ebd_ educação que produz vida_ a organização de ambientes infantis na escola bíblica dominical

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Esse estudo foi dado num curso preparatório para professores de Escola Dominical, na Igreja Presbiteriana de Macapá, sequido de uma oficina, onde cada professor confeccionou materiais didático e organizaram as salas de aulas. 1. Ao se planejar a organização de uma sala de aula devese observar em princípio os seguintes aspectos: O aluno, o espaço e o tempo. 1.1. O ambiente deve ser criado centrado no aluno. O primeiro ponta a ser observado ao se planejar a organização se uma sala é o grupo alvo, existem características comuns a determinadas faixas etárias, que deverão ser do conhecimento do professor para que, ao se propor a organização do ambiente, este venha atender as inúmeras necessidades dos alunos, que respeite suas limitações e que possa contribuir de forma decisiva no processo de aprendizagem. Ao se pensar no espaço, não se deve ter em mente o que é melhor para o professor, mas, o que é melhor para o aluno, é nele que deve está focado seu alvo. Jesus que é o Mestre dos mestre nos deixou seu exemplo, Ele demonstrou que se preocupava com cada aspecto dos seus alunos, fossem eles físicos (Mateus 14: 1321); emocionais (Marcos 5: 120); sociais (Mateus 9: 912); intelectuais (Lucas 4:22) e espirituais (I João 4: 130). É função de quem trabalha com crianças descobrir como comunicarlhes as verdades espirituais de modo que compreendam, respeitandose seus limites intelectuais, quanto menor for o aluno, menor será o tempo da lição, maior deverá ser o investimento nos recursos visuais e se obterá maior eficácia ao permitir aos pequeninos o uso dos seus sentidos no processo de aprendizagem. O ambiente de um berçário por exemplo, precisa de espaço, principalmente para os que estão engatinhando, devese ter pouca mobília, ao invés de cadeiras e mesas, dispõese colchonetes e emborrachados, brinquedos que não representem perigo e que possam ser facilmente lavados, devese manter o chão sempre limpo, as pessoas que adentrarem, devem estar com protetores nos pés, posto que os bebês estarão em contato com o chão, as cores da sala de tons suave, música em volume baixo, móbiles coloridos, os adultos nunca devem elevar o tom da voz, sentirse seguro é fundamental para a permanência destes neste ambiente, seria importante que nessa sala tivesse um banheiro de uso exclusivo. Como observaram no exemplo dado, todos os detalhes estão voltados para atender as necessidades do aluno, sejam elas, física, psicológica, afetiva e principalmente espiritual. 1.2. O espaço deve ser projetado de modo que ofereça... Podemos relacionar uma série de aspectos que devem ser observado no espaço físico onde serão ministradas as aulas. O imóvel deve apresentar condições adequadas de localização e acesso, segurança, salubridade, saneamento e higiene e ainda um espaço amplo que possibilite as crianças um ambiente aconchegante e estimulante, que possam movimentarse e desenvolver sua capacidade de expressão, imaginação e curiosidade. Enfim, poderíamos ainda enumerar mais aspectos, porém, nossa proposta é trabalhar com as possibilidades, posto que a realidade das inúmeras igrejas espalhadas pelo Brasil é a mais variada possível. As instalações que as igrejas dispõe para o ensino da EBD são diversificadas, muitas destas não dispõe de salas de aulas, realizandose suas aulas, num único espaço, ou seja, o salão da própria igreja, e às que possuem salas de aula variam em tamanho e conforto, enquanto umas são espaçosas, arejadas e até mesmo modernas, outras são limitadas e antiquadas. Não importa qual seja o espaço que sua igreja tenha para o funcionamento da EBD, mas o que importa é o seu empenho para criar oportunidades de um ensino que evangelize e conduza as crianças a salvação; e de um ensino que edifique e conduza as crianças salvas a crescer no conhecimento de Deus (Romanos 10:14). Você deve concordar que o “sucesso” do ensino dos apóstolos dependia mais de sua dedicação, do que qualquer outro aspecto (Atos 5: 4042), sejam quais forem as dificuldades, não podemos parar de ensinar as verdades das Sagradas Escrituras. 1.3. O estabelecimento de uma sequência de atividades num determinado espaço de tempo, é antes de tudo, o resultado da leitura que fazemos do nosso grupo de alunos, a partir, principalmente, de suas necessidades. É importante que o professor observe o que seus alunos mais gostam de fazer, em que espaço preferem ficar, o que lhes chama mais atenção, em que momento estão mais tranqüilos ou agitados, este conhecimento é fundamental para que a estruturação espaçotempo tenha significado. Por exemplo, devese lembrar que o ato de brincar é algo muito sério para a criança, e que ela pode aprender com mais eficácia se for explorado todos os seus sentidos. A partir deste conhecimento devese criar um espaço e estabelecer uma rotina que atenderá as necessidades e

