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Porto Alegre, janeiro de 2012 - 1 a quinzena Ano XVII - Edição N o 601 - R$ 2,00 IMPRESSO ESPECIAL CONTRATO N o 9912233178 ECT/DR/RS FUNDAÇÃO PRODEO DE COMUNICAÇÃO CORREIOS www.jornalsolidario.com.br Os telefOnes dO JOrnal Solidário: (51) 3211.2314 e (51) 3093.3029. e-mail: sOlidariO@pOrtOweb. cOm.br expediente externO dO Solidário nO mês de JaneirO de 2012: das 8h30min às 12h30min CF 2012: saúde para todos A dois anos do Ano da Copa, a CNBB escolheu um dos temas mais aflitivos da realidade brasileira e que necessita urgente de uma revolução: o sistema da saúde publica. Não raro, a morte advém nas longas filas de espera. E, quando se consegue, o atendimento, embora a boa vontade e esforço dos profissionais da saúde, deixa muito a desejar por absoluta falta de recursos ou infra-estrutura. Ainda bem que sempre aparecem os bons samaritanos que ajudam a minorar os sofrimentos. Ainda bem! “Aprendi através da ex- periência amarga a suprema lição: controlar minha ira e torná-la como o calor que é convertido em energia. Nossa ira controlada pode ser con- vertida numa força capaz de mover o mundo”. Mahatma Gandhi Festa de Navegantes de 2012 Mais de 300 mil pessoas são es- peradas para a 137 a da Festa de Nave- gantes de P. Alegre, dia 2 de fevereiro próximo. Segundo seus organizado- res, também haverá atrações culturais com talentos locais e nacionais e cujos nomes serão revelados oportunamen- te. Em 22 de janeiro será a procissão da imagem da Igreja dos Navegantes até o Santuário do Rosário. Durante sua permanência no centro da Capital é realizada novena, tendo como tema a saúde publica que é enfatizada tam- bém pela CF 2012. Verão e os riscos de morte nas estradas Que não tenhamos que lamentar tantas mortes no trânsito ao final do próximo veraneio! É o que todos almejamos. Para isso, toda prudência é pouca! Pois a facilitação da venda a prazo de carros – só não compra quem não quer - contribuiu para o emplacamento recorde de 3,6 mi- lhões no ano de 2010. A indústria automotiva do Brasil superou a da Alemanha e só ficou atrás da China, EUA e Japão. Foi ordenado sacerdote em 23 de de- zembro de 1961, em Roma, pelo Cardeal Antonio Samorè, depois de se formar em Filosofia, Teologia pela Universidade Gregoriana, onde também concluiu Di- reito Canônico, em 1964. Antes de ser nomeado bispo de S. João da Boa Vista – SP, em 1991, atuou em várias paró- quias da Arquidiocese e foi professor do Seminário Maior de Viamão e da PUC/ RS. Em 12 de abril de 2000 foi nomeado arcebispo coadjutor de P. Alegre por João Paulo II, com direito à sucessão, que ocorreu em fevereiro de 2001, assumindo no lugar de Dom Altamairo Rossato. Em 7 de setembo último completou 75 anos. Tempo para a família Férias: Dom Dadeus Grings: 50 anos de sacerdócio E no sétimo dia, Deus descansou! Férias: sair da rotina da exigente e agitada vida moderna. Realizar um sonho antigo de viagem. Fugir do calor. Descansar. Refazer as energias para um novo ano. É o sétimo dia da criação. Em que sobra tempo para rever como andam as relações dentro da família. Saber mais sobre os próprios filhos, em especial, os adolescentes ou pré-adolescentes. Tempo para dialogar, olhá-los olho no olho, colocar-se a seu lado, compreender seus conflitos e dúvidas e ajudá-los na solução antes que a busquem fora de casa e à sua maneira. Páginas centrais Gabriel Bulla/sxc.hu

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Porto Alegre, janeiro de 2012 - 1a quinzena Ano XVII - Edição No 601 - R$ 2,00

IMPRESSO ESPECIALCONTRATO No 9912233178

ECT/DR/RSFUNDAÇÃO PRODEODE COMUNICAÇÃO

CORREIOS

www.jornalsolidario.com.br

Os telefOnes dO JOrnal Solidário:

(51) 3211.2314 e (51) 3093.3029.

e-mail:sOlidariO@pOrtOweb.

cOm.br

expediente externO dO Solidário nO mês de JaneirO de 2012:

das 8h30min às 12h30minCF 2012: saúde

para todosA dois anos do Ano da Copa, a

CNBB escolheu um dos temas mais aflitivos da realidade brasileira e que necessita urgente de uma revolução: o sistema da saúde publica. Não raro, a morte advém nas longas filas de espera. E, quando se consegue, o atendimento, embora a boa vontade e esforço dos profissionais da saúde, deixa muito a desejar por absoluta falta de recursos ou infra-estrutura. Ainda bem que sempre aparecem os bons samaritanos que ajudam a minorar os sofrimentos. Ainda bem!

“Aprendi através da ex-periência amarga a suprema lição: controlar minha ira e torná-la como o calor que é convertido em energia. Nossa ira controlada pode ser con-vertida numa força capaz de mover o mundo”.

Mahatma Gandhi

Festa de Navegantes

de 2012Mais de 300 mil pessoas são es-

peradas para a 137a da Festa de Nave-gantes de P. Alegre, dia 2 de fevereiro próximo. Segundo seus organizado-res, também haverá atrações culturais com talentos locais e nacionais e cujos nomes serão revelados oportunamen-te. Em 22 de janeiro será a procissão da imagem da Igreja dos Navegantes até o Santuário do Rosário. Durante sua permanência no centro da Capital é realizada novena, tendo como tema a saúde publica que é enfatizada tam-bém pela CF 2012.

Verão e os riscos de morte nas estradas

Que não tenhamos que lamentar tantas mortes no trânsito ao final do próximo veraneio! É o que todos almejamos. Para isso, toda prudência é pouca! Pois a facilitação da venda a prazo de carros – só não compra quem não quer - contribuiu para o emplacamento recorde de 3,6 mi-lhões no ano de 2010. A indústria automotiva do Brasil superou a da Alemanha e só ficou atrás da China, EUA e Japão.

Foi ordenado sacerdote em 23 de de-zembro de 1961, em Roma, pelo Cardeal Antonio Samorè, depois de se formar em Filosofia, Teologia pela Universidade Gregoriana, onde também concluiu Di-reito Canônico, em 1964. Antes de ser nomeado bispo de S. João da Boa Vista – SP, em 1991, atuou em várias paró-quias da Arquidiocese e foi professor do Seminário Maior de Viamão e da PUC/RS. Em 12 de abril de 2000 foi nomeado arcebispo coadjutor de P. Alegre por João Paulo II, com direito à sucessão, que ocorreu em fevereiro de 2001, assumindo no lugar de Dom Altamairo Rossato. Em 7 de setembo último completou 75 anos.

Tempo para a família

Férias:

Dom Dadeus Grings: 50 anos de sacerdócio

E no sétimo dia, Deus descansou! Férias: sair da rotina da exigente e agitada vida moderna. Realizar um sonho antigo de viagem. Fugir do calor. Descansar. Refazer as energias para um novo ano. É o sétimo dia da criação. Em que sobra tempo para rever como andam as relações dentro da família. Saber mais sobre os próprios filhos, em especial, os adolescentes ou pré-adolescentes. Tempo para dialogar, olhá-los olho no olho, colocar-se a seu lado, compreender seus conflitos e dúvidas e ajudá-los na solução antes que a busquem fora de casa e à sua maneira.

Páginas centrais

Gabriel Bulla/sxc.hu

Janeiro de 2012 - 1a quinzenaA RTIGOS 2

Fundação Pro Deo de Comunicação

Conselho DeliberativoPresidente: Agenor Casaril

Vice-presidente: Jorge La RosaSecretário: Marcos Antônio Miola

CNPJ: 74871807/0001-36

Voluntários Diretoria Executiva

Diretor Executivo: Adriano Eli Vice-Diretor: Martha d’Azevedo

Diretores Adjuntos: Carmelita Marroni Abruzzi, Elisabeth Orofino e

Ir. Erinida GhellerSecretário: Elói Luiz ClaroTesoureiro: Décio Abruzzi

Assistente Eclesiástico: Pe.Attílio Hartmann sj

RedaçãoJorn. Luiz Carlos Vaz - Reg. 2255 DRT/RS

Jorn. Adriano Eli - Reg. 3355 DRT/RSRevisão

Ronald Forster e Pedro M. Schneider (voluntários)

Administração Elisabete Lopes de Souza e Norma Regina Franco Lopes

Impressão Gazeta do Sul

Rua Duque de Caxias, 805 Centro – CEP 90010-282

Porto Alegre/RSFone: (51) 3093.3029 – E-mail:

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Conceitos emitidos por nossos colabora-dores são de sua inteira responsabilidade,

não expressando necessariamente a opinião deste jornal.

Conselho Editorial Presidente: Carlos AdamattiMembros: Paulo Vellinho,

Luiz Osvaldo Leite, Renita Allgayer, Beatriz Adamatti e Ângelo Orofino

Diretor-Editor Attílio Hartmann - Reg. 8608 DRT/RS

Editora Adjunta Martha d’Azevedo

EditorialVoz do Pastor

Dom Dadeus GringsArcebispo Metropolitano de P. Alegre

O ser humano situa-se espon-taneamente no universo, a partir de seu ponto de ob-

servação, que é a Terra. Ptolomeu tentou traduzir esta visão popular de modo sistemático em uma con-cepção geral do universo. Colocou, como era natural, a Terra no centro. Fez girar ao seu redor o sol e a lua. Depois, colocou os planetas e, por fim, uma esfera de estrelas, que con-siderava fixas, tudo em movimento circular, diário, bem sincronizado.

Diversos autores antigos tentaram calcular o número das esferas motoras para os diver-sos astros. Chegaram a nada menos de 55, para explicar o movimento astral em torno da Terra. O sistema ptolomaico constituiu-se a explicação abalizada e oficial por mais de 1.500 anos, até que Copérnico invertesse o esquema. Colocou o sol no centro. Passou, assim, da concepção geocêntrica de Ptolomeu para o heliocentrismo.

