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Neste fim de semana em que fomos brindados com a visita do Papa Francisco a Fátima como peregrino da esperança e na paz, e onde canonizou os pastorinhos Francisco e Jacinta Marto, a liturgia convida-nos a reflectir sobre a Igreja, uma comunidade que nasce de Jesus e cujos mem- bros continuam o “caminho” de Jesus, dan- do testemunho do pro- jecto de Deus no mundo, na entrega a Deus e no amor aos Homens. Na primeira leitura (Actos 6,1-7) São Lucas fornece-nos um quadro teológico que nos permite conhecer o rosto da Igreja, mas recordando-nos que é uma comunidade bem real e bem nor- mal, formada por homens e mulheres, onde as tensões, os preconceitos e as rivalidades exis- tem; é uma comunidade que caminha numa conversão constante. Nesta perspectiva, encon- tramos quatro ideias fundamentais, a Igreja: é uma comunidade santa, embora formada por Homens pecadores; é uma comunidade estruturada hierarquicamente, mas onde o serviço da autoridade é exercido no diálogo com os irmãos; é uma comunidade de servidores, que rece- bem dons de Deus e que põem esses dons ao serviço dos irmãos; e é uma comunidade anima- da pelo Espírito, que vive do Espírito e que recebe do Espírito a força de ser testemunha de Jesus na história. Na segunda leitura (1 Pedro 2,4-9) o autor refere-se à Igreja como “templo espiritual”, do qual Cristo é a “pedra angular” e os cristãos “pedras vivas”. Esta Igreja é constituída por um povo sacerdotal, cuja missão é viver uma vida na obediência aos planos do Pai e no amor incondicio- nal aos irmãos. Ao escutarmos e meditarmos nas palavras do Evangelho (Jo 14,1-12) conseguimos compreender que a Igreja é a comunidade dos discípulos que seguem o “caminho” de Jesus. Um caminho de obediência ao Pai e de dom da vida aos irmãos. Os que acolhem esta proposta e aceitam viver nesta dinâmica tornam-se Homens Novos, que possuem a vida em plenitude e que integram a família de Deus a família do Pai, do Filho e do Espírito. E C O S D A M A T R I Z V DOMINGO DO TEMPO PASCAL «Eu sou o caminho, a verdade e a vida. Ninguém vai ao Pai senão por Mim.» BOLETIM PAROQUIAL DE CAMINHA E VILARELHO ANO LVI BOLETIM N.º 1107 DOMINGO, 14 MAIO 2017

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Neste fim de semana em que fomos brindados com a visita do Papa Francisco a Fátima como peregrino da esperança e na paz, e onde canonizou os pastorinhos Francisco e Jacinta Marto, a liturgia convida-nos a reflectir sobre a Igreja, uma comunidade que nasce de Jesus e cujos mem-bros continuam o “caminho” de Jesus, dan-do testemunho do pro-jecto de Deus no mundo, na entrega a Deus e no amor aos Homens.

Na primeira leitura (Actos 6,1-7) São Lucas fornece-nos um quadro teológico que nos permite conhecer o rosto da Igreja, mas recordando-nos que é uma comunidade bem real e bem nor-mal, formada por homens e mulheres, onde as tensões, os preconceitos e as rivalidades exis-tem; é uma comunidade que caminha numa conversão constante. Nesta perspectiva, encon-tramos quatro ideias fundamentais, a Igreja: é uma comunidade santa, embora formada por Homens pecadores; é uma comunidade estruturada hierarquicamente, mas onde o serviço da autoridade é exercido no diálogo com os irmãos; é uma comunidade de servidores, que rece-bem dons de Deus e que põem esses dons ao serviço dos irmãos; e é uma comunidade anima-da pelo Espírito, que vive do Espírito e que recebe do Espírito a força de ser testemunha de Jesus na história. Na segunda leitura (1 Pedro 2,4-9) o autor refere-se à Igreja como “templo espiritual”, do qual Cristo é a “pedra angular” e os cristãos “pedras vivas”. Esta Igreja é constituída por um povo sacerdotal, cuja missão é viver uma vida na obediência aos planos do Pai e no amor incondicio-nal aos irmãos. Ao escutarmos e meditarmos nas palavras do Evangelho (Jo 14,1-12) conseguimos compreender que a Igreja é a comunidade dos discípulos que seguem o “caminho” de Jesus. Um caminho de obediência ao Pai e de dom da vida aos irmãos. Os que acolhem esta proposta e aceitam viver nesta dinâmica tornam-se Homens Novos, que possuem a vida em plenitude e que integram a família de Deus – a família do Pai, do Filho e do Espírito.

ECOS DA MATRIZ

V DOMINGO DO TEMPO PASCAL

«Eu sou o caminho, a verdade e a vida.

Ninguém vai ao Pai senão por Mim.»

