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Jornal Económico 1/4/5/6 S/Cor 4165 cm 2 20000 Nacional Economia/Negócios Semanário Página (s): Imagem: Dimensão: Temática: Periodicidade: Classe: Âmbito: Tiragem: 03082018 Economia

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Jornal Económico

1/4/5/6

S/Cor

4165 cm2

20000

Nacional

Economia/Negócios

Semanário

Página (s):Imagem:

Dimensão:

Temática:Periodicidade:

Classe:

Âmbito:Tiragem:03­08­2018

Economia

ENTREVISTA ANTÓNIO SARAIVA Presidente da CIP Confederação Empresarial de Portugal

O investimentono turismonão é sustentável

António Saraiva fala sobre os constrangimentos que as empresas têm e o caminho que a economiadeve seguir para ser sustentável E avisa para o risco de dependermos só da dinâmica de um setor

MANUEL RIFER E ANTÓNIOVASCONCELOS MOREIRA

O presidente da CIP Confederação Empresarial de Portugal António Saraiva é o convidado destasemana do programa Decisorestransmitido hoje às llh00 nos sítes e nas redes sociais do JornalEconómico

Disse do OE para 2018 quecriava expetativas nas pessoasmas que era de alguma formauma deceção para as empresasPara 2019 do que já se vaiconhecendo e delineando o OEé uma deceção novamenteAntes de conhecermos o seu con

teúdo não podemos antecipar queseja uma desilusão De facto eudisse isso em relação ao OE de2018 que criou expetativas naspessoas e desilusão às empresasAquilo que eu queria para 2019 seria que o OE corrigisse esse objetivo e que mantendo as expetativaspara as pessoas uma verdadeiraexpetativa que tenha fundamentação e não apenas umas ideias quedepois não têm concretizaçãodesse às empresas melhores condições para desenvolverem as suasatividades económicas Desde

logo a previsibilidade fiscal o quenão tem existido e gostaríamos deter a reforma do IRC que foi interrompida Enfim um conjuntode medidas para as quais estamosno seio da CIP com um grupo deacadémicos economistas e quadros da própria entidade a fazerum documento que iremos apresentar no próximo dia 11 de setembro numa conferência que farei para apresentarmos as nossaspropostas e aquilo que gostaríamos ver contido no OE de 2019

Em relação à questão do IRC

estamos apenas a falar debaixar o IRC para as empresasou há outro tipo de medidasque a CIP pretende verincluídas

Há outro tipo de medidas nãoapenas a taxa nominal de IRCMas em termos fiscais o que asempresas mais apreciariam seria aestabilidade fiscal termos a garantia de que durante uma legislaturadurante duas legislaturas seria o

ideal o quadro fiscal não se altera de maneira a que as empresassaibam que o regime fiscal é aquele Assim têm previsibilidadeSendo obviamente importante astaxas e os impostos diretos e indiretos que essa carga fiscal contémAquilo de que gostaríamos é quenão fôssemos surpreendidospara além do IRC por exemplocom a questão que aconteceu no

ano passado com o aumento doIMI e aquele adicional às empresascom lucros superiores a 30 milhões de euros que passou de setepara nove a derrama também quepudéssemos ver melhorado outroconjunto de medidas a questãodas tributações autónomas ou aquestão do pagamento por contaHoje as empresas têm um conjunto de impostos quer diretos querindiretos que culminam numacarga excessiva Temos que aliviaressa carga e dar previsibilidade fiscal e era isso que nós desejaríamose é para isso que estamos a trabalhar no estudo das propostas quevamos apresentar De um modomais alargado porque não nos circunscrevemos apenas à taxa deIRC e ao seu custo porque háquestões de financiamento da economia há questões de qualificaçãodos recursos humanos e os incen

tivos que podem ser encontradospara esse objetivo a qualificaçãodos recursos humanos é uma questão de grande combate que temospela frente

Quando olhamos para oinvestimento em Portugalo imobiliário é a primeira áreade investimento que vemosIsto resulta do facto de não

estarmos a ser competitivose de não sabermos atrair

investimento

Nisso a CIP e eu próprio temosalertado o governo para esse combate que é necessário travar e que éa melhoria da produtividade Nóstemos um problema de crescimento económico temos que cresceracima de 2 5 desejavelmente acima de 3 para resolvermos osnossos problemas estruturais masa questão do crescimento económico está associada à melhoria da

produtividadeA produtividade lamentavelmente tem vindo a cair semestre após

semestre Temos que inverter estatendência e temos que combatereste fenómeno Isto acarreta um

