edição 315

20
31 de Março de 2011 N.º 315 ano 9 | 0,50 euros | Semanário Director Hermano Martins PUB PUB Trofa-Park pÆg.03 ALET tema do Conselho EstratØgico S. Mamede inaugurou Casa MortuÆria Cavalos atraram multidªo S. Romªo do Coronado pÆg. 08 Actualidade pÆg. 20 Polcia pÆg. 05 Assaltaram Flor e Bela e foram apanhados Poltica de Juventude pÆg. 04 20 mil euros para Oramento Participativo Jovem S. Mamede inaugurou Casa MortuÆria S. Mamede inaugurou Casa MortuÆria Proprietário da loja perseguiu um dos encapuzados e apanhou-o na posse de parte do dinheiro roubado

Upload: o-noticias-da-trofa

Post on 29-Mar-2016

218 views

Category:

Documents


0 download

DESCRIPTION

Edição do dia 31 de Março

TRANSCRIPT

Page 1: Edição 315

31 de Março de 2011N.º 315 ano 9 | 0,50 euros | Semanário

DirectorHermano Martins

PUB

PUB

Trofa-Park pág.03

ALET temadoConselho Estratégico

S.MamedeinaugurouCasaMortuária

Cavalosatraíram multidão

S. Romão do Coronado pág. 08

Actualidade pág. 20

Polícia pág. 05

Assaltaram Flor e Belae foram apanhados

Política de Juventude pág. 04

20 mil euros para OrçamentoParticipativo Jovem

S.MamedeinaugurouCasaMortuáriaS.MamedeinaugurouCasaMortuária

Proprietário da loja perseguiu um dos encapuzadose apanhou-o na posse de parte do dinheiro roubado

Page 2: Edição 315

www.onoticiasdatrofa.pt 31 de Março de 2011 |O Notícias da Trofa2Actualidade

Agenda

Fundadora: Magda AraújoDirector: Hermano Martins (T.E.774)Sub-directora: Cátia Veloso (C.O. 742)Editor: O Notícias da Trofa, Publicações PeriódicasLda.Publicidade: Maria dos Anjos AzevedoRedacção: Cátia Veloso (C.O. 742), Isabel MoreiraPereira (T.P. 1311), Rita MaiaSector desportivo: Cátia Veloso (C.O. 742), DianaAzevedo, Marco Monteiro (C.O. 744), MiguelMascarenhas (C.O. 741)Colaboradores: Afonso Paixão, Atanagildo Lobo,Jaime Toga, José Moreira da Silva (C.O. 864),Teresa Fernandes, Tiago Vasconcelos

Ficha TécnicaFotografia: A.Costa, Miguel Trofa Pereira (C.O. 865)Composição: Magda Araújo, Cátia Veloso, AnaAssunçãoImpressão: Gráfica do Diário do Minho, Lda,Assinatura anual: Continente: 20 Euros; Extraeuropa: 59,30 Euros; Europa: 42,40 Euros;Avulso: 0,50 EurosE-mail: [email protected] e Redacção: Rua das Aldeias de Cima, 280 r/c- 4785 - 699 TrofaTelf. e Fax: 252 414 714Propriedade: O Notícias da Trofa - PublicaçõesPeriódicas, Lda.NIF.: 506 529 002

Os artigos publicados nesta edição do jornal “ONotícias da Trofa” são da inteira responsabilidade dosseus subscritores e não veiculam obrigatoriamente aopinião da direcção. O Notícias da Trofa respeita aopinião dos seus leitores e não pretende de modo algumferir susceptibilidades.

Nota de redacção

Registo ICS: 124105Nº Exemplares: 5000Depósito legal: 324719/11Detentores de 50 % do capital ou mais:Magda Araújo

Farmáciasde Serviço

Cátia [email protected]

Semana da Poesia en-cerrou com concerto dosMeninos Cantores do Mu-nicípio da Trofa. Vereadorda Cultura considerou queevento “foi uma apostaganha”.

Foi com “Trava Lengas eLengas Línguas” que se en-cerrou a Semana da Poesiana Trofa. O concerto dos Me-ninos Cantores do Municípioda Trofa fechou a iniciativacom chave de ouro e casacheia no Salão Paroquial deSantiago de Bougado, no sá-bado.

Juntamente com o vice-presidente da Câmara Muni-cipal, Magalhães Moreira, e oresponsável pela animaçãocultural, António Sousa, o ve-reador da Cultura, Assis Ser-ra Neves, não escondeu asatisfação pelo sucesso dainiciativa.

“A Semana da Poesia co-meçou bem e acabou muito

Semana da Poesia foi “aposta ganha”Meninos Cantores apresentam concerto “Trava Lengas e Lengas Línguas”

melhor com este concertomagnífico dos Meninos Can-tores. Foi uma aposta ganha,pois registámos extraordinári-os avanços na difusão da po-esia e da literatura, vimos cri-anças e jovens de todas asidades a ler e a declamar po-emas, vimos alunos, pais eprofessores a trabalhar emconjunto para conhecer e di-vulgar a poesia portuguesa”,frisou.

O autarca salientou a par-ticipação dos 16 municípiosda Área Metropolitana do Por-to e se a Trofa “foi mesmo acapital da poesia”, muito devea António Sousa, “que foi omentor deste evento e semele não era possível”. Paraque as pessoas não esque-cessem o motivo para a reali-zação do concerto, o respon-sável pela animação culturalda autarquia, António Sousa,fez questão de começar a noi-te com a declamação de doispoemas.

Neste concerto, os meni-nos cantores apresentaramum repertório diferente do

habitual, com músicas tradici-onais portuguesas.

De acordo com a maestri-na Antónia Serra, o grupo“teve a felicidade de poderintegrar o concerto que faz emMarço na Semana da Poesia”.“Tentamos trazer música por-tuguesa e alguns dos textosserviram para inserir os me-ninos mais velhos noutro tipode repertório, para os ajudara fazer coisas diferentes”, afi-ançou.

Mas a surpresa da noiteestava reservada para o fim.Na última música, os pais tam-bém subiram ao palco paraentoar a célebre música es-crita por Giuseppe ‘Peppino’Turco, “Funiculì, Funiculà”,em conjunto com os meninos.

A Semana da Poesia en-cerrou com música depois deter começado com umestendal poético e largada debalões pelas crianças das es-colas da Trofa.

Meninos cantaram “Funiculí, Funiculà” em conjunto com os pais

Rita [email protected]

Hospital Privado da Trofapromoveu o workshop “Agravidez e o parto” paraque os futuros pais escla-recessem dúvidas.

O objectivo era “dissipar asdúvidas que caracterizam oinício da paternidade”. Deze-nas de futuros pais participa-

A gravidez e o partoram no workshop da Grávida“A gravidez e o parto” promo-vido pelo Hospital Privado daTrofa, no sábado à tarde, noqual os futuros papás escla-receram dúvidas sobre a “im-portância da preparação parao nascimento” e aprenderama “confortar o recém-nasci-do”. Os esclarecimentos fo-ram feitos por uma equipamultidisciplinar de médicos eenfermeiros especializados

em Ginecologia, Obstetrícia ePediatria, que abordaram ain-da temas como “a vacinaçãona gravidez” e a “presença dopediatra no parto”, com o in-tuito de “alertar para as pre-cauções a ter durante a ges-tação e os cuidados com orecém-nascido”.

As futuras mães dividiramatenções entre as interven-ções de especialistas e osvestidos de cerimónia da lojaNoivíssima, durante o desfile,que comprovou que em todasas fases da vida a mulherpode ser elegante e requin-tada. No entanto, antes dedesfilarem na passerelle, os“senhores” da moda foram osmais novos, com as criançasa vestir as sugestões do Ate-lier Delfina Barata.

Adelaide Matos, enfermei-ra responsável pelo work-shop, fez um “balanço muitopositivo”, já que foi “um parti-lhar de saberes tanto dos ora-

dores como dos participan-tes”. “As pessoas querem sa-ber mais e ir de encontro aosdesafios, porque o parto é umdesafio e quanto mais conhe-cimentos houver, melhor serápara o casal”, afiançou.

O “sucesso” da iniciativareflectiu-se na presença departicipantes da Trofa, VilaNova de Famalicão, Mato-sinhos, Esposende e Guima-rães. O evento contou tam-bém com a presença de ArturOsório, administrador para aárea clínica do grupo TrofaSaúde, e de Jorge Curval daSilva, o novo administrador-executivo do Hospital Privadoda Trofa.

O workshop era gratuito e,no final, os participantes re-ceberam um cabaz, oferecidopelo hospital, composto porpresentes para a futura mãee para o bebé, de forma acontribuir para uma “experiên-cia única”.

31 de Março20.15 horas: Estoril Praiax Trofense, no Estádio An-tónio Coimbra da Mota

1 de Abril10 horas: Estafeta da Lei-tura, na Casa da Cultura daTrofa

2 de Abril9-12.30 horas: Colheita deSangue na empresa EuricoFerreira

15 horas: Gueifães x CAT,no Pavilhão Municipal deGueifães

15.30 horas: Homenagema Matilde Rosa Araújo, comdescerramento de placatoponímica de uma rua nafreguesia de S. Martinho deBougado, na aldeia deEsprela

17 horas: Inauguração daexposição “O Audaz Planoda Perna Esquerda”, naCasa da Cultura da Trofa

21 horas: Alvarelhos TemTalento, no Salão Paroqui-al da Freguesia

3 de Abril11 horas: CompromissoAcólitos da Trofa/Vila doConde, na Igreja Nova daTrofa

16 horas: Águas Santas xS. Romão, no Complexo doGrupo Desportivo de ÁguasSantasFoz x Bougadense, noCampos de Jogos ErvilhaS. Martinho x Paradela, noCampos de Jogos Comen-dador Abílio Ferreira de Oli-veiraGueifães x CAT, no PavilhãoMunicipal de Gueifães

31 de MarçoFarmácia Trofense

1 de AbrilFarmácia Barreto

2 de AbrilFarmácia Nova

3 de AbrilFarmácia Moreira Padrão

4 de AbrilFarmácia Sanches

5 de AbrilFarmácia Trofense

6 de AbrilFarmácia Barreto

Futuros pais encheram o auditório do hospital

Page 3: Edição 315

www.onoticiasdatrofa.pt O Notícias da Trofa | 31 de Março de 2011 Actualidade3

Isabel Moreira [email protected]

O projecto de arquitec-tura do edifício de servi-ços comuns foi apresenta-do na primeira reunião doConselho Estratégico daTrofa-Park. ALET tem finan-ciamento aprovado peloQREN.

Foi durante um jantar queos membros do Conselho Es-tratégico da Trofa-Park reuni-ram pela primeira vez, no dia23 de Março. O momento ser-viu também para apresentaro ponto de situação da Áreade Localização Empresarialda Trofa (ALET).

O objectivo deste órgãoconsultivo presidido por LuísBraga da Cruz é “criar condi-ções para atrair empresas debase tecnológica” que “confi-ram competitividade ao con-celho da Trofa”. Por isso, foirecomendado a Joana Lima,edil trofense, e ao órgão ges-tor da ALET que “preparemum bom regulamento paraque não haja especulação

Conselho Estratégico reúne para falar da ALETimobiliária em relação a cadalote que esteja disponível” eque “as primeiras empresas(a instalar) sejam emblemáti-cas e factor de atracção paraoutras.

Atenta a estes conselhos,Joana Lima “não tem dúvidas”de que esta “é uma alturamuito difícil para tomar deci-sões”, no entanto acreditaque é nestas épocas que “sur-gem os projectos com grandequalidade para o desenvolvi-mento económico e empresa-rial do concelho”. O projectoque “vai acolher um conjuntode empresas nacionais e in-ternacionais” tem uma locali-zação estratégica “no eixonoroeste peninsular” e para aedil trofense “é dos melhoresa nível nacional em termos deáreas de acolhimento de em-presa”, frisou.

Mas para que o projecto a-vance para o terreno é neces-sário financiamento. “Temosuma candidatura aprovada noâmbito do QREN (Quadro deReferência Estratégico Naci-onal) com oito milhões de eu-ros, temos uma linha de crédi-

to no âmbito do BEI (BancoEuropeu de Investimento)quase a custo zero em termosde juros (15,2 milhões de eu-ros)”, mas existe ainda o in-vestimento de capitais própri-os de 3,55 milhões de euros.No entanto, para Joana Lima“a Trofa merece projectos ar-rojados como este”, num in-vestimento que vai trazer “mui-tas vantagens, atrair muitasempresas e ser fonte de lu-cro para o município”.

Deste Conselho Estratégi-co fazem ainda parte Luís Por-tela da Bial, Fernando Go-mes da Galp Energia, ManuelTeixeira da ANJE, José AntónioBarros, da Associação Empre-sarial de Portugal, Paulo Sou-sa, do Grupo Proef, Rui Mo-reira, da Associação Comer-cial do Porto, Carlos Magno,jornalista e professor, SimeonRies, Presidente da Federa-ção dos Empresários Portu-gueses na Alemanha, FilipeVila Nova, da Salsa Jeans,José Manuel Fernandes, daFrezite, José Tomé de Carva-lho, da Falual, Manuel Pon-tes, da AEBA, José Vila Nova,médico e Pedro Alves Costa,economista.

Projecto da ALET tevedesenvolvimentos

consideráveis

Quanto à Área de Locali-zação Empresarial da Trofa,de acordo com Paulo Ferreirado Amaral, administrador-exe-cutivo da Trofa-Park, teve nosúltimos tempos desenvolvi-mentos consideráveis. “O fi-nanciamento já está assegu-

rado e não há propriamenteum envolvimento relevantepor parte da Câmara Munici-pal da Trofa”, avançou. Mashá “boas notícias para ostrofenses”: “Em primeiro lugareste projecto vai permitir adeslocalização de empresasque existem no centro urba-no da Trofa para esta Área deLocalização Empresarial e, emsegundo lugar vai atrair inves-timento nacional e estrangei-ro na Trofa, o que significacrescimento no emprego emelhoria das condições ambi-entais e urbanísticas do con-celho”.

