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26/02 a 03/03/2016 ANO 35 / Nº 1.469 SÃO PAULO DISTRIBUIÇÃO GRATUITA DIRETOR RESPONSÁVEL: ROBERTO CASSEB www.jornaldocambucieaclimacao.com [email protected]

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26/02 a 03/03/2016ANO 35 / Nº 1.469 SÃO PAULO

DISTRIBUIÇÃO GRATUITA

DIRETOR RESPONSÁVEL: ROBERTO CASSEB www.jornaldocambucieaclimacao.com [email protected]

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26/02 a 03/03/2016ANO 35 / Nº 1.469 SÃO PAULO

DISTRIBUIÇÃO GRATUITA

DIRETOR RESPONSÁVEL: ROBERTO CASSEB www.jornaldocambucieaclimacao.com [email protected]

PARTICIPE DA LUTAPOR MAISSEGURANÇAO aumento de crimes no bairro levou a polícia a executar uma série de prisões. O mês de fevereiro foi crucial para “desmantelar” quadrilhas no bairro. Segunda-feira, (15), por volta do meio dia, a polícia civil fazia ronda pela Rua Pereira da Nóbrega, quando desconfi ou de uma dupla que parecia fugir com veículo roubado. Página 5.

Saúde Pública

Estado resiste à sentença judicialArtigo

A História de Massada

Página 7.Página 13.

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2 CAMBUCI & ACLIMAÇÃO - SEXTA / 26 DE MARÇO DE 2016

De Olho em Brasília

Mirna Leandro Ribeiro de Castro Editora e Jornalista Responsável (1981 - 2001)

Publicação: Editora Cambuci LTDA.Diretor e Jornalista Responsável: Roberto Casseb - MTb 31.691.Assessor Jurídico: Antonio Mário Pinheiro Sobreira.Rua Senador Carlos Teixeira de Carvalho, 439 - Cambuci CEP 01535-01 0 - São Paulo - Telefax (0xx11) 3341-2511 / 2157-1352 Foto: Célio SilvaImpressão: Diário de S.Paulo - Divisão GráficaCirculação: Aclimação, Cambuci, Jardim da Glória, Paraíso, Vila Monumento, Vila Mariana e Liberdade.

Tiragem: 30 mil exemplares distribuídos gratuitamente Parceria Rede Bom Dia, Diário de S.Paulo e Jornal do Cambuci & Aclimação

Não nos responsabilizamos pelo teor de artigos assinados, podendo ou não concordar com eles, e nem pelo conteúdo dos anúncios publicitários.

O jornalista Celso Ming, do Estadão, é um desses costumaz críticos da política econômica do go-

verno de dona Dilma.Com um invejável expertise de um especialista

que há mais de 40 décadas disseca para os seus lei-tores o economês do dia a dia, Celso Ming, nessa su-posta fase outonal do lulopetismo, não tem perdoado as heresias cometidas pelos “heterodoxos” no poder, que insistem em empurrar goela abaixo ao país uma “Nova Matriz Econômica”.

Ming é da corrente de pensadores da Economia que acreditam que não se pode haver hesitação al-guma na preservação dos chamados fundamentos macroeconômicos (controle rígido na política fiscal, meta da inflação, etc).

Todavia, na sua coluna do último dia 20, o co-mentarista admitiu que, apesar de toda a lambaça promovida pelos homens de dona Dilma, o Brasil, surpreendentemente, continua atraindo investimen-tos externos. Ou seja, apesar da bagunça geral por essas praias, os dólares continuam chegando.

Uma das hipóteses levantadas é que, por incrí-vel que pareça, o nosso país ainda continua sendo um porto seguro se for considerar os outros países emergentes (a Venezuela, por exemplo, está der-retendo junto com os preços do petróleo). E como há, no momento, uma oferta em demasia de capital internacional, o nosso país, por mais bagunçado que esteja, ainda acaba sendo beneficiado. Afinal, se outros emergentes estão em crise mais aguda (com a citada Venezuela), outros estão em plena guerra civil (como a Síria).

Segundo o Banco Central, nesse ano de 2016, com crise e tudo mais, haverá uma entrada no nosso país de Investimentos Diretos da ordem de US$ 60 bilhões. Não é pouca coisa.

E não é só isso. O jornalista admite que alguma lição de casa foi feita pelos dilmistas: o rombo em conta corrente vai cair à metade nesse ano e pode ficar positiva até mesmo em 2017.

Naturalmente ainda há muita coisa a ser feita e só agora o cenário político interno parece demonstrar alguma estabilidade.

Enfim, não é fácil agradar sempre aos caprichos do deus-mercado.

Rogério Itokazu

Notícia alvissareira

Bronca Cidade

Na edição 1464, veiculada em 22 de janeiro desse ano, o Jornal acionou a subprefeitura da Sé para providências,

que passou o prazo de 48 horas para resolução do problema.A casa da Rua Scuvero que tem acúmulo de lixo e mato

alto fica atrás de um prédio residencial. Os moradores relata-ram que no ano passado, cerca de 9 pessoas foram infectadas.

Na ocasião, a Subprefeitura já havia informado que esta casa era reincidente e que o proprietário havia feito a limpeza. A assessoria informou que era tanto lixo que o próprio Subprefeito esteve no local para averiguação, com os agentes.

Em nota a assessoria de imprensa informou que o caso foi passado para a fiscalização e ainda nesta semana o proprietário do imóvel deverá ser notificado para providenciar a limpeza da área. Em casos como este a Subprefeitura notifica o proprietário para realizar a limpeza dentro de 60 dias.

Quando isso não ocorre, o proprietário é multado a cada 60 dias até comprovar a limpeza do local. Também foi localizado o SAC 13567207 no sistema, que foi encaminhado para a Supervisão de Vigilância em Saúde (SUVIS-Sé).

A SUVIS também atua para que os proprietários tomem providências e facilitem o acesso dos agentes de endemias para a realização das vistorias. Em casos específicos, o poder municipal está autorizado a entrar no imóvel particular mesmo sem autorização do proprietário, conforme regulamentação da Lei Municipal 16.273/2013.

Simone Filadelfo

A moradora da Avenida Lins

de Vasconcelos , Simone Pineiro pro-curou a redação para informar sobre a difi-culdade de conseguir a poda de uma árvore que fica em frente a sua casa.

Ela registrou 3 ocorrências e re-passou os núme-ros de protocolo. A Subprefeitura da Sé informou que a exe-cução do serviço está pendente, aguardan-do solução da concessionária, a Eletropaulo. “De acordo com a Unidade de Áreas Verdes a árvore foi vistoriada e a poda recomendada pelo engenheiro agrônomo. No entanto a rede elétrica precisa ser desligada para que o serviço seja realizado com segurança. Por isso a concessionária foi acionada por meio de um oficio. A equipe aguarda a manifestação da concessio-nária para programar a execução do serviço”.

Simone Filadelfo

Denúncia de criadouro de Dengue na Scuvero continua sem solução

Poda não executada por falta de providências

da Eletropaulo

A Escola de Contas do TCM, Tribunal de Contas do Município realizou curso gratuito de “Assessoria de

Imprensa”. O módulo ocorreu nos dias 24 e 25 de fevereiro, com o professor e jornalista Reinaldo Rocha, responsável pela área de comunicação do TCM.

O currículo de mais de 35 anos de experiência foi in-dispensável para ensinar dicas para profissionais da área. Os participantes em sua maioria já atuam na profissão, o que possibilitou a “troca” de experiências, de maneira produtiva e descontraída.

Simone Filadelfo

Desde 2012 as fraudes com boletos bancários vêm se intensificando, e muita gente só percebe que

foi vítima do golpe quando tem o nome negativado por pendência do pagamento. O Instituto Brasileiro de Defesa do Consumidor (Idec) esclarece quais as principais alterações nos documentos, como evitar armadilhas, o que fazer se for vítima do golpe e a quem recorrer em caso de pagamento. A principal modalidade de falsificação envolve as emissões feitas pela internet.

A economista do Idec, Ione Amorim, recomenda atenção a algumas características do documento. As fraudes mais perceptíveis são: início do código digi-tável diferente do número do banco e logotipo, erros de português, inconsistência de dados e até mesmo alteração no código de barras. “Algumas falsificações são tão grosseiras que as colunas das barras são apa-gadas para forçar o consumidor a digitar o número fraudado. Com isso, o valor depositado é creditado na conta do fraudador.”

De acordo com o artigo 14 do Código de Defesa do Consumidor (CDC), o fornecedor responde (inde-pendentemente de culpa) pela reparação dos danos. Portanto, bancos e empresas, ao permitirem que os boletos sejam impressos pela internet, assumem os riscos de segurança associados a sua emissão. A vítima do golpe deve tirar uma cópia do boleto e do comprovante de pagamento e procurar a instituição ou o responsável pelo serviço. É aconselhável ainda registrar um boletim de ocorrência.

Alguns serviços públicos, como pagamento do IPVA, são realizados diretamente na rede bancária, no caso, com o código de identificação do automóvel. “Ao receber qualquer documento e tiver dúvidas ou suspeitas da falsificação, entre em contato com o fornecedor antes de efetuar o pagamento”, sugere Amorim. Ela aconselha ainda: não fazer impressões de boletos em computadores públicos e redes Wi-Fi abertas, atualizar sempre as configurações do anti-vírus e verificar se o número do banco acompanha o código digitável (exemplo: Banco Itaú possui registro 341; assim, o boleto deve iniciar com a mesma sequ-ência). Outra dica é evitar a digitação do código e optar pelo pagamento via leitor de barras.

TCM realiza curso de “Assessoria de Imprensa”

IDEC orienta sobre fraudes dos boletos

bancários

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3CAMBUCI & ACLIMAÇÃO - SEXTA / 26 DE MARÇO DE 2016

Editorial Debate Regional Jornal do Cambuci & Aclimação - 3SÃO PAULO, 08/08 a 14/08/2014

Debate Regional

Roberto Casseb: Contatos para esta seção podem ser feitos pelo e-mail: [email protected]

Memória

Depois de mais de um ano sem poder cami-

nhar direito fui ao Parque da Aclimação no domingo acom-panhado de minha caçula.

O andar, para quem corria quase diariamente por lá, já foi uma alegria enorme. Encontrei alguns amigos, as-sisti um pouco de futebol no campo, mas sobretudo olhei o Parque.

