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O GRANDE DESAFIO DA GESTÃO PESSOAS Sindicato das Indústrias Metalúrgicas, Mecânicas e de Material Elétrico de Caxias do Sul Ausente PARA USO DOS CORREIOS Falecido Recusado Mudou-se Outros Não existe número indicado Desconhecido Não procurado Informação escrita pelo carteito ou síndico Reintegrado no serviço postal em ___ /___ /___ ___ /___ /___ _____________________ Rubrica do carteiro Boletim Informativo do SIMECS | Ano XX III Nº 245 | Outubro de 2017 A INDÚSTRIA COMO PROTAGONISTA DA HISTÓRIA! AINDA NESTA EDIÇÃO APL METALMECÂNICO E AUTOMOTIVO DA SERRA GAÚCHA TEM NOVO PRESIDENTE

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O GRANDE DESAFIO DA GESTÃO

PESSOAS

Sindicato das Indústrias Metalúrgicas, Mecânicas e de Material Elétrico de Caxias do Sul

Ausente

PARA USO DOS CORREIOS

Falecido

Recusado

Mudou-se

Outros

Não existe número indicado

Desconhecido

Não procurado

Informação escrita pelo carteito ou síndico

Reintegrado no serviço postal em ___ /___ /___

___ /___ /___ _____________________ Rubrica do carteiro

Boletim Informativo do SIMECS | Ano XX III Nº 245 | Outubro de 2017

A INDÚSTRIA COMO PROTAGONISTA

DA HISTÓRIA!

AINDA NESTA EDIÇÃOAPL METALMECÂNICO E AUTOMOTIVO DA SERRA GAÚCHA TEM NOVO PRESIDENTE

2 | Informativo SIMECS | Outubro 2017 Informativo SIMECS | Outubro 2017 | 3

PALAVRA DO DIRETOR

A importância das pessoas

Reomar SlavieroPresidente do SIMECS

PRESIDENTE: Reomar Angelo Slaviero DIRETOR EXECUTIVO: Odacir ConteEDITOR RESPONSÁVEL: Moacir Luiz Brehn - MTB 6945FOTOGRAFIA: Assessoria de Comunicação do SIMECS,Júlio Soares.

TIRAGEM: 2.600 exemplares PLANEJAMENTO GRÁFICO: BAG PublicaçõesIMPRESSÃO: Gráfica Editora Nordeste

O Informativo SIMECS é uma publicação mensal do Sindicato das Indústrias Metalúrgicas, Mecânicas e de Material Elétrico de Caxias do Sul.Rua Ítalo Victor Bersani, 1134 - Fone/Fax: (54) 3228.1855 - Bairro Jardim América - CEP 95050-520 - Caxias do Sul - RSwww.simecs.com.br - [email protected]

Diz o conhecido ditado: “Diga-me com quem andas e te di-rei quem és.” Lembrei-me disso ao pensar sobre a questão das pessoas nas organizações. “Diga-me que pessoas traba-lham na tua empresa e te direi que empresa tens.” poderia ser uma variação dessa máxima para o mundo empresarial. Isso porque, ninguém haverá de discordar, as pessoas con-tinuam sendo o ativo mais importante que uma empresa pode ter. Máquinas, equipamentos, recursos e tecnologias são importantes: sem o capital humano, no entanto, nada disso funciona a contento.A matéria de capa do informati-vo deste mês aborda essa ques-tão tão importante e crucial. A área de gestão de pessoas, hoje, ganhou ainda mais relevância do que outrora. Foi-se o tempo em que qualquer profissional servia: hoje, novas competên-cias se fazem necessárias. Ta-refas repetitivas estão sendo substituídas pela robótica; em futuro não muito longínquo, serão supridas pela inteligência artificial. Ao ser humano, caberá a tarefa de solucionar problemas, inovar, gerar ideias e conhecimento compartilhado. Empresas e profissionais que não conseguirem dar esse salto correrão sérios riscos. Aspectos como o da autonomia, da realização no trabalho, das equipes e times de atuação coordenada, da proativi-dade dos indivíduos, cada vez mais entram para o rol das empresas modernas e dinâmicas. Hoje, não se concebe o modo de organização do passado, pautado somente no

Máquinas, equipamentos, recursos e tecnologias são importantes: sem o capital humano, no entanto, nada disso funciona a contento.

controle e na hierarquia, sem espaço para o livre curso de ideias e ações. Empresas altamente inovadoras, por exem-plo, mostram que a flexibilidade, o aprendizado coletivo e a troca de experiências entre as pessoas, são pilares para a geração de novos produtos, ofertas e modelos de negócio. Sabemos, ao mesmo tempo, que gerenciar pessoas é uma das tarefas mais complexas no mundo profissional. Seres humanos são diferentes, têm aspirações, experiências e ca-pacidades distintas. Assim como um técnico de futebol tem

que saber gerenciar diferentes habilidades de seus jogadores, líderes nas empresas devem saber como unir diferenças e aproveitar positivamente os conflitos sempre inevitáveis. O papel da liderança, assim, ga-nha um contorno todo especial nessa empreitada. A questão das pessoas não diz só respeito à área de recursos humanos: ela

perpassa todos dentro de uma empresa. O texto da matéria especial levanta essas e outras impor-tantes questões. Ele descortina as práticas que já estão sen-do aplicadas por muitas empresas, e que estão realmente fazendo a diferença. O conhecimento sempre precede a mudança: não há como transformar o trabalho do dia a dia se não sabemos o que podemos fazer de diferente. Siga em frente para conhecer um pouco do que pode transformar a sua empresa. A informação continua sendo o melhor tônico para o aprendizado. Boa leitura e sucesso!

