ed.372 - fev/2012 - jornal comércio informativo

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COMÉRCIO INFORMATIVO PUBLICAÇÃO MENSAL DO SISTEMA FEDERAÇÃO DO COMÉRCIO DE BENS, SERVIÇOS E TURISMO DO ESTADO DE MINAS GERAIS - FECOMÉRCIO MINAS - SESC - SENAC / www.fecomerciomg.org.br TIRAGEM 150.000 EXEMPLARES COMPROVADA PELA SOLTZ AUDITORES SESC IDOSOS ABREM A FOLIA EM DESFILES NA CAPITAL O empresariado, através do Sistema Fecomércio Minas, Sesc, Senac e Sindicatos e o Sebrae- MG deram mostras de sua sensi- bilidade social no mês de janeiro. O Sistema promoveu uma campa- nha de arrecadação de donativos para as vítimas das chuvas que atingiram fortemente o Estado. Centenas de toneladas de alimen- tos, produtos de limpeza, higiene pessoal e colchões foram destina- dos aos desabrigados de diversas cidades. Já o Sebrae articulou ações para auxiliar as micro e pe- quenas empresas atingidas. PÁGINA 4 e Caderno Sebrae O Sistema Fecomér- cio Minas, Sesc, Senac e Sindicatos e o Governo de Minas assinaram um ter- mo de cooperação técni- ca para qualificar mão de obra para a Copa de 2014. Serão oferecidos cursos de capacitação profissional e cursos técnicos para cama- reiros, garçons, auxiliares de cozinha, guias de turis- mo, recepcionistas, moto- ristas, atendentes e con- dutores de equipamentos turísticos. PÁGINA 8 SISTEMA COMÉRCIO SOLIDÁRIO SISTEMA E SECOPA ASSINAM TERMO PARA CAPACITAÇÃO BELO HORIZONTE - FEVEREIRO 2012 - EDIÇÃO 372 NEGÓCIOS OPORTUNIDADE OTIMISMO PESQUISA CONTRIBUIÇÃO VANTAGENS Compras coletivas ambrem portas para novos clientes. Página 24 Lojistas apostam em primeiro trimestre melhor em 2012. Página 17 Quem pagou a Contribuição Sindical tem uma série de benefícios. Página 13 1 2 3 FECOMÉRCIO, SESC, SENAC E SINDICATOS E O SEBRAE-MG AJUDAM VÍTIMAS DAS CHUVAS SENAC ESCOLA DE SABORES: ALUNOS VIVENCIAM SITUAÇÕES REAIS DE TRABALHO SEBRAE VIÇOSA TEM A MELHOR INCUBADORA DO BRASIL Sistema Fecomércio Minas entrega ao governador Antonio Anastasia e à presidente do Servas, Andrea Neves, donativos para o Minas Solidária Jair Amaral Déa Tomich

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Jornal Comércio Informativo da Fecomércio, SESC e SENAC, edição 372.

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Page 1: Ed.372 - FEV/2012 - Jornal Comércio Informativo

COMÉRCIOINFORMATIVO

PUBLICAÇÃO MENSAL DO SISTEMA FEDERAÇÃO DO COMÉRCIO DE BENS, SERVIÇOS E TURISMO DO ESTADO DE MINAS GERAIS - FECOMÉRCIO MINAS - SESC - SENAC / www.fecomerciomg.org.br

TIRAGEM150.000EXEMPLARESCOMPROVADA PELA

SOLTZ AUDITORES

SESCIDOSOS ABREM A FOLIA EMDESFILES NA CAPITAL

O empresariado, através do Sistema Fecomércio Minas, Sesc, Senac e Sindicatos e o Sebrae-MG deram mostras de sua sensi-bilidade social no mês de janeiro. O Sistema promoveu uma campa-nha de arrecadação de donativos para as vítimas das chuvas que atingiram fortemente o Estado. Centenas de toneladas de alimen-tos, produtos de limpeza, higiene pessoal e colchões foram destina-dos aos desabrigados de diversas cidades. Já o Sebrae articulou ações para auxiliar as micro e pe-quenas empresas atingidas. PÁGINA 4 e Caderno Sebrae

O Sistema Fecomér-cio Minas, Sesc, Senac e Sindicatos e o Governo de Minas assinaram um ter-mo de cooperação técni-ca para qualifi car mão de obra para a Copa de 2014. Serão oferecidos cursos de

capacitação profi ssional e cursos técnicos para cama-reiros, garçons, auxiliares de cozinha, guias de turis-mo, recepcionistas, moto-ristas, atendentes e con-dutores de equipamentos turísticos. PÁGINA 8

SISTEMA COMÉRCIO SOLIDÁRIO

SISTEMAE SECOPA ASSINAMTERMO PARACAPACITAÇÃO

BELO HORIZONTE - FEVEREIRO 2012 - EDIÇÃO 372

NEGÓCIOSOPORTUNIDADE

OTIMISMOPESQUISA

CONTRIBUIÇÃOVANTAGENS

Compras coletivas ambrem portas para novos clientes.Página 24

Lojistas apostam em primeiro trimestre melhor em 2012. Página 17

Quem pagou a Contribuição Sindical tem uma série de benefícios. Página 13

1 2 3

FECOMÉRCIO, SESC, SENAC E SINDICATOS E O SEBRAE-MG AJUDAM VÍTIMAS DAS CHUVAS

SENACESCOLA DE SABORES: ALUNOS VIVENCIAM SITUAÇÕES REAISDE TRABALHO

SEBRAEVIÇOSA TEM A MELHORINCUBADORADO BRASIL

Lojistas apostam em primeiro

Sistema Fecomércio Minas entrega ao governador Antonio Anastasia e à presidente do Servas, Andrea Neves, donativos para o Minas Solidária

Jair Amaral

Déa

Tom

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2 • COMÉRCIO INFORMATIVO • EDIÇÃO 372

RUMO À EXCELÊNCIANO ATENDIMENTO

Prezadas (os) empresárias (os), empreendedo-res do Comércio de Bens, Serviços, Turismo de Minas Gerais.

Iniciamos 2012 com o mesmo entusiasmo e determinação para executar o planejamento e a conquista dos objetivos, como fizemos desde a posse desta nova diretoria, ocorrida em agosto de 2010.

Foram em torno de 12 meses de reestruturação administrativa e implantação de novos conceitos de gestão, nova filosofia institucional sob a plata-forma da simplicidade, agilidade, transparência, comprometimento com as metas e observância aos objetivos das entidades que fazem parte do Sistema Sindical que representa, promove, defen-de, capacita as empresas do setor terciário da eco-nomia, constituído no estado pela Fecomércio Mi-nas, Sesc, Senac e Sindicatos, e o Sebrae-MG, que está sob a gestão da Fecomércio até 31/12/2014.

Temos tratado bastante do crescimento contí-nuo do Sistema Fecomércio Minas, das mudanças em sua composição, responsabilidades, objetivos e metas, porque há sempre muitos interessados em conhecê-lo melhor, com objetivo de integrá-lo.

É também recorrente nosso convite para que aqueles empresários que ainda não o fizeram se apressem em integrá-lo e passem a contar com os benefícios de seus serviços, através dos Sindi-catos, Sesc, Senac, Sebrae e da Fecomércio nas regiões onde não há sindicatos.

As transformações foram inspiradas em três referências principais.

A integração das entidades, produzindo si-nergia entre seus departamentos com ações com-

plementares interentidades próprias e correlatas no estado e no país; a internacionalização, com a busca de experiência internacional para as li-deranças empresariais e laborais; e a expansão da interiorização, fazendo-se presente com ações efetivas em todo o estado.

As metas estão sendo plenamente cumpridas e os resultados têm superado as expectativas.

O segmento econômico do Comércio de Bens, Serviços e Turismo em Minas representa em tor-no de 6% do PIB do estado, que, por sua vez, contribui com 9% do PIB do país.

No ranking nacional da representação econô-mica do setor, Minas está em 3° lugar, mas estare-mos atuando em todas as frentes que possam nos permitir chegar ao 2° lugar, pois o estado que de-tém o 1° lugar na economia está muito à frente.

Outro desafio factível, e para conquistá-lo não pouparemos esforços, é o 1° lugar na qualidade dos serviços prestados.

Conclamamos todos diretores, conselheiros e colaboradores para que, juntos, conquistemos es-tas metas.

Lideranças preparadas, motivadas, funcioná-rios bem selecionados, igualmente preparados, motivados, com suas capacidades potencializadas com a tecnologia, consciente de que somos servi-dores de pessoas.

Até breve,Positividade Divina Sempre.

LÁZARO LUIZ GONZAGAPRESIDENTE DO SISTEMA FECOMÉRCIO MINAS,

SESC, SENAC E SINDICATOS E DO SEBRAE-MG

OPINIÃO DOPRESIDENTE

Deus, conceda-me se-renidade para aceitar as coisas que não posso mo-dificar, coragem para mo-dificar aquelas que posso e sabedoria para reconhe-cer a diferença entre umas e outras.

PresidenteLázaro Luiz GonzagaVice-presidentesEmerson Beloti de Souza, Sebastião da Silva Andrade, Amâncio Borges de Medeiros, Osvaldo Fernandes Pereira Júnior, Lúcio Emílio de Faria Júnior, José Maria Facundes, Hercílio Araújo Diniz Filho, Iesser Anis LauarSecretáriosAnelton Alves da Cunha, Afonso Mauro Pinho Ribeiro, Bento José Oliveira, Vera Lúcia Freitas Luzia, Idolindo José de Oliveira, Caio Márcio GoulartTesoureirosMarcelo Carneiro Árabe, Wainer Pastorini Haddad, Maria Luiza Maia Oliveira, José Donaldo Bittencourt Júnior, José Porfiro do Carmo, Alfeu Freitas AbreuConselho FiscalCarlos Alberto Salvato, Carlos Wagner do Couto, Glenn AndradeComércio InformativoPublicação mensal do Sistema Fecomércio, Sesc, Senac e Sindicatos e do Sebrae-MGProdução – Fecomércio MinasGerência de Comunicação e MarketingAna Laura GuimarãesCoordenação de ComunicaçãoRicardo CorrêaEdição:Etiene Egg Produção Editorial:Marketing Fecomércio MinasProjeto Gráfico:Prefácio ComunicaçãoImpressão: Sempre EditoraTiragem: 150.000 exemplaresComprovada por: Soultz AuditoresCaderno Sesc:Robínson Costa do Nascimento – Assessor de ComunicaçãoCaderno Senac:Welington Vitarelli – Assessor de Comunicação e MarketingCaderno Sebrae:Teresa Goulart – Gerente de ComunicaçãoFecomércio Minas:Rua Curitiba, 561Centro – Belo Horizonte – CEP: 30 170 – 120Contato: (31) 3279.3349Sesc Minas:Rua Tupinambás, 956Centro – Belo Horizonte – CEP: 30 120 – 070Senac Minas:Rua Tupinambás, 1086Centro – Belo Horizonte – CEP: 30 120 – 070Sebrae Minas:Av. Barão Homem de Melo, 329 Nova Suiça – Belo Horizonte – CEP: 30 431 – 285

Meu Deus, não consintas que eu seja um carrasco que dego-le ovelhas, nem uma ovelha nas mãos de carrascos. Ajuda-me a dizer a verdade na presença dos fortes e me abster de inventar mentiras para ser popular entre os fracos. Se me deres a for-ça, não me tires a compaixão. Não me deixes ser atingido pela embriaguez, quando bem-sucedido, nem pelo desespero, quan-do derrotado. Meu Deus, faze-me sentir que o perdão é uma manifestação de força, e a vingança, uma prova de fraqueza. E quando me ferir a ingratidão e a incompreensão dos meus seme-lhantes, cria em minha alma bastante fortitude para desculpar e perdoar. Se eu te esquecer, Senhor, não te esqueças de mim.

Autor desconhecido

EXPEDIENTE

ORAÇÃO DA SERENIDADE

PRECE ÁRABE

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COMÉRCIO INFORMATIVO • EDIÇÃO 372 • 3

O CARNAVAL DO LAZER E DA LUCRATIVIDADEESPECIALISTA DÁ DICAS DE COMO O COMÉRCIOPODE APROVEITAR O PERÍODO PARA FATURAR

PRISCILLA ÁZARA

O carnaval é, para os foliões, um período de festas e agito. Para os religiosos, o início da qua-resma. Para as famílias, um feriado. Para os traba-lhadores, uma oportunidade de descanso. E para os empresários, mais um momento de faturar. Em Minas Gerais, por uma questão de vocação, po-sicionamento de imagem e competitividade, os produtos e serviços que refletem o ambiente, o jeito de ser do mineiro, com sua cultura e seus valores são os pontos fortes, de acordo com a co-ordenadora do Departamento de Turismo da Fe-comércio Minas, Lorraine Thomaz.

“Certamente, este tipo de carnaval não atrairá os mesmos turistas que buscam Salvador ou Rio de Janeiro, mas e aqueles que não partilham des-ses interesses? Eles vão para onde? Minas pode ser o destino ideal”, destaca. Dessa forma, quan-do o assunto é “ganhar dinheiro no carnaval” há que se pensar em produtos e serviços não só para aqueles que buscam a festa da folia, mas também aqueles que querem descanso, contato com a na-tureza, cultura, gastronomia, entre outros. Assim, produtos ligados ao turismo cultural, ecoturismo, turismo ecológico, turismo rural e de bem-estar são uma boa opção.

Segundo a coordenadora, para empresários que estão instalados em cidades de carnaval de rua, a dica é tentar conhecer o perfil do público que frequenta o carnaval da cidade e colocar à

sua disposição o que ele

busca, como hospeda-gem a baixo custo e sem necessidade de luxo, eventos paralelos ao evento central e até uma boa programação musical. Já para as cida-des que optam por outro tipo de carnaval, a proposta é criar. Passeios ecológicos, shows culturais nos estabelecimentos (restaurantes, cafés, pousadas), eventos com programação cultural diversificada, festivais de cultura e gastronomia, programação voltada para crian-ças, opções para o relaxamento e descanso, en-tre outros.

No entanto, em ambos os casos, é preciso investir mais em marketing promocional e menos em publicidade e propaganda; defi-nir um horário diferenciado para o funciona-mento dos estabelecimentos; disponibilizar equipamentos e serviços de atendimento e apoio ao turista; produzir material informativo sobre a cidade; criar “vínculo” com o turista a fim de que ele retorne numa próxima oportunidade. “As cidades pre-cisam estar organizadas para receber o turista. Devem estar limpas e ambientadas para o evento. É o mesmo que arrumar a casa para rece-ber uma visita. Assim deve ser a relação entre a cidade e o turista”, enfatiza Lorraine.

CARNAVAL DAS CIDADES HISTÓRICAS

Marchinhas, bandas lo-cais, bonecos e blocos cari-catos. Assim é o “Carnaval das Cidades Históricas”, um movimento que uniu São João del-Rei, Tiradentes, Ouro Preto, Mariana, Sabará e Diamantina para priori-zar as manifestações carnavalescas tradicionais. Em 2012, acontece a 4ª edição do evento, que

possui uma programação gratuita e é uma excelente oportunidade para foliões

de todo o país apro-veitarem o carnaval

em cenários privilegia-dos do patrimônio artístico

e cultural mineiro.São João del-Rei é palco

de um dos melhores carnavais de rua do estado. A folia começa cedo na cidade. Des-de o início do mês de fevereiro, os blocos ocupam as ruas durante as noites. De acordo com o presi-dente do Sindicato do Comércio de São João del-Rei, Wainer Pastorini Haddad, o comércio tam-bém está preparado para receber os turistas que se

aglomeram especialmente

na sema-na do carnaval. “Estamos otimistas com as festas. O

comércio já está acostumado com o elevado número de pessoas pela

cidade, então, prepara-se para receber bem todos os visitantes”, ressalta.

EM FOCO

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EM FOCO

ETIENE EGG

Mais do que somente os bens materiais, milha-res de famílias mineiras perderam a dignidade nas enchentes e deslizamentos de terra causados pelas chuvas no fi nal de 2011 e início deste ano. Ter que sair às pressas, tentando salvar o mínimo para a so-brevivência, vendo a água tomar conta de tudo ou a lama arrastar todo o patrimônio construído com difi culdade ao longo de anos. Certamente não será fácil retomar a rotina, esperar a água baixar e começar a recons-truir a vida.

Foi pensando nisso e nas pes-soas que ainda estão desalojadas ou desabrigadas por causa das chu-vas que teve início, já no começo do mês de janeiro, a Ação Solidária do Sistema Fecomércio Minas, Sesc, Senac e Sin-dicatos, com o objetivo de ajudar as famílias que estão em difi culdade nas cidades mais atingidas. A proposta, além de contar com aproximadamente 312 mil quilos de feijão e 115 mil litros de suco e chá prontos para consumo, enviados pelo Sesc Na-cional, por meio do Programa Mesa Brasil, recebeu também a doação de materiais de limpeza e col-chões, comprados pela Fecomércio Minas.

A Ação Solidária do Sistema incluiu, ainda, uma campanha de doações, que movimentou todas as unidades do Sesc e do Senac em todo o estado, juntamente com boa parte dos Sindicatos (fi liados e conveniados) que contribuíram com o auxílio à logística de entrega dos donativos aos órgãos competentes. Isso mostra a força deste Sistema que, trabalhando cada vez mais integrado, cumpre a sua função social.

Por meio de caminhões do Sesc e de uma frota alugada foi possível levar o auxílio de maneira mais rápida às regiões mais afetadas. Toda a entrega está sendo docu-

mentada, com o objetivo de garantir a máxima transparência e a destina-ção correta das doações. A iniciativa

contemplou os municípios indicados pela Defesa Civil Estadual como em estado de emergência e que ainda não haviam recebido ajuda.

MINAS SOLIDÁRIAO Sistema Fecomércio Minas, Sesc, Senac e

Sindicatos também contribuiu com as ações do Governo de Minas para ajudar os desabrigados pela chuva, entregando ao governador Antonio Anastasia um caminhão de oito toneladas cheio de

donativos, principalmente colchões e material de limpeza. A entrega ocorreu durante uma solenida-de de lançamento do movimento Minas Solidária, no Palácio da Liberdade, no dia 16 de janeiro, na qual o presidente do Sistema, Lázaro Luiz Gonza-ga, assinou o termo de doação em nome da entida-de e das outras empresas e organizações que par-ticipam da ação. O movimento é coordenado pelo Serviço Voluntário de Assistência Social (Servas), presidido por Andrea Neves em conjunto com a Coordenadoria de Defesa Civil do estado.

Em outra reunião com o governador, o presi-dente do Sistema Fecomércio Minas se compro-meteu a contribuir para a construção de casas po-pulares para as famílias que tiveram seus imóveis destruídos pela chuva, por meio da doação de ma-teriais e assistência técnica. O encontro aconteceu na Cidade Administrativa, no dia 17 de janeiro, e contou com a presença do senador Aécio Neves, do coordenador estadual de Defesa Civil, coro-nel Luis Carlos Martins, da presidente do Servas, Andrea Neves, e do presidente da Fiemg, Olavo Machado.

Antonio Anastasia e Lázaro Gonzaga participam da entrega de donativos do Sistema ao Estado

Paolo XavierPaolo Xavier

MINAS UNIDA, AÇÃO SOLIDÁRIASISTEMA FECOMÉRCIO MINAS, SESC, SENACE SINDICATOS AUXILIA VÍTIMAS DAS CHUVAS

Ao lado de Lázaro Gonzaga, a presidente do Servas, Andrea Neves,assina o termo em que recebe as doações dos empresários

difi culdade ao longo de anos. Certamente não

mentada, com o objetivo de garantir a máxima transparência e a destina-ção correta das doações. A iniciativa

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Ao iniciarem os investimentos em suas carreiras, as pessoas, em geral, tra-zem uma expectativa de satisfação e rea-lização no trabalho, bem como obtenção de benefícios, mas, principalmente os mais jovens, têm interesse em aprender e se desenvolver. Alguns adiam a sua entrada no mercado de trabalho para se prepararem melhor, inclusive retardam sua saída da faculdade, para atuarem como estagiários durante mais tempo. Fazem isto acreditando que se sentirão mais seguros e aptos aos desafios.

A economia global mudou, as em-presas mudaram e o emprego também. As formas de trabalho deixaram de ser sinônimo de segurança. O período de permanência nas empresas ficou mais curto e as exigências aumentaram. O gestor, que fazia executar e respondia pelo resultado agora também “põe a mão na massa”, respondendo pelo re-sultado do seu próprio trabalho e da sua equipe.

Mas o que as empresas esperam e o que oferecem? Competências técnica e comportamental continuam valorizadas. Entretanto, o equilíbrio emocional para trabalhar sob pressão e a capacidade de decisão são competências esperadas em todos os níveis hierárquicos. Para os le-ais e aptos, o investimento nas pessoas estará disponível, mas as empresas tam-bém valorizam as atitudes dos que in-vestem na própria carreira. Eles sabem aonde querem chegar, o que devem fazer para alcançar seus objetivos e fo-cam nos seus resultados. São alinhados com os objetivos organizacionais e, por isso, têm maior “empregabilidade”. O alinhamento é fundamental para não se incorrer no erro dos extremos: “lealda-de cega ou individualidade total”.

Li esta palavra, empregabilidade, pela primeira vez, em uma reportagem da revista Exame em 1996. Nem cons-tava nos dicionários. Hoje é definida pelo Aurélio como a qualidade do em-

pregável. Ter boa empregabilidade é ter facilidade para conseguir e se manter no emprego ou trabalho. Desde aquela época, está em curso uma transforma-ção na forma de conceber o envolvi-mento dos trabalhadores com o trabalho que impacta na concepção tradicional de carreira. Aos poucos, veio surgindo uma nova cultura, que tem na empre-gabilidade sua melhor tradução. O vín-culo empregatício está cedendo lugar para novos modelos de relacionamento profissional e, para acompanhar as exi-gências tecnológicas, os trabalhadores precisarão reciclar-se, manter seus co-nhecimentos atualizados e desenvolver novas habilidades. Trata-se de uma re-volução de conceitos e comportamento, que contraria décadas de educação e treinamento.

As empresas oferecem as oportu-nidades de realização, remuneração, crescimento e desenvolvimento. Aos funcionários, cabe definir qual é seu

projeto de vida e de carreira. As exigên-cias são cada vez maiores e qualificação permanente deixa de ser a exigência básica na contratação, mas um movi-mento contínuo e individual em dire-ção à conquista de novas habilidades. Junto a isto, espera-se uma nova atitude frente ao trabalho: comprometimento com suas escolhas. Ao oferecer seus “talentos” ao mercado, o profissional não deve perder de vista a autogestão da carreira, ciente de que a garantia do emprego se dará de acordo com a ca-pacidade de se fazer atraente aos olhos dos empregadores e clientes.

Na era da empregabilidade, a car-reira passa a ser uma construção indi-vidual, baseada nas escolhas e decisões pessoais. Assim, o trabalhador é o úni-co responsável pelos fracassos e suces-sos obtidos. Não há mais espaços para aqueles que, de braços cruzados, espe-ram que a empresa se responsabilize por seu crescimento.

EMPREGABILIDADEMILTA ROCHA CONSULTORA ORGANIZACIONAL E COACH

ARTIGO

1) Descubra quem você é. Qual é o seu sonho, seu desejo profissional.2) Coloque sua missão no papel. Se a visão do sonho for cristalina e motivadora, ela facilmente se traduzirá em uma missão pessoal que o lançará em direção às suas metas. 3) Identifique sua situação atual. Formação, experiências, recursos, competências, relacionamentos, pontos fracos que precisam de atenção.4) Defina uma visão de curto, médio e longo prazo para a sua vida. Se você não souber aonde quer chegar, nenhum vento será favorável. 5) Gerencie seu tempo estabelecendo prioridades. Considere a diferença

entre o que é importante e o que é urgente. Importantes são as atividades relacionadas aos projetos que têm influência direta sobre os resultados que se deseja alcançar. Urgentes, mas não importantes, são assuntos que devem ser delegados, reorganizados ou deixados para depois. 6) Cuide dos recursos financeiros. Administrar as finanças inclui planejamento, estimativa, orçamento e controle. A falta de recursos pode inviabilizar seu projeto. 7) Faça parcerias. O sucesso profissional depende da qualidade das interações que você estabelece com seus stakeholders, ou seja, com

as pessoas que apoiam, influenciam e são influenciadas pelas suas ações: pais, gestores, parceiros, amigos, parentes, entre outras. 8) Faça seu trabalho com paixão. Para fazer sempre mais do que se espera de você. O tempo passará de forma diferente, o esforço não será sentido como sofrimento. Assim, você trabalhará como se fosse o dono.9) Seja humilde. Para aceitar feedback, assumir erros, para ter melhor adaptabilidade e atitude de permanente aprendizado. 10) Tenha fé. Em Deus (à sua maneira), em você mesmo, nas pessoas, na empresa em que trabalha, tenha fé na vida!

