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DROPS Revista Diária_setembro 03_SIMÕES LOPES NETO Editor : Paulo Timm – www.paulotimm.com.br BOAS LEITURAS – Com cumprimentos do Paulo Timm COALIZÃO CONTRA USINAS NUCLEARES http://www.brasilcontrausinanuclear.com.br CAMPANHA MUNDIAL MALALA PREMIO NOBEL DA PAZ. ELA MERECE. NÓS "TAMBÉM" PODEMOS...! ENTRE NESSA! COMPARTILHE ! VAMOS AO MILHÃO DE COMPARTILHAMENTOS !!! É nossa maneira de repudiar não a religião nem as ideologia, mas os fundamentalismos a ...Ver mais Curtir · · Seguir (desfazer) publicação · Promover · Compartilhar IMAGENS REVOLUCIONÁRIAS Nada tenho a dizer, só a mostrar – W.Benjamin

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DROPS Revista Diária_setembro 03_SIMÕES LOPES NETO

Editor : Paulo Timm – www.paulotimm.com.br

BOAS LEITURAS – Com cumprimentos do Paulo Timm –

COALIZÃO CONTRA USINAS NUCLEARES http://www.brasilcontrausinanuclear.com.br

CAMPANHA MUNDIAL MALALA PREMIO NOBEL DA PAZ. ELA MERECE.

NÓS "TAMBÉM" PODEMOS...!

ENTRE NESSA! COMPARTILHE ! VAMOS AO MILHÃO DE

COMPARTILHAMENTOS !!!

É nossa maneira de repudiar não a religião nem as ideologia, mas os

fundamentalismos a ...Ver mais

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IMAGENS REVOLUCIONÁRIAS

Nada tenho a dizer, só a mostrar – W.Benjamin

http://www.facebook.com/ImagensRevolucionarias?directed_target_id=0

SABEDORIA POPULAR

Leonardo Mota Neto – Editor www.cartapolis.com.br

Adágio do dia: Patrão fora, dia santo na loja

De Leonardo Mota,em Adagiário Brasileiro

COLUNA DO TIMM

2016 – CENTENÁRIO DA MORTE DE SIMÕES LOPES

NETO

“Pobre voluminho desajeitado! Dois grampos enormes, cheios de

ferrugem. O frontispício, uma obra prima de mau gosto. O título composto

por arremedo de gótico.E um tímido subtítulo: Folk-lore regional. Era a

edição de Echenique, de 1912, feita em Pelotas, e que ainda me

acompanha com a marca dos livros lidos e relidos.”Augusto Meyer , cit. Carlos Reverbel in “ Carlos Reverbel – Textos Escolhidos – Ed. Já – POA,

2006 pg 22

“Quando mais não fosse nele encontraríamos o Rio Grande velho de

guerra.” (C.Reverbel cit pg 30)

“Cada bicho guarda no corpo o sumo do que comeu.

A tambeira, que só come trevo maduro, dá no leite o cheiro doce do milho

verde; o cerdo que come carne de bagual nem vinte alqueires de

mandioca o limpam bem; e o socó tristonho e o biguá matreiro até no

sangue têm cheiro de pescado. Assim também nos homens, que até sem

comer nada dão nos olhos a cor de seus arrancos. O homem de olhos

limpos é guapo e mão-aberta; cuidado com os vermelhos; mais cuidado

com os amarelos; e toma tenência doble com os raiados e baços!...

Assim foi também, mas doutro jeito, com a boiguaçu, que, tantos olhos

(Simões Lopes Neto. Amboitatá Obra completa. Porto Alegre, Sulina, 2003. p. 410-414)

“Y por eso, así como esperamos que nuestra América se aproxime a la

creación del hombre universal, por cuyos labios hable libremente el

espíritu, libre de estorbos, libre de prejuicios, esperamos que toda

América, y cada región de América, conserve y perfeccione todas sus

actividades de caráter original, sobre todo en las artes: las literarias, en

que nuestra originalidad se afirma a cada día (...)”.

(Pedro Henrique Ureña em “La Utopia de América” Buenos Aires, La Estudiantina,1925)

*

Daqui a três anos, celebrar-se-á o centenário da morte de Simôes Lopes Neto, ocorrida em Pelotas, no dia 14 de junho de 1916, pioneiro do mais autêntica literatura regionalista riograndense. Incidentalmente, há um século, vinha a público o que se considera seu principal livro : “ Lendas do Sul “ . Hora de começar a falar no assunto para advertir, com a antecipação capaz de planejar iniciativas , tanto autoridades oficiais quanto acadêmicas, bem como os meios de comunicação, não só para enaltecer o autor, mas para reavaliar a obra que não mais lhe pertence. O regionalismo, enfim, como ressalta Letícia Nedel nos seus trabalhos, sempre cumpriu na nossa história política e cultural uma centralidade ímpar. E provocou intensos debates sobre como tratar a “ tradição”, aí implícita. De resto, como diz Jacques Le Goff, a obra simoneana não é apenas um “documento” , mas já um monumento - História e Memória , Ed Unicamp, 1990- .

Descubro-o ( o centenário de Simões Lopes Neto) por mero acaso. Não sou crítico, nem literato. Apenas curioso, quando muito um campeador de ideias. E conto como:

Iba yo , del aire al aire, como uma red vacia, caminando entre las calles, llegando y dispidiéndo uma de minhas costumeiras visitas a Porto Alegre, em meados deste ano, quando tropecei no Beco dos Livros. Lá vi exposto o “Textos Escolhidos “ – Ed. JÁ -, de Carlos Reverbel. Uma estritamente cara tentação. Mas, enfim, só os fracos resistem à tentação. Não me arrependo...Comprei. Devorei parte do livro ainda no Hotel e me chamou a atenção a forte presença de Simões Lopes Neto na publicação. Não é para menos. Dom Carlos Reverbel, o mítico editor do Caderno de Cultura do Correio do Povo, depois de 1954, foi seu grande biógrafo, trabalho coroado em “Um Capitão da Guarda Nacional”, de 1981, e virtual (re)descobridor do grande contista. Não que Simões Lopes Neto

fosse totalmente desconhecido antes dele, mas é fato reconhecido que foi injustiçado – ou incompreendido - por seus coetâneos. E teve sua obra sempre relegada. Alfredo Bosi chega a se perguntar como conseguiu Simões Lopes Neto ser tão anterior à Mario de Andrade - “O Pré-Modernismo” ,1966. Seu primeiro livro , “ Cancioneiro Guasca” havia sido publicado em 1910, logo seguido por “ Contos Gauchescos” (1912) e “Lendas do Sul” , um ano depois, todos editados modestamente e lançados em Pelotas , vindo a merecer de João Pinto da Silva, em sua Historia da Literatura do Rio Grande do Sul (1930), elogiosas referências. Já em 1913 aparecia Simões Lopes, também, com algum relevo, como membro da Academia Riograndense de Letras. Sua correspondência com Augusto Meyer, no início do século, que vale a pena reler, comprova o trânsito que o tornava conhecido fora da escala local. Porém, mesmo havendo transitado pelo Rio de Janeiro como estudante de medicina, curso que jamais concluiu, Simões Lopes Neto seria o eterno escritor municipal, transformando-se num sopro que ainda ronda os casarões pelotenses. Por todos os ares da cidade pressente-se sua passagem.

Contudo, desde então, até o pós-guerra, era Alcides Maia , autor de “Ruínas Vivas” e “Tapera”, em 1910, quem empolgava a referência regionalista, como atesta a polêmica entre Paulo Arinos (M.Vellinho) e Rubens de Barcelos, no “Correio do Povo” em 1925, sobre o primeiro romance de Maya , e os diversos debates entre o próprio Alcides Maya e Dante de Laytano, tempos depois (Correio do Povo -1936). Nelas não se fala no criador do “ Nego Bonifácio”, embora Marlene Medaglia Almeida faça esta curiosa observação:

“A década de vinte no Rio Grande do Sul, com o projeto de um "regionalismo renovador" marginalizando o modelo alcidiano para resgatar a vertente

estilística de Simões Lopes, até então pouco difundida, e a de trinta, quando o "regionalismo gaúcho" genericamente passou a ser considerado uma

expressão literária superada frente a novas modalidades estéticas, constituem momentos estratégicos para analisar o comportamento de Alcides Maya.

(...)

É de notar, no entanto, que a posição de Damasceno Ferreira antecipava a tendência emergente na década de trinta, configurando uma inflexão

substantiva em relação à década anterior, quando o menosprezo estilístico e

temático do "modelo" alcidiano, associado à ressurreição do mais espontâneo e otimista peculiar a Simões Lopes fora um dos fatores de sustentação

ideológica do projeto político da Aliança Liberal”

( http://www.pucrs.br/fale/pos/historiadaliteratura/textosraros/regiomaia.htm).

Na verdade, foi preciso um momento particular de fermentação intelectual no Rio Grande do Sul para que a obra simoneana ganhasse relevo. Ela viria a acontecer no pós-II Guerra, não só pelo clima de euforia mundial e intercâmbio internacional daí derivado, consagrando, por exemplo, a profunda influência do romance americano na literatura e de Sartre na Filosofia - http://www.torres-rs.tv/site/pags/nacional_literatura2.php?id=548%22, como, internamente, pelo fim do Estado Novo e retomada vigorosa da questão regional, fortemente reprimida pelo centralismo autoritário daquele período. Lembre-se, a propósito, da cerimônia da queima das bandeiras estaduais no Rio de Janeiro, em 1937.

“Logo após a decretação do Estado Novo, em dez de novembro de 1937, presenciou-se num estádio do Rio de Janeiro um singular

espetáculo propagandístico. O próprio Getúlio Vargas em pessoa, perante uma arquibancada lotada e atenta, imbuída de fervor cívico,

presidiu a chamada cerimônia da queima das bandeiras. As flâmulas estaduais eram, uma a uma, incineradas numa grande pira erguida em meio a pista do estádio. Cada pano colorido devorado pelas chamas, que supunham estar a queimar a serviço de uma

pátria unida, colhia os aplausos da multidão. Doravante nenhuma parte da federação teria mais a sua bandeira. Apenas a do Brasil

imperaria. Só o chefe da nação, o presidente Getúlio Vargas, mandaria. Afinal, na prática, também não existia mais a federação,

pois cada estado estava em mãos de um interventor e cada município a mando de um intendente.

Por instância dos representantes do Rio Grande do Sul, presentes no espetáculo pírico, encaminhou-se ao ditador o pedido para que a bandeira do nosso estado, a tricolor herança dos farroupilhas, não sofresse o destino das demais. Getúlio Vargas poupou-a. Mas não

salvou-se a nossa história regional. Ela foi-se dos livros, banida dos manuais escolares.

(Voltaire Schilling – História -

http://educaterra.terra.com.br/voltaire/500br/rs.htm)

Houve, porém, um antecedente à tudo isto, no tocante à obra de Simões Lopes Neto. A Livraria Globo, por iniciativa do “ Grupo Globo”, um punhado de escritores que a freqüentava diariamente, havia publicado, em 1928 a segunda edição – conjunta -, ainda modesta e de difícil escoamento, de “Contos Gauchescos” e “Lendas do Sul”. Há quem veja já neste fato uma transição de Maya para Simões, embora isto seja mais claro mais tarde, depois que a vaga modernista e renovadora viria a se juntar em torno da “Revista Província de São Pedro”/Globo, que circulou entre1945 e 1957 - http://www.torres-rs.tv/site/pags/rgsul_literatura2.php?id=1283%22 :

“ Por fim, coincidindo com o movimento modernista neste Estado (RS) , naqueles arejados dias de inventário e revisão de valias,

escritores nossos, novos na época, tendo à frente Augusto Meyer, Azambuja, Cyro Martins , J.O.Nogueira Leiria e outros ,

reivindicaram para Simôes Lopes Neto o seu verdadeiro lugar dentro da literatura do Rio Grande , simplesmente colocando-o na

justa posição que lhe era devida , sem com isso pretenderem estabelecer uma escala de valores por comparação ou absurdo que

o valha”.

