eco brasil indigena_mma+funai_ecoturismoti_relatorio_mar1997

50
www.ecobrasil.org.br MINISTÉRIO DO MEIO AMBIENTE UM PROJETO PROGRAMA PILOTO DE ECOTURISMO EM TERRAS INDÍGENAS RELATÓRIO WORKSHOP - MARÇO 1997 INSTITUIÇÃO PROMOTORA MINISTÉRIO DO MEIO AMBIENTE, DOS RECURSOS HÍDRICOS E DA AMAZÔNIA LEGAL SECRETARIA DE COORDENAÇÃO DOS ASSUNTOS DA AMAZÔNIA LEGAL INSTITUIÇÃO CO-PROMOTORA MINISTÉRIO DA JUSTIÇA FUNDAÇÃO NACIONAL DO ÍNDIO - FUNAI APOIO EMBRATUR ORGANIZAÇÃO EXECUTANTE ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE ECOTURISMO - ECOBRASIL ESTE PROGRAMA FOI DESENVOLVIDO COM RECURSOS DO MMA-SCA VIA PRODEAM - PROGRAMA PARA AÇÕES ESTRATÉGICAS PARA A AMAZÔNIA LEGAL OEA / SUDAM / MMA - SCA

Upload: brazil-ecotravel

Post on 25-Jun-2015

142 views

Category:

Documents


4 download

TRANSCRIPT

Page 1: Eco brasil indigena_mma+funai_ecoturismoti_relatorio_mar1997

www.ecobrasil.org.br

MINISTÉRIO DO MEIO AMBIENTE

UM PROJETO

PROGRAMA PILOTO DE ECOTURISMO EM TERRAS INDÍGENAS

RELATÓRIO WORKSHOP - MARÇO 1997

INSTITUIÇÃO PROMOTORA MINISTÉRIO DO MEIO AMBIENTE, DOS RECURSOS HÍDRICOS E DA AMAZÔNIA LEGAL SECRETARIA DE COORDENAÇÃO DOS ASSUNTOS DA AMAZÔNIA LEGAL

INSTITUIÇÃO CO-PROMOTORA

MINISTÉRIO DA JUSTIÇA FUNDAÇÃO NACIONAL DO ÍNDIO - FUNAI

APOIO

EMBRATUR

ORGANIZAÇÃO EXECUTANTE ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE ECOTURISMO - ECOBRASIL

ESTE PROGRAMA FOI DESENVOLVIDO COM RECURSOS DO MMA-SCA VIA PRODEAM - PROGRAMA PARA AÇÕES ESTRATÉGICAS PARA A AMAZÔNIA LEGAL

OEA / SUDAM / MMA - SCA

Page 2: Eco brasil indigena_mma+funai_ecoturismoti_relatorio_mar1997

PROGRAMA PILOTO DEECOTURISMO EM TERRAS INDÍGENAS

RELATÓRIO FINAL

MINISTÉRIO DO MEIO AMBIENTESECRETARIA DOS ASSUNTOS DA AMAZÔNIA - SCA

FUNDAÇÃO NACIONAL DO ÍNDIO - FUNAIOEA / SUDAM-PRODEAM - GTC Amazônia

WORKSHOP A. APRESENTAÇÃO

MARÇO 97 www.ecobrasil.org.br WORKSHOP - APRESENTAÇÃO - 1/ 8

O Programa Piloto de Ecoturismo em Áreas Indígenas constitui-se numprojeto do GTC Amazônia - Grupo Técnico de Coordenação para a AmazôniaLegal, que tem como objetivo coordenar a elaboração e execução da Política e oPrograma Regional de Ecoturismo, conforme Portaria Interministerial nº 21, de30 de novembro de 1995, do Ministério do Meio Ambiente, dos RecursosHídricos e da Amazônia Legal - MMA e do Ministério da Indústria, Comércio eTurismo, por meio do Instituto Brasileiro do Turismo - Embratur.

Conta também com o apoio do Ministério da Justiça, por meio daFundação Nacional do Índio - Funai.

O encontro contou com 32 participantes, sendo:

- 17 servidores da FUNAI,- 5 representantes de comunidades indígenas,- 1 representante da Fundação Cultural de MS,- 1 representante do MMA,- 2 de ONGs que trabalham com a questão indígena,- 1 observadora estudante de mestrado da Universidade de Viena,- 5 técnicos especialistas da EcoBrasil.

além da moderadora Zopp Neusa Zimmermann e seu auxiliar e digitadorMarcio Albuquerque.

A expectativa declarada pelos participantes com relação ao Workshop,demonstrou haver abertura para a questão, tendo sido enfatizado: a vontade deconhecer o Ecoturismo, de trocar experiências e fazer novos aliados para otrabalho com os indígenas, interesse em discutir como fazer Ecoturismo deforma sustentável, conhecer o Ecoturismo para levar para suas áreas, implantaro Ecoturismo sem prejuizo a cultura indígena e atendendo aos seus interesses,sair com o projeto delineado, discutir a capacitação necessária para que osíndios possam participar dos diferentes segmentos do Ecoturismo.

Por outro lado, ao serem indagados sobre o sentimento com o qualchegaram ao encontro, explicitaram o cuidado com que tratariam o assunto:coragem para discutir, receio e otimismo, curiosidade, vontade de colaborar eaprender, satisfação por estar no evento e discutir com amigos.

O Workshop teve como objetivo levantar informações para análise daviabilidade operacional e econômica do Ecoturismo, em basessustentáveis, em áreas indígenas, proporcionando insumos para a formulaçãode uma metodologia de implementação de uma experiência piloto.

Este objetivo, porém, após reflexão dos participantes sobre o que foramfazer no encontro e qual seria o compromisso deles no mesmo, decidiram peladefinição de subsídios para o estabelecimento de diretrizes e atividades quedeveriam nortear o referido programa, servindo igualmente para o objetivo antesformulado.

O resultado final, obtido no período previsto, foi satisfatório para todos,tendo sido consensuado que o nome do programa deverá ser “Programa Pilotode Ecoturismo em Terras Indígenas” e não em “áreas indígenas”, em virtudeda Constituição brasileira mencionar “terras” e não “áreas”, em seu texto.

Roberto M. F. MourãoCoordenador Técnico

Neusa ZimmermannModeradora Zopp

Page 3: Eco brasil indigena_mma+funai_ecoturismoti_relatorio_mar1997

PROGRAMA PILOTO DEECOTURISMO EM TERRAS INDÍGENAS

RELATÓRIO FINAL

MINISTÉRIO DO MEIO AMBIENTESECRETARIA DOS ASSUNTOS DA AMAZÔNIA - SCA

FUNDAÇÃO NACIONAL DO ÍNDIO - FUNAIOEA / SUDAM-PRODEAM - GTC Amazônia

WORKSHOP B. INÍCIO DOS TRABALHOS / METODOLOGIA APLICADA

MARÇO 97 www.ecobrasil.org.br WORKSHOP - METODOLOGIA - 2 / 8

Metodologia Zopp

A primeira atividade realizada, com o objetivo de facilitar a integração dosparticipantes além de descontrair, conduzida pela moderadora NeuzaZimmermann, foi a apresentação em duplas utilizando a entrevista visualizadaatravés de cartões.

O estabelecimento das regras de trabalho e da avaliação diária, bem comoa definição de papéis paralelos em apoio à boa condução do evento, foramacertados possibilitando os meios harmoniosos de trabalho.

A Métodologia Zopp e as técnicas de visualização, utilizadas para acondução da oficina, foram explicadas para os presentes.

Foi evidenciado que a participação ativa, os posicionamentos realistas, asdecisões de maneira mais consensual possível e o entusiasmo do grupo seriamos ingredientes para o êxito dos trabalhos.

Para nivelamento dos participantes no tocante a conceitos e critérios doEcoturismo e do Turismo Especializado, o coordenador técnico do workshopRoberto M.F. Mourão, fez uma explanação introdutória que foi complementadacom conceitos e estudos de caso, em períodos noturno e/ou livres, comoatividade opcional.

Neuza Zimmermann, auxiliada por Sílbene de Almeida, instruiparticipantes sobre a Metodologia Zopp, utilizada no Workshop.

Page 4: Eco brasil indigena_mma+funai_ecoturismoti_relatorio_mar1997

PROGRAMA PILOTO DEECOTURISMO EM TERRAS INDÍGENAS

RELATÓRIO FINAL

MINISTÉRIO DO MEIO AMBIENTESECRETARIA DOS ASSUNTOS DA AMAZÔNIA - SCA

FUNDAÇÃO NACIONAL DO ÍNDIO - FUNAIOEA / SUDAM-PRODEAM - GTC Amazônia

WORKSHOP C. DESENVOLVIMENTO DOS TRABALHOS / ANÁLISE DOS PROBLEMAS

MARÇO 97 www.ecobrasil.org.br WORKSHOP - TRABALHOS - 3 / 8

C.1. ANÁLISE DE PROBLEMAS

A aplicação do Métodologia Zopp foi iniciada com a etapa de análise dasituação problema escolhida:

IMPACTOS DA VISITAÇÃO INFORMAL EM TERRAS INDÍGENAS

A discussão que o tema suscitou permitiu que os participantes, indígenas,indigenistas, técnicos e especialistas em Ecoturismo, produzissem um grandenúmero de tarjetas com os problemas conhecidos.

Em plenária, cada contribuição foi discutida e, se aceita, passava acompor um subconjunto de problemas que ficaram assim classificados:

§ Patrimônio Natural,§ Cultura Indígena,§ Gestão e Apropriação de Resultados,§ Grupos Visitantes,§ Infra-estrutura e Serviços,§ Legislação Específica.

Estes aspectos da situação-problema foram discutidos mais a fundo pelosparticipantes em sub-grupos, com discussão posterior em plenária.

A análise detida da situação-problema possibilitou a elaboração de umdiagrama com a hierarquização de causas e efeitos, denominado Árvore deProblemas, que serviu de insumo básico para as demais etapas do método.

O problema central foi definido como:

IMPACTOS NEGATIVOS NO CONTATO ENTREINDÍGENAS E NÃO-INDÍGENAS

As causas imediatas do problema central e seus problemas geradoresprincipais são os seguintes:

C1.a. Depredação do patrimônio natural

§ Degradação ambiental:- Desmatamento em larga escala;- Assoreamento de rios;- Contaminação de mananciais de água.

§ Empobrecimento da diversidade biológica:- Caça e pesca ilegal;- Diminuição da fauna e flora local;- Omissão e manipulação das informações obtidas;- Contrabando do patrimônio genético (sementes, etc);- Coleta de espécies da flora (plantas medicinais).

C1.b. Interferência na vida e na cultura indígena

§ Transmissão de doenças;§ Invasão da privacidade:

- Violação da intimidade;- Desrespeito por visitantes a rituais e locais considerados sagrados;- Imposição por operadores e visitantes de rituais (shows) fora do

calendário tradicional.§ Destruição de sítios arqueológicos.§ Comportamento preconceituoso de visitantes:

- Hábitos higiênicos e alimentação diferentes;- Desconhecimento da cultura indígena por parte do visitante;- Informação distorcida dos hábitos culturais (estereótipo).

Page 5: Eco brasil indigena_mma+funai_ecoturismoti_relatorio_mar1997

PROGRAMA PILOTO DEECOTURISMO EM TERRAS INDÍGENAS

RELATÓRIO FINAL

MINISTÉRIO DO MEIO AMBIENTESECRETARIA DOS ASSUNTOS DA AMAZÔNIA - SCA

FUNDAÇÃO NACIONAL DO ÍNDIO - FUNAIOEA / SUDAM-PRODEAM - GTC Amazônia

WORKSHOP C. DESENVOLVIMENTO DOS TRABALHOS / ANÁLISE DOS PROBLEMAS

MARÇO 97 www.ecobrasil.org.br WORKSHOP - TRABALHOS - 4 / 8

C.1.c. Má gestão e má distribuição da renda

§ Má distribuição do resultado econômico das atividades:- Marginalização de parte da comunidade quanto aos benefícios

gerados:- Concentração de benefícios nas famílias dos líderes indígenas;- Exploração dos indígenas menos aculturados pelos próprios

indígenas (mão-de-obra).§ Economia indígena desorganizada com gestão inadequada:

- Dependência exclusiva de uma atividade econômica:- Abandono de atividades econômicas habituais.- Indígenas não controlam os recursos gerados:- Existência de intermediários oportunistas (oficial ou não).

C.1.d.Impacto negativo da visitação formal e/ou informal

§ Prostituição induzida como alternativa econômica em comunidades carentes;- Pernoites em aldeias;- Poder econômico provoca a prostituição;- Desconhecimento por parte dos visitantes dos hábitos e costumes

das comunidades.§ Introdução de vícios e hábitos nas áreas indígenas:

- Por partes dos visitantes das leis de proteção;- Inexistência de controle;- Desconhecimento por partes dos visitantes das leis de proteção;- Suborno ou prevaricação por parte de lideranças e/ou funcionários.

§ Introdução de armas;§ Introdução de boatos/informações negativas visando auto-favorecimento.

C.1.e. Risco à integridade física dos visitantes

§ Serviços a visitantes inadequados:- Dificuldade de acesso a algumas áreas indígenas;- Insuficiência de meios de transporte e comunicação;- Inexistência de apoio emergencial.

§ Infra-estrutura inexistente ou inadequada:- Recursos humanos e materiais insuficientes.

C.1.f. Ocorrência de visitação desautorizada

§ Legislação de proteção das áreas indígenas desrespeitada;§ Fiscalização e controle deficitários.

Outros problemas da relação causal explicativa do problema centralpoderão ser encontrados no fluxograma denominado “Árvore de Problemas”.

Legenda

Negrito Problemas que se constituem em causas imediatas doproblema central;

§ problemas geradores das causas imediatas;- problemas geradores dos anteriores, em níveis mais baixos da

cadeia de hierarquização de problemas e que se constituemem suas causas primeiras.

