SocialParticipe do Arraiá do CENHA Pág. 4

AgendaVocê sabe dar feedback? Pág. 6

Nossa HistóriaAnhembi Borrachas, qualidade e confiança Pág. 4

Aconteceu Inaugurada a Galeria dos Diretores do CIESP Leste Pág. 5

Edição 18 Junho 2016

Centro das Indústrias do Estado de São Paulo

BoletimInformativoCIESP Leste

Distrital Leste

Os desafios de Temer

Editorial NOVA GESTÃO

NOVA ORDEM BRASIL: UM PAÍS EM OBRAS

Desde o dia 12 de maio, o Brasil encontra-se sob nova gestão. Ainda é muito cedo para cobrarmos, do novo gestor, resultados concre-tos. O momento é de cola-borar com a Nação. Nossa matéria de capa apresenta o estudo do CIESP/FIESP sobre as saídas para a crise brasileira, encaminhado pe-las entidades ao presidente em exercício.No mês de junho, não podiam faltar os tradicionais festejos juninos. Por isso, na seção Social, convida-mos a todos os empresários para participarem do Arraiá do CENHA. Assim, além de colaborar para a responsa-bilidade social, aproveita-remos os fi ns de semana para descontrair em família. Em Aconteceu, mostramos como foi a inauguração da Galeria dos Diretores do CIESP Leste, uma home-nagem singela àqueles que conduziram esta Dis-trital, desde sua inaugura-ção na zona Leste. Visi-te-nos! Venha conhecer aqueles que fi zeram parte de nossa história. E por falar em Nossa Histó-ria, a Anhembi Borrachas, empresa que completa 45 anos de existência, conta como é permanecer na liderança de mercado, se apoiando principalmente na fi delização de clientes,

por meio da confi ança e da qualidade.No Informe Jurídico, o coor-denador do Núcleo Jurídico do CIESP Leste Eduardo Correa da Silva aconselha as empresas a recorrerem na Justiça contra perdas e danos relacionados aos procedimentos de alta pré-via de licenças concedidas pelo INSS. Para fi nalizar, na nossa Agenda, recomendamos o curso “Feedback: Como falar e ser ouvido”. Afi nal, sem comunicação mútua é impossível o bom andamen-to das relações no mercado de trabalho.CIESP e FIESP estão em-penhadas na retomada do crescimento do País. Tome-mos para nós as palavras do presidente Michel Temer em sua posse: “Não va-mos falar em crise. Vamos trabalhar!”. Que o nosso empenho e o nosso trabalho sejam recompensados com o retorno da confi ança e do estímulo ao investimento! Boa leitura!

Ricardo MartinsDiretor titular do CIESP Leste

D epois de todas as reviravoltas contra o afastamento de Dilma Roussef, fi nalmente em 12 de maio, o pre-

sidente Michel Temer tomou posse e o Brasil agora tem a chance de começar de novo. Antes mesmo da decisão do Senado Federal, Temer já se reunia com lideranças de notáveis, políticos e empresários para compor sua equi-pe de governo. Foi num desses encontros que FIESP/CIESP apresentaram, ao futuro chefe de Estado, o plano formulado pelo Decomtec com propostas de ajuste fi s-cal, mas sem elevação de impostos. O caminho correto, para a retomada do crescimento, passa pelo corte de gastos públicos e pela melhoria da gestão e aumento da efi ciência do Estado.

“Ninguém, absolutamente ninguém, indivi-dualmente, tem as melhores receitas para as reformas que precisamos realizar. Mas nós, governo, parlamento e sociedade, juntos, va-mos encontrá-las. Eu conservo absoluta con-vicção de que é preciso resgatar a credibilida-de do Brasil no concerto interno e no concerto internacional, fato necessário para que em-presários dos setores industriais, de serviços, do agronegócio e os trabalhadores, enfi m, de todas as áreas produtivas se entusiasmem e retornem com segurança os seus investimen-tos.” Michel Temer, presidente interino.

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Parece que a tese foi bem compreendida pela nova equi-pe de Governo. Em seu primeiro pronunciamento à Na-ção, Temer salientou: “De imediato, precisamos restaurar o equilíbrio das contas públicas, trazendo a evolução do endividamento no setor público de volta ao patamar de sustentabilidade ao longo do tempo. Quanto mais cedo formos capazes de reequilibrar as contas públicas, mais rápido conseguiremos retomar o crescimento.”

Henrique Meirelles, nomeado ministro da Fazenda, se-guiu no mesmo tom: “Temos de controlar o crescimento das despesas públicas. Estamos trabalhando em um sis-tema de metas de despesas, onde não haja crescimento real. As contas deverão ser mantidas em termos nomi-nais. É muito importante que essas medidas, quando anunciadas, sejam implementadas”, declarou.

