edição 183

12
ANO XI - EDIÇÃO 183 1º A 8 DE JUNHO/2011 Fundado em 21 de abril de 2001 por Pedro Dias da Silva (J. Silva) - Circulação semanal a partir da edição 90 R$ 1.00 VALOR 10 Anos A notícia em PRIMEIRO LUGAR FESTA Profissionais liberais e empresas foram reconhecidos os melhores em seus segmentos de atuação em Goianésia A festa Os Melhores A Folha do Va- le, para entrega da premiação às pes- soas e empresas indicadas mediante pesquisa, realizada nessa sexta-feira, 27, em Goianésia, foi de êxito total. Os agraciados, em diversas catego- rias, receberam os troféus e certificados das mãos do diretor presidente do jornal A Folha do Vale, Jota Silva, e de convi- dados: o deputado Helio de Sousa; o ex-prefeito Otavinho; a vereadora Anto- nia Lacerda; Dra. Rosa Steckelberg; e o professor e diretor da Evangélica Goia- nésia, José Mateus dos Santos. O evento foi regado a muita comi- da, bebida e som ao vivo, de Ademar Segundo e Luiz Neto e Shaiane. [Páginas 1B, 2B e 3B Participantes da festa Os Melhores A Folha do Vale compartilham momento de descontração, durante a festa Otávio Lage de Siqueira Filho, ladeado pelo deputado Helio de Sousa e Daniela Gonçalves, recebendo prêmios de Empresa do Ano, dedicado à Jallles Machado e Administrador de Empresas A Folha do Vale BARRO ALTO INVESTIMENTO CARRO CAPOTOU VILA PROPÍCIO BOM TRABALHO Falta d’água gera protesto e debate Governador quer gasoduto em Goiás Acidente na GO-080 deixa homem ferido Mulher morta a tiros Genarc prende 11 na Operação 24 Horas Esta quarta-feira, 25, foi atípica em Barro Alto. Não era feriado, mas o comércio fechou as portas, em protesto contra a falta d’água. Enquanto isso, no auditório do Fórum de Justiça, autoridades e populares discutiram sobre o tema, que tem revoltado a população. O abastecimento, de responsabilidade da Saneago, não acompanhou o crescimento da cidade. Uma solução foi encaminhada, mas ainda é paliativa. [Página 6 O governador Marconi Perillo quer esten- der o gasoduto da Cemig, em Minas Gerais, até Goiás. O desejo foi manifestado ao gover- nador de Minas Gerais, Antonio Anastasia, na semana passada, durante almoço no Palácio Tiradentes, sede do governo mineiro, em Belo Horizonte. O Governo de Goiás deve realizar um estudo técnico sobre a viabilidade da ex- tensão. Outras questões, como o modelo de gestão do governo mineiro, foram discutidas no encontro. [Página 5 Um homem teve lesões graves em um acidente, na semana passada, na GO-080. O veículo VW Gol, conduzido por Sebastião Flá- vio dos Santos, que estava sozinho no carro, trafegava no sentido Jaraguá/Goianésia, quan- do perdeu o controle, saiu da pista e capotou. O motorista estava sozinho e foi socorrido, pri- meiro, pelo cabo da Polícia Militar, Flávio Pra- xedes e, logo em seguida, pelo Corpo de Bom- beiros. A vítima foi encaminhada ao Hospital Municipal de Jaraguá, de onde foi transferida para o Huana, em Anápolis. [Página 3 Comércio da cidade fechado em plena quarta-feira sinaliza protesto Víma ficou presa às ferragens, mas escapou com vida Cabo Praxedes GOIANÉSIA Lixão do Daigo segue sem solução Mais de 2 meses se passaram, e nada mudou no depósito de entu- lho de construção e de lixo verde, criado no Daigo (Distrito Agroindus- trial de Goianésia), que continua sendo utilizado de forma inadequa- da pela prefeitura. No local, a prefeitura e outros seguem despejando resíduos inor- gânicos, que dificultam a absor- ção pelo meio ambiente. Se não bastasse, o lixão em que se trans- formou o depósito fica às margens do córrego Laranjeiras. [Página 4 Prefeitura e outros seguem ulizando aterro de forma inadequada A FOLHA DO VALE NIQUELÂNDIA Seminário debate proteção à criança e ao adolescente Grupo de capoeira do Paes, durante abertura do seminário A Secretaria Municipal de Assistência Social realizou, dia 18 de maio, o 2º Seminário de Combate à Violência contra Criança e Adolescente. O evento contou com a parti- cipação de diversos palestrantes, que abordaram temas de interes- se da proteção à infância e à ju- ventude. [Página 6 Supercom/Niquelândia CIDADE LIMPA Mutirão da limpeza chega a Alvelândia Trabalhadores da Secretaria de Desenvolvimento Urbano limpam praça durante a operação [Página 4B Werlton Rodrigues da Mata [Página 3 [Página 3

Upload: a-folha-do-vale

Post on 04-Jul-2015

394 views

Category:

Documents


5 download

DESCRIPTION

Jornal A Folha do Vale

TRANSCRIPT

Page 1: Edição 183

ANO XI - EDIÇÃO 1831º A 8 DE JUNHO/2011

Fundado em 21 de abril de 2001 por Pedro Dias da Silva (J. Silva) - Circulação semanal a partir da edição 90R$ 1.00VALOR

10 AnosA notícia emPRIMEIROLUGAR

FESTA

A Folha do Vale premiaA Folha do Vale premiaA Folha do Vale premiaos melhores de Goianésiaos melhores de Goianésiaos melhores de GoianésiaProfissionais liberais e empresas foram reconhecidos os melhores em seus segmentos de atuação em Goianésia

A festa Os Melhores A Folha do Va-le, para entrega da premiação às pes-soas e empresas indicadas mediante pesquisa, realizada nessa sexta-feira, 27, em Goianésia, foi de êxito total.

Os agraciados, em diversas catego-

rias, receberam os troféus e certificados das mãos do diretor presidente do jornal A Folha do Vale, Jota Silva, e de convi-dados: o deputado Helio de Sousa; o ex-prefeito Otavinho; a vereadora Anto-nia Lacerda; Dra. Rosa Steckelberg; e o

professor e diretor da Evangélica Goia-nésia, José Mateus dos Santos.

O evento foi regado a muita comi-da, bebida e som ao vivo, de Ademar Segundo e Luiz Neto e Shaiane.

[Páginas 1B, 2B e 3B

Participantes da festa Os Melhores A Folha do Vale compartilham momento de descontração, durante a festa

Otávio Lage de Siqueira Filho, ladeado pelo deputado Helio de Sousa e Daniela Gonçalves, recebendo prêmios de Empresa do Ano, dedicado à Jallles Machado e Administrador de Empresas

A Folha do Vale

BARRO ALTO

INVESTIMENTO

CARRO CAPOTOU

VILA PROPÍCIO

BOM TRABALHO

Falta d’água geraprotesto e debate

Governador quergasoduto em Goiás

Acidente na GO-080 deixa homem ferido

Mulher morta a tiros

Genarc prende 11 na Operação 24 Horas

Esta quarta-feira, 25, foi atípica em Barro Alto. Não era feriado, mas o comércio fechou as portas, em protesto contra a falta d’água.

Enquanto isso, no auditório do Fórum de Justiça, autoridades e populares discutiram sobre o tema, que tem revoltado a população.

O abastecimento, de responsabilidade da Saneago, não acompanhou o crescimento da cidade. Uma solução foi encaminhada, mas ainda é paliativa. [Página 6

O governador Marconi Perillo quer esten-der o gasoduto da Cemig, em Minas Gerais, até Goiás. O desejo foi manifestado ao gover-nador de Minas Gerais, Antonio Anastasia, na semana passada, durante almoço no Palácio Tiradentes, sede do governo mineiro, em Belo Horizonte.

O Governo de Goiás deve realizar um estudo técnico sobre a viabilidade da ex-tensão. Outras questões, como o modelo de gestão do governo mineiro, foram discutidas no encontro. [Página 5

Um homem teve lesões graves em um acidente, na semana passada, na GO-080. O veículo VW Gol, conduzido por Sebastião Flá-vio dos Santos, que estava sozinho no carro, trafegava no sentido Jaraguá/Goianésia, quan-do perdeu o controle, saiu da pista e capotou. O motorista estava sozinho e foi socorrido, pri-meiro, pelo cabo da Polícia Militar, Flávio Pra-xedes e, logo em seguida, pelo Corpo de Bom-beiros. A vítima foi encaminhada ao Hospital Municipal de Jaraguá, de onde foi transferida para o Huana, em Anápolis. [Página 3

Comércio da cidade fechado em plena quarta-feira sinaliza protesto

Víti ma fi cou presa às ferragens, mas escapou com vida

Cab

o Pr

axed

es

GOIANÉSIA

Lixão do Daigosegue sem solução

Mais de 2 meses se passaram, e nada mudou no depósito de entu-lho de construção e de lixo verde, criado no Daigo (Distrito Agroindus-trial de Goianésia), que continua sendo utilizado de forma inadequa-da pela prefeitura.

No local, a prefeitura e outros seguem despejando resíduos inor-gânicos, que dificultam a absor-ção pelo meio ambiente. Se não bastasse, o lixão em que se trans-formou o depósito fica às margens do córrego Laranjeiras. [Página 4Prefeitura e outros seguem uti lizando aterro de forma inadequada

A FOLHA DO VALE

NIQUELÂNDIA

Seminário debate proteçãoà criança e ao adolescente

Grupo de capoeira do Paes, durante abertura do seminário

A Secretaria Municipal de Assistência Social realizou, dia 18 de maio, o 2º Seminário de Combate à Violência contra Criança e Adolescente.

O evento contou com a parti-cipação de diversos palestrantes, que abordaram temas de interes-se da proteção à infância e à ju-ventude. [Página 6

Supercom/Niquelândia

CIDADE LIMPA

Mutirão da limpezachega a Alvelândia

Trabalhadores da Secretaria de Desenvolvimento Urbano limpam praça durante a operação

[Página 4BWerlton Rodrigues da Mata

[Página 3

[Página 3

Page 2: Edição 183

Do

Pág. 2 / 1º a 8 de Junho de 2011 - Edição 183

DOCUMENTOS PERDIDOSA Polícia Civil de Goiás volta a registrar, a partir de ago-

ra, nas delegacias, ocorrências relacionadas à perda de docu-mentos pessoais, objetos, extravio e sustação de cheques, bem como de outras situações atípicas. Decisão é do Conselho Su-perior da instituição, que revogou a Resolução 123, editada em 2006, que proibia a  realização desses BOs.