Copérnico, um cônego da Igreja Católica, em 1543, publicou o livro intitulado “De Re-volutionibus”. A revolução astronômica tem seus protagonistas, em primeiro lugar, nele, depois, em Tychio Brahe, Kepler e Galileu. O primeiro pôs o sol, em lugar da Terra, no centro do universo; o segundo, mesmo sendo anticopernicano, eliminou as esferas materiais, pela ideia moderna das órbitas; o terceiro sistematiza matematicamente o sis-tema copernicano e transforma o movimento circular em elíptico; e o quarto elimina a dis-tinção entre física terrestre e celeste. Formula

A revolução cosmológicAo princípio da inércia. Por fim, Newton unifica a física de Galileu e de Kepler, com a teoria gravitacional.

O debate cosmológico galvanizou a opi-nião pública do século XVI. Desafiava não só a concepção ptolomaica do geocentrismo, como também toda a visão popular do universo. Era, por assim dizer, a ruptura entre conhecimento comum e conhecimento científico. O primeiro a dar consistência à vida, com a firmeza da Terra, firme e estável, e o segundo a tirar lite-ralmente a terra de debaixo dos pés.

Diante desta nova concepção, a vida pare-cia correr perigo. Se a terra gira, na velocidade preconizada, poderia despencar. Não ostenta-ria a firmeza de outrora. Diante das incertezas da vida, houve gente que chegou a se suicidar. O mundo virara às avessas.

Não foi só a teologia e a filosofia que se defrontaram com a nova concepção. A grande maioria da população negou-se a acreditar nas ciências novas. Julgava-as um desvario. Argumentava-se que se, nesta hipótese, um passarinho levantasse voo, nunca mais con-seguiria retornar ao ponto de partida, que se teria afastado numa velocidade muito acima de suas possibilidades de voo.

Ainda não serenara plenamente o temporal copernicano, dois séculos depois, Laplace vi-nha com nova teoria, falando de um universo em expansão. Surge a hipótese do Big Bang. Copérnico deslocara o centro da terra para o sol. Laplace elimina a própria hipótese de cen-tralização. Proclama o caos, resultado de uma estrondosa explosão universal. Voltaremos a falar deste assunto para situar-nos corretamen-te neste novo contexto.

Ciro Calliari

Nestes dias de consumis-mo enlouquecedor todos nós precisamos de orienta-

ção sobre qual método devemos usar para convencer nossos filhos quanto aos reais valores da vida.

Sou absolutamente leigo em educação, uso somente aquela instintiva e tento educar as fi-lhas da maneira que aprendi com meus pais. Po-rém o meio em que elas vivem é completamente diferente daquele em que nos desenvolvemos.

Penso que é correto afirmar que os merca-dos estão interferindo até na educação, através da mídia, principalmente da Internet, que con-sidero uma verdadeira praga desintegradora de lares quanto desvirtua a mente das crianças.

É impossível privar nossas filhas do acesso

só o Amor sAlvA A fAmíliAà Internet. Tentamos a máximo limitar o tempo em que ficam conectadas. Porém bastam alguns minutos, ou segundos, para que elas sejam bombardeadas com informações que incentivam ao consumo e evidenciam como maior valor a aparência. São publicidades muito bem feitas, por profissionais que conhecem a mente infantil e do adolescente muito mais que nós, os pais.

É uma guerra injusta. A Internet fica muito mais tempo com nossos filhos do que nós pode-mos ficar. Porém, mesmo com tudo isso ainda acredito que podemos vencer porque temos uma arma que a publicidade e a internet eles não têm: o amor.

Bom mesmo era quando brincávamos no barro com os amigos do bairro e tínhamos que conversar olho no olho. O avanço rápido da parafernália eletrônica está nos deixando desnorteados.

Família, um produto sem contra-indicação: use sem moderação. Uma chamada publicitária? Pode ser. Contudo, as relações familiares, feitas de alegrias

e tristezas, de saúde e doença, de tudo o que faz e é a vida, são talvez o último reduto para uma qualidade de vida humana digna deste nome e, por isso, produto de pri-meiríssima necessidade. Numa sociedade que tem como uma das principais características relações voláteis, epidérmicas, protéticas, descartáveis, relações estáveis são quase um milagre “divino” que merece ser celebrado e colocado na vitrine para que as pessoas acreditem que este “milagre” ainda é possível no século XXI.

O Solidario, que é, por definição e opção editorial, o jornal da família, volta ao tema do relacionamento familiar estável como uma possibilidade real neste tempo de relações protéticas e uma necessidade para uma vida harmoniosa e feliz de um casal. E quando este casal acolher novas vidas, esta harmonia será o pão e o vinho da mesa familiar cotidiana.

No agito da vida moderna, muitas vezes não é facil criar espaços para que a vida em comum possa dar-se, naturalmente. As festas de fim de ano e, especificamente os meses de janeiro e fevereiro, principalmente, são um tempo em que boa parte das pessoas podem encontrar tempo para “perder com suas rosas”, na linguagem poé-tica de Antoine de St. Exupery, no seu Pequeno Principe. O drama acontece quando, assoberbados com as preo-cupações do ano, o homem e a mulher modernos já não conseguem mais parar, picados que foram pela “mosca azul” do chavão “tempo é dinheiro”, que não se pode perder tempo com algo que não dê retorno econômico. Esta é a malícia intrínseca de um sistema econômico-financeiro que parecia ser a solução dos problemas sociais e que, ídolo que é, está dando mostras que tem os pés de barro, que está falindo, rapidamente.

Quando, numa família nominal, não existe esta har-monia onde os membros de uma família perdem tempo uns com os outros para contar e cantar suas alegrias e tristezas, sucessos e fracassos, as fugas de todo tipo vão ocupando o espaço que, por direito, caberia ao convivio familiar. As dependências se sucedem e ganham dife-rentes nomes e classificações, mas todas vêm prenhes de sofrimento, de separações, de vidas destroçadas, de infelicidade, de morte.

O Solidario traz, nas páginas centrais desta edição, dois testemunhos: o de Sérgio de Paula Ramos, doutor em Medicina, especialista em Dependência Química e diretor do Serviço de Dependência Química do Hospital Mãe de Deus de Porto Alegre e o do casal Elton e Jac-queline Bozzetto, ele conhecido jornalista, ela psicóloga. Sérgio fala de um dos grandes dramas da sociedade atu-al, a dependência das drogas, e o casal Elton/Jacqueline nos permitem penetrar na sua feliz ambiência familiar.

A recuperação do ambiente familiar dialógico, cúmplice, harmonioso é um produto de primeiríssima e urgente necessidade para famílias felizes e uma socie-dade mais sadia. ([email protected])

Família, produto de primeiríssima necessidade

Janeiro de 2012 - 1a quinzena FAMÍLIA &SOCIEDADE 3

Com relação a quem criticaSe você acredita que tem algo a dizer a alguém,

antes, procure prestar atenção às suas papilas gustativas. Se sentir um gosto amargo de fel na sua língua, acredite, talvez você ainda não esteja pronto para exteriorizar a sua crítica. Criticar não é envenenar o mundo!

Quando estamos tomados pela emoção, a críti-ca se torna nociva. Uma coisa é ter o desejo lícito e genuíno de ajudar alguém a trazer à consciência algo que aquela pessoa não parece perceber. Outra coisa é sentir um desejo, mesmo que secreto ou camuflado, de expor a pessoa, ou fazer com que se sinta mal. Uma crítica nociva vem envolta em um certo prazer, o prazer de provar a sua superioridade ao apontar o erro alheio.

Crítica saudável, no meu entendimento, é aquela que brota da sabedoria pacífica da mente, e que venha, de preferência, envolta na suavidade do coração. Antes de dizer algo a alguém, cheque de onde vêm as suas palavras. Se elas vierem do calor de suas entranhas, segure-as um pouco dentro de você, até que o fogo se acalme, até que ganhem paz.

Uma crítica saudável deve ser calma, pacífica e amorosa. Fundamentada em argumentos racionais, isenta do fogo das emoções. Deve brotar do desejo genuíno de fazer bem ao outro.

Saiba ser criticadoAgora, se você está do outro lado, se você é o

criticado, tente em um primeiro momento apenas ouvir. Como todos nós fomos programados a de-fender nosso ego a qualquer custo, é natural que brote em você um desejo de reagir defensivamente. Tente conter-se. Apenas ouça o que a outra pessoa tem a dizer. Lembre-se de que você terá, depois, o livre arbítrio para escolher o que fará com aquelas informações, assim não precisa se adiantar. Escute, pergunte, tente compreender como aquela pessoa formou aquela opinião sobre você ou suas atitudes.

Depois, dê a si mesmo um tempo para pro-cessar o assunto. Será preciso acalmar as defesas, tranquilizar-se e reafirmar a si mesmo que você está seguro. Aquelas palavras não têm poder al-gum sobre você, são apenas palavras. Afaste-se da reação emocional condicionada que o levará a rebater ou negar o que lhe foi dito. Se necessário não responda nada à pessoa no momento em que ela lhe faz uma crítica. Dê a si mesmo um tempo para pensar no assunto.

Quando estiver se sentindo mais centrado, menos emocional, procure então, de fato, avaliar o que lhe foi dito.

Crítica: heroína ou vilã?-Você acredita em “crítica construtiva” ? essa crítica positiva, que pode ajudar alguém a se dar conta de algo?

Que pode servir para seu crescimento e melhoria?-Será que sabemos fazer isso? Será que sabemos criticar?- Sabemos ser criticados?

Penso que na maioria das vezes nos perdemos e acabamos agindo de forma destrutiva, ao fazer e receber críticas. Não sa-bemos criticar. Tampouco, sabemos o que fazer quando somos criticados.

Patricia GebrimPsicóloga

- Existe alguma verdade naquilo? Existe algo que você possa aprender com aquelas colocações?

