edição nº 195 - março/2014

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Ano XVIII - N° 195 - Março/2014 - Distribuição Gratuita Frei Paulo Eduardo Müller, OFM, Pároco N este ano de 2014 estamos cele- brando o jubileu de ouro da Cam- panha da Fraternidade, ou seja, ela foi lançada em nível nacional pela primeira vez no ano de 1964, sob o impulso do Concílio Vaticano II. Pas- sou por diversas fases quan- to à questão temática. Desde 1985 ela está voltada para temas relacionados com as situações existenciais da vida do povo brasileiro. Neste ano de 2014 traz como tema: Fra- ternidade e Tráfico Humano e lema “É para liberdade que Cristo nos libertou” (Gl 5,1). A reflexão que segue apoia-se no texto base da Campanha da Fraternidade (CF) 2014, Edições CNBB. Os números entre parênteses referem-se aos números do referido tex- to. A Igreja sempre está preo- cupada com a pessoa humana e sua dignidade. Todos somos filhos e filhas de Deus. Nas- cidos do amor e para o amor. Não fomos criados para a es- cravidão. O cartaz da CF 2014 ilustra bem isto: as mãos li- vres das correntes e envoltas em luz sinalizam para a espe- rança da libertação do tráfico humano e de toda a forma de escravidão. O tráfico humano subme- te de modo especial, pessoas com situação mais fragili- zada, a se tornarem alvo de ações criminosas que querem tirar proveito destas vidas privando-as das condições básicas inerentes à vida do ser humano: a liberdade, a honra, o seu amor próprio e a ameaça a sua própria vida. Sobre isto diz o nosso papa Francisco: “O tráfico de pes- soas é uma atividade ignóbil, uma vergonha para as nossas sociedades que se dizem civi- lizadas”. (7) A exploração da pessoa é objetivo principal do cri- me do tráfico. As principais modalidades de tráfico são: tráfico para exploração no trabalho; tráfico para a ex- ploração sexual; tráfico para a extração de órgãos e o tráfi- co de crianças e adolescentes. Na História do Brasil percebe-se um vínculo for- te entre escravidão e tráfico de pessoas. Desde a chegada dos portugueses sempre hou- ve a escravidão pessoas para alguns obterem vantagens e lucro. Entre os grupos mais explorados estão os negros, índios, migrantes que saem de sua terra em vista de me- lhores condições de vida e quando não a encontram por vezes são submetidas a situ- ações de vida que atentam contra a sua vulnerabilidade e de preconceito. O Protocolo de Paris, em 1904, foi o primeiro acordo internacional visando à re- pressão ao tráfico de pessoas. (65) Outros atos o sucederam. Desde 2003 está em vigor in- ternacionalmente o que reza o chamado Protocolo de Pa- lermo. Ele definiu o crime do tráfico humano. O Códi- go Penal brasileiro é mais brando. Define com tráfico o crime praticado para fins de exploração sexual (art 231) e contempla nos artigos 231 e 149 a condição de submeter à escravidão. Ambos os crimes, porém, punidos com penas le- ves. Se confrontarmos a leitura que foi feita da realidade atu- al e buscarmos iluminação a partir da Palavra de Deus percebemos que Deus criou o ser humano a sua imagem e semelhança. O Antigo Testa- mento tem como fio condutor a libertação da pessoa huma- na e a Aliança entre Deus e seu povo. (96). Tanto no Egi- to, no Exílio da Babilônia, percebe-se que Deus não se conforma com a opressão do seu povo. Vale-se de defenso- res e líderes, como os profe- tas, que denunciam as situa- ções de injustiça e trabalham em favor do Povo de Deus. Jesus, no Novo Testamen- to, revela o seu amor prefe- rencial pelos pequeninos e excluídos. Neste grupo estão os doentes, pobres, as mu- lheres, as crianças, os mar- ginalizados e submetidos a explorações da sociedade de seu tempo (134). Também resgata a dignidade das pes- soas excluídas, por elas sente compaixão, age em favor de- las e não se mostra indiferen- te; denuncia todas as atitudes que atentam contra a digni- dade e liberdade humana. “É para a liberdade que Cristo nos libertou”(Gl 5,1) A liberdade cristã visa, em pri- meiro lugar, o amor ao pró- ximo. O tráfico de pessoas se constitui em um pecado con- cretizado em mentira, explo- ração e assassinato, opressão da verdade pela justiça e pela soberba diante de Deus (cfr. n° 159). Tem seu apoio na ido- latria ao deus dinheiro frente ao Deus de Jesus Cristo. O valor da dignidade hu- mana e a sacralidade da vida estão presentes desde as ori- gens da Revelação. Toda pes- soa humana é criatura de Deus. Nosso corpo é santo. Atentar contra a vida e a ex- ploração do corpo é agredir ao Cristo. Todos têm o direito de viverem livres. Nesse sentido a Igreja sempre defenderá a dignidade da vida e os direi- tos dos mais pobres. A missão profética da Igreja está em colaborar para a “transfor- mação de todas as estruturas injustas, geradoras de tantos males contra a dignidade e li- berdade das pessoas, como o tráfico humano.” (194) O amor nunca existe sem a justiça (200). A justiça é o primeiro caminho da carida- de. (202). A promulgação da Declaração dos Direitos Hu- manos contribuiu para que a dignidade da pessoa humana passasse a ser o eixo orien- tador dos direitos em geral e fonte de inspiração de ins- trumentos constitucionais. (225). O tráfico humano não é somente uma questão so- cial, mas, também, eclesial e desafio pastoral. A Igreja está comprometida no combate a esta atividade porque nas pessoas está em jogo a causa de Deus revelado em Jesus. (230) E nós, o que podemos fa- zer? Nesse sentido existem várias atividades que podem ser feitas como a conscienti- zação, acolhida das pessoas absorvidas pelo tráfico hu- mano; o resgate do valor e da dignidade da pessoa como criatura de Deus e não como um objetivo a serviço do di- nheiro; apoiar todas as pas- torais e serviços que traba- lham na prevenção e combate ao tráfico humano. Aqui nas nossas comunidades pode- mos ficar mais atentos para perceber realidades que aten- tam contra a pessoa; coope- rar com todas as entidades que estão envolvidas nesta causa; denunciar e exigir dos órgãos públicos ações que vi- sam resgatar a pessoa destas realidades. E creio que cada um de nós precisa sair um pouco mais do seu egoísmo para ser mais com os outros. Também continuar todas as ações que visam o amor para com o próximo e pela defesa da vida.

