ecologizando nossas comunidades paroquiais

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rede solidaria internacional ago iniano recoleta ECOLOGIZANDO NOSSAS COMUNIDADES PAROQUIAIS Movendo corações, transformando vidas www.arcores.org

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Page 1: ECOLOGIZANDO NOSSAS COMUNIDADES PAROQUIAIS

rede solidariainternacionalago iniano recoleta

ECOLOGIZANDONOSSAS COMUNIDADESPAROQUIAIS

Movendo corações, transformando vidas

www.arcores.org

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ECOLOGIZANDO NOSSAS COMUNIDADES PAROQUIAIS.ARCORES: Rede Solidária Internacional Agostiniana Recoleta#02

ARCORES Internacional, desejosa deproteger o meio ambiente nesta época deemergência climática, oferece este guia paraampliar nossas ações comunitárias, melhorarnossas atividades locais em um programacomunitário que vise cuidar de nosso larcomum.

Com a publicação da Encíclica Laudato si, do PapaFrancisco, no ano 2015, os diversos movimentos ca-tólicos do mundo, bem como as redes cristãs e de ou-tras religiões, oferecem muitas propostas para a pro-teção de nossa Mãe Terra. Neste guia oferecemosações simples, mas que podem ter um impacto signi-ficativo no meio ambiente.

ARCORES também participa em foros internacionaisrelevantes, em campanhas e ações globais. Marcamosnossa presença nas três CMNUCC - Convenção Mar-co das Nações Unidas sobre a Mudança Climática(COP21 em Paris, França; COP23 em Bonn, Alema-nha, e COP24, em Katowice, Polônia). ARCORES Es-panha participa ativamente na iniciativa 'Comprome-ta-se pela Justiça', desenvolvendo a campanha "Sevocê cuida do Planeta, combate a Pobreza". ARCORESFilipinas trabalha com grupos em ações diretas rela-cionadas com a justiça climática, campanhas contra amineração e contra o carvão. E nossa família Agosti-niano-Recoleta no Brasil está envolvida nas atividadesde REPAM (Rede Eclesial Panamazônica).

ARCORES e a Comissão de Apostolado Social da Or-dem procuram um impulso nas contribuições positi-vas de nossas comunidades paroquiais para o cuida-do da criação. A "interconexão" de nossos apostoladospode supor uma mudança coletiva importante emnossos conflitos ambientais. Desde cada paróquiatambém poderemos cuidar do nosso lar comum.

O que estamos fazendo...

Foto feita por Frei Vincent Cadelina, OAR.

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A encíclica Laudato si do Papa Francisco insta à respos-ta pessoal e institucional (bem mais comunitária) sobrea transformação ecológica. Nesta era de crise ecológicaglobal, a experiência transformadora para combater es-ta crise danosa é necessária. Nossa contribuição rele-vante como párocos é necessária para que nossas co-munidades paroquiais ofereçam soluções. Fazemos denossas comunidades lugares de compromisso. "O tra-balho da Igreja não só procura recordar a todos o deverde cuidar da natureza, mas, ao mesmo tempo, deve, so-bretudo, proteger a humanidade da autodestruição...".(Papa Francisco, Laudato si, 79)

Nossas comunidades devem participar de uma açãoglobal para proteger o planeta. O desafio do Papa Fran-cisco começa de pequenas ações, que são verdadeira-mente transformadoras, até ações maiores e duradou-ras, que impactam a humanidade. Chamamos a isto'ações verdes', propostas pelo Papa Francisco em Lau-dato si (LS, 211):

• evitar o uso de plástico e reduzir o uso de papel,• reduzir o consumo de água,• separar os resíduos,• cozinhar só o que pode ser consumido razoavel-mente, e lutar eficazmente contra os resíduos de ali-mentos,• mostrar cuidado com outros seres vivos,• caminhar ou andar em bicicleta, usar o transportepúblico ou compartilhar o carro,• plantação de árvores,• apagar as luzes desnecessárias,• reutilização.

Sobre estas 'ações verdes', o Papa Francisco diz: "Tudoisto reflete uma criatividade generosa e digna, que extraio melhor dos seres humanos [...] por ser um ato de amorque expressa nossa própria dignidade" (LS #211).

