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Para os especialistas da festa, a folia caxiense só não é mais importante do que a Festa da Uva. Quando as prestações de contas - todas as de 2011 têm problemas - fecharem, a prefeitura vai investir R$ 200 mil nas escolas. E elas esperam, paradas, a chegada da verba

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Negócios familiares na Secretaria do Turismo

Um ano promissor paraa Marcopolo

A greve que só existe na imprensa, segundo Sartori

A 2 mesesda Festada Uva, desfilecomeçaa sair do papel

Uma piloto avalia os “manetas” de Caxias

O bar onde o chato ganha prêmio 10

Um verãocheio decores

Uma sinfonia pelo alto astral

Versos semlirismo

O valor doCarnaval de Caxias

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A pior semana na vida do empresário que perdeu a mulher para a violência

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21Fotos: 7 e 16: Maurício Concatto/O Caxiense | 13: Andréia Coppini, Div./O Caxiense

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O que você prefere: uma pilha de jornais ou um tablet? Fiz essa pergunta aos participantes do 1º TEDx Caxias, no final do mês passado, diante de 850 jornais. Fiz a mesma pergunta diante de pilhas um pouco menores, comparando-as a smartphones. Por quê? Porque o papel-jornal, como suporte para notícias diárias, fica cada dia mais velho. Há mais de uma década a internet já oferece ao jornalismo a possibilidade de informar os fatos na hora, ou imediatamente após aconteceram. A evolução das mídias mó-veis ampliou essa comodidade: o leitor pode receber as notícias onde estiver, mesmo longe de um computador.

Para os veículos de imprensa sintoniza-dos com as tecnologias de seu tempo, isso tudo é mais do que uma possibilidade. É uma realidade. O CAXIENSE, embora recém tenha completado 2 anos, pode dizer que já tem tradição no assunto. Nasceu assim, separando a notícia (rápi-da, breve, precisa e, sempre que possível, multimídia) e a reportagem (contextua-lizada, analítica, com texto mais elabora-do) para distribuí-las cada qual em seu meio mais eficaz. A primeira, diariamen-te na internet, em www.ocaxiense.com.br. A segunda, semanalmente na versão impressa (primeiro, ainda em papel-jornal; agora, no formato de revista). Mas fizemos mais do que isso. Nossas notícias não ficaram só na internet. Chegaram, de forma pioneira entre os veículos de imprensa do Sul do país, aos smartpho-nes – o iPhone, em dezembro de 2010, e aparelhos com o sistema Android, em junho de 2011. Nossas reportagens não

ficaram só no papel. Chegaram ao iPad, em janeiro de 2011.

Nesta semana, O CAXIENSE chegou ao seu formato ideal nas mídias móveis. Lançado segunda-feira (12), nosso novo aplicativo para iPad conjuga notícias diárias e reportagens semanais. As infor-mações do site, atualizadas a qualquer momento, ganham uma versão especial de leitura para o tablet, com galerias de imagens, vídeos e coberturas em tempo real. A revista impressa continua dispo-nível para download, na íntegra. Quem prefere tablets – e já tem acesso a eles – a pilhas de jornais agora tem uma alterna-tiva completa, como jornalismo 100% lo-cal, à disposição. E o aplicativo é gratuito.

A tecnologia traz benefícios, mas tam-bém pode ser objeto de mau uso. Matéria desta semana no site colocou esse debate em evidência. Caxias ganhou, no Twitter, um perfil que informa local e hora das blitze. “O que deveria ter sido feito era o aumento da fiscalização, e não a mudança na lei. Deve haver tolerância, pois creio que todos entendam que uma lata de cer-veja não impede que um homem adulto possa dirigir até sua casa e muito menos o torna um criminoso”, disse André Focchesatto. “Se a lei anterior fosse cum-prida, os resultados seriam os mesmos, e não penalizariam quem toma somente uma cerveja. O problema desse perfil no Twitter é que ele acaba por ajudar aqueles que estão realmente bêbados, e são um risco a todos”, analisou Luciano Silveira.

Felipe Boff, editor-chefe

DIGA!Benefícios da tecnologia: mídias móveis | malefícios da tecnologia: auxílio a infratores

Diretor administrativo

Luiz Antônio Boff

Editores-chefes

Felipe Boff Paula Sperb

Editores

Marcelo AramisJaisson Valim

Colunistas

Renato HenrichsRoberto Hunoff

Camila Cardoso BoffCarol De BarbaJosé Eduardo CoutelleRobin Siteneski

Gesiele LordesCaroline Dall’AgnolElisa Rossi KemmerDimas Dal Rosso

Maurício Concatto

Designer

Luciana Lain

COMERCIALExecutivos de contas

Pita Loss Suani CampagnolloGustavo Fabião

ASSINATURASAtendimento

Tatyany Rodrigues

Assinatura trimestral: R$ 30Assinatura semestral: R$ 60Assinatura anual: R$ 120

Redes sociaisTwitter: @ocaxienseFacebook: O Caxiense Revista

Foto de capaMaurício Concatto/O Caxiense

Rua Os 18 do Forte, 422\1, bairro Lourdes, Caxias do Sul (RS) |

95020-471 | Fone: (54) 3027-5538www.ocaxiense.com.br

O novo aplicativo de O CAXIENSE, diário, no iPad | Reprodução/O Caxiense

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BASTIDORESo aniversário mais triste de pai e filho | as 5 BarBeiragens do motorista caxiense | o Bar onde ser murrinha vale troféu

TRABALHO EM FAMÍLIA NA SEMTUR

Caxias não é uma cidade tão grande. A mão de obra (especializada ou não) é cada dia mais escassa. E às vezes o empregador tem urgência. Talvez esses argumentos aju-dem a explicar algumas contratações recentes de serviços terceirizados pela Secretaria Mu-nicipal de Turismo (Semtur). Elas mostram que um dos 2 assessores técnicos (também citado como “diretor”) da Secretaria, Saulo Rodrigo Bastos Velasco, não raro tem a opor-tunidade de trabalhar em família. Somente neste ano, a Semtur contratou 3 vezes sua mulher, Maria Elisete Kuver, e 5 vezes sua cunhada, Andrelise Kuver de Araújo.

Professor universitário, Saulo militou no PC do B antes de entrar para o PDT, mesmo partido do secretário de Turismo, Jaison Bar-bosa. No 1º semestre de 2010, foi chamado 5 vezes pela Semtur, dando assessoria e co-ordenando atividades em eventos e projetos da pasta – por estes trabalhos, recebeu um total de R$ 3.055. Agradou, e em 5 de julho do ano passado, 3 dias após ter recebido o último pagamento por um desses serviços, assumiu um cargo de confiança (CC) na Secretaria.

A mulher e a cunhada de Saulo começa-ram a prestar serviços ao órgão este ano. Em setembro, Maria Elisete recebeu R$ 1.683,99 para fazer “análise e estratégia de marketing para parceria da Semtur com a Escola do Chimarrão”. Em outubro, pelo mesmo valor, prestou “assessoria e análise de marketing e impactos gerados na programação da 2ª se-mana municipal do turismo”. Em novembro, a “análise e estudo de impacto para coloca-ção da placa em homenagem ao busto de Joaquim Pedro Lisboa”, nos Pavilhões, custou um pouco menos: R$ 850. Em 3 meses, a mulher de Saulo ganhou R$ 4.217,98.

A cunhada, Andrelise Kuver de Araújo, foi chamada pela Secretaria um pouco antes, a partir de maio, para ajudar em trabalhos mais simples. Foi recepcionista em 4 eventos em que a Semtur teve estandes, pelos quais recebeu um total de R$ 1.360. Nesta semana, participa de mais um – deve ganhar R$ 400.

O CAXIENSE procurou Saulo para es-clarecer os serviços prestados pela mulher e

pela cunhada. Por telefone, ele confirmou as relações familiares e marcou de dar entrevista pessoalmente na tarde de terça (13). Chegan-do à Semtur, porém, a equipe de reportagem foi recebida não por Saulo, mas por Jaison Barbosa. O secretário levou a repórter por um longo tour nas obras do Som & Luz, nos Pavilhões, e depois disso respondeu sobre o caso. Primeiro, disse que Saulo não é diretor, mas um dos assessores técnicos da Secretaria. Saulo também afirma que o cargo de diretor teria sido extinto em 2008. A assessoria de imprensa da prefeitura, no entanto, informou a O CAXIENSE que Saulo é “diretor-geral” da Semtur.

Conforme o secretário Jaison, Maria Elisete é formada em Marketing e Andrelise estuda Administração – o que as torna aptas às funções realizadas. O secretário acres-centa que as contratações de terceiros não obedecem a uma “análise preconceituosa” – que, na sua visão, eliminaria parentes –, e sim seguem uma análise curricular técnica e de formação. A contratação é feita por empenho ordinário, ou seja: a Semtur avalia os currículos e chama quem considerar mais qualificado e/ou estiver disponível.

Na quarta (14), Saulo falou novamente com O CAXIENSE por telefone. Afirmou que o secretário é responsável por todas as contratações. Para ele, o parentesco não pode impedir a atuação profissional. “Cada profis-sional pode desempenhar um papel dentro da sua área em qualquer lugar. Ninguém pode ser punido por ser esposo ou irmão de alguém”, argumenta Saulo.

