edição nº 176 - junho/2012

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Ano XVII - N° 176 - Junho/2012 - Distribuição Gratuita Blog da Rede www.redesaojose.net.br Dia 22 de maio foi o dia de Santa Rita de Cássia. Acesse o blog e conheça detalhes da vida da "Santa das Causas Impossíveis"! Você já acessou os vídeos das mensagens da semana? Acesse e confira as reflexões de Frei João Carlos, Frei Plínio, Frei Rodrigo e Dom Jaime Spengler. Novidade! Em maio começamos a disponi- bilizar a leitura orante do Evangelho de cada domingo, acompanhado de comentário explicativo. Reze, entenda e colo- que em prática a liturgia! Confira! Indique o Elo Comuni- tário para os amigos. Ele está disponível no blog, em cores! Já temos mais de 5.800 acessos ao nosso blog! Você já acessou? Você sabe que pode ajudar a melhorar nosso blog? Acesse e deixe o seu comentário! O Dia dos Avós está chegando! Surpreenda com uma homenagem! Acesse o blog e veja como podemos ajudar você! Equipe de Casais Dirigentes O Encontro de Casais com Cris- to – ECC – é um serviço da Igreja, em favor da evangelização das fa- mílias. Procura construir o Reino de Deus, aqui e agora, a partir da família, da comunidade paroquial, mostrando pistas para que os ca- sais reencontrem com eles mesmos, com os filhos, com a comunidade e principalmente, com Cristo. Para isso, busca compreender o que é “ser igreja” e de seu compromisso com a dignidade da pessoa humana e com a justiça social. O ECC hoje é uma realidade no Brasil inteiro, de norte a sul, de leste a oeste, estando presente e atuando em 223 (Arqui) Dioceses. O ECC contribui de for- ma efetiva para que as famílias se constituam como “Igrejas Domés- ticas”, “formadoras de pessoas”, “educadoras na fé”, “promotoras do desenvolvimento”, tendo seu lugar insubstituível no anúncio e vivência do Evangelho, pois o “futuro da humanidade passa pela família”. O espírito do ECC é feito de casais para casais e é ainda um serviço que procura apresentar aos casais uma visão da Igreja, por meio de seus do- cumentos e encíclicas, e de sua dou- trina social. A espiritualidade é a tônica do ECC e se fundamenta em seus 5 pon- tos básicos: 1- Doação: essência da vida cristã; 2- Pobreza: atitude evangélica fundamental para se colher o Reino de Deus; 3- Simplicidade: atitude que se traduz num estilo simples, espontâ- neo e autêntico no relacionamento com os outros; 4- Alegria: nasce da certeza da vitória do bem e é experienciada no encontro, na partilha, na doação, na comunhão com o outro; 5- Oração: é uma relação pes- soal do homem com Deus em Jesus Cristo. Juntam-se a estes valores a fra- ternidade, a gratuidade e a missiona- riedade. A finalidade do ECC não é um movimento, não visa preencher a si os casais, nem os casais devem que- rer ficar presos ao ECC. Apresenta-se como um “Serviço da Igreja às Famí- lias da Paróquia”, é essencialmente paroquial esta é a característica fun- damental do ECC. 1) Tenha fé e viva a Palavra de Deus, amando o próximo como a si mesmo. 2) Ame-se, confie em si mesmo, em sua família e ajude a criar um ambiente de amor e paz ao seu redor. 3) Reserve momentos para brincar e se divertir com sua família, pois a criança aprende brincando e a diversão aproxima as pessoas. 4) Eduque seu filho através da conversa, do cari- nho e do apoio e tome cuidado: quem bate para ensi- nar está ensinando a bater. 5) Participe com sua família da vida da comuni - dade, evitando as más companhias e diversões que incentivam a violência. 6) Procure resolver os problemas com calma e aprenda com as situações difíceis, buscando em tudo o seu lado positivo. 7) Partilhe seus sentimentos com sinceridade, di- zendo o que você pensa e ouvindo o que os outros têm para dizer. 8) Respeite as pessoas que pensam diferente de você, pois as diferenças são uma verdadeira riqueza para cada um e para o grupo. 9) Dê bons exemplos, pois a melhor palavra é o nosso jeito de ser. 10) Peça desculpas quando ofender alguém e perdoe de coração quando se sentir ofendido, pois o perdão é o maior gesto de amor que podemos de- monstrar. Pastoral da Criança 10 Mandamentos para a Paz na Família Casais dirigentes do ECC da Paróquia Rede de Comunidades São José

