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E S C O L A S U P E R I O R D E G E S T Ã O D E T O M A R
GESTÃO E ADMINISTRAÇÃO DE SERVIÇOS DE SAÚDE
GESTÃO DE EMPRESAS
GESTÃO E ADMINISTRAÇÃO BANCÁRIA
AUDITORIA E FISCALIDADE
CONTABILIDADE GERAL II
Sebenta nº 01
ESCOLA SUPERIOR DE GESTÃO DE TOMAR ANO LECTIVO 2008/09
CONTABILIDADE GERAL II PÁG. 2 de 57
Plano de Estudos da Sebenta nº 01
Classe 2 – Terceiros
1. Introdução
2. A compra e venda
3. Estudo da letra
4. Critérios de valorimetria
5. Conta 21 – Clientes
6. Conta 22 – Fornecedores
7. Conta 28 – Ajustamentos de dívidas a receber
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1 . I N T R O D U Ç Ã O Dois Grupos:
Dívidas Activas / Dívidas Passivas
Acréscimos e Diferimentos
Classificar
Prazo de Vencimento
Natureza das operações
“a arrumação das contas desta classe obedece à concepção que se apresenta no esquema seguinte,
a qual pretende atender simultaneamente às diferentes espécies de entidades e às diversas
naturezas de operações” (POC)
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1. Operações relacionadas com vendas de bens e prestações de serviços, respeitantes à actividade da empresa
3. Adiantamentos efectuados, com preços fixados previamente
4. Adiantamentos efectuados, sem preços fixados previamente
Estado e Outros Entes
Públicos
Empresas do Grupo
Empresas Associadas e
Outras Participantes e Participadas
Restantes Accionistas
(Sócios)Pessoal Outros
211 211 211 211 211 211a a a a a a
217 217 217 217 217 217
ENTIDADES
CONTAS DEBITADAS
Estado e Outros Entes
Públicos
Empresas do Grupo
Empresas Associadas e
Outras Participantes e Participadas
Restantes Accionistas
(Sócios)Pessoal Outros
37/447 37/447 37/447 37/447 37/447 37/447a a a a a a
449 449 449 449 449 449
ENTIDADES
CONTAS DEBITADAS
Estado e Outros Entes
Públicos
Empresas do Grupo
Empresas Associadas e
Outras Participantes
e Participadas
Restantes Accionistas
(Sócios)Pessoal Outros
229/2619 229/2619 229/2619 229/2619 229/2619 229/2619
ENTIDADES
CONTAS DEBITADAS
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12. Outras operações relativas a dívidas a terceiros
13. Operações relacionadas com compras de bens e obtenção de serviços respeitantes à
actividade da empresa
15. Adiantamentos obtidos, com preços fixados previamente
Estado e Outros Entes
Públicos
Empresas do Grupo
Empresas Associadas e
Outras Participantes e Participadas
Restantes Accionistas
(Sócios)Pessoal Outros
2519 2529 2539/2549 2559 2628/9 268
ENTIDADES
CONTAS DEBITADAS
Estado e Outros Entes
Públicos
Empresas do Grupo
Empresas Associadas e
Outras Participantes e Participadas
Restantes Accionistas
(Sócios)Pessoal Outros
221 221 221 221 221 221a a a a a a
228 228 228 228 228 228
ENTIDADES
CONTAS CREDITADAS
Estado e Outros Entes
Públicos
Empresas do Grupo
Empresas Associadas e
Outras Participantes e Participadas
Restantes Accionistas
(Sócios)Pessoal Outros
269 269 269 269 269 269
ENTIDADES
CONTAS CREDITADAS
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16. Adiantamentos obtidos, sem preços fixados previamente
24. Outras operações relativas a dívidas a terceiros
Embora as contas de terceiros sejam consideradas na generalidade dentro desta classe, existem
também contas em que se relevam operações com terceiros nas classes 3 e 4, designadamente as
contas 37, 41 e 44 (Redacção dada pelo Decreto-Lei n.º 238/91).