Sindicato das Indústrias Metalúrgicas, Mecânicas e de Material Elétrico de Caxias do Sul

Atualize as suas informações no site do SIMECS e facilite a busca das empresas que usam o site para

encontrar fornecedores e parceiros.

A INDÚSTRIA COMO PROTAGONISTA

DA HISTÓRIA!APL Metalmecânico e Automotivo da Serra Gaúcha tem novo presidenteO industrial, Ubiratã Rezler, 43 anos, diretor da empresa Rezler Chavetas Ltda., é o novo presidente do Arranjo Produtivo Local Me-talmecânico e Automotivo da Serra Gaúcha (APLMMeA). Ele irá comandar o APL para um período de dois anos. Ubiratã falou sobre o que pretende à frente do APL e quais as prioridades para o próxi-mo biênio.

Qual seu envolvimento com o APL Metal-mecânico e Automotivo da Serra Gaúcha e qual o seu entendimento a respeito?

Sou participante do APL desde 2012, em 2016 entrei para o GT Mercado como vice--coordenador. O APL é uma pessoa jurídica de direito privado sem fins lucrativos e du-ração por tempo indeterminado, com sede e foro no município de Caxias do Sul. Suas atividades estão direcionadas para apoio às empresas dos ramos metalmecânico, auto-motivo e eletroeletrônico. Sua principal fi-nalidade é fomento e desenvolvimento das micro e pequenas empresas o que não torna fato excludente às empresas de maior por-

te. Região de abrangência: Bento Gonçal-ves, Carlos Barbosa, Caxias do Sul, Cotipo-rã, Fagundes Varela, Farroupilha, Flores da Cunha, Garibaldi, Nova Prata, Nova Roma do Sul, São Marcos, Vacaria, Vale Real, Vera-nópolis, Vila Flores e Vista Alegre do Prata.

Que ações o senhor pretende desenvolver como novo presidente do APL?

O nosso APL MMeA é apoiado pelos sindi-catos SIMECS, SIMPLAS e SIMMME, UCS, GarantiSerra, SEBRAE, SENAI, Prefeitura Municipal de Caxias do Sul e Governo do Es-tado do RS. Na gestão do Sr. Reomar houve, além de outras ações, a estruturação como associação e a criação dos GTs. Na gestão do Sr. Oscar podemos destacar a captação de recursos para excelentes projetos que estão em andamento. Na gestão 2017-2019 precisamos manter o que foi feito e procu-rar melhorar o que for de entendimento dos empresários associados. Precisamos fina-lizar os projetos e fazer com que eles efeti-vamente tragam benefícios às empresas en-volvidas, à comunidade e à economia como

um todo. Projetos como o de Compras Co-letivas e o de Consórcios estão quebrando paradigmas dos nossos empresários, mos-trando que é necessário e essencial agirmos em conjunto para que possamos manter nossas atividades nas indústrias e a roda da economia girando. Outro projeto que mudará a forma com que os negócios serão gerados é o Plataforma Digital, conduzido pelo GT Inovação e Tecnologia. Esse projeto gerará oportunidades jamais vistas no setor industrial, reunindo excelentes ganhos para todos através de um click, aguardem!

E quanto à divulgação do APL, o que pre-cisa ser feito?

O APL precisa também divulgar mais suas ações para a comunidade, papel que deve ser conduzido pelo GT de Comunicação. Temos ainda a condução do 2º Fórum de Biogás e Biometano pelo GT Energia, Pe-tróleo e Gás, que em 2018 será em Foz do Iguaçu, PR. Será um evento do CODESUL, envolvendo MS, PR, SC e RS, acontecerá em junho de 2018, com previsão de público de 600 pessoas. Esse fórum foi realizado pela primeira vez em nossa cidade no primei-ro semestre de 2017 e foi um sucesso, deu visibilidade maior para um setor que não para de crescer, o de Energias Renováveis. Também precisamos conduzir a Mercopar 2018 em um novo Espaço de Negócios que, nesse ano, reuniu 27 empresas em um es-tande coletivo. Tivemos, nesse ano, o apoio da Caixa Econômica Federal, parceria foi fundamental para viabilizar o evento, o qual também superou expectativas, com muitos contatos e negócios gerados. Ainda temos nossos Cafés Produtivos, tradicional evento mensal nas dependências da CIC que traz sempre um palestrante de tema relevan-te para os empresários. Esse evento reúne mais de 70 empresários a cada edição e co-loca na vitrine nossos patrocinadores, gera relacionamento e negócios. Tanto os Espa-ços de Negócios em feiras quanto o Café Produtivo são conduzidos pelo GT Mercado. Precisamos também dar atenção especial à capacitação dos nossos empresários para enfrentar os desafios e aproveitar as opor-tunidades, papel do GT Capacitação. Enfim, temos muito a fazer e muito a alinhar com as equipes de trabalho. É importante desta-car que todos os envolvidos nos grupos de trabalho e governança são voluntários, que estão conectados com um objetivo final em comum: gerar negócios para nossos asso-ciados.