Lembrei-me dos pedali-nhos e barquinhos que ha-viam por lá. Dos peixinhos e girinos que insistíamos em levar para casa e colocar numa bacia. Do pequeno cais, onde pelo menos uma vez aconteceu uma competição de miniaturas de barcos que se moviam por controle remo-to. Da luta pelo Tombamento e pela despoluição do lago. Das dezenas de shows que o Jornal promoveu na Concha Acústica. Do dia que o lago esvaziou e das 33 corridas in-fantis que o Chico comandou.

Passou um filme e a cer-teza de que aquele pedaço de verde faz parte, não só da minha, mas da vida de milha-res de pessoas que encontram paz de espírito simplesmente por estarem lá.

Vi o cercado novo que colocaram para proteger o jardim ao lado do busto de Carlos Botelho, alguns patos e marrecos passeando e crian-ças jogando bola na margem

Passeio no Parque

do lago, onde a três ou quatro anos tinha muita água.

Fora o pedaço do Parque que fica isolado do outro lado da Rua Pedra Azul, essa di-minuição do tamanho do lago me incomoda bastante. São duas questões que o poder público precisava resolver.

Estou ciente que se trata de uma prevenção contra chuvas fortes para reduzir à possibilidade de encher de água as ruas vizinhas, entre-tanto visualmente preferia o lago mais cheio. Talvez um trabalho de engenharia pu-desse resolver esse problema evitando a transformação do lago em um piscinão.

Apesar dessas reflexões e das boas lembranças o que me trouxe mais alegria foi poder caminhar e transpi-rar. Sentir um passo depois do outro e ouvir de minha caçula: “Pai vamos sentar um pouco. Estou cansada de andar...”.

Bom final de semana. Nos vemos no Parque.

13 anosEssa semana dia 5 comple-

tou 13 anos da passagem da Jornalista Mirna Leandro de Castro. Foi uma grande perda para o jornalismo comu-nitário, mas sobre tudo, para o trabalho na comunidade nas suas lutas e reivindicações.

Mirna foi pioneira no de-senvolvimento de um jorna-lismo integrado envolvendo pessoas, entidades e poder público.

Sua sensibilidade como militante social percebeu a importância de lutar pelo Tombamento do Parque da Aclimação em 1983, como forma de preservar as áreas verdes urbanas. A questão ambiental estava engatinhan-do, e começou a ter alguma importância naquela época.

Não se conformava com in-justiças e foi uma crítica con-tundente à Ditadura Militar. Entendia que a democracia era o melhor caminho para a humanidade. Foi dela a ideia de colocar na capa do Jornal do Cambuci, na metade dos anos 80, uma foto de três crianças negras comemorando o Dia das Crianças.

Essa capa teve repercussão enorme e algumas senhoras vieram até a sede do Jornal para reclamar. Uma chegou a esbravejar: “Como vocês colo-cam três negrinhos na capa do Jornal? Não vou ler mais essa porcaria”. A Mirna na maior calma respondeu: “Que bom. Pessoas como a senhora não deveriam ler nosso Jornal. Está nos fazendo um grande favor. Muito obrigada”.

Suas iniciativas eram mui-to bem pensadas e dificilmente

entrava numa luta para per-der. Sempre comentava: “O Jornal tem que ser necessá-rio na vida das pessoas. É dessa forma que vale a pena trabalhar”.

Nessa linha não descansou até o Cambuci receber uma Creche Municipal (Creche Silvia Covas). Vivia “ator-mentando” o Administrador Regional da Sé, Sr.Vitor David, para atender os pedidos do bairro relativos às enchentes, reforma de Praças, e melhorias em geral. E foi assim com todos os outros Administradores que passaram por lá.

Além de ser uma ótima profissional foi uma excelente mãe, filha e esposa. Ficou a saudade de amigos e parentes, mas a certeza que a passagem dela por aqui foi de total êxito em sua missão.

RC

Gosto muito de ler e estudar as causas do surgimento

do Nazismo na Alemanha e de como o povo alemão foi enga-nado por um discurso vazio e mentiroso.

Adolf Hitler conseguiu mo-bilizar apoios que o levaram a desencadear a Segunda Guerra Mundial e a morte de mais de 30 milhões de pessoas.

Sem dúvida foi o maior as-sassino da história e apesar disso ainda consegue atrair pessoas para defenderem até hoje suas ideias da raça pura.

Esse fato está em nosso co-tidiano, e me preocupa muito. São pequenas atitudes com viés preconceituoso e racista que mantém impregnado essa coisa da raça superior. É o princípio do Fascismo italiano que alimentou em teoria o Naziamo alemão e que se espalhou pelo mundo dando suporte a ditaduras e governos autoritários.

Para essa lógica política e social a democracia é para ser manipulada conforme seus inte-resses mesmo que a mentira e a calúnia prevaleçam. Um perigo para a sociedade e para as liber-dades individuais.

Aqui no Brasil tivemos a dura experiência da Ditadura Militar por mais de 20 anos. Foi o perío-do das informações distorcidas, da tortura física e assassinatos. A liberdade ficava limitada a quatro paredes.

Para acontecer o golpe de 64

a sociedade conservadora foi ins-tigada a ir para as ruas baseada em notícias inverídicas. Dizia-se que o Brasil ia ser invadido pela União Soviética, que o Presidente Jango Goulart era comunista e iria transformar o Brasil em aliado de Mao Tse Tung e Stálin, entre outras bobagens.

Em 31 de março de 1964 os militares tomaram o poder e quem viveu nessa época sabe o clima de medo a que o povo brasileiro foi submetido. Tivemos que conviver com a presença dos Estados Unidos em nosso território ajudando no combate ao “Terrorismo” e na construção de uma educação subserviente através do acordo MEC/USAID, fora outras barbaridades.

Foram anos para se esquecer e com a volta das eleições livres o país retomou o caminho da democracia e das liberdades indi-viduais. Conseguimos nos livrar do FMI e falar de igual por igual com todas as nações do mundo.

Independente da questão política-partidária, hoje o Brasil vive um momento difícil onde calúnias e mentiras são espa-lhadas aos montes pelas redes sociais e por grande parcela da mídia. Não por acaso nos depara-mos cada vez mais com atitudes preconceituosas de ódio, racis-mo e intolerância baseadas em campanhas que buscam atacar a democracia.

Pela primeira vez em nossa história investigações contra a

Roberto Casseb: Contatos para esta seção podem ser feitos pelo e-mail: [email protected]

corrupção estão punindo polí-ticos e empresários. É louvável que a justiça exerça seu papel de imparcialidade e baseada apenas na Constituição Federal puna os que cometeram delitos. É um avanço para o fortalecimento democrático.

Entretanto, não podemos cometer o erro de exercer justiça para uns e não para todos. É inaceitável que entremos num clima de “Justicialismo” onde um Promotor afirme que deixa “vazar” informações para que a opinião pública dê respaldo para suas ações. A justiça não pode se basear na opinião pública que eventualmente é manipulada. Isso o Fascismo e o Nazismo fizeram nos anos 30 e 40 do século passado. Ela precisa ser igual para todos e nunca sair dos limites legais impostos pela Constituição.

É um tema polêmico, mas achei importante para a reflexão.

Bom final de semana.

O Petróleo é Nosso Nazismo e movimento de massasA criação da Petrobras durante o Governo Getúlio Vargas

foi uma vitória do povo brasileiro e o primeiro passo para conquistarmos nossa independência como nação.

Mesmo com as inúmeras novas descobertas de fontes de energia o petróleo continua a ser o carro chefe da matriz energética mundial.

Não por acaso as reservas mundiais do “Ouro Negro”, continuam a ser motivos de guerras. Basta lembrar de casos mais recentes como a guerra no Iraque.

A descoberta do Pré-Sal no Brasil coloca o país no patamar de uma das maiores reservas petrolíferas do mundo.

Isso é motivo para que as grandes potências, e em particular os Estados Unidos, queiram um pedaço dessa riqueza.

A crise de gestão da Petrobras com a descoberta de desvio de recursos para enriquecer alguns e patrocinar campanhas eleitorais não começou agora. Há mais de 40

anos essa cultura ficou impregnada no dia a dia da empresa e somente agora os fatos vieram a tona. Isso não pode ser motivo para que o nosso Petróleo seja privatizado.

Ter o controle das fontes de energia que o país produz é estratégico e defender a Petrobras deve

ser uma luta de todos os brasileiros.

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4 CAMBUCI & ACLIMAÇÃO - SEXTA / 26 DE MARÇO DE 2016

Notícias do Balneário Escola de Futebol da Aclimação

Aulas gratuitas no Balneário

Aproveite as aulas e moda-lidades oferecidas pelo

Balneário do Cambuci. Para utilização das piscinas e aulas, o usuário deve cadastrar-se gratuitamente na secretaria do balneário, levar documento de identificação, comprovante de residência e uma foto 3x4, na Lins de Vasconcelos, 804, Cambuci, São Paulo. Telefone: 11-3209-0995.

As aulas estarão sujeitas a alteração.

Piscina liberada Após a interrupção do

funcionamento devido erro

da empresa terceir izada Qualitécnica, a piscina foi aberta essa semana.

A responsável pela limpeza e manutenção da piscina, não cumpriu com a agenda e atra-sou a entrega do conserto da máquina, na semana passada e impossibilitou a abertura para uso recreativo.

Telecentro O Balneário aguarda so-

lução da operadora, para disponibilização de banda de internet, para reabrir o Telecentro.

Simone Filadelfo

As Inscrições para novos alunos começam 29 de

fevereiro e são gratuitas. Basta trazer RG ou certidão de nas-cimento, uma foto 3x4 e fazer avaliação com o médico da unidade (alunos com mais de

As Inscrições para a Escola de Futebol Aclimação já estão abertas

35 anos deverão trazer atesta-do médico), na secretaria da Escola de 2ª a 6ª feira das 8h00 às 17h00.

Segue abaixo, quadro com as atividades desenvolvidas nesta unidade da Secretaria

Municipal de Esportes, que fica localizada na Rua Muniz de Souza, nº 1119 (dentro do Parque da Aclimação) telefone 3271-0932.

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5CAMBUCI & ACLIMAÇÃO - SEXTA / 26 DE MARÇO DE 2016

Bairro

O aumento de crimes no bairro levou a polícia a

executar uma série de prisões.O mês de fevereiro foi

crucial para “desmante-lar” quadrilhas no bairro. Segunda-feira, (15), por volta do meio dia, a polícia civil fa-zia ronda pela Rua Pereira da Nóbrega, quando desconfiou de uma dupla que parecia fugir com veículo roubado.

