FGTS: uma reserva importante doconsumidor que busca um imóvel.

Todo trabalhador brasileiro com contrato formal regido pela CLT (Consolidação das Leis do Trabalho) desembolsa, mensalmente e automatica-mente, 8% do seu salário para o Fundo de Garantia do Tempo de Serviço (FGTS). O sistema foi criado para garantir prote-ção financeira aos brasileiros demitidos sem justa causa.

Mas há outra forma de aces-sar estes recursos. Os trabalha-dores podem utilizar o valor acumulado para comprar um imóvel residencial. Para se ter ideia, os saques dos recursos do FGTS para a aquisição de

As vantagens de usar o seuFGTS na compra de um imóvel

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imóveis aumentaram 21% no primeiro semestre de 2013. No total 732,5 mil pessoas re-tiraram o Fundo de Garantia contra 605,4 mil no mesmo período, em 2012. Os valores chegam a R$ 4,853 bi contra R$ 4,163 bi no ano passado, o que representa um aumento de 16,6%.

Para ter acesso ao benefício, basta somente que os traba-lhadores sigam algumas exi-gências da Caixa Econômica Federal. Por exemplo: é pre-ciso ter no mínimo três anos de contribuição ao fundo. O imóvel só pode ser comprado

na cidade ou na região metro-politana do município em que o detentor da conta do FGTS trabalha. Caso a pessoa tra-balhe em uma cidade e more em outra onde deseja adquirir o imóvel, terá que apresentar comprovantes desse local refe-rente ao período de pelo me-nos um ano.

Os recursos podem ser libe-rados para trabalhadores que possuam fração de até 40% do total de outro imóvel re-sidencial. Caso o interessado em sacar o FGTS detenha mais de 40%, só poderá usar os re-cursos do fundo para adquirir

a parte que ainda não detém nesse mesmo bem.

O benefício pode ser utiliza-do tanto para a aquisição de imóvel pronto como em cons-trução, desde que tenha a par-ticipação de uma construtora ou cooperativa, dentro de um programa de financiamento. O valor do bem não pode ser superior a R$ 500.000,00. Atu-almente, o Governo Federal discute a possibilidade de am-pliar o valor máximo a ser com-prado com recursos do FGTS para R$ 750.000,00. A medida tornaria ainda mais fácil a aqui-sição para a classe média.

Uma boa dica é usar todo o saldo que tiver no FGTS como entrada do pagamento do imóvel, diminuindo o valor fi-

nanciado e reduzindo assim as prestações. Além disso, perio-dicamente, saque seu FGTS e amortize parte do saldo deve-dor. Com isso, o período de pa-gamento das prestações será reduzido.

O prazo médio para libera-ção dos recursos do FGTS é de cinco dias úteis, a partir da apresentação de documen-tos como: RG, CPF, carteira de trabalho, número do PIS (PIS/PASEP), comprovante de re-sidência e renda, certidão de nascimento ou de casamento. Do imóvel é preciso apresentar a certidão de matrícula e cópia do IPTU. Nessa etapa é impor-tante contar com auxílio de um profissional especializado para não ter erro.

Os trabalhadores brasileiros podem utilizar o valor acumulado no FGTS para comprar um imóvel residencial.

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A partir de agosto de 2014, a EMTU (Empresa Metropolita-na de Transportes Urbanos) vai colocar para rodar na Baixada Santista os primeiros vagões do Veículo Leve sobre Trilhos (VLT). Nos primeiros meses, a população fará viagens mo-nitoradas para se acostumar com o novo meio de transpor-te. Neste período, o horário de funcionamento será das 10h às 14h – faixa que será ampliada gradualmente, segundo a em-presa.

A fase de testes seguirá até fevereiro de 2015, quando a estatal terá o número de trens suficientes para aten-der a população que utilizará

INVESTIMENTOS

esse primeiro trecho, entre a Esplanada dos Barreiros, em São Vicente, e a Avenida Con-selheiro Nébias (na altura da Avenida Francisco Glicério, na Encruzilhada, em Santos). Tam-bém haverá uma extensão da Conselheiro Nébias até a re-gião do Terminal Marítimo de Passageiros Giusfredo Santini, no bairro Outeirinhos, onde fi-cará a garagem dos trens.

Segundo alguns especialis-tas, o VLT deverá revolucionar o transporte público na re-gião. Esta primeira etapa terá 9,5 quilômetros de extensão, ligando Santos à São Vicente, num total de 11 estações de embarque e desembarque ao

longo do traçado – sendo seis em São Vicente e cinco em Santos. O trecho será servido ainda por um terminal (Barrei-ros), uma Estação de Transfe-rência (São Vicente) e um pátio de apoio.

O investimento previsto para a obra é de R$ 895 milhões. O projeto total, que inclui um segundo trecho, terá 16,6 qui-lômetros de ferrovias por onde rodarão 22 trens, atendendo aproximadamente 87 mil pas-sageiros por dia quando con-cluído. Um aspecto importan-te é o fato dos veículos serem elétricos, o que significará po-luição zero, conforto ao rodar e silêncio tanto para os usuários

como para os moradores do seu entorno.

