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CEM NORTE DE11562011GRC Diretor-adjunto: Miguel Peixoto de Sousa Diretor: Peixoto de Sousa 4,00 euros (IVA incl.) JANEIRO • 1ª QUINZENA ANO 81º • 2013 • N º 1 (Continua na pág. 11) O regime especial de isenção previsto no art. 53.º do CIVA O artigo 53.º do Código do Imposto sobre o Valor Acrescentado (CIVA) estabelece um regime especial de isenção aplicável às pequenas unidades de produção, de comércio ou de prestação de serviços que, devido à sua reduzida dimensão, não possuem a estrutura admi- nistrativa necessária ao cumprimento das obrigações decorrentes da aplicação do imposto às suas operações. Face à diversidade de condicionalismos a observar na formação do enquadramento, nem sempre tem sido fácil, quer para os sujeitos passivos quer para os serviços, encontrar a forma mais adequada de dar cumprimento às disposições deste regime especial de isenção, motivo pelo qual se considera oportuno divulgar as presentes instruções administrativas. Âmbito de aplicação do regime especial de isenção Podem beneciar da isenção do imposto os sujeitos passivos que: - Não tenham nem sejam obrigados a ter contabi- lidade organizada para efeitos do IRS ou IRC; - Não pratiquem importações, exportações ou ati- vidades conexas com alguma destas operações; NESTE NÚMERO: • IRS - Novo sistema de faturação - modelos das faturas-recibo • IVA - as novas regras de faturação em 2013 INCLUI SUPLEMENTO: • Orçamento do Estado para 2013 - Alterações aos Códigos Fiscais - Lei nº 66-B/2012, de 31.12 Esclarecimentos quanto às regras aplicaveis aos pequenos retalhistas e pequenas unidades de produção, comércio e serviços Legislação Lei nº 66-B/2012, de 31.12 (Orçamento do Estado - 2013) ......................................................... Suplemento Dec-Lei nº 266-B/2012, de 31.12 (Arrendamento urbano e Reabilitação urbana - regime de determinação do nível de conservação dos prédios urbanos) ..... 22 Port. n.º 424/2012, de 28.12 (IMI - avaliação de prédios urbanos - Valor médio de construção por metro quadrado a vigorar em 2013)................................ 25 Port. n.º 426-A/2012, de 28.12 (IVA - novo sistema de faturação - modelo ocial de declaração para a comunicação dos elementos das faturas) ........... 15 Port. n.º 426-B/2012, de 28.12 (IRS - modelos das faturas-recibo) ................................................ 17 Port. n.º 426-B/2012, de 28.12 (IRS - Declaração mensal de remunerações) ...................................... 19 Sistemas de incentivos e apoios ............................... 10 Resoluções administrativas IVA: regime especial de isenção; bens sujeitos a impostos especiais de consumo, em circulação, em regime suspensivo, com destino a um local de entrega direta .................................................... 13 IRS: tabela prática do IRS para 2012........................ 14 Obrigações scais do mês e informações diversas ...... 2 a 9 Trabalho e Segurança Social Informações Diversas ................................................. 26 a 28 Sumários do Diário da República............................ 32 SUMÁRIO

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CEM NORTEDE11562011GRC

Diretor-adjunto:Miguel Peixoto de Sousa

Diretor:Peixoto de Sousa

4,00 euros (IVA incl.)

JANEIRO • 1ª QUINZENA ANO 81º • 2013 • Nº 1

(Continua na pág. 11)

O regime especial de isenção previsto no art. 53.º do CIVA

O artigo 53.º do Código do Imposto sobre o Valor Acrescentado (CIVA) estabelece um regime especial de isenção aplicável às pequenas unidades de produção, de comércio ou de prestação de serviços que, devido à sua reduzida dimensão, não possuem a estrutura admi-nistrativa necessária ao cumprimento das obrigações decorrentes da aplicação do imposto às suas operações.

Face à diversidade de condicionalismos a observar na formação do enquadramento, nem sempre tem sido fácil, quer para os sujeitos passivos quer para os serviços, encontrar a forma mais adequada de dar cumprimento às disposições deste regime especial de isenção, motivo pelo qual se considera oportuno divulgar as presentes instruções administrativas.

Âmbito de aplicação do regime especial de isençãoPodem benefi ciar da isenção do imposto os sujeitos

passivos que:- Não tenham nem sejam obrigados a ter contabi-

lidade organizada para efeitos do IRS ou IRC;- Não pratiquem importações, exportações ou ati-

vidades conexas com alguma destas operações;

NESTE NÚMERO:• IRS - Novo sistema de faturação - modelos

das faturas-recibo • IVA - as novas regras de faturação em 2013

INCLUI SUPLEMENTO:• Orçamento do Estado para 2013 - Alterações

aos Códigos Fiscais - Lei nº 66-B/2012, de 31.12

Esclarecimentos quanto às regras aplicaveis aos pequenos retalhistas e pequenas unidades de produção, comércio e serviços

LegislaçãoLei nº 66-B/2012, de 31.12 (Orçamento do Estado - 2013) ......................................................... SuplementoDec-Lei nº 266-B/2012, de 31.12 (Arrendamento urbano e Reabilitação urbana - regime de determinação do nível de conservação dos prédios urbanos) ..... 22Port. n.º 424/2012, de 28.12 (IMI - avaliação de prédios

urbanos - Valor médio de construção por metro quadrado a vigorar em 2013)................................ 25 Port. n.º 426-A/2012, de 28.12 (IVA - novo sistema de faturação - modelo ofi cial de declaração para a comunicação dos elementos das faturas) ........... 15Port. n.º 426-B/2012, de 28.12 (IRS - modelos das faturas-recibo) ................................................ 17Port. n.º 426-B/2012, de 28.12 (IRS - Declaração mensal de remunerações) ...................................... 19Sistemas de incentivos e apoios ............................... 10Resoluções administrativasIVA: regime especial de isenção; bens sujeitos a impostos especiais de consumo, em circulação, em regime suspensivo, com destino a um local de entrega direta .................................................... 13IRS: tabela prática do IRS para 2012 ........................ 14Obrigações fi scais do mês e informações diversas ...... 2 a 9Trabalho e Segurança SocialInformações Diversas ................................................. 26 a 28Sumários do Diário da República ............................ 32

SUMÁRIO

Boletim do Contribuinte2JANEIRO 2013 - Nº 1

I R S (Até ao dia 21 de janeiro)– Entrega do imposto retido no mês de dezembro sobre

rendimentos de capitais, prediais e comissões pela inter-mediação na realização de quaisquer contratos, bem como do imposto retido pela aplicação das taxas liberatórias previstas no art. 71º do CIRS.

(Arts. 98º, nº 3, e 101º do Código do IRS)

– Entrega do imposto retido no mês de dezembro sobre as remunerações do trabalho dependente, independente e pensões – com exceção das de alimentos (Categorias A, B e H, respectivamente).

(Al. c) do nº 3 do art. 98º do Código do IRS)

I R C– Entrega das importâncias retidas no mês de dezembro

por retenção na fonte de IRC, nos termos do art. 84º do Código do IRC. (Até ao dia 21 de janeiro)

(Arts. 106º, nº 3, 107º e 109º do Código do IRC)

I V A (Até ao dia 10)- Entrega do imposto liquidado no mês de novembro pelos

contribuintes de periodicidade mensal do regime normal. O pagamento pode ser efetuado nas estações dos CTT, no Multibanco

ou numa Tesouraria de Finanças com o sistema local de cobrança até ao último dia do prazo.

SEGURANÇA SOCIAL (De 11 a 21 de janeiro)

– Contribuições relativas às remunerações do mês de dezembro de 2012.

IMPOSTO ÚNICO DE CIRCULAÇÃO (Até ao dia 31 de janeiro )

– Liquidação, por transmissão eletrónica de dados, e pagamento do Imposto Único de Circulação – IUC – relativo aos veículos cujo aniversário da matrícula ocorra no mês de janeiro.

IMPOSTO DO SELO (Até ao dia 21 de janeiro)– Entrega, por meio de guia, do imposto arrecadado no

mês de dezembro. O pagamento deve ser efetuado nos locais habituais – tesourarias da Fazenda Pública, caixas multibanco ou balcões dos CTT.

PAGAMENTOSEM JANEIRO

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IRSDeclaração modelo 3 tem novos impressosForam já publicados no Diário da República os novos mode-

los da declaração modelo 3 do IRS (folha de rosto), respetivos anexos e instruções de preenchimento.

De acordo com a nova portaria, os anexos alterados são os seguintes:

- anexo B - rendimentos empresariais e profi ssionais au-feridos por sujeitos passivos abrangidos pelo regime simplifi cado ou que tenham praticado atos isolados;

- anexo C - rendimentos empresariais e profi ssionais au-feridos por sujeitos passivos tributados com base na contabilidade organizada;

- anexo G - mais-valias e outros incrementos patrimoniais;- anexo G1 - mais-valias não tributáveis;- anexo H - benefícios fi scais e deduções;- anexo J - rendimentos obtidos no estrangeiro.Ficam obrigados a enviar a declaração de rendimentos pela

Internet os sujeitos passivos de IRS titulares de rendimentos a declarar nos anexos B (rendimentos empresariais e profi s-sionais - regime simplifi cado), C (rendimentos empresariais e profi ssionais - contabilidade organizada), D (imputação de rendimentos de entidades sujeitas ao regime da transparência fi scal e de heranças indivisas), I (rendimentos de herança in-divisa) e L (rendimentos obtidos por residentes não habituais).

Relembramos que a partir do mês de Março se inicia a 1ª fase de entrega das declarações modelo 3 do IRS de 2012 rela-tivamente aos rendimentos auferidos em 2012 (apenas para os titulares de rendimentos do trabalho dependente e pensões que apresentem a declaração em papel).

Aprovados novos impressos para o cumprimento de obrigações declarativas

Tal como noticiámos oportunamente, foram aprovados os seguintes modelos de declarações:

- Portaria 413/2012, de 17/12/2012 - Aprova as instruções de preenchimento da declaração modelo 37 - «Juros e Amortizações de Habitação Permanente Prémios de Se-guros de Saúde, Vida e Acidentes Pessoais PPR, Fundos de Pensões e Regimes Complementares»

- Portaria 414/2012, de 17/12/2012 - Aprova a declaração mo-delo 39 - «Rendimentos e Retenções a Taxas Liberatórias» e as respetivas instruções de preenchimento

- Portaria 415/2012, de 17/12/2012 - Aprova as instruções de preenchimento da declaração modelo 13 - «Valores mobiliários, warrants autónomos e instrumentos fi nan-ceiros derivados»

- Portaria 416/2012, de 17/12/2012 - Aprova a declaração modelo 42 - «Subsídios ou Subvenções Não Reembol-sáveis», e as respetivas instruções de preenchimento.

(Ver quadro-síntese explicativo que foi publicado na página 850 do último número).

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Boletim do Contribuinte 3JANEIRO 2013 - Nº 1

Profi ssionais liberais e contribuintes de elevado rendimento sob maior vigilância

A Administração Tributária (AT) criou uma unidade especial, o Comité de Cumprimento Fiscal, que numa fase inicial irá começar por dar especial atenção ao cumprimento fi scal dos profi ssionais liberais e aos contribuintes de maior rendimento.

De acordo com o Ministério das Finanças “o Comité de Cumprimento Fiscal terá como responsabilidade a identifi -cação dos principais riscos de cumprimento e a defi nição da estratégia e linhas orientadores de atuação da AT”.

Em 2013 estarão em funcionamento duas unidades mul-tidisciplinares de projeto que acompanharão e monitorizarão a atividade de dois segmentos especiais de contribuintes: profi ssionais liberais e contribuintes de elevado rendimento ou património.

O Comité será composto, para além do director-geral da AT, dos subdirectores gerais com a área da Inspecção Tributária; da Cobrança, da Justiça Tributária e da Unidade dos Grandes Contribuintes.

Combate à fraude e evasão fi scal na União Europeia

Cooperação e assistência mútua em matéria fi scal e aduaneira

Pelo Decreto-Lei 263/2012, de 20 de Dezembro, foi trans-posta a Diretiva n.º 2010/24/UE, do Conselho, de 16 de março de 2010, relativa à assistência mútua em matéria de cobrança de créditos respeitantes a impostos, direitos e outras medidas, defi nindo os termos de aplicação do regime de assistência mútua à cobrança a que fi ca sujeito o Estado Português.

Com a Diretiva n.º 2010/24/UE, que revogou, com efeitos a partir de 1 de janeiro de 2012, a Diretiva n.º 2008/55/CE, foram introduzidas profundas alterações em matéria de assis-

tência mútua na cobrança entre Estados-Membros, visando dar resposta à ameaça que o aumento da fraude constitui para os interesses fi nanceiros da União Europeia (UE) e dos Estados-Membros e para o bom funcionamento do mercado interno, bem como salvaguardar, de forma mais adequada, a competitividade e a neutralidade fi scal no espaço europeu.Refi ra-se que a revisão desta diretiva relativa à cobrança de créditos, com o objetivo de aperfeiçoar as regras existentes, estimular o recurso à assistência mútua na cobrança e facilitar a sua aplicação prática, vinha sendo, desde há algum tempo, apontada pela Comissão como uma das medidas de uma estra-tégia coordenada na luta contra a fraude ao IVA a nível da UE.Tendo em vista alcançar tais objetivos, foi alargado o âmbito de aplicação do regime de assistência mútua aos créditos respeitantes a impostos e direitos ainda não abrangidos pela assistência mútua à cobrança.

Nos termos do artigo 3º do referido decreto-lei, fi cam abrangidos pelo regime de assistência mútua à cobrança pre-visto no presente decreto-lei os créditos relativos a:

a) Todos os impostos e direitos, independentemente da sua natureza, cobrados diretamente ou em seu nome por um Estado-Membro ou pelas suas subdivisões territoriais ou administrativas, incluindo as autoridades locais, ou em nome da União Europeia;

b) Restituições, intervenções e outras medidas que façam parte do sistema de fi nanciamento integral ou parcial do Fundo Europeu Agrícola de Garantia e do Fundo Europeu Agrícola de Desenvolvimento Rural, incluindo as importâncias a receber no âmbito destas ações;

c) Quotizações e outros direitos previstos no âmbito da organização comum do mercado para o setor do açúcar.

Ficam igualmente incluídos no âmbito de aplicação deste regime de assistência mútua à cobrança:

a) As sanções, multas, coimas, taxas e sobretaxas de natu-reza administrativa, respeitantes a créditos abrangidos pelo número anterior, aplicadas pelas autoridades administrativas competentes para cobrar os impos-tos ou direitos em causa ou para realizar inquéritos administrativos com eles relacionados, bem como as confi rmadas por órgãos administrativos ou judiciais;

b) As taxas devidas pela emissão de certifi cados e do-cumentos similares no âmbito de procedimentos administrativos relacionados com quaisquer impostos e direitos;

c) Juros e despesas respeitantes a créditos.

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Boletim do Contribuinte4JANEIRO 2013 - Nº 1

Aprovada a “Bolsa de Terras” para utilização agrícola

No dia 20 de Dezembro entra em vigor a Lei n.º 62/2012, de 10.12, que cria a “Bolsa de Terras”, ou seja, a bolsa nacional de terras para utilização agrícola, fl orestal ou silvopastoril.

Este diploma aplica-se aos prédios rústicos e aos prédios mistos,; a todos aqueles que sejam integrados voluntariamente pelos seus proprietários, assim como aos baldios.

Não são integrados na aplicação deste regime os prédios considerados mistos para efeitos fi scais com edifi cações des-tinadas a habitação não permanente, quando a área da parte inscrita na matriz rústica respetiva seja inferior a 1 ha,; nem os prédios com projetos de instalação de empreendimentos turísti-cos aprovados ou em apreciação junto da entidade competente.

A bolsa de terras consiste em disponibilizar para arrenda-mento, venda ou para outros tipos de cedência as terras com aptidão agrícola, fl orestal e silvopastoril do domínio privado do Estado, das autarquias locais e de quaisquer outras entidades públicas ou pertencentes a entidades privadas.

Para esse efeito existe agora um sistema de informação, em suporte informático e com acesso para consulta no sítio da Internet da Direção-Geral de Agricultura e Desenvolvimento Rural (DGADR) com informação sobre os prédios disponi-bilizados, nomeadamente área, aptidão agrícola, fl orestal ou silvopastoril, principais características do solo e eventuais restrições à sua utilização, designadamente restrições de uti-lidade pública e servidões administrativas.

A entidade gestora da bolsa de terras é o Ministério da Agricultura, do Mar, do Ambiente e do Ordenamento do Ter-ritório, através da DGADR.

Qualquer privado pode disponibilizar os seus prédios na bolsa de terras. Por outro lado, são disponibilizados na bolsa de terras os prédios reconhecidos como prédios sem dono conhecido, e os prédios que não estejam a ser utilizados para fi ns agrícolas, fl orestais ou silvopastoris.

O processo de reconhecimento da situação de prédio sem dono conhecido que não esteja a ser utilizado para fi ns agrícolas, fl orestais ou silvopastoris e o registo de prédio que seja reconhecido enquanto tal serão regulados em lei própria. De referir que, se for feita prova da identidade do prédio em questão, no decurso do respectivo processo de reconhecimento, esse prédio é imediatamente restituído ao seu dono, tendo o proprietário direito a receber o montante correspondente às rendas e ou a outros proveitos entretanto recebidos pelo Estado, enquanto foi por este gerido.

Jovens com acesso facilitadoA lei que cria a bolsa de terras para fi ns agrícolas, fl orestais

ou pastoris tem como objetivo de facilitar o acesso à terra – em particular pelos mais jovens –, favorecendo o aumento da produção.

Através deste mecanismo, podem agora ser disponibiliza-dos terrenos do Estado – Administração Central, autarquias, ou entidades públicas –, privados ou baldios, sendo dada preferência aos jovens agricultores (entre os 18 e os 40 anos), proprietários com terrenos vizinhos, organizações de produ-tores e cooperativas, projetos de investigação ou de cultura biológica na atribuição de terras públicas.

De acordo com a nova lei, consideram-se terras abando-nadas, e por isso passíveis de venda, terrenos cujo dono seja desconhecido ao cabo de 15 anos. Durante este período, os terrenos podem já constar da bolsa de terras (sob a alçada da Direção Geral de Agricultura e Desenvolvimento Rural) – se, entretanto, for feita prova de propriedade, os terrenos tornam ao dono original. No entanto, este não pode extinguir unila-teralmente os contratos existentes, havendo ainda a hipótese de eventual ressarcimento da bolsa de terras pelas despesas e obras realizadas nos seus terrenos.

É permitido ao Estado arrendar os terrenos agrícolas abandonados enquanto dura o processo de reconhecimento da propriedade, pelo prazo máximo de um ano.

Criados benefícios fi scais para a “Bolsa de Terras”

No mesmo Diário da República foi publicada a Lei n.º 63/2012, que aprovou benefícios fi scais à utilização das terras agrícolas, fl orestais e silvopastoris e à dinamização da «Bolsa de Terras».

Estas terras vão benefi ciar de uma redução do Imposto Municipal sobre Imóveis (IMI) entre 50% e 100%, quando terminar o período do programa de ajuda externa (Programa de Assistência Económica e Financeira a Portugal celebrado com a União Europeia, o Fundo Monetário Internacional e o Banco Central Europeu) previsto para junho de 2014, e após a conclusão da avaliação geral dos prédios rústicos prevista no artigo 16.º do Código do Imposto Municipal sobre Imóveis. Para que haja este benefício, tem de haver uma deliberação da assembleia municipal, após proposta da assembleia de freguesia.

Já os emolumentos devidos pela realização de atos de regis-to de factos relativos a prédio rústico ou misto a disponibilizar, ou disponibilizado, na bolsa de terras a são reduzidos em 75%.

Empresas “startups”Apoio à contratação de trabalhadores

A Portaria nº 432/2012, de 31.12, aprovou, no âmbito do Programa Impulso Jovem, a medida de Apoio à Contratação de Trabalhadores por Empresas “startups”, que consiste no reembolso de uma percentagem da Taxa Social Única (TSU) da responsabilidade do empregador que celebre contrato de trabalho com desempregados qualifi cados, ou equiparados, inscritos no centro de emprego, ou com qualquer trabalhador

INFORMAÇÕESDIVERSAS

Boletim do Contribuinte 5JANEIRO 2013 - Nº 1

qualifi cado, para a prestação de trabalho em empresa “startup”.Segundo a mesma portaria, são equiparados a desempre-

gados os inscritos no centro de emprego como trabalhadores com contrato de trabalho suspenso com fundamento no não pagamento pontual da retribuição.

No próximo número voltaremos s esta medida de apoio à contratação com mais desenvolvimento

AmbienteEmissão de poluentes gasosos

Desde o dia 1 de Dezembro fi ndo que entraram em vigor as recentes alterações introduzidas pelo Decreto-Lei n.º 258/2012, de 30.11, à legislação que impõe medidas contra a emissão de poluentes gasosos e de partículas pelos motores de combustão interna a instalar em máquinas móveis não rodoviárias.

A legislação actual fi xa valores-limite de emissão de gases que os motores de ignição por compressão devem cumprir para poderem ser homologados e colocados no mercado. O diploma ora aprovado adapta a legislação nacional à legislação comu-nitária em vigor, autorizando o aumento do limite máximo de motores que podem ser colocados no mercado ao abrigo do regime fl exível para determinados tipos de máquinas, bem como aceitando a aplicação deste regime aos motores destina-dos a equipar locomotivas ferroviárias, até certo limite e num período limitado de tempo, incluindo algumas especifi cidades para os motores destinados às locomotivas ferroviárias a operar na rede do Reino Unido.

Novas cartas de condução em vigor desde 2.1.2013

O novo Regulamento da Habilitação Legal para Conduzir foi aprovado em 5 de julho de 2012, através do Decreto-Lei n.º 138/2012, no entanto, algumas das suas disposições apenas entraram em vigor no passado dia 2 do corrente mês de janeiro. É o caso dos novos modelos da carta de condução (documen-to que titula à habilitação legal para conduzir ciclomotores, motociclos, triciclos, quadriciclos pesados e automóveis) e dos novos modelos da licença de condução (documento que titula à habilitação legal para conduzir outros veículos a motor que não os referidos anteriormente). As novas regras para a marcação dos exames nas escolas de condução também apenas entraram em vigor no passado dia 2 de janeiro.

De referir que, para marcação da prova teórica, a escola de condução está agora obrigada a registar o candidato no sistema informático do IMT, I. P. (Instituto da Mobilidade e dos Transportes, I. P.), nos dois dias seguintes à sua inscrição

na formação. E no que se refere à marcação da prova prática, esta só pode ocorrer após a validação pelo IMT, I. P. de todos os dados relativos aos candidatos, submetidos pelas escolas de condução e pelos centros de exame privados.

Aproveitamos para recordar que o Decreto-Lei n.º 138/2012 veio harmonizar, no espaço da Unidade Europeia, os prazos de validade, os requisitos de aptidão física, mental e psicológica, quando exigida, de candidatos e condutores e os requisitos para obtenção dos respetivos títulos de condução.

Relembrámos, ainda, que está em vigor desde 6 de julho de 2012 a disposição legal que estabelece que as entidades privadas autorizadas a realizar exames de condução pagam ao IMT, I. P. uma contrapartida fi nanceira de 10 % do valor da emissão de uma carta de condução por cada prova prática de exame marcada.

Outra nova disposição que apenas entrou em vigor no dia 2 de janeiro é a que estabelece a obrigatoriedade de, durante a formação e avaliação, os candidatos a condutor serem titulares e portadores de duplicado da fi cha de inscrição na escola de condução.

De referir, ainda, que, se, dois anos após a inscrição na escola de condução, o candidato não tiver obtido a habilitação, este deverá apresentar, na escola de condução, novo atestado médico e relatório de avaliação psicológica, se exigível, sendo essa apresentação condição para o mesmo poder continuar a formação e submeter-se a exame.

Revalidação das cartas de conduçãoEm matéria de revalidação das cartas de condução passam

a vigorar as seguintes regras:- Os títulos de condução têm o prazo de validade neles

registados. - O termo de validade das cartas e das licenças de condução

ocorre nas datas em que os seus titulares perfaçam as seguintes idades, devendo proceder à respetiva revalidação:

1. Titulares das categorias (AUTOMÓVEIS LIGEIROS E MOTAS): AM, A1, A2, A, B1, B, BE e de licenças de condução: 30, 40, 50, 60, 65 e 70 anos e, posterior-mente, de 2 em 2 anos;

2. Titulares das categorias (PESADOS) C1, C1E, C, CE e ainda das categorias B e BE se exercerem a condução de ambulâncias, veículos de bombeiros, de transporte de doentes, transporte escolar e de automóveis ligeiros de passageiros de aluguer: 25, 30, 35, 40, 45, 50, 55, 60, 65 e 70 anos e, posteriormente, de 2 em 2 anos;

3. Titulares das categorias D1, D1E, D e DE (PESADOS): 25, 30, 35, 40, 45, 50, 55, 60 e 65 anos. A partir dos 65 anos já não podem mais ser revalidadas.

O IMTT esclarece que os novos prazos de validade só são aplicáveis para as cartas emitidas após 2.1.2013, mantendo--se os títulos anteriores a 2013 com a validade que consta na carta atual.

O exame médico mantém-se obrigatório para a revalidação da carta a partir dos 50 anos para as categorias de ciclomotores, motociclos e ligeiros, enquanto para as restantes categorias é a partir dos 25 anos.

INFORMAÇÕESDIVERSAS

Boletim do Contribuinte6JANEIRO 2013 - Nº 1

Regras de faturação em 2013

1 - Obrigatoriedade de utilização de programas infor-máticos de faturação certifi cados1.1- Diploma legal A obrigatoriedade de utilização exclusiva de programas

informáticos de faturação certifi cados encontra-se prevista na Portaria n.º 22-A/2012, de 24 de janeiro (1).

1.2 - Entidades abrangidasAplica-se aos sujeitos passivos de IRS ou de IRC na

emissão das suas faturas (FT), faturas simplifi cadas (FS), notas de débito (ND) e notas de crédito (NC).

SujeitospassivosIRS IRC

Emissão dedocumentos

Faturas(FT)

Faturassimplificadas

(FS)

Nota dedébito(ND)

Nota decrédito(NC)

1.3 - Exclusões No entanto, excluem-se desta obrigação os sujeitos

passivos que reúnam algum dos seguintes requisitos:a) Utilizem software produzido internamente ou por em-

presa integrada no mesmo grupo económico, do qual sejam detentores dos respetivos direitos de autor;

b) Tenham tido, no exercício de 2012, um volume de negócios inferior ou igual a € 100 000 (cem mil euros);

c) Tenham emitido, no exercício de 2012, um número de faturas, documentos equivalentes ou talões de venda inferior a 1 000 unidades;

d) Efetuem transmissões de bens através de aparelhos de distribuição automática ou prestações de serviços em que seja habitual a emissão de talão, bilhete de ingres-so ou de transporte, senha ou outro documento pré--impresso e ao portador comprovativo do pagamento.

1.4 - Situações não excluídas Pese embora as exclusões elencadas anteriormente, são

ainda obrigados a utilizar programa certifi cado:a) Os sujeitos passivos que, embora não estejam obriga-

dos, optem pela utilização de programa informático de faturação;

b) Os sujeitos passivos que utilizem programa de faturação multiempresa.

Sujeitos passivos

IRS IRC

Exclusões

Software produzido internamente

Volume Negócios 2012 menor ou igual a 100000 €

Tenham emitido menos de 1000 documentosem 2012

Aparelhos distribuição automática

Não Excluídos

Optem pelautilização deprograma

informático defaturação

Utilizem programafaturação

multiempresa

1.5 - Possibilidade de utilização de faturas impressas em tipografi as Os sujeitos passivos que se encontrem obrigados a

utilizar programas informáticos de faturação certifi cados só podem emitir faturas impressas em tipografi as autorizadas em caso de inoperacionalidade do programa de faturação (avaria, falha de corrente ou outro acontecimento similar), devendo ser posteriormente recuperadas para o programa.

2 - Profi ssionais liberais

2.1- Diploma Legal A obrigatoriedade de preenchimento e emissão do

recibo verde eletrónico encontra-se prevista na Portaria n.º 879-A/2010, de 29 de Novembro.A partir de 1 de julho de 2011 os profi ssionais liberais

que exerçam profi ssões constantes na tabela de atividades anexa ao artigo 151.º do Código do IRS fi caram obrigados a emitir recibos verdes eletrónicos diretamente no Portal das Finanças na Internet, desde que o montante anual ilíquido dos seus rendimentos seja superior a € 10 000 e não resulte da prática de ato isolado.

2.2- Substituição dos recibos verdes por faturas A Portaria n.º 426-B/2012(2), de 28 de Dezembro, apro-

vou novos modelos de faturas-recibo a emitir por via eletrónica no Portal das Finanças (www.portaldasfi nancas.gov.pt), as quais substituem os recibos verdes eletrónicos a partir de 1 de janeiro de 2013.

INFORMAÇÕESDIVERSAS

Boletim do Contribuinte 7JANEIRO 2013 - Nº 1

Uma das metas desta alteração é não confundir os contribuintes, uma vez que a partir de 1 de janeiro de 2013 há profi ssões que passam a estar obrigadas a emitir faturas eletrónicas. Assim, os profi ssionais liberais passam a emitir os

seguintes modelos de faturas-recibo:a) Modelo de fatura-recibo emitido;b) Modelo de fatura-recibo emitido para ato isolado;c) Modelo de fatura-recibo sem preenchimento. Existe, no entanto, uma exceção: Os titulares de

rendimentos da categoria B enquadrados no regime especial de isenção previsto no artigo 53.º do Código do IVA, podem optar por:

a) Emitir fatura-recibo por via eletrónica, fi cando sujeitos, a partir desse momento, às regras gerais da emissão por esta via;

b) Utilizar fatura-recibo em suporte de papel sem preen-chimento, adquirida nos serviços de fi nanças ao preço unitário de € 0,10 (dez cêntimos).

Fatura reciboSubstituído

3 - Obrigatoriedade de emissão de faturas

3.1 - Diploma legalO Decreto-Lei n.º 197/2012 (3), de 24 de agosto, com

entrada em vigor em 1 de janeiro de 2013, prevê que os sujeitos passivos não podem emitir e entregar documentos de natureza diferente da fatura para titular a transmissão de bens ou pres-tação de serviços aos respetivos adquirentes ou destinatários, sob pena de aplicação das penalidades legalmente previstas.

3.2- Consagração da emissão de faturas e situações exce-cionaisOs sujeitos passivos devem emitir obrigatoriamente

uma fatura por cada transmissão de bens ou prestação de ser-viços, independentemente da qualidade do adquirente dos bens ou destinatário dos serviços (sujeito passivo ou particular), ainda que estes não a solicitem, bem como pelos pagamentos que lhes sejam efetuados antes da data da transmissão de bens ou da prestação de serviços.As vendas as dinheiro, os talões de venda, as faturas-

-recibo e documentos equivalentes serão, obrigatoriamente substituídos por faturas, ou, nos casos em que tal for admis-sível, por faturas simplifi cadas.Em determinadas atividades, sem prejuízo da obrigação

de registo das transmissões de bens e prestações de serviços efetuadas, a obrigatoriedade de emissão de faturas pode ser cumprida mediante a emissão de documentos ou do registo das operações, respetivamente, nas seguintes operações:

a) Prestações de serviços de transporte, de estacionamen-to, portagens e entradas em espetáculos, quando seja emitido um bilhete de transporte, ingresso ou outro documento ao portador comprovativo do pagamento;

b) Transmissões de bens efetuadas através de aparelhos de distribuição automática que não permitam a emissão de fatura.

Os condomínios e os senhorios, não sendo sujeitos passivos de IVA (IRS ou IRC), não estão sujeitos à obrigação de emissão de fatura, consequentemente à comunicação dos respetivos elementos.Nas vendas de imóveis a escritura pode substituir a

fatura nas transmissões com sujeição a IVA, nos termos do artigo 11.º, n.º 2, do regime da renúncia à isenção do IVA nas operações relativas a bens imóveis. A comunicação à AT é efetuada pelos notários, através da Declaração MOD 11. Po-rém, pode o sujeito passivo alienante emitir fatura se assim o entender, caso em que deve efetuar a sua comunicação.

3.3 - Emissão de faturas simplifi cadas A obrigatoriedade de emissão de fatura pode ser

cumprida através da emissão de uma fatura simplifi cada em transmissões de bens e prestações de serviços cujo imposto seja devido em território nacional, nas seguintes situações:

a) Transmissões de bens efetuadas por retalhistas ou ven-dedores ambulantes a não sujeitos passivos, quando o valor da fatura não for superior a € 1000;

b) Outras transmissões de bens e prestações de serviços em que o montante da fatura não seja superior a € 100.

De acordo com os esclarecimentos divulgados pela AT, no Ofício Circulado n.º 30141/2013, emitido em 4 de janeiro de 2013, para a determinação dos montantes constantes nas alíneas a) e b) supra, o valor da fatura deve ser considerado sem inclusão do correspondente IVA.As faturas simplifi cadas devem ser datadas, numeradas

sequencialmente e conter os seguintes elementos:a) Nome ou denominação social e número de identifi cação

fi scal do fornecedor dos bens ou prestador dos serviços;b) Quantidade e denominação usual dos bens transmitidos

ou dos serviços prestados;c) O preço líquido de imposto, as taxas aplicáveis e o

montante de imposto devido, ou o preço com a inclusão do imposto e a taxa ou taxas aplicáveis;

d) Número de identifi cação fi scal do adquirente ou desti-natário, quando for sujeito passivo;

e) Número de identifi cação fi scal do adquirente ou desti-natário que não seja sujeito passivo (consumidor fi nal), quando este o solicite.

3.4 - Registo das operações em caso de emissão de faturas simplifi cadasOs sujeitos passivos que emitam faturas simplifi cadas

e não utilizem sistemas informáticos integrados de faturação e contabilidade podem efetuar o registo das operações, reali-zadas diariamente com não sujeitos passivos, pelo montante global das contraprestações recebidas pelas transmissões de bens e prestações de serviços tributáveis, imposto incluído, assim como pelo montante das contraprestações relativas às operações não tributáveis ou isentas.O registo referido anteriormente deve ser efetuado,

o mais tardar, no 1.º dia útil seguinte ao da realização das operações, com base em duplicados das faturas emitidas, em

(Continua na pág. seguinte)

INFORMAÇÕESDIVERSAS

Boletim do Contribuinte8JANEIRO 2013 - Nº 1

extratos diários produzidos pelos equipamentos eletrónicos relativos a todas as operações realizadas ou em folhas de caixa, que podem substituir o mesmo registo desde que contenham a indicação inequívoca de um único total diário.

3.5 - Direito à dedução do IVAPor sua vez, os adquirentes dos bens ou destinatários

dos serviços só podem deduzir o IVA mencionado em faturas passadas na forma legal (Faturas ou Faturas simplifi cadas), devendo conter, obrigatoriedade, o nome e NIF do adquirente.

4 - Obrigatoriedade de comunicação das faturas à Autoridade Tributária (AT)

4.1 - Diploma legalO Decreto-Lei n.º 198/2012 (4), de 24 de agosto, alterado

pela Lei do Orçamento do Estado para 2013, com entrada em vigor em 1 de janeiro de 2013, criou medidas de controlo da emissão de faturas e outros documentos com relevância fi scal e respetivos aspetos procedimentais, para reforçar o combate à informalidade e à evasão fi scal.Em traços gerais, as pessoas, singulares ou coletivas,

que tenham sede, estabelecimento estável ou domicílio fi scal em território português e aqui pratiquem operações sujeitas a IVA, são obrigadas a comunicar à Autoridade Tributária a Aduaneira (AT), por transmissão eletrónica de dados, os elementos das faturas emitidas nos termos do Código do IVA.

4.2 - Vias e prazo para a comunicação dos elementos das faturasOs sujeitos passivos podem comunicar os elementos

das suas faturas à Autoridade Tributária (AT), por uma das seguintes vias:

a) Por transmissão eletrónica de dados em tempo real, integrada em programa de faturação eletrónica;

b) Por transmissão eletrónica de dados, mediante remessa de fi cheiro normalizado estruturado com base no fi chei-ro SAF-T (PT), criado pela Portaria n.º 321 -A/2007, de 26 de março, alterada pela Portaria n.º 1192/2009, de 8 de outubro, contendo os elementos das faturas;

c) Por inserção direta no Portal das Finanças (a comu-nicação por esta via pode ser utilizada pelos agentes económicos que não utilizem software de faturação e apenas emitam uma quantidade reduzida de faturas através da digitação de todos os dados relevantes, no Portal das Finanças);

d) Por outra via eletrónica, nos termos a defi nir por portaria do Ministro das Finanças.

Os sujeitos passivos que sejam obrigados a produzir o fi cheiro SAF-T (PT), criado pela Portaria n.º 321-A/2007, de 26 de março, alterada pela Portaria n.º 1192/2009, de 8 de outubro, devem optar por uma das modalidades constantes das alíneas a) e b) supra.Foi consagrada uma disposição transitória na Portaria

n.º 426-A/2012 (5), de 28 de dezembro, do Ministro das Finan-ças, que prevê duas situações distintas:

a) Para os sujeitos passivos que não sejam obrigados a possuir o fi cheiro SAF-T (PT), nem programa de fatura-ção certifi cado, no ano de 2013, apenas estão obrigados ao preenchimento, no campo referente à Informação Parcial, dos elementos respeitantes à primeira e última fatura, de cada série, emitidas no período a que se refere a declaração, bem como dos elementos das faturas que contenham o NIF do adquirente.

b) No decurso do ano de 2013, os sujeitos passivos que pratiquem operações isentas ao abrigo do artigo 9.º do CIVA, os sujeitos passivos enquadrados no regime especial de isenção, previsto no artigo 53.º do CIVA, bem como os sujeitos passivos enquadrados no regime previsto no artigo 60º do CIVA, que não tenham emitido mais de 10 faturas, com o NIF do adquirente, no mês a que respeita a declaração, podem entregar, presencial-mente ou através de remessa por correio registado, o modelo ofi cial da declaração em papel, devidamente preenchido, em qualquer Serviço de Finanças ou outra entidade com quem a AT celebre protocolo para o efeito, não lhes sendo aplicável a parte fi nal do n.º 2 do artigo 3.º do Decreto -Lei n.º 198/2012, de 24 de agosto.

Apresenta-se em seguida o modelo de declaração constante na Portaria n.º 426-A/2012, de 28 de dezembro:

Não se deve alterar a via de comunicação no decurso do ano civil a que respeita, ou seja, a modalidade de comunicação dos elementos das faturas pela qual o agente económico/comer-ciante optou deverá ser mantida ao longo de todo o ano civil, não se devendo proceder a alteração para outra modalidade.

A comunicação referida anteriormente deve ser efetu-ada até ao dia 25 do mês seguinte ao da emissão da fatura, ou seja, a comunicação da faturação do mês de janeiro de 2013 deve ser efetuada até 25 de fevereiro e assim sucessivamente.

Comunicação àAT

Transmissão eletrónica dedados em tempo real (on line)

Envio de ficheiro normalizadoestruturado com base no

ficheiro SAF T (PT)

Por outra viaeletrónica (a

definir)

Por inserção diretano Portal dasFinanças

Obrigatório para os sujeitos passivos que sejam obrigadosa produzir o ficheiro SAF T (PT)

Até ao dia 25 domês seguinte

(Continuação da pág. anterior)

INFORMAÇÕESDIVERSAS

Boletim do Contribuinte 9JANEIRO 2013 - Nº 1

4.3 - Elementos obrigatórios na comunicação dos dados das faturas à ATA AT disponibiliza no Portal das Finanças o modelo

de dados para comunicação, devendo dele constar os seguintes elementos relativamente a cada fatura:

a) Número de identifi cação fi scal do emitente b) Número da fatura c) Data de emissão d) Tipo de documento e) Número de identifi cação fi scal do adquirente que seja

sujeito passivo de IVA, quando tenha sido inserido no ato de emissão

f) Número de identifi cação fi scal do adquirente que não seja sujeito passivo de IVA, quando este solicite a sua inserção no ato de emissão

g) Valor tributável da prestação de serviços ou da trans-missão de bens

h) Taxas aplicáveis i) O motivo justifi cativo da não aplicação do imposto, se

aplicável j) Montante de IVA liquidado

4.4 - Comunicação no caso de utilização de vários postos de faturação As entidades que disponham de vários postos de

faturação podem enviar um fi cheiro SAF-T (PT) por cada posto de faturação.No entanto, se tiverem um sistema que integre a fatura-

ção emitida por esses postos, podem entregar um só fi cheiro SAF-T (PT), tendo em conta que o objetivo é que as faturas sejam todas comunicadas.

4.5 - Entidades que têm acordos de auto-faturação com os seus clientes, onde quem elabora a fatura (autofatura) é o adquirente do serviço/bem, por conta do prestador do serviço/transmitente do bem (“vendedor”)Nestes casos, pese embora a fatura seja elaborada pelo

adquirente, a obrigação da comunicação é sempre do “emi-tente” (prestador do serviço/transmitente), ou seja, do sujeito passivo em nome do qual é emitida a fatura. Logo, para que possa comunicar essas faturas pode

optar por várias vias:1 - A entidade que elabora as faturas (emite as autofaturas)

produz o fi cheiro SAF-T (com os dados do prestador/transmitente) e entrega-o ao emitente para que este o submeta; ou

2 - O cliente que autofatura utiliza o webservice para enviar as faturas, tendo previamente o emitente criado um subutilizador para autorizar a empresa que elabora as faturas a enviá-las à AT.

5 - Incentivo fi scal pela exigência de fatura

5.1- Diploma legalO Decreto-Lei n.º 198/2012(4), de 24 de agosto, com

entrada em vigor em 1 de janeiro de 2013, criou um incentivo de natureza fi scal à exigência de faturas por adquirentes que sejam pessoas singulares e as aquisições estejam fora do âm-bito da sua atividade empresarial ou profi ssional.

A dedução será efetuada na declaração de IRS referente ao exercício de 2013, a apresentar em 2014.

5.2 - Setores de atividade abrangidos Os adquirentes passam a poder deduzir à coleta do

IRS um montante correspondente a 5% do IVA suportado por qualquer membro do agregado familiar, com o limite global anual de € 250 por agregado familiar, que conste de faturas que titulem prestações de serviços comunicadas à AT, desde que relacionados com a (i) manutenção e reparação de veículos au-tomóveis; (ii) manutenção e reparação de motociclos, de suas peças e acessórios; (iii) alojamento, restauração e similares; e (iv) atividades de salões de cabeleireiro e institutos de beleza.Numa primeira fase, no que diz respeito ao benefício

fi scal em sede de IRS para os adquirentes, a medida tem apli-cação apenas para os quatro setores de atividade anteriormente elencados, por se considerar que, a nível internacional, o risco de fraude e evasão fi scais é elevado, podendo posteriormente vir a ser alargada a outros setores.

5.3 - Formalidades para obtenção do benefício fi scalA medida consagra que os adquirentes devem exigir

ao emitente a inclusão do seu NIF nas faturas, competindo--lhes também verifi car se até ao fi nal do mês seguinte ao da sua emissão, foram disponibilizados no Portal das Finanças os elementos das faturas dos serviços que lhe foram prestados por entidades daqueles quatro setores, devendo manter na sua posse as faturas que não tenham sido regularmente comunica-das pelo sujeito passivo emitente à AT e disponibilizadas no Portal das Finanças, por um período de quatro anos, contado a partir do fi nal do ano em que ocorreu a aquisição. Já as pessoas singulares que sejam sujeitos passivos de

IVA devem também indicar no Portal das Finanças, quais as faturas que titulam aquisições efetuadas fora do âmbito da sua atividade empresarial ou profi ssional, sob pena de todas as faturas em que constam como adquirentes não serem elegíveis para o incentivo fi scal.

5.4 - Quantifi cação do benefício fi scalEm termos práticos, o Estado abre mão de 1,15% do seu

IVA (5% X 23%), incentivando deste modo e por esta via, o combate à fraude e evasão fi scais, nos setores que considera mais propensos à “fuga ao fi sco”. Do lado dos adquirentes, reforça-lhes também o papel de “agentes fi scalizadores”, tendo como público-alvo os contribuintes com rendimentos mais elevados, que lhes permita desembolsar, na aquisição de bens e serviços nos quatros setores identifi cados, por agregado familiar, montantes anuais na ordem dos € 26.740, para bene-fi ciarem do incentivo fi scal máximo dos € 250.

Jorge Pires e João GomesMoneris RISA – Serviços de Gestão, S.A.

N.R. 1 – O DL nº 22-A/2012, de 24.1, foi oportunamente publicado no Bol. do Contribuinte, 2012, pág. 75

2 – A Port. nº 426-B/2012, de 28.12, é publicada na pág. 17 deste número.

3 – O DL nº 197/2012, de 24.8, foi transcrito o Boletim do Contri-buinte, 2012, pág. 604, e entrou em vigor no dia 1 de Janeiro de 2013.

4 – O DL nº 198/2012, de 24.8, foi transcrito o Boletim do Con-tribuinte, 2012, pág. 614.

O Regime de Bens em circulação bjeto de transações entre sujeitos passivos de IVA, 147/2003, de 11.7, actualizado e republicado pelo DL nº 198/2012, encontra-se publicado no Boletim do Contribuinte, 2012, pág. 650 e seguintes.

5 – A Port. nº 426-A/2012, de 28.12, é publicada na pág. 15 deste número.

