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Revista Primeira Página

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6 Primeira Página

32 22

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Polo de Camaçari faz 34 anos com oportunidades inexploradas

Quer importar? Veja dicas para lidar com a burocracia

Entrevista com odiretor de Relações Institucionais da Dow, Marconi Oliveira

SUMÁRIO

Guerra dos portos chega ao fim, depois de causar prejuízos bilionários

26 Agronegócio: indústria do coco movimenta R$ 350 milhões por ano

30 Poupança x fundos de investimento: qual a melhoropção?

40

Governo federal promete investir R$ 66 bi na Bahia, até 2016. Será?

44 Instalações elétri-cas em canteiros de obras exigem uma série de cuidados

44 Turismo na Bahia atrai mais de 11 milhões de visitantes em 2011

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7Primeira Página

Untitled-1 1 11/06/12 11:17

Page 8: Edição 12

8 Primeira Página

O Polo Industrial de Camaçari completa neste mês de junho 34

anos de existência. Nessas mais de três décadas, o Complexo não

parou de se atualizar e oferecer oportunidades aos empreendedo-

res que querem crescer. Por isso, a 12ª edição da revista Primeira

Página traz uma matéria especial, com informações completas

sobre o Polo.

A reportagem é especialmente interessante para quem planeja in-

vestir na região, seja construindo uma indústria, seja fornecendo

insumos às empresas já existentes. Nas próximas páginas você

conhecerá o faturamento do Polo, a localização de suas indús-

trias, os insumos disponíveis e os nichos de mercado que ainda

têm espaço para novos competidores.

Aliás, causou surpresa o fechamento da unidade da Dow Brasil

no Polo, anunciado em abril. Nossa equipe foi buscar detalhes

do assunto e conseguiu uma entrevista exclusiva com o diretor

de Relações Institucionais da Dow, Marconi Oliveira, na qual ele

revela os reais motivos que levaram ao encerramento das ativida-

des daquela unidade e o que se pode esperar da Dow no futuro.

As notícias são animadoras.

Outras boas notícias nas últimas semanas foram a contínua re-

dução da taxa de juros Selic, promovida pelo Banco Central, e o

fim da guerra dos portos, que tanto prejudicava nossa economia.

Entretanto, você verá nas reportagens que nem tudo é motivo

de comemoração. A queda da taxa Selic, apesar de positiva, não

deve ter grande impacto no consumo. Além disso, diminuiu o

rendimento da poupança, tradicional aplicação de milhões de fa-

mílias brasileiras. Com relação ao fim da guerra dos portos, se

não vier acompanhado de investimentos nos terminais portuá-

rios, poderá aumentar ainda mais as filas de espera para embar-

que e desembarque de produtos.

Por falar nisso, a Primeira Página traz ainda nesta edição uma

matéria especial para quem precisa importar produtos. Vale a

pena conferir.

Boa leitura.

EDITORIAL

Marivaldo Teixeira Diretor

Page 9: Edição 12

novo volvo VmEconomia paratoda obra

MAIS FORÇA QUANDO VOCÊ MAIS PRECISA:Motor inteligente comextra torque de acionamento automático, disponível no VM 270 de 9 marchas.

MAIS RESISTÊNCIA E ROBUSTEZ:Chassi reforçado, barra estabilizadora e molas semielípticas, garantindo maior resistência em qualquer terreno.

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Page 10: Edição 12

10 Primeira Página

EXPEDIENTE | ESPAÇO DO LEITOR

Revista bimestral, com distribuição dirigida ao meio empresarial e industrial

dos estados da Bahia e de Sergipe

Ano I I, Nº 12 | Ma io / Junho | 2012

DIRETORMarivaldo TeixeiraDEPTO. JURÍDICO

Marcos Antônio da C. PintoGERENTE FINANCEIRASonia Mª. Cunha Teixeira GERENTE COMERCIAL

Viviane TeixeiraGERENTE DE MARKETING

Eliza TeixeiraGERENTE ADMINISTRATIVA

Soraya Teixeira Pinto JORNALISTA RESPONSÁVELJan Penalva (DRT/BA 3672)

COLABORADORESRaimundo José Benedito

Miguel SilveiraRonaldo AlcantaraPROJETO GRÁFICOGanesh BrandingDIAGRAMAÇÃO

Renato SouzaREVISÃO DE TEXTOS

Rita CanárioREVISÃO GERAL

Solon Cruz (DRT/BA 393) FOTOS

Nilton Souza (Capa)Rômulo Portela

DEPTO. DE CIRCULAÇÃOJean Fabian Alves Silva

WEB DESIGNERAntonio Carlos da S. Sales

IMPRESSÃOJacográfica Serv. Gráficos Ltda.

CNPJ: 34.248.187/0001-69

A Revista Primeira Página é uma publicação bimestral, de propriedade daJacográfica Serviços Gráficos Ltda. Conceitos e opiniões emitidos em artigos

assinados são de inteira responsabilidade dos seus autores.

Próxima edição: agosto 2012

Para receber gratuitamente a revista Primeira Página, envie email com o seu endereço para [email protected]

Tel.: (71) 3288-0227 / (71) [email protected] | [email protected]

Av. Brigadeiro Mário Epinghaus, 33, Centro. Lauro de Freitas - Bahia. CEP 42.700-000

A Assessoria de Comunicação da

Secretaria do Trabalho, Emprego e

Renda do Estado da Bahia esclare-

ce algumas informações, veiculadas

nesta publicação, em sua edição Nº

11, com o título Copa 2014 no Brasil.

O valor da obra da Arena Fonte

Nova é de R$591,7 milhões. Esse

custo contempla a demolição e a re-

construção da nova arena, além da

construção de um edifício-garagem.

Parte desses recursos – R$323,6 mi-

lhões – provém do BNDES, que faz

o repasse das parcelas (quatro já

foram liberadas) para a Desenbahia

(Agência de Fomento do Estado da

Bahia), onde o dinheiro é aporta-

do no Fundo de Desenvolvimento

Social e Econômico – Fundese. A

Desenbahia, então, faz o repasse à

Fonte Nova Negócios e Participa-

ções (FNP), com a finalidade exclu-

siva de financiar os investimentos

requeridos para a implantação do

Projeto.

Pelo contrato de PPP firmado entre

o Governo da Bahia e o consórcio

(FNP) responsável pela obra e ope-

ração do equipamento por 35 anos,

está previsto o pagamento, durante

15 anos, de uma contraprestação

pública no valor de R$99 milhões/

ano. Esse pagamento começará a ser

efetuado quando o equipamento en-

trar em operação, momento em que

a FNP inicia também o pagamento

do serviço da dívida ao Desenbahia/

Fundese. O Estado, por sua vez, rea-

liza o pagamento ao BNDES.

Atenciosamente,

Hilda Fausto

Ascom da Secretaria do Trabalho,

Emprego, Renda e Esporte (Setre)

Espaço do leitor

Page 11: Edição 12

11Primeira Página

Page 12: Edição 12

12 Primeira Página

Page 13: Edição 12

13Primeira Página

MATRIZAv. Antonio Carlos Magalhães 209, Malhado - Ihéus / BA - CEP: 45651-620

FÁBRICA E CENTRO LOGÍSTICORodovia Ilhéus x Uruçuca, BA262, Km 2,8 s|nº - Ilhéus / BA - CEP: 45658-335

Garantindo empregos e desenvolvendo tecnologia nacional em parceria com fabricantes renomados, a Livetech da Bahia consegue atender os mais diversos requisitos de qualidade, melhorando a rapidez de entrega para qualquer região do Brasil.

ComCom um escritório em São Paulo, distribuimos produtos das tecnologias Wireless, FTTH, VoIP e CFTV. Respeitamos as normas de meio-ambiente cabíveis a nossa atividade, e sempre buscamos ir além do mínimo exigido.

CitamosCitamos como exemplos desse compromisso a construção de nossa nova unidade fabril na cidade de Ilhéus, que tem captação de água pluvial para reuso, sistema de tratamento de esgoto próprio para eliminar resíduos antes de despejá-los, uso de energia solar e eólica para iluminação. Além de utilizar 100% das lâmpadas de LED para baixar o consumo e o impacto tóxico no descarte.tóxico no descarte.

A comunidade a nossa volta também é uma das nossas preocupações damos apoio à várias entidades locais. Incentivamos atividades de cunho social e ambiental, e regularmente fazemos o mutirão de coleta de plásticos e garrafas PET das praias de Ilhéus, envolvendo os funcionários e a população.

AGORA EM ILHÉUS, UMA EMPRESA QUE RESPEITA O MEIO AMBIENTE E TEM CONSCIÊNCIA SOCIAL!

Page 14: Edição 12

14 Primeira Página

Polo de Camaçari lança campanha de segurança no trânsitoAs empresas do Polo Industrial

de Camaçari estão mobilizadas

pela segurança no trânsito. Por

isso, durante o mês de junho,

em toda a área rodoviária do

Complexo Industrial, acontece a

campanha “O Cinto de Segurança

Salva Vidas”. O objetivo é

alertar e sensibilizar motoristas

e passageiros, especialmente os

trabalhadores do Polo, para a

importância do uso do cinto de

segurança não apenas em carros de

passeio, mas também nos ônibus,

vans e caminhões. A campanha

se concentra nos terminais de

transbordo das empresas que

integram o Polo, com a abordagem

das pessoas e distribuição de

folders informativos e adesivos

contendo números de telefone

de emergência para o caso de

acidentes.

Mais uma fábricade torres para energia eólica chega ao estadoA Torrebras, empresa do grupo

espanhol Windar, vai instalar na

Bahia uma fábrica de torres para

a produção de energia eólica.

Serão investidos R$ 25 milhões na

construção da unidade, que ficará

em um terreno de 120 mil metros

quadrados e poderá produzir 220

torres/ano.

Soteropolitanoscom menos dívidasO número de consumidores

endividados está diminuindo

em Salvador, aponta pesquisa

realizada pela Femicro –

Federação das Associações de

Microempresas e Empresas

de Pequeno Porte da Bahia,

em parceria com o Banco

do Nordeste. Em abril de

2012, cerca de 41,4% dos

soteropolitanos estavam com

dívidas, mas em maio esse

número caiu para 20,6%.

Moura Dubeux investe R$ 1,3 bi em condomínio de negóciosUm investimento de R$ 1,3

bilhão, em 10 anos, pode

modificar parte da infraestrutura

da Bahia. Essa é a proposta da

Cone Aratu - Condomínio de

Negócios, empresa do grupo

pernambucano Moura Dubeux

que criará um centro industrial

e logístico em Simões Filho. O

projeto deve gerar cerca de 20 mil

empregos diretos e indiretos.

Estaleiro Enseada do Paraguaçu começa a ser construídoQuase 200 operários já trabalham na construção do Estaleiro Enseada

do Paraguaçu (EEP), no município de Maragogipe, Recôncavo Baiano. A

obra está na fase inicial, com a realização dos serviços de supressão da

vegetação, resgate da fauna e da flora, além de terraplanagem. A con-

clusão dos trabalhos está prevista para 2014. Até lá, R$ 2 bilhões serão

investidos na construção e contratação de mais de três mil operários.

