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TRADUÇÕES PT-BR Ano 01 | Julho de 2018 | Nº 02 FREUD

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TRADUÇÕES PT-BR

Ano 01 | Julho de 2018 | Nº 02

FREUD

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Decifra-me ou te devoro!

É difícil encontrar alguém que não tenha se sentido confuso ao iniciar a leitura dos textos freudianos. Somadas às já muitas complexidades dos temas tratados, as divergências das traduções das obras aumentam o grau de dificuldade no estudo da Psicanálise.

Existem questões que não são comumente debatidas, mas que podem ajudar a entender ... ou provocar ainda mais as discussões:

1) Por que antigos textos científicos, escritos em outras línguas, não

apresentam tantas divergências nas traduções quanto os trabalhos de Freud, mesmo sendo largamente estudados e debatidos?

2) Porque os textos de Freud, que chegou a receber prêmios literários e segundo relatos contemporâneos eram frequentemente acessíveis ao público, se tornam de tão difícil compreensão na atualidade?

Para o psicanalista e doutor em psicologia clinica Luiz Alberto Hanns, parte do problema reside no fato de que o texto de Freud não é apenas lido, mas estudado, a partir de diferentes perspectivas:

Na universidade Freud é estudado não só por psicólogos clínicos, mas também por outros especialistas e teóricos da literatura, cada qual exigindo diferentes atenções do tradutor. Porém, as escolas de psicanálise, cada uma com sua terminologia e distinções conceituais, desenvolveram concepções de tradução tão divergentes, que acabaram por gerar um verdadeiro "cisma" no campo.

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Alemanha X Brasil

O caminho conhecido para que a obra de Freud chegasse a ser traduzida para a língua portuguesa parte logicamente dos originais, escritos em Alemão, mas nem sempre foi uma tradução direta. Um árduo trabalho foi necessário para a disseminação dos textos freudianos.

Os livros de Freud, assim como os de centenas de cientistas e intelectuais judeus foram confiscados durante a 2ª Guerra Mundial. Devido à perseguição nazista, Freud se refugia na Inglaterra onde consegue garantir a sobrevivência de seus escritos na língua original, editando suas obras completas (Gesammelte Werke ), entre os anos de 1940 e 1952.

Após o fim da guerra, e com a ascensão dos Estados Unidos, o psicanalista britânico James Strachey se ocupou da tradução dos textos originais para o inglês, para que seu conteúdo fosse preservado para este novo mundo.

Os méritos de Strachey são vários: reuniu todos os textos de Freud existentes em inglês e fez cuidadosa revisão deles, visando a uma coerência terminológica e de estilo; traduziu textos inéditos em língua inglesa, inclusive alguns que não estavam presentes na própria edição alemã, e fez um rico aparato editorial por meio de introduções e notas explicativas. A edição standard inglesa adquiriu tanto prestígio a ponto de Anna Freud dizer que se tratava de um caso extraordinário, em que a versão fazia concorrência ao original.

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Standard Edition of the Complete Psychological Works of Sigmund Freud

James Strachey foi o responsável pela Standard Edition of the Complete Psychological Works of Sigmund Freud, publicada entre 1953 e 1974 na Inglaterra.

Esta edição recebeu muitos elogios pelo trabalho editorial, contando com um incrível índice remissivo e as famosas “notas do editor inglês”. Estas contribuições foram tão notáveis que posteriormente foram revisadas e incorporadas até mesmo à Edição de Estudos alemã.

Por outro lado, as crítica também não tardaram. Ainda na década de 1970 alguns estudiosos alegavam que a Standard Edition apresentava vários problemas, principalmente nas escolhas dos termos traduzidos. Muitos desses pesquisadores atribuem estas escolhas duvidosas à Ernest Jones, psicanalista e biógrafo de Freud, que haveria interferido no trabalho de Strachey .