A partir destas 'ações verdes', somos desafiados a fazerde nossas comunidades 'eco comunidades', de nossasparóquias, 'eco paróquias', de nossas escolas, 'eco es-colas', e possivelmente, adotar um 'eco ministério' emnossas congregações. As 'ações verdes' são simples,mas básicas para realizar ações ecológicas quotidianasque protegerão a nossa Mãe Terra.

Façamos que estas "ações verdes", sejam parte de nossavida diária, e se multipliquem em nossas comunidades.

O Papa Francisco almeja um mundo limpo; não ummundo de 'sujeira', mas um mundo ecologicamente sus-tentável.

Ações de Laudato si

1. Papa Francisco, Laudato Si: Sobre o cuidado da casa comum.

“Cristo sufre con naturaleza” (Boy Caedo, escultor). Recoletos Mini-Forest de Mira-nila.

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2. Catholic Bishops’ Conference of the Philippines (CBCP), Pastoral Letter on Ecology , What is Happening to Our Beautiful Land?, 1988.

3. Nuevas bienaventuranzas del Papa Francisco, http://w2.vatican.va/content/francesco/pt/audiences/2014/documents/papa-francesco_20140806_udienza-generale.html

Recordemos a mensagem dos bispos filipinos em 1988:“Como cristãos, meditemos sobre a visão de Cristo. Hámuito que aprender da atitude de respeito que Jesus de-mostrou ao mundo natural. Era muito consciente de quetodas as criaturas da criação de Deus estão relaciona-das. Jesus viveu sem posses na terra, e advertiu a seusdiscípulos contra a posse absoluta de coisas materiais eque seus corações fossem atraídos pela riqueza e pelopoder (cfr. Mt 6,19-21; Lc 9,1-6). Mas nossa meditaçãosobre Jesus vai além. Nossa fé nos diz que Cristo é oponto central da história humana e da criação. Toda a ri-ca implantação do universo e o surgimento e floresci-mento da vida na Terra se centram nele (cf. Ef 1,9-10;Col 1,16-17). A destruição de qualquer parte da criação,especialmente a extinção de espécies, desfigura a ima-gem de Cristo que está gravada na criação2.

Cuidar da Terra é cuidar dos pobres e vulneráveis; "omeio ambiente humano e o meio ambiente natural de-terioram-se juntos; não podemos combater adequada-mente a degradação ambiental, a não ser que atenda-mos às causas relacionadas com a degradação humanae social. De fato, a deterioração do meio ambiente e dasociedade afeta as pessoas mais vulneráveis do plane-ta: “Tanto a experiência quotidiana como as investiga-ções científicas demonstram que os efeitos mais gra-ves de todos os ataques contra o meio ambienteafetam aos mais pobres” (Laudato Si, 48). Dediquemosnosso maior zelo aos migrantes e refugiados, às comu-nidades indígenas e a todos os afetados por desastresde qualquer natureza.

Cuidar da Terra sustenta e fortalece nossa fé ecológicanas luzes e sombras de nossas ações a favor ou na con-tramão da ecologia". Que nossas lutas e nossa preocu-pação por este planeta nunca nos tirem a alegria denossa esperança" (Laudato Si, 244). "Deus, que noschama ao compromisso generoso e a ceder tudo, nosoferece a luz e a força necessárias para continuar nos-so caminho. No coração deste mundo, o Senhor da vi-da, que tanto nos ama, está sempre presente. Não nosabandona, não nos deixa sozinhos, porque se uniu de-finitivamente à nossa terra, e seu amor nos impulsionaconstantemente a encontrar novos caminhos paraavançar” (Laudato Si, 245).

O cuidado da Terra leva-nos à contemplação: "Todas ascriaturas avançam conosco e através de nós para umponto comum de chegada, que é Deus, nessa plenitudetranscendente onde Cristo ressuscitado abraça e iluminatodas as coisas. Os seres humanos, dotados de inteli-gência e amor, e atraídos pela plenitude de Cristo, estãochamados a conduzir a todas as criaturas de volta a seuCriador" (Laudato Si, 83).

Cuidar da Terra é cuidar da criação de Deus, abarcandotoda a natureza, nosso lar comum. "Bem-aventurados osque protegem e cuidam de nosso lar comum"3.

Dimensão de Fé

Foto

feita

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4. Grupo Intergovernamental sobre a Mudança Climática (IPCC), https://www.ipcc.ch/sr15/.

