economia verde

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Empresa s Caixa Esta revista faz parte integrante do Diário Económico n.º 5515 de 21 de Setembro de 2012. ECONOMIA VERDE Criar negócios mais sustentáveis © Images.com/Corbis/VMI

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Criar negócios mais sustent,aveis - CGD

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Page 1: Economia verde

EmpresasCaixa Esta revista faz parte integrante

do Diário Económico n.º 5515 de 21 de Setembro de 2012.

ECONOMIA VERDE Criar negócios mais sustentáveis

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e Pág. 4 e 5

|ENQUADRAMENTO

ECONOMIA VERDE:

A ECONOMIA DA ESPERANÇA

Pág. 6 e 7

|ENTREVISTA

ANTÓNIO NOGUEIRA LEITE, VICE-PRESIDENTE

DA COMISSÃO EXECUTIVA DA CGD

Pág. 8 e 9

|CASE-STUDIES

INSPIRA SANTA MARTA E SIMTEJO:

EXEMPLOS DE NEGÓCIOS SUSTENTÁVEIS

Pág. 10 e 11

|SALDO POSITIVO EMPRESAS

A SUA EMPRESA É SUSTENTÁVEL?

Pág. 12 e 13

|APOIOS CAIXA

O RENASCER DE QUERENÇA

Pág. 14

|INICIATIVAS

GREEN PROJECT AWARDS:

OS “ÓSCARES” DA SUSTENTABILIDADE

Pág. 15

|AGENDA

EVENTOS DE OUTUBRO A DEZEMBRO

As emissões de gases com efeito de estufa,geradas pela produção deste suporte, são compensadas.

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|ENQUADRAMENTO ECONOMIA VERDE

O compromisso com a susten-tabilidade tem de passar pelas condições de trabalho no mer-cado laboral. A Economia Verde abre os horizontes do desenvol-vimento sustentável à inclusão social.

Podem os negócios trazer vantagens não apenas para os seus próprios promoto-res? Consegue a economia não ser um fator de exclusão social e um sorve-

douro de recursos naturais? O desafi o de responder positivamente a questões como estas trouxe consigo, já no século xxi, um novo conceito, o de “Economia Verde”. Primeiro, no início do milénio, nos Estados Unidos e, mais recentemente, à escala planetária, quando a Or-ganização das Nações Unidas lançou, em 2008, a Green Economy Initiative, no quadro do Progra-ma das Nações Unidas para o Ambiente (UNEP).

A sua defi nição passa, necessariamente, pelos res-petivos resultados, que deverão consubstanciar-se numa melhoria do bem-estar humano e da igual-dade social, contribuindo, também, para a redução signifi cativa dos riscos ambientais e de escassez ecológica.Este novo farol da sustentabilidade resgatou, assim, o tema ao território exclusivo do ambiente, impri-mindo-lhe uma nova dimensão: a social. Na agenda prioritária para um mundo sustentável, a preserva-ção dos recursos naturais passou a ter a companhia da promoção da coesão económica – logo, da erra-dicação da exclusão social. Deste modo, as pessoas e a respetiva condição económica entraram na pri-meira linha das preocupações nesta área. Os três grandes pilares da Economia Verde são a economia de baixo carbono, o efi ciente uso da energia e dos recursos naturais e uma socieda-de inclusiva. Para a consultora ambiental, Sandra Martinho, este é um “conceito emergente e dis-

ruptivo, ao conciliar a perspetiva de investimento e de crescimento económico com a promoção da qualidade ambiental e da inclusão social, reco-nhecendo estas duas variáveis como ativos críticos fundamentais para o desenvolvimento e para o bem-estar económico”. Para esta especialista, a operacionalização da Eco-nomia Verde representa um enorme desafi o, à es-cala global, designadamente na “(re)conciliação das aspirações de desenvolvimento económico dos países ricos e pobres, numa economia mun-dial que se debate com evidências crescentes de alterações no clima, insegurança no abastecimento energético e escassez ecológica”.

Novo paradigma Sandra Martinho alerta para a circunstância da transição para uma Economia Verde “exigir a mu-dança de paradigmas, um novo modus operandi e novas ferramentas”. Dá como exemplo a neces-sidade de os investimentos públicos e privados passarem a integrar um leque mais abrangente de critérios ambientais e sociais e de repensar e ajus-tar indicadores macroeconómicos, como o PIB, de modo a ver traduzidos os custos associados à poluição e à depleção dos recursos naturais. Para

a consultora, o setor fi nancei-ro poderá desempenhar “um papel fundamental” em todo este processo, até “pelos efei-tos multiplicadores das suas decisões”. Não existe legislação que for-ce as empresas à adoção de práticas de sustentabilidade

e, de forma ainda mais estreita, à prossecução das linhas orientadoras da Economia Verde. San-dra Martinho entende, de resto, que o caminho das alterações “por decreto”, forçadas pela legis-lação, não seria o mais efi caz: “A sustentabilidade empresarial é fator de competitividade e criação de valor. E este reconhecimento tem de partir da empresa, tem de ser endémico. O que pode e deve existir é um conjunto de instrumentos de política vocacionados para corrigir distorções de mercado, como o são as externalidades ambien-tais negativas (poluição) ou o custo de escassez dos recursos naturais, isto é, instrumentos que orientem e promovam a adoção de práticas mais sustentáveis e que facilitam a transição para uma Economia Verde.” No diagnóstico ao que atualmente é feito em ma-téria de sustentabilidade, a consultora ambiental afi rma que existe um “número crescente” de em-presas que adota práticas de corporate governance,

A economia da esperança

que integram os vetores económico, ambiental e social na estratégia e no racional de gestão do seu negócio. “A sua motivação passa por capitalizar ou criar oportunidades de mercado associadas a produtos e serviços sustentáveis, e/ou reduzir a exposição a riscos (regulamentares, económico--fi nanceiros, ambientais, reputacionais, entre ou-tros), numa perspetiva de médio-longo prazo. Muitas empresas, inclusivamente em Portugal, são confrontadas com a necessidade de responderem aos seus clientes, apresentando soluções mais efi -cientes e inovadoras, que intrinsecamente são so-luções com um menor impacte ambiental, menos consumo de materiais e energia, menos emissões

Três pilares da Economia Verde: economia de baixo CARBONO, uso eficiente da energia e dos RECURSOS NATURAIS e uma SOCIEDADE mais inclusiva.

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O bom exemplo inglêsUma Economia Verde é também uma eco-

nomia de baixo carbono e, nesta matéria,

têm-se verificado grandes progressos no

que se refere à avaliação e comunicação

da pegada de carbono dos produtos, ao

longo do seu ciclo de vida.

Desde 2007 que, no Reino Unido, diversos

produtos exibem uma etiqueta carbónica.

Entre os principais impulsionadores deste

movimento estão grandes companhias in-

ternacionais como a Walmart, a Tesco, a

PepsiCo e a Unilever. Os seus programas

de sustentabilidade, além de ambiciosos

no domínio da responsabilidade e inclusão

social, têm vindo a integrar objetivos mui-

to exigentes em matéria de eficiência no

consumo de energia e de recursos e de re-

porte de informação para toda a cadeia de

fornecimento dos seus produtos. Por esta

via, estas companhias atingem múltiplos

e variados agentes económicos (do agri-

cultor ao consumidor final, passando pelo

produtor de ingredientes e o transporta-

dor, entre outros), em todo o mundo.

Muitas destas empresas, como a Wal-

mart, a Tesco e a Marks & Spencer, assu-

mem, inclusivamente, o compromisso da

etiquetagem carbónica dos produtos de

marca própria.

