edição nº 6

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BARES E CAFÉS JORNAL INFORMATIVO DO COLECIONISMO CERVEJEIRO NOTICIAS DE CERVEJA EM PORTUGAL Neste número: ENTREVISTA / EVENTO / COLECIONISMO / DCN BEERS / DIA DOS NAMORADOS / CURIOSIDADES / ENCICLOPÉDIA FICHA 2 MENSAL – GRATUITO EDIÇÃO 6 – FEVEREIRO 2010 JORNAL - COLECIONISMO CERVEJEIRO

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Jornal Colecionismo Cervejeiro

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BARES E CAFÉS

JORNAL INFORMATIVO DO COLECIONISMO CERVEJEIRONOTICIAS DE CERVEJA EM PORTUGAL

Neste número: ENTREVISTA / EVENTO / COLECIONISMO / DCN BEERS / DIA DOS NAMORADOS / CURIOSIDADES / ENCICLOPÉDIA FICHA 2

MENSAL – GRATUITO

EDIÇÃO 6 – FEVEREIRO 2010JORNAL - COLECIONISMO CERVEJEIRO

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ENTREVISTA

As opiniões emitidas nos artigos são da

responsabilidade de quem os assina, não representando necessariamente a opinião

deste jornal.A reprodução total ou

parcial é autorizada desde que seja citada a fonte.

ESTE JORNAL É UMA PUBLICAÇÃO INTERNA DO SITE:

www.inlocomundodacerveja.com

Colaboraram nesta ediçãoRui Avilez Valente

Luisa Marques

Redacção e revisãoLuisa Marques

EDITORIALRui Avilez ValenteDirector executivo

COLECIONISMO CERVEJEIRO... PORQUE NÃO

Neste número iremos dar destaque a um evento levado a cabo pela Sociedade Central de Cervejas e Bebidas em Angola, no colecionismo vamos falar de Pins, entrevistá-mos mais um colecionador e visitámos uma empresa “DCN BEERS”.Dia dos Namorados: as nossas sugestões para esta data especial.

Já podem fazer o download dos jornais editados (números antigos) no site:

A MINHA OPINIÃOO colecionismo cervejeiro na vertente da cristaleira, está a tomar um caminho um pouco estranho e perigoso no que diz respeito aos colecionadores de Portugal. Não consigo entender a razão para as loucuras ao nível de preços que os copos estão a alcançar, assim como a falta de lealdade que começa a existir entre os colecionadores.Será que somos assim tantos colecionadores que venham a faltar copos para todos?Não seria mais correcto os colecionadores enviarem por e-mail uns aos outros fotografias dos copos que têm repetidos e facultarem os mesmos aos outros colecionadores? Fico assustado quando entro num site de leilões e vejo copos que à priori valem 1€ serem vendidos a 15€ ou mais, existindo uma guerra pela compra do copo entre os colecionadores.Tudo isto leva a que hoje, ao tentarmos trocar um copo com alguém deparemos-nos com respostas como: “prefiro colocar o mesmo no MIAU e ganhar umas massas com ele pois existem uns colecionadores a pagar qualquer preço”.Gosto muito da minha coleção e neste último ano devo ter conseguido arranjar somente uns 10 copos, pois recuso-me a pagar preços exorbitantes.Já pensei desistir de colecionar, quem sabe até venha a vender a minha coleção, penso que mais tarde ou mais cedo é o que irei fazer. Mas uma coisa é certa colecionar é trocar, ter o prazer de arranjar mais um copo e se arranjar mais trocar o mesmo com um colecionador amigo, é gostar daquilo que colecionamos, e, não tentar ser o colecionador com a maior coleção. Não podemos esquecer que isto é um hobby e não uma guerra. Por isso peço a todos os colecionadores que pensem bem no que está a acontecer com o colecionismo.É um pouco difícil ter copos para troca num meio tão pequeno como é este país, talvez essa seja uma das razão para as trocas não se fazerem, pelo menos no que me diz respeito. Tenho alguns copos no meu site para trocar, podem escolher e caso não tenham peçam, aceito trocar, mesmo por copos que eu já tenha, caso não tenham para troca peçam na mesma, pois se o copo me chegou à mão de forma gratuita o mesmo é de todos e não deve ser pago, é esta a razão de ser do colecionismo. Também aceito a venda, mas a preços normais se um copo custou 2€ devemos pedir os mesmos 2€ aos colecionadores e caso nenhum o queira ai sim, podemos caso seja essa a nossa opção, colocar o mesmo em venda.Quando realizei o 1º Encontro, como não me podia ocupar com tudo, coloquei a minha banca ao dispor dos colecionadores para tirarem o que quisessem, sem me preocupar se lá colocavam ou não alguma coisa em troca, sei que quem tirou colocou lá alguma coisa ou me perguntou o que queria, esta é a essência do colecionismo.