A recente publicação do Relatório Especial do Grupo In-tergovernamental de Experientes sobre a Mudança Cli-mática (IPCC), com sede nas Nações Unidas, em 8 deoutubro de 2018, mostrou, não só a maneira de abor-dar imediatamente os impactos da mudança climática,mas que o relatório, de alguma maneira, nos está dandouma sombria advertência global: só nos restam dozeanos antes de alcançarmos o ponto de inflexão de 1,5graus centígrados em temperaturas globais. “Limitar oaquecimento global a 1,5°C requereria mudanças rápi-das, profundas e sem precedentes em todos os aspec-tos da sociedade...”4.

Com caráter definitivo, o Relatório do IPCC destaca que"as pessoas e os ecossistemas naturais" são os benefi-ciários últimos da conquista de nosso desejado objetivode fazer frente à mudança climática, recordando cons-tantemente nossa maneira de integrar dito enfoque noêxito de uma sociedade sustentável e equitativa.

Necessitamos de ações imediatas e um compromissoconsistente entre os signatários do Acordo de Paris, pa-ra evitar os impactos extremos da mudança climática:as secas mais prejudiciais, o calor extremo, as inunda-ções, a pobreza e, inclusive, a escassez de alimentos.Esta advertência é alarmante: 5°C supõem uma grandediferença, significam bilhões de mortes.

Devemos atingir nossa meta de não exceder o 1,5ºCno aumento da temperatura média do planeta, se nãofor mais ambicioso, de forma tecnicamente viável eacessível, e nos manter fiéis à nossa promessa de fa-zer que o Acordo de Paris seja relevante em nossocontexto. Portanto, fazemo-nos eco da Declaração Fi-nal da Delegação da Santa Sede ante a 24ª Conferên-cia das Partes na Convenção Marco das Nações Uni-das sobre a Mudança Climática em Katowice (COP24): “Estamos chamados a limitar responsavelmente oaumento da temperatura média mundial a 1,5°C aci-ma dos níveis pré-industriais. Portanto, alentamosuma ambição muito maior na entrega de Contribui-ções Determinadas a Nível Nacional (NDCs), e meca-nismos mais fortes para reduzir as emissões de gasesde efeito estufa, gerenciando a descarbonização da

atual economia baseada em combustíveis fósseis,compartilhando de maneira transparente a forma coma qual cada nação leva adiante seus compromissos,abordando a questão de perdas e danos, assegurandocompromissos financeiros sólidos e promovendo aeducação em matéria de sustentabilidade, consciênciaresponsável e mudanças no estilo de vida” (Final De-claration of the Holy See Delegation to COP 24, Vati-can, 19th December 2018).

Nossa resposta é imprescindível para evitar "mudançasduradouras ou irreversíveis, como a perda de algunsecossistemas", e nossos esforços continuados paraabordar práticas locais daninhas como a agressão pelodesenvolvimento de projetos de mineração, projetos derecuperação, expansão agrícola, empresas industriais,tudo isso a expensas dos bosques, das comunidades edo ecossistema em seu conjunto; uma maior dependên-cia da "economia" baseada nos combustíveis fósseis(nas áreas da energia e mobilidade); e o fracasso de prá-ticas ambientais sustentáveis nas áreas de gestão de re-síduos e limitação de consumo. Se ainda nos importa,podemos viver de maneira sustentável para além dosdoze anos.

Unidos em nosso compromisso com a Mãe Igreja, con-vencidos de que a ecologia integral é inseparável da so-ciedade integral, nos comprometemos a cuidar do “nos-so lar comum", e assumir um compromisso definitivopara responder à crise climática, assegurando um futu-ro sustentável para nossa gente e nosso planeta.

Por que?

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1. Energia (uso de energia, eficiência energética, iniciativas de energia renovável)• Estamos conservando energia?• Estamos usando utilidades eletrodomésticas que poupam energia?• Estamos em transição para a energia renovável (utilizandoenergia solar ou eólica)?• Estamos gerenciando nosso consumo elétrico (e inventariandonosso consumo de energia)?• Estamos calculando nossa emissão de carbono?

2. Água• Estamos praticando a conservação da água?• Estamos regulando o uso da água?• Temos uma instalação de captação/armazenamento de águade chuva (para lavar e para regar)?

3. Resíduos• Estamos fazendo um inventário de resíduos?• Estamos praticando a reciclagem na origem?• Temos uma instalação de reciclagem?• Estamos comprando produtos recicláveis?• Estamos minimizando o impacto de nossos resíduos?