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Edição Standard brasileira das obras psicológicas completas de Sigmund Freud

É uma tradução da Edição Inglesa, que inclui as notas e comentários do seu editor inglês James Strachey. Os primeiros volumes foram publicados pela editora Imago no início da década de 70, e o último volume da obra foi publicado em 1980.

Em 1987, uma tentativa de produzir um texto mais atualizado foi iniciada. Apesar das diferentes capas apresentadas desde 1970, ela não era uma nova tradução, mas sim uma revisão mais apurada, já que a tradução era derivada do mesmo texto em inglês e ainda carregava os mesmo conceitos encontrados no restante da Obra.

O projeto não avançou, mas os primeiros seis volumes desta "revisão" foram incorporados à edição atual. Por este motivo alguns estudiosos consideram o texto atual da Edição Standard Brasileira das Obras Psicológicas Completas de Sigmund de Freud ainda como uma primeira edição.

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Standard Error!

Acredita-se que a Standard buscava tornar Freud melhor aceito para o público de língua inglesa, fazendo-o parecer mais objetivo, terminológico e abstrato do que realmente era no original.

As críticas ao trabalho de Strachey foram intensificadas na década de 1980 pelo psicanalista Bruno Bettelheim, que em seu livro Freud e a alma humana (1982/1994), apontou o viés cientificista da tradução de Stratchey, que havia desvirtuado o pensamento e o estilo de Freud.

Para Bettelheim, esse "erro" correspondeu à necessidade do momento histórico de fazer a psicanálise ser aceita e reconhecida internacionalmente, em especial junto ao meio médico norte-americano. A edição standard brasileira, por sua vez, para a qual as observações de Bettelheim eram extensivas, recebeu críticas adicionais de Marilene Carone:

Mesmo admitindo as limitações do trabalho

de Strachey, ainda assim uma tradução

correta do texto inglês talvez pudesse trazer

ao estudioso brasileiro uma ideia razoável do

essencial do texto freudiano. Mas, com a

edição brasileira não estamos sequer diante

de uma tradução razoavelmente correta do inglês. É muito, muito pior.

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Você pode substituir instinto por …

Como dissemos no início, a tradução de termos psicanalíticos assombra à todos que estudam os textos freudianos em suas respectivas línguas locais. Muitas aulas são marcadas pelos estranhos exercícios de substituição de palavras sem que muitas vezes os estudantes tivessem uma explicação decente para tal.

Alguns entretanto vêem que a mecânica substituição de “instinto” por “pulsão”, “repressão” por “recalque” e “ego” por “eu” , gera um comodismo como se a substituição fosse meramente um caprichoso jogo de palavras, tirando o foco de problemas mais profundos e que trazem concretas mudanças de percepção para o correto entendimento da obra freudiana.

No final da década de 1980 no Brasil, as discussões das traduções tiveram as enormes contribuições de Paulo César de Souza e de Marilene Carone, que publicaram trabalhos que fomentaram o debate e nutriram por bastante tempo nossos anseios por um Freud traduzido diretamente do alemão. Carone chegou a qualificar a tradução brasileira de Freud como “selvagem”.

A discussão acerca do uso dos termos freudianos da língua alemã e os desafios de sua tradução ganharam tratamento teórico sofisticado com a publicação, um pouco mais tarde, do Dicionário comentado do alemão de Freud de Luiz Alberto Hanns (Imago, 1996) e de As palavras de Freud, de Paulo César de Souza (Ática, 1999).

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Faz diferença?

Uma queixa recorrente é a de que os editores e tradutores parecem não dar a devida importância ao fato de que alguns dos termos mais importantes, que inclusive receberam de Freud o estatuto de Grundbegriffe (conceitos fundamentais) permanecem com traduções incompatíveis com a abrangência de seus significados.

Temos o exemplo clássico de “Trieb”, traduzido como “instinto”, ou “Verdrängung”, que se torna “repressão”, na contramão da prática da grande maioria dos psicanalistas, independente de suas filiações institucionais.

