a escola e as drogas

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A Escola e as Drogas Álvaro Pereira ESE Faro CAT do Sotavento/Olhão 31. Março. 2004

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A Escola e as Drogas. Álvaro Pereira ESE Faro CAT do Sotavento/Olhão 31. Março. 2004. Objetivos. Desfazer preconceitos, mitos e mistificações Atitude ética v. atitude moral - PowerPoint PPT Presentation

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Page 1: A Escola e as Drogas

A Escola e as Drogas

Álvaro Pereira ESE FaroCAT do Sotavento/Olhão 31. Março. 2004

Page 2: A Escola e as Drogas

Objetivos

• Desfazer preconceitos, mitos e mistificações• Atitude ética v. atitude moral • Trazer informação científica - que sirva de

fundamento a uma atitude profissional• A escola e o professor - papéis

Page 3: A Escola e as Drogas

Preconceitos, mitos e mistificações

• “As cadeias estão cheias de drogados”– Diferenças entre consumidor e traficante

• “Se for preciso, o drogado mata para conseguir a droga”

• Dos jornais – “Toxicodependente agride com seringa infectada com vírus da Sida”

Page 4: A Escola e as Drogas

Preconceitos, mitos e mistificações

• “Ser toxicodependente é para toda a vida”

• “Dar metadona é substituir uma droga por outra”

• “Só se tratam os que têm dinheiro”

• “Um charro faz menos mal que um cigarro”

• “Uma pastilha de vez em quando não faz mal”

Page 5: A Escola e as Drogas

Ética e Moral

• Culpa v. Responsabilidade

.Proibição e liberdade

• Valores e dogmas

• Individuação e modelos culturais

Page 6: A Escola e as Drogas

Conceito de “Droga” 1

Uma droga será qualquer substância que, introduzida num organismo vivo, pode modificar a estrutura ou as funções desse organismo.

Kramer e Cameron - OMS

Definição que serve como referência para englobar todas as drogas.

Page 7: A Escola e as Drogas

Conceito de “Droga” 2

Droga seria a substância química que altera a percepção, consciência e emoções de um ser vivo.

Esta definição também é muito incompleta

Page 8: A Escola e as Drogas

Conceito de “Droga” 3

São aquelas substâncias cujo consumo pode produzir dependência, estimulação ou depressão do sistema nervoso central, ou que causam um transtorno na função do juízo, do comportamento ou da vontade.

Page 9: A Escola e as Drogas

Conceito de “Droga” 5

Outra concepção (de carácter social):

As drogas são substâncias proibidas, nocivas para a saúde, que são objecto de abuso, e que de alguma forma trazem um prejuízo individual e social

Page 10: A Escola e as Drogas

Conceito de “Droga” 6

Substância que actua de tal modo sobre o consumidor

que lhe provoca perturbações psicológicas e às

vezes físicas, modificando-lhe a sua maneira de

viver e a sua relação com o meio envolvente - e

que, com o uso repetido, desenvolve um estado de

DEPENDÊNCIA e de TOLERÂNCIA

Page 11: A Escola e as Drogas

Conceito de “Droga” 7

Dependências sem substância

JogoInternet

Televisão…

Page 12: A Escola e as Drogas

Conceito de “Droga” 8

Poderá ser tudo o que uma sociedade, num determinado

momento, considere como tal.

Page 13: A Escola e as Drogas

DEPENDÊNCIA

Diferente conforme as drogas• Há drogas com dependência física marcada,

com sindroma de privação severo;• Outras com dependência física muito limitada,

mas com grande dependência psicológica.

Ex. CAFEÍNA - limitado grau de dependência psicológica - pequeno grau de dependência física.

“Coca cola drinkers”

Page 14: A Escola e as Drogas

DEPENDÊNCIA

4 elementos para análise:

1.Craving 2.Compulsividade 3.Sentido activo da dependência 4.Automedicação

Page 15: A Escola e as Drogas

DEPENDÊNCIA

Craving

• Desejo irreprimível de consumirFactor central da dependência

• Não é um simples consumo da substância que está em causa – mas a existência de uma força interior que leva o indivíduo a procurar a droga e a consumi-la.