Sei que estas minhas palavras, não vão ser muito bem aceites por alguns colecionadores. Mas pelo menos fico de consciência tranquila, e tive a oportunidade de dizer o que penso, uma vez que no meu entender vejo o mau caminho que o colecionismo e as relações entre colecionadores estão a tomar.Quem quiser, tem direito a resposta e a mesma é publicada neste espaço. Rui Avilez

http://www.inlocomundodacerveja.com/jornalcolecionismo.htm,

Criámos um espaço que se vai chamar (A MINHA OPINIÃO) onde todos podem dizer o que lhes vai na alma, assim como será garantido o direito de resposta aos artigos.Continuamos a aguardar que nos enviem textos e assuntos que desejem ver publicados.

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Esteve presente no 1º Encontro IN LOCO Colecionismo Cervejeiro? Qual a sua opinião?Não. Conforme tinha comunicado na altura, estava no Algarve e não dava possibilidade de deslocação a Celorico. Em minha opinião estes encontros deveriam realizar-se numa data fora de Agosto. Em todo caso os meus parabéns pela ideia e pelo sucesso que o encontro teve. Espero estar presente no próximo,

Acha que é uma iniciativa a repetir?Sem dúvida.

Qual a sua opinião à criação de um clube de colecionismo cervejeiro em Portugal?Serei sócio com certeza.

Mudando um pouco de assunto, podemos falar da cerveja em Portugal e das empresas cervejeiras.

O apoio das marcas Portuguesas em relação ao colecionismo, como o define?Muito vago e pouco dedicado aos colecionadores cervejeiros, São vistos como lixo.

É consumidor de cerveja? Qual a sua preferida?Alguma. Super Bock.

Qual o momento do dia perfeito para si para degustar uma cerveja?Fim da tarde.

Em relação ao mercado cervejeiro em Portugal, acha suficientes as marcas e tipos de cerveja existentes?Sim. Para a qualidade das existentes é suficiente.

Gostaria de ver produzida em Portugal, algum tipo de cerveja em especial?Indiferente.

As cervejas Gourmet, gosta e costuma acompanhar as refeições com a mesma?Raramente.

Para terminar uma última pergunta.

Este tipo de iniciativas, a criação de um Jornal para dar destaque ao Colecionismo e à Cerveja Portuguesa, acha bem?100% de apoio. Força...

Caetano Rógerio Bravo Ferreira, natural de Lourenço Marques, Moçambique, 63 anos de idade e residente em Póvoa de S. Adrião, OdivelasEntrevista conduzida por:Rui Avilez

Como surgiu o seu interesse pelo colecionismo cervejeiro?Depois de verificar a variedade e a espectacularidade, referente ao material cervejeiro, envolvendo itens bastante variados entre si. Este tipo de hobby passou-me a interessar a partir do ano de 2006.

Que coleciona?Porta chaves, Pins, bases de cerveja (portuguesas todas, de ex. colónias portuguesas todas, estrangeiras uma de cada marca), copos somente um de cada marca portuguesas, calendários só portugueses e saca-caricas portugueses.

Tem site da sua colecção?Não tenho site pessoal. Simplesmente uso um site generalista, alemão, referente a bases de cerveja, onde exponho as minhas (www,bierdeckelsammler.net)

Ainda se lembra da primeira peça?Sim, algumas bases da Super Bock.

Essa foi a sua primeira colecção ou já colecionou outro tipo de peças, tais como calendários, moedas ou outros objectos?Sou colecionador de moedas. Junto selos e pacotes de açúcar e palitos de restaurantes Portugueses, somente para trocar por bases de cerveja.

Existe um mercado físico ou virtual para a compra/venda deste género de artigos?O mercado físico é muito fraco no nosso país especialmente dedicado às bases que é a minha primeira colecção (prioridade), do restante material compra-se no mercado virtual.

Como é que armazena e expõe a sua colecção?Em 3 estantes adquiridas para o efeito.

Toma alguns cuidados especiais na conservação da sua colecção?Evitar humidade e pó.

Qual o artigo que mais gostaria de ter na sua colecção?Base da cerveja Marina.

Já fez alguma loucura para comprar algum artigo?Depende do o que é loucura. Que tenha sido intencional, não.

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EVENTO

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Luís Figo e Akwa jogaram com a cerveja Sagres em AngolaLuís Figo, Akwa, Gil Gomes e a Selecção Sagres jogaram, no dia 8 de Janeiro, em Luanda, no Pavilhão da Cidadela, pelas 19h00, num jogo de futebol promovido pela Cerveja Sagres, e que contou com o apoio de Pedro Mantorras, Embaixador da marca em Angola. Nesta iniciativa inédita e exclusiva, catorze consumidores Angolanos, que ganharam a promoção

EVENTO

“Sagres Futebol Stars”, tiveram a oportunidade única de jogar ao lado de Luis Figo, Akwa e Gil Gomes, na presença de mais de quatro mil espectadores.A apresentação do jogo “Sagres Futebol Stars” decorreu em Luanda, no Hotel Trópico, pelas 11h 30m, numa Conferência de Imprensa que contou com a presença dos craques internacionais, dos vencedores da promoção e do Presidente da Comissão Executiva da Sociedade Central de Cervejas e Bebidas, Alberto da Ponte.O jogador Pedro Mantorras, Embaixador da Sagres Mini em Angola, que não pode estar presente por se encontrar ao serviço da Selecção, enviou um vídeo no qual sublinhou o apoio da marca Sagres ao longo da sua carreira e apelou ao apoio de todos os Angolanos nesta grande acção da marca Portuguesa em Luanda.