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Page 1: EBD_ Educação Que Produz Vida_ a Organização de Ambientes Infantis Na Escola Bíblica Dominical

Esse estudo foi dado num curso preparatório para professores de Escola Dominical, na Igreja Presbiteriana deMacapá, sequido de uma oficina, onde cada professor confeccionou materiais didático e organizaram as salasde aulas.

1. Ao se planejar a organização de uma sala de aula deve­se observar em princípio os seguintes aspectos: Oaluno, o espaço e o tempo. 1.1. O ambiente deve ser criado centrado no aluno.O primeiro ponta a ser observado ao se planejar a organização se uma sala é o grupo alvo, existemcaracterísticas comuns a determinadas faixas etárias, que deverão ser do conhecimento do professor para que,ao se propor a organização do ambiente, este venha atender as inúmeras necessidades dos alunos, que respeitesuas limitações e que possa contribuir de forma decisiva no processo de aprendizagem. Ao se pensar noespaço, não se deve ter em mente o que é melhor para o professor, mas, o que é melhor para o aluno, é neleque deve está focado seu alvo. Jesus que é o Mestre dos mestre nos deixou seu exemplo, Ele demonstrou quese preocupava com cada aspecto dos seus alunos, fossem eles físicos (Mateus 14: 13­21); emocionais (Marcos5: 1­20); sociais (Mateus 9: 9­12); intelectuais (Lucas 4:22) e espirituais (I João 4: 1­30). É função de quemtrabalha com crianças descobrir como comunicar­lhes as verdades espirituais de modo que compreendam,respeitando­se seus limites intelectuais, quanto menor for o aluno, menor será o tempo da lição, maior deveráser o investimento nos recursos visuais e se obterá maior eficácia ao permitir aos pequeninos o uso dos seussentidos no processo de aprendizagem. O ambiente de um berçário por exemplo, precisa de espaço, principalmente para os que estão engatinhando,deve­se ter pouca mobília, ao invés de cadeiras e mesas, dispõe­se colchonetes e emborrachados, brinquedosque não representem perigo e que possam ser facilmente lavados, deve­se manter o chão sempre limpo, aspessoas que adentrarem, devem estar com protetores nos pés, posto que os bebês estarão em contato com ochão, as cores da sala de tons suave, música em volume baixo, móbiles coloridos, os adultos nunca devemelevar o tom da voz, sentir­se seguro é fundamental para a permanência destes neste ambiente, seria importanteque nessa sala tivesse um banheiro de uso exclusivo. Como observaram no exemplo dado, todos os detalhesestão voltados para atender as necessidades do aluno, sejam elas, física, psicológica, afetiva e principalmenteespiritual. 1.2. O espaço deve ser projetado de modo que ofereça...Podemos relacionar uma série de aspectos que devem ser observado no espaço físico onde serão ministradasas aulas. O imóvel deve apresentar condições adequadas de localização e acesso, segurança, salubridade,saneamento e higiene e ainda um espaço amplo que possibilite as crianças um ambiente aconchegante eestimulante, que possam movimentar­se e desenvolver sua capacidade de expressão, imaginação e curiosidade. Enfim, poderíamos ainda enumerar mais aspectos, porém, nossa proposta é trabalhar com as possibilidades,posto que a realidade das inúmeras igrejas espalhadas pelo Brasil é a mais variada possível. As instalações queas igrejas dispõe para o ensino da EBD são diversificadas, muitas destas não dispõe de salas de aulas,realizando­se suas aulas, num único espaço, ou seja, o salão da própria igreja, e às que possuem salas de aulavariam em tamanho e conforto, enquanto umas são espaçosas, arejadas e até mesmo modernas, outras sãolimitadas e antiquadas. Não importa qual seja o espaço que sua igreja tenha para o funcionamento da EBD, maso que importa é o seu empenho para criar oportunidades de um ensino que evangelize e conduza as crianças asalvação; e de um ensino que edifique e conduza as crianças salvas a crescer no conhecimento de Deus(Romanos 10:14). Você deve concordar que o “sucesso” do ensino dos apóstolos dependia mais de suadedicação, do que qualquer outro aspecto (Atos 5: 40­42), sejam quais forem as dificuldades, não podemos pararde ensinar as verdades das Sagradas Escrituras. 1.3. O estabelecimento de uma sequência de atividades num determinado espaço de tempo, é antes de tudo, oresultado da leitura que fazemos do nosso grupo de alunos, a partir, principalmente, de suas necessidades. Éimportante que o professor observe o que seus alunos mais gostam de fazer, em que espaço preferem ficar, oque lhes chama mais atenção, em que momento estão mais tranqüilos ou agitados, este conhecimento éfundamental para que a estruturação espaço­tempo tenha significado. Por exemplo, deve­se lembrar que o atode brincar é algo muito sério para a criança, e que ela pode aprender com mais eficácia se for explorado todosos seus sentidos. A partir deste conhecimento deve­se criar um espaço e estabelecer uma rotina que atenderá as necessidades e

