e se somente se

8/17/2019 E se somente se

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E se, somente se. ..

E se a II Guerra não acabasse (na verdade do conto, poderia ser a III seela existisse, tanto faz, o drama humano é contextual, mas será que éatemporal? ?! mundo passaria ao ordenamento de confi"ura#ão em que o conflitoarmado se perdura até o ponto no qual as pessoas não mais tinhamlembran#as de como era viver sem o cheiro de p$lvora, os alarmes damadru"ada, o estrondo das explos%es, as constantes faltas de á"ua&&&'oda a hierarquia militar se apossou pouco a pouco do "overno, menospor "olpe e por ambi#ão do que por viabilidade administrativa mesmo&'ivéramos cha"ado donde nem lause)itz ima"inara&! humanismo literário, em derrocada silenciosa de desaparecimento tãolo"o passou a de uma anti"a tabua de preceitos a uma estranha e

ininteli"*vel receita ética para os tempos onde "uerra, a palavrapraticamente fora abolida, mas existia como forma latente nossentimentos de tudo o que exercia transforma#ão de oxi"+nio em "áscarb nico e sens*vel fosse - passa"em do tempo. isto de samambaiasaos decendentes vivos do pr$prio /on lause)itz&0$ houve literatura até o pré1"uerra& 0ervir ao exercito e conhecer ometier básico de literatura são exi"+ncias filhas do mesmo humanismo,solapado num movimento verti"inoso&2iberdade onde liberdade e mesmo emo#ão eram conceitosextempor3neos&

4ma mo#a bonita, sin"ela com os olhos ca*dos ressaqueados de umanoite mal1dormida, aos prantos pelo amado que se foi ou pelo ardor danoite que queimava em seus tecidos e não a deixava dormir enquanto osol não viesse esquentar o solo e assim aplacar seu furor interno&

5ara mim não existe a idéia de luta pela paz, a pr$pria idéia de batalha éincompat*vel com a de paz&6s lembran#as de um passado lon"*nquo que ainda nos é estranho derepente voltam como se sempre estivessem estado aqui e como se nuncapudessem ter sa*do ou sair&

7uando deixaram de existir soldados e s$ passara ma existir policiais& 6stransfer+ncias militares passaram a se multiplicar& 8in"uém queria ficar&! problema é que este era um encar"o de todos&

4ma cabe#a de mulher coberta com um véu preto, ci"arro na boca e mãostr+mulas& 6 vida no desenrolar de um "alanteio, seu ritmo se"uindo opulso nas batidas de cora#ão&

5or outro lado, os insultos cresciam na mesma propor#ão dos filmes de"uerra&


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!s romances s$ eram filmados de maneira caseira, mas ainda assim eramum "rande sucesso& 9avia um tipo de pirataria muito distinta, quecontrabandeava todo tipo de emo#ão leve ou até leviana para dentro dosquartéis& :ro"as, "arotas fáceis, amores brandos e abra#os mornosdividiam espa#o com celulares super1equipados, aparelhos televisores

portáteis e depois até mesmo rádios de pilha& 4ma curiosidade era quecom o passar do tempo, iam se buscar as vendas de arti"os cada vezmais anti"os e fora de mão para este mercado ne"ro&

!s trabalhos pesados no in*cio eram recomendados apenas comopuni#ão, lo"o estas se deixaram de ser excepcionalidades e passaram aser a re"ra, e da* a cotidiano, não erma mais punic%es, mais uma ordemcotidiana&

:a* a tudo se transformar em p$ é mera coincid+ncia& 5avor da morte éque cria o pr$prio impulso a ela, como uma verdade incontornável elaexerce atra#ão irrefutável&

7uando as pessoas se esqueceram do cheiro da praia, da suavidade daneve, da luz do sol que emba#a a visão& ! que mais "era disc$rdia ecausa nostal"ia nos náufra"os da razão são os sabores das sensa#%es&

! que vou falar a"ora é tão importante como ousado, a pr$pria "uerradeixou qualquer razão bur"uesa, o que come#ou por conta de metais oupetr$leo, al"uma riqueza tirada do solo ou extra*da de al"um materialnatural ; o fato é q nin"uém se lembra mais ; foi a nada razoável razãoque come#ou os embates que deram inicio aos combates&9o


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5ropria l*n"ua em que se falava&5aulatinamente, até os manuais de "ramática foram se tornando cada vezmais herméticos, os estran"eirismos cada vez mais depurados no interior da l*n"ua pr$pria, que qualquer tra#o de outro idioma se tornava

indecifrável&

6os poucos nin"uém mais falava os idiomas dos inimi"os& 8in"uémaprendia as l*n"uas, napo havia nem sequer literatura pr$pria, n7uem ainda falava vez ou outra, mais de um idioma era al"um desertor,as vezes filho de um ou outro tribo&

=essaltemos um fato curioso ao"ra> aos poucos o furor pela vida fez decrian#as nascidas mesmo de estupros, produtos aceitáveis dasaberra#%es cometidas&6 defesa da vida se tornou al"o muito mais importante que honra, clima,ra#a, pureza, e a pr$pria idéia de bastardo não tardou - cair em desuso&

abalo desta cren#a&&& sur"em as encomendas de suicidios&&&& al"unspa"ar para serem suicidados mas fo"em na hr, o q mais se aproxima auma emocao de fu"ir da nirtem como se a imprecao de que podemos li

7uem falava mais de um idioma no come#o, no primeiro per*odo,marcado pela rela#ão com a comida ( @> comida esta se tornando dif*cil,mas vai a"uentar ate o final da "uerra,

e as pessoas de in*cio se acostumassem a viver de forma solapadora,plantando em meio a campos devastados e por onde passam vez ou outrotropas tao famintas quanto arrasadoras&&&os animais que criassem viveriam assustados com o barulho das armascada vez menos canhoes 1 muito caros aos meios


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roubo> a#ao desvalida de seu cunho pe

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