Notícias veiculadas no site www.revistaprimeirapagina.com.br

Mande suas sugestões e comentários para [email protected]

BRASIL | CURTAS ONLINE

revistaprimeirapagina

@rprimeirapagina

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15Primeira Página

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16 Primeira Página

ENTREVISTA

Fábrica da Dow em Aratu

Foto

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ilton

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net

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17Primeira Página

Primeira Página - Qual foi o faturamento da Dow Brasil nos últimos anos? Marconi Oliveira - Em 2010 a Dow

registrou faturamento anual global

de US$ 53,7 bilhões e em 2011, de

US$ 60 bilhões. Esse crescimento

foi impulsionado em grande esca-

la pelos resultados das geografias

emergentes, que equilibraram os

resultados da Europa, atingida

pela crise. A Dow América Latina,

impulsionada pelo Brasil, regis-

trou um desempenho histórico de

vendas de US$ 7 bilhões no ano

passado.

PP - Quantos empregos são gerados pela Dow, no Brasil?MO - A Dow Brasil conta com

mais de 2.300 empregados em

atividade. São 15 unidades fabris

em todo o território brasileiro,

com dois complexos industriais na

Bahia. A empresa também possui

cinco centros de pesquisa em ino-

vação (dois deles inaugurados no

ano passado) e quatro escritórios

(um no Rio de Janeiro, um em Ri-

beirão Preto e dois em São Paulo,

inclusive a sede da América Lati-

na). Em 2011, a companhia criou

mais de 200 empregos no Brasil.

PP - Quais serão os próxi-mos investimentos da Dow no Brasil?MO - Em 2011, a Dow e a Mitsui &

Co. Ltd., de Tóquio (Japão), anun-

Dow Brasil fecha unidade baiana, mas comemoraresultados de 2011

A Dow Chemical, segunda maior empresa química do mundo, assustou os baianos ao anun-ciar, no mês de abril, o fechamento de sua fábrica de tolueno diisocianato (TDI) em Cama-çari. A unidade, diga-se de passagem, é apenas uma entre as várias que a multinacional americana pretende fechar ao redor do planeta. Apesar do choque, a empresa garante que os negócios na América Latina seguem melhor do que nunca e que os investimentos no Brasil não vão parar. Nesta entrevista exclusiva à Primeira Página, o diretor de Relações Institucio-nais da Dow Brasil, Marconi Oliveira, fala dos motivos que levaram ao encerramento das ati-vidades em Camaçari, dos investimentos no Brasil e das perspectivas para os próximos anos.

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18 Primeira Página

ciaram um acordo de joint-venture

para a produção de biopolímeros

feitos de etanol derivado da cana-

-de-açúcar renovável. O objetivo

é fornecer soluções de produtos

inovadores e sustentáveis para os

mercados globais de embalagens

flexíveis de alto desempenho, hi-

giene e saúde. Essa parceria re-

presentará a maior atividade de

biopolímeros do mundo e será o

maior investimento da Dow no

Brasil, país em que atuamos com

sucesso há mais de 50 anos. O

complexo agroindustrial está pre-

visto para operar em Santa Vitó-

ria, região oeste de Minas Gerais.

PP - O mercado tem falado muito sobre um acordo en-tre a Dow e a Ford. Como funcionará essa parceria?MO - A parceria entre a Ford e a

Dow Automotive Systems, unida-

de de negócio da Dow Chemical,

se dará em prol da realização de

pesquisas e aplicação de compos-

tos de fibra de carbono em veí-

culos de alto volume. O acordo

foi fechado nos Estados Unidos e

visa à redução do peso dos veícu-

los para aumentar a economia de

combustível.

A redução do peso dos veículos,

com foco no design inteligen-

te e no material utilizado, tem

sido uma prioridade para a Dow

Automotive Systems. A parceria

com a Ford em compostos de fi-

bra de carbono é um passo ló-

gico dentro desse processo para

ampliar o uso de polímeros leves

de alta resistência e tecnologia

de solda estrutural. A meta da

Ford é eliminar cerca de 340 kg

dos veículos até o fim da década.

A Dow Chemical já desenvolve

compostos de fibra de carbono em

parceria com o fabricante de fibra

de carbono AKSA, da Turquia, e o

Laboratório Nacional Oak Ridge,

do Departamento de Energia dos

Estados Unidos. A expectativa é

de que os componentes de fibra de

carbono comecem a ser utilizados

nos veículos da Ford no fim desta

década, contribuindo para elevar

os níveis de eficiência a mais de

21 quilômetros por litro.

PP - Quais as oportunida-des que a Dow enxerga no Brasil, nos próximos anos? MO - Os dois centros de tecnolo-

gia recentemente inaugurados em

Jundiaí, no estado de São Paulo,

servem como exemplos de inves-

timentos atuais em pesquisa e de-

senvolvimento da Dow no Brasil.

Esta é uma das razões pelas quais estamos tendo tanta paciência

Diretor de Relações Institucionais da Dow, Marconi Oliveira

Foto

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19Primeira Página

Um deles tem como foco o de-

senvolvimento de aplicações em

plásticos e o outro, soluções em

poliuretano. São centros de alta

tecnologia, com equipamentos de

última geração, onde os clientes

podem testar novas soluções e

encontrar maneiras de tornar seus

processos mais produtivos.

Novas e variadas tecnologias estão

sendo desenvolvidas no Centro de

Tecnologia e Desenvolvimento

para Termofixos, conjuntamente

com clientes brasileiros. Entre as

atividades recentes, destacamos

pesquisas e testes para o desenvol-

vimento de agentes de expansão

de nova geração, menos nocivos

ao meio ambiente e com menos

emissões de gases de efeito estufa.

Há muitos outros projetos em an-

damento, como pesquisas para

fatores de isolamento mais ade-

quados e que garantam maior

eficiência energética, espumas

flexíveis especiais, soluções em

químicos para proteção e preser-

vação de pisos e estruturas de

grandes obras de infraestrutura,

além de adesivos mais resistentes

para aplicação automotiva. O cen-

tro contribui totalmente para o de-

senvolvimento e a formulação de

sistemas completos de poliuretano

e epóxi. O foco da unidade é o for-

necimento de soluções inovadoras

e personalizadas, para clientes em

todo o mundo, por meio de seus

negócios de Energia Alternativa &

Compósitos, Eficiência Energética,

Infraestrutura, Moldes e Adesivos

Industriais.

Além disso, o grande e recente in-

vestimento na joint-venture com a

Mitsui destaca ainda mais o nosso

compromisso com o Brasil e com

o desenvolvimento de negócios e

soluções mais sustentáveis.

PP - A venda de quatro unidades (nos EUA e na Europa) para a Braskem terá impacto no mercado brasileiro de polipropileno? Qual foi o valor do negócio?MO - A decisão de venda do ne-

gócio global de polipropileno da

Dow para a Braskem está integral-

mente alinhada com a sua estraté-

gia de negócios de focar em áreas

de maior retorno e que proveem

soluções de alta performance para

mercados em forte crescimento. A

Dow acredita na concorrência sau-

dável e considerou positivo que o

desenvolvimento do negócio de

polipropileno fosse direcionado

para outra companhia. Não divul-

gamos o valor da negociação.

PP – Por que a unidade na Bahia foi fechada?MO - Como parte das metas de

meio ambiente, saúde e segurança

da Dow, a companhia vem elevan-

do os padrões de segurança para

as operações ao redor do mundo.

A Dow fez investimentos signifi-

cativos na fábrica de tolueno dii-

socianato (TDI) de Camaçari, para

aumentar a segurança da planta.

No entanto, uma recente avalia-

A produção de biopolímeros será o maior investimento da Dow no Brasil

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Page 20: Edição 12

20 Primeira Página

ção de risco obrigatória demons-

trou que a planta de TDI, para

continuar atendendo aos requisi-

tos legais e alcançar os padrões

mais rigorosos da Dow, necessi-

taria de investimentos adicionais

importantes. A planta, porém,

não tem sido lucrativa nos últimos

anos. Os investimentos adicionais

requeridos tornariam a operação

economicamente inviável.

Finalmente, no período neces-

sário para a implementação de

novos investimentos, a opera-

ção da planta atingiria um nível

de risco considerado inaceitável

pela Dow. Em respeito a valores

que consideramos essenciais, de-

cidimos não reiniciar a planta,

fechando-a permanentemente.

PP - Havia problemas com as políticas de meio am-biente da empresa? MO - Não. A sustentabilidade é

um dos nossos valores essenciais.

A Dow segue os mais rigorosos

padrões, para garantir operações

seguras e relacionamentos produti-

vos com todos os seus stakeholders.

PP – Quantos trabalhado-res foram demitidos? Que tipo de assistência a empre-sa deu a essas pessoas?MO - Os 123 empregados da uni-

dade foram notificados da decisão

no dia 2 de abril de 2012, data do

anúncio do fechamento. A Dow

Brasil está se esforçando para mi-

nimizar o impacto na vida desses

profissionais, o que inclui realo-

cação para outras unidades, pa-

cote de benefícios e serviços de

recolocação em outras empresas

(outplacement).

PP - Quantas fábricas da Dow serão fechadas em todo o mundo? Há previsão

de outros fechamentos no Brasil? Quantos empregos serão cortados de um modo geral?MO - No total, serão quatro fábri-

cas. Uma delas em Terneuzen, na

Holanda, e outras três que produ-

zem soluções da marca STYROFO-

AM para isolamento, localizadas em

Estarreja (Portugal), Balatonfuzfo

(Hungria) e Charleston (Illinois).

Essas ações deverão acontecer ao

longo dos próximos dois anos.

Não há previsão de outros fecha-

mentos no Brasil. A Dow reitera

seu compromisso de longo prazo

com o País, atendendo a distin-

tos mercados por meio de suas 15

unidades fabris (as maiores delas

localizadas em Aratu, na Bahia,

e Guarujá, em São Paulo), cinco

centros de pesquisa e quatro es-

critórios (dois em São Paulo, o re-

cém-aberto no Rio de Janeiro e um

em Ribeirão Preto). Só em 2011, a

Dow criou mais de 200 novos em-

pregos no Brasil, aumentando em

10% a sua força de trabalho.

A planta de Camaçari não tem sido lucrativa

nos últimos anos

Fábrica da Dow pode até mesmo receber grandes navios

Foto

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Page 21: Edição 12
Page 22: Edição 12

22 Primeira Página

COMÉRCIO INTERNACIONAL

Foto

: Fo

tolia

Page 23: Edição 12

23Primeira Página

O passo a passo da importação de produtos

A importação de produtos requer

da companhia importadora uma

série de conhecimentos sobre as

exigências administrativas, adu-

aneiras e cambiais existentes. O

planejamento prévio da atividade

é imperativo para que se evitem

prejuízos, e a primeira providên-

cia, neste caso, é obter os registros

necessários à participação no co-

mércio internacional.

Os primeiros passosA empresa interessada em impor-

tar deve se habilitar junto à Recei-

ta Federal no Sistema Integrado

de Comércio Exterior (Siscomex).

“Trata-se de um instrumento ad-

ministrativo que integra as ati-

vidades de registro, acompanha-

mento e controle das operações de

Quando se fala em comércio exterior, a primeira preocupação do governo é com a balança comercial. O ideal, para qualquer país, é que haja um superávit da balança, ou seja, mais exportação do que importação. Isto não significa, porém, que a importação seja nociva à economia de uma nação. “Muitos são os motivos para que uma empresa importe produtos. Pode ser a necessidade de se obter máquinas mais avançadas que as nacionais, mais baratas ou de melhor qualidade”, explica o economista Isaías Santana Júnior.