Page 6: Eco brasil indigena_mma+funai_ecoturismoti_relatorio_mar1997

PROGRAMA PILOTO DEECOTURISMO EM TERRAS INDÍGENAS

RELATÓRIO FINAL

MINISTÉRIO DO MEIO AMBIENTESECRETARIA DOS ASSUNTOS DA AMAZÔNIA - SCA

FUNDAÇÃO NACIONAL DO ÍNDIO - FUNAIOEA / SUDAM-PRODEAM - GTC Amazônia

WORKSHOP C. DESENVOLVIMENTO DOS TRABALHOS / PRINCÍPIOS E CRITÉRIOS

MARÇO 97 www.ecobrasil.org.br WORKSHOP - TRABALHOS - 5 / 8

C.2. DEFINIÇÃO DE PRINCÍPIOS E PONTOS NORTEADORES

Com a preocupação de estabelecer conceitos e posicionamentos quedeverão ser levados em consideração, quando da formulação de diretrizes sobreEcoturismo em terras indígenas, bem como da metodologia do projeto piloto, osparticipantes definiram os seguintes princípios,

C.2.a. PRINCÍPIOS ESTABELECIDOS:

§ A tradição indígena deve prevalecer sobre os interesses do turismo;§ O Ecoturismo deve respeitar e valorizar a cultura local;§ O uso sustentável dos recursos naturais deve ser incentivado;§ O Ecoturismo deverá levar em conta o grau de contato da comunidade

indígena;§ A participação efetiva da comunidade em todo o processo, cabendo à

sociedade indígena a gestão do Ecoturismo em suas terras;§ O Ecoturismo deve gerar recursos econômicos que ajude a melhorar a

qualidade de vida das populações envolvidas;§ O Ecoturismo deve ser uma atividade complementar e de apoio às

atividades tradicionais.

C.2.b. CRITÉRIOS PARA A SELEÇÃO DE ÁREAS:

§ Carência de alternativas econômicas;§ Apoio da comunidade;§ Condições de salubridade;§ Condições de acesso;§ Possibilidade de gestão participativa;§ Possibilidade de apoio e parcerias;§ Existência de operador/agência receptiva na cidade-acesso;§ Existência de atrativos culturais, naturais e/ou cênicos;§ Projetos desenvolvidos em bases comunitárias com critérios de

Ecoturismo sustentável.

C.2.c. OUTROS PONTOS IMPORTANTES:

§ As escolhas de áreas devem obedecer a critérios técnicos e nãopolíticos;

§ A imprensa deverá estar munida de informações corretas, através depré-release.

§ A experiência piloto deverá também apresentar como resultados, aformulação de indicadores sobre valorização cultural, gestãoparticipativa, aumento de renda, de saúde e de conservação dopatrimônio natural.

C.2.d.SLOGAN

Como slogan proposto pelos participantes, decidiu-se por assumir uma dasduas formulações abaixo:

ECOTURISMO EM TERRAS INDÍGENASUMA ALTERNATIVA ECONÔMICA PARA OS INDÍGENAS,

CONTRIBUINDO PARA A VALORIZAÇÃO DOS PATRIMÔNIOSAMBIENTAL E CULTURAL

ou

ECOTURISMO EM TERRAS INDÍGENASUMA ALTERNATIVA ECONÔMICA PARA OS POVOS INDÍGENAS,

CONTRIBUINDO PARA A VALORIZAÇÃO DOS PATRIMÔNIOSAMBIENTAL E CULTURAL

Page 7: Eco brasil indigena_mma+funai_ecoturismoti_relatorio_mar1997

PROGRAMA PILOTO DEECOTURISMO EM TERRAS INDÍGENAS

RELATÓRIO FINAL

MINISTÉRIO DO MEIO AMBIENTESECRETARIA DOS ASSUNTOS DA AMAZÔNIA - SCA

FUNDAÇÃO NACIONAL DO ÍNDIO - FUNAIOEA / SUDAM-PRODEAM - GTC Amazônia

WORKSHOP C. DESENVOLVIMENTO DOS TRABALHOS / PRINCÍPIOS E CRITÉRIOS

MARÇO 97 www.ecobrasil.org.br WORKSHOP - TRABALHOS - 6 / 8

C.3. ANÁLISE DOS OBJETIVOS

Com base na análise de problemas , os participantes refletiram sobre ocenário desejado e realisticamente alcançável, para o qual o Ecoturismo emterras indígenas deverá contribuir, obtendo-se um segundo diagramadenominado “Árvore de Objetivos”, com a hierarquia dos meios para se chegaraos fins desejados.

C.4. DIRETRIZES DE ECOTURISMO EM TERRAS INDÍGENAS

As várias raízes da “ Árvore de Objetivos” proporcionaram a definição dasdiretrizes e estratégias que deverão nortear o Programa Piloto de Ecoturismoem Terras Indígenas.

O Objetivo de Desenvolvimento para o qual as diretrizes irão contribuirfoi assim estabelecido:

“COMUNIDADES INDÍGENAS COM MELHOR QUALIDADE DE VIDA.”

Como Objetivo Geral das diretrizes tem-se:

“ECOTURISMO COMO UMA ALTERNATIVA ECONÔMICASUSTENTÁVEL QUE VALORIZE A CULTURA, O PATRIMÔNIO

AMBIENTAL E O TERRITÓRIO INDÍGENA.”

As atividades necessárias para a efetivação das diretrizes e suasestratégias estão descritas no “Quadro de Estratégias/Atividades porDiretrizes”, anexo.

As parcerias necessárias, os instrumentos de cooperação propostos e osriscos eventuais na implementação das estratégias/atividades estão, igualmente,especificados no referido quadro. É importante ressaltar que algumas atividadesatendem, simultaneamente, a mais de uma diretriz ou estratégia .

Estevão Taukane e Loike Kalapalo, representantes de comunidadesindígenas, em tempo livre.

Page 8: Eco brasil indigena_mma+funai_ecoturismoti_relatorio_mar1997

PROGRAMA PILOTO DEECOTURISMO EM TERRAS INDÍGENAS

RELATÓRIO FINAL

MINISTÉRIO DO MEIO AMBIENTESECRETARIA DOS ASSUNTOS DA AMAZÔNIA - SCA

FUNDAÇÃO NACIONAL DO ÍNDIO - FUNAIOEA / SUDAM-PRODEAM - GTC Amazônia

WORKSHOP C. DESENVOLVIMENTO DOS TRABALHOS / PRINCÍPIOS E CRITÉRIOS

MARÇO 97 www.ecobrasil.org.br WORKSHOP - TRABALHOS - 7 / 8

C.5. DEFINIÇÃO DE PRINCÍPIOS E PONTOS NORTEADORES

Com a preocupação de estabelecer conceitos e posicionamentos que deverão ser levados em consideração, quando da formulação de diretrizes sobre Ecoturismoem terras indígenas, bem como da metodologia do projeto piloto, os participantes definiram os seguintes princípios,

C.5.a. PRINCÍPIOS ESTABELECIDOS

§ o Ecoturismo deve respeitar e valorizar a cultura local;§ a tradição indígena deve prevalecer sobre os interesses do turismo;§ o Ecoturismo deverá levar em conta o grau de contato da sociedade indígena;§ o uso sustentável dos recursos naturais deve ser incentivado;§ o participação efetiva da comunidade em todo o processo, cabendo à sociedade indígena a gestão do Ecoturismo em suas terras;§ o Ecoturismo deve gerar recursos econômicos que ajude a melhorar a qualidade de vida das populações envolvidas;§ o Ecoturismo deve ser uma atividade complementar e de apoio às atividades tradicionais.

C.5.b. CRITÉRIOS PARA A SELEÇÃO DE ÁREAS

§ carência de alternativas econômicas;§ apoio da comunidade;§ condições de salubridade;§ condições de acesso;§ possibilidade de gestão participativa;§ possibilidade de apoio e parcerias;§ existência de operador/agência receptiva na cidade-acesso;§ existência de atrativos naturais e/ou culturais (beleza cênica, riqueza cultural);§ projetos desenvolvidos em bases comunitárias com critérios de Ecoturismo sustentável.

C.5.c. OUTROS PONTOS IMPORTANTES

§ as escolhas de áreas devem obedecer a critérios técnicos e não políticos;§ a imprensa deverá estar munida de informações corretas, através de pré-release;§ a experiência piloto deverá também apresentar como resultados, a formulação de indicadores sobre valorização cultural, gestão participativa, aumento de

renda, de saúde e de conservação do patrimônio natural.

Page 9: Eco brasil indigena_mma+funai_ecoturismoti_relatorio_mar1997

PROGRAMA PILOTO DEECOTURISMO EM TERRAS INDÍGENAS

RELATÓRIO FINAL

MINISTÉRIO DO MEIO AMBIENTESECRETARIA DOS ASSUNTOS DA AMAZÔNIA - SCA

FUNDAÇÃO NACIONAL DO ÍNDIO - FUNAIOEA / SUDAM-PRODEAM - GTC Amazônia

WORKSHOP D. DESENVOLVIMENTO DOS TRABALHOS / DIRETRIZES E ESTRATÉGIAS

MARÇO 97 www.ecobrasil.org.br WORKSHOP - TRABALHOS - 8 / 8

DIRETRIZ 1: CONSERVAÇÃO DO PATRIMÔNIO NATURALEstratégia: ♦ Incentivo a práticas conservacionistas.

DIRETRIZ 2: RESPEITO E VALORIZAÇÃO DA CULTURA INDÍGENAEstratégias: ♦ Controle e prevenção de doenças transmissíveis;

♦ Respeito à privacidade da família indígena;♦ Postura ética do visitante quanto à diversidade cultural;♦ Conservação de sítios arqueológicos;♦ Preparo das comunidades para receber visitantes;♦ Revitalização e valorização da cultura indígena, fomentando uma produção equilibrada para comercialização do artesanato e da arte indígena.

DIRETRIZ 3: GESTÃO PARTICIPATIVA BENEFICIANDO TODA A COMUNIDADE INDÍGENAEstratégias: ♦ Meios para a gestão autônoma, participativa e organizada propiciados;

♦ Comunidade compartilhando os resultados econômicos.

DIRETRIZ 4: MINIMIZAÇÃO DOS IMPACTOS NEGATIVOS RESULTANTES DAS VISITAÇÕESEstratégias: ♦ Comunidades sensibilizadas pará os riscos da prostituição e abusos sexuais;

♦ Porte de arma, introdução de drogas e de hábitos nocivos às comunidades indígenas coibidos;♦ Boatos e informações negativas coibidas e mitigadas.

DIRETRIZ 5: PROTEÇÃO À INTEGRIDADE FÍSICA DOS VISITANTES EM TERRAS INDÍGENAS E SEUS ENTORNOSEstratégias: ♦ Prestação de serviços adequados aos visitantes;

♦ Adequação da infra-estrutura existente;♦ Implantação de infra-estrutura adequada.

DIRETRIZ 6: VISITAÇÃO PLANEJADA, DISCIPLINADA E CONTROLADA COM BASE NA LEGISLAÇÃO VIGENTEEstratégias: ♦ Efetivo cumprimento das legislações específicas vigentes;

♦ Fiscalização e controle eficiente.

Page 10: Eco brasil indigena_mma+funai_ecoturismoti_relatorio_mar1997

PROGRAMA PILOTO DEECOTURISMO EM TERRAS INDÍGENAS

RELATÓRIO FINAL

MINISTÉRIO DO MEIO AMBIENTESECRETARIA DOS ASSUNTOS DA AMAZÔNIA - SCA

FUNDAÇÃO NACIONAL DO ÍNDIO - FUNAIOEA / SUDAM-PRODEAM - GTC Amazônia

www.ecobrasil.org.br

E. ÁRVORE DE PROBLEMAS

Page 11: Eco brasil indigena_mma+funai_ecoturismoti_relatorio_mar1997

www.ecobrasil.org.br ÁRVORE DE PROBLEMAS - 1 / 6MARÇO 97

MINISTÉRIO DO MEIO AMBIENTESECRETARIA DOS ASSUNTOS DA AMAZÔNIA - SCA

FUNDAÇÃO NACIONAL DO ÍNDIO - FUNAIOEA / SUDAM-PRODEAM - GTC Amazônia

PROGRAMA PILOTO DEECOTURISMO EM TERRAS INDÍGENAS

RELATÓRIO FINAL

CAUSAS

EFEITOS

IMPACTOS NEGATIVOSNO CONTATO ENTRE

INDÍGENAS E NÃO-INDÍGENAS

DEPENDÊNCIAAO

ASSISTÊNCIALISMO

EMPOBRECIMENTO CRESCENTEDAS

COMUNIDADES INDÍGENAS

PROBLEMACENTRAL

SUB-CONJUNTOCULTURA INDÍGENA

ÁRVORE DE PROBLEMASSUB-CONJUNTOS

ACIRRAMENTODE

CONFLITOS INTERNOS

ACELERAÇÃODO

PROCESSO DECULTURATIVO

PROCESSO DEDEGRADAÇÃO

AMBIENTAL AGRAVADO

INTERFERÊNCIANA VIDA E NA

CULTURA INDÍGENA

SUB-CONJUNTOGRUPOS VISITANTES

4 5 6321

SUB-CONJUNTOPATRIMÔNIO NATURAL

SUB-CONJUNTOGESTÃO E APROPRIAÇÃO

DE RESULTADOS

MÁ GESTÃO EMÁ DISTRIBUIÇÃO

DA RENDA

DEPREDAÇÃODO

PATRIMÔNIO NATURAL

SUB-CONJUNTOLEGISLAÇÃOESPECÍFICA

IMPACTO NEGATIVODA VISITAÇÃO FORMAL

E/OU INFORMAL

SUB-CONJUNTOINFRA-ESTRUTURA

E SERVIÇO

RISCO ÀINTEGRIDADE FÍSICA

DOS VISITANTES

OCORRÊNCIA DEVISITAÇÃO

DESAUTORIZADA

Page 12: Eco brasil indigena_mma+funai_ecoturismoti_relatorio_mar1997

www.ecobrasil.org.br ÁRVORE DE PROBLEMAS - 2 / 6MARÇO 97

MINISTÉRIO DO MEIO AMBIENTESECRETARIA DOS ASSUNTOS DA AMAZÔNIA - SCA

FUNDAÇÃO NACIONAL DO ÍNDIO - FUNAIOEA / SUDAM-PRODEAM - GTC Amazônia

PROGRAMA PILOTO DEECOTURISMO EM TERRAS INDÍGENAS

RELATÓRIO FINAL

ÁRVORE DE PROBLEMASSUB-CONJUNTO

CULTURA INDÍGENA

DESCONHECIMENTO DACULTURA INDÍGENA

PORPARTE DO VISITANTE

INFORMAÇÃODISTORCIDA DE

HÁBITOS CULTURAIS(ESTEREÓTIPOS)