Page 16: A Escola e as Drogas

DEPENDÊNCIA

Craving• É a "ÂNSIA“, que não se pode confundir

com um desejo normal: - tem uma intensidade exacerbada; - produz uma reacção anormal face à frustração da necessidade; - vive uma rigidez e incapacidade para modificar essa necessidade.

Page 17: A Escola e as Drogas

DEPENDÊNCIA

Compulsividade• A dependência psicológica evoca a sensação

de obrigatoriedade, de inevitabilidade. • A estratégia para conseguir a droga pressu-

põe a remoção de todos os obstáculos, ainda que por processos ilícitos.

• É a carência física, a privação, que desenca-deia este sentimento de dependência - e de compulsão ao consumo.

Page 18: A Escola e as Drogas

DEPENDÊNCIA

Sentido activo da dependência• O conceito dependência não tem

obrigatoriamente um sentido negativo "estar agarrado" implica uma mobilização de energias em direcção a um produto que é visto como um "objecto" representado internamente no psiquismo do consumi-dor.

• A necessidade aguça o engenho

Page 19: A Escola e as Drogas

DEPENDÊNCIA

Automedicação• Consumir drogas pode permitir não só reduzir o

sofrimento como também repor um estado anterior mais suportável.

• O consumo modifica a própria percepção do corpo, transformando-o para se proteger contra o que poderia ser sentido como dor psíquica.

• A depª psicológica corresponde mais a um estado mental em que a representação da droga subsiste como recordação e evocação de algo que foi vivenciado simultâneamente como prazer e desprazer.

Page 20: A Escola e as Drogas

O heroinómano, que no seu percurso de vida conseguiu cortar o círculo vicioso

do consumo e consolidar o processo de cura, guardará para sempre no arsenal do seu imaginário a memória de algo que foi, no mesmo tempo, fonte de

êxtase e de terror.

HeroínaA melhor das amantes, porque perfeita

Page 21: A Escola e as Drogas

TOLERÂNCIA

• Para efeitos idênticos - quantidades maiores• Mecanismos da tolerância - não

esclarecidos - diferentes para drogas diferentes.

• Tolerância e dependência física , sós ou juntas, não são suficientes para causar uma verdadeira dependência a uma droga

Falta o componente psicológico

Page 22: A Escola e as Drogas

Causas da dep.ª às drogas

• Desconhecidas• Uns usam – e outros não.

Alguns abusam – e outros não.Há quem fique dependente – e outros não.

• É fácil implicar a pobreza, o desemprego, os traficantes, o crime organizado, a falência das autoridades (autoridade parental, policial, judicial), ruptura das comunidades locais, …

Mas isto não são causas da dependência!

Page 23: A Escola e as Drogas

Uma qualquer teoria sobre as causas da toxico-dependência deverá ser suficiente

para explicar:• O jovem que consome drunfos, speeds, hax, xtc.• A dona de casa dependente de BZD• O puto que snifa cola• O fumador de ópio do Oriente• O tipo do Raggae que se “pedra” com haxixe• O americano que consome base de coca• O iemenita que masca Khat• O místico que procura a verdade com LSD• O médico que se injecta com pentazocina• O rockeiro que snifa coca• O puto de Olhão que mete pó

Page 24: A Escola e as Drogas

Dependência: Como? Porquê?

•Dependência – quando uma determinada pessoa consome uma determinada substância num determinado contexto.

•Interação entre PRODUTOINDIVÍDUOMEIO

Nenhum, só por si, causa depª

Substância

Sociedade

Os 3 S

Sujeito

Page 25: A Escola e as Drogas

Onde intervir?