Quais são as principais etapas de um processo de importação?

• Identificação do produto e

classificação fiscal

• Registro no Siscomex

• Solicitação de cotação

internacional

• Informação sobre trata-

mento administrativo

• Cálculo de custo de impor-

tação

• Câmbio e pagamento inter-

nacional

• Logística

• Despacho aduaneiro de

importação

Fonte: Centro das Indústrias do Estado de São Paulo

comércio exterior, através de um

fluxo único, computadorizado, de

informações”, conta Isaías.

Também deve ser providenciada

a habilitação de uma pessoa físi-

ca para a prática de exportação

e importação no Siscomex e o

credenciamento dos respectivos

representantes para a prática de

atividades relacionadas com o

despacho aduaneiro. Existe ainda

o Registro de Exportadores e Im-

portadores (REI). “É um cadastro

da Secretaria de Comércio Exte-

rior, que credencia o exportador

ou o importador a processar suas

operações no Sistema Integrado

de Comércio Exterior. A inscrição

ocorre no ato de sua primeira ope-

ração de exportação ou importa-

ção no sistema”, diz.

Page 24: Edição 12

24 Primeira Página

Despacho aduaneiroO despacho aduaneiro é o

procedimento que verifica a

exatidão dos dados declara-

dos pelo importador em rela-

ção à mercadoria importada,

aos documentos apresentados

e à legislação específica, com

vistas ao seu desembaraço

aduaneiro. Os documentos

que instruem o despacho adu-

aneiro são:

a) Conhecimento de Carga -

emitido pelo exportador ou

equivalente.

b) Fatura Comercial - emitida

pelo exportador.

c) Darf - documento de Arre-

cadação de Receitas Federais,

utilizado no recolhimento dos

impostos e demais valores

devidos. Atualmente, o paga-

mento dos impostos é realiza-

do por meio de débito auto-

mático, para casos registrados

no Siscomex.

d) Licença não Automática de

Importação - fornecida pelo

importador, nos casos previs-

tos pela legislação.

“Mas outros documentos po-

derão ser exigidos, em de-

corrência de acordos inter-

nacionais ou de legislação

específica”, alerta Isaías.

Identificando o fornecedorConforme Isaías, a definição de

quem e de onde importar deve

ser estabelecida em um “Plane-

jamento Estratégico de Importa-

ção”, elaborado de acordo com

as necessidades e os objetivos da

empresa importadora, agrupando

de forma estratégica, em um úni-

co relatório, todas as informações

sobre quantidade a ser importa-

da, periodicidade, formas de pa-

gamento e condições.

O planejamento deve conter os

dados referentes a mercados po-

tenciais, movimentação mundial

e brasileira do produto, análise

dos países que compram e ven-

dem, origem das importações

brasileiras (análise de concor-

rência) e preço médio praticado.

Essas informações auxiliam na

redução do número de possíveis

países fornecedores. “Com uma

lista reduzida é possível fazer a

análise logística, verificar a exis-

tência de acordos comerciais com

o Brasil e checar as alíquotas dos

impostos incidentes na impor-

tação. São dados fundamentais

para a composição do custo do

produto”, afirma o economista.

Ao selecionar um fornecedor é

importante considerar sua ca-

pacidade produtiva, prazos e

condições de entrega, preço, car-

teira de clientes, especificações

do produto, atuação nos merca-

dos interno e externo. “Solicite

amostras, catálogos e, sempre

que possível, procure conhecer

pessoalmente o fornecedor e as

instalações de sua fábrica. O re-

lacionamento pode ser iniciado

com embarques pequenos, que

lhe permitirão analisar o cumpri-

mento dos prazos e a qualidade

do produto”, orienta.

Como regra geral, as importações

brasileiras estão dispensadas de

licenciamento. Basta que os im-

portadores providenciem o regis-

tro da Declaração de Importação

(DI) no Siscomex, para iniciar

os procedimentos de despacho

aduaneiro junto à unidade local

da Receita Federal. No entanto,

alguns produtos são exceções a

esta regra e exigem um licencia-

mento de importação. As compa-

nhias devem checar previamente

no Siscomex ou no Ministério do

Comércio Exterior a lista de itens

que precisam de licenciamento

ou cuja importação é proibida.

Foto

: Fo

tolia

Page 25: Edição 12

25Primeira Página

Referencia no Nordeste em fornecimento deRolamentos, correias, mancais, buchas,

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Page 26: Edição 12

26 Primeira Página

LOGÍSTICA

Guerra dos portos termina após prejuízo de R$ 80 biem 2011Uma guerra travada entre alguns dos estados brasileiros, na qual os feridos eram as unidades federativas que não participavam das batalhas e a indústria nacional. Assim pode ser defini-da a chamada “guerra dos portos”, que custou cerca de 80 bilhões de reais em 2011 e impediu a criação de 915 mil empregos desde 2005. A Federação das Indústrias do Estado de São Paulo (Fiesp) estima que, sem a “guerra”, o PIB brasileiro poderia ter alcançado um crescimento 0,6% maior que o do ano passado.

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Page 27: Edição 12

27Primeira Página

O diretor da Associação de Usu-

ários de Portos da Bahia, Paulo

Villa, explica à revista Primeira

Página como funciona a briga:

“Certos estados concedem bene-

fícios fiscais a produtos impor-

tados que entrem no Brasil por

seus portos. Desse modo, estados

como Espírito Santo, Santa Ca-

tarina e Pernambuco diminuem

suas alíquotas de ICMS para que

os importadores façam a opção

de trazer os produtos estrangeiros

por via marítima, através de suas

fronteiras”, explica.

Felizmente, a guerra está com os

dias contados. O Senado Federal

aprovou em abril uma resolução

que fixa em 4% a alíquota de

ICMS para produtos que entram

por um estado e são consumidos

em outros. O novo valor começa a

valer no dia 1º de janeiro de 2013.

Atualmente a alíquota nacional

para esse tipo de transação é de

12%, mas há estados que chega-

ram a cobrar apenas 3% de ICMS,

por conta dos incentivos fiscais.

Assim, alguns produtos impor-

tados entravam no Brasil até 6%

mais baratos, prejudicando a in-

dústria nacional.

Bahia também é vítimaEmbora não participasse direta-

mente da guerra fiscal, a Bahia

era um dos estados prejudica-

dos com essa briga. Isso porque

Pernambuco concede, através do

Programa de Incentivo à Ativi-

dade Portuária, uma redução do

ICMS de importação de 5% (caso

o produto seja importado pelo

porto de Recife, esse valor cai

para 4%). Na Bahia, a mesma alí-

quota é de 17%.

“Como somos o maior mercado

consumidor do Nordeste, sempre

fomos prejudicados pelos incenti-

vos fiscais dos estados vizinhos.

A partir de 2013, com o fim dessas

distorções, a tendência será au-

mentarmos a arrecadação”, conta

à Primeira Página o superinten-

dente de administração tributária

da Secretaria da Fazenda do Es-

tado da Bahia, Cláudio Meirelles.

Benefícios para o estadosão limitadosApesar de o governo e a indús-

tria baiana comemorarem o fim

do problema, muitos especialistas

acreditam que o aumento da de-

manda acontecerá em grande par-

te nos estados do Sul e Sudeste,

principais mercados consumido-

res do Brasil. Mas a proximidade

geográfica é apenas um dos fato-

res que afetarão esse rearranjo na

distribuição das importações. “Os

portos mais eficazes conseguirão

se sobressair. O importador, a

partir de agora, levará em consi-

deração a qualidade dos serviços

portuários, as facilidades adu-

aneiras, além das tarifas e taxas

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dos equipamentos e circuitos

dos Painéis / Cabines);

Especialistas acreditam que o

aumento da demanda acontecerá em

grande parte nosestados do Sul e

Sudeste, principais mercados consumido-

res do Brasil

Page 28: Edição 12

28 Primeira Página

Consequências da guerra dos portos, segundo a Fiesp

• Entre 2000 e 2011, a participação das importações dos estados

que fornecem benefícios, no total nacional, aumentou de 11,8%

para 22,1%.

• Estima-se que pelo menos 10 estados pratiquem esse tipo de

política e que isso tenha custado à economia nacional, por baixo,

desde que essas práticas tiveram início, 915 mil empregos.

• Em sua totalidade, os benefícios garantidos por esses estados aos

produtos importados reduziram o crescimento do PIB nacional em

R$ 26,7 bilhões – o que é superior ao PIB total de unidades fede-

rativas como Alagoas e Sergipe ou de cidades como Campinas/SP,

Fortaleza/CE e Camaçari/BA.

• Em 2011, o Pró-Emprego (benefício de Santa Catarina) foi sus-

penso e a participação daquele estado nas importações nacionais

parou de crescer, o que deixa claro o potencial do benefício como

incentivo à importação.

• Os produtos importados ficam pelo menos 6% mais baratos de-

vido ao impacto dos benefícios fiscais concedidos pelos estados, o

que anula a competitividade do produto nacional, desestimulando

a inovação e os investimentos das empresas nacionais.

cobradas”, afirma Paulo Villa.

Neste aspecto, o diretor da Usuport

diz que a Bahia continuará perden-

do para os estados vizinhos. “Nos-

sos portos não têm estrutura sufi-

ciente para absorver um aumento

de demanda. Não há linhas sufi-

cientes nem conexão para todos os

blocos econômicos com os quais

mantemos negócios”, conta. Uma

estimativa da Associação mostra

que em 2011 a espera anual para

atracação de navios nos portos

públicos do estado totalizou 2.578

dias, gerando custo adicional da

ordem de US$ 62 milhões.

Prejudicados com o fim da guerra podem pegarempréstimos do BNDESDe acordo com a Agência Brasil,

os estados afetados pelo fim da

guerra dos portos terão direito a

pegar até R$ 7,5 bilhões do Ban-

co Nacional de Desenvolvimento

Econômico e Social (BNDES) para

financiar obras de infraestrutura

e investimento produtivo. O Con-

selho Monetário Nacional (CMN)

autorizou a criação da linha de

crédito, que irá vigorar até 2016.

As condições do financiamento,

como juros, carência e prazo de

pagamento, serão regulamentadas

futuramente pelo Conselho Mone-

tário Nacional. Para ter direito ao

crédito, no entanto, os estados

deverão apresentar ao BNDES es-

tudos sobre como pretendem apli-

car os recursos.

Estima-se que os portos de Itajaí

(SC), Paranaguá (PR) e Vitória

(ES) terão uma redução na de-

manda de 25%, 15% e 30%, res-

pectivamente. O governador de

Santa Catarina, Raimundo Colom-

bo, calcula que as perdas na arre-

cadação do estado cheguem a 950

milhões de reais. Já o governo de

Goiás prevê uma redução de R$

800 milhões.

Cláudio Meirelles, da Sefaz: “Sempre fomos prejudicados pelos incentivos fiscais dos estados vizinhos”

Foto

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Page 29: Edição 12

29Primeira Página

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Page 30: Edição 12

30 Primeira Página

AGRONEGÓCIO

Indústria do coco gera um milhão de empregos no País

Ele é praticamente um símbolo de

férias. Para o Nordeste, é um garo-

to-propaganda de suas praias e já

virou até mesmo decoração de te-

lefones públicos. Algumas pesso-

as chegam a dizer que, para matar

a sede, não há nada melhor que

a sua água. Sim, estamos falan-

do do coco. “Mas trata-se de um

fruto que vai além de todos esses

benefícios e que movimenta uma

indústria com faturamento anual

de R$ 350 milhões”, revela à revis-

ta Primeira Página o presidente do

Sindicato Nacional dos Produtores

de Coco do Brasil, Francisco Porto.