Esta reunião ficou tambémmarcada pela presença doselementos que compõem aGlobalTrofa – SociedadeGestora da Área Empresarialda Trofa SA., constituída a 14de Março de 2011, que temparceiros públicos, com 51 porcento do capital o Municípioda Trofa e a Trofa-Park ecomo parceiros Privados, com49 por cento do capital, aBritalar, SA., as ConstruçõesEuropa Ar-Lindo, SA., e Nico-

lau Macedo, SA.Estão reunidas as condi-

ções “para levar a obra paraa frente”, uma vez que já foirealizada “a adjudicação dasobras de infra-estrutura (Brita-lar Europa Ar-Lindo ACE) e oprojecto de arquitectura doedifício de serviços comuns(Barbosa & Guimarães, Lda)”.“Vão decorrer nos próximosdois ou três meses algunspassos essenciais como aaquisição dos terrenos, a re-formulação dos projectos paraque dentro de cerca de umano e meio, dois anos tenha-mos a primeira fase da Áreade Localização Empresarialda Trofa pronta”, esclareceuPaulo Ferreira do Amaral. AALET vai nascer numa zonaprivilegiada com ligação àsvias de comunicação da A3,Estrada Nacional 14, EstradaNacional 104, Aeroportos in-ternacionais do Porto e Vigo,Portos Marítimos de Porto,Viana do Castelo e Vigo e doTerminal Ferroviário do Porto.

Cátia [email protected]

Dezassete jovens com-põem o Interact Club daTrofa, que foi oficializadono sábado.

A cerejeira plantada pertodo Estádio do Clube Despor-tivo Trofense, em Santiago deBougado, é o símbolo vivo dacriação do Interact Clube daTrofa.

Este movimento associadoao Rotary Club foi criado naTrofa e é composto por 17 ele-mentos com idades entre os14 e os 18 anos.

A plantação da árvore fezparte da cerimónia de criaçãodo movimento, que vai ajudaros rotários “a prestarem ummelhor serviço à comunida-de”, salientou António Charro,

Projecto da ALET abordado no jantar

Criado Interact Club da Trofa

presidente do Rotary. “Sãojovens que se vão envolver noapoio social e nos projectosdo Rotary ou Rotaract, o quelhes permitirá uma evolução

muito grande”, explicou.O rotário afirmou ainda

que estes jovens “vão cons-truir uma relação de amiza-de”, numa “rede que não aca-

ba aqui”. “Existem mais de 200mil interactistas no mundo eesta rede funciona em 109 pa-íses. Há imensos clubes comos quais eles vão poder inte-

ragir e aprender”. AntónioCharro deseja que, “assimcomo a cerejeira, o Interactcresça e dê frutos”.

Nelson Dias é o presiden-te do Interact Club da Trofa eapesar de “estar nervoso” nãoesquece “a responsabilidade”que tem pela frente.

O Interact Club da Trofa vaidesenvolver “várias activida-des com as crianças da ASAS(Associação de Solidariedadee Acção Social)” e celebrar“parcerias com clubes vizinhoscomo Santo Tirso, Famalicãoou Maia”.

Depois do acto simbólico,ao qual também marcou pre-sença o governador do Distri-to 1970, Armindo Lopes Caro-lino, os rotários e interactistasdeslocaram-se a Bairros, ondealmoçaram.Reportagem em www.trofa.tv

Conselho Estratégico reuniu no dia 23 de Março

Plantação de uma árvore simbolizou criação do Interact Club da Trofa

Reportagem em www.trofa.tv

Page 4: Edição 315

www.onoticiasdatrofa.pt 31 de Março de 2011 |O Notícias da Trofa4Actualidade

Isabel Moreira [email protected]

O Orçamento Participa-tivo Jovem e o ConselhoMunicipal da Juventudeforam apresentados estasegunda-feira no Auditórioda Junta de Freguesia deSantiago de Bougado.

“Participatory Budgeting”,“Bilancio Partecipativo”, “Or-zamentos Participativos” …Estas são três formas de es-crever, em diferentes línguas,o nome do mesmo projecto:Orçamento Participativo. Apli-cado em vários países portodo o mundo, este projectofoi também definido pela au-tarquia da Trofa como um pro-jecto a desenvolver e foi apre-sentado no Dia Nacional daJuventude.

“Optamos, no primeiroano, por fazer o OrçamentoParticipativo dirigido aos jo-vens do nosso concelho quefrequentem as escolas bási-cas do 2º e 3º ciclos e EnsinoSecundário e todo o movi-mento associativo. Este pro-cesso está também abertoàqueles que, mesmo não per-tencendo às escolas ou asso-ciações, tenham idades entreos 12 e os 30 anos”, explicoua vereadora do pelouro daEducação da Câmara Munici-pal da Trofa, Teresa Fernan-des. Neste projecto, os jovenstrofenses serão os protagonis-tas ao apresentar propostase ideias que queiram ver con-cretizadas pelo executivocamarário, nas suas freguesi-as. No ano de arranque, a

autarquia disponibilizou 20 mileuros para o Orçamento Par-ticipativo Jovem (que seráaplicado em 2012), sendo que7500 euros serão utilizadospara desenvolver os projectosapresentados pelos alunosdas escolas do concelho.

Para os próximos anos aintenção é “alargar o Orça-mento Participativo não só aosjovens, mas a todos os cida-dãos do concelho da Trofa”.

Giovanni Allegretti, técnicode renome internacional naárea dos Orçamentos Partici-pativos, viu “muita energia”nos “mais de 300 alunos emcinco escolas diferentes daTrofa”. “Não se pode pensarno início que tudo será bri-lhante, porque isso só vaiacontecer quando se come-çar a entrar na disputa pelavitória das propostas”, acon-selhou.

Para além de ser pronun-ciado em diferentes línguas,o Orçamento Participativotambém é executado de dife-rentes formas nas cidades dediferentes países, porém exis-tem aspectos que são replica-dos. Dos elementos em co-mum, Giovanni Allegretti des-tacou o facto “de ser um or-çamento participativo decisó-rio”, de ter “um período detrês meses de discussão” e dehaver “uma votação pela Inter-net e pela assembleia conce-lhia no final de Junho”. “Agrande novidade é que esteprojecto não é só dedicado àsescolas, tendo um espaço pa-ra quem está na escola, maspara quem está na universi-dade, quem trabalha ou está

desempregado. Outra coisanova é um concurso memóriaque consiste na possibilidadede os jovens produzirem fil-mes ou outros elementos quedeixem um rasto deste primei-ro ano de discussão e que se-rão premiados num concursono final do ano”, explicou.

As propostas dos jovensserão apresentadas até 15 deMaio, sendo que em Junho osprojectos voltarão a ser dis-cutidos. Existem mais informa-ções sobre o Orçamento Par-ticipativo no site http://opjdatrofa.yolasite.com/, ou na pági-na do Facebook.

Conselho Municipal daJuventude tomou posse

Grupos de escuteiros, as-sociações e partidos políticosforam os escolhidos para fa-zer parte do Conselho Muni-cipal da Juventude. Este ór-gão, que tomou posse no DiaNacional da Juventude, terá

apenas funções consultivas,permitindo que o executivomunicipal saiba as verdadei-ras pretensões dos jovenstrofenses quanto às políticasda juventude.

“Este é um passo impor-tante para o concelho, poisvamos ter os jovens e as as-sociações a participarem, adarem propostas e a colabo-rarem com a Câmara Munici-pal da Trofa na definição daspolíticas de juventude”, frisouTeresa Fernandes.

“Existe estratégiae rumo para o concelho”

“A Juventude Socialista daTrofa mostra-se satisfeita pe-los avanços e pelas novas ini-ciativas que se têm desenvol-vido no âmbito das políticas dejuventude no concelho daTrofa”, adiantou o secretaria-do concelhio da JuventudeSocialista (JS) da Trofa, emcomunicado, demonstrando a

Cátia [email protected]

Dia da Juventude foi as-sinalado com diversas ac-tividades no fim-de-sema-na.

O burburinho característi-co da animação vivida pelosmais pequenos invadia até osespaços mais recônditos doginásio do Colégio da Trofa.Para além de participar no tor-neio de gira-vólei, o pequenoPaulo Moreira ainda teve maisprotagonismo ao pegar no mi-crofone da TrofaTv para dizerque estava “a celebrar o Diada Juventude”.

Apesar de se assinalar nasegunda-feira, a Câmara Mu-nicipal decidiu antecipar ascomemorações para o fim-de-

Jovens decidem projectos para o concelho

sua posição face à tomada deposse do Conselho Municipalda Juventude e ao arranquedo projecto do OrçamentoParticipativo Jovem.

Para a JS esta tomada deposse do Conselho Municipalda Juventude é “um projectoimportante na constituição deuma estratégia sustentadapara o futuro dos jovens tro-fenses” já que “permitirá umamelhor auscultação”, dando“uma voz formal a associa-ções representativas da ju-ventude da Trofa”.

Quanto ao Orçamento Par-ticipativo consideram queacentuará “uma política de to-tal proximidade entre o poderexecutivo e a voz popular”. Oprojecto dará ainda “a oportu-nidade, aos jovens do conce-lho, de decidirem onde e co-mo gostariam de ver aplica-das verbas do orçamento mu-nicipal”, acrescentaram nomesmo documento.Reportagem em www.trofa.tv

Dia da Juventude com diversas actividadessemana e as actividades co-meçaram logo na manhã desábado, com o gira-vólei.

Sob o olhar atento dospais, as crianças das escolasbásicas do concelho diverti-ram-se numa manhã rechea-da de animação.

As actividades estende-ram-se ao longo de todo o diade domingo, começando como percurso pedestre, em S.Mamede do Coronado, e opasseio de bicicleta que tevecomo ponto de partida o Soutoda Lagoa, em Santiago deBougado.

À tarde, no Parque NossaSenhora das Dores, os maisaventureiros puderam experi-mentar a escalada, o slide ouos patins em linha. Mas haviatambém a ginástica, o andebole o basquetebol. Foram mui-

tas as actividades reservadaspara os mais novos, que sedivertiram num dia em quetambém S. Pedro ajudou nascondições meteorológicas.

De acordo com TeresaFernandes, vereadora do pe-louro do Desporto e Juventu-de da Câmara Municipal daTrofa, houve “a preocupação”de descentralizar “algumasactividades” para abrangertodas as crianças do conce-lho.

A autarca salientou ainda“o apoio das associações”,como o Clube Académico daTrofa que com algumas atle-tas, ajudou a monitorizar o tor-neio de gira-vólei. Para garan-tir o sucesso das comemora-ções do Dia da Juventude, aautarquia contou com “o apoioprecioso do Clube Slotcar”,

que abriu as instalações a to-dos os que quisessem conhe-cer as actividades da colecti-vidade.

E até ao dia 3 de Abril, do-mingo, a Academia Municipal

Aquaplace tem as portas aber-tas a todos aqueles que, gra-tuitamente, queiram experi-mentar alguma aula.

Reportagem em www.trofa.tv

Conselho Municipal da Juventude já tomou posse

Mais novos divertiram-se nas actividades

Page 5: Edição 315

www.onoticiasdatrofa.pt O Notícias da Trofa | 31 de Março de 2011 Actualidade5

A Trofa é um dos municí-pios da Área Metropolita-na do Porto que participana iniciativa “Leituras Par-tilhadas” para comemorarDia Mundial do Livro.

“Leituras Partilhadas” é onome da iniciativa adoptadapelos municípios da Área Me-tropolitana do Porto para ce-lebrar o Dia Mundial do Livroe dos Direitos de Autor.

A Trofa associou-se às ce-lebrações e vai receber as“estafetas de leitura”, que de-correm entre 1 e 28 de Abril eque consistem na partilha eleitura de contos entre as bi-bliotecas aderentes. O conce-lho trofense inicia a “estafeta”,na sexta-feira, 1 de Abril, às10 horas, na Casa da Cultu-ra, e a autarquia “convida apopulação a participar nestainiciativa e a ouvir as váriasleituras previstas”.

No dia 28 de Abril, pelas10.30 horas, o município daTrofa entrega o seu “testemu-nho” na Biblioteca Municipalde Santo Tirso e recebe nes-te mesmo dia, pela mesmahora, o “testemunho” literárioda Biblioteca Municipal da Pó-voa de Varzim, através de umatécnica desta biblioteca quemarcará presença para nar-rar um conto, na Casa da Cul-tura da Trofa.

Com esta iniciativa, o

O grupo Oitava Emsembleactuou na Igreja Matriz de San-tiago de Bougado ao final datarde de 25 de Março.

Os elementos do coro fo-

Trofa entra nas“Estafetas de leitura”

pelouro da Cultura da Câma-ra Municipal pretende darmais um passo “na promoçãodo livro e da leitura”. Os pró-ximos projectos são a Feira doLivro e o Encontro Lusófonode Literatura Infanto-Juvenil.

Casa da Culturaacolhe exposiçãode José A. Nunes

No sábado, a Casa da Cul-tura acolhe mais uma exposi-ção de pintura. “O Audaz Pla-no da Perna Esquerda” é deJosé A. Nunes e estará paten-te até 30 de Abril, de terça asexta-feira, das 10 às 13 ho-ras e das 14 às 19 horas, eaos sábados, das 10.30 às12.30 horas e das 14 às 17horas.

Autor do projecto “Surrea-lismo Contemporâneo: Inter-venção Actual”, do ManifestoLiamista e do projecto “Sur-reateca: Exposição SurrealistaItinerante”, José A. Nunes par-ticipou em exposições colec-tivas como “Revelações”, em2006, “Projecto Face” em2007, “Folium” em 2009/2010.Individualmente, destacam-seos trabalhos, em 2007, “Cirur-gias”, em 2008, “Ritual dosÍndios” e, no ano de 2010,“Senhor Vazio”, “Ritual do En-chimento”, “A Mentira de Cha-viera”, “Chavetas de Chavie-ra” e “Chaviera à Tona”. C.V.

Música sacraem Santiago de Bougado

ram acompanhados ao órgãopor Gregório Gomes e interpre-taram vários temas de músicasacra. R.M.

Um posto de abastecimen-to de combustíveis, na RuaMarquês de Pombal, em S.Martinho de Bougado, foi as-saltado na noite de 26 de Mar-ço, de onde furtaram cerca de11.600 euros em dinheiro emais de três mil euros em ta-baco.

Foi através do telhado daloja, onde fizeram um buraco,

Assaltou loja mas foiapanhado pelo proprietário

Isabel Moreira Pereira

[email protected]

Dois jovens de 16 e 18anos terão assaltado, natarde de sexta-feira, umaloja de animais e florista, naRua José Maria Machado,em S. Martinho de Bouga-do.

O proprietário da loja Flore Bela, junto ao cemitério deS. Martinho de Bougado, “es-tava a contar o dinheiro da cai-xa registadora” quando en-trou um jovem de 16 anos“encapuzado, todo de preto,com um punhal na mão e quedisse: Isto é um assalto! Que-ro o dinheiro!”, contou o pro-prietário, que preferiu não seidentificar.