O artigo 106 da Lei Orgânica do Municí-pio proíbe a contratação de pessoas ligadas a servidores municipais por “matrimônio ou parentesco, afim ou consanguíneo, até o tercei-ro grau inclusive”, mas deixa uma brecha, em parágrafo único: “Não se incluem nesta proi-bição os contratos cujas cláusulas e condições sejam uniformes para todos os interessados”.

Jaison Barbosa – que é sobrinho do ex-vice-prefeito e deputado estadual Alceu Barbosa Velho (PDT) – diz não saber se mais funcionários da Semtur têm parentes pres-tando serviços à pasta que comanda.

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por Felipe Boff e Gesiele Lordes

“Ninguém pode ser punido por ser esposo ou irmão de alguém”, justifica Saulo

Jaison Barbosa

Saulo Velasco

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... um marido que perdeu a mulher para a violência

Milton José Cavalli | Fotos: Maurício Concatto/O Caxiense

UMA SEMANA NA vIDA DE...

O empresário Milton José Cavalli, de 48 anos, e o filho Germano, de 13 anos, fizeram aniversário na sexta-feira (9). Mas não houve parabéns. Dois dias antes, Rosméri Fátima Giazzon – mulher de Milton e mãe de Germano, Mônica, de 18 anos, e Juliana, de 14 anos – foi atacada por um bandido. Depois de sacar R$ 15 mil do banco para pagar os funcionários da empresa da família, ela desembarcou do carro em frente ao escritório de contabili-dade, no bairro Santa Catarina. Diante de Milton, o assaltante a rendeu, atirou nela e levou o dinheiro. Rosméri não sobreviveu. O marido narra a primeira semana sem a mulher, com quem estava casado havia 22 anos:

Quarta-feira, 7 de dezembro Eram 16:15. Rosméri desceu do carro e o assaltante a arrastou por quase 2 metros. Logo ela caiu. Será que eu vou ou não vou? Corri. Pensei: “se eu for, ele atira, nela ou em mim”. Não deu 20 segundos, ele atirou. Se eu soubesse teria ido, ele disparou do mesmo jeito. O assassino fugiu. Fui lá, peguei-a no colo e, então, começou a sair

sangue por tudo.

Quinta-feira, 8 de dezembroDe tarde, ocorreu o velório. Foi triste, mas o corpo ainda estava ali. Fiquei pensando: “E amanhã? Ela não vai mais estar aqui – nem o corpo”.

Sexta, 9 de dezembroEra meu aniversário e do meu filho, Germano. Ela sempre acordava antes de mim. Levantei da cama e não vi ninguém. Me deu uma crise. Me obriguei a trabalhar. Não podia deixar os outros na mão. Fui na delegacia. Me mostraram um suspeito, mas pela foto no computador não posso afirmar se era ele ou não. Os coleguinhas do meu filho me ligaram para saber se poderiam ir lá em casa dar os parabéns. Deixei, eu sentia mais por ele. Comprei refrigerante e uma torta, mas não canta-mos parabéns.

Sábado, 10 de dezembroMinha filha, Mônica, de 18 anos, quis ir no Centro Espírita, eu fui junto. Sou católico, mas aquele ambiente faz tão bem... Tenho

que cuidar para que a Mônica fique forte, pois o pilar da casa agora é ela.

Segunda-feira, 12 de dezembro Quando saio na rua, sempre encontro algum amigo que me dá os pêsames. Cada vez, fico lembrando da cena. A Juliana anunciou que seria o último treino de handebol na UCS, pois ela decidiu que iria para o Rio. Ela foi um dos 10 alunos do RS selecionados para estudar no Sesc de lá.

Terça-feira, 13 de dezembroPreciso levar os papéis da escola para a minha filha conferir os dados. Fico imaginando como vai ser depois. O Rio é longe, e são 3 anos. Não queria, mas é um sonho dela, ela se preparou para isso. Eu e minha mulher trabalhamos a vida toda para guardar dinheiro e pagar a faculdade dos 3. E quando eles estiverem formados, o que farei? Ela sempre disse que depois que o mais novo completasse 18 anos a missão dela estaria cumprida, mas ela não pôde viver isso. Se me perguntarem o que vou fazer amanhã, que é tão próximo, não sei responder. Agora, só vivo o hoje.

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CAMPUS

A FSG lançou um curso que mere-ce atenção daqueles que adoram clicar tudo o que veem pela frente, mas têm consciência de que precisam aperfei-çoar a técnica – ou até que desejam ganhar uma grana com isso. As aulas de extensão em fotografia se dividirão em 3 fases: módulos inicial, estúdio e tratamento digital. Abordarão assun-tos como linguagem visual e flash para eventos, iluminação básica, ilumina-ção avançada para produto (Still Life), iluminação avançada para book, retra-to e fotografia de moda.

As inscrições, a R$ 50, podem ser feitas até o dia 28 de dezembro. As aulas ocorrerão entre 10 de janeiro e 15 de fevereiro, de terça a quinta-feira, das 18:30 às 22:00. O curso pode ser pago em 6 vezes de R$ 200, com des-conto de R$ 50 na primeira parcela.

Curso de DesignA Faculdade América Latina promoverá o 6º curso de extensão sobre AutoCAD. As aulas ocorrerão entre 16 e 27 de janeiro. Ele habili-ta a usar o programa para a criação de proje-tos e desenhos em 2D e 3D. As inscrições já estão abertas. O valor é R$ 650.

FACULDADE DA SERRA GAÚCHA: RUA OS 18 DO FORTE, 2366. 2101-6000. FA-CULDADE AMÉRICA LATINA: Av. MARE-chAl FlORiAnO, 889. 3022-8600. ANHAN-GUERA: RUA SiniMBU, 2590, 3223-3910. MURIALDO: RUA MARqUêS DO hERvAl, 701, cEnTRO. 3039-0245.

Faculdade AnhangueraO vestibular da Faculdade Anhanguera está programado para este domingo (18), às 9:30. Há vagas para 15 opções de cursos. As ins-crições podem ser feitas até este sábado (17) e custam R$ 25.

MurialdoA faculdade faz seu 1° vestibular na segunda-feira (19), às 19:30. As inscrições para 3 cur-sos podem ser feitas até domingo (18).

O retrato deuma oportunidade

+ CURSOS

+ VESTIBULARES

Dois meses paraconstruir uma história

Equipe começou esta semana a trabalhar nos carros alegóricos | Maurício Concatto/O Caxiense

Faltam 62 dias para a Festa da Uva 2012. E o Corso Alegórico, a principal atração da festa, ainda não tem nenhum carro pronto. Uma equipe de 6 pessoas, entre artistas e soldadores, começou esta semana a trabalhar de segunda a sábado, das 8:00 às 23:00, na construção dos 6 carros alegóricos – chassis de caminhões decorados – e 20 alegorias, carros menores empurra-dos manualmente ou puxados por tratores. No final de janeiro, a equi-pe e a jornada de trabalho deverão ser ampliadas. Mais 25 pessoas vão se integrar ao grupo no pavilhão da antiga Lavrale, na Sinimbu, e traba-lhar também aos domingos.

O desfile, que este ano terá a participação da Orquestra, do Coral e da Cia. de Dança municipais, será divido em 4 blocos: Acolher, Plantar, Transformar e Celebrar. As embaixatrizes desfilam na abertura. As soberanas vêm no último carro, que homenageia o tema da festa, Uva, cor, ação: A Safra da Vida na Magia das Cores, escolhido em concurso.

Serão 8 desfiles no total, todos à noite. “A avenida será um palco escurecido, onde o espetáculo serão as cores e a luz, assim como um teatro”, conta André Gnatta, responsável pelo projeto e exe-cução das alegorias. Há mais 10 anos trabalhando na produção dos desfiles, André conta que toda a bagagem acumulada será transfor-mada em um desfile surpreendente. “Inovar é sempre bom.” Durante a transição dos blocos, as alegorias e os figurinos, que começam em preto e branco e tons envelhecidos vão ganhando cor, como na história da TV.

André pode falar pouco sobre os detalhes dos carros. Adianta que logo no início do corso haverá uma alegoria em homenagem ao primei-ro desfile, de 1932, com um carro-de-boi – serão bonecos. No último bloco, o da celebração, bêbados dançarão ao redor de uma figura ilustre recorrente na nossa festa. Puxado por tigres, Baco, o deus do vinho, da farra e dos tchucos, terá um carro exclusivo.

Patrícia de Souza (macacão azul) ao lado da equipe | Bernardo Bercht, Divulgação/O Caxiense

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Não dar passagemQuando o caxiense embarca no carro, esquece a solidariedade em casa. Dar lugar para o outro

motorista passar? Nem pensar.

Trancar o trânsitoO motorista local não se impor-ta nem um pouco em trancar cruzamentos ou semáforos,

complicando ainda mais o fluxo. Age como se fosse o dono da rua. E dê-lhe mão na buzina...

Estacionar em vagas de deficientes físicos ou idososA preguiça também estaciona em vagas que não são dela.

Usar os espaços destinados a idosos e deficientes físicos é um dos ícones do desrespeito no trânsito.

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Mario Michelon colocou mais um troféu na estante de casa. Ele acaba de receber da Assembleia Legislati-va o Prêmio Vitor Mateus Teixeira de melhor compositor, concedido aos destaques da música nativista.

Seus primeiros contatos com a música italiana e gaúcha ocorreram ainda na infância, em Antônio Pra-do. A paixão pela arte o acompa-nhou quando ele se transferiu para Caxias, em 1975. Mas o músico ain-da demorou até 1987 para começar a carreira em festivais nativistas. Assim, começou a acumular prê-mios. Michelon ainda tem no currí-culo músicas-tema da Festa de Uva.