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SIMECSfoca participação de empresas em importantes eventos no Brasil, China e México

Missão China – Canton Fair

Empresas representadas pelo SIMECS vão expor na Expotransporte- México

Grupo de 20 empresas visitou a FENATRAN – SP

Com o objetivo de incentivar a participação das empresas representadas pelo SIMECS em reconhecidos encontros em nível nacional e interna-cional, a entidade carimbou sua presença em quatro im-portantes eventos técnicos na China, México e Brasil. Em tempos de crise, o foco é bus-car novos mercados. “Preten-demos mostrar o potencial do polo metalmecânico da serra

De 10 a 20 de outubro, o SIMECS le-vou um grupo de empresários para visitar a Canton Fair – Feira de Impor-tação e Exportação. A Canton Fair é a maior feira multissetorial de toda a Ásia. Neste evento, as empresas representadas pelo SIMECS encon-traram uma enorme variedade de produtos chineses nos mais diversos ramos do setor industrial. De edição semestral, a primeira e mais impor-tante fase da Feira será realizada em Ggangzhou (Cantão), de 15 a 19 de

De 12 a 14 de novembro, na FIERGS, em Por-to Alegre, o SIMECS estará participando como expositor do 35º Encontro Econômico Brasil--Alemanha (EEBA). Será uma excelente opor-tunidade para o SIMECS mostrar todo o poten-cial do polo metalmecânico de Caxias do Sul e região no evento, que irá reunir cerca de 2.000 empresários dos dois países interessados em estreitar relações, selar parcerias, intercambiar tecnologias e efetivar negócios, afirmou Reo-mar Slaviero. O público-alvo são lideranças empresariais da área industrial e autoridades governamentais que irão protagonizar e vivenciar atividades de expansão de visões e perspectivas para a pro-moção de relações de negócios.

De 15 a 17 de novembro de 2017, o SIMECS viabilizará a participação de nove empresas do seu segmen-to como expositoras na Feira Ex-potransporte, em Guadalajara, no México. A iniciativa conta com a parceria com AGDI – Agência Gaúcha de Desenvolvimento e Promoção do Investimento. Será montado um estande coletivo, permitindo que as empresas repre-sentadas pelo SIMECS façam a ex-posição dos seus produtos.

De 16 a 18 de outubro, o SIMECS participou da Fenatran 2017, em São Paulo, com um grupo de 20 empresários e executivos. Cerca de 350 marcas que integram toda a cadeia produtiva do setor de trans-porte rodoviário de cargas e empresas que fornecem soluções para diversos segmentos desse mercado participaram da 21ª edição da FENATRAN – Salão Internacional do Transporte Rodoviário de Car-gas. Os setores de exposição foram: implementos rodoviários, equi-pamentos, acessórios, autopeças, produtos e serviços para gestão, rastreamento e manutenção. Através de mais esta importante ini-ciativa da entidade para as empresas do seu segmento, foi possível

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FEIRAS / MISSÕES

visitar esta feira que é a maior e mais completa vitrine de soluções integradas para a toda cadeia do Transporte Rodoviário de Carga da América Latina. O público, que superou os 50 mil visitantes espera-dos, pode ver as novidades em produtos e serviços preparadas pelos 350 expositores e especialmente pelos principais fabricantes de ca-minhões, implementos rodoviários, autopeças, empresas de gestão de frotas e postos de combustíveis. Todas as sete marcas de cami-nhões que estiveram presentes na FENATRAN fecharam negócios. A avaliação dos fabricantes sobre a organização do evento e sobre a infraestrutura do pavilhão também foram muito positivas.

A feira deverá contar com aproxi-madamente 400 expositores fa-bricantes de ônibus, caminhões, motores a diesel, reboques, semir-reboques, plataformas, chassis, trailers, gôndolas de carga e des-carga; transmissões, suspensões, rolamentos, sistemas de freios, alternadores, fabricantes e distri-buidores de mangueiras, graxas lubrificantes, buchas, filtros, faróis, assentos, antenas, amortecedores, conectores, iluminação, cabos hi-dráulicos, entre outros.

gaúcha e abrir fronteiras para futuros negócios”, afirmou o presidente do SIMECS, Reo-mar Slaviero. As empresas representadas pelo SIMECS estão tendo, e terão, a oportunidade de co-nhecer nestes eventos, produ-tos com tecnologia mundial, bem como estabelecer uma relação com os especialistas profissionais de todos os seto-res da indústria.

outubro de 2017. Na sua última edi-ção, a feira atraiu mais de 35 mil ex-positores chineses, com mais de 150 mil produtos expostos e comprado-res oriundos de mais de 200 países, com um volume de venda de mais de 45 bilhões de dólares. A feira foi realizada em três pavilhões, com uma área total de 950 mil metros quadrados e 40 mil estandes. A ex-periência foi muito positiva, avaliou o presidente do SIMECS, Reomar Slaviero.

Encontro Econômico Brasil – Alemanha

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Pessoas:o grande desafio da gestão

A gestão estratégicade pessoas

Pessoas: o elo perdido da gestão?

