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Escadas _ Prepombalino, Pombalino e Gaioleiro

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As escadas constituem meio de circulao vertical no mecnico que permite a ligao entre planos de nveis diferentes.Degraus pisos + espelhosPisos pequenos planos horizontais que constituem a escada (cobertor).Espelhos planos verticais que unem os pisos.Patamares pisos de maior largura que sucedem os pisos normais da escada, geralmente ao meio do desnvel do p direito, com o objetivo de facilitar a subida e o repouso temporrio do usurio da escada.Lances sucesso de degraus entre planos a vencer, entre um plano e um patamar, entre um patamar e um plano e entre dois patamares.Guarda-corpo e corrimo proteo em alvenaria, balastre, grades, cabos de ao etc na extremidade lateral dos degraus para a proteo das pessoas que utilizam a escada.

PRIMERA FASE: ESCADAS ATRS DA PORTA DA RUA

TIPOLOGIASTIPO 1 PLANTA TIPO 1 PERSPECTIVA DESCRIOAs escadas so apoiadas em trs paredes, uma ao centro e duas laterales, atingindo-se o primeiro andar com un lano recto, na existindo patamares intermedios.

PRIMERA FASE: ESCADAS ATRS DA PORTA DA RUA

TIPOLOGIASTIPO 2A PLANTA TIPO 2A PERSPECTIVA DESCRIOForma usadas escadas com dois lanos e patamar intermedio, mas com o incoveniente da entrada ficar longe das cozinhas.

PRIMERA FASE: ESCADAS ATRS DA PORTA DA RUA

TIPOLOGIASTIPO 2B PLANTA TIPO 2B PERSPECTIVA DESCRIOPor utilizado o mesmo tipo de escada, ms entrada dos apartamentos por posicionada no centro do edificio, ficando mais perto da cozinha.

PRIMERA FASE: ESCADAS ATRS DA PORTA DA RUA

TIPOLOGIASTIPO 2C PLANTA TIPO 2C PERSPECTIVA DESCRIOAdoptar uma escada com un lango por piso ( sem patamar intermedio), en que un longo patamar permite o accesso aos fogos na zona central do edificio e o patamar junto a fachada fica do acordo com as janelas.

PRIMERA FASE: ESCADAS ATRS DA PORTA DA RUA

TIPOLOGIASTIPO 3 PLANTA TIPO 3 PERSPECTIVA DESCRIOAdoptada uma escada de dois lanos e um patamar por piso logo atrs da fachada da rua .

SEGUNDA FASE: ESCADAS JUNTO A FACHADA DO ALFURGE

TIPOLOGIASTIPO 4 PLANTA TIPO 4 PERSPECTIVA DESCRIONeste tipo a escada comea logo junto a porta de entrada do previo e apenas com un lano recto atingido o primeiro andar.

SEGUNDA FASE: ESCADAS JUNTO A FACHADA DO ALFURGE

TIPOLOGIASTIPO 5 PLANTA TIPO 5 PERSPECTIVA DESCRIOA escada localiza-se na totalidade junto fachada do alfurge.

SEGUNDA FASE: ESCADAS JUNTO A FACHADA DO ALFURGE

TIPOLOGIASTIPO 6 PLANTA TIPO 6 PERSPECTIVA DESCRIOAs escadas sa trazidas um pouco para o interior com objetivo de ligar os dois espacos do piso terreo e de a entrada para os dois apartamentos ser mais ao centro.

SEGUNDA FASE: ESCADAS JUNTO A FACHADA DO ALFURGE

TIPOLOGIASTIPO 7 PLANTA TIPO 7 PERSPECTIVA DESCRIONeste tipo a escada avana mas para o interior procurando-se aproveitar algum espao entre a escada e o logradauro, tornando as janelas que iluminan a escada mais fundas.

SEGUNDA FASE: ESCADAS JUNTO A FACHADA DO ALFURGE

TIPOLOGIASTIPO 8 PLANTA TIPO 8 PERSPECTIVA DESCRIOAs escadas tornam-se definitivamente interior ao serem construidos armarios no espao entre o patamar e a fachada ou quando este espao e apropriado petos fogos.

SEGUNDA FASE: ESCADAS JUNTO A FACHADA DO ALFURGE

TIPOLOGIASTIPO 8A PLANTA TIPO 8A PERSPECTIVA DESCRIOA escada move-se claramente para o interior sendo o espao entre a escada e o patamar ocupado pela cozinha ou por uma divisa.