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EVENTO

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À semelhança do já ocorrido em 2009, a Central de Cervejas retomou este ano as suas reuniões, em diversas localidades onde as suas marcas têm forte presença no mercado.No dia 9 de Janeiro realizou-se, em Luanda, esta reunião, que contou com a presença do Chairman da SCC, Francisco Carvalho Martins, em conjugação com o “Sagres Futebol Stars”, aqui reportado.Como já é hábito, após esta reunião, foi oferecido um jantar no Restaurante Bico do Sapato, a diversos Stakeholders locais, como: Clientes, Parceiros de Negócio, Empresários, Opinion Makers, Diplomatas,etc.Durante este encontro, Alberto da Ponte, para além de reforçar publicamente o seu interesse e empenho comercial no mercado Angolano, congratulou-se com o sucesso da acção levada a cabo na véspera – o “Sagres Futebol Stars” - e felicitou Angola pela realização do CAN, lamentando e repudiando o que se passou em Cabinda com a Selecção do Togo.

Comissão Executiva da SCC tem a sua primeira reunião doAno de 2010 em Luanda

Miguel Macedo, Jorge Arrulo, Nuno Teles, Célia Filipe, Luís Figo, Pedro Cruz, Isabel Moisés, Rui Amaral, Alberto da Ponte, José Luís, Mata Torres, Francisco Carvalho Martins, Nuno Pinto de Magalhães, Glauco Ferreira

Luís Figo, Alberto da Ponte e Eusébio

Major António Magalhães, da Cooperação Técnico-MilitarPortugal e Angola, Nuno Pinto de Magalhães e o MinistroConselheiro da Embaixada de Portugal, Paulo Lourenço

Edição:Relações InstitucionaisNuno Pinto de Magalhães

A Empresária Isabel dos Santos e seu marido Sindika Dokolo com Alberto da Ponte e Nuno Pinto de Magalhães

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Antes de falarmos deste item, temos de regressar aos anos 60 com o aparecimento dos alfinetes de lapela que publicitavam as marcas de cerveja, a grande maioria na Alemanha, Passados uns anos os alfinetes começaram a ser menos usados e deu-se o aparecimento dos crachás, em menor número e durante muito pouco tempo. Embora ainda hoje algumas marcas criem os chamados crachás (Guinness) os mesmos são mais raros.Chegados os anos 80, apareceram aqueles que hoje em dia fazem as delícias de alguns colecionadores os (pins). Actualmente a grande maioria das grandes empresas Cervejeiras tem este item como peça fundamental para a promoção das suas cervejas, embora não seja uma peça grande e que dê muita visualidade às marca, estas continuam a lançar este objecto pois sabem que é muito querido dos colecionadores. Actualmente a sua procura a nível Mundial é enorme pois é considerado um dos itens mais bonitos de colecionar e de fácil arrumação.Devido à procura, alguns mais raros e antigos podem alcançar valores elevados em leilões da especialidade.Em relação a Portugal, o número de colecionadores (pins cervejeiros) não vai além dos dois ou três, mas existem muitos colecionadores que colecionam todo tipo de pins e esses são em maior número.Em relação às marcas de cerveja Portuguesas, quase todas lançam ou lançaram pins, alguns hoje em dia, peças raras devido à sua antiguidade e ao desaparecimento das marcas. Embora em número reduzido, existem pins de quase todas as marcas de cerveja Portuguesa. Rui Avilez

COLECIONISMO DE PINS

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AS NOSSAS MARCAS

Visite - http://www.cervejasestrangeiras.com.pt/default.aspx?

DCN BEERS

Fundada em 1993, a DCNBEERS, uma empresa 100% portuguesa, nasceu da necessidade de trazer para o mercado mais alternativas para os apreciadores de cerveja. Portugal é um caso raro na Europa no que toca à composição do mercado cervejeiro que se sustenta numa situação de quase duopólio, com duas marcas a dividirem mais de 95% do consumo. Assim, consciente de que o consumidor português queria, e quer, mais variedade, outros sabores e experiências, a DCNBEERS seleccionou um catálogo dinâmico, e sempre actualizado, de cervejas especiais, que se adapta aos mais exigentes apreciadores mas também aos menos conhecedores, satisfazendo todos com fermentações únicas e muito especiais.

Parceira oficial de algumas das maiores Cervejeiras da Europa e inclusíve da maior Cervejeira do Mundo, a DCNBEERS importa, distribui e representa em exclusivo para Portugal, mais de 120 cervejas diferentes, todas com um denominador comum: a alta qualidade.Com uma equipa jovem, motivada e dinâmica, a DCNBEERS coloca as suas cervejas de Norte a Sul do País, Ilhas e PALOP´s, directa ou indirectamente, através de Agentes Distribuidores especializados, estando presente a maioria das referências quer no canal tradicional quer na moderna distribuição, assegurando que o consumidor possa ter acesso a algumas das melhores cervejas do Mundo onde quer que se encontre. A DCNBEERS presta um nível de serviço que, no mínimo, é equivalente à qualidade das cervejas representadas, pelo que, além de possuir equipas comerciais, técnicas e logísticas experientes e bem capacitadas, aposta na formação e informação sobre as cervejas, suas origens e cultura, de modo a transmitir ao consumidor todos os argumentos necessários para as suas escolhas. O consumidor reconhece no portfólio de cervejas da DCNBEERS uma oferta muito diversificada, qualitativa e completa, e esse é o melhor retorno, pois a imagem de marca da DCNBEERS construiu-se com base na especialidade e dedicação à Cerveja.