Estado e Outros Entes
Públicos
Empresas do Grupo
Empresas Associadas e
Outras Participantes e Participadas
Restantes Accionistas
(Sócios)Pessoal Outros
219 219 219 219 219 219
ENTIDADES
CONTAS CREDITADAS
Estado e Outros Entes
Públicos
Empresas do Grupo
Empresas Associadas e
Outras Participantes e Participadas
Restantes Accionistas
(Sócios)Pessoal Outros
2519 2529 2539/2549 2559 2628/9 268
ENTIDADES
CONTAS CREDITADAS
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Quadro – Síntese
Grupo Natureza A Débito A CréditoVendas de bens e prestações de serviços 21 Clientes (subc. 211 a 218)Compras de bens e serviços p/ a actividade da empresa 22 Fornecedores (subc. 221 a 228)Adiantamentos de clientes - com preço pré-fixado 269 Adiantamentos p/ c/ de vendasAdiantamentos de clientes - sem preço pré-fixado 219 Adiantamentos de clientesAdiantamentos a fornecedores - com preço pré-fixado 37 Adiantamentos p/ c/ comprasAdiantamentos a fornecedores - sem preço pré-fixado 229 Adiantamentos a fornecedoresCompras de Imobilizado 261 Fornec. imobil. (subc. 2611)Vendas de imobilizados 268 Devedores e credores diversosAdiantamentos p/ c/ imobilzados - com preço pré-fixado 447 a 449 Adiant. p/ c/ imobilizadosAdiantamentos p/ c/ imobilzados - sem preço pré-fixado 2619 Adiant. a fornec. imobilizadosConcessão de empréstimos de financiamento 413 Emprést. de financiamentoConcessão de empréstimos correntes 25 ou 26 (tendo em conta a entidade)Obtenção de empréstimos (bancários, obirgacionistas e outros) 23 Empr. obtidos (subc. 231 a 239)Obtenção de empréstimos junto dos accionistas (sócios) 25 Accionistas (sócios) (subc. 25x1)(1)Subscrição no capital da empresa 264 Subscritores de capitalSubscrição de obrigações emitidas pela empresa 266 ObrigacionistasSubscrições, pela empresa, de acções, quotas e outros títulos 265 Cred. p/ subscriç. não liberadasAdiantamentos por conta de lucros 25 Accionistas (subc. 25x2)(1)Atribuição de resultados (mas não disponíveis) 25 Accionistas (sócios) (subc. 25x3)(1)Distribuição de resultados (já disponíveis) 25 Accionistas (sócios) (subc. 25x4)(1)Contribuições, impostos e taxas liquidadas 24 Estado e outros entes públicosAcrécimos de custos e proveitos 271 Acréscimos de custos 273 Acréscimos de proveitosOutras operações relativas a dívidas de e a terceiros 25 ou 26 (tendo em conta a entidade) 25 ou 26 (tendo em conta a entidade)
OUTRAS OPERAÇÕES
OPERAÇÕES FINANCEIRAS
TRANSACÇÕES CORRENTES
QUADRO -SÍNTESE DE MOVIMENTAÇÃO DAS CONTAS DA CLASSE 2 - TERCEIROS
INVESTIMENTOS E DESINVESTIMENTOS
DISTRIBUIÇÃO DE RESULTADOS
Contas da Classe 2 MovimentadasOperações
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2 . A C O M P R A E V E N D A Nota de encomenda – é emitida pelo comprador, sendo nela especificada a mercadoria que este
pretende adquirir, assim como os prazos de entrega e pagamentos desejáveis, as quantidades
pretendidas, os preços (quando conhecidos) e outras indicações que se considerem úteis.
Guia de remessa – é emitida pelo vendedor e enviada conjuntamente com as mercadorias vendidas.
Factura – emitida pelo vendedor, constitui o documento base de compra e venda a crédito,
mencionando todos os elementos ligados à transacção efectuada (n.º de encomenda do comprador,
n.º guia de remessa, quantidades, designações, preços unitários e totais das mercadorias, descontos
efectuados, encargos debitados, IVA, etc.).
Vendas a dinheiro – serve simultaneamente de factura e de recibo.
Nota de débito – serve para uma entidade debitar um certo valor a outrém, originando um aumento
da dívida deste último (sendo devedor) ou uma diminuição do seu crédito (sendo credor). Exemplo:
debitar encargos de compra, despesas com serviços bancários, etc., aos devedores.
Nota de crédito – tem função inversa da nota de débito. É utilizada normalmente na devolução de
vendas.
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3 . E S T U D O D A L E T R A É um título de crédito através do qual uma determinada pessoa ou entidade (o sacador) ordena a
outrém (sacado) o pagamento de uma certa importância (valor nominal da letra), a si ou a outra
pessoa ou entidade (tomador), numa determinada data (vencimento).
O sacador corresponde, normalmente, ao credor, enquanto que o sacado corresponde ao devedor.
OS INTERVENIENTES NA LETRA Intervenientes necessários/iniciais:
Sacador – a pessoa que ordena o pagamento;
Sacado – a pessoa que recebe a ordem de pagar;
Tomador ou beneficiário – a pessoa a quem o pagamento deve ser efectuado;
Aceitante – o sacado que, por declaração escrita na letra, reconhece a obrigação de a pagar.
Intervenientes acessórios/secundários:
Avalista – pessoa que garante o cumprimento da obrigação aceite pelo sacado;
Avalisado – pessoa a quem é garantida a obrigação de pagar, caso o não faça;
Endossante – pessoa que transmite a propriedade da letra e respectivos direitos.
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OPERAÇÕES DA LETRA SAQUE
Corresponde à emissão da letra (sacar uma letra), ou seja, ordenar a alguém (sacado) o pagamento
de uma certa quantia na data de vencimento. O aceitante da letra poderá optar por uma letra
domiciliada (seja paga na sede, agência ou dependência de qualquer instituição bancária, por crédito
da conta de depósitos à ordem do aceitante) ou vulgar.
ENDOSSO
Consiste na transmissão da letra a outrém pelo tomador ou portador (só é possível às letras que
contenham a cláusula à ordem). A entidade que transmite a letra por endosso designa-se
endossante; aquela que a recebe por endosso, endossado.
A transmissão por endosso corresponde ao pagamento de uma dívida por meio de letra, daí que o
endossado seja, geralmente, credor do endossante. Este último fica obrigado perante os endossados
posteriores.
ACEITE
É dado pelo sacado e consiste na declaração da responsabilidade deste pelo pagamento da letra na
data de vencimento (assinatura do sacado na face da letra). Após ter aceite a letra o sacado passa a
designar-se aceitante, sendo responsável pelo pagamento daquela no vencimento. As letras à vista
(não se indica a época de pagamento) não são passíveis de aceite.