Boletim do Contribuinte10

SISTEMAS DE INCENTIVOS E APOIOS

JANEIRO 2013 - Nº 1

(Período de 1 a 31 de dezembro)

AGRICULTURABolsa nacional de terras

- Lei n.º 62/2012, de 10 de dezembro(DR n.º 238, I Série, págs. 6918 a 6921)

Cria a bolsa nacional de terras para utilização agrícola, florestal ou silvopastoril, designada por «Bolsa de terras»;

- Lei n.º 63/2012, de 10 de dezembro(DR n.º 238, I Série, págs. 6921 a 6923)

Aprova benefícios fiscais à utilização das terras agrícolas, florestais e silvopastoris e à dinamização da «Bolsa de terras».

Produtos agrícolas da União Europeia

- Despacho n.º 15901/2012, de 13 de dezembro(DR n.º 241, II Série, pág. 39743)

Fixa o limite da comparticipação financeira pública nacional para os programas de promoção aceites, anualmente, pela Comissão Europeia, no âmbito do Regulamento (CE) n.º 3/2008, do Conselho, de 17 de dezembro de 2007.

EMPREGOMedidas Passaporte Emprego

- Portaria n.º 408/2012, de 14 de dezembro(DR n.º 242, I Série, págs. 7026 a 7032)

Implementa as Medidas Passaporte Emprego Industrialização, Passaporte Emprego Inovação e Passaporte Emprego Internacionalização, e aprova o Regulamento Específico Passaportes Emprego 3i

Rede de Perceção e Gestão de Negócios

- Portaria n.º 427/2012, de 31 de dezembro(DR n.º 252, I Série, págs. 7319 a 7321)

Regulamenta a medida “Rede de Perceção e Gestão de Negócios” (RPGN) a promover e executar pelo IPDJ - Instituto Português do Desporto e Juventude, I.P., e pelas entidades parceiras, no âmbito da prossecução do Programa Impulso Jovem.

Apoio à Contratação de Trabalhadores por Empresas Startups

- Portaria n.º 432/2012, de 31 de dezembro(DR n.º 252, I Série, págs. 7327 a 7330)

Cria a medida de Apoio à Contratação de Trabalhadores por Empresas Startups.

EMPREENDEDORISMOPrograma «Portugal Empreendedor»

- Portaria n.º 432-B/2012, de 31 de dezembro(DR n.º 252, I Série, 4º Suplemento, págs. 7424-(304) a 7424-(307))

Regulamenta, no âmbito do Programa Estratégico +E +I, o Programa «Portugal Empreendedor».

Programa COOPJOVEM

- Portaria n.º 432-E/2012, de 31 de dezembro(DR n.º 252, I Série, 4º Suplemento, págs. 7424-(311) a 7424-(313)

Cria o Programa COOPJOVEM, programa de apoio ao empreendedorismo cooperativo, destinado a apoiar os jovens na criação de cooperativas ou em projetos de investimento que envolvam a criação líquida de postos de trabalho em cooperativas agrícolas existentes.

INOVAÇÃOAgência para a Competitividade e Inovação, I.P.

- Decreto-Lei n.º 266/2012, de 28 de dezembro(DR n.º 251, I Série, págs. 7279 a 7283)

Aprova a orgânica do IAPMEI - Agência para a Competitividade e Inovação, I.P.

PESCASPrograma Operacional de Pescas 2007-2013

(PROMAR)

- Despacho n.º 16300/2012, de 21 de dezembro(DR n.º 247, II Série, pág. 40376)

Interrompe o período para apresentação de novas candidaturas ao abrigo do regime de apoio aos investimentos produtivos na aquicultura na região abrangida pelo objetivo de convergência no continente;

- Despacho n.º 16301/2012, de 21 de dezembro(DR n.º 247, II Série, pág. 40376)

Interrompe o período para apresentação de novas candidaturas ao abrigo do Regime de Apoio aos Investimentos nos Domínios da Transformação e da Comercialização dos Produtos da Pesca e da Aquicultura na região abrangida pelo objetivo de convergência no continente.

QFP - QUADRO FINANCEIRO PLURIANUALProgramação do novo ciclo de fundos comunitários

- Resolução da Assembleia da República n.º 144/2012, de 13 de dezembro(DR n.º 241, I Série, págs. 7011 a 7012)

Orientações relativas à negociação do Quadro Financeiro Plurianual 2014-2020 (QFP) a serem seguidas por Portugal, designadamente na próxima reunião do Conselho Europeu;

- Resolução da Assembleia da República n.º 144/2012, de 13 de dezembro(DR n.º 241, I Série, págs. 7012 a 7013)

Contributo à definição dos princípios pelo Governo Português à negociação do Quadro Financeiro Plurianual 2014-2020 (QFP).

Boletim do Contribuinte 11JANEIRO 2013 - Nº 1

RESOLUÇÕESADMINISTRATIVAS

IVARegime especial de isenção

previsto no art. 53.º do Código do IVA

(Continuação da pág. 1)- Não exerçam atividades que consistam em transmissões

de bens ou prestações de serviços do setor de desper-dícios, resíduos e sucatas recicláveis, mencionados no anexo E do CIVA;

- Não tenham atingido, no ano civil anterior, um volume de negócios superior a €10.000.

Podem, ainda, benefi ciar do regime de isenção os retalhistas com um volume de negócios superior a €10.000 mas inferior a €12.500, que, se fossem tributados, preencheriam as condições de inclusão no regime dos pequenos retalhistas.

CAPÍTULO I – Artigos 53.º, 54.º e 58.º do Código do IVA

Conversão do volume de negócios do período de referência em volume anual correspondente

Tendo em conta que, quando iniciam a atividade, os su-jeitos passivos não dispõem, por regra, de dados relativos ao seu volume de negócios que possibilitem o enquadramento inequívoco num determinado regime de IVA e subsistindo dúvidas, nomeadamente, quanto à forma de conversão do volume de negócios prevista nos n.ºs 3 e 4 do artigo 53.º do CIVA, esclarece-se o seguinte:

1. Os sujeitos passivos que iniciem a sua atividade devem declarar, na respetiva declaração de início de atividade, a previsão do volume de negócios relativo ao ano civil corren-te, a qual, depois de confi rmada pela Autoridade Tributária e Aduaneira (AT), é tida em consideração no enquadramento desse mesmo ano (n.º 3 do artigo 53.º).

2. No entanto, quando o período em referência for inferior ao ano civil, deve converter-se o volume de negócios relativo a esse período num volume de negócios anual correspondente (n.º 4 do artigo 53.º), mediante a aplicação da fórmula

VnAC = VnP x 12 : Nm

em que:VnAC signifi ca o volume de negócios anual correspondente;VnP signifi ca o volume de negócios previsto; eNm signifi ca o número de meses que decorre entre o mês

correspondente à data de início declarada e o mês de dezem-bro, inclusive.

3. O volume de negócios assim apurado, porque se trata de uma previsão, releva unicamente para efeitos do enquadramento em IVA aquando do início de atividade. Será o volume de ne-gócios anual correspondente, convertido com base no volume efetivamente realizado nesse ano, que determina a continuação, ou não, no regime especial de isenção, no ano seguinte.

4. Em qualquer das situações, quando o período em refe-rência é inferior ao ano civil, a conversão efetuada tem como única fi nalidade determinar se o sujeito passivo pode, ou não,

permanecer, no ano seguinte, no regime especial de isenção estabelecido no artigo 53.º do CIVA.

Esta conversão não altera o volume de negócios efeti-vamente realizado pelo sujeito passivo, defi nido nos termos do artigo 42.º do Código (n.º 5 do artigo 53.º), o qual releva, nomeadamente, para efeitos de IRS.

EXEMPLOO sujeito passivo iniciou a sua atividade em 2012.08.01.Na sua declaração de início declarou, para cinco meses de ativi-dade (2012.08.01 a 2012.12.31), um volume de negócios previsto de € 3000.Como o volume de negócios que prevê auferir é referente a cinco meses do ano, esse montante deve ser convertido em volume de negócios anual correspondente, em conformidade com o estabele-cido no n.º 4 do artigo 53.º do Código do IVA, utilizando a formula

VnAC = VnP x 12 : Nm

ou seja:

VnAC = € 3000 x 12 : 5

VnAC = € 7200

Aplicada a fórmula, [€ 3000 x 12 / 5 = €7.200], verifi ca-se que o volume de negócios declarado/presumido, convertido num vo-lume de negócios anual correspondente, não ultrapassa o limite de €10 000.O sujeito passivo fi ca enquadrado no regime de isenção previsto no artigo 53.º do Código do IVA, no ano de início de atividade (2012).

Passagem de um regime de tributação ao regime especial de isenção e vice-versa

5. O artigo 54.º do CIVA determina que, uma vez verifi cados os condicionalismos previstos no artigo 53.º, se os sujeitos passivos não isentos pretenderem a aplicação do regime es-pecial nele estabelecido, devem apresentar uma declaração de alterações. Esta declaração só pode ser apresentada durante o mês de janeiro do ano seguinte àquele em que se verifi -quem os pressupostos estabelecidos no artigo 53.º e produz efeitos a partir de 1 de janeiro do ano da sua apresentação.

6. Por outro lado, o artigo 58.º do CIVA determina que os sujeitos passivos enquadrados no regime especial de isenção estabelecido no artigo 53.º do Código, quando deixem de reunir as condições para aplicação do citado regime, estão obrigados a apresentar uma declaração de alterações, tendo em vista o enquadramento no regime de tributação.

6.1 Quando a obrigação se deve a ter sido atingido um volume de negócios superior ao limite previsto para aquela isenção, a declaração é apresentada durante o mês de janeiro do ano seguinte àquele em que o volume de negócios auferido ultrapassou esse limite, resultando desta alteração o enqua-dramento do sujeito passivo no regime de tributação em 1 de fevereiro desse mesmo ano (n.º 5 do artigo 58.º).

6.2 Quando se deixe de verifi car qualquer das restantes condições referidas no n.º 1 do artigo 53.º, a obrigação de apresentação da declaração de alterações deve ser cumprida no prazo de 15 dias a partir do momento em que ocorra o facto determinante.

7. Para uma mais fácil compreensão da aplicação das citadas normas, apresentam-se os seguintes exemplos:

(Continua na pág. seguinte)

12 Boletim do Contribuinte

RESOLUÇÕESADMINISTRATIVAS

JANEIRO 2013 - Nº 1

EXEMPLO 1O sujeito passivo “A” iniciou a sua atividade em 2012.01.02.Na declaração de início de atividade estimou que iria auferir um volume de negócios para aquele ano civil, de € 7000 (relativo a 12 meses de atividade).Face à previsão efetuada do volume de negócios e uma vez que reunia as demais condições para benefi ciar de enquadramento no regime especial de isenção previsto no artigo 53.º do Código do IVA, fi cou, a partir daquela data, enquadrado no referido regime.No fi nal do ano de 2012 verifi cou que auferiu um volume de negócios relativo àquele ano civil, no montante de € 9500.No ano de 2013 mantém-se no regime especial de isenção, uma vez que não ultrapassou o limite de € 10 000.

EXEMPLO 2O mesmo sujeito passivo, com o mesmo enquadramento inicial, verifi cou, no fi nal do ano de 2012, que auferiu um volume de negócios relativo àquele ano civil, no montante de € 14 000.No ano de 2013, não pode benefi ciar do regime especial de isenção previsto no artigo 53.º, uma vez que ultrapassou o limite de € 10 000.Neste caso, o sujeito passivo “A” é obrigado, de acordo com a alínea a) do n.º 2 e do n.º 5, ambos do artigo 58.º do Código, à entrega, em janeiro de 2013, da declaração de alterações, passando a fi car enquadrado no regime de tributação, com início no dia 1 de fevereiro seguinte, devendo, a partir desta data, proceder à liquidação do imposto, bem como ao cumprimento das restantes obrigações decorrentes do Código do IVA.

EXEMPLO 3O sujeito passivo “B” iniciou a sua atividade em 2012.01.02.Na declaração de início de atividade estimou que iria auferir um volume de negócios para aquele ano civil no montante de €8.000.Atendendo ao volume de negócios estimado e dado que reunia as demais condições para benefi ciar de enquadramento no regime especial de isenção previsto no artigo 53.º do Código do IVA, fi cou, a partir daquela data, enquadrado no referido regime especial.No mês de agosto de 2012 verifi cou que, pelas operações efetuadas até àquele momento, já tinha auferido um volume de negócios de € 20 000 tendo, portanto, ultrapassado largamente o limite previsto para a isenção.Não obstante tal facto, o sujeito passivo “B” mantém-se enqua-drado no regime especial até ao fi nal de janeiro de 2013.Efetivamente, embora, nos termos do artigo 58.º do Código do IVA, esteja obrigado à apresentação de uma declaração de alterações

. durante o mês de janeiro de 2013, o novo enquadramento, no regime de tributação, tem início, apenas, em 1 de fevereiro de 2013, data a partir da qual o sujeito passivo passa a liquidar imposto e cumprir com as demais obrigações decorrentes do Código do IVA.

EXEMPLO 4O sujeito passivo “C” iniciou a sua atividade em 2012.08.01.Na declaração de início indicou, para cinco meses de atividade (2012.08.01 a 2012.12.31), um volume de negócios estimado de € 3000.Feita a conversão no volume de negócios anual correspondente (€ 7200), fi cou enquadrado no regime especial de isenção.Constatou, em dezembro de 2012, que naqueles cinco meses de atividade auferiu, de facto, um volume de negócios de € 5000.Com base no volume de negócios efetivo (€ 5000) e dado que no fi nal do ano de 2012 o sujeito passivo já conhece o montante real do volume de negócios que auferiu nos cinco meses desse ano, impõe-se verifi car, com base nesse valor concreto e nos termos do n.º 4 do artigo 53.º do Código, qual o volume de negócios anual correspondente.Esta segunda conversão em termos anuais tem como única fi na-lidade apurar o correto enquadramento do sujeito passivo para o ano de 2013, em sede de IVA, não sendo posto em causa o volume de negócios efetivamente auferido.Pela aplicação da fórmula anterior

[VnAC = € 5000 x 12 / 5]obtém-se o volume de negócios anual correspondente de € 12 000, o que signifi ca que o sujeito passivo deixa de reunir condições para permanecer no regime especial de isenção no ano seguinte.Deste modo, deve o sujeito passivo, nos termos do artigo 58.º do Código, apresentar, durante o mês de janeiro de 2013, a declaração de alterações, passando a fi car enquadrado no regime de tributação, com início no dia 1 de fevereiro seguinte, devendo, a partir desta data, proceder à liquidação do imposto, bem como ao cumprimento das restantes obrigações decorrentes do Código do IVA.

EXEMPLO 5O sujeito passivo “D” iniciou a sua atividade em 2012.02.01.Na declaração de início de atividade indicou, para onze meses de atividade (2012.02.01 a 2012.12.31), um volume de negócios estimado de € 9900.Feita a conversão no volume de negócios anual correspondente

[VnAC = € 9900 x 12 / 11 = € 10 800],no termos do n.º 4 do artigo 53.º do CIVA, verifi ca-se que ultrapassa o limite previsto para benefi ciar, no ano de início de atividade (2012), do enquadramento no regime de isenção previsto no artigo 53.º do CIVA, fi cando desde logo enquadrado no regime de tributação.Em dezembro de 2012, o sujeito passivo constata que naqueles onze meses de atividade auferiu, de facto, um volume de negócios de € 8800.Com base no volume de negócios efetivo (€ 8800) e dado que no fi nal do ano de 2012 o sujeito passivo já conhece o montante real do volume de negócios que auferiu nos onze meses desse ano, impõe-se verifi car, com base nesse valor concreto e nos termos do n.º 4 do artigo 53.º do Código, qual o volume de negócios que teria auferido nos 12 meses.

(Continuação da pág. anterior)

Boletim do Contribuinte 13JANEIRO 2013 - Nº 1

RESOLUÇÕESADMINISTRATIVAS

Pela aplicação da fórmula anterior[VnAC = € 8800 x 12 / 11]

obtém-se o volume de negócios anual correspondente de € 9600, o que signifi ca que o sujeito passivo reúne condições para passar ao regime especial de isenção no ano seguinte.Nesta situação pode o sujeito passivo, caso assim o pretenda, passar ao regime especial de isenção previsto no artigo 53.º do Código. Para o efeito, nos termos dos n.ºs 1 e 2, ambos do artigo 54.º do citado diploma, deve apresentar a declaração de alterações durante o mês de janeiro de 2013, passando a fi car enquadrado no regime especial de isenção a partir do dia 1 do referido mês de janeiro.Note-se que a apresentação da declaração de alterações é faculta-tiva, pelo que, não sendo apresentada no prazo referido (janeiro de 2013), a mesma não produz efeitos, permanecendo o sujeito passivo no regime de tributação.

CAPÍTULO II – Artigo 56.º do Código do IVA

Reinício após a cessação da atividade8. O artigo 53.º do CIVA exige a verifi cação cumulativa

dos requisitos nele previstos, para que os sujeitos passivos possam benefi ciar da isenção aí consagrada.

9. Contudo, o n.º 2 do artigo 56.º do Código impõe duas limitações à aplicação do regime especial de isenção previsto no artigo 53.º; quando os sujeitos passivos reiniciem a ativi-dade após cessação, não obstante preencherem as condições exigidas nesta norma legal.

10. Assim, o n.º 2 do artigo 56.º do CIVA determina que não podem benefi ciar do regime de isenção:

“a) Nos 12 meses seguintes ao da cessação, os sujeitos passivos que, estando enquadrados num regime de tributação à data de cessação de actividade, reiniciem essa ou outra actividade;

b) No ano seguinte ao da cessação, os sujeitos passivos que reiniciem essa ou outra actividade e que, se não tivessem declarado a cessação, seriam enquadrados, por força da alínea a) do n.º 2 do artigo 58.º, no regime normal.”

11. Para uma mais fácil compreensão da aplicação das normas anteriormente citadas, e aproveitando alguns casos concretos colocados aos Serviços, apresentam-se os seguintes exemplos:

EXEMPLO 1O sujeito passivo “E” iniciou a atividade no ano de 2011, encon-trando-se enquadrado, desde então, no regime de tributação.Cessou a atividade em fevereiro de 2012.Em dezembro de 2012 iniciou uma nova atividade, verifi cando-se que reúne todas as condições para benefi ciar do enquadramento no regime de isenção do artigo 53.º do CIVA.

Dado que na data do reinício de atividade (dezembro de 2012) ainda se encontra a decorrer o período de 12 meses após a data da cessação (fevereiro de 2012), a norma prevista na alínea a) do n.º 2 do artigo 56.º do CIVA tem aqui plena aplicação, pelo que deve manter o enquadramento no regime de tributação.Contudo, se no fi nal do ano de 2013 se encontrarem verifi cados todos os condicionalismos previstos no artigo 53.º, o sujeito passivo pode, no ano de 2014, benefi ciar do citado regime de isenção.Para tal, deve apresentar a declaração de alterações durante o mês de janeiro de 2014, a qual produz efeitos desde o dia 1 deste mesmo mês (n.ºs 1 e 2 do artigo 54.º).Note-se que a apresentação da declaração de alterações é fa-cultativa, pelo que, não sendo apresentada no prazo referido (janeiro de 2014), o sujeito passivo permanece no regime de tributação.

EXEMPLO 2O sujeito passivo “F” iniciou a atividade em janeiro de 2012, tendo fi cado enquadrado no regime de isenção previsto no artigo 53.º do CIVA. Em outubro de 2012 cessou a atividade, tendo, até essa data, auferido um volume de negócios de € 12 000.Em março de 2013 reinicia a atividade.Tendo em conta o volume de negócios que auferiu em 2012, caso o sujeito passivo não tivesse cessado a atividade naquele ano, fi cava obrigatoriamente enquadrado, em 2013, no regime de tributação, por força da alínea a) do n.º 2 do artigo 58.º do Código.Nesta situação, por aplicação da alínea b) do n.º 2 do artigo 56.º do CIVA, este sujeito passivo, aquando do reinício, deve ser enquadrado no regime de tributação.

(Of. Circulado n.º 30138/2012, de 27.12.2012, da DSIVA, da AT)

IVABens sujeitos a impostos especiais de consumo,

em circulação, em regime suspensivo, com destino a um local de entrega direta

Artigo 15.º do Código do IVA

Com vista à uniformização da interpretação e da aplicação das normas tributárias, o artigo 68.º-A da Lei Geral Tributária (LGT) determina, nos termos por ele prescritos, que a admi-nistração tributária deve proceder à conversão de informações vinculativas em instrução administrativa.

Assim, para conhecimento dos Serviços e outros interes-sados, comunica-se o seguinte:

1. De acordo com o disposto na alínea a) do n.º 3 do ar-tigo 15.º do Código do Imposto sobre o Valor Acrescentado (CIVA), consideram-se entrepostos não aduaneiros os locais autorizados nos termos do artigo 21.º do Código dos Impostos

(Continua na pág. seguinte)

14 Boletim do Contribuinte

RESOLUÇÕESADMINISTRATIVAS

JANEIRO 2013 - Nº 1

Especiais de Consumo (CIEC), ali designados por entrepostos fi scais, relativamente aos bens sujeitos a impostos especiais de consumo (IEC).

Para efeitos do CIEC, entende-se por «regime de suspensão do imposto» o regime fi scal aplicável à produção, transforma-ção, detenção e circulação dos produtos sujeitos a impostos especiais de consumo não abrangidos por um procedimento ou regime aduaneiro suspensivo, em que é suspensa a cobrança dos referidos impostos.

2. Face ao disposto no n.º v) da alínea b) e na alínea d), ambas do n.º 1 do artigo 15.º do CIVA, estão isentas do imposto as transmissões de bens que se destinem a ser colocados em regime de entreposto não aduaneiro, desde que não se destinem a utilização defi nitiva ou consumo fi nal e enquanto se mantiverem nesse regime, bem como as transmissões de bens e as prestações de serviços a eles diretamente ligadas, efetuadas nos locais ou sob o referido regime.

3. No entanto, a isenção prevista no artigo 15.º do CIVA não é aplicável aos bens que circulem ao abrigo do n.º 4 do artigo 35.º do CIEC que consagra a possi-bilidade de circulação de produtos sujeitos a impostos especiais de consumo, em regime de suspensão do im-posto, de um entreposto fiscal para um local de entrega direta designado pelo depositário autorizado e situado em território nacional.

4. Nestes termos, o imposto sobre o valor acrescentado é devido e exigível no momento em que ocorre a saída dos bens do entreposto não aduaneiro, por força do disposto no n.º 8 do artigo 7.º e n.º 6 do artigo 15.º, ambos do Código do IVA.

(Ofício Circulado nº 30137/2012, de 21.12.2012, da DSIVA, da AT)

IRSTabela prática do IRS para 2012

Artigo 68º do Código do IRS

Artigo 1º do Dec. Legisl. Reg. nº 20/11/M, de 26.12

Artigo 14º do Dec. Legisl. nº 2/99/A, de 20.1 e artigo 1º do Dec. Legisl. Reg. nº 25/09/A, de

30.12

Constituem as tabelas práticas do IRS um importante ins-trumento simplifi cador da aplicação das taxas na liquidação do imposto e na conceção das aplicações informáticas que lhe

Tabela prática IRS - Continente - 2012

Tabela prática IRS - Região Autónoma da Madeira - 2012

Tabela prática IRS - Região Autónoma dos Açores - 2012

(Continuação da pág. anterior)

servem de base, permitindo a substituição do mecanismo da divisão do rendimento coletável em duas partes e a consequante aplicação de duas taxas, a média, à primeira parte e a normal à segunda, por um sistema de taxa única (taxa normal), corrigido por uma parcela a abater.

Neste sentido, divulgam-se as tabelas práticas do IRS, a aplicar aos rendimentos de 2012, auferidos por sujeitos pas-sivos residentes no continente e nas Regiões Autónomas da Madeira e dos Açores.

(Circular nº 11/2012, de 28.12.2012, da DSIRS, da AT)

Boletim do Contribuinte 15JANEIRO 2013 - Nº 1

LEGISLAÇÃO

IVANovo sistema de faturação

Modelo ofi cial de declaração para a comunicação dos elementos das faturas,

por transmissão eletrónica de dados

Portaria n.º 426-A/2012 de 28 de dezembro

(in DR n.º 251, I Série, 2º Supl., de 28.12.2012)

O Decreto-Lei n.º 198/2012(1), de 24 de agosto, estabelece a obri-gação de comunicação à Autoridade Tributária e Aduaneira (AT), por transmissão eletrónica de dados, dos elementos das faturas emitidas por pessoas, singulares ou coletivas, que possuam sede, estabele-cimento estável ou domicílio fi scal em território português e aqui pratiquem operações sujeitas a Imposto sobre o Valor Acrescentado, ainda que dele isento.

A medida adotada permite à AT um controlo efetivo das operações realizadas, facultando aos agentes económicos um sistema simples de comunicação.

A defi nição da forma de comunicação dos elementos das faturas encontra-se prevista no artigo 3º do referido diploma.

Porém, a citada norma não descreve, de forma exaustiva, todas as formas de comunicação, prevendo, expressamente, a possibilidade de utilização, nos termos a defi nir por portaria do Ministro das Finanças, de outra metodologia no envio de informação por via eletrónica.

Considerando o caráter inovador da legislação a implementar, bem como a dimensão/estrutura de alguns agentes económicos obri-gados ao cumprimento da obrigação de comunicação, estabelecem-se regimes transitórios, que permitam uma adaptação progressiva a esta nova realidade.

Assim: Manda o Governo, pelo Ministro de Estado e das Finanças, ao

abrigo do disposto na alínea d) do n.º 1 do artigo 3.º do Decreto-Lei n.º 198/2012, de 24 de agosto, o seguinte:

Artigo 1.º Objeto

É aprovado o modelo ofi cial de declaração para a comuni-cação dos elementos das faturas, por transmissão eletrónica de dados, prevista na alínea d) do n.º 1 do artigo 3.º do Decreto Lei n.º 198/2012, de 24 de agosto, constante do Anexo à presente portaria.

Artigo 2.º Âmbito de aplicação

O presente diploma aplica-se aos sujeitos passivos que, cumulativamente:

a) Não sejam obrigados a possuir o fi cheiro SAF-T (PT) da faturação, criado pela Portaria n.º 321-A/2007, de

26 de março, alterada pela Portaria n.º 1192/2009, de 8 de outubro e pela Portaria n.º 382/2012, de 23 de novembro;

b) Não utilizem, nem sejam obrigados a possuir progra-ma informático de faturação, previsto na Portaria n.º 363/2010, de 23 de junho, alterada pela Portaria n.º 22-A/2012, de 24 de janeiro; e

c) Não optem pela utilização de qualquer dos meios de comunicação previstos nas alíneas a) a c) do n.º 1 do artigo 3.º do Decreto-Lei n.º 198/2012, de 24 de agosto.

Artigo 3.º Recolha e comunicação de dados

1 - A AT disponibiliza no Portal das Finanças na Internet (www.portaldasfi nancas.gov.pt) o modelo ofi cial de declaração para a comunicação dos elementos das faturas prevista no artigo 1.º da presente portaria.

2 - A obrigação de comunicação prevista no artigo 3.º do Decreto-Lei n.º 198/2012, de 24 de agosto, considera-se cumprida com a submissão válida, no Portal das Finanças na Internet (www.portaldasfi nancas.gov.pt) da declaração prevista no número anterior.

Artigo 4.º Procedimento

Os sujeitos passivos devem: a) Efetuar o registo, caso ainda não disponham de senha

de acesso, através do Portal das Finanças, no endereço www.portaldasfi nancas.gov.pt;

b) Efetuar o envio de acordo com os procedimentos indi-cados no referido Portal.

Artigo 5.º Formalidades de preenchimento

1 - Os sujeitos passivos devem preencher, no modelo disponibilizado, o quadro referente à Informação Global, relativamente a todas as faturas emitidas durante o período a que respeita a declaração, indicando:

a) O seu número de identifi cação fi scal (NIF); b) O mês e o ano de faturação; c) O valor global das faturas. 2 - Os sujeitos passivos devem preencher o quadro referente

à Informação Parcial, identifi cando os elementos respeitantes às faturas emitidas, até ao termo do prazo previsto no n.º 2 do artigo 3º do Decreto-Lei n.º 198/2012, de 24 de agosto.

Artigo 6.º Legislação subsidiária

Em tudo o que não estiver expressamente regulado neste diploma é aplicável o disposto no Decreto-Lei n.º 198/2012, de 24 de agosto.

(Continua na pág. seguinte)

Boletim do Contribuinte16JANEIRO 2013 - Nº 1

LEGISLAÇÃO

Artigo 7.º Disposição transitória

1 - No decurso do ano de 2013, os sujeitos passivos refe-ridos no artigo 2.º estão apenas obrigados ao preenchimento, no campo referente à Informação Parcial, dos elementos res-peitantes à primeira e última fatura, de cada série, emitidas no período a que se refere a declaração, bem como dos elementos das faturas que contenham o NIF do adquirente.

2 - No decurso do ano de 2013, os sujeitos passivos que pratiquem operações isentas ao abrigo do artigo 9.º do Código do Imposto sobre o Valor Acrescentado (CIVA), os sujeitos passivos enquadrados no regime especial de isenção, previsto no artigo 53.º do CIVA, bem como os sujeitos passivos en-quadrados no regime previsto no artigo 60º do CIVA, que não tenham emitido mais de 10 faturas, com o NIF do adquirente, no mês a que respeita a declaração, podem entregar, presencial-mente ou através de remessa por correio registado, o modelo ofi cial da declaração em papel, devidamente preenchido, em

qualquer Serviço de Finanças ou outra entidade com quem a AT celebre protocolo para o efeito, não lhes sendo aplicável a parte fi nal do n.º 2 do artigo 3.º do Decreto-Lei n.º 198/2012, de 24 de agosto.

3 - A declaração a que se refere o número anterior é reco-lhida para o sistema informático da AT.

Artigo 8.º Entrada em vigor

A presente portaria entra em vigor em 1 de janeiro de 2013.

N.R. 1 – O DL nº 198/2012, de 24.8, foi transcrito o Boletim do Contribuinte, 2012, pág. 614.

2 – O Regime de Bens em circulação objeto de transações entre sujeitos passivos de IVA, aprovado pelo DL nº 147/2003, de 11.7, eactualizado e republicado pelo DL nº 198/2012, encontra-se publi-cado no Boletim do Contribuinte, 2012, pág. 650 e seguintes.

3 – Ver ainda sobre este assunto a informação publicada na pág. 6 deste número bem como os esclarecimentos práticos da Autoridade Tributária constantes da pág. 851 a 853 do último número.

4 – Ver na página seguinte a Portaria nº 426-B/2012, de 28.12, que aprova os novos modelos das faturas-recibo para efeitos do disposto no artigo 115º do Código do IRS, em substituição dos designados “recibos verdes”.

5 – Ver na pág. 19 a portaria nº 426-C/2012, de 28.12, que aprova o modelo e regras de entrega à AT da declaração mensal de remu-nerações, uma nova obrigação declarativa a que estão sujeitas as entidades empregadoras relativamente ao pagamento dos rendimentos do trabalho dependente.

(Continuação da pág. anterior)

Boletim do Contribuinte 17JANEIRO 2013 - Nº 1

LEGISLAÇÃO

IRSNovo sistema de faturação

Aprova os modelos das faturas-recibo para efeitos do disposto no art. 115º do Código do

IRS

Portaria n.º 426-B/2012 de 28 de dezembro

(in DR n.º 251, I Série, 2º Supl., de 28.12.2012)

O Decreto-Lei n.º 197/2012(1), de 24 de agosto, em vigor a partir de 1 de janeiro de 2013, introduz alterações na legislação do imposto sobre o valor acrescentado (IVA), designadamente no que respeita às regras em matéria de faturação, passando a não ser permitida aos sujeitos passivos a emissão de documentos de natureza diferente da fatura para titular a transmissão de bens ou prestação de serviços aos respetivos adquirentes ou destinatários, sob pena de aplicação das penalidades legalmente previstas.

Mostra-se assim necessário proceder à revisão das normas da Portaria n.º 879-A/2010, de 29 de novembro, e dos modelos por ela aprovados e respetivas instruções de preenchimento, adequando-os às alterações legislativas em matéria de regras de faturação.

Importa, pois, proceder à aprovação dos modelos designados de faturas-recibo para efeitos do disposto no artigo 115.º do Código do IRS, com o intuito de facilitar o cumprimento das obrigações fi scais, mediante a disponibilização, através do Portal das Finanças, de um sistema gratuito, simples e seguro de emissão de faturas-recibo. Por outro lado, é revisto o regime da anulação e, bem assim, o período durante o qual os documentos emitidos no Portal das Finanças fi cam disponíveis para consulta, ajustando-o aos prazos previstos nos diver-sos códigos fi scais para a conservação dos documentos.

Assim. Manda o Governo, pelo Ministro de Estado e das Finanças, nos

termos do artigo 8.º do Decreto-Lei n.º 442-A/88, de 30 de novembro, e do n.º 1 do artigo 144.º do Código do Imposto sobre o Rendimento das Pessoas Singulares, o seguinte:

Artigo 1.º Objeto

1 - São aprovados os seguintes modelos das faturas-recibo para efeitos do disposto no artigo 115.º do Código do IRS:

a) Modelo de fatura-recibo emitido; b) Modelo de fatura-recibo emitido para ato isolado; c) Modelo de fatura-recibo sem preenchimento. 2 - Os modelos a que se refere o número anterior constam

de anexo à presente portaria, dela fazendo parte integrante. (2)

Artigo 2.º Emissão de faturas-recibo

1 - O preenchimento e a emissão das faturas-recibo previstas no artigo anterior efetuam-se obrigatoriamente no Portal das Finanças na Internet, no endereço electrónico www.portaldas-fi nancas.gov.pt.

2 - Para a emissão da fatura-recibo, devem ser seguidos os procedimentos referidos no Portal das Finanças, mediante autenticação com o respetivo número de identifi cação fi scal e senha de acesso.

3 - Os titulares de rendimentos da categoria B enquadrados no regime especial de isenção previsto no artigo 53.º do Código do IVA, podem optar por:

a) Emitir fatura-recibo por via eletrónica, fi cando sujeitos, a partir desse momento, às regras gerais da emissão por esta via;

b) Utilizar fatura-recibo em suporte de papel sem preen-chimento, adquirida nos serviços de fi nanças ao preço unitário de (euro) 0,10.

4 - A fatura-recibo é emitida em duplicado, destinando-se o ori-ginal ao cliente, e o duplicado ao arquivo do titular do rendimento.

5 - As faturas-recibo emitidas fi cam disponíveis no mesmo endereço para consulta, mediante autenticação individual, pelos emitentes ou pelos adquirentes dos serviços prestados, durante o período de dez anos, fi cando as faturas-recibo emitidas nos dois últimos anos disponibilizadas para consulta imediata e as restan-tes são disponibilizadas a pedido, a efetuar obrigatoriamente no Portal das Finanças.

Artigo 3.º Anulação de faturas-recibo

1 - A anulação das faturas-recibo previstas no artigo 1.º depende de pedido do sujeito passivo emitente, a submeter obrigatoriamente no Portal das Finanças.

2 - Sendo anulado a fatura-recibo, perdem-se os efeitos de documento comprovativo da obtenção de rendimentos e de suporte de gastos, procedendo a Autoridade Tributária e Aduaneira ao envio de comunicação informativa ao adquirente do serviço prestado.

3 - A comunicação referida no número anterior é enviada por via eletrónica simples aos contribuintes que possuam caixa postal electrónica ou aos contribuintes que tenham autorizado o envio de e-mail no Portal das Finanças, sendo enviada em carta simples nos restantes casos.

Artigo 4.º Situações excecionais

1 - Em situações excecionais, nomeadamente em caso de impossibilidade de emissão por via eletrónica, os sujeitos passi-vos podem imprimir no Portal das Finanças a fatura-recibo sem preenchimento, que será numerada sequencialmente.

2 - A fatura-recibo referida no número anterior deve ser pre-enchida no sistema informático pelos titulares de rendimentos, por ordem cronológica e sequência numérica, até ao 5.º dia útil seguinte ao do momento em que o imposto é devido, seguindo os procedimentos indicados no artigo 2.º da presente portaria, na opção de recolha de fatura-recibo emitida sem preenchimento.

Artigo 5.º Norma revogatória

É revogada a portaria n.º 879-A/2010, de 29 de novembro.

Artigo 6.º Entrada em vigor

A presente portaria entra em vigor em 1 de janeiro de 2013.

N.R. 1 – O DL nº 197/2012, de 24.8, foi transcrito o Boletim do Con-tribuinte, 2012, pág. 604, e entrou em vigor no dia 1 de Janeiro de 2013.

2 – Os diversos modelos das faturas recibo são reproduzidos na página seguinte. (Continua na pág. seguinte)

Boletim do Contribuinte18JANEIRO 2013 - Nº 1

Boletim do Contribuinte 19JANEIRO 2013 - Nº 1

LEGISLAÇÃO

IRSDeclaração mensal de remunerações

e instruções de preenchimentoPortaria n.º 426-C/2012

de 28 de dezembro(in DR n.º 251, I Série, 2º Supl., de 28.12.2012)

A Lei n.º [...]/2012(1), de 31 de dezembro, que aprovou o Or-çamento do Estado para 2013, alterou o artigo 119.º do Código do IRS, determinando que as entidades devedoras de rendimentos do trabalho dependente passam a estar obrigadas a entregar mensalmente uma declaração de modelo ofi cial, referente àqueles rendimentos e respetivas retenções de imposto, de contribuições obrigatórias para regimes de proteção social e subsistemas legais de saúde, bem como de quotizações sindicais relativas ao mês anterior.

Assim: nos termos do artigo 8.º do Decreto-Lei n.º 442-A/88, de 30 de

novembro, e do artigo 144.º, n.º 1, do Código do Imposto sobre o Rendimento das Pessoas Singulares, manda o Governo, pelo Ministro de Estado e das Finanças, o seguinte:

Artigo 1.º Objeto

1 - É aprovada a Declaração Mensal de Remunerações - AT, e respetivas instruções de preenchimento, anexas(2) à presente portaria, para cumpri-mento da obrigação declarativa prevista no artigo 119.º, n.º 1, alíneas c) e d), do Código do IRS.

2 - Esta declaração deve ser entregue à Autoridade Tributária e Aduaneira (AT) pelas entidades devedoras de rendimentos do trabalho dependente sujeitos a IRS, ainda que dele isentos, bem como os que se encontrem excluídos de tributação, nos termos dos artigos 2.º e 12.º do Código do IRS, para comunicação daqueles rendi-mentos e respetivas retenções de imposto, das deduções efetuadas relativamente a contribuições obrigatórias para regimes de proteção social e subsistemas legais de saúde e a quotizações sindicais, relativas ao mês anterior.

Artigo 2.º Cumprimento da obrigação

1 - A declaração referida no artigo anterior deve ser enviada com a De-claração Mensal de Remunerações por transmissão eletrónica de dados, sem prejuízo do referido no n.º 5.

2 - As entidades e pessoas singulares que procedam ao envio da Declaração Mensal de Remunerações através de transmissão eletrónica de dados podem fazê-lo através do Portal das Finanças ou da Segurança Social, devendo para o efeito:

a) Efetuar o registo, caso ainda não disponham de senha de acesso, no Portal das Finanças, no endereço www.portaldasfi nancas.gov.pt e/ou no Portal da Segurança Social, no endereço www.seg-social.pt;

b) Efetuar o envio de acordo com os procedimentos indi-cados nas referidas páginas.

3 - A Declaração Mensal de Remunerações - AT considera--se apresentada na data da respetiva submissão, sob condição da correção de eventuais erros no prazo de 30 dias.

4 - Se fi ndo o prazo referido no número anterior não forem corrigidos os erros detetados, a declaração é considerada sem efeito.

5 - As pessoas singulares devedoras de rendimentos do traba-lho dependente que não se encontrem inscritas para o exercício de atividade empresarial ou profi ssional ou, encontrando-se, tais rendimentos não se relacionem exclusivamente com essa atividade, podem optar por declarar esses rendimentos na declaração anual Modelo 10.

Artigo 3.º Entrada em vigor e produção de efeitos

A presente portaria entra em vigor no dia seguinte ao da sua publicação, produzindo efeitos desde 1 de janeiro de 2013.

N.R. 1 - Trata-se da Lei nº 66-B/2012, de 31.12, que é distribuida em Suplemento com este número do Boletim do Contribuinte.

2 - Ver o modelo de declaração e respetivas instruções de pren-chimento nas páginas seguintes.

A R Q U I V A D O R

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Boletim do Contribuinte20JANEIRO 2013 - Nº 1

MINISTÉRIO DAS FINANÇASDECLARAÇÃO MENSAL DE REMUNERAÇÕES (AT)

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13

RELAÇÃO DOS TITULARES DOS RENDIMENTOS

. . ,. . , . . ,. . , . . ,

Código do Serviço de Finanças

1

3

2

02

ANO / MÊS

PERÍODO A QUE RESPEITA

4 RESUMO DOS RENDIMENTOS / RETENÇÕES NA FONTE /CONTRIBUIÇÕES OBRIGATÓRIAS / QUOTIZAÇÕES SINDICAIS

TRABALHO DEPENDENTE

TOTAL

RENDIMENTOS ISENTOS

RENDIMENTOS SUJEITOS

RETENÇÃOIRS

VALOR DOSRENDIMENTOS

CONTRIBUIÇÕESOBRIGATÓRIAS

QUOTIZAÇÕESSINDICAIS

01 03 04

RENDIMENTO NÃO SUJEITOS

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02

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05RETENÇÃO

SOBRETAXA

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SERVIÇO DE FINANÇAS DA ÁREA DO DOMICÍLIO FISCALDO(S) SUJEITO(S) PASSIVO(S)

(Art. 119.º, n.º 1, al. c) e d) do Código do IRS)

IRS - RENDIMENTOS DE TRABALHO DEPENDENTE

06TIPO DE

RENDIMENTOSANOVALORES

LOCAL DEOBTENÇÃO DORENDIMENTO

01

SOMA

CONTRIBUIÇÕES OBRIGATÓRIASRENDIMENTOS DEANOS ANTERIORES

03 04 07

VALORES

RETENÇÃOIRS

02

NIPC DA ENTIDADE

QUOTIZAÇÕESSINDICAIS

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509

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RETENÇÃOSOBRETAXA

NÚMERO DE IDENTIFICAÇÃO FISCALDO TITULAR DOS RENDIMENTOS

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NIF DO DECLARANTE OU REPRESENTANTE LEGAL

NIF DO TÉCNICO OFICIAL DE CONTAS

7 IDENTIFICAÇÃO DO DECLARANTE OU REPRESENTANTE LEGAL E DO T.O.C.

02

01

6 TIPO DE DECLARAÇÃO

1.ª Declaração Declaração de substituição

Declaração apresentada nos termos da al. d), n.º 1, art.º119º do CIRS

Data do facto que determinou a obrigação de declarar ou alterar rendimentos já declarados

03DiaMêsAno

04

0201

. ,

05

. ,

. ,

01

03

NÚMERO DE IDENTIFICAÇÃO FISCAL

RENDIMENTOSDO ANO

DECLARAÇÃO MENSAL DE REMUNERAÇÕES (AT)

AUTORIDADE TRIBUTÁRIA E ADUANEIRA

A declaração mensal de remunerações (AT) destina-se a declarar os rendimentos do trabalho dependente (categoria A) auferidos por sujeitos passivos residentes no território nacional, incluindo os rendimentos dispensados de retenção na fonte, os rendimentos isentos e ainda os excluídos nos termos do art.º 2.º e 12.º do Código do IRS, desde que pagos ou colocados à disposição do seu titular.

Devem ainda ser declaradas as retenções de IRS, de sobretaxa, das contribuições obrigatórias para regimes de proteção social e subsistemas legais de saúde e ainda das quotizações sindicais.

QUEM DEVE APRESENTAR A DECLARAÇÃO Deve ser apresentada pelas pessoas ou entidades que tenham pago ou colocado à disposição rendimentos do trabalho dependente a pessoas singulares residentes em território nacional.

QUANDO DEVE SER APRESENTADA Deve ser apresentada até ao dia 10 do mês seguinte àquele a que respeitam os rendimentos, as retenções na fonte e as outras deduções.

COMO DEVE SER ENTREGUE A DECLARAÇÃO

Obrigatoriamente pela Internet.

No entanto, as pessoas singulares que não exerçam atividades empresariais ou profissionais e que tenham pago rendimentos do trabalho dependente podem optar por declarar esses rendimentos na declaração anual modelo 10.

QUAIS OS RENDIMENTOS E DEDUÇÕES A DECLARAR

Rendimentos do trabalho dependente pagos ou colocados à disposição dos respetivos titulares residentes no período a que respeita a declaração, designadamente:

- Sujeitos a retenção na fonte, ainda que lhes corresponda a taxa de 0% nas tabelas de retenção (arts. 99.º e 100.º do Código do IRS);

- Não sujeitos a retenção na fonte, nos termos do n.º 1 do art.º 99.º do Código do IRS, incluindo as gratificações não atribuídas pela entidade patronal, previstas na alínea g) do n.º 3 do art.º 2.º do Código do IRS;

- Isentos sujeitos a englobamento, nos termos dos arts. 18.º, 33.º, 37.º, 38.º e 39.º do Estatuto dos Benefícios Fiscais (EBF);

- Não sujeitos a IRS, nos termos do n.ºs 3, 4 e 8 do art.º 2º e n.ºs 1, 4 e 5, do art.º 12.º, ambos do Código do IRS.

