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Revista Canavieiros - Junho de 2008 1

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Revista Canavieiros - Junho de 2008 11111 Revista Canavieiros - Junho de 2008 22222

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Conselho Editorial

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Editorial

Revista Canavieiros - Junho de 2008

Não é todo dia que uma revis-ta especializada em um setor,como a Canavieiros é, conse-

gue completar dois anos de circulação.Foram dois anos de desafios constan-tes, porém extremamente prazerosos.Desafios que resultaram em um traba-lho que, para nossa alegria, tem sidoelogiado e reconhecido por quem nosé mais importante: nossos leitores fiéis.

Para comemorar nosso aniversá-rio, a Revista Canavieiros traz umaedição especial para o Agronegóci-os Copercana, a feira de negóciosexclusiva para os cooperados e as-sociados do sistema Copercana, Ca-naoeste e Cocred. A Canavieiros seráa única revista a circular na feira, umaótima oportunidade para nossos par-ceiros chegarem ao seu público alvo.

Junto com a experiência vieram asmudanças. Com a incorporação daCredpauli e da Copervam, o númerode cooperados do sistema cresceu e,a partir deste mês, a tiragem da Revis-ta aumentou para 10 mil exemplaresmensais. Ou seja, agora a Canaviei-ros chegará à casa de 3 mil produto-res a mais do que antes, abrangendo,no total, quase 50 mil leitores.

A reportagem de capa traz os es-forços e as expectativas para o IVAgronegócios Copercana. Com 60expositores, os organizadores espe-ram que o número de visitantes che-gue a 4.000 e o faturamento seja igualou maior do que o de 2007. O diretorda Copercana, Pedro Esrael Bighetti,dá uma entrevista sobre o cenário atu-al da agricultura e o que a cooperati-va planejou de novo para este ano.

Que venham ospróximos doisQue venham ospróximos dois

O embaixador e ex-ministro daEconomia, Rubens Ricupero, é oentrevistado desta edição. Ele co-mentou importantes assuntos dis-cutidos atualmente, como a inflaçãodos alimentos, a importância daAmazônia e o futuro da água. No"Ponto de Vista" duas das lideran-ças do setor sucroalcooleiro da re-gião - Ismael Perina Junior e Mano-el Ortolan - opinam a respeito dequestões atuais.

Nas páginas do sistema você,leitor, poderá conhecer: a nova ins-talação do Laboratório de Análisesde Solo da Copercana e Canaoeste,as obras para construção do biodi-gestor da Uname e a filial da Canao-este Odontologia em Severínia. Odestaque deste mês vai para os in-vestimentos dos organizadorespara fazer da Fenasucro & Agroca-na as melhores feiras do Brasil.

Para completar, a Canavieirostraz, ainda, o balanço da Conab noCulturas de Rotação, um artigo téc-nico do Assistente de ControleAgrícola da Canaoeste, Thiago deAndrade Silva, sobre o preço doATR, os prognósticos climáticos doDr. Oswaldo Alonso, o artigo jurídi-co do Dr. Juliano Bortoloti, dicas deportuguês, indicação de livros,agenda de eventos, repercutiu, clas-sificados e muito mais.

Nosso muito obrigado por ler aCanavieiros. Esperamos, sincera-mente, que para vocês seja tão pra-zeroso ler a revista como é, para nós,produzi-la. E que venham mais mui-tos anos de muitos desafios.

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Álcool - modelo de distri-buição agrava crise para oprodutor

Por Ismael Perina Jr.Presidente da Orplana

IndiceIndiceIndiceIndiceIndiceEXPEDIENTEEXPEDIENTEEXPEDIENTEEXPEDIENTEEXPEDIENTE

CapaCapaCapaCapaCapa

OUTRASOUTRASOUTRASOUTRASOUTRASDESTDESTDESTDESTDESTAAAAAQUESQUESQUESQUESQUES

NotíciasNotíciasNotíciasNotíciasNotícias

NotíciasNotíciasNotíciasNotíciasNotíciasCocredCocredCocredCocredCocred

CanaoesteCanaoesteCanaoesteCanaoesteCanaoeste

- Balancete

- Uname instala Biodigestor na unidade- Canaoeste apoia seminário sobre ali-mento e energia- Canaoeste odontolia em Severínia

IV Agronegócios Copercana:com força total

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NotíciasNotíciasNotíciasNotíciasNotíciasCopercanaCopercanaCopercanaCopercanaCopercana- Laboratório de casa nova

CONSECANA

DESTAQUE

INFORMAÇÕESSETORIAIS

ARTIGOSTÉCNICOS

LEGISLAÇÃO

CULTURA DEROTAÇÃO

REPERCUTIU

CULTURA

AGENDE-SE

CLASSIFICADOS

Revista Canavieiros - Junho de 200844444

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CONSELHO EDITORIAL:Antonio Eduardo Tonielo

Augusto César Strini PaixãoClóvis Aparecido Vanzella

Manoel Carlos de Azevedo OrtolanManoel Sérgio Sicchieri

Oscar Bisson

EDITORA:Cristiane Barão – MTb 31.814

JORNALISTA RESPONSÁVEL:Carla Rossini – MTb 39.788

COLABORAÇÃO:Marcelo Massensini

DIAGRAMAÇÃO:Rafael H. Mermejo

FOTOS:Carla Rossini

Marcelo Massensini

COMERCIAL E PUBLICIDADE:(16) 3946-3311 - Ramal: 2008

[email protected]

DEPARTAMENTO DE MARKETINGE COMUNICAÇÃO:

Ana Carolina Paro, Carla Rossini, DanielPelanda, Letícia Pignata, Marcelo Massensini,

Rafael Mermejo, Roberta Faria da Silva.

IMPRESSÃO:São Francisco Gráfica e Editora

TIRAGEM:10.000 exemplares

ISSN:1982-1530

A Revista Canavieiros é distribuída gratuita-mente aos cooperados, associados efornecedores do Sistema Copercana,

Canaoeste e Cocred. As matérias assinadassão de responsabilidade dos autores. A

reprodução parcial desta revista é autoriza-da, desde que citada a fonte.

ENDEREÇO DA REDAÇÃO:Rua Dr. Pio Dufles, 532

Sertãozinho – SP - CEP:- 14.170-680Fone: (16) 3946 3311

www.revistacanavieiros.com.br

Ponto de vistaPonto de vistaPonto de vistaPonto de vistaPonto de vista

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Embaixador e ex-ministro daeconomia

“Vejo nos americanosadversários do Brasil”

EntrevistaEntrevistaEntrevistaEntrevistaEntrevista

Rubens Ricupero

Feira exclusiva aos cooperados dosistema Copercana, Canaoeste eCocred apresenta excelentesoportunidades de compras para osprodutores

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Cultura de RotaçãoCultura de RotaçãoCultura de RotaçãoCultura de RotaçãoCultura de RotaçãoAmendoim: safra maior e demanda inter-na aquecidaBrasil deverá colher 287,3 mil/ton; bons preçosno mercado doméstico frearam exportações

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“Vejo nosamericanosadversáriosdo Brasil”

Embaixador e ex-ministro da economia

Entrevista

Carla Rossini / Cristiane Barão

Rubens RicuperoRubens Ricupero

“Vejo nosamericanosadversáriosdo Brasil”

Apesar de o Brasil e os Estados Unidosdominarem a produção mundial de eta-nol e terem interesses comuns na ampli-

ação do mercado, os americanos e seu etanol demilho devem ser vistos sempre como concorren-tes do etanol brasileiro. Essa é a opinião do em-baixador e ex-ministro da Economia no governoItamar Franco, Rubens Ricupero.

Segundo ele, o etanol de milho tem incidên-cia sobre o preço dos alimentos, ao contrário dobiocombustível extraído da cana. Ricupero dizque o presidente Lula “comeu mosca” ao nãoperceber isso antes. “Ele (Lula) acreditou, comomuita gente, que deveria fazer uma aliança com oetanol americano e não se deu conta que o eta-nol americano é uma doença contagiosa e aca-bou pegando na gente”, disse.

O embaixador, que também foi ministro doMeio Ambiente e da Amazônia Legal, disse quenão vê problema no interesse internacional so-bre a Amazônia e que isso pode ajudar o Brasil aatrair recursos financeiros e tecnológicos. Eletambém acredita que, da forma como está, o Pro-grama Nacional de Biodiesel está fadado “a umcerto insucesso”.

Leia a entrevista que ele concedeu a Canavi-eiros após a palestra “Biocombustíveis – Entra-ves e Desafios Internacionais”, que ele proferiuno último dia 4, no auditório da Canaoeste, ondetambém foi homenageado pela Câmara Munici-pal. A palestra foi uma iniciativa do sistema Co-percana, Canaoeste e Cocred, Centro Nacionaldas Indústrias do Setor Sucroalcooleiro e Ener-gético, Jornal Agora, STZ TV UHF Canal 59, Fun-dação Armando Álvares Penteado - FAAP, Bra-silAgro, RGB Comunicação e Câmara Municipal.

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Entrevista

“"Não há um aumento real

(no preço dos alimentos), háapenas um processo ainda

incompleto de recomposição depreços e de reposição da renda

do setor rural"

Canavieiros: Os Estados Uni-dos e o Brasil são os principaisprodutores mundiais de etanol. Deque forma o senhor acredita queos dois países deveriam trabalharpara estimular a abertura de mer-cado ao biocombustível?

