edição especial dezembro 2014

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Golpes mais comuns no fim do ano e como fugir deles Carlos Marun, agradece a Deus e a toda população hospitaleira de MS Magnatas do ônibus ganham fortunas para carregar passageiros >> Pág. 12 >> Pág. 18 EDITORIAL: A NO DE CONQUISTAS PAU DE ARARA BOAS FESTAS!!! Ano XII • Edição N. 235 • Campo Grande/MS • 2ª Quinzena de Dezembro/2014 • www.oconsumidornews.com.br Falando dos seus direitos - por Giselle Marques >> Pág. 21 Para Mario Cesar, 2014 foi de trabalho, homenagens e decisões importantes Bando de Bertholdo e João Amorim está na mira da Justiça do Estado de Mato Grosso do Sul >> Pág. 13 >> Pág. 7 QUADRILHA COMPROMISSO >> Pág. 8 RATARIA PREFEITO convoca todo o secretariado

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Edição Especial

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Page 1: Edição Especial Dezembro 2014

Golpes mais comuns no fim do ano e como fugir deles

Carlos Marun, agradece a Deus e a toda população hospitaleira de MS

Magnatas do ônibus ganham fortunas para carregar passageiros

>> Pág. 12 >> Pág. 18

EDITORIAL: AnO DE cOnquIsTAs PAu DE ARARABOAs FEsTAs!!!

Ano XII • Edição N. 235 • Campo Grande/MS • 2ª Quinzena de Dezembro/2014 • www.oconsumidornews.com.br

Falando dos seus direitos - por Giselle Marques>> Pág. 21

Para Mario Cesar, 2014 foi de trabalho, homenagense decisões importantes

Bando de Bertholdo e João Amorim está na mira da Justiça do Estado de Mato Grosso do Sul

>> Pág. 13

>> Pág. 7

quADRILhA

cOmPROmIssO

>> Pág. 8

RATARIA

Prefeito convoca todo o secretariado

Page 2: Edição Especial Dezembro 2014

O desejo de presentear, ou mesmo dar aquela lem-brancinha pra uma pessoa especial após um ano inteiro de economia predominam a época de fim de ano, não é? A temporada é boa tanto no comércio físico quanto no e commerce, mas é preciso cuidado, porque o espírito de natal contagia também cibercriminosos.

Golpes mais usados Mensagem para você - À medida que as vendas online aumentam, o risco de envio de notificações e golpes de phishing - forma de fraude eletrônica, caracterizada por tentativas de adquirir dados pessoais de diversos tipos; senhas, dados financeiros como número de cartões de crédito e outros dados pes-soais - é cada vez maior. Em-bora haja risco de malware durante o ano todo, uma vez que muitas pessoas fazem compras de fim de ano online, os consumidores ficam mais propensos a clicar em uma notificação de envio de e-mail ou phishing porque acham que é legítima.

Propaganda enganosa - Todo mundo procura van-tagens e promoções nas compras de fim de ano. Mas tenha os olhos bem abertos ao comprar online os produtos mais cobiçados da tempo-rada: links perigosos, con-cursos duvidosos em redes sociais e cartões de presente falsos são apenas algumas das maneiras que os golpistas utilizam para tentar roubar informações pessoais.

Doações a Instituições de caridade - O espírito natalino colabora para que muitas pessoas façam doações a instituições de caridade. Infelizmente, porém,

há quem se aproveite da boa vontade alheia. Desconfie de instituições de caridade que possam chegar ao seu conhecimento via e-mail ou que sejam compartilhadas de forma viram em redes sociais.

Aplicativos falsos - Graças ao avanço contínuo da tecnologia, graças a apli-cativos, seu dispositivo móvel pode verificar a temperatura da sua casa, mantê-lo co-nectado à rede social e adi-cionar filtros divertidos para suas fotos de festas de fim de ano. Mas atenção, porque até mesmo aplicativos aparen-temente oficiais ou festivos podem ser maliciosos.

Ofertas imperdíveis de viagens - Com o aumento de viagens durante os períodos de pico de férias, os golpistas estão prontos para tirar vantagem do fato de que os consumidores muitas vezes ficam menos cuidadosos em relação à segurança. Existem muitos links falsos sobre ofertas de viagens online que podem conter spywares, que acessam informações por meio do registro de compu-tadores infectados.

Faça pesquisas - Pesquise para se certificar de que a em-presa ou instituição é legítima, o que pode ser feito direta-mente no Reclame AQUI!

Mantenha-se infor-mado - Os golpes e roubos de identidade acontecem com muita frequência ao longo do ano. Com a tem-porada de compras, porém, o perigo aumenta. É impor-tante estar constantemente ciente dos novos ataques virtuais ou ameaças do mer-cado, além de estar sempre de olho na fatura do cartão de crédito.

Campo Grande/MS • 2ª Quinzena de Dezembro/2014

Golpes mais comuns no fimdo ano e como fugir deles

Editorial

DIRETOR EXECUTIVOWaldson Godoi - Cel (67) 9982-9080DIRETORES ADMINISTRATIVOS

Ana Karolina Martins e Tainara RayssaDEPTO JURÍDICO

Giselle Marques - OAB/MS 4966 - OAB/RJ 175297DIAGRAMAÇÃOAndré Dornelles

Consumidor News - Revista e Site CNPJ 16.670.942/0001-17 - I.M. 00173441002

Rua Camilo Gal, 401 - CEP 79091-000 Campo Grande - Mato Grosso do Sul

E-mail: [email protected]@oconsumidornews.com.br

O Consumidor News (67) 3028-5060

www.consumidornews.com.br

Expediente

Nossa, como o ano passou rápido! Normal-mente, no mês de de-zembro, muitas pessoas se pegam dizendo frases como esta. E, realmente, em 2014 as coisas acon-teceram depressa, mais ainda assim, de maneira que valeram a pena serem vividas.

Nós, da equipe Jornal O Consumidor, tivemos um ano de lutas, batalhas e desafios, mas também muito abençoado, cheio de vitórias, conquistas, realizações e de espe-ranças sempre reno-vadas. Sem dúvida, acre-ditamos que 2014 tenha sido exatamente assim para cada um dos sul-mato-grossenses.

Que dezembro seja um mês propício para que cada cidadão faça uma retrospectiva, seguida de análise crítica, de tudo que viveu nos últimos 11 meses. É importante que a pessoa reconheça as falhas e as fraquezas, se propondo a não cometer os mesmos erros em 2015. Assim, a tendência é de que todos se tornem ainda melhores a cada ano, seja na vida pessoal, afetiva, profissional ou espiritual.

Aprenda também a reconhecer as ações de bondade e se desafie a praticá-las mais vezes em 2015, levando ainda mais carinho, otimismo,

amor, felicidade, alegria, incentivo, esperança, mo-tivação e fé para fami-liares, amigos, colegas de trabalho e conhecidos.

Que neste ano novo as famílias realizem o sonho da casa própria, que os alunos tenham uma educação de quali-dade, que os professores sejam finalmente valori-zados, que mais ruas de Campo Grande recebam asfalto, que sejam cons-truídas mais creches, es-colas, postos de saúde, parques, praça, quadras de esporte e casas popu-lares.

Esperamos que em 2015, as pessoas con-sigam realizar todos os seus sonhos e alcançar todas as suas metas, in-

clusive aquelas que fi-caram para trás em 2014. Afinal, nunca é tarde para recuperar o tempo per-dido e resgatar os ideais que ficaram no decorrer do caminho.

Assim como em 2014, 2013, 2012, 2011... No próximo ano não será diferente. O Jornal O Consumidor continuará parceiro do cidadão de bem, sempre em busca da verdade, da Justiça, des-mascarando os bandidos do colarinho branco, de-nunciando os esquemas de corrupção, cobrando as autoridades compe-tentes e reconhecendo o trabalho de quem atua com honestidade, serie-dade e compromisso com o povo não só da Capital,

mas de Mato Grosso do Sul como um todo.

Desejamos que 2015 seja o ano da prosperi-dade, da realização pes-soal e profissional, da promoção no trabalho, da aprovação no vesti-bular, da chegada do filho tão planejado, da con-quista daquele emprego almejado, da compra do carro, da moto, da casa, da viagem tão esperada.

Em poucos dias, será a hora de traçar objetivos pelos quais se deve lutar com toda garra para trans-formá-los em realidade. Por isso, sonhe, desde já, com um 2015 de muito su-cesso porque é exatamente isso que nós do Jornal O Consumidor desejamos a todos vocês!!!

Boas FEstas

Que 2015 seja de muito sucesso!!!

Page 3: Edição Especial Dezembro 2014

Os desembargadores da 5ª Câmara Cível do Tribunal de Justiça de Mato Grosso do Sul con-denaram uma operadora de planos de saúde, a CASSEMS - Caixa de As-sistência dos Servidores do Mato Grosso do Sul, a pagar indenização de R$ 10 mil a um paciente que passou pelos proce-dimentos preparatórios para realização de uma cirurgia que não foi re-alizada. O médico não compareceu na data, no local e no horário agen-dados.

Em primeiro grau, o pedido de indenização foi julgado improcedente. A operadora alegou que os procedimentos cirúr-gicos são marcados pelo próprio médico e que não havia situação de urgência ou de risco que

pudesse expor o apelante a perigo.

Ela também apontou que o apelante é usu-ário de outra operadora de planos de saúde e que realizaria o proce-dimento no hospital por determinação do médico que o atendera e que, na data em que o pa-ciente foi internado para

o procedimento, houve desencontro de infor-mações, que não afasta a responsabilidade do profissional e nem gera a responsabilização da operadora.

O juízo de primeiro grau entendeu que a culpa era exclusiva do médico.

Contudo, para o re-visor do processo, de-

sembargador Júlio Ro-berto Siqueira Cardoso, é solidária a responsabi-lidade entre o hospital e o médico que utiliza suas dependências para a rea-lização de cirurgia, ainda que não haja vínculo em-pregatício entre eles.

“Está claro, em meu entender, a falha do mé-dico pela ausência e pela falta de prévio aviso, bem como a responsabilidade do hospital, seja por via objetiva e até mesmo sub-jetiva, diante da falta de comunicação com o mé-dico para confirmação do procedimento. Por-tanto, o hospital deve ser condenado a indenização pelos danos morais so-fridos”, afirmou o revisor em seu voto, que ainda não vedou eventual ação da casa de saúde contra o profissional.

Campo Grande/MS • 2ª Quinzena de Dezembro/2014

Plano de saúde é condenado apagar R$ 10 mil de indenização

Em mS

O mês de no-vembro fechou com 121.719 motos produ-zidas no Brasil, a As-sociação Brasileira das Fabricantes de Motocicletas e Simi-lares (Abraciclo).

De acordo com a entidade, o número corresponde a queda de 22%, em relação ao mesmo período de 2013, quando 156.044 unidades foram produzidas no país.

Comparando a outubro passado, com 144.596 motos fabricadas, a baixa foi de 15,8%. No acumulado dos 11 meses do ano, com 1.429.012

unidades produzidas, a queda é de 10,2%.

Para a Abraciclo, o ano de 2014 deve ter-minar com cerca de 1,47 milhão de motos produ-zidas no território na-cional, o que represen-tará queda de 12% frente a 2013, que teve 1.637.477 de unidades.

Com a conclusão do último reajuste tarifário de 2014 pela Agência Na-cional de Energia Elétrica (Aneel), a conta de luz subiu, em média, 17,38% em 2014. O porcen-tual considera o reajuste dado às 64 distribuidoras de energia elétrica que atuam no País e atendem 74,4 milhões de unidades consumidoras.

O aumento médio das tarifas cobradas da in-dústria (alta tensão) foi um pouco maior e atingiu de 18,11%. Para consumi-dores residenciais (baixa tensão), a conta de luz subiu, em média, 17,08% neste ano. Cada distribui-dora tem uma data fixa de reajuste tarifário.

O reajuste médio de 17,38% está em linha com as projeções do Banco Central. No dia 5 de no-vembro, pela quinta vez no ano, o BC revisou sua projeção de reajuste para as tarifas de energia elétrica neste ano, para 17,6%, segundo ata do Comitê de Política Mone-tária (Copom). A ata da última reunião do Copom, realizada será divulgada e pode trazer nova projeção para o aumento da tarifa de energia elétrica.

A Peugeot divulgou uma convocação de recall envolvendo os modelos C3, C3 Picasso e Aircross devido a um problema nas buchas do braços da sus-pensão dianteira. Agora, a fabricante inclui também o hatch 208 no chamado, fabricado entre maio e dezembro de 2013.

De acordo com a em-presa, a dureza excessiva das buchas localizadas no interior dos braços da suspensão dianteira pode ocasionar fissuras nos braços, levando-os a se romper e causando o deslocamento das rodas dianteiras. Isso causaria perda de dirigibilidade do veículo e grave risco de acidentes. Por isso, o serviço a ser realizado consiste em substituir os

braços, processo que leva quatro horas.

Os modelos 208 envol-vidos no recall possuem chassis não sequenciais de EB010381 aFB000004, com data de fabricação entre 20/05/2013 e 20/12/2013.

O atendimento é gra-tuito e deve ser agendado previamente em uma con-cessionária da marca. Para obter mais informa-ções, a Peugeot disponibi-liza o telefone 0800 703 24 24 e seu site.

Produção de motos recua 22% em novembro ante 2013

Conta de luz fecha 2014 com alta média de 17,38%

Peugeot convoca recall por problemas nas buchas

O Conselho Nacional de Trân-sito (Contran) determinou, em resolução, que motos deverão sair de fábrica com sistemas que auxiliam na frenagem. Eles serão exigidos, de forma escalonada, a partir de 2016. Primeiro, para 10% das motocicletas novas. Até 2019, chegarão a 100%.

As motos novas que têm menos de 300 cc po-derão ser equipadas com freios ABS, como o dos carros, que evita o trava-mento das rodas, ou com o CBS, que distribui pro-porcionalmente a força de frenagem para as duas rodas, a fim de garantir uma desaceleração rá-pida e segura.

Para motos com mais de 300 cc será obrigatório o ABS. Em motos de alta cilindrada, o sistema de freios ABS já está pre-sente na maioria dos mo-delos. BMW, Harley-Davi-

dson, Ducati e Triumph possuem ABS em toda sua linha vendida no Brasil.

O ABS permite frear forte a moto sem que a roda traseira levante. Ao acioná-lo, a alavanca do freio ou o próprio pedal podem trepidar, o que é normal.

CBS é sigla em inglês para “Combined Braking System” (sistema de freios combinados, em tradução livre). É mais barato e também diferente do ABS. Enquanto nos freios tra-dicionais existem aciona-dores independentes para frear a roda da frente (manete direito) e a tra-seira (pedal), o sistema combinado reparte a força de atuação entre os dois eixos.