Os rendimentos auferidos por sujeitos passivos deficientes com grau de incapacidade permanente devidamente comprovado igual ou superior a 60% devem ser indicados pela totalidade.

QUADROS 1 a 3

IDENTIFICAÇÃO DO SERVIÇO DE FINANÇAS, DO DECLARANTE E DO ANO A QUE RESPEITA

No quadro 1 deve indicar o código do Serviço de Finanças da área do domicílio fiscal da entidade ou pessoa singular obrigada à entrega da declaração, no quadro 2 deve indicar o número de identificação fiscal do declarante (NIF ou NIPC) e no quadro 3 deve indicar o ano e o mês a que se refere a declaração.

OBRIGATÓRIAS/QUOTIZAÇÕES SINDICAIS QUADRO 4 RESUMO DOS RENDIMENTOS/RETENÇÕES NA FONTE/CONTRIBUIÇÕES

QUADRO 5 RELAÇÃO DOS TITULARES DOS RENDIMENTOS

Destina-se à identificação dos titulares (número de identificação fiscal), dos rendimentos e das deduções.

Campo 01 – Número de identificação fiscal do titular do rendimento Indique o número de identificação fiscal do titular dos rendimentos (NIF)

O valor global dos rendimentos do trabalho dependente pagos ou colocados à disposição, bem como as respetivas retenções, contribuições obrigatórias para regimes de proteção social e subsistemas legais de saúde e quotizações sindicais, devem ser discriminados de acordo com a sua natureza, tal como se indica:

- Rendimentos sujeitos a IRS (ainda que não sejam sujeitos a retenção)

- Rendimentos isentos, nomeadamente, os sujeitos a englobamento, nos termos dos arts. 18.º, 33.º, 37.º, 38.º e 39.º do Estatuto dos Benefícios Fiscais

- Rendimentos não sujeitos a IRS (nos termos dos arts. 2.º e 12.º Código do IRS)

As retenções na fonte a indicar são as efetuadas a sujeitos passivos de IRS residentes em território nacional (as retenções na fonte efetuadas a sujeitos passivos não residentes devem ser indicadas na declaração modelo 30).

Campo 02 – Rendimentos de anos anteriores

Se no período a que respeita a declaração foram pagos ou colocados à disposição rendimentos do trabalho dependente respeitantes a anos anteriores, indique neste quadro o valor daqueles rendimentos e o ano a que os mesmos respeitam (consulte o exemplo apresentado no fim destas instruções).

Os rendimentos devem ser individualizados por linhas, de acordo com o tipo (campo 04) e local onde foram obtidos (campo 05) e pelo ano a que digam respeito.

Campo 03 – Rendimentos do ano

Deve incluir nesta coluna a totalidade dos rendimentos pagos ou colocados à disposição no período a que respeita a declaração, com exceção dos referidos no campo 02 (rendimentos de anos anteriores).

Os rendimentos devem ser individualizados por linhas, de acordo com o tipo (campo 04) e local onde foram obtidos (campo 05).

Campo 04 – Tipo de rendimentos

Indique o tipo de rendimentos de acordo com os códigos a seguir discriminados, utilizando uma linha para cada um deles:

Boletim do Contribuinte 21JANEIRO 2013 - Nº 1

CÓDIGOS RENDIMENTOS DA CATEGORIA A – TRABALHO DEPENDENTE

A Rendimentos de trabalho dependente (incluindo os dispensados de retenção)

A2 Gratificações não atribuídas pela entidade patronal (gorjetas)

A11 Missões diplomáticas e consulares

A12 Serviço a organizações estrangeiras ou internacionais

A13 Recebimentos em capital de importâncias despendidas pelas entidades patronais para regimes de segurança social

A14 Tripulante de navios registados no Registo Internacional de Navios (Zona Franca da Madeira)

A15 Acordos de cooperação - isenção não dependente de reconhecimento prévio

A16 Acordos de cooperação - isenção dependente de reconhecimento prévio

A17 Desempenho de funções integradas em missões de caráter militar, efetuadas no estrangeiro, com objetivos humanitários

RENDIMENTOS NÃO SUJEITOS

A20 Importâncias auferidas pela cessação do contrato de trabalho ou exercício de funções na parte que não exceda o limite previsto na alínea b) do n.,º 4 do artigo 2.º do CIRS

A21 Subsídio de refeição (parte não sujeita)

A22 Ajudas de custo e deslocações em viatura do próprio (parte não sujeita)

A23 Outros rendimentos não sujeitos, referidos no art.º 2.º do Código do IRS

A30 Indemnizações devidas em consequência de lesão corporal, doença ou morte, pagas ou atribuídas, nelas se incluindo as pensões e indemnizações auferidas em resultado do cumprimento do serviço militar (n.º 1 do art.º 12.º do Código do IRS)

A31 Bolsas atribuídas aos praticantes de alto rendimento desportivo pelo Comité Olímpico de Portugal ou pelo Comité Paralímpico de Portugal, bem como os prémios atribuídos aos praticantes de alto rendimento desportivo e aos respetivos treinadores, por classificações relevantes obtidas em provas desportivas de elevado prestígio e nível competitivo (alíneas a) e c) do n.º 5 do art.º 12.º do CIRS)

A32 Bolsas de formação desportiva atribuídas aos agentes desportivos não profissionais (alínea b) do n.º 5 do art.º 12.º do CIRS)

A – Rendimentos sujeitos a IRS, nos termos do art.º 2.º do Código do IRS, com exceção das gratificações não atribuídas pela entidade patronal que devem ser indicadas com o código A2

NOTA: Os rendimentos pagos ou colocados à disposição de sujeitos passivos deficientes, com grau de incapacidade permanente devidamente comprovado igual ou superior a 60%, devem ser indicados pela totalidade (incluindo a parte isenta do imposto).

A2 – Gratificações não atribuídas pela entidade patronal, previstas na alínea g) do n.º 3 do art.º 2.º do Código do IRS e sujeitas a tributação autónoma.

A11 a A17 – Rendimentos isentos sujeitos a englobamento (arts.18.º, 33.º, 37.º, 38.º e 39.º do EBF), auferidos ou correspondentes a:

A11

Pelo pessoal das missões diplomáticas e consulares (al. a), n.º 1 e n.º 2 do art.º 37.º do EBF).

A12 Pelo pessoal ao serviço de organizações estrangeiras ou internacionais (al. b), n.º 1 do art.º 37.º do EBF).

A13 Recebimentos em capital de importâncias despendidas pelas entidades patronais para regimes de segurança social (n.º 3 do art.º18.º do EBF).

RENDIMENTOS ISENTOS SUJEITOS A ENGLOBAMENTO

A20 a A23 – Rendimentos não sujeitos, nos termos do art.º 2.º do Código do IRS

A20 – Importâncias auferidas por cessação do contrato de trabalho ou exercício de funções, na parte que não exceda o valor correspondente ao valor médio das remunerações regulares com caráter de retribuição sujeitas a imposto, auferidas nos últimos 12 meses, multiplicado pelo número de anos ou fração de antiguidade ou de exercício de funções na entidade devedora (primeira parte da alínea b) do n.º 4 do art.º 2.º do Código do IRS).

A21 – Subsídio de refeição (parte não sujeita)

Subsídio de refeição na parte que não exceder os limites estabelecidos na alínea 2), da alínea b), do n.º 3, do art.º 2.º do Código do IRS.

A22 - Ajudas de custo e deslocações em automóvel próprio (parte não sujeita)

Ajudas de custo e as importâncias auferidas pela utilização de automóvel próprio em serviço da entidade patronal, na parte em que ambas não excedam os limites legais, tal como estão definidos na alínea d), do n.º 3, do art.º 2.º do Código do IRS.

A14 Remunerações auferidas na qualidade de tripulante de navios registados no Registo Internacional de Navios (Zona Franca da Madeira) (n.º 8 do art.º 33.º do EBF).

A15 Remunerações auferidas ao abrigo de acordos de cooperação (n.ºs 1 e 2 do art.º 39.º do EBF) – isenção não dependente de reconhecimento prévio.

A16 Remunerações auferidas ao abrigo de acordos de cooperação (n.º 3 do art.º 39.º do EBF) – isenção dependente de reconhecimento prévio.

A17 Remunerações auferidas ao abrigo de acordos de cooperação (n.º 3 do art.º 38.º do EBF) – isenção dependente de reconhecimento prévio.

para efeitos de preenchimento deste campo, se deverá atender ao local onde é prestado o trabalho (categoria A).

Campo 06 – Retenção IRS

Utilize uma linha para cada tipo de rendimento, mencionando o total das importâncias retidas a título de IRS no período a que respeita a declaração.

Exemplo de preenchimento do Quadro 5:

No mês a que respeita a declaração foram pagos ou colocados à disposição do sujeito passivo os seguintes rendimentos obtidos no continente:

- trabalho dependente, no valor de € 1 000,00, cuja retenção na fonte foi de € 100,00. Dos rendimentos recebidos € 150,00 respeitam ao ano de 2010.

01 Número de identificação fiscal

02 Rendimentos de anos anteriores

03 Rendimentos do ano

04 Tipo de rendimentos

05 Local de obtenção do rendimento

06 Retenção IRS

Valores Ano

1xxxxxxxx 150,00 2010 850,00 A C 100,00

Campo 07 – Contribuições obrigatórias

Deverá indicar os valores correspondentes a contribuições obrigatórias para regimes de proteção social e para subsistemas legais de saúde.

Deve indicar também o NIPC da entidade a favor de quem foram realizados os referidos descontos.

Campo 08 – Quotizações sindicais

Deve indicar os valores correspondentes às quotizações sindicais que foram deduzidas aos rendimentos do trabalho dependente, na parte em que não constituam contrapartida de benefícios de saúde, educação, apoio à terceira idade, habitação, seguros ou segurança social.

Campo 09 – Retenção sobretaxa

Deve indicar os valores retidos a título de sobretaxa.

QUADRO 6 TIPO DE DECLARAÇÃO

Tratando-se de 1ª declaração deve assinalar o campo 01. Caso se trate de declaração de substituição deve assinalar o campo 02.

As declarações apresentadas, nos termos da alínea d) do n.º 1 do art.º 119.º do Código do IRS, no prazo de 30 dias imediatos à ocorrência de qualquer facto que determine alteração dos rendimentos já declarados ou implique, relativamente a períodos anteriores, a obrigação de os declarar devem ser identificadas assinalando-se, para esse efeito, o campo 03 do quadro 6 e mencionando-se a data da ocorrência do facto que determinou a obrigação da sua apresentação.

QUADRO 7 IDENTIFICAÇÃO DO DECLARANTE OU REPRESENTANTE LEGAL E DO TOC

Neste quadro deve ser identificado o declarante ou o representante legal e o respetivo TOC.

A definição do espaço geográfico para as regiões autónomas onde se considera obtido o rendimento encontra-se estabelecida no n.º 3 do art.º 17.º do Código do IRS, sendo que,

A23 – Outros rendimentos não sujeitos

Rendimentos do trabalho dependente não sujeitos a tributação nos termos das disposições contidas na alínea b) do n.º 3 e n.º 8 do art.º 2.º do Código do IRS.

A30 e A32 – Rendimentos não sujeitos, nos termos do art.º 12.º do Código do IRS

A30 – Indemnizações devidas em consequência de lesão corporal, doença ou morte, pagas ou atribuídas, nelas se incluindo as pensões e indemnizações auferidas em resultado do cumprimento do serviço militar, nos termos do n.º 1 do art.º - 12.º do Código do IRS.

A31 - Bolsas atribuídas aos praticantes de alto rendimento desportivo pelo Comité Olímpico de Portugal ou pelo Comité Paralímpico de Portugal, no âmbito do contrato-programa de preparação para os Jogos Olímpicos ou Paralímpicos e pela respetiva federação titular do estatuto de utilidade pública desportiva, bem como os prémios atribuídos aos praticantes de alto rendimento desportivo e aos respetivos treinadores, por classificações relevantes obtidas em provas desportivas de elevado prestígio e nível competitivo, como tal reconhecidas por despacho do Ministro das Finanças e do membro do Governo que tutela o desporto, nos termos das alíneas a) e c) do n.º 5 do art.º 12.º do CIRS.

A32 - Bolsas de formação desportiva atribuídas aos agentes desportivos não profissionais, nomeadamente praticantes, juízes e árbitros, até ao montante máximo anual correspondente a cinco vezes o valor do IAS, nos termos da alínea b) do n.º 5 do art.º 12.º do CIRS.

Campo 05 – Local de obtenção do rendimento

Indique o local onde foi obtido o rendimento, utilizando as seguintes letras:

Continente C

Região Autónoma dos Açores RA

Região Autónoma da Madeira RM

Estrangeiro E

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Boletim do Contribuinte22JANEIRO 2013 - Nº 1

LEGISLAÇÃO

Arrendamento urbano e Reabilitação urbana

Regime de determinação do nível de conserva-ção dos prédios urbanos ou frações autónomas,

arrendados ou não

Decreto-Lei nº 555/99, de 16.12 - Alteração

Revogação dos Decs.-Lei n.ºs 156/2006, de 8.8, e 161/2006, de 8.8

Decreto-Lei n.º 266-B/2012de 31 de dezembro

(in DR n.º 252, I Série, 2º Supl., de 31.12.2012)

A Lei n.º 31/2012, de 14 de agosto, retifi cada pela Declaração de Retifi cação n.º 59-A/2012, de 12 de outubro, procedeu à revisão do regime jurídico do arrendamento urbano, alterando o Código Civil, o Código de Processo Civil e a Lei n.º 6/2006(1), de 27 de fevereiro.

Com efeito, a Lei n.º 31/2012, de 14 de agosto, aprovou medidas destinadas a dinamizar o mercado de arrendamento urbano, alteran-do, nomeadamente, o regime da denúncia pelo senhorio do contrato de duração indeterminada para demolição ou realização de obra de remodelação ou restauro profundos que obriguem à desocupação do locado. A disciplina da mencionada denúncia é desenvolvida no Decreto-Lei n.º 157/2006, de 8 de agosto, que aprova o regime jurídico das obras em prédios arrendados, que foi, por sua vez, objeto de alteração pela Lei n.º 30/2012, de 14 de agosto, retifi cada pela Declaração de Retifi cação n.º 59-B/2012, de 12 de outubro.

No contexto abrangente dos objetivos da referida revisão, o mer-cado de arrendamento, bem como a reabilitação urbana, constituem domínios estratégicos e essenciais, cuja estreita conexão se afi gura indiscutível e que, por isso, reclamaram um tratamento integrado. Nesta medida, a Lei n.º 32/2012, de 14 de agosto, procedeu à altera-ção do Decreto-Lei n.º 307/2009, de 23 de outubro, que estabelece o regime jurídico da reabilitação urbana, aprovando medidas destinadas a agilizar e a dinamizar a reabilitação urbana.

Embora o mecanismo de atualização das rendas dos contratos de arrendamento para fi m habitacional celebrados antes da vigência do Regime do Arrendamento Urbano, aprovado pelo Decreto-Lei n.º 321-B/90, de 15 de outubro, consagrado pela revisão do regime jurídico do arrendamento urbano operada pela Lei n.º 31/2012, de 14 de agosto, deixe de ter como pressuposto a existência de um nível de conservação do locado igual ou superior a 3, subsiste a necessidade de determinação do nível de conservação dos prédios urbanos ou frações autónomas, arrendados ou não, para outras fi nalidades no âmbito do arrendamento urbano, da reabilitação urbana e da conser-vação do edifi cado.

Atento o quadro normativo traçado, opta-se por estabelecer um novo regime de determinação do nível de conservação, transversal ao arrendamento urbano, à reabilitação urbana e à conservação do edifi cado, abandonando-se o paradigma, exclusivamente focado na matéria do arrendamento urbano, que enformou quer o Decreto-Lei n.º 156/2006, de 8 de agosto, que aprovou o regime de determinação e verifi cação do coefi ciente de conservação, quer o Decreto-Lei n.º

161/2006, de 8 de agosto, que aprovou e regulou as comissões arbi-trais municipais (CAM).

Assim, e em primeiro lugar, o presente regime de determinação do nível de conservação confere um papel central à câmara municipal competente ou à empresa do sector empresarial local - ou, em deter-minadas circunstâncias, à sociedade de reabilitação urbana criada ao abrigo do Decreto-Lei n.º 104/2004, de 7 de maio - que, no âmbito do regime jurídico da reabilitação urbana, assuma a qualidade de entidade gestora e na qual tenham sido delegados - ou investidos - poderes para cujo exercício releve a determinação do nível de conservação.

Em segundo lugar, o presente regime estabelece que a determinação do nível de conservação é realizada por arquiteto, engenheiro ou enge-nheiro técnico inscrito na respectiva ordem profi ssional, sendo os referi-dos profi ssionais designados pela câmara municipal ou pela empresa do sector empresarial local competentes, de entre trabalhadores que exerçam funções públicas no município ou na mencionada empresa, consoante os casos, ou pessoas que constem de lista fornecida pelas respetivas ordens profi ssionais. Esta opção legislativa vem alargar o universo dos profi ssionais que podem realizar a determinação do nível de conservação e habilitar os municípios ou as empresas do sector empresarial local a tomar as decisões de gestão dos recursos humanos e fi nanceiros que se lhes afi gurem mais efi cientes e adequadas à sua realidade.

Em terceiro lugar, mantém-se o escalonamento dos níveis de conservação constante do Decreto-Lei n.º 156/2006, de 8 de agosto, e prevê-se que o nível de conservação determinado pode ser invoca-do, para os efeitos previstos na lei, durante um período de três anos.

Em quarto lugar, prevê-se a possibilidade de as CAM que, na data da entrada em vigor do presente diploma, se encontrem constituídas ao abrigo do Decreto-Lei n.º 161/2006, de 8 de agosto, exercerem as competências atribuídas pelo presente diploma às câmaras municipais ou às empresas do sector empresarial local competentes, mediante de-cisão do município e pelo período máximo de cinco anos. Com efeito, embora no presente quadro normativo se constate a erosão da razão de ser das CAM, justifi ca-se cometer aos municípios a decisão quanto à continuação, a título transitório, das CAM que tiverem constituído.

Procede-se, ainda, à alteração do regime jurídico da urbanização e edifi cação, estabelecido pelo Decreto-Lei n.º 555/99, de 16 de dezembro, e alterado pelo Decreto-Lei n.º 177/2001, de 4 de junho, pelas Leis n.os 15/2002, de 22 de fevereiro, e 4-A/2003, de 19 de fevereiro, pelo Decreto-Lei n.º 157/2006, de 8 de agosto, pela Lei n.º 60/2007, de 4 de setembro, pelos Decretos-Leis n.os 18/2008, de 29 de janeiro, 116/2008, de 4 de julho, e 26/2010, de 30 de março, e pela Lei n.º 28/2010, de 2 de setembro, nele incorporando a determinação do nível de conservação e articulando-o com o regime estabelecido no presente diploma.

Finalmente, e ainda em sintonia com a mencionada natureza transversal do regime de determinação do nível de conservação e com a alteração ao Decreto-Lei n.º 555/99, de 16 de dezembro, procede-se à revogação das normas, de carácter eminentemente instrumental, constantes do artigo 6.º da Lei n.º 32/2012, de 14 de agosto.

Foram ouvidos os órgãos de governo próprio da Região Autónoma da Madeira e a Comissão Nacional de Proteção de Dados.

Foi promovida a audição dos órgãos de governo próprio da Re-gião Autónoma dos Açores e da Associação Nacional de Municípios Portugueses.

Assim:Nos termos da alínea a) do n.º 1 do artigo 198.º da Constituição,

o Governo decreta o seguinte:

Artigo 1.ºObjeto e âmbito de aplicação

1 - O presente diploma estabelece o regime de determina-ção do nível de conservação dos prédios urbanos ou frações autónomas, arrendados ou não, para os efeitos previstos em matéria de arrendamento urbano, de reabilitação urbana e de conservação do edifi cado.

2 - O regime estabelecido no presente diploma aplica-se, designadamente, para os efeitos previstos:

Boletim do Contribuinte 23JANEIRO 2013 - Nº 1

LEGISLAÇÃO

a) No Decreto-Lei n.º 157/2006, de 8 de agosto, que aprova o regime jurídico das obras em prédios arrendados, al-terado pelo Decreto-Lei n.º 306/2009, de 23 de outubro, e pela Lei n.º 30/2012, de 14 de agosto;

b) No Decreto-Lei n.º 307/2009, de 23 de outubro, alterado pela Lei n.º 32/2012, de 14 de agosto.

Artigo 2.ºIniciativa e competência

1 - A determinação do nível de conservação de um prédio urbano ou de uma fração autónoma é ordenada pela câmara municipal, ofi ciosamente ou a requerimento:

a) Do proprietário, usufrutuário ou superfi ciário;b) Do senhorio ou do arrendatário, designadamente nos

termos e para os efeitos previstos no n.º 4 do artigo 6.º, no n.º 1 do artigo 25.º, no n.º 1 do artigo 30.º e no n.º 4 do artigo 31.º do Decreto-Lei n.º 157/2006, de 8 de agosto, alterado pelo Decreto-Lei n.º 306/2009, de 23 de outubro, e pela Lei n.º 30/2012, de 14 de agosto;

c) De outras pessoas previstas na lei.2 - Nos casos de delegação de poderes pelo município numa

empresa do sector empresarial local ou de investidura nos poderes nos termos do artigo 79.º do Decreto-Lei n.º 307/2009, de 23 de outubro, alterado pela Lei n.º 32/2012, de 14 de agosto, a deter-minação do nível de conservação de um prédio urbano ou de uma fração autónoma pode ser ordenada pela entidade delegada ou investida, designadamente nos termos e para os efeitos previstos no n.º 1 do artigo 55.º e no artigo 65.º do referido decreto-lei.

Artigo 3.ºDeterminação do nível de conservação

1 - A determinação do nível de conservação, ordenada nos termos do artigo anterior, é realizada por arquiteto, engenheiro ou engenheiro técnico inscrito na respectiva ordem profi ssional.

2 - Os profi ssionais a que se refere o número anterior são designados pela câmara municipal ou pela entidade a que se refere o n.º 2 do artigo anterior, consoante os casos, de entre:

a) Trabalhadores que exerçam funções públicas, em qualquer modalidade de relação jurídica de emprego público, nos respetivos município ou entidade;

b) Arquitetos, engenheiros ou engenheiros técnicos que, não se encontrando na situação prevista na alínea anterior, constem de lista, fornecida pelas ordens pro-fi ssionais às respetivas câmara municipal ou entidade e publicada no sítio na Internet do município, com a indicação dos profi ssionais habilitados e disponíveis.

3 - Nos casos previstos na alínea b) do número anterior, a designação do técnico responsável por cada processo é feita por sorteio.

Artigo 4.ºGarantias de imparcialidade

1 - Aos técnicos a que se refere a alínea a) do n.º 2 do artigo anterior aplica-se o disposto nos artigos 44.º a 51.º do Código do Procedimento Administrativo.

2 - Os técnicos a que se refere a alínea b) do n.º 2 do artigo anterior estão impedidos de intervir em relação a prédios pró-prios ou em que seja interessada, a qualquer título, entidade de que sejam administradores ou colaboradores, ou a prédios em que sejam interessados seus ascendentes, descendentes ou parentes e afi ns até ao 4.º grau da linha colateral, devendo repetir-se o sorteio quando tal se verifi que.

3 - Os atos realizados em violação do disposto no número anterior são anulados pela câmara municipal ou pela entidade a que se refere o n.º 2 do artigo 2.º, consoante os casos, ofi cio-samente ou a requerimento dos interessados.

Artigo 5.ºNíveis de conservação

1 - Os níveis de conservação refl etem o estado de conservação de um prédio urbano ou de uma fração autónoma e a existência, nesse prédio ou nessa fração, de infraestruturas básicas.

2 - Os níveis de conservação constam do seguinte quadro:

Nível Estado de conservação

5 Excelente.4 Bom.3 Médio.2 Mau.1 Péssimo.

3 - A determinação do nível de conservação é válida pelo período de três anos.

Artigo 6.ºDefi nição das obras necessárias para a obtenção de nível

de conservação superior

1 - Quando da determinação resulte um nível de conservação mau ou péssimo, o proprietário, o usufrutuário, o superfi ciário ou o arrendatário podem requerer à câmara municipal ou à en-tidade a que se refere o n.º 2 do artigo 2.º, consoante os casos, a descrição das obras a efetuar para se atingir o nível médio.

2 - Quando for atribuído ao prédio nível médio ou bom, o proprietário ou o usufrutuário pode ainda requerer a descrição das obras necessárias para se atingir nível superior.

Artigo 7.ºTaxas

1 - São devidas taxas pela determinação do nível de conser-vação e pela defi nição das obras necessárias para a obtenção de nível de conservação superior.

2 - As taxas previstas no número anterior constituem receita municipal.

3 - Salvo se a assembleia municipal fi xar valores distintos, as taxas previstas no n.º 1 têm os seguintes valores:

a) 1 unidade de conta processual (UC), calculada nos ter-mos do n.º 2 do artigo 5.º do Regulamento das Custas Processuais, pela determinação do nível de conservação;

(Continua na pág. seguinte)

Boletim do Contribuinte24JANEIRO 2013 - Nº 1

LEGISLAÇÃO

b) 0,5 UC pela defi nição das obras necessárias para a ob-tenção de nível de conservação superior.

4 - As taxas previstas no número anterior são reduzidas a um quarto quando se trate de várias unidades de um mesmo edifício, para cada unidade adicional à primeira.

5 - O pagamento das taxas é efetuado simultaneamente com a apresentação do requerimento a que respeitem.

Artigo 8.ºRegulamentação

1 - Os elementos do imóvel a avaliar para efeito do disposto no presente diploma, os critérios dessa avaliação e a forma de cálculo do nível de conservação, bem como os procedimentos necessários à execução do presente diploma, são estabelecidos por portaria dos membros do Governo responsáveis pelas áreas das autarquias locais, das obras públicas e da habitação.

2 - A Portaria n.º 1192-B/2006, de 3 de novembro, mantém--se em vigor até à entrada em vigor da portaria prevista no número anterior, em tudo o que não for incompatível com o disposto no presente diploma e com as necessárias adaptações.

Artigo 9.ºAlteração ao Decreto-Lei n.º 555/99, de 16 de dezembro

O artigo 90.º do Decreto-Lei n.º 555/99, de 16 de dezembro, que estabelece o regime jurídico da urbanização e edifi cação, alterado pelo Decreto-Lei n.º 177/2001, de 4 de junho, pelas Leis n.os 15/2002, de 22 de fevereiro, e 4-A/2003, de 19 de fevereiro, pelo Decreto-Lei n.º 157/2006, de 8 de agosto, pela Lei n.º 60/2007, de 4 de setembro, pelos Decretos-Leis n.os 18/2008, de 29 de janeiro, 116/2008, de 4 de julho, e 26/2010, de 30 de março, e pela Lei n.º 28/2010, de 2 de setembro, passa a ter a seguinte redação:

«ARTIGO 90.º[...]

1 - [...].2 - [...].3 - [...].4 - [...].5 - A descrição do estado do imóvel, a que se refere o número

anterior, inclui a identifi cação do seu estado de conservação, apurado através da determinação do nível de conservação do imóvel de acordo com o disposto no artigo 5.º do Decreto-Lei n.º 266-B/2012, de 31 de Dezembro, e na respectiva regulamentação.

6 - O auto referido no n.º 4 é assinado por todos os técnicos e pelo perito que hajam participado na vistoria e, se algum deles não quiser ou não puder assiná-lo, faz-se menção desse facto.

7 - Quando o proprietário não indique perito até à data referida no n.º 3, a vistoria é realizada sem a presença deste, sem prejuízo de, em eventual impugnação administrativa ou contenciosa da deliberação em causa, o proprietário poder alegar factos não constantes do auto de vistoria, quando prove que não foi regu-larmente notifi cado nos termos do n.º 2.

8 - [Anterior n.º 7].»

Artigo 10.ºDisposições transitórias

1 - As comissões arbitrais municipais (CAM) que, na data da entrada em vigor do presente diploma, se encontrem constituídas ao abrigo do Decreto-Lei n.º 161/2006, de 8 de agosto, podem exercer as competências atribuídas pelo pre-sente diploma às câmaras municipais ou às entidades a que se refere o n.º 2 do artigo 2.º, nos termos dos números seguintes.

2 - O exercício, pelas CAM, das competências previstas no presente diploma depende de deliberação da câmara municipal competente, a tomar no prazo máximo de 180 dias, e vigora por um período máximo de cinco anos, fi ndo o qual as CAM se extinguem automaticamente.

3 - Os prazos a que se refere o número anterior contam-se desde a data da entrada em vigor do presente diploma.

4 - Ao exercício, pelas CAM, das competências previstas no presente diploma é aplicável, subsidiariamente e em tudo o que não contrarie o presente diploma, o disposto nos artigos 2.º a 12.º do Decreto-Lei n.º 161/2006, de 8 de agosto.

5 - Os processos que, na data da entrada em vigor do presente diploma, se encontrem pendentes nas CAM e se enquadrem nas competências naquele previstas:

a) Continuam a correr os seus termos, até fi nal, perante as CAM, no caso de a câmara municipal competente tomar a deliberação a que se refere o n.º 2;

b) São remetidos às câmaras municipais ou às entidades a que se refere o n.º 2 do artigo 2.º, nos restantes casos.

6 - A partir da entrada em vigor do presente diploma, não podem ser constituídas novas CAM.

Artigo 11.ºNorma revogatória

Sem prejuízo do disposto no artigo anterior, são revogados:a) O Decreto-Lei n.º 156/2006, de 8 de agosto;(2)

b) O Decreto-Lei n.º 161/2006, de 8 de agosto;(3)

c) O artigo 6.º da Lei n.º 32/2012, de 14 de agosto.(4)

Artigo 12.ºEntrada em vigor

O presente diploma entra em vigor no dia seguinte ao da sua publicação.

N.R. 1 – A Lei nº 6/2006, de 27.2, publicada no Bol. do Contri-buinte, 2006, pág. 328, aprovou o Novo Regime do Arrendamento Urbano (NRAU), que estabeleceu um regime especial de atualização das rendas antigas.

2 – O DL nº 156/2006, de 8.8, que aprovou o regime de deter-minação e verifi cação do coefi ciente de conservação, foi publicado no Bol. do Contribuinte, 2006, pág. 649.

3 – O DL nº 161/2006, de 8.8, transcrito no Bol. do Contribuinte, 2006, pág. 662, aprovou e regulou as comissões arbitrais municipais.

4 – A Lei nº 32/2012, de 14.8, procedeu à alteração do DL nº 307/2009, de 23.10, que estabeleceu o regime jurídico da reabilita-ção urbana, e à alteração do Código Civil, tendo aprovado medidas destinadas a agilizar e a dinamizar a reabilitação urbana.

5 – Importa ainda referir que o DL nº 266-C/2012, de 31.12, procedeu à adaptação à Lei nº 6/2006, de 27.2, na redação que lhe foi conferida pela Lei nº 31/2012, de 14.8, do Decreto-Lei n.º 158/2006, de 8.8, que estabeleceu os regimes de determinação do rendimento anual bruto corrigido e de atribuição do subsídio de renda, e do DL nº 160/2006, de 8.8, que regulou os elementos do contrato de arren-damento e os requisitos a que obedece a sua celebração.

(Continuação da pág. anterior)

Boletim do Contribuinte 25JANEIRO 2013 - Nº 1

LEGISLAÇÃO

IMIAvaliação de prédios urbanos

Valor médio de construção por metro quadrado a vigorar em 2013

Portaria n.º 424/2012de 28 de dezembro

(in DR n.º 251, I Série, de 28.12.2012)

O Código do Imposto Municipal sobre os Imóveis, abreviada-mente designado por CIMI, aprovado pelo Dec.-Lei n.º 287/2003, de 12 de novembro, estabelece nos artigos 38.º e 39.º, que um dos elementos objetivos integrados na fórmula de cálculo do sistema de avaliação de prédios urbanos é o valor médio de construção por metro quadrado (Vc), a fi xar anualmente, sob proposta da Comissão Nacional de Avaliação de Prédios Urbanos (CNAPU), ouvidas as entidades previstas na lei, em conformidade com o previsto na alínea d) do n.º 1 do artigo 62.º do mesmo Código.

Assim: Manda o Governo, pelo Ministro de Estado e das Finanças,

em conformidade com o n.º 3 do artigo 62.º do Código do Imposto Municipal sobre Imóveis, e na sequência de proposta da Comissão Nacional de Avaliação de Prédios Urbanos, o seguinte:

Artigo 1.º Fixação do valor médio de construção

É fi xado em (euro) 482,40 o valor médio de construção por metro quadrado, para efeitos do artigo 39.º do Código do Imposto Municipal sobre os Imóveis, a vigorar no ano de 2013.

Artigo 2.º Âmbito da Aplicação

A presente portaria aplica-se a todos os prédios urbanos cujas declarações modelo n.º 1, a que se referem os artigos 13.º e 37.º do Código do Imposto Municipal sobre os Imóveis, sejam entregues a partir de 1 de janeiro de 2013.

N.R. 1 – O valor fi xado para 2013 não apresenta qualquer alte-ração face ao valor que tem vigorado nos últimos anos.

Relembramos que o valor por m2 considerado para efeitos do valor patrimonial tributário corresponde atualmente a 603,00 euros m2, ou seja, o valor base dos prédios edifi cados – Vc – corresponde ao valor médio de construção, por metro quadrado,(482,40 euros) acrescido do valor do metro quadrado do terreno de implantação, que corresponde a 25% daquele valor. Apesar da desvalorização e quebra do mercado imobiliário a que se tem assistido nos últimos anos, e sem aparente sinal recuperação, o Governo insiste em não alterar este valor de valor de referencia. Desta forma assiste-se a uma evidente distorção, e injustiça para proprietários, uma vez que o valor patrimonial tributário é muitas vezes superior ao real valor de mercado ou valor de transação.

2 – Chama-se a atenção dos interessados para as mais recentes alterações introduzidas no Código do IMI (designadamente nos ar-tigos 13º, 68º, 76º, 112º, 118º e 120º do CIMI), introduzidas pela Lei nº 66-B/2012, de 31.12, que é transcrita em Suplemento distribuído com o presente número do Boletim do Contribuinte.

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Solicito o envio de exemplar(es) do livro Novo Regime do Arrendamento Urbano, com o PVP unitário de 20€.

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AutoPági

Com as alterações introduzidas pela Lei 31/2012, de 14 de Agosto, que introduz profundas e signifi cativas alterações aos vários diplomas que, em conjunto, constituem o Regime Jurídico do Arrendamento Urbano

Inclui: Lei n.º 31/2012, de 14 de Agosto Lei n.º 6/2006, de 27 de Fevereiro (com as alterações introduzidas pela Lei 31/2012, de 14 de Agosto)

NOVIDADE

Boletim do Contribuinte26

TRABALHO E SEGURANÇA SOCIALJANEIRO 2013 - Nº 1

A Lei do Orçamento do Estado para 2013 – Lei nº 66-B/2012, de 31.12, prevê a entrega de uma nova declaração à Auto-ridade Tributária pelas entidades devedoras de rendimentos do trabalho dependente, referente a estes rendimentos e respetivas retenções de imposto, de contribuições obrigatórias para regimes de proteção social e subsistemas legais de saúde, bem como de quotizações sindicais relativas ao mês anterior. Esta nova declaração, designada por “Declaração Mensal de Remunerações – AT”, deve ser entregue à Autoridade Tributária e Aduaneira obri-gatoriamente pela internet pelas entidades devedoras de rendimentos do trabalho dependente (categoria A) sujeitos a IRS, auferidos por sujeitos passivos residentes em território nacional, incluindo os rendi-mentos dispensados de retenção na fonte, os rendimentos isentos, como por exemplo, os rendimentos provenientes da proprieda-de literária, artística e cietífi ca, e ainda os que se encontrem excluídos de tributação, nos termos dos arts 2º e 12º do Código do IRS, nomeadamente os montantes auferi-dos em virtude de cessação do contrato de trabalho, subsídio de refeição e ajudas de custo (parte não sujeita a imposto).

Devem ainda ser declaradas as reten-ções de sobretaxa de IRS, das contribuições obrigatórias para regimes de proteção so-cial e subsistemas legais de saúde e ainda as quotizações sindicais.

Os rendimentos auferidos por sujeitos passivos defi cientes com grau de incapa-cidade permanente devidamente compro-vado igual ou superior a 60% devem ser indicados pela totalidade.

Obrigações declarativasNos termos da nova redação do art.

119º nº 1 do Código do IRS, introduzida pela Lei que aprovou o OE para 2013, as entidades devedoras de rendimentos do trabalho dependente devem entregar à Autoridade Tributária e Aduaneira (AT) uma declaração referente aos rendimentos pagos ou colocados à disposição e respeti-vas retenções de imposto, de contribuições

obrigatórias para regimes de proteção social e subsistemas legais de saúde, bem como de quotizações sindicais:

• até ao dia 10 do mês seguinte ao do pagamento ou colocação à dispo-sição, caso se trate de rendimentos do trabalho dependente, ainda que isentos ou não sujeitos a tributação, sem prejuízo de poder ser estabele-cido por portaria do Governo a sua entrega anual nos casos em que tal se justifi que;

• até ao fi nal do mês de fevereiro de cada ano, relativamente aos restan-tes rendimentos do ano anterior.

Importa referir que as pessoas singu-lares que não exerçam atividades empres-siais ou profi ssionais e que tenham pagos

rendimentos do trabalho dependente po-dem optar por declarar esses rendimentos na declaração anual modelo 10.

Modelo da nova declaraçãoA Portaria nº 426-C/2012, de 28.12,

que aprovou a Declaração Mensal de Re-munerações - AT e as respetivas instruções de preenchimento é publicado na pág. 19 deste número. Refi ra-se que este diploma vai ser alvo de retifi cação, a publicar bre-vemente no Diário da República, devido ao facto de ter sido publicada em data anterior à publicação da Lei do OE que prevê esta nova declaração ao alterar o art. 119º do Código do IRS.

ProcedimentosA Declaração Mensal de Remune-

rações deve ser enviada pela internet através do Portal das Finanças – www.portaldasfi nancas.gov.pt ou da Segurança Social – www.seg-social.pt

O envio da declaração deve ser efe-tuado de acordo com os procedimentos indicados nestes endereços eletrónicos.

COMUNICAÇÃO DE RENDIMENTOS E CONTRIBUIÇÕES PARA A SEGURANÇA

SOCIALNova declaração mensal de remunerações

A Portaria nº 432-A/2012, de 31.12, procedeu à atualização para 2013 das pen-sões mínimas da Segurança Social e Caixa Geral de Aposentações (CGA).

Este diploma atualiza em 1,1% as pensões mínimas de invalidez e velhice do regime geral de segurança social correspondentes a carreiras contributivas inferiores a 15 anos, as pensões de apo-sentação, reforma e invalidez e outras correspondentes a tempos de serviço até 18 anos do regime de proteção social con-vergente, as pensões do regime especial de segurança social das atividades agrícolas (RESSAA), as pensões do regime não contributivo e regimes a este equiparados, as pensões dos regimes transitórios dos trabalhadores agrícolas, e o complemento por dependência.

Assim, aos pensionistas de invalidez e de velhice do regime geral com carrei-ra contributiva relevante para a taxa de formação da pensão inferior a 15 anos é garantido um valor mínimo de pensão de 256,79 euros.

O valor das pensões provisórias de invalidez que esteja a ser concedido a 1 de janeiro do corrente ano é fi xado em 197,55 euros.

O quantitativo mensal das pensões de invalidez e de velhice do regime especial das atividades agrícolas é fixado em 237,06 euros.

Por seu lado, o valor mensal das pen-sões de invalidez e de velhice do regime não contributivo encontra-se fi xado em 197,55 euros.

Fator de sustentabilidadePor sua vez, a Portaria nº 429/2012,

de 31.12, estabeleceu o fator de susten-tabilidade a aplicar às pensões iniciadas em 2013.

Segundo aquela portaria, o fator de sustentabilidade aplicável às pensões de velhice do regime geral de segurança so-cial e às pensões de aposentação iniciadas em 2013 e às pensões de invalidez do re-gime geral de segurança social convoladas em pensões de velhice durante o ano de 2013 é de 0,9522.

PENSÕES MÍNIMASNovos montantes e fator de sustentabilidade para 2013

Boletim do Contribuinte 27

TRABALHO E SEGURANÇA SOCIALJANEIRO 2013 - Nº 1

O Presidente da República requereu ao Tribunal Constitucional a fi scalização da constitucionalidade de diversas nor-mas da Lei do Orçamento do Estado para 2013, em momento posterior à respetiva publicação em Diário da República de 31 de dezembro.

O chefe de Estado pretende, que seja verificada a conformidade da Lei do Orçamento (Lei nº 66-B/2012, de 31.12) com a Constituição da República pelo Tribunal Constitucional, tendo apontado “fundadas dúvidas sobre a justiça na repartição dos sacrifícios”.

O motivo da decisão invocado para pedir a fi scalização sucessiva do Orça-mento foi, assim, o critério da repartição dos sacrifícios. O Presidente da Repúbli-ca considera que “todos serão afetados pelo forte aumento de impostos e pela diminuição das prestações sociais”, mas alerta que alguns portugueses serão mais penalizados do que outros, “o que suscita fundadas dúvidas sobre a justiça na repartição dos sacrifícios”.Normas da Lei do OE

Trata-se de um pedido de fi scalização da constitucionalidade de três artigos da Lei nº 66-B/2012, de 31.12:

• Art. 29º - suspensão do pagamento do subsídio de férias aos trabalha-dores da Administração Pública;

• Art. 77º - suspensão do pagamento de 90% do subsídio de férias de aposentados e reformados;

• Art. 78º - sujeição das pensões dos reformados e aposentados de valor igual ou superior a 1350 euros a uma contribuição extraordinária de solidariedade (CES).

Art. 29º - Eliminação do subsídio de férias dos trabalhadores da Adminis-tração pública

Fica suspenso o pagamento do sub-sídio de férias ou quaisquer prestações correspondentes ao 14º mês, cuja remu-neração base mensal seja superior a 1 100 euros.

Por seu lado, os trabalhadores da administração pública cuja remuneração base mensal seja igual ou superior a 600 euros e não exceda o valor de 1100 euros fi cam sujeitas a uma redução no subsídio de férias ou nas prestações correspon-dentes ao 14º mês, auferindo o montante calculado nos seguintes termos: subsídio/prestações = 1320 - 1,2 x remuneração base mensal.

Art. 77º - Subsídio de férias – aposen-tados e reformados

Em 2013 fi ca suspenso o pagamento de 90 % do subsídio de férias ou quais-quer prestações correspondentes ao 14º mês aos aposentados, reformados, pré--aposentados ou equiparados, cuja pen-são mensal seja superior a 1100 euros.

Para o efeito, considera-se a soma de todas as pensões devidas a qualquer título, nomeadamente pensões de sobrevivência, subvenções e prestações pecuniárias equi-valentes que não estejam expressamente excluídas por disposição legal.

Por sua vez, os aposentados e refor-mados cuja pensão mensal seja igual ou superior a 600 euros e não exceda o valor de 1100 euros fi cam sujeitos a uma redução no subsídio, auferindo o montante calculado nos seguintes ter-mos: subsídio/prestações = 1188 – 0,98 × pensão mensal.

Estas reduções de pensões aplicam--se cumulativamente com a contribuição extraordinária de solidariedade.

Art. 78º - Contribuição extraordinária de solidariedade para aposentados e reformados

As pensões pagas a um único titular são sujeitas a uma contribuição extra-ordinária de solidariedade (CES), nos seguintes termos:

• 3,5% sobre a totalidade das pensões de valor mensal entre 1350 e 1800 euros;

• 3,5% sobre o valor de 1 800 euros e 16 % sobre o remanescente das pen-sões de valor mensal entre 1800,01

LEI DO ORÇAMENTO DO ESTADO PARA 2013Presidente da República pede apreciação ao Tribunal

Constitucional

e 3750 euros, perfazendo uma taxa global que varia entre 3,5% e 10%;

• 10 % sobre a totalidade das pensões de valor mensal superior a 3750 euros.

Quando as pensões tenham valor superior a 3750 euros, são aplicadas, em acumulação com os 10% sobre a totalidade das pensões, as seguintes percentagens:

• 15 % sobre o montante que exceda 12 vezes o valor do IAS, mas que não ultrapasse 18 vezes aquele valor;

• 40 % sobre o montante que ultrapas-se 18 vezes o valor do IAS.

Subsídio de Natal pago em duodécimos O subsídio de Natal ou quaisquer

prestações correspondentes ao 13º mês a que os trabalhadores titulares de cargos públicos tenham direito, nos termos legais, é pago mensalmente, por duodécimos.

Manutenção das reduções remuneratórias

Em 2013 mantém-se a redução das remunerações totais ilíquidas mensais dos titulares de cargos públicos (designada-mente membros do Governo, deputados à Assembleia da República, magistrados judiciais, eleitos locais e todos os trabalha-dores que exercem funções públicas, em qualquer modalidade de relação jurídica de emprego público), de valor superior a 1 500 euros, nos seguintes termos:

- 3,5 % sobre o valor total das remu-nerações superiores a 1500 euros e inferiores a 2000 euros;

- 3,5 % sobre o valor de 2000 euros acrescido de 16 % sobre o valor da remuneração total que exceda os 2000 euros, perfazendo uma taxa global que varia entre 3,5 % e 10 %, no caso das remunerações iguais ou superiores a 2000 euros até 4165 euros;

- 10 % sobre o valor total das remu-nerações superiores a 4165 euros.