Houve perseguição po-licial e um dos assaltan-tes, Carlos Roberto Lucena foi baleado e capturado. O outro suspeito Antonio Targino dos Santos continua foragido.

O veículo roubado foi lo-calizado pela Polícia Militar.

Outra ação aconteceu, na quinta-feira (18), por volta das 07h00, na Rua Souza Caldas.

“Força Tarefa” da Polícia captura vários criminosos no bairro

Um comerciante chinês teve seu estabelecimento comercial invadido por 5 as-saltantes estrangeiros. Foram levados cerca de 30 rolos de tecido de algodão. Os para-guaios Jorge Luiz Gonzales Ramirez, Ignácio Rosa Dias, Gustavo Alderete Pereira e Dovalos Gimenez foram pre-sos em flagrante.

No mesmo dia, às 18h00 foi a vez da ação na Rua Muniz de Souza, ponto de venda de drogas. A polícia prendeu 3 traficantes por porte ilegal de entorpecentes. Foram 30 quilos de maconha, além de “Crack”.

É importante as vítimas registrarem o Boletim de Ocorrência (BO)para que a polícia tenha os dados preci-sos do ocorrido e possa fazer

uma investigação qualificada.Não adianta a pessoa ser

assaltada e não prestar quei-xa. Reclamar com o vizinho ou simplesmente falar mal do governo não é uma atitude cidadã.

Para que a segurança aconteça de fato é preciso a colaboração da comunidade.

É sempre bom lembrar que o sigilo da denúncia é preser-vada. A pessoa que fica calada por medo de alguma reação do criminoso está tomando a atitude errada. A polícia garante o anonimato.

Vale informar que o 6º DP (Rua Hermínio Lemos esqui-na com a Avenida Lacerda Franco)possui banco de da-dos, com fotos, para reconhe-cimento de quem foi vítima de crimes na região.

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6 CAMBUCI & ACLIMAÇÃO - SEXTA / 26 DE MARÇO DE 2016

Ao ler o título de nosso artigo de hoje, muitos

podem se perguntar como é possível juntar fé e raciocínio, já que a palavra fé remete a sentimento, e raciocínio lem-bra argumento, fala. Ou seja, fé tem relação com o coração, e raciocínio tem relação com o cérebro.

No entanto a Doutrina Espírita ensina que a fé pode e deve fazer uso do raciocínio, em contraposição à fé cega, aquela fé que acredita em tudo sem nada questionar. Sabemos que a fé cega pode muitas vezes levar ao fana-tismo. Nosso planeta tem muitos exemplos de fanatismo religioso. Em nome da fé cega, muitas nações fazem guerras. E também há casos de auto--sacrifício em nome da fé cega. Por exemplo, na semana santa ainda vemos pessoas que se fe-rem até sair sangue, no intuito de mostrar sua fé em Deus. O escritor espírita José Passini afirma que se essas pessoas raciocinassem, “veriam que Deus, como Pai amoroso, bom e misericordioso, nunca poderia ser homenageado com o derramamento de sangue dos seus filhos”. Vale lembrar que Jesus nunca explorou a fé de ninguém. A fala de Jesus era mansa e humilde, precisa e firme, dirigida à inteligência das pessoas. Suas lições foram sempre pautadas no diálogo,

Espiritismo Cidade

na argumentação racional. Nas palavras de Allan

Kardec, “fé inabalável é a que pode encarar frente a frente a razão, em todas as épocas da humanidade.” (li-vro “O Evangelho segundo o Espiritismo”). No entanto, ainda existem pessoas que possuem uma visão distorcida do Espiritismo, e isto ocorre por falta de informação. É importante ressaltar que o Espiritismo não faz uso de rituais e de imagens, nem não possui cargos hierárquicos. As reuniões espíritas ocorrem em ambientes simples, discretos, em silêncio e discrição. Em outras palavras, uma Casa Espírita é um lugar onde rei-na a paz. É neste ambiente que os assistidos ouvem as palestras e recebem os passes. O Espiritismo nada tem a ver com superstição, pelo contrá-rio, tem tudo a ver com a razão.

Algum leitor pode neste

momento afirmar que “con-versar com os mortos” é um ato supersticioso, mas a história está repleta de epi-sódios relacionados com a manifestação dos Espíritos. Richard Simonetti, escritor e palestrante espírita diz que as manifestações dos Espíritos desde que o mundo é mundo “foram muitas vezes confundidas com entidades mitológicas, tais como an-jos, deuses, demônios, extra-terrestres, mas eram quase sempre almas dos ‘mortos’ conversando com os vivos.” (livro “O Homem de Bem”).

A Doutrina Espírita exige leitura e estudo, e quem tem a boa vontade de informar-se sobre o que é o Espiritismo, notará que a fé raciocinada está alicerçada em bases só-lidas, não deixando margem a dúvidas. Conforme Kardec, no livro citado, “a fé cega não é mais deste século. A fé raciocinada, aquela que se apoia nos fatos e na lógica, não deixa atrás de si nenhu-ma obscuridade. Acredita-se porque se tem certeza, e só se tem certeza quando se compreendeu.”

Um grande abraço e até a semana que vem.

Hilton Dominczak ([email protected])

Fé raciocinada

A eleição para vaga de 260 novos Conselheiros foi realizada no último domingo (21).

Ontem (24) foi finalizada a apuração de cerca de 120.000 cédu-las do processo que ocorreu em 389 colégios eleitorais da capital.

A escolha dos Conselheiros Tutelares da cidade de São Paulo terá seu resultado final divulgado após avaliação dos recursos, e validação da Comissão Central, segundo a prefeitura.

A apuração dos votos foi realizada através de leitura ótica. Dos 1562 candidatos inscritos, serão eleitos os cinco mais votados em cada região, para compor os 52 Conselhos Tutelares. A posse dos eleitos, que terão mandato de quatro anos, está prevista para o dia 6 de março.

Simone Filadelfo

Divulgação de novos Conselheiros Tutelares

aguarda validação

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7CAMBUCI & ACLIMAÇÃO - SEXTA / 26 DE MARÇO DE 2016

Artigo

No ano zero de nosso mundo ocidental, ou seja, quando

contamos o tempo a partir do calendário cristão, toda a Terra Santa que compreende os atu-ais Israel, Cisjordânia e Faixa de Gaza, se encontrava sob o domínio dos romanos desde apro-ximadamente o ano 63 a.C.

Exatos 36 anos depois da morte de Jesus Cristo, portan-to no ano 69 d.C, ocorreu na região a 1.ª Grande Revolta Judaica quando “os judeus se rebelaram diante da opressão ro-mana em razão dos altos tributos cobrados e das tensões religiosas, entre outras razões.

Essa rebelião terminou quan-do Tito, comandando legiões ro-manas, sitiou e venceu os judeus em Jerusalém, incendiou toda a cidade e mandou destruir comple-tamente, pela 2.ª vez (a primeira havia sido em 586 a.C pelo Rei Nabucodonosor dos Babilônios), o Templo de Salomão restando dele, nos dias de hoje, somente seu muro ocidental (ou muro das lamentações), local de orações mais sagrado do judaísmo.

Destruído seu Templo, algu-mas lideranças dos judeus fugi-ram de Jerusalém para Massada, uma primitiva fortaleza existente em um monte inexpugnável no deserto da Judéia, próxima ao Mar Morto; os romanos foram em seu encalço.

Por ser uma montanha alta, íngreme e com praticamente um único acesso, a conquista de Massada se tornava algo muito di-fícil para uma tropa vinda de baixo (os romanos) e que já contava com seu inimigo instalado e armado na parte de cima (os judeus).

O fato é que no ano 73 d.C, na época da primavera, Massada acolhia em contexto de guer-ra cerca de 1000 judeus entre guerreiros, mulheres e crianças, todos sob o comando de Eleazar ben Yair, que resistiam havia dois anos a constantes ataques dos romanos no cenário final da 1.ª Grande Revolta Judaica (todos os demais focos de resistência dos judeus já haviam sido dominados pelos romanos).

Passados esses dois anos

A História de Massada

de batalhas, o comando militar romano idealizou e iniciou a execução de uma nova forma de ataque aos judeus. No lado da montanha voltado para o Mar Mediterrâneo (lado oposto ao Mar Morto) havia um penhas-co em cota elevada chamado Penhasco Branco. A partir dali os engenheiros das tropas romanas idealizaram a construção de uma rampa que terminaria próxima ao topo de Massada, obra essa que foi então iniciada.

Para proteger os soldados encarregados dessa construção

dos ataques dos judeus, uma torre com cerca de 30 metros de altura foi também construída e instalada no alinhamento da muralha; so-bre essa torre soldados romanos disparavam sobre os judeus, en-quanto a construção da rampa era avançada. Agindo dessa forma os soldados romanos chegaram a uma primeira muralha que pro-tegia os judeus e que foi atacada por golpes de aríete.

Rompida essa primeira mu-ralha os soldados avançaram e perceberam haver uma segunda muralha, essa interna, construída

com peças em madeira e pedra, o que absorvia os golpes de aríete. Essa segunda muralha foi então queimada.

Desde o início da constru-ção da grande rampa a partir do Penhasco Branco os judeus começaram a perceber que seu fim estava próximo já que as tropas romanas, além de terem um número muito superior de soldados que os judeus, se encontravam muito melhor ar-madas. Deliberando a respeito, todos decidiram que seria melhor morrerem por si próprios, do que

serem mortos pelos romanos, ou pior, escravizados por esses.

Tomada a decisão, os com-batentes judeus passaram então a sacrificar suas mulheres e crianças, e depois a si próprios, até restarem apenas 10 deles, en-tre eles seu comandante Eleazar ben Yair. Então atearam fogo ao palácio que ali havia para lhes servir de base, e que anos antes tinha sido construído pelo Rei Herodes, o Grande, para servir--lhe como Palácio de Verão.

A seguir, decidiram qual de-les sacrificaria os nove restantes, e isso foi feito; depois disso o último deles se lançou sobre sua própria espada ao lado de sua família morta.

Quando os soldados romanos venceram a segunda muralha que protegia os judeus e pene-traram no topo de Massada, encontraram a montanha coberta por um profundo silêncio.

Das ruínas do palácio surgi-ram apenas uma senhora idosa (parente de Eleazar) e cinco crianças pequenas; todas haviam se escondido, tendo sido as úni-cas sobreviventes dessa impres-sionante passagem da história.