DIÁLOGOTemer garantiu que, com base no diálogo, adotará polí-ticas adequadas para incentivar a indústria, o comércio, os serviços e os trabalhadores. A FIESP e o CIESP acre-ditam que Michel Temer assumiu o governo com vontade de acertar, por isso as entidades representantes das in-dústrias se propõem a colaborar. “Se não houver refor-mas, a economia brasileira caminhará para um período de crise prolongada, com diversas consequências econô-micas e sociais, especialmente para as camadas menos favorecidas da população brasileira”, apontou a pesquisa entregue ao governo.

Se nada for feito, em 2016 haverá novo défi cit primário: 1,55% do PIB. A arrecadação está diminuindo e a pre-visão de queda do PIB de 3,8% (veja a tabela abaixo). Com uma carga tributária que já alcança 33,5% do PIB, a busca do equilíbrio fi scal deve ser feita com redução de gastos.

Governo Federal - contas em 2016

DespesasArrecadação Federal

Resultado Primário (% do PIB)Fonte: Decomtec FIESP/CIESP

R$ bi

1.2001.104

-96,6

% do PIB

19,2%17,7%

1,55%

De fato, o estudo “A crise econômica brasileira: causas, efeitos e o caminho para retomada do crescimento” com-prova que, no rumo que a economia brasileira seguia no governo Dilma, as despesas públicas vinham crescen-do de maneira insustentável, gerando défi cits primários cumulativos: a cada ponto porcentual de aumento do Pro-duto Interno Bruto (PIB), a arrecadação aumentava 1,5.

CREDIBILIDADEA retomada da economia, no entanto, depende da recu-peração da confi ança e da credibilidade nos gestores. ”É inquestionável que a solução para a crise tem como ponto primordial o reequilíbrio do orçamento”, concluiu o documento.

“A sociedade brasileira não admite mais que o ajuste fi scal seja feito via aumento de impostos, como aconte-ceu no passado”, escreveu o diretor titular do Decomtec, José Ricardo Roriz Coelho, autor da proposta. “Sem o equilíbrio das contas do governo não há como recobrar a confi ança das famílias e empresas na viabilidade da economia brasileira, permitindo retomar o crescimento econômico e o emprego”, afi rmou. Será necessário não somente um ajuste emergencial no orçamento, como também uma reforma estrutural no gasto e na receita. O estudo revela que, nos últimos dois anos (2014-2016), até a Argentina cresceu mais que o Brasil. No período, o PIB dos hermanos acumulou alta de 3,4%, enquanto o Brasil amargou perdas acumuladas de -7,4%.

O País só poderá voltar a crescer quando o desequilíbrio fi scal for resolvido. Por isso, Meirelles já anunciou que a nova equipe econômica está analisando todos os núme-ros e promete traçar uma estratégia “realista, seguida e efi caz”. “Vamos ter de inverter a trajetória. A dívida públi-ca não pode continuar crescendo. Vamos ter de cortar despesas”, afi rmou o ministro da Fazenda.

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Serviços BOLETIM INFORMATIVO DO CIESP LESTE • PÁG. 04

TUDO PRONTO PARA O ARRAIÁ DO CENHA

Começa no dia 11, a partir das 11 horas, a tradicional Festa Juni-na do CENHA - Centro Social Nossa Senhora da Penha, entida-de assistida pelo CIESP Leste. Quem quiser ajudar na realização do evento, ainda há tempo de doar prendas e gêneros alimentí-cios. O arraiá permanecerá aberto em todos os fi nais de semana do mês de junho, das 12 às 20 horas.Toda renda será revertida para a manutenção e melhorias da sede

da instituição, que é centro de referência na zona Leste, no apoio educacional e terapêutico de defi cientes intelectuais. Para quem deseja se divertir, o programa está garantido! Além da quadrilha formada pelos atendidos do CENHA, haverá barracas de pescaria, panela, roleta e argolas. As crianças também poderão dar uma voltinha nos cavalos usados na equoterapia da instituição. Já no quesito comes e bebes, a festa oferece: quentão, churrasco, pernil, ma-carrão, caldo verde, doces típicos, pizza, pastel e hot-dog. O CENHA fi ca na rua Francisco Bueno, 384 – Tatuapé (pa-ralela a Av. Salim Farah Maluf, na altura entre a av. Celso Garcia e a Ponte do Tatuapé, na Marginal Tietê). O convite pode ser reservado a R$ 10,00. Mais informações pelo te-lefone: (11) 2942-0900.

