PÁGINA 11 u 01:56 2.0m 08:08 0.4m 14:09 2.0m 20:30 0.2m Novas regras para seguro desemprego vão excluir 2 milhões de trabalhadores ESTIMATIVA É DO PRÓPRIO MINISTÉRIO DO TRABALHO, QUE INSISTE NA TESE DE QUE “NENHUM DIREITO DO TRABALHADOR ESTÁ SENDO SUPRIMIDO”. OS EMPRESÁRIOS TAMBÉM ESTÃO INSATISFEITOS COM AS MEDIDAS DA PRESIDENTE DILMA. A FECOMÉRCIO EMITIU NOTA MANIFESTANDO TEMOR DE QUE A MUDANÇA NO PRAZO DO AUXÍLIO DOENÇA PARA 30 DIAS, LEVE AO AUMENTO DO NÚMERO DE LICENÇAS MÉDICAS INDEVIDAS. PÁGINA 14 POUPANÇA: 0,5730% DÓLAR COMERCIAL R$ 2,62 R$ 2,62 DÓLAR PARALELO R$ 2,50 R$ 2,80 OURO: R$ 106,45 PRETA GIL ORGANIZA BLOCO PARA O CARNAVAL NO RIO E EM SALVADOR Com 19 apresentações com o Bloco da Preta, no Carnaval do Rio de Janeiro e de Salvador, em fe- vereiro, Preta Gil corre com os preparativos do seu casamento com Rodrigo Godoy, no dia 12 de maio, com direito a altar e vestido de noiva. SUPLEMENTO MARX BELTRÃO ‘O PARLAMENTAR NÃO DEVE SE LIMITAR A SÓ UMA DEMANDA’ Prestes a iniciar o primeiro manda- to na Câmara Federal, Marx Beltrão entende que o parlamentar não pode dedicar-se os quatro anos a apenas um ou dois temas. Ele diz que durante a sua campanha, uma série de demandas lhe foram entre- gues, e, com base nelas, quer elabo- rar leis e conseguir viabilizar recursos para as prefeituras. PÁGINA 2 ASTEROIDE VAI PASSAR RASPANDO A TERRA NA PRÓXIMA SEMANA No dia 26 deste mês, um gran- de asteroide, com 500 metros de diâmetro e altura equivalen- te a um prédio de 160 andares, passará muito próximo à Terra, alertou a Nasa, ressalvando que, ainda dessa vez, não ha- verá risco para o planeta. PÁGINA 17 VERÃO: ÓCULOS ESCUROS SEM PROTEÇÃO É PIOR DO QUE NÃO USAR PÁGINA 9 DEMOCRACIA NO FUTEBOL LEGADO DE SÓCRATES NÃO FOI ASSIMILADO AINDA PELOS ATLETAS Sócrates, o meio-campista da seleção em duas Copas do Mundo, liderou os jogadores do Corinthians num movimento que teve uma relação dialética com o processo que levaria ao fim da ditadura no Brasil: a Democra- cia Corintiana. Doutor Sócrates deixou um legado que ainda hoje não é compreendido nem prati- cado pelos atletas brasileiros. PÁGINA 15

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Page 1: Edição número 2250 - 18 de janeiro de 2015

ADAILSON CALHEIROS

ADAILSON CALHEIROS

DOMINGOMACEIÓ - ALAGOAS 18 DE JANEIRO DE 2015

N0 2250

R$ 4,00 tribunahoje.comINDEPENDENTE

EXEMPLAR DOASSINANTE

Bom a parcialmente nublado com possiblidades de chuvas

em áreas isoladas

Mínima

24ºMáxima

32ºTEMPO MARÉS FINANÇAS

TELECOMUNICAÇÕES

MPF INICIA ESTUDO PARA REGULAMENTAR

CONCESSÕES DE TVPÁGINA 5

COMPORTAMENTO

QUEDA DA LIBIDO COM O PASSAR DO TEMPO PODE SER REVERTIDA

PÁGINA 12

‘PAU DE SELFIE’ GANHA ADEPTOS, MAS ESCASSEIA NO COMÉRCIO

O monopod – ou “pau de selfie” - está cada vez mais popular em Ma-ceió entre os amantes do autorre-

trato. De tão procurado, o acessório está em falta nas lojas de produtos de informática. Nos shoppings e em

lojas de fotografias, também já é difícil encontrar o produto.

PÁGINA 11

u

01:56 2.0m08:08 0.4m

14:09 2.0m20:30 0.2m

Novas regras para seguro desempregovão excluir 2 milhões de trabalhadores

ESTIMATIVA É DO PRÓPRIO MINISTÉRIO DO TRABALHO, QUE INSISTE NA TESE DE QUE “NENHUM DIREITO DO TRABALHADOR ESTÁ SENDO SUPRIMIDO”. OS EMPRESÁRIOS TAMBÉM ESTÃO INSATISFEITOS COM AS MEDIDAS

DA PRESIDENTE DILMA. A FECOMÉRCIO EMITIU NOTA MANIFESTANDO TEMOR DE QUE A MUDANÇA NO PRAZO DO AUXÍLIO DOENÇA PARA 30 DIAS, LEVE AO AUMENTO DO NÚMERO DE LICENÇAS MÉDICAS INDEVIDAS. PÁGINA 14

POUPANÇA: 0,5730%

DÓLAR COMERCIALR$ 2,62 R$ 2,62

DÓLAR PARALELOR$ 2,50 R$ 2,80

OURO:R$ 106,45

PRETA GIL ORGANIZA BLOCO PARA O CARNAVAL NO RIO E EM SALVADOR

Com 19 apresentações com o Bloco da Preta, no Carnaval do Rio de Janeiro e de Salvador, em fe-

vereiro, Preta Gil corre com os preparativos do seu casamento com Rodrigo Godoy, no dia 12 de maio,

com direito a altar e vestido de noiva.

SUPLEMENTO

MARX BELTRÃO

‘O PARLAMENTAR NÃO DEVE SE LIMITAR A SÓ UMA DEMANDA’

Prestes a iniciar o primeiro manda-to na Câmara Federal, Marx Beltrão

entende que o parlamentar não pode dedicar-se os quatro anos a apenas um ou dois temas. Ele diz

que durante a sua campanha, uma série de demandas lhe foram entre-

gues, e, com base nelas, quer elabo-rar leis e conseguir viabilizar recursos

para as prefeituras.

PÁGINA 2

ASTEROIDE VAI PASSAR RASPANDO A TERRA

NA PRÓXIMA SEMANANo dia 26 deste mês, um gran-de asteroide, com 500 metros

de diâmetro e altura equivalen-te a um prédio de 160 andares, passará muito próximo à Terra,

alertou a Nasa, ressalvando que, ainda dessa vez, não ha-

verá risco para o planeta. PÁGINA 17

VERÃO: ÓCULOS ESCUROS SEM PROTEÇÃO É PIOR DO QUE NÃO USAR

PÁGINA 9

DEMOCRACIA NO FUTEBOL

LEGADO DE SÓCRATES NÃO FOI ASSIMILADO

AINDA PELOS ATLETAS Sócrates, o meio-campista da

seleção em duas Copas do Mundo, liderou os jogadores do

Corinthians num movimento que teve uma relação dialética com

o processo que levaria ao fim da ditadura no Brasil: a Democra-

cia Corintiana. Doutor Sócrates deixou um legado que ainda hoje

não é compreendido nem prati-cado pelos atletas brasileiros.

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Page 2: Edição número 2250 - 18 de janeiro de 2015

PolíticaMACEIÓ - DOMINGO, 18 DE JANEIRO DE 2015POLÍTICA2

Um mandato e grandes reivindicaçõesMarx Beltrão, que deve se filiar ao PSD, assume seu primeiro mandato na Câmara Federal e expõe seus planos

SANDRO LIMA

Marx Beltrão acredita que a atual situação do país não permite que o estaleiro seja construído

NIGEL SANTANAEDITOR DE POLÍTICA

Na leva de políticos novos com ideais atualizados,

apresenta-se o nome do ex-prefeito de Coruripe, Marx Beltrão (PMDB), que comandou os desti-nos da cidade do Litoral Sul por oito anos. Em 2014, no abrir das urnas, Beltrão foi o segundo mais votado para ser um dos representantes da bancada alagoana na Câmara dos Deputados. Em entrevista à Tribuna Independente disse que as suas defesas no par-lamento serão diversas, mas, com um olhar voltado em especial para a agricultura familiar. O parlamentar também falou sobre as conver-sas com o PSD, partido para o qual deve se filiar e também sobre a con-strução do estaleiro em Coruripe.

Tribuna Independen-te - Quais projetos o deputado pretende

defender durante seu mandato?

Marx Beltrão – Preten-do defender diversas áreas de atuação até porque eu já tive a oportunidade de ser prefeito por dois manda-tos em Coruripe. Enquanto chefe de um Poder executi-vo, a gente enxerga a parte pública como um todo. En-tendo que o trabalho de um parlamentar não deve ser voltado apenas para uma de-terminada área. É preciso, neste contexto, atuar para fortalecer todas as áreas do estado. Nosso estado é mui-to carente e precisa de uma série de investimentos. Sei que esta parte cabe ao gover-no estadual, aos prefeitos e a presidente da república. Vou atuar como manda a lei que é fiscalizar os atos do gover-no, elaborar projetos de lei e como deputado podemos tra-zer recursos para Alagoas. Vou batalhar por minhas emendas individuais e tra-balhar junto da bancada ala-goana com as emendas cole-tivas. Claro que as emendas individuais serão debatidas com os prefeitos alagoanos e as emendas coletivas serão debatidas também com o go-vernador para investir pelo bem da sociedade. Se puder-mos juntar as emendas, com a união da bancada, a gente pode trazer por ano R$ 100 milhões, podendo construir hospitais e escolas novas, por exemplo. Também em Brasí-lia sairei em defesa do agri-cultor para que a agricultura familiar ganhe mais atenção, assim como as famílias que sobrevivem da pesca. Saúde e educação também estarão sempre em pauta no meu trabalho na Câmara Federal.

Tribuna Independente - A questão do orçamento impositivo será mais um mecanismo em prol do parlamento?

Marx Beltrão – O orça-mento impositivo é um dos assuntos mais importantes debatido na Câmara Fede-

ral. Quando não é de maneira impositiva, o Poder Executi-vo exercia este direito como moeda de troca, liberando a emenda parlamentar caso os deputados federais votassem as matérias de interesse do governo. Os deputados, por sua vez, não saiam em defe-sa de suas bandeiras porque nesta medida de forças, o exe-cutivo sempre era favorecido. O orçamento impositivo é es-sencial porque as emendas, sejam individuais ou coleti-vas, serão respeitadas pela presidência da República in-dependentemente dos votos do parlamentar nas sessões da Câmara Federal. É bom que se destaque que o orça-mento impositivo também faz com que o Poder Legislativo tenha autonomia.

Tribuna Independen-te - Durante a sua campa-nha, quais são as deman-das mais reivindicadas pela população?

Marx Beltrão – Nosso estado é tão carente que eu escutei durante a campanha pedidos para as mais diver-sas demandas. No entanto, as reivindicações que mais ouvi estão relacionadas na área da saúde e educação. O estado também é carente na agricul-tura familiar, na questão da pesca e também reclames so-bre os péssimos indicadores sociais em nosso estado. Em outras cidades fui abordado por causa da segurança pú-blica que nos últimos anos foi uma questão muito difícil. É preciso ter uma atenção espe-cial para a infraestrutura, já que em diversos municípios não têm estrada pavimen-tada ou calçadas para ter acesso a povoados e outras regiões.

Tribuna Independente - O deputado deve se filiar ao PSD?

Marx Beltrão – É um mo-mento de diálogo. Eu fui apre-sentado ao atual ministro Gil-berto Kassab, pelo senador Renan Calheiros um ano an-tes das eleições no momento em que fui convidado a fazer parte do PSD e sair candidato a deputado federal pelo parti-do. No entanto, naquela oca-sião, eu preferi sair candidato pelo PMDB por conta da his-

Pimentel, o escolhido

Com a idade avançada – terá 74 anos em 2018 – e a saú-de a cada dia mais comprometida – trata recaída do cân-cer no baço sigilosamente com medicamento forte – Luiz

Inácio Lula da Silva começa a pensar desde já num sucessor da Era Dilma Rousseff se não tiver forças para se candidatar daqui a quatro anos. Seu sonho é voltar à Presidência e ficar mais oito anos. Mas não depende só dele.Daí Lula revelar para os petistas mais próximos, há poucas se-manas, que o escolhido para o Plano B é o governador de Mi-nas Gerais, Fernando Pimentel. E tudo só depende do próprio governador. Caberá a ele fazer uma boa gestão no segundo maior colégio eleitoral do País que sua estrela ascenderá no partido, com as bênçãos do padrinho fundador. E da própria Dilma, de quem Pimentel é amiga e confidente de décadas.Todo o cenário converge para o nome de Pimentel. Lula cansou das derrotas de Marta Suplicy e Aloizio Mercadante em São Paulo. Nomes novatos que surgiriam como trunfo o decepcio-naram. Lindbergh Farias teve resultado pífio na eleição para o governo do Rio e é suspeito de figurar na lista da propina de Paulo Roberto Costa (ex-Petrobras). Alexandre Padilha foi um fiasco na disputa pelo governo de São Paulo e, na capital, o prefeito Fernando Haddad patina na reprovação popular.Elevar Pimentel a presidenciável é estratégico também se o adversário for o ex-governador Aécio Neves. A possibilidade de derrotar o tucano pela segunda vez seguida em seu próprio Estado faz marejarem de felicidade os olhos de estrelados petistas.

Seca: Só reza forte salvaTem gente que acredita, tem gente que não. Na dúvida, os mandatários ficam com a tradição de parcerias que a Funda-ção Cacique Cobra Coral mantém com o Ministério de Minas e Energia, governos de Estados, prefeitura do Rio e até outros países (Venezuela, na Era Chávez). Para quem não conhece, trata-se de um trabalho mediúnico da brasileira Adelaide Scri-tori, que recebe orientações do espírito Cacique. Faz chover ou não, dependendo do lugar. E dá certo, garantem clientes.Só não deu em São Paulo, que, segundo a FCCC, não faz o dever de casa. Sim, obviamente, não só a reza forte ajuda, é fundamental ter a ação humana.Segundo a assessoria, foi dada uma pausa na Operação Ilumina Brasil porque está na mesa do ministro de Minas e Energia Eduardo Braga a minuta de renovação do contrato do governo com a FCCC – não remunerado, para todos os casos. Edison Lobão seguiu à risca. José Sarney é cliente desde que presidente da República, quando a médium previu problemas no avião presidencial e ele deixou de viajar (A FAB, depois, descobrira uma peça falha numa turbina).E pelo relato enviado à Coluna, sabem do que falam:‘Estamos ajudando os Estados do Sudeste a sobreviverem à seca; Foi dado um ultimato ao (Geraldo) Alckmin (Governador paulista): se prosseguisse com o plano de avançar sobre as águas do (rio) Paraíba do Sul para socorrer o (sistema) Canta-reira, a Seca voltaria. O caso ficou sub judice e o STF autorizou tal Aberração ambiental onde vai acontecer o que já ocorre com nosso Velho Chico...(rio São Francisco que sofre com a seca)’, diz a médium, através da assessoria, que completa com relato técnico. ‘Como o Estado do Rio e a Prefeitura têm o Registro Hídrico na mão (FCCC) e não querem se indispor com a União, estão pedindo água para o Rio não secar. Ocorre que as águas envia-das para a divisa de SP com o Rio (Serra da Bocaina) onde fica a nascente do Paraíba do Sul começaram a serem retidas pelo Alckmin em SP e não chegam ao rio PB do Sul’.‘Foi aí que o cacique disse que enquanto o MME e o Planalto não se manifestarem com relação à renovação do convênio (Como sempre isento de ônus financeiro, mas não ambien-tal) teremos que mudar a estratégia anterior de levar chuvas através da divisa com SP, e elevar as precipitações em Minas Gerais’, disseca com autoridade.E sentencia: ‘É que as chuvas que provocaram alagamentos em São Paulo e que entraram no rio Paraíba do Sul não vão chegar ao Norte do Estado do Rio nem melhorar o nível do PB do Sul; Todo o volume de água que entrou no rio PB do Sul vai ser contido pelas autoridades de São Paulo para compensar a situação crítica no sistema Cantareira. Este acréscimo de 10cm que houve no PB do Sul, especialmente em Campos, é de águas que chegam de Minas Gerais pelo rio Muriaé. Após subir estes 10cm, o nível está estabilizado e se não voltar a chover em Minas, certamente em seguida, o nível do Paraíba do Sul voltará a recuar’.Em suma, acreditem ou não na entidade, a incompetência dos gestores públicos de anos traz uma certeza hoje: só reza forte ajudará o Rio e São Paulo contra a seca.

Ponto FinalCircula em Brasília a fictícia resposta da presidente Dilma para Marta Suplicy, após desabafo sobre o PT ao Estadão: ‘Relaxa e goza!’

tória que tenho dentro do par-tido e com o próprio senador Renan. Logo após a eleição, recebi o convite para conver-sar com o ministro Gilberto Kassab e ele reafirmou o con-vite. Conversei com o senador Renan e com o governador Renan Filho Filho (PMDB) e iniciamos um novo diálogo no qual existe a possibilidade de assumir o PSD e esta decisão eu já tomei. Gosto muito de ter cautela e estou realmente fazendo as malas para sair do PMDB pela porta da frente sem mágoas ou queixas até porque eu sempre estarei em defesa do PMDB, pois, sem-pre fui ligado ao senador Re-nan Calheiros e atualmente ao governador Renan Filho.

Tribuna Independen-te - Uma das carências em Alagoas é a geração de emprego e renda. Com a notícia do estaleiro em Co-ruripe, haveria mais uma oportunidade para o esta-do. O deputado acredita que o estaleiro poderá ser uma realidade no atual go-verno?

Marx Beltrão – Eu sem-pre disse que o estaleiro não saiu por falta de iniciativa e por causa da morosidade do governo anterior. Se o Execu-tivo tivesse sido mais enérgi-co em suas decisões, o estalei-ro já estaria sendo construído. Houve muita coisa errada, muito disse me disse e o go-vernador ao invés de resol-ver as situações que estavam pendentes, se preocupava mais em dar desculpas. Digo isso porque a licença de im-plantação ela saiu no meio do ano passado. O governador, por sua vez, encerrou o man-dato e sequer desapropriou as terras para que pudesse bus-car financiamentos e começa-ra construir o estaleiro. Acre-dito que o atual governo tem muito interesse para que isso aconteça, no entanto, quando o tempo passa no mercado, as oportunidades não voltam mais. Então, entendo que o mercado atualmente é outro e a Petrobras está em crise, dei-xando o cenário bem mais di-ferente a exemplo de um ano atrás. Nesta atual conjuntu-ra, acredito que a situação do estaleiro é muito complicada.

Com MArcos Seabra e Vinicius Tavareswww.colunaesplanada.com.brcontato@colunaesplanada.com.brTwitter @leandromazzini

TRIBUNAINDEPENDENTE

ESPLANADALEANDRO MAZZINI - [email protected]

O orçamento impositivo é um dos assuntos mais importantes debatido na Câmara Federal. Quando não é de maneira imposi-tiva, o Poder Executivo exerce este direito como moeda de troca

Se pudermos juntar as emendas, com a união da bancada, a gente pode trazer por ano R$ 100 milhões, podendo construir hos-pitais e escolas novas, por exemploMARX BELTRÃODEPUTADO FEDERAL

O estado também é carente na agricultura familiar, na questão da pesca e também há reclames sobre os pés-simos indicadores sociais em nosso estado

Eu sempre disse que o estaleiro não saiu por falta de iniciativa e por causa da morosidade do governo anterior. Se o Executivo tivesse sido mais enér-gico em suas decisões, o estaleiro já estaria sendo construído

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ANDREZZA TAVARESREPÓRTER

O início de um governo tem sempre as mesmas reivin-dicações: melhorias na saúde, educação e mais se-gurança diante da ameaça de criminosos no estado.