ALGUNS PASSOS PARA ELABORAR SEU PROJETO DE CARREIRA

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Ao iniciarem os investimentos em suas carreiras, as pessoas, em geral, tra-zem uma expectativa de satisfação e rea-lização no trabalho, bem como obtenção de benefícios, mas, principalmente os mais jovens, têm interesse em aprender e se desenvolver. Alguns adiam a sua entrada no mercado de trabalho para se prepararem melhor, inclusive retardam sua saída da faculdade, para atuarem como estagiários durante mais tempo. Fazem isto acreditando que se sentirão mais seguros e aptos aos desafios.

A economia global mudou, as em-presas mudaram e o emprego também. As formas de trabalho deixaram de ser sinônimo de segurança. O período de permanência nas empresas ficou mais curto e as exigências aumentaram. O gestor, que fazia executar e respondia pelo resultado agora também “põe a mão na massa”, respondendo pelo re-sultado do seu próprio trabalho e da sua equipe.

Mas o que as empresas esperam e o que oferecem? Competências técnica e comportamental continuam valorizadas. Entretanto, o equilíbrio emocional para trabalhar sob pressão e a capacidade de decisão são competências esperadas em todos os níveis hierárquicos. Para os le-ais e aptos, o investimento nas pessoas estará disponível, mas as empresas tam-bém valorizam as atitudes dos que in-vestem na própria carreira. Eles sabem aonde querem chegar, o que devem fazer para alcançar seus objetivos e fo-cam nos seus resultados. São alinhados com os objetivos organizacionais e, por isso, têm maior “empregabilidade”. O alinhamento é fundamental para não se incorrer no erro dos extremos: “lealda-de cega ou individualidade total”.

Li esta palavra, empregabilidade, pela primeira vez, em uma reportagem da revista Exame em 1996. Nem cons-tava nos dicionários. Hoje é definida pelo Aurélio como a qualidade do em-

pregável. Ter boa empregabilidade é ter facilidade para conseguir e se manter no emprego ou trabalho. Desde aquela época, está em curso uma transforma-ção na forma de conceber o envolvi-mento dos trabalhadores com o trabalho que impacta na concepção tradicional de carreira. Aos poucos, veio surgindo uma nova cultura, que tem na empre-gabilidade sua melhor tradução. O vín-culo empregatício está cedendo lugar para novos modelos de relacionamento profissional e, para acompanhar as exi-gências tecnológicas, os trabalhadores precisarão reciclar-se, manter seus co-nhecimentos atualizados e desenvolver novas habilidades. Trata-se de uma re-volução de conceitos e comportamento, que contraria décadas de educação e treinamento.

As empresas oferecem as oportu-nidades de realização, remuneração, crescimento e desenvolvimento. Aos funcionários, cabe definir qual é seu

projeto de vida e de carreira. As exigên-cias são cada vez maiores e qualificação permanente deixa de ser a exigência básica na contratação, mas um movi-mento contínuo e individual em dire-ção à conquista de novas habilidades. Junto a isto, espera-se uma nova atitude frente ao trabalho: comprometimento com suas escolhas. Ao oferecer seus “talentos” ao mercado, o profissional não deve perder de vista a autogestão da carreira, ciente de que a garantia do emprego se dará de acordo com a ca-pacidade de se fazer atraente aos olhos dos empregadores e clientes.

Na era da empregabilidade, a car-reira passa a ser uma construção indi-vidual, baseada nas escolhas e decisões pessoais. Assim, o trabalhador é o úni-co responsável pelos fracassos e suces-sos obtidos. Não há mais espaços para aqueles que, de braços cruzados, espe-ram que a empresa se responsabilize por seu crescimento.

EMPREGABILIDADEMILTA ROCHA CONSULTORA ORGANIZACIONAL E COACH

ARTIGO

1) Descubra quem você é. Qual é o seu sonho, seu desejo profissional.2) Coloque sua missão no papel. Se a visão do sonho for cristalina e motivadora, ela facilmente se traduzirá em uma missão pessoal que o lançará em direção às suas metas. 3) Identifique sua situação atual. Formação, experiências, recursos, competências, relacionamentos, pontos fracos que precisam de atenção.4) Defina uma visão de curto, médio e longo prazo para a sua vida. Se você não souber aonde quer chegar, nenhum vento será favorável. 5) Gerencie seu tempo estabelecendo prioridades. Considere a diferença

entre o que é importante e o que é urgente. Importantes são as atividades relacionadas aos projetos que têm influência direta sobre os resultados que se deseja alcançar. Urgentes, mas não importantes, são assuntos que devem ser delegados, reorganizados ou deixados para depois. 6) Cuide dos recursos financeiros. Administrar as finanças inclui planejamento, estimativa, orçamento e controle. A falta de recursos pode inviabilizar seu projeto. 7) Faça parcerias. O sucesso profissional depende da qualidade das interações que você estabelece com seus stakeholders, ou seja, com

as pessoas que apoiam, influenciam e são influenciadas pelas suas ações: pais, gestores, parceiros, amigos, parentes, entre outras. 8) Faça seu trabalho com paixão. Para fazer sempre mais do que se espera de você. O tempo passará de forma diferente, o esforço não será sentido como sofrimento. Assim, você trabalhará como se fosse o dono.9) Seja humilde. Para aceitar feedback, assumir erros, para ter melhor adaptabilidade e atitude de permanente aprendizado. 10) Tenha fé. Em Deus (à sua maneira), em você mesmo, nas pessoas, na empresa em que trabalha, tenha fé na vida!

ALGUNS PASSOS PARA ELABORAR SEU PROJETO DE CARREIRA

COMÉRCIO INFORMATIVO • EDIÇÃO 372 • 7

Representantes sindicais participaram da NRF e trouxeram experiências do mercado norte-americano

Paolo Xavier

SISTEMA PARTICIPA DA 101ª NRF, EM NOVA YORK

A inovação talvez seja um dos pilares do de-senvolvimento, se não o principal. Pensando nis-so, o Sistema Fecomércio Minas participou, entre os dias 15 e 18 de janeiro, da 101ª Convenção e Exposição Anual da Federação Nacional de Va-rejo (NRF, na sigla em inglês) de Nova York, nos Estados Unidos. Os representantes de 27 sindica-tos que fazem parte do Sistema participaram de uma missão que contou ainda com representantes da Federação, do Sesc e do Senac.

A proposta é trazer conhecimento e novas tecnologias que possam fomentar o crescimento do comércio mineiro, como forma de gerar de-senvolvimento econômico e social. A Convenção contou com a presença de mais de 22 mil pro-fissionais do varejo de 82 países. Entre os temas debatidos estavam o novo consumidor, a força do mercado brasileiro frente aos demais países, prin-cipalmente por causa da crise nas grandes econo-mias, e a necessidade de inovar para aproveitar melhor as oportunidades.

Ao todo, 35 representantes do Sistema Feco-mércio Minas e de sindicatos filiados participa-ram do evento, acompanhados pelo economista e especialista na área de varejo, Nelson Barri-zzelli, doutor em administração pela Universida-

INSTITUCIONAL

MISSÃO DA FECOMÉRCIO MINAS BUSCOUCONHECIMENTOS NO MERCADO NORTE-AMERICANO

de de São Paulo (USP), com aperfeiçoamento em marketing pela Università Degli Studi de Milano (Milão, Itália). Através de conhecimentos sobre o mercado, Barrizzelli contribuiu para ampliar o entendimento das informações colhidas durante a visita à feira norte-americana.

As principais novidades do mercado foram debatidas na NRF, por meio de palestras, semi-nários e fóruns. Além da viagem, foram feitas, ainda, visitas técnicas a uma seleção de lojas de Nova York com o intuito de conhecer o que há de mais inovador no varejo.

As colaboradoras da Fecomércio Minas Ana Luiza Pereira Sérvio Marques, represen-tando a Gerência Sindical, e Lúcia Cristina Vieira, representando o setor de Projetos e Convênios, também acompanharam o grupo que contou com presidentes, gerentes e dire-tores sindicais da capital e do interior. O di-retor Regional do Senac Minas, José Carlos Cirilo da Silva, e a gerente de Hospedagem do Sesc-MG, Joanna de Resende Andrade, fizeram parte da delegação, representando os braços sociais do Sistema.

VISITA DE CORTESIA O presidente da Comissão de Consti-

tuição e Justiça da Assembleia, Sebastião Costa (centro), e o ex-prefeito de Três Pontas Tadeu José de Mendonça (direita) fizeram uma visita de cortesia ao presi-dente do Sistema Fecomércio Minas, Sesc, Senac e Sindicatos, além do Sebrae MG, Lázaro Luiz Gonzaga.

Wanessa Viegas

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8 • COMÉRCIO INFORMATIVO • EDIÇÃO 372

INSTITUCIONAL

SISTEMA VAI QUALIFICAR 42 MIL PROFISSIONAISATRAVÉS DO PSG E REALIZAR AÇÕES CULTURAIS

THAIS OLIVEIRA

Para garantir o sucesso da Copa do Mundo 2014 no Brasil é preciso mais que obras de infraestrutura. Sediar o maior evento de com-petição esportiva do planeta é uma missão que exige também capacitação profissional. Afinal, o País corre o risco de ter um apagão de mão de obra em 2014. Em vista disso, foi assinado, no dia 24 de janeiro, um termo de cooperação técnica entre o Sistema Fecomércio Minas, Sesc, Senac e Sindicatos e as secretarias de Estado Extraordinária da Copa (Secopa), Tra-balho e Emprego (Sete) e Turismo (Setur).

Em contagem regressiva para o megae-vento, durante a cerimônia de

assinatura do termo, o Sis-tema Fecomércio Minas se comprometeu a capa-citar, até o fim do ano, 42 mil pessoas através do Programa Senac de

Gratuidade (PSG). Serão

ofertados mais de 250 cursos de capacitação profissional e técnicos, entre eles de camarei-ros, garçons, auxiliares de cozinha, guias de turismo, recepcionistas, motoristas, atendentes e condutores de equipamentos turísticos, entre outras categorias da capital e do interior do Es-tado. A previsão é de que os cursos comecem já no início do mês de março. As inscrições dos cursos devem ser realizadas pelo site do Senac Minas (www.mg.senac.br). Os interessados em concorrer às vagas devem ter renda per capita inferior a dois salários mínimos.

Já o Sesc vai desenvolver várias ativida-des culturais em pontos estratégicos da cidade ao longo da Copa. Minas ao Luar, Causos e Violas das Gerais, Minas em Serenata, Sesc MPB – duas vozes, um som, além de outras manifestações da cultura popular compõem a programação cultural. E o Sesc Palladium terá programação especial no campo das artes.

A sensibilização da sociedade será tra-balhada. A iniciativa, voltada, em especial, para a comunidade estudantil do ensino fun-damental e médio - escolas públicas e priva-

das -, contará com atividades lúdicas para crianças e adolescentes conhecerem melhor a cultura dos povos acolhidos em Minas, du-rante a Copa. Tudo para receber os turistas com a costumeira e gentil hospitalidade mi-neira.

No campo do turismo, roteiros serão fo-mentados, a exemplo do projeto do Sesc Vi-ver BH. Passeios programados vão revelar a cidade para os turistas – praças, parques, ba-res, monumentos históricos, museus, edifica-ções tombadas pelo patrimônio cultural, além de promover o circuito colonial próximo a capital.

“Mais do que qualificação profissional, a iniciativa vai resultar em um legado cultural para Minas”, ressaltou o presidente do Siste-ma Fecomércio Minas, Lázaro Luiz Gonzaga.

MINAS É DESTAQUEMinas Gerais é um dos destinos que serão

mais procurados pelos turistas durante a Copa do Mundo. Segundo o Ministério do Turismo, dos 189 destinos selecionados, 22 são mineiros.

O Secretário de Estado de Trabalho e Emprego, Carlos Pimenta, fala durante assinatura do acordo no Auditório do Senac Minas, em Belo Horizonte

Jair Amaral

ESFORÇO PARA QUE AS EMPRESAS BRILHEM NA COPA

COMÉRCIO INFORMATIVO • EDIÇÃO 372 • 9

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10 • COMÉRCIO INFORMATIVO • EDIÇÃO 372

NOTÍCIAS SINDICAIS

PM E SINDICATOS DISCUTEM SEGURANÇA

O aumento no número de roubos em estabeleci-mentos comerciais de Belo Horizonte, em 2011, fez a Polícia Militar de Minas Gerais adotar novas ma-neiras de diminuir o índice neste ano. Em reunião na sede da Fecomércio Minas, no dia 18 de janei-ro, com representantes dos Sindicatos da capital e o presidente do Sistema, Lázaro Gonzaga, o Coro-nel da PMMG Rogério Andrade, novo responsável pelo policiamento da cidade, apresentou o quadro negativo do ano passado e promoveu uma discus-são sobre o que pode ser feito para garantir maior segurança aos estabelecimentos comerciais.

Pelo diagnóstico da PMMG, o modo de ação criminosa mais frequente nos delitos de roubo a es-tabelecimentos comerciais foram feitos com arma

de fogo (cerca de 60%) e uso de motocicleta e arma de fogo. Segundo o Coronel Andrade há muito a ser trabalhado para alterar a atual situação, e a parce-ria com entidades pode ser benéfica no combate ao crime. “A câmera de vigilância no estabelecimento não resolve o problema, mas é um forte inibidor de bandidos. Por isso, incentivamos o uso do equipa-mento”, destaca. Assim como as câmeras do “Olho Vivo” já ajudaram a evitar muitos crimes, novas ações estão sendo programadas pela Polícia Militar para melhorar a segurança na capital.

OPERAÇÃOPara mudar o quadro, a Polícia Militar lançou

no dia seguinte (19 de janeiro) a Operação Im-

pacto, que reuniu cerca de 130 policiais e dezenas de viaturas de vários grupamentos da capital na Praça da Estação. Esses militares receberam trei-namento específico para realizar, prioritariamen-te, abordagens a motociclistas suspeitos. O plane-jamento para o desenvolvimento das estratégias contou com a participação da Federação do Co-mércio de Bens, Serviços e Turismo (Fecomércio Minas). O lançamento da operação foi feito pelo Comandante do Policiamento da Capital, Coronel Rogério Andrade, com apoio do Consultor Jurídi-co Sindical da Fecomércio Minas Júlio Linhares, que representou o presidente da entidade, Lázaro Luiz Gonzaga.

SINDICOMÉRCIO JF FORMALIZA ACORDO “VOLTA ÀS AULAS”

Com o intuito de oferecer comodidade aos consumidores durante o período de com-pras de material escolar, o Sindicomércio-JF formalizou com o Sindicato dos Empregados no Comércio (SEC-JF) o acordo “Volta às Aulas”, que estabelece uma rotina de horário especial para as papelarias e livrarias da cida-de durante os meses de janeiro e fevereiro.

No período de 16 de janeiro a 11 de fe-vereiro, os estabelecimentos funcionam das

8h30 às 20h nos dias de semana e das 8h30 às 16h aos sábados. “Esta expansão permite que o consumidor que trabalha durante o horário comercial também faça as suas compras com tranquilidade e tenha a chance de pesquisar preços”, explica o presidente do Sindicomér-cio, Emerson Beloti.

Segundo o coordenador de lojas da Pape-laria Caçula, André Luiz Agostinho, o horá-rio especial permite um melhor atendimento

ao cliente. “A procura por material escolar aumenta entre 35% e 40% nes-ta época do ano e, com o horário especial, o consumidor faz suas compras com mais calma e nós conseguimos prestar um melhor atendimento”.

Operação Impacto, lançada pela Polícia Militar no dia 19 de janeiro, foi discutida em conjunto com o Sistema Fecomércio Minas

Paolo Xavier

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COMÉRCIO INFORMATIVO • EDIÇÃO 372 • 11

INSTITUCIONAL

SISTEMA MARCA PRESENÇA NA MOSTRA DE CINEMA

Selton Mello, Cauã Reymond, Grazi Massafera e Milton Gonçalves acompanham com outros convidados a cerimônia de abertura da Mostra de Tiradentes

Rodrigo Penido, diretor Regional do Sesc Minas, recebe das mãos da organizadora da Mostra, Raquel Hallak, a homenagem em nome do Sistema Fecomércio Minas

Paolo XavierD

aniel Iglesias/Universo Produção

ENTIDADE RECEBEU HOMENAGEM EM TIRADENTES

PAOLO XAVIER

A receita foi bem elaborada. Cinema mistu-rado com música, patrimônio histórico e a ho-menagem ao talento de um aclamado ator que agora se aventura também por trás das câmeras, como diretor. Tudo isso cuidadosamente prepa-rado na 15ª Mostra de Cinema de Tiradentes, que começou na sexta, dia 20, e se estendeu até 28 de janeiro. O grande homenageado da mostra neste ano é o ator mineiro Selton Mello, que re-centemente dirigiu dois longas-metragens (Feliz Natal e O Palhaço). Além disso, a mostra teve pré-estreia mundial da comédia romântica Billi Pig, em que o homenageado contracena com Grazi Massafera e Milton Gonçalves. O Siste-ma Fecomércio Minas é uma das entidades par-ceiras da amostra e, por ser apoiador do cinema brasileiro, recebeu uma homenagem do Cinema Sem Fronteiras, idealizador do evento.

Ator e diretor. O que mais falta para Selton Mello? “Nada, tenho é que continuar a trabalhar a imaginação”, respondeu o mineiro de Passos, em sua simplicidade. Junto com os companhei-ros de set do filme Billi Pig, ele subiu ao palco para receber a homenagem. O desafio de atuar e dirigir ele vence com aptidão, mas as lágri-mas nesse momento ele não conseguiu segurar.

Após um vídeo com a retrospectiva de sua car-reira, ele se lembrou da sua primeira vez em Ti-radentes e da sua trajetória até aqui. Junto dele, estavam Milton Gonçalves e Grazi Massafera, grávida, que veio acompanhada do marido, o ator Cauã Reymond.

O diretor Regional do Sesc Minas, Rodrigo Penido, representou no evento o presidente do Sistema Fecomércio Minas, Lázaro Luiz Gon-zaga, e recebeu uma homenagem em nome de todo o Sistema, que apoiou o evento com mú-

sica e gastronomia. O diretor Regional do Se-nac Minas, José Carlos Cirilo, também esteve presente, além de colaboradores do Sistema Fecomércio. Durante a semana, o Senac Minas preparou programação gastronômica em sua unidade em Tiradentes. Tudo isso emoldurado pelas casas históricas e pelas ruas de pedra da cidade distante 180 km de Belo Horizonte. São 7 mil habitantes, mas, durante a Mostra, o mo-vimento aumentou como se fosse um truque ci-nematográfico.

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FECON-MG

Durante décadas o brasileiro se viu forçado a constituir seu negócio sonhado, sendo obri-gado a chamar alguém para participar com ele do novo empreendimento. Geralmente o côn-juge, filho, irmão ou um amigo de sua confian-ça. Tudo para buscar a proteção patrimonial conferida pelas sociedades limitadas desde a publicação do Decreto nº 3.708 de 1919, o que foi postergado com a vigência do Código Ci-vil de 2002 até a fase atual.

A grande chamada para a constituição das sociedades limitadas, seja por pequenos, médios e até grandes empreendimentos, era a proteção patrimonial conferida aos bens particulares dos sócios, que, em regra, não seriam atingidos pelo pagamento de dívidas da sociedade.

Contudo, esta regra não é absoluta, pois, em casos de fraude, caracterizada pelo desvio de finalidade ou confusão patrimonial, bem como quando não existir uma escrituração regular dos livros empresariais, os bens dos sócios poderão ser atingidos, o que, de fato, traz transtornos tanto ao verdadeiro empreendedor quanto àquele que

singelamente “emprestou” seu nome.Percebi a necessidade de adequar a proteção

patrimonial aos bens dos empreendedores, até então conferida apenas às sociedades limitadas, para o Empresário Individual. Daí, parti para a re-dação do anteprojeto de lei, que conferia a criação do Empresário Individual de Responsabilidade

Limitada, pessoa jurídica, composta por ape-nas um empreendedor, e com clara separação e proteção patrimonial.

Enfim, e com o apoio da Associação Co-mercial de Uberaba e do Rotary Club, apre-sentei o trabalho ao deputado federal Marcos Montes Cordeiro, que levou o projeto para criação da nova forma de empresa ao Con-gresso Nacional. Aprovado com emendas na Câmara e no Senado foi sancionado pela presidente Dilma Rousseff em julho de 2011, com plena vigência a partir de 9 de janeiro de 2012, através da Lei 12.441/2011.

A lei cria uma nova personalidade jurídi-ca, a Empresa Individual de Responsabilidade Limitada, permitindo que qualquer pessoa na-tural possa empreender o seu novo negócio,

com a mesma proteção patrimonial conferida pela sociedade limitada. A lei que instituiu a Eire-li será tema de curso dentro do projeto Caravana do Saber, intermediado pela Fecon-MG, que tem dado, através do seu presidente Rogério Noé, es-pecial atenção ao tema.

EIRELI EMPRESA INDIVIDUAL DE RESPONSABILIDADE LIMITADA PAULO LEONARDO VILELA CARDOSO ADVOGADO

DECORE SERÁ EMITIDA DE FORMA ELETRÔNICA

O Conselho Federal de Contabilidade (CFC) editou a Resolução nº. 1.364/2011, que dispõe sobre a Declaração Comprobatória de Percepção de Rendimentos (Decore). Pela nova norma, que entrou em vigor no dia 1º de janeiro de 2012, sua emissão só poderá ser feita de forma eletrônica, devendo ser mantidas as informações e caracte-rísticas do modelo contido no Sistema.

A Decore é um documento contábil, exigi-do principalmente por instituições financeiras, com o objetivo de comprovar os rendimentos de profissionais autônomos e liberais para a obten-ção de crédito, financiamento, abertura de conta bancária, limites de cheques especiais e outras transações.

Ela somente pode ser emitida por contabilis-tas em situação regular perante os Conselhos Re-gionais de Contabilidade de todo o país, inclusive quanto a débito de qualquer natureza. Quando o profissional emite a Decore está garantindo à ins-tituição solicitante que aquela renda é verídica.

Além disso, após o contabilista expedir 50 declarações, deve prestar contas ao CRC para liberação de novas emissões da Decore, atentan-do ao período prescricional para fins de fiscali-zação, que é de cinco anos, conforme a Lei nº. 6.838/1980. A prestação de contas também po-derá ser feita de forma eletrônica. A Resolução nº. 1.364/2011 revoga, em especial, as Resolu-ções CFC nº. 871/00 e nº. 872/00, e ainda define

quais são os documentos que servem de base para a emissão da Declaração. No anexo II da Resolução CFC nº. 872/00, a demonstração dos documentos exigidos era simplesmente exempli-ficativa.

O não cumprimento da citada norma pode gerar as penalidades previstas na legislação pro-fissional contábil, tais como advertência, multa, censuras reservada e pública e, dependendo do caso, até a suspensão do exercício profissional.

A nova resolução da Decore Eletrônica está dis-ponível para consulta no site: http://www.cfc.org.br/uparq/Resolucao_DECORE_Eletronica.pdf.

Saiba mais sobre a Decore no Portal do Con-tabilista (www.contabilistasmg.org.br).

NOVA REGRA ENTROU EM VIGOR NO DIA 1º DE JANEIRO

Banco de Imagens

CRCMG

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CONTABILISTAS

EM DIA, EMPRESÁRIOS APROVEITAM BENEFÍCIOS QUEM PAGOU A CONTRIBUIÇÃO SINDICAL NO PRAZOTEM UMA SÉRIE DE PRODUTOS E SERVIÇOSETIENE EGG

Nas últimas edições do Jornal Comércio Informati-vo a Fecomércio Minas vem destacando a importância do pagamento da Contribuição Sindical, bem como os benefícios que os empresários do comércio de bens, serviços e turismo recebem como retorno deste inves-timento. Agora, parabenizamos todos os empresários que pagaram a sua contribuição até o dia 31 de janeiro e que já estão usufruindo das vantagens oferecidas a quem está em dia, reafirmando o compromisso da en-tidade com o crescimento do setor e a promoção de um ambiente de negócios favorável. Reafirmamos que o pagamento é obrigatório, previsto em lei, mas gera benefícios diretos a cada empresário.

Numerosos obstáculos precisam ser vencidos no dia a dia para que o empreendimento possa se manter em um mercado tão competitivo como o atual. A falta de conhecimento técnico sobre de-terminadas áreas e a impossibilidade de contratar profissionais que consigam sanar estas necessida-des, seja pela incompatibilidade orçamentária ou pela escassez de mão de obra qualificada para tal, acabam contribuindo muito para a decadência dos negócios.

Por isso, a Fecomércio Minas reforça a impor-tância de se contar com o apoio de assessorias em-presariais e jurídicas, parcerias e convênios com empresas e instituições, para que seja possível ala-vancar os negócios. É por meio do investimento de cada empresa, através do pagamento da Contribui-

ção Sindical Patronal e da Contribuição Confedera-tiva, que as ações da Fecomércio Minas, destacadas nas páginas deste informativo, tornam-se realidade.