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DESCONTO
Realiza-se nos bancos comerciais e consiste numa realização antecipada do seu valor, possibilitando
ao portador realizar o valor da letra antes da data do seu vencimento, pagando-se, para tal, os juros e
encargos relativos ao período compreendido entre a data da apresentação a desconto e a de
vencimento.
Os encargos suportados pelo desconto de letras são:
- juros: incidem sobre o valor nominal da letra e são calculados com base no período
compreendido entre a data de desconto e a data de vencimento da letra, mais dois dias
(prazo para apresentação à cobrança);
- comissão de cobrança: incide sobre o valor nominal da letra;
- imposto de selo: incide sobre o juro e comissão de cobrança (tx. 9%);
- outras despesas: despesas diversas tais como portes, telefonemas, etc..
O portador apresenta a letra a desconto, e sendo aceite pela instituição de crédito, é-lhe depositado
na conta de depósitos à ordem, o valor nominal da letra deduzindo de todos os encargos referidos
(valor líquido de desconto). Não havendo nada estipulado em contrário, o portador deverá debitar e
cobrar do aceitante as despesas que lhe foram deduzidas pela instituição de crédito (o aceitante
deverá exigir o comprovativo da nota de desconto do banco ao portador).
Vn – valor nominal da letra a desconto
Vo – valor actual ou valor líquido de desconto
Sabe-se que:
Vo = Vn – Encargos de Desconto
em que
Encargos de Desconto = J + Com. Cob. + I + D
Os encargos do desconto são dados pela diferença: Vn – Vo
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REFORMA
Consiste na substituição de uma letra antes do seu vencimento, por outra ou outras com vencimento
posterior, pelo facto de o aceitante não poder liquidar, no todo ou em parte, o valor nominal da letra
na data de vencimento.
Numa reforma podem ocorrer duas situações:
- reforma parcial - o aceitante paga uma parte do valor nominal da letra antiga, aceitando
uma nova letra pelo restante.
- reforma total – o aceitante substitui a letra antiga, na sua totalidade, por uma nova, não
pagando qualquer quantia.
Ao aceitante são debitadas não só as despesas verificadas com a operação (portes de devolução,
encargos fiscais,...) como também todos os encargos bancários a suportar pelo desconto da nova
letra.
RECÂMBIO
A letra é apresentada, no vencimento, ao aceitante para que este proceda ao seu pagamento.
Duas situações podem ocorrer:
- o aceitante paga a letra terminando, assim, a sua vida e função
- o aceitante recusa-se ao pagamento da letra, sendo esta devolvida ao sacador por
incobrabilidade. Tal devolução por falta de pagamento constitui o recâmbio.
O recâmbio de letras não cobradas comporta sempre despesas que devem ser debitadas ao aceitante
(na sua totalidade) se a responsabilidade de tal facto lhe for imputada.
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PROTESTO
Consiste numa acção levada pelo portador da letra motivada pela falta de aceite ou falta de
pagamento.
O protesto por falta de:
- aceite: deverá efectuar-se durante os prazos fixados para a apresentação do aceite;
- pagamento: deverá efectuar-se num dos dois dias úteis seguintes àqueles em que a letra é
pagável (a letra é pagável até ao limite máximo de dois dias úteis seguintes à data de
vencimento), o protesto deverá efectuar-se no terceiro ou quarto dias úteis seguintes à data
de vencimento.
Pelos encargos do protesto deverá responsabilizar-se o aceitante ou devedor, devendo os seus
débitos serem considerados de cobrança duvidosa.
Na falta de aceite ou pagamento cada endossado pode exercer os seus direitos de acção contra os
endossantes que o precedem, o sacador e outros co-obrigados (direito de regresso).
As empresas utilizam um registo de letras a receber e letras a pagar, onde constam todos os
elementos que lhe são inerentes.
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4 . C R I T É R I O S D E V A L O R I M E T R I A
5.2 - Dívidas de e a Terceiros
5.2.1. As operações em moeda estrangeira são registadas ao câmbio da data considerada para a
operação, salvo se o câmbio estiver fixado pelas partes ou garantido por uma terceira entidade.
À data do balanço, as dividas de ou a terceiros resultantes dessas operações, em relação às quais
não exista fixação ou garantia de câmbio, são actualizadas com base no câmbio dessa data.
5.2.2. Como princípio geral, as diferenças de câmbio resultantes da actualização referida em 5.2.1
são reconhecidas como resultados do exercício e registadas nas contas 685 «Custos e perdas
financeiros - Diferenças de câmbio desfavoráveis» ou 785 «Proveitos e ganhos financeiros -
Diferenças de câmbio favoráveis».
Tratando-se de diferenças de câmbio favoráveis resultantes de dívidas a médio e longo prazo,
deverão ser diferidas, caso existam expectativas razoáveis de que o ganho é reversível. Estas serão
transferidas para a conta 785 no exercício em que se realizaram os pagamentos ou recebimentos,
totais ou parciais, das dívidas com que estão relacionadas e pela parte correspondente de cada
pagamento ou recebimento.
5.2.3. Relativamente às diferenças de câmbio provenientes de financiamentos destinados a
imobilizações, admite-se que sejam imputadas a estas somente durante o período em que tais
imobilizações estiverem em curso.
5.2.4. Quando as importâncias das dívidas a pagar forem superiores às correspondentes quantias
arrecadadas, a diferença pode ser levada ao activo, sendo registada na conta 272 «Acréscimos e
diferimentos - Custos diferidos».