Congelamento do valor das pensões

No ano de 2013, não são objeto de atualização:

Boletim do Contribuinte28

TRABALHO E SEGURANÇA SOCIALJANEIRO 2013 - Nº 1

- os valores das pensões regulamen-tares de invalidez e de velhice do regime geral de segurança social, atribuídos em data anterior a 1 de janeiro de 2012;

- os valores das pensões de aposenta-ção, reforma, invalidez e de outras pensões, subsídios e complementos atribuídos pela CGA, em data ante-rior a 1 de janeiro de 2013.

Estatuto da Aposentação

Antecipação da idade da aposentaçãoA idade mínima para os funcionários

públicos requererem a aposentação passa para os 65 anos já a partir de 2013, sendo o tempo mínimo de serviço de 15 anos.

Deste modo, procede-se à eliminação do regime de transição previsto na Lei nº 60/2005, de 29.12, em vigor desde 2006, que estabelece a convergência da idade da reforma na Administração Pública com a do setor privado, e que prevê que a idade da reforma na Função Pública passe para os 65 anos apenas em 2015, antecipando-se, assim, em dois anos o aumento da idade de reforma.

ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA

Trabalho suplementar Pagamento reduzido a metade

A remuneração do trabalho suplemen-tar é reduzida para metade. Assim, durante a vigência do Programa de Assistência Fi-nanceira, todos os acréscimos ao valor da retribuição horária referentes a pagamento de trabalho extraordinário prestado em dia normal de trabalho, cujo período normal de trabalho, legal e ou convencional, não exceda sete horas por dia nem 35 horas por semana são realizados nos seguintes termos:

• 12,5% da remuneração na primeira hora;

• 18,75% da remuneração nas horas ou frações subsequentes.

O trabalho extraordinário prestado em dia de descanso semanal, obrigatório ou complementar, e em dia feriado confere o direito a um acréscimo de 25% da remune-ração por cada hora de trabalho efetuado.

Baixa médica por doençaEquiparação ao setor privado

Tal como acontece aos trabalhadores do setor privado, a falta por motivo de

doença, devidamente comprovada, passa a determinar a perda da totalidade da remuneração base nos primeiros três dias de incapacidade temporária, seguidos ou interpolados.

Estabelece-se, ainda, a perda de 10% da remuneração base diária a partir do 4º dia e até ao 30º dia de incapacidade temporária para o trabalho.

Esta redução da remuneração não se aplica nos casos de internamento hospitalar, faltas por motivo de cirurgia ambulatória e de doença por tuberculose.

Indexante dos Apoios Sociais (IAS) mantém o mesmo valor

Durante o ano 2013 fi ca suspenso o regime de atualização anual do IAS, mantendo-se em vigor o valor de 419,22 euros, que vigorou nos anos de 2009, 2010 e 2011.

CÓDIGO CONTRIBUTIVOAlterações relevantes

Membros dos órgãos estatutários com direito a subsídio de desemprego

Os membros dos órgãos estatutários das pessoas coletivas que exerçam fun-ções de gerência ou de administração passam a ter direito à proteção na even-tualidade de desemprego, nos termos de legislação própria a publicar.

A taxa contributiva relativa aos ad-ministradores e gerentes das sociedades será agravada para 34,75% – 23,75% para as entidades empregadoras (atual-mente de 20,3%) e 11% para os traba-lhadores.

Empresários em nome individual go-zam de proteção no desemprego

Os empresários em nome individual e os titulares de estabelecimento individual de responsabilidade limitada e respetivos cônjuges passam a ter direito à proteção no desemprego, benefi ciando das respeti-vas prestações de desemprego nos termos de legislação a aprovar.

A taxa contributiva a cargo dos empre-sários em nome individual e dos titulares de estabelecimento individual de respon-sabilidade limitada é fi xada em 34,75%.

Trabalhadores independentesPassam a ficar obrigatoriamente

abrangidos pelo regime dos trabalhado-res independentes, previsto no Código Contributivo:

- os empresários em nome individual com rendimentos decorrentes do exercício de qualquer atividade comercial ou industrial e os titula-res de estabelecimento individual de responsabilidade limitada, bem como os respetivos cônjuges que com eles exerçam efetiva atividade profi ssional com caráter de regula-ridade e de permanência;

- os produtores agrícolas que exerçam efetiva atividade profissional na exploração agrícola ou equiparada, bem como os respetivos cônjuges que exerçam efetiva e regular-mente atividade profissional na exploração.

Subsídios de doença e de desemprego sujeitos a contribuições

As prestações de desemprego e de doença fi cam sujeitas a uma contribuição nos seguintes termos:

• 5 % sobre o montante do subsídio de doença, exceto se o período de incapacidade for inferior ou igual a 30 dias;

• 6 % sobre o montante dos subsí-dios de desemprego ou social de desemprego.

Ficam salvaguardados os montantes mínimos previstos nos respetivos regi-mes de atribuição das prestações.

Majoração do montante do subsídio de desemprego

O montante do subsídio de desem-prego é majorado em 10 % nas situações seguintes:

- quando no mesmo agregado fami-liar ambos os cônjuges ou pessoas que vivam em união de facto sejam titulares do subsídio de desemprego e tenham fi lhos ou equiparados a cargo (a majoração é aplicada a cada um dos benefi ciários);

- quando no agregado monoparental o parente único seja titular do sub-sídio de desemprego e não aufi ra pensão de alimentos decretada ou homologada pelo tribunal.

Boletim do Contribuinte 29JANEIRO 2013 - Nº 1

(Continuação da pág. 32)

(Continua na pág. seguinte)

os respetivos planos de estudos ministrados em estabelecimentos de ensino público, particular e cooperativoEstabelecimentos prisionais

Res. Cons. Min. n.º 108/2012, de 20.12 - Autoriza a realização da despesa com a adjudicação da empreitada de requalificação das instalações do Estabelecimento Prisional de LeiriaFarmácias – licenciamento e alvarás

Declaração de Retificação n.º 79/2012, de 26.12 - Retifica a Port. n.º 352/2012, de 30 de outubro, do Ministério da Saúde, que regulamenta o procedimento de licenciamento e de atribuição de alvará a novas farmácias, bem como a transfe-rência da localização de farmácias e o averbamento no alvará, e revoga a Port. n.º 1430/2007, de 2 de novembro, publicada no Diário da República, n.º 210, 1.ª série, de 30 de outubro de 2012Função Pública

Lei n.º 66/2012, de 31.12 - Procede à sexta alteração à Lei n.º 12-A/2008, de 27 de fevereiro, à quarta alteração à Lei n.º 59/2008, de 11 de se-tembro, à segunda alteração ao DL n.º 209/2009, de 3 de setembro, à terceira alteração ao DL n.º 259/98, de 18 de agosto, e à décima alteração ao DL n.º 100/99, de 31 de março, determinando a aplicação do regime dos feriados e do Estatuto do Trabalhador-Estudante, previstos no Código do Trabalho, aos trabalhadores que exercem funções públicas, e revoga o DL n.º 335/77, de 13 de agos-to, e o DL n.º 190/99, de 5 de junhoGrandes Opções do Plano para 2013

Lei n.º 66-A/2012, de 31.12 - (Supl.) - Apro-va as Grandes Opções do Plano para 2013IAPMEI - Agência para a Competitividade e Inovação, I.P.

DL n.º 266/2012, de 28.12 - Aprova a orgâ-nica do IAPMEI - Agência para a Competitividade e Inovação, I.P.IMI – valor da construção por m2

Port. n.º 424/2012(1), de 28.12 - Fixa em (euro) 482,40 o valor médio de construção por metro quadrado, para efeitos do artigo 39.º do Código do Imposto Municipal sobre os Imóveis, a vigorar no ano de 2013Imóveis de interesse cultural

DL n.º 265/2012, de 28.12 - Procede à segunda alteração ao DL n.º 309/2009, de 23 de outubro, que estabelece o procedimento de clas-sificação dos bens imóveis de interesse cultural, bem como o regime das zonas de proteção e do plano de pormenor de salvaguardaIncentivos

Port. n.º 432/2012(2), de 31.12 - Cria a medida de Apoio à Contratação de Trabalhadores por Empresas StartupsIncentivos – Programa Portugal Empreen-dedor

Port. n.º 432-B/2012(2), de 31.12 – (4º Supl.) – Regulamenta, no âmbito do Programa Estratégico +E +I, o Programa «Portugal Em-preendedor»Instalações nucleares

DL n.º 262/2012, de 17.12 - Estabelece as obrigações dos titulares das licenças de instalações nucleares

Instituições de Crédito e Sociedades Finan-ceiras - Fundo de Resolução

Port. n.º 420/2012, de 21.12 - Aprova o Regulamento do Fundo de ResoluçãoInstituto Nacional de Estatística, I.P.

Port. n.º 423/2012, de 28.12 - Aprova os estatutos do Instituto Nacional de Estatística, I.P.IRS

Port. n.º 413/2012(2), de 17.12 - Aprova as instruções de preenchimento da declaração modelo 37 - «Juros e Amortizações de Habitação Permanente Prémios de Seguros de Saúde, Vida e Acidentes Pessoais PPR, Fundos de Pensões e Regimes Complementares»

Port. n.º 414/2012(2), de 17.12 - Aprova a declaração modelo 39 - «Rendimentos e Retenções a Taxas Liberatórias» e as respetivas instruções de preenchimento

Port. n.º 415/2012(2), de 17.12 - Aprova as instruções de preenchimento da declaração mode-lo 13 - «Valores mobiliários, warrants autónomos e instrumentos financeiros derivados»

Port. n.º 416/2012(2), de 17.12 - Aprova a declaração modelo 42 - «Subsídios ou Subvenções Não Reembolsáveis», e as respetivas instruções de preenchimento

Port. n.º 421/2012(2), de 21.12 - Aprova os novos modelos de impressos a que se refere o n.º 1 do artigo 57.º do Código do IRSIRS – declaração mensal de remunerações

Port. n.º 426-C/2012(1), de 28.12 – (2º Supl.) - Aprova a Declaração Mensal de Re-munerações - AT e as respetivas instruções de preenchimento, para cumprimento da obrigação declarativa prevista no artigo 119.º, n.º 1, alíneas c) e d), do Código do IRSIVA – IRS - novo regime de faturação

Port. n.º 426-A/2012(1), de 28.12 – (Supl.) – Aprova o modelo oficial de declaração para a comunicação dos elementos das faturas, por trans-missão eletrónica de dados, prevista na alínea d) do n.º 1 do artigo 3.º do Decreto Lei n.º 198/2012, de 24 de agosto

Port. n.º 426-B/2012(1), de 28.12 – (2º Supl.) - Aprova os modelos das faturas-recibo para efeitos do disposto no artigo 115.º ao Código do IRSIVA - regime de pagamentos e reembolsos

Lei n.º 64/2012(2), de 20.12 - Procede à segunda alteração à Lei n.º 64-B/2011, de 30 de dezembro (Orçamento do Estado para 2012), no âmbito da iniciativa para o reforço da estabilidade financeira, alterando ainda as Leis n.os 112/97, de 16 de setembro, e 8/2012, de 21 de fevereiro, a Lei Orgânica n.º 1/2007, de 19 de fevereiro, e os Decretos-Leis n.os 229/95, de 11 de setembro, 287/2003, de 12 de novembro, 32/2012, de 13 de fevereiro, 127/2012, de 21 de junho, 298/92, de 31 de dezembro, 164/99, de 13 de maio, e 42/2001, de 9 de fevereiroJogos sociais

Port. n.º 418/2012, de 19.12 - Fixa as normas regulamentares necessárias à repartição das verbas dos jogos sociais afetas ao Ministério da Solidarie-dade e da Segurança Social

Port. n.º 422/2012, de 24.12 - Fixa as nor-mas regulamentares necessárias à repartição das verbas dos jogos sociais atribuídas ao Ministério da Solidariedade e da Segurança Social

Jurisprudência - STAAcórdão do Supremo Tribunal Adminis-

trativo n.º 7/2012, de 19.12 - Uniformiza a jurisprudência nos seguintes termos: O DL nº 408/89, de 18 de Novembro, contém normas específicas relativamente ao regime de promoção do pessoal docente universitário e do ensino superior politécnico e do pessoal de investigação científica, devendo, em consequência, o regime por ele estabelecido, designadamente no seu art. 3º, al. b), in fine, ser considerado como lei especial, prevalecendo sobre as regras gerais para as car-reiras da Administração Pública previstas no DL nº 353-A/89, de 16 de Outubro, concretamente a contida no seu art. 17º, nº 2Lei de Finanças das Regiões Autónomas

Res. Assemb. Legisl. da RA dos Açores n.º 32/2012/A, de 24.12 - Resolve pronunciar-se sobre a revisão da Lei de Finanças das Regiões AutónomasMadeira

Res. Assemb. Legisl. da RA dos Açores n.º 31/2012/, de 21.12 - Resolve pronunciar-se sobre a proposta de Lei n.º 103/XII - Aprova o Orçamen-to de Estado para 2013

Dec. Leg. Reg. n.º 39/2012/M, de 21.12 - Adapta à Região Autónoma da Madeira as alte-rações ao atual Código do Trabalho

Dec. Leg. Reg. n.º 40/2012/M, de 27.12 - Primeira alteração ao Dec. Leg. Reg. n.º 10/2009/M de 30 de março que estabelece o regime jurídico regional da atividade de transporte rodoviário de mercadorias

Dec. Regul. Reg. n.º 37/2012/M, de 27.12 - Primeira alteração ao Dec. Regul. Reg. n.º 8/2011/M, de 14 de novembro que aprova a or-ganização e funcionamento do Governo Regional da Madeira

Dec. Regul. Reg. n.º 39/2012/M, de 27.12 - Primeira alteração ao Dec. Regul. Reg. n.º 3/2010/M, de 10 de novembro, que aprovou a orgânica da Direção Regional da Administração Pública e Local

Dec. Leg. Reg. n.º 41/2012/M, de 28.12 - Terceira alteração ao Decreto Legislativa Regional n.º. 15/93/M de 4 de setembro, que estabelece normas relativas à defesa e proteção das estradas regionais

Dec. Leg. Reg. n.º 41-A/2012/M, de 28.12 – (Supl.) – Primeira alteração ao Dec. Leg. Reg. n.º 5/2012/M, de 30 de março que aprova o Orça-mento da Região Autónoma da Madeira para 2012

Dec. Leg. Reg. n.º 42/2012/M, de 31.12 - Aprova o Orçamento da Região Autónoma da Madeira para 2013Orçamento do Estado para 2012 – alterações

Lei n.º 64/2012(2), de 20.12 - Procede à segunda alteração à Lei n.º 64-B/2011, de 30 de dezembro (Orçamento do Estado para 2012), no âmbito da iniciativa para o reforço da estabilidade financeira, alterando ainda as Leis n.os 112/97, de 16 de setembro, e 8/2012, de 21 de fevereiro, a Lei Orgânica n.º 1/2007, de 19 de fevereiro, e os Decretos-Leis n.os 229/95, de 11 de setembro, 287/2003, de 12 de novembro, 32/2012, de 13 de fevereiro, 127/2012, de 21 de junho, 298/92, de 31 de dezembro, 164/99, de 13 de maio, e 42/2001, de 9 de fevereiro

1.ª SÉRIE - DIÁRIO DA REPÚBLICA - DEZEMBRO/2012

COMPILAÇÃO DE SUMÁRIOS - 2ª QUINZENA (De 7 a 31 de dezembro de 2012)

JANEIRO 2013 - Nº 1

Boletim do Contribuinte30

1 - Transcrito neste número.2 - A públicar no próximo número.

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A fda

Orçamento de Estado para 2013Lei n.º 66-B/2012, de 31.12 - (Supl.) - Or-

çamento do Estado para 2013Ordenamento do território

Res. Cons. Min. nº 107/2012, de 18.12 - Prorroga, pelo prazo de um ano, a suspensão parcial do Plano de Ordenamento das Albu-feiras da Régua e do Carrapatelo e dos Planos Diretores Municipais de Alijó, de Carrazeda de Ansiães, de Mirandela, de Murça e de Vila Flor, bem como o estabelecimento de medidas preventivas, determinados pela Res. Cons. Min. n.º 98/2010, de 15 de DezembroInstituto de Gestão Financeira da Segurança Social, I.P

Port. n.º 417/2012, de 19.12 - Aprova os estatutos do Instituto de Gestão Financeira da Segurança Social, I.P.Portagens -. Cobrança eletrónica

Declaração de Retificação n.º 75/2012, de 17.12 - Retifica a Port. n.º 343/2012, de 26 de outubro, do Ministério da Economia e do Emprego, que procede à quarta alteração à Port. n.º 314-B/2010, de 14 de junho, que define o modo de utilização do dispositivo eletrónico de matrícula para efeitos de cobrança eletrónica de portagens, publicada no Diário da República n.º 208, 1.ª série, de 26 de OutubroProteção Civil

Res. Cons. Min. n.º 111-A/2012, de 28.12 – (3º Supl.) - Autoriza a realização da despesa pela Autoridade Nacional de Proteção Civil com a aquisição de serviços de disponibilização e locação de meios aéreos para a prossecução das missões públicas atribuídas ao Ministério da Ad-ministração Interna, através da EMA - Empresa de Meios Aéreos, S.A., durante o ano de 2012Seguros – Planos de poupança-reforma

Port. n.º 432-D/2012, de 31.12 – (4º Supl.) – Primeira alteração à Port. n.º 1453/2002, de 11 de novembro que regulamenta o reem-bolso do valor dos planos de poupança-reformaSistema Elétrico Nacional

Declaração de Retificação n.º 78/2012, de 21.12 - Retifica o DL n.º 256/2012, de 29 de novembro, do Ministério da Economia e do Emprego, que estabelece disposições tendentes a assegurar condições de estabilidade tarifária no período inicial de implementação das medidas necessárias a garantir a sustentabilidade do e permitir a operacionalização, no sistema tarifário,

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COMPILAÇÃO DE SUMÁRIOS - 2ª QUINZENA (De 7 a 31 de dezembro de 2012)

da dedução nos montantes de determinados sobre-custos do SEN de receitas legalmente afetas à sua compensação, publicado no Diário da República, n.º 231, 1.ª série, de 29 de novembro de 2012Tabaco - estampilha fiscal para produtos de tabaco manufaturado

Port. n.º 412/2012(2), de 17.12 - Quinta al-teração à Port. nº 1295/2007, de 1 de outubro que aprova o novo modelo e as especificações técnicas da estampilha fiscal aplicável aos produtos de tabaco manufaturado destinado a ser introduzido no consumo no território nacionalTrabalho e Segurança Social

Lei n.º 66/2012(2), de 31.12 - Procede à sexta alteração à Lei n.º 12-A/2008, de 27 de fevereiro, à quarta alteração à Lei n.º 59/2008, de 11 de se-tembro, à segunda alteração ao DL n.º 209/2009, de 3 de setembro, à terceira alteração ao DL n.º 259/98, de 18 de agosto, e à décima alteração ao DL n.º 100/99, de 31 de março, determinando a aplicação do regime dos feriados e do Estatuto do Trabalhador-Estudante, previstos no Código do Trabalho, aos trabalhadores que exercem funções públicas, e revoga o DL n.º 335/77, de 13 de agos-to, e o DL n.º 190/99, de 5 de junho

Lei n.º 66-B/2012, de 31.12 - (Supl.) - Or-çamento do Estado para 2013

Dec. Leg. Reg. n.º 39/2012/M, de 21.12 - Adapta à Região Autónoma da Madeira as alte-rações ao atual Código do Trabalho

Res. Assemb. Rep. n.º 148/2012, de 27.12 - 5.ª alteração à Res. Assemb. Rep. n.º 57/2004, de 6 de agosto (Princípios gerais de atribuição de despesas de transporte e alojamento e de ajudas de custo aos deputados)

Port. n.º 427/2012, de 31.12 - Regulamenta a medida “Rede de Percepção e Gestão de Negó-cios” (RPGN) a promover e executar pelo IPDJ - Instituto Português do Desporto e Juventude, I.P., e pelas entidades parceiras, no âmbito da prossecução do Programa Impulso Jovem

Port. n.º 428/2012, de 31.12 - Aprova o Regulamento do Fundo de Socorro Social e o modelo de requerimento para formalização do pedido de apoio ao FSS

Port. n.º 429/2012, de 31.12 - Estabelece o Fator de Sustentabilidade a aplicar às pensões iniciadas em 2013

Port. n.º 432/2012(2), de 31.12 - Cria a medida de Apoio à Contratação de Trabalhadores por Empresas Startups

Port. n.º 432-A/2012, de 31.12 - (2º Supl.) - Atualiza para 2013 as pensões mínimas da Segurança Social e Caixa Geral de Aposentações

DL n.º 266-D/2012, de 31.12 - (2º Supl.) - Procede à primeira alteração aos Decretos-Leis n.os 176/2009, de 4 de agosto, e 177/2009, de 4 de agosto, estabelecendo regras de organização do tempo de trabalho médico e de transição dos trabalhadores médicos já integrados na carreira especial médica para o regime de trabalho que corresponde a 40 horas semanais e definido as áreas de exercício profissional da carreira especial médica

Decreto Regulamentar n.º 51-A/2012, de 31.12 - (2º Supl.) - Procede à identificação dos níveis remuneratórios da tabela remuneratória dos trabalhadores médicos integrados na carreira especial médica, cuja relação jurídica de emprego público seja constituída por contrato de trabalho em funções públicas, sujeitos ao regime de 40 horas semanais

Port. n.º 432-E/2012(2), de 31.12 – (4º Supl.) – Cria o Programa COOPJOVEM, progra-ma de apoio ao empreendedorismo cooperativo, destinado a apoiar os jovens na criação de coo-perativas ou em projetos de investimento que envolvam a criação líquida de postos de trabalho em cooperativas agrícolas existenteTransporte rodoviário de mercadorias – re-gime de atividade na RA da Madeira

Dec. Leg. Reg. n.º 40/2012/M, de 27.12 - Primeira alteração ao Dec. Leg. Reg. n.º 10/2009/M de 30 de março que estabelece o re-gime jurídico regional da atividade de transporte rodoviário de mercadoriasValores mobiliários – bilhetes do Tesouro

DL n.º 261/2012, de 17.12 - Procede à terceira alteração ao DL n.º 279/98, de 17 de setembro, que estabelece o regime jurídico dos bilhetes do Tesouro, e procede à transferência dos bilhetes do Tesouro para a INTERBOLSA - Sociedade Gestora de Sistemas de Liquidação e de Sistemas Centralizados de Valores Mobi-liários, S.A.Vinhos e produtos vínicos - Taxas

Port. n.º 426/2012, de 28.12 - Regulamenta o DL n.º 94/2012, de 20 de abril, que revê o regime das taxas incidentes sobre os vinhos e produtos vínicos

(Continuação da pág. anterior)

Boletim do Contribuinte 31JANEIRO 2013 - Nº 1

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Boletim do Contribuinte32

1.ª SÉRIE - DIÁRIO DA REPÚBLICA - DEZEMBRO/2012

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R. Gonçalo Cristóvão, 14, r/c - 4000-263 PortoTelf. 223 399 400 • Fax 222 058 098

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Depósito Legal nº 33 444/89

Boletim do ContribuinteEditor: João Carlos Peixoto de Sousa

Proprietário: Vida Económica - Editorial, S.A. (Continua na pág. 29)

Acórdão do STJDeclaração de Retificação n.º 76/2012,

de 19.12 - Retificação ao Acórdão do Supremo Tribunal de Justiça n.º 9/2012Açores

Res. Assemb. Legisl. da RA dos Açores n.º 30/2012/A, de 21.12 - Resolve aprovar o elenco das comissões especializadas permanentes da Assembleia Legislativa da Região Autónoma dos AçoresAçores – Lei de Finanças das Regiões Autó-nomas

Res. Assemb. Legisl. da RA dos Açores n.º 32/2012/A, de 24.12 - Resolve pronunciar-se sobre a revisão da Lei de Finanças das Regiões AutónomasAdministração Pública – Acórdão do STA

Acórdão do Supremo Tribunal Adminis-trativo n.º 7/2012, de 19.12 - Uniformiza a jurisprudência nos seguintes termos: O DL nº 408/89, de 18 de Novembro, contém normas específicas relativamente ao regime de promoção do pessoal docente universitário e do ensino superior politécnico e do pessoal de investigação científica, devendo, em consequência, o regime por ele estabelecido, designadamente no seu art. 3º, al. b), in fine, ser considerado como lei especial, prevalecendo sobre as regras gerais para as car-reiras da Administração Pública previstas no DL nº 353-A/89, de 16 de Outubro, concretamente a contida no seu art. 17º, nº 2Agenda Portugal Digital

Res. Cons. Min. n.º 112/2012, de 31.12 - Aprova a Agenda Portugal DigitalAgentes de navegação

DL n.º 264/2012, de 20.12 - Estabelece o regime jurídico do acesso à atividade de agente de navegação, conformando-o com a disciplina da Lei n.º 9/2009, de 4 de março, e do DL n.º 92/2010, de 26 de julho, que transpuseram as Diretivas n.os 2005/36/CE, do Parlamento Europeu e do Conselho, de 7 de setembro de 2005, relativa ao reconhecimento das qualificações profissionais, e 2006/123/CE, do Parlamento Europeu e do Conselho, de 12 de dezembro de 2006, relativa aos serviços no mercado internoAmbiente – Reserva Ecológica Nacional

Port. n.º 419/2012, de 20.12 - Define as situ-ações de usos ou ações considerados compatíveis com os objetivos de proteção hidrológica e am-biental e de prevenção e redução de riscos naturais de áreas integradas em Reserva Ecológica NacionalANA - Aeroportos de Portugal, S.A.,

Res. Cons. Min. n.º 111-F/2012, de 28.12 – (4º Supl.) - Seleciona a proposta vencedora para a aquisição de ações do capital social da ANA - Aeroportos de Portugal, S.A., objecto de venda por negociação particularArrendamento urbano

DL n.º 266-B/2012(1), de 31.12 - (2º Supl.) - Estabelece o regime de determinação do nível de conservação dos prédios urbanos ou frações autónomas, arrendados ou não, para os efeitos previstos em matéria de arrendamento urbano, de reabilitação urbana e de conservação do edificado, e que revoga os Decretos-Leis n.ºs 156/2006, de 8 de agosto, e 161/2006, de 8 de agosto

DL n.º 266-C/2012, de 31.12 - (2º Supl.) - Procede à adaptação à Lei n.º 6/2006, de 27 de

fevereiro, na redação que lhe foi conferida pela Lei n.º 31/2012, de 14 de agosto, do DL n.º 158/2006, de 8 de agosto, que estabelece os regimes de de-terminação do rendimento anual bruto corrigido e de atribuição do subsídio de renda, e do DL n.º 160/2006, de 8 de agosto, que regula os elementos do contrato de arrendamento e os requisitos a que obedece a sua celebraçãoAssembleia da República – ajudas de custo aos deputados

Res. Assemb. Rep. n.º 148/2012, de 27.12 - 5.ª alteração à Res. Assemb. Rep. n.º 57/2004, de 6 de agosto (Princípios gerais de atribuição de despesas de transporte e alojamento e de ajudas de custo aos deputados)Assistência mútua em matéria de impostos

DL n.º 263/2012, de 20.12 - Transpõe a Diretiva n.º 2010/24/UE, do Conselho, de 16 de março de 2010, relativa à assistência mútua em matéria de cobrança de créditos respeitantes a impostos, direitos e outras medidas, definindo os termos de aplicação do regime de assistência mútua à cobrança a que fica sujeito o Estado PortuguêsBanca – Fundo de Resolução

Port. n.º 420/2012, de 21.12 - Aprova o Regulamento do Fundo de ResoluçãoBanca – Operações de capitalizações de ins-tituições de crédito

Port. n.º 421-A/2012, de 21.12 – (Supl.) - Primeira alteração à Port. nº 150-A/2012 de 17 de maio que define os procedimentos necessários à execução da Lei n.º 63-A/2008, de 24 de novem-bro, no âmbito de operações de capitalização de instituições de crédito com recurso a investimento públicoCódigo dos Direitos de Autor

Lei n.º 65/2012, de 20.12 - Altera o artigo 47.º do Código do Direito de Autor e dos Direitos Conexos - Sétima alteração ao DL n.º 63/85, de 14 de MarçoCódigos Fiscais

Lei n.º 66-B/2012(1), de 31.12 - (Supl.) - Orçamento do Estado para 2013Código do Trabalho – adaptação à RA da Madeira

Dec. Leg. Reg. n.º 39/2012/M, de 21.12 - Adapta à Região Autónoma da Madeira as alte-rações ao atual Código do TrabalhoConselho Nacional para a Economia Social

Declaração de Retificação n.º 77/2012, de 20.12 - Retifica a Res. Cons. Min. n.º 103/2012, de 7 de dezembro, que revê a composição e o funcionamento do Conselho Nacional para a Economia Social, alterando a Res. Cons. Min. n.º 55/2010, de 4 de agosto, publicada a 7 de Dezem-bro no Diário da República n.º 237, I Série, de 7 de dezembro de 2012

Contrastarias – emolumentos e taxasPort. nº 418-A/2012, de 19.12 – (Supl.) -

Aprova os emolumentos, as taxas e as propinas previstos no Regulamento das Contrastarias, aprovado pelo DL nº391/79, de 20 de setembro, e revoga a Port. nº 477-A/90, de 27 de junho.Cooperativas

Port. n.º 432-E/2012, de 31.12 – (4º Supl.) – Cria o Programa COOPJOVEM, programa de apoio ao empreendedorismo cooperativo, desti-nado a apoiar os jovens na criação de cooperativas ou em projetos de investimento que envolvam a criação líquida de postos de trabalho em coope-rativas agrícolas existenteDesporto

DL n.º 266-A/2012, de 31.12 - (2º Supl.) - Define as competências, a composição e o fun-cionamento do Conselho Nacional do DesportoEnergia

Port. n.º 430/2012, de 31.12 - Estabelece a percentagem de redução anual da tarifa de referên-cia para a produção de eletricidade a partir de fonte solar com utilização de tecnologia fotovoltaica

Port. n.º 431/2012, de 31.12 - Estabelece o valor de redução anual da tarifa de referência para a produção de eletricidade a partir de fonte solar com utilização de tecnologia fotovoltaicaEnsino

DL n.º 266-E/2012, de 31.12 - (2º Supl.) - Procede à fusão das Universidades de Lisboa e Técnica de Lisboa e do Estádio Universitário de Lisboa, I. P., e à criação de uma nova instituição designada Universidade de Lisboa

DL n.º 266-F/2012, de 31.12 - (3º Supl.) - Aprova a orgânica da Direção-Geral dos Esta-belecimentos Escolares, e procede à primeira alteração ao DL n.º 14/2012, de 20 de janeiro, que aprova a orgânica da Direção-Geral da Educação, e à primeira alteração ao Decreto Regulamentar n.º 25/2012, de 17 de fevereiro, que aprova a orgânica da Direção-Geral da Administração Escolar

DL n.º 266-G/2012, de 31.12 - (3º Supl.) - Procede à primeira alteração ao DL n.º 125/2011, de 29 de dezembro, que aprova a Lei Orgânica do Ministério da Educação e Ciência

Port. n.º 419-A/2012, de 20.12 – (Supl.) - Primeira alteração à Port. nº 243-A/2012, de 13 de agosto que define o regime de organização e funcionamento, avaliação e certificação do curso de Design de Comunicação, do curso de Design de Produto e do curso de Produção Artística, na área das Artes Visuais, e do curso de Comunicação Audiovisual, na área dos Audiovisuais, ministrados em estabelecimentos de ensino público, particular e cooperativo

Port. n.º 419-B/2012, de 20.12 – (Supl.) - Primeira alteração à Port. nº 243-B/2012, de 13 de agosto que define o regime de organização e funcionamento, avaliação e certificação dos cursos secundários artísticos especializados de Dança, de Música, de Canto e de Canto Gregoriano e aprova

Boletim do ContribuinteSUPLEMENTO AO NÚMERO 1 • 1ª QUINZENA DE JANEIRO DE 2013 - NÃO PODE SER VENDIDO SEPARADAMENTE

2013 • Nº 1 • SUPLEMENT0JANEIRO - 1ª QUINZENA

ORÇAMENTO DO ESTADO PARA 2013Alterações aos Códigos Fiscais e legislação complementar

Lei n.º 66-B/2012, de 31 de Dezembro(in DR nº 252, I Série, 1º Suplemento de 31.12.2012)

(...)

CAPÍTULO XIIImpostos diretos

SECÇÃO IImposto sobre o rendimento das pessoas singulares

ARTIGO 186.ºAlteração ao Código do Imposto sobre o Rendimento

das Pessoas Singulares

Os artigos 2.º, 16.º, 22.º, 25.º, 31.º, 41.º, 68.º, 68.º-A, 71.º, 72.º, 78.º, 79.º, 81.º, 83.º, 85.º, 88.º, 101.º, 119.º e 124.º do Código do Imposto sobre o Rendimento das Pessoas Singulares (Código do IRS), aprovado pelo Decreto-Lei n.º 442-A/88, de 30 de novembro, passam a ter a seguinte redação:

«ARTIGO 2.º[...]

1 - ...............................................................................................2 - ...............................................................................................3 - ...............................................................................................a) ...............................................................................................b) ...............................................................................................

1) .......................................................................................2) O subsídio de refeição na parte em que exceder o limite legal

estabelecido ou em que o exceda em 60 % sempre que o respetivo subsídio seja atribuído através de vales de refeição;

Foi publicada em 31 de dezembro fi ndo, em Suplemento ao Diário da República, a Lei do Orçamento do Estado para o corrente ano – Lei nº 66-B/2012.

Em seguida transcreve-se algumas das partes mais im-portantes, nomeadamente a parte relativa ao sistema fi scal.Esta lei procede a numerosas alterações diretas aos diferentes códigos fi scais e legislação complementar, nomeadamente no âmbito dos impostos diretos (IRS, IRC) e indiretos (IVA, Impostos Especiais de Consumo – combustíveis, produtos petrolíferos e energéticos, Imposto Sobre Veículos e Imposto Único de Circulação. Ao nível da tributação sobre o patrimó-nio é de assinalar algumas alterações ao Código do Imposto Municipal sobre Imóveis e ao Código do Imposto Municipal sobre as Transmissões Onerosas de Imóveis bem como ao Código Imposto do Selo.

São igualmente objeto de alterações o Estatuto dos Bene-fícios Fiscais, o Código de Processo e do Procedimento Tribu-tário, a Lei Geral Tributária e o Regime Geral das Infrações

Tributárias entre outras normas e legislação complementar avulsa com impacto no sistema tributário. Também o Regu-lamento das Alfândegas foi alvo de signifi cativas alterações.

Para além das alterações mencionadas, a presente lei contém ainda numerosas disposições relativas a autorizações legislativas com vista a novas alterações em diversas normas.

Como é sabido, o Presidente da República, requereu ao Tribunal Constitucional a fi scalização relativa á consti-tucionalidade de algumas normas contidas na presente lei (ver informação nesta edição do Boletim do Contribuinte).

Finalmente, é de salientar que a mesma lei introduziu nu-merosas alterações ao Código Contributivo (cfr. artigo 116º da referida lei). Sobre as alterações ao Código Contributivo ver informação publicada neste número.

A Lei nº 66-B/2012 está disponível em texto integral na versão on line do Boletim do Contribuinte (www.boletimdo-contribuinte.pt) acessível para todos os assinantes.

3) .......................................................................................4) ....................................................................................... 5) .......................................................................................6) .......................................................................................7) .......................................................................................8) .......................................................................................9) .......................................................................................10) .......................................................................................

c) ...............................................................................................d) ...............................................................................................e) ...............................................................................................f) ...............................................................................................g) ...............................................................................................

4 - ...............................................................................................5 - ...............................................................................................6 - ...............................................................................................7 - ...............................................................................................8 - ...............................................................................................a) ...............................................................................................b) Os benefícios imputáveis à utilização e fruição de realizações

de utilidade social e de lazer mantidas pela entidade patronal ou previstos no Decreto-Lei n.º 26/99, de 28 de janeiro, desde que observados os critérios estabelecidos no artigo 43.º do Código do IRC;

c) ...............................................................................................d) ...............................................................................................

9 - ...............................................................................................10 - .............................................................................................

2 Boletim do ContribuinteJANEIRO 2013 - Nº 1 - SUPLEMENTO

11 - .............................................................................................12 - .............................................................................................13 - .............................................................................................14 - .............................................................................................15 - Consideram-se incluídas na alínea c) do n.º 1 as remunerações

auferidas na qualidade de deputado ao Parlamento Europeu.

ARTIGO 16.º[...]

1 - ...............................................................................................2 - ...............................................................................................3 - ...............................................................................................4 - ...............................................................................................5 - ...............................................................................................6 - ...............................................................................................7 - ...............................................................................................8 - ...............................................................................................9 - ...............................................................................................10 - .............................................................................................11 - Enquadra-se no disposto na alínea d) do n.º 1 o exercício de

funções de deputado ao Parlamento Europeu.

ARTIGO 22.º[...]

1 - ...............................................................................................2 - ...............................................................................................3 - ...............................................................................................a) Os rendimentos auferidos por sujeitos passivos não residentes

em território português, sem prejuízo do disposto nos n.os 8 e 9 do artigo 72.º;

b) ...............................................................................................4 - ...............................................................................................5 - Quando o sujeito passivo exerça a opção referida no n.º 3, fi ca,

por esse facto, obrigado a englobar a totalidade dos rendimentos com-preendidos nos n.os 6 do artigo 71.º, 8 do artigo 72.º e 7 do artigo 81.º

6 - ...............................................................................................7 - ...............................................................................................

ARTIGO 25.º[...]

1 - ...............................................................................................2 - ...............................................................................................3 - ...............................................................................................4 - A dedução prevista na alínea a) do n.º 1 pode ser elevada até

75 % de 12 vezes o valor do IAS desde que a diferença resulte de quotizações para ordens profi ssionais suportadas pelo próprio sujeito passivo e indispensáveis ao exercício da respetiva atividade desenvolvida exclusivamente por conta de outrem.

5 - ...............................................................................................6 - ...............................................................................................

ARTIGO 31.º[...]

1 - ...............................................................................................2 - Até a aprovação dos indicadores mencionados no número ante-

rior, ou na sua ausência, o rendimento tributável é obtido adicionando aos rendimentos decorrentes de prestações de serviços efetuados pelo sócio a uma sociedade abrangida pelo regime de transparência fi scal, nos termos da alínea b) do n.º 1 do artigo 6.º do Código do IRC, o montante resultante da aplicação do coefi ciente de 0,20 ao valor das vendas de mercadorias e de produtos e do coefi ciente de 0,75 aos res-tantes rendimentos provenientes desta categoria, excluindo a variação de produção.

3 - ...............................................................................................4 - ...............................................................................................5 - ...............................................................................................6 - ...............................................................................................7 - ...............................................................................................8 - ...............................................................................................9 - ...............................................................................................

ARTIGO 41.º[...]

1 - Aos rendimentos brutos referidos no artigo 8.º deduzem-se as despesas de manutenção e de conservação que incumbam ao sujeito passivo, por ele sejam suportadas e se encontrem documentalmente provadas, bem como o imposto municipal sobre imóveis e o imposto do selo que incide sobre o valor dos prédios ou parte de prédios cujo rendimento seja objeto de tributação no ano fi scal.

2 - ...............................................................................................3 - ...............................................................................................

ARTIGO 68.º[...]

1 - ...............................................................................................

Rendimento coletável (euros)

Taxas (percentagem)

Normal (A) Média (B)

Até 7 000 . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 14,50 14,500De mais de 7 000 até 20 000 . . . . . . . . . . . . . 28,50 23,600De mais de 20 000 até 40 000 . . . . . . . . . . . . 37 30,300De mais de 40 000 até 80 000 . . . . . . . . . . . . 45 37,650Superior a 80 000 . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 48 –

2 - O quantitativo do rendimento coletável, quando superior a (euro) 7000, é dividido em duas partes: uma, igual ao limite do maior dos escalões que nele couber, à qual se aplica a taxa da col. (B) correspon-dente a esse escalão; outra, igual ao excedente, a que se aplica a taxa da col. (A) respeitante ao escalão imediatamente superior.

ARTIGO 68.º-ATaxa adicional de solidariedade

1 - Sem prejuízo do disposto no artigo 68.º, ao quantitativo do ren-dimento coletável superior a (euro) 80 000 incidem as taxas adicionais de solidariedade constantes da tabela seguinte:

Rendimento coletável (euros) Taxa(percentagem)

De mais de 80 000 até 250 000 . . . . . . . . . . . . . . . . . 2,5Superior a 250 000 . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 5

2 - O quantitativo da parte do rendimento coletável que exceda (euro) 80 000, quando superior a (euro) 250 000, é dividido em duas partes: uma, igual a (euro) 170 000, à qual se aplica a taxa de 2,5 %; outra, igual ao rendimento coletável que exceda (euro) 250 000, à qual se aplica a taxa de 5 %.

3 - (Anterior n.º 2.)

ARTIGO 71.º[...]

1 - Estão sujeitos a retenção na fonte a título defi nitivo, à taxa libera-tória de 28 %, os seguintes rendimentos obtidos em território português:

a) ...............................................................................................b) ...............................................................................................c) ...............................................................................................d) ...............................................................................................

2 - Estão sujeitos a retenção na fonte a título defi nitivo, à taxa liberatória de 28 %, os rendimentos de valores mobiliários pagos ou colocados à disposição dos respetivos titulares, residentes em território português, devidos por entidades que não tenham aqui domicílio a que possa imputar-se o pagamento, por intermédio de entidades que estejam mandatadas por devedores ou titulares ou ajam por conta de uns ou outros.

3 - ...............................................................................................4 - Estão sujeitos a retenção na fonte a título defi nitivo, à taxa

liberatória de 25 %, os seguintes rendimentos obtidos em território português por não residentes:

(Continuação da pág. anterior)

Orçamento do Estado para 2013 3JANEIRO 2013 - Nº 1 - SUPLEMENTO

a) ...............................................................................................b) ...............................................................................................c) ...............................................................................................d) ...............................................................................................

5 - ...............................................................................................6 - ...............................................................................................7 - ...............................................................................................8 - ...............................................................................................9 - ...............................................................................................10 - .............................................................................................11 - .............................................................................................12 - .............................................................................................13 - .............................................................................................14 - .............................................................................................

ARTIGO 72.º[...]

1 - As mais-valias e outros rendimentos auferidos por não residentes em território português que não sejam imputáveis a estabelecimento estável nele situado e que não sejam sujeitos a retenção na fonte às taxas liberatórias são tributadas à taxa autónoma de 28 %, salvo o disposto no n.º 4.

2 - ...............................................................................................3 - ...............................................................................................4 - O saldo positivo entre as mais-valias e menos-valias, resultante

das operações previstas nas alíneas b), e), f) e g) do n.º 1 do artigo 10.º, é tributado à taxa de 28 %.

5 - Os rendimentos de capitais, tal como são defi nidos no artigo 5.º e mencionados no n.º 1 do artigo 71.º, devidos por entidades não residentes, quando não sujeitos a retenção na fonte, nos termos do n.º 2 do mesmo artigo, são tributados autonomamente à taxa de 28 %.

6 - ...............................................................................................7 - Os rendimentos prediais são tributados autonomamente à taxa

de 28 %.8 - Os rendimentos previstos nos n.os 4 a 7 podem ser englobados

por opção dos respetivos titulares residentes em território português.9 - (Anterior n.º 8.)10 - (Anterior n.º 9.)11 - (Anterior n.º 10.)12 - (Anterior n.º 11.)

ARTIGO 78.º[...]

1 - ...............................................................................................2 - ...............................................................................................3 - ...............................................................................................4 - ...............................................................................................5 - ...............................................................................................6 - ...............................................................................................7 - ...............................................................................................

(Em euros)

Escalão de rendimento coletável Limite

Até 7 000 . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . Sem limiteDe mais de 7 000 até 20 000 . . . . . . . . . . . . . . . . . 1 250De mais de 20 000 até 40 000 . . . . . . . . . . . . . . . . 1 000De mais de 40 000 até 80 000 . . . . . . . . . . . . . . . . 500Superior a 80 000 . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 0

8 - Os limites previstos para os 2.º, 3.º e 4.º escalões de rendimentos na tabela constante do número anterior são majorados em 10 % por cada dependente ou afi lhado civil que não seja sujeito passivo do IRS.

9 - ...............................................................................................

ARTIGO 79.º[...]

1 - À coleta devida por sujeitos passivos residentes em território português e até ao seu montante são deduzidos:

a) 45 % do valor do IAS, por cada sujeito passivo;b) ...............................................................................................c) 70 % do valor do IAS, por sujeito passivo, nas famílias mo-

noparentais;d) 45 % do valor do IAS, por cada dependente ou afi lhado civil

que não seja sujeito passivo do imposto;e) ...............................................................................................

2 - ............................................................................................... 3 - ...............................................................................................4 - ...............................................................................................5 - A dedução da alínea d) do n.º 1 é de 50 % do valor do IAS

nos agregados com três ou mais dependentes a seu cargo, por cada dependente.

ARTIGO 81.º[...]