BOLETIM PAROQUIAL DE CAMINHA E VILARELHO ANO LVI • BOLETIM N.º 1107 DOMINGO, 14 MAIO 2017

A ternura de Deus

confiada a Maria

Graças ao Papa Francisco, que não se cansa de nos dizer para não termos medo da força da ternura, nós vamos descobrindo o poder desta força nas nossas relações humanas e sociais. Entendemos que a ternura não é uma atitude própria dos “fracos”, mas é uma virtu-de dos fortes e dos corajosos. A ternura é uma virtude “ética” que nos fala como deve-mos agir aqui e agora, e, ao mesmo tempo, revela a qualidade da nossa relação com a realidade. A ternura que liga o presente ao passado, escorando o futuro, integra uma ética de comunhão. Deus, paciente e misericordioso, oferece-nos em Cristo o testemunho vivo do Seu amor e oferece-nos, em Maria, o modelo para cons-truirmos a nossa cidade terrena. Quando Jesus, do alto da sua cruz, entregou a sua Mãe ao discípulo predilecto, é como se tives-se dito a todos os homens: “ Se minha mãe soube acompanhar-me até aqui, ao pé da minha cruz, certamente ela vos há-de acom-panhar na vossa vida e nas vossas tribula-ções! A sua presença será para vós, como o foi para mim, uma presença luminosa e con-soladora”. Gosto de pensa, das Aparições de Fátima, em Maria como a Mãe que continua a sua missão de iluminar e consolar os seus filhos. Neste Ano jubilar das aparições de Fátima, em que Maria como a Mãe que continua a sua missão de iluminar e consolar os seus filhos a dizer-lhes: “ Não tenhais medo da força frágil da ternura, mas multiplicai os vossos gestos de carinho, de serviço e de amor que, certamen-te vos hão-de unir mais ao meu Filho e entre vós”. Em Fátima, a Virgem falou de Oração e de Penitência; mas, o que é a oração senão um

amor confiante no Pai? E o que é a penitência senão a capacidade de perdoar e servir até ao dom de nós próprios? O nosso mundo não se salva através dos nos-sos “ gritos de guerra”, mas salva-se através do perdão e da ternura, na senda de Maria e do seu Filho Jesus.

In Frei Severino (Ordem dos Conventuais)

Terceira aparição Na terceira aparição, a 13 de Julho, com um número impreciso de pessoas presentes (entre 2.000 e 3.000 ou 4.000 e 5.000), a Senhora reafirma o pedido de recitação diária do Terço, «em honra de Nossa Senhora do Rosário», para obter o fim da guerra e a paz no mundo e promete que em Outubro fará um milagre e dirá quem é. É nesta aparição que Lúcia, Jacinta e Francis-co têm uma visão do inferno e Nossa Senhora anuncia que a guerra vai acabar, mas que se iniciará um novo conflito, ainda pior, no pon-tificado de Pio XI (1857-1939), se a humanida-de não deixar de ofender a Deus. Para evitar essa guerra, Nossa Senhora diz às três crianças que virá a Fátima pedir a consa-gração da Rússia ao seu Imaculado Coração, bem como a comunhão reparadora nos pri-meiros sábados, prometendo a conversão da Rússia. Recorde-se que em Fevereiro de 1917 se ini-ciara a revolução russa, com o derrube da monarquia do czar Nicolau II, seguindo-se, em Outubro, a tomada do poder pelos bol-cheviques, instaurando o regime comunista e um radical programa antiteísta. No dia 13 de agosto, juntam-se, na Cova da Iria, milhares de pessoas (cerca de 15.000 a 18.000 pessoas, embora alguns documentos refiram apenas cerca de 5.000). Os Pastorinhos não apareceram, por nesse dia terem sido levados para Ourém, onde seriam interrogados e onde permaneceram até ao dia 15.

Quarta aparição Em 19 de agosto, regressados já os Pastori-nhos às suas casas, tem lugar a quarta apari-

AS APARIÇÕES DE FÁTIMA

MIRADOURO DO CONVENTO

ção da Senhora, agora nos Valinhos e apenas na presença das três crianças. Esta aparição é marcada pelo pedido de oração pelos peca-dores e pela primeira indicação sobre uma capela a erigir com parte dos donativos deixa-dos na Cova da Iria.

Continua no próximo boletim…

+ Faleceu no passado Sábado, dia 06 de Maio de 2017, a Senhora Justa de Jesus Pires Gon-çalves Cabanelas, aos 60 anos de idade. O seu funeral realizou-se no dia 08 de Maio, às 10H00 na Igreja da Misericórdia. Foi a sepultar no cemitério municipal de Caminha. As nossas mais sentidas condolências a todos

os familiares e amigos.

Leilão de Nossa Senhora do Amparo Anunciamos que se realiza no próximo Domingo, dia 21 de Maio de 2017, a partir das 15H00, no Adro da Igreja Velha, o tradi-cional “Leilão” das oferendas para as festivi-dades de Nossa Senhora do Amparo, com o arremate de produtos agrícolas, produtos de fumeiro caseiros, tradicionais cestas rechea-das, lenha, broa caseira com e sem chouriço, e muito mais... Apela-se a comparência de toda a comunida-de, participe e venha colaborar com a Comis-são de Festas.