No final de 2014 para o começo deste ano, houve uma mu-dança neste cenário político. Quando o governador Renan Filho (PMDB) anunciou que Mellina Freitas seria a titu-lar da Secretaria de Cultura, os produtores culturais em Alagoas trataram de se manifestar via redes social. Uma página foi criada no Facebook e diversos artistas alagoanos aparecem segurando um cartaz pedindo a saída de Mellina.

Um dos argumentos do Movimento Cultural Alagoano (MOVA) remonta às investigações do Grupo de Combate às Organizações Criminosas (Gecoc) à época em que Mellina Freitas era prefeita de Piranhas. Ela foi investigada pelo suposto desvio de R$ 16 milhões das contas do município.

De acordo com o MOVA, a manutenção de Mellina Freitas na Cultura do estado é considerada um retrocesso, tendo em vista as diversas demandas que o setor cultural tem a apresentar para a pasta.

O objetivo do Movimento é sugerir políticas públicas voltadas à cultura que de fato possam atender aos an-seios da sociedade e também dos artistas, e ainda, traçar o perfil de um secretário de Cultura ‘ideal’ para ocupar o cargo, como alguém com experiência em gestão pública e no desenvolvimento de políticas culturais; atuação no meio cultural com trânsito nos vários seguimentos; que repre-sente um rompimento com a política cultural desenvolvida por gestões anteriores; e que seja uma pessoa ética, íntegra e acima de tudo, ficha limpa. Apesar de organizado, o Mo-vimento não tem uma liderança, mas grupos de articulação que atuam nesta causa. O MOVA ganhou apoio de vários artistas, produtores e grupos culturais, que não lutam ape-nas pela saída de Mellina e sim pela valorização cultural.

Movimento tenta resgate da cena cultural em ALProdutores culturais cobram incentivos para quem produz e vive da cultura

IVANA IZA‘É assustador e desrespeitoso com a cultura’, diz atriz alagoana A atriz e produtora cultural Ivana Iza é uma das personalidades de destaque do cenário local que também não quer Mellina Freitas à frente da Secretaria de Estado da Cultura. “É assus-tador e desrespeitoso com a cultura e os artistas. Uma pessoa que está sendo investigada, a meu ver, não pode assumir cargo nenhum, em lugar nenhum”, disse. “Mellina não nos representa: primeiro por conta das denúncias de corrupção enquanto prefeita de Piranhas. Certo que ela não foi julgada, mas está sendo investigada. E segundo, porque a secretária não tem perfil técnico para comandar a pasta”, ressaltou. Segundo Ivana Iza, a ex-prefeita de Piranhas fez muito pouco pela cultura do município. “Sabemos de um barco, um grupo de xaxado, outro de chorinho. Um trem que nunca saiu. Ela pode até ser bem vista na cidade, mas não consigo ver isso por meio da cultura”, acrescentou a atriz.

ARTHUR FINIZOLA‘Secult precisa garantir incentivo aos produtores culturais’ O DJ, produtor cultural, Arthur Finizola, acredita que para assumir a Secretaria de Es-tado da Cultura, a pessoa tem que ser capacitada e ter trabalhado em algum setor cultural, conhecer a burocracia política, e ser ficha limpa. “Por causa de todo o histórico em relação aos casos supostamente cometidos por ela [Mellina Freitas] em Piranhas, não tem como acreditar que ela vá fazer um bom trabalho”, opinou Finizola, salientando que historicamente, Alagoas não teve bons secretários de Cultura. O DJ disse que vem acompanhando na im-prensa que a secretária tem mantido contato com alguns setores da cultura, que de acordo com ele, “pessoas que já mamavam nas tetas do governo, e que nunca promoveram cultura no estado”. “Não sei o que é uma Secult, faz tempo que não vejo nada vindo de lá, no que se refere a leis de incentivo ou grandes eventos”, criticou.

FERNANDA GUIMARÃES‘Cargo público precisaria de uma pessoa ligada à cultura’“Mellina Feitas não me parece preparada, foi prefeita de Piranhas e com tantas acusações, justamente decorrente de uma gestão totalmente duvidosa, e de forma alguma deveria ocu-par qualquer cargo público”, opinou a intérprete e compositora Fernanda Guimarães, uma das artistas que apoia o MOVA. Para a cantora, a presença de Mellina Freitas é uma afronta à sociedade, pois com tantas acusações contra ela, não deveria ser nomeada para coisa al-guma. “Acho que o cargo é nosso, o cargo público é do povo e nós precisamos ser ouvidos”, destacou Fernanda Guimarães. Na opinião da cantora, um secretário de cultura precisa ter um pulso mais firme e trabalhar na direção de uma lei estadual de incentivo à cultura que não existe no estado. Além disso, o problema da pasta é a falta de continuidade das ações desenvolvidas, o que dificulta o trabalho de todos que fazem cultura em Alagoas.

RAFHAEL BARBOSA‘A permanência de Mellina não muda o nosso posicionamento’“Mellina Freitas não nos representa e o movimento não a legitima, e mesmo que ela continue sendo a secretária de cultura do Estado, não vai mudar o nosso posicionamento. Seremos fiscalizadores ferrenhos das ações dela e vamos usar todas as ferramentas disponíveis para isso, como o Portal da Transparência”, declarou o jornalista e produtor cultura Rafhael Barbosa. O integrante do MOVA (Movimento Cultural Alagoano) disse ainda que a presença de Mellina Freitas na Secretaria de Cultura é um retrocesso. “O governo deve ouvir a voz da comunidade cultural”, destacou. De acordo com Rafhael Barbosa, não é só a questão cultural e as lutas por políticas públicas voltadas para a área, mas por fim a uma cultura alagoana nociva, do medo, da corrupção, da impunidade. “Com o currículo que tem, Mellina Freitas não deve ficar a frente de nenhuma pasta”, opinou.

OTÁVIO CABRAL‘O problema não é a figura da secretária é ouvir o movimento’Para o professor universitário, poeta e ator, Otávio Cabral, o problema não é a figura da secretária e sim o governo abrir um canal de negociação, sendo importante ouvir o Movi-mento. “Esse governo foi eleito com o slogan de mudança, é preciso que ele mude de atitude e resolva dialogar. Está aí a grande oportunidade de mostrar a mudança, se for essa a proposta que o governador sente com a categoria para conversar e encontrar um caminho. Se isso acontecer, será a primeira vez na história desse seguimento, que sempre foi rene-grado pelos governos anteriores e isso sim, vai significar mudança”, enfatizou. Para Otávio Cabral, independentemente de quem seja a secretária, o governo precisa ver a cultura como uma ferramenta de contribuição importante para a redução da violência e indicadores soci-ais. A sociedade não pode mais conviver com o título de campeões na violência, campeões dos piores índices sociais.

HOMERO CAVALCANTE‘Secretaria precisa voltar a consultar os movimentos culturais’Na opinião do ator, dramaturgo, professor universitário Homero Cavalcante, Melina Freitas não representa a cultura das Alagoas por conta de sua ficha curricular. “ O ‘Fora Mellina’ é uma justa e necessária reação ante o absurdo que nos é imposto. Para assumir a pasta da Secretaria de Cultura é preciso uma pessoa idônea e completamente envolvida com nossa cultura”, destacou Homero, acrescentando que infelizmente, já por vários anos, a cultura não conta com um apoio mais fecundo. Para ele, o MOVA representa o pensamento da grande maioria dos artistas e intelectuais alagoanos, que persistem em acreditar numa Secretaria de Cultura séria e competente, do qual se associa por comungar da mesma crença. Homero disse que antes, os artistas e intelectuais eram convidados a discutirem, mas nos dias atuais “uma patomima mal engendrada e de péssimo gosto se nos mostra como uma bucha de fel que nos causa amargor”.

MACEIÓ - DOMINGO, 18 DE JANEIRO DE 2015 POLÍTICA 3 TRIBUNAINDEPENDENTE

PROJETOS

Ministro também enfrenta resistências em Brasília

DEMANDAS

Secretaria já se reuniu com o Juca Ferreira este ano

DIVULGAÇÃO

Juca Ferreira já deu demonstrações sobre os seus projetos

Apesar de sofrer resistên-cias do movimento cultural,o ministro Juca Ferreira já deu sinais das prioridades de sua gestão para todo o país. Trabalhar com amplo diálogo e participação so-cial, aprimorar o sistema de financiamento da cultura, modernizar a legislação de direitos autorais, buscar a aprovação da PEC da Cultu-ra, reforçar parcerias cultu-rais com outros países, criar uma política nacional para as artes e ampliar o acesso aos bens culturais via am-biente digital, são alguns dos objetivos do ministro.

“O diálogo será um pres-suposto da nossa gestão. E o realizaremos por meio de um amplo programa de par-ticipação social. Conto com a ajuda dos criadores, de todos os artistas, ativistas e fazedores de cultura para ampliarmos a capacidade de realização do Ministério”, destacou o novo ministro.

Ferreira informou que a participação social será exer-cida por meio de uma reati-

vação “vigorosa” do Conselho Nacional de Políticas Cultu-rais, do fomento à realização de Conferências de Cultura, da presença constante no diálogo com o parlamento e também com a implantação de mecanismos contempo-râneos de construção e deli-beração on-line. Um desses mecanismos será um Gabi-nete Digital, que terá os ob-jetivos de dar “transparência absoluta” às atividades do MinC e de ser uma interface de cogestão, aberta e colabo-rativa, com os cidadãos.

No discurso, o novo mi-nistro também se compro-meteu a trabalhar pela apro-vação da PEC da Cultura. “Seria um grande passo con-quistarmos essa aprovação”, afirmou, sob fortes aplausos. A proposta prevê o repasse anual de 2% do orçamento federal, 1,5% do orçamento dos estados e do Distrito Fe-deral e 1% do orçamento dos municípios, de receitas re-sultantes de impostos, para a cultura em todas as regiões do Brasil.

A secretária de Estado da Cultura, Mellina Freitas da posse do ministro Juca Ferreira Mellina Freitas destacou a importância de estreitar a relação com o mi-nistério. “O ministro Juca Ferreira é muito preparado e abriu as portas para o diá-logo, se comprometendo com as nossas demandas. Que será o pressuposto da nova gestão. Conversamos sobre parcerias para ampliar os projetos e criar uma rede de cooperação no segmento cul-tural”, disse.

O ministro Juca Ferrei-ra se reuniu com secretários estaduais e municipais de Cultura. Na oportunidade, a secretária defendeu um trabalho articulado com o Governo Federal para o fo-mento da Cultura. “O pacto com a União deve visar a busca de recursos e novas parcerias, como também o desenvolvimento de políti-cas públicas voltadas para

a Cultura”, afirmou Mellina Freitas.

A secretária ressaltou os novos projetos da pasta em Alagoas. “Nós estamos tra-balhando com amplo diálo-go e participação social no debate da política cultural. Vamos buscar formas ino-vadoras de gestão. As novas ações da Cultura são vol-tadas para o fomento e en-grandecimento do setor no Estado”, disse Mellina.

O novo ministro assegu-rou para os chefes das pas-tas que o governo federal irá rever o processo do Sistema Nacional de Cultura, além de auxiliar na formação dos gestores culturais. Mellina Freitas reforçou a impor-tância do alinhamento entre os governos. “As reuniões e encontros foram muito im-portantes para a troca de in-formações que irão permitir o aperfeiçoamento dos resul-tados nos programas desen-volvidos pela Secult”.

Page 4: Edição número 2250 - 18 de janeiro de 2015

Manifesto cultural estava adormecido em AlagoasReivindicações podem não surtir efeito no governo, mas, liga o sinal de alerta

GESTÃOMellina Freitas quer fortalecer cultura A secretária de Cultura, Mellina Freitas, disse que o Movimento Cultural Alagoano (MOVA) é democrático e que pretende conversar com os líderes para chegar em um entendi-mento com os grupos culturais alagoanos. De acordo com a secretária, o desenvolvimento e fortalecimento da cultura alagoana são os objetivos prin-cipais da nova gestora da pasta. Além disso, ela quer promover a inclusão social da cultura em seu planejamento de trabalho à frente da pasta.

SURPRESAGovernador defende secretária de CulturaO gorvernador de Alagoas, Renan Filho (PMDB) já havia declarado que a secretária de Cultura pode ser uma surpresa em seu governo. “Sem dúvida ela será uma boa surpresa para o governo”, declarou. Sobre as rejeições quanto ao nome da ex-prefeita, Renan Filho diz que o que se propõe com aversão a alguma coisa é o dissenso e essa não é a sua intenção. As palavras do governador está demonstram o quanto ele aposta em Mellina Freitas para mudar o cenário cultural.

O sonho de viajar

Um estudo elaborado pelo Serviço de Proteção ao Crédito (SPC Brasil) concluiu que viajar é o principal sonho de consumo do brasileiro. A pesquisa ouviu 620 pessoas em 27 capitais do país

e mais de 39% apontaram o item como prioridade, sendo que a metade indicou a viagem ao exterior, seguido de 12% que manifestaram a vontade de viajar dentro do próprio país. Comprar um carro foi aponta-do por 9% dos entrevistados e fazer cirurgia plástica foi a preferência de 7%. Embora esteja nas prioridades, a maior parte dos sonhos de consumo ainda não foi realizado, de acordo com o levantamento. Em média, somente três em cada dez sonhos já foram concretizados. Os mais citados foram viajar (31%), frequentar restaurantes, bares e boates (22%), seguido de compras de produtos de beleza (8%) e da compra de eletrônicos (7%). O principal motivo para não ter realizado os sonhos de consumo é a incapacidade financeira, citada por 89% dos entrevista-dos. Em outras palavras, os itens custam mais caro do que as pessoas podem pagar. Cada desejo apontado, custa em média, cerca de R$ 5.400. O valor aumenta para R$ 6.400 entre os pertencentes ás classes A e B, e cai para R$ 4,8 mil para os consumidores das classes C, D e E. Segundo alguns especialistas, a falta de planejamento financeiro atrapalha a realização dos sonhos. Mesmo com as pessoas conscientes de que é necessário se planejar, economizar algum dinheiro, 74% delas não fazem nenhum tipo de reserva financeira para este fim. Além disso, três em cada dez entrevistados não sabem quando poderão concretizar seus sonhos de consumo.

Programas fortalecidosO Secretário de Estado da Agricultura, Pesca e Aquicultura, Álvaro Vasconcelos, anunciou que pretende fortalecer os programas de distribuição de sementes e de incentivo à produção leiteira. São programas bem sucedidos do governo do estado, que atendem aos pequenos e médios produtores alagoanos e que beneficiam milhares de famílias. Especialmente do Agreste e do Sertão do estado. Vasconcelos também incluiu o incentivo à produção de milho, como forma de

equiparar ou reduzir a aquisição do produto dos estados vizinhos a Ala-goas. Atualmente a produção de milho em Alagoas chega a pouco mais de 30 mil toneladas, mas existe uma grande possibilidade de ampliação desta capacidade.

Francisco versus MarxDeclarações dadas a dois jornalistas italianos que estão escrevendo um livro sobre posições do Papa Francisco mostram que o Pontífice tem uma ideia muito clara sobre o papel da Igreja em relação à Justiça Social. “O cuidado com os pobres não é uma invenção da ideologia de-senvolvida por Karl Marx, e sim algo que nesta presente no Evangelho” disse ele. Francisco afirmou ainda que “a preocupação social não deve ser ideologizada e que a globalização ajudou muita gente a crescer, mas também condenou muitos outros a morrer de fome”.

Francisco versus Marx 2O livro esta sendo escrito pelos jornalistas Andrea Tornielli e Giácomo Galeazzi e vai se chamar: “Papa Francisco: Essa economia mata”, do qual o jornal La Stampa publicou uma prévia no fim de semana. A obra reúne diversos discursos, documentos e intervenções do Papa sobre pobreza, imigração, justiça social e defesa da criação, colocando-os em confronto com especialistas em economia, finanças e doutrina da Igreja. O livro termina com esta entrevista do papa Francisco, no qual ele reitera que no centro do sistema não esta mais o homem e sim o dinheiro, que se tornou um ídolo, enquanto as pessoas viraram simples instrumentos.

Redução da violênciaO Governo de Alagoas estabeleceu como meta reduzir em 12% o nú-mero de mortes violentas em 2015 no Estado. O objetivo é reduzir ano a ano, como forma de tirar de Alagoas o título de estado mais violento do país, como explicou o governador Renan Filho. Para alcançar a meta, várias ações estão sendo colocadas em prática, como o aumento do efetivo da Força Nacional, que passou de 135 homens para 290, e outros 30 devem chegar nos próximos dias. A redução de assessorias militares aumentou em mais 300 homens o efetivo nas ruas.

Redução da violência 2Outras medidas que estão sendo adotadas neste inicio de gestão são o funcionamento 24 horas do Instituto Médico Legal, o aumento do número de Centrais de Flagrantes, uma em Mangabeiras e em breve outra no Vergel do Lago e mais uma no Benedito Bentes. Através desta descentralização as equipes de policiamento nas ruas ganharão mais tempo e poderão agir com mais celeridade, segundo ideia do Secretário de defesa Social, Alfredo Gaspar de Mendonça. Também foi relacionada como ação positiva, a regularização de duas aeronaves que vão voltar a servir ao trabalho policial, sendo um helicóptero para Maceió e outra para o Agreste.

Filme sobre WyllysGanhador do Big Brother Brasil (BBB) da Rede Globo em 2005, hoje o deputado Jean Wyllys (PSOL-RJ) é um dos principais responsáveis pelas conquistas da população LGBT no Brasil e um dos maiores defensores das causas populares na Câmara dos Deputados. Por isso mesmo, sua história de vida esta virando um documentário especial, já batizado pela direção de “Tempos de Jean Wyllys”. O diretor do filme, Carlos Juliano Barros, tem acompanhado o deputado em comícios, debates e na vida pessoal. O filme deve ser lançado em 2016. Depois do BBB, Wyllys foi eleito deputado federal em 2010 com 13 mil votos e reeleito em 2014 com 144 mil votos.

• Acontece nesta segunda feira (19) o 1º Encontro de Planejamento para a Produção de Grãos em Alagoas. O evento esta marcado para as 9h no auditório da Federação da Agricultura do Estado de Alagoas.

• O encontro deverá reunir representantes de toda a cadeia produtiva alagoana, e tem como objetivo traçar diretrizes e metas para o setor.

• Uma discussão importante será a necessidade do aumento da produ-ção de milho e soja no estado, cujas demandas atualmente giram em torno de 400 mil toneladas e milho e 100 mil toneladas de soja.

• Para reduzir a dependência destas culturas de outros estados, já que Alagoas produz pouco mais de 30 mil toneladas de milho e a soja ainda esta em fase experimental, busca-se formas de sensibilizar os produ-tores a diversificar a produção e utilizar uma área maior para o plantio destas culturas.

• Técnicos da Secretaria de Agricultura, Pesca e Aquicultura (que coordenará o Encontro) fornecerão maiores informações aos produtores interessados em utilizar o milho e a soja como opção produtiva.