5.2.5. À semelhança do que acontece com as outras provisões, as que respeitam riscos e encargos
não devem ultrapassar as necessidades.
A actualização preconizada abrange os seguintes vectores:
- créditos e débitos a curto prazo
- créditos e débitos e médio e longo prazo
- débitos relacionados com o imobilizado
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Créditos e débitos a curto prazo
Taxa de câmbio na data da operação < Taxa de câmbio na data do balanço
Taxa de câmbio na data da operação > Taxa de câmbio na data do balanço
Créditos e débitos a médio e longo prazos
Deve atender-se a dois aspectos distintos:
- a variação cambial revela uma certa tendência de mercado, que a torna irreversível sendo,
neste caso, o seu movimento igual nos créditos e débitos a curto prazo;
- a variação cambial não apresenta aquela tendência de mercado, tornando-a reversível, neste
caso deve ser contabilizada na conta 27
68.5 22.1 *
21.1 * 78.5
68.5 21.1 *
22.1 * 78.5
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Variação cambial ocasional (reversibilidade do resultado)
Taxa de câmbio na data da operação < Taxa de câmbio na data do balanço
Taxa de câmbio na data da operação > Taxa de câmbio na data do balanço
* - poderá movimentar-se outra conta de dívidas a pagar/receber. ** - 27.2.8.2
21.1 * 27.4.8.2
68.5 ** 22.1 *
21.1 * 27.4.8.2
68.5 ** 22.1 *
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Se na data da elaboração do balanço, consideramos uma variação cambial ocasional, no momento
do pagamento/cobrança dos débitos/créditos vencidos, os registos a efectuar são:
Taxa de câmbio na data do balanço > Taxa de câmbio na data do pagamento
78.5
68.5 27.2.8.2
22.1 * 11/12
27.4.8.2
11/12
68.5
21.1 *
78.5
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Taxa de câmbio na data do balanço < Taxa de câmbio na data do pagamento
68.5
27.4.8.2 78.5
22.1 * 11/12
11/12 21.1 *
78.5
68.5 27.2.8.2
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5 . C O N T A 2 1 - C L I E N T E S
CONTA 21 - CLIENTES
A conta 21, segundo o POC, regista os movimentos com os compradores de mercadorias, de
produtos e de serviços, e contabilisticamente debita-se pelos aumentos das dívidas a receber e
credita-se pelas suas diminuições.
Em resumo
21 - Clientes
- Vendas a crédito
(facturas)
- Notas de débito
- Cobrança s/ clientes
- Notas de crédito
(incluindo devolução
de vendas)
- Adiantamentos
O saldo é normalmente devedor podendo excepcionalmente ser credor.
Para efeitos de balanço esta conta deverá ser decomposta nos seus elementos activos compostos
pelos saldos devedores das suas subcontas, e nos seus elementos passivos compostos pelos saldos
credores das suas subcontas.
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SUBCONTA 21.1 – CLIENTES C/C
Regista todo o movimento corrente efectuado pela empresa com os seus clientes.
Debita-se pelos aumentos das dívidas correntes (comprovadas apenas por facturas, notas de
débito/lançamento mas não por títulos de crédito) dos clientes, credita-se pelas diminuições das
mesmas.
Em resumo:
21.1 - Clientes C/C
- Facturas emitidas - Pagamento
- Notas de débito
(encargos c/
clientes: fretes,
seguros, encargos
bancários, etc)
- Anulação de letras
(reforma,
devolução,
recâmbio)
- Saques de
letras/outros títulos
de crédito
- Notas de crédito
- Devolução de
vendas
- Dívidas de cobrança
duvidosa
- Anulação de
Adiantamentos
- Desconto comercial
Do ponto vista informativo e de análise, existe todo o interesse de registar todas as transacções
na respectiva conta corrente de cada um dos clientes.
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Pelas vendas a prazo de mercadorias e/ou serviços da empresa
Pelos recebimentos de clientes
Pela devolução de mercadorias
211 71 / 72
X X
11 / 12 211
X X
717 211
X X
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Descontos FINANCEIROS – dizem respeito a descontos obtidos/concedidos em pagamentos,
nomeadamente de pronto pagamento e de antecipação de pagamento
Descontos COMERCIAIS – todos os que não sejam de pagamento, obtidos/concedidos na
compra/venda de mercadorias tais como: rappel, bónus, desconto de quantidade, de revenda,
etc.
VENDAS
(incluídos na factura)
Desconto Financeiro
A – entradas monetárias
B – valor do desconto
C – valor de vendas
Desconto Comercial
D – valor líquido de desconto
11 / 12 71 / 72
686
A C
B
211 71 / 72
D D
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(extra-factura)
Desconto Financeiro
E – valor do desconto
Desconto Comercial
F – valor do desconto
686 211
E E
718 / 728 211
F F
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SUBCONTA 21.2 – CLIENTES – TÍTULOS A RECEBER
De acordo com o POC, inclui as dívidas de clientes que estejam representadas por títulos ainda
não vencidos.
O saque de letras e outros títulos por motivo de vendas registado a débito da conta em epígrafe
pode ser contabilizado a crédito de subconta «Clientes» diferente da de 211 «Clientes, c/c».
Aquando do pagamento ou amortização da letra, será creditada a conta 211 e simultaneamente
eliminado o movimento anteriormente descrito.
