JORNAL SEMANÁRIO REGIONAL EDITADO EM BEJA E DISTRIBUÍDO NO BAIXO ALENTEJO

Jorge Vicentequer Desportivo“competitivo”

Noites na Noraenchem cidadede animação

Água de Alqueva na rede em 2009

P.19 BEJA P.21 SERPA

DIRECTOR: ANTÓNIO JOSÉ BRITO // ANO: 1 // N 16 // € 0,70 [IVA INCLUÍDO]

P.20 VIDIGUEIRA

Feira dosQueijinhosaté domingo

semanário regional // ÀS SEXTAS // 2006.07.07

Balanço. EDIA faz ponto da situação do projecto e anuncia datas concretas

Empresa anuncia investimento de 109 milhões de euros e revela que a água da barragem chegará às torneiras em 2009 contemplando cerca de 200 mil habitantes nos distritos de Beja e Évora.

O presidente da Empresa de Desenvolvi-mento e Infra-Estruturas de Alqueva (EDIA), Henrique Troncho, garantiu que o abasteci-mento público a partir de Alqueva vai con-

templar mais de 200 mil habitantes até 2009 nas zonas de Évora e Beja. O abastecimento da rede pública começa no final deste ano, privilegiando os cerca de 80 mil habitantes

dos concelhos de Évora, Reguengos de Mon-saraz e Mourão. Alvito, Cuba e Vidigueira te-rão água da barragem no Verão de 2007.P. 2 E 3 | BAIXO ALENTEJO

Comércio

Loja Pluspode ir paraCastro VerdePlus Discount – Supermerca-dos Lda., de origem alemã, pode vir a abrir uma média superfície comercial em Cas-tro Verde, nos casões onde outrora funcionou a falida Cooperativa Agrícola local. A intenção do grupo é antiga e está apenas dependente de um acordo com a Câmara Mu-nicipal de Castro Verde, que é a proprietária do terreno desejado. Segundo apurou o “Correio Alentejo”, o grupo já terá contactado a autarquia e revelado abertura para ceder às exigências da edilidade, que pede 250 mil euros e pou-co mais de dois décimos do terreno para desistir da acção judicial relativa ao terreno que tem pendente em tribunal. P. 10 | DINHEIRO & NEGÓCIOS

pub.

Movimento

EDIA nãoaceita entrarno BAAL 21A comissão dinamizadora do movimento em defesa do Baixo Alentejo e Alentejo Litoral (BAAL 21) está a pre-parar um manifesto sobre os projectos estruturantes para a região, que será brevemente apresentado à comunidade. A comissão vai convidar a Em-presa de Desenvolvimento e Infra-estruturas de Alqueva (EDIA) e a Casa do Alentejo, sedeada em Lisboa. No entan-to, antes do convite formal, o presidente da EDIA, revelou que a empresa “não irá inte-grar este movimento, nem ne-nhum movimento de opinião que seja criado no Alentejo”. P. 5 | BEJA CIDADE

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02sexta-feira2006.07.07

ABASTECIMENTO EM 2009 Évora, Reguengos de Monsaraz e

Mourão serão os primeiros concelhos a provar água de Alqueva. O abasteci-mento a partir da barragem vai chegar a mais de 200 mil habitantes até 2009.

“A água de Alqueva vai chegar à albufeira do Monte Novo até ao fi nal deste ano”.

Henrique TronchoPresidente da EDIA

MILHÕES PARA O REGADIO A EDIA vai criar cerca de 26 mil

hectares de novas áreas de regadio nos distritos de Beja e Évora até 2009, num investimento superior a 190 milhões de euros.

ALJUSTREL • ALMODÔVAR • ALVITO • BARRANCOS • BEJA • CASTRO VERDE • CUBA • FERREIRA DO ALENTEJO • MÉRTOLA • MOURA • ODEMIRA • OURIQUE • SERPA • VIDIGUEIRA

REGIÃO BAIXO ALENTEJO

Projecto. EDIA fez o ponto da situação sobre o Empreendimento de Fins Múltiplos de Alqueva

Água de Alqueva distribuída em 2009

Abastecimento público a partir da barragem irá contemplar cerca de 200 mil habitantes dos distritos de Beja e Évora. EDIA anunciou o investimento de 109 milhões de euros em 26 mil hectares de novas áreas de regadio.

sexta-feira2006.07.07REGIÃO BAIXO ALENTEJO 03

As águas de Alqueva começam no fi nal deste ano a chegar a casa dos alentejanos e até

2009 vão abastecer dois terços dos habitantes dos distritos de Évora e Beja, anunciaram os responsáveis do projecto na segunda-feira, 3.

Em conferência de imprensa, o presidente da Empresa de Desen-volvimento e Infra-Estruturas de Alqueva (EDIA), Henrique Tron-cho, garantiu que o abastecimen-to público a partir de Alqueva vai contemplar mais de 200 mil habi-tantes até 2009 nas zonas de Évora e Beja.

O abastecimento da rede públi-ca a partir daquele que será o maior lago artifi cial da Europa começa no fi nal deste ano, privilegiando os cerca de 80 mil habitantes dos concelhos de Évora, Reguengos de Monsaraz e Mourão.

Numa região ciclicamente mar-tirizada pela seca, os habitantes daqueles três concelhos do Alen-tejo central vão ser os primeiros a provar as águas de Alqueva, através da Barragem do Monte Novo, loca-lizada próximo de Évora.

As águas da “albufeira mãe” – Alqueva – vão percorrer dezenas de quilómetros para reforçar a al-bufeira do Monte Novo, a partir da qual será feito o abastecimento pú-blico aos três concelhos.

O percurso que a água vai trilhar até chegar ao Monte Novo inclui as pequenas albufeiras dos Álamos e do Loureiro, já construídas, e 37 quilómetros de canais que atraves-sam os campos alentejanos.

“No que depende da EDIA, a água de Alqueva vai chegar à al-bufeira do Monte Novo até ao fi nal deste ano”, assegurou Henrique Troncho, garantindo que a água “tem qualidade para consumo, desde que receba os tratamentos apropriados”.

A partir do Monte Novo, albu-feira que já abastece o concelho de

Évora, o mais populoso do distrito, será a empresa Águas do Centro Alentejo a levar a água também para Reguengos de Monsaraz e Mourão, num total de 80 mil pes-soas.

Num investimento de quase cinco milhões de euros, a água vai chegar a Reguengos de Monsaraz e Mourão, nas margens de Alqueva, através de um sistema de condu-tas, reservatórios, torres de pressão e estações elevatórias, actualmente em construção.

Com as mudanças, Reguengos de Monsaraz deixa de ser abaste-cido pela Barragem da Vigia,que fi cará com maior disponibilidade de água para o regadio.

Depois de alimentar o siste-ma do Monte Novo, as águas de Alqueva vão chegar progressiva-mente, nos próximos anos, a ou-tras povoações alentejanas, con-templando mais de 200 mil dos 300 mil habitantes dos distritos de Beja e Évora.

Através da albufeira de Alvito, a água de Alqueva vai chegar no Ve-rão de 2007 aos concelhos de Alvi-to, Cuba, Vidigueira, Portel e Viana do Alentejo.

Um ano depois, a ligação à albufeira do Enxoé vai permitir abastecer as populações de Serpa e Mértola. Em 2009, será a vez dos habitantes de Beja e Aljustrel pro-varem a água de Alqueva, através da ligação à albufeira do Roxo.

No encontro com os jornalis-tas, o primeiro desde que assumiu a presidência da EDIA, há cerca de seis meses, Henrique Troncho adiantou que os investimentos da empresa relacionados com a va-lência do abastecimento público ascendem a 170 milhões de euros, entre obras em curso e em adjudi-cação.

Além de garantir o abasteci-mento de água às populações, as principais valências da Barragem de Alqueva passam também pela produção de energia hidroeléctri-ca, a criação de 110 mil hectares de regadio e o desenvolvimento turístico.

Com as comportas fechadas desde 8 de Fevereiro de 2002, Al-queva vai armazenar 4.150 hectó-metros cúbicos de água quando estiver à sua cota máxima (152), tornando-se então o maior lago ar-tifi cial da Europa.

A Câmara Municipal de Vidi-geira promove esta sexta-feira, 7, um encontro de investidores para a promoção turística do concelho, com particular desta-que para o aproveitamento das potencialidades da barragem de Pedrógão do Alentejo.

A iniciativa tem início às 11h, no salão nobre dos Paços do Concelho, seguindo-se uma visita à zona da barragem. A vi-sita dos investidores ao conce-lho termina com nova reunião e com um almoço entre todos os participantes. Sobre a mesa devem estar alguns dos projec-tos previstos para aquela zona, como por exemplo a construção de uma unidade hoteleira de quatro estrelas e alguns aldea-mentos turísticos.

Vidigueira

O cadáver de um homem de 65 anos foi encontrado no sábado, 1, na berma de uma estrada em Santiago do Cacém e as autorida-des suspeitam de homicídio, dis-se à Agência Lusa fonte da GNR.

De acordo com a mesma fonte, o corpo da vítima, residente em Santiago do Cacém, foi avistado cerca das 6h15 por pessoas que alertaram a GNR através de uma chamada telefónica anónima.

O homem foi descoberto ca-ído no chão, na berma de uma estrada à entrada de Santiago do Cacém, junto a um posto de abastecimento de combustíveis, e apresentava ferimentos na ca-beça. As suspeitas das autorida-des apontam para a possibilidade de o homem ter sido vítima de homicídio.

Santiago do Cacém

Cadáver encontradonuma estrada

Câmara reúnecom investidores

Termina esta sexta-feira, 7, a acção de informação e sensibilização sobre violência doméstica, promovida pela Associação Morabeza e pela Câmara de Odemira no âmbito do projecto “Pontes para a igualdade”, no auditório da Biblioteca Municipal de Odemira.

A iniciativa, que teve início na quinta-feira, 6, tem por objectivo “debater este flagelo, com gravíssimos custos sociais e económicos e que constitui uma flagrante violação dos Direitos Humanos”.

Na União Europeia, a violência na família é a segunda causa de morte e invalidez entre as mulheres entre os 16 e os 44 anos, ultra-passando o cancro, os acidentes de viação e a guerra. Em Portugal, a violência doméstica atinge uma em cada três mulheres, causando a morte de mais de cinco mulheres em cada mês. No último ano e meio, 45 mulheres foram assassinadas pelo companheiro.

Ferreira do Alentejo

Violência domésticaem debate na biblioteca

O presidente da Câmara de Ferreira do Alentejo faz um balanço “franca-mente positivo” da nona edição da Feira Nacional da Água e do Regadio, que decorreu entre os dias 29 de Junho e 2 de Julho naquela localidade, numa organização conjunta entre a edilidade e a Associação de Desen-volvimento Terras de Regadio.

Em declarações ao “Correio Alentejo”, Aníbal Reis Costa revela satisfa-ção pelo sucesso do evento e sublinha mesmo que a afl uência de visitan-tes foi “muito superior” à registada em anteriores iniciativas.

“As pessoas corresponderam ao nosso empenho e esforço de dotar a feira de maior atractividade e motivos de interesse”, vinca o autarca, que preferiu não adiantar um número aproximado de visitantes pelo facto de as entradas na feira serem gratuitas.

Apesar de satisfeito pelo sucesso da iniciativa, Aníbal Reis Costa não deixa de reconhecer que a 9ª Feira Nacional da Água e do Regadio “talvez tenha pecado por ter sido tratada com pouca antecedência”. Daí o autar-ca socialista garantir que a edição número 10 da feira irá “ser pensada de uma forma diferente, mais atempada e envolvendo mais entidades”, sen-do que em Setembro já deve ser conhecida a data do próximo certame.

Acrescenta ainda Aníbal Reis Costa que a tendência da feira “é para crescer” e que em 2007 já se deve realizar com melhores condições logís-ticas, no novo Parque de Feiras e Exposições de Ferreira do Alentejo.

Odemira

Feira da Água e do Regadio apresenta balanço positivo

EDIA investe 190 milhõesem 26 mil hectares de regadioA empresa gestora do Alqueva assu-miu o compromisso de criar cerca de 26 mil hectares de novas áreas de regadio nos distritos de Beja e Évora até 2009, num investimento superior a 190 milhões de euros.

“O compromisso assumido agora é para ser cumprido”, garantiu Hen-rique Troncho, presidente da EDIA, depois de questionado pelos jorna-listas sobre os atrasos na criação das áreas de regadio anunciadas há cinco anos.

De acordo com o responsável, o compromisso assumido na segunda-feira, 3, que prevê a criação de 25.793 hectares até 2009, tem como princi-pais metas as ligações entre Alqueva e as albufeiras de Monte Novo (Évora) e Alvito (Beja), a primeira este ano e a segunda em 2007, assegurando o funcionamento das infra-estrutu-ras de rega existentes e as que serão construídas.

A ligação à albufeira do Monte Novo (Évora) irá benefi ciar 7.714 hec-tares de regadio e a ligação a Alvito 9.516 hectares. Seguem-se as ligações Alvito-Pisão, já em concurso, que irá criar 2.588 hectares de regadio em 2008. Já a ligação da albufeira de Al-queva à Barragem do Pedrógão, irá

benefi ciar, através do subsistema do Ardila, uma área total de 5.975 hecta-res na margem esquerda do Guadia-na, nos concelhos de Moura e Serpa.

Dos 110 mil hectares de regadio que o Sistema Global de Rega de Al-queva irá criar até 2015, as infra-es-truturas de Alqueva já permitem “ali-mentar”, através da rede secundária de rega, 5.980 hectares no concelho de Ferreira do Alentejo, através da infra-estrutura 12, e 596 hectares na aldeia da Luz.

Apesar de recusar falar das obras programadas além de 2009, ano em que termina o mandato do actual conselho de administração, Henri-que Troncho defendeu que é “abso-lutamente possível” criar os 110 mil hectares previstos no Sistema Global de Rega de Alqueva até 2015, adian-tando que a empresa “já tem a nova programação feita”.

O primeiro-ministro, José Sócra-tes, anunciou, em Março deste ano, a antecipação em 10 anos, de 2025 para 2015, do calendário de execução das obras do Alqueva.

“A garantia absoluta deste conse-lho de administração é que os cerca de 25.800 hectares serão criados até ao fi m desta legislatura”, afi rmou,

acrescentando, no entanto, que a empresa está a “programar” as obras para a instalação das restantes infra-estruturas de regadio até 2015.

“O nosso compromisso é sobre o tempo que cá vamos estar. Pode acontecer que outro conselho de ad-ministração ou outro Governo deci-da que as obras só são para concluir mais tarde”, acrescentou.

Henrique Troncho garantiu ain-da que a EDIA “está a tomar todas as cautelas e a acompanhar todas as fases das obras” dos novos blocos de rega, para evitar os problemas que se verifi caram com o primeiro bloco de rega de Alqueva, a denominada Infra-estrutura 12.

De acordo com Pires de Andrade, administrador da EDIA responsável pela área das fi nanças, o investimen-to na criação das novas áreas de rega-dio, até 2009, “será garantido através das habituais fontes de fi nanciamen-to da empresa”.

As dotações orçamentais prove-nientes do Estado, através de aumen-tos de capital, os fundos comunitários, o recurso a empréstimos bancários e as receitas próprias da empresa são as fontes de fi nanciamento.

Água de Alqueva chgará a 200 mil alentejanos

sexta-feira2006.07.07 04 REGIÃO BAIXO ALENTEJO

A Herdade da Contenda, um perí-metro fl orestal no interior alente-jano, vai “abrir-se” ao turismo para potenciar o desenvolvimento da região, graças a um protocolo hoje assinado que estabelece um novo plano de gestão daquele território.

O protocolo, celebrado em Moura na segunda-feira, 3, numa cerimónia presidida pelo secretá-rio de Estado do Desenvolvimen-to Rural e das Florestas, Rui Nobre Gonçalves, visa a gestão conjunta daquele perímetro fl orestal pela Câmara Municipal de Moura e pela Direcção-Geral dos Recursos Florestais.

De acordo com Rui Nobre Gon-çalves, o novo Plano de Ordena-mento e Gestão da Contenda pre-tende “melhorar e modernizar a gestão do notável património da Herdade da Contenda, concilian-do os valores naturais e as neces-sidades de desenvolvimento do concelho de Moura”.

Com o presente plano, segundo o governante, “começa um novo ciclo na gestão deste importante património natural, que irá abrir as portas ao turismo rural e de na-tureza em harmonia com os valo-res naturais”.

Novo Plano de Ordenamento e Gestão pretende “melhorar e modernizar” a utiliza-ção do património da herdade.

Herdade da Contenda ocupa uma área de 12.289 hectares nos concelhos de Mou-ra, Aroche e Encinaso-la, estes em Espanha.

Protocolo. Secretário de Estado do Desenvolvimento Rural e das Florestas selou acordo com Câmara de Moura

Herdade da Contendaaposta em seduzir turistas

Protocolo foi selado na cidade de Moura

Segurança. Infra-estrutura serve de apoio ao combate aos incêndios na região

Heliporto inaugurado em OuriqueOs concelhos de Almodôvar, Mér-tola, Odemira e Ourique, os mais fustigados por incêndios no Baixo Alentejo, dispõem este Verão de um helicóptero de ataque rápido preparado para actuar em apenas dez minutos naquelas zonas de maior risco.

Canudo Sena, comandante dis-trital de bombeiros e protecção civil, adiantou hoje à agência Lusa que o helicóptero e uma equipa de cinco bombeiros vão fi car sedea-dos em Ourique (Beja), até 30 de Setembro, num heliporto situado junto ao quartel dos Bombeiros Voluntários.

O novo heliporto, que recebeu o nome de Joaquim Alberto Ma-

mede, em homenagem ao primei-ro comandante da corporação de bombeiros, foi inaugurado sába-do, 1, às 10h30, dia que marca o início da fase crítica de comba-te aos incêndios fl orestais, “Fase Charlie”.

“O helicóptero, por ser de ata-que rápido, tem que fi car sedeado numa zona que lhe permita actuar nas áreas de maior risco em menos de dez minutos”, explicou o co-mandante.

Neste sentido, continuou, o he-licóptero, que no Verão passado fi cou sedeado no Centro de Meios Aéreos de Beja, “foi transferido este ano para Ourique para estar mais perto das zonas de maior risco”.

Pedro do Carmo, presidente da Câmara Municipal de Ourique, explicou à Agência Lusa que a nova infra-estrutura constitui “um importante e necessário meio de combate aos incêndios na região”.

Por outro lado, segundo o autar-ca, depois da fase crítica do Verão, “o heliporto vai estar disponível para uso de outras entidades”.

Neste sentido, exemplifi cou, o heliporto poderá ser usado pelo Instituto Nacional de Emergência Médica (INEM) no socorro a aci-dentes, atendendo à localização da vila de Ourique perto da A2, que liga Lisboa ao Algarve, do Itinerário Principal (IP) 2, e Itinerário Com-plementar 1.

Entre as possibilidades “aber-tas” pelo novo plano de gestão, está a instalação de equipamentos de turismo rural na herdade, através da recuperação do património já edifi cado e abandonado no local.

“O novo plano é um bom exem-plo da utilização dos valores natu-rais para potenciar o crescimento de zonas rurais sem grandes con-dições de desenvolvimento”, de-clarou.

A gestão conjunta do perímetro fl orestal da herdade, que integra a Zona de Caça Nacional do Perí-metro da Contenda e o Plano Sec-torial da Rede Natura 2000, será

feita com base no Plano de Orde-namento e Gestão da Contenda, que contempla vários “eixos es-senciais”, como o respeito pelas valências fl orestal e natural.