O paradoxo da gestãode pessoas

Aprende-se cedo, em Administração, que uma empresa são as pessoas que a formam. Nada mais verdadeiro: uma organização, seja pública ou privada, com ou sem fins lucrativos, de qualquer porte ou setor de atuação, é, em última análise, o reflexo dos profissionais e líderes que nela trabalham. Costumo dizer que nenhuma empresa vai mais longe do que vão as pessoas que ali desempenham suas tarefas, colocando em prática suas competências, habilidades e atitudes. A verdade é que, sem pessoas ca-pacitadas, nenhuma empresa prospera. A par dessa realidade, vivemos um paradoxo no campo da Gestão de Pessoas: se por um lado é inequívoca a importância das equipes no contexto de uma empresa, em outro, não há gestor que não se ressinta da dificuldade em gerenciar o ser humano. Em tempos de indústria 4.0, novas competências pessoais e profissionais se tornam ainda mais indis-pensáveis, acentuando de sobremaneira a importância das pessoas na realidade em-presarial. Na matéria de capa do informati-vo deste mês, o Assessor de Planejamento do SIMECS, professor Rogério Gava, anali-sa justamente essa grande questão para o mundo dos negócios. Saber identificar, de-senvolver e reter os talentos humanos, sem dúvida alguma, é um dos grandes fatores de competitividade para as empresas e organi-zações do futuro.

O que deve fazer uma empresa, diante desse quadro, para atuar de forma mais estratégica em re-

lação às pessoas? Citamos aqui quatro atitu-des que entendemos fundamentais: Busca do Alinhamento. Uma primeira providência diz respeito ao alinhamento en-tre os objetivos da gestão de pessoas e os objetivos do negócio. Promover um bom clima organizacional, dar oportunidade aos talentos e valorizar as competências, são ações imprescindíveis no escopo humano de toda organização. Tudo isso, no entan-to, de nada valerá se os profissionais não estiverem alinhados com os resultados da empresa, e, pior que isso, se os objetivos de resultado financeiro não forem atingidos. Empresas competem por lucro, antes de tudo. Tenho visto, muitas vezes, um foco demasiado nas pessoas, em detrimento da busca de resultados estratégicos. Profis-sionais engajados com a performance, são condição primeira para o sucesso de uma gestão de pessoas eficaz. Desenvolvimento da Autonomia. Um segundo aspecto diz respeito às já comen-tadas competências. A verdade é que novas capacidades e habilidades já estão sendo indispensáveis no novo cenários dos negó-cios. A primeira delas é saber trabalhar com autonomia. Isso tem a ver com os dois lados de uma tarefa: líderes que saibam delegar e subordinados que saibam agir de forma

Analisamos até aqui algumas práti-cas de uma gestão de pessoas efi-caz. Sabemos, no entanto, que ge-renciar o ser humano no trabalho não é tarefa corriqueira. Diz-se até, muitas vezes, que a questão das pessoas é o próprio “elo perdido” da gestão, ou seja, haverá sempre o problema do indivíduo na orga-nização. Uma expressão que guarda seu quinhão de exagero, mas que ao mesmo tempo nos faz pensar. Embora seria utopia imaginar o mundo do trabalho sem conflitos e dissabores, empresas de ponta já mostram como a gestão de pes-soas pode funcionar melhor. Novas

O campo da Gestão de Pessoas vive sob um paradoxo, e não é de hoje: ao mesmo tempo em que os ativos humanos são decantados em prosa e verso nos manuais empresariais, o ge-renciamento dos indivíduos se mostra um poço sem fundo de problemas e insatisfações. Por que isso acontece? Lidar com pessoas, sabemos, não é fá-cil, pois às vezes é difícil lidarmos até com nós mesmos. Seres humanos são complexos, diferentes e enigmáticos: trazem consigo suas experiências – boas e ruins –, paradigmas, preconcei-tos, lacunas de educação, competên-cias, fraquezas e dificuldades. E tudo isso não de forma totalmente explíci-ta; boa parte do que todos somos está sempre oculto dos demais. É o tal do “efeito iceberg”, o qual pode colocar a pique o navio empresarial. Hoje, toda essa complexidade se acentuou: sob o manto da indústria 4.0 e das novas ge-rações, a gestão de pessoas se tornou ainda mais profunda e complicada. Além de ganhar intensa importância. O conflito de gerações no trabalho é uma das facetas dessa nova realidade. Já escrevemos sobre isso recentemen-te neste espaço (Informativo de mar-ço); o fato é que a nova realidade das empresas, hoje, mostra pessoas com-pletamente diferentes vivendo em

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conjunto, com experiências, lingua-gens, e visões de mundo totalmente díspares. Isso traz enormes dificulda-des de relacionamento, em um ce-nário por natureza conturbado. Mais um desafio para o gerenciamento das pessoas no ambiente de trabalho: fa-zer com que indivíduos absolutamen-te diferentes convivam de forma har-mônica, buscando objetivos comuns traçados pela empresa. Uma tarefa complexa, não há nenhuma dúvida. Uma outra questão pulsante no mun-do do trabalho diz respeito às novas competências. A nova revolução in-dustrial está trazendo consigo a ne-cessidade de profissionais aptos a pensar de forma autônoma, com visão crítica e direcionada à busca de solu-ções. Tarefas repetitivas cada vez mais perderão espaço, sendo realizadas por robôs. É apenas questão de tempo para que desapareçam por completo. Não haverá mais lugar, portanto, para pessoas que não detenham a compe-tência de tomar decisões, de racioci-nar em termos de novos conceitos e possibilidades. As empresas que não conseguirem dar esse salto de com-petência humana, estarão seriamente ameaçadas. E o mesmo ocorrerá com os profissionais: quem não se reciclar estará fora do jogo.

