drenos, cateteres e sondas[1]

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Drenos, Cateteres e sondas utilizadas em cirurgias Enfª Elisângela Gardezani

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Tipos de sondas, drenos e cateteres mais utilizados.

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Page 1: Drenos, Cateteres e Sondas[1]

Drenos, Cateteres e sondas utilizadas em cirurgias

Enfª Elisângela Gardezani

Page 2: Drenos, Cateteres e Sondas[1]

Drenos, Cateteres e Sondas

Drenos: são tubos ou materiais colocados no

interior de uma ferida ou cavidade, visando

permitir a saída de fluído ou ar;

Cateter: é um tubo que pode ser inserido em um ducto ou

vaso (cateter vascular), em uma cavidade corpórea natural

ou em uma cavidade cística ou de abcesso, possibilitando a

drenagem ou injeção de fluidos ou o acesso a instrumentos

cirúrgicos.

Sonda: é definida como um tubo que se introduz em canal

do organismo

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Drenos

1. DRENO TORÁCICO:

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Drenos

2. DRENO DE PENROSE:

Dreno local. Feito de material maleável.

Utilizado em cavidades para drenagem de fluídos por

capilaridade.

fixação com ponto ou alfinete pode ser utilizada pelo

médico.

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Drenos

3. DRENO DE SUCÇÃO

Mais utilizado em afecções biliares;

Tem a forma de uma granada;

É leve.

Dreno que atua por sucção e são utilizados quando se

prevê o acúmulo de líquidos em grande quantidade.

Material:

- Polietileno com múltiplas fenestrações na extremidade;

Retirando o ar cria-se um vácuo com aspiração ativa do

conteúdo.

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Drenos

3. DRENO DE SUCÇÃO

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CATETERES

1. ABOCATH

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CATETERES

1. ABOCATH

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CATETERES

2. CATETER VENOSO CENTRAL

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CATETERES

3. CATETER DE SWAN-GANZ

- É um cateter flexível e

fabricado em poliuretano

que, introduzido através de

uma veia central de

adequado calibre, chega as

estruturas cardíacas e

pulmonares.

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CATETERISMO NASOGÁSTRICO

PROCEDIMENTOS

- orientação ao paciente sobre o procedimento

- lavagem das mãos

- reunir o material e levar até o paciente: sonda, copo com água,

seringa de 20 ml, gazes, lubrificante hidrossolúvel (xylocaína

geléia) esparadrapo, estetoscópio e luvas.

- posicionar o paciente em Fowler ou decúbito dorsal

- medir o comprimento da sonda: da ponta do nariz até a base da

orelha e descendo até o final do esterno, marcando-se com uma

tira de esparadrapo

- Aplicar spray anestésico na orofaringe para facilitar a passagem

e reprimir o reflexo do vômito.

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CATETERISMO NASOGÁSTRICO

PROCEDIMENTOS

- lubrificar cerca dos 10 cm. iniciais da sonda com uma substância

solúvel em água (K-Y gel), introduzir por uma narina, e após a

introdução da parte lubrificada, flexionar o pescoço de tal forma

que o queixo se aproxime do tórax. Solicitar para o paciente que

faça movimentos de deglutição, durante a passagem da sonda pelo

esôfago, observando se a mesma não está na cavidade bucal.

- introduzir a sonda até a marca do esparadrapo.

- fixar a sonda, após a confirmação do seu posicionamento.

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CATETERISMO NASOGÁSTRICO

COMPROVAÇÃO DE CORRETO POSICIONAMENTO

Teste da audição: colocar o diafragma do estetoscópio na altura do

estômago do paciente e injetar rapidamente 20 cc de ar pela sonda,

sendo que o correto é a audição do ruído característico.

Aspiração do conteúdo: aspirar com uma seringa o conteúdo gástrico e

determinar do seu pH. O pH do conteúdo gástrico é ácido

(aproximadamente 3), do aspirado intestinal é pouco menos ácido

(aproximadamente 6,5) e do aspirado respiratório é alcalino (7 ou mais);

também está confirmado o correto posicionamento, se com a aspiração

verificarmos restos alimentares.