De modo análogo, o desconto das mesmas letras e títulos pode ser contabilizado a crédito de
subconta «Clientes» diferente de 212 «Clientes - Títulos a receber», devendo, no entanto, fazer-se a
respectiva transferência para esta logo que se tome conhecimento da sua extinção, por pagamento,
reforma ou anulação.
Para efeitos de balanço, os saldos das contas credoras atrás referidas serão abatidos aos saldos de
211 «Clientes, c/c» e 212 «Clientes - Títulos a receber», respectivamente.
Consideram-se títulos em carteira aqueles de que a empresa é portadora, isto é, não foram
transmitidos a qualquer outra entidade, quer a título de desconto (bancos), quer a título de endosso,
ou outro.
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SAQUE
ENDOSSO
Na escrita do endossante verifica-se uma saída de letras a receber
Na escrita do endossado verifica-se uma entrada de letras a receber
A recepção de uma letra por endosso tem o mesmo tratamento contabilístico do saque (o cliente
liquida a sua dívida por meio de uma letra).
ACEITE
21.2 21.1
Vn Vn
22.1 * 21.2
Vn Vn
21.2 21.1
Vn Vn
22.1 22.2
Vn Vn
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DESCONTO
Vn – valor nominal da letra descontada
E – encargos do desconto
Vo – valor actual ou líquido de desconto: Vo = Vn – E
Sendo suportados pelo cliente os encargos do desconto, far-se-á uma nota de débito que na data do
seu envio.
12
68.14
21.2
Vo
E
Vn
78.821.1
EE
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REFORMA
Na reforma parcial devemos considerar três momentos para efeito de registo contabilístico:
- pedido de reforma por parte do cliente que, sendo aceite, irá originar o lançamento de
anulação da letra que atingiu a data de vencimento;
- amortização de parte do valor da dívida devendo efectuar-se o lançamento da correspondente
entrada de fundos;
- emissão da nova letra, com ou sem encargos incluídos, a que corresponderão lançamentos
correntes de saque e de encargos.
Na reforma total não haverá lugar a amortização de parte do valor da dívida e como tal, à
correspondente entrada de fundos.
Vo – valor nominal da letra a reformar
A – amortização a efectuar pelo devedor (aceitante)
E – encargos da nova letra (debitados separadamente ao aceitante)
E’ – encargos incluídos na nova letra
Vn – valor nominal da nova letra, sem incluir encargos. Será Vn = Vo – A
V’n – valor nominal da nova letra, incluindo encargos. Será V’n = Vo – A + E’
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Anulação da letra a reformar
* tendo sido descontada deverá movimentar-se a conta depósitos à ordem aquando da sua devolução ou, enquanto esta
não se verificar uma conta de terceiros.
Amortização da parte do Vo
Saque da nova letra – sem encargos incluídos
pelos encargos
pelo saque
A conta 21.1 fica com um saldo devedor correspondente aos encargos debitados
21.1 21.2/12/Terceiros *
VoVo
11/12 21.1
AA
21.1 78.8
EE
21.2 21.1
Vn = Vo - AVn = Vo - A
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Saque da nova letra – com encargos incluídos
pelos encargos
pelo saque
A conta 21.1 fica saldada, visto que os encargos que lhe haviam sido debitados terem sido
creditados no saque da nova letra.
21.1 78.8
E'E'
21.2 21.1
Vn = Vo - A + E'V'n = Vo - A + E'
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No caso de reforma de letras descontadas, verifica-se normalmente, o desfasamento entre a data de
reforma e a data de devolução da letra antiga. Para evitar o saldo credor existe o interesse em
constituir uma conta – Credores por letras reformadas e não devolvidas – a creditar na data da
reforma e a debitar no momento da sua devolução.
Anulação do saque
Devolução a letra
21.1 26
VnVn
26 12
VnVn
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RECÂMBIO
Vn – valor nominal da letra recambiada
D – despesas de recâmbio
Quando da devolução da letra pela instituição de crédito
A letra havia sido descontada no banco
Sendo suportados pelo cliente os encargos do recâmbio, far-se-á uma nota de débito que na data do
seu envio
68.8
21.1 12
Vn + DVn
D
21.1 78.8
DD
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A letra estava em carteira mas havia sido enviada à cobrança através do banco
Sendo suportados pelo cliente os encargos do recâmbio, far-se-á uma nota de débito que na data do
seu envio
68.8
21.1 21.2
12
VnVn
DD
21.1 78.8
DD
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PROTESTO
As despesas de protesto devem ser debitadas directamente ao cliente.
Pelo protesto de letra em carteira
No caso de letras descontadas não será efectuado o lançamento
Pelas despesas de protesto
No caso de letras descontadas, faz-se novamente o lançamento pelo valor nominal da letra protestada.
Pela transferência do saldo da conta
Como o protesto corresponde a uma acção judicial movida sobre o cliente para recebimento do seu
débito, assim a sua dívida deverá ser considerada de cobrança duvidosa
21.1 21.2
VnVn
21.1 11/12
PP
21.8 21.1
Vn + PVn + P
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Em síntese
21.2 - Clientes – Títulos a Receber
- Saques - Endossos a terceiros
- Endossos de
terceiros
- Desconto
- Reforma (anulação)
- Cobrança
- Protesto (letras em
carteira)
O seu saldo é sempre devedor e indica-nos o montante das letras em carteira. Através de um registo
auxiliar é possível obter o montante das letras emitidas sobre clientes e ainda não vencidas (traduz a
verdadeira responsabilidade da empresa como garante de pagamento de tais títulos).