Rubens Ricupero: Eu não acre-dito na possibilidade de uma alian-ça. Acho que seria até prejudicialpara o Brasil. Vejo nos americanosprodutores de etanol adversáriosdo Brasil. Acho uma ingenuidadepensar o contrário. Eles sempre se-rão nossos concorrentes.

Canavieiros: De que forma o se-nhor analisa essa ofensiva de or-ganismos internacionais que debi-tam na conta do etanol as causaspara o aumento no preço dos ali-mentos?

Ricupero: É uma ofen-siva na verdade mal infor-mada porque não está ocor-rendo um aumento real dosalimentos, pelo menos senós considerarmos a médiahistórica antes do grandecolapso que os alimentossofreram nos anos 80 e 90 ese nós introduzirmos tam-bém o fator corretivo da in-flação americana e do preço das ma-nufaturas importadas.

O que vai se verificar é que hojeem dia a grande valorização em ter-mos reais é a do petróleo, do cobre,dos metais, de alguns poucos pro-dutos agrícolas que o Brasil não pro-duz ou produz muito pouco, como

óleo de palma, trigo, borracha,banana, que somos exporta-dores muito marginais, e ou-tros produtos agrícolas queestão apenas tentando se re-cuperar da queda que sofre-ram no passado. Portanto,não há um aumento real, háapenas um processo ainda in-completo de recomposição depreços e de reposição da ren-da do setor rural.

Canavieiros: Estamosacompanhando que o presi-dente Lula vem divulgandoo biocombustível em todo o mun-do. Qual sua opinião sobre isso?

Ricupero: É verdade, compara-do ao etanol de milho americano,que o nosso é um etanol que temum balanço altamente favorável,

primeiro em energia: a unidade deenergia para produzir o etanol decana-de-açúcar produz um númerode unidades de energia muito gran-de, oito aproximadamente. Já nocaso do milho, uma unidade de ener-gia produz 1,2 e, além do mais, obalanço ambiental do etanol de cana

é muito mais favorável. Temos deprocurar diferenciar o nosso etanoldo etanol de milho, que esse simtem incidência sobre o aumento dospreços dos alimentos porque des-via o milho, que é um produto im-

portante na cadeia ali-mentar, na criação deanimais. O próprio presi-dente (Lula) comeu mos-ca porque ele está des-cobr indo i sso agora ,porque quando veio opresidente americano edepois ele foi aos Esta-dos Unidos, ele acredi-tou, como muita gente,

que deveria fazer uma aliança como etanol americano e não se deuconta que o etanol americano é umadoença contagiosa e acabou pegan-do na gente.

Canavieiros: O senhor acredi-ta que, mesmo eliminando os sub-sídios à produção de biocombus-tíveis, os europeus irão impor cri-térios de responsabilidade socialcomo forma de se criar uma bar-reira ao etanol brasileiro?

Ricupero: Eu acredito que oseuropeus, cedo ou tarde, vão pre-cisar do etanol brasileiro porqueeles não vão ter alternativa e vãoprecisar importar. Mesmo que elesproduzam internamente, não vai sersuficiente. Isso pode demorar umpouco, mas eles vão chegar lá. In-dependente disso e não tanto comobarreira protecionista, eu moreimuitos anos na Europa e sei que éverdade que, para o público euro-

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Entrevista

“"Eu acredito que oseuropeus, cedo outarde, vão precisardo etanol brasileiroporque eles não vãoter alternativa e vãoprecisar importar.Mesmo que eles

produzaminternamente, não vai

ser suficiente"

peu, a preocupação com as práti-cas ambientais e sociais é sincera.Então, o Brasil também tem que seconscientizar disso não apenaspara abrir mercado, mas tambémporque é correto. É correto pagarbem as pessoas, tratar bem os tra-balhadores, manter a reserva legalde 20%, recompor as matas ciliaresque foram destruídas, procurar gra-dualmente abandonar a queima dacana. Acho que tudo isso faz bempara nós mesmos. Não sou favorá-vel à continuação dessas práticas,independente ou não delas consti-tuírem um obstáculo.

Canavieiros: Qual a projeçãoque o senhor faz para o mercadomundial de etanol?

Ricupero: O mercado está au-mentando muito, a ponto que é di-fícil fazer uma estimativa em termosde quantidade e porque dependemuito dessas leis que estão sendovotadas. Onde isso vai ocorrer emum prazo mais curto é na Europa enos EUA porque já há leis em vi-gor. Mas isso vai ocorrer com ou-tros países à medida que eles tive-rem garantia de suprimentos. O pe-tróleo está ficando cada vez maisescasso e cada vez mais caro e coma preocupação com o aquecimentoglobal, cada vez mais vai ser obri-gatório, por forças de acordos am-bientais, o uso de alternativas nãopoluentes. E não há alternativasalém do etanol de cana a curto pra-zo. Então, a combinação dessesdois fatores garante um futuro mui-to promissor.

Canavieiros: Qual a sua avali-ação sobre o Programa Nacionalde Biodiesel?

Ricupero: Esse não teve o mes-mo êxito que teve o etanol de canapor uma razão: é que não houve umbom equacionamento da matéria-prima. No começo se falou em vári-os tipos de matéria-prima: soja, óleode palma, mamona, pinhão manso.Mas, ao contrário do que aconte-ceu com a cana, houve pesquisa,houve apoio para programas efeti-vos nessa área do biodiesel. Re-pousou-se demais na garantia de

suprimentos fornecida pela soja.No momento em que os preços dasoja começaram a se recuperar, mes-mos aqueles que tinham ganho osleilões passaram a não entregarmais porque o preço deixou de servantajoso. No caso do biodiesel, oque se tinha que fazer é evitar umamatéria-prima que sirva para outras

coisas, que sirva como alimento. Oideal seria, por exemplo, pinhãomanso ou mesmo o óleo de palma,que no Brasil tem uso comestívelmuito limitado, e procurar promovera produção por meio de cooperati-vas. Mas isso exige um esforço mui-to grande, que não foi feito até hoje.Por isso, que acho que esse progra-ma, pelo menos a curto prazo, estáfadado a um certo insucesso.

Canavieiros: Em relação àAmazônia, o senhor acha que oBrasil deve se preocupar com o in-teresse estrangeiro sobre ela?

Ricupero: Eu sempre vi a Ama-zônia como uma oportunidade esempre achei que o interesse estran-geiro por ela deve nos alegrar e nãonos preocupar porque pode ser umafonte de ajuda, de recursos, tantorecursos financeiros como recursoscientíficos, tecnológicos. A preocu-pação mundial com a Amazônia é queela não seja queimada ou destruídae esse também é o nosso interesse.

Canavieiros: Já com relação àfalta de água potável no mundo.Qual o nível de preocupação queo Brasil deve ter?

Ricupero: O problema da água vaiser um dos mais sérios nas próximasdécadas e vai haver complicações mui-to grandes. Em muitos setores no mun-do as pessoas já vivem com carênciade água e isso vai aumentar bastante.Para um país que tem um grande reser-vatório de água doce, como é o Brasil,essa é uma vantagem porque água édifícil de exportar, mas se exporta em-butida nos alimentos. Cada produçãode soja ou de carne são centenas delitros de água. Então é uma vantagempara o país que tem água e o Brasil temque ver com muito cuidado para utili-zar bem e não desperdiçar. O aqüíferoGuarani, de Ribeirão Preto, já está bemcomprometido. Então, deve-se ter umcerto cuidado.

O vereador Silvio Blancaco, o vice-prefeito Nério Costa, o embaixadorRubens Ricupero, o presidente da Copercana e Cocred, AntônioEduardo Tonielo e o prefeito de Sertãozinho José Alberto Gimenes

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Artigo

Uma sociedadeanestesiadaUma sociedadeanestesiadaManoel Carlos de Azevedo Ortolan*

É inexplicável e inadmissível o estado de entorpecimento peloqual a sociedade brasileira está

mergulhada mesmo estando frente auma realidade que mais parece uma obrade ficção. A cada dia um novo capítulo,uma nova história, um novo escânda-lo. E como a grande maioria desses es-quemas e denúncias termina em nada,a impunidade aniquila as forças dos ci-dadãos de bem. E vamos perdendo acapacidade de indignação, o entusias-mo de lutarmos pelo certo, pelo queacreditamos ser o melhor para o país.

E essa triste realidade policialescase transformou em uma cortina de fuma-ça, que esconde um país pola-rizado: de um lado, os grandesconglomerados, que não preci-sam de muita ajuda e que mes-mo assim estão se dando muitobem, e os pobres, que contamcom a assistência do governoque vem em forma de “bolsas”,de programas de incentivos.

E a classe média, esticadaentre essas duas pontas, nãoconta com quase nada e passacinco meses do ano trabalhan-do para bancar os custos dogoverno. E segue silenciosa,resignada, anestesiada frentea todos os descalabros. Eu me pergun-to a toda hora: o que é preciso fazerpara que essas pessoas - que trabalham,que têm princípios, valores - reajam?Sinceramente é difícil saber. Mas achoque falta em nós um pouco do senti-mento cívico, de se importar mais como futuro do país, de participar.