Fundada na Mooca, em 1971, por Célio Gobbetti, a Anhembi Borrachas completa 45 anos em 2016. Hoje, líder de mercado em produtos técnicos em borracha grau alimentício, além da unidade comercial na zona Leste, a empresa conta uma fábrica de 1.700 m2, instalada numa área de 8.900 m2, na cidade de Santa Gertrudes, no in-terior do Estado de São Paulo. A diretora administrativa Sandra Gobbetti fala sobre o segmento.

Como é administrada e qual é a estrutura da Anhem-bi Borrachas?Anhembi Borrachas – Somos uma empresa familiar geri-da por mim, na área administrativa, e meus irmãos, Ale-xandre na área comercial e Célio Jr. na área industrial. Nossa estrutura é bem enxuta com 38 profi ssionais em nosso quadro funcional.

Em quais os segmentos de mercado a Anhembi Bor-rachas atua?Anhembi Borrachas – O principal segmento é o alimen-tício que abrange as empresas fabricantes de produtos lácteos e seus derivados, cervejarias, refrigerantes, su-cos e o café. Outro setor importante é o sucroenergético, que abrange as empresas produtoras de açúcar e etanol, seguido do farmacêutico, químico e petroquímico.

Quais linhas de produtos a Anhembi Borrachas ofe-rece?Anhembi Borrachas – Fabricamos gaxetas para pasteu-rizadores e resfriadores de leite, conhecidos mundial-mente como trocadores de calor a placas, diafragmas e membranas em silicone utilizados nos equipamentos que envasam iogurte, guarnições para tanques rodoviá-rio, estacionário e inspeção, retentores para desnatadei-ras, rolhas para laboratório e anéis para conexões.

Qual o diferencial dos produtos da Anhembi Borra-chas?Anhembi Borrachas – A principal característica e fi nalida-de de nossos produtos é desempenhar o papel de veda-ção nos equipamentos evitando o vazamento de todo e qualquer tipo de fl uído que circula durante seu funciona-mento. O que nos mantém como líderes é a confi ança e a qualidade.

Quais os principais desafi os enfrentados pela Anhembi Borrachas? Anhembi Borrachas – Permanecer durante 45 anos no mercado brasileiro com investimentos permanentes em pesquisa e desenvolvimento para a melhoria contínua de nosso padrão de qualidade. Estamos sempre atentos às exigências e inovações mundiais, perpetuando e ao mesmo tempo buscando a conquista de novos clientes num mercado mundialmente competitivo.

Quais são os planos futuros da Anhembi Borrachas?Anhembi Borrachas – Toda empresa é feita para durar e crescer no mesmo ritmo da economia global, mas esse crescimento deve ser sustentável com o derradeiro obje-tivo da perenidade e com visão estratégica de inovação não só em tecnologia, ingredientes, equipamentos, pro-cessos e pessoas, mas também ampliando e atualizan-do o conhecimento para fi car à frente e criar diferenças que surpreendam a concorrência.

ANHEMBI BORRACHAS: MANTER A FIDELIZAÇÃO DOS CLIENTES

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Os irmãos Alexandre e Sandra Gobbetti, da Anhembi Borrachas.

Aconteceu

Informe Jurídico

Empresas podem ir à Justiça contra procedimento do INSS

A empresa, que não concordar com a alta médica do INSS, deve colocar o trabalhador em licença remunerada e insurgir-se contra a decisão do INSS. Na ação deve requerer reparação por perdas e danos, a vista do pagamento

dos salários durante a licença remunerada.

Entenda o caso: em caso de licença por auxílio-doença, o contrato de trabalho do empregado fi ca suspenso, deixando de ser exigido o cumprimento da maioria das obrigações contratuais, em especial o pagamento de salário.

Já Sistema de Alta Programada, instituído pelo INSS, no entanto, consiste na fi xação prévia do termo fi nal do auxílio- doença no momento da concessão do benefício, ou seja, o perito do INSS presume a data que o segurado deverá estar de alta e limita o pagamento do benefício sem nenhuma nova avaliação de capacidade laboral.

Vale destacar que, tendo recebido alta médica do INSS, é dever do empregado apresentar-se ao seu empregador.

Como para a Justiça do Trabalho, “é de responsabilidade do empregador o pagamento do salário após a alta previden-ciária, mesmo quando, após avaliação de retorno pelo médico do trabalho, fi que evidenciada a incapacidade laboral do empregado”, muitas vezes, o empregado, afastado por incapacidade, tem alta médica ofi cial do INSS, mas o médico do trabalho não atesta a sua alta para que possa retornar as funções.

