e vive entre nós

24
ANO 12 . Nº 130 . DEZEMBRO 2009 DISTRIBUIÇÃO GRATUITA . . . e e n t r e n ó s v i v e EDITORIAL · PAG 2 "Um Novo Começo" Silas Zdrojewski MATÉRIA DE CAPA · PAG 12 ENTREVISTA · PAG 16 Cadê o Campeão? "Um Conto de Natal" Rivaldo (jogador de futebol) "Bola nos Pés, Evangelho no Coração"

Upload: acir-junior

Post on 23-Mar-2016

235 views

Category:

Documents


3 download

DESCRIPTION

Edição de dezembro - 2009

TRANSCRIPT

Page 1: E vive entre nós

ANO 12 . Nº 130 . DEZEMBRO 2009DISTRIBUIÇÃO GRATUITA

...e entrenósvive

EDITORIAL · PAG 2"Um Novo Começo"

Silas Zdrojewski

MATÉRIA DE CAPA · PAG 12 ENTREVISTA · PAG 16Cadê o Campeão?

"Um Conto de Natal"Rivaldo (jogador de futebol)

"Bola nos Pés, Evangelho no Coração"

Page 2: E vive entre nós

EDIT

OR

IAL

A expectativa de um novo começo, na maioria das vezes, é carregada de muita esperança. Há muitas pessoas que estão esperando um novo começo para a vida espiritual, profissional, afetiva, familiar, financeira e acreditam mesmo que esse “novo” pode acontecer. Outros há que já perderam as esperanças de que um novo início vá mudar alguma coisa. Ainda há quem pergunte: “Como ter esperança de um novo e bom começo num mundo como o nosso?”. Havia um povo que vivia subjugado pelos romanos, eles tinham que pagar-lhes impostos, seguir as suas leis e viam seus sonhos serem limitados pelo fato de não serem uma nação soberana; eles eram os judeus. As gerações se passavam e eles sempre esperavam que pudessem ter um novo começo enquanto indivíduos e nação. Um dia algumas notícias começaram a surgir e elas diziam que nascera Aquele que lhes daria um novo começo. Assim os sonhos começaram a ficar mais intensos, a esperança aumentou, pois a esperança de um “novo” havia nascido. “Hoje, na cidade de Davi, lhes nasceu o Salvador, que é Cristo, o Senhor.” (Lc 2. 11). O tempo passou, Jesus cresceu e começou a fazer coisas maravilhosas. A Sua sabedoria era inigualá-vel, Sua autoridade era irresistível, pois nem mesmo as forças espirituais do mal podiam resistí-lo. Os milagres eram estupendos. Diante da Sua palavra a morte fugia e pessoas mortas voltavam à vida. Muitos dos judeus olharam para Ele e se convenceram que em Jesus estava um novo começo para eles. O tempo passou e, de repente, eles viram a esperança de um novo início morrendo numa cruz, então a maioria pensou: “O nosso novo começo não começou, pois a nossa esperança morreu”. No entanto, não sabiam eles que era justamente na morte de Jesus que estava o novo começo, pois na Sua morte a vida brotaria, e a essência da vida está em ter uma relação pessoal e íntima com o Criador, e é por meio dessa relação que surge o novo início para todas as coisas na vida do homem. Jesus disse: “Eu sou o caminho, a verdade e a vida. Ninguém vem ao Pai, a não ser

por mim.” (Jo 14. 6). O sangue que Jesus derramou na cruz foi inocente e puro, portanto capaz de apagar as nossas culpas e impurezas. Sim, é apenas por meio de Jesus Cristo que chegamos a Deus e só assim temos o melhor, maior e mais necessário novo começo, que é a porta para os outros novos começos. Acredite em um novo começo, não apenas pelo início de um novo ano; acredite em um novo começo, mesmo que a situação do nosso mundo seja caótica; acredite em novos começos para a vida de sua família, para seus filhos, sua saúde, sua vida sentimental, emocional, profissional e financeira, pois Deus se importa com todas essas áreas. Busque ter um relacionamento pessoal com o Criador por meio de Jesus, não apenas para alcançar novos começos nas áreas acima citadas, mas, sobretudo, para obter o que jamais terminará, isto que é a Eternidade. Aí mesmo onde você está, numa cadeira, num sofá, numa praça, numa rua, num consultó-rio, em sua casa ou qualquer outro lugar; um novo começo pode começar. Ore a Deus em nome de Jesus Cristo, abra seu coração e diga a Jesus que você O recebe como Salvador e Senhor, peça que Ele perdoe seus pecados e entre na sua vida, então um novo começo começará para a sua vida e, com certeza, ela nunca mais será a mesma.

Silas ZdrojewskiCopastor da Primeira IEQ

Redação e CorrespondênciaMinistério de Comunicação e DivulgaçãoR. Alberto Folloni, 143 . Juvevê 80530-300Tel 41 3252.7215www.primeiraieq.com.br

Jornal Voz de Esperanç[email protected]

Diretor PresidenteRev. Eduardo Zdrojewski

Comunicação e MarketingFernando Henrique F. Klinger

Arte e DiagramaçãoEmerson Rassolim Batista

Projeto Gráfi coEmerson Rassolim Batista

CapaEmerson Rassolim Batista

Colaboradores João Tarcísio Regert . Luiz Eduardo Zacchi Patrícia Locatelli . Julio C. PoncianoRosangela Ferreira . Cristiane D. Bento Roberto Bueno da Costa . Silas ZdrojewskiLuiz F. Pianowski . Silvio Faustini

Jornalista ResponsávelCarlos Alberto D. Queiroz (PMST . 1158)

Fotografi asDiversos

CTP e ImpressãoGigapress Gráfica Editora | 3023.6050

Tiragem25.000 exemplares

UMNOVO COMEÇO

2

Page 3: E vive entre nós

PAR

A R

EFLE

TIR

Já imaginou o que aconteceria se tratássemos a nossa Bíblia do jei-

to que tratamos o nosso celular?E se sempre carregássemos a nos-

sa Bíblia no bolso ou na bolsa? E se déssemos uma olhada nela várias

vezes ao dia? E se voltássemos para apanhá-la quando a

esquecemos em casa, ou no escritório?E se a usássemos para enviar mensagens aos nossos amigos? E se a tratássemos como se não pudéssemos viver sem ela?E se a déssemos de presente às crianças?E se a usássemos quando viajamos?E se lançássemos mão dela em caso de emergência?Ao contrário do celular, a Bíblia não fica sem sinal. Ela “pega” em qualquer lugar.Não é preciso se preocupar com a falta de crédito porque

Jesus já pagou a conta e os créditos não têm fim.

E o melhor de tudo: não cai a ligação e a carga da bateria é para toda a vida. “Buscai ao Senhor enquanto se pode achar, invocai-o enquanto está perto” (Is 55.6).

NELA ENCONTRAMOS ALGUNS “TELEFONES” DE EMERGÊNCIA

Quando você estiver triste, ligue João 14.Quando pessoas falarem de você, ligue Salmo 27. Quando você estiver nervoso, ligue Salmo 51.Quando você estiver preocupado, ligue Mateus 6.19-34. Quando você estiver em perigo, ligue Salmo 91.Quando Deus parecer distante, ligue Salmo 63.Quando sua fé precisar ser ativada, ligue Hebreus 11. Quando você estiver solitário e com medo, ligue Salmo 23. Quando você for áspero e crítico, ligue 1 Coríntios 13.Para saber o segredo da felicidade, ligue Colossenses 3.12-17.Quando você sentir-se triste e sozinho, ligue Romanos 8.31-39.Quando você quiser paz e descanso, ligue Mateus 11.25-30.

Um aluno chegou ao seu professor com um problema: “Venho aqui, professor, porque me sinto tão pouca coisa, que não tenho forças para fazer nada. Dizem que não sirvo para nada, que não faço nada bem, que sou lerdo e muito idiota. Como posso melhorar? O que posso fazer para que me valorizem mais?”

O professor sem olhá-lo, disse: “Sinto muito meu jo-vem, mas agora não posso ajudá-lo, devo primeiro resolver o meu próprio problema. Talvez depois”. E fazendo uma pausa falou: “Se você me ajudar, eu posso resolver meu problema com mais rapi-dez e depois talvez possa ajudar você a resolver o seu”.

“Claro professor”, gaguejou o jovem, mas se sentiu ou-tra vez desvalorizado.

