edição de oeiras 82 do jornal da região

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JORNAL DA REGIÃO OEIRAS Director: Paulo Parracho • 1 a 7 de Junho de 2016 Série IV • Edição N.º 82 • Ano XXI • DISTRIBUIÇÃO GRATUITA Distribuído com o O82-7-1165

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Page 1: Edição de Oeiras 82 do Jornal da Região

JORNAL DA REGIÃO

OEIRAS

Director: Paulo Parracho • 1 a 7 de Junho de 2016Série IV • Edição N.º 82 • Ano XXI • DISTRIBUIÇÃO GRATUITA Distribuído com o

O82-7-1165

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Numa iniciativa apresentada como inédita, os Bombeiros Voluntários de Paço de Arcos vão garantir a segurança aos frequentadores da praia de Santo Amaro de Oeiras, até 18 de Setembro, apostando

em nadadores-salvadores que acumulam a formação de bom-beiros e num vasto conjunto de materiais e embarcações. A or-ganização e o uso destes meios constam de um Plano Integra-do de Prevenção e Prontidão

em Praias (PIPPP) que visa gerar sinergias capazes de as-segurar um socorro de quali-dade e ao mesmo tempo com redução de custos. Um modelo pronto a ser replicado, dizem os seus responsáveis.

VALORIZAÇÃO DO RIO JAMOR UNE OEIRAS, SINTRA E AMADORACorredor ecológico vai motivar candidatura a fundos comunitários

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BOMBEIROS ASSUMEMSEGURANÇA BALNEAR

JORNAL DA REGIÃO

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Director: Paulo Parracho • 1 a 7 de Junho de 2016Série IV • Edição N.º 82 • Ano XXI • DISTRIBUIÇÃO GRATUITA Distribuído com o

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“Raquel” é o novo álbum de Raquel Tava-res. Fresco e repleto de musicalidade, este disco representa a sua evolução enquanto pessoa e cantora, mostrando uma Raquel Tava-res que se dá a conhecer para além dos sons genuinamente portugueses que caracterizam o Fado.

Raquel Tavares“Sou fadista e cantora”

Segurança Socialabre postosde atendimentono Espaço do Cidadão de Algés Página 14

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4 1 a 7 de Junho de 2016 JORNAL DA REGIÃO

A corporação de Bombeiros de Paço de Arcos responsa-biliza-se pela segurança na Praia de Santo Amaro atra-vés de um plano integrado que junta embarcações e ma-terial diverso (comunicações rádio, desfibrilhadores, etc) a um grupo de sete nadadores--salvadores que são, também, bombeiros. O objectivo é que as mais-valias dos ‘soldados da paz’ se traduzam em me-nos custos e mais garantias de um socorro de qualidade e abrangente.

Este Verão, a praia de Santo Amaro será “uma das mais se-guras do mundo”, garantiu o comandante Ricardo Ribeiro, durante a recente assinatura do protocolo entre a corporação de Paço de Arcos, os concessio-nários daquele areal e a União de Freguesias local, o qual es-tabelece a participação de cada uma das partes na implemen-tação de um Plano Integrado de Prevenção e Prontidão em Praias (PIPPP) que é apresen-tado como inédito no país.“Em termos de segurança, não exagero se disser que hoje a praia de Santo Amaro de Oeiras oferece uma segu-rança de excelência e, pro-vavelmente, não existirá em muitas praias do mundo - e não estou a exagerar pois tive cuidado de ver o que se passa noutros lados”, disse o líder operacional dos bombeiros.Ricardo Ribeiro realçou os “factores diferenciadores” deste plano: “Antigamente, uns faziam o resgate na água, outros faziam a estabilização no areal e outros ainda fa-ziam o encaminhamento para unidade hospitalar; hoje é a mesma entidade que faz tudo

isso e com a vantagem de os nossos nadadores-salvado-res serem bombeiros que são socorristas e, portanto, têm formação e experiência es-pecíficas”. Sublinhando que, neste esquema de prevenção e socorro, “há uma cadeia e um ciclo que se completam”, aquele responsável destacou, ainda, a disponibilização de “uma estrutura de comuni-cações muito evoluída, com sete rádios VHF banda marí-tima nos quatro postos e pelo comandante de operações, mais um rádio SIRESP que permite o contacto directo com os agentes da Protecção Civil”, daí resultando “a or-ganização do socorro de for-ma muito precoce”.

Motos de água e embarca-ções, malas de emergência pré-hospitalar, rádios de co-municações, planos duros e desfibrilhadores automáticos externos (adulto/pediátrico), binóculos, megafones, são al-guns dos equipamentos com que se pretende dar o máximo de garantias em termos de se-gurança geral na praia de San-to Amaro.A propósito, o comandante Ricardo Ribeiro louvou a par-ticipação da União de Fregue-sias no apetrechamento, pois aquela autarquia custeou a aquisição de um desfibrilha-dor, para além de um apoio já

Nadadores-salvadores com formação abrangentee embarcações no mar fazem prevenção mais alargada

Bombeiros garantem segurançana Praia de Santo Amaro

trata-se de dar continuidade ao processo que já é da nossa his-tória, da nossa identidade”.Uma ideia que pode agora ex-pandir-se a partir de Santo Ama-ro para muitos outros locais. “O nosso objectivo é tentar explicar aos concessionários que há uma clara vantagem em fazerem projectos integrados com os bombeiros. Nós esta-mos disponíveis, se houver ou-tros corpos de bombeiros que queiram, também, apresentar propostas a outros concessio-nários no país inteiro, porque não?”, salienta Ricardo Ribei-ro, adiantando que já foi, aliás, convidado a apresentar este pro-jecto noutras instâncias.Mas, com tanto arsenal de meios envolvidos nas praias não se abrirão vulnerabilidades na retaguarda? O comandante da corporação de Paço de Arcos garante que não. “Desde logo, tivemos a incorporação de mais bombeiros. Depois, alguns dos que estarão cá são pessoas que acabaram o curso agora e, por-tanto, não estavam ao serviço. Por outro lado, sendo período de férias dos empregos também há uma maior disponibilidade para prestarem serviço nos bombeiros”. Certo é que este PIPPP per-mite baixar o número de na-dadores-salvadores que seriam necessários nos 800 metros de areal em Santo Amaro, caso não houvesse plano integrado e envolvência de outros meios de prevenção e socorro pró-prios do corpo de bombeiros.No âmbito do protocolo fir-mado entre as partes, o custo dos seis nadadores-salvadores na praia de Santo Amaro será suportado pelos quatro con-cessionários presentes naquele areal, os quais, segundo decla-rações na cerimónia de assina-tura do entendimento, mante-rão este ano o mesmo nível de despesas de anos anteriores.