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Órgão formativo e informativo da Paróquia Rede de Comunidades São José - Gravataí/RS

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Page 1: Edição nº 176 - Junho/2012

Ano XVII - N° 176 - Junho/2012 - Distribuição Gratuita

Blog da Rede

www.redesaojose.net.br

Dia 22 de maio foi o dia de Santa Rita de Cássia. Acesse o blog e conheça detalhes da vida da "Santa das Causas Impossíveis"!

Você já acessou os vídeos das mensagens da semana? Acesse e confira as reflexões de Frei João Carlos, Frei Plínio, Frei Rodrigo e Dom Jaime Spengler.

Novidade! Em maio começamos a disponi-bilizar a leitura orante do Evangelho de cada domingo, acompanhado de comentário explicativo. Reze, entenda e colo-que em prática a liturgia! Confira!

Indique o Elo Comuni-tário para os amigos. Ele está disponível no blog, em cores!

Já temos mais de 5.800 acessos ao nosso blog! Você já acessou?

Você sabe que pode ajudar a melhorar nosso blog? Acesse e deixe o seu comentário!

O Dia dos Avós está chegando! Surpreenda com uma homenagem! Acesse o blog e veja como podemos ajudar você!

Equipe de Casais Dirigentes

O Encontro de Casais com Cris-to – ECC – é um serviço da Igreja, em favor da evangelização das fa-mílias. Procura construir o Reino de Deus, aqui e agora, a partir da família, da comunidade paroquial, mostrando pistas para que os ca-sais reencontrem com eles mesmos, com os filhos, com a comunidade e principalmente, com Cristo. Para isso, busca compreender o que é “ser igreja” e de seu compromisso com a dignidade da pessoa humana e com a justiça social. O ECC hoje é uma realidade no Brasil inteiro, de norte a sul, de leste a oeste, estando presente e atuando em 223 (Arqui)Dioceses. O ECC contribui de for-ma efetiva para que as famílias se constituam como “Igrejas Domés-ticas”, “formadoras de pessoas”, “educadoras na fé”, “promotoras do desenvolvimento”, tendo seu lugar insubstituível no anúncio e vivência do Evangelho, pois o “futuro da humanidade passa pela família”. O espírito do ECC é feito de casais para casais e é ainda um serviço que procura apresentar aos casais uma visão da Igreja, por meio de seus do-

cumentos e encíclicas, e de sua dou-trina social.

A espiritualidade é a tônica do ECC e se fundamenta em seus 5 pon-tos básicos:

1- Doação: essência da vida cristã;

2- Pobreza: atitude evangélica fundamental para se colher o Reino de Deus;

3- Simplicidade: atitude que se traduz num estilo simples, espontâ-neo e autêntico no relacionamento com os outros;

4- Alegria: nasce da certeza da vitória do bem e é experienciada no encontro, na partilha, na doação, na comunhão com o outro;

5- Oração: é uma relação pes-soal do homem com Deus em Jesus Cristo.

Juntam-se a estes valores a fra-ternidade, a gratuidade e a missiona-riedade.

A finalidade do ECC não é um movimento, não visa preencher a si os casais, nem os casais devem que-rer ficar presos ao ECC. Apresenta-se como um “Serviço da Igreja às Famí-lias da Paróquia”, é essencialmente paroquial esta é a característica fun-damental do ECC.

1) Tenha fé e viva a Palavra de Deus, amando o próximo como a si mesmo.

2) Ame-se, confie em si mesmo, em sua família e ajude a criar um ambiente de amor e paz ao seu redor.

3) Reserve momentos para brincar e se divertir com sua família, pois a criança aprende brincando e a diversão aproxima as pessoas.

4) Eduque seu filho através da conversa, do cari-nho e do apoio e tome cuidado: quem bate para ensi-nar está ensinando a bater.

5) Participe com sua família da vida da comuni-dade, evitando as más companhias e diversões que incentivam a violência.