Aos empresários que ainda não estão em dia com a Contribuição Sindical, sugerimos que co-nheçam melhor o trabalho da Fecomércio Minas, do Sesc, do Senac e dos Sindicatos, entidades que compõem este Sistema, percebendo que o investi-mento pode representar muito para seus negócios. Entre em contato com a Fecomércio Minas, pelo telefone 0800 031 2266, ou acesse o site www.feco-merciomg.org.br para se informar e regularizar sua situação.

Veja na simulação a seguir o quanto sua empresa pode economizar com o pagamento das contribui-ções.

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INSTITUCIONAL

Nada é mais prejudicial para a vida de qual-quer organização que se pretende sustentável e duradoura do que seguir à risca o pragmatis-mo exacerbado dos “executivos de resultados” para enfrentar os momentos de crise econômi-ca, como os atuais.

O que propõem os tais executivos de re-sultados? Corta, corta, corta! – ordenam, bran-dindo o carcomido receituário da redução de custos e despesas de qualquer maneira como solução dos problemas. E dá-lhe demissões em massa de trabalhadores, implantação de draconianos programas de renegociação de contratos com fornecedores e demais parcei-ros e o completo abandono dos planos de ino-vações tecnológicas, de capacitação e gestão de pessoas. E, é claro, corte nos programas de comunicação interna e externa.

Aliás, na maioria das vezes, o corte na carne come-ça invariavelmente na área da comunicação. Indo mais ao detalhe, na comunicação interna. O mais grave é que, pas-sado o tsunami, os profetas “do corta, corta” vão-se em-bora, para enfrentar “novos desafios” – com a conta bancá-ria mais alentada – deixando em seu rastro feridas terríveis na orga-nização. Que vão desde a venda to-tal ou de ativos importantes para cobrir prejuízos até, nos casos mais graves, a falência da empresa.

Em tempos de concorrência global, de inovações rápidas e de circulação das informações em tempo real, insensibilida-de e incompetência na gestão de crises podem ser fatais. E o que ensinam o bom senso e os bons manuais científicos de gestão empresarial para enfrentar, com sucesso, os desafios acima colocados? Aconselham que o “pulo do gato” é ter recursos humanos competentes, preparados, bem informados e engajados com os objetivos

estratégicos da companhia. Nas empresas que primam pela excelência

de gestão, a importância da redução de custos e despesas é tão forte na cultura dos empregados quanto o salutar costume de cortar as unhas se-manalmente. É estratégico, faz parte dos valo-res da empresa. Elas têm consciência

de que empresas nada mais são do que comunida-des de trabalho. E que, por isso, têm de tornar

comum para todos os que as integram os seus valores, a

missão e sua estratégia de como e aonde preten- dem chegar. Como? Por meio da utilização correta dos seus sistemas de comunicação.

A comunicação interna bem feita propi-cia o diálogo aberto entre a direção, gerentes e empregados. Na sociedade da comunicação

em tempo real, da participação democrática dos cidadãos na construção do país e dos sin-dicatos organizados não há mais lugar para o “manda quem pode, obedece quem tem juízo”. Na sociedade da comunicação, resultados são obtidos por meio do diálogo, da negociação ga-nha-ganha. A partir daí, a empresa conseguirá preparar equipes de pessoas bem informadas, motivadas e alinhadas com as metas e objetivos estratégicos que garantirão a sobrevivência da empresa. E mais: empresas motivadas estarão constantemente atentas ao desenvolvimento das competências necessárias para assumirem

os desafios das constantes mudan-ças a que estão sujeitas. Prin-cipalmente nos momentos de crise. Da mesma forma

que um time de futebol, que para ser campeão precisa de união, en-

gajamento, competência e criativi-dade de jogadores, técnico, médicos,

enfermeiros e massagistas, além dos diretores.

O sucesso dessa empreitada depen-de, ainda, do entendimento de que co-municação é investimento e não custo ou despesa, como querem os arautos do pragmatismo financeiro. Por entender

claramente a questão, as empresas de sucesso têm políticas estratégicas bem estruturadas de relacionamento com cada um de seus públicos de interes-

se: empregados, fornecedores, investidores, clientes, comunidades que as cercam. São po-líticas que têm suas características e adminis-trações próprias de acordo com cada público, porém alinhadas e compromissadas com o for-talecimento da imagem e reputação da compa-nhia.

Para as organizações que adotam essas es-tratégias de gestão, crises se tornam, realmen-te, oportunidades de crescimento. Porque são enfrentadas com competência e criatividade em todos os setores. E comunicação, principal-mente.

COMUNICARÉ A SOLUÇÃOJOSÉ EUSTÁQUIO OLIVEIRAJORNALISTA E AUTOR DO LIVRO “O GERENTE COMUNICADOR”

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ECONOMIA

LOJISTAS APOSTAM EM PRIMEIRO TRIMESTRE MELHOR EM 2012

EMPRESÁRIOS CAUTELOSOS, MAS OTIMISTAS

Os empresários do comércio de Belo Ho-rizonte estão otimistas com os primeiros me-ses de 2012: 82,1% dos lojistas apostam que as vendas do primeiro trimestre deste ano se-rão melhores do que as realizadas no primeiro trimestre de 2011. Mas, conforme demonstra a Sondagem de Opinião do Lojista “Expectativas Empresariais para 2012”, pesquisa realizada pelo Departamento de Economia da Fecomér-cio Minas, o total de empresários que creem em vendas maiores (82,1%) é menor do que os 91,8% apurados na sondagem de 2011, o que reflete um otimismo com prudência.

“O sentimento empresarial é de otimismo e projeções de bons resultados frente ao mesmo período de 2011. Mas ainda há uma minoria que aposta em um ano difícil, o que se justi-fica pela própria heterogeneidade do segmen-to, composto por diversos tipos de atividades, portes, localizações, públicos e diferentes elas-ticidades de preços e renda. O cenário que se vislumbra para a formação das expectativas aponta a combinação de mercado de consumo forte; da manutenção de um quadro de traba-lho formal saudável; das políticas sociais; dos investimentos nas obras de infraestrutura; da oferta de crédito atingindo mais de 48% do PIB, e de um consumidor confiante”, destaca a gerente de Economia, Comércio Exterior e Mi-cro e Pequena Empresa da Fecomércio Minas,

Silvânia Araújo.A pesquisa evidencia que, mesmo otimistas,

os comerciantes estão cautelosos e com os pés no chão, devido ao momento de crise econô-mica mundial. Entre aqueles que irão afetar positivamente o desempenho do varejo estão a estabilidade monetária, com 12,8%; crédito para investimento, também com 12,8%; e in-vestimentos governamentais, com 12,2%. Por outro lado, o juro elevado é o líder dos fatores que prejudicarão o comércio segundo 26,3% das opiniões, sendo que, em 2011, o percentual foi de 21%. Logo atrás, está a carga tributária elevada (18,4%).

Para 2012, o foco e a estratégia da empre-sa mais citados foram preço (29,9%) e a qua-lidade dos itens comercializados (29,6%). No ano passado, os itens comercializados ficaram à frente, com 40,1% de aprovação; seguido do preço, com 32,4%.

Para garantir um resultado positivo, os co-merciantes utilizaram a tradicional estratégia de fazer liquidações e promoções fortes em ja-neiro. Em dezembro, 74% deles afirmaram que utilizariam a estratégia no primeiro mês. “As liquidações/promoções são estratégias com vistas a criar uma ação de estímulo que reforça a imagem de aliar preço e qualidade, otimizan-do o poder de compra das pessoas. Essa ação contribui para movimentar o comércio, pois

cria um motivo adicional para o consumidor. As liquidações pós-Natal fazem parte do calen-dário do comércio em todo o mundo. E alguns consumidores já reservam uma parcela do dé-cimo terceiro para aproveitar as promoções”, destaca Silvânia Araújo.

2012 FOCO NO PREÇO

29,9%

2011 FOCO NA QUALIDADE DOS ITENS

40,1%

2012 FOCO NA QUALIDADE DOS ITENS

29,6%

2011 FOCO NO PREÇO

32,4%

O FOCO E AS

ESTRATÉGIAS

MAIS CITADOS

Arquivo Fecomércio M

inas

As liquidações do início do ano ajudam a alavancar as vendas do comércio, reforçando o clima positivo

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SPASSO MALLCentro de compras localizado no

bairro Santa Inês em Belo Horizon-te foi inaugurado em novembro de 2011 mediante aporte de R$ 25 milhões. O centro conta com 9,8 mil m² de área construída e 5 mil m² de área bru-ta locável que deve dobrar nos próximos três anos. Ao todo, 50 lojas irão compor o empreendimento. Não foram divulgadas outras informações.

FALGO SHOPPINGPretende construir um mall em

Montes Claros mediante aporte de R$ 170 milhões. O empreendi-mento será em área de 100 mil m², com edificações ocupando 31 mil m² deste total. A área bruta locável será de 24 mil m², e abrigará 200 lojas, quatro lojas de departamen-to, hipermercado e cinco salas de cinema. Haverá espaço para uma torre corporativa de cinco andares, prédios residenciais com 140 apar-tamentos de alto padrão e hotel com 200 unidades. O início das obras do shopping está previsto para junho do ano de 2012 e a inauguração para abril de 2014.

SANTA LUZIA SHOPPINGMall será construído em Santa

Luzia com investimentos da ordem de R$ 90 milhões. O shopping será construído próximo à cidade Admi-nistrativa, ao Aeroporto de Confins e a cidades vizinhas mais expressi-vas, como Vespasiano e Pedro Le-opoldo. Vai gerar 1.500 postos de trabalho diretos e 2.500 indiretos. O novo centro contará com 180 lojas-satélites, cinco âncoras, oito megalojas e terá um estacionamen-to para 1.200 carros. As obras terão início em março com inauguração prevista para o segundo semestre de 2013.

NOTAS EMPRESARIAIS

ÍNDICES ECONÔMICOS

COMO ATUALIZAR SUA DÍVIDA PELO INPC: DEZEMBRO / 2011

MÊS/ANO 2005 2006 2007 2008 2009 2010 2011 2012

JANEIRO 1,42197092 1,35364751 1,31660593 1,25205366 1,17584207 1,12938173 1,06079894 1,00000000

FEVEREIRO 1,41391162 1,34852312 1,31018601 1,24347369 1,16836454 1,11952987 1,05092029 -

MARÇO 1,40771766 1,34542864 1,30470625 1,23753353 1,16475380 1,11174764 1,04527580 -

ABRIL 1,39751580 1,34180576 1,29899069 1,23125414 1,16242894 1,10390988 1,03842221 -

MAIO 1,38491309 1,34019753 1,29562207 1,22342422 1,15607055 1,09590974 1,03099902 -

JUNHO 1,37528609 1,33845753 1,29226219 1,21179103 1,14917550 1,09121750 1,02515563 -

JULHO 1,37680057 1,33939511 1,28826856 1,20086317 1,14436915 1,09241916 1,02290524 -

AGOSTO 1,37638765 1,33792339 1,28415925 1,19393833 1,14174314 1,09318439 1,02290524 -

SETEMBRO 1,37638765 1,33819103 1,27662715 1,19143631 1,14083048 1,09395016 1,01862701 -

OUTUBRO 1,37432616 1,33605334 1,27344354 1,18965184 1,13900806 1,08807455 1,01406372 -

NOVEMBRO 1,36640104 1,33033291 1,26963464 1,18373317 1,13628099 1,07815552 1,01082907 -

DEZEMBRO 1,35906210 1,32476888 1,26419858 1,17925201 1,13209225 1,06716374 1,00510000 -

POUPANÇA / TR / SALÁRIO / SELIC

2012

FEV MAR ABR MAI JUN JUL AGO SET OUT NOV DEZ JAN

POUPANÇA (*) 0,5719 0,5527 0,6218 0,5371 0,6578 0,6120 0,6235 0,7086 0,6008 0,5623 0,5648 0,5942

TR 0,0524 0,0121 0,0369 0,1570 0,1114 0,1229 0,2076 0,1003 0,0620 0,0645 0,0937 0,0864

SALÁRIO MÍNIMO (R$) 540,00 545,00 545,00 545,00 545,00 545,00 545,00 545,00 545,00 545,00 545,00 622,00

SELIC (%) 0,8439 0,9205 0,8402 0,9880 0,9563 0,9679 1,0741 0,9417 0,8820 0,8605 0,9073 0,8514

ÍNDICES DE INFLAÇÃO %

ÍNDICES%2011

JAN FEV MAR ABR MAI JUN JUL AGO SET OUT NOV DEZ Acumulado12 meses (1)

IGP-DI (FGV) 0,98 0,96 0,61 0,50 0,01 -0,13 -0,05 0,61 0,75 0,40 0,43 -0,16 5,00

INCC-DI (FGV) 0,41 0,28 0,43 1,06 2,94 0,37 0,45 0,13 0,14 0,23 0,72 0,11 8,09

IGP-M (FGV) 0,79 1,00 0,62 0,45 0,43 -0,18 -0,12 0,44 0,65 0,53 0,50 -0,12 5,10

INPC (IBGE) 0,94 0,54 0,66 0,72 0,57 0,22 0,00 0,42 0,45 0,32 0,57 0,51 6,08

IPCA (IBGE) 0,83 0,80 0,79 0,77 0,47 0,15 0,16 0,37 0,53 0,43 0,52 0,50 6,50

IPCA-BH (IPEAD) 2,17 0,77 0,63 0,84 0,58 -0,03 0,10 0,31 0,33 0,29 0,43 0,59 7,22

Fonte: IBGE - Elaboração: Sistema Fecomércio Minas/Departamento de EconomiaComo atualizar:1) Por exemplo, uma dívida de R$ 200,00 foi contratada em Janeiro de 2005.2) Na tabela o fator de atualização referente a Janeiro/05 é 1,4219709.3) R$ 200,00 vezes 1,4219709 = R$ 284,39 que é o valor em 01/01/2012.

* Primeiro dia do mês.Fonte: Fecomércio Minas | Departamento de Economia

Fonte: FGV, IBGE, IPEADElaboração: Fecomércio Minas | Departamento de Economia (1) Jan/11 - Dez/11

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COMÉRCIO INFORMATIVO • EDIÇÃO 372 • 19

ECONOMIA

Todos os indicadores mostram a mudança do ambiente de negó-cios do varejo brasileiro de bens e serviços nos últimos anos. Essa, atribuída à combinação de fato-res estimulantes ao consumo, tais como políticas de transferências de renda, aumento real do salário mínimo, melhoria do mercado de trabalho formal e, em especial, avanço do crédito para as pessoas físicas. Com isso, confirma-se o fôlego consumista de uma deman-da reprimida ao longo dos anos dominados pela inflação mensal de dois dígitos.

Assim, o crescimento inclusi-vo da economia garantiu ao país capacidade de reação às adversi-dades internacionais, revelando ao mundo a força do mercado inter-no, impulsionador da expansão do PIB desde 2004, tornando-o desti-no atrativo de investimentos.

Com isso, o setor dominado em mais de 99% por micro e pequenos negócios passou a buscar novos canais de vendas, a conviver sob o espectro das redes sociais e, grada-tivamente, a incorporar conceitos como tecnologia, dando fim a gestão do feeling, baseada no achismo ou na experiência herdada. Nunca na história do varejo valorizou-se tanto a relação com o cliente e com o capital humano, a criação de um ambiente de compra saudável, a eficiência como condicionante de precificação e agregação de valor.

Por outro lado, o consumidor tornou-se, cada vez mais, exigente, consciente, passando a va-lorizar a experiência alheia, a comparar preços, benefícios, condições de pagamentos, priorizar as atitudes sustentáveis e reconhecer o seu papel como ator transformador dos processos de com-pra e venda. O varejo está em processo veloz de mudança, independentemente do porte da empre-sa, da categoria de mercadoria, como principal indicador dos efeitos da estabilidade monetária sobre a economia produtiva e comercial.

Contudo, é inegável que o acesso ao crédito vem atuando como vetor dinamizador do cres-cente consumo. A concessão de crédito garante a bancarização das pessoas, a realização de sonhos potencializada pela disseminação dos meios ele-trônicos de pagamentos junto à população incluí-da, utilizados, em especial, como instrumentos de parcelamentos. O Banco Central reconhece em seus estudos a evolução desse meio, cujo uso sem conhecimento acaba sendo alimentador do risco da inadimplência e, por consequência, da exor-bitante taxa de juros cobrada pelo não pagamen-to integral das despesas, que atinge a órbita de 324,78% ao ano. Juros, conceito pouco palatável para a maioria dos usuários, que priorizam o va-lor da parcela sobre o salário e, esquecem, que o somatório de muitas parcelas adicionado às des-pesas correntes do mês acabam extrapolando sua real capacidade de pagamento. Bola de neve que

alimenta a inadimplência, o risco, os juros e que poderá tirar no fu-turo os consumidores do mercado de varejo.

Nesse aspecto, cabe uma re-flexão com olhar prospectivo. Se o objetivo é o país destacar-se aos olhos do mundo como grande mercado de consumo, se os micro e pequenos empreendedores têm no varejo o campo fértil de opor-tunidades e gerador de emprego, é fundamental criar um mercado em bases sólidas. Isso representa se esforçar para a redução dos juros praticados pelo sistema financeiro, principal responsável pela emis-são dos cartões de crédito. Vender o sonho do dinheiro de plástico fere o modelo de varejo respon-sável e cria uma visão de curto prazo, incompatível com a gestão sustentável. Essa é uma realidade que os empresários varejistas de-vem trabalhar: exigir um ambien-te com sistema de regulação mais saudável nas relações com bancos e adquirentes, não restritas às taxas de administração nos processos de vendas, mas exigir também juros

aos usuários compatíveis com a realidade. Taxas mensais de dois dígitos corroem o poder de com-pra das pessoas, cuja experiência com o crédito facilitado é recente e o sonho reprimido é fomen-tado pelo avanço da tecnologia industrial e busca insaciável do bem-estar econômico. O varejo é um segmento heterogêneo pelas especificidades de suas mercadorias transacionadas. Assim, o es-tímulo e o uso inadequado do cartão é gerador de concorrência desleal dentro da economia formal. Isto é, o consumidor desinformado acaba pagando taxas de juros exorbitantes, que no futuro inibirão sua capacidade de compra, retirando-o do mer-cado. É um modelo que precisa ser atacado por todos os empresários que buscam concorrência e vendas sustentáveis. Assim, o varejo continuará sendo o setor impulsionador do PIB, em base de relações negociais saudáveis.

JURO NO CARTÃOINIBE FUTURO DO VAREJOSILVÂNIA DE ARAÚJOGERENTE DE ECONOMIA, COMÉRCIO EXTERIOR E MPE

Banco de Imagens

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20 • COMÉRCIO INFORMATIVO • EDIÇÃO 372

A partir de janeiro de 2012, novas leis en-tram em vigor, trazendo alterações significati-vas para empresas e trabalhadores. Uma delas é o aumento do salário mínimo, já em vigor, a partir de 01 de janeiro de 2012. O novo sa-lário mínimo, segundo decreto presidencial, passa de R$ 545 para R$ 622. O aumento de R$ 77 começou a valer dia 1º de janeiro, para pagamento a partir de fevereiro.

A tabela do Imposto de Renda (IR) retido na fonte, com reajuste de 4,5%, também já está valendo. A tributação dos salários é feita em cinco faixas, que serão todas reajustadas, diminuindo o valor final do imposto que fica retido a partir deste mês. O limite de isen-ção passa de R$ 1.566,61 para R$ 1.637,11. A alíquota mais alta, de 27,5%, passa a ser aplicada sobre a parcela do salário que supera R$ 4.087,65. Antes, atingia o ganho acima de R$ 3.911,63. Aumenta também o abatimen-

to mensal por dependente, de R$ 157,47 para R$ 164,56.

INVESTIMENTOS EM SERVIÇOSLivre da concorrência dos impor-

tados e impulsionado pelo fortaleci-mento do consumo doméstico, o se-tor de serviços cresce no Brasil e já concentra uma parte expressiva dos investimentos que estão sendo feitos na economia, seja com recursos es-trangeiros, seja com projetos apoiados por financiamento local.

Os estrangeiros, que concentra-vam seus investimentos na indústria, mudaram de foco. Dados do Banco Central mostram que dos US$ 62,3 bilhões que chegaram ao país entre janeiro e novembro de 2011 para pro-jetos no setor produtivo, 47% foram aplicados em serviços (incluindo co-mércio e infraestrutura), enquanto a indústria recebeu 37%. No mesmo período de 2010, a indústria recebeu 40,5% dos investimentos estrangeiros diretos, ao passo que a fatia de servi-ços ficou com 28%.

BRASILEIRO GASTAMAIS COM DÍVIDAS

Os consumidores brasileiros com-prometem uma fatia maior de sua ren-da com dívidas do que os americanos, segundo pesquisa realizada pelo Gru-po Folha. Aproximadamente 22% dos rendimentos dos brasileiros são com-prometidos por pagamento de emprés-timos e outros tipos de financiamento, de acordo com o Banco Central. Sen-do que 7,9% do comprometimento são destinados ao pagamento de juros e 14,3%, ao principal.

DOMICÍLIOS PRECÁRIOSEm 2010, o Brasil possuía 6.329

aglomerados subnormais (assenta-mentos irregulares conhecidos como favelas, invasões, grotas, baixadas, comunidades, vilas, ressacas, mo-cambos, palafitas, entre outros) em 323 dos 5.565 municípios brasileiros, segundo o Censo do IBGE. Em ter-mos de equivalência, seria a mesma população residente na Grécia. Estes aglomerados subnormais concentra-vam 6,0% da população brasileira (11.425.644 pessoas), distribuídos em 3.224.529 domicílios particulares ocupados (5,6% do total).

GIRO ECONÔMICONOVAS LEIS EM VIGOR TÊM REFLEXO ECONÔMICO

LIMITE DE INSENÇÃO IR

R$ 1.637,11ALÍQUOTA MAIS ALTA DE 27%

R$ 4.087,65ABATIMENTO MENSAL POR DEPENDENTE

R$ 164,56

TABELA DO IR

RETIDO NA FONTE

REAJUSTE DE 4.5%

ECONOMIA

OUTRAS MUDANÇASQUE ENTRAM EM VIGOR SÃO:

– Ampliação das faixas de inclusão no Sim-ples Nacional e a possibilidade de parcelamen-to de débitos por parte dos optantes, com bene-fícios para as pequenas e microempresas.

– Aumento do limite de faturamento do Mi-croempreendedor Individual (MEI).

– Nova modalidade de pessoa jurídica, a Empresa Individual de Responsabilidade Li-mitada (EIRELI).

– Novo documento, a Certidão Negativa de Débitos Trabalhistas (CNDT).

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COMÉRCIO INFORMATIVO • EDIÇÃO 372 • 21

EXPORTAÇÕES DO ESTADO CRESCERAM MAISDO QUE A MÉDIA DO PAÍS

COMÉRCIO EXTERIOR

BALANÇA COMERCIAL DE MINAS RECORDE EM 2011

As exportações de Minas Gerais em 2011 mantiveram um ritmo de crescimento superior ao do Brasil. Enquanto as exportações nacionais registraram incremento de 26,8%, as vendas internacionais mineiras expan-diram em 2011 por volta de 32,5%, totalizando o valor recorde de US$ 41,3 bilhões. A partici-pação de Minas no total exportado pelo País também registrou crescimento, passando de 15,5%, em 2010, para 16,2%, em 2011.

As importações de Minas Gerais obtive-ram expansão em 2011, com crescimento de 30,7% na comparação com o mesmo período de 2010. Este resultado foi também maior que as importações nacionais, que resgistram cres-cimento de 24,6%. O total importado pelo Esta-do totalizou US$ 13,02 bilhões, o que corresponde a 5,8% do total importado pelo Brasil.

O saldo comercial mineiro em 2011 alcançou a cifra de US$ 28,3 bilhões, registrando crescimento de 51,8%

em relação ao ano de 2010. Comparando com o re-sultado da balança comercial brasileira, o saldo

mineiro equivale a 95,2% do saldo comercial nacional. A corrente de comércio mineira re-gistrou valor de US$ 54,4 bilhões em 2011, correspondendo a 11,3% do total nacional. Houve aumento de 46,9% das transações de Minas Gerais com o exterior, em compração com o ano de 2010.

Os dados preliminares foram divulgados pela Central Exportaminas, órgão da Secreta-

ria de Estado de Desenvolvimento Econômico (Sede), com base nos números apresentados pelo

Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comér-cio Exterior (MDIC).

DESEMPENHO DA BALANÇA COMERCIAL EM MINAS GERAISO QUE?

2007 2008 20102009 2011

Comércio Exterior

Saldo Comercial

Importações

Exportações

US$ FOB BILHÕES

24,8

11,8

6,5

18,3

34,8

13,9

10,4

24,4

26,8

12,1

7,3

19,5

41,1

21,2

9,9

31,2

54,4

28,3

13,1

41,3

Page 22: Ed.372 - FEV/2012 - Jornal Comércio Informativo

22 • COMÉRCIO INFORMATIVO • EDIÇÃO 372

CHINA E BRASIL SÃO ATORES EXTREMAMENTE INTERESSANTES NO ATUAL CONTEXTO

TAXAS DE CRESCIMENTO DO PIB (%)QUANTO?