O professor tirou um anel que usava no dedo pequeno, deu ao garoto e disse: “Monte no cavalo e vá até o mercado. Deve vender esse anel porque tenho que pagar uma dívida. É preciso que obte-nha pelo anel o máximo possível, mas não aceite menos que uma moeda de ouro. Vá e volte com a moeda o mais rápido possível”.

O jovem pegou o anel e partiu. Mal chegou ao mercado começou a oferecer o anel aos

mercadores. Eles olhavam com algum interesse, mas só até quando

o jovem dizia o quanto pretendia pelo anel. Quando o jovem mencionava uma moeda de ouro, al-

guns riam, outros saíam sem ao menos olhar para ele, mas só um velhinho foi amável a ponto de explicar que uma moeda de ouro era muito valiosa para comprar um anel.

Tentando ajudar o jovem, chegaram a oferecer uma moeda de prata e uma xícara de cobre, mas o jovem seguia as instruções de não aceitar menos que uma moeda de ouro e recu-sava as ofertas.

Depois de oferecer a joia a todos que passavam pelo

mercado e abatido pelo fracasso, montou no cavalo e voltou. O jovem desejou ter uma moeda de ouro para que ele mesmo pu-desse comprar o anel, livrando da preocupação seu professor e assim podendo receber sua ajuda e conselhos.

Entrou na casa e disse: “Professor, sinto muito, mas é impossível conseguir o que me pediu. Talvez pudesse conseguir duas ou três moedas de prata, mas não acho que se possa enga-nar ninguém sobre o valor do anel”.

“Importante o que me disse meu jovem”, contestou sorridente. “Devemos saber primeiro o valor do anel. Volte a mon-tar no cavalo e vá até o joalheiro. Quem melhor para saber o valor exato do anel? Diga que quer vender o anel e pergunte quanto ele te dá por ele. Mas não importa o quanto ele te ofereça, não o venda. Volte aqui com meu anel”.

O jovem foi até ao joalheiro e lhe deu o anel para exa-minar. O joalheiro examinou o anel com uma lupa, pesou o anel e disse: “Diga ao seu professor que, se ele quer vender agora, não posso dar mais que 58 moedas de ouro pelo anel”.

“58 MOEDAS DE OURO!” Exclamou o jovem. “Sim, replicou o joalheiro, eu sei que com tempo eu po-

deria oferecer cerca de 70 moedas, mas se a venda é urgente”... O jovem correu emocionado à casa do professor para contar o ocorrido.

“Sente”, disse o professor, e depois de ouvir tudo que o jovem lhe contou, disse: “Você é como esse anel, uma joia valiosa e única. Só pode ser avaliada por um especialista. Pensava que qualquer um podia descobrir o teu verdadeiro valor?” E dizendo isso voltou a colocar o anel no dedo.

Todos nós somos como esta joia. Valiosos e únicos e an-damos por todos os mercados da vida pretendendo que pessoas inexperientes nos valorizem.

Repense o teu valor!

BÍBLIA X CELULAR

O ANEL

3

Page 4: E vive entre nós

ACO

NTE

CEU

LUZES NO CEMITÉRIO

Há 17 anos, no Dia de Finados, a Primeira IEQ realiza, com seus grupos e departamentos um trabalho evangelístico no cemitério Santa Cândida. O Grupo de Evangelistas tem re-alizado um trabalho de evangelização em parceria com o Pro-

jeto Lucas. Durante todo o dia o grupo investiu em abordagem pessoal, distribuição de revistas Voz de Esperança e panfletos evangelísticos. A programação contou ainda com louvor, teatro e leituras bíblicas.

ACAMPAMENTO MEI

Nos dias 6, 7 e 8 de novembro foi realizado o Acam-pamento Infantil promovido pelo Ministério de Evangelismo Infantil através de seus projetos Canguru e Construindo Valores. Com o tema “Deixe sua luz brilhar”, 216 crianças foram minis-

tradas através da Palavra, que é a luz de Deus lhes mostrando o verdadeiro caminho a seguir. As brincadeiras, gincanas e mú-sicas desafiaram cada criança a fazer brilhar a luz de Jesus em sua vida.

MUSICAL INFANTIL

No dia 8 de novembro o Ministério de Crianças da Primeira IEQ realizou seu primeiro musical infantil “Louvar é bom demais”. Adultos e crianças se dedicaram, oraram e en-saiaram muito para que esse musical se tornasse realidade. A

mensagem de salvação, que há em Jesus Cristo, foi transmitida por meio das músicas, coreografias e interpretação, nos três horários de reunião. No final, adultos e crianças puderam parti-cipar de momentos de grande alegria e louvor ao nosso Deus.

4

Page 5: E vive entre nós

EDIF

ICA

ÇÃO

qual é o

de suavida?

propósito

Imagine um violão. Ele foi cuidadosamente construído com o objetivo de produzir música.

Foi para isso que ele foi criado. Agora imagine um violão que nunca é usado, fica lá, abandonado num canto da sala, dentro de sua caixa especial,

mas como ele é só um violão não se importa.Agora imagine o violão com uma alma, com consciência e vontade. Dias

e dias se passam e ele continua em sua caixa. Ele se sente meio estranho, mas não sabe exatamente qual o motivo desta estranheza. Alguma coisa está faltando, mas ele

não sabe o que é.Então, num dia de festa, quando muitas pessoas se reúnem para comer, a jovem

da casa senta no sofá, põe o violão no colo e faz dele uma mesa improvisada para o jantar. O violão fica cheio de alegria. Por alguns instantes sente-se útil. Havia se-

gurado o prato da jovem de forma eficaz. Entretanto, no final do dia, ele ainda se sente insatisfeito. Segurar o prato foi divertido, mas não era o bastante. Algo

continuava faltando. Dentro dele gritava uma voz clamando por algo mais. Ele queria saber o propósito de sua existência.

Nos dias seguintes ele foi usado várias vezes. Segurou a porta para o vento não bater, escorou uma prateleira que estava caindo, deixou que uma criança brincasse com suas cordas, mas ainda assim continuava insatisfeito. Ele esperava por algo mais. Sa-

bia que era capaz de produzir mais. Ele gosta de ser usa-do para fazer estes pequenos favores, mas se sente meio

desajeitado, meio fora de lugar. Ele descobre que não experimentou o bas- tante desses eventos para

se sentir completo. Acreditava que fazer mais dessas mes- mas coisas iria

aumentar sua insatisfação.Um belo dia, a jovem

senta na sala com seu n a m o r a d o . Quando o jovem rapaz bate os olhos

no violão, ele o toma nos braços, desliza os dedos por suas cordas e toca uma canção

para a sua amada. A melodia do violão se propaga por toda casa. A linda canção atrai toda a família para a sala.

De repente, uma luz invade a alma do violão. Naquele instante ele descobre o objetivo de sua criação. Agora entende o porquê de suas cordas! Ago-

ra sabe que a máxima de sua vida é produzir música. Isso não tinha nem comparação com as outras coisas que fez. Agora ele sabe o que a sua alma de violão tinha buscado por tanto tempo.

Fomos criados à imagem de Deus, para ter um relacionamento com Ele. Estar envolvido nesse rela-cionamento é a única coisa que realmente irá satisfazer as nossas almas. Muitas pessoas até conheceram a Deus

e tiveram algumas experiências com Ele, mas jamais conseguiram produzir uma linda canção. Foram usadas em pro-pósitos muito nobres, mas não para o qual foram especialmente projetadas, não para o qual traria plena satisfação a suas

vidas. Só poderemos produzir canções quando os dedos de Deus dedilharem as cordas de nossas vidas. Um relacionamento com Deus é a única coisa que irá saciar o desejo de nossas almas. Jesus Cristo disse: “Eu sou o pão

da vida. Aquele que vem a mim nunca terá fome; aquele que crê em mim nunca terá sede” (João 6.35). Até podemos “comer” e “beber” outros tipos de coisas, mas a insatisfação permanecerá. O único alimento que pode matar nossa fome e saciar nossa sede é o Pão e a Água da vida.

Somos como o violão. Pela ausência de alguém que ministre em nossas vidas, nos satisfazemos com pequenas realizações. Nos sentimos úteis por segurar pratos e prateleiras quando poderíamos produzir belas canções. Geralmente quando deixamos Deus de fora, tentamos encontrar satisfação em algo que não é Deus, mas nunca poderemos ter o bastante desse algo. Continuamos “comendo” ou “bebendo” mais e mais, equivocadamente pensando que “mais” é a resposta do problema, porém nunca estamos plenamente satisfeitos.