1 - ...............................................................................................2 - ...............................................................................................3 - Aos residentes não habituais em território português que obte-

nham, no estrangeiro, rendimentos da categoria A aplica-se o método da isenção, bastando que se verifi que qualquer das condições previstas nas alíneas seguintes:

a) Sejam tributados no outro Estado contratante, em conformidade com convenção para eliminar a dupla tributação celebrada por Portugal com esse Estado; ou

b) ...............................................................................................4 - Aos residentes não habituais em território português que

obtenham, no estrangeiro, rendimentos da categoria B, auferidos em atividades de prestação de serviços de elevado valor acrescentado, com carácter científi co, artístico ou técnico, a defi nir em portaria do membro do Governo responsável pela área das fi nanças, ou provenientes da propriedade intelectual ou industrial, ou ainda da prestação de infor-mações respeitantes a uma experiência adquirida no setor industrial, comercial ou científi co, bem como das categorias E, F e G, aplica-se o método da isenção, bastando que se verifi que qualquer das condições previstas nas alíneas seguintes:

a) Possam ser tributados no outro Estado contratante, em conformi-dade com convenção para eliminar a dupla tributação celebrada por Portugal com esse Estado; ou

b) ...............................................................................................5 - Aos residentes não habituais em território português que obte-

nham, no estrangeiro, rendimentos da categoria H, na parte em que os mesmos, quando tenham origem em contribuições, não tenham gerado uma dedução para efeitos do n.º 2 do artigo 25.º, aplica-se o método da isenção, bastando que se verifi que qualquer das condições previstas nas alíneas seguintes:

a) Sejam tributados no outro Estado contratante, em conformidade com convenção para eliminar a dupla tributação celebrada por Portugal com esse Estado; ou

b) ...............................................................................................6 - ...............................................................................................7 - ...............................................................................................

ARTIGO 83.º[...]

1 - ...............................................................................................2 - ...............................................................................................3 - ...............................................................................................4 - Para os efeitos previstos nos números anteriores, as despesas de

educação e formação suportadas só são dedutíveis desde que prestadas, respetivamente, por estabelecimentos de ensino integrados no sistema nacional de educação ou reconhecidos como tendo fi ns análogos pelos ministérios competentes, ou por entidades reconhecidas pelos minis-térios que tutelam a área da formação profi ssional e, relativamente às últimas, apenas na parte em que não tenham sido consideradas como encargo da categoria B.

5 - ...............................................................................................(Continua na pág. seguinte)

4 Boletim do ContribuinteJANEIRO 2013 - Nº 1 - SUPLEMENTO

ARTIGO 85.º[...]

1 - ...............................................................................................a) Juros de dívidas, por contratos celebrados até 31 de dezembro

de 2011, contraídas com a aquisição, construção ou benefi ciação de imóveis para habitação própria e permanente ou arrenda-mento devidamente comprovado para habitação permanente do arrendatário, até ao limite de (euro) 296;

b) Prestações devidas em resultado de contratos celebrados até 31 de dezembro de 2011 com cooperativas de habitação ou no âmbito do regime de compras em grupo, para a aquisição de imóveis destinados a habitação própria e permanente ou arrendamento para habitação permanente do arrendatário, devidamente com-provadas, na parte que respeitem a juros das correspondentes dívidas, até ao limite de (euro) 296;

c) Importâncias pagas a título de rendas por contrato de locação fi nanceira celebrado até 31 de dezembro de 2011 relativo a imóveis para habitação própria e permanente efetuadas ao abrigo deste regime, na parte que não constituam amortização de capital, até ao limite de (euro) 296;

d) Importâncias, líquidas de subsídios ou comparticipações ofi ciais, suportadas a título de renda pelo arrendatário de prédio urbano ou da sua fração autónoma para fi ns de habitação permanente, quando referentes a contratos de arrendamento celebrados a coberto do Regime do Arrendamento Urbano, aprovado pelo Decreto-Lei n.º 321-B/90, de 15 de outubro, ou do Novo Regime do Arrendamento Urbano, aprovado pela Lei n.º 6/2006, de 27 de fevereiro, até ao limite de (euro) 502.

2 - ...............................................................................................3 - ...............................................................................................4 - ...............................................................................................5 - ...............................................................................................6 - ...............................................................................................7 - ...............................................................................................a) Em 50 % para os sujeitos passivos com rendimento coletável

até ao limite do 1.º escalão;b) Em 20 % para os sujeitos passivos com rendimento coletável

até ao limite do 2.º escalão;c) (Revogada.)

ARTIGO 88.º[...]

1 - ...............................................................................................2 - ...............................................................................................

(Em euros)

Escalão de rendimento coletável Limite

Até 7 000 . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . Sem limiteDe mais de 7 000 até 20 000 . . . . . . . . . . . . . . . . . 100De mais de 20 000 até 40 000 . . . . . . . . . . . . . . . . 80De mais de 40 000 até 80 000 . . . . . . . . . . . . . . . . 60Superior a 80 000 . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 0

ARTIGO 101.º[...]

1 - ...............................................................................................a) 16,5 %, tratando-se de rendimentos da categoria B referidos

na alínea c) do n.º 1 do artigo 3.º, de rendimentos da categoria E ou de incrementos patrimoniais previstos nas alíneas b) e c) do n.º 1 do artigo 9.º;

b) 25 %, tratando-se de rendimentos decorrentes das atividades profi ssionais especifi camente previstas na tabela a que se refere o artigo 151.º;

c) ...............................................................................................d) ...............................................................................................e) 25 %, tratando-se de rendimentos da categoria F.

2 - ...............................................................................................

3 - ...............................................................................................4 - ...............................................................................................5 - ...............................................................................................6 - ...............................................................................................7 - ...............................................................................................

ARTIGO 119.º[...]

1 - As entidades devedoras de rendimentos que estejam obrigadas a efetuar a retenção, total ou parcial, do imposto, bem como as entidades devedoras dos rendimentos previstos nos n.os 4), 5), 7), 9) e 10) da alínea b) do n.º 3 do artigo 2.º e dos rendimentos não sujeitos, total ou parcialmente, previstos no artigo 2.º e nos n.os 2, 4 e 5 do artigo 12.º, e ainda as entidades através das quais sejam processados os rendimentos sujeitos ao regime especial de tributação previsto no n.º 3 do artigo 72.º, são obrigadas a:

a) ...............................................................................................b) ...............................................................................................c) Entregar à Autoridade Tributária e Aduaneira uma declaração de

modelo ofi cial, referente aos rendimentos pagos ou colocados à disposição e respetivas retenções de imposto, de contribuições obrigatórias para regimes de proteção social e subsistemas legais de saúde, bem como de quotizações sindicais:i) Até ao dia 10 do mês seguinte ao do pagamento ou coloca-

ção à disposição, caso se trate de rendimentos do trabalho dependente, ainda que isentos ou não sujeitos a tributação, sem prejuízo de poder ser estabelecido por portaria do Mi-nistro das Finanças a sua entrega anual nos casos em que tal se justifi que;

ii) Até ao fi nal do mês de fevereiro de cada ano, relativamente aos restantes rendimentos do ano anterior;

d) ...............................................................................................2 - ...............................................................................................3 - ...............................................................................................4 - ...............................................................................................5 - ...............................................................................................6 - ...............................................................................................7 - Tratando-se de rendimentos devidos a sujeitos passivos não resi-

dentes em território português, as entidades devedoras são obrigadas a:a) Entregar à Autoridade Tributária e Aduaneira, até ao fi m do

2.º mês seguinte àquele em que ocorre o ato do pagamento, do vencimento, ainda que presumido, da sua colocação à disposição, da sua liquidação ou do apuramento do respetivo quantitativo, consoante os casos, uma declaração de modelo ofi cial relativa àqueles rendimentos;

b) ...............................................................................................8 - ...............................................................................................9 - ...............................................................................................10 - .............................................................................................11 - .............................................................................................12 - Sem prejuízo do disposto no n.º 2, as entidades devedoras

ou as entidades que paguem ou coloquem à disposição dos respetivos titulares residentes os rendimentos a que se refere o artigo 71.º ou quaisquer rendimentos sujeitos a retenção na fonte a título defi nitivo são obrigadas a:

a) ...............................................................................................b) ...............................................................................................c) Emitir a declaração prevista na alínea b) do n.º 1 nas condições

previstas no n.º 3.13 - .............................................................................................

ARTIGO 124.º[...]

As instituições de crédito e sociedades fi nanceiras devem comunicar à Autoridade Tributária e Aduaneira, até ao fi nal do mês de março de cada ano, relativamente a cada sujeito passivo, através de modelo ofi cial:

a) ...............................................................................................b) .............................................................................................»

(Continuação da pág. anterior)

Orçamento do Estado para 2013 5JANEIRO 2013 - Nº 1 - SUPLEMENTO

ARTIGO 187.ºSobretaxa em sede do IRS

1 - Sobre a parte do rendimento coletável do IRS que resulte do englobamento nos termos do artigo 22.º do Código do IRS, acrescido dos rendimentos sujeitos às taxas especiais constantes dos n.os 3, 6, 11 e 12 do artigo 72.º do mesmo Código, auferido por sujeitos passivos residentes em território português, que exceda, por sujeito passivo, o valor anual da retribuição mínima mensal garantida, incide a sobretaxa de 3,5 %.

2 - À coleta da sobretaxa são deduzidos apenas:a) 2,5 % do valor da retribuição mínima mensal garantida

por cada dependente ou afi lhado civil que não seja sujeito passivo do IRS;

b) As importâncias retidas nos termos dos n.os 5 a 9, que, quando superiores à sobretaxa devida, conferem direito ao reembolso da diferença.

3 - Aplicam-se à sobretaxa em sede do IRS as regras de liqui-dação previstas nos artigos 75.º a 77.º do Código do IRS e as regras de pagamento previstas no artigo 97.º do mesmo Código.

4 - Não se aplica à sobretaxa o disposto no artigo 95.º do Có-digo do IRS.

5 - As entidades devedoras de rendimentos de trabalho depen-dente e de pensões são, ainda, obrigadas a reter uma importância correspondente a 3,5 % da parte do valor do rendimento que, depois de deduzidas as retenções previstas no artigo 99.º do Código do IRS e as contribuições obrigatórias para regimes de proteção social e para subsistemas legais de saúde, exceda o valor da retribuição mínima mensal garantida.

6 - Encontra-se abrangido pela obrigação de retenção prevista no número anterior o valor do rendimento cujo pagamento ou co-locação à disposição do respetivo benefi ciário incumba, por força da lei, à segurança social ou a outra entidade.

7 - A retenção na fonte prevista nos números anteriores é efetu-ada no momento do pagamento do rendimento ou da sua colocação à disposição dos respetivos titulares.

8 - Aplica-se à retenção na fonte prevista nos n.os 5 a 7 o disposto nos n.os 4 e 5 do artigo 3.º do Decreto-Lei n.º 42/91, de 22 de janeiro, alterado pelo Decreto-Lei n.º 134/2001, de 24 de abril, e pela Lei n.º 64-B/2011, de 30 de dezembro, com as necessárias adaptações.

ARTIGO 188.ºDisposições transitórias no âmbito do IRS

1 - As entidades que procedam à retenção na fonte prevista no artigo anterior encontram-se obrigadas a declarar esses paga-mentos na declaração prevista na alínea c) do n.º 1 do artigo 119.º do Código do IRS.

2 - O documento comprovativo previsto na alínea b) do n.º 1 do artigo 119.º do Código do IRS deve conter menção dos montantes da retenção na fonte efetuada ao abrigo do artigo anterior.

3 - A receita da sobretaxa reverte integralmente para o Orça-mento do Estado, nos termos dos artigos 10.º-A, 10.º-B e 88.º da lei de enquadramento orçamental, aprovada pela Lei n.º 91/2001, de 20 de agosto, alterada e republicada pela Lei n.º 52/2011, de 13 de outubro.

4 - Nos termos do número anterior, a receita da sobretaxa não releva para efeitos de cálculo das subvenções previstas na alínea a) do n.º 1 do artigo 19.º e no artigo 30.º da Lei n.º 2/2007, de 15 de janeiro, alterada pelas Leis n.os 22-A/2007, de 29 de junho, 67-A/2007, de 31 de dezembro, 3-B/2010, de 28 de abril, 55-A/2010, de 31 de dezembro, 64-B/2011, de 30 de dezembro, e 22/2012, de 30 de maio.

5 - Até 30 de janeiro de 2013, os sujeitos passivos do IRS enqua-drados no regime simplifi cado da categoria B podem livremente optar pelo regime da contabilidade organizada.

6 - Os rendimentos brutos de cada uma das categorias A, B e H auferidos por sujeitos passivos com defi ciência são considerados, para efeitos do IRS, apenas por 90 % em 2013. (Continua na pág. seguinte)

7 - Não obstante o disposto no número anterior, a parte do rendimento excluída de tributação não pode exceder em 2013, por categoria de rendimentos, (euro) 2500.

8 - As remissões constantes de quaisquer diplomas de caráter não fi scal para os escalões de taxas do IRS, previstos no artigo 68.º do Código do IRS, consideram-se efetuadas para os escalões vigentes em 31 de dezembro de 2012.

ARTIGO 189.ºNorma revogatória no âmbito do Código do IRS

É revogada a alínea c) do n.º 7 do artigo 85.º do Código do IRS, aprovado pelo Decreto-Lei n.º 442-A/88, de 30 de novembro.

ARTIGO 190.ºAlteração ao Decreto-Lei n.º 42/91, de 22 de janeiro

O artigo 6.º do Decreto-Lei n.º 42/91, de 22 de janeiro, alterado pelos Decretos-Leis n.os 134/2011, de 24 de abril, e 194/2002, de 25 de setembro, passa a ter a seguinte redação:

«ARTIGO 6.º1 - ...............................................................................................2 - ...............................................................................................3 - ...............................................................................................4 - A retenção mensal não pode exceder 45 % do rendimento de

cada uma das categorias A e H, pago ou colocado à disposição de cada titular no mesmo período.»

SECÇÃO IIImposto sobre o rendimento das pessoas coletivas

ARTIGO 191.ºAlteração ao Código do Imposto sobre o Rendimento das Pessoas

Coletivas

Os artigos 14.º, 51.º, 67.º, 87.º, 87.º-A, 105.º, 105.º-A, 106.º, 107.º e 118.º do Código do Imposto sobre o Rendimento das Pessoas Co-letivas (Código do IRC), aprovado pelo Decreto-Lei n.º 442-B/88, de 30 de novembro, passam a ter a seguinte redação:

«ARTIGO 14.º[...]

1 - ...............................................................................................2 - ...............................................................................................3 - Estão isentos os lucros que uma entidade residente em território

português, nas condições estabelecidas no artigo 2.º da Diretiva n.º 2011/96/UE, do Conselho, de 30 de novembro, coloque à disposição de entidade residente noutro Estado membro da União Europeia que esteja nas mesmas condições e que detenha diretamente uma participa-ção no capital da primeira não inferior a 10 % e desde que esta tenha permanecido na sua titularidade, de modo ininterrupto, durante um ano.

4 - Para que seja imediatamente aplicável o disposto no número anterior, deve ser feita prova perante a entidade que se encontra obri-gada a efetuar a retenção na fonte, anteriormente à data da colocação à disposição dos rendimentos ao respetivo titular, de que este se encontra nas condições de que depende a isenção aí prevista, sendo a relativa às condições estabelecidas no artigo 2.º da Diretiva n.º 2011/96/UE, do Conselho, de 30 de novembro, efetuada através de declaração con-fi rmada e autenticada pelas autoridades fi scais competentes do Estado membro da União Europeia de que é residente a entidade benefi ciária dos rendimentos, sendo ainda de observar as exigências previstas no artigo 119.º do Código do IRS.

5 - ...............................................................................................6 - A isenção referida no n.º 3 e o disposto no n.º 4 são igualmente

aplicáveis relativamente aos lucros que uma entidade residente em território português, nas condições estabelecidas no artigo 2.º da Diretiva n.º 2011/96/UE, do Conselho, de 30 de novembro, coloque

6 Boletim do ContribuinteJANEIRO 2013 - Nº 1 - SUPLEMENTO

à disposição de um estabelecimento estável, situado noutro Estado membro da União Europeia ou do Espaço Económico Europeu, de uma entidade residente num Estado membro da União Europeia que esteja nas mesmas condições e que detenha, total ou parcialmente, por intermédio do estabelecimento estável uma participação direta não inferior a 10 % e desde que esta tenha permanecido na sua titularidade, de modo ininterrupto, durante um ano.

7 - ...............................................................................................8 - ...............................................................................................9 - ...............................................................................................10 - O disposto nos n.os 3 a 5 é igualmente aplicável aos lucros que

uma entidade residente em território português, nos termos e condi-ções aí referidos, coloque à disposição de uma entidade residente num Estado membro do Espaço Económico Europeu que esteja vinculada a cooperação administrativa no domínio da fi scalidade, equivalente à estabelecida no âmbito da União Europeia, desde que ambas as entidades preencham condições equiparáveis, com as necessárias adaptações, às estabelecidas no artigo 2.º da Diretiva n.º 2011/96/UE, do Conselho, de 30 de novembro, e façam a prova da verifi cação das condições e requisitos de que depende aquela aplicação nos termos previstos na parte fi nal do n.º 4, com as necessárias adaptações.

11 - .............................................................................................

ARTIGO 51.º[...]

1 - ...............................................................................................2 - ...............................................................................................3 - ...............................................................................................4 - ...............................................................................................5 - O disposto nos n.os 1 e 2 é também aplicável quando uma en-

tidade residente em território português detenha uma participação, nos termos e condições aí referidos, em entidade residente noutro Estado membro da União Europeia, desde que ambas as entidades preencham os requisitos estabelecidos no artigo 2.º da Diretiva n.º 2011/96/UE, do Conselho, de 30 de novembro.

6 - O disposto nos n.os 1 e 5 é igualmente aplicável aos rendimentos, incluídos na base tributável, correspondentes a lucros distribuídos que sejam imputáveis a um estabelecimento estável, situado em território português, de uma entidade residente noutro Estado membro da União Europeia ou do Espaço Económico Europeu, neste caso desde que exista obrigação de cooperação administrativa no domínio da fi scalidade equi-valente à estabelecida no âmbito da União Europeia, que detenha uma participação, nos termos e condições aí referidos, em entidade residente num Estado membro, desde que ambas essas entidades preencham os requisitos e condições estabelecidas no artigo 2.º da Diretiva n.º 2011/96/UE, do Conselho, de 30 de novembro, ou, no caso de entidades do Espaço Económico Europeu, requisitos e condições equiparáveis.

7 - ...............................................................................................8 - ...............................................................................................9 - ...............................................................................................10 - .............................................................................................11 - O disposto nos n.os 1 e 2 é igualmente aplicável quando uma

entidade residente em território português detenha uma participação, nos mesmos termos e condições, em entidade residente noutro Estado membro do Espaço Económico Europeu que esteja vinculado a coo-peração administrativa no domínio da fi scalidade equivalente à esta-belecida no âmbito da União Europeia, desde que ambas as entidades reúnam condições equiparáveis, com as necessárias adaptações, às estabelecidas no artigo 2.º da Diretiva n.º 2011/96/UE, do Conselho, de 30 de novembro.

12 - Para efeitos do disposto nos n.os 5 e 11, o sujeito passivo deve provar que a entidade participada e, no caso do n.º 6, também a entidade benefi ciária cumprem as condições estabelecidas no artigo 2.º da Diretiva n.º 2011/96/UE, do Conselho, de 30 de novembro, ou, no caso de entidades do Espaço Económico Europeu, condições equipará-veis, mediante declaração confi rmada e autenticada pelas autoridades fi scais competentes do Estado membro da União Europeia ou do Espaço Económico Europeu de que é residente.

ARTIGO 67.ºLimitação à dedutibilidade de gastos de fi nanciamento

1 - Os gastos de fi nanciamento líquidos são dedutíveis até à con-corrência do maior dos seguintes limites:

a) (euro) 3 000 000; oub) 30 % do resultado antes de depreciações, gastos de fi nanciamento

líquidos e impostos.2 - Os gastos de fi nanciamento líquidos não dedutíveis nos termos

do número anterior podem ainda ser considerados na determinação do lucro tributável de um ou mais dos cinco períodos de tributação posteriores, conjuntamente com os gastos fi nanceiros desse mesmo período, observando-se as limitações previstas no número anterior.

3 - Sempre que o montante dos gastos de fi nanciamento deduzi-dos seja inferior a 30 % do resultado antes de depreciações, gastos de fi nanciamento líquidos e impostos, a parte não utilizada deste limite acresce ao montante máximo dedutível, nos termos da mesma dispo-sição, em cada um dos cinco períodos de tributação posteriores, até à sua integral utilização.

4 - No caso de entidades tributadas no âmbito do regime especial de tributação de grupos de sociedades, o disposto no presente artigo é aplicável a cada uma das sociedades do grupo.

5 - O disposto no presente artigo aplica-se aos estabelecimentos estáveis de entidades não residentes, com as necessárias adaptações.

6 - Sempre que o período de tributação tenha duração inferior a um ano, o limite previsto na alínea a) do n.º 1 é determinado proporcional-mente ao número de meses desse período de tributação.

7 - O disposto no presente artigo não se aplica às entidades sujeitas à supervisão do Banco de Portugal e do Instituto de Seguros de Por-tugal nem às sucursais em Portugal de instituições de crédito e outras instituições fi nanceiras ou empresas de seguros com sede em outro Estado membro da União Europeia.

8 - Para efeitos do presente artigo, consideram-se gastos de fi nan-ciamento líquidos as importâncias devidas ou associadas à remuneração de capitais alheios, designadamente juros de descobertos bancários e de empréstimos obtidos a curto e longo prazos, juros de obrigações e outros títulos assimilados, amortizações de descontos ou de prémios relacionados com empréstimos obtidos, amortizações de custos aces-sórios incorridos em ligação com a obtenção de empréstimos, encargos fi nanceiros relativos a locações fi nanceiras, bem como as diferenças de câmbio provenientes de empréstimos em moeda estrangeira, deduzidos dos rendimentos de idêntica natureza.

ARTIGO 87.º[...]

1 - ...............................................................................................2 - ...............................................................................................3 - ...............................................................................................4 - ...............................................................................................a) (Revogada.)b) (Revogada.)c) ...............................................................................................d) ...............................................................................................e) (Revogada.)f) (Revogada.)g) ...............................................................................................h) ...............................................................................................i) ...............................................................................................5 - ...............................................................................................6 - ...............................................................................................7 - ...............................................................................................

ARTIGO 87.º-A[...]

1 - ...............................................................................................

Lucro tributável (euros) Taxas(percentagens)

De mais de 1 500 000 até 7 500 000 . . . . . . . . . . . 3Superior a 7 500 000 . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 5

(Continuação da pág. anterior)

Orçamento do Estado para 2013 7JANEIRO 2013 - Nº 1 - SUPLEMENTO

2 - O quantitativo da parte do lucro tributável que exceda (euro) 1 500 000, quando superior a (euro) 7 500 000, é dividido em duas partes: uma, igual a (euro) 6 000 000, à qual se aplica a taxa de 3 %; outra, igual ao lucro tributável que exceda (euro) 7 500 000, à qual se aplica a taxa de 5 %.

3 - ...............................................................................................4 - ...............................................................................................

ARTIGO 105.º[...]

1 - ...............................................................................................2 - Os pagamentos por conta dos sujeitos passivos cujo volume de

negócios do período de tributação imediatamente anterior àquele em que se devam efetuar esses pagamentos seja igual ou inferior a (euro) 500 000 correspondem a 80 % do montante do imposto referido no número anterior, repartido por três montantes iguais, arredondados, por excesso, para euros.

3 - Os pagamentos por conta dos sujeitos passivos cujo volume de negócios do período de tributação imediatamente anterior àquele em que se devam efetuar esses pagamentos seja superior a (euro) 500 000 correspondem a 95 % do montante do imposto referido no n.º 1, repar-tido por três montantes iguais, arredondados, por excesso, para euros.

4 - ...............................................................................................5 - ...............................................................................................6 - ...............................................................................................7 - ...............................................................................................

ARTIGO 105.º-A[...]

1 - ...............................................................................................2 - ...............................................................................................

Lucro tributável (euros) Taxas(percentagens)

De mais de 1 500 000 até 7 500 000 . . . . . . . . . . . 2,5Superior a 7 500 000 . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 4,5

3 - O quantitativo da parte do lucro tributável que exceda (euro) 1 500 000, quando superior a (euro) 7 500 000, é dividido em duas partes: uma, igual a (euro) 6 000 000, à qual se aplica a taxa de 2,5 %; outra, igual ao lucro tributável que exceda (euro) 7 500 000, à qual se aplica a taxa de 4,5 %.

4 - ...............................................................................................

ARTIGO 106.º[...]

1 - ...............................................................................................2 - ...............................................................................................3 - Ao montante apurado nos termos do número anterior deduzem-

-se os pagamentos por conta calculados nos termos do artigo 105.º, efetuados no período de tributação anterior.

4 - ...............................................................................................5 - ...............................................................................................6 - ...............................................................................................7 - ...............................................................................................8 - ...............................................................................................9 - ...............................................................................................10 - .............................................................................................11 - .............................................................................................12 - Quando seja aplicável o regime especial de tributação dos

grupos de sociedades, é devido um pagamento especial por conta por cada uma das sociedades do grupo, incluindo a sociedade dominante, cabendo a esta última as obrigações de determinar o valor global do pagamento especial por conta, deduzindo o montante dos pagamentos por conta que seria devido por cada uma das sociedades do grupo se este regime não fosse aplicável, e de proceder à sua entrega.

13 - O montante dos pagamentos por conta a que se refere o número anterior é o que resulta da declaração periódica de rendimentos de cada uma das sociedades do grupo, incluindo a da sociedade dominante, prevista na alínea b) do n.º 6 do artigo 120.º

ARTIGO 107.º[...]

1 - Se o sujeito passivo verifi car, pelos elementos de que disponha, que o montante do pagamento por conta já efetuado é igual ou superior ao imposto que será devido com base na matéria coletável do período de tributação, pode deixar de efetuar o terceiro pagamento por conta.

2 - Verifi cando-se, face à declaração periódica de rendimentos do exercício a que respeita o imposto, que, em consequência da suspen-são da terceira entrega por conta prevista no número anterior, deixou de ser paga uma importância superior a 20 % da que, em condições normais, teria sido entregue, há lugar a juros compensatórios desde o termo do prazo em que a entrega deveria ter sido efetuada até ao termo do prazo para o envio da declaração ou até à data do pagamento da autoliquidação, se anterior.

3 - Se a terceira entrega por conta a efetuar for superior à diferença entre o imposto total que o sujeito passivo julgar devido e as entregas já efetuadas, pode aquele limitar o terceiro pagamento a essa diferença, sendo de aplicar o disposto nos números anteriores, com as necessárias adaptações.

ARTIGO 118.º[...]

1 - ...............................................................................................2 - Sempre que a declaração de início de atividade a que se refere

o artigo 31.º do Código do IVA deva ser apresentada até ao termo do prazo previsto no número anterior, esta declaração considera-se, para todos os efeitos, como a declaração de inscrição no registo.

3 - ...............................................................................................4 - ...............................................................................................5 - ...............................................................................................6 - ...............................................................................................7 - ............................................................................................. »

ARTIGO 192.ºDisposição transitória no âmbito do Código do IRC

1 - A redação conferida pela presente lei aos artigos 87.º-A e 105.º-A do Código do IRC aplica-se apenas aos lucros tributáveis referentes ao período de tributação que se inicie após 1 de janeiro de 2013.

2 - Nos períodos de tributação iniciados entre 2013 e 2017, o limite referido na alínea b) do n.º 1 do artigo 67.º do Código do IRC, sem prejuízo do limite máximo dedutível previsto no n.º 3 do mesmo artigo, é de 70 % em 2013, 60 % em 2014, 50 % em 2015, 40 % em 2016 e 30 % em 2017.

ARTIGO 193.ºNorma revogatória no âmbito do Código do IRC

São revogadas as alíneas a), b), e) e f) do n.º 4 do artigo 87.º do Código do IRC.

ARTIGO 194.ºDespesas com equipamentos e software de faturação eletrónica

1 - As desvalorizações excecionais decorrentes do abate, em 2013, de programas e equipamentos informáticos de faturação que sejam substituídos por programas de faturação eletrónica são consideradas perdas por imparidade.

2 - Para efeitos do disposto no número anterior, o sujeito pas-sivo fi ca dispensado de obter a aceitação, por parte da Autoridade Tributária e Aduaneira, prevista no n.º 2 do artigo 38.º do Código do IRC.

3 - As despesas com a aquisição de programas e equipamentos informáticos de faturação eletrónica, adquiridos no ano de 2013, podem ser consideradas como gasto fi scal no período de tributação em que sejam suportadas.

(Continua na pág. seguinte)

8 Boletim do ContribuinteJANEIRO 2013 - Nº 1 - SUPLEMENTO

CAPÍTULO XIIIImpostos indiretos

SECÇÃO IImposto sobre o valor acrescentado

ARTIGO 195.ºAlteração ao Código do Imposto sobre o Valor Acrescentado

Os artigos 9.º, 11.º, 12.º, 15.º, 19.º, 21.º, 35.º, 78.º, 82.º e 88.º do Código do Imposto sobre o Valor Acrescentado (Código do IVA), aprovado pelo Decreto-Lei n.º 394-B/84, de 26 de dezembro, passam a ter a seguinte redação:

«ARTIGO 9.º[...]

...............................................................................................1) ...............................................................................................2) ...............................................................................................3) ...............................................................................................4) ...............................................................................................5) ...............................................................................................6) ...............................................................................................7) ...............................................................................................8) ...............................................................................................9) ...............................................................................................10) ............................................................................................... 11) ............................................................................................... 12) ............................................................................................... 13) ...............................................................................................14) ...............................................................................................15) ...............................................................................................16) A transmissão do direito de autor e a autorização para a utilização

da obra intelectual, defi nidas no Código de Direito de Autor, quando efetuadas pelos próprios autores, seus herdeiros ou legatários, ou ainda por terceiros, por conta deles, ainda que o autor seja pessoa coletiva;

17) ...............................................................................................18) ...............................................................................................19) ...............................................................................................20) ...............................................................................................21) ...............................................................................................22) ...............................................................................................23) ...............................................................................................24) ...............................................................................................25) ...............................................................................................26) ...............................................................................................27) ...............................................................................................28) ...............................................................................................29) ...............................................................................................30) ...............................................................................................31) ...............................................................................................32) ...............................................................................................33) (Revogada.)34) ...............................................................................................35) ...............................................................................................36) ...............................................................................................37) ...............................................................................................

ARTIGO 11.º[...]

O Ministro das Finanças pode determinar a sujeição a imposto de algumas das prestações de serviços referidas na alínea 34) do artigo 9.º quando a isenção ocasione distorções signifi cativas de concorrência.

ARTIGO 12.º[...]

1 - ...............................................................................................a) ...............................................................................................b) ...............................................................................................c) Os sujeitos passivos que efetuem prestações de serviços referidas

na alínea 34) do artigo 9.º

2 - ...............................................................................................3 - ...............................................................................................4 - ...............................................................................................5 - ...............................................................................................6 - ...............................................................................................7 - ...............................................................................................

ARTIGO 15.º[...]

1 - ...............................................................................................2 - ...............................................................................................3 - ...............................................................................................4 - ...............................................................................................5 - ...............................................................................................6 - ...............................................................................................7 - ...............................................................................................8 - ...............................................................................................9 - ...............................................................................................10 - Estão isentas do imposto as transmissões de bens a título gratuito,

para posterior distribuição a pessoas carenciadas, efetuadas ao Estado, a instituições particulares de solidariedade social e a organizações não governamentais sem fi ns lucrativos, bem como as transmissões de livros a título gratuito efetuadas aos departamentos governamentais nas áreas da cultura e da educação, a instituições de caráter cultural e educativo, a centros educativos de reinserção social e a estabelecimentos prisionais.

ARTIGO 19.º[...]

1 - ...............................................................................................2 - ...............................................................................................3 - ...............................................................................................4 - ...............................................................................................5 - ...............................................................................................6 - ...............................................................................................7 - ...............................................................................................8 - Nos casos em que a obrigação de liquidação e pagamento do

imposto compete ao adquirente dos bens e serviços, apenas confere direito a dedução o imposto que for liquidado por força dessa obrigação.

ARTIGO 21.º[...]

1 - ...............................................................................................a) ...............................................................................................b) ...............................................................................................

i) .......................................................................................ii) .......................................................................................iii) Máquinas consumidoras de gasóleo, GPL, gás natural ou

biocombustíveis, bem como as máquinas que possuam ma-trícula atribuída pelas autoridades competentes, desde que, em qualquer dos casos, não sejam veículos matriculados;

iv) .......................................................................................v) .......................................................................................

c) ...............................................................................................d) ...............................................................................................e) ...............................................................................................

2 - ...............................................................................................3 - ...............................................................................................

ARTIGO 35.º[...]

1 - ...............................................................................................2 - ...............................................................................................3 - As declarações são informadas no prazo de 30 dias pela Autoridade

Tributária e Aduaneira, que se pronuncia sobre os elementos declarados e quaisquer outros com interesse para a apreciação da situação.

4 - No caso de a Autoridade Tributária e Aduaneira discordar dos elementos declarados, fi xa os que entender adequados, disso notifi cando o sujeito passivo.

5 - As declarações referidas nos artigos 32.º e 33.º produzem efeitos a partir da data da sua apresentação no respeitante às operações referidas nas alíneas d) e e) do n.º 1 do artigo 2.º, bem como às operações que

(Continuação da pág. anterior)

Orçamento do Estado para 2013 9JANEIRO 2013 - Nº 1 - SUPLEMENTO

c) Se for declarada a cessação ofi ciosa referida no n.º 2 do artigo 34.º e a liquidação disser respeito ao período decorrido desde o momento em que a cessação deveria ter ocorrido.

5 - ...............................................................................................6 - Relativamente à diferença que resultar da compensação prevista

no número anterior, é extraída certidão de dívida nos termos do n.º 6 do artigo 27.º ou creditada a importância correspondente se essa diferença for a favor do sujeito passivo.»

ARTIGO 196.ºAditamento ao Código do IVA

São aditados ao Código do IVA, aprovado pelo Decreto-Lei n.º 394-B/84, de 26 de dezembro, os artigos 78.º-A a 78.º-D, com a seguinte redação:

«ARTIGO 78.º-ACréditos de cobrança duvidosa ou incobráveis - Dedução a favor

do sujeito passivo

1 - Os sujeitos passivos podem deduzir o imposto respeitante a créditos considerados de cobrança duvidosa, evidenciados como tal na contabilidade, sem prejuízo do disposto no artigo 78.º-D, bem como o respeitante a créditos considerados incobráveis.

2 - Para efeitos do disposto no número anterior, consideram-se créditos de cobrança duvidosa aqueles que apresentem um risco de incobrabilidade devidamente justifi cado, o que se verifi ca nos seguin-tes casos:

a) O crédito esteja em mora há mais de 24 meses desde a data do respetivo vencimento, existam provas objetivas de imparidade e de terem sido efetuadas diligências para o seu recebimento e o ativo não tenha sido reconhecido contabilisticamente;

b) O crédito esteja em mora há mais de seis meses desde a data do respetivo vencimento, o valor do mesmo não seja superior a (euro) 750, IVA incluído, e o devedor seja particular ou sujeito passivo que realize exclusivamente operações isentas que não confi ram direito à dedução.

3 - Para efeitos do disposto no número anterior, considera-se que o vencimento do crédito ocorre na data prevista no contrato celebrado entre o sujeito passivo e o adquirente ou, na ausência de prazo certo, após a interpelação prevista no artigo 805.º do Código Civil, não sendo oponível pelo adquirente à Autoridade Tributária e Aduaneira o incumpri-mento dos termos e demais condições acordadas com o sujeito passivo.

4 - Os sujeitos passivos podem, ainda, deduzir o imposto relativo a créditos considerados incobráveis nas seguintes situações, sempre que o facto relevante ocorra em momento anterior ao referido no n.º 2:

a) Em processo de execução, após o registo a que se refere a alínea c) do n.º 2 do artigo 806.º do Código do Processo Civil;

b) Em processo de insolvência, quando a mesma for decretada de caráter limitado ou após a homologação da deliberação prevista no artigo 156.º do Código da Insolvência e da Recuperação de Empresas;

c) Em processo especial de revitalização, após homologação do plano de recuperação pelo juiz, previsto no artigo 17.º-F do Código da Insolvência e da Recuperação de Empresas;

d) Nos termos previstos no Sistema de Recuperação de Empresas por Via Extrajudicial (SIREVE), após celebração do acordo pre-visto no artigo 12.º do Decreto-Lei n.º 178/2012, de 3 de agosto.

5 - A dedução do imposto nos termos do número anterior exclui a possibilidade de dedução nos termos do n.º 1.

6 - Não são considerados créditos incobráveis ou de cobrança duvidosa:

a) Os créditos cobertos por seguro, com exceção da importância correspondente à percentagem de descoberto obrigatório, ou por qualquer espécie de garantia real;

b) Os créditos sobre pessoas singulares ou coletivas com as quais o sujeito passivo esteja em situação de relações especiais, nos termos do n.º 4 do artigo 63.º do Código do IRC;

c) Os créditos em que, no momento da realização da operação, o adquirente ou destinatário conste da lista de acesso público de execuções extintas com pagamento parcial ou por não terem

devam ser mencionadas na declaração recapitulativa a que se refere a alínea c) do n.º 1 do artigo 23.º do Regime do IVA nas Transações Intracomunitárias.

6 - A Autoridade Tributária e Aduaneira pode, disso notifi cando o sujeito passivo, alterar ofi ciosamente os elementos relativos à atividade quando verifi que alguma das seguintes situações:

a) Qualquer dos factos enunciados no n.º 2 do artigo 34.º;b) A falsidade dos elementos declarados;c) A existência de fundados indícios de fraude nas operações

referidas;d) Não terem sido apresentadas as declarações a que se refere o

artigo 41.º, bem como aquelas a que se refere a alínea c) do n.º 1 do artigo 23.º do Regime do IVA nas Transações Intraco-munitárias, por um período de, pelo menos, um ano ou, tendo sido apresentadas, não evidenciem qualquer atividade, por igual período.

ARTIGO 78.º[...]

1 - ...............................................................................................2 - ...............................................................................................3 - ...............................................................................................4 - ...............................................................................................5 - ...............................................................................................6 - ...............................................................................................7 - ...............................................................................................a) ...............................................................................................b) Em processo de insolvência, quando a mesma for decretada de

caráter limitado ou após a homologação da deliberação prevista no artigo 156.º do Código da Insolvência e da Recuperação de Empresas, aprovado pelo Decreto-Lei n.º 53/2004, de 18 de março;

c) Em processo especial de revitalização, após homologação do plano de recuperação pelo juiz, previsto no artigo 17.º-F do Código da Insolvência e da Recuperação de Empresas;

d) Nos termos previstos no Sistema de Recuperação de Empresas por Via Extrajudicial (SIREVE), após celebração do acordo pre-visto no artigo 12.º do Decreto-Lei n.º 178/2012, de 3 de agosto.

8 - ...............................................................................................9 - O valor global dos créditos referidos no número anterior, o valor

global do imposto a deduzir, a realização de diligências de cobrança por parte do credor e o insucesso, total ou parcial, de tais diligências devem encontrar-se documentalmente comprovados e ser certifi cados por revisor ofi cial de contas, devendo este certifi car, ainda, que se encontram verifi cados os requisitos legais para a dedução do imposto respeitante a créditos considerados incobráveis nos termos do n.º 7 deste artigo.

10 - .............................................................................................11 - .............................................................................................12 - .............................................................................................13 - .............................................................................................14 - .............................................................................................15 - .............................................................................................16 - .............................................................................................17 - .............................................................................................

ARTIGO 82.º[...]

As notifi cações referidas nos n.os 1 do artigo 28.º, 4 e 6 do artigo 35.º, 7 do artigo 41.º, 5 do artigo 55.º, 4 do artigo 58.º e 5 do artigo 63.º, no artigo 91.º e no n.º 3 do artigo 94.º, bem como as decisões a que se referem os n.os 3 do artigo 53.º e 4 do artigo 60.º, são efetuadas nos termos do Código de Procedimento e de Processo Tributário.

ARTIGO 88.º[...]

1 - ...............................................................................................2 - ...............................................................................................3 - ...............................................................................................4 - ...............................................................................................a) ...............................................................................................b) ...............................................................................................

(Continua na pág. seguinte)

10 Boletim do ContribuinteJANEIRO 2013 - Nº 1 - SUPLEMENTO

sido encontrados bens penhoráveis e, bem assim, sempre que o adquirente ou destinatário tenha sido declarado falido ou insolvente em processo judicial anterior;

d) Os créditos sobre o Estado, regiões autónomas e autarquias locais ou aqueles em que estas entidades tenham prestado aval.

7 - Os sujeitos passivos perdem o direito à dedução do imposto respeitante a créditos considerados de cobrança duvidosa ou incobráveis sempre que ocorra a transmissão da titularidade dos créditos subjacentes.

ARTIGO 78.º-BProcedimento de dedução

1 - A dedução do imposto associado a créditos considerados de cobrança duvidosa, nos termos da alínea a) do n.º 2 do artigo anterior, é efetuada mediante pedido de autorização prévia a apresentar, por via eletrónica, no prazo de seis meses contados a partir da data em que os créditos sejam considerados de cobrança duvidosa, nos termos do referido número.

2 - Sem prejuízo do disposto no n.º 4, o pedido de autorização prévia deve ser apreciado pela Autoridade Tributária e Aduaneira no prazo máximo de oito meses, fi ndo o qual se considera indeferido.

3 - No caso de créditos abrangidos pela alínea b) do n.º 2 e pelo n.º 4 do artigo anterior, a dedução é efetuada pelo sujeito passivo sem necessidade de pedido de autorização prévia, reservando-se a Autori-dade Tributária e Aduaneira a faculdade de controlar posteriormente a legalidade da pretensão do sujeito passivo.

4 - No caso de créditos não abrangidos pelo número anterior que sejam inferiores a (euro) 150 000, IVA incluído, por fatura, decorrido o prazo previsto no n.º 2, o pedido de autorização prévia é considerado deferido, reservando-se a Autoridade Tributária e Aduaneira a faculdade de controlar posteriormente a legalidade da pretensão do sujeito passivo.

5 - A apresentação de um pedido de autorização prévia pelo sujeito passivo para a dedução do imposto associado a créditos de cobrança duvidosa nos termos da alínea a) do n.º 2 do artigo anterior determina a notifi cação do adquirente pela Autoridade Tributária e Aduaneira, por via eletrónica, para que efetue a correspondente retifi cação, a favor do Estado, da dedução inicialmente efetuada, nos termos previstos no n.º 2 do artigo seguinte.

6 - Até ao fi nal do prazo para a entrega da declaração periódica mencionada no n.º 2 do artigo seguinte, o adquirente pode identifi car, por via eletrónica, no Portal das Finanças, as faturas que já se encontram pagas ou em relação às quais não se encontra em mora, devendo fazer prova documental dos factos que alega.

7 - Sempre que o adquirente faça prova dos factos previstos no número anterior, a Autoridade Tributária e Aduaneira notifi ca o sujeito passivo, por via eletrónica, do indeferimento do pedido de autorização prévia.

8 - A dedução do imposto a favor do sujeito passivo deve ser efetu-ada na respetiva declaração periódica, até ao fi nal do período seguinte àquele em que se verifi car o deferimento do pedido de autorização prévia pela Autoridade Tributária e Aduaneira.

9 - Os procedimentos para apresentação do pedido de autorização prévia e os modelos a utilizar são aprovados por portaria do membro do Governo responsável pela área das fi nanças.

ARTIGO 78.º-CRetifi cação a favor do Estado de dedução anteriormente efetuada

1 - Nos casos em que haja lugar à retifi cação pelo adquirente da dedução prevista no n.º 5 do artigo anterior, esta deverá ser efetuada na declaração periódica relativa ao período de imposto em que ocorreu a respetiva notifi cação, identifi cando, em anexo, as correspondentes faturas, incluindo a identifi cação do emitente o valor da fatura e o imposto nela liquidado.

2 - Sempre que o adquirente não efetue a retifi cação da dedução prevista no número anterior ou não proceda nos termos referidos no n.º 6 do artigo anterior, a Autoridade Tributária e Aduaneira emite liquidação adicional, nos termos do artigo 87.º, correspondente ao imposto não retifi cado pelo devedor, notifi cando em simultâneo o sujeito passivo do deferimento do pedido referido no n.º 1 do artigo anterior, sem prejuízo do disposto no n.º 4 do mesmo artigo.

3 - Em caso de recuperação, total ou parcial, dos créditos, os sujeitos passivos que hajam procedido anteriormente à dedução do imposto as-sociado a créditos de cobrança duvidosa ou incobráveis devem entregar o imposto correspondente ao montante recuperado com a declaração periódica a apresentar no período do recebimento, fi cando a dedução do imposto pelo adquirente dependente da apresentação de pedido de autorização prévia, aplicando-se, com as necessárias adaptações, o disposto no artigo anterior.

ARTIGO 78.º-DDocumentação de suporte

1 - A identifi cação da fatura relativa a cada crédito de cobrança duvidosa, a identifi cação do adquirente, o valor da fatura e o imposto liquidado, a realização de diligências de cobrança por parte do credor e o insucesso, total ou parcial, de tais diligências, bem como outros elementos que evidenciem a realização das operações em causa, devem encontrar-se documentalmente comprovados e ser certifi cados por revisor ofi cial de contas.