5,4%

2,8%

-0,7%

5,1%

4,0%

3,3%

0,7%

-4,2%

1,8%

1,7%

5,8%

4,3%

-1,7%

6,1%

4,5%

2,8%

0,1%

-3,7%

3,1%

1,6%

7,1%

5,6%

2,8%

5,4%

5,2%

8,9%

6%

2,8%

7,3%

6,4%

11,5%

7,7%

7,2%

9,5%

8,2%

2007

2008

2009

2010

2011*

MUNDO

FONTE: IPEA. ELABORAÇÃO: FECOMÉRCIO MINAS – DECEMPE – *DADOS ESTIMADOS

ÁSIAPAÍSESDESENVOLVIDOS

PAÍSES EMDESENVOLVIMENTO

ÁFRICASUBSAARIANA

AMERICA LATINAE CARIBE

UNIÃOEUROPÉIA

COMÉRCIO EXTERIOR

CRISE EUROPEIA E OS PAÍSES EMERGENTES

Os reflexos da crise econômica que permeiam alguns países na atual conjuntura internacional, em devidas proporções, podem ser sentidos pelos demais países do sistema. Os meios de comunicação, o fluxo comercial, financeiro, político e cultural tornam o mundo “menor”, uma vez que diminuem as distâncias entre as nações e fazem com que a interação entre elas seja marcada pelo fenômeno da globalização.

Ao analisar o que ocorre hoje no continente europeu, percebem-se os fortes traços do processo de globalização que vivenciamos. A crise na Europa é consequência da crise americana, que teve seu auge em setembro de 2008. Os impactos da desestruturação econômica norte-americana, conjugados às limitações econômicas (endividamento externo e falta de controle das contas públicas) de países como Portugal, Irlanda, Grécia, fizeram com que os proble-mas econômicos e financeiros dessas nações influenciassem toda a União Europeia.

A crise que se instaurou no bloco implica a estabilidade do euro, já que os bancos europeus não conseguem mais suportar essa ca-deia de endividamento por crédito. Por conseguinte, aumentou-se a percepção de risco dos mercados, particularmente em relação aos bancos da Zona do Euro, grandes detentores de títulos soberanos, o que eleva os custos de rolagem e refinanciamento das dívidas.

Para resolver o problema europeu, ações voltadas para o contro-le da rigidez fiscal são discutidas no bloco, bem como estão sendo articuladas propostas de auxílio por parte de outros países, entre

eles os emergentes. Dessa forma, China e Brasil mostram-se atores extremamente interessantes ao bloco no atual contexto, posto que foram os países com tal perfil que obtiveram maiores taxas de cres-cimento mundial em conjunturas econômicas como a que vivemos agora.

Vale ressaltar o papel de destaque da economia chinesa que, segundo previsões do Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (IPEA), enquanto todo o mundo caminha para um processo ora de desaceleração, ora de estagnação, continua com seus elevados índi-ces de crescimento.

Apesar das expectativas de crescimento da China, é prudente não desconsiderar os efeitos da atual crise, nem mesmo para esse país. Para os chineses, a Europa é um importante mercado no qual a China ocupa a terceira posição quanto às origens de suas importa-ções. No caso do Brasil, a décima primeira posição.

Com a crise atual, é fato que mudanças serão observadas nos intercâmbios comerciais entre os países. Trata-se de um momento de elaboração e revisão de estratégias comerciais, tanto para China quanto para o Brasil.

Por fim, compreende-se a importância do papel desempenhado pelos países emergentes, outrora negligenciados e que hoje despon-tam como importantes atores no cenário do comércio internacional. A globalização e seus impactos exigem ações e reações de todos os países, já que todos, de certa forma, sofrem consequências geradas pela própria estrutura de seus relacionamentos internacionais.

Page 23: Ed.372 - FEV/2012 - Jornal Comércio Informativo

COMÉRCIO INFORMATIVO • EDIÇÃO 372 • 23

COMÉRCIO EXTERIOR

MDIC ALTERA LISTA DE ENTIDADES AUTORIZADAS A EMITIR CERTIFICADOS DE ORIGEM

BRASIL TEM A SEXTA ECONOMIA DO MUNDO

O Brasil alcançou mais um degrau no ranking das maiores economias do mun-do, assumindo a sexta posição, superando o Reino Unido, de acordo com os cálculos da consultoria britânica Centro de Pesqui-sa Econômica e de Negócios (CEBR, na sigla em inglês). Este avanço é resultado de quase duas décadas de estabilidade monetária, o que permitiu o aumento da oferta de crédito, a ampliação da renda e o crescimento do mercado interno. Em meio à euforia com a notícia, o governo federal sugere uma dose de prudência nos comentários sobre o êxito brasileiro. Segundo o ministro da Fazenda, Guido Mantega, o Brasil ainda vai levar entre dez a vinte anos para atingir o padrão de vida europeu. “Isso signifi ca que nós va-mos ter que continuar crescendo mais do que esses países, aumentar o emprego e a renda da população”, comenta Mantega.

De fato, os extraordinários avanços brasileiros nas últimas décadas encurta-ram a distância entre o Brasil e os países do Velho Continente. Porém, estamos ain-da um pouco distantes quando se observa a renda per capita, que mede o tamanho da riqueza da população, comenta o mi-nistro Mantega. Dados do FMI demon-tram que cada brasileiro tem, em média, uma renda anual de pouco mais de US$ 11 mil – 76ª maior do mundo. O Reino Unido e a Itália, por sua vez, têm PIB per capita que supera os US$ 30 mil.

Embora seja uma projeção, o Brasil deve avançar, em média, crescendo apro-ximadamente 3,9% ao ano, até 2030, segundo a empresa britânica de pes-quisas Economist Intelligence Unit (EIU). Esse ritmo seria sufi ciente para o Brasil alçar-se à quar-ta colocação entre as maiores

economias do mundo, deixando para trás países como França, Alemanha, Japão, sendo ultrapassado apenas pela Índia. Com a Europa estagnada, a projeção é que os países do chamado “Bric” (Brasil, Rússia, Índia, China) ocupem, ao término da próxima década, quatro das sete primei-ras colocações entre as maiores eco-nomias do m u n -do.

A partir do dia 23 de janeiro está em vigor uma nova relação de en-tidades emissoras de certifi cados de origem preferenciais. A nova lista foi

divulgada pela Secretaria de Comércio Exterior (Secex) e publicada na Portaria Se-cex n°. 45.

Ao entrar em vigor, essa portaria permiti-rá que somente 50 entidades estejam autori-zadas a prestar o serviço de emissão de cer-tifi cados de origem preferenciais no Brasil. A Federação do Comércio de Bens, Serviços e Turismo do Estado de Minas Gerais é uma das entidades aptas a prestar esse serviço.

Através da Portaria Secex nº. 33 tornou-se público que a condição para emissão do

certifi cado de origem é a adequação ao padrão da Associação Latino-Ameri-cana de Integração (ALADI) que prevê, além de outras exigências, a padroniza-ção informática de todos os campos do certifi cado de origem e o processamen-to on-line dos documentos pertinentes ao processo. O Ministério do Desen-volvimento, Indústria e Comércio Exterior (MDIC), por meio da Se-cex, é responsável por acompa-nhar e zelar pela qualidade na emissão dos certifi cados de origem emitidos no âmbito dos acordos preferenciais de comércio subscritos pelo Brasil.

PARA PERMANECER NA RELAÇÃO, FECOMÉRCIO MINASMODERNIZOU SEUS PROCEDIMENTOS DE EMISSÃO

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24 • COMÉRCIO INFORMATIVO • EDIÇÃO 372

PEQUENOS NEGÓCIOS

A NOVA TENDÊNCIA DAS COMPRAS COLETIVAS MODALIDADE INVADIU O MERCADO BRASILEIROE ABRIU AS PORTAS PARA A CONQUISTA DE NOVOS CLIENTES

PRISCILLA ÁZARA

O mercado das compras coletivas desembar-cou no Brasil e, devido ao grande sucesso entre o comércio e o consumidor internauta, parece não ter passagem de volta. A compra coletiva começa por meio da parceria com empresas do comércio que se dispõem a oferecer um des-conto significativo em produtos ou serviços. As empresas que organizam as parcerias divul-gam esses descontos em sites e, a partir daí, as ofertas ficam disponíveis para os internautas. A confirmação da compra depende de um número mínimo de pesso-as para adquirir a oferta. Assim que esse número for alcançado, a compra coletiva é ativada. Em seguida, basta imprimir o cupom gerado pelo site e levar ao estabelecimento co-mercial para garantir o desconto. E o que as empresas do co-mércio ganham? As empresas par-ceiras multipli-cam suas vendas e conquistam novos clientes, sem gastar com a divulgação, que é feita pelos sites.

O Citybest foi o primeiro site de compras coletivas do Brasil. Entrou no ar, em março de 2010, com a premissa de fazer todo mundo ganhar. Criado pelos sócios Gustavo Borja e Sérgio Oliveira, o site atendia apenas o público de Belo Horizonte. Rapidamente, o Citybest se espalhou pelo país e hoje conta com parcerias em 46 cidades.

O segredo para fazer todo mundo ganhar está no conceito do poder de compra coletivo, segundo Gustavo Borja. Hoje, o Citybest tem mais de 200 mil cupons vendidos e mais de 3 mil parceiros comerciais. “Para o empresário, a principal vantagem é a economia com a mídia, pois a compra coletiva inverte isso, já que você

consegue anunciar o seu comércio e só vai ter que pagar se as pessoas forem ao seu estabeleci-mento. Além disso, o comércio pode direcionar a promoção para os horários de pouco movimento ou dias em que é menos frequentado”, esclarece o proprietário do Citybest.

Mas a proliferação das compras coletivas também trouxe aspectos negativos. Tanto o consumidor quanto o empresá-rio precisam ter cau-tela para não cair

em armadilhas de sites fraudulentos. O número

de sites de compra coletiva já passou de dois mil no país. Hoje, apenas

a metade está no ar. “Há uma maturação dos sites. É um investimento muito grande em mí-dia, equipe comercial ativa e em regionais. Não é simplesmente um site, é uma mistura com ven-das”, explica Gustavo. Em relação ao boom dos sites de compra coletiva, ele não vê como algo passageiro, e sim, como mudança. “O modelo vai mudar e se adaptar às novas tecnologias.”

CONVENIÊNCIA OU RECOMPENSA?As tendências do exterior não param de che-

gar ao Brasil. No final do ano, os empresários

Sérgio Oliveira e João Ávila trouxeram dos Es-tados Unidos um modelo que movimenta cerca de US$ 50 bilhões por ano no país americano: o vale-presente. Belo Horizonte é a primeira cidade a receber o ValeGift, o site de compras de vales-presentes que comercializa certificados de presentes que são trocados em diversos esta-belecimentos. “Os vales-presentes ficam no ar por vários meses, possibilitando ao consumidor escolher com calma e não realizar compras por

impulso. O ValeGift não se restringe a produtos e permite que o consu-midor compre um jantar ou um curso de paraquedismo sem sair de casa, enfrentar filas ou trânsi-

to”, enfatiza Sérgio.De acordo com o em-

presário, o site estrutura o vale-presente junto à em-

presa e cuida do marketing e vendas. A empresa parceira

não desembolsa, já que o site retém uma pequena comissão

de cada vale-pre-sente utilizado. “Em tempos em

que os consumido-res estão cada vez

mais conectados, as pessoas não se li-

mitam aos presentes tradicionais. O ValeGift abre

um verdadeiro leque de possibi-lidades.”

Com a premissa de que nin-guém mais aguenta juntar milha-

res de pontos para trocar por pe-quenos objetos ou juntar milhas e gastar mais

tempo trocando-as do que viajando, Ofli Guima-rães e Israel Salmen criaram o Meliuz, um portal que reúne diversas lojas on-line de todo o país para que o consumidor possa comparar preços e comprar. O diferencial é que o usuário é recom-pensado com uma porcentagem do valor gasto ao comprar um produto ou serviço e o valor é depositado na conta bancária, em dinheiro. “É um canal de vendas diferenciado em que cobra-mos apenas uma comissão pelas vendas, e dessa comissão grande parte é devolvida ao consumi-dor”, explica Ofli Guimarães.

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COMÉRCIO INFORMATIVO • EDIÇÃO 372 • 25

JURÍDICO

LIMITE DE RENDA PARA REGIME DE LUCRO PRESUMIDOPROPOSTA EM TRAMITAÇÃO AUMENTA O TETO DA RECEITA BRUTA TOTAL

A Câmara dos Deputados analisa o Projeto de Lei 2011/11, do Senado, que amplia o limite da receita bruta total para que empresas possam optar pelo regime de tributação com base no lucro presumido. Pelo texto, o valor sobe para até R$ 78 milhões no ano-calendário anterior à declaração de rendimentos, ou R$ 6,5 milhões multiplicados pelo número de meses de ativi-dade, quando inferiores a 12 meses.

Atualmente, a renda máxima para enqua-dramento no regime de lucro presumido é de R$ 48 milhões anuais – ou R$ 4 milhões multiplicados pelo número de meses de ati-vidade da empresa, caso exista há menos de dois anos.

Autor da proposta, o ex-senador Alfredo Cotait explica que os limites atuais foram

estabelecidos em 2002. De acordo com ele, “passados mais de oito anos, nova elevação se impõe, para evitar que empresas sejam ex-cluídas do regime”.

VANTAGENSCotait defende que o regime simplifi cado

de declaração de lucro pelas empresas é fa-vorável tanto para o setor produtivo quanto para o governo. “Para o contribuinte, o regi-me reduz o trabalho e os custos com coleta e arquivo de documentos, enquanto, para o Fis-co, diminui o esforço de aferição do imposto devido e de fi scalização dos contribuintes.”

O parlamentar explica que a correção dos valores utilizou o Índice de Preços ao Consu-midor Amplo (IPCA) apurado pelo Instituto

Brasileiro de Geografi a e Estatística (IBGE) para o período de 2002 a 2010.

TRAMITAÇÃOO projeto, que tramita em caráter conclu-

sivo, será analisado pelas comissões de Fi-nanças e Tributação e de Constituição e Jus-tiça e de Cidadania. (Agência Câmara).

O Ato Declaratório Executi-vo da Receita Federal do Brasil nº. 01/2012, publicado no Diário Ofi cial da União (DOU) de 10 de janeiro de 2012, cancela as multas aplicadas pela entrega da Declaração de Débitos e Crédi-tos Tributários Federais (DCTF) relativas ao mês de setembro de 2011, desde que tenham sido transmitidas até 27 de dezembro do mesmo ano.

A íntegra do Ato Declarató-rio nº 01/2012 também pode ser acessada em nosso site: www.fe-comerciomg.org.br.

A publicação:“ATO DECLARATÓRIO

EXECUTIVO Nº 01 DOU de 10/01/2012

A SECRETÁ-RIA DA RE-CEITA FEDE-

RAL DO BRASIL - SUBSTITU-

TA, no uso da atribuição que lhe confere o inciso III do art. 273 do Regimento Interno da Secre-taria da Receita Federal do Bra-sil, aprovado pela Portaria MF Nº 587, de 21 de dezembro de 2010, e tendo em vista o dispos-to na Instrução Normativa RFB Nº 1.212, de 24 de novembro de 2011, declara:

Art. 1º Ficam cancelados os lançamentos relativos às multas aplicadas pela entrega da Decla-ração de Débitos e Créditos Tri-butários Federais (DCTF) relati-va ao mês de setembro de 2011, desde que transmitidas até 27 de dezembro de 2011.

Art. 2º Este Ato Declaratório Executivo entra em vigor na data de sua publicação.

ZAYDA BASTOS MANATTA”

A Lei 19.978 publicada no Minas Gerais dia 29 de dezem-bro de 2011 autoriza o Poder Executivo a reduzir para até 0% a carga tributária nas operações internas com laje pré-moldada, tijolos cerâmicos, tijoleiras (pe-ças ocas para tetos e pavimen-tos) de cerâmica, tapa-vistas (complemento de tijoleira) de cerâmica, manilhas e conexões cerâmicas, telhas, areia e brita, telhas plásticas e concreto de cimento ou asfáltico destinado a construtora para emprego em obra pública contratada median-te licitação pela administração pública federal para manuten-ção, reparo ou construção de rodovias federais ou pela ad-

ministração pública estadual.

Da mesma forma, autori-za o Governo a reduzir para até 12% a carga tribu-tária nas operações internas com “kit” para gás natural veicular (GNV) e para até 0% nas com feijão. As reduções aplicam-se às operações internas promovi-das por centro de distribuição de mesma titularidade de estabe-lecimento industrial com mer-cadorias por este produzidas. As reduções ainda dependem de regulamentação por meio de Decreto do Executivo para que possam ser usufruídas.

RECEITA CANCELA MULTAS DA DCTF

GOVERNO REDUZ ICMS DE MATERIAIS DE CONSTRUÇÃO E OPERAÇÕES INTERNAS

ministração pública

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26 • COMÉRCIO INFORMATIVO • EDIÇÃO 372

JURÍDICO

OBRIGAÇÕES SOCIAIS E FISCAIS | MAR. 2012

PIS - DCT

IR FONTE - SALÁRIOS,AUTÔNOMOS, ALUGUÉIS

CARNÊ LEÃO

PIS/FATURAMENTO

COFINS

FGTS / GEFIP

INSS - SALÁRIO SALÁRIOS

CAGED

IRPJ ESTIMATIVA CONTRIBUIÇÃO SOCIALESTIMATIVA

SIMPLES NACIONAL - RecolhimentoJaneiro 2012Fevereiro 2012

DCTF - MENSAL

DACON - MENSAL

RETENÇÃO PIS / COFINSCSLL ARTIGO 30 - LEI 10.833/03

DAPI • Comércio varejista, supermerca dista,lojas de departamentos, demais atacadistas e transportes.

• Indústrias e atacadistas de bebidas,comb. e lubrif; cigarros e fumos.

• Demais indústrias

• Guia Nac. Informação Apuração ICMS Sub. Trib. - Gia - ST

• Demais contribuintes

ISS Imposto S/ Serviços Belo Horizonte Outros Municípios

IPTU Belo Horizonte Outros Municípios

Taxas Municipais Belo Horizonte Outros Municípios

DES Declaração Eletrônica de Serviços - Mensal Belo Horizonte

Até o dia 05 (cinco)Ver legislação local

Até o dia 15 (quinze)Ver legislação local

Fixado pelo municípioVer legislação local

Até o dia 20 (vinte)

No mês de admissão

Até o último dia do 2º decêndio

Até o último dia útil do mês

Até o 25º dia do mês

Até o 25º dia do mês

Até o dia 7 (sete)

Até o dia 20 (vinte)

Até o 5º dia útil

Até o dia 7 (sete)

Até o último dia útil do mês

Até o último dia útil do mês

Até 12.03.2012Até 20.03.2012

Até o 15º dia útil do mês Até o 5º dia útil do mês

Até o último dia útil da quinzena seguinte ao da retenção

Até o dia 09

Até o dia 04

Até o dia 15

Até o dia 10

Ver Calendário Fiscal

DISPENSA DECERTIFICAÇÃO DIGITAL

Os micro e pequenos negócios optantes pelo Simples Nacional e que possuem até 10 empregados, in-cluindo os empreendedores indivi-duais, não precisarão de certificado digital para acessar informações do FGTS. A isenção está na Resolução 94/11, do Comitê Gestor do Simples Nacional (CGSN), publicada em dezembro. A Resolução exclui os negócios com essas características da exigência de certificação digital estabelecida pela Circular 547, de abril de 2011, publicada pela Caixa Econômica Federal, agente operador do FGTS. A Circular estabelecia o uso obrigatório da certificação para todos os micro e pequenos empre-endimentos, inclusive os do Simples Nacional, a partir de 1º de janeiro de 2012.

PONTO ELETRÔNICO A Portaria nº. 101, do Ministério

do Trabalho, publicada no Diário Oficial da União (DOU) de 16 de ja-neiro de 2012, remeteu ao Instituto Nacional de Metrologia, Qualidade e Tecnologia (Inmetro) a competên-cia para exercer, em todo o território nacional, diretamente ou mediante convênios com entidades de direi-to público, a fiscalização quanto ao adequado cumprimento das normas constantes da Portaria 1.510/09, que dispõe sobre a utilização dos Registradores Eletrônicos de Ponto (REP).

A Portaria remete ainda ao Inmetro a competência para planejar, desenvolver e imple -mentar p r o -gramas de ava-l i a ç ã o da con-f o r m i -dade dos REPs, no âmbito do Sistema Nacional de Metro-logia, Normalização e Quali-dade Industrial (Sinmetro).

NOTAS

ÂMBITO FEDERAL

ÂMBITO ESTADUAL

ÂMBITO MUNICIPAL

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COMÉRCIO INFORMATIVO • EDIÇÃO 372 • 27

JURÍDICO

Até 1.174,86 8%

De 1.174,87 até 1.958,10 9%

De 1.958,11 até 3.916,20 11%

A Portaria nº 7 do Ministério do Tra-balho e Emprego, publicada no Diário Oficial da União (DOU) de 04 de janei-ro de 2012, dispõe sobre a RAIS relati-va ao ano-base de 2011, que deverá ser apresentada no período de 17 de janeiro de 2012 a 09 de março de 2012.

A RAIS deve ser entregue por todas as empresas ou estabelecimentos inscri-tos no CNPJ com ou sem empregados; empregadores, pessoas jurídicas de di-reito privado; empresas individuais, cartórios extrajudiciais e consórcios de empresas; empregadores urbanos pes-soas físicas, autônomos ou profissio-nais liberais; órgãos da administra-ção direta e indireta dos governos federal, estadual e municipal; condomínios e sociedades civis, agências, sucursais, representa-ções ou quaisquer outras formas de entidades vinculadas à pessoa jurídi-

ca domiciliada no exterior. A multa pela omissão da RAIS é de

R$ 425,64, acrescidos de R$ 106,40 por bimestre de atraso, contados até a data de entrega da RAIS ou da lavratura do auto de infração, se este for feito pri-meiro. O auto de infração não isenta o empregador da obrigatoriedade de pres-tar as informações referentes à RAIS ao Ministério do Trabalho.

A Portaria Interministerial (MPS/MF) nº 2, de 6 de janeiro de 2012, publica-da no Diário Ofi cial da União de 9 de janeiro de 2012, divulgou a nova tabela

do salário de contribuição dos segurados empregado, empregado doméstico e tra-balhador avulso para fatos geradores que ocorrerem a partir de janeiro de 2012.

SALÁRIO-FAMÍLIA:Art. 4º. O valor da cota do salário-

família por fi lho ou equiparado de qual-quer condição, até 14 (quatorze) anos de idade, ou inválido de qualquer idade, a partir de 1º de janeiro de 2012, é de:

I - R$ 31,22 (trinta e um reais e vin-te e dois centavos) para o segurado com remuneração mensal não superior a R$ 608,80 (seiscentos e oito reais e oitenta

centavos); II - R$ 22,00 (vinte e dois reais) para

o segurado com remuneração mensal superior a R$ 608,80 (seis-centos e oito reais e oi-tenta centavos) e igual ou inferior a R$ 915,05 (novecen-tos e quinze reais e cinco centavos).

SALÁRIO DE CONTRIBUIÇÃO (R$) PARA FINS DE RECOLHIMENTO AO INSS:

A Câmara analisa o Projeto de Lei nº 2.254/11, proposto pelo deputado Edivaldo Holanda Júnior (PTC-MA), que permite a dedução de imposto de renda na aquisição de imóvel para ser usado como moradia da família.

A proposta altera a legislação que rege o pagamento de imposto de renda pelas pessoas físicas (Lei nº 9.250/95). O objetivo do projeto, segundo o par-lamentar, é possibilitar que um núme-ro maior de brasileiros tenha acesso à casa própria.

De acordo com a proposta, a de-dução poderá ser de até 50% do valor das prestações do imóvel. Essa dedu-ção, no entanto, só será permitida se o pagamento do fi nanciamento for re-alizado junto à construtora ou agente do sistema fi nanceiro nacional.

“A ideia de admitir somente os fi nanciamentos com construtoras ou junto aos agentes do sistema fi nan-ceiro nacional busca evitar eventuais fraudes. Parece-me que a exigência desses agentes como intermediadores poderá assegurar uma maior transpa-rência nas operações”, explica o au-tor.