Seja honesto consigo mesmo

Se existir algo a aprender com o que lhe foi dito, aprenda! Compreenda que todas as pessoas cometem erros. Não há mal algum em perceber que você poderia ter feito algo melhor do que fez. Se uma pessoa nos aponta um erro que cometemos sem perceber, a atitude mais coerente seria que lhe agradecêssemos. Não há por que reagir ou ofender-se. Aja com maturidade e serenidade. Agradeça a oportunidade e cresça! Essa decisão com certeza o levará adiante.

Mas se chegar à conclusão de que aquilo realmente não se aplica a você, se de verdade não encontrar verdade no que lhe foi dito, apenas desconsidere. Não há necessidade de uma reação emocional, se aquilo realmente não lhe pertence, certo? Muitas vezes uma pessoa enxerga em nós algo que na verdade lhe pertence, ou joga sobre nós algo que sente com relação a outro alguém. Como se fizesse a entrega ao destinatário errado. Nesse caso, apenas devolva a encomenda. Não há necessida-

de de se alterar ou agredir a pessoa.Ouça... Uma reação exagerada da sua parte

a uma crítica que você diz ser infundada talvez seja um sinal de que não é tão infundada assim. Pense... se aquilo não tiver nada a ver com você, por quê se incomodar? Você se incomodaria se eu lhe dissesse agora mesmo que você foi absoluta-mente irresponsável por ter deixado uma zebra amarrada no portão da minha casa? Provavelmente você riria, ou me consideraria um tanto insana e seguiria seu dia.

Assim, preste atenção ao criticar e ser critica-do. Se a crítica será a heroína ou a vilã, vai depen-der exclusivamente de você! (Fonte: Vya Estelar)

Sanja Gjenero/sxc.hu

Janeiro de 2012 - 1a quinzenaO PINIÃO 4

em nome da governabilidade

Antônio Mesquita GalvãoFilósofo, Escritor e Doutor em Teologia Moral

A tal governabilidade revela-se uma faca de dois gumes, além de uma armadilha para quem quer

governar. Nos países adiantados, onde a democracia é fato consumado, as dissen-sões políticas acontecem até a eleição.

Depois de corrido o pleito, vencedores e vencidos fecham campanha em favor do país, esquecendo ódios e picuinhas do período elei-toral. Disse nos países adiantados, porque no Brasil, com essa pífia vocação que temos para a democracia, os perdedores não só torcem como também fazem o possível para que o governo eleito não dê certo, para dar razão aos seus argumentos e preparar o retorno para dali a quatro ou oito anos. Não sabem que torcendo contra o governo constitucionalmente eleito, eles trabalham contra a nação. Saber, eles sa-bem, mas não estão nem aí, tudo em nome de interesses menores.

Em consequência dessa distorção, os go-vernos, seja no nível que for, tem que fazer acordos, muitos deles espúrios, com as opo-sições, sob pena de ter suas ações totalmente bloqueadas pelos adversários e ter enorme dificuldade em aprovar qualquer projeto. Por causa dessa pobreza política, instaurou-se no Brasil a filosofia do “é dando que se recebe” ou do “toma-lá-dá-cá”.

Há dias uma pessoa me comentava a res-peito dos ministérios da presidenta Dilma. Por que dá tanta zebra? Acontece, e esse é o fato gritante da nossa política, que o governante, seja no âmbito federal, estadual ou mesmo municipal, se vê obrigado a fazer alianças com partidos que vão formar a base governista, sem a qual ele não poderá governar. Essa aliança é “comprada” através de cargos, a partir dos ministérios e escalões subalternos. Via de regra, o governando nem conhece quem é seu ministro, ele vem indicado pelo partido, que aproveita alguém que não foi eleito ou coisa parecida. Aquela história de ser submetido a uma “sabatina” pelo Congresso é uma farsa, pois nunca se ouviu dizer que alguém tenha sido reprovado nesses certames. Vale aí mais o corporativismo e o acesso ao poder que a “ficha suja” ou quaisquer maus antecedentes..

É inaceitável, ética e moralmente falan-do, que os partidos – alguns até adversários históricos – façam alianças, impondo auferir essas benesses, para não fazerem oposição ao governo e aos interesses do país.

O negócio é tão safado que os partidos medem suas conquistas não pela dimensão do serviço que podem executar, mas pelos milhões (ou bilhões) de reais que remontam o orçamen-to de cada pasta.

Em resposta ao interlocutor que me indagou sobre a indignidade de alguns ministros, que as-sumem e logo caem do cavalo, tenho a dizer que a escolha dos nomes não é feita pela presidente, mas já vem embutida no contexto dos partidos aliados, cujo interesse é mais corporativo do que em favor da cidadania. Lamentavelmente!

Antoninho Marmo TrevisanMembro do Conselho de Desenvolvimento Econômico e Social da

Presidência da República

Em outubro, conforme amplamen-te divulgado, a população mundial chegou à marca de sete bilhões de

pessoas. Aspecto negativo é que um bilhão delas, ou uma em cada grupo de sete, passa fome e mais de seis milhões morrem por ano devido à falta de comida. A estatísti-ca dimensiona com assustadora clareza o significado da Conferência Mundial sobre Segurança Alimentar, realizada em Ge-nebra, na Suíça, de 15 a 17 de dezembro.

Apesar de prioridade absoluta, a solução do pro-blema está muito distante, conforme se constata no conteúdo de alguns estudos, como o relatório “O esta-do da insegurança alimentar no mundo em 2010”, da Organização das Nações Unidas para a Agricultura e Alimentação (FAO). Este relatório expõe o flagelo da inanição na África Subsaariana e no Sul da Ásia e mos-tra como a crise mundial e o consequente aumento dos preços reduziram o número de indivíduos com acesso a uma dieta mínima para uma vida saudável. Dados do Banco Mundial corroboram essa informação, revelando que, entre 2010 e 2011, mais de 70 milhões de pessoas começaram a viver em condições de pobreza.

Como se não bastasse, o livro "Estado do Mundo 2011 - Inovações que Nutrem o Planeta", recém-lançado pelo Worldwatch Institute (WWI), sediado em Washington DC, EUA, em parceria com o brasileiro Instituto Akatu, revela que o Planeta desperdiça um

o elefAnte nA sAlAterço dos alimentos que produz. As perdas pós-colheita nos países pobres e em desenvolvimento chegam, em alguns casos, a 50%. Na média de calorias, o valor perdido supera o total consumido.

Mais graves, ainda, são as questões políticas e os entraves na Organização Mundial do Comércio (OMC), como acaba de alertar o relator especial das Nações Unidas sobre Direito à Alimentação, Olivier De Schutter. Ele defende posições polêmicas, dentre elas tarifas alfandegárias mais altas e restrições temporárias à importação, como forma de reabilitar a capacidade de produção local de alimentos nos países em desen-volvimento.

Há lógica nessas propostas, mas não de maneira genérica. É óbvio que uma nação africana com limitada capacidade de produção deve priorizar o abastecimen-to interno. O mesmo não se aplica ao Brasil, que tem as maiores áreas agricultáveis disponíveis em todo o mundo e condições de abastecer os seus 190 milhões de habitantes e gerar vultosos excedentes exportáveis.

O problema é que as normas e entraves no âmbito do comércio internacional não atendem nem à África Subsaariana, nem ao Brasil e muito menos à humanida-de, incluindo os pobres dos Estados Unidos e Europa, que pagam mais caro por alguns produtos por conta de subsídios locais e do protecionismo. Por essas razões, é incontestável a ponderação de Olivier De Schutter no sentido de que as regras da OMC deveriam basear-se no direito humano à alimentação adequada, e não o contrário.

A segurança alimentar, como bem definiu o espe-cialista, é o elefante na sala. Remover o paquiderme num cenário de população crescente, produção menor, preços mais altos e idiossincrasias comerciais é o de-safio para a conferência de Genebra. Tarefa árdua, mas imprescindível.

Dom Walmor Oliveira de Azevedo Arcebispo metropolitano de Belo Horizonte

Valores e princípios têm a prerrogati-va e o poder de segurar processos, aperfeiçoar controles e a ser intran-

sigente no respeito devido às normas e aos procedimentos que são inegociáveis. A indignação não pode se esgotar apenas em manifestações e passeatas, por mais oportunas e fortes que sejam, sobretudo, em nossa sociedade contemporânea. Ob-viamente, é necessário dar força e corpo às manifestações indignadas, na coragem sincera, na defesa da verdade e da justiça, em todos os âmbitos, públicos e privados.

É preciso ir além e esquadrinhar as razões que desconsideram os valores e princípios nas questões mais importantes da sociedade. Não pode ficar de fora, naturalmente, o entendimento sobre a vivência da fé que se professa. Sem dúvida, esta é uma credencial de autenticidade. E uma fé autêntica se concretiza no compromisso com o bem. Esta é a genuína fé cristã. Do contrário, pode se reduzir a prática da fé a uma simples busca interesseira, com traços de egoísmo.

A Igreja ou a assembleia ficam reduzidas a uma espécie de supermercado de milagres que parece dis-pensar o compromisso com a vida de todos, dom de Deus, respeitada em todas as suas etapas. A verdade da fé cristã, cultura que subjaz sustentando a cultura brasileira, exige, sem dispensas, compromissos que ultrapassam o próprio bem, a cura de uma enfermida-de, a conquista de um bom emprego, a prosperidade, sonhos de todos.

indignAção e mudAnçAA fé cristã tem dinâmicas próprias para remeter o

sujeito do âmago de sua indignação ao mais recôndito de sua consciência, onde é possível garantir não ser hoje indignado com a corrupção e amanhã compactuar com ela, seduzido pelo interesse e força espúria da ganância. Estas fraquezas anestesiam consciências na manutenção do limite permitindo, consequentemente, desvios de condutas que apenas aparentam ser honestas.

É preciso cuidar da verdade da consciência. E tam-bém da formação e do cultivo da moral. Questionar e não aceitar a normalidade das relativizações que têm permitido acontecimentos hediondos nas famílias e nas instituições governamentais, privadas e religiosas. É triste constatar a crise de moral em pessoas que ocupam postos e funções importantes e de responsabilidade. Exige-se uma ilibada conduta, mas adota-se compor-tamento e prática não aceitáveis.

