edição especial n.º 3 11 de abril de 2015

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ASSEMBLEIA MUNICIPAL DE LOURES BOLETIM DE DELIBERAÇÕES E DESPACHOS ISSN 1646-7027 Edição Especial n.º 3 11 de abril de 2015 ASSEMBLEIA MUNICIPAL Pág. 5

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Page 1: Edição Especial n.º 3 11 de abril de 2015

ASSEMBLEIA MUNICIPAL DE LOURES

BOLETIM DE DELIBERAÇÕES E DESPACHOS

ISSN 1646-7027

Edição Especial n.º 3 11 de abril de 2015

ASSEMBLEIA MUNICIPAL

Pág. 5

Page 2: Edição Especial n.º 3 11 de abril de 2015

DIRETOR: Presidente da Câmara Municipal de Loures, Dr. Bernardino José Torrão Soares

PERIODICIDADE: Quinzenal PROPRIEDADE: Município de Loures EDIÇÃO ELETRÓNICA DEPÓSITO LEGAL n.º 148950/00 ISSN 1646-7027 COORDENAÇÃO, ELABORAÇÃO, LAYOUT E PAGINAÇÃO

GABINETE LOURES MUNICIPAL

Resolução do Conselho de Ministros n.º 8/2011 Diário da República, 1.ª série, n.º 17, de 25 de janeiro de 2011

Toda a correspondência relativa a LOURES MUNICIPAL

deve ser dirigida a

CÂMARA MUNICIPAL DE LOURES

LOURES MUNICIPAL BOLETIM DE DELIBERAÇÕES E DESPACHOS

RUA MANUEL AUGUSTO PACHECO, 6 - 4º 2674 - 501 LOURES

TELEFONE: 21 115 15 82 FAX: 21 115 17 89

http://www.cm-loures.pt e-mail: [email protected]

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ÍNDICE

Pág. ASSEMBLEIA MUNICIPAL 2.ª Sessão Ordinária 5

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ASSEMBLEIA MUNICIPAL

DELIBERAÇÕES

2.ª Sessão Ordinária, realizada em 11 de abril de 2015

Sessão realizada

no Pavilhão da Associação Humanitária de Bombeiros Voluntários de Sacavém

TOMADA DE POSSE

António Fernando Castanheira Pinto Santos, eleito pela Coligação “Loures Sabe Mudar”. Alexandra Marisa dos Santos Albino, como substituta legal da Presidente da Junta da União das Freguesias de Moscavide e Portela Maria Manuela Simões Dias.

SUBSTITUIÇÃO DE REPRESENTANTES

Maria de Fátima Amaral, eleita pela Coligação Democrática Unitária, por Deolinda Maria Gil e Sousa Ribeiro. Filipa Alexandra Marques da Costa, eleita pela Coligação Democrática Unitária, por Beatriz Nogueira Matias. Ricardo da Cunha Costa Andrade, eleito pela Coligação “Loures Sabe Mudar”, por Marco Paulo Cardoso Fernandes. Tiago Miguel Galão Mendonça, eleito pela Coligação “Loures Sabe Mudar”, por António Fernando Castanheira Pinto Santos. Joaquim Nogueira Castro Marques, eleito pelo partido Socialista, por Sara Simone Boavida Carvalho Simões Alves. Tiago Pereira da Silva Abade, eleito pelo partido Socialista, por José Augusto Farinha Fernandes Frazão. Maria Manuela Simões Dias, Presidente da Junta da União das Freguesias de Moscavide e Portela, por Alexandra Marisa dos Santos Albino. Filipe Vítor dos Santos, Presidente da Junta da União das Freguesias de Sacavém e Prior Velho, pelo substituto legal António Anastácio Gonçalves. António Dias Emídio, Presidente da Junta de Freguesia de Fanhões, pelo substituto legal Vítor Manuel Rasteiro Manta. João da Silva Florindo, Presidente da Junta da União das Freguesias de Santo Antão e São Julião do Tojal, pelo substituto legal José Júlio dos Santos Pinto.

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RETIFICAÇÃO

Proposta de retificação ao teor da deliberação incidente sobre o documento “Saudação ao Povo Grego” apresentada pelo Representante do Bloco de Esquerda na 1.ª Reunião da 1.ª Sessão Ordinária, realizada em 12 de fevereiro de 2015. O referido documento foi, na referida reunião, aprovado com 20 votos a favor do Grupo de Representantes da Coligação Democrática Unitária, Representante do Bloco de Esquerda, Representante do PCTP-MRPP, Representantes do Partido Socialista Pedro Cabeça e Tiago Abade, 13 votos contra do Grupo de Representantes da Coligação “Loures Sabe Mudar”, Representante do CDS-PP e dos Representantes do Partido Socialista Miguel Matias, Carlos Teixeira, Glória Trindade e Nuno Leitão e com 9 abstenções dos restantes Representantes do Partido Socialista. (Aprovada por unanimidade)

APROVAÇÃO DE ATAS

Projeto de Ata da 1.ª Reunião da 11.ª Sessão Extraordinária de Assembleia Municipal, realizada em 13 de novembro de 2014 (Ata n.º 24). (Aprovado por maioria, com 24 votos a favor e 12 abstenções – 1 da Coligação “Loures Sabe Mudar”, 1 do PCTP-MRPP e 10 do Partido Socialista) Projeto de Ata da 2.ª Reunião da 11.ª Sessão Extraordinária de Assembleia Municipal, realizada em 20 de novembro de 2014 (Ata n.º 25). (Aprovado por maioria, com 23 votos a favor, 1 abstenção da Coligação “Loures Sabe Mudar”, 1 abstenção do PCTP-MRPP e 11 abstenções do Partido Socialista) Projeto de Ata da 1.ª Reunião da 5.ª Sessão Ordinária de Assembleia Municipal, realizada em 27 de novembro de 2014 (Ata n.º 26). (Aprovado por maioria, com 24 votos a favor, 1 abstenção da Coligação “Loures Sabe Mudar” e 11 abstenções do Partido Socialista)

Projeto de Ata da 2.ª Reunião da 5.ª Sessão Ordinária de Assembleia Municipal, realizada em 4 de dezembro de 2014 (Ata n.º 27). (Aprovado por maioria, com 26 votos a favor, 1 abstenção da Coligação “Loures Sabe Mudar” e 13 abstenções do Partido Socialista) Projeto de Ata da 12.ª Sessão Extraordinária de Assembleia Municipal, realizada em 17 de dezembro de 2014 (Ata n.º 28). (Aprovado por maioria, com 26 votos a favor, 1 abstenção da Coligação “Loures Sabe Mudar” e 14 abstenções do Partido Socialista)

GESTÃO MUNICIPAL

Prossecução da Sessão anterior (fevereiro de 2015). (Produzidas diversas intervenções sobre a matéria)