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Órgão formativo e informativo da Paróquia Rede de Comunidades São José - Gravataí/RS

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Page 1: Edição nº 195 - Março/2014

Ano XVIII - N° 195 - Março/2014 - Distribuição Gratuita

É PARA LIBERDADE QUE CRISTO NOS LIBERTOU (Gl 5,1)

Frei Paulo Eduardo Müller, OFM, Pároco

N este ano de 2014 estamos cele-brando o jubileu de ouro da Cam-

panha da Fraternidade, ou seja, ela foi lançada em nível nacional pela primeira vez no ano de 1964, sob o impulso do Concílio Vaticano II. Pas-sou por diversas fases quan-to à questão temática. Desde 1985 ela está voltada para temas relacionados com as situações existenciais da vida do povo brasileiro. Neste ano de 2014 traz como tema: Fra-ternidade e Tráfico Humano e lema “É para liberdade que Cristo nos libertou” (Gl 5,1). A reflexão que segue apoia-se no texto base da Campanha da Fraternidade (CF) 2014, Edições CNBB. Os números entre parênteses referem-se aos números do referido tex-to.

A Igreja sempre está preo-cupada com a pessoa humana e sua dignidade. Todos somos filhos e filhas de Deus. Nas-cidos do amor e para o amor. Não fomos criados para a es-cravidão. O cartaz da CF 2014 ilustra bem isto: as mãos li-vres das correntes e envoltas em luz sinalizam para a espe-rança da libertação do tráfico humano e de toda a forma de escravidão.

O tráfico humano subme-te de modo especial, pessoas com situação mais fragili-zada, a se tornarem alvo de ações criminosas que querem tirar proveito destas vidas privando-as das condições básicas inerentes à vida do ser humano: a liberdade, a honra, o seu amor próprio e a ameaça a sua própria vida. Sobre isto diz o nosso papa Francisco: “O tráfico de pes-soas é uma atividade ignóbil, uma vergonha para as nossas sociedades que se dizem civi-lizadas”. (7)

A exploração da pessoa é objetivo principal do cri-me do tráfico. As principais modalidades de tráfico são: tráfico para exploração no trabalho; tráfico para a ex-ploração sexual; tráfico para a extração de órgãos e o tráfi-co de crianças e adolescentes.

Na História do Brasil percebe-se um vínculo for-te entre escravidão e tráfico de pessoas. Desde a chegada dos portugueses sempre hou-ve a escravidão pessoas para alguns obterem vantagens e lucro. Entre os grupos mais explorados estão os negros, índios, migrantes que saem de sua terra em vista de me-lhores condições de vida e quando não a encontram por vezes são submetidas a situ-ações de vida que atentam contra a sua vulnerabilidade e de preconceito.