O músico atua em outras áreas. Pós-graduado em Letras, ele lecio-nou literatura em colégios públicos e particulares. Aposentado no Ma-gistério, agora trabalha na Secreta-ria da Cultura. Por sua dedicação às artes, nada mais merecido do que outro reconhecimento: Michelon recebeu da prefeitura o troféu Mes-tre da Cultura Popular Caxiense.

O mestre da música

Barbeiragens no trânsito de Caxias

Estacionar emfila duplaCom o maior núme-ro de carros nas ruas,

ficou difícil encontrar um local para estacionar. Imagina o que o motorista preguiçoso faz? Estaciona em fila dupla. Resultado: ruas entupidas e mais congestionamento.

Não usar o piscaA barbeiragem se tornou tão clássica que gerou a brin-

cadeira de que o caxiense só liga o pisca no Natal. O desuso, além de significar o desrespeito a pedestres e a outros motoristas, amplia os riscos de acidente.

O trânsito caxiense já seria naturalmente infernal: o número de veí-culos nas ruas explodiu, a tranqueira se tornou comum, e a prefeitura demorou para reagir com um plano abrangente anticongestionamento. Não bastasse tudo isso, os motoristas ainda dão uma forcinha para tornar a situação pior. Competidora desde os 10 anos, a piloto Patrícia de Souza, de 41 anos, avalia os condutores locais como mal-educados. A pedido da revista O CAXIENSE, ela fez o ranking das barbeiragens.

Patrícia de Souza (macacão azul) ao lado da equipe | Bernardo Bercht, Divulgação/O Caxiense

TOP5

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Uma eleição murrinha

Roque Peroni | Maurício Concatto/O Caxiense

Na Rua Alexandre Fleming, perto do hospital Virvi Ramos, havia uma aglomeração de pessoas no abafa-do sábado (13). Metade da rua foi fechada pela prefeitura. Todos ali vestem uma camiseta azul persona-lizada, comem churrasco e bebem à vontade. Até que um deles vibra, é escolhido o vencedor. Mas nem todo o mundo teria a coragem de come-morar, com fez Roque Peroni. Com 84 votos, ele foi eleito o Murrinha do Ano.

Todo ano, no início do mês de de-zembro, ocorre no Bar do Ratão um concurso para escolher a personali-dade mais irritante. Cada concurso tem uma nomeação diferente, sempre adjetivos depreciativos, como murrinha, corneta, bundão e purgante. A exemplo de votações similares de outros estabelecimentos, como o Mala do Ano do Bar 13, o concurso começou como uma forma de recreação entre os fregueses e amigos há 14 anos.

O grande campeão, porém, jogava em casa. Roque também é o dono do Bar do Ratão. Nascido em Caxias do Sul, trabalhou grande parte da sua vida com o comércio de materiais

de construção, mas 15 anos atrás herdou o bar de um irmão. Sua primeira ideia foi criar o concurso, não pela quantidade de chatos, mas pela diversão.

O bar é simples, não muito espaçoso, com paredes repletas de retratos das outras edições da “dis-puta”. Há ainda um quadro negro, com os dados da eleição, números de votos e candidatos. Na parede oposta à do quadro, uma prateleira com os troféus de todos os “premiados”, desde o primeiro mala até o último murrinha.

Para participar da confraterniza-ção e da eleição, o interessado precisa comprar a camiseta personalizada. Além do título de pessoa irritante, o vencedor também ganha prêmios. Nesta edição, Roque ganhou uma pequena adega e uma passagem para o distrito de Cazuza Ferreira, em São Francisco de Paula – só de ida.

O proprietário já prevê o nome do concurso para 2012.“Faremos uma nova camiseta, prepararemos um churrasco para em 2012 escolher-mos o chato do ano”, avisa Roque.

Com tanta chatice por aí, candida-tos é que não vão faltar.

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roBerto hunoff

Mesmo que a ocupação média de 65% indique não ser necessário am-pliar a oferta de leitos, a rede hote-leira de Caxias se movimenta para atender atual demanda crescente e a futura que virá em razão da Copa do Mundo de 2014. O Norton Hotel au-mentou a sua estrutura com 19 apar-tamentos, elevando a oferta para 110 leitos. O InterCity Hotel anunciou investimento de R$ 1 milhão em melhorias de conforto, segurança e qualidade dos alimentos.

A prefeitura de Caxias do Sul está disposta a entrar com força no convencimento da diretoria da NC², montadora americana de ca-minhões, a instalar sua fábrica na cidade. Por enquanto, só conversou com dirigentes de segundo escalão. Agora tenta uma audiência, em São Paulo, com o presidente da compa-nhia, Waldey Sanches, para expor seu interesse e o que pode oferecer. Faz bem a prefeitura em assim agir. Pode até não trazer a fábrica, porque há outros concorrentes de peso, mas não poderá ser acusada de passiva ou omissa. Atualmente os cami-nhões são montados em parceria com a Agrale.

Os 1,7 mil trabalhadores da Visate garantiram reajuste salarial de 9% nas negociações do dissídio coletivo com data-base em novembro. Este foi o melhor acordo da categoria no Rio Grande do Sul, posicionando os salários de motoristas, cobradores e líderes de operação como os mais elevados do Sul do país. Com o re-ajuste, o piso salarial do motorista passa a ser de R$ 1.825 para 7h20min de jornada diária, e de R$ 1.494 para 6h. Cobradores, com 7h20min de trabalho diário, terão piso de R$ 970 e os de 6h, R$ 794. O piso para líder de operação com carga horária diá-ria de 6h subiu para 1.882. A con-quista deve ser comemorada, mas o usuário do transporte coletivo que se prepare: o próximo aumento das tarifas, possivelmente em janeiro, deve ser pesado.

Em solenidade marcada para segunda-feira (19), na tradicional reunião-almoço, o empresário Carlos Heinen será empossado na presidência da CIC de Caxias do Sul. Com ele assumirão os vices Reomar Slaviero, para a indústria; Analice Carrer, para o comércio; e Celestino Loro, para a área de serviços.

A Master, joint-venture da Randon com a Meritor, fechou acordo de cooperação com a Haldex, da Suécia, para a pro-dução local do sistema ABS para equipar implementos rodoviá-rios com peso bruto total aci-ma de 57 toneladas fabricados a

partir de 2013. Com a medida, a Master passa a ser a única for-necedora nacional de soluções completas em sistema de freios para implementos rodoviários. Na sequência passará a abastecer também as montadoras de cami-nhões com a mesma tecnologia.

A Lupatech confirmou esta se-mana que venderá a controlada Steelinject para a Forjas Taurus, de Porto Alegre, pelo valor de R$ 14 milhões. O anúncio foi feito após 63% dos detentores de títulos perpétuos da compa-nhia terem aprovado a venda. A transferência do ativo deverá

ocorrer até o final do ano. No mesmo dia, a diretoria da Lupa-tech anunciou que recebeu pro-posta de compra para a Microi-nox. A Hidro Jet Equipamentos Hidráulicos, de Feliz, propôs adquirir a unidade por R$ 30 milhões, com exclusão da dívida financeira de R$ 8,7 milhões.

Embora os sinais de que o co-mércio de ônibus no Brasil so-frerá redução de 10% em 2012, a Marcopolo deve elevar sua receita e produção. As estima-tivas serão conhecidas segunda (19), mas em função das últimas medidas adotadas no cenário in-ternacional os números devem apontar para o crescimento. Em fevereiro a Marcopolo assume a Volgren, maior encarroçadora de ônibus da Austrália, adqui-

rida esta semana. O balanço financeiro findo em junho da nova controlada apontou receita de quase R$ 400 milhões e pro-dução de 698 ônibus em um ano. Em junho terá início a produção na Rússia, em parceria com o Grupo Kamaz, com meta de 250 ônibus ao longo do ano. Inicial-mente os ônibus serão despa-chados desmontados da fábrica de componentes da China para montagem na Rússia.

Ano vigoroso

Novo presidente

Dissídio coletivo

Novos controladores

Conversa direta

Movimentaçãohoteleira

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Finda a carreira esportiva, começa agora a trajetória política. O jogo de despedida do futebol do jogador Washington (foto), realizado terça-feira, também marcou o lançamento de sua candidatura a uma vaga na Câmara de Vereadores pelo PDT. Promete ser um dos mais votados.

Assim como a indicação de Renato Oliveira para a vice-presidência da Câmara reforça a decisão do PC do B disputar a prefeitura, a presença de to-dos os partidos da base aliada na cerimônia de entrega da Medalha José Altamiro Paim, o Zecão, mostra que a coliga-ção que governa hoje o muni-cípio continua – pelo menos por enquanto – unida e coesa, tal como as Forças Armadas no passado. A campanha eleitoral de 2012 promete.

Não convidem para a mesma audiência pública os prefeitos de Veranópolis, Valdemar De Carli (PMDB), e de Bento Gon-çalves, Roberto Lunelli (PT).

De Carli acusa Lunelli de uti-lizar instâncias partidárias, em Brasilia, a fim de puxar para o seu município a extensão da Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS).

O vice-reitor Rui Opper-mann, designado pelo Ministé-rio da Educação para interme-diar o tema, acompanha.