O respeito pelas regras de de-senvolvimento do património ci-negético (ao nível da caça menor, como a perdiz vermelha, ou da caça maior, como o veado), o uso e conhecimento do património da Contenda e o desenvolvimento do turismo rural e de natureza são os outros eixos.

De acordo com Rui Nobre Gon-çalves, o plano de actividades será elaborado anualmente e aprovado

Alqueva

A empresa gestora do Alqueva (EDIA) desvalorizou segunda-feira, 3, que a água da albufeira esteja imprópria para banhos devido à poluição, destacando a sua qualidade para fi ns agríco-las e abastecimento público.

Em conferência de impren-sa, em Beja, o presidente da EDIA, Henrique Troncho, prefe-riu apontar a “excelente aptidão da água” da albufeira “para fi ns de regadio”.

Relativamente à falta de qua-lidade da água para uso balnear, como foi recentemente noticia-do, o administrador da EDIA responsável pelas áreas do am-biente e do ordenamento do território, Hemetério Monteiro, considerou que a questão “tem vindo a ser empolada”.

O semanário “Expresso” no-ticiou na sua edição de 24 de Junho que o Alqueva está im-próprio para banhos, por a água possuir “elevados valores de coliformes fecais, salmonelas e toxinas de cianobactérias”.

Baseando-se em dados do Instituto da Água (Inag) sobre a poluição na albufeira, o sema-nário apontou que a contami-nação provém dos esgotos de um milhão de habitantes espa-nhóis e dos concelhos alenteja-nos em redor de Alqueva.

Contudo, para o mesmo ad-ministrador da EDIA, apesar da água não estar própria para uso balnear, o desenvolvimento do turismo na zona de infl uência do empreendimento não está posto em causa.

Água comqualidade

por uma comissão de acompa-nhamento criada para o efeito.

O novo plano de gestão surge na sequência das negociações en-tre a autarquia de Moura, proprie-tária da Herdade da Contenda, e a DGRF para encontrar uma pla-taforma de entendimento, depois daquela ter denunciado o proto-colo anterior.

De acordo com a autarquia de Moura, a herdade “deve ser gerida tendo em conta o aproveitamento das suas inúmeras valências, con-tribuindo para o desenvolvimento sustentável do concelho de Moura”.

Segundo o estipulado no pro-tocolo, as duas entidades com-prometem-se a “transformar a Herdade da Contenda num pólo de desenvolvimento, criando con-dições para que seja um instru-mento ao serviço da população, potenciando as suas valências ambientais, culturais, pedagógi-cas, recreativas e turísticas”.

Com uma área de 5.319 hecta-res, a Herdade da Contenda, si-tua- se no extremo ocidental da Serra Morena, naquele concelho alentejano.

Considerada a maior reserva de veados existente em Portugal, a herdade apresenta uma fauna riquíssima, tendo já sido identi-fi cadas 124 espécies de aves, 14 espécies de mamíferos, dez espé-cies de anfíbios e 17 espécies de répteis.

Quanto à fl ora, existem diferen-tes grupos de espécies arbustivas, matos diversifi cados, entre muitas outras.

O território conhecido como Contenda ocupa uma área de 12.289 hectares que abrange o concelho alentejano de Moura e os vizinhos municípios espanhóis de Aroche e Encinasola, na pro-víncia de Huelva.

Desde o século XIII, a explora-ção do território pelos moradores dos dois lados da fronteira susci-tou sempre várias disputas, isto é, contendas, que acabaram por dar o nome ao território.

Mértola

Declaraçãode S. DomingosOs responsáveis pelos Territórios Rurais de Baixa Densidade (TRBD) reuniram-se nos dias 23 e 24 de Ju-nho, na Mina de São Domingos, com o obejctivo de aprofundar o debate sobre que modelos de ser-viços públicos se pretende para o mundo rural e sobre o Quadro de Referência Estratégica Nacional 2007/2013, que é encarado como a única, se não a última, oportu-nidade de desenvolvimento dos territórios rurais.

Da reunião saiu a conclusão, intitulada Declaração de São Do-mingos, de que é necessário e “ur-gente” criar um Programa Especí-fi co de Valorização de Áreas Rurais de Baixa Densidade que, “de uma forma integrada e coerente”, con-temple, entre outros desígnios, o reforço da capacitação institucio-nal, organizacional e empresarial dos actores, um sistema de incen-tivos de mitigação e compensa-ção de riscos e investimentos que revelem economias externas rele-vantes e o reforço da transferência de atribuições, competências e meios para as autarquias locais e suas associações. Os TRBD voltam a reunir a 28 e 29 de Setembro em Carrazeda de Ansiães.

Cultura

A Câmara Municipal de Beja quer reeditar até ao fi nal do Ve-rão a revista “Arquivo de Beja”, que não é publicada há sensi-velmente cinco anos. A inten-ção foi revelado pelo presidente da autarquia, Francisco Santos, na última sessão da Assembleia Municipal.

Nesse sentido, o executivo da autarquia afastou inclusive o até agora director da publi-cação, José Orta, e nomeou um novo responsável. Além do nú-mero um da nova série, a Câma-ra de Beja pretende igualmente editar os primeiros números da revista, que neste momento são uma raridade.

A decisão da autarquia está, contudo, a causar alguma ce-leuma. Em declarações à Rádio Pax, o ex-director da revista “Ar-quivo de Beja”, José Orta, disse - embora sem gravar - que Fran-cisco Santos “faltou à verdade” e, desmentindo o autarca be-jense, vincou que a última edi-ção da revista “Arquivo de Beja” foi publicada em 2005. Garantiu ainda José Orta que até ao ano passado terá existido um perí-odo de paragem na edição da revista, alegadamente por falta de verbas.

Câmara querreeditar revista“Arquivo de Beja”

sexta-feira2006.07.07REGIÃO BEJA CIDADE 05

Reunião. Órgão deu parecer positivo a documento que servirá de base de trabalho ao movimento

“Movimento BAAL 21”abre-se a novas instituições

A comissão dinamizadora do re-cém--criado movimento em defesa do Baixo Alentejo e Alentejo Litoral vai abrir-se a novas instituições e está a preparar um manifesto sobre os projectos estruturantes para a re-gião, que será brevemente apresen-tado à comunidade.

Francisco Pacheco, porta-voz da comissão, explicou ao “Correio Alentejo” que na sua primeira reu-nião, realizada a 29 de Junho, aque-le órgão decidiu convidar quatro novas instituições para integrarem o agora denominado “Movimento BAAL 21”.

Na sequência das várias propos-tas apresentadas no plenário regio-nal onde foi constituída a comissão e decidido avançar com o movimen-to, a comissão vai convidar a Empre-sa de Desenvolvimento e Infra-es-truturas de Alqueva (EDIA) e a Casa do Alentejo, sedeada em Lisboa.

O Centro de Biotecnologia do Baixo Alentejo e Alentejo Litoral (Cebal) e as várias associações de estudantes das instituições de en-sino superior da região, através de um representante, também vão ser convidados.

Apesar destes convites, conti-nuou Francisco Pacheco, “a comis-

Movimento vai convidar EDIA, Cebal, Casa do Alentejo e as-sociações estudantis de ensino superior a jun-tarem-se ao órgão.

Francisco Pacheco foi eleito como novo porta-voz da comissão do órgão, agora deno-minado por “Movimen-to BAAL 21”.

são não está fechada e mantém-se totalmente aberta à inclusão de outras entidades, desde que sejam representativas da região e as suas participações aportem mais-valias ao movimento”.

No entanto, no início desta sema-na, antes do convite formal, Henri-que Troncho, presidente da EDIA, revelou que a empresa “não irá inte-grar este movimento [BAAL 21], nem nenhum movimento de opinião que seja criado no Alentejo”.

“A EDIA tem uma missão, que cumprirá rigorosamente, e não faz parte das suas atribuições integrar movimentos de opinião, sejam eles quais forem”, justifi cou.

Confrontado com esta posição pelo “Correio Alentejo”, Francisco Pacheco mostrou-se “compreen-sivo” com a decisão de Henrique Troncho, mas, reconhecendo a “im-portância estratégica” da EDIA, ape-lou à participação da empresa no movimento, propondo o estatuto de observador.

Durante a reunião, segundo Francisco Pacheco, a comissão tam-

bém analisou e deu parecer favorá-vel a um documento apresentado e que servirá de base para o trabalho a desenvolver pelo movimento.

“Trata-se de uma espécie de ma-nifesto que inclui os principais ob-jectivos e propostas do movimento em defesa de projectos estruturan-tes para a região”, precisou.

Entre as várias propostas, Fran-cisco Pacheco destacou a “necessá-ria complementaridade entre os três projectos âncora do desenvolvimen-to da região” – o Aeroporto de Beja, o Porto de Sines e o Empreendimento de Fins Múltiplos de Alqueva.

Neste sentido, continuou, o ma-nifesto irá reivindicar novas acessi-bilidades na região e defender o ar-ranque defi nitivo da construção do Itinerário Principal 8 e de uma nova ligação ferroviária entre Sines, Beja e Espanha.

Este documento, acrescentou Francisco Pacheco, “ainda não está acabado e vai circular pelos mem-bros da comissão para receber no-vas contribuições”.

A comissão volta a reunir-se na

Saúde

Hospital comconsultas deendocrinologia

O Hospital José Joaquim Fer-nandes (HJJF) disponibiliza aos seus utentes, a partir deste mês de Julho, serviços e consultas de endocrinologia.

Segundo adiantou a Rádio Pax, as consultas desta espe-cialidade devem iniciar-se no próximo dia 19 e terão lugar na terceira terça-feira de cada mês. O serviço destina-se a pessoas com diabetes, problemas na ti-róide, osteoporose, hipertensão arterial e obesidade, entre ou-tras doenças.

Em declarações àquela es-tação radiofónica, o presidente do conselho de administração do Centro Hospitalar do Baixo Alentejo - que engloba o HJJF e o Hospital de São Paulo, em Serpa -, Rui Sousa Santos, disse que “dadas as difi culdades em encontrar especialistas nesta área” não foi possível ter mais do que uma consulta mensal de endocrinologia.

Até ao momento, os pacien-tes da região com problemas

endocrinológicos eram obri-gados a deslocarem-se

aos hospitais de Lis-boa, pois no distrito de Beja só mesmo

no sector privado era possível en-contrar consulta

para essa especia-lidade.

Comissão dinamizadora do BAAL 21 quer mais órgãos locais associados ao movimento

próxima quinta-feira, 13, para ana-lisar os contributos e redigir o docu-mento fi nal, que “será brevemente apresentado à comunidade”.

A intenção do Governo de divi-dir o país em cinco regiões-plano tem gerado preocupação em Beja e motivou a criação da comissão, que pretende dinamizar o “Movimento BAAL 21” para reclamar a concre-tização de projectos estruturantes para a região e travar a transferência de serviços do Estado de Beja para Évora.

Criada a 17 de Junho num plená-rio regional, a comissão é constituí-da actualmente por dez instituições locais: Associação de Municípios do Baixo Alentejo e Alentejo Litoral, Câmara Municipal de Beja, Instituto Politécnico de Beja, Núcleo Empre-sarial da região de Beja, Associação Comercial do Distrito de Beja, União de Sindicatos, Associação Nacional de Freguesias, Região de Turismo Planície Dourada, Empresa de De-senvolvimento do Aeroporto de Beja e Federação das Associações de Agri-cultores do Baixo Alentejo.

LUÍS LOURENÇO

JOSÉ TOMÉ MÁXIMO

Segurança. Operação de fi scalização encetada pela polícia terminou a 28 de Junho

PSP revela números da “Cidade Segura 2006”A PSP de Beja terminou na pas-sada semana, a 28 de Junho, a operação “Cidade Segura 2006”, no âmbito da qual realizou oito acções de fiscalização que envol-veram cerca de três centenas de efectivos da esquadra de Beja, do Destacamento do Corpo de In-tervenção de Faro e da Inspecção Geral das Actividades Culturais.

Ao longo de toda a operação, que se realizou entre 8 e 28 de Ju-nho, a PSP de Beja deteve cinco pessoas e constituiu como argui-dos mais sete. Foram ainda iden-

tificados 30 suspeitos e fiscaliza-das 213 viaturas.

Os resultados operacionais da “Cidade Segura 2006” foram divulgados no final da semana passada e revelam que a polícia passou também dois autos de ocorrência por posse de droga, mais 38 autos de notícias por contra-ordenação – 13 por exces-so de velocidade e 25 por outras infracções ao Código da Estrada –, além de um auto de contra-or-denação por falta de vacina num animal canídeo. Durante a opera-

ção foram ainda bloqueadas três viaturas e uma outra rebocada.

Finalmente, durante a opera-ção “Cidade Segura 2006”, foram apreendidas uma pistola de alar-me, um carregador de pisto-la calibre 7,65 milíme-tros, 25 cartuchos número sete para caça, um automó-vel, 392 CD’s e 20 DVD’s pirateados, 1238 peças de ves-tuário contrafeito, 22 frascos de perfu-

mes contrafeitos e 90 euros em dinheiro.

RETRATO 7 DIASRESUMO DA SEMANA • AS ESCOLHAS DO CORREIO ALENTEJO • OPINIÕES • INQUÉRITOS • IMPRENSA • EFEMÉRIDES • HOJE É SEXTA

1863. Começo da Batalha de Gettys-burg, durante a Guerra Civil Americana.

1867. A pena de morte para crimes civis é abolida em Portugal.

1961. Nascimento de Diana Spencer, futura Princesa de Gales, devido ao casamento com o príncipe Carlos.

1778. Morte de Jean-Jacques Rous-seau (1712-1778). Filósofo do Iluminismo, nascido em Ge-nebra, escreveu O Contrato Social.

1823. As Cortes Legislativas sus-pendem os seus trabalhos, no seguimento do golpe militar dirigido pelo infante D. Miguel, conhecido por “Vila Francada”.

1809. O exército francês, comandado por Napoleão Bonaparte, derrota o exér-cito austríaco na Batalha de Wagram, a sul de Viena.

1885. Louis Pasteur inocula a pri-meira vacina bem sucedida contra a raiva, num rapaz mordido por um cão.

1852. A pena de morte para crimes políticos é abolida em Portu-gal.

1946. O bikini, concebido por Louis Reard, é exibido pela primeira vez, em Paris.

1975. O arquipélago de Cabo Verde torna-se independente.

1336. A Rainha Isabel de Aragão morre em Estremoz, sendo o seu corpo transladado para o Convento de Santa Clara de Coimbra. Será canonizada a 25 de Maio de 1625 por Urbano VIII.

1776. A Declaração de Independên-cia dos EUA é aprovada pelo Congresso Continental.

1187. Saladino, Sultão do Egipto e da Síria, comandando 60.000 soldados turcos, derrota os cruzados perto do Mar da Galileia. É o começo do fi m dos reinos francos na Síria.

1976. Ataque de um comando israelita ao Aeroporto de Entebbe, no Uganda, para libertar 103 reféns.

q_05 CÂMARA COM MENOS

DÍVIDAS. O executivo da Câmara de Beja, liderado por Francisco Santos, anunciou ter reduzido em cerca de 2,5 milhões de euros as dívidas que tinha a fornecedores desde que tomou posse, em Novembro de 2005.

Não temos vagar para andar aqui a passar água benta e há certos serviços na GNR que, pura e simplesmente, deviam acabar. ”

José Alho | Dirigente da Associação Sócio-Profi ssional Independente da Guarda“

CORREIO AZUL

CARLOS PINTO*

editor do CORREIO ALENTEJO*

Esperança

C om alguma pompa e circunstância, Hen-rique Troncho assinalou na segunda-feira, 3, meio ano de mandato à frente do con-

selho de administração da EDIA com uma confer-ência de imprensa onde fez o ponto da situação relativamente ao Empreendimento de Fins Múlti-plos de Alqueva. O homem cujo silêncio monástico todos criticam fez o ponto da situação do projecto e garantiu água de Alqueva na casa de mais de 200 mil alentejanos já em 2009. Mais: disse ainda que a EDIA se prepara para gastar cerca de 109 milhões de euros para levar o regadio a 26 mil hectares de terra dentro de quatro anos, cumprindo assim com desígnio prometido pelo primeiro-ministro José Sócrates.

Numa altura em que os níveis de confi ança, tanto no distrito como no país, aumentam de for-ma sustentada, os anúncios de Troncho vêem calar parte das críticas e reforçar o sentimento de espe-rança que os alentejanos depositam no maior in-vestimento estatal alguma vez realizado na região. Afi nal, vale a pena esperar. E Alqueva é cada vez mais uma realidade!

HELIPORTO INAUGURADO EM OURIQUE. A Câmara de Ourique inaugurou o heliporto “Joaquim Alberto Mamede” construído junto ao quartel dos Bombeiros Voluntários locais. A cerimónia contou com a presença do governador civil de Beja e do conhecido padre Vítor Melícias.

d_02 DOMINGO s_03 SEGUNDA

CONTENDA ABRE-SE AO TURISMO. A Secretaria de Estado do Desenvolvimento Rural e das Florestas assinou com a Câmara de Moura um protocolo que permite a abertura da Herdade da Con-tenda ao turismo. O acordo visa a gestão conjunta do perímetro fl orestal pela au-tarquia e pela Direcção Geral dos Recursos Florestais.

QUIOSQUE DIA-A-DIA

“EXPRESSO”

Freitas do Amaral deixou o Ministério dos Negócios Estrangeirospor motivos de saúde, sendo substituidopelo titular

da pasta da Defesa, Luís Amado. “Tive um sofrimen-to muito, muito grande. [...] Aprendi o que signifi ca a palavra estoicismo”, justifi cou o ex-ministro em declarações ao “Expresso”.

“A BOLA”

O sonho continua. A Inglaterracaiu no sába-do aos pés da Selecção Na-cional, após um encontro impróprio

para cardíacos, que teve de ser decidido na marcação de grandes penalidades. Ricardo voltou a ser o herói, defendendo os remates dos ingleses Lampard, Gerrard e Carragher.

“PÚBLICO”

O Presidente da República, Cavaco Silva, deu hoje posse pela primeira vez a membros do Governo. Luís Amado e

Nuno Severiano Teixeira são as “peças” com que José Sócrates completa o elenco governativo depois da saída de Diogo Freitas do Amaral, na sexta-feira.

NO MESMO DIA...

s_01 SÁBADO t_04 TERÇA

“DIÁRIO DE NOTÍCIAS”

De acordo com o “Diário de Notícias”, os contribuin-tes que se aposentarema partir do próximo ano, depois da

entrada em vigor das novas medidas de reforma da segu-rança social que estão neste momento em discussão, vão sofrer penalizações nas suas pensões que poderão chegar quase aos 10%.

“CORREIO DA MANHÔ

O “Correio da Manhã” adianta que o número de militares a mais nas For-ças Armadas portuguesasimplica um

custo fi nanceiro anual na ordem de 250 milhões de euros, valor que representa cerca de 15% do orçamen-to total de 2.077 milhões de euros do Ministério da Defesa para 2006.

FRASE DA SEMANA

q_06PLUS AVANÇA EM BEJA. Tiveram início as obras de construção da Urbanização do Seminário, responsabilidade da Plus Discount - Supermerca-dos. A empreitada contempla uma loja com uma área bruta de 1.092 metros quadrados, 706 dos quais destinados à área de venda.

