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FUNDAÇÃO DE ESTUDOS SOCIAIS DO PARANÁ CURSO DE ADMNISTRAÇÃO DE EMPRESAS CÓDIGO DE BARRAS

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Page 1: EAN 13 s 111

FUNDAÇÃO DE ESTUDOS SOCIAIS DO PARANÁCURSO DE ADMNISTRAÇÃO DE EMPRESAS

CÓDIGO DE BARRAS

CURITIBA2007

Page 2: EAN 13 s 111

ALEXANDRA PATRICIA ALBAREDAELISABETH K. TESKE

EVERALDO DA CONCEIÇÃOJOCILENE CRISTINE G. DA SILVA

JOSILAINE DE JESUS NORDESROSELI JORGE DA COSTA

CÓDIGO DE BARRAS

Pesquisa apresentada ao curso de graduaçãoem Administração de Empresas da Fundaçãode Estudos Sociais do Paraná como requisito parcial à conclusão da disciplina de Administração de Sistemas de Informação.

Orientador: Prof. Érico Oda.

CURITIBA2007

Page 3: EAN 13 s 111

SUMÁRIO

1 – INTRODUÇÃO..............................................................................................1

2 – DESENVOLVIMENTO..................................................................................2

2.1 Histórico do código de barras....................................................................2

2.2 Código de barras.........................................................................................2

2.2.1 Conceito....................................................................................................2

2.2.2 Estrutura do código de barras................................................................3

2.2.3 Tipos de códigos......................................................................................4

2.3 Órgão regulador do código de barras.......................................................6

2.4 Vantagens e benefícios do código de barras...........................................7

2.5 Cuidados com o código de barras.............................................................7

3 – CONSIDERAÇÕES FINAIS..........................................................................8

4 – REFERÊNCIAS.............................................................................................9

Page 4: EAN 13 s 111

1 – INTRODUÇÃO

A captura automática de dados é um dos meios mais rápidos, seguros e

confiáveis de alimentar um sistema de informações. Entre as principais

tecnologias disponíveis para realizar o processo de captura de dados está o

código de barras.

É sobre essa tecnologia tão utilizada e difundida no mundo todo que

este trabalho tratará.

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2 – DESENVOLVIMENTO

2.1 Histórico do código de barras

Muito antes do código de barras ser inventado, os comerciantes sabiam

que precisavam dele, pois a tarefa de manter um registro apurado de centenas

ou milhares de produtos (feito manualmente) era muito cara e dificultosa.

Um primeiro vislumbre do que seria o atual código de barras aconteceu

em 1948, quando Bernard Silver, um estudante de graduação do Philadelphia´s

Drexel Institute of Technology e seu amigo Norman Joseph Woodland,

estudante e professor na Drexel, resolveram pesquisar uma nova tecnologia

que capturasse a informação de um produto automaticamente na caixa

registradora.

Eles patentearam em 1949 o primeiro sistema para codificação

automática de produtos.

Mas foi só na década de 70 que a IBM, preocupada com os códigos

criados por outras empresas, desenvolveu a mais popular e importante versão

dessa tecnologia: o Universal Product Code (UPC). Curiosamente isso ocorreu

com a ajuda fundamental de um dos seus funcionários antigos: Norman Joseph

Woodland.

E foi no dia 26 de junho de 1974, às 8:01 da manhã, que um cliente do

supermercado Marsh´s em Troy, no Estado de Ohio, fez a primeira compra de

um produto com código de barras.

2.2Código de barras

2.2.1 Conceito

O código de barras é uma representação gráfica de um determinado

valor ou de uma seqüência de dados que podem ser numéricos ou

alfanuméricos, dependendo do código de barras empregado. Essa

representação é feita através de uma seqüência de barras e espaços que

seguem uma lógica determinada.

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A decodificação dos dados é feita por um aparelho chamado scanner,

que através da emissão de um raio de luz (laser), converte a representação

gráfica em bits (seqüências de 0 ou 1) compreendidos pelo computador, que

por sua vez os converte em letras ou números legíveis para o humano.

2.2.2 Estrutura do código de barras

O código de barras é composto pelos elementos a seguir:

Módulo : é a largura da barra/espaço mais fino. É a partir do módulo que

a largura das barras e espaços são definidos.

