edição 37 - petrobras em ações - nº 01/2012
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A Petrobras foi duplamente premiada no Platts Global Energy Awards como Empresa
de Energia e Produtora de Energia do Ano. A cerimônia de entrega dos troféus acon-teceu em Nova York, em dezembro, quan-do os vencedores foram anunciados.
A agência Platts, uma das líderes mun-diais em informações sobre energia e commodities, ressaltou a representa-tividade e os avanços da Petrobras no setor de energia. Para a escolha dos vencedores foram avaliados critérios como inovação tecnológica, responsabilidade ambiental, eficiência e compromisso com a sustentabilidade.
A premiação existe há 12 anos e desta-ca empresas do segmento de energia por seu desempenho e inovação. Os vencedo-res foram escolhidos por um painel inde-pendente de especialistas internacionais. A companhia também foi finalista nas categorias Liderança do Setor e CEO.
A Petrobras passa por um forte processo de crescimento. A previsão é ampliar a produção de petróleo e derivados nos próximos anos a partir das des-cobertas na província do Pré-Sal, mas também há investimentos em outras fontes de energia, como biodiesel e etanol.
No mesmo período da premiação, foi realizado o quinto Global Energy Outlook Forum, também promovido pela Platts. Nesse evento, a Petrobras foi destacada pelo pioneirismo nas operações em águas ultraprofundas e pelo desenvol-vimento da indústria do petróleo no Brasil.
Captação recorden A Petrobras realizou em fevereiro, por intermédio da subsidiária Petrobras International Finance Company (PifCo), oferta de títulos no mercado internacional de capitais (Global Notes) que captou US$ 7 bilhões, com vencimentos em 2015 e 2017. Foi a maior oferta internacional de títulos do Brasil até agora, além de representar o menor custo para uma empresa nacional nos prazos de três e cinco anos, e ainda menor custo para o prazo de dez anos já captado pela empresa. Os recursos financiarão investimentos da companhia.
Produção em 2011n A produção média de petróleo e gás natural da Petrobras no Brasil em 2011 atingiu o volume recorde de 2.376.359 barris de óleo equivalente por dia (boed), 1,6% a mais do que o volume produzido em 2010. Ao incluir o volume do exterior, a média diária total em 2011 sobe para 2.621.209 boed, 1,4% acima do volume de 2010.
Reservas cresceramn Segundo critérios da Agência Nacional de Petróleo, Gás e Biocombustíveis (ANP) e Society of Petroleum Engineers (SPE), as reservas provadas de óleo, condensado e gás natural da Petrobras, em 2011, atingiram 16,41 bilhões de barris de óleo equivalente (boe) – um aumento de 2,7% em relação a 2010, com índice de reposição de reservas de 148% e relação reserva/produção de 18,5 anos.
Remuneração de acionistasn O pagamento da quarta parcela da distribuição antecipada de remuneração aos acionistas da Petrobras (exercício 2011) ocorreu no final de fevereiro. O pagamento foi feito sob a forma de Juros sobre o Capital Próprio (JCP), com base na posição acionária de 2 de janeiro de 2012.
Emissões de títulos n A Petrobras informou a precificação de títulos no mercado internacional de capitais (Global Notes) em libras esterlinas (£), com vencimento em 15 anos, emitidos por sua subsidiária PifCo, no volume de £ 700.000.000. Os juros serão pagos em dezembro de cada ano, com início em 2012, e o rendimento ao investidor será de 6,379%.