Contran torna obrigatório sistema de freios ABS ou CBS

Em 2016

QuEda

EnErgia dEfEito

Divulgação

Divulgação

Tribunal de JusTiça de Ms condenaraM a operadora de planos de saúde casseMs

MoTos deverão sair coM sisTeMas de fábrica

MoTos deverão sair coM sisTeMas de fábrica

Divulgação

DivulgaçãoDivulgação

peugeoT divulgou uMa convocação de recalla conTa de luz subiu, eM Média, 17,38%

Page 4: Edição Especial Dezembro 2014

Mato Grosso do Sul é o 5º pior estado brasileiro quando o assunto é o En-sino Médio, mais especifi-camente, a conclusão da etapa por jovens de até 19 anos. O levantamento divul-gado pela ONG Todos pela Educação, com base nos dados da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios (Pnad) de 2013, revela que os números sul-mato-gros-senses só ficam à frente de Alagoas, Bahia, Maranhão e Pará, estados situados nas duas regiões do País com os piores índices.

Dos adolescentes e jovens de até 19 anos que ingressam no Ensino Médio, apenas 42,2% concluíram o 3º ano em 2013. Mato Grosso do Sul está apenas 8,8 pontos porcentuais acima do ín-dice do pior estado brasi-leiro no ranking, o Pará, e 25,9 pontos porcen-

tuais atrás do Distrito Federal, que apresentou conclusão de 68,1% dos alunos que entraram no Ensino Médio.

A pesquisa revela, ainda, que o Estado ficou atrás de unidades da Fe-deração conhecidas em todo o País pela baixa qualidade do ensino. Entre

elas, estão: Amapá, Ron-dônia e Roraima. Com o baixo índice, Mato Grosso do Sul também ficou atrás do índice brasileiro de 54,3% de conclusão da etapa educacional.

Outro índice que pre-ocupa a educação sul-mato-grossense é a com-paração dos números de

2013 em relação aos ín-dices de anos anteriores. Em 2012, o Estado tinha índice de 54,2% de apro-vação; na época, o valor era um pouco superior ao índice do Brasil, quando 53% dos jovens e adoles-cente que ingressaram no Ensino Médio concluíram os estudos.

Campo Grande/MS • 2ª Quinzena de Dezembro/2014

A presidente Dilma Rousseff vetou, integral-mente, o Projeto de Lei 7.082/2010, que reduz a contribuição social do empregador e do empre-gado doméstico ao Insti-tuto Nacional do Seguro Social (INSS). Para re-jeitar a proposta, Dilma alegou “contrariedade ao interesse público” e “impacto negativo” nas contas do governo de cerca de R$ 600 milhões por ano, “não condizente com o momento econô-mico atual”.

A proposta, aprovada pelo Congresso na pri-meira quinzena de no-vembro, criaria uma alí-quota única de 6% sobre o salário para a contri-buição social recolhida por empregador e pelo

trabalhador. A legislação atual prevê alíquotas que variam entre 8%, 9% e 11% de recolhimento pelo funcionário domés-tico. Já a contribuição devida pelo patrão é de 12% do salário do em-pregado.

Na justificativa do veto, Dilma destaca que o projeto é anterior à Emenda das Domésticas. “O Projeto de Lei foi pro-posto anteriormente à promulgação da Emenda Constitucional nº 72, de 2 de abril de 2013, cuja regulamentação legal, de forma integral e mais adequada, encontra-se em tramitação no Con-gresso Nacional”, cita na mensagem com a razão do veto, publicada no Diário Oficial da União.

Dilma veta projeto quereduz INSS de domésticas

Preço da cesta básica dispara em Campo Grande

Estudantes de Campo Grande já podem renovar passe

“Impacto negatIvo”

Levantamento

cadastramento e recadastramento

Estado tem o 5º pior Ensino Médio do País, diz pesquisa

educação

Divulgação

Campo Grande teve a quarta maior alta no preço da cesta básica no mês de novembro, se compa-rado com outubro, aponta pesquisa Dieese (Depar-tamento Intersindical de Estatística e Estudos So-

cioeconômicos), realizada em 18 capitais brasileiras.

Conforme o levanta-mento, houve variação de 2,52% no preço dos 13 alimentos que compõem a cesta, que custou R$ 303,69 em novembro. Um

aumento de R$ 7,47 em apenas 30 dias.

O Dieese constatou alta no valor da batata (60,14%), feijão (3,89%), pão francês (3,69%), manteiga (1,10%), carne (3,34%) e arroz (2,79%). O

café em pó foi o único que não teve variação no preço. Já o óleo de soja (-1,89%), açúcar (-0,62%), tomate (-9,76%), farinha de trigo (-3,36%), leite (-3,31%) e banana (-0,90%) tiveram queda nos preços.

A Agência Municipal de Transporte e Trânsito (Age-tran) abriu cadastramento e recadastramento digital do passe do estudante, em Campo Grande. O bene-fício pode ser solicitado por qualquer aluno matricu-lado em instituições de en-sino fundamental, médio, superior e cursos técnicos profissionalizantes de nível médio das redes públicas e particulares, que resida

a uma distância igual ou superior a dois quilômetros da unidade escolar.

Os interessados devem acessar o site: passe.ca-pital.ms.gov.br ou o link que estará disponível no site da prefeitura http://www.pmcg.ms.gov.br/ e preencher o formulário com dados pessoais.

Após o preenchimento do cadastro, o estudante deverá imprimir o número

do protocolo e entregar na instituição de ensino os seguintes documentos: cópia do CPF (se o aluno for maior de idade, cópia do seu CPF, se menor, cópia do CPF da mãe ou respon-sável); comprovante de re-sidência atualizado, em até 90 dias, ou declaração de re-sidência de próprio punho; cartão do estudante; uma foto 3x4 colorida recente e o comprovante de paga-

mento da guia, retirada em qualquer terminal de transbordo (para os novos alunos ou nos casos de segunda via).

Para o recadastramento, será obrigatório anexar foto 3x4 recente, colorida e com boa definição. A so-licitação deve-se à imple-mentação do sistema de fiscalização que contará com tecnologia de reconhe-cimento facial.

Divulgação

Adolescentes e jovens de Até 19 Anos que ingressAm no ensino médio, ApenAs 42,2% concluírAm

A presidente dilmA rousseff vetou, integrAlmente, o projeto de lei

Page 5: Edição Especial Dezembro 2014

Campo Grande/MS • 2ª Quinzena de Dezembro/2014

Cerca de 12,4 mil contri-buintes caíram na malha fina do Imposto de Renda (IR) de 2014 em Mato Grosso do Sul, conforme afirmou o delegado da Receita Federal de Campo Grande, Flávio de Barros Cunha. Com isso, eles ti-veram a declaração retida para verificações.

Cunha explicou que esses contribuintes come-teram possíveis infrações à legislação tributária. Segundo ele, mais de 50% das retenções ocorreram por conta de omissão de rendimentos.

“Muitas vezes, o contri-buinte esquece de colocar rendimento ou coloca de-pendente e não coloca rendimento do depen-

dente”, exemplificou.Problemas com des-

pesas médicas res-pondem por aproxima-damente 20% das reten-ções de declarações na malha fiscal no estado, de acordo com o delegado da Receita Federal.

Cunha informou ainda que outras 4.074 decla-rações do IR de 2014 fi-caram retidas em Mato Grosso do Sul. Em 2,7 mil delas, o contribuinte tem restituição a receber, mas tem débito com o Fisco. As outras 1,3 mil ficaram

retidas por conta de pro-blemas de inconsistência cadastral.

De um total de 381.632 declarações entregues em Mato Grosso do Sul em 2014, 4,32% estão na malha do Leão, de acordo com Cunha.

Mais de 12 mil contribuintes no Estado caem na malha fina

IR 2014

Ao mesmo tempo em que alertou que a in-flação deve ficar mais alta nos próximos meses, o Banco Central trabalha para que ela retorne “o mais rápido possível” para a convergência à meta, disse o presidente do BC, Alexandre Tom-bini.

“Olhando adiante, que do ponto de vista de po-lítica monetária me re-firo aos próximos anos, o Banco Central, neste momento, trabalha para fazer com que a inflação retome o mais rápido pos-sível à trajetória de con-vergência para a meta de 4,5% ao ano. O horizonte de convergência com o qual trabalhamos se es-tende até o final de 2016”, disse.

Tombini afirmou ainda que apesar do es-forço do BC ter como foco a trajetória da inflação nos próximos dois anos,

deve-se considerar que os ganhos decorrentes da esperada conver-gência da inflação para a trajetória de metas serão estendidos por vários anos, “podendo, inclusive, ter caráter de permanência”.

Em pronunciamento, Tombini afirmou que o BC manteve a in-flação sob controle nos últimos anos, embora reconhecendo que ela

deve permanecer ele-vada em 2015.

Tombini afirmou ainda que a situação da economia internacional continua complexa, mas que ela tende a ajudar na convergência da inflação no Brasil para a meta.

Segundo ele, as pers-pectivas para o setor externo em 2015 são mais positivas com maior crescimento da economia global.

Seguindo o movi-mento iniciado pela Vivo, a operadora Oi suspenderá o acesso de usuários que usarem todo o pacote de internet móvel. A mudança vai valer para clientes dos planos pré-pago e de con-trole da operadora. Quem quiser continuar com acesso à internet deverá recontratar o pacote de dados ou con-tratar um pacote adi-cional avulso.

Até o final de 2014, ou-tras operadoras também vão adotar a mudança no sistema. Antes, quando o cliente atingia o limite da franquia, tinha a veloci-dade reduzida, mas não suspensa.

Em comunicado, a Oi afirmou que o fim da ve-locidade reduzida, aliada ao novo modelo de co-brança por pacotes adi-cionais, é uma tendência mundial por garantir melhor experiência de navegação aos usuários de internet móvel.

A próxima grande operadora a cortar o

acesso será a Claro. Para continuar navegando, os clientes que esgotarem sua franquia de acesso poderão adquirir pacotes adicionais de conecti-vidade. De acordo com a Claro, os clientes já estão sendo informados das novas medidas.

De acordo com a Anatel, as regras do setor permitem às empresas adotar várias modali-dades de franquias e de cobranças, mas o Regu-lamento Geral de Direitos do Consumidor de Ser-viços de Telecomunica-ções determina que qual-quer alteração em planos de serviços e ofertas deve ser comunicada ao usu-ário, pela prestadora, com antecedência mínima de 30 dias.

O Departamento Nacional de Trânsito (Denatran) anunciou, o novo modelo da Car-teira Nacional de Ha-bilitação (CNH) e dos documentos do veículo – Certificado de Registro de Veículo (CRV) e Certi-ficado de Registro e Li-cenciamento de Veículo (CRLV). As novas ver-sões serão obrigatórias apenas para documentos emitidos a partir de 1º de julho de 2015.

As resoluções, publi-cadas no Diário Oficial da União desta quarta-feira,

informam que a nova versão dos documentos traz 28 dispositivos de segurança na carteira do motorista e 17 no CRV e CRLV. O objetivo da me-dida é impedir a falsifi-cação e adulteração dos documentos, além das fraudes no pagamento de licenciamento e IPVA.

A carteira de moto-rista passará a ter dois números de identifi-cação nacional e um de identificação estadual, além de novo layout e ser impressa em papel com marca d’água.

Inflação deve continuar alta

Operadoras cortarão acesso à web até o final do mês

Carteira de motorista mudará a partir de julho

AleRtA

PAcote

Documentos

Divulgação

Divulgação

Divulgação

A BMW convocou re-call para 513 de diversos modelos de sua linha ven-dida no Brasil. Estão en-volvidos na campanha os veículos 125i, Série 3 (320i e 328i), 528i, X1 (sDrive18i, sDrive20i, xDrive20i e xDrive28i), além de X3 xDrive28i e Z4 sDrive 20i fabricados entre junho de 2012 e junho de 2013.

A campanha iniciada quando foi detectada pro-blemas na lubrificação da bomba de vácuo. O defeito pode acarretar em redução da capacidade de frenagem do carro.

Em situações de fre-nagem abrupta, podem ocorrer acidentes e danos físicos e materiais.

Mais informações podem ser acessadas por meio do telefone 0800 707 3578, de segunda a sexta-feira, das 8 às 19 horas, ou pelo site www.bmw.com.br.

BMW convoca recall para 513 veículos

cAmPAnhA

CerCa de 12,4 mil Contribuintes Caíram na malha fina do imposto de renda

a mudança vai valer para Clientes dos planos pré-pago e de Controle

inflação deve fiCar maisalta nos próximos meses

Page 6: Edição Especial Dezembro 2014

A Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) aprovou um novo medicamento para tratar pessoas com ar-trite reumatoide que não responderam ao trata-mento convencional.

O citrato de tofaciti-nibe, que será comer-cializado com o nome de Xeljanz pela farmacêu-tica Pfizer, já é aprovado em cerca de 30 países. Nos Estados Unidos, por exemplo, foi liberado em novembro de 2012.

A artrite reumatoide é uma doença autoi-mune em que o sistema imunológico do paciente ataca tecidos saudáveis, levando a inflamações nas articulações. Cerca de 1% da população apresenta o problema. O tratamento inicial da doença é feito com o medicamento metotre-xato, mas entre 30% e

50% dos pacientes não respondem à droga. Nesses casos, indica-se a troca do remédio ou associação com outra medicação. Se a abor-dagem não for positiva, os médicos receitam me-dicamentos biológicos, que são injetáveis.

O Xeljanz funcionará como mais uma opção a pacientes que deixaram de responder ao meto-trexato, evitando ou pos-tergando, assim, o trata-mento injetável.

A Anvisa aprovou duas iniciativas regulatórias para propor o banimento dos agrotóxicos Forato e Parationa Metílica. Os dois produtos fazem parte do grupo de agrotóxicos que vem passando por reavaliação da Anvisa para revisar os seus pa-râmetros de segurança. No processo de registro de agrotóxicos no Brasil, cabe à Anvisa avaliar o impacto destas subs-tâncias sobre a saúde humana, tanto do tra-balhador rural como do consumidor.

Por lei, o registro de agrotóxicos não tem data de validade, porém as reavaliações são feitas para rever os limites de segurança do produto diante de novas infor-mações científicas sobre

estas substâncias. A An-visa já havia realizado consultas públicas com a indicação de banimentos destas duas substâncias anteriormente.

Tratam-se de aná-lises rigorosas que busca reunir todas as evidên-cias e trabalhos cientí-ficos que apontem dados relevantes para a saúde humana.

Desde 2009, quando a Agência iniciou a re-avaliação de 14 agro-tóxicos existentes no país, quatro já foram banidos.

Aprovado medicamento contra artrite reumatoide

Anvisa aprova iniciativa para banir agrotóxicos

O juiz Maurício César Brêda Filho condenou a fabricante de chocolates Garoto a pagar indeni-zação de R$ 1 mil a uma consumidora que com-prou um chocolate Ta-lento e encontrou larvas vivas no alimento, apesar de a validade não estar vencida.

Na ação, a consumi-dora narrou que o inci-dente, que ocorreu em local público, lhe causou vômito e mal-estar, além do sentimento de impo-tência enquanto consumi-dora. “No caso em análise, vislumbro a ocorrência dos danos morais ale-gados pela parte autora diante da repercussão na órbita íntima do consu-

midor causada pela con-duta da parte ré”, avaliou Maurício Brêda.

A Garoto também foi condenada a ressarcir o

dano material causado, no valor de R$ 4,59 (preço do chocolate).