conjunto de áreas que têm que seralteradas e que têm que ser melhoradas E por isso o combate àbaixa produtividade passa paralelamente pela atratividade do investimento O país tem que seramigo do investimento temos quesaber atrair investimento porquepara além das boas infraestruturasque temos quer rodoviárias quertecnológicas a qualificação dosnossos recursos humanos temosoutras necessidades para compararmos bem com aqueles quecomparativamente connosco captam melhor investimento desdelogo por uma melhor previsibilidade fiscal uma carga fiscal menore aí vamos para os casos da Irlanda da Holanda e vários outrosexemplosO capital nacional é lamentavelmente escasso Temos que saberatrair capital estrangeiro temosque ter investimento produtivo enão apenas investimento no turismo por muito bom que seja e peloemprego que tenha provocado Oinvestimento no turismo não é

sustentável porque de um momento para o outro os fluxos turísticos alteram se e voltam para aTurquia para o Egipto e para outros destinos e voltamos a ter problemas Não podemos estar apenas dependentes desse sector temos que investir e atrair investimento produtivo temos queatrair fábricas temos que atrairinvestimento que traga valoracrescentado ao país que paraalém de criar emprego traga pagamento de impostosA captação do investimento produtivo é um dos combates que temos que travar e não dependerapenas deste ou daquele sectorcomo ultimamente se está a verificar no turismo

Quando olhamos para o tipo detrabalho e de salários associa

dos ao turismo a qualidade devida dos seus funcionários tor

na se bastante discutível embora seja melhor haver do quenão haver

Sim como eu costumo dizer émelhor haver um posto de trabalho com salário mínimo do quenão haver o posto de trabalho etermos desempregoE esse é o desafio que temos que égarantir a sustentabilidade desteemprego que está a ser criado e amelhoria desse emprego Isso quediz é verdade nós temos estado a

criar emprego inicialmente começámos a criar emprego com baixossalários e isso tem vindo a melhorar O salário médio tem vindo a

ser aumentado porque há escassezde recursos humanos qualificadosem todos os sectores de atividade e

a hotelaria a restauração enfim osetor do turismo não é exceção Aenorme falta de pessoas qualifica

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20000

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das tem levado a que a oferta doposto de trabalho tenha melhorado para preencher essa necessidade E por isso o salário tem vindoa ser melhorado E essa é a tendên

cia é uma tendência inevitável Ossalários vão aumentar fruto da escassez de mão de obra qualificadaque existe e depois porque nósnão nos podemos manter nummodelo de crescimento económi

co de baixos salários de produtospouco inovadores de trabalharpara terceiros sem marca própriaHá aqui todo um trabalho que aolongo dos anos tem sido bem feitoMuitos setores já ultrapassaramessa barreira e já estão com estratégias de desenvolvimento paramelhor e mesmo em setores tradi

cionais veja o que se passou nocalçado na indústria têxtil na indústria metalomecânica que se falapouco mas é o maior exportadorno seu conjunto que agrega o setor automóvel os componentesmetálicos e um conjunto de ativi

dades que lhe estão ligadas e fazemdo setor o maior exportador português

Falemos da contrataçãocoletiva É algo que se fazpor decretoNão deve ser feita por decreto Acontratação coletiva tem regraspróprias entre os empregadores eos representantes dos trabalhadores através das associações patronais e dos sindicatos e é um diálo

go permanente construtivo e àsmesas de negociações dos contratos coletivos de trabalho deve ha

ver uma postura de inovação inovação das duas partes Mas tenhoque reconhecer que tem havidouma rigidez grande

Há uma questão em cimada mesa que é o aumentodo salário mínimo para 600euros para o qual a CIPsugeriu disponibilidadese reunidas algumas condições

Do que estamos a falarconcretamente

Ainda bem que me faz essa pergunta porque assim me dá a oportunidade de esclarecer aquilo queeu disse em relação a esse assunto eque foi aproveitado pela comunicação social para fazer primeiraspáginasO salário mínimo temo lo nós de

fendido e essa também é a minha

tese que não devia ser definidopor decreto É evidente que constitucionalmente é o governo queouvidos os parceiros sociais define o salário mínimo Mas ouvidos

os parceiros sociais ou seja aqueles que têm que pagar esses mesmos salários ao nível das suas em

presas E a concertação social temessa virtude que é pôr em diálogoconstrutivo o governo os empregadores e os trabalhadores atravésdas centrais sindicais que lá os estão a representar E é nesse diálogoconstrutivo em função de umconjunto de critérios objetivos e

mensuráveis que se deve discutir aevolução da política salarial no seutodo e dentro dela o salário mínimo Porque não se pode apenasdiscutir o salário mínimo temosque discutir a política salarial dopaís assente em determinados fatores mensuráveis para não havera habilidade de uns puxarem a brasa à sua sardinha porque os indicadores podem ser trabalhadosIndicadores mensuráveis a saberprodutividade crescimento económico e inflação O INE dá nosessas avaliações o Banco de Portugal o próprio governo entidadesexternas como a OCDE e o FMIenfim temos um conjunto de entidades que dão indicadores que sãocredíveis e com base nesses indica