BRAÇO DA JUSTIÇAFalando nisso, o delegado Edemundo Dias de Oliveira,

diretor geral da Polícia Civil de Goiás, estuda mudar o nome da instituição, para Polícia Judiciária. Entende que Polícia Ju-diciária é um nome forte que condiz com o papel da Polícia Civil como braço do Judiciário e representa a a� rmação do Delegado de Polícia como carreira jurídica.

NOVO BAIANOMarconi Perillo (PSDB) recebeu nessa quinta-feira, 26,

o título de cidadão baiano, outorga da Assembleia Legislativa da Bahia. No mês passado, ele recebeu a visita de um grupo de parlamentares estaduais da Bahia que, em Goiânia, comu-nicou do título ao governador goiano. O projeto é de autoria dos deputados Elmar Nascimento e Ângelo Coronel.

BRASIL X HOLANDAGoiânia já vive o clima do amistoso entre as seleções do

Brasil e Holanda, no Serra Dourada, no próximo dia 4 de ju-nho. O estádio Serra Dourada está recebendo um “batom” para o jogo, que deve ter lotação estipulada em torno de 40 mil luga-res. Os preços dos ingressos custam o olho da cara: o mais bara-to, R$ 150; o intermediário, R$ 360; e camarote, R$ 800 reais.

COLUNASCelso Russomanno

Jornalista

Presidente da Ong Insti-tuto Nacional de Defesa do Consumidor (Inadec)

Colunista do jornalA Folha do Vale desdeoutubro de 2007

DIREITOS DO CONSUMIDOR

O Jornal A Folha do Vale é Editado e produzido e tem por responsabilidade da Agência Folha de Goianésia Publicidade e Marketing Ltda., localizada à rua 17 nº 290 Setor Oeste, CEP: 76.380-000, Goianésia - Goiás, C.N.P.J Nº 06.871.444/0001-89, INSC. MUNICIPAL Nº 347295, e tem como sócia-presidente Ana Maria da Silva.

As matérias assinadas por colaboradores e cartas recebidas à redação do Jorna A Folha do Vale não são de responsabilidade e também não expressam a opinião do jornal.

Sede do Jornal A Folha do ValeRua 32 nº 397 Bairro Carrilho,Goianésia - Goiás CEP: 76.380-000Fones: (62) 8552-4345E-mail: [email protected]

Sucursal Goiânia:Rua Recife Qd. J Lt. 01 Casa 1 - Vila PerdizFone: (62) 3434-0446Responsável: Jaime Ramos Guimarães

Website: www.afolhadovale.com.br

Pedro Dias da SilvaJota Silva

Cronista Esportivo - há 22 anosDiretor Presidente deste periódicoEditor ChefeAcadêmico de Direito do 7º períodoEvangélica Goianésia/UniEvangélica

3353-1133

Avenida Brasil nº 344 - CentroGoianésia-GO

Saiba como ganharMassa Muscular sem

causar danos à sua saúde

Na busca por um corpo perfeito, muitos con-sumidores, praticantes

de musculação, para aumentar a massa muscular e garantir me-lhor performance esportiva aca-bam colocando a sua vida em risco. Mas, saúde é coisa séria, não é mesmo? Então, seguem algumas dicas importantes:

• consulte um médico ou nutricionista antes de fazer uso de qualquer medicamento;

• não adquira os pro-dutos, como anabolizantes, estimulantes ou suplementos alimentares nas academias, pe-la internet, ou em lojas do seg-mento, onde não existe pessoal quali� cado para prestar as in-formações adequadas;

• evite comprar produ-tos somente pelo rótulo. Apesar de ser obrigatória a apresen-tação de informações claras e precisas sobre as características do produto no rótulo (Amparo Legal: artigo 31, do Código de Proteção e Defesa do Consumi-dor " CPDC), nem sempre eles mencionam todas as substân-cias presentes no suplemento.

Atenção: muitos vende-dores tentam “empurrar” um remédio, sem informação ade-quada ou su� ciente, poden-do causar danos à sua saúde. Neste caso, o fornecedor de produtos e serviços potencial-mente nocivos ou perigosos à saúde ou segurança deverá in-formar, de maneira ostensiva e adequada, a respeito da sua nocividade ou periculosidade. Em não fazê-lo, responderá pela reparação dos danos, con-forme prevêem os artigos 9º, 63 e 66, do CPDC.

• suplementos de natu-reza ergogênica, que são subs-tâncias arti� ciais concebidas para melhorar o rendimento desportivo para além dos efei-

tos do treino, quando usados de forma excessiva e sem a orienta-ção de um pro� ssional, podem causar problemas hepáticos e renais, desidratação, perda de cálcio, além de diarreia;

• o uso de estimulantes pode causar o aumento da pres-são arterial, problemas cardía-cos, tremores, agitação, perda de coordenação motora, e depen-dência psicológica;

• os anabolizantes, por sua vez, apresentam riscos co-mo o hipogonadismo mascu-lino (comprometimento da produção de espermatozóides), anemia, edema, distro� as mus-culares, doenças reumáticas, hipertensão arterial, disfunção tireoidiana, alteração da função hepática, falta de sono, e agres-sividade. Tenha cuidado tam-bém com o uso compartilhado de anabolizantes por seringas e agulhas não esterilizadas, pois é muito comum a transmissão de doenças, como hepatite B e C, e vírus HIV.

Lembre-se: caso o me-dicamento causar algum dano à sua saúde, consulte um mé-dico, e mande o medicamento suspeito para ser testado pela Vigilância Sanitária. A Agência Nacional de Saúde Suplemen-tar precisa da sua denúncia para � scalizar. É importante exercer a prática da cidadania.

Importante: o exercício físico é o melhor caminho para ganhar massa muscular, ainda que seja uma tarefa árdua. De-ve-se ter o acompanhamento de um pro� ssional para que a carga elevada de exercícios não cause lesões. A alimentação também é muito importante. Ela deve suprir todo o gasto de energia ocasionado pelos exercícios, além da demanda normal do corpo para realizar as atividades do dia a dia.

DIRETOR PRESIDENTEE EDITOR CHEFE

Pedro Dias da Silva (J. Silva)

JORNALISTA RESPONSÁVELHacksa Oliveira - JP/GO 2382

REDAÇÃOAlane Moraes (JP/DF 9114)

Jaldene Nunes

REPORTAGEMPedro Dias (J. Silva)

DIAGRAMAÇÃORodrigo Martins - (Mtb/30572)

REVISÃODaniela Gonçalves

COLABORADORESCelso Russomanno

Tenente RomãoLázaro Gomes

Rarilton Damasceno

FOTOGRAFIAAgência Folha de Goianésia

e Colaboradores

TIRAGEM5.000 exemplares

IMPRESSÃOGráfi ca O Popular

ASSESSORIA JURÍDICADr. Edgar Caetano Rosa

SÉRIE B: EQUILÍBRIOO Campeonato Brasileiro da Série B apresentou bas-

tante equilíbrio nas duas primeiras rodadas disputadas. Ninguém consegue a façanha dos 100% de aproveitamen-to. Até quem venceu na abertura por goleada, como a Pon-te Preta, 5 a 0 em cima do ASA, perdeu fora de casa, na segunda rodada, para o Vila Nova.

GRANDE ESTILONa brilhante vitória do Vila Nova sobre a Ponte Preta

por 3 a 1, se destacou o meia-atacante Luiz Fernando, que fez um belo gol num poderoso chute de fora da área. Joga-dor de 21 anos, que disputou o Campeonato Mineiro pelo Guarani de Divinópolis, chegou sem ser conhecido, mas com uma grande atuação no campeonato estadual, onde se destacou fazendo 8 gols. Luiz Fernando joga fácil, sabe se locomover dentro de campo com muita esperteza se posi-cionando bem para executar um dos dotes fortes dele, que é o chute de perna esquerda.

A FOLHA DO VALEO jornal A Folha do Vale completou 10 anos, no último

dia 21 de abril, e brindou seus anunciantes, leitores e colabo-radores com festas para entrega da premiação Os Melhores A Folha do Vale, em Barro Alto, no mês passado, e em Goia-nésia, este mês. A longa jornada é de sucesso e de superação de muitas di� culdades, como é narrado no artigo publicado nesta coluna, assinado pelo redator Jaldene Nunes, com a co-laboração de Daniela Gonçalves, minha esposa e revisora do jornal. Vale a pena conferir!

Por Jaldene NunesColaborou: Daniela Gonçalves

21 de abril de 2001. Nesta data, uma década atrás, abriu-se uma nova página na história da imprensa goianesiense. Com o surgimento da Folha de Goianésia, hoje A Folha do Vale, foi inaugurado um jeito novo, e não apenas diferente, de noticiar fatos do cotidiano e massifi car informação de interesse social.

De lá para cá, 10 anos de luta, de dedicação e de superação, o saldo é, também, de vitórias, de um jornal surgido com ênfase no mercado de Goianésia, e que ganhou interesse e cobre todo o Vale do São Patrício ––daí o seu nome atualizado–– e boa parte do Estado de Goiás.

Quando criou o jornal, Pedro Dias da Silva, o Jota Silva, seu diretor presidente, não possuía capital nem estrutura ––nada que lhe fi zesse ao menos imaginar um futuro de conquistas, como as alcançadas até agora.

Como se podia conceber, ainda mais 10 anos atrás, um jornal que nem sequer possuía máquina fotográfi ca, gravador ou computador? ––tentariam entender os mais afoitos, à

época, sem entender tamanha a garra de um, sozinho, ao mesmo tempo, pauteiro, repórter, redator, vendedor, diretor comercial e empreendedor.

Aos grandes parceiros, grandes amigos, que deixaram a desconfi ança de lado e acreditaram no projeto, a gratidão de Jota Silva, sem esquecer também dos primeiros patrocinadores, cujos negócios estão anunciados, da primeira à edição 183: Jalles Machado, Casa do Fazendeiro, Vivenda e Naturalis.

Jota Silva reconhece e agradece ao doutor Otávio Lage e à senhora Lucinha, in memoriam; aos empresários Otávio Lage Filho, da Jalles Machado, e Gustavo, da Vivenda, por terem continuado a parceria iniciada por seu pai e sua mãe, respectivamente; ao Joldemar, da Casa do Fazendeiro, e à doutora Rosa Steckelberg, da Naturalis.

Em nome destes, a gratidão de Jota Silva a todos os que acreditaram e ainda acreditam em seu PROJETO DE TRABALHO E DE VIDA.

Jota Silva lembra de colaboradores, que muito o ajudaram, nos momentos de crise, como o advogado Adalberto Teixeira, in

memoriam, que assinava a coluna da página 2 ––O Girando––, que redigiu inúmeros editoriais excelentes e chegou a pagar duas edições para que o jornal não parasse.