O magistrado res-saltou que o Código de

Defesa do Consumidor estabeleceu como direito básico dos consumidores a efetiva prevenção e re-paração de danos patri-moniais e morais, indivi-duais, coletivos e difusos. Para o juiz, a ingestão de produto estragado causa abalos psicológicos ca-pazes de gerar direito à indenização.

“Observe-se que a caracterização do dano moral pressupõe, tão so-mente, a ofensa de di-reitos da personalidade, prescindindo, em abso-luto, da prova da dor, do sofrimento, do vexame, da humilhação ou tristeza, que são apenas reflexos (ou sintomas) do dano causado”, acrescentou.

Campo Grande/MS • 2ª Quinzena de Dezembro/2014

Garoto pagará indenização por larvas vivas em chocolate

Condenada

anvisa Reavaliação

A inadimplência entre consumidores no País cresceu 10,9% em no-vembro sobre um ano antes, mas recuou 1,2 % sobre outubro, segundo dados divulgados pela Se-rasa Experian.

Com o resultado, no acumulado do ano até novembro, a inadim-plência tem alta de 5,6% na comparação com o mesmo período do ano passado.

Economistas da Se-

rasa disseram, que a alta da inadimplência em no-vembro na comparação anual foi resultado de dificuldades maiores de consumidores, “tendo em vista os aumentos suces-sivos das taxas de juros ao longo deste período e o enfraquecimento gradual do mercado de trabalho, com queda do nível de emprego em alguns setores da eco-nomia, especialmente no setor industrial”.

Inadimplência cresce 10,9% em novembro

Dois novos recalls de veículos foram con-vocados, pela Chrysler, para Jeep Wrangler, e pela GM, que ampliou chamamento feito há três meses a mais carros Chevrolet Omega. O pri-meiro modelo terá de voltar às concessioná-rias porque foi identifi-cado um problema de in-filtração de água na fiação dos espelhos. O segundo trata-se de problema na chave de ignição.

Os proprietários de 709 veículos Jeep Wran-gler 2011 a 2013, com nu-meração de chassis de 1C4BJWAGOCL115947 a 1J4BA5H1XBL585021, terão de agendar inspeção e desligamento da função de aquecimento dos espelhos retrovisores laterais, que permanecerá desligada até que as peças necessárias para sua religação estejam disponíveis.

Tão logo as peças ne-cessárias para a religação do sistema estejam dis-poníveis, a montadora afirmou que entrará em contato com os proprie-tários dos veículos envol-vidos para agendamento da realização do serviço. Para mais informações, a empresa disponibiliza os

telefones 0800-703-7150. Já o recall de veículos

Omega, divulgado no úl-timo dia 23 de setembro, foi ampliado a mais 634 unidades. Os proprietários dos modelos de 2007 a 2009 e 2011, com data de fabri-cação de 10/7/06 até 11/8/11 e números de chassis de 7L836462 a BL571868, deverão agendar junto à rede de concessionárias da marca uma data, a partir de 16/2/15, para alteração do modelo da chave de ignição.

A GM recomenda que, até a alteração do modelo da chave, deve-se posi-cionar o banco do moto-rista de modo a evitar a proximidade do joelho com esta peça. Para agenda-mento e mais informações, a empresa disponibiliza o telefone 0800-702-4200, de segunda a sexta-feira, das 8h às 17h.

Dois novos recalls foram convocados no Brasil

ChRysleR e GM

difiCuldades

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Foram convocados, veículosda Chrysler e da GM

Fabricante de chocolates Garoto foi condenado a pagar indenização

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Dois produtos fazem parte do grupo de agrotóxicos

Novo medicamento foi aprovado pela Anvisa

Page 7: Edição Especial Dezembro 2014

Para Mario Cesar, 2014 foi de trabalho, homenagens e decisões importantes

Especial! Esta é uma palavra que define per-feitamente o ano de 2014 na vida do presidente da Câmara Municipal de Campo Grande, vereador Mario Cesar (PMDB). Es-pecial porque o carioca, finalmente recebeu o tí-tulo de cidadão campo-grandense.

“Sou carioca de nas-cimento e adotei Campo Grande como a minha ci-dade. Agora posso dizer que sou campo-grandense, e não apenas de coração”, comentou o parlamentar, que não se cansa de dizer que ama muito esta Ci-dade Morena.

Para Mario Cesar, Campo Grande é uma capital pujante e desen-volvida, que segue rumo ao progresso, mas sem perder as benesses de uma cidade interiorana, cidade esta que escolheu para viver, constituir fa-mília e criar seus filhos.

O ano de 2014, porém, foi de muito trabalho para este profissional. Após várias audiências públicas e discussões, a Lei 5.292/2014, de au-toria do vereador, foi pu-blicada no Diário Oficial em janeiro deste ano. A lei autoriza o Execu-tivo a criar a Secretaria Municipal do Idoso, da Pessoa com Deficiência e Mobilidade Reduzida. Para Mario Cesar, a lei simboliza um passo rumo à vitória para a acessibi-lidade.

Neste ano o parla-mentar dispensou espe-cial atenção e acompa-nhou de perto a situação do esporte em Campo Grande. Defendeu a melhor distribuição de recursos públicos para o desenvolvimento e a valorização do esporte.

“Tem que ser projetos sérios, já que dinheiro tem”, ressaltou.

Para beneficiar o segmento esportivo, o peemedebista lançou a campanha “Agora é lei, cobre seus direitos” para estimular que as pessoas cobrem a aplicação, por parte do município, da Lei 5.183/12, que cria premiação para corre-dores de rua de Campo Grande em grandes com-petições. Apelidado de “Prata da Casa”, a lei prevê premiação em di-nheiro para atletas, que residem na Capital em provas que tenham mais de 300 competidores e que sejam patrocinadas pela prefeitura.

Por outro lado, criticou duramente os gastos exa-gerados no Governo Fe-deral na Copa do Mundo. Mario Cesar pediu a mesma vontade política e o mesmo investimento aplicado pela União na construção de estádios e aeroportos também em áreas, como saúde, edu-cação e habitação, que estão deficientes em todo país.

Sem dúvida, o Chefe do Poder Legislativo foi o grande responsável pelo sucesso das sessões co-munitárias em 2014. O vereador, mais uma vez, aproximou os parlamen-tares da população e estreitou os laços com a comunidade. Os mora-dores tiveram vez e voz, fazendo valer suas reivin-dicações.

Mario Cesar foi, mere-cidamente, homenageado em Brasília durante co-memoração dos 50 anos de criação dos Conselhos Federal e Regionais de Odontologia. O parla-mentar foi agraciado por

conta da criação da Lei Complementar 5.184/12, que trata sobre a obriga-toriedade da presença de profissionais de odonto-logia nas Unidades de Te-rapia Intensiva em Campo Grande.

Neste ano, o parla-mentar não só reco-nheceu o trabalho de outros profissionais, como também prestou homenagens a líderes comunitários e contabi-listas, estendendo seus cumprimentos a todos que atuam nestes seg-mentos.

O vereador também via-bilizou carro para atender projeto social, anunciou a união de forças para fazer com que as leis saiam do papel e beneficiem a po-pulação, prestou contas de seu trabalho em vá-rios bairros da Capital, promoveu ações sociais, assinou carta de protesto pedindo paz no trânsito, apoiou o reajuste sala-rial dos professores, lutou para manter o passe livre de ônibus, apostou na eleição do governador Rei-naldo Azambuja (PSDB) e barrou o aumento exorbi-tante de 32% do Imposto Predial Territorial Urbano (IPTU).

Em 2014, Mario Cesar tomou uma importante decisão: a de não sair candidato a deputado estadual e continuar presidindo a Câmara Municipal, atendendo pedidos de colegas vere-adores e do prefeito da Capital para que conti-nuasse a desempenhar seu trabalho responsável e sério frente a Casa de Leis. Desta forma, o parlamentar segue com sua proposta de “Ação e trabalho permanente” por Campo Grande.

Campo Grande/MS • 2ª Quinzena de Dezembro/2014

Compromisso

Page 8: Edição Especial Dezembro 2014

Olarte reúne secretários para resolver problemas na base da gambiarra

Campo Grande/MS • 2ª Quinzena de Dezembro/2014

RataRia

Completamente deses-perado porque sabe que o cerco está fechando e sua hora está chegando, o pre-feito de Campo Grande, Gilmar Olarte (PP), já convocou seu secreta-riado para pedir socorro. Sua esperança é a de que alguém tenha alguma bri-lhante ideia para salvar a sua pele. Mas, a essa altura do campeonato e com a quantidade de bur-radas que o prefeito tem feito, somente um milagre para fazer com que a ci-dade volte a progredir, a se desenvolver.

Todas as gordas rata-zanas, ou melhor, os in-tegrantes do alto escalão da atual gestão já estão queimando a ervilha, que costumam chamar de cérebro, para bolar uma gambiarra capaz de resolver os problemas que essa administração juvenil faz brotar aos montes.

Para começo de con-versa é preciso deixar claro que Olarte é alvo de investigação do Mi-nistério Público Estadual (MPE), logo é possível concluir que não é de agora que ele tem culpa no cartório e está até o pescoço envolvido em sujeiras, esquemas e ma-racutaias daquelas que costumam devassar os cofres públicos.

Nove meses se pas-saram desde que o líder das ratazanas interes-seiras assumiu e convocou

seus colegas de porão para compor o secreta-riado. Desde então, tanto a marionete do prefeito quanto os demais ban-didos da quadrilha não fizeram nada que pres-tasse. Pelo contrário, só burrice atrás de burrice.

Logo que assumiu, o bando foi com muita sede ao pote e mais do que depressa deu um jeito de limpar, literalmente, os co-fres públicos, tanto é que o Olarte não tinha sequer dinheiro para pagar o re-ajuste dos professores,

que realmente merecem ser valorizados.

O rombo foi tão grande, que simplesmente travou os investimentos da pre-feitura. A quadrilha fez um estrago na maior cara de pau e isso é tão evi-dente, que quando o ex-

prefeito Alcides Bernal (PP) foi cassado, ficou bem claro que a prefeitura tinha dinheiro em caixa, o que não tinha era alguém competente para admi-nistrá-lo. Pois bem, agora, na gestão de Olarte, não temos recurso, prefeito

competente e nem secre-tariado que preste.

Como se não bastasse saquear os cofres públicos, Olarte e seus comparsas simplesmente abando-naram Campo Grande. O asfalto das ruas da ci-dade tem mais buracos que queijo suíço, a única obra importante que o prefeito lançou desde que assumiu está parada, que é o asfaltamento em vá-rios bairros da Capital. Também aumentou o valor da passagem de ônibus, aumentou e antecipou a cobrança do IPTU e exigiu que o mesmo fosse feito com o IPVA para mais do que depressa meter a mão grande nos 50% da co-brança deste imposto que o Estado repassa para o município.

Foi um erro Olarte as-sumir a prefeitura, quando o mais sensato seria ter deixado o cargo para que um profissional fizesse o que ele até agora não deu conta. A população de Campo Grande está nas mãos de um bando de marginais, gananciosos e sanguessugas.

Além de ser incompe-tente, irresponsável, deso-nesto, quadrilheiro, mau caráter, pau mandado e marionete de grandes es-pertalhões, soube, como ninguém, escolher pes-soas com o mesmo perfil para assumir as secre-tarias na sua adminis-tração. Se juntar todos, não dá um.

Page 9: Edição Especial Dezembro 2014

Campo Grande/MS • 2ª Quinzena de Dezembro/2014

Giroto cumpre sua missão com a população de MS em 2014

O secretário de Obras do Estado de Mato Grosso do Sul, Edson Giroto, se despede do ano de 2014 com o sentimento de dever cumprido e com a certeza de que fez tudo o que estava ao seu al-cance para garantir a qualidade de vida aos sul-mato-grossenses.

“Minha intenção e ob-jetivo é concluir o MS Forte juntamente com o governador André Puccinelli. Assumi esse compromisso com a po-pulação e vou terminar o mandato com o dever cumprido!”, disse o se-cretário em meados de abril deste ano. Pois bem, promessa é dúvida e ele pagou sua conta com o povo do Estado.

Assim como nos outros anos, 2014 não foi dife-rente na vida de Giroto. Sem dúvida, foi um pe-ríodo de muito trabalho, esforço, muita luta, per-severança, persistência, garra, coragem e profis-sionalismo, mas, acima de tudo, também foi um ano de anunciar notícias boas para o Estado.

A cada viagem para Brasília, Giroto voltava logo anunciando uma boa notícia, fosse ela uma obra, um investimento, um recurso extra ou a im-plantação de um projeto promissor.

Logo no início dos trabalhos deste ano, o secretário anunciou o in-vestimento de R$ 733 mil na implantação de uma estação para controle de tráfego aéreo em Três Lagoas.

Em seguida, divulgou a instalação de 50 acade-mias ao ar livre, gerando um benefício para mora-dores de 32 municípios

de Mato Grosso do Sul. O Ministério do Esporte empenhou R$ 1,4 milhão para instalação das aca-demias. O recurso foi as-segurado por meio de emenda ao Orçamento Geral da União de Giroto, em sua atuação como de-putado federal.

O secretário discutiu amplamente com depu-tados estaduais, especia-listas e autoridades sobre a concessão de serviços públicos para a adminis-tração e exploração de 11 rodovias do Estado, porém, sua principal pre-ocupação sempre foi a de explicar o assunto para toda a população e se colocar a disposição para sanar qualquer dúvida ou questionamento.

Esteve no Paraguai, onde discutiu com as au-toridades daquele país sobre a construção de uma ponte entre a cidade de Porto Murtinho e Car-melo Peralta, um muni-cípio do Departamento do Alto Paraguai. Tratou ainda sobre uma série de parcerias em projetos.

Em Três Lagoas, tratou sobre a possibili-dade da construção da rodovia Paraná-Tietê.

Já em Brasília, asse-gurou a inclusão da pa-vimentação da BR-419 no Programa de Aceleração do Crescimento 3. Lem-brando que essa obra de infraestrutura é essencial para garantir o desenvol-vimento e o escoamento da produção no Estado. Também discutiu a libe-ração de R$ 14,2 milhões para a recuperação da ponte do Rio Paraguai, na BR-262, além de garantir recursos para ampliação e revitalização do aero-porto de Dourados.

O secretário também acompanhou de perto a implementação e a pa-vimentação da MS-324, num trecho de 15 qui-lômetros na cidade de Água Clara. Giroto foi fundamental na libe-ração do repasse de R$ 800 mil para pavimentar a Avenida Guaicurus, que dá acesso ao aero-porto Plínio Alarcon, em Três Lagoas. Coordenou ainda a recuperação da MS-338 e da MS-357, na região de Ribas do Rio Pardo.

Em 2014, o secretário anunciou o Programa de Sinalização e Segurança Rodoviária - BR LEGAL, que investirá R$ 300 milhões nos próximos 5 anos em sinalização, de LED, horizontal, vertical, suspensa e serviços rela-cionados à área de enge-nharia de trânsito.

A Comissão de Cons-tituição, Justiça e Cida-dania (CCJC) da Câmara dos Deputados aprovou neste ano, por unanimi-dade, o Projeto de Lei 5317/2013, de autoria de Giroto como deputado federal, que torna crime hediondo o tráfico inter-nacional e dentro do ter-ritório nacional de pessoa para fim de exploração sexual.