TRAMITAÇÃO O projeto tramita em caráter con-

clusivo e será examinado pelas comis-sões de Finanças e Tributação e a de Constituição e Justiça e de Cidadania. (Agência Câmara)

REDUÇÃODE IR

RAIS - APRESENTAÇÃO,PRAZO E NORMAS

SALÁRIOS DECONTRIBUIÇÃO E FAMÍLIA

superior a R$ 608,80 (seis-centos e oito reais e oi-tenta centavos) e igual

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28 • COMÉRCIO INFORMATIVO • EDIÇÃO 372

JURÍDICO

Instrução normativa da Receita Federal, pu-blicada no Diário Oficial da União (DOU) do dia 12 de janeiro, reduziu de R$ 29 para R$ 10 o valor mínimo de preenchimento da Guia de Previdência Social (GPS).

Com a decisão, a Receita deu às contribui-ções previdenciárias o mesmo tratamento dos demais tributos. Atualmente, o valor mínimo do Documento de Arrecadação de Receitas Federais (Darf), guia por meio da qual o contribuinte paga impostos ao Fisco, também corresponde a R$ 10.

De acordo com o auditor fiscal Mário Pereira Filho, da Divisão de Contribuições Previdenciárias e de Terceiros da Receita, a mudança teve como objetivo apenas padronizar as regras. “Para uniformizar a questão, decidimaos re-duzir o valor mínimo da guia de recolhimento ao Instituto Nacional do Seguro Social (INSS) para R$ 10”.

A alteração, na prática, não terá efeitos para os segurados que contribuem com a alíquota mínima. No ano passado, o governo reduziu de

11% para 5% a alíquota da contribuição pre-videnciária para microempreendedores indivi-duais (profissionais autônomos formalizados) e donas de casa de baixa renda. Na pior das hipóteses, esses segurados recolhem R$31,10 por mês, o que equivale a 5% sobre o salário mínimo, de R$ 622.

A instrução normativa também endureceu o tratamento a consórcios que contratam

empregados e não pagam a con-tribuição para o INSS. Agora, a Receita poderá escolher se vai fazer a cobrança de apenas uma empresa do consórcio ou de to-dos os sócios. A medida acelera

a recuperação do dinheiro e be-neficia empregados que prestam

serviços para várias empresas de um consórcio e não recebem o INSS.

“Antes, nesses casos, a Receita tinha que cobrar a dívida proporcionalmente de cada em-presa do consórcio, o que levava tempo. Agora, o Fisco pode escolher sobre quais empresas vai fazer o lançamento”, esclareceu o subsecretário substituto de Tributação e Contencioso da Re-ceita, Fernando Mombelli.

CAI O VALOR MÍNIMODE GUIA DE RECOLHIMENTO PARA A PREVIDÊNCIA

ADIADA APRESENTAÇÃODO SPEDDO PIS EDA COFINS

Instrução Normativa nº. 1.218, publicada no Diário Oficial da União (DOU) de 22 de dezembro de 2011, adiou a apresentação do Sped do Pis e da Cofins assim como dispensou a sua apresentação referente ao ano de 2011.

Em relação aos fatos geradores ocorridos a partir de 1º de janeiro de 2012, ficam obri-gadas ao Sped do Pis e da Cofins as pessoas jurídicas sujeitas à tributação do Imposto so-bre a Renda com base no Lucro Real.

Em relação aos fatos geradores ocorridos a partir de 1º de julho de 2012, as demais pes-soas jurídicas sujeitas à tributação do Imposto sobre a Renda com base no Lucro Presumido ou Arbitrado.

Fica facultada, no entanto, a entrega da EFD-PIS/Cofins às pessoas jurídicas não obrigadas à sua apresentação, em relação aos fatos geradores ocorridos a partir de 1º de abril de 2011.

OS PRAZOS DE APRESENTAÇÃOPASSARAM A SER

Mensalmente, até o 10º (décimo) dia útil do 2º (segundo) mês subsequente ao que se refira a escrituração, inclusive nos casos de extinção, incorporação, fusão e cisão total ou parcial, encerrando-se o prazo de entrega às 23h59min59s, horário de Brasília, do dia fixado para entrega da escrituração.”

Portanto, para os contribuintes submeti-dos ao Lucro Real, o novo prazo de apresen-tação iniciará a partir do 10º dia útil do mês de março/2012, em relação ao mês de janeiro de 2012 e assim sucessivamente, a cada mês seguinte.

Para os contribuintes submetidos ao Lu-cro Presumido, a obrigatoriedade terá início a partir de 1º de julho de 2012, devendo, por-tanto, ser apresentada até o 10º útil do mês de setembro/2012 e assim sucessivamente, a cada mês seguinte.

Ficam dispensadas da apresentação as micro e pequenas empresas optantes pelo Simples Nacional e as pessoas jurídicas imu-nes ou isentas do imposto de renda, cujo va-lor mensal apurado do Pis e da Cofins seja igual ou inferior a R$ 10.000,00, assim como outras atividades relacionadas na referida Instrução Normativa.

Publicada no dia 28 de dezembro de 2011, a Lei Estadual 19.971, que concede a anistia de dívidas do ICMS, nos casos em que os débitos do tributo tenham sido inscritos até 31 de outubro de 2011, bem como as multas e juros, ajuizados ou não, de valor igual ou inferior a R$ 5.000,00, além das custas e honorários relativos ao processo judicial.

Para que o contribuinte possa ter a dí-vida anistiada deverá renunciar aos hono-rários e ao ressarcimento de despesas pro-cessuais a ele eventualmente devidos em razão da extinção do crédito, não sendo autorizada a devolução, a restituição ou a compensação de valores já recolhidos. A

lei também autoriza a Advocacia Geral do Estado a não ajuizar ações quando o valor for inferior a R$ 35 mil.

Entretanto, como a lei ainda será re-gulamentada por Decreto do Executivo, será estabelecido o limite entre R$ 15 mil e R$ 20 mil para serem adotadas formas alternativas de cobrança, como o protesto em cartório e a inscrição no Cadastro In-formativo de Inadimplência em relação à Administração Pública do Estado de Mi-nas Gerais (Cadin-MG) ou em qualquer cadastro informativo, público ou privado, de proteção ao crédito, bem como promo-ver o protesto extrajudicial da certidão de dívida ativa.

LEI ANISTIA DÉBITOS DO ICMS E INTENSIFICA COBRANÇA DE DÉBITOS

Page 29: Ed.372 - FEV/2012 - Jornal Comércio Informativo

SESCCOMÉRCIO INFORMATIVO

SESC PALLADIUM OFERECE PROJETOSPARA TODOSOS GOSTOSPÁGINA - 3

PUBLICAÇÃO MENSAL DO SISTEMA FEDERAÇÃO DO COMÉRCIO DE BENS, SERVIÇOS E TURISMO DO ESTADO DE MINAS GERAIS - FECOMÉRCIO MINAS - SESC - SENAC / www.fecomerciomg.org.br

Déa Tom

ich

COMO RETOMAR A ROTINA ESCOLAR APÓS AS FÉRIASDE VERÃOPÁGINA - 4

BANNERS INUTILIZADOS SE TRANSFORMAMEM AÇÕESSUSTENTÁVEISPÁGINA - 8

AS MARAVILHAS DAS ARTESIDOSOS ABREM ALAS PARA O CARNAVAL EM BELO HORIZONTEPÁGINA 6

Page 30: Ed.372 - FEV/2012 - Jornal Comércio Informativo

2 • COMÉRCIO INFORMATIVO • EDIÇÃO 372

O envelhecimento populacio-nal constitui, hoje, um fenôme-no mundial. Segundo o Estatuto do Idoso, pessoa idosa é aquela com idade igual ou superior a 60 anos. A população brasileira, de acordo com dados preliminares do IBGE (2010), é de quase 191 milhões. Do total, mais de 17 milhões são idosos. A Organi-zação Mundial da Saúde prevê que, em 2025, o Brasil se unirá às seis nações com o maior nú-mero de pessoas nessa faixa etá-ria. Estima-se que, daqui a oito anos, a população idosa brasi-leira alcance os 30 milhões.

Os dados mostram que o crescimento dos idosos na po-pulação brasileira é cada vez maior. O processo é ascendente. Assim, o desenvolvimento de novas políticas sociais para esse segmento da sociedade é algo emergencial. As três esferas da s o c i e d a -

de (pública, privada e socieda-de civil organizada) precisam se mobilizar para atender às de-mandas inerentes a essa impor-tante parcela da população, com o intuito de gerar mais qualida-de de vida.

É pensando nisso que o Sis-tema Fecomércio Minas, Sesc, Senac e Sindicatos, por meio de seu braço socioeducativo, o Sesc, realiza, desde abril do ano passado, o curso de “Iniciação para Cuidadores de Idosos”. O objetivo é capacitar pessoas al-fabetizadas com idade entre 18 e 55 anos, de forma gratuita, para atender esse especial público em suas necessidades básicas de promoção de saúde física e mental, podendo, ainda, cuidar de um familiar ou, como alter-nativa de ocupação, para gerar renda.

O curso é um estímulo às pessoas vocacionadas a esse

tipo de traba-lho soli-

dário e humano. Para isso, uma equipe multidisciplinar do Sesc se dedica à preparação do ma-terial didático. Enfermeiros, assistentes sociais, psicólogos, técnicos em saúde bucal, nutri-cionistas e educadores físicos ministram as aulas, ao longo de duas semanas. São 45 horas de duração, destinadas à trans-missão das noções básicas de cuidado e atenção ao idoso, da medicação ao banho, primeiros socorros, alimentação, passeios, banho de sol, dicas de roupas, calçados adequados etc.

Em 2011, foram desenvolvi-das nove edições do curso, em bairros de Belo Horizonte e na Região Metropolitana. Centenas de pessoas foram capacitadas. Neste ano, o projeto vai ganhar força e estrada. A meta é expan-dir a iniciativa para o interior, com o mesmo formato.

Válido ainda ressaltar que, há 35 anos, o Sesc, em Minas Ge-rais, desenvolve o trabalho so-cial com idosos, principalmente,

por meio das ações direcio-nadas aos seus grupos

de convivência. São aproximadamente

15 mil inscritos em algum tipo das atividades e x e r c i d a s em todas as U n i d a d e s . As ações permeiam as áreas de atu-

ação do Sesc: Saúde, Lazer,

Cultura, Educa-ção, Esporte, Meio

Ambiente e T u r i s m o . Promove-

mos alfabetização de adultos, passeios culturais, atividades físicas (natação, hidroginástica, olimpíadas etc.), canto, teatro, dança, pintura, artesanato, es-tímulo ao trabalho voluntário, oficinas de geração de renda e cursos diversos. Além disso, de-zenas de palestras educativas e de promoção à saúde são reali-zadas.

Sabemos que há uma tro-ca mútua de conhecimento, o aprendizado é diário entre os agentes envolvidos. Aprende-se com a sabedoria e experiência dos mais vividos, igualmente, passa-se conhecimento atuali-zado.

Os idosos são merecedores de nossa atenção e respeito. Faz parte da nossa missão, a qual cumprimos com orgulho e satisfação. O Sistema Feco-mércio Minas, Sesc, Senac e Sindicatos têm trabalhado para melhorar ainda mais essa reali-dade, pensando no tempo atual e no que está por vir. Dignidade é a nossa proposição. Promo-ver o bem-estar físico e mental compreende os objetivos socio-educativos.

ARTIGO

ENVELHECERCOM DIGNIDADERODRIGO PENIDO DUARTE DIRETOR REGIONAL DO SESC MINAS

Talmude

“PARA O IGNORANTE, A VELHICE É O INVERNO DA VIDA; PARA O SÁBIO, É A ÉPOCA DA COLHEITA”

Page 31: Ed.372 - FEV/2012 - Jornal Comércio Informativo

COMÉRCIO INFORMATIVO • EDIÇÃO 372 • 3

CULTURA

TAIANA FARIAS

Teatro, dança, música, literatura, escultura, pin-tura e cinema: as sete artes se encontram no Sesc Palladium. Desde a inauguração, em agosto de 2011, o espaço recebe produções de artistas de diversas linguagens. Democrático. Esta é a melhor definição para o local. O Grande Teatro, por exemplo, já nas-ceu cheio de boas histórias e lembranças. Afinal era onde funcionava um dos mais luxuosos cinemas de Belo Horizonte. O Cine Palladium foi um impor-tante ponto de encontro de cinéfilos e amantes da sétima arte na capital mineira.

O espaço transformou-se em um grandioso te-atro, com capacidade para 1.321 pessoas. Recebe espetáculos teatrais, de música e de dança. Mensal-mente, às segundas-feiras, conta com a presença da Orquestra Filarmônica de Minas Gerais. O Projeto Concertos Didáticos tem como objetivo estreitar os laços entre a música clássica e os alunos da rede pública de ensino.

No Acervo Artístico Literário, todas as terças-feiras, é promovido o Projeto Ouço, Crio e Recrio – contação de histórias de forma lúdica, sempre às 10h, para crianças. Lá também é feita a leitura de poesias, mensalmente, às quartas-feiras, pelo Proje-to Digas!, além de leituras dramáticas, também em

uma quarta-feira do mês. Tudo gratuito.Na recém-inaugurada Galeria de Artes GTO,

artistas expõem seus talentos. No espaço também acontece o Projeto Educativo, que leva ao público conhecimento sobre artistas e seu trabalho. A inicia-tiva ocorre de terça a domingo, das 9h às 21h, com horários previamente marcados e gratuitamente.

As sessões exibidas no Cine Prof. José Tavares de Barros também têm entrada franca. De terça a domingo, são apresentados filmes de arte, infantis e documentários. Em 2011, a sala emplacou diver-sos projetos, como o Novos Realizadores Mineiros, com filmes de novos cineastas.

O Espaço Multiuso recebe companhias e grupos com foco em experimentação e pesquisa. O local também é utilizado para oficinas e cursos, geral-mente gratuitos. No Teatro Júlio Mackenzie são exibidos espetáculos de curta duração e monólogos. São 82 lugares, com comodidade e conforto.

No Centro de Arte Popular Mineira (Cenarte), os visitantes podem adquirir artesanato mineiro. O centro desenvolve, mensalmente, o Projeto Chá e Prosa. A iniciativa reúne a comunidade vizinha e oferece um lanche regado a muito bate-papo sobre arte popular. O Chá e Prosa é realizado no Café Sesc Palladium – aberto ao público de terça a domingo – com um cardápio variado e rico em sabores. Vale a pena conferir!

ESPAÇO CELEBRA SEIS MESES DE CRIAÇÃO COM PROJETOS QUE CONTEMPLAM CULTURA E EDUCAÇÃO

Artesanato popular de várias regiões do estado tem espaço garantido no Cenarte

Erwin O

liveira/Acom/Sesc M

inas

EM 2012, O SESC PALLADIUM ESTREIA NOVOS PROJETOS. SÃO MAIS OFICINAS E ESPAÇOS PARA QUEM GOSTA MUITO DE ARTE. CONFIRA!

PROJETO PAREDE: transforma o foyer da Avenida Augusto de Lima em um espaço expositivo destinado a mostras de pintura. O processo é feito ao vivo e marcado pela arte urbana.

OFF CENA: promove o encontro do artista e seu público, por meio de apresentação e oficinas que falam sobre o processo criativo do ator.

PROJETO ANFITRIÃO: recebe convidados estrangeiros e de fora de Minas Gerais para oficinas relacionadas às artes cênicas.

CAFÉ AMOSTRA: traduz o processo criativo de artistas convidados. Além da exibição de vídeos, há um bate-papo entre o artista e o público.

NOVIDADES

ARTE PARA TODOS OS GOSTOS E PÚBLICOS NO SESC PALLADIUM

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4 • COMÉRCIO INFORMATIVO • EDIÇÃO 372

ALINE TEODORO

Fevereiro chegou e, com ele, a tão esperada volta às aulas. Já desacostumados com as ativida-des do ano letivo, alguns estudantes sentem difi-culdades para a retomada da rotina de disciplina e dedicação. Para que os alunos voltem com mais facilidade ao ritmo das atividades escolares, o es-tímulo conjunto dos pais e professores pode ser um excelente impulso. É o que afirma a pedago-ga e professora da Rede Municipal de Ensino de Contagem Ana Lúcia Marques, que ensina estra-tégias para um retorno mais natural.

“Durante as férias e também uma semana an-tes do início das aulas, é importante que os pais envolvam os filhos na compra de materiais esco-lares, incentivem a leitura de gibis e outras fontes educativas, além da participação em atividades que requerem agilidade no raciocínio. Paralelo a isto, os professores devem incluir no plano de aula uma didática que foge aos rituais acadêmicos tradicio-nais, pois quando o aluno é envolvido na constru-ção deste conteúdo, ele passa a gostar e participar mais das atividades”, explica a pedagoga.

Com quase 30 anos de experiência docente, a educadora afirma que as instituições de ensi-no precisam descobrir o que realmente chama a atenção do aluno na hora de estudar. “Hoje em dia, algumas escolas têm oferecido poucas op-ções didáticas diferenciadas, incluindo as institui-ções de ensino superior. É possível ser exigente e criativo em sala de aula sem perder a admiração dos alunos”, afirma Ana Lúcia.

DIVERSÃO NO PRIMEIRO DIA DE AULA

Na busca pela interação entre alunos e profes-sores, o Laces Almenara desenvolveu o Projeto Vol-ta às Aulas 2012, que será realizado em 15 escolas municipais e estaduais da cidade. A ação oferece aos alunos uma gincana recreativa com diversas brinca-deiras, como corrida do saco, dança da cadeira, con-

EDUCAÇÃO

Unidade Contagem-Betim

Pierre Bonnerau

RETOMAR A ROTINA ESCOLAR PODE SER MAIS PRAZEROSO DO QUE SE IMAGINA

FEVEREIRO É TEMPO DE VOLTA ÀS AULAS

ORQUESTRA DE CÂMARA SESC MINASEm 27 de fevereiro, começam as inscrições para a Orquestra de Câmara Sesc Minas. O projeto atenderá ado-lescentes e jovens, filhos de profissionais do comércio de bens, serviços e turismo, e estudantes das escolas pú-blicas da Região Metropolitana de Belo Horizonte. Saiba mais pelos telefones: (31) 3279.1511 • 3214.5375.

NOTA

curso de danças, calça sapatos, atividades na cama elástica, pula-pula, piscina de bolinhas, pingue-pongue, totó, oficinas de pintura livre, peteca, vôlei, basquete e brinquedos pedagógicos.

De acordo com a gerente de Educação do Sesc, Érica Freitas, o projeto de Almenara busca auxi-liar as escolas na preparação de uma programação especial para receber os alunos. “As atividades re-creativas e o desenvolvimento de oficinas visam despertar no aluno o interesse de ir à escola, além de proporcionar a ambientação com os colegas, professores e demais colaboradores”, avalia.

Para a gerente, a iniciativa permite que os alunos retomem a convivência uns com os ou-tros, além da adaptação à rotina escolar, que é diferente do período de férias. Ela ainda ressalta a importância da participação dos pais neste pro-cesso. “Faz-se necessário esse incentivo para que os filhos iniciem suas atividades escolares, desde a primeira semana, mesmo sabendo que haverá pouco conteúdo nas disciplinas. Esse é um mo-mento essencial para a integração da comunidade escolar”, afirma a gerente.

Além da prestação de serviço social, o Sesc reúne em suas dependências 24 escolas divididas em: Educação Infantil, Ensino Fundamental I,

Ensino Fundamental, Ensino a Jovens e Adultos e Capacitação aos Professores. A iniciativa é uma parceria entre o Sesc Minas e as instituições das redes pública e privada. Por ano, quase seis mil alunos são matriculados.

CONHEÇA AS UNIDADES QUE REÙNEM ESCOLAS PARCEIRAS

Laces Paracatu Laces Almenara Laces Januária Laces Santa Luzia Unidade de serviços Montes Claros Unidade de serviços Juiz de Fora Unidade de Serviços Teófilo Otoni Unidade de Serviços Araxá Unidade de Serviços Sesc Uberlândia Unidade de Serviços Juiz de Fora Laces Bom Despacho Unidade de Serviços Sete Lagoas Unidade de Serviços Araxá Unidade de Serviços Teófilo Otoni Unidade de Serviços Uberlândia Unidade de Serviços Uberaba Unidade de Serviços Poços de Caldas Unidade de Serviços Governador Valadares Unidade de Serviços Floresta Unidade de Serviços Santa Quitéria Unidade de Serviços Desportivo Unidade de Serviços Tupinambás Laces Contagem Betim

Page 33: Ed.372 - FEV/2012 - Jornal Comércio Informativo

COMÉRCIO INFORMATIVO • EDIÇÃO 372 • 5

UMA DAS PRINCIPAIS AÇÕES PARA CONTEMPLAR A SAÚDE INTEGRAL DO ADOLESCENTE É A VACINAÇÃO

SAÚDE

TAIANA FARIAS

Você sabia que, mesmo depois de passada a infância, os adoles-centes precisam se vacinar? E não são poucas as vacinas que devem ser administradas após os 10 anos de idade. Algumas delas não são disponibilizadas na rotina dos pos-tos públicos de atendimento, en-tretanto são recomendadas pelas entidades médicas e organizações de saúde.

Os jovens são muito vulnerá-veis às doenças que podem ser evi-tadas por vacinação, como o HPV e a Hepatite B. O HPV, por exemplo, é o principal responsável pelo cân-cer de colo de útero. A vacinação contra o vírus pode reduzir o ris-co desse tipo de câncer e evitar o

aparecimento de verrugas genitais. A infecção pelo HPV ocorre facil-mente e, em geral, acomete as mu-lheres, sobretudo no início da vida sexual. Por isso, as meninas pré-adolescentes são o alvo principal da vacina.

Vacinas que são disponibiliza-das gratuitamente, por meio do Programa Nacional de Imuniza-ção do Ministério da Saúde, es-tão disponíveis no Laces JK (Rua dos Caetés, 603 – Centro, Belo Horizonte). Informações: (31) 3272.0150. Já as que não fazem parte do Programa Nacional de Imunização, chamadas particu-lares, estão disponíveis no Cen-tro de Saúde São Francisco (Rua Viana do Castelo, 490, Bairro São Francisco). Informações: (31) 3279.1498.

VACINA NÃO É COISA SÓ DE CRIANÇA

Fonte: SOCIEDADE BRASILEIRA DE IMUNIZAÇÕES – SBIM / Ministério da Saúde 2012

Se você se esqueceu de tomar alguma vacina, não é necessário recomeçar um novo esquema. Todas as doses tomadas devem ser consideradas, uma vez registradas no cartão, in-dependentemente do tem-po. O cartão de vacina é um documento oficial que comprova a situação vaci-nal de cada indivíduo, com validade em todo o país. Por i s s o , c u i d e b e m dele!

FIQUE POR DENTROCALENDÁRIO VACINAÇÃO DO ADOLESCENTE

VACINAS ESQUEMA BÁSICO DISPONIBILIDADE

GRATUITA PARTICULAR

TRÍPLICE VIRAL (SARAMPO, RUBÉOLA E CAXUMBA)

Dose única para adolescentes previamente vacinados. O adolescente que tiver duas

doses da vacina devidamente comprovadas não precisa receber esta dose.

sim sim

VACINAS CONTRA AS HEPATITES A, B E A+B

Hepatite A (duas doses) não sim

Hepatite B (três doses) sim, até 24 anos sim

Hepatites A+B (três doses) não sim

HPV Indicada de 9 a 26 anos de idade, em três doses. não sim

VACINAS CONTRA DIFTERIA,TÉTANO E COQUELUCHE

Dose única para adolescentes previamente vacinados.

Reforço de 10 em 10 anos com a vacina dT (dupla adulto).

Difteria e Tétano (sim)Difteria/Tétano

e Coqueluche (não)

Difteria/Tétanoe Coqueluche

(sim)

VARICELA 2 doses não sim

INFLUENZA (GRIPE) Dose única anual não sim

MENINGOCÓCICA QUADRIVALENTE

(A, C, W135 E Y)Dose única a partir de 11 anos não sim

MENINGOCÓCICA C CONJUGADA Dose única não sim

FEBRE AMARELA Uma dose a cada 10 anos sim sim

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6 • COMÉRCIO INFORMATIVO • EDIÇÃO 372

ESPORTE E LAZER

CARNAVAL ANTECIPADO TEM ELKE MARAVILHA COMO JURADA DA MAIOR FESTA DA TERCEIRA IDADE

Ô ABRE ALAS... QUE EU QUERO PASSAR!

Participantes do Carnaval Abre Alas agitaram a Serraria Souza Pinto no ano passado

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O Carnaval Abre Alas é realizado em Belo Horizonte desde 2002. Há sete edições, ocorre na Serraria Souza Pinto, com desfiles e concursos. É a festa de carnaval mais movimentada da cidade, recebendo em torno de duas mil pesso-as. Traz os idosos do Sesc, familiares, amigos e atrai toda a comunidade belo-horizontina.

Neste ano, os ingressos, que são limi-tados, custam R$ 10 (inteira) e R$ 5 (meia) e podem ser adquiridos nas bi-lheterias do Sesc Palladium. O horário de funcionamento é de terça a domingo, das 9h às 21h.

O Sesc Palladium fica na Avenida Au-gusto de Lima, 420, Centro, BH. Há também entrada pela Rua Rio de Janei-ro, 1.046.

