e trouxe a liberdade e a democracia - jornal de sintra · portugal, onde tinha um grande amigo...

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PUBLICIDADE JORNAL DE SINTRA PUBLICAÇÕES PERIÓDICAS AUTORIZADO A CIRCULAR EM INVÓLUCRO FECHADO DE PLÁSTICO OU PAPEL PODE ABRIR-SE PARA VERIFICAÇÃO POSTAL TAXA PAGA PORTUGAL Sintra No dia 25 de Abril, sexta-feira, pelas 10 horas dão-se início às comemorações, em Sintra, do 40.º Aniversário do pronunciamento militar historicamente conhecido como Revolução dos Cravos, com a cerimónia do hastear da Bandeira, nos Paços do Concelho com a presença do poder político do município e com a actuação da Banda da Sociedade Filarmónica Instrução e Recreio Familiar de Lameiras. O Grupo Coral Encontro de Queluz actuará nos Paços do Concelho pelas 11 horas e o Grupo Coral Allegro, do Algueirão pelas 11h30. Nos claustros dos Paços do Concelho estará patente ao público uma exposição do fotografo Carlos Granja alusivo a 1974, em Lisboa. O 25 de Abril fica na história de Portugal por ter sido motor do fim da Guerra Colonial que dizimou parte da juventude das gerações 60/70, com sintrenses incluídos, como os recorda o monumento “Homenagem aos Militares Naturais do Concelho de Sintra mortos em defesa do Ultramar” situado na Correnteza. PROPRIEDADE: TIPOGRAFIA MEDINA, SA - ANO 80 - N.º 4024 PREÇO AVULSO 0,60 (c/ IVA) DIRECTORA: IDALINA GRÁCIO DE ANDRADE SEXTA-FEIRA, 25 DE ABRIL DE 2014 SEMANÁRIO REGIONALISTA INDEPENDENTE ANTÓNIO MEDINA JÚNIOR (fundador) e JORNAL DE SINTRA galardoados com a Medalha de Mérito Municipal (Grau Ouro) pág. 16 Carlos Granja Fotógrafo Presente no 25 de Abril fotos: carlos granja 40.º Aniversário do 25 de Abril O 25 de Abril acabou com a Guerra Colonial e trouxe a Liberdade e a Democracia págs. 6, 7, 8, 9, 10 Sociedade Praias de Sintra recuperam para época balnear foto: ig pág. 13 Futebol / Iniciados Benfica vence em Montelavar pág. 5 Sintra / Córdoba Escola Portuguesa Equestre no “Festival de los Patios” pág. 2 Opinião Gabriel Garcia Marquez: uma obra maior do que uma vida

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Page 1: e trouxe a Liberdade e a Democracia - Jornal de Sintra · Portugal, onde tinha um grande amigo chamado José Cardoso Pires, que conhecera em Londres, logo no início da década de

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JORNAL DE SINTRA PUBLICAÇÕESPERIÓDICAS

AUTORIZADOA CIRCULAR

EM INVÓLUCROFECHADO

DE PLÁSTICOOU PAPEL

PODE ABRIR-SEPARA VERIFICAÇÃO

POSTAL

TAXA PAGAPORTUGAL

Sintra

No dia 25 de Abril, sexta-feira, pelas 10 horas dão-se início às comemorações, em Sintra, do 40.º Aniversário do pronunciamento militar historicamente conhecido comoRevolução dos Cravos, com a cerimónia do hastear da Bandeira, nos Paços do Concelho com a presença do poder político do município e com a actuação da Banda daSociedade Filarmónica Instrução e Recreio Familiar de Lameiras. O Grupo Coral Encontro de Queluz actuará nos Paços do Concelho pelas 11 horas e o Grupo CoralAllegro, do Algueirão pelas 11h30. Nos claustros dos Paços do Concelho estará patente ao público uma exposição do fotografo Carlos Granja alusivo a 1974, em Lisboa.O 25 de Abril fica na história de Portugal por ter sido motor do fim da Guerra Colonial que dizimou parte da juventude das gerações 60/70, com sintrenses incluídos, comoos recorda o monumento “Homenagem aos Militares Naturais do Concelho de Sintra mortos em defesa do Ultramar” situado na Correnteza.

PROPRIEDADE: TIPOGRAFIA MEDINA, SA - ANO 80 - N.º 4024 PREÇO AVULSO 0,60 (c/ IVA) DIRECTORA: IDALINA GRÁCIO DE ANDRADE SEXTA-FEIRA, 25 DE ABRIL DE 2014

SEMANÁRIO REGIONALISTA INDEPENDENTE ANTÓNIO MEDINA JÚNIOR (fundador) e JORNAL DE SINTRA galardoados com a Medalha de Mérito Municipal (Grau Ouro)

pág. 16

Carlos GranjaFotógrafo

Presente no 25 de Abril

fotos: carlos granja

40.º Aniversário do 25 de Abril

O 25 de Abril acabou com a Guerra Coloniale trouxe a Liberdade e a Democracia

págs. 6, 7, 8, 9, 10

SociedadePraias de Sintrarecuperampara época balnear

foto: ig

pág. 13

Futebol / IniciadosBenficavenceem Montelavar

pág. 5

Sintra / CórdobaEscola PortuguesaEquestre no “Festivalde los Patios”

pág. 2

OpiniãoGabriel Garcia Marquez:uma obra maiordo que uma vida

Page 2: e trouxe a Liberdade e a Democracia - Jornal de Sintra · Portugal, onde tinha um grande amigo chamado José Cardoso Pires, que conhecera em Londres, logo no início da década de

2 JORNAL DE SINTRASEXTA-FEIRA 25 DE ABRIL DE 2014

OPINIÃO

O ADEUS DE GABRIEL GARCÍAMARQUEZ: UMA OBRA MAIORDO QUE UMA VIDAJosé Jorge Letria

C om a morte de Gabriel García Marquez, aos 87 anos, na Cidadedo México, que adoptou e o adoptou, perdeu a literaturamundial um dos seus maiores criadores de sempre. Ex-jornalista e grande cronista, o escritor, que “Cem Anos deSolidão”, de 1967, tornou mundialmente famoso, era o mais

velho de 11 irmãos e passou a parte mais importante da infância emAracataca, na sua Colômbia natal, de onde partiu com os pais paraSincé. Tudo o que viu e ouviu ficou registado numa memória profundaque o tempo se encarregou de reinventar sob a designação de“realismo mágico”, tendência e estilo que tanto marcaram a literaturamundial das últimas décadas do século XX.Só de “Cem Anos de Solidão” vendeu García Marquez mais de 30milhões de exemplares, traduzidos em cerca de três dezenas de idiomas.Galardoado com o Prémio Nobel da Literatura (1982), tornou-se umareferência cultural e política, também devido à relação de amizade comFidel Castro, que entretanto lhe sobrevive. Já antes de publicar o livroque o tornaria grande referência mundial editara o escritor “ ARevoada”, em 1955, e “Ninguém Escreve ao Coronel”, em 1961.García Marquez deixou uma obra extensa e muito rica de situações epersonagens que fez sempre questão de associar à realidade que lheestava na origem, tendo chegado também a publicar, em 2002, o livrode memórias “Viver para Contar”, que obteve em Portugal muito menosacolhimento que a sua obra ficcional.Sempre foi um homem muito atento, de apurado sentido de humor eprofunda cultura literária e política, que vi de perto em Lisboa, julgoque no Verão de 1975, e que depois reencontrei no México, no iníciodos anos 90 do século passado, numa ocasião em que pude mesmovisitar, em Veracruz, o café onde, ainda desconhecido, escreveu partedos seus primeiros livros, na transição dos anos 50 para a décadaseguinte. Foi um tempo de grandes e duras opções que se caracterizoupela escassez de dinheiro e por uma profunda vontade de ser escritora tempo inteiro e de ver a sua obra reconhecida e aplaudida. Tudo issoconseguiu com resultados apreciáveis e, também por esse motivo,ainda antes do Nobel da Literatura de 1982, foi tão aplaudido emPortugal, onde tinha um grande amigo chamado José Cardoso Pires,que conhecera em Londres, logo no início da década de 70. O autor de“O Delfim”, pouco dado a grandes entusiasmos verbais, falou-mesempre dele com enorme apreço e admiração.Talvez a sua leitura de “A Metamorfose”, de Franz Kafka, lhe tenhapermitido descobrir que, nas narrativas informais de sua avó, já haviamuito da transfiguração em que assentava a magia do fantástico. Ele,juntamente com outros escritores como Mario Vargas Llosa, de quemfoi amigo e depois se afastou ( para um posterior reencontro), soubeestar no lugar e no momento certo para transformar essa memória feitade palavras num verdadeiro tesouro que a literatura mundial e aAcademia Sueca acabaram por reconhecer e consagrar.Dos vários livros que publicou recordo alguns com saudade,destacando pela sua invulgar qualidade “O Amor em Tempos deCólera”, de 1985, ou “O General no Seu Labirinto”, de 1989. Porém, oque marcou e marcará para sempre a literatura mundial pela memóriaque criou à escala mundial é “Cem Anos de Solidão”, verdadeira obrafundadora que continua a abrir-lhe portas e a trazer-lhe sempreinesperados aplausos. Com esse livro, o escritor conseguiu descreverum tempo, um continente e uma cultura com um discurso poderoso earrebatador.De Lisboa, que descreveu num texto jornalístico de 1975 como “amaior aldeia do mundo” e onde conheceu Vasco Gonçalves e ErnestoMelo Antunes, guardou Gabriel García Marquez gratas recordações etambém a convicção de que o esforço transformador viria a serpremiado, vendo-o “condenado a sentar-se de sapatos rotos e casacoremendado na mesa dos mais ricos do mundo”. E tinha razão. Oproblema é que a conta só quase quatro décadas depois nos está a serapresentada para cobrança compulsiva por um governo medíocre esubserviente em relação ao poder político-financeiro de Berlim.Agora que o vemos partir, recordamos o seu génio narrativo e a suapoderosa e transformadora atenção à realidade, com a certeza de quequem abre os grandes caminhos nunca mais deixará que os torneminacessíveis e distantes.

Nem mesmo de graça?João Cachado

M

[João Cachado escreve de acordo com a antiga ortografia]

ais uma vez, na edição do passado dia 11, oJornal de Sintra lembrava que, todos osdomingos de manhã, os munícipes sintren-ses gozam da vantagem de entrada gratuitanos monumentos, parques e jardins sob

administração da Parques de Sintra Monte da Lua(PSML). Desde logo me tendo congratulado com a atitu-de de divulgação, aproveitaria agora o ensejo do registopara partilhar algumas considerações que me surgem apropósito.Primeiramente, para que conste, cumpre dar conta deum conflito de interesse. É que, cá por casa, somossistemáticos beneficiários do regime dominical deacesso livre a lugares tão especiais como o Parque ePalácio da Pena, os jardins e palacete de Monserrate,Castelo dos Mouros, Capuchos, Palácio de Queluz,Palácio da Vila…E fazemo-lo com duplo proveito, por um lado, para in-questionável enriquecimento espiritual, por outro, nadadespiciendo nestes difíceis tempos de mínguas de todaa ordem, resultando na bem material e manifesta pou-pança de umas centenas de euros por ano porque, defacto, lá vamos com bastante frequência.Pois bem, precisamente durante as manhãs de domingoem que, com a família e amigos, temos aproveitado aoportunidade do acesso gratuito, fui-me apercebendode que, se vantagens tão evidentes podem ser parti-lhadas por todos os munícipes, afinal, aparente eempiricamente, poucos serão aqueles que o fazem.Contudo, não passava de uma pessoal e difusaimpressão. Valeria a pena investir na demonstração cabalque só a pertinência dos números pode avalizar? Seriapossível chegar a alguma conclusão e, a partir da mesma,promover alguma estratégia de motivação para oaproveitamento mais generalizado das visitas gratuitas?

Números inequívocosPorque a resposta só poderia ser afirmativa, tendo pro-curado e colhido os dados imprescindíveis, imediata-mente, avanço para a estatística. Relativamente à quan-tidade de visitantes dos espaços sob gestão da PSML,durante o ano de 2013, os números estão disponíveisem fontes distintas, tais como a própria PSML e Direc-ção Geral do Património Cultural. Começarei por apre-sentar resultados globais, desagregados pelas duasentidades em referência.Assim, os parques e monumentos sob gestão da DGPCregistaram um total de 2.563.059 visitas e os da PSML1.705.724. Destas últimas, cerca de 90% equivaliam aestrangeiros. É a partir desta primeira premissa quepoderei prosseguir até à informação mais esmiuçadaque interessa pôr em comum.Estamos em posição de concluir que apenas 10% dosvisitantes dos parques e monumentos da PSML, grossomodo 170.000, eram de nacionalidade portuguesa, po-dendo acrescentar que, nos termos do quadro seguinte,dentre estes visitantes nacionais, apenas 22.642, ouseja, uma percentagem geral de 13,3 %, correspondia amunícipes de Sintra que aproveitaram o regime deentrada gratuita.

O caso da Pena merece algum destaque. Tendo recebidoum total de 787.163 visitantes, é o monumento maisvisitado do país, ultrapassando o Mosteiro dosJerónimos (que registou 722.758). Se aplicarmos amesma taxa de 10%, 78.700 eram de nacionalidadeportuguesa, 6.792 dos quais munícipes sintrensesvisitantes dominicais e, neste caso, numa percentagemde 8,6 %, menor do que a geral acima referida.

Parque e Palácio Pena 6.792 - média*130/domingoSintra (Palácio da Vila) 2.009 - » 38/ »Palácio de Queluz 3.301 - » 63/ » Castelo dos Mouros 3.539 - » 68/ »Conv. Capuchos 1.288 - » 24/ »Monserrate 4.003 - » 76/ »Chalet da Condessa 1.710 - » 32/ »TOTAL 22.642 - » 431/ »

Parque/Monumento Número de visitantes munícipes em 2013

*média aproximada, por defeito

Contra a desinformaçãoSendo ainda possível fazer outras contas a partir dosnúmeros supra, nenhuns dos seus resultados, contudo,contradirão a irrefutavelmente baixa quantidade decidadãos residentes no concelho de Sintra que apro-veitam a nítida vantagem de que desfrutam.Na realidade concreta dos dados, aquela minha impres-são correspondia a uma situação cujos contornos sãotanto mais claros quanto, sendo 377.835 o número decidadãos residentes no Concelho de Sintra, então só 6% aproveitou o benefício em questão...Ora bem, perante desafios tão fascinantes, porque nãoaparecem os munícipes nestes lugares, num dia comoo domingo, em que tudo lhes é favorável? Ou muito meengano ou, haverá por aí muita informação corrompidae, eventualmente, até vozes apostadas em baralhar edesinformar potenciais interessados, acabando porprejudicar quem desejam proteger…Assim sendo, vítimas de tal paradoxo, não será de admi-rar que muitas pessoas desistam de visitar aqueles lo-cais, ignorando as condições vantajosas de que podembeneficiar. Ou seja, leram, ouviram dizer que é tudomuito caro e quedam-se numa inércia que lhes étotalmente nociva.Uns parágrafos acima, referia eu que o conhecimentodos números poderia conduzir a uma estratégia de re-mediação da situação que, além dos excelentes materiaisde divulgação da PSML, nomeadamente, o site tão ape-lativo, pudesse contribuir para ainda levar mais longea informação em apreço.Porque há muitos cidadãos que não acedem à internete, igualmente, tendo em conta o elevadíssimo nível deiliteracia que os atinge, parece-me impor-se a necessi-dade de intermediar as mensagens através das associa-ções culturais, recreativas e desportivas, procurandoo concurso dos párocos, para o efeito recorrendo, porexemplo, a simples cartazes, bem concebidos, eluci-dativos, com mensagens curtas e incisivas.Num concelho com as características socioculturaisdo nosso, ainda há muito lugar para media congéneres.Urge sensibilizar os pais, avós e outros adultos de refe-rência das crianças e jovens. Alguns deles, con-venientemente esclarecidos, poderão tomar a atitudeque mais os favorece neste domínio.Claro que, com os pés bem assentes na terra, bem sabe-mos que sempre haverá quem não esteja minimamenteinteressado em visitar tais lugares. Têm as suas alter-nativas? Pois muito bem. Esses, malgrado a melhor von-tade dos proponentes, infelizmente, jamais reclamarãopela possibilidade de qualquer modalidade de acessogratuito.