Jorge A. Ferreira

Corporação de Bombeiros de Paço de Arcos assegura a vigilância no areal e mar de Santo Amaro de Oeiras

“Santo Amaro oferece uma segurançade excelência”

Das quatro praias do con-celho, só Caxias não tem qualquer concessionário, razão pela qual os dois nadadores-salvadores en-carregados de zelar pela segurança dos banhistas naquele troço de areal são custeados, em partes iguais, pela Câmara de Oeiras e pela Administração do Por-to de Lisboa (uma despesa total de 5 500 euros a repar-tir pelas duas entidades). Além deste investimento, a autarquia oeirense asse-gura os habituais apoios de praia e a limpeza do areal. No primeiro caso, trata-se de proceder à colocação de postaletes, chuveiros, estruturas informativas com o perfil de praia e aná-lises às águas balneares, sinalética de proibição de animais, passadiços, estru-turas de eco-cinzeiros, abri-gos de madeira de apoio ao banhista, bem como

actividade de sensibiliza-ção ambiental. No que diz respeito à limpeza, é feita diariamente (de 1 de Junho a 7 de Setembro), de for-ma manual, pelas equipas Jovens em Movimento e por funcionários da autar-quia, para além da limpeza mecânica dos areais, que decorre à noite, também diariamente, com recurso a dois tractores.Os concessionários man-tém-se em relação ao ano anterior, com excepção da praia de Santo Amaro, que este ano tem quatro empre-sas a funcionar no local.De registar que nenhuma das praias do concelho tem ‘Bandeira Azul’, pois, se-gundo explica a autarquia, “a única com histórico necessário de qualidade de água excelente (Torre) não tem, todavia, acesso a pessoas com mobilidade reduzida”.

Câmara comparticipanadadores-salvadoresem Caxias

habitual em combustível (300 litros). Aos fins-de-semana e feriados dos meses de Junho, Julho, Agosto e Setembro, o plano prevê meios complementares, tais como a permanência de uma ambulância de socorro na praia de Paço de Arcos para “intervenção imediata em caso de gravidade excepcional em qualquer uma das praias”, uma ambulância de reserva pronta a substituir a anterior se a mesma for accionada, uma embarcação a patrulhar todas as praias do concelho e uma ou-tra que estará de prevenção na base do Grupo de Socorro Náu-tico da corporação (na Marina de Oeiras), para além de duas equipas de bombeiros/socorris-tas que patrulharão de bicicleta as praias entre Caxias e Oeiras.

Uma ideia que podeexpandir-seA ideia de um dispositivo inte-grado assegurado pelos bom-beiros para garantir a segurança nas praias partiu do comandan-te Ricardo Ribeiro e foi aceite pelas autoridades que superin-tendem nas praias. Este respon-sável disse ao JR que a estraté-gia nasceu a partir do objectivo, expresso desde a sua tomada de posse, de olhar de outra forma a vertente do socorro náutico daquela corporação.“Os Bombeiros Voluntários de Paço de Arcos não têm só as valências de combate a in-cêndios e emergência pré-hos-pitalar. Eles também têm uma responsabilidade e uma missão de socorro a náufragos, que fazem parte dos nossos perga-minhos e estavam um pouco adormecidos. Nesse sentido,

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6 1 a 7 de Junho de 2016 JORNAL DA REGIÃO

“Fintar a Morte, Celebrar a Vida” é o título do novo li-vro da jornalista Ana Paula Almeida, elaborado a convi-te da Associação SOS Hepa-tites. A obra antecipa o Dia Mundial da Luta contra as Hepatites Virais, assinalado a 28 de Julho.

São dez os testemunhos reais – de cinco homens e cinco mulheres – apresentados na primeira pessoa por pessoas, cidadãos comuns e figuras públicas – entre os quais Zé Pedro, guitarrista e fundador dos Xutos & Pontapés, e Ka-ren Gaidão –, que depois de

terem sentido na própria pele a doença que é a Hepatite C, viram o seu futuro renascer depois de curar o vírus. “É importante dar conheci-mento destas histórias para que se acabe com a discri-minação e o estigma relati-vamente à Hepatite C. Eu

Hepatite C na primeira pessoa

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Livro alerta para a importância do rastreio

fui apenas uma interlocuto-ra entre estes doentes, que tiveram um final feliz, e o livro. Apresentamos casos de pessoas muito diferentes, desde a faixa etária à clas-se social, que passaram por um calvário de sacrifícios e efeitos colaterais, que envolveram não só os próprios como os familiares e todos os que estavam à sua volta. Nestas situa-ções, o carinho da-queles que nos são próximos e a não discriminação são meio caminho andado para a cura”, explica a autora.Depois da “democratização” dos medicamentos necessá-rios à cura da Hepatite C, em 2015 – anteriormente apenas reservados a casos especiais e a doentes terminais –, os últi-mos números divulgados pelo Infarmed (Autoridade Nacio-nal do Medicamento e Pro-dutos de Saúde) dão conta de 7479 doentes com tratamento iniciado e 2422 curados. “Uma vida não pode valer menos do que um medica-mento, por mais caro que ele seja. Felizmente, hoje, mui-tas vidas já valeram muito mais do que as metas do dé-fice e todos os que precisam têm acesso a este medica-mento tão custoso”, felicitou

a deputada socialista Edite Estrela, também presente na apresentação do livro, realiza-da no passado dia 23 de Maio, congratulando ainda “todos aqueles que dão a cara por esta causa, sem máscaras nem pseudónimos”.

Só no ano passado estavam re-gistados, em Portugal, mais de 13 mil doentes com Hepatite C, sendo que, segundo as estatísti-cas, um em cada doze cidadãos é portador deste vírus: “Este é um vírus silencioso que pode permanecer ‘mudo’ durante duas ou três décadas, e a pes-soa só se apercebe depois de já se sentir muito debilitada, cansada e psicologicamente muito abatida. Esta doença pode aparecer em crianças e jovens. No livro contamos com o testemunho de uma idosa de 82 anos que também passou por esta doença. A Ka-ren Gaidão só descobriu que tinha o vírus aos 33 anos de idade e estava infectada des-de a nascença. Até através de uma ida à ‘manicure’ se pode contrair o vírus”, relata Ana Paula Almeida.

Para além de dar a conhecer as várias histórias que, ape-sar de um percurso a preto e branco, acabaram por ter finais coloridos, o principal objectivo do livro é a divulga-ção e o alerta para que todos façam o rastreio, pois esta é

uma doença que não escolhe ida-des, géneros ou classes sociais: “É importante que todos façam o rastreio pois

já foi deixado bem claro que esta não é uma doença exclu-siva de comportamentos de risco ou de marginais da so-ciedade, é um vírus que pode atacar qualquer um, e que se for detectado cedo, a cura é muito mais fácil. Eu passei pela doença e, felizmente, estou vivo e saudável. Sin-to que como figura pública tenho a missão de contar a minha história”, alertou o guitarrista Zé Pedro, dos Xu-tos & Pontapés.A Hepatite C consiste numa forte inflamação do fígado que pode levar à cirrose ou, se estiver num fase muito adian-tada, ao cancro. O lucro das vendas do livro “Fintar a Morte, Celebrar a Vida” reverterá na sua tota-lidade a favor da Associa-ção SOS Hepatites.

“Fintar a Morte, Celebrar a Vida”, conta com o testemunhode Zé Pedro, dos Xutos & Pontapés

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Explorar vários pontos de vista

Inaugurada no passado dia 25 de Maio, a exposição ‘Point of View’ vai estar patente, no Parque da Pena, durante um ano.