6) Procure resolver os problemas com calma e aprenda com as situações difíceis, buscando em tudo o seu lado positivo.

7) Partilhe seus sentimentos com sinceridade, di-zendo o que você pensa e ouvindo o que os outros têm para dizer.

8) Respeite as pessoas que pensam diferente de você, pois as diferenças são uma verdadeira riqueza para cada um e para o grupo.

9) Dê bons exemplos, pois a melhor palavra é o nosso jeito de ser.

10) Peça desculpas quando ofender alguém e perdoe de coração quando se sentir ofendido, pois o perdão é o maior gesto de amor que podemos de-monstrar.

Pastoral da Criança

10 Mandamentos para a Paz na Família

Casais dirigentes do ECC da Paróquia Rede de Comunidades São José

ECC: Serviço da Igreja às Famílias da Paróquia

Page 2: Edição nº 176 - Junho/2012

Elo Comunitário - Junho/20122

Fique ligado Missas e Celebrações

Conhecendo Francisco de Assis

5ª Festa em louvor ao padroeiro São João Batista

ATENÇÃO!A data de fechamento da próxima edição do Elo Comuni-tário será dia 20 de junho. Mande suas fotos e informações até esta data para a edição de julho. E-mail: [email protected] ou na Secretaria da Rede.

Programação do Mês de Junho01 – 20h – Encontro de pais da Cate-quese 1º e 2º ano – Perpétuo Socorro02 – 8h – Formação de novos Minis-tros da Catequese – Paróquia São Vicente – Cachoeirinha/RS02 – 8h30 – Ensaio de cantos do Tempo Comum – Paróquia N. Sra. dos Anjos – Gravataí/RS02 – 19h – Encontro de pais da Cate-quese de 1º e 2º ano – Santa Rita03 – 8h – Formação Bíblica – CPS 06 – 8h – Capacitação de Líderes da Pastoral da Criança – Perpétuo

Socorro09 – 15h – Chá da Catequese – Ima-culada Conceição09 – 16h – Encontro de pais da Cate-quese 1º e 2º ano – São Miguel09 – 20h – Baile da linguiça – São Miguel11 – 20h – Encontro de pais da Catequese 1º e 2º ano – Imaculada Conceição14 – 8h30 – Reunião do Clero do Vica-riato de Gravataí14 – 19h – Reunião do CAE e dos

coordenadores do Dízimo – CPS14 – 20h – Reunião do Conselho de Pastoral da Rede – CPS16 – 15h – Festa Junina – Santa Clara16 – 16h30 – Encontro de pais da Ca-tequese 1º e 2º ano – São Francisco17 – 15h – Festa Junina – São Miguel20 a 24 – Festa de São João Batista – Confira Fique Ligado29/06 a 01/07 – IX ECC da Rede – CPS30 – 14h – Encontro de Catequistas – Paróquia S. Francisco – Porto Alegre

Tríduo20/06 – 20h – Frei Rodrigo Soares21/06 – 20h – Pe. José Adelar Has-tenteufel22/06 – 20h – Frei João Carlos Karling

Procissão e Missa Solene23/06 – 18h – Frei Plínio Maldaner

Almoço Festivo24/06 – 12h – Salão Comunitário –

Av. Marechal Rondon, 1179.

Tarde Festiva/Festa Junina24/06 – 15h – Salão Comunitário – Av. Marechal Rondon, 1179.

Obs.: Levar talheres. Se levar para casa, favor trazer recipiente.Convites à venda por R$ 10,00 com as coordenações das comunidades e na secretaria da Rede

Festa em louvor à padroeira N. Sra. do Perpétuo SocorroTríduo04/07 – 20h – Pe. Erni Recktenwald05/07 – 20h – Pe. Léo Hastenteufel06/07 – 20h – Frei Arno Frelich

Carreata07/07 – 17h30 – Saída em frente à igreja.

Procissão e Missa Solene08/07 – 10h

Almoço Festivo08/07 – 12h – Salão Comunitário

Tarde Festiva/Baile08/07 – 14h30 – Animação Musical Plá-tanos (Ivoti/RS)

Obs.: Levar talheres.Convites à venda por R$ 15,00 com as coordenações das comunidades e na secretaria da Rede

Junho/2012Santa Rita de Cássia02/06 – 20h Missa03/06 – 10h Missa/Batizado09/06 – 20h Missa/Dízimo10/06 – 10h Missa/Dízimo16/06 – 20h Missa17/06 – 10h Missa/Batizado23/06 – 20h30 Missa/Casa-mento24/06 – 10h Celebração30/06 – 20h MissaTodas as quartas-feiras atendimento de confissões às 19h e missa às 20h.