Estatuto sólido e credívelNaturalmente, vem a propósito considerar que a Par-ques de Sintra Monte da Lua, não recebe um cêntimodo Orçamento Geral do Estado. Assim sendo, apesarde se tratar de uma entidade à qual portugueses emgeral e sintrenses em particular tanto devem, nada custaaos contribuintes! Num país onde, infelizmente, tantarazão de queixa existe e subsiste no domínio do patri-mónio público visitável, é um privilégio imenso podercontar com uma entidade que, em Sintra, é abso-lutamente modelar.A sua única fonte de receita é a resultante das cobrançasda bilheteira. E, com tais proventos – como todos sabe-mos e, por isso, tanto nos orgulhamos – mantém, impe-cavelmente, todos os monumentos, parques e jardins,promovendo iniciativas de lazer de recorte cultural domais alto gabarito, além de sustentar campanhas deobras de preservação e recuperação do patrimónionatural e edificado ao seu cuidado, com uma tal quali-dade, que vem recebendo os mais notáveis prémiosinternacionais e um inequívoco reconhecimento geral.Ao abordar esta questão, não raro, me dizem que, aosdomingos, em vez de visitarem o Chalé da Condessaou o Palácio da Pena, Monserrate, Queluz etc, muitosmunícipes preferem outros destinos. Naturalmente.Muito bem. Farão o que e como entenderem. Apenasse espera que esses mesmos não se queixem de faltade oportunidade de acesso, afinal, nas melhores con-dições possíveis, ou seja, totalmente grátis.

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3JORNAL DE SINTRASEXTA-FEIRA 25 DE ABRIL DE 2014

SOCIEDADE

DIRECTORAIdalina Grácio de Andrade (TE-712)[email protected]

REDACÇÃOPaulo Aido (CPJ n.º 2455)Bernardo de Brito e Cunha (CPJ n.º 2211)Graça PedrosoCulturaFilomena Oliveira, João Cachado, Luís Martins,Sérgio Luís de CarvalhoOpiniãoJoão CachadoJosé Jorge LetriaPoder Local / ReformaAdministrativaLuís GalrãoDesportoAntónio José, Ventura [email protected]

Telef. 21 910 68 31 / 30Telef. 21 924 62 00 (alternativo)Telem. 96 243 14 18Telefax: 21 910 68 [email protected]

GRAFISMOJosé Manuel Figueiredo

PAGINAÇÃOPaula [email protected]

LOJA / COMERCIAL / PUBLICIDADEMama Seidi (Loja)[email protected]. 21 910 68 30 (Loja)Telef. 21 924 62 00Telefax: 21 910 68 38

ASSINATURASMama SeidiTelef. 21 910 68 [email protected]érie de 25 números (7,55 euros)Série de 50 números (15,10 euros)Série de 50 números - Estrangeiro (20,00 euros)Preço avulso (0,60 euros)

JORNAL DE SINTRATIPOGRAFIA MEDINA SAAv. Heliodoro Salgado, n.º 6, 2710-572 SINTRAwww.jornaldesintra.com

Impressão na Empresa GráficaFunchalense, SAMorelena - Pero Pinheiro

PROPRIETÁRIO E EDITORTIPOGRAFIA MEDINA, S.A.COM O CAPITAL SOCIAL DE 50.000,35 EurosNIPC - 501087036 - Conselho de Administração:Idalina Grácio de Andrade, Maria MadalenaAlegre Miguel.Mesa da Assembleia Geral – Francisco HermínioPires dos Santos e Vanessa Alexandra LopesSilvestre.Detentores de mais de 10% do capital daempresa – Idalina Grácio de Andradee Veredas – Cooperativa Cultural de Sintra CRL.

REGISTO N.º 100128Tiragem média: 8.000 exemplaresDepósito Legal n.º 371272/14

Os artigos assinados são da responsabilidadedos seus autores. As opiniões expressas nosmesmos não são, necessariamente, a opinião dadirecção e da redacção.

JORNAL DE SINTRA

ASSOCIAÇÃO PORTUGUESADA IMPRENSA REGIONAL

PUB. JORNAL DE SINTRA, 25-4-2014

EDITAL N.º 45/2014

Para efeitos do disposto no artigo 28.º da Lei n.º 91/95, de 2 de setembro, com asalterações introduzidas pela Lei n.º 165/99 de 14 de setembro, pela Lei n.º 64/2003,de 23 de agosto e pela Lei n.º 10/2008 de 20 de fevereiro, e, com base no dispostono artigo 70.º do Decreto-Lei n.º 442/91, de 15/11 alterado por Decreto-Lei n.º 6/96,de 31/1, notificam-se todos os interessados do Processo de ReconversãoUrbanístico LT/195/2000 relativo À AUGI do Alto das Falimas, Freguesia de PeroPinheiro, do despacho do Sr. Presidente da Câmara Municipal de Sintra de 21 dejaneiro de 2014 que deferiu o pedido de licenciamento das Obras de Urbanização(Registo DUR n.º 9454/2012).

O projeto de loteamento encontra-se disponível na Câmara Municipal de Sintra,Gabinete AUGI, Rua das Eiras, n.º 34 em Mem Martins com registo processo SM/5467/2012.

Os interessados poderão consultar o projeto de loteamento, informação técnicaelaborada pelos serviços municipais, assim como, os pareceres, autorizações ouaprovações emitidos pelas entidades exteriores ao município, documentos quedele fazem parte integrante, podendo pronunciarem-se através de requerimentodirigido ao Presidente da Câmara Municipal de Sintra no prazo de 30 dias úteis,após a afixação do presente aviso.

Para constar se afixa o presente Edital nos locais de estilo.

Sintra, 19 de março de 2014.

No dia 28, segunda-feira, na sede do Agrupamento de EscolasFerreira de Castro vai realizar-se uma iniciativa designadaPalestras Motivacionais Decid’IR e serão promovidas peloprojeto KS Escolhas - E5G (Programa Escolhas) e peloAgrupamento de Escolas Ferreira de Castro e pretendeenquadrar-se numa campanha “contra o abandono escolar”.Nestas palestras irão estar presentes algumas figuras dereferência para os alunos ou pessoas com alguns exemplosde vida que com esforço/dedicação conseguiram lutar evencer, privilegiando sempre a componente escolar, sendoeles: apresentadora Merche Romero, rapper Valete, campeãointernacional de kickboxing e fundador da Associação LusoCabo Verdeana de Sintra - ACAS José Reis, o diretor daAgência GlamModels Valter Carvalho, alunos universitáriossocialmente ativos, Presidente da Junta de Freguesia deAlgueirão Mem Martins, entre outros. A sessão de aberturacontará ainda com a presença do diretor do Agrupamento deEscolas Ferreira de Castro e um representante da CâmaraMunicipal de Sintra.

Palestras Motivacionais“DecidIR” no Agrupamentode Escolas Ferreirade Castro “Campanhacontra o Abandono Escolar”

As AUGI, Áreas Urbanas deGénese Ilegal são constru-ções clandestinas geral-mente na periferia dos cen-tros urbanos, onde a popu-lação predominantemente éde zonas rurais e de agrega-dos familiares, afastadosdesses mesmos centos.Por vezes transformam-se emdormitórios de habitaçãoclandestina o que tem acar-retando sérios problemas, aolongo dos anos, aos muníci-pes devido a elevadas carên-cias em infraestruturas urba-nísticas e equipamento cole-

Alto das Falimas / Pêro Pinheiro

ctivos e na medida em que seimplantam em zonas rústicas,comprometem a utilizaçãoagrícola dos solos e de-sorganização da construção.Sintra tem desenvolvido aolongo das últimas décadasum conjunto de medidastendo em vista a regulari-zação das situações criadas,entre as décadas de 50/80,sendo uma das situaçõesmais marcantes, no Concelhode Sintra a legalização do Ca-sal de Cambra, hoje freguesia.Segundo a Câmara Municipalde Sintra nesta data estão

ainda a aguardar soluçãocerca de uma centena dehabitações clandestinas.O Alto das Falimas é uma dassituações em que foi aberta apossibilidade de regulariza-ção das situações existentes,razão pela qual a CâmaraMunicipal de Sintra já deferiuo pedido de licenciamentodas obras de urbanização po-dendo sobre estas os interes-sados manifestar-se em re-querimento dirigido ao presi-dente da Câmara Municipal.

A Escola Secun-dária de MemMartins (escolasede do Agrupa-mento de Escolasde Mem Martins)e o grupo Dançascom Histórias es-tabeleceram umprotocolo de par-ceria que lhes per-mite, a partir deagora, potenciaras atividades cul-turais a que ambasas instituições sededicam. Recorde-se que Danças com História é o mais reputado grupo de dançashistóricas português, tendo vindo a desenvolver desde hávários anos uma atividade no panorama da dança nacionalque o tem guindado a uma posição de relevo no nosso país eno estrangeiro. Também a Escola Secundária de Mem Martinstem vindo a incrementar um interessante conjunto deatividades culturais abertas à população local de que estejornal se tem feito eco: palestras, exposições, tertúlias, debates,etc. De algum modo podemos dizer que a parceria agoraestabelecida é o corolário lógico de um trabalho cultural deambas as instituições e que só prestigia o nosso concelho.De acordo com o protocolo agora firmado, a nova sede dogrupo ficará instalada na Escola Secundária, onde tambémpoderão proceder a ensaios, seminários abertos à populaçãoe cerimónias várias. Ao mesmo tempo, o grupo Danças comHistória poderá ilustrar momentos altos das atividadesescolares e participar em cerimónias de realce da vida escolar.Particularmente significativo é o facto de os alunos da EscolaSecundária poderem agora ingressar mais facilmente no grupoDanças com História, o que vem também coroar o bom trabalhoque os docentes de Educação Física têm desenvolvido aonível da dança.Cremos não ser exagero dizer que esta parceria abre portas aum trabalho ainda mais profícuo por parte das duas entidades,com reflexos importantes na vida cultural sintrense. Aacompanhar com atenção…

Secundária de Mem Martinse Danças com Históriasestabelecem parceria

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4 JORNAL DE SINTRASEXTA-FEIRA 25 DE ABRIL DE 2014

SOCIEDADE

NUCASE/EMPRESAPUB.

Ajudas de custo – Limites para efeitos de IRS e de Segurança Social

CALENDÁRIO FISCALMAIO

DATALIMITE OBRIGAÇÃO FISCAL

Até o dia12

Até o dia15

Até o dia26

Até o dia20

Até o dia22

Até o dia31

IVA – Envio da declaração periódica do mês de Março do regime mensal

SEGURANÇA SOCIAL – Envio da Declaração Mensal de Remunerações

IRS – DMR - Envio da Declaração Mensal de Remunerações - AT

SISTEMA INTRASTAT – Envio ao Instituto Nacional de Estatística

CES – Pagamento da contribuição extraordinária de solidariedade

IVA – Envio da declaração periódica do 1.º trimestre do regime trimestral

Modelo 11 – Notários e entidades que desempenhem funções notariais

Comunicação à CGA, IP dos montantes pagos nesse mês referentes a pensões

SEGURANÇA SOCIAL – Pagamento das contribuições

IVA – Envio da Declaração Recapitulativa

IRS – Entrega das quantias retidas

IRC – Entrega das importâncias retidas

IMPOSTO DO SELO – Entrega do imposto cobrado

FCT e FGCT – Entregas do mês anterior referente aos trabalhadores admitidosa partir de outubro de 2013

Banco de Portugal – COPE

IRS – Modelo 3 de 2013 - Entrega eletrónica (Cat. A, B, E, F, G ou H)

IRC – Modelo 22 – Referente ao exercício de 2013

Modelo 30 – Entrega da declaração modelo 30

IUC – Pagamento do Imposto Único de Circulação

IVA – Pedido de restituição de IVA suportado noutro Estado Membro ou paísterceiro

Modelo 18 – Entrega pelas entidades emitentes de vales de refeição

Comunicação das faturas, e dos recibos emitidos a entidades do regime de IVAde caixa

Até ao final de 2013 os valores limite para isenção de IRS eSegurança Social dos montantes pagos aos trabalhadores a titulode ajudas de custo eram os mesmos, com a aprovação doOrçamento de Estado para 2014 (1) foi introduzida uma alteraçãono Código Contributivo, e os limites, no referente às ajudas decusto, deixam de estar indexados ao CIRS. Os valores paraefeitos de IRS mantêm-se mas foram estabelecidos novos paraefeitos de tributação em Segurança Social. Com a explicaçãoabaixo tentar-se-á clarificar esta diferença lembrando que sempreque a empresa pague ao trabalhador valor superior ao aquiindicado a título de ajudas de custos, o excesso é consideradorendimento do trabalho dependente sujeito a TSU e ou IRS.

Limites das ajudas de custos para efeitos de IRSO normativo aplicável designa dois tipos de limites para as ajudasde custos (2):Regra: Considera-se o limite legal o valor mais elevado fixadopara os funcionários públicos;Exceção: Nos valores abonadas a membros dos órgãossocietários, ou trabalhadores pode tomar-se como referência ovalor atribuído a membros do Governo, sempre que as funçõesexercidas e ou o nível das respetivas remunerações não sejamcomparáveis ou reportáveis às categorias da função pública.

Regra:Trabalhadores em geral

Níveis de remuneração (3) Deslocações aoEstrangeiro (5)

Deslocações emPortugal (4)

50,20 89,35

Exceção:Membros de órgãos sociais etrabalhadores com remuneraçõesnão reportáveis às categorias dafunção pública

69,19 100,24

Limite das ajudas de custos para efeitos de SegurançaSocialCom a revogação da alínea p) do n.º 3 do artigo 46.º do CódigoContributivo, pelo Orçamento do Estado para 2014, os novos limitesnas ajudas de custos para efeitos de tributação em SegurançaSocial passam a ser:

Estes limites podem ser acrescidos até 50%, desde que esseacréscimo resulte de aplicação, de forma geral por parte da entidadeempregadora, de instrumento de regulação coletiva de trabalho.

Lembramos que as ajudas de custos se destinam a fazer face adespesas com alimentação e alojamento, e sempre que abranjam oalmoço, o montante correspondente ao subsídio de refeição deveráser deduzido.

Formalismo da documentação:Nos termos do Código do IRC, não são dedutíveis para efeito de

determinação do lucro tributável, mesmo quando contabilizadoscomo custos ou perdas do exercício, “as ajudas de custo……ao serviço da entidade patronal, não facturados a clientes,escriturados a qualquer título, sempre que a entidade patronalnão possua, por cada pagamento efectuado, um mapa atravésdo qual seja possível efetuar o controlo das deslocações a quese referem aqueles encargos, designadamente os respetivoslocais, tempo de permanência, objectivo ……, exceto na parteem que haja lugar a tributação em sede de IRS na esfera dorespetivo beneficiário” (6).

Assim o mapa de controlo dessas deslocações deve evidenciara seguinte informação:Itinerário percorrido, isto é, local de partida e de chegada; tempode permanência, o que inclui o dia e hora do início e do regressoe o objectivo da deslocação

Formalismo declarativo:No preenchimento da Declaração Mensal de Remunerações – AT(DMR), devem ser indicados os valores de ajudas de custoexcluídos de tributação com o código A22 e o valor sujeito atributação, o qual corresponde ao montante que exceda o limiteacima referida, com o código A.