Carlos Reverbel – In “ Tu és a minha estrela do sol posto” publicada originalmente na Revista do Globo de 25 de agosto de 1945, citado em “ Textos Escolhidos” , Org. por Cláudia Laitano e Elmar Borges

Ed. Já , POA 2006

Carlos Reverbel terá um papel especial neste grupo. Oriundo de São Gabriel transita por Pelotas, onde, em1945, já como experiente jornalista, conhece Antonio Gomes da Silva, um português letrado que editava o Jornal Opinião Pública. Aí, entre contos de Machado de Assis, Eça de Queiroz e famosos autores franceses, apareciam, desde há algum tempo, os equivalentes de Simões Lopes, tendo, ele próprio, sido seu redator e diretor. Virtudes, a propósito, dos jornais de antigamente, com suas indefectíveis páginas de

literatura. Fascinado, Reverbel escreve e publica na “Província de São Pedro”, no mesmo ano, o “ Esboço Biográfico de Simões Lopes”, cuja íntegra se encontra no citado “ Textos Selecionados” . Pouco tempo depois, em 1949, o próprio Reverbel, com o apoio de Érico Veríssimo, produz uma nova edição crítica pela Globo de “Contos Gauchescos” e “Lendas do Sul”, contendo seu ensaio biográfico de Simões Lopes Neto, mais a participação de Aurelio Buarque de Hollanda e Prefácio de Augusto Meyer . Consagram-se, então, o autor e seu biógrafo, que faz de sua obra mais do que um relato de vida de Simões Lopes Neto, mas uma radiografia da sociedade gaucha nos anos 20:

Aliás, tenho para mim que também se trata de bastante mais do que pura biografia. Em verdade, na reconstrução da vida de Simões

Lopes, revelou o amplo domínio que Reverbel possuía da história, da sociologia, até mesmo de certos ramais da filologia. O livro que daí resultou contitui um corte transversal na sociedade gaúcha ao início do século 20 . A visão que se apresenta é panorâmica ; os

juízos nunca são unilaterais , sempre convidando a novas indagações e desdobramentos . Foi justamente isso que provocou

novas abordagens de Simões Lopes , cuja fortuna crítica multiplicou-se de maneira impressionante a partir daí.

(Flavio Loureiro Chaves – Carlos Reverbel – Textos Escolhidos)

O ano de 1949 é, aliás, um divisor de águas na história da cultura riograndense. Talvez tenha sido este o ano em que Porto Alegre sepultou em mistérios um estilo de vida aristocrático cevado em Confeitarias elegantes e a freqüência “à rigor” à Ópera ,no Teatro São Pedro, abrindo-se para uma era de variadas expressões sociais. Os discursos de escadaria cedem lugar aos diálogos radiofônicos, que culminarão nas “ Palestras” de sexta à noite do Governador Brizola (1958-1962). Aí emerge a cultura dos imensos e democráticos Cinemas – um deles, o Castelo, na Azenha, teria a capacidade para mil e duzentas pessoas - enquanto o apelo boêmio de Lupicínio Rodrigues - face visível de famosos cabarés que perdurariam até os anos 60 – ganha as madrugadas. A alma da cidade desce do pedestal da Praça da Matriz para o Mercado

Público. E a metrópole se alastra pela ruidosa Avenida Farrapos, inaugurada na década.

Porto Alegre nos anos 1950 já tinha seu desenho largamente transformado pela arquitetura modernista, que incluía grandes

melhorias na planta urbana e grandes prédios públicos. A cidade já realizava sua Feira do Livro,26 dispunha de um museu

especialmente dedicado às artes, o MARGS, uma universidade federal, a UFRGS, ouvia os concertos de sua nova orquestra

sinfônica, a OSPA, e nomes comoMario Quintana, Aldo Obino, Lupicínio Rodrigues, Dante de Laytano, Aldo Locatelli, Érico

Veríssimo, Manuelito de Ornelas, Paixão Côrtes, Walter Spalding, Bruno Kiefer, Túlio Piva, Barbosa Lessa, Armando

Albuquerque, Ado Malagoli e Ângelo Guido, entre muitos outros, já eram referência nos campos da literatura, poesia, historiografia,

tradicionalismo e folclore, artes plásticas, música e crítica de arte.2 16

Na virada para a década de 1960 a vida boêmia de Porto Alegre enriquecera com um forte colorido político e cultural, reunindo

expressivo grupo de intelectuais e produtores artísticos influentes, alinhados ao Existencialismo e ao Comunismo. Entre o fim da

década anterior e os anos que precederam o golpe de 64 foram montadas peças teatrais de vanguarda, em abordagens polêmicas

e desafiadoras dostatus quo; as artes plásticas mostravam uma feição realista/expressionista muitas vezes de cunho social,

regionalista e panfletário, destacando-se a atividade de artistas como Francisco Stockinger, Vasco Prado, Iberê Camargo e os

membros do Grupo de Bagé (de fato atuantes na capital) e do Clube de Gravura de Porto Alegre. Nessa época a Livraria

Vitória se tornara a maior arena de discussão filosófica e política.2 3 13

Nos anos 1950 o estado apresentava uma das melhores perspectivas de vida do país. A vida do gaúcho se estendia em

média até os 55 anos, 30% acima da média nacional, enquanto que a mortalidade infantil era metade da brasileira; a incidência

de tuberculose estava em franco declínio; iniciava-se a fluoretação da água potável; havia cerca de dois mil médicos em

atividade e mais de vinte mil leitos hospitalares disponíveis.27 O ensino por todo o estado atingia um grau de sensível avanço,

expandindo-se bastante para a zona rural, e com grandes colégios atuando em muitas cidades, sendo que para isso se contou

frequentemente com o esforço dos religiosos, especialmente

os católicos, mantenedores além de colégios também de hospitais, asilos e outras obras assistenciais. No fim da década de 1950 havia

mais de duas mil escolas primárias, e as faculdades se multiplicavam, chegando a quase 150.28 O número de cidades com mais de cinco mil habitantes chegava a cerca de 70 e se patenteava

a conurbação de Porto Alegre com as cidades vizinhas, formando uma região metropolitana com mais de 800 mil habitantes, quando

o total do estado ultrapassava 5 milhões.

Wikipedia

A Província não reflete mais, apenas, os longínquos ecos da Paulicéia Desvairada, nem os poucos contatos dos filhos de estancieiros que iam estudar na Capital do País, o Rio. Lá já havia passado, com lustros e deslustros, mas com indelével presença, por cinco lustros, no comando da Nação, um conterrâneo, Getúlio Vargas, estreitando sobremaneira os laços do extremo sul com o do centro do país. O ano de 1932 é assinalado, também, como de inflexão de uma economia eminentemente rural, para uma economia urbano-industrial, com reflexos na cultura e nos debates sobre o regionalismo, como demonstra o debate entre Athos Damasceno e Vargas Neto nesta data:

O Correio do Povo e A Federação, entre junho e julho de 1932. Pertencentes ao célebre “Grupo” que reunia a intelectualidade local em torno da Livraria do Globo e dos Bares e Cafés de Porto Alegre,

os polemistas são definidos aqui como intelectuais preocupados com a representação do Rio Grande do Sul no recente contexto de industrialização e de mudanças no comando do poder central. Os

posicionamentos na contenda são compreendidos à luz do processo de ressemantização do regionalismo em voga em todo o

país desde o início do século XX. Levando isso em conta, as opiniões de Damasceno em relação à identidade regional recebem maior atenção, uma vez que parecem imersas nesse processo. O debate relaciona-se ao período de questionamento do futuro da

representação do homem do pampa em tempos de progresso e da inserção do intelectual sul-rio-grandense no cenário cultural

nacional

– (http://www.lume.ufrgs.br/handle/10183/36951).

Mais importante, ainda, do que a publicação do “ Esboço de Biografia de Simões Lopes”, de Reverbel, 1949 foi o ano, também, da publicação de “ O Continente” , primeiro volume de “ Tempo e o Vento”, de Érico Veríssimo. Porto Alegre, economicamente fortalecida na Era Vargas, com uma população mais cosmopolita, ultrapassa as fronteiras do ativismo positivista e exulta em novas fronteiras da filosofia, da literatura e artes plásticas. Mesmo na ação política há dois deslocamentos importantes: Primeiro, a entrada em cena de novos protagonistas, tanto urbanos, no bojo das eleições para a Constituinte de 1945, como do interior, aí relevando os primeiros representantes das regiões coloniais, até há pouco controladas pelo Estado. Leonel Brizola, eleito deputado estadual em 1945, com 21 anos, é um indicador desta mudança, que acabaria desfalecendo o poder patriarcal da campanha. E é ele, também, o marco de outro deslocamento: uma reorientação estratégica no campo do castilhismo, ao qual se filia, e que já se encontra virtualmente esvaziado do clamor republicano que o nutria , em vista do distanciamento da restauração monárquica, para as demandas sociais das massas urbanas emergentes. Hora de aposentar o lenço branco de Antonio Chimango, que irá para a tumba com Vargas, em 1954, substituindo-o pelo vermelho das multidões...

Durou cerca de 20 anos a vaga iluminista iniciada em 1949. Neste período Porto Alegre consolidou-se como centro cultural e político do Rio Grande, ganhando uma envergadura metropolitana e cosmopolita. O novo impulso mundial, deflagrado com o Maio de 68 em Paris, que se espalhou como um rastilho pelo mundo inteiro, também chegou ao Brasil, mas tropeçou no fatídico AI 5 de 13 de dezembro de 1968. Começavam os Anos de Chumbo. Enquanto o mundo “ ia” celeremente em direção à incerteza, regredíamos aos porões da ditadura. As conseqüências atingiram Porto Alegre e o Rio Grande. Uma tragédia, da qual sobrenadou a memória da resistência não só política, aí ressaltando a importância da Assembléia Legislativa como espaço de debates, e cultural, na qual dois espaços se destacam: a “Boca Maldita” e o “COOJORNAL “:

Resistência intelectual[editar]

Nesses anos de chumbo, com o ambiente rigorosamente controlado, a vida intelectual independente sobrevivia em guetos. Um dos mais célebres foi a "Esquina Maldita", em Porto Alegre, localizada diante do campus central da UFRGS. De acordo com

Nicole dos Reis, foi

"um ponto de discussão das questões políticas locais e nacionais pelos intelectuais e artistas da época. Era um

surgimento de um espaço de contestação em um bairro, o Bom Fim, que é citado (Z) como o principal ponto de sociabilidade dos componentes desta rede social".31

Juremir Machado da Silva complementa, reforçando sua importância, dizendo que ela foi um espaço em que

"intensificou-se as lutas pela emancipação da mulher,

fortaleceu-se o respeito pelos homossexuais, combateu-

se o machismo, viveram-se radicalmente os sonhos das

relações abertas e da liberdade sexual. Ou seja, partiu-se

para a defesa das diferenças. Pela esquina maldita, Porto

Alegre mergulhou na pluralidade cotidiana, caminhou em

direção ao direito à singularidade e aprofundou-se no

exame e na recusa do conservadorismo moral. Wikepedia

E chegamos aos dias atuais.Agora, a “ Nova Era”, já em curso há alguns anos no resto do mundo, como revolução no processo da comunicação humana em sua interação com tecnologia em escala global – a escrita digital - no rastro da “ Seis propostas para o próximo milênio”, de Italo Calvino, Cia. Das Letras, 1990 – leveza , rapidez, multiplicidade, exatidão, visibilidade e consistência /[email protected] -, nos surpreende, como vértice da redemocratização. Chegamos ao futuro. Para onde vamos? Como reagiremos? Quais os atores da nova fase? Quais os veículos da consciência emergente das novas mídias?

10. Global Internet Usage Based on Time of Day

Map

http://twistedsifter.com/2013/08/maps

A preparação do centenário da morte de Simões Lopes pode ser uma janela de debates sobreriograndenses. Quem sabe não descortinamos, aí um novo marco de nossa trajetória? E avaliamos melhor, à luz de estudiosos contemporâneos da obra simoneana, tais como Chaves, Lígia C. Moraes Leite e Limportância tanto de Simões Lopes Neto para a nossa literatura, como do regionalismo como um elemento de identidade riograndense, mais além dos arroubos nativistas ou yjucapiramismos românticos.

Para finalizar, a título de p

1. A procura da identidade autoctonismo/continentismo , com a publicação, neste ano, da História Popular do Rio Grande do Sul, de Alcides Lima (Bagé) e História da República RioFrancisco de Assis Brasil (S.Gabriel)

2. Universalismo de Passagem Revista Província de São Pedro, data da publicação de Simões Lopes Neto pela Ed. Livraria do Globo e de “ O Continente”, de Érico Veríssimo.

by Carna Botnet via Reddit

http://twistedsifter.com/2013/08/maps-that-will-help-you-make-sense-of

A preparação do centenário da morte de Simões Lopes pode ser uma janela de debates sobre a história da cultura e da literatura riograndenses. Quem sabe não descortinamos, aí um novo marco de nossa trajetória? E avaliamos melhor, à luz de estudiosos contemporâneos da obra simoneana, tais como Flávio Loureiro Chaves, Lígia C. Moraes Leite e Loiva Hartmann, dentre outros, a importância tanto de Simões Lopes Neto para a nossa literatura, como do regionalismo como um elemento de identidade riograndense, mais além dos arroubos nativistas ou

românticos.