MOÇÃO

Moção apresentada pelo Grupo de Representantes

da Coligação Democrática Unitária

Pela defesa dos Serviços Públicos

Nos últimos anos temos assistido, pela ação de sucessivos governos, a um ataque cerrado aos serviços públicos que asseguram direitos sociais e económicos fundamentais, consagrados constitucionalmente, como o direito ao trabalho, à educação, à habitação, à saúde, à água, ao transporte e mobilidade, entre outros. Em vez da qualidade de vida da população, em especial das camadas mais desfavorecidas, têm presidido os interesses dos grupos económicos nacionais e estrangeiros. A submissão aos ditames da troika, consubstanciada politicamente pela assinatura do PS, PSD e CDS e materializada pela ação do atual governo do PSD e CDS, tem tido como consequência dramática o aumento do desemprego, do subemprego, da generalização da precariedade laboral como regra e da consequente desvalorização económica e social

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do trabalho, o aumento da pobreza, as privatizações de empresas e sectores estratégicos e o desmantelamento, desarticulação e alienação dos serviços públicos indispensáveis às populações. Os transportes coletivos, com a sua lógica organizativa e modelo de gestão exclusivamente orientados para o lucro, ignoram as obrigações de serviços, sem que a tutela intervenha, fornecendo serviços de transporte insuficientes, desarticulados, pouco qualificados nos meios materiais e caros. Nos serviços de saúde persiste a crónica falta de pessoal médico, de enfermagem, auxiliar e administrativo. A designação “utente sem médico de família” mais não designa que um cidadão com o qual o Estado falha o cumprimento do fundamental direito à saúde. Esta situação agrava-se com o adiamento de investimentos fundamentais espaços de prestação de cuidados de saúde, seja mediante a construção de novos equipamentos, seja pelas mais simples ações de manutenção e conservação dos existentes. Acrescente-se a este quadro as filas da madrugada para obtenção de uma consulta médica e temos o retrato dos serviços de saúde no concelho de Loures. O Hospital Beatriz Ângelo, em Loures, não cobre a totalidade da população do concelho, não tem tido uma resposta pronta e eficaz no serviço de urgência e em várias especialidades e persistem problemas com o estacionamento e o acesso nos transportes públicos. Nos serviços de proteção social e emprego, num concelho onde já se verificavam graves insuficiências nas respostas aos cidadãos provocadas pela escassez de recursos humanos e de instalações adequadas, as últimas decisões do governo PSD/CDS vão no sentido do agravamento das condições existentes. O encerramento da Segurança Social e do Centro de Emprego em Sacavém, com a concentração destes serviços em Loures, agravará as condições de acesso a estes serviços por parte dos habitantes de todo o concelho. Na sequência da reorganização dos serviços da Justiça, o Tribunal de Loures converteu-se num parque logístico, onde, em contentores empilhados, os funcionários judiciais, juízes, magistrados do ministério público e advogados, procuram, com enormes dificuldades, ministrar a justiça, com muito poucas condições de trabalho.

A falta de investimento em instalações, meios humanos e equipamentos das forças de segurança (GNR, PSP), assim como as orientações políticas governamentais afastam-nas cada vez mais de um policiamento preventivo e de proximidade. O processo iniciado pelo Governo PSD/CDS de concentração das atuais empresas do Grupo Águas de Portugal em 4 ou 5 mega empresas é a antecâmara de um processo privatizador. No setor da água os enormes avanços e progressos alcançados nas últimas décadas devem-se a avultados investimentos públicos centrais, locais e comunitários, de onde resultou um património coletivo que agora se pretende entregar à exploração privada, com as consequências que se antevêem. No setor dos resíduos, o ímpeto é igual, através da venda da EGF e, por sua via, da Valorsul, sem qualquer respeito pelos trabalhadores ao seu serviço, num setor também ele fundamental ao desenvolvimento do país e um fator essencial para a preservação e conservação do meio ambiente, para a coesão social e económica, para a saúde pública e a qualidade de vida das populações. Nesta questão em particular, a evidência da justiça nas ações de rejeição vê-se na oposição unânime e exemplar de todos os municípios Valorsul. O Governo vai assim preparando o aumento dos preços e tarifas, tanto da água e saneamento como nos resíduos, cujo peso é cada vez maior nos orçamentos municipais, nos encargos dos cidadãos e da indústria e do comércio, com reflexos sobretudo graves nas pequenas e médias empresas, com o objetivo de tornar o setor mais lucrativo e apetecível aos grandes interesses privados. A constituição dos SIMAR, em contra ciclo, prova a possibilidade de uma abordagem diferente, respeitadora dos direitos dos trabalhadores e zelosa na defesa dos interesses da população. Assim, a Assembleia Municipal de Loures, reunida no dia 11 de abril de 2015, delibera: a) Afirmar-se contra o encerramento dos serviços

da Segurança Social em Sacavém, exigindo ao Ministério da Segurança Social a reabertura dos serviços nas instalações já disponibilizadas pela Câmara Municipal de Loures.

b) Exigir a reinstalação e manutenção dos

serviços do Centro de Emprego em Sacavém.

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c) Reafirmar a urgência da construção dos Centros de Saúde em Camarate, Santa Iria de Azóia, nos Tojais e em Unhos/Apelação.

d) Exigir a dotação dos serviços de saúde (HBA

e Centros de Saúde) dos meios humanos e materiais necessários à prestação de serviços de saúde de modo universal. Eficaz e humanizado.

e) Pronunciar-se contra o propósito

governamental de municipalizar a Educação e protestar junto do governo pelos atrasos sucessivos na transferência de verbas destinadas a pagar as AECs.

f) Exigir ao governo, no exercício das suas

competências, o controlo e verificação do cumprimento dos deveres de serviço público por parte dos operadores de transportes coletivos no concelho de Loures.

g) Manifestar-se contra a privatização do

Metropolitano de Lisboa e da Carris, mesmo que esta viesse a assumir a figura de Parceria Público-Privada.

h) Exigir a rápida conclusão das obras do

Tribunal de Loures. i) Exigir ao Ministério da Administração Interna a

assunção de responsabilidades na locação do destacamento da GNR na Freguesia de Bucelas e a construção das novas instalações no terreno cedido pela CMLoures. Exigir ainda o reforço de efetivos e viaturas para as forças da PSP e GNR instaladas no concelho.

j) Manifestar-se contra as ações governamentais

em curso conducentes à privatização dos setores da água, saneamento e tratamento de resíduos.

k) Expressar ao governo que considera

inaceitável a decisão tomada na última reunião do Conselho de Ministros que passa, segundo o executivo, por “um fortíssimo emagrecimento” do grupo Águas de Portugal, com a agregação de 19 empresas regionais em cinco entidades. Ignorando a posição dos municípios, o Governo quer à pressa condicionar o futuro destes para os próximos anos e provocar aumentos nas tarifas da água na sequência desta reforma, que se prevê que seja, nos próximos cinco anos, de mais de 14% no caso das águas residuais e de 24% na água para consumo.