O Brasil produz anualmente dois

bilhões de cocos. Desse total,

50% se destina à indústria, onde

se transforma em uma grande va-

riedade de produtos culinários.

Apesar dos números vultosos, o

País participa com apenas 15%

da produção mundial de coco,

sendo a Bahia o maior produtor

nacional, com 75 milhões de fru-

tos por ano. A Região Nordeste

concentra 82% do total de área

plantada e 69% do valor total do

coco produzido.

A produção de água de “coco anão” cresce 5% ao ano

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31Primeira Página

Importância socialNo Brasil, a cultura do coco é res-

ponsável por mais de um milhão

de empregos, em sua maioria de

pequenos agricultores familiares.

Na Bahia, são 40 mil proprieda-

des, que geram 200 mil empregos.

“As 224 mil propriedades produ-

toras do fruto no Brasil têm, em

média, 10 hectares. Apenas 3% da

produção nacional está em gran-

des propriedades, o que significa

que é a população de baixa renda

a maior beneficiada com essa cul-

tura”, conta Porto.

Outro benefício para o trabalha-

dor rural é que o coco pode ser

produzido concomitantemente à

realização de outras atividades.

“Quem planta coqueiros pode

também criar caprinos, por exem-

plo. Uma renda vai se somando a

outra”, explica.

Concorrência predatóriaDe acordo com o presidente do

Sindcoco, o principal desafio do

setor é a concorrência com os

produtores asiáticos. “É uma con-

corrência desleal, já que o coco

produzido na Ásia é de baixa qua-

lidade”, diz. Curiosamente, o Bra-

sil também não consegue exportar

a sua produção. “O fruto asiático é

mais barato porque não serve para

consumo humano e não obedece

aos mesmos padrões sanitários e

trabalhistas da legislação brasilei-

ra.”, complementa.

Um produtor asiático ganha, em

média, 32 dólares por mês com o

cultivo do fruto. O produtor bra-

sileiro, por sua vez, recebe dez

vezes mais que isso. “Temos ima-

gens feitas em alguns locais onde

se produz o coco na Ásia e que

comprovam as condições de mi-

séria, sujeira e perigo à vida e ao

meio ambiente”, reclama.

O Brasil é o maior produtor de

“coco anão” do mundo, que é

aquele que estampa os folhetos

de turismo e cuja água é muito

apreciada por aqui. “Isso também

é um problema. Não consegui-

mos exportar esse fruto porque

o consumo de água de coco é

praticamente uma exclusividade

brasileira”, explica Porto. Como

resultado, a balança comercial da

indústria do coco é negativa. O

Brasil importa, por ano, seis mil

toneladas de coco ralado (limite

máximo de importação imposto

pelo governo federal para proteger

a indústria nacional, válido até

agosto deste ano).

A produção de coco seco tem se

mantido estável nos últimos anos.

O que tem crescido, pela falta de

concorrência internacional, é a

produção de água de coco, com

um aumento médio de 5% ao

ano. Uma boa notícia para o setor

foi a inclusão do fruto, em 2012,

na lista de exceções do Mercosul.

Agora, o coco importado é taxado

com uma Tarifa Externa Comum

de 55% (contra os 10% que vigo-

ravam anteriormente).

Outra boa notícia vem da Ásia.

Segundo o pesquisador da Em-

brapa - Empresa Brasileira de

Pesquisa Agropecuária, Humber-

to Rolemberg Fontes, tem havido

um aumento na demanda interna

por coco, nos países produtores

daquele continente, o que pode

diminuir sua capacidade de ex-

portação. “Sabemos também que

as áreas plantadas em muitos des-

ses países estão em declínio e sem

perspectiva de renovação. Isso

pode representar um cenário me-

nos problemático para a produção

nacional”, prevê.

Na Bahia, 40 mil propriedades geram 200 mil empregos

A indústria do coco seco movimenta R$ 350 milhões por ano no Brasil

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32 Primeira Página

ESPECIAL POLO

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Page 33: Edição 12

33Primeira Página

Polo de Camaçari comemora aniversário com oportunidades de investimentos

A força do Polo pode ser expres-

sa em números. São mais de 90

empresas instaladas, com capaci-

dade para produzir 12 milhões de

toneladas/ano de produtos petro-

químicos, 240 mil toneladas de co-

bre eletrolítico, 300 mil veículos,

quase 10 milhões de pneus e 460

mil toneladas de celulose. “E os

números são igualmente expressi-

vos no que se refere a absorção de

mão de obra, pois são 15 mil em-

pregos diretos e 30 mil indiretos”,

revela o superintendente.

O complexo fatura anualmente

US$ 15 bilhões, é responsável por

20% do Produto Interno Bruto da

Bahia e por 90% da arrecadação

tributária de Camaçari, (o mu-

nicípio arrecadou no exercício

de 2011, 700 milhões de reais).

Cerca de 30% das exportações

do estado saem do Polo. “A cada

ano, as indústrias daqui pagam

mais de um bilhão de reais em

ICMS para o estado da Bahia”,

complementa Mauro.

Apesar de a grande maioria das

empresas instaladas na localida-

de pertencerem aos segmentos

químico/petroquímico (40 unida-

des) e automotivo (27 unidades),

o Polo concentra também compa-

nhias dos setores têxtil, de meta-

lurgia do cobre, celulose, fertili-

zantes, bebidas e serviços.

Integração e compartilhamentoNo Polo de Camaçari, todas as

empresas estão ligadas entre si

e à Unidade de Insumos Básicos

da Braskem, através de uma rede

de dutos. Essa rede possibilita o

transporte de produtos químicos lí-

No dia 29 de junho a Bahia e o Brasil comemoraram o aniversário de um empreendimento que mudou a economia da Região Nordeste: o Polo Industrial de Camaçari. E mesmo após 34 anos de atividade, o Complexo continua a mostrar vigor econômico e oferecer oportunidades para grandes indústrias e empreendedores de todo o mundo. “Até 2015 serão investidos US$ 6,5 bilhões no espaço, com destaque para a chegada do Projeto de Ácido Acrílico da Basf”, conta à revista Primeira Página o superintendente-geral do Cofic, Mauro Pereira.

Page 34: Edição 12

34 Primeira Página

em casos de emergência; o Plano

de Emergência da Comunidade

(PEC); e o Centro de Treinamen-

to para Controle de Emergências

(CTCE)”, explica o superintenden-

te da associação.

Há ainda um programa de forma-

ção de operadores, cursos diversos

em áreas de interesse das associa-

das, o conselho comunitário do

Polo e o Programa Fábrica de Flo-

restas, voltado para a restauração

de áreas ambientalmente degrada-

das, com ênfase no Anel Florestal

de Camaçari e Dias D´Ávila.

Controle e proteção ambientalUm dos maiores diferenciais do

complexo é o sistema de controle

e gestão ambiental. “O Polo pos-

sui uma licença ambiental coleti-

va, concedida em nome do Cofic,

com condicionantes gerais para

todas as empresas. Isso facilita o

quidos e gasosos, utilidades (água,

vapor, ar de serviço, ar de instru-

mento, entre outros) e efluentes

líquidos que são enviados para

tratamento na Cetrel. Os dutos

também fazem a ligação do Polo

de Camaçari com o Porto de Aratu,

a Refinaria Landulpho Alves e o

Polo Cloroquímico de Alagoas.

Para organizar as ações coletivas

das indústrias, o Polo conta com

o Comitê de Fomento Industrial

de Camaçari – Cofic. A associação

desenvolve programas e ativida-

des baseados em um conceito de

atuação condominial. “Temos o

Plano de Auxílio Mútuo, através

do qual uma empresa conta com a

ajuda das demais em situações de

emergência; o Programa de Aten-

dimento Médico de Emergência –

Pame; o Plano de Contingência do

Polo (PCP), que orienta a evasão

de pessoas para pontos seguros,

Principais matérias-primas disponíveisA Unidade de Insumos Básicos

da Braskem recebe derivados

de petróleo da Refinaria Lan-

dulpho Alves, principalmente

nafta, e os transforma em ete-

no, propeno, benzeno, tolue-

no, butadieno, xileno, solven-

tes e outros.

processo de obtenção e renovação

das licenças ambientais individu-

ais, pois atende antecipadamente

a uma série de exigências, leis e

normas”, explica Mauro Pereira.

Outra vantagem do procedimen-

to é dispensar o empreendedor

de realizar o estudo de impacto

ambiental na área coberta pela

licença coletiva.

A preocupação com o impacto am-

biental existe no Polo desde a sua

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Page 35: Edição 12

35Primeira Página

fundação. Por isso, quem também

comemora aniversário em junho é

a Cetrel, empresa responsável pelo

tratamento dos efluentes líquidos

e resíduos sólidos gerados pelo

complexo. Assim como as indús-

trias, a empresa também se atu-

alizou nesses 34 anos. “Desde o

início da década de 90, nós come-

çamos a fazer o monitoramento

ambiental, que abrange o ar e os

recursos hídricos do entorno, além

da área de influência do emissário

marítimo”, conta o diretor de pro-

dutos da companhia, Demosthe-

nes Carvalho.

Incentivos fiscaisOs governos estadual e federal

oferecem uma série de incentivos

fiscais para quem quer implantar

um empreendimento no Polo In-

dustrial de Camaçari. Conheça os

principais incentivos estaduais:

• Programa de Desenvolvimento

Industrial e de Integração Eco-

nômica – Desenvolve (Lei nº

7980/01 e Decreto nº 8205/02)

Benefícios: desoneração do

ICMS e ampliação do prazo de

pagamento

• Incentivo às Indústrias Pe-

troquímicas – competitividade

e consolidação (Decreto nº

11059/08)

Benefício: redução da carga

tributária do ICMS da nafta de

17% para 12% (caso a nafta seja

importada, a carga diminui de

6,8% para 5,8%) e dos demais

produtos petroquímicos de 17%

para 12%.

• Crédito Presumido (Decreto nº

6734/97)

É aplicado nas operações de saída

dos seguintes produtos monta-

dos ou produzidos na Bahia, nos

respectivos percentuais:

- Veículos automotores, bicicletas

e triciclos, pneumáticos e acessó-

rios: 75% do imposto incidente

nos cinco primeiros anos e 37,5%

do sexto ao 10º ano de produção.

- Calçados, seus insumos e com-

ponentes; bolsas, cintos, bolas

esportivas, artigos de malharia e

seus insumos: até 99% do impos-

to incidente, no período de até 20

anos de produção.

- Móveis: até 90% do imposto

incidente, no período de até 15

anos de produção.

- Preservativos: 70%, nos primei-

ros 10 anos de produção.

- Fiação e tecelagem: até 90%, nos

primeiros 15 anos de produção.

- Azulejos e pisos: até 85%, nos

primeiros 10 anos de produção.

Além desses, o investidor pode

requerer os incentivos federais,

por meio da Sudene:

• Redução do Imposto de Renda

Pessoa Jurídica (IRPJ)

Benefício: redução de até 75% do

imposto (por até 10 anos) para

novos empreendimentos e de

12,5% para empreendimentos que

já existam (até o ano de 2013).