O saque de letras e outros títulos por motivo de vendas registado a débito da conta 21.2 pode ser
contabilizado a crédito de uma subconta de clientes diferente da 21.1.
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SUBCONTA 21.8 – CLIENTES DE COBRANÇA DUVIDOSA
Devem ser transferidas as dívidas de clientes cuja cobrança se apresenta duvidosa (quer estejam ou
não em litígio), ou seja, quando se levantarem dúvidas e reservas sobre a sua cobrabilidade dos
créditos.
Após a transferência, três casos se pode verificar:
1. O cliente paga a dívida na sua totalidade
A – pelo valor amortizado
- 1.1 não havendo ajustamento constituído
Não existe qualquer regularização a efectuar
- 1.2 havendo ajustamento constituído
B – pelo valor do respectivo ajustamento constituído
créditos de cobrança duvidosa
21.8 21.1
11/12 21.8
AA
28.1 79.62
BB
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2. O cliente paga a dívida parcialmente
A – pelo valor amortizado
- 2.1 não havendo ajustamento constituído
B – pelo valor não amortizado
11/12 21.8
AA
69.2 21.8
BB
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- 2.2 havendo ajustamento constituído
- 2.2.1 – valor não amortizado > valor do ajustamento
C – pelo valor do respectivo ajustamento constituído
D – pela diferença entre o valor não amortizado e o valor do ajustamento
- 2.2.2 – valor não amortizado < valor do ajustamento
E – pelo valor não amortizado
F – pela diferença entre o valor do ajustamento e o valor não amortizado
28.1 21.8
CC
69.2 21.8
DD
28.1 21.8
EE
28.1 77.22
F
F
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3. O cliente não paga a dívida
3.1 não havendo ajustamento constituído
B – pelo valor não amortizado
3.2 havendo ajustamento constituído
3.2.1 – valor não amortizado > valor do ajustamento
C – pelo valor do respectivo ajustamento constituído
D – pela diferença entre o valor não amortizado e o valor da provisão
3.2.
28.1 21.8
EE
69.2 21.8
BB
28.1 21.8
CC
69.2 21.8
DD
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Em conformidade com o critério fiscal (IRC), são considerados créditos de cobrança duvidosa
quando:
Artigo 35.º
Provisão para créditos de cobrança duvidosa
PROVISÕES - CRÉDITOS DE COBRANÇA DUVIDOSA
1 - Para efeitos da constituição da provisão prevista na alínea a) do n.º 1 do artigo anterior, são
créditos de cobrança duvidosa aqueles em que o risco de incobrabilidade se considere devidamente
justificado, o que se verifica nos seguintes casos:
a) O devedor tenha pendente processo especial de recuperação de empresa e protecção de
credores ou processo de execução, falência ou insolvência;
b) Os créditos tenham sido reclamados judicialmente;
c) Os créditos estejam em mora há mais de seis meses desde a data do respectivo vencimento e
existam provas de terem sido efectuadas diligências para o seu recebimento.
2 - O montante anual acumulado da provisão para cobertura de créditos referidos na alínea c) do
número anterior não pode ser superior às seguintes percentagens dos créditos em mora:
a) 25% para créditos em mora há mais de 6 meses e até 12 meses;
b) 50% para créditos em mora há mais de 12 meses e até 18 meses;
c) 75% para créditos em mora há mais de 18 meses e até 24 meses;
d) 100% para créditos em mora há mais de 24 meses.
3 - Não são considerados de cobrança duvidosa:
a) Os créditos sobre o Estado, Regiões Autónomas e autarquias locais ou aqueles em que estas
entidades tenham prestado aval;
b) Os créditos cobertos por seguro, com excepção da importância correspondente à
percentagem de descoberto obrigatório, ou por qualquer espécie de garantia real;
c) Os créditos sobre pessoas singulares ou colectivas que detenham mais de 10% do capital da
empresa ou sobre membros dos seus órgãos sociais, salvo nos casos previstos nas alíneas a) e b)
do n.º 1;
d) Os créditos sobre empresas participadas em mais de 10% do capital, salvo nos casos
previstos nas alíneas a) e b) do n.º 1.
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SUBCONTA 21.9 – ADIANTAMENTOS DE CLIENTES
O POC diz-nos que, esta conta regista as entregas feitas à empresa relativas a fornecimentos a
efectuar a terceiros, cujo preço não esteja previamente fixado. Pela emissão da factura, estas
verbas serão transferidos para as respectivas contas na rubrica 211 «Clientes - Clientes, c/c».
Quando o preço estiver fixado, o registo das entregas adiantadas deverá ser efectuado na conta 26.9
– Adiantamentos por conta de vendas.
Independentemente do valor da transmissão definitiva, o adiantamento deve ser anulado pela sua
totalidade, por crédito da conta 21.1.
A conta 21.9 terá um saldo credor ou nulo, sendo evidenciada no passivo na respectiva rubrica.
O saldo da conta 21.1 dá-nos a situação do cliente para com a empresa.
Sendo:
- saldo devedor: o adiantamento cobriu apenas parte da venda;
- saldo nulo: o adiantamento coincidiu com o valor da venda;
- saldo credor: o adiantamento foi superior ao valor da venda.
adiantamento
11 21.9
21.9 21.1
anulação do adiantamento
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6 . C O N T A 2 2 - F O R N E C E D O R E S
A conta 22, segundo o POC, regista os movimentos com os vendedores de bens e de serviços, com
excepção dos destinados ao imobilizado.