Jamais descobriremos o significado de nossas vidas em livros, filmes, pessoas, realizações e nem mesmo olhando para dentro de nós. Como disse Rick Warren: “Deus foi o primeiro a pensar em nós”, logo é Ele quem pode dizer porque fomos criados. A Bíblia diz: “Todas as coisas foram criadas para Ele e Nele encontram propósito” (Cl 1.16).

Acredite, ser íntimo de Deus e conhecê-lo profundamente é o verdadeiro sentido de nossas vidas. Isso pode ser exemplifi-cado com o testemunho de Corrie Ten Boom, uma jovem cristã que viveu cinco anos no campo nazista de Scheveningen. Mesmo

em condições desumanas ela entendeu que Deus satisfazia sua alma quando dizia: “O fundamento de nossa felicidade era o fato de sabermos que estávamos guardados com Cristo em Deus. Podíamos ter fé no amor de Deus e dizer: não há

abismo tão profundo que o amor de Deus não seja ainda mais profundo”. Encontraremos a razão de nosso existir somente através de um relacionamento íntimo com

Deus. Por quê? Porque só assim descobriremos o propósito para o qual fomos criados. Você já tocou uma linda canção com a sua vida?

Pastor Silvio FaustiniPrimeira IEQ 5

Page 6: E vive entre nós

FÉ E

CIÊ

NCI

A

Parece estranho afirmarmos que as descobertas dos homens são invenções de Deus, mas tudo o que está a nos-sa disposição, descoberto pelo homem para ser usado, já es-tava inventado por Deus. O homem descobriu que o átomo é formado de pequenas partículas. Invenção de Deus. A luz “viaja” a uma velocidade espetacular de aproximadamente 300.000 km/s. Invenção de Deus. O cérebro humano possui bilhões de células especiais, os neurônios, que transmitem e guardam informações. Invenção de Deus. Alguns podem dizer, mas o homem inventou aparelhos que não existiam, porém todo o princípio do funcionamento desse equipamento baseia-se em algo que Deus inventou. Televisões, raios-X, tomógrafos, computadores, naves espaciais, satélites e tudo que pudermos imaginar. Essas invenções usam materiais e leis da física, da química, entre outras coisas, deixadas por Deus.

Lavoisier já falava: “Na natureza, nada se perde, nada se cria, tudo se transforma”. Antes dele em Eclesiastes 1.9-11 traz: “O que foi é o que há de ser; e o que se fez isso se tornará a fazer; nada há, pois, novo debaixo do sol. Há alguma coisa de que se possa dizer: Vê, isto é novo? Não! Já foi nos séculos que foram antes de nós. Já não há lembrança das coisas que prece-deram; e das coisas posteriores também não haverá memória entre os que hão de vir depois delas”.

É claro que o homem não tem que inventar nada, tem sim de descobrir um novo uso ou uma nova maneira de usar aquilo que Deus deixou. Quimicamente falando, diante do número de elementos químicos e de suas possíveis combina-ções, as possibilidades de novas substâncias serem produzidas são infinitas.

Particularmente, acho maravilhoso o leque de desco-bertas que ainda temos que alcançar. Em cada área da ciência, nos aguardam, prontas para serem “encontradas,” milhares e milhares de “ideias brilhantes”. A cada dia no meu trabalho, isolando moléculas de plantas, fico fascinado pelas ações que elas apresentam. E detalhes destes processos me fascinam mais ainda. Quando a malária dizimava milhares de pessoas que colonizavam parte da América do Sul, como o Peru, por exemplo, os pesquisadores buscavam algo que curasse esse mal. E por incrível que pareça, a cura estava mais perto do que eles pensavam, pois a árvore da Quina era nativa daquela região. E desta árvore se extrai o quinino, até hoje usado para combater a malária.

Muitos medicamentos foram concebidos depois de se conhecer o que a população usava, de modo empírico, para com-bater suas doenças. É como se um mecanismo interno nos alertas-se que, “essa planta é boa para tal doença”. E quando os cientistas começavam a estudar, eles confirmavam que tal ação existia.

Quando pensamos em plantas medicinais, nos vêm à cabeça os chazinhos do tempo da vovó. Porém, a indústria evolui e de plantas medicinais extraem-se compostos para se-rem utilizados nas mais diversas doenças, como o câncer, por exemplo. Para complementar essa linha de pensamento, é im-portante salientar que 60% dos novos produtos para câncer são originários de plantas medicinais. Tais como taxol, vincristina, vinblastina, entre outros. Comprimidos, cápsulas, injeções estão à disposição da comunidade médica para tratar e aliviar o mal que essa doença traz.

Poderíamos pensar em qualquer segmento da ciência, como física, biologia, química, computação, entre outras. Quan-tas coisas eles ainda não conhecem. A cada dia novas desco-bertas deixam a humanidade extasiada com as possibilidades. Células tronco, supermagnetismo, partículas menores do átomo, e tantas outras descobertas em tão pouco tempo que a lista seria muito grande para esse artigo.

Agora, o que é interessante é que essas descobertas não aproximam o homem de Deus, ao contrário afastam. É como no Paraíso, quando Deus disse para não pegarem do fruto da ár-vore do conhecimento, e Eva não resistindo à tentação, iniciou o banquete pecaminoso. E com isso o homem se afastou de Deus. Não estou dizendo que descobrir, pesquisar seja pecado, tracei esse paralelo para mostrar que o vasto conhecimento pode nos deixar envaidecidos e com a sensação de sermos tão poderosos, que nos esquecemos de Deus, ou pior, passamos a achar que Ele não existe. Mas Deus, conhecendo o homem e querendo que ele não erre, fez um manual para nossas vidas.

Produto: Ser humanoFabricante: DeusNúmero de série: do 1 ao infinito.Manual do fabricante: Bíblia SagradaServiço de Atendimento ao Cliente (SAC) Ou Serviço

de Atendimento do Céu: Para isso Deus preparou o melhor atendimento do mundo, direto com Jesus, em oração.

Assistência técnica na Terra: Locais de atendimento espalhados por toda a Terra, a sua Igreja.

Tempo da garantia: Por toda a eternidade, se usado de acordo com o manual.

Muitas vezes o nosso orgulho e a nossa prepotência, nos impedem de analisarmos esse manual, o que faz com que cometamos erros que podem levar à destruição, à morte. Ve-jam o que traz Oséias 4.6: “O meu povo está sendo destruído, porque lhe falta o conhecimento”.

Luiz Francisco PianowskiCientista e Doutor em Tecnologia Farmacêutica.

DESCOBERTAS DO HOMEM, INVENÇÕES DE DEUS

6

Page 7: E vive entre nós

JOGODOS SETE

ERROS

Amiguinho, você sabe o significado do seu nome? Você sabia que antigamente os nomes eram escolhidos de acordo com o momento? De alegria, tristeza, contentamento, gratidão... Os pais verificavam o significado antes de colocar o nome nos bebês. O nome do Filho de Deus também tem significado. Vamos começar com JESUS (Lc 1.26-31). Esse nome foi revelado a Maria quando um anjo avisou que ela daria à luz ao filho de Deus e seu nome seria JESUS, que significa “salvador”, aquele que salva. Jesus morreu na cruz para nos salvar e perdoar nossos pecados. Outro nome é EMANUEL. Esse nome foi revelado a Isaías, muito tempo antes dEle nascer (Is 7.14). O próprio Deus disse a Isaías que nasceria um bebê e que seu nome seria EMANUEL, que quer dizer “Deus conosco”. Significa que Deus está conosco através da vida de Jesus. Jesus também é chamado de CRISTO. Encontramos a revelação desse nome quando os anjos foram avisar do nascimento de Jesus aos pastores (Lc 2.10-12). CRISTO significa “ungido”. Jesus foi o enviado de Deus para nascer e morrer por amor a nós. E por fim, encontramos em várias passagens Jesus sendo chamado de SENHOR, que é igual a “mestre”, aquele que está no coman-do. Jesus é o nosso Senhor, é Ele que comanda a nossa vida, nosso Mestre, aquele que nos ensina o caminho a seguir.Amiguinhos, vamos celebrar o verdadeiro sentido do Natal, vamos aproveitar essa época para pensar em tudo o que Jesus significa para nós. Momento de agradecer e louvar a Deus por ter enviado Seu Filho para morrer por nós.