(Texto extraído do livro “Israel x Palestina – a história de uma terra santa”)

Demetrio Moura Rebellowww.blogdo pensador.com

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8 CAMBUCI & ACLIMAÇÃO - SEXTA / 26 DE MARÇO DE 2016

Artigo

João Paulo II, as mulheres e eu

Não sou de acompanhar mídias sociais, mas sou

testemunha de como os as-suntos e opiniões ali expos-tos geralmente ganham uma importância que extrapola o bom senso. O alcance de uma declaração, verdadeira ou não, e a velocidade com que se propaga são temerosos. Nesse ambiente virtual, de escopos efêmeros, não há lugar para a dúvida, pois não há separação alguma entre verdade e apa-rência. O verdadeiro é o que aparece, o que é postado.

Nem todos estão prepara-dos para digerir uma “notícia”, que dura o segundo de um clique. O tempo, ali, não pode parar. Há uma multidão de internautas ávidos por com-partilhar coisas que acham que valem a pena comparti-lhar: o que comeu no almoço, o “fora” do companheiro ou da companheira, o que rolou no fim de semana, o “amém” que, se digitado, será capaz de salvar a criança doente, a política... Bem para a política, a nossa, pelo menos, parece

não haver salvação.Brincadeiras à parte, uma

polêmica recente ganhou as redes: a amizade de mais de trinta anos de João Paulo II com uma mulher casada, a filósofa americana de ori-gem polonesa, Anna Teresa Tymieniecka. Soube que um ateu postou no Facebook o link da notícia e uma legen-da: “Esse papa nunca me enganou!”.

No meu mundo off-line, a notícia foi mais uma entre tantas outras. A mídia tradi-cional deu tratos a ela a seu bel prazer; em alguns veículos, a tentativa rasteira de mostrar o Papa como uma fraude, o lado obscuro de uma intimidade. Comigo, ninguém ousou comentar – não sei se por discrição ou pela irrelevância da descoberta.

Confesso que me cau-saria surpresa saber que alguém, mesmo dedicado ao sacerdócio, não pudesse dispor da amizade feminina. E logo penso: se a amizade de João Paulo com uma mulher

mereceu tantos comentários, o que diriam, então, de mim, que experimento o prazer da amizade com várias delas? Gostam-me as mulheres! Elas me fazem, cada uma a seu modo, mais feliz. Suas intuições e potencialidades deixam mais férteis as mi-nhas ideias.

A presença feminina tor-na minha vida mais intensa, em alguns casos, com uma intensidade transbordante de coisas próprias das mulheres: doçura, ciúmes, teimosia, variação de humor, generosi-dade, determinação, tudo isso em meio a seus calvários e transfigurações. Gosto (como diz uma delas, Silvana) de experimentar uma segunda inocência, aquela das crianças que brincam e jogam atraves-sados pela vida sem interesse ou finalidade, a não ser aquela do prazer da existência.

Compreendo na carne o porquê de Jesus, celibatário, sempre se cercar de mulheres. Compreendo muito bem João Paulo II. Sei que o olhar de

uma amiga, sem dúvida mais sensível que o de um amigo, é o ‘outro espelho’, que, mesmo penetrando o mais profundo de nós, sabe guardar o devido distanciamento, sem o qual não seria possível a amizade. Esse olhar desconcertante que invade nosso interior, mas sem se misturar com ele, sabe-se diferente dele e, no momento oportuno sabe se distanciar dele por pudor.

Infelizmente, nos adequa-mos muito rapidamente ao folhetim e pautamos a vida dos outros pela trama de per-sonagens polêmicos, criada não poucas vezes para man-ter audiência. Não podemos lamentar que a política não muda se nos deixamos levar pelo jogo fascinante das apa-rências, tão caro à imprensa marrom, ao invés de agrade-cer a Deus por uma forte, rica e sincera relação de amizade.

Edelcio Ottaviani, doutor em Filosofia, mestre em Teologia,

reitor do UNIFAI e autor do livro “Coração desnudo”.

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Palmeiras

Artigo

Moda e Estética

O náufrago“É preciso sair do iso-

la mento da s i l h a s pós-modernas e encarar o ho-rizonte da história. É preciso abrir as garrafas dos clássicos”.

Há meses ele se via isolado naquela ilha deserta. Agora sabia: naufrágio não era coisa de filme. Quando a embarca-ção em que estava afundou, ele sobreviveu. Agarrou-se a uma boia, e, para sua sorte, a correnteza o trouxe para a ilha mais próxima. Também foi sorte aportar em uma ilha cheia de frutos e água potável. Até ser encontrado – e tinha es-perança de sê-lo logo –, aquele seria o seu lar.

Naquela manhã, sentiu que algo estava para aconte-cer. Como de costume foi à praia se lavar. Barbas e cabelos compridos, pele morena aver-melhada. Conforme se apro-ximava da água avistou algo sendo trazido pelas ondas.

Pela distância não podia ainda saber o que era.

Atirou-se ao mar, apanhou o objeto. Era uma garrafa. Logo se lembrou dos filmes de pirata. Tudo parecia tão sur-real. Um naufrágio, uma ilha deserta, e agora uma garrafa

com uma rolha e algum papel enrolado dentro. Tomou-a em suas mãos e voltou à praia. Sentou-se numa pedra e fin-cou os pés na água.

Olhou a garrafa em toda sua extensão. Preferia que fosse de vinho. Há tempos

não provava qualquer bebida. Pensou em lançá-la de volta ao mar, mas a curiosidade era mais forte. Com algum esforço puxou a rolha. Pôs a garrafa de ponta-cabeça, mas o papel não saía. Com um graveto tentou puxá-lo, mas o gargalo era estreito demais. Decidiu quebrá-la.

Cheio de dedos, sacou o papel. Leu uma, duas, três vezes e se sentou. Repetiu a leitura. Acalmou-se, ainda com os pés na água. Observou o mar em sua imensidão. Voltou o olhar para a pequena ilha e, por fim, olhou o pró-prio rosto refletido em uma poça d’água.

Levantou abruptamente e se pôs a recolher cipós e lon-gos galhos de árvore. Pouco a pouco foi dando forma a uma jangada. Apertava os cipós com toda força, unindo as toras umas às outras. Pronta,

lançou-a ao mar para testá-la. Flutuava. Pulou em cima dela e navegou poucos metros. Voltou à praia, apanhou fru-tas e água potável em cocos furados, colocando-os em uma pequena caixa salva no naufrágio. Olhou a ilha mais uma vez e fitou o horizonte interminável.

Jangada ao mar, cruzou as ondas e sumiu mar adentro. Na areia da praia, o pedaço de papel se deixava arrastar pelo vento, até que uma onda o mo-lhou. Borrada, a tinta no papel tornou ilegível a frase. Mas na mente do aventureiro, solitário em sua humanidade, ela res-soava nítida: “Trabalhadores do mundo inteiro, uni-vos!” (Marx e Engels).

Sidnei Ferreira de Vares, doutor em Educação pela USP, professor dos cursos de História, Filosofia e

Pedagogia do UNIFAI [email protected]

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10 CAMBUCI & ACLIMAÇÃO - SEXTA / 26 DE MARÇO DE 2016

Escolas e Cursos Logosofia

Universidade do Samba

Dizem que o Brasil só começa a trabalhar após

o Carnaval. Nas escolas de samba, entretanto, o trabalho não para. Nem bem termina a folia e se começa a pensar em projetos para o ano seguinte. Talvez valesse a pena olhar-mos para o Carnaval como um modelo eficaz de gestão.

Sua cultura é uma forma de expressão popular que sintetiza a força de uma comu-nidade, de um povo que sabe fazer. Ali, o que vale é a ideia de cada um, o conhecimento construído no e para o coleti-vo. Talvez nos falte a humilda-de de reconhecer nesse grande evento uma alegria cheia de metáforas que apontam para alternativas de aprendizados variados, universos que en-cantam e deslumbram pessoas do mundo inteiro.

Organizar em média de 3mil pessoas nos desfiles e en-volver comunidades carentes e projetos de gestão ambiental

com a produção e reaprovei-tamento de materiais reci-cláveis, pesquisas literárias/historiográficas e científicas e desenvolver recursos tecnoló-gicos e inovações técnicas na avenida não são tarefas fáceis.

O Bra si l dev ia c r ia r a Universidade do Samba. Valorizar a expressão de “maior espetáculo da terra” ao nível de ensino superior talvez seja possibilitar transformar o conhecimento popular em produção efetiva. Seria possível mostrar métodos de pesquisas com intensa comprovação prá-tica e atestar que estratégias de estudos são possíveis com dedicação e entusiasmo no processo de construção daquilo que tanto se cobra nos espaços de educação, que é o aprender a aprender.

Uma Universidade do Samba seria a comprovação de que o saber-fazer implica, sim, positivamente. A con-cepção de uma Universidade do Samba seria a materializa-ção de uma tradição popular que Gilberto Freire já havia sinalizado em Casa Grande & Senzala ao revelar os muitos feitos daquela população es-crava, mas não ignorante de sua condição e algumas vezes provida de habilidades des-conhecidas de seus senhores.

O canto e a dança foram e sempre serão bandeiras que unem pessoas, e a vali-dação da identidade de um povo. Câmara Cascudo, em Civilização e Cultura, foi categórico ao afirmar que há em nossa sociedade uma necessidade de cantar que constitui poderosos mercados do canto e que, de alguma forma, são permanentes em nossa organização cultural e civilizatória.

Uma Universidade do Samba, além de oferecer o status quo que sempre me-receu o Carnaval, seria a ga-rantia e permanência de um aprendizado melódico dife-renciado, repleto de deduções e curiosidades que legitimam e valorizam a sua existência.

Caso contrário, continua-remos a viver a energia efu-siva desta festa que precisa acabar na quarta-feira de cinzas, afinal, o trabalho é ár-duo e, para espantar os males, não basta cantar e sambar. É preciso pensar e lutar para fazer valer esse existir.

Rogério Xavier Neves, coordenador dos cursos de

Pós-graduação em Gestão de Arquivos e Bibliotecas Escolares e graduação em Biblioteconomia do

UNIFAI [email protected]

Fala-se muito em corrupção, mas ninguém foi em busca de suas origens, das causas que fazem dessa palavra uma man-

chete recorrente em noticiários nas últimas décadas.A LOGOSOFIA, ciência do conhecimento transcendente,

assinala as origens da corrupção localizadas no interior do ser humano, no seu mecanismo psicológico.