BARTOLOMEU DRESCH [email protected]

MACEIÓ - DOMINGO, 18 DE JANEIRO DE 2015POLÍTICA4 TRIBUNAINDEPENDENTE

ADAILSON CALHEIROS

ARQUIVO PESSOAL

Carmem Lúcia Dantas analisa que os grupos estão unidos em busca do fortalecimento da cultura

Rodrigo Aragão argumenta que os recursos orçamentários para a cultura geralmente são poucos

ENTENDIMENTO

Indicação à secretaria poderia ser da área

LUCIANA MARTINSREPÓRTER

Quando algo incomoda, existe uma reação. Com a repulsa dos

movimentos culturais em relação à nomeação de Mel-lina Freitas na Secretaria de Estado da Cultura, cabe uma reflexão acerca dos manifestos ainda na rede social Facebook, e que pau-latinamente ganha as ruas. A reportagem da Tribuna Independente ouviu espe-cialistas em cultura para en-tender o quanto esta mobili-zação pode ser relevante para o cenário cultural ou ser ap-enas uma crítica passageira.

A museóloga Carmém Lucia Dantas foi consultada pela reportagem e informou há muito tempo não se vê um movimento cultural em que todos os grupos estão unidos em prol de uma cau-sa considerada justa.

“Isso demonstra força. Todos os movimentos cultu-rais estão de mãos dadas. Não sei se o eco das nossas vozes chegará ao governa-dor, mas, estamos gritando pela cultura alagoana”, ar-gumentou a museóloga Car-mem Lúcia Dantas.

Para ela, a nomeação de Mellina Freitas em uma

O historiador Rodrigo Aragão pontua que há mui-to tempo não se via a união entre os artistas alagoanos e movimentos culturais em torno de uma pauta política.

Aragão recorda que an-tes do Movimento Cultural Alagoano (MOVA), as mani-festações eram mais comedi-das, pontuais e agora, elas tomam proporções maiores.

“Nós enxergamos com bons olhos e vemos a força da cultura alagoana. Esse é um movimento que tem crescido e acredito que ele crie forças também no inte-rior”, justifica o historiador.

Rodrigo Aragão disse que essa é a resposta que os mo-vimentos têm demonstrado quanto à nomeação de Melli-na Freitas, que é uma pes-soa distante da cultura.

“Está clara que essa no-meação foi política, indo na contramão do que foi prome-tido ao longo de toda cam-panha. Se fosse mesmo um técnico, nós temos muitos nomes importantes que po-deriam assumir a pasta e que sequer foram pensados”, questionou.

No entendimento de Ro-drigo a ausência de impor-tantes cantores alagoanos, a exemplo de Wado e Junior Almeida faz com que o movi-

pasta tão relevante causou estranhamento porque ela é uma pessoa que não tem re-lação com a cultura alagoa-na e suas histórias.

“A pasta da Cultura é emblemática e histórica, é a raiz de um povo. Eu, par-

mento perca um pouco.“Com a presença deles

ganharíamos muito mais força”, lamentou.

Rodrigo afirma que não lembra quando foi a última vez que um gestor à frente da Secretaria de Cultura te-

ticularmente, acredito que não exista desenvolvimento sem cultura”, declarou a mu-seóloga.

Na visão de Carmem, a atitude adotada pelo gover-nador demonstra que a cul-tura não será uma das prio-

nha dado a devida atenção que a pasta merece.

“Quando se trata do apoio à cultura, os recursos são pe-quenos, limitados e os artis-tas locais acabam sofrendo com as suas produções”, re-velou o historiador.

ridades de sua gestão que iniciou no dia 1° de janeiro.

“Infelizmente o que vejo é a cultura em segundo pla-no neste governo”, lamentou a museóloga que já contri-buiu com a publicação de di-versas obras no estado.

Ele acredita que nesta gestão não será diferente. “Mais uma vez a cultura fi-cará esquecida pelo poder público”, criticou. Aragão defende a saída de Mellina Freitas da Cultura e acredi-ta que será em breve. (LM)

Page 5: Edição número 2250 - 18 de janeiro de 2015

SESSÕESFator previdenciário volta a ser analisadoOs deputados que tomam posse em 1º de fevereiro poderão de-cidir pelo fim ou pela manuten-ção do fator previdenciário. Esse mecanismo de cálculo das aposentadorias foi criado em 1999 (Lei 9.876/99) com o obje-tivo de criar uma relação entre o tempo de contribuição do segu-rado e o valor do benefício. Ele se baseia em quatro elementos: valores recolhidos, idade do tra-balhador, tempo de contribuição à Previdência Social e expecta-tiva de sobrevida da população, segundo o IBGE.

MPF age para regular as telecomunicaçõesProcuradores iniciaram estudos sobre o tema e correm atrás de contratos

DIVULGAÇÃO

Jefferson Aparecido está analisando o caso desde o ano de 2014

SEGUNDO TURNO

Orçamento impositivo ainda depende de aprovação

A inclusão definitiva no texto constitucional do cha-mado orçamento impositivo é uma das pendências do Congresso Nacional para este ano. Prevista na Pro-posta de Emenda à Cons-tituição (PEC) 358/13, a medida obriga o governo federal a pagar as emendas individuais sugeridas por deputados e senadores ao orçamento da União.

Essas emendas são um mecanismo utilizado por parlamentares para desti-nar parte do que é arreca-dado pelo Executivo direta-mente para obras e outras ações nos seus estados de origem. O valor total dessas emendas, segundo a Lei de Diretrizes Orçamentárias de 2015 (LDO – 13.080/15), sancionada pela presidente Dilma Rousseff no último dia 5, soma R$ 9,7 bilhões, ou seja, cerca de R$ 16 mi-

lhões por parlamentar.Após retornar do Senado,

a PEC 358/13 já foi aprova-da em 1º turno pelo Plená-rio da Câmara, mas ainda precisa de mais uma rodada de votação na Casa antes de ser promulgada. O im-passe decorre de alterações promovidas pelos senado-res. Conforme o texto, será obrigatória a execução das emendas individuais ao or-çamento até o limite de 1,2% da receita corrente líquida (RCL) da União realizada no ano anterior. A versão anterior aprovada na Câma-ra definia o limite em 1%.

Para o deputado Esperi-dião Amin (PP-SC), a impos-sibilidade de que em tempo de crise esses recursos ve-nham a ser contingenciados (bloqueados) pelo governo é um ponto negativo da pro-posta que passa pela análise dos deputados federais.

AÇÕES

Outras emissoras podem ser atingidasDiante desse quadro, o

Ministério Público pediu a decretação da indisponibi-lidade de bens da CNT, da Rede 21 e da Universal, o impedimento aos réus de obter novas outorgas de ra-diodifusão e a suspensão das concessões.

Embora a Justiça tenha negado os pedidos, a decisão em primeira instância rela-tiva à CNT traz boas pers-pectivas. Os autos afirmam que os fatos narrados na ação estão suficientemente comprovados e os argumen-tos jurídicos “são consisten-tes e devem ser levados a sério”.

Por se tratarem de ações inéditas, a doutrina jurí-dica para o tema é raquíti-

ca. Duas teses embasam as ações dos procuradores. A primeira trata da ilegalida-de da subconcessão. Embora a Lei de Concessões admita a transferência da operação de serviços públicos a tercei-ros, ressalva-se justamente os casos ligados à radiodifu-são.

A segunda tese é mais abrangente e, caso aceita pela Justiça, pode atingir as outras quatro emissoras. Segundo os procuradores, a comercialização de tempo de tevê constitui uma venda de espaço publicitário, inde-pendentemente da natureza do conteúdo a ser veiculado. O CBT prevê o limite de 25% do tempo de programação a ser destinado à publicidade.

Dada a omissão do Mi-nistério das Comunicações na fiscalização das irregu-laridades, o Fórum Inte-rinstitucional pelo Direito à Comunicação (Findac), encontro mensal entre os procuradores e represen-tantes de organizações como Intervozes e Artigo 19, con-tinuará a atuar para regular o setor.

O Findac tem procedi-mentos administrativos instaurados para tratar de outros arrendamentos, da acumulação excessiva de outorgas em mãos de uma única pessoa física e do controle de concessões de radiodifusão por deputados e senadores, um flagrante desrespeito à Constituição.

Se não vier pelo Congresso, talvez a reforma do setor de telecomunicações saia dos gabinetes do Ministério Pú-blico.

DEBATEO novo ministro das Co-

municações, Ricardo Ber-zoini disse que vai começar o processo de discussão so-bre a regulamentação eco-nômica da mídia. Segundo Berzoini, todos os setores interessados no assunto se-rão ouvidos e não há ainda prazos ou ações concretas definidos.

“É importante abrirmos um debate muito fraterno, muito transparente para que a população brasileira-conheça o objeto de conces-são pública”, disse.

CARTA CAPITAL

Prática corriqueira, o aluguel de tempo de televisão no Brasil

assemelha-se à distribuição de sesmarias pelos capitães hereditários do período co-lonial. A União, por meio do Ministério das Comu-nicações, distribui con-cessões de radiodifusão aos “donatários”, que re-cebem a missão de povoar as emissoras com conteúdo próprio ou independente.

Incapazes de realizar a tarefa, os concessionários distribuem parte de suas frequências para outros co-lonos, que se incumbem de torná-las produtivas. Há, porém, uma diferença fun-damental: a parcela da gra-de horária repassada por

donatários de emissoras a terceiros lhes proporciona dividendos milionários.

A estratégia das emisso-ras de arrendar uma parte ou a totalidade de sua grade horária desenvolveu-se sob a vista grossa do Ministério das Comunicações nos últi-mos anos. Embora a pasta tenha chegado em 2012 a estudar um decreto para ve-tar o expediente, o governo de Dilma Rousseff recuou da medida após parlamen-tares da bancada evangélica ameaçarem uma debandada para a oposição. No topo da lista, a Igreja Universal do Reino de Deus, do bispo Edir Macedo, usufrui de mais de 1,5 mil horas de televisão por mês, distribuídas en-tre seis emissoras. Além de

espaços consideráveis na Record, Rede TV!, Bandei-rantes e Gazeta, a Univer-sal mantém controle quase integral sobre a programa-ção da Rede 21 e da CNT. A igreja tem um contrato de cinco anos para ocupar 22 horas diárias da progra-mação de ambos os canais e tem a prerrogativa para aprovar ou não o conteúdo das peças publicitárias vei-culadas nos intervalos. O acordo pode ser entendido como uma subconcessão, ve-dada pela Lei de Concessões e o Código Brasileiro de Te-lecomunicações (CBT).

Em agosto de 2014, o então ministro das Comu-nicações Paulo Bernardo afirmou não ter base legal para impedir a prática e

disse ser esse o motivo pelo qual o MPF se omitia. Foi a senha para os procuradores da República Elizabeth Ko-bayashi e Jefferson Apare-cido Dias ingressarem com ações em dezembro do ano passado contra a Rede 21 e a CNT.

Os procuradores obtive-ram os contratos da Uni-versal com ambos os canais, bem como os acordos da igre-ja com a Record, a Rede TV! e a Bandeirantes. Em todos os casos, os valores contra-tuais foram rasurados, o que obrigará o MPF a requisitar judicialmente as cifras. Os procuradores estimam que a Bandeirantes, dona da Rede 21, receberá 480 milhões de reais em cinco anos, e a CNT, 420 milhões.

MACEIÓ - DOMINGO, 18 DE JANEIRO DE 2015 POLÍTICA 5 TRIBUNAINDEPENDENTE

DIVULGAÇÃO

Deputados devem votar a matéria de interesse de suas bases

Page 6: Edição número 2250 - 18 de janeiro de 2015

Opinião

Rua da Praia, 134 - sala 303 - centro - Maceió AlagoasEndereço Comercial: Av. Menino Marcelo - 10.440 - Serraria

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PRESIDENTEAntonio Pereira Filho

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Nosso noticiário nacional é fornecido pelas agências: Agência Folha e Agência Nordeste

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VENDA AVULSALOCALIDADE DIAS ÚTES DOMINGO

ALAGOAS R$ 2,00 R$ 3,00OUTROS ESTADOS R$ 3,00 R$ 5,00

ASSINATURASLOCALIDADE SEMESTRAL ANUALALAGOAS R$ 350,00 R$ 700,00OUTROS ESTADOS R$ 500,00 R$ 1.000,00

UM PRODUTO:

JorgrafCooperativa de Produção e Trabalho dos

jornalistas e gráficos do Estado de Alagoas

RENAN CALHEIROS

OLÍVIA DE CÁSSIA

JOÃO LYRA

Senador pelo PMDB e presidente do Congresso Nacional

Jornalista

Deputado federal pelo PSD de Alagoas

MACEIÓ - DOMINGO, 18 DE JANEIRO DE 2015OPINIAO6 TRIBUNAINDEPENDENTE

Emenda das domésticasAprovada pelo Congresso Na-

cional em abril de 2013, a Pro-posta de Emenda à Constitui-

ção que ficou conhecida como PEC das Domésticas – e virou a Emenda Constitucional 72 – estendeu ao em-pregado doméstico direitos assegu-rados aos demais trabalhadores.No entanto, muitos deles ainda estão à espera da regulamentação para co-meçar a valer, como o pagamento do Fundo de Garantia por Tempo de Serviço (FGTS), a indenização por demissões sem justa causa e o adi-cional por trabalho noturno.Também não foram regulamentados o seguro-desemprego, o salário-família, o auxí-lio-creche e o seguro contra acidente de trabalho.

Em abril de 2013, a Comissão Mis-ta de Consolidação da Legislação e Regulamentação de Dispositivos da Constituição formulou um projeto de lei complementar (PLP 302/13) para regulamentar esses direitos das do-

mésticas que ainda estão em aberto. O projeto foi aprovado pelo Senado e emendado pela Câmara. Mas a co-missão mista rejeitou as mais de 50 emendas apresentadas pelos deputa-dos e, agora, a proposta aguarda nova votação pelo Plenário da Câmara.

O projeto prevê, por exemplo, a obrigatoriedade de recolhimento do FGTS, que vai fazer parte do cha-mado Supersimples doméstico: uma alíquota única de 20%, que inclui 8% para o Instituto Nacional do Seguro Social (INSS), 8% para o FGTS, 0,8% para o seguro-acidente de trabalho e 3,2% para compor um fundo para pagamento da indenização no caso de demissões sem justa causa.

Atualmente, a categoria dos empre-gados domésticos não tem direito ao FGTS e a contribuição para a Previ-dência Social é dividida entre o pa-trão, que paga 12%, e o empregado, que contribui com 8% a 11%, de acor-do com o salário que recebe.

O Senado Federal é a insti-tuição pública mais transpa-rente do Brasil na atualidade. O controle social, derivado da absoluta transparência, nos ajuda a corrigir erros, a elimi-nar vícios, desperdícios e aper-feiçoar distorções. No quesito transparência e controle públi-co aprofundamos o muito que já havia sido feito pelo Presi-dente José Sarney.

Criamos a Secretaria de Transparência e o Conselho de Transparência que conta com servidores do Senado e inte-grantes da sociedade civil espe-cializados no assunto: Cláudio Weber Abramo, do Transpa-rência Brasil, Jorge Abrahão, do Instituto Ethos, e Domingos Meirelles, da Associação Brasi-leira de Imprensa.

Incluímos no Portal da

Transparência os valores dos salários, proventos e pensões de servidores inativos e pensio-nistas e de ex-parlamentares. Também informamos o bem ou serviço contratado com re-cursos da verba indenizatória, entre outras informações, como salários, contratos, licitações e etc. Só não está disponível a in-formação legalmente protegida por sigilo.

No final do ano passado, a pesquisa realizada pela Fun-dação Getúlio Vargas em 138 órgãos públicos, concluiu que o Senado Federal é instituição mais transparente do Brasil e que respondeu 100% das de-mandas encaminhadas. Foi o mais abrangente estudo feito sobre o cumprimento da Lei de Acesso à Informação.

No âmbito do Legislativo, a

Câmara dos Deputados res-pondeu a 81% das demandas, as assembleias legislativas apenas 58% e as Câmaras de vereadores responderam 56% do que foi solicitado. O Sena-do respondeu 100% do que lhe foi demandado. Além disso, o Senado foi o mais ágil nas res-postas, consumindo um tempo médio de 15,8 dias, quando o tempo determinado pela lei é de 30 dias.

Por este motivo, o baixo re-torno das Assembleias Legis-lativas e Câmara de Vereado-res, é que, agrupado, o poder Legislativo ficou com uma taxa de resposta de 67%. Mas ana-lisando os dados individual-mente constatamos que chega-mos onde queríamos: o Senado Federal é a instituição mais transparente do Brasil.

Entre novembro de 1985 e março de 1986, o preço do pe-tróleo bruto caiu 67%. Entre ju-nho de 2014 e hoje, a queda foi de 57% e pode aumentar ainda mais.

Depois da década de 80, de-morou muitos anos para que o preço da commodity voltasse aos níveis anteriores à queda e permanecessem em alta.

Hoje, uma pergunta aterrori-za os produtores: vai demorar tanto tempo dessa vez? E quais serão as repercussões financei-ras e econômicas para a Petro-bras?

No último dia 14, o influente Wall Street Journal assinalou que a resposta talvez esteja “em uma enorme diferença: a velo-cidade na produção de petróleo obtida do xisto”.

Assinala que “antes de as em-presas petrolíferas americanas terem descoberto como extrair petróleo das formações de xis-to, os projetos frequentemente demoravam anos para serem executados”.

Vinte anos já se passaram da descoberta do xisto nas águas

da costa do México (1994), quan-do o óleo começou a jorrar na pe-nínsula de Yucatan.

Após a descoberta do xisto, fo-ram necessários mais 10 anos e bilhões de dólares para levar pe-tróleo bruto do norte do Alasca aos mercados globais.

Com o xisto, a produção é mais rápida e está mais próxi-ma do mercado americano – no Texas, Dakota do Norte, Colo-rado, Oklahoma, Wyoming e até Ohio. E perfurar e fraturar rochas hidraulicamente demora semanas, não anos.

Nesse caso, um poço de xisto custa US$ 10 milhões, compara-do com os bilhões exigidos para perfurar no oceano e construir a infraestrutura imprescindível à exploração no fundo mar.

Assim, o ciclo de investimen-to em um campo de petróleo se reduziu brutalmente, fato que bate de frente com os interesses da Petrobras, exigindo dela es-forço descomunal para superar a crise que a afeta profunda-mente.

Sobretudo os advindos do es-cândalo que há seis meses a fus-

tigam e os decorrentes da queda vertical do barril de petróleo no mercado de commodities.

É evidente que haverá avan-ços na tecnologia de exploração no fundo do mar – área do pré--sal -, porém é compreensível que somente aconteçam em um prazo de até 15 anos, tempo exa-geradamente longínquo para que a Empresa recupere os índi-ces de rentabilidade anteriores aos acontecimentos que macu-lam sua imagem.

A propósito, a Petrobras anunciou que, em dezembro, sua produção total de petróleo e de gás natural atingiu a média histórica de 2,9 milhões de bar-ris de óleo, 4,4% maior do que a de novembro.

No mesmo mês, a produção na camada do pré-sal foi de 666 mil barris, superando em 10% o re-corde de outubro de 2014.

São resultados animadores que, sem nenhuma dúvida, si-nalizam bons ventos para uma empresa nascida, há 62 anos, sob o signo do desenvolvimento e da inserção do Brasil no mer-cador mundial de petróleo.

Naquela época, décadas de 1970 e 80, o rock in roll era a principal influência musical da minha geração, além de mitos da MPB como Chico Buarque, Caetano, Raul Seixas, Gil, Gal, Bethânia, Elis e outros. Aquela menina ingênua e sem maldade nenhuma no coração não tinha noção de perigo que por acaso pudesse estar correndo em algu-ma situação ou preconceito com suas amizades ou quem quer que fosse.