2 - A certifi cação por revisor ofi cial de contas a que se refere o número anterior é efetuada para cada um dos documentos e períodos a que se refere a dedução e até à entrega do correspondente pedido, sob pena de o pedido de autorização prévia não se considerar apresentado.

3 - O revisor ofi cial de contas deverá, ainda, certifi car que se encontram verifi cados os requisitos legais para a dedução do imposto respeitante a créditos considerados incobráveis, atento o disposto no n.º 4 do artigo 78.º-A.»

ARTIGO 197.ºAditamento à lista I anexa ao Código do IVA

São aditadas à lista I anexa ao Código do IVA as verbas 4.2 e 5, com a seguinte redação:

«4.2 - Prestações de serviços que contribuem para a realização da produção agrícola, designadamente as seguintes:

a) As operações de sementeira, plantio, colheita, debulha, enfar-dação, ceifa, recolha e transporte;

b) As operações de embalagem e de acondicionamento, tais como a secagem, limpeza, trituração, desinfeção e ensilagem de produtos agrícolas;

c) O armazenamento de produtos agrícolas;d) A guarda, criação e engorda de animais;e) A locação, para fi ns agrícolas, dos meios normalmente utilizados

nas explorações agrícolas e silvícolas;f) A assistência técnica;g) A destruição de plantas e animais nocivos e o tratamento de

plantas e de terrenos por pulverização;h) A exploração de instalações de irrigação e de drenagem;i) A poda de árvores, corte de madeira e outras operações silvícolas.

5 - As transmissões de bens efetuadas no âmbito das seguintes atividades de produção agrícola:

5.1 - Cultura propriamente dita:5.1.1 - Agricultura em geral, incluindo a viticultura;5.1.2 - Fruticultura (incluindo a oleicultura) e horticultura fl oral e

ornamental, mesmo em estufas;5.1.3 - Produção de cogumelos, de especiarias, de sementes e de

material de propagação vegetativa; exploração de viveiros.Excetuam-se as atividades agrícolas não conexas com a exploração

da terra ou em que esta tenha caráter meramente acessório, designa-damente as culturas hidropónicas e a produção em vasos, tabuleiros e outros meios autónomos de suporte.

5.2 - Criação de animais conexa com a exploração do solo ou em que este tenha caráter essencial:

5.2.1 - Criação de animais;5.2.2 - Avicultura;5.2.3 - Cunicultura;5.2.4 - Sericicultura;5.2.5 - Helicicultura;5.2.6 - Culturas aquícolas e piscícolas;5.2.7 - Canicultura;5.2.8 - Criação de aves canoras, ornamentais e de fantasia;5.2.9 - Criação de animais para obter peles e pelo ou para experi-

ências de laboratório.

(Continuação da pág. anterior)

Orçamento do Estado para 2013 11JANEIRO 2013 - Nº 1 - SUPLEMENTO

5.3 - Apicultura.5.4 - Silvicultura.5.5 - São igualmente consideradas atividades de produção agrícola

as atividades de transformação efetuadas por um produtor agrícola sobre os produtos provenientes, essencialmente, da respetiva produ-ção agrícola com os meios normalmente utilizados nas explorações agrícolas e silvícolas.»

ARTIGO 198.ºDisposição transitória no âmbito do Código do IVA

1 - A redação da alínea c) do n.º 4 do artigo 88.º do Código do IVA, dada pela presente lei, tem natureza interpretativa.

2 - As alterações ao artigo 11.º e à alínea c) do n.º 1 do artigo 12.º e as revogações da alínea 33) do artigo 9.º e dos anexos A e B do Código do IVA entram em vigor em 1 de abril de 2013.

3 - Os sujeitos passivos que à data de 31 de dezembro de 2012 se encontrem abrangidos pelo regime de isenção previsto na alínea 33) do artigo 9.º do Código do IVA, que, durante aquele ano civil, tenham realizado um volume de negócios superior a (euro) 10 000 ou que não reúnam as demais condições para o respetivo enquadra-mento no regime especial de isenção previsto no artigo 53.º daquele Código devem apresentar a declaração de alterações prevista no seu artigo 32.º, durante o 1.º trimestre de 2013.

4 - Os sujeitos passivos referidos no número anterior fi cam submetidos ao regime geral de tributação do IVA a partir de 1 de abril de 2013.

5 - As alterações ao Decreto-Lei n.º 147/2003, de 11 de julho, previstas no artigo 7.º do Decreto-Lei n.º 198/2012, de 24 de agosto, e na presente lei, apenas entram em vigor no dia 1 de maio de 2013.

6 - O disposto nos n.os 7 a 12, 16 e 17 do artigo 78.º do Código do IVA aplica-se apenas aos créditos vencidos antes de 1 de janeiro de 2013.

7 - O disposto nos artigos 78.º-A a 78.º-D do Código do IVA aplica--se aos créditos vencidos após a entrada em vigor da presente lei.

ARTIGO 199.ºNorma revogatória no âmbito do Código do IVA

1 - São revogados o n.º 33 do artigo 9.º e o artigo 43.º do Código do IVA.

2 - São revogados os anexos A e B ao Código do IVA.

ARTIGO 200.ºAlteração ao anexo ao Decreto-Lei n.º 147/2003, de 11 de julho

Os artigos 4.º, 5.º, 6.º, 8.º, 10.º e 11.º do regime de bens em circulação objeto de transações entre sujeitos passivos do IVA, aprovado em anexo ao Decreto-Lei n.º 147/2003, de 11 de julho, alterado pelo Decreto-Lei n.º 238/2006, de 20 de dezembro, e pela Lei n.º 3-B/2010, de 28 de abril, e alterado e republicado pelo Decreto--Lei n.º 198/2012, de 24 de agosto, passam a ter a seguinte redação:

«ARTIGO 4.º[...]

1 - ...............................................................................................2 - ...............................................................................................3 - ...............................................................................................4 - ...............................................................................................5 - ...............................................................................................6 - ...............................................................................................7 - ...............................................................................................8 - ...............................................................................................9 - ...............................................................................................10 - .............................................................................................11 - Os documentos referidos nas alíneas a) e b) do n.º 6 e as alte-

rações referidas no n.º 8 são comunicados, por inserção no Portal das Finanças, até ao 5.º dia útil seguinte ao do transporte.

ARTIGO 5.º[...]

1 - ...............................................................................................

2 - Os documentos emitidos nos termos das alíneas b) a e) do número anterior devem ser processados em três exemplares, com uma ou mais séries, convenientemente referenciadas.

3 - ...............................................................................................4 - ...............................................................................................5 - ...............................................................................................6 - ...............................................................................................a) ...............................................................................................b) Através de serviço telefónico disponibilizado para o efeito, com

indicação dos elementos essenciais do documento emitido, com inserção no Portal das Finanças, até ao 5.º dia útil seguinte, nos casos da alínea e) do n.º 1 ou, nos casos de inoperacionalidade do sistema informático da comunicação, desde que devidamente comprovado pelo respetivo operador.

7 - ...............................................................................................8 - Nos casos referidos no número anterior, sempre que o trans-

portador disponha de código fornecido pela AT, fi ca dispensado de se fazer acompanhar de documento de transporte.

9 - ...............................................................................................10 - .............................................................................................11 - Nos casos em que a fatura serve também de documento de trans-

porte e seja emitida pelos sistemas informáticos previstos nas alíneas a) a d) do n.º 1, fi ca dispensada a comunicação prevista no n.º 6, devendo a circulação dos bens ser acompanhada da respetiva fatura emitida.

ARTIGO 6.º[...]

1 - ...............................................................................................2 - ...............................................................................................3 - ...............................................................................................4 - ...............................................................................................5 - ...............................................................................................6 - ...............................................................................................7 - Nos casos referidos nas alíneas a) a d) do n.º 1 do artigo anterior,

consideram-se exibidos os documentos comunicados à AT desde que apresentado o código atribuído de acordo com o n.º 7 do mesmo artigo.

8 - ...............................................................................................9 - ...............................................................................................10 - .............................................................................................

ARTIGO 8.º[...]

1 - ...............................................................................................2 - ...............................................................................................3 - ...............................................................................................4 - ...............................................................................................5 - ...............................................................................................a) ...............................................................................................b) ...............................................................................................c) Não se encontrem em estado de falência ou de insolvência;d) ...............................................................................................

6 - ...............................................................................................

ARTIGO 10.º[...]

1 - ...............................................................................................2 - ...............................................................................................3 - ...............................................................................................4 - ...............................................................................................5 - ...............................................................................................6 - ...............................................................................................7 - ...............................................................................................8 - Nos casos em que os adquirentes não se encontrem registados na

AT para o exercício de uma atividade comercial, industrial ou agrícola, a AT emite, em tempo real, no Portal das Finanças, um alerta seguido de notifi cação, advertindo a tipografi a de que não pode proceder à impressão dos documentos, sob pena de ser cancelada a autorização de impressão.

ARTIGO 11.º[...]

O Ministro das Finanças, por proposta do diretor-geral da AT, pode determinar a revogação da autorização concedida nos termos do artigo 8.º

(Continua na pág. seguinte)

12 Boletim do ContribuinteJANEIRO 2013 - Nº 1 - SUPLEMENTO

em todos os casos em que se deixe de verifi car qualquer das condições referidas no seu n.º 5, sejam detetadas irregularidades relativamente às disposições do presente diploma ou se verifi quem outros factos que ponham em causa a idoneidade da empresa autorizada.»

ARTIGO 201.ºRegime transitório no âmbito do Decreto-Lei n.º 147/2003, de 11

de julho

Os sujeitos passivos que se encontrem abrangidos pela obri-gação prevista no n.º 1 do artigo 1.º do Decreto-Lei n.º 147/2003, de 11 de julho, podem utilizar, até 31 de dezembro de 2013, os documentos de transporte impressos ao abrigo do regime em vigor até 1 de maio de 2013, sem prejuízo do cumprimento da obrigação de comunicação dos mesmos, nos termos do disposto no artigo 5.º do referido diploma legal.

ARTIGO 202.ºAlteração ao Decreto-Lei n.º 198/2012, de 24 de agosto

Os artigos 1.º e 3.º do Decreto-Lei n.º 198/2012, de 24 de agosto, passam a ter a seguinte redação:

«ARTIGO 1.º[...]

1 - O presente diploma procede à criação de medidas de controlo da emissão de faturas e respetivos aspetos procedimentais, bem como a criação de um incentivo de natureza fi scal à exigência daqueles do-cumentos por adquirentes que sejam pessoas singulares, alterando-se o Estatuto dos Benefícios Fiscais, aprovado pelo Decreto-Lei n.º 215/89, de 1 de julho, e efetuando-se um conjunto de alterações ao regime de bens em circulação objeto de transações entre sujeitos passivos do IVA, aprovado em anexo ao Decreto-Lei n.º 147/2003, de 11 de julho, alterado pelo Decreto-Lei n.º 238/2006, de 20 de dezembro, pela Lei n.º 3-B/2010, de 28 de abril, e pelo Decreto-Lei n.º 198/2012, de 24 de agosto.

2 - O presente diploma aplica-se ainda, com as devidas adaptações, aos documentos referidos nos n.os 6 do artigo 36.º e 1 do artigo 40.º do Código do IVA.

ARTIGO 3.º[...]

1 - ...............................................................................................2 - A comunicação referida no número anterior deve ser efetuada até

ao dia 25 do mês seguinte ao da emissão da fatura, não sendo possível alterar a via de comunicação no decurso do ano civil.

3 - ...............................................................................................4 - ...............................................................................................5 - ...............................................................................................6 - ...............................................................................................7 - ...............................................................................................8 - ............................................................................................. »

ARTIGO 203.ºAlteração ao Decreto-Lei n.º 362/99, de 16 de setembro

O artigo 12.º do Decreto-Lei n.º 362/99, de 16 de setembro, alterado pela Lei n.º 3-B/2000, de 4 de abril, e pelo Decreto-Lei n.º 197/2012, de 24 de agosto, passa a ter a seguinte redação:

«ARTIGO 12.º[...]

1 - Os sujeitos passivos que efetuem operações abrangidas no âmbito do presente diploma devem possuir um registo com a identifi cação de cada cliente com quem realizem operações de montante igual ou superior a (euro) 3000, ainda que não se encontrem obrigados ao pagamento do imposto nos termos do artigo 10.º

2 - ............................................................................................... 3 - ...............................................................................................

4 - ............................................................................................. »

ARTIGO 204.ºTransferência do IVA para o desenvolvimento do turismo regional

1 - A transferência a título do IVA destinada às entidades re-gionais de turismo é de (euro) 20 800 000.

2 - A receita a transferir para as entidades regionais de turismo ao abrigo do número anterior é distribuída com base nos critérios defi nidos no Decreto-Lei n.º 67/2008, de 10 de abril, alterado pelo Decreto-Lei n.º 187/2009, de 12 de agosto.

SECÇÃO IIImposto do selo

ARTIGO 205.ºAlteração ao Código do Imposto do Selo

Os artigos 2.º, 3.º, 5.º, 7.º, 22.º e 39.º do Código do Imposto do Selo, aprovado pela Lei n.º 150/99, de 11 de setembro, passam a ter a seguinte redação:

«ARTIGO 2.º[...]

1 - ...............................................................................................a) ...............................................................................................b) ...............................................................................................c) ...............................................................................................d) ...............................................................................................e) ...............................................................................................f) ...............................................................................................g) ...............................................................................................h) ...............................................................................................i) ...............................................................................................j) ...............................................................................................l) ...............................................................................................m) ............................................................................................... n) ...............................................................................................o) A Santa Casa da Misericórdia de Lisboa, relativamente aos

contratos de jogo celebrados no âmbito dos jogos sociais do Estado, cuja organização e exploração se lhe encontre atribuída em regime de direito exclusivo, bem como relativamente aos prémios provenientes dos jogos sociais do Estado;

p) ...............................................................................................2 - ...............................................................................................3 - ...............................................................................................4 - ...............................................................................................

ARTIGO 3.º[...]

1 - ...............................................................................................2 - ...............................................................................................3 - ...............................................................................................a) ...............................................................................................b) ...............................................................................................c) ...............................................................................................d) ...............................................................................................e) ...............................................................................................f) ...............................................................................................g) ............................................................................................... h) ...............................................................................................i) ...............................................................................................j) ...............................................................................................l) ...............................................................................................m) ...............................................................................................n) ...............................................................................................o) ...............................................................................................p) ...............................................................................................q) ...............................................................................................r) ...............................................................................................s) ...............................................................................................

(Continuação da pág. anterior)

Orçamento do Estado para 2013 13JANEIRO 2013 - Nº 1 - SUPLEMENTO

t) Nos prémios do bingo, das rifas, do jogo do loto e dos jogos sociais do Estado, bem como em quaisquer prémios de sorteios ou de concursos, o benefi ciário;

u) ...............................................................................................4 - ...............................................................................................

ARTIGO 5.º[...]

1 - ...............................................................................................a) ...............................................................................................b) ...............................................................................................c) ............................................................................................... d) ...............................................................................................e) ...............................................................................................f) ...............................................................................................g) ...............................................................................................h) ...............................................................................................i) ...............................................................................................j) ...............................................................................................l) ...............................................................................................m) ...............................................................................................n) ...............................................................................................o) ...............................................................................................p) ...............................................................................................q) ...............................................................................................r) ...............................................................................................s) ...............................................................................................t) Nos prémios do bingo, das rifas, do jogo do loto e dos jogos

sociais do Estado, bem como em quaisquer prémios de sorteios ou de concursos, no momento da atribuição;

u) ...............................................................................................2 - Caso os prémios referidos na alínea t) do número anterior

sejam pagos de forma fracionada, a obrigação tributária considera-se constituída no momento de cada pagamento, por referência à parte proporcional do imposto calculado nos termos da verba 11.4 da Tabela Geral sobre a totalidade do prémio.

ARTIGO 7.º[...]

1 - ...............................................................................................a) ...............................................................................................b) ...............................................................................................c) ...............................................................................................d) ...............................................................................................e) ...............................................................................................f) ...............................................................................................g) ...............................................................................................h) ...............................................................................................i) ...............................................................................................j) ...............................................................................................l) ...............................................................................................m) ............................................................................................... n) ...............................................................................................o) ...............................................................................................p) O jogo do bingo e os jogos organizados por instituições de

solidariedade social, pessoas coletivas legalmente equiparadas ou pessoas coletivas de utilidade pública que desempenhem, única e exclusiva ou predominantemente, fi ns de caridade, de assistência ou de benefi cência, quando a receita se destine aos seus fi ns estatutários ou, nos termos da lei, reverta obrigatoria-mente a favor de outras entidades;

q) ...............................................................................................r) ...............................................................................................s) ............................................................................................... t) ...............................................................................................

2 - ............................................................................................... 3 - ............................................................................................... 4 - O disposto na alínea p) do n.º 1 não se aplica quando se trate

de imposto devido nos termos das verbas n.os 11.2, 11.3 e 11.4 da Tabela Geral.

5 - ...............................................................................................

6 - ...............................................................................................

ARTIGO 22.º[...]

1 - ...............................................................................................2 - ...............................................................................................3 - ...............................................................................................4 - O disposto nos n.os 2 e 3 não se aplica aos factos previstos nas

verbas n.os 1.1, 1.2, 11.2, 11.3 e 11.4 da Tabela Geral.

ARTIGO 39.º[...]

1 - Só pode ser liquidado imposto nos prazos e termos previstos nos artigos 45.º e 46.º da LGT, salvo tratando-se das aquisições de bens tributadas pela verba 1.1 da Tabela Geral ou de transmissões gratuitas, em que o prazo de liquidação é de oito anos contados da transmissão ou da data em que a isenção fi cou sem efeito, sem prejuízo do disposto nos números seguintes.

2 - ...............................................................................................3 - ...............................................................................................4 - ............................................................................................. »

ARTIGO 206.ºAditamento à Tabela Geral do Imposto do Selo

É aditada a verba n.º 11.4 à Tabela Geral do Imposto do Selo, anexa ao Código do Imposto do Selo, aprovado pela Lei n.º 150/99, de 11 de setembro, com a seguinte redação:

«11.4 - Jogos sociais do Estado: Euromilhões, Lotaria Nacional, Lotaria Instantânea, Totobola, Totogolo, Totoloto e Joker - sobre a parcela do prémio que exceder (euro) 5000 - 20 %.»

CAPÍTULO XIVImpostos especiais

SECÇÃO IImpostos especiais de consumo

ARTIGO 207.ºAlteração ao Código dos Impostos Especiais de Consumo

Os artigos 4.º, 6.º, 7.º, 9.º, 10.º, 49.º, 71.º, 74.º, 76.º, 85.º, 88.º, 89.º, 91.º, 92.º, 94.º, 95.º, 100.º, 103.º, 104.º, 105.º e 105.º-A do Código dos Impostos Especiais de Consumo (Código dos IEC), aprovado pelo Decreto-Lei n.º 73/2010, de 21 de junho, passam a ter a seguinte redação:

«ARTIGO 4.º[...]

1 - São sujeitos passivos de impostos especiais de consumo:a) O depositário autorizado e o destinatário registado;b) No caso de fornecimento de eletricidade ao consumidor fi nal,

os comercializadores, defi nidos em legislação própria, os co-mercializadores para a mobilidade elétrica, os produtores que vendam eletricidade diretamente aos consumidores fi nais, os autoprodutores e os consumidores que comprem eletricidade através de operações em mercados organizados;

c) No caso de fornecimento de gás natural ao consumidor fi nal, os comercializadores de gás natural, defi nidos em legislação própria.

2 - .............................................................................................. \3 - ...............................................................................................

ARTIGO 6.º[...]

1 - ...............................................................................................a) ...............................................................................................b) ...............................................................................................c) Às forças de outros Estados que sejam Partes no Tratado do

Atlântico Norte para uso dessas forças ou dos civis que as acom-(Continua na pág. seguinte)

14 Boletim do ContribuinteJANEIRO 2013 - Nº 1 - SUPLEMENTO

d) Até 0,03 %, para os produtos classifi cados pelos códigos NC 2710 11 41 a 2710 11 59, 2710 19 21, 2710 19 25 e 2710 19 31 a 2710 19 49, e 0,02 %, para os produtos classifi cados pelos códigos NC 2710 19 51 a 2710 19 69, se a transferência for efetuada por tubagem;

e) ...............................................................................................f) Aos biocombustíveis puros são aplicáveis os limites para perdas

previstos nas alíneas anteriores para os produtos petrolíferos e energéticos nos quais são incorporados.

ARTIGO 71.º[...]

1 - ...............................................................................................2 - ...............................................................................................a) Superior a 0,5 % vol. e inferior ou igual a 1,2 % vol. de álcool

adquirido, (euro) 7,46/hl;b) Superior a 1,2 % vol. de álcool adquirido e inferior ou igual a

7º plato, (euro) 9,34/hl;c) Superior a 1,2 % vol. de álcool adquirido e superior a 7º plato

e inferior ou igual a 11º plato, (euro) 14,91/hl;d) Superior a 1,2 % vol. de álcool adquirido e superior a 11º plato

e inferior ou igual a 13º plato, (euro) 18,67/hl;e) Superior a 1,2 % vol. de álcool adquirido e superior a 13º plato

e inferior ou igual a 15º plato, (euro) 22,39/hl;f) Superior a 1,2 % vol. de álcool adquirido e superior a 15º plato,

(euro) 26,19/hl.

ARTIGO 74.º[...]

1 - ...............................................................................................2 - A taxa do imposto aplicável aos produtos intermédios é de

(euro) 65,41/hl.

ARTIGO 76.º[...]

1 - ...............................................................................................2 - A taxa do imposto aplicável às bebidas espirituosas é de (euro)

1192,11/hl.

ARTIGO 85.º[...]

1 - ...............................................................................................a) ..............................................................................................b) ...............................................................................................c) Excetuam-se do previsto na alínea anterior os vinhos tranquilos,

as outras bebidas tranquilas fermentadas e os produtos referidos no artigo 77.º quando destinados ao consumo fora da Região Autónoma dos Açores, podendo, neste caso, a declaração de introdução no consumo ser apresentada junto das estâncias aduaneiras da Região;

d) Por razões de interesse económico, devidamente justifi cadas, e mediante autorização prévia das estâncias aduaneiras compe-tentes, a circulação dos produtos referidos na alínea b) pode ser efetuada fora do regime de suspensão do imposto, aplicando-se nesse caso as regras estabelecidas para a circulação de produtos já introduzidos no consumo.

2 - ...............................................................................................

ARTIGO 88.º[...]

1 - ...............................................................................................2 - ...............................................................................................a) ...............................................................................................b) Os produtos abrangidos pelos códigos 2701, 2702 e 2704 a 2715;c) ...............................................................................................d) ...............................................................................................e) ...............................................................................................f) ...............................................................................................g) ...............................................................................................h) ...............................................................................................

3 - ...............................................................................................4 - ...............................................................................................5 - ...............................................................................................

panhem ou para o abastecimento das suas messes ou cantinas, excluindo os membros dessa força que tenham nacionalidade portuguesa;

d) ...............................................................................................e) ...............................................................................................f) ...............................................................................................

2 - ...............................................................................................3 - ...............................................................................................4 - ...............................................................................................5 - ...............................................................................................6 - ...............................................................................................7 - ...............................................................................................

ARTIGO 7.º[...]

1 - Constitui facto gerador do imposto a produção ou a importação em território nacional dos produtos referidos no artigo 5.º, bem como a sua entrada no referido território quando provenientes de outro Estado membro, exceto nos casos da eletricidade e do gás natural, cujo facto gerador é o seu fornecimento ao consumidor fi nal.

2 - ...............................................................................................3 - ...............................................................................................

ARTIGO 9.º[...]

1 - ...............................................................................................a) ...............................................................................................b) ...............................................................................................c) ...............................................................................................d) ...............................................................................................e) ...............................................................................................f) ...............................................................................................g) ...............................................................................................h) O fornecimento de gás natural ao consumidor fi nal.

2 - ...............................................................................................3 - ...............................................................................................4 - ...............................................................................................5 - ...............................................................................................6 - ...............................................................................................

ARTIGO 10.º[...]

1 - ...............................................................................................2 - ...............................................................................................3 - ...............................................................................................4 - Em derrogação ao disposto no número anterior, a DIC pode ser

processada com periodicidade mensal, até ao dia 5 do mês seguinte, para os produtos tributados à taxa 0 ou isentos, ou até ao 5.º dia útil do 2.º mês seguinte, para a eletricidade e para o gás natural.

5 - ...............................................................................................

ARTIGO 49.º[...]

1 - ...............................................................................................2 - ...............................................................................................a) Até 0,5 %, para os produtos classifi cados pelos códigos NC

2710 11 41 a 2710 11 59, 2710 19 21, 2710 19 25 e 2710 19 31 a 2710 19 49, e 0,4 %, para os produtos classifi cados pelos códigos NC 2710 19 51 a 2710 19 69, se o meio de transporte utilizado for navio-tanque e a carga, por produto, for inferior, respetivamente, a 1 400 000 l a 15ºC ou a 1000 kg-ar;

b) Até 0,35 %, para os produtos classifi cados pelos códigos NC 2710 11 41 a 2710 11 59, 2710 19 21, 2710 19 25 e 2710 19 31 a 2710 19 49, e 0,4 %, para os produtos classifi cados pelos códigos NC 2710 19 51 a 2710 19 69, se o meio de transporte utilizado for navio-tanque e a carga, por produto, for superior, respetivamente, a 1 400 000 l a 15ºC ou a 1000 kg-ar;

c) Até 0,3 %, para os produtos classifi cados pelos códigos NC 2710 11 41 a 2710 11 59, 2710 19 21, 2710 19 25 e 2710 19 31 a 2710 19 49, e 0,2 %, para os produtos classifi cados pelos códigos NC 2710 19 51 a 2710 19 69, se o meio de transporte utilizado for vagão-cisterna ou camião-cisterna;

(Continuação da pág. anterior)

Orçamento do Estado para 2013 15JANEIRO 2013 - Nº 1 - SUPLEMENTO

6 - ...............................................................................................

ARTIGO 89.º[...]

1 - ...............................................................................................a) ...............................................................................................b) ...............................................................................................c) ...............................................................................................d) Sejam utilizados na produção de eletricidade, de eletricidade

e calor (cogeração), ou de gás de cidade, por entidades que desenvolvam tais atividades como sua atividade principal, no que se refere aos produtos classifi cados pelos códigos NC 2701, 2702 e 2704, pelos códigos NC 2710 19 61 a 2710 19 69, pelo código NC 2711, bem como os produtos classifi cados pelos códigos NC 2710 19 41 a 2710 19 49, consumidos nas Regiões Autónomas dos Açores e da Madeira;

e) ...............................................................................................f) Sejam utilizados em instalações sujeitas ao Plano Nacional de

Atribuição de Licenças de Emissão (PNALE), incluindo as novas instalações, ou a um acordo de racionalização dos consumos de energia (ARCE), no que se refere aos produtos energéticos classifi cados pelos códigos NC 2701, 2702, 2704 e 2713, ao fuelóleo com teor de enxofre igual ou inferior a 1 %, classifi cado pelo código NC 2710 19 61 e aos produtos classifi cados pelo código NC 2711;

g) ...............................................................................................h) ...............................................................................................i) ...............................................................................................j) ...............................................................................................l) Sejam utilizados pelos clientes fi nais economicamente vulnerá-

veis, benefi ciários da tarifa social, nos termos do Decreto-Lei n.º 101/2011, de 30 de setembro, no que se refere ao gás natural classifi cado pelo código NC 2711 21 00.

2 - ...............................................................................................3 - ...............................................................................................4 - ...............................................................................................5 - ...............................................................................................6 - ...............................................................................................7 - ...............................................................................................

ARTIGO 91.º[...]

1 - ...............................................................................................2 - Para os produtos petrolíferos e energéticos classifi cados pela

posição NC 2711, com exceção do gás natural, e pelos códigos NC 2701, 2702, 2704, 2710 19 61 a 2710 19 69, 2710 19 81 a 2710 19 99, 2712, 2713, 2714, 3403, 3811 21 00 a 3811 90 00 e 3817, a unidade tributável é de 1000 kg.

3 - ...............................................................................................4 - ...............................................................................................

ARTIGO 92.º[...]

1 - ...............................................................................................

Produto Código NC

Taxa do imposto (euros)

Mínima Máxima

Gasolina com chumbo 2710 11 51 a 2710 11 59 650 650Gasolina sem chumbo 2710 11 41 a 2710 11 49 359 650Petróleo . . . . . . . . . . . 2710 19 21 a 2710 19 25 302 400Petróleo colorido e mar-

cado . . . . . . . . . . . . 2710 19 25 0 149,64Gasóleo . . . . . . . . . . . 2710 19 41 a 2710 19 49 278 400Gasóleo colorido e mar-

cado . . . . . . . . . . . . 2710 19 41 a 2710 19 49 21 199,52Fuelóleo com teor de en-

xofre superior a 1 % 2710 19 63 a 2710 19 69 15 34,92Fuelóleo com teor de en-

xofre inferior ou igual a 1 % . . . . . . . . . . . 2710 19 61 15 29,93

Eletricidade . . . . . . . . 2716 1 1,10

2 - ...............................................................................................3 - ...............................................................................................4 - A taxa aplicável ao gás natural usado como carburante é de

(euro) 2,84/GJ e quando usado como combustível é de (euro) 0,30/GJ.5 - ...............................................................................................6 - ...............................................................................................7 - ...............................................................................................8 - ...............................................................................................9 - ...............................................................................................10 - .............................................................................................11 - .............................................................................................

ARTIGO 94.º[...]

1 - ...............................................................................................2 - ...............................................................................................3 - ...............................................................................................4 - ...............................................................................................

Produto Código NC

Taxa do imposto (euros)

Mínima Máxima

Gasolina com chumbo 2710 11 51 a 2710 11 59 650 650Gasolina sem chumbo 2710 11 41 a 2710 11 49 359 650Petróleo . . . . . . . . . . . . 2710 19 21 a 2710 19 25 49,88 339,18Gasóleo . . . . . . . . . . . . 2710 19 41 a 2710 19 49 49,88 400Gasóleo agrícola. . . . . . 2710 19 41 a 2710 19 49 21 199,52Fuelóleo com teor de en-

xofre superior a 1 % 2710 19 63 a 2710 19 69 0 34,92Fuelóleo com teor de en-

xofre inferior ou igual a 1 % . . . . . . . . . . . . 2710 19 61 0 29,93

Eletricidade . . . . . . . . . 2716 1 1,10

ARTIGO 95.º[...]

...............................................................................................

Produto Código NC

Taxa do imposto (euros)

Mínima Máxima

Gasolina com chumbo 2710 11 51 a 2710 11 59 747,50 747,50Gasolina sem chumbo 2710 11 41 a 2710 11 49 359 747,50Petróleo . . . . . . . . . . . . 2710 19 21 a 2710 19 25 302 460Gasóleo . . . . . . . . . . . . 2710 19 41 a 2710 19 49 278 460Gasóleo colorido e mar-

cado . . . . . . . . . . . . . 2710 19 41 a 2710 19 49 1 229,08Fuelóleo com teor de en-

xofre superior a 1 % 2710 19 63 a 2710 19 69 15 40,16Fuelóleo com teor de en-

xofre inferior ou igual a 1 % . . . . . . . . . . . . 2710 19 61 15 34,42

Eletricidade . . . . . . . . . 2716 1 1,10

ARTIGO 100.º[...]

1 - ...............................................................................................a) ...............................................................................................b) ...............................................................................................c) ...............................................................................................d) ...............................................................................................e) ...............................................................................................f) ...............................................................................................g) ............................................................................................... h) ...............................................................................................i) Os produtos abrangidos pelos códigos NC 3811 11 10, 3811 11

90, 3811 19 00 e 3811 90 00.2 - ...............................................................................................

(Continua na pág. seguinte)

16 Boletim do ContribuinteJANEIRO 2013 - Nº 1 - SUPLEMENTO

ARTIGO 103.º[...]

1 - ...............................................................................................2 - ...............................................................................................3 - ...............................................................................................4 - ...............................................................................................a) Elemento específi co - (euro) 79,39;b) ...............................................................................................

5 - ...............................................................................................

ARTIGO 104.º[...]

1 - O imposto sobre o tabaco relativo a charutos e cigarrilhas re-veste a forma ad valorem, resultando da aplicação ao respetivo preço de venda ao público nas percentagens seguintes:

a) Charutos - 20 %;b) Cigarrilhas - 20 %;c) (Revogada.)d) (Revogada.)

2 - O imposto sobre o tabaco de corte fi no destinado a cigarros de enrolar e sobre os restantes tabacos de fumar tem dois elementos: um específi co e outro ad valorem.

3 - A unidade tributável do elemento específi co é o grama.4 - O elemento ad valorem resulta da aplicação de uma percentagem

única aos preços de venda ao público de todos os tipos de tabaco de corte fi no destinado a cigarros de enrolar e de todos os tipos de tabaco dos restantes tabacos de fumar.

5 - As taxas dos elementos específi co e ad valorem são as seguintes:a) Elemento específi co - (euro) 0,065/g;b) Elemento ad valorem - 20 %.

6 - O imposto relativo ao tabaco de corte fi no destinado a cigarros de enrolar e aos restantes tabacos de fumar, resultante da aplicação do número anterior, não pode ser inferior a (euro) 0,09/g.

7 - (Anterior n.º 3.)

ARTIGO 105.º[...]

1 - ...............................................................................................a) Elemento específi co - (euro) 16,30;b) Elemento ad valorem - 38 %.

2 - ...............................................................................................

ARTIGO 105.º-A[...]

1 - ...............................................................................................2 - Os cigarros fi cam sujeitos, no mínimo, a 80 % do montante de

imposto que resulte da aplicação do disposto no n.º 5 do artigo 103.º3 - ............................................................................................. »

ARTIGO 208.ºAditamento ao Código dos IEC

É aditado ao Código dos IEC o artigo 96.º-B, com a seguinte redação:

«ARTIGO 96.º-BComercialização do gás natural

1 - Os comercializadores de gás natural registados e licenciados nos termos da legislação aplicável, que fornecem ao consumidor fi nal, devem registar-se na estância aduaneira competente, para efeitos do cumprimento das obrigações fi scais previstas no presente Código.

2 - As quantidades de gás natural a declarar para introdução no consumo são as quantidades faturadas aos clientes consumidores fi nais.

3 - Para efeitos da declaração prevista no número anterior, a con-versão das quantidades faturadas para a unidade tributável é efetuada nos termos previstos no n.º 3 do artigo 91.º»

ARTIGO 209.ºNorma revogatória no âmbito do Código dos IEC

São revogadas as alíneas c) e d) do n.º 1 do artigo 104.º do Código dos IEC.

SECÇÃO IIImposto sobre os produtos petrolíferos e energéticos

ARTIGO 210.ºAdicional às taxas do imposto sobre os produtos petrolíferos e

energéticos

1 - Mantém-se em vigor em 2013 o adicional às taxas do imposto sobre os produtos petrolíferos e energéticos, no montante de (euro) 0,005 por litro para a gasolina e no montante de (euro) 0,0025 por litro para o gasóleo rodoviário e o gasóleo colorido e marcado, que constitui receita própria do fundo fi nanceiro de caráter permanente previsto no Decreto-Lei n.º 63/2004, de 22 de março, até ao limite máximo de (euro) 30 000 000 anuais.

2 - O adicional a que se refere o número anterior integra os valores das taxas unitárias fi xados nos termos do n.º 1 do artigo 92.º do Código dos IEC, aprovado pelo Decreto-Lei n.º 73/2010, de 21 de junho.

3 - Os encargos de liquidação e cobrança incorridos pela Autori-dade Tributária e Aduaneira são compensados através da retenção de uma percentagem de 3 % do produto do adicional.

ARTIGO 211.ºAlteração à Lei n.º 55/2007, de 31 de agosto

O artigo 4.º da Lei n.º 55/2007, de 31 de agosto, alterada pelas Leis n.os 67-A/2007, de 31 de dezembro, 64-A/2008, de 31 de dezembro, e 64-B/2011, de 30 de dezembro, passa a ter a seguinte redação:

«ARTIGO 4.º[...]

1 - ...............................................................................................2 - O valor da contribuição de serviço rodoviário é de (euro)

66,32/1000 l para a gasolina e de (euro) 89,12/1000 l para o gasóleo rodoviário.

3 - ............................................................................................. »

SECÇÃO IIIImposto sobre veículos

ARTIGO 212.ºAlteração ao Código do Imposto sobre Veículos

Os artigos 2.º, 5.º, 9.º, 24.º, 29.º, 53.º, 56.º, 57.º e 63.º do Código do Imposto sobre Veículos (Código do ISV), aprovado pela Lei n.º 22-A/2007, de 29 de junho, passam a ter a seguinte redação:

«ARTIGO 2.º[...]

1 - ...............................................................................................2 - ...............................................................................................a) ...............................................................................................b) ...............................................................................................c) Automóveis ligeiros de mercadorias, de caixa aberta, sem caixa

ou de caixa fechada que não apresentem cabina integrada na carroçaria, com peso bruto de 3500 kg, sem tração às quatro rodas;

d)

ARTIGO 5.º[...]

1 - ...............................................................................................2 - ...............................................................................................a) A atribuição de matrícula defi nitiva após o cancelamento vo-

luntário da matrícula nacional feito com reembolso de imposto ou qualquer outra vantagem fi scal;

(Continuação da pág. anterior)

Orçamento do Estado para 2013 17JANEIRO 2013 - Nº 1 - SUPLEMENTO

b) ...............................................................................................c) ...............................................................................................d) ...............................................................................................

3 - ...............................................................................................4 - ...............................................................................................

ARTIGO 9.º[...]

1 - ...............................................................................................a) ...............................................................................................b) ...............................................................................................c) (Revogada.)

2 - ...............................................................................................3 - É aplicável uma taxa reduzida, correspondente a 30 % do

imposto resultante da aplicação da tabela B a que se refere o n.º 2 do artigo 7.º, às autocaravanas.

ARTIGO 24.º[...]

1 - ...............................................................................................2 - Os veículos destinados a desmantelamento devem ser recondu-

zidos diretamente para os centros credenciados para o efeito, fi cando os seus proprietários ou legítimos detentores obrigados a enviar às entidades referidas no número anterior, no prazo de 30 dias, o certifi cado de destruição do veículo.

3 - (Anterior n.º 2.)4 - (Anterior n.º 3.)

ARTIGO 29.º[...]

1 - ...............................................................................................2 - ...............................................................................................3 - Para efeitos de reembolso do imposto, o requerente apresenta na

alfândega comprovativo do cancelamento da matrícula nacional, fatura de aquisição do veículo no território nacional e, quando estiverem em causa fi ns comerciais, a respetiva fatura de venda, que fundamente a expedição ou exportação, bem como cópia da declaração de expedição do veículo ou, no caso de se tratar de uma exportação, cópia do do-cumento administrativo único com a autorização de saída do veículo nele averbada.

4 - ...............................................................................................5 - ...............................................................................................

ARTIGO 53.º[...]

1 - ...............................................................................................2 - ...............................................................................................3 - A isenção prevista no número anterior é aplicável também aos

veículos adaptados ao acesso e transporte de pessoas com defi ciência, independentemente dos níveis de emissão de CO(índice 2), devendo os mesmos apresentar as características que se encontram defi nidas regulamentarmente pela entidade competente em matéria de circulação e segurança rodoviária, para os veículos destinados ao transporte em táxi de pessoas com mobilidade reduzida.

4 - ...............................................................................................5 - ...............................................................................................6 - ...............................................................................................

ARTIGO 56.º[...]

1 - O reconhecimento da isenção prevista no artigo 54.º depende de pedido dirigido à Autoridade Tributária e Aduaneira, anterior ou concomitantemente à apresentação do pedido de introdução no consumo, acompanhado da habilitação legal para a condução, quando a mesma não é dispensada, bem como de declaração de incapacidade permanente emitida há menos de cinco anos, nos termos do Decreto-Lei n.º 202/96, de 23 de outubro, ou de declaração idêntica emitida pelos serviços da Guarda Nacional Republicana, da Polícia de Segurança Pública ou das Forças Armadas, das quais constem os seguintes elementos:

a) ...............................................................................................

b) ...............................................................................................c) ...............................................................................................d) ...............................................................................................

2 - ...............................................................................................3 - ...............................................................................................4 - ...............................................................................................5 - Em derrogação do prazo a que se refere o n.º 1, nas situações

de pessoas com defi ciência motora defi nitiva com grau de incapacidade permanente igual ou superior a 90 %, o atestado médico de incapacidade multiúso tem validade vitalícia.

ARTIGO 57.º[...]

1 - ...............................................................................................2 - A restrição à condução a que se refere a alínea b) do número

anterior, no que respeita à presença da pessoa com defi ciência, não é aplicável às pessoas com multidefi ciência profunda, às pessoas com defi ciência motora cujo grau de incapacidade permanente seja igual ou superior a 80 % ou, não a tendo, se desloquem em cadeiras de rodas, e às pessoas com defi ciência visual, quando as deslocações não excedam um raio de 60 km da residência habitual e permanente do benefi ciário e de uma residência secundária a indicar pelo interessado, mediante autorização prévia da administração tributária, nesta última situação.

3 - ...............................................................................................4 - ...............................................................................................

ARTIGO 63.º[...]

1 - Os funcionários e agentes das Comunidades Europeias que, tendo permanecido, pelo menos, 12 meses no exercício efetivo de funções, venham estabelecer ou restabelecer a sua residência em território na-cional, após a cessação defi nitiva das mesmas, benefi ciam de isenção do imposto sobre veículos na introdução no consumo de um veículo desde que esse veículo:

a) ...............................................................................................b) ...............................................................................................

2 - ............................................................................................. »

ARTIGO 213.ºNorma revogatória no âmbito do Código do ISV

É revogada a alínea c) do n.º 1 do artigo 9.º do Código do ISV.

SECÇÃO IVImposto único de circulação

ARTIGO 214.ºAlteração ao Código do Imposto Único de Circulação

Os artigos 4.º, 6.º, 9.º, 10.º, 11.º, 12.º, 13.º, 14.º, 15.º e 17.º do Código do Imposto Único de Circulação, aprovado pela Lei n.º 22-A/2007, de 29 de junho, passam a ter a seguinte redação:

«ARTIGO 4.º[...]

1 - ...............................................................................................2 - ...............................................................................................3 - O imposto é devido até ao cancelamento da matrícula ou registo

em virtude de abate efetuado nos termos da lei.

ARTIGO 6.º[...]

1 - ...............................................................................................2 - ...............................................................................................3 - ...............................................................................................4 - Sem prejuízo do referido nos números anteriores, quando seja

acoplado motor ou aumentada a potência motriz dos veículos da cate-goria F, o imposto é devido e torna-se exigível nos 30 dias seguintes à alteração.

(Continua na pág. seguinte)

18 Boletim do ContribuinteJANEIRO 2013 - Nº 1 - SUPLEMENTO

ARTIGO 9.º[...]

...............................................................................................

ARTIGO 10.º[...]

1 - ...............................................................................................

Escalão de cilindrada(centímetros cúbicos)

Taxas (euros)

Escalão de CO2(gramas por quilómetro)

Taxas (euros)

Até 1 250 . . . . . . . . . . . . . 27,87 Até 120. . . . . . . . . . 57,19Mais de 1 250 até 1 750 . . . 55,94 Mais de 120 até 180 85,69Mais de 1 750 até 2 500 . . . 111,77 Mais de 180 até 250 186,10Mais de 2 500. . . . . . . . . . 382,51 Mais de 250 . . . . . . 318,80

2 - ...............................................................................................

Ano de aquisição (veículo da categoria B) Coeficiente

2007 . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 12008 . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 1,052009 . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 1,102010 e seguintes. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 1,15(Revogado.) (Revogado.)(Revogado.) (Revogado.)

ARTIGO 11.º[...]

...............................................................................................