Durante sua trajetória na vida pública, Edson Giroto sempre deixou claro que sua caminhada “é feita de expectativas, esperança, força, amor, trabalho e fé! Persistimos porque há um ideal que nos chama, um apelo que nos convoca, um objetivo que nos estimula”. Sendo assim, o povo sul-mato-grossense espera a conti-nuidade dessa trajetória em 2015.

DeterminaDo

Page 10: Edição Especial Dezembro 2014

O valor do salário mínimo a partir de ja-neiro de 2015 previsto no Orçamento do pró-ximo ano subiu para R$ 790,00, de acordo com o relator geral da pro-posta, senador Romero Jucá (PMDB-RR). A me-dida terá impacto de R$ 1,2 bilhão.

A previsão atual é de um mínimo de R$ 788,06, mas o valor costuma ser arredondado para faci-litar o pagamento em dinheiro. O valor final do piso ainda depende do cálculo que é feito pelo governo com base na fórmula que considera

inflação e crescimento da economia.

Jucá apresentou o parecer preliminar do Orçamento 2015, que deve ser votado ainda nesta quarta-feira na Comissão Mista de Or-çamento (CMO).

O texto prevê ainda R$ 12 bilhões para emendas parlamentares, R$ 3,9 bilhões para Lei Kandir, R$ 1,4 bilhão para de-sonerações da MP 656 e R$ 1,9 bilhão para a emendas constitucional 84, que aumenta em 1% os repasses para o FPM (Fundo de Participação dos Municípios).

Campo Grande/MS • 2ª Quinzena de Dezembro/2014

O governador eleito, Reinaldo Azambuja (PSDB), ainda não anun-ciou o secretariado e nem o espaço a ser dado a aliados no governo. Porém, conversas do go-vernador com deputados que pretendem seguir na base indicam que ele só abrirá dirá o espaço a ser dado aos partidos depois que abrir a “caixa-preta” e tomar ciência das con-dições do Estado e quais cargos disponíveis.

O deputado Lídio Lopes (PEN), um dos deputados da base de sustentação do novo governo, explica que Azambuja ainda não sabe o tem de espaço e, consequentemente, o que estará disponível.

“Vai esperar ver o que tem para saber onde consegue acomodar”, explicou.

O deputado acredita que Azambuja deve se-guir a mesma linha com os demais partidos, a não ser que tem algum com-promisso de garantir se-cretaria para um aliado que esteve com ele desde o primeiro turno, o que, por enquanto, não foi di-vulgado.

Outros líderes parti-dários também se encon-traram com Azambuja e foram orientados a in-formar nomes que pode-riam ser indicados para cargos. Todavia, Azam-buja não garantiu que os partidos indicarão secre-

tários. Ao contrário, de-clarou que a secretaria não será entregue a partidos e que indicados

terão meta a cumprir.A moderação de

Azambuja está na dúvida em relação ao que encon-

trará na gestão de André Puccinelli (PMDB). A preocupação maior re-fere-se a contas do go-

verno. Azambuja prevê uma despesa a mais de, aproximadamente, R$ 20 milhões, que integram “pacote de bondade” de Puccinelli a Poderes e Plano de Cargos e Car-reiras que só foram apro-vados agora, quando ele deixa o governo.

Reinaldo Azambuja também está preocu-pado com obras como o Aquário do Pantanal, que será entregue incom-pleto. Ele já informou que só dará continuidade ao projeto depois que fizer uma auditoria técnica e o Ministério Público Es-tadual (MPE) terminar as investigações sobre denúncias de superfatu-ramento na obra.

Reinaldo Azambuja só deve abrir espaço para aliados depois que abrir caixa-preta do governo

Na espera

O plenário do Con-gresso Nacional concluiu a votação do projeto que muda a Lei de Diretrizes Orçamentárias (LDO) de 2014 e flexibiliza a meta fiscal do governo federal. A última emenda em votação proposta pela oposição foi rejeitada e a proposta vai agora a sanção presidencial.

Na semana passada, os parlamentares pas-saram quase 19 horas no Congresso votando a proposta. A sessão se estendeu até as 5 horas da madrugada de quin-ta-feira ,4, e a votação só não foi concluída por falta de quórum.

PSDB, DEM, PV, PPS e PSB entraram em obs-trução, mas ainda assim a base governista conse-guiu impedir a aprovação da emenda do deputado Domingos Sávio (PS-DB-MG) por 247 contra

55 à favor da emenda. Não foi necessária a ve-rificação dos votos no Senado.

Os partidos de opo-sição ainda tentaram utilizar manobras regi-mentais para retardar a conclusão do projeto. Foram encaminhados pedido de inversão de pauta e verificação dos votos. A base governista conseguiu mobilizar os parlamentares e garantir a conclusão da votação sem sustos.

O ministro da Saúde, Arthur Chioro, afirmou que sedentarismo é “problema de saúde pública” no país após ter acesso aos re-sultados de uma pesquisa do IBGE que aponta que quase a metade (46%) dos adultos brasileiros são se-dentários. A nível mundial, a taxa só é menor do que a da África do Sul, onde a inatividade chega a 52,4% dos moradores.

Os dados internacionais foram levantados -sem o índice do Brasil- em 2012 pelo jornal inglês de artigos científicos “The Lancet”. A coordenadora da Pesquisa Nacional de Saúde, Maria Lucia Vieira, fez um com-parativo da atual posição do país com o estudo mun-dial. Logo depois do Brasil, está os Estados Unidos com 40,5% de sedentários.

“O sedentarismo precisa ser enfrentado como um problema de saúde pública.

Por isso é fundamental o desenvolvimento de ativi-dades físicas desde a idade escolar”, disse o ministro, depois de assistir à apre-sentação da pesquisa na sede do IBGE.

“Temos agora uma in-formação que nos convoca a desenvolver estraté-gicas mais potentes como o programa Academias da Saúde, os grupos de cami-nhada e outras atividades para o controle, inclusive, de doenças crônicas, que são as que matam até 73% dos brasileiros”, acrescentou.

Base garante aprovaçãoda alteração da meta fiscal

Valor do salário mínimo é arredondado para R$ 790

Sedentarismo é ‘problema de saúde pública’ no Brasil

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Page 11: Edição Especial Dezembro 2014

O PIB - Produto Interno Bruto da Agropecuária de Mato Grosso do Sul deve atingir R$ 14,9 bi-lhões em 2015, montante 7,6% superior aos R$ 13,9 bilhões estimados para 2014. A projeção é da Famasul - Federação da Agricultura e Pecuária de MS e foi apresentada com exclusividade em coletiva de imprensa realizada na sede da Federação.

Para chegar a essa projeção, o Departamento de Economia do Sistema Famasul analisou os mercados da soja, milho, cana-de-açúcar, florestas, bovinos, aves, suínos e leite. “ O PIB é a soma das riquezas produzidas pelos setores da agro-pecuária, acrescida de impostos. Estas são as principais atividades eco-nômicas da agropecuária sul-mato-grossense”, res-

salta a gestora do depar-tamento, Adriana Masca-renhas.

Dos segmentos consi-derados para o estudo, destaque para o pecu-ário, cujo PIB deve con-tabilizar R$ 7,3 bilhões, 8,5% acima do patamar previsto para 2014, de

R$ 6,7 bilhões. “Esta previsão de crescimento significativo é explicada pela estimativa do au-mento do preço da arroba do boi gordo associado à oferta restrita. A re-versão de ciclo, ou seja, a elevação na disponibi-lidade de carne bovina no

mercado, deverá ocorrer somente em 2016 “.

Especificamente o setor agrícola deve apre-sentar em 2015 cresci-mento de 6,7% no PIB, saindo de R$ 7,2, estima-tiva para 2014, para R$ 7,7 bilhões. “Neste setor, a soja desponta devido ao aumento dos preços e do volume produzido”.

Outro dado apresen-tado na coletiva de im-prensa foi o VBP - Valor Bruto de Produção, que mede da porteira para dentro o desempenho da agropecuária, a renda bruta do setor calculada pelo volume de produção em relação ao preço médio recebido pelo pro-dutor. A projeção é que o VBP da agropecuária atinja R$ 21,5 bilhões em 2015, contra R$ 19,9 bi-lhões previstos para este ano, com alta de 8,4%.

Campo Grande/MS • 2ª Quinzena de Dezembro/2014

PIB Agropecuário de MS chega a R$ 15 bilhões em 2015

Projeção

O Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) revisou para cima suas estimativas para as safras de grãos deste e do próximo ano. Em 2014, o levantamento apontou que o país deve colher 194,5 milhões de toneladas, uma alta de 0,5% em relação à última previsão, feita em outubro – e 3,3% superior à produção de 2013.

O prognóstico para a safra de 2015 também foi elevado em relação à estimativa feita no mês passado: o IBGE projeta agora que a produção al-cance 202,1 milhões de toneladas – uma alta de 3,9% frente à previsão an-terior.

2014 - Este ano, a es-timativa é que sejam co-

lhidos 56,4 milhões de hectares, uma alta de 6,7% frente a 2013. Arroz, milho e soja são os três principais pro-dutos, que somados representaram 91,2% da estima-tiva da produção e responderam por 84,9% da área a ser co-lhida.

A maior fatia da pro-dução – 83,1 milhões de toneladas – deve ser co-lhida na região Centro-Oeste. A produção do Sul deve ficar em 72,2 milhões de toneladas, enquanto a do Sudeste, em 17,9 mi-lhões. As menores pro-duções são esperadas no Nordeste (15,8 milhões de toneladas) e no Norte (5,5

milhões de toneladas).2015 - Para o próximo

ano, o IBGE prevê uma produção 18,8% maior no Nordeste, e 10,4% maior no Sudeste. No Sul, o crescimento esperado na safra é de 5,2%. A estimativa é que a pro-dução de soja cresça em 10,5% frente a 2014, ou 9,1 milhão de toneladas, com uma alta de 2,9% na área a ser colhida.

IBGE faz projeção de safras maiores em 2014 e 2015

Levantamento

A Companhia Na-cional de Abasteci-mento (Conab) elevou nesta quarta-feira em 5,8 por cento a previsão da safra de soja do Brasil 2014/15, na com-paração com a projeção de novembro, para um recorde de 95,8 milhões de toneladas.

Na safra passada, o Brasil colheu 86,1 mi-lhões de toneladas da oleaginosa. A expor-tação de soja do Brasil, o principal produto do agronegócio nacional, também atingirá um re-corde de 49,6 milhões de toneladas em 14/15, segundo a Conab.

A safra 14/15 está na reta final de plantio no país.

Conab eleva projeção de safra de soja

recorde

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A projeção é da Famasul

A severa crise que atinge a Rússia após as sanções econômicas de Estados Unidos, União Europeia, Austrália e Ca-nadá, pode reduzir as im-portações totais de carne bovina do país em até 20%, reconheceu o CEO da Minerva Foods, Fer-nando Galletti de Queiroz, em evento com analistas e investidores.

Apesar disso, ele as-segurou que os russos não deixarão de comprar a carne bovina brasi-leira, ainda que a Rússia deva perder posições no ranking dos maiores clientes do Brasil. Em novembro, pressionadas pela crise russa, as ex-portações brasileiras ao país caíram quase 60% ante outubro. “Nossa opi-nião é que vai haver uma pequena redução no con-sumo total da Rússia”, disse.

Galletti ponderou que, se essa hipótese se con-firmar, o impacto será li-mitado, pois 10% de todas as compras de carne bo-vina dos russos vinham

de países como EUA e Austrália, mercados em-bargados por Moscou em agosto como retaliação às sanções que lhe foram impostas. “Se houver 10% de redução, você tem um impacto nulo para a Amé-rica do Sul. Mas pode ser uma retração até maior. Pode ser de 20%, mas a gente não deve ver mais do que isso”, previu.

Hoje, a Minerva Foods representa 25% das im-portações totais de carne bovina da Rússia. Antes do embargo que Moscou impôs a União Europeia, EUA e Austrália, o Brasil respondia por 60% das compras de carne bovina dos russos, e a América do Sul por 91%.

Rússia pode reduzircompra de carne bovina

Exportação de carne suína deve gerar receita 25% menor

crise

Queda

A Associação Brasi-leira de Proteína Animal (ABPA) projetou que as exportações brasileiras de carne suína devem ter-minar o ano com 505 mil toneladas embarcadas, queda de 2,4% na compa-ração com o registrado no ano passado.

Apesar da retração em volume, a receita das vendas externas da pro-teína deve crescer 25%, al-cançando US$ 1,7 bilhão. De janeiro a novembro, as exportações de carne suína já totalizam 455,82 mil toneladas e US$ 1,48 bilhão.

A alta do faturamento

neste ano, explica a ABPA, é resultado do aumento dos preços internacionais da carne suína.

Nos 11 primeiros meses do ano, o preço da carne já acumula avanço de 24,1%. O vice-presidente de suínos da ABPA, Rui Vargas, destacou a queda na produção de mundial da proteína, consequ-ência de problemas sa-nitários em importantes países produtores neste ano. Já a estimativa para a produção brasileira de carne suína em 2014 é de crescimento de 1,25%, para 3,472 milhões de to-neladas.

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Redução das importações é devido a crise na Rússia

Levantamento apontou que o país deve colher 194,5 mi de t.

assessoria

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Campo Grande/MS • 2ª Quinzena de Dezembro/2014

Responsabilidade

O ano de 2014 chega ao fim proporcionado muitos motivos bons para que o deputado federal eleito por Mato Grosso do Sul, Carlos Marun (PMDB), possa agradecer a Deus e toda essa população hospita-leira, que há anos acolhe o parlamentar da forma mais aconchegante possível.

O ciclo que chega ao fim, esse ano que agora se despede, foi mais do que especial na vida de Marun. Este gaúcho, com o coração mais sul-mato-grossense que existe, tra-balhou, lutou, buscou e ba-talhou muito em 2014, mas também se alegrou, venceu e conquistou.

Durante boa parte deste ano, Marun se dedicou a política. Neste período, tra-balhou incansavelmente para realizar um sonho e subir mais um degrau em sua carreira pública. Além de batalhar para concre-tizar o projeto, precisou conciliar seu tempo entre se dedicar para realizar o sonho das famílias de ter a casa própria e também de legislar para beneficiar toda a sociedade.

Pois bem, acontece que esse gaúcho peemedebista conseguiu, com maestria, beneficiar muitas famílias com moradia popular, apre-sentar propostas eficientes e capazes de melhorar a vida dos sul-mato-gros-senses e, como se não bas-tasse, ainda teve a honra de contar com o voto de confiança de 91.816 amigos eleitores, que o elegeram deputado federal.

Assim que o Tribunal Regional Eleitoral de Mato

Grosso do Sul (TRE-MS) oficializou o resultado das eleições, Marun, ime-diatamente, sacramentou seu compromisso de, em Brasília, representar MS com dignidade e trabalhar muito para que o Estado esteja cada vez melhor.