• Substância - produção - oferta - procura

• Meio - família - escola - cidade

• Indivíduo

Page 26: A Escola e as Drogas

Indivíduo

• PORQUE É QUE AS PESSOAS SE DROGAM? “Se tudo fosse simples, já estava tudo

compreendido” Luís Patrício

• Desde há muito que teóricos, técnicos, investigadores, tentam identificar uma “personalidade-tipo” para o toxicodependente – a juntar à neurótica, à psicótica e à borderline.

• Mas, à falta de melhor, ficam-se por aquilo a que se tem chamado “a personalidade mal estruturada”

Page 27: A Escola e as Drogas

Indivíduo

• “Personalidade mal estruturada” seria aquela que necessita de algo exterior que possibilite um mínimo de unidade interna, que “modele”, dê forma ou coesão entre valores contraditórios ou não ajustáveis.

• RISCO ALTO se não encontra respostas dentro de si, na família, nos seus amigos, na escola.

Resposta exógena a um problema endógenoResposta exógena a um problema endógeno

Page 28: A Escola e as Drogas

Indivíduo – as pessoas drogam-se por:

• Consumismo – a droga também é objecto de consumo

• Mito – sedução deste tempo, moda fomentada• Adolescência – experimentação, descoberta,

correr riscos, conhecer os limites• Curiosidade natural – a adolescência reaviva a

curiosidade infantil• Integração no grupo – ser como os outros ou• Ser diferente• Contestação , ou apenas chamar a atenção

Page 29: A Escola e as Drogas

Indivíduo – as pessoas drogam-se por:

• Busca de prazer• Dificuldades pessoais – “que futuro?”, “chatear-

me para quê?”• Infantilização – medo de crescer, não assumpção

de responsabilidades• Facilidades financeiras desajustadas às

necessidades• Ausência / demissão dos adultos que sejam

referências estruturantes• Necessidade de esquecer – baixa resistência

à frustração• Ser mentira que experimentar não faz mal

Page 30: A Escola e as Drogas

Indivíduo – as pessoas drogam-se

• Por Por razões biológicasrazões biológicas– Há receptores– Há neurotransmissores– Há sistemas e circuitos cerebrais de

recompensa – Há um “sistema intrínseco para

modulação da dor em condições fisiológicas” - sistema opióide

– Há um sistema canabinóide intrínseco

Page 31: A Escola e as Drogas

movimentosensações

visão

coordenaçãomemória

recompensa

julgamento

Page 32: A Escola e as Drogas
Page 33: A Escola e as Drogas

Sistema intrínseco para modulação da dor em condições

fisiológicas

• Receptores opiáceosReceptores opiáceos – locais específicos onde os opiáceos se fixam, para produzirem efeitos específicos

μμ (mu) δδ (delta) κκ (kapa) σσ (sigma) ψψ (epsilon)

μμ - - analgesia, euforia, depressão respiratória, miose.

κκ - - analgesia, disforia, diureseδδ - - analgesia, dependência

Page 34: A Escola e as Drogas

Sistema intrínseco para modulação da dor em condições

fisiológicas

• Se há receptores, para que servem?• Que opiáceos? --- Opiáceos endógenosOpiáceos endógenos

– Encefalinas - metencef, leucoencef.– β - endorfina– Dinorfina

Com origem genética diferenteAparecem em diferentes grupos celularesCom diferentes funções biológicas

Page 35: A Escola e as Drogas

Sistema intrínseco para modulação da dor em condições

fisiológicas• Finalidades - alívio da dor - dar prazer

• Se há insuficiência do sistema insulinérgico a pessoa é diabética

• E se há uma Insuficiência do sistema Insuficiência do sistema opióide? opióide?

Page 36: A Escola e as Drogas

Sistema Canabinóide• Há receptores – CB1, CB2, ...• Há canabinóides endógenos

– anandamida – 2-arachidonilglicerol– …

• Conhecem-se funções do sistema

O que é que isto significa?O que é que isto significa?