Sacavém, 11 de abril de 2015

Os eleitos da CDU na Assembleia Municipal de Loures

(Aprovada por maioria, com 33 votos a favor e 9 abstenções – 8 da Coligação “Loures Sabe Mudar” e 1 do CDS-PP)

MOÇÃO

Moção apresentada pelo Representante do Bloco de Esquerda

Travar o encerramento

do Centro de Emprego de Moscavide, com instalações em Sacavém

O Governo decidiu encerrar o Centro de Emprego de Moscavide, cujas instalações funcionam em Sacavém. A população do concelho de Loures está mais uma vez a ser confrontada com o encerramento de serviços fundamentais, como o comprova o fecho das instalações da Segurança Social no ano passado, também na cidade de Sacavém. Não há dúvida: em Loures somos vítimas da política de destruição dos serviços públicos que o Governo promove em todo o país. A mesma política que decreta autoritariamente o encerramento de escolas, de tribunais e de todos os equipamentos e serviços essenciais às populações. A mesma política esvazia os serviços públicos e cortes em todas as áreas sociais, cuja última ofensiva é a vergonhosa tentativa de despedir 700 funcionários na Segurança Social. A decisão de encerrar o Centro de Emprego de Moscavide, se não for corrigida, terá graves consequências para um grande número de munícipes. Este Centro de Emprego serve as freguesias da zona oriental do concelho, com uma população residente de cerca de 130 mil pessoas. Milhares de pessoas estão inscritas, enquanto desempregadas, neste Centro de Emprego. Milhares de pessoas que, se esta decisão não for travada, terão de se deslocar a Loures para tratar de assuntos essenciais para a sua vida. Por outro lado, o Centro de Emprego de Loures, que acolhe já hoje a população de uma vasta área, teria de conseguir responder a esta pressão adicional de utentes.

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Esta decisão é grave, ainda mais para quem já está numa situação de dificuldade. Para quem está desempregado é obrigatória a presença no Centro de Emprego para tratar de questões burocráticas ou simplesmente responder a solicitações e convocatórias do IEFP. Situação agravada tendo em conta as grandes deficiências sentidas ao nível da mobilidade interna no concelho, com um sistema de transportes públicos caro e muito insuficiente. Estas deslocações, para quem vive já com poucos ou nenhuns rendimentos, podem constituir também esforço financeiro significativo. É, assim, necessário travar esta decisão do Governo. A Câmara Municipal de Loures e o conjunto dos órgãos autárquicos do concelho devem mobilizar-se sem reservas para esse objetivo. Assim, a Assembleia Municipal de Loures, reunida em Sacavém a 11 de abril de 2015, delibera: 1. Repudiar a decisão do Governo de

encerramento do Centro de Emprego de Moscavide.

2. Solicitar, com caráter de urgência, reuniões ao

gabinete do Ministro da Solidariedade, Emprego e Segurança Social, por um lado, e à Comissão de Segurança Social e Trabalho na Assembleia da República, por outro. Nessas reuniões, a Assembleia Municipal deve fazer-se representar por elementos pertencentes a todos os partidos que nela têm assento e pela Presidência.

3. Remeter esta moção ao Ministro da

Solidariedade, Emprego e Segurança Social, ao Primeiro-Ministro, ao Presidente da República, à Presidente da Assembleia da República, aos grupos parlamentares representados na Assembleia da República, ao Conselho Diretivo do Instituto do Emprego e Formação Profissional e à imprensa local e nacional.

O eleito do Bloco de Esquerda na Assembleia Municipal de Loures

(Aprovada por unanimidade)

MOÇÃO

Moção apresentada pelo Representante do PCTP-MRPP

Contra a privatização dos transportes públicos

e por uma nova estratégia na política de transportes na região de Lisboa

Considerando que o governo de traição nacional PSD/CDS desde o início que, em obediência aos ditames da troika, tem defendido e aplicado uma política da máxima privatização da prestação de serviços públicos, com efeitos intoleráveis na qualidade, acesso e custos desses serviços, para os trabalhadores e contribuintes em geral. Considerando que, em matéria de transportes, o mesmo governo, pela mão do sinistro e provocador Secretário de Estado Sérgio Monteiro, começou por aprovar um plano terrorista dos transportes, designado por Plano Estratégico dos Transportes (PET), aprovado em 2011, e, posteriormente, Plano Estratégico de Transportes e Infraestruturas (PETI3+), com vista a levar a cabo a privatização deste setor, desde os transportes terrestres (rodoviários – urbanos, como o Metro, Carris e STCP – e ferroviários – CP) aos aéreos (TAP). Considerando que, para tentar livrar-se de quaisquer compromissos orçamentais no campo do serviço público de transportes de passageiros por modo rodoviário, fluvial e ferroviário – sempre em obediência canina às imposições da senhora Merkel e da Troika – o governo de traição nacional PSD/CDS pretende agora desferir uma machadada final neste serviço público, com a aprovação da Proposta de Lei n.º 287/XII, pelo qual visa proceder generosamente à transferência das competências nesta área para os municípios, transferência essa contudo desacompanhada de quaisquer dotações do orçamento geral do Estado. Considerando ainda que a mesma proposta de lei consagra a extinção das Autoridades Metropolitanas de Transportes de Lisboa e do Porto, cujo regime fora estabelecido pela Lei n.º 1/2009, de 5 de janeiro, transferindo para as respetivas Áreas Metropolitanas o exercício dessas competências, sem no entanto alterar a forma de constituição e funcionamento destas áreas, preocupando-se apenas em, previamente, proceder à privatização – pela via da chamada subconcessão – das atuais empresas de transporte rodoviário, fluvial e ferroviário.

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Considerando, por outro lado, que os trabalhadores e o povo da Região de Lisboa têm assistido a uma grave e intolerável degradação do serviço de transportes, à manifesta falta de segurança, ao agravamento das condições de acesso, à falta das condições de comodidade, a uma insuportável redução de horários, eliminação de carreiras e supressão de autocarros aos fins de semana e espaçamento intolerável dos intervalos de circulação e diminuição do número de carruagens seja no Metro seja nos comboios suburbanos e, tudo isto, acompanhado de um provocatório aumento do preço dos bilhetes. A Assembleia Municipal de Loures, na sua 2.ª Sessão Ordinária de 11de abril de 2015, delibera: 1. Opor-se frontal e firmemente à aprovação da

Proposta de Lei n.º 287/XII do governo de traição nacional sobre o Regime Jurídico do Serviço Público de Transporte de Passageiros, visto que ela encerra, em aplicação do plano terrorista dos transportes aprovado em 2011, a tentativa de, por um lado, alijar para cima dos municípios, em nome de uma pretensa descentralização, o custeamento integral da exploração dos transportes públicos e, por outro, o objetivo de abrir caminho à privatização deste serviço público, à custa do roubo dos salários e dos complementos de pensões dos trabalhadores das empresas de transportes e do sacrifício dos trabalhadores utentes dos mesmos, a par de uma progressiva degradação da qualidade da oferta do serviço, em nome da sua rentabilidade.

2. Rejeitar totalmente qualquer concessão a

privados das empresas públicas de transportes, designadamente na área metropolitana de Lisboa.

3. Exigir a demissão imediata da Administração

Conjunta, criada com a designação de Transportes de Lisboa, das empresas Metro, Carris, Soflusa e Transtejo, visto que tem como único objetivo e tarefa a privatização destas empresas.

4. Defender que o planeamento e exploração dos

transportes na região de Lisboa devem ser realizados de forma integrada e articulada, e confiada a uma entidade administrativa autónoma a constituir, que disponha de um governo próprio eleito por sufrágio direto dos munícipes dessa Região Especial.

A presente deliberação deve ser enviada à Presidência da Assembleia da República e a todos os grupos parlamentares, bem como a todos os órgãos autárquicos dos municípios da Área Metropolitana de Lisboa e comunicada a todos os órgãos de comunicação social.