Teste do borbulhamento: colocar a extremidade da sonda em um copo

com água, sendo que se ocorrer borbulha, é sinal que está na traquéia.

Verificação de sinais: Importância para sinais como tosse, cianose e

dispnéia.

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CATETERISMO NASOGÁSTRICO

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CATETERISMO NASOGÁSTRICO

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CATETERISMO NASOGÁSTRICO

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CATETERISMO VESICAL

PROCEDIMENTO - quanto ao material necessário: pacote

esterilizado contendo: cuba rim, campo fenestrado, pinça, gaze,

ampola de água destilada, seringa de 10 ml e cuba redonda, e

ainda: sonda vesical, luvas esterilizadas, frasco com solução

antisséptica (PVPI), saco plástico, recipiente para a coleta de

urina e lubrificante (xylocaína esterilizada).

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CATETERISMO VESICAL

PROCEDIMENTO - De início devemos ao paciente uma

orientação sobre as necessidades e técnicas. Após lavagem

adequada das mãos, deve-se reunir todo o material necessário

para o procedimento. O isolamento do paciente nos quartos

comunitários é humano. Quanto à melhor posição, é para as

mulheres a ginecológica e para os homens o decúbito dorsal

com as pernas afastadas. Após a abertura do pacote de

cateterismo, calçar luvas estéreis.

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CATETERISMO VESICAL

PROCEDIMENTO - Nas mulheres, realizar antissepsia da

região pubiana, grandes lábios e colocar campo fenestrado;

entreabrir os pequenos lábios e fazer antissepsia do meato

uretral, sempre no sentido uretra-ânus, levando em

consideração de que a mão em contato com esta região é

contaminada e não deve voltar para o campo ou sonda.

Introduzir a sonda lubrificada no meato urinário até a

verificação da saída de urina. Se for uma sonda de Foley,

insuflar o balão de segurança com água destilada, obedecendo o

volume identificado na sonda. Conectar à extensão, fixar a

sonda e reunir o material utilizado. Se for uma sonda de alívio,

aguardar esvaziar a bexiga e remover imediatamente a sonda.

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CATETERISMO VESICAL

PROCEDIMENTO - Nos homens, após a antissepsia da

região púbica, realiza-se o mesmo no pênis, inclusive a glande

com movimentos circulares, e para a passagem do cateter,

traciona-se o mesmo para cima, introduzindo-se a sonda

lentamente.

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CATETERISMO VESICAL

PROCEDIMENTO - Nas sondagens vesicais de demora, com

o sistema de drenagem fechado, deve-se observar algumas

regras para diminuição do risco de infecção do trato urinário:

nunca elevar a bolsa coletora acima do nível vesical; limpeza

completa duas vezes ao dia ao redor do meato uretral; nunca

desconectar o sistema de drenagem fechado, e a troca do

sistema deve ser realizado a cada sete dias na mulher e a cada

15 dias no homem, ou na vigência de sinais inflamatórios.

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CATETERISMO VESICAL

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CATETERISMO VESICAL

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CATETERISMO VESICAL

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SONDAGEM RETAL

A mais importante utilização da sonda retal é para a

lavagem intestinal, que possui como por finalidade:

eliminar ou evitar a distensão abdominal e flatulência,

facilitar a eliminação de fezes, remover sangue nos casos

de melena e preparar o paciente para cirurgia, exames e

tratamento do trato intestinal

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SONDAGEM RETAL

PROCEDIMENTOS:

- orientar o paciente

- preparo do material: forro, vaselina ou xylocaína geléia, papel higiênico,

comadre, biombos, sonda retal, gaze, equipo de soro e luvas.

- lavar as mãos e utilizar luvas

- adaptar a sonda retal à solução prescrita e ao equipo de soro

- colocar o paciente na posição de Sims

- lubrificar cerca de 10 cm da sonda com vaselina

- afastar os glúteos e introduzir a sonda

- no caso de lavagem intestinal, abrir o equipo, deixar escoar o líquido, fechar

o equipo após e término, retirar a sonda e encaminhar o paciente ao banheiro

ou colocá-lo em uma comadre.

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SONDAGEM

RETAL