Pastora Rosangela Ferreira Ministério de Crianças - Primeira IEQ

UM NOME QUE ESTÁ SOBRE TODO NOME

Ingredientes1 xícara (chá) de açúcar4 ovos4 colheres (sopa) de água fervendo1 xícara (chá) de farinha de trigo1/2 colher (sopa) de fermento em póMargarina e farinha para untar

BOLO DE SORVETE

Recheio:1 pote de sorvete de creme (500g)1 pote de sorvete de morango (500g)1 pote de sorvete de chocolate (500g)Chantilly a gosto (opcional)

Modo de PreparoBata as claras em neve, junte as gemas, o açúcar e a água batendo por cinco minutos ou até dobrarem de volume. Acres-cente a farinha e o fermento e misture delicadamente. Coloque em fôrma de 30 cm untada e enfarinhada. Leve ao forno pré-aquecido por 30 minutos ou até que, ao enfiar um palito, ele saia limpo. Retire, desenforme e deixe esfriar. Corte em tiras e forre uma fôrma refratária com a massa de maneira que fique totalmente coberta. Cubra com uma camada de sorvete de mo-rango, uma de chocolate e uma de creme e leve ao freezer por quatro horas. Retire, desenforme e cubra com chantilly.Fonte: receitasenutricao.com.br

TEM

PO D

E CR

IAN

ÇA

7

Page 8: E vive entre nós

ESTAFAA estafa pode desencadear doenças como hipertensão, fo-bias e gastrite. Também conhecida como fadiga, ela pode ter origem física ou emocional. Desânimo sem explicação aparente, dores no cor-po, falta de motivação para continuar aquela atividade de que tanto gosta e uma vontade enorme de ir embora logo após chegar ao trabalho. Se você está com algum desses sintomas, fi que de olho, pode ser estafa. De origem emocional ou física, ela pode atingir crianças e adultos e compromete o desempenho na escola, no trabalho e nas relações com as demais pessoas no dia-a-dia, tornando todas as atividades, antes prazerosas, em obrigações desgastantes e chatas. Por alterar todo o funcio-namento do organismo, pode desencadear outras doenças como hipertensão, fobias e ansiedade, problemas cardíacos e gastrite. “Se você fi car acumulando tensões e cansaço, vai virar uma panela de pressão e uma hora ela explode e faz um estrago maior”, alerta o fi siologista da Unifesp, Claudio Pavanelli. Treino, caminhada, corre-corre com as crianças e muito cansaço. Mais popularmente conhecida como fadi-ga, a estafa periférica se caracteriza por dores musculares e cansaço físico ocasionados principalmente pela combina-ção entre desgaste excessivo (sem respeitar o tempo de re-cuperação) e pela má alimentação. “Não tem quem suporte esse ritmo frenético, é fadiga na certa”, explica o fi siologista. “Nestes casos, o tratamento é uma mudança radical na roti-na e na alimentação. Geralmente estas duas ações resolvem o problema”, continua. “Se não for tratada, pode desenca-dear outras doenças como: anemia, prisão de ventre, diar-reia e até queda de cabelo”, diz Claudio.

SAIBA MAIS

MENTE E CORPO EM EQUILÍBRIO A forma mais comum da estafa é a fadiga mental. Caracterizada pela alteração do sistema nervoso central, ocorre em função do excesso de responsabilidades e ten-sões acumuladas que provocam um desgaste metabólico e mental muito grande. “O cansaço mental é tamanho que o paciente chega a sentir dor física. As pressões psicológicas se refl etem no corpo”, explica o fi siologista. “É preciso rever

a maneira como lidamos com os nossos problemas e frus-trações. Às vezes, uma simples mudança de pos-

tura pode te livrar de um dano maior à saúde”, continua.

ATU

ALI

DA

DES

ESTRESSE X ESTAFA Muita gente confunde, mas estafa e estresse são problemas diferentes. Algumas diferenças ajudam a distin-guir os dois quadros. A fadiga ou estafa é um sintoma do estresse, mas não a sua causa. No estresse, a intensidade da fadiga é maior e a maneira como nosso organismo reage a estes sintomas é bem diferente. Enquanto a estafa pode ser tratada com mudanças de hábitos ou tratamento médico, o mesmo não ocorre com o estresse, uma espécie de estágio crônico das duas formas de fadiga. “O grau de irritabilidade e da dor sentida no estresse é maior, além disso, o estresse é muito mais mental do que físico, por isso não adianta usar os mesmos procedimentos. É uma questão de intensidade e durabilidade da fadiga”, explica Claudio.

ESTAFA CENTRAL OU MENTALSintomas: Falha de memória, insônia, irritabilidade e cho-ro com facilidade, desânimo, tristeza e angústia, azia, má-digestão, palpitação. Tratamento: Relaxar é o lema para curar a estafa. “Muitas ve-zes o tempo que se perde indo ao cinema ou em um parque, por exemplo, é um ganho de saúde e bem-estar. É melhor parar agora do que perder o controle depois”, alerta o fi sio-logista. Saiba aproveitar os momentos de lazer. Converse sobre os problemas com os amigos ou com um profi ssional; cultive o bom humor; aprenda a relaxar; não faça várias tare-fas ao mesmo tempo; procure resolver um problema de cada vez; organize suas prioridades; não leve preocupações do trabalho para casa.

ESTAFA PERIFÉRICA OU FÍSICA Sintomas: Dores no corpo, apatia, baixa resistência imuno-lógica, distensão muscular.Tratamento: Pratique atividade física com moderação, res-peite o ritmo de seu corpo, procure ter uma alimentação ba-lanceada e saudável.

Por Natalia do Valewww.minhavida.uol.com.br

A estafa pode desencadear

doenças como hipertensão, fobias e gastrite.

Também conhecida como fadiga, ela pode ter

origem física ou emocional.

8

Page 9: E vive entre nós

presença da sensatez e do equilíbrio, mas a ânsia da realização para se conquistar um lugar ao sol. Outra marca dos tempos modernos é a sua facilidade em promover mudanças rápidas. Esta mutabilidade apressada destes dias, também provoca desajustes internos na família, vis-to que esta possui um perfil mais conservador e caracteriza-se por ser um espaço de afirmação de valores. Mas a sociedade moderna não está preocupada com isto, principalmente em se tratando de valores e princípios cristãos, que para o mundo são inibidores do prazer e da satisfação pessoal. Nada é duradouro. O que esta sociedade em constante mutação ensina à família, por via indireta, também é a descarta-bilidade das pessoas. Objetos descartáveis influíram na fragiliza-ção das relações humanas. O conceito de “bens duráveis” se re-duziu minimamente. E neste pacote a família se misturou. O ser humano evoluiu no aspecto tecnológico e se brutalizou nas rela-ções sociais. Como nunca, as sociedades experimentam o terror da violência e das drogas. A modernidade viu surgir um novo tempo em que as ideias se intercambiam e se espraiam pela sociedade como se fossem produtos de consumo da prateleira do supermercado da mente e da alma. Cada um segue o que quer, pensa o que quer, acredita ou deixa de acreditar no que quiser e ninguém tem nada a ver com isso. Mas esta ideia imediatista e utilitarista da vida só aju-dou a solapar os valores cristãos e a minar a influência benéfica da família na formação dos indivíduos para viver em sociedade. Como consequência, esse mundo plural impôs uma nova ética e uma nova moral onde “é proibido proibir”. Vivemos numa verdadeira sociedade do “vale tudo”, em que qual-quer intervenção no sentido de disciplinar e corrigir é vista de forma atravessada, não sendo bem recebida. Assim, estes novos tempos experimentados pela família, viram aparecer uma avalanche de vio-lência, uma onda de droga-dependentes, o aumento do índice de gravidez na adolescência e tantos outros males que comprometem a vida futura de gente que se perde sem rumo e não se dá conta do poço sem fundo em que está caindo. A família deve ajustar-se aos novos tempos para não perder o bonde da história, mas deve cuidar-se no sentido de não permitir que influências nocivas venham a prejudicar seus alicer-ces e fazer desabar seus pilares mais caros: amor, solidariedade, fé, companheirismo, proteção, crescimento e espiritualidade. Dos novos tempos que vivemos em nossa sociedade podemos aprender que a vida caminha para frente e nós não podemos simplesmente ficar acomodados ao passado, numa nostalgia inócua que só traz melancolia à vida. Também aprendemos que o progresso é inelutável e que devemos saber aproveitá-lo, não esquecendo nunca de lançar um olhar crítico sobre o que ocorre à nossa volta para que saibamos recusar o que não presta, quan-do isso se fizer necessário. Aprendemos que precisamos ser mais ágeis em nossos pensamentos, decisões, condutas e ações, pois o mundo moderno é apressado e não espera os lerdos. Apren-demos que precisamos possuir convicções profundas acerca do que cremos e do que queremos, para que não sejamos tragados pelo turbilhão de informações e de influências, nem sempre be-néficas, que são despejadas pela mídia sobre a família.