São Miguel02/06 – 19h Missa/Bênção09/06 – 19h Missa/Dízimo16/06 – 19h Celebração23/06 – 19h Missa/Batizado30/06 – 19h Missa

Santa Clara03/06 – 19h Missa/Bênção10/06 – 19h Missa/Dízimo11/06 – 20h Missa/Novena17/06 – 19h Missa/Batizado24/06 – 19h CelebraçãoDia 11 de cada mês atendi-mento de confissões às 19h e missa às 20h.

Perpétuo Socorro01/06 – 20h Missa/Novena03/06 – 8h30min Missa

10/06 – 8h30min Missa/Dízimo17/06 – 8h30min Missa/Batizado24/06 – 8h30min Celebra-çãoToda 1ª sexta-feira de cada mês atendimento de confis-sões às 19h e missa às 20h.

São Francisco03/06 – 10h Celebração10/06 – 10h Celebração17/06 – 10h Celebração24/06 – 10h Missa/Dízimo/Batizado

São João Batista02/06 – 18h Celebração09/06 – 18h Celebração16/06 – 18h Missa/Dízimo/Batizado23/06 – 18h Missa/Festa de São João Batista30/06 – 18h Celebração

Imaculada Conceição03/06 – 8h30min Celebra-ção10/06 – 8h30min Celebra-ção17/06 – 8h30min Celebra-ção24/06 – 8h30min Missa/Dízimo/Batizado

Celebrando a VidaRenato Noguez

Neste momento fazemos uma refle-xão de nossa vida na presença de Deus e lembramos o quanto Ele é generoso. Deu--nos o que chamamos de dom precioso, “A VIDA” e tudo o que precisamos para cuidar bem dela e ainda nos orientou com os man-damentos como se vê no evangelho de João 15,12 e também na 1ª carta de João 4,11.

Só assim podemos viver como a família de Deus, e assim sentimos a necessidade de doar algo a Deus em forma de agrade-cimento e logo pensamos no dízimo. Para isso precisamos nos orientar principalmen-te como nos fala o livro de Malaquias 3,6-12, e é assim que Deus quer.

A Rede de Comunidades São José pa-rabeniza os dizimistas aniversariantes do mês de junho!

Neste mês de junho o Elo Comunitário traz para a reflexão a 10ª Admoestação de São Francisco de Assis que trata da disciplina do corpo.

DA DISCIPLINA DO CORPO

1 Há muitos que, pecando ou recebendo alguma injúria, costu-mam lançar a culpa sobre o inimigo ou sobre o próximo.

2 Mas assim não é na realidade, porquanto cada um tem sob o seu domínio o inimigo, isto é, o próprio corpo, por meio do qual ele peca.

3 Feliz, pois, o servo (Mt 24,46) que, de contínuo, trouxer tal inimigo sob o seu jugo e dele prudentemente se acautelar.

4 Porque, enquanto assim agir, nenhum outro inimigo visível ou invisível lhe pode fazer mal.

Para refletir:Sou responsável

pelos meus atos?As minhas ações

são conscientes? Ana-liso quais podem ser as consequências do que falo e faço?

O que me tira do “sério”?

Como reajo quando sou criticado?

Quando as coisas não saem como o pla-nejado, coloco a culpa em alguém?

Se sou culpado, sou capaz de pedir perdão e reconhecer minhas fragilidades?

Se o outro é culpado, sou capaz de perdoá-lo e incluí-lo nas minhas orações?

27 anos da Comunidade São MiguelCoord. Com. São Miguel

No dia 05 de maio aconteceu o "Baile dos anos 80" na Comunidade São Miguel Arcanjo. O

evento comemorou os 27 anos da comu-nidade. A coordena-ção agradece a todos que ajudaram e par-ticiparam tornando o baile um sucesso.