A preocupação dos pais, acen-tuadamente da mãe, era muito mais com a questão sexual: ti-nha medo que a filha se envol-vesse em relacionamentos consi-derados perigosos, com homens comprometidos ou outros que tais. Àquela época teve início a liberação sexual, ‘uma pers-pectiva social que desafiava os códigos tradicionais de compor-tamento relacionados à sexua-lidade humana e aos relaciona-mentos interpessoais’.

Não era como nos dias de hoje em que a iniciação sexual das meninas se dá muito cedo; quan-do uma moça ‘fugia’ com o na-morado, tinha que casar. Eram feitos casamentos na base da obrigação. O fenômeno ocorreu em todo o mundo ocidental dos anos 1960 até os anos 1970, se-gundo relatos dos historiadores.

E muitas das mudanças no panorama desenvolveram no-vos códigos de comportamento sexual, muitos dos quais torna-ram-se a regra geral, não era o meu caso, eu ainda brincava de bonecas até os 17 anos, quando me apaixonei, tive meu primeiro namorado e doei os brinquedos,

com vergonha das amigas que pudessem rir de mim.

Os jovens daquela época es-tavam despertando para essas questões e naquele tempo o con-sumo de maconha, embora aca-nhado, com relação aos dias de hoje, por alguns amigos daquela menina-moça, deixava a mãe em pé de guerra, com medo das influências que pudessem colá--la naquele caminho ‘do mal’.

Embora aquela menina tives-se desejos e sonhos à frente do seu tempo, eram sonhos profis-sionais, utópicos, platônicos, so-nhos de viajar e conhecer mun-dos e se tornar uma jornalista e escritora algum dia, feito Eucli-des da Cunha, influenciada pe-los livros que lia.

Era muita pretensão juvenil e apesar disso tudo, ela tinha uma relação fraterna, de confidên-cias e irmandade com aqueles amigos e não se importava com aquelas preocupações de mãe. E quando entravam em desacordo de opiniões, os conflitos de gera-ções se davam e a guerra estava estabelecida.

Lá em casa tinha um chicote atrás da porta e sempre que eu quebrava aquelas regras, sentia o peso daquele açoite, revelado nas manchas escuras que fica-vam em meu corpo; mas nenhu-ma atitude daquilo que eu acha-va ser o sistema, abalou meus sonhos. Continuei a perseguir o meu caminho, embora muitas vezes descontroladamente e de forma atabalhoada, ingenua-mente, achando que seria ‘capaz de sacudir o mundo’, como disse o Raul.

Não passava pela minha ca-

beça que meus pais não alcan-çavam meus sonhos, projetos de vida. Eu queria viver em liber-dade, morar sozinha (e vivia de certa forma), não era impedida de ir e vir, mas era uma liber-dade vigiada e controlada que às vezes sufocava de certa ma-neira.

Não era permitido muita coisa naquele tempo: havia muitas re-gras na casa; amigos, só as me-ninas podiam frequentar o quar-to e a sala, mas como eu gostava de quebrar regras, um dia per-miti que o amigo Everaldo ‘Mala Veia’ entrasse em meu quarto, de portas abertas e sentasse em um banco para conversar e eu desabafar meus ‘problemas’ com ele.

Essa atitude ‘desafiadora’ foi suficiente para me render uma bela sova e um castigo e assim acontecia sempre que eu que-brava as ditas regras rígidas da minha mãe, que acontecia com frequência. Dona Antônia, por sua vez, com medo do que os outros pensassem e que a filha tivesse indo para o ‘mau cami-nho’, ouvia tudo o que os outros falavam e não queria saber se os boatos se confirmavam e, por conta dessas preocupações, ter-minava metendo os pés pelas mãos, agindo com rigor e sem dó nem piedade.

Acredito que não fosse por maldade, mas do medo que ela tinha, associado à criação rigo-rosa que teve de um pai ex-se-nhor de engenho e de uma mãe submissa; e assim queria que eu agisse da maneira que ela ava-liava que fosse o ‘certo para uma mocinha’. Bom domingo.

Excelência em transparência

Nova crise mundial do petróleo

Lembranças do tempo...

INDEPENDENTE

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MACEIÓ - DOMINGO, 18 DE JANEIRO DE 2015 7 TRIBUNAINDEPENDENTE PUBLICIDADE

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8 TRIBUNAINDEPENDENTEPUBLICIDADE MACEIÓ - DOMINGO, 18 DE JANEIRO DE 2015

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CIDADES 9 TRIBUNAINDEPENDENTE MACEIÓ - DOMINGO, 18 DE JANEIRO DE 2015

Cidades‘Acessório de má qualidade expõe mais a visão do que a falta de proteção’O oftalmologista Adriano José Cavalcante Silva observa que nesse período do ano, principalmente, a categoria dos ambulantes passa a comercializar com maior fervor os óculos de sol, que são oferecidos quase sempre por valores bem abaixo do mercado. Neste caso, o clichê do barato sai caro pode ser aplicado. “O acessório de má qualidade expõe mais a visão do que a falta de proteção, pois a claridade deixa de incomodar os olhos, que então se abrem e ficam mais expostos à radiação”, explica.

Verão: cuidado com os olhos deve ser redobradoOftalmologista diz que utilizar óculos escuros sem proteção contra raios solares é pior do que não usar o acessório

Adriano Silva recomenda óculos de qualidade comprovada

Eles não utilizam tecnologia capaz de filtrar os raios UV

OLÍVIA DE CÁSSIAREPÓRTER

O verão chegou e o cui-dado com os olhos deve ser redobrado

nessa época do ano. Os baix-os preços dos óculos de sol oferecidos nas barracas de camelôs e em demais lojas no centro da cidade chamam a atenção de qualquer um. Afinal de contas, pagar pou-co é o que muitos querem. Mas será que esses ócu-los têm a devida proteção?

Segundo o médico of-talmologista Adriano José Cavalcante Silva, cirurgião plástico ocular, é verdade que a proteção contra os efei-tos dos raios ultravioletas (UVA e UVB) no corpo deve ser feita durante todo o ano, mas são nas estações em que

o sol dá mais as caras que essa proteção é devidamente redobrada.

“Durante a primavera e o verão a utilização dos óculos escuros é claramente maior do que nas demais estações. É comum ver homens, mu-lheres, senhoras, senhores e crianças usando o assessó-rio, que possui um leque gi-gantesco de opções de mode-los, cores e estilos diferentes, mas é de suma importância, porém, que o material seja de qualidade, para que o en-tão aliado não se torne um vilão para a saúde”, destaca.

Segundo o oftalmologis-ta, os óculos de sol devem fa-zer mais do que proteger os olhos contra a luminosidade. “Eles devem também prote-ger os olhos contra a radia-ção prejudicial que pode da-

nificar a córnea, o cristalino e a retina”, observa.

Adriano José enfatiza que utilizar óculos que não possuem proteção contra os efeitos dos raios transmi-tidos pelo sol é pior do que não usar o acessório. A ex-plicação está na finalidade das lentes do produto. Como são escuras, acabam dilatan-do as pupilas e dando maior abertura para a entrada da luz solar.

“Como o material não possui a proteção necessá-ria, o efeito é extremamen-te negativo ao usuário, que pode adquirir doenças como catarata, pterígio – popu-larmente conhecida como Carne no Olho – e até sofrer com a degeneração macular relacionada à idade (DRI)”, pontua. Queda da percepção de detalhes pela retina e catarata estão entre os problemas causados pelo excesso de sol

AVALIAÇÃO

‘Nem sempre produtos da moda são os mais benéficos à saúde’

FALSIFICADOS

Produto é mais barato, mas não possui lentes apropriadas

O especialista avalia que os óculos falsificados chegam bem mais baratos ao merca-do por não possuírem tecno-logia capaz de filtrar os raios UV. “Óculos vendidos como simples acessórios de moda podem proporcionar pouca ou nenhuma proteção UV, mes-mo sendo um pouco mais ca-ros”, diz.

Estes produtos, segundo o oftalmologista, também não contam com lentes apropria-das. A maioria vem com lentes com polarização insuficientes, que minimizam o brilho, mas não contam com propriedades anti-UV.

“A radiação ultravioleta, está comprovado, favorece o aparecimento de doenças, in-clusive o aparecimento mais

cedo da catarata e tem uma relação com isso: as pessoas que trabalham em praias, na roça, que são mais expostos ao sol, percebemos que a ca-tarata avança mais rápido”, reforça.

CLÍNICANa clínica onde Adriano

José Cavalcante tem consul-tório, a reportagem conversou com a paciente Maria José Tenório sobre a proteção aos olhos.

Ela disse que compra por encomenda: “Eu compro ócu-los por encomenda, em locais recomendados, mas já experi-mentei também em camelôs e não me adaptei”, explicou.

A reportagem da Tribu-na Independente abordou Patrícia Silva, que estava na

Rua do Comércio compran-do óculos escuros no camelô e disse que compra lá porque é mais barato. “Eu não costumo usar com frequência, mas com-pro de vez em quando, porque aqui é mais barato”, destacou.

Marcos Alexandre da Sil-va, pelo Facebook, disse que compra regulamente seus ócu-los escuros em óticas e sites que amigos indicam, mas que tenham fator de proteção ul-travioleta, no entanto ele não esconde que também compra no camelô.

“Eu compro em óticas e si-tes recomendados por amigos ou médicos conhecidos, mas quando eles quebram e estou sem nada, compro algum no camelô, não vou mentir”, con-fessou. (O.C.)

SANDRO LIMA

SANDRO LIMA

Maria José Tenório diz que compra óculos escuros em locais recomendados e que já usou de camelô, mas não se adaptou

O médico Adriano José Cavalcante Silva, cirurgião plástico ocular, destaca que nem sempre os produtos da moda são os mais benéficos à saúde e a indicação é que os olhos devem ser protegidos com óculos de qualidade com-provada.

O especialista, que traba-lha em uma clínica no bairro do Farol, em Maceió, disse que as lesões oculares mais comuns causadas pelo exces-so de sol são: “A queda da percepção de detalhes pela mácula - parte da retina res-ponsável por esta função - e

a formação da catarata, pro-blema ocular grave, de maior incidência em todo o mundo”, reforça.

ÓCULOS DE SOLPor esses problemas, se-

gundo o oftalmologista, é fun-damental utilizar óculos de sol capazes de filtrar a inci-dência destes raios.

“O que a gente recomen-da é que tenha proteção UV; independe de os óculos serem espelhados, marrom, cinza ou outra cor”, destaca.

Adriano José também res-salta que o ideal é que os ócu-los sejam comprados em ótica

e não em camelôs ou na rua, que não têm a qualidade ne-cessária.

PROTEÇÃO“Em ótica sempre tem a

proteção; aqui na clínica tem um aparelho que mede se os óculos dos pacientes estão protegidos. Para quem traba-lha a maior parte do tempo ao ar livre, a exposição, em ex-cesso, aos raios UV pode levar ao surgimento de vários pro-blemas oculares, como o pterí-gio - tecido que cresce sobre a córnea e obstrui a visão - e da ceratite, uma inflamação da córnea”, explica. (O.C.)

Adriano Silva diz que o material dos óculos escuros tem que ser de qualidade para que ele não passe de aliado para vilão

SANDRO LIMA

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MACEIÓ - DOMINGO, 18 DE JANEIRO DE 2015CIDADES10 TRIBUNAINDEPENDENTE

Oficina discute planejamento urbanoEvento promovido pela Prefeitura de Maceió busca encontrar caminhos para o desenvolvimento do bairro de Cruz das Almas

A Prefeitura de Ma-ceió oferece mais uma oportunidade

de discussão e apresen-tação de propostas para o desenvolvimento da ci-dade, buscando coletiva-mente soluções para os problemas urbanos. Entre os dias 19 e 23 deste mês, a Secretaria Municipal de Planejamento e De-senvolvimento (Sempla) promove a oficina intera-tiva de planejamento ur-bano Charrette de Cruz das Almas, evento que busca encontrar caminhos para o desenvolvimento do bairro, que é destino e passagem diária de cente-nas de pessoas, a exemplo de turistas, estudantes e moradores da localidade.

O Charrette de Cruz das Almas será realizado a partir das 9h no Centro Universitário Tiradentes

(Unit), que fica na Aveni-da Comendador Gustavo Paiva e conta com apoio do Ministério Público Es-tadual (MPE) e Unit. O evento será dirigido pelo grupo de Arquitetos Urba-nistas da empresa Neour-bix, em parceria com a No-aldo Dantas Planejamento e Consultoria, formando uma equipe de excelência em planejamento urbano sustentável.

De acordo com o secre-tário municipal de Plane-jamento e Desenvolvimen-to, Messias Costa, o evento é uma oportunidade para que o maceioense exercite a prática do planejamento urbano, colocando, no cen-tro da discussão, todos os atores que devem se envol-ver - moradores, comuni-dade acadêmica, institui-ções públicas e privadas e a sociedade em geral.

A oficina terá aborda-gens sobre diferentes se-tores do desenvolvimento urbano, observando as-pectos fundamentais como infraestrutura, habitação, meio ambiente, transpor-tes e trânsito. “Esse pla-nejamento, especificamen-te, vai tratar de uma área delimitada, que é o bairro de Cruz das Almas. Uma área que compreende as imediações de alguns po-los geradores de tráfego, a exemplo de universidade e supermercados. É impor-tante que todas as partes interessadas participem para que se produza uma cidade melhor para todos”, afirma o secretário.

A depender dos resul-tados, a iniciativa pode ser expandida para outras localidades que também enfrentem problemas crí-ticos.

Método Charrette está sendo iniciado pela região de Cruz das Almas, destino e passagem diária de turistas, estudantes e moradores da localidade

SECOM MACEIÓ

CHARRETTE

Ferramenta é utilizada para discutir problemas da cidade

O método Charrette é uma ferramenta de pla-nejamento que tem sido utilizada com muito êxito em cidades mundo afora, como alternativa para dis-cutir problemas em deter-minadas áreas dentro da cidade que já apresentem algum grau de conflito. Em Maceió, esse processo está sendo iniciado pela região de Cruz das Almas, entre a Avenida Juca Sampaio (na conhecida Ladeira do Óleo) e a área do antigo Lixão de Maceió.

O termo “Charrette”

remete ao imperativo de início, meio e fim que esse modelo de planejamento possui. Ou seja: um tempo delimitado para que tudo aconteça. A expressão re-monta à Paris do século 19, no ambiente da tradicional Escola de Belas Artes. Os alunos tinham um período curto para iniciar e concluir uma obra de arte. No fim desse prazo, uma charrete, que é uma espécie de car-roça, passava recolhendo as atividades. Daí deriva o termo que dá nome ao mo-delo de planejamento.

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CIDADES 11 TRIBUNAINDEPENDENTE MACEIÓ - DOMINGO, 18 DE JANEIRO DE 2015

‘Pau do selfie’ ganha popularidadeAcessório virou uma febre entre os que não dispensam fazer imagens de si próprio para publicá-las nas redes sociais

Elzlane dos Santos conta que comprou monopod não só pelo modismo: ‘Produto é muito importante na minha profissão’

Moresi (esq.) comprou seu monopod em Ciudad del Este; ele diz que acessório facilita na hora de fazer selfie do grupo

Produto custa cerca de R$ 150 nas lojas especializadas da capital e, segundo lojistas, está em falta desde dezembro

SANDRO LIMA

ACERVO PESSOAL

SANDRO LIMA

WAGNER LIMACOLABORADOR

Cada vez mais comum en-tre os amantes do autor-retrato, o monopod – ou

“pau do selfie” - está ficando cada vez mais popular em Ma-ceió. Trata-se de um acessório para incrementar a prática do selfie. Em resumo, um bastão para auxiliar a tirar fotos e que resolveu um problema comum nesse tipo de clique: o braço curto demais para mos-trar toda a paisagem ou todos os amigos nas fotografias.

Com a popularização do selfie nas redes sociais, o acessório tem sido bastante procurado pelas pessoas que costumam expor seus autor-retratos na intenet.

O acessório permite que o usuário acople o celular na ponta do bastão, usando um encaixe ajustado para o ta-manho do aparelho e faça o clique.

A jornalista e blogueira El-

zlane dos Santos, conta que estava numa consulta médica quando uma amiga mostrou a haste de selfie que procurava há muito tempo e não conse-guia comprar, pois o produto não havia chegado ao merca-do local. Ela adquiriu o arte-fato através de uma loja vir-tual na internet.

Elzlane comenta que não comprou a haste só para fazer self e pelo modismo. “O produ-to é muito importante na mi-nha profissão, pois me possi-bilita obter imagens com mais qualidade e melhores ajustes de ângulos, que não teria com uma máquina amadora ou profissional”.

A blogueira disse também que utiliza o monopod, “pois ele possibilita usar o smar-tphone como câmera fotográ-fica e ferramenta de trabalho, fazendo fotografias e vídeos para o blog e redes sociais. Com o acessório, não tenho mais que usar tanto o braço, e a necessidade de subir em

cadeiras ou escadas evitando acidentes”.

O jornalista e radialista Ri-cardo Moresi, viu um mono-pod pela primeira vez durante uma viagem que fez a cidade de Foz do Iguaçu (PR) para participar de um Congresso de Ciências da Comunicação.

Moresi conta que comprou o “pau do selfie” em Ciudad del Este, no Paraguai, e pagou R$ 80,00.

“Sempre que quero fazer uma foto diferente utilizo meu monopod. Ele facilita na hora de fazer uma foto com um grupo. Além disso, é mui-to fácil de usar, por meio de controle remoto ativado via bluetooth”.

Ricardo disse ainda que o produto se tornou uma es-pécie de febre do momento. “Acho o acessório muito bom. Em breve, teremos por aqui os drones que farão selfies e que caberão na palma da nos-sa mão”, finalizou, empolga-do.

SÃO PAULO

Monopod chegou ao Brasil no ano passado através dos chineses

PROCURA

Produto está em falta nas lojas especializadas de Maceió

O monopod chegou ao Brasil em setembro do ano passado, através do chi-neses que começaram a vender o produto no bairro da liberdade e na Avenida Santa Efigênia, maior cen-tro comercial popular de São Paulo.

A prática de tirar sel-fies ganhou popularidade a nível global, e algumas tiveram milhões de visua-lizações. Alguns exemplos desses são a selfie tirada

por um grupo de jovens com o Papa Francisco e a selfie tirada nos Oscars, onde aparecem várias es-trelas de Hollywood, como Meryl Streep, Julia Ro-berts, Brad Pitt, Angelina Jolie.

Algumas selfies que são compartilhadas acabam aparecendo em sites de humor, porque as pessoas fazem caras engraçadas (mandando beijinho, tam-bém conhecida como “duck

face” ou cara de pato) ou porque alguma coisa estra-nha ou hilariante aparece em segundo plano.

Em 2013, os responsáveis pelos dicionários da Oxford escolheram selfie como a palavra do ano. Um dos mo-tivos para esta escolha foi o fato da busca por esta pa-lavra ter crescido 17.000% em 2013, o que confirma o seu estatuto de uma das palavras mais procuradas em um ano. (W.L.)

Apesar da popularidade que vem ganhando, o “pau do selfie” ainda está em fal-ta nas lojas especializadas, onde são comercializados produtos de informática, por exemplo. Nos shoppings da cidade e em lojas de fotogra-fias o produto também não foi encontrado pela equipe de reportagem do Jornal Tribuna Independente.