Josué Ebenézer de Sousa Soareswww.artigos.com

Ser família hoje é bem diferente do que foi no passado. E não estamos nos reportando a um pas-

sado remoto. Estamos falando de pouco mais de duas décadas, quando a família experimentava outro modelo. Hoje, vive-se um novo tempo para a família. A família é de fundamental impor-tância para a preparação do indivíduo para a vida. De que ma-neira a família continua significante em dias tão mudados? Quais são e como fazer os ajustes necessários para prosseguir no ideal de família em nossos dias? Se há uma instituição que sofreu com as grandes transformações ocorridas no mundo, a partir das décadas finais do século 19 e ao longo de todo o século 20, esta instituição é a família. Os novos valores, a industrialização crescente, a busca desenfreada por progresso, as doutrinas humanistas e materia-listas, a ode a um tipo de liberdade que se opõe à moral cristã, tudo isso contribuiu para desajustes internos que levaram à uma nova formulação do “ser família” e, em muitos casos, a perdas irreparáveis para aqueles que não conseguiram se adequar aos novos tempos. Dentre tantas influências e resultados impostos à fa-mília pela modernidade, vamos destacar alguns que marcaram este momento e de alguma forma engendraram mudanças no contexto familiar:

a) Perda do referencial - A família sempre foi o lugar do “retor-no”. Podíamos sair para trabalhar, estudar, viajar e nos divertir, mas sabíamos que tínhamos um lar para onde, ao voltar, tudo se ajustaria novamente a uma normalidade tranquilizadora. A modernidade trouxe outras alternativas. O indivíduo ampliou o seu mundo e de uma visão intralar, passou a cultivar uma visão extralar. A casa já não mais é acolhedora, ela é conservadora e consequentemente inibidora de descobertas, de crescimento, de expansão, como o mundo de ofertas lá de fora insiste em nos alcançar;b) Superficialidade - A perda do referencial familiar - numa tran-sição sutil do poder de influência, principalmente sobre os mais novos membros da família (crianças, adolescentes e jovens) -, transição esta do poder de coerção da família para o poder li-beralizador da sociedade, da mídia e do dinheiro, fez com que surgisse uma era de relacionamentos superficiais, descartáveis, bem ao gosto de cada um e de interesses menos nobres. Esta superficialidade gerou novos relacionamentos intralar dos tipos: “cada-qual-vive-como-quer” e “ninguém-é-de-ninguém”, onde relacionamentos frios, distantes, vivendo-se sob a sombra do amor e da comunhão do passado, vão transformar a residência em mero dormitório ou lugar de passagem para voltar a ganhar o mundo de fora no dia seguinte;c) Descompromisso - Nessa modernidade detentora de novos valores, os membros da família passam a ter compromisso so-mente com a sua satisfação pessoal;d) Competitividade - Foi deflagrado um processo de competição geral em que estamos sempre nos medindo, comparando, batendo com o outro para conferir quem sabe, quem faz e acontece e quem é o melhor. Então o outro deixa de ser parceiro para ser adversário;e) Urgência - Paralelo a tudo isto impõe-se um angustiante sen-tido de urgência. O que precisa ser feito deve ser feito já. Vive-mos uma sociedade apressada, onde a correria é sua marca e o frenesi sua paixão. Não paramos, pensamos ou ponderamos. Agimos. E no agir desavisado e tresloucado, nem sempre há a

UM NOVO TEMPO PARA A FAMÍLIA

FAM

ÍLIA

, UM

PRO

JETO

DE

DEU

S

9

Page 10: E vive entre nós
Page 11: E vive entre nós

Em agosto de 2008, ao chegarmos em casa depois do culto de domingo em Chimoio, Moçambique, compartilha-mos um com o outro do que Deus havia nos falado individual-mente naquela manhã. Para a nossa surpresa, Deus nos falou a mesma coisa, que o nosso tempo em Chimoio estava chegando ao fim. Sem saber o que isso significava, compartilhamos com o pastor Eduardo, e começamos a orar por uma direção do Se-nhor. Perguntamos a Ele se deveríamos ir à Milange, sede da Igreja Quadrangular em Moçambique, mas a resposta foi não. Tivemos também outras ofertas, mas nenhuma delas nos dava paz. Em novembro do ano passado recebemos uma liga-ção do pastor Fernando, secretário da SGM, com uma proposta. Ele compartilhou que havia um lugar que precisava de um ca-sal de pastores/missionários para trabalhar com muçulmanos. Enquanto conversávamos, nosso coração se enchia de ânimo e de alegria. Sabíamos que o Senegal era onde Deus nos queria para um novo campo missionário. Senegal, localizado no oeste da África, dentro da janela 10/40, tornou-se independente da França em 1960. Com uma população de 13 milhões, 25% dela habita na capi-tal, Dakar. O Senegal é composto por vários grupos étnicos, o maior deles é o wolof (45%). A língua oficial é o francês. Como em vários países da África, a maioria da população senegalesa vive da agri-cultura de subsistência. A religião predominante é o islamismo mesclado com o animismo.

MIS

SÕES

Em Janeiro iremos para o nosso campo missionário. Vamos morar, a princípio, em Dakar e trabalhar com os povos wolof e serer, povos não-alcançados. Nessa primeira fase missionária estaremos nos con-centrando em estabelecer uma base para um ministério sadio e frutífero no futuro. Por isso, pedimos que os irmão que orem por: ����������� �� ���������������������� ��������������������������������������������������������"���������#����������������������������������������$�������&������������������������������ ������'�����������������*�

RUMO AO SENEGAL

Graça e Paz no Senhor! Família Chen

Para mais informações visite o blog:

familiachen.blogspot.com

Tapetes de oração usados na construção

Reunião com Chefe do Bairro para pedir permissão para realizar campanha evangelística

11

Page 12: E vive entre nós

um con

Esta é a história de um menino chamado Juninho e aconteceu de verdade no Natal de 1989.

Juninho era um menino muito esperto. A vida pobre que levava o fez assim. O piazinho era trabalhador mesmo! Vendia dolé, carpia jar-

dins, engraxava sapatos. Sempre dava um jeito de ganhar algum dinheiro para ajudar sua família e, é claro, comprar papel de seda para fazer pipas, uma das suas brincadeiras preferidas. Isso mes-mo, apesar do trabalho, nunca deixou de brincar. Certa manhã, enquanto soltava pipa no campinho com seus

amigos, seu pensamento voou alto: “Um dia vou ser um campeão!” Tão alto que seus colegas puderam ouvir.

Os outros colegas contavam vantagens, falando de seus pais. “Eu vou ser caminhoneiro, igual meu pai!” – dizia Pedrinho. “O meu pai é mecâni-

co, mas acho que prefiro ser médico!” - dizia André. “E o seu pai, Juninho, o que é?” - perguntavam os amigos.