RESPEITO À PRIVACIDADEDA

FAMÍLIA INDÍGENA

INTERFERÊNCIANA VIDA E NA

CULTURA INDÍGENA

1

VIOLAÇÃODA

INTIMIDADE

IMPOSIÇÃO PELOSVISITANTES DE RITUAIS

(SHOWS) FORA DOCALENDÁRIOTRADICIONAL

DESRESPEITO PORVISITANTES A RITUAIS ELOCAIS CONSIDERADOS

SAGRADOS

COMPORTAMENTOPRECONCEITUOSO

DE VISITANTES

DESTRUIÇÃODE

SÍTIOS ARQUEOLÓGICOS

TRANSMISSÃODE

DOENÇAS

HÁBITOS HIGIÊNICOS EDE ALIMENTAÇÃO

DIFERENTES(PECULIARES)

Page 13: Eco brasil indigena_mma+funai_ecoturismoti_relatorio_mar1997

www.ecobrasil.org.br ÁRVORE DE PROBLEMAS - 3 / 6MARÇO 97

MINISTÉRIO DO MEIO AMBIENTESECRETARIA DOS ASSUNTOS DA AMAZÔNIA - SCA

FUNDAÇÃO NACIONAL DO ÍNDIO - FUNAIOEA / SUDAM-PRODEAM - GTC Amazônia

PROGRAMA PILOTO DEECOTURISMO EM TERRAS INDÍGENAS

RELATÓRIO FINAL

DEPREDAÇÃO DOPATRIMÔNIO NATURAL

2

CONTRABANDO DOPATRIMÔNIO GENÉTICO

(SEMENTES / DNA)

OMISSÃO EMANIPULAÇÃO DE

INFORMAÇÕES OBTIDAS

DIMINUIÇÃODA

FAUNA / FLORA LOCAIS

COMÉRCIO DEARTESANATO

CONFECCIONADOCOM ESPÉCIES

AMEAÇADAS

COMERCIALIZAÇÃODE ANIMAIS

SILVESTRES EPRODUTOS NATURAIS

INCENTIVADA

DEGRADAÇÃOAMBIENTAL

ASSOREAMENTODE

CURSOS D'ÁGUA

CONTAMINAÇÃO DEMANANCIAIS DE

ÁGUAS

DESMATAMENTOEM

LARGA ESCALA

EXISTÊNCIA DE ATIVIDADES ILEGAIS

(GARIMPEIROS / MADEREIROS / ETC)

PESSOAS AUTORIZADAS(VISITANTES) NÃO

CUMPREM AS REGRASESTABELECIDAS PARA

ATIVIDADES E PESQUISA EMÁREAS INDÍGENAS

ÁRVORE DE PROBLEMASSUB-CONJUNTO

PATRIMÔNIO NATURAL

PESSOAS NÃO AUTORIZADASDESCUMPREM A LEGISLAÇÃO

(VISITAÇÃO CLANDESTINA)

COLETA DE ESPÉCIESDA FLORA

(PLANTAS MEDICINAIS)

CAÇAE

PESCA ILEGAIS

Page 14: Eco brasil indigena_mma+funai_ecoturismoti_relatorio_mar1997

www.ecobrasil.org.br ÁRVORE DE PROBLEMAS - 4 / 6MARÇO 97

MINISTÉRIO DO MEIO AMBIENTESECRETARIA DOS ASSUNTOS DA AMAZÔNIA - SCA

FUNDAÇÃO NACIONAL DO ÍNDIO - FUNAIOEA / SUDAM-PRODEAM - GTC Amazônia

PROGRAMA PILOTO DEECOTURISMO EM TERRAS INDÍGENAS

RELATÓRIO FINAL

MÁ GESTÃO EMÁ DISTRIBUIÇÃO

DA RENDA

3

MÁ DISTRIBUIÇÃO DORESULTADO ECONÔMICO

DAS ATIVIDADES

CONCENTRAÇÃO DEBENEFÍCIOS NAS FAMÍLIASDOS LÍDERES INDÍGENAS

EXPLORAÇÃO DOS ÍNDIOSMENOS ACULTURADOS

PELOS PRÓPRIOS ÍNDIOS(MÃO-DE-OBRA)

ECONOMIA INDÍGENADESORGANIZADA COMGESTÃO INADEQUADA

DEPENDÊNCIA EXCLUSIVADE UMA

ATIVIDADE ECONÔMICA

ABANDONO DEATIVIDADES

ECONÔMICAS HABITUAIS

EXISTÊNCIA DEINTERMEDIÁRIOSOPORTUNISTAS

(OFICIAL OU NÃO)