O Protocolo de Paris, em 1904, foi o primeiro acordo internacional visando à re-pressão ao tráfico de pessoas. (65) Outros atos o sucederam. Desde 2003 está em vigor in-ternacionalmente o que reza o chamado Protocolo de Pa-lermo. Ele definiu o crime do tráfico humano. O Códi-go Penal brasileiro é mais brando. Define com tráfico o crime praticado para fins de exploração sexual (art 231) e contempla nos artigos 231 e 149 a condição de submeter à escravidão. Ambos os crimes, porém, punidos com penas le-ves.

Se confrontarmos a leitura que foi feita da realidade atu-al e buscarmos iluminação a partir da Palavra de Deus percebemos que Deus criou o ser humano a sua imagem e semelhança. O Antigo Testa-mento tem como fio condutor a libertação da pessoa huma-na e a Aliança entre Deus e seu povo. (96). Tanto no Egi-to, no Exílio da Babilônia, percebe-se que Deus não se conforma com a opressão do

seu povo. Vale-se de defenso-res e líderes, como os profe-tas, que denunciam as situa-ções de injustiça e trabalham em favor do Povo de Deus.

Jesus, no Novo Testamen-to, revela o seu amor prefe-rencial pelos pequeninos e excluídos. Neste grupo estão os doentes, pobres, as mu-lheres, as crianças, os mar-ginalizados e submetidos a explorações da sociedade de seu tempo (134). Também resgata a dignidade das pes-soas excluídas, por elas sente compaixão, age em favor de-las e não se mostra indiferen-te; denuncia todas as atitudes que atentam contra a digni-dade e liberdade humana.

“É para a liberdade que Cristo nos libertou”(Gl 5,1) A

liberdade cristã visa, em pri-meiro lugar, o amor ao pró-ximo. O tráfico de pessoas se constitui em um pecado con-cretizado em mentira, explo-ração e assassinato, opressão da verdade pela justiça e pela soberba diante de Deus (cfr. n° 159). Tem seu apoio na ido-latria ao deus dinheiro frente ao Deus de Jesus Cristo.

O valor da dignidade hu-mana e a sacralidade da vida estão presentes desde as ori-gens da Revelação. Toda pes-soa humana é criatura de Deus. Nosso corpo é santo. Atentar contra a vida e a ex-ploração do corpo é agredir ao Cristo. Todos têm o direito de viverem livres. Nesse sentido a Igreja sempre defenderá a dignidade da vida e os direi-

tos dos mais pobres. A missão profética da Igreja está em colaborar para a “transfor-mação de todas as estruturas injustas, geradoras de tantos males contra a dignidade e li-berdade das pessoas, como o tráfico humano.” (194)

O amor nunca existe sem a justiça (200). A justiça é o primeiro caminho da carida-de. (202). A promulgação da Declaração dos Direitos Hu-manos contribuiu para que a dignidade da pessoa humana passasse a ser o eixo orien-tador dos direitos em geral e fonte de inspiração de ins-trumentos constitucionais. (225). O tráfico humano não é somente uma questão so-cial, mas, também, eclesial e desafio pastoral. A Igreja está comprometida no combate a esta atividade porque nas pessoas está em jogo a causa de Deus revelado em Jesus. (230)

E nós, o que podemos fa-zer? Nesse sentido existem várias atividades que podem ser feitas como a conscienti-zação, acolhida das pessoas absorvidas pelo tráfico hu-mano; o resgate do valor e da dignidade da pessoa como criatura de Deus e não como um objetivo a serviço do di-nheiro; apoiar todas as pas-torais e serviços que traba-lham na prevenção e combate ao tráfico humano. Aqui nas nossas comunidades pode-mos ficar mais atentos para perceber realidades que aten-tam contra a pessoa; coope-rar com todas as entidades que estão envolvidas nesta causa; denunciar e exigir dos órgãos públicos ações que vi-sam resgatar a pessoa destas realidades. E creio que cada um de nós precisa sair um pouco mais do seu egoísmo para ser mais com os outros. Também continuar todas as ações que visam o amor para com o próximo e pela defesa da vida.

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Elo Comunitário - Março/20142

Fique Ligado Missas e Celebrações

Conhecendo Francisco

10ª Festa do padroeiro São José

DízimoDefinição e origem da palavra A palavra Dízimo vem do latim (decimus), ou seja, a décima

parte. No hebraico a palavra mais próxima é (ma’ser) que significa a décima parte. Era, portanto, uma taxa proporcional, assim como muitas na sociedade civil.