Ao contrário do que se imagi-na, o sonho do vereador Mauro Pereira em disputar a prefeitura no ano que vem não acaba com o óbvio acerto entre PMDB e PDT, colocando o deputado Alceu Barbosa Velho e o secre-tário Antônio Feldmann como candidatos da coligação que go-verna o município.

A pá de cal para as preten-sões do peemedebista pode ter sido o pronunciamento feito na tribuna, na quarta-feira, em de-fesa da candidatura de Rodrigo Beltrão (PT) à vice-presidência da Câmara de Vereadores.

Mesmo com dois votos já defi-nidos, o desembargador Eduardo Uhlein, do Tribunal de Justiça do Estado, pediu mais tempo para avaliar a ilegalidade da greve dos médicos da rede municipal caxiense.

Assim, o processo foi empur-

rado para os próximos dias – ou semanas, já que o TJE terá recesso de fim de ano a partir da próxima terça-feira (20).

Menos mal que o prefeito José Ivo Sartori acredita que, na práti-ca, a greve dos médicos só existe na imprensa.

A bancada oposicionista da Câ-mara tentou responsabilizar a Se-cretaria de Segurança Pública e Proteção Social pela escolha dos bairros que receberão policiamen-to comunitário. Para os petistas Ana Corso e Rodrigo Beltrão, a iniciativa deveria atender bairros mais periféricos.

Em vão: o comandante do 12º BPM, major Émerson Ribas, tratou de esclarecer que a definição dos locais resultou de tratativas entre a Brigada e a União das Associações de Bairros. Principal item levado em conta: a necessidade de os nú-cleos de policiamento comunitário funcionarem em rede.

“Quero ver quem vai pagar pelo atraso das obras e pelos problemas que poderão ocorrer no abasteci-mento de água”, questiona o pre-feito José Ivo Sartori diante do prolongamento do impasse criado pela ação judicial que impede o

corte de árvores na futura barra-gem do Sistema Marrecas.

O governo permanece confiante numa decisão favorável ao recurso impetrado contra os argumentos utilizados pelo Instituto Orbis. Instituto o quê?

Greve da imprensa

ExtensãopartidáriaNovo rumo

União governista

Policiamento em rede

Candidato Mauro

Segue o seco

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PLENARIO

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A prefeitura tem R$ 200 mil para investir nas 10 escolas que desfilaram no Carnaval 2011.

Mas, como todas tiveram falhas na prestação de contas, o prêmio ainda não foi liberado.

E a “segunda maior festa de Caxias” só evolui quando a verba chegar

ME DÁ UM DINHEIRO AÍ

por Carol De Barba

Em terra de Festa da Uva, quem faz Carnaval não é rei. Apesar de ser considerada a segunda festa mais impor-tante da cidade pelos en-trevistados desta matéria, o Carnaval não tem na prática o status que os especialistas lhe atribuem. Na estimativa mais otimista de público em 2011, o desfile das escolas atraiu 16 mil pessoas em duas noites. Neste mesmo ano, o Desfile Cívico Militar,

que viveu dias melhores quando o amor à pátria era visto como um dever, reuniu 22 mil – e ninguém ganhou nada para desfilar. O dinheiro que uma escola ca-xiense administra a cada ano mal paga-ria uma fantasia de destaque no maior desfile de Carnaval do Brasil. Mas tam-bém temos nosso luxo. Enquanto na mi-lionária folia do Rio de Janeiro paga-se caro para desfilar, em Caxias as escolas contam basicamente com verba pública para transformar a Sinimbu em avenida do samba. E têm dificuldade para provar que investiram corretamente. Por causa de problemas na prestação de contas de 2011, a santa verba ainda não che-gou aos barracões. E este ano o Carna-val vai respeitar o calendário nacional, está marcado para antes da Quaresma.

Segundo o presidente da Liga Carna-valesca, o vereador Elói Frizzo (PSB), a prefeitura sempre procurou ajudar o Carnaval caxiense com algum recurso. Foi o governo de Pepe Vargas que es-tabeleceu o sistema de convênios. “Era uma prestação de contas simples. A es-cola juntava notas e recibos para mos-trar o que tinha gasto”, lembra Frizzo.

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Carnaval 2011 |Andréia Coppini, Divulgação/O Caxiense

“Em maior ou menor grau, todas

apresentaram problemas na prestação de contas”, diz Feldmann,

secretário da Cultura, sobre o

motivo do atraso da verba de 2011

De acordo com ele, a partir de 2008, diversas irregularidades foram aponta-das no uso do dinheiro e a fiscalização acirrou. Na época, um pente fino no convênio detectou que a verba não esta-va sendo usada apenas na estruturação do Carnaval – gastos como construção de carros alegóricos, compra de fanta-sias, instrumentos musicais e pagamen-to de músicos. A Liga, então presidida por Cassiano Fontana, o Amarelinho, e responsável pela entrega do dinheiro às escolas, teria pago desde contas de água, luz e telefone até eletrodomésti-cos, material de construção, carne de churrasco, cigarro, vodka e cachaça. “Era um rigorismo exagerado. Várias escolas ficaram em débito com o Mu-nicípio porque a prestação rejeitada foi lançada em dívida ativa. E houve uma exploração política preconceituosa em cima disso”, reclama Frizzo. Conforme o presidente, a polêmica foi um exage-ro, mas acabou com a folia dos abusos. Mas as prestações de contas continuam com problemas. “O presidente da escola organiza a comunidade, mas não tem a qualificação para fazer uma prestação de contas tão rigorosa quanto a prefei-tura está exigindo”, argumenta o líder

da Liga.O secretário da Cultura, Antonio Fel-

dmann, concorda. Segundo ele, desde então, em nenhum momento houve má-fé ou desvio de dinheiro. “Seria injusto dizer que apenas as escolas de samba têm problema. Os convênios estão cada vez mais rigorosos e muitas entidades têm imensas dificuldades de prestar e aprovar contas. Só que o Mu-nicípio também não pode abrir mão de cumprir a lei”, afirma. Assim, para ten-tar acabar com os conflitos, a Câmara de Vereadores criou, em 2010, a Lei 7.244, que institui o pagamento de cachês ar-tísticos – derruba a prestação de contas. A lei determina que as escolas recebam uma premiação de acordo com a clas-sificação que atingirem no concurso. A verba sai do orçamento da Secretaria da Cultura e é determinada a cada ano por decreto do prefeito. Em 2012, os 10 primeiros lugares receberão prêmios entre R$ 12 mil e R$ 45 mil, um total de R$ 257 mil.

Das 10 escolas que desfilaram no ano passado – recebendo, cada uma, R$ 20 mil –, todas sofrerão débitos referentes a pendências de 2011. “Em maior ou menor grau, todas apresentaram pro-

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1509.DEZ.2011

blemas na prestação de contas”, informa o secretário.

Apesar das polêmicas, Feldmann apoia a mudança e a continuidade dos investimentos na festa. “O governo de-fende a aplicação de recurso, tanto que paga também a infraestrutura de sono-rização, arquibancada, segurança, ba-nheiros químicos, jurados. O carnaval é uma expressão legítima da cultura po-pular que tem representação em Caxias, como o tradicionalismo, os rodeios, a Semana Farroupilha, a música, a dança, o teatro, o rock, as orquestras e muito mais”, compara o secretário. Ele obser-va uma grande evolução dos desfiles e do próprio comportamento dos foliões, e acredita que a volta das festividades para o período oficial trará ainda mais melhorias. “Há alguns anos, havia mo-mentos lamentáveis de agressão. Não era possível fazer uma apuração sem brigas. Hoje, há uma concorrência sau-dável e a evolução artística é perceptível. Elas estão se qualificando, melhorando a apresentação na avenida, e o público está percebendo isso”, avalia.

A antropóloga e professora univer-sitária Liliane Gutierrez estuda o Car-naval há 20 anos e, desde 2011, conduz um trabalho específico sobre a festa ca-xiense na UCS. “O objetivo é reconhe-cer esse carnaval local, que é bastante significativo, forte e tradicional, embora não tenha nas mídias o reconhecimento enquanto evento importante”, diz. Por

enquanto, o trabalho está investigan-do os tempos áureos da festa – o nas-cimento – que começou em 1939, com o Clube Gaúcho, em forma de bloco. “Em termos nacionais não necessaria-mente, mas no Rio Grande do Sul, es-pecialmente em Caxias, Porto Alegre e Pelotas, há uma forte marcação étnica. Os grupos negros é que vão se organi-zar, envolver e basicamente ainda estão gerenciando e desfrutando dessa festa”, afirma a pesquisadora. De acordo com Liliane, esse tipo de manifestação cul-tural é fundamental em qualquer so-ciedade. São eventos extraordinários, espaços festivos que toda sociedade cria para sair da rotina. “É uma inversão do cotidiano. Na Festa da Uva, eles são co-lonos para celebrar o sucesso da colhei-ta da uva. Já o Carnaval é um momento de pertencimento de trabalhadores que acabaram ocupando posições de menos qualificação e que nesse momento são reis, rainhas, destaques, se vestem com luxo”, exemplifica, acrescentando que tudo isso é simbólico, já que é preciso muita organização e trabalho para que uma festa aconteça.

Embora o maior evento de Caxias seja a Festa da Uva, ligada às fortes raízes da imigração italiana e a uma origem histórica mais elitizada, Liliane já clas-sifica o Carnaval como a segunda festa mais relevante da cidade. Para ela, 2012 será o ano da consolidação desse status. “O Carnaval está em um momento de importantes modificações. A Liga se

reestrutura, ele foi pela primeira vez transmitido ao vivo, mudou a forma de premiação, existe um cachê que é dado às escolas a partir da classificação, foi inserido no calendário de festas da ci-dade”, avalia.