Juninho pegou uma velha foto e mostrou aos amigos... ... E respondeu feliz: “Meu pai é jogador de futebol, é um

campeão!” A foto antiga, tirada uns oito ou nove anos atrás, era a única ima-

gem que tinha do pai.Juninho cresceu sem o pai. Sua mãe se separou quando ele era muito pequeno. “Este aqui sou eu” – mostrava orgulhoso aos amigos a imagem de um menino junto ao time em formação. “Esse Natal eu vou passar com ele...” – completou. “Ei Juninho, presta atenção!” – alertou Pedrinho – “... o fio da sua pipa acabou!” Mal acabou de falar e a pipa foi embora levada pelo vento, mas o incidente não aborreceu Juninho. Ele ficou olhando para o infinito até que não conseguiu mais enxergar a pipa. Apesar de estar nos dourados 13 anos de vida, ele resolveu que iria ver o pai, com um detalhe: sozinho! Trabalhou muito para isso. Catou latas, ferro-velho, papel, e economizou tudo para a passagem. E lá foi Juninho para a cidade no interior do Estado do Paraná chamada Jaguariaiva. Na poltrona do ônibus sentiu-se como uma de suas pipas, hipnotizado pelas paisagens que via pela janela. Chegando à cidade, encontrou logo a casa da sua avó paterna e depois daquele lanchi-nho que só as avós sabem fazer, perguntou: “E o meu pai... onde ele está?” A velha senhora emudeceu ao contemplar a radiante face do seu neto. Ela o segurou pelas bochechas e disse apenas: “Ele... já volta... foi à bodega...” Juninho tomado pela expectativa saiu depressa para ver se encontrava o pai e lhe fazer uma sur-presa. Com o dinheiro do seu trabalho, além das passagens, deu para comprar uma camisa da Seleção Brasileira que daria a seu pai como presente de Natal. Foi percorrendo todas as bodegas e botecos da pequena cidade. Naquela época a cidade não era muito grande. Todos conheciam seu pai, mas ele não estava em nenhuma delas. Já longe da casa da avó, Juninho entrou numa mercearia. “Ô moço... o senhor conhece o Lilo, jogador de futebol?“ – perguntou ele. “Quem? Lilo? Ah, sim... Ele acabou de sair... está

logo ali em frente, perto do campinho”. O coração de Juninho disparou! Agora estava bem próximo de encontrar

seu campeão. Na rua ele olhava para a foto e tentava reconhecer nas pessoas que passavam a figura do pai. No campinho um grupo

de homens jogava uma pelada, mas nenhum deles era parecido com aquele homem da foto.

Desapontado, não o reconhecia em nin-guém. Só restou uma pessoa naquele

lugar. Sentado na calçada entre a rua e o campinho de futebol havia um

mendigo em trajes andrajosos, envolto em plásticos e sacos. Ele se aproximou com curiosidade... Cuidadosa-mente observava o ho-

MAT

ÉRIA

DE

CAPA

Cade Camp

12

Page 13: E vive entre nós

ESPE

CIA

L

to de natal

mem... Olhou para o rosto, para aquelas mãos sujas, para aqueles cabelos compridos, e a barba que acentuava um olhar sofrido e derrotado. “Quê que tá olhando, moleque!” disse o mendigo... Juninho disse com humildade: “Tô procurando uma pessoa... O senhor conhece o Lilo?”“Sim, conheço, sou eu mesmo” - respondeu o homem. “Não... – respondeu Juninho – eu tô procurando o Lilo, jogador de futebol!” “Não conheço nenhum outro Lilo por aqui, moleque!” Juninho não podia acreditar... Ficou ali, parado diante do mendigo. E o mendigo retribuiu a pergunta: “E você, quem é?” Juninho relutou por alguns instantes... Pensou em não dizer nada e ir embora... Deixar a vida como ela estava... Mas criou coragem, e disse: “O senhor não me reconhece...?” O mendigo olhou profundamente aqueles meigos olhos presos de lágrimas. “Eu sou o Juninho... seu filho...” O mendigo revirou os bolsos e retirou uma velha foto amassada... a mesma de Juninho... e envergonhado chorou... O homem tentou se levantar, mas caiu em seguida. Juninho apoiou o mendigo nos seus pequenos ombros e ajudou o

pai a se re-erguer. As pessoas da pequena cidade pararam para olhar. Juninho as ouvia falar entre si: “Olha, aquele é o filho do bêbado! Coitado desse menino...” Juninho levantou a cabeça. Não teve vergonha de mostrar o rosto cheio de lágrimas e conduziu o pai pelo

longo caminho até a casa de sua avó. No seu coração ficara a pergunta: CADÊ O CAMPEÃO? Alguns dias depois, lá estava Juninho diante do pai, agora morto. Ele há muito tempo

sofria de cirrose hepática, consequência do vício. Foi enterrado como indigente num pe-queno cemitério. Apenas ele, outro amigo mendigo e a avó. Foi enterrado vestido com o presente de Natal que Juninho lhe dera. Lilo foi vencido pelas drogas. Tornou-se um alcoolista. Perdeu a família, o trabalho e o sonho de ser jogador de futebol. Juninho tinha agora duas imagens do seu pai: a do campeão, que ele construiu em seus sonhos, e a do mendigo, encontrada na realidade. Naquele instante, diante daquele enterro sem túmulo, apenas um montinho de terra, Juninho pen-

sou uma oração singela: “Um dia, Deus vai me dar a oportunidade de fazer alguma coisa para que as pessoas não se tornem mendigos...”

Como o tempo passa rápido! Juninho cresceu! E não é que Deus atendeu a oração do menino! Não pergunte por onde Juninho anda agora. Só sei que

alguns torciam para que ele se tornasse um jo-gador de futebol, ou um médico, outros, advoga-

do ou mesmo um político. De fato, ele pode, até mesmo, estar ao seu lado neste momento e você nem reconhecê-lo. A verdade é que o menino, agora crescido, entendeu que tem uma missão em sua vida. Naquela singela oração, Deus esclareceu no seu coração de menino que a mensagem do Natal é uma busca. Jesus nasceu com um propósito de pro-curar e encontrar aqueles que estavam perdidos. É Jesus que, a exemplo de Juninho, nos ajuda a levantar do chão e restaura nossa posição, e mais ainda, nos veste com as roupas novas e as sandálias da dig-nidade, como ilustra uma parábola registrada na Bíblia por um de seus discípulos chamado Lucas (Lc 15.11). Para Juninho, o Natal é um tempo de celebrar o nascimen-to de Jesus, o Salvador, mas é também o momento de um encontro: Ele nos achou! E como o personagem desde conto de Natal, ao olhar um jovem na rua, usando drogas, sem direção, sem um sonho; ao olhar a realidade sem esperança; ao olhar uma pessoa prostrada, sem ânimo para se levantar, somente um pensamento lhe vem à mente: PODERIA SER ESTE UM CAMPEÃO? A resposta depende individualmente de cada um de nós.

Julio Cesar Ponciano escreveu e Cristian Crescêncio ilustrou

MAT

ÉRIA

DE

CAPA

opeao ?

13

Page 14: E vive entre nós

C onstantemente pessoas entram em meu consultório apreensivas e quan-do abordo o motivo pelo qual estão ali procurando ajuda, começam a rela-tar algo que realmente pode fazer qualquer um sentir-se estressado, depri-

mido e ansioso. É a conhecida “Síndrome do Super-Homem”. Isto nada mais é do que viver a vida ultrapassando seus limites pessoais.

Mas por que não ser um super-homem se é isso que a sociedade tem incutido na mente das pessoas como: faça, tenha, aja, supere-se, limites para quê? Todo o excesso

pode trazer angústia, medo, estresse e sensação de fracasso. O super-homem parece sábio, inteligente e até mesmo um gênio! Entretanto, o que as pessoas têm na verdade são dons pessoais. É isso que faz alguém ser ótimo em determinadas áreas, mas se ultrapassar seus próprios limites pode trazer para si mesmo um mundo de ilusão e com perspectiva de sofrer de alguma maneira. O corpo emocional fica na mira de algum sofrimento e isso prejudicará, de certa forma, a saúde física também. Já ser uma pessoa de “garra” é diferente. Você não precisa ultrapassar seus limi-tes. Pode ampliar seus horizontes, mas não há necessidade de aumentar o estresse natural. Claro que há determinação, planejamento, vontade de vencer, persistência, foco no obje-tivo, mas tudo isso não transforma ninguém em super-homem, alguém indestrutível, sem erros e perfeito. Se as pessoas estiverem despercebidas facilmente entrarão nessa quase inevitá-vel “neura” de se transformar em super-homens. Por isso, segue abaixo algumas dicas para ser uma pessoa de “garra”, mas não um “super-homem”.

� ��+ ����������<������������������������*� ��+ ��������� ��=>���<�����������=������*� ��+ �������Y ��������������������� ������*

��+ �������� �������������������������������������������������������*��+ �������������� �����������������[ ��[ ������� ���\�������������preguiçosamente.� ��+ ������������������������������� ������������� ���������*��

� ��+ ����������������������������������������������<��������������]peitar os outros.� ��+ �����������������������=��[ �����������������*�$��� ����dia você se recupera.� ��+ ���������������������������������������"�Y ��������[ ��não pode é desistir.� �� + ��������������������� �� ���������� ������������ ������mas sem julgá-los ou condenar-se.� ��+ �����������������������������������[ �����<����� ��<��^�����jamais existirá o tempo, e sim a satisfação contínua e duradoura.