Loures, 11/04/15

O Representante do PCTP/MRPP (Aprovada por maioria, com 18 votos a favor do Partido Socialista, PCTP-MRPP e Bloco de Esquerda, 9 votos contra da Coligação “Loures Sabe Mudar” e CDS-PP e 15 abstenções da Coligação Democrática Unitária)

MOÇÃO

Moção apresentada pelo Grupo de Representantes

da Coligação “Loures Sabe Mudar”

Pela melhoria das condições do dia-a-dia dos cidadãos portadores de deficiência visual

do Concelho de Loures

Considerando que a Organização Mundial de Saúde estima que cerca de 10% da população de qualquer país é portadora de algum tipo de deficiência, dos quais 5% é portadora de deficiência visual. Considerando que, segundo a Organização Mundial de Saúde, a deficiência visual compreende uma situação irreversível de diminuição da visão, onde os indivíduos apresentam restrições na sua velocidade para realizar diversas tarefas, na sua orientação e na sua mobilidade. Considerando a falta de uma associação dedicada em exclusividade à área da deficiência visual no Concelho de Loures. Considerando as anteriores moções apresentadas nesta Assembleia pela bancada da CDU, em 2010 e 2012 (tendo a primeira sido rejeitada e a segunda tido a sua discussão adiada). Considerando a iniciativa Loures em Congresso atualmente a decorrer no nosso Concelho de Loures e a necessidade de discussão deste tema de forma mais alargada.

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Vem a Assembleia Municipal de Loures propor: 1. À Câmara Municipal de Loures a prioridade da

colocação de avisos sonoros de passagem em todos os semáforos e passadeiras do Concelho.

2. À Comissão Executiva da iniciativa Loures em

Congresso a realização de um debate, de onde possam ser retiradas ideias e medidas de intervenção, integrado na iniciativa Loures em Congresso atualmente a decorrer, sobre o dia-a-dia dos cidadãos portadores de deficiência visual no Concelho de Loures.

3. A realização de uma Assembleia Municipal

temática subordinada aos temas respeitantes à melhoria da qualidade de vida dos cidadãos portadores de deficiência, incluindo, naturalmente, os cidadãos portadores de deficiência visual.

Em caso de aprovação desta moção, deve a mesma ser enviada: a) A todas as IPSS do Concelho de Loures. b) A todos os órgãos de Comunicação Social

local e nacional. c) A todos os Órgãos Autárquicos do Concelho

de Loures, incluindo as Juntas de Freguesia e Assembleias de Freguesia.

Os eleitos da Coligação “Loures Sabe Mudar” (PSD-MPT-PPM)

na Assembleia Municipal de Loures

Loures, 11 de abril de 2015 (Aprovada por unanimidade)

VOTO DE LOUVOR

Voto de Louvor apresentado pelo Grupo de Representantes

da Coligação “Loures Sabe Mudar”

Considerando que a equipa de futebol do Grupo Sportivo de Loures no escalão de Juniores logrou qualificar-se para a Primeira Divisão Nacional para a época de 2015/2016.

Considerando o trabalho de formação desenvolvido pelo Grupo Sportivo de Loures que permitiu servir da base ao feito e êxito desportivo supracitado recentemente alcançado. Considerando o trabalho de formação desenvolvido pelo Grupo Sportivo de Loures não apenas desportivo mas também humano que permite a passagem de valores e princípios de cidadania e de vida aos jovens do nosso Concelho. Considerando que a presença n Primeira Divisão Nacional de Futebol no Escalão de Juniores permitirá trazer ao Concelho um aumento do número de visitantes através das falanges de apoio aos clubes de dimensão nacional do nosso país. Vem a Assembleia Municipal de Loures atribuir um Voto de Louvor ao Grupo Sportivo de Loures e toda a sua estrutura. O presente Voto de Louvor deverá, em caso de aprovação, ser enviado: 1. Aos Órgãos Sociais do Grupo Sportivo de

Loures. 2. A todos os clubes e associações desportivas

do Concelho de Loures. 3. A todos os órgãos de Comunicação Social

local e nacional. 4. A todos os órgãos autárquicos do Concelho de

Loures incluindo, naturalmente, os de Freguesia.

Loures, 11 de abril de 2015

Os Deputados Municipais da Coligação “Loures Sabe Mudar” na Assembleia Municipal de Loures

(Aprovado por unanimidade)

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MOÇÃO

Moção apresentada pelo Grupo de Representantes

da Coligação “Loures Sabe Mudar”

Pela construção de um passeio pedonal do Barro a Loures (N8)

O estatuto de universalidade do peão – somos todos peões – confere uma importância à deslocação pedonal que não pode ser desprezada. Todas as viagens incluem sempre, de forma simples ou conjugada com outros modos de deslocação, um trajeto a pé. Finalmente, andar a pé apresenta inúmeros benefícios ambientais, económicos e sociais diretos, do ponto de vista individual e indiretos, do ponto de vista da comunidade. Deste modo, as viagens a pé, principalmente as de curta distância, constituem uma parte muito significativa do total de viagens, tornando-se assim necessário prever um conjunto de infraestruturas que permitam aos peões a realização dessas viagens em condições de segurança, comodidade e rapidez. Assim e considerando que: a) Os últimos acontecimentos na N8 entre o

Barro e Loures, que originaram duas vítimas de atropelamento devido a deficiências estruturais na segurança pedonal na zona devem, o mais possível, ser evitados.

b) Para satisfazer melhor as necessidades das

pessoas que usam quotidianamente a N8 (Barro/Loures) há que tentar relacionar os espaços públicos com o contexto urbano em que estes se inserem, de forma a analisar as mudanças culturais e da vida urbana que as pessoas promovem, individualmente e em grupo, já que são essas mesmas mudanças que produzem novas necessidades e novos espaços.

Propõe-se que: 1. A Assembleia Municipal de Loures solicite à

Câmara a construção de um passeio pedonal do Barro a Loures, para que os Lourenses disponham de melhores condições e escolhas de acessibilidade e mobilidade que lhes proporcionem deslocações seguras.

2. Que a Câmara Municipal diligencie no sentido de obter da Estradas de Portugal a necessária autorização para realização da obra.

3. Esta Moção, caso seja aprovada, seja enviada

a todas as Juntas de Freguesia e Assembleias de Freguesia do Concelho de Loures.

4. Esta Moção, caso seja aprovada, seja enviada

a todos os Órgãos de Comunicação local e nacional.

Os eleitos da Coligação “Loures Sabe Mudar” (PSD-MPT-PPM)

na Assembleia Municipal de Loures

Loures, 11 de abril de 2015 (Aprovada por unanimidade)

MOÇÃO

Moção apresentada pelo Grupo de Representantes

da Coligação “Loures Sabe Mudar”

Os representantes do PSD/Coligação “Loures Sabe Mudar”, no seguimento de anteriores referências dos seus Vereadores na Câmara Municipal e: - Tendo em conta que cerca de 20% do

Aeroporto da Portela se situa no Concelho de Loures;

- Tendo em conta que a população e o

Município de Loures sofrem prejuízos reais de elevado montante com o movimento aeroportuário, nomeadamente com o ruído, restrições de construção e outras servidões lesivas dos interesse legítimos; não menos grave é o facto de parte das águas pluviais do aeroporto drenarem para Sacavém provocando ou agravando, frequentemente, inundações;

- Tendo em conta que todos os municípios

devem ter tratamento igual para situações idênticas.

