economia do tursimo

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INSTITUTO POLITÉCNICO DE VIANA DO CASTELO ESCOLA SUPERIOR DE TECNOLOGIA E GESTÃO CURSO DE LICENCIATURA EM TURISMO Unidade Curricular: Economia do Turismo Produto Turístico Carlos Nascimento - 15305 Manuel Jorge Nascimento 292 Paulo Magalhães - 15442 Docente: Dr. Nino Fonseca 30 De Março de 2015

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Page 1: Economia do Tursimo

INSTITUTO POLITÉCNICO DE VIANA DO CASTELO

ESCOLA SUPERIOR DE TECNOLOGIA E GESTÃO

CURSO DE LICENCIATURA EM TURISMO

Unidade Curricular:

Economia do Turismo

Produto Turístico

Carlos Nascimento - 15305

Manuel Jorge Nascimento – 292

Paulo Magalhães - 15442

Docente:

Dr. Nino Fonseca

30 De Março de 2015

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RESUMO

A “indústria turística” é definida como um sector altamente competitivo, caracterizado

pelas mudanças tecnológicas abruptas, que levaram por um lado ao aumento

exponencial da procura, tendo este efeito globalizante levado a uma diversificação pelo

lado da oferta. Neste contexto torna-se difícil propor produtos atractivos por forma a

ganha vantagem competitiva. Este trabalho realizado no âmbito da Unidade Curricular

da disciplina de Economia do Turismo versa sobre a problemática do produto turístico.

METODOLOGIA

Segundo Trujillo (1974), “método é a forma de proceder ao longo de um caminho. (…)

são instrumentos básicos que ordenam do início o pensamento em sistemas, traçam de

modo ordenado a forma de proceder do cientista ao longo de um percurso para

alcançar um objectivo.”

Para o desenvolvimento satisfatório de uma pesquisa, é necessária uma definição

metodológica clara que permita ao pesquisador estabelecer caminhos seguros para a

obtenção de um resultado final de qualidade. O método, segundo Vergara (2005), pode

ser definido como o conjunto de actividades organizadas que, por meio da máxima

racionalidade, tornam possível ao pesquisador desenvolver e concluir satisfatoriamente

sua pesquisa, sistematizando a colecta e organização dos dados. Neste caso o método

baseou-se na pesquisa documental que consiste numa fonte de colecta de dados restrita

a documentos escritos ou não (Lakatos & Marconi, 2006), é pelo facto de a pesquisa

exploratória cumprir a função de esclarecer e ampliar o conhecimento sobre um

fenómeno específico que se tornou adequada a este projecto.

Quanto aos meios de investigação, foi utilizada numa primeira etapa a pesquisa

bibliográfica. Numa segunda fase a pesquisa foi alargada a artigos científicos, manuais,

sites e todo tipo de material a que o pesquisador teve acesso e que possibilitou a

elaboração de um marco teórico preliminar com vista à resolução da questão

investigada. A pesquisa bibliográfica tem como finalidade colocar o investigador em

contacto directo com tudo o que há de publicações sobre o assunto investigado e não

consiste em mera repetição do que já foi dito ou escrito, mas propicia o exame de um

tema sob novo enfoque ou abordagem, chegando a conclusões inovadoras (Lakatos &

Marconi, 2006). Para tal a pesquisa bibliográfica realizou-se na biblioteca Barbosa

Romero e na base de Dados da Biblioteca do Conhecimento Online (b-on).

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REVISÃO BIBLIOGRAFICA

Inicialmente o conceito de produto estava associado a bem, numa visão muito restrita

segundo Vela e Bocigas, 1996: 122) produto é “…um conjunto tangível de atributos

físicos reunidos de forma identificável…” no entanto o conceito de produto foi-se

ampliando numa visão mais abrangente, “um produto não se define por uma única

dimensão. O produto apresenta-se sob dois aspectos (…) O primeiro refere-se ao

suporte físico do produto, se existir, a determinadas características, como o seu peso,

volume, espaço, ao seu tempo de vida, mas sobretudo à sua composição (…). O aspecto

funcional define a utilidade do produto, qual a sua função para clientela que o utiliza ou