No segundo trecho do VLT serão mais 7,1 quilômetros de extensão (totalizando os 16,6 km) ligando a Conselheiro Né-bias ao Valongo, no Centro de Santos. Quando os dois tre-chos estiverem finalizados, no segundo semestre do próximo ano, segundo o Governo do Estado, de maneira indireta to-dos os habitantes (1,7 milhão de pessoas) dos nove municí-pios da Região Metropolitana da Baixada Santista vão usu-fruir dos benefícios do VLT, já que haverá menos ônibus em circulação, menos poluição so-nora, além da redução do tem-po gasto nas viagens entre os municípios.

O governo também revelou planos de futuramente integrar os municípios de Praia Grande e Guarujá ao Sistema de Veícu-

los Leve Sobre Trilhos. A ideia seria ampliar a linha de trilhos até o Terminal Tático, em Praia Grande. No futuro, depois da construção do túnel Santos--Guarujá, o VLT poderá chegar até Vicente de Carvalho, em Guarujá, de acordo com avalia-ções preliminares do Governo Estadual.

As obras VLT trarão também melhorias na infraestrutura lo-cal, como instalação de termi-nais, estações de transferência, pontos de parada, dispositivos de acessibilidade, interven-ções viárias e construção de ciclovias. O Governo do Estado inova com a adoção do Metrô Leve, que é muito mais barato e convive bem com a cidade, pois o trem é menor, confortá-vel, corre em superfície sem a necessidade de muros e pode ter áreas de lazer ao longo do percurso.

VLT de Santos começa arodar em agosto de 2014

VLT: muito mais barato e convive bem com a cidade, pois o trem é menor.

O projeto da primeira fase inclui 11 estações, um terminal e um pátio de apoio.

Expediente

Direção geralValéria Saad

Direção de arteRodrigo Martins

Editor e jornalistaresponsável: Eduardo San-ches Mtb nº. 19.609

RedaçãoSandra Polo e Mariana Grilli

GerenteDouglas Belarmino

ProduçãoJunior Furquim

FinanceiroRosangela Reis

Dúvidas, críticas e sugestõesjunior@videoimovel.com.br

www.videoimovel.com.brFone: 11 3167-3757

Tiragem desta edição:40.000 exemplares

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RegulamentaçãoLei Municipal n˚ 14.517, artigo 26, parágrafo 2˚:

Considerando o dispositivo do inciso IX do artigo 5˚, da Constituição Federal, excetua-se da vedação estabelecida no “caput” deste artigo a distribuição gratuita de jornais e periódicos.

Registro do jornalMatrícula 362 em 29/07/2009, no 4˚ Cartório de Registros de Títulos e Documentos de São Paulo.

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Descoberta do pré-sal e investimentos no porto trouxeram desenvolvimento para a cidade.

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Desenvolvimento dos últimos anos vem trazendo mais qualidade de vida para as famílias.

Santos, que sempre se des-tacou pela sua forte vocação turística, vive um momento especial em sua história. A descoberta de petróleo na ca-mada pré-sal e a ampliação do Porto de Santos vêm atraindo um conjunto de investimentos gigantescos para o municí-pio e provocando um grande desenvolvimento local. Hoje, Santos já é a 17ª cidade mais rica do País, o que é bem sig-nificativo e a coloca à frente de várias capitais.

Após receber grandes em-presas como Petrobrás e Sai-pem, o Governo do Estado de São Paulo começa a investir mais na região, estimulando a chegada de prestadores de serviços de alto valor, que tra-balham diretamente com as petroleiras e agregam o uso intensivo de tecnologia em seu trabalho.

As petrolíferas focam na ex-

Santos atrai novos investimentose gera ainda mais empregos

ploração do campo através do mapeamento das reservas e da estimativa do volume de óleo disponível, e estes pro-cedimentos envolvem muita tecnologia, fornecida pelas prestadoras de serviços. Estas prestadoras utilizam embarca-ções, contratam engenheiros especializados, realizam estu-dos sísmicos e de rochas para encontrar as reservas, definem a localização e, finalmente, fu-ram os poços. Entre as gran-des prestadoras de serviços já instaladas em Santos, encon-tram-se a Schlumberger e a Halliburton, porém o Governo espera investimentos ainda maiores na Baixada.

A Saipem, também uma grande prestadora de serviço, é controlada pela petrolífera italiana ENI e atua na área de Engenharia para os setores de petróleo e gás, além de outras atividades. A empresa já ins-

talou 50 mil quilômetros de dutos ao redor do mundo e desenvolveu uma tecnologia própria de soldagem de tubos para suportar corrosões. Atra-vés de tecnologia diferenciada, a Saipem ganhou a concorrên-cia da Petrobrás para poder implantar um gasoduto de 400 quilômetros em águas profun-das desde a Bacia de Santos até Macaé, no Rio de Janeiro.