DIFICULDADEDE

ALTERNATIVAS ECONÔMICAS

ECONOMIAINDÍGENA

DESVALORIZADA

ÍNDIOS NÃO CONTROLAMOS

RECURSOS GERADOS

MARGINALIZAÇÃO DE PARTEDA COMUNIDADE

QUANTO AOS BENEFÍCIOS

ÁRVORE DE PROBLEMASSUB-CONJUNTO

GESTÃO & RESULTADOS

Page 15: Eco brasil indigena_mma+funai_ecoturismoti_relatorio_mar1997

www.ecobrasil.org.br ÁRVORE DE PROBLEMAS - 5 / 6MARÇO 97

MINISTÉRIO DO MEIO AMBIENTESECRETARIA DOS ASSUNTOS DA AMAZÔNIA - SCA

FUNDAÇÃO NACIONAL DO ÍNDIO - FUNAIOEA / SUDAM-PRODEAM - GTC Amazônia

PROGRAMA PILOTO DEECOTURISMO EM TERRAS INDÍGENAS

RELATÓRIO FINAL

INTRODUÇÃODE

ARMAS

IMPACTO NEGATIVO DAVISITAÇÃO FORMA E/OU

INFORMAL

4

INTRODUÇÃO DE VÍCIOS EHÁBITOS NAS ÁREAS

INDÍGENAS

INEXISTÊNCIADE

CONTROLE

DIMENSÃO TERRITORIAL EFACILIDADE DE ACESSO

DESCONHECIMENTO PORPARTES DOS VISITANTES DAS

LEIS DE PROTEÇÃO

RECURSOS ESCASSOS PARAPROMOVER UMA

FISCALIZAÇÃO ADEQUADA

INTRODUÇÃO DE BOATOS OUINFORMAÇÕES NEGATIVOS

PARA O AUTO FAVORECIMENTO

PROSTITUIÇÃO INDUZIDA COMOALTERNATIVA ECONOMICA EM

COMUNIDADES CARENTES

PODER ECONOMICOPROVOCA

A PROSTITUIÇÃO

DESCONHECIMENTO POR PARTEDOS VISITANTES DOS HÁBITOS ECOSTUMES DAS COMUNIDADES

PERNOITESEM

ALDEIAS

SUBORNO OU PREVARICAÇÃOPOR PARTE DE LIDERANÇAS

E/OU FUNCIONÁRIOS

INTERESSESEXCUSOS DETERCEIROS

ÁRVORE DE PROBLEMASSUB-CONJUNTO

GRUPOS DE VISITANTES

Page 16: Eco brasil indigena_mma+funai_ecoturismoti_relatorio_mar1997

www.ecobrasil.org.br ÁRVORE DE PROBLEMAS - 6 / 6MARÇO 97

MINISTÉRIO DO MEIO AMBIENTESECRETARIA DOS ASSUNTOS DA AMAZÔNIA - SCA

FUNDAÇÃO NACIONAL DO ÍNDIO - FUNAIOEA / SUDAM-PRODEAM - GTC Amazônia

PROGRAMA PILOTO DEECOTURISMO EM TERRAS INDÍGENAS

RELATÓRIO FINAL

INFRA-ESTRUTURARECEPTIVA

INEXISTENTE OUINADEQUADA

RISCO À INTEGRIDADEFÍSICA DE VISITANTES

5

RECURSOS HUMANOS EMATERIAIS INSUFICIENTES

OCORRÊNCIADE

VISITAÇÃO DESAUTORIZADA

SERVIÇOS INADEQUADOSA

VISITANTES

DIFICULDADE DE ACESSOA

ALGUMAS ÁREASINDÍGENAS

INSUFICIÊNCIA DE MEIOS DETRANSPORTE ECOMUNICAÇÃO

INEXISTÊNCIADE

APOIO EMERGENCIAL

OCORRÊNCIADE

VISITAÇÃO DESAUTORIZADA

LEGISLAÇÃO DE PROTEÇÃODAS ÁREAS INDÍGENAS

DESRESPEITADA

DESESTRUTURAÇÃODA FUNAI E DECOMUNIDADES

INDÍGENAS

6

ÁRVORE DE PROBLEMASSUB-CONJUNTO

INFRA-ESTRUTURA E SERVIÇOS

ÁRVORE DE PROBLEMASSUB-CONJUNTO

LEGISLAÇÃO ESPECÍFICA

Page 17: Eco brasil indigena_mma+funai_ecoturismoti_relatorio_mar1997

PROGRAMA PILOTO DEECOTURISMO EM TERRAS INDÍGENAS

RELATÓRIO FINAL

MINISTÉRIO DO MEIO AMBIENTESECRETARIA DOS ASSUNTOS DA AMAZÔNIA - SCA

FUNDAÇÃO NACIONAL DO ÍNDIO - FUNAIOEA / SUDAM-PRODEAM - GTC Amazônia

www.ecobrasil.org.br

F. ÁRVORE DE OBJETIVOS

Page 18: Eco brasil indigena_mma+funai_ecoturismoti_relatorio_mar1997

www.ecobrasil.org.br ÁRVORE DE OBJETIVOS - 1 / 6MARÇO 97

MINISTÉRIO DO MEIO AMBIENTESECRETARIA DOS ASSUNTOS DA AMAZÔNIA - SCA

FUNDAÇÃO NACIONAL DO ÍNDIO - FUNAIOEA / SUDAM-PRODEAM - GTC Amazônia

PROGRAMA PILOTO DEECOTURISMO EM TERRAS INDÍGENAS

RELATÓRIO FINAL

ECOTURISMO COMO UMA ALTERNATIVAECONÔMICA SUSTENTÁVEL QUE VALORIZE

A CULTURA, O PATRIMÔNIO AMBIENTALE O TERRITÓRIO INDÍGENA

COMUNIDADES INDIGENASCOM

MELHOR QUALIDADE DE VIDA

CONSERVAÇÃO DOPATRIMÔNIO NATURAL

OBJETIVOGERAL

SUB-CONJUNTOPATRIMÔNIO

NATURAL

SUB-CONJUNTOCULTURAINDÍGENA

SUB-CONJUNTOGESTÃO E APROPRIAÇÃO

DE RESULTADOS

SUB-CONJUNTOINFRA-ESTRUTURA

E SERVIÇOS

MEIOS

FINS

GESTÃO PARTICIPATIVABENEFICIANDO TODA

COMUNIDADE

MINIMIZAÇÃO DOSIMPACTOS NEGATIVOS

RESULTANTES DASVISITAÇÕES

PROTEÇÃO ÀINTEGRIDADE FÍSICA

DOS VISITANTES

SUB-CONJUNTOGRUPOS DEVISITANTES

AUTO GESTÃOAPROPRIADA DE FORMA

A BENEFICIAR TODA ACOMUNIDADE

VALORIZAÇÃO DOPATRIMÔNIO CULTURAL

RESPEITO EVALORIZAÇÃO DA

CULTURA INDÍGENA

VISITAÇÃO PLANEJADA,DISCIPLINADA ECONTROLADA

SUB-CONJUNTOLEGISLAÇÃOESPECÍFICA

5 64321

OBJETIVO DEDESENVOLVIMENTO

ÁRVORE DE OBJETIVOSSUB-CONJUNTOS

Page 19: Eco brasil indigena_mma+funai_ecoturismoti_relatorio_mar1997

www.ecobrasil.org.br ÁRVORE DE OBJETIVOS - 2 / 6MARÇO 97

MINISTÉRIO DO MEIO AMBIENTESECRETARIA DOS ASSUNTOS DA AMAZÔNIA - SCA

FUNDAÇÃO NACIONAL DO ÍNDIO - FUNAIOEA / SUDAM-PRODEAM - GTC Amazônia

PROGRAMA PILOTO DEECOTURISMO EM TERRAS INDÍGENAS

RELATÓRIO FINAL

RESPEITO À PRIVACIDADEDA

FAMÍLIA INDÍGENA

RESPEITO EVALORIZAÇÃO DA

CULTURA INDÍGENA

1

RESPEITOÀ

INTIMIDADE

INFORMAÇÃO AOSVISITANTES DO

RESPEITOAOS LIMITES IMPOSTOS

PELOS RITOSINDÍGENAS

E SEUS LOCAISSAGRADOS

PLANEJAMENTO DEVISITAS

EM CONJUNTO COM ASCOMUNIDADES

INDÍGENAS,DE ACORDO COM O

CALENDÁRIOTRADICIONAL

POSTURA ÉTICA DOVISITANTE QUANTO A

DIVERSIDADE CULTURAL

VISITANTESESCLARECIDOS EM

RELAÇÃO ÀSDIFERENÇAS

CULTURAIS, NOTOCANTE AOS HÁBITOS

ALIMENTARES EHIGIÊNICOS

INFORMAÇÃO PRÉVIAAOS VISITANTES

SOBREASPECTOS CULTURAIS

NOTÁVEIS DASOCIEDADE INDÍGENA

A SER VISITADA

CONSERVAÇÃODE

SÍTIOS ARQUEOLÓGICOS

CONTROLE E PREVENÇÃODE

DOENÇAS TRANSMISSÍVEIS

ÁRVORE DE OBJETIVOSSUB-CONJUNTO

CULTURA INDÍGENA

Page 20: Eco brasil indigena_mma+funai_ecoturismoti_relatorio_mar1997

www.ecobrasil.org.br ÁRVORE DE OBJETIVOS - 3 / 6MARÇO 97

MINISTÉRIO DO MEIO AMBIENTESECRETARIA DOS ASSUNTOS DA AMAZÔNIA - SCA

FUNDAÇÃO NACIONAL DO ÍNDIO - FUNAIOEA / SUDAM-PRODEAM - GTC Amazônia

PROGRAMA PILOTO DEECOTURISMO EM TERRAS INDÍGENAS

RELATÓRIO FINAL

ÁRVORE DE OBJETIVOSSUB-CONJUNTO

PATRIMÔNIO NATURAL

CONSERVAÇÃO DOPATRIMÔNIO NATURAL

2

COLETASCLANDESTINAS

COIBIDAS

FISCALIZAÇÃOEFICIENTE PARA

EVITAR A VISITAÇÃOCLANDESTINA

INFORMAÇÕESOBTIDAS DISPONÍVEIS

PARA SUBSIDIARMANEJO DA ÁREA

MANUTENÇÃODAS POPULAÇÕES DE

FAUNA E FLORA

FISCALIZAÇÃOE

CAMPANHAS DECONSCIENTIZAÇÃO

CAPACITAÇÃO PARAALTERNATIVASECONÔMICAS E

ECOLOGICAMENTEAPROPRIADAS

INCENTIVO A PRÁTICASCONSERVACIONISTAS

RECOMPOSIÇÃODE

MATAS CILIARES

CONTROLE DOSPROCESSOSPOLUIDORES

RECUPERAÇÃODE ÁREAS

DEGRADADAS

FISCALIZAÇÃO E CONTROLEDE ATIVIDADES ILEGAIS E

INCENTIVO À ALTERNATIVASECONÔMICAS

CUMPRIMENTO DALEGISLAÇÃO,

CONTROLE DASATIVIDADES E

RESPEITO À ÉTICA

RECUPERAÇÃODA

DIVERSIDADE BIOLÓGICA

CAÇA E PESCAILEGAIS

COIBIDAS

ATIVIDADESDE

CONTRABANDOCOIBIDAS

c

Page 21: Eco brasil indigena_mma+funai_ecoturismoti_relatorio_mar1997

www.ecobrasil.org.br ÁRVORE DE OBJETIVOS - 4 / 6MARÇO 97

MINISTÉRIO DO MEIO AMBIENTESECRETARIA DOS ASSUNTOS DA AMAZÔNIA - SCA

FUNDAÇÃO NACIONAL DO ÍNDIO - FUNAIOEA / SUDAM-PRODEAM - GTC Amazônia

PROGRAMA PILOTO DEECOTURISMO EM TERRAS INDÍGENAS

RELATÓRIO FINAL

GESTÃO PARTICIPATIVABENEFICIANDO TODA

COMUNIDADE

3

COMUNIDADECOMPARTILHANDO OS

RESULTADOS ECONÔMICOS

TRANSPARÊNCIA EPARTICIPAÇÃO DE TODA

COMUNIDADE NA DESTINAÇÃODOS RECURSOS

PREPARO DE TODA ACOMUNIDADE PARA OS

BENEFÍCIOS E RISCOS DOECOTURISMO

MEIOS PROPRICIADOS PARAGESTÃO AUTÓNOMA,

PARTICIPATIVA E ORGANIZADA

ATIVIDADEECONÔMICA

DIVERSIFICADA

ATIVIDADES ECONÔMICASTRADICIONAIS MOTIVADAS E

VALORIZADAS

REGULAMENTAÇÃO ECONTROLE DO COMÉRCIO DE

PRODUTOS E SERVIÇOS

CRIAÇÃO DE MECANISMO DEINCENTIVO A ALTERNATIVAS

ECONÔMICAS

AUTO GESTÃODOS

RECURSOS

ÁRVORE DE OBJETIVOSSUB-CONJUNTO

GESTÃO E APROPRIAÇÃO DE RESULTADOS

Page 22: Eco brasil indigena_mma+funai_ecoturismoti_relatorio_mar1997

www.ecobrasil.org.br ÁRVORE DE OBJETIVOS - 5 / 6MARÇO 97

MINISTÉRIO DO MEIO AMBIENTESECRETARIA DOS ASSUNTOS DA AMAZÔNIA - SCA

FUNDAÇÃO NACIONAL DO ÍNDIO - FUNAIOEA / SUDAM-PRODEAM - GTC Amazônia

PROGRAMA PILOTO DEECOTURISMO EM TERRAS INDÍGENAS

RELATÓRIO FINAL

ADEQUAÇÃO DA INFRA-ESTRUTURA

EXISTENTE

PROTEÇÃO ÀINTEGRIDADE FÍSICA

DOS VISITANTES

4

RECURSOS HUMANOS EMATERIAS ADEQUADOS

SUFICIENTES

VISITAÇÃO PLANEJADA,DISCIPLINADA ECONTROLADA

PRESTAÇÃO DE SERVIÇOSADEQUADOS AOS

VISITANTES

ACESSO A ÁREASINDÍGENAS MELHORADO

MELHORIA DOS MEIOS DETRANSPORTE ECOMUNICAÇÃO

SERVIÇO EMERGENCIALPARA VISITANTES CRIADO

FISCALIZAÇÃOE

CONTROLE EFICIENTES

EFETIVO CUMPRIMENTODAS LEGISLAÇÕES

ESPECÍFICAS VIGENTE

POLÍTICA INDIGENISTAOFICIAL DEFINIDA,

APOIADA E IMPLANTADA

5

ÁRVORE DE OBJETIVOSSUB-CONJUNTO

INFRA-ESTRUTURA E SERVIÇO

ÁRVORE DE OBJETIVOSSUB-CONJUNTO

LEGISLAÇÃO ESPECÍFICA

INFRA-ESTRUTURAADEQUADA

IMPLANTADA

Page 23: Eco brasil indigena_mma+funai_ecoturismoti_relatorio_mar1997

www.ecobrasil.org.br ÁRVORE DE OBJETIVOS - 6 / 6MARÇO 97

MINISTÉRIO DO MEIO AMBIENTESECRETARIA DOS ASSUNTOS DA AMAZÔNIA - SCA

FUNDAÇÃO NACIONAL DO ÍNDIO - FUNAIOEA / SUDAM-PRODEAM - GTC Amazônia

PROGRAMA PILOTO DEECOTURISMO EM TERRAS INDÍGENAS

RELATÓRIO FINAL

MINIMIZAÇÃO DOSIMPACTOS NEGATIVOS

RESULTANTES DASVISITAÇÕES

6

COIBIR O PORTE DE ARMAS E AINTRODUÇÃO DE DROGAS E

HÁBITOS NOCIVOS ASCOMUNIDADES INDÍGENAS

ESTABELECIMENTO DECONTROLE SOBRE OS

VISITANTES

INFORMAÇÃO DASLEIS DE PROTEÇÃO

AOS VISITANTES

RECURSOS PARAPROMOVER FISCALIZAÇÃO

OBTIDOS

BOATOS E INFORMAÇÃONEGATIVAS COIBIDAS E

MITIGADAS

SENSIBILIZAÇÃO DASCOMUNIDADES PARA OS RISCOS

DA PROSTITUIÇÃO COMOALTERNATIVA ECONÔMICA E DE

ABUSOS SEXUAIS

DIVULGAÇÃO HÁBITOS ECOSTUMES DE COMUNIDADES

PARA VISITANTES,ESTABELECENDO INCLUSIVEREGRAS COMPORTAMENTAIS

CRIAÇÃO DE LOCAISAPROPRIADOS PARA PERNOITE

DE VISITANTES EM ÁREASINDÍGENAS

CRIAÇÃO DE MECANISMOSDE DENUNCIA (ANONIMA) DE

CASOS DE SUBORNO EPREVARICAÇÃO

INTERESSESEXCUSOSCOIBIDOS

ÁRVORE DE OBJETIVOSSUB-CONJUNTO

GRUPOS VISITANTES

Page 24: Eco brasil indigena_mma+funai_ecoturismoti_relatorio_mar1997

PROGRAMA PILOTO DEECOTURISMO EM TERRAS INDÍGENAS

RELATÓRIO FINAL

MINISTÉRIO DO MEIO AMBIENTESECRETARIA DOS ASSUNTOS DA AMAZÔNIA - SCA

FUNDAÇÃO NACIONAL DO ÍNDIO - FUNAIOEA / SUDAM-PRODEAM - GTC Amazônia

www.ecobrasil.org.br

ANEXO 1

PROJETO – ECOTURISMO EM TERRAS INDÍGENAS

Page 25: Eco brasil indigena_mma+funai_ecoturismoti_relatorio_mar1997

PROGRAMA PILOTO DEECOTURISMO EM TERRAS INDÍGENAS

RELATÓRIO FINAL

MINISTÉRIO DO MEIO AMBIENTESECRETARIA DOS ASSUNTOS DA AMAZÔNIA - SCA

FUNDAÇÃO NACIONAL DO ÍNDIO - FUNAIOEA / SUDAM-PRODEAM - GTC Amazônia

WORKSHOP ANEXO 01. PROJETO / ECOTURISMO EM TERRAS INDÍGENAS

MARÇO 97 www.ecobrasil.org.br WORKSHOP - PROJETO - 1 / 5

OBJETIVOS

OBJETIVO GERAL

O objetivo geral do projeto é analisar a viabilidade operacional eeconômica do ecoturismo em bases sustentáveis, em áreas indígenas, atravésdo desenvolvimento de uma experiência piloto com comunidades que tenhaminteresse, potencial e vocação, visando dar alternativas econômicas para amelhoria da qualidade de vida, promovendo ao mesmo tempo a conservação dopatrimônio ambiental e cultural.

OBJETIVOS ESPECÍFICOS

1. Realizar um workshop com comunidades indígenas, técnicos indigenistas,antropólogos e especialistas em ecoturismo, para indicar as estratégiaspotenciais para o desenvolvimento do projeto piloto e discutir eventuaisimpactos sociais, culturais e ambientais, positivos e negativos, advindosda operação ecoturística;

2. Com os subsídios do workshop, estabelecer diretrizes e recomendações,valorar produtos e atividades, sistematizar e desenvolver umametodologia adequada para capacitação e treinamento de guias econdutores, indígenas e não-indígenas, baseando-se em experiênciassemelhantes aplicáveis.

3. Produzir material didático que contribua para os objetivos do projeto;

4. Analisar e escolher uma área indígena para estabelecer uma operaçãoecoturística demonstrativa, com base em seus atrativos naturais eculturais, operacionalidade e na infraestrutura disponível e/ou adaptada;

5. Utilizando a metodologia, capacitar e treinar equipes, indígenas e não-indígenas, indicadas e/ou aceitas pela comunidade, para operacionalizar ademonstração;

6. Desenhar e cotizar pelo menos 2 programas, com base nos atrativos

naturais e culturais, operacionalidade e na infraestrutura da área indígena; 7. Auxiliar o estabelecimento de uma operação ecoturística demonstrativa

monitorada, para ajustes na metodologia e na operação, para aplicaçãofutura em outras áreas e/ou comunidades indígenas;

8. Constituir um banco de dados sobre o projeto para análise e tomadas de

decisão futuras com respeito à metodologia e à operação demonstrativa,com referência a alterações sociais, atrativos naturais e culturais eresultados econômicos.

Page 26: Eco brasil indigena_mma+funai_ecoturismoti_relatorio_mar1997

PROGRAMA PILOTO DEECOTURISMO EM TERRAS INDÍGENAS

RELATÓRIO FINAL

MINISTÉRIO DO MEIO AMBIENTESECRETARIA DOS ASSUNTOS DA AMAZÔNIA - SCA

FUNDAÇÃO NACIONAL DO ÍNDIO - FUNAIOEA / SUDAM-PRODEAM - GTC Amazônia

WORKSHOP ANEXO 01. PROJETO / ECOTURISMO EM TERRAS INDÍGENAS

MARÇO 97 www.ecobrasil.org.br WORKSHOP - PROJETO - 2 / 5

CONSIDERAÇÕES GERAIS

Primeiramente, queremos deixar claro que este projeto não se trata deuma ação da EcoBrasil visando, pura e simplesmente, iniciar mais umaoportunidade comercial de ecoturismo no Brasil, mas é fruto de demandas deassessoria e de apoio formuladas por comunidades indígenas que estão à buscade alternativas econômicas para suprir necessidades e dependências, advindasdo contato com comunidades não-indígenas.

O papel da EcoBrasil neste projeto, dentro de sua especialização eexperiência com outras comunidades tradicionais, é assessorar e conduzir umaanálise de viabilidade operacional com a preocupação da ocorrência eventual deimpactos culturais, em primeiro plano, e ambientais, em segundo plano, casouma operação amadora e desordenada venha a se estabelecer sem o devidoconhecimento técnico profissional.

A decisão pela realização de operações ecoturísticas esporádicas e/ouregulares, controladas e monitoradas, será, em primeiro lugar, das própriascomunidades indígenas, e, em segundo lugar, dos técnicos indigenistas e dasorganizações que vem trabalhando pelo respeito e pela melhoria da qualidade devida comunitária.

É de nosso conhecimento que o visitante tem a expectativa de contactar oíndio na sua forma mais pura - isolado, equilibrado, saudável, colorido com suaspinturas rituais, da forma que é frequentemente mostrado em fotos,documentários, reportagens, etc. Índio este que, na maioria das vezes, não serápossível contactar e nem é nossa intenção sugerir ou induzir programasecoturísticos com apresentações rituais dentro de uma falsa realidade. Trabalhar-se-á este projeto de forma a mostrar e valorizar a cultura indígena.

RISCOS POTENCIAIS DO TURISMO

Sabendo-se que todo tipo de turismo tem um custo ambiental e/oucultural, principalmente em se tratando de ecoturismo em áreas indígenas,os executantes deste projeto levarão em conta os possíveis riscos que ascomunidades correm e sempre estarão atentos para os seguintes impactos:

♦ falta de respeito à cultura e à privacidade das comunidades;

♦ estímulo a vergonha étnica;

♦ risco de transmissão de enfermidades;

♦ produção de lixo, principalmente não biodegradáveis;

♦ introdução de vícios (alcool e drogas) e prostituição;

♦ exploração e/ou manipulação da mão de obra comunitária;

♦ introdução de falsos valores, sobretudo em crianças e jovens;

♦ comércio de artesanato e artefatos abaixo do valor justo;

♦ estímulo à produção “industrial” de artesanato;

♦ estímulo à produção de artesanato com espécies raras;

♦ estímulo à produção de artesanato com espécies ameaçadas deextinção.

Page 27: Eco brasil indigena_mma+funai_ecoturismoti_relatorio_mar1997

PROGRAMA PILOTO DEECOTURISMO EM TERRAS INDÍGENAS

RELATÓRIO FINAL

MINISTÉRIO DO MEIO AMBIENTESECRETARIA DOS ASSUNTOS DA AMAZÔNIA - SCA

FUNDAÇÃO NACIONAL DO ÍNDIO - FUNAIOEA / SUDAM-PRODEAM - GTC Amazônia

WORKSHOP ANEXO 01. PROJETO / ECOTURISMO EM TERRAS INDÍGENAS

MARÇO 97 www.ecobrasil.org.br WORKSHOP - PROJETO - 3 / 5

JUSTIFICATIVA DA PROPOSTA

Este projeto justifica-se pela necessidade de se criar alternativaseconômicas para algumas comunidades indígenas que já tiveram contatosfrequentes e repetidos com membros da sociedade moderna, nacional einternacional. Outro fator que justifica esta proposta de projeto, é a crescentepressão interna de comunidades indígenas pela atividade ecoturística e ademanda externa para a visitação, que têm provocado inclusive visitas nãoautorizadas, informais e sem controle.