Luiz Hanns escreve que, em Freud, semântica e teoria estão estreitamente ligadas. Analisando a escolha do termo “frustração” para traduzir “Versagung”, o autor mostra como um equívoco de tradução não é não apenas um problema terminológico ou semântico, mas também um equívoco teórico e por extensão, potencialmente clínico. Para este autor, a tradução por “impedimento” não muda apenas um vocábulo, mas toda uma maneira de entender o desencadeamento de uma neurose.

Existe porém um ponto pacífico: a de que uma tradução nunca é neutra. Existem inúmeras dimensões não apenas linguísticas, mas também éticas, políticas, ideológicas, teóricas e clínicas. Embora repleto de qualidades literárias, o texto de Freud não é essencialmente um texto literário. Ele é antes um texto que embasa uma prática. Neste sentido, escolhas terminológicas tem efeitos práticos. A representação do sofrimento humano e os seus possíveis tratamentos não são tarefas dissociadas da forma como falamos deles e de como os tratamos conceitualmente.

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Plot Twist

Desde janeiro de 2010 as obras de Freud estão em domínio público, isto significa que para o mundo inteiro estas produções ficam livres de direitos autorais. Este fato levou diversas editoras internacionais à se mobilizarem para publicar versões nos mais diversos formatos e línguas das obras até então restritas às que detinham os direitos de tradução e publicação.

No Brasil houve também várias novas publicações destes trabalhos, o que reascendeu as esperanças dos críticos das traduções existentes até então. Os estudiosos da obra freudiana estavam limitados a escrever livros discutindo as ideias dos textos, sem a possibilidade de oferecer ao público uma tradução completa que satisfizesse o desejo de um texto mais fiel às palavras e intenção Freud.

Novamente a tradução dos textos é ponto fundamental das divergências. O acesso aos textos originais e as décadas de estudo sobre a cultura e sociedade em que Freud se encontrava levaram à uma ampliação na percepção dos significados e trouxeram a possibilidade de se distinguir os aspectos universais daqueles restritos ao tempo e espaço em que foram escritos. Este fortalecimento teórico levou ao questionamento das traduções oficiais em prol da originalidade das ideias em todas as suas nuances.

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Expectativas e Frustrações

Os principais projetos de tradução das Obras Completas decepcionaram os leitores mais exigentes

1) A Imago, detentora dos direitos até então, adiantou-se e encomendou a Luiz Hanns uma nova tradução, publicada a partir de 2004, antes que a obra entrasse em domínio público. O trabalho se deu de forma bastante criteriosa, tentando recriar a atmosfera do alemão de Freud. Porém, o promissor projeto de Hanns parece ter sido precocemente interrompido, tendo sido publicados apenas três volumes.

2) Quase em paralelo (desde 2009) a Companhia das Letras trabalhou em outro grande projeto: o lançamento uma coleção também de Obras Completas, com a tradução de Paulo César de Souza. Embora com admirável capacidade de recriação literária, esta tradução, que conferiu fluidez e elegância antes imperceptíveis ao leitor brasileiro, acabou prolongando o tão mal afamado exercício de leitura substitutiva.

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NOVAS TRADUÇÕES

Longe de conseguir uma unanimidade, o que seria de fato uma realização surpreendente, a reviravolta advinda da passagem das obras de Freud para o domínio público trouxe novo ânimo para as traduções em português. A revista Cult (nº 181) trouxe ótimos artigos sobre as principais traduções que já estão por aí. A seguir destacamos o trabalho dos tradutores e editoras que nos brindam com estas obras no bom português:

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LUIZ HANNS

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É doutor em psicologia clínica, psicanalista, autor do Dicionário comentado do alemão de Freud e de A teoria pulsional na clínica de Freud e editor da nova tradução das obras de Freud para o português. É professor do curso de pós graduação latu-sensu em psicanálise no Instituto de Psicologia da USP.