Banco de alimentos recebe doação

O Banco de Alimentos da Rede recebeu 235 quilos de alimentos no mês de maio. Destes, 180 quilos foram ar-recadados no jantar “Amigos do Nadir” e 55 quilos foram doados pela escola João Pau-lo II.

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3Elo Comunitário - Junho/2012

Patrocinadores

SUPERMERCADO BONALUME LTDA

Av. Alexandrino de Alencar, 949Morada do Vale 1 - Gravataí - RS

CEP: 94080-430Fone/Fax: (51) 3490-6100

A vida na Igreja

O Cantinho Solidário está aguardando a sua

doação!O frio está chegando e muita gente precisa do que você tem sobrando

no roupeiro.Horário de atendimento:

de segunda a sexta-feira,

das 14h30 às 18h, no Centro de Pastoral e

Solidariedade

Colabore com o Banco de Alimentos!

Basta levar suas

doações nas missas

das comunidades

ou na secretaria da

Paróquia.

Lectio Divina ou Leitura Orante da BíbliaFrei João Carlos Karling, ofm

Na Leitura Orante da Palavra de Deus, movido pelo Espírito Santo, busco o rosto de Jesus na Sagrada Escritura, para contemplar o Pai. Ao fazê-lo creio no Espírito Santo presente nas Escrituras, na Igreja, em mim.

A Leitra Orante é uma ajuda contra o intimismo, o subjetivismo, o moralis-mo, o egocentrismo, a fácil atualização da Palavra, o comportamento passivo. Ela tem um único fim: fazer crescer a união com Deus. Ela é, assim, a celebração de um encontro. Por isto é necessário suplicar o Es-pírito de Deus. O Espírito age sempre sobre quem lê a Escritura. Somente a sua presença assegura uma jo-vialidade perene ao texto. Ele faz novas todas as coi-sas.

A Leitura Orante é um único caminho feito em 5 passos: Leitura, Meditação, Contemplação, Oração, Ação.

1. Leitura: É ler o texto assim como ele é. É escu-tar e acolher, ainda antes de refletir e pensar. É acolher a Palavra como se fosse pro-nunciada hoje pela primeira vez. É também deixar que o texto não “me diga nada”, às vezes. Requer: Fidelida-de aos ‘horários’, tempos longos, assiduidade, e de-pois …não à causalidade na escolha do textos. Melhor é fazer a Leitura contínua do Livro Bíblico, ou seguir a sugestão da Igreja, na Litur-gia diária. A leitura produz a assiduidade, a assiduidade produz a familiaridade e a familiaridade produz e faz crescer a fé (S. Jerônimo).

Como fazer concreta-mente este passo? Leia o texto mais vezes, lentamen-te e com atenção. Se o co-nheces quase de memória, leia-o em voz alta, talvez copiando-o. Para compre-ender a mensagem ocorre ‘procurar’ e então começam a surgir perguntas: Qual é o contexto do trecho lido? Que coisa narra antes e depois? Trata-se de um discurso, de um milagre, de uma pa-rábola? Existem indicações de tempo, lugares? Qual é o significado deles? Quem são os personagens? Que coisa fazem, dizem? Que coisa vivem? Marque os ter-mos que mais aparecem, as expressões repetidas. Pro-cure o significado de termos

simbólicos, dos números… Leia os textos paralelos ou elencados na margem da sua Bíblia: ajude a comple-tar a mensagem.

2. Meditação: Pergunto--me: Qual é o rosto de Deus que se revela a mim hoje nesta palavra escutada? Qual é a Boa notícia para mim hoje? Para a Igreja, o mundo? Não procurar a fra-se que te toca mais, aquilo que já sabes ou aquilo que gostarias de encontrar, mas a Boa Nova. É Deus que te fala! Contempla-O, não te deixes paralisar pelos limi-tes diante das exigências da Palavra!

3. Contemplação: Ela não é fruto dos nossos es-forços, mas dom de quem ilumina os nossos olhos. Não é êxtase ou experiên-cia extraordinária, mas ex-periência de fé. É deixar-se contemplar por Deus, com estupor, surpresa, admira-ção. O olhar de Deus que se manifesta sobre nós na Leitura Orante, torna-se o olhar com o qual aos pou-cos passamos a olhar a realidade e os outros, des-cobrindo neles a presença de Deus.