Com o intuito de assinalar o bicentenário do Rei D. Fer-nando II – criador do Parque da Pena – e de enriquecer a experiência dos visitantes, foi criada a exposição de arte contemporânea “Point of View”: “Não quisemos dei-xar passar em branco uma data tão especial como os 200 anos do ‘rei-artista’ e decidimos criar esta exposi-ção em sua honra”, justifica Sofia Barros, directora do projecto. Tal como o nome antevê, a mostra artística leva os visitantes a ‘perderem-se’ no parque, explorando os seus diferentes ‘pontos de vis-ta’ e perspectivas.Ao longo do percurso do par-que – que integra a Paisagem Cultural classificada como Património Mundial pela UNESCO – estão colocadas,

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Exposição ‘Point of View’ reúne obras de artistasnacionais e internacionais no Parque da Pena

em diferentes pontos estraté-gicos, as várias intervenções artísticas feitas, em grande parte, com materiais naturais existentes no local. “D. Fernando II criou o Pa-lácio e o Parque para que estes se complementassem e funcionassem como uma

só obra. Queremos, pois, com esta exposição, celebrar e destacar o ecletismo do jardim que abriga mais de 2000 diferentes espécies de plantas, de vários cantos do Mundo, e no qual é possível encontrar traços da arquitec-tura árabe, romântica e ma-

nuelina”, explica a directora.Para a concretização da expo-sição foram convidados dez artistas de renome, nacionais e internacionais, selecciona-dos de modo a honrar a ver-tente eclética dos jardins. Sob direcção artística de Pau-lo Arraiano, que apresenta

uma obra da sua autoria, a exposição conta com os trabalhos dos portugueses Alberto Carneiro, Vhils, Gabriela Albergaria e João Paulo Serafim, do brasileiro Antonio Bokel, do mexicano Bosco Sodi, do polaco NeS-poon, do alemão Nils-Udo, e de Ian Frost (Reino Unido): “Apesar dos artistas serem todos muito diferentes, têm como denominador comum o facto do seu trabalho se basear no diálogo entre o Homem e a Natureza, que é, precisamente, o tema que queremos representar aqui, ten-do sempre como pano de fundo o contexto histórico e o roman-tismo”.Para a realização das obras e para lhes for-necer o cunho genuíno que a mostra em que se integram exige, os artistas deslocaram--se até ao Parque da Pena para se inspira-rem com a paisagem envolvente e escolher um sítio com o qual se identificassem, tal como explica Paulo Arraiano: “Os artis-tas trabalham como agentes de reconexão e diálogo entre o bi-

nómio Homem/Natureza, através de um processo de acunpuntura geográfica, criando, assim, diferentes diálogos ‘in situ’ com um organismo vivo”. Durante os 12 meses em que estarão expostas, as obras não serão alvo de manuten-ção para que a própria “na-tureza siga o seu caminho” e os trabalhos se integrem no seu processo de amadureci-mento espontâneo.

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8 1 a 7 de Junho de 2016 JORNAL DA REGIÃO

Gregório Duvivier, o rosto do momento do humor brasileiro, sobe ao palco do Centro Cultural Olga Cadaval

no dia 2 de Junho com a comédia “Uma Noi-te na Lua”, que relata a estória de um escritor sem um único título publicado. No dia 3, Vítor Norte, João La-garto e Adriano Luz, no mesmo local, dão vida a “Arte”. Uma narrativa focada na amizade, nos seus limi-tes e no seu valor.

Para assinalar o Dia Mundial da Criança, a zona da Baía de Cascais até ao Parque Marechal Carmona transforma-se para re-ceber miúdos e graú-dos. Para além de música, dança, des-files, pinturas faciais, desporto, ou mesmo

aulas de yoga, de ritmo e expressão, o evento acolhe ainda acções de sensibiliza-ção e alerta sobre se-gurança rodoviária e protecção ambiental.

Baía de Cascais, domin-go, dia 5 de Junho, das 10h00 às 19h00.

De 1 a 5 de Junho, o Cen-tro Histórico de Oeiras é o palco escolhido para a 1.ª edição do Festival de Marionetas de Oeiras. As apresentações serão realizadas nas escolas de Barcarena, na Praia de Santo Amaro de Oeiras, na Marina, no Mercado Municipal, no recinto da Feira e no Centro Históri-co-Largo da Igreja.

De acesso livre e gratui-to, este é um evento para toda a família que conta com o desempenho de companhias profissionais portuguesas, espanholas e brasileiras.

Dias 1 e 2 de Junho, das 10h00 às 11h00. Dia 3, das 10h00 às 19h00. Dia 4 de Junho, das 10h00 às 23h00. Dia 5, das 10h30 às 12h30.

Com o objectivo de divulgar uma das obras mais doces da literatura mundial - de au-toria de Antoine Saint-Exu-péry - o Jardim do Museu Nacional de História Natu-ral, em Lisboa, recebe o fa-moso habitante do asteróide B612. Um conto sobre amor e solidão, onde o essencial é invisível aos olhos, pela mão da byfurcação Teatro.

Através da Rota da Música, o palco das festas, no Jardim Municipal de Oeiras, continua a receber grandes nomes. No dia 4 de Junho, pelas 22h00, será a vez do cantor e compositor David Fonseca. Já a 7 de Junho, também às 22h00, o entretenimento musical fica a cargo de Fernando Pereira e da Orquestra Ligeira do Exército. Dois concertos imperdíveis.

Concertos imperdíveisnas Festas de Oeiras Sintra recebe “Uma Noite na Lua” e “Arte”

VER &

OUVI

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Sugestões JR

‘Feliz Divórcio’, de Elizabete AgostinhoPensado para ajudar a ultrapassar o divórcio de forma mais saudável e es-clarecida possível, este é um verdadeiro manual de instruções que pretende, acima de tudo, fornecer informações objectivas, fidedignas e honestas so-bre a nova lei do divórcio, responsabilidade parental ou mesmo sobre o proces-so interior e aceitação do passado. Para que se en-care com frontalidade esta que é uma realidade cada vez mais comum nos dias de hoje.

Quinta do Bill,Todas as EstaçõesA completar 30 anos de carreira em 2017, este é o mais recente álbum da banda que marcou ge-rações com temas como “Os Filhos da Nação” ou “Voa”. O título pro-vém da canção com letra de José Luís Peixoto“To-das as Estações, Invernos e Apeadeiros” e procu-ra, mais uma vez, ir ao encontro da diversidade musical.

O Auditório do Ca-sino Estoril acolhe, a partir desta quarta--feira, dia 1 de Junho, às 21h30, a comédia inspirada num dos filmes mais famosos do realizador Woody Allen: “Bullets over Broadway”. Com a acção a decorrer nos bastidores de um tea-tro da Broadway, esta é uma peça que con-

ta com um elenco de luxo: Pedro Barroso, Paula Neves, Henri-que Feist e Fernanda Lapa serão alguns dos actores. Com en-cenação de Eduardo Gaspar.

De dia 1 de Junho até ao final de Julho. De quinta-feira a sábado, às 21h30, domingo, às 17h00. M/16.

Depois da edição anterior ter atraído milhares de pessoas, o Estoril Street Food Euro-pean Festival está de regresso com gastronomia, animação e cerca de 50 veículos ‘food trucks’, entre “vans”, “pia-ggios” e atrelados com con-

ceitos alimentares para todos os gostos. O evento contará ainda com espectáculos de stand up comedy, música e showcooking.

De 1 a 5 de Junho nos Jardins do Casino Estoril.

Festival de comidade rua no Estoril Estreia de Gangsters na Broadway

LIVRO

CINEMA

Angry BirdsAngry Birds – O Filme vem adaptar para o ci-nema um dos jogos mais populares dos últimos anos. Numa ilha distan-te, povoada por pássaros felizes mas incapazes de voar de forma eficiente, a trama aquece quando esse paraíso é visitado por um grupo de misteriosos por-quinhos verdes. Festa da Criança em Cascais

Festival de Marionetasinvade Oeiras

O Principezinhono Museu

Alice do OutroLado do Espelho

Esta é mais uma peça pro-veniente do ciclo de leituras encenadas para o público infantil, “Literaturinha”, apresentada pelo teatro-mosca. O projecto continua com as aventuras de “Alice no País das Maravilhas”.