TERCEIRA FASE: ESCADAS NO CENTRO

TIPOLOGIASTIPO 9 PLANTA TIPO 9 PERSPECTIVA DESCRIONeste tipo a bomba da escada alarga-se e definitivamente atrs da escada surge uma divisa com janela para o logradouro.

TERCEIRA FASE: ESCADAS NO CENTRO

TIPOLOGIASTIPO 10 PLANTA TIPO 10 PERSPECTIVA DESCRIOTrata-se de uma variante do tipo anterior en que , por cada piso a escada tem un lano mais comprido e outro cuanto, por forma a conseguir-se uma segunda porta de acesso mais prxima da cozinha.

TERCEIRA FASE: ESCADAS NO CENTRO

TIPOLOGIASTIPO 11 PLANTA TIPO 11 PERSPECTIVA DESCRIOA escada passa a ter trs lanos por piso , isto faz com que a bomba se alargue e a escada deixe de su comprimida passando a ficar no alinhamento perfecto dos quartos interiores.

TERCEIRA FASE: ESCADAS NO CENTRO

TIPOLOGIASTIPO 12 PLANTA TIPO 12 PERSPECTIVA DESCRIOA escada deixa de ter degraus intermedios passando a ser em espiral.

P R E P O M B A L I N O

Em habitaes correntes o acesso aos pisos feito por escadas que vencem um s piso num lano apenasOs lanos das escadas eram alinhados no comprimento do edifcio, quando a profundidade do lote o permitia, tomando assim o nome de "escada de tiro

P R E P O M B A L I N O

S I S T E M A C O N S T R U T I V O

O afastamento da escada, suportada por duas vigas oblquas que se apoiavam nas vigas dos pavimentos, era mantido por uma srie de pequenas traves que ajudavam a suportar os degraus.

P R E P O M B A L I N O

Geralmente a escada encostava-se s paredes meeiras ou mes (de alvenaria) que dividiam os lotes. Em lotes de fachada mais larga a escada podia implantar-se a meio

P O M B A L I N O

A Baixa Pombalina que hoje conhecemos resulta da grande reconstruo da cidade de Lisboa que sucedeu o grande terremoto de 1 de Novembro de 1755. O violento abalo, com varias rplicas, ao qual se seguiu um incndio, que durou varios das, e um maremoto, teve propores avassaladoras arrasando cerca de dois teros dos edificios existentes.

Como resposta a esta catstrode surgiu o sistema construtivo Pombalino, principalmente caracterizado pela utilizaao em larga escala de um sistema tridimensional contraventado em madeira, conhecido por gaiola Pombalina.

A pesar da sua excelente qualidade estrutural, os edificios originais pombalinos tm sido ao ongo dos tempos, alvo de modificaes lesivas para a sua estrutura.P O M B A L I N O

M A T E R I A I S

As escadas dos edifcios pombalinos diferem consoante os pisos em que se inserem.

Por razes de segurana contra incndio, o primeiro lano de escadas constitudo por alvenaria e os degraus por pedra.

Sabe-se que o piso trreo ficou assim definido para que, na eventualidade da subida das guas, no haveriam quaisquer problemas no que respeita a degradao da estrutura em gaiola por contacto com a gua.

P O M B A L I N O

M A T E R I A I SMADEIRA

A madeira constitui um material de extrema importncia nos edifcios Pombalinos.

Este material era especialmente utilizado na construo dos pisos e das escadas, o que por si s no lhe confere o carcter de piso rgido que hoje coerente nos edifcios com laje de beto.

A madeira o material de eleio da construo dos frontais pombalinos que so um dos elementos que mais distinguem este tipo de edifcios de todos os outros e que lhes confere um comportamento ssmico eficiente.

P O M B A L I N O

M A T E R I A I SNos restantes pisos a estrutura das paredes da caixa de escadas semelhante dos frontais, ou seja, constituda por elementos de madeira ligados entre si e preenchidos com alvenaria de tijolo ou de pedra mida.

Cobertores e os espelhos so constitudos por pranchas de madeira, as vezes simplesmente pregadas sobre as pernas.

Existem algumas variantes a este tipo que reproduzem a heterogeneidade dos edifcios pombalinos na baixa da cidade de Lisboa, como por exemplo o prolongamento das escadas de pedra at pisos superiores.