Barra : é a parte escura do código, a que retém a luz codificando cada

módulo com 1.

Espaço : é a parte clara do código. Reflete a luz codificando cada módulo

como 0.

Caractere : cada número ou letra codificado com barra e espaço.

Caractere inicial final : indicam ao leitor de código o início e o fim do

mesmo. Esse caractere pode ser representado por um número, letra ou

outro símbolo dependendo do código utilizado.

Margem de silêncio : são espaços sem impressão que ficam dos dois

lados do código. Elas são extremamente importantes para o

reconhecimento do código por parte do leitor.

Sinais de enquadramento : delimitam a área na qual devem estar

contidas todas as informações do código.

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Flag : empregado no sistema EAN no início do código para indicar o país

de origem do produto. No UPC ele indica o tipo de produto.

Dígito verificador : é um elemento incluído no código que ajuda a detectar

erros durante a leitura.

2.2.3 Tipos de códigos

Existem diferentes critérios para combinar barras claras e escuras, o que

nos proporciona diferentes tipos de códigos. A seqüência “123”, por exemplo,

pode ter diversas representações dependendo do tipo de código utilizado.

Além de haver diferentes combinações de barras, alguns códigos

possuem um conteúdo de dados padronizado, como é o caso do EAN13, do

UPC12 e dos demais códigos estabelecidos e controlados internacionalmente.

Outros códigos, como o 3 de 9 podem ser codificados livremente por quem for

usá-lo.

Os principais tipos (simbologias) de códigos de barra, de acordo com o

site WWW.LINHABASE.COM.BR são:

2 de 5 Intercalado: Código de Barras numérico, utilizado para diversas

finalidades, como em boletos bancários e relógio de ponto.

3 de 9: Código de Barras alfanumérico, utilizado para diversas

finalidades.

128: Código de Barras numérico ou alfanumérico, utilizado para diversas

finalidades logísticas.

O código 128 se divide em 3 grupos:

128 A e 128 B: Código de Barras alfanumérico.

128 C: Código de Barras numérico.

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EAN 8: Código de Barras numérico para identificação de itens

comerciais, regido pelo órgão internacional de logística GS1.

EAN 13: Código de Barras numérico para identificação de itens

comerciais, regido pelo órgão internacional de logística GS1. Este

código é normalmente utilizado em produtos vendido no varejo como em

supermercados.

EAN 14: Código de Barras numérico para identificação de itens

comerciais, regido pelo órgão internacional de logística GS1. Este

código é normalmente utilizado em fardos e caixas de papelão.

EAN 128: Código de Barras alfanumérico utilizado para troca de dados

entre parceiros comerciais, cujas regras são regidas pelo órgão

internacional de logística GS1.

UPC A: Código de Barras numérico, utilizado para identificação de itens

comerciais em produtos do mercado americano (EUA e Canadá).

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ISBN: Código de Barras numérico para identificação de obras literárias.

Desses códigos, um dos mais comuns no comércio é o EAN13.

O EAN13 é composto de 13 dígitos: os três primeiros representam o

país, os 4 seguintes representam o código da empresa filiada à EAN, os

próximos 5 representam o código do item comercial dentro da empresa e o 13°

é o dígito verificador, obtido por meio de cálculo algoritmo.

De acordo com ROCHA (2003), os sistemas do Brasil estão modelados

para receber código de 13 posições, o que possibilita trabalhar também com

códigos de 8 e 12 posições.

O código utilizado no Brasil e estipulado pela EAN só usa números e seu

formato é 789FFFFPPPPPV, onde 789= Brasil; FFFF= identificação do

fabricante; PPPPP= produto e V= dígito verificador.

2.3 Órgão regulador do código de barras

O Sistema de Codificação Nacional de Produtos foi criada em 1984 e

decretado pelo Presidente da República no decreto n° 90595 de 29 de

novembro de 1984.

Esse sistema de codificação devia visar a identificação de produtos por

equipamentos de automação nas operações de comércio do mercado interno

(art. 1° do decreto) e seria definido pelo padrão internacional EAN (European

Article Numbering).