Sabe-se que a forma tradicional de extrativismo característico decomunidades equilibradas, na qual diferentes grupos sociais (indígenas,caboclos, seringueiros, etc.) vivem harmonicamente em estreita relação com anatureza, praticando o extrativismo da borracha, a coleta da castanha, a caça e apesca artesanais de subsistência, sempre revelou-se capaz de manter oequilíbrio ambiental. Porém, nos últimos anos e de maneira crescente, oextrativismo tradicional vem sendo substituido por processos produtivos que têmna exploração maciça dos recursos naturais (madeira, garimpo, tráfico deanimais e de espécies vegetais, etc.) seu principal objetivo.

O ecoturismo sustentável pode ser considerado uma alternativasemelhante ao modelo tradicional de extrativismo de nosso patrimônio natural ecultural, uma vez que somente teremos nele condições de sustentabilidade, casohaja harmonia e equilíbrio no diálogo entre os fatores: resultado econômico,mínimos impactos ambientais e culturais, satisfação do ecoturista (visitante,usuário) e das comunidades envolvidas.

Além disso, acreditamos que a visitação controlada e monitorada deecoturistas, informados, educados e conduzidos por pessoal treinado eautorizado, sempre será um melhor contato com as comunidades indígenas doque outros contatos, passados e presentes, tais como bandeirantes, pecuaristas,madereiros, garimpeiros, para citar alguns.

METODOLOGIA

Este workshop deverá estabelecer diretrizes para uma metodologiavisando o desenvolvimento do ecoturismo em áreas indígenas, baseada em:

♦ tradições e hábitos culturais de comunidades indígenas;♦ limitações e restrições de contato com comunidades indígenas;♦ conhecimentos e procedimentos antropológicos aplicáveis;♦ atividades elaboradas a partir de informações das comunidades;♦ atividades práticas com participação dos envolvidos;♦ experiências similares adequadas e aplicáveis;♦ experiência profissional dos especialistas em ecoturismo participantes;

Após o workshop, o coordenador do projeto, com a equipe deespecialistas, irá consolidar e sistematizar as informações metodológicas, comos ajustes e detalhamentos necessários, montar o material didático e informativopara a capacitação, treinamento e estabelecimento da operação demonstrativa.

Page 28: Eco brasil indigena_mma+funai_ecoturismoti_relatorio_mar1997

PROGRAMA PILOTO DEECOTURISMO EM TERRAS INDÍGENAS

RELATÓRIO FINAL

MINISTÉRIO DO MEIO AMBIENTESECRETARIA DOS ASSUNTOS DA AMAZÔNIA - SCA

FUNDAÇÃO NACIONAL DO ÍNDIO - FUNAIOEA / SUDAM-PRODEAM - GTC Amazônia

WORKSHOP ANEXO 01. PROJETO / ECOTURISMO EM TERRAS INDÍGENAS

MARÇO 97 www.ecobrasil.org.br WORKSHOP - PROJETO - 4 / 5

ESTRATÉGIA

Para a operação demonstrativa será escolhida uma área indígena, levandoem conta sua representatividade, do ponto de vista sócio-econômico, cultural,ambiental, e de sua receptividade ao programa de trabalho deste projeto. Apósesta primeira experiência, serão escolhidas outras 4 (quatro) áreas indígenaspara ajustes da metodologia e continuidade do programa piloto. A médio e longoprazos, dentre os participantes do workshop, escolher-se-á técnicos para atuaremcomo futuros facilitadores na aplicação da metodologia em outras áreasindígenas brasileiras.

LOCALIZAÇÃO - OPERAÇÃO DEMONSTRATIVA

A área e a comunidade indígenas para realização da capacitação e daoperação demonstrativa nesta primeira fase, serão definidas após a realizaçãodo workshop, pela equipe que desenvolverá e aplicará a metodologia, comaprovação do MMA / Secretaria da Amazônia Legal e da FUNAI - FundaçãoNacional do Índio.

PRAZOS

O presente projeto prevê atividades para um prazo total de 120 diascorridos, contados a partir da assinatura do contrato, não considerando omonitoramento que deverá se estender por pelo menos 2 anos.

EQUIPE TÉCNICA - CONTRAPARTES

Equipe Nome Especialidade / FunçãoCoordenador Roberto M.F. Mourão Ecoturismo, ConsultorEspecialistas Neusa Zimmermann Metodologia ZOPP

Marcos Martins Borges Desenvolvimento MetodológicoWaldir Joel de Andrade Engenheiro Florestal, TrilhasUla Vidal Bióloga, Interpretação AmbientalAndiara Sant’Anna Bióloga, GuiagemVirgínia Valadão Antropóloga

Contrapartes Marco Aurélio Veloso FUNAI, IBAMA

Sílbene de Almeida Ministério do Meio Ambiente

MECANISMOS DE AVALIAÇÃO DO PROJETO

Para medir os resultados do projeto com relação às comunidades atingidaspelo projeto, observaremos, em particular:

♦ o grau de organização e de participação social de membros dacomunidade;

♦ a evolução da renda e do grau de capitalização das comunidadesenvolvidas;

♦ o grau de domínio das técnicas de operação, comercialização e gestãodo ecoturismo por parte de membros da comunidade;

♦ a capacidade de elaborar e implementar projetos de desenvolvimentode forma autônoma.

Page 29: Eco brasil indigena_mma+funai_ecoturismoti_relatorio_mar1997

PROGRAMA PILOTO DEECOTURISMO EM TERRAS INDÍGENAS

RELATÓRIO FINAL

MINISTÉRIO DO MEIO AMBIENTESECRETARIA DOS ASSUNTOS DA AMAZÔNIA - SCA

FUNDAÇÃO NACIONAL DO ÍNDIO - FUNAIOEA / SUDAM-PRODEAM - GTC Amazônia

WORKSHOP ANEXO 01. PROJETO / ECOTURISMO EM TERRAS INDÍGENAS

MARÇO 97 www.ecobrasil.org.br WORKSHOP - PROJETO - 5 / 5

A avaliação do projeto como um todo e das propostas de desenvolvimentoelaboradas será realizada:

♦ através da observação sistemática dos indicadores quantitativos equalitativos citados anteriormente;

♦ de acordo com a capacidade das comunidades elaborarem eimplementarem outros projetos de forma autônoma.

RESULTADOS ESPERADOS

Os resultados esperados ao término do projeto são:

♦ estratégias potenciais para o desenvolvimento do projeto pilotoindicadas;

♦ eventuais impactos sociais, culturais e ambientais, positivos enegativos, advindos da operação ecoturística discutidos;

♦ diretrizes e recomendações estabelecidas, produtos e atividadesvaloradas;

♦ metodologia para capacitação e treinamento de guias e condutores,indígenas e não-indígenas, sistematizada e desenvolvida;

♦ material didático para capacitação e treinamento produzido;♦ área indígena para estabelecer uma operação ecoturística

demonstrativa escolhida;♦ pelo menos 1 equipe, constituida por indígenas e/ou não-indígenas,

capacitada e treinada para viabilizar a demonstração;♦ pelo menos 2 trilhas ecoturísticas implantadas para fins de

interpretação ambiental e/ou cultural;♦ pelo menos 2 programas ecoturísticos desenhados e cotizados, com

operacionalidade baseada na infraestrutura da área indígena escolhidapara a demonstração.

CONTINUIDADE

Não computados como tempo de projeto, mas nos dias subsequentes aosprazo de projeto estabelecido, espera-se:

♦ ter sido indicadas 3 operadoras ecoturísticas nacionais para acomercialização e operação demonstrativa dos programasestabelecidos, escolhidas por tradição, especialização e com acondição de apresentarem elementos para o monitoramento e osajustes na metodologia;

♦ ter, a proponente EcoBrasil, iniciado um banco de dados sobre oprojeto para análise e tomadas de decisão futuras com respeito àmetodologia e à operação demonstrativa, com disponibilização dedados por mídia impressa ou eletrônica.

MONITORAMENTO

Está proposto um plano de monitoramento do projeto demonstrativo, porum tempo mínimo de 2 anos, com recursos a serem captados futuramente.

Page 30: Eco brasil indigena_mma+funai_ecoturismoti_relatorio_mar1997

PROGRAMA PILOTO DEECOTURISMO EM TERRAS INDÍGENAS

RELATÓRIO FINAL

MINISTÉRIO DO MEIO AMBIENTESECRETARIA DOS ASSUNTOS DA AMAZÔNIA - SCA

FUNDAÇÃO NACIONAL DO ÍNDIO - FUNAIOEA / SUDAM-PRODEAM - GTC Amazônia

www.ecobrasil.org.br

ANEXO 2

MÉTODO ZOPP

Page 31: Eco brasil indigena_mma+funai_ecoturismoti_relatorio_mar1997

PROGRAMA PILOTO DEECOTURISMO EM TERRAS INDÍGENAS

RELATÓRIO FINAL

MINISTÉRIO DO MEIO AMBIENTESECRETARIA DOS ASSUNTOS DA AMAZÔNIA - SCA

FUNDAÇÃO NACIONAL DO ÍNDIO - FUNAIOEA / SUDAM-PRODEAM - GTC Amazônia

WORKSHOP ANEXO 02. METODOLOGIA ZOPP (organizado por NEUSA DE CASTRO ZIMMERMANN)

MARÇO 97 www.ecobrasil.org.br WORKSHOP - ZOPP - 1 / 5

GERENCIAMENTO DE PROJETOS COM BASE NOS RESULTADOS

O Gerenciamento de Projetos com Base nos Resultados visa tornarmais eficiente todo o processo de implementação de projetos, trazendo maiorclareza e definição sobre cada etapa do processo, permitindo assim a otimizaçãode recursos financeiros disponíveis e a divulgação mais rápida e eficiente dosresultados pretendidos e alcançados em cada projeto.

IMPLICAÇÕES DA ABORDAGEM DE GERENCIAMENTO DE PROJETOS

♦ Analisar a realidade e definir de forma realista os resultados esperados;♦ Monitorar os progressos do projeto na direção dos resultados

pretendidos, bem como dos recursos consumidos, através do uso deindicadores apropriados;

♦ Identificar e administrar os riscos, tendo em conta os resultadosesperados e os recursos envolvidos;

♦ Ampliar os conhecimentos através das lições tiradas dos sucessos einsucessos, integrando o conhecimento advindo dessas lições nassubsequentes tomadas de decisão;

♦ Elaborar relatórios com ênfase nos resultados alcançados e nos recursosenvolvidos.

CONCEITUAÇÃO

Objetivo de Desenvolvimento (Goal)

É o objetivo mais amplo desejado, para o qual o projeto contribuesignificativamente, mas não tem como responsabilidade o seu alcance pleno.

Objetivo do Projeto (Purpose)

Descreve um nível de objetivo a ser efetivamente cumprido pelo projeto. Éo novo estado ou qualidade atingida pelos beneficiários, através da adoção ouutilização dos resultados do projeto.

Resultados (Results)

Os resultados são mudanças descritíveis ou mensuráveis (seja na formade um produto ou serviço, de um efeito/consequência, ou de um impacto) nascondições iniciais de uma realidade e deriva de uma relação de causa e efeito.São produtos, bens, serviços e processos sociais resultantes das ações doprojeto e postos à disposição dos beneficiários.

Os resultados são definidos em relação aos diferentes níveis de objetivosdo projeto e podem ser assim classificados:

♦ Resultados de Desenvolvimento - referem-se aos produtos ou serviços,efeitos/consequências ou aos impactos produzidos pelos investimentosrealizados e processos desenvolvidos, num determinado projeto.

♦ Resultados Operacionais - são os produtos administrativos e degerenciamento realizados para a consecução dos resultados dedesenvolvimento.

Os resultados, em sua globalidade, são os mecanismos para o alcance dasprioridades da entidade implementadora do projeto, da agência que o financia edas demandas de desenvolvimento do público beneficiário. Em meio àimplementação de um projeto, uma cadeia de resultados vai se estabelecendo,de tal sorte que, aqueles resultados obtidos numa primeira fase contribuem paraa concretização dos resultados dos níveis seguintes.

Page 32: Eco brasil indigena_mma+funai_ecoturismoti_relatorio_mar1997

PROGRAMA PILOTO DEECOTURISMO EM TERRAS INDÍGENAS

RELATÓRIO FINAL

MINISTÉRIO DO MEIO AMBIENTESECRETARIA DOS ASSUNTOS DA AMAZÔNIA - SCA

FUNDAÇÃO NACIONAL DO ÍNDIO - FUNAIOEA / SUDAM-PRODEAM - GTC Amazônia

WORKSHOP ANEXO 02. METODOLOGIA ZOPP (organizado por NEUSA DE CASTRO ZIMMERMANN)

MARÇO 97 www.ecobrasil.org.br WORKSHOP - ZOPP - 2 / 5

CADEIA DE RESULTADOS

Produtos (Output)

São os resultados imediatos, visíveis ou tangíveis. Referem-se aosprodutos obtidos ou serviços fornecidos a curto prazo e estão diretamenterelacionados com as atividades do projeto.

Efeitos / Consequências (Outcome)

São os benefícios, as mudanças operadas a curto (menos 12 meses) emédio (entre 2 e 5 anos) prazos por um projeto, em função de um produto obtidoou serviço fornecido dentro do próprio projeto.

Impacto (Impact)

É o efeito ou consequência em nível mais amplo e a mais longo prazoproduzido por um projeto e diretamente relacionado com o objetivo dedesenvolvimento desse projeto. Na realidade pode-se dizer que o impacto refere-se ao grau de sustentabilidade dos efeitos ou consequências (outcomes)específicos produzidos por um projeto.

Insumos (Input)

São recursos físicos, humanos, materiais e financeiros empregados paraobter um resultado. Os resultados operacionais, em geral, servem como insumospara os resultados de desenvolvimento. Podem ser recursos solicitados a umaagência de cooperação e os das próprias entidades implementadoras do projeto.

Atividades

São as ações, medidas, os processos e eventos realizados pelo projeto. Asatividades são formuladas e organizadas como os meios para alcançar osresultados e o objetivo do projeto.