O outro indivíduo de 18anos, que primeiramente ficou

“à porta da loja”, entrou paracontrolar a esposa do dono daloja que, assustada, “come-çou a gritar”.

O assalto aconteceu cer-ca das 15.30 horas tendo osdois jovens estudantes leva-do “aproximadamente 400euros” em dinheiro. Parte dodinheiro acabou por ser recu-perado depois de uma perse-guição pelas ruas da Trofa: “Aperseguição demorou algumtempo e tive a ajuda de outrosenhor. Conseguimos apa-nhá-lo já perto da piscina(Complexo Tropical)”. “Ele ti-nha o gorro, a arma e partedo dinheiro em notas de dezeuros. Imagino que durante aperseguição eles tenham di-vidido o dinheiro”, recordou.

O jovem de 16 anos aca-bou por ser entregue à GNRque o deteve. De acordo com

a guarda, está acusado de“porte de arma proibida e rou-bo praticado em co-autoria”.O jovem estudante foi pre-sente no sábado ao Tribunalde turno de Vila Nova de Fa-malicão para primeiro interro-gatório, onde lhe foram apli-cadas como medidas de co-acção o termo de identidadee residência e apresentaçõesperiódicas bissemanais noposto da GNR da Trofa atéconclusão do inquérito.

O cúmplice do jovem foiidentificado e apresentou-sedepois no posto da Guardaacompanhado da mãe, tendosido constituído arguido, per-manecendo em liberdade.

A GNR recuperou 190euros, um gorro, uma facaautomática e uma navalhaque terão sido usadas no as-salto.

Furtaram mais de 11 mil eurosem bomba de gasolina

que os indivíduos terão,alegadamente entrado no es-critório para arrombar o cofree furtar todo o dinheiro.

De acordo com fonte poli-cial o proprietário apenas terádado conta do furto às 7 ho-ras quando abriu o estabele-cimento. Entre o telhado e otecto falso os assaltantes dei-xaram ainda uma pistola, que

pertencia ao dono do postode abastecimento de combus-tíveis.

A GNR da Trofa tomouconta da ocorrência, mas nãohavendo suspeitos, vai conti-nuar com as diligências paraprocurar provas. O caso foientregue ao Ministério Públi-co. I.M.P.

Jovens terão levado “aproximadamente 400 euros”

Page 6: Edição 315

www.onoticiasdatrofa.pt 31 de Março de 2011 |O Notícias da Trofa4 Actualidade6Actualidade

Cátia [email protected]

Agrupamento de Esco-las do Castro apresentouresultados de um proces-so de auto-avaliação. Fo-ram estabelecidos quatroplanos de melhoria e anun-ciadas as médias dos re-sultados escolares do últi-mo ano lectivo.

Foi ao som dos instrumen-tos e das vozes dos elemen-tos da Oficina Musical da Es-cola EB 2/3 de Alvarelhos, quecomeçou a cerimónia deapresentação dos resultadosda auto-avaliação do Agrupa-mento de Escolas do Castro.

O órgão que gere os esta-belecimentos de ensino deAlvarelhos, Guidões e Murodecidiu “prestar contas à co-munidade” através dos resul-tados de um processo que co-meçou depois de uma “avali-ação externa”, explicou Rena-to Carneiro, director do Agru-pamento.

A auto-avaliação, cujos re-sultados foram apresentadospela primeira vez, começou em2008 e vai continuar, já quese assume como “um proces-so contínuo” que possibilitouo apuramento dos “pontos for-tes e fracos” do desempenhodas escolas. O próximo pas-so passa pela aplicação dequatro planos de melhoria:formação de pessoal não do-cente; práticas de reconheci-mento; resolução de conflitos;aproveitamento do tempo deaula. O último já começou aser desenvolvido, tendo sidoapresentadas algumas pro-

Processo de auto-avaliaçãoapresentado à comunidade

Agrupamento de Escolas do Castro

postas para a sua implemen-tação como “reforçar a eficá-cia do Gabinete de Apoio aoAluno”, “melhorar a qualidadede informação entre a escolae a família” e “melhor apetre-chamento tecnológico”. Nasequência deste plano de me-lhoria, o Agrupamento agen-dou já uma sessão sobre mo-tivação e disciplina na sala deaula para 29 de Abril.

“Queremos dar pequenospassos, traçando objectivosque sejam ambiciosos, masque possamos alcançar”, ex-plicou Renato Carneiro.

Na cerimónia, que contoucom a presença de Luís Sil-va, representante da DirecçãoRegional de Educação do Nor-te, de António Monteiro, pre-sidente do Conselho Geral doAgrupamento, e de MatiasAlves, professor da Universi-dade Católica, que participouno processo, foram aindaapresentadas as médias dosresultados obtidos pelos alu-nos nas provas nacionais.

Se nas provas de aferiçãode Língua Portuguesa e deMatemática no ano lectivo de2009/2010, os alunos do 1ºciclo do Agrupamento conse-guiram uma taxa de sucessode 88,5 e 90,9 por cento, res-pectivamente, e estiveramabaixo dos 95 e 92 por centopropostos atingir até 2015pelo Ministério da Educação(ME), nos 2º e 3º ciclos os nú-meros são bem mais positivos.No primeiro, os alunos conse-guiram uma taxa de sucessode 93,9 por cento nas provasde aferição de Língua Portu-guesa (a meta é de 92 por cen-

to).No 3º ciclo, as provas na-

cionais de Português atingi-ram uma média de 81 por cen-to de taxa de sucesso, bemacima dos 75 por cento pro-postos pelo ME. Já no examenacional de Matemática, a taxade sucesso foi de 72 por cen-to, quando a meta proposta aatingir até 2015 é de 55 porcento.

Para Renato Carneiro, otrabalho do Agrupamento vaimuito para além dos resulta-dos escolares, mas congratu-lou-se com o desempenhodos alunos no último ano lec-tivo.

No entanto, os responsá-veis não se querem manter àsombra das notas obtidas, jáque “não impedem que ama-nhã haja um retrocesso”. “Pre-cisamos de condições e doapoio dos pais e encarrega-dos de educação para conse-guirmos manter os níveis quetemos e, se possível, melhorá-los”.

A apresentação do proces-so de auto-avaliação mere-ceu os elogios da presidenteda Câmara Municipal daTrofa, Joana Lima, que tam-bém esteve presente nacerimónia.

O processo de auto-avali-ação está a ser desenvolvidopor uma equipa compostapelo Conselho Geral do Agru-pamento, elementos do corpodocente, não docente, pais eencarregados de educação,alunos da educação de adul-tos e Matias Alves, professorda Universidade Católica.

RESPOSTA DEABEL BIZARRO DE

FIGUEIREDO

OS NEGÓCIOS SÃO NULOS

- Os gerentes das 04 Sociedades agora quase falidasnão representam essas 04 Sociedades lucrativas que eucriei.

Tem feito inúmeras fraudes!

- O gerente Lisboeta disse que me ia mandar assassinarna América e mandar matar a minha filha Anabela. Estasameaças foram denunciadas à Justiça Americana e à Polí-cia Judiciária.

Ele roubou-lhe um terreno, mas a Justiça embargou!

- Ele burlou um empreiteiro da Trofa em 150.000 Eur!!O gerente trapaceiro diz que é Eng. Civil, mas isso é

falso!!Ele faz tudo ilegal. É um insucesso total. As obras deste

super falido foram embargadas pela Câmara.SEU ÚNICO OBJECTIVO É SACAR $ DOS BANCOS!!

América 25/03/2011ABEL BIZARRO DE FIGUEIREDO

Joga Jovem já começouDesde 12 de Março que estão a decorrer as eliminatóri-

as da 3ª edição do Joga Jovem. Esta iniciativa é promovidapelo Grupo de Jovens Santa Maria de Alvarelhos, no SalãoParoquial da freguesia, às 21 horas, todos os sábados. Cadabilhete custa um euro para adultos e 0,50 cêntimos paracrianças dos cinco aos dez anos. Até aos cinco anos, ascrianças têm entrada gratuita.

O Grupo de Jovens “convida toda a comunidade a as-sistir” a esta fase do campeonato para apoiar a sua equipapreferida. R.M.

TalentoemAlvarelhos Para angariar fundos para as festas em honra de Nos-

sa Senhora da Assunção, a comissão de festas quer mos-trar que Alvarelhos Tem Talento. No dia 2 de Abril, pelas 21horas, a mostra de talentos vai animar o Salão Paroquial deAlvarelhos. Para assistir ao espectáculo pode adquirir o seubilhete através dos elementos da comissão de festas ou nopróprio dia. Cada bilhete tem um custo de 2,50 euros. R.M.

Reportagem em www.trofa.tv

PUB

PUB

Page 7: Edição 315

www.onoticiasdatrofa.pt O Notícias da Trofa | 31 de Março de 2011 Actualidade7

Ao abrigo da Lei da Imprensa, solicitamos o uso do Di-reito de Resposta acerca do assunto em título, versadona vossa edição de 24 de Março de 2011.

Nós, taxistas da Trofa, vimos por este meio, em respos-ta às declarações proferidas pelo empresário de Táxi PauloPereira, em relação às viagens feitas pelos taxistas no per-curso entre a Estação nova e o Parque Nossa Senhoradas Dores, em que afirma que existem “entre quatro a seisserviços por dia” e que “acaba por representar muito per-to de 60 a 70 serviços ao final do dia, repartindo peloscolegas todos”, declarar que as mesmas foram feitas semo nosso conhecimento e nos deixaram indignados com talmentira, pois os cerca de 10 carros existentes na praçanão fazem, na totalidade, mais de quatro a seis viagensnesse percurso por dia, quanto mais individualmente.

Os Taxistas da Trofa

António AraújoRosa Pinheiro

Alexandrino CostaManuel AzevedoJoaquim Ribeiro

José NevesJorge CamposArmando SilvaValdemar Silva

Joaquim Moreira

Rita [email protected]

Os próximos anos po-dem ser de mudança emAlvarelhos. O presidenteda Junta quer ver concre-tizados vários projectos,como a Casa de Campo eum parque de lazer, quevão aumentar a qualidadede vida da população.

A conclusão da “Casa deCampo”, a construção de umparque de lazer e a remode-lação do cemitério são apenasalgumas das obras que Joa-quim Oliveira quer ver concre-tizadas durante o seu últimomandato como presidente daJunta de Freguesia de Alvare-lhos.

“O projecto que considerode grande relevância para afreguesia de Alvarelhos é,sem dúvida, a conclusão daconstrução da Casa de Cam-po, que é uma estrutura queapoiará os idosos, através dolar e centro de dia, os maisdesfavorecidos com apoio do-miciliário e ainda os mais jo-vens, que terão na creche oapoio de que tanto necessi-tam, para sentirem assegura-da a tranquilidade e a segu-rança na educação dos seusfilhos”, explicou o autarca.Este é um projecto desenvol-vido pela Fundação Mundosde Vida e assume “grande re-levo, porque directa ou indi-rectamente influenciará a vidados alvarelhenses, assim co-mo dos habitantes das fre-guesias limítrofes”. Acredita-mos que, com a Casa de Cam-po em funcionamento, a qua-lidade de vida das pessoasnecessitadas deste apoio,bem como os seus familiares,sofrerá grandes melhorias”,confessou Joaquim Oliveira.

O parque de lazer, a cons-truir na Urbanização de Ca-sais, “muito contribuiria para

Executivo de Alvarelhostem novos projectos

a qualidade de vida dos habi-tantes daquele lugar, assimcomo da restante população,permitindo que o espaço ver-de ali a conceber transmitaaos seus utilizadores sereni-dade e paz para que vivamcom qualidade”, afirmou Joa-quim Oliveira.

O presidente da Junta ga-rante que “o cemitério é umícone da freguesia, devido àexistência de construçõesemblemáticas, como as car-neiras (tipo de jazigo)”, peloque pretende fazer uma remo-delação do espaço “de formaa dignificá-lo e conferir-lhemelhor apresentação”.

Outra “grande preocupa-ção” de Joaquim Oliveira é omau estado de algumas ruasda freguesia, como a Rua deFelgueiras: “Para colmatar ogrande prejuízo que o estadodessa rua provoca aos mora-dores e a todos aqueles quepor ali circulam, esta Junta deFreguesia apresentou um pro-cesso administrativo à Câma-ra Municipal da Trofa a pedi-do desta, de forma a tornar aresolução deste problemamais célere”. “No entanto, es-

te problema, bem como todosos outros, causados pelasobras da rede de saneamen-to básico e rede de águas aodomicílio, são da responsabi-lidade da autarquia e é a estaentidade que cabe o dever, ea obrigação, de proceder àcorrecção dos malfeitos quan-do o entender por convenien-te”, acrescentou.

Cultura e Acção Socialnão são esquecidas

Monumento Nacional des-de 16 de Junho de 1916, oCastro de Alvarelhos é umdos mais “emblemáticos locaisdo concelho” e “beneficia daclassificação de Zona Espe-cial de Protecção desde1976”. O ano passado, o lo-cal foi afectado por vários in-cêndios. Joaquim Oliveiraestá “convicto” que a Câma-ra Municipal (responsávelpelo espaço) tudo fará paraque este Monumento Nacio-nal seja defendido do riscodos incêndios, preservandoassim a sua imagem e forta-lecendo a vontade de o visi-tar”.

Táxis são alternativa detransporte na Estação nova

Direito de Rectificação

Três turmas do 6º ano daEscola Básica EB 2/3 de S.Romão do Coronado escolhe-ram ajudar os animais aban-donados através dos traba-lhos da disciplina de Área deProjecto. No 1º período, o seutrabalho incidiu na sensibiliza-ção de toda a comunidade es-colar para a problemática doabandono dos animais, atra-vés de panfletos, desdobrá-veis e cartazes. No 2º perío-

No Dia Internacional do Li-vro Infantil, a Câmara Munici-pal da Trofa vai fazer uma ho-menagem póstuma à escrito-ra Matilde Rosa Araújo. Nosábado, pelas 15.30 horas,será descerrada uma placatoponímica de uma rua com onome da escritora na fregue-sia de S. Martinho de Bouga-do, na aldeia da Esprela, numavia paralela à Estrada Nacio-nal 104.