Agora, é hora de festa, mas teve dia, só para citar um exemplo, em uma gráfi ca de Goiânia, que nosso bravo Jota Silva dormiu sobre papéis, perto de uma máquina impressora, devido ao atraso na confecção do jornal. Sem transporte próprio ––dá para imaginar o tamanho da difi culdade para produzir e divulgar informação––, ainda perdeu o ônibus que o traria de volta à sua cidade.

Apesar de todas as difi culdades, Jota Silva, com o seu jornal ––iniciado com tiragem mensal e atualmente, já há 2 anos e meio, semanal––, testemunhou e documentou inúmeros fatos da vida de Goianésia e os principais do Vale do São Patrício, região que compreende mais de 20 municípios, e do estado de Goiás.

Ao completar 10 anos, mais uma vez, a gratidão de quem faz do jornal A Folha do Vale, antiga Folha de Goianésia, a razão de viver, a busca da dignidade própria e da comunidade e a luta pela construção da cidadania.

A SAGA DO JORNAL A FOLHA DO VALE10 ANOS

Page 3: Edição 183

Do

Pág. 3 / 1º a 8 de Junho de 2011 - Edição 183 POLICIALCAPOTAMENTO

Acidente na GO-080 deixahomem gravemente ferido

IML pauta audiência públicaentre prefeitura e sociedade

No último dia 23, por volta das 10h, o veículo VW Gol

trafegava pela GO-080, no sentido Jaraguá/Goianésia, quando o motorista perdeu o controle do carro e saiu da pista, capotando logo em seguida. O automóvel � cou parcialmente destruído e sub-merso nas águas de um ribei-rão, na altura do km 22 (curva do macarrão ou curva da bar-reira eletrônica).

O motorista Sebastião Flávio dos Santos estava sozi-nho e foi socorrido, primeiro, pelo cabo da Polícia Militar, Flávio Praxedes e, logo em seguida, pelo Corpo de Bom-beiros. O condutor teve lesões graves.

Como havia risco imi-nente do veículo capotar no-vamente, o policial militar ati-rou-se no córrego para prestar os primeiros socorros à vítima

e escorar o veículo, evitando o afogamento do motorista.

Mas, só com a chega-da do Corpo de Bombeiros da 17ª CIBM (Companhia Independente Bombeiro Militar), de Jaraguá, com-posta pelo sargento Gaspar e soldados Renato, Sandro e Lopes, tiveram início os trabalhos para a remoção da vítima do veículo, auxiliados pelo cabo Praxedes, que per-maneceu no local apoiando a equipe.

A vítima foi estabilizada e encaminhada ao Hospital Municipal de Jaraguá, de on-de foi transferida para o Hua-na (Hospital de Urgências de Anápolis).

A própria Polícia Militar Rodoviária retirou o veículo da encosta do km 22. A víti-ma teve várias fraturas, mas seu estado de saúde é estável. (Alane Moraes)

Víti ma fi cou presa às ferragens e o carro teve de ser escorado

Bombeiros e policial militar prestando socorro à víti ma

Cabo Praxedes

A Folha do Vale

GOIANÉSIA

Por Alane MoraesDa reportagem local

A Prefeitura de Goiané-sia realizou, no último dia 25, uma audiência pública na qual se discutiram a necessidade do IML (Instituto Médico Legal) na cidade e alternativa para evi-tar que corpos � quem expostos nas ruas por muito tempo.

O encontro, no Paço Mu-nicipal, serviu para as autori-dades explicarem à sociedade a atual situação quanto aos exa-mes de perícia e cadavérico re-alizados na cidade e pressionar o governo do estado no sentido de encaminhar solução para o problema.

O Núcleo da Polícia Téc-nico-Cientí� ca se localiza em Ceres, município a 68 quilôme-tros de Goianésia, e é responsá-vel por mais de 15 cidades, in-cluindo Goianésia. No passado, corpos chegaram a esperar cerca de 5 horas para serem recolhi-dos para perícia.

Diante do problema foi celebrado um convênio pelo ex-prefeito Otávio Lage de Si-queira Filho, o Otavinho, por meio do qual foi permitido aos médicos de Goianésia re-alizarem os exames. Para isso, eles seriam nomeados ad hoc e fariam um curso de credencia-mento. Assim foi feito por anos, até mesmo pelo prefeito atual Gilberto Naves.

Mas, no último ano, o Go-verno de Goiás informou que não mais poderia continuar a serem feitos os exames cadavé-ricos por médicos que não fos-sem do estado. E os corpos pas-saram a ser levados novamente para Ceres, a cerca de uma hora da cidade.

NÃO CONVENCEUCom isso, o atual prefei-

to começou a pressionar para Goianésia ser a sede do núcleo, ou que a cidade seja ao menos um subnúcleo. Goianésia é bem maior que Ceres, mais desen-volvida e tem 3 vezes mais ha-bitantes, mas a explicação dada pela superintendente de Polícia Técnico-Cientí� ca, Rejane da Silva Barcelos, é que Ceres está centralizada como ponto estra-tégico.

“Já existe um estudo para trazer um núcleo para Goia-nésia, mas não temos recursos humanos. Um concurso está previsto para o ano que vem. Já temos um carro aqui, o nosso grande problema é de pessoal mesmo. Queremos fazer vários outros núcleos, até mesmo para desafogar e descentralizar ou-tros e, com isso, ajudar cidades que estão crescendo, como é o caso de Goianésia, que ainda � ca dependente de Ceres”, a� r-mou Rejane.

O prefeito Gilberto Na-ves também falou sobre o

problema. “É uma responsa-bilidade do estado, é ele que responde pelo IML em toda jurisdição. Aqui, cumprimos o papel, que é do governo es-tadual. Pagamos os médicos e compramos boa parte dos ma-teriais necessários, o que não é nada barato. E a alternativa que eles me propuseram é que, ainda assim, atendêssemos ou-tras cidades quando o Núcleo de Ceres não estiver conse-guindo. O cidadão goianesien-se, que paga seus impostos, vai querer que esse dinheiro seja usado para atender outras ci-dades? Quando já fazemos muito por nós, quando o pró-prio estado não faz? Não é jus-to”, indignou-se o prefeito.

“Faremos outra reunião com a sociedade. A única coisa que quero é que continue sendo como eu estava fazendo. Se as-sim não for, vai passar tudo para ser feito em Ceres, como era an-tes, porque aqui na cidade não temos peritos. Se no próximo concurso contarmos com peri-tos vai � car tudo mais fácil, mas queremos mesmo é que a cidade se torne um núcleo”, explicou o prefeito.

A vice-presidente da Câ-mara Municipal, Antônia Apa-recida Lacerda Mota tomou a palavra e defendeu a proposta do prefeito. “Quero saber qual é a di� culdade em trazer um nú-cleo para cá e quanto custaria,

porque a câmara está disposta a ajudar”, a� rmou.

Os juízes da cidade tam-bém aproveitaram a oportuni-dade para falar da di� culdade do trabalho e do desrespeito às famílias que têm seus entes ex-postos a isto depois da morte. Os magistrados Jonas Nunes Rezende e Alessandro Pereira Pacheco, mostrando-se indig-nados, arrancaram palmas da plateia em seus discursos.

Os juízes mostraram insa-tisfação com a falta de propos-tas por parte do estado, repre-sentado pela senhora Rejane. A superintendente não apresentou nenhuma proposta, a não ser que os médicos daqui passem a atender pelo estado, auxiliando Ceres, sem nenhuma contra-partida do governo.

A reunião serviu para es-clarecer à sociedade a real si-tuação da cidade e mostrar que o governo estadual pouco faz diante da questão. O impasse não foi desfeito, � cando Goia-nésia à espera da criação do nú-cleo, que pode ser em prováveis 2 anos. Enquanto isso � ca como está ou Ceres volta a atender to-da a demanda com um número de pequeno de pessoal, o que vai piorar ainda mais para Goiané-sia e região. O prefeito a� rmou que vai continuar pressionando para que tudo � que como está, até que seja criado o núcleo em Goianésia.

Superintendente de Polícia Técnico-Cientí fi ca Rejane da Silva Barcelos explicou, mas não convenceu

Prefeito chama o estado para sua responsabilidade, para evitar que corpos fi quem expostos nas ruas por muito tempo

BAIXA NO SUBMUNDO

NA FAZENDA CURRAL

Operação 24 horas, do Genarc, promove faxina geral em Goianésia

Mulher de 56 anos morta a tiros em sua residência em Vila Propício

A Operação 24 Horas, desencadeada pelo Genarc (Grupo Especial de Re-pressão a Narcóticos) de Goianésia entre a manhã de quinta-feira, 26, e a de sexta, 27, tirou de circulação 11 pessoas envolvidas em crimes na cidade ""9 delas em virtude de mandados de prisão e outras 2 autuadas em � agrante por trá� co de drogas.

Os presos em virtude de mandados expedidos pela justiça cumprirão pena por roubo, furto, estupro, cárce-re privado, além de outros crimes, sendo que todos são usuários de drogas. Com os autuados por trá� co foram apreendidas porções de cra-ck e de maconha e R$ 600 em dinheiro.

Toda a operação rea-lizada pelo Genarc ocorreu nos 3 bairros com maiores índices de crimes de trá� co e de homicídios em 2010. Durante o cumprimento dos mandados foram lavrados ainda vários TCOs (termos circunstanciados de ocor-rência), por posse de drogas para consumo próprio.

Com a realização desta, na semana passada, soma-da a outra da semana ante-rior, denominada Operação Meio Dia, o Genarc efe-

A Polícia Civil de Goianésia tem mais um ho-micídio a esclarecer. Desta feita, o crime foi perpreta-do no vizinho município de Vila Propício.

Tudo ocorreu na tarde dessa quinta-feira, 26, por volta das 15h30, quando Rosinha Vieira de Olivei-ra, que tinha 56 anos, foi morta a tiros no interior de sua residência, na Fazenda Curral.

A PM (Polícia Militar) foi acionada e encontrou a senhora já sem sinais vitais. O IML (Instituto Médico Legal) de Ceres só chegou ao local por volta das 20h, para realizar os exames de praxe.

tuou a prisão de 23 pessoas envolvidas com o crime na cidade.

Segundo o delegado Marco Antônio Maia, titu-lar do Genarc, a repressão contra o crime em Goiané-sia continuará, mesmo com a redução dos índices da criminalidade. Até a semana passada, por exemplo, já ti-nha completado 40 dias sem homicídios em Goianésia.

Toda a imprensa lo-cal já reconhece que, após a chegada do Genarc, dimi-nuiu o número de homicí-dios e de outros crimes na cidade, visto que em mar-ço foi presa uma quadrilha de tra� cantes e homicidas composta por 9 pessoas e, por isso, o Genarc passou a auxiliar também nas inves-tigações de outros crimes relacionados ao trá� co de drogas.