Material de apoio

Packs e Gifs-sets

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Ostras à Sultão

Ingredientes:

* 1 molho de espinafres * 1 cebola finamente picada * 30 ostras * 2 colheres de sopa de manteiga * 2 colheres de sopa de vinho de Jerez * molho inglês q.b. * queijo parmesão q.b. * sal q.b. * salsa q.b. * pimenta e noz-moscada q.b. * piripiri q.b. * 1 ovo

14 FEVEREIRO DIA DOS NAMORADOS

Para o molho branco:

* 5 dl de caldo de marisco * 2 colheres de sopa de manteiga * 3 colheres de sopa rasas de farinha de trigo * sal q.b. * sumo de limão q.b.

Confecção:

Cozer os espinafres e escorrê-los; espremê-los muito bem enquanto mornos.Entretanto faz-se o molho branco: num tachinho juntar o caldo de marisco com a farinha e a manteiga, levar ao lume brando mexendo sempre até engrossar; retira-se do lume, junta-se o ovo batido mexe-se bem e leva-se novamente ao lume brando durante +/- 2 minutos; retira-se do lume e tempera-se com umas gotas de sumo de limão e sal.Manter o molho branco dentro de um tacho com água quente para não arrefecer.Abrem-se as ostras e deixa-se nas metades das conchas mais fundas, colocam-se as metades num tabuleiro coberto com uma camada de sal grosso.Divide-se o vinho Jerez sobre as ostras, deitando com uma colher de chá.Numa frigideira grande aquecer a manteiga e junta-se a cebola finamente picada, deixa-se refogar em lume brando, mexendo sempre durante +/- 4 minutos, adiciona-se os espinafres e salteiam-se um pouco, junta-se 2 colheres de sopa de molho branco, a salsa picada, o molho inglês o piripiri.Tempera-se com pimenta, sal e noz-moscada ralada e mexe-se sempre em lume brando; retira-se do lume e espalha-se sobre as ostras.Tapam-se todas as ostras com o restante molho branco, polvilham-se com bastante queijo ralado e levam-se a forno quente durante +/- 15 a 20 minutos.

Neste dia especial, ofereça à sua cara metade uma Cerveja Especial,para acompanhar o nosso prato.

A nossa escolha

Sagres Bohemia Reserva 183575cl / Alc 6,6%

Cerveja Deus75cl / Alc 11,5%

Ritual de consumo

Arrefeça a garrafa no frigorifico a uma temperatura de 3 a 6 graus. Quando servir deite a primeira dose com o copo inclinado a 45 graus depois endireite-o suavemente e acabe de encher. Não esqueça, sempre dois dedos de espuma.

COPO IDEALFLUTE / CHAMPANHE

Central Cervejas e BebidasDCN BEERS

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Se conduzir não beba. O álcool é inimigo da condução.

CURIOSIDADES CERVEJEIRAS

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Alemão cria "cerveja erótica"A bebida é feita artesanalmente e segundo o criador aumenta a libido

O cervejeiro alemão Jürgen Hopf tornou-se famoso no pequeno vilarejo de Schönbrunn, na Baviera, por criar uma “cerveja erótica”, a Erotik Bier. A história da invenção do produto beira o fantasioso. Um dia, há sete anos, ele foi chamado para consertar as máquinas da cervejaria em que trabalhava.

Como não havia ninguém em vista, o senhor resolveu ir ao local vestindo apenas uma cueca samba-canção e sandálias. Não podendo reiniciar o equipamento, começou a mexer no líquido com uma vareta que encontrou. Segundo ele, foi aí que a mágica aconteceu.

Dois meses depois, todos que provaram a nova mistura experimentaram um aumento na libido, segundo Hopf a sua produção aumentou e tornou-se um sucesso na vila e noutros países, mas ainda continua sendo feita manualmente. Na Oktoberfest de 2007, em Munique, uma mulher chegou a afirmar que a cerveja a ajudara a engravidar.

A fábrica de bebidas Sapporo Breweries apresentou em Tóquio, no Japão, a primeira cerveja produzida com cevada cultivada no espaço. Ela será vendida, de forma ainda limitada, pela internet.Batizada de Sapporo Space Barley, a cerveja vai ao mercado digital em garrafas de 330 mililitros, com teor alcoólico de 5 graus (o equivalente a uma cerveja média brasileira), ao preço de R$ 230. O primeiro lote da bebida, que será posto à venda em Janeiro, será de apenas 1.500 garrafas.

