e-book você produtiva

7/23/2019 E-book Você Produtiva

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Simone Costa

Você Produtiva

Como definir prioridades,desfrutar dos seus ciclos femininos e

conquistar mais tempo para si mesma.



Você Produtiva | Simone Costa

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Para Aline minha fonte de riqueza e inspiração




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Índice

Introdução 4

Capítulo 01 – Amanda 5

Capítulo 02 – Autoconhecimento 8

Capítulo 03 - A mulher boa demais 10

Capítulo 04 - Coragem para ser eu mesma 13

Capítulo 05 - Coragem de dizer “não” 18

Capítulo 06 - A hiperconsciência da falta 20

Capítulo 07 - Respeito aos ciclos femininos 24

Capítulo 08 - Respeitar a si mesma 29

Capítulo 09 – 07 Estratégias e exercícios para ser mais produtiva

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Introdução

Este livro propõe um mergulho interno em águas profundas para você:mulher que não quer aceitar uma vida guiada pelas escolhas empacotadas,pasteurizadas e lacradas num saquinho para viagem.

Este livro é para quem quer mais de si mesma, quer colocar mais de si nomundo e mais do mundo em si mesma para que possamos buscar, lá emnossa essência, muita clareza sobre quem somos e sobre aquilo quequeremos.

Faremos um voo panorâmico sobre nossa vida, deixando emergirnossos anseios mais profundos e eliminando aquilo que menosimporta, sem drama nem peso na consciência, já que conheceremosde fato nossos reais valores, que vão muito além das expectativas queforam inseridas em nossa mente. Para que, só assim, possamossaborear e planejar nossa vida de acordo com nossos anseios esonhos mais profundos, confiando em nossa intuição,respeitando nossos ciclos, criando coragem para ser quemsomos de fato e permitindo que a mulher intuitiva que habita em

nós atue e floresça, gerando um ciclo profundo deautoconhecimento e realização.

Vamos juntas!

Simone Costa




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Capítulo 01

Amanda




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Amanda é uma mulher de 30 anos, mãe de uma menina de 3anos, casada, professora universitária e empreendedora. Para ela,

é comum se sentir cansada, sem energia, triste e sem ânimo até para

fazer as coisas de que gosta.

Ela pensa: “como posso dar conta de tudo?”.

Para “dar conta de tudo”, Amanda faz várias coisas ao mesmo tempo,

diminuiu suas horas de sono e, com tantas atividades a fazer, não sobratempo para atividade física.

Amanda é uma pessoa muito receptiva, que adora ajudar as pessoas, estarcom sua família e amigos, e é frequentemente convidada para participar de

eventos sociais e familiares. Ela administra como pode, dá uma passadinhapara dar pelo menos um “oi”, pois acredita que não pode recusar um

convite de uma amiga ou de um familiar.

Amanda sonhou em ser mãe, mas se culpa por não poder participar da vidada filha como gostaria e por não dar a atenção que gostaria a seus pais,amigos e marido.

Muitas vezes, Amanda não se sente feliz com seu corpo. Após a gestação,as mudanças da rotina materna e do corpo físico a incomodam.

Amanda é uma personagem da vida real, é a reunião dos dilemas e questõesde muitas mulheres reunidas em uma só. Cada uma de nós, em maior oumenor grau, tem um pouco dessa Amanda, que busca na multitarefa o meiopara ser tudo para todo mundo sem que sobre nada para si mesma, que temdificuldade em dizer “não”, que tem medo de magoar as pessoas, que se

sente culpada por não atender às expectativas criadas, que muitas vezesnão se conhece profundamente, que vive uma vida baseada nasexpectativas alheias, que cria uma autoimagem da mulher perfeita e que se

frustra, já que o padrão por ela criado é inatingível.

Assim como Amanda, nós, mulheres, somos vítimas e perpetuadoras dosistema falho de crenças, de conceitos predefinidos (como certo/errado,feio/bonito), somos julgadas e julgamos. Repassamos aos nossos filhos deforma inconsciente todo um sistema de crenças que aprisiona.




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Quando crianças, ouvimos:

“Você já é uma mocinha. Esse não é um comportamento adequado.”

“Faça isso, não faça aquilo.”

“Isso é feio!”

Ao longo da infância formamos um sistema de crenças e o carregamosdentro de nós de forma que, quando nos tornamos mulheres adultas, nãoprecisamos que mais ninguém as repita. Somos nós mesmas nossas própriasjuízas, que nos autopunimos quando não nos sentimos boas o suficiente enão atendemos às expectativas alheias.

Este livro não tem o objetivo de parametrizar o que é certo ou que é errado,mas de questionar, libertar e recriar dentro de cada uma de nós o que é defato importante para nós mesmas.




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Capítulo 02

Autoconhecimento

Um mergulho em mim




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“Tudo já está dentro de nós, mas continuamos procurando

sem parar.”