Auditório António Silva (Ca-cém), sábado (dia 4), às 16h00, e domingo (dia 5), às 11h00.

De 4 de Junho até 26 de Ou-tubro, sábados, às 16h00, e domingos, às 11h30.

Dia 2 de Junho, às 21h30, e dia 3, pelas 22h00.

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91 a 7 de Junho de 2016JORNAL DA REGIÃO

NA B

ERRA Olha

quem fala

“Entre a minha neura, obras, passeio com os cães, acabei o fim-de-se-mana em lágrimas a ouvir Adele. Sou tão parola...”.JESSICA ATHAYDE, sobre o concerto da britânica, Adele, na sua página de Facebook.

“Hoje fiquei arrebatado com a beleza e o visual da Filipa. Está arrojada, está diferente e muito bonita. (...) A nossa relação está top, mas não pensamos em casamento e filhos, so-mos muito novos!”. TIAGO TEOTÓNIO PEREI-RA, sobre a namorada, Fi-lipa Areosa, à Caras.

“Provavelmente devia can-tar mais e falar menos”.JOSÉ CID, sobre a polémi-ca com os transmontanos, em declarações à TVI.

“O mais doloroso e ingra-to da nossa profissão é de facto ser-nos sempre cobrado um sorriso, dis-ponibilidade e respostas a curiosidade mórbida mes-mo que o nosso coração esteja despedaçado! Per-demos o nosso anjinho! Rara”.MARTA MELRO, sobre a morte da sua cadela, na sua página de Facebook.

“Sonho voltar a cantar no Coliseu dos Recreios”Foi em 1997, com apenas 12 anos de idade, que Raquel Ta-vares subiu pela primeira vez ao palco do Coliseu dos Recreios para cantar e encantar, e dali sair triunfante como a grande vencedora da “Grande Noite do Fado”. “Naquela altura, não tinha nervos nenhuns”, recor-da. Hoje, a fadista revê naquele

auditório a sua sala de sonho: “Sempre que regresso ao Coliseu dos Recreios sinto-me como se tivesse ainda 12 anos. Aquela é a minha sala fetiche. Não tenho grandes ambições, mas tenho o sonho de um dia voltar a cantar lá”, admite. A fadista, que já aos 5 anos can-tava na escola, começou a par-

ticipar em concursos de fado desde os 12, onde conquistou 13 primeiros lugares, para além do concurso já mencionado. Depois de uma pausa, em que equacionou, inclusive, ser jorna-lista, a música falou mais alto: Raquel começou a cantar profis-sionalmente aos 17 anos e desde aí nunca mais parou.

“Não sou só fadista,também sou cantora”“Raquel” é o novo álbum de originais da fadista, que sucede a “Raquel Tavares” e “Bair-ro”. Após um interregno de oito anos, este é o disco pelo qual Raquel Tavares esperou e que define a sua essência e cres-cimento enquanto fadista mas também como cantora.

“Meu amor de longe”, tema do músico, cantor e autor Jorge Cruz, é o single de estreia que, segundo Raquel Tavares, repre-senta este novo álbum na perfei-ção: embora não seja um fado tradicional é um tema muito por-tuguês, repleto de musicalidade, contemporâneo, fresco, que tem como pano de fundo a cidade alfacinha. “Queria uma música que tocasse na rádio e, feliz-mente, esse objectivo está a ser cumprido”, confessa.Representando uma Raquel mais madura, depois de partilhar palcos internacionais com outros artistas e muitas experiências musicais positivas que a enrique-ceram, o novo disco conta com várias participações especiais,

nomeadamente de Rui Velo-so, Rui Massena, Carlão e António Serrano. “Este é

um álbum feito com ami-gos. Tenho ainda temas de António Zambujo, Tia-go Bettencourt, Jorge Cruz e Miguel Araújo. A canção ‘Deste-me um Beijo e Vivi’ é uma criação da fadista Beatriz da Conceição, falecida em No-vembro passado, que continua a ser a minha maior referência. Trouxe também influências do samba, de flamenco, salsa cuba-na, entre outros estilos”.Apresentado há menos de um mês, “Raquel” já lotou o Centro Cultural de Belém e entrou para o primeiro lugar do top de vendas, confirmando o que já se descon-fiava: este era um trabalho muito aguardado pelos seguidores e fiéis fãs da fadista: “Tenho recebido os melhores elogios. A verdade é que este é um disco de uma fadista a cantar música portu-guesa, sempre com o Fado como referência. A receptividade tem sido óptima, as pessoas ficaram agradavelmente surpreendidas com o resultado”, revela.Apesar de ser uma das artistas mais acarinhadas do panorama musical português, Raquel Ta-vares continua a cultivar uma vida simples, confessando que a

Raquel Tavares está de volta aos discos

palavra sucesso a assusta pro-fundamente: “Prefiro a palavra reconhecimento e, de facto, sin-to-me imensamente reconhecida pelo meu trabalho. Nunca me es-queço de onde venho e, por isso mesmo, faço questão de morar em Alfama no meio de pessoas com vidas completamente normais”.Como uma das principais refe-rências desta arte portuguesa pelo mundo, Raquel Tavares revela que a imagem do Fado está a mudar além-fronteiras: “O Fado já está no mercado da World Music e era importantíssimo alcançar esse novo patamar. Já somos incluídos nos maiores palcos do Mundo. Fi-nalmente está a ser desmistificada aquela imagem que o Fado é tão somente uma música muito tris-te, isso não é verdade. Não gosto da expressão novo fado porque só estamos a dar continuidade a um género que já existe, escrevendo e fazendo música de forma contem-porânea. Tenho muito orgulho em pertencer a esta nova geração de fadistas que é extremamente ambiciosa, empreendedora, que tem feito imenso pelo Fado”, re-mata Raquel Tavares.

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10 1 a 7 de Junho de 2016 JORNAL DA REGIÃO

dia seguinte possa desfrutar dos espectáculos sem qual-quer problema, a ideia é que comecem mais cedo já que, na edição portuguesa do evento, o último concerto começa, normalmente, já perto da meia-noite. Também as habituais datas do calendário Rock in Rio português poderão vir a ser alteradas, passando de mea-dos de Maio para o final desse mês e início de Junho. Uma das suas ambições para o Rock in Rio-Lisboa 2018, bem como para a edi-ção brasileira, é conseguir trazer o cantor norte-ame-

ricano Bruno Mars – que já actuou no Rock in Rio em Las Vegas –, deixando no ar a expectativa aos milha-res de fãs. Roberta Medina referiu ainda o nome da cantora britânica Adele, res-salvando, porém, que tudo depende do tipo de espectá-culo a apresentar.Apesar dos percalços que se verificaram, a vice-pre-sidente do Rock in Rio fez um balanço positivo: “Mi-lhares de pessoas vieram à Bela Vista, saíram daqui contentes, com boas histó-rias para contar”, afirmou à agência Lusa.

Depois do encerramento das portas do Parque da Bela Vista, que põe fim a cinco dias de diversão e música na Cidade do Rock – e a alguns imprevistos –, é altura de fa-zer contas aos números desta sétima edição do Rock in Rio -Lisboa.