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as limitações daquele grupo. Todos os momentos são importantes e devem fazer sentido para a criança.Exemplos: (hora da chamada: a criança deve entender que é importante ela está ali; hora da oração: que Deusquer ouvir o que ela têm para lhe dizer; hora da história: Deus quer falar­lhe; hora da atividade: que ela precisacompartilhar aquilo que aprendeu; hora do cântico: Deus está ouvindo e recebendo o seu louvor; hora de brincar:que ela deve mostrar o quanto gosta dos coleguinhas). Esta foi a rotina que desenvolvi no período que trabalheicom o maternal, dentro dela criei um ambiente para cada atividade. Para a hora da chamada por exemplo,confeccionei em e.v.a uma árvore com grama, flores, nuvens, pássaros, sol, e as fotos das crianças nas frutasque ficavam escondidas, todas as vezes no momento da chamada eu brincava com elas, fazendo suspense,antes de revelar a foto de cada uma, criava­se primeiro um ambiente de expectativa e posteriormente desatisfação quando eles viam seus rostinhos na árvore, cada rostinho revelado era muito comemorado por todos,isto fazia com que a criança se sentisse acolhida e amada. Fiz um relógio bem colorido e animado e todas asvezes que íamos passar para a atividade seguinte, eu mudava a posição dos ponteiros. O estabelecimento de uma rotina, a criação de um ambiente para cada atividade da mesma, proporciona maioreficácia na aprendizagem, fica mais fácil de se alcançar os objetivos traçados pelo professor ao planejar suaaula, diminui o problema de indisciplina, e, principalmente, cria­se um ambiente seguro, fato imprescindível paraos pequeninos.

2. A organização da sala de aula deve atender os seguintes princípios:2.1. FuncionalA definição do material produzido pelo professor e que fará parte do ambiente de sala, deverá ter um objetivofuncional, ou seja, deverá direcionar­se para o aprendizado do aluno. Os cartazes se constituem em ferramentaseficientes no acervo pedagógico que tornarão o ensino mais eficiente, e não um mero papel de parede quepossuem apenas a função decorativa. Portanto, devemos ter o cuidado de não “enchermos” as paredes decartazes, muitos deles sem nenhuma função, causando um “atravancamento” visual. Esteja na parede somenteaquilo que está sendo utilizado, retire os materiais de unidades anteriores, mantenha murais, quadros de avisos,pedidos de oração, aniversariantes do mês e outros sempre atualizados e faça referência a eles regularmente. 2.2. SimplesCuidado com os exageros, pois, em vez dos cartazes estarem ajudando poderão estar criando uma confusãomental na cabeça do aluno, se você carregar as paredes de informações, preenchendo todos os espaçosdisponíveis, não existindo um ponto para descansar a vista, o atravancamento fará que o aluno não esteja defato enxergando os cartazes, outra questão é a impossibilidade de você utilizar todos os recursos em uma únicaaula, portanto, a maioria estaria apenas ocupando espaço, sem ter necessariamente uma utilidade. 2.3. FlexívelA organização da sala de aula para proporcionar um trabalho diversificado, não pode ser fixa, inicia­se com obásico, e, na medida que forem sendo traçados os objetivos, vão­se compondo o ambiente com os cartazes emateriais que servirão de suportes pedagógicos para o professor. Na medida que se vai trabalhando o currículoda EBD, vai­se renovando o ambiente, ou seja, atualizando o material didático, proporcionando ao aluno umaescola dinâmica e “viva”.2.4. PessoalAo se planejar a organização da sala, deve­se pensar individualmente em cada aluno, atendendo asnecessidades de cada um. Por exemplo, deve­se ser sensível às alergias que seus alunos possam ter,evitando­se acúmulo de pó, tapetes, cortinas, carpetes, pelúcias; se o lugar for quente, com a colaboração daigreja providencie ar condicionado ou ventiladores, no caso deste último, tenha o cuidado de manter os fios forade alcance. Abrir as janelas pode esfriar uma sala, mas também pode aumentar a umidade e entrar barulho epoluição, assim, você precisa descobrir o que é melhor para seus alunos. Verifique se a iluminação estáadequada para a leitura, se possível maximize o uso da luz natural e do ar, embora nem todos os ambiente têma garantia de janelas, luz natural e ar fresco, mas se tiverem faça uso. A maioria das salas de aula recebe umgrupo diversificado, podemos ter aluno com deficiências auditiva, da visão, dificuldade de locomoção, problemascrônicos respiratórios, etc. Você teve pensar individualmente em cada aluno dando a todos de forma igualgarantia de aprendizagem.