QUARTA

“DIÁRIO DE NOTÍCIAS”

A taxa de desempregona Zona Euro recuou, em Maio, para 7,9%, o valor mais baixo desde Outu-bro de 2001,

refl ectindo melhorias no mercado do trabalho da Estónia, Lituânia, Dina-marca e Holanda. Há um ano atrás, o desemprego era de 8,7%.

QUINTA

OLHÓ BONECO!... ONOFRE VARELA

DESPISTE EM ESTREMOZ. Umdespiste de um veículo ligeiro de mercadorias na madruga-da de domingo, 2, na cidade de Estremoz provocou um morto, disse à Agência Lusa fonte da PSP. A mesma fonte adiantou que o acidente ocorreu cerca da 1h30, junto às piscinas municipais.

GOVERNADOR CIVIL REÚNE. O governador civil de Beja reuniu com responsáveis pe-los serviços desconcentrados do Estado na região. Sobre a mesa estiveram o Programa de Reestruturação da Admi-nistração Central do Estado e o Quadro de Referência Estratégica Nacional 2007-2013.

06sexta-feira2006.07.07

RETRATO 7 DIAS

NÚMEROAI AA FIGURAVAI A

NEGATIVO TEMPO...

CELEBRA-SEVAI A TEMPO...

AINDA VAI A TEMPO...

“CA” SELECCIONA

a empresa//SulaquaRossio da Estação - Lote 27940-121 Cubawww.sulaqua.com

A Sulaqua é uma empresa espe-cializada na execução de furos para captação em todos os tipos de terreno, além de fazer tam-bém estudos geológicos, ensaios de caudal e limpezas de furos. Se-deada na vila de Cuba, a Sulaqua possui igualmente Certifi cado de Classifi cação de Empreiteiros de Obras Públicas.

o blog// Ante et PostEndereço: http://ante-et-post.weblog.com.pt

O Ante et Post não é mais que um blog onde vários blogues se reú-nem. Bilhas, aNa, Andrade, Bin, DK, Dani, Jaguar, Jorge, Karla, Leonar-do, Lilly, Mad, Noite, PreDatado e Raim são os autores deste blogue, que vale a pena visitar pelos seus textos e fotos.

o sítio//Centro de Estudos e Promoção do Azeite AlentejanoEndereço: www.azeitesdoalentejo.com

Um sítio onde pode encontrar to-das as informações sobre aquele que é considerado o verdadeiro “ouro” do Alentejo. No sítio da Cepaal pode fi car a conhecer a região e as suas fi leiras, a história da olivicultura, as variedades que existem de azeitona e os vários produtos associados ao azeite alentejano, além de todas as novidades sobre o sector.

Henrique TronchoPresidente da EDIA

O estilo é pouco consensual, mas Henrique Troncho começa a mostrar trabalho feito. O presidente do conselho de administração da EDIA leva seis meses de mandato e tem feito da discrição a sua principal arma. Paralelamente, a obra continua a evoluir e em 2009 a água de Alqueva chegará a casa de 200 mil alentejanos.

109

Água de Alqueva

Numa semana de anúncios impor-tantes para o projecto, não deixa de ser negativo o reconhecimento por parte dos responsáveis da EDIA que há mesmo descargas poluentes nas águas da barragem.

Governador civil de Beja

Aos gritos reinvidicativos do “Movimen-to BAAL 21”, o governador civil de Beja “responde” com calma e ponderação, dei-xando a garantia de que Beja vai mesmo receber direcções regionais de serviços do Estado no âmbito do PRACE.

Milhões de euros é quanto a Empresa de Desenvol-vimento e Infra-estruturas de Alqueva anunciou irgastar até 2009 para levar a água da barragem a 26 mil hectares de novas áreas para regadio. Uma boa notícia para a agricultura da região.

FOTO DA SEMANA

O milhar e meio de militares portu-gueses e espanhóis que participou no exercício de preparação “Apolo 06” despediu-se na passada sexta- -feira, 30 de Junho, da cidade de Beja com uma marcha entre o Parque de Feiras e Exposições e o Parque da Cidade. Debaixo de um sol abrasador, e antecedidos pela Fanfarra do Exército português, os militares marcharam com brio pelas ruas da cidade e levaram na memó-ria o aplauso fraterno dos bejenses. Uma recordação singela, mas que seguramente, dentro de pouco menos de dois meses, servirá de in-centivo àqueles que vão representar o país em palcos como o Kosovo e o Afeganistão.O exercício militar “Apolo 06” teve por objectivo preparar o efectivo para as missões no estrangeiro, devendo-se a escolha do distrito de Beja ao facto de permitir com facilidade a recriação de cenários e situações próximas das que os mili-tares vão enfrentar no Kosovo e no Afeganistão.

HOJE SEXTA.JULHO.2006

07Dia de S. Procópio

SERPANoites na Nora até Agosto

O Espaço da Nora, em Serpa, transforma- -se a partir de sexta-feira, 7, em palco para

as mais variadas artes. A sétima edição das Noites da Nora, uma organização da com-panhia de teatro Baal 17, promete fazer da cultura “uma festa”, com seminários e workshops, cinema, teatro e música. A festa de inauguração está agendada para noite de hoje, enquanto que amanhã, sábado, 8, actua a Kumpanhia Al-Gazarra.

SÃO TEOTÒNIOFaceco arranca na quinta-feiraA vila de São Teotónio recebe a partir de quinta-feira, 13, a 16ª edição da Feira das Actividades Culturais e Económicas do Con-celho de Odemira. Até domingo, 16, serão milhares os visitantes que passarão pela feira, cujo programa é marcado por muita música, mostras de artesanato, exposições e concursos de gado. A organização pertence à Câmara Municipal de Odemira.

POSITIVO

188º dia do ano no calendário gregoriano (189º em anos bissextos) .

Faltam 177 para acabar o ano.

alentejanos da história

Fialho de Almeida

O prosador de uma geração

Na chamada Praça Velha, mesmo ao lado da porta da casa onde nas-ceu na “sua” Vila de Frades, surge, distinta, uma placa com a seguinte inscrição: “Nesta casa nasceu a 7 de Maio de 1857 Dr. José Valentim Fialho de Almeida, romancista e panfletário. Além de crítico ilustre foi também o mais forte e original prosador da sua geração (…).”Quase século e meio depois do seu nascimento, a escrita maltesa de Fialho de Almeida ainda continua bela e a encantar gerações. Filho de um professor primário, começou cedo a trabalhar como ajudante de farmácia, acabando por se formar em Medicina na Escola Médi-co-Cirúrgica de Lisboa, entregando-se depois aos prazeres de uma existência boémia na companhia de outros intelectuais. Acabou por se casar com a filha de um rico lavrador alentejano, altura em regres-sou às origens. “Narrador admirável, fluente e lúcido”, deixou vasta obra de crónicas e contos, numa mescla de textos entre a pura ironia e crítica social, e a apologia do povo alentejano. Morreu na vila de Cuba, a 4 de Agosto de 1911.

PROVÉRBIOS TEMPO...

POPULAR“Em Julho abafadiço, fi ca a abelha no cortiço."

AGRÍCOLA/TEMPO“Julho quente, seco e ventoso, trabalha sem repouso”

Militares disseramadeus a Beja

CARLOS PINTO

07 sexta-feira2006.07.07

EDITORIAL • COMENTÁRIOS • DEBATES • BLOGS • RECORTES DA IMPRENSA

ANÁLISES & OPINIÃO

RECORTES FRASES FEITAS

Jornal regional semanário editado em BejaDirector: António José BritoEditor: Carlos PintoRedacção: Luís Lourenço, Paulo Nobre, José Tomé Máximo (fotografi a)Paginação: Pedro MoreiraInfografi a: I+G - www.imaisg.com Secretariado: Ruben Figueira RamosColaboradores Permanentes: Cláudia Gonçalves e Napoleão MiraColunistas: António Revez, Carlos Monteverde, João Espinho, Jorge Serafi m, Miguel Rêgo, Paulo Barriga, Rodeia Machado, Rui Sousa Santos, Sandra Serra e Vítor EncarnaçãoProjecto Gráfi co: Sérgio Braga – Atelier I+GDepartamento Comercial: Fernando Cotovio [967 818 953]

Redacção, administração e publicidadeRua Dr. Diogo Castro e Brito, 6 – 7800-498 BejaTel. 284 329 400 | 284 329 401 Fax 284 329 402 | e-mail: geral@correioalentejo.com

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Para aquele PS mais à es-querda, a saída de Freitas do Amaral do Governo deve ter sido um grande alívio.

Na verdade, desde o primeiro dia, a presença do fundador do CDS e antigo adversário presidencial de Mário Soares, foi uma autêntica es-pinha na garganta de muitos socia-listas. Os mesmos que respiraram de alívio quando souberam que, fi nalmente, o professor centrista dava o seu lugar a um socialista le-gítimo.

Sendo o novo ministro dos Ne-gócios Estrangeiros um homem do PS, não é certo que tenha o peso político e a infl uência diplomática de Freitas do Amaral. E é bastante menos certo que empreste ao Go-verno um certo equílibrio ideoló-gico, para o qual muito contribuiu até agora a presença do professor centrista.

Goste-se ou não de Freitas do Amaral, é preciso aceitar que foi um ministro corajoso, intervenien-te e com carácter, para o bem e para o mal. E vale a pena lembrar que, em todas as polémicas que protagonizou e assumiu com res-peitável coerência, mereceu sem-pre a completa solidariedade de José Sócrates.

Daí que a saída de Freitas do Amaral repre-senta algum abalo para a diplomacia portugue-sa e, fundamentalmente, para o equílibrio ide-ológico no seio do próprio Governo. Algo que em parte se traduz no apoio popular que o PS continua a ter, como bem atestam as sucessivas sondagens.

Daqui a uns tempos saberemos que conse-quências terá esta esperada saída. Para já, uma coisa é certa: a escolha de Luís Amado, além de sensata, representa a aposta num homem com currículo, coerência e perfi l de diplomata. Em-bora com menor peso político e mediático!

P.S. – Obrigado a todos os amigos que durante os últimos dias me transmitiram o conforto da sua solidariedade.

Goste-se ou não de Freitas do Amaral, é preciso aceitar que foi um ministro corajoso, intervenien-te e com carácter

ANTÓNIO JOSÉ BRITO

ponto cardealtradutor-correspondente*

Coisas da bola…

N o momento em que estou a escrever esta cróni-ca, a Selecção Portuguesa ainda não defrontou a sua congénere francesa, pelo que não sei se as

ruas estão mais engalanadas para a festa da fi nal, ou se, pelo contrário, as bandeiras estarão já a meia haste, em sinal de um outro fi nal, o do sonho de Portugal ser cam-peão do mundo de futebol.

Antes de me entranhar nesta coisa da bola e prosse-guir a escrita, quero fazer uma declaração, só necessária para o público que me desconhece, e que tentarei tra-duzir em brevíssimas linhas: sou completamente inapto para jogos, sejam de azar ou fortuna, não sei jogar à bola, não percebo absolutamente nada de tácticas levadas a cabo nos terrenos relvados e sou alheio ao mundo do fu-tebol, seja ele jogado, escrito, falado ou televisionado.

O futebol, melhor dizendo, a bola, é um jogo que dei-xei de viver com intensidade, à medida que a adolescên-cia se ia perdendo, e poderei contar pelos dedos das mãos os jogos a que assisti, quase sempre deslumbrado pelos holofotes das noites europeias e pela beleza do verde da relva e do equipamento da minha equipa preferida. Não leio os jornais da especialidade, mas farto-me de rir quan-do vejo alguém esconder o “Record” ou “A Bola” no meio de outras publicações que, supostamente, defi nirão um perfi l mais culto a quem as traz debaixo do braço.

Este meu desafecto às coisas da bola não me impe-de, porém, como bom português, de viver com alguma paixão o campeonato que está quase a terminar e que tem como palco a Alemanha. Vou seguindo os jogos da nossa selecção, através da SIC e em casa, pois na minha cidade, ao invés de outras, não há essa coisa de ecrãs gigantes, à volta dos quais e de muitas cervejas se juntam multidões, ouço os intermináveis comentários – ou documentários – que diariamente me oferecem os diversos canais de TV e as páginas online dos jornais, já sei o nome de alguns dos jogadores da nossa selecção, porque até os há repetentes de outros campeonatos e, para me ajudar nesta difícil tarefa de não parecer com-pletamente ignorante, até comprei por 1,50 euros uma caderneta da GALP onde se colocam os cromos, descul-pem, os jogadores da selecção das quinas. Não precisam chamar-me à atenção para esta publicidade descarada à empresa que vende mais cara a benzina, mas estamos a falar de bola, e sem publicidade o esférico não rola.

Adiante.Os cromos já não são como antigamente, quando vi-

nham a embrulhar rebuçados e fabricávamos uma cola caseira, à base de água e farinha, e nos entretínhamos a trocar os repetidos. Não, agora são uns minúsculos rectângulos que têm íman e se agarram a um campo de bola feito caderneta. São os sinais deste tempo. E ainda bem que assim é. Porque ainda não percebi através de que aquisições nos oferecem as saquetas com os cro-mos. A mim tem-me bastado uma lamúria e lá venho eu carregado com os mágicos jogadores da Lusitânia. Provavelmente são excedentes de quem não liga à bola e muito menos a cromos.

“O Partido Comunista o que quer mesmo é con-cretizar o seu dogma de sempre e transpor para a organização administrativa ofi cial o mesmo modelo que vigora no próprio partido. Ou seja a integra-ção sub-regional de Beja sob o comando central de Évora.”

Luís Pita Ameixain “Diário do Alentejo”, 30.06.2006

“Ganhámos! Ganhámos!/Estamos entre os quatro melhores do mundo./Ouviu? Entre os quatro me-lhores do mundo!!!/ Ah! Ah! Agora é que eu gos-tava de ver a cara desses palhaços dos rankings da ONU, da OCDE...”

Luís Afonsoin Bartoon do “Público” 02.07.2006

“Felizmente, o ‘clube Portugal’, através do seu orgulho nacional, do hino e da bandeira, desmente todos os dias o ‘progres-sismo’ dos neoconserva-dores. Obrigado Felipão [...].”

José Manuel Barrosoin “Diário de Notícias” 04.07.2006

EDITORIAL

Freitas

sexta-feira2006.07.07 08

JOÃO ESPINHO*

joao.espinho@netvisao.pt

Mas esta colecção tem a vantagem de poder ser eu a fazer a minha própria equipa. De lado ponho aque-les de que não gosto ou que me dizem que não são lá grande coisa. Na verdade, na minha equipa vou fazendo algumas substituições, mas o núcleo duro, aquele que responde sempre, esse, é intocável e mantém-se em ex-celente forma, capaz de derrotar holandeses, ingleses e outros adversários de igual valor.

Achei curioso como até nestas coisas dos cromos se aprendem coisas importantes. Então não é que um rapaz, de nome Quaresma, faz parte dos 23 cromos da gasolineira? Indaguei e lá me disseram, com ar de bono-mia, que esse cromo era para ter ido à Alemanha mas havia perdido o avião. Calculo que, a título de recom-pensa, tenha a gasolina de borla, até que alguém se volte a lembrar dele.

Bem, com esta coisa dos cromos e da caderneta, per-di o fi o à meada e à crónica, onde devia estar a falar da bola e da minha visão sobre o espectáculo, onde deve-ria estar a dizer que somos os melhores (ou quase) e na qual demonstraria, sem necessitar de equações, o quão inculto sou em matéria de bola.

Não serei o único. Certamente pertenço a uma grande minoria onde a bola não entra, mas ainda sou daqueles que sofre e chama nomes à televisão sempre que a bola não entra onde devia, e salta e rejubila com as mãos de um Ricardo que, esse sim, sei que é do Sporting, o meu clube desde sempre.

Termino com uma nota: caso a selecção portuguesa seja uma das presentes no estádio olímpico de Berlim, no próximo domingo, fi caremos com a certeza que ela é certamente a melhor do Mundo (ou quase).

Oxalá Portugal lhe siga os passos.

ANÁLISES & OPINIÃO

e nos outros bairros e largos e associações da cidade. Não nos partidos. Porque aí apenas mora quem se move ou quem se quer mover em nome de interesses que à cidade não calham. Os do PSD e os do PS mudam de ideias conso-ante o patrão está ou não no governo. São uns verdadeiros chupa-palhinhas. Vazios de ideias e isentos de alma. Não gostam da cidade, por-que não gostam de si mesmos. Ou pelo menos não se fazem respeitar, nem fazem respeitar os eleitores que os elegeram. Depressa se esque-cem, quando chegam ao poleiro, de mansinho, franganitos, debaixo da asa protectora dos ga-los cobridores.

Já os do PCP são de outra criação, esta ames-trada na inquestionável capoeira do centra-lismo democrático. Amém. Lá onde um dia se piou que o melhor para o Alentejo (leia-se Par-tido) é que se concentre tudo numa só região com sede, obviamente, em Évora. Có-có-ró-có-có. A par deste cacarejo inalterável e inviolável e todo-poderoso, dá-se o caso de durante 30 anos a Câmara de Beja nunca ter tido um presi-dente às direitas, salvo seja, mas antes e sempre afáveis gestores autárquicos. Coisa que parece estar a mudar. Durante dezenas de anos nunca houve por cá trabalho político, intervenção po-lítica, combate político, ideias políticas autóno-

mas do comité central que defendessem a cida-de, os munícipes, a região. Pelo que chegámos a este ponto de descrença total nos partidos, nos políticos, nos compadrios, nos “movimentos” e nas transacções afi ns.

O que não quer dizer que não tenha a sua piada, a sua razão de ser, isto de as institui-ções de peso da cidade se juntarem para “fazer pressão” (lobbing) em função de mais valias e melhores coisas para Beja. Eu próprio (todos os que amam desalmadamente a cidade e por isso tantas vezes a odeiam) quero isso tudo e quero pertencer a tudo isso. O problema é que a “pa-radinha” (“movimento”, já se sabe, não serve) começou mal logo na sua génese. Nada que se não repare, pelo contrário. Começou com ins-tituições e com organizações e com estruturas e não com as pessoas. Singulares. Autónomas. Em consciência e em liberdade. Se é para mover infl uências, para fazer pressão ou para refi lar junto das instituições por coisas melhores para todos nós, então não faz sentido que sejam es-sas mesmas instituições a infl uenciar, a pressio-nar e a refi lar junto de si mesmas ou de outras instituições. Têm que ser as pessoas, a título particular, sem camisolas, correndo riscos de amor e de desapego, a lutar por Beja. No meu bairro isso tem resultado.

No meu bairro, para não dizer na mi-nha rua, existem mais amigos de Beja (dos verdadeiros) do que em todo um auditório cheio de gravatas e de bons

desodorizantes e de belas conversas. Daquilo que se tem falado sobre o novo “movimento” em favor da cidade, pouco há a reter. Pelo me-nos para já. Porque para já apenas se fala das hienas que estiveram presentes e dos tubarões que faltaram ao encontro que há uns tempos atrás aconteceu no NERBE. Isto para reutilizar a mais temperada terminologia dos participantes e dos ausentes. Não sei ao certo se os amigos de Beja, os do meu bairro, estão dentro ou fora do “movimento”. O mais certo é que não estejam nem lá nem cá. Uma vez que qualquer bejense no seu mais perfeito juízo sabe que sempre que sobre Beja se fala em “movimento”, é como se a cidade sofresse um abalo. Uma perturbação. Um alvoroço.