dores fazemos a avaliação e decidirmos que para o próximo ano apolítica salarial assentando nessesindicadores deve ser desta e destaforma e que o salário mínimo deverá ter um valor que pode estarbalizado e de acordo com os seto

res de atividade e as empresasporque há realidades diferentesCumpridos esses critérios e porque a esmagadora maioria das empresas que a CIP representa pagajá hoje para além dos 600 euros aque chegaremos em 2019 foi issoque me levou a dizer porque a esmagadora maioria das empresasque represento já hoje paga acimadesse valor a admitir que as empresas até possam pagar cumpridos que sejam estes critérios Nãovejo problema em que possamosaté surpreender ao definirmos umsalário mínimo em concertaçãosocial

Temos crescimento

económico mas falta a questãoda produtividade que temestado a descer Que retrato fazda competitividadeÉ facto que a produtividade nacional tem vindo a reduzir se No en

tanto há setores que estão muitobem Embora dentro de setores

que estão muito bem tenhamosempresas que estão muito mal E ocontrário também é verdade

Também não podemos ir poraqueles caminhos que defendemtermos salários mínimos por setorou por empresa era impossívelTemos obviamente que ter umdiapasão um registo comumAgora temos que atender a realidades diferentes Por isso tínhamosas chamadas compensações daTSU temos que ter elementos queatenuem premeiem incentivemdiminuam minorem alguns riscosde algumas empresas atendendo àsua situação ou de alguns setoresDesde logo pela interioridade emque se encontram essas unidades deprodução pela concorrência internacional perversa a que estão expostas se pensarmos no caso datêxtil e dentro da têxtil a confeçãovendem se minutos Estas empresas estão expostas à concorrênciainternacional e não é preciso ir logopara a Ásia no espaço europeu osalário mínimo em muitos paíseseuropeus é muito menor que oportuguês Se atendermos à Polónia Eslováquia República ChecaRoménia Bulgária Hungria é noespaço europeu que estamos a falare vendem os minutos da têxtil mais

baratos que os nossos e as encomendas são captadas por essas origens e não para Portugal E no fimé isso que contaPor isso tenho desemprego porque sou obrigado a um delta salarial que não consigo incorporarnas minhas margens e que para oincorporar tenho que aumentarpreços e os preços aumentadosnão concorrem com outras geografias e eu perco as encomendase perdendo as encomendas ponho em causa os postos de trabalho É esta sensatez que nós temosque ter Obviamente são para determinados casos e não para todosos casos

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Economia

Foi na economia privadaque se reestruturou O Estadoao invés disso engordouO presidente da CIP avisa que o acordo de concertação social de terá de ser renegociadose for desvirtuado pelos partidos no Parlamento E defende que falta fazer a reforma do Estado

O presidente da CIP considera que areforma mais importante que nenhum Governo fez incluindo oatual é a reforma do Estado e da Administração Pública

Relativamente à reforma

laborai que vai ser discutidana especialidade agora a CIPdiz que há aqui questões que nãoestão de todo no acordoassinado em junho Estamosa falar de quêEstamos a falar de cinco aspetosQuando assinámos o acordo em concertação social fizemo lo porqueenfim o Parlamento é o que é e tínhamos a ameaça parlamentar comalgumas iniciativas quer do BE querdo PCP que têm em pípeline umconjunto de medidas para reversãoda legislação laborai ao período prétroika Estamos a falar do pagamento das horas extra da indemnizaçãopor despedimentos do funcionamento normal de trabalho das 35horas à semelhança da função pública enfim de um conjunto de medidas que nós consideramos perfeitamente absurdas mas essa era aameaça que nós tínhamos e aquiloque defendíamos inicialmente é quea legislação laborai não era necessário ser mexida não deveriam existir

mexidas Aceitámos porque o governo inscreveu duas medidas pelomenos no seu programa a questãodo banco de horas individual e a segmentação do mercado de trabalhopara o combate como diziam à precariedade Esqueceram se que de lápara cá desde que o programa degoverno foi feito para 2018 estamosa criar emprego ao invés de o reduzir estamos a criar emprego comcontratos sem prazo 85 dos contratos que são celebrados são semprazo Por isso no combate aos contratos a prazo a economia já se está aencarregar disso e como lhe disse anecessidade de mão de obra qualificada que o país tem leva a este fenómeno das empresas quererem captare fixar os seus trabalhadores A eco