� ��+ ����������������������������������������������"����[ ������seus objetivos.

� ��+ ���������������������������� ���������������������=��que isso é normal. A sua vitória vem principalmente através

do seu esforço, de Deus, e de ouvir pessoas sábias que realmente podem ajudá-lo.

���+ ��������������=�������[ ���������������������_�Com Deus ao seu lado, e você não desistindo dos

seus objetivos, saberá no momento certo o que fazer. � �� + ��� ������� ���� ��������� ������� ���Y�]das, erros, batalhas perdidas e seu emocional ansioso ou abalado; não importa, tudo isso é humano. O que não pode é desistir dos seus objetivos, sonhos e da orientação e direção de Deus.

Caso você se interesse por ajuda, nos procure, pois teremos prazer de caminhar junto atrás dessa vitória em sua vida.

Dr. Eduardo Silva FurtadoClínico geral – 3254 2841

VOCÊ É UM SER HUMANO COM GARRA, MAS NÃO UM SUPER-HOMEM.

COM

PORT

AM

ENTO

14

Page 15: E vive entre nós
Page 16: E vive entre nós

RIVALDO VITOR BORBA FERREIRACOM A BOLA NOS PÉS E O EVANGELHO NO CORAÇÃO

Voz de Esperança - Quando e por que você decidiu seguir a Jesus Cristo?Rivaldo - Foi no dia do meu aniversário, 19 de abril de 2004, que entreguei minha vida a Jesus. Minha esposa já era cristã e muitas vezes pregou para mim, mas achava que não era a minha hora e sempre colocava obstáculos. Depois que saí do Cruzeiro (MG) fiquei um tempo sem clube, estava viajando muito de car-ro com minha esposa, mas tinha a sensação que iria morrer de acidente de carro e quanto mais sentia isso mais vontade me dava de dirigir. Até que um dia, voltando de Mogi Mirim para São Paulo, no dia do meu aniversario, uma voz falou comigo (em pensamento): “Me aceita que você não vai morrer”. Foi quando cheguei em casa e em lágrimas pedi para minha esposa, Eliza, fazer uma oração para aceitar Jesus. E isso foi a melhor coisa que fiz em minha vida.

Qual sua melhor lembrança da Seleção?Minha maior lembrança foi ser campeão do mundo em 2002, e realmente a maior alegria que já tive no futebol coletivo, pois ser o melhor jogador do mundo também me trouxe uma alegria inexplicável.

De alguma forma os evangélicos são discriminados na Seleção?Não. Em dez anos que estive na Seleção nunca vi e nem ouvi nada sobre isto. Todos se respeitam muito.

Recentemente a Fifa emitiu uma nota em que era contra ma-nisfestações religiosas nas comemorações de futebol, o que você achou disso?Como sabemos que quando se fala de religião sempre há discus-sões, creio que a Fifa fez isso para evitar problemas e respeitar as religiões, nao é só com a evangélica, mas sim com todas. Em particular, uso camisetas aqui, quando somos campeões, mas te-nho o cuidado no que escrever para não ofender ninguém e sim ser usado por Deus para tocar no coração das pessoas. Temos que falar de Jesus, mas sempre respeitando o próximo.

Uzbequistão fica a mais de 14.000 km do Brasil, o que te motivou a mudar? Você já sabe qual projeto Deus tem para sua vida?Vários fatores me fizeram vir para o Uzbequistão. Financeira-mente, o projeto do clube, a nova experiência profissional e, principalmente, poder vir para um país muçulmano e poder falar de Deus, realmente ser um testemunho vivo do Senhor Jesus com minha vida. Sei que estou aqui pela vontade de Deus e realmente desejo fazer tudo para elevar o Seu nome aqui, com minha vida, minhas palavras e minhas ações. Hoje já começa-mos uma pequena igreja, que é na garagem da minha casa, mas sei que o Senhor tem muito mais, e estou pronto a fazer tudo que Ele pedir.

A religião predominante do Uzbequistão é o islamismo com 88%. Como cristão, num país onde o cristianismo é raro, como você faz para alimentar-se espiritualmente?Sempre buscamos nos alimentar individualmente e em grupos, leio a Bílbia todos os dias, temos nossas reuniões semanais, com nosso abençoado pastor Marcelo, que também é tradutor do Felipão. Creio que estou crescendo espiritualmente aqui. Deus tem feito maravilhas em nosso meio, vejo o agir de Deus, quase todos os brasileiros se converteram aqui. E a realidade é que damos muito mais valor quando estamos sós, pois quando che-gamos aqui somente tinha eu e minha familia de cristão. Hoje fico feliz, pois Deus está transformando vidas, falo de Jesus e vivo Jesus. Sou um embaixador de Cristo no Uzbequistão.

O que lhe traz mais saudades do Brasil?Por estar tanto tempo longe, creio que sinto falta de quase tudo, da alegria do povo brasileiro, da minha família, minha mãe, meus irmãos, meus sogros, minhas cunhadas e também de uma boa churrascaria.

Você tem vontade de voltar a jogar no Brasil? Se sim em qual time?Antes tinha vontade de voltar e jogar no Palmeiras, mas hoje, por ter 37 anos e dois anos de contrato aqui no Uzbequistão, creio que este seja meu último clube.

Qual a importância da família para você?Tudo, não sei viver sem minha família, depois do Senhor Jesus, o mais importante é ela. Toda pessoa tem que dar muito valor, e realmente construir uma familia, pois esse é um presente dado por Deus a todos nós.

Como atleta profissional você tem uma carreira vitoriosa. Como pessoa qual a sua maior vitória?Minha maior vitória foi ter conhecido Jesus como meu Senhor e Salvador, e hoje sim posso dizer que sou um homem completa-mente feliz.

Você financeiramente é uma pessoa bem sucedida, a grande maioria das pessoas acha que se tiverem dinheiro estão com todos seus problemas resolvidos, o que você pensa disso?Claro que é bom ter uma boa condição financeira, mas o segredo de tudo é Jesus, pois não adianta nada ter todo o dinheiro do mundo e não ter o principal, que é Jesus. Hoje sim eu posso dizer que sou feliz , pois além de ter boa condição financeira tenho Jesus como Senhor e Salvador da minha vida.

O que é felicidade?A verdadeira felicidade é conhecer Jesus e viver o Reino de Deus, pois depois não haverá tristeza, pode sim ter tribulações, mas a felicidade reinará acima de qualquer problema.

Por Fernando KlingerComunicação e Marketing – Primeira IEQ

Rivaldo tem como profissão jogar futebol. Ele nasceu em Paulista, Pernambuco. Jogou em diversos times como o Paulista (PE), Santa Cruz, Mogi Mirim, Corinthians, Palmeiras, La Coruña (Espanha) e Barcelona. Foi titular da Seleção Brasileira em 1990, 1996 e 2000. E hoje joga no Uzbequistão. Evangélico desde 2004, Rivaldo procura em tudo que faz testemunhar de sua fé em Jesus Cristo.

ENTR

EVIS

TA

16

Page 17: E vive entre nós
Page 18: E vive entre nós

Aproximam-se as festas de fim de ano. As casas já começam a ostentar suas típicas decorações. Nas pessoas cansadas de um ano inteiro, agora

suspira um sorriso discreto. As férias estão chegando. É tempo de rir e de festejar. É tempo de panetones e presentes. É tempo de arrumar a mesa e de servir a ceia. É tempo de soltar fogos de artifício e comemorar a chegada de um novo ano.

Somos brasileiros, e não desistimos nunca, ainda mais quando surge a oportunidade de irmos a uma festa. Não que não sejamos trabalhadores, mas, com certeza, preferimos curtir a vida. Gostamos de viver e de não ter a vergonha de sermos felizes. Afinal, a vida passa tão depressa. Quando menos espe-ramos, a vitrola se cala, a comida esfria, os balões minguam, as luzes se apagam e o que era doce se acaba.

Amamos tanto a vida que, da morte, temos medo, ódio e rancor. Curiosamente, porém, esnobamos nossa algoz, ao ponto de ela se tornar uma lenda, um eco de uma tempes-tade distante, a qual parece que nunca nos atingirá. Ansiamos pela imortalidade e tanto nutrimos esse sonho, que até mesmo acreditamos nele. Por outro lado, repugnamos a mortalidade e, consequentemente, amamos e odiamos sermos humanos. Amamos e odiamos a própria vida, por ela nos cativar tanto numa hora e, na outra, nos abandonar com tamanha crueldade. Todos os prazeres com que nos deleitamos revelam-se fúteis e vazios, pois, efêmeros, se mostram incapazes de saciar nossa sede pela eternidade, um desejo que, ironicamente, não pode ser satisfeito jamais. Nosso maior tormento.