A homenagem prossegue

AcólitosdavigarariafazemCompromisso

AlunosajudamAUAUAdo realizaram trabalhos práti-cos em tecido, madeira, latase pedras que vão ser vendi-dos nos dias 7 e 8 de Abril.Para além disso, de 4 a 8 deAbril, as turmas vão organizaruma recolha de bens. Tanto odinheiro angariado com a ven-da dos trabalhos dos alunoscomo os bens recolhidos vãoser entregues à AssociaçãoUm Animal Um Amigo (AUAUA). R.M.

Os acólitos da vigarariaTrofa/Vila do Conde vão fazero seu Compromisso durantea eucaristia de domingo, 3 deAbril, às 11 horas, na IgrejaNova da Trofa. Esta celebra-ção foi inicialmente pensada

apenas para os acólitostrofenses, mas depois foialargada a toda a vigararia. Amissa será transmitida em di-recto no blogue www.acolitos-datrofa.blogspot.com.R.M.

TrofahomenageiaMatildeRosaAraújopelas 16.30 horas, com a atri-buição da designação “SalaMatilde Rosa Araújo” à Salade Leitura Infanto-Juvenil daBiblioteca Municipal, na Casada Cultura da Trofa.

Paralelamente, inaugura-se uma Mostra Bibliográficasobre a autora, seguindo-sea abertura oficial da exposiçãode ilustração “Um Olhar deMenina” de Marta Madureira.No trabalho está incluído umtexto de homenagem à escri-

tora por parte dos MeninosCantores do Município daTrofa e do escritor valter hugomãe.

De acordo com fonte daautarquia, “a Câmara Munici-pal da Trofa presta assim, umtributo à autora, que estabe-leceu uma ligação tão próxi-ma com o concelho trofensee com as crianças e jovenslocais”.

Matilde Rosa Araújo fale-ceu a 6 de Julho de 2010. C.V.

Joaquim Oliveira quer concretizar vários projectos

Page 8: Edição 315

www.onoticiasdatrofa.pt 31 de Março de 2011 |O Notícias da Trofa8Actualidade

Rita [email protected]

Domingo foi o Dia Naci-onal do Dador de Sangue.Na Trofa, o Lions Clube pro-move colheitas de sanguehá mais de 25 anos.

Anualmente, o Lions Clu-be da Trofa promove cerca de20 colheitas de sangue, queenvolvem perto de 1700 da-dores. Contas feitas, são re-alizadas, em média, 3400 dá-divas, das quais resultam cer-ca de 1360 litros de sangue,que reforçam as reservas doshospitais portugueses. Hámais de 25 anos que o LionsClube da Trofa promove co-lheitas de sangue. O funda-dor desta iniciativa foi SerraCruz, elemento do clube tro-fense, que aceitou a suges-tão do comendador MoreiraAlves, durante uma viagematé Lisboa, em 1983.

Hoje, José Carneiro, mem-bro do Lions Clube da Trofaresponsável pelo pelouro dosangue, resume o sucessodesta iniciativa: “Faço um ba-lanço muito positivo destesanos, primeiro porque umacolheita de sangue pode sal-var mais do que uma vida esegundo, porque temos a fe-licidade de, em todas as co-lheitas, aparecerem novosdadores. Estamos a aumen-tar as dádivas de sangue, em-bora muito lentamente”. Estetrofense conhece bem a im-portância de dar sangue, nãofosse ter sido, durante noveanos, o “assessor do sanguepara o Distrito 115 Cento eNorte do Lions”. “Levei as co-lheitas de sangue a Paços de

Diana Azevedo

Barcelos levou o primei-ro prémio da Gincana a Ca-valo que a Comissão deFestas em honra de SantaEulália realizou no domingo.

A tarde cinzenta ameaça-va alguma chuva, mas aindaassim os romanenses aderi-ram em massa à iniciativa or-ganizada pela Comissão deFestas em honra de Santa Eu-lália.

Cavalos e cavaleiros mos-traram as suas habilidades naGincana, tentando ultrapas-sar todos os obstáculos nomenor tempo possível, sem-pre sob a avaliação do júri.

O público mostrava-seagradado com as proezas re-alizadas, mas sem dúvida queos pontos altos foram os der-rubes dos obstáculos, hesita-ções nos saltos e teimosiasdos cavalos, que fizeram sol-tar algumas gargalhadas en-tre os presentes.

“Ano após ano, é cada vezmais difícil conseguir dinhei-ro para realizar as festas tra-dicionais, porque com a crise,os peditórios ficam muitoaquém daquilo que eram anti-

Lions promove colheitashá mais de 25 anos

Dia Nacional do Dador de Sangue

Ferreira, Vila Real, Macedode Cavaleiros, Arouca, Águe-da, Albergaria-a-Velha, VilaNova de Cerveira, Senhorada Hora, Vila Nova de Famali-cão, Póvoa de Varzim e Pena-fiel, onde andámos dois anosa participar em acções desensibilização e colheitas”,recordou a propósito do DiaNacional do Dador de San-gue, assinalado a 27 de Mar-ço. Comemorar esta data éimportante, pois para além de“ser um incentivo para au-mentar o número de dadores”,reconhece-se que “a dávidade sangue é um gesto nobre,altruísta e da maior importân-cia para vida das pessoas”.

A “idade” já não permiteque José Carneiro dê sangue,mas o membro do Lions Clu-be da Trofa garante quequando se tornou dador sen-tiu-se “muito melhor”, pois ascolheitas permitem a “renova-ção do sangue e as veias nãoentopem com tanta facilida-de”. Qualquer pessoa saudá-vel com mais de 18 anos e me-nos de 65 pode inscrever-secomo dador de sangue. Paraisso basta aparecer numa dascolheitas promovidas peloLions Clube da Trofa, onde vaiser visto por um médico, queefectuará um rastreio e apro-vará ou não a dádiva. “O da-dor de sangue tem vantagens,quanto mais não seja, porquefica a saber o seu tipo de san-gue e pode detectar precoce-mente uma doença”, explicouJosé Carneiro.

Além de incentivar a dádi-va de sangue, o Lions Clubeda Trofa foi “pioneiro” nascampanhas de dadores demedula: “Em 2003, o clube

terá sido o primeiro, em Por-tugal, a incentivar e iniciar ascampanhas de captação depotenciais dadores de medu-la óssea”, garantiu José Car-neiro. A importância deste ges-to é evidenciada na históriacontada pelo membro doLions: “Próximo da data da se-gunda campanha de angaria-ção de dadores de medula,estava reunido com a respon-sável do Centro de Histocom-patibilidade do Norte, HelenaAlves, quando esta recebeuum telefonema dos EstadosUnidos, pois tinha sido identi-ficado um dador portuguêscompatível” com um doenteque estava do outro lado doOceano Atlântico. “São situa-ções que mexem connosco,pois temos a sensação de quesalvamos uma vida”, confes-sou.

José Carneiro aproveitoupara “agradecer aos dadorespela presença activa nos diasdas colheitas e a forma disci-plinada como se apresen-tam”, ao mesmo tempo quequis “incentivar todos os jo-vens a partir dos 18 anos paraque se inscrevam como dado-res de sangue”.

Quase cem dádivasem S. Romão

Mais de cem pessoas esti-veram na ASCOR (Associaçãode Solidariedade Social doCoronado) para participar nacolheita de sangue promovi-da pelo Lions Clube da Trofa,no dia 26 de Março, José Car-neiro fez um balanço “muitobom”, pois foram concretiza-das 97 dádivas.

Este sábado, a empresaEurico Ferreira vai promoveruma colheita de sangue nassuas instalações com o apoiodo Lions Clube da Trofa.

Estas iniciativas vão conti-nuar nos dias 8 e 9 de Abril,no concelho de Vila Nova deFamalicão.

Na sexta-feira, entre as 16e as 19.30 horas, a colheitavai decorrer no Salão Paro-quial de Fradelos. Já no sá-bado, a colheita vai ter lugarno auditório da casa da ter-ceira idade da AssociaçãoMundos de Vida, em Lousado,entre as 9 e as 12.30 horas.Lions promove cerca de 20 colheitas de sangue por ano

Gincana atraiumultidão

gamente e, por isso, temosque realizar actividades quedespertem a atenção da po-pulação e foi assim que sur-giu esta Gincana”, referiu VítorMartins, da Comissão de Fes-tas de Santa Eulália.

A adesão “foi muito boa” e“com a bilheteira e a bar-ra-quinha de petiscos” a Comis-são conseguiu “reunir mais al-guns fundos para a Festa”.

Mas as iniciativas não ficampor aqui: “Ainda há muito tra-balho a fazer até Agosto. EmMaio vamos ter o karaoke,provavelmente no início deJunho faremos um freestyle ea pedido de muitas pessoasvamos realizar outro passeio/convívio a Vila Praia de Ânco-ra. Temos muito trabalho pelafrente, para conseguir fazeruma boa festa”, finalizou VítorMartins.

Os centros de equitaçãopresentes foram os de Folgo-sa, Silva Escura e Barcelos,totalizando 39 cavalos em pro-va.

Barcelos acabou por sercompensado pelos quilóme-tros percorridos, uma vez queforam os mestres da Gincana,conquistando o primeiro lugar.

Page 9: Edição 315

www.onoticiasdatrofa.pt O Notícias da Trofa | 31 de Março de 2011 Educação9

De 1 a 15 de Abril, a educaçãovai estar em destaque no conce-lho de Vila Nova de Famalicão.Quinzena da Educação tem pro-grama variado.

“Fornecer à população infanto-ju-venil bases culturais e sociais, prepa-rando todas as crianças e jovens fa-malicenses para enfrentarem os desa-fios da sociedade em constante mu-dança” é uma “prioridade” da Câma-ra Municipal de Vila Nova de Famali-cão, que organiza até 15 de Abril aQuinzena da Educação. Os objectivosda iniciativa passam por “consolidar,enfatizar e valorizar o trabalho desen-volvido, no âmbito da educação, portodos os parceiros da rede de educa-ção e formação do concelho”, explicaLeonel Rocha, vereador da Educaçãoda autarquia famalicense.

A Quinzena da Educação tem iní-cio no dia 1 de Abril, com a comemo-ração do aniversário da Cior, que vaiincluir um sarau cultural, às 21 horas.

De 4 a 7 de Abril, vai ter lugar a IIIMostra de Teatro Escolar daquele con-celho. O teatro não é a única arte pro-movida pelas escolas que será dadaa conhecer durante a Quinzena daEducação. Nos dias 8 e 9 de Abril, aCasa das Artes vai encher para as-sistir ao IV Sarau Cultural Interescolas,uma iniciativa onde a música, a dan-ça e as artes circenses também vãoter destaque.

Famalicão promove educaçãoNo dia 5 de Abril, a Biblioteca Muni-

cipal é palco da Assembleia Municipalde Crianças e Jovens. Noventa e novecrianças, número correspondente àcomposição da verdadeira AssembleiaMunicipal de Vila Nova de Famalicão,vão ser distribuídas por 11 “gruposparlamentares”, representativos dosagrupamentos de escolas e coopera-tivas de ensino do município. O ob-jectivo da sessão é a discussão do te-ma “Violência em meio escolar”. Estaassembleia tem como objectivo “incu-tir a ideia de cidadania e de interven-ção política, promovendo a participa-ção cívica dos jovens famalicenses”,como explica Leonel Rocha.

A Banda Desenhada também estápresente nesta Quinzena da Educa-ção através da exposição “Emoçõese Sentimentos em Banda Desenhada”,cuja inauguração vai decorrer no dia5 de Abril, às 9.15 horas. Esta exposi-ção decorrerá até 30 de Abril, na Bi-blioteca Municipal Camilo CasteloBranco e será constituída pelas histó-rias realizadas pelos alunos do 1º Ci-clo, âmbito do Programa Crescer aBrincar. Estas histórias serão apresen-tadas em forma de Livro Digital.

A Quinzena da Educação vai “pro-porcionar espaços de debate e parti-lha de experiências”. É o caso do se-minário “Autonomia da escola e quali-dade do seu papel na comunidade”,que decorre dia 6 de Abril, pelas 17.30horas na Biblioteca Municipal. O se-

minário inserido nas comemoraçõesdo 10º aniversário do Agrupamento deEscolas de Gondifelos, contará coma presença de diversos especialistasna promoção da qualidade do serviçoeducativo. De acordo com o directordo agrupamento, Jones Maciel, umdos objectivos do debate será o de“partilhar visões diferentes sobre opapel da escola na comunidade”.

A saúde escolar será também temade debate, numa iniciativa que decor-re a 14 de Abril, no Centro de Estu-dos Camilianos, em S. Miguel de Seide.Em discussão estarão assuntos comoa saúde mental, saúde oral, alimenta-

ção saudável, saúde sexual e repro-dutiva, prevenção da violência emmeio escolar e prevenção de consu-mos nocivos e comportamentos de ris-co. Destaque ainda para o EncontroConcelhio das Associações de Pais,que se realiza a 15 de Abril, pelas18.30 horas, na EB 2/3 de Ribeirão.

A 15 de Abril, o Auditório da mes-ma escola vai receber o EncontroConcelhio das Associações de Pais,às 18.30 horas. Este encontro vaiincidir sobre a importância das “NovasOportunidades” dos pais no sucessoeducativo dos filhos.

Autarquia apresentou programa da iniciativa

“Promover as capacidades de ges-tão e de inovação nas micro, peque-nas e médias empresas, elevando osníveis de qualificação dos empresári-os, através de um itinerário formativoajustado às necessidades específicasde cada um”, é um dos objectivos dainiciativa Formação para Empresári-os, organizada pela AEBA (AssociaçãoEmpresarial do Baixo Ave).

Os destinatários desta formaçãosão empresários cujas organizaçõesempreguem um número igual ou infe-rior a cem colaboradores, quer sejamempresários em nome individual, só-cios gerentes ou administradores comparticipação de capital. Os filhos deempresários, “potenciais herdeiros do

AEBA promoveformação para empresários

negócio”, podem igualmente benefici-ar desta iniciativa.

Num total de 125 horas, a activida-de prevê 75 horas de formação teóri-co-prática em áreas como a liderançae organização do trabalho, estratégiae instrumentos de apoio à gestão,acrescido de 50 horas de consultoriaformativa na empresa.

“Existem dois níveis de formação:o nível base, sem requisitos mínimosde escolaridade, e o nível avançado,que é realizado em articulação com umestabelecimento de ensino superior,sendo especialmente dirigido a ges-tores com habilitações mínimas cor-respondentes ao nível secundário”,explicou fonte da associação. R.M.