Engloba todas as dívidas a pagar, resultantes da compra de bens e serviços utilizados ou
consumidos pela empresa no exercício da sua actividade corrente.
Sendo uma certa sociedade simultaneamente compradora e vendedora de bens e serviços da
empresa, deverão ser abertas contas diferentes para cada uma das situações; em clientes, no
primeiro caso e, em fornecedores no segundo caso.
Em resumo
22 - Fornecedores
- Pagamentos
- Notas de crédito de
fornecedores
- Devoluções de
compras
- Saldo inicial
- Facturas de
fornecedores
- Notas de débito de
fornecedores
O seu saldo é geralmente credor, sendo representado no passivo dentro da rubrica de dívidas a
terceiros. No entanto, acontece muitas vezes algumas das suas contas divisionárias apresentarem
saldos devedores devendo, neste caso, serem representados no activo na correspondente rubrica de
dívidas de terceiros.
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SUBCONTA 22.1 – FORNECEDORES C/C
Engloba as dívidas resultantes de aquisição já recepcionadas e conferidas e que não estejam
tituladas
Em resumo:
22.1 - Fornecedores C/C
- Pagamentos - Saldo inicial
- Notas de crédito de
fornecedores
- Devoluções de
compras
- Aceite de letras e
outros títulos
- Anulação de
adiantamentos
- Facturas de
fornecedores
- Notas de débito de
fornecedores
- Anulação de letras e
outros títulos
Do ponto vista informativo e de análise, existe todo o interesse de registar todas as transacções na
respectiva conta corrente de cada um dos fornecedores.
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Pelos pagamentos a fornecedores
Pelas compras a prazo de bens e serviços
Pela transferência das facturas em recepção e conferência
Pelas notas de débito enviadas pelos fornecedores
X X221 11 / 12
X X31 /62 221
X X228 221
X X6X 221
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COMPRAS
(incluídos na factura)
Desconto Financeiro
A – valor ilíquido
B – saídas monetárias
C – valor do desconto
Desconto Comercial
D – valor líquido de desconto
A B
C
31 11 / 12
786
D D31 221
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(extra-factura)
Desconto Financeiro
E – valor do desconto
Desconto Comercial
F – valor do desconto
E E221 786
F F221 318
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SUBCONTA 22.2 – FORNECEDORES – TÍTULOS A PAGAR
Inclui as dívidas a fornecedores que se encontrem representadas por letras ou outros títulos de
crédito. POC
O movimento das letras a pagar deve ser registado num livro próprio – registo de letras a pagar.
Genericamente, podem resumir-se a três, as fases de movimento das letras e outros títulos a pagar
ACEITE
Vn – pelo valor nominal da letra
PAGAMENTO
Vn Vn22.1 22.2
Vn Vn22.2 11 / 12
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REFORMA
A reforma ocorre sempre que não haja disponibilidade financeira para liquidação total da letra
aceite, no seu vencimento.
Anulação da letra a reformar
Valor entregue para amortização do aceite antigo
A – amortização efectuada pelo sacado
Aceite de uma nova letra com vencimento posterior – sem encargos incluídos
Pela nota de débito do sacador relativa aos encargos
E – encargos da nova letra
Pelo novo aceite
Vo – valor do novo aceite
Vo = Vn – A
Vn Vn22.2 22.1
A A22.1 11 / 12
E E6888 221
Vo Vo221 222
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Aceite de uma nova letra com vencimento posterior – com encargos incluídos
Pela nota de débito do sacador relativa aos encargos
E – encargos da nova letra
Pelo novo aceite
Vo – valor do novo aceite
Vo = Vn – A + E
E E6888 221
Vo Vo221 222
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Quando se procede à aquisição da letra, far-se-á o lançamento a seguir
C – custo da letra
Em síntese:
22.2 - Fornecedores - Títulos a Pagar
- Pagamento de
letras aceites
- Anulações
(reformas)
- Saldo inicial
- Aceites a
fornecedores
O saldo será sempre credor ou nulo e representa o total das responsabilidades por títulos a pagar aos
fornecedores
C C6313 11 / 12
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SUBCONTA 22.8 – FORNECEDORES – FACTURAS EM RECEPÇÃO E CONFERÊNCIA
Respeita às compras cujas facturas, recebidas ou não, estão por lançar na conta 221
«Fornecedores - Fornecedores, c/c» por não terem chegado à empresa até essa data ou não terem
sido ainda conferidos.
Será debitada por crédito da conta 221, aquando da contabilização definitiva da factura. POC
Pelas facturas recebidas e não conferidas, ou cuja chegada se aguarde
Pela contabilização definitiva da factura (após estar devidamente conferida)
A conta 22.8 deve apresentar um saldo credor ou nulo
X X31 / 62 228
X X228 222
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SUBCONTA 22.9 – ADIANTAMENTOS A FORNECEDORES
Regista as entregas feitas pela empresa com relação a fornecimentos a efectuar por terceiros, cujo
preço não esteja previamente fixado. Pela recepção da factura, estas verbas serão transferidas
para as respectivas contas na rubrica 221 «Fornecedores - Fornecedores, c/c». POC
Sempre que as entregas adiantadas correspondam a bens ou serviços com preços previamente
fixados, deverá utilizar-se a conta 37 – Adiantamentos por conta de compras.