Os lojistas dizem que todo o estoque foi vendido e o acessório está em falta desde o início de dezembro. Produto deve voltar para as

vitrines a partir do final de janeiro.

Nessas lojas os produtos podem custar até R$ 150.

Já no Centro da cidade, o “pau do selfie” pode ser en-contrado nas barracas dos camelôs.

O secretario geral da As-sociação dos Camelôs de Maceió, Enoque Correia dos Santos, informou que no Shopping Popular Nossa Senhora de Fátima, as ven-das continuam aquecidas e que a procura do produto é grande.

“De novembro do ano pas-sado para cá, nossos lojis-tas associados já venderam mais de 1.200 unidades. Já fizemos pedidos para repor os estoques, para não faltar no mercado”.

O produto no Centro está custando cerca de R$ 70,00.

De férias em Maceió, Ra-fael Marques, de Londrina (PR), disse que em sua cida-de ainda não tem o monopod, e que só conseguiu comprar o produto aqui na cidade, de-pois de muita procura. “Pa-guei R$ 80,00”, falou. (W.L.)

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MACEIÓ - DOMINGO, 18 DE JANEIRO DE 2015CIDADES12 TRIBUNAINDEPENDENTE

Queda da libido pode ser revertidaSegundo especialistas, diminuição do desejo não significa ausência de afeto, nem motivo para acabar a relação

No início do relaciona-mento, o casal está com a libido a todo va-

por e nenhuma oportunidade de transar é desperdiçada. O estímulo da conquista e o desejo de estar com o novo par são presenças fixas na mente de homens e mul-heres em início de namoro.

Porém, com o passar do tempo, o sexo entre o casal deixa de ser novidade e os perrengues que a rotina traz para a relação fazem o dese-jo diminuir. E o importante, de acordo com especialistas, é entender que a queda da libido não significa ausência de afeto nem motivo para acabar com a relação.

“Muitos casais avaliam o relacionamento pelo sexo e rompem por estarem inco-modados com a frequência que a transa acontece. É um grande erro, pois o sexo é só um dos quesitos que devem ser levados em considera-ção. Companheirismo, ami-zade e carinho, por exemplo, também pesam, o que não

exclui o fato da falta de libi-do precisar ser investigada”, fala a educadora sexual Dé-bora Pádua.

Os motivos para a queda do desejo são diversos: desde biológicos, como a depressão, a detalhes da convivência, como dedicar pouco tempo e afeto ao par. Por isso, vale a pena prestar atenção ao seu dia a dia com o parceiro. Às vezes, a questão é simples de ser resolvida.

“Deve-se considerar a dinâmica do casal que, com o tempo, abandona movi-mentos de proximidade e sedução. Com isso, deixa de trocar mensagens que pro-duzem expectativas praze-rosas e alimentam fantasias, como um beijo fora de hora”, afirma Raquel Varaschin, terapeuta de casais e mem-bro da Sociedade Brasileira em Estudos em Sexualida-de Humana (Sbrash). Além disso, segundo ela, o apego à rotina, a falta de humor e de criatividade podem massa-crar o tesão.

Ciclo hormonal da mulher influencia na libido e faz com que desejo oscile

Azuniu os vridinho!

Decorridos tantos anos, desde que ingressou no rádio, lá pelo final da década de 50, Floracy Cavalcante continua sendo, indiscutivelmente, a melhor locutora do Brasil. Míope desde

tenra idade, Florinha foi uma das primeiras criaturas a usar lentes de contato, em Alagoas (caríssimas, por sinal!). Elas não passavam de minúsculas redomas de resina endurecida. Livrar-se dos óculos, foi um alívio para a colega. Mal se viu sem aquele instrumento pesando no lombo do nariz, emocionou-se até as lágrimas. Teve vontade de atirá-los fora, mas se conteve. Guardou-os como lem-brança no fundo do baú. Providência salvadora, conforme veremos adiante. Uma semana depois de estrear as lentes, eis que Florinha contratou uma nova empregada, recomendada pela amigona e comadre Ivanilda Almeida, discotecária e insuperável no manu-seio do teclado da máquina de datilografia. Aliás, nessa tarefa, Ivanilda contou com o respaldo do passocamaragibano Reinaldo Cavalcante, outro ícone do rádio alagoano. Floracy atuava na Rádio Difusora comandando o programa intitulado “A Nossa Audição Matinal”, líder absoluto no horário. Todos os dias, meia hora antes do início do referido, ela já se encontrava na emissora selecionando as correspondências e aju-dando a Ivanilda na seleção musical. Gozava da mordomia de ser apanhada em casa, no bairro do Pinheiro, por um dos veículos da rádio. Estrela é estrela. Pois, num desses dias azíagos, a radialista acordou um pouco tarde e, para completar, o carro da Difusora atrasou. Corre-corre tremendo. Na pressa de chegar à rádio pelo menos na horinha do início do programa, Florinha esqueceu as lentes de contato em cima da penteadeira. No meio do caminho, enxergando tudo embaraçado, ela bateu na testa e exclamou: - Ah, meu Deus!... - Quê que foi, Flora? - perguntou o motorista Aloísio. - Esqueci em casa as minhas lentes de contato! Sem elas eu não posso trabalhar! Vamos voltar pra buscá-las. Do contrário não vai ter programa! Aloísio deu meia-volta no carro e pisou fundo no acelerador. Em cinco minutos estava esbarrando na porta da casa da nossa estrela, que desceu da viatura no maior pique. No lugar onde ha-via deixado as benditas lentes não encontrou nada! Aí, perguntou à empregada: - Ô Maria José, por acaso você viu as minhas lentes de conta-to? - Qual quié a “frente de compasso”, dona Flora? E ela, agoniada: - Eu falei LENTES DE CONTATO! Acho que as deixei aqui em cima da penteadeira. Maria José lembrou-se: - Ô dona Flora será qui é aqueles taquinho de vrido? Floracy respirou aliviada: - É, é, é! Onde estão eles? - Ah, eu pensei qui num prestava e azuní! Triste e decepcionada, Floracy teve de voltar a usar os bendi-tos óculos, e encarar um prejuízo financeiro tremendo!

Que jogo é esse?! O finado doutor Paulo Brossard ainda não tinha sido nomeado min-istro do Supremo Tribunal Federal. Era senador da República pelo Rio Grande do Sul e estava de viagem marcada à Maceió. Aqui participaria de um grandioso comício na praça do Pirulito, na Levada. A Rádio Difu-sora, como os demais órgãos da mídia impressa e auditiva da Capital, tinha grande interesse na cobertura jornalística do evento. Cada um desses brigava pela exclusividade de uma entrevista com o famoso político. Acontece que na véspera da chegada de Brossard, ninguém ainda sabia a que horas ele desembarcaria no aeroporto dos Palmares. Verdadeira incógnita! Márcio Canuto, que sempre foi um repórter bem informado, teve o privilégio de saber antes de todos os colegas o horário da chegada do senador a Maceió. Ético, solidário e companheiro na verdadeira acep-ção da palavra, ele se deu à grandeza do trabalho de avisar à turma da mídia o horário do desembarque do senador no aeroporto do Tabuleiro do Pinto. Pegou o telefone e saiu avisando pra todo mundo. O diretor do departamento de jornalismo da Difusora era o Adelmo dos Santos. Márcio ligou pra ele. Do outro lado da linha, atenderam: - Difusora, boa noite! A inconfundível voz do Canutão explodiu no auricular do aparelho telefônico: - Como é que vai, garotinho? O Adelmo está aí? - Tá não, companheiro. É o Márcio que tá falando? - O próprio meu filho! Com quem eu falo? - Márcio, aqui é o Afrânio Jorge! O que é que você manda? - Olha, galego, diz pro Adelmo que a chegada do Paulo Brossard está confirmada para amanhã às 10 horas, tá falado? Aí, o galego Afrânio Jorge, que devia ter recebido o recado e ficado na dele, quis mostrar que estava por dentro da jogada: - Tá falado! (pausa) Ô Márcio? - Diga, garoto! - Qual é o jogo que ele vai apitar, hein? Depois de uma estrepitosa gargalhada , Márcio Canuto respondeu: - É o jogo do cacete! - Cacete?! Que porra de jogo é esse, Márcio? Márcio Canuto desligou morrendo de rir.

Luciano na AMA

Depois de se reunir com a diretoria da AMA e vários

prefeitos, o secretário de Educação, Luciano Barbo-sa participa da reunião da AMA desta segunda-feira (19), a partir das 10h, para definir ações conjuntas com os municípios e os planos do governo que têm como

meta principal reduzir o analfabetismo e aumentar o Ideb.

Nota técnicaA AMA já emitiu uma nota técnica sobre o assunto com relação à portaria do governo federal nº 17 de 29 de dezembro de 2014 fixando o valor aluno em R$ 2.576,36, valor que serve de referência para estimar a receita do Fundeb para 2015.

Receitas do FUNDEBEsta estimativa inicialmente prevista em cada ano pelo governo federal, tem sido feita acima da real capacidade de crescimento das receitas dos Estados e Municípios, principalmente as que integram o FUNDEB, que são: FPE, FPM, ICMS, IPIEXP, ITCMD, ITR, LC e IPVA. A estimativa para 2015 poderá ser ajustada em razão de mudanças, no comporta-mento das receitas do FUNDEB provenientes das contribuições dos Estados, Distrito Federal e Municípios, ora estimadas e divulgadas pela portaria interministerial nº 17 na forma do Anexo I, ou por ocasião do ajuste a que se refere o art. 6º, § 2º, da Lei nº 11.494/2007.

PreocupaçãoEstes valores podem ser reduzidos no decorrer de 2015, como já ocor-reu em 2009, 2012 e 2013, promovendo grandes problemas aos mu-nicípios comprometendo todo planejamento efetuado no início de cada ano. Os municípios são obrigados a cumprir o piso salarial da categoria a partir de janeiro e os valores estimados podem ser reduzidos no decurso do ano, causando sérios prejuízos ao planejamento municipal e ao equilíbrio das contas públicas.

PlanejamentoEm 2015, o planejamento orçamentário deve ser feito prevendo uma possível queda da estimativa anunciada pelo governo federal. Os municípios vão ter que observar os seus planejamentos, visto que, esse crescimento é estimado e acreditamos que ainda é cedo para afirmar que os valores divulgados pelo governo federal serão os definitivos, pois como já mostramos houve mudanças nas estimativas anunciadas em anos anteriores.

DesaceleraçãoAlém de todas as projeções econômicas feitas por empresas e econo-mista especialista na área, apontarem para um cenário não positivo em 2015, mostrando que poderá haver desaceleração na economia ao longo do ano.Esclarece ainda que os valores informados pela CNM por mensagem para os senhores Prefeitos e Prefeitas no final do ano passado para repasse do FUNDEB e complementação da União, refere-se à previsão para distribuição por todo o ano de 2015 e que o valor da complemen-tação está incluído no total previsto para distribuição pelo FUNDEB.

EndividamentoO nível de endividamento do consumidor da capital alagoana cresceu 0,6% em dezembro. O dado faz parte da pesquisa realizada pela Con-federação Nacional do Comércio de Bens, Serviços e Turismo (CNC) e analisada pelo Instituto Fecomércio AL de Estudos, Pesquisas e Desen-volvimento (IFEPD).

LevantamentoDe acordo com o levantamento, o Índice de Endividamento do Consumi-dor (IEC) da capital alagoana alcançou 65% do total dos consumidores pesquisados, em dezembro, contra 64,6% registrado em novembro. Na média anual, embora com viés de alta, o endividamento de 2014 permaneceu abaixo do nível registrado no ano anterior: 68,97% contra 74%, em 2013.

Dívidas atrasadasTambém houve crescimento no percentual de consumidores com dívidas atrasadas, chegando a 23,7%. É o segundo mês consecutivo que este indicador aumenta. Comparando dezembro de 2014 com o mesmo mês de 2013, a taxa de consumidores com dívidas atrasadas é menor em 21,7% (23,7% contra 29,9%). Na média, em 2014 o indicador alcançou 21,8% contra 29,2% em 2013.

Novo comandanteEm solenidade ocorrida na manhã de quinta-feira (15), o tenente-coro-nel Walter Do Valle de Melo Júnior assumiu oficialmente o comando do 3º Batalhão Militar de Arapiraca.O tenente-coronel Thulio Emery passou o cargo para Walter Do Valle, que estava no comando do 2º Batalhão Militar, em União dos Palmares.

AÍLTON VILLANOVA [email protected]@hotmail.com

CidadesemFocoROBERTO BAIA

ESTUDO

35% das mulheres têm problemas com desejo

Segundo o Estudo da Vida Sexual do Brasileiro, conduzido pelo Programa de Estudos em Sexualidade (ProSex) do Instituto de Psi-quiatria do Hospital das Clí-nicas da Faculdade de Medi-cina da Universidade de São Paulo (USP) em 2009, 35% das mulheres, com idade en-tre 18 e 80 anos, declararam ter problemas com o desejo sexual. Para o público mas-culino, os índices não passa-ram dos 4%.

De acordo com a psicólo-ga clínica e especialista em sexologia Sônia Eustáquia, o interesse do homem pelo sexo é constante, indepen-dentemente de a parceira inspirar novidades ou um desafio de conquista. “Eles também adoram o novo, mas têm mais facilidade de ter relações duradouras sem perder o desejo. Às vezes, perdem a criatividade nas preliminares ou ficam mais apressadinhos, mas conse-guem ter ereção, penetração e orgasmo, normalmente”, fala.

Já para as mulheres, o processo é diferente: elas precisam de mais estímulos. Diante de um longo relacio-namento, elas podem enxer-gar o par de uma maneira cada vez mais fraternal. Nesse processo, o parcei-ro se torna um importante companheiro de vida e se mantém como um parceiro sexual, mas, agora, de ma-neira eventual.

“O desejo só é gatilho para o envolvimento sexual feminino quando a relação é recente. Após um certo tem-po, a vontade de sexo é des-pertada por algum estímulo.

Somado a isso, a mulher tem um ciclo hormonal que influencia a libido, o que faz com que o desejo oscile”, fala a psiquiatra Carmita Abdo, coordenadora do ProSex da USP.

A médica acrescenta que, em relações longas, as preli-minares passam a ser menos elaboradas e valorizadas. “E é justamente nesse mo-mento que a mulher, por ter perdido o desejo espontâneo, necessita de mais dedicação no início do sexo”.

Carmita lembra que a queda do desejo nada tem a ver com o casamento. “Ca-sais de namorados de lon-ga data também deixam de dedicar tempo a si próprios para o encontro com o outro. A garantia de uma relação estável faz com que os mo-mentos para estar junto não sejam mais tão escolhidos e possam acontecer, por exem-plo, depois de uma jornada exaustiva de trabalho, o que provoca baixa na excitação”.

Para recuperar a libido, Raquel alerta que é funda-mental que exista a vontade de manter a relação. Um par com mágoas e ressentimen-tos acumulados certamente não conseguirá passar por esse processo.

“Os casais devem fazer uma autoavaliação do rela-cionamento e, se necessário, procurar ajuda profissional. Retomar a intimidade, de-senvolver novo conhecimen-to corporal e sexual, com-partilhar fantasias e desejos e romper a rotina, mesmo que não seja todos os dias, são estratégias para recupe-rar o desejo”, finaliza a espe-cialista.

... O evento contou com a presença do comandante-geral da Polícia Mil-itar do Estado de Alagoas, coronel Lima Júnior, oficiais da PM, soldados e autoridades convidadas, a exemplo da prefeita de Arapiraca, Célia Rocha (PTB), vice-prefeito Yale Fernandes (PMDB).

... Também estava presente o presidente da Câmara de Vereadores, Márcio Marques (PSC), procurador de justiça Geraldo Magela Pirauá, representante do Ministério Público Estadual (MPE) e de empresários locais na solenidade de transmissão de cargo.

... Logo após a passagem de comando, o tenente-coronel Do Valle elogiou o trabalho de seu antecessor e ressaltou a importância da par-ticipação popular em apoio às ações efetivas de combate à violência e à criminalidade no município e demais cidades do Agreste alagoano.

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MACEIÓ - DOMINGO, 18 DE JANEIRO DE 2015 PUBLICIDADE 13 TRIBUNAINDEPENDENTE

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Mudança no Seguro Desemprego pode atingir 26,58% Análise é do Ministério do Trabalho e Emprego

No ano passado, 8.553.733 trabalha-dores requereram

o Seguro Desemprego com base nas regras antigas. Se as novas regras fossem apli-cadas neste mesmo universo de pessoas, o que se configu-ra um cenário real de requi-sição do benefício, já que nem todos os trabalhadores que se desligam dos empregos re-correm ao Seguro, 2.273.607 pessoas não receberiam o be-nefício.

“Esse é um cenário com base nos dados do Seguro De-semprego, que está mudando para defender um patrimô-nio do Trabalhador, que é o FAT. Nenhum direito está sendo suprimido”, comentou o ministro do Trabalho e Em-prego, Manoel Dias.

O novo modelo, no en-tanto, garante o benefício à maior parte das pessoas que buscam o Seguro Desempre-go pela primeira vez.

Pela análise dos técnicos do MTE, 1.831.308 traba-lhadores continuariam rece-bendo o Seguro, por terem recebido 18 salários ou mais em 24 meses. Isso represen-ta 50,47% do universo de

3.628.382 requerentes do be-nefício pela primeira vez.

Entre os que requerem o Seguro pela segunda vez, o volume de pessoas enqua-dradas nas novas regras se-ria ainda maior: 66,81%.

Pelo menos 1.258.542 so-licitantes teriam acesso por terem recebido 18 salários ou mais. Isso representa 50,48% do universo de 2.493.299 tra-balhadores nestas condições. Além disso, outros 407.065 trabalhadores acessariam o benefício por terem rece-bido de 12 a 17 salários no período. Esses representam 16,33% dos beneficiados do grupo de segunda vez.

Ficariam sem acesso ao benefício, 1.048.630 traba-lhadores de primeira solici-tação, que receberam entre 6 e 11 salários (28,9% da base de 3.628.382 trabalhadores).

Outros 552.880 (15,24% da base de 3.628.382 traba-lhadores) não receberiam o Seguro na primeira vez por terem percebido entre 12 e 17 salários). Entre os requi-sitantes de segunda vez, fi-cariam sem acesso, pelas no-vas regras, 672.097 pessoas (26,96% da base de 2.493.299 Modelo garante benefício à maior parte das pessoas que buscam Seguro Desemprego pela primeira vez

Empresário teme que mudança possa vir com enxurrada de licenças graciosas e critica custos

ATESTADO MÉDICO

Ampliação de prazo sem perícia pode elevar falsificações

PREOCUPAÇÃO

Empresários e os impactos da MP 664

O economista Fábio Gue-des admite que, ao ampliar o prazo anterior à perícia mé-dica da previdência, haverá mais riscos de atestados fal-sificados.

“A Medida apresenta ris-cos para a expansão da “usi-na” de atestados médicos já existente no país, trazendo ainda mais possibilidades para a falsificação de atesta-dos”, assevera. Além disso, a MP impactará na econo-mia da empresa. “Como a necessidade de afastamento se estende à custa do em-presariado, aumentará as dificuldades principalmente para as pequenas e médias empresas, pois impactará no

capital de giro das mesmas”, estima Guedes.

ANÁLISEAs Medidas Provisórias

664 e 665, de 30 de dezembro de 2014 tiveram como meta a redução de custo da Previ-dência Social com ônus para os segurados. A primeira al-terou a lei 8.213/1991 quanto à pensão por morte e afasta-mentos por motivo de doen-ça; a Lei 10.876/2004 quanto à competência médica de Pe-rito Médico do INSS; e a Lei 8.212/1990 no capítulo que se refere ao servidor públi-co. A Lei 13.063, da mesma data, introduziu os efeitos da idade no afastamento por in-validez dos segurados.