Quando ignoramos o que ocorre em nossa realidade inter-na, corremos o risco de atuar contrariamente ao nosso pensar e sentir, corrompidos por agentes psicológicos que assumem o governo de nossa mente e nos levam por caminhos tortuosos, diferentes daqueles que queríamos trilhar. Quais são esses agentes? RAUMSOL, criador da Logosofia, esclarece em seu livro Introdução ao Conhecimento Logosófico, pág. 203:

“Não são os homens os que atuam mal, mas os pensamentos que, apoderando-se de suas mentes, os conduzem pelas trilhas mais tortuosas”.

Em seguida, Raumsol faz algumas reflexões com respeito a esta realidade por ele revelada.

“Se os homens se movem conforme seus pensamentos, pode o ser humano encontrar assim alguma felicidade? Desfrutar da paz que tão insistentemente reclama em momentos de aflição, de luta ou de desespero? Quem dentro dele governa suas ações e desvirtua muitas vezes seus melhores anelos? Os pensamen-tos negativos, que atuam movidos por uma força cega, e que, ocultos, sem ser vistos, cumprem uma missão devastadora em sua mente e o fazem viver numa constante aflição. ”

Do exposto podemos deduzir que enquanto não formos capazes de governar a nossa própria vida utilizando os recur-sos internos, com os quais estamos equipados para usar nessa finalidade, seremos governados por pensamentos de duvidosa índole, correndo constantemente o risco de ser corrompido. Para governar a vida é necessário estudar muito e fazer da vida um imenso campo experimental, como nos ensina a Logosofia.

Venha aprofundar este tema e saber mais sobre a Logosofia e seu original método.

Estaremos esperando na Rua Luís Góis, 390 - Santa Cruz, todas as quartas às 20h e sábados às 19h. Tel. 5581-9907 - [email protected] - www.logosofia.net.br.

Encontradas as origens da corrupção

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Escolas e Cursos

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Turismo

O lançamento do l ivro “Dicas de Viagem” Em

Crônicas de 4 Continentes acontece (17) de março, das 18h00 às 20h30, no Clube Atlético do Ypiranga (CAY).

O autor João aparecido da Luz é advogado, palestrante e membro da União Brasileira de Escritores (UBE).

A experiência vivida em 22 países e 60 cidades ao redor do mundo faz do autor um “ex-pert” em redação de crônicas. Ele é correspondente de jor-nais no Canadá e colaborador de veículos de mídia impressa em São Paulo.

O livro retrata uma “via-gem” pela história mundial de maneira exclusiva, como se o leitor tivesse visitado o local, devido peculiaridades que só quem esteve lá; conhece.

As fotos em alta definição retratam lugares e fatos ex-traordinários, como o carro usado por Hitler e a imagem de um campo de concentração na Bavária.

Em sua experiência em Israel, a tábua com os Dez Mandamentos escrito em he-braico leva o leitor mais longe e depois vai de encontro ao Museu do Holocausto, que é de fato um dos lugares que deve ser visitado para conhecer de perto a história do extermínio de milhões de judeus.

A gastronomia da Espanha e Portugal, a romântica Veneza, o charmoso tango argentino, as indescritíveis tulipas da Holanda e as inspirações de Van Gogh são algumas das experiências vividas por João.

A fotografia de casas escan-dinavas, rodeadas de branco “alvo como a neve” parecem obra de arte.

Certamente a leitura desse livro será um deleite aos olhos e uma aula de cultura.

Simone [email protected]

O morador “mais viajado do Ipiranga” lança livro com fotos exclusivas

Vicentini Gomez recebe hoje sex-ta-feira, dia 26, em sessão solene,

homenagem da Câmara dos vereado-res de Presidente Prudente, sua terra natal a Medalha de Mérito Grande Colonizador “Coronel José Soares Marcondes”, em reconhecimento aos honrosos e brilhantes serviços prestados à sociedade, reconhecidos nacional e internacionalmente na área de dramaturgia, do cinema,

Presente de aniversárioteatro e televisão, mas sobretudo pela interpretação de Giuseppe Cavichioli em “Cúmplices de um Resgate” .

A honraria foi proposta pelo vereador Natanael Gonzaga e re-comendada por todos os vereadores da cidade.

V i c e nt in i G o m e z , q u e vive o personagem “Giuseppe Cavichioli” em “Cúmplices de um resgate”, só tem a comemorar. Seu

personagem é um dos destaques na novela do SBT, a crítica especializada rasga elogios à trama e o alto coman-do do canal já começa a discutir a pos-sibilidade de levar “Cúmplices...” até os últimos meses deste ano.

“Cúmplices de um Resgate” não conquistou somente as crianças, mas também pais que preferem um conteúdo mais leve ao lado dos filhos. Boa parte desta plateia se envolve

com alguns dilemas paralelos que se mostram bem interessantes, como o desconforto de Giuseppe (Vicentini Gomez) ao ver a mulher se arriscar na vida profissional ao montar uma sorveteria. Trata-se de algo comum em muitas casas porque Fiorina (Bárbara Bruno) toca o negócio como se fosse um hobby e não um trabalho real.

www.vicentinigomez.com.br

Homenagem

Carro de HitlerCampo de Concentracão na Baviera

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Saúde Pública

A mídia e o poder público tratam incessantemente do combate ao

Aedes aegypti e ao Aedes albopictus, transmissores da dengue, febre chi-kungunya e zika vírus, especialmente com as alarmantes consequências deste último para mulheres grávidas.

Mas é preciso perguntar: você faz a sua parte?

A arma mais eficaz contra a pro-liferação dos mosquitos é a prevenção e a colaboração de todos. Isso começa em casa, no cuidado com o lixo, vasos, reservatórios descobertos e quaisquer locais que acumulem água. Mesmo assim, a epidemia continua.

Se apenas um terreno tem água parada e “ganha” um criadouro, os mosquitos atingirão toda a vizinhança. O Aedes aegypti tem raio de ação de poucas centenas de metros, ou seja, se tem mosquito, é porque tem criadouro por perto.

Em 2015, agentes de São Paulo tiveram dificuldade para entrar em imóveis fechados e deixaram de vistoriar mais de 70 mil locais. Para resolver isso, o prefeito Fernando Haddad (PT) regulamentou a lei, de minha autoria, que dá diretrizes para intensificar ações de combate e eliminar criadouros, incluindo o ingresso forçado em imóveis, nos casos de recusa ou ausência de morador, quando houver suspeita e risco de criação dos mosquitos.

O governo federal se inspirou nessa legislação e decidiu aplicar o mesmo modelo em todo o país, por meio de uma medida provisória assinada pela presidenta Dilma Rousseff.

Mas as ações não podem parar. Com a concordância do secretário municipal da Saúde, Alexandre Padilha, estou apresentando um novo projeto de lei para multar os reincidentes de queixas por negligência na eliminação do mosquito.

Criar uma nova multa é proposta sempre polêmica, mas vivemos uma situação delicada. A penalidade no bolso do cidadão que não cumprir sua parte no combate à dengue também será um instrumento educativo. Em tempo: qualquer pessoa pode solicitar às autoridades a vistoria em local com suspeita de criação dos mosquitos. Em São Paulo, o contato é feito com a subprefeitura de cada região ou com o Sistema de Atendimento ao Cidadão, no número 156.

Paulo Fiorilo, 52 anos, é vereador em São Paulo e presidente do Diretório Municipal do PT

Em outubro de 2014, pessoas portadoras de HIV, na ca-

pital, que até então recebiam o benefício para transporte público foram surpreendidas com a revo-gação do direito à gratuidade em trens e metrô.

Segundo Sandro Vichi, autor da ação, o corte deve-se a redução de gastos do governo estadual “a questão da resistência do gov-erno é justificada por uma série de cortes de gastos que ocorreu em todos os setores”, explica.

A renovação do Bilhete Especial aos cidadãos soroposi-tivos é anual. Somente ao rece-berem a nova carteira, emitida pela SPTrans ficaram sabendo que teriam direito somente a ôni-bus. A prefeitura de São Paulo já concede passagem de ônibus por força de uma liminar concedida aos portadores.

Diante disso, o at ivista Sandro começou uma campanha

Estado resiste à sentença judicial que garante gratuidade no transporte público a soropositivos

nas redes sociais e criou uma petição online para colher assi-naturas que seriam encaminha-das ao Ministério Público.

Em 2015, dezenas de pessoas entraram com representação contra o Estado, para reaver a isenção tarifária.

Depois de uma longa batal-ha, a ação civil pública, ajuiza-da em maio do ano passado pela Promotoria de Justiça de Direitos Humanos, contra o Governo do Estado de São Paulo, a Empresa Metropolitana de Transportes Urbanos de São Paulo (EMTU), a Companhia Paul i s t a d e Tra n s p o r t e s Metropolitanos (CPTM) e o Metrô foi julgada procedente pelo juiz da 13ª Vara da Fazenda Pública. “Essa vitória que tive-mos, ocorreu graças à mobili-zação dos ativistas, de todos os portadores e de pessoas que num gesto de sensibilidade assinaram

e divulgaram a petição e toda a situação que enfrentamos desde o final de 2014 e também pela sensibilidade do Ministério Publico que tomando conheci-mento decidiu entrar com Ação Civil Pública, lutando incansav-elmente até obter essa primeira vitória” analisa Vichi.

O Estado exigia, além do

laudo de HIV positivo, a com-provação de doenças oportun-istas, para ter a gratuidade assegurada. Comorbidades como Toxoplasmose, Tuberculose, Pneumonia e infecções graves seriam doenças que dariam di-reito ao transporte.

Na decisão, o Juiz declarou “não tem cabimento o critério

adotado na esfera estadual para a isenção tarifária em transporte público, pois este, ao relacionar a incapacidade laborativa à ex-istência de doenças oportunistas, dificulta ao portador de HIV o acesso ao tratamento contínuo e ao acompanhamento médico, os quais auxiliam na prevenção de doenças oportunistas, as quais, uma vez que contraídas, costu-mam agravar o quadro de saúde dos portadores de HIV”.

Infelizmente para Sandro, a luta ainda não está ganha. Ele já recebeu informações de que o estado estaria se preparando para entrar com recurso para derrubar a decisão.

S eg und o o M ini st é r i o Público o Estado deve recorrer ao Tribunal de Justiça.

Simone [email protected]

Dengue e zika vírus: você faz a sua parte?