Formação é dirigida aos empresários e aos “potenciais herdeiros”

Page 10: Edição 315

www.onoticiasdatrofa.pt 31 de Março de 2011 |O Notícias da Trofa10 Educação

Escola Secundária D.Sancho I está a sofrerobras de melhoramento evai aumentar a ofertaformativa no próximo anolectivo.

A Escola Secundária D.Sancho I “é a maior e mais an-tiga escola secundária” doconcelho de Vila Nova de Fa-malicão e ao longo dos anostem acompanhado a evoluçãoe as mudanças da sociedadeem geral e das locais em par-ticular. Integrada no meio, temsabido responder aos desafi-os que lhe foram colocandona formação de uma boa per-centagem dos cidadãos doconcelho. É assim que Antó-nio Pinto, presidente da CAP(Comissão Administrativa Pro-visória) descreve a Escola Se-cundária D. Sancho I. Os pla-nos da CAP passam pela “me-lhoria dos indicadores de su-cesso educativo, a valorizaçãoe desenvolvimento dos cur-sos profissionais, o reforço daabertura da escola à comuni-dade com o estabelecimentode novas parcerias com insti-tuições e empresas da regiãoe ao reforço da participaçãodos pais”, explicou o respon-

Escola Secundária D. Sancho I

Uma escola “tradicionalmente moderna”sável.

A escola está a sofrerobras de melhoramento. Es-tão a ser construídos dois no-vos blocos, onde se situarãosalas de aula, oficinas, labo-ratórios e salas TIC (Tecnolo-gias de Informação e Comu-nicação), que devem estar emfuncionamento no início dopróximo ano lectivo. “Isto sig-nifica que a partir de Setem-bro teremos as condições ne-cessárias para o funciona-mento em pleno de todos oscursos. Por isso, as obras queestão a decorrer não se limi-tam à recuperação dos espa-ços existentes, mas à criaçãode novos, assim como ao ape-trechamento completo comequipamentos de ponta quera nível das oficinas, quer delaboratórios”, esclareceu An-tónio Pinto, que descreve aescola como “tradicionalmen-te moderna”. Estas obras deremodelação têm decorrido“sem grande perturbação nofuncionamento da escola”.

O próximo ano lectivo será“certamente um desafio parao lançamento de novos pro-jectos”. Está já em estudo acriação do gabinete do ex-alu-no (GEA), “não só para man-

ter o contacto com os alunosque já concluíram os estudos,mas especialmente para co-nhecer a situação profissionalapós a saída da escola”. Apartir de Setembro, a D. San-cho I vai avançar com o Cur-so de Educação e Formação(CEF) de empregado de me-sa, de nível II do tipo 3, “ofe-recendo uma formação alter-nativa ao ensino básico regu-lar”. Ao nível do secundário,a oferta é variada, procuran-do “dar resposta aos diferen-tes interesses dos alunos e àsnecessidades de formação daárea geográfica em que a es-cola se integra”. Assim, noensino secundário regular, aescola oferece os cursos deCiências e Tecnologias, deCiências Socioeconómicas ede Línguas e Humanidades.Neste estabelecimento de en-sino, os alunos encontram “umleque diversificado de cursosprofissionais em áreas combons índices de colocação rá-pida”. “Temos os cursos deTécnicos de Contabilidade, deManutenção Industrial, vari-ante de Electromecânica, deSecretariado, de Eletrotecniae de Análise Laboratorial eainda os de Gestão de Equi-

pamentos Informáticos e deElectrónica e Telecomunica-ções. Este último curso, deelevada empregabilidade, se-rá aberto pela primeira vez,sendo o único nesta região”,frisou o presidente da CAP,que garante, ainda, que “éuma escola de referência aonível do concelho e está bemposicionada a nível nacional”.

Para além das aulas, osalunos vão encontrar na D.Sancho I uma grande varieda-de de actividades extra-curri-

culares, que vão desde comu-nicação ao teatro e à robó-tica.

A 16 de Março a escolacompletou o 54º aniversário.“Tendo em conta os constran-gimentos decorrentes dasobras e da falta de espaço”,a data foi assinalada com a“imaginação de professores ealunos”, que desenvolveramum conjunto de actividades denatureza cultural no átrio daescola.

Escola está a sofrer obras de remodelação

Page 11: Edição 315

www.onoticiasdatrofa.pt O Notícias da Trofa | 31 de Março de 2011 Educação 11

Isabel Moreira [email protected]

Cior comemora 20 anosde formação e preparouum programa “arrojado”para dar a conhecer a es-cola profissional e atrair“novos públicos para oensino profissional”.

A Cior, Escola Profissionalde Vila Nova de Famalicão,completa 20 anos a trabalharno futuro de milhares de alu-nos. Ao longo dos anos aoferta formativa foi-se diversi-ficando pelas áreas de servi-ços, energias, mecânica etambém com o Centro NovasOportunidades.

Passados 20 anos AmadeuDinis, director da Cior, garan-te que o segredo do sucesso“está na capacidade que asentidades têm de se relacio-nar e estabelecer parcerias”.“É isso que nós tentamos fa-zer diariamente, através dasparcerias mais diversificadasem função das necessidadesde cada um dos projectos.Procuramos ter sempre umconjunto de parceiros que te-nham conhecimento e que

Cior: 20 anos a “identificar o futuro”

possam dar um valor acres-centado aos projectos em quenos envolvemos”, acrescen-tou.

Na Cior “todos vestem acamisola” do projecto educa-tivo e a vantagem é que “aspessoas se conhecem”: “Aquinão há números, há pessoascom nome e nós conhecemoscada uma delas”.

Quanto ao programa dascomemorações dos 20 anosda escola, está integrado noprojecto educativo da Cior:“Procuramos fazer um progra-ma arrojado, porque conside-ramos que há uma mais-valiamuito interessante que pode-remos retirar da divulgação eda implementação do mesmo.Pretendemos divulgar o pro-

jecto educativo e ser um meiopara chamar novos públicospara o ensino profissional”.

A primeira iniciativa quemarca as comemorações dos20 anos da Cior será no dia 1de Abril, mas a escola já criouum novo logótipo e será im-pressa uma edição especialdo Jornal Leituras, para assi-nalar a data.

A funcionar em Vila Novade Famalicão, a escola pro-fissional atrai também alunosde concelhos como a Trofa,mas não só, uma vez que “45por cento são alunos de forado concelho de Famalicão”.“Posso dizer que no ano pas-sado entraram cerca de dezalunos do concelho da Trofa”,lembrou José Paiva, directorpedagógico da Cior. Mas paraatrair os alunos a divulgaçãoda oferta formativa é constan-te: “Convidamos sempre asescolas do concelho e daszonas limítrofes e vamos sem-pre às feiras promovidas poroutros estabelecimentos”.

Debates, entregas de di-plomas a alunos, um SarauCultural, a Feira Medieval ouum Seminário Internacionalsão algumas das iniciativasque fazem parte do programa.Eestá prevista a presença daministra da Educação, IsabelAlçada, no dia 1 de Abril paraa entrega de diplomas aosalunos certificados pela esco-la, num dia recheado de inici-ativas, na Casa das Artes deVila Nova de Famalicão.

Responsáveis pela Cior apresentaram programa das comemorações dos 20 anos

Page 12: Edição 315

www.onoticiasdatrofa.pt 31 de Março de 2011 |O Notícias da Trofa12Publicidade

Page 13: Edição 315

www.onoticiasdatrofa.pt O Notícias da Trofa | 31 de Março de 2011 Ano EuropeudoVoluntariado 13

Ano Europeu do Voluntariado

Ser Bombeiro Voluntário“Falar de voluntariado é fa-

lar de um binómio entre quemajuda e quem quer ser ajuda-do. Ser-se voluntário em qual-quer coisa ou por qualquercausa, implica em primeiro lu-gar, aquele mote inato no co-ração, que estimula cada serhumano a ajudar o seu seme-lhante.

Tratar-se-á, pois com cer-teza, de uma “lei da existên-cia”.

O voluntário que ajudasente uma alegria, que é mui-to maior do que a acção reali-zada, quando consegue ofe-recer algo de si próprio, gratui-tamente, aos outros, e aque-le que voluntariamente aceitaa ajuda sente um raio de es-perança. Isto acontece emqualquer parte do mundo, enão obrigatoriamente, ou emexclusivo, por e para indigen-tes.

Neste ano de 2011, em que

a Europa o dedica ao Volunta-riado, mas já no remoto anode 2001, então proclamadoAno Internacional do Volunta-riado, permanece a enigmáti-ca questão:

O que leva um voluntárioa dedicar a sua vida ao próxi-mo?

Precisamente por isto,“…o Voluntariado constitui umfactor peculiar de humaniza-ção: graças às diversas for-mas de solidariedade e deserviço que promove e con-cretiza, torna a sociedademais atenta à dignidade dohomem e às múltiplas expec-tativas. Através da actividadeque desempenha, o Volunta-riado faz a experiência de que,só através da dedicação aopróximo, a criatura humana serealiza plenamente a simesma…”(Wojtyla, KarolJózef - 2001).

Na hodierna vida social, a

solidariedade emerge comosinónimo de voluntariado.Compreender, nos dias dehoje este espírito de entreaju-da, por certo bem longínquano tempo, melhor se define,por necessidades de comba-ter os incêndios, em Portugal,no reinado de D. João I (1385-1433). Surge assim o homemda bomba…o Bombeiro Vo-luntário… “que em caso quese algum fogo levantasse, oque Deus não queria, que to-dos os carpinteiros e calafatesvenham àquele lugar, cada umcom seu machado, para ha-verem de atalhar o dito fogo.E que outros sim todas as mu-lheres que ao dito fogo acu-direm, tragam cada uma seucântaro ou pote para acarre-tar água para apagar o ditofogo. Estabelecia também queos pregoeiros da cidade sa-íssem de noite pela ruas, aavisar, em voz alta, os mora-

dores, de que deveriam tomarcuidado com o lume em suascasas...”. (D. João I, atravésda Carta Régia de 23 deAgosto de 1395)

No presente, vemos comgrande atenção os númerosdo fenómeno do voluntariadoe também o consideramosmuito em particular, o númerode bombeiros voluntários,58.477 elementos, num totalgeral: http://www.prociv.pt/assbom/Pages/CorposdeBombeiros.aspx, a 25 de Mar-ço de 2011 às 11 horas, emPortugal Continental, e inscri-tos no Corpo de BombeirosVoluntários da Trofa, estão176 pessoas.

Dar uma ideia da magnitu-de deste fenómeno, ao nívelconcelhio, passa por dar im-portância e notável empenhoao Banco Local de Volunta-riado da Trofa, formado em 18de Janeiro de 2007. E consi-

derando o número crescentede voluntários, há tendênciapara se fortalecer o númerode pessoas profissionais paraproporcionar uma melhor efi-ciência. A difusão do ditoprofissionalismo faz correr orisco de fomentar nas pesso-as uma atitude de dispensado dever de servir o próximo.

O voluntariado na protec-ção civil é uma escola de al-truísmo e os seus agentesvoluntários são os que perma-necem relacionados institucio-nalmente consagrando tempoe energia gratuita com os de-mais. Este mesmo voluntaria-do depende, então, da orien-tação que se desperta nosque são voluntários e os seustestemunhos, de homens ede mulheres, são os exemplospara o mundo dos voluntári-os”.

João Pedro Goulart –Comandante dos Bombeiros

Voluntários da Trofa

Rui Manuel da Costa Ferreira –

Voluntário n.º122

“Ser bombeiro não estavainicialmente nos meus planos,no entanto a vontade de po-der ajudar o próximo, que mefoi incutida desde cedo pelosmeus pais, falou mais alto.Entrei na corporação a 6 deMarço de 2001 e talvez tenhasido um pouco tarde, mas nãoterá sido o pior, pois nesta al-tura já temos a vida mais or-ganizada. Isto porque tambémé importante consolidar a vidafamiliar com a vida de volun-tário, o que não é fácil.

Bombeiro não é só um ho-mem ou uma mulher que vaisocorrer aquele que pedeauxílio. Nós somos os amigosque damos um carinho parapoder aliviar a dor que porvezes não é física. Ser volun-tário nos bombeiros é comodiz o lema: “Nós vamos, masnão sabemos se voltamos”.Por vezes, as pessoas pen-sam que ganhámos por fazero serviço nocturno, mas nãorecebemos nada, embora aassociação se responsabilizepelo almoço ou pequeno-al-moço.

Será que é fácil ser volun-tário? Não. Será que alguémestava disposto em pleno Ve-rão com temperaturas altas, adeixar o lugar na praia para ircombater um incêndio nomato, que não sabemos a quehoras irá acabar? Será quealguém gostaria de receberuma chamada de madrugadano Inverno, a chover e muitofrio, para acudir quem preci-sa, quando poderia estar a

dormir em casa, na camaquentinha? Eu falo em casaporque um voluntário não é sóaquele que está no quartel.

Sou voluntário com gran-de prazer e satisfação e or-gulho-me do que sou e do quefaço”.

Ricardo Simão Moreira Costa -Bombeiro 3ª, n.º 144

“Desde que nasci já o meupai, o meu avô, os meus doistios e a minha prima erambombeiros nesta mesmacorporação e talvez por essefactor já o “bichinho” de serbombeiro existia dentro demim, um pouco adormecido.

Por volta dos meus seis/sete anos de idade ingresseina fanfarra da AssociaçãoHumanitária dos BombeirosVoluntários da Trofa e duran-te os dez anos que andei nafanfarra, inscrevi-me comoCadete nesta corporação aos14 anos, vindo posteriormen-te a dedicar-me apenas aesta grande causa.

Nos anos que se seguiram,a minha “paixão”, o meu“amor” e a grande vontade deajudar o próximo cresceramimenso, tendo realizado umsonho que sempre me acom-panhou ao longo da vida. Paramim, ser bombeiro é uma vo-cação pelo simples prazer deproteger a vida, não existindonada mais nobre do que sal-var vidas, entendendo dissomais que ninguém pois inves-timos de corpo e alma numaprofissão de alto risco.

Hoje, com 23 anos, aindasirvo esta grande causa e soufuncionário na Associação

Humanitária dos BombeirosVoluntários da Trofa, das 9horas às 18 horas, tendo afunção de secretário adminis-trativo, ou seja, secretário docomando.

Todos os anos que dedi-quei, e que irei dedicar, aosbombeiros são uma mais-va-lia para mim, pois desde cedocomecei a ter noção da res-ponsabilidade que tenho emajudar o próximo, sentindo-meorgulhoso por a sociedadecontar comigo e com todos osmeus colegas bombeiros, denorte a sul do país, formandoassim uma única força, a dosSoldados da Paz”.