nomiajá estava a responder a isso

Estas reformas laborais que vãosendo feitas a cada governo quechega são necessidades reaisda legislação laborai ou sãobandeiras políticasSão bandeiras políticas porquecomo lhe digo não há nada melhor para as empresas e para os investidores do que a estabilidade Aestabilidade laborai legislativafiscal Estabilidade dir lhe ia é apalavra de ordem Se cada gover

no vem por bandeiras eleitoraisbandeiras ideológicas mudar permanentemente estas variáveisnada é pior para a economia queesta instabilidadeAs leis laborais não deveriam ter sido

mexidas o governo porque tinhainscrito estas duas medidas no seuprograma quis mexê las e tivemosque incorporar essas mexidas masapenas essas duas O acordo encontrado foi equilibrado no conjunto demedidas que lá estão mas equilibrado no seu conjunto Agora se o Parlamento vier e absurdamente o PSque em concertação social atravésdo seu governo negociou connoscose o governo que é do Partido Socialista não controla o seu grupo parlamentar se o primeiro ministro quesubscreveu nessa qualidade o acordomas não deixando de ser como é simultaneamente secretário geral doPS não honrar os compromissos assumidos em concertação social quenós esperamos venha a honrar sedesvirtuar o acordo teremos que ovoltar a discutir em sede de concerta

ção social o que for desvirtuadoChamada de atenção e indo à suapergunta cinco aspetos que nanossa leitura adulteraram de alguma maneira o texto do acordo Sãose quiser detalhes técnico jurídicos

mas o diabo está nos detalhes E

porque são detalhes técnico jurídicos podem distorcer a aplicação dalei e por essas nuances podem desvirtuar o sentido do acordo São

cinco aspetos que nós elencámosdemonstrámos aos grupos parlamentares entregámos ao governoe por isso esperamos que eles naespecialidade quer o PS honrandoo compromisso que fez em concertação social quer desde logo os partidos de direita parlamentar PSD eCDS que nos acompanham no escrupuloso cumprimento do texto daconcertação social e o governocom o apoio dos seus parceiros parlamentares à esquerda consiga fazervaler aquilo que assinou connosco

Falava há pouco nas 35 horasem alguns setores da funçãopública Fica desapontado como caminho que o Estado fezou não fez em relaçãoao caminho que as empresasfizeram no pós crise financeiraO esforço foi só de um ladoEnquanto cidadão obviamente quefico desapontado porque o desemprego lamentavelmente atingiu os 17 em Portugal e foi fundamentalmente na economia privadaque se adaptou que se reestrutu

rou que se redimensionou E o Estado ao invés disso engordou Estaquestão dos precários esta questãodas 35 horas e o custo que isto vaiter porque quando o governo nosdisse que a redução para as 35 horasnão iria ter custos veja se o queestá a acontecer na saúde veja se oque irá acontecer na educação eveja se este engordar da máquinapública para um país que não geraum produto não gera um PIB suficiente para de uma maneira consolidada suportar uma despesa quetem que ser reduzidaO emagrecimento do Estado é agrande reforma que o país tem quefazer Não a tem feito ao longo dosanos ao longo das legislaturas nãoa fez em governos de coligação ogoverno anterior de coligação não afez este governo não a fez nem avai fazer no curto período que já lheresta É fundamental que o país e ospartidos parlamentares todos elesolhem para o país e promovam a reforma que está por fazer que é a reforma do Estado a reforma da Administração Pública E quando sefala nessa reforma vem logo a ideiade que se vai gerar desemprego setiver que gerar que gere Temosque fazer uma correta avaliaçãover os efeitos Provavelmente hásectores com falta de recursos e

noutros há recursos a mais A re

forma do Estado se não for feitatemos aqui uma máquina que absorve recursos que o país não gera econtinuamos a ter um país adiadoem termos do seu crescimento queao invés de reduzir a despesa aumenta a despesa e compensa com aarrecadação de impostosNão é essa a nossa visão temos quereduzir impostos e reduzir a despesa para criar as folgas que permitem incentivar a economia En

quanto não fizermos uma verdadeira reforma do Estado muitosdos problemas do país não serãoultrapassados

Em 2019 terminamandatoà frente da CIP o que consideraque está por fazerEstá por fazer um grande objetivoque presidiu o início do meu mandato quando aceitei em 2010 que éunir o movimento associativo em

presarial O movimento associativoempresarial tem que ser repensadotem que ser renovado à semelhançado que acontece noutros paísescomo Espanha e Itália que têm umagrande confederação patronal Nóstemos dignas desse nome seis confederações sendo que quatro têmassento na concertação social Temos que caminhar no sentido deuma unificação do movimento associativo empresarial porque isso éque nos dá força e nos dará maiorcapacidade de intervenção fará comque nos respeitem maisUnir o movimento associativo

empresarial é aquilo que no finaldo meu mandato não terei conseguido fazer MR e AVM

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