Quem gosta de Beja, à séria, não lhe deseja “movimentos”, nem pressas, nem agitações des-sa ordem. Quando muito pedirá para a sua cida-de, para este certo Sul que nos resta, aquilo que mais imensamente nos defi ne: sossego. Calma. Quietação. Repouso. Preguiça, até. Ou vagar, que é a mais honesta das defi nições para Alen-tejo. Ou “paradinha”, que é como se marcam mais e melhores golos de pénalti. Agora “movi-mento”, não! Nunca houve em todo o tempo um “movimento” que tenha resultado na nossa ter-ra. A não ser o movimento ZLAN. Cujas iniciais querem dizer que o local onde estão levantadas placas com elas, as iniciais, se encontra livre de armas nucleares. A virtude deste movimento re-sume-se apenas à boa fé e à crença inabalável naquilo que as placas dizem. De resto, é esperar tranquilamente, como Beckett tranquilamente nos ensinou.

Os promotores dos “movimentos” por Beja, regra geral, ou são estrangeiros ou são quadros de partidos políticos, o que signifi ca que estes ainda estão mais longe da realidade do que os próprios estrangeiros poderão estar. No meu bairro, na minha rua até, onde não existe dessa fauna mexilhoa e mexerota, há quem ainda se vá ajuntando por Beja. Desinteressadamente, todos os dias. Sem criar ondas nem “movimen-tos”. Há a Associação Humanitária dos Dadores de Sangue – que está para os estrangeiros e para os políticos como Santa Bárbara está: apenas se lembram dela quando faz trovões. Há a As-sociação Columbófi la Asas de Beja – que mais alegrias e distinções tem dado à cidade nos últi-mos anos (isto para nem falar nos petiscos que lá se fazem). Há o Clube Bejense dos Amadores da Pesca Desportiva – que, apelando à paciência e à minúcia, tem contribuído desalmadamente para que a taxa de divórcios e de desentendi-mentos domésticos se tenha mantido rasteiri-nha na população local.

Enfi m, se andam à procura de quem gosta de Beja e de quem a queira defender com unhas e dentes, é favor de os procurar no Bairro Social

sul suave

Protectores

Não sei se é dos calores de Verão e dos pires de caracóis, das doses vertiginosas de futebol, das ban-deiras e das manifs de congratula-ções pela escalada vertiginosa da selecção portuguesa; da senhora de Caravágio ou da de Fátima, sempre nas primeiras páginas dos jornais a ajudar os jogadores a dar os pontapés na bola; do início de época “suíço” do Benfi ca e do Rui Costa ou pelos 10 milhões de eu-ros que de repente vale o lagarto Ricardo, quando ainda ontem não servia para suplente do Sarilhen-se. Não sei se por isso ou porque o futebol em Itália está de candeias às avessas e mais uns quantos clu-bes podem dar uma cambalhota de todo o tamanho e descer de divisão, como cá, aliás; não sei se pelo doping no ciclismo espanhol e afi ns, apanhando uns quantos grandes e referenciais desportis-tas que servirão de exemplo para as gerações vindouras, como cá, aliás; não sei se por isso tudo e por mais algumas coisas que se passam por esse mundo fora, mas acho que no Alentejo, em geral, e no Portugal, em particular, a coisa está um bocado para o paradote… Está bem… os putos de Elvas co-meçaram a nascer em Badajoz, e tal e tal, mas isso até reforça a cultura cosmopolita que o alen-tejano sempre soube assumir em busca de uma vida mais intensa e feliz, seja no Canadá ou em Sa-cavém… Está bem… a água do Alqueva parece estar a encher-se de propriedades químicas menos próprias para consumo humano, e tal e tal, mas isso até dá jeito por-que os nossos agricultores pou-pam alguma coisinha nos produ-tos químicos usados na terra fértil alentejana… Está bem… a estra-tégia de desenvolvimento para a região continua a passar por uma lógica de capelinha em que cada um tem a sua verdade absoluta, e tal e tal, mas isso só reforça o es-pírito empreendedor da classe política local e o seu irreversível princípio de verticalidade… Está bem… não temos estradas como deve ser e protestamos com os re-mendos que andam para aí a fazer, e tal e tal, mas também temos que compreender que o importante é ter uma auto-estrada funcio-nal, rápida e efi ciente para pôr o pessoal a banhos no Algarve, em pouco mais de duas horas… Está bem… continuamos com proble-mas de abastecimento e qualidade de água por essa região fora, desde Odemira a Mértola, e tal e tal, mas o que é isso comparado com as difi culdades diárias do pessoal do Cacém e da Amadora para entrar em Lisboa… Isto está de facto para o paradote… mas graças ao divino, como há 300 anos, temos o Brasil a proteger-nos e a fazer tudo por nós. Obrigado Scolari; obrigado Martinho da Vila; obrigado Deco, obrigado senhora presidente da Câmara de Vila de Rei.

crónica da cidade

PAULO BARRIGA*

jornalista*

A paradinha

Têm que ser as pessoas, a título particular, sem cami-solas, correndo riscos de amor e de desapego, a lutar por Beja.“

09 sexta-feira2006.07.07

MIGUEL RÊGO*

*arqueólogo

pub.

O “CA” errouNa edição número 14, de 23 de Junho, o “CA” identifi cou, no artigo “Alvito quer melhores es-colas”, a Escola Profi ssional de Alvito como Escola Profi ssional Fialho de Almeida. A ambas as instituições as nossas descul-pas pelo lapso.Também na página sete da edi-ção da passada semana, 30 de Junho, João Lopes Batista foi er-radamente identifi cado como José Lopes Batista. Ao visado, o nosso pedido de desculpas.

Além de Beja, a Plus Discount – Supermercados Lda., de ori-gem alemã, pode vir a abrir

outra média superfície comercial em Castro Verde, nos barracões onde ou-trora funcionou a falida Cooperativa Agrícola local (CACV). A intenção do grupo é antiga e está apenas depen-dente de um acordo a estabelecer com a Câmara Municipal de Castro Verde, que é a proprietária do terre-no desejado pelo Plus.

Segundo apurou o “Correio Alen-tejo”, o grupo já terá contactado a autarquia e revelado a sua abertura para ceder às exigências da edilida-de, que pede 250 mil euros e pouco mais de dois décimos do terreno para desistir da acção judicial relati-

Comércio. Negócio está dependente de acordo com a Câmara Municipal

Empresa alemã pretende abrir uma média superfície comercial em Castro Verde nos antigos barracões da cooperativa agrícola.

Negócio está dependente do acordo que o Grupo Plus deve estabelecer com a Câmara Mu-nicipal, proprietária dos terrenos.

POSITIVO A distinção entregue pelo Instituto Nacional da Habitação à Cooperativa de Habitação Económica Lar para Todos premeia a actividade desta.

NEGATIVO A burocracia continua a impedir

o desenvolvimento do país e as resistências enfrentadas pelo Simplex são a mais recente prova desta realidade nacional.

NÚMERO

28. Milhões de euros é o valor do empréstimo pedido pela Eurozinc para o arranque das Pirites Alentejanas.

Castro Verde pode receber loja Plus

sexta-feira2006.07.07 DINHEIRO & NEGÓCIOS10

ECONOMIA • BOLSAS • COTAÇÕES • EMPRESAS • SECTORES COMERCIAIS • DÚVIDAS FISCAIS • MARCAS • OPORTUNIDADES • AGENDA • OPINIÕES

MEDIDA A Galp Energia vai instalar na refi naria de Sines

uma central de cogeração a gás natural, com uma potência de 80 MW. A empreitada está avaliada entre de 60 a 70 milhões de euros e faz parte de um projecto mais amplo.

va ao terreno que tem pendente em tribunal.

Tudo porque aquando da falên-cia da CACV esteve sobre a mesa a possibilidade de se vender o terreno e os casões em causa – num total de 10 mil metros quadrados, com uma área de construção para comércio de 900 metros quadrados, doados pela Câmara Municipal –, surgindo então o interesse de algumas empresas do ramo alimentar, como o Lidl, o Plus e o Pingo Doce.

Perante estes factos, a autarquia entendeu possuir direitos sobre o terreno, à luz daquilo que foi consig-nado no acto de escritura, que pre-via que em caso de cessação de ac-tividade da CACV, o terreno deveria

voltar para a propriedade da Câmara Municipal.

Por isso mesmo, a edilidade en-trou com uma acção em tribunal, que lhe deu preventivamente razão com uma providência cautelar, re-conhecendo os direitos da Câmara, enquanto a acção prossegue a sua tramitação normal na barra judicial.

Tudo isto fez a Plus Discount en-trar em contacto directo com a au-tarquia, revelando disponibilidade para negociar. Também a edilidade está disposta a ceder, tendo já sido aprovada uma orientação de negó-cio em reunião de Câmara, e depois ratifi cada na sessão da Assembleia Municipal de 27 de Junho, que prevê

Supermercado Plus pode ser instalado nos barracões da antiga Cooperativa Agrícola de Castro Verde

que a autarquia deve ser ressarcida.Para o negócio avançar os inte-

ressados terão de pagar 250 mil eu-ros à Câmara Municipal de Castro Verde para esta desistir da acção judicial e ceder os terrenos outrora ocupados pela cooperativa. Além do mais, o grupo comprador terá ainda de abdicar de cerca de dois mil me-tros quadrados do terreno em causa, metade dos quais para o loteamen-to municipal que está a nascer nas imediações e a outra metade para construção de um arruamento.

“Admitimos a possibilidade de criação de um supermercado, mas só em parte do terreno”, garantiu ao “Correio Alentejo” o presidente da autarquia, Fernando Caeiros, subli-nhando que está a ser estudada a possibilidade de se estabelecer “um protocolo entre as duas entidades” que consigne todas estas condições.

Fernando Caeiros revela ainda não ser preocupante para a econo-mia local o possível nascimento de mais uma média superfície comer-cial em Castro Verde, já que o Grupo Plus é uma loja de artigos discountque adopta “uma fi losofi a de vendas diferente dos estabelecimentos ins-talados”.

Aljustrel

A multinacional canadiana Eu-rozinc anunciou no passado dia 28 de Junho que a sua subsidi-ária Pirites Alentejanas contraiu um empréstimo de 28 milhões de euros para a reactivação da mina de Aljustrel, projecto ava-liado em 70 milhões de euros.

Em comunicado, a empresa adianta que terá início em mea-dos de 2007 a produção anual de perto de 77 mil toneladas de zin-co, 18 mil toneladas de chumbo e 35 toneladas de prata.

A Eurozinc refere ainda que dispõe de incentivos da União Europeia avaliados em 23 mi-lhões de dólares (cerca de 18 milhões de euros), na forma de empréstimos livres de juros e subsídios.

Os restantes 34% de inves-timento, 30 milhões de dólares (24 milhões de euros) serão fi -nanciados com recurso a capi-tais da empresa. O custo total do projecto é de 88 milhões de dólares (70 milhões de euros).

O empréstimo anunciado será concedido pelo banco ale-mão Hypo und Vereinsbank, tendo como garantia os activos da Pirites Alentejanas. Além de Aljustrel, a Eurozinc detém a mina de Neves-Corvo, conside-rada a maior de cobre na Euro-pa Ocidental, onde está envol-vida num projecto de extracção de zinco, que deverá ter início no próximo mês.

A reactivação das minas de Aljustrel foi formalizada em Maio, numa cerimónia em que esteve presente o primeiro-mi-nistro, José Sócrates.

Pirites contrái empréstimode 28 milhões

Beja

A Cooperativa de Habitação Eco-nómica “Lar Para Todos”, de Beja, recebeu na sexta-feira, 30 de Ju-nho, uma menção honrosa atri-buída pelo Instituto Nacional de Habitação. A distinção deve-se ao trabalho desenvolvido pela coo-perativa num empreendimento de 24 moradias construído em Ferreira do Alentejo. A cerimónia de entrega do prémio decorreu no Salão Nobre da Sociedade de Geografi a, em Lisboa.

Em declarações à Rádio Voz da Planície, o presidente, Adria-no Nascimento, referiu que a distinção recebida premeia “um trabalho a que ninguém queria meter ombros”. Este foi o quarto prémio que a cooperativa bejen-se recebe.

Lar para Todosrecebe prémio

250.000. Eurosé quanto a autarquia de Castro Verde pede pelo terreno da an-tiga cooperativa agrícola.

3. É o número de médias superfícies já existentes na vial de Castro Verde: Ecomarche, Mar-rachinho e COOP Castrense.

NÚMEROS

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Certifi co, para efeitos de publicação, que neste Cartório, no Livro de Escrituras Diversas nº 61-A, de folhas 70 a 71v, se encontra exarada uma escritura de Jus-tifi cação, outorgada no dia vinte de Junho de dois mil e seis, na qual MANUEL PIRES RODRIGUES e mulher, ALDINA DIAS DA PALMA PIRES RODRIGUES, casados no regime da comunhão geral, ambos naturais da freguesia de Salir, concelho de Loulé, residentes na Pedragosa, S. Clemente, Loulé, declararam que são donos e legítimos possuidores, com exclusão de outrém, do seguinte prédio:Urbano, sito no lugar de Monte Cotes, freguesia e concelho de Almodôvar, com-posto de edifício de rés-do-chão com hall de entrada, quarto, cozinha, alpendre, estábulo e palheiro, com a superfície coberta de cento e noventa e quatro metros quadrados, que confronta do norte com herdeiros de António Viegas Gago, sul com rua, poente herdeiros de João Pires e do nascente com herdeiros de Manuel António Gago, inscrito na respectiva matriz predial sob o artigo 4541, com o valor patrimonial tributário, igual ao que lhe atribuem de três mil e noventa euros.Que o referido prédio veio à sua posse há mais de vinte anos, em dia que não sabem precisar, mas no decorrer do ano de mil novecentos e setenta por partilha efectuada com os demais interessados por óbito de seu pai e sogro, Manuel Guerreiro Rodrigues residente que foi em Cortiçadas, freguesia de Salir, concelho de Loulé.Que a partilha foi meramente verbal, nunca formalizada por escritura pública, mo-tivo pelo qual não dispõem do título que lhes permita efectuar o respectivo registo de aquisição na competente Conservatória do Registo Predial.Que esta posse tem sido exercida à vista de toda a gente, de uma forma pacífi ca e no gozo e fruição do prédio como seus verdadeiros donos, nomeadamente utilizando-o, como casa de habitação secundária e foram eles que suportaram os encargos inerentes, designadamente os pequenos arranjos necessários à sua conservação, bem como a respectiva contruibuição autárquica quando houve lu-gar ao seu pagamento.Que esta posse, em nome próprio, pacífi ca, contínua e pública, há mais de vinte anos, conduziu à aquisição do referido imóvel por usucapião, que, pela pre-sente escritura, invocam, para efeitos de primeira inscrição no registo predial, dado não poderem comprovar esta forma de aquisição por mais nenhum título extrajudicial.

Está conforme.

Cartório Notarial de Castro Verde, aos 20 de Junho de 2006.

O Notário(Assinatura Ilegível)

José Francisco Colaço Guerreiro

CARTÓRIO NOTARIAL DE CASTRO VERDE

A CARGO DO NOTÁRIO,

JOSÉ FRANCISCO COLAÇO GUERREIRO

Correio Alentejo nº 16 de 07/07/2006 Única Publicação

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15

MEDINA CARREIRA EM BEJA “Perspectivas de desenvolvimento para Portugal

na próxima década” foi o tema do jantar-debate que se realizou na quinta-feira, 6, nas instalações do Nerbe. O orador convidado da iniciativa foi Medina Carreira.

ACORDOS NA CÂMARA DE OURIQUE A Câmara de Ourique estabeleceu 65 acordos

de pagamentos de dívidas nos últimos meses. Os planos e condições de pagamento foram apresentados na Assembleia Municipal e me-receram um voto de confi ança da oposição.

CÂMARA DE BEJA REDUZ DÍVIDAS Desde que tomou posse, o novo exe-

cutivo da Câmara de Beja reduziu em cerca de 2,5 milhões de euros as dívidas que tinha a fornecedores, anunciou na quarta-feira, 5, a rádio Voz da Planície.

VIDA ACTUAL POLÍTICAPOLÍTICA > Estado | parlamento | câmaras municipais | juntas de freguesia • SOCIEDADE • SAÚDE • URBANISMO • EMPREGO • TECNOLOGIA

sexta-feira2006.07.07

Conhecer e analisar as “reali-dades, importância e neces-sidades” de cada serviço des-

concentrado do Estado no contexto distrital foi o principal objectivo da reunião de trabalho promovida pelo governador civil de Beja na passada terça-feira, 4, no Salão Nobre do Governo Civil.

No encontro, que durou pouco mais de duas horas e meia, partici-param representantes de cerca de duas dezenas de serviços descon-centrados do Estado. No fi nal, o ge-neral Manuel Monge não escondia a satisfação pela forma como a reu-nião decorreu, sublinhando ser sua intenção “recolher” o feedback dos representantes quando confronta-dos com “a futura divisão dos servi-ços na área da NUTT 2”.

“Vai haver uma redistribuição de serviços e respectivas chefi as pela nossa região e os governadores civis ter-se-ão que reunir entre eles e co-locar-se de acordo sobre o número de direcções gerais que hão-de vir para Beja. É isso que está em cau-sa”, disse ao “Correio Alentejo”, su-blinhando necessitar do contributo de todos para melhor “defender a dama, que é neste caso a deslocali-zação de um determinado número de serviços que têm estado em Évo-ra para Beja”.

Esta foi a primeira reunião de

Encontro serviu para o governador civil co-nhecer realidades e necessidades de cada serviço no contexto distrital.

General Manuel Monge garante que com o PRACE vão haver direcções regionais a mudarem--se para Beja.

Reforma. Governo Civil promove reunião de trabalho com representantes dos serviços desconcentrados do Estado

Direcções Regionais podem vir para Beja

Governador civil reuniu com representantes de serviços do Estado

Serpa

Assembleia critica Segurança SocialA Assembleia Municipal de Serpa acusou na sexta-feira, 30 de Junho, o Centro Distrital de Segurança Social (CDSS) de Beja de recusar apoiar centros sociais do concelho, difi cultando o apoio domiciliário a idosos, mas o organismo refuta as acusações.

Numa moção divulgada, depois de aprovada por maioria na última reunião da Assembleia Municipal, os autarcas alegam que o CDSS de Beja tem “recusado, recorrente-mente e por falta de vontade po-lítica, novos acordos com diversas instituições particulares de segu-rança social (IPSS) no concelho”.

Contactado pela Agência Lusa, o director do CDSS de Beja, José Guerra, refutou as acusações, considerando que as críticas dos autarcas “não fazem qualquer sentido”. Apesar de reconhecer “a falta de dotações orçamentais que permitam, para já, estabelecer no-vos acordos”, José Guerra salientou que o CDSS de Beja “está disponí-vel para, em conjunto com as IPSS e dentro do possível, encontrar so-luções para evitar comprometer o apoio domiciliário a idosos”.

Segundo a moção da Assem-bleia Municipal, entre os 4.071 idosos do concelho de Serpa, “con-frontados com fracas condições de vida a que não são alheias as bai-xas reformas”, são poucos os que têm apoios domiciliários compar-ticipados pelo MTSS, através do CDSS de Beja.

O caso “mais expressivo”, indica a moção, é o da freguesia de Vila Nova de São Bento, onde existe vontade do Lar de São Bento pres-tar o serviço de apoio domiciliário, mas “foi negada (pelo CDSS de Beja) a possibilidade de realização de acordos” para este ano.

Segundo José Guerra, o CDSS de Beja “não pode estabelecer acordos com o Lar de São Bento, porque, até ao momento, a insti-tuição ainda não solicitou o licen-ciamento da prestação de apoio domiciliário”.