(1) Lei n.º 83-C/2013, de 31 de dezembro(2) Circular n.º 12/91 de 29 de Abril,(3)Portaria n.º 1553-C/2008, Portaria n.º 1553-D/2008, ambas de31.12 e DL n.º 137/2010, de 28.12 (valores limites)(4)DL 106/98, de 24/04(5)DL 192/95, de 28/07(6)CIRC alínea h) do n.º 1 do artigo 23.º-A

Carcavelos, 21 de Abril de 2014Maria Mestra

NUCASE – Assessoria Técnica

Regra:Trabalhadores com remuneração:

Inferior a 892,53 (nível 9)

Entre 892,53 e 1.355,96(níveis 9 e 18)

Superior a 1.355,96 (nível 18)

Exceção:Membros de órgãos sociais etrabalhadores com remuneraçõesnão reportáveis às categorias dafunção pública

Níveis de remuneração (3) Deslocações aoEstrangeiro (5)

Deslocações emPortugal (4)

39,83 72,72

43,39 85,50

50,20 83,35

69,19 100,24

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5JORNAL DE SINTRASEXTA-FEIRA 25 DE ABRIL DE 2014

SOCIEDADE

O Verão aproxima-se apassos largos e, com ele,o turismo aumenta na ci-dade. E nada pior para osestrangeiros que, encon-trarem pouca sinaléticabilingue, que calcorrearemas ruas e serem confron-tados com estas cheias demusgos, ervas daninhasnos passeios, e, principal-mente, lixo de toda a es-pécie nas ruas. Por incri-vel que pareça, existe umnúmero crescente de pre-servativos usados, aban-donados pelas ruas, e emlocais de passagem bemmovimentados. Estaconstatação leva-nos,obviamente, a pensar quealgo está mal na higieniza-ção urbanaApós algumas semanasem que Queluz viveu semlixo desencaminhado; semcócó de cão espalhado esujidade escondida, alocalidade aparece, agora,mais suja que nunca. Sãopapéis, lenços de papel eguardanapos descartá-veis de cafés, esvoaçan-do, alegremente, pelos lar-gos e jardins; são peda-ços malcheirosos, já pisa-dos, de fezes caninas, mar-cando, coloridamente, tri-lhos pelos passeios; sãofolhas e sacos de plástico,

Lixo em QueluzDIGA DE SUA JUSTIÇA

O Jornal de Sintra reserva-se o direito de editar, resumir, cortar e só publicar mensagens, cartas e e-mails de leitoresdevidamente identificados.

Estão abertas as inscrições nas valências de Infância daSanta Casa da Misericórdia de Sintra, até 30 de abril.Creche e JI da Portela, Creche das Maçãs e JI do Banzão.Os equipamentos de infância da SCMS são reconhecidospelo Ministério da Educação e pelo Instituto da SegurançaSocial e possuem comparticipação financeira das mensa-lidades, pelo que os encarregados de educação pagam deacordo com os seus rendimentos/despesas.Informações: 21 923 92 70

Santa Casa da Misericórdia de SintraAbertura de inscrições

almofadando, lepidamente,os nossos passos, consti-tuindo, em simultâneo, umaaventura, não escorregarmosnos sacos ou não nos esbar-dalharmos num qualquerburaco tapado pelos citadoslixos.Esse tempo, em que tudo es-tava asseado e reluzente,coincidiu com a campanhaeleitoral para as autárquicase com o pino do inverno, esta-ção esta que, desde que assarjetas estejam desobstruí-das, funciona como lavageme limpeza natural. O problema,agora, é que não há motiva-ções políticas, pelo que o lixonão reciclável e sem pontosde recolha, aumenta na pro-porção inversa ao do bomsenso, educação cívica e res-peito pelos outros.Este lixo urbano e doméstico,não é usual nos parques mas,nestes, é o lixo de restauraçãoque inunda os espaços queseriam de lazer e, também,pelo excesso de defecaçõescaninas, não limpas pelossombrios donos, impedem asbrincadeiras de crianças, numrelvado que seria ideal paraos primeiros contactos com anatureza. Todavia, nestaimundice (julgo que já existeuma portaria que multa osdonos) e em que, a políciamunicipal, sempre muito

solícita a embirrar com oruído, e outra situações nãofaça cumprir esta. Entende-se,por isso, o controlo apertadodos pais face aos impulsosdos petizes em irem para forados corredores de gravilha.A situação poderia ser, ainda,pior mas, o giro das popula-ções pelas artérias faz comque a vergonha de uns impli-que com o olhar inquisidor deoutros e, neste balancearentre o descuido e a repreen-são, as boas maneiras preva-leçam. Ademais, o queluzensetem orgulho na sua terra etenta com algum esforçomanter a cidade atractiva mas,não chega, pelos vistos. E, osjovens são bem piores, queos adultos e os idosos (nemtodos) nestas coisas do res-peito social e urbano. Agora,com uma área maior e maispopulação resta saber comovai ser mantido o asseio.Esperemos que esta falha,não seja já um reflexo da novadinâmica administrativa.Para finalizar, e não esqueça-mos que Queluz tem ao seucuidado o perímetro doespaço do Palácio Nacional eda mata nas traseiras doBairro Almeida Araújo emfrente ao mesmo, e que seprolonga até aos limites dafreguesia com a fronteira daAmadora e contorna o Regi-

mento de Artilharia Anti-aérea1. Este espaço, aberto aopúblico mas, vedado, estáquase abandonado, muitomal amanhado o que transmi-te uma sensação de insegu-rança, quando poderia seruma alternativa para activi-dades lúdicas, não fosse aesterqueira que transparece.No entanto, o único cancro émesmo o acesso e o miradou-ro que, desde o acesso inicialaté ao final é de uma imundicegritante. O miradouro, se bemque identificado, é quase des-conhecido e, nestas circuns-tâncias, ainda bem. Ele existee fica situado, num zona entrea Av República e a Rua daBelavista, do qual se vislum-bra uma outra Queluz. Aliás,esta zona (início da RuaManuel de Arriaga e Helio-doro Salgado) é das zonasmais degradadas e ostraciza-das da cidade. É pena que aporcaria, o lixo e o abandono,com todos os inconvenien-tes que daí advêm tenhamvindo para durar, sobretudo,bem perto do monumento,também ele, visivelmente jácaduco e longe do esplendorque pavoneava â pouco maisde 15 anos.

Mário Teixeira – Cidadede Queluz

A Escola Portuguesa de ArteEquestre foi convidada pelaprimeira vez para atuar, coma Escola Nacional de Equi-tação Francesa “Le CadreNoir” (de Saumur, França),no espetáculo “Arte Ecues-tre en los Patios”, integradono Festival de Los Patios, emCórdoba (Espanha).O espetáculo, que tem lugardia 17 de maio às 19h30, naPraça de Touros de Córdoba,é a principal atração doFestival de los Patios 2014. Ospátios de Córdoba, que foramdeclarados Património Cul-tural Imaterial da Humanidadepela UNESCO em 2012, são omote para o festival, queinclui um concurso de pátios– existente desde 1921 – e mui-tas outras atividades queatraem anualmente milharesde turistas.A Escola Portuguesa de Arte

Escola Portuguesa de Arte Equestre pela primeira vezno “Festival de los Patios” em Córdoba

creditos: PedroYglesias

Equestre participará nesteespetáculo com 10 cavaloslusitanos Alter-Real e 8cavaleiros, apresentando 2

números individuais e 5números em conjunto com aEscola Le Cadre Noir e aCórdoba Ecuestre (que tam-

bém organiza o evento).Mais informações sobre oevento: www.arteenpatios.cordobaecuestre.com.

Bilhetes de turismopara serviços urbanosA CP criou um bilhete turístico para os serviços urbanosde Lisboa, que permite fazer viagens ilimitadas de comboiodurante 24 ou 72 horas, segundo informação da empresa.Especialmente destinado aos turistas, aquele bilhete dáacesso às linhas de Sintra, Azambuja, Cascais e Sado “aum preço mais acessível”, lê-se no comunicado.O bilhete de 24 horas tem um custo de seis euros, enquantoo de 72 horas custa 13,50 euros.Segundo a CP, esta é uma solução “especialmentedesenhada para dar resposta às necessidades específicasdos diversos segmentos de clientes”.

Por Lusa, texto publicado por Isaltina Padrão

O 25 de Abril de 1974 trouxe a Liberdade da expressão e depensamento a todos os portugueses.Até essa data os jornais não podiam ser publicados semanálise pelos censores do então regime.Assim o Jornal de Sintra desde a sua fundação, ou seja, 7de Janeiro de 1934 até Abril de 1974 em todas as suasedições tinha aposto a seguinte nota:

“VISADO PELA COMISSÃODE CENSURA”

Foi um período em que determinadas realidades eramescritas de forma hábil para poderem transmitir situaçõesde injustiça e pensamentos considerados “subversivos”.No periodo da Ditadura uma manifestação podia significarprisão ou até a mo-bilização para a guerrade África.O simples acto deemitir um comunicadocorria o risco de prisãopara os seus autores.Foi uma época em quea canção foi o porta-voz da Liberdade peloque Jornal de Sintraneste dia lembra afigura ímpar do músicoe compositor JoséAfonso.Hoje, temos liberdadede expressão e depensamento, um bemtão presente que nosesquecemos dele e do seu valor.

Idalina Grácio

A comissão de censuraantes do 25 de Abril

José Afonso

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6 JORNAL DE SINTRASEXTA-FEIRA 25 DE ABRIL DE 2014

OPINIÃO

embro-me do telefone atocar na madrugada, seriamumas seis e pouco e lem-bro-me do meu pai a falarbaixo com um misto de

Sérgio Luís de Carvalho

Canta, camarada, canta...

Lesperança e de temor no fio da voz;pelo menos é o que eu lembro, já lávão muitos anos, demasiados anose afinal foi só ontem.Lembro-me do meu pai a dizer-mepara ficar em casa e não ir ao liceu,já que para chegar ao Combro, aoliceu Passos Manuel, era precisopassar perto da Baixa e quem nostelefonara às seis e pouco disseraque havia tanques nas ruas e tropasnas esquinas e esperança e temor àsolta em Lisboa inteira. O meu paiperguntava em voz baixa…«Será desta?»…e eu sei bem que havia temor eesperança na voz do meu pai, quecomprava o jornal República todosos dias e que guardava, escondidoslá em casa, discos proibidos do JoséAfonso, os mesmos que eu aindahoje tenho emoldurados no meuescritório, aqui, mesmo defronte demim expostos enquanto escrevoestas linhas, para me lembrar que aesperança e o temor andam semprejuntos como dois irmãos descon-fiados um do outro.

Foi uma noite larga como um rio,tão larga como o coração de um povoou o voo de um albatroz sobre o sono das ilhas.Foi uma noite a desaguar numa foz de pétalasonde todas as vozes se juntaram, altivo coro,para dizer que nunca é tarde para a felicidadesentar à nossa mesa a herança de luzque a torna tão desejada, doce e rara.Até o silêncio se fardou de capitãopara abrir a porta de armas a um cânticovindo do ventre fértil desta pátriacom uma arca de palavras nascidas da lavrado nosso amor a tudo o que nasce valente e livre.Que idade tínhamos nessa madrugadaque tudo prometia ser, deixando o medo refémde uma vida inteira de servidão e vénia ?Tínhamos a idade dos filhos que já tínhamose dos que vinham a caminho, sem mácula,para que nunca mais se fechassem as portasque a coragem abrira à bênção do vento e do riso.Que idade tínhamos nós nessa noite,mãe de todas as noites que as feridas da guerra e do exíliocobriram com os panos ásperos do sal das lágrimas ?Tínhamos a idade de ser irmãos daqueles a quem,com a bravura das ondas, chamámos camaradas,na fraternidade de sangue que aduba os canteiros da paz.Que idade tínhamos nós nessas horas tecidascom o fio da incerteza que sufoca, que engrandece ?Passaram quarenta anos, tantos anos, por nós,pelos retratos, pela gaveta funda das lembranças,pelos olhos das mulheres e dos filhos, dos amigosque o tempo teimou em levar, traiçoeiro e sem aviso,só para nos castigar com o fel da imerecida ausênciacomo se houvesse um preço a pagarpor termos conseguido tornar, em Abril, Portugal feliz.Passaram tantos anos pelas páginas do livroque, por amor, escrevemos, enamoradosde uma ideia, de um sonho, de uma maré indomável,porque éramos jovens e queríamos que a juventudenão morresse no mato das ilusões desfeitas.Passaram tantos anos sobre as cicatrizesdo chicote, da tortura, da ameaça, da injúriae nós permanecemos de pé, na reserva da tropamas não na reserva deste pacto selado com o futuro.E mesmo cansados, nunca fomos tão jovens como hojepara proclamar, guerreiros da colheita adiada,que nos podem tirar quase tudo, menos o direitode, livres, dizermos que Portugal não se rende,desde Alcáçovas ao Largo do Carmo,desde o Terreiro do Paço às celas abertas de Caxias.E esses foram, que ninguém o esqueça,os dias únicos da glória de Portugal,notícia que nos devolveu o fulgor e a magiaapós tantos anos de dorso vergadonessa feira cabisbaixa de que falava o O’Neille que reclamava o Portugal futuro do poema de Ruy Belo.Já passaram tantos anos e tão poucos,já fomos tantos e tão poucos, mas cada vezseremos mais,entrincheirados no quartel desta memóriaque renasce connosco sempre que dela fazemos estandartedesfraldado ao vento daquilo que ainda nos falta viver.E que ninguém se atreva a dizer-nosque a História, afinal, ficou por cumprir.Militares e civis, fomos nós que a escrevemoscom as letras de seiva, sangue e espumacom que se escreve tudo aquilo que conta,tudo aquilo que fica, tudo aquilo que resiste.Já passaram tantos anos, mas foi ainda ontem,no manso clarear da madrugada, que mudámoso destino de uma terra e de um povo,como se disséssemos: “Todo o poder que queremosé a liberdade e a alegria de uma pátria livre. Nada mais”.No livro desta história está um capítulo em faltae há-de ser escrito por quem não esquece nem desiste.E que ninguém apague a luz enquanto houver lá foragente à espera dos muitos nomes, vozes e rostosque este nosso Abril ainda um dia há-de ter.

José Jorge Letria(do livro “Zeca Afonso e Outros Poemas para Lembrar Abril”, a lançarem Abril)

O dia em que os capitãesfizeram Portugal feliz

Vou fingir que os búzios morrem todos os dias no fundo do mare que as galochas com que atravessamos os pântanos são naviosà deriva no carrossel dos vaga-lumes ou nas galáxias de MiróVou fingir que as pedras sangram sempre que os pés do aras afagam na nostálgica caminhada das sombras dos medos friosonde as estrelas não são mais que fogos-fátuos em túmulo de faraó

Vou fingir que Picasso desenhava cubos sem régua e esquadropara alertar os povos de que os donos do mundo são ostras de aquáriosenão memórias de horror de Guernica ou nas tábuas de SilaVou fingir que um tal Prometeu agrilhoado não se suicidou com x-actomas antes com o pólen dos lilases numa ilha de fogo sem ideário– herói é todo aquele que distribui nacos de carne pelos cães de fila

Vou fingir que o romântico Camilo nunca viajou vinte horas de liteiraque a Jangada de Pedra foi uma alucinação dum país que se perdeue que a carta de Kafka ao pai só se extraviou no caminho por mero acasoVou fingir que já não há Ultimatum e que ainda hasteamos a bandeirae que se algo de inovador aconteceu em literatura de cordel ninguém deuconta por causa do universo que se expande para além do Cabo Raso

Vou fingir que por aqui até não houve revolução nem sequer um cravona lapela dos que libertavam a mente do olhar passado e claustrofóbicoe que Portugal e a suas gentes jamais viveram na Idade Média do apagãoVou fingir por tudo e por nada por mim por vós e sem apelo nem agravodizer-vos que afinal também estou refém de gráficos de perfil tecnológicoe que a única via de me salvar é agarrar-me aos testículos dum deus pagão

Fernando Lobo - 06.10.2011

in “antologia “Egos Poéticos”, Abril 2012, Editora Palavras Legadasin “A Justiça dos Equinócios”, Fevereiro 2014, Editora Calçada das Letras”

25 de Abril...Vou fingir que os búzios morrem todos os diasno fundo do mar

Lembro-me que o meu pai decidiu ira Lisboa ver o que se passava.«Será desta?»…repetia ele, numa impossibilidadede ficar parado apesar de na rádio avoz calma e serena do locutor dizerpara que os cidadãos ficassem emcasa e…«Mantivessem a máxima calma.»É o manténs, dizia o meu pai! A rádiodava música de marcha que euescutava no meu quarto com espe-rança e com temor, ao mesmo tempoque, no intervalo dos comunicadoslidos no Rádio Clube Português, eupunha o single proibido do Zeca atocar no gira-discos só paradisfarçar os nervos…«O soldadinho não volta, do outrolado do mar.»…enquanto o comunicado seguintedo Movimento das Forças Armadasnão fosse lido pela voz serena ecalma daquele locutor que encerra-va nessa sua voz…(naquela voz que a mim hoje mesoa na memória como a mais belavoz que alguma vez passou nasondas de uma telefonia)…todo o temor e toda a esperançade um rapaz de quinze anosincompletos.«Será desta?»Lembro-me que continuei pela tardefora a ouvir a música de marcha e as

canções do Zeca a intervalos regu-lares, ansioso para que o próximocomunicado confirmasse que eradesta, que era mesmo desta, que nãohavia volta atrás, que não haveriavolta a dar. Continuei a escutar comuma ânsia só igual à que tinhaquando ouvia os relatos da bola,ansioso que o jogo chegasse ao fime eu visse confirmado enfim oglorioso triunfo do meu clube, tãovermelho e tão belo como a vitória.«O soldadinho já volta do outrolado do mar…»O meu pai regressou a casa era jánoite, e eu lembro-me que já só tinhaesperança no fio da sua voz, elembro-me que então pusemos maisalto e mais livre o som do gira-dis-cos e lembro-me que percebemosentão, só então, que sim, que sim,que fora mesmo dessa vez, e quetalvez, talvez a esperança fossecoisa digna de ser futuro e o temorfosse coisa só digna de ser pas-sado.A lembrança, essa, está hoje tãoviva como nunca, e a voz do Zecasoa-me também tão viva comosempre esteve. Sempre:Canta camarada cantacanta que ninguém te afrontaque esta minha espada cortados copos até à ponta…

(Era o lado B do single.)