Mais informações: (31) 3214.5350

ABRE ALAS

MEYRE RIBEIRO

Tradicionalmente, o Carnaval Abre Alas dos grupos de Idosos do Sesc antecipa a festa mo-mesca em Belo Horizonte. Em 2012, o evento será realizado das 14h às 21h, no dia 15 deste mês. Se não chover, a concentração será na Pra-ça da Estação, em Belo Horizonte. De lá, os par-ticipantes seguirão para a Serraria Souza Pinto, onde ocorrerão os desfiles. Nesta edição, o tema é “As maravilhas das artes: uma homenagem ao Sesc Palladium”.

Para escolha dos destaques e dos ganhadores do tradicional concurso de fantasias, persona-lidades estarão no júri. Elke Maravilha é uma das atrações e, além dela, representantes dos co-merciários, dos sindicatos de Minas, da cultura e da Corte Momesca do Carnaval 2012 também estarão no evento. O objetivo é promover uma grande festa para os grupos de idosos do Sesc Minas, além de seus familiares e comunidade em geral.

Todos os participantes trabalham juntos, da pesquisa à confecção das fantasias. Nas vesti-mentas são abordadas dez artes: música, dança, teatro, literatura, pintura, escultura, cinema, fo-tografia, história em quadrinhos e arte digital. Como são 20 grupos de idosos das Unidades do Sesc (capital e interior de Minas Gerais), cada

arte foi desenvolvida por duplas de Unidades, uma da capital e a outra do interior.

“Todo esse processo proporcionou a troca e integração entre as Unidades, uma das diretrizes do Sistema Fecomércio Minas, Sesc, Senac e Sindicatos”, explica a gerente do Trabalho So-cial com o Idoso, Talita Braga. “A maior ino-vação da gerência, neste ano, foi reunir todos os grupos de Minas Gerais. Isso possibilitou o estreitamento dos laços entre as Unidades do Es-tado”, afirma.

CONCURSO DE FANTASIASEm tempos de valorização do trabalho em

grupo, este ano o evento vai destacar efetivamen-te todas as Unidades envolvidas. Por isso, em 2012, todas as alas receberão um troféu de des-taque, uma escultura feita pelos artistas plásticos Alisson Brito e Matheus Romualdo especialmen-te para o Carnaval Abre Alas do Sesc Minas.

“Essa é uma forma de apreciar o trabalho de pesquisa e dedicação que todas as Unidades ti-veram para participar do carnaval”, esclarece a gerente do Trabalho Social com o Idoso.

O tradicional concurso de fantasias, nas cate-gorias “originalidade” e “luxo”, continua. Mas, mais do que avaliar os adereços, os jurados observarão a alegria, a simpatia, a harmonia e a criatividade dos participantes. Haverá, ainda, sorteio de um prêmio para um dos grupos de

O IDOSO PEDE PASSAGEM

idosos. Além dos integrantes do Sesc, idosos de diversos grupos em Sabará também foram con-vidados para a festa.

AS MARAVILHAS DAS ARTES

O tema escolhido para a festa “em 2012”, além de homenagear o Sesc Palladium, busca fomentar o conhecimento de arte e cultura; am-pliar e diversificar ações sociais e educadoras da entidade no estado; garantir a inclusão social e possibilitar que as pessoas idosas “abram alas” para a alegria do carnaval. Todos os trabalhos contaram com o apoio de técnicos e de uma co-ordenação artística, sob orientação da Gerência do Trabalho Social com o Idoso.

Em janeiro, os grupos das Unidades da ca-pital e Região Metropolitana fizeram uma visita ao Sesc Palladium. Os idosos assistiram ao do-cumentário e leram, em conjunto, o livro “Palla-dium: passado e presente”, publicado pelo Sesc no ano passado.

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COMÉRCIO INFORMATIVO • EDIÇÃO 372 • 7

TURISMO SOCIAL

PROGRAME-SE PARA A SEMANA SANTAE NÃO PERCA A VIAGEM

BOM DESPACHO/MG02 a 04/03/2012 A partir de R$180,00Inclui: transporte em micro-ônibus ou ônibus executivo, hospedagem no SESC Pousada de Bom Despa-cho (ou similar) com café da manhã e 03 refeições. COPACABANA/RJ02 a 06/03/2012A partir de R$817,00Inclui: transporte em ônibus execu-tivo, hospedagem no SESC Copaca-bana (ou similar), café da manhã e 04 refeições. CALDAS NOVAS/GO02 a 07/03/2012 A partir de R$601,00Inclui: transporte em ônibus exe-cutivo, hospedagem na Colônia de Férias Jessé Pinto Freire – Bloco Wilton Honorato Rodrigues (ou similar), café da manhã e 10 refei-ções. CABO FRIO/RJ06 a 11/03/2012A partir de R$615,00Inclui: transporte em ônibus execu-tivo, hospedagem no Malibu Palace Hotel (ou similar), café da manhã e 04 refeições. GUARAPARI/ES06 a 12/03/2012A partir de R$741,00Inclui: transporte em ônibus execu-tivo, hospedagem no Centro de Tu-rismo de Guarapari/ES (ou similar),

café da manhã e 10 refeições.

POÇOS DE CALDAS/MG07 a 11/03/2012A partir de R$437,00Inclui: transporte em ônibus exe-cutivo, hospedagem no SESC Pou-sada Poços de Caldas (ou similar), café da manhã e 04 refeições.

OURO PRETO/MG09 a 11/03/2012A partir de R$241,00Inclui: transporte em micro-ônibus ou ônibus executivo, hospedagem na Estalagem das Minas Gerais – Ouro Preto (ou similar), café da ma-nhã e 03 refeições.

ARAXÁ/MG09 a 14/03/2012A partir de R$458,00Inclui: transporte em ônibus execu-tivo, hospedagem no SESC Pousada de Araxá (ou similar), café da ma-nhã e 05 refeições. SANTUÁRIO DO CARAÇA/MG17 a 18/03/2012A partir de R$241,00Inclui: transporte em micro-ônibus ou ônibus executivo até a Praça da Estação, onde os passageiros em-barcam no trem “Vitória/Minas” com destino à Estação Dois Irmãos em Barão de Cocais. Haverá trasla-do até a Hospedaria do Caraça (ou similar). Hospedagem com café da manhã e 03 refeições. PRAIA FORMOSA/ES20 a 26/03/2012A partir de R$741,00 Valor especial para Terceira Idade (Acima de 60 anos) – A partir de R$598,00Inclui: transporte em ônibus exe-cutivo, hospedagem no Centro de Turismo de Praia Formosa/ES (ou similar), café da manhã e 10 refei-ções.

POÇOS DE CALDAS/MG21 a 25/03/2012A partir de R$437,00Inclui: transporte em ônibus execu-tivo, hospedagem no SESC Pousada Poços de Caldas (ou similar), café da manhã e 04 refeições.

CIRCUITO DAS ÁGUAS/MG23 a 25/03/2012A partir de R$481,00Inclui: transporte em ônibus execu-tivo, hospedagem no Hotel Glória Caxambu (ou similar), café da ma-nhã e 04 refeições.

OURO PRETO/MG23 a 25/03/2012A partir de R$241,00Inclui: transporte em micro-ônibus ou ônibus executivo, hospedagem na Estalagem das Minas Gerais – Ouro Preto (ou similar), café da ma-nhã e 03 refeições.

DIAMANTINA/MG (VESPERATA)23 a 25/03/2012A partir de R$457,00Inclui: transporte em micro-ônibus ou ônibus executivo, hospedagem no Hotel Tijuco (ou similar), café da manhã e 02 refeições. COPACABANA/RJ28/03 a 01/04/2012A partir de R$817,00Inclui: transporte em ônibus execu-tivo, hospedagem no SESC Copaca-bana (ou similar), café da manhã e 04 refeições. BALNEÁRIO CAMBORIÚ/SC28/03 a 02/04/2012A partir de R$818,00Inclui: transporte em ônibus execu-tivo, hospedagem no Hotel Marimar The Place (ou similar) com café da manhã e 04 refeições.

CALDAS NOVAS/GO30/03 a 04/04/2012A partir de R$601,00Inclui: transporte em ônibus exe-cutivo, hospedagem na Colônia de Férias Jessé Pinto Freire – Bloco Anhanguera (ou similar), café da manhã e 10 refeições.

INFORMAÇÕESJULIANA SODRÉ

Quem deixou para última hora não conseguirá mais via-jar com as excursões do Sesc durante o feriado de carnaval. Com os pacotes esgotados, a solução é garantir a reser-va para o mês de março ou o feriado da Semana Santa. Os destinos são os mais diversos em todo o país e os pacotes variam de R$ 180 a R$ 820.

Na região Sudeste, o turista pode optar pelo charme de Co-pacabana, no Rio de Janeiro, pelas praias do Espírito San-to ou pelas cidades históricas mineiras. Minas Gerais tem, ainda, a opção do Circuito das Águas, as estâncias minerais e o prazer de estar entre as mon-tanhas. No Centro-Oeste do país, Caldas Novas, em Goiás, é uma ótima alternativa para quem deseja conhecer o rela-xamento das águas quentes. Em Santa Catarina, no Sul, a movimentação do Balneário Camboriú garante divertimen-to para todas as idades.

O Sesc trabalha em prol do serviço social e proporcio-na viagens incríveis a baixo custo e com fáceis condições de pagamento. Uma excelente oportunidade para as pessoas desfrutarem do prazer de viajar sem gastar muito.

CONFIRA ALGUNS PACOTES PARA O MÊS DE MARÇO *

* Valores das estadias por pessoa em acomodação dupla

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8 • COMÉRCIO INFORMATIVO • EDIÇÃO 372

MEIO AMBIENTE

ALDINE MARA

Uma das estratégias mais eficientes na hora de vender um produto ou convidar a comuni-dade para participar de um evento é a divulga-ção. Cartazes, flyers, panfletos e banners são exemplos de materiais gráficos utilizados para esse fim. Mas quando a fase promocional de um evento é concluída, muitas vezes surge a dúvida sobre o que fazer com esses resíduos.

Acertou quem pensou em reciclar, afinal esse é o termo utilizado para ações que rea-proveitam objetos como matéria-prima de um novo produto. Até aí, todo mundo sabe. Mas muitos materiais podem ser reciclados, inclusive os utilizados em propagandas. Os banners, feitos de PVC, plástico altamente durável, podem ser muito mais úteis do que parecem. A ideia dá certo e a teoria já foi com-provada pelo Sesc Minas Gerais.

Em 2011, a entidade produziu brindes, bol-sas e cadeiras com a reutilização de banners ve-lhos. A iniciativa faz parte do Projeto Gemas, que visa à implantação da coleta seletiva e à

sustentabilidade na instituição. Uma das ações é justamente o reaproveitamento de materiais.

“Existem vários projetos sociais e até gri-fes que utilizam o banner para confecção de bolsas, estojos, porta-crachás, pastas e até mesmo roupas”, comenta a gestora ambiental Raquel Chobanian. De acordo com a Gerên-cia de Meio Ambiente, setor responsável pelo projeto, no momento, os banners são recolhi-dos apenas nas Unidades da capital. Entretan-to, a expectativa é levar a ideia também para o interior.

Raquel explica que já foram confecciona-dos brinquedos e bolsas. Além disso, cadeiras foram reformadas com a cobertura de banner no lugar do tecido comum. “No caso das bol-sas, elas foram produzidas por uma ONG cha-mada Projeto Eco Bolsa, em Belo Horizonte. Eles produziram sacolas de nylon aproveita-do, com uma aplicação de banner com a logo-marca do Sesc. Já os brinquedos foram feitos por colaboradores. A Gerência de Eventos Co-munitários, por meio de seus monitores, pro-duz brinquedos para serem distribuídos nos eventos. E as cadeiras foram reformadas por

uma empresa contratada”, detalha a gestora ambiental.

As bolsas também são distribuídas em eventos realizados ou apoiados pelo Sesc. Já se tornaram brindes no “Natal Ecológico”, da ONG Zeladoria do Planeta. Jogos também fo-ram distribuídos no “Dia da Criança 2011”. As cadeiras são usadas pelos voluntários do Programa Mesa Brasil, durantes os cursos e treinamentos. Nenhum material é vendido.

“A reciclagem reintroduz os materiais na ca-deia produtiva como matéria-prima. Ela permite uma diminuição do custo na produção, preserva os recursos naturais, e prolonga a vida útil dos aterros sanitários. Além disso, é importante por-que promove a educa-ção ambiental por meio da reflexão e da mudança nas atitudes, viabi-lizando o de-senvolvimento sustentável”, finaliza Ra-quel.

RECICLAGEM GANHAREFORÇOS COM RECURSOS ECOLOGICAMENTE CRIATIVOSPROJETO UTILIZA BANNERS PARA PRODUÇÃO DE BRINDES, BOLSAS E CADEIRAS. AÇÃO INTEGRA INICIATIVA SUSTENTÁVEL DO SESC MINAS GERAIS

No lugar de materiais convencionais, banners velhos são aproveitados na reforma de cadeiras. Além do visual criativo, ideia é sustentável

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SENACCOMÉRCIO INFORMATIVO

PROJETOS CONCORREM A PRÊMIO DE ARQUITETURA

PÁGINA 3

PUBLICAÇÃO MENSAL DO SISTEMA FEDERAÇÃO DO COMÉRCIO DE BENS, SERVIÇOS E TURISMO DO ESTADO DE MINAS GERAIS - FECOMÉRCIO MINAS - SESC - SENAC / www.mg.senac.br

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MOSTRA DE TIRADENTES UNE CULTURA E GASTRONOMIA

PÁGINA 6

NOVO CURSO MOSTRA A TRADIÇÃO DA CACHAÇA

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UMA ESCOLA DE SABORESNO RESTAURANTE SENAC, ALUNOS VIVENCIAM

SITUAÇÕES REAIS DE TRABALHO

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2 • COMÉRCIO INFORMATIVO • EDIÇÃO 372

Segundo informações do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) –, Betim é uma cidade que se destaca pela participação econômica nos segmentos de Agropecuária, Indústria e Serviços. Com uma população que beira os 400 mil habi-tantes, é de se imaginar suas potencialida-des e possibilidades de expansão. Prova disso é que, para 2012, o município estima uma receita de cerca de R$ 1,5 bilhão, fruto de um cenário econômico que conta com mais de 10 mil empresas.

A estimativa é de que, neste ano, novas empresas sejam instaladas na cidade, crian-do empregos e fomentando o comércio de bens e serviços. Um exemplo é a chegada do Metropolitan Garden Shopping, empre-endimento que vai estimular a economia de Betim e demandar profissionais preparados. Somente na construção do empreendimen-to, cerca de 3,5 mil empregos diretos foram gerados e 10 mil postos de trabalho diretos e indiretos, segundo dados da Prefeitura.

Sendo assim, nesta que é a 5ª maior cidade do estado foi identificada uma gran-de carência de oferta de capacitação pro-fissional no segmento de Comércio de Bens, Serviços e Turismo. Por essa razão, Betim conta com o suporte do Senac Minas desde setembro de 2011, para instalar um Centro de Formação Profissional. É nosso compromisso contribuir para o desenvol-vimento socioeconômico deste município, que é um dos mais expressivos na Região Metropolitana de Belo Horizonte, a partir de ações que ofereçam aos jovens oportuni-dades de inserção no mercado de trabalho.

Fruto de um convênio entre a Prefeitura e o Sistema Fecomércio Minas, Sesc, Senac e Sindicatos, o acordo prevê a instalação, em um terreno central da cidade, da sede definitiva do Senac Betim. No novo espa-ço, a população passa a ter acesso a cursos de Formação Inicial e Continuada, cursos técnicos e de pós-graduação, além de cur-sos na modalidade a distância (EAD) e o Programa de Aprendizagem Comercial (Jovem Aprendiz).

Com a nova unidade, nossa expectativa é atender uma média de 200 alunos por mês, em um espaço que conta com infraestrutura moderna e diferenciada, padrão do Senac Minas, com total acessibilidade e equipa-mentos de ponta em seus laboratórios e salas de aula. Tudo isso faz com que, em Betim, o Senac seja a única instituição de formação profissional com esse patamar. Tudo isso

em consonância com a nossa vocação de oferecer uma formação metodologicamente diferenciada e que alcança diversos seg-mentos e faixas etárias da sociedade.

Nesse contexto, nosso foco inicial para 2012 será a capacitação de jovens, por meio do programa de Aprendizagem Comercial, e de outros profissionais em diversos seg-mentos, atendendo, inclusive, a demanda por trabalhadores qualificados para o novo Shopping. Além disso, com essa nova uni-dade, o Senac Minas vai reforça o seu papel de disseminação da educação profissional. É o Sistema Fecomércio Minas trabalhando, de forma integrada, para expandir o ensino em todos os níveis!

JOSÉ CARLOS CIRILO DA SILVADIRETOR REGIONAL DO SENAC MINAS

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“A NOVA UNIDADE EM BETIM REFORÇA O PAPEL DO SENAC MINAS DE DISSEMINAR A EDUCAÇÃO PROFISSIONAL”

OPINIÃO

BETIM CONFIRMA A FORÇA DA EDUCAÇÃO PROFISSIONALJOSE CARLOS CIRILO DA SILVADIRETOR REGIONAL DO SENAC MINAS

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COMÉRCIO INFORMATIVO • EDIÇÃO 372 • 3

ACONTECE

GROGOTÓ ABRE ALAS PARA VISITANTES

ARQUITETURA DO SENAC MINAS É DESTAQUE NACIONAL

CONSTRUÇÃO CIVIL É BASE PARA CURSO ESPECIAL DE VENDEDOR

O Hotel Senac Grogotó já res-pira os ares do carnaval. Em 2012, o primeiro hotel-escola da América Latina encontra-se preparado para receber os hóspedes, de olho no período de recesso mais tradicio-nal do calendário brasileiro, com serviços diferenciados. A folia está garantida para quem deseja passar o feriado desfrutando de sossego e tranquilidade, sem abrir mão do lazer e do conforto.

Os interessados ainda podem efetuar suas reservas. O pacote de carnaval começa no sábado, dia 18 de fevereiro, a partir das 12h, e termina na Quarta-feira de Cinzas,

dia 22, às 13h. Vale lembrar que a oferta inclui jantar (sábado, domin-go, segunda e terça-feira) e almoço (domingo, segunda e terça-feira), ambos com água e refrigerante inclusos.

Outro destaque do Hotel Senac Grogotó é a cortesia para as famí-lias. Crianças com idade até sete anos não pagam nada se hospeda-das no mesmo quarto dos respon-sáveis. Entre em contato com a Central de Reservas pelo telefone (32) 3339-3130 ou por e-mail: [email protected].

Reservas para o carnaval estão disponíveis; programação começa no sábado, dia 18

Os projetos arquitetônicos das unidades Senac Uberaba e Centro Gastronômico Senac Tiradentes foram destaques na exposição do VIII Prêmio de Arquitetura Corporativa, promovido pela Flex Arquitetura e Negócios. A premiação anual é reali-zada em São Paulo, com participantes de todo o Brasil. Nessa última edição, cerca de 1200 projetos foram inscri-tos, para uma seleção de 50 a serem expostos.

Analisados por uma comissão formada por arquitetos, críticos e teóricos do segmento, os projetos do Senac Minas figuraram entre os selecionados, tendo validados os

seus programas de estrutura (neces-sidades do projeto), além de questões estéticas e soluções arquitetônicas. Os trabalhos foram desenvolvidos pelo arquiteto Luiz Stockler, com a equipe do setor de arquitetura, empenhada também na elaboração dos projetos complementares (estru-tura elétrica, hidráulica etc.). Segundo Stockler, o concurso envolve com-pleta análise e os selecionados estão amparados pela opinião de autori-dades do segmento. Essa escolha, aponta o arquiteto, “é importante, pois a definição é muito criteriosa. É um reconhecimento muito bom para a entidade”, destaca.

O Senac Minas está promo-vendo o curso Vendedor (com ênfase em material de cons-trução). Com aulas realizadas na sede da Fecomércio Minas, no centro de Belo Horizonte, o curso tem carga horária de 160 horas. Em aula, os alunos vão aprender mais sobre organi-zação do trabalho, matemática comercial e técnicas de venda

de material de construção.Essa é mais uma iniciativa

conjunta do Senac e do Sindicato do Comércio Varejista de Material de Construção, Tintas, Ferragens e Maquinismos. De acordo com a coordenadora de Negócios do Senac, Nádia Lima, o Sindimaco é um grande parceiro da Instituição, com o qual já estão sendo planejados

cursos, desde 2011, para aten-der às necessidades do mercado de construção civil. “O curso de Vendedor, com ênfase em mate-rial de construção, é apenas uma das ações previstas para 2012”, diz.

A capacitação é viabilizada por meio do Programa Senac de Gratuidade (PSG), que tem como público-alvo pessoas

com renda familiar per capi-ta de até dois salários míni-mos. Para participar, é neces-sário, também, ter no mínimo 16 anos e ensino médio com-pleto. Os interessados devem se cadastrar pela internet, no Banco de Candidatos do Senac - www.mg.senac.br/programa-senacdegratuidade.

leia maiswww.hotelgrogoto.com.br

Projeto da Unidade Uberaba foi um dos destaques no Prêmio

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EM FOCO

SESC E SENAC MIRAM JUNTOS O MUNDIAL DE 2014

O ano começou com mais uma etapa de inscrições para cur-sos com foco na preparação de profissionais para o Mundial de 2014. Em parceria com o Sesc Venda Nova, o Senac Minas for-matou três cursos gratuitos, rea-lizados por meio do Programa Senac de Gratuidade (PSG). São eles: Camareira em Meios de Hospedagem (160h), Garçom Básico (200h) e Recepcionista em

Meios de Hospedagem (160h).De acordo com o assessor

de Turismo e Hospitalidade do Senac Minas, Luiz Neves de Souza, a implantação do Núcleo de Capacitação em Turismo e Hospitalidade na Unidade do Sesc, em Venda Nova, “objetiva o for-talecimento das ações do Sesc e do Senac, voltadas à capacitação profissional daquelas categorias que serão mais demandadas”, aponta.

Órgãos oficiais e entidades representativas do segmento turís-tico e hoteleiro de Minas Gerais têm divulgado, segundo o asses-sor, que existe a possibilidade de duplicação do número de unidades habitacionais no parque hoteleiro de Belo Horizonte e entorno. Prevê-se a construção até 2014 de mais de 50 novos hotéis, o que demandará uma quantidade expressiva de pro-fissionais.

As vagas, limitadas, são dire-cionadas às pessoas com renda familiar per capita de até dois salá-rios mínimos. As inscrições podem ser realizadas, até o último dia de fevereiro, pelo site www.mg.senac.br/programasenacdegratuidade. As aulas terão início em março e serão realizadas no Sesc Venda Nova, local onde, inclusive, serão desen-volvidas todas as atividades teóricas e práticas dos cursos.

“A parceria da Drogaria Araujo com a equipe de Soluções Corporativas do Senac tem refletido em ótimos resultados para alcançarmos os nossos objetivos. Podemos afirmar que a disponibilidade de encontrar

a melhor solução educacional em fun-ção das solicitações requeridas demonstra maturidade e excelência profissional, o que contribui no desenvolvimento e na melhoria contínua das competências dos

nossos colaboradores, podendo, assim, exer-cer com qualidade o seu papel na empresa. Isso nos traz tranquilidade.”

Sebastião Calderaro - Gerente de Recursos Humanos da Drogaria Araujo

CLIENTE EM DESTAQUE

Os segredos da cachaça, iguaria que é patrimônio cultural de Minas Gerais, não estão mais sob os seletos cuida-dos de produtores e expositores da bebi-da. Como novidade em sua grade de formação profissional, o Senac Minas apresenta o curso Cachaça: Produção, Comercialização e Mercado, que chega com a proposta de levar ao participante o

desenvolvimento de conhecimentos e habi-lidades direcionados à produção e comer-cialização da cachaça.

Segundo o coordenador de Hotelaria e Gastronomia do Senac Minas, Hans Aichinger, o grande diferencial é o fato de ser um curso voltado não somente para as técnicas de produção. “Além de ensinar como se elabora, como se cuida da matéria-prima da cachaça, há também dicas de mercado para a comercialização do produto”, aponta. A exemplo do vinho, lembra Hans, a cachaça é uma bebida que também prima pela qualidade e, por isso, fatores como plantação da cana, localidade, surgimento, entre outros, serão trabalhados ao longo do curso.

Para participar, o aluno deve ter no mínimo 18 anos e ensino médio concluído. Aulas serão realizadas na unidade de Belo Horizonte, de 5 a 21 de março, das 19h às 22h. O investimento é de R$390,00. As inscrições podem ser feitas na Central de Matrículas, na Rua Tupinambás, 1062, das 7h às 19h.