Das vezes que fui aos Estados Uni-dos, algo sempre me chamou a aten-ção: a quantidade de bandeiras hastea-das nas cidades e até nas residências.Por aí dá para se entender um poucoporque eles são a Nação mais podero-sa do mundo. Porque se orgulham do

seu país e estão preocupados com ofuturo. Hastear a bandeira, para eles, éum sinal de respeito, de comprometi-mento e de responsabilidade em rela-ção à Pátria.

Os símbolos nacionais - o Hino, aBandeira, o Brasão e o Selo - represen-tam o nosso país e, dessa forma, tam-bém nos representam. Eles são uma for-ma de sentirmos a Pátria mais próximade nós e também de reafirmarmos oscompromissos que temos com ela. Dosquatro símbolos, a bandeira é a que maistoca o brasileiro. Vejam que nos perío-dos de Copa do Mundo ela se espalhapelo país e representa a união dos cida-

dãos em torno de um objetivo comum etambém se fez marcante em momentoscruciais para o país, como no impeach-ment do presidente Collor, em 92.

Assim, a Bandeira Nacional pode,de certa forma, despertar a sociedadepara a necessidade de reação. O haste-amento do Pavilhão Nacional nas em-presas, nas escolas, nas repartiçõespúblicas e até mesmo nas residênciastalvez pudesse ser um movimento paraesse “chamado” à realidade. Algumasempresas, até mesmo aqui da região, jádeixam a bandeira hasteada, mas issoainda é algo muito tímido no Brasil.

Infelizmente, toda a beleza e signifi-cado da bandeira nacional - cujas co-res representam as nossas matas, nos-

sas riquezas, nosso céu eque traz a mensagem Ordeme Progresso - estão sendoencobertos e manchados poroutras, que representam mo-vimentos que comprometema ordem e que envergonhamo solo brasileiro.

Acho que se nós, brasi-leiros, resgatássemos a cren-ça que foi perdida por contadessa série de desgostos na-cionais, e fizéssemos o mes-mo que os americanos fazem,de demonstrar o nosso res-peito e orgulho da Pátria, tal-

vez despertássemos dessa crise silen-ciosa, que corrói a consciência coleti-va e nos transforma em uma massa amor-fa, descrente e sem saída.

O hino à Bandeira Nacional traz emsua letra algo que deveria nos servir deinspiração: “Contemplando o teu vultosagrado, compreendemos o nosso de-ver”. Façamos, assim, cada um a suaparte para que a sociedade despertedeste sono profundo.

*presidente da Canaoeste(Associação dos Plantadores de

Cana do Oeste do Estado de São Paulo)

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Álcool - modelo dedistribuição agrava crisepara o produtor

Álcool - modelo dedistribuição agrava crisepara o produtorPor Ismael Perina Júnior, Presidente da Orplana

Ponto de Vista

Esta safra desenha um períodomuito difícil para o produtorde cana. Os preços pagos pela

matéria-prima estão abaixo dos custosoperacionais. Sabemos que a economiaoscila. Ajustes entre oferta e demandasão responsáveis por mudanças nospreços do produto e conseqüente re-muneração ao produtor.

No cenário internacional, o preçodo açúcar, abaixo das expectativas, in-fluencia negativamente nossos negó-cios. A taxa de câmbio também não fa-vorece o setor produtivo e a alta dosinsumos eleva o custo de produção.

Esta é uma crise que se compara àde 1999. Naquele momento, entretanto,tínhamos recursos da safra anterior, oque nos dava fôlego. Isso não aconte-ce agora, já que o produtor vem se des-capitalizando.

Mudanças na economia, sabemosque temos de administrar. Entretanto, oque não podemos aceitar é a iniciativade agentes que penalizam toda uma ca-deia produtiva.

A crise se agrava devido ao modelode regulação do mercado de combustí-

veis, que concentra poder nas mãosdas distribuidoras. Seis destes grupos detêm aproximadamente 75% do mer-cado no Brasil, contra cerca de 170 gru-pos compostos por usinas.

Principalmente em época de safra,as distribuidoras pressionam as usinasderrubando preços. Compram o litro deálcool por R$ 0,6327 (fonte: Cepea/USP- referência primeira semana de junho)e na bomba de combustível, região deRibeirão Preto, o álcool é vendido deR$ 1,29 a R$ 1,40.

A distribuição e a comercializaçãocontinuam tendo altas margens e o pro-dutor recebe pouco pela matéria-prima.Ao mesmo tempo, o consumidor pagaalém do que deveria.

Para produzir uma tonelada de cana,o gasto é de, pelo menos, R$ 50,00. Ede acordo com a média do Estado hoje,o produtor recebe R$ 31,00 pela tonela-da, com expectativa de fechamento desafra em R$ 35,00.

A cada ano, o jogo se repete. Quan-do o preço do álcool está baixo para oprodutor, o consumidor não vê benefí-cio na bomba. Porém, quando há algum

ajuste da matéria-prima, a alta no pos-to é instantânea e asociedade acusa o se-tor produtivo. Costu-mo dizer que a dis-tribuidora pas-seia com o ál-cool e encare-ce o produto.

A Orpla-na tem reali-zado diversas reuniões com o GovernoFederal e Usinas, com o objetivo de en-contrar soluções conjuntas. É funda-mental que o Governo disponibilize re-cursos para financiamento dos esto-ques de açúcar e de álcool, aliviando apressão de venda. Para que a iniciati-va surta efeito, os recursos devem serrepassados àquelas usinas que este-jam em dia com o pagamento da maté-ria-prima aos produtores, que cumpramo modelo mínimo de pagamento previs-to pelo Consecana e recolham a contri-buição dos fornecedores às associa-ções. Isso impedirá, lá na frente, seve-ras elevações nos preços do combustí-vel e que novamente a culpa, por desa-justes de outros agentes do mercado,seja transferida aos produtores.

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Laboratório de casa novaLaboratório de casa nova

NotíciasCopercana

Marcelo Massensini

Novas instalações são amplas e modernas; a localização agiliza a entrega de coletas e resultados

OLaboratório de Análises da Co- percana e Canaoeste acaba demudar de casa. A partir deste

mês, o laboratório dasinstituições – que já eraum dos melhores da re-gião – passa a funcio-nar com instalaçõesmais modernas e ade-quadas à demanda deanálises dos coopera-dos e associados, naUnidade de Grãos daCopercana, a Uname.

A mudança de localtrouxe inúmeras outrasmelhorias. Vários equi-pamentos foram substituídos por outrosmais modernos e com mais recursos téc-nicos. Segundo o químico responsávelpelo laboratório, Francisco José Accor-sini, a empresa, por enquanto, continu-ará oferecendo os mesmos tipos de aná-lise, porém, “estamos fazendo levanta-mento da demanda por outras análisespara implantá-las na nossa rotina de tra-balho”, explica Accorsini.

Além dessa pesquisa, o laborató-rio está engajado no Projeto de Levan-tamento Pedológico de Solo de todosos cooperados e associados do siste-ma em parceria com o CTC (Centro deTecnologia Canavieira).

Todos esses projetos puderam setornar realidade graças à nova instala-ção que, segundo Accorsini, “facilita avida do fornecedor na hora da entregadas análises e agiliza, ainda mais, a en-trega dos resultados”, diz.

O laboratório existe desde 1975 efaz análises de solo de fazendas detodo o Estado de São Paulo e de ou-tros Estados, como Mato Grosso, RioGrande do Norte, Goiás, Minas Geraise Tocantins. Ao todo, são realizadas120 mil determinações por ano.

HOJE, O LABORATÓRIO DA COPERCANA ECANAOESTE OFERECE OS SEGUINTES SERVIÇOS:

· Análise de solo de rotina;· Análise granulométrica de solo;· Análise química de corretivos para acidez do solo;· Análise de fertilizantes sólidos e líquidos NPK;· Análise de vinhaça;· Análise de tortas e estercos;· Análise de cana.

O químico responsável pelolaboratório, Francisco José

Accorsini

Investimento emequipamentos

Fachada do novo laboratório: sãorealizadas 120 mil análises ao ano.

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Uname instala Biodigestor naunidadeUname instala Biodigestor naunidade

NotíciasCanaoeste

Marcelo Massensini

Equipamento irá tratar esgoto da Unidade;Resíduos serão transformados em biogás e fertilizantes

Dentro de um mês a Copercanadeve colocar em funcionamen-to o biodigestor, equipamento

para o tratamento do esgoto produzi-do na Uname (Unidade de Grãos) e tam-bém para a produção de biogás, quepode ser utilizado como combustívelem diversos motores e fogões.

A implantação do biodigestor é umdos resultados da parceria firmada en-tre a Copercana e a Unesp há cerca deum ano e meio para analisar os resíduosdo processamento do amendoim. Aspesquisas evoluíram até que analisas-sem todos os resíduos que existem naUnidade, incluindo aí os restos dosgrãos, dejetos gerados pelos animais doCapril e os esgotos gerados na filial.

De acordo com Jorge de Lucas Júni-or, professor titular do Departamento deEngenharia Rural da Unesp Jaboticabal,as obras do biodigestor estão bemavançadas, a estrutura já está pron-ta e o terreno sendo preparado. De-pois da implantação do biodiges-tor, virá a parte de acompanhandodos ganhos ambientais e energéti-cos que o projeto traz. “Esse acom-panhamento será responsabilida-de da Carla (Segatto Strini Paixão,estudante de agronomia e estagiá-ria do Departamento de Engenha-ria Rural da Universidade)”, diz.