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7JORNAL DE SINTRASEXTA-FEIRA 25 DE ABRIL DE 2014

SOCIEDADE

A Junta de Freguesia de Agualva e Mira Sintra e a União dasFreguesias do Cacém e São Marcos promovem durante o mêsde abril diversas iniciativas alusivas à comemoração do 40.ºaniversário do 25 de abril.No programa consta Concurso de Banda Desenhada, tendocomo tema o 40.º aniversário do 25 de abril de 1974, estainiciativa, destinada ao público em geral, irá contar com aexperiencia de Nelson Dona, diretor do Festival Internacionalde Banda Desenhada da Amadora, que integrará o júri doconcurso. As inscrições estão abertas até 30 de abril .(junto se anexa Normas de Participação Concurso de BandaDesenhada “40 anos 25 de Abril”).Street Art – Ponte da Liberdade, os dias 24 e 25 de abril terálugar no Parque Linear da Ribeira das Jardas uma perfomancecriativa de arte, sob a forma de graffiti. A iniciativa que prevêa pintura de um mural alusivo ao 25 de abril, será coordenadapor Ram Miguel e contará ainda com as participações dosgraffiters Dali, Gonçalo Mar,Joker e Utopia Arts OliveirosJunior.Espetáculo Musical –Outra margem, no dia 24 de abril pelas21h30 o grupo Outra Margem irá proporcionar um espetáculode homenagem ao canto de intervenção. Zeca Afonso, AdrianoCorreia de Oliveira entre outros, são algumas das voizes deabril que serão recordadas em noite de aniversário desta datahistórica para a democaracia portuguesa. Entrada Livre

Agualva / Mira Sintra / Cacém / São MarcosComemoraçãodo 40.º aniversáriodo 25 de abril

Dia 25 de abril entre as 10h e as 13hnas ruas de Algueirão – Mem MartinsRecriação históricaInserido nas comemorações do 40.º Aniversário do 25 deAbril de 1974, a Junta de Freguesia presenteará a populaçãocom um teatro de rua que recriará a manhã de 25 de Abril de1974. Esta iniciativa pretende relembrar e homenagear osHomens que com coragem lutaram por um Portugal livre.Esta será uma acção de cooperação entre actores, encenador,músicos profissionais e grupos de teatro amador, comcoordenação da Byfurcação Associação Cultural.

A União das Freguesias de Almargem do Bispo, Pêro Pinheiroe Montelavar comemora o 25 de Abril com um almoço convíviono dia 25, antecedido de Passeio pedestre pelas 10 horas apartir da Piedade. Haverá também animação musical,insufláveis e pinturas faciais, assim como actuação do RanchoFolclórico “As Lavadeiras do Sabugo”.

União das Freguesias de Almargem do Bispo,Pêro Pinheiro e MontelavarPasseio pedestre no 25 de Abril

No âmbito das Comemo-rações dos 40 anos do 25 deAbril, a União das Freguesiasde Massamá e Monte Abraão,

Massamá e Monte AbraãoColóquio “25 de Abril - 40 anos depois”no Centro Lúdico de Massamá

A União das Freguesias deMassamá e Monte Abraão ea União das Freguesias deQueluz e Belas apresentam oprograma das comemoraçõesdos 40 anos do 25 de Abril.

Massamá e Monte Abraão, Queluz e Belas promovemComemorações dos 40 anos do 25 de Abril

No Dia 25 de Abril a URPITMA - União de Reformados,Pensionistas e Idosos da Tala Meleças vai realizar uma Noitede Fados com a presença da Escola de Fados da Mouraria,com jantar com inicio às 19h30.Cantarão Naná Henriques, Vanda Junot, João Sacramento,Marta Sirgado, David Gonçalves, Eduardo Filipe, MariaEspírito Santo, acompanhados à viola por Miguel Alvarez,Gonçalo Possolo e à guitarra por Luís Oliveira e Tiago Lopes.Mais informações: 21 9179050 / 969020538.

Meleças / URPITMAFados no 25 de Abril

O programa é composto poratuações de Bandas musi-cais, dos alunos de música daEB 2,3 Ruy Belo, fogo-de-artifício, pelo hastear dabandeira nas delegações das

duas Uniões de Freguesia,por uma exposição itinerantepromovida pelo Regimentode Artilharia Antiaérea N.º 1de Queluz, por exposições detrabalhos escolares sobre a

Democracia e Liberdade e pelapeça “Constantino o conta-dor de fábulas” do Grupo deMarionetas Os Valdevinos,em exibição no Espaço Tea-troesfera.

em parceria com a Associaçãodos Deficientes das ForçasArmadas (Núcleo de Sintra),promove o Colóquio sobre

esta emblemática data daHistória de Portugal. Ocolóquio terá lugar no CentroLúdico de Massamá, Rua das

Rosas, no dia 26 de abril de2014, pelas 15h30.

Almornos / Clube Recreativo46.º Aniversário a 27 de AbrilO Clube Recreativo deAlmornos vai celebrar o seu46.º aniversário com um vastoprograma de que se destacano dia 24, data do fecho destaedição, às 20:30, torneiorelâmpago de Futsal parajovens até aos 12 anos, no

pavilhão da Liga de Amigosde Covas de Ferro; às 22:30horas, torneio relâmpago deFutsal feminino no pavilhãoda Liga de Amigos de Covasde Ferro.Dia 25, às 21.30 horas, finaldo torneio relâmpago de

Futsal para jovens até aos 12anos, no pavilhão da Liga deAmigos de Covas de Ferro;às 11.30 horas, final do torneiorelâmpago de futsal femininono pavilhão da Liga deAmigos de Covas de Ferro.Dia 26 de Abril, às 22 horas,

baile com o conjunto musicalAlpha Band.Dia 27 de Abril, às 13 horas,almoço convívio da sede doClube Recreativo Almornen-se; às 17 horas, TeatroInfantil “Mini Galhotas”.

Teatro, música, dança eexposições vão marcar ascomemorações dos 40 anosdo 25 de abril em Sintra. Umpouco por todo o concelhovão realizar-se várias ativi-dades culturais e gratuitaspara celebrar a revolução deAbril.O Centro Cultural Olga Cada-val recebe a 24 de abril, pelas21h30, o Concerto Comemo-

Comemoraçõesdos 40 anos do 25 de abril

rativo dos 40 anos do 25 deabril com os Real Companhiae Convidados.Já no dia 25 de abril, pelas10h00, realiza-se no edifíciodos Paços do Concelho a ce-rimónia do hastear da ban-deira, perante o poder políticoconcelhio, com a actuação daBanda da Sociedade Filar-mónica Instrução e RecreioFamiliar de Lameiras.

Actuarão pelas 11 horas nosPaços do Concelho o GrupoCoral de Queluz e às 11.30 oCoral Allegro com entradalivre.Também nos claustros dosPaços do Concelho vãoreceber a Exposição CapitularComemorativa da CâmaraMunicipal de Sintra, “O 25 deabril visto por um fotógrafosintrense – Carlos Granja”,

patente de 25 de abril a 30 demaio.

A SPA saúda a Associação 25de Abril, na pessoa do seupresidente, coronel VascoLourenço, sublinhando, 40anos depois do derrube daditadura, o papel determinan-te que os militares do MFAtiveram na democratização dopaís, na criação de liberdadepara o povo português, e deuma forma muito especialpara os seus autores e artis-tas, e também para se pôr umdefinitivoponto final numa guerra quedurou 13 anos, em três frentesafricanas, tendo custado avida a cerca de 10 mil jovensportugueses. Foram assimtambém criadas condiçõespara o regresso a Portugal de

A Sociedade Portuguesa de Autores e os 40 anos do 25 de Abrilmuitos milhares de exilados,entre os quais se encontra-vam músicos, escritores, dra-maturgos e outros criadores.Por estes motivos, a SPA,que nunca desistiu de seruma voz livre durante déca-das de ditadura, não esqueceo papel e o exemplo dos Ca-pitães de Abril e de todos osque, com eles, devolveram aliberdade a Portugal e aosPortugueses, evocando e ce-lebrando a coragem dos ho-mens fardados que puseramtermo à repressão, ao medo,à privação das liberdadesfundamentais, ao horror daguerra e deram ao nosso paísuma visibilidade e um pres-tígio internacional que nunca

antes conhecera.Na comemoração destes 40anos de Abril, a SPA sublinhatambém o facto de a Asso-ciação 25 de Abril ter tidosempre na promoção e difu-são da cultura um dos seuspilares, desde a sua fun-dação.A SPA vai associar-se a esteciclo comemorativo comvárias iniciativas, designada-mente uma grande exposiçãocom trabalhos de oito fotó-grafos de duas gerações, quetem o 25 de Abril como tema.A Associação 25 de Abril serátambém homenageada no Diado Autor Português, a 22 deMaio.Evocando Abril de olhos pos-

tos no futuro, a SPA faz votosno sentido de que o valores eos princípios que nortearamos Capitães de Abril conti-nuem a nortear aqueles quehoje lutam em Portugal contraa pobreza, contra a corrupção,contra a sangria de quadrosque a nova emigração repre-senta, contra a degradaçãodas condições de vida de mi-lhões de Portugueses e tam-bém por medidas de apoioaos criadores que vivem tem-pos de angústia e incerteza.Ter Abril presente é um factorde esperança para se encararo futuro com combatividadee confiança.

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8 JORNAL DE SINTRASEXTA-FEIRA 25 DE ABRIL DE 2014

HISTÓRIA LOCAL

F. Hermínio Santos

O 25 de Abril em Sintra

Os primeiros passosNaturalmente que a população de Sintra tomou conhecimento da eclosão da Revolução de 25 de Abril de 1974, levada a efeito pelo Movimentodas Forças Armadas, através de notícias recebidas por telefone, do que observaram e contaram os sintrenses que naquele dia se deslocaram paraLisboa para cumprimento das suas obrigações profissionais e pela comunicação social. O regozijo foi grande e as expectativas de um Portugalrenovado perpassou por muitas famílias sintrenses.

Primeira notícia sobre o 25 de Abril publicadapelo Jornal de Sintra

OO Jornal de Sin-tra, editado dois di-as depois do 25 deAbril, só teve opor-tunidade, devido

ao «fecho do jornal» daquelasemana, de publicar umapequena notícia intitulada «OGolpe de Estado – sem derra-mamento de sangue – realiza-do pelas Forças Armadas».Nos números seguintes des-tacou os principais aconteci-mentos que entretanto foramvividos pelos portugueses,em geral, e pelos sintrenses,em particular.A Câmara Municipal de Sintrareuniu-se extraordinaria-mente no dia 30 de Abril edeliberou enviar à Junta deSalvação Nacional o seguintetelegrama: «Câmara Munici-pal de Sintra reunião ex-traordinária hoje resolveupor unanimidade saudarForças Armadas e Junta deSalvação Nacional e mani-festar seu propósito totalcolaboração desempenhosuas funções mantendoperfeita normalidade todosos serviços municipais».

1.º DE MAIO – DIADO TRABALHADOR– EM SINTRAO primeiro grande aconteci-mento vivido em Sintra, na

Paços do Concelho de Sintra (inaugurado em 1908)foto: arquivo js

1.º de Maio em Sintra

1.º de Maio em Sintra

quele dia, de manhã, ummilhar de sintrenses de todasas idades e categorias sociaisreuniram-se na Vila Velha, nolargo fronteiro ao PalácioNacional de Sintra, que maistarde, por iniciativa de JoséAlfredo da Costa Azevedo,foi denominado TerreiroRainha D. Amélia, de ondepartiram em entusiásticocortejo cívico. Muitos parti-cipantes ostentavam dísticosevocativos da Revolução do25 de Abril e lembrando queestavam a comemorar o «Diado Trabalhador». Recordam-se os patrióticos cartazes etarjas de pano que, entre ou-tros, ostentavam os dísticos:«Salve, 25 de Abril», «Vivaa Liberdade», «Viva a Juntade Salvação Nacional»,«Viva o 1.º de Maio – DiaInternacional do Traba-lhador», «Viva a Repúbli-ca», «Viva Portugal».

Antes do cortejo se iniciar fezuma breve alocução o «cida-dão honorário de Sintra»,José Alfredo da Costa Aze-vedo, conhecido anti-fascis-ta. O cortejo, serena, ordeirae disciplinadamente, percor-reu a Volta do Duche, LargoDr. Virgílio Horta, onde parouem frente aos Paços do Con-celho, Rua Dr. Miguel Bom-barda, Largo Afonso de Albu-querque, Av. Heliodoro Sal-gado, Largo Dr. António Joséde Almeida, Avenida da

Aviação Portuguesa atéLourel, de onde voltou parapercorrer a Rua D. Franciscode Almeida, Av. FranciscoUlrich e, finalmente, a RuaJosé Bento Costa, onde ter-minou tão grandiosa mani-festação que assinalou, emSintra, o festivo «Dia do Tra-balhador». Nesta último localusaram da palavra, entreoutros, Maria da Graça Forjazde Sampaio e AntónioCarvalheiro.O memorável e apoteótico

cortejo cívico, conforme nosrelata o Jornal de Sintra, de4 de Maio de 1974, «decorreusempre sob o mais elevado,consciente e sentimentalpredomínio do respeito e daordem» e com os participan-tes, entre os quais se conta-vam muitos estudantes, aentoarem, em coro e comalegria, entre outros, o «slo-gan» «O povo unido jamaisserá vencido».

sequência do Movimentodas Forças Armadas, foi a co-memoração do 1.º de Maio,«Dia do Trabalhador». Na-

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HISTÓRIA LOCAL

Encabeçava o cortejo um«jeep» da Polícia Aérea enfei-tado com cravos vermelhos.Era seguido por uma fileira deelementos da Polícia Aérea daBase Aérea n.º 1 que ostenta-vam flores vermelhas nos dól-mans camuflados e nas armas,bem como dos milhares depessoas que quiseram, destaforma, comemorar, em liberda-de o 1.º de Maio. Associaram-se à manifestação outros sin-trenses que das janelas e va-randas das suas casas sau-davam, igualmente, a come-moração do «Dia do Traba-lhador» atirando flores egesticulando com os sinaisda vitória.