A formação da consciência moral, compromisso e bem para todos, deve ser uma prioridade. Caso con-trário, a indignação contra a corrupção pode se tornar apenas uma brisa de ética, uma viragem passageira de moralidade.

Esta formação se tornará eficaz na medida em que as instituições priorizarem os valores e princípios no dia a dia. Lamentavelmente, parece não existir tal pre-ocupação em muitos processos formativos.

Jesus, Mestre dos mestres, tem a oportuna indi-cação pedagógica no Sermão da Montanha: “Por que observas o cisco no olho de teu irmão e não reparas na trave que está no teu próprio olho? Tira primeiro a trave do teu próprio olho e então enxergarás bem para tirar o cisco do olho do teu irmão”. Por este caminho se pode e se deve transformar a indignação em mudança.

Janeiro de 2012 - 1a quinzena EDUCAÇÃO &PSICOLOGIA 5

Esta passagem do Evangelho de São João não tem precedentes e nem outras referências. É a única ocasião em todo o Novo Testamento que Jesus escreve alguma coisa. Esta passagem permanece obscura. Especulam os estudiosos da Bíblia sobre o que Jesus teria escrito nessa ocasião. Os nomes dos acusadores? Os pecados da mulher acusada? Não se sabe, isso permanece um mistério. Mas do ponto de vista de uma análi-se psicológica isto se constitui num enigma, pois interessa menos as palavras, mas muito mais a ação que produz um forte impacto, com sua incomensurável força de persuasão. Os fariseus entenderam e dispersaram-se e, a despeito de conjeturas teológicas, ele falou à multidão, não numa linguagem opaca, mas numa linguagem moderna, silenciosa e profunda. (Kevin Dutton, Split-Second Persuasion; the Ancient art & New Science of Changing Minds. New York, Houghton Mifflin Harcourt, 2011).O autor não se refere ao pecado do adultério e nem mesmo ao pecado, negando a presença do mal – daquilo que é pecaminoso – tanto no nosso entorno quan-to dentro de nós mesmos. Entretanto, ele ressalta o quanto o agir tem maiores e mais decisivos efeitos no comportamento do que conselhos, advertências ou palavras de repreensão; não faz referência à existência do mal – à presença do demônio na dinâmica do comportamento humano, reconhecendo e evitando as tenta-ções. Mas ele comenta que só nos redimimos quando nos damos conta que erramos, quando tomamos consciência de nossas ações dissonantes e contrárias a nossas crenças, princípios e va-lores morais e sinceramente nos arrependemos. Ninguém precisa dizer que erramos, só tomamos tal decisão quando sentimos que devemos mudar, porque o fazendo nos tornamos pessoas melhores, mais capazes de nos relacionar com os outros, evitan-do dissonâncias cognitivas e des-confortos emocionais. È quando estamos preparados para por em prática os salutares benefícios do sacramento da confissão.

Conscientização e mudança de comportamento

Juracy C. MarquesProfessora universitária, doutora em Psicologia

“Os escribas e os fariseus trazem, então, uma mulher surpreendida em adultério e, colocando-a no meio dizem-lhe: Mestre, esta mulher foi surpreendida em flagrante delito de adultério. Na lei, Moisés nos ordena apedrejar tais mulheres. Tu, pois, que dizes? Eles assim diziam para pô-lo à prova, a fim de terem matéria para acusá-lo.

Mas Jesus, inclinando-se, escrevia na terra com o dedo. Como persistissem em interrogá-lo, ergueu-se e lhes disse: Quem dentre vós estiver sem pecado, seja o primeiro a atirar-lhe uma pedra. Inclinando-se de novo, escrevia na terra. Eles, porém, ouvindo isso, saíram um após outro, a começar pelos mais velhos. Ele ficou sozinho, e a mulher permanecia lá, no meio. En-tão, erguendo-se, Jesus lhe disse: Mulher, onde estão eles? Ninguém te condenou? Disse ela: Ninguém, Senhor. Disse, então,

Jesus: Nem eu te condeno. Vai, e de agora em diante não peques mais.” (João 8, 3-11).

Sacramento da reconciliaçãoTeresa, quarenta e dois anos e vinte de casa-

mento, com dois filhos pequenos, andava pensando ‘bobagem’, segundo ela, fantasiando que tinha um amante, pois não mais se sentia atraente e se ressentia da falta de atenções de seu marido. De-pois de algum tempo, resolveu procurar o Padre e fazer uma sincera confissão, consciente de que seu comportamento só lhe trazia mais aborrecimentos. Este a aconselhou a ter um diálogo franco com seu marido e, então, ouviu suas queixas e compreendeu que ele tinha razão em muitos aspectos. Passou a ser mais caprichosa com sua aparência e dividir melhor sua dedicação entre os filhos e o marido. A conversa ajudou no sentido de persuadir seu marido a ser mais carinhoso e menos agressivo, com ela e com os filhos. No entanto, foi pelas ações que introduziram na convivência que melhoraram seu relacionamento e não pelas inúmeras tentativas de persuadir mudanças através de reclamações.

Não julgar para não ser julgado

É preciso, portanto, que estejamos sempre vigilantes para não incorrer em falhas que podem ser evitadas, cultivando atitudes de aceitação, tolerância e compreensão. Reservar um tempo de reflexão para avaliar nossas ações, a fim de nos conscientizarmos de nossos erros, perdoando a nós mesmos e aos outros por desatenções e julgamentos apressados.

Divulgação

Janeiro de 2012 - 1a quinzenaTEMA EM FOCO 6

Mesmo concorrendo com agenda diária de muitos compromissos profissionais de seus pais, o jornalista Elton e a socióloga Jacqueline Bozzetto, Ângela (16) e Luiza (13) não têm sonegada a convivência com eles durante o ano e nas férias escolares. “A janta – é sagrado – é todos os dias juntos. Não tem essa de ‘eu comi um lanche antes’. Todos sentamos juntos para partilhar a comida e o dia”, explica Jaqueline. Depois da janta, a conversa rola, às vezes durante uma hora ou mais”, diz Jack.

Nas férias escolares e nas eventuais folgas durante o ano, a família procura se refugiar num lugar sossegado para aproveitar o máximo a convivência, o diálogo e a cumplicidade. “Geral-mente, vamos para alguma lugar sem badalação, alguma estância mineral não concorrida e ficamos pelo menos durante uma semana”, diz Elton.

Casados há 17 anos, Elton e Jack programam o máximo possível seu dia a dia e sua vida matri-monial desde antes do nascimento de suas filhas. “Planejamos tudo para não sermos surpreendidos sem alternativas e podermos encarar os desafios diários com mais naturalidade.”, diz Jack .

Ele é natural de Passos Maia, meio-oeste de S. Catarina. Está em P. Alegre desde meados da década de 1980, tendo começado a atuar como assessor de imprensa do Regional Sul da CNBB em 1988 e depois em diversas atividades como comunicólogo, com destaque para a Rede Vida de Televisão. Jacqueline é porto-alegrense e atuou junto a movimentos sociais. Atualmente, coorde-na a inserção social de uma ONG que trabalha com recicladores de papel.

Oportunidade única na vida“Viver com os filhos não é uma obrigação e

sim uma oportunidade que a vida te dá”, afirma Ja-cqueline. “É oportunidade, primeiro porque logo, logo se tornarão adultos e não estarão mais a teu lado todo o tempo. Segundo, é fantástico porque a cada dia se descobre nesse novo ser que já não é mais apenas um bebê e sim alguém diferente de ti que tem algo a acrescentar e trocar contigo. O relacionamento com alguém é algo mágico. E os conflitos que existem são importantes porque servem para o nosso amadurecimento, constroem, trazem ensinamentos. Devem ser encarados não com mágoa, com rancor, mas como aprendizado. O orgulho destrói. Todo relacionamento deve ser baseado na humildade”, ensina Jack.

Férias, veraneio e a família...E no sétimo dia, Deus descansou. Janeiro e fevereiro, meses de férias escolares, meses de veraneio, meses de viagem, são, a seu modo, o sétimo dia da criação. Em que talvez sobre mais tempo para os pais ‘perderem tempo’ com

seus filhos. Tempo de (re) aproximação. Tempo de abrir espaço no círculo de amor entre os pais para inclusão de quem durante o ano se sente excluído, especialmente o pré-adolescente e o adolescente!!! Tempo de recuperar um pouco o sentido do lar e da família, atingidos diretamente pelas instabilidades, transformações e o modo de vida no mundo atual, e fez com que deixasse de ser o último reduto na hora do perigo, porto

seguro na hora da insegurança, referencial a iluminar os passos da existência. Que fez com que o convívio entre os moradores sob o mesmo teto sejam menos frequentes, as vivências menos intensas. E, muitas vezes, a casa paterna/materna – antes tão importante na vida de quem está hoje com certa idade, pois é testemunha muda de experiências, lições e exemplos que marcaram todo o seu viver – represente mero endereço para onde se volta no fim do expediente de trabalho,

ou no retorno de fim de semana.

“A proximidade com o filho é a grande vaci-na para impedir problemas greves nesse verão”. O alerta é de Sérgio de Paula Ramos, doutor em Medicina, especialista em Dependência Química e diretor do Serviço de Dependência Química do Hospital Mãe de Deus de Porto Alegre. Dr. Sérgio foi palestrante do seminário “Famílias melhores, mundo melhor”, realizado em de-zembro último em P. Alegre, promovido pelo Instituto de Desenvolvimento Cultural, gabinete do vereador João Carlos Nedel e Pastoral Fami-liar do Regional Sul-3 da CNBB. No seminário, Ramos falou sobre “A Família e as Drogas”.

Solidário - Dependência química, doença, predisposição genética, comparável a uma fiação elétrica que precisa do acionamento da tecla para acender a luz?

Ramos - A metáfora é ótima. A genética é uma predisposição robusta. Se houver conjuga-ção de outros fatores, desencadeará o processo.