Entre as etiquetas de carbono, destaca-

-se, precisamente, a desenvolvida no Rei-

no Unido pelo Carbon Trust: a Carbon Re-

duction Label. Atualmente, esta etiqueta

está presente em todo o mundo, sendo

exibida em mais de cinco mil produtos,

desde materiais de construção a produtos

farmacêuticos.

poluentes, menos produção de resíduos e um ciclo de vida mais longo.” A sustentabilidade é hoje, principalmente, uma exigência de mercado (consumidores fi nais ou empresas) e, mais uma vez, os mercados fi nan-ceiros desempenham um papel crucial, conforme sublinha Sandra Martinho: “Muitos investidores estão a diversifi car os seus portefólios e a investir em empresas que defi nem o standard dos respe-tivos setores em termos de sustentabilidade (Best in Class). Estas empresas apresentam um perfi l de risco/retorno mais favorável e são mais capazes de criar valor para os acionistas a longo prazo, como demonstra a evolução de índices especia-

lizados, como os Dow Jones Sustainability Inde-xes.”Em Portugal e internacionalmente, ainda existem di-versas empresas que utilizam a sustentabilidade e a responsabilidade social exclusivamente como estra-tégia de marketing, mas Sandra Martinho está con-victa que estas tendem a diminuir. “Trata-se de uma abordagem passível de capitalização exclusivamente no muito curto e curto prazos, face a um mercado cada vez mais informado”, explica a especialista.Num contexto de crise, ser sustentável pode mes-mo constituir-se como “um imperativo de negó-cio”, mais do que apenas uma oportunidade propi-ciada pelo momento.

A receita da Economia VerdeO professor universitário e investigador

mexicano Marcos Algara Siller sistema-

tizou alguns dos pontos ideais que de-

vem caraterizar uma Economia Verde,

separando-os em duas naturezas e tendo

sempre como sujeito da ação a indústria,

enquanto agente económico:

Matriz ambiental

• O que é produzido não deve ser ambien-

talmente agressor, ou seja, deve ser ami-

gável, reciclável ou biodegradável;

• Os ciclos de vida devem ter maior lon-

gevidade, não contaminando nem sendo

tóxicos;

• Todo o processo de fabricação deve ser

limpo, ou menos tóxico, desde a matéria-

-prima até ao tratamento final, utilizando

fontes de energia renovável.

Matriz social

• Os trabalhadores devem auferir um sa-

lário condigno;

• Devem ser proporcionadas condições

de trabalho corretas:

– Respeito pelo horário laboral e remu-

neração das horas-extra;

– Salvaguarda da integridade física,

não havendo exposição a elementos

químicos, tóxicos e radiações, ou, no

caso de tal suceder, a empresa deve ga-

rantir de imediato os serviços de saúde

adequados.

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|ENTREVISTA ANTÓNIO NOGUEIRA LEITE VICE-PRESIDENTE DA COMISSÃO EXECUTIVA DA CGD

|Qual a importância do Programa de Sustentabilidade da CGD? O progresso de uma empresa, o posicionamento da sua marca – ou marcas de relação comer-cial – e a sua vantagem competitiva a médio prazo dependem da perceção que os seus stakeholders constroem sobre a sustentabilidade do seu desempenho. Os bancos, em particular, desempenham um papel essencial na promoção do desenvolvimen-to sustentável, por via de processos seletivos que incorporem políticas e critérios, nomea-damente de risco socioambiental, precedentes à concessão de financiamento. A exigência na aplicação de critérios comportará menos

riscos que, em consequência, permitirão uma maior acumulação de valor. Há algum tempo que percebemos que só com um programa de sustentabilidade coerente, amplo e transversal, poderíamos alcançar um tal desiderato. Daí o nosso investimento no programa de sustenta-bilidade e a persistência na sua aplicação e desenvolvimento. O reconhecimento externo é a consequência desse esforço.

|A sustentabilidade deve ser uma prio-ridade empresarial transversal a todos os setores. Como é seguida no dia a dia pela Caixa?Como referi, a CGD detém um dos mais abrangentes e estruturados programas de sus-tentabilidade do setor fi nanceiro português, que tem vindo a ser reconhecido por entidades nacionais e internacionais. Atuamos sob quatro premissas – economicamente rentável, fi nancei-ramente viável, socialmente justa e ambiental-mente correta – que inspiram um conjunto de iniciativas, distribuídas por vários grupos de trabalho multidisciplinares e transversais à CGD e ao Grupo – Programa de Sustentabilidade –, e sob um modelo de gestão próprio, assente no

Comité Geral de Sustentabilidade, onde estão representados Membros da Comissão Executi-va, com pelouros essenciais à prossecução dos compromissos assumidos. No pilar ambiental, a CGD tem vindo a fazer um percurso exigente na gestão de emissões de gases de efeito estufa (GEE), na otimização dos processos e recursos de que dispõe e na redução signifi cativa da fatura energética. Neste âmbito, o Programa Caixa Carbono Zero é emblemático por representar a nossa estratégia para as alterações climáticas, em defesa de uma “economia de baixo carbono”, e por ser o primeiro programa estruturado de neutralidade carbónica do setor fi nanceiro português.

A CGD tem apostado na criação de soluções fi-nanceiras que facilitem o acesso a produtos e serviços ambiental e socialmente responsáveis. Disponibiliza um conjunto de produtos, que se destinam a fomentar a atividade económica e a

criação de riqueza, mas também a combater a exclusão social.

|Além da componente ambiental, tam-bém o impacto social é determinante para o desígnio da sustentabilidade. O que é que os bancos ainda podem fa-zer para melhorar esta vertente, e o que tem feito a Caixa?Pela sua história, muito baseada nas necessi-dades de desenvolvimento económico e social de Portugal, a CGD está presente em todos os concelhos do País e, desta forma, construiu uma proximidade muito forte com a população, com os municípios e com o tecido empresarial. Este papel de grande atenção e dedicação aos valores da cidadania é publicamente assumido na Política de Envolvimento com a Comunidade e é um dos pilares que mais identifi ca o nosso percurso na sustentabilidade.A CGD foi pioneira e mantém-se como o único banco português com trabalho desenvolvido na área emergente da inovação social e com um desempenho reconhecido em matéria de atuação social, inclusão fi nanceira e apoio ao empreen-dedorismo. Na atual conjuntura, estes conceitos

“A Caixa tem um dos mais abrangentes programas de sustentabilidade”

A CGD tem apostado na criação de SOLUÇÕES FINANCEIRAS que facilitem o acesso a produtos e serviços ambiental e socialmente responsáveis.

PerfilCom 50 anos completados em Março,

António Nogueira Leite está na Caixa

desde Agosto de 2011.

Licenciado e mestre em Economia, de-

sempenhou vários cargos no Grupo

Mello, SEC, EFACEC Capital, CUF, entre

outros.

António Nogueira Leite é também douto-

rado em Economia (Ph.D.) pela University

of Illinois at Urbana-Champaign.

ganham relevância, não apenas como fatores de progresso social, mas também como motores de inovação, em sentido lato, e alavancas para o desenvolvimento económico e social.Na vertente social, destaco a associação à Bolsa de Valores Sociais (BVS) e a abordagem à Economia e Inovação Social – temas de agenda da Comissão Europeia, orientados à criação de modelos de resposta a necessidades sociais emergentes, por via, nomeadamente, do em-preendedorismo social e da inclusão fi nanceira junto da chamada “base da pirâmide”. Outro exemplo de sucesso neste desempenho corpo-rativo é o voluntariado, que juntou milhares de colaboradores do Grupo CGD em ações por todo o País, juntamente com parceiros e comunidades envolventes, e que evidencia um forte espírito de equipa e motivação em apoiar quem mais precisa. Daqui resultaram, em 2011, 33 mil horas de voluntariado dedicadas a boas causas pelo País.Colocamos os nossos colaboradores, os clien-tes e a comunidade envolvente no centro da nossa atuação, contribuindo para a redução das desigualdades, através da inclusão fi nan-ceira e social, promovendo oportunidades de crescimento e empregabilidade e reforçando objetivos de negócio.