GENERAL MÁRIOFIRMINO MIGUELImporta recordar que um sin-trense, o então tenente-coro-nel Mário Firmino Miguel,que se encontrava em Françaa frequentar um Curso Supe-rior de Guerra, foi chamadopelo Presidente da República,general António de Spínola,para prestar serviço na Juntade Salvação Nacional. Maistarde viria a ser Ministro daDefesa Nacional e, já no postode general, Chefe do Estado-Maior do Exército.

General MárioFirmino Miguel– Homenagem dossintrenses

DA CÂMARAMUNICIPALÀ COMISSÃOADMINISTRATIVAEntretanto a Câmara Muni-cipal de Sintra realizou no dia8 de Maio de 1974 a sua habi-tual reunião. Em data que nãofoi possível precisar, foi de-signado delegado da Juntade Salvação Nacional junto

das câmaras municipais damargem norte do Distrito deLisboa, o capitão Vítor Ma-nuel Dias Ribeiro.No seio da Câmara Municipalcomeçaram a surgir profun-das desinteligências, o quelevou o então presidente doórgão executivo do municí-pio, António José Pereira For-jaz, a solicitar à Junta de Sal-vação Nacional a sua demis-são. Solicitaram igualmente ademissão o vice-presidenteda Câmara, tenente-coronelAntónio Carita Silvestre e oadministrador do BairroAdministrativo de Queluz,Francisco Cordeiro Baptista.Depois de tomar conheci-mento dos pedidos de demis-são, o capitão Vítor Ribeiro,transmitiu-os ao delegado daJunta de Salvação Nacionaljunto do Ministério da Admi-nistração Interna, tenente-coronel Lemos Pires, que osaceitou, o que conduziu àeleição de uma comissãoadministrativa. Foi entãoconvocada uma sessão pú-blica para a sua designação.Na noite de 20 de Maio, noPalácio Valenças, em sessãopública, a que presidiu ocapitão Vítor Ribeiro que,como já referido era o dele-gado da Junta de SalvaçãoNacional junto dos municí-pios da zona norte do Distritode Lisboa, foi eleita a comis-são administrativa responsá-vel pela gestão do municípioaté à posse da primeiracâmara municipal democrati-camente eleita pelos cidadãosrecenseados no concelho deSintra. Para além de inúmerosmunícipes, compareceramcinco representantes de cadauma das 13 freguesias, que naaltura constituíam o concelhode Sintra, para elegerem acomissão administrativa.Foram então eleitos para acomissão administrativa osseguintes munícipes: JoséAlfredo da Costa Azevedo (S.Martinho), José Joaquim deJesus Ferreira (S. Pedro dePenaferrrim), Dr. Aristides deCampo Fragoso (Santa Mariae S. Miguel), Dr. Lino PazPaulo Bicho (S. João das Lam-pas), Jorge Pinheiro Xavier(Belas), arquitecto FernandoCortez Pinto (Algueirão-MemMartins), Eng. Álvaro Garciade Carvalho (Colares),Manuel Monteiro Vasco (Riode Mouro), Carlos Quintela(Queluz), António ManuelCarvalheiro (Montelavar),Manuel Maximiano (Terru-gem) e Mário Barreira Alves(Agualva-Cacém). Por moti-vo que desconhecemos nãofoi eleito o representante dafreguesia de Almargem doBispo. Na mesma sessão foi

eleito presidente da comissãoadministrativa o munícipeJosé Alfredo da Costa Aze-vedo.

José Alfredo da CostaAzevedo, Presidenteda ComissãoAdministrativa doMunicípio de Sintra

A comissão administrativa foiformalmente nomeada porportaria governamental de 12de Junho, tendo tomadoposse no Governo Civil doDistrito de Lisboa no dia 14,em acto presidido pelo Dr.Manuel Figueira, secretário-geral do Governo Civil, noexercício interino das funçõesde governador. Naquele dianão tomou posse o vogal ar-quitecto Fernando AscençãoCortês Pinto, por se encontrarausente; foi empossado, nodia 19, pelo presidente dacomissão administrativa JoséAlfredo da Costa Azevedo.A comissão administrativarealizou a sua primeira reuniãono dia 19 de Junho. Para alémde tratar de um significativonúmero de assuntos que,entretanto, se tinham acumu-lado, pois o órgão executivojá não se reunia desde o dia 8de Maio, procedeu à distri-buição de pelouros e à no-meação dos presidentes dascomissões municipais.Assim, o vogal Dr. Lino PazPaulo Bicho assumiu a coor-denação dos pelouros dosmonumentos, turismo e infor-mação, ao vogal Carlos Álva-ro das Neves Quintela cou-beram os pelouros da cultura,recreio, instrução e segurançasocial, o vogal Álvaro Garciade Carvalho recebeu os pe-louros dos serviços munici-palizados de águas e sanea-mento, matadouro, transpor-tes, garagem e oficinas mecâ-nicas, o vogal Manuel Maxi-miano Gonçalves foi designa-do para o pelouro dos proble-mas agrários e, finalmente, ovogal José Joaquim Ferreirafoi escolhido para a supe-rintender na higiene e limpezae mercados. Na primeira reu-nião da comissão administra-tiva foram igualmente nomea-dos os presidentes das co-missões municipais. Assim, a

Comissão Municipal de Tu-rismo e a Comissão Munici-pal de Arte e Arqueologiapassaram a ser presididaspelo vogal Dr. Lino Paz PauloBicho e assumiu a presidênciadas Comissões Municipaisde Higiene e de Trânsito ovogal José Joaquim de JesusFerreira.Entretanto a comissão admi-nistrativa foi gerindo o con-celho de acordo com as dis-ponibilidades orçamentais, ainiciativa dos munícipes, oapoio da administração cen-tral e o seu próprio empenhopara responder a múltiplassolicitações dos munícipes,em geral, e das freguesias, emparticular.Na reunião ordinária da co-missão administrativa, realiza-da no dia 18 de Setembro de1974, o vogal arquitectoCortês Pinto fez uma curiosaintervenção em que abordoua orgânica e funcionamentodaquele órgão municipal que,como referiu, «certo publicodiz pouco se diferenciar, emtrabalho, das câmara ante-riores», que considerou «in-justa na medida em que acurtíssima experiência nestecampo administrativo não énenhuma, havendo pelomenos que reconhecer a boavontade, honestidade edesinteresse material comque é feita a participaçãonessas funções, em repre-sentação da vontade daspopulações democráticasdas freguesias (…)». E acres-centou «que deveria sermelhorada a intervenção daComissão em tudo o querespeite à administração daCâmara, por intermédio dosrespectivos serviços e sec-ções municipais, pois, defacto, desconhecemos quaseem absoluto a maneira comofuncionam, por exemplo, osprogramas de trabalho dosServiços Técnicos de Obras,de Urbanização e, até, oServiço de Fiscalização».

COMÍCIO PROMOVIDOPELA COMISSÃOADMINISTRATIVANo dia 1 de Julho do ano daRevolução dos cravos, acomissão administrativa daCâmara Municipal de Sintraorganizou, no Parque Valen-ças, um comício de esclare-cimento à população do con-celho. Os membros da comis-são administrativa tiveramcomo objectivo, conformenos relata o Jornal de Sintra,de 29 de Junho, informar osmunícipes que a sua acçãovisava «defender os seusdireitos políticos e sociais,

desenvolvendo todo umprocesso de participaçãopolítica em que defina ospontos prioritários daactividade municipal e,consequentemente, levar aconquistar, na prática, essesmesmos direitos».O comício foi presidido pelovogal da comissão adminis-trativa, Dr. Lino Paulo, por for-çado impedimento do presi-dente da mesma comissão,José Alfredo da Costa Azeve-do. Perante numerosos muní-cipes usaram da palavra a Dr.ªMaria Rosália Pereira e osmembros da comissão admi-nistrativa Dr. Lino Paulo,Carlos Quintela, arquitectoCortês Pinto, Dr. AristidesFragoso, António ManuelCarvalheiro, Eng. Álvaro deCarvalho e Jorge Xavier.Também usaram da palavranumerosos munícipes queteceram considerações sobreo momento vivido após o 25de Abril e deixaram diversassugestões aos membros dacomissão administrativapresentes.

COMISSÕESADMINISTRATIVASDAS FREGUESIASA par da constituição da co-missão administrativa paragerir os destinos municipais,em todas as freguesias doconcelho foram eleitas co-missões administrativas parasubstituir as juntas de fre-guesia então em actividade.O processo não obteve daparte do Ministério da Admi-nistração Interna a celeridadeesperada. Por isso, durante ocomício realizado no dia 1 deJulho, a que já fizemos refe-rência, foi resolvido instar nosentido de serem urgente-mente homologadas as co-missões administrativas dasfreguesias, entretanto demo-craticamente eleitas. Maistarde, durante a reunião dacomissão administrativamunicipal realizada em Julhofoi aprovado o envio de umofício ao Ministério paraexpressar, mais uma vez, «anecessidade urgente desancionar as comissõesadministrativas das Juntasde Freguesia ainda nãoempossadas». Fundamenta-ram a petição informando quetinham concluído «não poderdispensar a colaboraçãodos representantes dasfreguesias eleitos porprocesso democrático e quelhe dêem garantias de umverdadeiro apoio aoprograma do Movimento dasForças Armadas e ao seu

espírito de renovação». E nomesmo ofício informavam oMinistério que a comissãoadministrativa admitia «sur-girem dificuldades, na pro-ssecução dos seus objectivos,enquanto nas Juntas deFreguesia deste concelho seencontrem elementos que aoserviço do anterior Governoanti-democrático pouco ounada serviram as respectivaspopulações».

LICEU NACIONALDE SINTRA

Onde se verificou algumaagitação após a Revolução de25 de Abril de 1974 foi noentão Liceu Nacional de Sin-tra, actualmente Escola Se-cundária de Sintra.Ali foram vividos momentosde alguma agitação visandoa exclusão de professoresque, outros professores ealunos, identificavam comotendo ideias fascistas. OJornal de Sintra, de 25 deMaio, diz textualmente que oLiceu «serve de campo deuma luta encarniçada entreduas tendências. Dum ladoo fascismo, doutro lado aluta pelo realmente novo, umnovo que mais não sejaexprime desde já demo-cracia».Após alguns dias de acçõesdesconcertadas, tanto dealunos como de professores,em que a inexperiência de unse a incompreensão de outrosimpediam a criação de umanova linha de rumo, foiformado o «Grupo de Mobi-lização dos Alunos do LiceuNacional de Sintra (GMA-LNS)», que reconheceu comotarefa prioritária a cons-tituição de um «Conselho deEscola» que assegurasse arepresentação de alunos,professores e pessoal auxiliar.Este Grupo considerava,conforme refere o Jornal deSintra, de 25 de Maio, «ima-turas todas as propostas deexpulsão de certos elementosque pela sua conduta pre-sente e passada se veriaminsistentemente apontados».Embora tivesse a oposição deoutros grupos minoritários,mas activos, o GMALNS viucoroados os seus esforçospara a constituição de umaComissão Directiva da Es-cola, tendo sido os represen-tantes dos alunos, profes-sores e pessoal auxiliar eleitosno dia 7 de Junho numaassembleia em que esteve

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10 JORNAL DE SINTRASEXTA-FEIRA 25 DE ABRIL DE 2014

HISTÓRIA LOCAL

Escola Secundária de Sintra

presente um delegado daJunta de Salvação Nacio-nal.

GRÉMIODO COMÉRCIODE SINTRATambém no Grémio do Co-mércio de Sintra, cuja acçãovinha sendo alvo de severase justificadas críticas, foisentida a necessidade de umasignificativa mudança.Por isso, os seus associadosreuniram-se no dia 24 de Maiode 1974 em assembleia,realizada no ginásio do SportUnião Sintrense, que seencheu por completo. A reu-nião dos comerciantes desen-rolou-se num clima significa-tivamente emocional, o quemuito dificultou os trabalhos.No entanto, foi possível apro-var por unanimidade:

• Destituir os corpos gerentese eleger uma comissão admi-nistrativa constituída porelementos representativos delocalidades de maior projec-

ção comercial. Assim, paradirigir transitoriamente oGrémio foram eleitos: VítorManuel de Jesus Roneberg,de Sintra, João Manuel deOliveira Carreira, de Alguei-rão-Mem Martins, CelestinoAugusto Ruas, de Agualva-Cacém, Manuel GameiroJorge, de Rio de Mouro, Ar-mindo Miranda Catarino, deQueluz, Miguel Duarte deAssunção Lavrador, de Mu-cifal-Colares, José AntónioPires, de Carenque-Belas,Armando dos Santos Alegria,de Pêro Pinheiro e Artur VianaMiranda, da Terrugem;

• Que o Grémio passasse adesignar-se Associação dosComerciantes do Concelho deSintra, cabendo à comissãoadministrativa eleita organizartodo o processo que condu-zisse àquele objectivo;Também foi abordado oproblema da semana inglesa(encerramento dos estabele-cimentos aos sábados detarde), tendo sido tomadas asmedidas convenientes «comvista à respectiva e concreta

Parque da Liberdade

Praça da RepúblicaAvenida Movimento das Forças Armadas

Terreiro da Rainha D. Amélia Volta do Duche

decisã».

ALTERAÇÕESTOPONÍMICAS

A comissão administrativamunicipal na sua reunião de18 de Setembro de 1974deliberou alterar algumasdenominações toponímicastanto de arruamentos comode espaços públicos deSintra.Quanto aos arruamentosdecidiu dar à Av. Eng. JoséFrederico Ulrich, que atra-vessa a Portela, a denomi-nação de Av. do Movimentodas Forças Armadas. Na VilaVelha o espaço fronteiro aoPalácio Nacional de Sintrarecebeu a designação deTerreiro Rainha D. Amélia e aAlameda Marechal Carmonapassou a denominar-se Voltado Duche, com a qualificaçãode alameda. Foi igualmentedecidido alterar, na Vila Velha,a denominação de «LargoRainha D. Amélia, para Lar-go da República». Certa-

mente a deliberação foiprecipitada, pois ComissãoRepublicana Administrativado Município de Cintra,constituída após a proclama-ção da República, já haviadecidido, na sessão de 7 deOutubro de 1910, que «àpraça de Cintra denominadada “Rainha D. Amélia” se dêa denominação de “Praçada República”».Por decisão da comissãoadministrativa a deliberaçãosó começou a produzir efeitosno dia 5 de Outubro de 1974– aniversário da implantaçãoda República – dia em queforam colocadas as placas

toponímicas.No que reporta a espaçospúblicos foi decidido pelacomissão administrativa queo «Parque Municipal Dr.Oliveira Salazar», antigo«Parque Valenças», passassea denominar-se «Parque daLiberdade».Em S. Pedro de Sintra adenominação «Jardim Mo-reira Baptista», por vontadeexpressa da população, foisubstituída por «JardimRocha Martins».

BIBLIOGRAFIA:• ACTAS DA CÂMARA

MUNICIPAL DE SINTRA EDA COMISSÃO ADMINIS-TRATIVA DO MUNICÍPIODE SINTRA – período de 30de Abril a 10 de Julho de 1974;• JORNAL DE SINTRA –período de 27 de Abril aSetembro de 1974;• MONTOITO, Eugénio – NaMemória do Tempo. O 1.º deMaio de 1974, em Sintra. InVária Escrita - Cadernos deEstudos Arquivísticos, His-tóricos e Documentais.Sintra, Câmara Municipal deSintra, vol. 11, 2004, pág. 199-224, ilustrado.

