economia do brasil não está tão ruim como pensam

3
Paul Krugman: 'O Brasil está se saindo muito bem' Nobel de Economia afirma em São Paulo que país tem estabilidade, inflação sob controle e política fiscal responsável, e lembra que mercados se apaixonam e desapaixonam por países em desenvolvimento por Márcia Pinheiro, especial para CartaCapital publicado 18/03/2014 13:07, última modificação 19/03/2014 11:59 Comments ANDRÉ LUY/CARTA CAPITAL Segundo Krugman, economias emergentes, como a brasileira, têm se mostrado mais resilientes São Paulo – O economista norte-americano e Prêmio Nobel Paul Krugman disse nesta terça-feira (18) que o Brasil não enfrenta tantos problemas hoje em dia.“É importante olhar para trás de vez em quando e entender que momento de desastre nós passamos”, disse Krugman ao abrir o evento "Fórum Brasil - Diálogos para o Futuro", de CartaCapital , em São Paulo. “Enfrentamos o segundo maior desastre da história. O primeiro foi a Grande Depressão. A crise recente afetou seriamente o Produto Interno Bruto (PIB) das economias desenvolvidas. O crescimento agora persiste lento, após o auge da crise de 2008/2009.” No evento, Krugman lembrou que a Comissão Europeia considera um crescimento de 1% na região, em vez de 0,5%, o que pode ser visto como a “medida do sucesso agora”. "A catástrofe foi evitada, mas o crescimento dos países avançados é ainda vagaroso", disse antes de lembrar que a recuperação econômica de hoje é mais lenta quando se compara com a referente à crise de 1929. Ao analisar a crise posterior em distintas regiões do mundo, o economista contou ter se surpreendido com a profundidade do comprometimento político dos países de moeda única, como a Grécia. No entanto, afirmou, o problema

Upload: bruno-gossler-schmidt

Post on 25-Nov-2015

5 views

Category:

Documents


0 download

TRANSCRIPT

Paul Krugman: 'O Brasil est se saindo muito bem'Nobel de Economia afirma em So Paulo que pas tem estabilidade, inflao sob controle e poltica fiscal responsvel, e lembra que mercados se apaixonam e desapaixonam por pases em desenvolvimentoporMrcia Pinheiro, especial para CartaCapitalpublicado18/03/2014 13:07,ltima modificao19/03/2014 11:59CommentsANDR LUY/CARTA CAPITAL

Segundo Krugman, economias emergentes, como a brasileira, tm se mostrado mais resilientesSo Paulo O economista norte-americano e Prmio Nobel Paul Krugman disse nesta tera-feira (18) que o Brasil no enfrenta tantos problemas hoje em dia. importante olhar para trs de vez em quando e entender que momento de desastre ns passamos, disse Krugman ao abrir o evento "Frum Brasil - Dilogos para o Futuro", deCartaCapital, em So Paulo. Enfrentamos o segundo maior desastre da histria. O primeiro foi a Grande Depresso. A crise recente afetou seriamente o Produto Interno Bruto (PIB) das economias desenvolvidas. O crescimento agora persiste lento, aps o auge da crise de 2008/2009.No evento, Krugman lembrou que a Comisso Europeia considera um crescimento de 1% na regio, em vez de 0,5%, o que pode ser visto como a medida do sucesso agora. "A catstrofe foi evitada, mas o crescimento dos pases avanados ainda vagaroso", disse antes de lembrar que a recuperao econmica de hoje mais lenta quando se compara com a referente crise de 1929.Ao analisar a crise posterior em distintas regies do mundo, o economista contou ter se surpreendido com a profundidade do comprometimento poltico dos pases de moeda nica, como a Grcia. No entanto, afirmou, o problema fundamental da poltica a resposta comum dos pases avanados com a poltica monetria - no totalmente eficaz, dadas as condies das economias. A questo : o que fazer para reanimar a atividade com taxa de juros zero ou negativa? As polticas fiscais poderiam ser usadas para complementar a monetria, mas isso era impossvel tanto na Europa, por causa da Alemanha, como nos Estados Unidos, em funo da oposio dos republicanos, lembrou. Uma poltica monetria no convencional no foi to efetiva como se esperava. H um (...)http://www.redebrasilatual.com.br/economia/2014/03/paul-krugman-o-brasil-esta-se-saindo-muito-bem-6596.htmlEconomistas preveem PIB maior em 2014De acordo com o economista Luiz Gonzaga Belluzzo, a recente desvalorizao cambial favorecer o dinamismo da economia brasileira. Ele prev que o crescimento superar os 2,3% atingidos em 2013porRedao RBApublicado18/03/2014 18:32,ltima modificao18/03/2014 18:34ANDR LUY/CARTACAPITAL

O ex-ministro da Fazenda Delfim Netto disse que o Brasil deve ter um "estado forte, capaz de controlar os mercados"

So Paulo O economista Luiz Gonzaga Belluzzo afirmou hoje (18) que o Produto Interno Bruto (PIB) brasileiro deve crescer neste ano mais do que os 2,3% de 2013. Ele justificou o que chamou de dficit de dinamismo da economia nacional a um longo perodo de valorizao cambial, que comea a ser revertido. Em sua participao no Frum Brasil: Desafios para o Futuro, organizado pela revistaCartaCapitalem So Paulo, Belluzzo disse que a recente desvalorizao do real frente ao dlar mostra-se positiva em setores industriais mais sensveis. "Ainda que haja perodos pouco favorveis ao nvel de atividade industrial, como a Copa do Mundo e as eleies, consideradas pocas mortas, a economia seguir em crescimento", diz.Para Belluzzo, o baixo dinamismo da economia resulta do tmido desempenho da indstria brasileira nos ltimos 30 anos. A poltica econmica no foi adequada para um momento como esse, e quem pagou o pato foi a indstria. Ns mantivemos o real valorizado porque auferimos os benefcios de um mercado de commodities muito aquecido. Isso trouxe capitais que ajudaram a valorizar o cmbio, disse em entrevista TV Carta.Produo e distribuio de renda a frmula apontada pelo ex-ministro da Cincia e Tecnologia Roberto Amaral para a retomada docrescimento. Estamos nos transformando em um pas agroexportador e no podemos pensar em inovao sem retomarmos o crescimento e o processo de industrializao. Atravs disso iremos retomar o desenvolvimento, apostou Roberto Amaral.A opinio reforada pelo ex-ministro Delfim Netto (Fazenda e Agricultura). Ele tambm defende maior participao do pas na economia mundial, com um estado forte e capaz de controlar os mercados. Ns vamos ter de repensar nossa economia. Temos de aumentar participao na economia mundial, alertou. No h nenhuma tragdia iminente. Temos relao dvida bruta/PIB de 60%, isso h dez anos.http://www.redebrasilatual.com.br/economia/2014/03/economia-brasileira-deve-ter-crescimento-maior-em-2014-896.html