A moção cita ainda o caso da Associação Flor do Enxoé, em Vale de Vargo, onde apenas 25 dos 35 utentes são fi nanciados pelo CDSS de Beja, que invoca “insufi ciência orçamental” para apoiar os res-tantes 10. José Guerra garante no entanto que este caso “está sina-lizado” e que o CDSS de Beja “irá estabelecer novos acordos com a instituição logo que existir dispo-nibilidade orçamental”.

A Assembleia Municipal de Serpa “reclama” do Governo “a rá-pida resolução destas situações”, lembrando que se trata de uma “obrigação do Estado, que permi-tirá melhorar a dignidade das con-dições de vida da população idosa do concelho”.

Política. Em causa a Herdade da Contenda e o abastecimento público de água

PCP de Moura aponta o dedo aos socialistasA Comissão Concelhia de Moura do PCP emitiu na terça-feira, 4, uma nota de imprensa onde tece fortes críticas à bancada do PS da Assem-bleia Municipal. Tudo porque na sessão de 22 de Junho, os socialistas não votaram favoravelmente na dis-cussão de dois “documentos de lon-go alcance” para a vida das popula-ções do concelho, relacionados com a Herdade da Contenda e o abasteci-mento de água no município.

trabalho mantida entre o Governo Civil de Beja e os serviços descon-centrados do Estado para discussão do Programa de Reestruturação da Administração Central do Estado (PRACE). No futuro, o governador civil vai voltar a reunir com os re-presentantes dos serviços, embora não esteja ainda defi nido em que formato vão decorrer esses encon-tros.

Reorganização vertical. Desde que foi anunciado pelo governo so-cialista, o PRACE tem feito correr muita tinta, na maioria das vezes a contestar a intenção do executivo de José Sócrates.

Na opinião do governador civil de Beja, o programa vai reorganizar “verticalmente” os diversos serviços do Estado, até porque, considera, “tem de haver mobilidade, pois há ministérios com gente a mais e mi-nistérios com gente a menos”.

Nesse sentido, acrescenta o ge-neral Manuel Monge, é também “uma falsa questão” argumentar que o PRACE vai colocar Beja numa posição subalterna por compara-ção com Évora. “Está muito clara-mente defi nido que os serviços vão ser descentralizados pelas diversas cidades. Não se quer criar novos Terreiros do Paço na Praça do Giral-do ou à volta da Sé de Coimbra. Não

é esse o espírito do PRACE”, afi ança o governador civil de Beja, que re-vela estar mais preocupado com “o avanço e desenvolvimento do aero-porto de Beja e de Alqueva” do que saber quais as direcções regionais que fi carão na região.

Ainda assim, e apesar de vincar que tudo está nas mãos de “quem decide”, Manuel Monge não deixa

de revelar que, em seu entender, uma das direcções regionais que devia fi car em Beja era a de Agri-cultura. “É Beja que tem Alqueva, a água rega para baixo e não para cima, vamos ter 100 mil hectares irrigados, temos uma província que em termos de território é maior, e temos as horticulturas do Alentejo Litoral”, justifi ca.

De acordo com a nota da conce-lhia comunista, houve quatro socia-listas a absterem-se na votação ao protocolo assinado na segunda-feira, 3, entre a Câmara de Moura e a Direc-ção Geral de Recursos Florestais com o objectivo de tirar proveito turístico da Herdade da Contenda, documen-to que, defende o PCP, representa “um importante passo” para o “desenvol-vimento sustentado do concelho”.

Por sua vez, a contratação de um

empréstimo de longo prazo no valor 1.344.100 euros para o início da pri-meira fase de construção do projec-to de abastecimento de água ao con-celho mereceu reprovação por parte de toda a bancada socialista. Uma posição “incoerente” justifi cada, na opinião da concelhia do PCP, “pela sobreposição dos interesses partidá-rios aos interesses das populações”.

“É que o engenheiro José Sócrates é, de há muito, um partidário esfor-

çado do sistema de gestão das águas em que o Estado tem a maioria do capital. […] Trata-se apenas de assim abrir caminho para a entrega aos ca-pitais privados deste importante sector que, desta forma, fi caria su-bordinado à estratégia da obtenção do máximo lucro. Os efeitos desta opção seriam sentidos, a curo prazo, pelos consumidores que passariam a pagar mais, tendo, como contra-partida, pior serviço”, acrescentam.

Espanha

Metro em excesso de velocidade

O estudo da “caixa negra” do metropolitano que descarrilou segunda-feira, 3, em Valência (Espanha) revelou que a compo-sição circulava a 80 quilómetros por hora, o dobro da velocidade permitida, na zona do acidente, disse Jorge Alvarez do sindicato ferroviário.

Responsáveis envolvidos na investigação sugeriram que o condutor poderá ter-se sentido mal, desmaiando, o que permi-tiu que a velocidade ultrapassas-se os 40 quilómetros/hora que são permitidos naquele troço da Linha Um do Metro de Valência. Especialistas do Metro de Valên-cia e responsáveis do Governo descartaram já que tenha havi-do qualquer desprendimento na parede do túnel.

lá foracá dentroCascais

Bandeiras azuiscausam polémica

O presidente da Câmara de Cascais manifestou-se terça-feira, 4, indignado com a reti-rada da bandeira azul às praias das Moitas e São Pedro do Esto-ril por problemas relacionadas com licenciamentos e obras, frisando que a qualidade da água é excelente.

Em declarações à Agência Lusa, António Capucho defen-deu que a câmara não pode ser penalizada por obras e li-cenciamentos que não são da sua responsabilidade e criticou a medida por considerar que gera na opinião pública a ideia de má qualidade da água, o que em seu entender é “grave” e “inaceitável”.

Catarina Gonçalves, respon-sável da Associação da Bandeira Azul, disse à Lusa que a penali-zação da Praia das Moitas se de-veu a licenciamentos que “não estão de acordo com o POOC”.

Faro

Açores

Sri Lanka

Inglaterra

Computadoresnas escolas

O Governo dos Açores quer equipar as escolas do arquipé-lago com computadores, em número de um aparelho para cada grupo de nove alunos, num projecto que vai abranger cerca de 45 mil estudantes e cinco mil professores.

“Antes do início do projec-to, o rácio era de 24 alunos por computador, no fi nal preten-demos alcançar nove alunos por computador”, afi rmou à Agência Lusa João Luís Gaspar, director regional da Ciência e Tecnologia.

Área ardidadiminui em 2006A área ardida este ano no Algar-ve até 26 de Junho foi de 39 hec-tares, cerca de três por cento da que ardeu no primeiro semestre de 2005, soube terça-feira, 3, a Agência Lusa junto do governa-dor civil de Faro.

Em 2005 arderam naquele período 1.272 hectares, na quase totalidade (1.178) em incêndios fl orestais, enquanto os fogos em áreas agrícolas e de mato não fi -zeram arder mais do que 61 e 33 hectares respectivamente.

Já o número de ocorrências foi mais aproximado nos dois anos, com 235 focos de incêndio detectados este ano, contra 419 o ano passado, o que signifi ca que, em média, cada fogo fez ar-der muito mais área em 2005 do que em 2006.

Homicida portuguêsjulgado em Outubro

O português acusado pela justi-ça britânica de ter assassinado a fi lha e de ter tentado matar o fi lho começa a ser julgado pelo Tribunal Criminal Central, em Londres, a 4 de Outubro.

O suspeito, de 50 anos, foi apresentado terça-feira, 4, ao juiz Richard Winston, do tri-bunal de Highgate, no Norte de Londres, que apenas con-fi rmou a sua identidade e leu a acusação formulada pelo Mi-nistério Público inglês.

O português é acusado de, no dia 30 de Junho, ter assassi-nado a fi lha de três anos e de ter tentado matar também o fi lho, de nove, que terá conse-guido escapar e avisar os vizi-nhos do que se passava.

Bruxelas apoiavítimas de guerrilhaA Comissão Europeia atribuiu terça-feira, 4, uma ajuda de sete milhões de euros às 300.000 ví-timas do confl ito no Sri Lanka, no mesmo dia em que o presi-dente do país se mostrou dis-posto a reunir-se com o líder dos rebeldes tamil.

A verba de Bruxelas permi-tirá fornecer ajuda alimentar e abrigos a cerca de 300.000 deslocados devido ao confl ito étnico no norte e leste do país.

O confl ito com os Tigres de Libertação do Eelam Tamil já provocou mais de 60.000 mor-tos desde 1983. Os rebeldes re-clamam uma larga autonomia no norte e leste da ilha, região onde existe uma maioria tamil e que já está em grande parte sob o seu controlo.

16sexta-feira2006.07.07 VIDA ACTUAL SOCIEDADE

Segurança. Aspig reuniu com o comandante da Brigada Territorial 3

Postos da GNR com falta de gasóleo

As dotações de gasóleo de alguns postos da GNR no Alentejo não são sufi cien-

tes para as necessidades do servi-ço operacional ao longo do mês. Quem o garante é a Associação Sócio-Profi ssional Independente da Guarda (Aspig), que levantou o problema durante a reunião que manteve com o comandante da Brigada Territorial 3 (BT 3), major-general Pires Nunes, na passada sexta-feira, 30 de Junho.

Em declarações ao “Correio Alentejo”, o coordenador da Zona Sul da Aspig refere que a situação está a impedir o normal patrulha-mento de algumas aldeias pela GNR, embora durante a reunião o comandante da BT 3 tenha deixa-do a garantia de que não se vão ve-rifi car ocorrências sem resposta.

“O comandante ga-rantiu que nin-

Dotações de combustível não são sufi cientes para a GNR efectuar o seu serviço operacional durante todo o mês.

Problema foi abordado durante a reunião mantida entre o comandante da Brigada Territo-rial 3 e uma delegação da Aspig.

guém vai fi car prejudicado e que se houver uma ocorrência a GNR vai lá. Mas era importante que se fi zesse também a prevenção”, diz José Alho.

O problema tem vindo a agudi-zar-se e na opinião deste militar a situação resolvia-se com a extin-ção de certos serviços que a GNR mantém, como cozinheiros, cor-reeiros ou sapateiros, cuja dotação de gasóleo seria depois distribuída pelos postos.

“Não temos vagar para an-dar aqui a passar água benta e há certos serviços na GNR que, pura e simplesmente, deviam acabar e aonde se gasta gasóleo”, vinca, defendendo que os serviços a ex-tinguir podiam ser entregues a em-presas civis.

“É uma questão de vontade po-lítica. Ter 27 mil guardas é um

rácio bom para a popula-ção que temos. Estão

é mal distribuídos e sempre pensei que

este governo ata-casse isto pro-

fundamente e metesse fun-cionários pú-blicos a fazer este tipo de s e r v i ç o s”, revela José Alho, subli-nhando que

a actual situa-ção impede a GNR de “pro-teger e pre-

servar os bens e as pessoas”, já

que “há cada vez menos

operacionais”.

Problemas discutidos. Além da questão das dotações de gasóleo nos postos, a reunião com o major-general Pires Nunes serviu também para a delegação da Aspig abordar outras matérias que considera se-rem de interesse para os militares da corporação.

Desde logo a carga horária do pessoal de Transmissões, que na opinião de José Alho deve ser redu-zida para as 36 horas semanais. Foi ainda solicitado ao comandante da BT 3 que as patrulhas de ocorrên-cias passem a ter apenas seis horas e que o tempo gasto em elaboração de expediente ou apresentação em tribunal seja contabilizado por for-ma a “não ultrapassar” também as 36 horas semanais.

Durante o encontro, a delegação da Aspig sugeriu que, “por motivos de segurança”, as patrulhas noc-turnas passem a ser realizadas por três militares e não apenas dois, fi cando o terceiro responsável pela segurança dos outros dois que to-mam conta da ocorrência.

Ainda em matéria de seguran-ça, foi pedida a substituição das pistolas P38 por armas mais novas, a prática de tiro com caçadeira, a aquisição de coldres com bloqueio de segurança e a compra de uma farda mais prática, sem gravata e que dê total mobilidade ao militar.

Finalmente, o encontro entre a delegação da Aspig e o comandan-te da BT 3 serviu também para se fazer a análise do “estado de de-gradação” em que se encontram alguns postos da GNR na região, como Mértola ou Sabóia, com falta de condições para os militares que lá prestam serviço e para os civis que a eles se deslocam por neces-sidade.

“O excelentíssimo senhor co-mandante da BT 3 demonstrou grande receptividade e vontade na resolução de todos os problemas, tendo-nos informado que alguns só poderão ser resolvidos a longo pra-zo devido à enorme falta de meios”, refere a Aspig em comunicado. Os responsáveis pela associação

aguardam agora pela marcação de uma audiência com

o ministro da Admi-nistração Interna,

António Costa.

José Alho apresenta extenso conjunto de “reinvidicações”

DINIS CORTES

O coordenador regional do Plano Operacional de Respostas Integradas, Dinis Cortes, garante que o novo projecto visa, sobretudo, optimizar recursos e alcançar melhores resultados na prevenção e tratamento da toxicodependência.

“Precisamos de técnicos de prevenção”

FORMAÇÃO: Médico de Clínica Geral licenciado na

Faculdade de Medicina da Universidade de Coimbra

CARGO: Coordenador Regional do Plano Opera-

cional de Respostas Integradas

NOME COMPLETO: Manuel Dinis Gaspar Cardoso Cortes

IDADE: 50 anos

NATURALIDADE: Vila Real

• CONTRA FACTOS É UM ESPAÇO DE ENTREVISTA COM EDIÇÃO NO “CORREIO ALENTEJO” E EMISSÃO NA RÁDIO PAX À QUINTA-FEIRA DAS 18 ÀS 19H00

[a entrevista é retransmitida nas rádios Castrense, Singa e Vidigueira]

“O alcoolismo é uma preocupação para nós”Nem só a dependência de drogas preocupa o coordenador regional do PORI, que não esconde a sua preocupação pelo facto de o alcoolismo ser um problema cada vez mais presente. Daí que Dinis Cortes defenda que o tratamento do alcoolismo também deve passar pelo Instituto da Droga e da Toxicodependência (IDT).

O aumento do consumo de álcool entre os jovens é também uma preocupação do IDT?Defendo que a resposta ao alcoolismo devia passar para o âmbito do IDT. Nos nossos CAT’s, à semelhança dos espanhóis, devíamos atender todo o tipo de dependências, até as sem substância, como a dependência da Internet ou do jogo. Neste momento, o álcool é a substância psicoactiva mais desordenadamente consumida em Portugal. Se fossemos medir os efeitos colaterais das outras drogas todas juntas e do álcool, este ainda prevalecia sobre as outras todas juntas. O álcool deverá ser neste momento a substância de topo em termos de malefícios para a saúde e sociedade em geral.

Isso sente-se muito na região?É um problema sentido, mas com algumas nuances. Aqui bebe-se de maneira diferente e em relação aos jovens as coisas estão mais ou menos globalizadas. O que se faz em Beja faz-se na noite de Lisboa. O alcoolismo é uma preocupação para nós. Sou a favor do consumo de álcool, mas do consumo moderado e prazenteiro, não propriamente do consumo excessivo.

CONTRA FACTOS 17 sexta-feira2006.07.07

CARLOS PINTO FRANCISO PALMA CARVALHO (RÁDIO PAX)

Em entrevista ao “Correio Alentejo” e à Rádio Pax, o coordenador regional do Plano Operacional de Respostas Inte-

gradas (PORI), desenvolvido no âmbito do novo Plano Nacional de Luta Contra a Dro-ga do Instituto da Droga e da Toxicodepen-

dência, explica os objectivos do novo programa de acção. Di-

nis Cortes não esconde também alguma

p r e o c u p a ç ã o pelo facto dos jovens estarem a consumir muito álcool.

O que se pretende com o PORI? Que tem este plano de inovador?Este plano é uma novidade na intervenção em toxicodependência. Basicamente é um plano que surge na sequência de uma nova forma de estar e de uma nova estratégia. É um plano que pretende rentabilizar e priori-zar territórios, para poder haver uma inter-venção mais concertada nos territórios em que essa intervenção nos pareça mais neces-sária. Este plano operacional tem fases, o seu limite temporal vai até 2012 e, basicamente, acaba com aquela divisão artifi cial que ha-via entre prevenção, tratamento, redução de danos e reinserção social. Haverá, no fundo, uma divisão de territórios e uma intervenção conjunta e integrada das diversas valências que intervêm na área da toxicodependência. O PORI é mais para rentabilizar e tentar de-fi nir territórios específi cos e prioritários para essa intervenção.

Esta não é uma alteração que peca por tardia?Pecou por tardia a intervenção em toxicode-pendências em Portugal. Mas este plano não é tardio. Até esta data tivemos a preocupação de ter uma cobertura extensiva da população toxicodependente e do fenómeno, e, portan-to, este plano e forma de agir marca um pon-to de viragem para um diagnóstico mais fi no e uma intervenção mais territorializada. Com esta intervenção, além de darmos resposta ao problema, vamos iniciar aquilo a que cha-mamos cuidados antecipatórios, isto é, ten-tar estruturar e coordenar forças no sentido de, independentemente se dar resposta e fa-zer o tratamento da situação, podermos ter já uma intervenção preventiva e nos outros do-mínios da toxicodependência de uma forma mais articulada. Em Portugal faltam estudos de incidência que nos digam em rigor como estão as coisas de ano para ano, principal-mente nas camadas mais jovens, para saber se a vulnerabilidade das pessoas ao consumo de drogas aumentou ou não. Este projecto tem a virtude de agregar todas as formas de intervenção no sentido de podermos renta-bilizar recursos e optimizar resultados a nível de intervenção.

Quer dizer que antes não havia essa optimiza-ção de recursos?Houve uma optimização de recursos, mas o fenómeno mudou muito. Temos que adap-tar os nossos recursos. Os novos padrões de consumo estão a instalar-se e é necessário reorientar a prática dos técnicos e, se calhar, ir buscar técnicos novos, com outro tipo de formação e intervenção.

Novas técnicas para novos técnicos?Exactamente. São novas técnicas para no-vos tempos. Se calhar, hoje, precisamos muito mais de técnicos de prevenção, que sejam capazes de intervir junto da popula-ção que bebe álcool, mete pastilhas ao fi m-de-semana e esporadicamente consome cocaína.

Mas as pessoas não estão hoje mais conscien-tes dos riscos que correm ao consumir drogas?A diminuição notória no consumo de hero-

ína tem que ver com isso. O estereótipo de toxicodependente que a malta nova tem é o de um doente e hoje ninguém quer fi car doente. O que não quer dizer que as pessoas não tenham apetência para consumir esta ou aquela substância. Por isso é que os padrões de consumo mudam. As pessoas hoje, no seu imaginário, procuram substâncias que jul-gam não lhes dar dependência. Isso acontece muito com o álcool. É nesse campo que será necessário agir e este plano traz a possibili-dade de reconversão de alguns técnicos que hoje estão só no tratamento e poderão traba-lhar mais na prevenção.

Os jovens de hoje não são cada vez mais ten-tados pelas drogas socialmente integrantes, como a cannabis, o ecstasy ou a cocaína?O que está em causa é a modifi cação dos pa-drões de consumo. Os nossos jovens, se tive-rem acesso e apetência para determinadas substâncias, eles vão consumi-las. Sei que estão muito mais informados em relação a consumos, mas sei também que há padrões culturais que são muito difíceis de ultrapas-sar, nomeadamente no que diz respeito ao consumo abusivo de álcool. Socialmente é tolerável que a pessoa pontualmente se em-briague, mas está a haver uma mudança nos padrões de consumo. O nosso jovem de hoje é capaz de beber uma bebida não alcoóli-ca durante toda a semana e depois chega a quinta ou sexta-feira e é capaz de beber ex-cessivamente para se poder relacionar com as outras pessoas. Em vez de a pessoa se embriagar naturalmente, como era o padrão clássico, bebe bastante e só depois se vai re-lacionar com os outros.