Diálogo sincero e muito carinho, segredos de uma família felizCuidem de seus filhos!Tem muito maior chance de ser um dependente químico alguém em cuja família existe outro dependente químico. Existem muitos outros fatores, como o fator familiar, especialmente em que há crianças e adolescentes com pais desatentos

Solidário - Uma doença curável? Ramos – Não! A abstinência é a única

forma de administrar a doença. Solidário - Álcool: porta de entrada? Ramos - Sim, é a mais popular das depen-

dências químicas. Uma pessoa que tenha um familiar alcoólatra tem cinco vezes mais chance de ter alcoolismo do que outro que não tenha familiar nenhum que seja alcoólatra.

Solidário - Os pais e as drogas. Que cuidados devem ter para seus filhos/as ado-lescentes nas férias na praia ou na viagem?

Ramos - Em S. Paulo tem um ditado que diz: cavalo mordedor, cabresto curto. O ado-lescente é um ser impulsivo. Receito, para esse verão, muita proximidade entre pai e filho. O pai tem que saber aonde vai seu filho ou filha adolescente, com quem vai, a que horas volta, de preferência ir buscá-los. E não custa dar uma passadinha no lugar para ver se está lá mesmo. Em suma, muita proximidade com o filho. Essa a grande vacina para impedir problemas graves nesse verão. Adolescentes que têm a sorte de dispor de pais que exerçam esse cuidado se envolvem menos com droga do que os que não têm. E entre os pais, o fator mais relevante é o pai. É de grande relevância quando se fala de envolvimento de drogas na adolescência.

Solidário - Por que o pai? Ramos – Na ausência de amadurecimento

pleno o que por último amadurece no ser hu-mano é o lóbulo frontal, onde fica a sede do juízo crítico, do bom senso, do equilíbrio. E quando a pessoa não tem ainda o lóbulo frontal suficientemente desenvolvido ele precisa de um lóbulo frontal auxiliar e que encontrará na figura do pai. Por quê? Porque culturalmente, nós, homens, colocamos limites com mais natu-ralidade do que as mulheres. Isto é da natureza. Os homens são mais racionais.

Sérgio de Paula Ramos

Janeiro de 2012 - 1a quinzena AÇÃOSOLIDÁRIA 7

Férias, veraneio e a família...E no sétimo dia, Deus descansou. Janeiro e fevereiro, meses de férias escolares, meses de veraneio, meses de viagem, são, a seu modo, o sétimo dia da criação. Em que talvez sobre mais tempo para os pais ‘perderem tempo’ com

seus filhos. Tempo de (re) aproximação. Tempo de abrir espaço no círculo de amor entre os pais para inclusão de quem durante o ano se sente excluído, especialmente o pré-adolescente e o adolescente!!! Tempo de recuperar um pouco o sentido do lar e da família, atingidos diretamente pelas instabilidades, transformações e o modo de vida no mundo atual, e fez com que deixasse de ser o último reduto na hora do perigo, porto

seguro na hora da insegurança, referencial a iluminar os passos da existência. Que fez com que o convívio entre os moradores sob o mesmo teto sejam menos frequentes, as vivências menos intensas. E, muitas vezes, a casa paterna/materna – antes tão importante na vida de quem está hoje com certa idade, pois é testemunha muda de experiências, lições e exemplos que marcaram todo o seu viver – represente mero endereço para onde se volta no fim do expediente de trabalho,

ou no retorno de fim de semana.

Diálogo sincero e muito carinho, segredos de uma família felizHumildade não

diminui ninguém“Ter a humildade de se colocar na mesma

condição dos filhos é fundamental. De modo geral, nós, pais, temos a tendência de dizer: ‘não! Esse é meu filho, eu mando nele, sou superior a ele, quero fazer dele aquilo que acho que deve ser feito’. Com essa postura, esquecemos que ali está um ser humano que tem compreensões diferentes e que tem direito e autonomia de ser aquilo que quer ser. E nós, como pais, temos o dever de proporcionar as condições para a sua realização. Claro, com limites, disciplina, organização, mas com essa humildade sem medo de perder autori-dade ou a condição de pais. Pelo contrário: pela humildade se cativa e estreita a relação entre pais e filhos”, assegura Elton .

Diálogo “O diálogo é algo que não se impõe, se con-

quista. E não no sentido de apropriação dos filhos para si. No diálogo e na liberdade eles apenas exercem o direito de seu desenvolvimento, de construírem suas individualidades, seus princí-pios, suas normas. Nós, pais, devemos lhes dar a garantia de assegurar esse direito. Orgulho-me muitíssimo de uma atitude da Ângela, - emocio-no-me quando recordo – que quando fez 15 anos, lhe perguntamos o que queria, imaginando que queria o que é comum: reunir os amigos, etc.. Não, pai, disse ela, não quero festa: quero uma viagem da nossa família. Para ela, a família é a mais importante referência. Sempre trabalhamos com elas com muita transparência e clareza. Fazemos com diálogo e responsabilidade. Por isso estamos tranquilos. E, ao mesmo tempo, impressionados pela tranqüilidade com que elas encaram os desafios do dia a dia.”, diz Elton.

O papel de pais é insubstituível

“Elas tem muito carinho de nós. ‘Ah me dá um colinho’, pai, diz a de 13 anos depois da janta. E ela tem colinho. Não é feio. É importante para ela e importante para nós. Dá segurança para o resto da vida. Por isso, como uma criatura criada com tudo isso, com amor, com atenção, respon-sabilidade com desafio, vai querer perder seu tempo com drogas ou outras porcarias? Nunca

podemos perder de vista que, antes de mais nada, não somos a amiga,o amigo, do filho ou da filha. Não! Nós somos mãe, somos pai. E temos um papel. E que, se não o exercermos, ninguém o fará por nós. Amigos a sociedade pode oferecer. E vários. Pai e mãe, não! São os pais que põem limites. Família é o único espaço em que todas as relações são verdade. Não há máscara. Por-que o teu pai, tua mãe, sabem quem és. Em casa todo sabe quem és. E vice-versa. No mundo de amigos, só se mostra teu lado bonito e bom. Na família, és o que és”, diz Jacqueline

Amar é servir“A essência de tudo é o amor. O amor no

casal é algo que amadurece. Não surge de uma hora para outra. Amor é conhecer o outro e saber o que gosta e o que não gosta. Ao contrário do que se diz, não é provocar e sim fazer as coisas que a pessoa gosta. Para nós cristãos, amor não é paixão: é serviço, é colocar-se junto ao outro para servir. Do contrário, quando se transforma o outro em objeto de prazer teu, o parceiro vira boneco, é usado como objeto de proveito próprio e para suprir suas próprias deficiências. Isso é escravidão.”, ensina Jack.

Amar é pôr limites“Por que quem ama, ama do jeito que a pessoa

é de verdade. E todos, em casa sabem do jeito que se é, não tem como esconder. É o último lugar em que se é puramente verdade. Na questão dos limi-tes, comparo com o ramo da videira que só dará bons frutos se existirem podas, isto é, limites. O ser humano, por natureza, é egoísta. Nós pais temos que preparar os filhos para a vida. Temos que ser pai, temos que ser mãe. Mas isso tem que ser gostoso. Há que prevalecer as emoções boas que é o amor, o carinho, a alegria. Coisas boas atraem. Um ambiente de mau humor, não atrai. Com um pai e uma mãe que passa todo o tempo só resmungando, xingando, e mandando, mandando, os filhos querem dar o fora, querem picar a mula. Não aguentam. Aqui em casa, às vezes, tem discussão, tem pega. Mas também muita conversa, muita risada. Muita partilha. Às vezes estamos ouvindo música, o Elton, que é pé leve, já fica ensinando elas a dançar. A família é o referencial do dia a dia delas”, assegura Jack.

Elton

Jacqueline

Ângela

Luíza

Janeiro de 2012 - 1a quinzenaSABER VIVER 8

Presente na cultura milenar oriental, o chá tem cada vez mais espaço na dieta ocidental e é uma das bebidas de maior consumo no mundo. Produzido das fo-lhas frescas da planta Camellia sinensis e rico em catequinas, o chá verde integra o grupo de bebidas funcionais, com subs-tâncias que atuam na redução de riscos de doenças crônicas. Evidências científicas e estudos recentes sobre a sua contribui-ção na prevenção de doenças cardiovasculares e em algumas formas de câncer despertaram o interesse da nutricionista Ana Elisa Senger, que desenvolveu a dissertação Eficácia do consumo do chá verde nos componentes da síndrome metabólica (SM) em idosos no mestrado em Ge-rontologia Biomédica.

Para investigar a eficácia da bebida nos fatores de risco da SM, como obesidade abdominal, hipertensão arterial sistêmica, diabetes tipo 2, triglicerídeos aumentados e colesterol bom (HDL) reduzido, o chá verde foi inserido na dieta de 45 pacien-tes do ambulatório do Instituto

Chá verde tem eficácia comprovadano combate a várias moléstias

de Geriatria e Gerontologia da PUCRS, no Hospital São Lucas. Os participantes, com média de 72 anos, foram divididos em dois grupos: um consumiu três xícaras de chá verde de 200 ml diariamente durante dois meses, enquanto o grupo de controle não ingeriu a bebida no período.

Com pesagem, medição da pressão arterial e da circunfe-rência abdominal a cada 30 dias, e coleta de sangue no início e no fim do estudo, os resultados mostraram que o grupo que incluiu o chá verde na alimen-tação, mesmo sem atividades físicas e dieta equilibrada, teve uma redução de cerca de 1,2 kg no peso total e de 2,7 cm da circunferência da cintura, asso-ciada à taxa de mortalidade e de doenças cardiovasculares. No grupo de controle, os números foram quase insignificantes, com perda de apenas 0,3cm e 500g. Apesar de conter cafeína, não houve alteração na pressão arterial. "Muitos idosos tiveram uma sensação de bem-estar, gos-taram e continuaram tomando o chá mesmo ao final da pesquisa",

comenta Ana Elisa.O questionário de frequência

alimentar realizado no início do estudo mostrou ainda que grande parte dos participantes tem inadequação alimentar, com poucas fibras, micronutrientes e minerais. "Com uma dieta adequada, combinada ao chá verde, os resultados poderiam ser melhores e talvez muitos

medicamentos pudessem ser dispensados, pois, à medida que a gordura diminui a longo prazo, glicose e lipídios talvez voltassem aos níveis normais", imagina.