Quanto à Medida Pro-visória 664, para os contra-tos de trabalho em vigor, alterou-se o período de afas-tamento a cargo do empre-gador em caso de doença ou acidente do trabalho.

Assim, em 90 dias da pu-blicação da MP, passará vi-gorar a regra de ampliação do período de interrupção do contrato de trabalho de 15 dias para 30 dias, com salá-rios pagos pelo empregador.

Por outro lado, a altera-ção do período de espera po-derá ser vista positivamente pois permitirá ao emprega-do a integral recuperação da saúde e da capacidade labo-ral.

Desde que foi anunciada pelo governo federal, no final de dezembro, a Medida Pro-visória nº 664 (MP 664) tem gerado insatisfação entre os empresários. Ainda impac-tados pelo fraco desempenho do comércio em 2014, o se-tor terá que conviver com os impactos gerados pela MP, principalmente no tocante ao auxílio-doença.

Para este benefício, a partir da vigência da nova regra o empregador ficará responsável pelos primeiros 30 dias da remuneração do empregado em gozo de licen-ça médica, e não mais os 15 dias como prevê a legislação atual.

Avaliando o cenário, o presidente da Fecomércio AL, Wilton Malta, ressalta que “as novas regras para os benefícios previdenciá-rios surgem num momento de vulnerabilidade. O em-presário já administra suas contas tentando equilibrar

a alta carga tributária num momento de refração econô-mica e de alto Custo Brasil”.

Malta assevera que a me-dida irá onerar ainda mais o setor produtivo ao ter que suprir uma parcela que an-tes era do governo federal.

“Mesmo recolhendo men-salmente uma pesada carga de alíquota previdenciária, o empresário passa a absor-ver uma fração que era, até então, de responsabilidade do governo. A mudanças, além de regressivas por des-respeitarem direitos con-quistados, penalizam ainda mais as empresas. Estas, por sua vez, acabam de sair de um ano já não tão positi-vo para entrarem num novo que já começa atribulado”, pondera.

IMPACTOSO empresário Luiz Jar-

dim vê a medida com preo-cupação. “Muitas empresas já são oneradas com planos de saúde para seus cola-

boradores e todas bancam os afastamentos de até 15 dias. Como inexiste perícia inicial que ateste a necessi-dade dos dias realmente ne-cessários à recuperação do empregado, vários atestados são concedidos sem maiores preocupações e, por isso, há receio de que o prazo médio dos afastamentos aumente”, analisa.

Para o empresário, o mo-delo atual coíbe uma possí-vel combinação entre médi-co e colaborador. “O fato dos afastamentos superiores a 15 dias serem encaminha-dos ao sistema previdenciá-rio dificulta a fraude, pois a burocracia e a possibilidade de ser reexaminado inibe o procedimento. Caso vigore o novo prazo para o auxílio-do-ença, temo por uma enxur-rada de licenças graciosas, sem falar do custo adicional para as empresas gerado pelo afastamento real e o si-mulado”, avalia.

MACEIÓ - DOMINGO, 18 DE JANEIRO DE 2015ECONOMIA14 TRIBUNAINDEPENDENTE

O Seguro Desemprego está mudando para defender um patrimônio do Trabalhador, que é o FAT. Nenhum direito está sendo suprimidoMANOEL DIASMINISTRO DO TRABALHO E EMPREGO

trabalhadores). Em 2014, já foram ne-

gados pedidos de benefício para 195.564 trabalhadores que não tinham recebido no mínimo 6 salários na primei-ra solicitação e para 155.595 que não tinham recebido 6 salários na segunda solicita-ção. Estes, pelas regras colo-cadas pela MP 665, também ficariam de fora se requeres-sem o Seguro Desemprego a partir do próximo mês de março, quando as medidas entram em vigor.

Alteração do período pode permitir ao empregado integral recuperação sem necessidade de perícia

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Esportes‘A democracia corinthiana representa a voz e a vontade do povo brasileiro’Em depoimento prestado à epoca, Sócrates exaltou o modelo político adotado no futebol do Corinthians. “A Democracia fez com que nós nos uníssemos, nos tornarmos verdadeiros amigos, começamos a jogar cada vez melhor e com alegria. Esse é o nosso diferencial em campo, jogamos com alegria e isso irrita muita gente. Mesmo que a democra-cia corinthiana seja criticada por muitos eu sei, nós sabemos, que ela representa a voz do esporte, a voz do futebol, a voz da necessidade da redemocratização da sociedade brasileira, a voz e a vontade do povo brasileiro, vontade essa que está reprimida a muito tempo”.

Quando a democracia existiuLegado de Sócrates e companheiros jamais foi reeditado em um clube brasileiro e hoje é apenas um lembrançaDIRLEY FERNANDESHISTÓRIA VIVA

“Naquele time votava-se até para decidir se o ônibus deveria pa-rar para alguém fazer xixi.” As

palavras são de um dos mais emblemáti-cos cidadãos que já adentraram um gram-ado brasileiro para ganhar a vida com os pés – e, no caso dele, os calcanhares, que usava com maestria: Sócrates Brasilei-ro Sampaio de Souza Vieira de Oliveira.

Meio-campista da seleção em duas Copas do Mundo (1982 e 1986), ele liderou os joga-dores do segundo mais popular dos clubes de futebol brasileiro num movimento que teve uma relação dialética com o processo que levaria ao fim da ditadura no Brasil: a Democracia Corintiana.

Tudo começou em 1981, com a saída do folclórico e autoritário Vicente Matheus da presidência do Corinthians, cargo que ele ocupava desde 1972.

O novo presidente, Waldemar Pires, es-calado como “poste” por Matheus, rompeu com seu criador e, em meio a uma ferrenha luta interna pelo poder, indicou para dire-tor de futebol o sociólogo Adilson Monteiro Alves, de uma família tradicional de diri-gentes do Timão – na verdade, o pai dele, Orlando, queria o cargo, mas não era consi-derado “ativo” pelo presidente e o filho sur-giu como solução.

EXPERIÊNCIA ÚNICAO Corinthians estava no fundo do poço,

após uma vexaminosa 26ª colocação no Campeonato Brasileiro de 1981. Assumida-mente sem conhecimento de como funcio-nava um time de futebol, Monteiro Alves resolveu abrir um canal de diálogo com os jogadores e acabou encontrando uma solu-ção.

As decisões foram descentralizadas a partir daí e, aos poucos, os jogadores assu-miram boa parte do comando do futebol do clube, numa experiência única de autoges-tão neste esporte, tradicionalmente gerido, no Brasil, de forma conservadora e autori-tária.

A contratação e a dispensa de jogadores, por exemplo, passaram a ser definidas pelo grupo. Sobrou at para o experiente Paulo César Caju, considerado individualista, que foi afastado do elenco.

Os resultados começaram a aparecer, enquanto o publicitário Washington Olivet-to “vendia” a imagem da Democracia, termo que ele diz ter “percebido” no ambiente do clube. O auge da experiência foi em 1983, quando da saída do técnico Mário Travagli-ni, que assumira o clube logo no início do processo.

O grupo decidiu que não seria contratado outro treinador para o posto e “promoveu” o lateral Zé Maria, que estava encerrando a carreira como jogador. Logo depois, ele foi trocado por Jorge Vieira.

Após o início da Democracia Corintiana, o time do Parque São Jorge, motivado, ga-nhou o Campeonato Paulista de 1982, como faria também em 1983, o que realimentou o processo.

Mas nada teria acontecido se Monteiro Alves não tivesse encontrado campo fértil para o diálogo e os jogadores, lideranças

Ao lado de Wladimir e Casagrande, Sócrates participou intensamente da campanha pelas eleições diretas no Brasil e formaram em campo um dos trios mais reverenciados na história do futebol brasileiro

sólidas nas figuras de Wladimir e Sócrates. O primeiro, um lateral de grande categoria, já era uma instituição corintiana. Jogador que mais vezes vestiu a camisa do Timão, ele chegara ao clube em 1973 e participara da histórica conquista do Paulistão de 1977, depois de 22 anos de jejum.

QUEDA DE BRAÇOO segundo, formado em medicina, natu-

ral de Ribeirão Preto, estava longe do es-tereótipo do jogador de futebol egresso das camadas mais pobres da população. Ele já havia enfrentado uma queda de braço com Vicente Matheus em busca de um aumento salarial na qual chegara a ficar dois meses sem jogar. O “Doutor” foi o capitão da De-mocracia.

O que alimentava a experiência corintia-na e chamava a atenção para ela era o clima de distensão que se vivia no Brasil da épo-ca. O ano de 1982 foi marcado pela primeira eleição para governador desde 1965.

Políticos proscritos por muito tempo, como Leonel Brizola, voltavam à ativa, en-quanto a figura do ex-sindicalista Lula as-sumia status nacional. O ano seguinte seria o do início do movimento Diretas-Já. Os lí-deres da Democracia Corintiana se encaixa-ram à perfeição nesse cenário – Wladimir e Casagrande eram filiados ao recém-criado PT, enquanto o lateral Zé Maria chegou a militar no PMDB de Quércia e Fernando Henrique Cardoso, então o maior partido de oposição ao regime.

Por incrível que possa parecer, projetos semelhantes ao da Democracia quase foram introduzidos em outros clubes, como o Fla-mengo, quando comandado por Carlos Al-berto Torres, e o São Paulo. Um dos líderes do movimento, Wladimir, chegou a ser con-tratado pela Ponte Preta especificamente para esse fim.

O fim da Democracia se deu com a saí-da de Sócrates – que foi jogar na Fiorenti-na, em 1984 – e de Casagrande, atacante cabeludo que era um pé da Democracia na cena cultural paulistana, onde começava a despontar o que viria a ser conhecido como BRock.

Casão foi emprestado ao São Paulo. Em 1985, o grupo de Matheus retomou o poder no Parque São Jorge. O Corinthians retro-cedeu, mas o Brasil, que tinha sido inspi-rado pela experiência democrática daquela equipe, iniciava, com o fim do regime mili-tar, uma nova fase em sua história.

A experiência da Democracia Corintia-na, se não causou uma revolução no futebol brasileiro, ao menos indicou um caminho de modernização que eventualmente, o esporte visita.

O símbolo maior do movimento, o Dou-tor Sócrates, morreu precocemente, aos 57 anos, vítima de problemas digestivos rela-cionados ao alcoolismo, em 4 de dezembro de 2011, dia em que seu time se tornou pen-tacampeão nacional.

Deixou registrada no livro Democracia Corintiana (Ricardo Gozzi) a sua visão so-bre o papel que procurou exercer: “O joga-dor de futebol nada mais é que um repre-sentante de seu povo. O jogador tem que se identificar com você e com seu trabalho (...). Tenho de defender pontos de vista que se-jam coerentes com o que meu povo quer”.

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TRIBUNAINDEPENDENTEMACEIÓ - DOMINGO, 18 DE JANEIRO DE 2015PUBLICIDADE16

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BRASIL 17 TRIBUNAINDEPENDENTE MACEIÓ - DOMINGO, 18 DE JANEIRO DE 2015

Brasil

A Nasa alerta: um as-teroide com significa-tivo meio quilômetro

de diâmetro passará “de raspão” pela Terra no dia 26 de janeiro. Mas, antes que comecem a inventar lendas urbanas, a agência espacial americana avisa que não há o menor risco de colisão. Ele voará cerca de três vezes mais afasta-do do nosso planeta que a Lua, distância equivalente a 1,2 milhão de quilômetros.

O asteroide é conhecido pela sigla 2004 BL86 e os astrônomos poderão conhecê-lo melhor conforme ele pas-sar por nossas redondezas. “Embora não ofereça perigo à Terra, é uma aproximação relativamente grande por um asteroide relativamen-te grande, de forma que ele fornecerá uma oportunidade singular para observarmos e aprendermos mais”, diz Don Yeomans, cientista que está prestes a se aposentar, depois de comandar por 16 anos o programa de objetos próximos à Terra da Nasa.

Meio quilômetro de diâme-tro é um senhor diâmetro. Não custa lembrar que os cientistas tratam um quilô-

metro como o número mágico a partir do qual um asteroide é capaz de causar uma ca-tástrofe global. Com metade desse tamanho, se trombasse com a gente, o 2004 BL86 já causaria problemas muito sérios. Para efeito de compa-ração, o bólido que apavorou Chelyabinsk, na Rússia, em 2013 tinha míseros 20 me-tros. Pense o que um de 500 metros não faria. No mínimo, uma tragédia continental.

PEDRAS MISTERIOSASQuando estão distantes,

esses objetos não passam de discretos pontos de luz, mesmo em nossos telescó-pios mais poderosos. O 2004 BL86 não é exceção. Tudo que sabemos sobre ele hoje é baseado nas informações que podemos obter do moni-toramento de um pequenino ponto de luz.

Por isso, quando um deles passa perto de nós, os as-trônomos ficam ouriçados. Usando técnicas como radar, eles podem mapear a super-fície do asteroide e com isso compreendê-lo melhor. É uma oportunidade rara, por-tanto. Até mesmo amadores com telescópios de fundo de quintal poderão observá-lo.

Ao mesmo tempo, a pas-sagem é um alerta. Sabe-mos que muitos desses pe-dregulhos perigosos estão por aí, viajando às cegas em suas órbitas em torno do Sol, regidas pelo balé gravitacional somado a pe-quenas, mas constantes, forças, como a pressão de radiação exercida pela nos-sa estrela-mãe. Mais cedo ou mais tarde algum des-ses pedregulhos vai cruzar o nosso caminho. E aí es-tamos contando com os as-trônomos para nos avisar do futuro impacto a tempo para que possamos fazer alguma coisa.

É preciso empregar me-lhor a tecnologia já disponí-vel no mundo para detectar e monitorar asteroides com traçado próximo à Terra e que representem ameaças à população, através da ação de organizações filantrópi-cas e de governos.

Outra necessidade é ace-lerar em pelo menos 100 ve-zes a descoberta e o monito-ramento de asteroides que circulem próximos à Terra, para um número de cerca de 100 mil descobertas por ano nos próximos dez anos.

Existem diversas estraté-gias possíveis para a defle-xão de um asteroide perigo-so embora nenhuma delas tenha passado por um estu-do rigoroso e, muito menos, testada na prática. Mas já não podemos mais nos dizer completamente in-defesos. O que precisamos agora é de monitoramento constante dos céus, para que não sejamos pegos des-prevenidos.

Novo asteroide ‘raspa’ no planeta terraCivilização terrestre viverá um novo ‘quase’ no próximo dia 26 deste mês, mas Nasa descarta risco de colisão

NASA

NASA

AVISO PRÉVIOAstrônomos ficarão sob prontidão

COMPARAÇÃODefinição muda de uma rocha para outraQual a diferença entre asteróides, meteoritos e me-teoros? Asteroides são corpos celestes viajam pelo espaço desde sua formação, há cerca de 4,6 biliões de anos. Meteori-tos são pedaços de asteroides que eventualmente atingem a superfície da Terra. Meteoros são os rastos luminosos produz-idos por pedaços de asteróides em contacto com a atmosfera da Terra, resultado do atrito com o ar, e são popularmente conhe-cidos como estrelas cadentes.

ASTROAgência espacial quer saber muito maisA comunidade cientifica a pas-sagem do 2004 BL86, constitui uma oportunidade única de observação de um corpo rochoso espacial, como revela Don Yeomans, an-tigo presidente do Jet Propulsion Laboratory (JPL) da NASA.“É uma abordagem relativamente curta, feita por um asteróide de dimensões consideráveis. Por isso ele nos for-nece uma oportunidade única para observar e aprender mais.”O plano da comunidade científica da NASA passa agora por aprender mais sobre 2004 BL86 e por observá-lo através da Antena Deep Space Network.

LINEARMais de 2 mil astros vão passar raspando

O asteroide 2004 BL86 foi des-coberto a 30 de janeiro de 2004 pelo programa científico LINEAR (Lincoln Near-Earth Asteroid Research) em White Sands, Novo México.Uma unidade astronómica (1 UA) é a distância média entre o planeta Terra e o Sol, cerca de 150 milhões de quilómetros.1 UA = 1,496 x 1011 m. Este programa é responsável pela des-coberta da maioria dos asteróides conhecidos desde 1998 até 2005.Até meados de 2011, o LINEAR já descobriu 231.082 novos objectos espaciais, entre os quais 2.423 são asteróides que passam perto da Terra.

Asteroide pode destruir a Terra, alerta comunidade científicaGrupo de mais de 100 cientistas, astronautas e líderes empresariais reuniu-se em Londres, Inglaterra, em dezembro, para tentar salvar o planeta de possíveis impactos destruidores de asteroides. Entre as reivindicações feitas às autoridades mundiais está o desenvolvimento de melhores sistemas de monitoramento e destruição destes corpos celestes. Segundo o alerta, algum deles pode dar fim à humanidade, como ocorreu há 66 milhões de anos quando os dinossauros foram extintos. “Há um milhão de asteroides no sistema solar que têm o potencial de atingir a Terra e destruir uma cidade inteira. Até agora, localizamos menos de 10 mil — somente 1%”, declarou Martin Rees, da Universidade de Cambridge.

Na trajetória do asteroide 2004 BL86 a aproximação máxima acontece em 26 de janeiro deste ano; fenômeno passará a 1,2 milhão de quilômetros distante do planeta Terra

Há um milhão de asteroides no sistema solar e apenas 10 mil foram localizados pela comunidade científica

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TRIBUNAINDEPENDENTEVEÍCULOS20 MACEIÓ - DOMINGO, 18 DE JANEIRO DE 2015

Embora com um volume ainda pequeno no total – 5.355 unidades – a Lifan foi a marca que mais cresceu em vendas em 2014, com um au-mento de 136.5% sobre 2013, quando foram comercializadas 2.264 unidades. O desempenho é resultado da nova gestão da empresa no Brasil, assumida pela matriz chinesa a partir de outubro de 2012. Em pouco mais de dois anos a Lifan lançou três modelos: o utilitário esportivo X60 (Foto), o chinês mais vendido no Brasil, o sedã 530 e o mini truck Foison, e conseguiu reverter a má ima-gem da marca estabelecida pelos antigos importadores. Bons resultados injeta ânimo para este ano. .

A Jaguar anunciou mais um integrante para a sua linha de carros, é o F-Pace (foto), que estréia em 2016. O utilitário esportivo pequeno será a versão de produ-ção do conceito C-X17. Destaque para a carroceria que terá bastante alumínio (tecno-logia usada em diversos carros da marca) e para a suspensão que usará uma das tecnolo-gias mais avançadas do segmento. Segundo a montadora, o utilitário virá equipado com uma tecnologia revolucionária, capaz de superar qualquer tipo de clima ou superfície. O carro seguirá o padrão de acabamento dos outros modelos da montadora.

Capacetes Honda 2015 já estão nas concessionárias

A Honda lançou a linha 2015 de seus capacetes, que traz 17 novas opções com visuais arrojados e modernos. Divididos em cinco estilos, os acessórios são disponibili-zados nos tamanhos 56 a 61 e já podem ser adquiridos em toda a rede de concessioná-rias Honda do país. Com modernos siste-mas de articulação e ventilação, os capace-tes oferecem excelente custo-benefício.