4. Oração: Na oração respondo a Deus, às suas inspirações, aos seus con-vites. Tudo até agora é ex-periência de oração. Mas agora conscientemente se torna louvor, agradecimen-to, intercessão.

5. Ação: Conserva no coração aquilo que viste, ouviste e degustaste na Lectio. Faz memória da Boa Notícia que iluminou a tua vivência. Retorna à tua rea-lidade e dá aos teus irmãos aquela paz, aquela benção que recebeste. Terás a for-ça para agir com eles para realizar na história a Palavra de Deus com todo o teu fa-zer profissional, social, polí-tico...

A Leitura Orante da Palavra de Deus não é so-mente uma escola de ora-ção, mas é também escola de vida. Nela Deus chama, fala, suscita em nós a doce resposta para enviar-nos, para fazer de nós “envia-dos”, “missionários” no mundo. Tome sua Bíblia, continue dando os passos. Faço-o sozinho, em família, no grupo de oração... Não o deixe para amanhã!

“É como a chuva que lava, é como fogo que arra-sa; tua Palavra é assim: não passa por mim sem deixar um sinal” (Cf Is 55,10-11).

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Prestação de contas

Gastos do mês de Abril/2012 Rede de Comunidades São José

Especificações Saídas

ECAD R$ 119,89

Taxa contabilidade da Cúria R$ 115,00

Rateio assessoria jurídica/Cúria R$ 66,00

Encargos sociais R$ 299,00

Côngrua Frei João Carlos R$ 534,36

Côngrua Frei Plínio R$ 534,36

Côngrua Frei Rodrigo R$ 534,36

Salário da secretária R$ 902,00

Salário serviços gerais R$ 287,00

Combustível R$ 129,00

Prestação casa paroquial R$ 622,00

Telefone R$ 120,00

Energia Elétrica R$ 289,26

Seguro veículo Palio 2/4 R$ 198,75

Elo Comunitário R$ 125,00

Quota patronal R$ 180,00

Suporte técnico Sistema Pastoral R$ 63,20

Água, luz e telefone - casa paroquial R$ 262,92

TOTAL R$ 5.382,10

Contribuição das comunidades para as despesas

Santa Rita de Cássia R$ 2.248,16

São Miguel R$ 831,25

Santa Clara R$ 591,81

N. Senhora do Perpétuo Socorro R$ 1.154,52

N. Sra. da Imaculada Conceição R$ 46,18

São Francisco de Assis R$ 23,09

São João Batista R$ 23,09

Sede R$ 464,00

TOTAL R$ 5.382,10

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Elo Comunitário - Junho/20124

Cantinho da Saúde

Realidade Espiritualidade

Notícias

EXPEDIENTE

ELO COMUNITÁRIO

Órgão Formativo e Informativo da Rede de Comunidades São José

Local: Secretaria - Rua Antônio Ficagna, 451 - Morada do Vale I - Gravataí/RS - Fone: 3497-7741 - E-mail: [email protected]ço de Comunicação da Rede - Equipe Responsável: Ademir Schneider, Aldomiro Schirmann Filho, Berenice Zucchetto, Frei João Carlos Karling, Imgart Schmidt, Joeci Schirmann, Juliano Paz, Maria Margarida Maciel, Renato Noguez. Jornalista Respon-sável: Lilian Martins - Reg. Prof. 12566 Im-pressão: Editora Treze de Maio Ltda. Fone: 3490-3148 Tiragem: 2.000 exemplares.

Votar, para quê?+ Jaime Spengler

Já se ouvem rumores de que mais uma campanha política se aproxima! Se trata das eleições municipais no próximo mês de outu-bro. Por isso, todas as pessoas de boa vontade, aptas a exercer o direito e o dever de escolher pessoas que, em consciência, julgarem dig-nos, íntegros e honestos, são convidados a refletir sobre o exercício de tal direito.

O exercício do voto deve levar em con-sideração o bem comum . O bem comum, ou seja, tudo aquilo que diz respeito à vida e suas necessidades básicas, exigências, cuidado e desafios, precisa ser levado em consideração na hora do exercício livre do voto. O voto não pode ser manipulado por forças obscuras, às vezes presentes no seio da sociedade; o voto não pode ser forçado em favor de grupos ou ideologias; o voto não pode ter como objeti-vo projetos que não levem em consideração o bem e a justiça.