é susceptível de o utilizar.” (citado por Herfler e Orsini, 1996: 20). A noção de produto

foi-se ampliando e foram sendo introduzidos outros elementos, Pires (1991) define

produto como “ O conjunto de atributos tangíveis e intangíveis apresentados por algo

que satisfaz a necessidade dos clientes que o adquirem ou utilizam ”, isto veio trazer um

novo significado ao conceito de produto, tudo pode dar origem a um produto, desde que

vá de encontro das necessidades dos clientes: “Não devemos limitar o nosso conceito de

produtos a bens físicos. Qualquer coisa capaz de prestar um serviço, isto é, uma

necessidade pode ser chamada de produto. Isto inclui pessoas, lugares, organizações,

ideias” (Koetler, 1988), Cunha (1997) defende que um produto é também um serviço “

tradicionalmente, a designação de produto era reservada aos bens físicos (…) mas, hoje,

a designação de produto desligado de conteúdo físico, invadiu todos os sectores de

actividade” passando os serviços com as suas características imateriais e intangíveis a

ser encarados como produto. Uma vez estabelecido o conceito de produto iremos de

uma forma superficial abarcar o conceito de turismo segundo (Cunha & Abrantes, 2013)

poderíamos definir turismo como a “actividade ou as actividades económicas de

correntes das deslocações e permanência dos visitantes” tal definição no entanto seria

muito vaga e com contornos pouco limitados, tendo estes autores avançado com uma

segunda definição de turismo “O conjunto de actividades desenvolvidas pelos visitantes

em razão das suas deslocações, as atracções e os meios que as originaram, as facilidade

criadas para satisfazer as necessidades e os fenómenos resultantes de umas e das

outras”, do ponto de vista técnico utilizaremos o conceito da OMT (Organização

Mundial de Turismo) como o “conjunto das actividades desenvolvidas por pessoas

durante as viagens ou estadas em locais situados fora do seu ambiente habitual por um

período consecutivo que não ultrapasse um ano, por motivos de lazer, de negócios e

outros.

Definição de Produto Turístico

O conceito de turismo tem sido definido de muitas maneiras, de acordo com autores

diferentes; não obstante, pode ser definido como sendo o conjunto de relações e

fenómenos surgidos das viagens e permanências temporais das pessoas que se deslocam

principalmente por prazer ou recreação. Não pode existir turismo sem deslocação no

espaço. De um modo geral, a bibliografia especializada reconhece o turismo, como o

movimento temporal de pessoas com destino fora do lugar normal de trabalho e

residência, incluindo as actividades empreendidas durante a estada nesses destinos e as

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facilidades criadas para atender as suas necessidades. Isto implica uma procura em que

se pressupõe uma capacidade de gasto para tal fim; sistemas de transporte, através dos

quais se materializa a deslocação; uma oferta em que se necessita de bens e serviços

necessários como sendo o alojamento e alimentação, bem como outras funções como a

informação e o entretenimento durante a estada fora do domicílio habitual. Para a

Organização Mundial do Turismo (OMT), a viagem turística comporta uma estada de

pelo menos vinte e quatro horas fora do domicílio habitual.

Analisando o sector turístico e o conceito de produto turístico é preciso ter em

consideração o que será oferecido aos visitantes e comprado por eles, através de um

processo de compra e venda. Esta é uma das vertentes da operação turística que

apresenta alguma complexidade; não pela dificuldade da sua compreensão, mas porque

tem existido o uso e abuso de termos que ainda hoje têm vários e diferentes

significados. Conforme defendem vários autores podemos definir o produto turístico em

dois diferentes níveis:

Produto turístico total que engloba todos os elementos, que os turistas

consomem durante as suas viagens

E as partes que compõem o produto turístico e que podem ser vendidas como

ofertas individuais como por exemplo o alojamento, transporte, atracções e

outras estruturas para turistas.

Este trabalho irá versar essencialmente sobre o produto turístico total que poderá ser

entendido como “ uma amálgama de elementos tangíveis e intangíveis centrados numa

actividade específica e num destino específico. Compreende as atracções atuais e

potenciais de um destino, as facilidades, a acessibilidade ao destino, dos quais o turista

compra uma combinação específica de actividades e arranjos” (Medlik & Middleton,

1973). A estratégia adoptada neste trabalho torna imperativo abraçar a visão total do

produto turístico, que é como o consumidor vê o produto. De acordo com Medlik e

Middleton (1973), " os turistas quer comprem os vários componentes do produto

separadamente, ou uma viagem organizada, turístico o resultado final de todas essas

compras é um 'pacote'. Este ponto de vista do produto turístico é válido para uma

viagem de negócios, férias ou para qualquer outra forma de turismo, internacional ou

nacional. Lugares de avião ou camas de hotéis podem ser produtos individuais aos olhos

de seus produtores, mas eles são apenas elementos ou componentes de um produto total

de turismo, que é um produto composto. "

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Oliveira (2000) cit in Sebenta do turismo (2015) conseguiu sintetizar produto turístico

na seguinte fórmula:

PT= RTNC+ SET+ SUAT+ IEB+ ESPL

Recursos

Turísticos

Naturais e

culturais

Serviços

equipamentos

turísticos (5C’s):

Compras

Comida

Caminho

Cama

Carinho

Serviços

urbanos:

Bancos

Saúde

Transportes

Segurança

Etc..