P O M B A L I N O

M A T E R I A I SOs azulejos pombalinos apresentam padres simples, que podem ser avulsos ou formando conjuntos de dois ou quatro no mximo. So muito versteis. Os diferentes padres combinam facilmente uns com os outros. As cercaduras so tambm adaptveis a azulejos diferentes e os painis podem ser aplicados facilmente a situaes distintas, como escadas, vos de janelas, espaos mais longos ou mais largos

P O M B A L I N O

S I S T E M A C O N S T R U C T I V O

P e r n aP r u m oE s c o r aT r a v e s s a n h oC a d e i aT a r u g oS I S T E M A C O N S T R U T I V OFuncionamento: construdas em madeira baseando-se em lanos de degraus assentes em pares de pernas inclinadas que suportam os espelhos e cobertores. Estas pernas descarregam em vigas (cadeias) ao nvel dos patamares de chegada e intermdios, poiando-se estas nas paredes da Caixa de escadas.

As escadas so constitudas geralmente por trs paredes de frontal, bem travadas ao nvel dos degraus o que lhe confere um carcter bastante compacto. Estas desenvolvem-se por dois ou trs lanos de degraus, sendo estes dotados de trs pernas com caractersticas similares aos vigamentos dos pisos, as quais se apoiam a cadeias reforadas apoiadas nas paredes laterais da caixa de escadas.

P O M B A L I N O

possvel encontrar vrios tipos de balustradas, podem ser constitudas por um murete revestido na parte superior com madeira ou ser constitudas por grades de ferro.

No que respeita guarda da escada, formada por uma estrutura em frontal, de forma helicoidal. Note-se que numa segunda fase da reconstruo da cidade, abandonou-se a soluo inicial para as escadas de dois lanos sem bomba at se suprimir as guardas em frontal passando a utilizar-se balaustradas ou guardas de ferro fundido ou forjado.S I S T E M A C O N S T R U T I V O

G A I O L E I R O

C O N T E X T O

Edifcio Gaioleiro localizado na Av. da Repblica, em LisboaEdificio Gaioleiro apos sofrer obras de reabilitacao, localizado na Avenida Visconde de Valmor em Lisboa Edificio Gaioleiro em mau estado de conservacao, localizado na Rua Filipe Folque em Lisboa Ao longo do sculo XIX, surge um novo tipo de construo denominada por Gaioleiros. Gaioleiro uma designao que comeou por ser dada aos construtores dessa poca e que acabou por designar os edifcios que estes construam. Essa a nica designao que existe da tipologia construtiva que se segue ao perodo pombalino at introduo do beto armado na dcada de 30 do sculo XX.

Associada ao aumento da procura do mercado imobilirio, caracteriza-se principalmente pelo aumento da altura dos edificios (5 o 6 pisos elevados), pela perda do rigor construtivo existente nos edifcios Pombalinos e pela decadncia da utilizao da gaiola Pombalina, para alm do uso de mo-de-obra e materiais de qualidade inferior pelos construtores, o que se revelou um erro grave, levando runa de alguns edifcios construdos de forma mais aligeirada.Esta soluo construtiva deu origem a edifcios de qualidade muito inferior em comparao com os edifcios Pombalinos, sem continuidade estrutural e tridimensional e onde raramente existiam solues adequadas para as ligaes das paredes de fachada com as paredes ortogonais e com os pavimentos.

G A I O L E I R O

M A T E R I A I S E S I S T E M A C O N S T R U C T I V O

Zona interior do edifcio

O sistema de acesso aos edifcios Gaioleiros constitudo por um vestbulo de entrada que comunica com a caixa de escada, localizada num plano mais elevado. Era normal na altura estes edifcios terem guarda ventos que asseguravam a separao entre a zona de entrada, normalmente revestida em materiais ptreos, e a zona das escadas interiores do edificio. So correntes nestes edifcios caixas de correio originais em ferro fundido, assim como intercomunicadores originais com bocal em lato, que permitiam comunicar com os vrios pisos do edifcio a partir da porta de entrada.