Que é o DÍZIMO? DÍZIMO é um modo concreto de agradecer a Deus a vida,

tudo que recebemos como presente, sem ter direito a nada. É devolver a Deus a própria vida pela doação generosa e livre, de algo que represente o que somos e o que temos.

DÍZIMO é partilha e devolução; tudo que temos e recebemos pertence a Deus.

Por que para algumas pessoas é tão difícil oferecer o Dízimo?

Os católicos, de modo geral, não foram motivados para a prática do Dízimo. Além disso, existe a tentação do egoísmo, de pensar em primeiro lugar em si mesmo. O Dízimo só acontece quando a pessoa está aberta a ação do Espírito Santo, aceita o apelo da generosidade, é capaz de dividir o que possui.

Há os que não dão o Dízimo porque não conhecem o seu valor e a sua aplicação e, pode acontecer, que nunca lhes foi explicado adequadamente.

Para que existe o Dízimo, qual sua grande finalidade? Há três grandes finalidades, três dimensões para o Dízimo. Dimensão religiosa: cuidar da igreja e de todas suas despe-

sas, a manutenção dos agentes, especialmente dos padres e para as necessidades de todos os trabalhos pastorais.

Dimensão social ou da caridade: dar condições para que aconteça o trabalho social, a manutenção das Pastorais Sociais, o cuidado dos excluídos e de todos os pobres. O ideal a ser atingido é o dos primeiros cristãos: “Não havia necessitados entre eles”.

Dimensão missionária: dar condições para que o Evangelho chegue a todos os lugares, dentro e fora das comunidades. Há ne-cessidades de formar novos grupos, novas comunidades de base e ajudar as que estão nascendo. Precisamos pensar em como ajudar as comunidades que vivem em lugares de muita pobreza, como em certas regiões do Brasil.

Fontes: GUASQUES, Pe. Jerônimo. Dízimo e captação de recursos. Paulus, 2009.

DOM ANTONIO GASPAR em http://domantoniogaspar.blogspot.com.br/2009/09/pequeno-catecismo-do-dizimo.html

Programação Litúrgica24/03 – 20h – Missa – São Francisco – Frei Marino Rhoden25/03 – 20h – Missa – Imaculada Conceição – Pe. Maurício Jardim26/03 – 20h – Missa – Santa Rita – Pe. Tarcísio Rech27/03 – 20h – Missa – Santa Clara – Frei Aldir Mattei28/03 – 20h – Missa – São Miguel – Pe. Douglas Gonçalves29/03 – 19h – Carreata (saída em frente à Igreja da Comunidade Perpétuo Socorro)30/03 – 10h – Missa e Procissão (saída: Escola de Ensino Fundamental Augusto Longoni, Rua Jardel Filho, 90, Águas Claras)Programação da Festa30/03 – 12h – Almoço FestivoCardápio: churrasco, galeto, costela de porco, salsichão, arroz, batata cara-melada, aipim e saladas diversas.Local: Salão da Comunidade N. Sra. do Perpétuo SocorroConvite: R$ 20,00 (adquira o seu com as coordenações das Comunidades)Levar talheresBaile: a partir das 15h, com música ao vivo.

Inscrições para Catequese08/03 – 17h – Santa Rita, Santa Clara, São Fran-cisco, Imaculada Conceição, Perpétuo Socorro e São Miguel.Se você perdeu a oportunidade, confira a 2ª chamada na programação do mês.

Curso de Formação Bíblica 2014Tema: Evangelho de MateusData: 09/03/14Hora: 08h às 17h - Levar algo para partilhar no almoçoLocal: Centro de Pastoral e SolidariedadeAssessor: Carlos Rodrigo DutraParticipe! Faça a sua inscrição.

Programação de março3 - 20h - Reunião da Coordenação da Comunidade Santa Rita4 - 20h - Reunião da Coordenação da Comunidade Imaculada Concei-ção5 - 14h - Palestra sobre saúde - CPS5 - 19h - Quarta-feira de Cinzas - Missa de Abertura da Quaresma e CF-2014 - São Miguel e Perpétuo Socorro5 - 20h - Quarta-feira de Cinzas - Missa de Abertura da Quaresma e CF-2014 - Santa Rita e Santa Clara6 - 20h - Reunião do CAE - CPS8 - 9h - Reunião/Formação dos Ministros - CPS9 - 8h - Formação Bíblica - CPS10 - 20h - Reunião Coordenação Iniciação Cristã - CPS11 - 20h - Reunião da Coordenação da Comunidade Santa Clara12 - 20h - Missa de Abertura do ECC - Santa Rita13 - 20h - Reunião do Conselho de Pastoral da Rede - CPS14 - 14h - Retorno da Pastoral da Criança - CPS14 - 20h - Inscrição da Catequese (2ª chamada) - Santa Rita15 - 15h - Reunião da Coordenação da Comunidade São Francisco15 - 8h - Abertura da Catequese -