O delegado titular do Genarc ainda anunciou mais ações. “Daqui para frente, irei atuar também nos outros municípios da 10ª DRP [Delegacia Re-gional de Polícia, com sede em Ceres, à qual a Polícia Civil de Goianésia é subor-dinada], principalmente em Jaraguá, Ceres, Niquelândia e Uruaçu”, a� rmou Marco Antônio.

Uma testemunha foi abordada pelo criminoso, que lhe perguntara se havia alguém na casa. Ela teria informado que “só a Rosi-nha estava em casa”.

O desconhecido en-trou na casa e, segundo a mesma testemunha, per-guntou se a vítima tinha dinheiro e já foi atirando. Depois disso, fugiu.

Rosinha foi alvejada por 3 disparos " " um na testa e 2 no pescoço. O de-legado Luiz Renato instau-rou inquérito para apurar o crime. Segundo o Portal Meganésia, a autoridade policial não descarta a hi-pótese de latrocínio (roubo seguido de morte).

Drogas e dinheiro apreendidos pelo Genarc, em Goianésia

Polícia Civil

Page 4: Edição 183

Do

Pág. 4 / 1º a 8 de Junho de 2011 - Edição 183 POLÍTICAENTREVISTA/SUCESSÃO MUNICIPAL

“É preciso renovar”, diz Jalles,que lista pré-candidatos do grupoUm dos líderes da oposição ao atual prefeito de Goianésia, Jalles Fontoura avalia o quadro político-eleitoral que se redesenha no município, diz que agora é hora de articular, anuncia que candidato natural do grupo surge neste ano e aponta 6 possíveis nomes

Jalles Fontoura afi rma que será candidato quem esti ver empolgando

PERFILJALLES FONTOURA DE SIQUEIRA

Titulação: engenheiro civilAti vidades: Empresário, produtor rural e políti co

Nascimento: 8 de setembro de 1950, em Uberaba (MG)Cônjuge: Maria Luiza Rocha de Siqueira

Filhos: Marília, Ana Luiza, Cecília e Otávio

Vida pública:

prefeito de Goianésia (1977-1982)deputado estadual (1983-1987)deputado federal consti tuinte (1987-1991)deputado estadual (1999-2003)secretário estadual da Fazenda (1999-2001)

DA REDAÇÃO

Ex-deputado federal cons-tituinte e ex-prefeito de Goianésia, Jalles Fontoura

de Siqueira nunca se desligou da política partidária. E, como bom observador, além de um dos prin-cipais articuladores do grupo de oposição ao atual prefeito, Gil-berto Naves (PMDB), Jalles pre-vê disputa eleitoral polarizada no próximo ano.

Também ex-deputado esta-dual e ex-secretário da Fazenda de Goiás, o empresário descarta o seu nome, e o do também ex-prefeito Otávio Lage de Siqueira Filho, o Otavinho, de quem é irmão, no pleito que vai apontar o sucessor do peemedebista no Paço Muni-cipal.

Em entrevista ao repórter e editor deste jornal, Jota Silva, Jalles Fontoura tira também da disputa prefeitural, em 2012, em virtude de compromissos já assumidos, o deputado estadual Helio de Sousa (DEM) e o diretor técnico da Jal-les Machado, Henrique Penna, seu sobrinho, apesar de enxergar clara possibilidade eleitoral de ambos.

Opinando que “é preciso re-novar”, Jalles acrescenta que seu grupo político deve procurar, com muito senso de realismo, os bons quadros que possui, e cita meia dúzia de possíveis pré-candidatos: Rosa Steckelberg, Robson Tavares, José Mateus, Ariosvaldo Gomes e os vereadores Mauricinho e Temal Carrilho. “Temos bons nomes e vamos articular com eles”, avisa.

O empresário e político fala em superar o trauma da eleição do Ronaldo, “que era um ótimo no-me, mas que não foi preparado a tempo” " " Ronaldo Peixoto perdeu a eleição para Gilberto Naves, em 2008" " e desa� a o atual prefeito a concorrer à reeleição, vendo na possibilidade “um bom desa� o”.

“O candidato [do grupo do prefeito] deve ser Gilberto Naves, ele tem de se candidatar ou vai de-monstrar muita fragilidade. Se for ele, é nossa chance de fazer uma crítica ao seu governo”, diz Jalles, para quem a atual administração não empolgou. “Pelo contrário, está extremamente desgastada e a cidade está precisando sonhar e carente de uma administração fe-cunda”, analisa.

Con� ra a entrevista ao re-

pórter Jota Silva, na íntegra:

A Folha do Vale - Em relação ao momento político, é o momento de já trabalhar, de buscar nomes, buscar possibilidades para as próximas elei-ções municipais?

Jalles Fontoura - É um mo-mento muito fecundo para arti-cular uma eleição. O voto mais interessante, o voto mais respon-sável que o eleitor dá é para pre-feito. Tem que ser um voto muito consciente. É o momento de tra-balhar ideias, trabalho de base para a campanha ir para a rua ano que vem.

A Folha do Vale - O senhor, co-mo líder do PSDB, o que a oposição em Goianésia está se fazendo para retomar a prefeitura?

Jalles Fontoura - Nós temos apoio do governo do estado. O PS-DB comanda o Governo de Goiás e, naturalmente, isso vai ser colo-cado como uma referência. Mas a eleição se decide aqui dentro, e nós temos bons nomes, bons pro-jetos, boas ideias. Mais do que isso, a cidade já começa a nos procurar, a demandar a necessidade de uma administração de alto nível para a cidade. É um desejo das pessoas.

A Folha do Vale - Os primeiros nomes que surgem, quando pensamos em eleição, são o do Otávio Lage Fi-lho, do Henrique Penna, do deputado Helio de Sousa, além do seu. Desses 4 nomes, tem chance de algum ser pre-feito?

Jalles Fontoura - Temos que olhar para frente. Nós não pode-mos � car sem o deputado Helio de Sousa, já não temos mais a de-putada Mara [Naves]. Por outro lado, o Otavinho está à frente de um projeto de milhões de reais, que são a Unidade Otávio Lage e a Codora Energia. O Henrique Penna também não pode ser, por-que vai morar 2 anos nos Estados Unidos para fazer uma pós-gradu-ação. Eu também não, pois tenho responsabilidade com a Goialli. É preciso renovar, e estes 4 não se-rão porque não temos possibilida-de. Com muito senso de realismo, vamos procurar bons nomes aqui: a doutora Rosa [Steckelberg, far-macêutica, da Naturalis]; o Ario-svaldo [Gomes, ex-vereador]; o doutor Robson Tavares [médico, da Clinefro]; o Mauricinho [ve-reador no 3º mandato]; o Temal [Carrilho, vereador], que é o pre-

sidente da câmara; o José Mateus [ex-vice-prefeito de Goianésia]. Temos bons nomes e vamos arti-cular com eles " " um será prefeito e outro vice. Temos que organizar e vamos ter chances, porque a admi-nistração atual não empolgou. Pelo contrário, está extremamente des-gastada e a cidade está precisando sonhar e carente de uma adminis-tração fecunda.

A Folha do Vale - O senhor não acredita que pode haver, dentro do próprio grupo de oposição, algum descontentamento? De que forma vo-cês pretendem evitar isso?

Jalles Fontoura - Agora é hora de articular, de propor, de pensar. Vai ser candidato quem es-tiver empolgando. Por isso, ele [o candidato escolhido] vai ganhar. Não temos um candidato natu-ral, ele vai ter que surgir, a partir de agora, em 2011. Na época da campanha esta base tem de estar pronta.

A Folha do Vale - O senhor não tem medo de cometer o mesmo erro da eleição passada: de escolher uma pes-soa séria, de boa índole, mas que não decolou?

Jalles Fontoura - Vamos su-perar o trauma da eleição do Ro-naldo, que era um ótimo nome, mas que não foi preparado a tem-po. Como o presidente Lula fez com Dilma, que era uma pessoa sem a menor quali� cação política e foi eleita. Não soubemos preparar nossa campanha a tempo e não va-mos cometer o mesmo erro. Mais ou menos como foi a primeira elei-ção do doutor Helio: ele foi um candidato que apareceu, se impôs e ganhou a eleição. Vai ser uma si-tuação parecida com aquela, temos pessoas quali� cadas para isto. Sem medo nenhum, eu posso dizer que teremos uma grande vitória, mas vai ser conquistada na luta, nas boas propostas, encantando o elei-torado de Goianésia. Vamos para a disputa. Agora, é preciso ousar, agregar novos nomes, até porque nós temos que pensar política, porque não é só uma eleição, não; são várias. Temos uma cidade com mais de 60 mil habitantes, temos potencial, ele só precisa ser des-pertado. Nós não podemos fazer como o PMDB, que a vida inteira alternou entre Gilberto Naves e Mara Naves. Uma dobradinha que nunca fugiu e nem vai fugir é uma política pobre, que não consegue

agregar companheiros. O PMDB tem essa di� culdade enorme por-que não criou sua equipe.

A Folha do Vale - Hoje, dizem que existe uma incompatibilidade entre o grupo do vice-prefeito, Re-nato de Castro, e do atual prefeito, Gilberto Naves. O grupo do vice--prefeito seria bem-vindo nessa ar-ticulação?

Jalles Fontoura - Política, a gente faz agregando, somando, varrendo para dentro. Eu acho que sempre é importante conversar com pessoas que estão querendo participar de um projeto. Por que não? É preciso dialogar e fazer uma somatória para se levar à vi-tória.

A Folha do Vale - Qual é a sua orientação para os prováveis 6 can-didatos de sua base, já listados, para a próxima eleição?

Jalles Fontoura - Agora, é hora de trabalhar, de um trabalho intenso. A gente precisa se organi-zar para compor o futuro de Goia-nésia. É um desa� o que precisa ser tentado, o nível precisa ser alto, para termos in� uência aqui e lá fora. Temos Vilmar Rocha, Helio de Sousa, o governador Marconi; precisamos manter e ampliar esta articulação, cada um na sua área.

A Folha do Vale – O senhor acredita na participação de Marconi Perillo nas próximas eleições?

Jalles Fontoura - Sem dú-vida. O Governo Marconi é PS-DB, temos uma ligação muito forte e sem dúvida que ele vai nos ajudar aqui. Temos que fazer isso virar apoio, virar investimen-to, virar qualidade de vida. Para ajudar quem mais precisa, ajudar a saúde, que está em péssima si-tuação, criar mais oportunidades de emprego, uma ação forte da educação, para Goianésia se tor-nar um pólo de educação, ela já caminha para isso.

A Folha do Vale - Quem o se-nhor acha que virá pelo PMDB?