Por causa da elevada expectativa de procura, a empresa fará, proximamente, um sorteio entre os que tenham encomendado a bebida pela internet (www.sapporobeer.jp). A história da cerveja espacial começou em 2006, quando uma das equipas de astronautas da Nasa (agência espacial dos Estados Unidos) viajou à Estação Espacial Internacional levando sementes de várias espécies para serem cultivadas e estudadas em gravidade zero. A equipa de cientistas manteve 26 gramas de sementes de cevada armazenadas no interior da estação espacial de Abril a Setembro. Quando os astronautas voltaram à Terra, as sementes foram entregues a pesquisadores da Academia Russa de Ciências, Universidade de Okayama e à Sapporo.

Em 2007, a cervejaria, em conjunto com os cientistas, plantou quatro gramas dos grãos semeados. Em Novembro passado, após transformar a cevada germinada no espaço em cerveja, a equipa obteve 100 litros da bebida.

A Sapporo Breweries diz ter empregado a quarta geração das plantas germinadas em órbita. A cevada espacial foi então torrada previamente para conferir à bebida uma coloração mais escura e "evocar a imagem do espaço". "As sementes vieram do espaço em quantidade muito limitada, e por isso não poderemos vender o produto para todo o mundo", disse Norifumi Sumiyoshi, diretor do grupo Sapporo Breweries.

Segundo Junichi Ichikawa, outro diretor da cervejaria japonesa, no início o objetivo da missão era estudar a capacidade de adaptação das várias plantas às mudanças ambientais e o impacto causado aos grãos por uma viagem espacial. Porém, a produção da cerveja deixou de ser mera curiosidade. Segundo Sumiyoshi, a possibilidade de comercializar a Sapporo Space Barley em grande escala depende da permissão da Academia Russa de Ciências.

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ENCICLOPÉDIA

IN LOCOMUNDO DA

CERVEJA

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COLECIONISMO CERVEJEIRO – FICHA 2

Breweriana Minor (b):Aqui podemos colocar uma ampla gama de objectos ligados à promoção da cerveja, usados pelas empresas para promover e divulgar as suas marcas. Podem e devem ser aqui colocados os artigos fabricados por indústrias alheias à cerveja mas que queriam artigos relacionados com a mesma. Artigos que fazem parte da breweriana minor: saca-caricas, bandejas, porta-guardanapos, canetas, isqueiros, postais, porta-chaves, mochilas, tudo o que possamos imaginar serve, desde que tenha alguma utilidade para promover a cerveja. Também colocamos neste pacote os camiões miniatura e todo tipo de miniaturas que promovem a cerveja.

Breweriana Memorabília (Comemorativa) (c)A breweriana comemorativa é o colecionismo de todos os objectos promocionais de cerveja relativos a comemorações de eventos; Jogos olímpicos, exposições universais, casamentos reais, mundiais de futebol, festivais de música, história dos fabricantes... todos estes acontecimentos são pretexto para as marcas lançarem objectos referentes ao mesmo e a promover as suas cervejas.Quando falamos deste tipo de colecionismo, podemos referir a Carlsberg Cup (futebol) a foto é referente a uma saia da Carlsberg.

O Mercado do Colecionismo (2)O colecionador de objectos cervejeiros deseja sempre ter objectos que para ele tenham valor, quer pela sua originalidade, antiguidade ou por serem exemplares únicos. Para se facilitar o aquisição de itens cervejeiros realizam-se por todo o mundo encontros de colecionismo que visam facilitar a troca ou venda dos mesmos, os sites de colecionismo vieram dar outra força, pois facilitam o contacto e a visualização dos objectos que os mesmos tem para troca.A breweriana tem ao longo dos anos ganho tal importância que algumas casas prestigiadas de leilões incluem nos seus catálogos objectos cervejeiros, já para não falarmos dos sites de leilões onde se podem encontrar milhares de objectos à venda e onde algumas peças alcançam valores totalmente proibitivo para a grande maioria dos colecionadores.A imagem refere-se a um objecto criado por um fã inglês do jogador de futebol (Ronaldinho) que criou um saca-caricas inspirado na imagem do jogador, o objecto foi colocado à venda num leilão e foi arrematado por um colecionador cervejeiro pelo incrível valor de 7333€

Rótulos (a)Um dos objectos mais colecionados do mundo cervejeiro, não só pelos seus desenhos atractivos, mas também por serem de fácil arrumação e não ocuparem muito espaço.O único contra é serem objectos de difícil obtenção, dada a exigência dos colecionadores em os obterem sem terem sido usados, os colecionadores mais exigentes sentenciam que os mesmos devem estar em perfeitas condições, nunca terem sido colados nas garrafas, existindo excepções para os muito antigos ou raros.Logo a necessidade de serem obtidos directamente nas empresas cervejeiras. De início as empresas faziam gosto de responder aos pedidos dos colecionadores, hoje em dia com o aumento do número de colecionadores as fábricas viram-se impossibilitadas de responder a um tão grande número de pedidos, com o objectivo de remediar a situação os clubes de colecionadores estão actualmente a criar sistemas de fornecimento dos mesmos aos colecionadores.