Para finalizar, a título de provocação, um roteiro:

A procura da identidade – 1882 : A valorização do autoctonismo/continentismo , com a publicação, neste ano, da História Popular do Rio Grande do Sul, de Alcides Lima (Bagé) e História da República Rio-Grandense, de Joaquim

de Assis Brasil (S.Gabriel) Universalismo de Passagem – 1949: Revista do Globo e Revista Província de São Pedro, data da publicação de Simões Lopes Neto pela Ed. Livraria do Globo e de “ O Continente”, de Érico Veríssimo.

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A preparação do centenário da morte de Simões Lopes pode ser a história da cultura e da literatura

riograndenses. Quem sabe não descortinamos, aí um novo marco de nossa trajetória? E avaliamos melhor, à luz de estudiosos

Flávio Loureiro oiva Hartmann, dentre outros, a

importância tanto de Simões Lopes Neto para a nossa literatura, como do regionalismo como um elemento de identidade riograndense, mais além dos arroubos nativistas ou

1882 : A valorização do autoctonismo/continentismo , com a publicação, neste ano, da História Popular do Rio Grande do Sul, de Alcides Lima

Grandense, de Joaquim

1949: Revista do Globo e Revista Província de São Pedro, data da publicação de Simões Lopes Neto pela Ed. Livraria do Globo e de “ O

3. Novos Tempos: 2013-2016 - Quem se habilita? De minha parte, Tenho Visto!

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O Brasil não é o

país dos impostos. O Brasil é o país no qual os mais pobres

pagam os impostos que acabam embolsados pelos mais ricos

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SAPERE AUDE

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BRASIL – Conjuntura Politica (I) e Economia (II)

Passar o país a limpo

ROBERTO AMARAL E LUIZA ERUNDINA

TENDÊNCIAS/DEBATES – FSP setembro 03 Não adiantará falar em reforma se o Brasil não se unir em torno da construção de um projeto nacional que resulte da participação de todo o povo

O ensaio "Socialismo e Democracia", publicado pela Fundação João Mangabeira, fazendo o balanço da última década, antecipou questões hoje postas pelas ruas, ao tratar da necessidade de fortalecer os mecanismos de participação popular na definição dos rumos da nação.

Parte foi escrita antes de 2002 e da vitória da coalizão de centro-esquerda que levou Lula à Presidência e, posteriormente, à eleição de Dilma Rousseff. O apoio a Lula, fenômeno político-eleitoral sem dúvida tão relevante quanto a saga varguista, não significou necessariamente a consagração de nossas políticas, embora represente uma vitória das esquerdas brasileiras.

Esta década demonstrou as limitações insuperáveis do modelo neoliberal puro, de um lado. De outro, a possibilidade de avanços sociais nos países periféricos, mesmo nos quadros da desfavorável correlação de forças internacional.

Mas é igualmente um fato político, neste caso lamentável, que as forças da esquerda não tenham sabido capitalizar esses avanços, renunciando a questões importantes do debate ideológico, como a defesa da democracia participativa --a soberania nas mãos do povo e por ele legitimada. Democracia, em si, é bem inquestionável; mas a democracia representativa não é a sua única e melhor expressão.

As ruas revelaram a justa insatisfação com a degradação política da vida brasileira. A mobilização, não a arruaça, terminou por concretizar a obra renunciada pelos partidos: inserir na pauta política as reformas pelas quais o país clama desde os tempos das "reformas de base" do governo Goulart. Especialmente, uma reforma política que avance da falsidade representativa de hoje para a participação direta da cidadania e que assegure um sistema de representação verdadeiro, a relação mais genuína e fluente entre eleitos e eleitores, entre outras iniciativas.

A democracia representativa está em crise e, com ela, o mandato eleitoral, que, carente de legitimidade, cada vez menos representa a vontade do eleitor. A crise do sistema representativo no Brasil se deve exatamente ao fato de que a soberania popular tornou-se mero enunciado constitucional e, na prática, seu exercício não se efetiva, visto que os mecanismos de democracia direta e participativa, previstos no art. 14 da Constituição Federal --plebiscito, referendo e iniciativa popular--, nem sequer foram regulamentados até hoje. A representação política está em crise porque os partidos romperam o compromisso com as bases eleitorais e perderam a confiança da militância.

As assembleias, nominalmente eleitas pelo povo, substituem a vontade dos representados pela dos representantes. Crescentemente, vem sendo anulada a separação de poderes e cada vez mais os Executivos, quando não o sobranceiro Judiciário, atuam como poder legiferante e controlam a pauta do Congresso. Nesse horizonte, a reforma política impõe-se, mas não pode ser operada como simples artifício jurídico nem pode estar atrelada a interesses momentâneos.

As circunstâncias pedem que avancemos, estimulando a autocrítica e o debate na esquerda. Que tarefa nos caberia hoje após o que vimos nas ruas? Certamente, a compreensão de que não adiantará nem sequer falar em reformas se, antes, o Brasil e seus dirigentes políticos não se unirem em torno da construção de um projeto nacional que resulte do debate e da participação de todo o nosso povo. Diria Darcy Ribeiro que este é um bom momento para "passar o país a limpo". É disso que as ruas se ressentem.

ROBERTO AMARAL, 73, é vice-presidente do PSB - LUIZA ERUNDINA, 79, é deputada federal pelo PSB

xxx

No arquivo em anexo, dura avaliação do governo Dilma (

classificado como "apoteose da mediocridade") pelo Professor

Titular de Economia da UFRJ, Reinaldo Gonçalves . Para ler na

íntegra o ensaio, clicar no arquivo anexo

1

Governo Dilma - Apoteose da mediocridade: Cinco fatos e uma

pergunta

Reinaldo Gonçalves – Economista – Prof. UFRJ 30 de agosto de 2013

A divulgação da taxa de crescimento do PIB real no segundo

trimestre do ano

(1,5% em relação ao trimestre anterior, 3,3% em relação ao

mesmo trimestre do ano

passado e 2,6% em relação ao primeiro trimestre de 2012)

implica cinco fatos e uma

pergunta, que são relevantes para a trajetória futura do pais.

Fato No 1: ha convergência e segurança cada vez maiores nas

previsões a respeito de

taxas anuais de crescimento da economia brasileira de 2,1%-

2,2% em 2013-14.

Fato No 2: durante o governo Dilma (2011-14) o crescimento

médio anual do PIB

brasileiro deve ser aproximadamente 2,0%.

Fato No 3: a taxa media de 2,0% de crescimento do PIB

brasileiro e medíocre pelos

padrões internacionais atuais.

Fato No 4: a taxa media de 2,0% de crescimento do PIB no

governo Dilma também é

medíocre pelos padrões históricos brasileiros.

Fato No 5: durante o governo Dilma o desempenho da economia

brasileira pode ser

visto como a apoteose da mediocridade pelos padrões

históricos brasileiros.

Pergunta: tendo em vista os fatos acima, por que Dilma

Rousseff ainda é apresentada

como candidata a reeleição?

Para ver na íntegra o ensaio, clicar sobre o arquivo abaixo

Governo Dilma - Apoteose da mediocridade, RG, 30 08

2013.pdf

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NAVEGAR É PRECISO

Pero cuide que no naufrague tu vivir

http://www.viomundo.com.br/voce-escreve

Sobre a intervenção na Síria

O regime sírio estava restabelecendo lentamente seu controle sobre o país, contra a oposição armada pelo ocidente e seus Estados subordinados na região (Arábia Saudita e Qatar) - uma situação exigia um corretivo urgente. Essa é a explicação para o eminente ataque ocidental sobre a Síria. Por Tariq Ali

Tariq Ali

O objetivo da "guerra limitada", conforme foi colocado pelos Estados Unidos e seus vassalos europeus, é simples. O regime sírio estava restabelecendo lentamente seu controle sobre o país, contra a oposição armada pelo ocidente e seus Estados subordinados na região (Arábia Saudita e Qatar). Essa situação exigia um corretivo. A oposição, nessa deprimente guerra civil, precisava ser fortalecida militar e psicologicamente. Visto que Obama disse serem as armas químicas a "linha vermelha", elas foram obrigadas a entrar em jogo. ‘Cui prodest?’, como os romanos costumavam perguntar. Quem lucra? Certamente, não o regime sírio.

Algumas semanas atrás, dois jornalistas do ‘Le Monde’ já haviam descoberto as armas químicas. A questão é a seguinte: se elas foram usadas, quem as utilizou? O governo Obama e seus simpatizantes gostariam que acreditássemos que Assad permitiu a entrada dos inspetores de armas químicas da ONU na Síria, e, em seguida, marcou sua chegada com um ataque químico contra mulheres e crianças, a cerca de 15 km de distância do hotel onde os inspetores estavam hospedados. Isso simplesmente não faz sentido. Quem realizou essa atrocidade? No Iraque, sabemos que os EUA utilizaram fósforo branco em Fallujah, em 2004 (lá não havia linhas vermelhas, exceto aquelas feitas com o sangue iraquiano); portanto, a justificativa permanece tão obscura como nas guerras anteriores. Desde a guerra e a ocupação do Iraque, o mundo árabe está dividido entre sunitas e xiitas. Apoiando as ameaças à Síria estão dois velhos amigos: Arábia Saudita e Israel. Ambos querem que o regime iraniano seja destruído. Os sauditas, por razões de facção, e os israelenses, porque estão desesperados para exterminar o Hezbollah. Esse é o fim de jogo que eles têm em vista e que Washington, depois de resistir um pouco, voltou a jogar. Bombardear a Síria é o primeiro passo. É tolice se preocupar muito com a Grã-Bretanha. Trata-se de um Estado vassalo, governado de fato por um governo nacional que inclui o trabalhismo parlamentar. Seus partidos políticos vêm aceitando situar-se permanentemente no "quintal da Casa Branca". Cameron empolgou-se com a guerra há alguns meses. Quando os EUA aderiram friamente à ideia, a Downing Street calou-se. Agora, está de volta à ação, com o pequeno Ed dizendo que apóia a guerra "relutantemente", a mais patética das posições. Parlamentares conservadores estão articulando uma resistência mais dura. Será que mais conservadores do que trabalhistas se posicionarão contrariamente? Veremos. Os iranianos reagiram com força e ameaçaram levar a cabo uma retaliação apropriada. Isso pode até ser um blefe, mas revela que, mesmo com um novo e "moderado" líder, elogiado pelos meios de comunicação ocidentais, essa postura não difere da de Ahmadinejad. O Teerã entende bem o que está em jogo e por quê. Cada intervenção ocidental no mundo árabe e em seus arredores piorou as condições. Os ataques planejados pelo Pentágono e seus parceiros da OTAN parecem propensos a seguir o mesmo caminho. Enquanto isso, no Egito, um Pinochet árabe está restaurando a "ordem" tradicionalmente, com o apoio um tanto envergonhado dos líderes do conglomerado EUA/UE. Fonte: ZNet (http://www.zcommunications.org/znet) Tradução: Felipe Corrêa

Wikileaks: EUA têm planos para derrubar Assad desde 2006

Do Opera Mundi - 01/09/201318h24

Documento da diplomacia norte-americana aponta quais as fragilidades a serem

aproveitadas para tirar presidente sírio do poder

Ao anunciar, na tarde deste sábado (31/08), que autorizava a realização da intervenção militar na Síria, o presidente norte-americano, Barack Obama, colocou em prática um plano antigo de seu país. A ideia de uma ação do gênero contra o governo do presidente Bashar Al Assad já tinha sido planejada durante o mandato de George W. Bush, ainda em 2006, conforme mostram documentos vazados pelo site Wikileaks.

Segundo o telegrama datado de 13 de dezembro de 2006, redigido pelo diplomata William Roebuck, "o regime sírio terminava 2006 mais forte domesticamente do que em dezembro de 2005". Para o diplomata, o governo Assad era sustentado por uma pequena "claque", imune às pressões externas e internas sofridas pelo líder sírio.