Jalles Fontoura - O candi-dato deve ser Gilberto Naves, ele tem de se candidatar ou vai de-monstrar muita fragilidade. Se for ele, é nossa chance de fazer uma crítica à sua administração. É um bom desa� o.

A Folha do Vale - Em uma análise dessa administração, o que o senhor acha que aconteceu?

Jalles Fontoura - Na saú-de não foi feito o prometido, na

educação também não, na infra-estrutura pouquíssimo se fez. Eu acho até impressionante, com o tamanho da arrecadação, com tan-tos recursos, uma falta de gestão quali� cada. Difícil de explicar. A gente observa que o eleitor � cou mais exigente e mais consciente, e não se vê uma ação objetiva da ad-ministração a favor da cidade.

A Folha do Vale - E sobre as promessas de campanha não reali-zadas, obras que nunca terminam e a falta de uma pasta que se destaque?

Jalles Fontoura - Malaba-rismo político, promessa falsa, é populismo. Na época da eleição, se promete muito e não se cum-pre. Não é a primeira vez que isso

acontece. Eu me lembro de uma vez eles terem prometido uma in-dústria que nunca apareceu. Esse tipo de atitude vai ser cobrada. O Tavinho [sic] fez estas milhares de casas de graça e, agora, o povo está cobrando. É assim: estou indo na Caixa pedir dinheiro empres-tado para construir estas casas e vocês pagarão este empréstimo. É o que estão fazendo. As pessoas percebem o que é isto e que nada tem a ver com o compromisso de campanha. Eu prometi trazer uma indústria e trouxe a Goialli, essa é a grande diferença. A cidade viven-do um ótimo momento, que não está sendo bem aproveitado como deveria.

GOVERNO INOPERANTE

Lixão do Daigo continua sem soluçãoPor Alane MoraesDa Reportagem local

Depois de mais de 2 meses que denunciamos o aterro do Daigo (Distrito Agroindustrial de Goianésia), a situação não mudou. No depósito de en-tulhos de construção e de lixo verde continuam sendo despe-jados, pela prefeitura ou não, resíduos inorgânicos, que di� -cultam a absorção pelo próprio meio ambiente. Além do que, como já denunciamos, o lixão se encontra às margens do Córre-go Laranjeiras. O que se carac-teriza com um grande agravo ambiental.

Em uma semana onde o Brasil e o mundo assistiram horrorizados à votação do no-vo Código Florestal Brasileiro,

que só bene� ciou desmatadores e a própria bancada ruralista, o problema se vê bem de perto em milhares de municípios bra-sileiros. E aqui não poderia ser diferente: a Prefeitura de Goia-nésia insiste em não enxergar o problema do tratamento de lixo na cidade. O aterro não poderia continuar onde está e nenhuma resposta a altura é dada à socie-dade. Como re� exo disso ainda temos o problema da falta de coleta seletiva, ainda não há um estudo sobre a temática do tra-tamento de lixo na cidade.

Catadores de lixo ainda esperam por parte do Execu-tivo estudos para também ser criada uma cooperativa de tra-tamento de lixo para forçar o desenvolvimento nesta área e dar uma vida mais digna a esses

trabalhadores. Como existe em Goiânia, a capital do estado, ainda não possui a coleta se-letiva, que evita que materiais não orgânicos sejam lançados

A vereadora Antônia Lacerda – PV Goianésia –, como ambientalista, falou sobre a aprovação do novo código de leis fl orestais: “O Código Florestal trata da qualidade de vida de todos. É uma Lei vi-tal para a permanência ou a recuperação dos serviços ambientais básicos que sus-tentam a vida e a economia no campo e nas cidades. Garante a todos a produção e a conservação da água, a regulação das chuvas, a proteção à biodiversidade, a po-linização, o controle de pragas, o controle do clima e da qualidade do ar nas cidades, a estocagem do carbono e a redução de emissões de gases de efeito estufa, entre tantos outros benefí cios que as fl orestas nati vas nos prestam. Por isso, mesmo que você viva em um centro urbano, sua vida depende diretamente da existência das fl orestas e matas. Essa lei é de interesse de todos os cidadãos. O Brasil tem de conciliar o fato de ser um dos países com maior vocação agrícola com o de ter a maior biodiversidade. Não podemos per-der nenhum dos dois”, esclareceu a vice--presidente da Câmara Municipal.

ENTENDA AS MUDANÇASCriado em 1965, o Código Flores-

tal regulamenta a exploração da terra no Brasil, baseado no fato de que ela é bem de interesse comum a toda a população. Ele estabelece parâmetros e limites para preservar a vegetação nati va e determi-na o ti po de compensação que deve ser feito por setores que usem matérias-pri-mas, como refl orestamento, assim como as penas para responsáveis por desmate e outros crimes ambientais relacionado. Sua elaboração durou mais de 2 anos e

foi feita por uma equipe de técnicos.Desde que foi apresentado pela

primeira vez, o projeto do deputado Aldo Rebelo sofreu diversas modifi cações e já foram divulgadas várias versões. As prin-cipais diferenças entre ele e o código em vigor dizem respeito à área de terra em que será permiti do o desmate, ao refl o-restamento dessa área e à punição para quem já desmatou.

Ambientalistas, ruralistas e cien-ti stas concordam que ele precisa ser atualizado, tanto por ter de se adaptar à realidade brasileira, mas também por-que ele foi modifi cado várias vezes por decreto e medidas provisórias e seria necessário algo mais sólido. A bancada ruralista queria aprová-lo rapidamente para pôr fi m à “instabilidade jurídica”, que dá margem a diversas interpreta-ções em alguns pontos polêmicos. Os especialistas defendiam uma moderni-zação, mas queriam adiar a votação pa-ra dar tempo a uma discussão mais am-pla do projeto. Já a chamada bancada verde quer mudanças, porém diferentes das propostas de Rebelo.

As chamadas APPs (Áreas de Pre-servação Permanente) são os terrenos mais vulneráveis em propriedades parti -culares rurais ou urbanas. Como têm uma maior probabilidade de serem palco de deslizamento, erosão ou enchente, de-vem ser protegidas. É o caso das margens de rios e reservatórios, topos de morros, encostas ou matas localizadas em leitos de rios e nascentes. A polêmica se dá porque o projeto de Rebelo fl exibiliza a extensão e o uso dessas áreas, especial-mente nas margens de rios já ocupadas.

ao meio ambiente, fazendo as-sim que tudo produzido retor-ne reciclado aos seus lares, pro-movendo um desenvolvimento sustentável.

Prefeitura e outros seguem uti lizando aterro de forma inadequada

Meio Ambiente e o Código Florestal

A FOLHA DO VALE

Page 5: Edição 183

Do

Pág. 5 / 1º a 8 de Junho de 2011 - Edição 183 ESTADOINVESTIMENTOS

Marconi quer gasoduto em GoiásGovernador de Goiás, Marconi Perillo, visita seu colega de Minas Gerais, Antonio Anastasia, e inicia entendimento para trazer gasoduto da Cemig até Goiás

O governador Mar-coni Perillo quer estender o gasodu-

to da Cemig até cidades do estado de Goiás. O desejo foi manifestado nessa terça-feira, 24, ao governador de Minas Gerais, Antonio Anastasia, durante almoço no Palácio Ti-radentes, em Belo Horizonte, sede do governo mineiro.

Acompanhado por técni-cos e diretores da Goiasgás e da Secretaria de Infraestrutu-ra, Marconi a� rmou que exis-te viabilidade econômica para o gasoduto nesses 2 estados, porque “ambos possuem um mercado consistente”. “Vie-mos fazer uma visita de cor-tesia ao governador Anastasia, meu colega e amigo, com o objetivo principal de conhecer o gasoduto que Minas Gerais está levando de São Paulo a Uberaba, mas que Goiás e Brasília têm muito interesse que chegue também aos nos-sos estados”, a� rmou.

O governador goiano ad-mitiu que existe um elemento que cria di� culdade. “Nos pre-ocupa muito a bitola " " se de 12 ou de 20 polegadas. Para viabilizar, precisamos de uma bitola de 20 polegadas, mas is-so implica uma discussão com Minas, Cemig, Gasmig e tam-bém com a Petrobras”, comen-

tou. “Vamos nos situar, saber um pouco mais sobre esse ga-soduto que chega até o Triân-gulo [Mineiro], para ver como vamos nos situar junto ao go-verno federal, para que a Petro-bras eleja cidades do Distrito Federal e de Goiás no master-plan que leva em consideração a expansão do gasoduto”.

Do ponto de vista dos investimentos, Marconi disse que a Goiasgás pode entrar com dinheiro. “Mas, funda-mentalmente, é preciso saber das intenções da Petrobras. Se tiver condições de incluir esses dois estados, a Goiasgás entra também com recursos”.

O governador acrescen-tou que existem outras áreas de interesse em Minas Ge-rais, destacando o modelo de gestão implementado desde 2003, baseado na meritocracia no serviço público e na � xa-ção de metas e resultados para buscar a excelência no atendi-mento direto ao cidadão.

“Viemos buscar aqui, junto ao governador Anasta-sia, várias ideias para a gestão. Os governos Aécio Neves e Antonio Anastasia são uma referência para o Brasil sob o ponto de vista de gestão. Já es-tamos implantando em Goi-ás o sistema de meritocracia. Começamos também a criar

de São Paulo. A amônia é matéria-

-prima para a produção de monoamônio-fosfato (MAP), um fertilizante binário que contém fósforo e nitrogênio e utilizado, principalmente, nas culturas de milho, cana-de--açúcar, café, algodão e laranja, entre outros. Hoje, a amônia é importada, via Porto de San-tos, de Trinidad e Tobago e Venezuela, o que faz do Brasil o quarto maior importador de fertilizantes do mundo, atrás apenas dos Estados Unidos, China e Índia.

Além de agregar valor e dar mais � exibilidade à cadeia de comercialização de produ-tos do gás natural, a produção de amônia em Uberaba vai aliviar o Porto de Santos pa-ra movimentações de outros importantes produtos para o país e irá retirar das prin-cipais estradas cerca de 100 caminhões de amônia diaria-mente no trajeto do porto ao Triângulo Mineiro, reduzin-do as possibilidades de aci-dentes. A construção do ga-soduto, que será interligado ao Gasoduto Bolívia-Brasil (Gasbol), para o abasteci-mento da UFN V, propicia-rá também possibilidades de investimentos ao longo do traçado deste novo duto.

os programas de contratos por resultados. Queremos implan-tar essas ferramentas de gestão que são muito bem avaliadas aqui em Minas Gerais e que deram tão bons resultados pa-ra os mineiros”, disse Marconi.