A Protegidos da Princesa, que per-tence à semente do Carnaval caxien-se – o Clube Gaúcho – e campeã do Carnaval 2011, também se alimenta essa esperança. “A gente perde muito tempo prestando contas. Agora com a premiação vai ser uma maravilha, se torna mais rápido para a preparação”, comemora Jovelino Souza, o Jove, pre-sidente da escola. Para o ano que vem, a escola já tem samba enredo: vai levar o circo para avenida. “Ainda não está nada adiantado porque estamos espe-rando o repasse da verba”, lamenta Jovi. Segundo ele, a escola procura reutilizar as ferragens da construção dos carros alegóricos, mas os tecidos, aviamentos e demais materiais para confeccionar as fantasias são comprados em São Paulo ou no Rio de Janeiro, onde há mais va-riedade e o preço compensa. Jove, que trabalha há 10 anos no Carnaval, diz ser a prova viva da evolução da festa na última década. “As escolas estão cres-cendo e o pessoal está se puxando cada vez mais mais para colocar um Carna-val bonito na avenida”, empolga-se. Os ensaios e os demais preparativos aguar-dam ansiosos, mas parados, a ajuda que dá samba.

Prêmios R$ 200 mil | R$ 257 mil

1° Lugar | R$ 45 mil2° Lugar | R$ 35 mil3° Lugar | R$ 30 mil4° Lugar | R$ 28 mil5° Lugar | R$ 26 mil6° Lugar | R$ 24 mil7° Lugar | R$ 22 mil

8° Lugar | R$ 20 mil

9° Lugar | R$ 15 mil

10° Lugar | R$ 12 mil

Infraestrutura R$ 250 a R$ 300 mil | R$ 200 mil

Público12 a 16 mil | 14 mil

Investimento 2011 | 2012 Prêmios 2012

(Em 2011, desfilaram 10 escolas, cada uma com verba de R$ 20 mil. Em 2012, desfilarão 13. As 10 primeiras recebe-rão de R$ 12 mil a R$ 45 mil, conforme classificação)

(No ano que vem, o Carnaval aproveita a estrutura já mon-tada para o corso alegórico da Festa da Uva)

(Conforme as estimativas imprecisas, tanto nos investimen-tos quanto no público, o desfile de 2011 custou R$ 34 por espectador. Em 2012, se as médias forem mantidas, investi-mento deverá equivaler a R$ 32 por pessoa)

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A MODA quente DO verãO

As tendências vão e vêm, mas o ve-rão, especialmente no país que mais entende de moda praia e tem as mu-lheres mais bonitas do mundo, tem que ser colorido. Além do color blo-cking – que sugere a mistura em blo-co principalmente de tons saturados –, a cartela da temporada destaca os azuis, neons, laranjas, marrons, dou-rados, pinks, amarelos e a clássica combinação de preto e branco. Na estamparia, aparecem motivos tro-picais, florais, animal print, ópticas (que causam um efeito visual) e ge-ométricas (inspiradas nos anos 70). Uma explosão de cores e estampas que promete deixar a estação quen-te democrática e divertida, como você vai ver nas páginas a seguir.

Fotos: Maurício Concatto/O Caxiense. Reportagem, produção e styling: Carol De Barba. Modelos: Deise Lutz e Érica Dias (Cast One). Beleza: Estúdio Jefferson Hoffmann.

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1709.DEZ.2011

A história de uma mulher que perdeu a juventude, a saúde, a vergonha e um

filho. Uma mulher que a mãe tentou libertar acorrentando a um poste. Uma

mulher cujo nome da droga colou-se ao seu próprio nome. A “Vivi do Loló”,

que também é vítima de uma droga muito pior: o crack

ANTESE

DEPOIS DO

LOLÓ

Biquínis e maiôs: Periscópio (Prataviera. 3215-2284. Fabricenter. 3221-3486. Júlio de Castilhos, 2.813. 3021-3328) e Semi-Nua (Tronca, 2.093. 3228-4739. Rubem Bento Alves, 8.405. 3225-4254).

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18

O top com bojo, em for-mato de taça e com estam-pa xadrez gráfica, favorece quem tem busto pequeno e é o ponto de foco da peça. Cuidado com o drapeado da calcinha: a peça deve

servir perfeitamente para que o detalhe não fique lar-go nem esticado demais. O

biquíni é da Semi-Nua.

Capa | Daiane (esquerda) usa top estruturado, ideal para quem tem seios grandes, e calcinha mais larga, que ajuda a disfarçar gordurinhas e quadril largo. Cuidado com o tom sobre tom: o branco aumenta volumes e deixa as peles claras ainda mais pálidas. É ideal para peles bronzeadas ou negras, como a de Érica (direita). Atenção ao forro. Os brancos tendem a ficar transparentes quando molhados. Os dois modelos são da Periscópio.

Ainda que mais larga que as tradicionais, a calci-

nha tipo cortininha, com estampa marcante de bicho

metalizada, é para quem tem o bumbum torneado e

está com o corpo em dia. A parte de cima cria ilusão

de volume, mas pode deixar seios grandes sem

sustentação. O biquíni é da Periscópio.

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Eloci Borges, mãe de Vivi |Maurício Concatto/O Caxiense

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Antigamente chamado de “engana mamãe”, esse modelo de maiô é traiçoeiro mesmo:

enquanto a maioria das peças inteiras costuma

favorecer quem está fora de forma, este

evidencia gordurinhas nas costas e excesso de medidas na cintura. O

modelo é da Semi-Nua.

O tamanho da parte de cima de modelos pare-

cidos com cortininhas é importantíssimo: deve sempre cobrir as late-rais dos seios. O bojo é fundamental para a

sustentação. As laterais mais largas e ajustáveis da calcinha favorecem quadris largos. Modelo

da Semi-Nua.

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2109.DEZ.2011

PLATEIAAssAltos pArA todos gostos no CinemA | o gospel embAlA CAxiAs | mAdri no pAlCo | CAfé Com pinturA | modA Com nosso dnA

“Deu pra ti, baixo astral...”. A dupla Klei-ton e Kledir, que se consagrou décadas atrás ao cantar esses versos, apresenta-se nesta terça-feira (20) à noite, de graça, no Largo da Estação Férrea. Mas não é uma apresentação qualquer. Eles terão a compa-nhia da Orquestra da Unisinos. O Concer-to Série Pop de Natal, realizado pela Unisi-nos e pelo Sesc, faz parte da programação do Natal Brilha Caxias.

O regente Evandro Matté busca mesclar clássicos e conteporâneops no repertório. “Queríamos nos aproximar de um público mais popular, por isso convidamos Kleiton

e Kledir, uma dupla de sucesso nacional, para participar da série de Natal”, explica Matté.

O concerto integra a Série Unisinos Pop, fusão da música erudita com expoentes da música popular que apresenta diferentes linguagens e estilos musicais. Já atuaram com a orquestra músicos como Renato Borghetti, Ana Kruger, Vitor Ramil e Pau-lo Moura.

Este é o segundo ano consecutivo que a Orquestra da Unisinos faz uma apresenta-ção especial de Natal em Caxias. “Escolhe-mos Caxias do Sul porque no ano passado,

mesmo com um tempo feio, fomos muito bem recebidos pelo público”, ressalta o re-gente.

O espetáculo, é claro, vai contar com os principais sucesso da dupla convidada: Vira virou, Canção da Meia Noite e Ven-to Negro, entre outros. E promete animar quem fica meio melancólico nesta época do ano. É só cantar junto: “Deu pra ti, bai-xo astral...”

LARgO dA ESTAçãO FéRREA

TER. 21:00. Gratuito. 1:00

Concerto natalino contra o baixo astral

Orquestra da Unisinos toca ao lado de Kleiton e Kledir | Joaquim Mello, Divulgação/O Caxiense

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MEU PAÍSAdmirador do cineasta Nanni Moretti, do doloro-

so O Quarto do Filho, Andre Ratsum só podia fazer uma obra de rara intensidade emocional no cinema nacional. Problemas familiares estão na tela.

CINéPOLIS. SEX-TEg. 13:00. 15:00. QUA-QUI. 13:10. 15:00

12 1:30

O GATO DE BOTASO gato tenta assaltar a Gansa dos Ovos de Ouro.

Não podemos contar se ele obteve sucesso, mas po-demos anunciar outra façanha: em sua estreia no país, venceu os vampiros de Amanhecer nas bilheterias.

CINéPOLIS (3d). SEX-TER. 12:00. 12:50. 14:00.14:55. 16:05. 17:00. 18:10. 19:10. 20:15. 21:15.

22:15 QUA-QUI. 12:15. 14:20. 16:25. 18:35. 20:40gNC. SEX-TER. 14:00.16:00.18:00.20:00 QUA-QUI. 13:50. 15:40.17:30 (3d). 13:20. 15:30.17:40. 19:50. 21:50

L 1:30

NOITE DE ANO NOVOSe o Réveillon 2012 for tão ruim como o filme que

tenta retratá-lo, fique em casa em 31 de dezembro.