Área Pastoral Paróquia São Vicente15 - 15h - Inscrição da Catequese (2ª chamada) - Perpétuo Socorro15 - 15h - Inscrição da Catequese (2ª chamada) - Imaculada Concei-ção15 - 15h - Inscrição da Catequese (2ª chamada) São Miguel15 - 15h - Inscrição da Catequese (2ª chamada) - São Francisco15 - 17h - Inscrição da Catequese (2ª chamada) - Santa Clara15 - 17h30 - Reunião da Coorde-nação da Comunidade - São João Batista18 - 20h - Reunião da Coordenação da Comunidade - Perpétuo Socorro20 - 20h - Reunião da Coordenação do ECC 22 - 19h - Abertura da Catequese - São Miguel23 - 9h - Abertura da Catequese - Imaculada Conceição23 - 10h - Abertura da Catequese - São Francisco25 - 20h - Reunião da Coordenação da Comunidade São Miguel27 - 14h - Formação para Agentes da Pastoral da Saúde - CPS ou Santa Rita

Missa de posse de Frei Paulo Müller como párocoDia 07 de março de 2014, às 20h, na Comunidade Nossa Senhora do Perpé-tuo Socorro. Após confraternização.

Março/2014Santa Rita de Cássia01/03 – 19h Celebração02/03 – 10h Missa08/03 – 19h Celebração/Dízimo09/03 – 10h Missa/Dízimo15/03 – 19h Missa16/03 – 10h Missa16/03 – 11h Celebração do Batismo22/03 – 19h Celebração23/03 – 10h CelebraçãoTodas as quartas-feiras atendimento de confissões às 19h e missa às 20h.

São Miguel01/03 – 19h Missa/Bênção08/03 – 19h Missa/Dízimo15/03 – 19h Celebração22/03 – 19h Missa/Batizado/Abertura da CatequeseTodo 4º sábado de cada mês atendimento de confis-sões às 18h e missa às 19h.

Santa Clara02/03 – 19h Missa/Bênção09/03 – 19h Missa/Dízimo16/03 – 19h Missa/Batizado23/03 – 19h Celebração

Todo 3º domingo de cada mês atendimento de confis-sões às 18h e missa às 19h.

Perpétuo Socorro02/03 – 8h30min Missa07/03 – 20h Missa/Novena09/03 – 8h30min Missa/Dízimo16/03 – 8h30min Missa/Batizado23/03 – 8h30min Celebra-ção30/03 – 10h Missa/Procis-são/Festa de São José

São Francisco02/03 – 10h Celebração09/03 – 10h Celebração16/03 – 10h Celebração23/03 – 10h Missa/Dízimo/Batizado/Abertura da Catequese

Imaculada Conceição02/03 – 9h Celebração09/03 – 9h Celebração16/03 – 9h Celebração23/03 – 9h Missa/Dízimo/Batizado/Abertura da Catequese

Neste mês de março o Elo Comunitário traz para a reflexão a 26ª Admoestação de São Francisco de Assis que trata da confiança em quem exerce o sacerdócio.

QUE OS SERVOS DE DEUS HONREM OS CLÉRIGOS

1 Bem-aventurado o servo de Deus que põe a sua confiança nos clérigos que na verdade vivem segundo a forma da santa Igreja

Romana.2 Mas ai daqueles que

os desprezam! Pois nem que eles sejam pecadores, nin-guém os deve julgar porque o Senhor mesmo reservou para si o direito de julgá-los.

3 Porquanto na medida que excede a tudo a admi-nistração que eles exercem sobre o corpo e sangue de Nosso Senhor Jesus Cristo, que eles recebem e só eles podem ministrar aos outros,

4 em idêntica medida é

maior o pecado daqueles que cometem falta contra eles do que o pecado come-tido contra qualquer outro homem deste mundo.

Para refletir e rezar:Leia e reflita o texto de

Jo 17,20-26.Na unidade do amor,

as comunidades serão o sacramento ou expressão da presença atuante de Jesus, lembrando continu-amente o próprio Jesus, que

é o dom que o Pai concedeu aos homens.

Page 3: Edição nº 195 - Março/2014

3Elo Comunitário - Março/2014

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sua participação!Horário de atendimento:

de segunda a sexta-feira,

das 14h30 às 18h, no Centro de Pastoral e

Solidariedade

Colabore com o Banco de Alimentos!