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Comer Bem

Pizzaria

Pizzaria

Restaurante

Preparar uma lancheira sau-dável com um cardápio mais

atrativo e cheio de sabor para as crianças é sempre um desafio. Ter uma refeição balanceada também fora de casa estimula o consumo de alimentos que oferecem benefícios à saúde e ajuda, ainda, a manter a energia da criançada. As dicas a seguir são da empresa Jasmine Alimentos, especializada na fa-bricação de produtos integrais, naturais e orgânicos.

O primeiro aspecto a se levar em consideração é planejar o que a criança vai comer. É preciso orga-nizar um cronograma das refeições e separar os alimentos em pequenas porções - em potes, por exemplo - ou escolher alimentos que já vêm em embalagens individuais, mais

Como montar uma lancheira saudável

práticos para guardar na lancheira ou na mochilinha. Em seguida, verificar se a combinação de ali-mentos inclui fruta, carboidrato e proteína. As frutas são ricas em fibras, vitaminas e minerais que ajudam no bom desenvolvimento da criança. O carboidrato e a pro-teína dão energia para o organismo, auxiliando na concentração e no desempenho escolar.

Para quem acha difícil enviar frutas todos os dias na lancheira, uma boa opção é incluir sucos com mix de polpas de frutas que mantêm seus sabores e benefícios em embalagens práticas sem pre-judicar as propriedades naturais. Assim, troque as bolachas reche-adas por biscoitos integrais, que são fonte de fibras, nutrientes que

auxiliam no bom funcionamento do organismo. Opte pelos que não têm corantes, conservantes, ou outros aditivos artificiais.

Trocar as bolachas tipo wafer por barrinhas de cereais com granola e superfrutas também é boa ideia. E para as crianças que preferem lanches salgados, a dica é substituir salgadinhos por bis-coitos integrais salgados ou mix de sementes disponíveis em diversos sabores. A sugestão da Jasmine Alimentos é evitar biscoitos re-cheados, salgadinhos, frituras e refrigerantes, enfim, alimentos gordurosos e cheios de açúcar.

Cinco passos para uma lan-cheira saudável

1 – Organize um cronograma das refeições;

2 – Separe os alimentos em pequenas porções ou utilize pro-dutos em embalagens individuais;

3 – Faça troca saudáveis. O lanche que a criança come na esco-la complementa o cardápio de casa;

4 – Escolha alimentos que forneçam diferentes nutrientes;

5 – Utilize uma lancheira adequada ao tipo de alimento escolhido – se for necessário manter os alimentos sob re-frigeração, utilize lancheira térmica.

Fonte: Jasmine Alimentos

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15CAMBUCI & ACLIMAÇÃO - SEXTA / 26 DE MARÇO DE 2016

Pizzaria

Água Buffet

Comer Bem

Carnes Congelados

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16 CAMBUCI & ACLIMAÇÃO - SEXTA / 26 DE MARÇO DE 2016

Saúde

4 - Jornal do Cambuci & Aclimação SÃO PAULO, 08/08 a 14/08/2014

Saúde

Saúde Pública

Qual será o papel das me-dicinas ancestrais - em

especial a Acupuntura e a Medicina Tradicional

Chinesa diante do avanço da física quântica na área da saúde?

É comum, ao falar de físi-ca quântica e saúde quântica, por exemplo, se deparar com uma enxurrada de compara-ções simplistas, ou reducio-nistas, que pouco ajudam na compreensão do tema. Não gosto de seguir esta linha de raciocínio, entretanto, a física quântica – que existe desde a virada do século passado, 1908 mais precisamente – é o estudo da matéria mais ínfima possível, ou seja, no que ela tem de menor.

A descoberta do átomo, sem dúvida, deu grande salto à ciência, sobretudo à física,

Acupuntura é Medicina Quântica?com o estudo de seu núcleo, elétrons, prótons e nêutrons. Entretanto, as pesquisas não pararam por aí e vieram novas e menores partículas como os pósitrons, neutrinos etc. E, mais ainda, descobriu--se também que, por mais sólida que seja a matéria, de fato é ela constituída, em sua maior parte, de vazios, grandes vazios.

Apenas para se ter ideia, se pegarmos a circunfe-rência de um estádio de futebol como o Maracanã e compararmos seu perímetro externo a um elétron circu-lante, o núcleo deste átomo equivaleria a uma bola de futebol colocada bem no centro do gramado. Todo o restante é área vazia. Pode-se imaginar tamanho espaço vazio em toda a matéria, por

mais sólida que isso possa parecer?

Além disso, Max Plank, já em 1908, ainda que contem-porâneo de Albert Einstein – e que eram amigos inclu-sive – discordava em alguns sentidos do pai da Teoria da Relatividade, sobretudo ao que diz respeito à matéria se organizar por intermédio de pacotes energéticos de-nominados “Quanta”. Cada pacote, quanta, se organiza e se soma em Quantum para que se possa gerar ou construir a matéria. Oras, levando-se isso em conside-ração, costumo perguntar em minhas palestras: - Não seria esta organização de pacotes energéticos em determina-do sentido o que se costu-ma chamar em Medicina Chinesa e em Acupuntura

de meridianos energéticos de órgãos e vísceras? – Se a Acupuntura pode acelerar ou brecar o fluxo energético destes meridianos – e, por conseguinte, de órgãos e funções – não seria uma ati-vidade de saúde de origem quântica?

Não gosto de apresentar--me como dono da verdade e exponho interpretação absolutamente pessoal sobre o que estudei ligado às mais recentes pesquisas científicas que ainda tentam apresentar o átomo como ora partícula, ora onda. Nesse ponto, por enquanto, é muito difícil comprovações práticas, mui-to embora experiências com placas para a reflexão da luz podem indicar que existem universos e planos paralelos. Ao menos isso.

Outro raciocínio e ques-tão proposta em minhas pa-lestras sobre Saúde Quântica é que, se por um lado a medi-cina contemporânea utiliza a quântica em suas máquinas de imagem e diagnósticos – até com recursos nucleares – eu pergunto se o raciocínio médico ainda não perma-nece na fase de Newton e Descartes? – Mais um ponto para se refletir e raciocinar, sem defesa ou posição de donos da verdade. Apenas mais uma questão que gos-taria que o leitor refletisse também.

Dr. João Carlos Baldan atende, em nível ambulato-rial, todas às quartas-feiras na Sociedade Brasileira de Eubiose – SBE. Jornalista, e s c r i t o r , c o l a b o r a d o r do Jornal do Cambuci &

Aclimação, Acupunturista pela Associação Brasileira de Acupuntura – ABA – onde foi professor e diretor – pós--graduado latu sensu em Acupuntura com especia-lização em Psicopatologia pela USP, Dr. Baldan é mas-soterapeuta e terapeuta floral alquímico e frequencial, modernas e atuais técnicas apreendidas após cursos com médicos e terapeutas brasi-leiros à partir de entrevistas em seu programa de TV pela Internet, Salutis, apresentado pelo site www.alltv.com.br.

As consultas devem ser marcadas com Eliana, na se-cretaria do departamento da SBE pelos telefones 3208-9914 e 3208-6699.

Blog: salutis-jcbaldan.blogspot.com

A artrose no joelho é uma doença muito séria que

pode comprometer os movi-mentos e até mesmo impedir que a pessoa execute tarefas simples do dia a dia por conta da dor. Ela também é conhe-cida como osteoartrose ou ostetoartrite.

A artrose do joelho tem se tornado cada vez mais co-mum. Segundo a Sociedade Brasileira de Reumatologia, Sociedade Brasileira de Ortopedia e Traumatologia, Associação Brasileira de Medicina Física e Reabilitação e Sociedade Brasileira de Cirurgia do Joelho, até em 2015, 12,3 milhões de pes-soas irão apresentar dores e

Artrose no joelho pode ser tratada com exercícios físicoslimitações provocadas pela artrose. O problema atinge em grande parte pessoas com mais de 50 anos e que apresen-tam desgaste na articulação.

De acordo com o fisiote-rapeuta Helder Montenegro, especialista em coluna verte-bral, presidente da Associação Brasileira de Reabilitação de Coluna – ABRC, diretor do Instituto de Tratamento da Coluna Vertebral e criador da técnica reconstrução músculo--articular da coluna vertebral, a doença não tem cura, porém, pode ser amenizada com fisioterapia e atividade física. “A artrose é uma doença de-generativa das articulações. Ela provoca um desgaste das

cartilagens que cobrem as ex-tremidades ósseas, causando dor e podendo até levar a de-formidades”, explica. As arti-culações mais acometidas são: a coluna vertebral, os quadris e os joelhos. “Diversos são os fatores que podem contribuir para o desenvolvimento da doença. A herança genética, obesidade, esforço físico, taba-gismo e exercícios de impacto que são repetitivos, são alguns dos causadores”, afirma o Montenegro.

Exercícios físicos e a Fisioterapia para amenizar a dor Os exercícios físicos são uma alternativa para contro-lar a dor da artrose no joelho. Entre os mais indicados estão

para fortalecer os músculos do membro inferior estão: a caminhada, bicicleta e hidro-ginástica. Vale ressaltar que esses exercícios devem ser indicados por um fisiotera-peuta. “Esse tipo de exercício pode ser feito diariamente. Na caminhada, por exemplo, pacientes que dão 1.500 pas-sos em três dias da semana apresentam uma melhora significativa. A fisioterapia também tem um papel muito importante no tratamento da artrose para a recuperação do paciente”, diz o fisioterapeuta.

De acordo com Helder, dentro da fisioterapia é pos-sível utilizar eletrotermo-terapia, alongamentos da

musculatura do quadríceps e isquiotibiais, e manipulações osteopáticas podem ser neces-sárias durante o tratamento da artrose no joelho. “A finali-dade é fortalecer os músculos e ajudar na movimentação de articulações rígidas. Contudo, a cirurgia só é indicada quan-do a dor não é controlada com exercício físico, medicamen-tos e fisioterapia”, finaliza.

Dr. Helder Montenegro, fisioterapeuta, especialis-ta em coluna vertebral, presidente da Associação Brasileira de Reabilitação de Coluna – ABRC, diretor do Instituto de Tratamento da Coluna Vertebral e cria-dor da técnica reconstrução

músculo-articular da coluna vertebral.

Site - www.herniadedisco.com.br / www.itcvertebral.com.br

Um dos fatores mais preocu-pantes advindos da velhice

é o declínio cognitivo, pois pode tirar a autonomia, deixando a pessoa mais e mais dependente de terceiros. Mas até esse fator pode ser melhorado ou retardado, se procurada uma prevenção.