Os Representantes do PSD/ Coligação “Loures Sabe Mudar” propõem:

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Que o Município de Loures tenha o mesmo tratamento por parte da ANA – Aeroportos de Portugal que vai ter o Município de Lisboa no tocante ao pagamento de indemnizações, ou outras contrapartidas derivadas do funcionamento do Aeroporto da Portela e pelas razões acima expostas ou outras que ao caso couberem.

Os Representantes da Coligação “Loures Sabe Mudar” na Assembleia Municipal de Loures

Loures, 11 de abril de 2015

(Aprovada por maioria, com 1 voto contra do PCTP-MRPP)

RECOMENDAÇÃO

Recomendação apresentada pela Representante do CDS-PP Partido Popular

Santo António dos Cavaleiros nasce pela criação de uma urbanização, caraterizada por população sem referência nas raízes rurais da Freguesia, um simples dormitório de Lisboa. Neste enquadramento, nasce a AMSAC, promovendo, ao longo destes 45 anos, a defesa e prossecução dos interesses individuais e coletivos desta área geográfica, pugnando no exercício de uma Democracia participativa, usando o direito de livre associação, em bens públicos de âmbito tão diverso como a segurança e o policiamento, escolas e educação, saúde, criação de espaços verdes, serviços de comércio e desporto e até o mau uso de espaços verdes para estacionamento. É por essa história que se clama agora desta Associação de Moradores lutar por aquilo que sempre lutou. Pela segurança e qualidade de vida dos nossos moradores conseguida no passado, que cumpre mais uma vez defender. Um projeto de supermercado Intermarché foi aprovado pela anterior Câmara Municipal de Loures no lote 11 da Avenida Álvares Cabral, Casal do Almirante, afetando grandemente os Condomínios das Torres N; O, P (Praceta e Rua António Luís Lopes) e n.ºs 1, 2, 3 e 4 (Praceta Gil Eanes), assim como demais comércio local e entidades, em Santo António dos Cavaleiros. Esse projeto de cariz comercial de grande dimensão provoca às populações e a estes prédios limítrofes sérias preocupações que se resumem:

1. Destruição de árvores de grande porte e destruição de um espaço verde envolvente.

2. A prevista construção de um aterro com 5

andares de altura, que permita o nivelamento à quota superior para a entrada do edifício comercial:

a) Sem que o promotor tenha cumprido a lei

assegurando um estudo do comportamento de águas subterrâneas que irão descarregar água para dentro dos prédios afetados;

b) Sem que o promotor tenha apresentado um

estudo que garanta a estabilidade dos prédios, em particular e especificamente nos prédios construídos sem uso de pilares em “elementos pré-fabricados”, onde nada assegura, tanto durante a construção como após, que tamanho volume cúbico e peso não criará óbvios danos na estrutura desses prédios;

c) Sem que a exígua proximidade de janelas ao

aterro em pedra solta ensacada tenha sido levado em conta como atentado urbanístico;

d) A inexistência de um estudo que acautele a

ordenação, agendamento e organização das cargas e descargas de tão grande edifício comercial, sem violar os mais básicos direitos ao silêncio e ao repouso dos moradores;

e) A inexistência de apresentação de sistemas

adequados de escoamento de lixo e resíduos em enorme edifício comercial, designadamente quanto ao tráfego da Escola Maria Veleda e manutenção de níveis mínimos de barulhos;

f) A inexistência de planos de incêndios e outras

catástrofes, específicos, numa área de tão grande declive que possam cumprir a lei e que assegurem acesso aos serviços de emergência.

Não falamos aqui do não. Outra questão colocada pela população é o possível não cumprimento da lei ou do próprio regulamento camarário apenas. Falamos de uma mais do que infeliz localização de um desproporcional edifício comercial que por simples senso comum e incúria da anterior Câmara Municipal de Loures irá causar danos irreversíveis nestes prédios tanto na construção, como após a construção. Danos esses que o construtor e o dono da obra não quiseram sequer prever, mas que são notórios e necessariamente previsíveis.

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É por esta defesa que pedimos a ajuda e solidariedade da AMSAC, certos que os Órgãos Dirigentes e Sócios tudo farão nesta defesa, nesta causa pelo bom senso, na luta para promoção de uma qualidade e segurança dos moradores e seus bens que a AMSAC sempre no passado cumpriu e contamos que no presente e futuro continue! A Assembleia Municipal de Loures delibera: Recomendar à Câmara Municipal de Loures que tudo faça, dentro das suas possibilidades, para responder às preocupações da população.

A Representante do CDS-PP Partido Popular (Aprovada por maioria, com 25 votos a favor da Coligação “Loures Sabe Mudar”, CDS-PP, Coligação Democrática Unitária e Bloco de Esquerda, 15 votos contra do Partido Socialista e do PCTP-MRPP e 2 abstenções – Glória Trindade e Pedro Piães Pires)

PLANEAMENTO, FINANÇAS E LOGÍSTICA

Proposta de aprovação de Aditamento ao Acordo de Pagamentos celebrado em 8 de novembro de 2012 com a Simtejo - Saneamento Integrado dos Municípios do Tejo e Trancão, S.A. e respetiva assunção de encargos plurianuais. (Deliberação e aprovação nos termos do disposto na alínea k) do n.º 2 do artigo 25.º da Lei n.º 75/2013, de 12 de setembro, conjugado com a alínea c) do n.º 1 do artigo 6.º da Lei n.º 8/2012, de 21 de fevereiro).

PROPOSTA DE DELIBERAÇÃO

n.º 125/2015

[Aprovada na 36.ª Reunião Ordinária

de Câmara Municipal, realizada em 1 de abril de 2015]

Considerando que: A. Na 7.ª sessão extraordinária da Assembleia

Municipal de Loures realizada em 30 de outubro de 2012, sob proposta da Câmara Municipal de Loures deliberada na sua 19.ª reunião ordinária realizada em 3 de outubro de 2012, foi autorizada a celebração dum Acordo de Pagamentos entre o Município de Loures e a Simtejo – Saneamento Integrado dos Municípios do Tejo e Trancão, S.A., relativo às

dívidas vencidas, deste àquela sociedade comercial, no âmbito das prestações de serviços desenvolvidas ao abrigo do Contrato de Recolha e Tratamento de Efluentes, no valor de € 9.184.776,76 (nove milhões, cento e oitenta e quatro mil, setecentos e setenta e seis euros e setenta e seis cêntimos).

B. O Acordo autorizado e supra melhor

identificado foi firmado pelas partes em 8 de novembro de 2012.

C. Na 6.ª sessão ordinária da Assembleia

Municipal de Loures, realizada em 12 de setembro de 2013, sob proposta da Câmara Municipal de Loures aprovada na sua 16.ª reunião ordinária, realizada em 21 de agosto de 2013, foi deliberado um Aditamento ao Acordo de Pagamentos supra identificado.

D. O Aditamento ao Acordo de Pagamentos foi

firmado pelas partes em 18 de setembro de 2013.