Page 37: A Escola e as Drogas

Tomografia por Emissão de PositrõesTomografia por Emissão de Positrões (PET-scan)(PET-scan)

Page 38: A Escola e as Drogas

Cérebro e DrogasCérebro e Drogas

1-2 Min 3-4 5-6

6-7 7-8 8-9

9-10 10-20 20-30

Page 39: A Escola e as Drogas

Cérebro depois de DrogasCérebro depois de Drogas

Normal

Consumidor Cocaina (10 d s/ Coc)

Consumidor Cocaina (100 d s/ coc)

Page 40: A Escola e as Drogas

As drogas têm As drogas têm efeitos que se efeitos que se mantêm durante mantêm durante muito tempo muito tempo (Metanf.)(Metanf.)

Controlo / antes de anfetamina

10 dias de consumo de anfetamina

4 semanas dp

6 meses dp

1 ano dp

2 anos dp

Page 41: A Escola e as Drogas

The Memory of DrugsThe Memory of Drugs

Nature VideoNature Video Vídeo - Cocaina

Front of BrainFront of Brain

Back of BrainBack of Brain

AmgdalaAmgdalaem repousoem repouso

AmigdalaAmigdalaactivadaactivadaReg. frontal

Reg. Occipital

Vídeo - Natureza

Page 42: A Escola e as Drogas

Neuroscience of psychoactive substance use and dependence

18. Março. 2004 – a O.M.S. publicou relatório que define a dependência de substâncias psicoactivas como uma doença do cérebro / SNC, como o são outras doenças neurológicas (D.ª de Parkinson, Demência de Alzheimer) ou psiquiátricas (Esquizofrenia)

Page 43: A Escola e as Drogas

Prevenção

• Quando se fala em prevenção, está-se a falar em “actuar antes”

• Reduzir o número de novos consumidores de drogas ou em adiar o início dos consumos – quanto menos melhor; quanto mais tarde melhor!

Page 44: A Escola e as Drogas

Prevenção

•Factores de risco aquelas circunstâncias ou

características pessoais ou ambientais que, relacionadas com as drogas, aumentam a probabilidade de que uma pessoa consuma essas substâncias.

•Factores de protecção

Page 45: A Escola e as Drogas

Prevenção - Fatores de risco

A nível individual : • Insucesso escolar e abandono precoce da escola.• Comportamentos violentos e anti-sociais com

início na infância, nomeadamente persistência em atitudes contra a lei e a ordem.

• Experimentação de drogas em idade precoce.• Pouca resistência à pressão do grupo de pares na

adolescência e frequência sistemática de grupos juvenis onde existe abuso de álcool e outras drogas.

• Baixa auto-estima.

Page 46: A Escola e as Drogas

Prevenção - Fatores de riscoA nível familiar :• Precaridade económica do agregado familiar,

com carências de habitação e emprego estáveis.• Famílias desagregadas ou em ruptura, com

marcadas dificuldades de comunicação.• Ausência de suporte emocional dos adultos em

relação às crianças, com falta de carinho e envolvimento afectivo desde a primeira infância.

• Expectativas irrealistas face ao desempenho dos mais novos.

Page 47: A Escola e as Drogas

Prevenção - Fatores de risco

A nível escolar :• Estabelecimentos de Ensino

incorrectamente dimensionados e com más instalações (ex. falta de instalações desportivas e de lazer).

• Escolas com mau clima escolar, nomeadamente ausência de regras, e conflitos permanentes.

• Pouca participação estudantil

Page 48: A Escola e as Drogas

Prevenção - Fatores de protecção - 1

• Boa auto-estima, crenças de auto-eficácia, capacidade de resolução de problemas, competências de relacionamento interpessoal e expectativas de sucesso realistas.

• Famílias com intimidade, envolvimento afectivo, padrões de comunicação e fronteiras nítidas, em que a colaboração intrafamiliar se dá num contexto de interdependência, por contraponto a um hiper-envolvimento ou hiper-distanciamento; famílias sem história de consumos de tóxicos.