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DESPORTO

Campeonato Nacional de Seniores, Série G – 10.ª jornada

Sintrense garante manutenção e 1.º Dezembro está quase

ASSEMBLEIA-GERAL ORDINÁRIAAVISO CONVOCATÓRIO

Ao abrigo dos números 1 e 3 do artigo 44.º e ponto único do artigo78.º do Regulamento Geral Interno do Clube, convoco a AssembleiaGeral Ordinária a reunir na Sexta-feira, dia 9 de Maio de 2014, pelas20,30 horas, com a seguinte Ordem de Trabalhos:1. Apresentação, discussão e votação do Relatório de Actividades2013/2014;2. Apresentação, discussão e votação das Contas do Exercício de2013;3. Eleição de Novos Corpos Gerentes para o Mandato de 2014/2015.Se à hora marcada não se encontrar o número suficiente de sócios,a mesma funcionará uma hora depois com qualquer número.Lourel, 10 de Abril de 2014.

A Presidente da Assembleia-geral,Maria do Céu Ribeiro da Silva

PUB. JORNAL DE SINTRA, 25-4-2014

Avenida Miguel Bombarda, 3-ATelef. 219 231 804 – 2710 SINTRA

Especialidadesda casa:– Arroz de Tamboril

– Açorda de Marisco

– Bacalhau à Apeadeiro

– Escalopes à Archiduck

– Bifes à Café

– Arroz-Doce

– Taça do Chefe

Encerra à Quinta-feira

Snack-Bar, Restaurante

João Falque um dos reforços de inverno do Sintrense com pontaria afinada. Já lidera os melhores marcadoresfoto: ventura saraiva

viragem para a se-gunda volta dacompetição, trouxeum Sintrense maispendular, com um

Concluída a 10.ª jornada do Campeonato Nacional de Seniores, Série G- Manutenção/Descida, o Sport União Sintrense garantiu matematicamente apermanência na prova na próxima época ao bater em casa, o Sp. Ideal por 3-0. Já o 1.º Dezembro ao baquear nos Açores (3-1) frente ao Operário deLagoa adiou essa possibilidade, com o embate entre os dois emblemas concelhios no próximo domingo, dia 27, a ser fulcral para a equipa de S. Pedrode Sintra no que concerne ao mesmo objectivo.

Aempate (Casa Pia), e duas vi-tórias consecutivas, ambasna condição de visitado,curiosamente frente aos doisrepresentantes dos Açores, oOperário de Lagoa (2-0), e nopassado sábado, dia 19, como Sp. Ideal (3-1). Todavia, omelhor ciclo dos homensorientados por “Tuck” aindaé o que foi registado na 1.ªVolta (3 empates e 2 vitórias),uma soma de pontos que foideterminante para garantiragora, a quatro jornadas dofinal do campeonato, a ma-nutenção no nacional de se-niores, um modelo implemen-tado esta época (2013/14) eque resultou da reorganiza-ção dos modelos competiti-vos promovida pela Federa-ção Portuguesa de Futebol(FPF).

João Falque,um craque brasileirocom veia goleadoraReforço da abertura do cha-

os emblemas concelhiosterminaram ambos empata-dos, assim como o que já foirealizado na Portela de Sintra(9 de Março), nesta altura dacompetição. Com quatrojornadas para o final da prova,o 1.º Dezembro não vence hátrês (2 e e 1 d), podendo abrirexcelentes perspectivasquanto à manutenção emcaso de vitória, evitando as-sim uma eventual pressão napartida da ronda seguinte (dia4 de Maio) frente ao Sp. Ideal,a equipa que persegue aindaum dos lugares em aberto parase manter no campeonato,evitando o “play off” dadespromoção, numa lutaonde entra também o Praiense.

Classificação actual:1.º Casa Pia, 36 pontos, 2.ºSintrense, 33, 3.º Operário deLagoa, 30, 4.º 1.º Dezembro,29, 5.º Praiense, 27, 6.º Sp.Ideal, 22, 7.º “O Elvas”, 18, 8.ºFutebol Benfica, 7.Próxima jornada (dia 27/4):1.º Dezembro-Sintrense; Fu-tebol Benfica-Operário; “OElvas-Casa Pia; Sp. Ideal-Praiense.

Ventura Saraiva

mado mercado de Inverno, obrasileiro João Falque está asurpreender na Portela deSintra pela sua capacidadeconcretizadora, liderandoinclusive a tabela dos melho-res marcadores da Série G,

com um total de 6 golos. Najornada do dia 13, entrou naparte final da partida frente aoOperário e marcou nos des-contos. No sábado, dia 19, en-trou no onze inicial e coube-lhe inaugurar o marcador logo

aos 10 minutos de jogo. Comapenas 20 anos e uma mar-gem de progressão enormís-sima, João Falque pode vir adar ao Sintrense muitas maisalegrias, caso se mantenha noplantel na próxima época.

1.º Dezembro recebeo Sintrensea pensar na vitóriaNa primeira fase do campeo-nato, os dois encontros entre

Campeonato Pró Nacional da AFLLourel recebe o SacavenenseRegressa no próximo domingo, dia 27, o Campeonato PróNacional da Associação de Futebol de Lisboa, depois de umapausa devido à realização da Taça AFL. Do quadro de jogosda 27.ª jornada, o destaque vai sem dúvida para o encontroentre o Sporting Clube de Lourel (4.º) e o Sacavenense (2.º),um dos jogos decisivos para o conjunto visitante quanto àsubida de divisão, uma vez que conta apenas com um pontode desvantagem para o líder, Atlético da Malveira.Quanto às outras equipas concelhias, só o Real joga fora(Alverca), enquanto todas as outras jogam em casa. O PeroPinheiro recebe o CD Vila Franca do Rosário, e o Atlético doCacém, o CF Santa Iria.Quanto ao Atlético da Malveira, primeiro classificado docampeonato, recebe no Estádio das Seixas, o Águias daMusgueira.

Disputaram-se na Sexta-FeiraSanta (dia 18), os jogos refe-rentes à 5ª Eliminatória daTaça “AFL”, ainda com a par-ticipação de três clubes doconcelho de Sintra. O Atlético

Taça “Associação Futebol de Lisboa” – Quartos-de-finalPêro Pinheiro afastado das meias-finais

de Pêro Pinheiro, deslocou-se ao terreno do Sacavenen-se e foi derrotado por dois go-los sem resposta, enquantoo Mucifalense em casa, bateuo Ponterrolense (3-2).Por seu

lado, o Real viajou até à Cou-tada, derrotando a equipa lo-cal por uma bola a zero. Porúltimo o Alverca venceu oBucelenses, através de pon-tapés de grande penalidade

(4-2) com 1-1,no tempo regu-lamentar e prolongamento).Desta forma, teremos umduelo entre duas formaçõessintrenses nas meias-finais,em duas mãos, entre Mu-

cifalense/Real Sport Clube,sendo o primeiro encontro noMucifal (dia 1 de Maio). A 2ªmão, no terreno do Real, é nodia 5 de Maio. No outro jogo,vão medir forças no mesmo

dia as equipas do Alverca edo Sacavenense. A final daprova, está agendada para odia 1de Junho,no Estádio 1ºMaio (Inatel) -Lisboa.

António José

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12 JORNAL DE SINTRASEXTA-FEIRA 25 DE ABRIL DE 2014

DESPORTO

Q u i n t i n o e M o r a i s

A F U N E R Á R I A

ATENDIMENTO PERMANENTE: 21 961 85 94

SEDE: Rua da Oliveira, 1 – Aldeia Galega2705-416 S. João das Lampas - SINTRATelef. 21 961 85 94 - Fax 21 961 85 80 - Telem 96 40 59 106 / 96 58 04 826

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Campeonato Nacional da 2.ª Divisão de Hóquei em Patins

Subida de divisão decide-se no sábado em Almeirim

OFICINAOFICINAOFICINAOFICINAOFICINAESPECIALIZADAESPECIALIZADAESPECIALIZADAESPECIALIZADAESPECIALIZADA

Tlm: 966 0Tlm: 966 0Tlm: 966 0Tlm: 966 0Tlm: 966 0777776 0956 0956 0956 0956 095

Participação de Falecimentoe Agradecimento

Seus familiares vêm por estemeio participar o falecimento deseu ente querido, ocorrido a 14de Abril de 2014, e agradecemreconhecidamente a todosquantos os que o acompanha-ram ou que de outra forma lhesmanifestaram o seu pesar.

VÁRZEA DE SINTRA

Víctor ManuelGuimarães Raio

A FUNERÁRIA SÃO JOÃODAS LAMPASTelefones: 808 20 15 00 - 219618594Sintra – Algueirão - Mem Martins

NECROLOGIA, 25-4-2014

Capitão da equipa Paulo Dias quer voltar a marcar à equipade Almeirim como aconteceu na 1.ª Volta

empate até podeservir para os co-mandados de RuiVieira, mas sabendocomo no hóquei em

foto: arquivo/vs

Hockey Club de Sintra e “Os Tigres” defrontam-se amanhã (sábado), dia 26 em Almeirim, em jogo da 27.ª jornada, numa partida decisiva quanto àsubida directa à 1.ª Divisão nacional. Pelas 21h00 as duas equipas entram em rinque separadas por apenas dois pontos (63-61), com vantagem parao emblema sintrense que em caso de vitória consolida a liderança do campeonato, Zona Sul.

patins a divisão de pontos éraríssima, a vitória será assimquase como um dado adqui-rido para um dos lados. Aliás,e olhando a classificação, oSintra em 24 jogos nãoempatou nenhum (21v e 3 d),e o conjunto ribatejano somaapenas um empate. Com aderrota caseira da primeiravolta, o emblema de MonteSantos quer vingar essedesaire, somando os pontosnecessários para que nas trêsjornadas que faltam, por sinal,bem difíceis (Alenquer eCampo de Ourique em casa, e

Salesiana, fora) consolide avantagem na liderança docampeonato e possa, pelomenos, no dia 10 de Maiofazer no pavilhão de MonteSantos, a festa da subida aoescalão principal do hóqueipatinado português.

Autocarro saide Monte Santosàs 15h30 para apoiara equipaOs dirigentes do HockeyClub de Sintra estão a de-senvolver esforços para mo-bilizar a massa adepta sin-trense para que em Almeirimfaça ouvir a sua voz. Assim,

está previsto o aluguer de umautocarro de turismo aopreço de 8 Euros por pessoa,com saída do pavilhão deMonte Santos pelas 15h30 deamanhã (sábado), dia 26. Asinscrições podem ser feitas naSecretaria do pavilhão, oupelo E-mail: [email protected]á se sabe que o ambienteserá hostil às cores sintren-ses, dai que todo o apoio seráindispensável para que avitória aconteça em Almeirim.O jogo começa às 21h00 e teráarbitragem de Teófilo Casi-miro, do CRAHP do Ribatejo,e de Pedro Sousa (Leiria).

VS

Taça “Associação Futebol de Lisboa” – Quartos-de-finalPêro Pinheiro afastadodas meias-finais

Jogam-se no sábado, dia 26,os Quartos-de-Final da Taçade Portugal de Hóquei emPatins em Seniores Fe-

Futsal – 3.ª Divisão Nacional (Série C)MTBA vence forae mantém 3.º lugarNo Campeonato Nacional da 3.ª Divisão de Futsal- Série C, oGrupo União MTBA deslocou-se no dia 19, ao reduto daADR Retaxo (Castelo Branco) na jornada 19 da prova, tendovencido a turma local por 3-4. Uma vitória que mantém a equipado litoral sintrense no 3.º lugar, um dos que dá acesso directoao escalão secundário na próxima época.O campeonato sofre agora uma interrupção, regressando nodia 10 de Maio, com o MTBA a jogar em Elvas no recinto dolanterna-vermelha- Raposeira e Belhó- equipa que ainda nãopontuou nesta edição da prova.

O

Hóquei – Taça de Portugal Feminina“Stuart”-Massamá em Coimbra

mininos, com a equipa daStuart Carvalhais-HóqueiClube de Massamá a jogarpelas 18h00 em Coimbra

frente à Associação Aca-démica.O quadro de jogos completa-se com os encontros, HC

Mealhada-Alverca; CH Car-valhos-Sanjoanense, e Tur-quel-Benfica.A Final-Four que engloba as

quatro equipas vencedorasdestes jogos, está marcadapara os dias 7 e 8 de Junhoem local a anunciar pela

Federação Portuguesa dePatinagem (FPP).

Disputaram-se na Sexta-FeiraSanta (dia 18), os jogosreferentes à 5ª Eliminatória daTaça “AFL”, ainda com aparticipação de três clubes doconcelho de Sintra. O Atléticode Pêro Pinheiro, deslocou-se ao terreno do Sacave-nense e foi derrotado por doisgolos sem resposta, en-

quanto o Mucifalense emcasa, bateu o Ponterrolense(3-2).Por seu lado, o Realviajou até à Coutada, derro-tando a equipa local por umabola a zero. Por último oAlverca venceu o Bucelen-ses, através de pontapés degrande penalidade (4-2) com1-1,no tempo regulamentar e

prolongamento).Desta forma,teremos um duelo entre duasformações sintrenses nasmeias-finais, em duas mãos,entre Mucifalense/Real SportClube, sendo o primeiroencontro no Mucifal (dia 1 deMaio). A 2ª mão, no terrenodo Real, é no dia 5 de Maio.No outro jogo, vão medir

forças no mesmo dia asequipas do Alverca e doSacavenense. A final daprova, está agendada para odia 1de Junho, no Estádio 1ºMaio (Inatel) -Lisboa.

António José

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13JORNAL DE SINTRASEXTA-FEIRA 25 DE ABRIL DE 2014

DESPORTO

III Torneio da Páscoa “José Ricardo Santos” em Montelavar-escalão de Iniciados

Benfica supera Estoril Praia nas grandes penalidades

José Ricardo Santos, patrono do torneio entrega troféu ao capitão do Benfica

Final entre Estoril Praia e Benfica decididanos penalties

Prémio fair-play para Os Belenenses Os Montelavarenses terminam no 4.º lugar

fotos: ventura saraiva

urante os dias de6.ª feira (18) e sá-bado (19), o campodo Vimal, em Mon-telavar encheu de

Torneio Internacional de Futebol Infantil da PontinhaLeões arrecadam troféu pela oitava vez

Divisão de Honra da AFLSubida discute-se em MontelavarNo Campeonato Distrital da 1.ª Divisão de Honra da AFL- 27.ªjornada, e que se realiza no domingo, dia 27, as atenções vão estarviradas para o campo do Vimal, onde se defrontam “OsMontelavarenses” (3.º) e a Associação Desportiva da Coutada(2.º). Ainda com 16 pontos em disputa, estas duas equipas mantêm-se na luta pelo objectivo da subida de divisão, embora em estadosde espirito diferentes. O emblema de Montelavar vem de duasderrotas seguidas (Vilafranquense e UD Recreio) o que lhe valeua perda da liderança. Já o clube do concelho de Torres Vedras nãoperde há 4 jornadas (1 e/3v), e está apenas a dois pontos doprimeiro classificado, a UD Vilafranquense. Acresce ainda a estesdados, o facto de “Os Montelavarenses” dispor agora de apenas5 pontos sobre o Ericeirense, equipa que fecha o número delugares que dão acesso à subida de divisão.No quadro de jogos da ronda de domingo, existem outros focosde interesse, como é o caso da partida entre o Sintra Football e aUD Vilafranquense, a realizar no campo n.º 2 do Real, em MonteAbraão.

A terceira edição do torneio de futebol 11, escalão de Iniciados “José Ricardo Santos” promovido pelo Clube de Futebol “Os Montelavarenses” erealizado no campo do Vimal nos dias 18 e 19, teve como vencedor o Sport Lisboa e Benfica que na final derrotou o Estoril Praia por 6-5, resultadofeito através do desempate na marcação de pontapés da marca de grande penalidade.“Os Belenenses” vencedor do troféu de 2013, terminou no 3.º lugar ao ganhar por 3-1 à equipa de Montelavar.

entusiasmo dentro das quatrolinhas e também nas ban-cadas, com os adeptos dasquatro equipas participantesa juntaram-se em clima defranco desportivismo, puxan-do pelos seus “meninos”independentemente doresultado final de cada jogo.Na ronda inicial, os jogosforam bastante equilibrados,terminando com o mesmoresultado. O Benfica bateu“Os Belenenses” por 2-0, e oEstoril Praia, “Os Monte-lavarenses” ganhando assimestas duas equipas o direitode estar na final, e lutar pelaconquista do troféu de ven-cedor do torneio que preten-de homenagear o ex-presi-dente do clube, José RicardoSantos.