E. A cláusula 4.ª do Acordo de Pagamentos,

celebrado em 8 de novembro de 2012, estipula que o Município de Loures aceita que a Simtejo – Saneamento Integrado dos Municípios do Tejo e Trancão, S.A. ceda os créditos reconhecidos no âmbito do Acordo, no todo ou em parte, a terceiros - “O Primeiro Contraente aceita que a Segunda Contraente ceda os créditos previstos e reconhecidos no presente ACORDO e respetivos Anexos, no todo ou em parte, a terceiros, bastando, para tanto, a comunicação, por escrito, da Segunda Contraente, no prazo máximo de 8 (oito) dias após a sua concretização.”.

F. A Simtejo – Saneamento Integrado dos

Municípios do Tejo e Trancão, S.A. pretende utilizar a faculdade que lhe é dada na citada cláusula 4.ª, cedendo os seus créditos remanescentes sobre o Município de Loures a terceiros.

G. Nesse sentido vem a Simtejo – Saneamento

Integrado dos Municípios do Tejo e Trancão, S.A. propor alterações ao Acordo de Pagamentos celebrado e respetivo Aditamento.

H. As alterações propostas visam atualizar os

créditos, no âmbito do Acordo de Pagamentos e respetivo Aditamento celebrados, sobre o Município de Loures; bem como estabilizar as condições contratuais.

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I. As alterações ora propostas não se mostram financeiramente desfavoráveis ao Município de Loures. Pois, existe uma diminuição da taxa de juros ora proposta face à contratualmente aplicável até então no âmbito do Acordo de Pagamentos e respetivo Aditamento, bem como face à legalmente definida para os juros de mora. E mantêm-se como limite máximo a taxa de juros de mora legalmente definida.

J. O Acordo de Pagamentos e respetivo

Aditamento é um instrumento que tem permitido ao Município de Loures regularizar a dívida, ali reconhecida, à Simtejo – Saneamento Integrado dos Municípios do Tejo e do Trancão, S.A..

Tenho a honra de propor: Que a Câmara Municipal de Loures delibere, nos termos da alínea ccc) do n.º 1 do artigo 33.º do Anexo I da Lei n.º 5/2013, de 12 de setembro, e da alínea c) do n.º 1 do artigo 6.º da Lei n.º 8/2012, de 21 de fevereiro, na sua redação atual, apreciar e submeter a autorização da Assembleia Municipal de Loures o Aditamento, conforme minuta junta em anexo, ao Acordo de Pagamentos celebrado em 8 de novembro de 2012 com a Simtejo – Saneamento Integrado dos Municípios do Tejo e Trancão, S.A., que resumidamente se traduz: 1. Na atualização do valor em dívida que, a

março de 2015, perfaz o montante de € 6.133.741,44 (seis milhões, cento e trinta e três mil, setecentos e quarenta e um euros e quarenta e quatro cêntimos), (alteração à cláusula 1.ª do Acordo de Pagamentos).

2. Na atualização, atendendo ao montante

referido na alínea anterior, do número de prestações em dívida para 27 e na alteração da taxa de juro para a taxa de juro da Euribor a 6 meses acrescida do spread de 1,4% arredondado à milésima superior, tendo como limite máximo a taxa de juros de mora legalmente definida (alteração aos n.ºs 1 e 2 da cláusula 2.ª do Acordo de Pagamentos na redação constante do Aditamento).

3. Na revogação do n.º 3 (pagamento integral ao

parcial das prestações) e do n.º 6 (modo de pagamento das prestações) da cláusula 2.ª, da cláusula 5.ª (revisão do Acordo) e da cláusula 6.ª (responsabilização da Simtejo – Saneamento Integrado dos Municípios do Tejo e do Trancão, S.A.) do Acordo de Pagamentos na redação constante do Aditamento.

Loures, 24 de março de 2015

O Presidente da Câmara

(a) Bernardino Soares

SEGUNDO ADITAMENTO AO ACORDO DE PAGAMENTO

Entre: Município de Loures, com sede na Praça da Liberdade, 2670-501 Loures, pessoa coletiva n.º 501294996, adiante designado por Primeiro Contraente, representado pelo Presidente da Câmara Municipal de Loures, Dr. Bernardino José Torrão Soares, com poderes para o ato e SIMTEJO – Saneamento Integrado dos Municípios do Tejo e Trancão, S.A., sociedade anónima, com sede em Lisboa, na ETAR de Alcântara, na Avenida de Ceuta, matriculada na Conservatória do Registo Comercial de Lisboa, com o NIPC 505908093 e com o capital social de € 38.700.000,00 (trinta e oito milhões e setecentos mil euros) adiante designada por Segundo Contraente, representada pelo Presidente do Conselho de Administração, Eng.º Carlos Manuel Martins e pelo Administrador Dr. José Henrique Guimarães Salgado Zenha, com poderes para o ato sendo ambos os contraentes conjuntamente designados como partes; e considerando que: A) Em 8 de novembro de 2012 foi celebrado

entre as partes o Acordo de Pagamentos, adiante como tal designado;

B) Em 18 de setembro de 2013 foi celebrado

entre as partes o Aditamento ao Acordo de Pagamento, adiante designado por Aditamento, que alterou o Acordo de Pagamentos;

C) Tendo em conta a evolução do Acordo de

Pagamentos, com o seu cumprimento até ao presente, mas também o interesse da Simtejo em proceder à cessão dos créditos remanescentes à Banca, é conveniente adaptar o Acordo de Pagamentos à sua situação atual e estabilizar as suas condições contratuais;

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é celebrado o seguinte Segundo Aditamento ao Acordo de Pagamento, adiante designado por Segundo Aditamento:

Cláusula 1.ª

A Cláusula 1.ª do Acordo de Pagamentos passa a ter a seguinte redação: O Primeiro Contraente reconhece a obrigação de pagamento de faturas/notas de débito emitidas pela Segunda Contraente identificadas no Anexo 1 ao presente Acordo de Pagamentos, do qual faz parte integrante, perfazendo a quantia de € 6.133.741,44 (seis milhões cento e trinta e três mil, setecentos e quarenta e um euros e quarenta e quatro cêntimos), relativas a serviços prestados de saneamento de águas residuais no âmbito do contrato de recolha e tratamento de efluentes.

Cláusula 2.ª

1. Os n.ºs 1 e 2 da Cláusula 2.ª do Acordo de Pagamentos passam a ter a seguinte redação:

1. A dívida mencionada na cláusula anterior será

paga à Segunda Contraente pelo Primeiro Contraente, em 27 (vinte e sete) prestações mensais, nos termos definidos no plano de pagamentos constantes do Anexo 2, sendo a taxa de juro da Euribor a 6 (seis) meses, acrescida do spread de 1,4%, arredondado à milésima superior.

2. A taxa referida no número anterior não poderá

em caso algum ser superior à taxa de juros de mora definida por lei.

2. São revogados os n.ºs 3 e 6, com a redação

constante do Aditamento, da Cláusula 2.ª do Acordo de Pagamentos.

Cláusula 3.ª

São revogadas as Cláusula 5.ª e 6.ª do Acordo de Pagamento.

Cláusula 4.ª

Mantêm-se em vigor as restantes cláusulas do Acordo de Pagamentos, com as alterações decorrentes do Aditamento.