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HISTÓRIA E CULTURA DA CERVEJA – FICHA 2

Os egípcios logo aprenderam a arte de fabricar cerveja e carregaram a tradição no milénio seguinte. Continuaram a usar o pão para fermentar a cerveja mas adicionaram também têmperos para modificar seu sabor. Os egípcios antigos tiveram mesmo um hieróglifo para o fabricante de cerveja o que ilustra a importância da fabricação de cerveja para a cultura. Os antigos originais egípcios mostram que a cerveja e o pão eram parte da dieta diária e tanto foram consumidos pelos ricos quanto pelos pobres.A cervejaria mais antiga que se conhece foi descoberta recentemente por arqueólogos no Egipto. Ela data de 5400 anos a.C. e produzia vários tipos de cerveja.A cerveja produzida naquela época era bem diferente da de hoje em dia. Era escura, forte e muitas vezes substituía a água, sujeita a todos os tipos de contaminação, causando diversas doenças à população. Mas a base do produto, a cevada fermentada, era a mesma. Ela já fazia parte do cardápio da humanidade desde o começo das primeiras civilizações mesopotâmicas.Nessa mesma época, a cerveja era utilizada como moeda para pagar aos trabalhadores e também como produto de beleza para as egípcias, que acreditavam nos seus poderes de rejuvenescimento. No Egipto, a cerveja ganhou status de bebida nacional, a sua fabricação ficava por conta das sacerdotisas dos templos de seus deuses. Zythos era a denominação dada à cerveja pelos egípcios, que além do uso como bebida e nos rituais religiosos, também tinha grande aplicação na medicina, entrando na formulação de mais de 100 medicamentos.A cidade de Peluse, localizada no delta do Nilo, ficou famosa pela produção de diversos tipos de cervejas: claras, escuras, fortes, leves ou adocicadas; com adição de mel, frutas ou ervas aromáticas e pelo esmero na fabricação. Ainda hoje se fabrica uma cerveja rústica no Egipto, sob o nome de Bouza, feita a partir de massa de cereais fermentada e cozida, que posteriormente é desmanchada em água e posta a fermentar novamente. Consta que os egípcios gostavam tanto da bebida que os seus mortos eram enterrados com algumas jarras cheias de cerveja. A cerveja era um oferecimento importante aos deuses e foi colocada nos túmulos para o pós vida.Os chineses também já preparavam bebidas fermentadas de cereais desde épocas remotas, sendo que a Samshu já era produzida a cerca de 4300 anos, fermentada a partir de arroz. Também a Kin remonta a esta mesma época. Na América, os Incas já produziam bebidas fermentadas de milho muito antes do descobrimento, um exemplo é a Chicha, Chica ou Chicara, produzida até hoje no Peru e Bolívia. Podemos mencionar ainda outras bebidas do grupo das cervejas como o pombe, produzido a partir do sorgo, pelos nativos africanos; a soma, a haoma, o kanji e o pchwai, produzidos pelos antigos Hindus e Persas; a karva, por nativos de Ilhas do Pacífico; Oo, da Tailândia; binuburam, das Filipinas; torani, das Índias; rakshi, do Nepal; kuva, dos nativos platinos da América do Sul; kwass, da Rússia; bosa, da Macedônia; kalja, da Finlândia; braga, da Romênia, além de inúmeras outras.

Os gregos, embora fosse um povo que habitualmente consumia vinho, já fazia cerveja por volta de 700 a.C.. Ésquilo (470 a.C.) numa de suas tragédias faz referência "aos bebedores de vinho de cevada". Aristóteles também nos seus escritos falou sobre a cerveja que, nessa época, já era consumida aos potes pelo povo. Nem todos viam com bons olhos o hábito de tomar cerveja. O rei Argos foi incisivo na sua crítica ao hábito de tomar cerveja: "Descobrireis que nós os gregos somos uma raça máscula, não bebedores de hidromel de cevada". Também Plínio foi um dos grandes adversários da cerveja, criticando severamente os egípcios, os ibéricos e os gauleses que consumiam cerveja.A expansão definitiva da cerveja deu-se com o Império Romano, que se encarregou de levá-la para todos os cantos onde ainda não era conhecida. Júlio César era um grande admirador da cerveja e, em 49 a.C., depois de

cruzar o Rubicon, ele deu uma grande festa aos seus comandantes, na qual a principal bebida era a cerveja. A César também é atribuída a introdução de cerveja entre os britânicos, pois quando ele chegou à Britânia, esse povo apenas bebia leite e licor de mel.Durante o Império Romano a cerveja continuou a ser fabricada, apesar de ter que concorrer no gosto popular com o vinho e outras bebidas. Na própria Roma o vinho transformou-se na bebida dos deuses e a cerveja era fabricada somente nas áreas onde o vinho era difícil de obter. A cerveja passou então a ser a bebida das classes menos favorecidas.Para os romanos, que bebiam quase exclusivamente vinho, a cerveja era uma bebida bárbara horrível. Tacitus, um historiador romano, escreveu sobre os Teutões, alemães antigos, e citou "para beber, o teutão bebe uma horrível fermentação de cevada ou trigo, uma bebida que tem uma similaridade muito distante do vinho". Esse tipo de cerveja não podia ser armazenada, era turva e produzia muito pouca espuma.