O Rock in Rio-Lisboa 2016 terminou no passado domin-go, dia 29 de Maio, mas com uma garantia: em 2018, o maior festival de música do mundo está de regresso à ca-pital portuguesa. Foram 329 mil as pessoas que passaram pelo Parque da

Bela Vista, nos dias 19 e 20 de Maio e entre 27 e 29 do mes-mo mês. Para além dos por-tugueses, também espanhóis, alemães, franceses, italianos, holandeses, ingleses, norue-gueses, brasileiros, suíços, dinamarqueses, norte-ameri-canos, australianos e chine-

Rock in Rio-Lisboa 2016 recebeu 329 mil pessoas

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Festival terminoue ficam as memórias

de grandes concertos

ses, entre outras nacionalidades, não quiseram faltar à chamada da edição comemorativa das três dé-cadas de Rock in Rio no mundo. O penúltimo dia do festival, em que a banda norte-americana, Maroon 5, subiu ao Palco Mun-do, foi o que somou mais espec-tadores, com um total de 85 mil. Quanto aos restantes, Queen e Adam Lambert levaram 74 mil pessoas ao recinto, Bruce Springs-teen 67 mil, Hollywood Vampires – que se estrearam com este con-certo no continente europeu – 56 mil, e Aviccii, a fechar o festival, reuniu 47 mil fãs.Para além da chuva, que não deu tréguas no dia 28, foram as actua-ções de Korn e o cancelamento do concerto da cantora Ariana Gran-de que maior polémica causaram. A banda ícone de ‘nu metal’, que actuou no dia 27 de Maio, deu um concerto que irá ficar, na memó-ria dos fãs, pelos piores motivos: Depois de perder o som por duas vezes e interromper o concerto – devido a problemas técnicos no respectivo equipamento –, à ter-ceira falha a banda acabou mesmo por abandonar o palco, tendo dei-xado incrédulos os fãs e o público, já que muitos foram de propósito para assistir à sua actuação. O re-sultado: menos de meia hora de concerto deu lugar a um adeus antecipado e várias pessoas, incon-formadas com a situação, aban-donaram o recinto antes da per-formance de Hollywood Vampires (que decorreu sem sobressaltos). Já a cantora norte-americana Aria-na Grande, que actuaria no dia 29, e que estaria pela primeira vez em Portugal, não chegou a comparecer devido a problemas de saúde, tendo sido substituída pela brasileira Ivete Sangalo, que, por sua vez, já tinha actuado na noite anterior, após o concerto dos D.A.M.A. Quanto ao entretenimento, uma das vertentes mais importantes do RIR, as diversões mais concor-ridas foram a Roda Gigante, que transportou 32 mil pessoas, e o ‘Slide’, onde passaram – mesmo em frente ao Palco Mundo – 3300 visitantes. A Fábrica de Sofás de um dos patrocinadores, já um ha-bitual sucesso de edições anterio-res, distribuiu 40 mil sofás insuflá-veis nos cinco dias do evento.

Rock in Rio-Lisboa 2018: Roberta Medina quer trazer

Bruno Mars

Considerando esta edição como atípica ou denominando mes-mo 2016 como um “ano aven-tureiro”, a vice-presidente da organização do Rock in Rio faz já planos para a próxima edição, revelando algumas mudanças e desejos que podem vir a ser efec-tivados. Roberta Medina desta-cou que pretende ver alargada a extensão da área do recinto do Parque da Bela Vista, para além de querer ainda introduzir novas actividades. Quanto aos horários dos concertos, e para que famílias com crianças ou quem trabalha no

Nem a chuva impediu os Maroon 5 de darem um concerto imperdível

Os D.A.M.A actuaram com o brasileiro Gabriel O Pensador

Ivete Sangalo pôs o público a dançar nos dois concertos

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12 1 a 7 de Junho de 2016 JORNAL DA REGIÃO

Recuar no tempo, visitando monumentos, tapadas, ar-ribas ou vinhas. A propos-ta para um fim-de-semana muito bem passado na re-gião Oeste, em torno das Linhas de Torres.

Aceitámos o desafio e parti-mos rumo a Torres Vedras, com proposta de alojamento no Hotel Dolce CampoReal, unidade de 5 estrelas situada perto da saída 7 da A8. Era ali que estava instalado o quartel general do Clube Escape Livre e da Mercedes-Benz Portugal,

promotores do ‘Mercedes--Benz 4Matic Experience’, evento que juntou mais de 50 veículos da marca para três dias de passeio por trilhos e es-tradas de terra batida, sempre com a paisagem, a história, a cultura e as tradições daquela região bem presentes.O roteiro traçado pode ser seguido por qualquer pessoa num vulgar passeio de domin-go ou numa escapadinha não muito longe da capital. Após acomodação no hotel, segui-mos para a primeira visita: a AdegaMãe, projecto vitiviní-

PASS

EAR À descoberta do Oeste

De Mafra a Montejuntopela rota das Linhas de Torres

cola e de enoturismo, nascido no Grupo Riberalves. Com uma área de vinha de 40 hec-tares, são ali produzidos anual-mente cerca de 1,5 milhões de litros de vinhos brancos, tintos e rosé. A adega está aberta a visitas, onde para além das prensas de vinho se podem ver as cubas de armazenamento e fermentação, a Sala do Tempo, onde os aromas se misturam com o cheiro das barricas de carvalho francês e, claro, fazer a degustação do conjunto de vi-nhos ali produzidos, com uma vista privilegiada.

que chegámos através de um trilho com troços de maior dificuldade devido às chuvas recentes, mas onde também é possível aceder através de es-trada asfaltada, ficava o ponto nevrálgico das tropas coman-dadas pelo Duque de Welling-ton durante as invasões france-sas, mas também a ermida da Senhora do Socorro, que vale a pena visitar. Em redor, toda a paisagem é deslumbrante, permitindo

observar o mar, as serras de Montejunto e de Sintra e uma vastidão de vinhas e campos agrícolas.

Mafra, o conventoe a tapada

O próximo ponto do roteiro leva-nos até Mafra para visitar a Tapada Nacional, criada no reinado de D. João V, para ser reserva de caça e local de lazer para a corte. É uma área verde

Pelas Linhas de TorresDali seguimos para a Serra do Socorro, numa primeira abor-dagem às Linhas de Torres, conjunto de 153 fortificações destinadas a impedir o acesso a Lisboa às forças de Napo-leão durante a terceira invasão francesa. Em veículos de trac-ção integral é fácil chegar à maioria dos pontos desta rota histórica, desenvolvida pelos municípios de Arruda dos Vi-nhos, Loures, Mafra, Sobral de Monte Agraço, Torres Vedras e Vila Franca de Xira, mas há percursos temáticos para fazer a pé ou de bicicleta, permitin-do um maior contacto com a natureza, as tradições e os sa-bores locais.No alto da Serra do Socorro, a

Depois de percorrer trilhos entre vinhas, serras e paisagens deslumbrantes, caravana do Escape Livre visitou Convento de Mafra

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abastecer a realeza, a nobreza e até a burguesia. Aquele patrimó-nio, recuperado em 2011, está aberto a visitas guiadas.Daqui, a caravana seguiu para o Bombarral, nova-mente por trilhos florestais e pelo meio de vinhas, mas com acesso directo por es-trada, com o objectivo de visitar o Parque Buddha Eden, ali situado.São 35 hectares de puro encanto, descoberta e tran-quilidade que constituem o maior jardim oriental da Europa. Erigido pelo mi-lionário José Berardo, com o intuito de assinalar a des-truição dos budas gigantes de Bamyan, reúne um vasto espólio de estátuas e escul-turas do coleccionador e permite um passeio recon-

fortante após tantas horas ao volante.