3. Crie um ambiente organizado:A maioria das atividades de aprendizagem, que realizamos nas classes infantis, geram bastante bagunça, fora a“mania” que a maioria dos professores possuem de entulhar materiais que já foram utilizados, na crença de que

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tudo será reaproveitável, embora, de fato podemos reutilizar algumas coisas, mas, não podemos fazer da salade aula nosso depósito particular. A sala de aula pode ser não só um ambiente mais eficiente para oaprendizado, mas um lugar onde seus alunos gostam de estar. 3.1. Guarde e identifique os materiais.Você pode aproveitar recipientes como: potes de sorvete, latinhas vazias, caixas, vasilhas plásticas e etc, paradecorar e organizar os materiais utilizados na E.B.D, e para melhor ordenamento devem ser devidamenteetiquetados.

3.2. Crie um fluxo para entrada e saída de materiais.Sua sala de aula não é um lugar estático, imutável, têm que haver um fluxo de entrada e saída, tenha “coragem”e jogue no lixo o que for desnecessário, arquive as lições de unidades anteriores, posto que, serão utilizadasposteriormente, por falta de organização, já presenciei o extravio de bons materiais. Não acumule material emantenha seus cartazes sempre atualizados. O aluno perceberá a sua dedicação.

3.3. Use as atividades para manter a organização.Envolva os alunos, na organização da sala de aula e sua manutenção, isso se constituirá em aprendizado paraos alunos, não só dará senso de compromisso e responsabilidade, como, este se sentirá mais “dono” dela. Acriança gosta de se sentir útil, ao confiar a ela alguma tarefa, você estará demonstrando a sua confiança nela, e,esta por sua vez, lhe responderá certamente, depositando sua confiança na pessoa do professor. Exemplos detrabalhos em classe: ajudante do dia, monitor de materiais, apontador de lápis, técnico de plantas (molhar aplantinha), etc.

4. Cantinhos ou zonas circunscritas.A proposta de trabalhar em cantos de atividades diversificadas é uma modalidade de organização do espaço queoferece várias possibilidades de atividades ao mesmo tempo, de modo que as crianças possam escolher ondeestar e o que fazer. Esses cantos são excelentes recursos pedagógicos para se trabalhar com os menores. Consideram anecessidade de acesso, por exemplo, a brinquedos e atividades de expressão plástica, incluindo aindaatividades, tais como roda de história, leitura, lanche, etc. Experimentei esta proposta de trabalho quando ensinava a classe do maternal, que correspondia a crianças nafaixa etária de um à três anos, e foi surpreendente o resultado. Eles se tornaram muito mais participativos, seintegravam sem dificuldades nas diferentes atividades que desenvolvíamos nas manhãs de domingo. Asatividades iniciais eram desenvolvidas com todos juntos, somente no segundo momento de cada aula é que elestinham esse espaço para exercitar sua autonomia com propostas diversificadas que lhes eram oferecidas. Elesprimeiramente percorriam um trajeto de atividades pré­determinadas, onde, cada uma delas era facilmenteidentificadas por eles. Os cantinhos que foram criados foram: da leitura, de brinquedos, da massinha, decânticos, de desenho/arte. Outras sugestões de cantos: cantinhos das artes plásticas, cantinhos de jogos,cantinho da banda musical, cantinho do teatro (fantoches), cantinho do faz­de­conta (baú ou caixa com objetos eroupas que fazem lembrar histórias da bíblia).