Pressupostos

São os fatores e/ou condições internas e externas ao projeto que devemocorrer de maneira a eliminar os entraves para o alcance dos resultadospretendidos. A análise dos pressupostos evidencia possíveis riscos que podemser de origem política, econômica, institucional, cultural, etc. A análise dosfatores de risco é importante para o desenho de uma estratégia demonitoramento e controle dessas condições.

Pressupostos devem ser identificados ainda na fase de planejamento doprojeto. Seu monitoramento e controle proporciona uma base firme para osajustes necessários ao projeto e assim evitar falhas que possam comprometer oêxito do mesmo.

Metas

Expressam com dados qualitativos e quantitativos, os resultados esperados,informando o prazo de seu alcance.

Indicadores

São instrumentos de verificação do alcance dos objetivos formulados. Osindicadores devem ser verificáveis, ou seja, devem expressar o que queremdemonstrar, de maneira quantitativa e/ou qualitativa, como também devem sersimples, poucos e signicativos.

Page 33: Eco brasil indigena_mma+funai_ecoturismoti_relatorio_mar1997

PROGRAMA PILOTO DEECOTURISMO EM TERRAS INDÍGENAS

RELATÓRIO FINAL

MINISTÉRIO DO MEIO AMBIENTESECRETARIA DOS ASSUNTOS DA AMAZÔNIA - SCA

FUNDAÇÃO NACIONAL DO ÍNDIO - FUNAIOEA / SUDAM-PRODEAM - GTC Amazônia

WORKSHOP ANEXO 02. METODOLOGIA ZOPP (organizado por NEUSA DE CASTRO ZIMMERMANN)

MARÇO 97 www.ecobrasil.org.br WORKSHOP - ZOPP - 3 / 5

Critérios para o Desenvolvimento de Resultados numa Proposta

Os resultados pretendidos ou esperados em uma proposta de projeto ouplanejamento devem:

♦ referir-se aos prazos a se obter (curto, médio e longo prazos);♦ ser precisos e suficiente, de modo a serem medidos qualitativa e/ou

quantitativamente;♦ estar claramente ligados à meta ou aos objetivos propostos de forma a

deixar evidente se os mesmos estão ou não sendo atingidos;♦ ser apropriados no sentido de refletir, na medida do possível, as mudanças

esperadas em relação às condições do início do projeto;♦ servir para estabelecer as responsabilidades de cada um dos envolvidos

no projeto.

Matriz de Planejamento (Logical Framework Analysis)

É um instrumento que permite a descrição objetiva e sumariada do projeto,resumindo e integrando seus elementos fundamentais. A Matriz inclue o Objetivode Desenvolvimento, o Objetivo do Projeto, os Resultados, as Atividades, osInsumos e os Riscos.

As conexões entre os vários aspectos do projeto são descritos em termosde uma lógica vertical que clarifica porque o projeto foi concebido e como seráexecutado. A lógica horizontal explica como os resultados do projeto serãoexpressos, de forma clara, realística e verificável.

Matriz de Atribuições e Responsabilidades

É um instrumento que indica as responsabilidades, os prazos, as entidadese cooperantes para a realização de cada atividade.

QUANTO AOS PARTICIPANTES

É importante formar uma equipe multidisciplinar com profissionais dosexo masculino e feminino, contando com a participação de especialistas epessoas com experiência regional e de outras regiões, para que a prática econhecimentos sejam transmitidos e/ou sugeridos para aplicação. Para melhorrendimento, o número de participantes deve estar entre um mínimo de 12 e ummáximo de 25 pessoas.

Sugerimos incluir como participantes:

♦ Representantes de organizações governamentais e não-governamentais;♦ Especialistas em Ciências Ambientais;♦ Antropólogos(as), Biólogos(as), Botânicos(as), Sociólogos(as), Etc;♦ Arquitetos(as), Engenheiros(as) Agrônomos(as) e/ou Florestais;♦ Capacitadores(as) Técnicos(as), Educadores(as), Professores(as);♦ Representantes de Cooperativas e Líderes Comunitários;♦ Empresários(as) e Operadores(as) de Turismo, Especialistas em

Ecoturismo e/ou Turismo;♦ Polícia Florestal e/ou Corpo de Bombeiros.

QUANTO AO PÚBLICO-BENEFICIÁRIO E ENVOLVIDOS

Sobre o Público-Beneficiário, deve-se procurar levantar por segmento:

♦ Agricultor(a), Pescador(a), Pequeno(a) Extrativista ou Produtor(a);♦ Artesãos(ãs), Representantes de Associações e/ou Cooperativas;♦ Empresários(as) do Setor Ecoturístico e Organismos Públicos Regionais.

Sobre os Envolvidos (Instituições Públicas, Empresas, Ongs, Etc), deve-se ser claro quanto a:

♦ Funções, Papéis, Responsabilidades, Competências, Obrigações eLimitações.

Page 34: Eco brasil indigena_mma+funai_ecoturismoti_relatorio_mar1997

PROGRAMA PILOTO DEECOTURISMO EM TERRAS INDÍGENAS

RELATÓRIO FINAL

MINISTÉRIO DO MEIO AMBIENTESECRETARIA DOS ASSUNTOS DA AMAZÔNIA - SCA

FUNDAÇÃO NACIONAL DO ÍNDIO - FUNAIOEA / SUDAM-PRODEAM - GTC Amazônia

WORKSHOP ANEXO 02. METODOLOGIA ZOPP (organizado por NEUSA DE CASTRO ZIMMERMANN)

MARÇO 97 www.ecobrasil.org.br WORKSHOP - ZOPP - 4 / 5

QUANTO À PROPOSTA DE ECOTURISMO

Quanto à proposta de Ecoturismo, deve-se procurar levantar:

♦ Interesses;♦ Dúvidas / Receios / Temores (tudo o que levar a se afastar ou atrapalhar a

proposta);♦ Potencial (recursos a oferecer: mão de obra, infra-estrutura, conhecimento,

operacionalidade);♦ Necessidades para a integração regional e numa proposta de Ecoturismo);♦ Demandas Específicas em relação à proposta (Plano, ou Projeto, ou

Programa).

ANTES DO WORKSHOP

Entendendo a metodologia Zopp como um processo, o workshop seconstitue num momento importante de síntese e aprofundamento das reflexões eações diversas desenvolvidas em fases anteriores ao encontro.

Assim sendo, faz-se necessário que os(as) especialistas e técnicos(as)envolvidos(as) com a proposta, antes do encontro, tenham:

♦ obtido mapas regionais e pesquisado banco de dados disponíveis;♦ consultado estudos, diagnósticos e inventários existentes sobre o tema;♦ identificado o público-beneficiário do projeto pretendido e os demais

envolvidos (empresariado, instituições públicas e privadas, governo, etc);♦ realizado entrevistas com pessoas-chave, sejam dos segmentos do público

a ser beneficiado, como também com os demais envolvidos;♦ feito visita de inspeção ou tenham conhecimento das condições “in loco”;♦ feito reuniões preparatórias preliminares;♦ obtidos dados sobre unidades de conservação e áreas protegidas.

TÉCNICAS PARA LEVANTAMENTO DE OPINIÕES

Também procurando um melhor rendimento no workshop, é importante:

♦ perguntar sempre aos entrevistados que outras pessoas-chave devem serouvidas;

♦ fazer reuniões, entrevistas individuais ou grupais com representantes dopúblico-beneficiário e dos demais envolvidos, diferenciando as opiniões eposicionamentos por homem, mulher, adolescente, idosos, alfabetizados enão alfabetizados;

♦ todos aqueles ouvidos devem ser envolvidos nas demais fases do ciclo deprojeto pois é importante que tenham uma retro-alimentação e semanifestem como responsáveis no processo de desenvolvimento que seplaneja.

EQUIPAMENTOS

Deve-se prever no local do workshop:

♦ flipchart;♦ retro-projetor;♦ projetor de slides (opcional);♦ impressora;♦ mesa de apoio para computador e impressora;♦ copiadora em local próximo e de fácil acesso;♦ computador com software para edição de textos e diagramas;♦ aparelho de som (para lazer e revitalizações)

Page 35: Eco brasil indigena_mma+funai_ecoturismoti_relatorio_mar1997

PROGRAMA PILOTO DEECOTURISMO EM TERRAS INDÍGENAS

RELATÓRIO FINAL

MINISTÉRIO DO MEIO AMBIENTESECRETARIA DOS ASSUNTOS DA AMAZÔNIA - SCA

FUNDAÇÃO NACIONAL DO ÍNDIO - FUNAIOEA / SUDAM-PRODEAM - GTC Amazônia

WORKSHOP ANEXO 02. METODOLOGIA ZOPP (organizado por NEUSA DE CASTRO ZIMMERMANN)

MARÇO 97 www.ecobrasil.org.br WORKSHOP - ZOPP - 5 / 5

ESPAÇO FÍSICO IDEAL PARA OS TRABALHOS

Sabendo-se que as reuniões terão uma duração média de 8 horas / dia eque as instalações devem ser confortáveis e com fácil acesso a toaletes,também deve-se considerar que:

♦ convém que o workshop seja feito em local isolado, tranquilo, depreferência afastado da área urbana, evitando que os participantesabandonem o local para tratar de assuntos particulares;

♦ são necessárias 1 (uma) sala principal e 2 (duas) salas menores para sub-grupos, sendo que a sala principal deve ser ampla e com paredes lisasonde se possa colar folhas de papel craft;

♦ as salas devem ser arejadas e se possível com ventilação natural, semnecessidade de uso de aparelhos de ar condicionado cujo barulhoatrapalha a comunicação entre participantes;

♦ atenção especial deve ser dada também ao barulho externo, evitando-sesalas com janelas voltadas para avenidas, ruas, praças, obras deconstrução civil, ambientes industriais, etc;

♦ o ideal é que estes encontros se façam em hotéis-fazenda, pousadas ouclubes de campo, localizados na zona rural;

♦ as salas não devem ter assentos fixos tipo cinema ou auditórios parapossibilitar a mobilidade dos participantes, a reorganização do espaço parapermitir trabalhos de grupos pequenos; podendo para assentos utilizarcarteiras escolares ou cadeiras comuns (confortáveis) e deve-se prevermesas de apoio para reuniões em grupos menores;

♦ na organização do espaço, na maior parte do tempo os assentos sãodispostos em círculo ou semi-círculo e, quando necessário, reorganiza-se oespaço para reuniões em grupos menores;

♦ sendo o trabalho pesado, para as horas de lazer aconselha-se aosparticipantes levarem jogos, vídeos, instrumentos musicais, que poderãoser utilizados em “flashes” durante os trabalhos para descontração e alíviode tensões do grupo.

Sala para trabalho. Notar mesas de trabalho para participantese papel craft na parede para fixação de cartões com propostas.

Page 36: Eco brasil indigena_mma+funai_ecoturismoti_relatorio_mar1997

PROGRAMA PILOTO DEECOTURISMO EM TERRAS INDÍGENAS

RELATÓRIO FINAL

MINISTÉRIO DO MEIO AMBIENTESECRETARIA DOS ASSUNTOS DA AMAZÔNIA - SCA

FUNDAÇÃO NACIONAL DO ÍNDIO - FUNAIOEA / SUDAM-PRODEAM - GTC Amazônia

www.ecobrasil.org.br

ANEXO 3

PARTICIPANTES

FOTO - DADOS BÁSICOS - ENDEREÇO - CONTATO

Page 37: Eco brasil indigena_mma+funai_ecoturismoti_relatorio_mar1997

PROGRAMA PILOTO DEECOTURISMO EM TERRAS INDÍGENAS

RELATÓRIO FINAL

MINISTÉRIO DO MEIO AMBIENTESECRETARIA DOS ASSUNTOS DA AMAZÔNIA - SCA

FUNDAÇÃO NACIONAL DO ÍNDIO - FUNAIOEA / SUDAM-PRODEAM - GTC Amazônia

WORKSHOP ANEXO 03. PARTICIPANTES

MARÇO 97 www.ecobrasil.org.br WORKSHOP - PARTICIPANTES

Sílbene de Almeida, José Maria Nascimento, Jonilson da Silva, Marco Aurélio Veloso, Joel Ribeiro, Frederico Oliveira, Márcio AlbuquerqueHélio Caldas, Bekwyika, Lucio Menezes, Guerino Siviero, Eleonora Dias, Adelaide Sodré, Estevão Taukane, Roberto Mourão, Neide Siqueira, Waldir Joel, Raimundo Leão, Marcio Nascimento, Jutta Verón, Rui Cotrim

Loike Kalapalo, Virgínia Valadão, Djalma Porto, Paulinho Paiakan, Neuza Zimmemann, Ula Vidal, Homero Pinto, Marcos Martins Borges, Cleide de Souza, Maviolene Silva, Dismar Mesquita, Andiara Sant’Anna

Page 38: Eco brasil indigena_mma+funai_ecoturismoti_relatorio_mar1997

PROGRAMA PILOTO DEECOTURISMO EM TERRAS INDÍGENAS

RELATÓRIO FINAL

MINISTÉRIO DO MEIO AMBIENTESECRETARIA DOS ASSUNTOS DA AMAZÔNIA - SCA

FUNDAÇÃO NACIONAL DO ÍNDIO - FUNAIOEA / SUDAM-PRODEAM - GTC Amazônia

www.ecobrasil.org.br

ANEXO 4

PARTICIPANTES

EXPERIÊNCIAS & EXPECTATIVAS

Page 39: Eco brasil indigena_mma+funai_ecoturismoti_relatorio_mar1997

PROGRAMA PILOTO DEECOTURISMO EM TERRAS INDÍGENAS

RELATÓRIO FINAL

MINISTÉRIO DO MEIO AMBIENTESECRETARIA DOS ASSUNTOS DA AMAZÔNIA - SCA

FUNDAÇÃO NACIONAL DO ÍNDIO - FUNAIOEA / SUDAM-PRODEAM - GTC Amazônia

WORKSHOP ANEXO 03. PARTICIPANTES / NOME - ORGANIZAÇÃO / ORIGEM - FORMAÇÃO / FUNÇÃO

NOME ORGANIZAÇÃO / ORIGEM FORMAÇÃO / FUNÇÃO

MARÇO 97 www.ecobrasil.org.br WORKSHOP - PARTICIPANTES - 1 / 10

ADELAIDE SOARES SODRÉ FUNAI CUIABÁ Comercialização Artesanato Indígena

ANDIARA SANT’ANNA ECOBRASIL, GUIA Bióloga, Técnica Ecoturismo, Guiagem e Condução