Porém, "a crescente confiança de Assad e o apoio desse pequeno grupo de poder poderiam levar o mandatário sírio a fazer más avaliações e cometer erros por conta das reações emocionais diante de desafios". O diplomata cita o assassinato do ex-premiê libanês Hariri e a criação da Frente de Salvação Nacional como exemplos da reação irracional de Assad diante das crises. Segundo Roebuck, essa instabilidade emocional de Assad deveria ser explorada pelos EUA.

Assad demonstrava preocupação em como era percebido no exterior e se havia confiança no seu processo de tomada de decisões. Para os diplomatas norte-americanos sediados em Damasco, as fraquezas de Assad residiam em como o líder sírio lidava com ameaças iminentes – fossem elas hipotéticas ou reais. Entre essas ameaças, estavam o conflito entre as reformas econômicas e a corrupção, a questão curda e o relacionamento com os radicais islâmicos no país.

De acordo com os diplomatas, havia uma oportunidade para explorar essas fragilidades de Assad e, assim, conseguir influenciar o círculo ao redor do mandatário sírio. A ideia era reverter o cenário da época: economia relativamente estável, oposição fraca e intimidada, e um cenário regional do Oriente Médio condizente com os interesses da Síria. O principal foco das ações para desestabilizar a presidência de Assad envolviam as tensões entre a Síria e o Líbano, "a inexperiência de Assad e o fato de que o círculo de pessoas de confiança do ditador sírio era muito pequeno".

O envolvimento da Síria no assassinato de Hariri e o constrangimento internacional causado pelo caso colocavam a reputação do país em questão. A divergência dentro do governo Assad sobre qual a melhor forma de influenciar o Líbano e o caso Hariri deveriam ser a principal instabilidade a ser explorada seja pela diplomacia ou por "outros meios indiretos" O relatório Mehlis, conduzido pela ONU e que acusava a Síria de ter atrapalhado as investigações do caso Hariri, "causava angústia em Assad".

Irã

Roebuck também menciona a aproximação de Assad com o Irã e como isso seria percebido dentro do mundo árabe como uma vulnerabilidade a ser explorada. "Assad caminha numa linha fina ao se aproximar do Irã sem que isso feche as portas para o relacionamento com outros vizinhos sunitas", explica Roebuck. Os EUA deveriam explorar o medo sunita da crescente

influência iraniana e xiita na Síria. O diplomata recomenda um "esforço coordenado com os governos de Arábia Saudita e Egito" para enfraquecer os xiitas e Assad.

O sectarismo e a corrupção são outras das brechas enxergadas por Roebuck para derrubar Assad do poder. Segundo a avaliação norte-americana, o poder é dominado pela família Assad e, em menor grau, pelos Makhluf, clã materno do presidente. As discussões sobre corrupção e suborno fazem com que a família Assad não seja imune a conspirações contra o governo. "Várias pessoas íntimas do regime cogitam como seria a Síria pós-Bashar Assad", afirma o diplomata norte-americano".

Ou seja, a ideia da diplomacia norte-americana era impor sanções e assim explorar a "lavagem de roupa suja dentro do regime Assad". Segundo Roebuck, a Frente Nacional de Salvação da Síria sabia onde estavam os "esqueletos do armário" de Assad. Apoiar a FNS ajudaria a divulgar a corrupção e causar fissuras no governo sírio.

Também seria explorada a ideia de que a Síria estaria sendo usada como base para ação de grupos terroristas como a Al Qaeda. No entanto, até mesmo o governo sírio se considera vítima desses grupos. Esse argumento deveria ser usado para demonstrar a instabilidade dentro da Síria. Assad sobreviveu quase 7 anos a essas "instabilidades". Barack Obama parece empenhado em ajudar na sua queda a partir de agora.

O alvo do ocidente é o Irã, não a Síria

por Robert Fisk (The Independent) - 31.8.13

Antes que comece a mais estúpida de todas as guerras ocidentais da história do mundo – falo, é claro, do ataque contra a Síria que ainda tenhamos de engolir – talvez se deva dizer que os mísseis cruzadores que tantos esperam, confiantemente, que chovam sobre as mais ancestrais cidades que a humanidade ergueu nada têm a ver, absolutamente nada, com a Síria.

Todos eles visam a ferir o Irã. Estão mirados contra a República Islâmica, agora que já tem novo e vibrante presidente – em tudo diferente de Mahmoud Ahmadinejad, o doido – e quando pode bem estar um pouco mais estável.

O Irã é o inimigo de Israel. Irã, pois, naturalmente, é o inimigo dos EUA. Assim, fogo nos mísseis contra o único aliado árabe do Irã.

Não se trata de defender o regime sírio. Nem me interessa absolvê-lo antecipadamente na questão das bombas de gás. Mas tenho idade suficiente para lembrar que, quando o Iraque – aliado dos EUA – usou gás contra os curdos de Hallabjah em 1988, nós não atacamos Bagdá. O ataque teria de esperar até 2003, quando Saddam já não tinha gás algum nem qualquer dessas armas que habitam nossos pesadelos.

OUTRA MENTIRA COMPLETA

Também lembro muito bem que a CIA inventou, em 1988, que o Irã seria responsável pelos ataques químicos em Hallabjah, mentira completa, focada no inimigo dos EUA contra o qual, então, Saddam lutava em nosso nome. E milhares – não centenas – morreram em Hallabjah. Mas, sabem como é. Mudam os tempos, mudam os critérios.

E acho que vale a pena lembrar que quando Israel matou mais de 17 mil homens, mulheres e crianças no Líbano em 1982, numa invasão supostamente provocada por uma tentativa de assassinato contra o embaixador israelense em Londres (supostamente levada a cabo por membros da OLP, mas quem organizou a matança foi o parceiro de Saddan, Abu Nidal, não a OLP, mas não importa), os EUA limitaram-se a pedir que os dois lados praticassem a “moderação”.

E pouco antes daquela invasão, Hafez al-Assad – pai de Bashar – mandara seu irmão a Hama para varrer de lá milhares de rebeldes da Fraternidade Muçulmana, e ninguém achou ruim. Meu velho conhecido Tom Friedman falou, cinicamente, de “Leis de Hama”.

Seja como for, há hoje uma Fraternidade diferente – e Obama não conseguiu nem gritar “buuuuu”, quando o Irmão presidente eleito foi derrubado.

E O IRAQUE???

Ei, esperem! Mas o Iraque – quando era “nosso” aliado contra o Irã – também não usou gás contra o exército iraniano? Usou. Vi os feridos nesse ataque ensandecido, comandado por Saddam – e oficiais dos EUA, sim senhor, andaram depois pelo campo de batalha e informaram Washington –, e nós não dissemos sequer um palavrão contra aquilo. Milhares de soldados iranianos na guerra 1980-88 morreram envenenados por essa arma vil.

Viajei de volta a Teerã, à noite, num trem que transportava militares feridos e senti o cheiro, e abríamos as janelas dos corredores do trem, para nos livrar do fedor do gás. Aqueles jovens tinham feridas sobre feridas – literalmente. Sobre as feridas cresciam bolhas ainda mais dolorosas. Quase indescritível. E quando aqueles soldados chegaram a hospitais ocidentais para tratamento, os jornais chamavam aqueles feridos – apesar das provas muito mais convincentes que as que talvez se obtenham nos arredores de Damasco – de “supostamente atingidos por gás”.

POR QUE AGORA?

Assim sendo, o que estamos fazendo, santo deus? Depois que milhares incontáveis morreram na horrenda tragédia síria, de repente – de fato, depois de meses, de anos de prevaricação –, começamos a nos perturbar por causa de umas poucas centenas de mortos. Terrível. Inconcebível. Indecente. Sim, é verdade. Mas já deveríamos estar traumatizados, horrorizados e em ação contra essa guerra desde 2011. E durante 2012. Por que agora?

Acho que sei por quê. Acho que o impiedoso exército de Bashar al-Assad está afinal derrotando os ‘rebeldes’ que nós secretamente armamos. Com a ajuda do Hizbollah libanês – aliado do Irã no Líbano –, Damasco quebrou os ‘rebeldes’ em Qusayr e pode já estar perto de quebrá-los no norte de Homs. O Irã está cada vez mais profundamente envolvido na proteção ao governo sírio. Assim, vitória de Assad é vitória do Irã. E o ocidente não admite vitórias iranianas.

E AS NEGOCIAÇÕES?

E já que falamos de guerra, o que aconteceu àquelas magníficas negociações palestino-israelenses de que John Kerry tanto falava? Enquanto manifestamos nossa angústia pelos terríveis ataques a gás na Síria, a terra palestina continua a ser roubada. A política likudista de Israel – negociar a paz, enquanto ganha tempo até conseguir roubar toda a terra dos palestinos – prossegue a passos rápidos, e esse é o pesadelo do rei Abdullah da Jordânia (pesadelo pior que as “armas de destruição em massa que inventamos em 2003), que só cresce: que toda a

“Palestina” logo estará na Jordânia, não mais na Palestina.

Mas, a dar-se crédito aos absurdos que vêm de Washington, Londres e Paris e do resto do mundo “civilizado”, é só questão de tempo, e nossa espada vingadora degolará os damascenos.

Ver lideranças do resto do mundo árabe a aplaudir essa destruição é talvez a mais dolorosa experiência histórica pela qual a região jamais passou. E a mais vergonhosa. Exceto pelo fato de que estaremos atacando muçulmanos xiitas e seus aliados, sob aplausos de muçulmanos sauditas. Disso se faz a guerra civil.

Síria: As armas químicas foram fornecidas pelos sauditas

– "Rebeldes" e residentes locais em Ghouta acusam o príncipe saudita Bandar bin Sultan

de fornecer armas químicas a um grupo ligado à al-Qaida

por Dale Gavlak e Yahya Ababneh [*] - 29/Agosto/2013

Ghouta, Síria – Quando a maquinaria para uma intervenção militar dos EUA na Síria ganha ritmo após o ataque de armas químicas da semana passada, os EUA e seus aliados podem estar a visar o culpado errado. Entrevistas com pessoas em Damasco e Ghouta, um subúrbio da capital síria, onde a agência humanitária Médicos Sem Fronteiras disseram que pelo menos 355 pessoas morreram na semana passada devido ao que acreditaram ser um agente neurotóxico, parecem indicar isso. Os EUA, Grã-Bretanha e França bem como a Liga Árabe acusaram o regime sírio do presidente Bashar al-Assad de executar o ataque com armas químicas, o qual atingiu principalmente civis. Navios de guerra dos EUA estão estacionados no Mediterrâneo para lançar ataques militares contra a Síria como punição por executar um ataque maciço com armas químicas. Os EUA e outros não estão interessados em examinar qualquer prova em contrário, com o secretário de Estado John Kerry a dizer que a culpa de Assad era "um julgamento ... já claro para o mundo". Contudo, das numerosas entrevistas com médicos, residentes em Ghouta, combatentes rebeldes e suas famílias, emerge um quadro diferente. Muitos acreditam que certos rebeldes receberam armas químicas através do chefe da inteligência saudita, príncipe Bandar bin Sultan, e foram responsáveis pela execução do ataque com gás. "Meu filho procurou-se há duas semanas perguntando o que

eu pensava que eram as armas que lhe fora pedido para carregar", disse Abu Abdel-Moneim, o pai de um combatente rebelde que vive em Ghouta. Abdel-Moneim disse que o seu filho e 12 outros rebeldes foram mortos dentro de um túnel utilizado para armazenar armas fornecidas por um militante saudita, conhecido como Abu Ayesha, que estava a liderar um batalhão de combate. O pai descreveu as armas como tendo uma "estrutura como um tubo" ao passo que outras eram como uma "enorme garrafa de gás". Os habitantes de Ghouta disseram que os rebeldes estavam a usar mesquitas e casas privadas para dormir enquanto armazenavam suas armas em túneis. Abdel-Moneim disse que o seu filho e outros morreram durante o ataque de armas químicas. Naquele mesmo dia, o grupo militante Jabhat al-Nusra, o qual está ligado à al-Qaida, anunciou que atacaria da mesma forma civis no território [apoiante] do regime de Assad de Latáquia, na costa ocidental da Síria, em retaliação. "Eles não nos disseram o que eram estas armas ou como utilizá-las", queixou-se uma combatente mulher chamada "K". "Nos não sabíamos que eram armas químicas. Nunca imaginámos que fossem armas químicas". "Quando o príncipe saudita Bandar dá tais armas a pessoas, ele deve dá-las àqueles que sabem como manejá-las e utilizá-las", advertiu ela. Ela, tal como outros sírios, não querem usar seus nomes completos por medo de retaliação. Um bem conhecido líder rebelde em Ghouta chamado "J" concordou. "Os militantes do Jabhat al-Nusra não cooperam com outros rebeldes, excepto com combate no terreno. Eles não partilham informação secreta. Simplesmente utilizaram alguns rebeldes comuns para carregar e operar este material", disse ele. "Nós estávamos muito curiosos acerca destas armas. E infelizmente alguns dos combatentes manusearam as armas inadequadamente e começaram as explosões", disse "J". Médicos que tratavam as vítimas do ataque de armas químicas aconselharam os entrevistadores a serem cautelosos acerca de perguntas respeitantes a quem, exactamente, era o responsável pelo assalto mortal. O grupo humanitário Médicos Sem Fronteiras acrescentou que trabalhadores da saúde cuidando de 3.600 pacientes também relataram experimentar sintomas semelhantes, incluindo espuma na boca, sofrimento respiratório, convulsões e visão turvada. O grupo não foi capaz de verificar a informação de modo independente. Mais de uma dúzia de rebeldes entrevistados informaram que os seus salários vêem do governo saudita. Envolvimento saudita Num recente artigo no Business Insider, o repórter Geoffrey Ingersoll destacou o papel do príncipe Bandar nos dois anos e meio da guerra civil síria. Muitos observadores acreditam que Bandar, com seus laços estreitos a Washington, tem estado no próprio cerne do impulso para a guerra dos EUA contra Assad.