|Numa primeira fase, a CGD está dispos-ta a gastar mais ou ter menos retorno para que essa prioridade seja uma rea-lidade? É o quem tem acontecido?No atual contexto, a gestão assente nos princípios da sustentabilidade assume uma importância de-

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cisiva para uma gestão equilibrada dos recursos disponíveis, para a deteção de oportunidades decorrentes, nas vertentes sociais e ambiental, e a criação de valor para o futuro. É muito importante retermos que a atuação sob estes princípios representa não apenas o “Banco que somos”, mas, também, o “Futuro que queremos ter”. Esta equação caracteriza as expectativas e exigências que os nossos clientes nos colocam, principalmente os mais jovens. O facto de atuarmos e comunicarmos sob esta visão de futuro permite-nos trabalhar a confi ança que os portugueses nos depositam e garantirmos o crescimento e a consistência da nossa base de clientes e do seu grau de envolvimento comercial connosco.

|O Grupo Caixa foi considerado o “Grupo Financeiro Mais Sustentável de Portu-gal” em 2011. Quais os fatores determi-nantes para a atribuição desse prémio? O nosso modelo de sustentabilidade garante: a integração das variáveis ambientais e sociais na estratégia global do banco; a partilha de conhecimento e experiências nesta temática com as unidades do Grupo que atuam noutros mercados; a criação dos mecanismos necessá-rios para integrar, em conjunto com os seus stakeholders, os assuntos ambientais e sociais na gestão corrente; o reporte de toda a sua atividade, de forma transparente e com auditoria externa, de acordo com as melhores práticas internacionais; o contributo para a divulgação dos princípios do desenvolvimento, nomeada-mente junto dos parceiros, clientes particulares e empresas (PME). Com estes pressupostos, pretendemos agir de forma exemplar e distin-ta em cinco áreas-chave: Banca Responsável, Gestão para o Futuro, Proteção do Ambiente, Envolvimento com Stakeholders e Gestão do Ativo Humano.Com esta abordagem e amplo enfoque, o modelo torna-se naturalmente replicável por outras empresas. Para tal, promovemos a ado-ção destas boas práticas e de um modelo de gestão orientado à sustentabilidade fi nanceira, social e ambiental junto dos nossos clientes, tanto particulares como empresariais. Os suces-sos alcançados e as distinções atribuídas têm confi rmado que estamos no caminho certo.

António Nogueira Leite,Vice-presidente da Comissão Executiva da CGD

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|CASE-STUDIES INSPIRA SANTA MARTA E SIMTEJO

O Inspira Santa Marta é um hotel diferente. No centro de Lisboa, faz a apologia do equi-líbrio com a natureza e do uso racional dos seus recursos. Sem deixar de ser cosmopolita.

Um templo de sossego e bem-estar no coração de Lisboa, a cem metros de uma das suas avenidas mais movi-mentadas: a Av. da Liberdade. O Ins-

pira Santa Marta Hotel cumpre, assim, o enorme desafi o de ser ecologicamente sustentável, e logo numa área urbana por excelência, onde este concei-to seria mais improvável e difícil de concretizar.Para que o Inspira Santa Marta Hotel seja um mo-delo coerente de hotel ecológico, a Investoc (pro-motora do projeto) prossegue uma dupla matriz de sustentabilidade, na oferta aos clientes e nos pró-prios processos (gestão dos recursos no desenvol-vimento do negócio), variáveis que se cruzam e que acabam por, em conjunto, caracterizar a marca.

Energia inspiradoraO Feng Shui é a grande fonte conceptual da for-ma como está organizada a oferta do Inspira Santa Marta Hotel aos seus clientes. O aproveitamento dos fl uxos de energia para criar harmonia entre

a Natureza e o Homem – objetivo central desta arte milenar chinesa – é procurado em cada por-menor do hotel, privilegiando a criação de espa-ços equilibrados e confortáveis. A disposição dos próprios objetos e a decoração dos quartos e das áreas comuns foram também infl uenciadas pelo Feng Shui.A própria política de gestão do Inspira Santa Mar-ta – que confere absoluta prioridade à sustentabi-lidade – proporciona igualmente aos seus clientes uma oferta distinta, no trilho do compromisso com a preservação dos recursos naturais e a promoção da economia local.É o caso do restaurante desta unidade hoteleira, o Open Brasserie Mediterrânica, que tem uma oferta gastronómica baseada em produtos biológicos e

Geneticamente sustentável

InovadorO Inspira Santa Marta trouxe para Lisboa,

em outubro de 2010, um conceito inova-

dor de hotelaria. Eis o seu BI:

• 89 quartos (dois deles reservados a

pessoas de mobilidade reduzida)

• 5 estrelas

• 119 euros/noite (preço médio ao fim de

semana

• 52 trabalhadores

• 2,4 milhões de euros de volume de

negócios (em 2011)

Um euro por noite para a florestaO Inspira é aderente ao programa Carbo-

no Zero, cofinanciando os projetos flores-

tais da Tapada Militar de Mafra e o tecno-

lógico da Nobrecel (no Brasil). Os clientes

também ajudam, já que a Inspira retira um

euro por cada noite de alojamento, doan-

do-os a estas e outras causas.

da região, que pode ser desfrutada num ambiente relaxante e dinâmico (possui show cooking). A política de água para consumo do Inspira San-ta Marta Hotel é outro exemplo de boas práticas ambientais e sociais, conseguindo ainda conferir um traço de originalidade ao hotel. O Inspira ser-ve apenas água fi ltrada, engarrafada pelo próprio hotel – Água Inspira. Aos clientes é pedido apenas que contribuam com um valor simbólico, cujo des-tino é a Pump Aid, uma ONG que constrói furos e bombas de água no Malawi e no Zimbabwe. Um caso paradigmático de sustentabilidade ambiental e social.

Melhor PME sustentávelOs resultados desta política são mensuráveis e confrontados com os objetivos previamente traça-dos. Nicolas Roucos, diretor-geral do Inspira Santa Marta Hotel, refere que “há metas anuais de redu-ção de consumo energético” e que “estão a atingir as reduções desejadas” de 2011 para 2012. Os prémios e certifi cações obtidos constituem a melhor prova desse desempenho. Um deles é o Prémio Desenvolvimento Sustentável, arrecadan-do a distinção na categoria de “Melhor Pequena e Média Empresa” em 2011. A Caixa é o parceiro desde a fase de projeto e conceito (mais propriamente a partir de 2007, três anos antes da abertura do hotel), prestando apoio quer ao nível de infraestrutura, quer de serviços fi nanceiros. Os principais produtos utilizados são a conta corrente, os TPA e o cartão de crédito em-presarial.

Nicolas Roucos,diretor-geral do Inspira Santa Marta Hotel

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A SIMTEJO reconverte os resí-duos líquidos de metade da po-pulação da Área Metropolitana de Lisboa. Um exemplo de ges-tão intermunicipal na área da sustentabilidade.

Transformar os esgotos sanitários pro-venientes de uma área geográfi ca com 1,5 milhões de pessoas em água captá-vel pela rede pública de abastecimento.