Paulo Parracho

Saiba mais sobre este modelo em www.jornaldaregião.pt

A equipa do JR participou na ‘Mercedes-Benz 4Matic Experience’ a bordo de um GLA 220 CDI 4 Matic, de 170 cv e caixa de dupla em-braiagem 7G-DCT, equipa-do com ‘pack off-road’. Os 30 mm de ganho na altura ao solo fazem toda a dife-rença na hora de ultrapassar obstáculos, muito embora as versões de suspensão convencional que também participaram não tenham registado qualquer proble-ma no mesmo traçado.Feito com base na platafor-ma do Classe A, o GLA é apresentado como um SUV compacto de “de-sign progressivo, utilização adequada ao dia-a-dia e

aptidões off-road”. Aqui, o GLA mostra competências ao nível do conforto, com o controlo de tracção e a gestão do sistema 4Matic a encontrarem as melhores soluções de estabilidade e aderência ao piso.Em estrada, ou fora dela, o motor 2.2 de 170 cv e 350 Nm faz toda a diferença, conseguindo imprimir rit-mos elevados sem prejudi-car os consumos (média de 6,0 l/100 km), enquanto a caixa de dupla embraiagem 7G-DCT (que pode ser co-mandada manualmente através de patilhas no volan-te) mantém a já habitual ra-pidez e suavidade de outros modelos da marca.

Apto para todo o tipo de piso5.ª edição da ‘Mercedes-Benz 4Matic Experience’, levada a cabo pela marca e pelo Clube Escape Livre, juntou mais de uma centena de participantes, de todo o país, na Região Oeste

de 819 hectares, com activida-des para toda a família: passeios de comboio, carro eléctrico, ca-valo ou de burro, percursos pe-destres ou de BTT, observação de aves e de outras espécies que ali habitam, como gamos, vea-dos, javalis, texugos e raposas.O almoço pode ser feito na Ta-pada ou num dos muitos res-taurantes da região de Mafra, em que a comida tradicional, o peixe ou o marisco são pontos fortes de qualquer ementa.

Reservámos o resto da tarde para uma visita ao Palácio Na-cional de Mafra, o mais impor-tante símbolo da arquitectura Barroca em Portugal, sendo o único monumento nacional que integra um paço real, uma basílica e um convento. São mais de 40.000 m2 e 1200 divi-sões, dos quais se destaca a im-ponente biblioteca, que guarda mais de 36 mil livros. Se ainda houver coragem, pode seguir até à Ericeira para ob-servar o pôr-do-sol nas arribas entre a praia de São Lourenço e Ribamar. Se tiver um veículo com aptidões para todo-o-terre-no, é fácil descobrir caminhos com vistas maravilhosas, tam-bém acessíveis de forma pedo-nal ou de bicicleta.

A Real Fábrica do Gelo

O último dia do ‘Mercedes--Benz 4Matic Experience’ levou-nos até ao alto da ser-ra de Montejunto através de um percurso corta-fogo mais exigente, recomendando-se o acesso pelas estradas nacio-nais, igualmente com vistas e paisagens magníficas.Ali encontramos a Real Fábri-ca do Gelo, também conhecida como Fábrica da Neve, um dos raros exemplos em toda a Eu-ropa de como se produzia gelo nos séculos XVI e XVII, para

Depois de percorrer trilhos entre vinhas, serras e paisagens deslumbrantes, caravana do Escape Livre visitou Convento de Mafra

Real Fábrica do Gelo é única na Europa

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14 1 a 7 de Junho de 2016 JORNAL DA REGIÃO

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O Espaço do Cidadão a fun-cionar no Palácio Ribamar, em Algés, passou a disponi-bilizar dois postos para tra-tar de assuntos da Seguran-ça Social. No mesmo local é possível, já desde há algum tempo, resolver formalida-des no âmbito da actividade municipal ou da Adminis-tração Central.

É mais um “exemplo de que podemos fazer mais com menos em tempo de crise” e das vantagens da procura de sinergias entre diferentes instituições, neste caso, em nome de “uma melhor ges-tão do tempo por parte dos munícipes”, sublinhou o presidente da Câmara, Pau-lo Vistas, na assinatura do contrato de comodato entre a autarquia oeirense e o Ins-tituto da Segurança Social, pela directora do centro dis-

trital de Lisboa, Maria Fer-nanda Tomás, em cerimónia realizada na passada quarta--feira (dia 25 de Maio), no Palácio Ribamar, em Algés.Esta iniciativa permitiu àquele organismo do Estado deixar o imóvel que ocupava anteriormente, também em Algés (situado na Avenida dos Combatentes da Grande Guerra), poupando, assim, em rendas (passa a pagar 300 eu-ros à Câmara para compensar despesas de funcionamento no Espaço do Cidadão). Mas a maior mudança é a melhoria do serviço prestado, tal como destacou Luís Monteiro, do conselho directivo do ISS, que esteve em Algés no seu “úl-timo acto público” (recorde--se que os membros daquele órgão director da Segurança Social foram, recentemente, demitidos pelo ministro com esta pasta).

“No anterior local havia mais espaço físico, mas também um maior tempo de espera. Aqui a espera é praticamente nula porque quando as pessoas chegam cá os técnicos já conhecem previamente o tema a tra-tar, o que significa perder menos tempo e uma maior qualidade do atendimento”, explicou Luís Monteiro. Reforçando a validade da opção agora concretizada, aquele responsável lembrou, ainda, que as anteriores instalações “começavam a mostra alguma degradação física” e salientou as vanta-gens da complementaridade com os outros assuntos (do município ou do Estado) tratados nos Espaços do Ci-dadão – 120 formalidades de múltiplos organismos.

Jorge A. Ferreira

Centro de Saúde de Carnaxide será inaugurado no Dia do MunicípioEste ano, o Dia do Muni-cípio, que se comemora no próximo dia 7, ficará marca-do pela inauguração do Cen-tro de Saúde de Carnaxide, pelas 14h00, numa cerimó-nia que contará com a pre-sença do ministro da Saúde, Adalberto Campos Fernan-des, além do presidente da Câmara, Paulo Vistas.Há muito tempo ambiciona-do, o novo equipamento de saúde vai permitir responder às necessidades de cerca de

30 mil utentes. Terá duas Unidades de Saúde Familiar e cerca de 44 gabinetes de consulta (onde se incluem duas salas de saúde pública, quatro salas de tratamento, 10 gabinetes de enfermagem e um gabinete de saúde oral). O Centro de Saúde de Carnaxide resulta de uma parceria com a Adminis-tração Regional de Saúde de Lisboa e Vale do Tejo (ARSLVT) e o investimento atingiu o valor de cerca de

2 milhões e 200 mil euros. Projecto e a obra são da res-ponsabilidade da Câmara Municipal de Oeiras, tendo a empreitada sido adjudi-cada à empresa Encobarra, engenharia, S.A.O programa comemorativo do 257.º aniversário do mu-nicípio começa, às 09h00, com o tradicional Hastear das Bandeiras, frente aos Paços do Concelho, segui-do, às 9h30, por uma mis-sa solene na Igreja Matriz

de Oeiras. Uma hora mais tarde, terá lugar a sessão solene, no Auditório Muni-cipal Ruy de Carvalho, em Carnaxide, onde será pres-tada homenagem a algumas individualidades e entida-des que se têm destacado na vida do concelho.Destaque, ainda, para a inauguração do fogão de sala da Casa Fourdinois, uma obra emblemática do Segundo Império, no Palá-cio do Marquês de Pombal,

em Oeiras, às 16h00. Esta invulgar peça de mobiliá-rio (de inspiração clássica, com mais de seis metros de altura e materiais como ma-deira, pedra e metais) fica-rá em exposição na sala de entrada do Palácio Marquês de Pombal, evidenciando o longo trabalho de restauro levado a cabo pelo Depar-tamento de Conservação e Restauro da Fundação Ri-cardo Espírito Santo Silva, em Lisboa.