Ingersoll referiu-se a um artigo no Daily Telegraph britânico acerca de conversações secretas russo-sauditas alegando que Bandar propôs ao presidente Vladimir Putin petróleo barato em troca do abandono de Assad. "O príncipe Bandar comprometeu-se a salvaguardar a base naval russa na Síria se o regime Assad fosse derrubado, mas ele também aludiu a ataques terroristas chechenos aos Jogos Olímpicos de Sochi, na Rússia, se não houvesse acordo", escreveu Ingersoll. "Posso dar-lhe uma garantia de proteger os Jogos Olímpicos no próximo ano. Os grupos chechenos que ameaçam a segurança dos jogos são controlados por nós", disse alegadamente Bandar aos russos. "Juntamente com responsáveis sauditas, os EUA alegadamente deram ao chefe da inteligência saudita o sinal de aprovação para efectuar estas conversações com a Rússia, a qual não foi surpresa", escreveu Ingersoll. "Bandar tem uma educação americana, tanto militar como em faculdade [civil], actuou como um embaixador saudita altamente influente nos EUA e a CIA ama completamente este rapaz", acrescentou. Segundo o jornal britânico Independent, foi a agência de inteligência do príncipe Bandar que pela primeira vez trouxe alegações da utilização de gás sarin pelo regime à atenção de aliados ocidentais, em Fevereiro último. O Wall Street Journal informou recentemente que a CIA percebeu que a Arábia Saudita era "séria" acerca do derrube de Assad quando o rei saudita nomeou o príncipe Bandar para liderar esse esforço. "Eles acreditam que o príncipe Bandar, um veterano das intrigas diplomáticas de Washington e do mundo árabe, podia entregar aquilo que a CIA não podia: cargas por avião de dinheiro e armas e, como disse um diplomata americano, intermediação (wasta),a palavra árabe para influência debaixo da mesa". Bandar tem avançado o objectivo de política externa da Arábia Saudita, informou o WSJ, de derrotar Assad e seus aliados iraniano e Hezbollah. Para esse objectivo, Bandar actuou em Washington para respaldar um programa de armar e treinar rebeldes a partir de uma planeada base militar na Jordânia. O jornal informa que ele deparou-se com "jordanianos constrangidos acerca de uma tal base". Sua reunião em Amman com o rei Abdullah da Jordânia por vezes demoravam oito horas numa única sessão. "O rei brincaria: Oh, o Bandar vem outra vez? Vamos reservar dois dias para a reunião", disse uma pessoa habituada às reuniões. A dependência financeira da Jordânia em relação à Arábia Saudita pode ter dado forte influência aos sauditas. Um centro de operações na Jordânia começou a funcionar no Verão de 2012, incluindo uma pista de aviação e armazéns para armas. Os AK-47s e munições encomendados pelos sauditas chegaram, informou o WSF, citando responsáveis árabes.

Embora a Arábia Saudita tenha oficialmente sustentado que apoiava rebeldes mais moderados, o jornal informou que "fundos e armas estavam a ser canalizados para radicais ao lado, simplesmente para conter a influência de islamistas rivais apoiados pelo Qatar". Mas rebeldes entrevistados disseram que o príncipe Bandar é tratado como "al-Habib" ou "o amado" pelos militantes al-Qaida que combatem na Síria. Peter Oborne, no Daily Telegraph de quinta-feira, acautelou que a corrida de Washington para punir o regime Assad com os chamados ataques "limitados" não significava derrubar o líder sírio mas sim reduzir a sua capacidade de utilizar armas químicas: Considere-se isto: os únicos beneficiários da atrocidade foram os rebeldes, anteriormente a perderem a guerra e que agora têm a Grã-Bretanha e a América prontas a intervirem ao seu lado. Se bem que pareça haver pouca dúvida de que foram utilizadas armas químicas, há dúvida acerca de quem as disponibilizou. É importante recordar que Assad foi acusado antes de utilizar gás venenoso contra civis. Mas naquela ocasião, Carla del Ponte, comissária da ONU para a Síria, concluiu que os rebeldes, e não Assad, foram provavelmente os responsáveis. Alguma informação neste artigo não pôde ser verificada de modo independente. Mint Press News continuará a proporcionar nova informação e actualizações.

Ver também:

Chemical Hallucinations and Dodgy Intelligence

(Alucinações químicas e inteligência trapalhona), William Bowles

"We Informed US of Chemical Weapons Transfer to Syria 9 Months Ago"

("Informámos os EUA da transferência de armas químicas para a Síria nove meses atrás"),

Javad Zarif

Did the White House Help Plan the Syrian Chemical Attack?

(Será que a Casa Branca ajudou a planear o ataque químico sírio?), Yossef Bodansky

[*] Dale Gavlak: correspondente da Mint Press News no Médio Oriente com base em

Amman, Jordânia, [email protected] ; Yahya Ababneh: jornalista jordano.

O original encontra-se em www.mintpressnews.com/... e

emwww.silviacattori.net/article4776.html Este artigo encontra-se em http://resistir.info/ .

Manifesto contra o ataque ao povo sírio: basta de mortes e mentiras.

Nós, membros de articulações internacionais, movimentos sociais e referências de diferentes áreas que abaixo assinamos, repudiamos energicamente as manobras imperialistas do governo dos Estados Unidos e seus interesses econômicos que, uma vez mais, está fazendo os preparativos para invadir um país com a desculpa de querer fomentar a paz. No entanto, como demonstra a história, sabemos que as invasões por parte dos Estados Unidos apenas geram mais mortes e misérias para os povos que sofrem seus ataques, tal como ocorreu no Vietnã, Afeganistão, Kuwait, Iraque e outros tantos países que tiveram de suportar a intervenção estrangeira.

O artigo editorial do New York Times, do dia 27 de agosto, assinala que “existem poucas dúvidas agora de que o presidente Obama está planejando algum tipo de resposta militar” na Síria. O diário monárquico El País, da Espanha, também trabalha o tema em sua capa de hoje. As grandes mídias hegemônicas preparam o cenário para legitimar esta intervenção que, como todos sabem, esconde as finalidades de controle geopolítico sobre uma zona do mundo que é estratégica para os interesses imperialistas.

É condenável o uso de armas químicas e do gás Sarín, em qualquer parte do mundo. Porém, ninguém fala sobre quem os utilizou. Qual empresa transnacional o fabrica? Tampouco explicam como e a quem venderam as armas.

Os povos da América Latina se declaram em estado de alerta e denunciam, como já feito pelo povo cubano, as ações dos Estados Unidos, polícia global, agora comandado por um Prêmio Nobel da Paz que, violando os órgãos correspondentes da ONU com a cumplicidade dos países da Europa branca e imperial (França, Reino Unido), impõe “paz” no mundo com a força das armas. A “paz” dos cemitérios. Independentemente das posições que tenham a respeito do governo da Síria, a defesa da autonomia deste povo irmão tem que ser a bandeira principal dos movimentos sociais de todo o mundo.

Por uma verdadeira Paz mundial, independência e soberania dos povos do mundo. Pedimos que denunciem por todas as mídias possíveis esta gravíssima situação.

Continente Americano, 27 de agosto de 2013.

ASSINAM MOVIMENTOS SOCIAIS, ORGANIZAÇÕES, PARTIDOS

1) Acción Ecuménica-Venezuela

2) Alianza Nacional de Trabajadores “AntonioTirso Juárez Mendoza” – México

3) Amigos de la Tierra de América Latina y Caribe (ATALC) – Uruguay

4) Asociación Cooperativa NO FILM de Venezuela

5) Asociación Maya para el Desarrollo Integral Comunitario – ASOMADIC Guatemala

6) Asociacion Revolucionarios De Peru Venezuela Y Nicaragua – Alerta Roja

7) Asociación Suiza-Cuba

8) Barrio Nuevo – Canadá

9) Blog “Mercosul & CPLP” – Brasil

10) Canadians for Action on Climate Change

11) Canal Z, televisora comunitaria de Maracaibo, Venezuela

12) Capítulo Concepción (Chile) de los Movimientos Sociales hacia el ALBA

13) Capítulo Ecuador de los Movimientos Sociales hacia el ALBA

14) Capítulo Uruguay de los Movimientos Sociales hacia el ALBA

15) Casa de los Pueblos Honduras

16) Casa Del Alba Bolivia

17) Cebrapaz - Centro Brasileiro de Solidariedade aos Povos e Luta pela Paz

18) Central de Trabajadores de Cuba

19) Centro Cultural Manuel Suárez – Argentina

20) Circulo Bolivariano "Unidad Latinoamericana"- Argentina

21) Colectivo Cimarrón –Venezuela

22) Colectivo Ciudadanos en Acción, Quito – Ecuador

23) Colectivo Patria Viva Insurgente – Venezuela

24) Colectivo Radio Zamora Libre, Estado Bolivariano de Miranda, Venezuela

25) Colectivo Simón Rodríguez, El Cafetal

26) Colectivo Voces Ecológicas COVEC. Panamá

27) Colectivos Del Departamento 19 Autentico Del Fnrp/Libre

28) Coletivo Tatuzaroio/ TV Memória Latina – Brasil

29) Comisión por la Justicia y la Verdad - República Bolivariana de Venezuela

30) Comisión Por la Recuperación de la Memoria de Campo de Mayo, Argentina

31) Comité Coordinador de la Asociación de Solidaridad ALBA – Suiza

32) Comite de Solidaridad con los Pueblos – Quito – Ecuador

33) Comite de Tierras Urbanas 00004 del Municipio Caroni del estado Bolivar, Venezuela

34) Comité Promotor del Consejo Socialista de Trabajadores y Trabajadoras del Ministerio de las Comunas y Organizaciones Sociales, de la Combativa República Bolivariana de Venezuela

35) Comites Populares de Honduras

36) Comunidad 29 de Diciembre, Zaragoza, Chimaltenango, Guatemala

37) Comunidad de Trabajo e Investigación Cotrain (COTRAIN – Instituto Cinematográfico) (Venezuela)

38) Conacin Coordinadora Nacional Indianista – Chile

39) Consulta Popular – Brasil

40) Convergencia Refundacional Honduras

41) Coordinación Ex dirigentes Indígenas- Ecuador

42) Earth Peoples – Canadá

43) Escuela de Comunicación Liberadora Ezequiel Zamora, Venezuela

44) FEARAB Venezuela-Federación de Entidades Venezolano Árabes

45) FEDAEPS-Ecuador

46) Federação Interestadual de Metalúrgicos e Metalúrgicas do Brasil – FITMETAL

47) Federacion de Estudiantes Universitarios de Venezuela (FEUV)

48) Frente de Defensa de los Pueblos Hugo Chavez (Canada)

49) Frente Nacional de Resistencia Popular – Honduras

50) Frente Popular Dario Santillan - Corriente Nacional Argentina

51) Frente Popular Soberania, Dignidad y Solidaridad – Guatemala

52) Frente Socialista de Medios Comunitarios y alternativos del Estado Zulia (Fresmaczul) –Venezuela

53) Frente Socialista Revolucionario Bolívar, Zamora, Chávez y Martí - Haz de Banderas – Venezuela

54) Fuerza Bolivariana de Mujeres. Venezuela

55) Grupo de Trabajo y Solidaridad con Latinoamerica, Basel-Suiza - ALBA Basel - Arbeitsgruppe Lateinamerika Basel

56) Hugo Chavez Peoples' Defense Front – Canada

57) Huiechafe domo asoc. De mujeres indígenas, Chile

58) ILPS – Canadá

59) Instituto Caio Prado Jr. (ICP) – Brasil

60) Izquierda Castellana – izca.net

61) Juventud Guevarista – Argentina

62) Marea Popular – Argentina

63) Medio Alternativo ¡Epa Parroquia! - República Bolivariana de Venezuela

64) Mesa colectiva por la Integración Latinoamericana. Buenos Aires. Argentina

65) Misión Justicia Socialista – Venezuela

66) Movimento Camponês Popular - MCP – Brasil

67) Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra - MST – Brasil

68) Movimiento Agrario Indigena Zapatista Maiz

69) Movimiento Boliviano de Solidaridad con Cuba

70) Movimiento Clara Zetkin. Venezuela

71) Movimiento Cultural y Social EL GLEYZER

72) Movimiento de Pobladores del Estado Bolivar- Venezuela

73) Movimiento de Resistencia Popular del Sureste, de Chiapas, México.