Este é o desafi o da SIMTEJO, que tem na recu-peração do mais precioso recurso natural o seu objeto de negócio.A missão é garantir que as águas residuais de seis concelhos da Área Metropolitana de Lisboa (Ama-dora, Lisboa, Loures, Mafra, Odivelas e Vila Franca de Xira) estejam em condições de ser devolvidas à natureza e, assim, poderem voltar ao circuito do consumo. Ao mesmo tempo, conseguir melhorar a qualidade ambiental da margem norte do estuário do Tejo, bacia do rio Trancão e ribeiras do Oeste (Mafra), ou seja, os cerca de 1000 km2 de área fl uvial abrangida.O trabalho da SIMTEJO consiste, assim, na reco-lha, tratamento (nas ETAR’s) e devolução ao ecos-sistema (ribeiras, rios ou mar) das águas residuais. Essas águas, em seguida, poderão ser captadas pe-los serviços municipais e depois conduzidas, de novo, às torneiras dos consumidores.A sustentabilidade em si mesma é, assim, a razão de ser desta sociedade anónima cujos acionistas são, direta ou indiretamente, públicos. A SIMTEJO – Saneamento Integrado dos Municípios do Tejo e Trancão, S.A. foi constituída em 2001 pela AdP – Águas de Portugal e pelos seis municípios que serve. Do investimento total efetuado até hoje (324 mi-

lhões de euros), existem resultados evidentes, tan-to ao nível estatístico, referente ao tratamento de águas residuais, como da preservação ambiental. Em 2011, pela primeira vez, Lisboa teve cobertura total para o tratamento de águas residuais. Nesse mesmo ano, relativamente a 2010, registou-se um acréscimo de 7,7 por cento dos caudais tratados, tendo atingido mais de 118 milhões de metros cú-bicos, o que corresponde a uma média diária de 323.000 m3. A despoluição contínua das bacias hidrográfi cas do Tejo, Trancão e Lizandro é outro dos refl exos da ação da SIMTEJO, com a consequente conservação da sua biodiversidade, de que a presença crescente de golfi nhos no Tejo é o exemplo mais ilustrativo.Henrique Salgado Zenha, presidente da Comissão Executiva da SIMTEJO, é perentório: “A SIMTE-JO contribuiu decisivamente para colocar esta re-gião num lugar de destaque no que respeita ao saneamento básico na União Europeia.”A sustentabilidade nos processos utilizados é igualmente uma realidade na SIMTEJO. Henri-que Salgado Zenha refere explicitamente uma das vertentes desta política corporativa: “O desenvol-vimento sustentável da SIMTEJO passa pela preo-cupação na adoção de práticas ambientais corretas que promovam a proteção ambiental, recorrendo, de forma tendencialmente inovadora, à introdução e integração de novas tecnologias no processo de recolha e tratamento de águas residuais urbanas.”Aquela que é a maior empresa da área de sanea-mento de águas residuais em Portugal tem desen-volvido um esforço pedagógico na área em que opera, organizando sessões ou ações que têm como destinatário as populações desses concelhos, contri-buindo assim para a respetiva formação ambiental.A relação da SIMTEJO com a Caixa tem o tempo de existência da empresa intermunicipal de trata-mento de águas residuais. Como refere o presi-dente da Comissão Executiva, “tem sido essencial para a SIMTEJO” que uma instituição como a CGD mantenha disponibilidade para atribuir li-nhas de crédito de curto e médio prazo.

Lisboa de águas limpas

Para o seu negócio Na prossecução da estratégia de apoio ao fortalecimento e à criação de negócios, a Caixa reforçou a sua oferta e o seu posicio-namento com o lançamento de novos ins-trumentos que contribuem para o aumento da capacidade exportadora nacional, para a criação do próprio emprego e para o reforço de capitalização das empresas portuguesas, destacando-se:

APOIO ÀS EMPRESAS EXPORTADORAS:

Linha Caixa Empresas Exportações, que apoia a flexibilização da tesouraria das em-presas exportadoras ou produtoras de bens substitutos de importações e apresenta três vantagens principais:• Flexibilidade do prazo e das condições em operações de médio e longo prazo ou novas operações e limites;• Benefícios crescentes de acordo com a relação comercial com a Caixa, através de uma grelha de bonificações;• Antecipação de recebimentos de exporta-ção, no prazo de 48 horas para clientes com limites contratados para dívida comercial.Note-se que o Grupo Caixa dispõe ainda de vários instrumentos de apoio adicionais ao comércio externo, e de uma rede inter-nacional com presença em 23 países (res-ponsáveis por cerca de 80% dos destinos de exportação das empresas portuguesas).

APOIO AO EMPREENDEDORISMO:

• Cartão Caixa Empreender, que pretende cobrir necessidades de tesouraria e destina--se à criação de novos negócios;• Linhas de apoio à recapitalização para empresas maduras e com perspetivas de crescimento;• Serviços de apoio à profissionalização da gestão, que permitam otimizar o posiciona-mento competitivo da empresa no mercado;• Linhas de crédito protocoladas com IEFP, ANJE e ANDC, com condições especiais, destinadas a estimular e facilitar o acesso ao financiamento e o apoio social no âmbito do microcrédito;• Intervenção, através da Caixa Capital, na criação de empresas (start-ups) – par-ticipações em negócios emergentes veicu-lados a partir do Desafio Caixa Empreen-der+, configurado em formato de concurso (www.caixaempreendermais.pt);• Participação em conferências sobre instru-mentos de apoio à criação de negócios, com associações e estabelecimentos de ensino superior protocolados com a Caixa, spon-sor do concurso “Energias de Portugal”, e participação em seminários sobre energias renováveis e fontes de financiamento como mais um dos pilares do Programa de Susten-tabilidade da Caixa.

Visite www.cgd.pt/empre sas

Alargar fronteirasO bom trabalho desenvolvido nos seis

concelhos já levaram a SIMTEJO a ser

contratada por dois outros municípios da

Área Metropolitana de Lisboa (Oeiras e

Sintra), para realizar trabalhos nas áreas

limítrofes desses concelhos. A SIMTEJO

emprega 217 pessoas e apresentou em

2011 um volume de negócios de 46,6 mi-

lhões de euros (consegue lucros). A nova

ETAR de Alcântara e a sua ligação à zona

ribeirinha de Lisboa é um símbolo do in-

vestimento em condições de exceção rea-

lizado pela empresa.

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Henrique Salgado Zenha,presidente da Comissão Executiva da SIMTEJO

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|SALDO POSITIVO EMPRESAS SUSTENTABILIDADE

Mercado, tecnologia e opera-ções, três aspetos que deter-minam a sustentabilidade das empresas no médio e longo pra-zos. Definir um plano estratégi-co para resolução de problemas atuais e futuros é essencial. Os conselhos do Saldo Positivo Empresas da Caixa.

Cada vez mais ouvimos falar na im-portância da sustentabilidade das empresas. Em traços gerais, uma empresa é sustentável se conseguir

atingir os seus objetivos em períodos de tempo consecutivos, de modo a conseguir dar continui-dade à sua atividade, sem comprometer o futuro. É, assim, normal que seja um tema tão em voga nas economias mundiais e que se afi gure, cada vez mais, como essencial na vida destas. Sabe se a sua empresa é sustentável ou se está no bom caminho para ser assim considerada?Para que isso aconteça, é necessário que a efi ciên-cia e a efi cácia andem de braço dado. Esta aliança irá tornar o objetivo da sua empresa mais próxi-mo, já que a arte de planear, executar e avaliar

A sua empresa é sustentável?todos os aspetos do seu negócio, pensando nestes dois objetivos, torná-la-á mais sustentável, sobre-tudo a longo prazo e em períodos em que haja crise fi nanceira.Assim, torna-se fundamental dominar alguns as-petos essenciais ao seu negócio e que podem pôr em causa a respetiva sustentabilidade – como são os casos do mercado onde se insere, da tecnolo-gia que utiliza e ainda das operações que executa. Estes três aspetos podem defi nir, em concreto, o futuro e a evolução da empresa, pondo em equa-ção a sua existência.O conhecimento do mercado em que opera é fun-damental para preparar um bom futuro, já que a antecipação de tendências ou da necessidade de produtos no mercado poderá ser o clique para

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que consiga crescer sustentadamente sem dani-fi car as aspirações futuras. Neste caso, torna-se ainda mais essencial que o plano de negócios es-teja bem defi nido, com todas as variáveis discri-minadas.A tecnologia é, talvez, o aspeto mais importante para a sustentabilidade da sua empresa e, também, do meio ambiente. Destina-se a servir de facilita-dor dentro de uma empresa, seja por otimizar os recursos existentes ou disponíveis, seja por redu-zir o seu impacto no meio ambiente. Em ambas as situações, quanto maior for a otimização dos recursos, mais fácil será tornar possível a sustenta-bilidade na empresa, ultrapassando as concorren-tes. Por isso, faz sentido investir na tecnologia a pensar no futuro.