CACHAÇA É TEMA DE CURSO

O Senac Minas disponibiliza uma excelente opção para trabalhadores e sócios-proprietários de empresas que contribuem com a Instituição. Esses profissionais têm direito a um benefício de 20% de desconto nos serviços oferecidos pelas unidades do Senac em todo o Estado, incluindo o Restaurante Escola, o Hotel Senac Grogotó (exceto feriados e alta temporada) e o Salão Escola.

Segundo a gerente regional do Senac Minas, Tatiane Franco Puiati, “nosso compromisso é possibilitar ao comerciário o acesso à capacita-ção profissional para todos os seus colaboradores e dependentes”, explica.

Para usar o benefício, o cliente deverá com-provar o vínculo empregatício, apresentando sua Carteira Profissional ou Contrato Social. Também é necessário apresentar cópia quitada da primeira página da “Relação dos Trabalhadores Constantes do Arquivo GFIP”, em que deverá constar, no campo FPAS, o código 515.

OPORTUNIDADE PARA EMPRESAS PARCEIRAS

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Música ambiente, espaços deco-rados, ar-condicionado, atendimento preciso, organizado e, como não poderia faltar, o que há de melhor na gastrono-mia mineira e internacional. É esse o cenário que os visitantes encontram, em pleno centro de Belo Horizonte, ao entrarem no Restaurante Escola Senac.

Além do alto requinte e da tradição, o Restaurante é também um espaço para a preparação prática dos alunos de Hotelaria, em especial dos cursos de Garçom e Cozinheiro. Os estudantes vivenciam situações reais de trabalho e desenvolvem suas funções com criativi-dade, associando teoria e prática.

Aberto de segunda a sexta-feira, o Restaurante Escola Senac oferece aos clientes o melhor da gastronomia internacional e regional. No Programa Sexta Temática, os alunos e os chefs do Senac preparam um cardápio espe-cial com receitas típicas de um deter-minado país.

Nesse modelo único em Minas

Gerais, os pratos são preparados por alunos do curso de Cozinheiro, sob a supervisão dos instrutores e chefs do Senac. Já o atendimento é feito por treinandos do curso de Garçom, super-visionados pelos instrutores da área. Os cursos duram, em média, seis meses.

Para assegurar a qualidade da pres-tação de serviços, a qualificação e o aperfeiçoamento devem ser contínuos. No Restaurante Escola, ressalta o coor-denador de Gastronomia e Hotelaria, Hans Aichinger, “a gente tem que garantir que tanto a prestação de ser-viço (no caso, o atendimento), quanto a qualidade dos alimentos atinjam os patamares exigidos”, diz.

Com atendimento diferenciado e cozinhas bem equipadas, o Restaurante Escola Senac BH no horário das 12h às 14h30, no seguinte endere-ço: Rua Tupinambás, 1038 – bloco 1 - 3º andar, Centro. Informações pelos telefones (31) 3048-9296 e (31) 3048-9211.

CAPA

APRENDIZADO DE MESA EM MESA

Embalar o ritmo de um almo-ço em harmonia com as tradi-ções gastronômicas nacionais e internacionais é um desafio que Afonso Morato, 60, enfrenta já há algum tempo. Músico profis-sional, o pianista fez sua estreia no Restaurante Escola em 2002 e, hoje, continua como integran-

te da equipe que busca inspirar os visitantes e amantes da gastro-nomia. Eclético, Morato atende aos pedidos dos clientes e reúne diversos estilos, conforme a oca-sião e a proposta temática. “Não tenho um estilo preferido, minha preferência é a música, de todo jeito”, destaca o pianista.

MÚSICA PARA TODOS OS GOSTOS

PRÁTICA É DIFERENCIAL

Teoria e prática andam juntas no Senac Minas. Além do Restaurante Escola, também há outros espaços que permitem aos alunos desenvolver suas habilidades com a vivência de situações reais do mercado de trabalho. Saiba mais sobre alguns deles:

Hotel Senac Grogotó – Neste que é o primeiro hotel-escola da América Latina, alunos de cursos como Garçom, Cozinheiro, Camareira e Recepcionista em Meios de Hospedagem desenvolvem atividades práticas, sob supervisão e orientação permanente dos instrutores do Senac.

Supermercado-Escola Senac – Trata-se de uma verdadeira empresa pedagógica que simula o real ambiente de um supermercado e um hipermercado. É uma boa oportunidade para que jovens do curso de Aprendizagem em Supermercado, por exemplo, apliquem conhecimentos práticos.

Salão de beleza pedagógico – com serviços presta-dos a preços simbólicos, o salão abre oportunidade de treinamento prático para alunos de cursos como o de Manicura/Pedicura, Depilação, Cabeleireiro, Estética facial e corporal.

SenacMóvel – As carretas-escola são uma alterna-tiva criada pelo Senac para democratizar ao máximo o acesso ao ensino profissional. Regiões que ainda não contam com unidades fixas da instituição podem contar com toda a estrutura das carretas, que reproduzem, internamente, o ambiente real de trabalho nas áreas de Hospitalidade, Turismo, Informática, Administração, Saúde e Imagem Pessoal.

Alunos do Senac atendem o público, supervisionados por instrutores

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6 • COMÉRCIO INFORMATIVO • EDIÇÃO 372

O Senac Minas chega a Betim com o objetivo de contribuir para o desenvolvimento da comunidade e do entorno com ações educacionais inovadoras. Fruto de uma parceria firmada entre Senac e Prefeitura, o novo Centro de Formação Profissional está instalado proviso-riamente em uma das principais ave-nidas da cidade. A Prefeitura cedeu um terreno de fácil acesso, com diversas opções de linhas de ônibus e próximo do Centro Comercial do município, além de possibilitar a implantação de uma Unidade com

maior amplitude de atendimento à comunidade.

De acordo com o diretor de escola da unidade, Mário Henrique Coelho de Melo, o Senac Betim chega para oferecer o Programa Jovem Aprendiz, Cursos de Formação Inicial e Continuada, inicialmente, nos eixos tecnológicos de Comércio, Comunicação, Gestão e Informática e Pós-graduação, além do Programa Senac de Gratuidade. A partir do segundo semestre serão oferecidos cursos técnicos. “A unidade conta com oito salas de aula convencionais

e dois laboratórios de Informática. A expectativa é atender uma média de 200 alunos por mês.”

Neste início de trabalho, será dada maior ênfase ao Programa de Aprendizagem Comercial, cursos de capacitação e pós-graduação. Na formação de jovens aprendizes, por exemplo, “já existem duas turmas em andamento, em parceria com o Senac Contagem”, aponta. A partir de março, serão iniciadas oito tur-mas do Programa de Aprendizagem Comercial em Betim, totalizando 160 aprendizes. Os cursos serão de

Aprendizagem em Almoxarifado, Serviços de Supermercado, Serviços Administrativos e Vendas.

A inauguração, prevista para o dia 7 de fevereiro, contará com a pre-sença de autoridades, como a prefei-ta de Betim, Maria do Carmo Lara, o presidente do Sistema Fecomércio Minas, Lázaro Luiz Gonzaga, e o diretor regional do Senac Minas, José Carlos Cirilo da Silva. A ceri-mônia será realizada na própria unidade. O endereço é Avenida das Américas, 244 – Centro. Mais infor-mações: (31) 3594-1850.

Autoconfiança, marketing pessoal e formas de se apresentar melhor profissionalmente. Esses foram alguns dos tópicos abor-dados na palestra “Orientação profissional: preparação para o mercado de trabalho”, rea-lizada pela equipe do Banco de Oportunidades no Parque de Material Aeronáutico de Lagoa Santa.

Segundo a analista de Formação Profissional do Senac Minas, Alinne Fernandes, o trei-namento surgiu a partir da iden-tificação de que os soldados e cabos, quando liberados do ser-viço militar, acabam encontrando

alguma dificuldade de se orientar profissionalmente. “Muitas vezes, eles estão imersos no serviço militar e não sabem como está o mercado, como participar numa entrevista de emprego, ou mesmo como fazer o seu marketing pes-soal”, explica. Os jovens que par-ticiparam da palestra fazem parte do programa Soldado Cidadão. Criado, em 2003, pelo Ministério da Defesa, por meio da Fundação Cultural do Exército Brasileiro, seu objetivo é qualificar recru-tas, oferecendo oportunidades de ingresso no mercado de tra-balho após o término do serviço militar.

GIRO

BETIM GANHA NOVO CENTRO DE FORMAÇÃO PROFISSIONAL

SENAC CONECTA CULTURA E GASTRONOMIA EM FESTIVAL DE CINEMA

SOLDADO CIDADÃO LEVA PALESTRA A RECRUTAS DE LAGOA SANTA

O Senac Minas participou, mais uma vez, da Mostra de Cinema de Tiradentes, que neste ano chegou à sua 15ª edição. Nessa parceria, a instituição ofereceu jantares e almoços especiais, além de ceder, no Centro Gastronômico Senac Tiradentes, espaço para uma ofi-cina de quatro dias, relacionada à produção cinematográfica.

O ator Selton Mello foi o grande homenageado da edição de 2012 do festival. Em homenagem

a esse talentoso profissional minei-ro, os chefes do Senac Cidinha Lamounier e Ronie Peterson, junto aos alunos do curso de Cozinheiro do Senac - unida-des BH e Barbacena, prepararam almoços e jantares relacionados com os longas do ator: Lavoura Arcaica, O Cheiro do Ralo, A Erva do Rato e O Palhaço. “Criamos cardápios e receitas em alusão à vida de Selton Mello, suas ori-gens, preferências gastronômicas e

atuação em diversos longas”, destaca o coordenador de Gastronomia e Hotelaria do Senac Belo Horizonte, Hans Aichinger.

O Centro Gastronômico Senac Tiradentes está locali-zado na rua São Francisco de Paula, 164, bairro Cascalho. O horário de funcionamen-to é das 8h às 17h. Outras informações: (32) 3355-2888 ou (32) 3339-3100. O ator Selton Mello foi o homenageado do jantar

Banco de Oportunidades ministra palestras para militares da Aeronáutica

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COMÉRCIO INFORMATIVO • EDIÇÃO 372 • 7

O PSG – Programa Senac de Gratuidade – leva, a todo o estado de Minas Gerais, vagas para cursos de qualificação pro-fissional e técnicos totalmente gratuitos, formados conforme a demanda por localidade. Não é para menos que, desde 2009, vários de seus cursos técnicos e de capacitação já atraíram a aten-

ção da população. O Programa é voltado para alunos que este-jam cursando – ou já tenham concluído – a educação bási-ca e trabalhadores empregados ou desempregados. Além disso, é requisito que o participante tenha renda familiar per capita de até dois salários mínimos. Nesta edição, a gerente regional do Senac Minas, Tatiane Franco Puiati, fala sobre as expectativas para 2012 e o planejamento do PSG para essa nova temporada.

Quais são as expectativas do PSG para 2012?

Mais de 32 mil vagas oferta-das em Minas Gerais.

As vagas são disponibilizadas em todo o Estado. Quantas estão previstas para este ano e em que áreas?

Os cursos são disponibiliza-

dos no site do Senac e os proces-sos seletivos acontecem mensal-mente. Temos oferta de todos os segmentos de atuação do Senac e são mais de 200 cursos dife-rentes. Todos de capacitação profissional ou nível técnico.

Com base no atendimento feito até agora, quais são os setores que mais demandam e moti-vam cursos do PSG?

Setores de Comércio, Serviços, Turismo, Informática, Beleza, Saúde e Hotelaria, prin-cipalmente visando à preparação para Copa 2014.

Como é feita a escolha de cursos que serão realizados no PSG? Também são rea-lizadas parcerias com outras instituições?

Os cursos são escolhidos de acordo com demandas levantadas

em cada região. Temos grandes parceiros que auxiliam na divul-gação das vagas e do Programa no município: Sindicatos da Fecomércio Minas, Secretarias de Estado, Prefeituras, órgãos públicos, iniciativa privada e organizações do terceiro setor.

Na sua opinião, qual é a impor-tância de um programa como esse para a população?

Sem dúvida, o programa pos-sibilita o acesso de pessoas que não teriam condições financei-ras para arcar com investimen-to em cursos de capacitação profissional e cursos técnicos. Conseguimos, por meio do PSG, transformar a vida de muitos jovens, trabalhadores e também inseri-los posteriormente no mercado de trabalho por meio do nosso Banco de Oportunidades.

ENTREVISTA

FORMAÇÃO GRATUITA

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Tatiane Franco Puiati, gerente regional

SOLDADO CIDADÃO LEVA PALESTRA A RECRUTAS DE LAGOA SANTA

Ao longo do ano, o Senac Minas realiza vários proces-sos seletivos e, periodica-mente, é feita uma triagem e seleção entre os inscritos no Banco de Candidatos.São realizados somente aqueles cursos gratuitos nas locali-

dades que contabilizam um número suficiente de alunos para as turmas.

Os interessados devem se cadastrar no Banco de Candidatos por meio do ende-reço www.mg.senac.br/progra-masenacdegratuidade e acom-

panhar mensalmente o resul-tado dos processos seletivos realizados pelo Senac Minas. Aqueles que não forem sele-cionados estarão concorrendo automaticamente às próximas vagas, caso haja oferta de cur-sos de seu interesse.

Além disso, os interessa-dos não devem se esquecer de verificar, regularmente, se a sua cidade ou região está na rota do programa. Há cursos em todos os períodos do ano e as vagas são limitadas.

OPORTUNIDADE

PSG OFERTARÁ MAIS DE 32 MIL VAGAS EM MINAS GERAIS

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8 • COMÉRCIO INFORMATIVO • EDIÇÃO 372

Ingredientes:1 kiwi2 colheres de chá de açúcar50 ml cachaça100 ml suco de laranja4 cubos de gelo

DICA DO DESCUBRAMINAS.COMAPRENDENDO COM O SENAC

FOLIA HISTÓRICA

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Pular carnaval todo mundo sabe, não é mesmo? Mas como e quando teve início essa festa tão popular em nosso país? O carnaval veio de fora, saiu lá da Europa. Só que lá ele era chamado de “Entrudo” e acontecia nos três dias que antecediam o início da quaresma. Na ocasião, os foliões molhavam uns aos outros com baldes de água, limões de chei-ro, vinagre, groselha e vinho, e sujavam-se com farinha, cal, tinta e pó de arroz.

Foi somente em 1685 que os portugueses trouxeram o “Entrudo” para o Brasil. Aqui, ele ganhou uma boa pitada de tempero bra-sileiro e se tornou a festa que nós conhecemos hoje.

Na folia, hidrate-se bem e não exagere na bebida. Aproveite a herança francesa, que trouxe ao Brasil as serpentinas e confe-tes e divirta-se com segurança. E, se for passar o carnaval perto da natureza, lembre-se de recolher todo o lixo que produzir durante a estadia.

Bom feriado!

DA MINERAÇÃO AO TURISMO

VERDE E AMARELO

Localizada no alto da serra do Espinhaço, uma das mais antigas formações geológicas do Brasil, Diamantina está na entrada do Vale do Jequitinhonha. Autêntica e excep-cional, tanto nos atrativos histórico-cultu-rais e naturais quanto pelo seu povo, é um destino turístico que encanta os visitantes de todas as partes do mundo.

No período de 1719 a 1722, foram encontrados, pelos portugueses, pequenas pedras de carbono puro – os diamantes – na região. Essa descoberta mudaria a vida do arraial que, a partir dessa trajetória, evo-luiria até a atual e conhecida condição de

Patrimônio Cultural da Humanidade.Diamantina possui características geo-

gráficas favoráveis ao surgimento de belas cachoeiras com grandes desníveis, que podem ultrapassar a uma centena de metros. Além disso, os cursos d’água formam pequenas, mas sedutoras, quedas d’água e piscinas naturais.

Em 6 de março de 1838 foi elevada à condição de município. Com uma popu-lação que ultrapassa os 45 mil habitantes, Diamantina é uma das cidades históricas mineiras de referência, orgulho para os diamantinenses.

leia maisdescubraminas.com

DICA DO CHEF

O verão tem a cara do Brasil. Altas temperaturas, boa pedida para bebidas saborosas. Nesta edição, o instrutor de Formação Profissional, Maicon Rodrigues, ensina a preparar um drink com as cores do nosso país. Confira:

Modo de preparo:• Macere o kiwi descascado com açúcar e acrescente a cachaça e o gelo.• Bata por dez segundos e sirva em um copo de whisky.• Acrescente o suco de laranja sobre a colher bailarina, separando as cores. Pode também ser utilizado canudo ou mexedor. Já está pronto para servir!

Diamantina é hoje uma opção de turismo para quem gosta de belezas naturais

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SEBRAECOMÉRCIO INFORMATIVO

PARCERIA NO RECOMEÇO

APÓS O CASTIGO DAS CHUVAS, EMPRESAS DE PEQUENO PORTE DE MINAS RECEBEM APOIO DO SEBRAE E DO GOVERNO

PÁGINAS 4 E 5

PUBLICAÇÃO MENSAL DO SISTEMA FEDERAÇÃO DO COMÉRCIO DE BENS, SERVIÇOS E TURISMO DO ESTADO DE MINAS GERAIS - FECOMÉRCIO MINAS - SESC - SENAC / www.fecomerciomg.org.br

Gláucia Rodrigues

UNIVERSIDADE FEDERAL DE VIÇOSA POSSUI A MELHOR INCUBADORADO BRASILPÁGINA 3

LEI GERALJÁ ESTÁ PRESENTEEM MAIS DE 400 CIDADESPÁGINA 6

EM MARÇOACONTECEA FEIRA DO EMPREENDEDOR 2012PÁGINA 7

Ruas inundadas em Muriaé, na Zona da Mata

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2 • COMÉRCIO INFORMATIVO • EDIÇÃO 372

minha vida. O Empretec abriu minha mente e me fez ver que tudo podia ser diferente.”

A mola então virou catapulta, e nossa heroína não parou mais. A Mazé Doces virou empresa for-malizada, com CNPJ e tudo o mais; a produção cresceu, ganhou qualidade e credibilidade; e abriu emprego para 25 pessoas. Hoje saem dos fornos as frutas cristalizadas e doces diversos, feitos com muito carinho – há, entre outras, uma preciosida-

de intrigante: uma compota de jabuticaba em q u e a frutinha, aparentemente into-

cada, está sem os caroços! Como ela faz?

Na verdade, respostas para questões como esta não importam. O que vale mesmo é que Maria

José venceu. De faxineira a doceira, de doceira a empresária bem-sucedida. Sua empresa hoje

atende aos mais exigentes mercados, em todo o país. Modesta, ela desdenha

o próprio talento para enaltecer a parceria com o Sebrae: “Sou cria do Sebrae, lá aprendi tudo o que sei.”

A ARTISTA E OS ARTISTASTrês consagrados artistas da música brasileira

– o roqueiro Nando Reis, o rapper Gabriel, o Pen-sador, e o sambista Arlindo Cruz – foram protago-nistas de uma campanha do Sebrae Nacional, que

buscava reconhecer e valorizar empreendedores em todo o Brasil. A campanha “Concurso Suces-sos Sebrae” foi veiculada na mídia de todo o país por cerca de 30 dias. Adivinhem quem venceu o concurso? Claro: Maria José. No penúltimo do-mingo de 2011, 18 de dezembro, o povo brasilei-ro conheceu um pouco da história desta guerreira durante o programa “Domingão do Faustão”, da Rede Globo.

CASO DE SUCESSO

BUSQUEI O SEBRAE E APRENDI AOS POUCOS O QUE ERA UMA EMPRESA.NAQUELE MOMENTO, SENTI QUE ESTAVA MUDANDO O MEU DESTINO, E O DE MUITA GENTE.

A faxineira que virou empresária. Parece coi-sa de filme. E é. Maria José de Lima Freitas, 40 anos, a Mazé, foi a grande vencedora nacional do “Concurso Sucessos Sebrae”. Mineira da roça, nasceu pobre e, como tal, teve infância e adoles-cência difíceis, regadas a muito trabalho. Mas, também, muito aprendizado. Nunca deixou de sonhar e tirar de cada dificuldade uma lição.

Aos 18 anos casou-se, deixou o rancho onde vivera até então e foi morar noutra roça. Lá as coisas não deram muito certo e ela se mudou para a cidade. Na pequena Carmópolis de Minas (17.000 habitantes, a 100 km de Belo Horizon-te), Mazé, já mãe de uma menina, empregou-se como faxineira em uma agência bancária. Pare-cia que tudo iria melhorar. Que nada. O suplício apenas começava. E, como infortúnio pouco é bobagem, assim que terminou a licença-mater-nidade do seu segundo filho, foi demitida.

Pronto. Mazé estava desempregada, com fi-lhos pequenos para sustentar. Situação mais que suficiente para alguém entrar na perigosa zona do desespero. Mas não com ela. Qual vara de marmelo, que enverga mas não quebra (e que dá um fruto saboroso), foi à luta. Após um ano pro-curando emprego, e sem nada encontrar, pegou um tacho, comprou os ingredientes (fiado) e bo-lou uma receita de doce de amendoim.

“Naquele momento, senti que estava mudan-do o meu destino, e o de mui-ta gente”, diz a doceira que, com a cara e a coragem, saiu às ruas para vender suas guloseimas. Desafiada por um cliente, resolveu diver-sificar os produtos e, em julho de 1999, começou a fazer frutas cristaliza-das.

Mas não era o bastante. Mazé sabia que faltava a mola propulsora que a tiraria de vez do fundo do poço. Então ela soube que a mola tinha um nome, com seis letras: Sebrae. “Busquei o Sebrae e aprendi aos poucos o que era uma empresa”. Em 2004, fez o Empretec (o curso desenvolvido pelo Sebrae que ministra modernas práticas de gestão para micro e pequenas empresas). “Esta foi a faculdade da

TRAJETÓRIA DE EMPRESÁRIA VIRA TEMA DE CAMPANHA

Mazé: “Tudo é possível quando a gente acredita”

Sebrae/Divulgação

MAZÉ, SUCESSO AÇUCARADO

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COMÉRCIO INFORMATIVO • EDIÇÃO 372 • 3

INOVAÇÃO

O Centro Tecnológico de Desenvolvimento Regional de Viçosa (Centev) da Universidade Fe-deral de Viçosa (UFV) foi escolhido como a me-lhor incubadora de empresas (orientadas para o desenvolvimento local e setorial) do Brasil.

O Centev/UFV foi escolhido após análise dos seguintes critérios: apoio ao crescimento das micro e pequenas empresas (MPEs), criação de produtos e serviços relevantes para a sociedade, geração de emprego e renda na região e estímulo ao empreen-dedorismo.

O Prêmio é uma iniciativa da Associação Nacional de Entidades Promotoras de Empreen-dimentos Inovadores (Anprotec), Sebrae e Mi-crosoft, com apoio dos ministérios da Ciência, Tecnologia e Inovação (MCTI), do Desenvolvi-mento, Indústria e Comércio Exterior (MDIC), da Finep, do CNPq e da Confederação Nacional da Indústria (CNI).

HISTÓRICO DE INOVAÇÃOEm 2009, Sebrae-MG, governo de Minas Ge-

rais e UFV promoveram o Programa de Incentivo

OBJETIVO É REVITALIZAR ASEMPRESAS E ESTIMULAR AS COMPRAS

Na Universidade Federal de Viçosa, a melhor incubadora do país

UFV TEM A MELHOR INCUBADORA DO BRASIL

Impulsionadas pela conjuntura econômica favorável, empresas de comércio e serviços de Uberaba estão transformando sua forma de atu-ar para buscar mais competitividade e aumentar a rentabilidade de seus negócios. Para isso, estão participando do projeto de Desenvolvimento do Comércio e Serviços de Uberaba, implantado pelo Sebrae-MG, que propõe, entre outras ações, traba-lho conjunto, qualificação das empresas e a revita-lização dos centros comerciais.

Interessadas na organização de seu empreen-dimento, na revisão do modelo de negócios e nas capacitações oferecidas, 46 empresas já aderiram ao projeto e estão se qualificando em gestão de fi-nanças e de pessoas, marketing e design de suas lojas. As missões realizadas para conhecer as ex-

periências bem-sucedidas de revitalização de cen-tros comerciais em Curitiba e São Paulo também ajudaram os empresários da cidade a rever suas percepções, modelos operacionais e atitudes.

A nova postura já causa impactos positivos na valorização dos empregados, na apresentação das lojas, no controle financeiro e, principalmente, no olhar para o futuro. O projeto ganhou o apoio da Prefeitura, que já se comprometeu em realizar as intervenções urbanas necessárias para facilitar a mobilidade e aumentar o conforto das pessoas nas áreas comerciais, resolvendo problemas de esta-cionamento, pavimentação, iluminação, limpeza pública, entre outros.

Projetos de desenvolvimento do comércio e serviços também estão em andamento em Patos

de Minas, com a participação de 29 empresários; em Uberlândia, com 22 adesões; em Unaí, com 21 participantes; e em Paracatu, também com 21 em-presas envolvidas.