autônoma e responsável. Autonomia tem a ver com transferir uma responsabilidade de execução e decisão a outrem, dentro de limites pré-estabelecidos. Tanto quem dele-ga, quanto que recebe essa “liberdade”, por-tanto, deverão estar aptos a lidar com isso. Não poucas vezes tentativas de autonomia caem por terra pela inabilidade das pessoas em trabalhar com ela. Por parte dos líderes, é difícil delegar e cobrar resultados; por par-te dos funcionários, é mais cômodo apenas cumprir ordens. Gerenciamento de Conflitos. Uma ter-ceira e não menos importante questão diz respeito ao gerenciamento dos conflitos. De forma contrária ao senso comum, que vê no conflito algo de natureza apenas negativa, uma gestão de pessoas moderna deve apro-veitar os conflitos para gerar crescimento pessoal. Problemas de relacionamento se-rão sempre inevitáveis; onde houver duas ou mais pessoas interagindo, aí estarão também as dificuldades. Times de inova-ção, por exemplo, aproveitam em muito os conflitos e ideias diversas, convergindo-os para os objetivos traçados pelo grupo. Mais do que erradicar os conflitos do âmbito da empresa, a estratégia é convertê-los em ge-radores de conhecimento. Gestão da Proatividade Pessoal. Por fim, a questão do comportamento proati-vo. Isso porque, a maioria das empresas se ressente de não ter profissionais mais pro-

ativos em seus quadros. Ao mesmo tempo, essas mesmas empresas não sabem como identificar, desenvolver e reter os talentos voltados à antecipação. O desenvolvimen-to da proatividade pessoal é decorrente de uma gerência mais flexível e da capacidade de a empresa em identificar e desenvolver o comportamento proativo. Empresas pro-ativas adotam estratégias para que seus líderes atuem de forma a promoverem a proatividade em seus quadros. Elas também procuram identificar a disposição à proativi-dade nas pessoas, buscando contratar in-divíduos com essa característica e também aprimorar a capacidade de avaliá-la em suas próprias equipes. Finalmente, as empresas com uma gestão de pessoas moderna, se preocupam em desenvolver a proatividade pessoal das pessoas, redesenhando suas práticas e cultura com vistas a dar mais es-paço para a ação antecipatória futura.

práticas e abordagens calcadas na autonomia, em uma menor hierarquização, no compartilha-mento de responsabilidades e no crescimento compartilhado, têm se mostrado bastante frutíferas. Essas ações e estratégias estão ao alcance de qualquer empresa, independentemente do porte ou setor de atuação. É preciso, no entanto, que se promovam novas formas de desenvolver a gestão de pessoas dentro das organiza-ções. A vantagem competitiva das empresas, hoje, e cada vez mais no futuro, estará também ancorada em uma gestão de pes-soas dinâmica e produtiva.

8 | Informativo SIMECS | Outubro 2017 Informativo SIMECS | Outubro 2017 | 9

O uso de equipamentos de proteção individual na proteção, EPI, ainda é a primeira solução lembrada para a pro-teção contra os agentes agressivos presentes nos mais diversos ambientes de trabalho. No entanto, ocupa tão so-mente a última posição no rol de pos-sível solução definitiva de prevenção à

exposição aos agentes físicos, químicos, biológicos, bem como aos riscos de acidentes. Às vezes, no entanto, quer no aguardo da im-plantação de medidas de engenharia definitivas, quer pela inviabi-lidade administrativa de aplicação ou em situações emergências, o uso dos EPIs se impõe. Assim, sempre que o fornecimento de EPIs for necessário, alguns cuidados são importantes, sob pena de não só tornarem-se fonte de desconforto, reclamações e ineficazes na proteção dos trabalhado-res, resultam em ônus aos empregadores, que aplicam recursos na aquisição dos mesmos e vem, posteriormente, suportar ônus decor-rentes do deficiente processo de gestão quanto ao uso deles.O empregador deve ao optar justificadamente pelo uso dos EPIs, seguir um roteiro de cuidados indispensáveis a comprovar a eficácia dos equipamentos nos quais investiu, mantendo rigorosamente e com rastreabilidade os procedimentos que adota. Estes procedimentos decorrem diretamente da aplicação da Norma Regulamentadora nº 6 – Equipamentos de Proteção Individual – em seus diversos artigos. Além de serem fornecidos de forma gratuita aos trabalhadores, indispensável que os EPIs tenham o competente Certificado de Aprovação – CA, documento expedido pelo Ministério do Trabalho. Este CA deve estar em plena vigência e uma cópia dele deve ser guardada na documentação relativa à Segurança e Saúde

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OPINIÃO

Uso de Equipamentos de Proteção Individual

LEI 13.467 de 14/07/2017 Vitor Hugo FacchinAssessoria de Segurança e Saúde Ocupacional SIMECS.O sistema jurídico brasileiro, especialmente o trabalhis-

ta, gera complexidade, é instável e por decorrência aca-ba gerando conflitos de entendimento. A consequência disso são as quatro milhões de reclamatórias anuais que ingressam no judiciário trabalhista. Tínhamos a figura das Comissões de Conciliação Prévia, que bem incentiva-da, como é em outros países, poderia reduzir muito este número alarmante de dissídios individuais. Mas as cor-porações encarregaram-se de sufocar este instrumento. Espera-se que, com a nova lei da CLT que entra em vigor em novembro, venha esclarecer procedimentos e dar mais segurança jurídica aos que se submetem às normas legais, gerando menos conflitos, melhor ambiente de trabalho, e consequente progresso de que tanto neces-sitamos. Hoje, vamos comentar as várias formas de con-tratação sob a égide da nova lei 13.467.