Petrobras é a Empresa de Energia 2011
Relacionamento com Investidores • Ano XII • nº 37
Resultados do quarto trimestre
2011Pág. 2
Graça Foster assume presidência
da companhiaPág. 4
Programa Progredir alcança
R$ 1 bilhãoPág. 4
Sede da Petrobras
Em mil barris óleo equivalente/dia 4T11 3T11 Variação (%)
Produção total de petróleo, LGN e gás natural 2.670 2.581 3,4
Produção total de derivados 1.949 1.886 3,3
Exportação líquida de petróleo e derivados (134) (193) 30,6
Capacidade de utilização das refinarias – no Brasil 2.013 2.007 0,3
Capacidade de utilização das refinarias – no exterior €231 €231 0,0
Participação do óleo nacional na carga processada 82% 82% 0,0
Em R$ Milhões 4T11 3T11 Variação (%)
Vendas líquidas 65.257 63.554 2,7
Lucro bruto 17.306 20.068 (13,8)
Lucro operacional * 7.752 12.372 (37,3)
Lucro líquido 5.049 6.336 (20,3)
Lucro líquido por ação 0,39 0,49 (20,4)
Em R$ Milhões 4T11 3T11 Variação (%)
EBITDA 14.054 16.429 (14,5)
Total de investimentos anual 72.546 76.411 (10,0)
Endividamento líquido 103.022 61.007 (69)
Estrutura de capital (capital de terceiros líquido / passivo total líquido)
39% 37% (5,1)
Resultados do quarto trimestre e exercício 2011
No quarto trimestre de 2011, o lucro líquido da Petrobras atin-giu R$ 5 bilhões 49 mi-
lhões. Nesse período, a companhia apurou uma receita de vendas maior (+3%), em decorrência do aumento dos preços dos derivados no mercado interno. As despesas operacionais au-mentaram 7%, refletindo principalmen-te o aumento de gastos com despesas administrativas, custos exploratórios e pesquisa e desenvolvimento.
A geração operacional de caixa (EBITDA) aumentou 5%, atingindo o valor recorde de R$ 62 bilhões 246 milhões, o que revela a solidez de capacidade de geração interna de caixa. As receitas financeiras líquidas de R$ 122 milhões foram inferiores às apuradas em 2010. Os investimentos em 2011 totalizaram R$ 72 bilhões 546 milhões, sendo a maior parte dedicada aos segmentos de Exploração e Produ-ção (47%) e Abastecimento (37%).
A produção total de petróleo e gás natural no Brasil e no exterior em 2011
atingiu a média diária recorde de 2 milhões 622 mil barris de óleo equivalente (boe), 2% supe-rior ao volume produzido em 2010. O crescimento na produção de petróleo foi sustentado pelo maior volume das plataformas existentes e do projeto pi-loto de Lula.
Também contribuíram os quatro novos sistemas que entraram em ope-ração: a P-56, no campo de Marlim Sul, e Testes de Longa Duração nas áreas de Cernambi, Lula Nordeste e Carioca Nordeste. Em dezembro, foi declarada a comercialidade da área de Guará, que passou a se chamar campo de Sapinhoá, com volume recuperável total estimado de 2,1 bilhões de boe.
Houve ainda diversas e importantes descobertas de petróleo e gás natural ao longo do ano. Em 2011, as reservas provadas totais (Brasil e exterior) atin-giram 16,41 bilhões de boe pelo crité-rio SPE/ANP. O Índice de Reposição de Reservas ficou em 148% e a relação reserva/produção em 18,5 anos.
No segmento de Abastecimento, 14 novas unidades entraram em operação nas refinarias em 2011, visando à melhoria operacional, adequação ambiental das unidades, eficiência energética e flexibilização da produção de derivados. O volume processado de petróleo nacional nas refinarias alcançou nível recorde em 2011, utilizando 92% da ca-pacidade nominal das unidades no País. O volume de vendas de de-rivados no mercado interno em 2011 foi 9% superior ao do mesmo pe-ríodo de 2010.
O endividamento líquido da Petro-bras aumentou em relação a 2010, mas a alavancagem e a solvência da empresa ficaram dentro dos limites estabelecidos. Em 2011, a companhia captou US$ 18,4 bilhões, o que de-monstra o reconhecimento da quali-dade do seu crédito por bancos, agên-cias oficiais de crédito e investidores, e proporciona custos e prazos favoráveis ao financiamento das atividades.