Joaquim Alberto Maia Mendes

n.º 125

“Ser bombeiro voluntário éuma das mais nobres funçõesque um ser humano podeexercer enquanto vivo. Poderajudar as pessoas e a natu-

reza é sempre bom.Estar disponível a qualquer

hora e em qualquer situação,sem remuneração, deveria serentendido pelo resto da popu-lação como um acto a valori-zar e não a desvalorizar.

A primeira vez que ouvi asirene estava em casa e deimediato acorri ao quartel per-guntando se podia ser útil, ti-nha seis meses de bombeiro.Era um incêndio florestal queestava a deflagrar e que es-tava a pôr em perigo habita-ções. O Comandante da cor-poração dos Bombeiros daTrofa olhou para mim e disseque não havia farda disponí-vel e eu respondi: “Tenho a mi-nha farda no carro”. Foi en-tão que ele disse: “Então sejabem-vindo”.

Tenho imenso prazerquando me reconhecem narua pelo trabalho que faço,como assalariado e como vo-

luntário. No entanto as tare-fas de bombeiro não são fei-tas apenas de paixões, sãofeitas também de sacrifícios edissabores. O que me custamais no trabalho de bombei-ro é tudo o que envolva cri-anças, a morte também é difí-cil, mas quando há crianças éprioritário. E hoje com 20 anosde bombeiro estou satisfeitocom o meu trabalho nesta cor-poração. Também tento incu-tir esta vontade nas minhasduas filhas pois, acho que to-dos precisámos de bombeirosvoluntários. Hoje eu paraeles, amanhã eles para mim”.

Simão Carlos Cruz Veloso -

Voluntário n.º 18

“Desde criança que queriaser bombeiro e com o passardos anos resolvi ingressar nacorporação dos BombeirosVoluntários da Trofa. Quandocompletei a formação para oser notei que estava a ser res-ponsabilizado para o que é serverdadeiramente bombeirovoluntário. Neste momento, jácom 18 anos de bombeiro vo-luntário, sei que sempre quisajudar o próximo e valorizo oque é ser voluntário.

Todos os dias, surgem no-vos desafios e temos momen-tos de tudo, pois por vezesnão se olha a possíveisconsequências do perigo quese corre em prol de quem es-pera a nossa ajuda. E é comestes exemplos daquilo quepassamos diariamente que seique ainda são poucas as pes-soas que têm noção do que éser voluntário”.

Page 14: Edição 315

www.onoticiasdatrofa.pt 31 de Março de 2011 |O Notícias da Trofa14Região

Isabel Moreira [email protected]

ASAS inaugurou novasede que albergará os ser-viços sociais e administra-tivos. José Pinto, presiden-te da associação, anunciouo próximo projecto: a “Au-tonomia”.

A ASAS (Associação de So-lidariedade e Acção Social) deSanto Tirso continua a coloriro futuro das crianças. Na sex-ta-feira inaugurou uma novasede. Uma clínica de fisiatriadeu lugar a um espaço aber-to, luminoso e “salpicado” comos sonhos coloridos de todasas crianças que fazem parteda associação.

A cerimónia contou com apresença de Luís Cunha, di-rector do Centro de Seguran-ça Social do Porto, Júlia Go-dinho, vereadora do pelouroda Acção Social da CâmaraMunicipal de Santo Tirso, Joa-na Lima, edil trofense, JoséMagalhães Moreira, vereadorda Acção Social da CâmaraMunicipal da Trofa, entre ou-tros amigos da associação.

A ASAS tem crescido e porisso José Pinto, presidente daassociação, notou que “haviauma necessidade urgente dearranjar uma nova sede”, umavez que “não havia condições

ASAS

Nova sede ajuda a colorir futuro das crianças

de trabalho”. “Nesta sede, fe-lizmente está tudo pago, nãodevemos nada a ninguém e omais importante é que é dopovo”, avançou.

Este espaço, que vai al-bergar os serviços sociais eadministrativos, foi concretiza-da com a ajuda da socieda-de. “Sinto-me orgulhoso porhaver pessoas tão solidáriase que confiam tanto nesta ins-tituição, pois dá ânimo paratrabalhar cada vez mais”,acrescentou o presidente.

José Pinto aproveitou ain-da a ocasião para dizer que“apesar de haver muitas pes-

soas solidárias em SantoTirso”, o “grande apoio vemdas pessoas da Trofa”. “Em40 anos que me dedico a cau-sas sociais, nunca encontreigente tão boa e solidária comomuitas pessoas que fazem ofavor de ser nossas amigas eque são da cidade da Trofa”,adiantou.

O crescimento da associ-ação é também importantepara a autarquia trofense quevê a ASAS como um parceironas questões sociais. ParaJosé Magalhães Moreira, ve-reador do pelouro da AcçãoSocial, esta é uma das insti-

tuições que na Trofa “está atrabalhar muito bem” nestaárea. “São nossos parceirosconjuntamente com mais trêsassociações e a SegurançaSocial na Loja Social da Trofa,para além do Centro Comuni-tário, onde trabalham muitobem com idosos e crianças,no CAFAP (Centro de Acolhi-mento Familiar e Aconselha-mento Parental) e na CPCJ(Comissão de Protecção deCrianças e Jovens) e portan-to são instituições que são umorgulho pela maneira comotrabalham nesta área”, afir-mou o autarca.

As paredes pintadas debranco esperam agora pelossonhos das crianças que vãoajudar a colori-las. A sedeestá situada na Rua Profes-sor Sampaio Carvalho, núme-ro 25, em Santo Tirso.

ASAS prepara“Autonomia”

A ASAS não pára e o próxi-mo projecto a concretizar serámesmo na Trofa e dá pelonome “Autonomia”. A associ-ação vai adquirir uma casa noconcelho, para proporcionarautonomia aos jovens commais de 18 anos. “Já encon-tramos o espaço na Trofa e éo próximo projecto para esteano, pois tenho a certeza deque o vamos concretizar”, fri-sou José Pinto.

“Temos os meninos con-nosco dos zero aos 18 anose a partir dessa idade eles te-rão de seguir para a sua vidade trabalho”, explicou o pre-sidente. Estes jovens que “fa-zem parte da família da ASAS”vão agora poder contiknuar acrescer com o acompanha-mento da instituição “na vidade trabalho”. “É nosso deveracompanhá-los e tudo fare-mos para concretizar essesonho”, concluiu.

Nova sede foi inaugurada na presença de dezenas de amigos da instituição

Mais de dois milhões emeio de euros é o valor que aCâmara Municipal de SantoTirso prevê ser necessáriospara a construção da NaveCultural na Fábrica do Teles,sediada no concelho tirsense.

O executivo deliberou, emreunião no dia 23 de Março,abrir o concurso público paraa empreitada, que será umespaço destinado a acolheractividades como concertos,festivais, espectáculos de dan-ça, teatro, parque de exposi-ções, entre outros. Na NaveCultural poderão ter lugareventos sociais, conferências,seminários e workshops.

Aves, insectos, répteis,anfíbios e mamíferos são al-guns dos seres retratados naexposição de fotografia “OMundo Animal”, que poderáser vista no centro comercialVIVACI Maia entre 29 de Mar-ço e 18 de Abril, no piso 1 docentro comercial.

A exposição que assinala

�OMundoAnimal�emexposição

o início da Primavera é da res-ponsabilidade dos trofensesCelestino Costa e Jorge Mo-reira. A iniciativa, que reúnecerca de cem fotografias, visaainda dar a conhecer aosmais novos, mas também aopúblico em geral, a realidadeanimal através de fotografiasde várias espécies. I.M.P.

Aberto concurso paraconstrução da Nave Cultural

Para a construção destavalência, a Câmara Municipalapresentou uma candidatura,entretanto aprovada, ao con-curso da ON2 para Parceriaspara a Regeneração Urbana- Revitalização e Qualificaçãodas Frentes Ribeirinhas doRio Ave na cidade de SantoTirso.

“O Programa de Acçãodesta Parceria inclui o projectode valorização de um dos edi-fícios da Fábrica do Teles, aNave Cultural, para além deoutras áreas de intervençãopróximas das margens do RioAve – Percurso Pedonal eCiclável, Passeio dos Frades,

Quinta de Fora do Mosteirode S. Bento-Escola Profissio-nal Agrícola Conde de S. Ben-to e Parque Urbano da Raba-da”, referiu fonte da autar-quia.

A Nave Cultural é um dosserviços que estão agregadosno Quarteirão Cultural, queresultará do processo de qua-lificação e revitalização daárea do núcleo produtivo daantiga Fábrica do Teles. A In-cubadora de Santo Tirso, afuncionar desde o final de2008 e a Incubadora de ne-gócios criativos no âmbito dosector da Moda (Imod) são osrestantes serviços. C.V.

O folclore trofense vai es-tar em destaque durante a XVIFeira Rural Portuguesa, quevai decorrer nos dias 8, 9 e10 de Abril, em Arcozelo, VilaNova de Gaia. O RanchoEtnográfico de Santiago deBougado vai actuar na noite

Trofa na Feira Rural Portuguesado primeiro dia. Já o Ranchodas Lavradeiras da Trofa sobeao palco no domingo, cercadas 16.30 horas. O ParqueSanta Maria Adelaide, ondevai decorrer o certame promo-vido pela Federação do Fol-clore Português, vai encher

com a presença de mais decem grupos oriundos de todoo país.

No local, existirão “tasqui-nhas” com produtos tradicio-nais portugueses à venda.

R.M.

Reportagem em www.trofa.tv

Page 15: Edição 315

www.onoticiasdatrofa.pt O Notícias da Trofa | 31 de Março de 2011 Desporto 15

Cátia VelosoRita Maia

Bougadense somou osegundo desaire em casana 30ª jornada do campeo-nato. Gulpilhares conse-guiu “inverter” marcador ajogar com menos um.

O Bougadense voltou aperder em casa, depois de terconcedido o único desaire in-tramuros na 2ª jornada docampeonato da série 1 da 1ªDivisão da Associação de Fu-tebol do Porto, a 12 de Setem-bro. Na altura, tinha sido oagora líder Canidelo, no do-mingo foi o Gulpilhares que in-terrompeu a série exemplardo Bougadense.

Mas ao fim da primeira par-te do jogo, tudo corria de fei-ção à formação de Santiagode Bougado, que vencia por1-0, depois de Ribeiro ter con-vertido uma grande penalida-de aos 38 minutos. Antes, aequipa já tinha dado sinais desuperioridade, com o rematede Ricardo Costa à barra, po-rém em posição irregular, aos

T. Luciano SimõesRuiPauloHélderSanchesBruno SantosCruzPedro CostaRicardo CostaTó MaiaEdiRibeiro

T. Alfredo MendesNelsonMoreiraPedroAntónioZé NandoSerginho IIÓscarFábioPaulo EduardoBatataSerginho

Local: Parque Jogos RibeiraÁrbitro: Cândido Bessa

Marcadores: Ribeiro (38’), Fábio(61’) e Paulo Eduardo (70’)Cartões vermelhos: Zé Nando(66’) e Pedro Costa (78’)Resultado ao intervalo: 1-0

BougadenseGulpilhares

12

Bougadense perde em casa

sete minutos. Pouco tempodepois, Tó Maia rematou paradefesa incompleta de Nelson,que viu Edi falhar a recarga.

O Gulpilhares pouco mos-trou e só aos 21 minutos che-gou à baliza adversária, massem eficácia já que o rematede Batata saiu por cima.

Aos 23 minutos, o ataquebougadense voltou a fazer “es-tragos” na defensiva adver-sária. Pedro Costa iniciou a jo-

gada pela esquerda e serviuRibeiro que rematou para de-fesa apertada do guardião fo-rasteiro.

Com a vantagem alcança-da já no fim da primeira eta-pa, esperava-se que o Bouga-dense segurasse a vantagem,no entanto foi o Gulpilhares asurgir mais afoito depois dodescanso. Aos 61 minutos, nasequência de um pontapé decanto e aproveitando a pas-sividade defensiva dos locais,Fábio surgiu ao primeiro pos-te e restabeleceu a igualda-de.

Depois do empate, suce-deram-se acontecimentos quemudaram completamente orumo da partida. Aos 66 mi-nutos, o Gulpilhares ficou re-duzido a dez unidades com aexpulsão de Zé Nando. E mes-mo em inferioridade numérica,os forasteiros completaram a“cambalhota” no marcador,com um golo de Paulo Eduar-do, em que o guarda-redesRui não saiu isento de culpa.

Com a cabeça perdida, osatletas do Bougadense não

resistiram à pressão e o pri-meiro a demonstrá-lo foi Pe-dro Costa que acabou expul-so minutos depois, por pala-vras dirigidas ao árbitro dapartida.

Até ao apito final, a equipada casa não conseguiu inver-ter o rumo dos acontecimen-tos e averbou a segunda der-rota em casa no campeona-to.

Em análise à partida, Lu-ciano Simões referiu que aequipa “não esteve tão bemcomo costuma estar nos jogos

em casa” e que o Gulpilhares“aproveitou dois erros em lan-ces de bola parada”.

O técnico reiterou a “juven-tude da equipa”, que a faz “jo-gar mais com o coração doque com a cabeça”, e a “faltaque fazem alguns atletas co-mo o Bruno Couto, o Cristo-pher e o Virgílio”.

Com este desaire, o Bou-gadense desceu ao 9º lugar,somando 45 pontos, os mes-mos que Senhora da Hora eS. Félix da Marinha.

Edi tenta “desenvencilhar-se” dos adversários

Depois de um mau arran-que na temporada e de nãoconseguir estar na luta pelasubida por diferença de golos,a equipa de iniciados do Atlé-tico Clube Bougadense/Gera-ção Benfica lidera a fase finaldo campeonato. A equipa lide-rada por Leonel Silva não tevedificuldade em vencer o Frea-munde por 3-0, com golos deTiago, João Carlos e Francis-co ainda na primeira parte.

A equipa de infantis B em-patou a uma bola com o Cal-çada, mantendo a liderançano campeonato a quatro pon-tos do FC Porto.

A equipa de seniores daAssociação Recreativa Juven-tude do Muro venceu o GDCRÁgua Viva por 2-1 e manteveo 5º lugar da série 1 da 1ª Di-visão da Associação de Fute-bol do Porto (AFP), com 39pontos.

Menos sorte teve a equipa

Rita [email protected]

Jogadores do escalãode Escolas D são os maisnovos do Departamento deFormação do CD Trofense.O objectivo é terminar a se-gunda fase do campeona-to em primeiro lugar.