Lucas explica como funciona obiodigestor. “É um processo anae-róbio. O biodigestor tem que serfechado e, no processo, atua umasérie de microorganismos. Os daprimeira etapa fazem a hidrólise,transformando carboidratos emácidos. Na etapa seguinte, os mi-croorganismos têm a característi-ca de produzir o gás metano, que éum gás combustível. Todo o pro-

cesso ocorre num meio fechado,que é o biodigestor”, explica.

Em outras palavras, o biodi-gestor consiste em uma cavidadeno solo, revestida e tampada comlona especial. As tubulações doesgoto (e de outros resíduos)caem direto nessa cavidade e fi-cam armazenados até que tenhainício o processo de decomposi-ção da matéria orgânica, transfor-mando os resíduos em adubo eliberando o biogás, resultado dasreações químicas.

A matéria orgânica que sobra dotratamento pode ser usada como umfertilizante, já que é rica em nutrientes.“Espera-se utilizar não só o esgoto, masqualquer material que permita gerarenergia, proporcionando saneamentocom a redução de microorganismos pa-

togênicos, redução de carbono e redu-ção do impacto ambiental que esses re-síduos podem causar”, diz Lucas.

O gerente da Unidade, AugustoCésar Strini Paixão, um dos idealizado-res da parceria, se diz “extremamentesatisfeito com a viabilização desses

projetos que colocam a Copercanaem um novo patamar no que diz res-peito à responsabilidade social eambiental”. O professor ressaltaque esse projeto é apenas um entremuitos. “Tudo isso faz parte de umaação maior que já existia antes dechegarmos aqui nesse convênio”,afirma.

O professor da Unesp ressaltaa importância das ações da Coper-cana. “A Copercana já tem açõesambientais há algum tempo. Duran-te esse convênio entre a Unesp e acooperativa, observamos que aquijá existia uma imensa preocupaçãocom a melhoria não só das condi-ções de trabalho, como também nascondições do ambiente de trabalho.Esse tipo de ação permitirá, em bre-ve, que a Copercana tenha um des-taque maior e até ser certificada porsuas ações ambientais”, diz.

Processo de construção doBiodigestor

Carla Paixão (estagiária Unesp) e o professorJorge de Lucas: o biodigestor ficará pronto em um mês

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NotíciasCanaoeste

Canaoeste apoia semináriosobre alimento e energiaCanaoeste apoia semináriosobre alimento e energiaMarcelo Massensini

Mais de 200 pessoas participaram do evento, que discutiu questões relacionadas ao setor produtivo

No dia 30 de maio, o presidenteda Canaoeste, Manoel Carlosde Azevedo Ortolan, ministrou

uma palestra sobre os desafios e opor-tunidades para os fornecedores inde-pendentes de cana durante o SeminárioBrasil – Alimento e Energia para o Mun-do. O evento, promovido pelo Sindica-to Rural de Ribeirão Preto (SRRP) e pelaAssociação Rural de Ribeirão Preto(ARRP), reuniu cerca de 200 pessoas,entre produtores rurais, representantesde entidades e autoridades políticas.

Em sua apresentação Manoel Orto-lan destacou que, para participar do pro-cesso de expansão do setor sucroalco-oleiro, o fornecedor independente decana precisa estar organizado. Segun-do ele, nas últimas safras, a renda dacana não cobriu nem os custos de pro-dução e, para que produtor tenha con-dições de continuar na atividade, ascooperativas e associações são o cami-nho. Ele também apontou outras condi-ções: “se tiver acesso a crédito em con-dições adequadas, se tiver um bom am-paro jurídico – especialmente no que serefere às questões ambientais – se in-vestir em tecnologia e se o Consecana –que serve de parâmetro para o pagamen-to da matéria-prima – for aperfeiçoadode forma a contemplar melhor às neces-sidades dos fornecedores. Suprindo-seesses fatores, a situação do produtortende a melhorar”, diz.

A palestra de abertura do eventofoi a do presidente do SRRP e da ARRP,Joaquim Augusto Azevedo Souza. Elefalou sobre um dos temas mais polêmi-cos do setor produtivo: a reserva legal,

que determina que 20% da área de todapropriedade rural devem ser destina-dos a reflorestamento. De acordo comSouza, a medida diminuiria a produçãoe, por conseqüência, elevaria o desem-prego na agropecuária, indústria e co-mércio. “Só no Estado de São Paulo,93% dos agricultores ocupam 45% daárea agrícola, sendo que cada proprie-dade tem cerca de 33 hectares. Se tira-rem mais 20% disso o que o produtorrural vai fazer?”, questiona.

O professor Marcos Fava Neves, daFEA/USP, apresentou uma palestra inti-tulada “Como combater a inflação dealimentos no Mundo”. Ele mostrou, comdados, oito causas – além da produçãode biocombustíveis – para o recenteaumento nos preços dos alimentos e dezsoluções para o problema. “É injustoculpar a cana. Ela produz 50% do com-bustível usado no Brasil com 1% da áreaagricultável do país”, explica.

No encerramento, o ex-ministro daAgricultura e diretor da FGV, RobertoRodrigues, falou sobre “Ecologia, Ali-mentos e Agroenergia”. Um dos maio-

res entusiastas do agronegócio, espe-cialmente o canavieiro, Rodrigues en-dossou os dados de Fava Neves, mos-trando que os biocombustíveis nadatêm a ver com a inflação de alimentos.Ele falou, ainda, da falta de planejamen-to para o setor e sobre a importância daunião dos produtores em cooperativase associações.

Para Ortolan, o seminário atingiuseu objetivo e estabeleceu uma comu-nicação com a população por meio dacobertura da imprensa. “Muitas vezes,as polêmicas são criadas pela falta deinformação ou pela interpretação equi-vocada dos fatos. Eventos como essesão importantes para que a sociedadecomo um todo tenha oportunidade deconhecer as dificuldades e os argumen-tos do setor produtivo”, termina.

Também participaram do evento oprefeito de Ribeirão Preto, Welson Gas-parini, o deputado federal e ex-secretá-rio estadual da Agricultura, DuarteNogueira, o presidente da Orplana, Is-mael Perina Junior, e vários outros re-presentantes do setor.

Homenagem ao ex-ministro RobertoRodrigues ao final do evento

Marcos FavaNeves

Joaquim AugustoAzevedo Souza

Manoel Carlos deAzevedo Ortolan

RobertoRodrigues

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NotíciasCanaoeste

Consecana

Aseguir, informamos o preço médio do kg do ATR para efeito de emissão da Nota de Entrada de cana entreguedurante o mês de MAIO de 2008. O preço médio do kg de ATR para o mês de MAIO, referente à Safra 2008/2009,é de R$ 0,2521.

O preço de faturamento do açúcar nomercado interno e externo e os preços doálcool anidro e hidratado, destinados aosmercados interno e externo, levantadospela ESALQ/CEPEA, nos meses de ABRIL e MAIO e acumulados até maio, são apresentados a seguir:

Os preços do Açúcar de Mercado In-terno (ABMI) e os do álcool anidro e hi-dratado destinado à indústria (AAI eAHI), incluem impostos, enquanto queos preços do açúcar de mercado externo(ABME e AVHP) e do álcool anidro e hidratado, carburante (AAC e AHC) destinados ao mercado externo (AAE e AHE), sãolíquidos (PVU/PVD).

Os preços líquidos médios do kg do ATR, em R$/kg,por produto, obtidos nos meses de ABRIL e MAIO eacumulados até MAIO, calculados com base nas infor-mações contidas na Circular 01/07, são os seguintes:

ConsecanaConselho dos Produtores de Cana-de-Açúcar, Açúcar e Álcool do Estado de São Paulo

CIRCULAR Nº 04/08DATA: 30 de maio de 2008

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NotíciasCanaoeste

Canaoeste odontologia emSeveríniaCanaoeste odontologia emSeveríniaMarcelo Massensini

Grande público da filial é formado por funcionários de fornecedores

A filial do convênio odontológi-co de Severínia possui um dos maiores números de usuários

por mês. De acordo com a dentista res-ponsável pelos atendimentos da cida-de, Giselle Del Arco Bortolan, o con-sultório chega a atender até 10 pacien-tes por dia. “Desde quando comecei,há quase seis anos, o fluxo foi sempremuito bom”, conta.

E, segundo ela, não são só os paci-entes antigos que mantêm o hábito defazer o tratamento, já que, constante-mente, aparecem novos pacientes.“Eles são fiéis, voltam sempre, massempre aparecem novos pacientes”, dizGiselle. Uma delas é Keli Righetti. Ela eo marido são associados da Canaoestehá pouco tempo e, logo que soube doserviço, Keli o procurou. “Adorei oserviço, tanto o atendimento quanto opreço. Faz uma diferença enorme. Eufiz até mais tratamentos do que eu pla-nejava”, comemora keli. “Meu maridoainda não usou por falta de tempo, mas,com certeza, ele vai usar”, completa.