O PROJETOO gasoduto integra um

projeto da Petrobras para a implantação de uma fábrica de amônia em Uberaba, no

Triângulo Mineiro. A UFN V (Unidade de Fertilizantes Nitrogenados) terá capaci-dade de produção de 519 mil toneladas por ano de amônia e tornará o país autossu� ciente. O Protocolo de Intenções foi assinado no dia 17 de mar-ço entre a presidente Dilma Rousse� , o governador Anas-tasia, a Cemig e a Petrobras.

Integrante do Pac 2 (Pro-

Novos uniformes adqui-ridos pela Prefeitura de Jesú-polis, por meio do Cras (Cen-tro de Referência de Assistên-cia Social), serão destinados aos alunos matriculados nos programas sociais do órgão.

Crianças e adolescentes participantes do Peti (Progra-ma de Erradicação do Tra-balho Infantil), do ProJovem (Programa Nacional de Inclu-são de Jovens), da Capoeira e da Banda de Música serão be-ne� ciados.

O uniforme dos alunos do Peti é composto por ca-misa e bermuda. Cada crian-ça receberá 2 conjuntos. Já os participantes da Capoeira

grama de Aceleração do Cres-cimento 2), a obra começará em fevereiro de 2012 e será concluída em dezembro de 2014. Serão investidos US$ 1,3 bilhão na fábrica e serão gerados 5 mil empregos du-rante a construção, com índi-ce de nacionalização de 65%. A unidade também atenderá às demandas dos estados de Goiás, Mato Grosso e parte

receberão camiseta, calça e corda. O uniforme da Ban-da de Música é um colete e será entregue a todos os membros. No ProJovem, os uniformes são apenas para reposição.

Segundo o coordenador do Cras, Francisco Renato Bessa, além dos alunos, tam-bém os monitores das turmas serão bene� ciados com a ini-ciativa da prefeitura.

“A ideia é fazer com que os alunos dos nossos progra-mas sociais sejam identi� ca-dos, assim como os professo-res. Outra razão para a aquisi-ção dos uniformes foi a ques-tão da organização”, revela.

Governador Marconi Perillo (GO) e o colega Antonio Anastasia (MG), na Cidade Administrati va, em Belo Horizonte

Omar Freire/Imprensa MG

JESÚPOLIS TRADIÇÃO

Crianças e adolescentes dos programas sociaisganham uniformes

15ª Festa da Ação Social teminício nesta quinta, em Jesúpolis

Camisa e bermuda para crianças do Peti, e camiseta, calça e corda, para os da Capoeira

Ascom/Prefeitura de Jesúpolis

Jesúpolis, cidade a 92 quilômetros de Goianésia, realiza a partir desta quinta--feira, 2 de junho, até o dia 5, a 15ª Festa da Ação Social, um dos mais tradicionais eventos do município.

Grandes atrações progra-madas, como leilões e shows bailes dançantes, fazem os organizadores aguardarem público superior ao do ano passado. A expectativa é de que 8 mil pessoas de Jesúpolis e cidades vizinhas passem pela festa, durante os 4 dias.

Toda a renda da festa ""realizada pela prefeitura local, por meio da Secretaria de As-sistência Social, do Conselho Municipal de Assistência So-cial, do Cras (Centro de Re-ferência de Assistência Social) e de voluntários amigos da festa"" será revertida para os

próprios moradores do muni-cípio.

Uma das maneiras de bene� ciar os jesupolinos são os cursos de quali� cação pro-� ssional realizados gratuita-mente pela Assistência Social. 70 pessoas, aproximadamente, passam todos os dias úteis pe-la secretaria em busca de uma oportunidade.

Segundo a primeira-da-ma do município, Magda Lú-cia Alves de Carvalho Silveira, a festa ainda gera renda direta. Ela explica que, com os cursos, grande quantidade de material é confeccionada e, em contra-partida, é necessária mão de obra extra para dar acabamen-to nas peças.

“Com esse dinheiro, as famílias ganham um dinheiro extra e aumentam a sua ren-da”, a� rma dona Magda.

Cartaz do evento, que deve reunir 8 mil pessoas

PROGRAMAÇÃO DA 15ª FESTA DA AÇÃO SOCIAL

DIAS ATRAÇÕES

2, 3 e 4/6 Leilões e shows com arti stas locais todas as noites

5/6 A parti r das 12h, galinhada e leilão de bezerros e cereais

Page 6: Edição 183

Do

Pág. 6 / 1º a 8 de Junho de 2011 - Edição 183 REGIÃOBARRO ALTO

Audiência pública discute faltad’água; e comércio fecha as portasO comércio protestou fechando suas portas durante a audiência pública, que envolveuautoridades da área, o Ministério Público, a Prefeitura de Barro Alto e a Anglo American

Por Alane MoraesDE BARRO ALTO (GO)

A cidade conta com cerca de 10 mil habitantes e passa por sérios pro-

blemas de falta de água. Mui-tas vezes, o elemento de maior importância para a vida não é su� ciente nem mesmo para a higiene pessoal. De uma hora para a outra pode faltar água na torneira. Isso acontece porque o abastecimento não acompa-nhou o crescimento da cidade. A vazão é de cerca de 16 mil litros por segundo, o que não está satisfazendo a comunida-de. Barro Alto deve crescer em proporções ainda maiores, até mesmo triplicando sua popula-ção ou mais, nos próximos anos, com os investimentos previstos para os impostos da multina-cional Anglo American. Mas a empresa pública responsável pelo o abastecimento, a Sane-ago, retrucou, a� rmando que o progresso deve esperar.

A Prefeitura de Barro Alto quer aumentar a vazão de água, praticamente triplicando, pa-ra acompanhar o crescimento atual. A cidade parou durante a realização da audiência pública para discutir o assunto: 98% do comércio baixou suas portas em forma de protesto, na tarde do dia 25.

Segundo o gerente re-gional da Saneago, Fernando Antônio Rodrigues, loteamen-tos não podem ser feitos, pois a licença para furar os poços artesianos não serão dadas. “A cidade cresceu, mas não obtive-mos estudos sobre isso. Temos que saber o quanto cresceu e o quanto vai crescer para plane-

jarmos o futuro. Não podemos dar os 60 mil litros por segundo, como quer o prefeito”, a� rmou o responsável.

Segundo o prefeito Antô-nio Luciano de Lucena, a cida-de está sofrendo com a falta de água, e o pior, está travando seu crescimento. “Se não podem me dar os 60 mil litros, que me dê-em ao menos a metade. Menos que isso eu não posso aceitar”, advertiu o prefeito.

O impasse foi guiado pe-lo promotor de Justiça, Uigvan Pereira Duarte, que tentou a todo momento achar uma so-lução entre as propostas apre-sentadas. Em busca de respos-tas, a população lotou o Fórum de Justiça da cidade. Algumas pessoas se alteraram depois de ouvir a falta de proposta da Saneago. Um advogado da cidade chegou a tomar o uso da palavra, sem ser convidado, mostrando a revolta da popu-lação diante da falta de solução frente ao problema.

Mas, depois de cerca de duas horas de discussões, o pre-feito sugeriu, já exausto, que furaria 3 ou 4 poços artesianos, como medida paliativa. Em tro-ca, a Saneago faria o tratamento e a distribuição da água. E, ain-da, eximiria o Poder Executivo municipal de pagar as contas de água por um prazo a ser estipu-lado. Isso até outubro, quando os estudos sobre o impacto em saneamento básico de Barro Alto � carem prontos.

A empresa Anglo Ameri-can, representada por Liomar Vidal, � cou responsável pelo projeto. Os estudos sobre o im-pacto � nanceiro e ambiental da cidade para seu crescimento pa-

Representantes de diversos segmentos de Niquelândia par-ticiparam, no último dia 18, no Cine Teatro do Centro de Con-venções e Cultura Paulo Rocha, do 2º Seminário de Combate a Violência Contra Criança e Adolescente, realização da Se-mas (Secretaria Municipal de Assistência Social).

Aberto às 8h, com apre-sentação de capoeira do Projeto Paes, um dos projetos apoiados pela Anglo American no mu-nicípio, o evento teve palestras que enfocaram diversos as-pectos inerentes ao assunto: o

policial Erlandison, da Polícia Civil, falou sobre o bullying; a secretária de Assistência Social, Laura Francisca Gonçalves, Te-cendo a rede de proteção aos direitos infanto-juvenis; e a es-crivã da Policia Civil, Andréia Diniz, A importância do depoi-mento sem danos.

No período da tarde, alu-nos de várias escolas assistiram à apresentação da Sinfonia do Cerrado, outro projeto apoia-do pela Anglo American, e à palestra sobre a importância do atendimento especializado e humanizado na saúde, com a

A população, revoltada com o descaso da Saneago, lotou o auditório do Fórum, pedindo solução da falta d’água em Barro Alto

Empresários e comerciantes de Barro Alto baixaram as portas durante protesto pela falta d’água

Autoridades discutem o problema durante audiência pública, proposta pela Aciaba

ra os próximos 25 anos devem � car prontos em outubro. A empresa responsável prelo pro-jeto é a Sabesp, de São Paulo, e

o estudo foi orçado em cerca de meio milhão de reais.

Segundo Liomar Vidal, o estudo se encontra agora na

parte de resíduos sólidos, como aterros. Depois de pronto, a Sa-neago e a prefeitura se reunirão novamente para traçar metas

mais objetivas e resolver o pro-blema de vez, visando, assim, o desenvolvimento e o crescimen-to do município.

enfermeira Andiara.No intervalo, foram ser-

vidos pipoca e geladinha, e to-dos os convidados assistiram à sessão de cinema com “Parada 174”. Ao término da exibição, a assistente social Amanda en-cerrou levantando uma discus-são com os participantes sobre o � lme.

“Diversos órgãos, entida-des e empresas enviaram seus representantes para participa-rem desse evento, que é de su-ma importância para o desen-volvimento e crescimento das nossas crianças e adolescentes”,

a� rmou a secretária de Assis-tência Social, Laura Francisca Gonçalves, que coordenou o seminário.

Além de Laura e dos de-mais palestrantes, o evento contou ainda com a presença de representantes da PM (Po-lícia Militar), capitão Alan; da Anglo American, Janaine; do chefe de Gabinete do prefeito, Jesus Ferreira França; da se-cretária de Educação Belcho-lina, do vereador Meio Kilo, representando a Câmara Mu-nicipal; e da conselheira tute-lar, Rita de Cássia.

