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Drogas na escola

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Health & Medicine


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O perigo das drogas

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Page 1: Drogas na escola

Drogas na escola

Page 2: Drogas na escola

O consumo de drogas vem se expandindo mundialmente e constitui, hoje, uma ameaça à estabilidade das estruturas e valores econômicos, políticos, sociais e culturais das nações. O abuso de drogas entre jovens tem sido uma das questões que mais afligem a sociedade contemporânea.

A escola encontra-se diante de um novo desafio e, nesta circunstância, educar para prevenção apresentasse como a melhor alternativa para o enfrentamento do consumo de drogas entre estudantes. Prevenção significa dispor com antecipação, impedir ou pelo menos reduzir o consumo.

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Índice Quando os jovens entram no mundo perdido;

Alunos consomem drogas em 32% das escolas;

Consumo de entorpecentes entre jovens é preocupante;

Maconha;

Habito Comum;

Consequências;

Situação se complica entre as mulheres;

Papel da Família;

Pesquisa Drogas nas Escolas;

Núcleo de resistência;

Informação e prevenção.

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Quando os jovens entram no mundo perdido.

Os adolescentes de atualmente estão muito mais sujeitos ao contato com as drogas devido ao ambiente e as companhias diárias. Além disso, podemos destacar a frequente ausência dos pais, que consequentemente, acabam criando condições favoráveis para que os filhos e adolescentes se sintam livres para aventuras deste tipo, sem orientá-los das possíveis consequências que futuramente eles virão a ter.

Os problemas para a saúde dos adolescentes decorrentes do uso/abuso de álcool e outras drogas (ilícitas) são inúmeros e de várias ordens. Podem-se listar desde os de ordem orgânica e funcional de sistemas do corpo, até os de ajustamento social, provocados por modificações neuroquímicas que causam prejuízos no controle dos impulsos.

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Os principais problemas do universo dos adolescentes estão associados à queda do desempenho escolar, dificuldades em aprender, prejuízo no desenvolvimento e estruturação das habilidades cognitivo- comportamentais e emocionais do jovem em questão. Estes vícios podem levar a problemas ainda mais graves que provocam a morte do consumidor seja através de acidentes rodoviários, overdose, etc.

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Alunos consomem drogas em 32% das escolas

O consumo de drogas está presente em 32,1% das escolas brasileiras de ensino médio e fundamental. O tráfico de entorpecentes aparece em 21,7% desses estabelecimentos. A pesquisa, feita em 2.351 estabelecimentos de todo o país, mostra ainda que o problema provoca aumento de violência. Pior: diminuem a probabilidade de o aluno aprender e, consequentemente, ser aprovado.

Os índices, quaisquer que sejam eles, nos amedrontam porque eles atingem crianças e adolescentes. As escolas da Paraíba aparecem na liderança de casos de consumo de droga nas dependências. No caso de tráfico de drogas, o Rio Grande do Sul é o campeão.

As porcentagens mostram que escolas públicas apresentam os maiores índices, tanto de consumo de drogas quanto de violência, comparado aos das particulares. A diferença se explica pela banalização da violência entre a faixa mais carente da população. O

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Consumo de entorpecentes entre jovens é preocupante

Uso de álcool e drogas está entre os comportamentos comuns, alerta estudo.

Fernando deu o primeiro gole de bebida alcoólica aos 14 anos. Um ano depois, o adolescente já colecionava momentos constrangedores provocados pelo uso excessivo de álcool. Aos 16 anos, tragou o primeiro cigarro de maconha. Em seguida, veio o interesse pela cocaína. Hoje, aos 18, ele afirma que “fumar um baseado” e “cheirar” fazem parte de sua rotina.

O relato do envolvimento precoce com o universo das drogas não é um caso isolado. Os números mostram que os comportamentos de risco estão cada vez mais presentes na vida dos jovens brasileiros.

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Maconha

Enquanto a média nacional de usuários de maconha, no último ano, é de 2%, o Centro-Oeste alcança a marca de 9%, sendo que a maioria alega ter adquirido o entorpecente dentro da escola. O consumo de cocaína também é expressivo: 5,8% dos entrevistados fizeram uso da droga em 2013.

Estudos ao redor do mundo trazem conclusões diversas a respeito do uso da maconha. Pesquisa recente feita nos Estados Unidos mostrou que uso esporádico pode afetar regiões cerebrais relacionadas ao controle das emoções e à motivação.