• Reinvestimento do IRPJ

Benefício: reinvestimento de 30%

do imposto devido em projetos de

modernização, até 2013.

OportunidadesO Governo da Bahia, o Cofic e a

Secretaria da Indústria, Comércio

e Mineração indicam uma série

de produtos que podem ser fabri-

cados no Polo e que possuem boa

demanda no Brasil e no mundo.

Polo Acrílico da BasfUm investimento superior a

R$ 1 bilhão de reais prome-

te inaugurar um novo ciclo

virtuoso na indústria baiana.

Trata-se da criação do Polo

Acrílico de Camaçari, iniciati-

va da Basf. A empresa cons-

truirá na cidade um comple-

xo para a produção de ácido

acrílico, acrilato de butila e

polímeros superabsorventes

(SAP). “Será uma planta de

escalas globais, com capa-

cidade produtiva suficiente

para atender à demanda não

somente do Brasil, mas de

toda a América do Sul”, conta

o diretor do negócio de quí-

micos industriais da Basf para

a América do Sul, Carlos Eg-

gers. O novo complexo indus-

trial deve começar a operar

no último trimestre de 2014.

O superintendente-geral do Cofic,Mauro Pereira.

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36 Primeira Página36 Primeira Página

Page 37: Edição 12

37Primeira Página

Page 38: Edição 12

38 Primeira Página

Produto Aplicações mercadológicasMatéria-prima disponível

no Polo de Camaçari

Borracha de butadieno

estireno

- Calçados

- Mochilas

- Colas e adesivos

- Fios e cabos

- Pneumáticos

- Butadieno

- Estireno

Polibutadieno - Calçados

- Mochilas

- Colas e adesivos

- Fios e cabos

- Pneumáticos

- Butadieno

Cumeno - Fenol

- Acetona

- Benzeno

- Propeno

Fenol - Desinfetantes

- Resinas e polímeros

- Ácido pícrico

- Aspirina

- Hidroquinona

- Tolueno

- Benzeno

- Gás clorídrico

Acetona - Gomas

- Ceras

- Resinas

- Gorduras

- Graxas

- Óleos

- Corantes

- Propeno

- Isopropil álcool

Ácido adípico - Lubrificantes

- Adesivos

- Tintas e resinas

- Espumas

- Aplicações alimentares e de de-

tergência

- Ácido nítrico

- Ciclohexano

Acetato de vinila / po-

livinila

- Revestimentos

- Tintas

- Selantes

- Adesivos

- Produtos de construção

- Tapetes

- Goma de mascar

- Pastilhas

- Revestimentos

- Eteno

- Ácido acético

Sais de manganês - Alimentação humana

- Agente oxidante

- Pilhas e baterias

- Indústria farmacêutica

- Corante para produtos têxteis

- Ração animal

- Fungicida

- Pigmento para indústria cerâmica

- Componentes eletrônicos

- Fertilizantes

- Pirolusita

- Ácido sulfúrico

- Ácido nítrico

- Amônia

- Dióxido de carbono

JAC Motors pode atrair até 400 novos fornecedores para o PoloOutro grande investimento

que desembarca no Polo de

Camaçari nos próximos anos

vem da China. A indústria au-

tomotiva JAC Motors investi-

rá R$ 900 milhões no estado,

para construir uma fábrica

com capacidade de produção

de 120 mil veículos por ano.

A expectativa é de que sejam

gerados 3,5 mil empregos dire-

tos. Mas, de acordo com o vi-

ce-presidente da JAC, Tarcísio

Telles, as boas notícias não pa-

ram por aí, uma vez que para

operar com plena capacidade

a indústria poderá trazer cer-

ca de 400 novos fornecedores

para o estado.

Polo produzirá fio de altaresistência paraexploração do pré-salA Braskem apresentou em

maio uma grande novida-

de que será bastante util

na exploração da camada

do pré-sal: a fibra de UTEC

(polietileno de ultra-alto

peso molecular). Ela é sete

vezes mais leve que o aço

(matéria-prima utilizada para

a confecção dos cabos de an-

coragem das plataformas de

petróleo) e demandou inves-

timentos de R$ 7 milhões. A

empresa já está desenhando o

projeto da planta para a pro-

dução industrial da fibra.

Fonte: SICM, Governo da Bahia

Page 39: Edição 12

39Primeira Página

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Page 40: Edição 12

40 Primeira Página

ECONOMIA

Poupança rende mais que a maioria dos fundos de investimento

A situação se complica ainda mais

com as alterações nas regras da

poupança, feitas pelo governo fe-

deral no início de maio. De acordo

com as novas regras, sempre que

a taxa Selic ficar em um patamar

igual ou inferior a 8,5% ao ano, a

remuneração da poupança – que

era de 6,7% ao ano mais TR (taxa

referencial) – passa a ser bem me-

nor: 70% da Selic mais TR. Será

que diante dessa nova realidade,

O Banco Central anunciou, no final de maio, mais uma queda na taxa Selic. O novo índice, fixado em 8,5%, é o mais baixo de toda a série histórica do banco, que começou em 1986. Embora as constantes diminuições da Selic tenham efeitos positivos na economia, como re-dução dos juros bancários e maior oferta de crédito, os novos valores diminuem os ganhos de quem investe na poupança e nos fundos de investimento.

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Page 41: Edição 12

41Primeira Página

inédita para a economia brasilei-

ra, ainda é vantajoso investir na

poupança?

Para o economista Pedro Gomes,

do Conselho Regional de Eco-

nomia da Bahia, não existe res-

posta fácil para esta pergunta.

“Depende de quanto é a taxa de

administração dos fundos de ren-

da fixa. Alguns fundos têm taxa

competitiva e outros nem tanto.

Mas a poupança ainda é uma boa

alternativa na maioria dos casos”,

afirma em entrevista à Primeira

Página.

Ainda segundo o economista, o

governo precisou diminuir a atra-

tividade da poupança para evitar

uma migração em massa de inves-

tidores para essa modalidade de

investimento. “Seria ruim para a

União, já que o governo se finan-

cia com o dinheiro que está in-

vestido nos fundos de renda fixa.

Esses fundos possuem títulos da

União”, conta.

Rendimentos dos fundosTanto a poupança antiga quanto

a nova ganham em rentabilida-

de da maioria dos fundos de in-

vestimento. Com a Selic atual, a

poupança só perde para os fun-

dos, independentemente do pra-

zo de resgate, quando a taxa de

administração for de 0,5% ao ano

(normalmente para aplicações

maiores que R$ 50 mil). Vale lem-

brar que sobre os rendimentos da

poupança, ao contrário dos fun-

dos de investimento, não incorre

imposto de renda nem há taxas de

administração.

As tabelas a seguir, criadas pela

Associação Nacional dos Executi-

vos de Finanças, Administração e

Contabilidade (Anefac), demons-

tram o rendimento líquido mensal

dos fundos de renda fixa, levan-

do-se em contas a Selic atual. Na

elaboração dos infográficos foram

considerados os prazos de investi-

mento e respectivos impostos:

Prazo de Resgate 0,50%

0,50%

0,49%

0,47% 0,44%

0,44%

0,41%

0,41%

0,46% 0,43%

0,45% 0,42%

0,40%

0,39%

0,39%

0,37%

0,36%

0,46%

0,48%

0,49%

0,50%

0,52%

0,52%

0,53%

0,55%

1,00% 1,50% 2,00% 2,50% 3,00%

Até 6 meses

Entre 6 meses e 1 ano

Entre 1 ano e 2 anos

Acima de 2 anos

Taxa de Administração ao ano

Prazo de Resgate 0,50%

0,50%

0,49%

0,47% 0,44%

0,44%

0,41%

0,41%

0,46% 0,43%

0,45% 0,42%

0,40%

0,39%

0,39%

0,37%

0,36%

0,46%

0,48%

0,49%

0,50%

0,52%

0,52%

0,53%

0,55%

1,00% 1,50% 2,00% 2,50% 3,00%

Até 6 meses

Entre 6 meses e 1 ano

Entre 1 ano e 2 anos

Acima de 2 anos

Taxa de Administração ao ano

- até seis meses, alíquota do im-

posto de renda de 22,50%;

- entre seis meses e um ano, alí-

quota do IR de 20,00%;

- entre um e dois anos, alíquota

do IR de 17,50%;

- acima de dois anos, alíquota do

IR de 15,00%.

• Poupança com regra antiga (rendimento de 6,7% ao ano mais TR) x Fundos de InvestimentoAs contas antigas da caderneta de poupança (aplicações realizadas

até o dia 3 de maio) terão um rendimento mensal de 0,52% ao mês

e 6,42% ao ano. Neste cenário, a poupança ganha de quase todos os

fundos de investimento (rendimentos marcados em amarelo), exceto

daquelas aplicações com prazo de resgate superior a 12 meses e taxa

de administração de 0,5% (marcadas em vermelho)

• Poupança com as novas regras (aplicações desde 4 de maio, com rendimento de 70% da Selic mais TR) X Fundos de Inves-timentoCom a Selic em 8,50% ao ano, as novas contas passarão a ter um

rendimento mensal de 0,49% ao mês e 6,14% ao ano. Apesar do

rendimento menor, a poupança ainda vence a maioria dos fundos de

investimento. Marcados em vermelho estão os rendimentos maiores

que a poupança e em amarelo os rendimentos que perdem para esse

tradicional modelo de aplicação.

Page 42: Edição 12

42 Primeira Página

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Page 44: Edição 12

44 Primeira Página

CONSTRUÇÃO CIVIL

Bahia pode receber até R$ 66 bi para obras de infraestrutura

Mais de R$ 66 bilhões. Esse é o

montante que o governo federal

investirá na Bahia até 2016. A “as-

sombrosa” quantia representa cer-

ca de 20% de todo o investimento

planejado pela União para o Nor-

deste, no período. Os números são

resultado da pesquisa “Principais

Investimentos em Infraestrutura

no Brasil até 2016”, elaborada pela

Sobratema – Associação Brasileira

de Tecnologia para Equipamentos

e Manutenção. O estudo inclui

aportes financeiros do governo

federal em setores como energia,

transportes, combustíveis e sane-

amento, turismo, comércio e ma-

nufatura, bem como na infraestru-

tura esportiva associada à Copa do

Mundo e aos Jogos Olímpicos.

“Na Bahia, a maior parte dos in-

vestimentos será para o desenvol-

vimento da produção de petróleo,

obras na BR-101, expansão da

Ford, usinas hidrelétricas e turis-

mo”, afirma à revista Primeira Pá-

gina o diretor da Sobratema para o

estado da Bahia e de Sergipe, José

Luiz Vicentini. Em todo o Brasil,

R$ 1,35 trilhão será investido em

quase 10 mil obras. No ranking

nacional, a Bahia ocupa a quinta

posição, atrás do Rio de Janeiro

(R$ 355 bilhões previstos), São

Paulo (R$ 257 bi), Espírito Santo

(R$ 112 bi) e Ceará (R$ 84 bi).

DesconfiançaQuestionado pela reportagem

sobre onde estariam essas

obras, Vicentini opta por res-

ponder não como diretor da

Sobratema, mas como emprei-

teiro. “Os números são empol-

gantes, mas quando você ana-

lisa o ritmo de liberação das

verbas e dos licenciamentos

ambientais é impossível não

ficar com um pé atrás. Veja

a Ferrovia Oeste-Leste, por

exemplo. Com previsão de ser

inaugurada em 2014, apenas

5% dela está pronta, depois

de um ano de obras”, encerra.