As operações da empresa também são essenciais, já que colocam a tecnologia ao serviço dos merca-dos, ou seja, tornam-na essencial para o desenvol-vimento da empresa nos mercados, criando alguns pontos de equilíbrio entre a empresa e os princi-pais clientes. Depois do investimento feito, a maxi-mização do recurso à tecnologia pela empresa vai minimizar a médio e longo prazo os seus custos em todos os aspetos, desde o simples consumo de materiais à maior otimização na distribuição.Se otimizar estes três aspetos, a probabilidade de a sua empresa ser sustentável aumenta consideravel-mente e, correspondentemente, de ter mais suces-so, já que estará a tratar do presente e, ao mesmo tempo, a preparar o futuro. A resposta afi rmativa a perguntas como “A minha empresa é efi ciente a longo prazo?” ou “A minha empresa cresce a pen-sar no futuro?” irá mostrar-lhe se a sua empresa está no bom caminho para a sustentabilidade.Um bom exemplo é o da Caixa Geral de Depó-sitos, que foi distinguida pela revista inglesa The New Economy como o grupo fi nanceiro mais sus-tentável em Portugal no ano passado. A Caixa in-tegra, assim, o restrito grupo de 31 instituições a nível mundial galardoadas com o prémio de sus-tentabilidade fi nanceira.

Desafio: Tornar a sua empresa sustentávelÉ inegável que as empresas são o motor da socie-dade e o principal fator para a recuperação da eco-nomia. Movimentam a economia, geram empregos, desenvolvem produtos e até criam tendências, po-dendo expandir-se nos mercados internacionais. Assim, para tornar a sua empresa sustentável, terá de seguir alguns passos e responder a algumas perguntas que podem fazer toda a diferença.Sempre que possível, desenvolva um “plano de ataque” para todos os problemas atuais e futuros que possa vir a enfrentar, tendo sempre em consi-deração o ambiente e a componente social. A resposta às perguntas “Como é que a minha em-presa pode não prejudicar o ambiente?” ou “Quais os desafi os futuros da minha empresa?” são essen-ciais para tentar perceber qual deverá ser o cami-nho a seguir. É justamente aí que se começam a tomar decisões para alcançar a sustentabilidade, paralelamente com os resultados fi nanceiros. Os indicadores são muito importantes para que consiga acompanhar todos os momentos da vida da empresa, demonstrando os resultados com cla-reza e, ainda, os benefícios e impactos das suas iniciativas no negócio. Fuja das que são pontuais e opte sempre por ações coordenadas e consisten-tes, para que a sustentabilidade seja alcançada no longo prazo.A receita para tornar a sua empresa sustentável é, afi nal, simples: aliar a ética com o sucesso e a longevidade. Verá que os seus negócios serão sustentáveis. Saiba mais sobre esta temática em www.saldopositivo.cgd.pt/empresas.

Beta Start acelera boas ideiasPara quem tem uma boa ideia mas ainda

não sabe como desenvolvê-la do modo

mais adequado, o Programa Beta Start

oferece uma ajuda preciosa. Durante um

mês, um conjunto de mentores (especia-

listas, académicos e gestores) debruça-

-se sobre o projeto para o aperfeiçoar e

deixá-lo pronto a entrar no mercado.

No fim do programa, no dia de demonstra-

ções, os protótipos de negócio são apre-

sentados a potenciais clientes, parceiros

e investidores.

A CGD apresenta-se como patrocinador

desta iniciativa promovida pela Beta-i –

Associação para a Promoção da Inovação

e do Empreendedorismo.

A terceira edição arrancou neste mês de

setembro, incidindo sobre a temática da

Economia do Mar e das Ciências da Vida.

E a quarta está já a aquecer, desta vez de-

dicada às Indústrias Criativas. Prepare o

seu projeto e saiba como se candidatar ao

Programa Beta Start em http://beta-i.pt/.

Caixa com Projeto Energia PortugalÉ da Caixa Capital o mentor da equipa

vencedora do Projeto Energia de Por-

tugal. Ricardo Torgal, da Caixa Capital,

coordenou todo o desenvolvimento da

ideia da Ostra Lusa, que consistia na cria-

ção da primeira maternidade industrial de

ostra portuguesa do mundo (pondo fim

aos constrangimentos da produção nacio-

nal de ostras e defendendo a sobrevivên-

cia desta espécie).

O Projeto Energia de Portugal, organiza-

do pela Impresa e patrocinado pela CGD,

decorreu de fevereiro a junho deste ano,

tendo a final ocorrido no passado dia

28 de junho, com as 15 equipas finalistas

a apresentarem os respetivos projetos a

diversos tipos de investidores, com vista

ao financiamento do negócio.

Visite www.cgd.pt/empre sas

Caixa: Banco de apoio à economia nacionalFactos que demonstram o papel de motor

da Caixa para a economia nacional

• 65% das PME Líder e PME Excelência

são clientes da Caixa;

(Fonte: listagem IAPMEI cruzada com base

de dados CGD)

• 20% das linhas PME Investe 2011 foram

financiadas pela Caixa;

(Fonte: SGM)

• 89% das empresas clientes da Caixa

recomendam-na;

(Fonte: Programa de Satisfação dos Clientes PME,

em parceria com a Qmetrics)

• 1 em cada 4 empresas trabalha com a

Caixa;

(Fonte: DATA E Barómetro Empresas 2010)

• A Caixa registou o maior crescimen-

to no crédito concedido a empresas e

PME na atividade doméstica em 2011

de entre os cinco maiores bancos;

(Fonte: resultados publicados nos Relatórios

de Contas dos cinco maiores bancos, a dez de 2011)

• A Caixa é o banco português com maior

plataforma internacional (quatro conti-

nentes, 23 países), presente nos prin-

cipais destinos das exportações portu-

guesas.

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|APOIOS CAIXA PROJECTO QUERENÇA

Nove jovens estão a dar nova vida a uma aldeia algarvia. De-senvolvem e promovem os pro-dutos locais e estão a animar uma micro-região economica-mente deprimida. Um projeto patrocinado pela Caixa.

Esta é uma equação em que os dois ter-mos são um problema, mas cujo re-sultado é mesmo uma solução. De um lado, quase uma dezena de homens e

mulheres na casa dos vinte anos, recém-licencia-dos, desempregados ou com emprego precário. Do outro, uma aldeia do interior algarvio, em vias de desertifi cação e com a atividade económica à beira da estagnação.Quem teve a ideia de os ligar foi João Ministro, engenheiro do ambiente ligado às áreas do ecotu-rismo e da educação ambiental, que trabalha, já há alguns anos, em projetos de intervenção na região e que pretendia resgatar Querença ao marasmo em que estava mergulhada: “A génese do Projecto

Querença dá-se em fi nais de 2010, no resultado de uma troca de impressões entre mim e o pro-fessor António Covas [professor de Economia, na Universidade do Algarve, e coordenador científi co do Projecto]. Nessa altura, tinha acabado de par-ticipar em outros projetos no interior do Algarve e achei que seria importante mudar a lógica de atuação nesse território, sobretudo para uma mais pragmática e criativa.”O objetivo era levar um conjunto de jovens licen-ciados em diferentes áreas daquela universidade para Querença, onde desenvolveriam um trabalho global de promoção dos produtos locais (maio-ritariamente ligados à agricultura, mas também à

cultura e turismo), que envolvesse os habitantes e dinamizasse a economia. Conhecedor da freguesia, João Ministro apresen-tou, já em 2011, o projeto à Fundação Manuel Vie-gas Guerreiro – sediada em Querença e dispondo de excelentes instalações – e desafi ou esta institui-ção a ser o seu principal promotor. Convite aceite, seguiu-se, em maio desse ano, o primeiro grande passo para mudar Querença: o processo de sele-ção, em conjunto com a Universidade do Algarve, daqueles que protagonizariam a ideia, ou seja, dos que iriam residir e trabalhar em Querença, numa primeira fase em regime de estágio profi ssional de nove meses (fi nanciado pelo IEFP).