Toda esta movimentação vem criando novos empregos na cidade e imediações num ritmo acelerado. A geração de empregos na Baixada Santista poderá chegar a 70 mil pos-tos de trabalho, o que mudará bruscamente o perfil econômi-co da região.

Entre os projetos previstos para a região, por exemplo, está o Complexo Logístico Andara-guá, na Praia Grande. Projetado às margens da Rodovia Padre Manoel da Nóbrega, a apenas

17 quilômetros do Porto de Santos, o complexo contará com investimento de R$ 1,4 bi-lhão. Será um empreendimento de natureza industrial, com 212 galpões de 10 mil m², que tem como foco o comércio exterior. Faz parte do projeto um novo aeroporto, já aprovado pela

Agência Nacional de Aviação Civil (Anac), com pista de 2.600 metros, restrito a cargueiros, com capacidade para nove operações diárias de pouso e decolagem. Quando concluído, a previsão é de que o complexo gere cerca de 15 mil empregos diretos ou indiretos.

Cidade consegue reunir crescimento econômico com forte vocação para o turismo.

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Além de todo o crescimento econômico, dos novos empre-gos que estão sendo criados e da forte valorização imobi-liária, Santos também é o lu-gar perfeito para quem busca qualidade de vida e tranquili-dade para viver. Maior cidade do litoral paulista, Santos vem desenvolvendo bastante a sua vocação turística, com desta-que para os seus 8 quilômetros de charmosas praias.

Os jardins da orla de Santos são uma atração à parte. Eles formam o maior jardim frontal de praia em extensão do mun-do. Com 5.335 metros de com-primento, largura entre 45 e 50 metros e 218.800 m² de área, essa vegetação arremata toda a faixa de areia, desde o José Menino até a Ponta da Praia. Longos gramados, em conjun-to com alamedas de palmeiras e 19 espécies de arbustos iso-lados, conferem-lhe um único padrão.

A orla marítima se esten-de por sete bairros da cidade: Aparecida, Boqueirão, Em-baré, Gonzaga, José Menino, Pompeia e Ponta da Praia, e

LAZER

é uma grande fonte de recur-sos biológicos e espécies de flores e pássaros. A preserva-ção e o cuidado com a flora do ambiente praiano santis-ta, permeado de palmeiras e amendoeiras, são resultado de um trabalho em conjunto dos departamentos de meio-am-biente da região, muitas vezes ligados à universidades ou à instituições biológicas.

Outro destaque turístico do município é o seu centro his-tórico, que vem sendo revita-lizado pela Prefeitura desde 1999. Com isso, a região cen-tral está cada vez mais char-mosa e atraindo visitantes e investimentos. A Bolsa Oficial do Café, por exemplo, que já foi um importante centro de negócios do mercado cafeeiro na década de 20, hoje virou o Museu do Café.

Para quem gosta de futebol e história, vale também uma visita ao Estádio Urbano Cal-deira, mais conhecido como Vila Belmiro, o maior estádio de futebol da Baixada Santista. É o famoso estádio do Santos, onde Pelé foi revelado. O está-

dio Vila Belmiro foi construído em 1916 e é um dos mais anti-gos do Brasil, com capacidade atual para 16.798 torcedores.

Uma das mais tradicionais atrações de lazer do municí-pio é o Orquidário Municipal, inaugurado em 1945. Em uma área com mais de 23 mil m², o parque zoobotânico mistura características de belos jardins e aspectos de matas naturais. Quem visita o local pode co-

nhecer uma coleção com mais de 2.000 plantas e cerca de 400 animais, de 100 diferentes es-pécies - entre répteis, aves e mamíferos que vivem em um ambiente semelhante ao da Mata Atlântica.

É possível encontrar uma flo-resta urbana e exuberante, cui-dadosamente plantada e culti-vada, além de uma estufa com uma coleção de centenas de orquídeas. Toda essa vegetação atrai inúmeros pássaros que vivem em liberdade em meio às aves ali existentes: tucanos, gaviões, araras e pavões. Na área central há um lago com 1.180 m² que recebe aves aquáticas e migratórias.

O Orquidário também pos-sui animais silvestres, grande parte dos quais vivem soltos pelo parque. Entre as espécies da fauna, há algumas raras e ameaçadas de extinção, como macacos-aranha, macucos, guarás, jacuguaçus, micos-le-ões-dourados e saguís.

Outro ponto que atrai visitan-tes é o Shopping Praiamar, um importante centro de compras, lazer, gastronomia e entreteni-mento na cidade. Inaugurado em 2000, o empreendimento tem área construída de 130 mil m², com 220 lojas, quatro lojas âncoras, um hipermercado, dez salas de cinema e praça de ali-mentação completa.

Onde se divertir na cidade

O bondinho da cidade é uma atração tradicional e charmosa para moradores e turistas.

O município conta com boas áreas verdes, que oferecem lazer de qualidade para as famílias.

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Santos oferece para o público nada menos que 8 quilômetros com belas praias.