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DESGUSTAÇÃO DE CERVEJA – FICHA 2

Copos e canecas (4)

Vantagens e desvantagens dos copos de pé (a)Segundo a história nos relata, para beber cerveja fora, ao longo dos anos foram utilizados diversos recipientes e copos fabricados com os mais diversos materiais, entre os quais se encontram a madeira, a pedra e o metal. A seguir à revolução industrial o vidro ganhou mercado, devido ao baixo preço do mesmo. A partir de meados do séc. XIX com o aparecimento da primeira Lager cristalina, os copos de vidro com pé têm-se vindo a impor. Hoje em dia é quase impensável beber uma cerveja sem ser em copo de vidro.Os copos de vidro com pé têm uma série de vantagens em relação aos copos altos e às canecas. Por um lado o vidro usado é mais ligeiro, tem menos vidro, logo o seu peso é menor, por outro lado o facto de se poder segurar pelo pé é uma vantagem pois evita o contacto da palma da mão, e assim não se transmite calor às cervejas que não o admitem, ao contrário dos copos tipo balão e copo cardo, fabricados com o objectivo de ao se pegar poder-se transmitir calor à cerveja.Mas como em tudo existem contras, os copos de pé são mais frágeis e partem-se com mais facilidade, além de serem feitos de vidro mais fino o que implica a dissipação mais rápida do frio e obrigue a que sejam consumidas num espaço de tempo mais curto.

Vantagens e desvantagens dos copos altos (b)Os copos altos, quase sempre fabricados em vidro mais grosso, em relação aos de pé, tem a vantagem de serem mais resistentes e em relação às canecas a vantagem de serem mais baratos.Como são desprovidos de pé, fazem com que exista contacto da palma da mão com a bebida, por essa razão são copos mais adequados para cervejas que se devem consumir à temperatura ambiente (+ de 12%), embora sejam utilizados para cerveja servida entre (6 e 9%) mas que se bebem mais rapidamente.Os ingleses, irlandeses e escoceses usam mais o copo que a caneca e utilizam o copo (pinta) nas mais diversas variedades, para cervejas como a Ale, a Porter e a Stout. Já os alemãs utilizam proporcionalmente tanto o copo de pé, como o copo alto e mesmo a caneca. Os belgas por sua vez utilizam quase sempre o copo de pé. Em Portugal até há bem pouco tempo o copo de fino era o mais utilizado, hoje em dia as empresas cervejeiras estão a utilizar mais variedade de tipos de copos para a degustação das suas cervejas.

Vantagens e desvantagens das canecas (c)As canecas tem um grande número de vantagens em relação aos copos. Nas canecas a asa permite sustentar uma maior quantidade de cerveja e por outro lado permite que não exista contacto da mão com a bebida evitando a transferência de calor. Podem ainda ser com tampa. Por outro lado como são de vidro mais grosso tornam-se mais pesadas que os copos.Nos copos o vidro e o cristal são quase exclusivamente o material do seu fabrico, já na confecção das canecas tanto podem ser de vidro como metal (prata, zinco, alumínio, bronze e estanho), faiança, porcelana, madeira ou marfim. As tampas embora possam ser feitas do material da caneca, é preferível que sejam de metal, para além da finalidade decorativa, são importantes na função de inibir substancialmente o processo de oxidação do produto, por essa razão é que algumas canecas maiores possuem tampa, pois o tempo que se leva a consumir essa quantidade de cerveja é maior e como a cerveja oxida com alguma facilidade essa é uma boa opção.

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ESTILOS DE CERVEJA – FICHA 2

O lúpulo (d)

O lúpulo é uma planta da família das moreàceas. Na elaboração da cerveja somente se empregam as flores femininas, pequenas campânulas agrupadas em forma de cacho que contêm a lupulina. É a lupulina que confere à cerveja o sabor amargo, além de ajudar a estabilizar a espuma devido às suas propriedades anti-sépticas.Existem diversas variedades de lúpulo que dão à cerveja mais ou menor amargor e aroma.

Além dos ingredientes acima referenciados, as cervejas podem ser aromatizadas com muitos outros produtos. Os mais utilizados são, cominhos frescos, trevo e camomila.

Densidade e teor alcoólico (2)

O mosto obtido depois de cozer o malte em água é um liquido açucarado. A riqueza em cereais, portanto, em açúcares deste mosto antes da fermentação é o que se conhece como Densidade Original ou Extracto Seco Primitivo. Dele vai depender o facto de uma cerveja ter mais o menos corpo.A forma de se medir o conteúdo de açúcares do mosto pode variar conforme o país ou a zona de produção. A mais utilizada é a escala de Plato. Embora os Britânicos utilizem para medir a escala Original Gravit.A seguir à fermentação, este açúcares convertem-se em álcool, pelo que a maior densidade original corresponderá geralmente um maior grau alcoólico.Sendo este último a percentagem existente em 1000 cc de cerveja.

As três grandes familias da cerveja (3)

O que verdadeiramente marca os tipos de cerveja é a fermentação utilizada na sua elaboração.Existem então três tipos de fermentação: a fermentação baixa, realizada a baixas temperaturas onde os fungos da levedura se depositam no fundo da tina. Fermentação alta, realiza-se a altas temperaturas e os fungos da levedura sobem à superfície do liquido e a terceira a fermentação espontânea, onde se utilizam leveduras selvagens. Estas três formas de fermentação dão lugar a três grandes famílias de cerveja: a lager, a ale e a lambic.