4. Transporte• Estamos monitorando nosso uso de combustível?• Fomentamos o uso do transporte público?• Estamos investindo em umtransporte energeticamenteeficiente?

5. Arboricultura (árvores nativas, frutíferas e de mangues)• Estamos plantando árvores nos terrenos paroquiais?• Temos um “bosque de bolso” naparóquia?• Estamos participando ematividades de cultivo de árvores dogoverno local ou da Diocese?

6. Agricultura• Temos uma horta comunitária ou uma granja comunitária?• Estamos cultivando vegetais orgânicos?• Nossas hortas e granjas estão produzindo alimentos orgânicosde maneira sustentável?

7. Eco formação• Estamos integrando a educação ecológica em nossosexercícios de formação?• Estamos criando espaços para a integração ecológica?• Envolvemos nossos cooperadores em nossos programas deeco formação?

8. Eco ação• Estamos participando ativamente na mobilização e ação diretanas questões ambientais?• Apoiamos as comunidades de base afetadas e impactadaspelos problemas ambientais, abusos e violações?• Estamos compartilhando nossos recursos para apoiar as áreasde luta?

Nota: Cada paróquia deve responder àquelas perguntas quesão apropriadas em sua realidade e circunstâncias.

Examinando nossos impactos sobre o meio ambiente

Comunidade paroquial da missão agostiniano-recoleta em Taiwan participando em uma atividade de limpeza oceânica.

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Dar a conhecer a problemática ambiental em sua comunidade paroquial.

Estudar as existentes leis/ordens locais deseu governo local.

Envolver-se no diálogo e na ação ecológicana sociedade local paraabordar os problemas ambientais.

Conscientizar em sua paróquia sobre aprodução de resíduos e a contaminação, ecriar programas que envolvam acomunidade paroquial para reduzir oconsumo (resolver os problemas deresíduos) e evitar qualquer impacto dacontaminação, inclusive para além daparóquia.

Partilhar/comunicar o que se está fazendoserá inspirador para outros.

Desenvolvimento da consciência ambiental através de ações de base

Que pode ser feito em sua comunidade?

Atividades verdes que nos levam a uma conversão ecológica

Campanha Zero Resíduos.

Reciclagem (aproveitamento dos resíduosexistentes, reciclagem de materiais,fabricação de papel, fabricação de tijolosecológicos).

Segregação de resíduos (desde a origem).

Campanha anti-plástico.

Formação em consciência ambiental.

Prática de 'ecologização das atividadesparoquiais': NÃO plásticos para festas(copos, canudos, utensílios de plástico,etc.). NÃO balões para atividades (cultivarárvores em seu lugar).

Pensa no que você mesmo pode fazer...

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Depoimento da dimensão de nossas preocupações ambientais

Pessoal• Estou contribuindo aoproblema ou à solução?

• Examinar nosso/meuconsumo pessoal e o usode desfeitos (Meça sua

emissão de carbono e/ouconsumo de água).

• Adotar um estilo de vida 'verde',

transformando valores: LS, Capítulos 4 e 6, são um bom ponto

de partida.

Liderança• Temos feito algo?

• Examinar nossa gestão da área ambiental.

A gestão de cima para abaixopode fazer mais...

• Aplicar medidas para abordar as questões relacionadas com

o consumo e os resíduos.

• Adotar medidas através da orientação política.

Comunitário• Estamos tomando medidas?

Ao menos compartilhar a Laudato Sie os pronunciamentos do escritóriodo Dicastério de Desenvolvimento

Humano e os diocesanos sobre estecampo da ecologia.

• Assumir a responsabilidade dos danos ambientais.

• Cocriar ações e iniciativas paraproteger o planeta e as pessoas.

• Participar como família, comocomunidade paroquial e como

servidores públicos.

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ECOLOGIZANDO NOSSAS COMUNIDADES PAROQUIAIS.ARCORES: Rede Solidária Internacional Agostiniana Recoleta#09

1. Viver um estilo de vida singelo paraminimizar o consumo e poupar para as vítimasde calamidades crescentes.

2. Promover a consciência e a ação ecológicaatravés da separação integral de resíduos eabolição do uso de plástico, desde nossos laresaté as instituições.