Obras na Bahia

Total obras

Total obras valor R$ bi

Valor médio R$ mi

Obras pavimentação

Obras pavimentação valor R$ bi

Obras pavimentação médio R$ mi

Obras terraplanagem

Obras terraplanagem valor R$ bi

Obras terraplanagem médio R$ mi

BR NE BA

9702

1352,1

140,0

434

88,0

203,0

837

402,8

481,0

3773

320,5

85,0

111

12,6

114,0

189

129,7

686,0

661

66,4

101,0

30

4,4

148,0

63

15,2

241,0

O Diretor da Sobratema,José Luiz Vicentini

Foto

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ivul

gaçã

o

Page 45: Edição 12

45Primeira Página

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Page 46: Edição 12

46 Primeira Página

SEGURANÇA I

Instalações elétricas em canteiros de obras exigem cuidados especiaisNa indústria da construção civil o

choque elétrico é uma das princi-

pais causas de acidentes graves e fa-

tais, de acordo com o Ministério do

Trabalho e Emprego. A maior par-

te desses acidentes acontece pelo

uso inadequado de equipamentos

de proteção individual, excesso de

confiança do trabalhador ou por

instalações elétricas mal feitas.

“As mortes por corrente elétrica,

nos canteiros de obras, podem

ser evitadas com medidas simples

como a utilização de luvas, ócu-

los, capacetes e botas”, explica o

engenheiro elétrico e diretor da

Letrox Service, Cláudio Campos,

alertando para o fato de que seguir

rigorosamente as determinações

da legislação e do engenheiro de

projetos pode salvar vidas.

As empreiteiras têm à disposição

uma série de alternativas para

evitar acidentes com descargas

elétricas, como o isolamento das

partes vivas, colocação de barrei-

ras físicas que impeçam o acesso

dos empregados às áreas de risco

e distribuição dos dispositivos elé-

tricos em pontos fora do alcance

dos trabalhadores. “É importante

também que a obra esteja bem si-

nalizada, com avisos de perigo ou

alta tensão”, complementa o enge-

nheiro.

Instalações aéreas e subterrâneasUma dica particularmente impor-

tante nos canteiros de obras com

muita movimentação de pessoas,

máquinas e equipamentos pesa-

dos é a instalação dos equipamen-

tos elétricos em vias aéreas ou

subterrâneas. “A fiação deve estar

a uma altura ou profundidade que

não ofereça risco de contato mecâ-

nico, por exemplo, com um guin-

daste”, diz Cláudio Campos.

O engenheiro esclarece que a altu-

ra de um poste deve ser de três a

cinco metros. “Mas é preciso levar

em conta, no projeto, os serviços

especiais que utilizam equipa-

mentos de grandes dimensões e

que podem ultrapassar essa medi-

da”, complementa.

Se a opção for a instalação sub-

terrânea, é importante que o cabo

condutor seja colocado dentro de

um eletroduto. “Também é fun-

damental enterrar e concretar o

cabo”, conclui.

Foto

: St

ock.

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Page 47: Edição 12

47Primeira Página

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Page 48: Edição 12

48 Primeira Página

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Page 50: Edição 12

50 Primeira Página

Uso correto do extintor de incêndio pode evitar prejuízos e até salvar vidas

Por determinação legal, edifícios comerciais e residenciais devem disponibilizar extintores de incêndio nos seus espaços de circulação. Esses equipamentos podem ajudar a salvar bens materiais e até mesmo vidas, em incêndios incipientes. No entanto, sua eficácia depende da habilidade de quem irá utilizá-los, da manutenção adequada e do foco de incêndio e tipo de fogo a ser debelado. “O primeiro passo para quem precisa debelar um incêndio é classificá-lo. Isso permite identificar que tipo de extintor deve ser usado”, explica o técnico em Segurança do Trabalho da Deten, Rômulo Magalhães.

SEGURANÇA II

Foto

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Page 51: Edição 12

51Primeira Página

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Os incêndios podem ser classifica-

dos em quatro tipos: A (material

sólido, como papel ou borracha),

B (líquidos inflamáveis, como ál-

cool e tintas), C (instalações ou

equipamentos elétricos) e D (me-

tais combustíveis e pirofóricos,

como sódio e alumínio). Há, ain-

da, um tipo de incêndio comum

em cozinhas industriais, classifi-

cado como K (fogo em óleos, gor-

duras e banhas).

Não é preciso, necessariamente,

ser treinado em combate a incên-

dios para identificar a que se des-

tina cada tipo de extintor, uma vez

que os cilindros trazem pinturas

ou adesivos com figuras e letras

com a indicação:

triângulo verde

quadrado vermelho

círculo azul

estrela amarela

quadrado preto

O uso incorreto do produto pode

provocar o aumento ou a propa-

gação das chamas, piorando a si-

tuação e colocando em risco até

mesmo a vida de quem estiver

combatendo o fogo. “Para evitar

esse problema, a maioria das in-

dústrias já utiliza extintores do

tipo ABC, que servem para qual-

quer espécie de fogo, o que é par-

ticularmente útil para os leigos no

assunto”, explica Rômulo à revista

Primeira Página.

Agentes extintoresCada tipo de extintor tem um agen-

te específico para debelar chamas.

Os mais comuns são água, espu-

ma, gás carbônico, pó químico

(seco, umedecido ou para metais)

e compostos halogenados (halon).

A água é o agente extintor mais

comum, dado seu poder de resfria-

mento e formação de vapor, auxi-

liar no deslocamento do oxigênio.

Extintores com água pressurizada

são muito fáceis de utilizar. Seu

jato é de longo alcance e boa pres-

são, o que permite atacar focos de

incêndio em locais de difícil acesso.

Mas é preciso observar que a ação

da água é bastante limitada, com

indicação apenas para incêndios do

tipo A.

Os extintores com espuma são

apropriados para incêndios dos ti-

pos B e C, pois ela forma uma bar-

reira protetora que impede o con-

tato do material inflamável com o

oxigênio, evitando a reignição. O

halon, por sua vez, extingue o fogo

ao agir quimicamente na reação en-

tre combustível e oxigênio, sendo

indicado para incêndios A, B e C.

Quanto aos extintores de gás car-

bônico, sua ação reduz a quan-

tidade de oxigênio próximo ao

fogo. É necessário adotar alguns

O uso incorreto do produto pode

provocar o aumento ou a propagação das chamas, piorando a

situação

Page 52: Edição 12

52 Primeira Página

cuidados no seu manuseio, pois a

expansão do gás pode gerar tem-

peraturas de até 40º negativos e

queimar o usuário pelo frio. Se

utilizados em locais fechados, po-

dem causar asfixia. A indicação é

para incêndios B e C.

Utilidades do pó químicoO pó químico pode ser encontra-

do nas versões, seco, umedeci-

do e para metais. O pó utilizado

para debelar chamas em metais

(apenas em incêndios classe D)

contém cloreto de sódio e aditivos

que formam uma crosta sobre o

produto. Sua indicação é exclusi-

vamente para magnésio, zinco, pó

de alumínio, titânio, sódio e po-

tássio, portanto, não deve ser uti-

lizado em outro tipo de material

metálico.

A versão com pó seco atua for-

mando uma barreira que inter-

rompe a reação entre vapor e

oxigênio, absorvendo o calor por

meio de partículas sólidas finas.

Extintores à base de pó químico

seco devem passar por uma ma-

nutenção minuciosa, já que a sua

válvula de saída pode ficar obs-

truída. A indicação, neste caso, é

para incêndios B e C. Mas há ou-

tro tipo de pó seco, chamado de

“pó ABC” ou “pó multiuso”, que é

feito com monofosfato de amônia

e sulfato de monoamônio. Como

o próprio nome sugere, deve ser

usado para combater incêndios

das classes A, B e C.

Quanto ao pó químico umedecido,

trata-se de uma mistura de água e

compostos de potássio e é o único

indicado para os perigosos incên-

dios classe K.

Instalação e usoUm dos fatores cruciais a se ob-

servar na hora de apagar um in-

cêndio é a instalação dos extinto-

res, que devem ser colocados em

locais bem sinalizados e a uma

altura máxima de 1,6m. Se o peso

do extintor for maior que 18 kg,

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a altura máxima diminui para 1m.

O acesso ao extintor deve estar

sempre desobstruído, sinalizado

e próximo a pontos de entrada e

saída de pessoas. “Todos os equi-

pamentos precisam passar por ins-

peções e manutenções periódicas,

lembrando que os empregados da

companhia devem ser treinados

para utilizá-los”, alerta.

Cada equipamento deve conter

uma etiqueta de identificação e

um rótulo com a data em que foi

carregado, previsão da próxima

recarga e instruções de uso. “As

orientações básicas são: cortar o

lacre de plástico, retirar o pino de

segurança, testar o extintor, pres-

sionando o gatilho, e posicionar-

-se a uma distância segura do

foco. Utilize o equipamento sem-

pre a favor do vento, de modo que

o fogo não venha até você. Ataque

a base das chamas”, orienta Rô-

mulo.

A responsabilidade pela manuten-

ção e operação dos extintores é do

proprietário do estabelecimento

ou responsável pela segurança do

local. “Mas todos têm a obrigação

de cooperar”, diz o técnico em se-

gurança.

O acesso ao extintor deve estar

sempre desobstruído, sinalizado

e próximo a pontos de entrada e

saída de pessoas

Page 53: Edição 12

53Primeira Página

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Page 54: Edição 12

54 Primeira Página

RECURSOS HUMANOS

Plano de carreira indica o caminho do sucessoInsatisfações com a carreira esco-

lhida não são incomuns no ambien-

te empresarial. Algumas vezes o

problema está relacionado a ques-

tões temporárias, mas há casos em

que o descontentamento ou a falha

no alcance das metas é persisten-

te. Se você se encaixa na segunda

possibilidade, a opção por fazer um

planejamento de carreira pode re-

presentar aquela “virada” que tan-

to deseja.

“Buscar o sucesso no percurso que

optou por seguir e avaliar os resul-

tados já é um bom começo. Se não

os atingiu até aqui, possivelmente

será necessário rever quais foram

os erros cometidos”, explica a espe-

cialista em carreiras da Talento RH,

Agda Lima. Para ela, o primeiro

passo é definir a direção que deve

ser tomada e conhecer o que é exi-

gido para alcançar o objetivo final.

Quem deseja fazer um plano de

carreira pode contratar uma con-

sultoria especializada ou criar o

seu próprio plano. De acordo com

Agda Lima, um planejamento efi-

ciente deve responder às seguintes

perguntas:

• O que espero do meu emprega-

dor nos próximos (dois, cinco ou

dez) anos?

• O que estou agregando ao meu

empregador, até agora? O que con-

sigo mostrar?

• Quais são meus objetivos de car-

reira a curto, médio e longo pra-

zos?

• Como o meu empregador ava-

lia o meu desempenho e planeja

o meu crescimento? Eu concordo

com ele?

• Minha Network profissional está

bem cuidada e ativa?

• É necessário apostar em forma-

ção e atualização? Se for o caso,

qual formação/atualização agre-

gará valor ao meu objetivo atual?

• O que o mercado espera de um

profissional com o meu perfil?