CINéPOLIS. SEX-dOM. 15:30. 20:30. SEg-TER. 20:30. QUA-QUI. 16:50. 22:00gNC. SEX-TER. 19:10. 21:40 QUA-QUI. 19:30

10 1:58

CINE

Prestes a completar 50 anos e uma década e meia depois da estreia da franquia, o ator Tom Cruise desperta a dúvida: ainda tem fôlego para tanta ação? O 4º filme da série mostra que sim. Suspeito de ser o responsável pelo ataque terrorista à sede do governo russo, o agente Ethan Hunt vira alvo de perseguição. Para fugir, troca tiros debaixo d´água, escala prédios, salta de helicópteros, pula de carros prestes a explodir... Corra, Ethan, corra! Estreia mundial em dia atípico: quarta-feira.

CINéPOLIS. QUA-QUI. 18:55. 21:45. QUA-QUI. 16:05.gNC. QUA-QUI. 14:00. 16:40. 19:20. 22:00. QUA-QUI. 13:40. 16:20.19:00. 21:40

12 2:12

MISSãO IMPOSSÍVEL: PROTOCOLO FANTASMA

Tom CRUISE. Jeremy RENNER. Jonathan RhyS MEyERS. De Brad BIRd

TUDO PELO PODERA história tem apelo: os bastidores de uma campa-

nha à Casa Branca abalada por corrupção. O elenco é de primeira: Paul Giamatti, Ryan Gosling e Philip Seymour Hoffman. O diretor foi aclamado por Boa Noite, Boa Sorte: George Clooney. Mas o filme não contentou todo o mundo nos EUA. Pré-estreia.

gNC. SEX-TER. 22:00. QUA-QUI. 22:10 12 1:42

ASSALTO EM DOSE DUPLADupla de palhaços decide assaltar um banco. Mas

não são os únicos a ter a ideia. Um grupo profissional invade o estabelecimento com o mesmo objetivo. O longa conta com os mesmos roteiristas da comédia Se Beber, Não Case. Pois serve de inspiração para um conselho: se beber, não escreva um filme.

CINéPOLIS. SEX-TER. 16:50. 18:40. 20:45. QUA-QUI. 17:00-19:10

14 1:30

COMPRAMOS UM ZOOLÓGICOCameron Crowe flerta com o rock. Já dirigiu o

semiautobiográfico Quase Famosos, que acompa-nha uma turnê, e o doc Pearl Jam Twenty. Agora, apresenta outra face – diretor de filmes meigos. Aqui, Benjamin perde a mulher e se muda com os filhos para um zoo, o que irá transformá-los. Pré-estreia.

CINéPOLIS. SEX-dOM. 13:45 L 2:03

Page 23: Edição 107

2309.DEZ.2011

AMANHã NUNCA MAISCom a intenção de se reconciliar com a mulher, o cara só precisa

levar um bolo para o aniversário da filha. Mas nada é tão simples.

CINéPOLIS. SEg-TER. 13:05. 14:45.QUA-QUI. 13:00-14:45 12 1:17

OS ESPECIALISTASNunca há descanso nos filmes de ação. Um agente deveria saber

disso antes saudar a aposentadoria. Pois logo quando ele iria curtir o período de descanso descobre que seu mentor foi sequestrado.

CINéPOLIS. SEX-dOM. 13:05. 18:00. SEg-TER. 18:00. QUA-QUI: 21:15

14 1:56

AMANHECER – PARTE INunca há descanso em Crepúsculo. Bella deveria saber disso antes

de saudar a lua de mel com Edward. Pois logo quando ela iria curtir o momento descobre que precisará enfrentar a cúpula dos vampiros.

CINéPOLIS. 16:30. 19:00. 21:30gNC. SEX.-TER 14:10.16:30.19:00. 21:30 QUA-QUI. 14:10. 16:30. 18:50. 21:30

14 2:10

O PALHAçOO palhaço Selton Mello é melancólico, mas faz a maior graça para

os produtores do filme: é um dos maiores sucessos nacionais de 2011.

★ ★ ★ ★ ★

CINéPOLIS. SEg-TER. 14:05.16:00. QUA-QUI: 14:05.16:00gNC. SEX-TER. 15:15.21:10

10 1:30

Ben STILLER. Eddie MURPhy. Matthew BROdERICk. De Brett RATNERROUBO NAS ALTURAS

Você não foi o único a pensar, depois de assistir ao trailer, que o filme parece uma versão piorada de 11 homens e Um Segredo. Ve-jamos: o administrador de um luxuoso prédio resolve roubar US$ 20 milhões de um apartamento. Para a tarefa, quem ele chama? A arru-madeira, o porteiro, o carregador de malas e, tchã-nã, Eddie Murphy. Acredite, o ex-tira da pesada consegue fazer a plateia rir. Estreia.

CINéPOLIS. SEX-TER. 17:05. 19:25. 21:45. QUAR-QUI. 19:30gNC. SEX-TER. 13:40. 16:15. 18:50. 21:20 QUA-QUI. 19:10-21:20

1:46

NãO TENHA MEDO DO ESCUROJá íamos xingar os tradutores brasileiros, mas desta vez eles surpre-

endentemente verteram o título de forma literal para o português. Não dá para entender por que o nome do filme contradiz a história. O lon-ga acompanha uma garotinha que tem fascínio por um porão sombrio – e, óbvio, com entrada proibida. Ou seja: tenha medo do escuro.

UCS. SEX-dOM. 20:00 12 1:39

OS MUPPETSOs bonecos voltam para salvar o teatro onde se consagraram. Ao ver

o filme, os saudosistas levaram um susto. Que diabos foi a decisão da Disney de trocar, no Brasil, o nome do sapo Caco para Kermit? Aff...

CINéPOLIS. SEX-TER. 14:50 QUA-QUI. 13:45gNC. SEX-TER. 16:45. QUA-QUI. 16:50 L 1:49

OPERAçãO PRESENTETodo Natal tem a mesma música de fim de ano da Globo e um filme

de Papai Noel nos cinemas. Neste ano, o cara nem é tão herói assim. A tecnologia falha, e ele esquece uma criança. Renas, para que te quero!

CINéPOLIS (3d). SEX-TER. 12:40gNC. SEX-TER. 14:20. QUA-QUI. 14:30 L 1:37

ENTRE SEGREDOS E MENTIRASRyan Gosling interpreta David, que, ao ser obrigado pelo pai a tro-

car a paz do interior pela turbulência de Nova York, revela-se não tão doce como parecia. Chance para entender por que o astro de 31 anos se tornou o queridinho da crítica.

ORdOVÁS. SEX. 19:30. SÁB-dOM. 20:00 16 1:58

OS SMURFSOs smurfs ameaçam o emprego do redator destas sinopses. Depois

de o filme ficar 20 semanas em cartaz, ele desistiu: não há mais como fazer um resumo diferente. O jornalista só não começou a cumprir o aviso prévio por sorte. O UCS Cinema entra em férias neste domingo, livrando-o nas próximas semanas da missão impossível. Vai ter cami-nhada ao Santuário de Caravaggio para agradecer.

UCS. SEX-dOM. 16:00 L 1:30

O ZELADOR ANIMALPara evitar que o zelador do bem deixe o zoológico, os bichos se ar-

riscam e se expõem: ao contrário do que se supunha, eles falam como gente. Animal!

UCS. SEX-dOM. 18:00 L 1:42

UMA PROFESSORA MUITO MALUqUINHAPaola Oliveira leciona as aulas mais legais. Nunca dá tema de casa. E,

ainda por cima, tem uma BELEZA maiúscula. Quem não queria uma professora assim? Só podia ser inspirada na obra de Ziraldo.

gNC. SEX-TER. 13:30. 17:15. 19:20 L 1:30

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“Eu pretendo não ser conhecido apenas como um cantor pop, mas sim, ser conhecido como um profeta”, disse Fernandinho, em entrevista a O CAXIENSE. Cantor de música gospel, compositor, produtor musical e pastor evangélico, o aspirante a profeta já tem mais de 100 mil seguidores no Twitter. Pop que é, também conquistou mais de 196 mil amigos no Facebook. Para o show em Caxias, Planeta do Louvor, mais milagre da multiplicação. Até a terça (14), já no Parque de Eventos da Festa da Uva. Na terça-feira desta semana, já estavam vendidos 6 mil ingressos.

SÁB. 21:00. R$ 30 (crianças até 10 anos não pagam). Pavilhões. 2:00

O maestro Manfredo Schmiedt, que regeu a Orquestra Municipal, a Orquestra da UCS (Osucs) e o Coral Municipal para o público que lotou a igreja São Pele-grino na última semana, volta para mais um espetáculo. Agora com a Orquestra Sinfônica da UCS ele rege o Concerto Especial de Final de Ano nos Capuchi-nhos. O repertório inclui composições de Georges Bizet, Giácomo Puccini, Mo-zart e Verdi.

dOM. 19:00. Livre. Igreja Capuchinhos

Havia a previsão de que eles já iluminariam as janelas do Juvenil dublando músicas de compositores como Guilherme Arantes, Gonzaguinha e Toquinho na noite da quinta-feira (15). Quem perdeu o espetáculo pode acompanhar as 100 crianças de 5 entidades assistenciais nesta sexta-feira (16).