A boa notícia vem pelo estilo de vida saudável. Os efeitos be-néficos da alimentação saudável somada a exercícios físicos já têm sido comprovados há tempos. Em animais mostrou-se que pode ser aumentado o comprimento do axônio e ocorrer a neurogênese e consequentemente a angiogênese, aumentando o fluxo sanguíneo cerebral no girus denteado, parte do hipocampo responsável pela memória.

Estudiosos dividiram dois grupos de camundongos em gaio-las diferentes durante cinco meses. Um ficava só com ração e o outro foi colocado em um ambiente com rodas, labirinto, brinquedos, etc.

Atividade física/exercício na prevenção de demências em idosos

Constataram que o grupo no am-biente enriquecido tanto produzia menos ?-amilóide (A?), proteína causadora do Alzheimer, como ti-nha a atividade aumentada de sua enzima degradante, ‘neprilysin’.

Em humanos, estudos veri-ficaram que praticar atividade física por mais de uma hora por dia, realizar 3 ou mais horas de atividade física por semana ou caminhar pelo menos 1,5 hora por semana em um ritmo de 21-30 minutos a cada 1609 metros (m) podem diminuir o declínio cognitivo. Outros estudos mostra-ram que quem dança, caminha a partir de 3208 metros por dia ou realiza exercício 3 vezes ou mais por semana tem menos risco de ter demência.

Um dos motivos da influência de atividade física/exercício sobre o cérebro é que eles diminuem a viscosidade do sangue, aumentan-do o fluxo para esse órgão, melho-rando o transporte de nutrientes

e de oxigênio. E quando se fala em melhora de transporte de oxigênio, pode-se pensar somente em exer-cício aeróbico.

Entretanto, alguns estudos, e bem antigos também, sobre trei-namento de força e melhora de cognição podem ser encontrados na literatura. Foram encontradas melhoras com 8 semanas de trei-namento de força. Estudiosos ob-servaram 2 grupos por 9 semanas: um realizava treinamento de força e o outro, treinamento aeróbico.

Verificaram que houve melhora igual para ambos. Também após 24 semanas de treinamento de força, tanto em intensidade moderada como em vigorosa, ocorrem vanta-gens cognitivas (estudo brasileiro).

Nos próximos artigos aprofun-darei o mecanismo fisiológico que causa efeitos tão maravilhosos para uma vida com identidade. (Quem quiser saber a fonte dos estudos deste artigo, pode me escrever: [email protected])

Andréa Mihaliuc - CREF:

096522-G/SP - Especialista em Fisiologia do Exercício e Treinamento Resistido na Saúde, Doença e Envelhecimento (Musculação para Terceira Idade) pelo Instituto Biodelta em par-ceria com a USP. Certificada em Prescrição e Orientação de Programas de Exercício para Idosos pelo CELAFISCS

Personal Trainer com foco em treinamento de força e alon-gamento (atende em domicílio. [email protected]

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Saúde

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10 - Jornal do Cambuci & Aclimação SÃO PAULO, 08/08 a 14/08/2014

Profissional Liberal

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Bichos LindosAmigosEssa é a dupla Spyke

e Nina a gatinha. Não se largam. Vivem brin-cando e correndo pela casa. São loucos por crianças.

Se você tem um “Bicho Lindo” em casa mande uma foto para essa seção. O email é [email protected] . É gratuito.

Você está preocupado e incomodado com o jeito

de beber de um familiar ou amigo?Saiba que, segundo a Organização Mundial de Saúde, o alcoolismo é uma doença. A cada pes-soa que é dependente do álcool, pelo menos outras quatro são diretamente afe-tadas, seja em casa ou no trabalho. É por isso que o alcoolismo é chamado de doença da família. Todos ficam afetados pelo beber compulsivo do alcoólico e surgem muitos problemas familiares e comportamen-tos disfuncionais por conta desta convivência.

O Al-Anon é uma asso-ciação mundial de homens e mulheres que têm amigos ou

Al-anon/Al-ateen, um recurso para ajudar familiares e amigos de alcoólicos

familiares que apresentam dificuldades com a bebida. Para os adolescentes, há o Alateen, que segue as mes-mas diretrizes do Al-Anon. Ambos representam um recurso efetivo para lidar com a doença, quer ou não o alcoólico tenha procurado auxílio ou reconheça a ex-istência da sua doença.

O a non i m at o é u m princípio do Al-Anon/Alateen, por isso dizemos: “...O que você vê aqui, o que você ouve aqui, quem você vê aqui, deixe que fique aqui”. Assim, as pessoas podem desabafar sobre seus problemas, com sigilo e privacidade. A Associação é gratuita, não aceita con-tribuições de fora e não

mantém vínculos com nen-huma outra entidade. Não se envolve em política e nem em religião, cada um tem o seu Poder Superior no qual acredita. Embora muitas reuniões sejam realizadas em salas de igrejas, não há envolvimento religioso. Em reuniões regulares, os participantes compartil-ham experiências, força e esperança, tendo como base um programa que orienta a atuação da associação em todo o mundo. O objetivo é essencialmente a recuper-ação dos familiares para que possam superar os im-pactos do alcoolismo em suas vidas e desfrutarem de uma vida com qualidade, independente do alcoólico

continuar bebendo ou não. Parar de beber é uma de-cisão dele e poderá buscar ajuda em A. A. ( Alcoólicos Anônimos). A família tam-bém precisa de ajuda. Se você sente que foi afeta-do pela convivência com

um alcoólico, o Al-Anon/Alateen é para você.Venha conhecer o Grupo Al-Anon Cambuci. Nossas reuniões ocorrem todas as quartas-feiras, das 20h às 22h, na Igreja Nª. Srª. da Glória (fun-dos), à Av. Lacerda Franco,

n° 02, Cambuci.É só chegar e entrar, pois estaremos esper-ando você de braços abertos.

Con su lt e t a mb é m o nosso site ou ligue para nossa cent ra l de in for-mações: www.al-anon.org.br / 11- 3228-7425

Bairro

Profissional Liberal

Informática

Pet e Shop

Muito conhecida entre os tutores de cachorros, a cinomose é uma doença de rápida progressão e que pode levar o animal à morte

ou à incapacidade. Por isso, é preciso não apenas conhecer os sintomas da doença, mas como evitá-la. Como não tem cura, agir de maneira preventiva é o melhor caminho.

Trata-se de uma doença infectocontagiosa grave que ocorre com a transmissão do vírus da cinomose canina (VCC) de um cão infec-tado para outro saudável. A transmissão aérea desse vírus é muito semelhante à transmissão do vírus da gripe entre humanos e acontece quando o animal tem contato com outro animal doente. O contágio pode acontecer até se o cachorro cheirar as fezes de um animal conta-minado, por exemplo.

É considerada uma doença de inverno porque o vírus prefere am-bientes mais frios. O período de incubação do vírus é de 5 a 7 dias e é por isso que o animal pode apresentar os sintomas mesmo quando não teve nenhum contato imediato com outro animal.

De maneira geral os sintomas incluem vômitos, diarreia intensa, febre, falta de apetite e uma secreção de cor amarelada pelos olhos e nariz. Os danos são cada vez mais intensos aos olhos e aos sistema respiratório, digestivo e nervoso. O animal pode experimentar vômitos acompanhados de sangue, letargia, dificuldade em se movimentar. Sem o tratamento adequado, a doença leva rapidamente à morte.

Para evitar a essa doença a principal recomendação é aplicar uma vacina contra o vírus e que garante uma proteção em até 90% dos casos. Os filhotes normalmente são os alvos preferenciais desse vírus, mas os adultos devem ser vacinados anualmente. Evite expor o cachorro a animais cuja saúde não seja conhecida, especialmente os de rua. Ter cuidado com os lugares que o animal frequenta é fundamental para evitar contágio.

Infelizmente a cinomose não possui cura, mas existem tratamentos disponíveis para controlar as infecções bacterianas que surgem pela baixa imunidade deixada pela doença. Como é uma doença que vai degenerando progressivamente o organismo do animal, o tratamento deve ser o mais rápido possível. A doença deixa sequelas profundas e que atrapalham a locomoção e o alimentar-se. A recomendação médica é que seja realizada eutanásia para garantir que o animal não tenha sua qualidade de vida degradada e transformada em sofrimento.

Cinomose – como proteger seu amigo!

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Gesso

RefrigeraçãoDecoração

Construção e Reforma

Serralheria

BoxVidros

Mármores

Synteko

Toldos

Telhados

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25CAMBUCI & ACLIMAÇÃO - SEXTA / 26 DE MARÇO DE 2016

SERVIÇOS

A N U N C I E J C & A * 3 3 4 1 - 2 5 1 1 - 2 1 5 7 - 1 3 5 2 / 1 3 5 8

VEÍCULOS

TRANSPORTE

C L A S S I F I C A D O S J C & ASERVIÇOS

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26 CAMBUCI & ACLIMAÇÃO - SEXTA / 26 DE MARÇO DE 2016

C L A S S I F I C A D O S J C & A

OPORTUNIDADES

CESTAS E FESTAS

EMPREGO

DEDETIZ AÇÃOQUARTOS E VAGAS

IMÓVEIS VENDE-SE

IMÓVEIS LOCAÇÃO IMÓVEIS COMERCIAIS

SERVIÇOS

PROFISSIONAIS OFERECEM

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27CAMBUCI & ACLIMAÇÃO - SEXTA / 26 DE MARÇO DE 2016 DIÁRIO DE S. PAULO - SEXTA-FEIRA / 26 DE FEVEREIRO DE 201616

horóscopopor João Bidu

ÁRIES (21/3 a 20/4)O trabalho em equipe está favorecido,mas tambémhá sinal de rivalidade nadisputa por um cargo ou reconheci-mento profissional. Na companhia dosamigos, será mais fácil animar a vida.

TOURO (21/4 a 20/5)Mudanças inesperadas no trabalho po-dem ser mais positivas do que imagina.Se pensa em tentar um novo emprego,vá em frente! Mas cuide das suas obri-gações sem exagerar no otimismo.

GÊMEOS (21/5 a 20/6)Com charme e encanto de sobra, vaiser fácil convencer colegas e clientes aseguir suas ideias. A vida profissionalconta com boas energias, ainda mais setrabalha com o público.

CÂNCER (21/6 a 21/7)Pode receber boa notícia sobre a saúdede um parente. Mudança ou reforma vailevantar seu astral. Pode ganhar dinhei-ro com passatempo feito em casa. Bommomento para um novo no visual.