BEKWYIKA KAYAPÓ FUNAI REDENÇÃO Representante Indígena

CLEIDE NOÊMIA DE SOUZA FUNDAÇÃO DE CULTURA MS Chefe Núcleo FPA

DISMAR FREITAS DE MESQUITA FUNAI BOA VISTA Chefe Serviço Assistencial

DJALMA R. PORTO FUNAI CUIABÁ Administrador

ELEONORA DE PAULA E SOUZA DIAS FUNAI MANAUS Técnico Comunicação Social

ESTEVÃO CARLOS TAUKANE FUNAI CUIABÁ Técnico Indigenista

FREDERICO DE MIRANDA OLIVEIRA FUNAI BELÉM Técnico Indigenista

GUERINO DE REZENDE SIVIERO FUNAI BARRA DO GARÇAS Geógrafo

HÉLIO CALDAS ARCA Guia turístico

HOMERO SHENEVALTE PINTO FUNAI COLÍDER Técnico Indigenista

JOEL BEZERRA RIBEIRO FUNAI MACAPÁ Administrador Regional

JONILSON ERNESTO DA SILVA FUNAI SÃO GABRIEL DA CACHOEIRA Chefe PIM

JOSÉ MARIA NASCIMENTO FUNAI SÃO LUIS Técnico Indigenista

JUTTA VERÓN UNIVERSIDADE DE VIENA Estudante Universitária, Guia Ecoturismo

LOIKE KALAPALO FUNAI CANARANA Representante Comunidade Indígena

LUCIO FERREIRA MENEZES FUNAI PARINTINS Administrador Regional

MÁRCIO A. C. DE ALBUQUERQUE ZOPP AUXILIAR Educação Ambiental, Digitador

Page 40: Eco brasil indigena_mma+funai_ecoturismoti_relatorio_mar1997

PROGRAMA PILOTO DEECOTURISMO EM TERRAS INDÍGENAS

RELATÓRIO FINAL

MINISTÉRIO DO MEIO AMBIENTESECRETARIA DOS ASSUNTOS DA AMAZÔNIA - SCA

FUNDAÇÃO NACIONAL DO ÍNDIO - FUNAIOEA / SUDAM-PRODEAM - GTC Amazônia

WORKSHOP ANEXO 03. PARTICIPANTES / NOME - ORGANIZAÇÃO / ORIGEM - FORMAÇÃO / FUNÇÃO

NOME ORGANIZAÇÃO / ORIGEM FORMAÇÃO / FUNÇÃO

MARÇO 97 www.ecobrasil.org.br WORKSHOP - PARTICIPANTES - 2 / 10

MÁRCIO JOSÉ ALVIM DO NASCIMENTO FUNAI BAURU Chefe de Posto

MARCO AURÉLIO VELOSO FUNAI BRASÍLIA, IBAMA Coordenador pela FUNAI

MARCOS MARTINS BORGES ECOBRASIL, GRUPO NATIVA Técnico Ecoturismo

MARIA MAVIOLENE GONÇALVES SILVA FUNAI ARAGUAÍNA Chefe da Seção de Saúde

NEIDE MARTINS SIQUEIRA FUNAI GOIÂNIA Técnica Indigenista

NEUSA ZIMMERMANN ZOPP MODERADORA Moderadora Zopp

PAULINHO PAIAKAN FUNAI REDENÇÃO Representante Comunidade Indígena

RAIMUNDO TAVARES LEÃO FUNAI RIO BRANCO Técnico Indigenista

RENATO SANCHEZ FUNAI BRASÍLIA Técnico Indigenista

ROBERTO M.F. MOURÃO ECOBRASIL Consultor Ecoturismo, Presidente EcoBrasil

RUI COTRIM GUIMARÃES FUNAI BRASÍLIA Técnico Indigenista

SÍLBENE DE ALMEIDA MMA BRASÍLIA (REPRESENTANTE) Gerente de Programa

ULA VIDAL ECOBRASIL, CLUB MED Bióloga, Educadora Ambiental

VIRGINIA VALADÃO CTI CENTRO TRABALHO INDIGENISTA Antropóloga, Diretora

WALDIR JOEL DE ANDRADE ECOBRASIL, INSTITUTO FLORESTAL SP Engº. Florestal, Pesquisador, Guiagem e Condução

Page 41: Eco brasil indigena_mma+funai_ecoturismoti_relatorio_mar1997

PROGRAMA PILOTO DEECOTURISMO EM TERRAS INDÍGENAS

RELATÓRIO FINAL

MINISTÉRIO DO MEIO AMBIENTESECRETARIA DOS ASSUNTOS DA AMAZÔNIA - SCA

FUNDAÇÃO NACIONAL DO ÍNDIO - FUNAIOEA / SUDAM-PRODEAM - GTC Amazônia

WORKSHOP ANEXO 04. PARTICIPANTES / NOME - ENDEREÇO - TELEFONE - FAX

NOME ENDEREÇO TELEFONE FAX

MARÇO 97 www.ecobrasil.org.br WORKSHOP - PARTICIPANTES - 3 / 10

ADELAIDE SOARES SODRÉ Rua Porto Cercado Quadra E nº 19 CPA II78055-620 Cuiabá, MT

065 422-2171 065 422-2171 telfax

ANDIARA SANT’ANNA Rua Antônio Basílio 449 Apt. 602 Tijuca20511-190 Rio de Janeiro, RJ

021 268-8502

BEKWYIKA KAYAPÓ Avenida Braúlio Venceslau Gurião68551-170 Redenção, PA

091 424-0811

CLEIDE NOÊMIA DE SOUZA Avenida Afonso Pena 2986 Jardim Aclimação79002-075 Campo Grande, MS

067 725-7181 067 725-5007

DISMAR FREITAS DE MESQUITA Rua Bento Brasil 536 E Centro69301-050 Boa Vista, RR

095 224-3610 095 224-3610 telfax

DJALMA R. PORTO Rua Oito Quadra 15 CPA78000-000 Cuiabá, MT

065 644-1410 065 644-1245

ELEONORA DE PAULA E SOUZA DIAS Avenida Joaquim Nabuco 294 Centro69005-010 Manaus, AM

092 233-7103 092 633-1132

ESTEVÃO CARLOS TAUKANE QNM 04 Conjunto K Casa 21 Ceilândia Norte72210-010 Brasília, DF

061 226-8211 ramal 243 061 321-1940

FREDERICO DE MIRANDA OLIVEIRA Travessa Padre Eutíquio 2315 Batista Campos66033-000 Belém, PA

091 212-0090 091 223-6372

GUERINO DE REZENDE SIVIERO Rua Laurindo S. Amaral 794 Setor Dermat78600-000 Barra do Garças, MT

065 861-2018 065 861-2044

HÉLIO CALDAS Rua Maneco Albernas 33 Chapada Guimarães78195-000 Cuiabá, MT

065 323-8287

HOMERO SHENEVALTE PINTO Avenida Ipiranga 284 Centro78500-000 Colíder, MT

065 541-2285 065 541-2011

Page 42: Eco brasil indigena_mma+funai_ecoturismoti_relatorio_mar1997

PROGRAMA PILOTO DEECOTURISMO EM TERRAS INDÍGENAS

RELATÓRIO FINAL

MINISTÉRIO DO MEIO AMBIENTESECRETARIA DOS ASSUNTOS DA AMAZÔNIA - SCA

FUNDAÇÃO NACIONAL DO ÍNDIO - FUNAIOEA / SUDAM-PRODEAM - GTC Amazônia

WORKSHOP ANEXO 04. PARTICIPANTES / NOME - ENDEREÇO - TELEFONE - FAX

NOME ENDEREÇO TELEFONE FAX

MARÇO 97 www.ecobrasil.org.br WORKSHOP - PARTICIPANTES - 4 / 10

JOEL BEZERRA RIBEIRO Avenida Raimundo Peres Ataide 452 Zelão68900-000 Macapá, AP

096 222-2248 096 222-2248 telfax

JONILSON ERNESTO DA SILVA Rua Dom Pedro Massa 36269750-000 São Gabriel da Cachoeira, AM

092 471-1187 092 471-1187 telfax

JOSÉ MARIA NASCIMENTO Avenida Santos Dumont 18 Anil65602-310 São Luis, MA

098 245-2383 098 245-2383 telfax

JUTTA VERÓN Harmoniegasse 9/22, A1090 Viena, Áustria

+43 1 3178092 +43 2242-70533

LOIKE KALAPALO Rua Redentora 837 Bela Vista78640-000 Canarana, MT

065 478-1849 065 478-1815

LUCIO FERREIRA MENEZES Rua Vicente Reis 3668 São José69151-000 Parintins, AM

092 533-2471 092 533-2254

MÁRCIO A. C. ALBUQUERQUE Caixa Postal 6208 Ag. 508 Norte Asa Norte70000-000 Brasília, DF

061 349-6902 061 274-8661

MÁRCIO JOSÉ ALVIM DO NASCIMENTO Rua Mestre Pessoa 32111250-000 Bertioga, SP

013 317-1322 013 317-1322

MARCO AURÉLIO VELOSO SAIN Av. L4 Norte - Edificio Sede do IBAMA70620-000 Brasília, DF

061-311-1141 061 226-5588

MARCOS MARTINS BORGES Rua S-4 nr. 452 Apt. 602 St. Bela Vista74000-000 Goiânia, GO

062 251-8586

MARIA MAVIOLENE GONÇALVES SILVA Rua 1º de Janeiro 868 Centro77823-460 Araguaína, TO

063 814-1733 063 814-1733 telfax

NEIDE MARTINS SIQUEIRA Rua 6 Quadra 11 nr. 4 Chácara California Campus II UFGGoiânia, GO

062 205-2080

Page 43: Eco brasil indigena_mma+funai_ecoturismoti_relatorio_mar1997

PROGRAMA PILOTO DEECOTURISMO EM TERRAS INDÍGENAS

RELATÓRIO FINAL

MINISTÉRIO DO MEIO AMBIENTESECRETARIA DOS ASSUNTOS DA AMAZÔNIA - SCA

FUNDAÇÃO NACIONAL DO ÍNDIO - FUNAIOEA / SUDAM-PRODEAM - GTC Amazônia

WORKSHOP ANEXO 04. PARTICIPANTES / NOME - ENDEREÇO - TELEFONE - FAX

NOME ENDEREÇO TELEFONE FAX

MARÇO 97 www.ecobrasil.org.br WORKSHOP - PARTICIPANTES - 5 / 10

NEUSA ZIMMERMANN SCLN 310 Bloco C Sala 201 Asa Norte70000-000 Brasília, DF

061 349-6902 061 349-6902 telfax

PAULINHO PAIAKAN Avenida Braúlio Wenceslau Gurião68551-170 Redenção, PA

091 424-0811 091 424-0811 telfax

RAIMUNDO TAVARES LEÃO Rua Estácio de Sá 16569900-000 Rio Branco, AC

068 226-3858 068 226-3854

RENATO SANCHEZ Avenida Anhaguera 920 Setor Universitário74610-010 Goiânia, GO

062 242-1510 062 242-1588

ROBERTO MATOS DE FREITAS MOURÃO Rua Visconde de Pirajá 605 Apt. 608 Ipanema22410-003 Rio de Janeiro, RJ

021 512-4187 021 512-4187 telfax

RUI COTRIM GUIMARÃES SHIGS 711 Bloco G Casa 39 Asa Sul72000-000 Brasília, DF

061 226-8211 ramal 260

SÍLBENE DE ALMEIDA Esplanada dos Ministérios Bloco B 8º andar70340-904 Brasília, DF

061 317-1320 061 226-8050

ULA VIDAL Rua Lauro Müller 116 Conj. 3801 BotafogoRio de Janeiro, RJ

021 275-4292 021 275-1992

VIRGINIA VALADÃO Rua Fidalga 548 Sala 1305432-000 São Paulo, SP

011 813-0747 011 813-0747

WALDIR JOEL Caixa Postal 26412460-000 Campos do Jordão, SP

012 263-1414 012 263-1414

Page 44: Eco brasil indigena_mma+funai_ecoturismoti_relatorio_mar1997

PROGRAMA PILOTO DEECOTURISMO EM TERRAS INDÍGENAS

RELATÓRIO FINAL

MINISTÉRIO DO MEIO AMBIENTESECRETARIA DOS ASSUNTOS DA AMAZÔNIA - SCA

FUNDAÇÃO NACIONAL DO ÍNDIO - FUNAIOEA / SUDAM-PRODEAM - GTC Amazônia

WORKSHOP ANEXO 04. PARTICIPANTES / EXPERIÊNCIA EM ECOTURISMO

NOME FORMAÇÃO / FUNÇÃO EXPERIÊNCIA

MARÇO 97 www.ecobrasil.org.br WORKSHOP - PARTICIPANTES - 6 / 10

ADELAÍDE SOARES SODRÉ Técnico em AdministraçãoEstudante de História UFMT

Comercialização de Artesanato - 15 anosArtesanato: Xavante, Kaingang, Bororo, Pareci

ANDIARA SANT’ANNA BiólogaGuia de Ecoturismo

Especialista em Ecoturismo – 9 anosMestre em Ciências AmbientaisEstá em especialização sobre manejo de áreas de proteção

CLEIDE NOÊMIA DE SOUZA IndigenistaChefe Núcleo Fomento ao ArtesanatoAssessoria Cultural e Assuntos Indígenas

CIMI / Araguair e Paulo Afonso - 10 anosFundação Cultural - 5 anosArtesanato Índígena e Regional, Turismo Cultural

DISMAR FREITAS MESQUITA Técnico AgrícolaChefe de Serviço Assistencial

Trabalho com Assuntos Indígenas - 15 anos

DJALMA PORTO Administrador No campo administrativo, assistencial, educativo e fundiário

ELEONORA SOUZA DIAS Jornalista Comunidade Indígena Waimiri-Atroari

ESTEVÃO CARLOS TAUKANE Servidor Público e Técnico Indigenista Diversos trabalhos com vários povos indígenas brasileiros

FREDERICO MIRANDA OLIVEIRA Técnico Indigenista, Bacharéu em TurismoEspecialista Educ. Ambiental e Ecoturismo

Assessoria e Desenvolvimento de Projetos Integrados comComunidades Indígenas - 24 anosMonografia: Viabilidade de Ecoturismo em Áreas Indígenas

GUERINO DE RESENDE SIVIERO Geógrafo Meio Ambiente, Questões FundiáriasPós-Graduação em Impacto Ambiental