Assim, a empresa não recebe o empregado por considerá-lo inapto e o INSS não paga mais benefício por considerá-lo apto. Diante disso, em julgamento no TRT-SP, os desembargadores proferiram: “Se a empresa não concorda com a alta médica previdenciária do trabalhador deve recorrer da decisão da autarquia previdenciária e, destruir a presunção de capacidade atestada pelo médico ofi cial e, fazer valer a posição do seu médico”.

Colaboração: Núcleo Jurídico do CIESP Leste

Desde sua fundação em 1982, o CIESP Leste contou com oito gestões administrativas. Em 26 de abril, a sede fi nalmente ganhou uma Galeria de Diretores, com as fotos dos gestores: Zenon Flórido Espim (1982-1983); Iscandar Tayar (1983-1986); Cássio Arouca (1986-1989); Vasco Tozzini (1989-1995); Anacleto Fuser (1995-2001); Paulo Kato (2001-2004); Darcio Pereira (2004-2011) e Ricardo Martins (2011-2017). Na ocasião, diante do Conselho Administrativo e com a presença de Anacleto Fuser Jr., o Tito, homenagea-

do da noite, o atual diretor titular Ricardo Martins res-saltou: “Há muito tempo planejávamos homenagear os nomes ilustres que transformaram nossa Distrital no que ela representa hoje para o empresariado da zona Leste!”Fuser, por sua vez, declarou-se emocionado com a homenagem. Ele relembrou um pouco da história da entidade e as ações que levaram a instalação da sede própria, no bairro da Mooca. “Não estamos aqui por acaso. Acho que cumprimos a nossa missão”, agradeceu.

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CIESP LESTE INAUGURA GALERIA DE DIRETORES

Anacleto Fuser e Ricardo Martins inauguram Galeria de Diretores

Agenda

Feedback: Você sabe como falar e ser ouvido?

Proveniente do inglês, o termo feedback signifi ca retorno, resposta, análise, ou seja, é a capacidade de interagir com o próximo, de forma a promover o crescimento do outro, sem que esse veja o retorno de seu comportamento como crítica.

Nos dias 22 e 23 de junho, no horário das 18h às 22h, o consultor Nei Grando estará na sede do CIESP Leste, ministrando o curso “Feedback – Como falar e ser ouvido”. Com objetivo de capacitar os participantes e possibilitar o feedback construtivo com impacto positivo, Grando ensinará quais são as competências necessárias para um bom feedback; o que é a comunicação assertiva; como fazer a argumen-tação; como delegar tarefas e cobrar resultados; quais são os tipos de feedback e o processo, as técnicas e a estrutura de um bom feedback.“Para alcançar melhores resultados e satisfação com o trabalho não basta inovar em produtos, processos e modelos de negócio. Muitas vezes é necessário verifi car e até mesmo mudar o clima do ambiente de trabalho buscando diminuir consideravelmente as tensões que surgem no dia a dia tanto na gestão, quanto nas operações”, acredita o educador, pa-lestrante, coach e escritor.O investimento é de R$ 195,00 para associados ao CIESP, SESCON, SICETEL, SIAMFESP, AMPLAST ou estudantes e de R$ 285,00 para não associados. As inscrições podem ser feitas pelo site do CIESP Leste (www.ciespleste.com.br).

Curso: Feedback – Como falar e ser ouvido Datas: 22 e 23 de junho de 2016, quarta e quinta, das 18h às 22h.Objetivo: Mostrar aos participantes como serem assertivos ao falar e ao ouvir, além de compreender o feedback como uma ferramenta de aperfeiçoamento profi ssional.Local: CIESP Leste – Mooca (Rua Natal, 285 – Mooca – São Paulo/SP)Investimento: R$ 195,00 (associados) e R$ 285,00 (não associados)

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EXPEDIENTEO Boletim Informativo do CIESP Distrital Leste é uma publicação dirigida aos associados do Centro das Indústrias do Estado de São Paulo. Endereço: Rua Natal, 285 - Mooca– São Paulo (SP), CEP: 03186-030. Fone/Fax: (11) 2601-6565 – Site: www.ciespleste.org.br – e-mail: coordenacao@ciespleste.org.br – Diretor titular: Ricardo Martins. Coordenadora: Débora Nápoli Ribeiro Paes. Jornalista responsável: Clarice Pereira (MTb: 15.778). Arte e diagramação: Felipe Burman. Assessoria de Imprensa: LINK Portal da Comunicação F. (11) 3034-1155. Impressão: Agns Gráfi ca F. (11) 2966-0322. Tiragem: 2.350 exemplares.