Basta levar suas

doações nas missas

das comunidades

ou na secretaria da

Paróquia.

Patrocinadores

ATENÇÃO!A data de fechamento da próxima edição do Elo Comunitário será dia 20 de março. Mande

suas fotos e informações até esta data para a edição de abril. E-mail: [email protected] ou na Secretaria da Rede.

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Gastos de janeiro/2014 Rede de Comunidades São José

Prestação de Contas

Gastos de dezembro/2013 Rede de Comunidades São José

Prestação de Contas

Especificações SaídasTaxa contabilidade da Cúria R$ 100,00 Rateio assessoria jurídica/Cúria R$ 66,00 Encargos sociais R$ 350,00 Côngrua Frei João Carlos R$ 870,00 Côngrua Frei Paulo R$ 870,00 Salário da secretária R$ 818,00 Salário serviços gerais R$ 463,00 Elo Comunitário R$ 125,00 Telefone R$ 104,61 Energia Elétrica R$ 210,20 Combustível R$ 160,00 Quota patronal R$ 200,00 Suporte técnico Sistema Pastoral R$ 71,86 Água, luz e telefone - casa paroquial R$ 294,00 TOTAL R$ 4.702,67 Contribuição das comunidades para as despesasSanta Rita de Cássia R$ 1.986,50 São Miguel R$ 726,60 Santa Clara R$ 563,66 N. Senhora do Perpétuo Socorro R$ 1.009,16 N. Sra. da Imaculada Conceição R$ 40,36 São Francisco de Assis R$ 20,18 São João Batista R$ 20,18 Sede R$ 336,03 TOTAL R$ 4.702,67

Especificações SaídasTaxa contabilidade da Cúria R$ 100,00 Rateio assessoria jurídica/Cúria R$ 66,00 Encargos sociais R$ 642,00 Côngrua Frei João Carlos R$ 979,53 Côngrua Frei Paulo R$ 979,53 Salário da secretária R$ 978,00 Salário serviços gerais R$ 379,00 Telefone R$ 150,00 Energia Elétrica R$ 117,00 Combustível R$ 119,03 Quota patronal R$ 200,00 Suporte técnico Sistema Pastoral R$ 71,86 Água, luz e telefone - casa paroquial R$ 212,94 TOTAL R$ 4.994,89 Contribuição das comunidades para as despesasSanta Rita de Cássia R$ 2.179,96 São Miguel R$ 803,98 Santa Clara R$ 576,65 N. Senhora do Perpétuo Socorro R$ 1.116,64 N. Sra. da Imaculada Conceição R$ 44,66 São Francisco de Assis R$ 22,33 São João Batista R$ 22,33 Sede R$ 228,34 TOTAL R$ 4.994,89

Tradicionalmente, esta Romaria se consti-tui num espaço de refle-xão e de oração em torno da questão da terra. A Doutrina Social da Igre-ja defende o necessário para que todos tenham vida em plenitude. E isto certamente requer que todos possam gozar do direito a um pedaço de terra para viver com dignidade, seja no espa-ço rural, seja no espaço urbano. Por isso, inspi-rados no Evangelho e

orientados pelas opções de Jesus pelos menos favorecidos, os pobres e excluídos, desejamos que todos se sintam motivados a participar deste momento impor-tante da Igreja presente no Rio Grande do Sul. Nossa participação ati-va será manifestação de solidariedade para com tantos de nossos irmãos e irmãs que não têm um pedaço de terra para vi-ver dignamente.

Como cristãos e cris-

tãs não podemos não “desejar, procurar e ter a peito o bem dos outros” (Papa Francisco. A ale-gria do Evangelho, 178). A Terra é direito de to-dos que autenticamente desejam construir um mundo melhor.

A Terra nos oferece o necessário para o sus-tento; mas precisamos também aprender a dela cuidar para que todos possam gozar daquilo que hoje se denomina ‘vida saudável’.

Agradecemos as orações

pela saúde de Antônio Abreu,

membro da coordenação

da Comunidade Nossa Senhora da Imaculada Conceição!

Dom Jaime SpenglerArcebispo Metropoli-

tano de Porto Alegre Data: 04/03/2014.Local: Assentamento

Lagoa do Junco, Tapes/RS.