• AUTÔNOMO

Possibilidade de contratação de trabalhador autônomo, com ou sem exclusividade, de forma contínua ou não, sem vínculo empregatício.

• CONTRATO DE TRABALHO POR TEMPO PARCIAL

Limite de 26 horas semanais, com a possibilidade de acréscimo de até 6 horas extras, as quais podem ser compensadas até a semana imediatamente posterior ou remuneradas ao mês subsequente, com o respectivo adi-cional. Limite de 30 horas semanais, sem a possibilidade de horas extras.

• CONTRATO DE TRABALHO INTERMITENTE

É o trabalho, mas não contínuo, com alternância de perí-odos de prestação de serviços inatividade, determinados em horas, dias ou meses. Há a necessidade de contrato escrito. É inaplicável aos aeronautas. O valor da hora não pode ser inferior ao salário mínimo proporcional ou aque-le devido aos demais empregamos na mesma função. A convocação deve ocorrer pelo menos 3 dias de ante-cedência e o empregado deve responder em 1 dia útil. O silêncio presume a recusa, mas não descaracteriza a su-bordinação. Ao final de cada período de prestação de ser-viços o empregado deve receber o pagamento imediato da remuneração, férias proporcionais acrescidas de um

terço, 13º salário proporcional, repouso semanal remune-rado e adicionais legais. Direito a férias a cada 12 meses.

• NEGOCIAÇÃO INDIVIDUAL

Aplicável aos empregados com diploma de nível superior e remuneração igual ou duas vezes maior que o limite máximo estabelecido para os benefícios do Regime Ge-ral de Previdência Social (atualmente R$ 11.062,62), nas seguintes hipóteses, por exemplo: jornada de trabalho, banco de horas, intervalo intrajornada, remuneração por produtividade, prêmios de incentivo em bens ou serviços PLR.

• CLÁUSULA DE ARBITRAGEM

Possibilidade de adoção de cláusula compromissória de arbitragem para empregados com remuneração igual ou duas vezes maior que o limite máximo estabelecido para os benefícios do Regime Geral de Previdência Social (atu-almente R$ 11.062,62).

• GESTANTES E LACTANTES - ATIVIDADES INSALUBRES

Grau médio ou mínimo: é possível a prestação de servi-ços durante a gestação e lactação, salvo atestado médico em sentido contrário. Grau máximo: vedada a prestação de serviços durante a gestação, sendo possível durante a lactação, salvo atestado médico contrário. Não sendo possível a realocação da empregada em ambiente salu-bre, a gravidez será considerada de risco e ensejará a per-cepção de salário-maternidade.

• UNIFORMES

Permitida a utilização de logomarcas da empresa ou de parceiros, além de outros itens de identificação relacio-nados à atividade desempenhada. É de responsabilidade do empregado a higienização, salvo se for necessário procedimento ou produtos diferenciados dos utilizados para lavagem de vestimenta comum.

• QUITAÇÃO ANUAL

Possibilidade de celebração de termo de quitação anual das obrigações trabalhistas perante o sindicato, com efi-cácia liberatória das parcelas especificadas.

Mais informações com a Assessoria Trabalhista SIMECS – (54) 3228.1855

COLUNA TRABALHISTA

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do Trabalho da empresa, por tempo indeterminado. Indispensável, ainda, que o EPI a ser fornecido ao trabalhador, con-temple a proteção aos riscos específicos a que o trabalhador está ou estará submetido. Esta informação é facilmente obtida na leitura das especificações, parte integrante do documento CA. Como passo importante e, igualmente, indispensável ao forneci-mento do equipamento de proteção individual, tal qual procedimen-to adotado com qualquer outro equipamento ou máquina de uso dos trabalhadores, deve o futuro usuário receber competente treina-mento, registrado em folha comprobatória, com a devida assinatura do treinando. Finalidade e necessidade de uso, modo de utilização, conservação e higiene devem ficar muito claros ao trabalhador, assim como de que sua utilização é obrigatória e de que será fiscalizado seu uso. Como todos os seres humanos, com o passar dos meses, tendem a deixar-se dominar pela rotina do trabalho e a paulatinamente esque-cer conceitos e atitudes, impõe-se a necessidade de periodicamente revigorar as premissas e conceitos ministrados sobre a prevenção de segurança e saúde no trabalho. Portanto, devemos nos valer de qualquer oportunidade surgida ou criar eventos para oportunizar este revigoramento quanto ao uso correto e necessário dos EPIs. Finalmente, e aqui há uma obrigação legal, de que cabe ao empre-gador fiscalizar e adotar medidas disciplinares cabíveis a quem ha-vendo necessidade de uso de EPIs os tenha recebido, participado de treinamentos, ainda assim resista no seu uso. E, se é obrigação do empresário fornecer os EPIs de forma correta, igualmente, a mesma legislação obriga ao trabalhador a utilizá-la e colaborar para que to-dos a usem.