3. Popularizar e integrar o estudo da mudançaclimática e sua mitigação em nossos programasde formação.

4. Plantar árvores e expandir os bosques aomesmo tempo que usa a água doce sabiamente.Fazer pressão para a coleta em massa de águade chuva como substituto da construção derepresas.

5. Conservar a energia; utilizar a energia solarem nossos lares e instituições (dioceses, igrejas,escolas, seminários); investir em energiarenovável (solar, eólica) e livrar-se do carvão edos combustíveis fósseis.

6. Educar e organizar uma cidadania beminformada e empoderada, utilizando todos osmeios disponíveis, incluindo os meios decomunicação social e da corrente principal, paraa aprovação e aplicação de leis que protejam aTerra.

7. Trabalhar em rede com organismosinternacionais, para criar uma corrente depressão mundial suficientemente forte paraconvencer as instituições multinacionais areduzir as emissões.

8. Envolver-se ativamente em açõesambientais em favor das pessoas e da naturezaameaçada pela agressão do desenvolvimento.

Priorizemos a "conversão ecológica" que nos pede o Papa Francisco.

O que podemos fazer a partir de nossos ministérios paroquiais:

Caminhos para a conversão ecológica

Recoletos Eco Park (UNO-R, Dom Salvador Benedicto, Negros Ocidental).

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ECOLOGIZANDO NOSSAS COMUNIDADES PAROQUIAIS.ARCORES: Rede Solidária Internacional Agostiniana Recoleta#10

O Cardeal Luis Antonio Tagle, da Arquidiocese de Manila, assinou e respaldou, durante acelebração da 34ª Jornada Mundial da Juventude no Panamá, o compromisso por umaTerra que cuida da Mãe Terra. Assinou o Compromisso com o Cardeal, uma jovemindígena da Amazônia.

Compromisso de cuidado da

MÃE TERRAComo comunidade daIgreja, que cuidaconsistentemente denosso Lar Comum,assumimos estecompromisso:

• Nosso lar é a Terra. Cuidamos denosso lar comum. Atuamos paraproteger toda a vida na Terra, desdeo topo das montanhas até osarrecifes.

• Nossa vida encontra sua plenitudena Terra. Atuamos para resistir atodas as formas de destruição queprejudicam nossa gente e o planeta.

• Estamos ligados à nossa Terra, já que nossas vidas e a vida detodos os seres estãointerconectadas entre si.

• Escutamos tanto o grito da Terracomo o grito dos pobres.Respondemos e atuamos pararestaurar os impactos da mudançaclimática em nosso planeta ecomunidades; e com a máximavigilância, exigimos justiça climática.

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ECOLOGIZANDO NOSSAS COMUNIDADES PAROQUIAIS.ARCORES: Rede Solidária Internacional Agostiniana Recoleta#11

Passo 1Análise-Diagnóstico e Avaliação da situação atual de nossa paróquia.

Passo 2Tomar, pelo menos, uma ação em cada área da lista de verificação: Energia; Água; Resíduos; Transporte; EcoEspiritualidade; Eco Formação; Eco Ação e compartilhá-las com ARCORES.

Passo 3Promover o interesse pela ecologia, preferivelmente através da Laudato Si: oferecer formação, publicar ecomunicar atividades.

Passo 4Recordar que tudo está "interconectado" (vinculando as preocupações sociais e ecológicas).

RECURSOS DISPONIBLES:• Global Catholic Climate Movement Eco-parish Guide• Acordo de Paris• Manifesto Laudato Si • wwww.enlazateporlajusticia.org• https://www.conferenciaepiscopal.es/materiales-de-trabajo-para-el-seminario-de-ecologia-integral-2019/

ARCORESpropõe a você:

“Descubra a energia quebrota da terra, suaespantosa beleza, suamais excelente potência...Para louvar seu Criador,faça com que o grito daterra seja seu”.

SANTO AGOSTINHOEnarratio in Psalmum 144,13

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Comissão de Apostolado SocialAGOSTINIANOS RECOLETOS

ARCORES ©Rede Solidária Internacional Agostiniana RecoletaGuzmán el Bueno, 133 - Edificio América, 28003 Madrid, España Telefone: +34 915 333 959

Textos: Jaazeal Jakosalem, com a colaboração do Escritório Técnico de ARCORES Internacional

Projeto editorial: Rex Media SL

Madrid, 2019

www.arcores.org

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