O trabalho multidisciplinar teve orientação das professoras Maria Gabriela Gottlieb (bi-óloga), coorientação de Carla Schwanke (geriatra) e apoio

da empresa de Taquara, Amor à Vida Produtos Naturais, que forneceu os sachês de chá ver-de. A orientação de preparo da bebida para a pesquisa foi de infusão de cinco minutos e o consumo teve distância de cerca de uma hora das refeições e dos medicamentos.

O chá verde é antioxidante, anti-inflamatório, tem efeito protetor no risco de doenças car-diovasculares, promove perda de peso e maior gasto calórico. Mesmo com tantos benefícios, dados da literatura médica mos-tram que o uso crônico e exage-rado da bebida ou de cápsulas com extrato da planta, como dez xícaras ao dia por cinco anos, pode causar dano hepático.

O que é a Síndrome Metabólica

A associação de diversos problemas que podem levar a doenças cardíacas, AVC e dia-betes é chamada de Síndrome Metabólica (SM). O diagnóstico é feito quando o paciente apre-senta três ou mais desses fatores de risco: gordura abdominal aumentada, baixo colesterol HDL, triglicerídeos aumenta-dos, hipertensão e aumento da glicemia. (PUCRS/Com.Social)

"Vai um chá verde aí?". Esta é a equipe da Gerontologia Biomédica da PUCRS que desenvolveu a pesquisa sobre os benefícios do chá verde no combate a várias moléstias

Conselhos para não engordarBeatriz Bohrer do Amaral

Médica

Um estudo realizado pela Universidade de Harvard acom-panhou 120.877 homens e mu-lheres por 12 a 20 anos, anali-sando os seus estilos de vida, há-bitos alimentares e verificando o seu peso. No início da pesquisa, eram todos saudáveis e não obe-sos. Em média, os participantes ganharam 450 g por ano, com um ganho total de 9,0 kg em 20 anos. Alguns engordaram muito mais, aumentando 1,8 kg ao ano e poucos mantiveram o mesmo peso ou emagreceram. Aquelas pessoas que já tinham sobrepe-so foram as que apresentaram maior tendência para engordar.

Ninguém fica gordo da noi-te para o dia. Os quilos vão se acumulando lentamente ao longo dos anos, em geral sem que se perceba, até que um dia as roupas não servem mais da mesma maneira que antes.. O problema maior não é com a aparência ou com a despesa em comprar novas roupas, mas im com o prejuízo que este ganho de peso gradual causa à saúde. Nas mulheres, aumenta o risco de infarto, diabetes, derrame e

câncer de mama, e nos homens, de infarto, diabetes e câncer de intestino.

O estudo mostrou que o que você come faz diferença para manter o peso. Não basta só con-tar calorias, mas sim, cuidar o tipo de calorias que você ingere, ou seja, existem alimentos bons e alimentos ruins. Os alimentos que mais contribuíram para o ganho de peso são batatas fritas, chipes, bebidas com açúcar, carnes vermelhas e processadas, doces, sobremesas e grãos refi-nados. Ao contrário do que se pensava, o aumento da ingestão de laticínios, desnatados ou não, não influi no peso. Ao longo da pesquisa, a perda de peso foi maior entre as pessoas que co-miam mais iogurte e nozes. O io-gurte contém bactérias que, em estudos em animais, aumentam a produção de hormônios intes-tinais relacionados à saciedade, diminuindo a fome. As nozes têm alto teor de gordura vegetal e, por isso, é provável que tam-bém prolonguem a sensação de saciedade.

O estudo também mostrou que apenas atividade física não é suficiente para a perda de peso, sendo necessário associar

sempre uma mudança na dieta. Como sugestão, coloque muita verdura e legume no seu prato e limite o consumo de carne vermelha. Evite frituras e prefira pães, arroz e massa integrais. Para o lanche ou refeições leves, escolha o iogurte, frutas e nozes. Verificar o peso pelo menos uma vez por semana, na mesma balança e nas mesmas condi-ções evita surpresas e ajuda no controle alimentar. (Extraído do jornal O Cristóvão, de Porto Alegre, ed. de agosto/2011)

nutribrazil.com

Iogurte reduz a saciedade

PUCRS

Janeiro de 2012 - 1a quinzena ESPAÇO LIVRE 9

Luiz Fernando Cirne Lima - 01/01Emílio H. Moriguchi - 02/01

Maria I. H. Rodrigues - 03/01Juracy C. Marques - 09/01

Yoko Moriguchi - 15/01

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Humor

O Livro da Família 2012 e o Familienkalender 2012 estão à venda na Livraria Padre Reus e também na filial dentro do Santuário Sagrado Coração de Jesus, em São Leopoldo.Faça o seu pedido pelos fones: 51-3224-0250 e 51-35665086 ou através do e-mail: [email protected]

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TERAPIA DIRETA DO INCONSCIENTECura alcoolismo, liberta

antepassados, valoriza a dimensão espiritual

Duas amigas conversavam e uma falou:

- Amiga, seu marido traba-lha com experiências científicas?

- Não, por quê?- Nada, é porque ele falou

para mim que ia ver se cobra voava.

A outra saiu gritando:- Corre, amiga, corre!- Por quê? Perguntou ela.- Ele vai jogar minha mãe

pela janela!xxx

Certa mulher fala com uma amiga sobre o seu ma-rido:

- Meu marido viaja muito. Só pára em casa um mês por ano!

E a amiga se derrama em solidariedade:

- Deve ser muito triste para você!

- Que nada! Um mês passa tão depressa!...

xxx

Um pedreiro estava tra-balhando no quadragésimo nono andar de um prédio em São Paulo quando perdeu o equilíbrio e caiu. Enquanto ele caía, um colega de trabalho gritava lá de cima:

- Acelera, Pedrão! Vem um tijolo aí atrás!

xxx

Estavam dois brasileiros de férias na Itália, na cidade de Roma, olhando para o Co-liseu. E um diz para o outro:

- Cara, veja só qui coisa máissss bacana!

E o outro diz:- É mesmo, imagina só

quando estivé acabado di si construí.

xxx

Por que as sogras tem facilidade no trânsito?

R: Porque vassoura não engarrafa!

VÁrias

23 coisas que eles não Falam para você sobre o capitalismo

Emir SaderSociólogo

O número poderia ser infinito, mas para co-meço de conversa, o autor - Ha-Joong Chan, sul-coreano, que trabalha em Cambrid-

ge - seleciona 23. ("23 things they don't tell you about capitalism", Penguin Books, Londres, 2011). Cada um pode acrescentar as suas. As dele são:

1. Não há isso que chamam de livre comércio.2. As empresas não deveriam ser dirigidas em função do interesse

dos seus donos.3. Muita gente nos países ricos é paga acima do que deveria.4. As máquinas de lavar mudaram o mundo mais do que a internet.5. Assuma o pior sobre o povo e você vai obter o pior.6. Maior estabilidade macroeconômica não fez a economia mundial

mais estável.7. As políticas de livre comércio raramente tornam ricos os países

pobres.8. O capital tem uma nacionalidade.9. Nós não vivemos numa era pós-industrial.10. Os EUA não têm o mais alto nível de vida do mundo.11. A África não está condenada ao subdesenvolvimento.12. Os governos podem punir os vencedores.13. Tornando os ricos mais ricos não se torna os outros ricos.14. Os executivos norteamericanos são pagos em excesso.15. As pessoas nos países pobres são mais empreendedoras do que

nos países ricos.16. Mais educação, por si só, não faz um país mais rico.17. O que é bom para a General Motors não é necessariamente bom

para os EUA.18. Não somos suficientemente tontos para deixar as coisas para o

mercado.19. Apesar do fim do comunismo, nós ainda vivemos em economias

planificadas.20. A igualdade de oportunidades pode não ser justa.21. Governo forte torna as pessoas mais abertas para as transfor-

mações.22. O mercado financeiro precisa se tornar menos e não mais eficiente.23. Uma boa política econômica não necessita de bons economistas.

(Fonte: www.cartamaior.com.br)

você tem tempo para seu Filho?

Cleon S. CerezeryPsicologo Clinico*

Quando seu filho o convida para mon-tar um quebra-cabeca, jogar fu-tebol, br incar de casinha, bone-

cas, carrinhos, enfim... qual é sua resposta?

Sim, mas fica pensando nas coisas que deveria estar fazen-do e torna-se ansioso não conseguindo estar completamente ali na brincadeira como a situação pede? Ou a resposta é não vai fazer o que “tem” que fazer sentindo-se culpado por não dar atenção para o filho. Sem dúvida, instaura-se aqui a questão do tempo para os filhos conjuntamente com o tempo dos filhos. Tudo ao seu tempo.

Na atualidade, vivemos um dilema paradoxal: a maioria dos pais que tem tempo para cuidar de seus filhos são os que não têm dinheiro (economicamente inativos) para inseri-los socialmente, enquanto que os que têm dinheiro (economica-mente ativos) são os que não têm tempo para cuidar de seus filhos. Cuidado e educação sofreram um processo de tercei-rização, agravado ultimamente por uma frieza mercadologica e assistencialismo preocupantes. Hannah Arendt, importante e visionária pensadora, nos anos 50 alertou que “a responsa-bilidade pelo desenvolvimento da criança volta-se em certo sentido contra o mundo: a criança requer cuidado e proteção especiais para que nada de destrutivo lhes aconteça de parte do mundo. Porém, também o mundo necessita de proteção, para que não seja derrubado e destruído pelo assédio do novo que irrompe sobre ele a cada nova geração.”

Educar é ocupar o lugar de adulto, é oferecer um tempo e um espaco protegido para o desenvolvimento da criança e do adolescente. Eu sou um defensor convicto de que a quantidade de tempo com os filhos é tão importante quanto a qualidade desse tempo. Santo Agostinho, com relação à questão do tempo, diz que, no fundo, só existe o presente, pois o passado já foi e o futuro é apenas um potencial. Então, vem o questionamento que propus no título desse texto – você tem tempo para o seu filho?