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IBOVESPA (%)
PETROBRAS PN (%)
PETROBRAS ON (%)
Nos últimos 10 anos 318,0 ou 15,4 a.a. 236,1 ou 12,9 a.a. 250,6 ou 13,4 a.a.
Nos últimos 5 anos 27,6 ou 5,0 a.a. (13,7) ou (2,9) a.a. (15,6) ou (3,3) a.a.
No último ano (18,1) (21,3) (24,7)
* Antes das receitas e despesas financeiras e da equivalência patrimonial.
Retorno nominal acumulado
Dados Econômico-Financeiros
Resultados Operacionais
Variação Real Acumulada da Ações PETR3 72% PETR4 77% IBOV 117%
30/12/2004 31/12/2006 31/12/2007 31/12/2008 31/12/2009 31/12/2010 31/12/2011 31/1/2012
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Evolução das Ações: PETR3 e PETR4
O potencial de exploração e pro-dução de petróleo no Brasil é
resultado de uma trajetória de 70 anos de empenho do País, iniciada na Bahia em 14 de dezembro de 1941, quando entrou em operação o poço Candeias-1, o primeiro do Brasil com produção comercial. O fato foi lembrado em cerimônia realizada no final de 2011, quando foram lançados selo personalizado e carimbo em alu-são à data e descerrada placa come-morativa. Além disso, foi assinado um documento que deu início ao proces-
so de tombamento do poço Candeias-1 como patrimônio cultural.
Apesar de atualmente produzir apenas três barris por dia, esse poço é simbolicamente importante porque mantém viva a trajetória da exploração comercial do pe-tróleo no país, antes mesmo da criação da Petrobras. Embora a desco-berta de petróleo no Brasil tenha ocor-rido em 1939, na Bahia, a produção só se revelou economicamente viável dois anos depois.
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IANovas descobertas no pré-sal
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70 anos de petróleo no Brasil
No final de 2011, a Petrobras fez nova descoberta de petró-
leo de boa qualidade (25 ºAPI) no bloco BM-S-8, no pré-sal da Bacia de Santos, a 270 km da costa, em reserva-tórios a cerca de 5.380 m de profundi-dade. Novos estudos avaliarão melhor a descoberta. A companhia é operado-ra do consórcio com 66% (Shell 20% e Petrogal 14%).
A perfuração de novo poço na área de Carioca, no bloco BM-S-9, a 293 quilômetros do litoral, também encontrou petróleo de boa qualidade
(28° API). Um teste de longa duração e outras atividades do Plano de Ava-liação da Descoberta estão em andamento.
Os resultados têm ido além do previsto. Assim, foi solicitada e aprovada pela Agência Nacional de Petróleo, Gás Natural e Biocombus-tíveis (ANP) a postergação do Plano e a Declaração de Comercialidade para dezembro de 2013. Nessa área, o con-sórcio é operado pela Petrobras (45%), em parceria com a BG (30%) e a Repsol Sinopec (25%).
APetrobras iniciou em fevereiro a produção no campo de Cas-
cade, localizado na parte americana do Golfo do México, com o navio FPSO BW Pioneer. A embarcação tem capacidade para produzir 80 mil barris/dia de petróleo e 500 mil m³/dia de gás, além de estocar aproximadamente 500 mil barris de petróleo. O campo fica a 250 km da costa, em lâmina d’água de 2.500 m.
Começa produção no Golfo do México
APetrobras assinou, na Inglater-ra, acordo de cooperação
para apoio mútuo em caso de grandes acidentes com vazamento com a Oil Spill Response (OSR). Fundada em 1984, a OSR partici-pou do combate a grandes vaza-mentos e tem ampla experiência nesse tema.
O acordo permite que, em caso de emergência de grande porte, a Petrobras poderá con-tar com a experiência e os recursos da OSR em qualquer de suas unidades pelo mundo. Da mesma forma, as empresas associadas à OSR poderão utilizar os recursos da companhia.