SEX. 20:30. Livre. Clube Juvenil. 1:00

MUSICA+ SHOWS

O pastor é pop

Santuário erudito

Noite Encantada

Div

ulga

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SExTA-FEIRA

Disco 22:00. R$ 10. Bier Haus

Marcelo Duani e Banda 23:30. R$ 10 e R$ 20. Boteco 13

Maurício e Daniel 20:00. R$ 6 e R$ 8. Paiol

Vinny Lacerda 23:30. R$ 10 e R$ 20. Portal Bowling

Looks Like 00:30. R$ 15 e R$ 20.Vagão Bar

Popclube e DJ Jonnas 21:00. R$ 10 e Livre. The King

Cartel da Cevada, Draco e Zerocode 23:30. R$ 10 e R$ 12. Vagão Classic

All Jazzeira 20:00. Livre. Zarabatana

SÁBADO

Opera Lizz 22:00. R$ 10. Bier Haus

Sunny Music 23:30. R$ 10 e R$ 20. Boteco 13

Grupo Simplicidade 23:30. R$ 5 e R$ 10. ConD

Primeira Guerra dos Sexos 23:00. R$ 40 e R$ 25. Havana

Franciele Duarte & Banda 23:00. Mississipi

Balada do Beijo 23:00. R$ 20 e R$ 25. Move

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2509.DEZ.2011

A apresentação do grupo Zingado foi ins-pirada na pesquisa e nas ambientações so-noras concebidas por grupos como o Abaçaí Cultura e Arte, A Barca e Mundaréu para diversas músicas da cultura popular. O es-petáculo reúne um repertório multicultural do Brasil e do Mundo, revisitados sob um olhar urbano, mas sem perder a essência. Além dos artistas quem compõem o grupo, esta apresentação conta com a participação do Coro Infanto-Juvenil de Veranópolis e outros músicos convidados.

SEX. 20:30. R$ 10. Teatro Municipal

Foi sob a influência de bandas como The Beatles, The Who, Pink Floyd, Sex Pistols e Ramones que os Blackbirds surgiram, em 1997, em Veranópolis. Nesta sexta-feira (16) o quarteto apresenta as melhores de todas as fases dos Beatles com a participação de Che-ddar Tomazzoni e Rafael Poletto.

SEX. 23:00. Mississipi

Ritmos do mundo inteiro

Beatles de todo tempo

+ SHOWS

Djs Luck e Rodrigo Dias 23:00. R$ 15 e R$ 25. Nox Versus

Pátria e querência 20:00. R$ 6 e R$ 8. Paiol

Djs Alexandre Fetter e Luciano Costa 23:00. R$ 40 e R$ 20. Pepsi Club

Radiofonia 23:30. R$ 10 e R$ 20. Portal Bowling

Natal do Metal 00:30. R$ 7 + 2 kg de alimento não perecível. Vagão Bar

Cartola 23:30. R$ 15 e R$ 20. Vagão Classic

DOMINGO

Acústico com Tarja Preta 21:30. R$ 5 e R$ 10. Boteco 13

Projeto COMMA 19:00. Livre. Zarabatana

SEGUNDA-FEIRA

Desvio Padrão 18:00. Livre. UCS Teatro

TERçA-FEIRA

Acustico com Tony Nights e Ulisses Vieira 22:00. R$ 10. Bier Haus

Acoustic Blues Lil´ Explosion 22:30. Mississipi

qUARTA-FEIRA

Triplice 22:00. R$ 8. Bier Haus

Blues Beers 22:30. Mississipi

Recital de Alunos da Teclas & Cordas 2011 20:00. R$ 15 e R$ 20. Teatro Municipal

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PALCO Brasileiros de Madrid

Corpos em transformação

Melhor roteiro original

SANTA LúCIA DO PIAÍA soprano Sandra Fisch e o te-

nor Miguel Ângelo terão partici-pação especial na 18ª edição do Natal de Santa Lúcia. O presépio conta com 160 atores e figurantes da comunidade, que apresentam números de dança e música duran-te a encenação.

SÁB. 21:30. gratuito. Seminá-rio dos Cônegos Lateranenses

Santa Lúcia do Piaí. 1:00

NASCIMENTO DOMENINO JESUS

Os lençóis doados pela comuni-dade se transformam nos figurinos do espetáculo e destacam a simpli-cidade do presépio encenado pela comunidade de Galópolis. A apre-sentação faz parte da 6ª Magia do Natal no Vale Iluminado.

dOM. 21:00. gratuito. Praça Matriz de galópolis. 0:40

2° ESPETÁCULO DE NATALEm Criúva, a encenação de Na-

tal será apresentada pelos alunos da Escola Municipal Aristides Rech. O elenco é formado por 42 alunos da educação infantil e do 5º ano da escola.

TER. 8:30. gratuito. Salão da Comunidade de Criúva. 0:30

Para a última apresentação do ano, a escola de dança Tablado Ca-xias do Sul apresenta o espetáculo Suena Flamenco, com música e baile flamenco. Idealizado e coreografado em Madrid, pela diretora da escola, Gisele Domit, o espetáculo tem a participação especial do cantor fla-menco uruguaio Márcio Bonefon, que visita pela primeira vez o Rio Grande do Sul, e do músico brasilei-ro Fernando de La Rua, que vive na Espanha e toca para companhias de flamenco do mundo inteiro.

dOM. 20:30. R$ 35 e R$ 45. UCS Teatro. 2:00

O corpo fala, a dança comunica. Os alunos da Escola Preparatória de Dança da Cia. Municipal de Caxias do Sul, aproximadamente 65 crianças e jovens, entre 8 a 18 anos, refletem no palco os ensinamentos recebidos em aula. A escola orga-niza uma apresentação que une as diversas artes: dança contemporânea, perfor-mances de música, capoeira e esquetes teatrais.

SÁB. dOM. 20:00. gratuito. Ordovás. 1:30

No 21º Encanto de Ana Rech, os colégios Murialdo, do Centro e de Ana Rech, preparam um super espetáculo. Mais de 160 atores participam do grande evento da Vila dos Presépios. O teatro conta com a tradicional – e impecável – partici-pação do Grupo Sempre Amigos, de São Valentim.

★ ★ ★ ★ ★

dOM. 21:00. gratuito. Colégio Murialdo de Ana Rech. 1:00

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2709.DEZ.2011

À luz do luar, entre sombras, o patrimônio se revela Coletiva. SEG-SEX. 8:30-20:00. Câmara de Vereadores

Carretera Austral Lucas Brentano. SEX-SÁB. 8:00-20:00. Sesc

Coleção Primavera Verão 2011 Coletiva. SEG-SEX 9:00-19:00. SÁB. 9:00-15:00. Arte Quadros

Hip-Hop Caxias Marcos Sikorski e Jonahtan Souza. SEG-SEX. 8:30-18:30. SÁB. 8:30-12:30. Farmácia do Ipam

Imagens Ordinárias Liliane Giordano e Myra Gonçalves.TER-SÁB. 9:00-17:00. Museu Municipal

Pinto e não bordo Vivi Pasqual, Gastão de Sou-za e Jê. SEG-SEX. 10:00-19:30. DOM. 16:00-19:00. Catna Café.

O Ventre e O Leite 5 ★ Bruno Segalla. SEG-SEX. 9:00-12:00. 14:00-7:00. Instituto Bruno Segalla

Todo dia é dia de DIVERSãO, todo dia é dia de PUC Coletiva. SEG-DOM. 10:00-22:00. San Pelegrino

ARTE CAMARIM

Gisele Domit está há 2 anos na Espanha, onde se especializa em Pedagogia para Flamenco, com o filho Stefano Domit (foto), que cursa o profissional em Flamenco e trabalha como coreógrafo por lá. A distância fortaleceu o laço da dupla com a escola da família, o Tablado Caxias do Sul. Gisele criou, em parceria com Stefano, o espetáculo Suena Flamenco, e enviou os vídeos das coreogra-fias à escola. Em Caxias, Karime Domit, irmã de Gisele, ensaiava o grupo, gravava e enviava de vol-ta. Depois de um ano inteiro de downloads e uploads, o Tablado entra confiante no palco neste domingo à noite, no UCS Teatro (leia mais na página ao lado).

“Eu conto para os espanhóis e eles dizem que é impossível. Mas temos essa sintonia. Voltamos 10 dias antes e conseguimos apre-sentar um belo espetáculo”, diz Gisele. Suena Flamenco tem a participação do cantor uruguaio Márcio Bonefon e do músico bra-sileiro Fernando de La Rua, há 11 anos vivendo – e ganhando res-peito – na Espanha.

Iniciativa pública modelo des-te segmento de ensino, a Escola Preparatória de Dança apresen-ta seus resultados no espetáculo de fim de ano. Com 65 alunos, a EPD mantém um currículo de 6 anos, de até 4 aulas semanais, e 12 disciplinas, da História da dança até o clássico e o contemporâneo. Não forma bailarinos, mas, aos 18 anos, quando se formam, os alunos da EPD têm um currículo capaz de abrir portas no mundo profissional da dança. Thaís Reis, a única formanda, mostra seu promissor repertório na última apresentação de 2011.

Tablado virtual

Resultado prático

Gaúcho de Farroupilha, Rodrigo Troitiño retorna ao Brasil para lançar sua exposição Café e Bons Sentimentos. Após quase 2 anos em Barcelona, o artista mistura técnicas do grafite para produzir imagens urbanas, mas com aspecto de aconchego. Nas 24 peças expostas – caixas de madeira semelhantes às embalagens de frutas, pintadas no fundo externo – Rodrigo utiliza estêncil com rolos de pintura. O café, como momento de confraternização, é o recurso para transmitir os bons sentimentos.