A Igreja considera dignas de louvor e consideração as pessoas que se colocam a serviço dos outros, consagrando-se ao bem da coisa pública e assumindo os encargos destas funções . Quem se dispõe a empenhar o melhor de suas forças, de forma dedicada, honesta e justa, em prol da coisa pública me-rece apoio, incentivo, respeito. No entanto, pessoas que não respeitam a coisa pública, que usam daquilo que pertence a todos para fins obscuros, não merecem atenção, e muito menos confiança.

Tempo de campanha política é tempo de muitas promessas. De repente, aparecem em público, pessoas pedindo votos, prometendo ações de todo tipo; prometem transformar tudo para melhor. É nesse contexto que todas

as pessoas de boa vontade são convidadas e exortadas a exercer o senso crítico.

Que cidade o nosso povo quer para seus filhos e filhas? Quais são as necessidades urgentes da população? Segurança? Saúde? Combate às drogas? Escolas bem estruturadas e com projeto pedagógico claro? Quais são os projetos políticos, programas de governo, que são apresentados nesse tempo de campanha política? Quem são, de fato, os candidatos que se apresentam? São pessoas honestas, ín-tegras, honradas? São pessoas que merecem confiança e respeito? São pessoas realmente capazes de levar a termo o projeto político que apresentam? Como pretendem agir para rea-lizar tais projetos ou programas de governo?

A sociedade precisa dar um basta aos ‘fi-cha suja’, à corrupção desmedida, aos grupos que teimam em se perpetuar na vida política, e que não estão verdadeiramente interessados no autêntico desenvolvimento e progresso so-cial. As pessoas que lutam para oferecer con-dições dignas de vida para suas famílias; as pessoas que almejam o melhor para todos em termos de segurança, saúde, educação, con-vivência; as pessoas que ainda sonham com a possibilidade de um mundo melhor, uma sociedade melhor, onde realmente cada ser humano possa ter acesso ao necessário para viver com dignidade, com hombridade, com nobreza não podem perder a esperança. Essas pessoas têm o direito e o dever de se enga-jarem em mais essa campanha política, a fim de que todos possam gozar de dias melhores. Dias onde a justiça seja aplicada com mais equidade, dias onde a paz e a tranquilidade sejam reais; dias em que todos possam sentar à mesa com os seus e partilhar o pão de cada dia, ganho de forma honesta e justa.

São João Batista e o silêncio do desertoFrei Rodrigo Machado Soares

Neste mês de junho celebramos a festa de São João Batista, o “precursor” de Cristo, a voz que clamava no deserto e anunciava a chegada do Messias, insistindo para que os judeus se preparassem, pela penitência, para essa vinda.

Época de rezar e meditar sobre sua vida, refletindo uma dimensão muito importante dela e também de nossa vida de fé: a mística do deserto e do silêncio.

No evangelho de Jesus Cristo, segundo Lucas, encontramos que João, ao atingir a maturidade, se encaminhou para o deserto e, nesse ambiente, preparou-se, através da ora-ção e da penitência - que significa mudança de atitude - para cumprir sua missão. Na solidão silenciosa do deserto, Deus o põe à prova, para saber o que tinha no seu coração, e para ver se observaria ou não seus manda-mentos. É ali que João conhece a si mesmo e o próprio coração, assim como aprende a conhecer o outro, medindo a própria fideli-dade ao Senhor nas provações que encontra todo dia: água, alimentação, abrigo...

Viveu uma vida extremamente austera, usando vestes feitas com couro de camelo e se alimentando com mel e gafanhotos. No deserto, São João fez a experiência da mís-tica do silêncio para depois sair anunciando o Reino de Deus. Ele não cessava jamais de chamar os homens à conversão, advertindo: “Arrependei-vos e convertei-vos, pois o rei-no de Deus está próximo”. Alertava o povo para a proximidade da vinda do Messias e praticava um ritual de purificação corporal por meio de imersão dos fiéis na água, para simbolizar uma mudança interior de vida.

Mas o deserto, em seu silêncio e soli-dão, por ser lugar de provação, é também tempo de pedagogia divina. No deserto se começa a entender e a conhecer a Deus, se chega à fé, ao conhecimento, à intimidade máxima com Deus.