Provas de sucessoA partir de setembro, Querença passava então a contar com mais nove residentes, agrupados em três ou quatro casas, já que as rendas elevadas os obrigaram a partilhar a habitação. Os escolhidos vinham de áreas curriculares diversas (engenha-rias, agronomia, gestão, marketing, arquitetura, design, biologia) para que o trabalho global e mul-tidisciplinar pudesse ser uma realidade. João Ministro, o coordenador técnico do Projecto Querença, sublinha a grande utilidade do trabalho em rede desenvolvido pelos nove profi ssionais: “Cada jovem tem a sua missão temática, de acor-

do com a sua formação. Esta deve ser partilhada, estu-dada, analisada e enredada com a dos restantes colegas. Semanalmente, a equipa de projeto reunia para deba-ter as suas ideias e ações perante o grupo. Exemplo concreto: os jovens agróno-mos iniciaram a produção

e foram aconselhados pelas pessoas de marketing e de gestão, que ajudaram na análise de custos e abriram portas à comercialização. Estabeleceram--se contactos com restaurantes e venderam-se pro-dutos das hortas do projeto – ainda hoje se vendem. Paralelamente, a pessoa de design concebeu a marca e os motivos de identifi cação dos produtos (emba-lagens, autocolantes, etc.). No presente, o Projecto Querença vende produtos agrícolas a vários restau-rantes em Loulé e, pontualmente, ao Tivoli Marina Vilamoura, que se tornou apoiante do projeto.”Uma das imagens de marca da iniciativa é a barra energética feita a partir de produtos locais (alfar-roba, fi go, amêndoa e mel), criada pela engenheira

O renascer de Querençabiológica da equipa, em parceria com o departa-mento de engenharia alimentar da Universidade do Algarve. Também neste caso, a participação da profi ssional de marketing foi decisiva na divulga-ção e análise do mercado e, atualmente, há já uma empresa que pretende comercializar esta barra energética.Um ano depois, o balanço das atividades permi-te perceber que não foram apenas os objetivos da equipa que foram atingidos, mas que também nasceram alguns percursos profi ssionais autóno-mos, como refere o responsável operacional pelo Projecto: “Queríamos que 50 por cento da equipa encontrasse, no fi nal dos nove meses de estágio, o seu projeto de futuro e conseguisse obter do mes-mo uma perspetiva de emprego. E, de certa manei-ra, conseguimos. Neste momento, três dos jovens estão a desenvolver trabalhos como empresários individuais, dois estão a preparar projetos de con-tinuidade e dois realizaram eventos de sucesso no verão que pretendem continuar.” Entretanto, uma nova fornada de pós-licenciados iniciará a fase de estágio. A ideia posta em prática em Querença está agora a ser “migrada” para outras regiões do País, como são os casos do Alentejo (Alqueva), do Alto Minho (Viana do Castelo), da Beira Alta (Viseu) e do pró-prio Algarve (Alcoutim e Vila do Bispo).A excelente relação estabelecida com a população é, igualmente, um indicador de sucesso do proje-to. Prova disso é o banco de terras agrícolas (cedi-das gratuitamente pelas pessoas) para promover a agricultura e a realização de um mercado tradicio-nal mensal – algo que não acontecia em Querença há mais de 30 anos –, que se revelou uma ótima oportunidade para vender os produtos locais.A Caixa é hoje o principal patrocinador do Projec-to Querença. João Ministro explica que esse apoio é dado numa vertente genérica, mas “sobretudo nas iniciativas empresariais dos jovens que agora se estão a iniciar”.

Depois do sucesso alcançado em Querença, a ideia está também a ser “MIGRADA” para outras REGIÕES DO PAÍS, tendo Alqueva, Viana do Castelo, Viseu, Alcoutim e Vila do Bispo como próximos destinos.

QuerençaÉ uma aldeia e freguesia situada a 10 km

de Loulé, concelho a que pertence. Com

menos de mil habitantes, esta aldeia é

bastante peculiar, quer pelo traço geo-

gráfico que apresenta (uma encosta, já a

caminhar para a serra algarvia), quer pela

localização das suas casas.

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Duas iniciativas bem-sucedidas

Os jardins de João Marum

Jardins com plantas da região e que qua-

se não precisam de água (apenas são

regados duas vezes por mês). A ideia de

João Marum vingou e não só foi utilizada

no Projecto Querença (os jardins da Fun-

dação Manuel Viegas Guerreiro foram a

cobaia de sucesso, depois prosseguidos

noutros espaços da aldeia), como tam-

bém fez deste arquiteto paisagista, de 29

anos, um empresário em nome individual.

João Marum tem já vários trabalhos enco-

mendados e viu reconhecido o mérito de

uma solução ecológica e que privilegia as

espécies autóctones. Opera na região do

Algarve e tanto cria jardins de raiz como

remodela outros já existentes. A Câmara

Municipal de Loulé (uma das entidades

que mais apoiou o Projecto Querença) é

o exemplo perfeito de um cliente do Pro-

jecto que, após a vigência da sua primeira

edição, quis continuar com os serviços e

produtos criados, desta vez contratando-

-os individualmente. Se o negócio continu-

ar a expandir-se, João Marum tem a expec-

tativa de poder criar postos de trabalho.

O triângulo crítico de Luís Caracinha

O e-mail de uma ex-professora, em maio

de 2011, chamou a atenção de Luís Cara-

cinha, alentejano de Cuba, para um projeto

diferente que tinha tanto de aliciante como

de arriscado (visto que já trabalhava).

Aos 23 anos, este designer de comuni-

cação trocou o interior alentejano pelo

algarvio, onde passou a residir desde se-

tembro de 2011. A sua área profissional é

a da consultoria, naquele que é hoje o tri-

ângulo crítico para qualquer empresa que

tem no consumidor final o seu principal

interlocutor: marketing, design e gestão.

No Projecto Querença, em colaboração

com os colegas das áreas do marketing

e da gestão, foram vários os trabalhos

realizados (do restaurante local à agenda

bimensal, passando pela própria identida-

de corporativa do Projecto). Em janeiro

deste ano, angariou o seu primeiro cliente

individual e, atualmente, esse contingente

já atinge quase uma dezena: de âmbito re-

gional, sempre na consultoria e predomi-

nantemente na identidade visual, brand-ing, design editorial e webdesign.

Dinamizar a agricultura.O projeto aposta forte no cultivo

de produtos locais, em hortas cedidas pela população da aldeia.

Mercado de Querença.Há 30 anos que a aldeia algarvia não

organizava o seu mercado tradicional.

As caras da iniciativa.O Projecto Querença mereceu a visita do Secretário de Estado

Adjunto da Economia e Desenvolvimento Regional.

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|INICIATIVAS GREEN PROJECT AWARDS

O Green Project Awards pre-meia o que de melhor se faz em Portugal para o equilíbrio am-biental, económico e social. Dis-tingue projetos e iniciativas em sete categorias e atribui ainda um prémio especial.