E no quadro das substâncias ilícitas, tendo em conta essa mudança de hábitos, quais as mais procuradas pelos jovens?Sem dúvida nenhuma que a cannabis é a que está mais difundida. E a cannabis tem uma componente para nós importante que é o seu consumo na fase de crescimento e matu-ração. A cannabis é um psicomodifi cador e é uma droga infantilizadora. Um indivíduo que em tenra idade seja consumidor regular de cannabis vai com certeza ter sequelas, mais ou menos reversíveis, na sua maneira de se relacionar com os outros e com o mundo.

Há grupos de risco na região?Há grupos vulneráveis, que pela sua própria condição são mais vulneráveis ou permeá-veis à possibilidade de iniciarem consumos. Por exemplo, um grupo vulnerável é o dos alunos das escolas profi ssionais.

Porquê?Os alunos das escolas profi ssionais são, regra geral, alunos que não cumpriram um per-curso escolar clássico e muitas vezes apre-sentam problemas de relação com a escola e com os outros, que podem constituir factor de vulnerabilidade para as pessoas procura-rem nas substâncias o lenitivo para todas as suas contradições interiores. Penso, portan-to, que seja uma população vulnerável, mas não que sejam pessoas com mais propensão aos consumos.

18sexta-feira2006.07.07 284 329 400 PUBLICIDADE

ALJUSTREL • ALMODôVAR • ALVITO • BARRANCOS • BEJA • CASTRO VERDE • CUBA • FERREIRA DO ALENTEJO • MÉRTOLA • MOURA • ODEMIRA • OURIQUE • SERPA • VIDIGUEIRA

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MANTORRAS A CAMINHO DE INGLATERRA Pedro Mantorras pode deixar a Luz em

Dezembro e rumar a Inglaterra. O ponta-de-lança angolano confi rmou esta semana que tem mantido contactos com um clube da principal liga inglesa.

sexta-feira2006.07.07CORREIO DESPORTIVO

Desportivo. Bejenses começam nova época na primeira semana de Agosto

Jorge Vicente quer Beja “competitivo”

Objectivo do novo técnico é garantir rapi-damente a manutenção na Série F da 3ª Divisão Nacional.

Depois de resolvida a “mini-cri-se” directiva com que se deparou no fi nal da passada temporada, que culminou com a chegada de Nelson Brito à presidência do clube, o Mineiro Aljustrelense começa a preparar a nova época, onde vai competir no campeo-nato maior da Associação de Fu-tebol de Beja.

Tal como o “CA” adiantou na última edição, Jorge Shéu será o novo técnico dos tricolores, sendo coadjuvado por Carlos Capeta. Em matéria de reforços, os de Aljustrel garantiram já o concurso do guarda-redes Rui Brás (ex-Olhanense), do defesa Gabriel (ex-Sporting Cuba), dos médios Ângelo (ex-junior) e Raul Rodrigues (ex-FC Castrense), e do avançado Carlos Fio (ex-Vas-co Gama Sines). Segundo revelou ao “CA” uma fonte do clube, exis-te ainda a possibilidade de mais três jogadores oriundos do litoral alentejano reforçarem o plantel tricolor.

Da última época transitam o guardião João Candeias, os defe-sas Tonico, Paulo Serrão, Mauro e Duarte Patrício, os médios Ricar-do Bia, Pedro Cardita e Nelson Raposo, e os avançados Carlos Agatão e Vítor Gomes.

Mineiro Aljustrelense

Plantelpraticamentecomposto

CANEIRA DEVE CONTINUARO defesa Marco Caneira deve continuar a vestir de verde e branco na próxima temporada, mas o Valência só dará o negócio de novo empréstimo por con-cluído após o fi m do Mundial 2006.

HUGO ALMEIDA PODE SAIRO FC Porto quer vender o avançado Hugo Almeida e já avaliou o passe do jovem jogador em 7,5 milhões de euros. O Bayer Leverkusem surge na poleposition para contratar Almeida.

Depois de uma temporada muito sofrida, em que apenas garantiu a permanência na Série F da 3ª Divisão Nacional na última jornada, o Lagoa quer uma época bem mais tranquila em 2006-2007.

Nesse sentido, os algarvios já asseguraram a continui-dade de Joaquim Mendes no comando técnico da equipa. Relativamente a contrata-ções, o Lagoa veio ao distrito de Beja “pescar” três reforços para o seu plantel. Assim, os avançados Sadjó e Dário vão trocar a camisola vermelha do Desportivo de Beja pelo jersey amarelo do Lagoa.

O mesmo vai fazer o defe-sa-esquerdo luso-brasileiro Jonas, que deixa a cidade- -branca e o FC Serpa para tentar a sua sorte no Algarve e na 3ª Divisão Nacional. Para trás fica o convite que lhe ti-nha sido endereçado pelo FC Castrense, que, como o “CA” adiantou há três semanas, será orientado na próxima temporada por Carlos Piteira.

Transferências

Algarvios do Lagoareforçam equipano Alentejo

C onstruir uma equipa com-petitiva, com jogadores da região e que garanta rapida-

mente a manutenção na Série F da 3ª Divisão Nacional. São estes os grandes objectivos do novo técni-co do Desportivo Beja para a época 2006-2007, cujos trabalhos de pre-paração arrancam a 4 de Agosto.

Em entrevista ao “Correio Alentejo”, Jorge Vicente, de 26 anos apenas, não esconde ter “boas expectativas” re-lativamente a este novo desafi o na sua carrei-ra. Vicente muda-se de Barrancos para Beja e tem já ideias bem de-fi nidas sobre aquilo que pretende para o “seu” Desportivo.

“É público que a nível fi nancei-ro o orçamento do Desportivo de Beja foi reduzido a dois terços, pois o clube pretende uma estabilização fi nanceira. Assim, ao nível da forma-ção, apontamos para que possam aparecer na equipa sénior três a quatro juniores já nesta época. Preten-demos também que a equipa tenha jogadores que já tenham passado pelo clube, nomeada-mente na formação, e a nível social vamos apostar em atletas da região. Queremos igualmente, no plano social,

um clube mais próximo dos adep-tos”, explica.

Optimista por natureza, Jor-ge Vicente ambiciona ainda ter a equipa a praticar “um futebol atractivo” e “sempre melhor que o do adversário”, marcando “muitos

golos” e tentando “ganhar em to-dos os campos”.

“Foi-nos pedida a manuten-ção, mas queremos assegurá-la a tempo de lutar pelos primei-

ros lugares. Assumimos também, e de forma clara, que gostávamos de chegar à terceira eliminatória da Taça de Portugal”, acrescenta o

novo técnico bejense, que nes-ta nova etapa da sua carrei-

ra será coadjuvado por Zé Rui (que em 2005-2006 jogava no Vasco Gama Vidigueira, tendo já sido jogador do próprio Vi-cente) e por dois alunos da Escola Superior de Educação de Beja, no âmbito dum protocolo acordado entre aque-le estabelecimento de ensino e o emblema bejense.

“ S u r p re e n d i d o ” com o convite. A op-ção da direcção do

Desportivo de Beja em Jorge Vicente para o cargo de técnico prin-cipal da equipa sénior deixou muita gente surpreendida, treina-dor inclusive, apesar deste ser um objecti-vo seu “a médio-pra-zo”.

“De certa forma, fi quei surpreendido com este convite,

já que estava a trei-nar um clube pouco

conhecido e que devi-

do à sua situação geográfi ca não é muito visto ou falado, como é o caso do Barrancos FC. Na verdade, quando recebi o convite fi quei algo surpreendido, mas extremamente confi ante naquilo que posso fazer”, reconhece o jovem técnico, de ape-nas 26 anos, ao “Correio Alentejo”.

Contudo, e apesar da surpresa, Jorge Vicente garante que este seu novo desafi o, agora num campeo-nato nacional, não o “assusta”, até porque quando jogava em Beja, precisamente no Desportivo, já assumiu funções semelhantes jun-tamente com Carlos Piteira (agora treinador do FC Castrense).

“Espero a este nível mostrar aquilo que posso fazer e as qualida-des que tenho. No fundo, a diferen-ça no nosso trabalho é ao nível dos jogadores que vamos encontrar, que esperamos serem melhores, e não ao nível do trabalho realizado. E nesse penso que temos qualida-des sufi cientes para treinarmos na 3ª Divisão Nacional ou mesmo em divisões superiores”, conclui o novo técnico do Desportivo de Beja.

A cidade de Beja vai receber, a 5 de Agosto, o fi nal da primeira etapa da Volta a Portugal, que tem partida em Portimão e passagens por Almo-dôvar e Castro Verde. A meta vai estar instalada na Avenida Salgueiro Maia.

A 68ª edição da Volta a Portugal, organizada pela PAD - Produções de Actividades Desportivas, inicia-se a 5 de Agosto e termina 11 dias depois, em Castelo Branco, a 15 de Agosto, com um contra-relógio individual. No total, o pelotão da Volta a Portugal 2006 vai percorrer uma distância de aproximadamente 1.700 quilómetros. Recorde-se que em 2005 a camiso-la amarela foi arrebatada pelo russo Vladimir Efi mkin (Barloworld).

Ciclismo

Volta a Portugal em BejaO Baixo Alentejo vai voltar a integrar a rota do Rally de Portugal, que em 2007 vai fazer parte do calendário mundial da FIA depois de ter sido afastado do circuito há cinco anos. A serra algarvia e o Baixo Alentejo serão então os espaços privilegiados da verten-te desportiva da prova portuguesa do World Rally Championship (WRC), que se realizará entre 30 de Março e 1 de Abril do próximo ano.

O feito deve-se ao facto do renovado Rali de Portugal – testado em 2005 e 2006 – ter conseguido reunir as condições essenciais à prova, sobretudo ao nível da organização e da segurança.

Automobilismo

Rally de Portugal no Baixo Alentejo

Jorge Vicente

NOME: Jorge Miguel Leal Vicente

IDADE: 26 anos

HABILITAÇÕES LITERÁRIAS: Licen-ciado em Educação Física

PERCURSO COMO JOGADOR: Es-perança Lagos (juvenis), Portimo-nense (junior), Esperança Lagos, GD Guarda, Lusitano de Évora e Desportivo de Beja

PERCURSO COMO TREINADOR:Director Técnico da AF Beja (2003), Vasco da Gama (Vidiguei-ra) (2003-2005) e Barrancos FC (2006)

PERFIL

JORN

AL

“O Á

S”

Animação e convívio vão ser os principais condimentos da 16ª edição da Feira das

Actividades Culturais e Económi-cas do Concelho de Odemira (Fa-ceco), certame promovido pela Câmara Municipal de Odemira que arranca na próxima quinta-feira, 13, em São Teotónio.

Até domingo, 16, serão milha-res os visitantes que vão passar pelo recinto da feira, podendo assistir ao variado programa de animação da 16ª Faceco, que vai ter mais de duas centenas de expositores, artesanato ao vivo, exposições e concursos de gado, actividades equestres, desporto, animação infantil e muita músi-ca.

A inauguração da Faceco está agendada para as 17h de quinta-feira, 13, seguindo-se as actua-ções do Grupo Coral Vozes Femi-ninas de Amoreiras Gare (19h), Grupo de Cantares Ceifeiras do Malavado (19h30), Grupo de Can-tares Canta São Teotónio (20h30) e dos Moonriders e Unexpected Side Effects (21h).

Na sexta-feira, 14, o grande destaque vai para o XIX Concurso Nacional de Raça Limousine – Fê-meas (11h e 15h) e para os espec-táculos musicais com os franco-argelinos Les Boukakes (21h30) e a brasileira Luka (22h30), ambos no âmbito do Festival Sete Sóis Sete Luas.

O terceiro dia de Faceco, sá-bado, 15, arranca com o XII Con-curso Regional da Cabra Char-nequeira (10h), seguido do XIX Concurso Nacional de Raça Li-

Artesanato, música, mostras e concursos de gado e teatro são alguns dos destaques do programa da feira.

Os franco-argelinos Les Boukakes, a brasileira Luka e o croata Gustafi vão actuar em São Teotónio.

Feira. Iniciativa arranca em São Teotónio na quinta-feira, 13

Faceco 2006 prometeanimação e convívio

Teatro ao Largo apresenta “A viúva astuta” no último dia de feira

FF ACTUA EM CUBA O jovem FF, popularizado na série

“Morangos com Açúcar”, actua no Campo Dr. Augusto Amado de Aguilar, em Cuba esta sexta-feira, 7. O concerto é às 22h.

JORGE FERNANDO NO PAX JULIAO músico Jorge Fernando vai apre-sentar-se no sábado, 8, no palco do auditório do Pax Julia para um espectáculo de fado. A acompanhá-lo vão estar vários convidados.

EXPOSIÇÕES EM SINES No âmbito do Festival Músicas do Mundo,

o Centro de Artes de Sines tem patente até dia 30 as exposições de fotografi a “Solo a Solo”, de José Manuel Rodrigues e “Corre-dores habitados” de Cláudia Fischer.

Iniciativa. Vila dos Gamas em festa até domingo, 9

Feira dos Queijinhos anima VidigueiraArranca esta sexta-feira, 7, na Vidi-gueira, mais uma edição da Feira de São Tiago, popularmente conhecida com a Feira dos Queijinhos. Promo-vido pela Câmara Municipal local com o apoio da Associação Huma-nitária dos Bombeiros Voluntários de Vidigueira (BVV), Clube Cinófi lo do Alentejo, GNR e Rádio Vidiguei-ra, o certame promete muita ani-mação até domingo, 8.

A inauguração da feira está agendada para as 19h de hoje, numa cerimónia que vai contar com um desfi le da fanfarra dos

BVV. Até ao fi m da noite está previs-ta muita música, com as actuações dos grupos corais Os Amigos de Vi-digueira e Os Vindimadores (20h), do Rancho Folclórico Os Campinos (21h30) e dos Serva La Bar (24h). Pelo meio, às 22h, realiza-se uma corrida de toiros à portuguesa, com os cavaleiros José Manuel Du-arte, Francisco Cortes, Pedro Sal-vador e a praticante Ana Rita. No sábado, 8, o dia começa com uma prova do Campeonato Nacional de Agility (16h), seguido de animação de rua com o Grupo Guizos (19h30)

mousine – Machos (11h) e do VII Concurso de Mel (11h30). Mais à tarde, entre outros destaques, realiza-se o IX Concurso Hípico de Obstáculos (17h) e há música com o croata Gustafi (21h30) e a popular Micaela (22h30).

A 16ª edição da Faceco termi-na no domingo, 16, dia em que se realiza o IV Concurso Regional da Raça Holstein Frísia (11h) e o julgamento final do XIX Campe-onato Nacional de Raça Limou-sine – Machos (15h). Às 17h de-correrá uma mostra de produtos regionais e às 19h o grupo Teatro ao Largo apresenta a peça “A viú-va astuta”.

A feira termina mais à noite, com a música do Rancho Folcló-rico de Vila Nova de Milfontes (20h30), do Grupo Nova Aurora (22h) e com o espectáculo “Can-tigas na Rua”, apresentado por José Carlos Malato e que conta-rá com participações especiais das cantoras Liliana Silva e Sofia Lisboa (ex-Silence 4), além de uma orquestra com oito instru-mentos.

Os mais novos também não foram esquecidos pela organiza-ção da 16ª Faceco. Nesse sentido, vai estar disponível no recinto da feira uma Ecotenda Júnior, um espaço especialmente pensado para os mais jovens que propor-cionará a todos os seus visitan-tes momentos muito divertidos, com jogos didácticos, pinturas e muitas brincadeiras. Além dis-so, os mais jovens poderão ainda desfrutar dos diversos insufláveis gigantes que estarão no recinto.

GUIA CULTURAL

e música com Os Chocalheiros de Ficalho (21h), Canto da Terra (22h) e Banda Jet Set (24h). Para encer-rar as hostilidades, está prevista na madrugada de domingo, à 1h30, uma garraiada.

A Feira dos Queijinhos termina na domingo, 9, estando previs-ta uma prova da Taça de Portugal de Agility (10h30), uma garraiada (18h30), animação de rua com o Grupo Guizos (19h30), a actuação de acordeonistas de São Brás de Al-portel (19h30) e o espectáculo dos Pss Tó Maxoste (21h30).

EXPOSIÇÕES | 9

ALJUSTRELBiblioteca MunicipalAté 15 de Julho

Exposição colectiva do NAVA

ALMODÔVARGaleria da PraçaAté dia 21 de JulhoCerâmica de Heitor Figueiredo

BEJAMuseu Jorge VieiraAté dia 30 de Julho“Um livro, mais outro livro, somado a outros livros”

Gravuras de David de Almeida

FERREIRA DO ALENTEJOMuseu Municipal

Até dia 30 de Novembro Meninos de Ontem e de Hoje - Sonhos e Brincadeiras

Capela de Santo António Até dia 15 de Julho Pintura de Vítor Costa

MOURAMuseu Municipal de MouraAté dia 31 de Dezembro“Artes e ofícios tradicionais”

ODEMIRABiblioteca Municipal José SaramagoAté dia 24 de JulhoA cor das nuvens

SERPAMuseu do RelógioAté dia 15 de Julho250 anos de relógios mecânicos usados no Alentejo

VILA DE FRADESCasa do ArcoAté dia 15 de Setembro“Vida e obra de Fialho de Almeida”

CINEMA | 6

ALJUSTRELCine Oriental

Casanova Sexta e Domingo | 7 e 9 de Julho | 21h30

BEJATeatro Pax Julia

Os Aristocratas Sexta | dia 7 | 21h30

O Tigre e a Neve Segunda | dia 10 | 21h30

FERREIRA DO ALENTEJOCentro Cultural Manuel da Fonseca

A Idade do gelo 2: Descongelados Sexta a Domingo | dias 7 a 9 | 21h30

MÉRTOLAPraia Fluvial Mina de S. Domingos

Ultravioleta Domingo | dia 9 | 22h00

SERPACine-Teatro Municipal

MIssão Impossível III Sexta e Domingo | dias 7 e 9 | 21h45

MÚSICA | 5

BEJACine-Teatro Pax JúliaJorge Fernando & ConvidadosSábado | dia 8 | 21h30

SERPAEspaço da NoraKumpanhia Al-GazarraSábado | dia 8 | 22h30

VIDIGUEIRAFeira de São TiagoServa La Bar

Sexta | dia 7 | 24h00

Banda Jet SetSábado | dia 8 | 24h00

Psss Tó Maxoste Domingo | dia 9 | 21h30

A Associação dos Caveleiros da Vila Negra, de Almodôvar, pro-move no próximo fi m-de-sema-na, entre os dias 14 e 16, a segun-da edição da Feira do Cavalo.

O certame vai realizar-se no Campo das Eiras e tem por ob-jectivo principal angariar fundos para a dinamização de hipotera-pia e fi sioterapia em crianças com defi ciência mental, numa parce-ria estabelecida com a Cercicoa. Paralelamente, a associação pre-tende ainda divulgar a prática da equitação no concelho.