Familia Lager ou cervejas de fermentação baixa (a)Para a elaboração deste tipo de cerveja utilizasse a fermentação baixa, esta obtêm-se com a com a utilização de um tipo de levedura controlada ( Saccharomyces carlsbergensis ou Saccharomyces uvarium). Estas leveduras deposita-se no fundo do mosto (no fundo do tanque) e caracteriza-se por produzir a fermentação a temperaturas baixas (5ºC a 9ºC). O tempo de fermentação é de duas semanas, uma vez finalizado o mosto é submetido a um período de guarda também realizado a temperatura baixa cerca de 0ºC.Este processo é o que dá o nome às cervejas tipo Lager, pois o termo deriva da palavra lagerung (armazenamento em alemão). O tempo de guarda pode derivar entre as três semanas e os nove meses, embora algumas lager requeiram tempo de guarda até 1 ano.

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CERVEJA NO MUNDO – FICHA 2

Zona centro: Serranias e vales, as primeiras a Norte do rio Maine as segundas a Sul. O seu clima, Verões frescos e Invernos frios e muita neve, nos vales, contudo o clima é mais temperado o que favorece o cultivo dos cereaisA zona centro pode-se dividir em três grandes centros cervejeiros de grande importância: Colônia, Renânia e a zona da Turíngia.

Colônia: A cerveja tipo Ale fabricada nesta zona é de tal forma considerada que se encontra protegida por uma lei federal. A produção de cerveja faz parte da cultura e do modo de vida desta cidade. A cerveja de Colônia a Kölsch tem actualmente uma cor de tonalidade pálida, embora no passado tenha sido mais escura devido à cor torrada do malte utilizado. A decisão dos cervejeiros terem optado por utilizar um tipo de fermentação alta pode ter sido determinada por razões climatéricas e também derivado à proximidade com os Países Baixos com o qual esta região mantinha laços e a cerveja fabricada nesse país era de cor clara.Actualmente existem cerca de vinte fábricas espalhadas pela cidade que se dedicam ao fabrico da cerveja (kölsch). Colônia é a cidade do mundo com mais fábricas de cerveja.

Renânia: A paixão pelas cervejas pilsen, justifica o estilo Bohemia produzido no séc. XIX. Embora longe da cidade Checa de Pilsen os habitantes renanos reclamavam cervejas de estilo Checo, o que levou à produção de cervejas de fermentação baixa por parte dos cervejeiros.A cerveja aqui produzida destaca-se também pelo rigor da qualidade dos ingredientes exigida pelos cervejeiros desta zona. A Bitburger é um dos exemplos desta afirmação.

Turíngia: Depois da reunificação politica, as empresas da Alemanha ocidental começaram a adquirir as fábricas de leste, muitas delas arruinadas e com grandes necessidades de investimento. A grande maioria tinha pouca qualidade pois não se região pela (lei da pureza alemã), as cervejeiras exportavam o malte e o lúpulo em troca de divisas e fabricavam cerveja de fraca qualidade, a grande maioria fechou as portas e algumas foram absorvidas por grandes empresas cervejeiras.As Schwarzbier cervejas pretas da região são um estilo próprio, que dá ideia de ter sido inspirado nas cervejas pretas do Japão.

Dresden: Capital do estado da Saxónia e porto fluvial do Elba, representa uma das maiores áreas metropolitanas da Alemanha e também importante núcleo económico e cultural. No centro da cidade na margem do rio, encontra-se a Altstadt (a cidade velha), parcialmente restaurada dos destroços causados pela II Guerra Mundial. A cervejeira local é a Sächsische Bräu-Union, fundada em 1990, que produz 1.400.000 hectolitros de cerveja.

Frankfurt: É caso para perguntar por que razão o grupo cervejeiro alemão mais poderoso, Binding, tem a sua sede em Frankfurt, uma região que não conta com cervejas dignas de destaque. A Binding , proprietária da Dab e da Kindl, produz anualmente 2,5 milhões de hectolitros, muito embora seja mais famosa no estrangeiro devido à sua cerveja sem álcool Clausthaler. O segundo maior produtor desta região é a Henninger, com 1,75 milhões de hectolitros ano.

Kulmbach: É famosa pelas suas lager escuras. Kulmbacher é uma cidade de envergadura média que foi e é um importante centro cervejeiro pelo menos desde 1349, data em que há confirmação do fabrico de cervejas pelos monges. A sua principal cervejeira é a EKU, fabricante da famosa Eku 28 considerada das mais fortes cervejas do mundo. Outras marcas famosas desta zona são, a Kulmbacher Mönschshof, Kulmbacher Unima e a Sandlerbräu.

Leipzig: Cidade localizada na Saxónia, é conhecida pela realização e feiras internacionais. Conta com uma das universidade mais famosas da Alemanha, onde se formaram grandes personagens como Goethe e Schuman. A sua cervejeira é a Familienbrauerei Ernst Bauer, de carácter local e familiar que produz cerca de 36.000 hectolitros ano.