Após o término das eleições, que lhe trouxe resultado favorável, o pe-emedebista poderia muito bem agradecer de qualquer jeito e virar as costas para o povo, como fazem muitos políticos do Estado. Mas não, Marun demonstrou, de novo, que é diferente dos demais. Findada a dis-puta nas urnas, o deputado, na medida em que pode, visita cada cidade do inte-rior de Mato Grosso do Sul e agradece pessoalmente, olhando nos olhos dos elei-tores, que o ajudaram em mais essa conquista.

Em 2014, Marun plantou uma sementinha, que agora cultivará nos próximos anos para, em breve, não só ele, mas todos os moradores do Estado possam colher os belos frutos deste trabalho,

que certamente será feito com muito respeito, trans-parência, honestidade, responsabilidade, profis-sionalismo e seriedade em Brasília.

Agora, o objetivo é lutar para que 2015 seja tão ma-ravilhoso quanto foi 2014. O próximo ano será de muito trabalho, novidade, desafio e aprendizagem, mas acima de tudo, de vitória e feli-cidade porque não há dú-vida de que Carlos Marun dará conta do recado e desempenhará sua missão em Brasília melhor do que muitos deputados federais que ocupam a cadeira há anos.

Não há dúvida de que o parlamentar dará o melhor de si para bem representar Mato Grosso do Sul e seu povo, de que apresentará excelentes projetos para transformar a vida da po-pulação e que trabalhará incansavelmente para garantir cada vez mais recursos e investimentos para esse Estado, que tanto aposta na sua eficiência, ca-pacidade e compromisso.

2014: ano de conquista para Carlos Marun

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Campo Grande/MS • 2ª Quinzena de Dezembro/2014

Ladrão é sempre ladrão e merece cumprir pena na ca-deia. Não importa se roubou bem de um particular, de um cidadão ou de toda a socie-dade por meio de fraudes em licitações públicas mi-lionárias, como é o caso de Bertholdo Figueiró, que a mando do todo poderoso João Amorim, liderou um esquema que levou a Pre-feitura de Campo Grande a gastar R$ 9 milhões durante a gestão de Nelsinho Trad, na implantação do Gisa, um sistema de marcação de consultas por telefone, que nunca funcionou. E sabe por que nunca funcionou? Porque o dinheiro foi todo embolsado pela quadrilha.

A pedido do Ministério Público Federal (MPF), equipe da Controladoria Geral da União (CGU), num trabalho de fiscalização em dois órgãos municipais, entre 12 de novembro de 2013 e 31 de maio de 2014, encontrou facilmente indí-cios evidentes do funcio-namento do esquema de desvio de dinheiro público.

A conta, como sempre, sobra para o cidadão de bem, afinal, a estimativa é de que o prejuízo aos contri-buintes seja de pelo menos R$ 6,8 milhões. Em rela-tório do órgão fiscalizador, de 148 páginas, consta que “a aplicação dos recursos federais recebidos não está devidamente adequada à totalidade dos normativos referentes ao objeto fisca-lizado”.

As falcatruas aconte-ciam na Secretaria Muni-cipal de Saúde de Campo Grande (Sesau) e no Ins-tituto Municipal de Tecno-logia da Informação (IMTI), além de outros órgãos que para descobrir, basta a CGU apurar.

A mando de João Amorim, líder das rata-

zanas, Bertholdo Figueiró, que era chefe da Central de Compras da prefeitura, errava, propositadamente, na elaboração dos editais de licitação. Durante a concorrência, não cobrava das empresas parceiras na maracutaia documentação exigida no próprio edital.

Bertholdo também alte-rava a documentação apre-sentada pelas empresas con-tratadas e, por fim, direcio-nada a licitação repassando informações privilegiadas a três empresas cartas mar-cadas, que sempre levavam a melhor, mesmo não tendo condições de oferecer ser-viço. Venciam sempre as empresas que integram o Consórcio Contisis - Tele-mídia & Technology Interna-tional Comércio e Serviços de Informática Ltda.

O pau mandado e chefe da Central de Compras res-tringia a concorrência na li-citação, incluindo cláusulas exorbitantes no edital. Para se ter uma ideia, as con-dições eram tão absurdas que feriam uma série de princípios constitucionais, tais como da legalidade, da impessoalidade e da igual-dade.

Até documentos falsos de empresas vencedoras eram anexados ao processo, tamanho o desespero do bando em roubar mais e mais dinheiro do povo. As empresas, algumas delas de fachadas, informavam endereços que jamais foram ocupados por elas.

Ainda conforme o rela-tório da CGU, “as empresas promoveram alterações substanciais em seus ca-pitais em datas muito pró-ximas (Estrela Marinha, de R$ 10 mil para R$ 600 mil, em 25/11/2008, e Telemídia, de R$ 600 mil para R$ 1,2 milhão, em 30/01/2009), coincidentemente, pouco

mais de quatro meses após a celebração do convênio entre a Prefeitura de Campo Grande e o Ministério da Saúde (04/07/2008) e pouco mais de três meses antes da publicação do edital da Concorrência nº 025/2009 (28/05/2009)”.

O fato indica que antes mesmo da publicação dos editais, as empresas já ti-nham a informação, repas-sada por Bertholdo Figueiró, do que seria preciso para desbancar a concorrência, desonestamente, é claro.

Como é possível notar, durante anos a população de Campo Grande esteve nas mãos de uma quadrilha altamente perigosa e espe-cializada em fraudar licita-ções para desviar recurso público e se tornar cada vez mais rica. O bando deixa muito prejuízo por onde passa, mas também deixa rastro de como pratica os crimes, rastros estes que precisam ser seguidos não pela CGU, mas MPF e Po-lícia Federal.

João Amorim e Ber-tholdo Figueiró são crimi-nosos, marginais, bandidos da mais alta periculosidade e isso nunca foi novidade. Todavia, ao invés de serem presos e terem seus bens, comprados com recurso do povo, confiscados, estão soltos e livres para desfrutar do dinheiro que poderia ter sido investido em saúde, educação, moradia e infra-estrutura para as famílias de Campo Grande.

Desta vez, há esperança de que as ratazanas sejam exterminadas com a dede-tização feita pela Justiça. O relatório da CGU foi entregue ao MPF e será analisado pelo procurador. O próximo passo será o ajuizamento de uma ação para pôr fim à farra dos quadrilheiros.

NelsiNho+MaNdetta= Gisa

Bando de Bertholdo Figueiró e João Amorim está na mira da Justiça

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Vice-governadora Rose Modesto vai para Assistência Social

Contribuintes da Capital têm até o dia 23 de dezembro para pagar o IPTU

Saúde contará com 70 motos para ações contra chikungunya

A vice-governadora Rose Modesto (PSDB) confirmou que vai para a Assistência Social. Ela ressaltou que a ida para a secretaria atende a um pedido do governador Reinaldo Azambuja (PSDB), que solicitou um olhar especial para a área na gestão dele.

Ao aceitar o convite a vice-governadora abriu mão da Secretaria de Educação, para onde pre-feria ir. Porém, recebeu de Azambuja a garantia de que vai fazer indi-cações na equipe a ser montada na Secretaria de Educação.

“O secretário é ele que vai definir. Mas, vou ajudar a indicar a equipe, superintendência...”, ex-plicou. A vereadora res-salta que a Educação é uma área que ela está

muito próxima e por isso pediu ao novo governador para fazer algumas indi-cações.

“Não é possível ter de-senvolvimento social se não tiver educação de qualidade”, justificou a vice-governadora eleita, para salientar o porquê de pedir participação direta na indicação de cargos dentro da Secre-taria de Educação.

Até o momento só Rose e Eduardo Riedel foram oficializados na Gestão de Azambuja. O presidente da Famasul ficará com a Secretaria de Governo. O deputado federal Márcio Mon-teiro (PSDB) também foi convidado oficialmente para Secretaria de Fa-zenda, mas ainda não confirmou a ida. (Com midiamax.com.br)

Os campo-grandenses tem mais uns dias para pagar, em parcelas de até 12 vezes, o IPTU (Imposto Predial e Territorial Ur-bano) com desconto de até 60%. Para efetivar o pagamento, o contri-buinte deve procurar a central de atendimento, no Paço Municipal, até o dia 23 de dezembro.

O pagamento faz parte do PPI (Programa de Par-celamento Incentivado), cujo objetivo é incentivar o contribuinte com o im-posto vencido até o dia 31 de dezembro.

De acordo com a as-sessoria de imprensa da Prefeitura, quem já par-celou o IPTU e atrasou o pagamento das parcelas pode renegociar a dívida. Se o contribuinte optar por uma negociação até o dia 23 de dezembro e pagar à vista, terá um desconto de 20%.

Já quem pagar ainda não negociou o tributo e preferir pagar à vista as parcelas em atraso,

terá um abatimento de 60% na atualização mo-netária e de 80% nos juros de mora.

A Prefeitura de Campo Grande começou a distri-buir, os carnês de pa-gamento do IPTU/2015. Quem optar pelo paga-mento em parcela única, terá um desconto de até 20%, até o dia 9 de ja-neiro.

Contudo, quem pagar, integralmente, até o dia 10 de fevereiro, o des-conto cairá para 10%. Já para os optantes pelo pagamento parcelado e em dia, o desconto será de 5%.

Para evitar a proli-feração do mosquito transmissor da dengue e febre chikungunya em Campo Grande, a Secre-taria Municipal de Saúde (Sesau) utilizará 70 mo-tocicletas adquiridas pelo Ministério da Saúde. Os agentes utilizarão os veículos para se deslocar às residências.

Outras cinco motos, também adquiridas com recurso federal, foram entregues ao Labora-tório Central para dar agilidade na entrega de exames.

A Sesau contou também com reforço de

equipamentos, com 55 poltronas para coleta, aférese e hemodiálise - que serão destinadas às UPA (Unidade de Pronto Atendimento) e CRS (Centros Regionais de Saúde). Também re-cebeu quatro automóveis modelo Gol e quatro mo-tocicletas - que serão destinados a Distritos Sanitários da capital. Ainda na ocasião foram entregues cinco ambu-lâncias adquiridas com recurso federal que serão repassadas ao Serviço de Atendimento Domici-liar, ao Serviço Social e Saúde Mental.

Campo Grande/MS • 2ª Quinzena de Dezembro/2014

Câmara aprova orçamento deR$ 3,6 bi para Campo Grande

CresCimento

Os vereadores da Câ-mara Municipal de Campo Grande aprovaram a proposta de Orçamento para 2015 estimado em R$ 3.672.045.000,00 (três bilhões e seiscentos e setenta e dois milhões e quarenta e cinco mil reais), representando um crescimento de aproxi-madamente 22,81% em relação ao valor do Or-çamento para 2014 que foi de R$ 2.990.000.000,00 (dois bilhões, novecentos e noventa milhões de reais), índice que repre-senta um acréscimo de R$ 682.045.000,00 (seis-centos e oitenta e dois mi-lhões e quarenta e cinco mil reais).

A peça orçamentária apresenta ainda os ín-

dices de investimento em Saúde – 32,27% (R$ 1.185.124.778,00), em Educação – 19,01% (R$ 698.235.861,00), em Transporte – 18,60% (R$ 683.096.057,00), em Urbanismo – 7,19% (R$ 263.890.822,00), em Pre-vidência Social – 7,02% (R$ 257.631.671,00), em Assistência – 1,44% (R$ 53.034.526,00), em Cultura – 0,74% (R$ 27.339.856,00) e nas de-mais áreas – 13,73% (R$ 246.059.758,00).

O Projeto foi aprovado estipulando ao Poder Exe-cutivo Municipal o índice de 5% de suplementação sem autorização legisla-tiva.

De acordo com o ve-reador Flávio César,

relator do Orçamento e presidente da Comissão Permanente de Finanças e Orçamento, no total foram apresentadas 1.375

emendas pelos 29 vere-adores, sendo que 123 foram incluídas no rela-tório final e incorporadas no texto da Lei.

Pedido de AzAmbujA

AtrAsAdo Com desConto

em CAmPo GrAnde

Divulgação

Estatística do Registro Civil de 2013, publicado pelo IBGE (Instituto Bra-sileiro de Geografia e Es-tática), mostrou que, no ano de referência, houve 13.042 casamentos em Mato Grosso do Sul, sendo 6.492 somente em Campo Grande.

A pesquisa revela também que o número de divórcios concedidos em 1ª instância sem recursos no Estado foi de 5.541 e na Capital 3.240.

Além do dado acima, a estatística destacou o número de casamentos de cônjuges do mesmo sexo em Mato Grosso do Sul. A quantidade de registros entre as mulheres é supe-rior ao número de união entre homens. (Com mi-diamax.com.br)

MS teve 13 mil casamentos oficiais e 5 mil divórcios

estAtístiCAs

Vereadores aproVaram a proposta de orçamento para 2015

Vice-goVernadora abriu mãoda secretaria de educação

os campo-grandenses tem mais uns dias para pagar o iptu

Divulgação

Divulgação

Page 15: Edição Especial Dezembro 2014

Campo Grande/MS • 2ª Quinzena de Dezembro/2014

O preço dos materiais escolares deve subir em média 8% a partir de ja-neiro. Os valores são cor-rigidos gradativamente, mas tradicionalmente o repasse é feito após a virada do ano.

A alta incidência de impostos é a principal vilã dos consumidores. No caso da caneta es-ferográfica, os tributos chegam a 48% do preço do produto.

O diretor da Associação Brasileira dos Fabricantes e Importadores de Artigos

Escolares, Ricardo Car-rijo, defende que os va-lores sejam zerados.

Alguns projetos tra-mitam no Congresso com o fim de isentar os artigos escolares dos impostos, como já acontece com os livros.

Além de pesquisar os preços, os pais devem ficar atentos também aos abusos cometidos por algumas instituições de ensino.

A advogada do Instituto de Defesa do Consumidor Cláudia Almeida explica

que não é permitido exigir que os produtos sejam comprados na própria es-cola. As escolas também não podem determinar a marca dos produtos con-tidos na lista.

Em novembro do ano passado, a presidente Dilma sancionou uma lei que proíbe a inclusão de itens de uso coletivo. As mensalidades devem ser suficientes para cobrir despesas com papel hi-giênico, produtos de lim-peza e pacotes de papel sulfite.

Preço dos materiais escolares deve subir em média 8% a partir de janeiro

Educação

Não só o prefeito de Rochedo, João Cordeiro (PMDB), mas toda a po-pulação da cidade tem muito que comemorar neste final de 2014. O ano, que agora se despede de todos nós, foi bastante produtivo. João Cordeiro aproveitou cada dia do mês e cada mês do ano para trabalhar incansa-velmente pela melhoria da qualidade de vida dos moradores.

Logo no começo deste ano, o prefeito garantiu patrulha mecanizada para o município e resolveu um problema que muito incomodava a população: a falta de água. Na oca-sião, comprou uma bomba d’água com capacidade para 25 mil litros / horas e normalizou o serviço de abastecimento.

Prestigiou o segmento cultural e promoveu o Fes-tival da Canção Sertaneja, que foi simplesmente um sucesso. Também orga-nizou o carnaval de Ro-chedo, considerado um dos melhores, mais alegres e

animados de Mato Grosso do Sul. Sem contar que prestou linda e merecida h o m e n a g e m às mulheres, às mães e aos pais, nos seus r e s p e c t i v o s dias.