Leandro Loureiro garanteque é preciso alguma dose de“paciência” para treinar os jo-gadores do escalão de Esco-las D do Departamento de For-mação do CD Trofense. Afinal,este treinador é o responsá-vel pelo desempenho em cam-po da equipa que tem os ele-mentos mais novos de todosos escalões que participam

CD Trofense: Escolas D

“Vêm para o jogo sempre felizes”em competições. “Gosto mui-to de treinar estes meninos enão acho que seja uma tare-fa difícil, mas se os grandeserram, eles erram muito mais.É preciso paciência e calma,mas não há necessidade deos pressionar”, confessouLeandro Loureiro.

Mas o que torna a tarefamais difícil, é também a me-lhor parte de treinar 14 joga-dores com idades entre os no-ve e os 11 anos: “Dizem e fa-zem o que sentem. Não hámaldade nenhuma e isso é amelhor parte de treinar as es-colinhas. É a diferença entreeste e os outros escalões, emque os jogadores já pensamse vão ser convocados ou sepodem ser titulares”. “Estes

meninos vêm para o jogo sem-pre felizes e, se ganham, fi-cam mais contentes e se per-dem só ficam tristes no finaldo jogo porque no balneáriojá estão a cantar outra vez”,contou o treinador.

O objectivo de LeandroLoureiro é terminar a segun-da fase do campeonato emprimeiro lugar, até porque es-tas “já são equipas mais aces-síveis”.

À semelhança dos outrostreinadores das camadas jo-vens do Trofense, LeandroLoureiro reconhece a impor-tância da presença dos paisdurante os jogos, “desde queseja com uma atitude de apoioe não em forma de crítica”.

“Encarnados” cada vezmais competitivos

Os Infantis A venceram no-vamente, desta feita na recep-ção à Academia da Bola por3-0, subindo ao 4º lugar da ta-bela classificativa.

Já a formação de escolasvenceu na recepção ao Cons-tance, colocando-se a trêspontos do líder, o Maia.

Os escalões de formaçãoestiveram presentes em maisum convívio entre escolas defutebol, desta vez na cidadede Braga, no estádio do Du-miense. Numa manhã commuita pequenada no relvado,muitos foram os golos cele-brados de águia ao peito. C.V.

Equipas do Murocom sortes distintas

de juniores da associaçãomurense, que perdeu com oAM Granja por 1-4, hipotecan-do as possibilidades de as-cender aos três primeiros lu-gares da série 2 da 2ª Divisãoda AFP. A formação da Trofaocupa o 4º posto, com 50 pon-tos. C.V.

www.trofa.tv

Page 16: Edição 315

www.onoticiasdatrofa.pt 31 de Março de 2011 |O Notícias da Trofa16 Desporto

Cátia Veloso

[email protected]

Paradela empatou com oBaião a uma bola. Equipada Trofa viu últimos classi-ficados aproximarem-se,enquanto adversário per-deu a liderança.

André tem tido um papelimportante para a recupera-ção do Paradela na recta fi-nal do campeonato. O atletajá marcou alguns golos pelaequipa da Trofa e no domin-go voltou a fazê-lo, na partidacontra o até então líder Baião.

O tento surgiu aos 20 mi-nutos, inaugurando o marca-dor: em jogada de contra-ata-que, André isolou-se diantede Ernesto e só teve de ultra-passar o guardião adversáriopara dar a vantagem ao Para-dela.

Paradela empata BaiãoMas num jogo entre duas

equipas com objectivos distin-tos, era expectável que oBaião pressionasse para nãoperder a liderança da série 2da 1ª Divisão da Associaçãode Futebol do Porto.

Quase no fim da primeiraparte, o Baião beneficiou deum livre dentro da pequenaárea, mas o remate bateu nabarreira, que estava posicio-nada sobre a linha de golo.

O Baião tentou tomar con-ta do jogo na etapa comple-mentar e, apesar de não criarmuito perigo, teve uma opor-tunidade soberana para mar-car, aos 70 minutos, na se-quência de uma grande pena-lidade muito contestada pelostrofenses. Chamado a conver-ter, Júlio rematou ao poste.

O Paradela acabou porsucumbir à pressão dos foras-teiros, que acabaram por as-segurar um ponto no golo daigualdade, aos 80 minutos,marcado por Rui Monteiro.

A equipa da Trofa aindapodia ter chegado, de novo,à vantagem já perto do finalda partida, mas o árbitro con-siderou que Vítor estava emposição irregular. O avança-do teve uma tarde infeliz, jáque numa queda com o guar-dião adversário partiu o bra-ço e não vai jogar mais estatemporada.

Com este empate, o Baião“devolveu” a liderança aosDragões Sandinenses en-

quanto o Paradela somoumais um ponto na luta pelamanutenção, mas viu os “afli-tos” Crestuma e Gens ganha-rem “fôlego” nos triunfos fren-te ao Rio Moinhos (2-0) eCaíde de Rei (1-4), respecti-vamente. A formação trofensee as duas últimas classifica-das estão separadas por trêspontos.

Ao NT, o treinador do Para-dela, João Cruz, fez “um ba-lanço positivo” da partida,apesar de considerar que “aequipa podia ter vencido”. “Oequilíbrio que houve no jogofoi de tal ordem, que não exis-tiu diferença entre primeiro(classificado) e último pratica-mente. Encarámos a partidacom muita responsabilidade”,frisou. João Cruz referiu ain-da que “a história repetiu-see no jogo anulou-se um golo,exactamente como aconteceuna primeira volta”.

Apesar das vitórias dos úl-timos classificados, que assimse aproximaram do Paradela,o treinador salientou que aequipa “depende de si pró-pria” para garantir a manuten-ção. Recorde-se que o emble-ma da Trofa espera ainda peloveredicto da Associação deFutebol do Porto sobre a atri-buição de três pontos pelofacto de o Alfenense ter joga-do com um atleta mal inscrito.

Na próxima jornada, o Pa-radela viaja ao reduto do S.Martinho, 11º classificado.

T. Carlos MendesErnestoPedroManuelRubenVítorJosé Monteiro 62’SérgioEmersonRuiCésar 81’VieiraMárcioRui Monteiro 72’Júlio

T. João CruzCarvalhoFilipeDiogoChicoPedrotoIvanBecasRicardinhoPedro Silva 73’GualterAndréTonanhaVítor 81’

Local: Complexo Desp. do TrofenseÁrbitro: Hélder Lamas

Marcadores: André (20’) e RuiMonteiro (80’)

ParadelaBaião

11

Depois da folga na 2ª jornada da fase de manutençãoda 2ª Divisão Nacional, a equipa de juniores do ClubeDesportivo Trofense não evitou o desaire com o Penafielpor 4-1. Com este resultado, a formação está no 5º lugarcom 18 pontos.

Os juvenis A empataram a uma bola com o Sousense,mas segurou o 3º posto da 1ª Divisão da Associação deFutebol do Porto (AFP).

No escalão de iniciados, o Trofense A perdeu com o líderFreamunde por 3-1 na série 2 da 1ª Divisão da AFP, masmanteve o 7º lugar, com 47 pontos. Já a formação B aindanão conseguiu pontuar na fase dos primeiros da 2ª Divisão,tendo averbado novo desaire, desta feita com o Baião por2-0.

No 6º lugar, com 47 pontos, segue a formação de infan-tis 11, que no sábado goleou o Rio Tinto por 4-1.

No escalão de infantis 7, o Trofense A empatou a umgolo com o Alfenense na fase de apuramento de campeão,seguindo no 5º posto, com 13 pontos, a três pontos da vice-liderança. A formação B também jogou com uma equipa deAlfena, empatando a duas bolas e somando o 3º ponto da2ª fase do campeonato.

No escalão de escolas, a equipa A goleou o Salgueirospor 9-0 e está a 21 golos de chegar à marca dos 200 estatemporada. A formação trofense lidera a 2ª fase do campe-onato com 24 pontos. A equipa B também triunfou diante doFC Porto por 4-5, somando 15 pontos que o permitem estarno 3º lugar.

Por seu lado, a formação C não conseguiu pontuar,averbando uma derrota frente ao Macieira por 5-3, estandoagora no 6º lugar com nove pontos. A equipa D venceu olíder S. Pedro de Fins por 6-4 e está no 3º lugar, com 15pontos. C.V.

JunioresdoTrofenseperdemcomPenafiel

A Associação Cultural e Recreativa de Vigorosa conse-guiu três primeiros lugares no 16º Grande Prémio de Atle-tismo “Cidade de Penafiel”, no sábado. Paulo Ferreira eAlice Oliveira, em benjamins, e Deolinda Oliveira, em vete-ranos, foram os atletas que levaram a associação trofenseao lugar mais alto do pódio.

Ana Lopes (4ª classificada), Patrícia Silva (9ª) e JéssicaFaria (10ª) foram as restantes atletas que representaram aVigorosa em benjamins.

Em infantis masculinos, Vítor Martins conseguiu o 6º lu-gar, à frente de Alexandre Sá (8º), André Barbosa (9º) eTiago Sá (10º). No feminino, Sara Faria conseguiu terminara prova no 9º posto, enquanto Fátima Maia foi 17ª classifi-cada.

João Gomes alcançou o 5º lugar em iniciados e DiogoOliveira o 15º. Beatriz Silva (7ª) e Ana Oliveira (9ª) repre-sentaram a Vigorosa no mesmo escalão.

Em juvenis, Joaquim Figueiredo terminou no 13º lugar,logo à frente de Vítor Maia.

Na prova de juniores/seniores femininos, Ana Rita Martinsalcançou o 3º posto.

Na classificação por equipas, a Vigorosa alcançou o 2ºlugar.

Equipas de basquetebol vitoriosas

As equipas de basquetebol da Associação Cultural e Re-creativa de Vigorosa cumpriram mais uma jornada nos cam-peonatos distritais no fim-de-semana dos dias 19 e 20 deMarço. A formação de sub-16 masculina venceu o Felgueiraspor uns claros 60-40.

Vitoriosa também saiu a equipa sub-14 masculina no jogocom o Maia BC (64-49). No feminino, as atletas foram pelomesmo caminho e venceram o CPN por 53-45.

Os mais pequenos que compõem as equipas de minis-12 tiveram uma dupla vitória diante do José Régio e FCPorto. Pelo contrário, os mini-10 perderam com o Pacensee o FC Porto. C.V.

VigorosanopódioemPenafiel

Page 17: Edição 315

www.onoticiasdatrofa.pt O Notícias da Trofa | 31 de Março de 2011 Desporto 17

Cátia [email protected]

O CAT continua empata-do com o Sports Madeirana classificação da DivisãoA1 de voleibol feminino. Nosábado, as trofenses per-deram por 1-3, mas no diaseguinte inverteram o re-sultado pelos mesmos nú-meros.

Já com o Ribeirense certona final do campeonato, o Clu-be Académico da Trofa conti-nua a lutar pelo lugar que so-bra. No fim-de-semana, aequipa recebeu o Sports Ma-deira em jornada dupla e seno primeiro jogo perdeu por 3-1, no segundo conseguiu as-segurar o triunfo pelos mes-mos números.

Na partida de sábado, astrofenses começaram com si-nal positivo, vencendo o setinaugural por 25-15. A vanta-gem confortável conseguidapela equipa da Trofa foi a ex-cepção ao que se seguiu. Osegundo parcial ditou a vira-gem do domínio do jogo, comas madeirenses a assegura-rem o empate apenas nas van-

Diana Azevedo

O FC S. Romão surpre-endeu tudo e todos comuma vitória esclarecedoradiante do Progresso por 3-0, no dia 20 de Março. Noentanto, o triunfo não apa-ga os acontecimentos quelevaram à expulsão de doisjogadores.

Instável e desmotivadoeram dois adjectivos que ca-racterizavam o S. Romão nassemanas que antecederam apartida com o Progresso. Nãoadmira que a equipa forastei-ra viajasse à freguesia roma-nense convicta na conquistados três pontos. E até foi aprimeira a criar perigo, aos 15minutos, num remate de Kakáque o guarda-redes do S. Ro-mão defendeu.

No entanto, o Progressoacabou por ser traído pela ex-cessiva confiança e aos 18minutos, era o S. Romão quefestejava golo, da autoria deAraújo.

Boas movimentações noataque permitiam ao S. Ro-mão dominar, maioritariamen-te, a posse de bola e criarbastantes situações de peri-

Araújo travou o Progresso

go.O segundo tempo foi rico

em emoções. Os golos nãofaltaram, mas foi a indisciplinaque reinou até ao apito finaldo árbitro.

Um dos momentos maisemotivos do jogo deu-se aos57 minutos, após golo de Vitó,que foi comemorado efusiva-

T. José SampaioDanielPrataNunoPortela 60’BarekXulega 56’AndréMagalhães 65’LuísXinaNelsonPauloKákaMárcio

T. José MamedeAndréAntónioXinaResendeEsquerdinhaPepeFerreiraRicardoMárioMiguel 75’AraújoNuno 83’Vitó

Local: Campo Carlos AlvesÁrbitro: José Ferreira

Cartões amarelos: Pepe (22’),Nuno (40’), Ricardo (53’), Paulo (54’),Miguel, Vitó e Xulega (80’)Cartões vermelhos: Vitó (80’)Resende (90’)Marcadores: Araújo (20’ e 62’) eVitó (53’)Resultado ao intervalo: 1-0

S. RomãoProgresso

30

mente, o que não agradou àformação adversária. Os de-sentendimentos entre jogado-res obrigaram o árbitro JoséFerreira a exibir vários cartõesamarelos. O S. Romão conse-guiu impor a “chapa três” aoProgresso, com um “bis” deAraújo, aos 62 minutos.

A caminho dos 80 minutos,a confusão voltou a instalar-se dentro das quatro linhas edaí resultou a expulsão de Vi-tó. Mais tarde, foi Resendequem viu o cartão vermelho

directo, deixando o S. Romãoreduzido a nove elementos.

No final de encontro, JoséMamede mostrava-se insatis-feito: “Ganhámos e isso é mui-to importante para o S. Ro-mão, contudo lamento o des-fecho deste jogo, pois perde-mos dois jogadores, especial-mente pelas razões que fo-ram”.

“São dois jogadores a me-nos para os próximos jogos,o que torna as coisas maiscomplicadas, pois estamos

com um número muito reduzi-do de jogadores. Nem todosassumem o compromisso como clube e não comparecemcomo deviam”, desabafou.