Maria de Lourdes Menezio Carlienteé associada e também não quer mais

mudar de dentista. “O atendimento é ex-celente e o preço compensa muito”, ex-plica. Segundo Maria de Lourdes, ela e omarido fizeram o tratamento e agora vol-tam regularmente para fazer o controle emanter a saúde bucal sempre em dia.

Outro público atendido pelo con-vênio são os funcionários de fornece-dores e seus familiares. Eles têm aten-dimento 100% gratuito. “É o nossomaior público, tratamos muitos associ-ados, mas o número maior é de funcio-nários dos produtores”, diz Giselle. Elaconta que alguns de seus pacientesnunca haviam visitado um dentista an-tes e que o tratamento trouxe inúmerasmelhorias para a vida deles. “Mudatudo, até a auto-estima da pessoa mudadepois que começa a cuidar”, conclui.

As irmãs Larissa e Ingrid Mendessão filhas de funcionários de um forne-cedor e utilizam o serviço há quase doisanos. “Antes a gente pagava dentista,agora a gente economiza bastante. Senão fosse o convênio a gente não iatratar com a freqüência que usamoshoje”. Além delas, os pais e mais umairmã consultam com a dentista da filial.

Keli Righetti: “adorei o serviço”

As irmãs Larissa e Ingrid utilizam o serviço há 2 anos

NÃO CUSTA LEMBRAR:

O programa Canaoeste Odon-tologia disponibiliza profissionaisrenomados, com instalações e ma-teriais de qualidade, atendimentodiferenciado e todos os recursospossíveis para garantir o bem-es-tar de seus usuários.

Entre os serviços oferecidospelo Programa Odontológico daCanaoeste estão: exames clínicose planos de tratamento; profilaxia,limpeza e aplicação de flúor, apli-cação de selante; restaurações;endodontia (canal); radiografias eextrações.

Giselle e Maria de Lourdes:fidelização dos clientes

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NotíciasCocredBalancete MensalBalancete MensalCooperativa de Crédito dos Plantadores de Canade Sertãozinho BALANCETE - ABRIL/2008

Valores em Reais

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IV Agronegócios Copercana:com força total

Reportagem de Capa

Carla Rossini

IV Agronegócios Copercana:com força total

Feira exclusiva aos cooperados do sistema Copercana, Canaoeste e Cocred apresenta excelentesoportunidades de compras para os produtores

Os cooperados do sistema Co-percana, Canaoeste e Cocredjá se preparam para participar

do IV Agronegócios Copercana, queacontece nos dias 25, 26 e 27 de junho,com horário de funcionamento das 10hàs 18h no Clube de Campo Vale do Sol,localizado na Rodovia Atílio Balbo, Km331 – Sertãozinho.

Neste ano a feira conta com maisde 60 expositores e um sistema facilita-do de compra de insumos com ofertade créditos e condições vantajosas depagamento. O evento marca o encerra-mento do 1º semestre de 2008, períodotradicional de negócios para o setorcanavieiro, principalmente na área deagroquímicos.

Em 2007, o volume de negócios re-alizado no Agronegócios Copercana foide cerca de R$ 85 milhões, 42% a maisque no ano anterior.

Para essa edição, os organizado-res estimam um faturamento igual ousuperior à edição de 2007. “Para essaedição esperamos superar expectati-

vas e conseguir um exce-lente volume de negóci-os”, afirma Frederico JoséDalmaso, gerente comer-cial da cooperativa.

Ele ainda completa:“Apesar da safra de cana2008/2009 não estar sen-do boa para os produto-res, contamos com os nos-sos cooperados na feiraque já é tradicional e comcerteza é a melhor opçãode compra e negócios paraos produtores, principal-mente para os pequenos emédios que necessitam decondições especiais denegociação”, finaliza.

A feira será uma verdadeira vitrinede produtos e serviços para uso naslavouras de cana-de-açúcar e grãos.Os expositores também levarão para oAgronegócios Copercana novidadestecnológicas em máquinas e equipa-mentos para os pequenos e médiosprodutores.

Frederico JoséDalmazo - gerente

comercial daCopercana

Além disso, os cooperados tambémpoderão participar de um ciclo de pales-tras sobre produção de ovinos e bovino-cultura de leite, que acontecerá paralela-mente à feira. “A exemplo do ano passa-do, estamos realizando dois semináriospara os nossos cooperados pecuaristas,um sobre produção de ovinos e outrosobre bovinocultura de leite. Estamos tra-zendo palestrantes renomados que, comcerteza, terão muito a acrescentar aosnossos cooperados”, disse Nelson Ber-nardi Júnior, médico veterinário e organi-zador do evento da Copercana.

Agronegócios Copercana 2007

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Reportagem de Capa

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Reportagem de Capa

O diretor da Copercana, Pedro Esrael Bighetti, está otimista e estima um volume expressivode negócios e visitantes no IV Agronegócios Copercana, que neste ano terá 60 expositores.Leia, a seguir, a entrevista que ele concedeu à Canavieiros.

Otimismo marca ediçãodeste ano

““a feira será uma

excelente oportunidadepara o produtor

adquirir osequipamentos queprecisam e fazer

excelentes negócios”

Canavieiros: A Agrishow, queaconteceu no final de abril e iníciode maio, teve resultados acima dos es-perados pela organização. Isso mos-tra que o setor agrícola está em recu-peração. Diante desse contexto, quaissão as expectativas para a realizaçãodo Agronegócios Copercana?

Pedro Esrael Bighetti: Os resulta-dos da Agrishow devem-se, basica-mente, à boa safra de grãos, que devechegar a 143,3 milhões de toneladas,8,7% superior à anterior. As condiçõesclimáticas ajudaram e o aumento naprodutividade do milho e da soja, im-pulsionado pelos bons preços e pelouso de novas tecnologias, tambémcontribuiu. No caso da cana, tambémteremos uma produção recorde, segun-do a Conab. O volume a ser processa-do pela indústria deverá ficar entre558,1 e 579,8 milhões de toneladas, umaumento entre 11,3% e 15,6% em rela-ção à safra anterior. A área ocupadapela cultura será 7,8 milhões de hecta-res, contra 7 milhões na safra passada.No entanto, esse aquecimento no se-tor está causando alguns problemas.Os produtores, por exemplo, têm deentrar na fila para comprar equipamen-tos. Assim, a feira será uma excelenteoportunidade para o produtor adquiriros equipamentos que precisam e fazerexcelentes negócios.

Canavieiros: A temporada de pre-ços ruins da cana-de-açúcar pode re-trair as vendas no Agronegócios?

Bighetti: Neste ano ainda não. É iní-cio de safra e a perspectiva é sempremelhorar. Existia uma grande preocupa-ção no final de 2007, mas hoje as expec-tativas estão um pouco melhores. Osnúmeros já mudaram e a queda na pro-dução de açúcar da Índia de 4 milhõesde toneladas, a nevasca que atingiu aChina (4º maior produtor de açúcar domundo), vão ajudar o Brasil. Os contra-

tos para venda de álcooltambém estão melhores,porque os EUA fazemetanol de milho que servecomo alimento, benefici-ando o álcool brasileiro.A Europa também está emnegociação com o Brasile já temos até alguns pe-didos para essa safra. Issoé positivo e traduz preçosmelhores. Mas é precisoter cautela e não se arris-car em aventuras quepossam trazer prejuízos.Na feira, o produtor terá aoportunidade de visitaros estandes das empresas, discutir aspropostas e negociar.

Canavieiros: Há previsão de ne-gócios para o Agronegócios Coper-cana?

Pedro Esrael Bighetti: A previsãoinicial é que o faturamento chegue aR$ 80 milhões. Eu acredito, ainda, queeste ano será melhor porque a feira estáem franco crescimento e o grande su-cesso é o financiamento mais barato. Eacredito que este será um dos anos demenor custo possível. Esperamos ummovimento maior, um sistema de ven-da mais eficiente, já que temos algu-mas opções de financiamento. Alémdos preços e opções de pacotes paraatender aos cooperados, essa é umadas melhores épocas para comprar. As

empresas querem faturar para fechar obalanço semestral e acabam oferecen-do boas condições.

Canavieiros: Quantos expositoresvão participar? E visitantes?

Bighetti: Serão 60 expositores eesperamos, aproximadamente, 4.000 vi-sitantes. Aumentamos o número de ex-positores de máquinas e equipamen-tos agrícolas e a área externa da feiraserá bem atraente.

Canavieiros: Qual o perfil dos vi-sitantes da feira?

Bighetti: A feira é exclusiva para co-operados do sistema Copercana, Cana-oeste e Cocred. Esses cooperados são,na sua maioria, da região de RibeirãoPreto e Sertãozinho, mas um número ex-pressivo vem de nossas outras filiais,que abrangem mais de 70 cidades doEstado de São Paulo e Minas Gerais.

Canavieiros: Quais outros atrati-vos para o produtor?

Bighetti: Além da oportunidade defazer bons negócios, o produtor aindapode contar com um outro atrativo: ascompras realizadas na feira podem serdivididas em 12 vezes.