A conta 22.9 é uma conta do activo, visto que apresenta sempre saldo devedor ou nulo.
Pela entrega adiantada ao fornecedor
Quando do fornecimento (recepção da factura), além do lançamento da compra, far-se-á
X X229 11 / 12
X X221 229
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7 . C O N T A 2 8 – A J U S T A M E N T O S D E D Í V I D A S A
R E C E B E R
A conta 28, segundo o POC, destina-se a fazer face aos riscos da cobrança das dívidas de
terceiros. Os ajustamentos serão efectuados através da conta 666 – Ajustamentos de dívidas a
receber, sendo reduzidos ou anulados através da conta 7722 – Reversões de ajustamentos de
dívidas de terceiros, quando deixarem de existir as situações que os originaram.
Os ajustamentos de dívidas a receber representam meios contabilísticos com vista a cobrir eventuais
prejuízos de montante incerto, resultante da falta de recebimento de dívidas.
Em conformidade com o critério fiscal, para que as provisões para cobrança duvidosa sejam
aceites como custos fiscais, será necessário:
- cobrir dívidas a receber resultantes da actividade normal;
As dividas a receber resultantes de actividade normal da empresa, são as realizadas em consequência
das suas transmissões de bens ou prestações de serviços (transacções correntes). Na prática
corresponde aos saldos devedores das contas de clientes e fornecedores.
- as dívidas serem consideradas de cobrança duvidosa;
- sejam evidenciadas, como tal, na contabilidade.
A conta 28 se movimenta:
- a crédito: pela constituição e reforço do seu montante
- a débito: pela redução do seu montante que poderá resultar das reposições e anulações
Redução ConstituiçãoReforço
28 - Ajustamentos de Dívidas e Receber
O seu saldo será sempre nulo ou credor.
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As principais características desta provisão são:
1 – Se pode tratar duma provisão específica ou genérica:
- específica: calculada sobre a dívida de cada cliente em particular
- genérica: aplicadas percentagens sobre um conjunto de dívidas em mora (ex.: 25% sobre as
dívidas em mora entre 6 e 12 meses)
2 – Se trata de um ajustamento redutor ou corrector do activo porquanto o seu montante representa
valores previstos na não realização de activos (dividas de terceiros). Para efeitos de balanço ele será
reduzido às contas do activo para as quais foi constituída.
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FASE DE MOVIMENTO
CONTAS A MOVIMENTAR
FASE
CARACTERIZAÇÃO A DÉBITO A CRÉDITO
Constituição ou Reforço Tem lugar no fim de cada exercício económico e consiste na criação de provisão (quando não exista) ou no seu aumento (quando existindo, é insuficiente perante as perdas previstas em face das dívidas de cobrança duvidosa (1)
66.61 66.62
28.1 28.8
Anulação ou Reposição
A anulação ou reposição terá lugar nas seguintes situações: 1 - A provisão constituída excede a perda estimada 2 - Deixou de se verificar o facto para o qual a provisão havia sido constituída 3 - Tendo-se verificado o prejuízo para o qual se havia constituído uma provisão, aquele foi inferior ao previsto, pelo que a provisão se vai apresentar excessiva 4 - Fiscalmente, não forma aceites a totalidade das provisões constituídas pela empresa, pretendendo esta contabilizar o correspondente excesso
28.1 28.8
77.22
(1) Para ser considerada como custo fiscal, o valor acumulado da provisão para cobrança duvidosa deverá corresponder aos seguintes montantes:
- dívidas sobre entidades sobre as quais esteja pendente processo de recuperação de empresa e protecção de credores ou processo de execução, falência ou insolvência;
- dívidas reclamadas judicialmente; - dívidas em mora, nas seguintes percentagens:
� 25 % das dividas em mora há mais de 6 meses e até 12 meses; � 50 % das dividas em mora há mais de 12 meses e até 18 meses; � 75 % das dividas em mora há mais de 18 meses e até 24 meses; � 100 % das dividas em mora há mais de 24 meses.
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Relativamente ao seu movimento do exercício, os reforços, constituições, anulações ou reversões
fazem parte do resultado operacional.
Também no n.º 21 do Anexo ao Balanço e à Demonstração dos Resultados, se prevê a elaboração
dum quadro de todos os ajustamentos existentes, evidenciando-se:
- Saldo no início do exercício
- Reforços (ou constituição) no exercício
- Reposições e anulações
- Saldo no fim do exercício.
Movimento do Exercício
Contas Saldo
Inicial Reforço Reposição e
Anulação
Saldo Final
...
28 – Ajustamentos de dívidas a receber
28.1 - Dívidas de clientes
...
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SUBCONTA 281 – DÍVIDAS DE CLIENTES
Visa fazer face aos riscos da cobrança das dívidas de clientes
Critério adoptado: ÓPTICA FISCAL
Constituição ou Reforço
6661 281
X X
Reposição/Anulação
281 7722
X X
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SUBCONTA 288 – OUTRAS DÍVIDAS DE TERCEIROS
Apesar das limitações fiscais devem constituir-se provisões para cobertura de créditos não
resultantes da actividade normal, caso se mostre necessário, pois só assim é possível transmitir uma
imagem verdadeira e apropriada da situação financeira e dos resultados das operações da empresa.
Constituição ou Reforço
6662 288
X X
Reposição/Anulação
288 7722
X X