O treinador do Progresso,José Sampaio, “não contavacom este resultado, pois todosos jogos são para ganhar eesta foi uma derrota de todoinesperada”, considerou.

Depois de uma folga cum-prida no domingo, o S. Romãoviaja agora ao reduto doÁguas Santas.

S. Romão venceu partida por 3-0

CAT “escorrega”, mas recuperatagens (27-29).

Depois do empate, as po-sições inverteram-se e oSports Madeira acabou por sesuperiorizar nos sets seguin-tes, vencendo por 19-25 e 17-25.

Sob pena de hipotecaremdefinitivamente a presença nafinal do campeonato, as tro-fenses puxaram dos galões deactuais campeãs nacionais enão permitiram que o adver-sário festejasse novo triunfono domingo.

Mas foram as madeirensesque entraram melhor, anima-das pelo resultado da véspe-

ra, colocando-se na frente domarcador com 22-25.

No entanto, ciente de queera o tudo ou nada, a forma-ção do CAT correu atrás doprejuízo e teve de se aplicarpara levar por vencido o se-gundo parcial (28-26).

No terceiro set, a partidacontinuou disputada ponto aponto, mas as trofenses asse-guraram uma vantagem im-portante depois do segundotempo técnico (25-21), quepermitiu que a equipa depen-desse de si própria para al-cançar o triunfo.

Depois de terem a vitória

na mão e deixá-la fugir, asmadeirenses foram ineficazesno serviço e cometeram al-guns erros que o CAT apro-veitou no quarto set, fechan-do o jogo com um 25-19.

Com estes resultados, asduas equipas continuam em-patadas na tabela classifica-tiva, agora com 11 pontos, noentanto o CAT tem um parcialde vantagem. Com 24 pontos,o Ribeirense já carimbou pre-sença na final, depois de ven-cer o Gueifães com um duplo3-1.

O treinador do Sports Ma-deira, Ricardo Nunes, estava

satisfeito com a exibição daequipa: “O nosso objectivo foiconcretizado na passagem àfase final e agora tudo o quevier é extremamente positivo.Conseguimos uma vitória, fal-tam quatro jornadas e conti-nua tudo em aberto em rela-ção à classificação, sem con-tar o 1º lugar que já está en-tregue ao Ribeirense”.

Já Manuel Barbosa, treina-dor do CAT, queria o pleno devitórias na dupla jornada, massalientou que “a equipa con-tinua na luta”. “Foi o menosmau. Depois de uma derrota,era importante vencermos efoi o que aconteceu, graças auma grande atitude por partedas jogadoras”, frisou.

Face aos problemas finan-ceiros que têm assolado o clu-be trofense, Manuel Barbosareferiu que os próximos tem-pos não vão ser fáceis e queas jogadoras “vão lutandodentro das possibilidades”. Otécnico foi mais longe e con-fessou sentir-se “impotentepara pedir alguma coisa” àequipa.

Este fim-de-semana, astrofenses viajam até à Maia,onde vão defrontar o Gueifães.Sara Souza foi uma das atletas do CAT com mais pontos alcançados

Page 18: Edição 315

www.onoticiasdatrofa.pt 31 de Março de 2011 |O Notícias da Trofa18Actualidade

“Nós homens/ não somos /mendigos / de vagos deuses / oude obscuros anjos”

Extracto de Ode ao Pão de Pablo Neruda

Não, não somos, nem mendigos nem escravos, nem de vagos deuses,nem do défice, nem do euro. Temos de afirmar a nossa liberdade, reconquistá-la, erguer novamente a soberania. Levantar Portugal e os portugueses.

Quando aderimos à Europa e posteriormente à união monetária, os parti-dos da situação – PS, PSD e CDS – tudo nos prometeram. Hoje as promessassão magras e sempre falsas. O que têm para oferecer é só austeridade, maispobreza, menos direitos, obscuridade e tristeza. PSD e CDS defendem a mes-ma política de autêntica submissão ao capitalismo, à especulação financeira,aos “mercados”. Com P. Coelho e Portas, as coisas seguirão o mesmo rumoque vinha sendo trilhado pelo PS e Sócrates. Por isso é que falam também deum acordo a três – mais um triunvirato ditatorial. Com este trio do “ aperta ocinto”, Portugal e os portugueses serão inexoravelmente condenados ao fra-casso. Será desenvolvida a mesma politica que levou a Grécia a afundar-sena recessão económica com os cofres do Estado quase vazios, ao fim de umasevera austeridade que vem sendo aplicada há mais de um ano, em que aeconomia regrediu 4,5 por cento, a inflação disparou para 5,2 por cento e odesemprego subiu para os 13 por cento.

Será isto que os portugueses e Portugal querem ?Mas é isto que terão se persistirem na mesma politica e voltarem a votar no

triunvirato da situação – PS, PSD e CDS. Esta mesma politica, que levou em2010, a que a soma das fortunas dos três homens mais ricos de Portugalcrescesse 1,4 milhões, apesar da crise. Esta fortuna ascende a 6. 380 mi-lhões de euros e é superior, para se perceber, ao rendimento anual de cercade três milhões de portugueses. Face a isto é uma autêntica obscenidadepropor o aumento do IVA, o corte de pensões, reduzir salários e simultanea-mente deixar intocável em termos fiscais o grande capital e as grandes fortu-nas. Mas é com isto, com esta política, que o novo triunvirato – PS, PSD eCDS – pretende prosseguir e prosseguirá, caso o povo português lhes dênovamente o seu aval.

E há alternativa? Claro que sim. Há sempre um caminho diferente. A alter-nativa passa necessariamente pela insubmissão à ditadura do défice, umaoutra atitude junto da União Europeia, por uma renegociação da dívida e doseu pagamento, por uma estratégia consertada dos países periféricos, com aEspanha, Irlanda, Bélgica, Grécia, etc, no sentido de libertar as decisões po-líticas do poder financeiro especulativo, de forma a que passem a ser as polí-ticas a regular as finanças e os ditos “ mercados “, e não o contrário. Umapolítica que determine e imponha aos “ mercados “ os seus limites, não osdeixando passar fronteiras determinadas, que lhes determine o campo demanobra. A alternativa passa pelo crescimento e desenvolvimento da econo-mia portuguesa e pela criação de emprego para aumentar as receitas e ariqueza do País. Passa, como salienta Jerónimo de Sousa “…por uma políticade defesa e promoção dos sectores produtivos e da produção nacional; dereforço do investimento público e alargamento dos serviços públicos; do fimdas privatizações e de recuperação pelo Estado de um papel determinantenos sectores económicos estratégicos, designadamente na banca e nos se-guros, na energia, nas telecomunicações e nos transportes, dando prioridadeà nacionalização da banca comercial, como instrumento indispensável paragarantir um sistema financeiro ao serviço do crescimento económico, do em-prego e da soberania nacional”. Por exemplo, quem defende solução seme-lhante é o economista Paul Krugman, prémio Nobel da Economia em 2008,que caracterizou Portugal como um exemplo de “desilusão da austeridade”.No seu artigo no “The New York Times” frisou que os defensores da austerida-de previram que os “cortes da despesa iriam dar dividendos rápidos ao res-taurarem a confiança e o emprego, mas estavam errados”.

A alternativa que se coloca ao País não é o PEC, qualquer que ele seja,nem o FMI. A alternativa que se tem de colocar, é entre a política de catástrofenacional e de pobreza que nos conduziu à actual situação e que o triunviratoPS, PSD e CDS pretende manter e uma ruptura e mudança que abra caminhoa uma política patriótica e de esquerda que dê resposta aos problemas dostrabalhadores, do povo e do País. E essa alternativa está no PCP e na CDU.

Guidões, 27 de Março de 2011

Correio do Leitor

Quero desta forma pública, elogiar a ACRESCI – Associação Cultural,Recreativa e Social de Cidai pela sua excelente participação no desfile decarnaval da Trofa. Sem sombra de dúvida, incomparável e com muito senti-do de humor, rigor e criatividade, é a forma como classifico esta participa-ção e contributo da gente de Cidai neste Carnaval 2011.

Fico ainda com mais certeza do que afirmo e com justificada vaidade,quando todos aqueles que apreciaram o desfile se pronunciavam quantoao “BIOGÁS” e diziam “sem dúvida é o 1º.Prémio deste ano”.

Simultaneamente, deixo aqui a minha indiferença para o júri. Talvez lhetenha faltado a qualidade crítica ou formação para aplicar os critérios deavaliação anunciados na comunicação social; ou, então, talvez não tenhamvisto o que viram todos aqueles que lá estavam, e que sem qualquer exer-cício ou dificuldade foram capazes de concluir.

O meu voto para a ACRESCI, convicta que para o próximo Carnaval láestarão e ainda melhores.

Parabéns Cidai... Parabéns ACRESCI...

Cidaiense de RaizCarla Ferreira

RECENTE MAS ENORME

Futebol Clube S. RomãoConvocatória

Nos termos dos estatutos do Futebol Clube S. Romão convoco os sóciosdo Futebol Clube S. Romão, sito na Rua do Cabrito, para assembleia geralordinária a realizar no dia 15 de Abril de 2011, pelas 21h00, na sede doclube.

Ordem de Trabalhos:

Período antes da ordem do dia

Período da ordem do dia- Aprovação da acta da assembleia ordinária anterior.- Discussão e votação das contas do ano de 2010.- Discussão e aprovação dos estatutos do clube.- Outros assuntos

Data, 28 de Março de 2011

A direcção da comissãoRui Damasceno

No sábado, dia 2 de Abril, pelas 21horas, o auditório da Junta de Fregue-sia de São Martinho de Bougado vaiacolher mais um espectáculo de soli-dariedade promovido por alunos doColégio da Trofa. A iniciativa é da res-

Alunos do Colégioda Trofa solidários

ponsabilidade de turma A2 do 12º anoe reverte a favor do Lar EvangélicoPortuguês. O programa inclui umapassagem de modelos, danças desalão e contemporâneas, jazz e hip-hop. R.M.

Page 19: Edição 315

www.onoticiasdatrofa.pt O Notícias da Trofa | 31 de Março de 2011 Necrologia19

S. Martinho de Bougado

Joaquim Pereira de AzevedoFaleceu no dia 16 de Março, com 75anosCasado com Maria Delmira Gonçalvesde Azevedo

Maria Guilhermina da Silva CamposFaleceu no dia 26 de Março, com 92anosViúva de Manuel Pereira da Silva

Funerais realizados por Agência

Funerária Trofense, Lda. Gerência de

João Silva

Santiago de Bougado

Joaquim da Silva CostaFaleceu no dia 26 de Março, com 88anosViúvo de Olindina Rodrigues Maia

Silvino Torcato Pereira DevezasFaleceu no dia 27 de Março, com 82

NecrologiaanosViúvo de Maria da Conceição Pereirade Araújo

Florinda Fernandes RamosFaleceu no dia 28 de Março, com 89anosViúva de Levi da Silva Couto

Ribeirão

Hilário Mendes CarneiroFaleceu no dia 23 de Março, com 55anosCasado com Amélia Pereira Rodri-gues

Calendário

Manuel da SilvaFaleceu no 24 de Março, com 74 anosCasado com Maria Fernanda da Ro-cha Vieira

Funerais realizados por Funerária

Ribeirense Paiva & Irmão, Lda.

Page 20: Edição 315

www.onoticiasdatrofa.pt 31 de Março de 2011 |O Notícias da Trofa20Actualidade

Rita [email protected]

A Casa Mortuária de S.Mamede do Coronado foiinaugurada este domingo.A população está satisfei-ta com a solução, mas nãoesquece a necessidade deum edifício criado de raiz.

Depois de participar naProcissão do Senhor dos Pas-sos, que terminou na IgrejaParoquial de S. Mamede doCoronado, a população con-tinuou a caminhada e dirigiu-se ao cemitério para partici-par na cerimónia de inaugu-ração da Casa Mortuária. Nodomingo ao final da tarde, osolhos percorriam todos oscantos do espaço. A popula-ção de S. Mamede do Coro-nado não escondeu a satisfa-ção por ver esta obra concre-tizada, ainda que sejam ins-talações provisórias. “Já está-vamos a precisar disto hámuito tempo. Até agora nãoexistia nenhuma e nós reme-diávamos a situação, por issose não houver melhor já nãoé mau”, garantiu Olinda Maiadepois de conhecer o espa-ço. Outros mamedenses pa-

Inaugurada Casa Mortuária de S. Mamede

recem estar de acordo: “É umremedeio, mas é a concreti-zação de um sonho que aspessoas já tinham há muitosanos”.

A Casa Mortuária de S.Mamede do Coronado é aadaptação de um armazémconstruído recentemente jun-to ao cemitério. Com um in-vestimento de “20 mil euros”,a Junta de Freguesia transfor-mou o interior, criando condi-ções para que todos osmamedenses possam despe-dir-se dos seus entes queri-

dos.“Demos a maior dignidade

possível a este local. Fizemosa requalificação total do espa-ço, desde a instalação eléc-trica, o tecto, o ar condiciona-do e o sistema de som até aosacabamentos em madeira.Não nos poupámos a despe-sas para conferir a maior qua-lidade possível à Casa Mor-tuária”, explicou José Ferrei-ra, presidente da Junta deFreguesia de S. Mamede doCoronado. No entanto, o edilnão esquece a necessidade

da construção de uma CasaMortuária de carácter definiti-vo: “É evidente que S. Mame-de do Coronado merece umainfra-estrutura melhor, masesse projecto, embora em an-damento, ainda levará algumtempo a ser concretizado”.“Até lá queremos resolveruma lacuna que se arrastavano tempo e entendemos queesta era a melhor alternativa”,acrescentou.

A Casa Mortuária foi ben-zida pelo padre Manuel Do-mingues, que reconheceu a

importância da obra, neces-sária “há já muitos anos”. “En-contro-me aqui (em S. Mame-de do Coronado) há 32 anose sempre tentei minorar estacarência com a abertura daCapela do Espírito Santo.Com a conclusão desta obra,o problema está minimamen-te resolvido, mas não fechoradicalmente a Capela, quepassará a ser usada em casode necessidade urgente. Portudo isto, a Junta de Fregue-sia e a Câmara Municipal es-tão de parabéns”, declarou opároco local.

Na cerimónia de bençãomarcou presença o vice-pre-sidente da autarquia, Maga-lhães Moreira, que reconhe-ceu a importância desta obrae demonstrou “o empenho daCâmara em ajudar a resolveros problemas dos mameden-ses e de todos os trofenses”.

Edifício junto ao cemitério foi transformado em Casa Mortuária