Identifi car e distinguir os casos de boas prá-ticas como o grande veículo para promover e estimular o desenvolvimento sustentável. A ideia da GCI (consultora de comunicação)

e os apoios da Agência Portuguesa do Ambiente (organismo sob tutela governamental) e da Quer-cus (Organização Não Governamental) fi zeram nascer, em 2008, o Green Project Awards (GPA): a principal iniciativa portuguesa para os projetos que fazem da sustentabilidade uma variável fulcral da sua ação.Podem concorrer ao GPA não só empresas, or-ganizações governamentais e associações, como estabelecimentos de ensino e investigação, ad-ministração central e local, gabinetes de projeto, grupos de comunicação, classes associativas e até cidadãos em nome individual. O número de inscrições no GPA 2012 constitui, em si mesmo, um “certifi cado” de sucesso. As cerca de duas centenas de candidaturas ao GPA atestam que um dos seus grandes objetivos está a ser atingido: consciencializar e alertar a sociedade civil para a importância deste tema e, deste modo, criar uma “cultura de desenvolvimento sustentável”. Quanto ao propósito principal – premiar e reco-nhecer boas práticas em projetos implementados em Portugal que promovam o desenvolvimento sustentável –, segmenta-se em sete categorias de galardões: Agricultura, Mar e Turismo; Investiga-ção e Desenvolvimento; Information Technology; Gestão – Efi ciência de Recursos; Produto ou Ser-viço; e Campanha de Mobilização. Além disso, o GPA introduziu um novo prémio este ano, distinto de todos os outros, o “Prémio Especial SPV – Me-lhor obra original na área do ambiente”, dirigido a ensaios académicos e atribuído pela Sociedade Ponto Verde e a editora Princípia. Este prémio foi atribuído ao trabalho de investigação de Margarida Ramos, “Bem Público – Valor Público. A Educação para os valores ambientais no Museu da Água da EPAL”. Transversal a todas as distinções é a preo-cupação com os três pilares do desenvolvimento sustentável: o ambiental, o social e o económico. O Júri desta quinta edição do GPA é composto por um presidente e vice-presidentes (represen-tantes da Agência Portuguesa do Ambiente e da Quercus), que superintendem toda a estrutura, e um coordenador e cinco membros exclusivos para cada categoria.Recorde-se que este ano, a GCI exportou a ideia

dos GPA para o Brasil, tendo, em conjunto com o Instituto Nacional de Tecnologia, levado a cabo o Green Project Awards Brasil, cuja entrega dos prémios ocorreu no dia 31 de agosto, no Rio de Janeiro.A Caixa apoia, desde 2009, o GPA – que conta também com o “Alto Patrocínio” do Presidente da República. A entrega dos prémios (ver coluna com a lista dos vencedores) decorreu no dia 12, no próprio edifício-sede da CGD, no Grande Au-ditório da Culturgest, e contou com a presença de Assunção Cristas, Ministra da Agricultura, do Mar, do Ambiente e do Ordenamento do Território (na foto). A cerimónia foi o ponto alto da conferência “Desenvolvimento Sustentável”, promovida pelo Diário Económico e subordinada a dois grandes

Os “Óscares” da sustentabilidade

Pau

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lexa

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Coe

lho

temas: “Sustentabilidade Ambiental: Economia Verde” e “Sustentabilidade Social: Empreendedo-rismo e Inovação Social”.Esta conferência integra-se num corpo de inicia-tivas mais amplo que o Diário Económico (DE) realizou (com o patrocínio da Caixa), diretamente relacionado com o GPA 2012. Assim, no dia 19 de setembro , o DE publica uma edição especial verde dedicada ao concurso, em que cada uma das sete secções-chave do jornal foi ilustrada com ca-sos exemplares de práticas sustentáveis. Entre 10 e18 Setembro, o DE dedica também uma edição exclusiva, sob a forma de suplemento, a cada uma das sete categorias do GPA, com diver-sos conteúdos sobre o histórico e a edição deste ano dos “Óscares da Sustentabilidade”.

5.ª Edição

Vencedores:

Areias do Seixo (Agricultura, Mar e

Turismo); CENIMAT/FCT-UNL (Inves-

tigação & Desenvolvimento); Compta

(Information Technology); Spheraa

Produção de Energia (Eficiência e Re-

cursos); ISA (Produto ou Serviço); e

Sociedade Ponto Verde (Campanha

de Mobilização).

Menções honrosas:

Câmara Municipal de Lisboa, Modelo

Continente, Universidade Fernando

Pessoa/Universidade do Minho, Ro-

doviária de Lisboa, Simtejo, Lipor e

Amb3E.

Page 15: Economia verde

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EN

DA

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CO

NTA

CTO

S

Para mais informações: www.cgd.pt/empresas | 707 24 24 77

O serviço Caixa Empresas está disponível em:

Rede de Agências

Aveiro• Águeda• Anadia• Aveiro• Avenida – Aveiro• Espinho• Estarreja• Eugénio Ribeiro – Águeda• Feira• Fiães• Ovar • São João da Madeira

Beja• Beja• Odemira

Braga• Barcelinhos• Barcelos• Calendário – Famalicão• Central de Braga• Esposende• Guimarães• Pevidém• Vila Nova de Famalicão

Bragança• Bragança

Castelo Branco• Covilhã• Fundão• Sertã

Coimbra• Cantanhede• Central – Coimbra• Figueira da Foz• Oliveira do Hospital

Évora• Estremoz• Évora• Vila Viçosa

Faro• Albufeira• Areias de S. João – Oura• Faro• Lagos• Loulé• Portimão• Tavira• Vila Real de Santo António

Guarda• Guarda

Leiria• Alcobaça• Batalha• Caldas da Rainha• Leiria• Marinha Grande• Peniche

Lisboa• Algés• Almirante Reis• Alvalade• Amoreiras• Avenida da República• Benfica• Calhariz• Cascais• Central – Amadora• Central de Sintra• Central – Rua do Ouro• Central – Sede• Loures• Moscavide• Odivelas• Oeiras • Parede• Pêro Pinheiro• Portela – Sacavém• Torres Vedras• Vila Franca de Xira

Portalegre• Elvas• Ponte de Sor• Portalegre

Porto• Castelo da Maia• Central do Porto• D. Pedro V – Trofa• Ermesinde• Felgueiras• Fernão de Magalhães• Maia• Marco de Canaveses• Matosinhos Sul• Paços de Ferreira• Pç. da Liberdade – Porto• Póvoa de Varzim• Vila do Conde• Vila Nova de Gaia

Santarém• Abrantes• Benavente• Coruche• Ourém• Rio Maior• Santarém• Torres Novas

Setúbal• Almada• Barreiro• Costa da Caparica• Cova da Piedade• Montijo• Santiago do Cacém• Seixal• Sesimbra• Setúbal

Viana do Castelo• Barroselas• Viana do Castelo

Vila Real• Chaves• Vila Real

Viseu• Lamego• Mangualde• Nelas• Tondela• Viseu

Açores• Ponta Delgada• Angra do Heroísmo

Madeira• Funchal

Rede de Gabinetes

Aveiro• Águeda• Aveiro• Oliveira de Azeméis• Ovar

Braga• Braga• Guimarães• Vila Nova de Famalicão

Castelo Branco• Castelo Branco

Coimbra• Coimbra

Faro• Faro• Portimão

Guarda• Guarda

Leiria• Batalha• Caldas da Rainha• Leiria• Pombal

Lisboa• Lisboa – João XXI (Gab. I)• Lisboa – João XXI (Gab. II)• Lisboa – R. Ouro• Oeiras• Sintra• Torres Vedras• Vila Franca de Xira

Porto• Maia• Penafiel• Porto – Pç. D. João I• Porto – Av. França• Vila Nova de Gaia

Santarém• Santarém• Torres Novas

Setúbal• Almada• Setúbal

Viana do Castelo• Viana do Castelo

Vila Real• Vila Real

Viseu• Viseu

Açores• Ponta Delgada

Madeira• Funchal

GestoresMulti-agência

Aveiro• Aida• Albergaria-a-Velha• Arouca• Avanca• Branca• Cruz – Feira• Cucujães• Esgueira• Esmoriz• Gafanha – Nazaré• Glicínias – Aveiro• Ílhavo• Lobão• Lourosa• Mealhada• Murtosa• Nogueira do Cravo• Oliveira de Azeméis• Oliveira do Bairro• Oiã• Rio Meão• Sá Barrocas• S. Bernardo• Sever do Vouga• Sta. Maria de Lamas• Torreira• Univ. de Aveiro• Vagos• Vale de Cambra