Cláusula 5.ª

1. O Anexo A do Acordo de Pagamento é substituído pelo Anexo 1 ao presente Segundo Aditamento.

2. O Anexo B2 do Acordo de Pagamento,

constante do Aditamento, é substituído pelo Anexo 2 ao presente Segundo Aditamento.

O presente Segundo Aditamento, que contém dois anexos que dele fazem parte integrante, foi celebrado, em duas vias, em Loures, em … .

O Primeiro Contraente

O Segundo Contraente

Anexo 1 Relação das Faturas e das Notas de Débito

Nº doc. Ano Data doc.

Dívida

comercial

vencida 3140381630 2011 30-09-2011 € 204.606,88 a)

3140381644 2011 31-10-2011 € 651.498,07 3140381658 2011 30-11-2011 € 653.903,80 3140381672 2011 31-12-2011 € 651.587,56 3140540103 2012 29-02-2012 € 19.843,83 3140381722 2012 29-02-2012 € 658.163,06 3140381733 2012 31-03-2012 € 658.850,45 3140381746 2012 30-04-2012 € 659.054,26 3140381762 2012 31-05-2012 € 660.118,22 3140381778 2012 30-06-2012 € 658.112,67 3140381800 2012 31-07-2012 658.002,64

€ 6.133.741,44 a) valor remanescente da fatura 3140381630

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Anexo 2

PLANO DE PAGAMENTOS

A) 27 PRESTAÇÕES B) PRESTAÇÃO COMPOSTA DE CAPITAL C) O JURO, VARIÁVEL DE ACORDO COM A TAXA DE

JURO A APLICAR

Mês 0 6.133.741.44

Mês 1 abr-15 227.175.61 227.175.61 5.906.565.83

Mês 2 mai-15 227.175.61 227.175.61 5.679.390.22

Mês 3 jun-15 227.175.61 227.175.61 5.452.214.61

Mês 4 jul-15 227.175.61 227.175.61 5.225.039.00

Mês 5 ago-15 227.175.61 227.175.61 4.997.863.40

Mês 6 set-15 227.175.61 227.175.61 4.770.687.79

Mês 7 out-15 227.175.61 227.175.61 4.543.512.18

Mês 8 nov-15 227.175.61 227.175.61 4.316.336.57

Mês 9 dez-15 227.175.61 227.175.61 4.089.160.96

Mês 10 jan-16 227.175.61 227.175.61 3.861.985.35

Mês 11 fev-16 227.175.61 227.175.61 3.634.809.74

Mês 12 mar-16 227.175.61 227.175.61 3.407.634.13

Mês 13 abr-16 227.175.61 227.175.61 3.180.458.52

Mês 14 mai-16 227.175.61 227.175.61 2.953.282.92

Mês 15 jun-16 227.175.61 227.175.61 2.726.107.31

Mês 16 jul-16 227.175.61 227.175.61 2.498.931.70

Mês 17 ago-16 227.175.61 227.175.61 2.271.756.09

Mês 18 set-16 227.175.61 227.175.61 2.044.580.48

Mês 19 out-16 227.175.61 227.175.61 1.817.404.87

Mês 20 nov-16 227.175.61 227.175.61 1.590.229.26

Mês 21 dez-16 227.175.61 227.175.61 1.363.053.65

Mês 22 jan-17 227.175.61 227.175.61 1.135.878.04

Mês 23 fev-17 227.175.61 227.175.61 908.702.44

Mês 24 mar-17 227.175.61 227.175.61 681.526.83

Mês 25 abr-17 227.175.61 227.175.61 454.351.22

Mês 26 mai-17 227.175.61 227.175.61 227.175.61

Mês 27 jun-17 227.175.61 227.175.61 0.00

6.133.741.44

Período Data Prestação Capital Capital em dívida

(Aprovada por maioria, com 1 abstenção do Bloco de Esquerda)

Proposta de aprovação da celebração de Acordo de Pagamentos com a Simtejo - Saneamento Integrado dos Municípios do Tejo e Trancão, S.A.. (Deliberação e aprovação nos termos do disposto na alínea k) do n.º 2 do artigo 25.º da Lei n.º 75/2013, de 12 de setembro, conjugado com a alínea c) do n.º 1 do artigo 6.º da Lei n.º 8/2012, de 21 de fevereiro).

PROPOSTA DE DELIBERAÇÃO

n.º 126/2015

[Aprovada na 36.ª Reunião Ordinária

de Câmara Municipal, realizada em 1 de abril de 2015]

Considerando que: A. A Simtejo – Saneamento Integrado dos

Municípios do Tejo e Trancão, S.A. foi criada através do Decreto-Lei n.º 288-A/2001, de 10 de novembro.

B. Foi celebrado entre o Município de Loures e a

Simtejo – Saneamento Integrado dos Municípios do Tejo e Trancão, S.A. um contrato de prestação de serviços, desta sociedade comercial ao Município, de recolha e tratamento de efluentes. A faturação da prestação de serviços da Simtejo - Saneamento Integrado dos Municípios do Tejo e Trancão, S.A. é debitada à Câmara Municipal de Loures.

C. A Simtejo - Saneamento Integrado dos

Municípios do Tejo e Trancão, S.A. tem vindo a prestar serviços ao Município de Loures no âmbito daquele contrato.

D. A Simtejo - Saneamento Integrado dos

Municípios do Tejo e Trancão, S.A. é um fornecedor do Município com dívida vencida resultante da prestação de serviços supra identificada e de juros de mora.

E. Os constrangimentos financeiros que têm

existido tornaram impossível o pagamento integral e imediato à Simtejo - Saneamento Integrado dos Municípios do Tejo e Trancão, S.A..

F. O n.º 1 do artigo 89.º da Lei n.º 82-B/2014, de

31 de dezembro, que aprova o Orçamento do Estado para 2015, estabelece que os municípios com dívidas vencidas a entidades gestoras de sistemas multimunicipais de saneamento devem apresentar um plano para a sua regularização com vista à celebração dum acordo de pagamentos que não exceda um prazo superior a cinco anos.

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G. O Decreto-Lei n.º 127/2012, de 21 de junho, que visa estabelecer, nos termos e para os efeitos do disposto na Lei n.º 8/2012, de 21 de fevereiro – Lei dos Compromissos e dos Pagamentos em Atraso – os procedimentos necessários à aplicação da mesma e à operacionalização da prestação de informação, excluiu a dívida em acordo de pagamentos do âmbito dos pagamentos em atraso (artigo 4.º n.º 2).

H. A celebração dum acordo de pagamentos

permite ao Município negociar uma taxa de juro de mora aplicável às prestações vencidas inferior à taxa de juros de mora legalmente definida e aplicável, portanto, a situações de mora.

Tenho a honra de propor: Que a Câmara Municipal de Loures delibere, nos termos da alínea ccc) do n.º 1 do artigo 33.º do Anexo I da Lei n.º 75/2013, de 12 de setembro, e da alínea c) do n.º 1 do artigo 6.º da Lei n.º 8/2012, de 21 de fevereiro, na sua redação atual, apreciar e submeter a autorização da Assembleia Municipal de Loures a celebração do Acordo de Pagamentos com a Simtejo – Saneamento Integrado dos Municípios do Tejo e Trancão, S.A., conforme minuta junta em anexo, que resumidamente se traduz: 1. No pagamento faseado da dívida vencida no

valor de € 1.962.502,07 (um milhão novecentos e sessenta e dois mil, quinhentos e dois euros e sete cêntimos), melhor identificada nos Anexos à minuta do Acordo de Pagamentos a celebrar, com início a 1 de outubro de 2015 e termo a 8 de março de 2020, em 10 prestações semestrais, no valor de € 196.250,21 acrescidas dos juros, calculados à taxa contratualizada.