• Quais são as ferramentas de que

disponho para alcançar meus ob-

jetivos?

• Quais são as minhas prioridades

e como posso atingi-las?

• Em quais aspectos comporta-

mentais eu percebo que preciso

melhorar? Quais os mais impor-

tantes para o meu plano de cres-

cimento?

“Se você não perceber evolu-

ção, modifique o plano e busque

ajuda de colegas e chefes ou do

mercado especializado”, indica a

headhunter.

Foto

: Fo

tolia

Page 55: Edição 12

55Primeira Página

Empresas já utilizam redes sociais nos processos de seleçãoFacebook, Orkut, Twitter. Assim

como essas redes sociais modifica-

ram a maneira de as pessoas se rela-

cionarem, elas também trouxeram

mudanças ao mundo corporativo.

Uma das alterações mais marcan-

tes é a possibilidade de utilização

dessa ferramenta na seleção de re-

cursos humanos. “As organizações

já compreendem que os indivíduos

são constituídos de vida profissio-

nal e pessoal, e isso faz com que

o lado particular das pessoas seja

levado em consideração na hora de

selecionar um profissional”, expli-

ca à Primeira Página o diretor da

Efetiva RH, José Carlos dos Santos.

De acordo com ele, um número

crescente de organizações vem

acessando as redes sociais para

buscar informações sobre possíveis

candidatos a uma vaga de empre-

go. Algumas delas dão uma olhada

no perfil online dos profissionais,

antes mesmo de chamá-los para

uma entrevista, fazendo com que

Facebook, Linkedin e afins se tor-

nem fontes alternativas para o se-

tor de Recursos Humanos. “Através

das mídias sociais, é possível visu-

alizar os assuntos que interessam

a certas pessoas, saber como elas

se posicionam no mundo, quais

são seus valo-

res, como se

re lac ionam

de um modo

geral”, con-

clui.

Page 56: Edição 12

56 Primeira Página

TURISMO É NEGÓCIO

Bahia recebe 11 milhões de visitantes e faturaR$ 7 bi com turismo

O fluxo global ultrapassou 11 mi-

lhões de visitantes, a maioria

oriunda de cidades da própria

Bahia. A receita do setor também

obteve um crescimento significati-

vo. “Passamos de R$ 5 bilhões em

2009 para R$ 7 bilhões em 2011,

graças ao aumento do fluxo e do

poder de compra dos brasileiros”,

conta o secretário à revista Primei-

ra Página. Leonelli estima que o

turismo seja responsável por 300

mil empregos no estado.

A Bahia ocupa o quarto lugar no

ranking nacional de atração de

turistas domésticos, recebendo

8,3% dos visitantes. À sua frente

estão São Paulo, Minas Gerais e

Apesar dos inúmeros problemas do turismo no estado, a Bahia conseguiu aumentar a atração de turistas em aproximadamente 20% no ano passado, em comparação a 2009. O número foi obtido por uma pesquisa encomendada pela Secretaria de Turismo da Bahia e realizada pela Fundação Instituto de Pesquisas Econômicas (Fipe). De acordo com o secretário de Turismo da Bahia, Domingos Leonelli, esse resultado se deve às ações de divulgação feitas nos prin-cipais estados emissores: São Paulo, Minas Gerais, Rio de Janeiro e Distrito Federal.

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Page 57: Edição 12

57Primeira Página

a soma de todos os estados nor-

destinos”.

A Bahia responde por 13,2% de

toda a receita turística do País,

ocupando o segundo lugar no

ranking nacional, atrás apenas de

São Paulo. O PIB turístico baiano

representa 7,5% do PIB total do

estado. Para efeito de comparação,

em São Paulo, líder em números

absolutos, o turismo representa

apenas 1,5% do PIB. O índice bra-

sileiro é de 2,5%. Na Bahia, dos R$

7 bilhões obtidos pelo setor, 90%

é proveniente do fluxo doméstico.

Visitantes estrangeirosEm comparação com 2010, ano

em que a Bahia recebeu 600 mil

turistas estrangeiros, houve uma

piora no quadro. Em 2011 foram

558 mil visitantes de outros paí-

ses, com destaque para os argen-

tinos, responsáveis por 19% desse

fluxo. Já entre os americanos, a

queda foi grande. Em 2008 os EUA

enviaram 63 mil turistas à Bahia,

contra apenas 40 mil no ano pas-

sado. “Os países da Europa e os

Estados Unidos passaram por uma

grande crise e isso se refletiu no

mundo inteiro. No Brasil e na

Bahia não poderia ser diferente”,

observa Leonelli.

Rio de Janeiro. Já no fluxo de tu-

ristas internacionais, o estado cai

para a quinta posição, com uma

participação de 11,6%, atrás de

São Paulo, Rio de Janeiro, Santa

Catarina e Paraná. “A Bahia con-

tinua sendo o terceiro principal

destino internacional do País, pela

contagem aérea. Santa Catarina e

Paraná registram um grande fluxo

de estrangeiros, por estarem geo-

graficamente próximos de países

como Argentina, Uruguai e Para-

guai”, explica Domingos Leonelli.

Em comparação aos vizinhos nor-

destinos, a Bahia ocupa a lideran-

ça isolada no ranking, com mais

visitantes que Ceará e Pernambu-

co somados. O coordenador da

Fipe, Wilson Rabahy, ressalta que

“a Bahia registra um número de

turistas estrangeiros maior do que

A Bahia registra um número de

turistas estrangei-ros maior do que a soma de todos os

estados nordestinos

Page 58: Edição 12

58 Primeira Página

SAÚDE

“Receitas caseiras” para tratar queimaduras devemser evitadasO mês de junho é conhecido pela

beleza dos fogos de artifício, o

cheiro das fogueiras e as delícias

culinárias características dos fes-

tejos juninos. Tudo graças às ce-

lebrações para os santos do mês:

São João (dia 24 de junho) e São

Pedro (29 de junho). Entretan-

to, nesse período, tão tradicional

quanto as bombas e os foguetes

são as queimaduras que eles po-

dem provocar. “Queimaduras são

lesões causadas pela energia pro-

veniente de agentes térmicos, quí-

micos, elétricos ou radioativos,

que podem destruir parcial ou to-

talmente a pele e os tecidos pro-

fundos”, explica a cirurgiã plástica

Débora Lavigne à revista Primeira

Página.

A médica esclarece que, de acordo

com a gravidade, as queimaduras

O que fazer em caso de acidente

Alguns cuidados simples po-

dem amenizar a dor e as se-

quelas em vítimas de aciden-

tes com fogos de artifício. De

acordo com a médica Débora

Lavigne, a primeira coisa a ser

feita é lavar o local atingido

com água corrente. Receitas

caseiras como pomadas, café

ou pasta de dente devem ser

evitadas. A vítima deve ser

levada o quanto antes a um

hospital ou posto médico

mais próximo.

são caracterizadas como de 1º, 2º

ou 3º grau. “As queimaduras de

primeiro grau são as mais superfi-

ciais, pois acometem apenas a epi-

derme. Os principais sintomas são

hiperemia (aumento de volume

sanguíneo em um tecido ou área

afetada) e dor. Um exemplo bas-

tante comum é aquela queimadura

provocada pela exposição excessi-

va ao sol”, diz.

Quanto às queimaduras de segun-

do grau, essas são caracterizadas

pela presença de bolhas e atingem

a derme, que é a camada interme-

diária da pele, entre a epiderme e

a hipoderme. Por fim, há as quei-

maduras de terceiro grau, que são

as mais graves porque atingem

toda a espessura da pele. “As quei-

maduras nos festejos juninos são

provocadas, evidentemente, por

contato térmico, associado ao uso

de fogos. As partes mais atingidas

são também as normalmente mais

expostas, como mãos, braços e

face”, alerta a cirurgiã plástica.

Foto

: Fo

tolia

Page 59: Edição 12

59Primeira Página

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Page 60: Edição 12

60 Primeira Página

ARTIGO | PALAVRA DO PRESIDENTE

A sustentabilidadee a química

O programa internacional Atuação Responsá-

vel (AR ou Responsible Care), gerido no Brasil

pela Associação Brasileira da Indústria Química

(Abiquim), mudou recentemente seu slogan para

“Compromisso com a Sustentabilidade”. A altera-

ção representa a mudança de postura de todo o

setor químico no desafio de produzir resultados.

Em verdade, uma mudança do próprio significa-

do da palavra “resultado”.

Indo além do que a legislação exige, o AR de-

termina que o setor deve cumprir compromissos

que incluem as dimensões econômica, ambiental

e social. Ou seja: o resultado passa a ser produzir

riquezas priorizando a saúde e segurança dos tra-

balhadores, investindo na redução dos impactos

ambientais e, tão importante quanto os demais

itens, mantendo um relacionamento transparen-

te com a comunidade. Assim devem agir todas

as empresas químicas e essas são as dimensões

auditadas pela Abiquim durante o Processo Veri-

ficAR - ferramenta de monitoramento usada pelo

AR. Esse tem sido um modelo de sucesso, com-

provado ao avaliarmos a trajetória da indústria

química brasileira.

Ressaltamos aqui a importância que as empresas

têm dado à dimensão social, um caminho sem

volta. Já é de praxe as grandes empresas incluí-

rem essa dimensão no seu planejamento estraté-

gico, visando à sobrevivência do negócio. Deixou,

então, de ser pura manobra de marketing. Do

mesmo modo que se investe em uma operação

industrial mais produtiva e limpa, não se concebe

mais uma empresa do setor que não inclua em

suas metas a busca pelo acidente zero. Isso, há

algum tempo, já seria suficiente para garantir a

sobrevivência do negócio. Seria, caso o setor não

tivesse evoluído no conceito de sustentabilidade.

Agora, já não basta trabalhar para reduzir os efei-

tos dos efluentes sobre o meio ambiente e garan-

tir que a operação não cause problemas à saúde

dos empregados e das comunidades. É preciso

também trabalhar na melhoria contínua do diá-

logo transparente com todos os stakeholders (ou

partes interessadas), sejam eles clientes, forne-

cedores, empregados, autoridades, financiado-

res ou comunidades vizinhas.

Embora nem sempre as comunidades vizinhas

contribuam para a geração de receita das em-

presas, elas passaram a ser consideradas um

público estratégico e, por isso, as organizações,

cada vez mais, investem na construção e con-

solidação de um relacionamento em que todos

se sintam iguais e parceiros, no qual as dúvidas

podem ser esclarecidas e os problemas resolvi-

dos harmonicamente. Assim, a dimensão social

da indústria química passou a ser levada tão a

sério quanto aquelas que impactam o resultado

econômico da empresa. Esse é o caminho per-

manente rumo à maturidade da relação empre-

sa, meio ambiente, comunidade.

CEO da Millennium Chemicals/Brasil

Ronaldo Alcantara Presidente

Page 61: Edição 12

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Page 62: Edição 12

62 Primeira Página

ARTIGO | ECONÔMICO

Franquia HomeOffice pode ser um bom negócio

Conhecidas como alternativas de ganhos ex-

tras e/ou oportunidades de se gerir um negócio

próprio, as franquias Home Office, sistemas de

trabalho em casa, vêm tendo elevadas taxas

de adesão no mercado nacional, inclusive no

baiano, graças a seus benefícios. Caracteriza-

do por demandar pouco investimento, baixos

níveis de custos fixos e, principalmente, flexi-

bilidade de horários, esse tipo de negócio exige

do franqueado a percepção da formalidade do

trabalho, o cuidado na determinação de seus

horários e a disciplina na execução da ativi-

dade, já que se trata de uma jornada laboral

isenta de fiscalização.