PROTEÇÃO SOCIAL

Niquelândia realiza seminário em defesa das crianças e adolescentes

Apresentação de capoeira do Paes, na abertura do seminário, impressionou o público presente

Chefe de gabinete Jesus Ferreira França; secretária de Assistência Social, Laura Francisca; representante do Conselho Tutelar, Rita de Cássia; vereador Meio Kilo; secretária de Educação, Belcholina; capitão Alan; e a representante da Anglo American, Janaine

A FOLHA DO VALE

SUPERCOM/NIQUELÂNDIA

Page 7: Edição 183

Do

Pág. 7 / 1º a 8 de Junho de 2011 - Edição 183

Certifi cado Sinamm 2010 foi entregue, dia 20 de maio, em Goiânia, às farmácias de Goiás e do Tocantins que concluíram o sistema; ao todo, 40 farmácias goianas e 3 to-cantinenses foram chanceladas

VARIEDADES

Em Fátima, Nossa Senhora pediu:

“Rezem o terço todos os dias, para alcançarem a paz!”

C O M U N I C A D OO Conselho Municipal de Assistência Social, em

reunião ordinária no dia 11/05/2011, no uso da competência

que lhe confere no inciso XII do artigo 2º da lei Nº 433/96,

convida toda população do Municipio de Barro Alto à participar

da IV Conferência Municipal de Assistência Social com o tema

“Consolidar o Sistema Único de Assistência Social e Valorizar

seus Trabalhadores”, será realizada no dia 07/06/2011 das

8:00 às 17:00 horas, no Salão Paroquial da Igreja Católica.

INFO

RME P

UBLIC

ITÁRI

O

Adm.: 2009/2012

QUALIDADE

DOAÇÃO

ACESSE NOSSO SITE Leia, compartilhe, comente!

Jornal online, classificados grátis, edições anteriores e muito mais...

E-mail: [email protected]

www.afolhadovale.com.br

Naturalis conquista Certifi cado Sinamm 2010

Móveis e utensíliosdistribuídos para famíliase entidades de Barro Alto

A Anglo American en-caminhou os móveis e uten-sílios domésticos adquiridos, que eram utilizados no aloja-mento do Projeto Barro Alto, para a Secretaria Municipal de Ação Social, que apoia a empresa na doação dos cerca de 30 mil itens.

Com isso, 259 famílias de baixa renda, previamente cadastradas, receberão vários itens.

Ao todo, são 725 ca-mas, 1.452 colchões de sol-teiro, 289 armários de aço e 511 de madeira, 1.380 tra-vesseiros, 123 criados-mu-dos, 30 mesas pequenas, 39 poltronas e mais de 25 mil itens, como lençóis, viróis,

fronhas e toalhas de banho.

ENTIDADESAlém disso, as doações

poderão bene� ciar outras entidades locais, como as-sociações culturais, a asso-ciação de assentados pelo Incra (Instituto Nacional de Colonização e Reforma Agrária) e órgãos mantidos pela prefeitura, a exemplo do Peti (Programa de Erra-dicação do Trabalho Infan-til), Lar do Idoso e do Pro-grama de Atenção ao De-tento, entre outras. Assim, com apoio da Secretaria de Ação Social, inúmeras pes-soas serão bene� ciadas no município.

Anglo American benefi cia mais de 250 famílias de Barro Alto com doação de utensílios domésticos; móveis e peças de cama e banho estão entre os itens não mais

utilizados no alojamento do Projeto Barro Alto

A Farmácia Natura-lis conquistou mais uma vez a certi� ca-

ção do Sinamm (Sistema Na-cional de Aperfeiçoamento e Monitoramento Magistral), um programa realizado em todo o Brasil pela Anfarmag (Associação Nacional de Far-macêuticos Magistrais).

Reconhecido mundial-mente um dos mais abran-gentes voltados para o seg-mento, o programa visa pro-porcionar ferramentas para as farmácias gerenciarem a garantia da qualidade de seus produtos e serviços, aliando técnica e ciência ao dia a dia das empresas.

A farmacêutica Dra. Rosa Maria de Brito Steckel-berg recebeu o certi� cado em solenidade realizada no últi-mo dia 20, no espaço Maison Florency, em Goiânia.

A entrega foi feita pe-lo presidente da Anfarmag GO/TO (Regional Goi-ás/Tocantins da entidade), Gilmar Silva Dias, com a

presença do novo presiden-te nacional, Ademir Valério da Silva, e do presidente do CFF (Conselho Federal de Farmácia), Jaldo de Souza Santos, e várias outras auto-ridades.

“É uma conquista im-portante, porque demonstra

o nosso compromisso com o conhecimento e com a qua-lidade a serviço dos nossos clientes e parceiros. Quero parabenizar a toda equipe da Naturalis, que se dedicou pa-ra essa vitória”, comemorou Dra. Rosa.

O presidente da Anfar-

mag GO/TO, Gilmar Dias, em discurso, observou que, embora seja um programa novo (foi criado em 2007 e, desde então, a Farmácia Na-turalis vem participando), o Sinamm se constitui num diferencial de qualidade im-portante para as empresas certi� cadas.

No Brasil, segundo in-formou, 880 farmácias par-ticiparam do programa, com 2,8 mil horas/aula pela TV Farma, em 18 módulos, en-volvendo os farmacêuticos, gestores, propagandistas e atendentes. Além disso, fo-ram contabilizadas 14.860 análises de produtos e rea-lizadas 7,5 mil horas de au-ditoria, por um quadro com-posto de 23 auditores.

“A farmácia que recebe esta certi� cação sinaliza de forma clara a sua preocupa-ção com a evolução do co-nhecimento. Foram 12 me-ses de dedicação e, por isso, todas estão de parabéns”, a� ançou.

Dra. Rosa Steckelberg recebe certi fi cado do Sinamm do presidente da Anfarmag, Ademir Valério

Cláudius Brito

Page 8: Edição 183

Do

Pág. 8 / 1º a 8 de Junho de 2011 - Edição 183

Em nossa operação de ferroníquel, em Goiás, por exemplo, a água é quase toda recirculada e usamos biomassa para substituir óleo combustível. Já na Unidade de Negócio Minério de Ferro Brasil, cultivamos mais de 75 mil mudas, de centenas de espécies nativas para que sejam reintroduzidas no ambiente. As ações são locais, mas o reconhecimento é mundial. Fomos incluídos no FTSE4Good, principal indicador de responsabilidade social da bolsa de valores de Londres, e estamos entre as três empresas líderes no segmento de mineração do Índice de Sustentabilidade Dow Jones da bolsa de Nova York.

5 de junho. Dia Mundial do Meio Ambiente.

Pensar no futuro faz bem. Para o Planeta e Para nossos negócios.

Nosso compromisso com o desenvolvimento sustentável vai além do simples cumprimento das obrigações legais. Sabemos que cuidar do meio ambiente e usar os recursos naturais de forma responsável é bom para a sociedade e também para os negócios.

Roberta Fernandes, técnica em Meio Ambiente da Unidade de Barro Alto.

Roberta Fernandes, técnica em Meio Ambiente da Unidade de Barro Alto.

Page 9: Edição 183

RECONHECIMENTO BBBBBBBBBCADERNOCADERNOCAPACAPACAPACAPACAPACAPA B B B B B B1º a 8 de Junho/20111º a 8 de Junho/20111º a 8 de Junho/20111º a 8 de Junho/20111º a 8 de Junho/20111º a 8 de Junho/2011

EDIÇÃOEDIÇÃOEDIÇÃO 183 183 183

Os Melhores A Folha do Vale premiaempresas e profi ssionais de GoianésiaEntrega dos troféus e certifi cados, com a chancela do jornal A Folha do Vale, homenageia personalidades destacadas de Goianésia, apontadas em pesquisa os melhores em suas categorias

Realizada com êxito a en-trega dos troféus e certi-� cados da 4ª edição do

Prêmio Os Melhores A Folha do Vale. Em uma belíssima noite, nessa sexta-feira, 27, com muita comida, bebida e música ao vivo com Ademar II (de Goianésia), Luiz Neto e Shaiane (de Goiâ-nia), foram reconhecidos pro� s-sionais e empresa apontados, em pesquisa conduzida pelo jornal,

os melhores da cidade em suas respectivas categorias.

O evento, na Casa de Festas Otávio Lage, contou com a boa participação da sociedade goia-nesiense. Empresários, pro� ssio-nais liberais, lideranças políticas e classistas da cidade prestigia-ram a festa. Na oportunidade, 61 pessoas e empresas foram agra-ciados com o almejado troféu, que muitas lojas expõem como

diferencial para seus clientes.O número de premiações

reforça o entendimento de que, cada vez mais, o jornal vem cres-cendo no conceito da comuni-dade de Goianésia, e agregando credibilidade junto aos seus lei-tores e anunciantes.

A entrega dos troféus e cer-ti� cados foi feita, durante a festa, pelo proprietário do jornal A Fo-lha do Vale, Pedro Dias da Silva, o

Jota Silva, e ilustres convidados: o deputado Helio de Sousa, repre-sentando a Assembleia Legislati-va; o ex-prefeito Otavinho, pelos pro� ssionais liberais; a vereadora Antonia Lacerda, pela Câma-ra Municipal de Goianésia; dra. Rosa Steckelberg, pelos anun-ciantes do jornal; e o professor e diretor da Evangélica Goianésia, José Mateus dos Santos, repre-sentando o segmento educacional.

Anfi trião da festa, Pedro Dias, o J. Silva, ao lado de sua esposa Daniela Gonçalves, agradeceu e parabenizou todos os homenageados da noite

Casa de Festas Otávio Lage foi palco de merecidas homenagens

SOPHIACategoria: Bouti queCRISTIANE ALVES DE SOUZA PAULINO

CARTÓRIO 2º OFÍCIO TABELIONATO PENHACategoria: CartórioELIZABETE MACEDO

DODÔ SAMPAIOCategoria: ChaveiroRODRIGO FERREIRA LOPES

CASA DE CARNE BOI GORDOCategoria: Casa de CarneEURICELER PESSOA BORGES

CLUBE CAMPESTRECategoria: Clube de LazerAGNALDO APARECIDO DE LIMA

THOMPSONS BUFFETCategoria: Buff etWILLIAM COSTA

GOIAVE GOIANÉSIA VEÍCULOS LTDACategoria: Concessionária de AutomóveisO REPRESENTANTE ALESSANDRO JOSIAS

BETSAIDA CALÇADOSCategoria: Calçados FemininosVÂNIA E O ESPOSO VINO

CLÍNICA DE IMAGEM SANTA LUZIACategoria: Clínica de Ultrassonografi aDRA. DANITZIA E O SEU ESPOSO FREDERICO

CERVEJA EM PÉCategoria: Bar NoturnoJUSSARA CRISTINA

CHURRASCARIA LAGECategoria: ChurrascariaMEIRE

CORPUS ACADEMIA (EMPRESA)Categoria: Academia de Ginásti caADEMAR SEGUNDO

A FOLHA DO VALE

Page 10: Edição 183

Do

Pág. 2B / 1º a 8 de Junho de 2011 - Edição 183OS MELHORES A FOLHA DO VALE

4ª EDIÇÃO/GOIANÉSIA

DROGARIA EUROFARMACategoria: Farmácia DRA. CAROLINA COSTA E SILVA E ATENDENTES

FARMÁCIA NATURALISCategoria: Farmácia de Manipulação e Homeopati aDRA. ROSA MARIA DE BRITO STECKELBERG