Infra-estruturas

Básicas

Saneamento

Comunicações

Acessos

Sinalização

Energia

Água

Etc..

Estrutura Social

e Politico-legal

Educação

Recursos

humanos

Organizações

ligadas ao

turismo

Legislação e

regulamentação

Algumas considerações sobre produto turístico:

O Produto Turístico não deverá ser visto na perspectiva do produtor individual

(e.g. Hoteleiro ou companhia aérea), mas sim do ponto de vista do consumidor

Os elementos constituintes do produto turístico podem ser encontrados no

destino, durante o transporte e no local de residência, ou seja, o consumo dos

componentes do produto turístico ocorrem antes, durante e depois da viagem.

(e.g. compra de mapas de viagens, malas, combustível durante a viagem

revelação de fotografias no regresso, etc. …)

O produto turístico só pode ser definido em relação a um destino específico,

facto este que torna único (e.g. não há duas praias iguais)

O produto turístico deve ser distinguido do destino. O destino não é o produto, é

precisamente ao contrário, um destino tem vários produtos (e.g. o Algarve

oferece o produto sol e praia, Golfe, turismo náutico etc…)

O produto Turístico deve ser diferenciado dos chamados “pacotes de viagem”.

Um pacote de viagem não é um produto turístico total, mas sim um produto

específico (como já referido acima) é uma combinação de elementos individuais

do produto turístico total.

O Produto Turístico é um composto de vários elementos tangíveis e intangíveis

Não é a produção do produto mas antes o seu consumo que explica a natureza

complexa do produto turístico, isto é, cada componente é produzido

individualmente pelas empresas e oferece apenas um benefício limitado ou

mesmo nenhum ao consumidor, é apenas o conjunto de todos os elementos que

compõem o produto turístico que satisfazem as necessidades primárias e

secundárias do consumidor, ou seja é o lado da procura e não o da oferta que

torna necessário o consumo de todos os elementos em conjunto, isto é, como

produto turístico total.

Do ponto de vista do consumidor, o valor do produto turístico está na

experiencia da viagem, o que inclui tudo o que foi experienciado e consumido

no seu decorrer.

O produto turístico engloba as atracções turísticas, por um lado, capazes de

satisfazer as necessidades dos turistas, e por outro lado, os elementos

facilitadores para o transporte e estada do turista.

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Alguns dos elementos que compõem o produto turístico não são produzidos

especificamente para o mercado turístico, é portanto a fase de consumo que faz

com que certos elementos façam parte do produto turístico. (e.g. Mercearias,

restaurantes, farmácias, transporte públicos etc..)

COMPONENTES DO PRODUTO TURISTICO

Como já vimos acima o produto turístico é muito complexo, o que acarreta uma grande

dificuldade em identificar as componentes do produto turístico, segundo (Koutoulas &

Dimitris, 2004) podemos classificar o produto turístico de 3 formas:

Produtos integrais: aquele que podem ser vendidos separadamente no mercado

(e.g. Alojamento, Transporte etc…)

Bens Públicos: Como o Clima ou a paisagem, isto é, bens que podem ser

usufruídos e consumidos pelos turistas sem encargos para estes

Serviços complementares: são aqueles que não podem ser vendidos

separadamente no mercado (e.g. serviços prestados por um posto de turismo ou

por um guia turístico)

Podemos também identificar as componentes do produto turístico em três dimensões

fundamentais: Recursos Turísticos (naturais e socioculturais expressos no património do

homem), Infra-estruturas (transporte e comunicações, alojamento) e Serviços (os que

oferecem as empresas de serviços).

Podemos também decompor o produto turístico em três elementos:

Recursos Primários ou Básicos: resultam quer da acção da natureza (recurso

naturais), quer da acção do homem (recursos culturais)

Recursos Secundários ou Instalações: tem como objectivos a satisfação das

necessidades dos turistas (e.g. Alojamento, Agências de viagens, complexos de

animação, etc..)

Recursos Terciários ou complementares: que são aqueles que se destinam a

população residente (e.g.) Museus, teatros, espectáculos etc..