VeículosHíbrido NSX estreia no Salão de Detroit 2015

Modelo carrega uma história de ousadia, vanguarda e inovação

Modelo possui desempenho com baixa emissão de poluentes

A japonesa Honda tem se dedicado, desde a sua fundação, a criar um modelo esportivo que proporcione o máximo prazer de dirigir

USADOSCrescimento e otimismo no mercado

2016F-Pace: novo utilitário pequeno da Jaguar

CRESCEUChinesa Lifan triplica suas vendas em 2014

Na contra mão do mercado de novos, cujo resultado foi uma queda de 7,1% (merca-do total, incluindo ônibus e caminhões) as vendas de usados cresceram 7,2% no ano passado. Com dificuldade de comprar um zero quilômetro o consumidor encontrou no mercado de usados a op-ção mais fácil em relação a preço e facilidade de pagamento, o que levou o País e transferir nada menos do que 13.357.296 veículos automotores, um volume quase quatro vezes maior do que o comercializado no mercado de novos (3.497.811). Resultado animador para 2015.

MERCADO

Fiat Palio é o campeão de vendas

QQ

Chery comemora vendas

‘CONDUÇÃO AUTÔNOMA’

Conceito da Audi completa test drive de longa distância

A Fiat Automóveis encer-rou o ano de 2014 como líder de vendas no mercado brasi-leiro de automóveis e comer-ciais leves pelo 13º ano. A marca licenciou 698.236 mil unidades, conquistando 21% de market share e ficando mais de 119 mil unidades à frente do segundo colocado. Além dessa conquista, o Pa-lio foi o automóvel mais ven-dido no Brasil em 2014, com 183.745 unidades emplaca-das no ano. O modelo da Fiat superou todos os demais concorrentes e alcançou um market share de 5,5% das vendas totais entre todos os carros produzidos no Brasil e importados, conforme dados divulgados hoje pela Anfa-vea – Associação Nacional dos Fabricantes de Veículos Automotores.

“Nossa liderança decor-re de uma gestão eficiente da produção e do constante monitoramento do mercado para entendermos o que os consumidores estão dese-jando. Com isso, consegui-mos nos antecipar e oferecer produtos que surpreendem nossos clientes”, avalia Cle-dorvino Belini, presidente da Fiat Chrysler Automobiles (FCA) para América Latina.

Em 2014, três modelos da Fiat estiveram entre os cinco mais vendidos do ano: o Pa-lio, a picape Strada (153.139 unidades) e o Uno (122.244 unidades

O superesportivo hí-brido NSX fez sua estreia mundial na

última segunda-feira (12), durante a coletiva de im-prensa da Acura, marca de luxo da Honda, como um dos grandes destaques do North American In-ternational Auto Show (NAIAS), em Detroit (Mich-igan, Estados Unidos). O modelo de produção foi apresentado na cor ver-melho metálico e subiu ao palco ao som do ron-co de seu motor biturbo.“Nossa equipe global abraçou o desafio de criar uma nova experiência em carros esportivos, introduz-indo novas tecnologias para proporcionar um desempen-ho incrivelmente vigoroso em um veículo que responde de forma intuitiva e imedia-ta ao comando do motoris-ta”, comenta Ted Klaus, en-genheiro-chefe e líder global de projeto do novo NSX.

“O NSX representa o ápice do desempenho de um su-peresportivo, com respostas rápidas e uma condução emocionante e dinâmica, que inspira confiança ao motorista.”A Honda tem se dedica-do, a criar um modelo es-portivo que proporcione o máximo prazer de dirigir. Representando todo esse esforço, a próxima geração do NSX é a última pala-vra em condução, aliada ao desempenho ambiental.Com a inovadora tecnologia de propulsão Sport Hybrid SH-AWD (Super Handling All Wheel Drive), o modelo oferecerá uma experiência inédita no segmento, fiel ao conceito de superesportivo que deu origem ao nome NSX.O veículo é equipado com um novo motor V6 biturbo de injeção direta, transmis-são de dupla embreagem (DCT) de nove velocidades e três unidades elétricas do sistema Sport Hybrid.

O test drive de longa dis-tância com o Audi A7 concei-to de condução autopilotada concluiu no dia 6 de janeiro sua jornada de 885 quilô-metros. Um seleto grupo de jornalistas foi capaz de ex-perimentar o novo tipo de condução atrás do volante durante a viagem que come-çou no Vale do Silício, Cali-fórnia, e terminou em Las Vegas, Nevada, a tempo de participar da International CES 2015 (Consumer Elec-tronics Show).

O veículo impressionou pela condução confortável. O Audi A7 3.0 Turbo FSI quattro conceito provou sua capacidade de enfrentar o

trânsito de forma autôno-ma, aliviando o trabalho do motorista. Jornalistas que estavam atrás do volante fi-caram impressionados com a atuação e o conforto do mo-delo. “Os resultados do test drivedestacam nossa compe-tência na condução autopilo-tada”, disse o Prof. Dr. Ulri-ch Hackenberg, membro do Conselho da Audi e chefe de Desenvolvimento Tecnológi-co. “Eu gostaria de agrade-cer a equipe de engenheiros da Audi, a área de Pesquisa e Desenvolvimento do Gru-po Volkswagen e o Labora-tório de Pesquisa Eletrônica que o tornou um sucesso tão grande”.

A chiness Chery come-mora crescimento de 18% em suas vendas no ano passado. A empresa pas-sou de 8.025 unidades em 2013 para pouco mais de 9,5 mil carros em 2014.

O modelo mais vendi-do da marca foi o QQ, com quase 3,5 mil unidades e alta de 12% sobre 2013.

O Celer, nas versões ha-

tch e sedã, somou 2,77 mil unidades e registrou 45% de acréscimo.

E o utilitário esportivo Tiggo, que recebeu opção automática, superou 2,5 mil emplacamentos e obteve a alta mais expressiva, 73%.

Em agosto de 2014 a Chery inaugurou sua fá-brica em Jacareí, cidade do Vale do Paraíba, interior

do Estado de São Paulo. Para este ano, a empresa espera triplicar suas ven-das com o início da produ-ção nacional.

A Chery causou im-pacto em 2011 quando começou a vender o QQ no Brasil por R$ 22.990, o carro mais barato do mer-cado e com um bom pacote de equipamentos.

Desde o seu lançamento, em 1996, mais de 3,14 milhões de unidades do Fiat Palio já foram vendidas

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DIVERSÃO&ARTE 1 TRIBUNAINDEPENDENTE

O sobrenome de Gabriel Prokofiev pesa uma tonelada. Neto do compositor russo Sergei

Prokofiev, um dos maiores nomes da música clássica do século XX, ele dirige um selo que reflete no próprio nome, Nonclassical, e no modus operandi a forma como carrega essa herança. Por meio dele, o multi-instrumentista, compositor, produtor e DJ — uma das atrações do festival Rc4, que começa hoje, às 21h, no Oi Futuro Ipanema — une sons clássicos com levadas experimentais/eletrônicas, em álbuns, remixes e festas em Londres, onde nasceu há 39 verões.

Iniciado há pouco mais de dez anos, o Nonclassical tem no seu elenco nomes de vanguarda como The Elysian Quartet, a violonista Aisha Orazbayeva, a pianista Tansy Davies e o próprio Prokofiev, em lançamentos que vêm sempre acompanhados por remixes — alguns deles já foram assinados por Thom Yorke (Radiohead), pelo DJ Spooky e pelo grupo Hot Chip. As noites mensais promovidas pelo selo na capital inglesa têm apresentações desses artistas em lugares incomuns para sons clássicos, como casas noturnas e pubs, seguidas por sets de DJs.

“É uma forma de levar a música clássica para outros ambientes, tirá-la da imponência

às vezes intimidadora das salas de concerto e, dessa forma, atrair um público novo para ela”, conta Prokofiev, que participa hoje, às 14h30m, de um debate sobre as novas direções da música clássica, na Unirio, e se apresenta no sábado no festival. “Ainda há muita gente que acha que a música clássica só pode ser ouvida ou apreciada por um público maduro e nesses locais. Nessa década de muito trabalho, acredito que conseguimos mudar um pouco essa percepção, dando também confiança para os novos compositores. É uma forma de pensar fora da caixa, refletir o mundo em que vivemos, e não ficar apenas olhando para o passado”.

Garantindo dar total liberdade para os contratados do selo, Prokofiev tira também “da caixa” a fórmula dos remixes, pedindo que sejam feitos sem recursos eletrônicos usuais. “É a única exigência que fazemos no selo, que os remixes sejam feitos sem as ferramentas usuais, como baterias eletrônicas ou sons pré-gravados. Já tivemos o caso de um produtor que criou uma batida a partir de notas extraídas de um cello, editadas e filtradas, gerando um som ao mesmo tempo orgânico e inusitado”.

O olhar peculiar para esse universo vem do próprio background de Prokofiev, “irrequieto” em suas palavras.

“Quando tinha 13, 14 anos, já tocava piano, mas gostava de percussão, sempre gostei. Então comprei um teclado e entrei para uma banda. Queria ser um astro do pop (risos). Ao mesmo tempo, era muito tímido em relação ao meu sobrenome, apesar de já ter formação clássica. O nome Prokofiev era uma inspiração e ao mesmo tempo algo intimidador, já que sabia que nunca chegaria aos pés do meu avô”.

A explosão da dance music na Inglaterra nos anos 1990, junto à cultura das raves, teve um grande impacto em Prokofiev, colocando-o numa encruzilhada criativa.

“ Era uma cena muito excitante. Enlouqueci quando ouvi jungle pela primeira vez. Comecei a produzir beats eletrônicos e me apaixonei por hip-hop, garage e dubste”, conta ele, que chegou a trabalhar com a rapper britânica Lady Sovereign, usando o codinome Medasyn. “Só que continuava a compor peças clássicas em casa. E comecei a achar que aquele outro universo, apesar de trazer uma atraente ideia de rebeldia, não era musicalmente suficiente para mim. Precisava encontrar uma interseção entre eles. Mas não queria que fosse algo como “Hooked on classics” ou Vanessa Mae”.

Ao mesmo tempo, Prokofiev passou a ter que lidar com um lado burocrático da herança

com que tanto se debatia. Após a morte do pai, há 15 anos, ele se tornou, ao lado de um primo, administrador do patrimônio do avô.

“ No começo, foi complicado, já que queria compor e encontrar um caminho para minha carreira, e ainda tinha que lidar com inúmeros pedidos e solicitações em torno da obra de meu avô, vindos de todas as partes do mundo”.

A sonhada interseção, iniciada com o Nonclassical, foi cristalizada em 2006, quando Prokofiev compôs uma peça chamada “Concerto for turntables” (“Concerto para toca-discos”). A partir dali, trilhas para balés, versões experimentais da Nona de Beethoven e álbuns como o recente “Selected classical works”, no qual resumiu sua obra, completaram o quadro desse artista híbrido, fã de Villa-Lobos e Airto Moreira, que vai apresentar no festival o espetáculo Cello Multitracks, seguido por um set de DJ, feito por ele mesmo.

“É a versão de um álbum que gravei em 2010, com o cellista Peter Gregson, na qual faço interferências eletrônicas nas faixas que criamos. Depois toco alguns dos remixes do Nonclassical. É um resumo das minhas experiências, é sobre ser um Prokofiev em 2015”.

Talvez não seja em março de 2016, como previamente anunciado, mas a quarta parte da franquia cinematográfica “Um tira da pesada”, que parou no terceiro episódio, lançado em 1994, não é descartada pelo ator Eddie Murphy, que interpreta o personagem-título, o poli-cial Axel Foley. Ele alega que só falta um bom roteiro para começar os trabalhos. Em junho do ano passado, a produtora The Michigan Film Office anunciou que “Um tira da pesada 4” seria filmado na cidade de Detroit, com uma história que acompanharia o policial Axel Foley deixando Beverly . Em entrevista à revista americana “Rolling Stone” que circula este mês, quando o assunto foi mencionado, Murphy disse: “Eles ainda estão tentando acertar o roteiro. Eu não vou fazer um novo ‘Um tira da pesada’ a não ser que eles tenham um roteiro realmen-te incrível. Eu li algumas coisas que dão a impressão de que eles podem fazer uma grana. Mas eu não vou fazer um filme de bosta só para fazer grana. O bagulho tem que ser bom”.

Eddie Murphy espera um roteiro ‘incrível’ para rodar ‘Um tira da pesada 4’

MACEIÓ - DOMINGO, 18 DE JANEIRO DE 2015

CLÁSSICOS

Neto de um dos maiores compositores russos, Serguei Prokofiev, Gabriel Prokofiev, usa a E-music para renovar clássicos

Page 22: Edição número 2250 - 18 de janeiro de 2015

DIVERSÃO&ARTE2 TRIBUNAINDEPENDENTEMACEIÓ - DOMINGO, 18 DE JANEIRO DE 2015

Obras em 2015A Pinacoteca Universitária torna público o Edital para os artistas interessados em expor suas obras em 2015. Os candidatos terão até o dia 30 de janeiro para remeter a proposta e realizar a inscrição. As exposições podem ser individuais ou coletivas e as propostas devem ser inéditas no circuito cultural do Estado de Alagoas. A diretoria da pinacoteca não informou como os interessados podem ter acesso aos editais. A pinacoteca fica na antiga reitoria, praça Sinimbu.

FALE CONOSCO - A Agenda é um serviço gratuito de orientação ao leitor. Os interessados em divulgar eventos, shows e exposições podem enviar material através do endereço: [email protected]

FernandaO Lopana começa dedica o dia de hoje ao pop Rock, com a cantora alagoana Fernanda Guimarães e a banda Rock A3, a partir das 17h. durante o dia o som fica por conta do Dj Rodrigo lima (11h) e a noite quem comanda a festa é o Dj Arthur Vasconcelos ( 20h).

Verde e Branco O tradicional Baile Verde e Branco do Iate Clube Pajussara promete animar a capital nas prévias de carnaval! Este ano, com o tema Folia Tropical, a festa será comandada pela Orquestra de Frevo Jaraguá, e Samba Sim, com Neco e a cantora Wilma Araújo. Já no dia 8 de fevereiro acontece a Matinal Car-navalesca, iniciando o período de festas. Baile Verde e Branco. Iate Clube Pajussara (Pajuçara). Dia 24 de janeiro, às 22h. Informações: (82) 3231-3842 / 3321-8877.

Ballet Eliana Cavalcanti

O II Curso Dança Verão, promovido pelo Ballet Eliana Cavalcanti, fará seu encerramento com um espetáculo no Teatro Deodoro, no próximo dia 24, às 19 horas. O Curso teve início do dia 05 deste mês, tendo como professores convidados: Welton Nascimbene, Marília Guilharduci e Luan Rattacaso e Thaís de Assis, todos de São Paulo. Os participantes são alunos e baila-rinos de várias escolas de dança, inclusive, de outras cidades. Ingressos: 20,00 (inteira) e 10,00 (meia). 20,00 e 10,00. Inclusive toda venda anteci-pada a 10,00. No programa: Trecho do musical “Chicago” e uma suíte do ballet “D. Quixote”. Maiores informações: 3241-1308 e 9910-4800.

Ed GamaEd Gama retorna a Maceió com “Ed Gama Contém + de 1 Gama”. O espetácu-lo acontece no dia 25 de janeiro, às 20h, no teatro Gustavo Leite, e contará com participações espe-ciais de Millane Hora e Galã do Brega. Primeiro hu-morista alagoano de Stand Up comedy, Ed Gama con-quista cada vez mais seu espaço no meio nacional. Atualmente, adota o estilo de humor conhecido como “ONE MAN SHOW”, por reunir diversos estilos de humor em suas apresen-tações. Ingressos: inteira – R$ 60,00 e meia – R$ 30,00. Mais informações: 3032 5210 / 9601 2828.

ClássicasE na próxima sexta-0feira continua em Marechal Deodoro o projeto Sextas Clássicas. Nesta sexta estarão tocando a banda Filarmônica Carlos gomes e a Cameratta Pró Música de Alagoas, que tem como maestro Max Carvalho. As apresentações acontecem no Pátio da igreja do convento, no Sítio Histórico de Marechal. A partir das 19h.

Edital FmacA Fundação Municipal de Ação Cultural (Fmac) acaba de lançar o Edital para inscrição e seleção de ajuda de custo para blocos carnavalescos da cidade de Maceió, em 2015. O documento prevê a seleção de 63 blocos de carnaval. O edital contempla blocos carnavalescos de acordo com as seguintes especifici-dades: blocos com 200 a 2.000 partici-pantes concorrem a uma ajuda de custo de R$ 5 mil; blocos de 2001 a 20.000 integrantes concorrem a uma ajuda de custo de R$ 20 mil, e na última categoria apenas um bloco com mais de 20.001 brincantes será contemplado com a pre-miação especial de R$ 50 mil. As propos-tas serão avaliadas por uma comissão julgadora, formada por especialistas e pessoas de reconhecido saber sobre a cultura maceioense e alagoana. Edital para Seleção de Blocos de Carnaval. Até 30 de janeiro. Site: www.maceio.al.gov.br/cultura/carnaval2015. Mais informa-ções: (82) 3336-2357.

LadyE para quem gosta de cinema essa promoção é bem interes-sante. Toda segunda quarta--feira do ano, ou seja amanhã, o Cinesyste ( parque Shopping e Arapiraca Garden) tem a pro-moção Lady Quarta, quando as mulheres tem 50% de desconto na compra de ingressos dos cinemas da rede.

No MisaO museu da Imagem e do Som de Alagoas ( MISA) recebe a exposição da artista plástica Lu Azul. A mostra reúne 25 telas da pintora, que orga-nizou a exposição para comemorar 45 anos de carreira. A visitação da exposição é gratuita. O Misa fica em Jaraguá, em frente a praça Dois leões. Visitação de terça a sexta feira, sempre das 8h às 17h. Mais informações: 3315-7882

Obras em 2015A Pinacoteca Universitária torna público o Edital para os artistas interessados em expor suas obras em 2015. Os candidatos terão até o dia 30 de janeiro para remeter a proposta e realizar a inscrição. As exposições podem ser individuais ou coletivas e as propostas devem ser inéditas no circuito cultural do Estado de Alagoas. A diretoria da pinacoteca não informou como os interessados podem ter acesso aos editais. A pinacoteca fica na antiga reitoria, praça Sinimbu.

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DIVERSÃO&ARTE 3 TRIBUNAINDEPENDENTE

O SBT praticamente definiu o elenco de “Cúmplices de um resgate”, a novela que vai substituir “Chiquititas” entre ju-nho ou julho, e com início de gravações em março. A ordem

é continuar apostando nesse segmento, novela infanto-juvenil com referências ao universo musical, até como alternativa aos canais concorrentes. Pelo que se observa, e isso desde “Carrossel”, a receita tem dado certo, tanto em fatores de audiência quanto comerciais. “Cúmplices de um resgate” promete ser ainda mais musical que as suas antecessoras e até em função disso exigirá um cuidado maior por parte do SBT. Além da exigência de todos os seus atores saberem cantar, esse grau de cobrança se estende-rá para a sua trilha sonora, que colocará na praça, inicialmente, três CDs. E não para por aí: a abertura da novela será finalizada em um estúdio musical de Los Angeles, onde, entende-se, estão os melhores profissionais do ramo.

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Partido he-gemônicono México(71 anos)

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Cada orifício poronde passa o cadarço

"Quem bem (?),bem castiga" (dito)

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Direção(fig.)

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Músculo damandíbula

Gêneroteatral

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Sem dinheiro (gír.)Tartarugas (?):

são protegidas peloProjeto Tamar

Portobaiano emCandeiasInvestigar

Cada pessoa quefaz um concurso"(?) Que a Polícia

Vem Aí", filme

Forma de se referir acelebridades (pop.)