Colocou em prática o Pro-jeto Sextanejo, valorizando os artistas de Rochedo. Fun-ciona assim: uma vez por mês, numa sexta-feira, os pratas da casa se apre-sentam na praça central. A iniciativa foi aprovada pela população, que com-parece em massa para prestigiar os artistas.

João Cordeiro realizou o sonho da casa própria de dezenas de famílias. Incentivou projetos esco-lares e levou para a ci-dade o Ônibus da Saúde, que atendeu e orientou inúmeras famílias. Pouco tempo depois levou para Rochedo o Ônibus do Hos-

pital do Câncer Alfredo Abraão, que realizou exames preventivos de colo do útero, mamografia e câncer de pele.

Incentivou ainda o cui-dado à saúde do homem com projeto de prevenção ao câncer de próstata.

O prefeito viabilizou obra de drenagem e as-falto do Bairro Novo Ho-rizonte e a construção de mais 100 casas po-pulares voltadas para beneficiar as famílias de baixa renda, com reserva exclusiva para portadores de necessidades especiais

e pessoas idosas.Atendeu reivindicações

de produtores rurais, pro-moveu o Pedágio do Bem, que consistiu numa blitz de conscientização de mo-toristas, que trafegavam pela rodovia MS-080, contra o abuso sexual de crianças e adolescentes.

Garantiu ônibus es-colar para atender o transporte dos alunos da rede pública que moram

na zona rural e estudam na área urbana de Ro-chedo. Entregou calcário e kits irrigação para os moradores da região Água Boa.

O ano de 2014 foi de muito trabalho, mas também de muita satis-fação para o prefeito João Cordeiro, que buscou re-cursos junto ao Governo do Estado e deputados estaduais.

Trabalhou incansavel-mente para oferecer mo-radia, saúde, educação, lazer, cultura, transporte e infraestrutura, além de melhores condições de vida para as famílias. Já os moradores que acre-ditaram no seu potencial não têm do que reclamar, apenas esperar porque, em 2015, este gestor fará muito mais pela sua cidade.

2014: ano de trabalho e satisfação para o prefeito João Cordeiro de Rochedo

Em plEno dEsEnvolvimEnto

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Empresas ligadas ao empreiteiro João Amorim e seu genro, Luciano Dolzan, tiveram con-tratos com a Prefeitura de Campo Grande prorro-gados, retroativamente, e continuam ‘dominando’ serviços como a manu-tenção de vias públicas. Kátia Castilho, que re-centemente entregou o cargo de secretária mu-nicipal de obras, admite que chegou a assinar con-trato que, segundo ela, teria sido suspenso, mas não informa quando e em que data teria sido pu-blicado no diário oficial. De seis contratos, quatro venceram em 30/7/2014. A ex-secretária diz que atendeu determinação do prefeito Gilmar Olarte (PP).

As prorrogações foram todas efetivadas após o ex-secretário Semy Ferraz pedir exo-neração sem maiores ex-plicações. À época, Semy disse apenas que deixava o cargo por motivos parti-culares. Castilho, que as-sumiu no lugar de Ferraz, também não quis per-manecer na secretaria municipal que lida com as empreiteiras.

Ela pediu para Olarte arrumar outro secretário e continuou na Seintrha (Secretaria Municipal de Infraestrutura, Trans-porte e Habitação), mas como subsecretária. Kátia, no entanto, não confirma os rumores de que teria deixado o cargo porque tem perfil técnico e não estaria lidando bem com a “pressão dos em-preiteiros”. “Eu estive ali apenas provisoriamente, como interina mesmo”, explica, sem comentar os “rumores”.

Com relação aos con-tratos que foram pror-

rogados, a atual subse-cretária confirma a ma-nobra burocrática que deu mais tempo para as empreiteiras prestarem à Prefeitura da Capital um dos serviços mais vi-sados no setor de obras. Ela garante, no entanto, que tudo foi feito “no limite legal”.

“Os tapa-buracos, por exemplo, são visados porque é muito difícil fazer a mensuração do que realmente foi rea-lizado”, explica um en-genheiro ligado à em-preiteira que há 16 anos tenta ‘furar’ o bloqueio das empreiteiras que tra-dicionalmente ganham as licitações.

Apesar de dizer que não tem provas para falar em eventual favo-recimento, o engenheiro civil diz que os indícios de suposto oligopólio nos contratos da Prefeitura de Campo Grande são fortes. “Se você pegar desde que o Puccinelli chegou na Prefeitura com o Giroto, passando pelo Nelsinho, pelo Bernal e agora pelo Olarte, os nomes não mudam muito. Tem muita coincidência aí nesse meio, e muita gente que enriqueceu”, comenta.

Entre as empreiteiras que ganharam a pror-rogação retroativa, em quatro dos seis contratos, durante o curto período de Kátia Castilho como secretária, estão a Pro-teco Construções Ltda., que pertence ao emprei-teiro João Amorim, a LD Construções Ltda., propriedade de Luciano Dolzan, genro de João Amorim, e a DMP, Cons-truções, cujo titular seria Lucas Morbi de Miguel, cunhado do irmão de Amorim.

Com uma verdadeira coleção de questiona-mentos em mãos, alguns feitos por ela própria, a ex-secretária Kátia Castilho explicou a assi-natura de diversas pror-rogações de contratos entre a Prefeitura e al-guns fornecedores, no período em que esteve à frente da Secretaria de Obras.

Só na edição do dia 17 de outubro, o Diário Oficial de Campo Grande (Diogrande) publicou a prorrogação por um ano de pelo menos cinco desses contratos. Todos os termos aditivos têm data de 28 de agosto de 2014:

O sétimo termo adi-tivo do contrato nº 82, de 26/4/2010, com a DMP Construções, pror-roga sua vigência até 21/8/2015.

O segundo termo adi-tivo do contrato nº 54, de 5/3/2012, com a Proteco Construções, faz a pror-rogação até 31/7/2015.

Os contratos de nº 63,

64 e 65, todos com a LD Construções e datados de 5/3/2012, receberam o primeiro termo aditivo cada um, prorrogando as

respectivas vigências até 31/7/2015.

De acordo com Kátia Castilho, as prorroga-ções em questão refe-

rem-se a contratos de manutenção, que pode-riam, a princípio, ser renovados a cada 12 meses, até o limite de cinco anos. “Assinei a pe-dido do prefeito [Gilmar Olarte], mas para tudo busquei o parecer da Assessoria Jurídica”, afirmou.

Kátia Castilho também confirmou que chegou a assinar a prorrogação de um contrato que só não venceu porque foi ‘suspenso’. Segundo ela, o amparo jurídico para renovar um vínculo con-tratual que já deveria ter se extinguido seria a saída do secretário an-terior, Semy Ferraz. Ele teria deixado em aberto um empenho já assinado e, por esse motivo, o parecer da Assessoria Jurídica da própria Pre-feitura foi favorável à prorrogação.

Campo Grande/MS • 2ª Quinzena de Dezembro/2014

Todo Poderoso

João Amorim e seu genro, tiveram contratos com a Prefeitura da Capital prorrogados

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Campo Grande/MS • 2ª Quinzena de Dezembro/2014

Sem noção

Olarte inaugura iluminação de Natal e deixa famílias no escuro na Cidade de Deus

Indignado com os dis-cursos fantasiosos do pre-feito Gilmar Olarte (PP), o vereador Chiquinho Telles (PSD) reagiu e fez duras críticas a atual gestão do progressista. A principal delas foi pelo fato de o prefeito inaugurar a ilumi-nação de Natal em Campo Grande, enquanto várias famílias estão há dias sem energia elétrica na Comu-nidade Cidade de Deus.

Olarte tem decepcio-nado tanto a população, que até os parlamentares que integravam a base aliada do prefeito na Câ-mara Municipal, a cada dia que passa, usam a tribuna com discurso de oposição. Fazem críticas, questionamento e sérias cobranças.

Até agora, Olarte não mostrou para que veio, qual sua missão no cargo e seus projetos para Campo Grande. Não trabalhou pela cidade. A única coisa que fez foi politicagem e uma politicagem porca e prejudicial, a preço de ouro que devastou os co-fres públicos.

Apesar de ser aliado ao prefeito, Chiquinho Telles não escondeu seu descon-tentamento com relação à administração pífia de Olarte. O parlamentar sequer compareceu a inauguração da Cidade do Natal, sob alegação de não ter o que comemorar. Sua atitude neste ano foi a mesma tomada no ano passado, na gestão de Alcides Bernal, quando deixou de prestigiar a inauguração da Cidade do Natal em razão da sua decepção com relação a então administração.

“Não tem nada para comemorar. Enquanto há muitas luzes no centro, não tem nenhuma lampa-rina na Cidade de Deus”, comparou o vereador, lembrando da situação de inúmeras famílias, que vivem em situação de extrema pobreza na Comunidade Cidade de Deus e que ficarão sem energia elétrica até me-ados de janeiro de 2015, quando devem ser levados para ocupar um terreno no Bairro Jardim Noro-

este. Para essas pessoas, o Natal este ano será sem luz, sem brilho, sem espe-rança.

Chiquinho Telles também lembrou do valor absurdo que é gasto pelo prefeito Gilmar Olarte com serviço, que a popu-lação nem sabe se, de fato, é realizado. “Gasta um monte de dinheiro, quase

R$ 500 mil por dia com bu-racos e a cidade está uma colcha de retalhos. Muito triste isso. O dinheiro indo pelo ralo ou boca de lobo”, reclamou.

O parlamentar deixou bem claro que não cobra benefícios para ele, até mesmo porque nunca precisou. Todavia, quer que os anseios, as re-

clamações, as reivindica-ções dos moradores sejam atendidas. Que a condição de vida das famílias me-lhore e não piore a cada dia, como tem aconte-cido.

“Faz festa para meia dúzia e o resto da popu-lação é esquecida. Tem que ficar pedindo pelo amor de Deus para tapar

buraco, terminar uma UPA (Unidade de Pronto Aten-dimento). Até as crianças da Mirim têm que ficar implorando para receber pagamento”, ressaltou o parlamentar.

O vereador criticou ainda o fato de não con-seguir enxergar em seu dia-a-dia a cidade tão perfeita, maravilhosa e livre de problemas, como Olarte tanto insiste em discursar nos eventos em Campo Grande. “Não estou vendo esta cidade feliz que ele diz. Infeliz-mente, é mais um de-zembro triste. São R$ 13 milhões gastos por mês com tapa-buraco e carro é engolido nas ruas. Falta cuidado. Acho que estão tapando buraco onde não precisa e deixando outros pela cidade”, disparou.

Chiquinho Telles soube expressar, como ninguém, a indignação, a decepção e a revolta dos campo-grandenses que, entris-tecidos, presenciam sua cidade parando no tempo e afundando numa crise sem fim.

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Lixo! Essa é a “quali-dade” do serviço prestado pelo Consórcio Guaicurus em Campo Grande. O curioso é que essa situ-ação caótica dura anos. Já o contrato entre essas empresas e a Prefeitura da Capital continua firme, forte e inabalável. En-quanto isso, os trabalha-dores mais parecem estar sendo transportados em pau de arara.

O Consórcio Guaicurus é formado pela Viação Ci-dade Morena, Viação São Francisco, Viação Campo Grande e Jaguar Trans-porte Urbano, mas se juntar todas elas não dá uma empresa que preste porque uma é mais pi-lantra do que a outra.

São empresas lideradas por mercenários, que só pensam em lucrar. Não se importam com as condi-ções em que os usuários são transportados, nas condições de trabalhos dos motoristas de ônibus, que acumulam função, na manutenção dos veículos, bem como a dos terminais de transbordo.

Infelizmente, o con-sórcio não conta com um ponto positivo na sua prestação de serviço de quinta categoria. Pelo contrário, os problemas podem ser apontados aos montes e sem medo de exagerar.

Falta ônibus no horário de pico. Alunos disputam

espaço com trabalhadores. Os pontos estão sempre cheios e quando o veículo chega é uma guerra para conseguir entrar em um deles. Os mais azarados esperam três ou quatro ônibus passarem até con-seguir entrar em um.

Já o interior do veículo é muito semelhante a uma lata de sardinha. Falta espaço até para respirar e, com frequência, há pas-sageiro que passa mal e tem queda de pressão arterial.

Apressado, o motorista simula estar numa pista de corrida e quando pre-cisa parar freia brusca-mente para não perder tempo. O funcionário, além de dirigir, tem que fiscalizar os passageiros e estar sempre atento ao embarque e desembarque, o que só piora o serviço prestado.

Os ferros-velhos que as empresas insistem em chamar de ônibus não têm qualquer condição de transitar nas ruas. Pri-meiro porque são veículos subutilizados. Foram comprados de empresas de São Paulo, que tiraram de circulação porque já não atendiam as necessi-dades dos passageiros de lá. Aí sobra para o campo-grandense usar o resto, o produto de descarte.

De tão velhos, os ônibus andam de portas abertas, colocando em risco a vida

dos trabalhadores. As op-ções são muitas porque se o passageiro não morrer de tétano se ferindo nas ferrugens do veículo, pode ser atropelado pelo moto-rista apressado ou ainda arremessado pelas portas que estão sempre escan-caradas.

O valor da passagem é uma reclamação a parte. Cobrar R$ 3 por um trans-porte em pau de arara é um desrespeito, um absurdo, uma vergonha, além de um crime.

Em meio a todo esse sofrimento enfrentado pelos trabalhadores para chegar até o seu emprego, os magnatas, os barões do ônibus acordam de madrugada para dar ri-sada e contar o dinheiro que ganham em cima do sofrimento dos usuários, que não deixam de uti-lizar o transporte público por não terem outro meio para chegar ao trabalho, ao médico ou a escola.

Vergonha também é saber que o prefeito de Campo Grande, Gilmar Olarte (PP) assiste a essa situação de camarote e não faz nada, até mesmo porque ganha uma for-tuna como integrante do esquema. Prefere ficar de bico calado e de bolso cheio ao invés de intervir na situação e, de uma vez por todas cancelar esse contrato que nunca de-veria ter sido firmado.

Quadrilha

Magnatas do ônibus ganham fortunas para carregar passageiros em pau de arara

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O programa habita-cional Minha Casa, Minha Vida contratou 3,7 milhões de moradias e entregou 1,87 milhão de unidades até novembro, segundo balanço.

O total de unidades ha-bitacionais contratadas corresponde a 98,8% da meta do programa até o fim de 2014. “Alcançaremos 100% da meta agora em dezembro, com a contra-tação de 3,75 milhões de casas”, calculou a ministra do Planejamento, Miriam Belchior.

De acordo com o go-verno, o Minha Casa, Minha Vida já beneficiou mais de 7 milhões de pessoas. Os empreendimentos conclu-ídos pelo programa, até agora, geraram 1,2 milhão de empregos.

Projeto de lei de au-toria do deputado Felipe Orro (PDT), que obriga a todos os fornecedores de serviços prestados de forma contínua es-tenderem o benefício de novas promoções aos clientes antigos, foi aprovado.

De acordo com a proposta, algumas em-presas ao lançar pro-moções para conquistar novos clientes acabam deixando de lado os consumidores antigos. “Quando os consumi-dores procuram as empresas para se in-formarem ou mesmo aderirem às novas pro-moções, as respostas geralmente são nega-tivas e infundadas. A mais comum é de que o sistema da operadora

não estende o benefício destas promoções aos antigos clientes”.