Page 49: A Escola e as Drogas

Prevenção - Fatores de protecção - 2

• Escolas promotoras do envolvimento dos alunos nas actividades, sendo os estudantes ouvidos nas tomadas de decisão e sendo valorizada a sua competência em diversas áreas

• Comunidades activas nos programas de prevenção, fomentando a discussão do problema e a utilização de estratégias para o resolver.

Page 50: A Escola e as Drogas

É da interação entre estes dois tipos de fatores (de risco e de proteção) que resulta ou uma vulnerabilidade ou uma resiliência em relação aos comportamentos aditivos.

Page 51: A Escola e as Drogas

• Tudo começa com as primeiras experiências de vida

• Dar a devida importância à primeira infância na génese e desenvolvimento dos factores de risco para a toxicodependência

• “Quem torto nasce, tarde ou nunca se endireita”.

Page 52: A Escola e as Drogas

É possível viver sem correr riscos?

Não

O risco existe, sempre, em tudo o que se faz na vida

Page 53: A Escola e as Drogas

É possível minimizar esses riscos, pode aprender-se a gerir os riscos, alguns podem evitar-se – mas não conseguimos eliminá-los por completo.

Ter a consciência do risco é fundamental para a nossa sobrevivência

Page 54: A Escola e as Drogas

Na primeira infância

• As experiências da primeira infância desempenham um papel fundamental no desenvolvimento de vulnerabilidades ou de resistências em relação a perturbações emocionais ou de saúde mental.

Page 55: A Escola e as Drogas

Na primeira infância

A negligência, falta de interesse e de atenção dos pais (e de outros cuidadores) podem gerar vulnerabilidades para perturbações na idade adulta.

Experiências precoces negativas podem conduzir a sentimentos de desesperança na criança que virá a experienciar dificuldades em lidar com os acontecimentos e dificuldades subsequentes, já que a desesperança e a baixa auto-estima tornam-se em esquemas cognitivos bem estabelecidos.

Page 56: A Escola e as Drogas

No infantário

É nos infantários que as crianças desenvolvem mais competências quer ao nível da socialização, quer ao nível cognitivo e emocional – por isso, as estratégias preventivas deverão assumir-se como promotoras de competências .

Page 57: A Escola e as Drogas

No infantário

• Aprender a lidar com diferentes situações • Promover a auto-estima e auto-aceitação • Saber apreciar experiências sensoriais • Saber perceber, expressar e gerir emoções • Saber estabelecer relações – socialização.• Desenvolver competências de linguagem.• Potenciar a criatividade e o espírito crítico

Page 58: A Escola e as Drogas

No Ensino básico

As crianças entre os 7 e os 10 anos que mais tarde se envolvem com drogas, tendem a exibir características tais como falta de confiança, incapacidade para desenvolver relacionamentos saudáveis, distúrbios emocionais

Page 59: A Escola e as Drogas

No Ensino básico

• O professor pode constituir-se como a figura securizante num mundo desadaptado às necessidades da criança, pode ser a figura adulta com quem a criança pode ter uma relação com significado.

Page 60: A Escola e as Drogas

• A escola não pode centrar-se apenas nas competências do saber-saber, não pode continuar a esquecer que é sua função formar cidadãos com competências para fazerem a gestão do seu mundo interno (emoções, valores, cognições, comportamentos) e para se organizarem face à realidade do mundo externo; cidadãos que tenham capacidade de agir, e não apenas de reagir.

Page 61: A Escola e as Drogas

Urge implementar medidas que politicamente há muito deveriam ter sido tomadas.

A mais premente, é a inclusão nos processos de formação de professores de uma formação específica nesta área, como, aliás, a UNESCO preconiza e o Observatório Europeu da Droga e da Toxicodependência define como prioridade.

Page 62: A Escola e as Drogas

Não há uma prevenção específica das toxicodependências.

O que há é Educação!

Ou não!