Segurança Social abre atendimentono Espaço do Cidadão de Algés

Apesar de estar situado numa zona densamente povoada e com transportes públicos a escassas deze-nas de metros (autocarros e comboio), a verdade é que o Espaço do Cidadão (EC) de Algés ainda não tem o fluxo de utentes inicialmen-te esperado.Segundo o JR apurou jun-to de responsáveis munici-pais, constata-se ali “uma média de 40 atendimentos diários”. Uma cifra bem menor do que o movimen-to que se regista nos equipa-mentos congéneres, já que o EC do centro comercial Oeiras Parque tem uma média de 100 atendimen-tos, o de Linda-a-Velha (no centro comercial Central Park) regista entre 80 a 100 e o de Carnaxide entre 60 a 80. Uma disparidade que poderá ter a ver com o facto de o serviço de Algés estar situado numa área onde o estacionamento é pago, ao contrário do que se passa

nos centros comerciais, para além da atractividade própria dos ‘shoppings’…Ainda assim, espera-se ago-ra que o número de aten-dimentos no EC de Algés aumente, arrastado pelo funcionamento dos dois postos da Segurança Social.Os responsáveis pela mo-dernização administrativa da Câmara – um pelouro do vereador Ângelo Pereira, presente na cerimónia rea-lizada no Palácio Ribamar – adiantaram, ainda, ao JR, que em breve será lançado um novo portal de serviços municipais online, onde es-tará já disponível o grosso das formalidades relativas ao município.Recorde-se que os pos-tos de atendimento dos Espaços do Cidadão se destinam a fornecer apoio presencial especializado aos munícipes no manu-seamento das ferramentas digitais já disponíveis na Internet.

Atendimentospodem aumentar

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Como se mede o valor do professor?Em tempos que correm, todos somos avaliados pelo que é vi-sível. E se o que fazemos não fosse mensurável? Ainda assim teria valor? Se, por dedicação à verdade da sua profissão, o professor assumisse que fará só o que favorece o aluno, sem se preocupar com a medição do va-lor. Provavelmente falava menos, ouvia mais. Muito professores sentem que não têm tempo para conhecer os alunos, tal é a pressa em cumprir calendário. Vamos supor que na próxima se-gunda feira chega à escola e as re-gras mudaram. Confiam no seu saber, não lhe vão exigir provas. É livre para alimentar o espírito dos alunos, a curiosidade pelos temas do seu interesse. Nem pre-cisa de ficar na sala, pois também ninguém lhe exigirá isso. Pode sair, sentar-se na relva para falar sobre botânica ou para ler os Lu-síadas ou para conversar com os alunos sobre uma preocupação que lhes assombra o espírito, que por acaso não vem nos manuais mas vem nas suas vidas. Pode ir passear com os alunos para a rua e observar a realidade, que está cheia de matemática, de portu-guês, de história, de biologia ou física. Podem ter conversas inte-ressantíssimas sobre tudo aquilo que se passa na vida real, aquilo que acontece enquanto estão fe-chados nas salas.E se os alunos pudessem rela-cionar-se consigo como mentor, modelo inspirador, o mestre que espera que eles se tornem melhores seres humanos, que o admiram pelo significado que percebe nos seus gestos, nas suas palavras? Como se sentiria, caro professor? Inspirado, talvez. O que isso faria de si? Melhor, com certeza. O meu desejo secreto é que a lon-go prazo não seja possível medir o contributo do professor. Sabe-remos qual foi a medida do seu contributo pelas pessoas que o cumprimentam com deferência com um leve aceno de cabeça, pelos sussurros à nossa passagem “foi meu professor!”. Então saberá que o que o levou a escolher o ensino é o que o man-tém aqui até hoje.

Sofia Homem CristoDiretora do Colégio da Beloura

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FICHA TÉCNICADirector: Paulo Parracho | Chefe de Redacção: João Carlos Sebastião | Colaboradores: Francisco Lourenço, Jorge A. Ferreira e Sónia Salgueiro Silva | Design Gráfico: Rita Rodrigues Departamento Comercial: Ana Gomes Rosa, Rosa Valente, Sílvia Cordeiro, Manuel Belém e José Pedro Sampaio | Secretariado: Paula Santos | Distribuição e Logística: António Oliveira Informática: Joade Jinkings | ERC: Registo n.º 119748 | Propriedade: Monde Visionnaire, Comunicação Social, S.A. | Sede: Rua do Alto do Forte, n.º 5 2635-036 Rio de Mouro – Sintra Capital Social: 50.000 Euros | NRPC: 513 212 809 | Tiragem: 60.000 exemplares | Impressão: Grafedisport Impressão e Artes Gráficas, S.A. – Queluz de Baixo | Depósito Legal n.º 100139/96 | Redacção e Departamento Comercial: Rua do Alto do Forte, n.º 5 2635-036 Rio de Mouro – Sintra | Tel.: 21 807 98 34 | E-mail Redacção: [email protected] Comercial: [email protected] | Classificados: [email protected]

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151 a 7 de Junho de 2016JORNAL DA REGIÃO

O Rio Jamor vai ganhar prio-ridade no âmbito do Plano de Requalificação das Ribeiras do concelho de Oeiras devi-do à sua inclusão no denomi-nado “Eixo Verde e Azul do Jamor”. Trata-se de um pro-jecto da edilidade de Sintra e da empresa Parques de Sintra para acabar com as inunda-ções dos jardins do Palácio de Queluz, mas que junta ac-ções concertada das câmaras de Oeiras e da Amadora nos respectivos territórios. Ciclo-vias e outros equipamentos de lazer vão nascer ao longo daquela linha de água.

Caso para dizer que se junta o útil ao agradável: para evitar as destruições provocadas no pa-trimónio dos jardins do Palácio Nacional de Queluz, a Câmara de Sintra e a empresa de capi-tais públicos Parques de Sintra--Monte da Lua, elaborou um conjunto de intervenções no Rio Jamor que, para ter maior eficácia, envolve uma acção articulada por parte dos mu-

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Corredor ecológico entre Serra da Carregueira e Cruz Quebrada

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nicípios vizinhos de Oeiras e Amadora nos troços a seu cargo. No final das obras, deverá estar criado um cor-redor ecológico ligando o fu-turo parque urbano da Serra da Carregueira (Belas) e o litoral do concelho de Oei-ras – o denominado “Eixo

Verde e Azul do Jamor”.No caso de Oeiras, havia já trabalho feito no âmbito do Plano das Ribeiras – apre-sentado e aprovado por una-nimidade há relativamente pouco tempo em sessão de Câmara e, depois, na Assem-bleia Municipal.