Para finalizar, gostaria de dividir com o leitor uma últi-ma reflexão: “Uma vez perguntaram a Buda - O que mais o surpreende na humanidade? E ele respondeu - Os homens que perdem a saúde para juntar dinheiro e depois perdem o dinheiro para recuperar a saúde. Por pensarem ansiosamente no futuro, esquecem o presente, de tal forma que acabam por nem viver no presente nem no futuro. Vivem como se nunca fossem morrer e morrem como se nunca tivessem vivido..."

Pense nisso, se tiver tempo! (www.cleoncerezer.com)*O autor é também especialista em Psicoterapias Psicanaliticas de Crian-cas e Adolescentes, psicólogo Escolar e Educacional, co-autor do livro “O

Mal-estar na Escola”.

Janeiro de 2012 - 1a quinzenaIGREJA &CCOMUNIDADE 10

Solidário Litúrgico

1o de janeiro - Solenidade da Santa Mãe de Deus, MariaCor: branca

8 de janeiro - Epifania do SenhorCor: branca

Catequese

catequese e FériasDeonira L. V. La Rosa

Acabei de ler um artigo onde um padre de Portugal expressava preocupação em relação às

crianças tirarem férias da catequese: dizia que, ao voltar, mostravam ter esquecido muita coisa e até de Deus.

Esta leitura me fez pensar: Talvez estes Encontros de Catequese tenham sido especial-mente focados em conteúdos, em doutrinas, em catecismos com perguntas e respostas prontas ... e pouco tenham se detido em olhar a pessoa de Jesus, em meditar as passagens do Evangelho refletindo como elas iluminam as experiências ou vivências cotidianas. E pouco tenham co-laborado para que cada um escolhesse seguir o Mestre.

Se a Catequese teve por objetivo usar os melhores meios para que as crianças e adultos internalizassem que a fé e a vida não são duas coisas separadas que se vivem em momentos diferentes, mas que a fé e a espiritualidade se vivem na hora de brincar, de passear, de estudar, de trabalhar, durante todo o dia, e em todos os dias da vida, parece que esta preocupação cai por terra. Dentro deste contexto, basta fazer tudo o que se fizer da maneira como Jesus ensinou, pedindo sempre sua luz para compre-ender o que é melhor e força para agir sempre da melhor forma, segundo seu Espírito. Assim, nunca haverá preocupação em relação às férias da Catequese, estas serão apenas a suspensão dos momentos de encontro com o grupo. E serão ótimo momento para conquistar outros amigos para o bem.

Claro que tudo isto nunca se conquista plenamente, vai-se gradualmente crescendo na arte de seguir Jesus.

Encontro Catecumenal reuniu bispos e padres em SL

Foi no Centro de Espiritualidade Cristo Rei com o objetivo de ampliar o conhecimento sobre o Caminho Neocatecumenal, sob o prisma na Nova Evangelização. Este carisma, suscitado na Igreja, e que tem oportu-nizado muitos frutos nas dioceses de todo o mundo, mereceu a atenção e o discernimento de representantes eclesiásticos de dioceses do Paraná, Santa Catarina e do Rio Grande do Sul. O reconhecimento do Caminho Neocatecumenal como uma modalidade de realização diocesana da iniciação cristã e da educação permanente à fé, a serviço dos bispos, deixou em todos os presentes a certeza e a esperança de poder participar numa realidade viva e atual para a Nova Evangelização dos afastados e até dos pagãos. Foi lembrado que o Papa João Paulo II, referindo-se ao Caminho Neocatecumenal, disse: “Desejo que os Irmãos no Episcopado valorizem e aju-dem – juntamente com seus presbíteros – esta obra para a nova evangelização”.

1a leitura: 1o Livro de Samuel (1Sm) 3,3b-10.19Salmo: 39(40),2.4ab.7-8a.8b-9.10 (R/.8a. 9a)2a leitura: 1a Carta de S. Paulo aos Coríntios (Cor) 6,13c-15a.17-20Evangelho: João (Jo) 1,35-42Comentário: O que faz toda a diferença na vivência concreta da fé é o encontro pessoal com Jesus; somente quando

aceitamos o seu convite – vide e vede – e passamos a “noite” com Ele, é que nossa fé deixa de ser uma bela teoria e se torna uma prática real e transformadora. Da nossa vida e da vida dos que nos cercam.

No Evangelho deste domingo, João Batista revela que Jesus é o verdadeiro Cordeiro de Deus, que assume o pecado da humanidade e de cada pessoa e, através da sua vida, da sua pregação e, finalmente, do seu sacrifício na cruz liberta a todos e faz, dos que nele creem, parceiros do maior projeto de vida e salvação que a humanidade já conheceu. Ao apontar Jesus como o Cordeiro de Deus, João estimula dois dos seus discípulos a segui-lo. Quando Jesus os pergunta o que estais procurando? (1,38), surpreendidos pela pergunta inesperada e, ao mesmo tempo, afável e convidativa, eles respondem com outra pergunta: Mestre, onde moras!? (,1,38). O encontro pessoal com Jesus transformou a vida daqueles dois discípulos e seu testemunho apaixonado contagiou, primeiramente, a Pedro, depois a outros familiares e amigos e, logo, a dezenas, centenas, milhares de seguidores do Mestre.

Aqui cabe perguntar: não será o conhecimento de Jesus através da impessoalidade das mídias uma das razões que leva muitos cristãos a se afastarem da vida e celebrações comunitárias? E não será este conhecimento apenas virtual de Jesus o motivo de a fé de tantos não criar raízes e ser apenas de consumo individual, sem força transformadora da sociedade? É hora de os cristãos de hoje aceitarem o convite de Jesus e o conhecerem pessoalmente, tal qual é, numa “noite” de diálogo próximo e revelador. E isso só pode acontecer pelo testemunho presencial de outros cristãos, irmãos e irmãs na mesma fé neste Jesus que, há dois mil anos, falou a dois jovens que o seguiam: “Vinde e vede”. ([email protected])

1a leitura: Livro dos Números (Nm) 6,22-27Salmo: 66(67), 2-3.5.6 e 8 (R/.2a.) 2a leitura: Carta de S. Paulo aos Gálatas (Gl) 4,4-7 Evangelho: Lucas (Lc) 2,16-21

Para a compreensão dos comentários litúrgicos leia, antes, os respectivos textos bíblicos.Comentário: Viver é começar e recomeçar. Quando iniciamos este ano de 2012, somos convidados a recomeçar não

apenas o tempo da nossa história, mas recomeçar e renovar a história da nossa vida de trabalho, a história das nossas relações familiares, sociais e comunitárias, a história da nossa vida de fé no Cristo que, em Maria e por Maria, se fez nosso irmão na História da Humanidade. Depende de cada um de nós fazer do novo ano apenas um novo momento da nossa história e da nossa vida, uma monótona e, talvez, enfadonha repetição ou, então, fazer deste novo tempo uma nova oportunidade para plantar marcas de carinho, de perdão, de amor solidário no coração de todas as pessoas que Deus colocar em nossos caminhos ao longo de todo este ano que estamos iniciando.

O primeiro dia do novo ano coincide com o primeiro domingo do ano. É, igualmente, o Dia Mundial da Paz. Entre tantos outros títulos que se dão a Maria, um deles ganha particular importância neste dia: Maria, Rainha da Paz. Há uma íntima relação entre este título e a maternidade de Maria: ela trouxe ao mundo o “Príncipe da Paz”, Jesus, o filho do Pai, irmão de todos nós. E os pastores, que acorrem à gruta de Belém, vieram porque os anjos lhes haviam anunciado, num canto que perpassa os séculos: “Glória a Deus nas alturas, e Paz na Terra aos homens de boa vontade, amados por Deus”.

Ao iniciar este novo tempo, que o Deus da vida nos concede, é bom e salutar oferecer alegrias e sofrimentos, saúde e doença, encontros e desencontros, sucessos e fracassos, momentos de tristeza e dias de alegria... tudo o que o novo ano nos trouxer. Assim, viveremos intensamente 2012 e seremos filhos e filhas da Luz e mensageiros da Paz em nossa família e na sociedade na qual vivemos.

1a leitura: Livro do Profeta Isaias (Is) 60,1-6Salmo: 71(72),1-2.7-8.10-11.12-12 (R/. cf 11)2a leitura: Carta de S. Paulo aos Efésios (Ef) 3,2-3a. 5-6Evangelho: Mateus (Mt) 2,1-12Comentário: A festa da Epifania é uma palavra grega que significa “manifestação”, tornar público, fazer conhecido,

apresentar para o maior número possível de pessoas. A Epifania do Senhor é motivo de alegria para todos os que creem em Jesus porque Ele se apresenta como o Salvador de todos, não apenas como um Messias para um determinado povo ou crença ou tradição religiosa. Jesus nasce ecumênico e se manifesta inter-religioso, quando recebe a visita dos três “mis-teriosos” reis, ou magos, ou sábios do oriente. É de secundária importância se eram mesmo três estes magos do Oriente e se os nomes são os que a tradição popular lhes dá. O texto de Mateus diz: No tempo do Rei Herodes, alguns magos do Oriente chegaram a Jerusalém, perguntando: “onde está o Rei dos judeus que acaba de nascer?” (2,1-2). Se o número não é importante, fundamental que estes magos representam os três continentes conhecidos de então: a Europa, a Ásia e a África, significando que Jesus é Salvador de toda a humanidade, Luz para todos os povos e nações.

Os presentes que os magos oferecem ao menino reconhecem nele o que não se vê na pobreza extrema da gruta: o ouro da realeza, o incenso da divindade e a mirra, uma planta donde se extrai um óleo e que, neste presente, significa que Jesus é o “Ungido”, o Cristo do Pai.

No batismo, todos nós somos ungidos no óleo santo para significar que, como cristãos, fazemos parte da família de Jesus e somos chamados a ser sua presença em nossa família, em nossa comunidade, em nosso mundo pessoal e social, em nossa vida.