Pedro Esrael Bighetti,diretor da Copercana

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Infra-estrutura daFenasucro & Agrocana2008 é uma das melhoresdo Brasil

Destaque

Infra-estrutura daFenasucro & Agrocana2008 é uma das melhoresdo BrasilDa redação

Investimentos no Centro de Eventos Zanini e diferenciais dos pavilhões de exposição proporcionam conforto efacilidades para os visitantes e para as empresas expositoras

A temporada de feiras de negó-cios no país está a todo va- por. Nesse amplo cenário de

eventos, em especial aqueles realiza-dos fora das capitais, a infra-estruturae organização da Fenasucro & Agro-cana 2008, que serão realizadas emSertãozinho de 02 a 05 de setembro,chamam a atenção pelos seus diferen-ciais que proporcionam facilidades ecomodidades para visitantes e expo-sitores.

Um dos destaques das Feiras é afacilidade de acesso ao Centro deEventos Zanini. Os cerca de 25 mil vi-sitantes e 450 expositores esperadospara a Fenasucro & Agrocana encon-tram três vias principais para chegaraté o local, em Sertãozinho, sendo umadelas rodovia duplicada com margi-nais que facilitam o fluxo do trânsitode quem entra e sai do evento. Estaci-onamentos não faltam. São quatro áre-as, sendo uma delas estacionamentoVIP com vagas sombreadas.

A organização, a cargo da Multi-plus Eventos, leva em conta a dinâmi-ca do trânsito de quem trabalha e visi-ta as feiras, com cinco áreas de aces-so para os distintos públicos. Vale des-tacar a área VIP para recebimento devisitantes estrangeiros e autoridades.O serviço conta com profissionais bi-língües para o atendimento adequadoao público. Os pavilhões e espaçosinternos das feiras também foram pro-jetados para oferecer agilidade e faci-lidade.

São dois pavilhões, um com 16 milmetros quadrados, em fase de estudo

de viabilidade para a climatização dolocal durante a feira, e outro desmon-tável, com 6.000 metros quadrados,com ar-condicionado, dispostos numaárea total fechada de 150 mil metrosquadrados. O Centro de Eventos Za-nini possui ampla e organizada áreade alimentação, com destaque pararestaurantes renomados durante oevento, como a Choperia Pingüim em2007, e vários quiosques espalhadospelo recinto. Expositores, visitantes eorganizadores ainda contam com ba-nheiros novos e localizados em diver-sos pontos estratégicos, energia elé-trica facilitada e disponibilidade de li-nhas telefônicas e internet rápida.

Com o mercado sucroalcooleiroagitado pelo boom do etanol e pelaentrada em operação de novas usi-nas no Centro-Sul, a Fenasucro &Agrocana ocupam a primeira posi-ção na agenda de feiras de negóci-os, principalmente pela qualidadedos serviços e estrutura que ofere-cem aos visitantes e expositores,cada vez mais especializados. “Asfeiras são as vitrines do que o setorproduz e pensa de mais moderno.Nossa estrutura e organização refle-tem o desenvolvimento, qualificaçãoe exigências do público do segmen-to”, afirma Fernando Barbosa, dire-tor da Multiplus.

Fenasucro & Agrocana 2007

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CHUVAS DE MAIOe Prognósticos Climáticos

CHUVAS DE MAIOe Prognósticos Climáticos

Informações Setoriais

Engº Agrônomo Oswaldo AlonsoAssessor Técnico Canaoeste

Mapa 1:- Água Disponível no Soloentre 25 a 28 de MAIO de 2008.

No quadro abaixo, são apresentadas as chuvas do mês de MAIO de 2008.

Revista Canavieiros - Junho de 20082626262626ÁGUA, usar s

Protejam e preservem as nÁGUA, usar s

Protejam e preservem as n

Em quase todos os locais observados, as chuvas de MAIO foram inferiores às respectivas médias históricas, comexceção de UNESP-Jaboticabal e C. E. Moreno.

O Mapa 1, ao lado, mostraque o índice de Água

Disponível no Solo, a 50cmde profundidade, no período

de 25 a 28 de MAIO, logoantes das chuvas deste final

de mês, apresentava-se comomédio a baixo em quase todo

quadrante noroeste doEstado de São Paulo;

enquanto que, nas demaisáreas canavieiras do Estado,a Disponibilidade Hídrica do

Solo mostrava-se entremédias a favoráveis.

Revista Canavieiros - Junho de 2008 2727272727

Informações Setoriais

Mapa 2:- Água Disponível no Solo, entre 29 de MAIO a 01 de JUNHO de 2008.

Revista Canavieiros - Maio de 2008 2727272727sem abusar !nascentes e cursos d’água.sem abusar !nascentes e cursos d’água.

Em MAIO de 2008, vide-Mapa 2, em função das chuvas ocorridas nos últimos dias domês, o baixo índice de Água Disponível no Solo, a 50cm de profundidade, (em poucos dias,apenas 3) “migrou” do Oeste/ Noroeste (Vide Mapa 1) para as faixas Leste e Norte doEstado (até a região de São José do Rio Preto); enquanto que, entre a Região Central aoSudoeste (Assis – Presidente Prudente), o solo encontrava-se com alto índice de umidade.

Para subsidiar planejamentos de atividades futuras, a CANAOESTE resume o prog-nóstico climático de consenso entre INMET-Instituto Nacional de Meteorologia e INPE-Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais para os meses de junho a agosto.

Embora com menor intensidade, ainda permanecem os efeitos do fenômeno La Niña(contrário ao El Niño), que corresponde ao esfriamento da superfície das águas do OceanoPacífico, ao longo da faixa equatorial. Quanto mais próximo da costa oeste da América doSul, na altura do Equador, Peru e Colômbia, mais sensíveis serão os efeitos das condiçõesclimáticas para o Brasil, como tem ocorrido pelas freqüentes (até intensas) chuvas nasfaixas norte das Regiões Norte e Nordeste brasileiro (até o Maranhão e Piauí).

· Prevê-se que a temperatura média na região Centro-Sul ficará próxima da normalida-de climática;

· Quanto às chuvas, está prevista que “ficarão” próximas das respectivas médiashistóricas em praticamente toda área sucroalcooleira da região Centro-Sul;

· Como referência, as médias históricas das chuvas, pelo Centro Apta-IAC, paraRibeirão Preto e municípios vizinhos são de 25mm em junho e 20mm em julho e agosto.

· Considerando-se as previsões elaboradas pela SOMAR Meteorologia, com a quala CANAOESTE mantém convênio, é possível prever que, para esta região, (a média d) aschuvas de junho a agosto “ficarão” ligeiramente abaixo da média histórica.

Persistindo dúvidas em tratos culturais da cana-planta e das áreas recém-colhidas,consultem os Técnicos CANAOESTE mais próximos.

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Valor do ATR e valor médio datonelada para fornecimento

Informações de Safra

Thiago de Andrade SilvaAssistente de Controle Agrícola da CANAOESTE

Valor do ATR e valor médio datonelada para fornecimento

Na safra 2007/2008, tivemos umfato novo, previsto há algumtempo: a aproximação do preço

do kg de ATR do álcool e do açúcar.Muitas unidades industriais que sempreproduziram mais açúcar que álcool, e quesempre obtiveram preços do kg de ATRsuperiores à outras unidades industriaismais alcooleiras, obtiveram preços de fe-chamento do kg de ATR inferiores.

Na safra 2007/2008 os fornecedo-res associados à CANAOESTE forne-ceram cerca de 11,9 milhões de tonela-das de cana, com teor médio de 146,99kg de ATR e valor médio do ATR de R$0,2499 / kg, ou seja, um preço médio deR$ 36,7309 / ton.

O teor médio de ATR da safra 2007/2008 foi inferior ao da safra 2006/2007,que foi de 151,50 kg de ATR.

Apenas relembrando, o valor mé-dio do ATR e o preço médio da tonela-da de cana da safra 2006/2007 foram deR$ 0,3592 / kg de ATR e R$ 54,4156 /ton, respectivamente, com uma redu-ção, portanto, de 3,07% no teor de ATR,43,74% no preço do kg de ATR e 48,15%no preço da tonelada de cana.

A Tabela 1 traz a quantidade de cana,o teor médio de ATR e os valores doATR de fechamento da safra 2007/2008,de acordo com os mixes de produçãode cada unidade industrial.

TABELA 1 - ENTREGA DE CANA POR ASSOCIADOS CANAOESTENA SAFRA 2007/2008 E PREÇOS DE FECHAMENTO DO ATR

Valores por região

As Regiões 2 e 3 tiveram valor doATR de fechamento maior que R$ 0,2499/ kg, sendo que na Região 2 as UsinasSanta Elisa e Santo Antonio foram asúnicas que tiveram valor superior aovalor da média do Estado de SP. Na Re-gião 3, de forma geral, todas as usinascontribuíram significativamente para te-rem a maior média entre as regiões.

A Tabela 2 apresenta um rankingdas unidades industriais em função dovalor do ATR.

TABELA 2 - CLASSIFICAÇÃO DASUNIDADES INDUSTRIAIS EM FUNÇÃO DOVALOR DO ATR AJUSTADO ATÉ MAR/08

Revista Canavieiros - Junho de 2008 2929292929

Informações de SafraPode-se observar que a unidade in-

dustrial que mais se destacou, em rela-ção ao valor do ATR, foi a Usina Carolo.

Todas as unidades industriais quefecharam com valor do ATR abaixo damédia do Estado de SP, que foi R$ 0,2443/ kg de ATR, seguiram a média estadual.