Enquadram-se na classificação dos pres-tadores de serviços con-tínuos: concessionárias de serviço telefônico, energia elétrica, água, gás; operadoras de TV por assinatura; prove-dores de internet; ope-radoras de planos de saúde; serviço privado

de educação; entre ou-tros.

A empresa que não cumprir com o que esta-belece a lei poderá ser multada em mil reais para cada cliente fide-lizado anteriormente à promoção lançada. Em caso de reincidência, a multa será em dobro com pena de suspensão da inscrição estadual da empresa.

Campo Grande/MS • 2ª Quinzena de Dezembro/2014

Aprovado projeto de lei que estende promoções a clientes antigos

Minha Casa, Minha Vida deve cumprir meta

Benefício Moradias

Candidato derrotado à Presidência, Aécio Neves (PSDB-MG) devolveu ao Senado os seus salários dos meses de agosto a outubro deste ano, pe-ríodo em que se dedicou à campanha eleitoral. As devoluções constam nos registros de arrecadação da instituição, que re-passou os valores para o Tesouro Nacional.

Foram três depósitos de R$ 26,7 mil ao Senado, valor equivalente à re-muneração mensal dos congressistas. No total, o tucano repassou R$ 80,1 mil ao Senado.

Aécio havia prome-tido devolver os salários porque optou por manter o mandato durante a

campanha. Ao contrário de congressistas que se licenciaram da Casa no período eleitoral, o tu-cano permaneceu, mas cumpriu a promessa de devolver os vencimentos feita às vésperas do início da campanha.

A permanência de Aécio manteve a estru-tura do seu gabinete em funcionamento ao longo da campanha.

No período, o tucano continuou recebendo os demais benefícios pagos aos senadores, como o "cotão" de R$ 15 mil para manter o gabinete no Estado, além do valor equivalente a passa-gens de ida e volta para Minas Gerais.

A Anatel (Agência Na-cional de Telecomunica-ções) divulgou os resul-tados das medições da banda larga no terceiro trimestre de 2014. A TIM Participações ficou abaixo do patamar mínimo de qualidade na banda larga móvel em 18 Estados ana-lisados enquanto a Oi ficou abaixo em 13 Estados, in-formou a agência.

Em Mato Grosso do Sul a Oi ficou abaixo dos pa-râmetros de qualidade da Anatel no caso da banda larga fixa e latência, que é o período de transmissão de ida e volta de um pacote, entre a casa do voluntário e o servidor de medições. Procurada, a empresa disse que está priorizando investimentos em suas redes de telecomunicações para melhora da qualidade do serviço aos clientes em todas as regiões.

A Net também ficou abaixo do desejado na

banda larga fixa, no que-sito perda de pacotes. Se-gundo a Anatel, isso ocorre quando um dos pacotes não encontra seu destino ou é descartado pela rede. Isso ocorre por falha ou baixa qualidade da conexão.

A Vivo por sua vez, deixou a desejar no caso da banda larga móvel. A meta de velocidade ins-tantânea da empresa, que é a velocidade de upload e download apurada no momento de utilização da internet pelo usuário, foi 83,57 %, enquanto o dese-jado é de 95%.

Aécio devolve ao Senado salários do período da campanha eleitoral

Operadoras não atingem padrão de qualidade para serviço de banda larga

exeMplo

anatel

A varejista Pernam-bucanas foi condenada a pagar uma multa de R$ 2,5 milhões por praticar trabalho análogo ao es-cravo em sua produção de roupas. A sentença decorre de uma ação mo-vida pelo Ministério Pú-blico do Trabalho em São Paulo (MPT-SP) em 2013. Por duas vezes a rede foi flagrada utilizando mão de obra em condições de-gradantes na produção das marcas Argonaut e Vanguard.

O Ministério do Tra-balho e Emprego flagrou 31 imigrantes do Peru, Bolívia e Paraguai em condições degradantes de trabalho em oficinas de costura irre-gulares em 2010 e 2011. A jornada dos trabalhadores era superior a 14 horas di-árias em locais sem higiene

e segurança, onde também residiam, de acordo com o MPT.

Sem registro em car-teira, os trabalhadores recebiam de R$ 0,20 a R$ 0,50 por peça. Parte dos rendimentos era descon-tada em função de alimen-tação e transporte do país natal até o Brasil, o que caracteriza a chamada servidão por dívida.

“Não se pode negar que os trabalhadores es-trangeiros flagrados na produção de roupas das marcas de propriedade da ré estavam sim subme-tidos à condição análoga à escravidão”, afirmou o juiz Marcelo Donizeti Bar-bosa na sentença.

Na época, a empresa recebeu 41 autos de in-fração. O MPT notificou

a empresa para que adotasse imediatamente providência para sanar as irregularidades traba-lhistas, além de garantir alojamento decente e o re-torno de quem desejasse voltar ao país natal.

Segundo o MPT, a Per-nambucanas se recusou a reconhecer sua respon-sabilidade pelos traba-lhadores, alegando que a empresa somente compra as peças de seus fornece-dores. O MPT entende que a rede é responsável pela cadeia produtiva dos pro-dutos que comercializa.

A Pernambucanas disse que registrou um fatura-mento de R$ 4,6 bilhões em 2013 e que, por isso, “não há lógica” para obter “alguma vantagem econô-mica promovendo a preca-rização do trabalho”.

Pernambucanas é condenada em R$ 2,5 mi por trabalho escravo

produção de roupas

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A empresa que não cumprir a lei poderá ser multada em mil reais

A varejista Pernambucanas foi condenada a pagar uma multa de R$ 2,5 mi

Em MS a Oi ficou abaixo dos parâmetros

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Page 20: Edição Especial Dezembro 2014

O número de pessoas mortas pela malária (pa-ludismo) caiu quase me-tade entre 2000 e 2013, informou a Organização Mundial da Saúde (OMS), no momento em que se enfrenta o maior surto do vírus ebola na África Ocidental.

Entre 2000 e 2013, a taxa de mortalidade re-lacionada como o palu-dismo diminuiu 47% em todo o mundo e 54% na África, segundo o rela-tório anual da OMS, o que permitiu salvar o equi-valente a 4,3 milhões de vidas.

“Esses são os me-

lhores resultados que já tivemos e é uma notícia maravilhosa em termos de saúde pública”, disse, em Genebra, o diretor do programa mundial da OMS contra a malária.

Globalmente, ocor-reram 198 milhões de casos de malária e 584 mil mortes no ano pas-sado - respectivamente 4,3% e 6,9% menos que em 2012 -, com 90% das mortes na África. As crianças com menos de cinco anos constituem 78% dessas vítimas.

Esse declínio dos casos, na África, expli-ca-se nomeadamente

pelas medidas de pre-venção mais bem apli-cadas, sendo que cerca da metade da população em risco, em 2013, teve acesso a mosquiteiros impregnados de inseti-cida. Em 2004, somente 3% desta população tinha acesso a essa medida de prevenção.

A Prefeitura de Campo Grande informou que não haverá expediente de tra-balho, em seus órgãos, nos dias 25 de dezembro e 1º de janeiro. Além disso, de acordo com a assessoria de imprensa da Prefeitura, haverá ponto facultativo na Administração Direta (secretarias), Autarquias e Fundações Públicas nos dias 24, 26 e 31 de de-zembro.

Já o governo do Estado de Mato Grosso do Sul divulgou que não haverá recesso total no fim de ano. De acordo com a as-sessoria de imprensa do governo, cada secretaria deve fazer uma escala de serviço a fim de não comprometer o trabalho.

O governo estadual in-formou que uma equipe trabalhará na semana que abrange o Natal, entre os dias 22 e 26 de dezembro, e outra equipe de trabalho cumprirá um plantão entre os dias 29 de dezembro e 2 de ja-neiro.

Para o setor adminis-trativo estadual, o ho-

rário de funcionamento deve ser das 7 horas às 13h30, contudo, setores estratégicos como a Segu-rança Pública, Saúde e de Arrecadação de Impostos e Fiscalização terão ho-rário intermitente.

Em 2013 houve ponto facultativo para 24 e 31 de dezembro para os ór-gãos municipais. Já nos dias 25 de dezembro e 1º de janeiro, assim como em 2014, não houve expe-diente na administração municipal.

O MPE (Ministério Público Estadual) e o Poder Judiciário estarão

em recesso do dia 20 de dezembro até o dia 6 de janeiro, todavia, segundo a assessoria de imprensa do MPE haverá plantão de funcionamento para receber denúncias.

Contudo, se a popu-lação precisar entrar com uma demanda ju-dicial terá de esperar o recesso acabar, pois os prazos, neste período, ficam suspensos.

A Defensoria Pública e o MPF (Ministério Público Federal) também entram em recesso no mesmo período, 20 de dezembro a 6 de janeiro.

A Lenovo comunicou que vai recolher os cabos de alimentação modelo LS-15, fabricados de feve-reiro a dezembro de 2011, que acompanharam os no-tebooks modelos IdeaPad e Lenovo, vendidos entre fevereiro de 2011 e junho de 2012. No comunicado a empresa informa ter iden-tificado a possibilidade de superaquecimento nos cabos, o que representa um possível risco de quei-maduras ou incêndio, em casos extremos.

Os cabos afetados são da cor preta, possuem adesivo com código de data impresso e colado no próprio cabo e têm a marca LS-15 moldada na extremidade do adap-tador de CA.

A empresa orienta para que o consumidor que tenha este produto,

desligue imediatamente seu computador e cesse o uso do cabo de ali-mentação até que seja feita a troca. Para in-formações de como so-licitar um novo cabo de alimentação, bem como para descarta seu cabo atual com segurança, a Lenovo disponibiliza o telefone 11 3140-0500 para Grande São Paulo e 0800 885 0500 para as demais regiões.

Campo Grande/MS • 2ª Quinzena de Dezembro/2014

As taxas de juros das operações de crédito vol-taram a crescer em no-vembro, conforme informou a Associação Nacional dos Executivos de Finanças, Administração e Contabi-lidade. Para pessoa física, a média geral da taxa de juros subiu 0,06 ponto percentual, passsando de 6,08% ao mês, em outubro, para 6,14%, em novembro, a maior desde junho de 2012. Já para pessoa jurí-dica, a média registrou alta de 0,05 ponto percentual ao mês, subindo de 3,44%, em outubro, para 3,49%, em novembro.

Das seis linhas de cré-dito pesquisadas para pessoa física [juros do comércio, cartão de cré-dito, cheque especial, CDC, empréstimo banco pessoal e empréstimo pessoal fi-nanceira] e das três para pessoa jurídica [capital de giro, desconto de dupli-catas e conta garantida-cheque especial], todas apresentaram movimento de alta.

De acordo com Miguel Ribeiro de Oliveira, coor-denador da pesquisa e di-retor executivo da Anefac, o aumento dos índices pode ser atribuído a alta da taxa básica de juros (Selic) em outubro. Segundo ele, tambémc ontribuiu para elevação o atual cenário econômico, que aumenta o risco do crescimento dos índices de inadimplência.

“Esse cenário se baseia nos índices de inflação mais elevados e juros maiores, que reduzem a renda das famílias. Além disso, o baixo crescimento econômico, que contribui para o aumento dos ín-dices de desemprego, e as expectativas negativas para 2015 levam as insti-tuições financeiras a au-mentarem suas taxas de juros”, salientou Oliveira.

Taxas de juros das operações de crédito voltam a crescer

AltA

Número de pessoas mortas pela malária caiu

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Servidores terão recessono governo e na Prefeitura

Fim de Ano

Casos de malária caíram 47% RelAtóRio

Lenovo anuncia recall de cabos de alimentação de dois modelos de notebooks

Brasileiros aceitariam pagar mais por itens sustentáveis

SupeRAquecimento

Aumento

Uma pesquisa da Target Group Index, de-senvolvida pela Kantar Media e difundida pelo Ibope Media, revela novos dados sobre o perfil do consumidor consciente. Os números mostram um considerável aumento da busca por itens ecológicos, em especial, no Brasil.

Intitulado “O que mo-tiva os consumidores do mundo”, o estudo global afirma que 69% dos bra-sileiros aceitariam pagar mais por um produto am-bientalmente amigável. O número fica atrás apenas da República Dominicana (83%), Equador (74%) e China (71%).

“As pessoas estão cada vez mais atentas a ques-tões relacionadas ao con-sumo ecológico. Fatores como onde o produto é

produzido, se é susten-tável e qual matéria-prima é utilizada entraram de vez no ‘radar’ dos clientes”, afirma Alexsandra Aze-vedo, fundadora da Ama Terra.

Uma pesquisa da Pro-teste, em 2013, revelou que, apesar do aumento da procura por itens eco-lógicos, o consumidor não está disposto a pagar mais de cinco por cento do valor normal. Outro dado mostra que as com-panhias que, realmente, apostam na sustentabili-dade devem buscar estra-tégias para que o consu-midor tenha confiança no produto: 81% das pessoas acreditam que o rótulo de sustentabilidade e res-ponsabilidade social são apenas estratégias de ma-rketing das empresas.

GoverNo de ms divulGou que Nãohaverá recesso total No fim de aNo

a leNovo comuNicou que vai recolher os cabos de alimeNtação

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Page 21: Edição Especial Dezembro 2014

Um em cada cinco bra-sileiros é hipertenso. A prevalência do problema aumenta com a idade — a doença atinge 2,8% das pessoas de 18 a 29 anos e 55% dos idosos com mais de 75 anos. É o que revela a Pesquisa Nacional de Saúde (PNS), feita pelo IBGE e pelo Ministério da Saúde em 80.000 domicí-lios de 1.600 municípios do Brasil.

Os dados divulgados mostram que 40% da po-pulação adulta apresenta ao menos uma doença crônica não transmis-sível, como hipertensão e diabetes. Essas condi-ções, juntas, causam 72% das mortes no país e são mais prevalentes entre o sexo feminino: afetam 44,5% das mulheres, ante

33,4% dos homens.Dos 80.000 domicí-

lios visitados pelo IBGE, moradores de 62.986 aceitaram responder ao questionário. Na pes-quisa, os entrevistadores mediram peso, altura, circunferência da cintura

e pressão dos partici-pantes. Também foram coletadas amostras de urina e sangue de 25% deles para que um labora-tório fizesse a análise. Os dados divulgados nesta quarta-feira são baseados nos relatos dos entrevis-

tados. Uma segunda fase trará os resultados dos exames de sangue, urina e aferição da pressão ar-terial dos brasileiros.

O estudo também aponta que 4,2% dos brasileiros têm alguma doença cardiovascular, sendo que 1,5% afirmou já ter sofrido um acidente vascular cerebral (AVC). Um dos fatores de risco para o problema, além da hipertensão, são os níveis elevados de colesterol, que afetam 12,5% dos adultos do país. A diferença da taxa entre mulheres e ho-mens é significativa: 15%, ante 9,7%. Já o diabetes acomete 6,2% das pes-soas com mais de 18 anos. Entre idosos acima dos 75 anos, a taxa da doença é próxima de 20%.