5. Desenvolvimento de projetos de incentivo.Dependendo dos objetivos que se estabeleça, o projeto pode ocupar alguns domingos ou o ano todo, permitindouma organização flexível do tempo. Os projetos que têm um maior período de duração dão ao professor aoportunidade de compartilhar com os alunos o planejamento das tarefas e sua distribuição no tempo: uma vezfixada a data em que o produto final deve estar elaborado, é possível discutir um cronograma retroativo e definiras etapas que será necessário percorrer, as responsabilidades que cada grupo ou aluno deverá assumir e asdatas que terão de ser respeitadas para se alcançar o combinado no prazo previsto. O desenvolvimento dequalquer projeto pode ser elaborado e definido num simples cartaz. Exemplos: Memorização dos livros da Bíblia,leituras bíblicas, projetos missionários, memorização de referências bíblicas, projetos de cunho evangelístico, deoração e etc.6. Atividades de conhecimento.Se dá com a retomada dos conteúdos em diferentes oportunidades e a partir de perspectiva diversa. O professorirá avaliar o conhecimento do aluno se utilizando de uma estratégia que sempre funciona com as crianças, que é

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a brincadeira. O ato de brincar é fundamental para o desenvolvimento saudável de qualquer criança, é umanecessidade intrínseca da criança, portanto, nós como professores não podemos ignorar este fato. A brincadeiraé uma atitude social, imaginativa, cooperativa. Tirar da criança o seu direito de brincar é tirar o colorido de umapaisagem. Portanto, sou favorável que num ambiente de sala de aula, crie­se um espaço para uma atividade quedará a oportunidade da criança aprender brincando, nós temos hoje, muito material literário trazendo umainfinidade de idéias de jogos e brincadeiras educativas, só precisamos nos apropriarmos deste material. 7. Espaço interativo e informativoÉ no espaço físico que a criança e o adolescente irá estabelecer relações entre o seu mundo e as pessoas, éimportante que a Escola Dominical que desenvolve uma educação cristã, poça construir um ambiente social deacordo com os preceitos bíblicos, que se estabeleça um convívio de amor cristão e amizade, que estescompreendam que por meio da obra sacrificial de Cristo, passamos a fazer parte da família de Deus, portantoestamos unidos em Cristo por meio da adoção. Deve­se criar mecanismos de integração entre os alunos. Um exemplo de atividade integradora é acomemoração do aniversariante do mês, temos também utilizado nas classes dos adolescentes o espaçointerativo, onde eles compartilham, informações, mensagens, curiosidades, vai depender da criatividade doprofessor em utilizar de acordo com a necessidade de sua classe. Pode­se fazer também, quadro de avisos,painéis informativos, calendários de programação, e outros mais. 8. Atividades habituais.As atividades habituais, são aquelas que se reiteram de forma sistemática e previsível, durante todo o períododa escola bíblica dominical, oferecem a oportunidade de interagir intensamente com um gênero determinado emcada faixa etária, e, são particularmente apropriadas, para se comunicar certos aspectos do comportamento dacriança. Esse se difere dos projetos por serem permanentes, não tem um tempo de duração e nem umaculminância, porém, tais como os projetos de incentivo, precisam ter seus objetivos traçados. A atividadehabitual mais comum é o plano de freqüência, este irá variar de acordo com a faixa etária. Na classe dosadolescentes, que é o grupo que estou trabalhando atualmente, substituí a tradicional chamadinha, por umcartaz intitulado “To na área”. Como funciona? Ao final de cada aula eu distribuo um pequeno papel onde cadaaluno faz uma observação referente a lição estudada, sendo que, no domingo seguinte, a revisão da liçãoanterior é feita a partir da leitura de cada papel, anexado ao cartaz. Podemos dar outros exemplos como:ajudante do dia, pedidos de oração, versículos memorizados, desafio da semana, combinados, etc.