Tem como principal preocupação reproduzir o pensamento de Freud, priorizando o conteúdo e não a forma. Se preocupa em recriar a atmosfera do alemão de Freud assim, ao traduzir, faz algumas intervenções no texto para que este se adapte ao contexto sintático-semântico da língua portuguesa e seja completamente compreensível, sem soar estranho aos nossos ouvidos.

O pensamento de Freud também se torna bastante claro e contextualizado, em função de essa edição apresentar o aparato editorial da Standard Edition. As notas de psicanalistas, de diferentes orientações teóricas, permitem que o leitor entenda o desdobramento que conceitos específicos tiveram em outras escolas de psicanálise.

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PAULO CÉSAR DE SOUZA

companhia das letras

É historiador e experiente tradutor, tendo sido agraciado com dois Prêmios Jabuti pela excelência de suas versões de Nietzsche e Brecht. Autor de As palavras de Freud, é o responsável pelas edições Companhia das Letras.

Paulo César não é psicanalista. Seu interesse está no “escritor” Freud e não no “psicanalista” Freud, deixando sua tradução “mais próxima do texto fonte”.

Busca reproduzir a GesammelteWerke (Obras Completas) em sua naturalidade, dispensando esclarecimentos adicionais, limitando-se a comentários próprios sobre questões de tradução e semântica.

O cuidado com que escolhe as palavras também revela sua fidelidade ao original. Procura, achando às vezes somente no fundo do baú, a exata palavra em português que recobre o sentido da palavra alemã usada por Freud.

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RENATO ZWICK

L&PM

Filósofo e mestre em língua e literatura alemã. Na editora L&PM, integra a equipe que têm como objetivo lançar volumes independentes e em formato de bolso de algumas obras freudianas, como O futuro de uma ilusão e O mal-estar na cultura.

Os textos mais visados são àqueles considerados “sociológicos”, porém publicaram o principal trabalho de Freud: A interpretação dos sonhos, um trabalho que direciona a Psicanálise para os caminhos da Metapsicologia.

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MARILENE

CARONE

cosac naify

Psicanalista e professora. Desde 1985 dedicava-se à tradução das obras completas de Sigmund Freud. Marilene morreu dia 5 de agosto de 1987, em São Paulo.

Traduziu para a editora Cosac Naify em volumes luxuosos as obras Luto e melancolia e A Negação, contendo não somente o texto de Freud, mas também comentários sobre os trabalhos.

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PEDRO HELIODORO

TAVARES

autêntica

Professor da Área de Alemão - Língua, Literatura e Tradução da Faculdade de Filosofia, Letras e Ciências Humanas da USP. Doutor em Psicanálise e Psicopatologia e Doutor em Literatura. Pós-Doutor em Estudos da Tradução investigando as traduções da obra de Sigmund Freud.

Suas publicações envolvem a interface entre Letras e Psicanálise. Tem grande experiência como psicanalista e como professor e coordenador de curso de Psicologia. Contratado pela Editora Autêntica, se dedica à tradução das “Obras incompletas de Sigmund Freud’.

De acordo com Tavares, o tradutor deve “escutar o texto”.

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Pra saber mais

Leia:

As traduções de Freud Saulo Durso Ferreira

Academia Freudiana

A língua de Freud e a nossa Dossiê da Revista CULT nº 181

E finalmente Freud aprendeu a falar português Mariangela Kamnitzer Bracco

Sociedade Brasileira de Psicanálise de São Paulo – SBPSP

A Nova Tradução Brasileira das Obras de Sigmund Freud Luiz Alberto Hanns

Assista: Pequeno guia das traduções de Freud

Christian Dunker

Tamara Levy Psicóloga Cofundadora da Vulpix Espaço Terapêutico @psicologa_tamaralevy [email protected]

vulpix.com.br @vulpixespacoterapeutico