Almodôvar

Feira do Cavalono Campo das Eiras

sexta-feira2006.07.07 20 GUI’ ARTE

CULTURA • EXPOSIÇOES • ESPECTÁCULOS > teatro | cinema | música | tv | radio | video] • GENTES • MODA • SAÍDAS > festas | discotecas] • PRAZERES > viagens | restaurantes | livros] • SERVIÇOS> farmácias | telefones úteis ] • TEMPO

21GUI’ ARTE 21

Os malabarismos e as acrobacias do “circo de bol-so” do trio britânico The Chipolatas vão marcar o Festival “Noites na Nora “, que arranca sexta-feira, 7, para “inundar” Serpa com várias formas de arte até Agosto.

Pelo sétimo ano consecutivo, o festival, organiza-do pela Baal 17 - Companhia de Teatro na Educação do Baixo Alentejo, regressa ao centro histórico da ci-dade alentejana para transformar, até 5 de Agosto, o Espaço da Nora num “caldeirão cultural”.

O actor e produtor da Baal 17, Marco Ferreira, explicou que a iniciativa “celebra a cultura como uma festa e funciona como um veículo para dar a conhecer ao público da região outras companhias de teatro, bandas de música e novas perspectivas artísticas e formas de arte”.

“O festival é também um lugar onde as pessoas se encontram para trocar ideias e opiniões, em conver-sas descontraídas e estimuladas pelos espectáculos e pelos ambientes distintos que se criam noite após noite”, acrescentou.

Durante cinco semanas, oito espectáculos de música, nove peças de teatro, circo, ofi cinas e ses-sões de cinema vão animar as 22 noites do festival.

A “magia” do “circo de bolso” do trio britâni-co The Chipolatas, pela segunda vez em Portugal, promete “inundar”, dia 28, o Espaço da Nora com malabarismos e acrobacias repletas de “colorido e adrenalina”.

Desde a sua formação em 1992, os Chipolatas, considerados “verdadeiros palhaços multifaceta-dos”, já passaram por 36 países, celebrando a “ma-gia” das artes de rua com performances que mistu-ram técnicas de circo, música, teatro e dança.

Entre a banda sonora do festival, destaque para o one-man-show do alter-ego do músico português Paulo Furtado, The Legendary Tiger Man, dia 29, um espectáculo no qual as músicas são ilustradas por vídeos da autoria de vários cineastas portugueses.

Iniciativa da Baal 17 arranca esta sexta-feira, 7, com um espectáculo de circo de bolso pelos britânicos The Chipolatas.

Fazer da cultura “uma festa” volta a ser o principal objectivo da iniciativa, que já vai na sétima edição.

Cultura. Até Agosto, Espaço da Nora em Serpa recebe 22 espectáculos

Baal 17 promoveNoites na Nora O livro de Dan Brown, cujo título en-

cabeça esta crónica, faz parte de um lote deles que me nego a ler.

É extensa a lista de obras literá-rias contando misteriosas histórias dignas de serem protagonizadas pelo herói arqueólogo Indiana Jones e que, enquanto literatura, não são alvo do meu interesse.

São narrativas de mistério e aven-tura, mesclando factos pretensamen-te históricos, lendas e religiões, cor-porizando acções ridículas, na linha de algumas bandas desenhadas ame-ricanas, das de pior qualidade.

Este livro, de vendas perfeitamente anormais, só possíveis por uma bem montada máquina de marketing, deu origem a um fi lme que, pelas mesmas razões, não me interessei em ver; ao contrário das fi tas do Indiana Jones, que me servem para libertar tensões e desopilar o fígado!…

Até que… a Igreja Católica se ma-nifestou incomodada com tal roman-ce de fi cção!… Principalmente depois de aparecida a versão cinematográfi -ca, que é mais apreensível pelo gran-de público, porque dispensa o acto de ler que é penoso para a maioria de nós, povo iliterato!… Para ver o fi lme basta que um cidadão se sente numa das cómodas cadeiras de um qual-quer cinema de Centro Comercial, cruze a perna e coma pipocas. A his-tória entra-lhe pelos olhos e ouvidos, sem dor nem esforço, e a leitura das legendas faz-se tão automaticamente que um fulano nem imagina que está a ler!…

A imprensa já me tinha alertado para o facto de os governos Chinês e Paquistanês terem proibido a projec-ção do fi lme depois de várias queixas formuladas por grupos católicos que se sentiam ofendidos pelo seu con-teúdo! E isto em países onde o Cato-licismo é minoritário… o que é um espanto!…, e me deixa a pensar nas verdadeiras razões ofi ciais da interdi-ção, que serão outras!…

Na China o argumento da proibi-ção apontava para a necessidade de espaço para produções cinemato-gráfi cas locais, e a lei da rolha esten-deu-se também à imprensa que fi cou proibida de escrever, uma linha que fosse, sobre o fi lme! No Paquistão a razão foi outra: a fi ta era blasfema para Cristãos e Muçulmanos.

Estas reacções orientais e religio-sas despertaram-me o interesse em ver o fi lme, mas não tanto para que fosse logo a correr para o cinema… e acabei por me esquecer que a fi ta existia.

Até que, no decor-rer de um telejornal da SIC, espantei-me — mesmo de boca aberta! — com uma re-portagem sobre a seita de extrema-Direita católica Opus Dei (OD)!

Aquela organiza-ção — fundada pelo

fascista espanhol Balaguer (já cano-nizado como santinho exemplar!) —, sempre tão ciosa de ser impenetrá-vel, estava a abrir as suas portas à re-portagem televisiva (encomendada), numa operação de branqueamento, mostrando rostos de personalidades públicas bem colocadas na nossa so-ciedade e que se afi rmavam aderen-tes do movimento, numa atitude iné-dita de desocultação que o fundador do OD nunca permitiu!…

E fi zeram referência aos instru-mentos de tortura (a que os elemen-tos da seita se obrigam a auto-infl igir) chamados “mortifi cadores”, como lá-tegos e cilícios (chicotes de correias e cintos com incrustações ponteagu-das que penetram a pele causando dor e, até, ferimento)!…

Evidentemente que, no dia se-guinte… fui ver o fi lme!…

Não me surpreendeu. Era aquilo que eu imaginava: um

Harry Potter para adultos. Repete os mesmos ingredientes do mistério da perseguição e da aventura. No mes-mo género ainda continuo cliente do Indiana Jones. Desopila mais!…

O ingrediente da história é a espe-culação de que existem hoje, por aí — vá lá saber-se aonde —, descenden-tes dos fi lhos que, hipotéticamente, Jesus Cristo e Maria Madalena teriam tido da sua, também hipotética, rela-ção amorosa.

A coisa está bem engendrada e, nesse contexto, a ideia de o Santo Grall ser uma corruptela do termo Sangue Real é um achado!

Nesta história de mistérios e per-seguições, de códigos que ora são indecifráveis para, logo a seguir, se revelarem perfeitamente inteligí-veis, o personagem chamado Silas, frade opusdeísta, tem um papel im-portante, retratando, na perfeição, a sede que o OD tem de domínio do Vaticano, da sociedade civil e da Alta Finança.

Sede que, nesta história fi ccionada, é elevada ao extremo, no caso pato-lógico de uma mente esquizofrénica, possuida, corporizando o mal de um modo religiosamente demoníaco.

Uma história de fi c-ção… que incomo-dou a Igreja e obri-

gou o OD a uma desocultação e re-

tratação pública!… Porquê?!…Então… aquilo não

é fi cção?!…

sexta-feira2006.07.07

Depois de três álbuns e de mais de 200 espectácu-los em Portugal, Espanha, França, Bélgica, Inglaterra, Brasil e Japão, o “lendário homem tigre” lançou este ano “Masquerade”, o seu quarto álbum que explora novos caminhos na onda do blues e do rock.

As fusões da Kumpanhia Al-Gazarra, projecto português que mistura sons folk, reggae e afro-beat (sábado, 8), a nova música popular brasileira da du-pla Couple Coffee (21) e as “Canções do Jovem Cão”, o novo espectáculo de JP Simões, vocalista e escritor de canções de bandas como os Belle Chase Hotel e Quinteto Tati (dia 22), também vão “entoar” no Es-paço da Nora.

Os concertos nostálgicos dos The Lucky Dukies, que recuperam clássicos do rock’n’roll dos anos 50 e 60, e dos Cartonn Orquestra, oito músicos que en-carnam personagens de banda desenhada para re-cuperar temas de fi lmes e clássicos da TV, são outras propostas da banda sonora das “Noites na Nora”.

A representar o teatro, entre as nove peças progra-madas, destaca-se a apresentação, dia 20, do work in progress de “Ary”, a nova produção da Baal 17, que irá estrear em Setembro para comemorar os 20 anos da morte do poeta português Ary dos Santos.

“Algumas Palavras de Álvaro Campos” (13), um “passeio poético” pela obra do heterónimo de Fer-nando Pessoa pela mão da companhia AL-MaSRAH Teatro de Tavira, e “Núpcias” (30) pela companhia brasileira Milho Cozido de Palha-Assada, são outras propostas na área da sexta arte.

Uma ofi cina de contacto-improvisão (técnica de movimento usada na dança e outras artes performa-tivas) pela coreógrafa Ana Borges (de 17 a 22), uma ofi cina de construção de marionetas (de 10 a 30) e a projecção, a 2 de Agosto, dos fi lmes premiados na edição de 2005 do Imago - Festival Internacional de Cinema e Vídeo Jovem, que se realiza anualmente no Fundão, são outras iniciativas agendadas para as “Noites na Nora”.

opinião

ONOFRE VARELA*

jornalista e cartunista*

O Código Da Vinci

The Chipolatas trazem a Serpa a “magia” do “circo de bolso”

22

Polícia de Segurança Pública

112Emergência Social

114Protecção à fl oresta

117Emergência Social

144

céu limpo

céu nubladoabertasaguaceiroscéu muitonubladomuito nubladocom abertas

chuva

trovoadas

neve

nevoeiro

vento fracomoderado

vento forte

mar calmo

ondulação

geada

Moura

BEJA Serpa

Mértola

Faro

Almôdovar

Sines

CastroVerde

Odemira

Aljustrel

Ferreirado Alentejo

Cuba

Ourique

BarrancosVidigueira

Alvito

Alcácerdo Sal

Grândola

Santiagodo Cacém

TEMPO FARMÁCIAS

HOJE/SEXTA | 07

Aljustrel > Pereira. T. 284 602 181Almodôvar > Ramos. T. 286 665 254Beja > Palma. T. 284 322 498Ferreira do Alentejo > Singa. T. 284 732 235Mértola > Pancada. T. 286 621 176Moura > Faria. T. 285 252 412Odemira > Confi ança. T. 283 300 010Serpa > Oliveira Carrasco. T. 284 543 485Vidigueira > Luís A. da Costa. T. 284 434 129

SÁBADO | 08

Aljustrel > Pereira. T. 284 602 181Almodôvar > Ramos. T. 286 665 254Beja > Central. T. 284 322 899Ferreira do Alentejo > Singa. T. 284 732 235Mértola > Pancada. T. 286 621 176Moura > Ferreira da Costa. T. 285 252 156Odemira > Confi ança. T. 283 300 010Serpa > Central. T. 284 549 107Vidigueira > Luís A. da Costa. T. 284 434 129

DOMINGO | 09

Aljustrel > Pereira. T. 284 602 181Almodôvar > Ramos. T. 286 665 254Beja > Santos. T. 284 389 331Ferreira do Alentejo > Singa. T. 284 732 235Mértola > Pancada. T. 286 621 176Moura > Nataniel Pedro. T. 285 252 338Odemira > Confi ança. T. 283 300 010Serpa > Central. T. 284 549 107Vidigueira > Pulido Suc. T. 284 434 274

SEGUNDA | 10Aljustrel > Dias. T. 284 600 020Almodôvar > Áurea. T. 286 622 251Beja > Fonseca. T. 284 324 413Ferreira do Alentejo > Fialho. T. 284 739 369Mértola > Maktub. T. 286 612 820Moura > Rodrigues. T. 285 252 266Odemira > Central. T. 283 322 183Serpa > Central. T. 284 549 107Vidigueira > Pulido Suc. T. 284 434 274

TERÇA | 11

Aljustrel > Dias. T. 284 600 020Almodôvar > Áurea. T. 286 622 251Beja > Oliveira Suc. T. 284 323 819Ferreira do Alentejo > Fialho. T. 284 739 369Mértola > Maktub. T. 286 612 820Moura > Faria. T. 285 252 412Odemira > Central. T. 283 322 183Serpa > Central. T. 284 549 107Vidigueira > Pulido Suc. T. 284 434 274

QUARTA | 12

Aljustrel > Dias. T. 284 600 020Almodôvar > Áurea. T. 286 622 251Beja > Silveira Suc. T. 284 311 620Ferreira do Alentejo > Fialho. T. 284 739 369Mértola > Maktub. T. 286 612 820Moura > Ferreira da Costa. T. 285 252 156Odemira > Central. T. 283 322 183Serpa > Central. T. 284 549 107Vidigueira > Pulido Suc. T. 284 434 274

QUINTA | 13

Aljustrel > Dias. T. 284 600 020Almodôvar > Áurea. T. 286 622 251Beja > Palma. T. 284 322 498Ferreira do Alentejo > Fialho. T. 284 739 369Mértola > Maktub. T. 286 612 820Moura > Nataniel Pedro. T. 285 252 338Odemira > Central. T. 283 322 183Serpa > Central. T. 284 549 107Vidigueira > Pulido Suc. T. 284 434 274

fonte: http//weather.msn.com

PREVISÃO NA REGIÃO DO ALENTEJO

Céu limpo

Céu limpo

Céu nublado

37

16te

mpe

ratu

ra m

édia

pr e

vist

a pa

ra h

oje

OUTROSCentro de Saúde de Beja > Rua António Sardinha // tel: 284 329 706Centro Regional de Segurança Social> Serviço Sub-regional de Beja | Rua Prof. Bento de Jesus Caraça. 25 Beja. //

tel 284 312 700Táxis > tel: 284 322474Instituto Politécnico de Beja > Rua de Santo António, n.º 1 - A //

tel: 284 314 400Posto de Turismo >Rua Cap. João Fran-cisco de Sousa, n.º 25 //

Tel:284 320 281Polícia de Segurança Pública (PSP) > Largo D. Nuno Álvares Pereira. //

tel: 284 322022Protecção Civil > Rua D. Nuno Álvares Pereira. // tel. 284 320 340

SEX

TA

RTP1

SÁB

AD

OD

OM

ING

O

2: SIC TVI CABO/SATÉLITE

07:00 SIC Kids 08:45 Snobs 09:15 Floribella 11:10 Fátima 13:00 Primeiro Jornal 14:00 Laços de Família 15:30 Contacto 16:50 O Jogo 17:30 Floribella 19:00 Sinhá Moça 20:00 Jornal da Noite 21:15 Desprevenidos 21:45 Floribella 22:30 Aqui Não Há Quem Viva 23:30 Belíssima

00:10 Diário do Mundial 00:30 CSI: Nova Iorque 01:25 Cinema

“Dinheiro Marcado”03:50 Os Maias

07:00 Diário da Manhã 10:00 Você na TV! 13:00 Jornal da Uma 14:00 Anjo Selvagem 16:00 Quem Quer Ganha 18:00 Morangos com Açúcar20:00 Jornal Nacional 21:15 Euromilhões21:30 Tempo de Viver 22:30 Dei-te Quase Tudo

23:15 Fala-me de Amor 00:15 Jornal do Mundial

00:30 Fiel ou Infi el? 02:30 Frasier IX 03:15 Las Vegas 04:15 TVI Negócios 04:30 Dias de Verão

URGÊNCIAS

TELEVISAO

SOL LUAnascente05h19ocaso19h54

nascente16h56ocaso01h37

nova25 Julho

crescente02 Agosto

cheia11 Julho

minguante17 Julho

18º

PROVÉRBIO POPULAR SOBRE O TEMPO“Julho quente, seco e ventoso, trabalho sem repouso.”

SEGURANÇA

Bombeiros t. 284 311 660

GNR - BT t. 284 324 428

1,5-2m

20º1-1,5m

06:30 Bom Dia Portugal 10:00 Praça da Alegria 13:00 Jornal da Tarde 14:15 Essas Mulheres 15:30 Portugal no Coração

18:00 Portugal em Directo 19:15 Em Família

20:00 Telejornal 21:15 A Herança 22:15 Contra-informação 22:30 A Ameaça23:30 Alemanha 2006 00:30 Lisbon Village Festival

Gala de Encerramento e Entrega de Prémios 01:30 Sessão da Meia Noite

“Outland - Atmosfera Zero”04:00 Só Visto! 04:45 Televendas

07:00 Todos ao Pavilhão do Conhecimento 08:00 Brinca Comigo 09:30 Ecoman 10:00 Praça da Alegria 12:30 Contra-informação13:00 Jornal da Tarde 14:10 Top + 15:30 Na Terra dos Ricos17:00 Sessão da Tarde

“Wyatt Earp”19:15 Em Família 20:00 Telejornal 21:15 A Herança 22:15 Alemanha 2006 23:45 Sessão Europa

“Às Segundas ao Sol”02:00 Última Sessão

“O Misterioso Mr. Mackintosh”

03:45 A Hora da Sorte 04:00 Televendas 06:25 Boletim das Pescas

07:00 Euronews 07:15 Zig Zag 14:00 Sociedade Civil 15:30 O Mundo Aqui 16:00 Entre Nós 16:30 Euronews 17:00 National Geogrphic 17:30 Hora Discovery(R/) 18:30 A Fé dos Homens 19:00 Negócios à Parte 19:45 Zig Zag 20:30 Diário de Sofi a20:45 Friends 21:15 Hora Discovery 22:00 Jornal 2:

22:30 Câmara Clara 23:30 Vidas 00:30 Mundos(R/) 01:30 National Geographic(R/) 02:00 Bastidores(R/) 02:30 Negócios à Parte(R/) 03:00 Euronews 03:30 Câmara Clara(R/) 04:30 Sociedade Civi(R/)

07:00 Euronews 07:30 África 7 Dias 08:00 Notícias de Portugal 09:00 Universidade Aberta 12:00 Bombordo 12:30 Vida por Vida 13:00 Bombordo 14:00 Câmara Clara(R/)

15:00 Desporto 2: 19:00 Arte & Emoção

19:30 Gente da Cidade 2006 20:00 Carlos Clone 20:25 Zeroman 21:00 Mundos(R/) 21:45 A Hora da Sorte

22:00 Jornal 2: 22:30 Calma Larry 23:00 Sala 2:

“O Grande Combate”01:45 Músicas 02:45 A Revolta dos

Pastéis de Nata(R/)04:00 Desporto 2:(R/)

06:30 SIC Kids 08:40 Disney Kids 10:15 Yu-Gi-Oh 10:45 Power Rangers 11:05 Uma Aventura 11:55 O Nosso Mundo 13:00 Primeiro Jornal 14:00 Êxtase 15:00 CSI 16:00 Cinema - A defi nir 18:15 Desprevenidos 19:00 O Pior Condutor de Sempre 20:00 Jornal da Noite 21:15 Floribella 22:00 Belíssima 00:10 Diário do Mundial 2006 00:15 Cinema

“Eu ela e o outro”02:30 Cinema

“Vieram em Paz”

06:10 SIC Kids 08:45 Disney Kids 10:25 Yu-Gi-Oh IV 10:50 Super Robot 11:15 Uma Aventura