A existência de percursos pedestres, de ciclovias e de espaços de lazer para as po-pulações, bem como a limpe-za e manutenção regulares, constam desse plano e são comuns ao projecto que a edilidade sintrense, por seu turno, está a ultimar para o

seu território. O cruzamento de documentos estratégicos e a complementaridade de ac-ções vão estar espelhadas em protocolos que vão ser, em breve, assinados pelos três mu-nicípios. Esta coincidência de objecti-vos é muito bem acolhida do lado de Oeiras, até porque a inclusão do rio Jamor em ter-ritório oeirense no menciona-do corredor ecológico da serra da Carregueira ao Tejo poderá permitir acelerar algumas das intervenções previstas no Pla-no das Ribeiras e, além disso, conferir-lhes uma maior di-mensão, como confirmou ao JR o arquitecto Baptista Fer-nandes, director do Departa-mento de Planeamento e Ges-tão Urbanística da Câmara Municipal de Oeiras, aludin-do ao facto de que o projecto deverá motivar candidaturas a fundos europeus.“É natural que se venha a alargar o âmbito das inter-venções a fazer a nível local. Provavelmente, haverá uma maior capacidade financei-ra para desenvolver mais o que estava programado para o Rio Jamor no âmbito do Plano das Ribeiras”, salien-tou aquele responsável da autarquia oeirense, anteven-do “a enorme potencialida-de” daquela que é a maior

linha de água a atravessar o concelho oeirense para ser transformada numa “nova centralidade do ponto de vista do lazer”.“Há um entendimento de que a entidade Rio Jamor supera os limites adminis-trativos dos três concelhos, o fio condutor deste projec-to é o rio em si. Essa foi a grande mudança de para-digma”, regozija-se Baptista Fernandes, adiantando que, neste momento, o protocolo a assinar pelas três câmaras está em “avaliação jurídi-ca”, perspectivando para breve o final dessa tarefa.Além dos efeitos positivos no ritmo e na dimensão das intervenções a fazer no Rio Jamor, em Oeiras, o trabalho que sairá do grupo multidis-ciplinar de profissionais que têm em mãos o desenvol-vimento do “Eixo Verde e Azul do Jamor” poderá mes-mo acabar por influenciar o desenrolar do restante Plano das Ribeiras. “Penso que muito daquilo que viermos a aplicar no Jamor no âm-bito deste projecto vai ser apreendido, na minha opi-nião, para o resto do conce-lho no que toca às ribeiras”, diz Baptista Fernandes.

Jorge A. Ferreira

----- Para efeitos de publicação que, por escritura de Justificação, lavrada em vin-te e nove de Março de dois mil e dezas-seis, de folhas cinquenta e sete a folhas cinquenta e nove do Livro de Notas Duzentos e Trinta e Um-A, no meu Car-tório Notarial, sito na Rua Galileu Saúde Correia, número nove-C, Pragal, em Al-mada: ----- PEDRO NUNO SOARES DE PAULA PINTO, natural da freguesia de Santa Justa, concelho de Lisboa, casado sob o regime da comunhão de adquiridos com Florbela da Costa Chaves de Paula Pinto, residente na Praceta Adriano Cor-reia de Oliveira, nº 4, 2.º direito, Arroja, Odivelas, intitulou-se dono e legítimo possuidor, com exclusão de outrem, de: ------ a) Veículo automóvel com a marca FORD, matrícula MM – oitenta e cinco -sessenta e nove. Que entrou na posse deste veículo automóvel por tradição face ao pagamento integral do preço que ajustou por contrato de compra e venda verbal realizado com o titular ins-crito – Apresentação vinte e seis, de cin-co de Abril de mil novecentos e oitenta e quatro, Tomás de Lima Branquinho da Fonseca, com última morada conhecida na Casa do Castelo 2, Sitio do Caste-

lo, 2750 – 000 Cascais, no ano de dois mil. ------ b) Veículo com a matrícula LN-trin-ta e nove – trinta e nove, marca LAMBRE-TTA. Que entrou na posse deste veículo (moto/lambretta) por tradição face ao pagamento integral do preço ajustado por contrato de compra e venda verbal que realizou com Jacopo Lazzi, viúvo, com última residência conhecida em Roma, Via Panamá, 16, Itália, (sócio da titular inscrita – apresentação dezasseis de três de Outubro de mil novecentos e cinquenta e oito, MOTO-LAMBRETTA PORTUGUESA, LIMITADA, matriculada sob o número vinte e dois mil setecen-tos e cinquenta e seis – Apresentação um, de seis de Janeiro de mil novecen-tos e cinquenta e quatro, na Conserva-tória do Registo Comercial de Lisboa, que teve a sua sede em Lisboa e esta-belecimento na Avenida de Roma, nº 43, R/c, direito, a quem, por acordo dos sócios de dissolução, liquidação e parti-lha da sociedade, ficou a pertencer todo o ativo da sociedade, conforme consta da Certidão Comercial – Apresentação quinze, de dezasseis de Fevereiro de mil novecentos e sessenta e seis, mas que ainda consta a dita sociedade como titu-lar inscrita na Conservatória do Registo

Automóvel), em dia e mês que não sabe precisar do ano de mil novecentos e oi-tenta e quatro. Que apesar das diversas diligências que realizou não conseguiu, por desconhecimento dos seus paradei-ros, obter dos titulares inscritos ou dos seus representantes, as assinaturas dos documentos para efeitos de registo na competente Conservatória do Registo Automóvel. ----- Que, desde aquelas datas, vem pos-suindo os identificados veículos na sua garagem, como colecionador, mandan-do-os limpar e conservar por forma a que essa manutenção possa manter a sua funcionalidade de forma ostensiva e à vista de toda a gente, em nome pró-prio, usufruindo ainda de todas as suas utilidades, tendo adquirido e mantido a sua posse em nome próprio, em termos ininterruptos e exclusivos, sem a menor oposição de quem quer que seja e com conhecimento de toda a gente, ten-do por isso uma posse pública, pacífica, contínua e de boa fé, agindo sempre por forma correspondente ao exercício do direito de propriedade plena, que dura há mais de quatro anos, pelo que adqui-riu a propriedade plena destes veículos por usucapião, não tendo, todavia, dado o modo de aquisição, documento algum

que lhe permita fazer a prova do seu ple-no direito de propriedade, para efeitos de reatamento de trato sucessivo no regis-to automóvel. ----- Que requereu, verbalmente, nos termos do número dois do artigo 99º do Código do Notariado, e para os efeitos do número um do aludido artigo, por analogia, a Notificação Prévia Edital de Herdeiros Incertos do referido Tomás de Lima Branquinho da Fonseca, e de MOTO-LAMBRETTA PORTUGUESA, LIMI-TADA, na pessoa do seu sócio, Jacopo Lazzi, as quais foram deferidas e realiza-das mediante a afixação de editais, pelo prazo de trinta dias, que solicitei à Junta da união das freguesias de Cascais e Es-toril e à Junta de freguesia de Alvalade, concelho de Lisboa e à Conservatória do Registo de Automóveis de Lisboa, cuja afixação foi certificada por estas entida-des em 14, 08 de Janeiro de 2016 e em 22 de Dezembro de 2015, respectiva-mente. ----- É certificado que fiz extrair e está conforme o original. ----- Almada, aos vinte e nove de Março de dois mil e dezasseis.

A NotáriaConta conferida e registada sob o n.º 864

CERTIFICO:

O82-7-1164

Page 16: Edição de Oeiras 82 do Jornal da Região

O82-7-1168