37ª Romaria da Terra: “cultivar vida saudável”

Page 4: Edição nº 195 - Março/2014

EXPEDIENTE - ELO COMUNITÁRIO Órgão Formativo e Informativo da Rede de Comunidades São José

Local: Secretaria - Rua Antônio Ficagna, 451 - Morada do Vale I - Gravataí/RS | Fone: 3497-7741 E-mail: [email protected]|Site: www.redesaojose.org.br|Facebook: www.facebook.com/redesaojose

Serviço de Comunicação da Rede - Equipe Responsável: Ademir Schneider, Aldomiro Schirmann Filho, Berenice Zucchetto, Frei João Carlos Karling, Frei Paulo Müller, Joeci Schirmann, Maria Margarida Maciel, Renato Noguez

Jornalista Responsável: Lilian Martins - Reg. Prof. 12566 | Impressão: Grupo CG - Fone: 3042-3372| Tiragem: 2.000 exemplares

Elo Comunitário - Março/20144

Cantinho da Saúde

EspiritualidadeRealidade

Notícias

São JoséRosane e Madalena

Esposo de Maria San-tíssima e pai adotivo de Jesus, é um dos santos mais venerados do Bra-sil.

Pouco se sabe sobre São José, apenas que ele era da família de Davi. José acreditou em Maria mesmo antes de saber da origem divina de seu filho. Esteve ao seu lado no momento do parto e, graças à intervenção de um anjo, programou a fuga ao Egito para es-capar à perseguição de Herodes. Lutou ardua-mente para sobreviver numa terra estrangeira, esperando para regres-sar quando Jesus não mais estivesse em peri-go. Dividiu com Nossa Senhora as preocupa-ções com o filho adoles-cente, de maneira espe-cial quando este sumiu por três dias para discu-tir com sábios do tem-plo. Segundo a tradição, ele morreu assistido por Maria e Jesus, antes de

Cristo iniciar sua vida pública.

Ele não foi apóstolo, nem evangelista, nem pontífice, nem mártir, nem doutor da Igreja, mas foi o pai adotivo de Jesus, quem o criou e o sustentou para que, de-pois de adulto, o Filho de Deus pudesse cum-prir sua missão de re-dentor. Pio IX, em 1870, proclamou-o o patrono da Igreja Universal.

Festejado em 19 de março, ele é padroeiro dos carpinteiros e mar-ceneiros, e atualmente é representado trabalhan-do em sua oficina.

Protetor dos lares ca-tólicos e dos enfermos, proporciona morte se-rena a seus devotos. É muito conhecida oração: Ó São José, pai adotivo de Jesus Cristo, verda-deiro esposo de Maria virgem, rogai por nós e pelos agonizantes deste dia (ou noite).

Viva São José padro-eiro da Rede de Comuni-dades.

Os benefícios da féFé: mais uma aliada contra a dor. Acreditar

em Deus ou numa força superior, relacionadas ou não à religião; contemplar a natureza e sentir sua intensidade, beleza, imensidão; desenvolver ações sociais. Cada uma dessas atitudes, em geral, pro-move a sensação indescritível de bem-estar.

Os benefícios da féNo caso da fé, desde os anos 80 questões em torno de sua importância vêm sendo estudadas e, atualmente, seus benefícios são indiscutíveis.

Pesquisa publicada em 2004 no São Paulo Medical Journal, da Associação Paulista de Medici-na, concluiu que a prática da prece, por exemplo, guarda relação com a melhora da saúde de pacien-tes com câncer.

Outros estudos realizados revelam que quem tem doenças relacionadas ao estresse também apresenta melhora com a prática de preces e meditações. Isso vale ainda para pacientes que apresentam doenças crônicas – principal causa de morte e incapacidade no mundo – como obesidade, hipertensão, câncer, doenças cardiovasculares e respiratórias.

Se o sistema neurológico está equilibrado, o estado psicológico fica propenso a trazer a sensa-ção de esperança, de perdão, de amor e de altru-ísmo e desenvolve energias interiores de autocura

A explicação é simples. Segundo o dr. Marcelo Saad, médico fisiatra e coordenador do Núcleo de Estudos sobre a Religiosidade-Espiritualidade em Saúde (NERES), do Hospital Israelita Albert Einstein (HIAE), com a espiritualidade desenvolvida, a pes-soa tem um estado mental que induz ao equilíbrio neurofisiológico e dos hormônios, além de atuar fa-

voravelmente na imunidade.Diante desse cenário, o HIAE criou o NERES,

que faz parte do Grupo de Dor e Cuidados Paliativos. O objetivo é difundir informações científicas sobre os efeitos biológicos da fé, ministrar palestras para des-mistificar o tema e apoiar a assistência espiritualista aos pacientes internados e a seus parentes.

Em um primeiro momento, será enfatizada a importância da espiritualidade com as equipes as-sistenciais e, depois, divulgada por todo o Hospital, inclusive entre os pacientes, para que seja integrada ao serviço da instituição. Muitos profissionais, entre médicos, enfermeiros e profissionais da saúde, já mostraram interesse em desenvolver trabalhos so-bre essa questão.