HÉLIO CALDAS Guia de Turismo Guiagem de Turistas - 5 anos

HOMERO S. PINTO Profissional em Massagem TerapeuticaChefe de Posto indígena

Iniciando com a experiência de indigenista

“JOÃO” BEKWYNHK KAYAPÓ Líder Indígena em Rônkô

Page 45: Eco brasil indigena_mma+funai_ecoturismoti_relatorio_mar1997

PROGRAMA PILOTO DEECOTURISMO EM TERRAS INDÍGENAS

RELATÓRIO FINAL

MINISTÉRIO DO MEIO AMBIENTESECRETARIA DOS ASSUNTOS DA AMAZÔNIA - SCA

FUNDAÇÃO NACIONAL DO ÍNDIO - FUNAIOEA / SUDAM-PRODEAM - GTC Amazônia

WORKSHOP ANEXO 04. PARTICIPANTES / EXPERIÊNCIA EM ECOTURISMO

NOME FORMAÇÃO / FUNÇÃO EXPERIÊNCIA

MARÇO 97 www.ecobrasil.org.br WORKSHOP - PARTICIPANTES - 7 / 10

JOEL BEZERRA RIBEIRO AdministradorTécnico em Contabilidade

Indigenista - 9 anos, EscriturárioDiretor Administrativo de Prefeituras

JONILSON ERNESTO Chefe de Posto Indígena Comunidade Yanomami - 11 anos

JOSÉ MARIA NASCIMENTO Técnico AgropecuárioTécnico Indigenista

Chefe de Posto Região AmazônicaAdministrador Regional Funai - 12 anosSetor Jurídico, São Luis - 3 anos

JUTTA VERON AntropólogaTécnica em Turismo

Guia Turística

LOIKE KALAPALO Técnico agropecuárioProfessor PrimárioPresidente Associação Indígena Jakui

Educação Indígena

LÚCIO FERREIRA MENEZES ProfessorAdministrador Regional

Trabalhos Comunidades Indígenas - 22 anosComunidades Indígenas: Sateré, Mundurucu e Yskarianá

MÁRCIO ALBUQUERQUE Estudante de AdministraçãoEducador Ambiental para criançasDigitador

Trabalho com crianças de 10/15 anos - Interpretação trilhasEducação AmbientalEspeleologia e visita a Cavernas

MÁRCIO JOSÉ Técnico IndigenistaChefe do PIN

Trabalho Comunidades Indígenas - 16 anosComunidades: Xavantes e Guaranis

MARCO AURÉLIO VELOSO FUNAI Coordenador Assessoria Presidente para Assuntos de Ecoturismo

MARCOS MARTINS BORGES GeógrafoEspecialista em Ecoturismo

Planejamento e Implantação de Projetos de EducaçãoAmbiental e Ecoturismo

MARIA MAVIOLENE G. SILVA EnfermeiraChefe da Secretaria de Saúde

Assuntos Indígenas – 10 anos, sendo 6 em aldeias indígenas

Page 46: Eco brasil indigena_mma+funai_ecoturismoti_relatorio_mar1997

PROGRAMA PILOTO DEECOTURISMO EM TERRAS INDÍGENAS

RELATÓRIO FINAL

MINISTÉRIO DO MEIO AMBIENTESECRETARIA DOS ASSUNTOS DA AMAZÔNIA - SCA

FUNDAÇÃO NACIONAL DO ÍNDIO - FUNAIOEA / SUDAM-PRODEAM - GTC Amazônia

WORKSHOP ANEXO 04. PARTICIPANTES / EXPERIÊNCIA EM ECOTURISMO

NOME FORMAÇÃO / FUNÇÃO EXPERIÊNCIA

MARÇO 97 www.ecobrasil.org.br WORKSHOP - PARTICIPANTES - 8 / 10

NEUSA ZIMMERMANN Sociologa AutônomaModeradora ZOPP

Trabalho Comunidades Tradicionais Amazônicas – 8 anosComunidades: Indígenas, Pescadores, Caboclos, EtcElaboração de projetos: Parques Nacionais, EcoturismoModeração de Seminários

NEIDE MARTINS SIQUEIRA Departamento Cultural Assuntos Indígenas

PAULINHO PAIAKAN Líder Indígena em A-Ukre, Área Kayapo, Xingu

RAIMUNDO TAVARES LEÃO AntropólogoTécnico Indigenista

Trabalhos Comunidades Indígenas - 17 anos

RENATO SANCHES Técnico Indigenista Acampamentos e Empreendimentos em Terras Indígenas

ROBERTO M.F. MOURÃO Consultor / Presidente da EcoBrasil Gerenciamento de Projetos ± 20 anosDesenvolvimento de Produtos Ecoturísticos ± 10 anosMarketing Ecoturismo e Turismo Especializado ± 5 anos

RUI COTRIM GUIMARÃES Técnico Indigenista Trabalhos com Comunidades IndígenasAssessor Diretoria - Xingu

SÍLBENE DE ALMEIDA Técnico Indigenista Trabalhos Comunidades Indígenas - 20 anosComunidade: Nhambiquara

ULA VIDAL BiólogaEducadora Ambiental

Educação e Interpretação AmbientalTrabalho com Ecoturismo em Reserva Particular

VIRGINIA VALADÃO Indigenista Trabalho Comunidades Indígenas

WALDIR JOEL DE ANDRADE Engenheiro FlorestalPesquisador Científico

Planejamento e Manejo de Unidades de ConservaçãoProgramas de Uso PúblicoEcoturismo e Manejo de Trilhas

Page 47: Eco brasil indigena_mma+funai_ecoturismoti_relatorio_mar1997

PROGRAMA PILOTO DEECOTURISMO EM TERRAS INDÍGENAS

RELATÓRIO FINAL

MINISTÉRIO DO MEIO AMBIENTESECRETARIA DOS ASSUNTOS DA AMAZÔNIA - SCA

FUNDAÇÃO NACIONAL DO ÍNDIO - FUNAIOEA / SUDAM-PRODEAM - GTC Amazônia

WORKSHOP ANEXO 4. PARTICIPANTES / EXPECTATIVAS QUANTO AO PROJETO

NOME SENTIMENTO COM QUE CHEGOU EXPECTATIVAS

MARÇO 97 www.ecobrasil.org.br WORKSHOP - PARTICIPANTES - 9 / 10

ADELAÍDE SOARES SODRÉ Curiosidade Que as dúvidas sobre Ecoturismo sejam esclarecidas.ANDIARA SANT’ANNA Expectativa de aprender com índios e conhecer a visão deles

o turismo na área indígenaQue se chegue a um projeto comum e que agrade atodos.

CLEIDE NOÊMIA DE SOUZA Vontade de conhecer, de buscar novos caminhos econhecimento de Ecoturismo

Está aberta para conhecer e sem expectativa concreta.

DISMAR FREITAS MESQUITA Conhecer Ecoturismo Possa contribuir com conhecimento de Ecoturismo nasterras indígenas.

DJALMA PORTO Expectativa e alegria de rever amigos e colaborar Sair daqui com um projeto para ser aplicado em áreasindígenas

ELEONORA SOUZA DIAS Cheia de curiosidade Algo concretoESTEVÃO CARLOS TAUKANE Aprender novas experiências para que possa auxiliar melhor

ao povo indígenaCerteza de fazer novos aliados para o trabalho com osíndios.

FREDERICO MIRANDA OLIVEIRA Satisfação de ter sido convidado e possibilidade de contribuir Que o produto final atenda principalmente àsexpectativas da comunidades indígenas

GUERINO DE RESENDE SIVIERO Coleguismo, cooperação Alternativas de sobrevivência para as ComunidadesIndígenas, desde que não agrida sua cultura.

HÉLIO CALDAS Observação, ter uma troca com pessoas que trabalham naárea

Que dê certo

HOMERO S. PINTO Conseguir levar para o Xingu o primeiro hotel de experiência Quer aprender mais“JOÃO” BEKWYNHK KAYAPÓ Colaborar nos trabalhos Melhoria de ajuda para a comunidade vindo de

instituições e pessoas.JOEL BEZERRA RIBEIRO Grato por ser convidado a participar do evento e sentimento

de aprender sobre EcoturismoParticipar das discussões de forma bastanteabrangente e contribuir para o sucesso do evento

JONILSON ERNESTO Expectativa de poder aprender Conhecimento para implantação do Programa deEcoturismo.

JOSÉ MARIA NASCIMENTO Esperança, expectativa de aprender e contribuir Que o evento tenha resultados positivos para ascomunidades indígenas

JUTTA VERON Com interesse Conhecimentos e informações

Page 48: Eco brasil indigena_mma+funai_ecoturismoti_relatorio_mar1997

PROGRAMA PILOTO DEECOTURISMO EM TERRAS INDÍGENAS

RELATÓRIO FINAL

MINISTÉRIO DO MEIO AMBIENTESECRETARIA DOS ASSUNTOS DA AMAZÔNIA - SCA

FUNDAÇÃO NACIONAL DO ÍNDIO - FUNAIOEA / SUDAM-PRODEAM - GTC Amazônia

WORKSHOP ANEXO 4. PARTICIPANTES / EXPECTATIVAS QUANTO AO PROJETO

NOME SENTIMENTO COM QUE CHEGOU EXPECTATIVAS

MARÇO 97 www.ecobrasil.org.br WORKSHOP - PARTICIPANTES - 10 / 10

LOIKE KALAPALO Sentimento pela causa indígena Melhoria para as comunidades indígenasLÚCIO FERREIRA MENEZES Grato por participar do evento Adquirir novos conhecimentosMÁRCIO ALBUQUERQUE Expectativa de aprender algo novo Trocar experiências e que o evento tenha o sucesso

esperado.MÁRCIO JOSÉ Sede de saber, oportunidade Conhecimento para montar um programa de

EcoturismoMARCO AURÉLIO VELOSO Colaborar Melhoria qualidade de vida de comunidades indígenasMARCOS MARTINS BORGES Muita satisfação pelo convite para trabalhar no projeto e

vontade de contribuirDevido a complexidade do objetivo, há uma grandeexpectativa pelo produto final

MARIA MAVIOLENE GONÇALVES SILVA Aprender a respeito de Ecoturismo Poder contribuir com conhecimento de Ecoturismo nasterras indígenas.

NEUSA ZIMMERMANN Entusiasmada pelo conhecimento de profissionais paracontribuir na elaboração do Projeto Piloto.

Conseguir motivar o grupo para chegar a um bomproduto final.

PAULINHO PAIAKAN Trabalhar Espera que se realize o programa de Ecoturismo efuncione para ter outra alternativa de renda em áreaindigenas

RAIMUNDO TAVARES LEÃO Colaborar e aprender Poder levar a experiência pioneira ao AcreRENATO SANCHES Melhoria e capacitação dos índios para diversos

segmentos do Ecoturismo.ROBERTO MATOS DE FREITASMOURÃO

Receio e otimismo Desenvolver trabalho de Ecoturismo sustentável combenefícios reais para as comunidades

RUI COTRIM GUIMARÃES Colaborar Melhoria qualidade de vida de comunidades indígenasSÍLBENE DE ALMEIDA Coragem DúvidasULA VIDAL Expectativa muito grande e espera que de muito certo Ficar como ouvinteWALDIR JOEL DE ANDRADE Com apreenção, porém com fé e confiança de atingir o

objetivo do eventoQue o produto final venha efetivamente contribuir comas comunidades indígenas

Page 49: Eco brasil indigena_mma+funai_ecoturismoti_relatorio_mar1997

PROGRAMA PILOTO DEECOTURISMO EM TERRAS INDÍGENAS

RELATÓRIO FINAL

MINISTÉRIO DO MEIO AMBIENTESECRETARIA DOS ASSUNTOS DA AMAZÔNIA - SCA

FUNDAÇÃO NACIONAL DO ÍNDIO - FUNAIOEA / SUDAM-PRODEAM - GTC Amazônia

www.ecobrasil.org.br

ANEXO 5

PROGRAMA

Page 50: Eco brasil indigena_mma+funai_ecoturismoti_relatorio_mar1997

PROGRAMA PILOTO DEECOTURISMO EM TERRAS INDÍGENAS

RELATÓRIO FINAL

MINISTÉRIO DO MEIO AMBIENTESECRETARIA DOS ASSUNTOS DA AMAZÔNIA - SCA

FUNDAÇÃO NACIONAL DO ÍNDIO - FUNAIOEA / SUDAM-PRODEAM - GTC Amazônia

WORKSHOP ANEXO 05. AGENDA DE TRABALHOS

MARÇO 97 www.ecobrasil.org.br WORKSHOP - AGENDA - 1 / 1

HORÁRIO 03 MARÇO 04 MARÇO 05 MARÇO 06 MARÇO 07 MARÇO

SEGUNDA TERÇA QUARTA QUINTA SEXTA

08:00 - 12:00 H

APRESENTAÇÃO DOSPARTICIPANTES

CONCEITOS E CRITÉRIOSDO ECOTURISMO E

TUR. ESPECIALIZADO

ANÁLISE DE PROBLEMAS

ELABORAÇÃO DE MATRIZ

DE PROBLEMAS

ELABORAÇÃO

DE OBJETIVOS NO

CENÁRIO DESEJADO

DEFINIÇÃO DE

ESTRATÉGIAS E

ATIVIDADES

DEFINIÇÃO DE ESTRATÉGIAS DECOOPERAÇÃO E AÇÕESINTERINSTITUCIONAIS

DISCUSSÃO DE CRITÉRIOS PARASELEÇÃO DE ÁREAS QUE

RECEBERÃO O PROJETO PILOTO

12:30 - 14:00 H ALMOÇO ALMOÇO ALMOÇO ALMOÇO ALMOÇO

14:30 - 18:30 H

ESTABELECIMENTO DEREGRAS DE TRABALHO

DEFINIÇÃO DE PAPÉISPARALELOS

ANÁLISE DE PROBLEMAS

DISCUSSÃO

DOS

PRINCÍPIOS

NORTEADORES.

LIVRE

DEFINIÇÃO DE

ESTRATÉGIAS E

ATIVIDADES.

ANÁLISE DE RISCOS.

AVALIAÇÃO FINAL

RETORNO

DOS

PARTICIPANTES

NOITE

ESTUDOS DE CASO

E PROJETOS

(ROBERTO MOURÃO)

LIVRE

ESTUDOS DE CASO

E PROJETOS

(ROBERTO MOURÃO)

LIVRE