Veículos de peso bruto inferior a 12 tEscalões de peso bruto (quilogramas) Taxas anuais

(euros)

Até 2 500 . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 32De 2 501 a 3 500 . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 51De 3 501 a 7 500 . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 122De 7 501 a 11 999 . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 198

Veículos a motor de peso bruto igual ou superior a 12 t

Escalões de peso bruto(quilogramas)

Ano da 1.ª matrícula

Até 1990 (inclusive) Entre 1991 e 1993 Entre 1994 e 1996 Entre 1997 e 1999 2000 e após

Com suspensão pneumática ou

equivalente

Com outro tipo de

suspensão

Com suspensão pneumática ou

equivalente

Com outro tipo de

suspensão

Com suspensão pneumática ou

equivalente

Com outro tipo de

suspensão

Com suspensão pneumática ou

equivalente

Com outro tipo de

suspensão

Com suspensão pneumática ou

equivalente

Com outro tipo de

suspensão

Taxas anuais (euros) Taxas anuais (euros) Taxas anuais (euros) Taxas anuais (euros) Taxas anuais (euros)

2 eixos

12 000. . . . . . . . . . . . . . . . 215 223 199 208 188 198 182 188 180 186De 12 001 a 12 999 . . . . . 305 359 284 333 271 318 260 306 258 304De 13 000 a 14 999 . . . . . 308 364 286 337 274 322 263 310 261 308De 15 000 a 17 999 . . . . . 343 382 319 357 305 340 292 327 290 324Igual ou superior a 18 000 436 485 405 450 387 430 373 412 370 408

Escalões de peso bruto(quilogramas)

Ano da 1.ª matrícula

Até 1990 (inclusive) Entre 1991 e 1993 Entre 1994 e 1996 Entre 1997 e 1999 2000 e após

Com suspensão pneumática ou

equivalente

Com outro tipo de

suspensão

Com suspensão pneumática ou

equivalente

Com outro tipo de

suspensão

Com suspensão pneumática ou

equivalente

Com outro tipo de

suspensão

Com suspensão pneumática ou

equivalente

Com outro tipo de

suspensão

Com suspensão pneumática ou

equivalente

Com outro tipo de

suspensão

Taxas anuais (euros) Taxas anuais (euros) Taxas anuais (euros) Taxas anuais (euros) Taxas anuais (euros)

3 eixos

Inferior a 15 000 . . . . . . . 215 305 199 283 188 270 181 260 180 258De 15 000 a 16 999 . . . . . 302 341 281 317 268 304 257 290 255 288De 17 000 a 17 999 . . . . . 302 349 281 324 268 309 257 297 255 294De 18 000 a 18 999 . . . . . 393 434 365 403 349 385 334 371 331 367De 19 000 a 20 999 . . . . . 394 434 367 403 350 389 335 371 333 372De 21 000 a 22 999 . . . . . 396 440 368 407 353 438 337 374 334 416Igual ou superior a 23 000 443 492 411 459 394 438 377 419 375 416

Igual ou superior a 4 eixos

Inferior a 23 000 . . . . . . . 303 339 282 315 268 302 258 288 255 286De 23 000 a 24 999 . . . . . 382 431 357 401 340 382 327 368 324 365De 25 000 a 25 999 . . . . . 393 434 365 403 349 385 334 371 331 367De 26 000 a 26 999 . . . . . 720 816 670 760 639 724 614 694 609 689De 27 000 a 28 999 . . . . . 730 835 679 778 647 742 624 714 618 707Igual ou superior a 29 000 751 848 696 787 666 754 639 723 634 718

Veículos articulados e conjuntos de veículos

Escalões de peso bruto(quilogramas)

Ano da 1.ª matrícula

Até 1990 (inclusive) Entre 1991 e 1993 Entre 1994 e 1996 Entre 1997 e 1999 2000 e após

Com suspensão pneumática ou

equivalente

Com outro tipo de

suspensão

Com suspensão pneumática ou

equivalente

Com outro tipo de

suspensão

Com suspensão pneumática ou

equivalente

Com outro tipo de

suspensão

Com suspensão pneumática ou

equivalente

Com outro tipo de

suspensão

Com suspensão pneumática ou

equivalente

Com outro tipo de

suspensão

Taxas anuais (euros) Taxas anuais (euros) Taxas anuais (euros) Taxas anuais (euros) Taxas anuais (euros)

2+1 eixos equivalente suspensão equivalente suspensão equivalente suspensão equivalente suspensão equivalente suspensão

Taxas anuais (euros) Taxas anuais (euros) Taxas anuais (euros) Taxas anuais (euros) Taxas anuais (euros)

De 25 000 a 25 999 . . . . . 424 474 399 442 380 420 368 404 366 401Igual ou superior a 26 000 790 870 742 809 708 773 683 741 679 735

2+2 eixos

Inferior a 23 000 . . . . . . . 292 335 276 312 263 297 254 286 253 284De 23 000 a 25 999 . . . . . 378 427 356 399 337 380 328 366 326 363De 26 000 a 30 999 . . . . . 721 822 676 765 644 730 625 701 619 694De 31 000 a 32 999 . . . . . 779 844 731 784 696 751 675 720 670 714Igual ou superior a 33 000 829 1001 779 931 743 888 720 854 714 846

2+3 eixos

Inferior a 36 000 . . . . . . . 734 826 688 769 657 734 637 705 631 697De 36 000 a 37 999 . . . . . 810 879 762 824 727 786 702 762 695 756Igual ou superior a 38 000 840 990 786 928 753 885 728 857 722 850

3+2 eixos

Inferior a 36 000 . . . . . . . 728 803 683 746 652 714 631 684 627 683De 36 000 a 37 999 . . . . . 746 850 701 790 670 756 645 724 640 723

(Continuação da pág. anterior)

Combustível utilizadoEletricidade

—Voltagem total

Imposto anual segundo o ano da matrícula (euros)

Gasolina—

Cilindrada (centímetros cúbicos)

Outros produtos—

Cilindrada (centímetros cúbicos)Posterior a 1995 De 1990 a 1995 De 1981 a 1989

Até 1 000 . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . Até 1 500 . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . Até 100. . . . . . . . . . . . . . 17,47 11,01 7,73Mais de 1 100 até 1 300 . . . . . . . . . Mais de 1 500 até 2 000 . . . . . . . . . Mais de 100 . . . . . . . . . . 35,06 19,70 11,01Mais de 1 300 até 1 750 . . . . . . . . . Mais de 2 000 até 3 000 . . . . . . . . . 54,76 30,61 15,36Mais de 1 750 até 2 600 . . . . . . . . . Mais de 3 000. . . . . . . . . . . . . . . . . 138,95 73,29 31,67Mais de 2 600 até 3 500 . . . . . . . . . 252,33 137,41 69,97Mais de 3 500. . . . . . . . . . . . . . . . . 449,56 230,93 106,11

Orçamento do Estado para 2013 19JANEIRO 2013 - Nº 1 - SUPLEMENTO

Escalões de peso bruto(quilogramas)

Ano da 1.ª matrícula

Até 1990 (inclusive) Entre 1991 e 1993 Entre 1994 e 1996 Entre 1997 e 1999 2000 e após

Com suspensão pneumática ou

equivalente

Com outro tipo de

suspensão

Com suspensão pneumática ou

equivalente

Com outro tipo de

suspensão

Com suspensão pneumática ou

equivalente

Com outro tipo de

suspensão

Com suspensão pneumática ou

equivalente

Com outro tipo de

suspensão

Com suspensão pneumática ou

equivalente

Com outro tipo de

suspensão

Taxas anuais (euros) Taxas anuais (euros) Taxas anuais (euros) Taxas anuais (euros) Taxas anuais (euros)

De 38 000 a 39 999 . . . . . 748 904 702 840 671 802 647 770 641 768Igual ou superior a 40 000 870 1118 817 1042 779 995 756 954 749 953

Igual ou superiora 3+3 eixos

Inferior a 36 000 . . . . . . . 681 806 638 751 610 715 590 687 583 682De 36 000 a 37 999 . . . . . 802 891 754 828 719 801 694 761 689 754De 38 000 a 39 999 . . . . . 810 907 761 842 726 805 701 773 694 767Igual ou superior a 40 000 828 920 777 857 742 817 719 784 711 779

ARTIGO 12.º[...]

...............................................................................................

Veículos de peso bruto inferior a 12 t

Escalões de pes

Até 2 500 . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .De 2 501 a 3 500 . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .De 3 501 a 7 500 . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .De 7 501 a 11 999 . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .

Taxas anuais (euros)

162863106

Escalões de peso bruto

Veículos a motor de peso bruto igual ou superior a 12 t

Escalões de peso bruto(quilogramas)

Ano da 1.ª matrícula

Até 1990 (inclusive) Entre 1991 e 1993 Entre 1994 e 1996 Entre 1997 e 1999 2000 e após

Com suspensão pneumática ou

equivalente

Com outro tipo de

suspensão

Com suspensão pneumática ou

equivalente

Com outro tipo de

suspensão

Com suspensão pneumática ou

equivalente

Com outro tipo de

suspensão

Com suspensão pneumática ou

equivalente

Com outro tipo de

suspensão

Com suspensão pneumática ou

equivalente

Com outro tipo de

suspensão

Taxas anuais (euros) Taxas anuais (euros) Taxas anuais (euros) Taxas anuais (euros) Taxas anuais (euros)

2 eixos

12 000. . . . . . . . . . . . . . . . 124 128 116 120 110 114 106 109 105 108De 12 001 a 12 999 . . . . . 145 187 136 176 130 168 126 163 125 162De 13 000 a 14 999 . . . . . 147 188 138 177 132 169 128 164 127 162De 15 000 a 17 999 . . . . . 179 260 168 243 161 233 155 225 153 224Igual ou superior a 18 000 211 328 197 309 188 295 182 285 180 283

3 eixos

Inferior a 15 000 . . . . . . . 123 148 115 139 109 133 105 129 104 128De 15 000 a 16 999 . . . . . 147 190 138 178 132 170 128 165 127 164De 17 000 a 17 999 . . . . . 147 190 138 178 132 170 128 165 127 164De 18 000 a 18 999 . . . . . 176 251 166 235 157 225 153 218 151 216De 19 000 a 20 999 . . . . . 176 251 166 235 157 225 153 218 151 216De 21 000 a 22 999 . . . . . 178 268 167 252 160 240 154 232 153 230Igual ou superior a 23 000 267 334 251 314 239 300 232 289 230 287

Igual ou superiora 4 eixos

Inferior a 23 000 . . . . . . . 147 186 138 175 132 128 128 162 127 161De 23 000 a 24 999 . . . . . 207 249 193 234 184 223 179 216 177 215De 25 000 a 25 999 . . . . . 236 274 222 257 212 244 205 237 204 235De 26 000 a 26 999 . . . . . 382 479 359 449 343 430 331 414 328 411De 27 000 a 28 999 . . . . . 385 480 361 451 344 431 332 415 330 412Igual ou superior a 29 000 434 646 406 607 389 579 375 560 372 555

Veículos articulados e conjuntos de veículos

Escalões de peso bruto (quilo-gramas)

Ano da 1.ª matrícula

Até 1990 (inclusive) Entre 1991 e 1993 Entre 1994 e 1996 Entre 1997 e 1999 2000 e após

Com suspensão pneumática ou

equivalente

Com outro tipo de

suspensão

Com suspensão pneumática ou

equivalente

Com outro tipo de

suspensão

Com suspensão pneumática ou

equivalente

Com outro tipo de

suspensão

Com suspensão pneumática ou

equivalente

Com outro tipo de

suspensão

Com suspensão pneumática ou

equivalente

Com outro tipo de

suspensão

Taxas anuais (euros) Taxas anuais (euros) Taxas anuais (euros) Taxas anuais (euros) Taxas anuais (euros)

2+1 eixos

12 000. . . . . . . . . . . . . . . . 122 123 114 114 108 108 105 105 104 104De 12 001 a 17 999 . . . . . 145 185 136 174 130 166 126 161 125 160

De 18 000 a 24 999 . . . . . 186 245 175 230 162 220 162 213 161 211De 25 000 a 25 999 . . . . . 236 348 222 326 206 311 206 302 204 299Igual ou superior a 26 000 357 478 334 449 309 427 309 413 307 410

2+2 eixos

Inferior a 23 000 . . . . . . . 145 185 136 174 130 167 126 161 125 160De 23 000 a 24 999 . . . . . 175 234 165 220 156 210 151 204 150 202De 25 000 a 25 999 . . . . . 205 247 191 232 183 222 177 215 175 213De 26 000 a 28 999 . . . . . 295 412 276 387 263 370 255 357 253 355De 29 000 a 30 999 . . . . . 354 471 331 443 316 422 306 408 304 405De 31 000 a 32 999 . . . . . 418 553 393 520 375 495 363 479 360 476Igual ou superior a 33 000 556 649 522 610 497 582 482 562 478 558

2+3 eixos

Inferior a 36 000 . . . . . . . 409 470 384 442 366 420 355 407 352 404De 36 000 a 37 999 . . . . . 439 617 411 578 392 552 379 535 376 530Igual ou superior a 38 000 603 668 566 627 540 598 523 578 519 574

3+2 eixos

Inferior a 36 000 . . . . . . . 347 405 325 380 311 363 301 350 299 348De 36 000 a 37 999 . . . . . 416 544 391 510 373 487 362 471 359 467De 38 000 a 39 999 . . . . . 546 640 513 601 489 574 474 555 469 550Igual ou superior a 40 000 756 881 709 826 677 789 655 763 649 757

Igual ou superiora 3+3 eixos

Inferior a 36 000 . . . . . . . 289 376 271 353 259 336 251 325 249 323De 36 000 a 37 999 . . . . . 379 471 357 443 340 422 328 408 326 405De 38 000 a 39 999 . . . . . 443 477 415 447 396 426 384 412 380 409Igual ou superior a 40 000 455 644 426 605 407 577 394 558 391 554

Escalões de peso bruto (quilo-gramas)

Ano da 1.ª matrícula

Até 1990 (inclusive) Entre 1991 e 1993 Entre 1994 e 1996 Entre 1997 e 1999 2000 e após

Com suspensão pneumática ou

equivalente

Com outro tipo de

suspensão

Com suspensão pneumática ou

equivalente

Com outro tipo de

suspensão

Com suspensão pneumática ou

equivalente

Com outro tipo de

suspensão

Com suspensão pneumática ou

equivalente

Com outro tipo de

suspensão

Com suspensão pneumática ou

equivalente

Com outro tipo de

suspensão

Taxas anuais (euros) Taxas anuais (euros) Taxas anuais (euros) Taxas anuais (euros) Taxas anuais (euros)

ARTIGO 13.º[...]

...............................................................................................

Escalão de cilindrada (centímetros cúbicos)

Taxa anual (euros) (segundo o ano da matrícula do veículo)

Posteriora 1996 Entre 1992 e 1996

De 120 até 250 . . . . . . . . . . . . . . . . . . 5,44 0Mais de 250 até 350 . . . . . . . . . . . . . . 7,69 5,44Mais de 350 até 500 . . . . . . . . . . . . . . 18,58 10,99Mais de 500 até 750 . . . . . . . . . . . . . . 55,84 32,88Mais de 750 . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 121,26 59,48

ARTIGO 14.º[...]

A taxa aplicável aos veículos da categoria F é de (euro) 2,56/kW.

ARTIGO 15.º[...]

A taxa aplicável aos veículos da categoria G é de (euro) 0,64/kg, tendo o imposto o limite superior de (euro) 11 825.

ARTIGO 17.º[...]

1 - ...............................................................................................2 - ...............................................................................................3 - ...............................................................................................4 - Nas situações previstas no n.º 4 do artigo 6.º, o imposto deve

ser liquidado no prazo de 30 dias a contar da alteração.»

(Continua na pág. seguinte)

20 Boletim do ContribuinteJANEIRO 2013 - Nº 1 - SUPLEMENTO

CAPÍTULO XVImpostos locais

SECÇÃO IImposto municipal sobre imóveis

ARTIGO 215.ºAlteração ao Código do Imposto Municipal sobre Imóveis

Os artigos 13.º, 68.º, 76.º, 112.º, 118.º e 120.º do Código do Imposto Municipal sobre Imóveis (Código do IMI), aprovado pelo Decreto-Lei n.º 287/2003, de 12 de novembro, passam a ter a seguinte redação:

«ARTIGO 13.º[...]

1 - ...............................................................................................a) ...............................................................................................b) ...............................................................................................c) ...............................................................................................d) ...............................................................................................e) ...............................................................................................f) ...............................................................................................g) ...............................................................................................h) ...............................................................................................i) (Revogada.)j) ...............................................................................................l) ...............................................................................................

2 - ...............................................................................................3 - ...............................................................................................4 - ...............................................................................................5 - ...............................................................................................6 - ...............................................................................................7 - ...............................................................................................

ARTIGO 68.º[...]

1 - ...............................................................................................2 - ...............................................................................................3 - ...............................................................................................4 - O disposto nos n.os 2 e 3 não é aplicável sempre que haja lugar

ao pagamento da taxa prevista no n.º 4 do artigo 76.º

ARTIGO 76.º[...]

1 - ...............................................................................................2 - ...............................................................................................3 - Não obstante o disposto no número anterior, desde que o va-

lor patrimonial tributário, determinado nos termos dos artigos 38.º e seguintes, se apresente distorcido relativamente ao valor normal de mercado, a comissão efetua a avaliação em causa e fi xa novo valor patrimonial tributário que releva apenas para efeitos de IRS, IRC e IMT, devidamente fundamentada, de acordo com as regras constantes do n.º 2 do artigo 46.º, quando se trate de edifi cações, ou por aplicação do método comparativo dos valores de mercado no caso dos terrenos para construção e dos terrenos previstos no n.º 3 do mesmo artigo.

4 - (Anterior n.º 3.)5 - ...............................................................................................6 - Sempre que o pedido ou promoção da segunda avaliação sejam

efetuados nos termos do n.º 3, devem ser devidamente fundamentados.7 - ...............................................................................................8 - ...............................................................................................9 - ...............................................................................................10 - .............................................................................................11 - .............................................................................................12 - .............................................................................................13 - .............................................................................................14 - .............................................................................................

ARTIGO 112.º[...]

1 - ...............................................................................................2 - ...............................................................................................3 - ...............................................................................................4 - ...............................................................................................5 - ...............................................................................................6 - ...............................................................................................7 - ...............................................................................................8 - ...............................................................................................9 - ...............................................................................................10 - .............................................................................................11 - .............................................................................................12 - Os municípios, mediante deliberação da assembleia muni-

cipal, podem fi xar uma redução até 50 % da taxa que vigorar no ano a que respeita o imposto a aplicar aos prédios classifi cados como de interesse público, de valor municipal ou património cultural, nos ter-mos da respetiva legislação em vigor, desde que estes prédios não se encontrem abrangidos pela alínea n) do n.º 1 do artigo 44.º do Estatuto dos Benefícios Fiscais.

13 - ...14 - ...15 - ...16 - ...

ARTIGO 118.º[...]

1 - ...............................................................................................2 - Fica igualmente suspensa a liquidação do imposto enquanto

não for decidido o pedido de isenção apresentado pelo sujeito passivo, para os prédios destinados a habitação própria e permanente e para os prédios de reduzido valor patrimonial de sujeitos passivos de baixos rendimentos, ao abrigo dos artigos 46.º e 48.º do Estatuto dos Benefícios Fiscais, desde que o requerimento seja apresentado dentro do prazo e o valor declarado, nomeadamente o valor de aquisição do ato ou contrato, seja inferior aos limites estabelecidos nesses artigos, aplicando-se, para efeitos do pagamento do imposto que venha a ser devido, os prazos previstos nos n.os 2 a 5 do artigo 120.º, e sem quaisquer encargos se o indeferimento do pedido for por motivo não imputável ao sujeito passivo.

ARTIGO 120.º[...]

1 - O imposto deve ser pago:a) Em uma prestação, no mês de abril, quando o seu montante seja

igual ou inferior a (euro) 250;b) Em duas prestações, nos meses de abril e novembro, quando

o seu montante seja superior a (euro) 250 e igual ou inferior a (euro) 500;

c) Em três prestações, nos meses de abril, julho e novembro, quando o seu montante seja superior a (euro) 500.

2 - ...............................................................................................3 - ...............................................................................................4 - ...............................................................................................5 - ............................................................................................. »

ARTIGO 216.ºNorma revogatória no âmbito do Código do IMI

É revogada a alínea i) do n.º 1 do artigo 13.º do Código do IMI.

SECÇÃO IIImposto municipal sobre as transmissões onerosas de imóveis

ARTIGO 217.ºAlteração ao Código do Imposto Municipal sobre as

Transmissões Onerosas de Imóveis

Os artigos 2.º e 12.º do Código do Imposto Municipal sobre as Transmissões Onerosas de Imóveis (Código do IMT), aprovado

(Continuação da pág. anterior)

Orçamento do Estado para 2013 21JANEIRO 2013 - Nº 1 - SUPLEMENTO

pelo Decreto-Lei n.º 287/2003, de 12 de novembro, passam a ter a seguinte redação:

«ARTIGO 2.º[...]

1 - ...............................................................................................2 - ...............................................................................................3 - ...............................................................................................4 - ...............................................................................................5 - ...............................................................................................a) ...............................................................................................b) ...............................................................................................c) ...............................................................................................d) ...............................................................................................e) As entradas dos sócios com bens imóveis para a realização

do capital das sociedades comerciais ou civis sob a forma comercial ou das sociedades civis a que tenha sido legalmente reconhecida personalidade jurídica e, bem assim, a adjudicação dos bens imóveis aos sócios na liquidação dessas sociedades e a adjudicação de bens imóveis como reembolso em espécie de unidades de participação decorrente da liquidação de fundos de investimento imobiliário fechados de subscrição particular;

f) g) As transmissões de bens imóveis por fusão ou cisão das so-

ciedades referidas na alínea e), ou por fusão de tais sociedades entre si ou com sociedade civil, bem como por fusão de fundos de investimento imobiliário fechados de subscrição particular;

h) ...............................................................................................6 - ...............................................................................................

ARTIGO 12.º[...]

1 - ...............................................................................................2 - ...............................................................................................3 - ...............................................................................................4 - ...............................................................................................1.ª ...............................................................................................2.ª ...............................................................................................3.ª ...............................................................................................4.ª ...............................................................................................5.ª ...............................................................................................6.ª ...............................................................................................7.ª ...............................................................................................8.ª ...............................................................................................9.ª ...............................................................................................10.ª .............................................................................................. 11.ª .............................................................................................. 12.ª .............................................................................................. 13.ª Na fusão ou na cisão das sociedades ou dos fundos de inves-

timento referidos na alínea g) do n.º 5 do artigo 2.º, o imposto incide sobre o valor patrimonial tributário de todos os imóveis das sociedades ou dos fundos de investimento objeto de fusão ou cisão que se transfi ram para o ativo das sociedades ou dos fundos de investimento que resultarem da fusão ou cisão, ou sobre o valor por que esses bens entrarem para o ativo das sociedades ou dos fundos de investimento, se for superior;

14.ª .............................................................................................. 15.ª .............................................................................................. 16.ª ..............................................................................................17.ª ..............................................................................................18.ª ..............................................................................................19.ª ..............................................................................................20.ª ..............................................................................................

5 - ............................................................................................. »

CAPÍTULO XVIBenefícios fi scais

ARTIGO 218.ºAlteração ao Estatuto dos Benefícios Fiscais

Os artigos 22.º, 48.º, 58.º, 66.º-B, 69.º e 71.º do Estatuto dos Benefícios Fiscais (EBF), aprovado pelo Decreto-Lei n.º 215/89, de 1 de julho, passam a ter a seguinte redação:

«ARTIGO 22.º[...]

1 - ...............................................................................................a) ...............................................................................................b) ...............................................................................................c) Tratando-se de mais-valias, obtidas em território português ou

fora dele, há lugar a tributação, autonomamente, nas mesmas condições em que se verifi caria se desses rendimentos fossem titulares pessoas singulares residentes em território português, à taxa de 25 %, sobre a diferença positiva entre as mais-valias e as menos-valias obtidas em cada ano, sendo o imposto entregue ao Estado pela respetiva entidade gestora, até ao fi m do mês de abril do ano seguinte àquele a que respeitar.

2 - ...............................................................................................3 - ...............................................................................................4 - ...............................................................................................5 - ...............................................................................................6 - ...............................................................................................a) Tratando-se de rendimentos prediais, que não sejam relativos à

habitação social sujeita a regimes legais de custos controlados, há lugar a tributação, autonomamente, à taxa de 25 %, que incide sobre os rendimentos líquidos dos encargos de conservação e manutenção efetivamente suportados, devidamente documen-tados, bem como do imposto municipal sobre imóveis, sendo a entrega do imposto efetuada pela respetiva entidade gestora, até ao fi m do mês de abril do ano seguinte àquele a que respei-tar, e considerando-se o imposto eventualmente retido como pagamento por conta deste imposto;

b) ...............................................................................................c) ...............................................................................................

7 - ...............................................................................................8 - ...............................................................................................9 - ...............................................................................................10 - Os titulares de rendimentos, pessoas singulares, respeitantes

a unidades de participação em fundos de investimento mobiliário e em fundos de investimento imobiliário, quando englobem esses rendimentos, têm direito a deduzir 50 % dos rendimentos previstos no artigo 40.º-A do Código do IRS.

11 - .............................................................................................12 - .............................................................................................13 - .............................................................................................14 - .............................................................................................15 - .............................................................................................16 - (Revogado.)

ARTIGO 48.º[...]

1 - ...............................................................................................2 - Para efeitos do disposto no número anterior, os rendimentos do

agregado familiar são os do ano anterior àquele a que respeita a isenção.3 - O rendimento referido no n.º 1 é determinado individualmente

sempre que, no ano do pedido da isenção, o sujeito passivo já não integre o agregado familiar a que se refere o número anterior.

4 - As isenções a que se refere o n.º 1 são reconhecidas anualmente pelo chefe de fi nanças da área da situação dos prédios, mediante reque-rimento devidamente fundamentado, que deve ser apresentado pelos sujeitos passivos até 30 de junho do ano para o qual se requer a isenção ou, no prazo de 60 dias, mas nunca depois de 31 de dezembro desse ano, a contar da data da aquisição dos prédios ou da data da verifi cação dos respetivos pressupostos, caso estes sejam posteriores a 30 de junho.

ARTIGO 58.º[...]

1 - Os rendimentos provenientes da propriedade literária, artística e científi ca, considerando-se também como tal os rendimentos provenien-tes da alienação de obras de arte de exemplar único e os rendimentos provenientes das obras de divulgação pedagógica e científi ca, quando auferidos por titulares de direitos de autor ou conexos residentes em

(Continua na pág. seguinte)

22 Boletim do ContribuinteJANEIRO 2013 - Nº 1 - SUPLEMENTO

território português, desde que sejam os titulares originários, são con-siderados no englobamento, para efeitos do IRS, apenas por 50 % do seu valor, líquido de outros benefícios.

2 - ...............................................................................................3 - A importância a excluir do englobamento nos termos do n.º 1

não pode exceder (euro) 10 000.4 - ...............................................................................................

ARTIGO 66.º-B[...]

1 - ...............................................................................................2 - ...............................................................................................3 - ...............................................................................................4 - ...............................................................................................5 - O valor do incentivo é apurado pela AT com base nas faturas que

lhe forem comunicadas, por via eletrónica, até ao dia 15 de fevereiro do ano seguinte ao da sua emissão, relativamente a cada adquirente nelas identifi cado.

6 - A AT disponibiliza no Portal das Finanças o montante do in-centivo até ao fi nal do mês de fevereiro do ano seguinte ao da emissão das faturas.

7 - ...............................................................................................8 - ...............................................................................................9 - ...............................................................................................10 - .............................................................................................

ARTIGO 69.º[...]

1 - ...............................................................................................2 - ...............................................................................................3 - ...............................................................................................4 - ...............................................................................................5 - ...............................................................................................6 - O regime referido nos n.os 1 e 2 vigora para os imóveis adqui-

ridos ou concluídos até 31 de dezembro de 2013.7 - ...............................................................................................

ARTIGO 71.º[...]

1 - Ficam isentos do IRC os rendimentos de qualquer natureza obtidos por fundos de investimento imobiliário que operem de acordo com a legislação nacional desde que constituídos entre 1 de janeiro de 2008 e 31 de dezembro de 2013 e pelo menos 75 % dos seus ativos sejam bens imóveis sujeitos a ações de reabilitação realizadas nas áreas de reabilitação urbana.

2 - ...............................................................................................3 - ...............................................................................................4 - ...............................................................................................5 - ...............................................................................................6 - ...............................................................................................7 - ...............................................................................................8 - ...............................................................................................9 - ...............................................................................................10 - .............................................................................................11 - .............................................................................................12 - Os titulares de rendimentos respeitantes a unidades de partici-

pação nos fundos de investimento referidos no n.º 1, quando englobem os rendimentos que lhes sejam distribuídos, têm direito a deduzir 50% dos rendimentos relativos a dividendos, nos termos e condições previstos no artigo 40.º-A do Código do IRS.

13 - .............................................................................................14 - .............................................................................................15 - .............................................................................................16 - .............................................................................................17 - .............................................................................................18 - .............................................................................................19 - .............................................................................................20 - .............................................................................................21 - .............................................................................................

22 - .............................................................................................23 - .............................................................................................24 - .............................................................................................25 - ........................................................................................... »

ARTIGO 219.ºNorma revogatória no âmbito do Estatuto dos Benefícios Fiscais

É revogado o artigo 72.º do EBF.

CAPÍTULO XVIIProcedimento, processo tributário e outras disposições

SECÇÃO ILei geral tributária

ARTIGO 220.ºAlteração à lei geral tributária

Os artigos 19.º, 45.º, 49.º, 52.º, 60.º, 63.º-A e 101.º da lei geral tributária (LGT), aprovada pelo Decreto-Lei n.º 398/98, de 17 de dezembro, passam a ter a seguinte redação:

«ARTIGO 19.º[...]

1 - ...............................................................................................2 - ...............................................................................................3 - ...............................................................................................4 - ...............................................................................................5 - ...............................................................................................6 - ...............................................................................................7 - ...............................................................................................8 - ...............................................................................................9 - Os sujeitos passivos do imposto sobre o rendimento das pessoas

coletivas com sede ou direção efetiva em território português e os esta-belecimentos estáveis de sociedades e outras entidades não residentes, bem como os sujeitos passivos residentes enquadrados no regime normal do imposto sobre o valor acrescentado, são obrigados a possuir caixa postal eletrónica, nos termos do n.º 2, e a comunicá-la à administração tributária no prazo de 30 dias a contar da data do início de atividade ou da data do início do enquadramento no regime normal do imposto sobre o valor acrescentado, quando o mesmo ocorra por alteração.

10 - .............................................................................................

ARTIGO 45.º[...]

1 - ...............................................................................................2 - ...............................................................................................3 - ...............................................................................................4 - ...............................................................................................5 - ...............................................................................................6 - ...............................................................................................7 - ...............................................................................................a) b) Contas de depósito ou de títulos abertas em instituições fi nancei-

ras não residentes em Estados membros da União Europeia, ou em sucursais localizadas fora da União Europeia de instituições fi nanceiras residentes, cuja existência e identifi cação não seja mencionada pelos sujeitos passivos do IRS na correspondente declaração de rendimentos do ano em que ocorram os factos tributários.

ARTIGO 49.º[...]

1 - ...............................................................................................2 - ...............................................................................................3 - ...............................................................................................4 - ...............................................................................................5 - O prazo de prescrição legal suspende-se, ainda, desde a ins-

tauração de inquérito criminal até ao arquivamento ou trânsito em julgado da sentença.

(Continuação da pág. anterior)

Orçamento do Estado para 2013 23JANEIRO 2013 - Nº 1 - SUPLEMENTO

SECÇÃO IIProcedimento e processo tributário

ARTIGO 222.ºAlteração ao Código de Procedimento e de Processo Tributário

Os artigos 24.º, 26, 35.º, 39.º, 75.º, 97.º, 97.º-A, 102.º, 112.º, 169.º, 170.º, 176.º, 191.º, 196.º, 199.º, 223.º e 249.º do Código de Procedi-mento e de Processo Tributário (CPPT), aprovado pelo Decreto--Lei n.º 433/99, de 26 de outubro, passam a ter a seguinte redação:

«ARTIGO 24.º[...]

1 - ...............................................................................................2 - ...............................................................................................3 - ...............................................................................................4 - Salvo o disposto em lei especial, a validade das certidões pas-

sadas pela administração tributária é de um ano, exceto as certidões comprovativas de situação tributária regularizada, que têm a validade de três meses.

5 - A validade de certidões passadas pela administração tributária que estejam sujeitas a prazo de caducidade pode ser prorrogada, a pedido dos interessados, por períodos sucessivos de um ano, que não pode ultrapassar três anos, desde que não haja alteração dos elementos anteriormente certifi cados, exceto as respeitantes à situação tributária regularizada, cujo prazo de validade nunca pode ser prorrogado.

6 - A certidão comprovativa de situação tributária regularizada não constitui documento de quitação.

7 - O pedido a que se refere o n.º 5 pode ser formulado no requeri-mento inicial, competindo aos serviços, no momento da prorrogação, a verifi cação de que não houve alteração dos elementos anteriormente certifi cados.

8 - (Anterior n.º 6.)9 - (Anterior n.º 7.)

ARTIGO 26.º[...]

1 - ...............................................................................................2 - ...............................................................................................3 - No caso de remessa de petições ou outros documentos dirigidos

à administração tributária por telefax ou por via eletrónica, considera--se que a mesma foi efetuada na data de emissão, servindo de prova, respetivamente, a cópia do aviso de onde conste a menção de que a mensagem foi enviada com sucesso, bem como a data, hora e número de telefax do recetor ou o extrato da mensagem efetuado pelo funcionário, o qual será incluído no processo.

4 - A presunção referida no número anterior poderá ser ilidida por informação do operador sobre o conteúdo e a data da emissão.

ARTIGO 35.º[...]

1 - ...............................................................................................2 - ...............................................................................................3 - ...............................................................................................4 - Qualquer funcionário da administração tributária, no exercício

das suas funções, promove a notifi cação e a citação.

ARTIGO 39.º[...]

1 - ...............................................................................................2 - ...............................................................................................3 - ...............................................................................................4 - ...............................................................................................5 - ...............................................................................................6 - ...............................................................................................7 - ...............................................................................................8 - ...............................................................................................9 - ...............................................................................................

ARTIGO 52.º[...]

1 - ...............................................................................................2 - ...............................................................................................3 - ...............................................................................................4 - ...............................................................................................5 - A isenção prevista no número anterior é válida por um ano, salvo

se a dívida se encontrar a ser paga em prestações, caso em que é válida durante o período em que esteja a ser cumprido o regime prestacional autorizado, devendo a administração tributária notifi car o executado da data da sua caducidade, até 30 dias antes.

6 - ...............................................................................................7 - ...............................................................................................8 - ...............................................................................................

ARTIGO 60.º[...]

1 - ...............................................................................................2 - ...............................................................................................3 - ...............................................................................................4 - ...............................................................................................5 - ...............................................................................................6 - O prazo do exercício oralmente ou por escrito do direito de

audição é de 15 dias, podendo a administração tributária alargar este prazo até o máximo de 25 dias em função da complexidade da matéria.

7 - ...............................................................................................

ARTIGO 63.º-A[...]

1 - ...............................................................................................2 - ...............................................................................................3 - ...............................................................................................4 - ...............................................................................................5 - ...............................................................................................6 - Os sujeitos passivos do IRS são obrigados a mencionar na cor-

respondente declaração de rendimentos a existência e a identifi cação de contas de depósitos ou de títulos abertas em instituição fi nanceira não residente em território português ou em sucursal localizada fora do território português de instituição fi nanceira residente, de que sejam titulares, benefi ciários ou que estejam autorizados a movimentar.

7 - Para efeitos do disposto no número anterior, entende-se por ‘benefi ciário’ o sujeito passivo que controle, direta ou indiretamente, e independentemente de qualquer título jurídico mesmo que através de mandatário, fi duciário ou interposta pessoa, os direitos sobre os elementos patrimoniais depositados nessas contas.

ARTIGO 101.º[...]

...............................................................................................a) ...............................................................................................b) c) ...............................................................................................d) O recurso dos atos praticados na execução fi scal, no próprio

processo ou, nos casos de subida imediata, por apenso;e) ...............................................................................................f) ...............................................................................................g) ............................................................................................... h) ...............................................................................................i) ...............................................................................................j) .............................................................................................»

ARTIGO 221.ºDisposição transitória no âmbito da LGT

Os sujeitos passivos que, em 31 de dezembro de 2012, preen-chiam os pressupostos referidos no n.º 9 do artigo 19.º da LGT devem completar os procedimentos de criação da caixa postal eletrónica e comunicá-la à administração tributária, até ao fi m do mês de janeiro de 2013. (Continua na pág. seguinte)

24 Boletim do ContribuinteJANEIRO 2013 - Nº 1 - SUPLEMENTO

10 - A notifi cação considera-se efetuada no 25.º dia posterior ao seu envio, caso o contribuinte não aceda à caixa postal eletrónica em data anterior.

11 - A presunção do número anterior só pode ser ilidida pelo notifi -cado quando, por facto que não lhe seja imputável, a notifi cação ocorrer em data posterior à presumida e nos casos em que se comprove que o contribuinte comunicou a alteração daquela nos termos do artigo 43.º

12 - (Anterior n.º 11.)13 - (Anterior n.º 12.)

ARTIGO 75.º[...]

1 - ...............................................................................................2 - ...............................................................................................3 - O dirigente do órgão periférico regional da área do órgão de

execução fi scal é competente para a decisão sobre a reclamação apre-sentada no âmbito da responsabilidade subsidiária efetivada em sede de execução fi scal.

4 - (Anterior n.º 3.)

ARTIGO 97.º[...]

1 - ...............................................................................................a) ...............................................................................................b) ...............................................................................................c) ...............................................................................................d) ...............................................................................................e) ...............................................................................................f) ...............................................................................................g) ...............................................................................................h) ...............................................................................................i) ...............................................................................................j) ...............................................................................................l) ...............................................................................................m) ...............................................................................................n) O recurso dos atos praticados na execução fi scal, no próprio

processo ou, nos casos de subida imediata, por apenso;o) ...............................................................................................p) ...............................................................................................

2 - ...............................................................................................3 - ...............................................................................................

ARTIGO 97.º-A[...]

1 - ...............................................................................................a) ...............................................................................................b) ...............................................................................................c) ...............................................................................................d) ...............................................................................................e) No contencioso associado à execução fi scal, o valor correspon-

dente ao montante da dívida exequenda ou da parte restante, quando haja anulação parcial, exceto nos casos de compensação, penhora ou venda de bens ou direitos, em que corresponde ao valor dos mesmos, se inferior.

2 - ...............................................................................................3 - ...............................................................................................

ARTIGO 102.º[...]

1 - A impugnação será apresentada no prazo de três meses contados a partir dos factos seguintes:

a) ...............................................................................................b) ...............................................................................................c) ...............................................................................................d) ...............................................................................................e) ...............................................................................................f) ...............................................................................................

2 - ...............................................................................................

3 - ...............................................................................................4 - ...............................................................................................

ARTIGO 112.º[...]

1 - Compete ao dirigente do órgão periférico regional da adminis-tração tributária revogar, total ou parcialmente, dentro do prazo referido no n.º 1 do artigo anterior, o ato impugnado caso o valor do processo não exceda o quíntuplo da alçada do tribunal tributário de 1.ª instância.

2 - Compete ao dirigente máximo do serviço revogar, total ou parcialmente, dentro do prazo referido no n.º 1 do artigo anterior, o ato impugnado caso o valor do processo exceda o quíntuplo da alçada do tribunal tributário de 1.ª instância.

3 - ...............................................................................................4 - ...............................................................................................5 - ...............................................................................................6 - A competência referida no presente artigo pode ser delegada

pela entidade competente para a apreciação em qualquer dirigente da administração tributária ou em funcionário qualifi cado.

ARTIGO 169.º[...]

1 - ...............................................................................................2 - ...............................................................................................3 - ...............................................................................................4 - ...............................................................................................5 - ...............................................................................................6 - ...............................................................................................7 - ...............................................................................................8 - ...............................................................................................9 - ...............................................................................................10 - .............................................................................................11 - .............................................................................................12 - .............................................................................................13 - O valor da garantia é o que consta da citação, nos casos em

que seja apresentada nos 30 dias posteriores à citação.

ARTIGO 170.º[...]

1 - ...............................................................................................2 - ...............................................................................................3 - ...............................................................................................4 - ...............................................................................................5 - A competência para decidir nos termos do presente artigo é do

órgão da execução fi scal, exceto quando o valor da dívida exequenda for superior a 500 unidades de conta, caso em que essa competência é do órgão periférico regional, que pode proceder à sua delegação em funcionário qualifi cado.

ARTIGO 176.º[...]

1 - ...............................................................................................2 - ...............................................................................................3 - O disposto na alínea a) do n.º 1 não prejudica o controlo juris-

dicional da atividade do órgão de execução fi scal, nos termos legais, caso se mantenha a utilidade da apreciação da lide.

ARTIGO 191.º[...]

1 - ...............................................................................................2 - ...............................................................................................3 - ...............................................................................................4 - ...............................................................................................5 - ...............................................................................................6 - A citação considera-se efetuada no 25.º dia posterior ao seu envio

caso o contribuinte não aceda à caixa postal eletrónica em data anterior.7 - A presunção do número anterior só pode ser ilidida pelo citado

quando, por facto que não lhe seja imputável, a citação ocorrer em data posterior à presumida e nos casos em que se comprove que o contribuinte comunicou a alteração daquela nos termos do artigo 43.º

(Continuação da pág. anterior)

Orçamento do Estado para 2013 25JANEIRO 2013 - Nº 1 - SUPLEMENTO

b) ...............................................................................................c) ...............................................................................................d) ...............................................................................................e) ...............................................................................................f) ...............................................................................................g) ...............................................................................................h) ...............................................................................................i) Qualquer condição prevista em lei especial para a aquisição,

detenção ou comercialização dos bens.6 - ...............................................................................................7 - ...............................................................................................8 - ...............................................................................................9 - ............................................................................................. »

ARTIGO 223.ºAlteração ao Decreto-Lei n.º 73/99, de 16 de março

O artigo 4.º do Decreto-Lei n.º 73/99, de 16 de março, alterado pelas Leis n.os 3-B/2010, de 28 de abril, e 55-A/2010, de 31 de de-zembro, e pelo Decreto-Lei n.º 32/2012, de 13 de fevereiro, passa a ter a seguinte redação:

«ARTIGO 4.º[...]

1 - ...............................................................................................2 - ...............................................................................................3 - Nas dívidas cobradas em processo de execução fi scal não se

contam, no cálculo de juros de mora, os dias incluídos no mês de ca-lendário em que se efetuar o pagamento.»

SECÇÃO IIIInfrações tributárias

ARTIGO 224.ºAlteração ao regime geral das infrações tributárias

Os artigos 29.º, 40.º, 41.º, 50.º, 77.º, 83.º, 106.º, 107.º, 109.º, 117.º e 128.º do regime geral das infrações tributárias (RGIT), aprovado pela Lei n.º 15/2001, de 5 de junho, passam a ter a seguinte redação:

«ARTIGO 29.º[...]

1 - ...............................................................................................2 - ...............................................................................................3 - ...............................................................................................4 - Nas situações a que se refere o n.º 1, pode não ser aplicada coima

quando o agente seja uma pessoa singular e desde que, nos cinco anos anteriores, o agente não tenha:

a) Sido condenado por decisão transitada em julgado, em processo de contraordenação ou de crime por infrações tributárias;

b) Benefi ciado de pagamento de coima com redução nos termos deste artigo;

c) Benefi ciado da dispensa prevista no artigo 32.º

ARTIGO 40.º[...]

1 - ...............................................................................................2 - Aos órgãos da administração tributária e aos da segurança

social cabem, durante o inquérito, os poderes e funções que o Código de Processo Penal atribui aos órgãos e às autoridades de polícia cri-minal, presumindo-se-lhes delegada a prática de atos que o Ministério Público pode atribuir àquelas entidades, independentemente do valor da vantagem patrimonial ilegítima.

3 - ...............................................................................................

ARTIGO 41.º[...]

1 - ...............................................................................................2 - ...............................................................................................

8 - (Anterior n.º 7.)

ARTIGO 196.º[...]

1 - ...............................................................................................2 - ...............................................................................................3 - ...............................................................................................a) b) Se demonstre a difi culdade fi nanceira excecional e previsíveis

consequências económicas gravosas, não podendo o número das prestações mensais exceder 24 e o valor de qualquer delas ser inferior a 1 unidade de conta no momento da autorização.

4 - ...............................................................................................5 - ...............................................................................................6 - ...............................................................................................7 - ...............................................................................................8 - ...............................................................................................9 - ...............................................................................................10 - .............................................................................................11 - .............................................................................................12 - .............................................................................................

ARTIGO 199.º[...]

1 - ...............................................................................................2 - ...............................................................................................3 - ...............................................................................................4 - ...............................................................................................5 - ...............................................................................................6 - A garantia é prestada pelo valor da dívida exequenda, juros de

mora contados até ao termo do prazo de pagamento voluntário ou à data do pedido, quando posterior, com o limite de cinco anos, e custas na totalidade, acrescida de 25 % da soma daqueles valores, sem prejuízo do disposto no n.º 13 do artigo 169.º

7 - ...............................................................................................8 - ...............................................................................................9 - ...............................................................................................10 - .............................................................................................11 - .............................................................................................12 - .............................................................................................

ARTIGO 223.º[...]

1 - ...............................................................................................2 - ...............................................................................................3 - Salvo nos casos de depósitos existentes em instituição de cré-

dito competente, em que se aplica o disposto no Código de Processo Civil, a penhora efetua-se por meio de carta registada, com aviso de receção, dirigida ao depositário, devendo a notifi cação conter ainda a indicação de que as quantias depositadas nas contas referidas nos números anteriores fi cam indisponíveis desde a data da penhora, salvo nos casos previstos na lei, mantendo-se válida por período não superior a um ano, sem prejuízo de renovação.

4 - Salvo comunicação em contrário do órgão da execução fi scal, verifi cando-se novas entradas, o depositário deve proceder imediata-mente à sua penhora, após consulta do valor em dívida penhorável e apenas até esse montante.

5 - Para efeitos do previsto nos n.os 3 e 4, a Autoridade Tributária e Aduaneira disponibiliza ao depositário, para consulta no Portal das Finanças, informação atualizada sobre o valor em dívida.

6 - (Anterior n.º 5.)7 - (Anterior n.º 6.)

ARTIGO 249.º[...]

1 - ...............................................................................................2 - ...............................................................................................3 - ...............................................................................................4 - ...............................................................................................5 - ...............................................................................................a) ............................................................................................... (Continua na pág. seguinte)

26 Boletim do ContribuinteJANEIRO 2013 - Nº 1 - SUPLEMENTO

3 - Os titulares dos cargos referidos no n.º 1 exercem no inquérito as competências de autoridade de polícia criminal.