Minhas irmãs e meus irmãos, nestes tempos em que vivemos, há grande barulho e muitos ruídos, os quais nos impedem de escutar a voz do Senhor. Barulhos e ruídos externos e, principalmente aqueles, muito mais fortes, que habitam no mais profundo de nosso ser, lá onde se encontra a semente do sagrado que vive em nós, em nosso in-terior.

Como fazer esta experiência de deserto hoje? Se vivemos trabalhando e correndo em função das mais diversas atividades que realizamos?

É necessário, antes de tudo, parar para escutar o silêncio que está dentro de nós. Para isso devemos cultivar, cada dia, a mís-tica da escuta, pois para ouvir o silêncio é necessário escutar... Escutemos o que o si-lêncio vai falar, como diz a canção...

Comecemos fazendo este exercício antes de falar, primeiro escutemos para de-pois falarmos. São João ficou no deserto um longo tempo cultivando a dimensão do silêncio, enquanto se preparava para anun-ciar que o Reino de Deus estava próximo! E só depois que fez esta experiência é que ele vai iniciar o seu ministério, batizando e anunciando o Reino de Deus. Portanto, não tenhamos pressa de iniciarmos o nosso mi-nistério, mas cultivemos esta dimensão tão importante em nossas vidas: escutar o que Deus quer nos falar no silêncio do nosso de-serto interior.

O que é dengue? Virose que se espalha

rapidamente e é transmitida ao homem pelo mosquito Aedes aegypti.

Existe vacina? Não exis-te vacina.

Existem 4 tipos de ví-rus (Den 1, Den 2, Den 3 e Den 4), pode-se adoecer por cada um dos vírus circulan-tes que está no mosquito, então, 4 vezes. Cada tipo confere imunidade.

Como é o mosquito da dengue?

O inseto é um pernilon-go escuro com listras bran-cas e tem por hábito picar durante o dia.

Como o mosquito da dengue se infecta?

O Aedes aegypti so-mente se infecta com o ví-rus da Dengue ao picar uma pessoa com a doença, então o mosquito passa a transmitir o vírus.

Quais os principais sin-tomas da dengue?

A dengue clássica se manifesta assim:

99% das pessoas apre-sentam febre durante cer-ca de sete dias com início abrupto.

60% têm dor de cabeça frontal severa, dores nas arti-culações e músculos.

50% têm dor atrás dos olhos (retro-orbital);

50% têm prostação, in-disposição, perda de apetite, náusea e vômitos.

25% têm manchas ver-melhas no tórax e braços.

Importante!A Dengue se diferencia

de resfriados e gripes por não apresentar sintomas res-piratórios!

Diante a mínima suspei-ta de dengue não utilize me-dicamento à base de ácido acetil-salicílico. Consulte um médico. Beba bastante água.

O que cada um pode fazer para evitar o mosquito?

Não acumular lixo, ou seja, materiais em desuso que retenham água para-da como pneus, garrafas, copos, latas; tapar a caixa d’água, poços, latões e fil-tros;

Lavar os pratinhos de fo-lhagens, escovando as bor-das para eliminar os ovos do inseto, e não acumular água, podendo colocar areia; tratar as piscinas.

Seminário da Pastoral AfroÂngela Maria R. dos Santos

Com o tema “Ações afirma-tivas e políticas públicas para o povo negro”, aconteceu nos dias 5 e 6 de maio o Seminário Estadual da Pastoral Afro da Regional Sul III da CNBB. O evento aconteceu no Centro de Pastoral da Paróquia

Rede de Comunidades São José, em Gravataí e contou com repre-sentantes de diversas dioceses do Estado. Participaram do evento o bispo referencial da Pastoral Afro, Dom Gílio Felício; o vigário epis-copal do Vicariato de Gravataí, Dom Jaime Spengler e o Pároco da Rede, Frei João Carlos Karling.

Crisma na Comunidade Santa Rita de Cássia

No dia 28 de abril foi realizada a missa de crisma na Comunidade Santa Rita de Cássia. Na ocasião 25 jovens receberam o sacramento das mãos do bispo do Vicariato de Gravataí, Dom Jaime Spengler.