Outro fator que merece cuidado é a determi-

nação do cômodo da casa onde irá funcionar

a Home Office – de preferência, um espaço es-

pecífico para essa finalidade e não no quarto

ou sala de televisão. Essa atenção visa garan-

tir tranquilidade e concentração no trabalho,

além de privacidade e até mesmo segurança

em relação à documentação e aos dados dos

clientes. A utilização de móveis e utensílios

adequados para o desempenho eficaz da ati-

vidade, principalmente no que diz respeito à

ergonomia e ao arquivamento de papéis, deve

ser considerada. Também não se pode perder

o foco no objetivo do negócio.

A sensação de liberdade e a praticidade de tra-

balhar em casa devem motivar a conquista de

resultados reais. Ainda que o franqueado seja

o responsável por definir o tempo de retorno

do seu investimento e as regras disciplinadoras

de alcance das metas previamente pactuadas

para o seu negócio, é necessário atentar para a

maturidade da franquia.

É preciso analisar o tempo de existência da

franquia no mercado, sua solidez e sua ima-

gem perante a opinião pública, uma vez que

há muita desconfiança nesse tipo de empre-

endimento devido às chamadas “pirâmides”,

que ao deixarem de existir, ao “ruírem”, causa-

ram prejuízos aos franqueados. Uma boa dica

é consultar a Internet - fóruns, comunidades,

mídias sociais, além, é claro, dos sites das pró-

prias franquias. Ações simples assim podem

prevenir futuras decepções.

Pode-se afirmar que as Home Office represen-

tam um mercado potencial, especialmente na

Bahia, para aqueles que almejam ganhos rápi-

dos, com custos baixos e flexibilidade de horá-

rios. Mas que fique bem claro: determinação e

foco nas metas são as palavras de ordem para

que essa modalidade de trabalho renda bons

lucros.

Economista, perito e especialista em Contabilidade Gerencial com

foco em Controladoria

Raimundo Santos Economista

Page 63: Edição 12

63Primeira Página

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Page 64: Edição 12

64 Primeira Página

ARTIGO | MARKETING

Comunicação “Social” : para onde haveremos de ir?

O behaviorismo - estudo que mais tarde deu origem à

publicidade - teve sua principal influência nos estudos

de John Watson, que inebriado pelo comportamenta-

lismo afirmou que se lhe dessem alguns bebês ele os

transformaria em advogados, pessoas famosas, pedin-

tes ou ladrões, pois poderia condicioná-los da maneira

que quisesse.

Sob esta orientação, a publicidade, já no século passa-

do, utilizava esses princípios para seduzir e mobilizar

um mundo que vivia à beira de um ataque de nervos. O

entendimento das culturas foi reduzido e não se falava

em outra coisa senão globalização. O jeans é símbolo

de liberdade; a Coca-Cola, de juventude; o Biotônico

Fontoura, de energia; e a indústria passa a ditar ten-

dências, estilos de vida e a representar a grande virada

econômica da civilização ocidental. O mundo, condi-

cionado e sedento de consumo, entra no século XXI

viciado em ansiolíticos, aplicativos e hamburgers.

A grana é a grande propulsora da política e das rela-

ções sociais. As pessoas são representadas a partir das

marcas A, B, C, D e E. As estratégias publicitárias são

definidas a partir do entendimento e dos anseios das

classes econômicas. Aí eu me pergunto: o que mesmo

difere os adolescentes dessas classes?

Todo adolescente deseja e vive os questionamentos

identitários, o que os diferencia uns dos outros mesmo

é: posso ou não posso. Pouco importa se você é profes-

sor, gay ou religioso. O que vale mesmo é o que você

tem. Esta é a regra do neoliberalismo, um sistema que

condena e perverte. A publicidade se vê na berlinda,

entre o consumo e a consciência, mas há sinais de mu-

dança. Oxalá queira!

O sistema é produto e produtor dos mecanismos de re-

lacionamentos, conquistas, derrotas, degradação e vio-

lência na atualidade. Esse modelo social veio como um

rolo compressor, cortando cabeças, derrubando sonhos

e reduzindo as reais possibilidades de um crescimento

social mais humano e justo. Um registro que marca a

violência como sombra social.

Como pensar a violência, sem refletir as bases que a

sustentam? Como planejar o desenvolvimento, sem

rever a miséria e a corrupção instituídas neste país?

Como condenar os usuários de drogas, sem entender

que se trata de uma questão de saúde pública?

Muito simples a mídia e o poder público apontarem

a violência como uma peste que tem origem nos bar-

racos das cidades, nos territórios dos invisíveis, entre

prostitutas, pobres, negros e homossexuais. Tal heresia

não seria mesmo uma estratégia que condena e mata?

Onde estão as zonas de risco? Quem sabe, logo ali, na

próxima esquina, no trânsito, nas filas dos bancos, nos

condomínios de luxo, shoppings, supermercados, nos

ônibus?

Watson aponta o que estaria por vir: uma humanida-

de condicionada em nome do dinheiro, do status e do

poder. Um condicionamento burro, que produz e nos

expõe a uma degradação sem fim. Em tom profético,

Confúcio já perguntava PARA ONDE HAVEREMOS

DE IR?

Por que não potencializar as ferramentas da Comuni-

cação “Social” e trazer um novo olhar sobre as rela-

ções, a cidadania e o crescimento pessoal?

Martin Luther King destaca: “Hoje não temos mais a

opção entre violência e não violência. É somente a es-

colha entre não violência e não existência”.

O que fazer? Ou não fazer?

Pior é não refletir.

Sócio-fundador da Objectiva Comunicação

Miguel Silveira Publicitário

Page 65: Edição 12

65Primeira Página

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Page 66: Edição 12

66 Primeira Página

SOCIAL

Desde que saiu da Reitoria da Universidade Federal da

Bahia – onde permaneceu à frente de 2002 a 2010 – o

professor Naomar Almeida Filho não para quieto. Agora,

o acadêmico assumiu ao lado de outros membros da Ufba

a complexa missão de realizar um diagnóstico da atuação

do Sesi-BA. Nos próximos oito meses, Naomar conduzirá

a equipe de pesquisadores, observando a dinâmica da ins-

tituição. O fruto desse trabalho irá nortear a montagem do

plano estratégico do Sesi para 2013.

Ufba avalia atuação do Sesi

Negócios na cidade-luz

Por falar em comércio internacional, o secre-

tário de Planejamento da Bahia, José Sérgio

Gabrielli, fez uma rápida viagem à chiquérri-

ma Paris, no início de maio. Mas não pense

que ele foi bater pernas na Champs-Elysées. O

gestor, na verdade, foi participar das comemo-

rações pelos 40 anos do Centro Europeu para o

Desenvolvimento Executivo (Cedep). Durante

o evento, Gabrielli mostrou a centenas de em-

presários franceses as oportunidades de even-

tos na Bahia.

Ponte entre Bahia e Turquia O embaixador da Turquia no Brasil, Ersin Er-

çin, mostrou por que goza de alta credibili-

dade entre seus pares. O diplomata fugiu do

já batido roteiro Rio de Janeiro – São Paulo

e veio fechar negócios na Bahia. Na ocasião,

Erçin se encontrou com o presidente da Fieb,

José Mascarenhas, para falar das oportuni-

dades de comércio exterior e investimentos

entre o país eurasiático e o Nordeste brasi-

leiro. “Queremos aumentar o volume de ne-

gócios por aqui e a Bahia é um dos lugares

de interesse. O Brasil não se resume a São

Paulo”, disse.

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67Primeira Página

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68 Primeira Página

Dezenas de anos de experiência no setor finan-

ceiro foram determinantes para que o economis-

ta Aristóteles Menezes Júnior tivesse seu nome

indicado pelo governador Jaques Wagner para

a presidência da Desenbahia. A responsabilida-

de é enorme, mas quem conhece o executivo

sabe que ele dá conta do recado. Aristóteles já

passou por bancos como Bradesco e Progresso,

chegando à Caixa Econômica Federal em 1989.

Em reconhecimento a sua competência, o eco-

nomista foi alavancado ao cargo de superinten-

dente regional da Caixa, em 2003. Que o suces-

so se repita em sua nova missão.

O empresário Fernando Jorge Carneiro foi

saudado o novo presidente do Sindicato da

Indústria de Mineração de Pedra Britada (Sin-

dibrita), numa solenidade realizada em abril.

A cerimônia de posse contou com muitas au-

toridades, secretários de estado, vereadores e

lideranças sindicais como o presidente da As-

sociação Comercial da Bahia, Marcos Fonseca.

Desenbahia tem novo presidente

Sindibrita tem novo presidente

Orgulho. Esta foi a palavra mais ouvida durante a

festa de comemoração dos 20 anos da Cooend, re-

alizada em junho. Centenas de associados marca-

ram presença, incluindo, é claro, o incansável di-

retor da cooperativa, Adroaldo Mendes. “Estamos

orgulhosos de permanecer neste mercado difícil, tão

competitivo, e de vencer os obstáculos dos planos

financeiros impostos pelos nossos governantes. Mas

o que mais nos deixa felizes é a nossa sede adminis-

trativa e o reconhecimentos dos clientes”, afirmou.

Cooend celebra 20 anos

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70 Primeira Página

A alta sociedade baiana esteve reunida em maio para

a entrega do prêmio Benchmarking Saúde Bahia. O

evento foi realizado no requintado espaço Unique,

onde mais de 20 empresários, companhias e repre-

sentantes do setor da Saúde na Bahia foram home-

nageados pelos seus desempenhos no ano passado.

Na categoria hospital filantrópico, o vencedor foi o

Hospital Português, dirigido pelo competente Luiz

Alberto Souto de Castro. Já em saúde ocupacional,

que tanto interessa aos empreendedores locais, quem

levou o troféu foi o SH Brasil. Uma das categorias

mais prestigiadas, a de executivo do ano, foi vencida

por Eduardo Queiroz, do Hospital Santa Izabel. E por

falar em executivo, José Antonio Barbosa, do Grupo

Meddi, foi considerado o segundo melhor empresário

do ano. Parabéns a todos os vencedores.

Uma grande festa na Cidade do Saber, em Camaçari,

marcou a entrega do Prêmio Polo de Segurança, Saú-

de e Meio Ambiente. O evento, realizado no dia 14 de

junho, destacou 17 empresas por suas performances

na gestão de SSMA em 2011. As vencedoras foram

eleitas após uma rigorosa auditoria realizada por cer-

ca de 80 profissionais. De acordo com Aurinézio Ca-

lheira, superintendente de SSMA do Cofic, a auditoria

deste ano mostrou que a gestão de segurança, saúde e

meio ambiente das empresas do Polo vem melhoran-

do continuamente.

Benchmarking Saúde Bahia

Prêmio Polo de SSMA

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crianças têm paixão pela químicaFazer com que as próximas gerações se interessem por química é importante para o futuro da humanidade. Por isso, nós desenvolvemos o programa ReAção no Brasil, no qual as crianças podem estudar química e ciências de forma prática e divertida. Jovens alunos e tubos de ensaio finalmente se dando bem? Na BASF, nós transformamos a química. www.basf.com.br/nos-transformamos-a-quimica

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