4 - (Anterior n.º 3.)

ARTIGO 50.º[...]

1 - ...............................................................................................2 - Em qualquer fase do processo, as respetivas decisões fi nais e

os factos apurados relevantes para liquidação dos impostos em dívida são sempre comunicados à Autoridade Tributária e Aduaneira ou à segurança social.

ARTIGO 77.º[...]

1 - ...............................................................................................2 - (Revogado.)

ARTIGO 83.º[...]

1 - O arguido, o representante da Fazenda Pública e o Ministério Público podem recorrer da decisão do tribunal tributário de 1.ª instância para o Tribunal Central Administrativo, exceto se o valor da coima aplicada não ultrapassar um quarto da alçada fi xada para os tribunais judiciais de 1.ª instância e não for aplicada sanção acessória.

2 - ...............................................................................................3 - ...............................................................................................

ARTIGO 106.º[...]

1 - Constituem fraude contra a segurança social as condutas das entidades empregadoras, dos trabalhadores independentes e dos bene-fi ciários que visem a não liquidação, entrega ou pagamento, total ou parcial, ou o recebimento indevido, total ou parcial, de prestações de segurança social com intenção de obter para si ou para outrem vantagem ilegítima de valor superior a (euro) 3500.

2 - ...............................................................................................3 - ...............................................................................................4 - ...............................................................................................

ARTIGO 107.º[...]

1 - ...............................................................................................2 - É aplicável o disposto nos n.os 4 e 7 do artigo 105.º

ARTIGO 109.º[...]

1 - Os factos descritos no artigo 96.º, que não constituam crime em razão do valor da prestação tributária ou da mercadoria objeto da infração, ou, independentemente destes valores, sempre que forem praticados a título de negligência, são puníveis com coima de (euro) 1500 a (euro) 165 000.

2 - ...............................................................................................3 - ...............................................................................................4 - ...............................................................................................5 - ...............................................................................................6 - ...............................................................................................

ARTIGO 117.ºFalta ou atraso na apresentação ou exibição de documentos ou

de declarações e de comunicações1 - ...............................................................................................2 - ...............................................................................................3 - ...............................................................................................4 - ...............................................................................................5 - A falta de comunicação, ou a comunicação fora do prazo legal,

da adesão à caixa postal eletrónica é punível com coima de (euro) 50 a (euro) 250.

6 - (Anterior n.º 5.)7 - (Anterior n.º 6.)

ARTIGO 128.º[...]

1 - ...............................................................................................2 - A falta de utilização de programas ou equipamentos informáticos

de faturação certifi cados, nos termos do n.º 9 do artigo 123.º do Código do IRC, é punida com coima variável entre (euro) 375 e (euro) 18 750.

3 - A transação ou a utilização de programas ou equipamentos informáticos de faturação que não observem os requisitos legalmente exigidos é punida com coima variável entre (euro) 375 e (euro) 18 750.»

ARTIGO 225.ºNorma transitória no âmbito do Regime Geral das Infrações

Tributárias

A alteração ao artigo 29.º do RGIT, aprovado pela Lei n.º 15/2001, de 5 de junho, não se aplica a procedimentos de redução de coima iniciados até 31 de dezembro de 2012.

ARTIGO 226.ºNorma revogatória no âmbito do Regime Geral das Infrações

Tributárias

É revogado o n.º 2 do artigo 77.º do RGIT.

SECÇÃO IVCustas dos processos tributários

ARTIGO 227.ºAditamento ao Regulamento das Custas dos Processos Tributários

É aditado o artigo 18.º-A ao Regulamento das Custas dos Pro-cessos Tributários, aprovado pelo Decreto-Lei n.º 29/98, de 11 de fevereiro, com a seguinte redação:

«ARTIGO 18.º-ADevolução de taxa de justiça

Se o interessado não pretender utilizar o documento comprovativo do pagamento da taxa de justiça inicial, requer à administração tribu-tária, no prazo de seis meses após a emissão, a devolução da quantia paga, mediante entrega do original ou documento de igual valor, sob pena de reversão para a referida entidade.»

ARTIGO 228.ºAlteração ao Regime Jurídico da Arbitragem

em Matéria Tributária

Os artigos 11.º, 13.º, 17.º e 25.º do Regime Jurídico da Arbitragem em Matéria Tributária, aprovado pelo Decreto-Lei n.º 10/2011, de 20 de janeiro, alterado pela Lei n.º 64-B/2011, de 30 de dezembro, e pela Lei n.º 20/2012, de 14 de maio, passam a ter a seguinte redação:

«ARTIGO 11.º[...]

1 - ...............................................................................................a) ...............................................................................................b) Notifi ca as partes dessa designação, observado o disposto no

n.º 1 do artigo 13.º;c) Comunica às partes a constituição do tribunal arbitral, decorridos

10 dias a contar da notifi cação da designação dos árbitros, se a tal designação as partes não se opuserem, designadamente nos termos do artigo 8.º e do Código Deontológico do Centro de Arbitragem Administrativa.

2 - Nos casos previstos na alínea b) do n.º 2 do artigo 6.º, o sujeito passivo indica o árbitro por si designado no requerimento do pedido de constituição de tribunal arbitral.

3 - O dirigente máximo do serviço da administração tributária in-dica o árbitro por si designado no prazo previsto no n.º 1 do artigo 13.º

4 - (Anterior n.º 3.)

Orçamento do Estado para 2013 27JANEIRO 2013 - Nº 1 - SUPLEMENTO

5 - O presidente do Centro de Arbitragem Administrativa notifi ca o sujeito passivo do árbitro designado, no prazo de cinco dias a contar da receção da notifi cação referida no n.º 3, ou da designação a que se refere o número anterior.

6 - Após a designação dos árbitros o presidente do Centro de Ar-bitragem Administrativa notifi ca-os, por via eletrónica, para, no prazo de 10 dias, designarem o terceiro árbitro.

7 - Designado o terceiro árbitro, o presidente do Centro de Arbi-tragem Administrativa informa as partes dessa designação e notifi ca-as da constituição do tribunal arbitral, 10 dias após a comunicação da designação, se a tal constituição as partes não se opuserem, desde que decorrido o prazo previsto no n.º 1 do artigo 13.º

8 - O tribunal arbitral considera-se constituído no termo do prazo referido na notifi cação prevista na alínea c) do n.º 1 ou no número anterior, consoante o caso.

ARTIGO 13.º[...]

1 - Nos pedidos de pronúncia arbitral que tenham por objeto a apreciação da legalidade dos atos tributários previstos no artigo 2.º, o dirigente máximo do serviço da administração tributária pode, no prazo de 30 dias a contar do conhecimento do pedido de constituição do tribunal arbitral, proceder à revogação, ratifi cação, reforma ou conversão do ato tributário cuja ilegalidade foi suscitada, praticando, quando necessário, ato tributário substitutivo, devendo notifi car o presidente do Centro de Arbitragem Administrativa (CAAD) da sua decisão, iniciando-se então a contagem do prazo referido na alínea c) do n.º 1 do artigo 11.º

2 - ...............................................................................................3 - ...............................................................................................4 - ...............................................................................................5 - ...............................................................................................

ARTIGO 17.º[...]

1 - Recebida a notifi cação da constituição do tribunal arbitral a enviar pelo Presidente do Conselho Deontológico no termo do prazo previsto no n.º 8 do artigo 11.º, o tribunal arbitral constituído notifi ca, por despacho, o dirigente máximo do serviço da administração tributária para, no prazo de 30 dias, apresentar resposta e, caso queira, solicitar a produção de prova adicional.

2 - ...............................................................................................

ARTIGO 25.º[...]

1 - ...............................................................................................2 - ...............................................................................................3 - ...............................................................................................4 - ...............................................................................................5 - A interposição de recurso é obrigatoriamente comunicada ao

Centro de Arbitragem Administrativa e à outra parte.»

ARTIGO 229.ºAditamento ao Regime Jurídico da Arbitragem em Matéria

Tributária

São aditados ao Regime Jurídico da Arbitragem em Matéria Tributária, aprovado pelo Decreto-Lei n.º 10/2011, de 20 de janeiro, alterado pela Lei n.º 64-B/2011, de 30 de dezembro, e pela Lei n.º 20/2012, de 14 de maio, os artigos 3.º-A e 17.º-A, com a seguinte redação:

«ARTIGO 3.º-APrazos

1 - No procedimento arbitral, os prazos contam-se nos termos do Código do Procedimento Administrativo, com as necessárias adaptações.

2 - Os prazos para a prática de atos no processo arbitral contam-se nos termos do Código de Processo Civil.

ARTIGO 17.º-AFérias judiciais

O prazo processual, estabelecido por lei ou fi xado por despacho arbitral, suspende-se durante as férias judiciais, nos termos do artigo 144.º do Código de Processo Civil, com as necessárias adaptações.»

CAPÍTULO XVIIIRegulamento das Alfândegas

ARTIGO 230.ºAlteração ao Regulamento das Alfândegas

1 - São aditados ao livro vi do Regulamento das Alfândegas, aprovado pelo Decreto n.º 31 730, de 15 de dezembro de 1941, os artigos 678.º-A a 678.º-T, com a seguinte redação:

...............................................................................................

N.R. Face à extensão dos artigos aditados ao Regulamento das Alfân-degas optamos por não os incorporar no presente suplemento. Aos assinates interessados que o solicitem enviaremos a versão integral do Orçamento do Estado para 2013, que pode ser consultado no site do Boletim do Contribuinte.

2 - É aditado o título IV-A ao livro VI do Regulamento das Alfândegas, aprovado pelo Decreto n.º 31 730, de 15 de dezembro de 1941, composto pelos artigos 678.º-A a 678.º-T.

ARTIGO 231.ºNorma revogatória no âmbito do Regulamento das Alfândegas

São revogados os artigos 638.º, 638.º-A, 638.º-B, 639.º, 640.º, 641.º, 642.º, 643.º, 644.º, 645.º, 646.º, 647.º, 648.º, 649.º, 650.º, 651.º, 653.º, 654.º, 655.º, 656.º, 657.º, 659.º, 660.º, 661.º, 662.º, 663.º, 664.º, 666.º, 668.º, 669.º, 671.º, 672.º, 674.º, 675.º, 676.º, 677.º e 678.º do Regulamento das Alfândegas, aprovado pelo Decreto n.º 31 730, de 15 de dezembro de 1941.

CAPÍTULO XIXDisposições diversas com relevância tributária

SECÇÃO IIncentivos fi scais

ARTIGO 232.ºRegime fi scal de apoio ao investimento

O regime fi scal de apoio ao investimento realizado em 2009 (RFAI 2009), aprovado pelo artigo 13.º da Lei n.º 10/2009, de 10 de março, mantém-se em vigor até 31 de dezembro de 2013.

ARTIGO 233.ºConstituição de garantias

Fica isenta de imposto do selo a constituição em 2013 de ga-rantias a favor do Estado ou das instituições de segurança social, no âmbito da aplicação do artigo 196.º do Código de Procedimento e de Processo Tributário ou do Decreto-Lei n.º 124/96, de 10 de agosto, alterado pelo Decreto-Lei n.º 235-A/96, de 9 de dezembro.

ARTIGO 234.ºAlteração ao Código da Insolvência e da Recuperação de Empresas

Os artigos 16.º, 268.º, 269.º e 270.º do Código da Insolvência e da Recuperação de Empresas, aprovado pelo Decreto-Lei n.º 53/2004, de 18 de março, passam a ter a seguinte redação:

«ARTIGO 16.º[...]

1 - O disposto no presente Código aplica-se sem prejuízo do estabelecido na legislação especial sobre o consumidor relativamente

(Continua na pág. seguinte)

28 Boletim do ContribuinteJANEIRO 2013 - Nº 1 - SUPLEMENTO

a procedimentos de reestruturação do passivo e no Decreto-Lei n.º 178/2012, de 3 de agosto, relativamente ao Sistema de Recuperação de Empresas por Via Extrajudicial (SIREVE).

2 - Os benefícios fi scais constantes dos artigos 268.º a 270.º depen-dem de reconhecimento prévio da Autoridade Tributária e Aduaneira, quando aplicados no âmbito do Decreto-Lei n.º 178/2012, de 3 de agosto.

3 - (Anterior n.º 2.)

ARTIGO 268.º[...]

1 - ...............................................................................................2 - Não entram igualmente para a formação da matéria coletável do

devedor as variações patrimoniais positivas resultantes das alterações das suas dívidas previstas em plano de insolvência, plano de pagamentos ou plano de recuperação.

3 - O valor dos créditos que for objeto de redução, ao abrigo de plano de insolvência, plano de pagamentos ou plano de recuperação, é considerado como custo ou perda do respetivo exercício, para efeitos de apuramento do lucro tributável dos sujeitos passivos do imposto sobre o rendimento das pessoas singulares e do imposto sobre o rendimento das pessoas coletivas.

ARTIGO 269.º[...]

Estão isentos de imposto do selo, quando a ele se encontrem sujeitos, os seguintes atos, desde que previstos em planos de insolvência, de pagamentos ou de recuperação ou praticados no âmbito da liquidação da massa insolvente:

a) ...............................................................................................b) ...............................................................................................c) ...............................................................................................d) ...............................................................................................e) ...............................................................................................f) ...............................................................................................

ARTIGO 270.º[...]

1 - Estão isentas de imposto municipal sobre as transmissões one-rosas de imóveis as seguintes transmissões de bens imóveis, integradas em qualquer plano de insolvência, de pagamentos ou de recuperação:

a) ...............................................................................................b) ...............................................................................................c) ...............................................................................................

2 - Estão igualmente isentos de imposto municipal sobre as trans-missões onerosas de imóveis os atos de venda, permuta ou cessão da empresa ou de estabelecimentos desta integrados no âmbito de planos de insolvência, de pagamentos ou de recuperação ou praticados no âmbito da liquidação da massa insolvente.»

SECÇÃO IIContribuições especiais

ARTIGO 235.ºNorma revogatória no âmbito do Decreto-Lei n.º 43/98, de 3 de

março

É revogado o artigo 27.º do Regulamento da Contribuição Es-pecial, aprovado em anexo ao Decreto-Lei n.º 43/98, de 3 de março, alterado pelo Decreto-Lei n.º 472/99, de 8 de novembro, e pela Lei n.º 64-B/2011, de 30 de dezembro.

ARTIGO 236.ºNorma revogatória no âmbito do Decreto-Lei n.º 54/95, de 22 de

março

É revogado o artigo 28.º do Regulamento da Contribuição Espe-cial, aprovado em anexo ao Decreto-Lei n.º 54/95, de 22 de março, alterado pela Lei n.º 10-B/96, de 23 de março, pelos Decretos-Leis n.os 27/97, de 23 de janeiro, 43/98, de 3 de março, e 472/99, de 8 de novembro, e pela Lei n.º 64-B/2011, de 30 de dezembro.

SECÇÃO IIIAutorizações legislativas

ARTIGO 237.ºAutorização legislativa para a transposição para a ordem jurí-dica interna da Diretiva n.º 2011/16/UE, do Conselho, de 15 de

fevereiro (cooperação administrativa no domínio da fi scalidade)

1 - Fica o Governo autorizado a proceder à transposição para a ordem jurídica interna da Diretiva n.º 2011/16/UE, do Conselho, de 15 de fevereiro, relativa à cooperação administrativa no domínio da fi scalidade, que revoga a Diretiva n.º 77/799/CEE, do Conselho, de 19 de dezembro, e a revogar o Decreto-Lei n.º 127/90, de 17 de abril.

2 - A autorização referida no número anterior tem o sentido de:a) Estabelecer as regras e os procedimentos de cooperação

administrativa, tendo em vista a troca de informações previ-sivelmente relevantes para a administração e a execução da legislação interna respeitante a todos os impostos cobrados, excetuando o imposto sobre o valor acrescentado, direitos aduaneiros, impostos especiais de consumo abrangidos por outra legislação da União Europeia em matéria de coopera-ção administrativa entre Estados membros e contribuições obrigatórias para a segurança social;

b) Estabelecer a troca por via eletrónica e com recurso a formulários normalizados das informações a que se refere a alínea anterior.

3 - A autorização referida no n.º 1 tem a seguinte extensão:a) Estabelecer as regras e os procedimentos da troca de infor-

mações a pedido, automática e espontânea;b) Estabelecer as regras e os procedimentos relativos a outras

formas de cooperação administrativa, que abrangem a presença em território nacional de funcionários de outros Estados membros para participar em ações de investigação e controlos simultâneos;

c) Estabelecer as regras e os procedimentos relativos à notifi -cação administrativa;

d) Defi nir as regras que regem a cooperação administrativa no domínio da divulgação de informações e de documentos e respetivos limites e obrigações;

e) Defi nir as regras relativas à confi dencialidade e proteção de dados no âmbito da troca de informações.

ARTIGO 238.ºAutorização legislativa relativa ao âmbito de aplicação do Regi-

me Complementar do Procedimento de Inspeção Tributária

1 - Fica o Governo autorizado a alterar o Regime Complementar do Procedimento de Inspeção Tributária, aprovado pelo Decreto-Lei n.º 413/98, de 31 de dezembro, alterado pelas Leis n.os 32-B/2002, de 30 de dezembro, 50/2005, de 30 de agosto, e 53-A/2006, de 29 de dezembro, no que respeita ao seu âmbito de aplicação.

2 - O sentido e a extensão das alterações a introduzir na legis-lação sobre os procedimentos de inspeção tributária, nos termos da autorização legislativa prevista no número anterior, são os seguintes:

a) Alterar o seu âmbito de aplicação e redefi nir a competência material e territorial, em consequência da nova estrutura orgânica decorrente da criação da Autoridade Tributária e Aduaneira;

b) Alargar o prazo de audição prévia;c) Defi nir as competências da inspeção tributária em matéria

de contabilidades informatizadas;d) Delimitar o momento até ao qual poderá ser suscitada a

ampliação do prazo do procedimento de inspeção;e) Identifi car e enumerar de forma clara as situações que con-

duzem à suspensão do procedimento de inspeção.

ARTIGO 239.ºAutorização legislativa no âmbito do imposto do selo

1 - Fica o Governo autorizado a criar um imposto sobre a generalidade das transações fi nanceiras que tenham lugar em mercado secundário.

Orçamento do Estado para 2013 29JANEIRO 2013 - Nº 1 - SUPLEMENTO

2 - O sentido e a extensão das alterações a introduzir no Código do Imposto do Selo, nos termos da autorização legislativa prevista no número anterior, são os seguintes:

a) Defi nir as regras de incidência objetiva por referência aos tipos de transações abrangidos pelo imposto, designadamente a compra e a venda de instrumentos fi nanceiros, tais como partes de capital, obrigações, instrumentos do mercado monetário, unidades de participação em fundos de investi-mento, produtos estruturados e derivados, e a celebração ou alteração de contratos de derivados;

b) Estabelecer um regime especial para as operações de alta frequência, dirigido a prevenir e corrigir intervenções es-peculativas nos mercados;

c) Estabelecer regras e respetivos critérios de conexão para determinar a incidência subjetiva do imposto, assim como a sua territorialidade, identifi cando de forma concreta todos os elementos defi nidores do facto tributário;

d) Estabelecer as exclusões objetivas de tributação, designada-mente a emissão de ações e de obrigações, obrigações com instituições internacionais, bem como operações com bancos centrais, assim como as isenções subjetivas do imposto;

e) Estabelecer as regras de cálculo do valor sujeito a imposto, designadamente no caso de instrumentos derivados, bem como as respetivas regras de exigibilidade;

f) Defi nir as taxas máximas de imposto de forma a respeitar os seguintes valores máximos:i) Até 0,3 %, no caso da generalidade das operações sujeitas

a imposto;ii) Até 0,1 %, no caso das operações de elevada frequência;iii) Até 0,3 %, no caso de transações sobre instrumentos

derivados;g) Defi nir as regras, procedimentos e prazos de pagamento,

bem como as entidades sobre as quais recai o encargo do imposto e respetivo regime de responsabilidade tributária;

h) Defi nir as obrigações acessórias e os deveres de informa-ção das entidades envolvidas nas operações fi nanceiras relevantes;

i) Defi nir os mecanismos aptos a assegurar o cumprimento formal e material dos requisitos do novo regime, designada-mente as normas de controlo e verifi cação pela Autoridade Tributária e Aduaneira e as disposições antiabuso;

j) Defi nir um regime sancionatório próprio.

ARTIGO 240.ºAutorização legislativa no âmbito do imposto sobre o valor

acrescentado

1 - Fica o Governo autorizado a alterar o artigo 2.º do Código do IVA, em derrogação à regra geral de incidência subjetiva do imposto, e a considerar como sujeitos passivos as pessoas singula-res ou coletivas referidas na alínea a) do mencionado artigo que disponham de sede, estabelecimento estável ou domicílio em terri-tório nacional e que pratiquem operações que confi ram o direito à dedução total ou parcial do imposto, quando sejam adquirentes de certas matérias-primas dos setores agrícola e silvícola, a defi nir por disposição legislativa ou regulamentar.

2 - A autorização referida no número anterior inclui, ainda, a defi nição e desenvolvimento das regras e procedimentos a adotar pelos sujeitos passivos enquadráveis neste regime, bem como os mecanismos a implementar pela Autoridade Tributária e Aduaneira com vista ao controlo do cumprimento destas regras.

3 - Esta autorização legislativa fi ca condicionada à obtenção de autorização por parte da Comissão Europeia relativamente a uma derrogação ao artigo 193.º da Diretiva n.º 2006/112/CE, do Conselho, de 28 de novembro, que permita a designação como devedor do IVA do sujeito passivo destinatário da entrega de certas matérias-primas dos setores agrícola e silvícola.

ARTIGO 241.ºAutorização legislativa no âmbito do imposto sobre o valor

acrescentado

1 - Fica o Governo autorizado a alterar o Código do IVA, tendo em vista a introdução de um regime simplifi cado e facultativo de contabilidade de caixa aplicável às pequenas empresas que não benefi ciem de isenção do imposto, segundo o qual nas operações por estas realizadas o imposto se torne exigível no momento do recebimento e o direito à dedução do IVA seja exercido no momento do efetivo pagamento, nos termos previstos na alínea b) do artigo 66.º e no artigo 167.º-A da Diretiva n.º 2006/112/CE, do Conselho, de 28 de novembro.

2 - O sentido e a extensão do regime previsto no número ante-rior são os seguintes:

a) Implementação de um regime facultativo de contabilidade de caixa do IVA, tendo em vista a sua aplicação a sujeitos passivos da alínea a) do n.º 1 do artigo 2.º do Código do IVA com um volume de negócios anual até (euro) 500 000;

b) Defi nição de um regime aplicável à globalidade das operações realizadas por esses sujeitos passivos no território nacional, com exceção das seguintes operações:i) Importação, exportação e atividades conexas;ii) Transmissões e aquisições intracomunitárias de bens e

operações assimiladas;iii) Prestações intracomunitárias de serviços;iv) Operações em que o destinatário ou adquirente seja o

devedor do imposto;c) Estabelecimento de um período mínimo de permanência no

regime de dois anos;d) Estabelecimento da obrigação de liquidar o imposto devido

pelas faturas não pagas, no último período de cada ano civil;e) Defi nição de mecanismos aptos a permitir a verifi cação do

cumprimento dos requisitos do novo regime pela Autorida-de Tributária e Aduaneira, incluindo as normas antiabuso específi cas consideradas necessárias para o efeito;

f) Estabelecimento de que o exercício pela opção de aplicação deste regime implica a autorização por parte do sujeito passivo para levantamento do sigilo bancário, nos termos do artigo 63.º-B da lei geral tributária;

g) Determinação dos registos contabilísticos adequados a con-trolar os pagamentos recebidos e efetuados, associando-os com as faturas emitidas ou recebidas;

h) Defi nição de um regime sancionatório próprio para a uti-lização indevida ou fraudulenta do regime de exigibilidade de caixa;

i) Revogação dos regimes especiais de exigibilidade aprovados pelo Decreto-Lei n.º 204/97, de 9 de agosto, pelo Decreto--Lei n.º 418/99, de 21 de outubro, e pela Lei n.º 15/2009, de 1 de abril.

ARTIGO 242.ºAutorização legislativa - IRC - Transferência de residência

de sociedade para o estrangeiro e cessação de atividade de entidades não residentes

1 - Fica o Governo autorizado a introduzir alterações aos artigos 83.º, 84.º e 85.º do Código do IRC, alterando o regime de transferência de residência de uma sociedade para o estrangeiro e cessação de atividade de entidade não residente, em conformidade com o Acórdão do Tribunal de Justiça da União Europeia de 6 de setembro de 2012, proferido no processo C-38/10.

2 - O sentido e a extensão da legislação a aprovar pelo Governo, nos termos do número anterior, são os seguintes:

a) Estabelecer um regime fi scal de pagamento, imediato ou em frações anuais, do saldo positivo apurado pela diferença entre os valores de mercado e os valores fi scalmente relevantes dos elementos patrimoniais de sociedades que transferem a sua residência para outro Estado membro da União Europeia ou do Espaço Económico Europeu e de estabelecimentos

(Continua na pág. seguinte)

30 Boletim do ContribuinteJANEIRO 2013 - Nº 1 - SUPLEMENTO

estáveis que cessam a sua atividade em território português ou transferem os seus elementos patrimoniais para outro Estado membro da União Europeia ou do Espaço Econó-mico Europeu;

b) Estabelecer um regime optativo entre o pagamento do imposto, nos termos referidos na alínea anterior, e o dife-rimento do pagamento do imposto para quando ocorra a extinção, transmissão, desafetação da atividade ou outros eventos análogos relativamente aos elementos patrimoniais;

c) Prever a possibilidade e termos da exigência de juros e de constituição de uma garantia idónea nos casos em que a opção não seja pelo pagamento imediato;

d) Prever as obrigações acessórias relativas à identifi cação dos elementos patrimoniais abrangidos pelo regime e ao pagamento do imposto;

e) Estabelecer as consequências, incluindo de natureza sancio-natória, do não cumprimento das obrigações declarativas e de pagamento do imposto;

f) Proceder à articulação do regime referido na alínea a) com o regime especial aplicável às fusões, cisões, entradas de ativos e permutas de partes sociais objeto dos artigos 73.º e seguintes do Código do IRC;

g) Prever as disposições necessárias para obviar à utilização indevida do regime por atos ou negócios dirigidos a evitar o imposto normalmente devido.

ARTIGO 243.ºAutorização legislativa relativa ao regime especial de tributação dos rendimentos de valores mobiliários representativos de dívida

1 - Fica o Governo autorizado a rever e a sistematizar o regime especial de tributação dos rendimentos de valores mobiliários repre-sentativos de dívida previsto em anexo ao Decreto-Lei n.º 193/2005, de 7 de novembro, alterado pelos Decretos-Leis n.os 25/2006, de 8 de fevereiro, e 29-A/2011, de 1 de março.

2 - O sentido e a extensão da autorização legislativa prevista no número anterior é o seguinte:

a) Revisão do regime especial de tributação de rendimentos de valores mobiliários representativos de dívida no sentido de simplifi car os procedimentos e obrigações a que se en-contram submetidos:i) Os investidores, designadamente os investidores não

residentes; eii) Todas as entidades prestadoras de serviços fi nanceiros, em

conexão com os títulos elegíveis no âmbito deste regime;b) Consolidação do regime especial de tributação dos rendi-

mentos de valores mobiliários representativos de dívida através da uniformização e clarifi cação das regras aplicáveis à tributação dos rendimentos de dívida pública e não pública;

c) Defi nição do âmbito de incidência objetiva do regime, bem como a defi nição das isenções aplicáveis aos rendimentos abrangidos;

d) Prever as disposições necessárias para obviar à utilização indevida do regime por atos ou negócios dirigidos a evitar o imposto normalmente devido;

e) Estabelecer as consequências, incluindo de natureza sancio-natória, do não cumprimento das obrigações declarativas e de pagamento do imposto.

ARTIGO 244.ºAutorização legislativa no âmbito do Estatuto dos Benefícios

Fiscais e do Código Fiscal do Investimento

1 - Fica o Governo autorizado a legislar, introduzindo nos artigos 32.º-A e 41.º do Estatuto dos Benefícios Fiscais, aprovado pelo Decreto-Lei n.º 215/89, de 1 de julho, e no Código Fiscal do Investimento, aprovado pelo Decreto-Lei n.º 249/2009, de 23 de setembro, alterado pela Lei n.º 20/2012, de 14 de maio, um conjunto de medidas tendo em vista a consolidação das condições de compe-titividade da economia portuguesa, através da manutenção de um contexto fi scal favorável que propicie o investimento, o incentivo ao reforço dos capitais próprios de empresas e a criação de emprego através de empresas recém-constituídas.

2 - O sentido e a extensão das alterações a introduzir nos ter-mos da autorização legislativa prevista no número anterior são os seguintes:

a) Transferir o regime fi scal de apoio ao investimento («RFAI»), previsto na Lei n.º 10/2009, de 10 de março, alterada pelo Decreto-Lei n.º 249/2009, de 22 de setembro, e pelas Leis n.os 3-B/2010, de 28 de abril, 55-A/2010, de 31 de dezembro, e 64-B/2011, de 30 de dezembro, para o Código Fiscal do Investimento com as seguintes alterações:i) Prorrogar a sua vigência até 31 de dezembro de 2017;ii) Rever o atual limite da dedução anual à coleta do IRC,

tendo em vista uma percentagem de dedução situada entre os 25 % e os 50 %;

iii) Rever e alargar o regime aplicável à dedução à coleta de IRC para os investimentos elegíveis, designadamente em caso de reinvestimento de lucros do exercício até 2017, estabelecendo regras e limites aplicáveis à possibilidade de dedução em cinco exercícios futuros, sempre que a coleta do exercício não seja sufi ciente;

iv) Excluir do âmbito destes benefícios alguns ramos de atividade económica no caso de entidades que exerçam, a título principal, uma atividade no setor energético e os investimentos no âmbito das redes de banda larga de terceira geração;

v) Introduzir um incentivo fi scal adicional ao reinvestimento de lucros e entradas de capital, criando uma dedução à coleta de IRC correspondente a uma percentagem a defi nir até 10 % do valor dos lucros retidos reinvestidos e das entradas de capital efetuadas até 31 de dezembro de 2017, aplicados na aquisição de ativos elegíveis, estabelecendo regras e limites aplicáveis à possibilidade de dedução em cinco exercícios futuros, sempre que a coleta do exercício não seja sufi ciente;

vi) Defi nir as normas antiabuso e os mecanismos de controlo necessários à verifi cação pela Autoridade Tributária e Aduaneira dos requisitos de aplicação material do regime a criar;

b) Alterar o regime dos benefícios fi scais contratuais no sentido de alargar o seu âmbito a investimentos de montante igual ou superior a (euro) 3 000 000;

c) Revogação do artigo 13.º da Lei n.º 10/2009, de 10 de março, alterada pelo Decreto-Lei n.º 249/2009, de 22 de setembro, e pelas Leis n.os 3-B/2010, de 28 de abril, 55-A/2010, de 31 de dezembro, e 64-B/2011, de 30 de dezembro;

d) Estabelecer uma dedução até à concorrência da coleta de IRS ou IRC, correspondente a uma percentagem que poderá ascender a um máximo de 20 % das entradas de capital efetuadas nos primeiros três exercícios de atividade de em-presas recém-constituídas, com um limite até (euro) 10 000;

e) Defi nir outras normas antiabuso, bem como os mecanismos de controlo necessários à verifi cação pela Autoridade Tri-butária e Aduaneira dos requisitos de aplicação material do regime a criar;

f) Rever o âmbito de aplicação do artigo 92.º do Código do IRC, no sentido de excluir as deduções à coleta de IRC aí previstas;

g) Transferir o sistema de incentivos fi scais em investigação e desenvolvimento empresarial II (SIFIDE II), aprovado pela Lei n.º 55-A/2010, de 31 de dezembro, alterado pela Lei n.º 64-B/2011, de 30 de dezembro, para o Código Fiscal do Investimento, com as seguintes alterações:i) Rever o benefício fi scal de modo que seja atribuído

apenas proporcionalmente ao ativo adquirido alocado a atividades de investigação e desenvolvimento;

ii) Limitar as despesas com pessoal elegível para a maior majoração prevista para efeitos de IRC à despesa com pessoal com habilitações superiores;

iii) Introduzir uma majoração do incentivo aplicável a micro, pequenas e médias empresas em benefício da sua atividade;

iv) Alterar a majoração do benefício fi scal aplicável às micro, pequenas e médias empresas que ainda não completaram dois exercícios e que não benefi ciaram da taxa incremental prevista no regime;

Orçamento do Estado para 2013 31JANEIRO 2013 - Nº 1 - SUPLEMENTO

v) Defi nir as normas antiabuso e os mecanismos necessá-rios ao controlo do regime pela Autoridade Tributária e Aduaneira.

3 - O Governo promoverá, com a adequada tempestividade, as necessárias alterações ao Estatuto dos Benefícios Fiscais, aprovado pelo Decreto-Lei n.º 215/89, de 1 de Julho, decorrentes da transpo-sição para a ordem jurídica interna do auxílio estatal que venha a ser conferido ao Estado Português - Região Autónoma da Madeira - relativo aos benefícios fi scais concedidos a entidades licenciadas e a operar na Zona Franca da Madeira.

(…)

SECÇÃO IVMedidas excecionais de apoio ao fi nanciamento da economia

ARTIGO 246.ºIncentivos à aquisição de empresas em situação económica difícil

O regime de incentivos à aquisição de empresas instituído pelo Decreto-Lei n.º 14/98, de 28 de janeiro, aplica-se igualmente aos processos aprovados pelo Instituto de Apoio às Pequenas e Médias Empresas e ao Investimento no âmbito do Sistema de Incentivos à Revitalização e Modernização do Tecido Empresarial (SIRME).

ARTIGO 247.ºRegime fi scal dos empréstimos externos

1 - Ficam isentos de IRS ou de IRC os juros de capitais prove-nientes do estrangeiro representativos de contratos de empréstimo Schuldscheindarlehen celebrados pelo IGCP, E. P. E., em nome e em representação da República Portuguesa, desde que o credor seja um não residente sem estabelecimento estável em território português ao qual o empréstimo seja imputado.

2 - A isenção fi scal prevista no número anterior fi ca subordinada à verifi cação, pelo IGCP, E. P. E., da não residência dos credores em Portugal e da não existência de estabelecimento estável em território português ao qual o empréstimo seja imputado, que deve ser efetuada até à data de pagamento do rendimento ou, caso o IGCP, E. P. E., não conheça nessa data o benefi ciário efetivo, nos 60 dias posteriores.

ARTIGO 248.ºRegime especial de tributação de valores mobiliários representa-

tivos de dívida emitida por entidades não residentes

1 - Benefi ciam de isenção de IRS e de IRC os rendimentos dos valores mobiliários representativos de dívida pública e não pública emitida por entidades não residentes, que sejam considerados ob-tidos em território português nos termos dos Códigos do IRS e do IRC, quando venham a ser pagos pelo Estado Português enquanto garante de obrigações assumidas por sociedades das quais é acionista em conjunto com outros Estados membros da União Europeia.

2 - A isenção a que se refere o número anterior aplica-se ex-clusivamente aos benefi ciários efetivos que cumpram os requisitos previstos no artigo 5.º do Decreto-Lei n.º 193/2005, de 7 de novembro, alterado pelo Decreto-Lei n.º 25/2006, de 8 de fevereiro.

ARTIGO 249.ºOperações de reporte

Benefi ciam de isenção de imposto do selo as operações de re-porte de valores mobiliários ou direitos equiparados realizadas em bolsa de valores, bem como o reporte e a alienação fi duciária em garantia realizados pelas instituições fi nanceiras, designadamente por instituições de crédito e sociedades fi nanceiras, com interposição de contrapartes centrais.

ARTIGO 250.ºOperações de reporte com instituições fi nanceiras não residentes

Ficam isentos de IRC os ganhos obtidos por instituições fi -nanceiras não residentes na realização de operações de reporte de

valores mobiliários efetuadas com instituições de crédito residentes, desde que os ganhos não sejam imputáveis a estabelecimento estável daquelas instituições situado em território português.

SECÇÃO VOutras disposições

ARTIGO 251.ºInstituições particulares de solidariedade social e Santa Casa da

Misericórdia de Lisboa

1 - Sem prejuízo do disposto no número seguinte, são repris-tinados, durante o ano de 2013, o n.º 2 do artigo 65.º da Lei n.º 16/2001, de 22 de junho, alterada pelas Leis n.os 91/2009, de 31 de agosto, e 3-B/2010, de 28 de abril, e as alíneas a) e b) do n.º 1 do artigo 2.º do Decreto-Lei n.º 20/90, de 13 de janeiro, alterado pela Lei n.º 52-C/96, de 27 de dezembro, pelo Decreto-Lei n.º 323/98, de 30 de outubro, pela Lei n.º 30-C/2000, de 29 de dezembro, e pelo Decreto-Lei n.º 238/2006, de 20 de dezembro, revogados pelo n.º 1 do artigo 130.º da Lei n.º 55-A/2010, de 31 de dezembro.

2 - A restituição prevista nas alíneas a) e b) do n.º 1 do artigo 2.º do Decreto-Lei n.º 20/90, de 13 de janeiro, é feita em montante equivalente a 50 % do IVA suportado, exceto nos casos de operações abrangidas pelo n.º 2 do artigo 130.º da Lei n.º 55-A/2010, de 31 de dezembro, relativamente às quais se mantém em vigor o direito à restituição de um montante equivalente ao IVA suportado.

ARTIGO 252.ºContribuição sobre o setor bancário

É prorrogado o regime que cria a contribuição sobre o setor bancário, aprovado pelo artigo 141.º da Lei n.º 55-A/2010, de 31 de dezembro.

ARTIGO 253.ºInclusão de combustíveis líquidos de baixo custo (low cost) nos

postos de abastecimento

1 - As instalações de abastecimento de combustíveis líquidos e gasosos derivados do petróleo, designados por postos de abas-tecimento de combustíveis, devem assegurar aos consumidores a possibilidade de livre escolha das gamas de combustíveis líquidos mais económicos, nomeadamente os não aditivados.

2 - Os termos concretos da inclusão de combustíveis líquidos não aditivados nos postos de abastecimento são objeto de regula-mentação específi ca a aprovar pelo Governo, mediante decreto-lei, com a defi nição das seguintes matérias:

a) Defi nição do tipo de postos de abastecimento de combustí-veis a abranger;

b) Âmbito de aplicação no tempo;c) Prazo de implementação;d) Penalizações por incumprimento.

ARTIGO 254.ºAvaliação do regime fi scal aplicável aos setores da hotelaria,

restauração e similares

Reconhecendo a importância que os setores da hotelaria, res-tauração e similares têm para a economia nacional, nomeadamente no seio das micro, pequenas e médias empresas, tanto pelo impor-tante contributo na geração de emprego, como pela signifi cativa contribuição para o bom desempenho do setor turístico nacional, o Governo decide criar um grupo de trabalho interministerial que, em colaboração com os representantes dos setores, avalie o respetivo regime fi scal.

(…)

ARTIGO 256.ºAlteração ao Decreto-Lei n.º 36-A/2011, de 9 de março

O artigo 5.º do Decreto-Lei n.º 36-A/2011, de 9 de março, passa a ter a seguinte redação:

(Continua na pág. seguinte)

32 Boletim do ContribuinteJANEIRO 2013 - Nº 1

«ARTIGO 5.º[...]

1 - ...............................................................................................2 - ...............................................................................................3 - Sem prejuízo do disposto no número anterior, o presente diploma

aplica-se às cooperativas cujo ramo específi co não permita sob qualquer forma, direta ou indireta, a distribuição de excedentes, designadamente as cooperativas de solidariedade social, previstas na alínea m) do n.º 1 do artigo 4.º da Lei n.º 51/96, de 7 de setembro, equiparadas a instituições particulares de solidariedade social e, nessa qualidade, registadas na Direção-Geral da Segurança Social.»

ARTIGO 257.ºAlteração ao Decreto-Lei n.º 158/2009, de 13 de julho

O artigo 3.º do Decreto-Lei n.º 158/2009, de 13 de julho, alte-rado pela Lei n.º 20/2010, de 23 de agosto, e pelo Decreto-Lei n.º 36-A/2011, de 9 de março, passa a ter a seguinte redação:

«ARTIGO 3.º[...]

1 - ...............................................................................................a) ...............................................................................................b) ...............................................................................................c) ...............................................................................................d) ...............................................................................................e) Cooperativas, exceto aquelas cujo ramo específi co não permita

sob qualquer forma, direta ou indireta, a distribuição de exce-dentes, designadamente as cooperativas de solidariedade social, previstas na alínea m) do n.º 1 do artigo 4.º da Lei n.º 51/96, de 7 de setembro, equiparadas a instituições particulares de solidariedade social e, nessa qualidade, registadas na Direção--Geral da Segurança Social.

f) ...............................................................................................2 - ...............................................................................................3 - ............................................................................................. »

ARTIGO 258.ºAlteração à Lei da Liberdade Religiosa

O artigo 32.º da Lei da Liberdade Religiosa, aprovada pela Lei n.º 16/2001, de 22 de junho, alterada pelas Leis n.os 91/2009, de 31 de agosto, 3-B/2010, de 28 de abril, 55-A/2010, de 31 de dezembro, e 64-B/2011, de 30 de dezembro, passa a ter a seguinte redação:

«ARTIGO 32.º[...]

1 - ...............................................................................................2 - ...............................................................................................3 - ...............................................................................................4 - ...............................................................................................5 - ...............................................................................................6 - ...............................................................................................7 - ...............................................................................................8 - ...............................................................................................9 - ...............................................................................................10 - As verbas referidas nos n.os 4 e 6, respeitantes a imposto sobre

o rendimento das pessoas singulares liquidado com base nas declarações de rendimentos entregues dentro do prazo legal, devem ser transferidas para as entidades benefi ciárias até 31 de março do ano seguinte à da entrega da referida declaração.»

(…..)

ARTIGO 260.ºAlteração ao Decreto-Lei n.º 21/2007, de 29 de janeiro

O artigo 10.º do regime da renúncia à isenção do IVA nas operações relativas a bens imóveis, aprovado pelo Decreto-Lei n.º

21/2007, de 29 de janeiro, alterado pelas Leis n.os 67-A/2007, de 31 de dezembro, 64-A/2008, de 31 de dezembro, e 64-B/2011, de 30 de dezembro, passa a ter a seguinte redação:

«ARTIGO 10.º[...]

1 - ...............................................................................................a) ...............................................................................................b) Ainda que não seja afeto a fi ns alheios à atividade exercida pelo

sujeito passivo, o bem imóvel não seja efetivamente utilizado em fi ns da empresa por um período superior a três anos consecutivos.

2 - ...............................................................................................3 - O disposto na alínea b) do n.º 1 não prejudica o dever de proceder

às regularizações anuais previstas no n.º 1 do artigo 26.º do Código do IVA até ao decurso do prazo de três anos referido nessa alínea.»

CAPÍTULO XXNormas fi nais e transitórias

ARTIGO 261.ºCrédito à habitação bonifi cado

1 - Durante o ano de 2013, cessam os benefícios provenientes de qualquer tipo de regime de crédito à habitação bonifi cado, designa-damente o previsto no Decreto-Lei n.º 349/98, de 11 de novembro, alterado e republicado pela Lei n.º 59/2012, de 9 de novembro, para os titulares de património fi nanceiro superior a (euro) 100 000.

2 - Cessam igualmente os benefícios provenientes do regime do crédito à habitação bonifi cado para os agregados cujo rendi-mento se enquadre nas classes iii e iv da tabela i da Portaria n.º 1177/2000, de 15 de dezembro, alterada e republicada pela Portaria n.º 310/2008, de 23 de abril.

3 - O decréscimo anual da comparticipação para as classes i e ii, constante da Portaria n.º 1177/2000, de 15 de dezembro, alterada e republicada pela Portaria n.º 310/2008, de 23 de abril, é antecipado em 50 %.

4 - Os termos do decréscimo referido no número anterior são fi xados por portaria a aprovar até 15 de janeiro de 2013.

5 - Sem prejuízo do disposto no Decreto-Lei n.º 279/2003, de 8 de novembro, alterado pela Lei n.º 60-A/2005, de 30 de dezembro, e pelo Decreto-Lei n.º 107/2007, de 10 de abril, é incrementado o cruzamento dos dados entre o domicílio fi scal e a morada das habitações adquiridas através dos regimes referidos nos números anteriores, de modo a reforçar o combate a situações de fraude fi scal.

(…)

ARTIGO 264.ºNorma revogatória

São revogados:a) O n.º 3 do artigo 2.º da Lei n.º 47/2010, de 7 de setembro,

alterada pela Lei n.º 52/2010, de 14 de dezembro;b) A alínea c) do n.º 1 do artigo 1.º da Portaria n.º 131/94, de

4 de março, alterada pelas Portarias n.os 598/96, de 19 de outubro, e 226/98, de 7 de abril;

c) O Decreto-Lei n.º 230/79, de 23 de julho;d) O Despacho Normativo n.º 301/79, de 11 de setembro.

ARTIGO 265.ºEntrada em vigor

A presente lei entra em vigor no dia 1 de janeiro de 2013.

Aprovada em 27 de novembro de 2012.A Presidente da Assembleia da República, Maria da Assunção A.

Esteves.Promulgada em 28 de dezembro de 2012.