O novo serviço a ser implantando será mais uma alternativa para prevenir e amenizar o mal--estar dos pacientes. O Grupo de Dor e Cuidados Paliativos disponibiliza tratamento multidisciplinar, que conta com o suporte de neurologistas, fisiatras, psicólogos e fisioterapeutas, além da dra. Fabíola Peixoto Minson, anestologista, e da dra. Ana Cláu-dia de Lima Quintana Arantes, geriatra.

“Quando tratamos da dor das pessoas não es-tamos cuidando somente da parte biológica. Cada um tem a sua crença e isso pode trazer benefícios no tratamento da doença. Com mais essa frente, o atendimento fica ainda mais completo e integral, contemplamos o ser humano como um todo”, expli-ca a dra. Ana Cláudia.

Fonte: http://www.einstein.br/einstein-saude/bem-estar-e-qualidade-de-vida/Paginas/os-benefi-

cios-da-fe.aspx

Obras na Comunidade Nossa Senhora da Imaculada Conceição avançam

Os direitos na falta de água e energia elétricaBrasileiro paga caro

por serviços essenciais, mas qualidade não resiste às mudanças de tempo.

O Código de Defesa do Consumidor define os ser-viços de saneamento bási-co (água e esgoto) e energia como bens essenciais à vida humana, que devem ter fornecimento adequa-do e contínuo e garante a efetiva reparação pelos danos causados.

A PROTESTE Asso-ciação de Consumidores orienta o consumidor a buscar seus direitos se fi-car sem água ou energia por muitas horas.

As falhas no forneci-mento de água e energia são compensadas com descontos na conta. É monitorada a quantidade de vezes em que há inter-rupção no fornecimento. Mas individualmente, os valores são insignificantes em comparação aos trans-tornos por ficar sem os serviços.

A suspensão no forne-cimento de água somente poderá ocorrer nos casos

em que seja necessário efetuar reparos, modifi-cações ou melhorias nos sistemas ou em situações de emergência. Nessa si-tuação, cabe ao prestador do serviço informar aos usuários sobre a interrup-ção com antecedência. A exceção fica por conta dos casos de emergência.

De qualquer forma, havendo a suspensão no fornecimento do serviço, o consumidor tem o direi-to de pleitear reparação pelos prejuízos sofridos, e requerer o abatimento proporcional dos valores pagos indevidamente na conta ou o ressarcimento do que gastou para suprir a falta de água, conforme estabelece o Código de De-fesa do Consumidor.

No caso das quedas de energia elétrica, orienta-se os consumidores que tive-ram danos em seus equi-pamentos a procurarem as concessionárias para obter ressarcimento. O consu-midor tem o prazo de até 90 dias corridos, a contar da data da ocorrência do

dano elétrico no equipa-mento, para solicitar o res-sarcimento.

Mas o solicitante deve ser o titular da unidade consumidora, ou seu re-presentante legal. A con-cessionária fará vistoria para avaliar a extensão dos danos. Quando a recla-mação for feita, é funda-mental registrar e guardar o número do protocolo da queixa.

No Juizado Especial Cível, podem ser discu-tidas as ações por danos morais, quando o preju-ízo for de até 40 salários mínimos, e para ações no valor de até 20 salários mínimos, não é preciso ter advogado.

A Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) tolera certa quantidade de falhas das distribuidoras por mês. Por isso, só há desconto na conta quando a empresa excede os limi-tes impostos pela Aneel. Se isso ocorre, o valor é auto-maticamente abatido da conta do mês seguinte.

Os fornecedores de

água e energia tem o de-ver de cumprir o decre-to 6.523/2008, conhecido como Lei do SAC. A lei estabelece que as ligações devem ser gratuitas e as opções de contato com o atendente e reclamação devem constar na primei-ra mensagem eletrônica. As informações solicitadas pelo consumidor devem ser prestadas de imediato e as queixas têm que ser resolvidas dentro de cinco dias úteis a partir da data do registro.

Se a reclamação não for solucionada – nas duas situações – deverá recor-rer aos órgãos de defesa do consumidor da sua cidade. Nos casos de falta de ener-gia, o consumidor também deve registrar a reclama-ção na agência reguladora do seu Estado. As queixas relacionadas à falta de água também devem ser registradas nas agências estaduais.

Fonte: http://www.proteste.org.br/nt/nc/press-

-release/os-direitos-na-falta--de-agua-e-energia-eletrica

Comunidade Nossa Senhora do Perpétuo Socorro investe em novo presbitério