74) Movimiento Manuela Sáenz. Momumas. Venezuela

75) Movimiento Manuelita Saenz (MOMUMAS) Venezuela

76) Movimiento Nueva República MNR Guatemala

77) Movimiento Patria Exacta, El Salvador

78) Movimiento Patriótico Manuel Rodríguez – Chile

79) Movimiento por la Unidad Latinoamericana y el cambio social – Argentina

80) Movimiento Revolucionario 9 de Enero – España

81) Multisectorial Antiimperialista de Solidaridad con la Comunidad Latinoamericana y Caribeña – M.A.S.C.L.A.C. – Argentina

82) Observatorio DDHH Universidad Distrital/Bogotá - Alfredo Correa D' Andreis, Capitulo Europa

83) Participación Activa y Social por los Derechos de la Mujer – Venezuela

84) Partido Comunista Brasileiro (PCB)

85) Partido Comunista del País Valenciano - PCPV – Espanha

86) Partido de Izquierda Francés en las Américas

87) Partido Frente Amplio de Costa Rica

88) Partido Patria Grande – Argentina

89) Partido Político Unión Patriótica de Colombia

90) Partido Socialista Morazánico

91) Partido Socialista Unido de Venezuela PSUV

92) Periódico "El Independiente" - El Salvador

93) Periódico Resumen Latinoamericano

94) Plataforma Unitaria, Federación Democrática Internacional de Mujeres. FDIM – Venezuela

95) Poetas de la Tierra y Amigos de la Poesía (POETAP)

96) Red Alternativa Bolivariana del Ecuador "RedAlterBol"

97) Red de Amigos de la Revolución Ciudadana de Ecuador en Argentina

98) Red de Intelectuales en Defensa de la Humanidad

99) Red de Mujeres de Vargas – Venezuela

100) Red de Organizaciones Afrovenezolanas

101) Red Nacional de Guardianes de Semillas de Venezuela

102) Red No War – Italia

103) Redmanglar Internacional

104) Refundacion Comunista Uruguay

105) REMTE – Ecuador

106) Rompiendo Muros, columna radial del “Comité Internacional por la Libertad de los Cinco” – Argentina

107) Secretaria Continental de los Movimientos Sociales hacia el ALBA

108) Secretaría de Juventudes y niñez del Partido Movimiento Polìtico WINAQ – Guatemala

109) Tejido de Comunicación y Relaciones Externas para la Verdad y Vida – ACIN

110) União da Juventude Comunista (UJC – Brasil)

111) Unión Bicentenaria de los Pueblos, Venezuela

112) Unión de Escritores y Artistas de Honduras

113) Unión del Barrio - San Diego – EUA

114) Union Solidaria De Comunidades (USC) Del Pueblo Diaguita Cacano – Argentina

115) Via campesina Brasil

ADESÕES INDIVIDUAIS

1) Senador Brasileiro - Lindbergh Farias PT – RJ

2) Senador Brasileiro -Vanessa Grazziotin PCdoB – AM

3) Senador Brasileiro - Paulo Paim PT – RS

4) Senador Brasileiro Randolfe Rodrigues - PSOL – AP

5) Senador Brasileiro Cristovam Buarque PDT – DF

6) Senador Brasileiro Roberto Requião - PMDB – PR

7) Senador Brasileiro Ana Rita PT – ES

8) Senador Brasileiro Anibal Diniz PT – AC

9) Senador Brasileiro Walter Pinheiro PT – BA

10) Senador Brasileiro João Capiberibe PSB – AP

11) Senador Brasileiro Wellington Dias PT – PI

12) Adamis Alonso Barrios León- Poeta

13) Aitana Alberti – Cuba

14) Albert Moliner Fernández, teólogo

15) Alberto Nievas – Equador

16) Alberto Rabilotta, periodista – Canada

17) Alcides Alejandro Murúa – Venezuela

18) Alfonso Cuevas Meza – México

19) Alfredo Luciardo – Argentina

20) Alfredo Sánchez – Venezuela

21) Alicia Irazabal España

22) Alvaro Madrigal Arroyo

23) Alvaro Vega Sanchez

24) Ana Elisa Osorio Granado Diputada la - Parlamento Latinoamericano por Venezuela

25) Ana Laura Pereira Blanco. Cineasta Venezuela/Galicia

26) Andrés Figueroa Cornejo, periodista chileno-argentino

27) Arlenis Aguilera; Artista Plástico, Educadora, Comunicadora Popular

28) Armando Francisco Higuera del Reyo – México

29) Blas Perozo Naveda, Periodista, Escritor, Profesor, Venezuela

30) Campaña Española contra la Ocupación y por la Soberanía de Iraq – CEOSI

URBANA IDADE

A Cidade Fala : Um projeto

Projeto Cidade Fala visita o senador Cristovam

O senador Cristovam Buarque recebeu hoje visita dos diretores do portal

Cidade Fala, Benício Viero Schmidt e Cassio Loretti Werneck.

Acesse http://www.cidadefala.com.br/site/home e saiba tudo sobre o projeto.

O que é o projeto Cidade Fala?

Nosso intuito é prospectar as informações sobre as cidades, a percepção

dos cidadãos sobre seus principais problemas, e a maneira como podemos

aproximar a administração pública das questões urbanas.

Oferecemos um espaço de discussão dos problemas urbanos, com a

possibilidade de conectar os moradores de uma mesma área.

Nossa missão é aproximar o conhecimento científico e acadêmico, ações

políticas e a percepção do cidadão aos problemas sociais, promovendo a

discussão e o avanço da democracia no Brasil e na América Latina.

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O DIREITO À MORADIA ADEQUADA :

http://raquelrolnik.wordpress.com

EDUCACIONISMO

http://www.revistaensinosuperior.gr.unicamp.br

62 obras sobre os principais pensadores da educação para download

02-SET-2013 -

Geledés

O Ministério da Educação, em parceria com a Unesco e a Fundação Joaquim

Nabuco, disponibiliza para download a Coleção Educadores, uma série com

62 livros sobre personalidades da educação. A coleção traz ensaios biográfi-

cos sobre 30 pensadores brasileiros, 30 estrangeiros, e dois manifestos: “Pi-

oneiros da Educação Nova”, de 1932, e “Educadores”, de 1959. A escolha dos

nomes para compor a coleção foi feita por representantes de instituições

educacionais, universidades e Unesco.

O critério para a escolha foi reconhecimento histórico e o alcance de suas

reflexões e contribuições para o avanço da educação no mundo. No Brasil, o

trabalho de pesquisa foi feito por profissionais do Instituto Paulo Freire. No

plano internacional, foi traduzida a coleção Penseurs de l’éducation, organi-

zada pelo International Bureau of Education (IBE) da Unesco, em Genebra,

que reúne alguns dos maiores pensadores da educação de todos os tempos e

culturas.

Integram a coleção os seguintes educadores/pensadores: Alceu Amoroso Li-

ma, Alfred Binet, Almeida Júnior, Andrés Bello, Anton Makarenko, Antonio

Gramsci, Anísio Teixeira, Aparecida Joly Gouveia, Armanda Álvaro Alberto,

Azeredo Coutinho, Bertha Lutz, Bogdan Suchodolski, Carl Rogers, Cecília

Meireles, Celso Sucow da Fonseca, Célestin Freinet, Darcy Ribeiro, Domingo

Sarmiento, Durmeval Trigueiro, Edgard Roquette-Pinto, Fernando de Azevedo,

Florestan Fernandes, Frederic Skinner, Friedrich Fröbel, Friedrich Hegel, Fro-

ta Pessoa, Georg Kerschensteiner, Gilberto Freyre, Gustavo Capanema, Hei-

tor Villa-Lobos, Helena Antipoff, Henri Wallon, Humberto Mauro, Ivan Illich,

Jan Amos Comênio, Jean Piaget, Jean-Jacques Rousseau, Jean-Ovide De-

croly, Johann Herbart, Johann Pestalozzi, John Dewey, José Martí, José Má-

rio Pires Azanha, José Pedro Varela, Júlio de Mesquita Filho, Liev Semiono-

vich Vygotsky, Lourenço Filho, Manoel Bomfim, Manuel da Nóbrega, Maria

Montessori, Nísia Floresta, Ortega y Gasset, Paschoal Lemme, Paulo Freire,

Roger Cousinet, Rui Barbosa, Sampaio Dória, Sigmund Freud,Valnir Chagas,

Édouard Claparède e Émile Durkheim.

Clique no link para acessar: 62 obras sobre os principais pensadores da

educação para download

REFORMA POLÍTICA

“De tanto ver triunfar as nulidades; de tanto ver prosperar a desonra, de

tanto ver crescer a injustiça. De tanto ver agigantarem-se os poderes nas

mãos dos maus, o homem chega a desanimar-se da virtude, a rir-se da honra

e a ter vergonha de ser honesto.”

Rui Barbosa

Sinto Vergonha de Mim. Rui Barbosa - YouTube

► 3:11► 3:11

www.youtube.com/watch?v=Lo1gPVsKp5E

o

02/07/2007 - Vídeo enviado por macpig

Texto de Cleide Canton e Rui Barbsa por Rolando Boldrim

http://www.reformapolitica.org.br/

Democracia e Reformismo Politico

http://gilvanmelo.blogspot.com.br

REFORMA POLÍTICA JÁ!

http://www.reformapolitica.org.br/

COPA 2014

TV - SUGESTÕES

GLOBONEWS – Programação -http://g1.globo.com/globo-news/

CARAVANA DOS LIVROS – QUINTAS 22 H. – TV CULTURA

POR TRÁS DA CANÇÃO – Quintas 22h – TV BIS

CAFÉ FILOSÓFICO – Domingos 22h – TV Cultura

FILME CLÁSSICO – Quintas 22h – TV FUTURA

CANAL CURTA –www.canalcurta.com.br/

Curta! Plural, verdadeiramente contemporâneo, multifacetado como a nossa realidade. Programação

TV CULTURA - www.tvcultura.com.br/

TV BIS POR TRÁS DA CANÇÃO – Quintas 22h –

TV FUTURA – - http://www.futura.org.br/programacao/grade-completa/

Arte 1 – O Canal - arte1.band.uol.com.br/o-canal/ O Arte 1 é o primeiro canal brasileiro com uma programação inteiramente dedicada

àarte e à cultura. Dança, música clássica e popular brasileira, cinema

ARS GRATIA ARS

A arte salvará o mundo – Dostoievski - eis que da natureza do homem, como a natureza é a arte de Deus (Baylei)

VIDEO

Lembranças do Futuro

Diretora Ana Maria Magalhães

CINEMA

http://www.adorocinema.com

http://cadernodecinema.com.br

Curtas Metragens | a curta metragem independente www.curtasmetragens.com.br/

Porta Curtas | Porta Curtas portacurtas.org.br/

LIVROS

Um país se faz com homens e livros – M.Lobato

www.dominiopublico.gov.br

PÉROLAS DA MÚSICA POPULAR BRASILEIRA

- Ronaldo Conde Aguiar. Prolongamento de "Divas do Rádio Nacional".