A Tabela 3 traz um ranking por uni-dade industrial do valor médio da tone-lada de cana para fornecimento. NestaTabela encontra-se outro perfil, pois estevalor é resultado da multiplicação dovalor do ATR, expresso em R$/kg, peloteor de ATR médio, expressa em kg/t.

Pode-se observar que as unidadesindustriais que tiveram maior valor datonelada de cana foram as Usinas Ba-zan e Bela Vista.

Apesar da Usina Moreno ter tido omesmo valor de fechamento do ATR dasUsinas Bazan e Bela Vista, seu teor de ATRfez com que ela ficasse no Grupo 2. Os Gru-pos 1, 2 e 3 tiveram valor da tonelada decana acima da média da CANAOESTE.

TABELA 3 - CLASSIFIÇÃO DAS UNIDADES INDUSTRIAIS EMFUNÇÃO DO VALOR DA TONELADA DE CANA PARA

FORNECIMENTO AJUSTADO ATÉ MAR/08

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Legislação

Queima de palha de cana-de-açúcar - suspensãodas autorizações

Queima de palha de cana-de-açúcar - suspensãodas autorizações

Juliano Bortoloti - AdvogadoDepartamento Jurídico Canaoeste

Oartigo 7º da Lei Estadual nº11.241/2002 e o artigo 14 doDecreto nº 47.700/2003 au-

torizam a suspensão das autoriza-ções para uso do fogo como méto-do despalhador da cana-de-açúcarem todo Estado de São Paulo quan-do a umidade relativa do ar estivarmuito baixa, podendo ocasionar ris-co à saúde pública.

Com base nos sobreditos artigos,a Secretaria do Meio Ambiente doEstado de São Paulo republicou noDiário Oficial do Estado de 29 de maiode 2008, a Resolução SMA nº 38, de16.05.2008, proibindo a queima depalha de cana-de-açúcar no períodode 1º de Junho a 30 de novembrodeste ano, das 6:00 hs às 20:00 hs.

Referida Resolução prevê a sus-pensão da queima da palha de cana-de-açúcar em qualquer horário dodia, quando o teor médio da umida-de relativa do ar for inferior a 20%,medido das 12:00 hs. às 17:00 hs.,pelos postos oficiais determinadospela Secretaria do Meio Ambiente,ocasião em que ficam sem validadeos comunicados de queima a ela pre-

viamente encaminhados. Tal sus-pensão será declarada pela Secreta-ria do Meio Ambiente às 18:00 ho-ras do dia em que se observar a bai-xa umidade e será aplicada a partirdas 6:00 horas do dia posterior à re-ferida declaração.

Após o dia 30 de novembro po-derá ocorrer a suspensão da queimaquando a umidade relativa do ar ficarabaixo de 30% (trinta por cento) eacima de 20% (vinte por cento), du-rante dois dias consecutivos. Nestecaso, ficará suspenso o uso do fogocomo método despalhador da cana-de-açúcar no período compreendidodas 6:00 hs às 20:00 horas do dia pos-terior à declaração de suspensão,efetuada pela Secretaria do MeioAmbiente, sempre às 18:00 horas dosegundo dia consecutivo que perdu-rar a umidade acima descrita.

Nada impede, portanto, que a Se-cretaria do Meio Ambiente possasuspender mais vezes a autorizaçãode queima quando as condições cli-máticas ou a qualidade do ar estive-rem desfavoráveis e, se isso ocorrer,cumpre informar que NÃO SE PODE

EFETUAR AQUEIMA EM HI-PÓTESE ALGU-MA - até mesmoporque os órgãosambientais esta-rão procedendointensiva fiscali-zação nestes pe-ríodos -, sobpena de sofrerem as sanções cabí-veis, tais como multas vultosas, alémde responder judicialmente em açõescíveis e criminais.

Cumpre informar que é de extre-ma importância que os fornecedoresse informem com antecedência juntoos técnicos/agrônomos da CANAO-ESTE sobre as condições futuras declima (já que a Canaoeste possuiconvênio com órgãos de previsão deumidade relativa do ar), para evitartranstornos em seu planejamento dequeima, pois esta safra promete bai-xos índices de umidade relativa doar, assim como consultarem o “link”específico sobre as suspensões dequeima (Queima da Palha de Cana)no “site” da Secretaria do Meio Am-biente (www.ambiente.sp.gov.br).

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Amendoim: safra maior edemanda interna aquecidaAmendoim: safra maior edemanda interna aquecida

Culturas de Rotação

Cristiane Barão

Brasil deverá colher 287,3 mil/ton; bons preços no mercado doméstico frearam exportações

Asafra 2007/2008 de amendoimdeve ser 27,3% maior em rela- ção à anterior, de acordo com

a Conab. A atual projeção é de 287,3 miltoneladas perdendo apenas, nos últi-mos 20 anos, para a safra de 2004/2005,com a colheita de 301,5 mil toneladasdo produto. Na safra passada foramcolhidas 225,7 mil toneladas.

De acordo com a analista da Conab,Zilá Ávila, o crescimento é conseqüên-cia da expansão de 12,2% na área plan-tada, somado ao aumento de 12,4%, naprodutividade. “Além disso, as boascondições climáticas e o cultivo de vari-edades de sementes mais qualificadastambém impulsionaram a produção”, afir-mou. Segundo ela, o plantio do amen-doim para a renovação dos canaviaistambém contribuiu para a boa safra.

O Estado de São Paulo é responsá-vel por cerca de 75% da produção na-cional e a área ocupada pela cultura éde 81,3 mil hectares, crescimento de12,95 em relação ao ciclo anterior. OEstado deve colher 220 mil toneladas,26,9% acima das 173,4 mil toneladas dasafra 2006/07. São Paulo também repre-senta 98% das exportações de amen-doim.

O preço pago aos agricultores nasprincipais regiões produtoras do Esta-do está, em média, 30% maior, segundoa Conab. O valor da saca de 25 quilosdo produto em casca girou em torno deR$ 25. Hoje o preço pago ao produtor éde R$ 38. Na região de Ribeirão Preto, asaca saiu de R$ 23,50 para R$ 32,00.

EXPORTAÇÕES: De acordo com

o IEA (Instituto de Economia Agríco-la), órgão da Secretaria Estadual de Agri-cultura, o volume exportado no ano pas-sado foi 38% menor do que em 2006.De 2006 para 2005 a queda foi de 14%.

Nos anos anteriores, houve aumentono volume exportado.

De acordo com o instituto, além da

redução na oferta de amendoim, outrosfatores contribuíram para a queda nosvolumes exportados, como valorizaçãodo real frente ao dólar e o aumento dademanda interna e, como conseqüên-cia, preços algumas vezes mais convi-dativos que os praticados no mercadoexterno. Por outro lado, a manutençãodo espaço conquistado no mercado ex-terno tornou-se importante para a ex-pansão da atividade e interessante paraa manutenção dos preços internos.

Dentre as mercadorias da cadeia deprodução do amendoim, o destaque ficapara o amendoim descascado que, em2007, respondeu por 63% do volumetotal exportado e nos quatro anos ante-riores sua participação variou entre 53%e 63% desse total. Em 2007 foram expor-tadas 32 mil toneladas de amendoim des-cascado, cerca de 32% a menos que em2006. No primeiro trimestre de 2008, asexportações de amendoim descascado

somaram 5,4 mil/ton, contra 7,3 mil/tonno mesmo período do ano anterior.

SOJA E MILHO – são as duas cul-turas de maior destaque da safra histó-rica que será colhida no Brasil este ano.Juntas, elas já representam 82,6% daprodução total de grãos que, segundolevantamento da Conab, divulgado noinício de junho, será de 143,3 milhões/ton. O resultado é 8,7% maior que o dociclo 2006/07, de 131,8 milhões/tonela-das. Devem ser colhidas 59,9 milhões/toneladas de soja e 58,4 milhões de to-neladas de milho.

Segundo a Conab, os preços remu-neradores dessas commodities no mer-cado, seguidos das boas condiçõesclimáticas nos últimos meses em todoo país e da melhor tecnologia aplicadano campo, são os principais fatores daelevação da produção. O crescimentode 1,9% da área total de plantio de to-dos os grãos é outro ponto positivo,em que a expansão já chega a 47,1 mi-lhões de hectares.

Descarregamento deamendoim na Uname

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Repercutiu"Não quero ter uma teoria conspiratória, mas há setores que se

incomodam quando surgem países que mexem na ordem mundial, comoo Brasil está fazendo positivamente. Há resistências e nós temos que

nos acostumar com isso. Isso incomoda aquelas estruturas que já estãoacostumadas com uma certa maneira de dominação, que formam parte

de uma elite oligárquica nas relações internacionais."

O ministro das Relações Exteriores, Celso Amorim. Ele disse aindaque o Brasil está tentando mostrar ao mundo que essa forma de

energia é limpa e melhor do que a produzida de combustíveis fósseis.

“O aumento do preço dopetróleo e do gás tem tornadoa bioenergia mais competitivapara todas as aplicações -energia, calor e transporte(...) No entanto, de todos osbiocombustíveis líquidos, só oetanol brasileiro à base decana-de-açúcar tem sidoconsistentemente competitivo nos últimos anos, sem necessidade de subsídios contínuos.”

Trecho do documento preparado pela Organização das Nações Unidas para a Agricultura e Alimentação (FAO, na sigla em inglês)para embasar as discussões entre chefes de Estado sobre crise dos alimentos.