Victor Middleton (1989) identifica cinco componentes do produto turístico conforme se

pode ver no quadro nº1

Page 7: Economia do Tursimo

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Componente Definição Levantamento e

identificação

Atracções

Elementos proporcionados pelo destino

que, individualmente ou combinados

constituem as razões principais de visita

Atracções naturais,

construídas, culturais e

sociais

Facilidades

Elementos do destino que tornam possível

ao turista manter-se no local e usufruir das

suas atracções

Meios de Alojamento,

restaurantes, bares e

cafés, transporte no

destino, informação

turística, comércio, etc…

Acessibilidade

Define-se em função do grau de facilidade

ou dificuldade de acesso ao destino que o

turista pretende visitar

Aeroportos, auto-

estradas, portos,

caminhos-de-ferro

Imagem

As ideias crenças ou sensações sobre o

produto que o turista pretende adquirir

fazem parte do próprio produto. As

imagens do destino não se baseiam

necessariamente em experiencias, mas são

na realidade um factor fundamental na

escolha do destino

Definição de uma

imagem do produto ou

produtos turísticos e por

sua vez do destino

Preço Somatório de todos os elementos da

viagem: alojamento e outros serviços

Quadro I Componentes do Produto Turístico (Fonte Victor Middleton, 1989)

Características e especificidades do produto turístico

O produto turístico é um bem de consumo abstracto, isto é, imaterial e intangível. Os

consumidores não podem vê-los antes da compra. É impossível fornecer uma amostra

do produto ao cliente e este não tem meios de comparar os serviços que utilizará com

outros, a não ser no momento do consumo. O que nos leva a outra característica que é a

produção no local de consumo do ponte de vista espacial e temporal

O produto turístico também deve ser consumido imediatamente. Não existe a

possibilidade de armazenamento. Os produtos industrializados que não forem

vendidos num dia poderão sê-lo no outro, já os ligares de um avião ou as camas de um

hotel que não forem vendidos para àquele dia, jamais poderão ser recuperados, mesmo

que no outro dia a clientela se apresente maciçamente.

A complementaridade dos componentes do produto turístico que os relaciona e os

torna interdependentes, é formado por vários subprodutos que se complementam entre

si.

A sazonalidade também deve ser observada como factor de decisão na compra de

pacotes e produtos turísticos. A sazonalidade pode ser definida segundo BRITO (2005)

como "a época de temporada mais aprazível do ano". É o momento ideal para o

consumo do produto turístico, desfrutando de toda comodidade de serviços que o

mesmo oferece. Pode ainda ser definido como "o período que se revessa entre a alta e

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baixa estação" (BRITO, 2005). No turismo a sazonalidade interfere na escolha de

destinos turísticos, visto que pode conseguir preços mais baixos em determinadas

épocas do ano.

Por ser um produto estático, torna-se difícil para procura à obtenção de informações

sobre os serviços oferecidos antes do deslocamento. O turista só conhecerá realmente o

local quando estiver nele. Não se pode mudar a localização ou a quantidade do produto

turístico. "É preciso considerar os elevados custos de implantação, a capacidade de

carga e as dificuldades de adaptações às oscilações da procura". (CATAMBRY; DA

COSTA, 2006 cit in Galúcio, 2015) isto é, no curto prazo as dormidas num hotel ou os

lugares num avião não podem ser aumentados ou diminuídos em função das oscilações

da procura.

Outra das características do produto turístico é a heterogeneidade, dois produtos

podem ser do mesmo tipo mas não são iguais ( e.g. não existem duas praias iguais)

TIPOS DE PRODUTO TURISTICO

Apesar da parafernália de produtos turísticos que poderão existir pareceu-nos pertinente,

neste trabalho dar enfoque aos 10 Produtos turísticos que o Turismo de Portugal

(Turismo de Portugal, 2015) defende como estratégicos para o desenvolvimento do

turismo em Portugal:

Sol e Praias

City Brakes

Gastronomia e Vinhos

Golfe

Turismo de Negócios

Touring Cultural e Paisagístico

Turismo da Natureza

Turismo Náutico

Resorts Integrados e Turismo Residencial

CONCLUSÃO

Como ficou demonstrado ao longo do presente trabalho tem existido um longo debate

realizado durante as últimas décadas que não resultou em um acordo amplo entre os

cientistas em relação ao significado do produto turístico e de seus componentes.

Existem muitas abordagens incompatíveis que cobrem apenas alguns dos aspectos

relacionados com o produto. Com isto em mente, as definições e princípios formulados

no presente trabalho servem para de alguma forma ajudar os colegas de turma a ficarem

elucidados sobre esta problemática, uma vez que o presente trabalho serve de suporte

para uma apresentação a realizar em aula

Page 9: Economia do Tursimo

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Bibliografia

Brito, B. D. (27 de Março de 2015). Os efeitos da sazonalidade na exploração do fenomeno

turistico. Obtido de Cidade Internet:

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Cunha, L. (2001). Introdução ao Turismo. Lisboa: Verbo.

Cunha, L., & Abrantes, A. (2013). Introdução ao Turismo. Lisboa: Lidel.

Galúcio, A. (27 de Março de 2015). Blogandoturismo. Obtido de

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Koutoulas, & Dimitris. (2004). Understanding the tourism product. "Understanding Tourism-

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