10 | Informativo SIMECS | Outubro 2017 Informativo SIMECS | Outubro 2017 | 11

O Conselho da Pequena e Média Indústria (Copemi) realizou em Caxias do Sul a sua primeira reunião de interiorização do Sistema FIERGS, Gestão 2017 – 2020. O palco do encontro foi o auditório do SIMECS, que teve como anfitrião o presidente da entidade, Reomar Slaviero. Participaram da reunião, representantes do SENAI, do SESI e do Instituto Euvaldo Lodi (IEL) além de dirigentes de sindicatos pa-tronais de Caxias do Sul. Conforme o coordenador do Copemi, Mar-los Schmidt, o Conselho tem como missão liderar e representar os empresários na defesa de seus interesses, propondo ações que esti-mulem o empreendedorismo no Rio Grande do Sul. Mantém cons-tante articulação com entidades representativas e governamentais, por meio de posicionamentos às diretorias da FIERGS/CIERGS. “Vie-mos a Caxias com o objetivo de ouvir as demandas locais e apro-

Este foi o tema do evento realizado pelo SIMECS às empresas do seu segmento, em parceria com a Fundação Dom Cabral e o grupo Aliar. Na oportunidade, o professor Paulo Roberto Villamarim Gama, mestre em Administração pela UFMG e graduado em Administração de Empresas pela FU-MEC fez uma abordagem sobre o papel do líder em tempos incertos. Conforme o especialista, o líder precisa estar realmen-te ancorado, para conseguir somar inteli-gência – leia-se informação – à ação que se desenrola e saber gerir as resistências que surgem. Deve ainda, preparar as pes-soas a sua volta para pensar em caminhos alternativos conforme a crise continuar a se desenvolver. Atualmente, as organi-zações têm muitas expectativas em rela-ção aos seus encarregados. As empresas precisam de pessoas respondendo mais sistemicamente e produzindo com mais agilidade. Além disso, necessitam de lide-ranças estimulando a autonomia de seus colaboradores além dos responsáveis mais

O diretor executivo do SIMECS, Oda-cir Conte, participou em São Paulo do Sétimo Congresso Internacional de Di-reito do Trabalho. O tema foi: Direitos fundamentais do trabalhador cidadão e transformações do mercado de trabalho: desafios. A promoção foi da Academia Brasileira de Direito do Trabalho (ANDT). A programação contou com conferência de abertura do presidente da ANDT, aca-dêmico Valdir Florindo, sobre dimensões dos direitos fundamentais. Aconteceram também painéis com temáticas sobre direitos humanos, direitos do trabalho, proteção de dados do empregado, ética no trabalho, entre outros. O encontro debateu diversos aspectos relacionados às relações do trabalho, tais como: Ética no trabalho; Transformações do merca-do de trabalho na Europa, Brasil e Améri-ca Latina; Transformações da empresa e do mercado de trabalho – como conciliar a livre iniciativa; Mercado do Trabalho e Reforma Trabalhista.

Evento abordou a importância do líder em tempos difíceis

SIMECS sedia reunião do Conselho de Pequena e Média Indústria da FIERGS

Palestra sobre ferramentas estratégicas

SIMECS participou do evento realizado em São Paulo

A INDÚSTRIA COMO PROTAGONISTA

DA HISTÓRIA!

COPEMI VII CONGRESSO INTERNACIONAL DE DIREITO DO TRABALHO

ximar a FIERGS das indústrias de pequeno e médio porte, sindica-tos, associações e câmaras industriais, apresentando a Federação, as ações realizadas pelo Copemi e suas estruturas técnicas – Grupo Temático de Governança e Núcleo de Acesso ao Crédito (NAC) –, e os principais temas que estão em pauta”, acrescentou Schmidt. Neste ano, a FIERGS vai reforçar o atendimento às demandas de cada região trabalhando pautas propositivas com os industriais, vi-sando contribuir para melhoria do ambiente de negócios. Salienta o coordenador do Copemi que o envolvimento do SENAI, SESI e IEL será importante para estender os serviços a outras áreas de apoio à indústria e dar continuidade aos atendimentos após a reunião, man-tendo um contato mais próximo, devido à presença das unidades nos municípios.

Liderança: desenvolvendo, engajando e encantando pessoas.

Empresas participaram no SIMECS do evento sobre liderança

Odacir Conte com André Azevedo, mestre em Direito e membro da Academia de Direito do Trabalho e Alexandre Furlan, diretor de Relações Trabalhistas da CNI

Primeira reunião do Copemi na atual gestão da FIERGS foi realizada no SIMECS

Rogério Gava abordou o tema durante evento realizado no auditório do SIMECS

próximos da equipe. Cada vez mais alinha-dos ao negócio e aos valores da organiza-ção. E ainda, profissionais cada vez mais interessados em aprender a entender de gente. Paulo Gama citou os quatro papéis da liderança. Para onde estamos indo? Os gestores têm uma pauta, um lugar para onde querem ir e levar a organização para lá. Como vamos chegar lá? Os funcionários com cargos de liderança precisam ter uma estratégia, planos e recursos. Os escolhi-dos para liderar precisam saber lidar com obstáculos que surgirão pelo caminho, ins-pirando as pessoas a superá-los. Os lideres ajudam seus liderados a descobrirem suas potenciais possibilidades de desenvolvi-mento. O real papel do líder, segundo o educador, é além de gerir os recursos da empresa, ter a responsabilidade de inspi-rar, desenvolver pessoas e equipes para que essas alcancem metas e resultados, conquistem objetivos cada vez mais ou-sados e se realizem plenamente, dentro e fora da organização.