“Esse comportamento não é neutro nem desinte-ressado. Os biocombustíveis não são os vilões. Vejocom indignação que muitos dos dedos que apontamcontra a energia limpa dos biocombustíveis estãosujos de óleo e carvão. Muitos dos que responsabili-zam o etanol – inclusive o etanol da cana-de-açúcar– pelo alto preço dos alimentos são os mesmos quehá décadas mantêm políticas protecionistas, emprejuízo dos agricultores dos países mais pobres edos consumidores de todo o mundo.”

Do presidente Luiz Inácio Lula da Silva.

“A produção de etanol fez com que o país chegasse ater quase 90% da sua produção automobilística vincula-

da a carros movidos, exclusivamente, a álcool.”

O deputado federal Arnaldo Jardim.

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BibliotecaBibliotecaBibliotecaBibliotecaBiblioteca“GENERAL ÁLVARO

TAVARES CARMO”“Manual de Análises Selecionadas para

Indústrias Sucroalcooleiras”

Celso Caldas

Este Manual é uma seleção de metodologi-as analíticas para uso dos Laboratórios de

Controle de Qualidade da agroindústria cana-vieira. Ao longo da história dessa agroindús-tria, mais do que secular, foram tantas as meto-dologias desenvolvidas pelos seus pesquisa-dores e postas em uso pelos seus operadores,que já era tempo de que alguém se dedicasseao trabalho de selecionar, entre tantas alterna-tivas, aquelas melhor adaptadas às nossas con-dições atuais.

Assim nasceu a idéia de fazermos uma grandeseleção dos métodos já publicados, testados eadotados pelo setor sucroalcooleiro nacional.O que nos assutava era imensidão do trabalhoa ser realizado. O que nos movia era a certezade que valeria a pe4na o esforço despendido,se conseguíssemos colocar à disposição dostécnicos envolvidos como controle de quali-dade na agroindústria canavieira do Brasil umManual que fosse simultaneamente abrangen-te e atualizado.

Temos consciência de que, ao colocarmos estemanual à disposição do setor sucroalcooleiro,estamos contribuindo com o desenvolvimentodos processos de controle de qualidade e, aci-ma de tudo, coma geração de dados confiáveisque não só venham a orientar os serviços rea-lizados nas indústrias, mas sejam utilizados nasupervisão dos processos de produção e, prin-cipalmente, no conhecimento da real qualida-de dos produtos gerados.

Os interessados em conhecer as sugestões deleitura da Revista Canavieiros podem procurar aBiblioteca da Canaoeste, na Rua Augusto Zanini,

nº1461 em Sertãozinho, ou pelo telefone(16)3946-3300 - Ramal 2016

Cultura

CultivandoCultivandoCultivandoCultivandoCultivandoa Língua Portuguesaa Língua Portuguesaa Língua Portuguesaa Língua Portuguesaa Língua PortuguesaEsta coluna tem a intenção de maneira didática,esclarecer algumas dúvidas a respeito do português

Renata CaroneSborgia*

* Advogada e Prof.ª de Português e InglêsMestra—USP/RP, Especialista em Língua

Portuguesa, Consultora de Português, MBAem Direito e Gestão Educacional, escreveu a

Gramática Português Sem Segredos (Ed.Madras) com Miriam M. Grisolia

PARA VOCÊ PENSAR:

"Se procurar bem vocêacaba encontrando. Não a

explicação(duvidosa), mas apoesia (inexplicável) da vida."

1) Ela sempre se mostrou uma moça “PÚDICA”.

Prezado amigo leitor, precisamos prestar atenção com certasexpressões, e não com o modo de ser.

Veja: a escrita e pronúncia da palavra é PUDICA.

2) E os vícios de Linguagem?São muitos, e não percebemos quando falamos e/ou escrevemos.

Vício de Linguagem: ECOEx.: Vicente sente dor de dente. Juarez joga todo mês na casa de Inês.Por favor, vamos evitar os ECOS.

3) Prezado amigo Leitor, leia a frase abaixo:“O homem estava embaixo da mesa que tinha a perna quebrada”

Por falta de clareza, ocorre quando, há o duplo sentido de uma palavra, expres-são ou oração. Portanto, é importante, prezado amigo leitor, observar a ordem daspalavras dentro da frase.

Se mal-estruturada, corre-se o risco de tornar a mensagem ambígua, mal-en-tendida, bem como omissões, às vezes, complicam e causam mal-estar.

Exemplo da “famosa frase”:A cachorra da minha sogra mordeu o meu marido.

Melhor seria dizer (nas duas frases):

O homem que tinha a perna quebrada estava embaixo da mesa.A cachorra que mordeu o meu marido é da minha sogra.

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IV SIMPÓSIO DA CULTURA DA SOJAData: 01 a 03 de julho de 2008Local: Anfiteatro do Pavilhão de Engenharia da ESALQ/

USP, na Av.Pádua Dias, s/n - Piracicaba - SPTemática: Objetivo: Promover a exposição e intercâmbio

de conhecimentos voltados à produção nacional de soja,visando a produção de alimentos e, também, a produção debioenergia. Serão enfatizadas a planta; a economia e logís-tica; a proteção vegetal e a produção da cultura da soja.

Mais Informações: (19) 3417-6604

SIMTEC - Simpósio Internacional e Mostra deTecnologia da Agroindústria Sucroalcooleira

Data: 01 a 04 de julho de 2008Local: Engenho Central - Piracicaba - SPTemática: O SIMTEC é dirigido a empresários e técnicos

do setor sucroalcooleiro e contará com a participação deempresas produtoras de Máquinas e Equipamentos, Pres-tadores de Serviços e Consultoria para Indústria Sucroal-cooleira, além de Fabricantes de Máquinas e Equipamentospara Agricultura.

Mais Informações: (19) 3417-8604

III SEMINÁRIO AMBICANAData: 03 de julho de 2008Local: Auditório do Centro Avançado da Pesquisa Tecnoló-

gica do Agronegócio de Cana - IAC/Apta - Ribeirão Preto - SPTemática: O objetivo é apresentar resultados do Projeto

Ambicana, sua importância e repercussão no manejo dacana-de-açúcar nos mais variados solos brasileiros.

Mais Informações: (19) 97826540

II SIMPÓSIO BRASILEIRO DE FERTILIZANTESFLUIDOS E FOLIARES

Data: 07 a 09 de julho de 2008Local: Anfiteatro do Pavilhão da Engenharia da ESALQ/

USP – Piracicaba – SPTemática: Seqüência da primeira edição realizada no ano de

1993, o II Simpósio Brasileiro de Fertilizantes Fluidos e Folia-res abordará de maneira ampla a adubação fluida, incluindotemas como sistemas de produção, mercado, logística, tec-nologia de aplicação, finalizando com manejo nas principaisculturas de fertilizantes fluidos e foliares. Para tanto, contarácom palestrantes dos Estados Unidos, Argentina e Brasil.

Mais Informações: (19) 3417 2138

5º CONGRESSO BRASILEIRO DE PLANTASOLEAGINOSAS, ÓLEOS, GORDURAS E BIODIESELData: 07 a 11 de julho de 2008Local: Universidade Federal de Lavras - Lavras - MG e no

SEST SENAT - Varginha - MGTemática: O Congresso Brasileiro de Plantas Oleagino-

sas, Óleos, Gorduras e Biodiesel, promovido pela Universi-dade Federal de Lavras e Prefeitura Municipal de Varginha,em sua quinta edição já se constituiu numa referência naci-onal para as áreas de produção de plantas oleaginosas,óleos, gorduras e biodiesel. Durante os eventos, foram rea-lizadas exposições de máquinas, produtos e serviços, ondeforam demonstradas novas tecnologias relacionadas à pro-dução agrícola de oleaginosas, extração de óleos vegetaise gorduras, reciclagem de óleos e gorduras residuais e pro-dução e qualificação de biodiesel.

Mais Informações: (35) 3829-1364

9ª JORNADA DE ATUALIZAÇÃO EMAGRICULTURA DE PRECISÃO

Data: 07 a 11 de julho de 2008Local: ESALQ/USP - Piracicaba - SPTemática: A Agricultura de Precisão tende a deixar de ser

um tema complicado e misterioso para ser uma necessidadedo profissional para poder interagir com os seus pares. Maisdo que isso, passa a ser uma requisição do cliente, quedeseja incorporar técnicas de Agricultura de Precisão noseu empreendimento. A ESALQ/USP tem se destacado napesquisa, ensino e extensão nessa área e esse curso é maisuma das ações que visam difundir o tema, tratando-o deuma forma técnica e abrangente, porém sem lhe conferircomplexidade desnecessária para os usuários.

Mais Informações: (19) 3417-6604

IV ENCONTRO DE AGRICULTURAIRRIGADA NA PALHA

Data: 09 de julho de 2008Local: Holambra II - Paranapanema - SPTemática: As mais modernas práticas tecnológicas para

o desenvolvimento sustentável e economicamente viávelda agricultura, neste importante evento. Mais informaçõesno site: www.aspipp.com.br Saiba quais as vantagens paraquem fizer sua inscrição antecipada ou solicite cronogra-ma completo por e-mail entrando em contato:[email protected]

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