Por que buscamos a eternidade? Se assim procede-mos, é porque temos na memória ao menos a imagem da eternidade. Ninguém busca algo cuja imagem não lhe esteja na memória. Do contrário, como poderá dizer que encontrou o que procurava? Se procuramos um molho de chaves, por exemplo, temos na memória a imagem dele. Senão, como será possível atestar que encontramos um molho de chaves, ao invés de uma vaca? Mas, por que, então, nascemos com a imagem da eternidade na memória?

A imagem da eternidade impressa em nossa me-mória é um resquício de uma realidade maior à qual perten-cemos, uma lembrança de outro mundo já esquecido: o

mundo real. Pelos nossos sentidos usuais, conhecemos apenas uma falsa humanidade, corrompida e mortal. Será que nossos sentidos são tão dignos de confiança assim? Bom seria se pudéssemos contemplar a ver-

dadeira humanidade e aprender outra vez o que significa ser homem. Bom seria se pudéssemos ver o Cristo homem, à imagem de Quem fomos criados. No entanto, não podemos. Já não vemos

uma utilidade maior para o Natal que a oportuni-dade de comermos peru com farofa.

De fato, nós não podemos alcançar a verdadeira humanidade. Mesmo assim, a verda-deira humanidade nos alcançou. No Natal, cele-

bramos o milagre da encarnação do Verbo. Cristo, Aquele que é verdadeiramente Deus e verdadeira-mente Homem, assumiu nossa humanidade, sujei-

tando-se à morte, para que nós alcançássemos a vida eterna. Não se pode enxergar um mundo com olhos do

outro. Portanto, neste Natal, escapemos todos nós dos limites dos sentidos carnais e deixemo-nos levar pela fé no Filho de Deus. Ele nos apresentará a quem teremos o maior prazer em conhecer: nós mesmos.

Leandro Zatesko – Primeira IEQ

tem

pode

fest

a

ESPE

CIA

L

18

Page 19: E vive entre nós

apoi

o

patr

ocín

io

real

izaç

ão

®artistas de CristoMacigreja do evangelho

quadrangularuma família para todos

primeira

19

Page 20: E vive entre nós

!?CU

RIO

SID

AD

ES

VOCESABIA?

ERROS NA BÍBLIAA Bíblia está CHEIA de erros: ����������������������[ �����#<��� <��� ����`���<������{� ���������� ����������������� �[ ���������������������������������������������������������������������������������]que as pessoas insistem em duvidar da Palavra de Deus.

A Bíblia está CHEIA de contradições: ��#������������������ �Y���������������������#��������������������<�����������=������������#����������������� �������������� *�

A Bíblia está CHEIA de falhas: �����[ ��#���"���������������������[ �����Y������ �����<���������������������������Y���������������������Y�����}����������������'���"�����=�������������Y�����{�<���������� ������ �����[ �����="��falharam.

Deus NÃO ESCREVEU a Bíblia: ���������������[ ��[ �����>����������������<�������������[ �����[ �������������~���������[ ��"�=������������praticá-lo;

���������Y�����[ �����������������[ �����[ ������������*�

O homem moderno DESCARTOU os ensinamentos da Bíblia: �� ������ ������� ������� [ �� � ����� Y������ ���� ������������através da história, por grande ignorância, a sua verdadeira

mensagem e conteúdo tanto do VT como do NT; �������� ����������������������������� ���������������� �����]clarações, achando que Deus “muda” conforme a época;

��[ �����=������Y���������� �������������������������������honestos;

�� ����� ���<���� ��� [ �� ����� +�<��� ����� ������� �� ��� [ �� ���cristãos estão errados.

Somente uma pessoa PRECONCEITUOSA acreditaria que: �� ��� ���������������=������ �������������� ������������� ������princípios arcaicos e sem propósito;

������=����������Y��������������\��������������������������<�������#����^����������������=��Y��������<�������������������������]ros homens.

A Bíblia é, afinal, somente mais um LIVRO RELIGIOSO: ����������Y�����[ �������������������������Y����������������mesmos e com Deus;

��������[ �����[ �������������������������������������^�����Deus a um exame honesto de sua Palavra;

��������[ �����[ �����[ ������~�����]������ ��������[ ��#���diz verdadeiramente como os homens são. E você não pode ENTENDER ou CONFIAR no que a Bíblia diz a menos que você esteja disposto a considerar as evidências e encarar face a face o AUTOR.

Fonte: www.uniaonet.com

����������������[ �������� ���=��=����Y��������� �����]corre 94.000 km, em um minuto.

���������Y ���������������<��Y����������������*������������������������������������<����[ �������<�������>���cortadas.

������� ��������&�� ������������� ��&����������*�� �� ������ ������� ��� �� � ��������� "� ������ �� � ��������� �����dissolver o aço de lâminas de barbear.

�������"� �������"��=���Y �����������������������<����������informação do que a Enciclopédia Britânica.

�����������������������"���� =��\����������� �������� ������*�� ��� �� �� ������� ��������� �� �������� ����� ������ ������ ���você nascer.

���� ���������"��������������������� ������*��$��������������������������������������������*�`����������palavra salário.

������ ������" �"����� ������������������������������������]trarem em contato com a atmosfera. Se não fosse isso o céu

seria negro sobre nossas cabeças. ���^� ���������������������������������*������� ��������������������[ ��<����� �������Y����������*�����"� ���"���������������<�<������������������������������reprodução.

�����&�� �������������������������Y �����"������� �*������Y������� ��������������������������������������������������consumindo em média 400 litros de oxigênio.

��{���������������������������������������������������*�����têm a ver com imprudência.

�� #�������� ������ �~��������� ����Y���� ��� �"� ���*� ��� ��� "��quiser começar a contar uma a uma levará 10 mil anos para contá-las.

��������������� ���� ������"����"��~�����*�`����� ������ ���só: o homem.

��������������"�����������������^�������������"���&�����[ ��pode se autorregenerar.

20

Page 21: E vive entre nós

AGEN

DA

REUNIÕES ESPECIAIS

Dom

ingo

s Santa CeiaDia 6 - Domingo às 9h, 16h30 e 19hDia 11 - Sexta-feira às 14h30

Culto da FamíliaDia 13 - Domingo às 9h, 16h30 e 19h

Musical de NatalDia 16, 18, 19, 20 e 21

Batismo Disse Jesus: “Quem crer e for batizado será salvo” (Mc 16.16).Dia 13 - Domingo às 9h, 16h30 e 19hDia 31 - Quinta-feira às 20h

MINISTÉRIO COM SURDOS

Ativ

idad

es Atendimento - de terça a sexta das 13h às 19h.

Serviços· encaminhamento para trabalho;· atendimento familiar;· auxílio intérprete (para médico, advogado etc).

Reuniões· Sábados - Culto em LIBRAS às 18h (Cenáculo)· Domingos - Culto com intérprete às 9h e 19h · Grupo de estudo - quintas às 18h (casa ao lado da Catedral)

Contato· 3252-7215 (ramal 138)· [email protected]

CENTRO DE MÚSICA E ARTES JUBILATE

Ativ

idad

es 2

010 A partir de 18 de janeiro de 2010, o Centro de Música e Artes Jubilate

recomeçará suas atividades internas. Portanto se você deseja estu-dar música, tanto vocal quanto instrumental, num ambiente cristão, faça sua matrícula e garanta sua vaga.

18 a 29 de janeiro de 2010.de segunda à sexta das 10h às 16h303253-1147 ou 3095-1247

Tema: “Jesus em mim”Local: Chácara Esperança· R$ 120,00 até 15/1/10 ou em 3x de R$ 40,00 (último vencimento 12/2/2010). · A partir de 16/1/2010 R$ 140,00 ou em 2x de R$ 70,00 (último vencimento 12/02/2010). Inscrições na secretaria da igreja, na livraria com Hália e no culto de sábado.

ACAMPAMENTO DE CARNAVAL

12 a

16

· Fev

21

Page 22: E vive entre nós
Page 23: E vive entre nós
Page 24: E vive entre nós

(3ª idade)