Rodrigo Toitiño. SEg-SEX. 9:00-19:00. SÁB. 15:00-19:00. Ordovás. A partir de SÁB. (17/12)

Café com mistura

marcelo aramis

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O projeto Identidade Regional da Serra Gaúcha como Susten-tação para o Design – tema do primeiro editorial de moda de O Caxiense –, coordenado pelas professoras do curso de Design de Moda da UCS, Mercedes Manfre-dini e Bernardete Venzon, e pela historiadora Eliana Rela, está na segunda fase. Após a pesquisa sobre o nosso DNA, juntam-se ao grupo a técnica do Sebrae, Andréa Balbinot, e o designer de moda Walter Rodrigues para a parte mais concreta do processo: transformar toda a teoria nas co-leções de inverno 2012 de 10 pe-quenas empresas de moda. Tam-bém serão selecionados 10 alunos para acompanhar as atividades.

Inspirada no cinema, a coleção de Inverno de Carla Carlin tem como referência desde as divas dos anos 30 e 40, para alfaiataria e vestidos de festa, até as exóticas Bond Girls e a esportividade de Kill Bill, nos modelos mais ca-suais. A estilista antecipa: a nova coleção está fácil de usar, com itens multifuncionais e novidades que já nasceram clássicas. Na foto, uma amostra do making of da campanha.

Falando em Walter Rodrigues, o estilista ficou tão impressiona-do com as criações do desfile de Laboratório de Criatividade que pretende fazer um editorial com as mais bacanas.

À moda da casa II

Inverno de cinema

Vitrine de talentos

CINEMAS:CINÉPOLIS: Av. RiO BRAncO,425, SÃO PElEGRinO. 3022-6700. SEG.QUA.QUI. R$ 12 (MATinE), R$ 15 (nOiTE), R$ 23 (3D). TER. R$ 8, R$ 12 (3D). SEX.SÁB.DOM. R$ 17 (MATinE E nOiTE), R$ 23 (3D). MEiA-EnTRADA: cRiAnÇAS ATÉ 12 AnOS, iDOSOS (AciMA DE 60) E ESTUDAnTES, MEDiAnTE APRESEnTAÇÃO DE cAR-TEiRinhA. GNC. RSc 453 - kM 3,5 - ShOPPinG iGUATEMi. 3289-9292. SEG. QUA. QUI.: R$ 14 (inTEiRA), R$ 11 (MOviE clUB) R$ 7 (MEiA). TER: R$ 6,50. SEX. SAB. DOM. FER.R$ 16 (inTEiRA). R$ 13 (MOviE clUB) R$ 8 (MEiA). SALA3D: R$ 22 (inTEiRA). R$ 11 (MEiA) R$ 19 (MOviE clUB) | ORDOVÁS. lUiz AnTUnES, 312. PAnAzzOlO. 3901-1316. R$ 5 (inTEiRA). R$ 2 (MEiA) | UCS. FRAnciScO GETúliO vARGAS, 1130, PETRóPOliS. 3218.2100. R$ 10 (inTEiRA). R$ 5 (MEiA).

MÚSICA:ARENA. PERiMETRAl BRUnO SEGAllA, 11.366. SÃO lEOPOlDO. 3021-3145. | BIER HAUS. TROncA, 3.068. RiO BRAncO. 3221-6769 | BOTECO 13. AUGUSTO PESTAnA. MOinhO DA ESTAÇÃO. 3221-4513 | COND BAR. ÂnGElO MURATORE, 54. DE lAzzER. 3229-5377 | ESTÁDIO ALFREDO JACONI. hÉRcUlES GAlló, 1.547, cEnTRO | LA BARRA. cEl. FlORES, 810, SÃO PElEGRinO | MISSISSIPPI. cOROnEl FlORES, 810, SÃO PElEGRinO. MOinhO DA ESTAÇÃO. 3028-6149 | NOX VERSUS. DARcy zAPAROlli, 111. villAGGiO. 3027-1351 | PAIOL. FlORA MAGnABOScO, 306. SÃO lEOPOlDO. 3213-1774 | PEPSI CLUB. vEREADOR Má-RiO PEzzi, 1.450. lOURDES. 3419-0900 | Portal Bowling‎. RST 453, kM 02, 4.140. DESviO RizzO. 3220-5758 | THE KING PUB. TROncA, 2802. RiO BRAncO. 3021.7973 | VAGãO BAR. cOROnEl FlORES, 789. SÃO PElEGRinO. MOinhO DA ESTAÇÃO. 3223-0007 | VAGãO CLASSIC. JúliO DE cASTilhOS, 1.343. cEnTRO. 3223-0616 | XERIFE. hiláRiO PASqUAli, 34. UnivERSiTáRiO. 3025-4971 | ZARA-BATANA. lUiz AnTUnES, 312. PAnAzzOlO. 3228-9046

TEATROS:CASA DE TEATRO. OlAvO BilAc, 300. SÃO PElEGRinO. 3221.3130 | ESTAÇãO FÉRREA. AUGUSTO PESTAnA. SÃO PElEGRinO | ESCOLA MUNICIPAL PE. AN-TôNIO VIEIRA. R. JOÃO BATiSTA MOnTAnARi, S/n. BAiRRO SÃO JOSÉ | SESC. MOREiRA cÉSAR, 2462. PiO X. 3221-5233 | TEATRO MUNICIPAL. DR. MOnTAURy, 1333. cEnTRO. 3221-3697 | TEATRO SãO CARLOS. FEiJó JúniOR, 778. SÃO PE-lEGRinO. 3221-6387 | UCS TEATRO. FRAnciScO GETúliO vARGAS, 1130. PE-TRóPOliS. BlOcO M. 3218.2100

GALERIAS:ARTE QUADROS. FEiJó JúniOR, 975, SAlA 1.007, SÃO PElEGRinO | CATNA CAFÉ. JúliO DE cASTilhOS, 2546. cEnTRO. 3221-5059 | FARMÁCIA DO IPAM. DOM JOSÉ BAREA, 2202, EXPOSiÇÃO. 4009.3150 | INSTITUTO BRUNO SE-GALLA. 3027-6243. AnDRADE nEvES, 603,cEnTRO | MUSEU MUNICIPAL. viScOnDE DE PElOTAS, 586. cEnTRO. 3221.2423 | ORDOVÁS. lUiz AnTU-nES, 312. PAnAzzOlO. 3228-9046 | SACCARO. Av. ThEREzinhA PAUlETTi-SAnviTTO, 344. 3283-1333 | SAN PELEGRINO. RiO BRAncO, 425. SÃO PElE-GRinO. 3022-6700 | SESC. MOREiRA cÉSAR, 2462, PiO X. 3221-5233

LEGENdA

ENdERECOS

Duração Classificação Avaliação ★ 5 ★ Cinema e TeatroDublado/Original em português Legendado Animação Ação Aventura Comédia Drama Documentário Infantil Romance Suspense Terror Ficção Científica

MúsicaBlues Coral Eletrônica Funk MPB Pagode Pop Rock Samba Sertanejo Tradicionalista

DançaContemporânea Flamenco Jazz Folclórica Dança de Rua Tango Dança do Ventre Clássico

ArtesDesenho Diversas Escultura Fotografia Pintura

A

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2909.DEZ.2011

ARQUIBANCADAbolinhA, rAquete e mesAs no enxutão | CorridA, um progrAmA noturno em AnA reCh | medindo forçAs nA ACAdemiA

FORçA NO PEDAL+ ESPORTE

Quem disse que não é bom andar de bicicleta em Caxias? Para quem leva o esporte a sério – ou, pelo me-nos, se dedica a ele com gosto –, a cidade tem programação especial neste domingo. É a chance de testar quem se sai melhor no sobe-e-desce da topografia local, na 7ª e última etapa do Campeonato Gaúcho de Ciclismo. O evento integra o calen-dário esportivo da Festa da Uva. Se-rão cerca de 120 atletas disputando 5

troféus e medalhas. O tempo de pro-va varia de acordo com a categoria de cada competidor, de 0:30 a 1:20. Os 5 primeiros colocados também ganharão uma premiação extra: de R$ 50 até R$ 200.

Ficou tentado a participar? Ainda dá tempo. As inscrições podem ser feitas até domingo, no local.

DOM. 8:00. De R$ 35 até R$ 50. Perimetral Norte

Férias, que nada. O Caxias entra na época das festas de fim de ano se puxando na preparação para o Campeonato Gaúcho de 2012. Na próxima semana, faz o primeiro dos 4 amistosos que integram a pré-tem-porada. O adversário é o Veranópo-

lis, com quem os grenás vão cruzar na chave 2 do Gauchão. E o Caxias segue ensaiando jogadas – e testan-do seus jogadores – até 15 de janeiro.

QUI. 17:00. Estádio Antonio David Farina, em Veranópolis

PINGUE-PONGUE: Torneio Festa da Uvade Pingue-PongueSÁB. 10:00. Enxutão

RúSTICA: V Rústica Noturna - Corridados PresépiosSÁB. 20:30. Praça Pedavena

LUTA DE BRAçO: 2ª Copa RS Festa da Uvade Luta de BraçoDOM. 13:00. Athletic Body Fitness Academia

PERIMETRAL NORTE: MOREiRA cÉSAR, 3.468, SÃO JOSÉ | ENXUTãO: lUiz cOvOlAn, 1.560, SAnTA cATARinA | PRAÇA PEDAVENA: Av. RiO BRAncO, AnA REch | ATHLETIC ACADEMIA: vE-READOR MáRiO PEzzi, 458, 2º AnDAR

Caxias entra na fase de testes

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