Qual é o maior clássico de todos os tempos? - Arte & Lazer - Estadao.com.br

www.estadao.com.br

A Eldorado FM selecionou as 50 músicas brasileiras mais relevantes em

importância histórica e qualidade. Ouça os áudios abaixo e vote. Será

permitido apenas um voto por internauta. O resultado da enquete será

divulgado no dia 7 de setembro

CRÔNICAS FOR EVER

O homem-mala, o mala-man Marcelo Torres - Cronista - [email protected]

Em todo canto, a toda hora, você se bate com um mala. E é cada mala-sem-alça terrível.

Quando você se vê livre de um, logo aparece outro até pior...

Alguém convida você para almoçar, você - por já ter feito essa refeição - agradece e diz que já almoçou. Neste momento, o mala fala: "Ele já veio comido". Não é uma graça?

Já prestou atenção como, na hora da sobremesa, falando no pavê, sempre tem um mala

para dizer: “É pra ver ou pra comer?” Já reparou isso?

Outro tipo que você encontra muito por aí é de madrugada, lá pelas duas, numa mesa de bar.

Alguém da mesa vai levantando, se despedindo, dizendo “Amanhã tenho que acordar

oito da manhã”. Aí, o mala-sem-alça aparece: “Amanhã, não! HOJE!”

Num aniversário, enquanto as pessoas cantam parabéns no ritmo certo, o mala fica voltando os versos, sem a menor graça.

Pior que ele só o mala-zodiacal. O mala-zodiacal aparece quando uma pessoa diz que é

do signo de virgem. Ele sorri e pergunta “Virgem duas vezes?”.

E quando passa uma viatura da PM? O mala vira pra você e diz “Se esconde!” E ele mesmo faz um gesto como quem quer se esconder.

Num bar ou restaurante, se você sentar à cabeceira da mesa, pode ter certeza que o

mala dirá: “Vai pagar a conta".

E aquele mala que ri ironicamente pelo simples fato de alguém falar que tem 24 anos? Ele diz que nunca teve essa idade, pulou dos 23 pros 25 - é mole?

No trabalho, quando você chega 10 minutinhos atrasado e diz “bom dia”, o colega-mala

sempre responde “boa tarde”. É ou não é?

Tem dia, lá pelas duas da tarde, que você diz “boa tarde” e o mala retruca: “Boa tarde, não! Bom dia! Eu ainda não almocei”. Essa é de lascar.

Pela lógica dele, se você estiver em jejum, às nove da noite, deve dizer “bom dia”, pois

ainda não almoçou nem jantou.

Na sua família, você tem ao menos um parente mala. É aquele que vê a porta do banheiro trancada e ainda pergunta “tem gente aí?”; você, lá dentro, apertado, responde

“tem”; e o mala ainda pergunta “Quem é?”

Pois é, você até tenta se esconder deles, os malas, mas eles são onipresentes. Aliás, já percebeu que mundão cheio de malas é este "face"?

Este cronista, por exemplo, pitaqueiro, chato, opiniático, é um mala crônico, um mala-

man - tal qual aquele do Pai Nosso: "...e livrai-nos do mal, amém!"

CARPE DIEM

http://amigogourmet.webnode.com/news/cozido/?fb_action_ids=10201673040566807&fb_a

ction_types=og.likes&fb_source=other_multiline&action_object_map=%7B%22102016730405

66807%22%3A618937844813628%7D&action_type_map=%7B%2210201673040566807%22%

3A%22og.likes%22%7D&action_ref_map=%5B%5D

BOLETINS DE NOTÍCIA

MANCHETES EDUCACIONISTAS

CLIPPING DE NOTÍCIAS ELABORADO PELO GABINETE DO SENADOR CRISTOVAM BUARQUE

ENVIE AS MANCHETES EDUCACIONISTAS PARA SEUS AMIGOS E AMIGAS E MULTIPLIQUE A INFORMAÇÃO E O CONHECIMENTO NA LUTA PELA PRIORIDADE DA EDUCAÇÃO ... MAIS DE 10 MIL PESSOAS RECEBEM DIARIAMENTE AS MANCHETES EDUCACIONISTAS ... AJUDE A MULTIPLICAR

ESSE PÚBLICO ATIVO . Clique para abrir as matérias:

www.educacionista.org.br/jornal - www.educacionista.org.br/manchete - www.cristovam.org.br

Manchetes Educacionistas - 3/9/13 - Edição nº 1167

• A evasão no magistério público (Editorial) • A qualidade social da escola pública (Artigo) • SDH desiste de proposta alternativa à redução da maioridade penal • Congresso Todos pela Educação terá transmissão online • MEC terá política de combate ao racismo na educação • Educação em casa põe em xeque papel da escola • UnB: Estudantes de medicina em greve • Justiça suspende greve dos professores municipais no Rio • RS: Alunos são assaltados em aula • Economia para aplicar em casa • Mudança de prioridade (Artigo) • RS: Professores e alunos protestam no IE • Um ministério para a disputa da reeleição • CCT debate marco civil da internet com governo e empresas de telecomunicação • Municípios de Rondônia solicitam recursos para melhorar educação

• CONGRESSO: Pauta de votação tem financiamento ao ensino superior e anistia às Santas Casas

• Número de contratos de financiamento estudantil fechados em 2013 superam 2012 • Internet: uma nova aliada • Comissão debate reformulação do ensino médio com representante dos professores • SP: Adolescente é detido após ameaçar colega com espingarda em escola • Educadores aprovam Moção pela Meta 4 do PNE que garante inclusão escolar • Comissão da Câmara aprova política de prevenção à violência contra professor • A evasão no magistério público • CNTE realiza acampamento e cobra aprovação do PNE • Faculdade de Educação da UFRGS lança nota de esclarecimento sobre PNE e as

APAES • 62 obras sobre os principais pensadores da educação para download

CORREIO DA CIDADANIA

Para abrir as matérias clique www.correiocidadania.com.br

Da Redação

‘O aumento dos juros vai na contramão do que as ruas estão pedindo’ - Gabriel Brito e

Valéria Nader

Após ser chacoalhado pelas ruas, o governo brasileiro teve sua “maré de azar” reforçada pela estagnação econômica. O governo enfraquecido continua, no entanto, a correr para satisfazer os interesses do capital especulativo, na contramão do que esperavam as vozes das ruas. “O aumento da taxa de juros vai na contramão do que as ruas estão pedindo (...) e significa que o governo precisará ter mais superávit fiscal para cobrir parcelas de juros que vão ficar mais pesadas, em função do custo maior da dívida pública”, disse ao Correio o professor da Unicamp, Plinio de Arruda Sampaio Junior.

‘Operação de fuga de senador boliviano, comemorada pela mídia, foi ato de altíssima

ilegalidade’

Valéria Nader e Gabriel Brito

No centro de diferentes polêmicas no campo das relações internacionais, o governo brasileiro foi obrigado a se pronunciar e agir politicamente. Para discutir o momento, que tem como alguns de seus focos a espionagem dos EUA sobre o Brasil, a detenção de um brasileiro em Londres e, agora, o polêmico asilo ao senador boliviano Roger Pinto no Brasil, o Correio da Cidadania conversou com Samuel Pinheiro Guimarães, diplomata e ministro dos Assuntos Estratégicos no governo Lula.

‘Ocupação do Cocó ensina a todos uma práxis política radicalmente voltada ao interesse

coletivo’ - Gabriel Brito

Com isso, fica registrado mais um triunfo – preliminar, é verdade – do novo momento de lutas sociais vivido pela população brasileira, como a própria Fortaleza pôde ver no mês de junho, uma vez que a cidade esteve entre as que mais colocaram manifestantes nas ruas, durante os protestos generalizados contra todas as esferas de governo e seus parceiros comerciais. De agora em diante, o movimento terá de manter a mobilização em torno do futuro do parque. “Ali, na Ocupação do Cocó, se vive uma ‘Ágora’ contemporânea que, por sua horizontalidade, nos ensina a todos que a representação não está só em mandatos. Experiência linda, radical, que tem muito a nos ensinar”, resume o vereador João Alfredo.

Editorial

Um festival de horrores: sim a Donadon, não aos Médicos Cubanos

Ignominiosa a crítica que políticos e certos órgãos de imprensa vêm fazendo ao governo, por ter negociado com o Estado de Cuba a vinda desses médicos. O motivo de tal crítica é puramente ideológico. Em razão do seu anticomunismo ferrenho, não admitem que o povo possa ser efetivamente beneficiado com essa medida.

Política -

Irrupção, fim de ciclo e interregno - Léo Lince

O interregno é o tempo da falência histórica de um ciclo da política, de um modelo, de um sistema até então dominantes. Mas é também o tempo da inexistência de nexos que articulem (projeto alternativo) os diferentes polos de condensação dos conflitos e das culturas críticas ao modelo que agoniza. São ocasiões, segundo Gramsci, propícias ao aparecimento de “sintomas mórbidos, fenômenos estranhos, criaturas monstruosas”.

Braços Abertos aos Médicos Cubanos - Mário Maestri

Sob a escusa da excelência da formação e das prestações médicas, defendia-se, ontem, a restrição do número de universidades de medicina e, hoje, o monopólio corporativo do ato médico e o embargo à chegada de profissionais do exterior, com destaque para os cubanos, socialistas e, horror dos horrores, não poucos negros!

O que você precisa saber sobre médicos cubanos - Hélio Doyle

Profundo conhecedor da realidade de Cuba e membro do núcleo de estudos cubanos da UnB, o jornalista Hélio Doyle produziu diversas análises técnicas sobre a importação de 4 mil profissionais pelo governo brasileiro.

Internacional - Os EUA não se emendam - Luiz Eça

E, assim, Obama repete Bush, que rejeitou as conclusões da comissão da ONU de que não havia armas nucleares no Iraque. Como Bush, Obama viola as leis internacionais, dispensando a aprovação do Conselho de Segurança da ONU. Alega que o faz por razões humanitárias e para garantir o cumprimento do tratado internacional de proscrição das armas químicas, datado de 1988. O qual, aliás, os EUA já desrespeitaram duas vezes.

Síria, entre a tirania interna e a intervenção estrangeira - Moisés Garduño García

Grosso modo, a “iraquização” da Síria não é outra coisa senão a criação de um cenário onde, como abutres, os atores internacionais em disputam chegam e se alimentam do moribundo cidadão sírio que lutou contra seu próprio irmão.

Economia - Mais uma crise - Adriano Benayon

O atual quadro da economia brasileira deixa clara a iminência de mais uma devastadora crise externa, tão ou mais profunda que as anteriores, como a que levou à moratória submissa em setembro de 1982 e a do final de 1998, com o mesmo problema.

Meio Ambiente - Tudo por dinheiro (parte 1) - Heitor Scalambrini Costa

Em recente visita à microrregião de Itaparica, aos municípios de Floresta, Belém do São Francisco, Petrolândia e Itacuruba, pude constatar a completa falta de informação das respectivas populações sobre a provável instalação de uma usina nuclear na região.

Cultura

Onde foram parar todos os Punks da classe trabalhadora na exposição ‘Chaos to Punk’

do Metropolitan? Gregorio Carboni Maestri, de Nova York/Detroit, para o Correio da

Cidadania.

A exposição fechou no dia 14 de agosto. Poderiam estar se perguntando por que escrever sobre uma exposição que já terminou. É uma espécie de vingança, em honra do nome e da memória dos punks da vida real que, ao verem este fashion show, devem ter ficado revoltados ou se revirando nos seus túmulos. Por isso vocês estão aqui, lendo um artigo sobre uma exibição que não poderão ver. Melhor ouvir a boa música do MDC ou do Blackfire!

Os Mensageiros de Deus - Hemerson Ferreira

O que me fez querer ver o filme agora foi a certeza antecipada de que o discurso feito pelo deputado Marco Feliciano sobre aquele assassinato não estaria correto. E eu acertei em cheio!

Vídeo - Com Vandalismo – Documentário completo

"SEM VANDALISMO!", repetiam, gritando, parte dos manifestantes que ocupou as ruas de Fortaleza. Mas na multidão das manifestações, que explodiram no Brasil em junho de 2013, outros grupos empregaram métodos mais diretos. Tachados de "vândalos", foram criminalizados por parte da grande mídia, antes mesmo de serem ouvidos. Este documentário vai à "linha de frente" para registrar os confrontos e entrevistar os manifestantes para mostrar as motivações dos atos de desobediência civil.