Em 12 de dezembro de 1984 o Ministério da Indústria e do Comércio

criou a portaria n°143, onde conferiu à ABAC – Associação Brasileira de

Automação Comercial a competência para administrar, em todo o território

nacional, o código nacional de produtos.

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Ao optar pelo padrão EAN, o Brasil recebeu o número código (flag) 789.

Em 1994 a Associação Brasileira de Automação Comercial mudou sua

sigla de ABAC para EAN Brasil e atualmente é conhecida com GS1 Brasil.

2.4Vantagens e benefícios do código de barras

Até alguns anos atrás era comum ir ao supermercado e ver o funcionário

do caixa procurar a etiqueta de preço de cada item e digitar o valor na máquina

registradora, fazendo a soma.

Inclusive, para poder manter um registro dos seus produtos, os

comerciantes eram obrigados a fechar as portas dos seus estabelecimentos

para contar cada item, cada produto que tivessem. Por ser uma tarefa cara e

dificultosa, que demandava muito tempo, espaço e pessoas, era feita no

máximo uma vez ao mês.

O processo de automação comercial, que trouxe consigo o código de

barras, trouxe também várias vantagens e benefícios, entre as quais se

destacam:

a. Maior rapidez e segurança na coleta de dados;

b. Economia de tempo entre a entrada de dados, processamento e

disponibilização da informação;

c. Redução de custos em relação à coleta manual de dados;

d. Redução de erros;

e. Aumento das vendas devido aos melhores serviços oferecidos aos

clientes (mais difícil de mensurar);

f. Dispensa de etiquetação e reetiquetação de cada produto com o preço.

2.5Cuidados com o código de barras

O processo de leitura de um código de barras consiste na varredura de

um ponto de luz (laser) sobre o código de barras. Se esse código estiver

impresso incorretamente a leitura pode ser dificultada ou até inviabilizada.

Os erros de impressão que podem ocorrer são:

Códigos borrados (causado pelo excesso de tinta);

Código com falhas.

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Outros problemas que não são causados pela impressão, mas que

também prejudicam a leitura são:

Contraste: o fundo deve ser o mais claro possível e as barras mais

escuras;

Códigos muito densos, que podem provocar a aglomeração das barras;

Ausência das margens de silêncio.

Exemplo de um código com erro de impressão:

Este é um código borrado.

Exemplo de um código com outros problemas:

Este código não apresenta margens de silêncio.

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3 – CONSIDERAÇÕES FINAIS

Este trabalho mostrou que a criação do código de barras trouxe imensos

benefícios e facilidades para os comerciantes do mundo inteiro.

Sem esse avanço na automação comercial não seria possível oferecer

tanta agilidade e segurança aos clientes em suas aquisições, sem contar na

segurança que os próprios comerciantes têm quanto ao seu inventário e na

redução de custos que isso representou para eles em comparação à antiga

coleta manual de dados.

Apesar de ainda pequenos comércios poderem se dar ao luxo de utilizar

o recurso manual, estabelecimentos de grandes porte não conseguem nem

sonhar mais com um mundo sem o código de barras.

O código de barras representou, enfim, uma revolução de proporções

mundiais.

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4 – REFERÊNCIAS

Código de barras. Disponível em <www.seal.com.br>. Acessado em

08/05/2007.

Código de barras. Disponível em <http://pt.wikpedia.org/w/index.php?title=C

%C3%B3digo_de_barras&action=edit>. Acessado em 23/04/2007.

Código de barras. Disponível em <http://www.macoratti.net/cod_bar.htm>.

Acessado em 05/05/2007.

GS1 Brasil. Disponível em <www.gs1brasil.org.br>. Acessado em 04/05/2007.

ROCHA, Luiz Cláudio C. V. da. Código de barras sem mistérios. Revista Fórum

Access. N°57. Setembro/Outubro de 2003.

SEIDEMAN, Tony. Barcodes sweep the world. Disponível em

<www.barcoding.com>. Acessado em 24/04/2007.

Tipos de códigos de barras. Disponível em

<http://www.linhabase.com.br/codigodebarras/codigodebaraas.asp>. Acessado

em 23/04/2007.

VIANNA, João José. Administração de materiais: um enfoque prático. São

Paulo: Atlas, 2000.