Atrio de entrada de edifcio Gaioleiro com guarda-vento

G A I O L E I R O

M A T E R I A I S E S I S T E M A C O N S T R U C T I V O

Sendo o 1 piso sobrelevado em relaao cota da rua, o edifcio possui uma escada em pedra, logo na entrada do prdio, que liga a cota da rua cota do rs-do-chao, onde comena a escada de madeira.Planta do 1 piso, Av. Praia da Vitria, destacando-se a escada em pedra (Arquivo Municipal)

Localizaao geogrfica do edifcio da Av. 5 de Outubro(Freguesia Sao Sebastiao da Pedreira)G A I O L E I R O

M A T E R I A I S E S I S T E M A C O N S T R U C T I V O

Escada de pedra da entrada do edificio dando acceso ao rs-do-chao, Av. 5 de Outubro

O rs-do-chao est em uma cota superior da rua, cerca de 1,70m. sendo o acceso desde, a partir da rua, feito por uma escada de pedra bastante ornamentada.

Localizaao geogrfica do edifcio sito na Rua Praia da Vitria(Freguesia Nossa Senhora de Ftima)

G A I O L E I R O

M A T E R I A I S E S I S T E M A C O N S T R U C T I V O

Escadas interiores

Eram executadas em madeira e, dependendo do nmero de fogos por piso, podiam estar localizadas no centro do edifcio, geralmente em torno de um saguo central, iluminado e ventilado por clarabia (edifcios com 2 fogos por piso) ou ainda localizadas na parte lateral junto da parede de empena (edifcios com 1 fogo por piso). Podiam ser executadas em 2 ou 3 lanos rectos, com patamares de descanso ou em seco curva.

As escadas de acesso aos fogos so suportadas por pernas em pinho bravo cravadas nas paredes resistentes. Possuem prumos e corrimes geralmente em madeira mas tambm podiam ser em elementos metlicos, apresentando formas trabalhadas. No piso trreo, as escadas de acesso aos andares so em alinhamento recto e em pedra de modo a evitar os efeitos da humidade.

Escadas interiores num edifcio Gaioleiro G A I O L E I R O

M A T E R I A I S E S I S T E M A C O N S T R U C T I V O

Escada de madeira com dois patamares e trs lanos, Av. 5 de OutubroFotografia da porta e grade de elevador, Av. 5 de OutubroO edificio te, uma escada de madeira interior que se desenrola em torno de uma bomba com recurso a dois patamares intermdios entre pisos. Este edificio tem a particularidade de estar preparado para a instalaao de um elevador que nao ocurreu. Em casa piso existe uma porta de madeira para o fosso de escadas. G A I O L E I R O

M A T E R I A I S E S I S T E M A C O N S T R U C T I V O

Escada interior em madeira com guarda metlica, Av. Praia da Vitria

No interior do edifcio existe uma escada de bomba central que liga verticalmente todos os pisos desde o rs-do-chao at ao 6 piso.A escada interior em madeira com dois lanos e um patamar intermdio por piso. A escada desenrola-se em torno de uma bomba central, com guarda metlica , corrimao em madeira e elementos decorativos na parede (azulejos) que acompanham a inclinaao da escada.G A I O L E I R O

M A T E R I A I S E S I S T E M A C O N S T R U C T I V O

As escadas de servio so constitudas por 4 prumos tubulares metlicos de seco circular, contraventados por vigas em I ou T, entre as quais se dispem os degraus em chapa xadrez. Os prumos so fixados as sapatas de alvenaria e os degraus esto encastrados alternadamente por um patamar aos vigamentos das varandas e marquises.

Apesar de serem raras podem ainda existir escadas em caracol no tardoz de alguns edifcios.Escada de servio em lanos rectos

Escada de servio em caracol Escadas de servio localizadas no tardoz de um edifcio Gaioleiro Escadas exteriores (Escadas de servio)

As escadas exteriores, construdas em estrutura metlica e ligadas s varandas ou marquises, surgem por imposio do municpio que, em 1892, obrigou implantao de escadas de salvao, ordinariamente justapostas fachada posterior para situaes de incndio. G A I O L E I R O

M A T E R I A I S E S I S T E M A C O N S T R U C T I V O

Escada de incndio, Avenida Visconde de Valmor, 40 (Arquivo Municipal)Pormenor de um degrau e perna de uma escalera metlica, Av. Elias Garcia, 91 (Arquivo Municipal)

G A I O L E I R O

R E S U M O

Resumo da caracterizaao dos elementos construtivos dos edifcios Gaioleiros