LEÃO (22/7 a 22/8)Pode descobrir novas informações emelhorar a comunicação com as pes-soas próximas se apostar no seu char-me. Mas émelhor agir com cautela noserviço para evitar mal-entendido.

VIRGEM (23/8 a 22/9)Vão surgir boas oportunidades de ga-nhar dinheiro, mas terá que trabalharem dobro para aproveitá-las. Coloqueas mãos namassa! Bom dia para correrrealizar um sonho de consumo.

LIBRA (23/9 a 22/10)Acredite em si mesma e vai chegarmais longe. Pode resolver alguns as-suntos pessoais que exigemmuitaconversa. Com um pouco de sorte, tudovai sair melhor do que espera.

ESCORPIÃO (23/10 a 21/11)Bom dia para cuidar de tarefas que exi-gem sigilo. Há chance até de engordarseu bolso, mas terá que ser discretasobre alguns negócios para afastar in-vejosos. Vai sobrar disposição.

SAGITÁRIO (22/11 a 21/12)A companhia dos amigos será mais doque bem-vinda! Aproveite para colocaro papo em dia ou contar com a ajudadeles em algum assunto pessoal. Deixepara investir dinheiro em um sonho.

CAPRICÓRNIO (22/12 a 20/1)Com a atenção na carreira, você vai sesair bem se ouvir sua intuição. Podedescobrir boas oportunidades ou atéconquistar um aumento! Mas procurese entender melhor com um superior.

AQUÁRIO (21/1 a 19/2)Saia da rotina e tente algo mais ousado,semmedo de se arriscar! Seu bom hu-mor será contagiante e pode abrir no-vas portas, ainda mais se puder contarcom o apoio dos amigos.

PEIXES (20/2 a 20/3)Sua disposição para encarar mudançase iniciar um novo ciclo está em alta, in-clusive na vida profissional. Siga sua in-tuição emantenha em segredo assun-tos importantes.

Cruzadas

passatempo

Soluções

Sete erros

Sudoku

O conteúdo de Passatempo é fornecido pela www.coquetel.com.br

Preencha os espaços vazios com algarismosde 1 a 9. Os algarismos não podem se repetirnas linhas verticais e horizontais, nem nosquadrados menores (3.3).

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28 CAMBUCI & ACLIMAÇÃO - SEXTA / 26 DE MARÇO DE 2016

16 - Jornal do Cambuci & Aclimação SÃO PAULO, 08/08 a 14/08/2014

Cultural AgendaANTONY BRAXTON- DIAMOND CURTAIN WALL QUARTET (USA) – Nesta sexta feira, 08/08, às 21h00, amplamente citado pela crítica espe-cializada como uma das figuras mais representativas na música do século 20 e início do século 21, Braxton tem mais de 100 álbuns lançados desde os anos 1960. Utiliza elementos eletrônicos interativos ao vivo com seu conjunto e se apresenta acompanhado de Mary Halvorson (guitarra e efeitos), Ingrid Laubrock (sax tenor) e Taylor Ho Bynum (trompete, flugelhorn e trombone). Ingressos: R$ 15,00; R$ 25,00 e R$ 50,00. Local: Sesc Pompéia. Rua Clélia, 93. Teatro. Limitação de dois ingressos por pessoa/espetáculo.

R A N DY WESTO N ’S A FRICA N RHYTHMS SEPTET (EUA)- Nesta sexta feira, 08/08, às 21h00, o pianista americado, nascido de pais jamaica-nos apresenta-se em show especial. Weston é pesquisador de ritmos afri-canos e explora a potência percussiva do piano. Para esta apresentação, será acompanhado por Talib O Kibwe (flauta e saxofone), Bill Saxton (saxofone tenor), Robert Trowers (trombone), Santi Debriano (contrabaixo), Neil

Clarke (percussão) e Vincent Bruce Ector (bateria). Ingressos: R$ 18,00, R$ 30,00 e R$ 60,00. Local: Sesc Pompéia. Choperia. Rua Clélia, 93. Limitação de dois ingressos por pessoa.

FANTA KONATÊ, FABIANA COZZA, TIÃO CARVALHO E ANDRÉ SAMPAIO - Cantora e bailarina guineana, Fanta Konatê é filha do Mestre Djembefolá Famoudou Konatê e sua voz tem a beleza e força das Divas Africanas. Sua família é uma das mais representativas da arte tradicional Malinkê, da Região do Hamaná, nas savanas da Guiné, onde surgiram o tambor Djembê e a música dos Griots. Acompanhada pela Troupe Djembedon, seu repertório apresenta tanto os tambores e instru-mentos ancestrais da África e do Brasil. Participações especiais de Fabiana Cozza, Tião Carvalho e André Sampaio. Ingressos: R$ 4,80, R$ 12,00 e R$ 24,00. Local: Sesc Bom Retiro.Teatro. Alameda Nothmann, 185.

T E AT RO – M O ST R A L AT I N O AMERICANA DE TEATRO DE GRUPO MURGA MADRE - Nesta sexta feira, 08/08, às 18h00O Grupo Madre Murga (Uruguai), realiza um passeio pela

música popular uruguaia, a travessia por esse gênero incursiona na vida do homem de carnaval, suas alegrias e penas. Diferentemente do espetáculo carnavalesco, em Murga Madre não há uma multidão no palco, somente dois atores. Também, em contraposição à festa de reis, não há “coros” nem gran-de variedade de figurinos. No entanto, os dois artistas conseguem transmitir o sabor e a intensidade que a cada fevereiro se apoderam dos tablados. Direção de Fernando Toja. Dramaturgia: Pablo Routin. Local: Centro Cultural São Paulo. Sala Jardel Filho. Rua Vergueiro, 1000. Grátis. Retirar ingressos com uma hora de antecedência.

Baseado no Conto de Jeanne Marie em Adaptação

Livre e direção de Fernando Lyra Júnior .

Em uma pequena aldeia da França vive Bela, uma jovem inteligente que é con-siderada estranha pelo mora-dores da localidade, e seu pai, Maurice, um inventor que é visto como um louco. Ela é cortejada por Gaston, que quer casar com ela. Mas ape-sar de todas as jovens do lu-garejo o acharem um homem bonito, Bela não o suporta, pois vê nele uma pessoa pri-mitiva e convencida. Quando o pai de Bela vai para uma feira demonstrar sua nova invenção, ele é atacado por

A Bela e a Fera

lobos. Desesperado, Maurice procura abrigo em um caste-lo, mas acaba se tornando pri-sioneiro da Fera, o senhor do castelo, que na verdade é um príncipe que foi amaldiçoado por uma feiticeira quando ne-gou abrigo a ela. Quando Bela sente que algo aconteceu ao seu pai vai à sua procura. Ela chega ao castelo e lá faz um acordo com a Fera: se seu pai

fosse libertado ela ficaria no castelo para sempre. A Fera concorda e todos os “morado-res” do castelo, que lá vivem e também foram transfor-mados em objetos falantes, sentem que esta pode ser a chance do feitiço ser quebra-do. Mas isto só acontecerá se a Fera amar alguém e esta pessoa retribuir o seu amor, sendo que isto tem de ser

rápido, pois quando a última pétala de uma rosa encantada cair o feitiço não poderá ser mais desfeito. A Bela e a Fera uma linda e encantadora história adaptada, dirigida e produzida por Fernando Lyra Jr. com muita música, grandiosos cenários, lindos fi-gurinos, produção luxuosa e 07 Atores que interpretarão 15 personagens . Aos domingo as 17:30 hs

TEATRO RUTH ESCOBAR – sala Dina Sfat - Rua dos

Ingleses, 209 – Tel 3289 23 58, domingos 17:30 horas. R$ 40,00,

60 minutos, 2 anos .

Cultural

Peça baseada em uma his-tória real é apresentada de

maneira lúdica, com aventura e muita música

Desde o dia 14 de feve-reiro, o Sesc Vila Mariana recebe em seu Auditório o espetáculo “O Menino que Não Sabia Chorar”. Com texto inédito de Paula Autran e ba-seado nas ilustrações de Luíza Pannunzio, o espetáculo é uma aventura musical que conta a história de Bento, um menino em busca de seu choro, e sua irmã Clarice. A temporada vai até o dia 1º de maio, com apresentações aos domingos e também no dia 21/04 (quinta--feira, feriado de Tiradentes), sempre às 15h30. Os ingressos variam entre R$ 5,00, R$ 8,50 e R$ 17,00, mas crianças me-nores de 12 anos têm entrada gratuita.

O espetáculo “O Menino que Não Sabia Chorar” é ins-pirado na história real do

“O Menino que Não Sabia Chorar” faz temporada na programação infantil do Sesc Vila Mariana

menino Bento, que nasceu com fenda palatina (popularmente conhecido como lábio lepori-no) e não teve o canal-lacrimal formado. Com isso, sua mãe, Luiza Pannunzio, teve a ideia de criar a página no Facebook, “As Fissuradas”, para compar-tilhar as histórias do menino. A partir daí, foi despertado

o interesse da dramaturga Paula Autran em dar vida a essas histórias nos palcos e chamar atenção para um assunto importante: crian-ças que nascem com fi ssura lábio-palatina.

Paula Autran conta a his-tória de Bento e sua irmã de forma lúdica e divertida, no

espetáculo que tem direção de Fabio Brandi Torres, trilha original do Maestro Marcelo Amalfi e atuação de Denis Antunes, Camila dos Anjos e Geraldo Rodrigues. Em busca do choro do menino, os irmãos encontram personagens muito brincalhões: o vovô Caruso, o roqueiro Jimmy Joe, o can-gaceiro Deoclécio Jirimum e o médico Dr. Cesar. Porém, tudo o que conseguem é fazer as crianças rirem muito com suas invenções mirabolantes. A dramaturgia do espetáculo transforma a realidade em poesia.

A montagem prevê música ao vivo executada pelos atores, que utilizam instrumentos como ukulele, guitarra, san-fona e também percussão corporal.

De 14 de fevereiro a 1º de maio, domingos e quinta-feira (Dia 21/04), às 15h30; Local: Auditório (capacidade: 128

lugares); Duração: 60 minu-tos; Livre

Ingresso: R$ 17,00 (inteira) l R$ 8,50 (aposentado, pessoa com mais de 60 anos, pessoa com deficiência, estudante e servidor de escola pública com comprovante) l R$ 5,00 (trabalhador do comércio de bens, serviços e turismo matriculados no Sesc e de-pendentes/Credencial Plena).

Sesc Vila MarianaRua Pelotas, 141, São Paulo

– SPInformações: 5080-3000

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