Beja• Aljustrel• Almodôvar• Alvito• Barrancos• Castro Verde• Cuba• Ferreira do Alentejo• Moura• Mourão• Ourique• Serpa• Vidigueira

Braga• Amares• Arcozelo – Barcelos• Cabeceiras de Basto• Caldas das Taipas• Carandá – Braga• Celeirós• Esposende• Fafe• Gualtar• Lamaçães• Manhente – Barcelos• Marinhas – Esposende• Maximinos• Merelim• Mira Penha• Nogueira – Braga• Palmeira – Braga• Ponte-da-Barca• Póvoa de Lanhoso

• Prado• Santa Tecla – Braga• Santo António• São Vicente – Braga• São Víctor• Senhora-a-Branca• Terras de Bouro• Via Todos – Barcelos• Vieira do Minho• Vila Verde

Bragança• Alfândega da Fé• Carrazeda de Ansiães• Macedo de Cavaleiros• Miranda do Douro• Mirandela• Mogadouro• Sá Carneiro – Bragança• Vale d’Álvaro• Vila Flor• Vimioso• Vinhais

Castelo Branco• Alcains• Amato Lusitano • Belmonte• Boa Esperança• Castelo Branco • Idanha-a-Nova • Oleiros • Penamacor• Proença-a-Nova • Quinta das Palmeiras• S. Tiago• Silvares• Teixoso• Univ. da Beira Interior• Vila de Rei• Vila Velha de Ródão

Coimbra• Arazede• Arganil• Arnado• Bairro Novo • Buarcos• Calhabé• Celas• Celas Nova• Condeixa-a-Nova• Estádio • Febres• Ferreira Borges• Góis• Lousã • Mira • Miranda do Corvo• Montemor-o-Velho• Mortágua• Paião• Pampilhosa da Serra • Penacova• Penela• Pedrulha• Pólo II• Portela• Pç. da Républica• Santa Clara• Soure• Souselas • Tábua• Tocha• Universidade• Vale das Flores• Vila Nova de Poiares

Évora• Alandroal• Arraiolos• Borba• Évora – Município• Garcia Resende – Évora• Montemor-o-Novo• Mora• Portel• Qt.ª Moniz• Redondo• Reguengos de Monsaraz• Viana do Alentejo

Faro• Albufeira• Alcoutim• Aljezur• Almancil• Armação de Pêra• Baixa – Albufeira• Castro Marim• Gambelas• Lagoa – Algarve• Mercado – Vila Real de Sto. Ant.º• Monte Gordo• Monchique• Olhão• Penha – Faro• Quarteira• S. Brás de Alportel• S. Luís• Silves• Vilamoura

Guarda• Almeida• Celorico da Beira• Lg. João Almeida – Guarda• Pinhel • Manteigas• Meda• Sabugal• São Miguel• Seia • Sernacelhe• Trancoso• Vilar Formoso

Leiria• Alvaiázere• Ansião• Atouguia da Baleia• Bairro Azul – Caldas da Rainha• Barracão• Benedita• Bombarral• Castanheira de Pêra• Caranguejeira • Gândara dos Olivais• Guimarota• Fátima• Figueiró dos Vinhos• Fonte Nova – Pombal• Louriçal• Maceira• Mação• Marquês de Pombal – Leiria

• Monte Redondo • Nazaré• Nova Leiria • Óbidos• Pedrogão Grande• Pombal • Porto de Mós• Pousos • Pç. República – Caldas da Rainha• S. Mamede

LisboaDisponível em todas as Agências exceto:• CNAI – Lisboa• ISCTE• ISEG• Loja do Cidadão – Laranjeiras• Pólo da Ajuda• Torres Vedras Nascente• Hospital de Santa Maria• Universidade de Lisboa – Reitoria• Universidade Nova de Lisboa

Portalegre• Alter do Chão• Arronches• Avis• Campo Maior• Castelo de Vide• Crato• Elvas – Piedade• Fronteira• Gavião• Marvão• Monforte• Nisa• Sousel

PortoDisponível em todas as Agências

Santarém• Alcanena• Almeirim• Cartaxo• Entroncamento• Golegã• Norton de Matos – Tomar• Santa Margarida• Tomar• Torres Novas – Sta. Maria• Vila Nova da Barquinha

Setúbal• Amora• Alcácer do Sal• Alcochete• Baixa da Banheira• Bonfim• Canha• Cacilhas • Charneca da Caparica• Colos• Combatentes• Corroios• Cruz de Pau• Faralhão• Feijó• Grândola• Joaquim de Almeida• Lavradio• Loja do Cidadão• Moita• Montijo• Palmela• Pinhal Novo• Pragal• Quinta do Conde• Quinta da Lomba• Santana – Sesimbra• S. João Baptista• Sesimbra• Sines• Sto. André• S. Sebastião • S. Julião • Torre da Marinha• Vendas Novas• Verderena• Vila Nova de Mil Fontes

Viana do Castelo• Caminha• Arcos de Valdevez• Meadela – Viana• Melgaço• Monção• Paredes de Coura• Ponte de Lima• S. Vicente – Viana• Senhora da Agonia – Viana• Sobral• Valença• Vila Nova de Cerveira

Vila Real • Alijó• Alves Roçadas• Araucária• Boticas• Cerva• Mesão Frio• Mondim de Basto• Montalegre• Murça• Pedras Salgadas• Raposeira• Ribeira de Pena• Sabrosa• Sta. Marta de Penaguião• Timpeira• Valpaços• Vila Pouca de Aguiar

Viseu• Abraveses• Armamar• Carregal do Sal• Castro Daire• Desterro – Lamego• Expobeiras• Fornos de Algodres• Moimenta da Beira• Oliveira de Frades• Penalva do Castelo• Penedono • Pç. do Comércio – Lamego

• Rua Formosa• Resende• S. João da Pesqueira• S. José – Viseu• S. Mateus• Satão• Tabuaço• Tarouca• Vila Nova de Paiva• Vouzela

Açores• Angra do Heroísmo• Angra – Avenidas• Calheta – S. Jorge• Capelas• Corvo• D. João III• Fajã de Cima• Horta• Lajes das Flores• Lajes do Pico• Lagoa – S. Miguel• Madalena – Pico• Nordeste• Parque – Atlântico• Povoação• Praia da Vitória• Ribeira Grande• S. Roque – Pico• Sta. Cruz – Flores• Sta. Cruz da Graciosa• Velas – S. Jorge• Vila Franca do Campo• Vila do Porto

Madeira• Calheta • Camacha• Câmara de Lobos• Caniço• Fórum • Jaime Moniz• Lido – Funchal• Machico• Madalenas• Nazaré – Funchal• Ponta do Sol• Porto Santo• Ribeira Brava• Sta. Cruz – Madeira• Santana• S.Vicente – Madeira

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Out.09 a 14 . LisboaSIL – Salão Imobiliário de PortugalAIPFeira Internacional de Lisboa (Parque das Nações)Contatos e informações em www.imobiliario.fil.pt, em 21 892 15 00/71 e em [email protected]

Nov.15 e 16 . Lisboa

Silicon ValleyBeta-iCulturgestContatos e informações em www.svc2lx.com e em www.svc2lx.com/2012/registration

17 a 23 . Lisboa

Semana Global do EmpreendedorismoAPBA/SEDESGrande Auditório do ISCTEContatos e informações em www.semanadoempreendedorismo.net, em www.sge.org.pt e em 96 916 03 25 21 a 24 . MatosinhosFERRÁLIA – Salão de Acessório e Equipamentos para a Indústria da MadeiraExponorContatos e informações em www.emaf.exponor.pt, em 808 30 14 00 / 22 998 14 59 e em [email protected]

Dez.01 a 09 . Lisboa

NATALIS – Feira de Natal de LisboaAIPFeira Internacional de Lisboa (Parque das Nações)Contatos e informações em www.natalis.fil.pt, em 21 892 15 00/71 e em [email protected]

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