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Hábito comum

Os resultados encontram ressonância na vivência do estudante Fernando. Segundo ele, boa parte de seus colegas tem hábitos semelhantes aos seus. “Na nossa galera, quase todo mundo fuma ‘um’”, diz. Mesmo conhecendo os riscos, ele garante que ainda não se preocupa com futuro. “Sei que ainda tenho controle, que posso parar quando quiser”, argumenta.

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Consequências

Consciente dos riscos, o jovem assume que os resultados podem ser graves ao longo do tempo. “Se a pessoa já bebe antes dos 18 anos, quando tirar a carteira de motorista, com certeza, não vai ter a noção de que isso é errado”, pontua. Para o futuro, ele garante que pretende ter uma rotina mais saudável, longe da droga.

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Situação se complica entre as mulheres

Embora a maconha seja a droga ilícita mais consumida entre os jovens de 14 a 25 anos, a cocaína é o entorpecente preferido entre as entrevistadas do sexo feminino, segundo resultados da pesquisa.

De acordo com a psicóloga, “esse é um fenômeno raro em outros países porque a maconha é sempre a droga mais popular”, explica. Ela alerta que a substância é altamente nociva. “Não só da cocaína, mas o Brasil tem o maior número de usuários de estimulantes e inibidores de apetite do mundo”, relata.

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Papel da Família

O vínculo e a interação familiar saudável servem de base para o desenvolvimento pleno das potencialidades. Inúmeros estudos mostram que os padrões de relação familiar, a atitude e o comportamento dos pais e irmãos são modelos importantes para os adolescentes

Os jovens costumam experimentar o álcool e as drogas para “se sentirem mais extrovertidos e corajosos”, afirma. Ela explica que o a álcool “bloqueia a inibição e com isso a pessoa faz coisas que não faria em um estado normal”. E é exatamente neste ponto que moram os riscos, afirma a especialista.

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Pesquisa Drogas nas Escolas

A pesquisa foi realizada em escolas públicas e privadas de 13 capitais. Foram entrevistados 50.049 alunos, 3.099 membros do corpo técnico-pedagógico e 10.225 pais de alunos.

Com relação à presença de drogas dentro da escola, a comparação dos dados referentes a esses atores mostra que o número de alunos que afirmam ter presenciado o uso de drogas na escola é duas vezes superior ao de membros do corpo técnico-pedagógico: 23,1% (1.070.393) dos alunos dizem existir drogas nas escolas ante a 10,8% (338) dos professores constatam o mesmo. No que toca aos pais, uma média de 3,4% (454) fez tal afirmação.

Considerando diversas variáveis - reprovação, expulsão e transferência escolar -, o estudo mostra que existe uma dissociação entre o consumo de drogas ilícitas e o rendimento escolar.

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Os resultados do estudo mostram que a busca de soluções para o problema das drogas não pode ser associada somente à adoção de medidas unívocas e de caráter repressivo - como a instalação de câmaras e detectores de metais nas escolas. Deve-se desenvolver estratégias de prevenção de longo prazo com o apoio da escola, da família e da comunidade, associadas às instituições governamentais.

Em 2004, o levantamento epidemiológico realizado comprova a presença de psicotrópicos nas escolas, a existência do abuso entre alunos e uma tendência de iniciação precoce, na faixa etária de 10- 12 anos mais de 12% das crianças já usaram algum tipo de droga na vida. (Galduróz et al., 2004)

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Núcleo de resistência

Mesmo que a escola sozinha não consiga refrear o uso de drogas entre seus alunos — algumas delas têm traficantes matriculados —, os professores podem combater essa tendência tratando insistentemente do tema em sala de aula.

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Informação e prevenção

"O professor não deve ter medo de falar do assunto, de mostrar que está preocupado com seus alunos e que também pode oferecer ajuda e apoio", argumenta Laranjeira. "Ainda mais sendo o tema drogas incluído nos Parâmetros Curriculares Nacionais. O assunto tem de ser abordado quando os alunos estão entre os12 e 13 anos. Essa é a idade da virada, do despertar para a vida adulta. Se o tema for tratado depois que os adolescentes tiverem contato com as drogas, fica mais difícil de controlar", adverte o psiquiatra.

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Alunas de aprendizagem Administrativo SENAC – Bento Gonçalves

Bruna Maestrello e Liliana Scottá