11:55 BBC Vida Selvagem 13:00 Primeiro Jornal 14:00 A Vingadora 15:00 Está na SIC o Mundial 18:00 Jornal da Noite 19:00 Mundial 2006 - Final 21:15 Jornal da Noite 22:00 7 Vidas

Herman SIC 00:10 Diário do Mundial 2006

01:00 Cinema - A defi nir

07:00 Casper 07:30 Duel Masters 08:00 Dan Dare 08:30 Powerpuff Girls 09:00 Trollz 09:30 As Aventuras de Jackie Chan 10:00 Spiderman 10:30 O Clube das Chaves 12:00 deLUXe 13:00 Jornal da Uma 14:00 Filme a Designar 16:00 Filme a Designar 18:15 Filme a Designar 20:00 Jornal Nacional 21:15 Morangos com Açúcar22:00 Dei-te Quase Tudo 23:30 Fala-me de Amor 00:30 The Glow02:15 Jornal do Mundial 02:30 Monk II 03:30 Las Vegas 04:30 Dias de Verão

07:00 Casper 07:30 Duel Masters 08:00 Dan Dare 08:30 Powerpuff Girls

09:00 Trollz 09:30 As Aventuras de Jackie Chan

10:00 O Clube das Chaves 11:00 Eucaristia Dominical

12:30 Oitavo Dia 13:00 Jornal da Uma

14:00 Filme a Designar 15:45 Filme a Designar 18:15 Filme a Designar 20:00 Jornal Nacional 21:15 Dei-te Quase Tudo22:00 O Meu Odioso

e Inacreditável Noivo 23:30 D-Tox

01:30 Jornal do Mundial 01:45 Frasier IX 02:30 Las Vegas

03:30 Dias de Verão

SPORT TV: 13:00 Tenis - Grand Slam

Winbledon20:00 Mundial 2006

Jogo do 3º e 4º Lugar

LUSOMUNDO PREMIUM 21:35 35 mm

LUSOMUNDO ACTION 17:45 Os Dias do Fim

LUSOMUNDO HAPPY 19:30 O Poder da Mulher

LUSOMUNDO GALLERY 15:55 Gangs de Nova Iorque

AXN 14:50 Bean 22:25 Air America

00:20 Velocidade Terminal

SPORT TV:13:00 Tenis - Grand Slam

Winbledon20:00 Mundial 2006

Final

LUSOMUNDO PREMIUM 21:55 Táxi de Nova Iorque

LUSOMUNDO ACTION 23:25 Sem Saída

LUSOMUNDO HAPPY 19:10 Eu, Tu e a Mamã

LUSOMUNDO GALLERY 16:10 Traffi c - Ninguém sai

Ileso

AXN 14:50 Air America 18:30 O Professor Chanfrado

22:25 A Malta do Bairro00:21 Tudo Bons Rapazes

SPORT TV: 13:00 Tenis - Grand Slam Winbledon

LUSOMUNDO PREMIUM 20:20 Um Treinador Genial

LUSOMUNDO ACTION 23:30 Limite Vertical

LUSOMUNDO HAPPY 15:40 A Casa Assobrada

LUSOMUNDO GALLERY 17:45 Os Marginais

AXN 14:50 Inferno Vermelho 23:15 Bean

93.0Rádio Castrense Castro Verde

92.6TLA - Telefonia Local de Aljustrel

95.2Rádio Mértola

90.0RádioVidigueira

92.8Rádio PlanícieMoura

104.0Rádio SingaFerr. Alentejo

101.4Rádio Pax Beja

104.5Voz da Planície - Beja

RÁDIO

FM

sexta-feira2006.07.07

HOJECéu pouco nublado ou limpo.Pequena subida de temperatura, em especial da mínima.

SÁBADOCéu pouco nublado ou limpo, apre-sentando- se muito nublado no litoral até ao meio da manhã. Neblina ou nevoeiro matinal

DOMINGOCéu pouco nublado ou limpo, tempo-rariamente muito nublado sobretudo a partir do fi m da manhã.

GUI’ ARTE

07:00 Brincar a Brincar 08:00 Brinca Comigo 09:30 O Homem dos Leões 10:00 Eucaristia Dominical 11:00 Equipados para Matar 12:00 A Minha Sogra é uma Bruxa12:30 Camilo, O Pendura 13:00 Jornal da Tarde 14:15 Só Visto! 15:15 Perdidos 16:15 Sessão da Tarde

“Wild Wild West”18:15 Programa a designar 20:00 Telejornal 21:15 As Escolhas de Marcelo Rebelo de Sousa 21:45 Príncipes do Nada 22:15 Alemanha 200623:45 Lotação Esgotada

“O Império Do Sol”02:30 Última Sessão

“O Mistério Galindez”04:45 Televendas 06:05 Nós

07:00 Euronews 07:30 Músicas de África 08:30 Áfric@global 09:00 Caminhos 09:30 70x7 10:00 Nós 11:00 Da Terra ao Mar 11:30 Consigo 12:00 Sabores 12:30 Olhar o Mundo 13:00 Arte & Emoção(R/) 13:30 National Geographic(R/) 14:00 A Revolta dos

Pastéis de Nata (R/)15:00 Desporto 2: 19:00 Mundos(R/) 20:00 Diário de Sofi a20:30 Os Simpsons 21:00 Bombordo 21:30 A Alma e a Gente 22:00 Jornal 2: 22:30 Diga lá Excelência 23:15 Britcom 23:45 Onda-curta

// bebida// CD

Que os Depeche Mode são uma das bandas mais infl uentes

do mundo, já se sabia. Que a sua música electrónica pudesse ter uma

leitura completamente acústica é que é novidade. Sylvain Chauveu e o seu

Ensemble pruzem estas versões de alguns dos temas mais emblemáticos dos Depeche Mode, em que os originais, electrónicos, são transformados em fantásticas suites acústicas. A não perder!

Autor: Sylvain Chauveau & Ensemble Nocturne Título: Down to the Bone

O livro começa com a instalação de Bush na Presidência, em Janeiro de 2001 - e uma previsão sombria de uma invasão do Iraque -, passando depois a uma descrição de Manhattan, onde Weinberger vive, datada de 12 de Setembro de 2001, “o dia seguinte” [à destrui-ção das Twin Towers]. Se ao longo de 25 anos Eliot Weinberger se tem servido do ensaio para abordar territórios inexplorados, neste O que aconteceu

na América a verdade revela-se mais estranha do que a poesia.

Autor: Eliot Weinberger. Título: O Que Aconteceu na América: As Célebres Crónicas sobre George BushEditora: Ambar

A Herdade do Esporão, apresenta-nos mais um interessante vinho do seu já vasto cardápio, quer de vinhos, quer de outras iguarias de qualidade que só o Alente-jo oferece. Este Quatro Castas, como o nome indica é “fabricado” com as castas: Trincadeira, Aragonês, Touriga Nacional e Syrah, que em nota de prova apresen-tou um aspecto límpido e cor granada, muito concentrada. De aroma complexo, sugerindo compotas, tostado e especiarias. De paladar rico e encorpado, com grande profundidade e equilíbrio e uma boa estrutura de taninos.

QUATRO CASTAS

TINTO 2002Produtor:

Herdade do Esporão, Finagra S.A. Nota: 17/20

23 sexta-feira2006.07.07GUI’ ARTE

Consulte a Agência de Viagens Olé Tours onde saberá todos os pormenores. Em Beja a loja Olé fi ca situada na Avenida Miguel Fernandes, mesmo em frente ao Parque de Estacionamento subter-râneo.

***** O CRIME DO PADRE AMARO Um padre jovem num bairro suburbano

de Lisboa. Uma jovem sensual e sedu-tora. Amaro faz de tudo para resistir à tentação, mas Amélia não desiste. Será que um homem de Deus consegue vencer o desejo carnal?

PSSS TÓ MAXOSTE > Domingo. 21h30 | Vidigueira Espectáculo de Música Popular com Psst

Tó Maxoste integrado na Feira de S. Tiago ‘06 que decorre entre hoje e domingo na Vidigueira

HOJERTP: | 00h30 Lisbon Village Festival - Gala de Encerra-mento e Entrega de Prémios.1º. Festival de Cinema Digital da Europa, um evento cultural destinado à geração digital.

DOMINGO2: | 00h30 Cantares do Mondego. Ninguém resiste a uma declaração de amor, feita através da música embaixa-dora das velhas tradições coimbrãs. As serenatas encan-tam os saudosos corações que apreciam um concerto tradicional tão rico em signifi cado e musicalidade.

fi m de semana | sentado no sofá

escapadelas

pequeno ecrã | fi lme*****| > domingo.23h45 | RTP1

O IMPÉRIO DO SOL Spielberg adaptou de forma admirável o best seller autobio-

gráfi co de J.G.Ballard sobre a incrível odisseia de um garoto na 2ª Guerra Mundial.

rotas do “CA” [viagem a Chiclana - Espanha]

Praias lindas ehistória rica

TELEVISÃO

DVD OUVIR

CINEMASÁBADOLUSOMUNDO ACTION [17H45]. Os Dias do Fim. Jericho Cane é um guarda-costas sem medo de nada. Mas quando o Diabo em pessoa lhe aparece pela frente, na pele de um homem aparentemente vulgar, vai ter de enfrentar o maior desafi o da sua vida.

DOMINGOAXN [18h30]. O Professor Chanfrado. Quando a preciosa Carla Purty entra na Universi-dade, o Dr. Sherman Klump tenta a todo o custo perder peso e conquistá-la.

SANCTI PETRI

A localidade piscatória de Sancti Pe-tri, agora abandonada, encerra uma história fascinante. Situada a norte da praia de La Barrosa, Sancti Petri é, sem dúvida, um dos lugares mais autênticos de Chiclana e de Cádiz.Além do mais, Sancti Petri é perfeita para admirar a vista magnífi ca do Parque Natural da Baía de Cádiz, sob a sombra das ruínas do castelo de Sancti Petri, antigo templo roma-no dedicado a Hércules.

público & notório

COMO IR

La Barrosa é uma lindíssima praia

de areia fi na e branca, que se estende ao longo de oito quiló-metros de costa. É muito popular entre os turistas espanhóis e alemães e, recentemente, tam-bém entre os britânicos. Na zona existe uma enorme quantidade de bares, restaurantes e loja onde se pode comer bom peixe fresco, marisco e tapas.

Chiclana é um grande porto situa-do na baía de Cádiz, na província da Andaluzia. A cidade propria-mente dita fi ca a cerca de 25 qui-lómetros da histórica cidade de Cádiz e é nesta região que se en-contram algumas das mais belas praias do Sul de Espanha. As pai-sagens em redor são planas, ver-des, naturais e virgens, formadas na sua maior parte por pinhais de pinheiro manso.

PRAIA DE LA BARROSA

G r u p o A n í b a lAv. Miguel Fernandes, 45 | 7800 BEJAT. 284 323 272 | Fax 284 323 274beja@oletours.webside.pt

grande ecrã | fi lme***** > Hoje 21h45 | Cine-Teatro de Serpa

MISSÃO IMPOSSÍVEL IIITom Cruise regressa como o agente especial Ethan Hunt, o qual enfrenta a missão da sua vida em “Missão Impossível III”

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TEX

TOS:

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Vítor Melícias em Ourique

O padre e o autarcaA inauguração do heliporto “Joaquim Alber-

to Mamede” levou muitas entidades ofi ciais e curiosos até Ourique para assistirem ao momento

solene. As atenções acabaram por centrar-se no conhecido padre Vitor Melícias, que abençoou a estrutura e também o helicóptero que nela fi cará estacionado, pronto a responder às ocorrências a que for solicitado. Depois da cerimó-nia, os convidados não perderam a oportunidade de provar os petiscos da região, num beberete aprovei-tado pelo autarca Pedro do

Carmo e pelo padre Vitor Melícias para

pôr a conversa em dia.

Uma dúzia de prestigiados fotógrafos de todo o Alentejo mostram a todos os interessados o seu olhar especial - que é como quem diz as suas fotografi as - sobre aquilo que consideram ser a beleza “elementar” da região.A exposição está patente em Évora, na sede da Fundação Alentejo - Terra Mãe, local onde foi tirada esta “foto de família”, onde podemos ver alguns dos “artistas” e também o comissário da mostra, o nosso colaborador e amigo Paulo Barriga (de t-shirt roxa, com António Cunha à esquerda e António Carrapato por trás).

Fotógrafos revelam“Alentejo Elementar”

prazeres //Livro

SUGERE...

SEXTA

SÁBADO. [21H30] JORGE FERNANDO EM BEJA O palco do Cine-Teatro Pax

Julia recebe Jorge Fernando e amigos para um espectácu-lo de fado.

DOMINGO [21H30] PSS TÓ MAXOSTE AO VIVO Os Pss Tó Maxoste encerram

com o seu espectáculo mais uma edição da Feira de São Tiago, na Vidigueira.

Jorge Vicente NOVO TREINADOR DO DESPORTIVO BEJA [pág.19]

A Câmara de Serpa e as juntas de freguesia do concelho promovem até meados do próximo mês de Agosto a quinta edição das “Noi-tes de Rua Cheia”, iniciativa que tem por objectivo animar as noi-tes quentes de Verão em todo o concelho com espectáculos mu-sicais, teatro, cinema e outras ex-pressões culturais.O evento arrancou em Serpa no passado sábado, 1, com o espectá-culo dos Trupilariante e continua amanhã, sábado, 8, com os N1H5. Até ao fi m do mês actuam ainda na cidade-branca os Ecos do En-xoé (15), Lufada Sul (22) e Rasgos de América (29). Em Agosto, estão previstos espectáculos com “A cantar o Alentejo” (5), Reymundo (12) e Modas ao Luar (19).Tal como nas anteriores edições, as “Noites de Rua Cheia” vão tam-bém animar outros locais do con-celho. Em Vales Mortos a noite de hoje, sexta-feira, 7, é de cinema com “Sorte Nula” e no dia 21 actu-am os Além Cante. Em Agosto, há mais música e cinema em Vales Mortos com a actuação dos Canto Moço (4) e a exibição de “Eu, Tu, Eles...” (18).Já em Santa Iria está prevista a actuação dos Canto Moço (14) e Lufada Sul (12 de Agosto), assim como a exibição do fi lme “O Xan-gô de Baker Street” (29). Por seu lado, em Vale do Poço, os popu-lares poderão assistir aos fi lmes

07.07.2006 MÁ

XIM

A

MÍN

IMA TEMPO PARA HOJE. Céu pouco nublado ou limpo.

Pequena subida de temperatura, em especial da mínima. pág. 22

p.02 REGIÃO > Baixo Alentejo | Beja Cidade • p.06 RETRATO 7 DIAS• p.08 ANÁLISES & OPINIÃO • p.10 DINHEIRO & NEGÒCIOS • p.15 VIDA ACTUAL > Política | Sociedade • p.17 CONTRA FACTOS • p.19 CORREIO DESPORTIVO • p.20 GUI’ARTE

37 16

Foi-nos pedida a manutenção, mas queremos assegurá-la a tempo de lutar pelos primeiros lugares.”“

Serpa. Câmara Municipal promove quinta edição das “Noites de Rua Cheia”

Cultura sai à ruaBaleizão

Crianças “surfam”em Milfontes

Música, cinema, teatro e outras expressões culturais vão animar as noites de estio das fre-guesias do concelho.

Mais de três dezenas de crian-ças de Baleizão, com idades compreendidas entre os seis e os 12 anos, vão durante o mês de Julho aprender a “surfar” em Vila Nova de Milfontes. Muitos destes jovens candi-datos a surfi stas nunca viram o mar ou muito raramente tiveram contacto com o ocea-no, pelo que esta iniciativa da Associação Longitude Zero, de Baleizão, com o apoio da junta de Freguesia local e da Câmara Municipal de Beja, se reveste “de uma importância forma-dora e educacional ímpar”. As aulas são ministradas por uma equipa de formadores profi ssionais e começam já na próxima segunda-feira, 10, e prosseguem a 21, 24 e 31 de Julho. No fi nal, os novos surfi stas do interior alenteja-no receberão um diploma de participação.

“PORALENTEJO” EM DISCUSSÃO. O Hotel São João de Deus, em El-

vas, recebe esta sexta-feira, 7, pelas 14h30, a 12ª reunião plenária da Comissão de Acompanhamento do Programa Operacional Regional do Alentejo “porAlentejo”. A reunião visa, entre outros assuntos, apreciar a proposta de reprogramação do “porAlentejo” e a análise ao pro-gresso do programa.

JOGOS CONCELHIOS TERMINAM EM CASTRO. Terminam na quinta--feira, 13, mais uma edição dos Jogos Concelhios de Castro Verde. A Festa de Encerramento vai ter lu-gar no Parque da Liberdade, pelas 21h30, em ambiente de festa, com música e a cerimónia de entrega de prémios aos primeiros classifi cados em algumas modalidades.

SINES À MESA. Inicia-se esta sexta--feira, 7, a XI edição da Mostra Gastronómica “Sines, Alentejo à Mesa”. A iniciativa decorre até 16 de Julho de 2006 e vai ter lugar no terraço do edifício da Docapesca. A mostra vai contar com a partici-pação de mais de 15 expositores, entre restaurantes e colectividades.

E AINDA...

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“Sorte Nula” (20) e “Tempos Mo-dernos” (3 de Agosto).Em Pias, o Jardim Municipal re-cebe esta noite, sexta-feira, 7, as modas dos Alentejanos. Seguem-se no programa das “Noites de Rua Cheia” a música das Modas ao Luar (21), Ecos do Enxoé (28), Duo Cubano (11 de Agosto) e Além Cante (18 de Agosto). Have-rá ainda patinagem (14 de Julho) e teatro de rua no dia 4 de Agosto.Bem perto de Pias, na Mina da Orada, vão passar os fi lmes “Sorte Nula” (20) e “Tempos Modernos” (3 de Agosto), além da música dos Lufada Sul (17 de Agosto).Também em Vila Nova de São Bento vão ser muitas as “Noites de Rua Cheia”. Amanhã, sábado, 8, há música com os Além Cante e na semana seguinte com o Duo Cubano (15). Até ao fi m do mês, os aldenovenses vão poder assis-tir a exibições de patinagem (20) e ao Teatro em Construção (29). Depois, em Agosto, há mais mú-sica com Os Alentejanos (5), Ecos do Enxoé (12) e Rasgos da Améri-ca (19).Em A-do-Pinto está previsto ci-nema com “Eu, Tu, Eles...” (22) e música com os Canto Moço (5 de Agosto) e Lufada Sul (19 de Agos-to), enquanto que em Vale de Var-go actua o Duo Cubano (13), as Modas ao Luar (27), Reymundo (3 de Agosto), Rasgos da América (10 de Agosto) e Ecos do Enxoé (17

ANUNCIE NO “CA” 284 329 400

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de Agosto). Ao palco montado no Largo da Igreja de Vale de Vargo vai também subir o Anima Teatro (25).Por seu lado, em Vila Verde de Fi-calho há música na noite de sá-bado, 8, com os Ecos do Enxoé e nos dias seguintes com os Rasgos da América (22), N1H5 (29), Duo Cubano (12 de Agosto) e Além Cante (19 de Agosto). À música junta-se no programa uma exibi-ção de patinagem (13) e teatro de rua (5 de Agosto).Finalmente, em Brinches, actuam hoje, sexta-feira, 7, os Além Cante. A 14 é a vez do Duo Cubano e a 21 os Ecos do Enxoé, além de uma peça com o Teatro Arado (28). De-pois, já em Agosto, vão actuar em Brinches Reymundo (4), Rasgos da América (11) e os Modas ao Luar (19).

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