DIA 14: - Ilda Ferreira da Silva; - Cíntia Rafaela de Sá Ribas; - Elisabete da Costa Ferreira; - Evaristo Aníbal da Cruz Pereira; - Nuno Manuel Porto da L. Sobreiro; - Ana Paula Lopes Correia; - Ivânia Ferreira dos Santos; - Patrícia Isabel Cunha Azevedo; - Soaria Simões da Cunha. DIA 15: - Otília Isabel Soares; - Luís Alberto Catarino; - Pedro Miguel Gonçalves Giestal; - Pedro Alexandre Gonçalves Martins; - Domingos Manuel Torres Gonçalves; - Anabela Simão Porto Guerreiro. DIA 16: - Jorge Manuel Rodrigues do Paço; - Maria Emília Ferreira; - Alda Reis; - Rosa Maria Gonçalves Ferreira; - Jorge Alexandre Gonçalves da Silva. DIA 17: - Dialmira Martins Oliveira; - Maria Cecília Afonso; - Maria de Fátima Gravato Rio Tinto; - Maria Emília C. Pinheiro da Silva; - António Carlos da Silva Ramos. DIA 18: - António de Jesus Valadares; - Orquídea Maria R. do Lumiar R. Reina P.; - Rogério Gonçalves Oliveira; - Marta Sofia Ribas Pintassilgo. DIA 19: - Maria Rosa da Silva B. Rodrigues; - Gabriel dos Anjos; - Maria Albina da Cruz Pereira; - Maria da Conceição Pires Pereira; - Vítor Horácio Esteves Correia; - Dalila Guimarães Alves Gonçalves. DIA 20: - Marco António de Araújo Porto; - Beatriz Gomes Ferreira de Vilhena; - Ângela Luz Sanchez Porto.

ANIVERSÁRIOS

CONVERSA ENTRE EMPREGADOS – Soubeste que faleceu o chefe? - pergunta um empregado para o outro. – Sim, mas queria saber quem é que faleceu com ele. - diz o segundo empregado. – Por que é que dizes isso? - pergunta o pri-meiro. – Não leste o anúncio posto pela empresa? Dizia: “…e com ele foi-se um grande traba-lhador.”

SORRIA!

VIDA CRISTÃ

FICHA TÉCNICA PROPRIEDADE: Paróquia de Nossa Senhora da Assunção de Caminha • DIRECTOR: Pe. Rui Filipe Rodrigues COLABORADOR: Ricardo Miguel Lourenço Lagoa • PUBLICAÇÃO: Semanal • TIRAGEM: 300 Ex. • TEL.: 258 921 413

E-MAIL: [email protected] • SITE: paroquiadecaminha.com - Isento a) nº1 art 12º DR 8/1999 de 9 Junho

DIA HORA INTENÇÕES/LOCAL

SEGUNDA-FEIRA A SÁBADO

08H00 CONVENTO DE SANTO ANTÓNIO

SEGUNDA-FEIRA 15 MAIO

19H00 CAPELA DE NOSSA SENHORA DA AGONIA

TERÇA-FEIRA 16 MAIO

19H00 IGREJA MATRIZ DE CAMINHA - Luciano José Malheiro (1º Mês); - Justa de Jesus Pires Gonçalves Cabanelas - m. c. Con-fraria do Bom Jesus dos Mareantes; - Domingos Santos Silva Lima.

QUARTA-FEIRA 17 MAIO

08H30 IGREJA DA MISERICÓRDIA DE CAMINHA - Luís Jorge dos Santos (Aniv.), Maria de Fátima Malhei-ro e Abel Fernandes Amorim; - João Luís Lourenço Ribeiro, avós e padrinho.

SEXTA-FEIRA 19 MAIO

19H00 IGREJA MATRIZ DE CAMINHA - Augusto de Sousa, Armando Freitas (Aniv.) e seu irmão Joaquim de Freitas; - Beatriz Cerqueira Gonçalves (5º Aniv.); - Justa de Jesus Pires Gonçalves Cabanelas - m. c. Con-fraria do Bom Jesus dos Mareantes; - Maria Quitéria dos Reis Pereira; - António Ferreira Pinto.

SÁBADO 20 MAIO

18H00

19H15

IGREJA MATRIZ DE CAMINHA - Joana Fernandes Porto; - Ilidia Fernandes Carido, Júlio Ricardo, Manuel João e Júlio Nascimento Capela.

IGREJA PAROQUIAL DE VILARELHO - Joana Maria Loureiro e Rosa Maria Alves Guerra; - Margarida Gonçalves Guerra, seu marido, sua filha e genros; - Carlos Alberto tios e avós.

DOMINGO 21 MAIO

11H30

VI DOMINGO DO TEMPO PASCAL

IGREJA MATRIZ DE CAMINHA

SERVIÇO RELIGIOSO DA SEMANA