Cooperação para resposta a
vazamentos
Ontem: Poço Candeias-1 Hoje: FPSO Cidade de Angra dos Reis
Informativo publicado pela Gerência de Relacionamento com Investidores da Petrobras • Gerente executivo: Theodore Helms • Editor e jornalista responsável: Orlando Gonçalves Jr. MTb-MA 993 • Colaboração: Bianca Nasser, Fabrizio Carega, Luciana Guilliod e Pedro Henrique Lima Assy (estagiário) • Projeto gráfico e diagramação:Estúdio Matiz • Contato: Suporte ao Acionista • Endereço: Av. República do Chile, 65 / Sala 1002 – Centro – Rio de Janeiro – RJ – CEP 20031-912 • Telefones.: 0800 282 1540 e (21) 3224-1540 • Fax: (21) 2262-3678 • E-mail: [email protected]
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Petrobras tem novos presidente e diretores
Em fevereiro, a engenheira quími-ca Maria das Graças Foster tomou
posse como a nova presidente da Petrobras, em substituição ao economista José Sergio Gabrielli de Azevedo. Funcionária da empresa há 32 anos, era a diretora de Gás e Ener-gia. É a primeira mulher a co-mandar a companhia em seus 58 anos de existência.
Também tomaram posse os novos diretores de Exploração e Produção,
José Miranda Formigli (que substitui Guilherme Estrella), e de Gás e Ener-gia, José Alcides Santoro, que sucede a atual presidente. Formigli é enge-nheiro civil e ingressou na compa-nhia em 1983. Santoro é engenheiro de petróleo e está na empresa desde 1980. Foi empossado ainda José Edu-ardo Dutra, ex-presidente da com-panhia, que assume a nova diretoria Corporativa e de Serviços. Dutra é geólogo e foi admitido em 1983.
Progredir alcança R$ 1 bilhão em financiamentos
O número de transações concluí-das no Progredir alcançou a
soma de R$ 1 bilhão desde que o pro-grama foi lançado, em julho de 2011. “A Petrobras mantém 14 mil contratos com fornecedores e fizemos 242 operações; por-tanto, há muitas possibilida-des de aumentar o volume de financiamento do progra-ma”, afirma o diretor Financeiro e de Relações com Investidores da compa-nhia, Almir Barbassa. Ele ressalta que entre as vantagens do Progredir estão a redução de custos de financiamento do fornecedor e a agilidade.
Trata-se de um programa que permite a companhias que integram a cadeia de suprimentos da Petro-bras obter empréstimos nos bancos parceiros (Banco do Brasil, Bradesco, Caixa Econômica Federal, Itaú, HSBC e Santander) com base nos contratos de fornecimento de bens e serviços assinados com a empresa. Toda a operação é realizada pela internet, no portal do programa, e não envol-ve recursos da companhia.
Desde janeiro de 2012, a Petrobras ampliou o fornecimento do Diesel
S-50, diesel com baixo teor de enxofre, em todo o Brasil, para a nova frota de veículos com tecnologia P7 que serão produzidos no País. A companhia também fornece o Arla 32, uma solução de ureia utilizada nos no-vos veículos pesados a diesel. O uso do Diesel S-50 e do Arla 32 nos novos mo-tores pode reduzir a emissão de material particulado, no mínimo, entre 80% e 98%.
Diesel S-50 em todo o BrasilDestaque na
Institutional Investor
Odiretor Financeiro e de Relações com Investidores da Petrobras, Al-mir Barbassa, foi eleito o Melhor Executivo de Finanças, e a
Petrobras foi considerada a Companhia com a Melhor Prática de Relações com Investidores pela revista americana Institutional Inves-tor, no segmento de petróleo e gás. O ex-presidente da companhia, José Sergio Gabrielli de Azevedo, foi eleito o Presidente de Empresa em 2011 pelos analistas de gestoras de fundos.
O ranking apresenta os melhores profissionais de Relações com Inves-tidores da América Latina. Com circulação global e 50 anos de existência, a revista é uma das principais publicações sobre mercado financeiro no mundo.
Maria das Graças Foster, presidente da Petrobras