D

necessário recorrer ao desem-pate através da marcação de

pontapés da marca de grandepenalidade, com o Benfica aser mais feliz, no que contoucom a soberba exibição doguarda-redes, Ruben Júniorque defendeu dois remates, eanulou assim a vantagem doconjunto estorilista.No final, e na cerimónia deconsagração aos melhores dotorneio, o Jornal de Sintra foicontemplado com a entregade prémios à equipa dearbitragem, uma deferênciaque muito nos honrou e quenaturalmente agradecemos.Classificação final:1.º SL Benfica, 2.º EstorilPraia, 3.º “Os Belenenses”, 4.º“Os Montelavarenses”.Prémio Fair Play: “Os Bele-nenses”; Melhor jogador:Gustavo Barroso, EstorilPraia; Melhor marcador: LucaCarrese, SL Benfica; MelhorGr: Ruben Junior, SL Benfica.

VS

Benfica mais feliz nasgrandes penalidadesCom as bancadas repletas depúblico, e com a presença dovereador Marco Almeida, davice presidente da União deFreguesias de Almargem doBispo-Pero Pinheiro e Mon-telavar, Lina Andrês, e dotesoureiro da AFL, RicardoParreiras Fernandes, oprograma de sábado à tarde(dia 19) iniciou-se com oapuramento do 3.º e 4.º clas-sificado, tendo levado vanta-gem a equipa de Belém quederrotou a de Montelavar por3-1.No jogo da final, o Estoril Praiafoi confirmando as suascredenciais encostando oBenfica para o seu meio-cam-po, tendo marcado mesmodois golos que seriam anula-dos pela equipa de arbitra-gem, com o segundo a deixar

muitas dúvidas pela suailegalidade.

Com o nulo a persistir no finaldo tempo regulamentar, foi

A festa desta vez foi verde e branca no final do torneio.O Sporting, depois de ter eliminado o F.C.Porto, nasmeias-finais, por 2-1,bateu na final da prova os“espanhóis” do Málaga (3-1) e conquistou o seu 8ºtroféu, igualando Benfica e Porto na lista de equipascom mais triunfos na prova.Na fase de grupos, verificaram-se os seguintes des-fechos: Grupo A:Fulham-C.A.Cultural,3-1;Rec.Huelva-Porto,2-3;Fulham-Porto,1-4;Fulham-Rec.Huelva,0-0 eC.A.Cultural-Porto,1-2.Grupo B:Al Ahli Clube (Dubai)-Benfica,0-6;Málaga-Sporting,2-0;Al Ahli Club-Sporting,0-7,Málaga-Benfica,1-1,Al ahli Clube-Málaga,0-6 e Benfica-Sporting,0-1.Na fase final:Meias-Finais:Porto-Sporting,1-2 e Málaga-Rec.Huelva,1-0.Apuramento do 7º/8º classificado: Al Alhi Clube-

António José C.A.Cultural,1-2.5º/6º lugar:Benfica-Fulham,2-1.3º/4ºlugar:Rec.Huelva-Porto,1 0.Final: SPORTING-Málaga,3-1.

Vítor Cacito “o torneio foi bastante positivo”

No final do torneio, Vítor Cacito, presidente do CACPontinha, mostrou-se satisfeito com mais este grandetorneio, que levou uma enorme moldura humana durantetrês dias ao complexo desportivo “Carlos Lourenço” e fezpara o “Jornal de Sintra”o balanço final. “Penso que o torneiofoi bastante positivo.Com as condições que tivemos, pensoque fizemos mais um milagre.Com todas as contrariedadesque tivemos, trabalhou-se bastante e valeu a pena”,sublinhou. Mais uma vez “Jornal de Sintra”, agradece todoo apoio e as facilidades concedidas à nossa reportagem.

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CULTURAALMANAQUE14 JORNAL DE SINTRA

SEXTA-FEIRA 25 DE ABRIL DE 2014

ANIVERSÁRIOSOs assinantes são parte importante nesta e em qualquer publicaçãoperiódica. Desde sempre, vêm assumindo não só a expressão deapoiantes como de fiéis leitores, a quem, naturalmente, estamos gratos.Por ocasião de mais um aniversário natalício e porque as relaçõesde cooperação têm base afectiva, o JS apresenta, aos assinantesabaixo mencionados, sinceros parabéns.

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21 924 77 7021 434 82 0021 910 00 3021 910 72 10800 204 781805 506 50621 924 16 2321 923 85 00808 266 26621 910 48 00

21 914 00 4521 922 85 0021 928 81 7121 431 17 1521 929 00 2721 927 10 9021 434 69 9021 924 96 0021 923 62 00

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EMPREGOSENHORA responsável, tomaconta de Idoso ou Idosa durantea noite. Dá-se referência. Zonade Sintra. Contacto: 963 879541.

PROPRIEDADES EMPREGO AUTOMÓVEIS DIVERSOS SOCIAL OBRIGATÓRIAS NECROLOGIA

HABITAÇÃOPraia Falesia (Albufeira),Moradia com 2 quartos, localsossegado. 350,00 semana,

600,00 quinzena. Telef.919038608.

Sexta-feira, 25 de Abril– Carla Alexandra Antunes Franco, da Pernigem, Áurea IrenePassos de Mesquita Pena, de Leiria, Felismina Maria Amaral Canada, de Londres, AlbertinaQuaresma Pereira, Maria de Fátima da Silva Faria, Aida Pinto Barreto de Oliveira, Ana PaulaDomingos Carioca, da Assafora,Maria Joaquina Baptista Silvério, de Morelena, Cristina MariaRodrigues dos Santos Silvestre, de Lyon (França);Alberto Marcos de Vasconcelos,AntónioGomes Ferraz, Fernando Duarte Costa, do Carrascal, Francisco de Freitas Lopes, da Figueirada Foz, Humberto Cagigal Alves, de Sintra, Amadeu Marques Faria, da Várzea, DuarteManuel Agostinho Fontes, da Maceira-Vimeiro, João Augusto Rosalino Barreiros da Costa,de Cortegaça, Rui Manuel Gomes Alegre, de Monte Arroio, João Pedro Martins Caetano, doMucifal.

Sábado, 26– Maria João Ferreira, Margarida Graça Nascimento, Domingas Tomás, doMucifal, Maria do Carmo Sequeira Pinheiro Anastácio, Clara Sequeira Rebelo, do Mucifal,Maria da Ascensão S. S. Pereira, de Manique de Cima,Maria da Glória Silva RodriguesMonteiro, de Almoçageme,Clotilde Reis Carvalho, de Olivais Sul, Carla Fonseca, de VilaVerde; Fernando Manuel Consolado Santos,António Maria de Carvalho da Rocha, de Rio deMouro,João Manuel Pechilga Alcainça, de Pero Pinheiro,Vítor Manuel Dias da Silva,JoséPedro Gomes, do Vimeiro,José Miguel Bruno Gonçalves, de S. Pedro,Alexandre Manuel CeiaBrazete, Luís Manuel dos Santos Lopes, de Vila Verde.

Domingo, 27– Carla Sofia Marques Fontainha, de Vila Verde, Isabel Rosa Ramalho, deCarne Assada, Ana da Costa Vicente, de Queluz, Maria Isabel dos Santos Joaquim, deAlmargem do Bispo, Maria José Reis, Júlia do Carmo de Jesus Dias, do Cacém, Maria daConceição Santos Martins, do Vimeiro, Fernando Pardal Monteiro, de Pero Pinheiro,Joaquim Pedrosa Coelho, de Morelena,dr. Nuno José Cardoso da Silva Piçarra, de Sintra,António David Ferreira Urmal

Segunda-feira, 28– Leonor Dinis Ligeiro, de Pêro Pinheiro; Felícia Pedrosa Coelho, deMorelena, Júlia Soares Nunes, Maria Adelaide de Jesus Ferreira, da Várzea de Sintra, MariaAlice da Piedade Duarte Dias, do Linhó; José Maria Lopez Rodriguez

Terça-feira, 29– Gertrudes Mata Martins, Celeste Lopes Dinis Ferreira, do Linhó, RosaBaptista Finóte de Oliveira, do Algueirão, Helena Maria Tomásio Lopes, de Morelena, HéliaCristina Marcelino Caneira, de Negrais;.Francisco Oliveira de Figueiredo,Manuel Luís Mar-tins, de Almornos,dr. Américo António dos Santos, António Aniceto Silvério, de Morelena,Alexandre da Silva de Alves Ribeiro, da Beloura.

Quarta-feira, 30– Leonor Freitas Duarte Santos Caetano, da Fachada, Maria da LuzRomão Correia, do Ral, Cremilda Mariana Cavalheiro Urmal Simões, de Pero Pinheiro, LaraSofia Martins Esteves, Maria Lucília Amaral C. S. Martins; Augusto das Neves Caracol, deBolembre, Artur Estevão Jorge Zeferino, de Pero Pinheiro, Jorge Manuel de Oliveira Santos,António Pedro Medina Capote, Alexandre da Silva de Alves Ribeiro, de Morelena.

Quinta-feira, 1 de Maio – Cristina de Rosa Ribeiro, de Morelena, Caldas da Rainhas,Clarisse Cláudia Vicente Caetano, Mónica Dinis Rodrigues, de Zurique (Suíça), Emília Pintode Barros, Maria Júlia da Luz Rocha, Adélia Maria dos Santos Rosa, Fernanda da Silva Moreira,Maria da Conceição Sousa Pinto, Maria Manuela Bordalo Jorge, Isabel Paula Julião Vitor, deCasais de Mem Martins; Luís Filipe Fernandes Pires, do Cacém, dr. Augusto Manuel deOliveira Diniz, de Pero Pinheiro, Francisco Manuel da Silva Simões Casinhas, de Negrais,Victor Manuel Alípio Sobral, do Algueirão, Paulo Alexandre Conde Adão, de Albogas, NunoJorge Conde Adão, de Albogas, Carlos Augusto Esparteiro Baptista, de Sintra e Gustavo M.Rosário Santos, de Sintra.

Sexta-feira, dia 25: Vasconcelos, Monte Abraão(214372649); Serra das Minas, Serra das Minas(219171216); Rodrigues Rato, Algueirão (219212038);Araújo e Sá, Cacém (219140781).

Sábado, dia 26: Quinta das Flores, Massamá(214302063); Marques Rodrigues, Mem Martins(219229045); Marrazes, Estefânia, Sintra(219230058); Guerra Rico, Cacém (219144002).

Domingo, dia 27: Gil, Queluz (214350117); DeFitares, Fitares - Rinchoa (219154510); Químia, MemMartins (219210012); Rodrigues Garcia, Cacém(219138052).

Segunda-feira, dia 28: Idanha, Idanha(214328317/8); Medeiros, Mem Martins (219214103);

Simões, Estefânia, Sintra (219230832); Campos, Cacém(219180100).

Terça-feira, dia 29: Zeller, Queluz (214350045);Cargaleiro Lourenço, Rinchoa (219162006); Fidalgo,Casal S. José - Mem Martins (219200876); Caldeira,Cacém (219147542).

Quarta-feira, dia 30: Domus Massamá, Massamá(219259323); Claro Russo, Mercês (219228540); TerezaGarcia, Portela Sintra (219106700); Mira Sintra, MiraSintra (219138290).

Quinta-feira, dia 1: Queluz, Queluz (214365849);Do Forum Sintra, Rio de Mouro (219154510); VitorManuel, Algueirão (219266280); Ascensão Nunes,Agualva (214323020).

notas de música

Conservatório de Música de Sintranasceu no fulgor da Liberdade

H

A escola de dança “Ai!a Dança” promove o Festival Corpo,Encontro Internacional de Dança, evento que vai decorrernos próximos dias 26 e 27 de abril, em Sintra.Durante dois dias, o Festival Corpo irá ser uma plataforma demostras de dança, workshops e terapias para o corpo físico eenergético, onde o público pode participar em diferentesaulas, assistir a espetáculos, fazer uma massagem ou respiraro ar do “mundo mágico” da dança.

Encontro Internacional de DançaO Festival Corpo é produzido no âmbito das comemoraçõesdo Dia Mundial da Dança e pretende juntar o maior númerode pessoas ligadas à dança no nosso país.O Festival Corpo reúne milhares de bailarinos amadores eprofissionais, Academias, Grupos Profissionais que vêm devárias zonas do país para mostrar o seu trabalho e fazer partedeste movimento.

Leia, assinee divulgue o Jornal

de Sintra

Há 40 anos, aquando da Revolução de Abril, oConservatório de Música de Sintra ainda nãoexistia. Viria a ser fundado no ano seguinte, nofulgor da Liberdade recém-conquistada, poriniciativa de um grupo de cidadãos de Rio de

Mouro, motivados pela vontade de contribuir para a criaçãode alternativas educativas e culturais para as crianças ejovens da freguesia. O então Centro Sócio-Cultural de Riode Mouro, primeiramente instalado na Casa Museu Leal daCâmara e, mais tarde, num espaço cedido pela Junta deFreguesa – o mesmo que ainda hoje ocupa – oferecia àpopulação uma série de actividades para além da música.Era um tempo de mudança, de sonho. Tempo também dedebates acesos sobre o futuro, de crença na possibilidadede um país melhor, no acesso à educação e cultura igualitáriae justa para todos.Se nem todos os sonhos se cumpriram nestes 40 anospassados, o projecto iniciado por esse grupo de cidadãos,activos e empenhados, é hoje uma prova da importância docontributo dos movimentos associativos que floresceramno pós-25 de Abril. A pequena escola de música, com doisou três professores que leccionavam várias disciplinas, édesde 1982 um conservatório com ensino oficial, integra 40professores e leva o ensino da música a quase 500 alunos

todos os anos.A maior parte dos elementos dos actuais órgãos sociais doConservatório não viveu a ditadura e o períodorevolucionário. Alguns deles eram crianças, um deles,felizmente, continua connosco desde sempre, garantindo essaligação aos primeiros tempos. E ainda contamos também entreos associados com a presença de outros membros fundadoresou pessoas que acompanharam o crescimento da instituição.Nos frequentes debates internos que promovemos, por vezescaímos na tentação de lamentar a falta de participação dosassociados, numa estranha nostalgia de um passado que nãovivemos, como se antigamente é que valesse a pena. Naverdade, talvez esse afastamento seja apenas aparente, sejasimplesmente um sinal de serenidade e confiança.Hoje continuamos a sonhar, sonhos diferentes, claro, masassentes no mesmo espírito idealista que inspirou osfundadores da associação, sempre almejando que oconservatório seja um espaço de diversidade cultural, deliberdade de opiniões, aberto à comunidade. È o que nosnorteia no caminho que escolhemos há dois anos quandodecidimos estar na altura de voltar a avançar com a construçãode uma casa nova, uma ambição antiga numa história commuitos capítulos. Até 2017, é também esse o nosso sonho deLiberdade.

“O canteiro dos livros” e“Constantino, o contador defábulas” são as peças de ma-rionetas para os mais novos,propostas pelo Valdevinosteatro, em cena no Tea-troesfera.“O Canteiro dos Livros”

Teatro para os mais novosno Espaço Teatroesfera / cidade de Queluz

conta a relação de cumplici-dade e mistério, que setransforma num segredo bemguardado, entre um menino eum canteiro no qual, para alémde flores nascem livros. Dia26 abril, às 16h00 e 27 abril às11h00

“Constantino o contador defábulas” remete o espectador,num lapso temporal, a assistirno passado à ação quedecorre no presente. Umasátira social conduz esteespetáculo envolto em cenasde drama e comédia, em

momentos verdadeiramentetocantes e provocadores. 24a 26 de abril, às 21h30.