15 de janeiro - 2o Domingo do Tempo ComumCor: verde

Janeiro de 2012 - 1a quinzena ESPAÇO DAARQUIDIOCESE Coordenação: Pe. César Leandro Padilha

11Jornalista responsável: Magnus Régis - ([email protected])Solicita-se enviar sugestões de matérias e informações das paróquias. Contatos pelo fone (51)32286199 e [email protected] Acompanhe o noticiário da Pascom pelo twitter.com/arquidiocesepoa

Facebook: Arquidiocese de Porto AlegreMovimento de Cursilhos encerra atividades 2011 no Vicariato de P. Alegre

Foi em 5 de dezembro, e a celebração teve lugar na Paróquia Nossa Senhora da Saúde, bairro Teresópolis, que tem como pároco o Pe. César Leandro Padilha, que também é assessor eclesiástico do movimento na Arquidiocese.

A grande novidade da celebração foi a presença do Coral Decolores, formado por cursilhistas. O coral estava inativo há alguns meses e retornou com muita dedicação e alegria.

O Movimento de Cursilhos está presente em todos os Vicariatos da Arquidiocese e tem como carisma a formação de leigos para a evangelização de ambientes. Para o próximo ano, o Movimento de Cursilhos prepara dois encontros para homens e dois para mulheres.

Foi no início de dezembro último, no Seminário apostólico N. S. de Ca-ravaggio, em Farroupilha. Todos os 18 titulares episcopais, além de quatro auxiliares e um emérito estiveram presentes. Também participarem 23 religiosos provindos das 18 dioceses gaúchas. Da Arquidiocese de P. Alegre estiveram o arcebispo D. Dadeus Grings e seus vigários episcopais D. Remídio Bohn, D. Agenor Girardi e D. Jaime Spengler, respectivamente de Guaíba, Canoas e Gravataí.

No encontro, os bispos conheceram o itinerário da cruz de madeira de cerca de quatro metros de altura e o ícone de Nossa Senhora, símbolos da Jornada Mundial da Juventude que percorrerão as dioceses brasileiras antes de chega-

rem ao Rio de Janeiro, que será sede do próximo encontro dos jovens com o papa, em julho de 2013. A primeira diocese gaúcha que recepcionou a cruz foi Novo Hamburgo, no dia 1º de novembro.

Os símbolos ficaram no Estado até 30 de novembro, quando seguiram para o Paraguai.

Crise de vocaçõesPara os bispos, a iminuição dos interessados na carreira religiosa preocupa.– O Estado está vivendo um momento de baixa de vocações, estamos ordenando poucos padres.

Em Novo Hamburgo estamos ordenando cinco padres. Em Porto Alegre, seis, no ano. São números bons. Tem diocese que não está ordenando ninguém. Sentimos a diminuição nos últimos quatro anos. Nas décadas de 1960 e 1970, tínhamos 20 padres novos em uma diocese. Vamos tentar achar os meios para mudar a situação – disse o bispo de Novo Hamburgo e presidente do Regional Sul 3 da Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB), Dom Zeno Hastenteufel.

Encontro dos Bispos do RSDo site: www.seminariomaiordeviamao.com.br“Após a celebração de três ordenações, aos poucos os padres novos vão se

despedindo da vida seminarística em função do novo ministério assumido. Por um lado, ficamos tristes pelos colegas que partem, mas feliz com o sim dado à Deus e a Igreja. Contudo, a vida continua e o Senhor da Messe continua a chamar novos operários para sua vinha e foi com grande alegria que recebemos, na tarde de hoje, os seis novos seminaristas maiores da nossa querida Arquidiocese de Porto Alegre. Por feliz coincidência, os novos seminaristas integram os nossos quatro vicariatos de nossa Arquidiocese: Porto Alegre, Canoas, Guaíba e Gravataí; sinal que Nosso Senhor continua a chamar novos operários de todos os lugares e também como é importante nossa orações pela causa vocacional, Deus é muito generoso para conosco.

Para recepcioná-los no último dia 28 de novembro, celebramos a Santa Missa que foi presidida pelo Pe. Lívio Masuero que pregou na quarta noite da nossa novena vocacional, celebrada uma vez por mês no seminário, e que se estenderá até agosto do ano que vem. O tema da noite era: O ministério Leigo Consagrado. Os novos seminaristas chegaram com muita alegria e motivação para esta nova fase da formação presbiteral, Tiago Camargo fala um pouco da expectativa: "Cer-tamente as expectativas na chegada ao seminário maior são grandes. Ampliar a família de seminaristas, formar comunidade viva e unida, dedicação aos estudos e à vida de oração estão entre os principais elementos. Fica a confiança de fazermos uma ótima caminhada, na disponibilidade e na dedicação."

Os novos integrantes da casa chegaram cedo em Viamão, primeiro para se ambientarem com os novos colegas e também em função do vestibular. Quase todos eles prestarão vestibular na PUCRS no próximo final de semana, para o ingresso na faculdade de filosofia, exceto os que já tem alguma formação na área e que já ingressarão diretamente na faculdade de teologia via ingresso diplomado.

Quem são: -Ânderson Barcelos Martins, 18 anos, Paróquia São Vicente Pai dos Pobres,

Gravataí (Vicariato de Gravataí);- Augusto Mércio Machado, 19 anos, Paróquia São Cristóvão, Porto Alegre

(Vicariato de Porto Alegre);- Dyeison Armando Thom, 18 anos, Paróquia Santo Inácio de Loyola, Esteio

(Vicariato de Canoas);- Guilherme Garcia da Silva, 20 anos, Paróquia Nossa Senhora dos Nave-

gantes, Charqueadas (Vicariato de Guaíba);- Lucas Neri Keller Kitaiski, 18 anos, Paróquia Nossa Senhora da Saúde,

Alvorada (Vicariato de Gravataí);- Tiago Ávila Camargo, 24 anos, Paróquia Nossa Senhora da Medianeira,

Eldorado do Sul (Vicariato de Guaíba). E-mail: [email protected]

As irmãs Vera Lúcia Konzen, Marlise Strehl e Rosinha Inês Steffen, respectivamente provincial, vice e tesoureira da Congregação das Irmãs Franciscanas da Penitência e da Ca-ridade Cristã estiveram em visita ao Arcebispo Metropolitano, em dois de dezembro último. Na oportunidade conversaram sobre os caminhos da Igreja e das realidades da Congregação e da Arquidiocese. As religiosas tam-bém apresentaram o lema do último capítulo geral da Congregação: Nossa espiritualidade franciscana em diálogo inter-religioso e inter-cultural.

Audiência com Dom Dadeus

Seminário de Viamão acolhe

novos seminaristas

Missa de ação de graças no dia 11 de dezembro último marcou a pas-sagem dos 55 anos de ordenação sacerdotal de Mons. João Ermillo Weinzenmann, vigário paroquial da Paróquia Mãe de Deus – Catedral – de P. Alegre. "Desde 2006 temos a graça de contar com ele na Catedral, mas o Monsenhor João Ermillo já passou por várias paróquias e outros locais em que atuou sempre com grande eficiência e carinho", desta-cou Dom Dadeus Grings durante a homenagem.

João Ermillo Weinzenmann: 55 anos de padre

Porto Alegre, janeiro de 2012 - 1a quinzena

Leitor assinanteAo receber o doc, renove a assinatura: é presente para sua

família. No Banrisul, a renovação pode ser feita mesmo após o vencimento. E se não receber o jornal, reclame, trata-se de serviço terceirizado. Fones: (51) 3211.2314 e (51) 30.93.3029.

Dele sempre é oportuno afirmar que não é idoso. Mas que tem juventude acumulada. Pois, apesar de seus 90 anos completados em 26 de dezembro último, continua com a mente jovem sempre em busca de novos horizontes. Natural do segundo distrito de Lajeado e atual município de Santa Clara do Sul, Antônio Estêvão Allgayer (na foto, com seu irmão Dom Urbano Allgayer) é referencial tanto na vida pública como procurador e presidente da PGE, em que se aposentou, como na caminhada de cristão não acomodado. Participa de vários movimentos de Igreja, é escritor de estilo refinado sobre temas candentes e atuais com mais de dezena de livros publicados e também amigo do jornal Solidário e conselheiro da Fundação Pro Deo de Comunicação. Ad multos annos e a homenagem especial do Solidário.

Pesquisa da Confederação Nacional de Municípios revela: 4.018 cidades brasileiras têm consumo de crack. E, em 1078, o consumo é elevado, com registro de graves problemas de saúde e destruição do tecido familiar. E, é claro, aumento de furtos, assassinatos e violência. A droga é barata, fácil de transportar e vender, não precisa de embalagem. Para onde vamos? (Fonte: Correio MFC).

Um grupo de 35 universitários de diferentes cursos acadêmicos da PUCRS fez uma semana de missão solidária na Paróquia de Vila Elza, em Viamão, uma se-mana antes do Natal. Os alunos

Nota de esclarecimento

A CNBB e a criminalização da homofobia

"A presidência da Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB), por fidelidade a Cristo e à Igreja, no firme propósito de ser instrumento da verdade, vem esclarecer que, atendendo à solicitação da senadora Marta Suplicy, a recebeu em audiência, no dia 1o de dezembro de 2011, e ouviu sua apresentação sobre o texto substitutivo para o PL 122/2006. A presidência da CNBB não fez acordo com a senadora, conforme noticiou parte da imprensa. Na ocasião, fez observações, deu sugestões e se comprometeu com a senadora a continuar acompanhando o desenrolar da discussão sobre o projeto. Reiterou, ainda, a posição da Igreja de combater todo tipo de discriminação e manifestou, por fim, sua fraterna e permanente disposição para o diálogo e colaboração em tudo o que diz respeito ao bem da pessoa humana. (a.) Cardeal Raymundo Damasceno Assis - Arcebispo de Aparecida - Presidente da CNBB - Brasília, 7 de dezembro de 2011".

Homenagem a um aniversariante especial

Crack toma conta do paíscircuitomt.com.br depquimicaesociedade.com.br

Universitários em missão solidáriaficaram hospedados em 15 casas de famílias da vila. A missão consistiu em promover oficinas para debater os problemas da comunidade, re-vitalização da Paróquia e Capela locais com pinturas, jardinagem,

horta e reformas. Também foram realizadas oficinas pedagógicas formativas e recreativas sobre valores e perspectivas de vida com jogos cooperativos e hora do conto na Escola Nísia Floresta.