ESCOLA MUNICIPAL SR. ELIZIÁRIO JOSÉ DE OLIVEIRACategoria: Escola MunicipalJOÃO VILMAR DE ANDRADE

ORGANIZAÇÃO DIVINA LUZCategoria: FuneráriaIGOR FERREIRA E TIERRY FERREIRA

DANDAS LANCHESCategoria: Pit DogÍCARO LEONARDO

PRÉ MOLDADOS ROCHACategoria: Lajes - ConstruçãoCARLOS ANTONIO DA ROCHA SIRIANO

JALLES MACHADO E ADMINISTRADOR DE EMPRESASCategoria: Empresa do AnoCategoria: Administrador de EmpresasOTÁVIO LAGE DE SIQUEIRA FILHO

COLOR GRÁFICACategoria: Gráfi caANDREIA DE SOUZA

LOJA DOS PARAFUSOSCategoria: Loja de Parafusos e FerragensELISMAR GARCIA

PIZZARIA DANDASCategoria: PizzariaFILHOS E SOBRINHA DE JOSÉ DOS REIS PEREIRA

CNA INGLÊS DEFINITIVOCategoria: Curso de LínguasHELIO JOSÉ E NATÁLIA MIRANDA

BETEL CALÇADOSCategoria: Loja de CalçadosMARIA JOSÉ E SUA EQUIPE

DR. HILTON GONÇALVES RIBEIROCategoria: Advogado

LEONARDO CORDEIRO TELESCategoria: Caixa e Banco

MERCADÃO DOS ÓCULOSCategoria: Óti caWASHINGTON MUNIZ DE FREITAS

LAVAJATO POPOK’SCategoria: LavajatoMICHELE E MARCOS VINÍCIUS

JET BOOKCategoria: LivrariaFERNANDA RODRIGUES E ADRIANO DE ALMEIDA

AUTO SOCORRO E OFICINA DO ROMILDOCategoria: Funilaria, Pintura Automoti va e GuinchoO REPRESENTANTE PEDRO DIAS

NATUREZA VIVA PAISAGISMOCategoria: ViveiroA VEREADORA ANTONIA LACERDA

SPARPASCategoria: Restaurante e ChopperiaALBINO GOMES E SUA ESPOSA

AUTO VIAÇÃO GOIANÉSIACategoria: Empresa de ÔnibusVALTER ALVES DOS SANTOS

FLORICULTURA TULIPACategoria: FloriculturaPRISCILA TALITA

CASA DOS ROLAMENTOSCategoria: Rolamentos e CorreiasDIVINO E SUA ESPOSA VÂNIA

Page 11: Edição 183

Do

Pág. 3B / 1º a 8 de Junho de 2011 - Edição 183OS MELHORES A FOLHA DO VALE4ª EDIÇÃO/GOIANÉSIA

CARLOS ANTONIO DA ROCHA SIRIANOCategoria: Engenheiro CivilCARLOS ANTONIO DA ROCHA SIRIANO E SUA ESPOSA

CLEYTON BORGES SOUZACategoria: Gerente Comercial

DENER RAFAELCategoria: Repórter de Rádio e Prêmio Especial - Site de Notí cias

DR. JAIR MERLIMCategoria: Odontólogo Implantodonti sta

JORNAL A FOLHA DO VALECategoria: JornalPEDRO DIAS E DANIELA GONÇALVES

JOSÉ MATEUS DOS SANTOSCategoria: Prêmio Especial - Professor Universitário

CLEUTON SANTANA (ZINHO)Categoria: Prêmio Especial – Jogador de Futebol

ADEMAR SEGUNDOCategoria: CantorADEMAR SEGUNDO E SUA BANDA

HELIO TAVARES CALHEIROSCategoria: Policial Militar

NAYARA B. RODRIGUESCategoria: Enfermeira

KLEBER DE SOUSA MIGUELCategoria: Funcionário do JudiciárioREPRESENTADO POR SEU FILHO PAULO VITOR

DRA. IVANICE MIRANDA REISCategoria: Ortodonti staREPRESENTADA POR SEU ESPOSO ONEIDSON FILHO DE JESUS

NIVALDO LANCUNACategoria: Prêmio Especial – Técnico de Futebol

MAURÍCIO ANDRÉ GOMESCategoria: VereadorREPRESENTADO POR NEIDE E TÉRCIO

ADEMAR SEGUNDOCategoria: Fisioterapeuta

DALMI MARTINS DA COSTACategoria: MecânicoDALMI MARTINS COM SUA FAMÍLIA E FUNCIONÁRIOS

JANE FELICIANOCategoria: CerimonialREPRESENTADA POR CLAUDINÉIA PATRÍCIA

WELTON JOSÉ DA SILVACategoria: Diretor de Escola Municipal

DRA. LAMARA RUBIA DE ALVARENGACategoria: Psicóloga

HELIO ANTONIO DE SOUSACategoria: Deputado EstadualHELIO ANTONIO DE SOUSA E SUA ESPOSA

HELIO ANTONIO DE SOUSACategoria: Políti co do Ano

PAUTO ANTONIO RODRIGUESCategoria: Contador

DR. ABDON FERREIRA HERMOSILLACategoria: Médico Ginecologista e ObstetraREPRESENTADO POR DRA. DANITZIA FERREIRA E O ESPOSO FREDERICO

Page 12: Edição 183

Do

Pág. 4B / 1º a 8 de Junho de 2011 - Edição 183 JARAGUÁ

CONSTRUÇÃO ILUMINAÇÃO

REFORMA DECORAÇÃO

LOJA IAV. GOIÁS, 407 - CENTRO

(62) 3353-1317

LOJA IIAV. GOIÁS, ESQ. RUA 14 - CENTRO

(62) 3353-2428

O lugar de sua Economia!Fazendo o melhor pra dona de casa.

LOJA I - AV: GOIÁS N 226 CARRILHO - FONE: 3353-1376LOJA II - RUA 40 N 323 SÃO CRISTOVÃO FONE: 3353-1630

Chegada de frutas,verduras e legumes

fresquinhos:

ÀS SEGUNDAS EQUINTAS-FEIRAS

TODA SEMANA TEM PROMOÇÃOTODA SEMANA TEM PROMOÇÃOTODA SEMANA TEM PROMOÇÃONAS LOJAS DA REDE SUPER COUTONAS LOJAS DA REDE SUPER COUTONAS LOJAS DA REDE SUPER COUTO

DISK GÁS EÁGUA MINERAL

3353-1376

JARAGUÁ

Secretário de Educação visita eidentifi ca necessidades das escolasO secretário de Edu-

cação, Cultura, Es-porte, Ciência e

Tecnologia e vice-prefeito de Jaraguá, Sebastião Martins Arruda, o Tiãozinho Arruda, vem visitando todas as escolas municipais, onde realiza reu-niões com diretores, professo-res e pais de alunos, e se inteira das necessidades de cada uni-dade e de suas realizações.

Na tarde da última terça--feira, 24, ele deixou o Palácio da Educação Sólon Batista e foi à Escola Municipal José

Peixoto, no Jardim Atlântico, onde estão em andamento obras de reforma e ampliação.

Durante a reunião, Se-bastião Arruda destacou a importância daquela unidade para a região e anunciou que sua visita tem por objetivo identi� car possíveis de� ciên-cias e solucioná-las, na medida do possível.

A promotora de justi-ça de Jaraguá, Juliana França, participou da reunião, como palestrante. Convidada pela diretora Wilma Santos, ela

orientou aos pais sobre disci-plina, direitos e deveres da in-fância e da juventude previstos no Eca (Estatuto da Criança e do Adolescente), participação deles na vida escolar dos � lhos e obrigações da família para a formação das crianças.

À frente da unidade desde 2006, a diretora Wilma San-tos ressaltou a importância da participação da Secretaria de Educação e do Ministério Pú-blico, na pessoa da promotora Juliana França, para conscien-tizar os pais a estarem presen-

tes na vida escolar dos � lhos.

A ESCOLAA Escola Municipal José

Peixoto atende hoje a 216 alu-nos, do Jardim 1 ao 5º ano.

Wilma Santos agradeceu às benfeitorias que a unidade vem recebendo e garantiu que a administração municipal vem consolidando a escola. Citou a reforma e ampliação que vem sendo realizada, com a construção de novas salas de aula, sala de informática, bi-blioteca e novo pátio.

Secretário Tiãozinho Arruda e promotora Juliana França, acompanhados por equipe da Secretaria de Educação, durante reunião na Escola José Peixoto

Pais de alunos atentos à palestra da promotora Juliana França, sobre a parti cipação deles na vida escolar dos fi lhos

Equipe da secretaria, cujos serviços já foram levados a Artulândia e Alvelândia

Antônio Coelho

CIDADE LIMPA

Prefeitura leva mutirão dalimpeza ao povoado Alvelândia

O mutirão da limpeza, em execução nos diversos bairros e dis-tritos de Jaraguá, chegou na semana passada ao povoado Alvelândia.

Na operação, de responsabili-dade da Secretaria de Desenvolvi-mento Urbano e Infraestrutura, são realizados serviços de reconstrução, aterro e nivelamento de calçadas, recuperação e pintura de meios--� os, roçagem de canteiros, poda de árvores, troca de lâmpadas, limpeza das ruas e recuperação de bancos e luminárias das praças.

Iniciado há algumas semanas no município, o mutirão já percor-reu, por exemplo, os setores da Vila Isaura, São Sebastião, Bandeira, Arco Íris Parque, bairro Feliz e jar-dins Esperança e Primavera.

Nas próximas semanas, os se-tores Ana Edith e Cesário da Mata receberão os serviços.

A equipe de limpeza, que en-volve mais de 100 funcionários na atividade, visita também ruas do centro da cidade e dos distritos.

O mutirão é integrado ain-da, nos distritos, por uma equipe da Funasa (Fundação Nacional da Saúde), que visita as residências e orienta às famílias sobre o perigo da dengue.

ALVELÂNDIAEm Alvelândia já foram reali-

zados todos os serviços menciona-dos acima.

O secretário Jovânio Pereira da Silva, o Jovano Galego, detalhou a operação, realizada até agora com sucesso, e esclareceu que a intenção é atender a todos os bairros e distri-tos de Jaraguá.

Os distritos e povoados que já receberam a visita da equipe da secre-taria foram: Vila Aparecida, Palestina, Artulândia e, por último, Alvelândia e Monte Castelo.