Espaço TeatroesferaRua Cidade Desportiva, 2745-012 QueluzTel. 21 430 3404

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ROTEIRO Informações para esta página: tel. 219 106 831, fax 219 106 838 ou E-Mail: [email protected]

15JORNAL DE SINTRASEXTA-FEIRA 25 DE ABRIL DE 2014

CINEMA

EXPOSIÇÕES

TEATRO

Queluz – Sessão de Canto Livre/25 de Abril, pelo Grupo Coral de Queluz, dia 30 de abril, às 21 horas, no Espaço Lavadouro, junto ao Palácio

Sintra – “Ulisses”, pela Musgo - Prod.Cultural, a partir da Odisseia deHomeroQuando: Até 15 junho, sáb. às 16h.domingos às 11h.Onde: Quinta da Regaleira - JardimOficina das ArtesTelef. 21 910 66 50

Queluz/Monte Abraão – “O Canteirodos Livros”, Marionetas de luvaQuando: 26 abril, 16h; 27 abril, 11h.Onde: Teatroesfera

Queluz/Monte Abraão –“Cons-tantino, O Contador de Fábulas”Atores e marionetas de luvaQuando: 24 a 26 abril, às 21h30.Onde: Teatroesfera

Sintra – Comemorar a Liberdadehomenageando Florbela EspancaPela Compnhia de Teatro BrasileiraSRTA.LÔQuando: 25 abril, 21H30Onde: Espaço Cultural Voando emCynthiaContacto: 912321476

Sintra – “Vitrais e Vidros: Um gostode D. Fernando II”Onde: Palácio da PenaInformações: Parques de Sintra - Monte

MÚSICA

HÁ 10 ANOS ESCREVIA

(Esta crónica, por desejo do seu autor, não respeita o novo Acordo Ortográfico.)

televisão

F

E

Contacto: 21 923 8766

Sintra – “Flores”, exposição depintura de Margarida MadailQuando: Até 16 de maioOnde:Biblioteca Municipal - CasaManteroContacto: 21 923 69 26

Sintra – Exposição fotográfica“O 25 de Abril visto por umFotógrafo Sintrense”Quando: 25 de abril a 30 maioOnde: Paços do Concelho (Claustros)

Sintra – Exposição Fotográfica“O 1.º de Maio em Sintra”Quando: 25 abril a 30 maioOnde: Palácio Valenças

Sintra – “Quadros e Histórias”Exposição de pintura de Jayr PenyQuando: Até 9 maioOnde: Espaço EdlaContacto: 925 970 131/0

Colares – Exposição de fotografiade Filipe AfonsoOnde: Sala da Folha (Junto à igreja)

Telhal – “70 Anos de Missionação”Quando: Até 31 julhoOnde: Sala de Exposições Temporáriasda Casa de Saúde do TelhalContacto: 219 179 200

Mira Sintra – “Retratos”, exposiçãode desenho de António LobatoQuando: Até 11 de maioOnde: Casa da Cultura de Mira SintraContacto: 219128270

Mira Sintra – Exposição Fotográficae Documental “25 de Abril de 1974”Quando: 25 abril a 30 maioOnde: Casa da Cultura de Mira Sintra

DIVERSOSSintra – Hastear da BandeiraBanda da Sociedade FilarmónicaInstrução e Recreio Familiar deLameirasQuando: 25 abril, 10h.Onde: Paços do Concelho

Sintra – 3.ª Edição do Festival CorpoPela Companhia de Dança Con-temporânea de SintraQuando: 26 e 27 abril, 10h às 19hOnde: Lourel

Colares – Feira de ArtesanatoQuando: 24, 25 e 26 abrilOnde: Largo António Caruna

Mucifal – 2.ª Feira de ArtesanatoQuando: 3 de maio, das 10h. às 19h.Onde: Espaço da UniãoMucifalenseContacto: 927462749

Sintra – “Contar Abril a Cantar”pela Orquestra Juvenil MestreDomingos SaraivaQuando: 26 abril, 21.30hOnde: Auditório Jorge Sampaio, CentroCultural Olga Cadaval

Sintra – Concertos para bebés– Sanfonas, Bandolins e umpequeno solistaQuando: 27 abril, 10h e 11.30h.Onde: Palco do Auditório JorgeSampaio, Centro Cultural Olga Cadaval

Mira Sintra – Ciclo de FolcloreQuando: 27 abril, 17hOnde: Casa da Cultura de Mira Sintra

Sintra – “The Black Mamba”Quando: 2 de maio, 22h00Onde: Auditório Acácio BarreirosCentro Cultural Olga Cadaval

Sintra – Miguel AraújoQuando: 3 maio, 21.30h.

CINEMA CITY BELOURAShopping: 219247643

“Tarzan” VP 3D, na sala 1, às11.35h; 13.40h, 17.50h.“Tarzan” VP, na sala 1, às 15.45h,19.55h.“Tarzan” VP, na sala 3, às 11.30h.“Tarzan” VP, na sala 6, às 21.30h.“The Monuments Men - Caçadoresde Tesouros”, na sala 1, às 22h.“Non-Stop”, na sala 1, às 00.30h.“Noé”, na sala 2, às 12.50h, 15.40h.“Noé”, na sala VIP8, às 17.50h,21.30h, 00.15h.“Divergente”, na sala 2, às 18.30h,21.35h, 00.20h.“O Grande Budapeste Hotel”, nasala 3, às 13.35h, 15.35h, 17.35h,19.35h, 21.45h, 23.45h.“Curta + Mr. Peabody e Sherman”VP, na sala 4, às 11.25h, 13.30h,15.35h.“Rio 2” VP, na sala 4, às 17.40h,19.50h, 21.50h, 00h.“Rio 2” VP, na sala VIP 8, às 11.20,13.30h, 15.40h,“Rio 2” VP 3D, na sala 6, às11.40h, 13.50h, 16h, 18.20h.Curta “Get a Horse” + Frozen - O

da Lua - 21 923 73 00

Sintra – Exposição não temática queinclui diversas peças como brindes pro-mocionais do início do séc. XX.Onde: Museu do BrinquedoContacto: 21 924 21 71

Sintra – Sintra Arte Pública X“O Transcendente”,Exposição de Escultura ao ar livreQuando: Até 10 JunhoOnde: Volta do Duche

Sintra – “Desenhos de mestre ArturAnjos Teixeira”Onde: Museu Anjos TeixeiraContacto: 21 923 88 27

Sintra – “Aguarela - DuasGerações”, Exposição colectiva deÂngela Pinheiro e Rui PinheiroOnde: Galeria Municipal de SintraQuando: Até 30 abrilTelef 21 923 69 32

Sintra – “Marcador... o GPSLiterário”Exposição de marcadores de livrosOnde: Biblioteca Municipalde Sintra – Casa ManteroQuando: Durante o mês de abrilContacto: 21 923 85 74

Sintra – Exposição documental “O25 de Abril em Cartaz”Quando: De 25 de abril a 30 maioOnde: Biblioteca Municipal deSintra (Casa Mantero)

Sintra – Exposição dos trabalhosdos alunos dos diferentes agrupa-mentos de EscolasQuando: Até 30 de abrilOnde: Biblioteca de Sintra - CasaMantero

Rinchoa – “Exposição de PinturaDigital” - Exposição temporária deInês MarquesQuando: Durante o mês de abrilOnde: Casa Museu Leal da Câmara

Agualva – “Geografias de uma vida”Exposição sobre José AfonsoOnde: Nas instalações da União deFreguesias de Agualva e Mira SintraQuando: Até 25 de abril,de seg. a sexta, das 9 às 16h.Contacto: 219188540

PBernardo

de Brito e Cunha

Reino do Gelo” VP, na sala 5K, às11.15h.“O Meu Pé de Laranja Lima”, nasala 5-K, às 13.35h.“O Lego - O Filme” VP, na sala 5K,às 15.25h, 17.35h.“Sei Lá”, na sala 5K, às 19.45h,21.55h, 00.05h.“Need For Speed: O Filme”, nasala 6, às 23.50h.“A Casa da Magia” VP, a sala 7, às11.45h, 13.45h.“Capitão América: O Soldado doInverno”, na sala 7, às 15.50h, 21.40h,00,25h.“The Railway Man - Uma LongaViagem”, na sala 7, às 18.45h.

Onde: Auditório Jorge Sampaio, CentroCultural Olga Cadaval

Sintra – “Diamantes Negros”50 AnosQuando: 10 maio, 21.30h.Onde: Auditório Jorge SampaioCentro Cultural Olga Cadaval

ICO CONTENTE, como seria o resto do verso de Chico Buarque que aquideu título a esta crónica. Não só pelos 40 anos do 25 de Abril, como pelo33.º título de Campeão Nacional conquistado pelo Benfica no últimodomingo. Dia em que parece não ter havido mais nenhuma notícia – tirandouma outra, pessoal, mas que não conta para esta coluna – e foram horas e

«Há algum tempo que não via o “SIC 10 Horas”, principalmente porque não respeitava ashoras do título e aparecia no ecrã já bem perto do meio-dia. Em contrapartida, tenhoacompanhado, como já vos dei conta aqui, o seu congénere da parte da tarde, o “Às 2 por3”. E se bem se lembram, uma das referências e estranhezas que lhe fiz, quando falei dele,foi aquela característica de mostrar “cenas dos próximos capítulos” das novelas da SIC –com a particularidade de “os próximos” ser o episódio da noite ou do final da tarde. Poiso “SIC 10 Horas” agora também tem esse papel cultural: o de nos dizer o que se vai passarlogo à noite em “Celebridade”. Inestimável trabalho esse, quase de verdadeiro serviçopúblico...»

U AINDA me lembro do tempo em que Bessa Tavares era jornalista na RTP: deentão para cá engordou, tornou-se administrador-delegado da SportTV, o perímetrona zona do umbigo aumentou substancialmente e, como algumas vezes aconteceàs pessoas que sofrem essa modificação geométrica, tornou-se... “inchado”. E foinessa posição de soberba que não lhe fica bem, que veio falar sobre o canal

ARA SER SINCERO – e aqui vou ter de escolher cuida-dosamente as palavras, por razões que se perceberão –não gosto muito de Assunção Esteves que é Presidenteda Assembleia da República e, por inerência, a segundafigura do Estado. Não é a primeira vez que ela se “escama”

e fica com o aspecto de uma agente económica de venda de peixe agranel. Não posso escrever “peixei...” porque ela ainda me processa,a mim e a este jornal, sendo que tanto um como o outro não estamosem condições económicas de enfrentar um caso em tribunal. Começapor ser lamentável o que fez aos militares da Associação 25 deAbril: convidá-los para a cerimónia dos 40 anos, mas não permitindo que um porta-vozfalasse. E quando lhe chamaram a atenção e disseram “Mas olhe que eles se não falarem, nãovêm”, ela respondeu, com aquele ar um bocadinho alucinado (no melhor sentido, no melhorsentido!) que tem, “Nesse caso o problema é deles...” Eu bem sei que toda a gente queresvaziar o 25 de Abril, PSD e CDS e Esteves incluídos. E Esteves não teve o “acto de tomarpara si” (que o nome indica), a decisão que estava na sua mão de acalmar as águas. Tevemedo que o militar que falasse dissesse mal do Governo? Ó Sra. D. Presidente, mas se toda agente diz! Ganhou, com esta atitude, que um Capitão de Abril vá dizer mal do Governo para oLargo do Carmo... Chama-se a isto, em linguagem popular, “tapar o Sol com a peneira”.

“Sei que estás em festa, pá!”

horas de televisões, todas elas, de sinal aberto ou por cabo, pintadas de vermelho.Bem sei que em 2010 o Benfica também foi campeão: mas não tenho memória de uma“onda vermelha” assim. Milhares de adeptos do Benfica encheram, primeiro oestádio e depois a rotunda do Marquês de Pombal, em Lisboa, naquela que terásido a maior afluência de público à zona desde que a “tradição” de encher o Marquêsse criou, com adeptos e mais tarde jogadores a cantarem os habituais gritos deordem. “O campeão voltou!” terá sido o preferido dos adeptos, mas houve outros“clássicos”: “Campeões, campeões, nós somos campeões!” e “SLB, SLB, glorioso,SLB!”.. Este ano houve uma diferença: é que tanto o jogo como as imagens dosfestejos no interior dos balneários foram transmitidas pela BenficaTV, como deresto aconteceu esta época com todos os jogos em casa, com todos os canais autilizarem imagens certamente compradas ao canal da Luz. Até nisso o Benficaganhou: e aqui falamos do dinheiro da venda dessas imagens, bem mais extensasdo que os pequenos apontamentos que são brindados com a costumeira legendade “imagens cedidas por...”

concorrente do “seu”, dizendo “Benfica TV? Não comparo Fiat com Rolls Royce”. A verdadeé que o seu Rolls perdeu assinantes (são agora 500 mil) ao passo que o Fiat ameaça passara topo de gama, com os mais de 300 mil seguidores pagantes que tem agora, não restandomuitas dúvidas de que este título pode fazer aumentar significativamente o número deassinantes da BenficaTV. Cautelas e caldos de galinha, diz o povo, nunca fizeram mal aninguém: se eu fosse Bessa Tavares teria essas cautelas e levaria o Rolls Royce regularmenteà revisão, não vá qualquer coisa gripar...

Page 16: e trouxe a Liberdade e a Democracia - Jornal de Sintra · Portugal, onde tinha um grande amigo chamado José Cardoso Pires, que conhecera em Londres, logo no início da década de

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Litoral Sintrense foidrasticamente fus-tigado pelo tem-poral que destruiuas características

Praias de Sintra em recuperaçãopara abertura da época balnearIdalina Grácio

A Praia da Aguda sem sinalética há anos. Será uma reparação simples, barata e fácil. Espera-se que o ano de 2014 possa ser de mudança

Dinamizar a gastronomia e trazer visitantes à Praia das Maçãs

js - idalina grácio

das praias dando-lhe umaspecto em muitos casosdesolador.Perante este cenário a CâmaraMunicipal de Sintra já deuinício a obras de requalifi-cação e recuperação, investi-mento avaliado em 150 mileuros, numa intervençãoarticulada com os conces-sionários das praias. Dereferir que a CMS não men-ciona no seu comunicado aspraias não concessionadas,as quais exigem, pelo menos,uma sinalética adequada àssituações de perigo. É urgen-te a recolocação de sinaléticade perigo na Praia da Aguda,cujos acessos são perigosos

mas convidativos a quemquer desfrutar das paradi-síacas areias.Este facto leva-nos a alertaras entidades competentes,uma vez mais, a não esque-cerem a necessidade deproteger pessoas incautasmas afoitas.O presidente da autarquia,Basílio Horta, na reunião comos concessionários das prai-as, para preparar a próximaépoca balnear, afirmou que asintervenções estarão concluí-das até ao final de Maio.Contudo, repetimos, a Praiada Aguda não é concessio-nada ficando a sua protecçãoao cuidado de entidades queao longo dos tempos a temdesprezado.Apesar disso Basílio Hortaconfirma que “a Câmara vaimelhorar a situação das

praias. Diz-nos: vamos ter umconjunto de iniciativas paraque, na rentrée da épocabalneária, os nossos muníci-pes possam ter praias comuma boa higiene e com bonsacessos, reparando não ape-nas aquilo que o mar destruiu,mas fazendo outras obras quejá eram necessárias há muitotempo”.O areal das praias será igual-mente alvo de uma desinfec-ção de forma a garantir aqualidade dos mesmos.O Ministério do Ambiente jáse comprometeu, como oJornal tem vindo a noticiar, ainvestir cerca de 4,5 milhõesde euros no litoral de Sintra,numa intervenção destinadaa obras de protecção e segu-rança de pessoas e bens emzonas de risco.Na Praia das Maçãs já se

O

iniciou uma campanha dedinamização de veraneio,impulsionada pela Junta de

Freguesia de Colares e dealguns comerciantes da praia,com a realização do 1.º Fes-

tival do Mexilhão que levouao mercado local centenas decuriosos.

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Há 80 anos a Informar e a PHá 80 anos a Informar e a PHá 80 anos a Informar e a PHá 80 anos a Informar e a PHá 80 anos a Informar e a Participararticipararticipararticipararticipar

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