Um em cada 5 brasileiros é hipertenso

Campo Grande/MS • 2ª Quinzena de Dezembro/2014

Saúde

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A rede so-cial Instagram anunciou que atingiu a marca de 300 milhões de usuários ativos - perfis que acessam o serviço ao menos uma vêz por mês -, superando assim o rival Twitter, que diz ter 284 milhões de usuários ativos.

“O Instagram não é mais apenas sobre tirar fotos de bebês ou ca-chorros fofos. É como se fosse o pulso do mundo em tempo real”, disse à BBC Kevin Systrom, presidente da empresa, que foi comprada pelo Facebook em 2012.

Desde que foi fundada, por Systrom e o brasileiro Mike Krieger, em outubro de 2010, o Instagram vem crescendo rapidamente.

Em fevereiro de 2013, a companhia anunciou

que havia chegado a 100 milhões de usuários ativos - de lá pra cá, em pouco menos de dois anos, esse número tri-plicou.

A empresa aproveitou a façanha para anunciar que lançará símbolos se-melhantes aos usados no Facebook e no Twitter para identificar contas cujos donos tiveram sua identidade verificada.

“Queremos garantir que você está acompa-nhando um perfil feito por uma pessoa real e não por robôs ou uma conta falsa”, acrescentou Systrom.

A Pesquisa Nacional de Saúde 2013 realizada pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatís-tica (IBGE) revelou que as propagandas exigidas por lei, via Ministério da Saúde, nos maços de cigarro produzidos no Brasil, se não surte o efeito de fazer com que as pessoas parem de fumar, ao menos têm feito o brasileiro refletir sobre o assunto. De acordo com o levantamento, 52,1% dos fumantes do País pensam em parar com o taba-gismo ao ver as fotos no verso.

Com fotos agressivas no sentido de mostrar que, além de conter mais

de quatro mil substâncias tóxicas, o tabaco pode causar abortos, diversos tipos de câncer, causar impotência, dentre ou-tros malefícios, as ad-vertências com imagens fortes são obrigatórias desde fevereiro de 2002 em todo o território na-cional. E são percebidas, ainda de acordo com o IBGE, por 86,2% dos fu-mantes.

De acordo com o mesmo levantamento do IBGE, o Brasil possui hoje 21,9 milhões de fu-mantes – o que repre-senta 15% da população, um decréscimo de 3% em relação ao mesmo índice de 2008 (18%).

Instagram atinge 300 milhões de usuários e ultrapassa Twitter

Advertência faz 52% de fumantes pensar em parar

Rede Social

cigaRRo

Umas das primeiras lições que precisamos aprender, como consu-midores, é que temos a responsabilidade de con-tribuir para a o aprimo-ramento das “relações de consumo”. Ou seja, considerando que “todos somos consumidores”, quando praticamos qual-quer ação, e até mesmo quando nos omitimos, aquilo que fazemos ou deixamos de fazer reper-cute no universo do qual somos parte integrante.

No Mato Grosso do Sul vigora uma lei que obriga os estabelecimentos co-merciais a exibir um cartaz dizendo que aquele estabelecimento possui um exemplar do Código de Defesa do Con-sumidor (Lei 8.078/90). É uma conquista! Porém, dificilmente no momento de uma compra o con-sumidor terá disposição para analisar os 119 ar-tigos. Assim, todos de-vemos nos obrigar a ler e conhecer a belíssima

Lei 8.078/90, que está dis-ponível gratuitamente no site do planalto: http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/leis/l8078.htm.

Referida lei não apre-senta um capítulo vol-tado para os deveres do consumidor. No Capítulo III disciplina os “Direitos Básicos do Consumidor”. Isto não quer dizer, no entanto, que o consumidor não precise “fazer a sua parte”, contribuindo para a melhoria das relações de consumo. O foco nos direitos e não nos deveres, é uma característica do mundo ocidental, talvez reforçada pela mudança de paradigmas inaugu-rada neste início de sé-culo: ao invés do homem, a pessoa humana; ao invés da propriedade, a função social; ao invés do do-mínio do forte, a proteção do fraco. Foi nesse espírito que o Código de Defesa do Consumidor foi gestado.

Por isso, precisamos ter em mente o nosso com-promisso em não com-

prar aquilo que não preci-samos, já que o consumismo gera mais lixo e menos felicidade, re-sultando no endividando desenfreado. Neste Natal, podemos pensar em uma nova (an-tiga) forma de nos pre-sentear, sem estourar o cartão de crédito: através de uma visita pessoal, de uma carta manuscrita (alguém se lembra disso?) enviada pelo correio (não o eletrônico), de um doce artesanal feito na nossa cozinha e acondicionado naquele vidro que já foi utilizado. Que presentear com mudas retiradas do nosso próprio quintal?

O final do ano nos

convida a “repensar” o nosso comportamento, enquanto seres hu-manos. Será que vale a pena correr tanto, tra-balhar exageradamente para comprar aquilo que não precisamos? Neste natal, a coluna “Falando dos seus Direitos” lança o convite para que os “deveres do consumidor” estejam em foco, a fim de que o mundo possa receber “um toque a mais de civilidade”. Boas festas!!

Os deveres do consumidor Giselle MarquesOAB MS no. 4966 / OAB RJ no. 175297

E-mail: [email protected]. Site: www.gisellemarques.com.br

A prevalência do problema aumenta com a idade

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Page 22: Edição Especial Dezembro 2014

Campo Grande/MS • 2ª Quinzena de Dezembro/2014

ÁriesUm maravilhoso triângulo de fogo envolve direta-

mente seu signo e a Lua com Júpiter movimenta seu coração. O amor ganha espaço em sua vida e seu olhar estará totalmente voltado para ele. Se estiver só, uma viagem pode mudar esse cenário.

TouroUm triângulo envolvendo os três signos de fogo

envolve suas emoções e questões que envolvem algumas mudanças positivas. É hora de dar um passo adiante e deixar o passado para trás.

GêmeosVários planetas de fogo em aspectos altamente

positivos entre si movimentam a comunicação e tudo o que tem a ver com ela. Os relacionamentos, passam por uma ótima fase de alegrias e mudanças positivas.

CânCerSA fase envolve ótimas energias voltadas para sua

vida material, o trabalho e a carreira. O momento é ótimo para fazer novos investimentos, para começar um novo projeto ou um novo emprego ou mesmo dar um passo adiante em sua carreira.

LeãoUm triângulo envolvendo os três signos de fogo,

altamente energizado beneficia diretamente você. A Lua se une a Júpiter em seu signo indicando um momento de intensidade no amor. Uma pessoa estrangeira pode mexer com leoninos solitários.

VirGemMomento de intropecção e introvisão positiva e você

deve aproveitar as boas energias para deixar definitiva-mente alguns sentimentos no passado. A fase é ótima para estar entre os seus e na segurança de seu lar.

LibraA comunicação ganha um novo espaço em sua

vida e tudo o que a envolve. Se estiver envolvido com publicações, moda comércio ou vendas, a fase promete grandes benefícios. A vida social ganha um novo movi-mento e novas amizades se aproximam de você.

esCorpiãoSaturno começa a deixar definitivamente para trás

os problemas e dificuldades dos últimos anos e você entra na fase da recompensa, que pode durar algumas semanas. Suas finanças e investimentos são benefi-ciados, assim como seus projetos de trabalho.

saGiTÁrioUm maravilhoso triângulo de fogo envolvendo seu

signo beneficia diretamente sua vida pessoal, especial-mente os relacionamentos afetivos e as viagens. Caso esteja só, seu amor pode estar dentro de um avião, em uma sala de aula, ou mesmo em um país distante.

CapriCórnioNesta fase você estará mais voltado para questões

que envolvem sua vida emocional, especialmente sen-timentos e pessoas de seu passado. O período envolve revisões e reavaliações importantes.

aquÁrioA Lua se une a Júpiter em Leão se unindo a um

triângulo de fogo extremamente benéfico que envolve diretamente seus relacionamentos pessoais, tanto o afetivo, quanto as amizades.

peixesProjetos de trabalho, dinheiro e carreira são pontos que

estarão presentes em sua vida durante os próximos dias. O momento envolve benefícios que trazem crescimento nessas áreas de sua vida.

Horóscopo

1 chester grande descongelado e desossado2 cebolas grandes picadas1 maço de cheiro verde picado6 dentes de alho grandes picadosPitadas de pimenta-do-reino moída300 a 400 g de miúdos de frango moídosFarinha de mandioca biju na quantidade suficiente para encher a ave desossada1 colher de sopa de sal para cada quilo de carneLimão suficientes para marinar a ave200 g de azeitonas

Chester desossado recheadoculinária

PALAVRAS CRUZADAS DIRETAS

Solução

www.coquetel.com.br © Revistas COQUETEL

BANCO 21

OCEMPRONTUARIO

ARNICAMOLDE

OERIVERLTAXAENSOESVALORESCRAASIDE

DITADURAXCHORRORTIARA

NEOIMOSRIJANANASOSEXUALIDADE

MIARETANOLPOTROPIOTU

OPTARSAXPSEUDONIMO

Parte transplan-tável doolho (pl.)

Diz-se do climado Medi-terrâneo

Registroda históriaclínica dopaciente

Tintura queatua comoanti-infla-matório

East (?):separa

Manhattando Brooklin

Raul (?): o MalucoBeleza da

MPB(?)

passant:de passa-gem (fr.)

Interjeiçãotípica da

linguagemcaipira

Materialanalisado

no teste degravidez

O indiví-duo em

estado dechoque

(?)Cruzeiro,time de

vôlei

Forma devenda doguaranánatural

Instrumen-to metálicode sopro

(red.)

Sistema que visagarantir autossufi-ciência à indústrianacional (Econ.)

Idiomafalado emBangcoc

Forma da rampade skate

Embutido; engastado Audi S3 Cabrio eMercedes S Coupé

Multidão(pop.)

Ele, emfrancês

A matriz dadentaduraOcultar;esconder

Hiato de"coesão"Tributo;impostoEspíritoSanto(sigla)

(?) militar,período deatuação doDOI-Codino Brasil

Conteúdodo cofre

de bancosIncomum

Região Ad-ministrati-va (abrev.)

CaretasLado, em

inglês90, em

romanosMitra dopontífice

Empregadode hotéis

Senhor(abrev.)

Registramna agenda

ÂmagoAbacaxi de sabor

ácido

Gênero datrilogia

"ResidentEvil" (Cin.)

"Novo", em"neófilo"Um dos

temas deestudo de

Freud

Filhotecriado

no haras

Imitar avoz dogato

Exercer odireito deescolha

O docronistaSérgio

Porto eraStanislaw

PontePreta

Aditivo dagasolina

Almofada,em inglês

Palco doCarnavalde OlindaDevoto

2a pessoa do discurso

Silício(símbolo)

2/en — il. 3/pad. 4/sada — side. 5/river.

MODO DE PREPARO:1 - Desosse e tempere o chester com sal, cebola, alho, pimenta-do-reino, cheiro verde;2 - Deixe marinar uma noite;3 - Prepare o recheio com os miúdos de frango moídos temperados com sal, alho, cebola, azeitonas e coloque a farinha de mandioca biju, na quantidade suficiente para encher o chester;4 - Após rechear, costure a pele do chester e coloque para assar;5 - Em fogo quente, deixe o chester por 2 horas em média temperatura e após eleve-a para dourar a ave;6 - Pode ser servido com arroz e salada em folhas.

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IngREDIEntEs:

Page 23: Edição Especial Dezembro 2014

Campo Grande/MS • 2ª Quinzena de Dezembro/2014

Adversários jogam sujo paraimpedir promoção de delegados

Com a aproximação do final de ano, começam a serem definidas as promoções de delegados da Polícia Civil de Mato Grosso do Sul. Nesta época, aqueles que têm a certeza de que não serão agraciados se desesperam e passam a apelar para prejudicar os profissio-nais com grandes chances de serem promovidos.

Agora, por exemplo, o momento político é ideal para que adversá-rios tentem denegrir a imagem dos delegados que têm carreira ilibada e são fortes candidatos à promoção.

Prejudicar é justa-mente o que os adversá-rios querem fazer com o diretor de relações sociais da Associação dos Delegados de Polícia Civil de Mato Grosso do Sul (Adepol), delegado Adriano Garcia Geraldo.

Pois bem, por meio

de manobras políticas, adversários que não ad-mitem a possibilidade de ficarem de fora do roll dos futuros promovidos, conseguiram com que o Ministério Público Esta-dual (MPE) denunciasse à Justiça os delegados Adriano Garcia e An-tonio Silvano Rodrigues Motta, junto com os in-vestigadores Ciro Dantas, Francisco da Silva Lia e Honório Aparecido de Oliveira, além de outras duas pessoas, por suposto esquema de extorsão.

Coincidentemente , os nomes dos delegados Adriano e Silvano estão na lista com indicações para promoção no mês de dezembro.

Na denúncia feita pelo promotor substituto da 2ª Vara Criminal, João Meneghini Girelli, consta que os investigadores atu-avam junto com Nilton Vieira de Souza e Ana

Paulo Barboza de Souza. O esquema consistiria no desvio e venda de pro-dutos apreendidos.

Ainda conforme a de-núncia do promotor, os acusados apreendiam de maneira indevida mer-cadorias, como cigarros, DVDs e brinquedos. Também forjavam prisões e exigiam dinheiro dos envolvidos e diziam que o valor seria usado para pagar advogado.

O delegado Adriano Garcia, que na época dos supostos delitos era titular da Delegacia de Repressão aos Crimes Contra as Relações de Consumo (Decon), é acu-sado de ser conivente com as ações do grupo.

Prova de que a denúncia não passa de manobra po-lítica é que o assunto já foi tratado em procedimento administrativo da própria Polícia Civil e tudo que foi relatado na denúncia do

MP diverge do que apurou a autoridade policial.

Convenhamos que, primeiro, o delegado não precisa disso. Há anos atuando na segurança pública de Mato Grosso do Sul, ele não precisa que ninguém o ensine a trabalhar e diga quando é necessário abrir inqué-rito policial para apurar determinado caso. Se, em algum momento, o dele-gado não instaurou proce-dimento investigativo foi porque não tinha mate-rialidade ou indício de au-toria suficiente para isso. Mas, nunca por omissão.

Em segundo lugar, não é preciso conhecê-lo intimamente para ter a certeza de que Adriano Garcia é bem resolvido financeiramente e jamais pactuaria com qualquer esquema que fosse, seja por dinheiro ou outro mo-tivo.

Adriano Garcia tem

provas de que as apreen-sões aconteciam durante operações que eram cons-tantemente deflagradas na cidade e todo material era devidamente descar-tado, afinal, o delegado sempre atuou de maneira correta.

Quem não deve não teme. A denúncia é tão descabida, que o delegado está tranquilo com relação a esse assunto. Este pro-fissional é experiente e

maduro o suficiente para saber que toda essa ar-mação não passa de uma jogada política, embora desleal.

Estamos diante de um delegado que atua pautado pela ética, por princípios e valores, que zela pela sua imagem e valoriza sua brilhante carreira, construída ao longo dos anos com muito profissionalismo e hones-tidade.

ArmAção

Delegado Adriano Garcia Geraldo

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Page 24: Edição Especial Dezembro 2014