(Don Miguel Ruiz)

Perguntarmo-nos: “como dar conta de tudo?”, quando na verdade a

pergunta deveria ser: “o que é essencial na minha vida?”.

O sistema de crenças instituído durante nossa infância nos deixa cegasdiante daquilo que está dentro de nós. Ao quebrar esse sistema de crençasnos libertamos para ser quem quisermos.

As perguntas que você deve se fazer são:

O que é essencial para mim?

O que me deixa mais feliz?

O que EU quero?

Quais são meus VALORES?

No que EU acredito?

O que trará mais resultado para minha vida de acordo com o que EUquero para mim?

(No capítulo 09 – Estratégias e exercícios para ser mais produtivarespeitando a si mesma - retomaremos as questões relacionadas aoautoconhecimento).




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Capítulo 3

A mulher boa demais




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“Descobrir que ser boazinha, ser gentil e simpática não fará a

vida florir.”

(Clarice Pinkola)

Contrariando a própria natureza, valores e crenças, muitas mulheres sãocriadas para vestir a roupagem da mulher boazinha. A filha boa demais, amãe boa demais, a profissional boa demais, a amiga boa demais. Em algummomento ou papel, somos mulheres boas demais assumindo tarefas quenão nos competem, estando em ambientes e compromissos que não nosagradam, não questionando decisões de outros que nos afetam,

submetendo-nos a dietas restritivas e procedimentos cirúrgicos e estéticospara atender a expectativas alheais e para ser notada, aceita e amada.

Os papéis da mulher boa demais podem ter origens conscientes ouinconscientes e têm a finalidade de atender nossas necessidades pessoais,dentre elas: a necessidade de ser aceita,valorizada, perfeita, desejada e de tersucesso.

Todas nós, em maior ou menor grau, tornamo-

nos uma mulher boazinha demais pela própria“domesticação” do nosso ser desde a

infância.

Don Ruiz Miguel conta que somos“domesticados” desde a infância e quandocrescemos não precisamos mais serdomesticados pois já aprendemos arepresentar quem não somos.

Temos medo da rejeição, de não ser aceitas se não nos enquadramos noscontextos sociais, de não ser boas o suficiente, de fracassar, de mudar, deser julgadas e rejeitadas e ainda daquilo que não podemos controlar. Medoesse que nos paralisa, que nos priva de viver uma vida autêntica, conectadacom nossa essência e valores.

“Tentamos agradar a

mamãe, o papai, os

professores na escola, a

Igreja, e com isso

começamos a

representar. Fingimos ser

o que não somos por

medo de sermos

rejeitados.”

(Don Miguel Ruiz)




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Clarissa Pinkola diz: “É esse tipo de atitude, aquele tipo de desejo do ego de integrar-se

a todo custo, que destrói o vínculo com a Mulher Selvagem na psique. E então, em vez deuma mulher vital, temos uma mulher simpática, a que foram arrancadas as garras”.

Para libertar-se da mulher boazinha demais, que é contraditória à mulherque queremos ser, é preciso nos reconectarmos com essa mulher que aindahabita dentro de nós, mas foi ocultada pela domesticação, pelo sistema decrenças e pelos desejos de aceitação.

De acordo com nossos registros passados de dor, rejeição e fracasso, bem

como com nosso sistema de crenças que nos orientam sobre o que é certo

e errado, nutrimos o medo - o que dificulta o resgate do nosso ser intuitivoe autêntico.




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Sobre Simone Costa

Simone Costa encontrou na educação financeira uma oportunidade de fazer o que ama e

apoiar as mulheres na busca de uma vida mais rica, em que o dinheiro é apenas umaferramenta para realizar sonhos.

Hoje, Simone Costa, é educadora financeira, mas atuou durante 9 anos como engenheira

civil em empresas privadas e por fim, pediu demissão do seu emprego público federal, onde

entrou por concurso público. Apesar de todos os benefícios e da estabilidade, não

encontrava realização profissional e pessoal naquilo que se dedicava, somando-se ao desejo

de acompanhar de perto o crescimento da sua filha Aline de 1 ano e 10 meses, ter

mais tempo para si mesma e se dedicar a sua verdadeira paixão, a educaçãofinanceira.

Hoje trabalha em casa, apoiando mulheres a se organizarem financeiramente para

partir em busca dos seus sonhos.

Simone Costa é palestrante, Life Coach certificada pela SLAC

(Sociedade Latino Americana de Coaching), fundadora do site Você Rica,

Engenheira civil pela Universidade Estadual de Feira de Santana, MBA emGerenciamento de Obras pela Universidade Federal da Bahia, atuou em áreas

de gestão de obras e manutenção predial em empresas pública e privada.

Seu mais nobre título é o de mãe da pequena Aline, sua maior fonte riqueza e

inspiração.

Fique à vontade para entrar em contato:[email protected]

www.vocerica.com.br

mailto:[email protected]


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