PROJETO APROVADONotadamente em Uberaba o projeto é entendi-

do por todos como realmente capaz de revitalizar o comércio local. Para a empresária Jô Mendonça, proprietária da Jô Musical, a consultoria que ela recebeu mudou tudo na empresa. “Eu e os funcio-nários fizemos reciclagem, foi um novo horizon-te, um novo caminho. Vou executar o projeto de marketing que vai fazer uma revolução no visual da minha loja. Fiquei impressionada com a serie-dade de tanta gente competente.”

PROJETO DE DESENVOLVIMENTODO COMÉRCIO DE UBERABAOBJETIVO É REVITALIZAR AS EMPRESAS E READEQUAR A CIDADE

Divulgação

à Inovação (PII) na universidade. Por meio do PII, professores que possuíam pesquisas acadêmicas com potencial para gerar produtos e serviços recebe-ram apoio para elaborar plano de viabilidade técnica, comercial e ambiental; e recursos (R$30 mil) para desenvolvimento de protótipos.

O gerente da Unidade de Inovação e Tecnolo-gia do Sebrae-MG, Anízio Vianna, lembrou que o

Sebrae estimula a criação e a consolidação de em-presas de base tecnológica por meio de apoio técni-co e financeiro. Ele elencou alguns resultados que mostram a eficácia do PII: “Foram geradas duas empresas de base tecnológica, quatro tecnologias transferidas para outras empresas, sete tecnologias com patente nacionais depositadas e doze tecnolo-gias em processo de depósito de patentes no INPI.”

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4 • COMÉRCIO INFORMATIVO • EDIÇÃO 372

SOLIDARIEDADE

O Sebrae-MG anunciou, no dia 13 de janei-ro, uma série de medidas em apoio às micro e pequenas empresas afetadas pelas chuvas em Minas Gerais. O anúncio foi feito no Palácio da Liberdade, em Belo Horizonte, pelo presi-dente do Conselho Deliberativo da instituição, Lázaro Luiz Gonzaga, na presença do gover-nador Antônio Anastasia, do secretário da Fa-zenda, Leonardo Colombini, e do presidente do Conselho Regional de Contabilidade do estado (CRCMG), Walter Roosevelt Coutinho (par-ceiro nas ações do Sebrae-MG).

“As ações do Sebrae-MG serão conduzidas por técnicos e consultores, que contarão com a parceria do CRC e da Rede Integrar de con-tabilistas mineiros”, destacou o presidente do Sebrae-MG, Lázaro Gonzaga. Dividido em quatro tópicos (vide entrevista com o técnico Arnou dos Santos, na página 5), o trabalho visa minimizar os prejuízos dos pequenos empreen-dedores que sofreram as consequências de ala-gamentos, quedas de barrancos e outros danos provocados pelos temporais das últimas sema-nas. “O empresário está bastante preocupado com os bens perdidos”, afirmou o presidente do CRCMG, Walter Coutinho, ao reforçar a

importância do trabalho em conjunto com o Sebrae.

GOVERNO MG PRORROGA PRAZO PARA RECOLHIMENTO DO ICMS

Na mesma ocasião, o governador Anastasia informou que assinou decreto prorrogando por 60 dias o prazo para recolhimento do Impos-to sobre Circulação de Mercadorias e Serviços (ICMS), para contribuintes estabelecidos em municípios que foram afetados pelas chuvas e enchentes dos últimos dias. A medida beneficia aqueles que tenham saldo devedor de até R$ 20 mil por período de apuração.

Segundo Anastasia, serão beneficiados co-merciantes e pequenos industriais, prestadores de serviços de transporte, produtores rurais, en-tre outros, que atuam nesses municípios. Com a medida, o imposto devido, que foi gerado em janeiro e fevereiro, poderá ser quitado em mar-ço e abril, respectivamente.

O governador avisou, ainda, que vai enviar à Assembleia Legislativa projeto de lei propondo a isenção de Imposto sobre Propriedade de Veí-culo Automotor (IPVA) e da Taxa de Registro e Licenciamento Anual do Veículo (TRLAV) do

exercício de 2012, mediante a comprovação de perda total dos veículos nos municípios afeta-dos.

BDMG LIBERA RECURSOS FINANCEIROSEnquanto o Sebrae-MG auxilia na recupe-

ração documental da empresa e o governo es-tica os prazos para os pagamentos, o Banco de Desenvolvimento de Minas Gerais completa a rede de auxílio, com o indispensável: verbas. Assim, o banco lançou o “Programa Emergen-cial de Socorro a Empresas e Cooperativas com Empreendimentos Afetados por Chuvas Inten-sas”, o Fundese Solidário VI.

O programa disponibiliza recursos finan-ceiros para micro e pequenas empresas e co-operativas que precisem reparar os prejuízos, visando assegurar a manutenção dos negócios e, principalmente, dos empregos. Os financia-mentos vão de R$5 mil a R$100 mil por em-preendimento, com juros fixos de 6% ao ano, prazos de pagamento de até 36 meses, com seis meses de carência. Os financiamentos deveem ser solicitados, via internet, até 31 de maio, pelo site www.bdmg.gov.br, onde os interessa-dos podem obter mais informações.

SEBRAE-MG E GOVERNO UNIDOS NO AUXÍLIO ÀS VÍTIMAS DAS CHUVAS

A Zona da Mata mineira foi uma das mais castigadas pelas chuvas em Minas, como a inundação em Muriaé, que causou transtornos e deixou centenas de pessoas desabrigadas

SEBRAE-MG TEM PARCERIA DO CRCMG E APOIO DO GOVERNO PARA AJUDAR PEQUENAS EMPRESAS A RECUPERAREM PREJUÍZOS

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COMÉRCIO INFORMATIVO • EDIÇÃO 372 • 5

INCENTIVO

Como ação imediata para au-xiliar os micro e pequenos empre-sários vitimados pelas chuvas em Minas nos dois últimos meses, o Sebrae-MG elaborou um programa de quatro tópicos: “plantão solidá-rio” - atendimento pelos telefones 0800 570 0800, (31) 3253.4733 e e-mail [email protected]; “guia de procedimen-tos emergenciais” – endereços e telefones úteis; “atendimento pre-sencial” – atendimento feito por técnicos, in loco, em tendas móveis nas cidades atingidas.

O quarto tópico, o “guia de recuperação do negócio”, reúne recomendações em questões espe-cíficas, como explica na entrevista a seguir o analista do Sebrae-MG, Arnou dos Santos, um dos técnicos que ajudaram a elaborá-lo.

Comércio Informativo: Qual o obje-tivo de se preparar este Guia?Arnou dos Santos: Apresentar pos-síveis recomendações para revitali-zar os empreendimentos atingidos pelas chuvas e enchentes, buscan-do a viabilidade técnico-econômi-ca, social e ambiental, o retorno da geração de renda, a reestruturação do negócio, a garantia das oportu-nidades de trabalho e, consequen-temente, a melhoria da qualidade

UM GUIA PARA REVITALIZAR EMPREENDIMENTOS

Arnou dos Santos, recomendaçõespara revitalizar empreendimentos

Miguel Aun

de vida.

Comércio Informativo: Como foi es-truturado?Arnou dos Santos: Este Guia está dividido em quatro tipos de planejamentos: financeiro, de marketing, tributário/legislativo e de acesso a crédito. Neste último, por exemplo, o empresário deve antes avaliar os recursos próprios para depois definir se busca inves-tidores ou se recorre a empréstimos junto aos agentes financeiros. Se o empréstimo for a solução, estamos orientando-o a acessar o site e to-mar algumas providências: pro-curar a sua instituição financeira para conhecer as linhas de crédito disponíveis, ver as taxas, valores e prazos. Ele deve também renego-ciar seus compromissos com for-necedores e clientes.

Comércio Informativo: Certo. Mas, para obter empréstimos, ele não deve, antes, fazer um planejamento financeiro?Arnou dos Santos: Sim. O planeja-mento é prioritário para dimensio-nar o montante de recursos finan-ceiros para que o negócio volte a funcionar adequadamente. Ele tem que saber escolher a forma de fi-nanciamento, entre estas opções: investimento fixo, que é o neces-sário para repor, por exemplo, má-quinas e veículos; investimentos pré-operacionais, que são gastos para reiniciar as atividades, como reformas das instalações; capital de giro, que é dinheiro em caixa para cobrir custos e repor estoques. Outra etapa a observar: a apuração de resultados, que vem a ser a esti-mativa de médio prazo, no mínimo quatro meses subsequentes, para que as vendas possam cobrir os custos e gerar o lucro desejado.

Comércio Informativo: Como o pla-nejamento de marketing pode aju-

dar neste processo todo?Arnou dos Santos: Após iniciar o planejamento financeiro dessa nova etapa da empresa, e dar baixa nos estoques para evitar o paga-mento de impostos sobre merca-dorias perdidas, é hora de pensar pontos ligados ao marketing. As sugestões a seguir buscam evitar erros comuns nesses momentos de grande tensão. As principais ferra-mentas são: recuperar o cadastro de clientes e montar planos de di-vulgação e promoção dos produtos e serviços.

Comércio Informativo: Para fina-lizar, algo tão importante quanto tudo que já foi dito: o planejamen-to tributário e legislativo.Arnou dos Santos: O planejamento tributário, assim como a legisla-

ção, favorece os empresários das cidades que decretaram estado de emergência. Eles devem seguir um roteiro minimamente organizado. Está tudo lá no Guia. Vou fazer um resumo: Fiscal – preparar um check list de todos os documentos e descobrir o que se perdeu; solici-tar Boletim de Ocorrência e Laudo Técnico aos Bombeiros ou à Defe-sa Civil. Tributário: verificar quais impostos não foram pagos ou estão a vencer, ficar atento às medidas governamentais. Trabalhista: ver as paralisações de trabalho e o ban-co de horas e regularizá-los o mais breve possível, para evitar proces-sos trabalhistas. Por fim, mas não menos importante: ficar atento à questão do meio ambiente, (cui-dando da segurança do trabalhador e da empresa, limpeza, etc).

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POLÍTICAS PÚBLICAS

Como se dará a entrada e a permanência no Simples Nacional, a partir dos ajustes feitos pela Lei Complementar 139/11, e detalhes sobre o parcela-mento de débitos das empresas do sistema. Essas são algumas das informações incluídas no “Pergun-tas e Respostas” do Supersimples, disponível no Portal do Simples Nacional (receita.fazenda.gov.br/simplesnacional). “Realizamos a revisão de todo o conteúdo e acrescentamos material sobre a opção pelo sistema e parcelamento, além de novos temas,

como declarações a partir de 2012 e obrigações acessórias do Empreendedor Individual”, explica o secretário-executivo do Comitê Gestor do Simples Nacional, Silas Santiago.

A Lei Complementar 139/11 ajustou em 50% as faixas de enquadramento e o teto máximo da receita bruta anual das empresas do Supersimples. O da mi-croempresa passou de R$ 240 mil para R$ 360 mil e o da pequena empresa subiu de R$ 2,4 milhões para R$ 3,6 milhões. A lei criou ainda o parcelamento

de débitos das empresas do sistema e ampliou de R$ 36 mil para R$ 60 mil a receita bruta anual do Empreendedor Indi-vidual. As mudan-ças já estão valen-do desde o início de 2012. Durante o mês de janeiro, começou a entrada no sistema e o par-celamento de débitos.

TIRE SUAS DÚVIDAS SOBRE O SUPERSIMPLES

No dia 14 de dezembro passado, a pequena ci-dade de Rio Preto, na Zona da Mata mineira, nove mil habitantes, a 320 quilômetros de Belo Hori-zonte, entrou para a história do Sebrae-MG: ela foi a 383ª cidade do estado a ter a Lei Geral da micro e pequena empresa aprovada e implantada. O Sebrae-MG alcançava então, com duas semanas de antecedência, a meta estipulada para 2011. O feito ocorreu na mesma data em que a lei comple-tava cinco anos. “Feliz coincidência, que nos deu motivos para comemoração”, afirmou a gerente da Unidade de Políticas Públicas do Sebrae-MG, Nair Andrade.

O trabalho dos técnicos e analistas do Sebrae-MG não parou por aí e, já no princípio de janeiro, o total de municípios chegou a 409, com a adesão das cidades de Brás Pires, Caetanópolis, Campo do Meio, Capetinga, Guarará, Ilicínea, Itambacuri, Ipa-nema, Itanhomi, Lima Duarte, Matias Lobato, Ma-tozinhos, Moema, Pratápolis, Piranguçu, São João da Lagoa, Sobrália, Veredinha, Vespasiano, Viçosa, Vieiras, Virgem da Lapa, Virgínia, Visconde do Rio Branco, Volta Grande e Wenceslau Braz.

Além deste número expressivo, outras con-quistas vieram a reboque desta meta mobilizadora: 77,3% das micro e pequenas empresas (MPEs) e 74% da população mineira acabaram por receber algum benefício com a Lei Geral. Todas as cidades com mais de 300.000 habitantes já possuem a lei aprovada, fruto das estratégias estruturantes que

o Sebrae-MG empreendeu nos últimos três anos. “Possuímos um terreno mais do que fértil para a construção de um ambiente legal que propicie o tra-tamento favorecido e diferenciado a esse segmento (das MPEs), além do microempreendedor individu-al (MEI)”, explicou Nair, que acrescentou: “O pró-ximo passo será um desafio ainda mais gratificante, que é colaborar para que a Lei Geral Municipal seja uma lei efetiva na realidade das empresas existentes nesses 409 municípios.

A gerente não tem dúvida de que os demais 444 municípios de Minas Gerais serão contemplados com a lei, cada qual ao seu tempo. Ela está convicta de que o estado será, em breve, o mais aquinhoado do país (atualmente, apenas o Rio Grande do Sul supera Minas em número de municípios “lei geral-dos”). “O importante é que viramos, com louvor, mais uma página neste capítulo essencial de políti-cas públicas para as MPEs”, completou.

OS RESPONSÁVEISAbrigar cada vez mais municípios sob as be-

nesses da Lei Geral é uma missão estratégica dos técnicos do Sebrae-MG. Distribuídos pelas oito macrorregiões de planejamento da entidade – Cen-tro, Jequitinhonha e Mucuri, Norte, Noroeste, Rio Doce, Sul, Triângulo, Zona da Mata – os analistas e consultores trabalham para vencer o cipoal burocrá-tico que alguns dirigentes municipais impõem. Nal-gumas regiões, eles têm que enfrentar centenas de

ESTADO CAMINHA PARA O PRIMEIRO LUGAR EM NÚMERO DE MUNICÍPIOS ABRANGIDOS PELA LEI DA MPE

GOVERNO CRIA SITE PARA DISPONIBILIZAR INFORMAÇÕES

LEI GERAL JÁ ATINGE MAIS DE 400 CIDADES

Itambacuri, na Macro Regional Rio Doce do Sebrae-MG...

... e Visconde do Rio Branco (Zona da Mata);adesões à Lei Geral

quilômetros para chegar às autoridades e às MPEs. “São estes colegas os responsáveis por esta con-quista, que é de todos, mas, especialmente, deles”, sacramentou Nair.

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EMPREENDEDORISMO

SEBRAE SE PREPARA PARA REALIZAR A OITAVA EDIÇÃODO MAIOR EVENTO DE EMPREENDEDORISMO DE MINAS GERAIS

EM MARÇO, A FEIRA DO EMPREENDEDOR 2012

FORMALIZAÇÃO CRESCE EM MINAS GERAIS

Minas Gerais possui 187.555 Empreendedo-res Individuais (Eis) – forma de enquadramento no Simples Nacional que formaliza trabalhado-res com faturamento anual de até R$60 mil. O número de formalizados ultrapassou a meta es-tabelecida para 2011, que era de 153 mil empre-endedores legalizados, chegando a 122,58%.

Em todo o Brasil, já existem 1.895.533 trabalhadores formalizados. Minas Gerais re-presenta 9,89% deste total, ficando em terceiro lugar no ranking, atrás de São Paulo e Rio de Janeiro.

Por outro lado, em relação ao pagamento do Documento Único de Arrecadação (DAS), ainda há um quadro de inadimplência bastante expressivo em Minas Gerais, próximo de 47%.

O analista do Sebrae-MG Cássio Duarte lembra que empreendedores individuais inadimplentes não terão direito aos benefícios e coberturas do INSS como auxílio- doença, salário-maternida-de, pensão e auxílio-reclusão.

As principais atividades dos empreendedo-res formalizados em Minas Gerais são: comércio varejista de roupas (11,62%), salão de beleza/barberaria (7,84%), bar/choperia (3,89%), lan-chonete/fast food (3,03%), pedreiros de alvena-ria (2,31%) e minimercados/armazéns (2,17%).

Para se formalizar ou buscar outras infor-mações, o empreendedor deve procurar um dos Pontos de Atendimento do Sebrae-MG, ligar no 0800-570-0800 ou acessar www.portaldoem-preendedor.com.br

O Sebrae-MG se prepara para a realização, no período de 20 a 24 de março, da oitava edi-ção da Feira do Empreendedor 2012. Trata-se do maior evento de empreendedorismo do Estado que, neste ano, ocupará os três pavimentos do Minascentro, em Belo Horizonte. Em um mes-mo lugar, empreendedores estarão reunidos para antecipar oportunidades de negócios, conhecer tendências e aprimorar a gestão dos seus empre-endimentos.

A Feira é promovida pelo Sebrae e acontece desde 1994 em todos os estados brasileiros. Com mais de 80 edições e 1,5 milhão de visitantes, é considerada o maior evento de empreendedorismo do País. Nas várias edições da Feira, pelo Brasil afora, cerca de 400 mil empreendedores já foram capacitados nas diferentes atividades do evento.

Em Minas Gerais, a Feira registrou, apenas nas três últimas edições, mais de 169 mil pesso-as, que buscaram conhecimento e oportunidades para seus negócios. De acordo com o presidente do Conselho Deliberativo do Sebrae-MG, Láza-ro Luiz Gonzaga, “este trabalho significa mui-to para o desenvolvimento de Minas e do País. Representa a oportunidade de contribuir com todas as pessoas que têm o sonho de abrir uma pequena empresa e com aqueles que lutam para superar as dificuldades e melhorar seus empre-endimentos”.

Além da multidão de visitantes, as edições de 2006, 2008 e 2010 somaram mais de 1.100 estan-des, duas mil atividades, simultâneas e diversifi-cadas, como seminários, workshops, palestras, clí-nicas tecnológicas, empresas simuladas, mostras de franquias, oficinas, rodadas de negócios, jogos empresariais e atividades culturais.

Nesta edição 2012, as atividades serão prove-nientes de pesquisas realizadas com os clientes no atendimento presencial, itinerante e virtual. Ao tema central – “Novos conceitos e novas experiên-cias para a sustentabilidade dos negócios” – dois outros se aliarão como pautas da Feira: “oportu-nidades de negócios geradas pelos eventos espor-tivos que acontecem no Brasil em 2013 e 2014” e “sustentabilidade dos pequenos empreendimen-tos”. “Com o sucesso verificado em 2010, estamos certos de que esta oitava edição vai confirmar nos-sa crença na força dos micro e pequenos empre-sários, na capacidade das instituições públicas”, ressalta Gonzaga.

Feira do Empreendedor 2010, sucesso de público e de atrações

Sebrae/Divulgação

FEIRA GANHOU, NO ANO PASSADO,O “OSCAR” DOS EVENTOS

A Feira do Empreendedor realizada pelo Sebrae-MG em 2010, com apoio da Panda Promoções e Eventos, foi a grande vencedo-ra de duas categorias da 12ª Edição do Prê-mio Caio, considerado o “Oscar” dos eventos. A Feira ganhou dois troféus de ouro, um na categoria “Evento Corporativo” e outro em

“Evento Promocional”.Criado em 1999, o Prêmio Caio tem o objetivo

de incentivar, reconhecer e valorizar o trabalho de empresas e profissionais do segmento de eventos. A premiação é nacional, realizada em São Paulo e apoiada oficialmente pelas maiores entidades re-presentativas dos segmentos de eventos, promo-ção comercial, marketing promocional e turismo de negócios do País.

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PONTO DE PARTIDA

SALÃO DE BELEZAA atividade de Salão de Beleza caracte-

riza-se como de cabeleireiros, compreen-dendo os serviços de lavagem, corte, pen-teado, tingimento e outros tratamentos de cabelo, bem como barbearia. E também: atividades de limpeza de pele, maquiagem, massagem facial, manicure e pedicure, de-pilação e atendimento em domicílio.

Um salão de beleza oferece serviços para os públicos adulto, infantil e tercei-ra idade. Em ocasiões especiais, o atendi-mento pode ser fei-to por pacotes de casamento, festa de debutantes, bo-das, formaturas, etc. Os estabelecimen-tos, com frequên-cia cada vez maior, anexam serviços de estética e tera-pias alternativas, por exemplo, massa-gem linfática.

Uma dica para o bom atendimento é o cadastro de cada cliente, com seu his-tórico. Assim, o profi ssional saberá quan-do foi feito o trabalho, o que, por quem e como. Isto será extremamente útil se, por exemplo, o cliente voltar reclamando. Nesse caso, você saberá quem o atendeu e poderá tomar as devidas providências. Além disso, poderá oferecer possíveis tra-tamentos complementares.

LOCAL E ESTRUTURAA localização é fator preponderante

para a instalação de um salão de beleza. Devem ser considerados fatores como proximidade e características da clientela, trânsito de pessoas e veículos, vitalidade da área, concorrência, base econômica da população. É ideal a escolha de um local mais calmo, preferencialmente em bair-ros residenciais. Porém, o movimento de pedestres e automóveis é de somenos importância para o cliente, que está mais interessado na qualidade do serviço e no conforto do salão (música ambiente, TV, água, cafezinho, etc.).

EQUIPAMENTOS, PRODUTOS E SERVIÇOSBalcão para recepcionistas, bancadas,

banquetas para manicure, cadeiras, car-rinho para apoio, escovas, espelhos (que não distorçam a imagem), lavatórios, maca almofadada para depilação e massagem, pentes, pranchas, produtos para todos os tratamentos, rádio, revistas, secadores, te-levisão, tesouras.

Alongamento de fi os (cabelos e cílios), banho de lua, bronzeamento artifi cial, cortes, depilação, drenagem linfática, es-covas comuns e especiais (de chocolate, progressiva, japonesa), hidratação, lava-

gem, limpeza de pele, ma-nicure/pedicure, peeling,

penteados, permanente, refl exos, relaxamento, secagem, sobrancelha comum e defi nitiva, tin-

tura, ultrassom, unhas esculpidas, vinhoterapia.

RECURSOS HUMANOSOs serviços de salão de beleza estão

diretamente ligados à boa aparência, vaidade e autoestima das pessoas. Os clientes esperam ser atendidos com pro-fissionalismo, delicadeza, competência e presteza. Ponto altamente positivo para o negócio é contar com profissionais com-petentes, que tenham conhecimentos prá-tico e teórico, que procurem estar sempre atentos e atualizados com a moda.

Eles devem, ainda, atuar como con-sultores, orientando e sugerindo, e não meros cumpridores das solicitações do cliente. Afinal, sua opinião é fundamen-tal no auxílio e na apresentação, opções de cortes e tratamentos para cada gosto e personalidade.

A quantidade e a especialidade dos funcionários poderão variar conforme a estrutura do negócio. Via de regra, um salão de beleza que se pretende completo deve contar com estes profissionais: cabeleireiro, depila-dor, esteticista, manicure/pedicu-re, podólogo e recepcionista.

REMUNERAÇÃOEm alguns salões, a remunera-

ção é exclusivamente baseada nas comissões. Em outros, é pago um salário fixo, acrescido ou não de comissões. Vale lembrar que de-

verá haver sempre a garantia de ao menos um salário mínimo como pagamento.

É comum, no início das atividades, que o empreendedor trabalhe somente com comissões. Assim, os colaboradores são incentivados a trabalhar com vontade e qualidade para atrair e conquistar mais e mais clientes. Posteriormente, quando o funcionário ganhar espaço e confiança, pode-se mudar para salário mais comis-sões.

LEGISLAÇÃONo caso de salão de beleza, não há

uma legislação específica que regulamen-te suas atividades. Entretanto, ele está su-jeito a visitas periódicas da Fiscalização Sanitária. Por isto, é importante obter, antes de entrar em operação, um alvará sanitário com a Prefeitura.

A atividade está dispensada da res-ponsabilidade técnica, ou seja, não está obrigada a manter em seus quadros um profissional habilitado por órgão ou con-selho de classe. Também não há obrigato-riedade da obtenção de registro ou autori-zação expedidos por órgãos fiscalizadores específicos, bastando apenas os registros exigíveis das sociedades empresárias em geral.

ra idade. Em ocasiões especiais, o atendi-

das, formaturas, etc. Os estabelecimen-

por exemplo, massa-

covas comuns e especiais (de chocolate, progressiva, japonesa), hidratação, lava-

gem, limpeza de pele, ma-nicure/pedicure, peeling,

tura, ultrassom, unhas esculpidas, vinhoterapia.

RECURSOS HUMANOSRECURSOS HUMANOSOs serviços de salão de beleza estão

diretamente ligados à boa aparência,