2. O valor em dívida vence juros à taxa nominal

correspondente à Euribor a 6 meses (base 360 dias), divulgada no segundo dia útil anterior ao início de cada período de contagem de juros, arredondada para a milésima de ponto percentual superior, acrescida de 1,75%.

3. A Simtejo - Saneamento Integrado dos

Municípios do Tejo e Trancão, S.A. fica autorizada a ceder os créditos previstos e reconhecidos no Acordo de Pagamentos a celebrar, no todo ou em parte, a terceiros.

4. O Acordo de Pagamentos a celebrar implica um compromisso plurianual, conforme Anexo B da minuta do Acordo de Pagamentos a celebrar.

Loures, 24 de março de 2015

O Presidente da Câmara

(a) Bernardino Soares

ACORDO DE PAGAMENTO

Entre: Município de Loures, com sede na Praça da Liberdade, 2670-501 Loures, pessoa coletiva n.º 501294996, adiante designado por Primeiro Contraente, representado pelo Presidente da Câmara Municipal de Loures, Dr. Bernardino José Torrão Soares, com poderes para o ato e SIMTEJO – Saneamento Integrado dos Municípios do Tejo e Trancão, SA, sociedade anónima, com sede em Lisboa, na ETAR de Alcântara, na Avenida de Ceuta, matriculada na Conservatória do Registo Comercial de Lisboa, com o NIPC 505908093 e com o capital social de €38.700.000,00 (trinta e oito milhões e setecentos mil euros) adiante designada por Segundo Contraente, representada pelo Presidente do Conselho de Administração, Eng.º Carlos Manuel Martins e pelo Administrador Dr. José Henrique Guimarães Salgado Zenha, com poderes para o ato sendo ambos os contraentes conjuntamente designados como partes.

Cláusula 1.ª

O Município reconhece a obrigação de pagamento de faturas/notas de débito emitidas pelo Segundo Contratante identificadas no Anexo A ao presente ACORDO, do qual faz parte integrante, perfazendo a quantia de € 1.962.502,07 (um milhão novecentos e sessenta e dois mil quinhentos e dois euros e sete cêntimos), relativas a serviços prestados de saneamento de águas residuais no âmbito do contrato de recolha e tratamento de efluentes.

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Cláusula 2.ª

1. A dívida mencionada na cláusula anterior será paga ao Segundo Contratante pelo Município em 10 (dez) prestações semestrais, nos termos definidos no Plano de Pagamentos constante do Anexo B ao presente ACORDO, do qual faz parte integrante.

2. Sobre as prestações constantes do Anexo B

incidirão juros à taxa nominal correspondente à Euribor a 6 meses (base 360 dias), divulgada no segundo dia útil anterior ao início de cada período de contagem de juros, arredondada para a milésima de ponto percentual superior, acrescida de 1,75%.

3. A taxa referida no número anterior não poderá

ser em caso algum superior à taxa de juros de mora definida por lei.

4. O Município reserva-se ainda o direito de

proceder ao pagamento antecipado, integral ou parcial, das prestações vincendas.

5. No caso do Município proceder ao pagamento

integral e de uma só vez do montante das prestações identificadas no Anexo B, o Segundo Contratante renuncia ao direito de faturar os juros de mora então vincendos devidos por essas prestações.

6. O atraso no pagamento das prestações

referidas no n.º 1, por um período superior a 120 (cento e vinte) dias, confere ao Segundo Contratante o direito de receber as prestações vencidas e vincendas.

Cláusula 3.ª

O Município declara aceitar que o Segundo Contratante ceda os créditos previstos e reconhecidos no presente ACORDO e respetivos Anexos, no todo ou em parte, a terceiros, bastando, para tanto, a comunicação, por escrito, do Segundo Contratante, no prazo máximo de 8 (oito) dias após a sua concretização.

Cláusula 4.ª

As prestações definidas no Plano de Pagamentos serão pagas através de transferência bancária para a conta correspondente ao IBAN: PT50 0007 0096 0002 2450 003 42, ou outro que seja subsequentemente indicado, cumprindo ao Município proceder ao envio, à Segunda Contraente, do comprovativo da realização de pagamento da prestação.

Cláusula 5.ª

O presente ACORDO, constante da Proposta n.º ________, foi aprovado pela Câmara Municipal de Loures em __________ e, pela Assembleia Municipal, na sua ___sessão, realizada _________. O presente acordo, que contém dois anexos que dele fazem parte integrante, foi celebrado, em duas vias, em Loures, em ___ de _______ de 2015.

O Primeiro Contraente

O Segundo Contraente

Anexo A

Relação das Faturas e das Notas de crédito

Nº doc. Ano Data doc. Dívida comercial

vencida

3140382411 2014 30-11-2014 665.556,95 €

3140382430 2014 31-12-2014 664.668,77 €

3140382443 2014 31-01-2015 682.521,27 €

NC 3140510205 2015 31-01-2015 -305,44 €

NC 3140510204 2015 31-01-2015 -970,23 €

NC 3140510203 2015 31-01-2015 -276,34 €

NC 3140510229 2015 33-03-2015 -48.692,91 €

1.962.502,07 €

Anexo B PLANO DE PAGAMENTOS

A) PERÍODO FIXO 10 PRESTAÇÕES

SEMESTRAIS

Prestação Data Prestação

de Capital

Capital em dívida

0 1.962.502,07

1 01-10-2015 196.250,21 1.766.251,86

2 29-03-2016 196.250,21 1.570.001,66 3 25-09-2016 196.250,21 1.373.751,45 4 24-03-2017 196.250,21 1.177.501,24

5 20-09-2017 196.250,21 981.251,04

6 19-03-2018 196.250,21 785.000,83

7 15-09-2018 196.250,21 588.750,62

8 14-03-2019 196.250,21 392.500,41

9 10-09-2019 196.250,21 196.250,21

10 08-03-2020 196.250,21 0,00

1.962.502,07

Page 19: Edição Especial n.º 3 11 de abril de 2015

EDIÇÃO ESPECIAL

N.º 3

11 de ABRIL de 2015

20

Juros são calculados nos termos da cláusula 2.ª do Contrato. (Aprovada por maioria, com 23 votos a favor, 13 votos contra do Partido Socialista e 2 abstenções do PCTP-MRPP e Bloco de Esquerda) NOTA: Anteriormente à votação da Proposta n.º 126/2015 supra, e na sequência de diversas intervenções, pelo Representante da Coligação Democrática Unitária, Francisco Pereira, foi apresentado requerimento no sentido de votação imediata da Proposta n.º 126/2015. Colocado à votação, aquele requerimento foi indeferido por maioria

A Sessão terminou às 20h06 minutos, ficando agendada nova Reunião para o dia 16 de abril de 2015.