Matemática (abrev.)

Esconder(fig.)

7a notamusical

Soltar avoz (gato)O plano al-ternativo

Ouro, emfrancêsPrata

(símbolo)

DU

R

O

2/or. 5/aratu — celeb — empós. 7/trípoli. 8/tártaros. 14/portais de humor.

FLÁVIO RICCO - colaboração: José Carlos Nery - www.twitter.com/flavioricco

MACEIÓ - DOMINGO, 18 DE JANEIRO DE 2015

NOVO LABORATÓRIOUFRJ vai restaurar mural do cartunista ZiraldoA Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ) lançou hoje (13) o Laboratório Público de Restauro – Mural Última Ceia, de Ziraldo, ini-ciativa para restaurar a gigantesca pintura mural do artista Última Ceia, criada em 1967, na então casa de shows Canecão, que funcionava em terreno da universidade, no bairro de Botafogo, zona sul do Rio. A ação integra o projeto UFRJ Carioca, criado pela instituição para comemorar os 450 anos da cidade do Rio de Janeiro.Considerada uma das maiores obras murais do país, com 32 metros por 6 metros, o painel encontrava-se há anos empare-dado, escondido da apreciação do público. A medida foi tomada pela direção da casa de shows, com o objetivo de aumentar o número de cadeiras da plateia.Inspirado nos traços de pintores como Pablo Picasso e Cândido Por-tinari, Ziraldo criou, ao longo de seis meses de trabalho, uma Santa Ceia regada a cerveja, em um cenário carioca no qual não faltavam uma pequena favela e os Arcos da Lapa. Na época, em pleno regime militar, a obra foi alvo de críticas e consid-erada transgressora.A partir deste mês, o Fórum de Ciência e Cultura da UFRJ, que vai coordenador o laboratório, e a Escola de Belas Artes (EBA) da universidade iniciarão um tra-balho minucioso para analisar as condições gerais do painel, que hoje tem apenas algumas partes vi-síveis. Em abril, o trabalho liderado pelos professores da EBA, com a participação dos alunos dos cursos de restauração, desenho e pintura, será aberto à visitação do público, que poderá acompanhar a recuper-ação em tempo real.

ÁRIES - (21/3 a 19/4) – Os amigos são uma boa opção para os seus momentos de descanso. Tente distrair-se um pouco na companhia de quem mais gosta. A família, como não pode deixar de ser é muito importante e divida um pouco do seu tempo com ela. Não se esqueça que o seu lar é um local privilegiado e será lá que, encontrará mais facilmente, o equilíbrio que tanto necessita.TOURO – (20/4 a 20/5) – Na sua relação sentimental tente evitar a rotina. Seja imaginativo e convide o seu par para sair, jantar fora, passear um pouco e acima de tudo conversar sobre os problemas que os poderá ter feito cair nesse ambiente rotineiro. Um novo co-nhecimento poderá fazer o seu coração

bater mais forte. Seja prudente e não se precipite.GÊMEOS – (21/5 a 21/6) – Os seus relacionamentos de amizade e fami-liares serão agradáveis durante todo este período. Não deixe de aproveitar parte dos seus momentos livres para se descontrair um pouco. A meditação e a auto-concentração são medidas recomendadas e que lhe poderão abrir novos horizontes. No amor, seja imaginativo e verá que nem tudo é mau. Basta um pouco de ternura e compreen-são para ter todo o apoio e simpatia do seu par. Não se deixe cair na rotina.CÂNCER – (22/6 a 22/7) – Fase caracterizada por algumas dificulda-des na área profissional. Poderá ser

contestada a sua capacidade de liderança e conhecimento. Esta situação pode estar relacionada com um clima de despeito e frustração perante as suas potencialidades. Mantenha-se atento, não desanime e a verdade virá ao de cimo.LEÃO – (23/7 a 22/8) – A sua relação sen-timental deverá ser encarada como uma das formas de recuperar a força anímica que tanta falta lhe faz. Aproxime-se do seu par, abra o seu coração, exponha as suas carências e frustrações. Vai valer a pena. Para os que não têm uma relação sentimental esta é uma altura muito fa-vorável. Socialmente, os seu relaciona-mentos serão praticamente inexistentes e não sentirá nenhuma vontade em alterar este estado de coisas.

VIRGEM – (23/8 a 22/9) – Seja compre-ensivo com os seus amigos e não negue ajuda aos que dela necessitarem. Afinal, não faz mais do que eles fizeram por si noutra altura. A família deverá fazer parte da sua agenda de visitas.LIBRA – (23/9 a 22/10) – Dia fran-camente favorecido em tudo que se relacionar com questões de ordem profissional. Propostas para novas so-ciedades, mudança de emprego de tudo poderá surgir um pouco uma vez que os astros favorecem este aspeto. No entanto, seja extremamente cuidadoso e nas decisões que tomar.ESCORPIÃO – (23/10 a 21/11) – Os as-petos relacionados com relações entre pessoas merecem uma atenção muito

especial. Os relacionamentos de ordem social, com amigos e familiares poderão ser prejudicados pela sua má disposi-ção, tente separar as águas e aproveite a companhia dos seus verdadeiros ami-gos para ultrapassar este mau momento e alcançar o tão desejado equilíbrio.SAGITÁRIO – (22/11 a 21/12) – Será uma fase em alta no que se refere a questões de ordem profissional. Verá todos os seus esforços recompensados e de uma forma perfeitamente natural os retornos surgirão. Poderá receber uma proposta muito tentadora para mudar de emprego.CAPRICÓRNIO – (22/12 a 19/1) – O sector financeiro poderá ser confrontado com alguns problemas. Tente gerir muito

bem este aspeto e não gaste mais do que o necessácrio. AQUÁRIO – (20/1 a 18/2) – Alguma insegurança poderá caracterizar este período. Uma boa solução é usar a sua habitual capacidade de se autoanalisar para tentar compreender o que se passa com os seus mecanismos mentais ao nível do inconsciente.PEIXES – (19/2 a 20/3) - A área social será caracterizada por alguma rotina. Se por um lado, esta aparente rotina se pode considerar uma forma de defesa para a sua carga profissional, por outro, não lhe dará a satisfação tão necessária para manter um equilíbrio aceitável. No amor, controle o ciúme!

HORÓSCOPO

Bate-rebate

C’est finiApesar de a Globo ainda não confirmar, existe a intenção de utilizar trechos de “Chacrinha, o Musical”, escrito por Pedro Bial e dirigido por Andrucha Waddington, na homenagem ao Velho Guerreiro, dentro da programação especial de 50 anos. Não se estabeleceu ainda quando essa homenagem irá ao ar.Ficamos assim. Mas amanhã tem mais. Tchau!

·Carla Salle fará uma participação em “Babilônia”, substituta de “Império”, como a garota de programa Helô...·...Inicialmente, ela terá um envolvimento amoroso com o cafetão Murilo, papel de Bruno Gagliasso...·...Logo depois, Murilo a descarta e passa a se envolver com uma outra “agenciada”, Alice, personagem de Sophie Charlotte. ·A Record não definiu ainda as estreias de “S.O.S Mãe” e “Beleza na comunidade” no “Hoje em Dia”...·...Os dois quadros serão comandados por Ana Hickmann.·Agora ligado ao jornalismo, o “Operação de Risco” voltará à grade da Rede TV!, quando o “The Bachelor” chegar ao fim.·Após um giro pela Ásia, Celso Zucatelli aguarda instruções na Record...·... Na mesma situação, Chris Flores e Edu Guedes.·Carlos Lombardi passou os últimos dias no Rio de Janeiro...·...O autor de “Pecado Mortal” se prepara para apresentar um novo projeto na Record.·“Entre abelhas”, comédia escrita e protagonizada por Fábio Porchat, chegará ao cinema em 5 de março... ·... Giovanna Lancellotti, atualmente em “Alto Astral” na Globo, também integra o elenco de “Entre abelhas”.

Ambiente diferente 1 Na volta de Fátima Bernardes, dia 26, o “Encontro” já deverá apresentar mudanças no cenário e promover a estreia de alguns quadros. O programa da Fátima caminha para seu terceiro ano de exibição na emissora, a se comemorar em 25 de junho.

Ambiente diferente 2 Fátima Bernardes, ao trocar o jornalismo pelo entretenimento na Globo, não emplacou apenas como apresentadora nesse novo segmento. A mulher de William Bonner também se revelou convincente na parte comercial.

Reality da Rede TV!A Rede TV! marcou para 5 de fevereiro o encerramento das gravações do reality “The Bachelor”.No ar, o programa irá até o dia 20 do mesmo mês e ainda não existe uma definição sobre próxima temporada.

Planejamento Os atores escalados para “Os Dez Mandamentos”, próxima novela da Record, cumprem o roteiro de viagens ao Chile para gravações no deserto do Atacama.Se nada alterar o planejamento traçado, os trabalhos serão concluídos no dia 30 deste mês.

AnsiosoNo próximo dia 29, em locações na capital paulista, Juan Alba vai filmar participação no longa “Meu amigo Hindu”, dirigido por Hector Babenco.E o detalhe: ele irá contracenar diretamente com o protagonista, Willem Dafoe, conhecido também pelo trabalho como Duende Verde em “Homem Aranha”.Juan, atualmente em “Alto Astral”, não esconde a ansiedade.

SBT leva abertura de nova novela paraestúdio de Los Angeles

Arremate Ainda sobre a próxima novela do SBT, tudo indica que Larissa Manoela, a protagonista, será escolhida para cantar o tema musical de abertura.Adaptada pela equipe de Íris Abravanel, “Cúmplices” é uma novela da rede mexicana Televisa, com autoria de Socorro González.

Turbinada A Record já estuda novos quadros para os programas de Sabrina Sato, exibido aos sábados, e Rodrigo Faro, domingo. Ambos receberão novos investimentos para que possam aumentar os seus índices de audiência.

Não larga Glória Perez vai desenvolver e supervisionar novas séries para a Globo, mas sem abandonar sua cadeira na faixa das 21 horas.Existe esta certeza, que a autora escreverá uma nova trama para o principal horário de novelas, mas ainda não se estabeleceu o período de exibição, que pode ser em 2016 ou2017.

“Na mira do crime”, com exibição encerrada no canal FX, terá apresentação na Record, em fevereiro, faixa das 23h30. Jacqueline Sato, ex-Globo, faz Sandrinha, uma produtora no programa policial que se passa na série

Boas-vindas 1O mês de Abril será bastante importante para o mercado televisão no Brasil. Não fosse por outros motivos, é quando um dos maiores institutos de pesquisa, o alemão GfK, passará a entregar os primeiros relatórios de medição de audiência no país.

Boas-vindas 2No mesmo mês, a líder TV Globo comemora 50 anos. Rede dos Marinho que optou por não aderir ao GfK, mas, que de acordo com fontes do mercado, isso é tão somente uma questão de tempo. Será?Lembrando que quatro emissoras assinaram um contrato de cinco anos com o concorrente do Ibope: Bandeirantes, Record, Rede TV! e SBT.

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Page 24: Edição número 2250 - 18 de janeiro de 2015

DIVERSÃO&ARTE4 TRIBUNAINDEPENDENTEMACEIÓ - DOMINGO, 18 DE JANEIRO DE 2015

FOTOS BY CHICO BRANDÃO

www.tribunahoje.com/topnews

[email protected]

“Os verdadeiros vencedores na vida são pessoas que olham para cada situação com a esperança de poder resolvê-la ou melhorá-la”

Neste domingo, queremos parabenizar o empresário Leopoldo Gama, um nome que enaltece o empresariado alagoano,

começa 2015 brindando o sucesso do consagrado Maria Antonieta Restaurante. Parabéns, amigo!

Ela é linda, ela é dona de uma simpatia e de uma simplicidade que encanta a todos, ela é a jovem senhora Jéssica Jucá Vilela, uma amiga que sempre merecerá o

nosso carinho e os nossos aplausos

Dedé Gama, empresário top do top em nosso Estado, desenvolve um brilhante trabalho no consagrado Maria Antonieta

Restaurante. Dedé sempre merecerá a nossa admiração por estar sempre aprimorando seu conhecido restaurante

www.tribunahoje.com/topnews

[email protected]

FOTO BY CHICO BRANDÃO

Arnaldinho Cansanção

Arnaldinho Cansanção foi outro empresário top

que no último dia 15 foi um aniversariante super festejado por familiares e pela grande legião de amigos que possui. A comemoração aconteceu em família. Parabéns, amigo, felicidades!

Maria Cerqueira

Já a querida amiga

Maria Cerqueira foi uma aniversariante super festejada em razão de mais uma virada de calendário. Amiga de todas as horas, essa mulher de garra recebeu muitas homenagens. Parabéns, amiga, saúde, paz e sucesso sempre em sua vida. Felicidades!

Tigresse

Neste domingo de janeiro, TopNews traz no quadro

ModaNews um belíssimo modelo verão 2015 da conhecida grife Daslu, marca internacionalmente conhecida, que as empresárias Andréa e Moacira Cunha trazem para a sua Casa Moa, uma loja localizada na Avenida Deputado José Lages, Ponta Verde. Neste início de 2015, a Daslu desponta com este belíssimo modelo que está deixando as nossas amigas maravilhadas. Não deixem de conferir o bom gosto e a exclusividade da Casa Moa.

Volta às aulas Imaginarium

A Imaginarium já está em clima de Volta às Aulas e mostra toda

a diversidade de estilos e que dá pra voltar a essa rotina do melhor jeito: o seu. Os grandes destaques do período ficam por conta das bolsas, mochilas e estojos! Diferentes modelos para combinar e descombinar, dependendo do humor, do estilo e da ocasião. Listras, poás, corações, triângulos e grafismos étnicos são algumas das estampas que estão em alta e fazem o maior sucesso. Confira as novidades na Imaginarium do 2º piso do Maceió Shopping. Corre lá!

Neste domingo, trago para os nossos leitores uma belíssima cozinha projetada pela Celmar Móveis Planejados, que está

com novo showroom em 2015. Os empresários Simone e Guido Rossi estão acontecendo com os arquitetos top da cidade. Os móveis da Celmar são espetaculares, confiram na Rua Mário de Gusmão, Ponta Verde!

Renovada clean

Fundada em 2014, a marca Karmuel Young buscou uma

forma criativa, clean e sofisticada para dar uma atualizada nos mundo dos sapatos masculinos, que por muitos é deixado de lado. Inspirada na rotina do homem comtemporâneo, a marca propõe acessórios com linhas limpas e influência arquitetônica para dar uma nova personalidade a esse item.

Combinar a gáspea e o contraforte pode modernizar um sapato careta ou ressuscitar aquele velho companheiro com estilo.

Ritz Lagoa da Anta

Cinco estrelas mais top da cidade, os hoteleiros Márcio

e Mirella Coelho, em companhia dos seus filhos, estão dinamizando o Ritz Lagoa da Anta. O hotel é referência quanto ao conforto das acomodações, serviço impecável, além de diversão, com spa urbano, parque aquático, campo de golf, além de restaurantes com o melhor da cozinha nacional e internacional. Parabéns aos amigos por mais uma temporada de sucesso.Maridalva e José Nunes, um casal adjetivo, um casal muito querido

por toda sociedade, voltam a circular nas nossas reuniões sociais, empresariais da cidade. Bem-vindos, amigos! Saudades de vocês!

Maxi brincos

As joias desempenham um papel muito importante nas produções desfiladas

nos tapetes vermelhos. Os power brincos chamaram a atenção durante a 72ª edição do Globo de Ouro. As atrizes apostaram em modelos maximalistas ou estilo chandelier para compor o look escolhido para a premiação. Entre as pedras preferidas, o diamante continua sendo queridinho das atrizes hollywoodianas.

Carnaval no Caribe

Quer passar o carnaval em um cenário paradisíaco? A System

Tours, dos empresários Fátima e Eraldo Tenório, e Vanessa e Carlos Palmeira, levam um grupo para um dos lugares mais bonitos do mundo, o Caribe. Para saber mais sobre esse e outros roteiros é só entrar em contato com a agência pelo telefone pelo 082 3214-3090. A System Tours está localizada na Avenida Deputado José Lages, Ponta Verde. Mais uma dica TopNews.

Martha Medeiros

Sílfide

Com a chegada do verão, quase todo mundo quer eliminar alguns

quilinhos extra, certo? Com o objetivo de auxiliar no combate ao excesso de peso e reduzir os impactos negativos à saúde dos consumidores, nasceu Slim Caps, uma solução moderna para a perda de peso. Com ativos naturais em cápsulas gelatinosas, o conceito único de Slim Caps

divide o tratamento entre a manhã, para uma injeção vitalidade e ânimo, e a noite, proporcionando tranquilidade e controle do apetite.

Férias no Maceió Shopping

A criançada está em período de férias escolares e o Maceió Shopping

montou uma programação especial para garantir momentos de alegria e muita diversão. Na praça central, a garotada pode curtir, em um cenário que lembra uma fazendinha, brincadei-ras no mini celeiro e touro mecânico. Outra opção para a turma pequena é o evento “Passeio na Floresta”, que es-tará no shopping até o início do mês de fevereiro, com oficina de artesanato e leitura, cama elástica, piscina de bolas

e labirinto. E para a turma que curte emoções fortes, o “Castelo dos Vampi-ros” já está funcionando ao lado da C&A (1º piso). É mais uma atração para as férias da garotada! Os eventos ficam à disposição do público durante o funcionamento do shopping, de 10 até 22h.

em TrancosoAlguns podem até já ter voltado à rotina de trabalho, mas

fato é que Trancoso continua com alta concentração de fashionistas por metro quadrado - o que inclui as clientes da estilista Martha Medeiros. Por essa razão, a alagoana escolheu a pousada Estrela D’Água para apresentar um trunk show. À beira da piscina, convidadas que vão desde Georgina Brandolini à Elba Ramalho conheceram mais de perto a coleção resort da estilista, que mostrou ainda peças inéditas, como bolsas e saídas de praia, todas feitas em renda renascença, material que lançou seu trabalho ao estrelato. A partir de fevereiro, os novos itens nas lojas da marca.

CK OneÉ tempo de férias, badalação, sombra e

água fresca. O Verão está com tudo e nada melhor que aproveitar a época para repor as energias sob o sol. Na estação mais esperada do ano, é essencial estar em dia com os produtos de beleza, para fazer bonito na praia ou na piscina. Para relaxar, se prevenir e não sofrer as consequências de uma temporada à beira mar, a Alethia Shop, loja de cosméticos grifados, indica cinco produtos hit da temporada e que não podem faltar na necessaire. Um bom perfume também é indispensável para manter o frescor e fragrâncias cítricas têm tudo a ver com a estação do calor. Por isso, o perfume CK One, da Calvin Klein, é a pedida certa para homens e mulheres. Fresco e cool, ele tem notas de laranja, limão, ananás, papaia, rosa, violeta e jasmim que traduzem perfeitamente o clima da estação solar!

Brincadeiras no

Que o verão é a melhor época para a criançada todo mundo já sabe.

Pensando nisso, o Parque Shopping lançou uma programação repleta de opções junto com a Magic Games para agradar toda a família durante as férias de verão. O Parque Especial da Magic Games acaba de voltar à Praça de Eventos do shopping, no piso L1, com novidades que irão garantir a diversão dos pequenos. Os destaques ficam para a grande Carruagem das Princesas e para o Pig Belly, circuitos infláveis com escorregadores e pula-pulas. Além disso, a garotada ainda poderá se divertir na piscina de bolinhas, no pandeiro giratório Labamba, no carrossel em formato de coqueiro e no Tony Bear, um ursinho inflável que fará a diversão dos pequeninos.

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