Para ver mais notícias sobre as manifestações clique na seção

Redação: Av. Pedroso de Moraes, 677, Cj. 151, Pinheiros, São Paulo

Telefone: 11 - 3031 - 3297 Email _______________________________________________Correiodacidadania mailing list - [email protected]

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Boletim de atualização do Portal EcoDebate

Índice da edição nº 1.911, de 03/09/2013

Sub comitê 207 da ISO, artigo de Roberto Naime

Sub comitê 207 da ISO, artigo de Roberto Naime [EcoDebate ] Este grupo de trabalho foi originalmente coordenado pela Austrália. A prática de rotulagem ambiental, conhecida como "severde", é bastante difundida, principalmente nos mercados dos países desenvolvidos, que apresentam maiores exigências na prática de qualidade ambiental, representando atitudes adequadas de responsabilidade e práticas ambientais e sociais.

[continue...]

Para ver mais notícias sobre as manifestações clique na seção Brasil nas Ruas

Av. Pedroso de Moraes, 677, Cj. 151, Pinheiros, São Paulo - SP, CEP: 05419

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Índice da edição nº 1.911, de 03/09/2013

Sub comitê 207 da ISO, artigo de Roberto Naime

Sub comitê 207 da ISO, artigo de Roberto Naime [EcoDebate ] Este grupo de trabalho foi originalmente coordenado pela Austrália. A prática de rotulagem ambiental, conhecida como "selo verde", é bastante difundida, principalmente nos mercados dos países desenvolvidos, que apresentam maiores exigências na prática de qualidade ambiental, representando atitudes adequadas de responsabilidade e práticas ambientais e sociais.

Brasil nas Ruas.

SP, CEP: 05419-000

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Moradores em Unidades de Conservação de Proteção Integral: complementando o entendimento da situação no Parque Nacional da Serra do Cipó, artigo de João Madeira

Moradores em Unidades de Conservação de Proteção Integral: complementando o entendimento da situação no Parque Nacional da Serra do Cipó, artigo de João Madeira O Parque Nacional da Serra do Cipó está situado na área central do Estado de Minas Gerais entre as coordenadas 19º 12` e 19º 34` latitude sul e 43º 27` e 43º 38` longitude oeste, na parte sul da Cadeia do Espinhaço.

[continue...]

INPE disponibiliza dados de cenários climáticos futuros

INPE disponibiliza dados de cenários climáticos futuros Estão disponíveis na internet dados de cenários climáticos futuros produzidos pelo Centro de Ciência do SistemInstituto Nacional de Pesquisas Espaciais (INPE). O portal "Cenários de Mudanças Climáticas Futuras" tem como objetivo apoiar as atividades de ensino em nível de graduação e póspesquisa e outras aplicações em meteorologia,meio ambiente.

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Moradores em Unidades de Conservação de Proteção Integral: complementando o entendimento da situação no Parque Nacional da

artigo de João Madeira

Moradores em Unidades de Conservação de Proteção Integral: complementando o entendimento da situação no Parque Nacional da Serra do Cipó, artigo de João Madeira O Parque Nacional da Serra do Cipó está situado na área

ado de Minas Gerais entre as coordenadas 19º 12` e 19º 34` latitude sul e 43º 27` e 43º 38` longitude oeste, na parte sul da Cadeia do

INPE disponibiliza dados de cenários climáticos

INPE disponibiliza dados de cenários climáticos futuros Estão disponíveis na internet dados de cenários climáticos futuros produzidos pelo Centro de Ciência do Sistema Terrestre (CCST) do Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (INPE). O portal "Cenários de Mudanças Climáticas Futuras" tem como objetivo apoiar as atividades de ensino em nível de graduação e pós-graduação, pesquisa e outras aplicações em meteorologia, hidrologia, saúde pública e

entendimento da situação no Parque Nacional da Serra do Cipó, artigo de João Madeira O Parque Nacional da Serra do Cipó está situado na área

ado de Minas Gerais entre as coordenadas 19º 12` e 19º 34` latitude sul e 43º 27` e 43º 38` longitude oeste, na parte sul da Cadeia do

O portal "Cenários de Mudanças Climáticas Futuras" tem como objetivo graduação,

hidrologia, saúde pública e

IPCC alerta que controlar as emissões de gases estufa ainda é possível

IPCC alerta que controlar as emissões de gases estufa ainda é possível Humanidade temtempo para conter mudanças climáticas, alerta ONU - A humanidade empurrou o sistema climático para a beira do abismo e agora conta com uma margem de tempo muito pequena para agir, advertiu nesta segunda-feira o chefe de climatologistas da ONU.

[continue...]

Reserva extrativista no Acre ajuda a preservar Amazônia e manter agricultores na floresta

Abertura da 1° Mostra de Artesanato de Encauchados do Grupo de Mulheres da ReservExtrativista Cazumbá Iracema (Foto: Maria

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Registro de queimadas é 49% menor do que em 2012

Registro de queimadas é 49% menor do que em 2012 O registro de focos de incêndio no Brasil diminuiu 49% de janeiro até ontem (2), em comparação com o mesmo período do ano passado, quando houve 78.440 ocorrências.

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IPCC alerta que controlar as emissões de gases estufa ainda é possível

IPCC alerta que controlar as emissões de gases estufa ainda é possível Humanidade tem pouco tempo para conter mudanças climáticas, alerta

A humanidade empurrou o sistema climático para a beira do abismo e agora conta com uma margem de tempo muito pequena para agir, advertiu nesta

feira o chefe de climatologistas da ONU.

Reserva extrativista no Acre ajuda a preservar Amazônia e manter agricultores na floresta

Abertura da 1° Mostra de Artesanato de Encauchados do Grupo de Mulheres da Reserva Extrativista Cazumbá Iracema (Foto: Maria

Registro de queimadas é 49% menor do que em

Registro de queimadas é 49% menor do que em 2012 O registro de focos de incêndio no Brasil

uiu 49% de janeiro até ontem (2), em comparação com o mesmo período do ano passado, quando houve 78.440 ocorrências.

com uma margem de tempo muito pequena para agir, advertiu nesta

Movimento dos Atingidos por Barragens cobra política nacional para a população afetada pelas hidrelétricas

Movimento dos Atingidos por Barragens cobra política nacional para a população afetada pelas hidrelétricas O Movimento dos Atingidos por Barragens (MAB) voltou a cobrar ontem (2) do governo federal uma ponacional voltada para a população afetada pelos lagos formados pelas hidrelétricas.

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MP assina acordo com emprereparar danos ambientais pelo vazamento de produtos químicos

MP assina acordo com empresa Servatis para reparar danos ambientais pelo vazamento de produtos químicos Vazamento em Resende despejou 8 mil litros de produto químico em rios e mO Ministério Público Federal em Resende (MPF/RJ) e o Ministério Público Estadual do Rio de Janeiro (MP/RJ) assinaram um Termo de Compromisso de Ajustamento de Conduta (TAC) com a empresa Servatis S.A para reparar os danos ambientaisquímicos nas águas dos rios Pirapetinga e Paraíba do Sul.

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‘Não queremos uma Lagoa da Pampulha maquiada para a Copa, queremos uma bacia revitalizada’

'Não queremos uma Lagoa da Pampulha maquiada para a Copa, queremos uma bacia revitalizada' Por Giulia Afiune, de A Pública . Lagoa da Pampulha. Imagem: Mensageiros da Água #CopaPública Pelo menos R$ 333,1 milhões já foram investidos em despoluição da lagoa, sem resultados; população cobra solução definitiva em nova tentativa, que vai

Movimento dos Atingidos por Barragens cobra ional para a população afetada pelas

Movimento dos Atingidos por Barragens cobra política nacional para a população afetada pelas hidrelétricas O Movimento dos Atingidos por Barragens (MAB) voltou a cobrar ontem (2) do governo federal uma ponacional voltada para a população afetada pelos lagos formados pelas

MP assina acordo com empresa Servatis para reparar danos ambientais pelo vazamento de

MP assina acordo com empresa Servatis para reparar danos ambientais pelo vazamento de produtos químicos Vazamento em Resende despejou 8 mil litros de produto químico em rios e matou centenas de peixes O Ministério Público Federal em Resende (MPF/RJ) e o Ministério Público Estadual do Rio de Janeiro (MP/RJ) assinaram um Termo de Compromisso de Ajustamento de Conduta (TAC) com a empresa Servatis S.A para reparar os danos ambientais causados pelo vazamento de produtos químicos nas águas dos rios Pirapetinga e Paraíba do Sul.

‘Não queremos uma Lagoa da Pampulha ada para a Copa, queremos uma bacia

'Não queremos uma Lagoa da Pampulha maquiada para a Copa, queremos uma bacia revitalizada' Por Giulia Afiune, de A Pública . Lagoa da Pampulha. Imagem: Mensageiros da Água #CopaPública Pelo

milhões já foram investidos em despoluição da lagoa, sem resultados; população cobra solução definitiva em nova tentativa, que vai

Barragens (MAB) voltou a cobrar ontem (2) do governo federal uma política nacional voltada para a população afetada pelos lagos formados pelas

atou centenas de peixes O Ministério Público Federal em Resende (MPF/RJ) e o Ministério Público Estadual do Rio de Janeiro (MP/RJ) assinaram um Termo de Compromisso de Ajustamento de Conduta (TAC) com a empresa Servatis S.A para

Lagoa da Pampulha. Imagem: Mensageiros da Água #CopaPública Pelo milhões já foram investidos em despoluição da lagoa, sem

resultados; população cobra solução definitiva em nova tentativa, que vai

custar mais R$ 210 milhões.

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Deserto verde em expansão no Paraná. Entrevista com Roberto Martins de Souza

Deserto verde em expansão no Paraná. Entrevista com Roberto Martins de Souza "Ao contrário do que anuncia o setor de papel e celulose, sua presença não implica em melhoria nas formas vida locais.

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No Brasil, idade média em que as mulheres têm filhos deve chegar a 29,3 anos em 2030

No Brasil, idade média em que as mulheres têm filhos deve chegaanos em 2030 A redução esperada no nível de crescimento da população é decorrente, principalmente, da queda do número médio de filhos por mulher, que vem decrescendo desde a década de 1970.

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SP: Fazendeiro é condenado à prisão por trabalho escravo

SP: Fazendeiro é condenado à prisão por trabalho escravo Inquérito do MPT constatou que trabalhadores trabalhavam em 19 fazendas produtoras de café O juiz Alexandre Sormani, da 1ª Vara da Justiça Federal de Marília (SP), condenou o fazendeiro Ronaldo Perão a sete anos e seis meses de prisão por crime de submissão de trabalhadores à condição análoga a de

custar mais R$ 210 milhões.

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No Brasil, idade média em que as mulheres têm filhos deve chegar a 29,3

No Brasil, idade média em que as mulheres têm filhos deve chegar a 29,3 anos em 2030 A redução esperada no nível de crescimento da população é decorrente, principalmente, da queda do número médio de filhos por mulher, que vem decrescendo desde a década de 1970.

SP: Fazendeiro é condenado à prisão por trabalho

SP: Fazendeiro é condenado à prisão por trabalho escravo Inquérito do MPT constatou que trabalhadores trabalhavam em 19 fazendas produtoras de café O juiz Alexandre Sormani, da

Justiça Federal de Marília (SP), condenou o fazendeiro Ronaldo Perão a sete anos e seis meses de prisão por crime de submissão de trabalhadores à condição análoga a de

No Brasil, idade média em que as mulheres têm filhos deve chegar a 29,3

r a 29,3 anos em 2030 A redução esperada no nível de crescimento da população é decorrente, principalmente, da queda do número médio de filhos por mulher,

condenou o fazendeiro Ronaldo Perão a sete anos e seis meses de prisão

escravos, tipificado pelo artigo 149 do Código Penal, além de pagamento de 30 dias de multa.

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“Compreendemos desenvolvimento sustentável como senjusto, economicamente inclusivo e ambientalmente responsável. Se não for assim não é sustentável. Aliás, também não é desenvolvimento. É apenas um processo exploratório, irresponsável e ganancioso, que atende a uma minoria poderosa, rica e p

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“Compreendemos desenvolvimento sustentável como sendo socialmente justo, economicamente inclusivo e ambientalmente responsável. Se não for assim não é sustentável. Aliás, também não é desenvolvimento. É apenas um processo exploratório, irresponsável e ganancioso, que atende a uma minoria poderosa, rica e politicamente influente.”

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