Em encontro realizado no auditório do SIMECS, o Assessor de Planejamento da entidade, Rogério Gava, palestrou sobre o tema ferramentas estratégi-cas. O objetivo da apresentação foi o de evidenciar a importância das fer-ramentas e conceitos na construção estratégica das empresas. O público que prestigiou o evento ouviu atento a questões relativas ao novo mundo dos negócios e como o planejamento estratégico pode seguir dando conta dessa realidade. Como ressaltou o pa-lestrante ao longo da fala: “novos tem-pos pedem novas estratégias”. Gava discorreu, também, sobre a alta vola-tilidade das mudanças, cada vez mais rápidas, a incerteza e seu impacto so-bre a tomada de decisão, a complexi-dade dos mercados e a ambiguidade das dinâmicas sociais e tecnológicas.

Ressaltou que esses fatores tornam obsoletas ferramentas tradicionais de pesquisa e análise de tendências. Nesse contexto, reforçou ainda a im-portância de técnicas como as de pla-nejamento de cenários e prospecção do futuro. Ao final, o consultor apre-sentou uma série de ferramentas es-tratégicas, explicando sua natureza e aplicação. Lembrou aos participantes sobre a importância de a empresa co-nhecer os principais conceitos que nor-teiam a construção estratégica, bem como os equívocos e obstáculos a esse empreendimento. Utilizando exem-plos e casos reais, o consultor lembrou a todos que estratégias fazem parte de uma jornada dentro de toda empresa, não se resumindo a apenas um rela-tório recheado de números e metas a serem realizadas.

12 | Informativo SIMECS | Outubro 2017

GALERIA DE HONRA

Para a históriada indústriametalúrgica da região

A INDÚSTRIA COMO PROTAGONISTA

DA HISTÓRIA!

Matripeças

Fundada em 19 de dezembro de 1997 por Giovani Sachet e Jeferson Sachet, a Matripeças é atual-mente o maior fabricante de componentes para moldes e matrizes do sul do país. A história dos irmãos Sachet iniciou com Eloy Sachet, pai dos sócios, por volta do ano 1993 quando trabalha-vam juntos na Egasaky, representação comercial de produtos voltados à fabricação de moldes de injeção e matrizes de corte e estampo. Eloy, fundador da Egasaky, havia atuado anteriormen-te como matrizeiro na Intral, Soprano, Polesso Matrizes e Eberle. Utilizou seus conhecimentos e experiência para desenvolver mercado e suprir necessidades de porta moldes e diversos compo-nentes para ferramentarias na região sul. Com o passar do tempo, Eloy identificou que não existiam empresas especializadas na região para atender a necessidades emergenciais das ferra-mentarias, que esperavam pelo transporte do centro do país. Esta visão o levou a ser pioneiro a disponibilizar um estoque de pinos extratores norma DIN 1530 para moldes de injeção encur-tando distâncias para o mercado local.Giovani e Jeferson, atuando na empresa do pai, desenvolveram o conhecimento técnico e co-mercial que mais tarde viria a ser o alicerce de seu negócio, sempre tendo em mente o exemplo inovador de Eloy Sachet.A demanda foi crescendo em função de a região

ATUALIDADE

A Matripeças destaca-se pela fabricação, impor-tação e distribuição de componentes para moldes e matrizes na região Sul e outros Estados. Dispo-nibiliza um grande estoque de produtos para pro-porcionar um atendimento ágil de peças standard e no menor tempo possível para peças especiais, auxiliando o trabalho de seus clientes no setor de injeção, corte e estampo. Está aprimorando sua tecnologia na fabricação de componentes a fim de proporcionar qualidade com ótimo custo benefício e atender a necessidades de peças customizadas. Em seu site tem uma ferramenta que facilita muito o trabalho de cotação de peças especiais, obser-vando normas e padrões, e proporciona agilidade simplificando o processo de solicitação. Ciente de sua responsabilidade social oferece trabalho que proporciona sustento direto a mais de 50 famílias. Com um olhar confiante no futuro, na qualidade de seus produtos, na dedicação e comprometimento de seus colaboradores, a Matripeças continua seu crescimento de forma sustentável comemorando seus 20 anos de contribuição para o desenvolvi-mento da sua região.

sul tornar-se um dos maiores polos produtores de matrizes e moldes do Brasil. Confiantes nos seus conhecimentos, no trabalho iniciado pelo pai, na capacidade criativa de Giovani e no talento de Je-ferson como gestor do negócio é chegado o mo-mento de criarem sua própria empresa. Separaram a representação e a revenda e surgiu a Matripeças Indústria e Comércio Ltda., em 1997. A empresa familiar que nasceu para atender às ne-cessidades do mercado fez, em 2001, uma parceria com uma das mais importantes fabricantes de pi-nos extratores do mundo: a empresa italiana Nuova Ret, com sede em Milão, exportadora de seus pro-dutos aos cinco continentes. Essa cooperação, que já dura 16 anos, oferece ao mercado uma solução de qualidade, confiabilidade e ótimo custo benefício.Nascidos numa região de vocação industrial e me-talúrgica, Jeferson, Giovani e Eloy acalentaram por muitos anos o sonho de expandirem suas atividades além da atividade comercial e tornarem-se impor-tantes fabricantes de componentes para moldes e matrizes. Em 2005, o sonho tornou-se realidade, quando a Matripeças adquiriu seu primeiro torno convencional. Foi pioneira na região Sul na fabrica-ção de componentes específicos para suprir às ne-cessidades de empresas de matrizes de injeção de plásticos, alumínio e zamak ou corte e estampo. A crescente procura promoveu a expansão da sua fá-brica, que atualmente conta com mais de 40 máqui-nas distribuídas em uma área de aproximadamente 1.200 m². A empresa planeja aumentar a área do parque fabril no próximo semestre.